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1 A lei Mosaica foi abolida por Yahushua? Uma pequena consideração com respeito às razões que devem ser levadas em conta para concluir se a lei mosaica foi totalmente abolida por Yahushua ou se parte dela continua em vigor. Ben Efrayim www.benefrayim.org.br

A lei Mosaica foi abolida por Yahushua? - Ben Efrayimbenefrayim.org.br/site/images/pdf/Alei8.pdf · tremendo desacerto. É devido a pouca informação que existe a respeito da lei

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A lei Mosaica foi abolida por Yahushua?

Uma pequena consideração com respeito às razões que devem ser levadas em conta para concluir se a lei mosaica foi totalmente abolida por Yahushua ou se

parte dela continua em vigor.

Ben Efrayim

www.benefrayim.org.br

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A lei de Moshe foi abolida pelo Mashiach?

1) Pelo que se pode ver, me parece que existe mais desinformação a respeito da lei de Moche do que informação exata. Popularmente se diz que essa lei foi cravada por Há Mashiach no madeiro para poder dar passagem a um novo sistema de justificação diferente daquele o qual o povo de Yashuru dispôs enquanto povo de Yahuh. Será isso uma realidade?

Pergunta: a) O que ocorre com a lei dada a Moshe?

2) Inclusive a corrente antinomianista (antinomianista significa contra a lei, é uma palavra formada por duas palavras gregas: anti = contra e nomos = lei) a ridiculariza, a desfaz e a massacra, ao seu bel prazer, pensando que sua vigência findou no calvário. Fala-se muito dessa corrente em um pequeno livro intitulado – Porque guardamos o domingo? onde seu autor com imensa galanteria e demasiado entusiasmo não perde a oportunidade de demonstrar que desconhece o que na realidade ela significa. Olhar o que é a lei divina (principalmente a mosaica) dentro da Palavra de Yahuh, para estuda-la, requer usar a razão da qual estamos dotados, e então verificaremos que a dar por anulada sem raciocinar no que se diz é um tremendo desacerto. É devido a pouca informação que existe a respeito da lei mosaica, que este estudo certamente ajudará muito, às pessoas que correm pelo caminho traçado por nosso Mashiach Yahushua, a entender se na realidade o sacrifício no madeiro a anulou ou se está em vigência. Perguntas: a) O que significa antinomianista? b) Por que a desprezam? c) O que diz o autor de um pequeno livro intitulado “PORQUE GUARAMOS O DOMINGO? ” d) De que devemos nos utilizar para entender se a lei foi ou não anulada no madeiro?

A lei de Moshe = A lei de UL

3) Foi dado o nome de lei de Moshe pelo fato de que foi o servo de Ul, Moshe, quem a escreveu, por isso lemos em Devarim (Deuteronômio) 31: 24-26: “E aconteceu que, acabando Moshe de escrever num livro, todas as palavras desta lei, deu ordem aos levitas, que levavam a arca da aliança de Yahuh, dizendo: Tomai este livro da lei, e ponde-o ao lado da arca da aliança de Yahuh vosso UL, para que ali esteja por testemunha contra ti”. Não existiu e não existirá homem algum, além de Moshe, que

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tenha tido o honroso mérito de ter escutado diretamente do Todo Poderoso as palavras da Lei. Foi durante a travessia do deserto do Sinai que Ul falava e Moshe escrevia, dessa maneira, por algum tempo, até dar por terminado o livro que continha todas as Leis que o Yashuru de Yahuh devia obedecer ao pé da letra. Perguntas: a) Por que a lei de Yahuh é conhecida por lei de Moshe? b) Que ordens específicas encontramos em Deuteronômio 31: 24-26? c) O que jamais haverá?

4) Notavelmente foi Moshe que escreveu esse livro, porém mais notável é que tudo o que escreveu foi por ordem divina. Ele nunca escreveu nada de sua própria imaginação, de seu próprio capricho ou autoria, porque se assim o fizesse, com certeza UL, o fulminaria na hora com um raio. É devido a certeza de ter sido UL quem ordenou a Moshe recopilar todas as Suas Leis em um livro, que Lucas o identifica como a Lei de YAhuh, o que se comprova lendo Luka (Lucas) 2: 22, 23: “E, cumprindo-se os dias da purificação dela, segundo a lei de Moshe, o levaram a Yahushalayim, para o apresentarem a YAhuh (Segundo o que está escrito na lei de YAhuh: Todo o macho primogênito será consagrado a YAhuh) ”. Perguntas: a) O que é notável em tudo isso? b) O que demonstra que Lucas tinha a certeza que essas leis foram ditadas a Moshe pelo próprio YAhuh?

5) O evento que Luka (Lucas) está narrando se refere à quando Yahushua Há Mashiach, recém-nascido, foi levado ao templo para ser apresentado de acordo ao que a Lei mosaica (escrita por Moshe) mandava. Observe atentamente que Lucas não fala com desrespeito da Lei, ele não a toma como insignificante ou com demérito, ao contrário, a chama “Lei de YAhuh”. Quando Lucas escreveu seu evangelho já haviam transcorrido varias décadas após a morte do salvador das ovelhas perdidas do povo de Yashuru, e sem dúvida para ele a grande honra dessa Lei não havia desaparecido, mesmo que no momento da escrita alguns de seus aspectos já tivessem deixado de ter vigência.

Perguntas: a) A que se refere Lucas nessa passagem? b) Ao contrário de tratar a Lei com demérito como a chama ele? Explique!

6) O conceito que na atualidade se tem da lei de Moshe, na maioria dos casos não reflete o exato conceito que os escritores da aliança renovada tinham dela, mas reflete repugnância e embaraço. O ministro Shaul (Paulo) [cujos escritos são interpretados incorretamente como apoio para a desqualificação da Lei], nunca a menciona com demérito. Mas sim, a menciona dando-lhe o devido lugar, dando

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prioridade ao Autor dela, mas o fato de fazer isso de modo algum significa indiferença ou menosprezo. Pergunta: a) O que não reflete a forma como tratavam a Lei de YAhuh os escritores da aliança renovada?

7) Ao estudar a Palavra de YAhuh alguém pode fazer-se a seguinte pergunta: O fato de que ensina-se na cristandade que os redimidos pelo sangue de Há Mashiach não se justifiquem por obedecer à Lei, significa desonra para ela? Significa ter o direito para olha-la com indiferença? Realmente não! Mesmo que alguns aspectos dela não nos envolvam, de maneira alguma significa que foi anulada. Esse é o aspecto no qual não se tem posto atenção. Os filhos de UL na atualidade devem ter exatamente o mesmo conceito que os apóstolos tinham sobre a Lei. Shaul menciona da seguinte forma: Romanos 7: 12 – “E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom”. E Yaakov (Tiago) assim diz sobre ela 1: 25 – “Aquele, porém, que atenta bem para a Lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecidiço, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito”. Perguntas: a) Que perguntas alguns podem fazer por causa dos falsos ensinos da cristandade? b) Terem sido alguns poucos aspectos dela retirados e que não nos envolvam hoje, significa que ela foi anulada? d) Que conceito e posição deve ter o Yashuru de Yahuh hoje?

O grande mandamento da Lei

8) Com certeza digo que a rejeição da Lei mosaica nasceu como fruto da desinformação e dos falsos conceitos de que tem sido rodeada e da pouca iniciativa para entender que a maioria dos aspectos dela estão em plena vigência. Prova disso é o grande mandamento da Lei. No livro de Mattityahu (Mateus) encontramos: “E os fariseus, ouvindo que ele fizera emudecer os saduceus, reuniram-se no mesmo lugar. E um deles, doutor da lei, interrogou-o para o experimentar, dizendo: Mestre, qual é o grande mandamento da lei? E Yahushua disse-lhe: Amarás YAhuh teu UL de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento”. [Mattityahu (Mateus) 22: 34-38]. Perguntas: a) De que nasceu a rejeição a lei de Yahuh? b) O que é uma grande prova disso?

9) Não existe mandamento em toda a Palavra cujo significado se iguale a esse. Amar a Yahuh com todo nosso ser, é o todo do homem. A vida inteira do homem deve girar em torno do Grande Criador. Notavelmente, esse mandamento o qual Yahushua Há Mashiach se refere não é um novo mandamento, ele se encontra escrito em Deuteronômio 6: 4, 5 que diz: “Ouve, Yashuru, YAhuh nosso UL é o único UL. Amarás, pois, YAhuh teu UL de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças”. [Devarim (Deuteronômio) 6:4,5] Isso se encontra na Lei de Moshe. A pergunta é: Por haver ter sido escrita na Lei mosaica tem deixado de ter validade para os filhos de YAhuh na atualidade? É claro que

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não! É por isso que a corrente antinomianista que rejeita dar honra a Lei divina se embaraça ruidosamente diante do que o Mashiach chama de o “grande mandamento”. Dizer que a lei mosaica foi cravada por Yahushua Há Mashiach no madeiro ao invés de aceitar o valor do grande mandamento é desconhecer em que consiste esse glorioso sacrifício e uma tremenda contradição que a pessoa faz a si mesma. Se a Lei mosaica não está valendo para o Yashuru de YAhuh atual, então o grande mandamento tão pouco está valendo. Pergunta: a) Falemos a respeito desse mandamento e do que acontece quando a corrente antinomianista rejeita a Torá e seus mandamentos?

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PARTE 2

O segundo mandamento

1) A situação, no entanto, vai mais fundo quando se lê as palavras de Yahushua, que ao validar a lei disse: “E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. [Mattityahu (Mateus) 22: 39]. Esse versículo é parte da Lei de Moshe e se encontra escrito em Wayriqra (Levítico) 19: 18: “Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou YAhuh”. Pergunta: a) O que o segundo mandamento dito por Yahushua reafirma?

