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ANO 24 .0 III S£RIE - N.? 90 JA NE IRO DE 1957 PRE<;:O 1$00, tod o! os Psi.as, UMD -VOS D BOLETIM DO COMIT E CENTRAL 1)0 PARTIDO COMUH ISTA PORTUGuils - ALGUMAS CONSIDERACOES , - , , SOBRE 0 ESTUDO E DO NIVEL, POLITICO; DOS MEMBHOS DO PART In 0) '0 modo pralico de estuda r e os no ssos , mesi t es, as exper iencias dos. ,;pavtidos irma os e os mal&.rieh do nosso Par tido depende " em gra nd e parts 0 futuiO desenvolvim1!flro c () d er.s- $a dos q uadro s do p' artido, A·a co nsiderarmos 0 cstudo sob ;:· Q po nto de vi3ta pra· tico devemos ter em conta, em primejro luga::" , 0 E'stB'" do acl' ua)s das org:oni:r.otr-oes e dolS q,Uildros, d o Partido, as dificuldades qua 05 rodeiam, as- sim como 05 resu ltados de,S ate ago,ra V'3- riflcados no capitul o do estu<il!>. Em segundo lugar, cle- o vem ol ter bem pre3ente a quantidade e- naturez a das tSf'etas que Ihe! sao con fiadas , islo e, 6:S _ tarefas p-e!as q.uais sa o rcs pons8vei s e que desejam cumprir bern. Em rerc eiro lugar te r que 0 £5tudo deve tc rnar-s<e para coda organiuc;;ao, para cad a cama rada um auxi- lio imedial0, u.m maio de Ihe abrir perspectivas, de Ihe fa ci litar 0 c ump, rimoilto das sua! tarafas e o es tu do de ve ser urna garantia e um para Ebdtos diaJ'lio!!, por peq-uen os que !ej- am, · em c&da se-ctor de trab alho, desd e org anizac;oes, 8es camaradas, 35 aCyoes dO'- masses que control a e dirig.e. parlindo desles pon lo s, vejamcs 0 que se impoe fozer. Estudar os livros, as obra! des nOfSO!i mestres em ge- ral -i S imi isto e fundamental e para 0 desenvolvimento do s e de todD 0 Partido. [,iu- dar os materiais fund.3menfais do Partido , Dnde estao consub st anciados a e ensinamentos precioso5?' Sim, c:'ste estudo e }.. ' 1 .;/;' . laH G indispensavsl para impt..lhionar 0 nosso PartidO:. ' ... para apetrechar os seus qua d ro3. Estvdar os livros e demais meter.iais dos portidos i,rmao:>s a refe r entes 80 movimento ' o per.a.rio Sim, devemos es t uda·1os porque 55=> a les tarnbam p-arte in. tegrante da teoria Mas, como dar e aproveitar todos estes materi51is, e as objec!iYos com o os acima re feridos {i" ' Aqui e que es tll 0 problema que nao consegui mos ainda resolver de modo ,a li. falcrio. o ESiUDO EM COM AS MECESSIDAOIiS DO TIIAillAlHO DO PAR11:>O Parece·n os qua para as e os quadros do n osso ParHdo, a questao nao esta em peg3 J", dum modo goral, em quaisque r livTC'tS e materisis e le·los de uma s6 ve z, dum 56 (diego, como sa cos tum a dizer. 0 preferivel se ra 0 : sa uma OLl qual· quer camara da do Partico verjficzrem, por ex emplo, que e preciso impulsionar 8 i2'cti v'dade de org:miza\=ao, de sindi· cat; de unidoda, de empre- sa, movime ntc te:n inino , i uventude ou a entre os camponcses, sa c onch.llmos, per exemplo( q ue hi erTOS, deficiencies, a emoerrare:n a aclividade do Pdr- tido nes'es ou em aspedcs da aclivida· de do Partido, se ·p .e cisamQS de conhacer 0 que a C par ' A "8t 111 i 'O- re voluc;ao 0 que e 0 govern o" provi s6 rio, quem !80 as sliades do prole tariado na fasG" Dctual da Revoluc;ao , etc., etc ., 0 que dev e:nos fa:-er f:t. ir aos nouos mestres e 0 que ele s dize:n con· c r€ta rnenle a respeito d esla s questecs. P'(!i"ante estas r.ccessidades nao pegar em ' qualqucr Hvro ou materiat que menos nos aiudo n estes .. casos (:on· :; r etos . Veiamos ainda as pecto s. S'e de andar mais em reU,,;ao l! Reforma Agr3ria e 60 problema campo- nes em ' g.eral, ' se lemas de aprender mais quanto a questfio naciona' e c otonial em Ylrtude da Sitllr,<;ao con· c reta que ' se v iva nas col6nias portugue Se:3 e cia luta d os pavos oprimidos, impoe' sa que esturJemos e a.pre d amos 0 que a respeito nos ensinam Mar x, En gels,. L en ine e $tal.ioe. sSl im como os materi ais e ditados pe. los partidos irm ac s e p slo n03SO Partido e nile euteia· mos a gest or 0 temp:) Que fe mos p ar a e3 tu dar em ou- tros ma t eriai !i ' que n30 urn papal tuo im· portanl. n, de slcs problemas de orda m imediata •. Pe rantrl a urgen te necessidade de "llargar e fort"lecer a Uoidadc Nacional e liquid., 0 seclarism o 9onhende> mais e mais a lIi:)s masses trabalhi'ld ojos e a de lo dos os porlugueses a mantes de liberdade e da Paz a que se impoe e estudar e assimilar a linha do Partido, 2studar a ex pe rie ncia dos partidos irmao s referentes a e ste ponto, em vez de gastarmos 0 tempo n o e..;!udo de outras coisas que nade resoi vem·' nes te se ntido. Se que pro gred ir, e temos que pro gredir mais 0 mu Ho mais no estudo e do com pl?rlo mento frente e·:) 0 q. ue sa imp5e imediat.aments e estw da r as materiais e as do n ossp Partido, dos qua is deslacamos a d&/esa do camarada Alvaro C unhal e da oulros militanle. do Parlido, e folhet o • Se Fa res Preso Camarada ", .. Defesa e lntrans igenc ia Re- Voillciondria Perante 0 lllimigo de Class e ", e estu- dar 0 que n05 ensitlam os nos sos mestres e os partido$ irmaos oeste caso concreto, e nao cons umir tempo em leHuras que nao podem dar a neces saria co ntribui<;ao p<v ra a desla grande larefa que temos pcla [ren le. Sa ha in compreerisocs quan to a impdrl ancia e modo de uHlizar as a rm as da crHica e d a au tc riticll , que : so a pontem a s livros ,. os mater-iais e as formas de estudar e assimilar a ol'ier.tat;:do do Partido oeste caso e corri- gi r os d -aleitos anotados, ficando·se assim em melhore s condigoes p:>Hlica" o est e dominio para 0 Ira balho fu- tu ro. Se ainda nao assimil.m:>s 0 ",tHodo d ialectico, 0 que e 0 mabHial!smo historico; se ai nda nao temos uma i.:Jeia geral de qual e a marx ista - Ieninista sobr e as formas de 0 poder e de Quiros p on · tos . basicos da teori3 marxis:e em que assenta 0 no s .. so Partido , entao estudem05 estes po ntos em concre· to, vejamos 0 que sob re ales nos Marx, Engels e leninc, passando a pos 5uir uma ideia -q lJe nao •. ·

ANO 24.0 III S£RIE - N.? Reprodução não autorizada. SOBRE ... · Reprodução não autorizada. Documento com restrições de uso. SOLICITE AUTORIZAÇÃO DE UTILIZAÇÃO . ANO

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ANO 24.0 III S£RIE - N.? 90 JA NE IRO DE 1957 PRE<;:O 1$00,

todo! os Psi.as, UMD-VOS D

BOLETIM DO COMIT E CENTRAL 1)0 PARTIDO COMUH ISTA PORTUGuils

-ALGUMAS CONSIDERACOES , - , , SOBRE 0 ESTUDO E ELEVA~AO DO NIVEL, POLITICO;

DOS MEMBHOS DO PART In 0)

Dj~" '0 modo pralico de estudar e assimiler~ os nossos , mesites, as exper iencias dos.,;pavtidos irma os e os

mal&.rieh do nosso Partido depende"em gra nd e parts 0 futuiO desenvolvim1!flro c () d er.s-$a dos

quadros do p'artido, A·a considerarmos 0 cstudo sob ;:· Q po nto de vi3ta pra·

tico devemos ter em conta, em primejro luga::" , 0 E'stB'"

d o ~o ~ desenV"olvjmento acl'ua)s das org:oni:r.otr-oes e dolS q,Uildros, d o Partido, as dificuldades qua 05 rodeiam, as­sim como 05 resu ltados de,S experiehcj~s ate ago,ra V'3-riflcados no capitul o do estu<il!>. Em segundo lugar, cle-

o vem ol ter bem pre3ente a quantidade e- natureza da s tSf'etas que Ihe! sao confiadas , islo e, 6:S_ tarefas p-e!as q.uais sao rcs pons8vei s e que desejam cumprir bern. Em rerceiro lugar ter pre~ente que 0 £5tudo deve tcrnar-s<e para coda organiuc;;ao, para cad a cama rada um auxi­lio imedial0, u.m maio de Ihe abrir perspectivas, de Ihe fa ci litar 0 cump,rimoilto das sua! tarafas e ohrj9a~CeJ. o es tu do deve se r urna garantia e um e-s~imulb para Ebdtos diaJ'lio!!, por peq-uenos que !ej-am, ·em c&da se-ctor de trabalho, desd e ~s organizac;oes, 8es camaradas, 35 aCyoes dO'-masses que control a e dirig.e.

parlindo desles ponlos, vejamcs 0 que se impoe fozer. Estudar os livros, as obra! des nOfSO!i mestres em ge­ral -i S imi isto e fundamental e indispens6V.~r· para 0 desenvolvimento do s qu~dros e de todD 0 Partido. [,iu­dar os materiais fund.3menfais do nos~o Partido , Dnde estao consubstanciados a orienta~ao# exporienci~s e ensinamentos precioso5?' Sim, c:'ste estudo e fundil men ~

} .. ' 1.;/;' . laH G indispensavsl para impt..lhionar 0 nosso PartidO:. ' ... para apetrechar os seus qua d ro3. Estvdar os livros e

demais meter.iais fondamenl.~is dos portidos i,rmao:>s a referentes 80 movimento ' o per.a.rio intern3c~onal" Sim, devemos estuda·1os porque 55=> a les tarnbam p-arte in. tegrante da teoria marxjsta· i~nbista. Mas, como estu~ dar e aproveitar todos estes materi51is, e alcan~ar a s objec!iYos com o os acima re feridos {i" ' Aqui e que es tll 0 problema que nao conseguimos ainda resolver de modo ,a li. falcrio.

o ESiUDO EM UGA~AO COM AS MECESSIDAOIiS DO TIIAillAlHO DO PAR11:>O

Parece·nos qua para as organi:ra~oc3 e os quadros do n osso ParHdo, a questao nao esta em peg3 J", dum modo goral, em quaisquer livTC'tS e materisis e le·los de uma s6 vez , dum 56 (diego, como sa cos tum a dizer. 0 preferivel se ra 0 s~gu inte : sa uma organiza~ao OLl qual· quer camara da do Partico verjficzrem, por exemplo, que e preciso impulsionar 8 i2'cti v'dade de org:miza\=ao, de qU6dro~, s indi·cat; de unidoda, celul~s de empre­sa, movime ntc te:n inino , iuventude ou a organ!z ·a~ao entre os camponcses, sa c onch.llmos, per exemplo( que hi erTOS, deficiencies, a emoerrare:n a aclividade do Pdr­tido nes'es ou em qua;.sql.le~ ou~ros aspedcs da aclivida· de do Partido, se ·p.ecisamQS de conhacer 0 que ~ a

C par ' A "8t 111 i 'O -

revol uc;ao dEmocratico ~ burgliesa, 0 que e 0 governo" provis6 rio, q uem !80 as sliades do proletariado na fasG" Dctual da Revoluc;ao , etc., etc . , 0 que d e ve:nos fa:-er f:t. ir aos nouos mestres e e~tudar 0 que eles dize:n con· cr€ta rnenle a respeito d esla s questecs. P'(!i"ante estas r.ccessidades nao dev~mo! ' pegar em ' qualqucr Hvro ou materiat que menos nos aiudo nestes .. casos (:on·:;retos . Veiamos ainda ou~ros as pectos. S'e H~m'os de andar mais em reU,,;ao l! Reforma Agr3ria e 60 problema campo­nes em ' g.eral, 'se lemas de aprender mais quanto a questfio naciona' e cotonial em Ylrtude da Sitllr,<;ao con· creta que ' se v iva nas col6nias portugueSe:3 e cia luta d os pavos oprimidos, impoe' sa que esturJemos e a.pren· damos 0 que a es~e respeito nos ensinam Marx, Engels,. Lenine e $tal.ioe. sSl i m como os materi ais e ditados pe. los partidos irmac s e p slo n03SO Partido e nile euteia· mos a gestor 0 temp:) Que fe mos p ara e3tudar em ou­tros ma teriai!i 'que n30 des empenh~rem urn papal tuo im· portanl. n, so l u~ao d eslcs problemas de ordam imediata •.

Perantrl a urgente necessidade de "llargar e fort"lecer a Uoidadc Nacional e liquid., 0 seclarismo 9onhende> mais e mais a confj~m;a lIi:)s masses trabalhi'ldojos e a de lo dos os porlugueses a mantes de liberdade e da Paz a que se impoe e estudar e assimilar a linha do Partido, 2studar a ex pe riencia dos partidos irmaos referentes a este ponto, em vez de gastarmos 0 tempo no e..;!udo de outras coisas que nade resoi vem·' nes te se ntido.

Se ~la que p rogred ir, e temos que pro gredir mais 0 mu Ho mais no estudo e di.~cussao do com pl?rlo mento frente e·:) i~imjgo , 0 q.ue sa imp5e imediat.aments e estw da r as materiais e as experi~ncias do nossp Partido, dos qua is deslacamos a d&/esa do camarada Alvaro C unhal e da oulros militanle. do Parlido, e folhet o • Se Fa res Preso Camarada ", .. Defesa e lntrans igencia Re­Voillciondria Perante 0 lllimigo de Classe ", e estu­dar 0 que n05 ensitlam os nossos mestres e os partido$ irmaos oeste caso concreto, e nao cons umir tempo em leHuras que nao podem dar a necessaria co ntribui<;ao p<v ra a rea ljza~ao desla grande larefa que temos pcla [renle.

