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O Recém-Nascido: Características de nascimento, anatômicas e fisiológicas CURSO DE ENFERMAGEM Disciplina: Enfermagem na Saúde da Criança e do Adolescente Professora: Msc. Denise Maia- 2013

Adaptação a Vida Extrauterina Sistemas (2)

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O Recém-Nascido: Características de nascimento,

anatômicas e fisiológicas

CURSO DE ENFERMAGEMDisciplina: Enfermagem na Saúde da Criança e do Adolescente

Professora: Msc. Denise Maia- 2013

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a. Identificar as principais alterações cardiorespiratórias que ocorrem durante a transição para a vida extrauterina; b. Identificar o funcionamento fisiológico imaturo de cada sistema corporal e seu significado para o cuidado de enfermagem ao recém nascido;c. Descrever os cuidados imediatos e mediatos ao recém nascido em sala de parto; d. Identificar e descrever a importância dos cuidados de enfermagem para uma manutenção de via aérea permeável e temperatura corporal estável;e. Relatar práticas para a prevenção de infecções e lesões ao recém nascido

Objetivos

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O PROCESSO DE PARIR E O PROCESSO DE PARIR E NASCERNASCER

Mudanças e Mudanças e HumanizaçãoHumanização

Vida Extra Uterina: AdaptaçãoVida Extra Uterina: Adaptação

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O PROCESSO DE PARIR O PROCESSO DE PARIR E NASCERE NASCER

Ambiente intra-uterino

• Suporte fisiológico próprio

• Ambiente

• Ação da placenta

Ambiente extra-uterino

• Diferença de pressão

• Ambiente

• Interrupção da interação feto-materna-placentária

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O PROCESSO DE PARIR E O PROCESSO DE PARIR E NASCERNASCER

A adaptação neonatal imediata no momento do parto é um conjunto de modificações cardíacas, hemodinâmicas, respiratórias, de termoregulação etc., cujo êxito depende fundamentalmente da adequada passagem da vida intra-uterina para a vida em ambiente externo (AIDPI, 2012).

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OS PRIMEIROS PASSOSOS PRIMEIROS PASSOS

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Secar e aquecer o recém nascido

• Limpar as vias aéreas e aspiração quando necessário; Aspiração gástrica S/N.

Contato pele a pele com sua mãe

Avaliação do Apgar do 1 minuto

Pinçamento do cordão umbilical

Identificação do RN

Cuidados de rotina- imediatos

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LIMPEZA E ASPIRAÇÃO DAS VAS

Não mais utilizado em sala de parto- risco de infecção

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Aspirar com sonda traqueal 10 e

pressão negativa máx. de 100mmHg, seguindo a ordem:

1° a cavidade oral (nunca a hipofaringe,

pois tal manobra pode provocar

apnéia e bradcardia por reflexo vagal); 2° as narinas.

ASPIRAÇÃO DAS VAS

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Aquecimento

Aquecer o RN – envolvê-lo em campo cirúrgico estéril pré-aquecido

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Secar e aquecer o recém-nascido,

principalmente a cabeça;

Evitar perda de calor por: condução,

convecção, evaporação e

radiação.

Aquecimento

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Secção e ligadura do cordão umbilicalFixar o clampeador à

distância de 2 a 3 cm do anel umbilical.

Verificar de duas artérias de uma veia

umbilical, pois a presença de artéria umbilical única pode

associar-se a anomalias

congênitas.

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Identificação

Pulseiras no punho da criança e da mãe contendo:

-nome da mãe; o registro

hospitalar; data e hora do

nascimento; sexo.

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Contato com a mãe

• Fortalecer vinculo, aconchego e

amamentação.

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Cuidados mediatos ao RN

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Cuidados mediatos ao RN

Avaliar as medidas Antropométricas:

Peso, Estatura, Perímetro Cefálico, Perímetro Torácico

Administrar vitamina K

Credeização: Instilação de Nitrato de

Prata a 1%

Limpeza do cordão umbilical - álcool a

70%

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Exame Físico Sumário

Administração de vitamina K por via IM - 0.5 a 1.0 mg

Limpeza Corporal

Avaliação dos reflexos

Cuidados mediatos ao RN

Instilação de nitrato de prata a 1%

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Contato com pais Estimular a amamentação

Posicionamento no berço

Cuidados mediatos ao RN

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Medidas Antropométricas

PesoRN a termo = 2.500 a 4.000 g.

Perda de 10% do peso em torno de 3 a 4 dias.