2) O exame mais profundo nos demonstra e nos faz entender que a base dos ensinamentos de Yahushua Há Mashiach vem do Tanach, todos sabemos disso. A base da sobrevivência da Yashuru de YAhuh através dos séculos é a obediência à Sua Palavra e o amor. Essa é a base sobre a qual nosso UL deseja que o povo yashurum se fortaleça. Amar ao próximo como a si mesmo é a base social sobre a qual descansa a comunhão espiritual. O mandamento de amar ao próximo também não nasceu na época do início da busca pelas ovelhas perdidas das casas de Yashuru, mas sim na Lei de Moshe, os emissários assim entenderam, inclusive Yahuchanam (João), “o apóstolo do amor”, em seus escritos o menciona um bom número de vezes. Por isso, pensar que a Lei mosaica carece de valor para os do povo de YAhuh é dizer que o mandamento de amar ao próximo também carece de valor. Outra vez digo que se pensarmos que o sacrifício de Yahushua no Calvário serviu para anular a Lei de Moshe, então este mandamento ficou

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anulado já que é parte da Lei. Com certeza a Lei de Moshe merece alguma atenção a fim de ser aplicada corretamente. Perguntas: a) O que nos demonstra o exame mais profundo? b) Qual a base da sobrevivência do povo de Yahuh desde o nascimento da nação Yashuru aos pés do monte Tzion? c) Se a Lei mosaica não tivesse valor para o povo de YAhuh, que mandamento também não estaria em vigor?

Outros mandamentos da lei de Moisés

Além dos mandamentos “maiores” escritos na lei, existe um grande número de mandamentos dos quais é impossível pensar que tenham sido ab-rogados pelo

Mashiach no madeiro. Vejam os seguintes:

3) “Não descobrirás a nudez de teu pai e de tua mãe: ela é tua mãe; não descobrirás a sua nudez”. [Wayriqra (Levítico) 18: 7]. Iniciando pelo versículo (7) até o (17) YAhuh proíbe ver a nudez de pessoas próximas ou familiares próximos, começando pelos pais, os infratores acarretam maldição sobre si. Pelo fato de que hoje os pais e as mães tomam banho, nus, junto com seus filhos, de maneira alguma significa que o mandamento tenha ficado

sem efeito, mas sim essa ação nasceu da desobediência à vontade divina. Pergunta: a) Que outro mandamento está em vigor?

4) Não importa quão moderna seja a sociedade atual, não importa que raciocínios sejam elaborados para validar esse tipo de ação, o certo é que ante os olhos de YAhuh tal coisa é abominação e acarreta maldição. Importante é entender que os mandamentos de YAhuh não dependem de fatores culturais, para podermos dizer que as proibições da lei foram exclusivas para o povo de Yashuru, elas foram escritas para esse povo, pois este foi separado para a santidade, mas as Leis contidas na Palavra de YAhuh são para o bem viver de toda a humanidade. As culturas têm sido estabelecidas pelos homens, não por YAhuh. A desobediência a Yahuh tem sido a tendência humana ao rebelar-se conta Seu Criador. Mas apesar de tudo isso YAhuh permaneceu inalterável. No dia do juízo final será levada em conta a desobediência à vontade divina, sem importar a que cultura e em que tempo viveram os desobedientes, fará para esses, sentido então reparar as desobediências. Se descobrir a nudez de seus familiares é pecado, quanto mais não o é unir-se em atos privados. Ambas as coisas acarretam maldição. Perguntas: a) O que não importa e por que? b) O que importante entender? c) Por quem têm sido estabelecidas as diversas culturas humanas? d) Apesar das tendências humanas como permanece YAhuh? e) O que acarretará maldição no dia do juízo?

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Outro mandamento:

“Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é; Nem te deitarás com um animal, para te

contaminares com ele; nem a mulher se porá perante um

animal, para ajuntar-se com ele; confusão é”. [Wayriqra (Levítico) 18:22,23].

5) Entende esses mandamentos? Há alguma parte que não seja clara e específica? Enfim, a lei de Moshe encerra grande número de mandamentos que nossa consciência claramente demonstra como vigentes, e é bem certo que atualmente a promiscuidade tem inundado o mundo dito cristão, mas isso de modo algum significa que a lei tenha perdido sua vigência, ou que YAhuh permita a Seu povo desobedecer àquilo que proibiu na lei. Admitindo ou não, os mandamentos escritos na lei mosaica (com apenas algumas exceções) estão em plena vigência na atualidade. Ou será que pôr Há Mashiach haver morrido no madeiro deixaram de ser pecado os atos sexuais entre pessoas e animais ou entre pessoas do mesmo sexo? Possivelmente se tenha mal-entendido o sacrifício renovador da aliança e se pense que a partir dele qualquer pessoa que “aceite” ao Mashiach como salvador passam a ter direito de cometer perversões sem temor do castigo eterno, enquanto que os que não o tem aceitado estão sob condenação. Perguntas: a) O que não permite YAhuh? b) O que está em vigência, quer admita-se ou não? c) O que pode ter sido mal-entendido?

6) É importante notar que essa mesma lei foi reconhecida pelo ravino Shaul e repetida: Romanos 1: 24-32 – “Por isso também UL os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; Pois mudaram a verdade de UL em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Assim seja! Por isso UL os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. E, como eles não se importaram de ter conhecimento de YAhuh, assim UL os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm; Estando cheios de toda a iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de UL, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães; Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; Os quais, conhecendo a justiça de YAhuh (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem”.

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Pergunta: a) De que forma o ravino Shaul deixa bem claro que a lei de YAhuh contida em Wayriqra (Levítico) 18:22,23 continuou e continua em vigor até os dias de hoje?

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PARTE 3 Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=SZSHX2Ah0X8

A Lei da Alimentação

Um tema bíblico desconhecido por milhões de “cristãos” através do qual demonstraremos uma lei eterna ao qual não se está prestando a devida atenção por aqueles que desejam receber a vida eterna.

1) Em certa ocasião encontrei-me com uma pessoa proveniente de um país asiático com a qual depois de alguns minutos iniciamos conversa a respeito das diferenças entre seu país de origem e o meu. À medida que a confiança aumentava tive a oportunidade de perguntar-

lhe algo sobre o que tinha desejo de confirmar. Fiz a pergunta procurando não lhe ofender, e não a fiz sem antes pensar em que sua resposta podia mostrar-me seu descontentamento. A minha pergunta foi: “Me falaram que em alguns países da Ásia (para não lhe dizer, o teu) comem besouros, moscas, baratas, e outras coisas como essas”. Ante minhas palavras eu esperava receber sua reprovação e negativa, mas não foi assim, surpreendentemente o homem teve grande ânimo e começou a descrever o que em seu país se fazia. Ele me disse: “Se soubesse que bom sabor tem as baratas. Minha esposa sabe como prepará-las e fica delicioso”. Para

demonstrar-me que sua esposa sabia como preparar baratas passou a me explicar o processo. Imediatamente com os olhos brilhando, me explicou que um bom prato de cachorro ou gato é uma experiência muito agradável. Realçando a sua esposa, me disse que ela possuía bastante habilidade para prepará-los. Pergunta: a) Falemos a respeito da conversa acima.

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2) Em alguns países da Ásia, além de moscas, formigas, macacos, vermes, besouros e cobras, também se comem morcegos que esticando suas asas por certo chegam a um

metro.

Pergunta: a) O que é comum, de ser ingerido, em alguns países da Ásia? 3) Em outra ocasião tive a oportunidade de assistir a um programa cultural a respeito dos

aborígines australianos. Pareceu-me curioso que uns deles, acompanhados por um explorador desse país, entraram em um lugar pantanoso aonde o lodo chegava quase à altura da cintura. Introduziram suas mãos no lodo e começaram a buscar, não demorou e nem foi difícil, encontraram o que pareciam lombrigas gigantescas ou serpentes, grossas como um antebraço de homem e com um pouco mais de um metro de comprimento. Em seguida as assaram na brasa e as comeram. Geralmente se diz que comer certos animais é apenas cultural, de lugar geográfico e de

sobrevivência. Por isso, o que para uns é comestível a outros causa nojo. Humanamente falando, isso é certo. A pessoa normalmente come o que em seu ambiente se toma como comestível e descarta aquilo que não se toma como comestível. Assim é como as coisas sucedem entre os humanos. Perguntas: a) De que tomei conhecimento ao assistir a um programa cultural? b) Como agem os humanos em relação à comida? 4) UL conhece as intenções humanas, sabe que por causa de sua curiosidade o homem é capaz de comer tudo que se move, o que colocarem frente a seus olhos, cujo por quê, por certo, é por causa do erro cometido no jardim do Éden, quando o homem transgrediu a ordem divina de não comer o fruto proibido, a partir de então o humano come de tudo o

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que é proibido. UL não deixou a todos os animais para que o homem pudesse comê-los. Por razões desconhecidas pelos humanos, o Criador proibiu de comermos qualquer animal, mesmo que a ciência não encontre razões válidas para tal proibição. Mas devem existir razões de peso para não permitir que os humanos comam a tudo que se move. Essas razões as desconhecemos, mas seguramente existem suficientes razões para que UL assim tenha ordenado. Perguntas: a) O que UL conhece? b) Por que pode ser que isso ocorra? c) O que ordenou UL? 5) Este estudo tem o propósito de demonstrar alguns pontos relacionados a essa atitude, assim como também comentar o que a Palavra de YAhuh diz a esse respeito. O convite ao estudante é o de pensar em o que o homem começou a fazer depois do pecado. Pergunta: a) Qual o propósito e o convite para este estudo?