Sa ha incompreerisocs quan to a impdrl ancia e modo de uHlizar as a rm as da crHica e d a au to· c riticll , que :so a pontem a s livros ,. os mater-iais e as formas de estudar e assimilar a ol'ier.tat;:do do Partido oeste caso e corri­gi r os d -aleitos anotados, ficando·se assim em melhores condigoes p:>Hlica" oeste dominio para 0 Ira balho fu­turo.

Se ainda nao assimil.m:>s 0 ",tHodo d ialectico, 0 que e 0 mabHial!smo historico; se ainda nao temos uma i.:Jeia geral de qual e a orienta~ao marxista - Ieninista sobre as formas de alcan~ar 0 poder e de Quiros pon · tos. basicos da teori3 marxis:e em que assenta 0 no s .. so Partido , entao estudem05 estes po ntos em concre· to, vejamos 0 que sob r e ales nos en~in3 m Marx, Engels e leninc, passando a pos5uir uma ideia -q lJe nao ! Ii~ ha •. ·

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- - - ~. - - - - -" ,---

__ -2 _____________ ~~I_~_~~_~p~p " "~_~ mos d es tas "'questoes, para melhor podermos orientar os pa ra 0 Par } .. O e para a classe operaria . camerddas que estao sob 0 nosso controle e nao gas- Tambem des tes camaradas nao sao con'heddos os me· temes tempo a ler outras eoisas simplesm~rfte pa ra cum- todos uliliza dos pelo inimig o para at irlg1r 0 nosse Parti -pi:r as iC5 0lu~5es tomadas a re~peito do eSlud b , '!Ou pa- d o, quais os precessos por ~Ie usados p'ara infiHrar nas ra se ficar sirop!esmenl'e com a con! cicn<:"tl .do dever fdeiras do Parti do c!;p ioes e provocadores e como ae~ cumprrdo. Tcdos os ma teriais r.ec essarios B. .Ersle estudo, lud'm estes in!migcs de clDsse peran te as massas e c.'~-(:5 or9ardz fJ ~oes e os militan~es devem - caso os n~1O mo d ,~scobr i·los . Po r oulro lado, nao conhecem os va· 6riGl1i(:m nos seus sectores - pedi.!os a Oir ec~ao do r ic s procesHis utiiizadc.s pela poHcia cont ra os presQ_s Partido. po lilicos para os levar a fazer declara~6es equal deve

"SH a . posi~50 dos membro. do Pa rlid o para nte a -p o - -H~ia e se u! processos. AJU DEMOS 10DOS 0'$ MII.lTANHS

DO PARtiDO

Hoje, denti·o do nosso Partido, es~udar e elevar 0 ni p vel politico , id'eoiogico significa para a s organizat;:5es , para os membras dq Partido ~ estudor e dis(:ut ir em re­

''UniOG3 'lor mais Qu especia is 0 «Pro~ec.to de Prcg rama» e o (Pro{.ccto de Estatu~os .> do Fartido, 0 «Av~nte! > eo « 0 Mimarrie:<t ~ o utras publ ic ac;6es fund amentais do Pilr ti ... do eo dernais ol'ganiZ3t;OeS dEmccrMicas, tira-ncio rlis:5o €ns1namor:~os para as suas ~fJr€ fa!-, signif,ca para cs O f ­

gani.smos e camaradas do Partido estudsr melhor a s cond!f;5es de vida e de trabalho das mi.i~sas t()borio · SC3 , os pro blemas loca ls, regiol;Jai~ e naci onais que eg ­tijo por rGSOl v9r. Para Z 6 poderem obter mais 'r.esulta­des "8 G!eva l'~o do nive l polifice e ideolog ico do ~Jr-1ido e preclso que se criem noves condi~oEs para ree- · ofr P. estuder cs ma!eriais, a c \ ien tat;,:ao do Pa rtid o, scm 0 qua! nao sa pode contribuir para a s ua elabcra ­~50 au para a siustar as condi<;5es concretas em que vlve-mos e desenvolvemos a futs. Ha dentro do Partido

. camoraca5 que nilo sobem 0 que e, por exemplo, a ceiula de empresa e quais sao as SUeS fun~ oes; ou!ro~ que flGO sabem quais s~io as ci3racterisHcas do fascismc; (ju~ros Cjt:0 d e-sconhecem .,) que e " imper ialismo \ t-ia Quem n~o compreencatbem "'em Q\'H3 c Orlsiste u Refcrma Agtar:~ preconlzadtt pelo Partido e i3 sua politico '~m r€ lc:~ao as colo nies . Hd quam naG c:r. ~end3 bern c que e 0 .scdeftsmo - urn mal que tan tos da n os tem CSU.s3 -

' do deotro do Partido. 'Fazer I·uz sobre todas estas e a utra:; ' qu-estoes, par estes e outros, problemas a cl a ro dentro do Partido, sabe;- en-contra r as dificuldades que impedem a com p leta ap!ica,iio "da linha d o Parti do e eiimina-Ias prontamente e urna tarefa qu'e esta denlra do plono de esludo pol itico a fazer de ntro do Parlido .

Ao me-smo tempo q ue todos o's camaradas e orgen is· mCls se tern d e lanc;ar scm per-da _ de tempo na realiza· ~:ao da tareta de eievar ,0 sou nive l politico e ideol6g i. co, til fllbcm os org<Jnismo,s responsa veis, es p ecfalm ente

' de D.it'ec~ao, l em d,e to mar medidas pora desenvolver urn serio Irabalho junto dos quadros Gl!e vao \ cndo ra:' en ~aos para 0 Partido, os quais, muito embora an ima· dos d o mel he r vontade de pi: r ,' ici par na luta c:or~ tra a

, mi!6ria e cpressao capitvli~ta s nao rem a in da a verda, deira r.o~5 0 da dureza da "ossa luta, dos objecli vos que _ nos propomos alcam;ar, dos meiqs de que dispc­mas p~ia 0' cons£guir, das perspectivas que se abrem

E tambem "ecessario desenvolver esfor~o. im ed iatos e adequa~ospara educar as novos memb ros do parti· do no espirito d~ dhciplina e de teal dade pora com 0 Parlido r no espirito de clemocrc;ci& interils, GO centr.a· Ii~mo d em ocratico, no critica e auto-critice, no espfrito de tr3wl ho colecHvo e de !iga~50 com as mas ses, no r€Fer-cementa da unidade cla c1as..!.e ope ra'riQ.

De 'iguc I modo hh que Gnsi nar aos quacros a s'erem mode.stos, para que efes seiam nos .:;eus locai:; de tr8~ calho, 085 colecHvidades e organizoyoes de ma5sas a que per tenC;Bm, nos ba!rrcs c~de moram, etc ., 03 ele­mentos de maior prcstfgio. E 'tambem nec8ss":nio de~ senvclver em ~OdDS os quadros do Pnrtido 0 espirlto de. sacrqlc:o e srner ao Parl'ido, it PatriD , it cl asse ope­rar'ia e eo povo. Educa.las, oinda, no espirito do inr:'!r' nacionalismo pro le ta rio E no amOT a Paz .

E5~e obredivo, pel a sua , importa nciae pe!o seu vo lu ­me nno pode ser 6IcDn9al~ ';) de uma. 56 VCZ, mas e ne· cessario po -Io em prati ca seCT! p erda de tempo, com 0

maior (uidad o e de acordo com as necess idades e pos ­sib1lidades de assjmila~ao de cada qua d ro , pois que isto e b8~te.nte impo rtanl'e para elevar 0 nfvel politico e ideologico do ParHdo. QUE'r dizer , a per do esfon;o ql!e Cild'-O cEmarada ind ~vi dtJalm~nte deve fazer, tem 0 nos so Partido que e5~udD r e par em prfiJi ca medidas ad e ql...!zddS pera !evar a cnda quacro a (.' jGda que eie mats ne cessHe, quer orientilndo-o nos mat.,tiais a es tu­dar , quer intensifica nd o cada vez mais es Reunioa:s de Quadros, sem se deixor esquecer L'-lmbem de esitJ-:le r a poss ibilidadc da criaqg.,o d e esco!ss de quadios den tro daquilo que e possivel fazer em re gime de i!egalidade_

A to do 0 nosso Pa rtido cabe tambem ccnhecer me­'"her q nOS! Cl lingua e a ' hi~t6rja do no s~o pais; elever, deste e 'dcutros modos, a c ultu ra gend dos c;uadros d o Partido s ignifica uma obrigar;ao e tar-efa tndispensa­veis a £l eva9-ao , da capacidade polit ica e dirig:ante do nosso Partido. Tra duz ir para p-orlugues e to rn ecer as or9_~njzac;6~s do Partido o·bras cOlno 0 «Manifesto C o· munista), c: tUfl damentos do leninismo) , c Doen<;-a I n ~ fanl il ;) e outra s ; fornccer' thes os materia is princ:ipais saidos d o s Congressos e das ,euni5es do nossO Parti· do, sign HicJ elevar 0 nivel politico e ideofogico d as suas organiza~5cs e dar aos s eus q uad ros Il ovas pe'r! ~ pectivas a tim de que 0 Partido possa levar a bom ter· ml) as grand iosas tarefa.s q:Je pesam sobre si, para \bem do povo e da causa da rnanuten~iio da Paz .

COM os CATOLICOS CONTRA o FA'SCISMO

1 "p or secrarismo e por-que agern dominados " pDr um a nli-cfericalismo .... que j<i fez : a s uo epocC), muitos comunistas nBO se aproximam'dos Iraba lhadores cat6licos e nao vern nfJes viHmss que sao ta'm-

bem da E.xplon~ao e cia opressac. Esta incompreensa o poHfca t(:m I.=vado eo '£Ifastamento dos comunista) em Te !a~ao ecs !:el!S cOITIpar:heiros ce trabalho cat6licos,

~ que ~cn~muer:l uma ri!irl~ importanfe de c!asse opC'ira ria porfugu0!o, 0 que long e de servi r, preiudicou s_eriamsn~ Ie a , .. midade de cc:c;:ao da c!as~e ope feria . . Cem ['a I po!.i ;:ao de isoh;rT"~n toJ nao fai ~6 a unidt::de

de acr;5':l ce e sfcq;:os tao nCSCE'5! aJis para a c:cmq u is ta das reivindica .;5es comuns a lodos os tr abalhadores, que [oi prEiudlcada - re i lodo a mcvimtnto de liberia-

Pcr !. iD~A

~ao do ,00S50 povo, a sua !ula tenBz pe!a Paz, e pela Democrac::ia <lue se ressentiu com esta ~Hiud~ eslr~i(a, fechada e ate hostil de multos dcs no.$$ O ;; mHit·~nh~s Em n lacao as messes re-ligioses do r._OS50 pOVO.

1 .. \6f5 uml\ vez, ne~ te caso, se ve r ificcu um tecto i-a as!.inalado .

Ape!i 't:T do noss o Pe;tido t~r e'abo rad o l!me just;) li­nha po riti ca nes!'e c 3mpo de ac~ao" definida em Con­gressos, Reunioes Ampliildes, nos seus Infcrmcs e Re~ so'u~oes.,., a verda de e que till ~inha nem sempre (oi le ~ vada a p ratica pelos comunisttls. Porque? Uns ralvez por­que nso a conncciam 5ufic ientemegle, nao B ~s!udaram.

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Outros porque, tendo ·a c o nhec.ido e estu d~do, na.o sou­b e ram ap lic6 · la 0 3 pralica.

PClIlQUE ~;oS ISO LAMOS DOS, C A1 0 UCOS?

Tudo 0 que atr Q!i fle a dito tornou po! siv..s l que se e squecesse muHns v.ezes que, indcipe nd er. tem ente d o fa· eto d e 3e rc m ca tcli cos , mll ha res e mil har es d e tl ab alh e ­dores Por tu9,21 e ses sao antes d e tudo tra balhadores , e, como tal , na o po dem deix a r d e s a trer com a pul fHcu dum g o ve rno q ue o s ati ra pa ra a misc da e 0 des e mpr e­go sern tar em con fa se e les sa o reli g iosos au il teus. E is~o ~em fo ryosamente que fa zer cern q ue des este ja m inte re ssados am por lim a esta mlseri a e expJo rs y.a o , em s. caba r co m ta l eE tado de co isos .

Po r oul ro lado , confY il diu· s e pe r voz es , errqdam enie a g rende masse dos ca to lic o s, g e nta bOD e ' h :> nrada d o nOS $O povo , com a lguns g ra n d es da Igrej a - 0 al to d£ ~ £0 - d cntre os q uais ha cer to s e lementos c orn pr ome H­dos ate a raiz d os ca b,eJos na POHti Cil a n ti-p~ tr i6 n =a do governo , d n qu e s50 um dos pila res. Daq ui () pe rder- se a co nfis n<;a ro es massas rel ig iosas, nos seus !eli timen jos pat ri oticos f) padfi cos, na su a ca pa ch."k'lde d e si:H.:rifido e ate no sua honoLtidade toi apena z urn pa s!o .

N6s, cornunistas ,. so mas ma te r ia !h ta s e temo s uma concep.;:ao ci enHfi ca do muncio e da v~da , mas ;:5 S0 nao i~ s tif ic a que" a lguns co munislvs tanha m ogido e aj a m n s p ra tica d o minados pela f~lsa idc ia d e que, como ma r · xista s , d eve m co m bate r tJ r~fig iao, at6ca ndo os cat6 H· co s nas suas ideias re iigiosas. Ora isl o e fa lso e nu') e ma rxism e . N a realidade 0 q ue se c:onse g tj !3 com h:rI at itude? A penas d esvia r a lu ta do fe r re no econ6mico e po JH ico para 0 c r. mpo rel ig ioso} a pe nas ferir e a fas ~ tnr as massas cat6licas. E. isto serve apenas os inimigos do . Irabalhadores e do, progresso .

A v e rda de e bern outra. 0 marxislTlo sempre co r.~ ~. nou essa < guerra a nelit{itlo ) que s6 ser ve 0 inim ig'o 'l para fazer « vitimas >, E na o propoe 0 « Pro jecto de Pro gra ma> d o noss o Pa rtido « a gar an f ia do d irei fo d.e p ro f essar e uraticar qualque/" r eligicio > ?

