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A Presença da Educação Ambiental
em Projeto de Regularização Fundiária
Instituto Geociências
Departamento de Geografia
Projeto “Regularização Fundiária: Uma Questão de Cidadania”
Parceria entre UFRGS/PROREXT/DEDS e Defensoria Pública do Estado do RS.
Projeto interdisciplinar com participação da Geografia, Antropologia, Arquitetura e Eng. Cartográfica.
Geografia: análise crítica da urbanização e das políticas públicas como fatores importantes para o uso sustentável do ambiente (Laudo Pericial Ambiental).
“Não, não tinha. O esgoto era
nosso particular. Nós fizemos de
PVC que vinha daqui e ia até lá
embaixo. E a água, a água a
prefeitura deu os canos e o povo
pegou as picaretas.... E a rua (da
Figueira) foi paga por nós pra
fazer, pra abrir. Depois a
prefeitura botou asfalto...”
Ana Paula Ribeiro
Josiane Fontana
Vanessa Viecilli
Edson Candio
Gerson Galli
Evelin Biondo
Educação Ambiental na Vila Batista Flores
Orientadora: Prof. Dra. Dirce Suertegaray
Situação da área:
Trata-se de uma área com aproximadamente 8ha, onde vivem cerca de oitenta famílias.
Serviram de fator para delimitação da área de estudo a grande quantidade de famílias em busca de regularização, bem como a localização estratégica da área, pois a mesma forma uma pequena bacia hidrográfica.
Localização da área:
Justificativa:
Entendemos que a regularização fundiária não é restrita à posse do terreno, mas compreende inclusão social.
Dentro dessa visão surge o projeto de Educação Ambiental, reconhecendo-se a importância da conscientização e sensibilização dos moradores para os problemas ambientais da comunidade.
Objetivos:
Contribuir para o resgate dos valores de cidadania dos moradores através da prática da educação ambiental, dirigida às crianças;
Preparar multiplicadores junto à comunidade Vila Batista Flores em parceria com o SASE – Serviço de Apoio Sócio-Educativo;
Estimular a valorização do lugar onde vivem;
Objetivos:
Estabelecer a troca de experiências entre a Comunidade e a Universidade;
Fortalecer vínculos afetivos entre o grupo de multiplicadores, através de valores, estabelecendo relações com a comunidade e o entorno;
Fomentar estudos de temas relativos à educação ambiental na Geografia/Ufrgs.
Desenvolvimento:
Apresentação do filme “Príncipe das Águas”
Construção de boneco retratando a realidade apresentada no filme
Confecção de cartazes retratando os conhecimentos adquiridos
Atividade com DMAE
Parceria com o DMAE
Atividade desenvolvida em quatro encontros
Sensibilização sobre o tema ÁGUA
Jogos ilustrativos
Saída de campo à ETA e ETE
Finalização através da confecção de um livro ilustrado sobre o uso da água
Ação dos Multiplicadores
Através de atividade integradora no SASE,
que chamamos de “jogo vivencial”, foi
apresentado às crianças de 6 a 10 anos da
Instituição o que as de 11 a 14 anos
aprenderam. Assim, colocou-se em prática a
ação dos multiplicadores.
Esquema do Jogo Vivencial
ETA E ETE
CICLO NATURAL
E CICLO URBANO
DA ÁGUA
BINGO
SEPARAÇÃO DO
LIXO
Senhas e chaves para a participação no “jogo”
Multiplicadores ensinando aos colegas
Aprendendo com os próprios colegas
Criatividade ao compartilhar o conhecimento
Resultado do jogo vivencial: participação coletiva
Visita à Trilha Ecológica no Morro da Cruz;
Caminhadas na própria comunidade, pensando-se em uma Trilha Urbana;
Realização de mapas a partir das observações das crianças;
Atividade com “tintas naturais”;
Confecção de um álbum contendo registros fotográficos e relatos das atividades desenvolvidas.
Outras atividades desenvolvidas no Projeto:
A educação ambiental está associada a uma mudança de valores e ações diárias;
É necessário ampliar este conceito para formação de cidadãos, através da prática de valores humanos associada à valorização do ambiente.
Propor questionamentos e oportunizar reflexões sobre o lugar em que se vive deve ser um desafio constante na prática da educação ambiental.
Considerações finais