Os primeiros registros “E ordenou Yahuh UL ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente. Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás”. [Bereshit (Gênesis) 2:16,17]

6) Esse é o primeiro registro do qual se tem conhecimento em relação ao alimento para os humanos. De acordo com esta passagem da Palavra de Yahuh, o homem foi constituído frutívoro, quer dizer, se alimentava de frutos que o mantinham saudável. Indubitavelmente o necessário para manter-lhe a perfeita saúde, sendo que não necessitava de mais nada. Lamentavelmente o pecado

fez grandes estragos no sistema humano, pois não somente o impediu de ter comunicação com UL, mas também iniciou nele um processo de degeneração que finalmente o conduziu a morte. Esse desgaste teve como resultado a necessidade de suprir o necessário para seu sustento, já que os frutos e a criação como um todo entraram em uma fase de corrupção de modo que as vitaminas, minerais, carboidratos e tudo quanto é fonte de vida para o ser humano tornou-se insuficiente para o seu sustento. Perguntas: a) Qual o primeiro registro que temos com relação a alimentação para humanos? b) De que se alimentava o homem no início? c) Faltava-lhe algo mais? d) O que, lamentavelmente, trouxe o pecado?

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6) Foi a raiz do pecado cometido, que foi dado ao homem comer plantas, claro que a razão nos conduz a entender que a disposição divina de dar-lhe a comer plantas do campo não foi um castigo pela desobediência, mas sim um meio pelo qual ajudar-lhe-ia em sua sobrevivência. A partir do pecado o homem não comeria somente frutas, mas também plantas. [Bereshit (Gênesis) 3: 17 E a Adão disse: Porquanto destes ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. 18 Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo. Pergunta: a) O que levou o homem a também comer plantas?

7) Mas a situação não parou ali, mas continuou mais à frente. Séculos mais tarde, depois que o homem foi expulso do Éden, veio o dilúvio que acabou com a vida de todo ser vivente sobre a superfície da terra. [Bereshit (Gênesis) 3:18 – “Então disse Yahuh a Noah: O fim de toda a carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra”]. Foi quando Noah saiu da arca que Yahuh lhe falou dizendo: “Tudo quanto se move, que é vivente, será para vosso mantimento; tudo vos tenho dado como a erva verde”. [Bereshit (Gênesis) 9:3]. Pergunta: a) O que ocorreu séculos mais tarde? 8) A decisão divina de que o homem comeria a carne dos animais não deve ser entendida como vingança ou como castigo por haver desobedecido, notadamente, UL não é rancoroso, não deseja o mal para o ser humano, mas sim sua preservação. Certamente o homem O desobedeceu, porém isso de forma alguma significou abandono da parte de UL. O homem rompeu os laços de união eterna com seu Criador, mas isso não significa que UL o tenha depreciado. YAhuh sempre tem se preocupado pelo bem do homem, por causa disso se entende que ter permitido ao homem comer carne, o fez por motivos claros que com certeza Lhe pareceram adequados, como um bom suplemento alimentar. Perguntas: a) O que não deve ser entendido como vingança? b) O que deseja UL? c) Qual o motivo real de ter sido dado comer carne aos homens?

9) É interessante voltarmos a ler o versículo 9:3: “Tudo quanto se move, que é vivente, será para vosso mantimento”, pois nos faz questionar o seguinte: Estava UL tão irritado com o homem que pudesse castigá-lo fazendo-o comer inclusive animais peçonhentos a fim de que padecesse grandes estragos em sua saúde? A resposta continua sendo não, UL não age como o fazem os humanos. Que poderia significar essa frase hoje para os leitores da Bíblia, mais de cinco mil anos depois que foi dita a Noah? Sem dúvidas, hoje a frase “Tudo quanto se move, que é vivente” significa precisamente tudo, sem excluir besouros,

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camelos, suínos, cavalos, polvos, ostras, etc. Mas... Significou o mesmo para Noah? Entendeu ele que UL lhe estava dizendo que podia comer lagartixas, camaleões, morcegos, hienas, aranhas, sanguessugas, lesmas, lombrigas, etc.? A razão da qual somos dotados nos faz perceber que a palavra “tudo” não inclui semelhantes coisas. Com certeza o sentido das palavras divinas não deve ser entendido como se tivesse sido dado a Noah a liberdade para comer qualquer animal. Perguntas: a) O que significaria, hoje, mais de cinco mil anos depois a frase “Tudo quanto se move, que é vivente”? b) O que não devemos entender?

10) As pessoas das quais a Palavra de YAhuh nos fala possuíam razão como nós na atualidade. A Escritura claramente informa que os humanos conheciam que existia diferença entre animais limpos e imundos, ou seja, animais que se pode comer e animais que não se pode comer. Veja o seguinte exemplo: “De todos os animais limpos tomarás para ti sete e sete, o macho e sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois, o macho e sua fêmea”. [Bereshit (Gênesis) 7:2]. Não se encontra no relato bíblico quando foi que UL deu a conhecer a diferença entre animais limpos e impuros, contudo, Noah conhecia essa diferença, ele conhecia quais eram os animais limpos, de fato, ao dar-lhe YAhuh, a ordem ele não vacilou em obedecer. Se não soubesse nada a respeito da diferença entre os animais, primeiro teria que ter sido instruído por UL a esse respeito, mas não foi assim. UL deu a ordem e ele obedeceu. Pergunta: a) Que texto nos demonstra que as pessoas das quais a Palavra de YAhuh nos fala tinham razão como nós hoje, e consciência de que para YAhuh sempre existiu diferença entre animais limpos e não limpos? 11) E mais, UL mesmo declara que salvaria Noah pôr o ter achado justo em sua geração. Ou seja. Noah era santo, livre do pecado e obediente à vontade do Criador, o que leva a concluir que não comia qualquer coisa, apenas aquelas que lhe provera a mente divina como comestíveis para a humanidade. Pergunta: a) O que mais nos demonstra que Noah sabia a diferença entre limpo e imundo? 12) O relato da criação, os dos primeiros incidentes ocorridos com a humanidade, a obediência e a desobediência à vontade de YAhuh, não estão totalmente relatados nas Escrituras, apenas uns sete capítulos informam a respeito, disso se entende ser o motivo de que em apenas pequenos registros estão relacionados aos animais limpos e impuros, quer dizer, aos que se podem ou não comer, são fragmentos aqui e ali, mas não por isso carecem de importância. O entendimento do qual somos dotados pelo espírito de YAhuh obtém suficiente informação desses registros.

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PARTE 4 Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=5mawwciCLYc

A Lei da Alimentação II Conceitos sobre a lei da alimentação

1) Em algumas ocasiões é comentado e tido e como certo que a lei da alimentação foi dada exclusivamente ao povo Yashuru pré-mashiach, e que os discípulos de Yahushua estão desobrigados a obedecê-la. Tal declaração possui um lado correto e um incorreto. Certamente UL deu todas as Suas leis a Yashuru porque esse é o Seu povo. UL não deu Suas Leis aos egípcios, aos gregos, aos caldeus, etc. Com nenhum outro povo fez UL um pacto, mas só com Yashuru, por isso, é certo afirmar que as leis da alimentação, como todas as outras leis, foram dadas a eles e não a outro povo. Pergunta: Por que é certo afirmar que as leis de alimentação para foram dadas apenas ao povo de UL?

2) Dessa maneira quando se diz que UL deu a lei da alimentação aos yashurum se diz uma verdade irrefutável simplesmente porque eles são o povo escolhido, nenhum outro povo foi escolhido por UL. Mas afirmar que os verdadeiros discípulos de Yahushua, que na verdade são do povo de UL não necessitam obedecer tal lei, é algo que merece profunda consideração, pois implica em uma demonstração de total desconhecimento do que nos ensina a Palavra de YAhuh. Pergunta: O que ocorre quando dizem que os verdadeiros discípulos do Mashiach não necessitam seguir a Lei de UL?

3) Normalmente se pensa que a reforma da aliança é para os discípulos de Yahushua (achando que esses não são yashurum – conceito criado pelo cristianismo), e que dentro dela não existe obrigação de guardar leis, simplesmente “porque o Mashiach as obedeceu em favor de seu povo”. Isso é um grande erro que merece urgente estudo. Por honra a verdade pode dizer-se que ser filho adotado de UL por intermédio do sangue do Mashiach não desobriga a ninguém de obedecer às leis divinas, pelo contrário, o obriga à sua obediência, e a UL é dada a autoridade legal para salvar ou para condenar a pessoa no último dia pelo que está escrito em Sua Palavra. Perguntas: a) O que normalmente se pensa? b) O que isso significa?

