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PROJETO Apicultura Orgânica e Modular na APA de Guaratuba AALIPA Associação dos Apicultores do Litoral do Paraná Rua Patriarca, 1151 - Bairro Piçarras - (41)9609-9688 Guaratuba (PR) - www.aalipa.litoral.inf.br

02ProjetoAOMAG

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AALIPA - Associao dos Apicultores

do Litoral do Paran

CNPJ 09.124.226/0001-79

Apicultura Orgnica (( Criar para Preservar

PROJETO

Apicultura Orgnica e Modular

na APA de Guaratuba

AALIPAAssociao dos Apicultores do

Litoral do Paran

Rua Patriarca, 1151 - Bairro Piarras - (41)9609-9688

Guaratuba (PR) - www.aalipa.litoral.inf.br

23 de maio de 2006

Copyright 2008 AALIPA - Todos os Direitos Reservados

N D I C E41. Formulrio Resumo

52. Ttulo

53. Identificao da entidade proponente

64. Introduo

64.1. Comentrios Iniciais

64.2. Porque Orgnica

64.3. Porque Modular

74.4. Porque Apicultura na APA de Guaratuba

85. Objetivo Principal

96. Descrio do Projeto

96.1. O que o Projeto

96.2. Valores para Cada Produtor

96.3. Valores para a Associao

106.4. Valor da Contrapartida (Recursos Prprios)

106.5. Valor Total do Projeto

106.6. Comunidades Atendidas

106.7. Comunidades no Mapa (nmeros em vermelho)

117. Anexos

11Anexo 1 - DECLARAO DE CONTRAPARTIDA

12Anexo 2 - DECLARAO DE ADIMPLNCIA

13Anexo 3 - Currculo da Entidade

131. Currculo da Entidade

132. Finalidade e Objetivos Principais da Entidade

143. Finalidade e Objetivos Secundrios da Entidade

15Anexo 4 - Currculo da Equipe Tcnica

151. Dados Pessoais

152. Funo no Projeto

153. Formao Profissional

154. Experincia Profissional

18Anexo 5 - Glossrio dos Termos

18APICULTURA

18APIRIO

18PRODUTOS DAS ABELHAS

18MEL

18PLEN

19GELIA REAL

19PRPOLIS

19APITOXINA

19CRA

19APICULTURA RACIONAL

20Anexo 6 - UTENSLIOS

20Fumegador

20Formo de apicultor

20Facas e garfos desoperculadores

20Pegador de quadros

20Centrfuga

20Outros equipamentos e ferramentas

21Anexo 7 - Manejo e Manejo Orgnico da Apicultura dentro do Projeto

211. Passos para o Sucesso do Empreendimento

212. Onde colocar seu apirio

212. Colmias e manejo

223. Alimentao e higiene

224. Extrao e processamento dos produtos

23Anexo 8 - Documentos da Entidade

1. Formulrio Resumo

RGO OU ENTIDADE PROPONENTE (nome completo e sigla): AALIPA - Associao dos Apicultores do Litoral do ParanUF:

GUARATUBAPR

MODALIDADE (projetos que contemplem as duas linhas devem marcar os dois campos):( x ) Linha A Ater ( ) Linha B - Capacitao

AES PRIORITRIAS BENEFICIRIOS

(tipo)*NMERO DE BENEFICIRIOS

(por tipo)RECURSOS R$

(por tipo de beneficirio)

1.Aquisio de 10 colmias com todos os acessrios e materiais para o produtor atender estas 10 colmias.AF

PA210926.775,00

11.475,00

2.Capacitao e Acompanhamento dos Produtores para atender estas 10 colmias e suas atividades posteriores.AF

PA21095.040,00

2.160,00

3.Colheita, Beneficiamento, Envasamento, Armaze-nagem, Transporte e Comercializao dos Produtos Apcolas do projetoAF

PA210917.885,007.665,00

TOTAL21 AF

09 PA30 AF e PA49.700,0021.300,0071.000,00

* BENEFICIRIOS: AF Agricultores familiares, JV Jovens rurais, MA Mulheres agricultoras, EX Extrativista, AQ Aqicultores, PA Pescadores artesanais, TE Tcnicos extensionistas, EA Estudantes de Escolas Agrotcnicas e de Escolas de Alternncia.

UFTERRITRIOSMUNICPIOS ATENDIDOS (LISTAR TODOS)

PR1GUARATUBA

PERODO DE EXECUO (MM/AAAA): INCIO:08/2008TRMINO:07/2009 (12 Meses)

PLANO DE APLICAO

NATUREZA DA DESPESACONTRAPARTIDA:( ) Em recursos financeiros

(X ) Em bens economicamente mensurveis

CDIGO:335041PARTICIPAO:PROPONENTE (R$)FINANCIADOR (R$)TOTAL (R$)

21.000,00 (29,6%)50.000,00 (70,4%)71.000,00

ESPECIFICAO:Contribuies

2. Ttulo

Apicultura Orgnica e Modular na APA de Guaratuba

3. Identificao da entidade proponente

rgo ou entidade proponente: - AALIPA - Associao dos Apicultores do Litoral do Paran.

CGC ou CNPJ/MF: 09.124.226/0001-79, fundada em 24 de setembro de 2007.

Endereo: Rua Patriarca, 1151Cidade: - Guaratuba

UF: PR

CEP: 83.280-000DDD/Telefone: (41) 3443-7065 com Edson Franzen e (41) 9634-4435

Homepage: www.apicultura.litoral.inf.brE-mail: [email protected] corrente:

Banco: Agncia: Praa de Pagamento:

Responsvel: Clio Manoel da BorbaCI/rgo Expedidor: 100.822-6 - IIPr

CPF: 457.577.719-68Cargo/Funo: PresidenteE-mail: [email protected]/Cidade/UF/CEP: Rua Patriarca, 1151 - 83.280-000 - Piarras - Cerro Azul (PR).

