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A Cidade Constitucional, Capital da República VII Marcelo Menezes dos Santos Discente do Bacharelado de Ciências e Humanidades Gestão de Políticas Públicas UFABC

A Cidade Constitucional, Capital da República VII · 2013. 11. 6. · discentes no projeto da USP-EACH – “Cidade Constitucional, a capital da República”, a qual está em sua

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A Cidade Constitucional, Capital da

República – VII

Marcelo Menezes dos Santos

Discente do Bacharelado de Ciências e Humanidades – Gestão de Políticas Públicas –

UFABC

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Introdução

O presente trabalho tem por objetivo demonstrar as impressões vivenciadas por

discentes no projeto da USP-EACH – “Cidade Constitucional, a capital da República”,

a qual está em sua sétima edição. Este ano o projeto juntou estudantes do 4º ano de

diversos cursos da USP-EACH e pela primeira vez abrira vagas para estudantes do

curso de Gestão de Políticas Públicas da Universidade Federal do ABC (UFABC).

Segundo o seu idealizador, o Professor Marcelo Nerling, a idéia central é incentivar e

implementar metodologias ativas de ensinagem no ensino superior, e a flexibilização

curricular. Trata-se de um curso que é oferecido na Capital da República, sendo uma

junção de pesquisa e extensão, que valoriza conteúdos cognitivos e atitudes dos que

dela fazem parte. Com isso, consegue-se despertar e fomentar a vocação para as

carreiras do Estado, das instituições, dos entes e das entidades públicas, que formam a

organização do Estado e dos poderes da República brasileira.

E parafraseando o Profº Marcelo Nerling, “De forma Republicana...” decidi por fazer

um relatório que foge do convencional, ou seja, ao invés de colocar de forma detalhada

os assuntos mencionados por cada palestrante, vou optar por colocar minhas impressões

pessoais acerca de algumas das diversas palestras e confrontando-as com os registros

fotográficos que disponho.

Paralelamente tentarei expor algumas peculiaridades vivenciadas por nós alunos,

principalmente dos alunos da UFABC, da qual faço parte, acreditando ser esta uma boa

ferramenta para demonstrar o quão importante é este projeto, e como o mesmo modifica

de forma significativa a compreensão dos alunos ao longo da própria semana, e não

somente após o fato consumado, e também para que os idealizadores possam de alguma

forma encontrar brechas passíveis de aperfeiçoamentos, mesmo não vendo eu coisas que

necessitam de modificações.

Agradecimentos

Primeiramente para a Universidade Federal do ABC (UFABC) que através do seu

coordenador do curso de Políticas Públicas Vitor Marchetti, articulou a inédita

participação de cerca de 20 alunos de outra instituição na cadeira “Cidade

Constitucional, a capital da República”, posteriormente aos excelentíssimos Professores

Doutores, Marcelo Arno Nerling e Douglas Roque Andrade, os quais não só fizeram

com que nos sentíssemos acolhidos, como se fossemos seus alunos e por diversas vezes

se colocando a frente para solucionar os nossos problemas em conjunto.

E finalmente, aos alunos da USP-EACH que nos receberam de braços abertos, e

compartilharam momentos de alegria e dificuldade, se abstendo por vezes de benefícios

que lhes pertenciam para nos ceder, como por exemplo, espaço em seus ônibus para que

pudéssemos nos deslocar em conjunto.

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Programação – Sábado – 31/08

Juntamente com grande maioria dos alunos da UFABC saímos pelo terminal rodoviário

do Tietê rumo a Brasília, em uma viagem de aproximadamente 14 horas. O primeiro

contato com os alunos da USP fora dado em alguma cidade intermediária, na qual por

acaso os ônibus se encontraram.

Programação – Domingo – 01/09

A reunião Geral no final da tarde servira para conhecermos a todos e delimitar as

estratégias a serem adotadas para que a semana que seguiria teria um bom andamento.

Conhecemos oficialmente os professores coordenadores do projeto, bem como os

alunos da USP-EACH que estariam conosco durante a “Semana da Pátria”.