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Razão da obediência de Yashuru a Lei da alimentação 4) Devarim (Deuteronômio) 14:2,3 diz: “Porque és povo santo a YAhuh teu UL; e YAhuh te escolheu, de todos os povos que há sobre a face da terra, para lhe seres o seu próprio povo. Nenhuma coisa abominável comereis”. Depois que UL libertou o povo de Yashuru da escravidão no Egito, passou a estabelecer com eles uma relação muito estreita. Tal relação se deve ao grande apreço que lhes tem. Foi precisamente devido a isso que se estabeleceu a aliança no monte Sinai. Pouco antes de ser feita essa aliança, UL lhes informou que se eles a aceitassem seriam colocados em uma posição muito excelente, tanto que isso incluía o honroso qualificativo de povo santo. Se UL declarou santo o povo, significa que eles eram um povo santo. É por isso que Devarim (Deuteronômio) 14:2,3 claramente diz: “Porque és povo santo a YAhuh teu UL ... O”. De acordo com essa passagem, Yashuru não devia comer animais imundos porque era povo santo. Eles deviam evitar comê-los não para ser santos, mas sim, porque o eram. Esse é o conceito divino sobre o qual a santidade se preserva deste mundo e do conceito humano. Perguntas: a) O que entendemos da leitura de Devarim (Deuteronômio) 14:2,3? b) O que ocorreu depois que UL libertou seu povo da escravidão no Egito? c) O que lhes informou UL? d) Por Yashuru deveria evitar comer alimentos imundos? 5) Para muitos homens, para que as pessoas sejam santas, não devem praticar as coisas más, mas para UL as pessoas não as devem praticar porque são santas e não para tornarem-se santas, e pela abstenção do pecado preservam essa santidade. Assim sendo, Yashuru não devia comer animais imundos porque era povo santo para YAhuh. Pergunta: Explique o conceito de santidade para a humanidade e para UL.

Lista de animais limpos e imundos 6) “Estes são os animais que comereis: o boi, a ovelha, e a cabra. O veado e a corça, e o búfalo, e a cabra montês, e o texugo, e a camurça, e o gamo. Todo o animal que tem unhas fendidas, divididas em duas, que rumina, entre os animais, aquilo comereis. Pergunta: Quais animais o povo de Yahuh pode comer?

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7) “Porém estes não comereis, dos que somente ruminam, ou que têm a unha fendida: o camelo, e a lebre, e o coelho, porque ruminam, mas não têm a unha fendida; imundos vos serão. Nem o porco, porque tem unha fendida, mas não rumina; imundo vos será; não comereis da carne destes, e não tocareis nos seus cadáveres”. [Devarim (Deuteronômio) 14:4-8]. Pergunta: Quais não deveriam ser comidos?

8) Com certeza nessa lista não aparecem todos os animais, só alguns animais, aqui não são mencionados o cachorro, o gato, o cavalo, a zebra, a hiena, o leão, o tigre, o hipopótamo, etc. Porém a razão, com a qual somos dotados, claramente adverte a designação específica por meio da qual se pode entender quais são os animais que não se deve comer. De acordo com UL, os animais comestíveis são aqueles que possuem casco fendido e que ruminam. Se só ruminam como o coelho, mas não tem casco são imundos; de igual maneira, se somente tem casco, mas não ruminam como o porco, então são imundos, não devem ser comidos. Essa é a lei referente aos quadrúpedes, dada por YAhuh a Yashuru, o Seu santo povo. Pergunta: A partir dessa pequena lista o que a razão com que YAhuh nos dota nos faz entender? 9) O registro continua: “Isto comereis de tudo o que há nas águas; tudo o que tem barbatanas e escamas comereis. Mas tudo o que não tiver barbatanas nem escamas não o comereis; imundo vos será”. [Devarim (Deuteronômio) 14:9,10]. A seguinte característica corresponde aos animais aquáticos. Sobre eles disse YAhuh a Yashuru, que poderiam comer aqueles que possuíssem barbatanas e escamas, o que nos demonstra que o animal aquático comestível deve possuir barbatanas e escamas ao mesmo tempo. O texto não diz: que tenha barbatanas ou escamas, mas sim que tenha barbatanas e escamas, o que identifica dentre os animais aquáticos quais seriam os comestíveis. Animais como o polvo, lula, as ostras, os mariscos, ouriços, camarões, os peixes lisos, ou seja, sem barbatanas ou escamas, enguias, caracóis, lagostas, e todos os peixes de couro, ou seja, sem escamas, etc. são imundos, sua carne não foi declarada por UL como comestível para o Seu santo povo. Pergunta: E sobre os animais aquáticos? 10) A terceira designação é referente às aves. “Toda a ave limpa comereis. Porém estas são as que não comereis: a águia, e o quebrantosso, e o xofrango, E o abutre, e o falcão, e o milhafre, segundo a sua espécie. E todo o corvo, segundo a sua espécie. E a avestruz, e o mocho, e a gaivota, e o gavião, segundo a sua espécie. E o bufo, e a coruja, e a gralha, E o cisne, e o pelicano, e o corvo marinho, E a cegonha, e a garça, segundo a sua espécie, e a poupa, e o morcego”. [Devarim (Deuteronômio) 14: 11-18]. Esta lista também é curta, já que um grande número de aves comestíveis e não comestíveis não são nomeadas. Pergunta: Falemos sobre as aves comestíveis e as não comestíveis?

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11) A quarta designação se refere aos insetos. “Também todo o inseto que voa, vos será imundo; não se comerá”. [Devarim (Deuteronômio) 14: 19]. Esse texto é curto, não identifica a nenhum inseto, mas existe uma lista bastante específica em Wayriqra (Levítico) 11:20-23: “Todo o inseto que voa, que anda sobre quatro pés, será para vós uma abominação. Mas isto comereis de todo o inseto que voa, que anda sobre quatro pés: o que tiver pernas sobre os seus pés, para saltar com elas sobre a terra. Deles comereis estes: a locusta segundo a sua espécie, o gafanhoto devorador segundo a sua espécie, o grilo segundo a sua espécie, e o gafanhoto segundo a sua espécie. E todos os outros insetos que voam, que têm quatro pés, serão para vós uma abominação”. Para muitos esse texto poderia ser intolerável devido a que nós normalmente não comemos insetos, contudo, comê-los não é pecado, inclusive Yahuchanam (João) se alimentava de alguns aqui listados. Pergunta: E quanto aos insetos?

12) Wayriqra (Levítico) 11 é bastante amplo ao declarar outros animais não mencionados em Deuteronômio 14, por exemplo: “E todo o animal que anda sobre as suas patas, todo o animal que anda a quatro pés, vos será por imundo; qualquer que tocar nos seus cadáveres será imundo até à tarde”. [Wayriqra (Levítico) 11:27]. “Estes também vos serão por imundos entre os répteis que se arrastam sobre a terra; a doninha, e o rato, e a tartaruga segundo a sua espécie”. [Wayriqra (Levítico) 11:29]. “Também todo o réptil, que se arrasta sobre a terra, será abominação; não se comerá”. [Wayriqra (Levítico) 11:41]. “Tudo o que anda sobre o ventre, e tudo o que anda sobre quatro pés, ou que tem muitos pés, entre todo o réptil que se arrasta sobre a terra, não comereis, porquanto são uma abominação”. [Wayriqra (Levítico) 11:42]. Pergunta: Que mais encontramos em Wayriqra (Levítico)11? 13) “Esta é a lei dos animais, e das aves, e de toda criatura vivente que se move nas águas, e de toda criatura que se arrasta sobre a terra; Para fazer diferença entre o imundo e o limpo; e entre animais que se podem comer e os animais que não se podem comer”. [Wayriqra (Levítico)Levítico 11: 46, 47]. Tanto Levítico capítulo 11 como Deuteronômio capítulo 14 trazem a lista de animais comestíveis e não comestíveis. Algumas variantes bastante notórias podem ser encontradas em ambos os capítulos que deixam mais claro o entendimento de seus leitores, motivo o qual é recomendado ler ambas as listas. Ademais dos animais listados como não comestíveis existem muitos mais que poderemos descobrir observando as características dos mesmos, entre eles alguns: lesmas, caracóis, lombrigas, vermes, tatu, e muitos mais. Pergunta: A que conclusão nos leva a leitura de [Devarim (Deuteronômio) 14] e [Wayriqra (Levítico) 11?

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PARTE 5 Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=AVkcA12fFxk

A Lei da Alimentação III Podem os redimidos pela aliança renovada comer animais imundos?

1) A resposta é não! Os animais imundos têm sido identificados por UL como tais desde a criação, quando não existiam raças, línguas diferentes, quando faltavam muitos séculos para que o povo yashurum recebesse como lei escrita a ordem de não comê-los. Pensar que a lei da alimentação não é necessária para os redimidos pelo simples fato dele as ter dado por escrito para o povo de Yashuru não é um raciocínio adequado. Certamente que a Yashuru foram dadas muitas leis entre as quais estavam incluídos mandamentos rituais (sacerdotais) e muitos outros, com a diferença que os mandamentos que receberam, não surgiram somente quando eles os receberam, mas foram estabelecidos e praticados por muita gente muitos séculos antes. Perguntas: a) Desde quando UL identificou os animais imundos? b) O que não é um raciocínio adequado? c) Apesar de sabermos que foi dado ao povo Yashuru a lei escrita o que fica evidente?

