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Escola SENAI “Oscar Rodrigues Alves”
ClimatizaçãoOficina
Escola SENAI “Oscar Rodrigues Alves”
ClimatizaçãoOficina
São Paulo2004
Climatização - Oficina
Direção Paulo Roberto VidigalCoordenação Lilian Cristina Genzerico
Paulo Egevan Rossetto
Mário Kuroda Elaboração e Conteúdo
técnico
Equipe de editoração:Coordenação Ana Paula Baum Achilez
Revisão gramatical Adélia Cassetari PreteliHilda Bandeira de Oliveira
Digitação Mário KurodaThiago Toshio OyataWillian Takeshi Nakau
Composição Ana Paula Baum AchilezDiagramação Mauro Airoldi
Distribuição e controle Katia Cristina Martins
Ficha Catalográfica
SENAI. SP. Escola SENAI “Oscar Rodrigues Alves”. Climatização; oficina. São Paulo: 2004. 85p.
Apostila elaborada para uso do Curso Técnico.
Climatização
CDU: 697.9
SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem IndustrialEscola SENAI “Oscar Rodrigues Alves”Rua 1822, 76 - IpirangaSão Paulo – SPCEP 04216-000
TelefoneTelefax
SENAI on-line
(11) 6163-7587(11) 6163-93880800 - 55 – 1000
E-mailHome page
[email protected] http:// www.sp.senai.br
CLI - Climatização
Sumário
Sumário
I – Dispositivos de Expansão 05
- Válvula de expansão manual 05
- Accurator 06
- Válvula de expansão automática 07
- Válvula de expansão termostática com equalizador interno 08
- Válvula de expansão termostática com equalizador externo 09
II – Componentes do sistema 11
- Visor de líquido 11
- Distribuidor de líquido 11
- Filtros desidratantes 12
- Plugue fusível 13
- Válvula de segurança 14
- Válvula de serviço 15
- Tensão das correias 16
- Pressostato (Alta, Baixa, óleo) 18
- Resistência de cárter 21
- Torre de Arrefecimento 22
III – Multi Split 23
- Instalação das Unidades 23
- Teste de vazamento (Estanqueidade) 33
- Adição de carga de refrigerante 35
- Instalação dos dutos de insuflamento de ar 37
- Instalação do dreno 38
IV – Superaquecimento e Subresfriamento 43
V – Self Container 49
- Self com condensação a Ar 50
- Self com condensação a água 50
- Vazão de ar 53
CLI - Climatização
Sumário
- Dispositivo de segurança 54
VI – Chiller 61
VII – Programação do sistema 65
VIII – Diagrama e tabela 77
- Diagrama Ph 78
- Carta psicrométrica 80
- Tabela pressão / Temperatura R-22 82
IX – Referências 85
CLI - Climatização
Dispositivos de expansão 5
I - Dispositivos deexpansão
Introdução
Um dispositivo que tem a função de controlar de maneira precisa a quantidade de
refrigerante que penetra no evaporador.
Figura 1.1 – Sistema de refrigeração
Tipos de válvula de expansão
• Válvula de expansão manual.
• Accurator
• Válvula de expansão automática.
• Válvula de expansão termostática com equalizador interno.
• Válvula de expansão termostática com equalizador externo.
Válvula de expansão manual
As válvulas de expansão manual são válvulas de agulha acionadas a mão. A
quantidade de refrigerante que passa através do orifício da válvula depende da
abertura da válvula que é ajustável manualmente. A maior desvantagem da válvula de
expansão manual é ser inflexível, ou seja, a válvula não realiza nenhum tipo de auto-
regulagem para que o sistema mantenha ou melhore o rendimento frigorífico, este
CLI - Climatização
Dispositivos de expansão6
dispositivo de expansão é utilizado quando o sistema possui uma perda de pressão no
evaporador considerada desprezível, abaixo de 0.3 psig.
Figura 1.2 – Válvula de expansão manual
Accurator
É um sistema de expansão de duplo fluxo que substitui o capilar, permitindo melhor
ajuste da performance do produto. É utilizado só nas Unidades Evaporadoras 42FMH.
Componentes
Figura 1.3 - Accurator
1 - Corpo do accurator
2 - Pistão frio
3 - Pistão CR
4 - Oríficio dos pistões
5 - Filtro
CLI - Climatização
Dispositivos de expansão 7
Figura 1.4 – Fluxo do refrigerante de A para D
Quando em refrigeração, o refrigerante passa externamente e também por dentro do
orifício do pistão CR, permanecerá na posição B. O pistão do ciclo frio se deslocará da
posição C para D e o refrigerante se expandirá passando pelo seu orifício.
Figura 1.5 – Fluxo do refrigerante de D para A
Válvula de expansão automática
As válvulas automáticas se destinam a manter uma pressão de sucção constante no
evaporador; independente das variações de carga de calor.
São válvulas de funcionamento muito preciso. Uma vez bem reguladas, mantêm
praticamente constante a temperatura do evaporador. Daí serem usadas quando se
deseja um controle exato de temperatura.
Semelhante a outros dispositivos de expansão como por exemplo: tubo capilar, tubo
orifício e válvula de expansão manual.
Seu funcionamento está baseado da seguinte forma: quando o compressor começa a
trabalhar, diminui a pressão do refrigerante no evaporador. Isso faz com que a agulha
da válvula se abra, permitindo a entrada de refrigerante no evaporador.
Enquanto o compressor está funcionando, a válvula automática mantém uma pressão
constante no evaporador. Quando o compressor pára, a pressão do refrigerante no
evaporador começa a elevar-se imediatamente. Esse aumento de pressão faz com que
a agulha da válvula se feche.
Assim que o compressor deixa de funcionar, é importante que a válvula se feche, para
evitar que penetre muito refrigerante líquido no evaporador, pois o mesmo poderia
vazar até a linha de sucção. É necessário, portanto, regular a pressão em que a
válvula se deve fechar, de acordo com a temperatura em que o compressor se desliga.
Isso se faz pelo parafuso de ajuste.
Por esse motivo, toda vez que se mudar a regulagem do controle de temperatura,
deve-se também ajustar a válvula automática.
CLI - Climatização
Dispositivos de expansão8
Figura 1.6, 1.7 – Válvula de expansão automática
Válvula de expansão termostática com equalizador interno
A válvula termostática de equalização interna é uma válvula usada em sistema de
refrigeração em geral, como o próprio nome diz este dispositivo faz uma equalização
interna, ou seja, o fluido refrigerante ao ser expandido pela válvula é levado através de
um canal lateral (interno) para a parte debaixo do diafragma do bulbo termostático,
local este que será realizada a equalização da mesma.
O grau de abertura da válvula é regulado pela pressão Pb no bulbo e tubo capilar
atuando no lado superior do diafragma, o qual é determinado pela temperatura do
bulbo que está captando a temperatura de saída do evaporador.
A pressão Po na saída da válvula, atuando sob o diafragma, é determinada pela
temperatura do evaporador.
A pressão da mola atuando sob o diafragma é de regulagem manual.
Figura 1.8, 1.9 – Válvula de expansão termostática com equalizador interno
CLI - Climatização
Dispositivos de expansão 9
Este tipo de válvula de expansão é utilizado em evaporadores onde a perda de carga é
inferior a 0,2 Kgf/cm2 ou aproximadamente 3 Psig.
Válvula de expansão termostática com equalizador externo
A válvula termostática de equalização externa é uma válvula muito usada em sistema
de condicionadores de ar, devido a grande perda de carga existente nestes sistemas.
A válvula com equalizador externo é recomendada nas instalações onde a perda de
carga no evaporador é superior a 0,2 Kgf/cm2 ou aprox. 3 Psig.
O bulbo sensor da válvula é um componente muito importante de ser observado no
ponto de vista de seu manuseio e instalação, pois uma vez que o sistema só funciona
corretamente se o bulbo for instalado com perfeito contato físico à tubulação de sucção
do equipamento e isolado com um produto que tenha características de “isolante
térmico”, visando que o mesmo troque calor apenas com a tubulação, garantindo o
funcionamento automático da regulagem do superaquecimento feita pelo técnico.
Figura 1.10, 1.11 - Válvula de expansão termostática com equalizador externo
Esta válvula difere das demais devido ser mais sensível às variações de temperatura /
pressão que ocorrem no evaporador.
Componentes da válvula de expansão
As válvulas de expansão, na sua maioria, são constituídas de três elementos
principais:
a) Parte superior, com seu conjunto termostático composto de fole (1) corpo do
conjunto termostático (7), porca tampão (6);
b) Conjunto intercambiável de orifício, composto de mola e agulha (2), anel de
vedação;
CLI - Climatização
Dispositivos de expansão10
c) Corpo de válvula, com conexões, composto de parafusos de conexão (4) porca
de ajuste dos tubos de entrada e saída de refrigerante (9) e filtro (10).
Figura 1.12 – Válvula de expansão desmontada
CLI - Climatização
Componentes do sistema 11
II - Componentes dosistema
Visor de líquido
O visor serve para indicar falta de líquido na válvula de expansão termostática. Bolhas
de vapor no visor indicam, por exemplo, falta de carga, má condensação ou
obstruções parciais ocorridas antes do mesmo.
O visor poderá ser equipado de um dispositivo interno chamado de “detector de
umidade”, trata-se de um indicador de umidade através de cores que vão do verde
para o amarelo.
