Vencedores por Cristo

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Apresentação Vencedores por Cristo

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ESCOLA DE MÚSICOS TABERNÁCULOS – 2013 Muito Mais que Música!

VENCEDORES POR CRISTO

 CONTRIBUIÇÃO PARA A MÚSICA CRISTÃ

CONTEMPORÂNEA BRASILEIRA     

Componentes    

  Christian MaronezFabrine Izolan Gabrieli Sfalcin Gianni LauzLaura Lanzarin Leonardo LimaMarcello Lucas Nívea Buss Ozéias Lauz

O gênero musical cristão no Brasil foi trazida ao país no final do século XIX e início do século XX.

A tendência em aderir apenas às versões de hinos e corinhos estrangeiros persistiu até a década de 1960.

Contudo, este período histórico é conhecido pelo surgimento dos primeiros grupos musicais/missionários, os quais começaram a ganhar força e renome nacional.

Jaime Kemp, um americano recém formado em teologia, e sua esposa Judith, desembarcaram no Brasil em julho de 1968;

Começavam o ministério através do Serviço de Evangelização para a América Latina (Sepal) – preparar jovens para evangelizar.

O projeto a que se propunha, era o sétimo de seu ministério e o objetivo principal era formar uma equipe de jovens universitários e pré-universitários para receberem um treinamento bíblico, teórico e prático usando o período de férias escolares.

A primeira equipe formada foi um sucesso e abriria espaço para outras,

O nome projeto 7 logo foi substituído por missão VENCEDORES POR CRISTO, começava então um ministério voltado ao discipulado de jovens.

No que diz respeito ao contexto social da época, o mundo, e inclusive o Brasil, vivia momentos intensos.

Neste cenário, as missões protestantes foram movidas a buscar maneiras de contextualizar seu discurso em face de tantos acontecimentos que ocorriam no mundo a fim de sua evangelização ser mais direta e eficaz.

O primeiro LP foi titulado como Fale do Amor com musicas compostas por um norte americano.

No ano de 1972 o LP foi chamado de Novos Caminhos.

Se eu fosse contar e Deixa de Brincadeira foram os LPs seguintes, dos anos de 1973 e 1974 respectivamente. Então no ano de 1975 foi gravado o primeiro álbum da série Louvor, titulado de Louvor I, também com musicas norte-americanas.

Com esse álbum, e os seguintes da série Louvor, os Vencedores por Cristo começaram a impactar as igrejas da época.

O álbum que mais se destacou e escandalizou muitos líderes religiosos foi Vento em Popa (1977)

Vento em Popa foi o primeiro álbum composto inteiramente por brasileiros na área evangélica. Até então só se conhecia hinos e músicas estrangeiras.

O objetivo das músicas “abrasileiradas” era expandir o Reino de Deus e não confrontar as igrejas da época.

E a cada álbum lançado pelo VPC depois de Vento em Popa algo mais se acrescentava as igrejas com mente aberta;

Jaime seguiu seu trabalho missionário pela Sepal e o VCP se tornou um grupo musical brasileiro com o objetivo de evangelizar usando música.

O mercado gospel tomou forma e outros músicos começaram a contribuir na formação da música cristã vista hoje.

Por fim, faz-se necessário ressaltar que o trabalho dos Vencedores por Cristo é diferenciado na medida em que não se afilia a nenhuma gravadora nacional ou estrangeira e não se caracteriza como um produto de venda em larga escala.

O grupo foi um marco para a história da música cristã no Brasil, pois rompeu com paradigmas e reinventou possibilidades de louvor e adoração, bem como a proclamação do evangelho.

CURIOSIDADES

Em agosto de 2011, o músico Ed Motta citou em seu Twitter: “De Vento em Popa é um disco raro do gospel”, indicando um link para seus seguidores apreciá-lo.

Em entrevista concedida em 2011, Aristeu afirmou:

“A minha equipe de VPC em 1977 foi para o Rio Grande do Sul por apenas uma semana, e depois seguimos para o Uruguai por um mês. No Uruguai, era tempo de ditadura e era proibido ajuntamentos e cultos em áreas públicas. Estávamos liberados para cantar em praças e auditórios porque nos apresentávamos como um grupo de música popular brasileira. Sempre começávamos as nossas apresentações com algumas músicas conhecidas da MPB, em particular da bossa nova.“

“ Naquela época havia um programa de tevê apresentado pelo Flávio Cavalcanti que se chamava Um instante, maestro!. Era um programa de crítica musical onde ele elogiava os lançamentos de qualidade, analisando a letra e qualidade da gravação e tripudiava em cima das porcarias. Para os discos péssimos, ele quebrava o disco no canto do púlpito. Alguns pastores, aproveitando que já tinham o púlpito, tentaram quebrar o DVEP depois de descer a lenha. Só não sabiam que o Flávio Cavalcanti usava aqueles discos antigos (78 RPM), e não os discos de vinil da época, que eram inquebráveis… Eles não quiseram treinar antes, dá nisso. 

OBRIGADO PELA ATENÇÃO!!!