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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - Campus Colorado do Oeste.
2º A2014
Docente: Salete Borino.Discentes: Bruno Wermuth, Diogo Ferreira, Gabriell Duarte.
Romantismo no Brasil terceira geração:A poesia social
Contexto histórico
Liberdade
Escravidão
Conflito
1888 - Abolição da Escravatura1889 - Proclamação da República
3º Geração romântica
Poesia romântica: condoreira ou social
Geração Condoreira ou Hugoana
Características
Uso de exclamações, exageros, apóstrofes.Mulher presente, carnal.Negação do amor platônico.Luta pela liberdade, temáticas sociais.Ainda fala sobre o amor.O condor simboliza a liberdade, por isso geração condoreira.Questões sociais.
Projeto literário da poesia da terceira
geraçãoOs agentes do discursoCondição de produção dos textos.
Condições de circulação dos textos.
A poesia e o público.
Victor Hugo (1802-1855)
Francês.
Arte política.
Obra principal: Os Miseráveis.
Obras críticas.
Os Miseráveis
1862.Caráter social.A injustiça social da França do século XIX.Estilo narrativo.Personagens intensos e extremados.História de Jean Valjean.
Antônio Frederico de Castro Alves (1847-
1871)BaianoDoença pulmonar1864: começou a estudar Direito e seu irmão cometeu suicídio1867: abandonou Recife e voltou à Bahia Consagração dele e de sua amante (Eugênia Câmara) na apresentação de Gonzaga (A Revolução de Minas).Apresentação de “Navio Negreiro” (07/09/1868)Retorno à Bahia, onde a doença pulmonar agravou-se e ele morreu
Poesia social: Castro Alves foi capaz de unir arte literária com poesia social.
Poesia lírica: Em relação aos outros poetas românticos, apresenta avanços.
Principais obras
PoesiaNavio Negreiro, 1868.Espumas Flutuantes,
1870.A Cachoeira de Paulo
Afonso, 1976.Os Escravos, 1883.Hinos do Equador, em
edição se suas Obras Completas (1921).
Tragédia no Mar.
TeatroGonzaga ou a
Revolução de Minas, 1875.
Navio NegreiroVI
Existe um povo que a bandeira empresta P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!... E deixa-a transformar-se nessa festa Em manto impuro de bacante fria!... Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta, Que impudente na gávea tripudia? Silêncio. Musa... chora, e chora tanto Que o pavilhão se lave no teu pranto! ...
Auriverde pendão de minha terra, Que a brisa do Brasil beija e balança, Estandarte que a luz do sol encerra E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra, Foste hasteado dos heróis na lança Antes te houvessem roto na batalha, Que servires a um povo de mortalha!...
Fatalidade atroz que a mente esmaga! Extingue nesta hora o brigue imundo O trilho que Colombo abriu nas vagas, Como um íris no pélago profundo! Mas é infâmia demais! ... Da etérea plaga Levantai-vos, heróis do Novo Mundo! Andrada! arranca esse pendão dos ares! Colombo! fecha a porta dos teus mares!
Joaquim de Sousa Andrade
(1833-1902)Nasceu em Alcântara, Maranhão.Formou-se em Letras pela Sorbonne. Depois faz o curso de Engenharia. Em 1870, conheceu várias repúblicas latinoamericanas. A partir de 1871, fixou residência em Nova Iorque, onde mandou imprimir suas Obras poéticas.Em 1884, lançou a versão definitiva de seu O Guesa Errante, obra radical e renovadora. Morreu abandonado e com fama de louco.
Principais obras
PoesiaHarpas Selvagens,
1857.O Guesa Errante,
1866.Novo Èden, 1893.
O Guesa Errante O sol ao pôr-do-sol (triste soslaio!)...o arroio
Em pedras estendido, em seus soluçosDesmaia o céu d'estrelas arenosoE o lago anila seus lençóis d'espelho...Era a Ilha do Sol, sempre floridaFerrete-azul, o céu, brando o ar purezaE as vias-lácteas sendas odorantesAlvas, tão alvas!... Sonoros mares, a onda d'esmeraldaPelo areal rolando luminosa...As velas todas-chamas aclaram todo o ar.
Obrigado pela atenção!
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