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APOSTILA SANDVIK

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Introdução

Materiais de ferramenta de corte Introdução e definições

Metal duro revestido (HC)

Cermet (HT, HC)

Cerâmica (CA, CN, CC)

Nitreto cúbico de boro policristalino, CBN (BN)

Diamante policristalino, PCD (DP)

Desgaste nas arestas de corte

Classes Sandvik Coromant

Materiais da peçaClassificação do material

Área ISO P, aços

Área ISO M, aços inoxidáveis

Área ISO K, ferros fundidos

Área ISO N, não ferrosos

Área ISO S, ligas resistentes ao calor

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Lista de referências cruzadas de materiais

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Materiais - Introdução

IntroduçãoÉ importante combinar o mais apropriado material de fer-ramenta de corte (classe) e a geometria da pastilha com o material da peça a ser usinado para obter um processo de usinagem sem problemas e produtivo. Outros parâmetros, como dados de corte, percurso da ferramenta, etc. também são vitais para um resultado bem-sucedido.

Este Capítulo fornece informações básicas sobre:

• Materiais das ferramentas de corte, como metal duro, cerâmica, nitreto cúbico de boro (CBN), diamante policrista-lino (PCD) etc.

• Os materiais da peça e as classificações do ponto de vista da usinabilidade.

Para mais informações sobre a usinagem de diferentes materiais da peça com ferramentas diferentes, consulte a Introdução em Torneamento geral, Capítulo A, Corte e canais, Capítulo B, Fresamento, Capítulo D e Furação, Capítulo E.

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Materiais - materiais da ferramenta de corte

Materiais das ferramentas de corte

Os materiais da ferramenta de corte possuem diferentes combinações de dureza, tenacidade e resistência ao desgaste e são divididos em várias classes com proprie-dades específicas. Geralmente, um material para ferramenta de corte bem-sucedido em sua aplicação deve ser:

• Duro, para resistir ao desgaste de flanco e à deformação• Tenaz, para resistir a quebras• Não reativo com o material da peça• Quimicamente estável para resistir à oxidação e à difusão• Resistente a alterações térmicas repentinas.

Metais duros:

HW Metal duro sem cobertura, contendo basica-mente carboneto de tungstênio (WC)

HT Metal duro sem cobertura, também chamado cermet, contendo basicamente carbonetos de titânio (TIC) ou nitretos de titânio (TIN) ou ambos.

HC Metais duros, como mencionado acima, mas com cobertura.

Cerâmicas:

CA Cerâmicas a base de óxido, contendo basi-camente óxido de alumínio (Al2O3).

CM Cerâmica mista, contendo basicamente óxido de alumínio (Al2O3) mas com outros componentes, além dos óxidos.

CN Cerâmica de nitreto, contendo basicamente nitreto de silício (Si3n4).

CC Cerâmica, como acima mencionado, mas com cobertura.

Diamante:

DP Diamante policristalino ¹)

Nitreto de boro:

BN Nitreto de boro ¹)

¹) Diamante policristalino e nitreto cúbico de boro também são chamados de materiais de corte superduros.

Letras-símbolo especificando os materiais de corte duro:

A seleção do material e da classe da ferramenta de corte é um fator importante a ser considerado ao planejar uma ope-ração de usinagem bem-sucedida.

Conhecimento básico de cada material da ferramenta de corte e seu desempenho é, portanto, importante para a seleção cor- reta de cada aplicação. As considerações incluem o material da peça a ser usinado, o tipo de peça e o formato, as con-dições de usinagem e o nível de qualidade superficial para cada operação.

O objetivo deste capítulo é fornecer informações adicionais sobre cada material de ferramenta de corte, suas vantagens e recomendações para melhor uso. Uma visão geral de todo o programa de classes da Sandvik Coromant para cada área de aplicação também será fornecida.

Para mais informações sobre os diferentes tipos de desgaste, veja Informações/Índice, Capítulo I.

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As classes de metal duro revestido são a primeira escolha para uma variedade de fer-ramentas e aplicações.

Metal duro revestido (HC)

Metal duro revestido apresenta-se atualmente em 80-90% de todas as pastilhas para ferramenta de corte. Seu sucesso como um material da ferramenta deve-se à sua exclusiva combinação de resistência ao desgaste e tenacidade, além de sua habilidade para conformidade com formatos complexos.

Metal duro revestido combina metal duro com uma cobertura. Juntos eles formam uma classe personalizada para sua aplicação.

MT-Ti(C,N) - Sua dureza oferece resistência ao desgaste por abrasão, resultando na redução do desgaste de flanco.

CVD-Al2O3 – Quimicamente inerte com baixa condutividade térmica, tornando-o resistente à craterizações. Atua também como uma bar-reira térmica para melhorar a resistência à deformação plástica.

CVD-TiN - Melhora a resistência ao desgaste e é usada para de-tecção de desgaste.

Tratamentos posteriores - Melhora da tenacidade da aresta em cortes interrompidos e reduz as tendências a abrasão.

Aplicações

Classes com cobertura CVD são a primeira escolha em uma ampla variedade de aplicações onde é impor-tante a resistência ao desgaste . Tais aplicações são encontradas em torneamento geral e mandrilamento de aços, com resistência à craterizações oferecida pelas coberturas CVD espessas. Torneamento geral de aços inoxidáveis e para classes de fresamento em ISO P, ISO M, ISO K. Para furação, as classes CVD são geralmente usadas na pastilha periférica.

Cobertura – CVDDefinição e propriedades

CVD significa Deposição por Vapor Químico. A cobertura CVD é gerada por reações químicas à temperatu-ras de 700-1050°C.

As coberturas CVD possuem alta resistência ao desgaste e excelente adesão ao metal duro.

O primeiro metal duro revestido CVD era de uma única camada de cobertura de carboneto de titânio (TiC). Coberturas de óxido de alumínio (Al2O3) e coberturas de nitreto de titânio (TiN) foram introduzidas poste-riormente. Mais recentemente, as coberturas de carbonitreto de titânio (MT-Ti(C,N) ou MT-TiCN, também chamado de MT-CVD, foram desenvolvidas para melhorar as propriedades da classe devido à sua habili-dade em manter a interface de metal duro intacta.

As modernas coberturas CVD combinam MT-Ti(C,N), Al2O3 e TiN. As propriedades da cobertura foram melhoradas continuamente quanto às propriedades de adesão, tenacidade e desgaste em virtude de otimizações e tratamentos posteriores micro-estruturais.

