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------ A IMPO CIA DOS MIC O UTrll:uT~~r_1973.oooo a AGRICULTU a ~~~3 SP-1973.0000S Com o impulso que vem to- mando a agricultura brasileira, atrav~s de in~meras faci Iidades proporcionadas principalmente pe- lo Governo Federal, ciente da primazia de esforços na produço""a de alimentos, defrontamo-nos com um crescimento geom~trico do consumo de ferti Iizantes NPK e çcrreflves (mesmopor unid2de de area), com uma exploraçao mais intensiva das ~reas cultivadas, al~m da exponseo destas, graças ~s faci Iidades oferecidas peIa mecanizaç;o. Deste modo, po- r~m, a eXl;'loraç;' extendeu-se por muitas areas de baixa fertili- dade, como no caso dos cerrados ou mesmo terras abandonadas j~ esgotadas par cultivos explorato- rios anteriores. Em conseqU;ncia disto, evi- denciou-se a falta de certos fa- • tores altamente influentes sobre a produtividade, problema que J~ existia antes em estado de laten- cia ou restrito a certas ~reas e culturas e que foi a~ravado pri!,- cipalmente devido as condiçoes de clima tropical e subtropical a que nossos solos;- manejados ge- ralmente com tecnicas de clima temperado - es';o submetidos. Muitos agricultores, ent ;0, pensam que a efici;ncia de seu adubo N PK est~ decaindo, ao verem que mesmo com adubaç;o maciça, calagem e adubaç;o or- g;nica muitas culturas n;o se de- senvolvem mais em seu solo e de- saparecem. Enquanta sabemos que a qualidade dos adubos est~ me- lhorando, alguns agricultores ve- rificam que apesar da aplica";o destes insumos, suas culturas a- presentam folhas deformadas, pin- tadas, estriadas, queda de flores e frutos, secamenta de galhos, morte de ponteiros e outros pra- blemas n;o menos dram~ticos. A causa disto tudo ~ simples: O conceito de adubaç;o foi am- ·pliado. Chegou a vez dos micra- nutri entes. Sua reserva no sole est~ se esgotando e os ferti Iizan- tes, cada yez mais_concentrados e puros, nao os repoem. o Q.( SÃO MICRONUTRIENTES Os micronutrientes s;' o zin- co (Zn), boro (B), cobre (Cu), 18 Eng. Agr. Odo Primavesi ferro (Fe), mangan;s (Mn), mo- libd;nio (Mo), cloro (CI), s~dio (Na), al~m do cobalto (Co), io- do (I), fluor (F), estes tr;s ~Iti- mosrequeridos mais pelos animais. Os micronutrientes ~o ele- mentos minerais que a planta e- xige ~m eequenas quantidades, mas sao tao impçrtantes como os elementos secund~rios (c~lcio-Ca, magn~sio-Mg e enxofre-S) e os macronutrientes - que s;o reque- ridos em maior quantidade e que compreendem o nitrog;nio (N), f~sforo (P) e pot~ssio (K), al~m do cerbene (C), hidrog;nio (H) e 0- xigenio (O) fornecidos natural- mente pela natureza atrav~s do ar e da ~gua. lembramos que a planta ne- cessita de 16 elementos reconhe- cidos e em maiores quantidades, senqo que pesquisas em andamen- to ja alertaram pora a necessida- de de 24 nutrientes contra os 32 que o ser animal necessita, obti- dos atrav~s da ingest;' de vege- tais. Os micronutrientes ~o sim- plesmente as engrenagens peque- nas ~a complexa_~quina da nu- triçao e Woduç~o vegetal, cuja falta, porem, nao impede que o mecanismo falhe ou pare, por menor que seja sua quantidade requerida. Na ~gina 23podemos observar um diagrama que nos d~ uma vis;' geral da inter-relaç;o dos nutrientes mais importantes entre si, em grupos e entre gru- pos de elementos, tendo como base o NPK. Funcionam como em um sistema de rel~io, onde ne- nhuma peça por menor que seja pode faltar ou estar gasta para que o mecanismo funcione per- feitamente. Para visualizar uma relaç;o de moero e microelemen- tos temos, por exemplo , que em percentagem de materia seca de folhas novas de cafeeiro encon- tramos os seguintes teores de ma- cronutrientes: N=3l% e K=3,B%" contra os micronutrientes de B= 0,012% e Zn=O,OO2%. AÇÃO DOS MICRONUTRIENTES É de nosso conhe~imento que os macroelementos sao quase to- dos elementos pl~sticos, formada- res principois de todo o indivíduo Qut como catalizador em enzimas zinco + em síntese e diversos + síntese de proteínas na ~- poca d~ flor9ça""a.; cataliza formaçao do acido indol a- c~tico, subst;ncia promo- tora do crescimento. baro + síntese de proteínas e vita- mina C; orienta produç;o e translocamento de aç~- cares; permeabi Iiza pare- des celulares, faci Iitando melhor absorç;o de nutri- entes; atua no desenvolvi- mento do,tecido de cresci- mento; e importante nos processos r~rodutores; atua na for~çao do tecido de conduçao; orienta a distri- buiç;' do c~lcio; aumenta resist;ncia da planta ~ se- ca; relaç;o Ca:B . cobre + + síntese de ceras, ~Ieos, vi- taminas C, amin~cidos e proteínas; atua na fotossín- tese, atrav~s de efeito so- bre formaç;' de clorofila; d~ firmeza ~s paredes ce- lulares; uniformiza florada e maturaç;o das c~lulas e frutificaç;o; regula umida- de natural das plantas; au- menta resis';ncia das plan- tas ~ seca; importante na nodulaç;o, devido rela";o N:Cu e Cu:Mo. ferro + + síntese de amin~cidos e vitamina A; cataliza for- maç~ da clorofila; d~ sa- bor e cor aos frutos; rela- ç;o Fe:Mn. manganes + + .síntese de vitaminas e ccr- boidratos; assimilaç~ de N-arnc:;nia-cal, reduç;' de nitratos; beneficia desen- volvimento radicular; ace- lera germinaç;o; atua so- bre aroma dos frutos; atua na fotossíntese; a u me n ta resis';ncia da planta ~ seca. + + síntese de amin~cidos e proteínas; atua na fixaç~ de N-atmosf~rico, reduç~ de nitratos e nitritos; bene- ficia desenvo'tVimento ra- I diculor; estimula as bacte- rias noduladoras em legu- minosas. A GRANJA

