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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE / SOEBRÁS REABSORÇÃO RADICULAR DECORRENTE DA MOVIMENTAÇÃO ORTODÔNTICA FLÁVIA CARAMASCHI ALVES DE CASTRO Monografia apresentada ao Programa de Especialização em Ortodontia do ICS FUNORTE/SOEBRÁS – NÚCLEO ANÁPOLIS, como parte dos requisitos para obtenção do título de Especialista. Anápolis, 2009

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE / SOEBRÁS

REABSORÇÃO RADICULAR DECORRENTE DA MOVIMENTAÇÃO ORTODÔNTICA

FLÁVIA CARAMASCHI ALVES DE CASTRO

Monografia apresentada ao Programa de Especialização em Ortodontia do ICS – FUNORTE/SOEBRÁS – NÚCLEO ANÁPOLIS, como parte dos requisitos para obtenção do título de Especialista.

Anápolis, 2009

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE / SOEBRÁS

REABSORÇÃO RADICULAR DECORRENTE DA MOVIMENTAÇÃO ORTODÔNTICA

FLÁVIA CARAMASCHI ALVES DE CASTRO

Monografia apresentada ao Programa de Especialização em Ortodontia do ICS – FUNORTE/SOEBRÁS – NÚCLEO ANÁPOLIS, como parte dos requisitos para obtenção do título de Especialista.

ORIENTADOR: Prof. Dr. Paulo Roberto dos Santos-Pinto

Anápolis, 2009

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho, primeiramente, aos meus

pais, que são peças fundamentais na realização

de todos os meus sonhos. Ao meu namorado e

futuro marido, Murilo, que esteve sempre ao

meu lado nos momentos decisivos da minha

vida.

Agradeço aos professores pela paciência e

sabedoria a nós transmitidas. Agradecimento

especial ao meu orientador Prof. Dr. Paulo

Roberto dos Santos-Pinto, pela sutileza,

serenidade e dedicação.

Aos colegas de trabalho, com quem troquei

informações que só acrescentaram em minha

vida profissional.

Aos pacientes que se dispuseram em tratar

com a gente, muito obrigada pela paciência.

Aos funcionários que permitem que o nosso

trabalho fique na mais perfeita ordem e

sincronia.

Muito obrigada a todos.

iv

SUMÁRIO

RESUMO................................................................................................................. ...v

ABSTRACT...............................................................................................................vi

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................07

2. OBJETIVO ..........................................................................................................09

3. REVISÃO DA LITERATURA ..............................................................................10

4. DISCUSSÃO .......................................................................................................18

5. CONCLUSÃO .....................................................................................................21

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................22

v

RESUMO

A Ortodontia é uma das especialidades que mais crescem na área odontológica, constatando-se a busca cada vez maior pela preservação e estética dental. Tem-se comprovado na literatura pertinente, entretanto, que a reabsorção radicular ocorre, em maior e menor grau, durante e/ou após o tratamento ortodôntico. Este trabalho tem como objetivo conhecer e avaliar os fatores de risco inerentes ao paciente e a técnica ortodôntica selecionada para cada caso, no sentido de prevenir o aumento da reabsorção radicular e assim manter o elemento dental em plena função mastigatória e estética. O presente estudo alerta o clínico sobre tais fatores, enfocando o assunto através da literatura atualizada sobre o tema, no sentido de encontrar soluções preventivas e terapêuticas para a reabsorção radicular associada ao tratamento ortodôntico. Neste contexto, ficou claro que o processo de reabsorção está diretamente relacionado a anatomia das raízes, a quantidade de forças aplicadas e ao tipo de movimento selecionado para cada caso. Contudo, a reabsorção é uma consequência inevitável e um efeito colateral do tratamento ortodôntico.

