Alföldy, Géza - Historia Social de Roma.es.Pt

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro ma

    Geza Alfldy

    HISTRIA SOCIAL

    DA ROMAVerso em espanhol de Victor Alonso Troncoso

    Ttulo Original:Rmische Sozialgeschichte

    Publicado pela primeira vez na "Alliance University": !#$eprint terceiro "University Alliance": !!%

    Todos os direitos reservados& O conte'do deste site ( protegido por )ei* +ue prev, a priso e - ou multas* bem como a devidacompensa.o por danos* transmitido pl/gio* distribui ou a p'blico in0ormar* no todo ou em parte* uma obra liter/ria* artsticaou cient0ica ou a sua trans0orma.o per0ormances artsticas 0i1ados em 2ual2uer suporte ou comunicadas por 2ual2uer meio*sem permisso&

    3 !4 por 5ranz 6teiner Verlag 7mb8* 9iesbaden& Todos os direitos reservados3 elenco d:& Alianza ditorial* 6& A&* ;adri* !#* !* !!uan ?gnacio )uca de Tena* @*

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    De volta

    Caseado no princpio de 2ue o obJeto da histGria social reside na estrutura social* isto (* a2ueles 0atores

    de posi.o na sociedade 2ue determinam a sua singularidade* 7eza Al0Kldy aborda os problemas maisimportantes 8?6TL$?A 6O=?A) $O;A& ste trabalho* destinado a estudantes de AntiguidadeFe8istGria em geral e as ci,ncias sociais* apresenta dados conhecidos para o especialista* mas tamb(mintroduz abordagens inovadoras na gesto de tais 0atos em uma viso uni0icada da histGria da sociedaderomana& A se2M,ncia de tais eventos ( 0re2uentemente articulado em perodos convencionais: a sociedadearcaica histGria* $ep'blica desde o s(culo ?V a= para 7uerra P'nica* a mudan.a de estrutura no s(culo ??a= ea crise $ep'blicaO Alto ?mp(rio* a crise do terceiro s(culo e do ?mp(rioE$omano& Do entanto* a

    periodiza.o da evolu.o social* ao contr/rio do 2ue acontece com a sua histGria poltica* ( especialmentedi0cil de estabelecer por2ue os elementos estruturais no nascem ou descer em uma sG penada&Precisamente para evitar a impresso de 2ue a histGria social romana consiste apenas de uma s(rie de

    Grgos Justapostos* 7(za Al0Kldy sempre en0atiza na medida do possvel* como as condi.Kes sociais deuma (poca 0oram gerados a partir do momento precedentes e como preparado para virar a mudan.asubse2Mente na sociedade&

    Alianza ditorial

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    INDEXPre0/cio N terceira edi.o

    Pre0/cio N Primeira di.o (1975

    1.A sociedade romana no incioE5undamentos e incio de ordem social tempranorromanoEA constitui.o da sociedade romana arcaicaEA luta de ordens $oma primitivo

    2.Sociedade romana desde o incio da expanso at a Segnda !erra "#nica EA dissolu.o da ordem social arcaica: o nivelamento das ordens ea e1pansoEA ordem social no terceiro s(culo $oman a& =&

    3. A mdan$a estrtral no segndo sclo %=ondi.Kes e caractersticas gerais6uperior estratos?n0erior estratos* it/lico e provincialEO caminho para a crise

    &. %rise 'ep#(lica e sociedade romanaEOs con0litos da sociedade romana durante a $ep'blica tarde6urveysEescravos* provincianos e os ?t/licoEOs grandes con0litos na $ep'blica cone1Kes tarde e sua inser.o socialEAs conse2M,ncias da crise da sociedade romana

    ). A ordem social na poca do "rincipadoEOld condi.Kes e novasOEsocialEO 0im do 6enadoOutras ordensEe camadas superioresUrbanas de bai1o estrato?n0erior estratos camponesesEA estrutura de comando e estratos e seus e0eitos

    *. A crise do Imprio 'omano ea mdan$a da estrtra socialEA crise do ?mperium $omanum e da sociedade romana

    EAs altera.Kes na parte superiorEAltera.Kes nos estratos mais bai1osEA mudan.a de estrutura

    +. A sociedade romana tardiaOr.amentos gerais e caracteresE6tratum*stratos de menorEA sociedade romana tardia e N desintegra.o do ?mperium $omanum

    ndice

    &

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    "'E,-%I / 0E'%EI'A EDI

    sta terceira edi.o no ( uma reimpresso inalterada te1to original publicado em !#@* nem asegunda edi.o publicada em !#!& n2uanto a segunda impresso sG di0eria do primeiro por algumas

    pe2uenas altera.Kes ao te1to e uma s(rie de adi.Kes literatura* este 'ltimo ( uma edi.o revista eampliada& Do te1to* muitas mudan.as 0oram introduzidas: alguns bugs 0oram eliminados* v/riasavalia.Kes so 0eitas e1ageradamente generalizar desta vez com mais cautela e mais di0eren.as marcantes*algumas partes do trabalho redigido antes breve J/ tinha recebido um espa.o maior* terminologia ( usada

    de 0orma mais rigorosa e consistente como antes* e* na medida em 2ue tal 0oi possvel sem arruinar ocorpo J/ estabelecidos de trabalho e muitos de seus conceitos b/sicos* 0oram tidos em conta os novosresultados pes2uisa& m notas seJam incorporadas acr(scimos bibliogr/0icos da segunda edi.o e mais

    publica.Kes recentes* depois de uma apertada selec.o* naturalmente* o obJetivo do nosso estudo&O propGsito deste livro* como suas edi.Kes anteriores* ( 0ornecer in0orma.Kes sobre os mais

    importantes da histGria romana sociais de estudiosos da ci,ncia da antiguidade* a ci,ncia da 8istGria emgeral e as ci,ncias sociais& A recep.o das edi.Kes anteriores* 2ue* embora no livre de todas as crticas*0oi totalmente 0avor/vel como um todo* 0azEme esperan.a de 2ue o trabalho tamb(m deve atingir os seusobJectivos no 0uturo& espero mais ainda* como uma d(cada atr/s* 2uando este livro 0oi escrito* umae1posi.o abrangente da histGria social de $oma continua a ser um desiderato de pes2uisa Q&

    Fevo e1pressar a minha gratido a in'meras pessoas com suas revisKes de livro e crticas das edi.Kesanteriores t,m chamado a minha aten.o para erros ou me incentivaram a novas re0le1Kes& ntre eles*devo mencionar com especial gratido N ;& T* 9& Arnheim* 8& Cotermann* R& =risto* $& 5rei* $&7Mnther* 9& V& 8arris* 8& P& Rohns* 5& Rolb* 5& )asserre* )& Perelli* ;&ETh& $aepsaetE=harlier* $& >& A&Talbert* 5& Vittingho00 e ?& 9eiler& 6e ele tivesse tentado em devida 0orma tudo o 2ue muitos t,m perdidonas duas primeiras edi.Kes* certo de 2ue a e1tenso deste trabalho teria dobrado&

    sta edi.o ( dedicada N amizade reconhecida ?stv/n 8ahn* 2ue 0oi o primeiro a despertar meuinteresse pela histGria social antiga e eu sempre aprendo muito&

    8eidelberg* Abril de !B&

    )

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    DOTA =O;P);DTA$ di.o em espanhol

    la me d/ motivo de alegria ver este trabalho publicado em espanhol* a lngua do pas sintoEme

    particularmente ligado em razo de minha pes2uisa epigr/0ica e histGrico& u dou os meus mais sincerosagradecimentos ao Fr& V& Alonso Troncoso* 2ue tem lidado com a tradu.o espanhola do livro com tantocuidado e compet,ncia&

    ;uitos problemas neste livro sG 0oram brevemente tratados podem agora ser vistos necessariamentediscutidos em mais detalhes no meu trabalho de coleta* Rmische !ie Gesellschaft" #eitrage

    A$sge%&hlte" 8eidelberger CeitrSge und pigraphische Althistorische 6tudien* Cand H6tuttgart* !%I&ntre outras coisas* este volume o leitor encontrar/* nos ap,ndices do trabalho anterior nos artigos agora

    publicados pela primeira vez* uma discusso detalhada com os pontos de vista de muitos especialistas emproblemas de histGria social romano* mais re0er,ncias ade2uadas a literatura recente&

    8eidelberg* a primavera !%&

    *

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    P$5=?O 5?$6T F?T?OD H!#@I

    O obJetivo principal deste livro ( 0ornecer uma introdu.o aos principais problemas da histGria socialromano para estudantes de ci,ncia Antiguidade& Fe 8istGria em geral e as ci,ncias sociais& Fado estegrupoEalvo* e1plica certas generalidades e repeti.Kes* a limita.o de alguns e1emplos ilustrativos nacita.o de 0ontes* e as notas dispositivo concisa* a indica.o pre0erencial da literatura recente H2ue (necessariamente o melhor* mas voc, sempre pode esperar re0er,ncias a literatura mais antigaI& m linhacom o obJetivo proposto* esta e1posi.o cont(m muitos 0atos e dados para o especialista so bemconhecidos* muitas vezes* melhor do 2ue o autor& A pretenso de originalidade de tal proJeto encontraEse

    principalmente em seu es0or.o para reunir os 0atos em uma monogra0ia e inordenarlos historicamente

    uma viso uni0icada da histGria da sociedade romana& Al(m disso* especialmente os captulos para o?mp(rio com base em resultados de pes2uisas prGprias& spero* portanto* 2ue este trabalho no sG podeservir como uma aJuda para as 0un.Kes de ensino* mas tamb(m pode levantar discussKes sobre a naturezada sociedade romana em cada um dos seus tempos e durante todo o curso de sua histGria &

    5it* no entanto* perguntar* e provavelmente com razo* at( 2ue ponto este trabalho come.a realmente oseu propGsito& Fi0iculdades "obJetivo" para escrever este livro no ( primeiramente residir na 0alta de0ontes sobre a histGria das rela.Kes sociais no Antiguidade& Apesar de a cren.a amplamente di0undida emcontr/rio* em 0ontes gerais Antiguidade 7recoEromana para as 2uestKes histGricas e sociais sG so maisraros do 2ue as aplicadas a outros problema central histGrica& A 2uantidade ea 2ualidade do conhecimento2ue eles nos do sobre a sociedade romana* ( algo 2ue no 0unciona apenas desta2ues e cl/ssicos* comode ;& $ostovtze00"6ociedade e economia no ?mp(rio $omano"* mas tamb(m na in0inidade de e1celentesestudos especiais e apenas os 'ltimos cinco anos Q& Do entanto* at( agora no escreveu 2ual2uer "histGriaromana social" completa e sistem/tica& n2uanto o autor de "8istGria de $oma" e geral convencional

    pode usar um n'mero discricion/rio de modelos e uso as e1peri,ncias de um re0inador ge'oshistoriogra0ia* o autor de uma "histGria romana social" tem de tatear em uma /rea a e1plorar&

    O ttulo deste livro tem tr,s problemas 0undamentais implcitos& 6e esta ( uma solu.o proposta paracada um deles ( a cren.a de 2ue voc, no pode criticar ou ahorr/rsenos ou discusso teGrica parado& m

    primeiro lugar* com e0eito* levanta a 2uesto: O 2ue* em 'ltima an/lise* a de histria social $oman=laro 2ue no* simplesmente dei1arEnos um manual apGs a e1cluso de sua histGria poltica* nem* de 0ato*a histGria da sociedade como a soma de todas as posi.Kes e as rela.Kes 2ue resultam da intera.o humana*coe1ist,ncia e tratamento dos homens uns com os outros* pois isso seria e2uivalente ao obJeto total da

    histGria& Da concep.o 2ue preside a este livro* o suJeito da histGria social reside nas estruturas sociais dasociedade* isto (* a2ueles 0atores 2ue determinam a sua singularidade permanente* como soreconhecveis nos princpios e crit(rios de diviso de uma empresa* em seu prGprio sistema em conJuntocom di0erentes camadas (Schichte'propriedades ou ordens (Sta'd ou classes (lasse' e* 0inalmente* asrela.Kes m'tuas entre cada uma de suas partes* devido a la.os sociais* as tensKes e con0litos* o grau deestrati0ica.o permeabilidade* bem como a partilha de um 2uadro poltico e um sistema comum dere0er,ncia Q& 6em d'vida* esta abordagem pode ser criticada como inade2uada ou enganosa* tanto na

    perspectiva das ci,ncias sociais* assim como* inversamente* a partir da perspectiva da histGria antiga& ;ascomo um modelo heurstico pode legitimamente servir como um substituto no demos melhor&

