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Direito penal intensivão para concurso da PM.
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PM-AC
Oficial Militar Estadual
Combatente
Intensivão - Direito Penal
Prof. Guilherme Rittel
DIREITO PENAL
EMENTA 1 Princípios constitucionais do Direito Penal.
2 A lei penal no tempo.
3 A lei penal no espaço.
4 Interpretação da lei penal.
5 Infração penal: elementos, espécies.
6 Sujeito ativo e sujeito passivo da infração penal.
7 Conceito de crime, fato típico, ilicitude, culpabilidade,
punibilidade.
8 Excludentes de ilicitude e de culpabilidade.
9 Extinção da punibilidade.
10 Erro de tipo; erro de proibição.
11 Imputabilidade penal.
12 Concurso de pessoas.
13 Das penas: espécies, cominação, concurso, efeitos da
condenação.
DIREITO PENAL
EMENTA 14 Crimes contra a pessoa (arts. 121 a 154-B, CP).
15 Crimes contra o patrimônio (arts. 155 a 183, CP).
16 Crimes contra os costumes a Dignidade Sexual (arts.
213 a 234-B, CP).
17 Crimes contra o sentimento religioso (art. 208, CP). E os
crimes contra o respeito aos mortos?
18 Crimes contra a incolumidade pública (arts. 250 a 285,
CP).
19 Crimes contra a Administração Pública (arts. 312 a 359-
H).
DTO PENAL – P. GERAL
PRINCÍPIOS Legalidade/reserva legal;
Anterioridade;
Retroatividade de lei penal benéfica;
Adequação social;
Insignificância;
Culpabilidade;
Proporcionalidade;
Personalidade ou responsabilidade pessoal;
Individualização da pena;
Humanidade;
Intervenção mínima (subsidiariedade);
Fragmentariedade;
Ofensividade.
DTO PENAL – P. GERAL
PRINCÍPIOS Legalidade/reserva legal
Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o
defina. Não há pena sem prévia cominação legal.
(Código Penal);
Art. 5º, XXXIX - não há crime sem lei anterior que
o defina, nem pena sem prévia cominação legal
(Constituição Federal).
Lei certa, estrita e escrita.
DTO PENAL – P. GERAL
PRINCÍPIOS Legalidade/reserva legal
Art. 22. Compete privativamente à União legislar
sobre:
I - direito civil, comercial, penal, processual,
eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial
e do trabalho;
DTO PENAL – P. GERAL
PRINCÍPIOS Anterioridade
Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o
defina. Não há pena sem prévia cominação legal.
(Código Penal);
Art. 5º, XXXIX - não há crime sem lei anterior que
o defina, nem pena sem prévia cominação legal
(Constituição Federal).
DTO PENAL – P. GERAL
PRINCÍPIOS Retroatividade de lei penal benéfica
Art. 5.º, XL - a lei penal não retroagirá, salvo para
beneficiar o réu;
DTO PENAL – P. GERAL
PRINCÍPIOS Adequação social
Algumas condutas, ainda que previstas como
tipos penais, são consideradas socialmente
adequadas.
DTO PENAL – P. GERAL
PRINCÍPIOS Insignificância
Algumas condutas ofendem de forma tão
insignificante o bem jurídico protegido que
sequer devem ser consideradas típicas.
DTO PENAL – P. GERAL
PRINCÍPIOS Culpabilidade
Não há no direito penal a responsabilidade
objetiva. Deve ser comprovada a “culpa” (sentido
amplo) do agente.
DTO PENAL – P. GERAL
PRINCÍPIOS Proporcionalidade
A resposta penal deve ser proporcional ao crime
praticado.
“Um sistema penal somente estará justificado
quando a soma das violências – crimes,
vinganças e punições arbitrárias – que ele pode
prevenir for superior à das violências
constituídas pelas penas que cominar”. (Cezar
Roberto Bitencourt).
DTO PENAL – P. GERAL
PRINCÍPIOS Personalidade ou responsabilidade pessoal
(intranscendência)
Art. 5º, XLV - nenhuma pena passará da pessoa
do condenado, podendo a obrigação de reparar o
dano e a decretação do perdimento de bens ser,
nos termos da lei, estendidas aos sucessores e
contra eles executadas, até o limite do valor do
patrimônio transferido (Constituição Federal).
DTO PENAL – P. GERAL
PRINCÍPIOS Individualização da pena
Art. 5.º LVI - a lei regulará a individualização da
pena e adotará, entre outras, as seguintes:
a) privação ou restrição da liberdade;
b) b) perda de bens;
c) multa;
d) prestação social alternativa;
e) suspensão ou interdição de direitos;
DTO PENAL – P. GERAL
PRINCÍPIOS Humanidade
XLVII - não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada,
nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
DTO PENAL – P. GERAL
PRINCÍPIOS Intervenção mínima (subsidiariedade)
O direito penal deve ser entendido como ultima
ratio, ou seja, deve intervir somente quando
todos os outros ramos do direito se mostrarem
ineficazes ou insuficientes.