Palavras-chave: estética dental, reabsorção radicular, tratamento ortodôntico.

vi

ABSTRACT

Orthodontics is one of the fastest growing specialties in the dental field, notes the increasing search for the preservation and aesthetic dentistry. It has been proven in the literature, however, that the root resorption occurs in more and less, during and / or after orthodontic treatment. This study aims to understand and evaluate the risk factors inherent in the orthodontic patient and the technique selected for each case in order to prevent an increase in resorption and thus maintain the element in full dental chewing function and esthetics. This study alerts clinicians about those factors, focusing on the subject in the current literature on the subject, to find preventive solutions and treatment for root resorption associated with orthodontic treatment. In this context, it became clear that the process of resorption is directly related to the anatomy of roots, the amount of applied forces and the movement type selected for each case. However, resorption is an inevitable consequence and a side effect of orthodontic treatment.

Key words: dental aesthetics, root resorption, orthodontic treatment.

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1. INTRODUÇÃO

A reabsorção radicular é uma condição indesejada associada a um processo

patológico ou fisiológico que resulta na perda de substâncias de tecidos

mineralizados, como a dentina, o cemento e o osso alveolar. Esta patologia

apresenta uma variedade de agentes etiológicos que podem causar danos a dentina

e/ou cemento, promovendo na região comprometida, a colonização das células

multinucleadas com capacidade de reabsorção (Westphalen et al., 2003).

A reabsorção radicular originária do tratamento ortodôntico ocorre com a

finalidade de auxiliar na descompressão e eliminação dos tecidos perirradiculares

destruídos, mantendo a vascularização local adequada, reduzindo a pressão local e

mantendo a atividade celular (Bender et al., 1997). O processo de reabsorção

radicular ocorre apenas quando os cementoblastos desaparecem da superfície do

cemento. Isso ocorre quando a força aplicada sobre o dente comprime de tal forma

os vasos do ligamento periodontal naquela região, que suas células entram em

necrose ou migram. Sendo assim, a superfície radicular desprotegida pela ausência

de cementoblastos pode ser ocupada por osteoblastos advindos do osso vizinho e

estes organizarem as unidades osteorremodeladoras, dando início a reabsorção

radicular associada ao movimento ortodôntico. Esse tipo de reabsorção, quanto ao

seu mecanismo de ocorrência é classificada como reabsorção inflamatória

(Consolaro, 2005).

Apesar de ser frequente em tratamentos ortodônticos, a reabsorção radicular

apical é um efeito colateral. Portanto, para reduzir esse problema, melhoras nas

técnicas ortodônticas e nos materiais utilizados estão em constante desenvolvimento

(Janson et al., 2000).

A reabsorção radicular está presente em todos os dentes submetidos ao

tratamento ortodôntico com uma prevalência que varia de 93% a 100%. Sabe-se

que, inicialmente, acomete a porção apical radicular e pode, em alguns casos,

estender-se a porção media da raiz dentária, o que levaria a perda de inserção do

8

dente no osso alveolar, concomitantemente a perda de estabilidade e função do

elemento dentário no sistema estomatognático e da estética (considerando a perda

de dentes anteriores), bem como das condições de saúde geral dos pacientes. (Mc

Nab et al., 2000; Sameshima & Sinclair, 2001).

Os agentes etiológicos podem ser causados por: inflamação periapical,

traumatismos, cistos ou tumores, forças mecânicas ou oclusais, problemas periodontais

e pode inclusive, ser considerada idiopática. A predisposição à reabsorção dentária

está associada com a morfologia radicular (forma, comprimento e angulação entre

coroa e raiz) e a morfologia óssea (altura, espessura e forma da crista alveolar)

(Consolaro et al., 2002).

Geralmente, esta patologia não apresenta sintomatologia clínica, sendo

detectada, casualmente, em exames radiográficos, que podem identificar uma área

radiolúcida com bordas irregulares localizada em diferentes áreas da raiz. As

radiografias periapicais são as mais indicadas para o diagnóstico de alterações

como fraturas radiculares, calcificações pulpares, cárie e outras alterações

exclusivas dos dentes, incluindo-se as reabsorções. Por isso, para prevenir os

problemas associados às reabsorções dentárias, é de suma importância fazer um

exame radiográfico completo previamente ao início do tratamento (Consolaro, 2007).