Estatura RN a termo = 45 a 53 cm.

Perímetro CefálicoRN a termo = 33 à 35,5 cm.

Perímetro Torácico RN a termo = 30,5 à 33 cm.

PesoRN a termo = 2.500 a 4.000 g.

Perda de 10% do peso em torno de 3 a 4 dias.

Estatura RN a termo = 45 a 53 cm.

Perímetro CefálicoRN a termo = 33 à 35,5 cm.

Perímetro Torácico RN a termo = 30,5 à 33 cm.

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Medidas Antropométricas

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Medidas Antropométricas

Particularidades mensuração Perímetro Cefálico

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Sinais vitais

• Temperatura – Axilar: Neonatos a termo: 36,5 a 37,5º C e Neonatos prematuros: 36,3 a 36,9º C. A pele gira em torno de 36 a 36,5º C.

• Frequência cardíaca – 120 a 160 bpm• Frequência respiratória – 30 a 60 irpm (observar apnéia = 20

segundos ou mais)• Pressão arterial – 64∕41 mmHg (no braço e na panturilha)

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Em 1952, Virginia fez sua maior intervenção na Pediatria, mais especificamente, na neonatologia. Graças a ela, sempre que uma criança nasce aplica-se um teste de vitalidade denominado Escala de Apgar. Esta brilhante idéia surgiu durante um café da manhã no hospital em que trabalhava, do qual participavam Virginia e um estudante de medicina. O estudante chamou-lhe a atenção para a necessidade de se avaliar melhor as crianças que nasciam naquela instituição. Convencida, Virginia disse ao estudante: “Isto é fácil. Faça desta maneira.” Assim, tomando um pequeno pedaço de papel distribuído pelo refeitório com orientações sobre como carregar a própria bandeja, Virginia escreveu os critérios que definiriam afinal a consagrada Escala de Apgar. Os resultados superaram as expectativas dos membros do hospital, visto que o método reduziu drasticamente a mortalidade infantil. Hoje em dia, este é o primeiro teste a que se submete qualquer recém-nascido.

Em 1952, Virginia fez sua maior intervenção na Pediatria, mais especificamente, na neonatologia. Graças a ela, sempre que uma criança nasce aplica-se um teste de vitalidade denominado Escala de Apgar. Esta brilhante idéia surgiu durante um café da manhã no hospital em que trabalhava, do qual participavam Virginia e um estudante de medicina. O estudante chamou-lhe a atenção para a necessidade de se avaliar melhor as crianças que nasciam naquela instituição. Convencida, Virginia disse ao estudante: “Isto é fácil. Faça desta maneira.” Assim, tomando um pequeno pedaço de papel distribuído pelo refeitório com orientações sobre como carregar a própria bandeja, Virginia escreveu os critérios que definiriam afinal a consagrada Escala de Apgar. Os resultados superaram as expectativas dos membros do hospital, visto que o método reduziu drasticamente a mortalidade infantil. Hoje em dia, este é o primeiro teste a que se submete qualquer recém-nascido.

VIRGINIA APGAR (1909-1974) 

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Índice de Apgar – Vitalidade do neonato

Realizado no primeiro e quinto min. vidaDicas dos parâmetros Apgar

A – aspecto (Cor)P – pulso (Frequencia cardíaca)G – gesto (Careta – irritabilidade reflexa)A – atividade (Tônus muscular)R – respiração (Esforço respiratório)

Boletim de ApgarBoletim de Apgar

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Índice de Apgar

SINAL O 1

FrequênciaCardíaca

FrequênciaCardíaca

AusenteAusente

Ausente

Flacidez

Sem resposta

Irritabilidade

Reflexa

Menos de 100

Menos de 100

Irregular

Flexão moderada

Respiração

Tônus Muscular

2

Mais de 100Mais de 100

Regular ou choro forte

Movimentos ativos

Choro forteCaretas

Alguns movimento

sCianótica

ouPálida

Cianótica ou

Pálida

Cor da pele

Cor da pele

RosadaRosadaRósea (acrocianose

)

Rósea (acrocianose

)

Apgar ≤ 7 – continuar o cálculo do

escore a cada 5 min. – até o RN atingir a

nota 7

Boletim de ApgarBoletim de Apgar

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Boletim de Apgar

• Pode ser afetado pelo grau de imaturidade fisiológica

• Infecção• Malformação congênita• Sedação ou analgesia materna• Distúrbios neuromusculares

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Modificações dos sistemas do RN

Circulação fetal para circulação neonatal e respiração independente

Adaptação (transição)