A IMPO TÃ CIA DOS MIC O AGRICULTU aainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/121787/1/digitaliz... · O conceito de adubaç;o foi am-·pliado. Chegou a vez dos micra-nutrientes

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------A IMPO TÃ CIA DOS MIC O UTrll:uT~~r_1973.ooooa AGRICULTU a ~~~3

SP-1973.0000SCom o impulso que vem to-

mando a agricultura brasileira,atrav~s de in~meras faci Iidadesproporcionadas principalmente pe-lo Governo Federal, ciente daprimazia de esforços na produço""ade alimentos, defrontamo-nos comum crescimento geom~trico doconsumo de ferti Iizantes NPK eçcrreflves (mesmopor unid2de dearea), com uma exploraçao maisintensiva das ~reas cultivadas,al~m da exponseo destas, graças~s faci Iidades oferecidas p e Iamecanizaç;o. Deste modo, po-r~m, a eXl;'loraç;' extendeu-sepor muitas areas de baixa fertili-dade, como no caso dos cerradosou mesmo terras abandonadas j~esgotadas par cultivos explorato-rios anteriores.

Em conseqU;ncia disto, evi-denciou-se a falta de certos fa-

• tores altamente influentes sobre aprodutividade, problema que J~existia antes em estado de laten-cia ou restrito a certas ~reas eculturas e que foi a~ravado pri!,-cipalmente devido as condiçoesde clima tropical e subtropical aque nossos solos;- manejados ge-ralmente com tecnicas de climatemperado - es';o submetidos.

Muitos agricultores, e n t ;0,pensam que a efici;ncia de seuadubo N PK est~ decaindo, aoverem que mesmo com adubaç;omaciça, calagem e adubaç;o or-g;nica muitas culturas n;o se de-senvolvem mais em seu solo e de-saparecem. Enquanta sabemos quea qualidade dos adubos est~ me-lhorando, alguns agricultores ve-rificam que apesar da aplica";odestes insumos, suas culturas a-presentam folhas deformadas, pin-tadas, estriadas, queda de florese frutos, secamenta de galhos,morte de ponteiros e outros pra-blemas n;o menos dram~ticos.

A causa disto tudo ~ simples:O conceito de adubaç;o foi am-·pliado. Chegou a vez dos micra-nutri entes. Sua reserva no soleest~ se esgotando e os ferti Iizan-tes, cada yez mais_concentradose puros, nao os repoem.

o Q.( SÃO MICRONUTRIENTES

Os micronutrientes s;' o zin-co (Zn), boro (B), cobre (Cu),

18

Eng. Agr. Odo Primavesi

ferro (Fe), mangan;s (Mn), mo-libd;nio (Mo), cloro (CI), s~dio(Na), al~m do cobalto (Co), io-do (I), fluor (F), estes tr;s ~Iti-mosrequeridos mais pelos animais.

