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GOVERNO DO ESTADODO ESP(RITO SANTO
Secre1arla de Estadodo Desenvolvimento
EconOmico
Secretaria de Estadode Ações estratégicas
e Planejamento
Secretaria de Estadopara Assuntos do
Meio Ambiente
PLANO DEDESENVOLVIMENTOTURíSTICO DOESP{RITO SANTO
PROJETOMACROZONEAMENTOCOSTE/RODOESP/RITO SANTO
(n
instituto•Jonesdos
santosneves
Memorial DescritivoMeio Antrópico
GOVERNO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO
SECRETARIA DE ESTADO DE AÇôES ESTRATéGICAS E PLANEJAMENTO
SECRETARIA DE ESTADO PARA ASSUNTOS DO MEIO AMBIENTE
SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO ECONOMICO
MEMORIAL DESCRITIVO
PROJETO MACRO ZONEAMENTO COSTEIRO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO
PLANO DE DESENVOLVIMENTO TURISTICO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO
REGlAO LITORAL SUL
MEIO ANTROPICO
INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES
GOVERNO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO
SECRETARIA DE ESTADO DE AÇOES ESTRATEGICAS E PLANEJAMENTO
SECRETARIA DE ESTADO PARA ASSUNTOS DO MEIO AMBIENTE
SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO ECONOMICO
MEMORIAL DESCRITIVO
PROJETO MACRO ZONEAMENTO COSTEIRO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO
PLANO DE DESENVOLVIMENTO TURISTICO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO
REGIAO LITORAL SUL
MEIO ANTROPICO
VITORIA, JANEIRO\1993
MEMORIAL DESCRITIVO
PROJETO MACRO ZONEAMENTO COSTEIRO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO
PLANO DE DESENVOLVIMENTO TURISTICO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO
REGI~O LITORAL SUL
MEIO ANTROPICO
GOVERNO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO
Albuína Cunha Azeredo
SECRETARItI DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO ECONCJf1ICO
Paula ta Vivacqua
SECRETtlRIA DE ESTtlDO DE r1";F"<J<-..J
Luiz Paula Vel1asa Lucas
ESTRtlTltEiICtlS E PLtlNEJnMENTO
SECRETnRIA DE ESTADO PARI1 ASSUNTOS DE i"IIiIO AMBIENTE
Jarbas Ribeira de Assis Júnior
INSTITUTO JONES DOS SnNTOS NEVES
Luiz Paula Veloso Lucas
COORDENAÇAO TECNICA
IlntOnia f'1arcus Carval ha f'1achada
COORDENAÇAO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA
Julia f'1aria Demaner
COORDENAÇAO DO PROJETO
ROmulo Cabral de Sá
EQUIPE TECNICA:
Ildemar Caliman - Biblogo
Flavia f'1achado de Barras - Ilrquiteta
Jaira da Silva Rosa - Desenhista Cartógraf'a
f'1aria Ruth Paste - Eng. Civil
f'1ar1lia f'1arina Salles Sanitarista
f'1ário ~ngela ~lves de Oliveira - Desenhista Cartógraf'o
f'1irian Santos Cardoso Pedagoga
R{}mul0 Cabral de Sá - Eng. Civil
Taurio Lucil0 Tessarolo - Economista
DESENHO CARTOGRAFICO:
Jackieline Nunes
Jairo da S. Rosa
Luciane Nunes Toscano
l'1arcus Aurélio
Simony Pedrini Nunes
COLABORAÇAO:
Aparecida N. Teixeira
Edibert Rosa Silva
Fátima Cristina G. De Araujo
Geralda Cristina Zanetti
Joel Nery
Terezinha Guimar~es Andrade
Vera l'1aria C. Ribeiro
DIGITAt;1!KJ:
Germ.fnia Rocha N. Gomes
Lúcia Izabel A. l'1oreira
Rita de Cassia dos Santos
Vera Lúcia 1'1. Varej~o
CAPA:
Lastenio Scopel
6
APRESENTAÇAO,.' ••••• H _ •••••~ •• _ , __ , •••••,.,.,_•••• , _ __ ,_ , _ , _ _ •••••_ ,., , _ _ ••_ ~•••••••, .
o presente documento contem o memorial descritivo das cartas te
máticas sobre o meio humano da Regi~o Litoral Sul como parte in
tegrante do Projeto do Desenvolvimento Turístico do Estado do Es
pirita Santo.
Este projeto é uma iniciativa do Governo do Estado e congrega po
liticas, metas e a~bes imediatas a serem implantadas nos municí
pios de Vila Velha, Guarapari, Anchieta e Piúma, visando o desen
volvimento dessa regi~o através de uma ocupa~~o racional do solo,
que leve em conta a preserva~~o da qualidade do meio ambiente e
promova sua potencialidade enquanto pblo turistico
o Projeto de Desenvolvimento Turístico do Estado do Espírito San
to está sendo elaborado pela Secretaria de Estado do Desenvolvi
mento EconOmico-SEDES, em parceria com o Instituto Jones dos San
tos Neves-IJSN e a Secretaria de Estado para Assuntos de Meio Am
biente-SEAMA.
Por terem objetivos convergentes, o projeto incorpora, também, o
Projeto Macrozoneamento Costeiro do Litoral do Espirito Santo,
compondo o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro-PNGC (insti
tuído pela Lei Federal 7661, de 16/05/81) cuja primeira parte
Setor Vitbria - já foi elaborada por este Instituto através de
conv~nio firmado com a SEAMA e a CIRM (Comiss~o Interministerial
para os Recursos do Mar).
Este documento contém informa~bes acerca das atividades complexas
e din~micas que caracterizam a a~~o humana, e como objetivos o
planejamento e o controle do crescimento e ocupa~~o da regi~o em
estudo.
7
Assim, o p~esente t~abalho, elabo~ado po~ técnicos do IJSN, ~ela
ciona info~maibes sob~e o meio ant~6pico, divididas em temas:
TEMA: 1 - USO E COBERTURA
NIVEL A: USO E COBERTURA ATUAL DO SOLO
NIVEL B: OCUPAÇ~O SAZONAL DO SOLO URBANO
NIVEL C: EVOLUÇ~O DA MANCHA URBANA
NIVEL D: USO DAS AGUAS
TEMA: 2 - SOCIO-ECONOMIA E CULTURA
NIVEL A: DEMOGRAFIA
NIVEL B: INFRA-ESTRUTURA SOCIAL
NIVEL C: PRODUÇ~O E ESTRUTURA FUNDIARIA
TEMA: 3 - PLANOS, PROJETOS E ZONEAMENTOS EXISTENTES
NIVEL A: PLANOS E PROJETOS
NIVEL B: ZONEAMENTOS EXISTENTES
As cartas temáticas, em escala 1:50.000, referidas acima
tram-se na Mapoteca do Instituto Jones dos Santos Neves.
encon
SUMAR O
8
1 11
2. LOCAL I ~"",n'<.J
TEMA I: USO E
. I
CARI1CTER I ZAÇf!'iO 14
20
21
NIVEL A - USO E COBERTURA ATUAL NO SOLO
· METODOLOGIA .
· LEGENDA
NIVEL B OCUPACf!'iO S?UONAL DO SOLO URBANO
· METODOLOG I A .. .• .• . ••. . •.•...•
· LEGENDA .... . • • . . . . • . . . . .•.•..••
23
24
27
35
36
37
NIVEL C
METODOLOGIA
· LEGENDA .
DA MANCHA URBANA 38
39
NI VEL D USO DAS AGUAS. . . . . .. . ....••
· METODOLOGIA ••••.•
LEGENDA . . ...
· CONSI GERAIS ..•.....•.••
TEMA 11: SaCIO-ECONOMIA E CULTURA
. INnmDUC~~O
NIVEL A DEMOGRAFI
· METODOLOG A ...•.•.•.
· L.EGENDA
· CONSI
44
45
46
50
65
66
68
69
71
80
NíVEL B INFRA-ESTRUTURA ..... 83
9
· METDDOLOGIA
LEGENDA .
· CONS I DERA,ÇCJES
84
89
117
NIVEL C ESTRUTURA FUNDIAR A E PRODUÇ~O 126
· METODOLOGIA
LEGENDA •
· CONSIDERAÇr:lES
TEMA III~ PLANOS PROJETOS E ZONEAMENTOS EXISTENTES
127
129
155
160
« I 161
NIVEL A - PLANOS E PROJETOS ••
· METODOLOG A .
LEGENDA. . . • . • . .• ••
165
166
167
NIVEL B ZONEAMENTOS EXISTENTES ••......•..•. 189
METODOLOG A •
• LEGENDA .
1.90
191
CONSIDERAÇr:lES
CONSIDERAÇC"'ES
ANEXO I
GERAIS 198
199
202
PERFIL DO MERCADO IMOB LIARIGUARAPARI ....••..•••..•••
ANEXO I
DO MUNICIPIO DE203
207
LITORAL SUL - ASPECTOS ISTORICOS
ANEXO III
PERFIL DE SA~DE DOS MUNICIPIOS DA REGI~O LITORAL SUL
208
217
217
CONS I DERAÇl.':lIES GERAIS
1 O
218
ANEXO IV. • ••.••••......•..••••••••..• o •• 246
MODELO DE CORRESPONDENCIA •..•..••..••.•••••. •... 246
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 251
1 1
INTRODUÇAO..,., _' m_ ~ ,.._ ,•....•.OM.' _~_ , _ ""••••_••••• ,•••__ , _••••••__••••.. _ , _ _ W .... •••••m ,., , , _ •••, , •••,_ ..
A ausência de sistematiza~~o de dados referentes à zona costeira
e de um planejamento criterioso para a regi~o litor~nea fazem com
que proliferem a~~es desordenadas que contribuem sobremaneira pa
ra a desarmonia e a degrada~~o de importantes ecossistemas.
A regi~o-alvo deste estudo (mapa 1) é composta por municípios que
têm seu dinamismo centrado no eixo turismo/pesca/constru~~ocivil
(exceto a área urbana de Vila Velha de característica tipicamente
metropolitana). Essas atividades pressionam fortemente o meio
ambiente natural ao mesmo tempo em que dependem virtualmente de
sua preserva~~o. A preserva~~o e valoriza~~o do meio ambiente
natural deve condicionar toda politica de desenvolvimento adotada
para a regi~o, determinando as suas necessidades infra-estrutu
rais.
Toda a estrutura urbana com suas redes de cidades, sistemas de
circula~~o e transportes, sistema educacional e de saúde, mercado
de trabalho, etc. deve ser observada numa real perspectiva eco
lógica, transcendendo a mera apropria~~o ambientalista.
o povoamento do Litoral Sul do Espírito Santo remonta ao
XVI, ~poca da coloniza~~o da capitania capixaba, quando
criados os primeirOS núcleos ao longo do litoral.
século
foram
Nos primeiros s~culos da coloniza~~o deu-se somente a ocupa~~o da
regi~o próxima ao mar, e até o século XIX - época da chegada dos
imigrantes italianos - as encostas e as áreas montanhosas eram
domínios da popula~~o indígena. O povoamento inicial dos coloni
zadores permaneceu, durante esse tempo, disperso ao longo do
litoral, concentrando-se em pequenas localidades que viviam em
fun~~o da agricultura e da pesca.
1 2
As cidades de Guarapari~ Benevente (Anchieta) e Piúma, criadas
pelos jesuítas como centro de catequese e de aldeamento indigena,
surgiram nas embocaduras dos rios homOnimos.
A ocupaç~o dessa regi~o foi, até a década de 70 deste século,
feita de forma lenta e gradual. A partir de ent~o, observa-se o
parcelamento do solo como forma de anexaç~o indiscriminada de no
vas áreas à malha urbana. Este processo incrementou a especula
ç~o imobiliária na regi~o~ com valoriza~~o geral dos terrenos,
tendo desencadeado um novo processo de parcelamento do solo, na
maioria das vezes~ com ocupa~~o em áreas com vegeta~~o de inte
resse para a preservaç~o ou sem aptid~o física para a urbaniza
ç~o.
A localiza~~o de Guarapari - um dos municipios dessa regi~o
inegavelmente grande fonte de irradiaç~o turística do Estado~
aliada ao fato acima exposto, faz surgir neste litoral um cresci
mento urbano vertiginoso em fun~~o dos loteamentos que prolifera
ram nos últimos anos, notadamente, antes do advento da Lei Fede
ral nQ 6766/79, que disciplina o uso e ocupa~~o do solo nas áre
as urbanas.
A voca~~o turística dessa regi~o deve-se ao fato desta ser a por
ç~o do litoral capixaba melhor dotada em termos de equipamentos
hoteleiros e de lazer, além de toda beleza de sua orla marítima.
De fato apresenta areias com propriedades terap~uticas, pesca
farta, deliciosa culinária, entre outros atrativos, além de nela
estar localizada a cidade de Anchieta, onde o célebre jesuíta,
que deu seu nome à cidade, viveu seus últimos dias e escreveu o
poema à Virgem.
Considerando que o turismo como atividade de escala é participa
tivo, aberto e comprometido com o meio ambiente e a regi~o em que
se insere, torna-se necessária a elabora~~o de estudos e propos
tas voltados a tais propbsitos.
Informaç~es acerca das atividades complexas e din~micas que ca
racterizam a aç~o humana possibilitar~o a elabora~~o de planos de
1 3
desenvolvimento que tenham por objetivo a racionalizaç~o no uso e
ocupa~~o do território, evitando assim atividades predat6rias que
comprometam o potencial de recursos naturais, deseconomias na im
planta~~o da infra-estrutura urbana e impactos negativos á estru
tura produtiva local.
o planejamento e o controle do crescimento e ocupa~~o dessa re
gi~o costeira pressupbem o acúmulo e a disponibilidade de dados
acerca das condi~bes atuais do ambiente natural e do nível do uso
e ocupa~~o do solo com sua din~mica sócio-econômica e cultural.
ARTICULAÇAO DAS FOLHAS
40°40'20°15'
~-...<"'. VILA VELHA
20035'r----------r---'-/-----.~.,..,.".,~~..,..,.,.~~~~,.,..,..,.f-----,-----------'
.. ..-/.,.
../,-I'
o20055·1.:-::-::::-:-;--'~ __::~
4<)°50' 400 20'
LEGENDA:
__ BR-IOI
_ ... - ...- LIMITE MUNICIPAL
• SEDE DE MUNIC(P10
h':>;'S'\l ÁREA DO PROJETO2
I. 142,18 Km
MAPA I
14
LOCALIZAÇ~O E CARACTERIZAÇ~O
••••~~,••~ , ~, ••,._••~ •••• M ••• ' .. _ ••••••_ ••••, ••_ ••••••_._ •• , ••• , ••••••w ~ _ •••••,., _ ,.,._, _ _ , ,._ _ , , •••, ••• , ••••.••• , _* .. _ , __••••••__ , , , _
A regi~o em estudo abrange parte dos municípios de Vila Velha,
Guarapari, Anchieta e Pi8ma. Localiza-se na faixa litor~nea sul
do Estado do Espírito Santo, delimitada pelos paralelos 20°15'S e
20°35'8 e os meridianos 40°40'W e 40°10'W.
A base cartográfica da regi~o é constituída pela Carta do Brasil
(Diretoria de Geodesia e Cartografia do IBGE, folhas SF-24-VA
(MI-2615/2/3/4) e SF-24-V-B (MI-2580/3/4 e MI-2616/1), escala
1:50.000, Ano 1978 e Carta Náutica Brasil - Costa Leste (Direto
ria de Hidrografia e Navegaç~o da Marinha do Brasil), folhas
1401, 1402, 1404 e 1410, escalas 1:15/1:50/1:135.000, anos
1986/87. (Vide mapa 2).
o clima da regi~o, segundo a classifica~~o de K6pen, pode ser en
quadrado como Aw (quente e 8mido), com esta~~o seca situada no
outono-inverno (de abril a setembro), ainda que alternada, pois
as frentes formadas com os avan~os das massas frias, provenientes
do sul do continente, acarretam precipitaç~es relativamente
abundantes nesse período. Contudo, é basicamente sensível o pre
domínio das chuvas na primavera-ver~o (outubro e mar~o).
A proximidade com o oceano faz com que as temperaturas sejam ele
vadas, situadas na faixa de 30° a 32° C, (médias e máximas), com
amplitude térmica entre 5° e 6°C.
o total das chuvas no m~s mais seco é geralmente inferior a 60mm,
confirmando o padr~o Aw para a regi~o que possui faixa de altitu
des variando de zero a 200 metros.
As forma~bes geológicas mais características da regi~o est~o re
presentadas pelo complexo Paraiba do Sul e pelo grupo Barreiras.
BASE CARTOGRÁFICA
,..::..::...------....---~20· 15'
r-T--,-----....--::~+-----------'''"T'''-+----------..J20·40·
21 0 00' 21 0 00'CARTA DO BRASIL DO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATi'SnCA. ANO 1978.ESCALA I: 50.000
lO
SI TU AÇ AO DO SE TORNO ESTADO
,~~:\ )
~ I"\\, \i
MINAS GERAIS}
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oü
)r---
RIO DE JANEIRO
~í7
r r~
MAPA 2
1 5
Entrecortados entre estas formaç~es, encontram-se os sedimentos
marinhos e os aluvi~es, além dos terraços arenosos holcénicos.
A regi~o engloba dois domínios morfoestruturais distintos: a fai
xa de dobramentos remobilizados e os depósitos sedimentares. A
faixa de dobramentos divide-se em duas unidades geomorfológicas
principais:
1) Colinas e maciços costeiros;
2) Patamares escalonados do Sul capixaba.
Os depósitos sedimentares dividem-se em duas unidades geomorfoló
gicas distintas: 1) planícies, 2) tabuleiros costeiros.
Os solos do setor s~o predominantemente das classes dos Podzóli
cos e dos Latossolos, têm baixa fertilidade e geralmente ácidos.
Do ponto de vista geotécnico, salvo indica~bes em contrário obti
das de programa completo de investigaç~es, os solos arenosos de
restinga e os morros de formaç~o Barreiras s~o os mais adequados
à urbaniza~~o. Devem ser utilizados com certas restri~bes os
Litossolos e os solos de aluvi~o. Devem ser evitados os solos de
mangue e turfeiras.
As maiores bacias hidrográficas do setor s~o as dos rios Jucu e
Benevente. Entre estes rios existem pequenas bacias de córregos
que correm diretamente para o oceano, tais como as dos rios Una,
Peroc~o e Meaípe. Vale acrescentar que o rio Jucu é um dos
principais mananciais de abastecimento doméstico e industrial da
regi~o de Aglomera~~o Urbana da Grande Vitória.
A regi~o possui também algumas lagoas com capacidade de servirem
como mananciais e, melhor ainda, como recreaç~o e lazer, em ati
vidades integradas aos balneàrios próximos, desde que protegidas
contra a degradaç~o e, em alguns casos, promovidos programas de
recuperaç~o ambiental. S~o elas:
1 6
- Lagoa de Jabaeté-Vila Velha
Lagoa do Maembá (~l~e-bá) - na divisa dos municípios de Guarapa
ri e Anchieta.
Todas as ilhas costeiras do Estado do Espírito Santo se situam na
área que vai da baia de Vitória ao Sul do Estado. A parte norte
da costa é desprovida delas. Na regi~o, estas ilhas prestam-se
como apoio para a localiza~~o de faróis e algumas como local de
aninhamento de aves marinhas, sendo, portanto, protegidas por le
gisla~~o ambiental. S~o elas:
Itatiaia, a 700 metros da praia de Itapo~ - Vila Velha;
Pacotes, a 3,5km da ponta de Itapo~ Vila Velha;
- Gar~as, a lkm da praia de Itaparica Vila Velha;
Ilhas do Jucu, ao largo da foz do rio Jucu Vila Velha;
Três Ilhas, a 3,5km do litoral de Guarapari;
Escavada, a 10km do litoral de Guarapari;
Ilhas Rasas, a llkm do litoral de Guarapari;
Setiba, Pena e Raposa, contíguas ao litoral de Guarapari;
Ilhas de Piúma, Cabrito, Franceses e do Meio - Piúma.
A seguir, uma descri~~o mais especifica dos municipios que com
preendem a regi~o em estudo:
Vila Velha
Com 232km2 de superficie, o Municipio limita-se ao norte com Vi
tória, ao sul com Guarapari, ao leste com o Oceano Atl~ntico e a
oeste com Cariacica e Viana. Tem, como distritos, Argolas, Barra
do Jucu, Ibes e S~o Torquato, ligando-se diretamente aos demais
municípios da regi~o em estudo pela rodovia ES-060, denominada
Rodovia do Sol.
1 7
Da regi~o em estudo é o município mais desenvolvido economicamen
te, com suas atividades concentradas, principalmente, no setor de
Comércio e Servi~os, com destaque especial para o gênero de Arte
fatos de Tecidos. Possui estreita rela~~o de dependência com o
centro de Vitbria (capital do Estado), formando, juntamente com
este e os municípios de Cariacica, Serra e Viana, a Aglomera~~o
Urbana da Grande Vitbria, de caráter metropolitano.
Apresenta um litoral com extens~o aproximada de 30km, da qual
cerca de l1km (371.) encontram-se em área intensamente urbanizada
e valorizada, e o restante em área com topografia plana e belas
praias de enseada com vegeta~~o de restinga. Tal ocupa~~o tem
estreita liga~~o com a implanta~~o da rodovia que liga Vila Velha
a Guarapari (1977) e com a conclus~o da Terceira Ponte (1989),
que liga Vitbria a Vila Velha.
Guaraparí
Com 646km2 de superfície, o município de Guarapari limita-se ao
norte com Vila Velha e Viana, ao Sul com Anchieta, a oeste com
Alfredo Chaves e Domingos Martins e a leste com o Oceano Atl~nti
co. E composto pelos seguintes distritos: sede, Rio Cal~ado e
Todos os Santos.
Sua base econÔmica é dada na área urbana pela din~mica do turis
mo, envolvendo comércio e serviços, bem como pelo setor da Cons
tru~~o Civil. Na área rural, destaca-se o cultivo de banana,
voltada para os mercados do Rio de Janeiro e Belo Horizonte, e a
pecuária leiteira em pequenas propriedades.
O município de Guarapari representa um pólo de atra aos demais
munic ios da regi~o em estudo, á exce~~o de Vila Velha, induzin
do, inclusive o fluxo turístico a estes municípios.
Guarapari, por sua situa~~o privilegiada, com litoral recortado
em lindíssimas praias, tem-se colocado em excelente posi~~o face
1 8
à demanda do turismo interno. A esse respeito, vale ressaltar o
papel fundamental das rodovias BR-lOl e BR-262 como elementos res
ponsáveis pela consolida da atividade turística no Município.
Mais recentemente com a abertura da ES 060 -- Rodovia do Sol-e a
constru de mais uma ponte ligando a capital ao litoral sul,
percebe-se a forte tendência de acréscimo desta atividade.
o litoral do Município tem uma extens~o de aproximadamente
compreendendo trechos intensamente urbanizados, porém com
estrutura ociosa em ca fora da temporada de ver~o.
54km,
infra-
Sob o aspecto morfol ico, o Municipio está definido em duas re
gi~es: a costeira e a se rana. A rodovia BR-lOl divide, numa apro-
xima grosseira, as regi~es planas das regi~es de encostas.
Anchieta
o município de Anchieta possui 394km 2 de superficie e 28km de li
toral. Limita-se ao norte com Guarapari ao sul com Pi0ma e Ico
nha, a oeste com Alfredo Chaves, e a leste com o Oceano Atl~ntico.
E composto dos seguintes distritos: sede, Jabaquara e Iriritiba.
Em sua área urbana a base econOmica é dada pelas atividades tu
risticas e pesqueiras. Além disso destacam-se alguns empreendi
mentos industriais, como a SAMARCO (minera e exporta e a
CAF (Companhia ro-Florestal Santa Bárbara). Na área rural de
senvolve-se a pecuária, a bananicultura e o café em pequenas e mé
dias propriedades.
o Municipio tem topografia plana e ondulada, onde destaca-se o rio
Benevente, que serviu de entrada aos imigrantes italianos e ale
m~es quando da coloniza da regi~o central do Estado século
IX). Sua área litor~nea possui 28km de extens~o, distando 22km,
em linha reta, de Guarapari e 65km de Vitbria.
1 9
Piúma
Com apenas 72km 2 de super"ficie, o municlpio de Piúma é um dos me
no~es municipios do Estado. Limita-se ao no~te com Anchieta, ao
sul com Itapemi~im, a oeste com Iconha e Rio Novo do Sul e a les
te com o Oceano Atl~ntico. Comp~e-se dos dist~itos: sede e Aghá.
A sustentaç~o económica do Município é dada, p~incipalmente na
á~ea u~bana, pelo tu~ismo e pela atividade pesquei~a. Na á~ea
~u~al destaca-se a pecuá~ia desenvolvida em g~andes p~op~iedades.
Situada a 6km de Anchieta, pela ~ota da navegaç~o e 11km po~ via
te~~estFe, a sede de Piúma possui topografia plana e ondulada,
com destaque para o Monte Aghá - aflo~amento rochoso, com ap~oxi
madamente 200 met~os de altu~a, localizado a 300 metros da p~aia.
Foi tombado pelo Conselho Estadual de Cultu~a CEC em
17/12/85 e constitui um significativo ponto tu~istico da regi~o,
cuja vis~o pano~âmica é beneficiada, já que seu entorno é plano.
USO E COBERTURA
20
2 1
INTRODUr;~O
.., , ,._~ , , , , , _ , - - , - _ - _..- , , _- - -.
o tema Uso e Cobertura retrata as condi~ôes de uso e ocupa~âo do
espaço de modo a permitir sufocar, em tempo hábil, as for~as que
promovem o desenvolvimento desordenado, minimizar os efeitos ne
gativos da a~âo antrópica e evitar conflitos de usos.
No contexto do Projeto Macrozoneamento Costeiro, o tema Uso e Co
bertura procurou abordar as seguintes classes de uso:
Area Urbana
Area Agropastoril
Florestas
Areas Umidas
Aguas
Areas Estéreis.
Uma vez que as informaçbes obtidas subsidiam também o Plano de
Desenvolvimento Turistico da Regiâo Litoral Sul, os dados acerca
da área urbana - Composi~âo - foram complementados com a aborda
gem de aspectos de Sazonalidade e Evoluçâo Urbana, que,adiciona
dos à necessidade de melhor apresenta~âo e compreensâo da regi~o
no que concerne aos aspectos de Uso e Ocupaç~o, fizeram com que o
tema Uso e Cobertura fosse subdividido em quatro niveis, a saber:
Nível A: Uso e Cobertura Atual do Solo
Nivel B: Ocupa~âo Sazonal do Solo Urbano
Nivel C: Evolu~âo da Mancha Urbana
Nivel D: Uso das Aguas
Cada um desses níveis corresponde a uma carta temática na escala
1:50.000, que, juntamente com as demais cartas temáticas que com
pbem o conjunto produzido para a regiâo, servirá como base para o
cruzamento de informaçôes necessárias ao Macrozoneamento Costei
ro, atendendo simultaneamente ao Plano Nacional de Gerenciamento
22
Costei~o, ao Zoneamento Econ6mico Ecológico Estadual e ao Plano
de Desenvolvimento Turistico da Regi~o Lito~al Sul.
23
TEMA I: USO E COBERTURA
NIVEL A - USO E COBERTURA ATUAL DO SOLO
24
METODOLOGIA
A carta temática Uso e Cobertura Atual do Solo retrata as condi-
~bes atualízadas do Uso e Ocupa~~o do Solo Urbano, agricultura e
cobertura natural. Constituí a principal base de informa~bes pa-
ra todas as cartas do Meio Antrópico, sendo ainda, de fundamental
import~ncia para a elabora~~o das cartas que se referem ao Meio
Fisico e Biológico, notadamente Recursos Biológicos,
gia, Pedologia e Clinografia.
Geomorfolo-
Tendo como diretriz principal o entendimento de que a essência do
Macrozoneamento Costeiro é o equilíbrio entre a utiliza~~o do es
pa~o geográfico, de acordo com as suas potencialidades, e a capa
cidade de suporte do meio natural, a Carta Uso e Cobertura Atual
do Solo é o instrumento indispensável na viabiliza~~o do Macrozo
neamento, face à realidade local, com eficácia comprovada no es
tabelecimento das seguintes classes de uso:
Conserva~~o Ecológica
Expans~o Urbana
Indústrias Potencialmente Poluidoras
Atividades Culturais, Turisticas ou Recreativas
Patrimenio Histórico, Artístico ou Arqueológico
Atividades Agropastoris
Atividades Florestais
Para elabora~~o de Carta de Uso e Cobertura Atual do Solo - Nível
A - o procedimento básico foi a atualiza~~o e mapeamento das in-
forma~bes existentes sobre a regi~o, na escala de 1:50.000,
através do Manual de Legendas para Macrozoneamento Costeiro, da
Comiss~o Internacional para Recursos do Mar-CIRM~, que estabelece
os padrbes para as cartas temáticas, em nível nacional, com base
em classes de uso previamente estabelecidas.
1 Comiss~o Interministerial para Recursos do Mar.
25
As i forma s e istentes foram checadas e corr idas através de
visitas a campo, fotos de sobrevOo e imagens de satélite, quando
ent~o procedeu-se à redu da escala de trabalho (escalas de
1:20.000 e 1 25.000) para a escala do p eto (1:50.000). As prin
cipais fontes car ráficas e temáticas utilizadas foram as se
guintes:
- Carta de Uso e Cobertura Atual do Solo - Nivel I,
escalacrozoneamento Costeiro-Setor V,
1990;
SEAMA/IJSN,
Projeto Ma
1.100.000
Mapeamento do município de Vila Velha Processo Numérico - Con
vênio SEDES/IJSN, escala 1:2.000, 1991;
Fo rafias Aéreas - VOo IBC/GERCA, escala 1:25.000, 1971;
Plano de A Imediata do Município de Guarapari - Escritório
Técnico Ar Garcia Roza escala 1:25.000;
Proposta de Perímetro Urbano para Guarapari, Levantamentos dos
Solos Ocupa Urbana e Areas de Interesse Ambiental ou Paisa
gistico IJSN/COPLAN, escala 1:20.000 1982;
- Proposta de Perímetro Urbano para Piúma, Levantamentos dos So-
los, Ocupa Urbana e Areas de Interesse Ambiental ou Paisagís-
tico IJSN/COPLAN, escala 1:20.000, 1982;
- Proposta de Perímetro Urbano para Anchieta, Levantamento dos So-
los, Ocupa Urbana Areas de Interesse Ambiental ou Paisagísti
co - IJSN/COPLAN, escala 1:20.000, 1982;
Levantamento do Uso do Solo do Estado do Espírito Santo, reali
zado pela Imagem, Sensoriamento Remoto S/C Ltda. Para a SEAMA,
obtido através da interpreta visual de imagens de satélite da
série Landsat, Sensor TM, Bandas 4/5/3, Escala 1:100.000, 1990;
26
- Cartas do Brasil do IBGE, folhas SF-24-V-B-1-3 (Vitória), SF
24-V-B-IV-1 (Guarapari), SF-24-V-A-VI-4 (Piuma), SF-24-V-A-
VI-3 (Rio Novo do Sul), e SF-2-V-A-VI-2 (Alfredo Chaves), es
cala 1:50.000, 1978;
- Fotos de sobrevôo, escala aproximada 1:20.000 e 1:25.000, 1989;
- Vôo Fotogramétrico da Grande Vitória - MAPLAN, Aerolevantamen
tos S.A., convênio: COPLAN/IJSN/CVRD/ESCELSA/TELEST/ITC/PMVVI
PMV/PMS/PMC, escala 1:8.000, 1986.