Condições fisiológicas dos sistemas

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Modificações dos sistemas do RN

•SISTEMA RESPIRATÓRIO- FETO

•Local das trocas- placenta

•Diminuição do fluxo sanguíneo pulmonar

•Diminuição da pressão de oxigênio

•Presença de fluidos pulmonares

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Sistema respiratório

ESTIMULOS

DESENCADEANTES

Alteração fisiológica mais crítica e imediata pala qual o recém nascido passa

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Sistema circulatório

• CIRCULAÇÃO FETAL• Presença da placenta• Presença da veia umbilical• Presença dos shunts• CIRCULAÇÃO NEONATAL• Eliminação da veia umbilical• Interrupção da circulação placentária e

fechamento dos shunts fetais• Inicio da circulação pulmonar• da RVP e da RVS

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Termorregulação

•Após a respiração a regulação de calor é a fase mais crítica para o RN; DIFICULDADE DE CONSERVAR E DISSIPAR CALOR!!!

•Quais fatores predispõem o RN a perda excessiva de calor?

•Como manter um ambiente térmico neutro?

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Mecanismos de perda de calor e sua prevenção

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Perda de calor por radiação

É transferência de energia eletromegnética

infravermelha de um corpo para outro que não estão em

contato, determinada pelo gradiente de temperatura entre eles e a superfície.

O calor da superfície corporal se transfere para outras superfícies

mais frias, sem contato real - depende da área cutânea

exposta e da temperatura das superfícies que circundam o RN.

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Perda de calor por condução

Transferência de calor que ocorre diretamente pelo gradiente térmico entre o corpo do RN e a superfície em contato com

ele.

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Perda de calor por evaporação

• É o processo que consome energia e leva a perda de calor no RN com a perda insensível de água pela

pele. • Evaporação do líquido amniótico por exemplo

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Perda de calor por convecção

• Perda de calor da superfície da pele do RN para o meio ambiente / ar circulante mais

frio. Ar frio nos capacetes, oxitendas, abertura das portinholas da incubadora.

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Termorregulação

•FONTES TERMOGÊNICAS RNTermogênese sem tremor

metabolismo e consumo de O2

Aumentados

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Termorregulação

FONTE ADICIONAL DE CALOR

GORDURA MARROM (entre as escápulas, em volta do pescoço, axilas, atrás do esterno)

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Prevenção da perda de calor

• Incubadoras

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Prevenção da perda de calor

• IncubadorasManutenção do ambiente térmico

neutroDiminuição dos níveis de ruído

Controle da luminosidade

Apoio ao desenvolvimento neuropsicomotor

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Prevenção da perda de calor

• Umidificação• Tempo de 72h a 2 semanas;• Recomenda-se uma umidade relativa de

50% nas primeiras 2 semanas de vida; os prematuros extremos (menor que 25s) podem necessitar de até 85%;

• Ajuda a manutenção da temperatura corporal, promove o Balanço hidroeletrolitico e melhora a integridade da pele.

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Prevenção da perda de calor

• Berço de calor radiante• Utilizado para RN maior que 33

sg;• Perda insensivel pode chegar a

40/50%;• Sensor de temperatura deve

estar bem posicionado devendo ser checado;

• Não existe meio de reduzir ruído e luminosidade.

Page 44: Adaptação a Vida Extrauterina Sistemas (2)

Alteraçõesda estabilidade térmica

• Hipotermia• Temperatura axilar inferior a 36,5 em

neonatos a termo e 36,3 em prematuros;

• Provoca vasoconstricção periférica como resposta ao frio;

• Fatores de risco: neonatos nas primeiras 8 a 12h de vida, PMT, PIG, distúrbio no SNC, estresse;

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Alteraçõesda estabilidade térmica

• Quadro clinicoExtremidades e tórax friosIntolerância alimentarLetargia se prolongada a hipotermiaChoro fracoHipotoniaHipoglicemiaDistensão abdominalApnéia e bradicardia

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Alteraçõesda estabilidade térmica

• Hipertermia• Temperatura axilar acima de 37,5

graus;• Fatores de risco: equipamento com

defeito, reaquecimento excessivo, incubadora próxima a janela com sol, probe de temperatura sem bom contato com a pele, sepse, anomalias no SNC.

Page 47: Adaptação a Vida Extrauterina Sistemas (2)

Alteraçõesda estabilidade térmica

• Hipertermia• Quadro clinico• Intolerância alimentar, diminuição

ou aumento da atividade, irritabilidade, choro fraco, hipotensão, rubor, taquicardia, taquipnéia, desidratação, diaforese.