Enfim, as reabsorções radiculares constituem uma das principais iatrogenias

decorrentes da movimentação dentária induzida ortodonticamente. Apesar de

apresentarem magnitude variável e serem, na maioria dos casos, imprevisíveis, a

redução do comprimento radicular, normalmente, não chegam a comprometer a

função e a longevidade dos elementos dentários envolvidos. No entanto, quando nos

deparamos com reabsorções moderadas a extremas, tem-se adotado condutas

baseadas nos fatores de risco e na magnitude das reabsorções. Muitas vezes, é

preciso simplificar os objetivos ou até mesmo, acelerar a finalização do tratamento,

no intuito de minimizar este irreversível custo biológico (Rego et al., 2004).

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2. OBJETIVO

Por meio da revisão de literatura este trabalho propôs:

1) Definir a reabsorção radicular.

2) Descrever os fatores gerais e anatômicos da reabsorção.

3) Descrever os fatores da movimentação ortodôntica na reabsorção.

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3. REVISÃO DE LITERATURA

Silva Filho et al. (1993) utilizaram-se de radiografias periapicais iniciais e após

o tratamento ortodôntico de 50 pacientes (30 do gënero feminino e 20 do

masculino) portadores de más oclusões de Classes I e II que foram corrigidas pelas

técnicas edgewise e straight wire, com tempo médio de tratamento de 2 anos e 3

meses de tratamento. Concluíram que 100% dos casos apresentaram reabsorção

radicular em grau menor. Os dentes que mostraram um grau mais evidente de

reabsorção foram os incisivos superiores e depois os inferiores, os primeiros molares

caninos e os pré-molares.

Martins et al. (1994) encetaram uma pesquisa radiográfica a fim de avaliar o

comportamento das reabsorções radiculares em consequência da terapia

ortodôntica, cinco anos após a remoção dos aparelhos ortodônticos. Foi verificado

que a reabsorção cessa na maioria dos dentes observados. Os dentes que

apresentaram alguma progressão da reabsorção, esta não foi contínua, e ocorreu

apenas uma remodelação apical. Sugeriu-se, então, ajuste oclusal após 6 meses do

término do tratamento e o controle por 2 ou 3 anos das reabsorções mais evidentes.

Levander et al. (1996) analisaram 40 pacientes que tiveram reabsorção

radicular apical após um período de seis meses de tratamento com aparelho

ortodôntico fixo. Em 20 indivíduos, a mecanoterapia obedeceu o planejamento

original e nas outras 20 pessoas, o tratamento foi interrompido durante um período

de 2 a 3 meses. Concluiu-se que a magnitude da reabsorção radicular foi,

significantemente, menor nos pacientes tratados sem interrupção da mecanoterapia.

Korol et al. (1996) investigaram a reabsorção radicular após a aplicação de

força ortodôntica de 50 cN controlada semanalmente. Utilizou-se 56 pré-molares

superiores de 18 meninos e 38 meninas (idade média de 13,8 anos) que foram

submetidos a movimentos para vestibular com aparelho fixo. O experimento levou

de 1 a 7 semanas, com oito crianças em cada grupo. Concluiu através desta

pesquisa que, ocorreu reabsorção radicular após 1 semana em todos os dentes do

11

teste, exceto em quatro. A extensão da superfície, bem como a profundidade da

reabsorção, revelaram um evidente aumento após 2 semanas. A partir da terceira

semana, oito dentes do teste revelaram reabsorção radicular apical que atingia

metade da distância em direção à polpa ou mais. Após 7 semanas, os dentes do

teste, revelaram, em média, vinte vezes mais reabsorção do contorno radicular do

que os dentes controle. As variações individuais foram consideráveis com respeito

tanto a extensão quanto a profundidade da reabsorção radicular dentro de cada

grupo de teste e não foram relacionados quanto a magnitude do movimento dentário

alcançado. As grandes variações individuais da reabsorção radicular, sem

associação com a quantidade de deslocamento dentário, indicam que fatores

individuais ainda desconhecidos exercem influência quanto as reações teciduais

adversas.