Fina lmente, nem sem p re se teve ern conta a posiya'o dominante que Cl ·relig iao tern ti de atraves d es se culos no n OS50 pais, co mo nao teve. em nenhuma na~50 da ~urop a, c x ce pto a · E'pon ha. E este f.clo que e x p lica ci,ue g ra nde parte d o n o ssa povo seia re ligioso.

Este s, al guns d os erros e conceitos erra d o s q uo imp e ­d iron1 que s e visse q ue

A U MIDA llE CO M OS CA,OUC03 E passivEt IE ~UC~SSARIA

Se os c om un ista s tiv e r em be m p nase nte qu~, qu er or ­g a nizild os nas Juv E:: n tudes e Ligas cBtolica s, quer co mo ~i mp! es pess a as c1.en tes, p ratica ntes -au neo , a s trabslha­d ores ca t6Hc'os constituem par l e impor l'ante da cles::i e opeia ria portuguesa, e les na o s6 neD repe li r'ao como (Ill.

c o lh erao co m r cgo zijo toda e qua l qu ~r aCyao r eivi nd i ­cati va, econ6mica, p c.:,Jitica ou soc ial p o r a les empre e n ­d ida cu e m q ue des eje m par ti cip a r .

Mai=;. Se os co munis ta s nao e sq uecercm que , antes d e tu d o ~ os por tugueses crentes sao cidadaos e por tug ue· sc s, e les c ompreenderao to do 0 dese jo de luta que ani · ma as ma ssas ca t61 i cas c)ntra a politica anti·patri6 l ica d o gove rno e mtH·ch a rao, o mbro com o mbro , n a luta po r urn gove rno d emocratico, com est es pc l"tug lJGs es, genie boa e honrad a q ue 8ma a Paz, odets a g uerra , a vio lencia e 0 ter ror e qu e nao deixB ra; es ta mo.s cer ­los, de participar act ivB me nte naq u ~ ! a iuta .

Sera pa r Bea so q ue n os jo rneis e re vista 3 ca t6 1icas e~ · tcs pro bl em as da guer ra, dB pa z, d es r ei v in di caco ~s d os tra balhad ores aparecC!1n c olocad os c om p-= favra s de ordem qu e coi n cidem por vez es c om 65 cas cama das p rogressi ves do no ssa pavo? Po rq ue e q u~ ca t61 ic os e inclusive a lg uns padres, le m assina do apeJos para a Paz e pa ra 0 Amnistia ? E que os prob lemas da gu erra , d a pa z, da i iJs ~i ~ 3 so cia l sa o prl?fundam e nte s e ntidos pe ­las rna ssas coI'6 1icns que de ha muiro fi z e ram sues e im­puse ram a os seus d iri ge ntes algumas des pa.la vra5 ,de o r· de m r eivin dica tivos ma is pro gres sivCls , forc;ando aquele s a aceita· la s e ate a de fende-Jd$ publ icam en te . 0 pro pr io Papa Pio XII co leca como tar e!'a fun damen tal as massas trabalhadora,'5 de cat6licos a luta om d efesa de Paz e con ~ fia as ar nle s a tomi ca.s e, mai s recentem enh3,. deter rninou que 0 d is lOde Ma io , i orna,d~ in ternac io nal do~ tr~ ba l ha~ d ores, fo ss e come mo racla pol los trab a lh a d ii r_e, c.t6Iicos ,

---------N no poi:lern .ar d liyid a s d j> qu~ to .da s e stas a titll d e s"

e decisoes d os d irigantes ca~o li c os, re prese ntam , Qu tras tanta s conqu istas dab massas c ('J t6li cas cujos s ~r.tim 2nto£ e a spi rs o;:o es progressivas os dir igentas ja neo po d em ma i.~ ig nora r e rep rese ntam , ao masmo tempo, outr'os ta"ltos me'tives por a u ... ma acc;a o unida com as ma ssas c. re nias e na o crentes do no sso p .Q:v'0. Uma CO iSd po re m e pieciso tar em conte: ~ que a$, ~mp taj ~assa s de cren·· res q!J e a ma m a Paz e o d e iam· a . g ue~:a, a vio l&r.cla, 0 ~ erro r. e (l . i n iu sti ~ iJ , na:> al1 a li sam o .~ · prob lem as iel como nos 0 fa zem os e, p o rta Tl'b~ nap p o d ~m d~fi n ! r cari~in h os ide nt icos pa ra a conq tJist3. da Deri)ocracia e da Pa z. ~ A u nid .-3 oe p ressupoe iusta msnte .q·ue a mbos, no s e e!es, n rJ S e sfor c emos por enC OI) tr~r, urn cam iQho co mu m, sem que ha la imp o:!i,/oes de ps 'r te a parte . E preciso I'e s pei~ to mutuo pe los p rincipio. d e cadi. urn, .

Nbo pod em resta r ig ualmente du vidas de U£l caba a c s trabalh a dores cot6!i co s, a ni:nado s do justa d{lsaio d e luta r por 'Um a v ida m elhor, urn luga r de direHo nas comissoes de uni da d e rei vjnd i(:at ivas na emp ,vcs"j , ofici~ no , no CEHTl PO, nns comi:s5-es sin dicais , de Pa:i:, do N\U DJ, c on tra a reprcssao , contra a cens urs , e;..sHofajs o u outrcs que se ve nham a fo rma r, e n ~im, e ,TI lodes os org ~ ni.s m·os 'di r jge:1tes d3 iuta . J 6 eo mais que tempo de por fim a essa a titude cle de 3CCnfi:ll1 ty.t'l e ate de dElspre­z o qu e lan tos co munista s fTIa nifesta m em re la;ao cos ca~ t6lic os. > .,

Na em pr esa, n8 o fj ci na, r. o escd ~6r i o, na c sc.o.lc ; nl Univers idade , sej.J a ll de fa r, ·OS COITlu rii $tas dev e r.i 3 carj" nhar e sa u dar i.:>da e qualquer man ifesto;ao ou a c(:a ~ dos cat6 licos P O f Uin futuro me lho r , em defesa da libz:r· dade e da justi lY 3 e neo repe lir mas an tes sa r cm os rn ais a ctivQs d·afensores da particjpa~ao d os ca to iico! n o s o rgan ismos de Unidade, sejam eles que is !cr.em. S.o assim s e for janl a unidade de aC9ao com as a mp las mas· sas de crentes do nosso povo, oprimidas e exploradas , alas ta mbem , por 30 ano. da d iladura . mais r " acc ion"· ri a - a da grande b urguesia naci o na!. "

An ima d as pa los seus sentimenlo. de Paz , i USti~6 e pa­t ri o ~jsm o , a s rnas sas cat61 icas a quem de man eit'a. nenh lj~ rna podem ser ind ifer.e:ntes os destinos do Pa ts, ests o i gua lmen te inte ressadas numa mudanlYa de re g ime , Es ta­mo~ cert" s de q ue nelS jornadas eleitorai s qu e s-e apro­x imam e las se unira o com todos os por tugues2s hones­to. pa ra a c cnq uista d a liberda d e e da Democ racia, Po r tud o isto, as comunis tas devem dar 0 exemplo d-e que sao e fec livamen te , na priltica, ardenles par lidarios d a conc6r~ ia nac i~na l , pando de pa r te todo e qu al qu er p rec onceifo re lig h.)50 , concept;5es partida r ias ou pr in" cipio s fii o ,5oficos pa riJ atcnd e r apenas a ree liz a~ao d es~ ta grande e no b re tar efa: unir a genre portu g uesa contra 0 gevern o que a oprime. N esta un id ad.e ca be m to des as q ue , q uaisq ue r que tenham sido ' a s s'Jas atitu ­des p o litic es untenores, sa mostrem d ispostos a I utar pela re .tau ra9ao do lega lidad e dern ocrlitica no Pais, E r~ a o he duvida de qu e se m a u nidade com as portugue~ s es cl·e nte s na o e poss ivel .a conquista da D C1m ocracia ou q uafq u eT modificac;ao po tftica.

Ten d o tudo isr q e m con ta e de d esaj.r que a que l.,. co · muni s~as que tenl tomado posic;oes e rradas n~ste C :l m ..

p o as modWq uem " qu e e s' " p rob le ma - d a possibi li­d ad e e necess ida de d e un ida de co m a s amp las masseS ca t6licas 0- seja disc utido em to d o 0 Partido de forma a es c~ar e cer id Eias , a ti rar duv idas e a com bater posi~ ~ oes fal sas. '

Enquanto i 5 ~O nav !e IIzer, C; orremos 0 r isco de que essas p o sir;oes s ubs istam e de quo s ~ verifique , como ainca sIJ cedcau r ecen~emente numa gra n d.e e mpresa da capita l, q ue camaradas nossos n5 0 s 6 nso acarinhem e ac o lha m ce rn simpatia e sa t isfar;ao a actividede re /vir. ­dicetiva d os seus c ompanhe iros de trabalho caf6 licoz, c orno vao a o OOfl~O de s e mo s tra re m (I receosos » des· sa aclivjdad3, . n :! da fd zendo , pais , para fo ri ~ r a unida~ d e d e (l: C98':) na lule pe-Ias r eivindica<;oes com uns a ~o ­dos os ~ra b c:dhado r es c re ntes , a t ~ us, comu n is t':~ !i , re p_jJ., b !ica no!l', 5ociai is tas , monarq uicos , a"na rq uistas cu :;!i~m par tido - "

E iguolmehho d~ d escja r que os ca mara das que nao c or.cordem o ~ ten ha m du vi das s o bre es le p rob lema da unidade c om as massas c a t6 1i cas as exponhs m fran c'] e honcst~me nt e no s se us o rg a nism o s e e i d ist: ut~m con~ c re tamer.te cIS for mas de a.c'Y~o capazes d e interesser d uma, forma v i v~ ~ s enllda to dos o s tra b alha d orDS rna· n Uvi s e inte lec f1la is, t6 dos o s e,st~ d a n tt:, s" to-d os os

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o /Iil.!l.rlAIH ----------~-----------

,lIomens,--mulheres e iovens cn~nles ou nao sem esque­cor que na luta pelas reivindi,cac;oes comu n's pel a !olu­~ao dos problemas que a lodos arligel'l eslilb ig ualmen­fe interessados os cal61icos · e os st"eus.

Mas hb oul.as formas de luta alem da economica j "e a (uta por objectiv~s sociai.~~ e poiilicos em que, asia­mas certo5, os cat6Hcos desciam parHcipar. fvchor os

"clhos a esls realidade e at1t<srm'C. diviciclos "c> po';" '.:tavcrecer 0 prolongamC'nto'" dos scfdll'i.~r.los e mj~eries 00 rlcs:,o PO\' O e pre-itlc.ic~r cs irAe!€SSIt5 dos !rt-be!, ho~

dorl:13' ·e'd "i:hlmOC!' cia pcrluguesa. Urns cci~ a une aDs rrabalhador-es creoles oa luta

pels reslaura~~o de leg6lidade dem ocr61ico em Portu-'- gal' Ii sarmo. I,abafhedores portugueses e explorados.

Esfe facto, se o'u~ros. nao ho~ves:e, era s~ufi ciente para demoostrer que a umdade na Q so e pcsslvd como ate eshl perfeitamenta dentro de) linhn do! acontecimentos qU~F conduzirao -a '(Haria d'e;·' todo 0 pcvo nd lela p"E.'la

I" p,z: e a ·Democr5cia.

EXTRACTOS DO DiSCURSO DO CAMARIllA MAURIC:E ', THOREZ

Pr.afctido flO Pleno do Camite Central do Partido COlmmisia Frances

~OBlnrOS ACONTECIMENTOS N'A HUNGR!A, '0 cama,ada I>\c"rice Thorez a!;rmou: ".'0 fundamental e que a r£acc;ao inlernociorral f't-ao

reounda as lentativC)s de enfr~quecC!r a unide.d..e , eo d , 6mizade dos povos que ccnstrcem 0 socii"fis -

mo, nao renuncia as tentafivas de os dividir para tentev em seguida aniqui\a¥los um a urn . Mil hoes

de d6lares tern sido £mpregados no finarrciamento de uma actividpde subversiva no interior destes estados.., pa ­

"' ra envia r para ai es pioes e stbotacofes , para par a 'fun -··cioner organiza~oes contra -r Evol-uciondrios c:!andestincs.

Enquantu E:xistir 0 imperiatismo no mundo, ele tenta· ; r a montar c cC'"mplols,. para restc.tJrar 0 n .gime capita1is~a la onde foi .. bolido. 'Tal Ii .. Ii.;.o principal dos ",conte· cimentos da Hungria.

A tran.forma<;ao -prolunda das rela(.oas sociais que -3e produziu , nos estados de democ:racia p09u~ar nao podia prodtJ4.ir,se 3iem djficuldades., scm que' certO$ di~ rigentes ccmettittem ~rros, s-em que certos parfidos mo­nife stassem fr aqtiez.as: Em geral, os parHdos comli"nhtas e opera'rio s oestes poises empenha ram -s e em -descobrir

..-.es dificuldad~s_ e 0$ erros. em cornbate·los , €!m eliminil­-Io! . Fizeram esfo rr;os ne!te sentido ~ obretudo depois d o XX,· Congres.so do Partido Comunisla da U"'30 Sov;;'· tica, curss ses's6es ff)ra'rn tao rkas em 1i~5es poHticas.

Infelizm.ente as COi!i ilS pas5aram-se na Hurrgri~ duma outri? maneira. Nao spmenle a anliga Direccao do Par­tido do! Trabalhadores comet0u UIlHl serie de arros

'·-grosseifa.!, comprometendu a ligac;ao do Partid o e ,do ',CovernQ com as m8SS{lS popuiGres, cemo comet;ou a

repara¥los muito tarde. Oai 0 oe5ccntentamenio '-das mas~as~

Qua.nta ao s elementos 'r'e~,ccionarios. , €.ies t inha m rai­, ;res s6lidas num pais 'sobmetido du.rante um querto de -.eculo, de 1920 a 1945", is d,ladura fascista de 'Hortby.