27
LEGENDA
URBANO
Os conceitos urbano Area Urbana ou Mancha Urbana compreendem ci
dades, localidades bairros, zonas industriais, servi~os, áreas
institucionais e loteamentos ocu os ou nao. E aqui também en
tendido como o conjunto de diversos usos em diferentes formas de
ocupa
Os usos industrial, portuário e institucional foram demarcados na
medida em que sua representa fosse compativel com a escala da
carta (1:50.000). Os conceitos consolidado, rarefeito e vazios
significam diferentes graus de intensidade de ocupa~ao do uso pre
dominante residencial. Lembrando aqui que intensidade de ocupa
diz respeito á densidade de constru ou seja, o percentual de
lotes ocu os por, pelo menos, uma constru nao importando o
número de pavimentos (gabarito) taxa de ocupa nem o coefi
iente de aproveitamento.
Assim, os percentuais de zero, 50 e 100 de intensidade de ocupa
correspondem a vazios, rarefeito e consolidado, respectivamente.
Consolidado
Pode-
constru-
solo,
todos
Caracteriza se por apresentar elevado grau de ocupa do
restando poucas áreas nao construldas, aparentando esgotar
os limites estabelecidos pelos índices urbanisticos legais ou,
falta destes, por aqueles praticados pelo costume local.
se ainda, apresentar a ocorr@ncia de poucas ou nenhuma
nova e conseqUentemente, a falta de renova urbana e,
na
cer--
ta estabiliza
28
das ati idades econÔmicas e inexistência de indi-
cativo de projetos ou obras cujos impactos provoquem
nos usos ou tipologias construtivas.
modifica
Rarefeito (Ocupa Rarefeito)
S~o áreas cujas características principais s~o a existência de 10-
tes desocu os (sem constru ausência ou gradativa implanta
de infra-estrutura básica e social; ocorrência de edifica s
novas, em alguns casos, provisbrias, e, ainda, forma
res do comércio locais.
Vazios
dos seto-
Essas áreas referem-se aos loteamentos com in f ra--estr-u tura par-
cialmente implantada, com a cobertura vegetal alterada e, sobretu-
do, sem ocupa~âo. Por falta de uma politica urbana adequada, tais
áreas estâo sujeitas a uma intensa especula
Uso Portuário
imobiliária.
Compreende o espaço ocu o pelas seguintes atividades:
Embarque e desembarque de mercadoria ou passageiros em
~des atracadas a qualquer tipo de cais;
embarca-
Desmonte, repara ou constru~~o naval;
Transporte de carga ou passageiros entre as embarca
das e outros meios de transporte;
a traca--
Estocagem ou armazenagem de cargas em pátios descobertos, trapi
cotes, armazéns, de
outros afins;
itos, silos, "container-s", frigoríficos e
29
Instala administrativas especificas do porto e das policiais
maritima, sanitária e alfandegária.
Uso Industrial
Foram demarcadas as indústrias significativas e com porte compatí
vel com a escala da carta; assim foram representadas:
Chocolates Garoto - Vila Velha;
Confec da Glória - Vila Velha;
Pedreira Rovabreu Guarapari;
Instala industriais da Samarco Minera~ão.
Uso Institucional
Compreende àreas ocu as por equipamentos sociais e administrati
vos passíveis de serem demarcados na escala da carta. Para a re
gião foram demarcados:
Escola de Aprendizes de Marinheiros (Ministério
Vila Velha;
da Marinha)
38° Batalhão de Infantaria (Ministério do Exército)
lha;
Vila Ve-
Clubes cemitérios;
Terminais de transportes de passageiros
rio e aeroportuário.
rodoviário, ferroviá-
30
RURAL
Engloba as zonas de culturas diversas e cria~bes, campos e pasta
gens, núcleos agrícolas e áreas de reflorestamento.
Agricultura
Areas ocupadas tanto por culturas permanentes quanto por culturas
temporárias, sem discrimina~~o de gênero.
Reflorestamento
Area ocupada por plantio de vegetais, nativos ou n~o, com objeti
vo de evitar a eros~o do solo em locais de elevada precipita~~o e
declividade, bem como para aproveitamento econOmico como lenha,
carv~o, celulose ou extra~~o de látex. A discrimina~~o dos gêne
ros presentes na regi~o (seringueira e eucalipto) está assinalada
na Carta de Sbcio-economia e Cultura Nível C-Estrutura Fundiá
ria e Produ~~o.
Pasto
Area ocupada por pastagem ou campo antr6pico efetivamente utili
zado para cria~~o animal (gado).
Pasto/Agricultura
Areas onde ocorrem simultaneamente os usos pecuária e agricultu
ra, sem a predomin~ncia marcante de um uso sobre o outro.
3 1
SEM COBERTURA VEGETAL - AREAS ESTEREIS
Compreende as terras áridas e afloramentos rochosos,
exemplo: praias, cordbes arenosos, dunas, falésias,
pontbes, pedreiras de grande porte, etc.
Arenoso
como, por
escarpas,
Area sem cobertura vegetal ocupando a orla maritima, formada por
solos de natureza areno-quartzosa.
Rochoso
Areas onde se observam afloramentos de granitos, gnaisses, char
nockitos e outras rochas, sem cobertura vegetal ou com cobertura
muito rarefeita. Incluem-se, também, nessa categoria de legenda
as pedreiras de brita e granito ornamental, de certa import~ncia
econômica quanto ao aspecto de explora~~o mineral. Tais pedrei
ras ser~o discriminadas na Carta de Planos, Projetos e Zoneamen
tos Existentes - Nivel A - Planos e Projetos.
32
COBERTURA VEGETAL
Areas com cobertura vegetal expressiva como a floresta propria
mente dita (Mata Atl~ntica), vegeta~~o de restinga e capoeira em
diversos graus de "stress".
Mata/Capoeira
Sob esta legenda est~o incluídas as forma~bes vegetais caracteri
zadas como: Florestas Primárias da Mata Atl~ntica, Floresta Se
cundária, Capoeir~o e Capoeira, denomina~bes constantes na lns-
tru Normativa número 79 do lBAMA, de setembro de 1991.
Capoeira/Capoeirinha
Compreende as áreas cobertas com florestas secundárias, cuja fi
sionomia apresenta estratos arbbreos, arbustivos e herbáceos,
apresentando ora características de capoeira, com árvores até 10
metros, ora apresentando características de capoeirinha, com pre
domin~ncia de arbustos, podendo, em ambos os casos, estarem pre
sentes ou n~o as ervas.
Macega
S~o forma de pasto sujo (abandonada>, terrenos baldios e lo-
cais com arbustos e árvores, porém com predominio de gramineas.
33
Vegeta~~a de Restinga
Cor responde à cobertura das áreas de aluvi~o marinho
arenosa), visivelmente preservada de açbes antrópicas.
(natureza
de Restinga Degradada
Areas de vegeta~~o de restinga que já sofreram
sendo descaracterizadas por retirada de areia,
ou pela transformaç~o em pasto.
AREAS OMIDAS
cortes ou
pela aç~o do
est~o
fogo
Incluem-se as extensbes de manguezais, brejos, p~ntanos, campos e
campinas inundáveis, várzeas, lodaçais, etc.
Alagada
Compreende brejos e banhados permanentemente inundados e cuja co
bertura vegetal é, normalmente, de gramíneas, taboas, etc. Sofrem
influência de água doce e salobra.
Alagável
S~o áreas que sofrem alagamentos temporários.
34
Mangues
Compreendem as áreas sob a influência das marés e da água doce,
com vegeta~~o caracteristica: Rhizophora mangle, Laguncularia e
outras.
Mangue Degradado
Area de mangue que sofreu cortes, aterros, assoreamentos, despejo
de esgotos, deposi~~o de residuos sblidos e outras formas de de
grada~~o e que ainda n~o é utilizada para fins urbanas.
TEMA I:
NIVEL B -
35
USO E COBERTURA
OCUPAÇ~O SAZONAL DO SOLO URBANO
36
METODOLOGIA
A Cal~ta Ocupa,::âlo 5azona 1 do 5010 Urbano contém in formõu;:bes acel~ca
da sazonal idade da ocupa,::~o do solo urbano, ou seja, demarca so
bre a mancha urbana a predomin~ncia de ocupa~~o da popula~~o fixa
e flutuante da regi~o. A popula~~o flutuante aqui considerada
refere-se ao contingente de turistas que afluem para a regi~o em
estudo, notadamente na esta~~o do ver~o. Neste caso, foram con
sideradas as áreas onde predominam os im6veis (residências e
apartamentos) de veraneio. (Ver tabelas e gráficos nas conside
raçbes gerais):
Tais informa fornecem importantes indicadores da ociosidade
da infra-estrutura instalada nos meses fora da esta,::~o e indicam,
fundamentalmente, as áreas mais solicitadas e, portanto, mais
valorizadas dos balneários da regi~o.
A carta apresenta, como reforço à quest~o da sazonal idade, gráfi
cos relacionando o número de domicilios ocupados e n~o ocupados
do Censo/1991 do IBGE.
As informa~bes foram obtidas através de visitas a campo e, prin
cipalmente, através de indica~bes fornecidas por técnicos das
prefeituras municipais.
37
LEGENDA
FIXA
Area ocupada pela popula~~o urbana permanente
quest~o. Ver Carta de rafia.
dos municipios em
FLUTUANTE
Area ocu a predominantemente pela popula flutuante, aqui re
ferida como o contingente de turistas que afluem para a regi~o e
ocupam imbvei de veraneio (residências e apartamentos).
URBANO Nl'!\O RESIDENCIAL
S~o os usos institucional, industrial, portuário, rural
téreis e cobertura vegetal da Carta de Uso e Cobertura
Solo.
VAZIOS URBANOS
áreas es
Atual do
S~o os loteamentos vazios com infra-estrutura parcialmente
da. Fo am também obtidos da Carta de Uso e Cobertura Atual
lo.
ocupa
do 50-
38
TEMA I: USO E COBERTURA
NIVEL C - EVOLUÇAO DA MANCHA URBANA
39
METODOLOGIA> , , , _ ,._ , " •• _ •••"., •• _ , ••••••••_ , , _ _ _.__ __ _- .
A Carta de Evolu~~o da Mancha Urbana apresenta o desenvolvimento
da mancha urbana ao longo dos seguintes periodos:
- N~cleo primordial da funda~~o do Municipio
- Até 1950
- De 1950 a 1970
- De 1970 a 1992
Tais periodos foram escolhidos em fun~~o da disponibilidade do
material pesquisado-séries históricas de fotografias aéreas, mo
saicos e cartas de diversos períodos - e para evidenciar o perío
do posterior ao ano de 1970, quando foi incorporada à mancha ur
bana atual a maior parte das áreas urbanizadas cerca de 80%
(vide tabelas nas considera~~es gerais), num descontrolado e in
tenso processo de parcelamento do solo, que acarretou graves pre
juizos aos ecossistemas da regi~o, tendo incrementado a especula-
imobiliária e, conseq~êntemente, provocando deseconomias na
instalaç~o da infra-estrutura de suporte (água, luz, esgotos) por
parte do poder p~blico.
A carta apresenta, ainda, gráficos de evolu~~o da
município (IBGE) visando auxiliar o entendimento
ocupa~~o na regi~o.
popula~~o
da quest~o
por
da
Os dados foram obtidos através das seguintes fontes bibliográfi
cas, cartográficas e iconográficas, por municipio:
40
Vila Velha
CARVALHO, José Ant6nio. O colégio e as resid~ncias dos Jesuitas
no Espirito Santo. Tese de Mestrado. Rio de Janeiro, Express~o
e Cultura, 1982. 302p.
- PLANTA CADASTRAL DA CIDADE DO ESPIRITO SANTO, levantada e pro
jetada pelo Engenheiro Antônio Francisco Athayde - 1894, escala
1:1.000 - Divis~o do Patrim6nio Histórico e Cultural do DEC;
- Mapa organizado pelo Diretório Municipal de Geografia - Decreto
Lei nQ 15.177, de 31/12/43:
· Municipio de Vitória, escala 1:25.000
• Distrito de Espirito Santo de Vitória, escala 1:25.000
· Distrito de Argolas, escala 1:25.000
- Enciclopédia dos Municípios Brasileiros (IBGE), 1958.
- Fotos aéreas - v60 IBC/GERCA, 1970, escala aproximada 1:25.000;
- Fotos de sobrevÔo, 1980, escala aproximada 1:20.000 e 1:25.000.
CARVALHO, José Antônio. O colégio e as resid~ncias dos Jesui
tas no Esplrito Santo. Tese de Mestrado. Rio de Janeiro, Ex
press~o e Cultura, 1982. 302p;
- Reconstitui da Memória Histórica dos Municípios do Sul do
Espirito Santo;
- Fotos do livro Guarapari: Maravilha da Natureza,
1937;
Silva I"le11o,
Plano de Açâo Imediata do Municipio de Guarapari
Técnico de Ary Garcia Roza, 1982.
41
Escr-itório
- Fotos aéreas - VOa IBC/GERCA, 1970, escala apr-oximada 1:25.000.
- Fotos de sobr-evOo 1980, escala apr-oximada 1:20.000 e 1:25.000.
Anch.ieta.
Reconstitui da Memór-ia Histór-ica dos Municipios do Sul do
Espir-ito Santo;
CARVALHO, José AntOnio.
tas no Espirito Santo.
1982. 302p;
o colégio e as residências dos Jesui
Tese de Mestr-ado. Expr-essâo e Cultura,
- Foto no 8.629, Neg. 17.247 OPER, ano 1940, Ar-quivo IBPC;
- Enciclopédia dos Municípios Br-asileir-os (IBGE) - 1958;
Quadr-o de N. Fr-etavilla - óleo sobre tela,
1941, do acer-vo do Museu de Anchieta;
título: Rer-itiba,
Fotos aér-eas
1:25.000;
VOa IBC/GERCA, 1970, escala aproximada
- Fotos de sobrevOo, 1980, escala aproximada 1:20.000 e 1:25.000.
42
Piúma
- Foto 1910 - Praia Doce - foI der-acervo do Sr. Miguel Miranda;
Histbria Oral - Diciula Tompson (localizou as ruínas do antigo
trapiche);
- Enciclopédia dos Municípios Brasileiros (IBGE) - 1958;
- Fotos aéreas - Vôo IBC/GERCA, 1970, escala aproximada 1:25.000;
- Fotos de sobrevôo, 1980, escala aproximada 1:20.000 e 1:25.000.
43
LEGENDA
Núcleo Primordial
Por embrionária do Município a partir da data de sua funda~~o.
(veja anexo 2) - Histbrico dos Municipios da Regi~o Litoral Sul.
Até 1950
Desenvolvimento a partir do núcleo primordial até 1950.
De 1950 a 1970
Periodo que confirma um crescimento lento e gradual da mancha ur
bana verificado nos periodos anteriores.
De 1970 a 1992
Explos~o do processo de especula~~o imobiliária na regi~o. Neste
período, a mancha urbana apresenta um crescimento de cerca de 10
vezes a verificada nos períodos anteriores.
TEMA I:
NIVEL D
44
USO E COBERTURA
USO DAS AGUAS
45
METODOLOGIA
A Carta de Uso das Aguas relaciona as informa~ôes acerca do uso
das águas em suas diversas formas - oceano, lagoas costeiras, la
gunas, lagos, represas, reservatórios e outras superficies consi
deráveis de uas. Inclui dados sobre pesca, lan~amento de
efluentes nos corpos d'água (esgotos domésticos e industriais),
irriga e outros, além de delimitar as bacias hidrográficas
principais da regi~o, estabelecendo, desse modo, importantes ele
mentos de geo-referªncia para o planejamento e controle das a~bes
ambientais na regi~o.
As informa~~es contidas na carta tiveram como fontes principais:
- CESAN - abastecimento;
- CNI (Cadastro Nacional de Irrigantes) - írriga~~o;
Carta de Uso e Cobertura Atual do Solo (Nivel A) - Dessedenta
animal;
Lançamento de efluentes - prefeituras municipais de Vila Velha,
Guarapari, Anchieta e Pi0ma, SEAMA;
- Pesca EMA TER e ColOnias de Pescadores;
Portos, cais e terminais - CODESA;
- Balneário - EMCATUR, visitas a campo;
- Bacias hidrográficas - IJSN.
46
LEGENDA
ABASTECIMENTO
Capta~~o pa~a uso doméstico e/ou indust~ial. Fo~am plotados os
pontos de capta~~o supe~ficial e p~ofunda de água b~uta pa~a uso
doméstico e indust~ial. A capta~~o p~ofunda ~efe~e-se à utiliza-
de po~os tubula~es p~ofundos. As esta~bes de t~atamento
(ETAs) est~o plotadas na Ca~ta Sócio-EconBmica e Cultural - Nivel
8.
IRRIGAÇ~O
Fo~am plotados os pontos de capta~~o pa~a i~~iga~~o através de
info~ma obtidas no Cadast~o Nacional de I~~igantes-CNI. S~o
apenas dois pontos, ambos localizados no município de Vila Velha.
DESSEDENTAÇAO ANIMAL
S~o info~ma~bes obtidas na Ca~ta Uso e Cobe~tu~a Atual do Solo
(Nível-A), at~avés do c~uzamento das á~eas de pecuá~ia (pasto) e
mistas (pasto + ag~icultu~a) com a ~ede hidrog~àfica da ~egi~o.
47
LANÇAMENTO DE EFLUENTES
Doméstico
natura"Foram plotados os pontos principais de lan,:amentos "in
dos esgotos domesticos nos corpos d'água. As informa~bes
à localiza~~o das Esta~bes de Tratamento de Esgotos (ETEs)
plotadas na Carta Sbcio-Econemica e Cultural - Nível-B.
Industrial
quanto
est~o
Neste caso, foram plotados os pontos de lan~amento de efluentes
industriais, com ou sem tratamento previo.
PESCA
As informa~bes incluem o roteiro da pescaria, o local
barque e o tipo de pescado.
AQUICULTURA
de desem-
Foi obtida a informa,:~o de apenas uma área utilizada para cria,:~o
de camar~o de água doce na regi~o.
PORTOS
Estas informa,:bes encontram-se, também, presentes na Carta SÓ
cio-Econ6mica e Cultural - Nivel-B.
48
BALNEARIO
Est~o indicados apenas os locais utilizados como balneários. As
informa~~es referentes à balneabilidade encontram-se na Carta de
Qualidade e Disponibilidade das Aguas.
BACIAS HIDROGRAFICAS
A bacia hidrográfica é uma área definida topograficamente, drena-
da por um curso d'água ou um sistema conectado de cursos d'água
tal que toda vaz~o efluente seja descarregada através de uma sim-
pIes saída. Devido à simplicidade que oferecem na aplica~~o do
balan~o de água e de sua import~ncia como ele-ementa de geo-refe
rência para a~bes ambientais, as bacias hidrográficas mais impor-
tantes da regi~o foram plotadas nesta carta.
Bacias litor~neas - cerca de 11 na regi~o.
Sà'o elas:
Trata-se de peque-
nas bacias de cbrregos que correm diretamente para o oceano.
- Bacia do Canal da Costa
- Bacia do rio Aribiri
- Bacia do rio Marinho
- Bacia do rio Jucu
- Bacia do rio da Draga
- Bacia do rio Chury
- Bacia do rio Una
- Bacia do rio Perocâ(o
- Bacia da baía de Guarapari
- Bacia do rio Meaipe
- Bacia do rio Benevente
- Bacia da lagoa Maembá
- Bacia da lagoa Ubu
- Bacia do rio Iriri
- Bacia do rio Iconha.
49
TEMA I: USO E COBERTURA
CONSIDERAÇOES GERAIS
50
SOA
CONSIDERAÇOES
Os principais usos da regi~o costeira no Brasil s~o:
todas as suas formas de uso e ocupaç~o), portuário,
exploraç~o de sal, pesca (esportiva e profissional),
e agricultura.
urbano (em
navegaç~o,
aqüicultura
Para a regi~o em estudo vale comentar especificamente as catego
l~ias de uso concernentes ao urbano, agricultura e cobertura vege
tal. Ser~o apresentados alguns resultados decorrentes de uma
primeira análise, demonstrando os impactos mais evidentes provo
cados por esses usos nos ecossistemas costeiros, visando ao esta
belecimento de um gerenciamento costeiro que torne possível um
aproveitamento racional dos recursos com um minimo de impactos
negativos, dentro de uma perspectiva dinâmica de planejamento
multidisciplinar e integrado.
URBANO
Uma das mais importantes categorias analisadas dentro do tema Uso
e Cobertura diz respeito ao Urbano Construido, ou seja, a Mancha
Urbana da Regi~o. Compreendendo aspectos de uso e ocupaç~o do
solo urbano, a mancha urbana é aqui entendida como a envoltória
de diversos usos em diferentes formas de ocupaç~o, cujo tratamen
to exigiu trªs abordagens distintas, quais sejam:
1 - Composiç~o - Uso e Cobertura ~tua1 do Solo - Nivel A
2 - Evo1uç~0 - Evo1uç~0 da Mancha Urbana - Nível C
3 - Sazonal idade - Ocupaç~o Sazonal do Solo Urbano - Nivel B
5 1
Tal distinç~o deveu-se à necessidade de contemplar a dinâmica ur
bana dessa regi~o litorânea, que tem como principais eixos de sua
economia a atividade turística, a pesca e a construç~o civil.
Exceç~o para o município de Vila Velha que está inserido na Regi~o
Metropolitana da Grande Vitória.
Composiç~o da mancha urbana
A mancha urbana da regi~o totaliza 87,10km2 ,
guinte composiç~o:
apresentando a se-
Tabela 1 - Uso e Ocupaç~o do Solo da Regi~o
Litoral Sul - 1992
V.VELHA GUARAPARI ANCHIETA PHJMA SUBTOTALMUNICIPIOSIUSO-OCUPAÇ1lrO Sup. I % Sup. I % Sup. I % Sup. I % Sup. I %
(Km 2 ) ( km2:) (km 2 ) ( km"" ) ( km 2 )
Consolidado 22,25 46,47 5,47 18,54 1,18 17,06 0,36 11,66 29,26 33,60
O. Rarefei ta 5,09 10,70 6,35 21,52 2,00 28,91 2,29 74,12 15,73 18,06
Vazios 16,65 35,00 17,10 57,95 2,64 38,16 0,44 14,22 36,83 42,29
U. Indust. 0,48 1,01 0,20 0,68 1,10 15,87* 1,78 2,05
U. Portuário 1,29 2,72 1,29 1,49
U. Instit. 1,82 3,80 0,39 1,31 2,21 2,51
Mancha Urb. 47,58 100,00 29,51 100,00 6,92 100,00 3,09 100,00 87,10 100,00
Fonte: IJSN, Projeto Litoral Sul.
52
Segundo Tammasi e 6riesinger2, os p~incipais efeitos do uso u~bano
sob~e os ecossistemas costei~os s~o
I/a eros'JJo do solo, de vertentes costeiras .• assoreamento de
enseadas, estuários .• aumento da tl.lrbidez das águas.. po
lui~~o fecal, por óleo, detergentes, metais pesados, pes
ticidas, destrui~~o de marismas e manguezais para a ex
pans'JJo urbana e industrial, destruindo n~o apenas seus
ecossistemas, mas também os manguezais, a eles mantidos
pelo fluxo de energia através dos detritos org~nicos pro-
venientes daquelas formaFôes vegetais. S~o também pro-
blemas graves a disposiF~O dos esgotos, a impermeabiliza-
;::~o do solo. A extra~~o de areia de praias e baixios po-
de destruir praias, através da destrui~'JJo pelo mar, modi
ficar padrbes da circula~'JJo das águas,. etc".
Os auto~es citados chamam, ainda, a atenç~o pa~a a especula~~o
imobil iá.~ia que, "com a abertura de loteamentos qLle destroem a co
bertura vegetal, aumentam a eros'JJo do solo e criam inúmeros efei
tos degradantes sobre ecossistemas litorais". A esse ~espeito vale
menciona~ que na ~egi~o em estudo um violento p~ocesso de pa~cela
mento do solo, iniciado na década de 70 e induzido pela const~u~~o
da rodovia ES-60 (Rodovia do Sol), p~oduziu, sob os auspícios da
especulaç~o imobiliá~ia, extensas á~eas loteadas e ociosas, como
se~á. desc~ito no p~6ximo item. A pa~ti~ dai foi possivel obte~ um
dos principais indicado~es da ociosidade da mancha urbana da ~e-
gi~o, isto é, os loteamentos vazios e ocupa~~o ~a~efeita ( lotea-
mentos semi-ocupados), que ~ep~esentam cerca de 601. do total da
mancha. Isto significa 80.726 lotes vagos de 360m2 , que segu~amen
te poderiam abrigar uma populaç~o de 334.054 habitantes, ce~ca de
961. da populaç~o fixa total dos municipios da ~egi~o (348.907hab.
- Censo IBGE/91) - sem contar com a oferta te~renos dos loteamen-
2TOMMASI, Luiz Robe~to, GRIESINGER, Be~nha~d. P~opostamanejo cor~eto das regiões costei~as Ciência e Cultura.lo: SBPC, V.35, n.6, p.709-21, jun. 1983.
pa~a umS~o Pau-
tos ap~ovados e ainda nâo implantados
53
(vide Ca~tas de Planos,
P~ojetos e Zoneamentos existentes - nível A). Abaixo o núme~o de
lotes vagos po~ município:
Tabela 2 - Número de Lotes Vagos e
Populaç~o P~esumida segundo os Municípios da
Regiâo Lito~al Sul - 1991 - 1992
i"1UN I CIPI O VAZIO + RARE- LOTES HABITANTE POPULAÇAOFEITO (501.) VAGOS FAMILIA PRESUMIDA
(2 ) (2 ) ( 1 ) (2 ) ( hab. )
Vila Velha
Gua~apa~i
Anchieta
Piúma
TOTAL
19.20km2
20.28km 2
1.59km2
44.71km 2
34.667
36.617
6.572
2.870
80.726
3,96
4.32
4.09
4.08
137.181
158.185
26.879
11.709
334.054
Fontes: IBGE, Censo Demog~áfico, 1991, ve~s~o p~elimina~,
ma~ço de 1992. IJSN, P~ojeto Lito~al Sul, 1992
Notas: (1) Dados ~eti~ados do Censo Demog~áfico do IBGE.
(2) Dados obtidos em pesquisa do IJSN.
54
Evolu~~o da Mancha Urbana
o estudo de evolu~~o buscou compreender o desenvolvimento da re
gi~o ao longo do tempo, procurando evidenciar o periodo referente
à década de 70, quando foi conformada 881. da mancha urbana atual.
Os períodos foram escolhidos em fun~~o da existência e disponibi
lidade de fotografias aéreas e cartografia da regi~o. Veja abaixo
o gráfico com os periodos e respectivos percentuais de desenvolvi
mento:
FIGURA 1
EVOLU~~O DA MANCHA URBANA DA REGI~O LITORAL SUL - 1992
1970-1992
111 NÚCLEO PRIMORDIAL
~ ATÉ 1950
~ 1950- 1970
D 1970-1992
55
Vale a pena mencionar a forma intensa com que se verificou o par
celamento do solo urbano, iniciado com a construç~o da rodovia
E5-060 (Rodovia do Sol) na década de 70, que, num primeiro momen
to, prolonga, no município de Vila Velha, a mancha urbana na dire
ç~o Centro-Itapo~ e faz surgir os loteamentos da Barra do Jucu.
Daí prolongando-se para o sul, a mancha urbana passa a anexar in
discriminadamente novas áreas, na maioria dos casos, ocupando áre
as com vegetaç~o de interesse para a preservaç~o ambiental ou sem
aptid~o física para a urbanizaç~o, tornando-se e dez vezes
maior do que a existente até 1970.
56
Tabela 3 - Evolu~~o da Mancha Urbana
da Regi~o Litoral Sul da época da Funda~~o
do Município até 1992 .
..........................__ _ - ,- · ·-··-_···-·..······1··..·······..·········..······_·······-·--T-·-·----..·······················..····l········._.- _ _ - .NUCLEO I ATE 1950 11950 - 1970 11970 - 1992 MANCHA URBANA
PRIMORDIAL I I I
~x1s~rr.If~l--x~-t~~~rz-.........................3 1__ _.J__ _ L _ i .\. 1 _ L .._ L. ..
0.28 0.32 0,91 1,05 8,71 10 77,20 88,63 87,10 100,00
Fonte: IJSN, Projeto Litoral Sul.
Nota: Os dados de área foram planimetrados da Carta de Evolu~~o
Urbana. As informa~~es cartográficas contidas nessa carta
foram obtidos da série hist6rica de fotos e mapas da regi~o.
Vale lembrar que estas terras ociosas - 60/. do total da mancha
urbana, conforme mencionado anteriormente permanecem inaltera-
das e sem uso desde o "boom" da década de 70, ou seja,
de 20 anos.
Ocupa~~o Sazonal do Solo Urbano
há cerca
Os estudos de sazonalidade procuraram enfocar um outro indicador
da ociosidade, este concernente à ocupa~~o das áreas consolida
das pela popula~~o fixa ou flutuante e referindo-se especifica
mente ao turismo nos períodos de alta e de baixa esta~~o.
57
Tabela 4 - Ocupaç~o Sazonal do Solo Urbano-Domicilios
ocupados e n~o ocupados segundo os Municipios da
Regi~o Litoral Sul - 1991
DOMICILIOS PERCENTUALMUNICIPIO TOTAL
Ocupados I N~o Ocu- ocupadosl N~o( 1 ) pados (2 ) Ocupados
Vila Velha
Guarapari
Anchieta
Piúma
67.754
15.070
3.550
2.413
9.422
14.555
1.534
2.322
77.176
29.625
5.084
4.745
88
51
70
51
12
49
30
49
Fonte: IEGE, Censo Demográfico, 1991, vers~o preliminar,
março de 1992.
Nota: (1) Eásico + fechado
(2) Vago + uso ocasional
Um outro indicador de sazonal idade que reforça a mesma quest~o da
ociosidade referida ao turismo é o percentual de domicilios n~o
ocupados obtido do Censo/91 do IEGE. Apresentando, para os mu-
nicipios de Guarapari e Piúma, o valor de 49% do total de do-
micilios e 12% e 30% para Vila Velha e Anchieta, respectiva-
mente, este indicador demonstra, juntamente com o percentual da
área ocupada pela populaç~o flutuante, a ociosidade da infra-es-
trutura instalada nos meses de baixa temporada, além de fornecer
elementos para se conhecer outros meios de hospedagem, que n~o
os hotéis e similares (residências e apartamentos de veraneio e
aluguel por temporada, por exemplo). O primeiro passopara um me-
lhor conhecimento desse aspecto foi a realizaç~o de uma pesquisa
que definisse, mais principalmente do ponto de vista qualitativo,
58
o perfil do mercado imobiliário de Guarapari, escolhido esse muni
cípio por ser o mais representativo e desenvolvido no que se refe
re à atividade turística (vide anexo I).