Materiais - materiais da ferramenta de corte

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Cobertura – PVDDefinição e propriedades

Coberturas por Deposição Física de Vapor (PVD) são formadas em temperaturas relativamente baixas (400-600°C). O processo envolve a evaporação de um metal que reage, por exemplo, com nitrogênio para formar uma cobertura de nitreto dura na superfície da ferramenta de corte .

As coberturas PVD agregam resistência ao desgaste à uma classe devido à sua dureza. As tensões de compressão das coberturas também agregam tenacidade à aresta e resistência contra trincas térmicas.

PVD-TiN - A primeira cobertura PVD foi nitreto de titânio. Ele possui propriedades de uso geral e uma cor dourada.

PVD-Ti(C,N) - Carbonitreto de titânio é mais duro do que TiN e agrega resistência ao desgaste de flanco.

PVD-Ti(C,N) - Nitreto de titânio-alumínio possui maior dureza em combinação com resistência à oxidação, melhorando a resistência geral ao desgaste.

Óxido PVD - Usado por sua inerência química e resistência aprimo-rada à craterizações.

Aplicações

As classes com cobertura PVD são recomendadas para arestas de corte tenazes e afiadas, bem como para materiais com tendência a abrasão. Há muitas aplicações assim e elas incluem todas as fresas e brocas inteiriças e a maioria das classes para canais, rosqueamento e fresamento. Classes com cober-tura PVD também são amplamente usadas para aplicações de acabamento e como a classe de pastilha central na furação.

Os principais constituintes da cobertura PVD são descritos abaixo. Coberturas modernas são com-binações destes constituintes em camadas sequenciais e/ou em coberturas laminadas. As coberturas laminadas possuem várias camadas finas, na faixa de manômetro, que tornam a cobertura ainda mais dura.

Materiais - materiais da ferramenta de corte

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Definição e propriedades

Classes de metal duro sem cobertura representam uma parte muito pequena do programa total. Estas classes são carboneto de tungstênio (WC)/cobalto (CO) direto ou possuem um alto volume de carbonitreto cúbico.

Aplicações

Aplicações típicas são usinagem de HRSA (super-ligas resistentes ao calor) ou ligas de titânio e materiais endurecidos por torneamento em baixa velocidade.

A taxa de desgaste de classes de metal duro sem cobertura é rápida, porém contro-lada, com uma ação autoafiante.

Metal duro sem cobertura (HW)

O tamanho do grão do carboneto de tungstênio (WC) é um dos parâmetros mais importantes para ajuste da relação de dureza/tenacidade de uma classe; o tamanho do grão mais fino significa maior dureza a um determinado teor da fase ligante.

A quantidade e composição do ligante rico em cobalto (CO) controla a tenacidade e a resistência da classe quanto à deformação plástica. Com um tamanho de grão igual ao WC, um aumento na quantidade de ligante resultará em uma classe mais tenaz, mais propícia ao desgaste por deformação plástica. Um teor de ligante muito baixo pode resultar em um material quebradiço.

Carbonitretos cúbicos, também conhecidos como fase γ,são geralmente adicionados para aumentar dureza a quente e a formar gradientes.

Gradientes são usados para combinar melhor resistência à defor-mação plástica com tenacidade da aresta. Carbonitreto cúbico concentrado na aresta de corte melhora a dureza a quente quando necessário. Além da aresta de corte, um ligante rico em estrutura de carboneto de tungstênio inibe trincas e quebras por martela-mento de cavacos.

Metal duro

Aplicações

Tamanhos de grãos de carboneto de tungstênio (WC) médios a grossos Tamanhos de grãos de carboneto de tungstênio (WC) médios a grossos oferecem aos metais duros uma combinação superior de alta dureza a quente e tenacidade. São usados em combinação com coberturas CVD ou PVD em classes para todas as áreas.

Tamanhos de grãos de carboneto de tungstênio (WC) fino ou submícron Tamanhos de grãos de carboneto de tungstênio (WC) finos ou submícron são usados para aresta de corte viva com uma cobertura PVD para melhorar ainda mais a resistência da aresta de corte. Eles também se beneficiam de uma resistência superior à cargas cícli-cas térmicas e mecânicas. Aplicações típicas são brocas inteiriças de metal duro, fresas inteiriças de metal duro, pastilhas para corte e de canais, fresamento e classes para acabamento.

Metal duro com gradiente A propriedade benéfica dupla dos gradientes é aplicada com sucesso em combinação com coberturas CVD, em muitas classes de primeira escolha para torneamento e corte e canais em aços e aços inoxidáveis.

Metal duro é um material da metalurgia do pó; um composto de partículas de carboneto de tungstênio (WC) e um ligante rico em cobalto metálico (Co). Metais duros para aplicações de usinagem de metal representam mais de 80% do carboneto de tungstênio (WC) fase dura. Carbonitretos cúbicos adicion-ais são outros componentes importantes, especialmente em classes com gradiente sinterizado.

O corpo do metal duro é conformado, através de prensagem do pó ou técnicas de molde por injeção, dentro de um corpo que é então sinterizado até densidade total.

Definição e propriedades

Materiais - materiais da ferramenta de corte

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Classe de cermet com cobertura tenaz para cortes interrompidos, torneamento.

Classe de cermet resistente ao desgaste para cortes contínuos, torneamento.

Classe de fresamento para superfícies brilhantes.

Classe de Corte e Canais para acabamento

Cermet (CT)Definição e propriedades

Um cermet é um metal duro com partículas duras à base de titânio. O nome cermet combina as palavras cerâmica e metal. Originalmente, os cermets eram compostos de TiC e níquel. Cermets modernos não contêm níquel e possuem uma estrutura projetada de partículas núcleo de carbonitreto de titânio Ti(C,N), uma segunda fase dura de (Ti,Nb,W)(C,N) e um ligante de cobalto rico em tungstênio.

Ti(C,N) agrega resistência ao desgaste à classe, a segunda fase dura aumenta a resistência à deformação plástica e a quantidade de cobalto controla a tenacidade.

Comparado ao metal duro, o cermet possui melhor resistência ao desgaste e reduzida tendência a abrasão. Por outro lado, ele também possui menos força de compressão e resistência inferior a choques térmicos. Cermets também podem ter cobertura PVD para melhora da resistência ao desgaste.

Aplicações

As classes de cermet são usadas em aplicações propícias a abrasão, onde a aresta postiça é um problema. Seu padrão de desgaste autoafiante mantém as forças de corte baixas mesmo após longos períodos em corte. Em operações de acabamento, isto permite uma vida útil mais longa da ferramenta e tolerâncias estreitas, re-sultando em superfícies brilhantes.

