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Certa vez Deus chamou três pessoas para
comunicar. Ao comunicador A deu
habilidade de comunicar com cinco talentos;
ao comunicador B deu habilidade de
comunicar com dois talentos; e ao
comunicador C, a habilidade de comunicar
com um talento.
E eles foram comunicar.
O comunicador A comunicou com 5 talentos,
e o comunicador B comunicou com 2
talentos.
O comunicador C, todavia, disse a si
mesmo: “Não sou tão bom nesse negócio
de comunicação. O comunicador B é
duas vezes melhor que eu, e eu nem
chego aos pés do comunicador A. Posso
gastar o tempo com qualquer coisa, e
quando for exigido de mim que minha
comunicação tenha feito alguma
diferença ou tenha sido de algum
benefício a alguém, eu me entrego”.
Eventualmente Deus convocou os três
ante o Seu tribunal para que lhe prestasse
contas quanto aos dons recebidos.
Quando o anjo abriu o livro, eis como
estava registrado o relatório:
COMUNICADOR A B C
REALIZAÇÃO 5 2 0
HABILIDADE 5 2 1
E qual foi o veredicto de Deus?
Com quem ele mais se agradou, A ou B?
Talvez para alguns o comunicador A
agradou mais que o comunicador B, mas,
aplicando os princípios que Jesus
estabeleceu em S. Mateus 25, podemos
dizer com segurança que Deus se
agradou de ambos igualmente, mesmo
levando-se em conta que a comunicação
de A foi 2,5 vezes melhor!
Deus avalia o sucesso de forma bem
diferente do nosso. A matemática
afirma que 5/5 não é mais que 2/2. De
fato, Deus está satisfeito com 1/1 tanto
quanto com 5/5.
Duas lições sobre a comunicação:
1. O seu melhor é suficientemente bom,
não importa quão pobre seja.
“A tragédia em ser um comunicador de um
talento não é que você possa comunicar
apenas com um talento. É sim, que, desde
que o seu melhor não é tão bom quanto o
melhor dos outros, você seja tentado a
desistir e fazer menos que o seu melhor
pode fazer. Lembre que Deus se deleita com
1/1”.
2. QUALQUER COISA MENOS QUE O SEU
MELHOR NÃO É BOM SUFICIENTE, NÃO
IMPORTA QUÃO BOM SEJA.
Se o comunicador A tivesse comunicado
com 4 talentos, 2 vezes melhor que o
comunicador B, ele estaria sendo tão omisso
quanto o pregador C.
1) Deus usar o homem imperfeito para transmitir a perfeita e infalível palavra de Deus.
2) Pessoas receberem a mensagem por intermédio de seres imperfeitos e serem transformados pela mensagem.
A pregação bíblica é um duplo milagre:
“A grande responsabilidade do pregador é escolher e
combinar bem as palavras a fim de que elas produzam o
melhor efeito na vida espiritual das pessoas”.
1) Ler mais, principalmente a Bíblia.
2) Usar um dicionário Bíblico.
3) Evitar as palavras complicadas.
4) Pronunciar frases com sentido.
5) Pedir para outros corrigirem seus erros.
6) Nunca usar palavras de significado
desconhecido para você.
7) Tenha certeza que a mensagem
tocou profundamente em você
primeiro.
8) Mude de vez em quando o tom e a
intensidade da voz.
“Devemos aprender a falar e orar...” O.E. Pág.88
“A voz deve ser educada para falar o bem”. P.J. Pág. 335
“O amor era expressão no olhar e na voz”. DTN, 134
A voz é a expressão sonora da personalidade
O mau uso da voz, pode ocorrer por:
• Respiração errada
• Forçar as cordas vocais
• Intensidade excessiva
• Ataque vocal defeituoso
• Deficiências da articulação
• Tom inadequado
É o ato de emitir a voz.
A educação física da voz compreende três elementos:
Respiração Clavicular – Enche os
pulmões na parte superior – (Incorreta)
Respiração Diafragmática- Enche os
pulmões na parte inferior para cima
(correta)
É a pronúncia ou o modo como se dizem as palavras.
Para que haja uma boa dicção é
importante:
• Proferir bem as vogais
• Proferir bem as consoantes
• Observar corretamente os acentos.
A aparência exterior do pregador:
• Cabelo bem cortado e bem penteado
• Usar camisa que combine a cor. Se
for listrada, cuidado!