2) A falta de informação e a intolerância a tudo o que tem “sabor yashurum” tem sido as causas para evitar obedecer à vontade divina. Milhões pensam que o Shabbat, o sétimo dia depois de seis trabalho “é yashurum”, que a lei da alimentação “é yashurum”, e assim sucessivamente, mas a realidade aponta para uma verdade totalmente diferente: nenhuma Lei é yashurum, mas sim de YAhuh. Todas as leis que Yashuru começou a guardar depois de haver se constituído como nação não nasceram de sua iniciativa, mas sim de YAhuh que as deu a eles por serem o Seu povo

escolhido. Pergunta: a) Quais as causas principais que se tem apontado para não cumprir com a vontade divina? 3) Se as deu a eles e não a qualquer outro povo, foi porque com eles fez o primeiro pacto como também a 2000 anos atrás renovou esse pacto. Um raciocínio livre de pré-juízos conduz a pessoa a entender que nenhuma Lei é exclusiva para Yashuru, mas que todas são de natureza universal, YAhuh as deu para o benefício da humanidade inteira. A lei da

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alimentação está dentro dessas leis e são para o benefício da humanidade inteira da mesma maneira que o é – não matar, não roubar, não adulterar; etc. Perguntas: a) Por que foi dada aos yashurum e não a nenhum outro povo? b) Se alguém raciocina a que conclusão chegará? 4) Se às Leis divinas for dado o valor que possuem, então os redimidos pelo sangue do Mashiach, que renovou o Pacto, as obedeceriam. O esquema no qual a evangelização mundial está apoiada enfatiza a salvação oferecida pelo Mashiach, sem se aperceber que essa salvação está intimamente ligada ao Pacto renovado por seu sangue, contudo, está em falta, pois rejeita as Leis divinas não lhes dando o lugar que o próprio YAhuh tem dado. Pergunta: a) O que ocorre que não permite que as religiões pratiquem às leis universais de YAhuh? 5) É verdadeiramente importante entender que Yashuru foi santo por haver se concertado com YAhuh por meio da aliança, e que um meio para manter limpa essa santidade era obedecer à Lei da alimentação. De igual maneira é importante entender que os redimidos pelo Mashiach (as tribos perdidas de Yashuru) são santos o que está comprovado por Kefa (Pedro) ao dizer: “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”. Notadamente essas palavras são exatamente as mesmas que foram ditas a Yashuru pouco antes do concerto por meio do pacto do Sinai. Kefa as usa para enfatizar a elevada categoria de santidade a qual se faz credora a pessoa que é chamada por YAhuh para ir até o Mashiach e assim, se escolhido por ele (eleito) passa a ser parte do povo Yashuru. Perguntas: a) O que é importante entender? Explique. b) Quem são os redimidos pelo Pacto renovado pelo Mashiach c) O que nos comprovam as palavras de Kefa? d) Quando as palavras de Kefa foram usadas originalmente? e) Por que Kefa as reutilizou?

6) A santidade não pode sustentar-se se a pessoa vive em desobediência a YAhuh. Temerária atitude é a que se adota atualmente ao desdenhar a Lei da alimentação e torná-la desnecessária. Perguntas: a) O que não pode ser sustentada? 7) Tristemente algumas palavras ditas pelos apóstolos têm sido distorcidas e têm se convertido em um refrão por meio do qual alguns que dizem viver na aliança renovada transgridem ao que YAhuh tem mandado que se cumprisse. Quão válidas ante os olhos de UL são as desculpas ou argumentos que os humanos criam como base para desobedecer tudo quanto se lhes tem mandado cumprir? Pergunta: a) Explique o que tem ocorrido e o quanto isso é triste.

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8) Ivrim (Hebreus) 2: 1-3 declara: “Portanto, convém-nos atentar com mais diligência para as coisas que já temos ouvido, para que em tempo algum nos desviemos delas. Porque, se a palavra falada pelos anjos permaneceu firme, e toda a transgressão e desobediência recebeu a justa retribuição, Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande remissão ...”. Certamente a remissão por intermédio do derramamento do sangue de Yahushua para renovar o Pacto que havia sido quebrado pelos yashurum significa libertação, mas, libertação do pecado, não liberdade para cometer pecado (iniquidade, ou seja, o que é contra a Lei). Perguntas: a) Conforme o que lemos em Ivrim (Hebreus) 2: 1-3, qual o significado disso? 9) A remissão que ocorre a partir do momento em que a pessoa é aceita (eleito) pelo Mashiach, este passa a ser seu exemplo de obediência e prática de todas as Leis de YAhuh, começando então uma vida de obediência a YAhuh. Viver em desobediência é exatamente igual a não haver sido aceito a viver a aliança renovada propiciada pelo sacrifício do Mashiach no madeiro. Perguntas: a) O que é e o que não é ser eleito?

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PARTE 6 Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=ZJyZOFXf52w

A Lei da Alimentação IV

Com o propósito de aclarar a situação compilamos os principais textos (da aliança renovada) que são distorcidos pela cristandade e procuraremos

explicá-los de forma que o leitor não terá nenhuma dificuldade para entendê-los. O convido a considerá-los:

Consideração de versículos dos escritos da Aliança Renovada

1) O glorioso sacrifício do Mashiach YAhuh no madeiro serviu com um propósito específico e definido, foi para abrir a porta da oportunidade da remissão para todas as tribos perdidas de Yashuru. Todo leitor com suficiente experiência na leitura da Palavra de YAhuh entende, tão grande verdade, a qual, por sua vez, está amplamente apoiada por dezenas de versículos ao longo de toda a Palavra de YAhuh. Entendendo-se isso é fácil ver que o precioso sacrifício não aconteceu para limpar animais imundos declarados assim

desde o princípio da criação. Nas páginas do que comumente se conhece como Novo Testamento (aliança renovada) se encontram vários versículos cujo conteúdo facilmente acarreta confusão se ao lê-los não se leva em conta os devidos contextos. Na aparência, tais textos fazem parecer que o Mashiach e seus emissários usam da liberdade da não sujeição a Lei da alimentação. Tal aparência induz hoje em dia aos leitores das Escrituras a mal interpretar o verdadeiro cenário no qual as ações do Mashiach e de seus emissários foram feitas, resultando, como lógica consequência, raciocínios e pensamentos díspares com a realidade. Sem dúvida se pode afirmar que a má interpretação do conteúdo da Palavra de YAhuh é a razão que move os “cristãos” a manter abertamente a desobediência

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a santíssima vontade. Convém, pois, explorar cuidadosamente o conteúdo de cada porção do texto bíblico, para ver se na realidade o entendimento superficial, normalmente adotado hoje em dia, está de acordo com a realidade da Palavra de YAhuh. Seguir passo a passo a explicação dada aqui, a cada texto mencionado, com certeza ajudará a entender que a superficialidade com que os tomam hoje não é o caminho adequado para entender corretamente a vontade divina e o plano de YAhuh como um todo. Perguntas: a) Para que serviu o sacrifício do Mashiach de YAhuh? b) Se entendemos a Palavra o que fica fácil de entender? c) O que acarreta ler alguns versículos fora de seu contexto? d) O que move os cristãos a desobedecerem às leis da alimentação? e) O que convém ser feito?

Analisando Yahuchanan Moshe (Marcos) 7: 18-23

“E ele disse-lhes: Assim também vós estais sem entendimento? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar, porque não entra no seu

coração, mas no ventre, e é lançado fora ficando puras todas as comidas? E dizia: O que sai do homem isso contamina o homem. Porque do interior do coração dos homens

saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a

loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem”.

2) A primeira impressão mental depois de ler essa passagem por alto é a de que parece o Mashiach estar declarando limpeza a todos os animais hoje tornados comestíveis. Aparentemente a declaração feita aos emissários dá por terminada a obediência à lei da alimentação e lhes dá a liberdade para comer aranhas, lesmas, porcos, sanguessugas, ratos, cobras, hienas, e tudo aquilo que de acordo com a mente humana seja comestível, mas, a declaração de Yahuchanan Moshe (Marcos) contém dois pontos chave. A) O que entra ao estomago não contamina ao homem e isto dizia b) fazendo limpos todos os alimentos. Fácil, não é? Milhões de membros da cristandade defensores da liberdade de comer qualquer coisa veem essa passagem como a autorização divina para desobedecer à Lei da Alimentação. Mas, na realidade, qual é o verdadeiro sentido das palavras de Yahushua? Porque o homem não se contamina com o que come? Que significam as palavras de Yahuchanan Moshe (Marcos) “ficando puras todas as comidas”? Examinemos a situação. Perguntas: a) O que nos parece ao ler por alto a passagem acima? b) Quais são os dois pontos chave desse texto, e a o que leva a muitos? 3) Primeiro. Uma coisa é o que a humanidade toma como comestível e outra coisa é o que YAhuh declarou comestível. Estas são duas proposições inteiramente diferentes as quais se deve prestar a devida atenção. Entender isso é crítico para entender Marcos 7:18,19. YAhuh em nenhum momento disse que o porco é comestível, ou que as aranhas são comestíveis, etc. O homem em seu afã de explorar o desconhecido e o proibido,