    A segunda 2uesto seria a de 2ue ( obJecto da histGria socialRoma'" A resposta 'til* e por agoraJusti0icados* sem d'vida 2ue a histGria social Roma'o identi0icados com a histGria das estruturas sociais

    dentro das 0ronteiras do stado romano& Do entanto* pelo menos no conte1to deste trabalho* voc, nopode come.ar a considerar o regional* como v& gr& da estrutura social do gito sob domnio romano ouorganiza.o gentile do norbalc/nicas tribosEnoroeste ou hispWnicos* assim como uma histGria da arte com

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro mao ttulo "A arte romana" no podia abordar* por e1emplo& A arte de Palmyra& Do primeiro plano de nossadiscusso incluir/ mani0esta.Kes ou* pelo menos* supraEgeral da vida social na /rea correspondente dodomnio romano* de modo 2ue as 0ronteiras entre as mani0esta.Kes do regional e supra so muitas vezesdi0ceis de estabelecer&

    5inalmente* a terceira 2uesto seria determinar 2ual o caminho a ser entendida como histria a"histGria romana social&" A an/lise estrutural nos d/ instantWneos ou tomar a se.o transversal dasociedade em um dado perodo e esto em perigo de proJectar uma imagem parada do mesmo& Para umshoX 2ue tem de lidar com um desenvolvimento histGrico de mais de mil anos* v/rios desses instantWneosso necess/rios pelo menos um por dia& Tempos da histGria social $oman inclui perodos de sociedadearcaica histGria* $ep'blica a partir do s(culo ?V =& 6egunda 7uerra P'nica a mais ou menos* a mudan.aestrutural no segundo s(culo =* a crise $ep'blicaO Alto ?mp(rio* a crise do terceiro s(culo e do ?mp(rioE$omano& ;as a periodiza.o da evolu.o social* ao contr/rio do 2ue acontece com a histGria poltica*sempre ( particularmente di0cil determinar por2ue os elementos estruturais no nascem ou descer emuma sG penada& Precisamente para evitar a impresso de 2ue a histGria social romana consiste apenas deuma s(rie de instantWneos lado a lado* sempre tem desta2ue na medida do possvel como as condi.Kes

    sociais de uma (poca 0oram gerados a partir do momento anterior e medida em 2ue eles estavam sepreparando para virar outra altera.o social& A grande propor.o de tratamento 0oi dado ao Alto ?mp(rio (e1plicado no sG pela 2ueda nele parcelas de particular interesse para o autor* ele tamb(m se move para acren.a de 2ue o estudo da sociedade romana durante este tempo* tanto o car/ter 0ontes e do estado deinvestiga.o* bem como sua hierar2uia clara e relativamente est/vel sociais se presta a ser uma Gtimaintrodu.o N histGria social&

    ste livro surgiu a partir de palestras e semin/rios em da $uhrEUniversitSt Cochum durante meuensino nas salas de aula !#* para !#4& 6em muito incentivo* e no a crtica dos meus colegas*colaboradores e especialmente estudantes* 2ue nunca viria a ser realizado& les so dedicados* emgratido&

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    =aptulo

    6ociedade romana P$=O=

    ,nda$4es eo incio dos primeiros5romana ordem social

    6abeEse 2ue o incio da histGria do stado romano* correspondente ao tempo dos reis e incio$ep'blicaDGs apenas cerca de conhecidos* eo mesmo ( verdade sobre a histGria primitiva da ordem socialem $oma& As origens da historiogra0ia romana* como a literatura em geral* de volta somente para oterceiro s(culo =* e essa historiogra0ia* representada principalmente pela pessoa de +uintus 5abius Pictor*sG 0oi capaz de se re0erir sobre os tempos mais antigos 2ue haviam sido preservados na tradi.o oral

    0ortemente tingida com a lenda& ;as mesmo essa tradi.o era realmente pobre e to inade2uado para 0insde propaganda $oman analticos durante as guerras contra =artago* 5abius Pictor ser 0or.ado& Paracompletar baseada na 0antasia* compondo uma imagem completamente arbitr/ria e as origens de $oma& a verdade ( 2ue nem mesmo essa verso da histGria primitiva romana* 2ue pelo menos vem do s(culo ???=* chegou na ntegra: temos acesso a ele* gra.as* principalmente* ao uso* ainda* 2ue 0ez Tito )vio eFionsio de 8alicarnasso* 2ue por sua vez re0eitos novamente de acordo com os pontos de vista augusteatempo& ;uitas notcias sobre eventos e estados de coisas no $oma cedo* e assim tamb(m sobre as 0ormase 0undamentos das rela.Kes sociais* so* portanto* altamente duvidosas* mesmo 2uando en0rentamos noapenas produtos de 0antasia* mas* essencialmente* histGrias verdadeiras* o0erecem uma viso de comoanacrYnicas em melhor e em muitos outros 2ue no permitem uma cronolGgica nem conden/vel do seuconte'do Hespecialmente desde 2ue os dados no so veri0ic/veis anos a maior parte do tempo at( B a&=& apro1imadamenteI& 6empre 2ue as 0ontes epigr/0icas so 2uase completamente ausentes* so namelhor das hipGteses* os ar2ueGlogos 2ue permitem algum controle da tradi.o liter/ria* permitindo 2ue*em particular* uma clari0ica.o da base histGrica de povoamento e da cria.o de uma linha de temporelativamente in0orma.Kes 0i/veis sobre a evolu.o interna da sociedade e do stado tempranorromanos

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro maat( seu nome vem de uma ra.a etrusco (R$ma" ?nstitui.Kes e 0orma de governo 0oram estabelecidos deacordo com o modelo trusco* eo poder era e1ercido por reis etruscos* $oma levou para mencionar 2ue as

    pessoas no sG muitas de suas tradi.Kes religiosas e culturais* mas tamb(m sua estrutura social em grandeparte& )embra dos dias antes da domina.o etrusca* 2ue possam ter resultado para as mais antigas

    estruturas na Am(rica ?ndoEuropeia* manteveEse arraigada* especialmente na adora.o* at( mais tardetardas@& Al(m da heran.a indoEeurop(ia eo papel desempenhado pelos etruscos* houve ainda um terceiro0ator no incio da histGria da ?t/lia 0oi tamb(m a base romana da evolu.o* ou seJa* a in0lu,nciasigni0icativa dos gregos* particularmente no cultural* desde meados do s(culo oitavo =& tinha posto os p(sno sul da ?t/lia e em breve tamb(m em 6icilia%& ;as a converso de $oma em uma cidadeEestado era algoa ele* devido N etruscos e* portanto* nada 0oi to importante uma base histGrica para a histGria social da$oma cedo o 0ato de domina.o de um povo&

    A histGria dos etruscos ( conhecido por nGs desde o s(culo V?? =* momento em 2ue* com base emind'strias e1tractiva e trans0ormadora e do com(rcio ligadas a ela* come.ou o boom nas suas cidades e*com isso* de0inir as caractersticas polticas e culturais deste pueblo#& les nunca 0ormar um stadouni0icado* a 0Grmula 2ue eles usaram para organizar a vida poltica em comum era uma liga de doze

    cidades* cada uma das 2uais 0oi governado por um rei& A sociedade 0oi dividida em dois grupos: nobrezae uma camada in0erior de libertad pr/tica privada& Os nobres* de cuJas 0ileiras vieram tamb(m o rei

    possua a vida mais 0(rteis e* presumivelmente* as minas ao mesmo tempo* completamente dominadopoltica* como eram membros do conselho de ancios nas cidades e coberto os magistrados& As camadasmais bai1as eram compostos por grupos sob a nobreza* ou seJa* pela e2uipe da aristocracia* estesempregados dom(sticos* atletas e bailarinos 2ue so conhecidos pelas representa.Kes* por artesos emineiros e os camponeses * a 2uem Fionsio de 8alicarnasso H!* @* 4I em compara.o com penestasTess/lia e* como eles* poderia muito bem ter sido os trabalhadores agrcolas vinculados ao solo e tamb(m0or.ados a 0azer o servi.o militar& ste modelo de sociedade 0oi largamente adoptada por $oma* onde osistema primitivo sociais surgem antes da0le*e como um estabelecimento separado e determinado a lutar*com a nobreza patrcia dominando tudo em uma mo e os seus clientes e escravos* por outro lado* aJustaro protGtipo muito etruscos&

    O poder dos etruscos atingiu o seu apogeu no s(culo V? =& Ao norte 0izeram o seu caminho para aplancie do PG* onde 0undou novas cidades para a )azio e =ampania sul ocupados* e em @B@sua 0rota* emalian.a com =artago* poderia bater o 5oce* os colonos mais ativos grego da metade ocidental do;editerrWneo& 6ua maestria em $oma permaneceu inabal/vel at( o 0inal do s(culo V?* durante o 2ual elesdevem ter certas mudan.as polticas ocorreram* pois parece 2ue $oma caiu sucessivamente para a es0erade in0lu,ncia de v/rias cidades etruscas* incluindo Vulci* Tar2uinii e =lusium!& Os mestres de $oma*apesar de seu ttulo (Re no ser de origem etrusca* mas indoEeuropeu* 0oram com a segunda 6uperbusetrusca Tar2uinius como na lenda o 'ltimo dos sete reis de $oma* ou Porsenna* o rei de =lusium* logoapGs a e1pulso dos Tar2unio 'ltima detidas temporariamente cidade do Tibre& stes eventos marcaram

    como o 0im da domina.o etrusca sobre $oma& A tradi.o da e1pulso de Tar2unio da cidade* uma vez2ue produzido no @ para& =* em conserva* apesar de tudo* a memGria de um 0ato verdadeiramentehistGrico* $oma 0oi libertada da domina.o dos reis etruscos por um levantamento antiEmonar2uista danobreza* aparentemente em @ ou alguns anos tarde& As tentativas presumivelmente repetido paraestabelecer o controle na cidade etrusca estavam condenados ao 0racasso e* uma vez 2ue os etruscostinham perdido o seu poder naval contra 8iero de 6iracusa* na batalha de =umas* c& 4#4 a* =* 0altandotamb(m a in0lu,ncia desta cidade no )/cio&

    O $oma ordem social arcaica 2ue se cristalizou durante o s(culo V? a= sob o domnio dos reisetruscos* no 0oi o 'nico ao tempo da monar2uia& A ordem social no seu dia em grande parte permaneceuno local apGs a aboli.o da realeza* somente as 0un.Kes do monarca* 2ue tinha sido comandante supremodo e1(rcito* primeiro Juiz e sacerdote* 0oram distribudos entre a aristocracia& Fe 0ato* as lutas entre

    patrcios e plebeus* durante o s(culo V preparado e iniciado o processo de dissolu.o da estrutura socialarcaica* mas no at( a sua li2uida.o total* e* portanto* tamb(m observa 2ue muitas das suascaractersticas poderia sobreviver* no sG este s(culo* mas tamb(m a toda da $ep'blica& O caractersticas