Os micronutrientes ~o ele-mentos minerais que a planta e-xige ~m eequenas quantidades,mas sao tao impçrtantes como oselementos secund~rios (c~lcio-Ca,magn~sio-Mg e enxofre-S) e osmacronutrientes - que s;o reque-ridos em maior quantidade e quecompreendem o nitrog;nio (N),f~sforo (P) e pot~ssio (K), al~m docerbene (C), hidrog;nio (H) e 0-

xigenio (O) fornecidos natural-mente pela natureza atrav~s doar e da ~gua.

lembramos que a planta ne-cessita de 16 elementos reconhe-cidos e em maiores quantidades,senqo que pesquisas em andamen-to ja alertaram pora a necessida-de de 24 nutrientes contra os 32que o ser animal necessita, obti-dos atrav~s da ingest;' de vege-tais.

Os micronutrientes ~o sim-plesmente as engrenagens peque-nas ~a complexa_~quina da nu-triçao e Woduç~o vegetal, cujafalta, porem, nao impede que omecanismo falhe ou pare, pormenor que seja sua quantidaderequerida. Na ~gina 23podemosobservar um diagrama que nos d~uma vis;' geral da inter-relaç;odos nutrientes mais importantesentre si, em grupos e entre gru-pos de elementos, tendo comobase o NPK. Funcionam como emum sistema de rel~io, onde ne-nhuma peça por menor que sejapode faltar ou estar gasta paraque o mecanismo funcione per-feitamente. Para visualizar umarelaç;o de moero e microelemen-tos temos, por exemplo , que empercentagem de materia seca defolhas novas de cafeeiro encon-tramos os seguintes teores de ma-cronutrientes: N=3l% e K=3,B%"contra os micronutrientes de B=0,012% e Zn=O,OO2%.

AÇÃO DOS MICRONUTRIENTES

É de nosso conhe~imento queos macroelementos sao quase to-dos elementos pl~sticos, formada-res principois de todo o indivíduo

Qutcomo

catalizadorem

enzimas

zinco +

emsíntese e diversos

+ síntese de proteínas na ~-poca d~ flor9ça""a.;catalizaformaçao do acido indol a-c~tico, subst;ncia promo-tora do crescimento.

baro + síntese de proteínas e vita-mina C; orienta produç;oe translocamento de aç~-cares; permeabi Iiza pare-des celulares, faci Iitandomelhor absorç;o de nutri-entes; atua no desenvolvi-mento do,tecido de cresci-mento; e importante nosprocessos r~rodutores; atuana for~çao do tecido deconduçao; orienta a distri-buiç;' do c~lcio; aumentaresist;ncia da planta ~ se-ca; relaç;o Ca:B .

cobre + + síntese de ceras, ~Ieos, vi-taminas C, amin~cidos eproteínas; atua na fotossín-tese, atrav~s de efeito so-bre formaç;' de clorofila;d~ firmeza ~s paredes ce-lulares; uniformiza floradae maturaç;o das c~lulas efrutificaç;o; regula umida-de natural das plantas; au-menta resis';ncia das plan-tas ~ seca; importante nanodulaç;o, devido rela";oN:Cu e Cu:Mo.

ferro + + síntese de amin~cidos evitamina A; cataliza for-maç~ da clorofila; d~ sa-bor e cor aos frutos; rela-ç;o Fe:Mn.

manganes + + .síntese de vitaminas e ccr-boidratos; assimilaç~ deN-arnc:;nia-cal, reduç;' denitratos; beneficia desen-volvimento radicular; ace-lera germinaç;o; atua so-bre aroma dos frutos; atuana fotossíntese; a u me n taresis';ncia da planta ~ seca.

+ + síntese de amin~cidos eproteínas; atua na fixaç~de N-atmosf~rico, reduç~de nitratos e nitritos; bene-ficia desenvo'tVimento ra-

I

diculor; estimula as bacte-rias noduladoras em legu-minosas.

A GRANJA

II.

vegetal e sua produç;o.: Os mi-cronutrientes tem,a missao impor-tante e indispensavel de preporare orientar o substrato pora que as- ~,reoçoes bloquimicas, que envol-vem as macronutrientes e elemen-tos secund~rios, possam ocorrernormalmente na planta. Atuam nafotossíntese s na formaç;o de fe-n~is, antibioticas, ~Ieos, aç~ca-res, ~cidos, amin~cidos. prote-, -.inas, em recçoes enzimaticas ecatalíticas e tam~m em proces-sos oxi-redutores.

Como todos os nutrientes ma-cro e micro agem em "equipe"para_ uma mesma finalidade (prcrduçao) fica explicado porque va-rias nutrientes agem sobre o mes-mo fen;meno e provocam sinto-mas semelhantes de defici;ncia.

No Quadro 1 expomos esque-maticamente algumas atividadesem que atuam as micronutrientes.

DISPONIBILIDADENO SOLO

Os micronutrientes ~ influ-enciados par muitas fatores quan-.to o sua disponibilidade paro ometabolisma ve,getol. Pode exis-tir, como tombem paro as macro-nutrientes, o falta real no solo eo falto aparente devido basica-mente o tr;s fatores:1 -~s condiç~s biofísicas adver-

sos do solo. Neste coso ~ fi-xad~ ou Ilxiviadas ou aindaas raizes nao conseguem apro-ximar-se deles por impedimen-to mec;nico 00 crescimento(solos compactas).