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desobedece escolhendo qualquer bicho e o come. Para o humano qualquer coisa que come e não o envenena ou lhe mata é comida, é alimento, porém de antemão UL disse o que é comida e o que não é. Porque o homem decidiu declarar comida o que YAhuh havia proibido não obriga ao nosso UL a aceitar desobediência pecaminosa. Se o homem olha com indiferença a Lei da Alimentação de maneira nenhuma ridiculariza a UL ou a torna inválida. É fácil de entender que quando em Yahuchanan Moshe (Marcos) diz: “ficando puras todas as comidas? ”, refere-se aos alimentos declarados limpos por seu UL, não a qualquer coisa que o ser humano declare limpo. Pergunta: a) Fale a respeito do que quis dizer Yahuchanan Moshe (Marcos) com “ficando puras todas as comidas? ” 4) Segundo. De acordo ao contexto no qual Yahushua está falando, o que contamina ao homem é o que sai de seu coração. O que é que sai do coração e contamina o homem? A desobediência à vontade e Leis de YAhuh. Essa desobediência inclui também comer o declarado por Ele imundo e faz dos desobedientes devedores a pagar no juízo final. Pergunta: a) O que é contamina o homem? Explique. 5) Terceiro. Yahushua teve uma razão para dizer essas palavras. Para entendê-la se deve ler o relato de Yahuchanan Moshe (Marcos) que diz: “E ajuntaram-se a ele os fariseus, e alguns dos escribas que tinham vindo de Yahushalayim. E, vendo que alguns dos seus discípulos comiam pão com as mãos impuras, isto é, por lavar, os repreendiam. Porque os fariseus, e todos os judeus, conservando a tradição dos antigos, não comem sem lavar as mãos muitas vezes”. [Yahuchanan Moshe (Marcos) 7:1-3]. De acordo a este texto, os fariseus se aproximaram de Yahushua para reclamar pela desobediência de seus discípulos, pois estavam comendo sem terem lavado as mãos. Por disposições inteiramente tradicionais, os judeus antes de comer lavavam as mãos várias vezes. Esse mandamento foi instituído pelas autoridades yahudim. YAhuh nunca ordenou semelhante coisa, mas as autoridades yahudim (rabinos) a estabeleceram (ou seja, tradição humana). Observe que a reclamação deles não era porque os discípulos estivessem comendo animais impuros em transgressão a Lei da Alimentação, mas sim porque estavam comendo sem antes lavar as mãos. De acordo com o estabelecido pelos fariseus, a pessoa que não lavasse as mãos várias vezes antes de comer era contaminada pelo que comia, a que Yahushua explica, que o que entra no estomago ou se come, sem ter lavado as mãos, não contamina a ninguém. Pergunta: a) O que nos demonstra a leitura de Yahuchanan Moshe (Marcos) 7: 1-3? 6) Percebemos assim que em Yahuchanan Moshe (Marcos) 7:18,19, não encontramos um diálogo sobre a liberdade de comer animais impuros ou imundos. Nem Yahushua, nem os fariseus estavam falando da Lei da Alimentação, mas sim de questões tradicionais estabelecidas sem autoridade divina (assim como encontramos muitas outras tradições na religião judaica [Judaísmo] e no messianismo, cristianismo e tantos outros ismos). Por isso é um grande erro utilizar a passagem de Yahuchanan Moshe (Marcos) 7:18,19, como base

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para dizer que Yahushua declarou limpos os animais impuros, e não deve ser utilizada com essa finalidade. Nenhuma pessoa com desejo de obedecer a vontade divina deve utilizar este texto desviando seu significado real, como base para comer qualquer coisa como faz o mundo em geral. Pergunta: a) A que conclusão chegamos ao ler Yahuchanan Moshe (Marcos) 7:18,19?

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PARTE 7 Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=92X55Nql6f0

A Lei da Alimentação V

Analisando Romanos 14:14

“Eu sei, e estou certo no Mashiach Yahushua, que nenhuma coisa é de si mesma imunda, a não ser para aquele que a tem por imunda; para esse é

imunda”. 1) O mesmo raciocínio utilizado no texto de Yahuchanan Moshe (Marcos) pode ser utilizado ao comentar essas palavras de Shaul (Paulo): será que ele está sugerindo que uma lagartixa, uma lesma, uma hiena, etc., em si não são impuras, mas que tal impureza é uma questão pessoal? As múltiplas e variadas formas de interpretação surgidas em nosso tempo abrem a possibilidade de que

isso poderia ter cabimento na mente humana. É claro que o desajuste das mentes à realidade, da Palavra de Yahuh, permite surgir variados pontos de vista estranhos e opostos a vontade de YAhuh. Mas, deixar a vontade do ser humano argumentar para desobedecer é inexistente nas Sagradas Escrituras.

Perguntas: a) Qual raciocínio podemos utilizar neste texto de Shaul? b) Será que aqui Shaul está a dizer que Yahuh permite ao home escolher de acordo com suas mais variadas ideias e tendências o que é imundo ou limpo?

2) Deve ser entendido que o motivo pelo qual Shaul escreveu isto aos romanos não foi para apoiar a ideia de dar liberdade para que cada um agisse como quisesse, mas para atacar a disputa sustentada entre os membros daquele grupo de yashurum por questões que nada têm a ver com a obediência a Lei da Alimentação, pois eram coisas relacionadas a pontos de vista pessoais, o que é corroborado na leitura de Romanos 14:1-3 “Ora, quanto ao que está enfermo na fé, recebei-o, não em contendas sobre dúvidas. Porque um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come legumes. O que come não despreze o que não come; e o que não come, não julgue o que come; porque YAhuh o recebeu por seu”. Perguntas: a) O que deve ser entendido aqui e que a carta aos Romanos 14: 1-3 nos ajudará a perceber? 3) Vê-se neste texto que haviam pessoas que comiam só legumes e desejavam que os comedores “de tudo” os imitassem; enquanto por outro lado, os que comiam de tudo menosprezavam aos vegetarianos. O texto identifica as pessoas que comiam só vegetais eram fracos na fé; possivelmente esses queriam dar à sua debilidade caráter de inspiração divina (como vemos hoje em certos tipos de vegetarianos). Queriam estabelecer sua

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debilidade como doutrina. Não tinham a liberdade de comer carne, e possivelmente come-la consideravam pecado (como alguns hoje, sem base escritural é claro). Preste atenção ao seguinte: “comer de tudo”, como diz o texto, não se refere a comer qualquer animal peçonhento ou impuro daqueles descritos na Lei como não comestíveis. Recontextualizar o texto para vê-lo da perspectiva da liberdade que a humanidade de hoje em dia tem buscado e declarar que a frase “comer de tudo” inclui os animais impuros é desconhecer que os padrões de santidade do povo de Yahuh ganho pela aliança renovada por Yahushua se baseia exatamente sobre os mesmos padrões de santidade ordenados na Lei de YAhuh. Perguntas: a) O que se vê nesse contexto? b) Como o texto identificam as pessoas que só comiam legumes e desejavam que os comedores de tudo os imitasse? c) O que ocorria naqueles dias que ocorre muito em nossos dias?

4) Querer entender a Palavra com o propósito de achar nela liberdades que YAhuh nunca outorgou é desviar-se do caminho que conduz a vida eterna. Inclusive, a inclinação de ver nas palavras do rabino Shaul (Paulo) uma sugestão para validar comer a carne de qualquer coisa que se move é pretender atribuir pensamentos de desobediência que nunca passaram por sua mente. Perguntas: a) O que desviar-se do caminho que conduz à vida Eterna? b) O que é inclusive atribuir a Shaul algo que nunca lhe passou pela cabeça? 5) Para comprovar que a disputa entre os débeis e os que comiam de tudo não se refere à transgressão da Lei da Alimentação, mas sim sobre pontos de vista pessoais, ele disse: “Melhor é não comer carne e nem beber vinho nem fazer nada que ofenda, debilite ou faça tropeçar a teu irmão”. Aqui está a frase que clareia o entendimento para se saber sobre o que estava falando Shaul (Paulo). Os vegetarianos não comiam carne nem bebiam vinho em contrapartida os outros comiam de tudo, quer dizer, carne e legumes e bebiam vinho. Shaul menciona palavras sumamente importantes que devem ser tomadas com muita atenção, ele disse: “Eu sei, e estou certo no Mashiach Yahushua, que nenhuma coisa é de si mesma imunda”. [Romanos 14: 14]. Estas palavras possuem grande significado, simplesmente porque “estou certo no Mashiach Yahushua” quer dizer que seu nascimento e missão não foram para contradizer a Lei de Yahuh determinando que a pureza dos animais declarados imundos na Lei estava terminada, o que serviu para clarear aos débeis que se eles consideravam continuar com seu modo de crer, isso não significava a impureza das carnes declaradas por YAhuh como comestíveis. Nenhuma opinião pessoal cujos autores pretendam validar como inspiração divina tem cabimento na vontade de YAhuh.

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Pergunta: a) Falemos um pouco sobre essa questão!

Analisando 1Coríntios 10:25

“Comei de tudo quanto se vende no açougue, sem perguntar nada, por causa da consciência”.

6) O presente texto é desfigurado e seu verdadeiro sentido totalmente mudado quando se busca argumentos para desobedecer a YAhuh em sua Lei de Alimentação. Pergunta: a) O que ocorre com esse texto fora de qualquer contexto?

7) Entender que Shaul disse que alguém pode comprar de tudo no açougue sem perguntar se a carne é de porco ou de vaca é ridículo. É uma ideia que não se encaixa com a realidade. Claro que esses tipos de declarações aparentemente possuem apoio nesse texto, contudo, uma leitura com verdadeiro entendimento mostrará falta de coordenação entre as palavras do rabino e o modo como são interpretadas. Pergunta: a) O que é ridículo? 8) A própria razão nos demonstra que nenhuma pessoa vai ao açougue entregar seu dinheiro ao vendedor para receber em troca qualquer tipo de carne. Com certeza “ir ao açougue sem perguntar nada”, como é interpretado algumas vezes, é uma ideia ilógica alheia ao verdadeiro sentido do texto inspirado. Se compararmos o texto de Romanos 14 com o de 1Coríntios 10 vamos encontrar alguma semelhança simplesmente porque se trata de questões de consciência. Perguntas: a) Por que devemos comparar o texto de Romanos 14 com o de 1Coríntios 10?