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro made0inidoras dessa ordem social arcaica* visvel em sua estrutura e as rela.Kes m'tuas entre os estratosseria o seguinte: a estrutura da sociedade 0oi 0ortemente marcado pela diviso horizontal* 2ue teve origem

    papel central da 0amlia na vida social e levando ao agrupamento de 0amlias com base em parentesco desangue em um sistema de cls comple1o* curiae e "tribos"* compar/vel com a distribui.o da sociedade

    hom(rica em tribos* 0ratrias* cls e 0amlias& =ontra isso* a diviso vertical da sociedade era relativamentesimples* desde* pelo menos no incio* sG sabia da e1ist,ncia de uma nobreza e um povo dependente dele*de modo 2ue J/ podemos imaginar a enorme importWncia 2ue ad2uiriu os estreitos la.os de indivduos e0amlias menos abastadas* com membros da aristocracia* seJa em razo da 0ilia.o gentile mesmo* ousimplesmente por causa de rela.Kes baseadas no bairro* e isso* naturalmente* no sG na sociedade arcaica*mas tamb(m* de maneiras muito di0erentes* ao longo da histGria de $oma& m linha com esta* a 0rente dastensKes no sistema social arcaico tinha uma relativa simplicidade: seus con0litos sG poderia ocorrer2uando os sectores dependentes* ou pelo menos grupos deles* 2ue eram mais capazes de se libertar dasrela.Kes de depend,ncia* declarou guerra N aristocracia* lutando por igualdade poltica e melhorar a suasitua.o econGmica&

    A 8orma$o da sociedade romana arcaica

    A 0amlia romana primitiva

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro matreinamento com armas transportar entrou campanha curial* segundo a tradi.o* cada cria tive 2uecolocar pilotos em ac.o Ha dec$ria e crian.as Hum sc$lo" nto* todas essas 0or.as* comaparentemente B cavaleiros e B& soldados de in0antaria* a unidade de combate era primitivolegiGn4&

    Do curiae era mon/r2uico 0oram coletadas em tr,s gentile tribal (6ri*es" =ada tribo consistia em dezcuriae& Os nomes desses grupos* 6idades+ Ram'es 4$cero+ so etrusca e provam claramente a importWnciade $oma etrusca protetorado na constru.o do seu primitivo sistema social& O papel destas institui.Kes navida p'blica 0oi* no entanto* menor do 2ue a da c'ria* e ao longo do s(culo V a& =& a velha 0orma dediviso tribal seria ainda mais relegada para o segundo lugar* ganhando uma parte da popula.o em umtribos territorial& ;as na estrutura social arcaica* 2uando ele ainda estava intacta* as tr,s tribos includotodo o povo romano (.o0$l$s Roma'$s ou mesmo $irites+ um termo 2ue pode estar relacionado N=olina do +uirinal* ou talvez co3irites ] "8omens do curiae"I&

    O n'mero de cidados $oma primitiva pode ser avaliado apenas apro1imadamente& Os n'meros sobreo n'mero de transmisso0essoas+ e nGs J/ mencionamos* so to e1ageradas como a tradi.o 2ue o povoromano tinha B mil cidados no @ para& =& e @

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro masobre o casaco e2uestre revestimento curto* (6ra*ea osa0ato em 0orma de bota top com al.as (,alce$s

    0atrici$s e discos de metal nobre ornamento (.halerae o e2uipamento primitivo da cavalaria*Do plano econGmico* os patrcios tinham seus preemin,ncia para a sua terra* 2ue teve 2ue compKem

    uma parcela signi0icativa do territGrio romano* e seus grandes rebanhos& 6egundo a tradi.o* AT?O

    =lauso obtidos apGs a admisso de seu cl em $oma um lote de

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro mapermaneceu apGs =ato* o Velho* e =cero para o tempo do ?mp(rio& Fe acordo com alguns escritoresposteriores* como Tito )vio H*@%*I e Plnio HD& h& B@*@4I* eram estrangeiros* especialmente osimigrantes e etruscos* 2ue desenvolveu a 0abrica.o $oma povos primitivos ensinavam seusconhecimentos tradicionais& A vontade de $oma a aceitar em seu territGrio a estrangeiros deve ter sido

    grande* segundo a lenda* $Ymulo e havia institudo um asilopara re0ugiados de 0ora& O status dessesimigrantes no domnio do tempo da nobreza era bastante des0avor/vel* com certeza* mas pessoalmente eudeveria ser menos dependentes do poderosas 0amlias nobres* a maioria dos camponeses romanos: asa.Kes resolutas dos plebeus contra a nobreza patrcia a partir o incio da $ep'blica sG ( compreensvel seassumirmos 2ue um "n'cleo 0orte" dos plebeus viviam parcialmente livres de pressKes econYmicas*sociais* polticas e morais* 2ue Juntou os atuais membros de um cl patrcio seu pico e portanto* a0eta

    principalmente as massas da popula.o rural&m 2ual2uer caso* seria um erro no comparar com a multido com os clientes na nobreza patrcia&

    =lientes estavam em contraste com algumas das pessoas comuns* principalmente camponesa um estratoin0erior& As 0ronteiras entre estes dois grupos sociais eram* na verdade ligeiramente marcado* tanto assim2ue os clientes tamb(m poderia ser libertado de seu apego ao nobre Hcom a sua morte* por e1emplo* sem

    dei1ar herdeirosI e inaugurar uma parte da popula.o* como tamb(m 0oi possvel 2ue alguns membros da2uadrilha chegaram para encontrar uma posi.o est/vel na sociedade romana atrav(s da sua liga.o

    pessoal a uma 0amlia patrcia& ;as se plebeus eram capazes de se aglutinar em um estabelecimento0echado* esse no 0oi o caso de clientes* um 0ato* principalmente devido N sua 0orte depend,ncia de

    pessoal nobreza& ste 0orma de suJei.o ao sistema antigo sobreviveu sociedade gentlica romano& O,lie's HO0 cl$ere ; "Algu(m Obey"I entrou na rela.o de 0idelidade ()ides a rela.o nobres ricos e

    poderosos 2ue e1igia a presta.o de uma gama de servi.os para o desenvolvimento econGmico e moralE(@0erae eo*se:$i$m" m considera.o aos nobres* como 0atro'$sda2uele 2ue 0oi assumido tutela"paternal"* o0erecendo prote.o pessoal e seu cliente* 0ornecendo um lote de terra* 2ue ele tinha paracrescer com a sua 0amlia& Uma rela.o similar tamb(m prevaleceu entre o senhor eo escravo al0orriadoH4i*ert$sI+2ue apGs a liberta.o (?a'$missio ainda ligado N sua0atro'o+bem como um 0azendeiro oucomo um arteso ou um comerciante&

    Fentro da ordem patriarcal de sociedade em perodo inicial da escravido sG teve uma chance de sedesenvolver na medida em 2ue 0oi atribudo um papel dentro do conte1to 0amiliar da vida social eeconYmica& =onse2Mentemente* esta 0orma de escravido patriarcal* sabemos 2ue a histGria de outros

    povos* como no caso da 7r(cia* principalmente devido N (picos de 8omero* a escravido di0eriam muitodi0erenciada $ep'blica tarde e ?mp(rio& "Por um lado* o escravo era considerado como o mestre dosdireitos de propriedade carece de pessoal era um obJeto de compra e venda e* portanto* com isso* no sG0oi chamado ser3$s+ mas tamb(m ma'ci0i$m H"Possesso"I tamb(m 0oi menor do 2ue a 0ama o homemlivre* o 2ue mostra claramente uma disposi.o penal )ei Foze T/buas: 2uem 2uebrou os ossos de umescravo* era vinculado apenas para atender metade da indemniza.o dever/ ser* se a mesma leso a um

    livre& Por outro lado* a posi.o de um escravo na 0amlia sG tinha o tan2ue divergale membros ordin/riosdo mesmo& =omo eles* ele encontrouEse plenamente integrado no agregado 0amiliar* 2ue compartilhavamsua vida di/ria e pode sempre manter um contato pessoal com o 0aterfamilias+ a autoridade do pai era tosubmisso como uma esposa ou seus 0ilhos* pessoas 2ue* como ele* poderia punir e at( mesmo vend,Eloscomo escravos Htr,s vezes* no m/1imo* de acordo )ei As Foze T/buasI e tamb(m o papel econYmicodesempenhado di0icilmente di0erente da2uela e1ercida pelos restantes membros da 0amlia* dei1ando delado agora os seus deveres como servo da casa* 2ue trabalhava como agricultor na heran.a da 0amlia oucomo um pastor* e certamente a2ui tamb(m membros associados _livre_ da 0amlia& Para um indivduo

    pensamento to conservador 2uanto =ato* o Velho* diria 2ue um alimento soldado preparando muitasvezes acompanhado por seu servo* em sua 0azenda* apesar de todo o rigor 2ue 0oi seus escravoscostumava comer com os seus servos* ele tomou o po e beber o mesmo vinho 2ue eles mesmos* e sua

    esposa* al(m de seu prGprio 0ilho* tamb(m levantou a seus escravos HPlut&* =ato *![ B*

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro mado 0inal dos anos $oman V & =* o 2ue resultou no surgimento de grandes propriedades& Para isso 0oiadicionado o 0ato de 2ue as 0amlias ricas 2ueria levantar seu prestgio e sua posi.o de poder por partedos clientes tripula.Kes to grande 2uanto possvel* 2ue ( 0acilmente recrutados entre os escravos libertos&A necessidade de escravos 0oi* em 2ual2uer caso uma realidade Gbvia* e recorreu a v/rios procedimentos

    para atender a essa demanda& At( o s(culo ?V =& desempenhou um papel importante em duas maneiras de0azer escravos entre os cidados livres do crculo0o0$l$s Roma'$s" Um deles 0oi a possibilidade de 2ueum pai tinha esgotado para vender como escravos de seus prGprios 0ilhos para )ei Foze T/buas parece2ue o pai poderia tamb(m recuperar atrav(s da compra da crian.a& A outra maneira de tornar escravos delibertar as pessoas da servido por dvida 0oi* como* pore1emplo* 2ue Atenas 6olon antes: o direito deuso registrado )ei Foze T/buas obrigando o devedor a cumprir sua dvida com seu prGprio corpo(2e$m de insolv,ncia e teve de ser colocado N disposi.o do credor ma'ci0i$m+ caso v& gr&* um granden'mero de cidados no ano B@ a& =* 2ue aparentemente tinham perdido os seus bens como resultado dadevasta.o de $oma pelos gauleses na B# a& =& H%*@* liv&

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro maduraria mais de dois s(culos* um evento 'nico na histGria dos povos e tribos da ?t/lia e uma e1traordin/riaimportWncia para o 0uturo da sociedade romana

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro mados tribunos do povo 0oi introducida

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro maAl(m disso* a ntida diviso entre patrcios e plebeus 0oi promulgada principalmente para a proibi.o decasamentos entre membros de duas ordens* e nesta norma tamb(m ( 0ornecido para os plebeus ricos& Doentanto* o 0ato de colocar por escrito a legisla.o em vigor* comportouEse em si uma pro0unda re0orma

    poltica: a partir de ento o cidado m(dio 0oi capaz de apelar contra a inJusti.a ea viol,ncia dos

    poderosos e no apenas uma de direito comum* geralmente respeitada* embora nem sempre claras erigorosas* mas as regras de comportamento e de natureza penal devidamente registada& =om o princpiode 2ue cada cidado poderia ser programada para o Julgamento e tinha direito a um de0ensor (8i'detamb(m ( garantido para os pobres e os 0racos de prote.o legal& O caminho 0uturo da evolu.o socialtamb(m 0oi invadida pelo 0ato de 2ue )ei Foze T/buas e dei1ou de contemplar a nobreza e as pessoascomuns como 'nico grupo social* tamb(m levou em conta a ri2ueza como crit(rio de estrati0ica.o social*nomeadamente atrav(s do estabelecimento da di0eren.a entre os 2ue t,m (Assid$i cuJos ativos* dadas ascondi.Kes do arcaico cidadeEestado* (* obviamente* ainda ( bastante modesto* e os despossudos(.roletarii eles no t,m mais do 2ue seus 0ilhos (.roles ] "O00spring"I&