CONCLUSAO
Como foi visto, os estudos que abordam Composiç~o, Evoluç~o e Sa
zonalidade da mancha urbana da Regiâo Litoral Sul serviram para
se ter um conhecimento mais profundo da regi~o, tendo enfocado os
aspectos de uso e ocupaçâo, desvendando, sobretudo, dois impor
tantes indica~ores da ociosidade das terras urbanas.
o primeiro indicador, concernente à especulaç~o imobiliária a
partir de um período bem definido (década de 70), aponta a neces
sidade de maior controle de uso e ocupaç~o nas áreas urbanas mu
nicipais que objetive primordialmente:
A manutenç~o de um meio ambiente saudável que garanta
qualidade de vida para os moradores e turístas e ainda,
cializando novos atrativos na linha do eco-turismo.
melhor
poten-
o controle da expansâo urbana para evitar deseconomias na insta
laç~o das infra-estruturas e minorar os efeitos perversos da es-
pecula imobiliária;
A formula de políticas públicas de acesso a terras e progra
mas habitacionais, uma vez que os municípios apresentam déficit
de moradias, ao mesmo tempo em que ostentam ofertas dilatadas de
terrenos vagos.
o segundo indicador, (este tendo uma relaç~o direta com o turis
mo), ociosidade dos imóveis no período de baixa estaç~o,proporcio
nará melhor conhecimento dos meios de hospedagem, que n~o os ho
téis e similares, e poderá orientar, além dos controles propos-
59
tos anteriormente, politicas públicas visando melhor arrecada~~o
de tributos e cobran~as diferenciadas de tarifas de servi~os pú
blicos (rede de utilidades).
AGRICULTURA E COBERTURA NATURAL
A regi~o em estudo corresponde ao setor de coloniza~~o mais anti
ga do Espírito Santo, notadamente os núcleos que originaram os
municípios de Vila Velha e Anchieta. Assim sendo, a Mata Atl~n
tica do setor foi, desde o século XVI, utilizada para extra~~o de
madeira de lei, lenha e derrubada para forma~~o de ro~as. Com o
tempo o processo de desmatamento, antes localizado, passa a atin
gir todo o Estado, que conta, hoje, com menos de 31. de cobertura
em florestas primitivas.
Principalmente devido à sua forte voca~~o turistica, a regi~o vem
sofrendo conseqDências da degrada~~o, causada, principalmente,
pela especula~~o imobiliária. Em linhas gerais, ao longo de toda
a regi~o, onde outrora predominava a Mata de Restinga, hoje veri
ficam-se paisagens com matagal, arruamentos, solos desnudos e
grandes escava~bes para extra~âo de areia, como resultado de um
processo iniciado nos anos 70, conforme já mencionado anterior
mente. As atividades que mais se destacaram na desfigura~~o da
paisagem natural foram:
Loteamentos;
Queimadas;
Extra~~o de lenha;
Extra~~o de areia;
Forma~~o de pastagens;
Reflorestamento com eucalipto;
Implanta~~o de chácaras;
Forma~~o de seringais;
Desmatamento para uso agropecuário.
60
Restam, ainda, algumas "manchas" de cobertura vegetal primitiva;
de grande valor ecolbgico; umas pela sua extens~o total, outras
pelo porte da vegeta~~o e fauna diversificada e outras por apre
sentarem, no conjunto, os principais atributos da vegetaç~o primi
tiva. S~o, portanto, remanescentes que guardam ainda uma biodi
versidade significativa.
Ao se proceder a uma análise sucinta do uso e cobertura do solo,
tem-se, por municipio, o seguinte quadro:
Vila Velha
Há um predominio de pastagem sobre os demais usos, principalmente
nas regibes marginais ao rio Jucu, as demais atividades se equi
valem em extens~o, como as áreas de lavouras permanentes, lavou
ras temporárias, plantios de seringueiras e eucaliptos. Dentre
as lavouras permanentes destacam-se os cultivos de banana, coco,
café e, dentre as temporárias, o arroz e o abacaxi. Outros plan
tios, como laranja, feij~o, milho e mandioca, s~o apenas para
subsistência.
As matas e florestas naturais s~o praticamente secundárias, tanto
nos solos da formaç~o barreiras, como nas restingas. Enquanto a
faixa litor~nea vem sofrendo, nos últimos anos, grande devasta~~o
com a implantaç~o de loteamentos e extra~~o de areia, no interior
a devastaç~o se dá pela extra~~o de lenha, forma~~o de pastos e
chácaras.
E importante ressaltar que algumas áreas est~o incluidas como de
preservaç~o permanente, tais como as matas de aluvi~o do rio Ju
cu, as capoeiras altas de Jacaranema, a cobertura vegetal dos
afloramentos de charnockitos e as matas de tabuleiro entre Barra
do Jucu e Ponta da Fruta.
6 1
Na área urbana o Plano de Uso e Ocupa~~o do Solo de Vila Velha
contempla as seguintes áreas de preserva~~o:
- Manguezais do rio Aribiri e rio Jucu;
Florestas e outras formas de vegeta~~o natural dos morros: Pe
nedo, Paul, Penitenciária, Mantegueira, Jaburuna, Convento da
Penha, Moreno, Aribiri e Sitio Correa.
Finalmente, constata-se que, se por um lado existe uma preocupa
~~o por parte dos movimentos populares e mesmo do poder público
no sentido da cria~~o de áreas de preserva~~o, por outro lado,
verifica-se uma forte press~o no sentido da degrada~~o, notada
mente por parte de empresários ligados á atividade de extra~~o de
areia e do ramo imobiliário.
6uarapari
Comparado com os outros municipios da regi~o em estudo, Guarapari
é o que apresenta a maior área com matas e capoeiras melhor pre
servadas, merecendo, portanto, que sejam selecionadas como áreas
de interesse para preserva~~o. Como exemplos podem-se indicar as
matas da regi~o de Três Praias e as que se situam junto ao man
guezal de Guarapari.
Grande parte do Municipio está sobre solo de restinga, sendo por
natureza um ecossistema frágil e por isso sua cobertura vegetal
deverá ser protegida e preservada.
Foram observadas, na pesquisa de campo, algumas lavouras abando
nadas, como seringais e cafezais. Esses últimos possuem grande
potencial de produ~~o e, provavelmente, est~o abandonados devido
à baixa cota~~o do produto no mercado e o alto custo de sua produ
~~o, uma vez que s~o caros os insumos agricolas necessários para
os solos pobres e ácidos como os encontrados na regi~o.
62
Os mangues de Peroc~o e o da baia de Guarapari, infelizmente, en
contram-se em estada deplorável de degrada~~o, sofrendo cortes,
despejas e sendo invadidos pela popula~~o sem teto. Isso acorre,
contraditoriamente, num município que apresenta alto grau de
ociosidade, com cerca de 36.000 lotes vagas e quase metade das
residências e apartamentos fechados durante as meses de baixa
temporada, conforme já mencionado anteriormente.
~nchieta
Para a municipio de Anchieta merecem destaque pelos aspectos de
sua cobertura vegetal as seguintes áreas:
Uma grande extens~o com plantio de eucalipto na entorno da la
goa Maimbá, na regi~o de Ubu;
Uma faixa acompanhando a bacia do ria Benevente coberta por
pastagens;
As regibes do interior, servidas pela rodovia BR-101, com agri
cultura, matas e capoeiras.
Ao sul da cidade de Anchieta, entre a rodovia ES-060 e as ensea
das e as costbes rochosas, há uma forma~~o vegetal remanescen
te da Mata Atl~ntica que, apesar de pequeno porte, deve ser indi
cada para preserva~~o. O restante da faixa litor~nea n~o apre
senta matas.
Um registro positiva é a bom estada em que se encontra o mangue
zal do ria Benevente, cama resultado de um bela trabalho da comu
nidade local, que multiplica e difunde uma conscientiza~~o pre
servacionista, num exemplo digna de ser seguida par todas as mu
nicipios litor~neos da Estado.
63
P:iúma
Dentre os municipios componentes da regi~o em estudo, Piúma é o
que apresenta a menor por~~o com matas ou capoeiras, estando pra
ticamente todo ocupado por pastagens, notadamente nas partes bai
xas da bacia do rio Novo que, após drenadas, deram lugar a exten
sas áreas de cria~~o de gado.
No interior, onde predominam terrenos argilosos e ligeiramente
elevados, há um misto de culturas de pequena produ~~o, tais como:
café, milho, arroz, banana, seringueira, feij~o e outras.
Sob o prisma da qualidade ambiental, facilmente verifica-se a
existência de problemas, com destaque para a predomin~ncia de
pasto onde autrora fora local da Mata Atl~ntica, e ainda:
Assoreamento da barra do rio Iconha, dificultando a entrada de
barcos e aprisionando a água das chuvas, causando inunda~bes;
- Esgotos domésticos lan~ados in natura nas praias, rio e mangue;
- Arrastos de camarÕes dentro de áreas e épocas proibidas.
De todo modo, há uma preocupa~~o por parte da comunidade e do po
der público municipal no sentido de preservar as seguintes áreas:
Ilha do Gambá;
Il ha do Meio;
Ilha dos Cabritos;
Manguezal do rio Iconha;
Monte Aghá e seu entorno.
Sugere-se que a mata a leste do monte Aghá seja contemplada como
área de preserva~~o, como reserva ou como parque, uma vez que o
Municipio realmente carece de áreas verdes significativas.
64
CONCLUSAO
De modo geral constata-se que, embora a beleza dos balneários da
regi~o confira forte voca~~o turistica aos municipios componen
tes, provoca, por outro lado, uma ocupaç~o predatória e perver
sa, causando problemas ambientais de toda sorte e variadas ampli
tudes.
No entanto, a press~o das entidades ambientalistas e o envolvi
mento crescente do poder público estadual e municipal têm conse
guido a preservaç~o de algumas áreas com vegeta~~o primitiva,
destacando-se os parques de Jacarenema e Setiba,que servem como
importantes locais de pesquisa, uma vez que comportam grande es
toque genético, bot~nico e zoológico.
Na fase de macrozoneamento novas áreas dever~o ser propostas, bem
como estabelecidas diretrizes ambientais que nortear~o o uso e a
ocupaç~o da regi~o com beneficios à popula~~o residente e á ati
vidade turística.
TEMA 11:
65
SOCIO-ECONOMIA E CULTURA
66
INTRODUÇAO
Quanto aos aspectos urbanos litor~neos que caracterizam a Regi~o
Litoral Sul, observa-se, ultimamente, um crescimento expressivo
que se reflete em sua estrutura demográfica, ativando toda uma
série de servi~os e refor~ando o mercado imobiliário e da cons
truç~o civil.
o caráter urbano de processo sócio-econÔmico dessa regi~o é cen
trado no eixo turismo e lazer. A maneira com que se dá a apro
priaç~o da renda gerada por essa atividade, a valoriza~~o do solo
urbano, a desestruturaç~o do mercado imobiliário, a destina~~o de
recursos públicos que privilegia o mercado turístico e seus inte
resses e, principalmente, a dependência da popula~~o às ativida
des concentradas em curtas temporadas provocam uma série de ex
clusbes dando origem à degrada~~o da qualidade de vida dos habi
tantes da regi~o.
Com exceç~o do centro urbano dos municípios de Vila Velha e de
Guarapari - que de alguma forma já incorporam à lógica de cresci
mento da Grande Vitória - n.o existe no Litoral Sul uma combina
ç~o efetiva de atividades produtivas que garantam uma ocupa~~o
plena da força de trabalho local. A estratégia de sobreviv@ncia
da populaç.o passa pela combina~~o terciário/primário e/ou ocupa
ç~o transitória na constru~~o civil, o que n~o garante para a
maioria uma ocupaç.o plena e constante ao longo do ano.
A infra-estrutura instalada na regi~o n.o reflete um padr~o de
vida da populaç~o residente, pois os equipamentos sociais e re
cursos destinam-se, prioritariamente, à presen~a temporária do
turismo. A especializaç~o funcional da regi~o na sua fra~~o li
tor~nea define a tipifica~~o de um desenho urbano com padrôes
construtivos, niveis de consumo, etc. n~o acessivel à for~a de
67
trabalho ali sediada (bem como as suas familias) e serve para ma
nifestar um antagonismo que potencializa desigualdades.
o censo demográfico de 1991 - IBGE - registra que cerca de 501. do
domicilios da regi~o s~o classificados como n~o ocupados. Esse
dado indica que existe uma grande quantidade de imbveis de utili
za~~o temporária. Este fato combinado a um crescimento real da
popula~~o residente, faz com que se ampliem fortemente as neces
sidades de investimentos no que se refere aos aspectos sociais,
sobretudo saneamento básico.
A sazonal idade advinda da atividade turística gera uma série de
problemas em rela~~o à instala~~o de servi~os básicos. A distri
bui~~o de água, o sistema de esgotamento sanitário, a coleta e
destina~~o final do lixo, os servi~os de transportes inter e in
tra municipal exigem solu~Ôes que avaliem de maneira eficaz a va
ria~~o temporária da demanda.
Em rela~~o à produ~~o econÓmica, a regi~o tem pouca express~o,
principalmente nos setores agrícola e industrial. Este último é
caracterizado por pequenas empresas com menos de 10 empregados. A
agricultura da regi~o, também pouco expressiva, tem como princi
pais produtos banana, café e arroz.
A regi~o tem uma participa~~o inexpressiva no total da arrecada
~~o estadual (exceto o municipio de Vila Velha, que no primeiro
semestre de 1991 participou com cerca de 91. da arrecadaç~o total
do ICM do Estado). Os outros municipios, cujas principais ativi
dades est~o centradas no setor terciário (hotelaria e comércio),
participaram com 0,51. (Guarapari e Anchieta) e 0,031. (Piúma).
O tema Sbcio-Economia e Cultura pretende representar esse quadro
atual através de informa~bes agrupadas por níveis: Demografia,
Infra-Estrutura, Estrutura Fundiária e Produ~~o e Cultura.
TEMA 11:
NIVEL A:
68
SOCIO-ECONOMIA E CULTURA
DEMOGRAFIA
69
METODOLOGIA
A carta temática de Demografia aborda os aspectos de Densidade
Demográfica e Populaç~o Urbana e Rural. Os dados que possibili
taram a elaboraç~o da carta tiveram como fonte de pesquisa o Cen
so Demográfico de 1991 da Fundaç~o Instituto Brasileiro de Geo
grafia e Estatística-IBGE.
As informa constantes no item Densidade Demográfica foram en
focadas de duas formas distintas: uma para os municípios de
Anchieta, Piúma e Guarapari e outra para o município de Vila Ve
lha.
Nos três primeiros municí os a definiç~o de Densidade Demográfi
ca (nQ de habitantes por km 2 ) obedeceu a seguinte sistemática:
- Area (km 2 ): mediç~o através de planímetro dos setores censitá
rios definidos no Censo Demográfico de 1991-IBGE;
Número de habitantes: obtido no documento Populaç~o Residente
no Município em 01/09/91 por Setor Censitário-Preliminares
IBGE.
No município de Vila Velha definiu-se a densidade demográfica com
bases em:
Area: mediç~o através de planímetro das superfícies dos bair
ros/comunidades definidas pelo Projeto Mapeamento das Comunida
des, elaborado pelo IJSN/FIBGE;
70
- Habitantes: dados obtidos através do número de domicilios de
cada bairro/comunidade, contabilizados pela tipologia residen
cial da Companhia Espiritossantense de Saneamento-CESAN, - mul
tiplicado pela média de pessoas por domicilio particular do Mu
nicípio definida no Censo Demográfico/91-DIPEQ/ES-FIBGE.
As classes de densidade (hab/km2 ) foram obtidas pela adoç~o do
procedimento de Vergneaut, 1987~ Tal técnica consiste em cons-
truir um diagrama de dispers~o, colocando nas abscissas os valo
res da variável em quest~o e nas ordenadas a respectiva freque-
cia. As correspondencias estabeleceram pontos que permitiram ver
como se distribuem os dados. Visualmente, isolaram-se agrupamen-
tos naturais de pontos, os quais formaram classes.
1 MARTINELLI, Marcelo. Curso de Cartografia Temática.Contexto, 1991. 180p.
S~o Pulo:
71
LEGENDA
Tabela 5.1 - Densidade demográfica --- Densidade demográfica
por setores censitários segundo municípios da Regi~o Litoral
Sul-1991.
(continua)
MUNICIPIDI SETOR HABITANTES AREAS(km2 ) DENSIDADE(HAB/km2 )DISTRITO
Anch~etal
Sede 0fZl1 1367 O,3318 4119,9518
002 1531 4,O758 375,6318
003 1053 0,3554 2962,8588
004 392 2,1090 185,8701
O05 199 0,2133 932,9583
006 674 2,O853 323,2149
007 1695 6,8000 249,2647
O08 1407 12,9383 108,7469
009 621 42,3932 14,6486
010 554 43,7439 12,6646
O11 911 50,9952 17,8644
Iriritiba O11 6 0,2370 25,3165
002 e O03 1157 37,2511 31,0595
004 408 32,2985 12,6322
005 946 39,1705 24,1508
Jabaquara 001 449 0,8294 541,3552
002 527 28,7677 18,3192
003 641 65,4974 9,7866
O04 355 48,3411 7,3436
72
Tabela 5.1 - Densidade demográfica --- Densidade demográfica
por setores censitários segundo municípios da Regi~o
Litoral Sul-1991
(continuaç~o)
MUNICIPIO/ SETOR HABITANTES AREAS(km2 ) DENSIDADE(HAB/km 2 )DISTRITO
Guarapari/
Sede fZlIZJ1 a 022
e 024,025,026 14658 2,8436 5154,7334
023 1789 0,9242 1935,7282
027 683 10,4265 65,5062
028 1143 O,8768 1303,6040
029 1552 84,8338 18,2946
030.031,032,033
034,037,038 7324 0,7109 10302,4335
035 515 0,1422 3621,6596
036,039,040,041
043,044,045 3136 2,2749 1378,5221
042 1548 0,4976 3110,9325
046 608 1,4218 427,6270
047 1368 1,7535 780,1540
048,049 3741 0,1422 26308,0169
050 1260 O,4739 2658,7888
051,O52 3363 1,4218 2365,3116
O53 725 0,4265 1699,8828
054 1350 1,2797 1054,9348
055 2715 0,8294 32273,4507
056 1703 1,1848 1437,3784
057 666 0,7346 906,6158
058 952 20,2843 46,9328
059 1524 2,8199 540,4447
060 2761 105,9001 26,0717
73
Tabela 5.1 - Densidade demográfica --_ Densidade demográfica
por setores censitários segundo municipios da Regi~o
Litoral Sul-1991
(conclus~o)
MUNICIPIOI SETOR HABITANTES AREAS(km 2 ) DENSIDADE(HAB/km 2 )DISTRITO
061 938 43,4122 21,6068
062 592 49,9050 11,8625
063 1513 52,2273 28,9695
Piúma/Sede 001 1607 0,0948 16951,4768
002 1271 0,1659 7661,2417
003 629 0, 1896 3317,5105
004
005 765 0,4028 1899,2056
006 396 0,6161 642,7528
007 772 0,8057 958,1730
008 865 2,1327 401,3692
009 808 0,9479 852,4106
010 632 0,2843 2223,0039
011 568 1,3507 420,5227
012 234 29,3838 7,9636
013 38 3,7440 10,1496
Aghá 001 204 1,7535 116,3388
002 595 30,6160 19,4343
003
Fonte: IBGE-Censo Demográfico, 1991, - vers~o preliminar, março
de 1992.
74
Tabela 5.2 - Densidade demográfica --- Densidade demográfica por
bairros segundo municípios da Regi~o
Litoral Sul-1991
(continua)
MUNICIPIOI BAIRRO HABITANTES AREA(km2 ) DENSIDADE(HAB/km2 )lDISTRITO
Vila Velha Garrido 7.346 8,5071 863,49
Centro 17.353 13,9573 1.243,27
Ilha dos
Aires 444 1,8957 233,96
Soteco 11.722 6,4929 2.805,29
Glória 11.048 6,3270 1.746,23
Jaburuna 5.219 7,2512 719,78
Praia da
Costa 18.343 13,9810 1.311,97
Conjunto
Militar 3.742 2,0142 1.857,90
Itapo'à 7.461 5,7109 1.306,38
Divino Esp.
Santo 6.019 6,7535 891,27
Boa Vista 5.449 3.7441 1.455,34
75
Tabela 5.2 - Densidade demog~áfica --- Densidade demog~áfica po~
bai~~os segundo municípios da Regi~o
Lito~al Sul-1991
(continua)
MUNICIPIO/ BAIRRO HABITANTES AREA(km2 ) DENSIDADE(HAB/km2 )DISTRITO
Coq. de Ita-
pa~ica 2.127 4,3839 488,12J7
Itapa~ica 9.718 13,6728 7112J,74
Santa Mônica 6.867 0,9005 7.625,36
8ai~~o POpa
Sta. Mônica 5.279 2,2512 2.344,83
Cocal 2.218 1,77212J 1.251,46
Sta. Inês 6.712 5,074 1.329,83
A~ibi~i 8.958 10,2843 8712J,99
Ataíde 6.455 4,5734 1.411,38
Sta. Rita 5 • 100 3, 98112J 1.281,212J
P~imei~o de
Maio 3.014 1.5403 1.956,47
Ilha da
Conceeiç~o 1.065 0,8294 1.284,35
76
Tabela 5.2 - Densidade demog~áfica --- Densidade demog~áfica po~
bai~~os segundo municípios da Regi~o
Lito~al Sul-1991
(continua)
MUNICIPIO/ BAIRRO HABITANTES AREA(km2 ) DENSIDADE(HAB/km 2 )DISTRITO
Ibes 5.409 3.1990 4.369,83
N. S~a. da
Penha I e II 2.403 8,6256 236,89
Santos Dumont 3.485 1,3981 2.492,53
Guadalaja~a 1.097 3.2227 340,37
Colo~ado 3.061 2,4644 1.242,12
Novo México 5.461 2,9621 1.843,57
Ilha dos Ben-
tos 1.279 1,7535 729,44
Ja~dim Asteca 1.125 1,2322 912,71
Gua~anhus 1.802 1,5877 1.134,85
77
Tabela 5.2 - Densidade demográfica --- Densidade demográfica por
bairros segundo municípios da Regi~o
Litoral Sul-1991
(continua)
MUNICIPIO/ BAIRRO HABITANTES AREA(km2 ) DENSIDADE(HAB/km2 )DISTRITO
Araças 5.211 3,8862 1.340,99
Vale Encan-
tado 5.584 9,1232 612,00
Cobilândia 14.953 16.2558 919,85
Marilândia 5.754 4,9289 1.167,37
Argolas 3.219 2,6060 1.235,13
Paul 3.976 3,9810 998,70
I lha das Flo-
res 3.703 1,5166 2.441,38
Vila Batista 1.663 0,5450 3.051,54
78
Tabela 5.2 - Densidade demográfica --- Densidade demográfica por
bairros segundo municípios da Regi~o
Litoral Sul-1991
(conclus~o)
MUNICIPIO/ BAIRRO HABITANTES AREA(km2 ) DENSIDADE(HAB/km 2 )DISTRITO
Alecrim 5.825 4.8815 1.193,31
Alvorada 6.637 5.3317 1.244,81
Cobi de Cima 214 1.6114 132,70
S'ào Torquato 11. 797 4,5972 2.566,09
Planalto 451 O,5213 865,99
Nova América 376 1.8957 198,45
Cobi de Baixo 2.396 0,9005 2.660,52
Fontes: IBGE, Censo Demográfico, 1991, vers'ào preliminar, 1992.
IJSN, Projeto Litoral Sul
Notas: (l)Dados retirados do Censo do IBGE.
(2)Areas planimetradas dos mapas de Vila Velha do Projeto
Mapeamento de Comunidades do IJSNI de 1991.
79
Tabela 6 - Populaçâo\habitantes --- Populaç~o ~esidente, po~
situaç~o do domicílio segundo os municípios da Regi~o
Lito~al Sul - 1991
MUNICIPIO
Anchieta
Gua~apa~i
Piúma
Vila Velha
SITUAÇ~O
U~bano
Ru~al
Total
U~bano
Ru~al
Total
U~bano
Ru~al
Total
U~bano
Ru~al
Total
POPULAÇAO
8.773
6.120
14.893
55.077
6.520
61. 597
8.508
867
9.375
263.897
1.354
265.251
Fonte: IBGE, Censo Demog~áfico, 1991, ve~sâo p~elimina~, ma~ço de
1992.
80
CONSIDERAÇCJES
A taxa de crescimento anual dos municípios que compbem a Regi~o
Litoral Sul está acima da média registrada no Estado, o que sig
nifica ao longo do processo um crescimento real com característi
cas de polarizaç~o demográfica.
Tabela 7 - Taxa média de crescimento anual da populaç~o residente
segundo os municípios da Regi~o Litoral Sul e Estado do Espírito
Santo - 1991
LOCALIDADE
Estado
Anchieta
Guarapari
Piúma
Vila Velha
POPULAÇf:?\O
2.598.231
14.893
61.591
9.375
265.249
TAXA DE CRESCIMENTOANUAL (r.a.a.)
2,3
4,3
2,4
5,2
22,4
Fonte: IBGE, Censo Demográfico, 1991, ver$~o preliminar, março de
1992.
8 1
A dinâmica demográfica no município de Vila Velha difere dos de-
mais municípios da regiâo. Este município obedece a lógica que
ocorre na Aglomeraçâo Urbana da Grande Vitória, onde se observa
uma forte concentraçâo populacional (75% da populaç~o da regi~o
estudada). Vila Velha apresenta, ainda, alta taxa de natalidade,
pela grande concentraç~o de mulheres na faixa etária de 15 a 49
anos de idade, embora a fecundidade caia vertiginosamente.
Os demais municípios (Anchieta e Guarapari) est~o inseridos na
Microrregiâo Homogênea (MRH)-210, cuja situaçâo populacional
apresenta um processo de urbanizaçâo e litorizaçâo intenso. A
seletividade miªratória beneficia o segmento situado nas faixas
etárias extremas da pirâmide (abaixo de 15 e acima de 50 anos),
com esvaziamento das faixas intermediárias. Esse fato acarreta
um maior índice de mortalidade e Idecréscimo da fecundidade.
tes municípios predomina a populaçâo masculina.
Tabela 8 - Distribuiçâo da populaçâo por sexo segundo os
municípios da Regiâo Litoral Sul - 1991
Nes-
MUNICIPIO
Anchieta
Guarapari
Piúma
POPULAÇ~O
Homens Mulheres Total
7.687 7.206 14.893
31.146 30.451 65.597
4.722 4.653 9.375
Fonte: IBGE, Censo Demográfico, 1991, versâo preliminar, março de
1992.
82
Outro aspecto a ser observado na Demografia da regiâo é a concen
traç~o periférica de pessoas em relaçâo aos núcleos urbanos de
funçâo turística e aos eixos viários (BR lOl-Sul e ES-060). Essas
concentra populacionais est~o localizadas, de maneira geral,
em regibes com precárias condiçbes infra-estruturais. S~o de fa
to essas áreas que apresentam um crescimento expressivo, pois a
maioria do espaço interno da cidade de veraneio é ocupada por ha
bitaçbes de uso ocasional. (Há de se registrar que e na cidade
de Anchieta n~o s~o verificados os mesmos níveis de sazonalidade
das outras cidades).
As informaçôes contidas na carta temática de Demografia demonstra
que o crescimento urbano violento, iniciado na década de 70,
aliado ao eixo de desenvolvimento econômico da regiâo demanda um
tipo de fixaçâo demográfica que n~o propicia o desenvolvimento
harmonioso e auto-sustentado.
TEMA 11:
NIVEL B:
83
SOCIO-ECONOMIA E CULTURA
INFRA-ESTRUTURA
84
METODOLOGIA
Os aspectos abordados na carta temática Sócio-Econômica e Cultu
ral, Nível 8 (Infra-estrutura) foram os seguintes:
EDUCAÇAO
- Estabelecimento por entidade mantenedora;
- Alunos matriculados por grau de ensino;
- Número de alunos por grau de ensino;
5AODE
- Estabelecimetos por es cie;
- Leito segundo a natureza;
- Evoluç~o da oferta de leitos;
85
SANEAMENTO
Lixo: destinaç~o final;
Agua: local de captaçâo, estaç~o de tratamento e área de abran
gência;
Esgoto: estaç~o de tratamento (ETE), pontos de lançamento sem
tratamento.
HABITAÇAO
- Tipologia habitacional;
- Déficit.
CIRCULAÇI'fO
- Sistema aeroviário;
- Sistema hidroviário;
- Sistema viário;
- Sistema dutoviário.
COMUNI CAçnO
- Correios;
- Jornais;
- Rádios;
- Densidade telefónica.
86
Os levantamentos de dados obedeceram a especificidade de cada as
pecto.
Educa~~o
Os dados relativos ao ensino de 1~ e graus foram obtidos no
documento "Estabelecimentos de Ensino", elaborado pelo Departa
mento de Documenta~~o da Secretaria de Estado de Educa~~o e Cul
tura, em 1991. Os dados sobre o ensino superior foram obtidos
através de aplica~~o de questionários enviados por mala direta e
à Diretoria Regional do Ministério da Educa~~o, ao Centro Supe
rior de Ciências Sociais de Vila Velha e à Faculdade de Turismo
de Guarapari.
87
Saúde
N~o fo~am conside~ados neste t~abalho os dados da saúde no muni
cípio de Vila Velha, uma vez que já est~o contidos no Mac~ozonea
menta Costei~o-Regi~o V. Os dados ~efe~entes à ~ede de se~viços
fo~am, em sua maio~ia, levantados a pa~ti~ de pesquisas de campo
nos municípios de Anchieta, Gua~apa~i e Piúma.
Saneamento
- Lixo: a info~maç~o sob~e a destinaç~o final do lixo foi conse
guida nas P~efeitu~as Municipais. A definiç~o de localizaç~o
foi obtida através de pesquisa de campo. No município de Vila
Velha o lixo é depositado no Escoadou~o Municipal de Resíduos,
e as informaçbes sobre ele foram conseguidas na Prefeitura Mu
nicipal de Vila Velha.
- Agua: Os dados constantes sob~e esse assunto na ca~ta temática
foram fo~necidos pela Companhia Espiritossantense de Saneamen
to-CESAN.
Esgoto: As info~maçbes sob~e Estaç~o de Tratamento de Esgoto
fo~am obtidas na CESAN, e as informaçbes sobre lançamento sem
tratamento fo~am obtidas através de obse~vaç~o direta em pes
quisa de campo e nas Prefeituras Municipais.
A tipologia habitacional adotada nesse p~ojeto é a mesma que foi
adotada pela CESAN. O déficit habitacional foi obtido de um tra
balho elabo~ado pelo Instituto Jones dos Santos Neves, que estuda
as questbes habitacionais no Estado.
88
Circula~~o
Todos os dados que compbem esse item foram conseguidos através de
questionários enviados por mala direta ao Departamento de Avia~~o
Civil-DAC, à INFRAERO, ao Departamento de Estradas e Rodagens e
ao Departamento Nacional de Estradas e Rodagem. Os dados sobre
sistema hidroviário e dutoviário foram levantados através de pes
quisa de campo e de levantamento feito na Carta do Brasil
IBGE.
Comunica~~o
Dados levantados a partir das seguintes fontes: Empresa Brasi
leira de Correios e Telégrafos; pesquisa de campo elaborada por
técnicos este projeto, e documento flInforma~bes Municipais", do
Departamento Estadual de Estatistica.
LEGENDA
EDUCAÇl!rO
Fo~am ~ep~esentados na ca~ta temática de inf~a-est~utura t~és
itens que esbo~am um pe~fil da educa~~o na ~egi~o.
Tabela 9 - Estabelecimentos po~ entidades mantenedo~as
Estabelecimentos po~ entidades mantenedo~as segundo os
municipios da Regi~o Lito~al Sul - 1991
......-.- --.----- -- -----..----.'f--.--.---.---..- - - --..--, -- -..--- - -..- -.-.--.- - - ·····..·- ·-···-·..·-····-···-·······-·--..1----·--·-..-- --- --.--..ENTIDADES I ESTADUAL I MUNICIPAL I PARTICULAR
i ---·-- -..-..· --..r --..-..· ·..· ·..·..·..-I..·..·_ ·..· · ·..-..· !-·-·..-..---·-..- I·--..-----· - --r --- ---- I TOTALMUNICíPIOS INüme~o. % 'lNüme~ol % Núme~ol % !
