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Ramos & Nery Advocacia e Assessoria Jurídica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA _____ ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO/SP URGÊNCIA: PESSOA IDOSA 65 AN0S PRIORIDADE: Lei 12.008/09 INVOCAÇÃO DO ESTATUTO DO IDOSO: 10.741/03 LORISVALDO DA SILVA PIRES, brasileiro, casado, aposentado, portadora do RG nº 76.246.553 e do CPF n.º 448.507.438-20, residente e domiciliada à Rua Reverendo Erodice Pontes de Queiros, 224, CEP 02757-070, Freguesia do Ó, São Paulo – SP, por intermédio de seu advogado (a) e bastante procurador (doc. 01 e doc. 2), com escritório profissional sito à Rua Bernadino Fanganiello, nº 731, Sala 11 – CEP 02512-000, Casa Verde, São Paulo/SP, onde recebe notificações e intimações, vem mui respeitosamente à presente AÇÃO CAUTELAR DE DESBLOQUEIO DA CONTA SALÁRIO DO INSS, COM PEDIDO DE LIMINAR, Em face de CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CAIXA, instituição financeira sob a Rua Bernardino Fanganiello, 731 – Sala 11 – Casa Verde – São Paulo – SP Fone/Fax: (11) 2801-6656

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA _____ ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO/SP

URGÊNCIA: PESSOA IDOSA 65 AN0SPRIORIDADE: Lei 12.008/09INVOCAÇÃO DO ESTATUTO DO IDOSO: 10.741/03

LORISVALDO DA SILVA PIRES, brasileiro, casado, aposentado, portadora do RG nº 76.246.553 e do CPF n.º 448.507.438-20, residente e domiciliada à Rua Reverendo Erodice Pontes de Queiros, 224, CEP 02757-070, Freguesia do Ó, São Paulo – SP, por intermédio de seu advogado (a) e bastante procurador (doc. 01 e doc. 2), com escritório profissional sito à Rua Bernadino Fanganiello, nº 731, Sala 11 – CEP 02512-000, Casa Verde, São Paulo/SP, onde recebe notificações e intimações, vem mui respeitosamente à presente

AÇÃO CAUTELAR DE DESBLOQUEIO DA

CONTA SALÁRIO DO INSS, COM PEDIDO DE LIMINAR,

Em face de CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CAIXA, instituição financeira sob a forma de empresa pública, dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada pelo Decreto-lei nº 759, de 12.08.69, alterado pelo Decreto-lei nº 1.259 de 19.12.73, e constituída pelo Decreto nº 66.303 de 06.03.70, regendo-se, pelo estatuto aprovado pelo Decreto nº 4.371 de 11 de setembro de 2002 - DOU de 12 de setembro de 2002, inscrita no CNPJ sob o nº 00.360.305/0001-09, com sede em Brasília - DF, no Setor Bancário Sul, Quadra 4, Lote nº 34, funcionando nesta Cidade, com sede regional na Av. Paulista, 1842, São Paulo - SP, com fundamento nos arts. 796 e seguintes do Código de Processo Civil, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.

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PRELIMINARMENTE DA JUSTIÇA GRATUITA

O autor está passando por sérias

dificuldades financeiras justamente ocasionadas pelo bloqueio de sua

conta corrente onde recebe seu salário de aposentadoria do INSS.

Assim, o autor se declara - conforme dispõe

o art. 4º da Lei n.º 1.060/50 -, que não dispõe de recursos para pagar as

despesas judiciais, pois seu salário está sendo subtraído de sua conta

corrente pelo réu.

Diante do exposto, requer à V. Exa. se digne

em conceder a gratuidade da justiça na presente Medida Cautelar, a fim

de que o autor não seja compelido a arcar com as custas processuais,

eventuais verbas sucumbenciais e periciais, e poder ter acesso a ampla

defesa através do Poder Judiciário.

A própria Constituição Federal, em seu

artigo 5º, inciso LXXIV, dispõe:

"O Estado prestará assistência jurídica

integral e gratuita aos que comprovarem

insuficiência de recursos."

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Outrossim, temos que distinguir os conceitos

de gratuidade e assistência judiciária, embora entendamos que esta última

abranja a primeira, onde, para aclarar o juízo de convencimento de V. Exa.

sobre o tema, fazemos menção à doutrina do nobre jurista Pontes de

Miranda, em suas brilhantes obras "Comentários à Constituição de 1967

com a ementa n.º 01 de 1.969" e "Comentários ao Código de Processo Civil

de 1.939":

"Para efeito de concessão do benefício da

Justiça Gratuita, que não se confunde com o

instituto da assistência judiciária, suficiente,

no sistema positivo pátrio, a declaração de

necessidade do interessado."

