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*O surgimento desse pequeno município está
ligado à economia do Vale do Paraíba, que, por
volta de 1850, ganhou forte impulso graças às
inúmeras e produtivas fazendas de café, que
carrearam riqueza e progresso para a região. Até
meados do século XX o município tinha o nome
de Buquira, o mesmo do rio que o atravessa.
*
*Monteiro lobato surgiu no auge da cafeicultura do Vale do
Paraíba e por isso guarda vestígios da migração de
tropeiros que viajavam do Sul de Minas até os vales da
Serra da Mantiqueira. Os tropeiros trouxeram até a cidade
heranças de uma culinária caipira, que até hoje permanece
viva na vida do Lobatense. Entre os pratos tradicionais da
cidade figuram: o leitão à pururuca, o torresmo, tutu de
feijão, bolo de fubá, pamonha doce e salgada, arroz
tropeiro, bolinho caipira, vaca atolada, frango caipira, farofa
de linguiça, a paçoca de amendoim, o feijão tropeiro, a
canjica com costela de porco, bolinho de mandioca, o angu,
pé-de-moleque, quentão, doces de abobora, cocada entre
outros.
*Arroz tropeiro:
O arroz tropeiro da cidade de Monteiro Lobato guarda em sua
receita o modo de vida dos antigos trabalhadores que viviam
na Vila de Buquira, antigo nome do município.
Os tropeiros viajavam muito e por isso não havia tempo de
preparar pratos separadamente, por isso misturavam todos
os ingredientes que possuíam em apenas uma receita, arroz,
carne seca, linguiças fritas em água quente, assim nasceu o
arroz, que até hoje é servido na cidade.
*Frango Caipira:
Frango de fazendas e sitio rurais cozidos em pedaços com
delicioso caldo de ervas como cebolinha, cheiro verde e
batatas. O prato faz sucesso nos restaurantes e nas
residências da cidade.
*Os doces:
* Cocada:
Todos os turistas que chegam até a cidade de Monteiro Lobato se
deparam com a conhecida “Cocada da Cimarli”. Os tabuleiros das
cocadas estão localizados na entrada principal e nas praças do
município. Cimarli Di Mase, foi quem idealizou a receita das cocadas
de fritas, famosas entre turistas e moradores, As cocadas são feitas
com coco ralado e adicionado a outros sabores como maracujá e
doce de leite. A receita já ultrapassou fronteiras, a cocada de Cimarli
já pode ser apreciada em festivais de gastronomia em São Paulo.
* Pamonha:
Doce tipicamente rural. Produzido através do milho verde, presente
nos campos da cidade de Monteiro Lobato. O milho é ralado e
cozido dentro da palha de milho ou folhas de caeté. Pode ser servida
com queijo ou canela.
*Festa tipicas:
*Festa de São Cosme e São Damião
*Festa de Iemanjá
*Festa de São Gonçalo
*Festa Junina
*Festas do Divino
*Festa da Carpição
*Festa de São Benedito
* Festa de Santa Cruz:
No Brasil, a devoção e a festa de Santa Cruz (maior símbolo do cristianismo) foram trazidas pelos
jesuítas e logo adaptada à cultura indígena, como a inserção da dança “sarabaquê”, visando a
catequização dos índios. Para os guarani era “santa curuzu” e para os tupi “santa curuçá”. Há sempre
a presença de grandes cruzes (localizadas em locais centrais, como praças e em frente às igrejas),
danças, cantorias ao som de violas; sendo que a festa é dividida em 3 partes: saudação, roda e
despedida. É comemorada no início de maio (perto do dia 3), em cidades como Embu,
Itaquaquecetuba, Brotas e Carapicuíba (a mais famosa).
* Festa de Bom Jesus:
Também é realizada em várias cidades paulistas, como Iguape, Tremembé e Pirapora do Bom Jesus.
Esta última é a mais célebre do Estado e é comemorada entre os dias 3 e 6 de agosto. Surgiu em
homenagem ao aparecimento de uma imagem do Senhor Bom Jesus na região, reunindo devotos e
romeiros de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso. Além da devoção religiosa, o encontro de tantas
pessoas também propiciou reuniões festivas regadas a competições de grupos de samba tradicional
paulista (também chamado de samba de bumbo, samba de Pirapora ou samba caipira).