Programação – Segunda 02/09

08:00 - II Seminário USP-ESAF – Os 40 Anos da Escola de Administração Fazendária

– ESAF

O seminário contou com a presença de Alexandre Motta, Diretor - Geral da ESAF,

Paulo Mauger - Diretor de Cooperação Técnica da ESAF, Lucíola M. De Arruda –

Diretora de Educação e com os professores Marcelo Nerling e Douglas Andrade da

USP.

Paulo Mauger – Diretor de Cooperação Técnica da ESAF

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Alexandre Motta – Diretor ESAF

O teor da discussão foi-nos apresentar o local, e demonstrar suas principais funções

enquanto órgão que faz parte do Poder Executivo - Ministério da Fazenda, promovendo

cursos de Formação que visam à integração do candidato ao Serviço Público e que isso

prepara para exercer as atividades inerentes a determinado cargo. Demonstraram o

planejamento adotado pela ESAF nesses últimos anos, e oferecendo os resultados como

prova de que a razão social da qual se destina a escola está sendo alcançada.

Em seguida, os palestrantes demonstraram com exemplos diferenciações entre o

servidor público e o funcionário público, e como estes estão presentes em diferentes

órgãos de governo.

Em uma das falas, foi ressaltada a importância da gestão pública enquanto máquina

modificadora do futuro, assim sendo, devemos prezar pelo bom uso do dinheiro público,

aperfeiçoando a gestão das finanças públicas e a promoção da cidadania.

Na verdade, o que mais me chamara atenção nesse seminário, foi à convicção com que

todos os palestrantes “batiam” em uma mesma tecla, de que as mudanças que a

sociedade necessita passa diretamente pelas mãos do gestor.

E nos provocou com um questionamento que ficou presente pelo menos comigo durante

todo o evento:

O que me motiva?

Por que ser um servidor público?

A quem servimos?

14:00hs - VII Seminário USP-ENAP – A Comunicação e a Pesquisa na Escola Nacional

de Administração Pública

No período da tarde, visitamos a ENAP (Escola Nacional de Adm. Pública) a qual faz

parte do Poder Executivo, vinculado ao Ministério do Planejamento Orçamento e

Gestão, para uma palestra sobre comunicação e a pesquisa dentro da própria ENAP.

O palestrante Pedro Cavalcante, nos apresentou a estruturação da casa, bem como suas

funções que em suma são a de oferecer aos servidores públicos cursos que visam

aumentar a capacidade deste em governar e promover Políticas Públicas. A ENAP tem

um modo particular de oferecer essa qualificação, esta é destinada a especialização em

nível de pós-graduação lato sensu, com cursos presenciais e a distância a escola tem

aumentando seu quadro de pessoas a serem atendidas.

A ENAP faz publicações, em revistas, estas foram disponibilizadas a todos os

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estudantes presentes a palestra.

Dentre vários temas abordados durante a exposição da ENAP, algumas coisas me

chamaram a atenção, que é a ENAP promove ações de apoio ao aumento da capacidade

de implementação das Políticas Públicas, além de apoiar à gestão da cooperação

internacional de alguns órgãos.

Posteriormente, quando fomos conhecer o espaço físico da escola e deparamos com

locais que eram utilizados como prisão.

E principalmente com a biblioteca que eles possuem, com publicações muito mais

baratas do que em livrarias em São Paulo

17: 00hs – II Seminário USP-IPEA / III Seminário USP-ESAF – O Programa Nacional

de Educação Fiscal: Educação fiscal e preparo da cidadania.

A senhorita Lenita que é técnica em Planejamento e pesquisas, falou-nos brevemente

sobre o IPEA e as suas atribuições. Sendo um órgão vinculado ao Executivo - Secretária

de Assuntos Estratégicos (SAE), o IPEA tem como missão: “produzir, articular e

disseminar conhecimento para aperfeiçoar as políticas públicas e contribuir para o

planejamento do desenvolvimento brasileiro”.

Suas pesquisas são destinadas ao conhecimento dos processos econômicos e sociais do

Brasil. Depois dessa explicação a palestrante demonstrou um estudo de caso.

