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DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS DE ACESSIBILIDADE E PLANEJAMENTO URBANO
Secretaria Nacional de Acessibilidade e Programas Urbanos
PLANEJAMENTO URBANO
Macaé, 26 de novembro de 2013
Seminário Seminário revisão Plano Diretor de Macaé
Problemas e Soluçõesos desafios do plano diretor participativoos desafios do plano diretor participativo
Palestra:
DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS DE ACESSIBILIDADE E PLANEJAMENTO URBANO
Secretaria Nacional de Acessibilidade e Programas Urbanos
O processo e as lógicasde produção das cidades brasileirasde produção das cidades brasileiras
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REALIDADE DAS CIDADES
Segregação socioespacialIrregularidade fundiária urbana
Degradação ambientalDesastres naturais
Carência de infraestrutura
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AntecedentesAntecedentes
Urbanização rápida e Industrialização tardia;Urbanização rápida e Industrialização tardia;
Reformas de Base e Golpe Militar;Reformas de Base e Golpe Militar;
Regime Militar e Planejamento Tecnocrático;Regime Militar e Planejamento Tecnocrático;
Redemocratização e o “Inferno astral” do Planejamento;Redemocratização e o “Inferno astral” do Planejamento;
Movimento pela Reforma Urbana e a Constituição Federal Movimento pela Reforma Urbana e a Constituição Federal de 1988.de 1988.
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Processo de urbanização: características
1. Urbanização acelerada: em 50 anos a população urbana cresceu mais de 150 milhões de habitantes
2. Intensificação da urbanização nas regiões metropolitanas: mais de 40% da população vive em regiões metropolitanas, que representam 8% dos municípios brasileiros
3. Expansão indiscriminada da urbanização no território brasileiro
Fonte: IBGE
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Fonte: Nation MasterFonte: Nation MasterElaboração: OLIVEIRA, 2011.Elaboração: OLIVEIRA, 2011.
COMPARATIVO DA URBANIZAÇÃOCOMPARATIVO DA URBANIZAÇÃO
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Produção formal das cidadesProdução formal das cidades
Projeto loteamento em Caruaru/PE
Projeto Setor Noroeste, Brasília/DF
Expansão Consolidação
Portal do Morumbi, São Paulo/SP
Boa Vista/RR
Adensamento
Av. Luiz Carlos Berrini, São Paulo/SP
Barra da Tijuca/RJ
Parcelamento, urbanização e edificação inexistentes. Atividades rurais e ocupação espontânea, isolada e pontual de usos com finalidades urbanas.
Parcelamento, urbanização e edificação em processo de consolidação, porém não necessariamente de modo coordenado.
Parcelamento , urbanização e edificação consolidados nas áreas centrais.Tendência ao adensamento
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Produção das cidades à margem do Produção das cidades à margem do mercado e das políticas públicasmercado e das políticas públicas
Av. Santa Ifigênia, São Paulo/SP Rocinha, Rio de Janeiro/RJ
Porto Velho/RO
Adensamento (cortiços)
Consolidação(favelas)
Expansão(áreas de grilagem)
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Quais problemas observados nestes processos de Quais problemas observados nestes processos de produção das cidades estão em descompasso com produção das cidades estão em descompasso com o planejamento urbano?o planejamento urbano?
Planos urbanísticos desconexos com os processos reais de produção das cidades, especialmente em relação à produção da habitação popular.
Inexistência, limitação ou precariedade de políticas públicas para o enfrentamento das carências urbanas.
Falta de integração das políticas públicas no território.
A fragilidade da regulação do uso do solo frente à pressão dos interesses econômicos sobre o território.
Prática da normatização do uso do solo voltada unicamente à produção exercida pelo mercado.