A cor verde indica que o sistema está limpo, ou seja, sem umidade (água em estado
de vapor) no fluido refrigerante.
A cor amarela indica que o sistema está contaminado de umidade (água em estado de
vapor) no fluido refrigerante.
Figura 2.1, 2.2 – Visor de líquido
Distribuidor de líquido
Tem por finalidade distribuir o gás refrigerante em proporções idênticas pelas várias
secções do tubo do evaporador, permitindo, assim, um rendimento imediato, logo após
a partida do compressor.
CLI - Climatização
Componentes do sistema12
O distribuidor é instalado na saída da válvula de expansão. As tubulações que nele vão
soldadas devem ter o mesmo comprimento, para que não haja deficiência no
fornecimento do refrigerante no evaporador.
Figura 2,3, 2.4 – Distribuidor de líquido
Nota: Sempre que houver distribuidor de líquido haverá também um tubo coletor na
saída do evaporador, portanto deverá ser instalado o bulbo termostático da válvula de
expansão após todos os tubos do evaporador estarem coligados.
Filtros desidratantes
A finalidade dos filtros desidratantes ou secadores, como são comumente chamados, é
a de reter as impurezas contidas no interior da unidade e absorver a umidade. De
acordo com o tipo de filtro desidratante, há uma capacidade higroscópica referente.
Consulte o fabricante. Nestes filtros deverá ser obedecida a posição quanto à
colocação.
Figura 2.5 – Filtro com seta de indicação
Os filtros podem apresentar algumas características específicas, por exemplo, o filtro
mais comum, chamado de filtro secador triplex.
Este filtro possui elementos para que se possa reter impurezas; retém a umidade e
também consegue fazer a absorção de acidez, fazendo com que o sistema fique mais
seguro.
CLI - Climatização
Componentes do sistema 13
Figura 2.6, 2.7 – Filtros desidratante
Plugue fusível
O plugue fusível é uma conexão especial. Trata-se de um sistema de segurança
utilizado no circuito frigorífico ou cilindro. É utilizado como dispositivo de segurança.
Figura 2.8 – Plugue Fusível
Aplicação
É utilizado em qualquer vaso de pressão, onde a elevação da temperatura poderá
provocar danos à instalação, devido ao aumento de pressão.
Nos circuitos frigoríficos, durante paralisações, incêndios ou altas temperaturas
causadas por falhas nos controles elétricos, poderão ocorrer danos ao sistema ou
mesmo uma explosão, devido ao aumento de pressão.
Para a máxima segurança da instalação frigorífica, deve-se montar no tanque de
líquido ou no condensador a válvula de alívio tipo plugue-fusível PSA ou PSB.
Funcionamento
CLI - Climatização
Componentes do sistema14
Em um recipiente instalado com plugue-fusível PSA (70-77oC) ou PSB (93- 98oC),
quando a temperatura ultrapassar a prefixada, o núcleo do plugue fundirá, deixando
fluir o seu conteúdo evitando, assim, danos à instalação.
Válvula de segurança
Como o próprio nome diz trata-se de um dispositivo de segurança, este dispositivo tem
por finalidade impedir que o sistema ultrapasse o valor de pressão pré-determinado
pela válvula evitando assim danos ao sistema e/ou ao usuário.
Figura 2.9, 2.10 – Válvula de segurança
Aplicação
São utilizadas em qualquer vaso de pressão, onde o limite prefixado de pressão não
deve ser excedido, pois poderiam ocorrer sérios danos ao sistema, como, por exemplo,
uma explosão.
Nos circuitos frigoríficos, a válvula de segurança deverá ser instalada, quando
possível, no reservatório de líquido, no condensador a água ou no cabeçote do
compressor.
Funcionamento
Nesta válvula constituída basicamente de um corpo, onde estão alojados um pistão
com assento de neoprene, mola e parafuso de regulagem, atuam, de um lado, a
pressão do recipiente, onde ela está instalada e, do outro, as pressões atmosféricas e
de uma mola, cuja tensão é calibrada através do parafuso de regulagem , para o valor
desejado. Quando a pressão ultrapassar o limite prefixado no recipiente, a válvula
abrirá, deixando fluir o conteúdo até a normalização, quando, então voltará a fechar.
É esta a sua grande vantagem sobre os plugues-fusíveis e as válvulas de segurança
tipo diafragma, que uma vez abertas, deixam fluir todo o conteúdo do recipiente,
devendo, por isso, ser substituídos.
CLI - Climatização
Componentes do sistema 15
Devemos ter o máximo cuidado ao colocar uma conexão, para evitar danos, riscos e
acidentes. Para isto recomenda-se:
1o - Verificar o tipo de rosca a ser utilizada; a qual poderá ser NPT ou SAE.
2o - Ao apontar a conexão, verificar se a rosca não está remontada.
3o - Usar chave própria para não danificar a conexão.
4o - O aperto não deverá ser excessivo a fim de não danificar a rosca.
Válvula de serviço
Usada nos compressores abertos tem por finalidade permitir ao reparador executar
operações tais como:
• Conexão do manifold, conexão dos pressostatos.
• A válvula de serviço é usada nos compressores abertos, na sucção e descarga.
Figura 2.11 – Válvula de serviço
Importante: Após completado o procedimento de interligação das tubulações de
refrigerante, recolocar a porca do corpo da válvula
Figura 2.12 – Válvula de serviço
CLI - Climatização
Componentes do sistema16
Tensão das correias
As correias não devem estar exageradamente tensionadas. Se pressionadas pelo
dedo, elas devem oferecer uma deflexão de aproximadamente 2 cm. A não
observação desta medida, poderá acarretar o engripamento do compressor, podendo
também ocasionar danificação dos mancais do motor, além de deteriorar o Selo de
Vedação.
Figura 2.13 – As correias devem ceder sob a pressão de um dedo
As correias em V, têm o uso atualmente generalizado no acoplamento de motores de
baixa e média potência. Essas correias são fabricadas com borracha sintética
envolvendo um núcleo de cordonê. As correias em V, são encontradas em 5 seções
padronizadas, conhecidas como: A, B, C, D e E, e em diferentes comprimentos,
conforme tabela a seguir:
Perímetros aproximados em metrosSeção
(tamanho)
Largura
(pol)
Altura
(pol) mínimo máximo
A 1/2 11/32 0,650 3,300
B 21/32 7/16 0,920 7,600
C 7/8 17/32 1,300 10,000
D 1 1/4 3/4 3,100 15,000
E 1 1/2 1 4,650 17,000
Essas correias trabalham sobre polias de canais em V, cujas dimensões visam
satisfazer às da correia com que irão operar. Os canais devem ter uma profundidade
tal que impeça a base da correia encostar-se ao fundo da polia, fazendo a correia
ajustar-se apenas sobre os lados.
CLI - Climatização
Componentes do sistema 17
Figura 2.14 – Polias em canais em V
No acoplamento com correias em V, pode-se usar uma só correia ou várias correias na
mesma polia. Usando-se várias correias, deve-se cuidar que elas tenham exatamente
o mesmo perímetro, pois, para um mesmo comprimento nominal, as correias têm
variações. Assim, as mais curtas ficarão mais tensas e, portanto, suportando mais
carga que as demais, o que irá danificá-las rapidamente.
No sistema de transmissão com correias em V, deve-se observar que os menores
diâmetros de polia que essas correias admitem são os seguintes:
• Correia A - diâmetro – 50 mm;
• Correia B - diâmetro – 100 mm;
• Correia C - diâmetro – 175 mm;
• Correia D - diâmetro – 250 mm;
• Correia E - diâmetro – 450 mm.
É preciso observar também que a distância L entre os eixos deve ser igual ou maior
que 2 vezes o diâmetro da polia maior, a fim de que o menor arco de contato tenha um
ângulo de 160o.
Figura 2.15 – Distância entre as polias
CLI - Climatização
Componentes do sistema18
Outras recomendações
• A polia maior deve conter, no máximo, 8 vezes a polia menor.
• As correias em V, podem ser usadas até para transmissão na vertical.
• Numa transmissão por correias, quer para as correias planas, quer para as
correias em V, devem ser observados ainda os seguintes pontos:
• O número de rotações da polia movida que é dado pela fórmula:
motor) (polia rpm xmovida polia diâmetromotora polia diâmetro
movida) poliarpm =(
As correias não devem trabalhar com velocidade linear superior a 1.500 metros por
minuto, em local com temperatura superior a 60oC em contato com óleo ou graxa. As
correias têm capacidade de transmissão limitada e, para cada tipo de correia, essa
capacidade depende ainda da sua velocidade linear.
Pressostato
Pressostatos são conjuntos eletromecânicos (interruptores elétricos) comandados por
um sinal de pressão, fornecido por um fluido (vapor, água, ar, etc.) contido em um
determinado sistema.
Com os pressostatos podemos comandar motores, válvulas solenóides e qualquer
outro dispositivo elétrico, observada a carga elétrica e amperagem máxima admitida
nos terminais, mantendo dessa forma, um sistema trabalhando numa faixa de pressão
pré-determinada.