Programação – Terça 03/09

09:00hs – Controladoria Geral da União - Unidades finalísticas: Ouvidoria Geral da

União; Secretaria Federal de Controle Interno; Corregedoria Geral da União;

Secretaria de Prevenção da Corrupção e Informações Estratégicas

Na terça pela manhã após o café da manhã nos deslocamos para a CGU, local que

fomos muito bem recebidos pelos palestrantes. Sendo um órgão vinculado ao poder

Executivo, a Controladoria Geral da União nos apresentou as suas principais atribuições

que em suma são o de controle interno do Executivo federal, promovendo a

transparência de forma efetiva.

CGU

Na prática o papel das ouvidorias consiste no exercício das seguintes funções:

Ouvir e compreender as diferentes formas de manifestações como pretensões

normativas legítimas;

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Reconhecer os cidadãos, sem qualquer distinção, como sujeitos de um sistema

de direitos e qualificar suas expectativas como pretensões constitucionalmente

adequadas, sobretudo, para que o Estado possa decodificá-las como

oportunidade de melhoria;

Responder.

Comentou-se também sobre a implementação da LAI (Lei de acesso a Informação) e

como esta aumentou o número de recursos interpostos perante a CGU.

Depois falamos a respeito da Corregedoria geral da União, com o Sr. Gilberto, segundo

o mesmo a corregedoria é uma unidade da CGU e tem como missão zelar pela

probidade na administração pública federal, promovendo a função disciplinar e

supervisionando ou instaurando processos disciplinares para responsabilização

administrativas de agentes públicos federais.

Apresentou-nos as diversas unidades de correição do Poder Executivo Federal, bem

como fez uma diferenciação do “Poder hierárquico” do “Poder disciplinar”.

Na CGU o que mais me impressionara foi à forma como os funcionários advogam sobre

as suas funções, como total convicção de sua viabilidade para a manutenção da ordem

pública.

Lembro-me que em um dado momento, levantaram uma pergunta sobre como era dada

as punições aos infratores, e qual era o tempo médio para a intervenção desses órgãos

para encontrar a causa-raiz dos problemas, e nesse momento o palestra, cujo nome não

anotei em meus registros, dissera que diversas punições eram verificadas, mas que a

dificuldade estava no fato da justiça oferecer aos infratores a possibilidade de recorrer à

diversas instâncias, postergando assim sua possível punição. Isso de certa forma

continua sendo uma dúvida, as quais não puderam esclarecer naquele momento, se eles,

funcionários da CGU e Corregedoria acreditavam que para melhor funcionamento do

sistema seriam benéfico mudanças no quadro da justiça brasileira.

14:00hs – O Senado da República na cidade constitucional - III Seminário USP –

Eventos Legislativos Serviço de Eventos Legislativos Senado Federal; Diretoria

Geral – O planejamento estratégico do Senado; Escritório Corporativo; Gestão

de Informação e Documentação; Instituto do Legislativo Brasileiro - Programa

Interlegis, Consultoria de Orçamento do Senado

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Interlegis

19:30hs – III Seminário USP-UNB - Universidade de Brasília – O direito achado na

rua

Com um pouco de atraso chegamos ao final da noite à UNB, logo de início fomos

surpreendidos por um “senhorzinho” muito educado e prestativo que fizera questão de

cumprimentar cada um dos alunos da USP-EACH e da UFABC olhando nos olhos, e

com uma simplicidade ímpar.

Mal sabíamos que aquele “senhorzinho” tratava-se do Sr. José Geraldo Souza Júnior,

ex-reitor a Universidade de Brasília (UNB), e que naquela noite nos falaria um pouco

sobre a sua linha de pesquisa, ou seja, O direito achado na rua, que advém da

compreensão do protagonismo jurídico dos movimentos sociais.

Em uma das suas falas, o Profº José Geraldo explicou que o verdadeiro conhecimento

só é legitimado quando é compartilhado e que nesse sentido: “A rua é um lugar em que

ao reivindicá-la para a cidadania, para a liberdade, (...) para reivindicar seus direitos,

a multidão transeunte se transforma em povo”.