Lista da Diretoria:

NomeCargoRGCPF

Clio Manoel de BorbaPresidente100.822-6457.577.719-68

Elias da VeigaVice-Presidente3.349.516-3688.253.669-49

Iara Rejane Ribeiro ReigadaSecretaria4.120.091-0526.899.799-49

Antonio Alves Sobrinho1 Tesoureiro4.081.589-9557.511.729-49

Ceclia Borba2 Tesoureiro4.502.308-7622.912.209-00

Naglia Cristina AlvesDiretor Tcnico9.992.275-3068.267.799-00

Pedro CarneiroDiretor de Departamento Interno959.741.729-49

Conselho Fiscal

NomeCargoRGCPF

Paulo Alves de AlmeidaConselho Fiscal024.959.229-02

Joo Renato VeigaConselho Fiscal726.944.169-34

Luis Alves CarneiroConselho Fiscal867.876.839-87

Jos Carlos Fagundes de FreitasConselho Fiscal841.693.499-20

Gabriel Elias da VeigaConselho Fiscal380.699.709-87

Pedro CarneiroConselho Fiscal959.741.729-49

Adriano T. Gomes CardosoSuplentes7.817.166-9

Osvaldine T. Gomes CardosoSuplentes5.036.998-6

Outras Comisses

Evani JustusCidad Honorria da Associao

Ceclia AlvesComisso de Sindicncia831.871-2749.133.529-20

Larcio Pereira CardosoComisso de Sindicncia9.139.486-3055.315.669-13

Isael Miranda RosaComisso de Sindicncia753.880-4028.108.249-91

Deocdio JaquesComisso Eleitoral684.021.639-04

Rafael da VeigaComisso Eleitoral022.828.229-27

Sebastio de AlmeidaComisso Eleitoral253.101.439-04

4. Introduo

4.1. Comentrios Iniciais

Apicultura a criao de abelhas para que elas possam, a partir do nctar das flores, produzir mel e outros produtos. Chama-se apicultura porque o nome da abelha Apis, ento, foi criado o nome APICULTURA a atividade de criar abelhas. Estas abelhas so boas produtoras de mel, alm de gelia real, cera e prpolis.

Vejamos algumas vantagens em ser apicultor:- A atividade vivel, mesmo em regies de clima seco.- O negcio propicia bom retorno econmico nos dias atuais.- A venda de produtos como cera, prpolis, gelia real, abelhas-rainha e enxames, alm do mel, pode ser um excelente negcio.- O mel tem grande mercado, tanto nacional como internacional.- O mel um excelente alimento para o ser humano, alm de ser utilizado para a fabricao de produtos de beleza.- As abelhas fazem a fecundao das flores das lavouras e das matas, aumentando a produtividade dos seus frutos, e melhorando geneticamente as plantas.

Guaratuba um municpio que tem 4 unidades de conservao, e conta com 34 mil habitantes, dos quais, 2.000 na rea rural. Cerca de 11% do PIB do municpio devido Agricultura, a maioria oriunda da Banana (2850 ha) e do Arroz (480 ha). O restante (300 ha) de Mandioca, Milho, Feijo e algumas outras culturas, plantadas por agricultores familiares e pescadores artesanais para sobrevivncia.

So 250 propriedades registradas, no entanto so 1694 domiclios na rea rural, muitos deles desocupados hoje (so cerca de 650 domiclios desocupados).

Portanto, ou estas 2000 pessoas tm uma opo de rendimento, ou muito em breve muitas delas estaro vindo morar nos bolses de misria da cidade de Guaratuba, Matinhos ou outras...

Precisamos ento implantar com urgncia o Projeto Apicultura Orgnica e Modular para a APA - rea de Preservao Ambiental de Guaratuba.

4.2. Porque Orgnica

Se o mel for produzido em regies onde no se utilizam agrotxicos, e tambm no usado nenhum produto qumico no seu processamento, ele pode ser considerado orgnico.

Em reas de APA no so permitidos os agrotxicos, ou so permitidos com muita restrio. Por isto o Mel deste projeto ser orgnico, associado ao fato de haver normas e assistncia tcnica neste sentido. Ver Anexo 7.

4.3. Porque Modular

Este projeto modular porque foi pensado em unidades de produo de 10 caixas por produtor e 30 produtores por projeto.

Isto significa que podem ser feitos tantos projetos iguais a estes de 30 produtores com 10 caixas, que o projeto em si pensado para ampliar a infra-estrutura e materiais da associao para atender a cada uma dessas novas demandas de capacitao, acompanhamento, colheita, beneficiamento, envasamento, rotulagem e comercializao.

4.4. Porque Apicultura na APA de Guaratuba

APA rea de Proteo Ambiental de Guaratuba com o Parque Nacional Saint-Hilaire/Lange, Parque Estadual do Boguau e Parque Municipal Lagoa do Parado.

A apicultura uma das poucas atividades agropecurias que atende aos trs requisitos da sustentabilidade: o econmico, o social e o ecolgico, que o que precisa para a rea da APA de Guaratuba.

Sendo assim, fornece renda para o apicultor, ocupa mo-de-obra familiar ou contratada e contribui para a preservao da flora nativa, pois dela que so extrados o nctar e o plen, componentes essenciais para a vida das colmias.

No tocante questo fundiria, cabe lembrar tambm que no h cercas para confinar as abelhas. Logo, a atividade pode ser conduzida sem maiores problemas em pequenas propriedades mesmo dentro de reservas ecolgicas.

O que deve ser levado em conta, a localizao no tocante segurana para a populao e a mitigao de riscos com relao contaminao do mel por resduos de produtos qumicos.

A apicultura uma atividade eminentemente familiar dado que grandes empreendimentos so pouco representativos no Brasil frente agricultura familiar. O forte dessa atividade a presena de associaes e cooperativas, tanto para a compra de insumos e equipamentos de beneficiamento para a casa do mel, quanto para a comercializao do produto nos mercados externo e interno.

Para que a atividade possa ser desempenhada com eficincia, o apicultor deve ter conhecimentos mnimos em diversas frentes, por exemplo: - a biologia do inseto envolvido, - apetrechos utilizados,

- escolha de reas para instalao de apirios etc.

Dessa forma, a questo da ocupao est associada ao nvel de profissionalizao do indivduo, logo, tanto o agricultor que conduz a atividade de forma familiar quanto o proprietrio de um grande nmero de colmias necessita do mnimo de informaes para conduzir o negcio de forma satisfatria.

A apicultura uma atividade que demanda diversas habilidades tais como:- concentrao, - poder de observao, - delicadeza nos movimentos e- fora fsica para atividades gerais dentro do apirio.

Logo, somente com base nessa ltima fica patente a forte presena masculina dentro do setor. No obstante a massiva ocupao masculina na atividade, as mulheres tm grande atuao nos trabalhos paralelos, tais como na construo de macaces, preparo da cera, atividades relacionadas casa do mel, limpeza de vasilhames, assim como no controle das anotaes das revises no apirio.