Aplicações típicas são acabamento em aços inoxidáveis, ferros fundidos nodulares, aços com baixo teor de carbono e aços ferríticos. Cermets podem também ser apli-cados para solução de problemas em todos os materiais ferrosos.

Dicas:

• Use baixo avanço e baixa profundidade de corte.

• Troque a aresta da pastilha quando o desgaste de flanco atingir 0.3 mm.

• Evite trincas térmicas e fraturas usinando sem refrigeração.

Materiais - materiais da ferramenta de corte

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Óxido cerâmico para acabamento com alta velocidade em ferros fundidos cinzentos sob condições estáveis e sem refrigeração.

Cerâmica mista para acabamento leve e contínuo em materiais endurecidos.

Cerâmica mista para acabamento com alta velocidade em ferros fundidos cinzentos e materiais endurecidos e para operações de semiacabamento em HRSA com baixa exigência de tenacidade.

Cerâmica com Whisker e excelente tenacidade para torneamento, canais e fresamento de ligas à base de Ni. Também podem ser usadas para torneamento de peças duras em condições desfavoráveis.

Classe de nitreto de silício para torneamento de desbaste a acabamento e fresamento com alta velocidade sem fluido de corte em ferros fundidos, ferros fundidos nodulares perlíticos e ferros fundidos endurecidos.

Classe de nitreto de silício com cobertura para desbaste leve ao torneamento de acabamento de ferro fundido.

Classe de cerâmica Sialon para desempenho otimizado no torneamento de HRSA pré-usinadas em condições estáveis. Desgaste previsível devido a boa resistência ao desgaste tipo entalhe.

Cerâmica Sialon com partículas reforçadas para operações de torneamento em HRSA que exigem pastilhas tenazes.

Cerâmica (CA, CM, CN, CC)Definição e propriedades

Todas as ferramenta de corte de cerâmica possuem excelente resistência ao des-gaste com altas velocidades de corte. Há uma variedade de classes de cerâmica disponível para diversas aplicações.

Aplicações

As classes de cerâmica podem ser aplicadas em uma ampla variedade de apli-cações e materiais; na maioria das vezes, operações de torneamento com alta velocidade mas também em operações de canais e fresamento. As propriedades es-pecíficas de cada classe de cerâmica permitem alta produtividade quando aplicadas corretamente. Saber quando e como usar as classes de cerâmica é importante para uma operação bem-sucedida.

Limitações gerais da cerâmica incluem resistência a choques térmicos e tenacidade para quebra.

Cerâmicas com óxido são à base de óxido de alumínio (Al2O3), com zircônio (ZrO2) para inibição de trincas. Isto gera um material quimicamente muito estável, mas que não tem resistência a choque térmico.

(1) Cerâmicas mistas são partículas reforçadas pela adição de carbonitretos ou carbonetos cúbicos (TiC, Ti(C,N)). Isto melhora a tenacidade e a condutividade térmica.

(2) Cerâmicas reforçadas com Whisker usam whiskers de carboneto de silício (SiCw) para aumentar dramaticamente a tenacidade e permitir o uso de refrigerante. Cerâmicas reforçadas com Whisker são ideais para usinagem de ligas à base Ni.

(3) Cerâmicas de nitreto de silício (Si3N4) representam outro grupo de materiais cerâmicos. Seus cristais alongados formam um mate-rial autoreforçado com alta tenacidade. Classes de nitreto de silício são bem-sucedidas em ferros fundidos cinzentos, porém a falta de estabilidade química limita seu uso em outros materiais da peça.

Cerâmica Sialon (SiAlON) combinam a resistência de uma rede autorreforçada de nitreto de silício com estabilidade química apri-morada. As classes Sialon são ideais para usinagem de superligas resistentes ao calor (HRSA).

Materiais - materiais da ferramenta de corte

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Diamante policristalino, PCD (DP)

Aplicações

Ferramentas PCD são limitadas a materiais não-ferrosos, como alumínio alto silício materiais com matriz de compósito (MMC) e fibra de carbono reforçada com plástico (CFRP). PCD com refrigeração abundante também pode ser usado em aplicações de super acabamento em titânio.

Definição e propriedades

PCD é um compósito de partículas de diamante sinterizado com um ligante metálico. O diamante é o mais duro e, portanto, o mais resistente à abrasão de todos os materiais. Como uma ferramenta de corte, ele tem boa resistência ao desgaste, porém falta estabilidade química em altas temperaturas e se dissolve facilmente em ferros.

A classe PCD para acabamento e semiacabamento de materiais não ferrosos e não metálicos em torneamento e fresamento.

A classe de CBN com cobertura PVD com ligante de cerâmica para torneamento contínuo e cortes levemente interrompidos em aços endurecidos.A classe de CBN com ligante de cerâmica para cortes interrompidos e demanda de alta tenacidade no tornea-mento de aços endurecidos.

Classe com alto teor de CBN com ligante metálico para cortes interrompidos pesados em aços endurecidos e para acabamento de ferros fundidos cinzentos. Cobertura PVD

Definição e propriedades

Nitreto cúbico de boro policristalino, CBN, é um material com excelente dureza a quente que pode ser usado em velocidades de corte muito altas. Apresenta também boa tenacidade e resistência a choques térmicos.

As classes de CBN modernas são compósitos cerâmicos com um teor de CBN de 40-65%. O ligante de cerâmica agrega resistência ao desgaste ao CBN, o qual, se não fosse pelo ligante, teria tendência ao desgaste químico. Outro grupo de classes são as classes com alto teor de CBN, com 85% a quase 100% de CBN. Estas classes podem apresentar um ligante metálico para melhorar a tenacidade.

CBN é soldado a um suporte de metal duro para formar uma pastilha. A tecnologia Safe-Lok™ melhora ainda mais a ligação das pontas de corte em CBN nas pastilhas negativas.

Aplicações

As classes de CBN são amplamente usadas para torneamento de acabamento em aços endurecidos, com uma dureza superior a 45 HRc. Acima de 55 HRc, CBN é a única ferramenta de corte que pode substituir os métodos de retificação tradicional-mente usados. Aços mais macios, abaixo de 45 HRc, contêm uma quantidade maior de ferrita, o que causa um efeito negativo na resistência ao desgaste do CBN.

CBN também pode ser usado para desbaste com alta velocidade de ferros fundidos cinzentos em operações de torneamento e de fresamento.

Nitreto cúbico de boro policristalino, CBN (BN)

Materiais - materiais da ferramenta de corte

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Abrasivo

Químico

Adesivo

Térmico

Térmico

Mecânico

Adesivo

Desgaste de flanco

O tipo mais comum de desgaste e o tipo preferido de desgaste, pois oferece uma vida útil da ferramenta previsível e estável. O desgaste de flanco ocorre devido à abrasão, causada por constituintes duros no material da peça.