• Gravata combinando com a camisa e
o paletó. O tamanho também é
importante
• Sapato em boas condições, engraxado
e na cor
“SUA APARÊNCIA NO PÚLPITO VAI
DETERMINAR O RESPEITO”
• As meias devem combinar com as
cores dos sapatos e calças
• Os ternos ou combinação de blazers e
calças devem ter cores sóbrias e
escuras
• Roupas bem passadas.
Todo o nosso corpo fala quando estamos pregando.
Malícia, esperteza: piscar de olhos.
Entendimento, descoberta,
compreensão: olhos semi-cerrados e
mordendo levemente o canto do lábio
inferior.
Pouco caso, desconfiança, vingança:
olhos semi-cerrados.
Espanto, surpresa: olhos abertos, boca
pouco mais aberta e testa franzida.
Idiotice: olhar fixo no infinito.
Pensativo: morder levemente todo o
lábio inferior.
• Deve primeiro conhecer a Deus e
depois ensiná-lo aos outros
• Você é mais importante do que o
estilo ou a técnica de pregar
• A vida do pregador deve sustentar
suas palavras.
• Deve crer naquilo que prega.
• Um incrédulo disse que queria ouvir
Moody. Quando alguém objetou
dizendo que ele não cria na pregação
do evangelista, respondeu: “Mas
Moody crê”.
• Se não há mensagem a ser transmitida,
não há motivo para falar.
• Deve saber mais do que aquilo que vai
expor.
• Gasta horas de pesquisa separando o
maior número de material que fala
sobre o assunto escolhido.
• Contar coisas antigas de maneira
diferente.
• Reveste os velhos pensamentos com
roupagem nova.
• A imaginação torna os fatos vivos e
reais.
• Não se comporte como um robô cujos
movimentos e ações são totalmente
programados.
• Procure melhorar, aperfeiçoar,
desenvolver, mas seja você mesmo.
• É você apresentando o sermão de
maneira nova, com aplicação adequada,
despertando o interesse dos ouvintes.
• Quando você reveste a velha verdade
com novos significados, novas
ilustrações, novas aplicações, você é
considerado um orador original. Você
pode dizer: “Isto é meu”.
• Nunca chegue na hora. Chegue antes
da hora.
• Não conte piada. Não exagere em
provocar risos, tornando-se palhaço.
• Não ignore as reações do público.
• Não entre em debates.
• Não ignore o conhecimento do público.
• Não pergunte se pode continuar ou
terminar o sermão.
• Levantar ou abaixar a voz demais.
• Não seja monótono, mas varie de tom.
• Não se desfaça em gritos.
• Não trema (na medida do possível).
• Não use expressões maliciosas ou
sarcasmo.
• Não ataque hostilmente com palavras
acusadoras de censura.
• Não elogie a si mesmo.
• Não faça ilustrações longas.
• Não canse os ouvintes com sermões
longos.
• Não se afaste do texto e do tema.
• Não crave os olhos no chão ou no teto.
• Não fixe o olhar demasiadamente em
uma só pessoa. Nunca se esqueça das
galerias e do coral que muitas vezes
está atrás do pregador.
• Não fique rígido ou imóvel como uma
estátua.
• Não faça gestos ridículos.
• Não ande na plataforma como passos
gigantes, nem pequenos demais.
• Não coloque as mãos na cintura e nos
bolsos
• Não fique abotoando e desabotoando
o paletó.
• Não fique o tempo todo com o dedo
indicador em forma acusadora.
• Não dê socos na mesa ou púlpito.
• Não exagere em tirar e colocar os
óculos.
• Não fique arrumando a gravata.
• Não jogue a bíblia sobre o púlpito.
• Não fique alisando o cabelo.
• Não fique olhando o relógio todo o
tempo.
• Não ajoelhe apenas com um dos
joelhos.
• Não direcione a mensagem a alguém
do auditório.
• Não se desculpe por não estar
preparado.
• Não diga repetidas vezes: logo vou
terminar.
• Não procure imitar alguém.
• Não se expresse de maneira
presunçosa ou orgulhosa.
• Não dê pancadas no microfone antes de
usá-lo.
Sermão Sedativo – É aquele que parece
anestesia geral.