Diante de todo o exposto, declara o autor

que não tem condições de arcar com as despesas processuais, requerendo

a concessão dos benefícios da justiça gratuita. (doc. 3)

DA ALEGAÇÃO DE PRIORIDADE

Em consonância com a documentação

anexada, a autor é pessoa idosa, fazendo jus à aplicação.

Conforme o Código de Processo Civil:

"Art. 1.211-A. Os procedimentos judiciais em

que figure como parte ou interveniente pessoa com idade igual ou

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superior a 60 (sessenta) anos, ou portadora de doenças graves, terão

prioridade na tramitação de todas as instâncias."

“Art. 1.211-B. A pessoa interessada na

obtenção do benefício, juntando prova de sua condição, deverá requerê-lo

à autoridade judiciária competente para decidir o feito, que determinará

ao cartório do juízo as providências a serem cumpridas.”

Invoca igualmente o Estatuto do Idoso em

seu favor.

DOS FATOS

O Autor, é consumidor dos serviços

prestados pelo Requerido através da conta corrente n.º 013-00000936-1,

agência n.º 0241, Rua Cajuru nº 1103/1107 – Belenzinho, nesta Capital,

conta essa que utiliza para receber seus vencimentos pois é aposentado.

Ocorre que por volta do mês de agosto de

2010, o requerente foi até o banco para sacar o benefício do INSS, que ao

chegar ao caixa eletrônico para fazer o referido saque, constou na tele que

seu cartão estava bloqueado e um aviso para comparecer na sua agência,

chegando lá foi constatado que a conta estava realmente bloqueada pelo

departamento jurídico, mas, não informando o motivo do bloqueio,

solicitando para que o Reclamante aguardasse uma posição do

departamento jurídico.

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Passado alguns dias sem nenhum contato da

agência, o Reclamante foi até o local novamente e obteve a mesma

resposta anterior, que esperasse o posicionamento do departamento

jurídico.

Por diversas vezes o Reclamante tentou

desbloquear sua conta para poder sacar seu benefício, mas tudo em vão, e

sempre recebeu a mesma informação, para que aguardasse o

posicionamento do departamento jurídico, e até agora não teve nenhuma

informação.

O Reclamante solicitou junto a sua agência,

os extratos da sua conta bancária para que pudesse realizar uma análise

em todos os lançamentos até agora realizados, porém o requerido não lhe

permite ter acesso a tais extratos.

A única coisa que foi informado ao Autor

que é ele estava inadimplente com um empréstimo (CONSTRUCARD)

realizado junto a Caixa Econômica Federal.

DO DIREITO

É um verdadeiro abuso o que o autor esta

sofrendo, depois trabalhar por toda sua vida tem sua aposentadoria

bloqueada de pela Ré, sem qualquer procedimento judicial.

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O art. 649, inciso IV, do Diploma Processual

Civil relata quais bens são impenhoráveis, "verbis":

"São absolutamente impenhoráveis:

IV - os vencimentos, subsídios, soldos,

salários, remunerações, proventos de aposentadoria, pensões, pecúlios e

montepios; as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas

ao sustento do devedor e sua família, os ganhos de trabalhador autônomo

e os honorários de profissional liberal, observado o disposto no § 3o deste

artigo.

"PENHORA - SALÁRIOS - CPC ART. 649, INC.

IV Penhora - incidência sobre parte do salário do executado - artigo 649, IV

do Código de Processo Civil - impenhorabilidade - Decisão mantida. (1º

TACSP - Ag. De Instrumento n.º 00389805-4/00, São Paulo, 3ª Câmara,

19.04.88, Rel.: Antônio de P. F. Nogueira - unânime)".

"PENHORA - CONTA-CORRENTE - PROVA

AUSÊNCIA. Penhora - incidência sobre numerário existente em conta

corrente do executado onde é depositado seu salário - impossibilidade -

Constrição afastada - Recurso provido." (1º TACSP - Ag. De Instrumento n.º

00684293-9/007 - Araçatuba - 6ª Câmara, 04.06.96, Rel.: Cândido Além,

unânime).

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"PENHORA - SALÁRIOS - CPC ART. 649, INC.

IV Penhora - incidência sobre parte do salário do executado - artigo 649, IV

do Código de Processo Civil - impenhorabilidade - Decisão mantida. (1º

TACSP - Ag. De Instrumento n.º 00389805-4/00, São Paulo, 3ª Câmara,

19.04.88, Rel.: Antônio de P. F. Nogueira - unânime).