2 -~ falto de um outro nutriente,coma por efemplo: o) sem b<?.-ro nao ha o metabolizaçaonormal do f~foro que se acu-mulo nos folhas. Neste coso,a an~lise foliar poder~ indicaralto tear de fosforo em umaplanto qu!, apresenta sintomasde deficiencia; b) com o fal-ta de zinco encontramos umac~mulo grande de P, K, Ca,Mg, Cu, Fe e Mn nas folhas eque p;o s;o metabolizados, oque e a falta pior, pois podematingir níveis ~xicos prejudi-ciais ~ planto; c) com o faltode pot~ssio provoca mas umadefici;ncia de P, Fe ou deboro. Faltando boro, tere maso defici;ncia de cobre, cujaaus;ncia no metabolismo traza insolubilizaç;? e falto dezinco e manganes.

3 - 00 excesso de um outro nutri-ente.: Aqui, lembram~ o apli-ccçeo de fosforo ou calcio emquantidades excessivas_queim-pedem uma assimilaçao normaldos outros nutrientes pelo

NOVEMBRO 1973

planto, pois_provoc,am geral-mente reaçoes qu~micas emque ocorro!'a fixaçoo ou inso-lubilizaçao dos elementos. Umexcesso de N traz o defici;n-cia de cobre, e por sua vez oexcesso de cobre leva o umadefici;ncia de ferro.Por isso ~ importante lembrarque as valores absolutas daquantidade _d~ c2da elementopresente nco l!. tao impart9ntecoma a relaçao, o equilibrioentre os nutrientes, que deveser observado, sendo geral-mente característico para aespecie e _var~edade ~eg~tal.A produçco maxima nao e al-cançado somente pela aplica-ç~ ~xil1)O de NPK, mas simpelo equilibrio perfeito e har-m;nio entre as nutrientes.Pelo Q~ro 2 podemas ter

u~ no ç a o geral dos condi-çoes em que podemos encontrar odefici;ncia real ou aparente dosmicronutrientes: 1) em. solas decerrado ~u sol<]Sesgotados peloexploraçao agricola; 2) em solosonde ~ realizada uma adubaç;omaciço de um ou v~rios elemen-tos, coma ocorre geralmente como NPK; 3) em solas onde se fozcalagem maciço; 4) em solos are-nosos ~cidas, turfosos e/ou muitolavad~ (por irrig9ç~ ou preci-pitaçoes pluviometricas); 5) emsolos muito aguecidos ou muitosecas (insolaç;o).. Por outro lodo,o pr~pria plan-to apresenta u~ sintomatologiavisual caracteristica quando sub-metida o uma falto ou excesso decertos nutrientes. Infelizmente,estes sintomas 5;0 exteriorizadasquando o deficieAncia ~ agudo,altamente prejudicial poro o in-tegridade fÍsica do vegetal e arentabilidade econ;mica do pro-duç;o. Poderiamas comparar estefoto como o de uma pessoa querecebe os primeiros tratamentosparo o fígado quando, j~ amare-lado, sofre de hepatite agudo en;o trotou esta peço vital do cr+

SINTOMAS VISUAIS QUADRO 3Zlnee : Evidencia-se o partir das folhas velhas poro as novas.

H~ clorose geral das folhos, incluindo as nervurasse-cund~rias e ocorre sua queda posterior. Nas e~remi-dades das ramos, gerolmente finas e de entrenos cur-tos h~ formaç~ de ry>setade [olhas pequenos, estrei-tos e amareladas. Ha formaçoo de galhinhos laterais.H~ maturaç;o deficiente e ~ formaç~ de flores.

Boro A partir dos folhas novas para os maduros. H~ mortedos pantas de crescimento, seguido de superaquecimen-to dos gemos, embaixo, em fOrmade leque. As folhi-nhas perdem o brilha esefrem de clorose que se iniciada base das folhas poro a ponta. Folhos tortos, defor-madas, quebradiços. H~ desintegraç;o do tecido vos-cular. M~ formaç~ de sementes; caem do tecido fru-tos novos; maturoç~ deficiente; .floresest~reis; bo~sflorais amarelam e caem; frutos partem-se em tempo deseca; entre~s curtos; cortiçamento interno e exter-no dos frutos e nervuros; raízes com pontas mortos, fi-brosos, aguadas, casca ~pera. Frutos, quando peque-nos, caem.