-'fielmente "poiado pelo Cardeal Min'ds'z'enty e pelo Va · .. ticeno . lais elementos utilizaram 0 clesconfentamento · .para atacar 0 regime de 'demccracia popular. ,

Muitos orgaos de irnprensa infernacior.a l, e em parti. cular iorn-sis americanos, nao esconcleram que est~ gol. pe contra" Republica Popular de ' Hungria est.va pre­

:,parado ce entemao e que as horthYjt5s dirigiam as ope­'-ra~5e-s. N\t:smo S!;.ffI esta confissao, para ficarmos c:on~ vencidos, basturia ler as info'rma\,"oes sobre a checina 'de militootes op"erarios, sabre a refinada cruel dade pa· ra com os pessoas, sobre os autos de fa c:e !ivros e so· bre a de~trflic;ao de vat ores culturais a que se €Olregil-

· il'ilm os . fBscistas. I

o ,resf-abe lecimento do regime fas:ista r,o pais e 0

Estnagsment~ da -c!asse operaria, a reconstituityao dum , 'centro de p,oHlica revisionista e revanchista em pleno

centro do . Bi:i'i;,<o.Oanubiol a ameat;a de' agre s.!ao con­tra os esr6:'d~!i 'socia list-as e a ruptura de Paz na Europa; tal era~ de tat:o,"o progrDma da ccntra·revoluc;ao hun-

·9",a. T~nlarexplic,a\'" as psontecimenlos da Hungrie sem ·~cr

· "em conta , em primeiro ' Iug~r, a £]cls tencia e a 6ctivlda-

de do inimigo de classe.'; viTar 'as cos las a verdaa .. historics:, 'Ac~iter a idcia de '(rUe estes acontecimantos poderiarf\ ~.er unicamente 0 resuUado do decontentamen· to - inconles'av .. 1 e ' iuWficado -- da clas .. , epersri. '" ,nto to desculper de entemao as c rimes des fcr-;as h~s. lis &0 sociolismo, ,it recuser a evidencia. . N<3!i condic;oes qtJe se ,tiriham criado na Hl.:Jngria, a ~fller'.,.€r.~ao do exerdto scvietico representou uma ac­f;QO natufD1 e.-necessaria. 'Re.sponde ndo, de acordo com o TratCtcio de .. VarH)via, ilO ~pelo de auxilio lany i3do p~lo Gov.mo Operario e Campones de Budapesle, almh6f)do eo lado dos Irabalhadores d" 'Hungri •• aju­dando -os a jugular a bafbf!rie f-ascista, 0 Exercito so¥ -vitHico cumpriu 0 seu d'Gver de classe . N~o ho· motivo para nos espantarmos com esta ver­

dade, a eKistencia d'e'He de'ver de c!asse embora ela seja ,tao dificil do retonhecer pe!os ho:nens ~ peres correntcs " que ~'lem a pesar · lhes na consci€mcia a netas­ta politica de < nao . in~erv~n<;§o'·>: ·Comprecnde.s~ que os res.ponsaveis pela politica que, a partir de 19~6, ~judou 0 fostismo a tom8-T 0 peder em fspanha neo ve· Ian'! qu_e 0 , ir<;iernacionalismo protetario ccns iste;, atem do ma ts, na soHderiedade do-s op'erarios de lodes os Dai­ses com ~s e!i~ados ·e ' os governos dedic~dcs ao pro­gresso social _ .. Q~anto a~s comunistas, . 0 propaganda menHrosa do Inlmlgo, Ci!i!ilm como a violencia reaccionaria oao os podiam desviar do seu ryobre dever. Amando' arderite · mente 0 :leu pais, eles 56-0 aD mesmo ~mpo fieis em ~OdilS as oC4Jstoes a solidar~edQde, a traternidade int'er· n.uc!ona~ dos trabalhadorcs. £le5 nao dissociam nunca 0 senHmento nac..i·ooal do s.eu devotamen~o a unmo dos profctarios de todos os paises. ' Quando dos acorUed· ~ men~os de Hungria, nao hesHt3rant um so momenio""em se colocdr EO lado do sociatismo,

A decfarec;ao do goverr.o !ovielico dtf 30 de Outu­tubro proclamou muira iUitamente que as re!a;5es entre

. ,Poises sC~fal!~ta5 se re'9~la'~ ~, pelos p,!incip1os de plana mdependenc.:B .e .sobe!'iHila ce, 'cada ' c.s~i..~do. 0 respeHo P?r estes prlnClplOs n;eo exclu:, mes eXige, 0 epoio re­czproco nos mementos de pengo ..

Dentro deE-fa cspirifo, regozijamo·nos com fl feliz conclusao das c onver.sa<;ol3~ qU2 so realizaram de~ 15 a 18 de Novcrnbro en~re os ca."ar~das sovieticos e polatos.

As duas dekgs90es mani(e!-taram 0 seu accrdo com- '; pte~o no sent-ido de condenar " agressao contra 0 Egi­pto, trabalhcr pelo reconhedmen to dos direHos ail Chi­n~ na 0t:-IU, pelo desarmi3~ento geral t1 p~la seguran ­f;3 colechva, dar 0 se.u SpaiO eo Governo Opcrario e Campones da Hungria. A CnGn~a entre a Uniao Sovic- o.:!

Hca e a Poic--:l!a socialist() , estabelecida sobre a igu;:,Jda­de de direitos, manif<:~to a sua solidt':'l, tendo !k;o coo ­seguido urn acordo total Eob re e estacioncmelito das tropas sovieHcas na Pol6oia. A Po-Ionia cOleve grendes vantagens dJ ponto de vista eccn6m!co e tiilanceiro_

. t'."estas cond ir;oes, po-de ca!culsr~s~ q!Je depo is -Cas dlflculd5.des enconlradas palos camuradas pol~cos' na

'co rrecc;ao dos enos do pass~do, eles e~t5'o ' agora em

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o MILITAMTE 5

?CP

c:o n di~5es de veneer eficazmente os ele monto s reaccio· naries que ten/eram, la tambem, explorar em seu pro· vcHo 0 desconlentamento compreer1sivel duma parte cas massas populares.

Como a Comite Central do PlIrlldo Comunista Chines· Bcaba de declarer, . imp5e·se a todes as paises do cam-

. po socialista a ne cessidade de «reforr-ar a sua uni· dade sob a . direcr-tio da Unido Sovif!tica» para se opor~m, a ag,6ssao dos imperialists 's e aos seus rna .. ncjos sut;>versi.\(os. Esta necessidade e particularmen to evidente ", quando 0 comunismo estill exposto a etaques 'combinados da re8c~ao internacional, tal como aeonle· ce aclualmente. . Oeste ponlo de vista, parece·nos que 0 camarada Tito nao lem raziio para tra~ar uma Iinhn de demarca· CiaO entre as partidos cbmunistas, para Ihes impor uc;na escolha, para a~resentar as coisas como se a taorie justa sabre as particularidade. veriaaas de cada pais 'na mBrcha para 0 socialismo conduzissem paradoxal ~ mente a que um estado socialista considere come;? possivel impor a sua maneira de ver aos outros. E ·0 que se fez declarando que 0 caminho jugoslavo e o (JOica iusto.

Agir assim t e arriscar·se a dividir a rnovimento" a f~zer uma diferencia~ao ent re os partidos e mesmo no interior dos partidos, alimentando 6S campanttos dos in imigos do comunismo.

NBo e de espantar que o· di.curso ds Tilo Ihe lenha valida a carla de felicita~5es bern significativa que do is renegados fhe dirigiram.

A tlist6-ria viva nao ju,tifica a imita~iio for~ada dos metodos em vigor num pais do campo so<ielis"" pell's outros estados. Por exemplo, nos v.emos que em "mui­tos pabES de democracia popular, a co me~ar pele Chi· na, e mesmo ne Europa (Polonia, Bulgaria, Republica Demodetica Alemii, etc.) exi·stem ainde varios pil'r'ti· 'dos, enquantG) na Jugoslavia nao acontece assim, tendo sido excluidos da liga dos Comunisles as personal ida· ~es que reelamaram e exi,lencia dum segundo parti. do. Para apresentar urn outro exemplo , e Elvie"nte qU'e uma democraci. popul.r pode con.truir 0 sacia· Usmo , sem 'prelicar na agricultura a politico <que foi a.pHcada na Jugoslavia!

'A originalid.de des formas de possagem ao social .. · °mo nos diferentes estados nao 8'ceita urn tal esquema" ti.mo. 0 que e verdede, e ·que 8 variedade das for· rmas nao tern nada a vcr com 0 conteudo da ditadura do prolelariedo . Este conlelide ,(, 'o'origatoriamenle co· 'mum. Noo e desta oudaquela ·.,a<;80. 0 seu modelo foi e continua a ser a do ps is da Revolu~ao de Outu· bra qua, p£la primeira ve z flu hi!.~6ria da humanidade, construiu vitoriosamente a vida $o~jalista nova, a pa.rtir -do sistema sovietico.

o ncsso Pertido conti nuar.' com as olhos postos na ... xperiencia gloriosa do Partido de lenine, na qual .se inspiram todos 0$ partidos operarios revolucioniuios do mundo. Nos pen~amos, pela nossa parte, que sob pena de desmembramento do mavimenfo a.perada in· te..rnacional, nao poders hover varias centres nfste movimento.

N6s pensamos que "Cade pals 'camlnha ou c8nHrlhara no futuro segundo as suas ,proptias vies, rivaii'<lando fraternalmente com os outros estados que ccrls tro em a vida nova, mas sempre com 0 ob iectivo de me· Ihor reelizar uma terefa ' CO!1lum eunice: a sociafis· rno, 0 comunismo.))

Mais adianle, Mauri ce Therez! 00 falar S O'B R E '05 PROBLEMAS DO PARTIDO, disse:

« Certes camaradas '-queriam por e.m :' causa as ' decrz5es democriHkamente ad o ptadas pelo 'XIV.o C dngresso 't!o noss o Partido a luz des precicsos en.si namentos do XX.o Congresso do Partido Comunista de 'Un iao Scvie!ica. In fellzmente para el~s, sao incapozes de mo~tra r I!m que e que estas -de:ci!oos teriam deixado de s(;r ' justas, ~ m que ~e que teriam side ultrap£lss~das pela vida . 'E, contudo, 0 que seria neces.sario estabelecer para ter '0 direito de contestor a seu valor.

A verdade e que 03 ac.tuais Dconlecimentos confj hrta·m

- - -----nesso Congrosso, te,lo por acaso caducado? 0 Con­gre$.5.0, irisistindo' stl'bre 0 fecto de que, provavelmente, as formas de passi!gem ao $ocialismo s~rao cadit vez mais variadas, mostrendo que eras respeitam e devem respeHar, como 06$ 0 haviamos ia indicado em 19.46, a originnli<::ade hi.torica e social de cada pais, subH"hou ao mesmo. tempo a reelidade do antagoni.mo das clas · ses, a vontade que anima a grande burguesia capita~ lista de resistir, por todes os meios, 80 progresso so ­cial. Nao esla esta tese de acordo com os factes ac­tuais, inteiramente verificada pcla actual of ens iva do fascismo no nosso pais, pela histeria anti·comunista des meios capitalistas?

,0 nosso Congresso afirmou que 0 imperislismo, de · vide ~ sua propria base economica, p~rs.is tia sem nc~ nhums duYida na tendencia !l'm recorrcr a fer~8 das ar· m~s para defender e alargar eS suas pcsi~oes. Mas Clcrescentcu que os imperialistas ja nao eram ca pozes, nas nova. condi~6es do IT'undo, de fazer 0 que Ihes desse na c&be~a e que :se podia evitar a guerra. Ora, quais sao os ensinamentos de crise do Suez? Nae es­ta claro nesta experienc.ia tao re~en~ - e sem por de lado a possibilidade de novas tentatives dos agres· sores - que se formou contra- ales no mundo illtei ro urn rnovimenlo de dafase de paz I<io poderoso que eles ficaram, ao tim de POUCCIS dies, com as mti-:;>s atadasl

o nossa Congresso considerou que nbo somente {'l

necessidade, come tambelll as possibilidades de liqu i· dar a divisBo da classe open\ria tinhot;<l .. umentado no ultim'O p-eriodo. Oro, tres meses depois , nos constata· mos , precisamente na luta contra a guerra no Egipto., uma convergoncia, completa, uma acc;i:/o comum de facto entre 0 coniunto dos partidos comunistas de lodo 0 mundo e 0 coniunto dos parlidos socia.li~h\S - com a linie.. excep.~ao dos dirigente. do Partido Sodali.to IFronces.

Por -cons9guinte, a prova dos factos, 'Ion.ge de rev~~ lar falso a po/ilics fi"ado 'hO XIV.o Congresso do nos­so Partido, ;.iustifica·" lao nitidemenle quanta podiamo$ desejar.

Alguns lalam de «rever as posir;6es» no Partido. Q .. e se pretende " .rever''iI Trata·se das bases ide!,-

16gicas do Partido ,? E 0 abandono da teoria marxiste­·I"nioista que nos propoem'?

'Ou pon-sa ·se entao na politica do Partido? Mos q~e politice colocar /I frenle em vez d6 nossa, que.e defi· ne pele c:rofeso da paz, da democracia e do prog,ess.o social? Se ra par acaso a lioha da social·democrecia que pede servir de modelo, com a violac;,ao des can· vem;oes int6rnacionais e ·6 guerra, a -baix8 do nive-l de vida das massas e 0 aume-nto dos lucros capHalistes, o edcrmecimento da refo .. ma fi.c. I, 0 empresrimo ser· vindo de objectivo ." e,pecuI6~.o·.?

Com certeze, trata·sa tambem da organiz.~ao. Mas neste terreno tambe.m 0 nOHO Partido, ' 0 con junto dos nos!os militantes nao estao oacididos e voltar para tras , a "rr"piar caminho para 0 ·portido 'de lipo soci.l· ·democrafs, em que 0 ce.,tralismo democr'otico e des ­cor.hecido, em que as aderenles (!sgar<ela-m nos conci · Ilebulos de secc;oes, enquanto 05 didgentes agem, eles, e faz£m tudo 0 Que Ihes epe!ece, omesmo ·,quando is so conshte ern ester no governo p"ra ai praticar a po-liti­ca da burguesia contra 0 seu proprio partido!