Tendo em vista estes aspectos acima, a regio da APA de Guaratuba encaixa-se perfeitamente nesta atividade. Veja ainda mais estes fatores:

1. A imensa quantidade e diversidade de flora apcola na regio, base para alimentao e produo do mel.2. A condio de fixar o homem no campo por ser uma atividade de baixo custo de implantao e manuteno, rpido retorno financeiro, boa renda anual para o pequeno agricultor e pelo fato de ser uma atividade que congrega as comunidades em associaes e pequenas cooperativas, favorecendo a socializao da atividade.3. A grande diversidade de produtos (mel, prpolis, plen, cera, gelia real, apitoxina), atividades remuneradas (coleta de plen, criao de rainhas, produo de enxames e polinizao dirigida de diversas culturas de interesse econmico) e servios natureza (preservao do meio ambiente atravs da polinizao da flora nativa, alm da prpria preservao da mata nativa pelo apicultor).4. A utilizao de pequenas reas para sua implantao, no dependendo de instalaes sofisticadas, nem de despesas com alimentao, vacinas e medicamentos.5. Os mercados interno e externo, em plena expanso, alm de preos atrativos para a comercializao.6. A expanso do mercado orgnico, encontrando um espao para expanso no Nordeste e tambm em reas da Mata Atlntica, considerando-se as caractersticas da regio.7. A vasta extenso territorial detentora de potencial para apicultura e ainda no explorada.

Tendo em vista estes fatores, este projeto tem suas bases e condies atendidas.5. Objetivo Principal

A AALIPA nasceu em 2007, como uma opo para os agricultores familiares e pescadores artesanais da regio da Baa de Guaratuba, que, apesar de morarem em rea rica de Recursos Naturais, no podem usufruir na plenitude por se tratar de reserva legal - rea de Preservao Ambiental de Guaratuba e Parques Federal, Estadual e Municipal.

A AALIPA com a Apicultura Orgnica d alternativa e tecnologia para que os moradores da rea rural possam utilizar bem, de maneira sustentada, a propriedade que possuem, a regio onde atuam. Se no fizermos isto, muito provvel que primeiro seus filhos, depois os adultos da casa, devam se mudar para a cidade, inchando ainda mais os bolses de misria do municpio de Guaratuba, Matinhos e litoral. Precisamos ajud-los na luta em se manter no campo. E este projeto busca esta fixao do homem no campo alm de dar maiores condies de renda para a famlia.

6. Descrio do Projeto

6.1. O que o Projeto

A Apicultura Orgnica e Modular na rea de Preservao Ambiental (APA) de Guaratuba consta de iniciar ou aumentar a atividade apcola para 30 agricultores familiares ou pescadores artesanais da regio da APA de Guaratuba.

Cada um receber 10 caixas de abelhas e material para estas 10 caixas, alm de capacitao e acompanhamento, colheita do seu mel pela Associao, alm do beneficiamento, envasamento, rotulagem e comercializao dos produtos oriundos de sua atividade apcola.6.2. Valores para Cada ProdutorDescrioQtdeValor UnitrioTotal

Colmias Langstroth (1 ninho + 2 melgueiras)1080,00800,00

Tela Excluidora com moldura1018,00180,00

Fumigador180,0080,00

Conj. Roupa/Macaco/Mscara170,0070,00

Bota Branca130,0030,00

Cera Alveolada (kg)225,0050,00

Jogos de Luva110,0010,00

Arame n. 23315,0045,00

Formo110,0010,00

TOTAL POR PRODUTOR1.275,00

Nmero de Produtores:30Total para os 30:38.250,00

6.3. Valores para a Associao

Uma das grandes dificuldades na comercializao do mel, inclusive e principalmente para exportao, e a contaminao do mel, normalmente com coliformes fecais. Para evitar esta contaminao os profissionais da Associao iro colher o mel na poca adequada em cada produtor. Para isto ser possvel, alm do beneficiamento, envasamento, rotulagem e comercializao, a associao precisa ganhar uma infra-estrutura e equipamentos para atender as necessidades do projeto.

DescrioQtdeValor UnitrioTotal

Decantador Imesul de Inox 50 Kg2690,001380,00

Peneira para decantador Imesul 50 kg Inox1165,00165,00

Mesa desoperculadora Imesul 20 quadros Inox1970,00970,00

Centrifugador de 16 quadros Inox11500,001500,00

Embalagens plsticas de 250 g com rtulo12000,80960,00

Embalagens plsticas de 500 g com rtulo28001,002800,00

Embalagens plsticas de 1000 g com rtulo10001,301300,00

Combustvel3002,10630,00

Baldes Plsticos259,00225,00

Garfo Desoperculador1010,00100,00

Derretedor de cera para 15 kg (banho maria)1150,00150,00

Cera alveolada - Kg - 18 folhas(20 X 41 cm) 5030,001500,00

Caneco de soldar cera alveolada no quadro514,0070,00

TOTAL PARA A ASSOCIAO11.750,00

6.4. Valor da Contrapartida (Recursos Prprios)

RECURSOS PRPRIOSR$MesesTotal

Mini Casa do Mel 40 m2 (aluguel proporcional)250123000,00

Toyota 75 diesel carroceria madeira (aluguel)500126000,00

Barco Aluguel400124800,00

40 Hs Homem Cursos Capacitao/Acompanh.15127200,00

TOTAL GERAL21.000,00

6.5. Valor Total do Projeto

DescrioTotal

Total para os 30 Produtores38.250,00

Total para a Associao11.750,00

Total do Projeto para Financiamento50.000,00

TOTAL DA CONTRAPARTIDA21.000,00

TOTAL GERAL DO PROJETO71.000,00

6.6. Comunidades Atendidas

Comunidades AtendidasAgricultores FamiliaresPescadores Artesanais

1 - So Joozinho33

2 - Descoberto32

3 - Riozinho32

4 - Empanturrado 12

5 - Limeira7

6 - Pedra Branca4

TOTAL GERAL DE PRODUTORES219

6.7. Comunidades no Mapa (nmeros em vermelho)

7. Anexos

Anexo 1 - DECLARAO DE CONTRAPARTIDA

Declaro, em conformidade com a Lei de Diretrizes Oramentrias n 10.934, de 11 de agosto de 2004, que dispomos dos recursos financeiros ou bens e servios economicamente mensurveis, no valor de R$ 21.000,00 (vinte e um mil reais) para participao na contrapartida ao repasse de recursos destinados Apicultura Orgnica e Modular na APA de Guaratuba.Declaro tambm que, na hiptese de eventual necessidade de um aporte adicional de recursos, este Agente Executor se compromete pela sua integralizao, durante a vigncia do Convnio ou Contrato que vier a ser celebrado.