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Profº José Geraldo

A palestra em si foi muito construtiva, para pensarmos um pouco sobre Direito. No

entanto alguns fatos me chamaram mais atenção, como por exemplo, o respeito que

dispõe o professor José Geraldo dentro da UNB, perceptível pelos alunos que lá

estavam junto conosco e também os que fazem pesquisa sobre o tema.

Outro fato relevante é o encontro entre “aluno” e professor, e coloco a expressão aluno

entre aspas, pois me refiro ao Profº Marcelo Nerling, o qual estava transbordando

felicidade em cada fala do Profº José Geraldo.

E após a palestra o indaguei sobre a satisfação pessoal dele acerca do encontro, e sem

hesitar me disse que para ele ter uma palestra como aquela era realizadora, afinal fazia

anos que não encontrava o Profº José Geraldo.

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Programação – Quarta 04/09

11:00hs – Câmara dos Deputados – Comissão Direitos Humanos e Legislação

Participativa

A atividade da manhã seria realizada na Câmara, mas devido as manifestações que se

arrastaram durante toda semana e que se intensificaram no dia anterior a nossa visita,

fomos impedidos de entrar. Isso foi um choque, mas ao mesmo tempo um aprendizado,

na medida em que víamos pessoalmente como eram tratados os manifestantes perante

aos órgãos públicos, e mesmo com a nossa autorização prévia não pudemos adentrar ao

local.

Um representante foi nos comunicar o ocorrido, e tentou solucionar o nosso empecilho.

Assim sendo, fomos transferidos pelo ônibus da própria câmara dos deputados para o

CENFOR (Centro de Formação Treinamento e Aperfeiçoamento), e fomos recebidos

pelo senhor Aldo Moreno.

Vale salientar, que no caminho deparamos com um choque imenso de realidade, do lado

do CENFOR estavam “alocados” algumas famílias que ocupavam um espaço de terra,

vivendo em situação de vulnerabilidade. É ambíguo se pensarmos que por ali passam

diariamente políticos e burocratas, os quais deveriam prover condições mínimas para os

cidadãos e que nesse caso faziam “vista grossa”.

Mesmo diante disso, fomos para a nossa palestra sobre a Comissão de Legislação

Participativa (CLP), que tem como dever intermediar a relação entre a sociedade civil e

o Parlamento, levando diretamente ao Parlamento algumas demandas em forma de

sugestões.

A CLP fora criada em 2001 para justamente tratar dessas questões junto a sociedade

civil organizada, com pareceres técnicos, estudos e exposições. Essas demandas são

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analisadas, e se aprovadas transforma-se em proposições legislativas, como por

exemplo: Projetos de lei ordinária, dentre outros.

Além da Sociedade civil organizada, algumas outras entidades podem levar suas

sugestões: Sindicatos. Associações, ONG’s, etc.

Têm-se também o Banco de idéias, cujo espaço é destinado ao cidadão, para que este

possa apresentar idéias, as quais ficam armazenadas em um banco de dados para

consulta dos parlamentares e das entidades da Sociedade Civil Organizada.

15:30hs – III Seminário USP - Eventos Legislativos do Senado – Comissão de Direitos

Humanos e Legislação Participativa - Presidenta da Comissão de Direitos Humanos e

Legislação Participativa do Senado Federal

No Senado federal, fomos recebidos pela Srta. Ana Rita, que é Senadora do Espírito

Santo e Presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado.

Essa é uma comissão existente dentro do Senado, dentre várias, como por exemplo:

Educação, Assuntos econômicos, etc.

Senado Ana Rita

A Senadora nos explicou como funciona a organização dessa comissão e as atribuições

de cada ente dentro dela, essa comissão conta com o conhecido Senador Eduardo

Suplicy. Dentre as competências de cada um dos componentes da comissão, a senadora

faliu brevemente e nos expôs o papel dela, ou seja, suas competências enquanto

presidente são essas: Ordenar e dirigir os trabalhos da

comissão;

Informar os membros;

Distribuir matérias às subcomissões;

Convocar reuniões;

Resolver questões de ordem;

Designar relatores;

Desempatar votações

Ser o elemento de comunicação com a

mesa ou com outras comissões e

líderes.