"In BONI JURIS" 32377 - Verbete: BANCO -

CONTRATO DE ABERTURA DE CRÉDITO em CONTA CORRENTE - RETENÇÃO

de SALÁRIO para satisfação de crédito - Inadmissibilidade.

Relator: Romão C. Oliveira - Tribunal: TJ/DF

Civil. Contrato de abertura de crédito em

conta corrente. Retenção dos salários do correntista pelo banco para

satisfação do seu crédito - Ilegalidade. É ilegal a conduta do

estabelecimento bancário que lança mão de vencimentos ou proventos de

servidor público, obrigatoriamente depositados em suas agências, para

pagar-se, eis que esses valores, em princípio, são impenhoráveis.

Consequentemente, se não podem sofrer constrição judicial, muito menos

o banco credor tem direito à retenção sponte própria. Os vencimentos de

servidor público têm natureza alimentar. De mais a mais, é intolerável que

o depositário - estabelecimento de crédito - se furte ao justo processo

legal ou dele afaste os seus credores. Embargos infringentes providos.

Maioria. (TJ/DF - Emb. Infringentes na Ap. Cível n.º 38588/97 - Brasília - Ac.

100.550 - maioria - 1ª Câm. Cív. - Rel.: Des. Romão C. Oliveira - desig. -

Fonte: DJU III, 03.12.97, pág.: 29876).

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Fumus boni juris e Periculum in mora

Dúvida alguma insurge acerca da iminente presença do fumus

boni juris, tendo em vista que o Requerente, em decorrência do bloqueio

de sua aposentadoria, esta encontrando inúmeras dificuldades, além das

inúmeras situações constrangedoras enfrentadas, como ter pedir dinheiro

emprestado a familiares e amigos.

Tal situação acaba por gerar enormes prejuízos materiais e

morais ao REQUERENTE, constituindo fundamento suficiente para a

propositura da ação principal, na qual se pleiteará a reparação dos

referidos danos.

Por outro lado, cabe destacar aqui que o deferimento da liminar

não trará absolutamente nenhum prejuízo ao REQUERIDO, ao passo que o

indeferimento gerará para os demandantes o prolongamento de uma

descabida situação, bastante lesiva à sua honra objetiva, que só agravará

as dificuldades financeiras em que se encontram.

Para que uma visão mais aprofundada sobre

o tema pudesse ser vista, foi exarada a seguinte nota explicativa e

elucidativa, vejamos:

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NOTA BONI JURIS: Jurisprudência nesse

sentido:

Ementa Boni juris n.º 28327: "Constitucional

e civil. Contrato de abertura de conta corrente. Banco que para satisfazer

o seu crédito retém os salários do devedor. Ilegalidade. Conduta que fere

as disposições dos arts. 5º, LIV e 7º, X, da Constituição Federal, os quais

visam a proteção do salário e impedem a privação de bens do devedor

sem um anterior provimento jurisdicional. Impenhorabilidade dos

vencimentos dos servidores públicos (art. 649, IV, do CPC). Se esses

valores não podem sofrer constrição judicial, exceto na hipótese de

execução por dívida de alimentos, muito menos o banco credor tem

direito à retenção sponte própria dos vencimentos do devedor creditados

em conta corrente, porque tais verbas têm natureza alimentar. Apelação

desprovida. Sentença confirmada." (TJ/DF - Ap. Cível n.º 3939143 - Ac.

85795 - unân. - 3ª T. Cív. - Rel.: Des. Campos Amaral - Fonte: DJU III,

28.08.96, págs.: 14719/20). (sublinhei e negritei)

Ora, caracterizado está que o procedimento

do Requerido é absolutamente abusivo, uma vez que os vencimentos do

autor não lhe pertencem, privando-o de verdadeiro direito adquirido

mesmo sem o devido processo legal previsto na Magna Carta e que, como

dito anteriormente é absolutamente impenhorável o salário de

aposentado. Não é demais trazermos à tona o art. 5º, LIV da carta

constitucional, "verbis":

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Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem

distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos

estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à

liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

LIV - ninguém será privado da liberdade ou

de seus bens sem o devido processo legal.

É inconteste que o Autor é aposentado e

está sendo privado de um bem seu que jamais poderia ser alvo de

qualquer medida administrativa e o que é pior, sem o devido processo

legal.