Mendonça (1997) objetivou avaliar se existe diferença quantitativa no grau de

reabsorção radicular apical entre dentes tratados endodonticamente e com vitalidade

pulpar, quando submetidos a movimentação ortodôntica. Foram utilizados 32

primeiros pré-molares, advindos de 8 indivíduos de ambos os gëneros, com idades

entre 13 e 18 anos. Para os dentes superiores, 8 primeiros pré-molares do lado

direito, denominados grupo A, foram submetidos a uma força ortodôntica de intrusão

com intensidade de 180 g., por um período de 90 dias e com ativações a cada 30

dias. O grupo B, foi composto por 8 primeiros pré-molares superiores do lado

esquerdo, que 30 dias antes da aplicação da força de intrusão, foram submetidos ao

tratamento endodôntico. Para os dentes inferiores, foram formados os grupos C e D,

sendo que o C foi composto por 8 primeiros pré-molares esquerdos, sob a ação da

força ortodôntica e o grupo D com 8 primeiros pré-molares do lado direito, que antes

da aplicação da força ortodôntica, foram tratados ortodonticamente. Concluiu-se

que, para os dentes superiores, houve uma quantidade de reabsorção radicular

apical significativamente maior nos dentes com vitalidade pulpar em relação aos

tratados endodonticamente (p<0,01). Quanto aos dentes inferiores, apesar de ter

sido observada uma tendência para maior reabsorção nos dentes com vitalidade

pulpar, esta diferença não foi, estatisticamente, significante quando os dois grupos

foram comparados.

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Canto (1997) buscou comparar a quantidade de reabsorção radicular pós-

tratamento em pacientes tratados com a técnica do Arco de Canto Simplicada

(grupo 1), do Arco Reto (grupo 2) e com a Terapia Bioeficiente (grupo 3). Buscou

ainda, comparar o tempo de tratamento entre as técnicas, avaliar a quantidade de

reabsorção radicular apical decorrente do tratamento ortodôntico e a prevalência da

reabsorção nos incisivos superiores e inferiores. Os resultados demonstraram que o

grupo 3 (Terapia Bioeficiente) apresentou menos reabsorções que os demais. Foi

constatado, também, que o tempo de tratamento foi maior para o grupo 1 (Arco de

Canto Simplificada) do que para os demais. Não se encontrou reabsorção radicular

em 2,25% dos dentes analisados. Foi observada reabsorção leve em 42,56% dos

dentes, reabsorção moderada em 53,37%, reabsorção acentuada em 1,40% e em

somente 0,42% dos dentes, a reabsorção foi considerada como extrema. A

prevalência de reabsorção para cada incisivo indicou maior reabsorção para os

incisivos centrais superiores, seguidos dos incisivos laterais superiores, incisivos

centrais inferiores e por último, os incisivos laterais inferiores.

De acordo com Neves (1998), as reabsorções radiculares ocorrem na maioria

dos casos tratados ortodonticamente, sendo o tipo mais comum o grau 1 (suave) e

que não existe diferença significante na distribuição das reabsorções radiculares

entre os elementos dentários.

Souza et al. (1999) concluíram que a maioria dos pacientes ortodônticos são

atingidos pelas reabsorções radiculares, mas quase sempre são suaves, e após a

remoção das forças, cessa o processo de reabsorção radicular. Verificaram,

também, que o tempo de tratamento, a utilização dos arcos retangulares e a

realização de movimentos intrusivos foram determinantes nas lesões de

reabsorções radiculares. Segundo os autores, a aparatologia fixa induz a maior

reabsorção que a aparatologia móvel, porém, o dimorfismo sexual e o tipo de má

oclusão, não foram significantes neste processo.

Almeida et al. (1999) relatam que a reabsorção radicular representa uma das

maiores preocupações do dentista e que este problema está presente em 95 a 100%

dos casos tratados. Mostra, também, que até mesmo os indivíduos que nunca

receberam o tratamento, apresentam-se susceptíveis às reabsorções. Conclui-se

13

que a evidenciação radiográfica de uma reabsorção radicular pré-tratamento,

constitui um fator limitante do procedimento ortodôntico.