........__ .._ _.__ _.._ _ _.L.._._ L_ __ _ ._.._ _ .._L. _.__ J __ __._ J _ L __.__..__ __ _ _.__..
89
Anchieta
Gua~apa~i
Piúma
Vila Velha
44
42
13
90
53,7
45,2
61,9
39,1
33
43
8
36
40,2
46,2
38,1
15,7
5
8
104
6,1
8,6
45,2
82
93
21
230
Fonte: Sec~etaria de Estado de Educaç~o e Cultu~a - Depa~tamento
de Documentaç~o - "Estabelecimentos de ensino - 1991".
90
Tabela 10 - Número de Alunos porgraus de Ensino
GRAUS PRÉ 1º GRAU 2º GRAU SUPERIORTOTAL
MUmCIPIOS l'lúmer-o I % Númer-o I % l'lúmer-o I % I'lúmer-o I %
Anchieta 618 14,2 3.222 74,2 501 11,6 4.341
Guar-apari 1.785 10,9 12.762 77,9 1.621 9,9 217 1,3 16.385
Piúma 443 10,9 2.955 72,7 666 16,4 4.064
Vila Velha 9.492 11,9 58.221 73,0 10.717 13,4 1.370 1,7 79.800
Fonte: Estabelecimentos de Ensino - 1991. Departamento de Docu
mentaç~o.
Secr-etaria de Estado de Educaç~o e Cultura.
9 1
Tabela 11 - Estabelecimentos por grau de Ensino
GRAUS PRt 19 GRAU 2º GRAU SUPERIORTOTAL
MUIHCIPIOS Námer-o I % l'lámero I % l'láme r-o I ./ l'IÚmero I %'.
Anchieta
Pióma
Vila Velha
25
19
8
90
30,5
20,4
38,1
41,7
54
67
11
110
65,9
72,0
52,4
47,8
3
6
2
23
3,6
6,5
9,5
10,0
1
1
1,1
0,4
82
93
21
23
Fonte: Estabelecimentos de Ensino - 1991. Departamento de
Documentaç~o. Secretaria de Estado de Educaç~o e Cultura.
SALlDE
92
Apesar de nâo serem suficientes para traçar o perfil de saúde da
regiâo, os dados referentes à rede de serviços servem para dar
uma noçâo da infra-estrutura estabelecida no setor.
Tabela 12 - Estabelecimentos de Saúde - Estabelecimentos de
Saúde por espécie e leitos por natureza segundo os
municípios da Regiâo Litoral Sul - 1992
EQUIPAMENTOS ESTABELECIMENTOS LEITOS
MUNICIPIOS Total IHospital I Clínica TotallparticularlConveniado~
Anchieta 1 1 52 14 38
Guarapari 10 5 5 141 67 74
Piúma 2 1 1 37 13 14
TOTAL 13 7 6 230 70 160
Fonte: IJSN, Projeto Litoral Sul.
Nota: (1) Conveniado com o Sistema Unificado de Saúde - SUS
93
Tabela 13 - Número de Leitos - Número de leitos e rela~~o
por 1.000 habitantes segundo os municipios
da Regi~o Litoral Sul 1992
1960 1970 1977 1992MUNICIPIO
Númerol Número! Númerol Número!I. I. I. I.
Anchieta
Guarapari
Piúma
TOTAL
3
3
0,20
O,11
6
10
16
0,53
0,41
0,41
48
96
14
158
4,17
1,79
1 98,
2,17
52
141
37
230
3,60
2,53
3,86
2,89
Fonte: IJSN, Projeto Litoral Sul.
94
Tabela 14 - Rede ambulato~ial -
Rede ambulatorial por espécie segundo os
municipios da Regi~o Lito~al Sul - 1992
•·..•__••··•·•··..•··..·••·•·.._..··_..······•··••··..·r..•• ·..·..· _····..·_·····-..·· ···•·..·•..·····_··..·f..··..·-·· ·..···..· ·r-·..·..· ·..· ·· ·..· __···-.-_ _ __ _.._ - _..-EQUIPAMENTOS11' 'I
lI f, AMBULATORIO I
US1 US2, US3 MEDICO i TOTALMUNICIPIOS I í I ODONTOLOGICO L........................_ _ J._._ _.__L _••••_ _j _ _ _ _ _ _ __ . _ __ ..
Anchieta
Gua~apa~i
Piúma
TOTAL
4
6
5
15
1
2
1
4
3
2
2
7
8
10
8
26
Fonte: IJSN, Projeto Litoral Sul.
Nota: (1) Fo~am conside~ados apenas os equipamentos localizados
na á~ea do município ab~angido pelo p~ojeto Litoral
Sul.
95
SANEAMENTO
- Lixo
Com exceç~o do município de Vila Velha, que desenvolve um trata
mento especifico para o lixo que é depositado no escoadouro muni
cipal de resíduos sólidos, a destinaç~o final do lixo na regiâo
estudada é a céu aberto, sem nenhum tipo de tratamento.
No município de Vila Velha, o lixo domiciliar é enterrado em se
parado do lixo hospitalar. O lixo domiciliar recolhido por cami
nhôes prÓprios é depositado em área específica, onde fica ex
posto de 45 a 50 minutos para cataç~o grosseira para depois ser
disposto em leiras, que ser~o cobertas no final do diacom argila.
O lixo hospitalar é recolhido e enterrado, em áreas específicas,
em trincheiras.
- Agua
Quadro 1 - Locais de Capta~~o
Captaç&o de água por localidade segundo os
municipios da Regi~o Litoral Sul - 1992
96
MUNICIPIO
Vila Velha
Guarapari
Anchieta
Piuma
LOCAIS DE CAPTA~~O
Rio Jucu
Rio Jaboti
Rio Peroc~o
Lagoa Maembá
Córrego Parati
Ponto subterr~neo em Ubu
Rio Pongal
Rio Iconha
Rio Novo
Fonte: Companhia Espiritossantense de Saneamento - CESAN.
Sol Nascente,
tratamento
desinfec~~o,
97
Esta~~o de Tratamento
V.ila Velha
ETA de Vale Esperan~a, com tratamento completo, capacidade
atual de 2.300 litros/s. Atende tamb~m os municipios de
Vitória, Vila Velha, Cariacica e Viana.
ETA de Barra do Jucu, com tratamento completo e capacidade
atual de 10 litros/s.
Po~o artesiano de Ponta da Fruta, com o tipo de tratamento
cloraç~o/corre~~o PH, com capacidade atual de 6 litros/s •
. 6uarapari
ETA localizada no Morro do Raspado, bairro
com capacidade de 365 litros/s e com tipo de
completo (floculador, decantador, filtro,
fluoreta~~o, controle de corros~o).
ETA de Santa MOnica, localizada no loteamento Portal com
capacidade de 39 litros/s e tratamento de filtra~~o dire
ta, desinfec~~o e controle de corros~o.
ETA de Meaípe, localizada na Enseada Verde com capacida
de de 35 litros/s e tratamento de filtra~~o direta, desin
fec~~o, fluoreta~~o, controle de corros~o.
98
Piúma
ETA localizada na fazenda Orobó com capacidade de 82,3 1i
tros/s e tipo de tratamento completa (floculaç~o, decanta
ç~o, filtraç~o, claro, flúor e correç~o de PH).
Anchieta
ETA com capacidade de 51
(floculaç~o, decantaç~o,
de PH).
litros/s tipo de tratamento completa
filtraç~o, cloro, flúor e correç~o
ETA de UBU, com capacidade de 8,93 litros/s com tipo de tra
tamento de reservaç~o, clara, flúor e correç~o de PH.
ETA de Maembá localizada na rua do
3,40 litros/s e tratamento completo
cloro, flúor e correç~o de PH).
Nego com
(flocula
capacidade de
filtraç~o,
Tabela 15 - Area de abrang~ncia de água - Popula~~o atendida
por exist~ncia de servi~o da rede de distribui~~o de água
segundo localidades dos municipios da
Regi~o Litoral Sul - 1992
99
LOCALIDADES ATENDIDAS POP.ATENDIDA POP.URBANA ATENDIMENTO 'l.
Ubu 1.350 2.600 52
Anchieta 16.407 37.446 44
Maembá. 453 632 72
Piúma 21.068 22.996 91
l'1eaipe 5.859 16.187 36
Santa MÔnica 7.201 13.229 54
Guarapari 104.495 110.557 95
Vila Velha 287 317.154 91
Fonte: Companhia Espiritossantense de Saneamento-CESAN.
100
- Esgotamento Sanitário
o município de Vila Velha possui apenas 01(um) bairro com trata
mento de esgoto sanitário, que é o Parque das Gaivotas, com
atendimento de cerca de 11. (um por cento) da populaç~o urbana do
Município. Recentemente foram assentadas redes de coletas de
esgoto sanitário em parte da Praia da Costa, através da implanta
ç~o da primeira etapa de sua urbanizaç~o. O sistema ins-
talado n~o possui tratamento, e o corpo receptor é o Canal da
Costa. No momento encontra-se fora de operaç~o.
No município de Guarapari n~o existe estaç~o de tratamento de es
goto (ETE). As redes pluviais s~o utilizadas precariamente como
esgoto e operadas pela Prefeitura. O lançamento é feito direta
mente nas praias. Existem aproximadamente 101. das residências
com sumidouro ou filtro biológico.
Nos municípios de Piúma e Anchieta também n~o existe Estaç~o de
Tratamento de Esgoto (ETE). As redes pluviais s~o utilizadas co
mo esgoto e operadas pelas respectivas prefeituras. O lançamento
é feito diretamente em rio, mangue ou praias e na lagoa de Maem
bá. Existe aproximadamente 51. de sumidouro.
HABI
101
Tipologia Habitacional
TifJologia I-Iabi.taciorlal
MUNICIP lOS j --.....,-~I----,-----i---,---+--..,---+---r---l TOTAL
Anchieta 113 '7 1~~Iúl 1:300 >IM '"'\'.1"'. 80 "1 1 7 44 1,45 3,038"J .!fi, 1'1 .::,Ó'J
Guarapari 1.810 7,10 M 'i '7 , 14,202 55;74 9'i"J 310 1,22 251<4:30tl~J....)O '-'-
Pillllla 159 1~7B6 44;51 2,017 {{7 1,07 8 0,20 lL013.If-:..'
Vila Velha ''") M,"' 18 18,848 29,47 30;966 48;41 1.489 390 h " t··.Jl·1o.)li..~L1U U,Oi
102
Tabela 17 - Déficit Habitacional-
Déficit Habitacional estimado segundo os Municípios da
Regiào Litoral Sul - 1990
(:·ln c: h i e t.a ~"-l :2:'7i:J 1 554 6t'3 19.1:::- " " "
GU.::;1. r- a p.:\ r·· i LJ. " ::)~55 l~)" 679 ~.r7 "80
Piúma oi :3.1.7 906 t}~3 '?<)'.1. " "
Vi la Vel ha 71 " 665 ::%:1 "5~2~}) 42 , é.eJ
Fonte~ IJSN, Projeto Dimensionamento do Déficit Habitacional.
CIRCULAÇAO
- Sistema Aeroviário
Na regiào em estudo existem dois equipamentos~ Aeródromo do
do Espirito Sant.o, sit.uado na Barra do Jucu, em Vila
Ve 1 h,,~, e o Aeroporto Municipal de Guarapari.
funciona com cursos de paraquedismo, aluguel de
ultra-leve e out.ros
103
o Aeroporto Municipal de Guarapari existe desde 1985, quando sua
cria~~o foi homologada pelo Ministério da Aeronáutica. Funciona
para pouso e decolagem de vOos particulares e executivos de
aeronaves de até 50 lugares. Dispôe de pessoal técnico
especializado para atender demandas. A proced~ncia dos vdos é do
Rio de Janeiro, S~o Paulo, Belo Horizonte, Governador Valadares e
Curitiba.
- Sistema Hidroviário
Travessia de Passageiros/Terminal ~quaviário
Existem duas linhas situadas no municipio de Vila Velha
Paul e Prainha que transportam passageiros para o
municipio de Vitória (capital do Estado) .
. Portos Marítimos
Na regi~o existem dois pontos de localiza~~o portuária. Um
em Vila Velha, onde est~o situados o cais de Carv~o
(Usiminas), de Ferrogusa (Atalaia), e o porto de Capuaba,
com os terminais de petróleo, álcool, mela~o e
Roll-on-Roll-off e o cais de Paul. O cais de Usiminas, com
uma extens~o de 260 metros, está voltado à movimenta~~o de
granéis sólidos no sentido importa~~o. Tem capacidade de
até 2 milhôes de toneladas, dispondo de um ber~o de
atraca~~o com calado de 9,75m. O cais de Paul, com uma
104
extens~o de 160 met~os, contém o te~minal da CVRD, destinado
à expo~ta~~o de g~anéis sblidos. Possui capacidade pa~a 2
(dois) milhbes de toneladas anuais. O po~to de Capuaba
destina-se à movimenta~~o de p~odutos a granel e ca~gas.
Dispbe de quat~o be~~os um pa~a Roll-on-Roll-of, out~o
pa~a conteine~es, out~o para ca~gas dive~sas e o ultimo pa~a
g~~os e fa~elos - no sentido expo~ta~~o e impo~ta~~o. A
capacidade do po~to é de 4 milhôes de toneladas ano (o cais
de Atalaia está incluido nessa disc~imina~~o).
O po~to de Ubu, localizado em Anchieta, p~ivativo da emp~esa
SAMARCO MINERAÇ~O S/A, que iniciou suas atividades em 1979,
é especialista na expo~ta~~o de miné~io de fe~~o e pellets.
O po~to ope~a no longo cu~so e na cabotagem. Suas ca~gas se
destinam a paises como Holanda, F~an~a, Jap~o, Alemanha e
A~ábia Saudita.
Terminal Pesqueiro
Est~o alocados nos municipios de Vila Velha e Anchieta.
- Colônias de Pesca
Todos os municípios tém coI6nias de pesca, sendo assim:
105
Quadro 2 - ColOnias de Pesca
Denomina~~o e Localiza~~o das colOnias de pesca
segundo os Municípios da Regi~o Litoral Sul - 1991
COLONIAS
Z - 2
Z - 3
Z - 4
Z - 9
MUNICIPIOS
Vila Velha
Guarapari
Anchieta
Piúma
COMUNIDADES
Itapo~, Barra do Jucu e Ponta
da Fruta.
Meaipe, Setiba, Santa Mônica,
Peroc~o e Jabarai.
Ubu, Sede, Inhauma, Ponta dos
Castelhanos e Parati.
Piúma.
Fonte: IJSN/SEAG, Projeto CPM, Apoio à Pesca Artesanal,
Projeto Executivo
Está sendo criada a Cooperativa de Pescadores do sul do Es
tado, que envolve os municípios de Guarapari, Anchieta, Piú
ma e Itapemirim.
106
- Sistema Viário
. Rodovias Pavimentadas
ES-060 - faz liga~âo entre os municipios de Vila Velha,
Guarapari, Anchieta e Piúma.
- ES-375 - liga~âo da BR-10l a Piúma.
ES-471 - liga~âo entre a Rodovia Carlos Lindemberg e a
ES-060.
- ES-480 - liga~~o entre a BR-101 e Guarapari.
- Rodovia Carlos Lindemberg, no municipio de Vila Velha.
Estrada Jer6nimo Monteiro (antiga estrada de Vila Velha)
serve de liga~âo entre os diversos bairros de Vila Velha.
Estrada que liga a Rodovia Carlos Lindemberg ao porto de
Capuaba.
- BR-101-Sul - limite de área da regiâo em estudo .
. Rodovias sem Pavimenta~~o
- ES-383 - entre Barra do Jucu (Vila Velha) e a BR-101 sul.
ES-477 - liga a ES-060
BR-101-Sul.
(prbxima à Praia do Sol)
107
e a
ES-481 - estrada que serve ao tráfego de cargas da empresa
SAMARCO MINERAÇ~O S/A. Situa-se entre a ES-060 (próxima a
Guarapari) e a BR-101-Sul.
ES-146 - liga a sede do município de Anchieta à BR 101-sul
no distrito de Jabaquara •
. Rodovi~5 Pl~neJ~d~5
Est~o planejadas na regi~o as seguintes rodovias:
ES-469 (CEASA/Capuaba), que terá a finalidade de
Central de Abastecimento do Espirito Santo-CEASA
to de Capuaba.
ligar a
ao por-
Existe também um projeto de desvio da ES-060, que hoje passa
no centro urbano de Guarapari, evitando, assim, um maior
congestionamento naquele balneário turistico.
108
- Sistema Dutaviário
!"1ineroduto
A empresa SAMARCO MINERAÇ~O S/A, considerada uma das mais mo
derna produtoras de "pellets do mundo", t.ransporta o pó de
minério através de mineroduto, ao longo de 396km, partindo de
S~o Germano, no município de Mariana, Minas Gerais. Esse mi
neroduto possui um diâmetro de 20 polegadas. Consiste numa
soluç~o de água e de minério bombeada por bombas de recal
que. Ao chegar à fabrica em Ubu, a soluç~o é filtrada, e o
minério, capturado. Para essa infra-estrutura foram investi
dos US$ 60 milh~es em 1987.
COMUNI CAÇI!\O
- Correios
Segundo a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, os equipa
mentos que realizam esses serviços s~o discriminados conforme
adiante exposto.
109
. Rela~~o de Unidades Ope~acionais
- IU7chieta
Agência: AC Anchieta
Ende~e~o: avo Gove~nado~ Ca~los Lindembe~g, 258
Cidade: Anchieta
UF: ES
Ho~á~io de Atendimento ao Público
Segunda a sexta-fei~a: de 08 às 12h e 14 ás 17h
Sábado: de 08 ás 12h
Ho~á~io-limite de Postagem pa~a Seguimento do Objeto/Co~~es
pondência no Mesmo Dia.
Segunda a sexta-fei~a: 16h 30min
- Sábado: llh 39min
Ho~á~io-limite de Atendimento Fonado da Agência
Segunda a sábado: 19h
- Domingo e fe~íado: n~o funciona
- Cent~o Coleto~: Cachoei~o de Itapemi~im
1 1 O
- 6uarapari
Agência: AC Gua~apa~i
Ende~e~o: ~ua Mercedes C. Pimentel, 116
Cidade: Gua~apa~i
UF: ES
Ho~á~io de Atendimento ao Público
Segunda a sexta-fei~a: de 08 às 17h
Sábado: de 08 às 12h
Ho~á~io-limite de Postagem para Seguimento do Objeto/Co~respon
dência no Mesmo Dia
Segunda a sexta-fei~a: l6h 45min
Sábado: 11h 45min
Ho~á~io-limite de Atendimento Fonado da Ag~ncia
Segunda a sábado: 22h
Domingo e feriado: 13h l5min
Cent~o coleto~: Vitó~ia
- Piúma
Agência: AC Piúma
Ende~e~o: rua Rio Novo do Sul, 1126
Cidade: Piúma
UF: ES
1 1 1
Horário de Atendimento ao Público
Segunda a sexta-feira: de 08 às 12h e 14 às 16h
Sábado: de 08 às 12h
Horário-limite de Postagem para Seguimento do Objeto/Corres
pondência no Mesmo Dia
- Segunda a sexta-feira: 16h
Sábado: 12h
Horário-limite de Atendimento Fonado da Agéncia
Segunda a sábado: 19h
Domingo e feriado: n~o funciona
Centro coletor: Cachoeiro de Itapemirim
- Vila Velha
Agência: AC Cobil~ndia
Endere~o: Segunda Avenida, 862 - Cobil~ndia
Cidade: Vila Velha
UF: ES
Agência: AC Glória
Endere~o: Estrada JerÔnimo Monteiro, 845
Cidade: Vila Velha
UF: ES
1 1 2
Agência: AC lBES
Endere~o: avo Floriano Canal, Loja 36
Cidade: Vila Velha
UF: ES
Agência: AC S~o Torquato
Endere~o: rua Nova, 85, Loja 01
Cidade: Vila Velha
UF: ES
Agência: AC Vila Velha
Endere~o: rua Araribóia, 392
Cidade: Vila Velha
UF: ES
Agência: CDD Vila Velha
Endere~o: Estrada JerOnimo Monteiro, 835
Cidade: Vila Velha
UF: ES
Horário de Atendimento ao Público
Segunda a sexta-feira: de 08 às 17h
Sábado: de 08 às 12h
Horário-limite de Postagem para Seguimento do Objeto/Correspon
dência no Mesmo Dia
AC Cobil<àndia
Segunda a sexta-feira: 16h 30min
Sábado: l1h 30min
AC Glbria
Segunda a sexta-feira: 17h
Sábado: 12h
AC Ibes
Segunda a sexta-feira: 16h 45min
Sábado: 11h 10 min
AC S'ào Torquato
Segunda a sexta-feira: 16h 30min
Sábado: 11h 30min
AC Vila Velha
Segunda a sexta-feira: 17h
Sábado: 12 h
Horário-limite de Atendimento Fonado das Agéncias
Segunda a sábado: 22h
Domingo e feriado: 13h 15min
Centro coletor: Vitória
. Rela~~o de Agências de Correio Satélite Social-ACS Social
- Anchieta
Iriri - avo Dom Elvécio,s/n
• Ubu - avo Beira Mar, s/n
1 13
1 1 4
- Eiuarapari
· Baía Nova - rua Projetada, s/n
- Piúma
· N~o possui ACS Social
- Vila Velha
• N~o possui ACS Social
Observaç~o:
N~o há agências de Correio Sátélite Comercial (Franchising) -ACC
Comercial nos municípios de Anchieta, Guarapari, Piúma e Vila
Velha.
JORNAIS
- Anchieta
Jornal Anchieta: periódico quinzenal com uma tiragem de 5.000
exemplares, com assuntos que abrangem os municípios de Anchieta,
Guarapari, Alfredo Chaves e Piúma.
115
- Guarapari
• Co~~eio Radioativo: pe~i6dico quinzenal da emp~esa Zé Ca~ioca
Publica~~es e Publicidades Ltda.
• O~la de Turismo: pe~i6dico de ci~cula~~o mensal com
noticiá~io especializado que atinge todo o E~asil, com
dist~ibui~~o, via co~~eios, nas p~incipais ope~ado~as,
agências de viagens, hotéis, locado~as de veículos,
companhias aé~eas, ae~opo~tos em todos os vÔos da
T~ansb~asil, Va~ig e Rio-Sul, que pa~tem de Vit6~ia-ES.
• O~la de Gua~apa~i: jo~nal local associado ao Jo~nal
Tu~ismo.
RADIO
O~la de
o único município que tem emisso~as de ~ádio é Gua~apa~i, sendo 2
AM e 1 FM.
Tabela 18 - Densidade TelefOnica -
Densidade TelefOnica segundo os Municipios da
Regi~o Lito~al Sul - 1991
MUNICIPIO POPULAÇ~O;J. NUMERO DE TELEFONES2 DENSIDADERESIDENCIAIS TELEFONICA
Anchieta 14.893 583 3,9
Gua~apa~i 61.597 3.441 5,6
Piúma 9.375 431 4,6
Vila Velha 265.249 21.493 8,1
Fonte: IBGE, Censo Demog~àfico - 1991, ve~s~o p~elimina~,
ma~ço de 1992. Depa~tamento Estadual de Estatistica
DEE, "Info~maç(jes Municipais 1991"
1 1 6
1 17
CONSI DERAÇOES
EDUCAÇAO
Segundo estudos realizados e publicados na cole~~o ES-Século
XXI-Vers~o Regional MHR 210 (onde se incluem os municipios de
Anchieta, Guarapari e Piúma) o sistema educacional nessa regi~o,
ao contrário de outras infra-estruturas (habitacional, saúde,
estradas, etc), que est~o implantadas segundo uma ótica que
privilegia o mercado econ5mico do turismo, está implantado a
servi~o da popula~~o nativa. Esses estudos apontam a seguinte
situa~~o educacional:
"tC} regi~o passa por invers~o na situaf;~o
com diminuiç~o na taxa de escolarizaf;~o.
educativa .•
Os niveis de analfabetismo s~o muito altos, principal
mente, na faixa etá.ria 7 - 14 anos .• o que tende a
perpetuar o problema.
- Os valores de rendimento e retenf;~o s~o preocupantes.
- Rede escolar sem integraç&o.
Oferta restrita e sem perspectivas
a fora o 1.s;;z grau urbano".
de continLâdade
Nas pesquisas realizadas para elabora~~o do presente
verificou-se que existem na regi~o em estudo alguns
educacionais que merecem destaque.
documento,
aspectos
118
1. Em compa~a com os demais municípios, Vila Velha tem sua ~e-
de de ensino bem melho~ est~utu~ada, ofe~ecendo opo~tuni
dades de estudo em todos os g~aus, desde a p~é-escola ao nível
supe~io~, e com ofe~ta de vagas em escolas públicas e pa~ticu
la~es.
2. A Faculdade de Tu~ismo de Gua~apa~i, fundada em 1990, p~etende
fo~ma~ po~ ano 40 técnicos especialistas em tu~ísmo. Esta fa
culdade ainda n~o fo~mou nenhuma tu~ma, mas objetiva,segundo
info~maçbes de sua di~eto~ia, elabora~ estudos técnicos que
subsidiem um maio~ desenvolvimento turístico da ~egi~o.
3. O Movimento de Educaç~o P~omocional do Espi~ito Santo-MEPES
desde 1968 se ocupa da promo do homem ru~al, p~ocu~ando a~
~ancá-lo do abandono e subdesenvolvimento. O MEPES, que atua
no meio ~u~al, tem os seguintes equipamentos na ~egi~o: uma
escola que ofe~ece ensino de 5ª a 8ª série do 2º g~au p~ofis
sionalizante em Técnico Ag~opecuá~io, que se localiza em Oli
vânia - município de Anchieta -, e um Centro de Forma lo
calizado em Piúma (sede), ~esponsável pela formaç~o e ~ecicla
gem do pessoal técnico especializado que trabalha nas colas
Família Agrícola espalhadas em vá~ios estados do B~asil.
4. A Escola de Pesca de Piúma, de dependência administrativa es
tadual, oferece ensino de 5ª a 8ª série do 1º grau e capacita
ç~o voltada à pesca. Para tanto, além das maté~ias do cur~í-
culo oficial, est~o incluídas as especializa navega
a~te de pesca, tecnologia de pescado, mecânica naval, constru
ç~o naval, legisla pesqueira e captu~a. Na educa física
os alunos têm aulas de nataç~o e remo.
1 1 9
SAtlDE
Para uma melhor defini~~o da regi~o foi elaborado um perfil de
saúde dos municípios integrantes do Projeto Litoral Sul, onde
foram utilizados indicadores de mortalidade infantil, geral e
proporcional, morbidade e indicadores dos servi~os de saúde. Este
perfil de saúde será parte integrante deste documento. (Anexo 3).
SANEAMENTO BASICO
o saneamento básico na regi~o em estudo é deficiente e funciona
como fator de degradaç~o ambiental.
No que se refere ao abastecimento de água, a quest~o se prende à
sazonal idade que ocorre na regi~o. A varia~~o da demanda por
água, que ocorre durante o ano, faz com que infra-estrutura de
atendimento seja dimensionada de maneira especifica. Um dos
indicadores desse dimensionamento é a popula~~o urbana projetada
pela CESAN para definir o percentual do atendimento, que supera
em muito a popula~~o total de cada município definida no Censo
Demográfico do IBGE de 1991.
120
Tabela 19 - Popula~~o Urbana projetada e Popula~~o Real
segundo os Municipios da Regi~o Litoral Sul - 1991
MUNICTPIO
Anchieta
Piúma
Guarapari
Vila Velha
POPULAÇ~O URBANA~
40.678
22.996
139.973
317.154
POPULAÇ~O REAL2
14.893
9.375
61.597
265.251
Fonte: ~CESAN Companhia Espiritossantense de Saneamento Dez/91
2FIBGE - Fundaç~o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatistica - Censo Demográfico, 1991.
Mesmo com esse superdimensionamento da populaç~o, nos meses de
ver~o a demanda cresce de tal forma que a concessionária
estabelece formas alternativas de atendimento, como a utilizaç~o
de carros-pipas para as localidades cuja utilizaç~o de água
supere a prevista.
o esgotamento sanitário é um dos problemas mais cruciais da
regi~o. Os esgotos, de maneira geral, s~o despejados "in
natura" na rede pluvial, contaminando rios, praias e mangues.
Somente um conjunto habitacional (Parque das Gaivotas) possui
Estaç~o de Tratamento de Esgoto (ETE).
A destinaç~o dos residuos sblidos (lixo) é outro problema a ser
resolvido no saneamento básico da regi~o. A destina~~o final em
quase todos os municipios está em áreas ecologicamente frágeis.
Existem "lix'bes" localizados em mangues, outr-os
pr-aias, o que compr-omete todo o esquema de pr-eser-va
mento da r-egi'ão.
HABITAÇ~O
- Déficit Habitacional
121
pr-óximos a
e sanea-
Os dados utilizados neste ítem dis sobr-e o déficit habitacio-
nal, consider-ando quatr-o indicador-es: r-'ão constr-utivo (tipo-
logia habitacional), existência de ser-viços de consumo coletivo,
nível de renda e númer-o de família n~o pr-opr-ietárias dos imóveis
onde r-esidem.
Esses indicador-es s~o hier-ar-quizados, estimando-se o grau de in
ter-fer-ência pr-obabilística entr-e eles, anulando-os e, finalmen
te, acumulando-se o déficit. O cálculo do déficit compreendeu,
portanto, uma conceitua que vai além da simples falta da casa
constr-uída. O estudo indica que os índices r-efer-entes ao baixo
r-~o constr-utivo das mor-adias, o nível de atendimento da in
fr-a-estrutur-a, e a faixa de r-enda igualou infer-ior- a 3 salários
mínimos s~o fator-es constituintes do déficit atual acumulado.
A tipologia habitacional apr-esentada indica o
vo existente na r-egi~o. Essa tipologia é adotada
que utiliza os r-equisitos r-elacionados no Quadr-o 3
fi caçâlQ.
r~o constr-uti
pela CE5AN
par-a classi-
122
RUSTICO POPüU\R PADRÂO ESPECIAL ESPECIAL
Area até 50 de 101 a 250 ae lJl ti 250 Acima de 250
Estrutura
lnstalaçilO Sani-
'1 .Iofla
Madeira sim- Friso ou
alvenaria
1
Alvenaria
2
Alvenaria Alvenaria
-;.)
Cobertura linco!eter- sem Telhas comuns Telhas comuns Telhas comuns
Forro
nite DU te-
lha comum
Sem ou ma-
deira sim-
cobertura ou espeCiaiS
ou telha.s
comuns
i~adeira ou
similar
123
Pode-se observar que o déficit habitacional de cada regi~o é bem
superior ao que se pode considerar tipologia de baixa qualidade
construtiva (rústico). Na regi~o os municipios de Anchieta, Gua
rapar i e Piúma apresentam déficits altissimos. Isso se dá devido
ao grande número de domicilios vagos e fechados detectados no
Censo Demográfico de 1991-IBGE, que somente s~o utilizados por
turistas e por pessoas n~o residentes na regi~o.