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Abandono do patrimônio permitindo ocupações degradantes para a dignidade humana
Subutilização de estruturas existentes e degradação ambiental
Riberira, Natal /RN
Conseqüências:Conseqüências: ilegalidade e precariedade urbana
Cidade Baixa, Salvador, Bahia /BA
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Conseqüências:Conseqüências: desigualdades e carências urbanas
cidades excludentes
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Conseqüências:Conseqüências: desigualdades socioespaciais e degradação ambiental
cidades excludentes
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Rio de Janeiro/RJ
Enchentes em Pernambuco e Alagoas
Conseqüências extremas:Conseqüências extremas: perda de vidas humanas
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enfrentamento das carências urbanasenfrentamento das carências urbanasOO PLANEJAMENTO URBANOPLANEJAMENTO URBANO voltado aovoltado ao
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Prazo para elaboração Plano Diretor
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Intenso investimento público em Intenso investimento público em desenvolvimento urbanodesenvolvimento urbano
avanços jurídicos e institucionaisavanços jurídicos e institucionais
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Constituição Federal de 1988Constituição Federal de 1988Título VII, Capítulo II - Política Urbana (art. 182 e 183) introduzida pela emenda popular nº 63 de 1987, que contou com 131 mil assinaturas.
Alguns Destaques:
Poder Público Municipal – responsável pela política de desenvolvimento urbano;
Função Social da Cidade e da Propriedade – a propriedade cumpre sua função social quando atende às exigências expressas no Plano Diretor;
Plano Diretor – instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana.
Instrumentos: Parcelamento , Edificação ou Utilização Compulsórios, IPTU progressivo no tempo, Desapropriação com Títulos da Dívida, Usucapião especial de imóvel urbano
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Estatuto da Cidade (lei 10.257/01)Estatuto da Cidade (lei 10.257/01)
Regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal de 1988.
Alguns Destaques:
Acesso à terra urbanizada (ZEIS, IPTU progressivo, edificação compulsória, outorga onerosa, etc);
Direito à cidade e à moradia;
Combate à especulação imobiliária;
Justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização;
Gestão democrática, por meio da participação popular.
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O Plano Diretor é uma lei que deve ser revista no máximo a cada 10 anos, destinada a todo o território municipal e não somente para a sede urbana.
Pode-se dizer que a legitimidade do Plano Diretor está na construção de um pacto pelo futuro da cidade conforme os pressupostos da participação social previstos no Estatuto da Cidade.
Neste processo, deve-se atentar que o Plano Diretor não é uma mera carta de intenções, mas um plano territorial com diversos instrumentos que ajudam a viabilizar o direito à cidade.
Deve conter um sistema de acompanhamento e controle e a previsão e demarcação de instrumentos urbanísticos, jurídicos e tributários.
Plano DiretorPlano DiretorCaracterísticas
instrumento básico da política de instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão desenvolvimento e expansão
urbana.urbana.
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Plano Diretor sem foco físico-territorial, contemplando diretrizes de diversas políticas públicas, muitas vezes sem vínculo com território.
A fragilidade de regulação do uso do solo frente à pressão dos interesses econômicos sobre o território.
Desarticulação entre zoneamento e Plano Diretor e entre orçamento municipal e Plano Diretor.
Inadequação da regulamentação de instrumentos do Estatuto da Cidade nos Planos Diretores, o que dificulta sua auto-aplicação.
Reduzida capacidade técnica e institucional dos municípios para o exercício do planejamento urbano.
e implementação e implementação dos Planos Diretoresdos Planos DiretoresDesafios a serem vencidos na elaboração
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Função social da propriedade:Função social da propriedade: o que faço no “meu terreno” é parte da cidade, portanto o que construo no “meu terreno” será definido pelo Plano Diretor por meio de seus instrumentos e de forma amplamente democrática.
O Estatuto não define um conceito absoluto e universal de função social da propriedade, e delega isso ao Plano Diretor.
Direito à cidade:Direito à cidade: as políticas públicas e os investimentos em desenvolvimento urbano devem reconhecer os direitos sociais.
Governança democrática:Governança democrática: deve ser institucionalizada e existir na prática das decisões sobre planos, projetos e investimentos em desenvolvimento urbano.
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O planejamento urbano e a gestão territorialplanejamento urbano e a gestão territorial cabe aos municípios, mas, deve ser pactuado com a sociedade sociedade civil, civil, contando com o apoio dos estados e da União.