    =onsidera.o das rela.Kes de propriedade como crit(rio de compet,ncias sociais* especialmente sebene0iciar dele estava no plebeus ricos* 2ue no podia mais ser contado como apenas parte da grande

    massa de pessoas* sua ri2ueza assegurouElhes prestgio e in0lu,ncia& +uanto interesse para o grupo dedire.o de plebeus um novo tipo de estrutura social baseada na ri2ueza* ( algo 2ue emergem da 2uartavitGria importante dos plebeus em sua luta contra os patrcios& Fe 0ato* 0oi 0inalmente capaz de impor umanova diviso das classes possuidoras de cidadania& ssa comunidade =onstitui.o timocratic 0oi atribuda

    pela tradi.o romano 6ervius Tullius ao $ei* 2ue como um homem de bai1a e1tra.o parecia aos olhosdos analistas 0igura um modelo de re0orma democr/tica& Do entanto* o 0ato ( 2ue no s(culo V? =& aindano tinha dado os or.amentos econYmicos e sociais para tal re0orma* mesmo )ei Foze T/buas ainda notem conhecimento de todas as classes de censo& Portanto* essa constitui.o* pelo menos como uma base

    para organizar a assembl(ia popular* entrou em vigor somente apGs o 4@* a institui.o do cargo decensor para determinar a 2uali0ica.o econYmica da cidadania* o 0ato de 2ue a tradi.o teve lugar no 44B

    para& =* poderia ter dado o seu nacimiento'frapode encontrar emprego na guerra como portarias e trac^ers* no m/1imo& =omoaconteceu em seus dias com a distribui.o de pessoas em grupos e tribos mais tarde gentio local* esse

    novo arranJo tamb(m serviu simultaneamente como base para organizar a assembl(ia popular& Daselei.Kes organizadas por classes e s(culos (,omitia ce't$riais cada s(culo teve um voto*independentemente do n'mero real de seus membros* e certamente variadas e um s(culo para outro

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro masimplesmente pelo 0ato de 2ue os 2uintos acima dos anos 4%* menos nutrida numericamente* a do idosos+em cada classe tinha o mesmo n'mero de s(culos 2ue i$'iores+para 2ue dentro de um voto de classe dosidosos* e* portanto* os mais conservadores em termos de pensamento* combinados aos dos homens Jovens&Voto por s(culos claramente signi0icava 2ue os membros dos s(culos de cavaleiros ea primeira classe*

    com ! votos no total* poderia a 2ual2uer momento e1ceder os !@ s(culos restantes* se os seus membrosconseguiram chegar a acordo os interesses dos suas aulas& =omo 0ez notar =cero HFe re p&

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro ma

    =aptulo & Pinsent* ,='s$les e tri*$'os 8le*eia' ?ilitar@ )astiFFFFB H9iesbaden* !#4I* em 2ue o cYnsul plebeu realizado pela primeira vez no escritGrio B4< a& =&

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro mada regio costeira da ?t/lia* e em parte muito 0(rtil* situada entre $oma e D/poles* 0ato 2ue 0oi contra osromanos interesses* tinha razKes semelhantes: as conse2M,ncias da superpopula.o 0oram ainda maiscatastrG0icos para essas pessoas de pastores para romanoB4 estado agr/ria& Al(m disso* o surpreendentesucesso da poltica e1terna $ep'blica em to pouco tempo so totalmente e1plicado apenas se coloc/Elos

    em seu prGprio conte1to histGrico e social: estes no 0oram atribudas unicamente Ns 2ualidades militarese diplom/ticas dos generais romanos e os polticos* mas tamb(m a superioridade da sociedade romana naordem social a maioria das pessoas e tribos da ?t/lia& Ao contr/rio do 2ue as tribos da montanha para tr/sde ?t/lia central* o e1(rcito romano podia sempre contar* al(m de A prGpria $omam centros urbanos 2ue0uncionavam como uma reserva de tropas e armas* 0oi desde a 0unda.o da colYnia de Ostia* em meadosdo s(culo ?V =* toda uma s(rie de colYnias de cidados* como Antium* Terracina* ;inturnae* 6inuessa*

    Dovum =astrum* 7alliza 6ena Htodos os 0undada BBE

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro mapraticamente todos os bancos haviam se tornado& Apesar da oposi.o persistente entre ricos e pobres*poderia come.ar uma pausa de relativa calma* 2ue gradualmente amadurecendo novos con0litos e s(rias&

    Tamb(m 0oram evidentes conse2u,ncias de guerras de con2uista para a sociedade romana& O interessecomum na e1panso obrigou a grupos sociais diante de um compromisso* e os resultados do 2ue 0ez o

    possvel solu.o dos problemas sociais N custa dos outros* isto (* capaz de atenuar a tenso social emudan.a violenta desnecess/ria o sistema de energia* 2ue amea.aramser antes da promulga.o de leisE6ZT?6 )icnio& Os semEterra 0oram um imGvel nas /reas con2uistadas nos arredores de $oma e doterritGrio das colYnias romanas e latinoE0undada recentemente& Ao mesmo tempo* o modelo da sociedaderomana* at( agora 0ocada em $oma e seus arredores* 0oi al(m do 2uadro da cidadeEestado com o trabalhode e1panso* a li2uida.o ea concesso dos direitos de cidadania* e 0oi transplantado para um sistemaestatal coe1istindo em muitos outros centros urbanos com seus prGprios territGrios* em paralelo* esse novoestado 0oi incorporado nos sistemas locais da prGpria sociedade muito colorido* como poleis gregas* nosul* =ampania povos 0lorescente centro agrcola pastoral e agricultores nas montanhas e comunidades sua'nica estruturas urbanas na tr'ria&

    'oman ordem social no sclo III %.

    O resultado da luta entre as ordens ea e1tenso do poder da cidade do Tibre para a pennsula italianaidenti0icou claramente a maneira 2ue a sociedade romana seguiria no seu desenvolvimento 0uturo& Tr,s0oram os 0atores determinantes da diviso da sociedade romana e as interErela.Kes entre as v/rias camadasderivados advented mudan.a na histGria de $oma durante o s(culo entre o )icnioElei 6ZT?6 ea

    primeira 7uerra P'nica& Tanto o desenvolvimento interno do corpo cvico como a e1panso romanavitoriosa levou N estrutura econYmica do stado romano* e portanto tamb(m na sua estrutura social* umadistin.o 0oi introduzida mais pronunciada do 2ue antes& Al(m disso* como resultado da e1panso daordem social de $oma no s(culo ZZ dei1ou para descansar no bairro numericamente insigni0icante umacomunidade urbana* para impor uma popula.o estimada em v/rios milhKes e grupos sociais em conJuntoe* em princpio* muito heterog,neo& 5inalmente* era inevit/vel 2ue os di0erentes grupos sociais

    permanecem coladas em uma ordem social aristocr/tica: o triun0o poltico dos lderes plebeu no tinhaconduzido para a democratiza.o do ordenamento da sociedade* como em Atenas a partir de =lstenes*mas a 0orma.o de uma nova nobreza com uma pot,ncia mais 0orte& Tendo em conta estes pressupostos*$oma terceiro s(culo =& 0oi a cristalizar um sistema aristocr/tico social cuJa evolu.o* mas no aceleramcom a vitGria romana na primeira 7uerra P'nica H

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro ma?sso tamb(m teve conse2M,ncias para o estabelecimento do ponto 0inal* 2ue seria de0inida como a posi.osocial dos indivduos: a atribui.o de cidados a cada uma das classes do censo* 0i1ado no momento dachamada 6ervian constitui.o* pode ser regulada Fe acordo com uma pontua.o econGmicos e1pressosem dGlares o montante da 0ortuna mnimo cada clasesB#&

    ?nevit/vel 0oi tamb(m uma diversi0ica.o mais acentuada da sociedade romana como um resultado do0ato de 2ue a ordem social no s(culo ??? =& e descansou em toda a popula.o da pennsula* a popula.oera muito heterog,nea tanto etnicamente e socialmente e culturalmente* e apenas por sua 0or.a num(ricae1clua 2ual2uer possibilidade de diviso caracterstica de uma ordem simples e arcaica social& Fe acordocom as listas de recenseamento para o terceiro s(culo =* cuJos dados poderiam indicar pelo menos a2uantidade apro1imada de ci3es Roma'i o n'mero de cidados romanos no ano totalizaram adultos

    2*

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro maescravos e 2ue todos 0oram homog,neos em si mesmos& mbora a multido como uma institui.o 0oio0icialmente preservados* apenas o rec(mE0ormado aristocracia senatorial* com seus privil(gios e sua altaopinio de si mesma* tinha alguns dos personagens de uma propriedade* mas certamente no 0echar aosescalKes in0eriores* mas paralelo a este * J/ havia preparado o terreno para uma elite cristalizar no apenas

    interessados na propriedade da terra* mas tamb(m* cada vez mais* no enri2uecimento atrav(s da economiaind'stria* com(rcio e monet/ria& TensKes sociais entre as di0erentes camadas 0oram localizados em /reasdi0erentes de antes: em vez de con0lito entre patrcios e plebeus J/ desenvolveu novas contradi.Kes sociaisentre os estratos e grupos dominantes estavam 0ormando prolet/rios 2ue incessantemente na cidade$oma* entre os romanos e seus aliados* muitas vezes submetidos* entre senhores e escravos& ssascontradi.Kes* no entanto* di0icilmente poderia levar a s(rios con0litos internos* 2ue podem ser resolvidas

    por meios pac0icos* ou eram controlados pelas mos de 0erro de 2uem reinou em $oma& O poder polticodesta camada era dominante no 0ator mais importante a curto* 2ue reuniu v/rios grupos da sociedade* 0atoe1plicado em grande parte* se considerarmos 2ue era a massas de terra rural* desde um aliado seguro*como seria per0eitamente claro durante as guerras contra =artago&

    A medida em 2ue ainda mantinha seu car/ter aristocr/tico da sociedade romana* mesmo apGs o

    t(rmino da luta entre as ordens* ele tem um gosto melhor do 2ue 2ual2uer coisa 2ue a nobreza senatorialdominante composta apenas uma pe2uena parte do corpo do cidado: o n'mero de senadores e* portanto*os membros adultos da aristocracia senatorial* normalmente no valor de cerca de B apenas& ;as mesmodentro dessa aristocracia era um grupo de ca*eCa ainda menor n'mero* o 2o*ilitas+ gostei do maior

    prestgio* in0lu,ncia poltica decisiva* e 2ue sabia muito orgulhoso detentor desta posi.o de lideran.a*olhou para cima para 'o*iles 3iri E6em o conceito como tal tinha sido 0ormalizada* no entanto* os lderessenadores* 2ue geralmente eram os donos do consulado* o mais alto cargo do stado* Juntamente comseus descendentes& Furante o terceiro s(culo =& essas pessoas esto em cerca de

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro matamb(m teve a oportunidade de alcan.ar como "homens novos"* mesmo ao mais alto cargo no estado* oconsulado& A 'o3$s homo 7aius e 5laminius 0oi 2ue entre as duas guerras p'nicas impostas novasmedidas para os camponeses e as suas opiniKes polticas e religiosas* muitas vezes entrou em con0litocom seus pares em ordem& ;as a maioria da aristocracia era composta de descendentes da2ueles 6enado