CI RCULAÇAO
- Sistema Aeroviário
Na regi~o esse sistema é composto por um aeroporto municipal e um
aeroclube. O Aeroporto Municipal de Guarapari, com um pátio que
comporta até 25 aeronaves de pequeno porte, serve de apoio às
rotas de vôo. A existência desse aeroporto é um dos suportes ao
desenvolvimento turistico da regi~o. Turistas de maior poder
aquisitivo encontram toda a infra-estrutura necessária para
pousar e decolar com jatos particulares (n~o hà vÔos regulares de
companhias aéreas).
- Sistema Hidroviário
Além dos portos marítimos e travessia de passageiros esse sistema
é composto, também, por equipamentos e infra-estruturas voltadas
à atividade pesqueira.
As instala~bes das colOnias de pesca da Associa~~o de
Artesanais de Guarapari e a Escola de Pesca de Piúma
rede de sustenta~~o a essas atividades.
Pescadores
formam uma
124
A Associa~~o de Guarapari, que pretende se transformar em coope
rativa e envolver também os pescadores de Piúma, Itaipava,
Anchieta e Marataizes, tem hoje uma fábrica de gelo com capacida
de de 4 ton/dia, uma c~mara frigorifica para 6 ton/dia, sala para
lavagem de pescado, escritório e uma caminhoneta F-4000 com baú
isotérmico. Essa associa~~o foi criada em 1985 e procura defen
der os pescadores da a~~o dos intermediários da regi~o, que ge
ralmente possuem toda a infra-estrutura necessária à armazenagem
e comercializa~~o dos peixes.
Em Piúma foi criada em 1988 uma cooperativa com vistas a gerar
recursos para a Escola de Pesca. Possui quatro barcos e tem 52
cooperados. Tem, ainda, fábrica de farinha de peixe, de
defuma~~o e salga~~o do peixe, um estaleiro para reparo de
barcos, um posto de venda de pescado e fábrica de gelo. A
cooperativa de Piúma relaciona-se bem com os intermediários do
Município, com os proprietários de estaleiros e de entrepostos de
pesca. A cooperativa tem 10 empregados.
- Sistema Viário
o sistema viário da regi~o é composto principalmente pela BR-101
e a ES-060, sendo essa última a principal via de acesso aos bal
neários da regi~o.
Esta rodovia se apresenta em alguns trechos com vários proble
mas de conserva~~o, dificultando em muito o desenvolvimento tu
rístico da regi~o. Um dos problemas que já está sendo observado
pelo Departamento de Estradas e Rodagens é o trecho da rodovia
que passa no centro de Guarapari: há pontos criticos no tráfego
durante as temporadas de ver~o. A solu~~o prevista é a constru
~~o de um novo acesso que contorne essa área.
125
COMUNICAÇ~O
Os meios de comunica~~o do litoral têm como destaque dois
equipamentos: a emissora de rádio FM, em Guarapari-RADIATIVIDADE
e o Jornal ORLA DE TURISMO.
A emissora RADIATIVIDADE tem amplitude de abrangência em toda a
regi~o, podendo servir de meio de divulga~~o expressivo para as
atividades turisticas em ~mbito estadual.
ORLA DE TURISMO, jornal local com circula~~o nacional, cobre
todos os eventos especiais de turismo como ABAV, festivais de
turismo, cursos de marketing e outros. Esse jornal desenvolve,
ainda, um proj eto denominado "Uma Noi te na Orla de Guarapari" ,
que objetiva fazer a divulga~~o da orla capixaba. Esse evento já
foi realizado em S~o Paulo (1989/1991), Gramado (1991) e Ribeir~o
Preto (1991).
TEMA 11:
126
soe I O--EeONOM I A E eULTURA
NIVEL e ESTHUTURA FUNDIARIA E
127
METODOLOGIA
A especificidade da proposta do Projeto Litoral Sul, que visa for
necer subsidios ao Plano de Desenvolvimento Turistico da regi~o,
e ige um levantamento de dados que retrate de forma abrangente e
atual a dinâmica econ6mica local. Para tanto os dados dos órg~os
estatisticos oficiais, na maioria das vezes n~o atua izados, só
foram utilizados à medida que complementaram a pesqulsa de campo
elaborada através da técnica da observa participante que in
cluiu os técnicos especializados, organismos e institui que
atuam diretamente nas atividades econ6micas da regi~o.
Essa op no entanto, n~o despreza o rigor estatistico presente
nas informa obt das via censos econ6micos e pesquisas do IBGE.
Dentro dessa perspectiva, procurou-se utilizar da melhor forma
possivel as fontes disponiveis, adotando como referªncia as p e-
e tendências apontadas pelos dados censitários.
Em alguns casos os levantamentos sobre o mesmo tema feitos em
fontes diferenciadas apresentavam dados n~o coincidentes. Isso
ocorreu, por exemplo, com os dados coletados nos cadastros dos ór
g~os de fiscalizaç~o municipal e os de fiscalizaç~o estadual, que
apresentaram disparidades entre si e em rela às demais fontes.
Procurando e plicitar os o etivos divergentes de cada uma das
ontes pesquisadas, optou-se por fornecer essas informa lado a
lado, sem omiss~o de nenhuma delas, a fim de repassar com maior
precis~o a politica econ6mica da regi~o.
Os dados sobre
128
agrícola e a sua localiza~~o foram obti
dos através de entrevistas com os técnicos da Er'''IATER--Empresa de
Assis a Técnica e E tens~o Rural, pe I o pro LJ.ndo conheci
mento que possuem sobre as a i idades ag icolas e de pesca dos mu
i ip os capixabas.
Os eto nd()str ia o am obt dos no Anu rio
trial pub icado pelo IDEIES-Instituto de Desenvo vimento Indus-'-
trial do E i ito Santo o cadastro da Secretaria de E ado da
Fa end e através e pesquisa de mala direta enviadas a, '"-" p in l
pais em resas da regi~o
Para o levantamento de dados sobre os setores de comércio e servi-
~os recorreu- e ao cadast o das prefeituras municipais que
sen a o nümero de estabelecimentos por ramo de at idades, bor
n~o possua in orma sobre o dimensionamento do pessoal ocu o
nem dado à receita dos setores. Tais informa en
con ram-se di persas e
da.s.
nos estudos disponivei bastante defasa-
t~S demais infor oes notadamente aquelas em que se f z necessá
ia uma isao mai un versar do fato, foram obtidas através dos
Censos EconOmicos e pesqui as da IBGE.
129
LEGENDA
ESTRUTURA FUNDIARIA
Anchieta
istribui âo das terras no municipio de chieta mostra um nive
relati amente alto de concen as pequenas propried des tê
50ha), que representam 73 1% do total de propriedades (603). o
am apenas 23,5% a re tota d e tabele imentos. i'Jo est ato
50- 00ha estâo cla sificadas 26 7% das propriedades, que con--
j to o pam 64,7% da área. est ato acima de 1000ha o Mun ci
io POSSUl uma P op iedad com 3.205ha de área.
coefi ente e Gini do Munici io é 6 5.
No municíp de Guara rl de um total de 418 prop iedad TI 9%
estâo clas ific as no prime ro estrato (até 50hal de área, ocu
pando em conjunto, 37 0% da área to 1 . t?strato te mt?diá io,
a 00h é repr sentado por 49 8% das ropr"iedades q ocu-
pam 50 7% da área total. No est ato acima de 1000ha o í"lun i c1 pi
conta com uma propriedade de 1.001ha
total dos estabelecimentos.
Irepresen tando ,6% d
o Coeficient de Gini do icipio é 0,596 o menor d -""eg160.
130
Piúma
município de PiGma possui 124 propriedades que ocupam em con
junto 6.228 Tanto o nGme o de propriedades como a área ocu a
tota sao ir! fer iore às dos outros municipios da regi~o.
A distr-itJui das terras do seguinte
5 da área total é ocu
nic pio ocorre da
a por 110 propriedades ou seja
o ma:
88,7%
cJ to aI d.5 ropriedades; enquanto o restante da área (55
ocupa,d por' 1 ropriecJades (11, ) .
f'1un i c io possui somente uma prop iedacJe com mais de 500h
m i r a ( 5,8%) está classificada no estrato 0 50
e
o Coefic ente de Gini do Municip o é de 0 65
Vi a velha
o munic pio de Vil Velha possui 137 propriedades, que ocupam, no
total, 9.906ha. Do total de propriedades, 82,5% estao classi ica-
das no estrato 0- 00ha e ocupam em conjunto apenas 13,9% da áre
total ocu a pe as propriedades.
opr edades, queP,lo est ato 00-1000ha estao class icadas 23
cupam .64 ha (67 %) . No estr'ato st.lperio
possu somente uma pr'opriedade com . 88 ha .
000ha o 1"1un cip o
o Coe c E.::>nte de Gini. e e 0,811.
1 3 1
132
133
134
135
nd~stria
chIeta
to ndGstr a em Anc i ta limita-se praticamente à SAMARCO 1
S A. Ess empresa, individualmente responde por 95% do
pessoa ocup o do Mun Ipi e por 99,6% do alar bruto da prod
de te se r. O Censo Industrial de 1985 do IBGE, informa a
e istên i de 14 estabelecimentos indust iais empregando 759 pes
e um lor bruto d produ de Cr$ 787,1 bi hôes 990.
O Anuário ndust ial publicado pelo Insti to de Desenvol imen
I strial do Es i ito Santo- DE ES i forma e i ti em no Muni
27 es abel c mentos, ocupan o .487 pessoa e que destas
tào egad SAMARCO. Os gêneros ma s representativos o
Mun cipi sào er lS ào metálicos, bebida e mobil à io.
985 contava com
ran o um VBP d
mun í l d Gu rapari o se r Indústria ~ pouco
50 estabelec mentos empregando 374
20 4 bilhões a preços corren es.
ex ress
pessoas e ge-
Em 1990 Gmero de estabelecimentos aumentou para 43, e o pesso-
a o (maio 90 ra .380 pessoas. Os gênero malS lmpOr-
segundo o Anuár o Indust ial do IDE ES sào minerai nào me-
tál co 0) ves ário (10), produtos alimentares (10) com des-
p r o e s ru~ào Civil que, sem a menor v a. ~ o
eto d n l a economi lo 1. ro const u civi con
1990 com emp as con rutoras que ap am
ce ta Operacion Bruta de r-$ 21,6 b i I hêles . Em torn
136
des te gê--
ero atua um universo de cerca de 200 emp esas comercia s e pres-
tadora
P.iúma
de serviços como incorporadores,imob 1 ar as etc ..
seto in ust ia presente no município de Piúma é o menos e
a egiao. Em 1985 contava com 9 es abelecimentos,
und o Censo Ind t ial do BGE, empregando 132 pesso e geran
um V lor Bruto da rod 3 b lhoes,
Em 1 o Anuário ndustri 1 de IDE ES i orma também a istênci
e 1 es abe e mento cujos eros ma significativos sào: me-
t 1 ia produtos alimen ares (2 mobiliário (2) e material de
transporte. A ind tria na (estaleiros) presente no l'1unicípi
a citado n
Velha
ana i referente ao setor pesquei o,
setor in ust ial nstalado em Vila Velha é mais importarlte d
Do tota 1 d estabelecimentos citados no Censo Indus
t~ aI do IBGE de 985 3% estavam sediados no r"'lun icípio. Em
tet~mos de P soa cupado no tor e do 'J8P, as par"tic pa es o
lO no total da regiào sao de respectivamente 83 9% e 50, ';I ••
1 o uár CJ Indust ia o DElES aporlta a xistência e
estabelecimento oc pando 9.748 pessoas, e gerando uma Receita
pera ion I ru e r$ 55 biIhao. o gênero mais importante
indúst i do ípio é o da indústri d estuário, cal;;ado
rt.ef os d te idos que corl com 299 t.abel cimentos ocupan-
ma o 90 1 oas e gerando uma aI
137
••••1,.
~3f:::.' T.1.
3 308
830
386
374
,;'""l:-: "J'7!CiLL ·J·JD,
787 ~ 099 ,j37
632~
18 706 731,690
ia/Ser-viços
[""1'''1":·'",T _.,._..
c::
138
o s to serv ços o teve uma recei a total d Cr$ 1,8 bi hao atr
vés e 44 estabe ec mentos, que ocupam 20 pessoa no to aI. Os
se v ços mais i portante estao voltados par-a o t anspo te de ca -
as r-e r-a an ter! de veículos e hos agem. Os se 1 í;:O
refe tes a ati ad e hos agem serao ana isados em para
A recei tota do c o e Guarapar em 1985 foi de Cr$ 160,6
ilhôes pa a um conjunto de 354 estabelecimentos e pessoal
,+ 73 pessoas.
cu o
Em ril cJ 1992 segundo o acJastro de Cont buintes da Secret
j
ia d Estado da Fazenda, nos setores Comerei
estao inscritos 1.713 es abelec mentos.
e Serviços em
Estes números
con
mos-
tram um c escimento e 154% no número de estabelecimentos no pe i
odo de 985 a 1992. E impo tante atentar para o ato de se trata-'
rem de fontes diferentes com metodologias e objetivos tambem ife
obse
crescimento
oi
índice de
OperacionalReceitao
o que
cre c men to r-ea 1 igni catí.
J a Ve.l
total de 1.110 estabelecimentos. O pessoal
setor comer-c i presentou, em 1985 ma ecei ta de C,-$ i
ocupado
d r segundo o Censo Comercia ra de 5.560 pessoas.
lec mentos e 3.688 pessoas
ita d
e e ta
tor se viços fo de Cr$ 1 ,4 bilhêies.
cupadas.
Pa a o item
139
.L ..•.,'...•....
·i··
971
F~ecei taTDtal
5.560
ReceitaTüt.:il
':;C;7~ ,.;.' -.J ,
~691
._-----------
354
82
1.473
194
160;h23~5ü5
82t814~
j.
140
)"'l. .,KeceltaTotal
a Vel
Estado
i "7
027
13ü
"":~;'"!;
~ i.,) 7
23
378,
..393.893
927
319
44
7~656
.", trl .....) ~ oti ti
120
!C. '-:;(,;;".' ;; J:. "'l~.'
106 370,936
2b2~950
.382.404
1·~529,,284:330
c e
.i..
''''0 ."~'. "::"' .'1;1'::::
C)
, ~.') f,·
-t" .f..
5eg ndo técnico da EMATER-Empresa de ssístén i
141
TÉ:cnica e E ten
sao Ru a d anto no Munic pio em 1991, os p lnc palS
s e pec t i as ,,3TeaS lantadas sao
be Area plan ada e p odu d
ipais pr-od to ag o
icipio de chie ta 1991
B
é
DUANT I D{mE ANO
.000 Tone adas
.000 Sacos
PLANTADA
550
ha)
Mandi .5IZ)(Z) Tone ad Sem In
A
F jao
870 Toneladas
156 Ton lada
440 Toneladas 20íZl
Fonte: Em cnica e E tensao Rura
s irito Santo-EMATER~
o Munic pio prod ziu ai da e 100 toneladas de ca ne e 3 ml
lhoes de tros de lei e em 99
ociu o de 1 te é uma at idade em ascensao no Mun ci i a
quel ano f ram produ l s 90 tone pa plan ad
corf! e 32011a. O prod to comercia lzad ao
tad
o e t d Cooperativa dos Heveicu tores o Es---
a r produ de c p a Companhia F orestal
empresa que come~ou a funcionar em 1973, possu uma rea
to de 4. 2211a e 1.998 e área plantada, a ual e trai
142
j ;.....
.L
1.••• 1.
1
!::'..., •. _.' ....
.L
E::cn 'T' .Lf':::: J..
por se ingueiras é de 1.196
bor acha seca)prod
tot
d á,te oi e ;::',4 tone 1adas
e
143
área
penas 2 2ha estão
o ef tivo de bo in05 é de
eite.
0.000 abeç s para co te e
d ite é come cial zada na Cooperativa de Lat einio"
e ae i de I pemi l e a Cooperativa de Latic i e A
C ves e 199 ngiu "i ,~ mI, rlbe de litroso
te ano o p antadas no Município 242.000 á vo es e eueali
tal
Piúma
o • 5(L10 h de ea eupad por esta atividade.
Cens de 1985 - .l-e lS L no 1"luni ipi pen s
1 es bel c tos ocupando 403 pessoas. o Va or Bruto da P
u e $ 5 2 b hoes. nforma também que das
r'1un cí o, 1 7/0 estavam ocu as por- lavour 73, TI. po pc::lsta
en pen 9 por- matas e f stas.
eos d Er'11C',TER, o principais odutos agrico as d
em ter as de rea pl ntada em 1991, fo ,SIm ca,fé
) .ea (80h ), (tl0ha) feijão (30 e mil
ho bovino de cabeças, sendo 3.000 destin s pa
e o
tro
tan
d
pa
te em 1
e eite. o í1uni íplO oduzi
c p o u ha istribuidos em pequen s áreas.
144
la Vel
d o 50 ~opecuàrlo de 1985 e i5 iam no Município 7 e5-
mentos e pessoal ocutabe
to~ foi d C~$ 7
o de 807 pe soa
b lhoes.
o \)",10
t 1 i a e5 ao1
pO
que
16 6%ens e
e o restante p antadas.~ai
po~ pa.
ao na
das terr-as
a OUr
as,d
os
o~ s
e
988 apon a como p~cola Municipal de
las mal por- e a rc)z fe
a'::; a_o 1 e 1. 50 hect t-
e la t--as t'fT)an tes i r- tep
Pn.Jd
avou~
J
e.
de
ho
Pe~,q
1
rTi
àrea o upada por eu alip-
o r-"Iuni íp
00
.l i
e
oca 5 i
p antada,:,
raves
a borr-a ha, com àr-ea
r-e pe t_.lVamE'n
f
ta
b
.7 5 e
e pequer,a
as um plarlta de eucalipto em to o de 200ha.
e i e t-e o I''1Ltnicí lO e pequeno. undo a Pesqu sa
ecuàr i paI de 989 o 1"1l.micípio con ava com .378 v os
7 suín 5 e 1 equ nos.
1 .i ~?
".i..
CJ
145
'53 1 5 -4 6 5! (} 880 9 :'98 9 L1 i; 7,:") , ·Ji ·f
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da esta
ris ica
tur stica. I\los peri
d
o e
amiIi 5 ram- e ás ativid d s d
cio . Esta migl~a de ab h es ara
to a pesca ativi e t s t a que
r1 ente de cadol~es is onai que am du
d se tem di i ui. o e 1~orma CClns nos
ados o t d 5 am Dn ta <;~o de que o
pe ma eceu nadD durante DS Ú timDs cinco anDS e
a Município é basicamente a seg l te:
dositua(;;~o
terminais de
etc.
de i
e gelD, est le 1"0
termD
b l cas
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rod <; de pescado em 990 segundo o I BAi"1A foi de 327
D
88
ia.
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298 pescador-e
dade da sedE:~ do
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comunidades pesqueiras: Ubu
1. e
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anen e n
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P
l lp o e
e f rma pe
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t emb ca<;oes médias ito metros por arlO.
151
1 com ica de (=Je o cr,m;::>n te, com ca ci
de tOfl e:t ..
pesc do secJundo I f i de 556,5
E: i te uma 9 d 5 informa o e 1
os 9 ue t am n setor- ois a ém da 5
f i b t i a, j un aos técn cos da EMATER infor-mac;:ao
i de pe cad no lC 10 gi a em to o d :30
tu lmen corpol~ada ao I em setA D ag--
Pes no Es ír-ito Santo infor·ma que p
P c:Jdu
987 fo d .600 tone adas.
Pero-
67
e
1 a.de é
As comun dades pesque
San a j'lôn i
pescad res p f íssiOfi is t
1 ba c tor- adas.
entes Me ipe, Se iba ,as
refo ma e or1st
f íc de elo com p od ~ao total estima-
.1
d e I an de pese o o o 01
t? 1. 15 du tOt~ Cj
o a ri, tr-ad .10 a lmen o ma o
s da El"lATER, n i"lunici i 5 pese
fOrma e eonstr- 'ao de bar r-ea
es p
mas não cede in lV dualmente a t em
met í ano de endo, o
152
ambém ci co àbr-ica 9 o , sen cc}m
u de duas; t (:lf1 f=" 1 sí d de c: aJ
eladasí
é e ta pel Çi, Coope ativ dos r, ores ouresc
ue p r rcadori. para out 5 e
ade
t a. l?S
A ome
d .1
d pe do em 1990 seg do o IBAí"lA, o d 256 1
1 OfTt iní 1 o nc amento do er-mi de pe c 0-
ejos es de "h a Velha (APEVI é P a P
terl ad su t men e pelo to de con 1~ r o
d s c o. rH rm n I a r 1-
n d 1 h 1 em ;; idades de pescad res
1 f;? d
E ecn dade n relun í c 91 emba ca bes destas s
to i adas..;;. pe en emente no seto 215 pes o
;; Dn 15 a ,'3:10 p oncentr -se na P aln e Vi. a Ve ha"
b íca para fun iDn men o do seto e tà a
e 1 P i ha conta com pei. ar a, esta eiro com
á ri gel e câma f igori ica.
do éfeit m 10 pa te, r vé
II 1 e oferece P od
do a P i. da Gran e Vi i e
por p Ir ou es o
153
ó35 8;J
:"ír'Hl ::; 86 12 87 \} 6 77 9 ~ ,1.'1 a3; ~ 7C.H:J ; 0_' ; J"ti.
L 48 Çi ::1 1 220 ')"1 i..;' 71 924 ~7 .3 0 04 5 2.,'1- 1,..4 fJ0C! ,~,
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i 'ao 5.3 " 100 4 61t, 90 ,100 88 100"' 1
"L '1.. ::::} -:,', j'" .... ':::'. .t
J. J..
154
TR Ir1ESTRE
58
304 B80
29TRIMESTRE 3º..".""'.,.JI-n.."...,..,..
! tu fit;:; j r-,;t
5B5
rJJ:C;t.",1,,.1
4ºTRlr1E5TRE
,""nl""l
"tH:lL
2(1)
123 978
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TOTAL
:1..
•• :~. i::',.....) .... '
155
I DEI=(A~;êlES
5 t mun i i que est sob anB.lise fles t baIho cons.
e
impor flte o
s~o pouco e pre sivos
ura e ~ ifld6s ria.
de
COfl
vista
camen tt::'
i t'3.
o q cOr!
lro seme t d
e CE.? Cf
CI'I o Es do
ic l de i a Vel ha ue partici o
99 com de a ar ca.da tot 1
es ci io setot~ l dustri 1 e o rnai c l
5S
chie a
ta
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cada11
a pa ticipa
orno de 0 5í:(em
par icipa
mUfl cip
est da
t
Seto
baseada p incipalmente em
(HoteIa ia e Come cio).
t ..1. d
pregad
r
oe
pequenas
menos
po
gênel~o
com
ue
de empresa
merece d
aosolup
mu
taq e
ep
IJcipalmente
e p e a
empresas
i
tr
os
eon
s
de tecidos
eirOS IVle aI u 9 l.
a
s
OUHES
pessoa
chiE.été:(. ,o::,
',Je 1
iei io dea no
o municipio de Vil
i te
Ir.
1 hoe pe
i nal Br
rlD ano 989.
234 mi hoes e US
156
ess 'la Os i el i
embor-a pl~od a bérn
man e o rni
euea.l i to ta o do re
e plOS de Ane ieta e
rO
asf
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a menc
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bo t~ cha,,,
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o u
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l E erl ambém nelS l-OS muniei i 0'=, d egiao, em
E3m e e 1
tr- CC) as mpo tan es s'ào
de ho,,?s achos i
v dE' US$, 1 l
m es ect
arn Del tOr de bOr terld p l
IZJIZ) ton 1 em R$ hoe
o s pe e 985, a regiào possuí 18.920
o pado po 1 ou.l
S - As pas agen pa
do S-' 51: por- lo, fha
s por r
d stes,1o
fIo es p an d total
;:', (87, iZl01Zlha ) ) /'" tavam as po
t en por- ma tas e 1 rl.::>stas,
n a o\/e tadas e 7
i e o 11)_ o
to d bo inos. 7.040 eq~ino
r-espe ti te, 5i:
anda em menor
r-eg iao ca a te za
i a. r:d s e
o adu 1 rme meílcion d a
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1 5 7
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158
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159
E EX
160
161
I
A carta temát ca de Panos, Pr etos e Zoneamento Existentes con-
iste no mapeamento do uso e ocupa concernente à situaç~o pre-
sente e futura. Tais planos estabelecem os mecanismos de utiliza-
da fai a costeira estudada. Para tanto,a carta contém in or
ma 5 e plan amento da regi~o, re acionando p etos de e pan
s~o indust la residencial e portuário; áreas de conserva
ecol ica lanos diretores urbanos; localiza de aeroportos;
panos iários e outras informa pertinentes disponiveis.
mesmo
Os cios ue com a regi~o itoral Sul com e ce da
concentra urban de i a Velha, apresentam um di amismo de
cres ment econômico baseado em suas potencialidades turísticas.
ondiç~es que hoje se apresentam necessárias a esse dinamis-
sào ada s a de uma segrega do lo turist co e até
e uma ce t especializa observada em Guarapari,que se
como uma loca idade es ruturada em se iços mais sofisresen
t cad 5.
O and -se a rea litorânea do Estado como um todo
erenças marcantes entre o litoral norte e o litoral
50 a ó ica dos in estimentos econômicos q er sob a
f sico e da belezas naturais.
detecta se
sul quer
do espaço
50 especifico o li ral norte erifica-se o que concerne
ao 50 ocupa a regiào, um adensamento demográfico e uma am-
la fai a ntermediár a sem presença humana. Além dessas especi-
c ades de concent a popu acionaI, existem nesta regi~o
lantas indust iai de porte e com a to pode de inte ferªnci
nos lanos de desenvolvimento para a regi~o Ara ruz Celulose
CST, CVRD etc e a i idades extrat vas com graus variáveis de
espolia PETROBRAS Florestas ªnias, etc).
162
e
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165
PLANOS PROJETOS E ZONEAMENTOS EX STENTES
lVEL A PLANOS E PROJETOS
167
LEGENDA
CONS ECOLOG CA
São áreas 1"0
estadual e mun
d lenda
idas por legis a
ipal. Foram uti
ambiental em âmbito federal
izadas as seguintes ca orias
Mangues do
Man ues o
gue d
Man d r
10 Jucu e rio Aribiri Vila Velha
io Una rio Perocão rio A eia Velha - Guarapari
ia 8enevente Anc ieta
Iconha --- Piúma
- P e e Tombamento da Mata Atlântica
Con orme i cativa d tombamento da Mata Atlântica,
se neste projeto as áreas que:
i c uem-
Formem pa sagen naturais Que se destacam não
pel vegeta nativa e pela fauna, como
pela caracterist cas geomorfol cas 1
geol cas,hidrol cas e arqueaI cas,
s6
também
caso
If b Toda sagem alterada ou n2=io pe a a an t ca
que se ca cterize pela expressividade raridade e
beleza excepcional e pe o que a mesma representa
em termos de i teresse turistico, social e cienti-
co ..
168
Fazem parte, ainda, do Tombamento da Mata Atlântica as seguin
tes áreas:
- "Todos os manguezais e as ilhas maritimas;
Uma faixa de ~4 (quatro) quilBmetros de largura.
medida a partir dos terrenos de {Y{arinha. acompa
nhado todo o Litoral do EsLado. executando o tre-
cho do entre os rios Jucu e Riacho no
muni de ~racruz;
Uma faixa de pro de ~1 (um) lt'Jmetro de
largura que circunda a unidade de
Reserva Ecol ca de Jacaranema;
o sistema de lagoas existentes no Estado~ inclu
indo uma fai>l'a de pro de ~1 (um) qui 1éJmetro
de 1argura".
Es·tadual
o Parque Estadual de Setiba foi criado pelo Decreto n~ 4422-E de
05/06/90, com área continental de 1500ha. Está situada ao longo
de parte da rodovia ES-06 no Munic ia de Guarapari.
Sendo da Secretaria de Estado para Assuntos do Meio Ambiente
SEAMA a responsabilidade pela implanta e Administra do mes-
mo.
Está em tramita junto ao Departamento de PatrimOnio da Uni~o
DPU, uma solicitaç~o de acréscimo de área ao Parque de Setiba.
E refere-se ao ambiente marinho cuja área é delimitada pela is6
bata de 20 metros que inclui o arquipélago de Três Ilhas.
eto de Ambiental
169
o a~t. 48 das Disposi Constitucionais T~ansitó~ias da Consti
tui Estadual p~evê que o Estado p~omove~á, no p~azo de 05
(cinco) anos, a ~ecupe~a e p~ese~va do ~io Jucu.
Areas de Ecol ica
S~o as áreas definidas no Plano Direto~ U~bano de Vila Velha como
zonas de interesse ambienta.l. (Vide mapa 3 )
Rodovia
Neste ítem est~o incluídas informa~bes referentes ao sistema viá
rio da regi~o, trevos e pontos negros. Fo~am obtidas junto ao
Depalrtamento Estadual de Estradas e Rodagem - DER, Depa~tamento
Nacional de Est~adas e Rodagem - DNER e Depa~tamento Estadual de
Tr~nsito - DETRAN-ES.
Prev.istas
Implanta
Contorno de Guarapa~i (norte e sul)
Ponte de Guarapa~i
Pavimenta Anchieta - BR 101 (Jabaquara)
Contorno Piúma
- Plano de Melhoria:
Rodovia Darly Santos
Rodovia ES-060 (Rodovia do Sol ) - Vila Velha a Piúma
ES-375 - Piúma a BR 101
170
Duplica~~o:
ES-060 - Vila Velha - Entroncamento com a Rodovia Darly Santos
Execu~~o de trevo:
Trevo da Barra do Jucu, Setiba e acessos,
acessos, Iriri e Ubu
Ponta da Fruta e
- Moderniza~~o dos trevos:
Interse~~o em elevado no entroncamento da Rodovia Darly San
tos com a Rodovia do Sol
- Duplica~~o de ponte:
Ponte de Piúma
Projeto de ponte:
Ponte de Guarapari - contorno
Pontos Negros:
Rodovia Estadual ES-@6@
· Hospital Santa MOnica
• Hotel Guaiba
Sobre a ponte do rio Jucu
· Trevo Darly Santos
· Motel Las Vegas
· Vitalimenta
· Km 02 Itaparica
· Km 03 Motel Waikiki
• Km 07 Barra do Jucu
• Km 15 Vale do Amanhecer
· Km 20 Ponta da Fruta
• Rodovia Carlos Lindenberg/Darly Santos
· Rodovia Carlos Lindenberg/Entrada p/Via~~o Alvorada
171
· Rodovia Carlos Lindenberg/Ibes
• Rodovia Carlos Lindenberg/Santa Inês
· Rodovia Carlos Lindenberg/Sexta Avenida
· Rodovia Carlos Lindenberg (prbximo a refinaria de a~úcar)
· Darly Santos (entrada Ara~as)
• Darly Santos (entrada p/Novo México)
Rodovia Federal BR-l@l
· Ponte sobre o rio Jucu
· Acesso ao posto Tigr~o e a Guarapari
· Posto Jaqueira
· Ponte sobre o rio Jabaquara
• Acesso a Anchieta e Alfredo Chaves
· Acesso a Piúma
o Detran-ES e o DNER têm programas de Educa~~o e Seguran~a de
Tr~nsito que contam com campanhas de Educa~~o que atendem a de
mandas especificas e cumprem um calendário pré-estabelecido que,
às vezes, marca datas comemorativas. Existem os Comandos Educa
tivos de Tr~nsito, Seminários de Educa~~o entre outros eventos.
De acordo com o Detran-ES, a sinalizaç~o especifica para atender
ao turista é precária em todos os municipios e inexistente na Ro
dovia do Sol (ES-060).