Nos que edificamcs a nossa or.ganizc;~ao comunista como urn partido de oc~ao, nao .quere mos voltar a um partido social·denlocrota preso as lules de tendencias, e incilpa-z de tomar decisoes nos momonlos de luta ou de impor a sua apliCa4Y30 aos dirigen~es .

o contrnfismo democratica, que e um~ regra nOS38,

exige a ' Iivre discussao de todas as quest5es .a te qu.e a decis.ao seja regularmenle to mada ':::e em segulda eXI­

ge a aplicec;:ao por todos desta decbao. Nos gu iamo ­.~os sempre pe.la ideia de qua 03 comunistas nao s50 manequins de que eles apralundam todos as proble. m,as co1oc~dos e os examinam livremente no quadro

' 'dos seU5 principio!. M.esmo lima vez tomada a decisao, sc afgum cama­

rada 1"'.30 a acha iUst8, pade continua r com a sua opi. niao comunica -Ia a Direcc;:ae do Partido, mas com a condit;;;o de apUcar sem dE>sfdlecimento 0 que foi re!-clvido.

05 inte!cctuais 'em 0 seu lugar no nosso Partido 00

iado dos ·trabalhadores manuais . S.bem que solicitude ~ briihanlemente todas (jS ideias do nosso Con~rcsso, ern ,pa·rlicular a~ nova~ teses sobre oS quais ele atcnt::Ju.

~S · A 3ni>lis" dos problemos da Iota do classes dada pelo

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6

o ParJido .'iGmpre Ihes tern te stfmunhado , Gue at.z n ~ ,~a.o pr esta lW ~eu tr5 bl. lh o , as SU6 S djfic!)ldades e ia op6s d iD.

Fo i a Di r~c {:ao do r. o s ~ o Pa rtido q ue lul'Oll pOl' corri­gir , con tra urn l eco eur i os meJodos d e c o rnand o , 0

pon lo de V[st.:1 do <" pinIe r n8 !U8 tor re" a preten;!;a o de £' nsinil r os in te.J e dua ls. A a'tirude do Comit¢ Centr a l (:on :si .s tiu sernpre em Ihes manifestai" ' co nfi a n~C) , em Ihes deixar il ms is larga ini cianva c~mo cria dores . As,sim 0

Au e re m as pro p r ia:. tases dos, "'os ses Cong ressos . Muf· 'as ~ scrito res, a r\'i~,t8 s, hcmens de culture qu e estao n.o s ,,05 S6 5 fiJ e ira s sabe m por experiencia como 0 CC'mi~~ (:enlra l 2conselh a e encc ra ia os in t'electuai s.

fo i a Direcr;:50 do nosse ParHd o que desaprovou u l:on dcnar;50 bruta l de urn dese nho d e Pica-sso e pela mesrn81 cces iijo a do jorne l < lettr es franlY t1 j ~e,s» e do seu diredo r, Ara g on. r o i e la que fez cessa r, todas a s l~ntativas d e campanhes co ntra os in te lectua is, pedin oo :impl ~.s m en te a cada urn de-Ies que se co loq ue r€s o l u ~ tam ente na po. i9ao d" c l • .,e "perAria e que defendQ, , p b a. formas que e le escolher., 0 grande ideal com" . n lsta .

Eslor~amo-nos h6 mais d .. 30 <nos para e d ificer urn Partido de ti po leninis!. e esle Partido jil exper ime ntou 050 poucas p ravs::; e contra~proves. Durante todo urn periodo his ~6rico, manl eve~se no seu posto de comba ~ tIS' ~om a ~ua Direc~ao . FaUariamos 80 ma.is sagrado dos nassos deveres se permitissemcs que 0 (ru to de tantas lutas fosse posto em causs .

o Pqrtido nao po de admitir .que, sob 0 pretoxlo de d~;nocr~~jza ~ao, alguns tentem constituir tendencias e fra,c~.Ges co m plata forma oposicianista, e lentem desa­c. redittt : lo aS6im .como Ii sua Direc~ao, no rTlotn-2nto pre· ~ is!) em Que so/rem 0 assaUo furio , o do inimigo de classe e daqueles que fazem 0 seu iogo. .

ficamos igualmen!e surpreendidos que num lal mo­mento se leva ntem vozes nas cugBniz i!c;oes comunistas d& outros paises pare atacar 0 nosso Partido.

o camarade Tito fez recenJemc.-nie algumas epreci6 ~ ~6e. sobre 0 nosso Partido quo nos paretem ahsolute­mente injustjficadali. Algumas delas spoia m.se me~mo na deformat;ao dos f,H: tos, ~ i!1 0 caso em que se tra ns~ fo rma em propagandists do nesso Partido urn conleren. cisfa parisiense co m 0 qual nao temas qualquer especie de l i g.~ii o. 1I fim de nos poder ace , ar de pecedos de outrem.

E bern ·verdode que · a imprEnsa jugo51~va tem r;; ha­bita de caricatu rar a nossa ac~&o I

No dia seguinte a sessao do Pa rl .men!o em qu e 0

nosso grupo tomOl] u ms firmc pos i~~o co nl ra a agres~ sao ao Egipto, denunciand o as .sUB S conseq ue ncias no pl~no interno e no pla no !rt ~ rnacionol, fazelH; u fr£n ~e as injuries, iu a me8r~ S de d issolu~ao lan9adas contra 0 nossa Partido, (icamos surpreendidos cem 0 relsto pu ~ blicadCl pclo org30 centre I da Uga dos Comunis l.s Jugoslav05 , < Borba Jo, onde sa Ie que teria valido ml\is te r no Palacio· Bourbon , para fazer face 8: reac~ao, e m vaz de 140 deputados comunistas, um pequeno g rupo de 5 {epresentan tes dum oulro partido, cujas C8racte~ r isticas !DO deixadas' n8 sombre. Tudo isto e repetldo com alegria pe la imprensa reaccicnaria do nosso pais .

Qusl 0 co muni.!a, quer 0 trabslha dor frances quo nao se sen tira chocado, ferido no fundo de el ma com tais afirmGc;5es, ccnhacendo e vivondo a luta .do nos!o Pa rtido c o nt ra a guerra?

Nos lilJimos dies, a campanha de d ~ negr imento da imprensa jugoslav8 intensifi cau-se ~ i ndi:) mais. Um dos seus orgaos, a prop6sito do 8 de ~Iovembro, retoma os numeros da prefeitura do polic:ia e e screve que em Paris S0 man ifestarem apenos 5 .000 anti -fasti!tas, iniu­riando assim os Gue se bateram dera nte dois d ias, aque. les que tombs ro m n,a luta contra 0 fallcismo, ccrrespc>n~ dendo 80 apelo do seu Partido.

Estas mentiras sedam destined8s a etsr"uar a cri~ica que 0 camarada Tito fez no seu ultimo discurzo 805 mi· nislros socialistos francet:es, que se vangloriave rn da sua amizade?

Cabe pergunlar qual 0 ' objectivo visado pele Dlret­~ao de Uga dos Comunis!os Jegoslovo., IJ Qual, des de h& 6 'meses, no .s propomos em V60 urns reunieo co mun-'"i pa ra re :i tabe lece r relac;oes norm a is entre os nassos d ois partid os _ .

o C o mith Cen! ra! , po r utl a nim idade, depo is de fi r ' o uv ido 0 reia to rio d e Raymo nd GUYDt condeno u CI di s-

cu rso d e Tna e a s oc~q,es frac d o na is d!rigl das co ntrll Q Par tid o .

Contudo , a:lgu mas interven ~6 es fe itas de!. t.') tribuna poderiarn c riar a lguma c o n fuseo.

f o i aq ui d ito : « 0 stnlinismo (oi necess.3 r io ». C o nsi .. dero erra cla f;s t::l v proci0):Bo. N ilo houv e s~alinbmo ; es ta expres.\ao pertence ao YQce-bulllri o do ! IlOSS O S ad ~ v ~ rsario s. Prod uzi u. se, a dC "5 pcito dumn pclitica justa fun d ad a noz pr incipl os d o ma rxismo~ len in i5mo , urn Cl fastam ento des:es pri ndpios, e m de terrnina das co ndi­<;56S histor1cas . ~s ta s c o ndic;o .es esla o hoi~ llHra possa. dos.

o Comi!e Centra l d .o Par tido C o munisla da Uniao SovhHico deu a e sse respeito urn s e x pliccyao, proce~ dendo a uma c orrecc;50 rad ica l dos arras e des faltas ligaoas eo culto d& p ersona lide d e. 0 Co mite Central d o Partido C omun ista Cil U ni~ o Sovietica ne o as jus tjfi .. ca Ul ainda m~nos as p ro clcmou: nec essar iG! . f al a r dtil stalinismo e cond uzir a ideia do sis terp~ . Foi 0 q ue fez Tilo, a fil mando que 0 esscncial n~o $ 0 cu lto da pe r­scna lid tld e mas 0 si .st~mil.

o camC!lradli C ou r tade enunc!pu !J m cq!rto n~m ero de observa~5ss c r fl ica s. N~ sua ma ior pa r te elas sao exactas e 0 Comi re C e nJral d eve f e ~ l as em cents . Mas emp regou uma for mula inte liz. fal'; u do nO"50 « i so l a, m en t o» quase do mesrrto modo como fafam os tlOSSO$

a dversa r io 5J o s qua is toma m os seus desejos pe r re u· !lidad e s. Poder· se· ia come~a r por perg untar :: e, pa r~ nao estar isolad o, 0 ~tlr tid o d evia praticar umll poliJi ~ c e id e n tico au prox ima, po r exem plo , a do p.a;-~ido s o ~ cia :ista e apra ve r () gue rra na Argelia e no Egipto, o u nada d1zer c na da fazer con fra i.s to, tal c;:omo a lguns hom(l:ns po lHkos que se di ze m da esqu e rda. O ra , Courtade, aprovando resolutamente iI a juda prestadil pelas tropas so v ieficas &0 povo hu ng a ro, d e u~ s e bern conta que n6s iutamos, n E:s ta que.sHi o , c ontra a co r­rente.

«Iso /ados»: d isseram· nos isso muitas vezes quando nos eslivemos s6s contra F.l nlla·jnterve n~ao em Espan ho e co ntra j Mun ique, e scs, co mo Partido, na org a nita~ ~ao '" na direc~ao do Resis tencia. A rea lida de e q ue nos e:s tc mos cada vez m~js no cora~ao das mas sz s .

De! sjo citar a e~te respeHo um texto de lenine, que visava directa mente urna silua ~~o como a do nos so ,,' par. :

« Os burglleses do E uropa Ocidelltal dizem ao _ p roletariado: Ndo r epi l as a pequeno campon es e, em gcr a l , a pequena barguesi a esclar ecida; socia l- libera l, reform isto; !lclo t e isoles; e so ­mente a reaq:ao que quer isolar ·te .

o oro/ctoriado responde ,' No inter esse de to~ d a a !mmanf(/(,de t rabal1tadora devo l sOl ar-me dUlIla C! /imu; a da /mrgllesia com a protetariado

, p orqne estes conc l liado r es. aco l1sellzam-me a d e­sarmar e porqne, pe l os seus c!iscllrsos pregando a aliul1!;:a, 0 aPG_'Jigliamen t o, etc . , eles exercem a ma is ll oaiva i ntl luJl/cia , air ect a e praticamen te, sabre a cOllsciI?l! cia d a c l asse oprimiria .

Mas ndo me iso l a d e toda esta massa co n si d e­n i ve l d e p eqlleno-bll rgueses , da maBsa t rabalha­dor a , cap az de enfi/ei ra r no PO lltO de vista do proletoriado , sem sonha r co m uma alia nr; a , sem se deixar d i stra i r pelo reforramento da pequena econ onlia na sociedade capitalista . senz renun~, ciaI' a l uta contra a pr6prio r egim e cap ita listo; lUlU m e i sola de foda es t a g ran de m assa de p es­soas . » ( Len ine, t o mo X, par{. 242, 4 ." edi rao)

Um ultimo ponto: Cons lata ndo a melhoria evidente ' do Iraba lho do Comih' . Centra l, Courtad .. fez propos­ti.\S ~embem justas. Todavia, co mo 0 cs marada Dufriche, c rei o que nffio era ne cessa ria: fund a men?is- !a3 nd preo­COpa9iio Ge tirar « colio 0 pretext o as actic idades fraccionais » , 0 q ue poder iu seT intc-rpre ~ado como , um o descu!pa para o s que se entregam a el a s. A pro .. p6 ,ito de pIJblica9ilo dos tr.balh o5 do . Co mire Cenlra l : conve m lembrar f, ue nos somos um orga nismo de cir ecc;8 a - comQ d is:;e t enine, urn e3tado~maior de co mbate ....... e que p ocl e nem ~empre ser in di c3do r ev e ~ , I~r os nOS5 0 S ~ Iano s fi O inim lgoa .