    0amlias na segunda metade do s(culo ?V =* ou J/ podem se orgulhar de um passado longo* ou podetornarEse assim no conte1to da integra.o dos plebeus aos lderes nobreza* por sua vez* os poucos 'o3ihomi'es usualmente adotadas muito rapidamente e com seriedade concep.Kes conservadoras da nobreza&;arcus PGrcio =ato H

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro matoda a sociedade: a res 0$*lica um res 0o0$li H=ic* Fe re p& &B!I& A base espiritual dessa id(ia de ostado 0oi religio& Polbio 7ostaria de coloc/Elo em relevo: ";as a di0eren.a positiva ( maior do 2ue aconstitui.o romana (* na minha opinio* 2ue de convic.Kes religiosas& eu tamb(m acho 2ue $omaso0reu uma coisa entre outros povos tem sido obJeto de esc/rnio: um medo 2uase supersticiosa dos

    deuses& ntre os romanos este elemento est/ presente de tal 0orma e to dramaticamente* na vida privada eassuntos p'blicos da cidade* 2ue J/ ( impossvel ir al(m "H%* @%*% s&I& ;as era a aristocracia 2ue decidiu o2ue constitua o conte'do deste religio+ a rela.o correta com os deuses: os membros do stado 0orneceuos sacerdotes* 2ue 0oram chamados para controlar a vontade da divindade e de0inir preceitos religiosos&Os padrKes comportamentais dos indivduos na sociedade neste inspirada religiosa tamb(m contou com atradi.o 0amiliar de nobiliares& A e1tenso da corre.o no pensamento e na ac.o havia nada 2ue2smaior$m+ como conduzir os ancestrais* revelada em todas as suas obras* a memGria colectiva destesacontecimentos e imita.o eram a garantia de continuidade da id(ia do stado& Res stat$s Roma'amori*$s 3iris:$e a'tigos+ nnio escreveu o poeta Hno =?=* Fe re p& @&I* um contemporWneo mais velhoPolbio* eo segundo como no menos claramente 0ormulada: "\ sempre renovada a 0ama dos melhoreshomens para o seu valor* imortaliza os 0eitos nobres 2ue 0ez o povo es2uecer e 2ue no 0oram

    transmitidos Ns gera.Kes 0uturas a glGria do ben0eitores da pas& o 2ue ( mais importante* ele empurraos Jovens para 0azer 2ual2uer coisa no servi.o do stado para alcan.ar a 0ama eles 0icam bravos homens"H%* @4*

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro ma?t/lico romano HPolib& * B*# s&I* e logo apGs a primeira 7uerra P'nica comerciantes ?t/lico reapareceusob a prote.o de $oma tamb(m Adri/tico H

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro maprimeiro com os povos da ?t/lia e depois para =artago e seus aliados* o 2ue permitiu $oma para aumentarseu esto2ue de escravos baseada prisioneiros de guerra escravizados& Ano B# a& =& 0oi aparentementevendidos como escravos em uma sG penada cerca de #& aliados dos samnitas Hliv& !*4

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro mamodelo de sociedade eo surgimento de novas tensKes sociais& ;as durante o terceiro s(culo =& 2ue

    prenunciou a dire.o 2ue a mudan.a tinha 2ue ocorrer: a maioria dos processos do desenvolvimentohistGrico* social $ep'blica 0inal* ou seJa* a trans0orma.o do2o*ilitas uma oligar2uia* o estabelecimentode um estrato rico de comerciantes* empres/rios e ban2ueiros* o declnio do campesinato it/lico* o uso de

    massas de escravos na produ.o econYmica* a integra.o* cheia de contratempos* a popula.o italiana nosistema social $oman* 0oram preparadas pela histGria da sociedade romana* antes e apGs a 6egunda7uerra P'nica&

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro ma

    =aptulo B

    A mudan.a nas estruturas FO 6\=U)O ?? a& =&

    %ondi$4es e caractersticas gerais

    O recorde segunda guerra p'nica na histGria de $oma incio de um processo de trans0orma.o 2ue

    logo produziram mudan.as pro0undas na estrutura do stado e sociedade& $oma tornouEse um imp(riomundial* cuJa economia e estrutura social 0oram suJeitas a novas condi.Kes e sob essas novas condi.Kesmostraram uma comple1idade at( ento desconhecida& Ao mesmo tempo* esta cidade a mudarrapidamente para colocar a crise social e poltica 2ue J/ duas gera.Kes apGs a vitGria sobre 8annibalcausaria a e1ploso na sociedade romana de con0litos muito graves e inesperadas&

    As novas condi.Kes originou* em parte* o impacto direto para a ?t/lia 0oi a 6egunda 7uerra P'nica*consistindo de decad,ncia e proletariza.o do campesinato it/lico na 0orma.o de grandes 0azendas e damudan.a para uso generalizado dos escravos no de produ.o& >/ historiadores antigos* como PlutarcoHTito 7racchus * s&I e Appian HC& =iv& *B< s&I descreveu de 0orma muito clara essas mudan.as* e A& >&Toynbee viu as 0eridas 2ue a 6egunda 7uerra P'nica abriu a economia ea sociedade em vingan.a 0inal$oman 8annibal ao vencer a e1panso romana4!& ;as para o desenvolvimento econYmico e social$ep'blica 0inal tamb(m 0oram de suma importWncia as conse2M,ncias da e1panso em si& m apenas cemanos desde a ecloso da 6egunda 7uerra P'nica at( a ecloso de con0litos sociais na d(cada de trinta dos(culo ?? =* $oma se tornou a pot,ncia dominante no ;editerrWneo* en2uanto um mundial@ imp(rio&6eus e1(rcitos acabou com duas grandes pot,ncias do passado* ;acedGnia Hno terceiro ;acedonian7uerra* #E%I e =artago Hna 7uerra do terceiro P'nica* 4!E4%I* en0ra2uecido e humilhado o reinosel,ucida* so0reu mais Pennsula ?b(rica e ocuparam a 7r(cia H4%I& Os territGrios con2uistados 0oramincorporadas ao stado romano e provncias: 8ispania ;ais perto e mais para !#* ;acedonia 4* 4%da 0rica e sia no BB a& =& As conse2M,ncias de tudo isso provou ser enorme& O imp(rio abrangeu

    Jovens vastas /reas com uma capacidade de produ.o agrcola altamente desenvolvida* o 2ue tornoupossvel a importa.o de itens essenciais para a ?t/lia e a2ui* por e1emplo* 0ez em grande parte sup(r0lua

    para o cultivo de cereais tinham recursos 2uase inesgot/vel de mat(riasEprimas* 2ue* como as minas deprata na spanha* 0oram e1ploradas em seu bene0cio direto* agora tinha 2uantidades ilimitadas detrabalho mais barato+especi0icamente* os milhKes de prisioneiros de guerra escravizados e marginalizados

    provincial* teve como 0abricado um grande n'mero de mercados* livre de toda a competi.o* em suma* seo0ereceu para indivduos e grupos imenso potencial para a atividade de investimento negGcios e daeconomia monet/ria& Todos esses 0atores novos no desenvolvimento econYmico tamb(m conduznecessariamente a uma trans0orma.o da sociedade&

    Assim* a partir da 6egunda 7uerra P'nica e especialmente apGs o incio da poltica activa de e1pansono ;editerrWneo oriental* a con0igura.o do stado romano conhecido de um novo sistema social* cuJascaractersticas essenciais e patentes seria 0eita em meados dos anos ?? A=@& Por causa de seu comple1omodelo 0oi pro0undamente di0erente da sociedade romana arcaica e tamb(m se desvia signi0icativamente

    o paradigma social* ainda 2ue relativamente simples* 2ue dominaram o s(culo anterior& Posi.o social doindivduo era uma combina.o de 0atores como a origem* 0orma.o e a.o poltica* a posse de bensimGveis* dinheiro* ambi.o e sorte na e1plora.o da situa.o econGmica* a actividade em produ.o

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro maurbana ou agrcola+o estatuto e 0ilia.o (tnica* ou pelo menos regional* um grupo de pessoas& Aestrati0ica.o social 0oi bastante diversi0icada& O /pice da sociedade apareceu constitudo pela aristocraciasenatorial* com seus privil(gios na lideran.a poltica por causa de sua origem e 0orma.o e e1peri,ncia nogoverno de acordo com sua classi0ica.o* e tamb(m por causa da independ,ncia econYmica 2ue deu a

    grande propriedade * embora os lucros corporativos& =omo uma elite segunda 0oram os cavaleiros& 5oiprincipalmente* como os senadores* ricos propriet/rios* outros eram empres/rios* comerciantes eban2ueiros* muitas vezes de origem humilde* 2ue apesar de tudo de bom grado investiu sua 0ortuna naterra& m muitas comunidades da ?t/lia e as provncias havia uma camada locais correspondentessuperior* composto principalmente de coEpropriet/rios rurais* e podem variar muito de uma regio ou umacidade para outra* dependendo de sua 2uali0ica.o nvel Jurdico* econGmico e cultural& Da ?t/lia* houveum grande n'mero de camponeses 2ue gostava de cidadania romana* mas arrastado para 0ora umae1ist,ncia prec/ria e muitos deles migraram para as cidades* especialmente de $oma& ?sso resultou numgrande grupo de prolet/rios* 2ue seria ainda re0or.ada com a massa dos libertos& ;uito des0avor/vel 0oitamb(m a situa.o da esmagadora maioria dossocii Popula.o it/lico e provincial* especialmente por2ueeles ainda possuam a cidadania romana* e pesaram a e1plora.o no sG de seus senhores* mas tamb(m o

    stado romano& Do entanto* o mais bai1o na escala social 0oi ocupada pelas massas de escravos* 2ue notinham direitos pessoais e* especialmente* 2ue 0oram brutalmente e1ploradas na agricultura e naminera.o&

    Fevido a esse processo r(u e estonteante de di0erencia.o da sociedade logo surgiu dentro dele umas(rie de graves con0litos em 2ue di0erentes grupos sociais a0etados e integridade em oposi.o a camadadominante* embora este 'ltimo tamb(m surgiu entre as diversas 0ac.Kes levando estrato& Ao mesmotempo* e tornouEsistema anacrYnica poltica ea tradi.o espiritual da sociedade romana* tamb(m superar*neste momento no 0oram capazes de se unir em um sistema e2uilibrado para as camadas e gruposen0rentaram& Da maioria dos casos* no 0oi de todo possvel para resolver este con0lito de 0orma pac0ica*e as poucas tentativas 0oram 0eitas para conter esta tend,ncia* ou canaliz/Ela atrav(s de re0ormas nosentido contr/rio estavam condenados ao 0racasso& A conse2M,ncia inevit/vel de tudo isso 0oi a crise dasociedade romana com as guerras civis e revoltas 2ue esgotou da $ep'blica&

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro ma

    Estratos speriores

    Fesde a 6egunda 7uerra P'nica* a aristocracia poderia construir mais 0or.a do 2ue antes de sua

    posi.o de lideran.a& Os triun0os de $oma contra Anbal e ;(dio 0oram os melhores de valida.o de suapoltica* en2uanto os bene0cios da e1panso resultou* em primeiro lugar em seu prGprio bene0cio& Al(mdisso* sua popularidade transcenderam o Wmbito do cidado e tamb(m para al(m das 0ronteiras do stadoromano: de tudo era sabido 2ue no % a& =& certeza absoluta de um senador se tinha 0or.ado o gito aorei sel,ucida& Antoco ?V* para dobrar a vontade do 6enado romano* em uma cena muito humilhante comseu prGprio e1(rcito H4@*

