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X25 Treiamento e Consultoria © 2006 – [email protected] 1 O Caminho do Risco é o Sucesso Peter Mello, PMP VII Encontro sobre Gerenciamento de Projetos do Distrito Federal e III Fórum Latino Americano de Governo Brasília, 21 e 22 de setembro de 2006.

Tirando os Riscos do Papel

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O Caminho do Risco é o Sucesso

Peter Mello, PMP

VII Encontro sobre Gerenciamento de Projetos do Distrito Federal e

III Fórum Latino Americano de GovernoBrasília, 21 e 22 de setembro de 2006.

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O do Acaso, é a Sorte. (Raul Seixas, Caminhos)

O Caminho do Risco é o Sucesso

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Segundo o PMBOK, um risco é

"um evento ou condição incerta que, se ocorrer, provocará um efeito positivo ou negativo nos objetivos do projeto"

(glossário, pg.376).

Definição de Riscos

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Áreas-Chave do Gerenciamento de Projeto

O PMBOK resume as melhores práticas em gerenciamento de projetos a partir de uma divisão deste conhecimento em 9 áreas-chave ou áreas de conhecimento:

Integração, Escopo, Tempo, Custos, Qualidade, Recursos Humanos, Comunicações, Riscos e Aquisições.

Cada área-chave tem um ou mais processos e ao todo temos 44 processos (PMBOK 3ra Edição).

Os processos estão divididos em Grupos: Iniciação, Planejamento, Execução, Controle e Finalização.

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Processos da área de Riscos

• A Área de Conhecimento em Gerenciamento de Riscos contém 6 processos;

• Contém 5 processos nogrupo de planejamento;

• Contém 1 processo no grupo de monitoramento e controle.

• A Área de Conhecimento em Gerenciamento de Riscos contém 6 processos;

• Contém 5 processos nogrupo de planejamento;

• Contém 1 processo no grupo de monitoramento e controle.

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Gerenciamento de Riscos

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Processos da área de Riscos

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Interação entre Processos

Plano de Gerenciamento

de Riscos

Identificaçãodos Riscos

Planejamento deResposta a Riscos

Análise Quantitativa

AnáliseQualitativa

Monitoramentoe controle dos

Riscos

Planejamento

Controle

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RISCOS podem afetar projetosNEGATIVAMENTE.

Isso significa que um evento casual se torna um PROBLEMA.

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RISCOS podem afetar projetosPOSITIVAMENTE.

Isso significa que um evento casual se torna uma OPORTUNIDADE.

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Incidência de Eventos de Risco

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Tempo de Projeto

Qu

anti

dad

e d

e E

ven

tos

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Impacto de Eventos de Risco (Negativos)

0

2000

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6000

8000

10000

12000

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Tempo de Projeto

Qu

anti

dad

e d

e E

ven

tos

* Nota: Quando falamos de IMPACTO a curva representa o efeito sobre o projeto (custo/prazo/etc) e não o quantitativo de eventos

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Oportunidades em Eventos de Risco (Positivos)

0

2000

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Tempo de Projeto

Qu

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Ambiente SEM Gerenciamento de Riscos

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Tempo de Projeto

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e E

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Incidênciade Riscos

Oportunidadesem Riscos

Impacto

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Ambiente COM Gerenciamento de Riscos

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Tempo de Projeto

Qu

anti

dad

e d

e E

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tos

Incidênciade Riscos

Oportunidadesem Riscos Impacto

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Ambiente COM Gerenciamento de Riscos

0

1000

2000

3000

4000

5000

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7000

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Tempo de Projeto

Qu

anti

dad

e d

e E

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tos Redução da

Incidência de Riscos

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Tempo de Projeto

Qu

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tos

Aumento da proporçãode Riscos

Positivos emrelação a Riscos

Negativos

Ambiente COM Gerenciamento de Riscos

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0

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Tempo de Projeto

Qu

anti

dad

e d

e E

ven

tos

Redução do Impacto negativo

dos Riscos

* Nota: Quando falamos de IMPACTO a curva representa o efeito sobre o projeto (custo/prazo/etc) e não o quantitativo de eventos

Ambiente COM Gerenciamento de Riscos

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Respondendo à Riscos

• Independente do que se encontra no PMBOK;

• Independente do que dizem os especialistas;

• Independente do histórico de sua empresa;

Só existe uma forma correta de se gerenciar riscos!