Desejo le rn bra r qu~ , na Sua d e cla rac;ao a-o ~ l lftu ma ­n ile A, 0 cama ra da Ka da r explico u que uma d ciS causas d os a e ontecim,efj to~ d l) l'"lu ngria (ei a tendencia pa ra r.a~ V2r sf.' na o erros na a ctividade do Partido e «levar a dis CllS EUO p unl fora (/0 P ar t ido qi/undo era nCCi!5S('~

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r io conduzi-la dentro ·do Partido . ·Da mesnza "'0-neira lui qllest(Jes (file ooelianl Ber reg'ulados den ­tro ao governo e que (Oram trazidas a publ i co. »

Tais sao algumas reflexoes inspiradas relo desen­rolar d os debate~. 0 Conute Central mostrou·se a al. tura das eXigeDC~aS da ho r a actual. E fora. de duvida que 0 Partido saini a i nd a mais r e fon;ado desta rude bil-

'r

iI ,· ~~r:r.r ci2!O St.2~ f t-:' ei.r"~j con1ra"o npo rtur:isrno de di-1"f,L1'a e cen t ra 0 ~ectarisrnn i iretcll£afJ",cott! de .'1. csquer­-.la). Us mHhantes V'ao adquir i I" uma no\~ft tempera e uma melhc'r forma~ao i deo!ogica e politica.

o Partido fani face com honra as suas r espons<.bili. dades pcrante 0 movimento operario internaciona,l.)

talha ao mes mo tem po coutra 0 in i migo do exterior e, DO ( ,Traduzido de < l' HlImanite. de 2 1-11·56 )

* :;: 1.: *' * :;: .:'.: * *" :!: * :I: * * * '.: *' * ..., if: I;\' * :(: :{: '* * ~ ,-1.:' * W ~ '* w '* *:f! * * * ~: * :(: * * :f: .~: * * * * :.:~ it: * * * * 'I: * '* ~~ *'

"MELHOREMOSO TRABALHO SINDICAL

A .importftncia dos Sindicatos Nacionais na luta pof melhores condic;6es de vida , 0 s('u papc l

~ " como organizac;oes de mass as, como orgaos de ' unidatle da classe o peni ria, tern sido e cootinu.

a m a ' ser salieatados pe io n()sso Partido, e ocupam au 'devem' ocupar um lugar"de destaque nO n osso trabaLho -diario o

'A-' lo nga et.rica ' expeJ:i~ncia d.a:!5 iutas de massas ad­quirida ' pelo llOSS O Partido mostra·nos 'q<ue, Id ond'e

'os tomun istas cncontram forroas simple s. m aleav eis e atractivas para levar os tro:lbalhadcres aos Siudicatos 'e interessar nos seu s pt-'ohlemas as dirigentes s.indi­'cais, ai s:e ~1~an9am e.xitos quando ' Dao" totais, pelo menos, parClals_

P:recisando mel he r : d Q uando -nos, comull-istas, actuamo!'l ligados aO"l trnba­

r"lhadores, os otlv1.mos, c.s e~ clarecemos e Ihes indica-I mas o · caminho pela qual podem r esoh"cr O~" ~eus pro­

blemas, q uando ac tuamos de modo a que O~ t rab3!ha­dores n o s identifiquc m Qomo ·defeo.sores dos seus in­teres~es , as m assa 'i sabem sernp-re encontrar 0 carni­nho da luta. A iuta ~iudical e, naturalmeute, 0 ten-eno favonivet as mais amplas aq~oes" dc massas. Se as sou· berm os esclarece'r e rnob ilizar, as ma-ssas trabalha Io­Tas paSEarao a vcr DO Sindicato UUt melo e ficaz para <ief-e:ldcI"cm OS seus direitos mah sentidos. U m a ac­~<lo mais abcIta uos Sindicatos implica q ue, no tr a to e rela'c;e-es com os dirlgcntc '':; ~indicai~. temos de acab .... r

-co m uma liDgu~gem seca e hostir. -E temos de aC,j,bar prec isameute p orq ue essa forma de actuar nto serve

"em nada os i ut·eresses dos trabalhadores, ne::n 0 $e u , Partido.

O s militantes do Partido tem que usar uma iing,'ua­gem ~pcrsuasi "a, abe rta, q'ue 'em vez - de afastar !:eja urn factor de aproximat;ao das massas.

Os mili tantes do Pa rtido para !'. ervirem con:-:eqt;.e"te, \'meute os interesse s dos' t rtabalhado res tern '~ de ajudar a clas'Se openiria a u sar de formas correctas no tralo com os d irigen te:; sindicais pois so dessa maneira os .pdderao ioteres sar na sol u~a .:> das suas r ei v i ndi<:a·.;ce s . 1"sto nao quer di ze r, cvidelltemente, qu e as trabalhado·

' i""es pos~ aU1 ou de-vaIn. coufiaI' 0l.!"'cn3S na aCyao dos di·

por BORGES

entanto , e apesar dos ricos ensinamelltos adquirido'i pelo Par1ido neste campo, parece que a sua onenta<;au ou flno tern sido comprcendida. ou cntao nao e Ies ~ peitada. 0 que tem causado SerlO'S preju~zos.

rvras veiamos alguns casos concretos da situa~ao dos operarios.. na altura das eleit;oes, em rei.a~ao ao seu Sindicato.

"Num impo r tante cen t ro industrial com varias empre ... sas d uma industria determi!.:.ada , ab r a nge ndo centenas de operarjo~ e de openiria~" apenas uma openiria tinha a sua situa,§.o r eg ulanzada pe ranle 0 Sindicato. NO li t.["o c entro na~ meno .. importante, e llUmt empresa com quase 200- openiric ~, 5:0 cerca de uma dezen a cram !'.ocios efectivos , ma s lui q ue saiienta r ainda Q

{licto de neilhum trabalhado r siudicalizado ser mem­bro do .Partido, embora tenha mos U. camaradas.

O ' que nos diz i:.'lto? OiZ'DC.~ , em pri ll1eiro lugar , que as for m)1s sectarias

de v iver e actuar empregada~ por 2l.guns caman;. das ainda estao em vigor_Esses ,c.a maradas aioda estao a

" utHizar formas de trabalho que foram ~ empre conde· naveis# pelos prejuizos q ue tern trazido ao Partido, a classe openiria e ao povo em get-aI, ma <; que h uje apare<.'em mais a uu, em fac e d,os c..contecimentos re­gbtados nestes liltimos tempos, v.: pel a propria dispo· sidlo de luta das mass c:.s, Send") assim, as seus p r e· juizos sao hoje muito maiore s e, a16m disso, e -i;s as for­m as fechadas, sectarias , de viver e encarar os proble­ma ~ ~ I JaO 506 i solam os nos~os camaradas, como dao, e isso e grave, urn cani cter ilegal a :rciv i ndicac;ces abso ­lutamen te .legais , tai ... como a luta siudical, exposiyoes para aumeoto de sahirios, e:c. - e 0 e~pirito de gru­pinho q ue reina ainda em Irluitos sector-es. Diz-IlOS ~inda que esses cam2radas n ao e'!.tudam con\~enieute. mente os m ateriais do I'anido, nomeadamente os da "Vr. H HeunHio AmpliC\aa para - ea, e que nos ajudam muito a modifi~ar a nnssa forma de (raba lha r , poi .-.. cama !'adas , e IH:.ccssario vivenno .. estrei.tamen,e li ga­dos a.s massas , qu.er sE'ja na fa.brica au na oficina, llO

baiero au nn co lcct ividade, rara ell~ao couhecennos as suas 2.s pirayc.es e orinj(e~, (enS luam. nc:..s 03 nos ~ os

rifcoles f:.indiccds, rior mais .. h~'ne~tos que ~ ejam , a sol u ~ao da.s sua~ reit"indicac;oeo:::." Scni a constant.e ac - _ ~ao ,e pre 5~ ao dzs mas-sas junto dos ~ i lldicatoo;::, do P" ­t ronato c c.as 2utcridad.es que forGa:ni estes a atender a" reivindi cE\~5e<; dos trablllh a dores. So aliada a e · ta ac\,ao das mas t-as· a ac\,3.o dos dirigc(Jtes sindicais s era

me tres) , para assirn podermos tra\,ar a t.. J aenta.;ao e aplica.la duma rn~l u eira justa junto das massas. Te ­mo'!i <l inda que n os aplicar a um est udo r:tcioual, queI dos mate ri ais, qllc r do.s scetorcs oude desenvol. v e .nos a nossa acti villade , e eolao estarernos em me· l hores condi<;oes d e ~j udar e esclarecer as ma~s as. ~!la.", se esta orient2\,ao DaO for lev a da a pnitica. co· run e que as I10~SOS ~:amaradas podem ajuaar 05 tra· ball13dores sem partido se ele s proprios rt"!veiam va· ria~ incompre?u ~c e~·? Por exemplo, CLmQ C quf. eles podi:m compreender a llece'!.sidade de levar os tt.aba . Ihadf'.res a siudicalizar.se sc nao tent a co mpr~ensa o de que devem etes proprios s indicalizar,~c t Frcnte a e.~ta. situac;ao ha qu.e discu tir m uito e e'idarccer ain· da mais em todas as organiz2<;.ces para vefiee rmos eSla falta de v i talidade no trab 3.1ho do }'art.ido.

pro~eit osa p ara as trabalhddo:-es. , Estas fOrlnas maieaveis permit iruo isolar as did gen­

tes ef€ctt~ arnenfe vt: ndidos ao patr( n.nto e captar m ui­tos didgente!" hOllestos pa ra 0 lade dos trabalh a dore'l , mesmo Dluito s daqueles que ate hoje., pa r uma ac\,ao ~Trada, tf!rno s 2judado a at i rar para os bra CGs do sa· loza rismo. E~te e 0 as p ecto nO\"7o que a modific'yao da sit ua<;ao nacional impoe a actuayao dos trabalha· dare,S un luta sindi cal . . Na turalmen te q:le nao e nova a onen t2t;i't.o do ~rtjdo quan to 2.0 3proveitamento dos Sindicatos nacionais,

o nosso Partido d esde lui mui to vern apontanclo sem -<f.Ce ssar 0 caminho e a imporUinda C03 Sindi~at<...s, 0

'. ~eu p apel o a uu ifica+;ao d a clas~e opera'ri'a, ua, sua lll· ta por melhores coudj~6es de vit\a, de tra b aibo, etc • • ~ isto porque !--ao justdmente crgani"z01yOe S de mas ~ as eO'm car.acteris t ic.a s puramente poplilares - ma ... sas que @snO ferozmeuteeX P lorad as_. e q ue,po.rcons e g Uin 1e., .pudem e dc\"em s e r mob ilizadas para a lu t a em defe ­

~ ados .cus ;u \erc sses nuis senti-dos e . irnediatos . No

o q ue se passou rerc ntemcl1te ,nu::tl i mportd.nte Sin· dica to mostra que hou\""e um,a defi ci p.ote ajuda do 1'011"""­ti do ~\s wassa ~ , pOl~ os r:osses can~aTadas nao mobi . liza ra m a s oper;,rins de :·d.E:uma~ i rnpcnantissiroa<; empresas que pod ia rn panicipa r lJa luta ;.lela co n quis. ta d u ma direc\~ao honeqaj os no<:so S camaradas pro­curaram mobili zar os ~rab a lhadore3 e em. parte con!:-c · guiram'-u<? m2. ~ so u o periodo ini cifl l da la ta e a ba~e de du.as ~n;pi"e$as " ~p co~s~ facto que foi apl-oveitado pe· 10'5 fascTstas para impor ao-; l rnbal hz.dores urna direc ·

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------.--~ .. "...- ... ~"'~".-- :,.,. "'-..... -----,,-:; 8,. o til l-,ll T A H T ~

c;ao das Sllas boas grp<;as . Podemos d;zeT Cti nda, qup .. a fal~a d? i nh~~a ti.ya GC~~

n. J ":':';Of; camarRda~ contripuiu , em cc.rta dose, p:na u. fraca moviment<l<;ao, dos nah!31had ,lJ"es, po i~ e:-:tes m.o\·ime ·nt'Ham~se e lu t aram se m serem devidame:,Ute aj u dado.s. Acoutcce ate q,uc (;·s oper:ino~ dU.'1la ernpre ­sa, que nac fora m cham ados a, l u ta p(nque as nOS-EOS carner~das n.3.0 fa1 2.ram com e ie s , a par~cem DO Sino ica* to 113 p r oprio dia da Assembl e ia~ para aludar ,m; seus co;r;paoheiros. .

l': outra e mpl;"e~a, on de rdi o t e rno s o r gan iza vfio, as openirios silld icalizados, c e ra rn u mas dezeuii~ , todoj ~~:'l!'Ham 0 tex!.o para a ap r esen tayao das ca lldidatu­r as, e Dum a empresa , onde femos c}:l:~ar3da3, e les ,dis · ser.:lnl :1: OS opertirios ll ao querelll assinar, nao se int;:ressarn pelo Sindicato', etc . .

o que s;gnitiea isto? ts t o .!'ignifica qu e h~i. disposi\,ao d e luta das massa~,

si g rdf:ca ate que fo mos ultrap assados pCJr elas e'm m u.itus 2Speei:~s e 0 nJai .~ f13grante foi 0 nao tert1:O'i ~m cont.l a slia dispos i~ao e combatividade.Foi na r eal idade fal1a de co nfian~a e essa fa l:a de cQufianya, ali ada a outros facto r es, originou que os nossos ca ­maradas actuassem d _!lm a m a n eir a marta ~ sem con-

-------v.ic,y,J.o nas possibilidades de u ma vitoria . He,unino .--\G"ipliada 0 camarada Gomes dizia justame te.: « O' essencial para nos e sabermos correspon' der a co n/ianr:a que a classe operaria e 0 .nosso povo depositarn no Partido, e merecermos essa co.nfian9a e darmos pro vas prdticas de qae telllos Q n09([0 da r"spo nsabilidade que sabre nos p"sa, como rnembros do PaHido Cornanista., P o r ou· tro lado , e para a luta ter ex ito, dev iam l ogo.) os ca­marada~ orient?r os trabalhadol-es 110 sentido de eles entrareru em co n tacto com todas as e mpr esas que t 1* vessem fili<~dos no sindicato, e formarem uma arnpla t omif.sao S indical para dirig i r a l uta.

E. ainda ontro aspecto . Rouve da parte dus camara· das ~ubestiroa.;ao no que se re.lerc ao valor que () fas · ci-smo dj. aos Sindicatos j para ele 05 Sindica. tos tam­hem lcm m uito v a lor, porque sabe perie itarr.ente 0 qut: eles :t·epr esentam para a classe operaria. Simples­mente, os !:-lindicatos sao dos trabalhadores e devem. ~er dirigid :.:: s po r hom ens eleitos pelo3 trabalhadores, Tn (lS , mesmo :L!OS casos e m gue as d h e c(:5es Illes se ­jam im p o s tas, devem ps orien tar a luta lolD 5cntido d.e­levar essas direc~6es a apoiar QS pedidos dos traba~ Ihadcres. E isto tambem e possive!.

IALANCD DAS CE IFAS DEISS6 ' Algum.as conclusoes

A UNIDADE DOS CEIFEIROS AlARGA·SE

OS Jongos c: duros acos de-bl'"uta l e xplor::u;ao fa scis ta, de fome, mist'!Ti a e desernpr,oego c r o(lico, o!s desu ­manas condi<;6e;: de t rab al h o, a r epresslb, O ~ as ­

l-assinatos, 0 abando n o a que fora m v otado3 p elos. go­ve raa ntes fascistas, faz cresc e r cada v(' z mais Oi ~OIl S ~ cieucia re\ olucionar ia d as mass a s d o s ceifei r os e ce~ ­Ieiras , q ue cada YCZ se Ullem m ais e I: a is n a Juta Re-10 derrubarnento do r e gim e fa !:'cis ta e pela re!';taura~~ao dUID re,v.im e democratico, pcl a independcncia naci o nal l

e pela Rt:forma Agnhi" • . Nao estil esqu ecido d a m e m oF ia d'.J~ ceifei_fos 0 a :;·

.« a ssiu<::tn da Dossa q ucri d a ca m ar a d a C~tariTla Eufemia raida 112S lutas das ceifa s rl e '1954, n o dia 19 de Maio . A rnedida que se apro-x ima e sta data , por tJdo 0 Alen­te jo e Ribatl"jo se faz cm min utos de s l lencio em ~u,a memoria, c[lquanto d e ze nas e dezenas de ceifeiros e ceifeiras v h.;iurm a s ua cam pa , depos i t<ludo ramos de HOfes. . .