• Pressostato de baixa
• Pressostato de alta
• Pressostato de óleo
Pressostato de baixa
O pressostato de baixa atua como controle de temperatura e como elemento de
segurança do sistema, pois sua atuação é em função das variações de pressão da
sucção, permitindo, assim, a parada e a marcha da unidade. Sua regulagem é feita de
modo que corresponda ao diferencial de temperatura desejado entre ligar e desligar.
CLI - Climatização
Componentes do sistema 19
Nota: O pressostato de baixa deverá ser instalado na válvula de serviço da baixa
pressão ou ainda no tampão cárter.
Pressostato de Alta
O pressostato de alta é usado somente como controle de segurança de alta pressão,
desligando o sistema, quando a pressão do gás atinge um valor pré-determinado,
acima do qual a pressão é considerada perigosa para o sistema.
Nota: O pressostato de alta pressão deverá ser instalado na válvula de serviço da alta
pressão.
Figura 2.17 – Pressostato de
baixa “Manual”
Figura 2.16 – Pressostato de baixa “Fixa”
Figura 2.18 – Pressostato de alta
“Fixa”
Figura 2.19 – Pressostato de alta
“manual”
CLI - Climatização
Componentes do sistema20
Mecanismo
A caixa externa e mecanismos internos são confeccionadas em aço estampado com
tratamento bicromatizado. Os foles são executados em latão (refrigerante halogenado)
ou aço inox (amônia). Os protetores dos foles são de aço estampado com acabamento
estanhado (fole de latão), e de aço estampado com tratamento bicromatizado (fole de
aço inox). As tampas (frontal e superior) são executadas em plástico especial. Grau de
exclausuramento (proteção): IP-33, conforme DIN-40050.
Cuidados na instalação de pressostatos
Os mecanismos internos dos pressostatos são sensíveis à queda, pancadas fortes ou
vibrações excessivas, que poderão trazer como conseqüência desvios em relação à
regulagem original.
Com relação aos pressostatos com capilar, sugerimos que o mesmo seja feito em
forma de espiral para que as vibrações possam ser absorvidas evitando assim que o
mesmo se danifique.
Nota: pressostatos de óleo têm sistema de ligação elétrica / mecânica com algumas
particularidades que devem ser observadas no momento de instalação.
Pressostato de óleo
O pressostato de óleo serve para interromper o circuito, caso haja deficiência na
lubrificação do compressor. Ele controla a diferença de pressão entre o cárter e a saída
da bomba de lubrificação.
Para saber a pressão da bomba de óleo, subtrai-se a pressão do cárter pela pressão
da saída da bomba.
Figura 2.20 – Esquema do pressostato de óleo
CLI - Climatização
Componentes do sistema 21
Funcionamento
Para que o pressostato de óleo não desligue o compressor durante a partida, um
mecanismo de retardamento impede a sua ação durante 2 minutos.
O desligamento do sistema pela ação do pressostato de óleo indica que há mau
funcionamento do sistema de lubrificação. Normalmente este tipo de pressostato vem
equipado com dispositivo de rearme manual.
Resistência de cárter
A resistência de aquecimento de cárter previne a concentração de refrigerante no óleo
durante a paralisação e desta forma, a formação de espuma de óleo lubrificante
durante a partida inicial do compressor. Para assegurar o correto funcionamento do
sistema de lubrificação durante a partida, é necessário que a resistência esteja sempre
ligada durante o período de paralisação. Quando em operação, a resistência deve
estar desligada, senão o óleo pode superaquecer. Por esta razão, a instalação deve
obedecer o esquema elétrico que segue em cada compressor.
Figura 2.21 – Resistência de cárter
CLI - Climatização
Componentes do sistema22
Torre de arrefecimento
As torres de arrefecimento (resfriamento) são equipamentos responsáveis pela
rejeição de calor absorvido pelo evaporador, o sistema é composto de uma caixa
externa onde internamente concentra-se os elementos dissipadores comumente
chamados de enchimento, este elemento é o responsável pela absorção de calor
quando seu contato com a água retornada do condensador, para acelerar a troca de
calor a torre pode ser provida de um ventilador que assim que o sistema não consiga
manter a temperatura em condições normais (30oC) o mesmo entra em funcionamento
e disssipa maior quantidade de calor devido o atrito da água com o ar em
deslocamento.
Figura 2.22 – Torre de arrefecimento (resfriamento)
CLI - Climatização
Multi Split 23
III - Multi Split
Verificação e preparação do local a ser instalado o Multi Split
Figura 3.1, 3.2 – Unidade condensadora
Mantenha distância da:
• Parede para manutenção.
• Troca de calor.
Figura 3.3, 3.4 – Instalação incorreta da unidade condensadora
CLI - Climatização
Multi Split24
Fazer solda e conectar tipo macho e fêmea nas tubulações de refrigerante
Procedimentos Básicos para Instalação
• Unidade condensadora:
- Seleção do local
- Instalação da tubulação hidráulica
- Dreno
- Montagem
• Interligação
- Conexão das tubulações
- De Interligação
- Interligação elétrica
- Acabamento final
Obs.:- Nos multi split residenciais as tubulações podem ter membranas para
proteção contra ar e umidade.
Figura 3.5 – Tubulação e união Figura 3.6 – Válvula
1. No início do acoplamento ocorre uma vedação intermediária através de um anel de
borracha que previne a entrada de ar, umidade e perda da refrigerante. A medida que
rosqueamos a união ocorre o rompimento do diagrama, abrindo passagem para fluido.
Quando encaixadas completamente as superfícies de vedação, as duas conexões são
CLI - Climatização
Multi Split 25
unidas, criando uma vedação permanente à prova de vazamento do tipo metal com
metal.
Após a conexão completada, no caso de uma manutenção na linha, as conexões
perdem as características de vedação, por rompimento da membrana.
2. Evite dobras excessivas nos tubos, pois isto poderá causar danos nos mesmos.
3. Ao dobrar os tubos, aconselha-se um raio de dobra não inferior a 100 mm.
Figura 3.7 – Curva do tubo
4) Certifique-se que:
- Os procedimentos de brasagem estão adequados para as linhas e que durante a
brasagem seja utilizado nitrogênio a fim de evitar entrada de cavacos na tubulação.
Nas instalações em que estiverem a unidade evaporadora e a unidade condensadora
no mesmo nível ou a unidade evaporadora estiver em nível superior, deve ser instalado
logo após a saída da unidade evaporadora na linha de sucção, um sifão seguido de um
“U” invertido, cujo nível superior do mesmo deve estar no mesmo plano do ponto mais
alto do evaporador. Convém também informar que deverá haver uma pequena
inclinação na linha de sucção no sentido evaporador-condensador.
CLI - Climatização
Multi Split26
Instalação de Unidade Condensadora
Instalação na parede
Nesse caso, deve-se utilizar os acessórios para instalação.
a) Faça a furação na parede utilizando para isso o gabarito (4 furos de 10 mm).
b) Fixe os suportes a uma parede resistente utilizando parafusos e buchas.
Verifique se os suportes estão nivelados horizontalmente.
c) Encaixe os trilhos da base da unidade condensadora nos batentes dos suportes,
fixando-os com os parafusos sextavados.
OBS: O lado da grelha de saída de ar deverá estar voltado para o lado oposto da
parede
• Após instalar a unidade, conecte o tubo do dreno de maneira que possibilite
perfeito escoamento do condensador.
Figura 3.8 – Instalação da unidade condensadora na parede
Instalação sobre o piso
a) Recomenda-se não instalar a unidade diretamente sobre o solo. Coloque-a
sobre uma base firme e resistente como, por exemplo uma base de concreto e fixe-
a com parafusos. Recomenda-se a utilização de calços de borracha na base da
unidade.
CLI - Climatização
Multi Split 27
b) A unidade condensadora já foi projetada prevendo um desnível de 5mm para
facilitar o escoamento de água através do dreno.
c) Verifique se existe um perfeito escoamento através do tubo de drenagem, caso
contrário verifique se não existem amassamentos ou obstrução na saída do
mesmo. Faça o teste do dreno colocando água na bandeja.
Figura 3.9 – Instalação do condensador na base de concreto
Obs.: Para instalação da unidade condensadora pode-se utilizar chumbadores para
fixação ao piso ou parede.
Quando da instalação das unidades condensadoras deve-se:
a) Selecionar um lugar onde não haja circulação de pessoas.
b) Selecionar um lugar o mais seco possível e ventilado.
c) Obedecer os espaços requeridos para instalação e boa circulação de ar.
Figura 3.10 –Distância da parede do condensador
CLI - Climatização
Multi Split28
Obs.: Ver figura para sugestões de montagens das unidades condensadoras.
Figura 3.11 – Distância entre as unidades
Evitar
a) Exposição ao sol. Se for inevitável providencie proteção para a unidade (ex.:
telhado)
b) Fontes de calor, exaustores, vapores ou gases inflamáveis.
c) Lugares com ventos predominantes ou exposto a poeira.
d) Lugares sujeitos a chuva forte.
e) Umidade e lugares irregulares ou desnivelados.
f) Instalar a unidade externa sobre a grama ou superfícies macias (unidade deve
estar nivelada).
Figura 3.12 – Instalação correta e incorreta da unidade
CLI - Climatização
Multi Split 29
g) Instalar unidades uma em frente à outra.
Figura 3.13 – Instalação incorreta na base
Cuidado
A instalação nos seguintes lugares deve causar problemas, se for inevitável usar
algum destes, consulte seu distribuidor.
