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Thiago M. Zago medUNICAMP XLVI
Anatomia - Sistema reprodutor masculino
Região inguinal
- a região inguinal é uma área de fraqueza na parte inferior da parede abdominal ântero-lateral, especialmente
nos homens, por causa da passagem do funículo espermático através do canal inguinal
- homens→ funículo espermático
- ocupante principal{ canal inguinal
- mulheres→ ligamento redondo do útero
- anel inguinal profundo (interno/ entrada para o canal inguinal)
- aberturas{ canal inguinal
- pilar medial
- anel inguinal superficial (externo/ saída do canal inguinal)
- pilar lateral
- parede anterior→ aponeurose do músculo oblíquo externo
- parede posterior→ fáscia transversal/ foice inguinal
- canal inguinal
- teto→ fibras dos músculos oblíquo interno e transverso do abdome
- assoalho→ face superior do ligamento inguinal
- os anéis inguinais profundo e superficial no adulto não se sobrepõem por causa da trajetória oblíqua do canal
inguinal. Conseqüentemente, aumentos na pressão intra-abdominal atuam sobre o canal inguinal, forçando a
parede posterior do canal contra a parede anterior e reforçando esta parede, diminuindo assim a probabilidade
de herniação até que as pressões superem o efeito da resistência desse mecanismo
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Thiago M. Zago medUNICAMP XLVI
- passa{ ânulo inguinal profundo
- lateral→ artéria epigástrica inferior
- hérnia inguinal indireta (75%) - interior→ funículo espermático
- congênita
- decorre→ não fechamento{ processo vaginal
- não passa pelo ânulo inguinal profundo
- hérnia inguinal direta - medial→ artéria epigástrica inferior
- não se localiza no interior do funículo espermático
Funículo espermático
- começa no anel inguinal profundo
- trajetória - passa através do canal inguinal
- sai pelo anel inguinal superficial
- termina no escroto na margem posterior do testículo
- fáscia espermática interna
- revestimentos{ funículo espermático - fáscia cremastérica
- fáscia espermática externa
- fáscia cremastérica→ músculo cremaster→ puxa reflexamente{ testículo p; dentro{ escroto (frio)
Ramo genital do nervo genitofemoral
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Thiago M. Zago medUNICAMP XLVI
- ducto deferente
- artéria testicular (aorta)
- artéria do ducto deferente (artéria vesical inferior)
- artéria cremastérica (artéria epigástrica inferior)
- constituintes{ funículo espermático - plexo pampiniforme (veias testiculares)
- fibras nervosas simpáticas/ parassimpáticas
- ramo genital do nervo genitofemoral
- vasos linfáticos
Escroto
- pele
- saco cutâneo→ 2 camadas
- túnica dartos→ músculo dartos (liso)
- compartimento direito
- internamente→ septo do escroto
- compartimento esquerdo
- divisões→ escroto
- externamente→ rafe do escroto
- a túnica dartos superficial do escroto é destituída de gordura e é contínua, anteriormente, com a lâmina
membranácea do tecido subcutâneo da parede abdominal ântero-lateral e, posteriormente, com o tecido
subcutâneo do períneo
- artérias escrotais posteriores (artéria pudenda interna)
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Thiago M. Zago medUNICAMP XLVI
- suprimento arterial - artérias escrotais anteriores (artéria femoral)
- ramo cremastérico da artéria epigástrica inferior
- drenagem venosa = suprimento arterial
- nervo genitofemoral→ face ântero-lateral
- inervação - nervos escrotais anteriores→ face anterior
- nervos escrotais posteriores→ face posterior
- nervo cutâneo posterior da coxa→ face inferior
Epidídimo
- posterior→ testículo
- o epidídimo é formado por circunvoluções diminutas do ducto do epidídimo
- dúctulos deferentes transportam os espermatozóides da rede do testículo para o epidídimo
- cabeça
- partes{ epidídimo - corpo
- cauda
Testículo
- os testículos normais apresentam superfície lisa, consistência elástica e forma ovóide, portanto áreas
endurecidas ou nodulares devem ser consideradas suspeitas de lesão maligna. A aderência dos testículos e suas
túnicas à bolsa escrotal é outro ponto importante, sendo que se a bolsa escrotal estiver aderida anteriormente ao
testículo deve-se pensar em goma sifilítica. Se a aderência for posterior suspeita-se de tuberculose epididimária
- suspenso{ escroto→ funículo espermático
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Thiago M. Zago medUNICAMP XLVI
- normalmente o testículo esquerdo está projetado mais inferiormente que o direito
- cobertos{ túnica fibrosa resistente→ túnica albugínea
- espermatozóides→ túbulos seminíferos→ túbulos retos→ rede do testículo
- lâmina parietal
- túnica vaginal
- lâmina visceral
derivada→ peritônio
- o líquido entre as lâminas da túnica vaginal é gerado pela superfície serosa da túnica e reabsorvido a uma
velocidade constante através de extensos vasos do sistema venoso e linfático. A falha na produção e/ ou
reabsorção dessas secreções leva a uma patologia conhecida como hidrocele
- suprimento arterial→ artérias testiculares (aorta)
- a artéria testicular, ou um de seus ramos, anastomosa-se com a artéria do ducto deferente
- veias testiculares→ plexo pampiniforme
Parte do sistema termorregulador do testículo
- direita→ veia cava inferior
