Teoria geral da comunicação

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TEORIA GERAL DA COMUNICAÇÃO

A teoria da comunicação

A língua

A comunicação humana é regida por regras e pode ser analisada.

Roman Jakobson

Funções da linguagem

referenteLocutor (emissor) mensagem locutário (receptor)

canal código

Funções da linguagem

referenteLocutor (emissor) mensagem locutário (receptor)

canal código

Aquele que diz algo a alguém

Funções da linguagem

referenteLocutor (emissor) mensagem locutário (receptor)

canal código

Aquele a quem o texto do locutor se dirige

Funções da linguagem

referenteLocutor (emissor) mensagem locutário (receptor)

canal código

O texto produzido pelo locutor

Funções da linguagem

referenteLocutor (emissor) mensagem locutário (receptor)

canal código

A língua

Funções da linguagem

referenteLocutor (emissor) mensagem locutário (receptor)

canal código

O meio físico que conduz a mensagem (som, ar, papel etc.)

Funções da linguagem

referenteLocutor (emissor) mensagem locutário (receptor)

canal código

O contexto, o assunto, os objetos aos quais se

refere a mensagem

Aula sobre texto

Parte 1: Funções da linguagem

Funções da linguagem

Função referencial (ou denotativa)

1. Transmite uma função objetiva (isto é, sem apelo à emoção);

Função referencial (ou denotativa)

1. Transmite uma função objetiva (isto é, sem apelo à emoção);

2. Geralmente, escrito em 3º pessoa do singular ou plural (impessoalidade);

Função referencial (ou denotativa)

1. Transmite uma função objetiva (isto é, sem apelo à emoção);

2. Geralmente, escrito em 3º pessoa do singular ou plural (impessoalidade);

3. Linguagem denotativa (sentido literal, usual, sem causar duplicidade na interpretação);

Função referencial ou (denotativa)

1. Transmite uma função objetiva (isto é, sem apelo à emoção);

2. Geralmente, escrito em 3º pessoa do singular ou plural (impessoalidade);

3. Linguagem denotativa (sentido literal, usual, sem causar duplicidade na interpretação);

Predomina em: textos científicos, jornalísticos, técnicos, didáticos ou em correspondências comerciais.

Função emotiva (ou expressiva)EXEMPLO:

Poema de sete facesQuando nasci, um anjo tortodesses que vivem na sombra

disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.

As casas espiam os homensque correm atrás de mulheres.

A tarde talvez fosse azul,não houvesse tantos desejos.

O bonde passa cheio de pernas:pernas brancas pretas amarelas.

Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.Porém meus olhos

não perguntam nada. (...)

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

Função emotiva (ou expressiva):

1. A realidade é transmitida sob o ponto de vista do emissor;

Função emotiva (ou expressiva):

1. A realidade é transmitida sob o ponto de vista do emissor;

2. a mensagem é subjetiva e centrada no emitente (escrita em 1º pessoa);

Função emotiva (ou expressiva):

1. A realidade é transmitida sob o ponto de vista do emissor;

2. a mensagem é subjetiva e centrada no emitente (escrita em 1º pessoa);

3. A pontuação empregada é característica (exclamação, reticências, interrogação);

Função emotiva (ou expressiva)

1. A realidade é transmitida sob o ponto de vista do emissor;

2. a mensagem é subjetiva e centrada no emitente (escrita em 1º pessoa);

3. A pontuação empregada é característica (exclamação, reticências, interrogação);

4. Entonação emotiva (expressão dos sentimentos,

Função emotiva (ou expressiva)

1. A realidade é transmitida sob o ponto de vista do emissor;

2. a mensagem é subjetiva e centrada no emitente (escrita em 1º pessoa);

3. A pontuação empregada é característica (exclamação, reticências, interrogação);

4. Entonação emotiva (expressão dos sentimentos, emoções ou opiniões do eu lírico);

Predomina em: poemas ou narrativas de teor dramático ou romântico.