Craterização

A craterização é localizada na saída da pastilha. Ela ocorre devido à reação química en-tre o material da peça e a ferramenta de corte e é aumentada pela velocidade de corte. Craterização excessiva enfraquece a aresta de corte e pode levar à quebra.

Aresta postiça (BUE)

Este tipo de desgaste é causado por solda por pressão do cavaco na pastilha. É mais comum na usinagem de materiais pastosos, como aços com baixo teor de carbono, aços inoxidáveis e alumínio. Baixa velocidade de corte aumenta a formação de aresta postiça.

Deformação plástica

A deformação plástica ocorre quando o material da ferramenta é amolecido. Isto acon-tece quando a temperatura de corte está muito alta para uma determinada classe. Em geral, as classes mais duras e as coberturas mais espessas melhoram a resistência ao desgaste por deformação plástica.

Trincas térmicas

Quando a temperatura na aresta de corte muda rapidamente de quente para frio, várias trincas podem surgir perpendiculares à aresta de corte. Trincas térmicas são relativas a cortes interrompidos, comuns em operações de fresamento e agravadas pelo uso de refrigerante.

Lascamento/quebra da aresta

O lascamento ou a quebra são o resultado de uma sobrecarga das tensões de tração mecânica. Estas tensões podem ocorrer por vários motivos, como martelamento de cavacos, uma profundidade de corte ou avanço muito alto, inclusão de areia no material da peça, aresta postiça, vibrações ou desgaste excessivo na pastilha.

Desgaste tipo entalhe

Desgaste da pastilha caracterizado por dano excessivo localizado na face de saída e no flanco da pastilha na linha da profundidade de corte. Causado pela adesão (solda por pressão de cavacos) e uma deformação na superfície endurecida. Um tipo comum de desgaste ao usinar aços inoxidáveis e HRSA.

Materiais - materiais da ferramenta de corte

Desgaste nas arestas de cortePara entender as vantagens e as limitações de cada material, é importante ter algum conhecimento dos diferentes mecanismos de desgaste aos quais as ferramentas de corte estão sujeitas.

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ISO P = Aços Tamanho de grão de carboneto de tungstênio (WC) sub-mícron (muito fino)

Fina

ISO M = Aços inoxidáveisTamanho de grão de carboneto de tungstênio (WC) fino

Média

ISO K = Ferros fundidos

Tamanho de grão médio/grosso

Grossa

ISO N = Materiais não ferrosos

Classe com gradienteISO S = Superligas resistentes ao calor

ISO H = Materiais endurecidos

Tipo de metal duro

Espessura da cobertura

Aplicações da área ISO

As tabelas nas páginas a seguir fornecem uma visão geral do programa de classes Sandvik Coromant. Elas fornecem informações sobre as áreas de aplicação juntamente com fatos sobre o material da ferramenta de corte, projetadas para facilitar o processo de seleção de classe. As áreas de aplicação são exibidas em negrito para as classes de primeira escolha e em fonte nor-mal para indicar uma classe que pode ser usada como uma escolha complementar na área ISO.

Classes Sandvik Coromant

Metais duros:

HW Metal duro sem cobertura, contendo basica-mente carboneto de tungstênio (WC)

HT Metal duro sem cobertura, também chamado cermet, contendo basicamente carbonetos de titânio (TIC) ou nitretos de titânio (TIN) ou ambos.

HC Metais duros, como mencionado acima, mas com cobertura.

Cerâmicas:

CA Cerâmicas a base de óxido, contendo basi-camente óxido de alumínio (Al2O3).

CM Cerâmica mista, contendo basicamente óxido de alumínio (Al2O3) mas com outros componentes, além dos óxidos.

CN Cerâmica de nitreto, contendo basicamente nitreto de silício (Si3n4).

CC Cerâmica, como acima mencionado, mas com cobertura.

Diamante:

DP Diamante policristalino ¹)

Nitreto de boro:

BN Nitreto cúbico de boro ¹)

¹) Diamante policristalino e nitreto cúbico de boro também são chamados de materiais de corte superduros.

Letras-símbolo especificando os materiais de corte duro:

Símbolos:

Materiais - materiais da ferramenta de corte

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GC1005 M15 N10 S15 HC PVD (Ti,Al)N+TiN

GC1025 P25 M15 S15 HC PVD (Ti,Al)N+TiN

GC1105 M15 S15 HC PVD (Ti,Al)N

GC1115 M15 N15 S20 HC PVD

GC1125 P25 M25 N25 S25 HC PVD

GC1515 P25 M20 K25 HC CVD MT-Ti(C,N)+Al2O3+TiN

GC2015 P25 M15 HC CVD MT-Ti(C,N)+Al2O3+TiN

GC2025 P35 M25 HC CVD MT-Ti(C,N)+Al2O3+TiN

GC2035 M35 HC PVD (Ti,Al)N+TiN

GC235 P45 M40 HC CVD Ti(C,N)+TiN

GC3005 P10 K10 HC CVD MT-Ti(C,N)+Al2O3+TiN

GC3205 K05 HC CVD MT-Ti(C,N)+Al2O3+TiN

GC3210 K05 HC CVD MT-Ti(C,N)+Al2O3+TiN

GC3215 K05 HC CVD MT-Ti(C,N)+Al2O3+TiN

GC4205 P05 K10 H15 HC CVD MT-Ti(C,N)+Al2O3+TiN

GC4215 P15 K15 H15 HC CVD MT-Ti(C,N)+Al2O3+TiN

GC4225 P25 M15 HC CVD MT-Ti(C,N)+Al2O3+TiN

GC4235 P35 M25 HC CVD MT-Ti(C,N)+Al2O3+TiN

S05F S05 HC CVD MT-Ti(C,N)+Al2O3+TiN

H10 N15 HW

H10A S10 HW

H10F S15 HW

H13A K20 N15 S15 H20 HW

GC1525 P15 M10 CT PVD Ti(C,N)