Valdrighi (1999) avaliou, radiograficamente, a média e a frequência de

reabsorção radicular externa apical, correlacionando com a movimentação

ortodôntica, bem como avaliou a presença de dimorfismo sexual em 100 incisivos

centrais superiores de 50 pacientes (25 do sexo masculino e 25 do feminino)

portadores de maloclusão de classe 2. O tratamento seguiu a filosofia de Tweed e

envolvia 4 extrações dos primeiros pré-molares. Frente aos estudos, concluiu-se

que: 1) a frequência das reabsorções radiculares nas Classes de 1 a 2 mm e de 2 a

3 mm, foram de 46% e 44%, respectivamente; 2) a média de reabsorção radicular no

sexo feminino foi de 2,19 mm e no masculino de 1,83, verificando-se assim, o

dimorfismo sexual; 3) retração e intrusão induzem a maiores reabsorções que o

movimento de torque; 4) a reabsorção não comprometeu a estabilidade e

longevidade dos dentes analisados.

Mavragani et al. (2000) mensuraram a percentagem de encurtamento e perda

de extensão radicular em milímetros, e concluiu que, ocorreu reabsorção radicular

apical significantemente maior (p< 0,05), de ambos os incisivos centrais, no grupo

edgewise padrão que no arco contínuo. Nenhuma diferença importante foi

observada para os incisivos laterais. O encurtamento da raiz dos incisivos laterais

estava, significantemente, associado com idade, agenesia, duração do período de

distalização dos incisivos, enquanto que o encurtamento da raiz dos incisivos

centrais, foi relacionada ao grupo de tratamento e trauma.

Janson et al. (2000) objetivaram comparar a quantidade de reabsorção

radicular após o tratamento ortodôntico entre a técnica Edgewise Padrão

Simplificada (grupo 1), o Sistema Edgewise Straight-Wire (grupo 2) a e Terapia

Bioeficiente (grupo 3). Procuraram, também, estudar a prevalência de reabsorção

radicular nos incisivos superiores e inferiores. Os resultados foram os seguintes: o

grupo 3 apresentou menos reabsorção radicular que os demais e a prevalência da

reabsorção para cada incisivo indicou, em ordem decrescente, uma reabsorção

maior para os incisivos centrais, seguidos pelos laterais superiores, centrais

inferiores e, finalmente, pelos laterais inferiores.

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Costa et al. (2002) pesquisaram a prevalência de reabsorção radicular e

perda óssea pré e pós o procedimento ortodôntico. Foram analisadas séries

radiográficas iniciais e finais de 30 pacientes, na faixa etária entre 15 a 30 anos,

submetidos a tratamento ortodôntico com aparelhagem fixa. Concluiu-se que, 53%

das raízes analisadas, apresentaram reabsorção radicular e perda óssea radicular

em algum grau e que, 46% das cristas ósseas avaliadas, mostraram uma redução

do nível ósseo alveolar.

Chaves e Vilella (2002), estabeleceram que algumas medidas preventivas

devem ser tomadas para pacientes submetidos ao tratamento ortodôntico, como por

exemplo, amanmese, exames clínicos criteriosos, acompamhamento radiográfico,

utilização de forças leves, maior intervalo de ativação de forças ortodônticas,

remoção de hábitos, ajuste oclusal, contenção com aparelhos passivos e, em alguns

casos, replanejamento ou interrupção do procedimento.

Capelozza Filho et al. (2002) propuseram investigar a acuidade de um

método radiográfico como forma de diagnosticar a reabsorção radicular durante o

tratamento ortodôntico. Seus estudos analisaram 326 incisivos centrais e laterais,

superiores e inferiores de 43 pacientes (24 mulheres e 19 homens). Foram tiradas

radiografias periapicais antes do início do tratamento, após 6 a 9 meses e após o

término. Os autores utilizaram-se do método de Levander & Malmgren para avaliar o

nível de encurtamento radicular. Sempre que a reabsorção era encontrada ao nível

1, interrompia-se o tratamento. A conclusão foi que a reabsorção radicular, após o

tratamento ortodôntico, estava diretamente relacionada com a reabsorção

encontrada nos 6 a 9 meses iniciais. A reabsorção moderada (>1>2) aos 6 a 9

meses indica um risco de reabsorção severa ao final do tratamento.