Função conativa (ou apelativa)EXEMPLO:

Função conativa (ou apelativa)EXEMPLO 2:

Função conativa (ou apelativa)1. Objetiva influenciar ou convencer o receptor;

Função conativa (ou apelativa)1. Objetiva influenciar ou convencer o receptor;

2. por meio de uso de vocativos (Você);

Função conativa (ou apelativa)1. Objetiva influenciar ou convencer o receptor;

2. por meio de uso de vocativos (Você);

3. verbos no imperativo (“Pense”, “Aproveite”);

Função conativa (ou apelativa)1. Objetiva influenciar ou convencer o receptor;

2. por meio de uso de vocativos (Você);

3. verbos no imperativo (“Pense”, “Aproveite”);

4. ou verbos conjugados na 2º e 3º pessoa (“Você não pode perder!”; “Ele vai melhorar seu desempenho”);

Função conativa ou apelativa1. Objetiva influenciar ou convencer o receptor;

2. por meio de uso de vocativos (Você);

3. verbos no imperativo (“Pense”, “Aproveite”);

4. ou verbos conjugados na 2º e 3º pessoa (“Você não pode perder!”; “Ele vai melhorar seu desempenho”);

5. Sugere, ordena, convida ou apela.

Função conativa (ou apelativa)1. Objetiva influenciar ou convencer o receptor;

2. por meio de uso de vocativos (Você);

3. verbos no imperativo (“Pense”, “Aproveite”);

4. ou verbos conjugados na 2º e 3º pessoa (“Você não pode perder!”; “Ele vai melhorar seu desempenho”);

5. Sugere, ordena, convida ou apela.

Predomina em: textos publicitários, em discursos políticos ou de autoridade.

Função fática (ou de contato)EXEMPLO:

Função fática (ou de contato)

1. Estabelecer relação com o emissor;

Função fática (ou de contato)

1. Estabelecer relação com o emissor;

2. Enfatiza-se o canal de comunicação ou de contato através de cumprimentos ("Olá!", "Como vai?", "Bom dia!");

Função fática (ou de contato)

1. Estabelecer relação com o emissor;

2. Enfatiza-se o canal de comunicação ou de contato através de cumprimentos ("Olá!", "Como vai?", "Bom dia!");

3. ou de uma abordagem coloquial objetiva e rápida ("Está tudo bem?", "Você precisa de ajuda?").

Função fática (ou de contato)

1. Estabelecer relação com o emissor;

2. Enfatiza-se o canal de comunicação ou de contato através de cumprimentos ("Olá!", "Como vai?", "Bom dia!");

3. ou de uma abordagem coloquial objetiva e rápida ("Está tudo bem?", "Você precisa de ajuda?").

Predomina em: cumprimentos diários, primeiras palavras em qualquer interação ou quando ainda não há um assunto em foco.

Função poéticaEXEMPLO:

Quem me dera, ao menos uma vez,Ter de volta todo o ouro que entregueiA quem conseguiu me convencerQue era prova de amizadeSe alguém levasse embora até o que eu não tinha.

Quem me dera, ao menos uma vez,Esquecer que acreditei que era por brincadeiraQue se cortava sempre um pano-de-chãoDe linho nobre e pura seda.

(Renato Russo, Índios, 1986)

Rima interna preciosa

Função poética

Quem me dera, ao menos uma vez, ATer de volta todo o ouro que entregueiA quem conseguiu me convencerQue era prova de amizadeSe alguém levasse embora até o que eu não tinha.

Quem me dera, ao menos uma vez, AEsquecer que acreditei que era por brincadeiraQue se cortava sempre um pano-de-chãoDe linho nobre e pura seda.

(Renato Russo, Índios, 1986)

Rimas iniciais em cada entrada

formando um refrão

Função poéticaEXEMPLO 2:

Função poética:EXEMPLO 3:a üa cativa com quem andava de amores na Índia, chamada

BárboraAquela cativa,que me tem cativo,porque nela vivojá não quer que viva.Eu nunca vi rosaem suaves molhos,que para meus olhosfosse mais fermosa.

(Luis Vaz de Camões, trovas, sec. XVI)

ALITERAÇÃO

Função poética:

1. Expressar sentimentos por meio de textos que podem ser enfatizados por formas poética.

Função poética:

1. Expressar sentimentos por meio de textos que podem ser enfatizados por formas poéticas.

Predomina em: textos literários, publicitários e em letras de música.

Função metalinguística

Função metalinguística

1. O emissor explica um código explicando o próprio código.

Função metalinguística

1. O emissor explica um código explicando o próprio código.

Predomina em: filmes que tematizam o próprio cinema, programas de televisão que discutem a função social da televisão, dicionários, aulas de gramáticas etc.

Referências

ABREU-TARDELLI, L.; ODA, L. S.; CAMPOS, M.T.A; TOLEDO, S. Português vozes do mundo: literatura, língua e produção de texto. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T.C. Português, linguagens, 1. 9 ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

Outros slides.

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