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ALEXANDRE CLESSILA RAPHAELLY RENATO

Histoplasmose (1)

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ALEXANDRE CLESSILA RAPHAELLYRENATO

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Histoplasmose

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A histoplasmose é uma micose sistêmica causada pelo fungo Histoplasma capsulatum, que afeta órgãos internos. Ela é uma zoonose, transmitida por aves e morcegos.

Hoje são reconhecidas duas variedades de Histoplasma capsulatum: a variedade capsulatum e a variedade duboisii.

Estas duas possuem forma idênticas, no entanto, são leveduriforme distintas.

Histoplasmose

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Orgãos afetados pela Histoplasmose:

Pulmão

 Alvéolos pulmonares

Linfonodos

Atingindo Circulação Sistêmica podendo chegar a Órgãos causando focos inflamatórios.

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Diagnóstico

Encontrar o fungo em secreções orgânicas pelo exame direto não é fácil,mesmo empregando-se colorações especiais.

Cultura de Escarro

Broncoscopia podem demonstrar crescimento do fungo em até 2 semanas.

A forma patogênica de um único brotamento, do tipo levedura é predominantemente isolado a partir de amostras de tecidos infectados e ocorre quando o micro-organismo é cultivado a 37ºC em laboratório

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-83822006000100001

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A partir da segunda semana de infecção, há o desenvolvimento de uma resposta celular, ativando os macrófagos, levando estes a destruir as leveduras intracelulares. Consequentemente, haverá a formação de granulomas epitelióides, que mais tarde irão fibrosar e calcificar. Também há a produção de anticorpos específicos no sangue do paciente, levando a cura da infecção primária, tornando os indivíduos resistentes à novas infecções.

DIAGNÓSTICO

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DIAGNÓSTICOBaseado em técnicas de exame

micológico, histológico e imunológico,

aliados à história clínica e

epidemiológica, assim como aos

aspectos radiológicos

imunodifusão, fixação do

complemente, técnicas

imunoenzimáticas (ELISA), entre

outras.

Na fase aguda é excepcional o

achado do fungo nas secreções

respiratórias

As culturas também raramente

mostram positividade na forma

aguda.

• Histoplasma capsulatum var. macroscópico em ágar Sabouraud após 30 dias à temperatura ambiente.

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0036-46651999000300012&script=sci_arttext

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DIAGNÓSTICO

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0036-46651999000300012&script=sci_arttext

Características microscópicas em agar Sabouraud após 30 dias, o crescimento à temperatura ambiente. Hialina e alguns macroconídios tuberculate pigmentada. a), b) 400X; c) 630X

Imunotransferência com antigénio metabólica H. capsulatum que mostra a presença de 94 kDa banda.a) no soro do paciente.b) soro de controlo apresentando reação positiva para histoplasmose.c) soro de controlo negativo.PM) padrão de peso molecular

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Forma pulmonar aguda Usualmente auto-limitada Mais comum em crianças e em adolescentes Varia de mal estar febre a insuficiência

respiratória É assintomática ou subclínica..

Os sintomas mais comuns são: febre, calafrios, cefaléia, dispnéia, mialgias, hiporexia, tosse e dor no peito.

Pode haver linfadenopatia que, raramente, pode comprimir estruturas torácicas; quadros de pericardite com derrame e efusão pleural pode ocorrer neste tipo de infecção.

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Forma pulmonar crônica Doença progressiva que resulta em necrose e fibrose Sintomas similares a tuberculose Comum em homens idosos Podem acometer o sistema nervoso central Pode progredir vagarosamente para uma forma fibrocavitária

crônica que, geralmente, nos lobos superiores dos pulmões. Os sinais clínicos apresentados são: febre baixa vespertina, perda

de peso, sudorese noturna, dor no peito e tosse com expectoração hemoptóica.

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Forma disseminada Doença progressiva em pacientes com

imunidade celular diminuída HIV, transplantados, cirrose, linfoma entre

outros Aguda pode ser fatal infecção primária pelo H. capsulatum,

independente de qual seja a sintomatologia, pode disseminar por todo o organismo, em especial, para órgãos ricos em macrófagos. Raramente, os indivíduos que estão com o sistema imune aparentemente normal, irão desenvolver histoplasmose disseminada sintomática

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Sinais e Sintomas A Histoplasmose pode variar desde uma infecção respiratória de pouca gravidade ou despercebida até uma doença fatal que se espalha por todo o organismos

Alguns sinais são: Febre Anemia Aumento do volume do

Fígado Aumento do volume do

baço(esplenomegalia) Diminuição dos glóbulos

brancos (leucopenia) Falta de ar e dor torácica Ulceração(lesões)no tubo

digestivo Perda de Peso

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Profilaxia

Não existe vacina para essa micose, que é de difícil controle

Deve-se evitar a exposição a ambientes potencialmente contaminados

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Tratamento• Varia na síndrome clínica e do estado imunitário do indivíduo.• O fungo é sensível à vários antifúngicos, como anfotericina B,

cetoconazol, fluconazol e intraconazol. • No caso agudo, geralmente os pacientes apresentam melhora

expontânea, sem que seja necessário a realização de um tratamento específico. Caso seja realizado o tratamento, o medicamento recomendado é itraconazol, por via oral, durante 6 a 12 semanas.

• No caso crônico a droga de escolha também é a mesma assim como a dose recomendada, sendo que o tempo de tratamento deve ser de 18 a 24 meses.

• Nas formas disseminadas, a droga de eleição é a anfotericina B, na dose de 35 mg/kg e a terapêutica de manutenção a longo prazo se faz necessária para manter a remissão clínica.

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Critérios de Internação

Hipoxemia Hipotensão sistólica. Depressão da medula óssea. Creatinina sanguínea três vezes superior ao limite normal. Icterícia. Aumento de cinco vezes do limite superior das transaminases

séricas. Discrasia sanguínea. Comprometimento do SNC.

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