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Respondendo à Riscos

Reconhecendo sua importância e agindo em

caráter pró-ativo!

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Gerenciamento Ativo de Riscos

• ARM (Active Risk Management):

Gerenciamento Ativo de Riscos

– É a transformação das atividades rela-cionadas ao tratamento de risco em base/sustentação para todas as demais áreas de conhecimento identificadas no PMBOK.

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Gerenciamento Ativo de Riscos

• ARM basea-se em quatro tipos básicos de resposta à riscos:

– Responder agressivamente;– Compartilhar Riscos;– Mudar o Tamanho do Risco;– Aceitar o Risco;

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1. Responder Agressivamente

• Têm como objetivo EVITAR um risco, trazendo a zero (0%) a probabilidade de ocorrer;

• Ou EXPLORAR uma oportunidade, elevando a cem (100%) a probabilidade de ocorrer.

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2. Compartilhar Riscos

• Significa envolver terceiros no gerenciamento de riscos.

• Um risco negativo pode ser TRANSFERIDO a um terceiro;

• Um risco positivo pode serPROPAGADO a um terceiro;

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2. Compartilhar Riscos

0

100

200

300

400

500

600

1 2 3 4 5 6

Anos

Ven

das

de

Lic

ença

s Uma aliançaentre parceiros

para a venda delicenças do InteliMap

paraexplorar uma oportunidade

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3. Mudar o tamanho do Risco

• Trabalha-se ou com a probabilidade de ocorrência ou com o impacto do evento.

QR = Impacto x Probabilidade(Qualidade do Risco)

• Riscos negativos devem ser REDUZIDOS;• Riscos positivos devem ser AMPLIADOS;

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4. Aceitar Riscos Residuais

• Alguns riscos não são possíveis de serem trabalhados pró - ativamente ou com uma boa relação entre custo e benefício;

• Aceitar é diferente de não se planejar para eles;

• Aceitar é resultado de um trabalho de identificação e análise e não do descaso ou falta de gerenciamento.

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ARM – GerenciamentoAtivo de Riscos

Ferramentas de Acompanhamento

Ferramentas de Simulação

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Automatizando o Gerenciamento de Riscos

• O uso de ferramentas para o gerenciamento de riscos normalmente significa investimentos baixos em tecnologia.

• Existem basicamente duas categorias de ferramentas:

– Ferramentas de acompanhamento

– Ferramentas de simulação

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Ferramentas de Acompanhamento

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Ferramentas de Acompanhamento

• Após a identificação e classificação de riscos, devemos gerar um repositório contendo:

– Descritivos e detalhes do Risco

– Indicadores ou gatilhos (“triggers”)

– Ações corretivas

– Ações preventivas

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Ferramentas de Acompanhamento

– Descritivos e detalhes do Risco• Categoria;• Status;• Projeto;• Responsável;• Probabilidade;• Impacto, etc.

– Indicadores ou gatilhos (“triggers”)– Ações corretivas– Ações preventivas

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Ferramentas de Acompanhamento

– Descritivos e detalhes do Risco– Indicadores ou gatilhos (“triggers”)

• Informações que auxiliam o entendimento de que o evento de risco está por acontecer ou já aconteceu.

– Ações corretivas– Ações preventivas

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Ferramentas de Acompanhamento

– Descritivos e detalhes do Risco– Indicadores ou gatilhos (“triggers”)– Ações corretivas

• Planejamento antecipado das ações a serem tomadas momento de incidência do Risco.

– Ações preventivas

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Ferramentas de Acompanhamento

– Descritivos e detalhes do Risco– Indicadores ou gatilhos (“triggers”)– Ações corretivas– Ações preventivas

• Conjunto de ações que podem alterar a probabilidade ou impacto do risco antes de sua incidência.