* Festa de Nossa Senhora de Aparecida:
Ocorre por ocasião do Dia de Nossa Senhora (12 de outubro), muitas festas em homenagem à ela
ocorrem no Estado de São Paulo, sendo que a mais famosa é a da cidade de Aparecida, no Vale do
Paraíba. Milhares de pessoas vão até Aparecida para participar das procissões e assistir aos
espetáculos que acontecem nesse período. Reúnem-se grupos de moçanbiques e as congadas e
outras manifestações folclóricas.
*Pontos turísticos:
*Principais:
*Poço Municipal “João Bueno”
*Poção do Nelson
*Gruta Nossa Senhora de Lourdes
*Capela de Santa Rita de Cássia
*Recanto do Sauá
*Cachoeira do Zé Maria:
As cachoeiras do Zé Maria são um complexo de três quedas d’águas, no ribeirão do Bairro dos Souzas, situado na Mata do Simão. As cachoeiras formam uma piscina natural de águas cristalinas. A paisagem encanta pela beleza e grandiosidade.
Para se chegar até as cachoeiras é necessário entrar por uma estrada de terra.
*Cachoeira Reino das Águas Claras:
“Cachoeira de águas cristalinas onde nadam peixinhos de olhos arregalados”, foi essa a definição encontrada pelo escritor, José Bento Monteiro Lobato, para descrever a cachoeira localizada nos arredores do Sitio do Pica Pau Amarelo.
O local possui uma exuberante área verde, apropriada para famílias e grupos de turistas.
* Paróquia Nossa Senhora do Bonsucesso:
Igreja da cidade de Monteiro Lobato com mais de 150 anos de fundação.
A Paróquia teve um papel importante no crescimento e desenvolvimento da
cidade de Monteiro Lobato. No ano de 1906, Cônego Antônio Manzi, nascido
na província italiana de Mercado Di San Severino, vem para o Brasil e assume
a direção de então Capela de Bonsucesso. Nesse período a igreja pertencia à
Arquidiocese de São Paulo.
* Sitio do Pica Pau Amarelo:
A cidade de Monteiro foi cenário de uma história que até hoje encanta pela simplicidade
rural. O Sítio do Pica Pau Amarelo ganhou nome e inspiração em terras lobatenses.
Após a morte do avô, o Visconde de Tremembé, em 1911, José Bento Monteiro Lobato
mudou-se com a mulher, Purezinha e os dois filhos, Marta e Edgard, para a Fazenda
Buquira, que herdara do pai. No município nasceram mais dois filhos, Ruth e Guilherme.
Foi na Fazenda em Buquira que o autor escreveu grandes obras como “A velha Praga”,
“Urupês” e mais tarde a fabulosa história do “Sitio do Pica Pau Amarelo”.
O autor Monteiro Lobato descreveu o sitio como uma casa branca no fundo de um
grotão, geograficamente tem as mesmas características que o sítio de município. No
fundo do casarão existe um riacho de águas cristalinas onde nadam “peixinhos de
olhos arregalados”
E que o autor batiza de Reino das Águas Claras, uma de suas mais famosas obras.
O sitio da cidade de Monteiro Lobato é administrado por Maria Lucia Xavier, proprietária
da fazenda que herdou de seu avô, João Xavier Ribeiro.
O casarão foi construído no ano de 1880, possui dezoito cômodos compostos por
bibliotecas e mobília do século passado.
O sítio lobatense que inicialmente se chamava “São José do Buquira” serviu de
inspiração para as primeiras adaptações na TV.
Hoje o Sitio do Pica Pau esta aberto para visitantes.
*População Total: 3.615
*Urbana: 1.515
*Rural: 2.100
*Homens: 1.863
*Mulheres: 1.752
*Densidade demográfica (hab./km²): 10,87
*Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 13,78
*Expectativa de vida (anos): 72,37
*Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,01
*Taxa de Alfabetização 85,47%
* Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,775
* IDH-M Renda: 0,715
* IDH-M Longevidade: 0,790
* IDH-M Educação: 0,820
*Apicultura:
Uma boa opção para turista que visita ou simplesmente passa
por Monteiro em direção a Serra da Mantiqueira, é adquirir os
produtos dos apicultores locais, como mel, geleia real,
própolis, pólen, etc. Reunidos na Associação de Pequenos
Produtores de Monteiro Lobato, os apicultores vêm
ampliando seus negócios com a colocação no mercado de
quase cinco toneladas/ano de produtos variados, gerando
emprego e renda, e dando suporte para as atividades
turísticas. O município dispõe de extensa flora, clima
agradável e grandes potencialidades para a produção de mel.
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