Nesse sentido coube aos planos diretores planos diretores participativosparticipativos,, e aos instrumentos urbanísticosinstrumentos urbanísticos neles previstos, garantir o direito pleno à cidadedireito pleno à cidade por meio de sua ocupação democrática, reduzindo as desigualdades sociais e promovendo a diversidade funcional e social, a vitalidade econômica e a preservação do patrimônio histórico, cultural e ambiental.
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Os investimentos públicos investimentos públicos devem contemplar ações de regularização fundiária, urbanização de assentamentos precários e construção de habitação de interesse social, e reabilitação de áreas urbanas ;
A regulação do uso do solo regulação do uso do solo precisa combater a especulação imobiliária, controlar a expansão urbana, proteger áreas de interesse ambiental e cultural e reservar áreas para a habitação de interesse social em bairros urbanizados com empregos e serviços urbanos.
Ampliação do acesso a terra urbanizadaAmpliação do acesso a terra urbanizada
como isso é possível?como isso é possível?a todos os segmentos sociais
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Terras servidas de investimentos públicos e privados devem ser resguardadas pelo poder público municipal, de modo que a habitação plena seja acessível à famílias de baixa renda, evitando assim, que as desigualdades sociais se acentuem no território.
XX
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XX
O Poder Público municipal deve reconhecer os direitos sociais e prever ações voltadas à moradia digna:
Deve ser assegurada a dignidade da pessoa humanaDeve ser assegurada a dignidade da pessoa humana
•resguardar a população da exposição a riscos
•promover a urbanização integrada de assentamentos precários
•propor a regularização fundiária sustentável
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XX
O planejamento deve priorizar a urbanização compacta e a reabilitação edilícia que promova melhor aproveitamento da
infraestrutura disponível, com diversidade de usos, em detrimento da expansão urbana desordenada e excludente.
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XX
O Planejamento deve Promover o melhor aproveitamento de vazios urbanos em áreas consolidadas, com oferta de
serviços e empregos, de modo a combater a especulação imobiliária e evitar o crescimento urbano desordenado em
áreas mais frágeis da cidades.
Isso é atribuição do Plano DiretorIsso é atribuição do Plano Diretor
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enfrentamento das carências urbanasenfrentamento das carências urbanasINSTRUMENTOS URBANÍSTICOSINSTRUMENTOS URBANÍSTICOS voltados aovoltados ao
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instrumentos de acesso a terra urbanizada e instrumentos de acesso a terra urbanizada e regularização fundiária sustentávelregularização fundiária sustentávelinclusão territorial que assegure a posse as populações marginalizadas inclusão territorial que assegure a posse as populações marginalizadas da cidade formalda cidade formal
instrumentos de combate à especulação instrumentos de combate à especulação imobiliáriaimobiliária garantia do cumprimento da função social da propriedadegarantia do cumprimento da função social da propriedade
instrumentos de gestão social da valorização da instrumentos de gestão social da valorização da terraterra justa distribuição dos custos e benefícios do desenvolvimento justa distribuição dos custos e benefícios do desenvolvimento
urbano para toda coletividadeurbano para toda coletividade
instrumentos urbanísticos geraisinstrumentos urbanísticos geraisplanejamento e desenvolvimento do território municipalplanejamento e desenvolvimento do território municipal
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MacrozoneamentoMacrozoneamento Divide o território em grandes compartimentos, por critérios
físicos, geomorfológicos, antrópicos, ambientais, etc.
Instrumentos como a Carta geotécnica de aptidão à
urbanização será importante para definir as áreas propícias
à consolidação da ocupação urbana, áreas de expansão
urbana e as áreas de preservação ambiental e
áreas inaptas à urbanização (suscetíveis à desastres) .
Fonte: Proposta de revisão do Plano Diretor de Aracaju
Monitoramento da Ocupação UrbanaMonitoramento da Ocupação Urbana
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Zoneamento, parcelamento, Zoneamento, parcelamento, uso e ocupação do solouso e ocupação do solo
A divisão de cada zona com a definição de quais usos são mais pertinentes para cada território se relaciona ao desenho da paisagem urbana, envolvendo a dinâmica das atividades econômicas e a configuração, o dimensionamento e a ocupação dos lotes.