Está prevista a renova~~o da sinaliza~~o (total da horizontal e
parcial da vertical), além de ser intensificada a conserva~~o or
dinária, visando atingir um nivel médio em toda malha rodoviária
federal.
172
AEROPORTO
Com base no estudo realizado pelo Instituto de Avia~~o Civil
IAC, por solicita~~o do Governo do Estado, foram plotadas as áre
as indicadas para instala~~o do novo aeroporto de Vitória em uma
perspectiva de planejamento estratégico de longo prazo.
o novo sitio, segundo o estudo, deverá ser capaz de atender a
evolu~~o do tráfego aéreo, projetado para igual período subse
q~ente ao previsto pelo Plano Diretor do atual aeroporto de Vitó
ria (20 anos), ou seja, para os prbximos 40 a 50 anos.
A dimens~o fisica da área proposta é o triplo
atual aeroporto, visto que o estudo sugere a
aeroporto para pouso de aeronaves de grande
atender as opera~bes de veos internacionais.
da que contém o
implanta~~o de um
porte, que possa
Baseado em estudos preliminares procederam-se os estudos técnicos
(localiza~~o em mapa de sitios potenciais, estudos metereológi
cos, estudo das caracteristicas topográficas, estudos urbanos e
de transportes e estudos econ6micos) e as análises "in loco" por
técnicos do IAC, as quais resultaram na indica~~o das seguintes
áreas:
- Sitio A - Guarapari
Sitio AI - Barra do Jucu - localiza-se próxima á ponta do Jucu,
aproximadamente 12,5 km do centro de Vitbria, com topografia
relativamente plana.
Sitio A2 - Ponta da Fruta - distante aproximadamente 21,8 km do
centro de Vitbria, possui topografia plana, cortada por vales
de até 50 metros de largura com profundidade de 20 a 30 me
tros.
173
Sítio A3 - Entre Ponta da Fruta e Barra do Jucu. Localiza-se
entre os sitios A1 e A2, encontra-se distante aproximadamente
19 km do centro de Vitória. A topografia constitui-se de morros
com topos planos, cortados por vales de at~ 250m de largura e
20 a 30m de profundidade.
Sítio B - Nova Almeida. Além destes trés sitios, o estudo in
dicou a área próxima a Nova Almeida, no município da Serra, que
n~o faz parte da Regi~o em estudo.
Dada a análise das condi~bes favoráveis e desfavoráveis para cada
um dos sítios alocados, o estudo conclui que, apesar das vanta
gens locacionais apontarem o sitio de Nova Almeida como o mais
indicado, o sítio de Guarapari faz parte do planejamento estra
t~gico do governo do Estado para desenvolvimento regional. Para
tanto, será necessário o remanejamento da ES-060 e de outras vias
bem como a desativada dos dois aeródromos existentes no local (a-
eroclube de Vila Velha e o aeroporto de Guarapari)
dades seriam absorvidas pelo novo aeroporto.
INDUSTRIAS N~O POLUIDORAS
cujas ativi-
Estas informa~~es foram obtidas junto ao Banco de Desenvolvimen
to do Espírito Santo - BANDES, Superintendéncia dos Projetos de
Polariza~~o Industrial - SUPPIN e prefeituras municipais.
Apenas o município de Vila Velha apresenta áreas específicas pa
ra instala~~o de indústrias. S~o elas: o Micropolo Industrial e
o Distrito Industrial de Vila Velha. Observa-se que o número de
solicita~~es de financiamento feitas ao BANDES para implanta~~o
de indústrias com apoio do Estado é pequeno. Os municípios ofe
recem incentivos para instala~~es industriais e de servi~os, ca
recendo, porem, de melhores campanhas de divulga~~o e sensibili
za~~o.
174
Situado no bairro do Ibes, o Micropolo Industrial de Vila Velha
abrange uma área total de 133.396,32m~, totalmente urbanizada,
apta a abrigar micro e pequenas empresas do setor de confec~bes e
servi~os de apoio, hoje, com todos os seus lotes, (50 lotes),
comprometidos com o investimento. Doze por cento desses lotes já
se encontram com indústrias do setor implantadas.
o Distrito Industrial de Vila Velha, situado prbximo à Rodovia
Darly Santos, encontra-se em fase de implanta~~o da infra-estru
tura urbana. Para esta área existe uma demanda de indústrias do
gênero minerais n~o-metálicos (mármore e granito), siderúrgico,
químico, beneficiamento de borrachas e outros.
Relacionam-se a seguir empresas, atividade principal e m~o-de-o
bra com financiamentos aprovados pelo BANDES no periodo de 1990 e
1991, excluídos os beneficiários do Programa de Apoio ao Mercado
Informal - PROMIN.
175
Quadro 4 - Financiamentos aprovados para o
periodo 1990/1992 segundo os municípios
da Regi~o Litoral Sul - 1991
(continua)
l'1UN I C I P I OIEMPRESA
- VILA VELHA
Bon Zon Armazéns
Gerais e Com. S/A.
MAC Com. e Repres.
de Materiais de
Constru!i=~o
Abreu Hotéis e
turismo.
Maria Amélia
Assunp!i=~o Bastos
Clínica Carvalho Ltda
ATIVIDADEPRINCIPAL
Armazenagem
Comércio de Materi
al de Construc;:~o
Hospedagem
Clinica f"lédica
Clinica Médica
M~O-DE-OBRA
13
02
26
05
05
Porto - Repres.
e Indústria Ltda.
Com.
Fábrica de Velas 04
Panificadora Trigo
pan Ltda.
Rhodes S/A
Padaria
Benef. de Malte
15
59
Neves e Rocha Ltda. Com. Doces e Salga
dos
02
176
Quadro 4 - Financiamentos aprovados para o
período 1990/1992 segundo os municipios
da Regi~o Litoral Sul - 1991
(conclusâ'o)
MUNICTPIO/EMPRESA
MC - Esporte e
zer Ltda
Moda Moderna
La-
Ltda
ATIVIDADEPRINCIPAL
Academia e Ginásti-
ca
Ind. e Confec<;:â\o
M1!ID-DE-DBRA
15
14
Padaria e Confeita
ria Rocha Lima Ltda.
GUARAPARI
Helvia Lisboa
Bernado Canal
ANCHIETA
Herva Doce S/A
Prohotel - Ind. e
Com. E Participa~àes
S/A
Pedro de Souza Fer-
nandes
Fonte: BANDES
Padaria
Com. Mercad. Geral
Hospedagem
Ind. M6veis e Es-
quadrias
Pesca
10
08
24
13
01
177
EXPLORAÇAO DE RECURSOS MINERAIS
5'6\0 informal;bes obtidas das cartas "overlay" do Departamento Na
cional de Pesquisas Minerais - DNPM. A localizaçào no mapa refe
re-se ao centro geométrico da área de interesse da exploral;'6\o mi
neral.
Os dados incluem o tipo de mineral, o número e a situal;~o do
processo, no DNPM, cuja classificaç~o compreende:
· Pedido de Pesquisa (PP)
· Alvará de Pesquisa (AP)
· Licenciamento (L)
· Portaria da Lavra
O quadro a seguir apresenta a listagem dos minerais,
geogr~ficas e situa~~o do processo por municipio.
coordenadas
178
(continua}
ríüNICIPiO
branlID (Brita)
Granito ta)
80890031 PDrt~ria de Lavra Granito
20025rla~ 40°21'38 9 78802916 Portaria de Lavra
Granito Br-ita
Areia para vidro
Areia de
la
Hranitü
Granito
Branito
179
1
iíüN!CIPIU
la Velha/
[:[)DRDEfiADAS PROCESSO
90B900B6 Pedido de branltD
838'10208 " ~ "Hivara De C~~HHr",~
Granito
Areia de CU""",;"
Pedido de
Portaria de Lavra
Granito
8ranito
908'10283
89890B55
Granito
90890442 Pedido de Granito
9089049B
r1inera.l
180
r:::l
rlUNICíPIDCOORDENADAS
Número
PROCESSO MINEHAL
200 39'08 1! S 40°31'35 31 O 88890470 Pedido de
20°40 36 a S 40031'35~ O 68811129 Portaria de Lavra
20 0 41'54!! S 400 30'41 1! O 38002202 Portaria de Lavra
Lonchas Calcarias
Granito
Zircênio+Monazita+
Ilffienita+Rutilo,.... ,.. ,t'Eal00 ae
f~nchi2ta
37001766 Portaria de Lavra Ilrnenita+Zircônio+
Anchieta. Gnaisse
Hí21a Cf!
Anchieta
20 D 46' S 40 D 34 17 R O 40005783 Fortaria de Lavra lmenita+Monazita
Ilmenita+Zirc&nio+
Anchieta/Piúma Areia de
181
MUNICíPIOCOOF:DENADAS
i ';:l Li L. i t Cf ir I :;;;;: u. :I.
PROCESSO MINERAL
AnchietaflcQ- 20047'28~ S 40045' 56 1! TI 90890570 Pedido de Granito Drnamental
ma/Icünha
Granito
Piúma
f1m
20°51 L!;,.i'",~ 4(}o47 51" " 84890189 i-il\iara de::1 u
20°52 -:7!l S 40°47 O" O 89890682 PedidCi deL·.) 1\.'
Turfa
PiúmalI ."".-.,..,.,...."r.~ •..,.i:fit!1'v7/·j Grani to
PiúmaJ 20052'07 11 S 40°46'11 O 85895006 Portaria de Lavra Grani to
PESQUISAS CIENTIFICAS
182
dua
Lti.sa e PÓs-Sra--'
i.c:o e Ser-Yi.ço Sociala
183
.' ...·'1 l J'
Continua
AREA DE TITULO DA PESQüISA PESQUISADOR RESPDNSAVEL ; f';f';"'";jr.. '.-'1..: f"l i...
Biol tativa da Prof~Oberdan José Pe- 01/91 f'1ff":'"",!Li7L-
de
sa seca Rosa
Estrutura da V2G2tacao 02 en-
aberta
SD, de
Prúf~ Oberdan José
PEreira
01/91 12/92
Setib2,~
de ::JUt De Araú-
jo
Anatomia Toliar de bro~ella-
Macrófitas á~úttcL~tt~ do lItoraL
~ü anqe Lano-
tti Scheneider
Ro;:,a a Casa-
tti
Frof Oberdan dose
Pereira
Jü~é ~L, Gomes
Est de 09/90-08/92
01/91 12/92
184
AREA DE CONHECIMENTO TITULO DA PESQUISA
Levantamento florísticG e TltGS- PrDf~ Oberdan José
~Wt.~u,wwico de uma área de res- Pereira
do Est;:ido da
tD~
01/'11-12/91
de PrGf~ Oberoan José 08/89-02/91
ante-dunas na
ba,
De Seti- Pereir2
Luciana Dias Thomaz
Liana Vieira dd Rosa
o.
01/91--12/91
J..
185
r~RtA DE CQNHECIMENTO TITULO DA PESQUISA
Anatomia Foliar comparativa de
RESPON6AVEL
Zanotti
LOCR~
Setibà
IN!CIG\TEEt~INO
12/90-,. ,r~HS ill12fS ocorrentes Scneneirler Adriana
nas matas 2 áreas da de Lava ti PeloUe
Setiba-ES=
Anatomia Faliar de aech~ea LI Setiba 09/89"-09/90
na Setiba-ES,
Centro 12cno Q ruído como fonte de
Indústrias da Grande Vitória
fias tóría-ES 01í91-ü3/92
ProT;Davidson
PrQf~ ürivaldo de Lira
Tavares
Luiz Alberto c~ Tei-
;<eira FUC-RJ)
HellD Kohlef
Prcd Hnto-
niG (UHS)
186
03/89-05-/91PrDf~ Aristóteles
PESQUISADOR
ternatlva para
TITULO DA PESQUISAAREA DE CDNHFCIMtNTD
Alves
dos ffiananciais de micro- Prof~ José HGIanlO
Prof Antonio 1.1/89-11/91
tsÍaác do FErreira
Modelo matemático para hidrodi- PrOTt KDD50n SarmentD 11/90-12/91
nâmica das
na de Vitória)~
Social D desenvolvimento DO sa- PrDfd~ Maria Madalena 07/91-07/92
ci21 alternativo nu Brasil: con- do Nascimento Sartin
conceitual e metotiolo-
no orça- la Velha 03/88-\)3/89
r1artins krohl
processo,
1. d
187
EXPAN~J URBANA
Os IT}lJr'lic:i~Jios de Vila Veltla~l e Anchieta e~5tabelec:em
àreas ele e}(pans;~a Ltr"bar12 8fTl s~~as 1.egisl ur-ban1.stic:as (Veja
Atual
Em Ex
informa
~ segundo infQ~fIla~ôes das; prefeitllras ITlunici'-"
da Mancha Urbana (Nível C
OC'lPa o do Solo~ vale mer1ci.oF1ar qtle a cJfer"ta total de l,ates; va-~'
Si.gj~ifica dizer' que
popt~la 'fi,xa atual (348~907) mais ~Al~'_""/uu
188
Tabela 42 - Número de lotes vagos
e popula~~o pressumida segundo os Municípios
da Regi~o Litoral Sul - 1992
!'1UN I C I P lOS EXPANSAO No DE HAB/FA- POPULAÇf!!lO(LOT.PROJETADOS)km2 LOTES MILIAS (HAB)
Vila Velha 9,24 16.683 3,96 66.064
Guarapari 4,93 8.901 4,32 38.454
Anchieta 2,75 4.965 4,09 20.307
Piúma 1,35 2.437 4,O8 9.945
TOTAL DA REGlf!!lO 18,27 32.986 134.770
Fonte: IJSN. Projeto Litoral Sul.
PORTOS
Marina
Na regi~o em estudo foi detectado no municipio de Guarapari o pe-
dido de licenciamento para instala~~o de uma marina. Localiza-se
ao lado esquerdo da ponte de Guarapari, no bairro Muqui~aba. O
processo encontra-se em tramita~ào na Secretaria de Estado para
Assuntos do Meio Ambiente.
TEl'lA I I I :
NIVEL B:
189
PLANOS,PROJETOS E ZONEAMENTOS EXISTENTES
ZONEAMENTOS EXISTENTES
190
METODOLOGIA
A Ca ta de Zoneamen os E istentes ~ um desdobramento do tema PIa
os Projetos e Zoneamentos E istentes Cont~m os planos territo-
riais urbanos dos municipios que os dis e os perimetros urba-
nos (àrea urbana legal Constam dessa carta os seguintes lns
tos egais de uso e o pa do solo:
Lei de Uso e Ocupa do Solo de Vila Velha
2 lamento de oneamento de Guarapari Lei no 1261 90
Cbdigo de Obras de Anchieta
As informa foram obtidas das prefeituras municipais e de pu-
bli a do In tituto Jones dos Santas Neves.
191
LEGENDA
LEI DE USO E DO SOLO DE VILA VELHA
ZRIA, ZRIB ZR2, ZR3, ZR4 e ZR5 ---- Zonas Residenciais com ou
tros usos permitidos, tolerados ou proibidos, bem como índices
urbanísticos (taxa de ocupa coeficiente de aproveitamento,
gabarito e outros) definidos de acordo com diferentes modelos
de assentamento (vide texto da Lei);
ZCi, ZCZ e ZC3 -- Zonas Comerciais - idem item anterior;
AP Areas de Preserva
nível A;
--- Vide Carta de Planos e P etos
de cons
de mar
embarque
arma ena-
ZP - Zona Portuár"ia --__ Caracteriza-se pela utiliza
tru ou áreas que margeiam a costa marítima, braço
ou de rio, onde se desenvolvem atividades voltadas ao
ou desembarque de passageiros e cargas, estocagem ou
gem de cargas, desmonte e reparos de embarca
REGULAMENTO DE ZONEAMENTO DE GUARAPARI --- LEI Nº 1261/90
- ZC Zona central --- Zona de Uso Misto com usos permitidos,
tolerados ou proibidos, bem como índices urbanísticos (taxa de
ocupa coeficiente de aproveitamento, gabarito e outros) de
finidos de acordo com diferentes modelos de assentamento (vide
te to da Lei). Da Zona Central fazem parte os seguintes bair
ros ou loteamentos: centro, Atalaia, Parque Areia Preta, bair-
1"0 Es 1
Lemos.
ada, Sao udas Tadeu Adol'fo Staerk e Gui 1 henne
192
T.
z ZR2 ZR ZR4, ZR5, ZR6 e ZR7 Zonas Residencias com ou--
t usos permi idos, tol rados ou proibidos bem como ín ces
rba!lísticos a a de ocupa~ao. coeficiente de aproveitamento
b rito e outros) definidos de acordo com diferentes modelos
a
as ent
refel~idas
to (vide te t
zonas sao o
da Lei).
seguintes
Os bairros que constituem
Zona Res dencial 1 (ZR1)
Ba eári J cunem
a Praia do Mor o
A de a de Turismo
rro a Pesc r a
hácaras San Rosa
Bai ro Ael~opoíto
Res dencial
I i r'anqa
J. P. I<ermed
Ruf no
ha
San to f:C;n tôn i o
Sao ,João
(ZR2)
epen neia
José
G
Ge
do A mei a
assas
at- os Santas
oao l o
Manoel M. Camargo
Margarida T oro Nascimento
la Antonassi
Terezinha
Bairro Coroado
San Margarida
Re reio de Fátima
Bairro Kubsticheck
Bairro Daria
rm~os enor A. Silva
Sociedade Territorial
Herdeiros de Franci co V. Passos
lva b6rio
S va S lva on
P omeno Pereira Ribeiro
Bairro ItapebussG
oa Funda
r do Sol
Sol Nascente
NGcleo Camurugi
a a Marinha
teamento Camurugi
Jo Machado (São José)
Nossa Senhora da Concei
Soteco
hàcaras Belas
Estância Lui eana
F t ma Cidade Jardim
J rdim Guarapari
revo hácaras
193
Zona Residencial 3 (ZR3)
Concha D'Ostra
ardim Sul Guarapari
Re reio Atl~ntico
Zona Residencial 4 (ZR4)
\; i a GLla bura
Enseada Azul
Guar'apar i
edo de Bacut.ia
ard m das P lmeiras
Nú.c eo Gua i bura
194
Zona Residencial 5
Enseada Verde
t~amar
(ZR5)
Beira--I"lar
NlJ 1eo i1ea í pe
Loteamento Meaipe
Bairro Be o Horizonte
Reserva Turística de Maembá
Condados de Guarapari
Núcleo Porto Grande
Residencial 6
Tr-és Praia
rdim R. 'Jist.a
Jard m Santa Rosa
Por a de Guaraparí
(ZR6)
í"lorada da Luz
f"lorada da Praia
Ilhas Verdes
ila Mar Guarapari
cleo Perocá'o
r\lIJcleo Jabarai
Parque Jota Jota
Manoel E. Ferreira
K ncas Duarte
l'1orro Grande
Bela Vista
Mirante Santa MOni a
Riviera Brasileira
ant sabel
rque das l"lansbe
Caminho do JYlar
Fer-nando Tonres
Praia de Santa MOnica
Parque de Santa MOnica
Bairro dos Fun ionàrios
Setor Maria Silva
Con ominio Balneàrio Santa MOnica
195
Zona Residencial 7 - (ZR7)
Plantas nos 13, 14
Setiba Vi le
Recreio de Setiba
P ia de Setiba
ro de Setiba
r'Júc 1eo de Una
Guarapari Iate Clube
196
Encontro das uas
i age do Sol
Praia do Sol parte)
Ri iera de Guarapari
Recanto do 50
Acapulco
Quintas da Boa Vista
Chácaras Bairro Minas
Paraíso
Pra a do Sol (parte)
oa Vermelha
Ilha do Sol
Quintas do Atlântico
oa Dourada
ZE1, ZE2 ZE3 e ZE4 s~o zonas especiais definidas da se-
guinte forma:
ZEl Zona de Pro Florestal e Ecol ica
va das florestas e demais formas de vegeta
como a prote de recursos naturais renováveis.
Visa a pr-eser
natural bem
Nestas áreas fica vedado qualquer loteamento ou desmembramento
de iniciati a particular, permitindo-se apenas a construç~o de
conjuntos de finalidade residencial ou turística dentro de al-
gumas limita (vide texto da Lei).
ZE2 - Zona de pro pai stiCd -- 5~0 os terrenos de Ma--
rinha e os locais de preserva ambiental e paisagística, como
morros ras, rios e demais áreas caracterizadas na Lei
792 78. N~o ser~o permitidos loteamentos de constru s comer-
iais nes a zona somente será permitida a constru de ho-
téis, clubes restaurantes, clubes naúticos e residências
familiares de um pavimento.
197
uni-
ZE3 - Zona de expans'ào urbana -- Sâlo áreas contidas dentr-o do
limite da áea urbana que nâlo es am comprometidos por lotea-
mentos e constituam terrenos de e pIora agricola.
Tais empreendimentos para fins urbanos dever~o obedecer a al
guns requisitos tais como: percentual de áreas blicas e cir
cuIa glebas mínimas e outros. (Vide texto da Lei).
ZE4 - Centro de Vivência -- trata-se de uma ál~ea de apro ima
damente 450.000m 2 a ser recuperada do braço de mar, limitada ao
norte pela rua da Marinha, ao sul pelo rio Guarapari, a este
pela divisa com o te reno de Capitania dos Portos e oeste pela
linha limite do aterro. Tal área é destinada à implanta de
equipamentos urbanos e comunitários caracterizados em projeto
especial aprovado pela prefeitura municipal.
COD 60 DE OBRAS DE ANCHIETA
Dis sobre as constru no Município e
controle de gabarito (3 e 4 pavimentos) para
Iriri.
estabelece
a área
zonas
urbana
de
de
TEMA 111
CONSI lJERAt.:ôES
198
GERAIS
199
CONSIDERAÇClES
o Litoral sul do Estado é uma ~o que tem o eixo de crescimen-
to econômico centrado nas atividades de turismo e pesca.
Na fai a de preserva e de ocupa urbana é possível perceber
que todas as propostas, em rela à indústria/comércio/serviços,
s~o convergentes a este ei o. Mesmo a constru civil/mercado
imobiliário, atividade de grande des na regi~o, está asso
ciada ao turismo/la er.
Em fun desse potencial ev denciado para a regi~o, planos e
petas que visem o seu desenvolvimento devem observar priorita-
iamente três aspectos: conserva ecol ica e pans~o urbana e
investimentos econômicos direcionados.
No primeiro aspecto -- conservaç~o ecol ica o binômio turis
mo/pesca, ao mesmo tempo que pressiona fortemente o mei ambiente
aturaI, passa exigir sua preserva e a depender dela, crian-
do uma es cie de cumplicidade vital, a e tensâo transcende
os limites espec ficas de cada uma dessas atividades.
A preser ç~o dos rios, lagoas e praias, bem como a existência
das reservas como Jacaranema e o Pal~que Estadual de Setiba; das
lhas Itatiaia Garças G entre outras o do Monte há, s~o
indicios concretos de que a inclus~o da conserva ecol ica num
Plan de Desenvolvimento sustentado para a iâo é fator básico
e ecessário.
200
Os loteamentos vazios e os projetados na regi~o em estudo deli
neiam a expans~o urbana já configurada. A 1 ica de ocupa que
em ocorrendo na região n~o está submetida à potencialidade defi
nida. Considerando a área urbana de Vila Velha (delimitada pelo
rio Jucu) verifica-se que todo o crescimento da ocupa urbana
acompanha a I ica estabelecida pelo lomerado Urbano da Grande
itó ia. A fun do turismo é minimizada pela força de outras
ati idades eminentemente urbanas cuja dinâmica se in ra cará
ter metropolitano. Esse limite (rio jucu) já está sendo rompido
com o surgimento em 1989/90, do bairro Terra Vermelha uma ocu
paç~o n~o regularizada, próxima à praia da Barra do Jucu e à mar
gem direita da Rodovia do Sol (ES-060).
Estudos preliminares demonstram que essa 1 ica de ocupa é in
compat vel com a implanta de um P ano de Desenvolvimento Tu-
ístico para a região mas n~o deve deixar de ser considerad co
mo press~o inevitável de expansão urbana decorrente do desenvol
vimento de uma região de caráter metropolitano, na qual Vila Ve
lha está inserida. Verifica-se, então, a necessidade de uma le
gis a u banística diferenciada e específica que consiga com
patibilizar essas duas formas de desenvolvimento regional. ~ ur
gente o estabelecimento de limites para a expans~o urbana ligada
à 1 ica metropoli ana do lomerado Urbano da Grande Vitó ia pa
ra que o espaço físico destinado à atividade turística seja pre
servado e ocu o dentro de uma 1 ica compatível com o desenvol
v mento harmônico da regi~o.
Os investimentos econômicos e infra-estruturais dever~o fortale
ce e complementar prioritariamente o desenvolvimento turístico.
Numa perspectiva desejável é necessário concentra de esforços
tendo por objetivo evitar que as infra-estruturas turísticas (no-
tadamente o eixo v ário seja um atrativo à implanta de ati
ídades
das.
conômicas nao compatíveís com as propostas
2 O 1
estabeleci
Tod s essas considera s deverao estar contidas num plano de
denamento u bano e territorial que estabele~am as diretrizes
gais bàsicas a um Zoneamento Econômico-ecol ico e ao Plano
Desenvolvimento Turistico da iao Litoral Sul.
or
le
de
o
202
L DO MERCADO IMOB LIARIO DO MUNICíPIO DE GUARAPARI
203
PERFIL DO MERCADO IMOBILIARIO DO MUNICIPIO DE GUARAPARI
Neste texto sâo apresentados alguns pontos relativos ao desempe-
n do setor imobiliàrio de Guarapari relacionando algumas in-
onsideradas importantes para a anàlise deste setor com
istas a possiveis avalia 5 de politicas de uso do solo.
sele do municipio de Guarapari para a pesquisa se deve so
a dois fatores: o seto imobiliàrio local tem assumido
decisiva importância sobre a organiza e r6ío de uso d solo
urbano; Guarapari ~ um centro urbano de grande importância tur 5
t ca no Estado.
s nforma~~es foram pesquisadas junto a imobiliárias e constru-
toras 10cais:L obse vado o crit~rio de pri rizar as de maior por
te
o mercado imobiliário de Guarapari é relativamente dinâmico, con
tando com cerca de 40 empresas de constru civil e cerca de
imobiiàrias 2 que atuam quase que exclusivamente neste mercado.
mó
em eVE? i 5 ;;
Imo':"
FirminoL tda. ;;Guaraville Edifica
Imobiliárias - Golden Im6veis Askar Chamoun; Hi CorretAdministra de Im6veis Ltda., Trist6ío Correto a de IRocha m6veis; Souz Bessa Im6veis; Vivre Empreendimentosbili~'3Tios.
Construto asveis Duma.
2 05 n ros acima foram obtidos na lista telefÔnica do Espi toSanto, 1992 R i6ío Leste, porém outras fonte~ pesquisadasapresentam 05 segu ntes dados: Cadastro da Pre eltura Munici
I de Guarapari (1991) 79 empresas de constru civil eimob 1 árias; Cadastro de Contribuintes da Secretaria de
Estado da Fa enda 992 empresas de constru civil
204
As const~uto~as, na sua g~ande maio~ia, s~o locais e atuam na in
co~po~a
No cent~o p~edominam edificios de 9 a 13 pavimentos, que se con
cent~am em especial, na o~la (vide mapa A) • S~o p~aticamente
ine p~essivos os apa~tamentos de t~ês qua~tos, os quais si tua.m-
se, em sua maio~ia tendo s do const~uidos na década
e 80. E, assim, reduzido o núme~o de apartamentos de quatro
quartos. Ver fica-se a concent~a de apartamentos de três quar-
tos na o~la e de doi qua~tos disseminados po~ toda a à~ea ve~ti
calizada, o mesmo acontecendo a P~aia do Mor~o.
A à~ea central, especi lmente a o~la, é conside~ada a á~ea mais
valo izada, sendo quase inexistente a presença de lotes desocu--
os e, tamb~m, oco~~endo poucas habita unifamilia~es. Es-
tas asslm como os te~renos, concent~am-se na do í'1o~~o
Pa~que de Are a Preta, bair~o Sâo Judas Tadeu, bairro Ipiranga,
uiçaba e perif ria - Jaborai, Nova Guarapari, Coroad Meai
pe, Setiba e Santa Mônica.
- _.._- .._- - ------ -- ---- - - - --3 Em Guarapari as empresas sâo istradas como empresas de con
tru mas, também, atuam como ncorporadoras. O que caracteria incor ra o imobiliária de uma forma bastante uemática
é a seguin e: incorporador adquire de um roprietár o urbanoum terreno; em seguida imagina uma determin a utili a habitacional pa~a esse te~eno e procu~a um escritbrio de plan amento e p~ojetos a fim de t~ansfo~mar suas idéias em p~ e se ecutivos. O sso seguinte se~à conseguir, quando neces rio,junto às ên as financei~as e futu~os comprado~es, recursoscomplemen ares que, ag~egados a seu p ~io ca ital, pe~mi i~~o
a cont~ata da emp~esa const~uto~a enca~~eg a de e ecuta~
ob~a. Uma vez te~minada a const~u uma co~~eto~a de imóveise incumbida da come~cializa . ~ fim as ~esidências s~o
vendidas aos comp~ado~es imobiliá~ios, que, ~a efetua~em acomp~a, utili am, além de uma pequena pa~cela e recu~sos p~ó
p~ios, emp~estimos a longo p~azo fo~necidos po~ agências financei~as es cializadas.O ~esult o dessa venda deve se~ capaz de ~essa~ci~ os gastosefetuados e pe~mitir ucro ao inco~po~ado~.
OCEANO ATLÂNTICO
/
Morro do Pesca rio
1100 do Raposo
~~__T_RE_s_i
ALDEIA DA
PRAIA
do Aldeia
Tres
LEGENDACENTRO - 9 a 13 pavimentos
ÁREA VERTICALlZADA <PRo DO MORRO - 3 a 7 pavimentos
Plano de Desenvolvimento TurCstico do Esp. Santo
REGIÃO LITORAL SULESCALA: DATA: DESENHISTA: PRANCHA:
I: 40.000 NOV./92 Simony A
pe i pontou, bem que a
205
aioria dos adquirentes de i
15 Guar p ri é originària de outros estados da Fede a
pe i liTlente i Rio de Janeiro e Brasilia e a fi
idade p ncipal da aquis o e o uso pró rio, n mai ia dos ca
15015. E mu reduz do o m)me de móveis adq iri o para
(alu ue l.
r-i esse espe i bi iàr a Go den Imóveis nformou
imóveis d 15 sao lug os p r~ tempor~ada te t
de imo i i r as limitam da seguint forma o úmii:?
ro 1 t
ua o: 4 pessoa
q tos 6 a 7 pessoas
as em Guarapari nao
con tante po
íZl a
f lu o de ttui
o se uma t'~otat
an enh
pessoas
dade tal q o
presen
úrnero
P,l COS r~ f :L C
u,~ stas e e
iodD e a es ali
1 D e imóve:Ls de a uguel por tem a
5 ias
nante a r'eSE'n a de
turi na r~ l S Goiàs e Br silia. Nos
nve predom am os tUr~ R o~'
ran San a Cata in
a a comE' i i dos imó is, imo iár ias ii:~ ru
a lmerl nao a em es c e de ançamento
comunica o es u 5 .. e uai I i do~'se
inte anúncios na por ~ imo~
que gran e par~te delas oc iza se v
p ua J im Lima lva "stands"
e p bai a nD oca da cons u c?stes in t 1
cor; o
206
c st toras mai ria pesq isad nfor q e
~o possu te re--LteS d
tal da ár-ea
es
o5%e 201.
riaA (naa.
t
t
n as vendas s~o realizadas, na maioria da ve es em pl
a sE~n po tanto e pr-essivo o de a rtamentos
col c dos à o agente fi anceiro, qu se em
anosE'ndo doi
a,
construtora,
icios,
é a própri50,
o
truld
pre rlesse
Os pres t os abai o fo am pesq isados em de imob i
5 e fe -SE' a pal-tamentos caliz dos n cent (]
de preços observada para cada tipo d apa ta
rincipaito tem como f tores
que c escem
cons
rêsde
r~oo
preços,
Os apar-tamen tos
a loca iza
sterl te.
io
e1- fra-estr-utur
ue ap esen am
et uti
r
o ao limite supe ior pesquisado em fun d uma maior
pl~O ímidade fazendo com que a se concent em
to des tipo.