Guaratuba, 23 de maio de 2008

Atenciosamente

Clio Manoel da Borba

Presidente

Anexo 2 - DECLARAO DE ADIMPLNCIA

O presidente do AALIPA - Associao dos Apicultores do Litoral do Paran, inscrita no CNPJ sob o n 09.124.226/0001-79, situado Rua Patriarca, 1151 - Guaratuba (PR), no uso de suas atribuies e sob as penas do art. 299 do Cdigo Penal, declara que no est em situao de mora ou de inadimplncia junto a qualquer rgo ou entidade da Administrao Pblica Federal direta e indireta, conforme art. 2, inciso VII, e art. 3, 1, da IN n 001/97.Guaratuba, 23 de maio de 2008

Atenciosamente

Clio Manoel da Borba

Presidente

Anexo 3 - Currculo da Entidade1. Currculo da Entidade

Dados da Entidade

Forma Jurdica: Privada

Categoria: Organizao Associativa de Produtores Rurais e Ambientalista com cunho histrico, paisagstico, turstico e social

Data da fundao: 24/09/2007

CNPJ: 09.124.226/0001-79Representante Legal: Clio Manoel da Borba, presidente, Agricultor, CPF 457.577.719-68, RG 100.822-6, residente em Guaratuba (PR)

Histrico

O AALIPA nasceu em 2007, como uma opo para os agricultores familiares e pescadores artesanais da regio da Baa de Guaratuba, que, apesar de morarem em rea rica de Recursos Naturais, no podem usufruir na plenitude por se tratar de reserva legal - rea de Preservao Ambiental de Guaratuba e Parques Federal, Estadual e Municipal.

A AALIPA com a Apicultura Orgnica d alternativa e tecnologia para que os moradores da rea rural possam utilizar bem, de maneira sustentada, a propriedade que possuem, a regio onde atuam. Se no fizermos isto, muito provvel que primeiro seus filhos, depois os adultos da casa, devam se mudar para a cidade, inchando ainda mais os bolses de misria do municpio de Guaratuba, Matinhos e litoral. Precisamos ajud-los na luta em se manter no campo. E este projeto busca esta fixao do homem no campo.2. Finalidade e Objetivos Principais da Entidade

1. Agregar apicultores, tcnicos e aficionados para o intercmbio tcnico, social e cultural visando incrementar a apicultura racional no Brasil;

2. Prestar assistncia tcnica a seus associados;

3. Realizar ou participar de reunies, palestras, conferncias, encontros, simpsios e congressos para o intercmbio, apresentao e discusso de assuntos tcnicos, sociais e culturais;

4. Realizar ou participar de exposies, feiras e promoes para estimular o consumo de mel e outros produtos da apicultura;

5. Promover estudos e a difuso de conhecimentos atravs de cursos de apicultura racional e meliponicultura, de flora apcola, de produo e utilizao de produtos das abelhas, produo de rainhas, enxames e de materiais e equipamentos apcolas;

6. Firmar convnios com rgos pblicos ou entidades particulares para a instalao de centros de ensino tcnico ou profissionalizante, visando a difuso do conhecimento da apicultura racional;

7. Colaborar com o ensino oficial e particular, realizando palestras, prestando informaes, promovendo cursos e cedendo materiais apcolas para feiras e exposies de cincias;

8. Manter uma biblioteca de livros de apicultura e de outros assuntos de interesse dos associados;

9. Editar e publicar o rgo de divulgao "CRIAR E PRESERVAR"; 10. Constituir-se em rgo de informao dos Poderes Pblicos;

11. Manter intercmbio ou firmar convnio com outras associaes de apicultura;

12. Promover a vigilncia sanitria apcola levando ao conhecimento das Autoridades competentes as anormalidades verifica das;

13. Promover a defesa da Natureza e manter intercmbio com entidades que a protejam; 14. Organizar para seus associados viagens isoladas ou em grupo, com finalidades tcnicas ou sociais, participao em eventos, na rea nacional e internacional;

15. Produzir, adquirir e distribuir a seus associados os produtos das abelhas, enxames, rainhas, produtos para tratamento das abelhas, materiais, equipamentos e implementos apcolas, livros, jornais e revistas, mudas e sementes;

16. Criar, firmar convnio ou participar de cooperativas de produtores;

17. Representar a instituio judicial ou extrajudicialmente, nos termos do Artigo 50, inciso XXI, da Constituio Federal de 05110/88;

18. Encaminhar Confederao Brasileira de Apicultura e/ou a Federao das Associaes de Apicultores do Estado do Paran as questes e reivindicaes que requeiram a sua participao.

19. A apicultura orgnica tem por objetivo conciliar a proteo da flora e fauna com o uso e ocupao do solo de forma assegurar a sustentabilidade ambientaI, econmica e social.

20. Pesca - Combater a pobreza na rea rural e ajudar os pescadores artesanais e capacitar grupos de pessoas que sejam implementadores do Projeto facilitando a disseminao.

3. Finalidade e Objetivos Secundrios da Entidade

1. Proteger ao meio ambiente;

2. Proteger aos seres vivos;

3. Propiciar a melhoria das condies ambientais necessrias manuteno do equipamento ecolgico, compatvel com a vida;

4. Efetivar a educao ambiental do povo no que concerne a utilizao dos recursos naturais sem destru-los;

5. Apontar e denunciar as causas da poluio do ar, da gua e do solo bem como buscar e sugerir tcnicas e mtodos biodinmicos ou alternativos que possam ser utilizados nas indstrias e similares para precipitar, reter ou acabar com os resduos que causam poluio;

6. Fazer a preservao e manuteno de matas, capoeiras, matas ciliares, unidades de conservao, rvores isoladas ou quaisquer vegetaes localizadas nas cidades, s margens de rios, ribeires e crregos, lagos e lagoas, represas ou audes, nascentes, encostas, morros com declives acentuados, estradas e reas inaproveitveis ou ainda de preservao do solo;

7. Realizar pesquisas ambientais visando a defesa e conservao dos recursos naturais;

8. Preservar a histria, lendas e folclores principalmente dos municpios do em torno da Baa de Guaratuba e arredores;

9. Ajudar e certificar produtores de produtos ecolgicos e orgnicos, levando as tcnicas biodinmicas para as suas propriedades e suas tarefas dirias.

10. Elevar o bem estar scio-econmico dos trabalhadores.

11. Aumentar a participao dos trabalhadores nos lucros e resultados econmicos das unidades de produo e de comercializao.

12. Diminuir a sazonalidade da mo-de-obra, aumentando a oferta de emprego, reduzir os impactos ambientais, aumentar a segurana alimentar e criar outros efeitos positivos.

13. Promover a diversificao de culturas;

14. Integrar as atividades agrcolas e industriais;

15. Maximizar o aproveitamento dos produtos, sub-produtos e resduos das culturas;

16. Adotar programas permanentes de recuperao ambiental.

17. Promover o compromisso com o bem estar scio-econmico e respeito cultura das comunidades locais onde a atividade agroindustrial est inserida.