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Um dos objetivos da comissão é tratar de assuntos de interesse público relevante. Assim

sendo, recebem denúncias de alguma possível irregularidade no que tange as questões

de Direitos Humanos por escrito ou pessoalmente, e a analisam e se procedente dão

prosseguimento aos assuntos.

Durante a fala da Senadora, ela mencionou algumas questões relacionadas a educação, e

ao público infantil, isso atingiu algum dos meus interesses, na medida em que trabalho

como voluntário dentro do movimento escoteiro a 10 anos e trato diretamente com

crianças de 7 a 15 anos. Direcionei pela primeira vez, uma pergunta para a mesma, que

foi muito gentil esclarecendo minha dúvida, que era sobre programas de incentivo e

divulgação para os jovens para saber como eles do Governo viam de longe esse tipo de

questão.

Pergunta direcionada a Senadora Ana Rita

Visita Guiada no Congresso Nacional

Na visita guiada pelo congresso, vimos em tempo real como é feito a cobertura de

notícias, pois tinha diversos jornalistas e mídias prontas para relatar qualquer decisão

dos governantes. Algumas pessoas conhecidas, como por exemplo, o deputado Tiririca,

nos recebeu com a maior atenção.

Deputado Tiririca

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19:00hs – III Seminário USP-ESAF – A Democracia no Processo Tributário

No começo da noite recebemos na ESAF o Profº Antônio Baltazar cujo intuito é mostrar

o processo de criação da Tributação, para tanto utilizou exemplos históricos, retomando

desde a 1ª guerra mundial no qual após o término tínhamos estados fracos, com isso

surgem as primeiras idéias de Estados Poderosos e começa a surgir o “positivismo

jurídico”.

Professor Antônio Baltazar

O professor nos fez refletir sobre conceitos de Bom ou Ruim para determinar a

tributação, nos provocando para pensarmos em alternativas viáveis que não fossem o do

modelo atual em que temos a tributação. Surgiram idéias diversas, tais como

Socialismo, Empréstimos, dentre outros.

Para finalizar nos colocou novamente para refletir sobre a JUSTIÇA da tributação, e

isso remete a pensamentos individuais acerca do que é justo, e concluiu sua fala dizendo

que o mecanismo de Tributação é algo para promover a redistribuição de renda.

Programação – 05/09 Quinta

10:30hs – Caixa Econômica Federal – Banco Central

Pela manhã visitamos a Caixa Econômica Federal, a qual estava passando por reformas,

mas para nós não tivemos problemas, tiramos fotos e conhecemos um pouco do espaço

que eles dispunham.

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Banco Central

Em seguida, fomos para o Banco Central e fomos recebidos por um grupo de

profissionais chefiados pelo Sr. João Evangelista (Chefe da área de educação

financeira).

Fizeram-nos uma explicação acerca do BACEN como um todo, destacando os aspectos

históricos da economia do Brasil, no qual podemos destacar as melhores em

determinadas castas sociais e a distribuição de renda.

O palestrante seguinte, Rodrigo Marques focou na análise de educação financeira e o

planejamento que devemos ter no que se refere aos gastos. Essa educação financeira faz

com que os cidadãos tenham melhor formação o que impera em aumento de

informações, com isso temos que estes tendem a tomar escolhas mais assertivas e

gerenciam o orçamento familiar de maneira muito mais responsável.

Minha impressão do BACEN é que estes dispõem de um espaço fantástico, e possuem

profissionais muito responsáveis. Trataram-nos com muita paciência, e cordialidade,

basta vermos o local que fui recebido ao que parece, era uma sala na qual, decisões

importantes do banco Central eram tomadas.

Depois dessa explanação, fomos convidados para conhecer o Museu de valores, que

completara 40 anos em 2012. Lá tivemos contato com toda a história das moedas do

Brasil, desde o seu descobrimento até o atual (Real).