Cobre A portir dos bo~s e folhos novos pora as velhos. O-corre murchid;o permanente do ~pice, podendo apo-recer cloroses e necroses nas pontos dos fOlhas novos eque evoluem ao longo das margens. Brotos curvam-seem forma de S. Pode haver queda de folhos se m clo-rose. Aparecem exsu~aç~s de goma nos gol~s e raí-zes, alem de excreçaes resinosas na cosca. Ha cresci-mento de .brotos m~ltiplos. As folhos ma i s velhas ~ocnorrnqlmente ,.sraJldes e es.=uras, indicando excesso denitrogenio. Ha ma formaçoo de flores. As frutos pe-quenas caem a~ o 29 ou 39 m;s.

Ferro Iniciam dos folhos novos para as velhas. Aparece elo-rose entre as nervuros verdes das folhos novas, quepermanecem de tamanho normal e que se propaga docentro para a margem. H~ clorose dos pontos vegeta-tivos e os botoes florais caem.

Manganes De cima para baixo (fOlhas novas para as velhos). fo-lhas permanecem com tamanha normal. H~ clorose dospontos vegetati vos, sem ocorrer marte. As foihas no-vas apresentam clorose entre as nervuros verdes e queinicia da margem indo para o centro, caindo quandoclor~ticas. As nervuros de verde escuro, fo rma m umreticulado grosso, com manchas necr~ticos espelhadaspelo limbo, exceto nervuras. A bose e a panta da fo-lha ~o af~tados po!:.~Itimo. Ocor~e maturaç~o defi-ciente. Ma formaçoo de flores. Ma germinaçao.

Aparecem primeiro nas folhos mais velhas progredindopara as novas. As fOlhas mais velhas s;o mosqueadasde amarelo, podendo haver necrose marginal antes dasfOlhas secarem. H~ alon~mento , distorç~odas f~lhasestreitas de plantas horticulas. Ma formaçao de nodu-los. As flores n~ se formam, caindo logo.

QUADRO 2ou

solos ·co oe' .... o ~.. o .g ~s ..

s o o 8-~ -o c .!! .Eu u ·e f o ~

Eo 3! :> o E .!! N P K Ca Mg S Zn B Cu Fe Mo. Mo pH Obs: pH ideal

Zn + + + + + + - + + + - - - alto 5,0-7,0B + + + - + - + alto 5,0-7,0Cu + + + + + + + + - + - + + alto 4,0-7,0Fe + + - + - + + - + + + + alto 4,0-6,5Mn + + + + + + + - - - alto 5,0-6,5Mo + + + + - - - + + bcixo 7,0-10,0

(+) excesso, alto (-) falta, baixo

19

QUADRO 4solubilidade em ~ua concentrac;~ de aplicac;;o - efeitoorigem , tipo e índice de perda elementos ' composic;ao

rochos moídas baixa baixa solo fixa lento

esc~rias de alto fomo baixa baixa solo fixa lentomineral ,

borosi licatos concentradosbaixa alta solo vari~vel

continuo(fritas) e lento

sais alta alta solo, foliar fixa rapido

restos de cultura baixa baixa solo fixa lento

A excrementos e restos animais baixa baixa solo fixa lentoorganica

lentocompostos baixa baixa solo fixa

quelatos media alta solo, foliar fixa medio

ganismo quanfo sentiu as primei-ras dores hepoticas. Seria a cha-mada "fome oculta" estado em- "que a produc;ao ja e seriamenteafetada'. Os sintomas visuais po-dem ser observados no OJadro 3da ~gina 19.

MÉTODOS DECONTROLE

No Ooedro 4 temos as fontescom as C{!:Iaispoderemos corrigiras deficiencias, enquanto que noQuadro 5 apresentamos as reco-.mendac;;es aproximadas das dosa-gens de micronutrientes.

Como, po~m, tomamos as pro-vide""cias de controle da defici-e"ncia em casos de falta aguda, arecomendac;;o recai geralmentesobre o uso de fontes sal~veis em~ua aplicados no solo ou via fo-liar • Por~m, j~ deveremos tomaras provid;ncias pora prevenir areincid;ncia e aparecimento des-tas defici;ncias visíveis, lanc;an-'do m~" pora tanto~ de fontesmais estaveis e aplicaveis n9 sa-Io. Recomendamos o uso dos ba-

rosi licatos concentrados (fritas)devido ao seu alto grau de segu-ranc;a e baixo índice de perda,em vista da elevada concentra-C;;o de nutrientes que apresenta.

SINTOMAS ESPEcíFICOS

Lamentavelmente s; o justa-mente as culturas de expres~oecon;mica as mais exigentes emmicronutrientes, sendo muito sen-síveis ~ sua falta, como o cafe-eiros citrus, ,!,ilho, algod;o e so-ja. E devido a falta destes nutri-entes menores que.o nosso homem'do campo ou empres~rio rural j~vem encontrando grande barreirapora desenvolver UITlCl produc;;oquali-quantitativa em bases eco-nimicas, motivo pela qual rem-bem presenciamos o desapareci-mento de v~rias culturas em di-versas ~reas tradicionais.