- veia testicular
- esquerda→ veia renal esquerda
- o termo varicocele é aplicado à dilatação e tortuosidade das veias do plexo pampiniforme, senso comumente
observado do lado esquerdo. Este fato pode ser indício de tumor renal do lado esquerdo
- fibras parassimpáticas vagais
- inervação→ plexo testicular
- fibras simpáticas
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Thiago M. Zago medUNICAMP XLVI
Ducto deferente
- continuação{ ducto do epidídimo
- começa na cauda do epidídimo
- sobe no funículo espermático
- passa através do canal inguinal
- ducto deferente - cruza sobre os vasos ilíacos externos e entra na pelve
- passa ao longo da parede lateral da pelve, onde se situa externamente ao peritônio
parietal
- termina unindo-se ao ducto da glândula seminal para formar o ducto ejaculatório
- suprimento arterial→ artéria do ducto deferente (artéria vesical inferior)
- drenagem venosa = suprimento arterial
- inervação→ plexo hipogástrico inferior
Glândulas seminais
- não armazenam espermatozóides
- o ducto da glândula seminal une-se ao ducto deferente para formar o ducto ejaculatório
- suprimento arterial→ derivada{ artéria vesical inferior/ retal média
- drenagem venosa = suprimento arterial
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Thiago M. Zago medUNICAMP XLVI
- os problemas clínicos mais comuns relacionados às vesículas seminais são a inflamação e comprometimento
por malignidade, devido à conexão íntima com a próstata e a base da bexiga urinária. A infecção do trato
urinário inferior, de caráter crônico, pode levar a um quadro de vasculite seminal, vista usualmente com a
obstrução dos ductos ejaculatórios nas ampolas, predispondo ao abscesso dessa glândula. O exame digital retal
é utilizado como diagnóstico dos processos inflamatórios da vesícula seminal com a verificação de dilatação e
endurecimento dessas, o que é facilmente notado
Ductos ejaculatórios
- abrem-se{ colículo seminal
- suprimento arterial→ artérias do ducto deferente
- drenagem venosa→ plexos venosos prostático e vesical
- inervação→ plexo hipogástrico inferior
Próstata
- envolvida{ cápsula prostática
- anterior
- lobos - posterior
- laterais
- médio (zona central)
- dúctulos prostáticos abrem-se→ seios prostáticos{ colículo seminal
- suprimento arterial→ ramos das artérias vesicais inferiores
- drenagem venosa→ plexo venoso prostático→ veias ilíacas internas
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- fibras parassimpáticas→ nervos esplâncnicos pélvicos
- inervação
- fibras simpáticas→ plexo hipogástrico inferior
- a hiperplasia benigna da próstata é a causa mais comum de obstrução urinária na bexiga em homens acima de
50 anos de idade
Glândulas bulbouretrais
- situam-se póstero-laterais{ parte membranácea da uretra
Períneo masculino
- canal anal
- períneo masculino - partes membranácea e esponjosa da uretra
- raiz do pênis e escroto
Uretra
- ápice da próstata→ bulbo do pênis
- parte membranácea - envolvida{ músculo esfíncter externo da uretra, membrana do períneo
- glândulas bulbouretrais
- extremidade distal da parte membranácea da uretra→ óstio externo da uretra
- parte esponjosa - fossa intrabulbar, fossa navicular da uretra
- glândulas bulbouretrais, glândulas uretrais
- suprimento arterial→ artéria pudenda interna
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- drenagem venosa = suprimento arterial
- inervação→ nervo pudendo
Escroto
- saco fibromuscular cutâneo{ testículos
- face anterior→ artérias pudendas externas
- suprimento arterial
- face posterior→ artérias pudendas internas
- drenagem venosa→ veias pudendas externas
- face anterior→ nervo genitofemoral
- inervação
- face posterior→ nervo cutâneo femoral posterior
Pênis
- raiz→ ramos, bulbo, músculo isquiocavernosos e bulboesponjoso
Tecido erétil
fixa{ localizada{ espaço superficial do períneo
- pênis - corpo
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- glande→ coroa da glande, colo da glande, óstio externo da uretra
- corpo cavernoso
- pênis→ composto{ corpos cilíndrico{ tecido erétil cavernoso
- corpo esponjoso
Envolvidos{ túnica albugínea
- fáscia do pênis
- no colo da glande, a pele e a fáscia do pênis são prolongadas como uma lâmina dupla de pele, o prepúcio
- suspensor do pênis
- ligamentos
- fundiforme do pênis
- transversal superficial do períneo
- músculos superficiais do períneo - bulboesponjoso
- isquiocavernoso
Nervos perineais
- a contração dos músculos bulboesponjoso e isquicavernoso comprime a veia dorsal profunda do pênis,
impedindo a drenagem venosa dos espaços cavernosos e ajudando a promover o aumento e turgidez do pênis
- artérias dorsais
- ramos das artérias pudendas internas - artérias profundas (ereção)
- artérias do bulbo do pênis
- suprimento arterial
- artérias pudendas externas→ pele
- sangue proveniente dos espaços cavernosos→ veia dorsal profunda do pênis
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→ plexo venoso prostático
- drenagem venosa
- sangue proveniente das coberturas superficiais do pênis→ veia dorsal superficial
→ veia pudenda externa superficial
- nervo dorsal do pênis (nervo pudendo)
- inervação
- ricamente abastecido com uma variedade de terminações nervosas sensitivas