Dentre as curiosidades, tivemos contato com a maior pepita de ouro já descoberta, bem

como com a menor moeda já feita.

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Museu de Valores – Banco Central

15:00hs – Secretaria Nacional de Articulação Social da Secretaria – Geral da

Presidência da República; Diálogo do governo com a sociedade – segmentos da

sociedade civil; demandas sociais; Monitoramento e avaliação; compromisso nacional

pela participação social; Participação social – formas de consulta e participação

social; estudos e pesquisas; Intersetorialidade e integração entre conselhos, ouvidorias

e conferencias; Educação popular e mobilização cidadã – processos de educação

popular; acesso a políticas públicas para populações vulneráveis; Metodologia para

formar lideranças e educadores populares; Práticas de educação popular e de

metodologias participativas no governo e na educação popular.

Depois de um excelente almoço, fomos para o Anexo I do Palácio do Planalto para uma

atividade, em que fomos recebidos por Marcelo Pires Mendonça, Mestre de Cerimônias

da Atividade em questão, Vera Lúcia Lourenço Barrito, Diretora Substituta do

Departamento de Educação Popular e de Mobilização Cidadã, Fernando Mattos, Diretor

do Departamento de Diálogos Sociais e Daniel Velin, Diretor Substituto do

Departamento de Participação Social.

Neste local, tivemos a percepção de algumas propostas que estão sendo realizadas por

essa Secretaria na fala de pessoas gabaritadas.

18:30hs – Ministério da Justiça

No final da noite chegamos ao Ministério da Justiça, após caminharmos por Brasília a

pé mesmo, fomos recebidos pelo Secretário do Ministério da Justiça Paulo Abrão, pelo

Diretor do DRCI (Departamento de Recuperação de ativos e Cooperação Jurídica

Internacional) Ricardo Andrade Saad e por Fernanda dos Anjos, Diretora do

Departamento de Justiça.

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A palestra fora iniciada com o secretário nacional de justiça, Paulo dando-nos as boas

vindas e nos explicando brevemente as funções do Ministério da Justiça.

Em seguida, falamos um pouco sobre “Cooperação Jurídica” em conjunto com a

diretora do Departamento de Justiça – Fernanda dos Anjos, que falou um pouco sobre

alguns projetos, tais como os de Classificação Indicativa e as informações dirigidas

para as famílias sobre a faixa etária param qual uma diversão ou espetáculo não é

indicada.

No final do dia, tivemos um CHURRASCO de confraternização entre todos os alunos

da USP-EACH e das UFABC, contando com a presença dos professores, do Sr. Paulo

Mauger. No final do churrasco, tivemos como curiosidade a presença dos médicos

cubanos do “Mais médicos” que estavam alocados na ESAF e foram conversar conosco

e passar as percepções sobre o programa e a visão deles sobre o nosso país.

Programação – 06/09 Sexta

10:00hs – Seminário dos Ministérios da Saúde e Esporte

No começo da manhã, tivemos a

palestra breve com várias pessoas do

Ministério da Saúde, tivemos dentre

estes a Srta. Roberta Amorim, que é

analista de políticas sociais do órgão,

que falara sobre a Política Nacional de

promoção à saúde, e demonstrando

através de dados empíricos os

resultados alcançados, ou seja,

informações acerca de dados de

doenças, causas de morte, etc.

Ministério da Saúde

No final, nos mostraram alguns programas do Ministério da Saúde preventiva, na qual

se destacam o programa “Saúde na escola”, que proporciona aos jovens a integração da

educação e saúde, com isso proporcionar benefícios aos interessados.

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Catedral Metropolitana de Brasília

Visitamos a Catedral Metropolitana de Brasília.

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FOTOS

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Conclusão

Dessa forma encerrei minha participação no projeto “Cidade Constitucional, a capital da

República”, com muito conhecimento acumulado e um sentimento de Nacionalismo

nunca antes vivenciado!

Foi uma oportunidade única, e muito importante para a minha formação como futuro

Gestor de Políticas Públicas.