Para apresentar certas carac-terísticas de sintomas visuais dedefici;ncias em algumas culturasecon;micas, apresentamos o qua-dro 6;

QUADRO 5

CONCLUSÃO

Os micronutrientes hoje em dian;o ~o mais um artigo de lux~,mas sim uma necessidade taogrande como a dos pr~prios ferti-lizantes NPOs, se 9esejarmos tero aproveitamento maximo dos ma-cranutrientes e de todos os outrostratos c u I tu r a i s dispensados ~cultura, tais como aplicac;a'"a dedefensivos, herbicidas, irrigac;~,correc;~ de solo, material orgd'-nico e outros, e com isso alcan-c;ar uma produc;~ altamente ren-t~vel.

Podemos comparar a importci'n-cia dos micronutrientes como ada ~gua que permite a ·Iig~" dacal+cimento+areia ou da propriaargila no preparo da argama~ou tijolos, mas que na final naoaparece c o "l.0 constituinte deuma construc;ao terminada. OJemn;o conhece a importci'ncia dasuplementac;;o de SEI minerali-zado em uma criac;ao racional eecon;mica de gado?

Os micronutrientes no plena

- de fi c i;nc ia grau de trans- pe rda do e-correc;ao de

nutrientes solo fo I i ar locamento na lemento pordefi c i;nci a soluC;~

planta, de fo- lavagem dabaixa I ~dia I alta lha para folha folha

zinco 3-10 kg/ha .120-40 kg/ha.L 40-70 kg/ha 0,1-1,5% de sul-m~vel difÍcilsulfato de zinco (22%) fato de Zn

baro 5-10 kg/ha ~0-20 kg/ha /10-50 kg/ha 0,1-0,5% baixamobili- -rax (10,6%) de borax dade

cobre 2-8 kg/ha 18-16 kg/ha 116-32 kg/ha 0,1-0,5% de sul- mobilidade -sulfato de cobre (25%) fato de Cu moderada

ferro 10-20 kg/ha J 20-40 kg/ha 140-80 kg/ha 0,1-0,2% de sul- mobilidadedifÍcil. sul ato ferroso (20%) fato ferraso moderoda

A 10-20 kg/ha 120-40 kg/ha 140-80 kg/ha 0,1-0,2% de sul- baixa mobili-f~cilmanganes

sulfato de mangam;s (23%) fato de manganes dade

molibd;nio0,1-1,0 kg/holl-l ,5kg/ha k5-J,O kg/ha 0,02-0,1% de mo- baixa mabili- -molibdato de ~io (39%) libdato de ~io dade

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, -exerci cio de suas func;oes no pre-paro e orientEC;;o do ,substratopara as reoçoes bioquimicas ,!Iaplan~a, podem ativSJr as reaC(.oesde sintese de substancias organi-cas em at~ 10 vezes, o que emoutras palavras, significa que aproduc;ao podera ser elevada ema~ 10 vezes com relac;~ ~ tes-temunha.

Esto elevac;;o de produC;~ emum empreendimento agrícola ma-demo, pelo uso de micronutrien-tes, ~o ~ nenhum milagre, massim a res~ta do que a plantacultivadaes~ apta geneticamen-te a prcduzjr , q~e recebem todosos tratos necessorios (as plantasq~ ~o respondem ~ ~ubaC;~soo pouco exigentes e sao limita-das geneticamente) e ~ o reflexodo r e i n í c i o do funcionamentonormal do complexo mecanismo •da produC;;o no qual estava fal-tõndo uma pec;aye9uena mas vi-tal.' Por isso, nao e correta a a-firmac;;o de, que a ap}icac;~ detodas as praticas agricolas mo-dernas chega a ser antieco~mi-ca. Isto ocorre de fato quandoe!"pregamos somente algumas dast~cnicas requeridas, deixando asoutras P-Oradepois, aguardandouma ac;;o lndepeodente ~tima de,cada fator. Porem, isso em n9S-sas condiC;~s de campo n~ o-corre. Ali somente atingimos umefeito compensador quando h~ aac;~ em conjunto destes fatores.Por isso existem somente duas al-ternativas: ou consideramos todasos fatores que influem ~re odesenvolvimento e produc;ao ve-get?I, ou deixamos tudo comoesta.

Os micronutrientes ~ subs-tituem os macronutrientes ou oaduba orgci'nico, e n;o s~ porestes substituídos.