Sermão Insípido - Não tem gosto e é duro
de engolir
Sermão Óbvio – Todo mundo já sabe
Sermão Indiscreto – É aquele que fala de
coisas apropriadas para qualquer ambiente
menos para uma igreja
Sermão Reportagem – É aquele que fala
de tudo, menos da Bíblia.
Sermão Marketing – É aquele usado para
divulgar e promover os projetos da igreja
ou as atividades dos diversos
departamentos.
Sermão Metralhadora – É usado para
disparar, machucar e ferir.
Você nunca terá uma segunda
oportunidade para causar uma primeira
boa impressão.
Um bom começo produz um efeito positivo
sobre o público e o orador.
Este é o momento para atrair a atenção do
público.
1- Início
Há duas maneiras em geral de começar:
• Com as formalidades – “Bom dia, queridos
irmãos e amigos. Agradeço a oportunidade de
lhes falar nesta manhã sobre o grande amor de
Deus por nós”. Esta é uma introdução formal,
conseqüentemente o público continuará
esperando mais de você.
• Com algo além das formalidades – “Nos
próximos 45 minutos vocês estarão
aprendendo algo muito importante sobre o
caráter de Deus. Que algo é esse? É a
maneira maravilhosa como Deus pode aceitar
pecadores mesmo na ultima hora de sua vida”.
Esse tipo de abordagem pode impressionar
mais.
Há duas maneiras em geral de começar:
Veja algumas maneiras para conseguir a
atenção das pessoas:
• Surpreenda o público com algo que ele
desconhece. “Foi aprovado ontem no
Congresso Nacional uma lei que
possibilita o jovem adventista ser liberado
das aulas de sábado”.
• Comece fazendo uma pergunta.
• Desperte sua curiosidade. “Quantos
tem medo da morte?”
Faça com que se lembrem de alguma
coisa. “Nesta mesma data no ano passado
o mundo presenciou...”.
Conte uma história engraçada.
Informe um fato relacionado ao assunto.
Estabeleça um vínculo com o público.
Isso significa a maneira como você quer ser
visto pelo seu público.
Fale com entusiasmo.
O entusiasmo mostrará para o público se o
pregador acha que sua mensagem é
importante para as pessoas.
O início é, por definição, breve e deve ser
considerado e organizado, em uma proporção
conveniente em relação ao todo.
• Transmitir o conteúdo da sua mensagem;
• Manter a atenção e desenvolver o interesse.
• Seja sempre claro. Sempre existe a
possibilidade de mal-entendidos. A
responsabilidade é sua. Você é que tem de
deixar as coisas claras.
2- O centro da apresentação: o meio
É a parte mais comprida do sermão e é nela
que você deve:
• Usar sua atitude física para amplificar sua
mensagem. Aqui entra além do entusiasmo,
os gestos e a animação, a voz.
• Prestar atenção às dicas sobre como o
público está reagindo:
• As pessoas estão inquietas e
impacientes?
• Estão sussurrando ou conversando
umas com as outras?
• Seja Descritivo. O sermão deve pintar um
quadro na mente dos ouvintes.
O final do sermão assim como o começo é
importante. Como no começo, o final pode
precisar de uma consideração especial na
preparação para dar um bom resultado.
3- Conclusão
• Contar uma história relacionada com o
tema e aplicá-la no apelo.
• Relatar uma experiência real.
• Terminar com uma pergunta.
• Recapitular apenas os tópicos principais
do sermão.
• Terminar com a leitura de um
pensamento importante.
Na conclusão você pode:
Crie uma estrutura definida e mantenha-a
em sua mente o tempo todo.
Evite:
• Parecer terminar e ainda continuar dizendo
“finalmente” umas três vezes e ainda
continuar falando.
• Apressar-se a concluir, fazendo um final
atrapalhado e sem nexo.
• Recapitular o sermão, pensamentos, etc.
• Concluir sem ter feito um apelo.
“NÓS NÃO COMUNICAMOS AQUILO
QUE QUEREMOS, MAS AQUILO
QUE SOMOS”.
Um princípio básico da comunicação diz o
seguinte:
Na vida deve haver uma coerência entre o
que fazemos e o que acreditamos, do
contrário, mais cedo ou mais tarde a
comunicação será quebrada.
“Na vida há duas teorias: ou você vive o
que prega ou prega o que vive” –James Archelemberger
“Eu não tenho palavras, eu não tenho
mensagem, a minha vida é a minha
mensagem”. Mahatma Gandhi