CT5015 P10 K05 HT

CC620 K01 CA

CC650 K01 S05 H05 CM

CC6050 K01 H05 CM PVD TiN

CC670 S15 H10 CM

CC6090 K10 CN

CC6190 K10 CN

CC6060 S10 CN

CC6065 S15 CN

GC1690 K10 CC CVD Al2O3+TiN

CB7015 H15 BN PVD TiN

CB7025 H20 BN

CB7050/CB50 K05 H05 BN PVD TiN

CB20 H01 BN

CD10 N05 DP

GC1810 N10 HC CVD

P M K N S H

Cor

te e

Can

ais

Torn

eam

ento

ger

alR

osqu

eam

ento

Fres

amen

toFu

raçã

oM

andr

ilam

ento

Sis

tem

as d

e Fi

xaçã

o/M

áqui

nas

Mat

eria

isIn

form

açõe

s/Ín

dice

Óxido

Óxido

Classe Aplicações da área ISO Material de corte

Tipo de metal duro

Espessura da cober-tura

Procedimento e composição da cobertura

Classes para torneamento

Diamante

Cor

Materiais - materiais da ferramenta de corte

Page 13: APOSTILA SANDVIK

H 13

A

B

C

D

E

F

G

H

I

GC1005 M10 N10 S15 HC PVD (Ti,Al)N+TiN

GC1025 P25 M25 K30 N25 S25 HC PVD (Ti,Al)N+TiN

GC1105 M15 S15 HC PVD (Ti,Al)N

GC1125 P30 M25 K30 N25 S25 HC PVD (Ti,Al)N

GC1145 P45 M40 S40 HC PVD

GC2135 P35 M30 S30 HC CVD MT-Ti(C,N)+Al2O3+TiN

GC2145 P45 M40 S40 HC PVD (Ti,Al)N

GC235 P45 M35 S30 HC CVD Ti(C,N)+TiN

GC3020 P15 K15 HC CVD MT-Ti(C,N)-Al2O3

GC3115 P15 K15 HC CVD MT-Ti(C,N)-Al2O3

GC4125 P30 M25 K30 S25 HC PVD (Ti,Al)N

GC4225 P20 K25 HC CVD MT-Ti(C,N)+Al2O3+TiN

S05F S10 HC CVD MT-Ti(C,N)+Al2O3+TiN

CT525 P10 M10 HT

H13A M15 K20 N20 S15 HW

H10 N10 S30 HW

CB7015 H15 BN PVD TiN

CB20 H01 BN

CC670 S10 H10 CM

CD10 N01 DP

CD1810 N10 HC CVD

GC1020 P20 M20 K15 N25 S20 H20 HC PVD TiN

GC1125 P20 M20 K15 S20 H20 HC PVD (Ti,Al)N

GC4125 P20 M20 K15 S20 H20 HC PVD (Ti,Al)N

H13A M25 K20 N25 S25 HW

CB20 H10 BN

P M K N S H

Cor

te e

Can

ais

Torn

eam

ento

ger

alR

osqu

eam

ento

Fres

amen

toFu

raçã

oM

andr

ilam

ento

Sis

tem

as d

e Fi

xaçã

o/M

áqui

nas

Mat

eria

isIn

form

açõe

s/Ín

dice

Classe Aplicações da área ISO Material de corte

Tipo de metal duro

Espessura da cober-tura

Procedimento e composição da cobertura

Classes para corte, canais e rosqueamento

Cor

Corte e canais (CoroCut:)

Rosqueamento

Diamante

Materiais - materiais da ferramenta de corte

Óxido

Page 14: APOSTILA SANDVIK

H 14

A

B

C

D

E

F

G

H

I

GC1010 P10 K10 H10 HC PVD (Ti,Al)N

GC1020 K20 HC PVD (Ti,Al)N

GC1025 P10 M15 N15 S15 H15 HC PVD Ti(C,N)+TiN

GC1030 P30 M15 N15 S15 H10 HC PVD (Ti,Al)N+TiN

GC2030 P25 M25 S25 HC PVD (Ti,Al)N+TiN

GC2040 P40 M30 S30 HC CVD MT-Ti(C,N)+Al2O3+TiN

GC3040 P20 K30 H25 HC CVD MT-Ti(C,N)+Al2O3

GC3220 K20 HC CVD MT-Ti(C,N)+Al2O3+TiN

GC4220 P15 K25 H25 HC CVD MT-Ti(C,N)+Al2O3+TiN

GC4230 P25 M15 K30 HC CVD MT-Ti(C,N)+Al2O3+TiN

GC4240 P40 M40 K35 HC CVD MT-Ti(C,N)+Al2O3+TiN

K15W K15 HC CVD MT-Ti(C,N)+Al2O3+TiN

K20D K20 HC CVD MT-Ti(C,N)+Al2O3

K20W K25 HC CVD MT-Ti(C,N)+Al2O3+TiN

H13A K25 N15 S20 HW

H10 N10 HW

H10F N20 S30 HW

CT530 P20 M20 N15 H15 HT

CB50 K05 H05 BN

CC6190 K10 CN

CD10 N05 DP

GC1610 H HC PVD (Ti,Al)N

GC1620 P M K S H HC PVD (Ti,Al)N

GC1630 P M K S HC PVD (Ti,Al)N

GC1640 P M K S HC PVD (Ti,Al)N

H10F N HW

P M K N S H

Cor

te e

Can

ais

Torn

eam

ento

ger

alR

osqu

eam

ento

Fres

amen

toFu

raçã

oM

andr

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Sis

tem

as d

e Fi

xaçã

o/M

áqui

nas

Mat

eria

isIn

form

açõe

s/Ín

dice

Classe Aplicações da área ISO Material de corte

Tipo de metal duro

Espessura da cober-tura

Procedimento e composição da cobertura

Classes para fresamento

Fresa inteiriça

Pastilhas intercambiáveis

Cor

Materiais - materiais da ferramenta de corte

Page 15: APOSTILA SANDVIK

H 15

A

B

C

D

E

F

G

H

I

GC1020 P20 K20 N20 S20 H20 HC PVD Ti(C,N)+TiN

GC1210 P10 K10 HC PVD AlCrN

GC1220 P20 M20 K20 N20 S30 H20 HC PVD (Ti,Al)N

K20 M30 K20 N15 K15 HC PVD TiN

N20D N20 HC PVD (Ti,Al)N

P20 P20 HC PVD TiN

H10F P25 K25 N20 S25 HW

GC1020 P40 M35 K20 N20 S35 H20 HC PVD TiN

GC1044 P40 M35 K25 N20 S35 H20 HC PVD (Ti,Al)N

GC1120 P40 M35 K20 N20 S35 H20 HC PVD Ti(C,N)