Deve ser considerada a capacidade de suporte do território (redes de infraestrutura) para o estabelecimento de uma ocupação compacta compatível com essa capacidade, especialmente os sistemas viário e de saneamento.
Zoneamento Plano Diretor São Paulo
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Imagens: Operação Urbana Nuevo Usme, Bogotá, Colômbia.
O ordenamento territorial da expansão urbana deve prever a delimitação de diretrizes para infra-estrutura urbana e equipamentos, previsão de áreas para HIS, delimitação de áreas para proteção, e implantação de mecanismos para justa distribuição dos benefícios e da valorização da terra.
Plano de Expansão UrbanaPlano de Expansão Urbana
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ZEIS:ZEIS: instrumento estratégico para garantir solo urbanizado para habitação de interesse social por meio da regulação prévia pelo poder público.
Zonas Especiais de Interesse Social em áreas ocupadas
Garantia de posse das famílias para futura ação de urbanização e regularização fundiária
Zonas Especiais de Interesse Social em áreas vazias
Reserva de áreas para futura provisão de habitação de interesse social (MCMV)
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Usucapião especial de imóvel urbano:Usucapião especial de imóvel urbano: Art. 183 da Constituição Federal de 1988. O Estatuto da Cidade, Lei nº 10.257/2001 em seus art 9º a 14 reconhece a usucapião na forma coletiva.
CUEM - Concessão de Uso Especial para Fins de Moradia:CUEM - Concessão de Uso Especial para Fins de Moradia:Medida provisória Nº 2.220 de 04 de setembro de 2001.
CDRU - Concessão de Direito Real de Uso: CDRU - Concessão de Direito Real de Uso: Decreto Lei nº 271 de 1967
Direito de superfície Direito de superfície O Estatuto da Cidade, Lei nº 10.257/2001 em seus art 21º a 24 estabelece formas de aplicação do instrumento em imóveis particulares
Demarcação urbanística para fins de regularização fundiária e Demarcação urbanística para fins de regularização fundiária e legitimação da posselegitimação da posse; ; (usucapião administrativa)
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Parcelamento, edificação ou utilização Parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, IPTU Progressivo do tempo e compulsórios, IPTU Progressivo do tempo e desapropriação com pagamento em títulosdesapropriação com pagamento em títulosImóveis localizados em áreas dotadas de infraestrutura devem cumprir sua função social.
No caso de imóveis vazios, caso o proprietário não venda ou edifique num prazo determinado, o Poder Público pode aumentar o IPTU de forma a induzir que este imóvel seja edificado e ao mesmo tempo coibir a especulação imobiliária.
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O Censo Demográfico 2010 encontrou 6,1 milhões O Censo Demográfico 2010 encontrou 6,1 milhões (9,0%) de domicílios vagos no país.(9,0%) de domicílios vagos no país.
A manutenção de terrenos vazios ou ociosos, inseridos na área urbanizada, à espera de uma valorização futura que beneficia apenas seus proprietários, diminui os espaços disponíveis na cidade para a moradia e as atividades econômicas necessárias para o desenvolvimento de toda a sociedade, especialmente para os grupos economicamente vulneráveis
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TDC - transferência de direito de construirTDC - transferência de direito de construir
Áreas que receberam potencial
áreas que negociaram o direito de construir, que foi por sua vez, revertido investimentos de reabilitação.
•Definição de áreas passíveis àpreservação e conservação do patrimônio cultural e ambiental.
•Definição de áreas que comportam adensamento.