• Local com óleo de máquinas.
• Local com atmosfera salina, como a costa marítima.
• Local com atmosfera sulfurosa.
• Local onde equipamentos de rádio, máquinas de soldar e equipamentos
médicos gerem ondas de alta freqüência (aparelhos com controle remoto).
• Local com condições ambientais especiais.
Tubulações de refrigerante
O sistema SPLIT se compõe de duas unidades: evaporadora e condensadora. A
primeira é responsável pelo condicionamento do ambiente. A segunda é composta
pelo condensador/compressor do sistema e é instalado no lado de fora do ambiente.
Para interligar as unidades é necessário fazer e instalar as linhas de refrigerante (linha
de sucção e líquido). Ver distâncias e desníveis recomendados na tabela.
Distâncias e desníveis recomendados para as unidades
Modelo 38N 18 a 30
Comprimento equivalente máximo 20,0m
Desnível máximo 10,0m
CLI - Climatização
Multi Split30
Nota:
- Procurar a menor distância e o menor desnível entre evaporador e condensador.
- O comprimento equivalente inclui curvas e restrições.
As unidades 38 NX/NW vem com carga total de fluido refrigerante (condensadora +
evaporadora). Para dimensionamento das linhas de refrigerante ver tabela.
Bitolas recomendadas para as tubulações de interligação
Comprimento equivalente (m)Bitolas das conexões 0-10 10-20Unidade
LS LL LS LL LS LL
38N018 5/8” 1/2” 5/8” 112” 314” 1/2”
38N024 5/8” 1/2” 3/4” 112” 7/8” 1/2”
38N030 5/8” 1/2” 3/4” 1/2” 7/8” 1/2”
LS = Linha de Sucção LL = Linha de Líquido
A figura representa o esquema de interligação das condensadoras com as unidades
evaporadoras.
Figura 3.14 – Instalação de interligação das unidades
A bitola das conexões está indicada na tabela.
As unidades condensadoras 38 NX/NW possuem conexões do tipo porca flange na
saída das conexões de líquido e sucção acopladas as respectivas válvulas de serviço.
Para fazer a conexão das tubulações de refrigerante nas respectivas válvulas de
serviço proceda da seguinte maneira:
CLI - Climatização
Multi Split 31
a) Se necessário, solde as tubulações que unem as unidades condensadora e
evaporadora, use solda Phoscoper e fluxo de solda para evitar o óxido de cobre.
Faça passar Nitrogênio no momento da solda.
b) Encaixe as porças que estão pré-montadas nas conexões das unidades
evaporadora e condensadora nas extremidades dos tubos de sucção e líquido.
c) Após o item “b” faça os flanges nas extremidades dos tubos. Utilize flangeador
de diâmetro adequado.
d) Conecte as duas porcas, flange as respectivas válvulas de serviço.
Obs: Evite afrouxar as conexões após tê-las apertado, para prevenir perda de
refrigerante.
Ao retirarmos a porca do corpo da válvula encontraremos uma cavidade central em
formato sextavado. Quando necessário, use uma chave tipo Allen apropriada para
mudar a posição da válvula de serviço (sentido horário fecha, anti-horário abre).
Procedimentos básicos para instalação
• Unidade evaporadora
• Seleção do local
• Escolha do perfil da instalação
• Furação na parede/posicionamento
• Posicionamento das tubulações de interligação
• Instalação da tubulação da hidráulica para dreno
• Montagem
Figura 3.15 – Válvula de serviço
Importante: Após completado o procedimento de interligação das tubulações de
refrigerante recolocar a porta do corpo da válvula.
Faixa perto:mmLb
inLb
.3,65,5.160140
−−
CLI - Climatização
Multi Split32
Cuidado
As válvulas de serviço só devem ser abertas após ter sido feita a conexão das
tubulações de interligação, evacuação e complemento da carga sob pena de perder
toda a carga de refrigerante da unidade condensadora.
Certifique-se que:
- Os procedimentos de brasagem estão adequados para as linhas e que durante a
brasagem seja utilizado nitrogênio a fim de evitar entrada de cavacos e a formação de
óxido de cobre nas tubulações de cobre.
- No caso de haver desnível superior a 4m entre as unidades e estando a unidade
evaporadora em nível inferior, deve ser instalado na linha de sucção um sifão para
cada 3m de desnível.
Nas instalações em que estiverem a unidade evaporadora e a unidade condensadora
no mesmo nível ou a unidade evaporadora estiver em nível superior, deve ser
instalado logo após a saída da unidade evaporadora na linha de sucção, um sifão
seguido de um “U” invertido, cujo nível superior do mesmo deve estar no mesmo plano
do ponto mais alto do evaporador. Convém também informar que deverá haver uma
pequena inclinação na linha de sucção no sentido evaporador-condensador.
Obs: devem ser respeitados os limites de comprimento equivalente e desnível
indicados para as unidades.
Figura 3.17 – Unidade evaporadora
acima da condensadora
Figura 3.16 – Unidade evaporadora
abaixo da condensadora
CLI - Climatização
Multi Split 33
Suspensão e fixação das tubulações de interligações
Procure sempre fixar de maneira conveniente as tubulações de interligação através de
suportes ou pórticos, preferencialmente ambas conjuntamente.
Isole-as utilizando borracha de neoprene circular e em seguida passe fita de
acabamento em torno.
Teste todas as conexões soldadas e flangeadas quanto a vazamentos (pressão
máxima de teste: 200psig). Use regulador de pressão no cilindro de Nitrogênio.
Teste de vazamento (Estanqueidade)
Teste todas as conexões soldadas e flangeadas quanto a vazamentos (pressão
máxima de teste: 200 psig). Use regulador de pressão no cilindro de nitrogênio.
Evacuação das tubulações de interligação
As unidades evaporadoras e condensadoras saem de fábrica testadas, com vácuo
executado e carregadas de refrigerante (Evaporadora - carga de transporte e
Condensadora - carga das duas unidades), porém como as tubulações de interligação
são feitas no campo, deve-se proceder sua evacuação. Os pontos de acesso são as
válvulas de serviço junto a unidade condensadora.
As válvulas saem fechadas de fábrica para reter o refrigerante na unidade
condensadora.
Para fazer a evacuação, mantenha a válvula na posição fechada e conecte a
mangueira do manifold ao ventil e o outro lado à bomba de vácuo. Recomenda-se
Figura 3.18 – Unidade evaporadora
acima da condensadora
Figura 3.19 – Unidade
condensadora remoto
CLI - Climatização
Multi Split34
proceder a evacuação pelas duas conexões das válvulas de serviço simultaneamente.
A faixa a ser atingida deve-se situar entre 250 e 500 microns
OBS: Após fazer o vácuo, adicione pressão positiva com R-22 para que o vácuo seja
quebrado.
Evacuação das tubulações de interligação
A unidade condensadora é produzida em fábrica com carga de refrigerante necessária
para a utilização em um sistema com tubulação de interligação de até 3m, ou seja,
carga para a unidade condensadora, carga para a unidade evaporadora e carga
necessária para uma tubulação de interligação de até 3 in. Como as tubulações de
interligação são feitas no campo, deve-se proceder a evacuação das linhas e da
unidade evaporadora.Os pontos de acesso são as válvulas de serviço junto a unidade
condensadora.
As válvulas saem fechadas de fábrica para reter o refrigerante na unidade
condensadora.
Para fazer a evacuação, mantenha a válvula na posição fechada e conecte a
mangueira do manifold ao ventil e o outro lado à bomba de vácuo. Recomenda-se
proceder a evacuação pelas duas conexões das válvulas de serviço simultaneamente.
A faixa a ser atingida deve-se situar entre 250 e 500 mícrons.
OBS: Após fazer o vácuo, adicione pressão positiva com R-22 para que o vácuo seja
quebrado.
Tabela de evaporação da água
Unidades de VácuoTemperatura de Evaporação
da Água
Poleg. mm lb Torr Microns 0oC 0oF
0 0 14,7 760 100 212
15 380 74 380 82 179
26 660 19 100 52 125
27 684 14 76 46 114
28 711 0,95 50,800 50.800 38 100
29 735 0,49 25,400 25.400 26 79
29,2 740 0,40 20,800 20.800 22 72
29,8 755 0,09 4,579 4.579 0 32
29,919 0,005 0,250 250 -31 -25
CLI - Climatização
Multi Split 35
Unidades de VácuoTemperatura de Evaporação
da Água
29,9196 0,002 0,097 97 -40 -40
29,9199 0,0005 0,025 25 -51 -60
Adição de óleo
Recomenda-se adicionar 20 cm³ a mais de óleo para cada metro de tubulação de
refrigerante que exceda a 10,5rn (não considere com sendo a soma da tubulação de
sucção com a tubulação de líquido).
Quando necessário, use as válvulas de serviço junto à unidade condensadora.
Adição de carga de refrigerante
Para cada metro de tubulação de interligação superior a 3m deverá ser adicionado:000.18 e 000.24 = mg /60
Obs: considerar como base para carga, a distância entre as unidades evaporadora e
condensadora, incluindo curvas, retenções e desníveis para uma única linha.
Nunca carregue líquido na válvula de serviço de sucção.
Quando quiser fazê-lo, use a válvula de serviço da linha de líquido.
