Luiz Eduardo Mendes Campos Ambulatório de Pneumologia Hospital Júlia Kubitschek-BH Asma- Caso...

Preview:

Citation preview

Luiz Eduardo Mendes Campos

Ambulatório de PneumologiaHospital Júlia Kubitschek-BH

Asma- Caso Clínico

Diagnóstico Diferencial

1

Asma- Caso Clínico

• Asma desde a infância. Piora acentuada após os 30 anos. Várias admissões e necessidade de corticóide oral.

IAC- Masculino- 37 anos

• JAN./2005- Crise quase fatal de asma com necessidade de VM.

• 16/03/05-Transferido ao HJK com traqueostomia.

2

Asma- Caso Clínico

CO- MORBIDADES• Diabetes; catarata; H. arterial; polineuropatia; escara

• CVF= 4,05 L (93%)

• VEF1= 0,88 L (30%)

• VEF1/CVF= 0,21

Espirometria- 2003

3

EXAMES• MAR/2005- LG 12.400; E 12% (1.488)

• Escarro: hifas septadas (+++)

• NOV/2006- IgE = 1.038 UI/ml

• ABR. 2005- Alta para o ambulatório

• FLUT/SALM 50/500bid + pred. 25mg/d

Asma- Caso Clínico

EVOLUÇÃO

4

5

6

7

8

9

QUAL O DIAGNÓSTICO?

A- Doença de Churg-Strauss

B- Pneumonia Eosinofílica Crônica

C- Aspergilose Broncopulmonar Alérgica

D- Síndrome de Mounier-Kuhn

Asma- Caso Clínico10

Dentre os exames relacionados qual contribuiria mais para o diagnóstico ?

A- Dosagem de IgE sérica

B- Pesquisa de Aspergillus no escarro

C- Dosagem de p-ANCA

D- Biópsia pulmonar a céu aberto

Asma- Caso Clínico11

QUAL O DIAGNÓSTICO?

A- Doença de Churg-Strauss

B- Pneumonia Eosinofílica Crônica

C- Aspergilose Broncopulmonar Alérgica

D- Síndrome de Mounier-Kuhn

Asma- Caso Clínico12

Dentre os exames relacionados qual contribuiria mais para o diagnóstico ?

A- Dosagem de IgE sérica

B- Pesquisa de Aspergillus no escarro

C- Dosagem de p-ANCA

D- Biópsia pulmonar a céu aberto

Asma- Caso Clínico13

SÍNDROME MOUNIER KUHN

14

SÍNDROME MOUNIER KUHN

15

SÍNDROME MOUNIER KUHN

16

SÍNDROME MOUNIER KUHN

17

PNEUMONIA EOSINOFÍLICA CRÔNICA

09/ 05/ 1986

22/ 05/ 1986

28/ 05/ 1986

• 71 ANOS- FEM. - ASMA

• EOSINÓFILOS 29% (4.234)

• VHS 120mm

• Hb 9,9 gr%

18

DOENÇA DE CHURG-STRAUSS

03/ 02/ 2003

16/ 02/ 2003

18/ 03/ 2003

• 38 ANOS- MASC. - ASMA

• Dispneia- escarros de sangue há 1 mês. Febre e 10Kg

• Parestesias e fraqueza Miis; pé E caído; pansinusite

• Eosinófilos 46% (6.394); proteinúria; creatinina de 1,5mg/dl

19

DOENÇAS RELACIONADAS

ASPERGILLUS

1- PACIENTE ALÉRGICO AO ASPERGILLUS

• Asma IgE dependente

• Aspergilose broncopulmonar alérgica (ABPA)

• Aspergilose sinusal alérgica

• Pneumonia de hipersensibilidade

2- PACIENTE COM DOENÇA CAVITÁRIA

• Micetoma (colonização saprófita)

3- PACIENTE IMUNOCOMPROMETIDO

• Aspergilose invasiva

• Pneumonia necrosante crônica

20

MICETOMA 21

PATOGENIA

ABPA

• Esporos do AF vivem no ambiente na matéria verde em decomposição

• Esporos inalados hifas septadas enzimas proteolíticas

• Lesão do epitélio

• Estímulo Th2: IL-5 eosinófilo IL-4 Linf. B IgE; IgG; IgA

• IL-6; IL-8; MMP-9 neutrófilo

• Lesão da parede brônquica (bronquiectasia central)

esporos

22

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS

ABPA

1- CLÍNICO-RADIOLÓGICO

• Asma associada com:

• Bronquiectasia central e/ou

• Impactação mucóide e/ou

• Infiltrado pulmonar

2- IgE

• IgE total >1.000 U/ml

3- SENSIBILIZAÇÃO AO ASPERGILLUS

• Teste cutâneo + (screen)

• IgE ou IgG contra Aspergillus no sangue

CRITÉRIOS NÃO ESSENCIAIS• Eosinofilia sanguínea

• Precipitinas contra Aspergillus no sangue

• Aspergillus no escarro

23

24

25

26

CLASSIFICAÇÃO

ABPA

1- ABPA EM REMISSÃO

• Asma controlada

• Ausência de novo infiltrado

• IgE normal ou pouco elevada em paciente sem usar cort.oral > 6m.

2- ABPA EM EXACERBAÇÃO• IgE total >1.000 U/ml ou aumento ≥ 2 vezes o basal

• asma não controlada

• infiltrado novo

3- ABPA CÓRTICO-DEP.• Exacerbação recorrente ou asma só controlada com corticóide oral.

4- ABPA ESTÁGIO FINAL• Doença fibrocística e cavitária, bolhas de enfisema, volume lobos superiores.

• IgE normal ou aumentada

27

QUAL O TRATAMENTO DA ABPA EM EXACERBAÇÃO ?

A- Corticóide inalatório em altas doses

B- Corticóide inalatório em altas doses + Itraconazol

C- Prednisona

D- Itraconazol

ABPA28

QUAL O TRATAMENTO DA ABPA EM EXACERBAÇÃO ?

A- Corticóide inalatório em altas doses

B- Corticóide inalatório em altas doses + Itraconazol

C- Prednisona

D- Itraconazol

ABPA29

TRATAMENTO

ABPA

1- TRATAMENTO CLÁSSICO

• PREDNISONA

• 0,5mg/kg/d 1-2 semanas 0,5mg/kg/d.a. 8 semanas

• Retirada gradual 5-10mg/2 semanas

• Monitoração com clínica- RX- IgE

2- ABPA CÓRTICO- DEP.

• Prednisona ± itraconazol

30

Recommended