18. Consultar e considerar os interesses das populaes e grupos sociais quanto aos aspectos que afetem diretamente a sua qualidade de vida.

19. Buscar a moradia digna e saudvel para os trabalhadores residentes.

20. Buscar o desenvolvimento de capacitaes e programas para semear conhecimento e informao.

Anexo 4 - Currculo da Equipe Tcnica

Edson de Almeida e Franzen

1. Dados Pessoais

Nome: Edson de Almeida e Franzen

CPF: 567.438.669-20

RG: 2.225.495-2 IIPR

Estado Civil: Casado

Endereo: Av. Damio Botelho de Souza, 232 - CEP 83280-000 - Guaratuba (PR)Telefone: (41) 3443-7065 - 9634-4435E-mail: [email protected] e [email protected]

CREA: 16.818-D - Engenheiro Agrnomo2. Funo no Projeto

Coordenador Geral, fazendo:

1. Contratao do(s) instrutor(es) para as capacitaes.2. Criao do Projeto Geral e do Projeto dos Sistemas de Informtica.3. Criao do projeto e Banco de Dados e acompanhamento dos sistemas de Informtica.4. Controle dos dados inseridos e segurana dos mesmos.5. Criao da ficha e do sistema de cadastro de agricultores.6. Instrutor acompanhante dos treinamentos de Preenchimento de cadastros e abordagem dos agricultores.7. Acompanhamento, Avaliao e Monitoramento dos gastos financeiros do projeto.8. Criao, diagramao e seleo do material para os agricultores e tcnicos.9. Outras tarefas principalmente tcnicas, como auxlio na identificao de doenas, gerao de outros programas de computador auxiliares, cesso da biblioteca de livros tcnicos de informtica e agricultura, utilizao dos computadores pessoais e programas instalados...

3. Formao Profissional

- Engenheiro Agrnomo - Universidade Federal do Paran - 1985.

- Ps-graduao em Processamento de Dados - Faculdade de Cincias e Informtica (SPEI) - 1990.

- Fundador, primeiro presidente em 1985 do MAE - Movimento de Ao Ecolgica.

- Credenciado pela SEAB - Secretaria de Agricultura e Abastecimento do PR, na Certificao Fitossanitria de Origem - CFO, em Citricultura e Pinus.

- Autor de 32 Livros da Coleo A Bblia da Religio.

- Ministro do Evangelho pela Igreja do Evangelho Quadrangular.

- Autor de Dezenas de Apostilas sobre os assuntos de Agricultura, Informtica e Religio.

- professor desde 1978, quando registrado em carteira pela primeira vez esta funo. Os assuntos so: Agricultura, Informtica e Religio, tendo ministrado aulas no Instituto Teolgico Quadrangular de S. Jos dos Pinhais, Colgio OPET, Colgio SPEI, Faculdade De Plcido e Silva em 1987, Faculdade ESSEI, 4 Escolas particulares prprias, Professor pelo SENAC etc.

4. Experincia Profissional

Informtica

Webmaster e proprietrio da Net Brazil (www.nbz.com.br), uma empresa de webdesign e hospedagem de Sites. Professor de linguagem de programao, Programador e Suporte Tcnico de Computadores desde 1985.

Professor e criador de inmeros cursos de informtica.

Cursos de Informtica e reas Afins

13.Curso Desenvolvendo Autonomia Nos Grupos, pelo Sebrae em 12 de dezembro de 2005.

12.Ao Educativa: Estudo do Patrimnio Arqueolgico, Arquitetnico da rea de Influncia da Linha de Transmisso de Bateias-Ibina, em 3 de outubro de 2005, pela USP e Museu de Arqueologia de SP.

11.Curso Liderar do SEBRAE, num total de 48 horas, de maro a maio de 2005.

10.Gerenciamento de Armazenamento com Backup para o Solaris 8 (ES-210) - realizado nos dias 20 e 21 de agosto de 2001, pela Fast Training, em Curitiba (PR).

9.Administrao do Ambiente Solaris 8 (SA-238) - realizado nos dias 13, 14, 15 e 16 de agosto de 2001, pela Fast Training, em Curitiba (PR).

8.Fundamentos do Ambiente Solaris 8 para Administradores do Sistema (SA-118) - realizado nos dias 9 e 10 de agosto de 2001, pela Fast Training, em Curitiba (PR).

7.ADVANCED DATAWINDOW E POWERBUILDER DEVELOPMENT ENVIRONMENT - Curso de PowerBuilder Avanado, realizado em Curitiba, de 22 a 30 de novembro de 1994, em Curitiba (PR).

6.INTRODUCTION TO POWER BUILDER - Curso de Introduo Linguagem de Programao PowerBuilder, realizado no perodo de 01 a 04 de novembro de 1994, em So Paulo (SP).

5.FAST TRACK TO SYBASE SYSTEM 10 - Curso de Bsico de Sybase System 10, realizado no perodo de 01 a 16 de setembro de 1994, em Curitiba (PR).

4.INTRODUCTION TO SQL SYSTEM 10 - Curso de Introduo ao SQL do Sybase, realizado no perodo de 22 a 24 de agosto de 1994, em Curitiba (PR).

3.BASIC NVEL II, realizado no 1o semestre de 1986, pela PRINT CENTER, em Curitiba, com durao de 48 horas.

2.INFORMTICA NA AGRICULTURA, no Ciclo de Atualizao em Cincias Agrrias na UFPr., realizado de 20 a 26 de maio de 1985.

1.BASIC NVEL I, realizado no 2o semestre de 1984, pelo Centro de Computao e Informtica (CCI), em Curitiba, com durao de 48 horas.

Agronomia e Agroecologia

6.Presidente do Movimento de Ao Ecolgica (MAE), na gesto 2005/2007.

5.ENGENHEIRO AGRNOMO DA EMATER (PR) - Lotado inicialmente no escritrio local de Cerro Azul. Entrou em 20/6/1988 e saiu em 6/5/1990.

4.ENGENHEIRO AGRNOMO DA ACARPA/EMATER - Associao de Crdito e Assistncia Rural do Paran, lotado no escritrio Local de Cerro Azul. Entrou em agosto/1987 e saiu em fevereiro/1988.

3.ENGENHEIRO AGRNOMO DA ASTECA - Assistncia Tcnica, Consultoria e Projetos Agropecurios S/C Ltda., com sede em Laranjeiras do Sul - Pr. e atuao nos municpios de Guaraniau, Canta Galo, Quedas do Iguau, alm de Laranjeiras do Sul. Atuou de 1/4/1986 a 30/11/1986.