Para proceder a carga de refrigerante, basta manter a válvula de serviço na posição de
fábrica (fechada) e conectar a mangueira do manifold no ventil (válvula Schrader) da
válvula de serviço.
Obs: Não esquecer de purgar o ar da mangueira. Para acerto da carga de refrigerante,
pode-se usar como parâmetro também o superaquecimento (considerar faixa de 5 a
12ºC).
CLI - Climatização
Multi Split36
Figura 3.20 – Carga de fluido no sistema
CLI - Climatização
Multi Split 37
Instalação dos dutos de insuflamento de ar
As dimensões dos dutos de ar devem ser determinadas levando-se em conta a vazão
de ar e a pressão estática disponível da unidade.
Interligue os dutos às bocas de descarga dos ventiladores usando conexões flexíveis
evitando transmissões de vibração e ruído.
Proteja os dutos externos contra intempéries, bem como mantenha herméticas as
juntas e aberturas.
Os dutos de insuflamento de ar do evaporador que passarem por ambientes não
condicionados devem ser termicamente isolados.
Figura 3.21 – Instalação dos dutos de insuflamento de ar
Recomenda-se sempre o uso de lonas em instalações que utilizem dutos a fim de
facilitar a manutenção e evitar a propagação de ruído e/ou vibrações à rede.
CLI - Climatização
Multi Split38
Instalação das resistências para aquecimento (instalação opcional em campo)
As unidades 50B 06 a 16 permitem a instalação no campo de resistências elétricas
para aquecimento do ar. A montagem deve ser feita retirando-se o painel traseiro da
unidade antes de colocar a máquina na posição definitiva. Toda manutenção dessas
resistências pode ser feita pela parte frontal da unidade.
Atenção
Existe a necessidade de instalar dispositivo de segurança para evitar o
sobreaquecimento das resistências, tais como o termostato de segurança com rearme
manual (ajustar e lacrar em aprox. 500C) a chave de fluxo de ar. Fica sob
responsabilidade do instalador credenciado a garantia de um alto padrão de qualidade
e segurança na integração destes acessórios à máquina de nossa fabricação.
Utilizar somente resistências blindadas. Os cabos e proteções devem estar de acordo
com a NB-3, procedimento 5410.
Instalação do dreno
Todos os drenos são 3/4’BSP de fácil instalação com conexões de PVC.
Figura 3.22 – Dreno
Observação:
- A continuação da tubulação de drenagem ,fazer de acordo com a instalação
observando uma inclinação na linha para favorecer o escoamento.
- Utilize o dreno para montagem horizontal.
CLI - Climatização
Multi Split 39
Verificação da drenagem
Para testar o fancoil, coloque água na bandeja,com vasilhame adequado, conforme
figura,e verifique se está havendo uma correta drenagem da água através da
tubulação do dreno.
Figura 3.23 – Teste do dreno
Figura 3.24 – Instalação correta e incorreta do dreno
Figura 3.25 – Instalação do dreno
CLI - Climatização
Multi Split40
Figura 3.26 – Instalação do dreno em formato de sifão
Dados do Multi Split
Figura 3.27 - Nomenclatura
Figura 3.28 – Módulo de ventilação
CLI - Climatização
Multi Split 41
Figura 3.29 – Gráfico de pressão
Obs: VH Módulo de ventilação de alta pressão
VS Módulo de ventilação de baixa pressão
FTL Filtro de tela lavável
CLI - Climatização
Superaquecimento e Subresfriamento 43
IV - Superaquecimento eSubresfriamento
Superaquecimento
1. Definição:
Diferença entre a temperatura de sucção (Tsuc) e a temperatura de evaporação
saturada (TEV).
TevTsucSA −=
2. Equipamentos necessários para medição:
• Manifold
• Termômetro de bulbo ou eletrônico (com sensor de temperatura).
• Fita ou espuma isolante.
• Tabela de conversão Pressão-Temperatura para R-22.
3. Passos para medição:
1º Coloque o bulbo ou sensor do termômetro em contato com a linha de sucção a
15cm da saída do evaporador. A superfície deve estar limpa e a medição ser feita na
parte superior do tubo, para evitar leituras falsas. Recubra o bulbo ou sensor com a
espuma, de modo a isolá-lo da temperatura ambiente.
2º Instale o manifold na linha de sucção (manômetro de baixa).
3º Depois que as condições de funcionamento estabilizarem-se leia a pressão no
manômetro da linha de sucção. Da tabela de R-22, obtenha a temperatura de
evaporação saturada (TEV).
4º No termômetro leia a temperatura de sucção (Ts).
CLI - Climatização
Superaquecimento e Subresfriamento44
Faça várias leituras e calcule sua média que será a temperatura adotada.
5º Subtraia a temperatura de evaporação saturada (TEV) da temperatura de sucção, a
diferença é o superaquecimento.
6º Se o superaquecimento estiver entre 5ºC e 10ºC, a carga de refrigerante está
correta. Se estiver abaixo, muito refrigerante está sendo injetado no evaporador e é
necessário retirar refrigerante do sistema. Se o superaquecimento estiver alto, pouco
refrigerante está sendo injetado no evaporador e é necessário acrescentar refrigerante
no sistema.
4. Exemplo de cálculo:
Pressão da linha de sucção (manômetro) 75 psig
Temperatura de evaporação saturada (tabela) 7ºC
Temperatura da linha de sucção (termômetro) 13ºC
Superaquecimento (subtração) 60C a 8ºC
Superaquecimento ok carga correta
Subresfriamento
1. Definição:
Diferença entre a temperatura de condensação saturada (Tcd) e a temperatura da linha
de líquido (TLL).
TllTcdSR −=
2. Equipamentos necessários para medição:
• Manifold
• Termômetro de bulbo ou eletrônico (com sensor de temperatura).
• Fita ou espuma isolante.
• Tabela de conversão Pressão-Temperatura para R-22.
3. Passos para medição:
1º Coloque o bulbo ou sensor do termômetro em contato com a linha de líquido
próxima do filtro secador. Cuidado para que a superfície esteja limpa. Recubra o bulbo
ou sensor com a espuma, de modo a isolá-lo da temperatura ambiente.
CLI - Climatização
Superaquecimento e Subresfriamento 45
2º Instale o manifold na linha de líquido (manômetro de alta) e sucção (manômetro de
baixa).
3º Depois que as condições de funcionamento estabilizarem-se leia a pressão no
manômetro da linha de líquido.
Nota:
As medições devem ser feitas com o equipamento operando dentro das condições de
projeto da instalação para permitir alcançar a performance desejada.
4° Da tabela de R-22, obtenha a temperatura de condensação saturada (Tcd).
5º No termômetro leia a temperatura da linha de líquido (TLL). Subtraia-a da
temperatura de condensação saturada; a diferença é o subresfriamento.
6º Se o subresfriamento estiver entre 8ºC e 11°C, a carga de refrigerante está correta.
Se estiver abaixo, adicione refrigerante; se está acima, remova refrigerante.
OBS:- Essa faixa de subresfriamento refere-se a condição ARI 210.
4. Exemplo de cálculo:
Pressão da linha de líquido (manômetro) 260 psig
Temperatura de condensação saturada (tabela) 49ºC
Temperatura da linha de líquido (termômetro) 45ºC
Subresfriamento (subtração) 40C
Subresfriamento ok carga correta
Obs.: Após fazer o ajuste da V. E. T., não esquecer de recolocar o capacete.
Outro parâmetro que pode ser utilizado no acerto da carga de refrigerante, é a tabela
de pressões em função das temperaturas de entrada do ar no condensador e evapora-
dor.
CLI - Climatização
Superaquecimento e Subresfriamento46
Atenção
Antes de colocar a unidade em operação, após o complemento da carga de
refrigerante (se necessário), abra as válvulas de serviço junto a unidade
condensadora.
Ar entrando no evaporador
TBS (ºC) 22 24 26 27 28
Ar entrando
no
condensador
TBS TBU (ºC) 16 17 18 19 21
Sucção 59 62 65 67 7115ºC
Liquido 158 160 162 165 169
Sucção 61 63 66 68 7220ºC
Liquido 179 181 184 187 192
Sucção 62 65 68 70 7425ºC
Liquido 205 208 211 214 219
Figura 4.1 – Ciclo frigorifico no diagrama PH
CLI - Climatização
Superaquecimento e Subresfriamento 47
Superaquecimento e Subresfriamento
Figura 4.2 – Subresfriamento e superaquecimento
Cortesia: BITZER Compressores.
Superaquecimento útil
Figura 4.3 - Saída do evaporador
CLI - Climatização
Superaquecimento e Subresfriamento48
Superaquecimento total
(Sucção do compressor)
Figura 4.4 – Superaquecimento total
Análise de Sintoma Básico no Sistema
Problema no
Sistema
Pressão de
Descarga
Pressão
de sucção
Super
aquecimento
Sub
resfriamento
Corrente
(A)
Sobrecarga de
Refrigerante
Baixa Carga de
Refrigerante
Restrição de
Líquido
Baixo fluxo de ar no
Evaporador
Condensador
Sujo
Baixa Temperatura
Externa
Compressor
Ineficiente
Carga do Bulbo
sensor Perdida
Má Localização ou
Fixação do Bulbo
Bulbo Sensor Mal
Isolado
CLI - Climatização
Self container 49
V - Self container
Self container
Figura 5.1 – Self container
Introdução
O condicionador de ar tipo SELF CONTAINER é um aparelho considerado auto-
suficiente, ou seja, o mesmo tem a condição de controlar temperatura e umidade em
um determinado local.