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Ferramentas de Acompanhamento

• Há um elevado grau de reaproveitamento de informações sobre riscos entre projetos:

– Riscos, problemas ou oportunidades em um projeto são insumo para os projetos seguintes;

– Ações preventivas e corretivas também podem ser reutilizadas;

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Ferramentas de Acompanhamento

Riscos identificados precisam ser periodicamente revisados pelos membros da equipe;

Problemas solucionados são riscos em potencial e vice-versa;

Compartilhar uma planilha e dividir responsabilidades é uma solução rápida e efetiva se existirem reuniões de revisão planejadas adequadamente.

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Ferramentas de Acompanhamento

• Risk Matrix é uma solução para a identificação e priorização e posterior acompanhamento, elaborada pelo MITRE e tendo o Departamento de Defesa dos Estados Unidos como um de seus principais usuários.

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Ferramentas de Acompanhamento

• Uma rápida customização do Spider Project, em sua versão DEMO, nos permite controlar Riscos em Projeto com indicadores eletrônicos de acompanhamento.

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Ferramentas de Acompanhamento

• A partir do painel de controle, é possível abrir documentos e aplicativos complementares, como por exemplo um mapa mental para um brainstorm de riscos.

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Ferramentas de Acompanhamento

• Ou um documento complementar com detalhes sobre o planejamento de resposta à um risco específico.

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Ferramentas de Acompanhamento

• O acompanhamento é realizado na planilha a partir da distribuição de responsabilidades e a identificação por cores e gráficos de quais são os riscos que necessitam de maior atenção;

• Usuários atualizam o status, probabilidade e impacto continuamente;

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Ferramentas de Acompanhamento

• Para o acompanhamento, mais importante que a ferramenta é a adoção do PROCESSO;

• O Risk Matrix é um freeware;

• O Spider Project Demo é suficiente para o gerenciamento de riscos em boa parte dos projetos;

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Ferramentas de Simulação

• As ferramentas de simulação permitem:

– Trabalhar a modelagem de cronogramas alternativos;

– Avaliar o impacto dos eventos simulados, em relação a custos, recursos e prazos.

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Ferramentas de Simulação

• O RiskyProject tem funções similares ao MS-Project e inclui um repositório de riscos que permitem uma análise da probabilidade de sucesso em tarefas;

• Utiliza Monte Carlo como principal mecanismo de avaliação do grau de confiança no prazo de cada atividade.

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Ferramentas de Simulação

• O Spider trabalha estimativas diversas para cada atividade com base a restrições relacionadas ao tipo do recurso, horário, disponibilidade e médias de produtividade.

• Permite o cálculo de reservas de contingência e criação de metas de projeto com base a margens de confiança.

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Ferramentas de Simulação

• Exercício Prático– Criação de um cronograma básico;– Inclusão de estimativas em 3 pontos:

• Cenário Otimista• Cenário Pessimista• Cenário Mais provável

– Simulação de Projeto com base a Análise de Riscos, utilizando o Spider Project (DEMO)

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Contatos

• Peter Berndt de Souza Mello– [email protected] – 061 3203-6285– 061 8153-8290

• Peter Berndt de Souza Mello– [email protected] – 061 3203-6285– 061 8153-8290

Slides originalmente preparados para a palestra de introdução do 1° Seminário de Riscos do DF e complementados para os eventos do PMI no

Espírito Santo (21 de Setembro/06)) e Brasília (22 de Setembro/06) – Reprodução autorizada desde que mantido o formato original.

T r e i n a m e n t o e C o n s u l t o r i a

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Informações complementares

• Baixe esta apresentação e exemplos:– http://www.gerenciaderiscos.com/downloads/introriscos.zip

T r e i n a m e n t o e C o n s u l t o r i a

Slides originalmente preparados para a palestra de introdução do 1° Seminário de Riscos do DF e complementados para os eventos do PMI no

Espírito Santo (21 de Setembro/06)) e Brasília (22 de Setembro/06) – Reprodução autorizada desde que mantido o formato original.