Teixeira & Zollner (2003) avaliaram a ocorrência de reabsorção radicular

externa em dentes com e sem tratamento endodôntico e que foram submetidos a

tratamento ortodôntico. Fizeram análise e levantamento radiográfico de 19 pacientes

em 151 elementos dentários por um período de 45 meses. A conclusão foi: houve

reabsorção radicular externa sem significado clínico, na maioria dos casos, e cessou

o processo após a remoção da aparelhagem ortodôntica.

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Consolaro & Martins-Ortiz (2004b e 2004c) concluíram que não há correlação

entre hereditariedade e predisposição genética nas reabsorções dentárias, como diz

no trabalho de Al-Qawasmi et al., publicado em agosto de 2003 no periódico Journal

of Dental Research. Para Consolaro (2003), o gene da reabsorção radicular externa

apical, relacionado a tratamentos ortodônticos, não foi determinado e muito menos a

sua natureza hereditária, concluindo então que, os achados são preliminares e

sugestivos, necessitando de confirmação por meio de estudos adicionais.

Segundo Rego et al. (2004), as reabsorções radiculares constituem umas das

principais iatrogenias decorrentes da movimentação ortodôntica. É necessário

termos conhecimento das variáveis mecânicas e biológicas individuais, a fim de

tentarmos reduzir a magnitude das cicatrizes deixadas pela mecanoterapia

ortodôntica.

Consolaro & Martins-Ortiz (2004a) criticaram o trabalho de Kineret e Tolley,

que atribuía a reabsorção ao caráter hereditário e não levava em consideração a

morfologia das raízes e os outros fatores envolvidos nas reabsorções, isentando

assim, a responsabilidade do profissional. Os autores concluíram que cabe ao

profissional fazer a previsibilidade das reabsorções, considerando a morfologia

radicular, o tipo de ápice dentário, a proporção coroa-raiz e a morfologia da crista

óssea alveolar. Se o paciente apresentar-se com morfologia desfavorável optar,

nestes casos, por mecânicas que provoquem menos reabsorções. E se mesmo

assim tivermos que realizar a mecânica, informar ao paciente com antecedência.

Kreia et al. (2005) analisaram dois grupos com 20 pacientes em cada, na

tentativa de avaliar, quantitativamente, o grau de reabsorção radicular. No grupo 1,

os dentes eram tratados endodonticamente e no grupo 2, os dentes eram vitais . O

critério de avaliação foi a presença de um incisivo superior, com tratamento

endodôntico prévio ao tratamento ortodôntico e seu correspondente homólogo, com

vitalidade para controle e parâmetro de comparação. Os resultados demonstraram,

ao final do tratamento ortodôntico, que os dentes com tratamento endodôntico

apresentaram menor grau de reabsorção radicular que no grupo 2.

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Santos e Gentil (2005) relatam em seu estudo que, condutas tais como,

radiografias periapicais de diagnóstico dos dentes anteriores e radiografias

periapicais de proservação, após 6 meses de tratamento, visam a prevenção da

reabsorção radicular vinculada à conduta técnica, ao final do tratamento ortodôntico.

E se diagnosticada a reabsorção, deve-se aguardar por um período de 60 a 90 dias

para reiniciar a mecanoterapia.

Pereira (2006) objetivou quantificar, radiograficamente, a ocorrência de

reabsorção radicular nos incisivos após a retração anterior, levando-se em

consideração o gênero, arco dentário, alça utilizada na retração anterior e tempo de

tratamento. Foram analisados incisivos superiores e inferiores de 22 pacientes de

ambos os gêneros, com faixa etária entre 12 e 25 anos, submetidos a tratamento

ortodôntico com aparelho fixo e extração de pré-molares. Concluiu-se que a

reabsorção radicular, ocorrida na fase de retração dos incisivos, que foi entre 0,8 e

2,22 mm, não apresentou relação com o gênero, arco dentário, alça ou tempo de

tratamento.