Este aparelho pode ser bastante versátil em relação à sua instalação, pois poderá ser
instalado no próprio recinto, tendo um ótimo acabamento e/ou aparência, poderá ser
instalado em uma sala somente com aberturas para retorno e insuflamento, ou ainda
poderá ser instalado com sistema de dutos propiciando que o aparelho fique longe do
local, evitando com isso ruídos indesejáveis.
Estes condicionadores de ar podem possuir sistema de condensação de 2 formas:
• Condensação a ar
• Condensação a água
CLI - Climatização
Self container50
Nas instalações dos condicionadores de ar devemos observar os locais onde serão
colocados os condensadores, pois deverão possuir boa circulação de ar, no caso de
condensação a ar; deverá possuir bom espaço para manutenção, a qual deverá ser
realizada mensalmente.
Self com condensação a Ar
Este sistema consiste em efetuar a troca de calor no condensador por meio do ar que
circula entre suas aletas.
As aletas são lâminas paralelas que envolvem toda extensão do condensador a fim de
absorver a maior quantidade possível de calor, após ter absorvido o calor estas aletas
trocam calor com o ar que é soprado com velocidade por entre elas através de um
motor-ventilador.
Este motor ventilador deverá funcionar juntamente com o compressor ou no caso de
haver um controle de condensação quando a pressão de alta atingir o valor pré-fixado
pelos pressostatos de controle de condensação.
Quando é instalado este tipo de condensador devemos observar onde estão o
compressor, o condensador e o evaporador para que possamos efetuar a instalação
ou não de sistemas de sifão, com o objetivo de impedir que o fluido refrigerante em
estado líquido atrapalhe o sistema.
Self com condensação a água
Já neste sistema o elemento responsável pela troca de calor é a água que circula por
dentro do condensador, ou seja, este condensador possuirá um circuito de água com
vários tubos onde a água circula e estes tubos estão envolvidos pelo fluido
refrigerante que por sua vez deixa o calor que foi absorvido no evaporador nesta água
por meio da condução, esta água contendo maior quantidade de calor é levada até a
CLI - Climatização
Self container 51
torre de resfriamento onde deixa toda caloria absorvida e retorna novamente ao
condensador para executar nova remoção de calor.
Figura 5.2 – Instalação da tubulação de condensação a água
Tubulação da Água do Condensador
1 -Manômetro diferencial com registro
2 -Purga
3 -Válvula globo
4 -Drenagem
5 - Filtro angular ‘Y’
6 - Termômetros
7 -Válvula gaveta
8 -Conexões flexíveis
Colocação no local
Antes de colocar o equipamento no local verifique os seguintes aspectos (todos os
modelos).
a) O piso deve suportar o peso da unidade em operação.
Consulte projeto estrutural do prédio ou normas aplicáveis para verificação de
carga admissível. Instale reforços se necessário.
b) Prever suficiente espaço para serviço de manutenção conforme dados
dimensionais. A frente do equipamento deve permanecer desimpedida para
permitir o livre fluxo de ar e o acesso ao interior da unidade.
c) Em caso de montagem de vários equipamentos na mesma área, respeitar as
distâncias mínimas e arranjos indicados.
CLI - Climatização
Self container52
d) Verificar se o local é isento de poeira ou outras partículas em suspensão que
não consigam ser retiradas pelos filtros de ar da unidade e possam obstruir as
serpentinas de ar.
Cálculo de desbalanceamento de Tensão e Corrente
A tensão suprida deve ser de acordo com a tensão na placa indicativa. A tensão entre
as fases deve ser equilibrada dentro de 2% de desbalanceamento e a corrente dentro
de 10%, com o compressor em funcionamento. Contate sua companhia local de
fornecimento de energia elétrica para correção de tensão inadequada ou desequilíbrio
de fase.
Desbalanceamento Tensão (%) = Maior diferença em relação à tensão média / tensão
média
Exemplo: - Suprimento de força nominal
380V - 3 - 60Hz
Medições: AB = 383V
BC = 378V
AC = 374V
Tensão média 33
374 378 383 =++
Diferenças em relação à voltagem média:
AB = 383 - 378 = 5
BC = 378 - 378 = 0
AC = 378 - 374 = 4
• Maior diferença é AB = 5 Logo, o desbalanceamento de tensão % é:
0032,1100
3785 ≅×
Obs.: O cálculo do desbalanceamento de corrente deve ser feito da mesma forma que
o desbalanceamento de tensão
• Podem ser causas de desbalanceamento de tensão:
* Mau contato (em contatos de contadora, conexões elétricas, fio frouxo, condutor
oxidado ou carbonizado)
* Condutores de bitola inadequada
Desbalanceamento de carga num sistema de alimentação trifásico
CLI - Climatização
Self container 53
c) Fiação de controle: refira-se aos esquemas elétricos para efetuar no campo as
ligações de controle entre as unidades e a chave seletora.
Vazão de ar
AV = .VEL
Onde:
A =................ Área em m2
VEL = ................ VELOCIDADE EM m/h
V =................ VAZÃO EM m3/h
Procedimentos para se medir vazão de ar.
1. Devemos medir a área onde se deseja a medição
OBS: Área é lado x lado o resultado é dado em m’, cm’, etc.
Na maioria das vezes é utilizado o metro quadrado nos cálculos, por isso caso meça
em outra unidade deverá ser feita a a conversão apropriada.
Figura 5.3 – Insuflação e retorno do ar no Fancoil
2. Devemos medir a velocidade desta área de onde se deseja a medição, utilizando-se
a velocidade média.
OBS: A figura a seguir mostra como devemos medir a velocidade de uma determinada
área. Cada círculo representa uma medida de velocidade, após todas as leituras serem
feitas devemos somá-las e dividir pela quantidade de medidas, desta forma obteremos
a velocidade média, caso a leitura seja feita com captor ele lhe mostrará a vazão
direta.
CLI - Climatização
Self container54
Caso você meça a velocidade em m/min, m/s, etc , deverá transformá-la em m/h, pois
é o que encontra-se na maioria dos catálogos de fabricantes.
¤ ¤ ¤ ¤¤ ¤ ¤ ¤¤ ¤ ¤ ¤
Figura5.4 – Teste de vazão
3. Após obtermos as duas grandezas basta que sejam multiplicadas.
EX: Área de, 1m2
Velocidade de, 0,56m/s x 3600= 2016 m/h
Vazão de: 2016m3/h
Sabendo-se que é utilizado aproximadamente 680m³/h para cada TR. No evaporador e
aproximadamente 1020m³/h para cada TR, no condensador.
Lembrete: Estes dados acima citados são os usados pelas empresas fabricantes
porém se forem feitos evaporadores ou condensadores especiais tais valores não
poderão ser utilizados.
Dispositivo de segurança
Line Break - Dispositivo montado internamente, no estator do motor do compressor
scroll Millennium, tem a função de proteger o mesmo contra sobrecarga e
sobreaquecimento.
Pressostatos - São do tipo miniaturizados, individuais para alta e baixa, de rearme
automático, instalados nas linhas frigorígenas do equipamento.
CLO (Compressor Lock-Out) - Elemento de proteção que tem por função e
característica exigir um rearme manual do equipamento quando um dos dispositivos de
segurança acima descritos for acionado. Os dispositivos individualmente são de
rearme automático. Após o rearme manual haverá ainda uma temporização de 5
minutos até a unidade voltar a operar efetivamente.
CLI - Climatização
Self container 55
Relé de Sequência de Fase - Instalado no quadro elétrico do equipamento, o mesmo
somente libera a tensão de comando caso a seqüência das fases de força possibilitem
ao compressor o correto sentido de rotação. Caso haja o bloqueio da tensão de
comando, é necessária a inversão de apenas duas fases externas à máquina, para
adequar as fases do sentido correto de giro do compressor. Necessária a inversão de
apenas duas fases externas á máquina, para adequar as fases do sentido correto do
giro do compressor.
Sifão na Linha de Sucção - Garante o sistema contra o retorno de líquido ao
compressor.
Relés de Sobrecarga - Garante o motor do evaporador e o(s) motor(es) das unidades
condensadoras remotas a ar 9BX quanto a um possível aumento de tensão com
conseqüente aumento da amperagem. Cabe ressaltar que os motores também vêm
equipados com dispositivos montados internamente, no estator do motor com a função
de proteger os mesmos contra o sobreaquecimento.
Quadro elétrico - Com uma tensão de comando de 24V - 1 Ph - 60 Hz o quadro
elétrico foi projetado dentro dos mais rígidos padrões de segurança, possuindo além
do relé de seqüência de fase, relés de sobrecarga e de CLO, fusíveis de comando e
contactoras.
Refrigeração e Aquecimento - As máquinas podem refrigerar ou aquecer os
ambientes. Para aquecimento, é necessário a instalação de resistências fornecidas
opcionalmente por nossos instaladores.
Kits de comando - Visando oferecer ao usuário um maior número de opções, os
equipamentos não são fornecidos com termostato ou comando.