2.FUNDADOR e PRIMEIRO PRESIDENTE do Movimento de Ao Ecolgica - MAE, de Curitiba, fundado em 26 de junho de 1985, de CGC 78.802.758/0001-30.

1.FUNDADOR do Movimento Ecolgico Menos Civilizao Mais Vida, em setembro de 1983, que deu origem ao Movimento de Ao Ecolgica (MAE).

Cursos de Agronomia e Agroecologia

13.Alm de mobilizador do SENAR em 2005, fez os seguintes cursos de fevereiro a maio de 2005: Fruticultura Bsica - Manejo, clima temperado, Fruticultura Bsica - Caqui e Kiwi, Fruticultura Bsica - Morango, Fruticultura Bsica - Pssego, Nectarina e Ameixa, Fruticultura Bsica - Uva para indstria, Fruticultura Bsica - Uva para mesa, Fruticultura Bsica - Citros para indstria, Fruticultura Bsica - Citros para mesa, Agricultura Orgnica - Informaes bsicas, Turismo Rural - Artesanato em Bambu, Piscicultura - como criar.

12.Curso de Credenciamento de Certificado de Fiscalizao de Origem (CFO) para Citros, realizado em Londrina (PR), no IAPAR, com o pesquisador Rui Pereira Leite, no dia 23 de novembro de 2000.

11.Curso de Credenciamento de Certificado de Fiscalizao de Origem (CFO) para Pinus, realizado em Ponta Grossa (PR), nos dias 13 e 14 de novembro de 2000.

10.DIA DE CAMPO - FRUTICULTURA DE CAROO, PLASTICULTURA E BATATA SALSA - Realizado pelo IAPAR de Curitiba, em Quatro Barras, no dia 12 de dezembro de 1989, com durao de 8 horas.

9.CITRICULTURA, ministrado pela EMATER, em Curitiba, nos dias 2,3 e 4/8 de 1989, com durao de 24 horas.

8.FRUTICULTURA - Poda e Utilizao de Calda Sulfoclcica, realizado em Piraquara no dia 24/7/89, com durao de 8 horas.

7.RECEITURIO AGRONMICO E AGROTXICOS, ministrado pela AEAPr., em Curitiba, do dia 27 a 28/4/89, com durao de 24 horas.

6.SERICICULTURA - I Encontro Tcnico de Sericicultores do Vale do Ribeira, realizado em Cerro Azul, nos dias 25 e 26 de abril de 1989.

5.Ministrou Palestra de CITRICULTURA, em Rio Branco do Sul, para a Associao F e Alegria, no dia 8 de abril de 1989, com durao de 5 horas e para cerca de 50 produtores.

4.MECANIZAO AGRCOLA - Aperfeioamento de Tratorista, ministrado pela EMATER, em Cerro Azul, do dia 28/2/89 a 1/3/89, com durao de 16 horas.

3.APROVEITAMENTO DA CANA-DE-ACAR, realizado nos municpios de Jaboti e Siqueira Campos, de 16 a 18/8/88, com durao de 21 horas.

2.MANEJO DE SOLOS, GUA E PRESERVAO AMBIENTAL, ministrado pela ACARPA, do dia 30/11/87 ao dia 04/12/87, na Lapa, com durao de 40 horas.

1.FORMAO EXTENSIONISTA (PR-SERVIO), realizado pela ACARPA de 3/8/87 a 15/8/87, com durao de 110 horas/aula, em Curitiba.

Anexo 5 - Glossrio dos Termos

Fonte: wwww.portal-da-terra.com

APICULTURA

o ramo da agricultura que estuda as abelhas produtoras de mel e as tcnicas para explor-las convenientemente em benefcio do homem. Inclui tcnicas de criao de abelhas e a extrao e comercializao de mel, cera, gelia real e prpolis. uma atividade muito antiga, suas origens esto na pr-histria. So conhecidos os desenhos descobertos em cavernas da Espanha, mostrando o homem primitivo colhendo o mel de um enxame, com o auxlio de uma escada de cordas presa ao topo de um barranco. Antigos registros do Egito, Mesopotmia e Grcia descrevem fatos sobre a criao de abelhas. A Bblia faz inmeras referncias ao mel e enxame de abelhas.

As colmias artificiais que o homem fornece s abelhas so muito variadas e tm evoludo com o tempo. As mais rsticas eram simples troncos ocos ou cestos de vime; hoje em dia, utiliza-se basicamente o modelo conhecido como caixa americana ou Langstroth, apesar de existirem mais de 6 modelos diferentes de caixas.

APIRIO

O apirio um conjunto racional de colmias, devidamente instalado em local preferencialmente seco, batido pelo sol, de fcil acesso, suficientemente distante de pessoas e animais, provocando o confinamento das abelhas, caber ao apicultor, o correto manejo das abelhas, para obter resultados positivos no desenvolvimento do apirio.

PRODUTOS DAS ABELHAS

Os produtos produzidos pelas abelhas so o mel, o plen, a cera, a gelia real, a prpolis e a apitoxina que o veneno das abelhas. De grande importncia ainda, est o trabalho de polinizao das abelhas que, para a produo agrcola, tem valor incomparvel, do ponto de vista econmico. Pode-se dizer mesmo que, sem abelhas, no h agricultura, pois sem a polinizao entomfila no h a produo de frutos.

MEL

Conhecido desde a antigidade, o mel durante muito tempo, o nico produto doce usado pelo homem em sua alimentao, at o surgimento dos aucares refinados manufaturados. O mel o nico produto doce que contm protenas, diversos sais minerais e vitaminas essenciais nossa sade. ainda um alimento de alto potencial energtico e de conhecidas propriedades medicinais. Alm disso, o mel dos poucos alimentos de reconhecida ao antibactericida, que contm em propores equilibradas: fermento, vitaminas, minerais, cidos e aminocidos. O sabor e colorao do mel dependem exclusivamente do nctar das flores, o mel tem sua cor e sabor diretamente relacionados com a predominncia da florada. Com relao colorao, h, basicamente, os mis claros e os mis escuros. Geralmente, os mis de colorao clara apresentam sabor e aroma mais suaves e por isso mesmo, so mais apreciados. o caso, por exemplo, do conhecido mel de flor de laranjeira. No entanto, os mis de colorao escura so sais mais ricos em protenas e sais minerais, sendo, portanto, mais ricos do ponto de vista nutritivos. Alm de vitaminas e sais minerais, o mel apresenta ainda em sua constituio protenas, enzimas, hormnios, partculas de plen e de cera, aminocidos e dextrinas.