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INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM- HIPOTERMIA• Realizar o aquecimento adicional com

lâmpadas e cobertas aquecidas;• Ajustar T da incubadora 1 a 1,5 graus

acima da T do RN nas primeiras horas do reaquecimento até a T se normalizar;

• Deixar RN em jejum até a T se normalizar;• Realizar a glicemia;• Monitorizar SSVV e quadro respiratório;

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INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM- HIPERTERMIA

• Monitorizar SSVV;• Remover ou diminuir fontes externas de

calor;• Checar T do berço aquecido ou

incubadora;• Monitorizar sinais de infecção;• Monitorizar sinais de desidratação

(turgor da pele, mucosas e diurese;• Monitorar crises convulsivas.

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•Hematopoiético: Hematopoiético: Não está totalmente desenvolvido ao nascimento: Volume sanguíneo depende da transfusão placentária*

-Volume: 80-85ml/kg de peso corpóreo (até 300ml)*

Hemácias: 5 milhões/mm3

SISTEMA HEMATOPOIÉTICO

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SISTEMA RENAL

COMPONENTES ESTRUTURAIS PRESENTES

DEFICIÊNCIA NA CAPACIDADE DE CONCENTRAR URINA E SE ADAPTAR A CONDIÇÕES DE ESTRESSE COMO DESIDRATAÇÃO

Volume de urina em 24 horas: 200 a 300ml no final da 1 semana. Apenas 15 ml estimula a bexiga, resultando em 20

micções diárias

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•Mudanças no VOLUME DE ÁGUA Mudanças no VOLUME DE ÁGUA CORPORAL TOTAL, INTRA E CORPORAL TOTAL, INTRA E EXTRACELULAREXTRACELULAR

•Ao nascer: Ao nascer: 78% (líquido) e adulto (58%).

• liquido extracelular, sódio e cloreto

• potássio, magnésio e fosfato

• Metabolismo alto: redução de 5-15% peso

EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO

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• Digestão, absorção e metabolismo de nutrientes adequado mas Digestão, absorção e metabolismo de nutrientes adequado mas limitada em algumas funçõeslimitada em algumas funções

•Capacidade gástrica de 60 a 90ml; esvaziamento de 2-4 horas, peristalse rápida; regurgitação de 1-2 ml (normal) pela imaturidade do esfíncter da cárdia;

- Escassa salivação e enzimas (amilase e lipase);

- Fígado imaturo; reduzida enzima glicuronil-transferase que afeta a conjugação da bilirrubina;

-Fezes (mecônio, transição e lácteas)

SISTEMA GASTROINTESTINAL

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•Estruturas presentes mas algumas funções imaturas:epiderme e derme frouxamente ligadas; glândulas sebáceas ativas (androgênios maternos) vérnix (albumina, glicerina, vitamina A e ferro); Glândulas écrinas (produzem suor como resposta a estimulos emocionais ou calor), melanina baixa.

SISTEMA TEGUMENTAR

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•Mais cartilagem do que osso ossificado (nariz, ossos do crânio);

•Sistema muscular está quase completamente formado ao nascimento Hipertrofia muscular

SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO

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•1ª. Linha (pele e mucosas), 2ª. Linha (elementos celulares), 3ª. Linha (anticorpos); imunidade passiva; AM;

SISTEMA IMUNOLÓGICO

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• Visão: Pupilas reagem a luz; reflexo de piscar; corneano; glândulas lacrimais funcionantes após 2 a 4 semanas. Focaliza momentaneamente; preferências visuais;

•Audição: audição semelhante a um adulto; preferências a sons de baixa freqüência;

•Tato: Percepção tátil aguçada (maior na boca, mãos e região plantar dos pés);

•Paladar e olfato: preferências por gostos doces; Papilas gustativas na ponta da língua; reação a odores fortes com preferencia pelo odor do leite materno (vinculo).

FUNÇÕES SENSORIAIS

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Bibliografia

• HOCKENBERRY, Marilyn J. WONG Fundamentos de enfermagem pediátrica. Tradução da 8 edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.  

• TAMEZ, Raquel Nascimento; SILVA, Maria Jones Pantoja. Enfermagem na UTI neonatal: assistência ao recém nascido de alto risco. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

• Manual AIDPI neonatal / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações programáticas e Estratégicas, Organização Pan-Americana de Saúde. – 3ª. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012.

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