GC235 P40 M35 HC CVD Ti(C,N)+TiN

GC1144 M35 S35 HC PVD

GC2044 M35 S35 HC PVD

GC3040 P20 M20 K20 H15 HC CVD MT-Ti(C,N)+Al2O3

GC4014 P15 K15 HC CVD MT-Ti(C,N)+Al2O3

GC4024 P25 M20 K20 H15 HC CVD MT-Ti(C,N)+Al2O3

GC4034 P30 M30 K20 HC CVD MT-Ti(C,N)+Al2O3+TiN

GC4044 P40 M35 K20 N20 S35 H20 HC PVD (Ti,Al)N

H13A M20 K20 N20 S20 HW

P M K N S H

Cor

te e

Can

ais

Torn

eam

ento

ger

alR

osqu

eam

ento

Fres

amen

toFu

raçã

oM

andr

ilam

ento

Sis

tem

as d

e Fi

xaçã

o/M

áqui

nas

Mat

eria

isIn

form

açõe

s/Ín

dice

Classe Aplicações da área ISO Material de corte

Tipo de metal duro

Espessura da cobertura

Procedimento e composição da cobertura

Classes para furação

Cor

Brocas inteiriças/com ponta de metal duro

Brocas com pastilhas intercambiáveis

Materiais - materiais da ferramenta de corte

Óxido

Óxido

Page 16: APOSTILA SANDVIK

H 16

A

B

C

D

E

F

G

H

I

P NM SK H

Cor

te e

Can

ais

Torn

eam

ento

ger

alR

osqu

eam

ento

Fres

amen

toFu

raçã

oM

andr

ilam

ento

Sis

tem

as d

e Fi

xaçã

o/M

áqui

nas

Mat

eria

isIn

form

açõe

s/Ín

dice

A divisão dos materiais em 6 grupos não fornece informações suficientes para selecionar a geometria correta da ferramenta de corte, a classe a os dados de corte. Os grupos de material devem ser divididos em subgrupos, etc. A Sandvik Coromant usou o sistema chamado Código CMC – Coromant Material Classification (Classificação Coromant de Materiais)- por muitos anos para identificar e descrever materiais de uma va-riedade de fornecedores, normas e mercados. Com o Sistema CMC, os materiais são classificados de acordo com a usinabi-lidade e a Sandvik Coromant oferece também recomendações de dados de ferramenta e de usinagem adequados.

Nova classificação de material – Códigos MC

Materiais da peça

A indústria de usinagem produz uma variedade extremamente ampla de peças usinadas em materiais muito diferentes. Cada material possui suas características exclusivas que são influenciadas pelos elementos de liga, tratamento térmico, du-reza, etc. A combinação desses influencia significativamente a escolha da geometria da ferramenta de corte, a classe e os dados de corte.

Portanto, os materiais da peça foram divididos em seis grupos principais, de acordo com a norma ISO e cada grupo possui suas propriedades exclusivas referentes à usinabilidade:

• ISO P – Aço é o maior grupo de materiais na área de usi-nagem de metal, variando de material sem liga a material de alta-liga, incluindo fundidos de aços e aços inoxidáveis ferríticos e martensíticos. A usinabilidade é normalmente boa, porém difere muito dependendo da dureza do material, do teor de carbono, etc.

• ISO M – Aços inoxidáveis são materiais com liga com um mínimo de 12% de cromo; outras ligas podem incluir níquel e molibdénio. Condições diferentes, como ferrítico, marten-sítico, austenítico e austenítico-ferrítico (duplex), criam uma grande família. O ponto comum entre todos estes tipos é que as arestas de corte são expostas a uma grande quanti-dade de calor, desgaste tipo entalhe e aresta postiça.

Grupos de material da peça• ISO K – Ferro fundido é, diferentemente do aço, um tipo de

material de cavacos curtos. Ferros fundidos cinzentos (GCI) e ferro fundido maleável (MCI) são consideravelmente fáceis de usinar, enquanto que os ferros fundidos nodulares (NCI), ferros fundidos vermiculares (CGI) e ferros fundidos austem-perados (ADI) são mais difíceis. Todos os ferros fundidos contêm SiC, um abrasivo para a aresta de corte.

• ISO N – Metais não ferrosos são metais mais macios, como alumínio, cobre, latão etc. Alumínio com teor de Si de 13% é muito abrasivo. Geralmente, velocidades de corte muito altas e longa vida útil da ferramenta podem ser esperadas destas pastilhas com arestas de corte vivas.

• ISO S – Superligas resistentes ao calor incluem uma va-riedade de materiais à base de ferro de alta liga, níquel, cobalto e titânio. Eles são pastosos, criam aresta postiça, endurecem durante o trabalho (endurecido por trabalho), e geram calor. Eles são muito semelhantes à área ISO M, mas são muito mais difíceis de cortar e reduzem a vida útil das arestas da pastilha.

• ISO H – Este grupo inclui aços com uma dureza entre 45-65 HRc e também ferro fundido coquilhado em torno de 400-600 HB. A dureza os torna difíceis de usinar. Os materiais geram calor durante o corte e são muito abrasivos para a aresta de corte.

Aços Aços inoxidáveis Ferros fundidos Alumínio Ligas resistentes ao calor Aços endurecidos

Materiais - materiais da peça

Agora, a fim de ser ainda mais específicos em nossas reco-mendações para auxiliar o usuário a melhorar a produtividade, geramos uma nova classificação de material. Ela possui uma estrutura mais detalhada, inclui mais subgrupos e possui informações separadas por tipo, teor de carbono, processo de fabricação, tratamento térmico, dureza, etc.

Page 17: APOSTILA SANDVIK

H 17

A

B

C

D

E

F

G

H

I

6000

5000

4000

3000

2000

1000

kc1kc

kc0.3

kc1

kc = kc1 × hm × 1 -γ0

100-mc ( (

Pc =ap × ae × vf × kc

60 × 106

(kW)

0.3 1.0

Log

Log

ba

mc = a/b

Cor

te e

Can

ais

Torn

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ento

ger

alR

osqu

eam

ento

Fres

amen

toFu

raçã

oM

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Sis

tem

as d

e Fi

xaçã

o/M

áqui

nas

Mat

eria

isIn

form

açõe

s/Ín

dice

A estrutura é configurada para que o código MC possa representar uma variedade de propriedades e características do material da peça usando uma combinação de letras e números.

Exemplo 1:

O código P1.2.Z.AN• P é o código ISO para aços• 1 é o grupo de material de aços sem liga• 2 é o subgrupo de material para teor de carbono >0.25% ≤0.55 % C• Z é o processo de fabricação: forjado/laminado/trefilado a frio• AN é o tratamento térmico, recozido, fornecido com os valores de dureza

Exemplo 2:

N1.3.C.AG• N é o código ISO para metais não ferrosos• 1 é o grupo de material alumínio• 3 é o subgrupo de alumínio com teor de Si 1-13%• C é o processo de fabricação: fundição• AG para o tratamento térmico: envelhecimento

Ao descrever não apenas a composição do material, mas também o processo de fabricação e o tratamento térmico, que sem dúvida influenciam as propriedades mecânicas, uma descrição mais exata está disponível, que pode ser usada para gerar melho-ria nas recomendações de dados de corte.