Encerrando pa vis~ gero Isobre a atuaçao dos micronutri-entes lambramos que: "A nature-za em seus ceprlcbose mist~rios,

A GRANJA

QUADRO 6Caf~ Algod;o Soja Milho Citrus

Zn queda de folhas velhos; na folhas velhas cloroticas folhas velhas cloroticas folhas velhas estriadas, clorose entre nervuras ver-extremidade dos romos de ~ntre nel'Y1;'rasverdes, co!" entre nervuras com necro- com nervuros verdes; bro- des; formaç;o de rosetasentre~ CIX1os; forma~de areas necrotlccsj entrenos ses qu!l caem; ~ florada; tos branqujcentos q~ ~o de folhas pequenas, alo~-rosetas de folhas pequenas, curtos; ~ formaç;o de reduçao de crescimento. abrem; ma formaçoo de gadas, estreitas; entrenostortas,quebradiças,!:om lim- flores; atraso de cresci- controle: 5 kg/ha de sul- florada, est~reis; entre~s curtos; frutos pequenos, deboamarelo;formaçaodega- mento. fato de zinco. curtos, sementes leves. casca aroua, polpa secailhos laterais;queda de fiares. controle: 20kg/ha de sul- controle: 5-10 kg/ha de, produçao pequena.controle: 3-20 ka/ha de fato de zinco. sulfato ~e zinco ou pul- controle: pulverizaç~ delulfatode zinco ou pul.ve- verizaçoes de soluçoes a soluçao de sulfato de zin-'rlza~ a 0,5%. 0,5%. co a 0,5%.

I--- ~--- ....:...-·----;--_:__I-:--:-:-----~--,--+_---_:___;_--_...-__+._Tr------_;_-rr"---_,_..,_-_r_ _iB morte de 9 e mas apicais folhas novas c1oroticas, gemas apicais amarelam e! folhas novas com manchas folhas novas deformadas na

com superbrotamento em com nervuras de desen- morrem; folhas novas ama- c1o~ticas entre nervuras base, aparecendo manchasforma de leque. Folhas no- volvimento anormal; cres- reladas com pigment,!lç;o n;oabrem; morte de pon- oleosas no Iimbo; desfo-vos p e que na s, estreitas, cimento anormal de ramos avermelhada; formaçao de to vegetativo; muitas es- lhamento precoce; ~ for-deformodas, nervuros sa- laterais ao redor da gema leque; enfrenos curtos; de- pigas curtas e finas com maç~ de raízes; cortiça-lientes. Queda de folhas apical morta; bo~s flo- formac;a"Ode folhas novas; fileiras de sementes cho- mento de frutos e nervu-antes de secar. Queda de rais coem sem frutificar; florada deficiente; matu- chas; esterilidade de flo- ras;frutos novos caem; fru-frutos pequenos enegreci- e'!,trenos curtos, matura- raç~ desigual; formaç;<? res. tos maduros mal formados,dos; encortiçamento dos çco atrasoda e desuni for- deficiente de sementes; ma controle: 5-10 kg/ha bo- secos, casca grossa, comfrutos; maturaç;o desigual me; maç~ obrem mal. formaç~ de ~ulos e raí- rax. les~s escuras, podendo ra-e atrasoda; entren~' curtos. controle: 5-10 kg/ha bo- zes. char em tempo seco; m~controle: 5-30 kg/'ha bc- rax. controle: 10 kg/ha borox. formaç~ de sementes.r,ax o}' pulverizaç;o 0,3%, controle: 5-15 ka/ha bo-ac. borico ou O,5%borax. rax ou pulverizaçoo de so-

luç~ 0,1% a 1% ~c. ~-rico.

Mn folhas novas mosqueodasde manchas clo~ticas, en-tre nervuras verdes, po-dendo aparecer necrose naspontas e margens das fo-lhas mais velhôs; queda defolhas; pouca formaç~ deflores.controle: pulverização comsulfato de mangane"s a0,25-1%.

folhas novas amareladasou avermelhadas, com ner-vuras verdes; queda debo~s florais.controle: 25-50 ka/hc desulfato de manganes.

c1orose entre nervuras defolhas novas, podendo ha-ver necrose; bot~s floraiscaem; reduç~ de cresci-mento.

Mo aparecem manchas verde-amareladas perto da mar-.gem nas folhas velhas eque podem afetar a~ anervura principal.

a planta apresenta colo-roç~ verde clara; folhasvelhas mor re m e coemprematul"Çlmente;'pouca e-fetividade dos nodulos.

controle: 500g/ha-de mo-Iibdato de ~io.

eu brotos moles e improduti-vos; clorose fraca na mar-gem das folhas novos, quenecrosom, caindo o tecidomorto; morte dos ramos no-vas e brotos; folhas velhasmuito grondes e escuras;flores es~reis; frutos ro-

I

cham em tempo umido;frutos c a e m quando pe-quenos.controle: pulverízaça"Ocomsulfato de cobre 0,5%.

folhas novas c1oroticas, e ramos e folhas novas pa-murchas, sem e n te s mal recem murchos; ~ forma-formadas, flores est~reis. ~ de roízes; n~ ~ for-controle: 2,5 kg/ha de' lI'IÇJÇ~dehemoglobina nossulfato de cobre. ~ulos.

controle: 5 kg/ha de sul-fato de cobre.