ços Apa tamentos em Guarapari (8et/92)
to $ 80 mi hoes a Cr$ 150 milhoes
q ar-tos C $ 150 mi hCles a Cr$ 300 milhoes
qua tos r$ 300 milhbe a 150 mil
ANEXO 11
207
L I TORAL SUL -- ASPECTOS H I STOR I COS
208
LITORAL SUL - ASPECTOS HISTORICOS·
o povoamento do litoral sul do Espírito Santo remonta ao éculo
XVI, ca da colonização da capitania capixaba, quando foram
criados os primeiros nGcleos ao longo do litoral brasileiro liga-
dos a institui das capitanias hereditárias. A baía de Vitó
ia maior reentr~ncia do litoral espirito-santense, foi o pri
meiro nGcleo de povoamento efetivo no Espírito Santo.
Em 23 de maio de 1535 domingo, dia dedicado ao Espírito Santo, a
nau Glbria, que trazia Vasco Fernandes Coutinho e sua comitiva,
co uma pequena enseada situada à esquerda do que julgavam
ser um grande rio. fundaram a Vila do Espírito Santo.
In ci va-se, ent~o, nesta v la, o povoamento do solo espírito-
santense esenvolvendo-se um nGcleo populacional com suas pri-
meiras cabanas e culturas agrícolas. Posteriormente, em 1551, é
fundada a sede d capitani na Ilha da Vitbria, na qual se edifi-
cou um convento dos esuítas.
Daí part u o espírito colonizador e evangelista
e ao longo do 1 toraldeias d ca ueses que, estendendo
através de aI
fo-
am concen rando populaçbes, dando origem a algumas vilas.
Nos p imeiros séculos da colonizaç~o, o homem branco permaneceu
junto ao litoral, em fun de melhores condi de sobreviv@n
c a e também porque até o , 1secu~o XIX as encostas da área monta-
nhosa eram domínios dos índios.
uisai
Essa informae Documentacípios do Sul
foram compiladas do volume "Projeto PeRecon tituiç~o da Memória Histórica dos
do Espírito Santo - 1850-1950 IJSN, Nov/82.
209
o povoamento permaneceu disperso ao longo do litoral até o século
IX concentrando pequenos os que viviam em fun da agri-
cultura e da pesca.
Nas fozes dos rios surgiram cidades como: Guarapari, Benevente,
Pi0ma tapemirim e outras. Entretanto, esses rios, com suas
ba ra entulhad s de sedimentos, nâo possuiam profundidade sufi
ciente à navega~âo e à atracagem, sendo, portanto maus portos
q nunca tiveram maior desenvolvimento.
~nchieta
i a é um dos municipios mais antigos do Espirito Santo. Sua
coloniza principiou-se através da iniciativa do A tolo do
Bra il, Padre José de Anchieta, que nos anos de 1565 ou 1567
beleceu-se na regiâo e criou o aldeamento indigena de Iriri
iba ou Reritigbà, na embocadura do rio Benevente. Este centro de
catequese e de a deamento ind ena polarizou todo o trabalho Je-
su tico no sul d Espírito Santo, irradiando sua a às locali
dad s e Pi6ma, Guarapari e Muribeca por quase d zentos anos.
Reritigbà I iritiba c ou, até o final da década de 1750, a
ter cerca de 6.000 ind enas aldeados; era a mais mportante a
ela da costa capixaba. Com a e pulsâo dos jesuitas, indou-se
uma rimeira ase d histbria local, caracterizada por seu centro
de aldeamento e ca uese. Deste período resta apenas o conjunto
rq itetôn co jesui ico ligado à igreja de Nossa Senhora da As-
sun
Entretanto esse a deamento indigena havia apresentado sen ivel
crescimento em alguns setores da atividade econômica, despertando
210
a aten de colon zado~es. que passa~am a habita~ a regi~o dedi
cando se lavou~a. Esses habitantes cultivavam café, algod~o,
fe j~o, mandio a e milho, dedicavam-se, também, ao co~te das
made ras de lei. E, ainda, no ano de 1759. a povoa foi eleva
da a vila, pelo alvarà de 1~ de janei~o e instalada em 14 de
eve~eiro de 1761 passando a se~ denominada entâo Vila Nova de
Benevente.
No final do século VIII (1790), era, a s Vitb~ia, a ila malS
populosa do Espirito Santo, com 3.017 habitantes liv~es e 102 es
cravos, e tendo como p~incipal atividade econOmica a e porta
de madeira serrada. Em 1828, havia na ent~o ila de Benevente
seis lojas comerciai sendo metade de a~tigos secos e metade
molhados. Vinte anos depois (1848), o Municipio estava com 20
~o ~iedades dedicadas à cultu~a de café e t~ês de a~úca~, mas a
g~ande e porta e~a constituida por madeira, especialmente ja
ca~andà, n ~az~o de um ter~o do total do Espi~ito Santo.
Esta fase se encerra na década de 70, do século passado, quando a
ent~o Vila de Benevente passou a servir de po~to de entrada de
im g~antes europeus, especialmente italianos, que se dirigiam pa-
a as col6nias de Rio Novo e Alfredo Chaves e para a mOVlmen
ta comercial resultante da produ ag~icola regional. A vila
~via também como ent~eposto para impo~ta de me~cado~ias que
a pa tir daquela ~egi~o,e~am ~edist~ibuidas para toda a provin
cia t~avés do po~to de Vit6ria. Em 1872, a Vila de Benevente
contava com uma popula de 5.300 habitantes, sendo 4.243 li ~es
e 1.057 esc~avos.
Atuando como porto e entreposto comercial, Benevente passou a
ter, até o final do século passado, grande ~epresentatividade o
conte to ~egiona da Provincia do Espi~ito Santo sendo elevada
ca oria de c dade em 1887, com a denomina de Anchieta. Ali
uncionou, por algum tempo,
José Horàcio Costa, que fez
nal do Im io.
211
o jornal A Tribuna, do jornalista
intensa propaganda republicana no fi
Entretanto, no período entre 1872 a 1890 o municipio perdeu po
pula teve um crescimento negativo de 0,2% ao ano. A partir
do f nal da década de 1890, com o assoreamento do leito do rio,
dificultando cada ve malS a navega o Municipio entrou em
processo de es na interrompendo, inclusive, um leve cresci
mento comere aI urbano que se iniciava incentivado pelo movimen
to d por o.
st fase hi tbrica restaram
d porto, bastante danificado
ainda alguns casarôes e o trapiche
Apesar desse periodo (1890 900) ter-se caracterizado
ces o de dec nio do porto, esse fato não prejudicou o
populacional, que nessa década teve um crescimento de
o. Em 1890, o Municipio contava om 3.660 habitantes
mentaram para 4.896 habitantes em 1900.
pelo pro
movimento
2,9% ao
que au
Esse ato deve-se principalmente a algumas familias de imigrantes
que se fixa am no interior da região, e se dedi aram à agricultu
ra, principa mente ao cul ivo do café.
A partir da p imei a década deste éculo, o Mun cipio passou a
v ver da produ agrícola, de um pequeno comércio, da pesca e
e porta de monazita, esta última incrementada a partir de
910.
A partir da década de 50, inicia-se o processo de incremento das
at idades urbana voltadas para o turismo, o que passou a esti
mula um novo recionamento sócio-econômico para o Municipio.
212
Gua
A regiâo de Gua apari forma um os malS antigos municípios do
írto Santo. Sua Coloniza teve inicio no primeiro século
da coloniza da capitania capixaba (1569), quando o Padre Jo
sé de Anchieta percorria as terras Espirito-Santenses. Acompa
nhado de outros jesuítas, Padre Anchieta orientou a criaç~o de
aldeamento indígena na fóz do rio Guarapar onde, em 1585,
foi cons ruída uma residênc a paroquial no alto da embocadura
do rio e edificaram uma igreja em homenagem a Santa Ana.
o a deamento de Guarapari sempre esteve sob a dependência da
aglomera de R ritiba que centralizava todas as atua e
suíticas o sul do Espírito Santo. Sob a dire do Padre
Anchieta, que iniciou a ca uese dos indígenas, e deu nicio
ao rabalho de cultivo da terra. assim se disseminaram povoa-
pela regiâo, dando oportunidades à penetra e concentra-
de colonos,
Denominado sucessivamente de Aldeia dos Jesuitas, Aldeia dos
lndios, Aldeia de Goaparirim e finalmente, Aldeia de Guarapa
ri esta foi, em 1911, constituída como freguesia.
No Governo do Capitâo Donatário Gil de Ar o (1674/1682) foi
por ele ordenada a constru de uma 19 a dedicada a Nossa
Senhora da Concei na Aldeia de Guarapari, que o donatário
elevou a ca oria de Vila, no dia 19 de maio de 1679, com to
das as caracte isticas legais. Mandou construir um pelorinho,
a casa da câmara estabelecendo a iuridi municipal de seis
I uas de terreno de litoral, que começava da Ponta da Fruta
pa o Sul, determinando termos de liberdade e insígnias de Vi
la.
213
Embora tendo um crescimento lento, a Vila Guarapari teve uma
r oável prosperidade inclusive através da produ de a car e
da exporta da madeira
Em 1790 ou seja 31 anos a a retirada dos jesuítas, Guarapa-
ri contava com uma popula de 2.517 habitantes, sendo 1739
vres, e 728 escravos, incluindo, na popula 250 soldados
que formavam o chamado Terço da Ordenança, ali sediado com o
objetivo de im i toda a qualquer tentativa indígena de rea
ver as te ras invadidas por fazendeiros.
Ao i ício do século XIX, Guarapari era uma das cinco vilas que
compunham o Espírito Santo e faziam parte de sua área territo
rial: Meaipe, Ubu, uiçaba, Aldeia Velha, Morrinho e Pero
cao. Até 1827 nao apresentou um movimento populacional cres
cente. Foram registrados neste ano 2.368 habitantes, sendo
1.416 li res e 952 escravos.
Até meados do século passado, manteve um crescimento sócio-eco
n6mico lento tendo um comércio limiatado, feito apenas por
quatro lojas de fazenda e cinco de molhados além de mais uma
de molhados, em cada loca idade de Meaípe e uiçaba. A eco
nomia ainda se baseava na produ de açúcar, madeira e pesca.
O movimento comercial se limitava a e porta de a car e de
madeira feita através do porto de Guarapari que também rece
bia embarca s de Vitória e dos demais centros portuários da
Província.
Até 1890 Guarapari já atuava como um entreposto comercial ra
zoa I, embora em menor escala em rela as cidades de Vitó
ria Anchieta e Itapemirim. Nesse ano, foram registrados um
total e 5.310 habitantes. No período 1872/1890 a populaçao
teve uma ta a de crescimento de 2,9% ao ano. Foi uma taxa pe-
o Município que
quena embora favorecida pela imigra
par ir de 1877. Em 1878, foi delimitado
1991 recebeu foros de cidade em 1891.
italiana, iniciada a
em
214
N p imeira década do século XX, Guarapari perdeu grad almente
sua importància como entreposto comercial. A partir a constru
da Estrada de Ferro Sul do Espirito Santo igando Vitória
Cachoeiro d Itapemirim, oi desativado o movimento portuàrio da
dad
A e pIora da mona ita no inicio do século atua deu algum su-
po te econOmico a c dade. Com à interrup dessa explora o
porto de Guarapari entrou em total decad@ncia. A produ agrá-
r a, baseada no café, cereais cana-de-a~Gcar e mandioca. n~o foi
suficiente para man er economicamente a cidade. Como ti idade
econOmica, a pese empre ocupou posi significativa embora
n~o tenha conseguido dar suporte econOmico à cidade, que só se
oergueu a part r do advento do turismo, a 1940.
Piúma
A povoa d atual munici o de Piúma é originària de uma peque-
a aldei d indi ~ puris localizada às margens e embocad ra do
io de mesmo nome e resultado d um trabalho de ca uese promo
vida pelos esuitas, na segunda metade do século XVI. O aldea
men o em re se manteve como um ponto de apoio ao trabalho desen-
lvid pela Companhia de Jesus, em Benevente. Além da cateque
se a localidade n~o regis rou nenhum tipo de crescimento, até
e puls~o dos uitas, em 1759. A partir dessa ata, com a di
pers~o dos ndios o aldeamento se dissolveu, ficando a regi~o
espovoada até 1780 quando foi criada, no mesmo loca uma co
pes adores. Até o ano de 1856, essa co ôn a agrupou
n0mer d .031 ha itantes ivre e 280 escravos.
1
aq omera
à oz do
a segunda metade do sécu o XIX, houve um crescimento da
determinado pela posi~ào geográfica. Po tuar-se
rio Iconha que juntamente com os rios Novo e Itapoana,
seus afluentes, banhavam a Col8nia do Rio Novo passou a aten
de a regi~o servindo, ocasionalmente, de porto da exporta
de produtos locais, principalmente o café, além da entrada de
imigrantes e mercadorias importadas. Com isso Piúma ganhou
certa importância sem que, no entanto esse concorrer com os
portos de Benevente (Anchieta), Guarapari e Barra de Itapemi-
im, devido a pequena profundidade dos canais de acesso ao seu
ancoradouro (pouco mais de 1 metro). Por esse motivo, no Porto
de Piuma, iam atingir o ancaradouro apenas embarca de
pescadores.
Até o final d século passado, a popula do o de Piúma,
além da pesca, dedicava-se, também, ao comércio da madeira-de
lei à cultura de mandioca e à constru de barcos para o
transporte das mercadorias.
Em 1883 Piúma foi elevada à ca oria de Vila passando a fa
er parte, com distrito, do município de Benevente, recebendo a
denomina de Nossa Senhora da Concei de Piúma. Em 1890
contava com 4.328 habitantes, sendo, no ano seguinte, instalado
município com território desmembrado de Benevente.
Em 1900 a popula local era de 6.537 habitantes caindo para
2.637 em 1920. No período de 1890 a 1900 a taxa de crescimen
to da popula de Piúma apresentou um percentual de 4 2% ao
ano. A partir deste período, devido ao desenvolvimento de Ico
nha iniciou o processo de estagnaç~o de Piúma, inclusive com
um acentuado declínio no quadro demográfico.
215
A partir de 1950, a pequena Vila começa a ressurgir com
cia balneária e porto pesqueiro.
estân-
Piúma teve sua emancipa
Iconha.
em 963, quando foi desmembrada de
1 I/el
216
A his ria de Vil Velha remonta à segunda década do sécu o
VI, q ando em 1534 Vasco Coutinho, em Alenquer, a
ca ta r la que o tornava donatário de uma capitania, nas ter--
ras brasileiras.
iajando na caravela Glória com cerca de sessenta lusitanos, e
mais os fidalgos Sim~o de Castelo Branco e Jorge Menezes a 23
de maio de 1535 aportou no que julgou ser a fóz
ancorou numa enseada entre o Morro dorio. A e i
de um grande
f"loreno
e a Ponta do Tubar~o ou Piraém. Deram à terra a denomina
Esp:í. ito Santo.
o de
o Decreto Lei estadual 15. 77, de 31 de dezembro de 1933 decla
rou extinto o munic:í.pio, transferindo o distrito de Esp:í.rito
Santo para o município de Vitória.
pertencer ao município de Jabaeté.
o distrito de Jucu passou a
Por ato das disposi constitucionais transitórias, promulga-
do em 26 de julho de 1947, restabeleceu-se o município do Espí
rito Santo, que a 1º de janeiro de 1959 teve a sua
alterada para Vila Velha.
denominaç~o
o município foi constitu:í.do em Comarca de 1ª entrância
inculado da Comarca de Vitória a 25 de agosto de 1955.
e des--
A ins-
ta a data de 23 de fevereiro do ano seguinte. Por força da
Lei 1.999, de 2 de abril de 1964, foi elevada à ca oria de 2ª
entrância. Em dezembro de 1968, Vilas Velha passou a in
juntamente com os municípios de Cariacica, Serra e Viana, a 1ª
zona judiciária.
ANEXO 3
PERFIL DE SAUDE DOS MUNICIPIOS DA REGI~O LITORAL SUL
217
CONSIDERAÇ~ES GERAIS
Para a elabora do perfil de saúde dos municípios in rantes
do Projeto Litoral Sul foram utilizados Indicadores de Mortalida
de Infantil, Geral e Proporcional, Morbidade e indicadodores dos
Serviços de Saúde.
Embora a regi~o objeto de estudo seja in rada também por Ponta
da Fruta e Barra do Jucu, pertencentes ao município de Vila Ve
lha, optou-se por desconsiderar esses dois balneários na análise
das condi de saúde. Esta decis~o teve como Justificativa
principal a inexistência de dados estatísticos desagregados des
sas duas localidades, uma vez que todas as estatísticas de saúde
encontram-se consolidadas por município. Considerados sob o as
pecto populacional, esses dois balneários s~o inexpressivos no
contexto do município de Vila Velha. Assim, n~o é aconselhavél a
tentativa de apreender os padrbes de saúde dos grupos humanos de
destas duas localidades tomando as inform gerais de Vila Ve
lha, uma vez que os dados específicos segul~amente perdem expres
s~o no contexto municipal.
Os dados secundários de Mortalidade e Morbidade foram fornecidos
pela Secretaria de Estado da Saúde (SESA) e Fundaç~o Nacional de
Saúde (FNS), ou retirados do documento Estatística de Mortalida
de-Brasil, do Ministério da Saúde e do documento NV-02.4, do Pro
jeto Espírito Santo no Século XXI. Os dados referentes à rede de
serviços de saúde foram, em sua maioria, levantados a partir de
pesquisa de campo nos municípios que integram o eto Litoral
Sul.
218
219
é importante ressaltar aqui as características próprias de cada
indicador bem como os cuidados ou reservas que se devem ter ao
proceder a análise dos dados apresentados. As 7condiçôes descri
tas a seguir est~o contidas no documento NV-02.4, citado ante
riormente.
A obtenç~o do coeficiente de Morbidade Infantil se dá através da
divis~o do número de óbitos de menores de um ano numa área e tem
po determinados pelo número de nascimento vivos registrados na
mesma área e tempo considerados, multiplicando-se por 1.000 o
valor encontrado. O indicador, apontado como um dos mais sensí
veis, mede o risco que corre um nascido vivo de morres antes de
completar um ano de idade, prestando-se para avalia do estado
sanitário geral e o nível de saúde de uma popula a partir do
agravo ocorrido com um grupo humano especifico. Porém, esta uti
liza ,enquanto descritor geral, deve ser feita com certo cui
dado, uma vez que medidas específicas podem ter sido tomadas no
intuito único de fazer baixar o coeficiente, medidas estas que
em n~o trazer reflexos sobre os demais grupos humanos. Outras
limita para utiliza do indicador ficam por conta do sub
registro, defini incorreta de nascido vivo e de óbito de meno
res de 1 ano, defini de nascido vivo no ano e declara in
correta de idade.
Por sua vez, o coeficiente de Mortalidade Geral é um dos in
dicadores de mais fácil construç~o, uma vez que para seu cálcu
lo utiliza-se apenas do total de óbitos registrados em certa
área durante um determinado tempo, dividido pela popula
da área e multiplicando por mil o valor encontrado. O indicador
mede a força do óbito incidente numa populaç~o. A fragilidade do
coeficiente de Mortalidade Geral revela-se inicialmente pela in
terferência da composiç~o da popul nos resultados finais e
pela impossibilidade de se averiguar a concentraç~o de óbitos nas
diversas faixas etárias. Outra limitaç~o à utiliza do coefi
ciente de Mortalidade Geral refere-se ao registro do óbito segun
do o local de ocorrência e de residência. Sabe-se que as locali
dades com melhor capacidade de assistência médico-hospitalar ten
dem a receber um maior número de pacientes em busca de tratamen
to, onde pode ocorrer e ser registrado o óbito, caracterizando o
que se chama "invas~o de óbitos". Paralelamente, regibes que
apresentam precariedade dos serviços médico-hospitalares em
"perder" seus óbitos para outras regiôes, levando ao que se deno
mina "invas~o de óbitos", Para corrigir estas distorçôes, deve
se considerar o óbito registrado segundo o local de residência, e
n~o de ocorrência.
A f10rbidade é mensurada através da relaç~o entre os número de ca
sos da doença e a populaç~o, multiplicando-se por 1000.000 o va
lor encontrado. A principal limita da Morbidade prendes-e ao
fato de referir-se a valores obtidos por demanda, ou a, s~o
considerados apenas os casos obtidos por demanda, ou seja, s~o
considerados apenas os casos registrados oficialmente, sendo ig
noradas aquelas doenças incidentes sobre indivíduos que n~o tive
ram acesso aos serviços de saúde. Outra limitante fica por conta
das fontes, uma vez que s~o utilizadas várias, mas nenhuma delas
com cobertura total, quer da popul quer das doenças.
MORTALIDADE INFANTIL
220
A Tabela 1 mostra a evol da mortalidade infantil para
nicípios de Guarapari, Anchieta, Piúma, Vitória e para o
nos anos de 1960, 1970, 1987, este último representando
tística mais recente disponível na SESA.
a
os mu
Estado,
esta-
Apesar das limita do indicador, descritas anteriormente, con
vém lembrar os parâmetros atuais para leitura dos coeficientes de
mortalidade infantil. Pode-se considerar como muito alto o coe
ficiente que supere os 60 óbitos por 1.000 nascidos vivos e como
baixo o coeficiente inferior a 20 óbitos por 1.000 nascidos vi-
vos.
Em primeiro lugar, convém observar as estatísticas apresentadas
pelo Estado nas décadas consideradas, onde constata-se um declí
nio gradativo das taxas de mortalidade infantil. No entanto. Ve
rifica-se que entre 1960 e 1970, os valores permanecem pratica
mente inalterados, alcançando mais de 100 mortes infantis por
1.000 nascidos vivos. Entre 1970 e 1980 ocorre uma expressiva
diminui tendência considerada até meados da década de 1980,
ainda que o coeficiente de 41,90 por 1.000 nascidos vivos, em
1987, corresponda a um valor qualificado como alto, sugerindo
preocupa com as condiç~es de saúde desde grupo humano especí
fico e com as da populaçâo em geral.
Por sua vez, a capital do Estado apresenta um comportamento dife
renciado nos dez primeiros anos em análise, com o registro de in
cremento substancial nos valores apresentados pelo indicador,
quando os óbitos de menores de um ano passam do coeficiente de
83,07 para 147,83 por mil nascidos vivos. Este fenomeno se dá em
meio a profundas transformaç~es na estrutura econômica do Estado,
que tem como características básicas a erradicaçâo dos cafezais e
a implantaçâo dos Grandes Projetos na regiâo da Grande Vitória,
ocorrendo a transferência de importantes contingentes populacio
nais de campo para as cidades, notadamente para Vitória. Mas, em
1980, a capital do Estado apresenta o coeficiente com valores
na ordem de 48,21 óbitos por mil nascidos vivos, o que signi
fica um descenso importante mas ainda considerando alto. Em
1987, a mortalidade infantil em Vitória é reduzida a 22.50 óbitos
221
222
por 1.000 nascidos vivos, aproximando-se dos níveis classificados
como baixos.
Ao considerar os coeficientes dos municípios em estudo, destaca
se que Guarapari acompanha a tendência de diminui gradativa
dos valores, tendência esta observada no comportamento do indica
dor em nível estadual e nacional. Nota-se, porém, que no último
ano considerado, ou a, em 1987, os 44,34 óbitos de menores de
um ano por 1.000 nascidos vivos alcançam valores que podem ser
considerados altos, além de serem bem mais elevados que os de Vi
tória e mais próximos aos do Estado. Sabendo-se que Guarapari
não está incluído entre os municípios onde se observam maiores
níveis de pobreza, e resguardando a interface da Mortalidade In
fantil com a disponibilidade de serviços de saúde, é pertinente
relacionar os coeficientes apresentados pelo município com a con
fiabilidade destas estatísticas vitais.
o município de Piúma tem para os coeficientes de Mortalidade In
fantil um comportamento diferenciado, jà que não conta com dados
para 1960, e nos demais anos considerados os valores alteram-se
de forma importante, sem apontar para conserva~ão de tendência.
Assim, os óbitos infantis passam de 96,77 por 1.000 nascidos vi
vos em 1970, para 16,39 em 1980, voltando a elevar-se em 1987,
quando o coeficiente chega a 54,05 óbitos por 1.000 nascidos vi
vos. Estas oscilações certamente estão associadas à qualidade
dos dados como também a características demográficas do Municí
pio.
o comportamento das estatísticas vitais de Mortalidade Infantil
em Anchieta, nos anos considerados, demonstra acompanhar a ten
dência a declínio verificada nos municípios de Guarapari, Vitória
e no Estado, mesmo que em 1970, comparando-se a 1960, não ocorra
aumento, a exemplo do que foi registrado nos demais municípios e
223
no Estado. Em 1987 o coeficiente de 29,20 bbitos por 1.000 nasci
dos vivos, detectados em Anchieta, embora que n~o possa ser qua
lificado como baixo, é inferior aos valores de Guarapari, Piúma e
do Estado.
Tabela 1 - Mo~talidade Infantil segundo os municípios
da i~o Lito~al Sul e Estado do
Espí~ito Santo - 1960 1987
224
Guarapari 28 56,91 39 66,10 47 52,70 47 44,34
Anchieta 26 130,60 17 97,70 8 27,50 8 29,20
Piúma 6 96,77 2 16,39 6 54,95
Vi tÓF"Ía 264 83,07 798 147,83 309 48,21 238 22,50
Estado 3.703 102,55 3.127 101,05 2.884 57,67 2.245 41,90
Fonte: SESA - Seto~ de Estatística Vital - 1992
Espi~ito Santo Século XXI DOC. NV. 02.4 - 1987
- Ausência de dados
225
MORTALIDADE GERAL
Na Tabela 2 observa-se o comportamento da Mortalidade
anos de 1960, 1970, 1980 e 1987 nos municípios de
Anchieta, Piúma e Vitória e no Espírito Santo.
Geral nos
Guarapari,
Embora a desaconselhável a compara~ao entre grupos humanos pa
ra os quais nao se apresentam dados sobre a composi~ao etária, em
fun de varia dos óbitos entre os diversos grupos, acredi
ta-se que as popula aqui comparadas compartilham de uma certa
homogeneidade na composi demográfica por grupos de idade.
A tendência observada no Espírito Santo, de declínio gradativo do
coeficiente de Mortalidade Geral, passando de 9,4 óbitos por
1.000 habitantes, em 1960, para 5,7 por 1.000 habitantes, em
1987, nao se manifesta igualmente nos demais municípios. Nota-se
em Anchieta, a partir de 1970, uma eleva contínua do coefi
ciente, passando de 4,1 por 1.000 habitantes em 1970 para 5,6 por
1.000 habitantes em 1987.
o município de Piúma conta com dados que devem ser
mais desconfian~a: um coeficiente de 3,9 por 1.000
justifica-se mais pela pouca confiabilidade dos dados
dos do que pela diminui~ao real do risco de óbito.
vistos com
habitantes
apresenta-
No ano de 1987, o risco de morrer para cada grupo de 1.000 habi
tantes nos municípios estudados, bem como no Espírito Santo, fi
xou-se entre 5,0 e 6,0 para cada grupo de 1.000 habitantes, sendo
o menor coeficiente apresentado por Guarapari e o mais alto para
Piúma.
226
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FOflte: 8e(:retar"i.a cie E~stado ,ja Saúde -- SetcJr de Estatistica'\).i. t:.i::t 1 ;,
MORTALIDADE PROPORCIONAL
227
concentra da rede de servi~os de saúde nas capitais dos esta
dos, tendo em vista que quantidades expressivas dos óbitos in
cluídos no grupo est~o relacionadas com a possibilidade de acesso
a servi~os de saúde.
As Causas Externas, que englobam as mortes ocorridas em conse
quência de atos violentos e acidentes, s~o terceira causa de mor
te no Brasil, com um percentual de 10,89% sobre o total geral.
Este grupo ocupa também o terceiro lugar no Espírito Santo e em
Vitória, porém o percentual sobe para mais de 12%. Enquanto em
Guarapari as Causas Externas caem para o quarto lugar como causa
de morte, com uma contribui de 10,681. sobre o total de óbi
tos, em Anchieta e Piúma o grupo ocupa o terceiro lugar, apre
sentando percentual da ordem de 131., ou a, mais altos que os
do Brasil, do Espírito Santo e os de Vitória.
o quarto grupo de causa de morte no Brasil é constituído pelos
neoplasmas, alcan~ando 91. sobre o total de óbitos. Enquanto o
Espírito Santo mantém a tendência, embora com um percentual um
pouco menor, Vitória desloca o grupo para o terceiro lugar, o
mesmo ocorrendo em Guarapari; neste o percentual atinge 12% sobre
o total. Em Piúma os neoplasmas representam a segunda causa de
morte, com um percentual de 18,42% sobre o total.
o quinto lugar em import~ncia como causa de morte no Brasil, Es
pírito Santo, Vitória, Guarapari e Anchieta é ocupado pelos óbi
tos devidos a doen~as do aparelho respiratório, mas, enquanto o
percentual nacional é de 7,91% e o estadual de 6,61%, o de Vitó
ria c a a 8,88%. Guarapari e Anchieta apresentam valores menos
elevados, ou a, 6,05% e 4,411., respectivamente, sobre o total
geral. Em Piúma, as doenças do aparelho respiratório s~o bem
mais importantes como causa de morte, já que esse município ocupa
o terceiro lugar, atingindo um percentual de 13,16%.
228
As afec originadas no período perinatal, que s~o a sétima
causa de morte no Brasil, sexta no Espírito Santo e quarta em Vi
tória, respondem pelo quinto lugar em Guarapari e quarto em
Anchieta. Convém notar que o percentual nacional de 5,89% é su
perado pelo Espirito Santo (6,50%), Vitória (9,60%), Guarapari
(7,47%) e Anchieta (10,30%). As mortes incluídas no grupo, sub
dividido em crescimento fetal retardado, má nutri fetal,
prematuridade, trauma de parto, hi ia e asfixia ao nascer e
outras afec respiratórias, doen~a hemolítica do feto e do
recém-nascido e tétano neonatal, demonstram a forte rela des
ses óbitos com a existência e qualidade dos servi~os de saúde no
que se refere à assistência à gravidez, ao parto e ao recém-nas
cido.
As doen~as in-fecciosas e parasitárias representam a sexta causa
de morte para o Brasil, sétima para o Espírito Santo, Vitória,
Guarapari e Anchieta, enquanto Piuma n~o registra óbito no grupo.
As mortes por doen~as infecciosas intestinais s~o as que contri
buem mais fortemente para a importância do grupo no quadro de
mortalidade, cabendo lembrar também que estes óbitos est~o es
treitamente vinculados às condi de saneamento básico. Em Gua
rapari, Anchieta e Piuma n~o existe Esta~~o de Tratamento de Es
goto, sendo os d etos lan os diretamente nas praias, rios e
mangues.