Pc-r outro lado, te rn si d o a s c c ifas urn impo rtanle factor lie combatl 'lidade, d e luta s , de unidade , ql:e aos ceifciros tern. dado u ma la rg a expe rie ncia na (onquisr.a de m e ihores saia ri a s, d e m e l h or e s cO::.1di~oes de tr-a ­b al ho, conty? a repress a o .

Guirtrio:.- e orientados co m p ala v ras de ordem do Par ­t i do e do jOTnal «0 Cam poncs;l) , reali zaram·se impor­tan1cs reuni oe s e concentrar;6e:s d e massas, que aks u­yaram nas ceifa s de 1956 i mport a ntes vitor ia", cout ra O!": salario s de fome que os g r aud e s agnirios f ascis tas qlledam pngar.

vrrOlillAS DOS C ElH IIiOS I! C~!FEI RA5 EM 195 6

Em certas reg iC'es d o Alen tejo , os ceifeiros conqui~-1~ram jornas de 40 a. 45$0 0 ua segunda sema.na de ceifa c e m Alc.iyo~r a s conquistara m 50 a 5 5 $00.

A cCtnquista de=;1as jornas ':Ieve · se a unidade de ar.­<;ao dus yalcntcs cci feiro~ e ceifeir8s, qu,e a partir da prirneira scmaua de ceifa YC:1do que 0') a g nir iol5 Da0

qucriaiXl pabal' mai s do que 25 a 3"0 $00 , combiu3ram f::tn:·r pra~<J, oode lu ta r am, auxili3dus por com;s:::oes de un i dade ror el,~ ", orga nizad<'l.s no p rincipi a da3 ccif~g. De~til fcrma con!'egu i r .<lm que em l\{ontcm o r s e coneen­tr?~~~ eU\ lla pra\;.) :) !'i l~ gllnda fcira. e nao ;.0 domingo C uP~ O el"H ha.b i! o, 4·0 0 ceifeiros e ceifeira~;;, e no Escou. lOll 2(;0 rci ! c ir(l~. h to f a i um.a im porT ante yi turia cos c eife i ro~·, da s ua uIJid ade c comb .. , \ i ..... ida de, qce fe ~

Por II<!ACI O

com qu e as jo r o.as subissem el,ll t od a esta r egiao. Por totios os lados os ceife i ro's-kf."m Q:;-c!a vez mais

nn idos. Em l;:ycra foi u m a v itoria a conceIl t ra~ao Ue 1.000 ceife ir o s ~ ceife iras nes ta pra~a, vind05 de va·

' rias localidades . ·Apesa r de a meaya dos e disper~os al­g u mas v e zes pel.a P .S.P ., a s ce ifeiro s couquistaram a jorna de 3 0 a 35$00 homen. e 18 a 20$00 mulhercs, a~ quais 8e manti'eram d urante toda a ceifa.

Tambem na regiao de Ayiz os ce ife iros e cei f eiras cous:cguiram i mportall'tes vit6r ias, realizalldo reunioes, algumas com 30 e tal p~ssoas . '

As rnulheres d e Benavi h deram urn brllhante excm· pIa aos h omens da sua terra, rea li zanC10 uma r euniao de 30 rtulhere3 e conqui<.;tando melho r jorna ..

\ Em Benca tel, depois de uma scmana de greve . COIl -

quisti::ra m t~mbem rnelhores jcrnas, isto depois de t e ­rem de ... mascarado as manobras dos agrarios, pois estes pretendiam e :]ganar os ceifei r os com um edital saidc do S llldiciito ( Gremio) d e Elvas, COlll j orn as ere· gulameutos de trabalho propostas pelos agniriQS, mas foram recha<;adas p el a unidade e firmeza do.:> ceifeiro3.

VI10RIAS DOS CUHIR 0 5 DO BAIXO A LE NTE J O

T aw-bern no Ba ixo Ale ntej o houve ac<;6es d e unida* de e l uta ba ~ta nte pos itiva _ Fo i uma i rnpol t3ute vitoria a reuniao d e massas que os ceifeiros e c e ifeira s rea1i* Z3ram de 150 pes so as de Pias) de V ale de Vargo e- ~'\.l ­deia Nov~~ que representa um importaute pa>so para "l unidade des tes tres p ·.vos . 0 povo d e Vale de Var ­g J rnanteve·se em greve uma semana. Em Alde;a Nova eoncentraram ·!'e n2 pra~a p ara cima de 1. 000 t:eife iro!'O e ceifeiras, f'xigindo os 40$00, e sci arI-edaram pe quaodo sO\loeram que em Pia s se t rabalhava d e em· preit.da e em V ale d e V argo pelos 35$00.

Tambem os ceifeiros de !vIoura con q ll istaram uma yi to rb pel a s ua unidade deixando a s crnprcitadas c conquis ta ndo 0 trabalho de jorna.

o povo de Bale ·zao m.;u?teve-.se uuido e firme perante os agrarios, que rCCf' rr eram a repressao da PIDE e da GNR para utilizar as maCJuinas oa s searas. Os ccifeiros~ llao ~c iutiruidaram l foram a ·Casa do ['0',' 0 c exigiram a

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omporencia do delegl,ldo do L N·:T. e aut orldfl dos, pa­r a que 6S nlsquinas parasse m. c.onquistand o ~ntao ' l1'leio dia de Irab~lho dia rio pa ra loda a ceif.. .,

Tambem os valentes ceifeires de Viana d o Alenleio fe rem firmes "unidos, fHendolrente a ' G.N . R. e ma n· tendcit.. se tre$ dias em g reve . Todas es tas vit6 rias d e: 'Iuta

'" un ida deHaram por terra os pianos d osl-g rarides sgrar ios .

NO l'lll3AH J O OS CUHliWS COWGllIIS­'i"t.RAM JlORNAS MAIS ALTAl>

Foi uma itnp ortante Vit6ri3 a c-oncentras:ao de 300 mu· Ihere s na prac;a de Samo ra Cor reia, pc is es tas , bem unidas 'e tendo corajosamente de enfre nrar a G.N R. , conq\li sfar"m uma io , na de 38 a ~O$O(),

Em VH a Franca cis Xi' ,a, t8.m bem £e concentrar6rf1 na prilc;:a 100 mulheres com" um bel,, ~espfrito' de unidede e combalivie"de. Aqui a G . N.R. e a PIDE e xerCHam fp r f0' fepressao. contra as pacjf icas ceifef ras , te ndo sido

' algumas dels:. espancadas ba rbaran-:erl!e. Mas as cora· iQsas mu!h~ ,.e s "aO arredaram pe.

' Ern Alpitn\-3, depois de tres dhB de gr e v'e, 'o s cdfei. ~ ros conquista ram 35 it 40$00 . Mas a v H6'ria m'1is irn ,portante na conquista de 5..aliJrios mais elev.adcs- Fe i em 'Alenquer , on de de pais d0ma grE:ve- que !.e prclongou ~of' algumas !'e.manas, as ceifeiros conqui.s.re ram 'ic'rna$ de 50, He 70$00. ,

Tam bem ran~.hos vindos das Beiras e ou tros pcn tos do pais, quo os agrarios contratara m p ara as ceifas do Alen M

teio, c onqui~tar~m i ~:rrnas iguais as dos ceife'iros clen tej c: ­nos.

{)s grand"Gs agri3r ios prepa ra ·:iim' !.G ,i'Dara (.antyar a " confu33o e quebra r a un idadc dos ceifei ros, ~orn VIstas '8 paga r jornas de fome durante 'I?:da a ceifa. P~" ra is so os agrarios cont6vam com. 3 f8ftore'S: r€ presfao d~s nutoridades, emprt: g o das maquinas ceifadeiras, e con ­lrator€tn pessoal d-= fo ra p or jornas ma is barates. Mar.

, estes plDn'os falharam grat;as a comba livida de e. un lda­tie dos ceife1ros c ceifeira s do Alentejo e Ribatei o , que realizan do reur;~5es de mvssa s e cor. ce ntro90es nas p ra<;as de jorna, recha c;a ram .;; s rr,anobras des grandes dgrarios fas c tstos, os q.uai!) ~·tiv Ers'm de alt ers r os .s.eU$

. pianos de io rna s de fome . Islo foi uma vH6ria alcany-a . da pela unid3de dos ceifeiros. ,

o que nos represents a 'conjunto oestas vit,6ria :!/~ Re ­presenta a dispo~ i va-o das massa'S, ~ que 'cada vez e stao

. mais di!postas a tutar em d£(esa dos seus inte resses, contra a de~enfreaca ex,plora~ao ,.cos gr.andes agra· vios , conlra a mi!-'. eri oD, c?ntra a repressBo irn-p cs ta pe­los governanks fa!cistar. Tal como nos arros trens~ctcs,

{ as largas rncs ras clos ceHeircs e cejfeira5 disposer6m ­_ '~sc!\j luti1 . e conqu istaram ic rnas impor lantes. Orie·n·ta-

1'00$ pelo P'ar tid·o e pete iornal -« 0 Campo nes~ , e fa M

, zerid0 !lm qua5e ~od os os sectores 0 que estes IhGS cnM smavam, os ceifeiros e . cejfeiras enr iqu2ceram a sua ex-p erie nci" para novas e fuluras lutas .

AS PRINCIPAlS Dt.f!CIEt-!CIAS !-lAS CEif AS DE 1956

EM PRIMEIRO LUGAR, 0 sectori'smo e 0 medo 'de muitcs c.i3'marsdas, levcu·os s afas~arem,se dss masses no principia das ceifas"I como per excrr.p!o no Alto Ale f,t€M jo , numa localidade, cnde ao ser prOpc5to tOS Ce mara das umD re;,;n:ao de masses, houve um cerna ra da ql,;e respof1deu: ~ 0, Partido assin1 nrio telll cnliz(1de (lOS quadros !llais destacados, bOrque ao-ioz(:rmos llfna rCll.niGo de f1zassas seremos presos"' . Ma is far· de, es ' e camaraoa propos 13 0.5 camaradas do loeDI quo 56

fiz-ess e ulna con ceniras:ao no pra~'f' « IllGS que ele nao , ', ia IcE por estar mnito queilnado ) , LSfO fe.z cem qu~

ning.uem fizesse nade . Num c!..!tro sector' proximo a este, ' UI11 mes enres da s ceifas pl'incipiarem, diziarn 05 cemara M

·'d?,$ que nilo faziam urns r eunia o de masses mais laJ 9a do qU0 &que!a s que t~nham feito , porque anda 'i's m EH'pio€.s <'tras del-es. 0 resultado {oi qt!e pr,6ximo dos ceifas e!­re.s caii.l.Drada~ nunca mais ap arecessem, e so depais des c,~ i fi>~ , e que ~e esteve com €lIes .

Es!es defic lentia3 rep resenten1 " por urn la do, a faits da co n fian9a nas masses' e n5 5 SU6S p"i6prias for~o s, por ou­

'>Ir o lado, a lalla de aiu da e esclarecimento a e.tes qua-

c\ros por pert~ ,!.a · i;);rec,.o do Parti clo. EM SEGUNDO' LUGAR , a ralta de ccmi.,oes de unida ­

de, na quase tota l,idad e dos sector~s, foi um a ·grande d e­ficiencia para a mobiliz'i) ~a o des la rg as miHsas de ceife-i '" ro.,:; pais as poucas co'misso.e.s , q lJ C existiam liveTBm uma ac~5pl imitada pers·nle f.t ~ ' rrtf.)·s! as . Fiz eram ·se al gu mas reunio es .que nao chegaram a se r r Eunioes de maSSiJS, c,cmo po i · eXEmp!o na regiao de A viz uma de 30 e tal pe!S00S e na ·Margem esquerda do Gua dlcna uma de 150 ce · n·es···povos. Nao tiveram a participa~ao nestas re u­nices as mais largos camedas des ass atariado.t.:, dos cam· po ne-sos pcbre.-s, dos t:€dui':tss e do s anua is. foram r~: . .'ni6 es (echan:]:; num c ' yculn de pe$~oos (a r~a is au m€nc ,'3 esclerecidas .. Ocanto as conc cn fro;;:o\?s q'Je se fi ­zer,}:.j nus prsc;:as d~ t.J'.I:nt e rncr ·o· Nov e de 400 p es s o G ~l no E ~ couro! C0 200, Event de LO CO. Semora Corre ia 300 rr~ IJlhere!'>, em Al::kio t-..!'O'>'B de LOOO I podemcs di­zer clue a 'grande ma10r ia .ji) pes seal que se co~cen­Ircu nes,~i)S pra~ds nao par tlc i pou em quaiquer rcu niao , em q-ur<~quer diiC USSBO de uf J:dade sabre as cei fas .

EM TERCEIRO LUGAR, lei um o deficiencia a dis tribui­c;' E-.O do io rnal « 0 Campor.es Y, dois meses an!es cas C €l;fo1.~ prir.cipiar£m, pois €sla t:i! t rib u i~50 nile ejudou de me!hor forma 0 unidade de to do~ os ceiftdros e ce j fei ­res, p- c rque arB rnu;to cist-a nciado de s ceifas . N inguem lefT! culpa de tempo ler strBsad5 as c Eifa s num me s, mas id'o> tambem podkt fer sido vh to, e a db!'rlbuicao do jcr na i < 0 C am pones) ter-!6 .'".' prox imedo mais etas cei· fa~ , Conl'a va·!.€- co m l'ma nova di~tribuicao rlum nayo

€xemp!(!r do jorr.ai t: 0 Camr:ones > ja rr.uito or6;dmo das c ei fBs, que havia de unlfiear e eneore ja r os ceifeiros pa­r6 a lu~o, mas por deficiencia do apa relho de agHac;a.o, o uLima exem.pfdr do iernel ( 0 Campones :t s6 depoh de s ce ifas te re m torminado e que foi dhtribuido. «0 CeIT'po ri Es » nao chegcu as rr,aos d e todo.3 cos c€ifei­

'ros, .n:e ~ s e discuHu em reunioe!) pequ €r.as ou gfandes. a.":-r!~l.lfe?a,o d7 (.0 Campones " apenas surgiranl opi­OI oes j ")d iVldusls ; uto fzz cern qu e nao so con he(;c.s~e a d~ s po5-i;ao d05S Isrg.::s m;; ssas dos ce if-eircs e a que ~S~ h:s e ~ tadam oiSposfo s a rozer.

fi na lmente, Q cmprego cas rnaquir.as c~ni1deiras em Ic:rg o e.sca!a, e de divers as tipos, fez com que um gran de numero de 0pciiuios agricol ds "ao (.eif~~, :sem cs~e ano, principo!rr.ente ~ no Baixo Alenl~io, e tambem ftO

~ito, na reg iao de Ev ors. Como vlm os 0 povo de 8a­ieh:ao quase neo ceifo u, 0 ie Vale de ViHgO dos tr(b parte~, urns nao ce ifou. Em Pias .o ·emprego das m-a. quinas "as ceifas fez com que :ilf:rifnhassenl ernprdtad35, Per todos os lados se via m rarft hb s d Uil} iado"pal'a 0 JjU·

tro sern ceifar. 0 emprego d3S n1·llqui,ha s ".:lS ceifas fiiz cri ­e r dificuldade a uni9 i:lde dos c eiff?:iro s e ceifciras, e o Par­tido r,ao 's o ube ~cbi1iJ:a-los pora co ncenhvyoes junto das Cc.sas do Pa vo e aUI,qridades , contra 0 emprego des ma­GUlrlBS, ~avendo trabafh ,)dores com fo me e sem traba lho .