Diante de todas estas circunstâncias e mais

as que estão elencadas no art. 6º do Código de Defesa do Consumidor

incisos VI e VII que abaixo é transcrito, temos que totalmente arbitrário o

débito automático na conta corrente do autor. Diz o citado artigo:

"Art. 6º - São direito do consumidor:

VI - a efetiva prevenção e reparação de

danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;

VII - acesso aos órgãos judiciários e

administrativos, com vistas à prevenção ou reparação de danos

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patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a

proteção jurídica, administrativa e técnica aos necessitados."

Assim sendo, nada obsta ao réu utilizar-se

dos meios legais se entender que existe algum valor a receber do autor. O

que jamais pode acontecer é o Requerido perpetrar métodos abusivos que

as instituições financeiras ardilosamente se utilizam e que tais

procedimentos não se coadunam com o direito positivo vigente.

O Autor ingressará com a competente Ação

Revisional de Cláusulas Contratuais no prazo legal a fim de ver revista à

relação contratual existente entre as partes, para que seja procedida a

apuração do "quantum" efetivamente devido, ainda mais quando se

percebe que nos contratos poderão ter sido utilizados índices que os

Tribunais pátrios vêm rechaçando.

Que, provará o alegado por todos os meios

de prova em direito permitido, em especial a documental, pericial,

testemunhas e todas as demais que se fizerem necessárias.

DA CITAÇÃO

É perfeitamente cabível a citação na pessoa

de um dos gerentes ou representante legal da mencionada instituição

financeira porque foi com esta que ocorreu o negócio que se discute e

principalmente porque o Código de Defesa do Consumidor veda situações

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que coloquem o consumidor em situação de excessiva desvantagem, como

é o caso dos arts. 6º, IV e VIII e 51, I e IV. Neste sentido oportunos os

julgados abaixo, "verbis":

"Não estando presentes as circunstâncias

previstas no art. 215, parágrafo primeiro,

do CPC, a citação da ré - pessoa jurídica -

deve operar-se através de seu

representante legal." (STJ - JTAERGS

78/375).

Caracterizado está que a citação pode

ocorrer na pessoa de um dos gerentes da Requerida ou representante

legal. Porém, "ad cautelam", pede-se que quando da realização da

citação, seja a mesma endereçada a um dos gerentes da Instituição

Financeira Requerida, na agência n.º 0241, Rua Cajuru nº 1103/1107 –

Belenzinho, nesta Capital.

DOS PEDIDOS

Isto posto requer à V. Exa., se digne em:

a) conceder liminarmente e, seja o

Requerido oficiado da forma mais urgente, para que desbloqueie a conta

corrente do autor, sob pena de multa a ser imposta pelo douto Juízo, que

já se requer seja arbitrada;

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b) ocorrendo a concessão da liminar

pleiteada, requer a citação do Requerido para que apresente a defesa que

tiver e no prazo legal, sob pena de revelia e confesso e, ao final, que seja

julgada totalmente procedente a presente ação para que torne definitiva a

medida cautelar, condenando-o ao pagamento das custas e demais

encargos legais;

c) deferir as provas pretendidas de novos

documentos que se fizerem necessárias e ainda a testemunhal.

d) conceder o benefício da Justiça Gratuita, o

que faz com as alegações do art. 4º da Lei n.º 1.060/50.

e) conceder o benefício de prioridade

processual.

Dá-se à causa o valor de R$ 8.000,00 (oito

mil reais)

Nesses Termos,Pede Deferimento.

São Paulo, 30 de novembro de 2010.

Danilo da Costa RamosOAB/SP - 296.226

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URGÊNCIA: PESSOA IDOSA 65 AN0SPRIORIDADE: Lei 12.008/09INVOCAÇÃO DO ESTATUTO DO IDOSO: 10.741/03Processo Nº 023829-72.2010.4.03.6100

LORISVALDO DA SILVA PIRES, já qualificado nos autos, por intermédio de seu advogado (a) e bastante procurador, vem, mui respeitosamente na AÇÃO CAUTELAR DE DESBLOQUEIO DA CONTA SALÁRIO DO INSS, COM PEDIDO DE LIMINAR em face de CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CAIXA, já qualificado, requer

Informamos que no dia 01 de dezembro de 2010, que a Ré desbloqueou a Conta Salario do Autor liberando seus pagamentos.

Diante do exposto, venho solicitar a extinção do processo, visto que todas as pendências foram sanadas.

Nesses Termos,Pede Deferimento.

São Paulo, 02 de dezembro de 2010.

Danilo da Costa RamosOAB/SP - 296.226

Rua Bernardino Fanganiello, 731 – Sala 11 – Casa Verde – São Paulo – SPFone/Fax: (11) 2801-6656