PLEN

Conhecido tambm como po das abelhas, o plen um produto riqussimo em protenas, vitaminas e hormnios de crescimento, encerrando todos os elementos indispensveis vida dos organismos vivos. Sua importncia tal que basta dizer que, na falta de plen, as abelhas no sobrevivem. Apesar de ser riqussimo em vitaminas (principalmente A e P), protenas e hormnios, o plen pouco empregado como produto medicinal. No entanto, pesquisadores asseguram que o plen apresenta ao eficaz nos casos de anemia, regulariza o funcionamento dos intestinos, abre apetite, aumenta a capacidade de trabalhar, baixa a tenso arterial e aumenta a taxa de hemoglobina do sangue.

GELIA REAL

A gelia real um produto natural, secretado pelas abelhas jovens e contm notveis quantidades de protenas, lipdeos, carbo-hidratos, vitaminas, hormnios, enzimas, substncias minerais, fatores vitais e substncias biocatalisadoras nos processos de regenerao das clulas, desenvolvendo uma importante ao fisiolgica. Na colmia, utilizada na alimentao das larvas de abelhas operrias at o terceiro dia de vida, e das larvas dos zanges. A gelia real mais conhecida como alimento por excelncia da rainha. Pode-se dizer que graas gelia real que a abelha rainha superior, biologicamente falando, em relao s operrias. Para o homem a gelia real tem ao vitalizadora e estimulante do organismo, aumenta o apetite e tem comprovado efeito antigripal. No se conhece, na biologia e medicina, outra substncia com semelhante efeito sobre o crescimento, longevidade e reproduo das espcies.

PRPOLIS

Constitudo de resinas vegetais, que as abelhas coletam de determinadas rvores, cera, plen, cidos e gorduras, a prpolis uma substncia que as abelhas processam para fechar frestas da colmia, soldar peas e componentes mveis da sua morada e diminuir a entrada do vento frio nas pocas frias. Seu maior interesse para o homem, no entanto, sua ao antibitica e anti-sptica. As abelhas empregam a prpolis para impermeabilizar as paredes da colmia. Alm disso, qualquer corpo estranho que no consiga remover para fora da colmia, como pequenos animais mortos, revestido com uma camada de prpolis, para impedir ou retardar o processo de putrefao. Alm de propriedades antibiticas, a prpolis apresenta ao imunolgica, anestsica, cicatrizante e antinflamatria. Comercialmente, a prpolis vendida em soluo alcolica, em concentraes variveis. O produto tem sido testado experimentalmente, em doenas como faringites, cncer de garganta, pulmo e infeces gerais, em diferentes concentraes. A prpolis um dos produtos apcolas de maior eficcia, quanto aos princpios ativos transmitidos da planta ao homem. Por ser um produto muito potente, largamente utilizado na Europa, URSS, Estados Unidos, mas pouco conhecido no Brasil, os estudiosos recomendam o seu uso com cautela, pois a prpolis possui propriedade comprovada de um antibitico natural. Assim, ela no deve ser usada como um profiltico medicinal, apesar de no possuir contra-indicaes.

APITOXINA

Apesar de ser um produto letal para o homem, quanto aplicado em grandes propores, o veneno das abelhas um consagrado medicamento contra diversos distrbios e afeces. Em pases como os Estados Unidos e a Unio Sovitica, o veneno das abelhas um remdio popular indicado contra vrias doenas. Sem dvida, o tratamento contra o reumatismo, base de veneno de abelha, bastante conhecido. A apitoxina empregada com sucesso em tratamento contra afeces cutneas, doenas oftlmicas, na reduo da taxa de colesterol do sangue e contra a hipertenso arterial. No Brasil, a apitoxina praticamente desconhecida, e sua aplicao emprica, limitando - se aos casos de reumatismo. Nos pases de maior desenvolvimento na apicultura, como os citados Estados Unidos e Unio Sovitica, a apitoxina administrada por meio de picadas naturais das abelhas, injees subcutneas, pomadas, inalaes e at mesmo por comprimidos.

CRA

Produzida por glndulas cericgenas presentes em abelhas jovens uma resina utilizada como material de construo dos favos, sendo que o apicultor reutiliza a mesma para produo de lminas de cera prensada, que apresentam, de ambos os lados, o relevo dos alvolos, que servir de guia para as abelhas construrem os favos. A cera alveolada economiza grande trabalho das abelhas, liberando - as para outras atividades inclusive a produo de mel.

APICULTURA RACIONAL

a criao das abelhas, objetivando a produo de mel, cera e outros produtos, mas sem causar prejuzos colnia. As abelhas no so propriamente animais dceis . Elas tratam de defender sua famlia contra qualquer tipo de ameaa (portanto so defensivas), e atacam todos os que consideram suspeitos com ferro, pelo qual injetam veneno na vtima. Para trabalhar com abelhas, o apicultor deve, antes de mais nada, realizar cursos de capacitao e estar adequadamente vestido e equipado principalmente com o fumegador, para defender-se de eventuais picadas. Lembre - se sempre que as abelhas so sensveis s tonalidades escuras, especialmente ao preto e ao marrom. As abelhas tm verdadeira averso a estas cores, que provocam seu ataque. Por isso, toda a indumentria do apicultor deve ser de cor clara, pois cores escuras so provocativas para as abelhas.

Anexo 6 - UTENSLIOSFumegador

Tem a funo de diminuir a agressividade das abelhas. um utenslio muito importante na apicultura, principalmente com as abelhas africanizadas. Ao contrrio do que a maioria das pessoas - e mesmo alguns apicultores - imaginam, a fumaa produzida pelo fumegador no "tonteia" ou "sufoca" as abelhas. Na verdade, ela utilizada para criar a falsa impresso de um incndio na colmia. Assim, ao primeiro sinal de fumaa, as abelhas correm a proteger as larvas e engolem todo o mel que podem, para salvar alimento em caso de necessidade de fuga. Isto tudo faz com que as abelhas desviem a ateno do apicultor, que pode ento trabalhar com tranqilidade. Alm disso, as abelhas, com seus papos lotados de mel, ficam pesadas e tm dificuldade para desferir a ferroada. A fumaa deve ser fria, limpa e deve ser usada com parcimnia para no irritar as abelhas.

Formo de apicultor

a ferramenta obrigatria utilizada para abrir o teto da colmia, que normalmente soldado caixa pelas abelhas com a prpolis. Serve tambm para separar a desgrudar as peas da colmia.

Facas e garfos desoperculadores

So instrumentos utilizados para destampar os alvolos dos favos, liberando, assim, o mel armazenado.