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro maos consulados dos

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro ma=ato trabalho na agricultura era essencialmente dedicado ao problema de como obter o m/1imo de

    bene0cios a uma propriedade com os custos de investimento mnimo: aconselhados a reorganizar ae1plora.o de grandes propriedades em termos de com(rcio de e1porta.o rent/vel (.atrem 3e'dacemcomo famElias+ 'Do o0ortet SS emacem+ Agr& udici/rio& 5oi tamb(m

    muito signi0icativo 2ue em 2uase cem anos desde a 6egunda 7uerra P'nica* apenas a casa ,or'lio tinha0eito um d(cimo de todos os cYnsules romanos* e no 0oi por acaso 2ue a 0amlia do con2uistador de8annibal e destruidor de =artago e Dumancia* tem sido tanto uma das mais ricas linhagens 6enado no

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro masegundo s(culo a& =& 5inalmente* deve tamb(m ser notado 2ue 6cipio* sua abertura Ns correntes espirituaisdo mundo grego estavam a tomar uma posi.o independente* claramente discordantes com as opiniKesdos crculos polticos contemporWneos* representado pelo =ato& Assim* a partir da segunda guerra p'nica0oi 0azendo o seu caminho uma tend,ncia dentro da oligar2uia propcio para a valoriza.o de 0iguras

    not/veis do resto da nobreza e 2ue mostrou 2ue essas pessoas no t,m de identi0icados em todos ospontos de vista e com interesses de sua propriedade&5oi somente na posse de membros da aristocracia 2ue eles iam parar as ri2uezas do imp(rio mundial

    Jovens: novas possibilidades para o com(rcio romano no ;editerrWneo* a e1plora.o dos recursos naturaise do imenso trabalho de pases con2uistados* eo aumento constante da capacidade 0inanceira deagradecimento $oma para o grande a0lu1o de dinheiro e tesouros* um produto da imposi.o ou o sa2uelevado a uma inimagin/vel negGcio de com(rcio de 0lora.o* e para a economia de dinheiro* o 2ueresultou o surgimento de um setor 0orte e importante do negGcio& Aos poucos* eles come.aram osmembros desse estrato a ser agrupados como ordo al(m na propriedade e2uestre $oman* um processosomente apGs o tempo dos 7racos envolverEse na constitui.o de:$est ordo" O passo 0inal nesta dire.o0oi dado com uma disposi.o legal em 2ue os senadores devem abandonar s(culos de e:$ites+ e os

    cavaleiros 2ue entraram no >udici/rio do 6enado apGs o e1erccio 0oram 0or.ados a entregar o cavalo*smbolo de seu status (4e redde'dor$m e:$or$m+ de

    +uanto mais cedo a 6egunda 7uerra P'nica 0oi notGria relevWncia social desta camada& ?ndivduosricos 0ormaram parcerias de negGcios e au1ilia o stado romano assumir a responsabilidade por v/riosservi.os p'blicos Hliv&

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro madinamismo econYmico da 0$*lica'i era grande e seus e1cessos eram per0eitamente possvel 2ue eleestivesse controle olig/r2uico desconhecem todas as 0ormas da economia romana&

    Estratos mais (aixos: It;lico e provinciais

    A maioria das pessoas envolvidas no com(rcio de $oma e outras cidades* incluindo a grande massa decomerciantes modesto* certamente no pertencem a este sector in2uilinos ricos homens de negGcios doestado* ao inv(s deveEse notar 2ue* Juntamente com os artesos 0oram um elemento da sociedade muitogrande numericamente* 2ue a estrutura social das cidades poderia ser e2uiparada a dos estratos mais

    bai1os melhor do 2ue um "estrato m(dio"& 5orma.o em $oma e em muitas cidades um o0cio ?t/licosigni0icativa camada ocorreu no segundo s(culo a =& em cone1o com o boom econYmico* o 2ue eradevido* por um lado* a evolu.o do sector agrcola em uma economia de planta.Kes lucrativas e* poroutro* a crescente importWncia do com(rcio e1terior* as empresas eo uso do dinheiro & As com(dias dePlauto e* acima de tudo* =ato tratado sobre a agricultura atesta a crescente importWncia dos artesos v/rias

    2uali0icados* 2ue 0oram descritas em detalhe =ato 0abricados obJetos 2ue e1igia um propriet/rio de terras*e em 2ue cidades da ?t/lia produziu o melhor 2ualidade HB@* s& Agr&I& 6ua rela.o ( evidente 2ue A

    prGpria $oma* ntre outros pro0issionais* havia numerosos artesos de t,1teis* sapateiros* oleiros*0erreiros* serralheiros e carroceiros&

    Pelo menos alguns desses artesos 0oi includa no grande grupo de escravos libertos* cuJo n'mero*como a de escravos* aumentou consideravelmente em $oma e outras cidades em it/lico apGs a 6egunda7uerra P'nica: 6cipio miliano teria dito em B para& =& as massas urbanas de $oma era composta

    principalmente de e1Eescravos trazidos por ele para a cidade como prisioneiros de guerra HVal ;a1& %*/ logo apGs a vitGria sobre 8annibal o n'mero de libertos 0oi to grande 2ue tornouEse necess/riointroduzir certas regras de al0orria* no ## a& =& al0orria proibida apenas se destinava a obter o direitocobi.ado da cidadania romana Hliv& 4*!*I* a partir de % a& =& o 4i*erti pode estar matriculado emuma tribo* de modo a in0lu,ncia dessa camada social na vasta assembl(ia popular 0oi reduzida ao mnimoHliv& 4@*@*@I& ;uitas pessoas* uma vez escravos podiam agora tirar vantagem de novas oportunidadeseconYmicas nas cidades e para acumular uma 0ortuna& ;uitos outros* por(m* no encontrou em $oma ouna ind'stria ou com(rcio de uma 0orma est/vel de vida 2ue 0oram adicionados ao "lumpemproletariado"*2ue no sG vivem em condi.Kes muito duras desde meados do s(culo segundo =* tamb(m sob a pressocrescente dos corti.os* mas tamb(m teve 2ue so0rer os altos pre.os em grande parte dos produtosalimentcios e ir para ela sobreviver de doa.Kes& stes dons para as pessoas de homens poderosos(,o'giaria so atestadas a partir do

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro ma2ue consolidou a primeira posi.o de desta2ue do campesinato m(dio& ?taliano 0ertilidade >uel* apesar dadevasta.o dos anos de guerra* no so0reu realmente um dano particular* mas as cidades estavam emrunas* implementos agrcolas destrudo e dizimado gado& )areconstrucciGn investimento de capitalnecess/rio* e 2ue no poderia permitir 2ue todos os agricultores& Al(m disso* como as melhores armas no

    campo continuou a servir no 0uerzasarmadasdespu(s da 6egunda 7uerra P'nica* as 0amlias rurais 0orammuitas vezes privadas de 0or.a de trabalho ade2uada& Al(m disso* os propriet/rios de terras 0ez o 2ueestava em seu poder de parcelas apropriadas do campesinato& Pouco depois de ser e1pulso da ?t/lia Anbalocupava na ager 0$*lic$s abandonada lotes& Fesde 2ue tenham capital ade2uado* eles poderiam pegarmais terra e 0azereles os investimentos necess/rios& le tamb(m no tinha mo de obra: precisamente porcausa das guerras havia um grande n'mero de escravos* cuJa e1plora.o 0oi mais con0ort/vel do 2ue a detrabalhadores livres& +uanto maior o poder econYmico dos grandes propriet/rios* com muitas na.Kesmenos escrupulosos aos agricultores relutam: desde o ager 0$*lic$s parcelas poderiam ser ocupados

    principalmente por 2ue 0oi capaz de cultivar* era 0/cil para os 0azendeiros ricos simplesmente proceder aodespeJo dos camponeses Hc0& 6all&* ?U7& 4*I&

    >/ duas gera.Kes da vitGria sobre Anbal* Tib(rio 6emprYnio 7raco viu apenas mis(ria no campesinato

    rico e poderoso uma vez: "Os animais 2ue atravessam as 0lorestas da ?t/lia cada um tem seu covil ecaverna 2ue lutar e morrer para a ?t/lia envolvendo apenas ar e nada mais uma vez 2ue* sem abrigo e semcasa* passear com os 0ilhos e as mulheres &&& por causa de um grande n'mero de romanos* ningu(m temarado* terra natal+ou t'mulo de seus antepassados* mas pelo dom e a ri2ueza dos outros lutar e morrer* e2uando se diz 2ue todos os senhores da terra no tem se2uer um punhado de terra em si "HPlut&* Ti&7racchus ! 4I& Da 'ltima pes2uisa* de acordo com dados 0ornecidos por ar2ueGlogos no assentamentoagrcola nos 'ltimos dois s(culos $ep'blica\ muitas vezes dei1ou claro 2ue sob nenhuma circunstWnciadeve aceitar a id(ia de um processo uni0orme em toda a ?t/lia: em muitas partes da pennsula* a partirtruria 6ul pe2uenas 0azendas sobreviveram at( os tempos imperiais& ;as a tend,ncia geral 0oiclaramente inversa%* e 0oi alcan.adoespecialmente o sul da ?t/lia&

    A velha receita para resolver a 2uesto da terra* ou seJa* assentamento e subsist,ncia dos semEterra nascolYnias* J/ no era 2ual2uer rem(dio para as massas de agricultores 2ue morreu na mis(ria* e por metadedo segundo s(culo =& di0icilmente postas em pr/tica& ;uitos agricultores viveu a aceitar trabalhostempor/rios como empregados (?erce''arii+ o0erarii em 0azendas dos ricos Hv& gr& =ato* Agr& 4@*I*sua sorte era 0re2uentemente pouco melhor do 2ue escravos& Portanto* grandes massas de popula.o ruralmigrou para o dudadesy especialmente para $oma* para viver o presente e trabalho casual* e apoiar2ual2uer poltico 2ue estava disposto a aJud/Elos& Assim* o proletariado urbano cresceu em uma massa de

    pessoas impor o seu n'mero& ;as a sua importWncia reside no sG na sua 0or.a num(rica* mas em sua0or.a potencial poltico& O motim dos "tons pobres" em $oma no era nada 2ue a concentra.o dematerial poltico e social altamente in0lam/vel: era uma massa de pessoas estava per0eitamente conscientede sua situa.o di0cil e 2ueria 0ugir a todo custo para o stado* 2ue a aglomera.o na cidade no tinha

    di0iculdade em comunicar* eu era capaz de voltar para uma r/pida mobiliza.o e gozo de cidadaniaromana 0oi 2uali0icada para atuar como uma 0or.a poltica na assembl(ia popular& 6G precisava de lderes2ue poderia dar uma 0orma coerente Ns suas demandas* os lderes desta 0orte posi.o so resolvidos parasuperar a resist,ncia do2o*ilitaspara satis0azer essas e1ig,ncias e* por e1emplo* eram ricos o su0iciente

    por meio de doa.Kes para aliviar a e1trema necessidade para a massa e* assim* garantir a lideran.a sobreele& ?nvariavelmente* tudo isso 0oi 2ue esses lderes no poderia ser chocado proletariado revolucion/rio*mas os membros da nobreza* como 'o3i homi'es lutando contra o poder da oligar2uia* ou como 'o*ilescortar dela tinha entrado em con0lito com seu prGprio grupo social&

    =on0lito* em parte* semelhantes Ns realizadas pelas propriedades campesinato romano grandescome.aram a aparecer entre ossocii ?t/lico e 2uem est/ no poder em $oma uma vez 2ue a 6egunda7uerra P'nica& Tamb(m a popula.o romana da ?t/lia tinha so0rido muito com a devasta.o da guerra

    8annibal* e isso 0oi particularmente evidente no sul da pennsula ainda so adicionados para estavingan.a dos vitoriosos contra essas comunidades* como no caso de =/pua* havia deser.o de $oma& Osocii+ tamb(m 0oram obrigados a 0ornecer aJuda militar ao $ep'blica e as contnuas guerras do s(culo