A Carrier disponibilizou os mesmos na forma de kits comercializados opcionalmente de
acordo com a sua necessidade específica.
- CKRSFR1A - Kit comando chave rotativa refrigeração para 1 estágio.
- CKRSFR2A - Kit comando chave rotativa refrigeração para 2 estágios.
- CKRSAQ1A - Kit comando chave rotativa refrigeração & aquecimento para 1 estágio.
- CKRSAQ2A - Kit comando chave rotativa refrigeração & aquecimento para 2
estágios.
- CKPBFA1A - Kit comando chave push button para 1 estágio.
- CKPBFA2A - Kit comando chave push button para 2 estágios.
CLI - Climatização
Self container56
- CK33CE2A - Kit comando Temp System com relógio
- CK33CW2A - Kit comando Temp System sem relógio
- CKDCST1A - Kit comando Digital Carrier.
Programável para 1 estágio.
- CKDCST2A - Kit comando Digital Carrier Não Programável para 2 estágios.
- CKDCPG1A - Kit comando Digital Carrier Programável para 1 estágio.
- CKDCPG2A - Kit comando Digital Carrier Programável para 2 estágios.
Estes Kits são amplamente descritos em literatura específica
CLI - Climatização
Self container 57
CLI - Climatização
Self container58
CLI - Climatização
Self container 59
CLI - Climatização
Self container60
FrequênciaItem
Descrição dos Serviços
A B C
1º Inspeção geral do aparelho, curto circuito de ar distribuição de
insuflamento, posicionamento do aparelho, bloqueamento na
entrada e saída de ar do condensador, condensador exposto a
raios solares e carga térmica.
2º Verificar instalação elétrica.
3º Lavar e secar o filtro de ar.
4º Medir tensão e corrente de funcionamento e comparar com a
nominal.
5º Medir tensão com rotor travado e observar a queda de tensão
até que o protetor desligue.
6º Verificar aperto de todos os terminais elétricos do aparelho,
evitar possíveis maus contatos.
7º Verificar obstrução de sujeira e aletas amassadas no
condensador e evaporador.
8º Verificar possíveis entupimentos ou amassamentos na
mangueira do dreno.
9º Fazer limpeza do chassi e gabinete.
10º Medir diferencial de temperatura.
11º Verificar folga do eixo do motor elétrico.
12º Verificar posicionamento, fixação e balanceamento da hélice e
turbina.
13º Verificar operação do painel de controle.
14º Medir pressões de equilíbrio.
15º Medir pressões de funcionamento.
Código de frequências: A - Mensalmente B- Trimestralmente C - Semestralmente
CLI - Climatização
Chiller 61
VI - Chiller
Chiller
Chiller é a denominação de um sistema resfriador de líquido. O sistema mais comum é
o chamado “water chiller”, ou seja, “resfriador do líquido água”. Este sistema deve
possuir necessariamente alguns componentes que são:
• BAG – Bomba de água gelada
• TE – Termostato de controle
• TES – Termostato de Segurança (quando não usar termoacumulação deverá
ser regulado em 3oC).
• CF – Fluxostato ou chave de fluxo de água
Figura 6.1 – Chiller
CLI - Climatização
Chiller62
Este sistema pode possuir várias finalidades na indústria tais como:
• Resfriar água para moldes de prensas
• Resfriar água para “FanCoil “
• Resfriar água para consumo
• Resfriar óleo para retíficas
• Resfriar soluções ácidas para reações químicas
• Etc.
Figura 6.2 – Controle de capacidade energizado
CLI - Climatização
Chiller 63
Figura 6.3 – Controle de capacidade Desenergizado
CLI - Climatização
Programação do sistema 65
VII - Programação dosistema
Programação do sistema
Informativo técnico elétrico
Objetivo: Instrução de programação dos relés programador (RP) em unidades para
termo-acumulação, do modelo “RTDG” COEL.
• Dados técnicos
• Descrição das funções frontais
• Esquema elétrico / dimensões
• Ajuste de horário
• Programação
• Cancelamento do programa
• Exemplo de Programação dentro de um sistema típico COLDEX
Dados técnicos
Alimentação: 110 ou 220 VCA – 15% + 10%
Freqüência: 50Hz a 60Hz (+ ou – 5%)
Temperatura ambiente: -10 a +50ºC
Umidade: 85%
Grau de Proteção: IP 51
Material da caixa: ABS
Nº de memórias: 56
Número de operação:784 (liga/desliga)
Intervalo Mínimo entre programações: 1 minuto
Reserva de marcha: 72 horas
Tempo de Carga: 100h
CLI - Climatização
Programação do sistema66
Reles de Saída: 2
Display tipo cristal líquido h = 6mm
Consumo: 1,5VA
Precisão: 5 minutos / ano (+10ºC a 40ºC)
Contatos – Quantidade: 2 SPDT
Imax p/ 250V cosö = 5A
Vida útil mecânica: 10.000.000 vezes
Descrição de funções frontais
Figura 7.1 – Programador
01) Display Vide detalhe A
02) Dias da semana Vide detalhe B
03) Reset: Apaga todos os programas incluse a hora certa
04) CL: Cancela programas
05) S: Registro das programações
06) L: Leitura das programações
07) + ou – 1 hora: Mudança rápida para horário verão / inverno
08)1/ 0: Para programação de ligar (1) desligar (0) do relé de saída do canal 1 no
horário pré estabelecido
09) 1/ 0: Para programação de ligar (1) desligar (0) do relé de saída do canal 2 no
horário pré estabelecido
10) h+: Mudanças das horas tanto no acerto do relógio como na programação “horas
crescente”
11) m+: mudança dos minutos tanto no acerto do relógio como na programação
“minutos crescente”
12) L: Acerto do horário tanto no relógio como na programação.
CLI - Climatização
Programação do sistema 67
13) Acionamento manual do relé de saída do canal 1. (no display aparecerá “ein” para
relé ligado e “aus” para relé desligado.14) Acionamento manual do relé de saída do canal 2. (no display aparecerá “ein” pararelé ligado e “aus” para rele desligado.
15) h : mudança das horas tanto do acerto do relógio como na programação “horas
decrescente”
16) m-: mudança dos minutos tanto do acerto do relógio como na programação
“minutos decrescente”
Display
Figura 7.2 – Dispay do programador
Figura 7.3 – Display do programador
Mo - Segunda-feira Fr - Sexta-feira
Di - Terça-feira Sa - Sábado
Mi - Quarta-feira So - Domingo
Do - Quinta-feira
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Programação do sistema68
Esquema elétrico / dimensões
Figura 7.4 – Dimensões em milimetros do relé programador
Ajuste de horário
4.1. Apertar constantemente sem interrupção a tecla (L) “item 12 da descrição de
funções frontais”.
4.2. Programar o dia com as teclas dias da semana “item 2 da descrição de funções
frontais”.
4.3. Ajustar as horas com as teclas h+ ou h- “itens 10 e 15 da descrição de funções
frontais”.
4.4. Ajustar os minutos com as teclas m+ ou m- “itens 11 e 16 da descrição de funções
frontais”.
Nota: Durante todas as operações acima não soltar a tecla (L), somente após a
finalização do ajuste de horário a tecla deverá ser solta.
Programação
5.1. Apertar a tecla “S” para iniciar a programação, no display aparecerá (--:--)
indicando o inicio da programação.
5.2. Apertar as teclas h+ e h- para a programação das horas e no display aparecerá
(hh:--) indicando que as horas já foram programadas.
5.3. Apertar as teclas m+ ou m- para a programação dos minutos e no display
aparecerá (hh:mm) indicando que as horas e os minutos já foram programados.
CLI - Climatização
Programação do sistema 69
5.4. Apertar as teclas dias da semana para a programação dos dias da semana que
desejamos que ocorra o evento da hora programada e aparecerá na parte inferior do
display um pequeno traço acima dos dias da semana programados.
5.5.Apertar as teclas 1/0 “ligar / desligar”, a programação já feita anteriormente
receberá a função liga ou desliga.
Esta tecla quando apertada de uma vez, aparecerá na parte inferior do display um
pequeno traço abaixo do nº1, que estará informando a função de ligar na programação
já efetuada.
Se a tecla for apertada duas vezes estará informando a função de desligar a
programação já efetuada.
As teclas 1/0 são duas, sendo para o canal 1 (item 8 da descrição de função) e no
display a informação aparecerá conforme indicado no detalhe “a” no item 2 da
descrição de função
5.6. Após ter sido executado todas as instruções acima, certifique-se que não está
faltando nenhum dado tais como: horas, minutos, dias da semana e comando de ligar
e desligar o canal escolhido, apertar novamente a tecla “S”
5.7. Para certificar-se de todas as programações efetuadas, apertar a tecla “L”, a cada
toque aparecerá uma hora de ligar e desligar.
Nota: O acionamento manual dos relés deverá estar indicando no display a posição
relé de saída desligado “aparecerá no display a palavra aus”, esta instrução é válida
para os dois canais.
Cancelamento
6.1. O cancelamento de um programa específico deverá seguir as indicações abaixo:
escolher o programa a ser cancelado apertando a tecla “L”
após escolha certifique-se que o programa a ser cancelado é o escolhido, logo após
apertar a tecla “CL”
6.2.O cancelamento de todos os programas inclusive a hora certa, deverá ser feito
através do botão “reset”.