As doen~as do aparelho digestivo s~o a oitava causa de morte no
Brasil, sendo os óbitos devidos a doen~as crbnicas do fígado e
cirrose os que contribuem mais expressivamente para o grupo al
can~ar o percentual de 3,64% sobre o total geral. No município
de Piuma n~o ocorreu nenhum óbito classificado no grupo, enquanto
Guarapari apresenta um percentual de 3,91% e Anchieta de 2,94%,
ocupando o oitavo e o sétimo lugar, respectivamente. No Espírito
Santo, o grupo detém um percentual de 3,17% e o oitavo lugar em
importância, enquanto a capital do Estado chega a um percentual
maior que o nacional, o estadual e o dos municipios estudados,
com 4,74% sobre o total dos óbitos por todas as causas.
As doenças das Glandulas Endócrinas, da Nutri e do Metabolismo
e Transtornos Imunitários englobam as mortes devidas sobretudo ao
subgrupo denominado transtornos da tireóide e diabetes mellitus,
e ao subgrupo deficiªncias nutricionais, sendo o marasmo nutri
cional e outras formas de desnutriç~o proteico-calórica as de
maior express~o como causa de morte. No Brasil, o grupo detém um
percentual de 3,40%, representando o nono lugar em importância.
No Espírito Santo o percentual sobe para 4,66% deslocando-se para
oitavo lugar, mas em Vitória o grupo nacional e assumindo o sexto
lugar entre as principais causas. Guarapari e Anchieta tªm um
percentual de 2,94% representando o nono e o sétimo lugar res
pectivamente, enquanto Piúma, com quatro óbitos e um percentual
de 10,53%, tem nas Doenças das Glândulas Endócrinas, da Nutri
e do Metabolismo a quarta principal causa de morte.
229
230
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Afec. Pe-
ríodo Perinatal. 46.419 5 909 ,~ 50 162 o 21 7;47 7 30... ., ... I
Sinto Sinais Afee. Mal
Definidas. 166.609 21)4 3.021 21,59 38 2;2~1 44 60 ;:1:; 2 :'... ~ :;I : ; ... ; a 11 ~ .\,. •.•:
Causas Externas •. ~'t; Qfi~ ~o i 71'~ 209 12 30 9 13,24 5 16; 11 ~ " ; JI: ~ O.",l ll UlJ-j 1:1, "\""f";"';
TOTAL 788.231 00 13.991 100 1~6S8 10°5°0..... nJ 68 100,00 38LtH
MORBI DADE
As tabelas 4, 5 e 6 apresentam as principais causas de morbidade
nos municípios estudados, cabendo esclarecer que em Piúma n~o fo
ram registrados outras, à exceç~o das relacionadas.
A Pneumonia constitui-se na principal causa de morbidade em Gua
rapari, tendo sido detectados, no ano de 1988, um total de 474
casos, levando a um coeficiente de prevalência de 828,81 por
100.000 habitantes. Em Anchieta, esta enfermidade teve o coefi
ciente reduzído para 22,81 por 100.000 habitantes, enquanto em
Piúma os valores apresentados foram de 29,12 por 100.000 habitan
tes. Nestes dois municípios, as Meningites têm destaque idêntico
à Pneumonia no perfil patológico da popula
As gastroenterites ocupam o segundo lugar em importância dentre
as doenças mais incidentes em Guarapari, cor endo a um coe
ficiente de 489,59 por 100.000 habitantes. Sabendo-se da precari
dade dos serviços de saneamento básico em Anchieta e Piúma, causa
estranheza a ausência de registro desta enfermidade nos referidos
munici os.
A Varicela é a principal enfermidade no perfil apresentado por
Anchieta no ano de 1988, alcançando a prevalência de 448,60 por
100.000 habitantes. Em Guarapari, os 205 casos registrados na
quele ano correspondem a uma prevalência de 358,45 por 100.000
habitantes, enquanto em Piúma os casos registrados equivalem a
uma prevalência de 29,12 por 100.000 habitantes.
o quarto lugar no peJ~fil de morbidade de Guarapari é ocupado pela
Sífilis, que, em 1988, atingiu 72 casos, levando a uma prevalên
cia de 125,89 por 100.000 habitantes. Foram registrados também
12 casos de Sífilis em Anchieta, correspondendo ao coeficiente
231
de 91,24 por 100.000 habitantes e ao quinto lugar em importância.
Em Piúma, n~o foram registrados casos de Sífilis no ano assinala
do. Em Piúma, a Hepatite e a luche respondem juntas pelo
primeiro lugar entre as doenças mais incidentes, apresentando co
eficiente de prevalência de 182,48 por 100.000 habitanets. Em
Anchieta, a Hepatite ocupa o segundo lugar, com a prevalência de
182,48 por 100.000 habitantes, e em Guarapari foram registrados
48 casos, alcançando um coeficiente de 83,93 por 100.000 habitan
tes.
As Meningites somaram três casos em Anchieta e dois em Piúma, com
prevalência de 22,81 e 29,12 por 100.000 habitantes, respectiva
mente. Em Anchieta foram diagnosticados ainda 22 casos de Caxum
ba, correspondendo à prevalência de 167,27 por 100.000 habitan
tes, enquanto Piúma registrou apenas uma caso.
Com rela à Hanseníase, alvo de programa específico, foram de
tectados 136 casos, sendo 70 em Guarapari, 53 em Anchieta e 13 em
Piúma, levando aos coeficientes de prevalência, em 1990, de
127,41; 381,62 e 164,95 por 100.000 habitanes, respectivamente.
Através do Programa de Tuberculose foram detectados também, no
ano de 1989, um total de 19 casos novos em Guarapari, correspon
dendo a um coeficiente de 32,08 por 100.000 habitanes, outros oi
to casos em Anchieta, levando ao coeficiente de 60,17 por 100.000
habitantes, e mais dois casos em Piúma, o que define um coefi
ciente de 28,48 por 100.000 habitantes.
A Funda Nacional de Saúde (FNS), no Espírito Santo, informou
sobre as doenças endêmicas controladas pelo mas considerou
que "n~o existe incidência relevante" das enfermidades nos muni
cípios estudados, mesmo sem ter precisado o período a que os da
dos se referem. undo o FNS, a malária foi erradicada nos três
municípios, sendo detectados oito casos importantes em Guara-
232
rapari e um em Piúma.
233
N~o houve registro de Tracoma nos três mu-
nicipios. Em Guarapari, n~o houve registro de casos e transmis-
sor de Febre Amarela e Dengue, mas houve identifica~~o de um foco
de transmissor na sede de Anchieta e outro em Piúma, sem haver
sido constatado nenhum caso nos dois municipios. Em Guarapari,
foi localizado um foco de Esquistossomose em Rio Claro e Amare
los, e no municipio foram detectados 138 casos da doen~a. N~o há
registro de casos de Doen~as de Chagas em nenhum dos três muni
cipios. Na regi~o de Rio Claro, Vargem Fria e Rio Cal~ado, loca-
lidades pertencentes ao municipio de Guarapari, foi detectado
"foco expressivo" de Leishmaniose, sendo identificados 37 casos,
e outro foco foi localizado em Alto Joeba, municipio de Anchieta;
entretanto n~o têm sido registrados casos da doen~a.
Tabela 4 - Principais causas de Morbidade
em Guarapari em 1988.
DOENÇAS
Pneumonia
Gastroenterite
Varicela
Sifilis
Hepatite
Esquistossomose
Rubéola
1988
ABS 1.000
474 828,81
280 489,59
205 358,45
72 125,89
48 83,93
26 45,46
20 34,97
Fonte: Secretaria de Estado da Saúde-SESA, Servi~o de Vigil~ncia
Epidemiolbgica.
Tabela 5 - Principais causas de Morbidade
em Anchieta em 1988.
Varicela 59 448,60
Hepatite 24 182,48
Caxumba 22 167,27
ueluche 134 106,44
Sífilis 12 91,24
Meningite 3 22,81
Fonte: Scretaria de Estada da Saúde-SESA, Serviço de Vigilância
Epidemiológica.
234
Tabela 6 - Morbidade
Piúma em 1988.
istrada em
235
Hepatite 3 43,68
Coqueluche 3 43,68
Pneumonia 2 29,12
Meningite 2 29,12
Varicela 2 29,12
Esquistossomose 1 14,56
Caxumba 1 14,56
Fonte: Secretaria de Estado da Saúde-SESA, Serviço de VigilânciaEpidemia1 ica.
SERVIÇOS DE SAaDE
A rede de serviços de saúde dos municípios objeto de estudo é in
tegrada por Unidades de Saúde Nível 1 e 3, Ambulatórios Médico
Odontol icos, Hospitais e Clínicas, conforme Tabelas 7 e 8.
As Unidades Sanitárias Nível 1 totalizam 15 equipamentos locali
zados nos bairros, distritos ou os dos municípios. Cada
equipamento conta com uma Auxiliar de Enfermagem que trabalha em
geral de 7 às 13 horas, de segunda a sexta-feira, e os serviços
prestados incluem verefica de sinais vitais, curativos, inje-
vacina em campanha e encaminhamento de pacientes.
Embora o modelo assistencial de saúde do Espírito Santo proponha
diversas outras atividades para as US1, muitas vezes a inexistên
cia de material e medicamento ou a deficiência dos serviços de
repara de equipamentos provocam a suspensâo temporária de ati
vidades simples como verificaçâo de sinais vitais ou aplica de
inj
A demanda para as US 1 provém do próprio local onde est~o situa
das, mas algumas delas atendem turistas durante os meses de ve
râo. Os turista buscam estas unidades para solucionar problemas
como cuidado a ferimento por conchas ou remoçâo de espinhos de
ouri r.
Na área em estudo est~o alocadas 15 US 1, assim distribuldas:
seis em Guarapari, que conta também com outras três unidades fora
da área de abran cia do p eto; quatro em Anchieta, que di
de outra unidade localizada em Duas Barras, fora da área do pro
jeto e cinco no município de Piúma.
As Unidades Sanitárias Nível 3 totalizam quatro equipamentos:
duas em Guarapari, uma no Centro e outra no bairro de Muquiçaba,
uma em Anchieta e outra em Piúma. Embora classificadas no Nível
236
3, estas Unidades guardam entre si diferenças substanciais quanto
aos recursos humanos disponíveis e aos serviços prestados.
Cada uma das US 3 de Guarapari - Centro e Muquiçaba - conta com
equipes in radas por 16 médicos, dentistas, bioquímicos e pes
soal de enfermagem. A capacidade de atendimento de cada uma to
taliza 5.120 consultas mensais; elas funcionam 12 horas diaria
mente e a demanda provém de Guarapari (sede e interior) e municí
pios vizinhos. De acordo com as informaçbes obtidas, ocorre uma
decréscimo significativo do número de pessoas da regiâo que bus
cam atendimento de saúde nestas unidades durante os meses de ve
r~o. Esta dimunui da demanda está relacionada com a possibili
dade de obtençâo de algum rendimento através da inser temporá
ria no mercado de trabalho, notadamente no informal.
No entanto, o decréscimo da demanda local nos meses de ver~o n~o
implica na subutiliza das unidades, mesmo porque é sabido por
todos que existe deficiência na rede blica de serviços de saúde
quanto a sua capacidade física. O que de fato ocorre é a diminui-
da "concorrência" por uma consulta, uma vez que cada médico
atende 16 pacientes numa jornada, e invariavelmente o número de
pessoas que buscam atendimento supera esta quantidade. Por outra
parte, se cai a demanda local nos meses de ver~o, aumenta a de
manda de turistas, que em sua maioria recebe assistência ou cui
dadas devido à intoxicaç~o alimentar, pequenas ferimentos, desi
drataçâo principalmente em crianças e queimaduras par expo-
si ao sol, além de aplica de vacina antitetânica.
A US 3 Piúma funciona diariamente de 7 às 15 haras, dis de um
médica em horário in ral e um dentista, que atendem, em sua
maioria, pacientes procedentes da sede e interior do município,
Itaipava e Iriri. Fora da temporada de ver~o s~o feitas 640 con
sultas mensais, e s~o mais constantes os diagnósticos de parasi
tose intestinal e desidrata undo o chefe do posto, esti-
237
ma-se que 901. da demanda para esta unidade, tanto adulta quanto
infantil, apresenta incidência de um ou mais tipos de infesta
intestinal. A inexistência de esgotamento sanitário e o lança
mento direto dos d etos nos rios e mangues udam a explicar es
te quadro.
Durante os meses de verâo, o número de consultas diárias aumenta
de 32 para 40, levando a um acréscimo mensal de 20%. As gastro
enterites, as queimaduras por exposi ao sol e os pequenos fe
rimentos sâo os diagnósticos registrados com mais frequência en
tre os turistas.
Os cinco médicos da US 3 de Anchieta s~o responsáveis pelas 1.600
consultas que a unidade presta mensalmente, durante a temporada
de ver~o registra-se um aumento entre 201. e 30% nos atendimentos
prestados. A exce dos turistas atendidos durante os meses de
verâo, os pacientes que buscam a US 3 de Anchieta s~o procedentes
do próprio município, (sede e interior) e dos municípios de Gua
rapari, Piúma, Iriri, Iconha e Alfredo Chaves. Para os usuários
locais, os diagnósticos mais freqüêntes incluem parasitose intes
tinal, dermatites e hipertens~o.
Os principais problemas que dificultam o funcionamento, tanto
US 1 quanto US 3, incluem insuficiência de recursos humanos, fal
ta de material de consumo e permanente, falta de medicamentos e
deficiência dos serviços de manutençâo e repara porque n~o ra
ro certas atividades sào suspensas ou comprometidas devido à
equipamentos danificados.
Nos municípios em análise existem sete ambulatórios médico-odon
tológicos, sendo dois em Guarapari, três em Anchieta e dois em
Piúma. Estes equipamentos, embora possam ser in rantes do Sis
tema Unico de Saúde (SUS) ou conveniados com o INANPS, foram
criados e mantidos ar inariamente pelas colônias de pesca ou pe-
238
los sindicatos rurais, tanto de trabalhadores quanto patronais,
exceto o ambulatório ligado ao Departamento de Saúde e Assistên
cia Social da Prefeitura Municipal de Piúma e o Centro Odontoló
gico de Anchieta.
Em se tratando dos primeiros, os serviços odontol icos incluem
obtura e cada um deles presta no máximo 30 atendimentos diá
rios. As consultas médicas oferecidas diariamente giram em torno
de 15 e o acesso a estes ambulatórios é garantido à popul em
geral, embora possa haver uma prioriza dos associados.
o Centro Odontológico Municipal de Anchieta, incluído aqui como
ambulatório, apresenta características diferenciadas dos demais.
O Centro conta com uma equipe composta por seis dentistas, res
ponsáveis por cerca de 960 atendimentos mensais. Anteriormente o
Centro atendia também moradores de outros municípios como Piúma,
Alfredo Chaves e Iconha, mas atualmente sâo assistidos apenas os
moradores de Anchieta, sede e interior. O Centro foi criado em
1980 e disp~e de três consultórios e uma unidade móvel.
O Ambulatório, criado em 1982 pelo Departamento de Saúde e Assis
tência Social da Prefeitura Municipal de Piúma, tem em seu ro
quatro médicos que se alternam, prestando um total de 50 consul
tas diariamente em baixa temporada e 56 durante os meses de ve
râo. Os turistas que buscam este serviço o fazem também, em sua
maioria, devido a queimadu por exposi ao sol, desidrataçâo
e intoxica alimentar.
A rede de assistência indiv ual curativa dos três municípios
soma 13 equipamentos, dos q is sete sâo hospitais e seis sâo
clínicas. Em Guarapari está centrada a maioria destes equipamen
tos, totalizando cinco hospi is e cinco clinicas, sendo quatro
criados recentemente, isto é, a partir de 1989.
239
240
o acentuado c~escimento populacional de Gua~apa~i, e dent~o dele
o de ext~atos sociais capazes de banca~ os gastos com a medicina
p~ivada, bem como o g~ande afluxo de tu~istas du~ante os meses de
tempo~ada, d~o supo~te ao nivel da demanda potencial pa~a a im
plantaç~o destes equipamentos. A estimativa média de eleva~~o do
núme~o de atendimentos du~ante a tempo~ada de ve~~o fica ent~e
50% e 70%, mas numa das instituiç~es o ac~éscimo estimado foi da
ordem de 5001..
Conside~ados em conjunto, os hospitais e as clinicas de Gua~apa~i
p~estam se~viços nas clinicas de dive~sas especialidades (Gineco
lbgicas, Obstét~ica, Pediàt~ica, O~topédica, Ca~diológica, etc.)
além de atendimento ci~úrgico e P~onto Soco~~o.
As va~iaç~es dos tipos de se~vi~os mais p~ocu~ados e dos diagnós
ticos mais f~eq~@ntes durante os meses de ve~~o ce~tamente est~o
associadas às ca~acte~isticas de cada institui~âo, uma vez que
algumas delas sào especializadas. Conside~ando-os globalmente,
os tu~istas encaminhadas sâo, em sua maio~ia, vitimas de aciden
tes, intoxicaçbes alimenta~es, queimadu~as po~ exposi~âo ao sol,
desidrataç~o, sendo também exp~essivos os quad~os hipe~tensivos e
out~os p~oblemas cà~dio-vascula~es.
Durante a baixa tempo~ada, estas institui~~es p~estam assistência
a pacientes p~ocedentes sob~etudo de Guarapa~i (sede e inte~io~),
Anchieta, Piúma, Alf~edo Chaves, Itapemi~im, Iconha e Rio Novo do
Sul.
o núme~o de leitos disponíveis nos hospitais e clinicas de Gua~a
pa~i totalizam 141, sendo 133 pe~tencentes aos hospitais e oito à
Clínica Santa Lúcia. Da ~ede hospitala~, 74 leitos s~o convenia
dos, a que leva a um pe~centual de 52!. sob~e o total. Os 58!. ~es
tantes, ou seja, 67 leitos, s~o ocupados somente po~ aqueles que
podem cob~i~ os gastos com a assistência p~estada pela medicina
p~ivada.
No município de Anchieta funciona, desde 1969, o Hospital do Mo
vimento Educacional Promocional do Espírito Santo - Hospital do
MEPES -, que conta com seis médicos e oferece serviços de Clínica
Geral, Obstetrícia, Pediatria, Cirurgia, Ambulatórios e Pronto
Socorro, Os pacientes atendidos sào predominantemente moradores
de Anchieta (sede e interior), Piúma, Guarapari, Alfr-edo Chaves,
Iconha e Rio Novo do Sul. Todos os 52 leitos do Hospital do
MEPES s~o conveniados. Durante os meses de ver~o, quando a deman
da cresce em 20%, os serviços pediátricos sào os mais procurados
e as crianças atendidas apresentam quadros de intoxica alimen
tar, enquanto os pacientes adultos s~o geralmente vítimas de aci
dentes, pequenos ferimentos ou apresentam também quadro de into
xicaç~o alimentar.
Em Piúma foi implantado, em 1980, o Hospital Nossa Senhora da
Conceiç~o, que dis de oito médicos e 34 leitos, todos conve
niados. Este hospital presta serviços de Clínica Geral, Obste
tricia, Ginecologia, Pediatria, Clínica Cirúrgica, além de Ambu
latórios e Pronto Socorro. Os pacientes atendidos s~o moradores
de Piúma, Itapemirim e Iriri, em sua maioria. Durante os meses
de ver~o, os turistas que acorrem ao hospital o fazem por apre
sentarem quadro de intoxicaç~o alimentar e quadro alérgico ou ne
cessitam de cuidados para pequenos ferimentos.
Em Piúma funciona também, desde 1980, a Clin-up. Esta clínica,
durante os meses de baixa temporada, reduz sua equipe a um médico
e uma auxiliar de enfermagem. Porém, nos meses de ver~o, seus
três leitos s~o ativados e a equipe ser ampliada em até cin
co médicos e cinco auxiliares de enfermagem. Os turistas atendi
dos s~o acometidos sobretudo por intoxica alimentar, hiperten
s~o e pequenos ferimentos.
241
A observa
de leitos nos
de Guarapari,
da Tabela 10 permite verificar a evolu
anos de 1960, 1970, 1987 e 1992 para os
Anchieta e Piúma. A análise da oferta
da oferta
municípios
de leitos
No município de Anchieta funciona, desde 1969, o Hospital do Mo
vimento Educacional Promocional do Espírito Santo - Hospital do
MEPES -, que conta com seis médicos e oferece serviços de Clínica
Geral, Obstetrícia, Pediatria, Cirurgia, Ambulatórios e Pronto
Socorro, Os pacientes atendidos sào predominantemente moradores
de Anchieta (sede e interior), Piúma, Guarapari, Alfredo Chaves,
Iconha e Rio Novo do Sul. Todos os 52 leitos do Hospital do
MEPES sâo conveniados. Durante os meses de ver~o, quando a deman
da cresce em 201., os serviços iátricos sào os mais procurados
e as crianças atendidas apresentam quadros de intoxicaç~o alimen
tar, enquanto os pacientes adultos sâo geralmente vítimas de aci
dentes, pequenos ferimentos ou apresentam também quadro de into-
xica alimentar.
Em Piúma foi implantado, em 1980, o Hospital Nossa Senhora da
Concei ,que dis de oito médicos e 34 leitos, todos conve
niados. Este hospital presta serviços de Clínica Geral, Obste
tricia, Ginecologia, Pediatria, Clínica Cirúrgica, além de Ambu
latórios e Pronto Socorro. Os pacientes atendidos sâo moradores
de Piúma, Itapemirim e Iriri, em sua maioria. Durante os meses
de ver~o, os turistas que acorrem ao hospital o fazem por apre
sentarem quadro de intoxica alimentar e quadro alérgico ou ne
cessitam de cuidados para pequenos ferimentos.
Em Piúma funciona também, desde 1980, a Clin-up. Esta clínica,
durante os meses de baixa temporada, reduz sua equipe a um médico
e uma auxiliar de enfermagem. Porém, nos meses de ver~o, seus
três leitos sâo ativados e a equipe ser ampliada em até cin
co médicos e cinco auxiliares de enfermagem. Os turistas atendi
dos s~o acometidos sobretudo por intoxica alimentar, hiperten
s~o e pequenos ferimentos.
242
A observa da Tabela 10 permite verificar a evolu
de leitos nos anos de 1960, 1970, 1987 e 1992 para os
de Guarapari, Anchieta e Piúma. A análise da oferta
da oferta
municí os
de leitos
deve ser feita com base nos parâmetros considerados ideais para a
243
cobertura hospitalar. uanto o DMS/OPAS fixa que areia de
bom nivel seria representada pela oferta de 4,5 leitos por
habitantes, a portaria 3.046 do INAMPS reduz esta a
1.000
leitos
para cada grupo de 1.000 habitantes Se a aprecia da capa-
cidade hospitalar baseada em leitos for feita para os munucípios
em estudo tomando-se como referência a portaria 3.046, concluir-
se-á que, de forma isolada ou conjunta, os municípios pesquisados
chegam a superar o índice apontado de bom nível no que se refere
a este indicador. No entanto, tomando-se conta o perfil epide-
miol ico da popula brasileira em geral e dos municípios em
particular, considera-se mais adequada a
propostos pela DMS/DPAS.
aplica dos índices
A evolu da oferta de leitos nos anos descritos aponta um cres-
cimento continuo, passando a relaçâo de 0,11 por 1.000 habitantes
em 1960 para 2,89 por 1.000 habitantes em 1992. Percebe-se que,
em 1992, Anchieta e Piúma representam os municípios com melhores
rela , ou a, 3,66 e 3,86 por 1.000 habitantes, respectiva-
mente. No entanto, este dado deve ser visto com cautela, mesmo
sabendo que 83 dos 86 leitos disponíveis nestes municípios sâ:o
conveniados, o que em tese garantiria acesso universal. o cuida-
do na aprecia prende-se à origem da demanda para estes equipa-
mentos. Foi constatado também aí que esta n~o é procedente ape-
nas dos municípios onde os equipamentos est~o alocados, incluindo
também pacientes procedentes dos municípios vizinhos, o que
a um aumento da populaç~o potencialmente demandante, e como
leva
con-
cia um decréscimo real da rela leito/habitante.
Fenômeno semelhante ocorre em Guarapari, com um agravante: a ca-
pacidade hospitalar é inferior a dos demais municípios, pois a
relaçâo cai para 2,53 leitos para 1.000 habitanes. Torna-se mais
grave quando se sabe que 48% dos 141 leitos existentes estâo re-
servados pat~a aqueles segmentos privilegiados com acesso à
cina privada.
medi-
244
i'iUriICíP LOS
Anchiet.s:
Piúma
Total
VSI US2 Da3 ODONTOLOGICO TOTAL
b 2 L 10
4 i ." 8~ 'o
~
1. od u
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F C) n '1::, tE: ;:.'.... "~::}U. J.
MUNICíPlD
!! I' l.HnCfi12ta
Piúmi:\
TOTAL
10
2
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141 67 74
52 52
1"7 'Z 34.~1 ; '-'
23ü 70 160
,..... ~
L.·€.kfnpci/ E> LI. 1 "."
245
MUlnC!PliJ1960 1970 1987 1992
3 0;20 10 r, 96 1~7q 141 2,53'J "/' ..
Anchieta 6 O~ ~,3 48 }i: ~ "1 :;;~-2.\'T:;",f 1,.'L
Piúma 14 37 7,J
TDTAL 0,11 16 158
iteraI Sul - IJSN
ANEXO 4
MODELO DE CORRESPONDeNCIA - TEMA: PLANOS,
PROJETOS E ZONEAMENTOS EXISTENTES
246
IJSN-CAP DF.Nº 013/92
28 de janeiro de 1992
Ilmº Sr.
Or. SEBASTI~ SALLES DE SA
MO. Presidente do Conselho Estadual de Cultura
Nesta
Senhor Presidente,
o Instituto Jones dos Santos Neves está desenvolvendo, em conjun
to com a Secretaria de Estado para Assuntos do Meio Ambiente, o
eto Litoral Sul. Este Projeto parte in rante do Programa
Nacional de Gerenciamento Costeiro (GERCO-IBAMA), tem como prin
cipal etivo fornecer subsídios a planos de investimentos que
visem o desenvolvimento autosustentado das regibes litorâneas dos
municípios de Vila Velha, Guarapari, Anchieta e Piúma.
247
Para tanto, estamos elaborando cartas temáticas que
a regi~o abrangendo aspectos físicos, biol icos e
micos.
caracterizem
sócio-econô-
Para atingirmos tal objetivo, solicitamos a V.Sª que nos forneça,
com maior urgência, as informa abaixo relacionadas e outras
que esse Conselho considere necessárias e/ou complementares ao
assunto tratado.
Rela de bens paisagísticos, arqueol icos, históricos e na
turais tombados por esse Conselho com suas classifica ,de-
nomina e localiza (se possível, plotados em mapa);
Forma de gerenciamento e alguns comentários sobre
atual de cada bem tombado;
situa
248
Forma de gerenciamento e alguns comentários sobre a situa~~o
atual de cada bem tombado;
- Planos e projetos para a regi~o;
Descri~~o das principais manifesta~bes culturais, contendo lo
calidade, denomina~ào, época e outros elementos.
Contando com a aten~~o de V.Sª, desde já agradecemos.
Atenciosamente,
MAURO ROBERTO V. PYLRO
Diretor Superintendente
IJSN-CAP OF.Nº 013/92
28 de janei~o de 1992
Ilmº S~.
D~. SERGIO MANOEL NADER BORGES
MD. P~esidente da TELEST
Nesta
Senho~ P~esidente,
o Instituto Jones dos Santos Neves está desenvolvendo, em conjun
to com a Sec~eta~ia de Estado pa~a Assuntos do Meio Ambiente, o
P~ojeto Lito~al Sul. Este P eto, pa~te in ~ante do P~og~ama
Nacional de Ge~enciamento Costei~o (GERCO-IBAMA), tem como p~in
cipal o etivo fo~nece~ subsidias a planos de investimentos que
visem o desenvolvimento auto-sustentado das I~egibes lito~âneas
dos municípios de Vila Velha, Gua~apa~i, Anchieta e Piúma.
249
Pa~a tanto, estamos elabo~ando ca~tas temáticas que
a ~egi~o ab~angendo aspectos físicos, biol icos e
micos.
ca~acte~izem
sócio-econô-
Para atingi~mos tal objetivo, solicitamos a V.Sª que nos fo~neça
com maio~ u cia, as info~ma abaixo ~elacionadas e out~as
conside~adas necessá~ias e/ou complementa~es ao assunto tratado.
- Número de cent~ais designando a localiza
Teminais implantados, disc~iminando: ~esidencial, comercial,
se~viço, institucional, indust~ial no pe~íodo de 1985 à 1991;
- Existência e quantidade de linhas privativas;
- Posto de serviços com sua localiza~âo;
- Densidade te1ef6nica;
- Plano de Expansâo de 1990 à 2010;
- Déficit de linhas na área em estudo;
- Consumo, discriminado m6e a m6es no periodo de outrubro de
1990 a outubro de 1991.
08S: Fornecer se possivel os dados por bairro ou distrito.
Certos da atenç~o de V.Sª, desde já agradecemos.
Atenciosamente,
MAURO ROBERTO V. PYLRO
Diretor Superintendente
250
REFER~NCIAS BIBLIOGRAFICAS
BANCO DE DESENVOLVIMENTO DO ESPíRITO SANTO. Di~eto~ia de Desen
volvimento Ru~al e Ope~a Especiais. Ge~ência de Desenvolvi
mento Ru~al e Opera Especiais. Plano diretor de turismo.
Vi tÓl~ i a, 1989.
251
BOLETIM ESTATISTICO DA CODESA. Vitó~ia CODESA, dez. 1990. 41f.
BRASIL. MINISTERIO DA IRRI
tes; espelho do documento CNI.
Cadastro nacional de i
1988.
CAPITANIA DOS PORTOS DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO. Normas de trá-
e cia no e terminais do Estado do rito
Santo. Po~ta~ia no 0020 de 21 de ab~il de 1987. Vitó~ia.
CARVALHO, José Antônio. O cal ia e as
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Rio de Janei~o : Exp~es-
CESAR Hélio X. L. Solu s g~áficas na ca~ ~afia de fenômenos
quantitativos. Revista Brasileira de rafia. Rio de Ja-
nei~o : IBGE. V.39, n.1 p.123-142, jan./mar. 1977.
DEPARTAMENTO ESTADUAL DE CULTURA.
tombados no Es
1991, 190p.
to Santo.
Catálogo
Paulo
de bens culturais
Massao-Ohno, ma~.
ESCRITDRID TECNICO ARY GARCIA ROZA. Plano de
muni de Rio de Janei~o, s.D.
imediata
142p. V.I.
do
252
ESPIRITO SANTO (Estado). Coo~dena Estadual do Planejamento.
Depa~tamento de A~tícula com os Municípios. ta de pe-
rimet~o urbano para Anchieta; levantamento dos solos,
urbana, e áreas de interesse ambiental ou paisagístico. Vitó
~ia, 1982. 24f.
___.__ de urbano para Itapemirim e seus dis-
tritos litorâneos; levantamento dos solos, ocu urbana, e
áreas de interesse ambiental ou ístico. Vitó~ia, 1982.
27f.
solos,
tó~ia, 1982.
dos solos,
pa istico.
de perímetro urbano para Piúma; levantamento dos
urbana, e áreas ambiental ou pa lstico. Vi
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