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro masegundo =& derramou tanto sangue 2uanto os camponeses romanos& Para piorar a situa.o* a sua noEromanos 0oi discriminado pelo governo republicano& =ayo casos 7raco poderia dependem 2uaseinacredit/vel arrogWncia e arbitrariedade com 2ue os o0iciais romanos 0icou ainda contra os membros dosestratos superiores nas di0erentes cidades da ?t/lia H7ell&* Docte& Att& *B* s&I & Os direitos polticos de

    cidadania romana para os desaparecidos socii+ de modo 2ue no poderia mesmo ter a oportunidade dede0ender do 2ue um prolet/rio na montagem sempre 0oi popular na guerra estavam em desvantagem nomomento da diviso do espGlio* e as san.Kes 2ue 0oram aplicadas durante o servi.o militar ( not/vel pelasua dureza e natureza humilhante& conomicamente esta cidade tinha algo it/lico melhor como nascidades* onde artesos e pessoas do com(rcio poderia encontrar um modo de vida* en2uanto a popula.orural* muitas vezes dividiram o mesmo destino 2ue os camponeses romanos& Al(m disso* massas decamponeses pobres ?t/lico tamb(m marchou para $oma na esperan.a de encontrar na cidade grandesigni0ica uma e1ist,ncia segura& ;as* dada a sua noEcidados* al(m disso* em suas respectivas cidades

    para se alistar no e1(rcito $ep'blicaE )ogo 0oram e1pulsos pela 0or.a do capital por magistradosromanos& A tenso* portanto* veio a ocorrer no era simplesmente o resultado de um con0ronto entre ricose pobres* uma vez 2ue as camadas superiores da socii poderia ser visto tamb(m a0etada por

    discrimina.o& =om Do entanto* a grande massa de descontentes nutridsimo consistia em o grupo depobres rurais 2ue aspiram a igualdade de direitos polticos para a solu.o de seus problemas sociales%&

    ;uito semelhante Ns tensKes entre os aliados italianos e os governantes romanos 0oram os con0litos2ue surgiram nas provncias entre os romanos e da popula.o local& Das guerras de con2uista oshabitantes de spanha* 0rica* ;acedYnia* 7r(cia e sia ;enor teve de suportar o inimagin/vel*especialmente a metade do segundo s(culo =* momento em 2ue os romanos em uma 0ase crtica de seuimperialismo* veio de 0ora* com particular brutalidade: cidades como =artago e =orinto 0oram destrudasat( os alicerces* as massas de prisioneiros a 0io de espada ou vendidos como escravos* e 2ue conseguiuescapar pelo resgate poderia ser considerado sorte& ;as mesmo em tempos de paz a situa.o provincial0oi muitas vezes catastrG0icas: os governantes e os 0$*lica'i+ de* respectivamente* da aristocraciasenatorial e do grupo de nouveau riche* geralmente eram simples campos nas provncias de pessoal e*muitas vezes dirigi a2ui com a mesma 0alta de contempla.o na guerra& O resultado 0oi o levantamentodas popula.Kes suJeitas* na 8ispWnia e na 7r(cia* especialmente* renasceu novamente& ssa resist,nciano 0oi em todos um movimento homog,neo social* uma vez 2ue 0oram cometidos nas camadassuperiores tamb(m moradores 2ue lutaram pela independ,ncia poltica* ou pelo menos* pela remo.o de2ue a poltica desmarcada& ;as a presso nas provncias de domnio romano assentou principalmentesobre as massas de pessoas pobres* para 2ue a oposi.o a $oma pareciaElhes a 'nica solu.o para osmales sociais* e assim nasceram os lderes da resist,ncia& Viriato* O lder da guerra da independ,nciacontra a $oma* em spanha* 0oi* signi0icativamente* um e1Epastor Hliv&* P?TA& @

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro mamilhares de pessoas e poderia encontrar pre.os muito bai1os& =ada um de campanhas militares de $omanos 'ltimos anos signi0icou a chegada na ?t/lia de um novo lote de escravos estrangeiros& 5azer umasele.o das notcias mais importantes 2ue as 0ontes antigas doEnos o n'mero de prisioneiros de guerraescravizados em cada uma das campanhas* podemos ter uma id(ia sobre o n'mero de escravos para a

    economia romana operacional: B& em Taranto* no ano A importWncia da escravido e* em seguida* subiu de repente* ao longo do s(culo terceiro para segundo

    s(culo =& >/ nas com(dias de Plauto e Ter,ncio* seu contemporWneo mais Jovem Hele mesmo um e1Eescravo da 0ricaI so as 0iguras 2ue* sem d'vida* os escravos* como parte do ambiente social de $oma eatender a m'ltiplos propGsitos& O rapidamente absorvido a economia romana em todos os sectores*embora o trabalho escravo nunca 0oi completamente substituir o trabalho livre* e durante este tempo ouem 2ual2uer outro na histGria de $oma& Das planta.Kes dos lati0undi/rios ricos na ?t/lia os escravose1ecutada uma parte substancial da produ.o& =ato 0oi baseada em sua prGpria e1peri,ncia 2uandoatribudo B escravos normal para uma planta.o de

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro matornouEse inapto para o trabalho* acondicionados para venda HAgr&

    mostra 2ue a mudan.a abrupta das estruturas econGmicas e sociais nesse curto perodo* no sG causouuma metamor0ose completa* em 2ue certas estratos conheceu um crescimento not/vel* outrose1perimentaram um declnio* e alguns agora viu a luz a mudan.a* na histGria desses grupos sociais

    particulares era* correspondentemente* o aparecimento ou agravamento das tensKes sociais e con0litos& Oen0remamientos regem entre as 0amlias de 2o*ilitas no eram simples e sem rivalidades principalconse2M,ncia entre linhagens di0erentes de um sistema de poder aristocr/tico& =on0rontos entre os

    2o*ilitas socialmente e 2ue estava no 6enado* mas tamb(m entre a oligar2uia e os novos ricos da ordeme2uestre* causando 0endas nova dentro da elite dominante& A degrada.o do material romana docampesinato e da emerg,ncia de um proletariado massa em $oma criou uma nova 0onte de problemas e

    perigoso* en2uanto uma base de massa para 2ual2uer tentativa de revolu.o& O contnuas tensKes entre$oma e prevaleceu em aliados italianos* 2ue no sG tinha conota.Kes polticas* mas tamb(m social* bem

    como o atrito entre os bene0ici/rios do imp(rio e da popula.o das provncias assunto* ainda maiscomplicada a situa.o& 5inalmente* O Gdio das massas de escravos a seus donos vencer uma amea.acontra todo o sistema de domina.o romana& $oma* de 0ato* tinha se trans0ormado rapidamente em um

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro maimp(rio mundial* de 0ato* r/pido demais para 2ue a sociedade poderia absorver essa mudan.a* e nem ossucessos do brilho de seus e1(rcitos no Oriente e no Ocidente poderia esconder o 0ato de 2ue partein0erior da crise da sociedade romana germinadas 2ue amea.avam arruinar todas as con2uistas& Os

    primeiros sinais de alarme* se o con0lito entre 6cipio e do resto do 2o*ilitas+ a 0ra2ueza de $oma nas

    guerras de spanha* em meados do s(culo segundo =* a resist,ncia das massas contra a $oma* na 7r(cia*nunca inteiramente e1tinto* ou o levantamento dos pastores na Ap'lia* no permitiu ainda reconhecer anatureza da crise 2ue vem& ;as era evidente 2ue uma s(rie de problemas de novo tipo estavam presentes"* e 2ue a situa.o era totalmente di0erente* por e1emplo* correspondente N 0ase crtica de con0ronto entre

    patrcios e plebeus no meio do s(culo ?V =&ssa situa.o se tornou ainda mais aguda por2ue o sistema de diviso social 0oi apenas parcialmente

    perme/vel& Para os membros de certos estratos sociais 0oram certamente aberto a possibilidade demobilidade social* escravos urbanos* muitas vezes 0oram emancipados libertos poderia ganhar a

    promo.o para um estrato de artesos e mercadores* comerciantes e empres/rios poderiam acumulargrandes 0ortunas e pu1eEse como um cavalheiro o segundo estrato da sociedade romana* os homens

    poderiam 0icar rico posi.Kes senatorial e assim* como homi'es 'o3i+ tornarEse parte da aristocracia

    senatorial& Obviamente* isso no signi0ica de 0orma alguma 2ue estas camadas eram imunes Ninstabilidade social* mas no menos signi0icativa do 2ue na luta violenta a partir do s(culo B segundo =&0oram os 2ue observaram o comportamento mais calmo& Assim* os escravos das cidades* na maioria no

    Juntou os grandes movimentos do campo servil homens de com(rcio e ind'stria no eram* em geral*grupos desestabilizadores* ea politiza.o da ordem e2Mestre 0oi sempre dentro limites& ;as a mobilidadesocial era muito restrito para a sociedade urbana* e a2ui* sobretudo* as camadas 2ue poderiam se

    bene0iciar da produ.o de artesanato* com(rcio e economia monet/ria& ;uito di0erente 0oi a situa.o nocampo e entre as classes trabalhadoras de $oma* sem ocupa.o de 2ual2uer natureza no processo de

    produ.o: raramente havia perspectiva de liberdade para os escravos nas 0azendas Hnem para as minasI *tamb(m 0oi e1cludo 2uase todas as esperan.as de melhorar de vida para os camponeses 2ue caiu na

    pobreza e os prolet/rios* e* no caso das massas de popula.Kes italiana e os 2ue vivem nas provncias malvislumbrou uma igualdade poltica com os romanos por obter um direito de cidadania& ?sto ( adicio'ado arecusa do2o*ilitaspara dar ao senador e atual 'o3$s homoprincipais tribunais do trabalho* e com eles* oacesso ao poder real& Deste sentido* portanto* a situa.o nas v(speras do perodo de grandes mudan.asinaugurada pelo 7racchi 0oi apresentado muito di0erente de meados do s(culo 2uarto =: na sociedaderomana na2uele tempo as portas do poder tinha sido aberta perto de largura para 'o3i homi'es 2ue

    prosperaram* en2uanto no segundo s(culo era apenas uma coisa dessas* acrescentandoElhe a massa 2uepopula.Kes inteiras estavam sendo negado seu avan.o social* melhoria das condi.Kes econGmicas da vidae da poltica de e2ualiza.o&

    m suma* a situa.o era inteiramente nova na medida em 2ue o segundo s(culo sociedade romana a&=& no tinha mais os la.os 0oram mantidos indestrutvel 0irmemente ligado a classes sociais antagYnicas&

    Anteriormente essas liga.Kes 0oram* em primeiro lugar* a prGpria estabilidade do sistema poltico* com osmagistrados do 6enado* o senado e assembl(ia popular* 2ue poderia garantir a domina.o ilimitada danobreza* especialmente por2ue este* pelo menos sobre o campesinato* tinha um aliado para suas metas de

    poltica e1terna& Al(m disso* a coeso da sociedade romana era anteriormente segurados pelo conJunto depadrKes 2ue 0oram baseados em religio e (tica a uma criatura nobre imbudos com o tradicionalismo* ede0inir os modos de comportamento das massas de cidados e \ claro* a aristocracia* em consonWnciacom a legisla.o de2s maior$m" A partir da 6egunda 7uerra P'nica ea conse2Mente e1panso de $omano ;editerrWneo estes lin^s havia diminudo consideravelmente e amea.ou a se desintegrar& Uma vez 2uea aristocracia e no 0oi capaz* como no tempo das duas primeiras 7uerras P'nicas* a contar com a massado campesinato* o antigo edi0cio poltico come.ou a ruir: 2o*ilitas coe0ere !ig'itatem li*ertatem eml$*idi'em 3ortere 0o0$l$s+ d$cere si*i :$is:$e+ trahere ra00er H6all&* ?U7& 4*@I& Ao mesmo tempo* o

    velho sistema poltico tornouEse totalmente anacrYnico na era da e1panso* manteveEse ainda um sistemade domina.o e de governo 2ue havia sido originalmente proJetado para uma cidadeEestado e agora* 2uaseno mudou* deve realizar* em conJunto um imp(rio mundial* 2ue se tornou impossvel& 5oi de0ici,ncias