Segundo Givisiez (2006) a literatura pertinente descreve o caráter multifatorial

das reabsorções radiculares e tenta correlacionar fatores de maior e menor risco,

mas conclusões precisas não foram apontadas. Uma predisposição individual vem

sendo mencionada como razão para alguns pacientes sofrerem mais ou menos

reabsorções que os outros.

Gadben et al. (2006) avaliaram os níveis de reabsorções radiculares apicais

externas decorrentes da movimentação ortodôntica e a sua relação com as formas

das raízes gênero e tratamento com e sem extração de 4 pré-molares. Dispôs-se de

47 pacientes, sendo 22 do gênero masculino e 25 do feminino, entre 9 e 29 anos. Os

pacientes foram tratados com a técnica de edgewise e straight wire. Concluiu-se

então que ocorreu 100% de reabsorção em níveis variados. Quanto a severidade, os

incisivos centrais e laterais superiores não apresentaram diferenças significativas

entre si quanto a severidade das reabsorções radiculares. Dentes com raízes de

forma abaulada, pacientes do gênero feminino e casos tratados com extrações de

pré-molares, apresentaram, significativamente, maior reabsorção ao final do

tratamento ortodôntico.

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De acordo com Santos et al. (2007), a reabsorção radicular é uma condição

comumente observada durante e após o tratamento ortodôntico e fatores como tipo

de aparelhagem ortodôntica utilizada, magnitude das forças aplicadas e duração do

tratamento, podem estar relacionados ao processo de arredondamento do ápice

radicular. Em seu estudo ele tratou 20 pacientes e os dividiu em dois conjuntos:

grupo 1 (tratados com edgewise, com acessórios padrão e fios de aço) e o grupo 2

(tratados com edgewise, com acessórios totalmente programados e fios de níquel-

titânio). Conclui-se então que o tratamento do grupo 2 apresentou menores graus de

reabsorção radicular apical do que a técnica edgewise com acessórios padrão

(grupo 1), e que, independente da técnica, o tratamento ortodôntico como um todo,

apresentou um grau moderado de reabsorção radicular apical.

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4. DISCUSSÃO

A maioria dos pacientes ortodônticos é atingida pelas reabsorções

radiculares, porém, quase sempre são leves (Souza et al., 1999; Martins et al., 1994)

e após a remoção das forças, cessa o processo de reabsorção radicular. Indivíduos

foram submetidos a aparatologia fixa e também tiveram reabsorção radicular em

53% das raízes analisadas (Costa et al., 2002; Teixeira & Zollner, 2003). Assim

como 100% dos casos estudados por (Silva Filho et al., 1993) também tiveram

reabsorções em menor grau.

A literatura descreve o caráter multifatorial das reabsorções radiculares e

tenta correlacionar fatores de maior e menor risco. Uma predisposição individual

vem sendo mencionada como razão para alguns pacientes sofrerem mais ou menos

reabsorções que outros (Givisiez, 2006). Korol et al. (1996) também relaciona uma

predisposição individual nas reabsorções radiculares. Até mesmo indivíduos que

nunca receberam tratamento ortodôntico estão susceptíveis às reabsorções

(Almeida et al., 1999). Já Consolaro & Martins-Ortiz (2004) concluíram que não há

correlações entre hereditariedade e predisposição genética. Para eles, o gene

relacionado à reabsorção radicular externa apical, não foi determinado, concluindo

que os achados são preliminares e sugestivos, necessitando de confirmação por

meio de estudos adicionais. Para eles, o profissional deve fazer a previsibilidade das

reabsorções, considerando a morfologia radicular, o tipo de ápice dentário, a

proporção coroa-raiz e a morfologia da crista óssea alveolar.