DTO PENAL – P. GERAL
PRINCÍPIOS Fragmentariedade
Não são todos os bens jurídicos que interessam
ao direito penal, mas somente aqueles mais
relevantes. Este é o motivo pelo qual o direito
penal tem caráter fragmentário.
DTO PENAL – P. GERAL
PRINCÍPIOS Ofensividade
Para que uma conduta seja considerada infração
penal, deve ela causar uma ofensa a um bem
jurídico protegido ou, no mínimo, trazer um
perigo de ofensa (concreto e abstrato).
DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
Arts. 1.º a 12 do Código Penal.
Princípio da legalidade/reserva legal e
anterioridade (art. 1.º):
Não há crime sem lei anterior que o defina.
Não há pena sem prévia cominação legal.
DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO TEMPO
LEI PENAL NO ESPAÇO
DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO TEMPO
Regra geral: tempus regit actum
Aplica-se a lei vigente à época dos fatos.
Exceção: EXTRATIVIDADE (aplicação de lei
fora do âmbito de sua vigência).
EXTRATIVIDADE 1- Retroatividade
2- Ultratividade
DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO TEMPO
Retroatividade: é a aplicação de lei a fato
ocorrido antes do período de sua vigência. SÓ É
POSSÍVEL SE A LEI POSTERIOR É MAIS
BENÉFICA (art. 2.º, parágrafo único: “A lei
posterior, que de qualquer modo favorecer o
agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que
decididos por sentença condenatória transitada
em julgado”.
Atenção: Crime permanente – Súmula 711 (STF).
DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO TEMPO
Ultratividade: é a aplicação de lei, já
revogada, a fato ocorrido após o período de
sua vigência (SE FOR BENÉFICA OU EM
CASO DE LEI EXCEPCIONAL OU
TEMPORÁRIA). Art. 3.º “A lei excepcional ou
temporária, embora decorrido o período de
sua duração ou cessadas as circunstâncias
que a determinaram, aplica-se ao fato
praticado durante sua vigência”.
DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO TEMPO
IMPORTANTE ABOLITIO CRIMINIS
Art. 2.º, caput: Ninguém pode ser punido por
fato que lei posterior deixa de considerar
crime, cessando em virtude dela a execução
e os efeitos penais da sentença condenatória.
Trata-se de causa extintiva da punibilidade:
art. 107, III do CP. Nenhum efeito persiste
(nem reincidência).
DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO TEMPO
TEMPO DO CRIME:
Teoria da atividade;
Teoria do resultado;
Teoria da ubiquidade (mista)
DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO TEMPO
Teoria adotada pelo CP: Teoria da atividade.
“Art. 4. Considera-se praticado o crime no
momento da ação ou omissão, ainda que
outro seja o momento do resultado”.
DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO ESPAÇO
Territorialidade: aplicação da lei penal
brasileira a crimes praticados dentro do
território nacional (art. 5.º, caput).
DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO ESPAÇO
ATENÇÃO: É extensão do território nacional (art.
5.º, 1.º):
1 - embarcações e aeronaves brasileiras, de
natureza pública ou a serviço do governo
brasileiro onde quer que se encontrem;
2 - aeronaves e as embarcações brasileiras,
mercantes ou de propriedade privada, que se
achem, respectivamente, no espaço aéreo
correspondente ou em alto-mar.
DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO ESPAÇO
Importante: É também aplicável a lei brasileira
aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou
embarcações estrangeiras de propriedade
privada, achando-se aquelas em pouso no
território nacional ou em vôo no espaço aéreo
correspondente, e estas em porto ou mar
territorial do Brasil.
DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO ESPAÇO
LUGAR DO CRIME:
Teoria da atividade;
Teoria do resultado;
Teoria da ubiquidade (mista)
DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO ESPAÇO
Teoria adotada pelo CP: Teoria da ubiquidade
(mista).
“Art. 6º. Considera-se praticado o crime no
lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no
todo ou em parte, bem como onde se
produziu ou deveria produzir-se o resultado”.
DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO ESPAÇO
EXTRATERRITORIALIDADE: Ocorre quando a
lei penal brasileira é aplicada, ainda que o
crime ocorra no estrangeiro.
Duas hipóteses: Extraterrit. Incondicionada;
Extraterrit. Condicionada.
DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO ESPAÇO
Extraterritorialidade incondicionada: Aplica-se a lei
brasileira, mesmo que o crime tenha ocorrido no
estrangeiro, quando se tratar de crime: a) contra a vida
ou a liberdade do Presidente da República; b) contra
o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito
Federal, de Estado, de Território, de Município, de
empresa pública, sociedade de economia mista,
autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;
c) contra a administração pública, por quem está a
seu serviço; d) de genocídio, quando o agente for
brasileiro ou domiciliado no Brasil.
DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO ESPAÇO Extraterritorialidade condicionada: Aplica-se a lei
brasileira, mesmo que o crime tenha ocorrido no
estrangeiro, quando se tratar de crime: a) que, por
tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a
reprimir; b) praticados por brasileiro; c)
praticados em aeronaves ou embarcações
brasileiras, mercantes ou de propriedade privada,
quando em território estrangeiro e aí não sejam
julgados.
DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO ESPAÇO
As condições são: a) entrar o agente no território
nacional; b) ser o fato punível também no país
em que foi praticado; c) estar o crime incluído
entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza
a extradição; d) não ter sido o agente absolvido
no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; e)
não ter sido o agente perdoado no estrangeiro
ou, por outro motivo, não estar extinta a
punibilidade, segundo a lei mais favorável.
DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO ESPAÇO Existe uma última hipótese de
extraterritorialidade condicionada (art. 7.º, 3.º):
3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime
cometido por estrangeiro contra brasileiro fora
do Brasil, se, reunidas as condições previstas no
parágrafo anterior:
a) não foi pedida ou foi negada a extradição;
b) houve requisição do Ministro da Justiça.
DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
A pena cumprida no estrangeiro pode:
a) atenuar a pena no Brasil, se diversas;
b) ser computada, se idênticas.
E a eficácia da sentença penal estrangeira?
Para que a sentença estrangeira tenha eficácia
no Brasil, precisa ser homologada (STJ), no
entanto isso só ocorre em duas hipóteses:
DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
I - obrigar o condenado à reparação do dano, a
restituições e a outros efeitos civis;
II - sujeitá-lo a medida de segurança.
Nestas hipóteses são condições da
homologação:
a) para os efeitos previstos no inciso I, de pedido
da parte interessada;
b) para os outros efeitos, da existência de tratado
de extradição com o país de cuja autoridade
judiciária emanou a sentença, ou, na falta de
tratado, de requisição do Ministro da Justiça.
DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
Cuidado: a) Prazo penal: incluo o dia de início
(calendário comum);
b) Prazo processual penal: excluo o dia
de início e incluo o dia do fim.
Frações não computáveis da pena:
Art. 11 - Desprezam-se, nas penas privativas de
liberdade e nas restritivas de direitos, as frações
de dia, e, na pena de multa, as frações de
cruzeiro.
DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
Legislação especial
Art. 12 - As regras gerais deste Código aplicam-
se aos fatos incriminados por lei especial, se esta
não dispuser de modo diverso.
DTO PENAL – P. GERAL DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
CONFLITO APARENTE DE NORMAS PENAIS
1) Especialidade (ex: art. 121 x art. 123, CP);
2) Subsidiariedade (ex: art. 121, CP x art. 15 do
Estatuto do Desarmamento);
3) Consunção (ex: falso e estelionato)
Súmula 17, STJ: QUANDO O FALSO SE
EXAURE NO ESTELIONATO, SEM MAIS
POTENCIALIDADE LESIVA, E POR ESTE
ABSORVIDO.
4) Alternatividade (tipos mistos alternativos – ex:
art. 33 da Lei 11.343/06).
DTO PENAL – P. GERAL DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL
1) Analogia in malam partem;
2) Analogia in bonam partem.
DIREITO PENAL
O que é crime?
Lei de introdução ao Código Penal:
Art 1º Considera-se crime a infração penal que a
lei comina pena de reclusão ou de detenção, quer
isoladamente, quer alternativa ou
cumulativamente com a pena de multa;
contravenção, a infração penal a que a lei
comina, isoladamente, pena de prisão simples ou
de multa, ou ambas. alternativa ou
cumulativamente.
DIREITO PENAL
Logo o critério diferenciador de crime e
contravenção penal é a pena!
Caso a pena seja de reclusão ou detenção:
CRIME;
Já para a pena de prisão simples:
CONTRAVENÇÃO PENAL.
DIREITO PENAL
Várias são as formas de conceituar crime. Por
exemplo, um conceito genérico seria aquele que
considera crime uma conduta contrária ao
ordenamento jurídico (conduta ilícita). Porém,
trata-se de conceito parcial.
O conceito mais aceito é o conceito analítico de
crime.
DIREITO PENAL
ELEMENTOS DO CRIME
CONCEITO ANALÍTICO DE CRIME
TEORIAS BIPARTIDAS
TEORIA TRIPARTIDA
TEORIA QUADRIPARTIDA
DIREITO PENAL
ELEMENTOS DO CRIME
CONCEITO MAJORITÁRIO
CRIME É TODA CONDUTA HUMANA (E AS PJs?):
1 – TÍPICA
2 – ANTIJURÍDICA/ILÍCITA
3 - CULPÁVEL
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
CONCEITO ANALITICO DE CRIME
ELEMENTOS DESCRIT.