Fe folhas novas com reticula-do verde em Iimbo amare-lado; poucos frutos, Jl.e-quenos, duros, casca ~-pera.'controle: 57kg/ho de sul-foto ferroso ou pulveriza-ção 0,4-0,6% •.

folhas novas com c1oroseentre nervuras; folhas ve-lhas amarelam e caem pre-maturamente.

queda de folhas e botoes;folhas novas amare Iam eenrolam, aparecendo man-chas necroticas nas mar-gens.

manchas c1oroticas entrenervuras das folhas novas,com pos te r i o r necrose,gr;os pequenoS' e floreses~reis.

amarelamenlo das folhasmais velhas; folhas novosmurcham e ~ necroso-mento nas margens; atro-so de crescimento.controle: 0,2-0,4 kg/hade molibdato de s~io oupulverizaç~ de soluç;o00,06%.

falhas novas com clorosena base e pontas; •• men-tes de boixo podergermi-nativo; plantas murchamfacilmente; folhas maisvelhas tem as pontas ne-crosodas.

folhas novas apresentamc1orose entre as nervurasao longo de toda a folha;crescimentogerol diminui.

clorose nas folhas novas,com nervuros verdes; apa-recem pontinhos nec~ticosespalhados pelo J i mbo;queda precoce de folhas.controle: 30-50 kg~a desulfato de mangane"s oupulverizaç~ com soluç;o0,5-1%.

folhas mais velhas ficammosqueodas com manchasamarela circulares; ~ des-folhamento em deficie"nciaaguda; frutas apresentammanchas como quei madurasde sol.controle: pulveriza~o demolibdato de s~dio a0,02%.brotos multiplas e cloroti-cos, com folhas pequenosque logo caem; brotos cur-vam em forma de S; folhasvelhas anormalmente gran-des, dando aspecto de plan-ta vigoroso; baixa produ-ç;o; frutos com polpa seca,pequenos, as vezes rachamquando chave, caindo pre-maturamente.controle: pulverizaç~ so-luçao 0,5% sulfato de co-bre.folhas novas com cloroseintemerval, e caem quan-do amarelas; romos enfro-quecem e morrem; poucasfrutas, pequé"Os, d u r as,descorodas, eesce grossa.controle: 35 kg/ha çle que-leto de ferro.

22 A GRANJA

condensa em pequenas coisas opoder de dirigir as grandes; nassutis, a potencia de dominar as

• • -.çf • •mais grosseiras; nas corscs sim-ples, a copccidcde de reg~r as.complexas., Assim, a expl~ao deuma coisa infimo, como o atomo,

chega a arrasar cidades e a este-rilizar regi;es. Assim tamb~m, afalta de um simples micronutTien-te faz com que o fertilizanteatue deficientemente, levando acu}tura agrícola ao frcccsso eco-nomico.

SISTEMA DE INTERAÇÁO DAS COMBINAÇÕES

(COMPOUNDS) DOS MINERAIS NUTRIENTES

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pH~Reaçci:es entre as associa~

Distinguimos quatro associaç~ de complexos minerais:

1) a asso.=iaç;o nitroge"nio-f~sforo-pot~ssio, a mais importante de todas,posiçoo chave da nutri çao da planta

2) a associaç;o de pot~ssio

3) a associaç;o de nitrog;nio

4) a associaç;o de ferro.

que assume a

ÁGUAS SUBTERRANEASo Instituto Geogr~fico e Ge-

ol~ico, da Secretaria da Agri-cultura de S;o Paulo est~ reali-zando estudos que, al~m de con-tribuirem para o conhecimento docomportamento estratigr~fico daformaç;o de superfÍcie, com vis-tas ao problemo da hidrogeolo-gia, ~m revelado umo fauna in-teiramente desconhecida de in-vertebrados (moluscos e crust~ce-os) f~sseis, encontrada associada~ de vertebrados (dinossauros,crccodlljdeos, quelônio~ e pei-xe~ que remontam a varios mi-Ihoes de anos.

Trabalho dessa natureza foi 0-

NOVEMBRO 1973

presentado, atrav~ da tese que oge~log<:lS~rgio Mezzalira, chefeda seç;o de Estudos Geol~icosdaquele Instituto defendeu no'Instituto de Geoci;ncia da Uni-versidade de S;o Paulo. O are-nita Bauru- objeta da tese - o-cupo uma ~rea correspondente a42% do territ~rio paulista e 0-

pr.!'S8'1tagrande in!eress~ pr~tico,nao sa na captaçao de agua sub-terr;nea para fins de abasteci-mento p~blico, industrial e agro-p<!storiI, como tamb~m na corre-ç;o da acidez do solo, devido ~presença de cimento carban~ticoem seus variados termos litol~gi-coso