As reabsorções foram comparadas entre dentes tratados endodonticamente e

dentes com vitalidade, o resultado foi que houve a reabsorção sem significância

clínica na maioria dos casos (Teixeira & Zollner, 2003), discordando assim, de outros

estudos que revelam ocorrer menor reabsorção em dentes tratados

endodonticamente (Kreia et al., 2005). Para Mendonça (1997) concluiu-se que

houve uma quantidade de reabsorção radicular apical significantemente maior nos

dentes com vitalidade pulpar em relação aos dentes tratados endodonticamente

19

(para o arco superior) e para o arco inferior a diferença não foi estatisticamente

significante quando os dois grupos foram comparados.

As causas da reabsorção estão mais ligadas aos movimentos de intrusão,

tempo de tratamento, utilização de arcos retangulares (Souza et al., 1999). Para

Janson et al. (2000), a técnica edgewise padrão simplificado promove mais

reabsorções que a técnica straight wire e a terapia bioeficiente. Em outros estudos,

constatou-se que as reabsorções radiculares ocorrem independente do

procedimento de tratamento e em todas as técnicas obtiveram um grau moderado

de reabsorção radicular apical (Santos et al., 2007).

Os incisivos centrais são os que mais apresentaram reabsorção, seguidos

pelos incisivos inferiores, primeiros molares, caninos e pré-molares (Silva Filho et al.,

1993). Neves (1998) diz não existir diferenças estatísticas significantes na

distribuição das reabsorções radiculares entre os elementos dentários. Para Janson

et al. (2000) houve uma prevalência da reabsorção para os incisivos centrais

superiores e em ordem decrescente, os incisivos laterais superiores, incisivos

centrais inferiores e incisivos laterais inferiores.

Algumas medidas, tais como, anamnese e exames clínicos criteriosos,

acompanhamento radiográfico, utilização de forças suaves, maior intervalo de

ativação das forças ortodônticas, remoção de hábitos, ajuste oclusal, contenção com

aparelhos passivos e, em alguns casos, replanejamento ou interrupção do

tratamento (Chaves & Vilella, 2002).

Em relação ao tipo de movimento, a intrusão e a retração são os movimentos

que mais causam reabsorção se comparados aos movimentos de torque (Valdrihgi,

1999). Para Souza et al. (1999) o movimento intrusivo era determinante nas lesões

de reabsorção.

Gadben et al. (2006) mostrou em seus estudos que pacientes do gênero

feminino apresentaram uma quantidade significativamente maior de reabsorção ao

final do tratamento. Valdrighi (1999) também verificou o dimorfismo sexual no

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processo de reabsorção sendo esta maior no gênero feminino. Para Pereira (2006) a

reabsorção que ocorreu não apresentou relação com ao gênero.

As reabsorções radiculares constituem uma das principais iatrogenias

decorrentes da movimentação ortodôntica (Rego et al., 2004). Por isso, o

conhecimento das variáveis mecânicas e biológicas é imprescindível para tentarmos

reduzir a magnitude das cicatrizes deixadas pela mecanoterapia ortodôntica. Cabe

ao profissional fazer a previsibilidade das reabsorções, considerando a morfologia

radicular, o tipo de ápice dentário, a proporção coroa-raiz e a morfologia da crista

alveolar (Consolaro, 2006). De acordo com a forma das raízes, o maior índice de

reabsorção foi obtido em pacientes com raízes cônicas (Gadben et al., 2006;

Consolaro & Martins-Ortiz, 2004).

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5. CONCLUSÕES

Analisando a revisão de literatura realizada sobre reabsorção radicular apical

decorrente do tratamento ortodôntico e, segundo o propósito deste trabalho, foi

possível concluir que:

» dentes com raízes dilaceradas, pontiagudas ou em forma de pipeta, são

fatores de risco para a reabsorção radicular apical;

» a quantidade de movimentação horizontal dos incisivos superiores tem

relação com a reabsorção radicular destes dentes; a reabsorção radicular que

ocorreu na fase de retração não apresentou relação com o gênero, arco dentário,

técnica ou tempo de tratamento;

» a força ortodôntica deve ser suave e intermitente. Não há diferença de

reabsorção radicular apical proveniente das diversas técnicas ortodônticas.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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