TIPO OBJETIVO
ELEMENTOS NORMAT.
TIPICIDADE
DOLO
TIPO SUBJETIVO CULPA
EL. SUBJ. DIV. DOLO
* Trata-se da descrição legal de uma conduta proibida. Em
Direito Penal, o comando normativo é invertido nesta
descrição (ex: art. 121 => matar alguém; não matarás).
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
CONCEITO ANALITICO DE CRIME
Estado de Necessidade
Legítima Defesa
ANTIJURID. Estrito Cumprimento do Dever Legal
(excludentes) Exercício Regular de um Direito
Consentimento do Ofendido
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
CONCEITO ANALITICO DE CRIME
IMPUTABILIDADE
CULPABILIDADE POT. CONHEC. DA ILICITUDE
EXIG. DE CONDUTA DIVERSA
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
CONCEITO ANALITICO DE CRIME
CRIME É TODA CONDUTA HUMANA:
1 – TÍPICA
2 – ANTIJURÍDICA/ILÍCITA
3 - CULPÁVEL
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
CONCEITO ANALITICO DE CRIME
ELEMENTOS DESCRIT.
TIPO OBJETIVO
ELEMENTOS NORMAT.
TIPICIDADE
DOLO
TIPO SUBJETIVO CULPA
EL. SUBJ. DIV. DOLO
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
Art. 18 - Diz-se o crime:
Crime doloso
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou
assumiu o risco de produzi-lo;
Crime culposo
II - culposo, quando o agente deu causa ao
resultado por imprudência, negligência ou
imperícia.
Parágrafo único - Salvo os casos expressos em
lei, ninguém pode ser punido por fato previsto
como crime, senão quando o pratica
dolosamente.
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
Excludentes de tipicidade:
1 – Adequação social;
2 – Princípio da insignificância;
3 – Erro de tipo.
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
ERRO DE TIPO
Erro sobre elementos do tipo
Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do
tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a
punição por crime culposo, se previsto em lei.
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
Descriminantes putativas (cuidado! Não é erro de
tipo, mas sim exculpante!)
1º - É isento de pena quem, por erro
plenamente justificado pelas circunstâncias,
supõe situação de fato que, se existisse, tornaria
a ação legítima. Não há isenção de pena quando
o erro deriva de culpa e o fato é punível como
crime culposo.
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
Erro determinado por terceiro
2º - Responde pelo crime o terceiro que
determina o erro.
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
Erro sobre a pessoa
3º - O erro quanto à pessoa contra a
qual o crime é praticado não isenta de
pena. Não se consideram, neste caso, as
condições ou qualidades da vítima, senão
as da pessoa contra quem o agente queria
praticar o crime.
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
CONCEITO ANALITICO DE CRIME
CRIME É TODA CONDUTA HUMANA:
1 – TÍPICA
2 – ANTIJURÍDICA/ILÍCITA
3 - CULPÁVEL
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
CONCEITO ANALITICO DE CRIME
Estado de Necessidade
Legítima Defesa
ANTIJURID. Estrito Cumprimento do Dever Legal
(excludentes) Exercício Regular de um Direito
Consentimento do Ofendido
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
Exclusão de ilicitude
Art. 23 - Não há crime quando o agente
pratica o fato:
I - em estado de necessidade;
II - em legítima defesa;
III - em estrito cumprimento de dever legal ou
no exercício regular de direito.
Excesso punível
Parágrafo único - O agente, em qualquer das
hipóteses deste artigo, responderá pelo
excesso doloso ou culposo.
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
Excesso:
Intensivo: excesso nos meios;
Extensivo: excesso na duração.
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
Estado de necessidade (Teoria Unitária)
Art. 24 - Considera-se em estado de
necessidade quem pratica o fato para
salvar de perigo atual, que não provocou
por sua vontade, nem podia de outro
modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo
sacrifício, nas circunstâncias, não era
razoável exigir-se.
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
Estado de necessidade
1º - Não pode alegar estado de
necessidade quem tinha o dever legal de
enfrentar o perigo.
2º - Embora seja razoável exigir-se o
sacrifício do direito ameaçado, a pena
poderá ser reduzida de um a dois terços.
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
Legítima defesa
Art. 25 - Entende-se em legítima defesa
quem, usando moderadamente dos meios
necessários, repele injusta agressão,
atual ou iminente, a direito seu ou de
outrem.
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
Legítima defesa sucessiva
Cabível quando há o excesso na legítima
defesa e aquele que iniciou uma agressão
injusta depois pode se defender do
excesso.
Legítima defesa recíproca
Incabível, pois ambas as agressões
seriam injustas.