O mundo está constantemente a ser bombardeado por atrocidades causadas pelo Homem.

Como será daqui a alguns anos?! Quando e onde queremos nós intervir para o salvar?! Será que

ainda haverá solução?! Bem, é difícil responder a estas perguntas; porém, cada vez mais se fazem

esforços e se arranjam alternativas para os grandes problemas que estamos a enfrentar, como, o

aquecimento global, a subida do nível das águas dos oceanos, a perda de biodiversidade, o

aumento da concentração de dióxido de carbono, entre outros.

Uma das alternativas é o “Projecto Terraprima”. Este fixou-se em algo tradicional, como a

agricultura, inovou e criou um projecto que está a ter um grande sucesso, tanto a nível mundial

como nacional, e que pretende que a própria actividade seja uma experiência científica. Afinal, que

iniciativa é esta?

“Projecto Terraprima” esta a ser desenvolvido no Alentejo, sendo uma região onde

predomina o clima seco com tendência à desertificação. Mas em que medida a utilização de

pastagens semeadas permanentes biodiversas ricas em leguminosas, pode ser uma alternativa?

As leguminosas fixam o azoto tornando-se num adubo verde enriquecedor do solo em

matéria orgânica, contribuindo para o combate à desertificação. Quanto maior for a quantidade de

plantas a realizar fotossíntese, menor será a taxa de dióxido de carbono na atmosfera, alcançando

as metas definidas pelo Protocolo de Quioto.

Para tentar minimizar as altas temperaturas bem como a falta de humidade, no Alentejo, a

quantidade de matéria orgânica presente nos solos é essencial para a retenção de água.

Este projecto demonstrou ser bem estruturado e com objectivos bem delineados a nível

social, económico e ambiental, ao diminuir o consumo de combustíveis fósseis e ao fixar o dióxido

de carbono existente na atmosfera tornou-se um paradigma de como cumprir o Protocolo de

Quioto.

Conclui-se, assim, que da tradição se chega à modernização, tendo como horizonte um

planeta muito mais azul.

• Ana Luísa Matos Alves

• Diana Sofia Neves Lucas Correia

• Diogo Pereirinha