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9) Que significam as palavras de Shaul aos coríntios? A resposta é fácil de encontrar, o necessário é buscá-la no restante dos versículos deste mesmo capítulo. Leia os versículos 19, 20: “Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a UL. E não quero que sejais participantes com os demônios”. [1Coríntios 10:19,20]. A razão de Shaul para escrever isso é clara, os corintos eram pessoas que antes de acordarem para a realidade de serem pertencente ao povo de YAhuh haviam vivido em idolatria. Essa idolatria incluía o sacrifício de animais aos deuses representados por meio dos ídolos. Categoricamente Shaul afirmava que o ídolo não é nada, ou seja, carece de valor, é inerte, não possui poder. Os ídolos possuem valor e virtude unicamente na mente de seus devotos pagãos, por conseguinte, qualquer sacrifício oferecido tampouco teria valor real. É interessante notar, que os coríntios convertidos, possivelmente carentes da informação necessária, continuavam crendo que os ídolos tinham poder ou virtude como para sentir satisfação pelas oferendas que seus devotos lhes faziam. A declaração do rabino é para tirar-lhes totalmente semelhante ideia com o propósito de abrir-lhes a porta da liberdade, para que deixassem de seguir pensando que os ídolos eram seres vivos e com capacidade de influir sobre a carne do animal que se lhes oferecia. Pergunta: a) Comentemos 1Coríntios 10:19,20... 10) Segundo Shaul, os ídolos ou demônios carecem totalmente de poder para influir sobre a carne dos animais sacrificados em seu nome, mas a mentalidade dos coríntios estava tão danificada que em seu modo de ver os ídolos continuavam crendo terem poder. Portanto, ao dizer-lhes: “Comei de tudo quanto se vende no açougue, sem perguntar nada, por causa da consciência”, lhes está dizendo que ao comprar carne no açougue não perguntassem se essa carne procedia de algum animal sacrificado aos ídolos “por causa da consciência”, ou seja, devido em que nesse tempo, já deveriam estar possuindo uma consciência livre da idolatria. Perguntas: a) O que o ravino Shaul queria ensinar aos coríntios, pois o que eles já deveriam estar possuindo? 11) Entender isso é importante para entender os seguintes versículos: “E, se algum dos infiéis vos convidar, e quiserdes ir, comei de tudo o que se puser diante de vós, sem nada perguntar, por causa da consciência. Mas, se alguém vos disser: Isto foi sacrificado aos ídolos, não comais, por causa daquele que vos advertiu e por causa da consciência; porque a terra é de YAhuh, e toda a sua plenitude. Digo, porém, a consciência, não a tua, mas a do outro. Pois por que há de a minha liberdade ser julgada pela consciência de outrem? E, se eu com graça participo, por que sou blasfemado naquilo por que dou graças? ” [1Coríntios 10:27-30]

Pergunta: a) Como entendes a passagem acima transcrita?

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12) A leitura dessas passagens não deve ser motivo de confusão para quem as lê. Shaul de nenhuma forma está dizendo aos coríntios que os chamados por YAhuh têm liberdade de comer qualquer animal imundo sem perguntar nada. O texto claramente não se refere a qualquer tipo de carne, mas sim sobre a procedência dessa carne, mas sim, se procedia de algum animal sacrificado aos ídolos ou não. Pergunta: a) Por que a leitura dessas passagens não devem servir para confusão entre os que foram chamados por YAhuh? 13) Na história se vê que os pagãos sacrificavam animais, desses que a Lei de YAhuh declara limpos: ovelhas, carneiros, bezerros, etc. Ao explicar aos coríntios o correto modo de proceder, Shaul não está sugerindo aceitar comer qualquer animal. Pois ele diz que se algum fraco na fé, mesmo estando em Yahushua, continuasse, todavia, crendo que os ídolos tinham poder, sentasse a mesa para a refeição e lhe dissesse que o animal de cuja carne iam comer havia sido sacrificado aos ídolos, não a comeria porque a consciência dele era débil e sua fé seria abalada pela liberdade do convidado. Pergunta: a) Explique o real significado das palavras do ravino Shaul! 14) Como foi nos tempos de Shaul continua sendo na atualidade. Muitos convertidos ao Verdadeiro Caminho continuam crendo que os ídolos e os santos são seres vivos com poder para receber as oferendas que seus devotos lhes fazem. Eles sendo fracos rejeitam receber um prato de comida proveniente de alguma festividade anual em honra de algum “santo”, porque consideram que esse santo contaminou a comida. Shaul disse que o ídolo (e os santos) nada é, ou seja, não tem virtude alguma, carecem de poder, são imagens as quais seus devotos mentalmente lhes dão vida, mas a realidade é totalmente diferente, são coisas mortas, sem vida. Perguntas: a) O que ocorre hoje da mesma forma que ocorria no primeiro século no tempo do rabino Shaul?

Em síntese, 1Coríntios capitulo 10 não é base para acreditar em ter-se a liberdade de comer qualquer coisa. O capítulo 8 desta mesma carta fala sobre um aspecto similar.

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PARTE 8 Youtube:

A Lei da Alimentação VI Analisando Colossenses 2:16

“Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos shabbatot”.

1) A frase “ninguém vos julgue pelo comer”, possivelmente sugira na mente de seus leitores a ideia de liberdade para comer qualquer coisa. Aparentemente pareceria que o texto sugere aos colossenses a não prestar atenção a qualquer julgamento que se lhes fizesse por comerem qualquer animal. Digo aparentemente por existir casos em os quais este texto é lido isoladamente, quer dizer, independentemente do contexto restante da carta, resultando assim ao leitor ideias incompletas sobre o real propósito de o autor a ter escrito. O propósito de Shaul haver escrito esta carta foi combater as ideias religiosas que os judaizantes estavam introduzindo entre os novos convertidos (as ovelhas perdidas das duas casas de Yashuru). Igual à epístola aos Colossenses, várias cartas da aliança renovada foram escritas com esse mesmo propósito, já que os judaizantes atrapalhavam aos novos convertidos a entenderem a verdadeira mensagem de remissão por intermédio do sacrifício de Yahushua que propiciou a renovação da aliança então quebrada. Perguntas: a) O que pode sugerira frase “ninguém vos julgue pelo comer”? b) Por que digo aparentemente? c) Qual o verdadeiro propósito de Shaul ao escrever essa carta? d) O que faziam os judaizantes, que aliás não é um privilégio apenas daquela época?

2) Os yahudim (judeus) eram os que criticavam as ovelhas que estavam sendo recolhidas da diáspora com respeito a comidas e bebidas. Contudo, se quisermos tomar esse texto para aplicá-lo a Lei da Alimentação devemos notar uma coisa, que Colossenses 2:16 não define se esse julgamento era porque essas ovelhas se sujeitavam a Lei da Alimentação, ou se era porque não se sujeitavam. A pergunta que surge é: Julgavam os yahudim aos das demais tribos que se achegavam porque se sujeitavam a obedecer a Lei da Alimentação ou porque não se sujeitavam?

Perguntas: a) Quem criticava as ovelhas perdidas que chegavam da dispersão? b) No entanto se quisermos aplicar esse texto à lei da alimentação que resposta teremos que obter?

3) Surpreendentemente, Colossenses 2:16 não se refere a comer animais limpos ou imundos, toda a epistola não se refere a isso. Se colocarmos cuidadosa atenção ao versículo 16 notará que fala com respeito a aspectos relacionados a assuntos cerimoniais e festivos, o que nada tem a ver com a Lei da Alimentação. Neste texto Shaul está fazendo clara menção às solenidades cerimoniais e dias de festa, luas novas, shabbatot, comidas e bebidas. Pergunta: a) O que é surpreendente? b) A que Shaul está fazendo menção neste versículo?

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4) Entre o que se pode considerar como comidas e bebidas estão: O Pessach (no 14º dia do primeiro mês, o qual consistia em comer pães não levedados, ervas amargas, cordeiro assado. A festividade cerimonial dos pães sem levedura (no 15º dia do primeiro mês) consistia em comer somente pão sem levedo durante sete dias. Pergunta: a) Nesse versículo o que podemos considerar como comidas e bebidas?

5) A morte de Yahushua Há Mashiach no madeiro possibilitou a renovação da aliança quebrada com o povo Yashuru, tornando assim novamente possível a remissão às “ovelhas perdidas da casa de Yashuru”, que em diáspora estavam entre todos os povos, línguas e nações sem a necessidade de sujeitarem-se ao calendário ritual (afinal nem o conheciam), festivo como estava Yahudah. Leiam Atos 15: 21-: “19 Por isso julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os yashurum que estão sendo achados, e que se convertem a YAhuh. 20 Mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue. 21 Porque Moshe, desde os tempos antigos, tem em cada cidade quem o pregue, e a cada Shabbat é lido nas sinagogas”. Perguntas: a) O que possibilitou a morte do Mashiach no madeiro? b) Por que ao chegarem não tinham a necessidade de cumprir com o calendário de YAhuh praticado pelos Yahudim? C) O que entendemos ao ler Atos 15: 21-19-21?

6) Era devido a que os novos convertidos não se sujeitavam (por falta de conhecimento e entendimento) as obras da Lei como as descritas em Colossenses 2:16, que os yahudim os pressionavam, tentando forçá-los a se sujeitarem. Portanto, se parafrasear Colossenses 2:16 o entendimento a esse respeito seria mais fácil, assim, parafrasear sem alterar as palavras do ravino seriam: “não prestem atenção ao julgamento que os yahudim lhes fazem porque vocês não comem e nem bebem nas solenidades que eles celebram, pois logo as estarão entendendo participando juntamente com eles”. Resumindo, Colossenses 2:16 não se refere à lei da alimentação, mas sim a questões rituais às quais os novos convertidos ainda não tinham a obrigação de submeter-se (conforme lemos em Atos 15:21). Resumindo o comentário feito a este texto pode afirmar-se que as palavras do ravino Shaul (Paulo) nada têm a ver com a Lei da Alimentação, suas palavras não fazem a menor referência a ela. Perguntas: a) Devido a que os yahudim pressionavam os que recém chegavam? b) O que descobrimos ao esquadrinhar o texto de Colossenses 2:16?