Como virnas , 0 co niullt o de~tas de fic.iencies e na rna·ja r par le da responsabiii da de do Partido . "

AlGUMA S SUGESTOES

a) - Esluda r as de ficienc ias res ultanl es no decorTer • ' A d~s c~ifas deste a no, pa ra q ue no futuro essas

d E{1clenc I8s nao se repitam . b) -. Travar a luta con tra 0 d.,semp"go anles das cd.

fas, poi!; as f(\assas r:.ao poderiw ir pare: as cei­fa s com 2 a u a n1f;}.H~ S de, fa me e sem c-cn diyccs, por' ~ar. h't para podf r.~m i"(sistl r n,uito tempo /J-.~®m cisso (>s· :;as IlI.I'BS UrlE'frJ ~nelh " r os ce ife!lQ!f Hv::;:i.;: m os qu,;;dro~ e fOrj€.111 a conf1ens:a nJ lu~a

c) - As comiss5es c!cvEm , !e.rr:prc qU(; iHO (or PO!!: · , vd, !-er e!e!t.~s r-e!cs ce lreiros e ceif.ei ra5 ret;nidos

e dEvem ser c omposlas pOl' tre:bal hado r/t'.s honrBdos dc tOCeS oS tenden c ias. E~tlls comissoes devem rt;unir e ir ceijl1r.do 0 b.ai an~o a d ispcsif';ao de luta das massas e as rrwncbra-s dQs gra nd es agrarios e Butcridades.

d ) _.- A luta por melhores iorr.a s e condic;5es de t r ()"~ bathe d eve ester v irada para as prat;3S de jorns:,

para a's Casas do Povo e autorid odes. Oode noo houver pre.;as de r·:'.trilO cevemos lufar , P?rCJ 'que s.e ci'iem, tsl co­mo 5u cedeu nas ce: ifa!i de 1'956 em Viano do AleMeic,

e J:- Dev'emos crg"JoizG r a !ura iu n~o d~s C&35S <10 PD­r v,) e 8Lbddcdes •. ,:q,n ~f f! 0 .~~p r f;go ddS nbqui.

na:; ··enqueflto houver celie1 rqt. . e cc.[el(a~ ~em ira:belho. Dev<ltnos luta, p~ r Irol)o!l1'o po,'; lodos.

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, I '~ O"omo, ,."""" 'Om .. ",,,h .. ,:,.: '~" ::,~~:= ,." . "~"' .. ,,, ... ~~;, ,i) fraze ·los par?! 0 nossa lado, levando w o,5.,.a exi f na luta. Deve~os lutar por· iornas boas nas cevada-s' e~

girem aDS grandes agr<Jrio5 as mesmas jornas "ql1e ga· favas, que depois fieam para as trig os temporoes. !

nh • .on 0$ Irabalh~,dores da lerra onde "Ie. es ta.o, co- I) - Devemos lodos lular por uma torna de 50$0(;), mo~ i6' se tern feito r'iluitas vezes. pais tem·se ate obHdo mal$ do que i5~O em mui ·

9 ) - Devemos chamar para. 0 lado dos cGifeiros a tos lados. D~vemos lutar por controtos colecu'Ios estar c,eifeiras o s seareiros, os pequenos e medios la· bel-ecidos I2n tre as Casas do PCYO €I 0 $ grandes ogral"i·

vredores 1 os comercianles, pois a nossa luta e sobre· os, com g~rartlil!i de trah~ !h$ para .odos e tOf'n~!i certa$ tudo contra os gra ndes agrarlos. que sao os que pa ~ d esje a primai,a a ~Wma :;emanu, tivf",men te dhcuti -w gam as iornas mais baixas. das e aceitcs po r todos os ceifeifos e ceifeiras em reu ,=

h ) -A jarna a ganhar deve , ser, .,ssen!e logq no co- oiii,o, la! c omo .e fez , ~m 195~ em Vale" de Var9~:

INIMIGO EXISTE Arligo do camaTada PALMIRO TOGLIATTI;l Secref6rJo Gllral do Parti do C omunisla Ifaliano

A reviravolta lIc1lHllmenle realizacla no movimenlo comunista internacional, e tao profunda c ampJ-d

I que so torna dific.il ava liar toda e su a irr.portan­cia. 0 sentido des$e ,movimento e 0 do sodalis­

mo, da paz e de democracia. Desse movimento psrH­cipa um !ii~lcma de eslados .. Desenvol ... em-no partidos que ha dezcnas de ones se eilcontra:\1 no po det e que c.lc un~aram , na actividade de tran sform&c;ao da e siru tura econ6mica e polfri ca do sociedade, conquistas de ta l alcance que ontigamenle er8m considtra das impossiveis'.

Em todo s as paises onde 0 ca pitaH'!ru o ainda domina, dentro d os IimHes das' ~uas ac~5es , pres~a'm e sua- con­t ribui~ao a esta causa FiH lidos e grupos oposi<:ionbta~ com profundil! r& izes na c'l.as!e opera'ria e no pove . E um movimento multilatera l, qu~ depara com problemas, velhos e novos e que o s reso lve em condi~5es crladas pelo proprio mcv,jmenio, m"lrchando com segurang:a para a frente,

Hoie existe no mundo nao !q urn c-stado socialisla, cercado e 6s-sediado por. toda a serte de inimigos, co ­mo foi 0 ca so da Unmo So vietica durante vinte anos J ,

mas sim, um sistema de estado5 sociaHs~as. Conseq,uen· lemente a cl'asse operaria c os pa rtidt» q~e s'e encon~ tnlm no poder ne!tes paises adq'tJirem nova fi rmeZ'8 nBS a -c~oes economicas e poliiicas ,. na penpectiva da de­ser,volvimento mais emplo, uma liberdade renovada· e a 8udacia nos prcgramas ' e no mov,imentc!).

Penso Que os di rigentes capilali,tas is deveriam de ha muUo fer-sa convcncido de' utoRia em que resu-!ta a 6£PeraOf;:a em faz er voltar os velh05 regimes economi· CQ,·so ciais 60S lugares onde foi au esta sendo construj· de Cl sccie.dade socialista. Pelo menos deveriam com· pleender iss a aque lss que ainda mantem certo senso da raalidede. 0 que ocorre no mundo socialista de-venia lo rnar es'sa co n \tic~ao ainda mais firme .

A r~ viravolta rea-lizada peto movimento comunista tern 0 se nlido de refort;or a sociedade social isla, d e con-strui ·la m&is rapida ' 0 firmsmente e de estabelecer ligac;oes rn a is efectivas entre a direcc;ao e as maSS3S p.opulares. Nao e possiv-el marchar em sentido oposto, como nao pode.m tomar urn sentid o oposto GOS prioci. pi os que rege'm 0 nosso mcvim-sn to , to dos 0$ debates que ccorrem nas no~sa s fileiras, aju dando* nos a progredir.

O · inimig o nal:?, que r e "aO pode compreender iss o 0 in imig o existe. E fO lte,. activo e im p lac3vel. 0 inimigo e forte fora do nosso campo, mas mesmo no -nosso ' ce.mpo air.da po~s ui for ~6s e pontos d e apoio. S.eria mau se e!.quecessemos isso . 0 .5 acontecimentos desen ro~ lados em Poz nan lembram -nos is!o com particulflr vi­gor. E aquele que nao 0 notou €I adve rtido pel~ desen­freado ve zear ia E·m que se fuodcm , de maneira tocante, as munifesta~6es des fascistes de cntem c de hoie com 83

opir.ioe§ .emiti diB pelo Vi ce' Prc$idcnte do Conselho de IIdnistros, 0 !ccial·democrata S.aragat, que sa~dcu as ac· c;:o es provccadofes dos agentes impericli.stas e m Pozna n.

Cr iti camos e rei~itamo s a leo ria segundo a qual a me­dido que a ~cciedade social;~ta cqiiquisla vit6 das e pro ­g-r id e cresce ine:vHavelm~nte 0 n umero dos scus inim i­~;o s. l'\lao s6 porq'Jll essa i'eoria e fat sa, mas porque e l-iHYlb£m ~.'rna fOlde de aq:o:?s ~rr6neas. A VerdiidG e ou · I r a . I .... Vel"oad ,£l e q 'Je c.:s " Hodes G1ca n~adas pelo SOdil~ iJ.sm o co nc, \!l:.f s..m-ihe novas c nov,o s Sirnf'3tiiis e pal Ii· (6" 1(';:: . 0 ~Qdolismo tQrna·se ca~(J VOl.. m"Jis fc-r!'e. Bil! ~ 6

ous..ervar 0 mundo de hoie para nos convencermO$j, d isso. N o entanlo, (l inim ig,0 ex~s-te. N-ao cede e sca­ian la e3peran~as absurdas.

Deve estCl r ci£lrJ) - e penso que oao serta mesmo ne­cessinio mencio na- Io - 0 inimig'o nao e ~de · forma alg"" rna 0 homam Irab.alhador que exige maior interesse pa .. · ra a solU9ao das quesJoas co ncrotas relativas a sua exis· te ncia. Nom pais que const.roi 0 socialismo na~ pede deb'.r de haver' dificuldodes que causam obsta.ulos, it .. solul'iio ide&l , de .. as Questa.'es. As dificuldades niio po­dem , dGix-i3 r· de exi.sti r: no mundo e, em parti c:u-lar" n01

mundo de hoie, ;,. em que durante dez enas de enos todos> os pov,os suportaram 0 P,£!SO da q guerra fr·ia), a amea~a r,eaJ 'de urn 00'1'<) conlHto armado. S.a.bamos muitc bern que. fOryllS foram lanc;adas-" para b3rrar 0 caminho 00 socialis ­mo. l.;1imigp c aquele que . no p..rocesso q ue vis.a supera r: as dificuLdBdes e x.ist'entes com 0 menor nume-ro pos5i~ v.el de s r.u::rHi:ios, se en traga, a P!o_Voca~(i9s, a violea· cia e ~ iuta armada conh'8 0 ppdcr opera-rio, popular e ,., socia1i!\ta.

Numa .oci"d.de onde i~ niio he capilclistas , ql,le e "", , ploram 0 Irabolho humano. os problema. relalivos Go.

fr..ab.olho , a sua organiza~ao e remuncrac;a,o sao leva nta· dos e reso)vldos mas nao por meio de e spingardas e me­Iralhadora • . Qua,,'a. e'pingardas e melralhadoras pode-, r.ao, porem, ser postas em a cc;ao com 125 milho-es de do· lares anualmer-Ie de.linados pelo o r\,amenlo do E.'ado ameri cano precisamente para alimentar nos paises que i.~ na·o sa-o capHalistas, a violenci(l e a provoca~ao?

Esse e a forma de existencia do inimigo. fie . como se to rna cade vez mais evidente, estaV J em Poznan. En­con-tramo-~o~ porem, tambem noutros tugares. Procura afastar . no5 do noS!lO c aminho, a fim de semear a incar· teza e 0 cepticismo, delurpar a rcatidade, imp e dir por quai.squer metodos 0 desenyolvimen~o do socia1ismo. impedir que os comunistas sejam a principal forca mo.­I'r:z do grande e actu 31 movimento' para libertar os h.c­mens das cadeias de qualquor escravidao. A ssim, e ne­ces~ario fazer tudo para que nos, para que a va nguards c onsciente e organizado da classe opa ra ria se oponha 80 inimig o, 0 isola - 0 que e mais facit fazer .hoie d o que em qu a lquer oulra apcca - e 0 venca.

Nao conhecemos as difkuldlJdes COOi:retas com qrJe necessa ria mente deparam, todos os di3S, os nossos ca~ maradas polacos, ao resolverem os prob lemas que s ur­gem. Sabemos, porem, que conquist\lram exHos de tal envergadura que tra ns forma ram a fisionomia da vel,ha S.O e

dedade rcaccionll ria polaca e leva ram a conslru~ao da nova ;ovem Pol:)n ia d 2moc.atica e socialisla. Davemos, por iss.o , !:.er c:autel oS 05 e serios nos nos:;os iu izos. A e xii­tenda e ntre as maSS8S operarias e populares de uma or · ganiza~ao poll tica de van gua rda e, as suas liga~oes inintcrruptas l em quaisq uer circunstandas com os opera.­rios e com 0 povo, e para n6s, co mun istns , ~ co ndi-;ao fundament~ 1 e deci.5i veJ para que factos vr.H~rgO$ , seme' Ihanles aos de Po znan nao mais po!Sam ter lugar. "

Conhecemos com que energia , com qu~ espirUo de Sd· c rificio, c o m que hr~ligenda trabalhar.l Q conlinuam d t ra bsl ha r ncsse s En?ido , ' frequ ent~mentt:l em cond ;c;: 5 es muito dificeis, os n:HlOS camaradas pelacas . Sabcrnos como lutam hoje para' dar urn n ovo impuls.o damocrat:co ()O d..asenvolvimento d3 'soci.edade q ue dirigem. e s6 .. 0'

demos desejar·!hes ' cxitos nes sa eclividade.

0'

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