Estrutura do código MC

Para cálculos de potência, torque e força de corte, a força es- pecífica de corte ou kc1, é usada. Ela pode ser explicada como força, Fc, na direção de corte (veja figura), necessária para cortar uma área de cavacos de 1 mm² que possui uma espes-sura de 1 mm. O valor kc1 é diferente para os seis grupos de materiais e também varia para cada grupo.

O valor kc1 é válido para uma pastilha neutra com um ângulo de saída, γ0, = 0°; outros valores devem ser considerados para compensar isto. Por exemplo, se o ângulo de saída é mais positivo do que 0 graus, o valor efetivo kc diminuirá, o qual é calculado com esta fórmula:

A força específica de corte

Se a espessura de cavacos hm, for, por exemplo, 0.3 mm, o valor kc será mais alto, veja o diagrama. Quando o valor real kc é definido, a especificação de força pode ser calculada de acordo:

Força específica de corte (kc)(N/mm²)

Especificação de potência líquida (pc)

N/mm²N/mm²

MaterialEspessura do cavaco

hm, mm

Materiais - materiais da peça

Page 18: APOSTILA SANDVIK

H 18

A

B

C

D

E

F

G

H

I

P

Cor

te e

Can

ais

Torn

eam

ento

ger

alR

osqu

eam

ento

Fres

amen

toFu

raçã

oM

andr

ilam

ento

Sis

tem

as d

e Fi

xaçã

o/M

áqui

nas

Mat

eria

isIn

form

açõe

s/Ín

dice

AçosDefinição

• Aço é o maior grupo de materiais de peça na área de usi-nagem de metais.

• Aços podem ser não endurecidos ou endurecidos e tempera- dos com uma dureza comum de até 400 HB. Aços com uma dureza de cerca de 48 HRC e até 62-65 HRC pertencem à ISO H.

• Aços em uma liga com ferro como o componente principal (à base de Fe).

• Aços sem liga possuem um teor de carbono inferior a 0.8% e são compostos apenas por ferro (Fe), sem outros elemen-tos de liga.

• Aços-liga possuem um teor de carbono inferior a 1.7 % e elementos de liga como Ni, Cr, Mo, V e W.

• Aços baixa-liga possuem elementos de liga inferiores a 5%.• Aços alta-liga possuem mais do que 5% de elementos de

liga.

Usinabilidade em geral

• A usinabilidade do aço difere dependendo dos elementos de liga, do tratamento térmico e do processo de fabricação (forjado, laminado, fundido, etc.)

• Em geral, o controle de cavacos é relativamente fácil e sem problemas.

• Aços com baixo teor de carbono produzem cavacos mais longos que são pastosos e requerem aresta de corte viva.

• Força específica de corte kc1: 1400-3100 N/mm².• Forças de corte e, portanto, a potência necessária para

usiná-los, permanecem dentro de uma faixa limite.

Elementos de liga C influenciam a dureza (teor mais alto aumenta o desgaste abrasivo). Baixo teor de carbono <0.2%, aumenta o des-gaste por adesão o que levará à aresta postiça e quebra de cavacos ruim. Cr, Mo, W, V, Ti, Nb formadores de carbonetos – aumentam o desgaste por abrasão. O possui uma grande influência na usinabilidade: forma inclusões não metálicas, óxidas e abrasivas. Al, Ti, V, Nb são usados como tratamento de finos grãos para aços ; eles tornam o aço mais tenaz e mais difícil de usinar. P, C, N na ferrita, reduz a ductibilidade, aumentando o des-gaste por adesão.

Efeito positivo Pb em aço de corte livre (com baixo ponto de fusão) reduz o atrito entre cavacos e pastilha, reduz o desgaste e melhora a quebra de cavacos. Ca, Mn (+S) formam sulfetos de lubrificação macios. Alto teor de S melhora a usinabilidade e a quebra de cavacos. Enxofre (S) possui um efeito benéfico na usinabilidade. Pequenas diferenças, como aquelas entre 0.01% e 0.03% podem ter efeito substancial na usinabilidade. Este efeito é usado em aço de corte livre. Teor de enxofre de cerca de 0.25% é comum. Enxofre forma inclusões de sulfeto de manganês macio (MnS) que formarão uma camada de lubri-ficação entre os cavacos e a aresta de corte. MnS melho-rará também a quebra de cavacos. Chumbo (Pb) possui um efeito semelhante e geralmente é usado em combinação com S em aços de corte livre a níveis de cerca de 0.25%.

Para mais informações sobre a usinagem de materiais ISO P, veja Torneamento geral, página A 22, Fresamento, página D 32 e Furação página E 16.