CLI - Climatização
Programação do sistema70
Exemplo de programação dentro de um sistema típico coldex
7.1. Denominação / função dos componentes
RP – Relé Programador
Executar programas pré-estabelecidos para mudança do set point e parada do
equipamento.
RCP-1: Relé de controle do programador nº1
Tem a função de quando não energizado deixar o termostato de controle – no set point
nº1 que é a função de refrigeração e quando energizado alterar o set point do
termostato e controle para função de termo-acumulação passando pelo sistema de
desligamento.
RCP-2: Relé de controle do programador nº2
Tem a função de quando não energizado permitir que a unidade trabalhe e quando
energizado pare a unidade.
TD: Termostato de desligamento.
Tem a função de quando o tanque de gelo, por intermédio de um sensor colocado na
entrada d’água gelada, estiver cheio de gelo, desligar a unidade e só deixando tornar
a funcionar quando o programador solicitar.
RTD: Relé de tempo de desligamento
Este relé é um artifício utilizado para que durante a mudança do set point o mesmo
não se auto desligue
TC: Termostato de controle
Termostato de controle com duplo set point e duplo diferencial para ajuste dos pontos
de fabricação de gelo e refrigeração. Quando o ponto “P1” e “P0” estão energizados, o
termostato trabalha na função refrigeração, quando os pontos “P3” e “P4” estão
energizados, mesmo que “P1” e “P0” estejam energizados, o termostato trabalha na
função termo-acumulação.
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Programação do sistema72
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Programação do sistema 73
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Programação do sistema74
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Programação do sistema 75
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Programação do sistema76
CLI - Climatização
Programação do sistema 77
CLI - Climatização
Programação do sistema72
Fluxograma de sistema de climatização de ar através de um chiller
Temperatura da sala Condicionada, 24 ºC ( + - 2°C), para Conforto.Temperatura de Ar Insuflado pelo Fancoil, 12 a 16 °C.Temperatura de Entrada de água no Fancoil, 6 a 7 °C.Temperatura de Saída de água do Fancoil, 10 a 12,5°C.Temperatura de Evaporação de Gás Refrigerante no Cooler, 1 a 5 °C (60 a 65 PSI R-22)Temperatura de Condensação de Gás Refrigerante no Condensador, 35 a 45°C (180 a 230 PSI R-22)Temperatura de Entrada de água no Condensador, 29 a 30°C.Temperatura de Saída de água do Condensador, 34 a 35 °C.Temperatura de Entrada de água na Torre de Resfriamento de água, 34 a 35 °C.Temperatura de Saída de água da Torre de Resfriamento de água, 29 a 30 °C.Temperatura de liga do Termostato do Ventilador da Torre de Resfriamento de água, 28 a 29 °C.Temperatura de desliga do Termostato do Ventilador da Torre de Resfriamento de água, 26 a 27 °C.Vazão de ar no Fancoil, 680 m³/Tr, Vazão de água no Fancoil, 0,55 m³/Tr ,Vazão de água no Coller do chiller, 0,55 m³/Tr, Vazão de água deCondensação, 0,680 m³/Tr, Vazão de água na Torre, 0,680 m³/Tr.
SALACLIMATIZADA
FANCOIL
COOLER
CONDENSADOR
Ventilador
BombaD’água Compressor
BombaD’água
Torre deResfriamento
de Água
Calor da SalaCondicionadaSai no Ventilador da Torreatravés das Transferências
Ventilador
CHILLER
Sentido de Fluxo de Calor
Disp. de Expansão
35°C
29,5°C
45°C
3°C
14°C
7°C
12,5°C
14°C
24°C
26°C
TBS. 32°CTBU.24°C
38°C
75°C
CLI - Climatização
Diagrama e tabela 77
VIII – Diagrama e tabela
Neste capítulo apresentamos a tabela de temperatura/pressão do fluido R-22,
diagrama PH R-22, e diagrama psicrométrico.
CLI - Climatização
Diagrama e tabela78
CLI - Climatização
Diagrama e tabela 79
CLI - Climatização
Diagrama e tabela80
CLI - Climatização
Diagrama e tabela 81
CLI - Climatização
Diagrama e tabela82
CLI - Climatização
Diagrama e tabela 83
CLI - Climatização
Diagrama e tabela84
Tabela pressão / temperatura R-22
PSIG 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 PSIG
30 -14 -13,4 -13,3 -12,1 -11,6 -11,1 -10,5 -10 -9,5 -8,9 30
40 -8,4 -7,8 -7,3 -6,8 -6,3 -5,8 -5,3 -4,9 -4,4 -3,9 40
50 -3,5 -3 -2,6 -2,1 -1,6 -1,2 -0,8 -0,4 0 0,4 50
60 0,8 1,2 1,6 2 2,4 2,8 3,2 3,6 4 4,4 60
70 4,8 5,1 5,5 5,8 6,2 6,5 6,9 7,2 7,6 8 70
80 8,3 8,7 9 9,4 9,7 10,1 10,4 10,7 11 11,3 80
90 11,6 11,9 12,2 12,5 12,8 13,1 13,4 13,8 14,1 14,4 90
100 14,7 15 15,3 15,6 15,9 16,2 16,5 16,8 17 17,3 100
110 17,6 17,9 18,2 18,4 18,7 19 19,3 19,6 19,8 20,1 110
120 20,4 20,7 21 21,2 21,5 21,7 21,9 22,2 22,4 22,7 120
130 22,9 23,1 23,4 23,6 23,9 24,1 24,4 24,6 24,9 25,1 130
140 25,4 25,6 25,9 26,1 26,4 26,6 26,8 27 27,3 27,5 140
150 27,7 27,9 28,2 28,4 28,6 28,8 29,1 29,3 29,5 29,7 150
160 30 30,2 30,4 30,6 30,8 31,1 31,3 31,5 31,7 32 160
170 32,2 32,4 32,6 32,8 33 33,2 33,4 33,6 33,8 34 170
180 34,2 34,4 34,6 34,8 35 35,2 35,4 35,6 35,8 36 180
190 36,2 36,4 36,6 36,7 36,9 37,1 37,3 37,5 37,7 37,9 190
200 38,1 38,3 38,4 38,6 38,8 39 39,2 39,4 39,5 39,7 200
210 39,9 40,1 40,2 40,4 40,6 40,8 41 41,2 41,4 41,5 210
220 41,7 41,9 42,1 42,3 42,4 42,6 42,8 43 43,2 43,4 220
230 43,5 43,7 43,8 44 44,2 44,4 44,5 44,7 44,9 45 230
240 45,2 45,4 45,5 45,7 45,9 46 46,2 46,4 46,5 46,7 240
250 46,8 47 47,1 47,3 47,5 47,6 47,8 47,9 48,1 48,2 250
260 48,4 48,6 48,7 48,9 49 49,2 49,3 49,5 49,5 49,8 260
270 50 50,1 50,3 50,4 50,6 50,7 50,9 51 51,2 51,4 270
280 51,5 51,6 51,8 51,9 52,1 52,2 52,4 52,5 52,7 52,8 280
290 53 53,1 53,3 53,4 53,6 53,7 53,9 54,1 54,2 54,4 290
300 54,5 54,6 54,8 54,9 55 55,2 55,3 55,5 55,6 55,7 300
310 55,9 56 56,1 56,3 56,4 56,6 56,7 56,8 57 57,1 310
320 57,2 57,4 57,5 57,6 57,8 57,9 58 58,1 58,3 58,4 320
330 58,5 58,7 58,8 58,9 59,1 59,02 59,3 59,4 59,6 59,7 330
340 59,8 60 60,1 60,2 60,4 60,5 60,6 60,7 60,9 61 340
350 61,1 61,2 61,4 61,5 61,6 61,8 61,9 62 62,2 62,3 350
360 62,4 62,6 62,7 62,8 62,9 63 63,1 63,2 63,4 63,5 360
370 63,6 63,7 63,8 63,9 64 64,1 64,2 64,3 64,4 64,5 370
CLI - Climatização
Diagrama e tabela 85
380 64,7 64,8 64,9 65 65,1 65,3 65,5 65,6 65,6 65,7 380
PSIG 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 PSIG
Superaquecimento (4 a 12º) Sub resfriamento (5 a 10º C)
PROVIDENCIA Aumenta Diminui Aumenta Diminui
ABRIR V. E.
FECHAR V. E.
COLOCAR R-22
RETIRAR R-22
CLI - Climatização
Referências 85
IX - Referências
- ALPINA EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA. Torres de resfriamento,
manual. São Bernardo do Campo, s.d.
- BITZER COMPRESSORES LTDA. Bem vindo ao mundo Bitzer. São
Paulo,s.d. CD-ROOM
- IDEAL STANDARD WABCO TRANE INDUSTRIA E COMÉRCIO LTDA.
Literatura técnica. São Paulo, 2004. CD-ROOM
- KSB BOMBAS HIDRÁULICAS S.A. Manual de treinamento. São Paulo, s.d 3v.
- SPRINGER CARRIER LTDA. Biblioteca digital. Canoas: FSCD, 2002. CD-
ROOM
- WEG MOTORES. Motores elétricos. Santa Catarina, 2002
CONTROLE DE REVISÕES
VER DATA NATUREZA DA ALTERAÇÃO00 30/08/2004 Elaboração do material