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Propriedade isolada
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Ações públicas e coletivas proporcionam Ações públicas e coletivas proporcionam a valorização dos imóveisa valorização dos imóveis
É legítimo que o Poder Público É legítimo que o Poder Público Municipal recupere esta Municipal recupere esta
valorização à coletividadevalorização à coletividade
Gestão social da valorização da terraGestão social da valorização da terra
OODC – outorga onerosa do direito de construirOODC – outorga onerosa do direito de construir
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Plano Diretor define normas de quanto se pode construir numa determinada zona
Plano Diretor também pode estabelecer um excedente de potencial construtivo desde que seja paga uma contrapartida pelo empreendedor
Os recursos das contrapartidas são destinados a um fundo Municipal voltado ao desenvolvimento urbano
Investimento em melhoria de espaços públicos e provisão de habitação de interesse social
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Fonte: SEHAB/Resolo, 2000 e Emurb
TRECHO IMPLEMENTADO ANTES DA LEI)
TRECHO IMPLEMENTADO ANTES DA LEI
Operação Urbana Faria Lima: investimentos públicos em
sistema viário
Operação Urbana ConsorciadaOperação Urbana Consorciada
se relaciona a promoção de projetos urbanos por
meio da parceria entre poder público, capital
privado e sociedade civil, com o objetivo de
transformações que garantam a qualidade do
ambiente urbano e promovam melhorias
sociais
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Observações importantes para o processo de revisão do PDpara o processo de revisão do PD
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SOBRE O PROCESSO
1.deve ser garantida a ampla participação da comunidade
2.Ver orientações constantes das resoluções do ConCidades:
Resolução n° 25 de 18 de Março de 2005: orientações e recomendações para a elaboração do Plano Diretor
Resolução n° 34 de 01 de Julho de 2005: orientações e recomendações ao conteúdo mínimo do Plano Diretor, tendo
por base o Estatuto das Cidades.
Resolução Recomendada nº 83 de 08 Dezembro de 2009: orientações com relação à revisão ou alteração de Planos
Diretores
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SOBRE O PROCESSO
3. Promover participação social não é fácil... A comunidade precisa entender o que vai discutir – capacitação é essencial!
4. As disputas são naturais e certamente vão ocorrer. O importante não é atender a todas as demandas, mas buscar o diálogo e o equilíbrio, com transparência e colocando o interesse público em primeiro lugar.
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SOBRE O CONTEÚDO
1.Definição clara dos objetivos a serem perseguidos pelo desenvolvimento urbano (que rumos a cidade deverá tomar nos próximos 10 anos)
2. Plano Diretor não é carta de boas intenções... É um INSTRUMENTO ORIENTADOR(para a população, para os técnicos da prefeitura, para o setor imobiliário)
3. Possui dimensão política, operacional e técnica: define o que deve ser feito, mas também como deve ser feito.
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SOBRE O CONTEÚDO
4. É impossível fazer planejamento territorial sem o conhecimento do território... Plano Diretor sem mapas é inconcebível!
5. O zoneamento deve refletir a situação atual, mas também as intenções de desenvolvimento.
6. Para regular o uso do solo é necessário conhecer a dinâmica imobiliária da cidade.
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SOBRE O CONTEÚDO
7. Os instrumentos do Estatuto são meios... antes de pensar em que instrumento usar, deve-se definir qual é o resultado pretendido
8. O desenvolvimento urbano só se concretiza com investimentos - planejar sem dialogo com o orçamento é ineficaz
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DICAS/ OPORTUNIDADES
1.Se a cidade ainda não tem Conselho Municipal das Cidades, ele deve ser criado.
2. É melhor ter um Conselho das Cidades do que vários conselhos setoriais
3. Atores/setores importantes para a dinâmica produtiva e para a economia da cidade devem ser convidados a participar.
4. O Plano de Mobilidade é obrigatório e deve ser feito até 2015. Por que não incorporá-lo ao PD?
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contatos:contatos:
tel: (61) 2108-1478tel: (61) 2108-1478
e-mail: carolina.cavalcanti@cidades.gov.bre-mail: carolina.cavalcanti@cidades.gov.br
site: www.cidades.gov.brsite: www.cidades.gov.br
Carolina Baima CavalcantiCarolina Baima CavalcantiGerente de ProjetoDepartamento de Políticas de Acessibilidade e Planejamento Urbano –
DEAP/SNAPU
Obrigada!
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