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1 Aula 4 de TI Alinhamento Estratégico: TI e negócio Prof: Adrian K. Cernev Pós-graduação em Administração de Empresas

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Aula 4 de TIAlinhamento Estratégico: TI

e negócio

Prof: Adrian K. Cernev

Pós-graduação em Administração de Empresas

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Primeiro passo no alinhamento:

definir uma política quanto à liderança tecnológica.

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Tecnologia da Informação

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Em termos de inovação tecnológica, qual o caminho mais adequado:

1. Sair na frente dos concorrentes;2. Acompanhar seus movimentos,

seguindo-os bem de perto; ou3. Deixá-los sempre à frente,

para aprendercom seus erros?

Vamos refletir ...

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O conceito de nível de liderança tecnológica

Quatro possíveis posturas relativas quanto à inovação

líder seg. rápido seguidor lento não seguidor

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Liderança tecnológica: conceito relativo

O posicionamento tecnológico só faz sentido quando se compara uma organização específica com: Seu setor específico; Seu nicho de atuação; Seus concorrentes em âmbito

local, nacional ou global (conforme o caso).

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O líder em inovação

Proposta: desbravar caminhos: é o primeiro do setor a implantar a

inovação; por vezes, cria tecnologia;

por vezes, adquire-a de terceiros;

por vezes, apenas integra, ou viabiliza novos usos para tecnologias existentes;

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Situação de maior risco: pode consolidar vantagem

competitiva; pode perder todo o investimento.

Alguns exemplos, com base em empresas de nosso dia a dia.

O líder em inovação

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Conceito: aprender com os erros dos líderes. não é o primeiro, mas está sempre

entre os primeiros do setor a implantar inovações;

junto com o líder, define o ritmo de inovações em seu setor ;

não raro, escolhe um caminho diferente do trilhado pelo líder.

O seguidor rápido

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Risco moderado: pode “perder o bonde da história”; pode ganhar muito em eficiência, ao

evitar soluções inviáveis.

Alguns exemplos

O seguidor rápido

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Conceito: só entra no que está consolidado, antes que seja tarde demais. não é dos últimos, mas nunca está

entre os primeiros a inovar no setor; tendência a utilizar somente

tecnologias padronizadas.

O seguidor lento

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Risco até certo ponto imponderável: Pode adotar tecnologias em início de

declínio; Baixa probabilidade de insucesso

tecnológico.

Alguns exemplos

O seguidor lento

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O não seguidor(melhor seria: seguidor muito lento)

Conceito: só adota inovações quando isso é inadiável. está sempre entre os últimos

de seu setor a implantarem inovações;

“comoditização” da tecnologia é quase inevitável;

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Risco elevado: apesar da baixa probabilidade de

insucesso tecnológico, o risco de negócio, no médio-longo prazo, é inevitável.

Alguns exemplos

O não seguidor(melhor seria: seguidor muito lento)

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Considerando as quatro possíveis posturas (líder, seguidor rápido, seguidor lento e não-seguidor) qual delas é mais promissora em termos de competitividade?

Pense com base em sua observação da realidade ...

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Uma difícil escolha ...

Quanto mais cedo se adotar a tecnologia, maior o risco de “aprisionamento”.

Quanto mais tarde se adotar a inovação, maior o risco de obsolescência precoce do investimento.

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A postura “correta”

Qualquer das três primeiras abordagens serve, desde que seja “de caso pensado”.

Salvo situações muito específicas, a abordagem de “seguidor muito lento” deve ser evitada.

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É preciso definir uma estratégia a ser seguida quanto à liderança: uma decisão consciente, qualquer que

seja, tende a ser mais adequada do que uma decisão isolada, tomada sob pressão;

a consistência e a coerência facilitam o processo decisório;

A postura “correta”

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Posturas híbridas podem ser as mais eficazes

A estratégia não precisa (e talvez não deva) ser homogênea para a organização como um todo.

A essência da postura híbrida: Pioneirismo naquilo que diferencia; Seguidor rápido

(ou mesmo seguidor lento) nos demais casos.

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Postura híbrida: benefícios e desafios

Libera recursos para pesados investimentos, focados nos pontos mais críticos.

Grandes desafios: coordenação dos esforços; pressões políticas

dos preteridos; dispersão tecnológica.

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Vamos ao coffee-break...

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Entendendo melhor a questão do alinhamento ...

O caso Minkel: Fatos reais, nomes modificados para

preservar os protagonistas; Lembre-se: em 2007, as tecnologias

disponíveis não eram exatamente iguais às de hoje.

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Entendendo o Caso Minkel ...

Embora a empresa tenha sido bem sucedida num ambiente protegido, nada assegura que continuará assim;

O que precisa definir não é a TI, mas a condução do negócio: foco nas core competences; oportunidades a explorar; riscos a minimizar.

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1. Focar em produtos de elevado valor unitário, apostando na diferenciação;

2. Apostar na liderança em custos;3. Phase-out de algumas linhas de produtos

(talvez entrando em outras);4. Manter o mix de produtos e serviços,

mudando escopo;5. ...

A Minkel poderia alavancar Negócios com várias abordagens

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1. Foco em P&D, design e CRM2. Foco em supply chain, automação e

logística3. Depende da linha escolhida4. Foco em supply chain e logística,

melhorar CRM com distribuidores5. ...

Como a TI poderia suportar as abordagens definidas?

Para cada abordagem, a solução de TI terá diferentes formatos e prioridades

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X: a estratégia de negócio define a estratégia de TI.

Exemplos: Y: a TI define a estratégia de negócios.

Exemplos: Híbrido:

Exemplos:

Relação entre estratégia de negócios e estratégia de TI

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Trata-se de um contínuo em transformação

Situação atualX Y Possíveis tendênciasX Y

Médio prazoLongo prazo

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E vamos à conclusão local ...

Dúvidas para a próxima aula;

Comentários; Sugestões; Síntese dos principais

pontos aprendidos; Conclusões.