Analisando 1Timóteo 4:3-5

“Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que UL criou para os

fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças; porque toda a criatura de YAhuh é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com

ações de graças. Porque pela palavra de YAhuh e pela oração é santificada”.

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7) Tomar somente algumas palavras desses versículos no lugar de tomá-las todas para obter uma melhor ideia das palavras de Shaul, conduz a equivocar-se quanto ao correto significado. O recomendável é ler tudo. Fácil é para alguém que gosta de comer coisas imundas apoiar-se nas palavras: “ordenando a abstinência dos alimentos que UL criou” e “Porque toda a criatura de UL é boa, e não há nada que rejeitar”. Perguntas: a) O que nos levará ao equívoco? b) O que fica fácil? 8) Porém novamente é bom lembrar que tomar só um texto, ou uma parte de um texto não é uma boa ideia, isso atrapalha o entendimento correto. Observe: “dos alimentos que UL criou para os fiéis”, isso já é o suficiente para entender a situação, simplesmente porque YAhuh declara em Sua Palavra quais são os animais que Ele criou para a alimentação de Seus fiéis. Ademais, Ele nunca deu autorização ao humano para comer répteis, polvos, ouriços, baratas, moscas, porcos, hienas, corvos, etc., a vontade divina disponibilizou que tais animais e muitos mais, são imundos e não comestíveis. Perguntas: a) O que é bom sempre nos lembrarmos? b) O que já o suficiente para entendermos a situação?

9) Uma coisa é certa, a humanidade tem tomado qualquer animal e o tem declarado comestível, porém isso de nenhuma maneira obriga a YAhuh a mudar sua determinação. Logicamente, as palavras do ravino Shaul devem ser entendidas estritamente de acordo ao ponto de vista divino, não de acordo ao ponto de vista humano, cujo deleite é desobedecer a UL. Perguntas: a) Que coisa é certa? b) O que não obriga a YAhuh a mudar sua determinação? c) De que forma devemos entender as palavras do ravino Shaul?

10) Enfatizar a necessidade de abstenção daquilo declarado por YAhuh como imundo de maneira nenhuma significa estar sob a reprovação de 1Timóteo 4:3-5. Com certeza essa é uma profecia de Shaul a Timóteo advertindo-lhe que viriam pessoas que proibiriam o casamento e proibiriam as pessoas de comerem aquilo que YAhuh criou para que o homem o coma (observem a quaresma, a sexta-feira santa, etc.). O que UL declarou limpo é bom, ninguém tem que se abster disso. Os animais imundos continuarão sendo imundos até o fim e prosseguirão sendo por toda a Eternidade. Perguntas: a) O que de forma alguma significa sob a reprovação de 1Timóteo 4: 3-5? b) Que profecia encontramos em 1Timóteo 4: 3-5?

Como última demonstração neste estudo sobre a imundícia de alguns animais, será de muita valia, aos leitores, observarem os seguintes versículos:

“E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs”.

[Gilyahna (Revelação/Apocalipse) 16:13] <<<<<>>>>>

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“E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e covil de todo espírito imundo, e esconderijo de toda ave

imunda e odiável”. [Gilyahna (Revelação/Apocalipse) 18:2]

<<<<<>>>>> 11) Todo leitor com um pouco de experiência nas questões proféticas sabe que estes versículos se referem a eventos por vir. Assim o anjo que as pronunciou categoricamente identifica animais imundos. Em Apocalipse 16:13 são mencionados três espíritos imundos semelhantes a rãs. O qual amplia o significado da palavra, pois geralmente se entende que esses espíritos têm forma de rã, mas o texto está dizendo que são três espíritos imundos como as rãs que são imundas. A impureza dos animais declarados assim nunca terminará. Perguntas: a) O que sabe todo leitor com um pouco de experiência em profecias? B) Explique o que ocorre em Gilyahna (Revelação/Apocalipse) 16:13?

12) Leve em conta que o livro de Apocalipse foi escrito ao final do primeiro século da era comum, muitas décadas depois da morte do Mashiach Yahushua. Contudo, claramente se vê que de acordo a disposição divina, o anjo menciona a existência de animais imundos o que contradiz totalmente o conceito popular com respeito a que a imundícia dos animais terminou com a morte de Yahushua no madeiro. Pergunta: a) O que devemos levar em conta quanto a data da escrita do livro de Apocalipse, e a que isso nos leva?

13) Raciocinando a respeito de Gilyahna (Revelação/Apocalipse) 18:2, a situação é exatamente igual. Para UL existem aves que não foram criadas para alimento da humanidade e o anjo as declara imundas. Resumindo pode afirmar-se corretamente que a imundícia dos animais declarados assim por UL nunca desapareceu. O assassinato do Mashiach, o resgatador das ovelhas perdidas da casa de Yashuru, não foi para limpa-los de sua imundícia, mas sim para trazer salvação a todo o Yashuru de YAhuh pela renovação da aliança. Pergunta: a) E quanto a Gilyahna (Revelação/Apocalipse) 18:2, o que podemos dizer e a que conclusão lógica chegamos?

Depois de termos feito comentários a respeito dos versículos que geralmente são tomados para se crer que Yahushua abriu a porta da liberdade para se poder comer a todo tipo de animal, creio que o leitor já deva ter percebido que essa crença é um grande erro, os leitores deste estudo devem pensar seriamente sobre as vantagens de obedecer a YAhuh. É notório que por questões da natureza humana, tudo o que é pecado e contrário à vontade de UL é bom, proporciona prazer, leva a humanidade a incorrer na desobediência a UL, mas quem ama a YAhuh deve demonstrar isso com atos de obediência, não somente com palavras. Falar nada custa e propicia viver num mundo de ilusória obediência, obedecer de verdade é outra coisa, é o conveniente, é o correto.

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Deseja o amável leitor a remissão oferecida por YAhuh? Boa coisa deseja! Convém então manter seu corpo limpo evitando comer aquilo com o qual se desobedece a YAhuh, de outra maneira deve saber que no final dos tempos, no dia do juízo (mil anos após o início do reino milenar de Há Mashiach sobre toda a terra), no qual todos os mortos (segunda ressurreição) comparecerão ante o tribunal de Yahushua, não haverá favoritismos para ninguém. O desobediente será declarado desobediente.

O amado leitor que tem em suas mãos este estudo sabe que YAhuh a ninguém declara inocente se não o for. O profeta Yeshayahu (Isaías) declarou: “Os que se santificam, e se purificam, nos jardins uns após outros; os que comem carne de porco, e a abominação, e o rato, juntamente serão consumidos, diz YAhuh”. [Yeshayahu (Isaías) 66:17]

Teve este texto já o seu cumprimento? Está por cumprir-se no futuro? Qualquer que seja a opinião de quem o leia não importa, o que importa é que a seu devido tempo se saberá que haver comido coisas imundas não foi a melhor decisão humana. A Lei da Alimentação, como todas as Leis de proteção para a humanidade, não nasceu de uma necessidade dentro da sociedade ou de alguma religião, essa Lei faz parte do conjunto de Leis nascidas dentro da mente Divina. YAhuh o grande arquiteto a deu para o benefício daqueles que a colocam em prática. A Lei da Alimentação foi dada para que o homem viva melhor, com maiores possibilidades de tirar o melhor proveito da vida.

A Lei da Alimentação não é uma opção para o povo de YAhuh, a nação de Yashuru.

Da mesma forma que o conjunto de Leis divinas que regem os redimidos, a alimentação deve ser obedecida fielmente. O desconhecimento do que na realidade é o caráter divino e a seriedade que deve ser colocada na obediência a YAhuh, são as causas para muitos reclamarem legitimidade redentora pelo sangue do Mashiach de YAhuh mesmo à custa de flagrantes desobediências à vontade divina.

De acordo com o pensamento geral, a Lei da Alimentação como todas as demais Leis encontradas dentro da Palavra de YAhuh é patrimônio exclusivo do povo yahudim, o que é um grande erro e notório desconhecimento do que é na realidade ser povo de YAhuh por intermédio do sangue de Yahushua que possibilito a renovação da aliança para que todas as ovelhas das duas casas de Yashuru possam ser ajuntadas novamente. Exigir legitimidade como povo de YHWH e esperar obter o prêmio final, da vida eterna, sem necessidade de obedecer às Leis Divinas é um lamentável erro que no final dos tempos revelará a amarga verdade.

O direito à vida eterna será obtido unicamente através da obediência a vontade de

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YAhuh. Se os “cristãos” nominais soubessem disso, seguramente se apressariam a colocar-se de acordo com aquele que deu o Seu Mashiach a morrer no madeiro, lamentavelmente, o esquema religioso atual não parece disposto a iluminar as mentes dos que desejam a vida eterna. Tal esquema não se preocupa com nada além de informar ao mundo que existe a possibilidade de gozar eternamente, mas deixa inacabada a mensagem ao não declarar quais são os requisitos necessários para alcançar esse galardão.

Consequentemente, milhões de pessoas, na cristandade, desconhecem a realidade. Isso é exatamente igual àqueles vendedores que apresentam aos seus clientes somente a parte bonita, o lisonjeiro, da compra que irão efetuar, mas não lhes dizem a parte séria do contrato que vão assinar, até que o próprio cliente descubra e então tem que assumir o contrato que assinou.

Pensa o amado leitor que não é necessário obedecer a Lei da Alimentação? Se esse é o seu pensamento, respeitosamente, o convido a pensar nisso com seriedade, não buscando desculpas infrutíferas cujo único fim é a de deixa-lo desinformado da realidade

da situação. A obediência salva, a desobediência condena.

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