Pegador de quadros

Trata-se de uma ferramenta relativamente til composta de duas tenazes de funcionamento simultneo, ela remove facilmente os quadros da colmia, mesmo aqueles que estejam soldados com prpolis entre si. Alm de facilitar o manuseio dos quadros da colmia, este instrumento diminui o risco de esmagamento das operrias.

Centrfuga

o equipamento destinado extrao de mel sem provocar danos aos favos, que, podero, desta forma, ser reaproveitados. A centrfuga no deve ser adquirida prontamente pelo apicultor iniciante. Ela s se justifica em casos de determinados volumes de produo. Uma interessante alternativa, para apicultores iniciantes, a aquisio da centrfuga em regime de cooperativa: todos pagam por ela e todos usam.

Outros equipamentos e ferramentas

A apicultura moderna dispe de diversos outros aparelhos e ferramentas que auxiliam e facilitam o trabalho com as abelhas. Estes instrumentos, no entanto, so recomendados a apicultores que j dominam uma certa tcnica de manejo. Nos cursos de apicultura do Portal da Terra veremos todos estes itens e trabalharemos com eles.

Anexo 7 - Manejo e Manejo Orgnico da Apicultura dentro do Projeto

1. Passos para o Sucesso do Empreendimento

1 Passo - Obteno de enxames2 Passo - Formao de apirios3 Passo - Alimentao das abelhas4 Passo - Multiplicao das colmias5 Passo - Colheita do mel6 Passo - Decantao do mel7 Passo - Armazenagem8 Passo - Produo de prpolis9 Passo - Beneficiamento e comercializao2. Onde colocar seu apirio

Voc no precisa ser proprietrio de rea para ter um apirio, basta ter um local adequado onde possa colocar as colmias.

Para produzir mel orgnico preciso que no se utilize agrotxico em nenhuma lavoura nos 3 km ao redor do apirio.

Vejam alguns cuidados para a escolha do local onde sero colocadas as colmias:- preciso haver uma fonte dgua ou um bebedouro a pelo menos 300 m;

- bom evitar locais midos e com guas paradas;

- bom que as colmias fiquem na sombra e protegidas do vento;

- recomendvel manter uma distncia de pelo menos 1000 m de moradias, locais de trabalho,estradas e locais de criao de animais que fiquem presos, pois as abelhas no gostam do seu mau cheiro;

importante que o local seja mantido limpo e capinado para facilitar o trabalho e evitar formigas.

Recomendaes onde colocar o apirio para ser considerado Mel Orgnico:

a) A rea de coleta deve ser orgnica ou de mata nativa e de vegetao variada, para preencher as necessidades nutricionais da colnia e contribuir para a sua sade.

b) As colmias devem estar instaladas em reas organicamente manejadas. Como orientao, as distncias das colmias das reas em que so usados agrotxicos devem ser, pelo menos, de:

b1) at 30 colmias: 1,5 km;

b2) de 31 a 50 colmias: 2,0 km;

b3) mais de 50 colmias: 3,0 km.

c) Esses nmeros so orientativos. Como a questo complexa, o tcnico do projeto levar em conta o pasto apcola, a existncia de outros apirios nas vizinhanas, que concorrero por alimentao e outros fatores que possam manter ou afastar as abelhas das regies compreendidas naquelas distncias.

d) Para instalar um apirio, no poder haver desmatamento.

2. Colmias e manejo

a) proibido, na construo das colmias, o uso de tintas, materiais de revestimento e outros materiais com efeitos txicos;

b) proibido o uso de telhas de amianto sobre as colmias, devido toxicidade deste produto; recomenda-se telhas de barro, zinco ou outro material atxico.

c) So proibidos os repelentes convencionais usados por quem coleta produtos apcolas ou inspeciona as colmias;

d) permitida a coleta de abelhas silvestres, mas deve ser verificada a ausncia de doenas nos enxames coletados;

e) A aquisio de rainhas ou ncleos de abelhas deve ser feita em apirio de confiana do produtor orgnico; permitida a aquisio de enxames em qualquer regio, mas vedada a comercializao do mel da primeira colheita de enxames provenientes de regies de agricultura convencional;

f) proibida a inseminao artificial;

g) Para a produo de fumaa, deve ser usada madeira sem tratamento qumico ou materiais naturais, como palha de milho e outros. proibido o uso de combustveis como lcool, querosene e gasolina para iniciar a combusto;

h) A cera alveolada usada nos quadros, para incio da produo, dever ser oriunda de apirio de confiana do apicultor orgnico, no qual no so utilizados materiais e substncias proibidas nas Normas do projeto.

3. Alimentao e higiene

a) A alimentao artificial das colmias deve ser exceo, para superar a escassez temporria de alimento, devida a condies climtica anormais; nesse caso, deve haver comunicao por escrito ao MAE no prazo mximo de 48 horas.

b) Nesse caso, alimentar com mel, melao, acar mascavo ou cristal de origem orgnica, ou sal marinho;

c) Extratos de ervas nativas tambm so permitidos, desde que sejam orgnicos;

d) No tratamento da traa das colmias no permitida a utilizao de naftalina, tetracloreto de carbono e cnfora;

e) Para o controle de pragas e doenas, e desinfeco das colmias, so permitidos:

Soda custica;

cidos actico, oxlico, frmico e ltico;

leos etricos;

Enxofre.

f) No tratamento da Cria ptrida, Varroa jacobsoni ou qualquer outra doena que afete o enxame, proibido o uso de penicilina ou qualquer outro antibitico;

g) Na limpeza e desinfeco das instalaes, so permitidos detergentes biodegradveis, soda custica e sabo; para os materiais e equipamentos de contato com o mel, devem ser utilizados gua fervente, vapor e sabo de coco;

h) Para controlar formigas, proibido o uso de produtos qumicos.

4. Extrao e processamento dos produtos

a) Os equipamentos para extrao e processamento dos produtos apcolas devem ser construdos com material inoxidvel;

b) As superfcies do equipamento de contato com omel devem ser de ao inoxidvel ou recobertas com camadas de cera obtida em apirio orgnico;

c) O mel no pode ser aquecido a mais de 42 C;

d) No varejo, o mel deve ser comercializado em recipientes de vidro. No atacado, podero ser utilizados recipientes de plstico, desde que sejam atxicos.

Projeto criado pelo Eng. Agr. Edson de Almeida e Franzen

Anexo 8 - Documentos da Entidade

CNPJ

Ata da Formao da Instituio

Certides

Estatuto

AALIPA - Rua Patriarca, 1151 - Bairro Piarras - Guaratuba (PR) - Internet: www.apicultura.litoral.inf.br 7