Laboratório de Materiais do Centro Universitário da FEI http://www.fei.edu.br/mecanica/me541/LabMat.htm

44

A causa diminuição da dureza pode ser atribuída ao aumento contínuo de tamanho de

lamelas de austenita ao longo do tempo, a ocorrência pode ser observada nas amostras

envelhecidas por períodos superiores a 24 horas, como pode-se observar na

comparação da Micrografia 4.2. com as Micrografias 4.4. e 4.8.

Laboratório de Materiais do Centro Universitário da FEI http://www.fei.edu.br/mecanica/me541/LabMat.htm

45

5. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Com base nos dados obtidos e a partir dos gráficos construídos traçou- se a curva a

fim de extrapolar o valor de dureza da fase sigma. A curva, porém pode ser regida por

diferentes leis, como por exemplo linear, exponencial, polinomial ou logarítmica.

Neste trabalho as curvas que apresentaram melhor aproximação foram as do tipo

exponencial e polinomial.

Assim, no gráfico evolução da dureza em função da porcentagem de fase sigma no

aço SAF2205 a 850ºC traçou-se as curvas regidas pela lei exponencial e polinomial,

como mostram as Figuras 5.1. e 5.2. respectivamente.

Laboratório de Materiais do Centro Universitário da FEI http://www.fei.edu.br/mecanica/me541/LabMat.htm

46

Desta mesma forma, os dados obtidos nas amostras submetidas a envelhecimento de

900ºC, permitiram traçar curvas de tipo exponencial e polinomial, conforme pode-se

observar nas Figuras 5.3. e 5.4., respectivamente.

Figura 5.2. Evolução da dureza em função da porcentagem de fase sigma no aço SAF2205 a 850ºC. Curva tipo polinomial regida pela equação

HV = 0,0198(%σ)2 + 2,1936(%σ) + 238,52

Laboratório de Materiais do Centro Universitário da FEI http://www.fei.edu.br/mecanica/me541/LabMat.htm

47

Assim, traça –se então as curvas de tipo exponencial e polinomial para as demais

temperaturas estudadas: 800ºC (Fig. 5.5 e 5.6) ; 750ºC (Fig. 5.7 e 5.8) e 700ºC

(Fig. 5.9 e 5.10).

Figura 5.3. Evolução da dureza em função da porcentagem de fase sigma no aço SAF2205 a 900ºC. Curva exponencial regida pela equação

HV = 265,65e0,0092 (%σ)

Figura 5.4. Evolução da dureza em função da porcentagem de fase sigma no aço SAF2205 a 900ºC. Curva tipo polinomial, regida pela equação

HV = - 0,0165(%σ)2 + 3,8493(%σ) + 255,37

Laboratório de Materiais do Centro Universitário da FEI http://www.fei.edu.br/mecanica/me541/LabMat.htm

48

Figura 5.5. Evolução da dureza em função da porcentagem de fase sigma no aço SAF2205 a 800ºC Curva tipo exponencial regida pela equação

HV = 228,54e0,0128 (%σ)

Figura 5.6. Evolução da dureza em função da porcentagem de fase sigma no aço SAF2205 a 800ºC Curva tipo polinomial regida pela equação

HV = 0,1184(%σ)2 - 3,7189(%σ) + 318,03

Laboratório de Materiais do Centro Universitário da FEI http://www.fei.edu.br/mecanica/me541/LabMat.htm

49

Figura 5.7. Evolução da dureza em função da porcentagem de fase sigma no aço SAF2205 a 750ºC Curva tipo exponencial regida pela equação

HV = 235,57e0,0107 (%σ)

Figura 5.8. Evolução da dureza em função da porcentagem de fase sigma no aço SAF2205 a 750ºC Curva tipo polinomial regida pela equação

HV = 0,0905(%σ) 2 - 1,5685(%σ) + 262,43

Laboratório de Materiais do Centro Universitário da FEI http://www.fei.edu.br/mecanica/me541/LabMat.htm

50

Figura 5.9 Evolução da dureza em função da porcentagem de fase sigma no aço SAF2205 a 700ºC Curva tipo exponencial regida pela equação

HV = 226,44e0,0087(%σ)

Figura 5.10. Evolução da dureza em função da porcentagem de fase sigma no aço SAF2205 a 700ºC Curva polinomial, regida pela equação

HV = 0,0421(%σ) 2 + 0,155(%σ )+ 237,07