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro maespecialmente not/vel na administra.o das provncias* na verdade no conseguiu* sirioe1plotadas* onde (colocado mais ,n0ase&

    ;as os 0undamentos espirituais do stado romano estavam sendo abaladas a cada dia: no sG 8annibalderrotou os gregos tamb(m 0oram completar sua vingan.a 0inal* 2uando a e1panso romana e* em

    particular* a in0lu,ncia ideolGgica do helenismo 0oram ine1oravelmente sob os escombros do velhopadrKes& "Por essas mesmas pessoas 2ue tinham so0rido as 0adigas 0acilmente* os perigos e situa.Kesincertas e di0ceis* paz e ri2ueza* bens* uma vez deseJ/vel agora tornouEse pesado 0ardo e causa de

    perdi.o& Assim nasceu o amor ao dinheiro primeiro e depois o poder: 0oi* por assim dizer* a raiz de todosos males& nto a cobi.a minou a lealdade* honestidade e outras virtudes* mas em vez disso* ela mostrou aarrogWncia e crueldade* ensinou a desprezar os deuses e 0azer um pre.o cheio "H6all&* =at *< s &&I Aescala romano antigo de valores na linha de dever* lealdade* Justi.a e generosidade* 2ue nasceu sob ascondi.Kes da ordem social arcaica* tinha 2ue aparecer como algo J/ ultrapassado no momento da cria.ode domina.o do mundo e reestrutura.o pro0unda da sociedade romana& m paralelo* $oma descobertonos pases con2uistados* e particularmente na 7r(cia* as id(ias religiosas e 0ilosG0icas com o conte'do demuitas maneiras entrou em con0lito com a2s maior$m" Fesde o incio* para a maioria desta sociedade

    metamor0oseou a 2s maior$m le no signi0ica absolutamente nada* nem para os novos ricoscomercialmente minded* nem para o proletariado cado em desespero* muito menos para os povosoprimidos da ?t/lia e as provncias* para no mencionar os escravos* muitos dos 2uais eram de no e1teriore* recebendo alguma educa.o* 0oi para obedi,ncia& ;as "A Vingan.a dos derrotados" aut,ntica 0oi a de2ue a corrente nova e mais perigosa espiritual $oma* da 0iloso0ia hel,nica* encontrada a maior simpatiaentre os estratos sociais precisamente a2ueles 2ue deveriam ser o guardio da2s maior$m+ em particularem determinados sectores da aristocracia dominante e* especialmente* no crculo de =ipio& Para abriresses movimentos espirituais 0oram necess/rio nvel de educa.o e conhecimento do mundo 2ue sGocorreu em tais ambientes* os aristocratas 0iloso0ia grega no convencionais parecia no sG uma amea.a*mas uma grande oportunidade de legitimar atrav(s de um ideolGgica consistente com o tempo o direito degovernar o mundo e seu lder prGpria posi.o social& m 2ual2uer caso* a conse2u,ncia de tais in0lu,ncias0oi basicamente para agitar a ordem tradicional da sociedade* em $oma&

    Os con0litos sociais 2ue uma vez levou ao desaparecimento da ordem social arcaica em $oma* poderiaser resolvido atrav(s de leis )icinioE6ZT?6 re0orma& Agora* a situa.o era di0erente& 6e ento ae1panso em ?t/lia tinha o0erecido a possibilidade de resolver N custa dos outros os problemaseconYmicos das camadas mais bai1as da popula.o* agora em e1panso no ;editerrWneo tornouEse uma0onte de tenso para a sociedade romana& Onde uma vez os interesses comuns da aristocracia e os v/riosgrupos da popula.o tinha ocorrido nos Grgos de administra.o uma atitude re0ormista determinado*agora no ( detectada nas /reas de governo tal disposi.o em 0avor dos estratos inJusti.ados e oprimidossocial& Da verdade* nem mesmo 0ez tentativas para resolver os problemas sociais mais prementes* como amelhoria da situa.o dos escravos ou para integrar os italianos no sistema poltico* 2ue teria ido contra os

    interesses da principais grupos em $oma& Outros problemas 0oram reconhecidos como tal e at( 0ezalgumas tentativas de alivi/Elas* como regra* no entanto* tais tentativas tendem apenas a um retorno aoestado anterior de coisas* 2ue* dada a poltica econYmica* social e do momento 5oi o 2ue seJa* impossvele 2ue eles no tinham a unidade e coer,ncia su0iciente ou tiveram resultados imprevisveis e 0atal&

    Dada melhor caracterizar a miopia de muitas pessoas in0luentes nos crculos de governo do segundos(culo 2ue a atitude de ;arcus PGrcio =ato& Por um lado* lutou por todos os meios ao seu alcance para acamada de deciso para se ade2uar Ns novas 0ormas econYmicas da converso de culturas* trabalhoescravo* o investimento de capital e alta rentabilidade& Por outro lado* este homem era o apego Ns virtudesantigos romanos* entre os 2uais o sentido da poupan.a e sobriedade no estilo de vida* e considerou a0iloso0ia hel,nica* bem como outras realiza.Kes do esprito grego* v& gr&* a medicina cient0ica* comocoisas incompatveis com os ideais romanos& =on0rontado com a reJei.o* pois posiciona a resolu.o era

    impossvel at( mesmo para alguns problemas da sociedade romana atrav(s da legisla.o de re0orma&;edidas legais para conter o processo de evolu.o social estavam condenados ao 0racasso& \ verdade 2ueuma disposi.o do 6enado % a& =& Os devotos de Caco contra $oma e na ?t/lia poderia interromper as

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro mapr/ticas de culto orgi/stico* mas o declnio da 2s maior$m como um sistema de re0er,ncia para asociedade romana no dei1ou* portanto* para parar& As medidas tomadas pelo =ato contra o lu1o durantesua 0amosa censura 4& =& veio como pouco de 0undo sobre o problema* como tantas outras leis 2ue0oram promulgadas durante este mesmo s(culo contra o estilo de vida esbanJador& O A''alisa 8illia le

    de a& =* destinada a evitar a regulamenta.o do 6enado corrida a ascenso meteGrica depersonalidades not/veis da oligar2uia* como 6cipio A0ricanus* o toureiro 0oi ignorado por uma gera.oposterior 6cipione miliano& Dem produziu 2uais2uer resultados invocando 6ZT?6 leis )icinioEout emde0esa dos camponeses contra os lati0undi/rios* J/ 2ue ningu(m os seguia[ =ayo )elio HcYnsul 4 a& =I*2ue chegou a pesar medidas de re0orma s(ria para os pobres* nem se2uer se atrevem a tentar a suaimplementa.o HPlut&* Ti& 7racchus I& 6G uma lei antes do movimento dos 7racos tiveramconse2u,ncias pro0undas no s(culo ZZ* mesmo sem 2uerer& m virtude de o le ,al0$r'ia de 4! para&=& algumas comissKes permanentes 0oram institudas para investigar os abusos dos magistrados romanose por 0ora e em de0esa da provncia& mbora estes organismos de controlo no terminou de 0orma algumacom a viol,ncia e e1torso nas provncias* tornouEse a mudan.a no tom per0eito para as intrigas e as lutasentre 0ac.Kes dentro da camada dirigente* minando ainda mais a ordem e1istente &

    Assim* a sociedade romana* inevitavelmente* che0iou a 0orma de uma crise 2ue sG 0oi possvel sada aviol,ncia& ;as o uso da 0or.a cumpridas as prGprias leis impondo estrutura a crise& O di0erente naturezade cada con0lito por causa da diversidade de problemas sociais e polticos* a diverg,ncia de interesses decada um dos estratos e* 0inalmente* tamb(m os la.os m'ltiplos de alguns estratos e grupos com os outros*tornou impossvel surgimento de uma revolucion/ria moviminto mais ou menos homog,nea& A estruturada crise 0oi* pelo contr/rio* 0oi resolvido em uma s(rie sangrenta de agita.o social e poltica prosseguiuem paralelo* mas no voltados um para o outro desde o incio* e cuJo e0eito 0inal seria a destrui.o daestrutura poltica ultrapassada em 2ue caiu dentro da ordem social* ou seJa* a rep'blica* mas no a0etamos 0undamentos da estrutura social* 2ue sG 0oi corrigido& As guerras servis so reais movimentos sociais*mas metas propostas 2ue no correspondem aos interesses de outros estratos sociais des0avorecidos* de0ato* mesmo a2ueles de escravos urbanos* 0oram* assim* condenados ao 0racasso& A popula.o 0oisubJugada provncias a causa de seus males no sistema de domina.o romana em si* mas contra eledi0icilmente podia 0azer nada* mas subir com aJuda e1terna* como 0izeram os gregos com o apoio de;ithridates* embora o tempo* sem sucesso* a menos 2ue a2ui as camadas superiores haviam sidogradualmente tornandoEse um baluarte da domina.o romana& Triun0ante sG veio a ascenso dos italianoscontra a $oma* embora seu resultado no 0oi a destrui.o do poder romano* mas o seu 0ortalecimento aintegra.o do it/lico camada superior nas ordens 2ue regem a sociedade romana& As batalhas decisivas0oram resolvidos sim entre 2uem est/ no poder* apoiada em cada caso* de uma 0ac.o conscientes de seusinteresses* bem organizada e armada* a luta entre a oligar2uia* gra.as N sua posi.o de poder e suasm'ltiplas rela.Kes sociais teve apoiado por uma ampla base de torcedores e membros da nobreza liderada

    por seus prGprios obJetivos polticos* 2ue 0oram apresentados como a voz das massas prolet/rias e 2ue

    eles sabiam apoiados por e1(rcitos poderosos como se 0ossem tratados& Apenas estes con0litos eramsusceptveis de alterar os seus actuais bases sociais& ;as mesmo as 0or.as "progressistas" antiEoligar2uiaaspirava* na melhor das hipGteses* 0azer algumas corre.Kes no sistema social* mas no a sua aboli.o* porisso o 0oco de con0lito armado* resultando desviou cada vez mais problemas sociais no campo da luta pelo

    poder poltico& A guerra civil* resultando dei1ou de en0rentar os estratos sociais e grupos e 0orma.Kespolticas e1(rcitos regulares comandados por os primeiros homens do stado& O 2ue voc, tem com ele 0oia 2ueda do stado republicano: res 0$*lica+ metade :$ae f$erat+ dilacerata H6all&* ?U7& 4*@I&

    &*

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    Gza Alfldy H i s t r ia Soc ia l d a Ro ma

    =aptulo 4

    =$?6 FA $PC)?=A 6ociedade romana

    %on8litos da sociedade romana drante a 'ep#(lica tarde

    A crise 2ue envolveu a sociedade romana por causa da rapidez com 2ue eles mudam a estrutura da6egunda 7uerra P'nica* passou por um perodo de meados do s(culo segundo =* em 2ue 0oi impossvelevitar a ecloso de um con0lito aberto: a agudiza.o das contradi.Kes na estrutura social romana* por umlado* e as 0ra2uezas de cada vez mais evidente o domnio republicano* por outro* tinha por resultar em umsurto repentino de lutas polticas e sociais& A histGria dos 'ltimos cem anos $ep'blica $oman* a partir daecloso da revolta dos escravos primeira siciliana em B@ eo primeiro tribuno Tib(rio 7raco 6empronius

    populares em BB at( o 0im das guerras civis no ano B a& =&* ( o0uscado pelos con0litos 2ue continuam aincendiarEse e se instalaram apai1onado* brutal e sangrenta& =omo resultado* este perodo de cerca de cemanos na histGria de $oma ( geralmente designado como o perodo " $evolu.o"Trazer o conceito de