Materiais da peça – Aços ISO P

Page 19: APOSTILA SANDVIK

H 19

A

B

C

D

E

F

G

H

I

P1.1.Z.HT

P1.1.Z.AN

P1.2.Z.AN

P1.2.Z.HT

P1.3.Z.AN

P1.3.Z.HT

P1.4.Z.AN

P1.5.C.HT

P1.5.C.AN

P2.1.Z.AN

P2.2.Z.AN

P2.3.Z.AN

P2.4.Z.AN

P2.5.Z.HT

P2.6.C.UT

P2.6.C.HT

P3.0.Z.AN

P3.0.Z.HT

P3.0.C.UT

P3.0.C.HT

P3.1.Z.AN

P3.2.C.AQ

P4.0.S.NS

≤0.25% C1

1

1

1

Z

Z

HT

AN

1 2 Z AN

1 2 Z HT

1 3 Z AN

1 3 Z HT

1 4 Z AN

1 5 C HT

1 5 C AN

2 1 Z AN

2 2 Z AN

2 3 Z AN

2 4 Z AN

2 5

6

Z HT

2 C UT

2 6 C HT

3 0 Z AN

3 0 Z HT

3

3

3

3

4

0

0

1

2

0

C

C

Z

C

S

UT

HT

AN

AQ

NS

>0.25... ≤0.55% C

≤0.25% C

>0.25... ≤0.55% C

190 HB

125

175

240

260

225

330

200

380

200

380

200

340

250

300

150

HB

HB

HB

HB

HB

HB

HB

HB

HB

HB

HB

HB

HB

HB

HB

1770

1500

1700

1820

1750

2000

1180

1400

2880

1700

1950

2020

2000

1600

3200

1950

3100

1950

3040

2360

3000

0.25

0.25

0.25

0.25

0.25

0.25

0.21

0.25

0.25

0.25

0.25

0.25

0.25

0.25

0.25

0.25

0.25

0.25

0.25

0.25

0.25

190 HB

210 HB

190 HB

300 HB

220 HB

150 HB

300 HB

mc

Cor

te e

Can

ais

Torn

eam

ento

ger

alR

osqu

eam

ento

Fres

amen

toFu

raçã

oM

andr

ilam

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Sis

tem

as d

e Fi

xaçã

o/M

áqui

nas

Mat

eria

isIn

form

açõe

s/Ín

dice

Código MC

Grupo de material

forjado/laminado/trefilado a frio endurecido+-

temperado

recozido

forjado/laminado/trefilado a frio

recozido

endurecido+ temperado

alto carbono, >0.55% C forjado/laminado/trefilado a frio

recozido

endurecido+ temperado

aço de corte rápido forjado/laminado/trefilado a frio recozido

todos os teores de carbono (fundido) fundido

sem tratamento

endurecido+ temperado

forjado/laminado/trefilado a frio

recozidoalto carbono, >0.55% C

aço de corte livre

todos os teores de carbono (endurecido e temperado)

todos os teores de carbono (fundido)

forjado/laminado/trefilado a frio

endurecido+ temperado

fundidosem tratamento

endurecido+ temperado

grupo principal

forjado/laminado/trefilado a frio

recozido

endurecido+ temperado

Aço rápido (HSS)

Aço manganês

grupo principal

fundido

forjado/laminado/trefilado a frio

fundido

sinterizado

sem tratamento

endurecido+ temperado

recozido

recozido/ resfriado ou recozido

não especificado

Subgrupo de material Processo de fabricação Tratamento térmico nom

Força de corte específica, kc1 (N/mm²)

Códigos MC para açosAços são, do ponto de vista de usinabilidade, classificados em aços sem liga, baixa-liga, alta-liga, e sinterizados.

Positivo e negativo Si, Al, Ca formam inclusões de óxido que aumentam o des-gaste. Inclusões no aço possuem uma influência importante na usinabilidade, embora elas representem porcentagens muito pequenas da composição total. Esta influência pode ser negativa e positiva. Por exemplo, alumínio (Al) é usado para desoxidar o ferro derretido. No entanto, o alumínio forma óxido de alumínio abrasivo duro (Al2O3), o qual possui um efeito negativo na usinabilidade (compare com a cobertura de óxido de alumínio na pastilha). Este efeito negativo pode, no entanto, ser equilibrado pela adição de Cálcio (Ca), o qual formará uma blindagem macia em torno das partículas abrasivas.

• Aços fundidos possuem uma estrutura de superfície rug-osa, que pode incluir areia e escória e aumenta a deman-da quanto à tenacidade da aresta de corte.

• Aços laminados exibem um tamanho de grão consideravel-mente grande, o que torna a estrutura irregular, causando variações nas forças de corte.

• Aços forjados possuem tamanho de grão menor e uma estrutura mais uniforme, gerando menos problemas no momento do corte.

Materiais da peça – Aços ISO P

sem ligaMn<1.65

baixa liga(elementos de liga ≤5%)

alta liga (elementos de liga >5%)

aços sinteri-zados

Page 20: APOSTILA SANDVIK

H 20

A

B

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dice

Aço baixa-liga – P 2.1-2.6

Aços sem liga – P 1.1-1.5

DefiniçãoAços baixa-liga são os materiais mais comuns atualmente disponíveis para usinagem. O grupo inclui materiais macios e endurecidos (até 50 HRc).

Peças comunsAços de reservatório de pressão de liga Mo e Cr são usa-dos para temperaturas mais altas. O uso geral inclui: eixos, hastes, aços estruturais, tubos e forjados. Exemplos de peças para a indústria automotiva são: bielas, eixos-comando, juntas homocinéticas, cubos de roda, pinhões de direção.

DefiniçãoEm aços sem liga, o teor de carbono é geralmente apenas 0.8%, enquanto que os aços com liga possuem elementos de liga adicionais. A dureza varia de 90 a 350HB. Um teor de car-bono mais alto (>0.2%) permite o endurecimento do material.

Peças comunsOs principais usos incluem: aços de construção, aços estru-turais, produtos estampados e trefilados a fundo, aços de reservatório de pressão e uma variedade de aços fundidos. O uso geral inclui: eixos, hastes, tubos, forjados e construções soldadas (C<0.25%).

UsinabilidadeDificuldades em quebra de cavacos e tendências a abrasão (aresta postiça) re- querem atenção nos aços com baixo teor de carbono (< 0.25%). Velocidades de corte altas e arestas vivas e/ou geometrias, com uma face de saída positiva e classes com cobertura fina, reduzirão as tendências a abrasão. Em torneamento, recomenda-se que a profundidade de corte permaneça próxima ou maior do que o raio de ponta para melhorar a quebra de cavacos. Em geral, a usinabilidade é muito boa para aços endurecidos, no entanto, eles tendem a gerar desgaste de flanco relativamente grande nas arestas de corte.

Materiais da peça – Aços ISO P

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Aços alta-liga – P 3.0-3.2

UsinabilidadeA usinabilidade para aços baixa-liga depende do teor de liga e do tratamento térmico (dureza). Para todos os materiais no grupo, os mecanismos de desgaste mais comuns são a craterização e o desgaste de flanco. Materiais endurecidos liberam maior calor na área de corte e podem resultar em deformação plástica da aresta de corte.

DefiniçãoOs aços alta-liga incluem os aços carbonos com um teor total de liga de 5%. O grupo inclui materiais macios e endurecidos (até 50 HRc).

Peças comunsOs usos típicos destes aços incluem: peças de máquina-ferra-menta, matrizes, peças hidráulicas, cilindros e ferramentas de corte (HSS).

UsinabilidadeEm geral, a usinabilidade diminui em teor de liga mais alto e maior dureza. Por exemplo, em elementos de liga de 12-15% e dureza de até 450 HB, a aresta de corte precisa de boa resistência ao calor para suportar a deformação plástica.

Aço baixa-liga – P 2.1-2.6 continuação

Materiais da peça – Aços ISO P

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Materiais da peça – Aços inoxidáveis ISO

Aços inoxidáveisDefinição

• Uma liga com o elemento ferro (Fe) como o constituinte principal.

• Possui um teor de cromo superior a 12% • Possui um teor de carbono geralmente baixo (C ≤ 0.05 %). • Várias adições de níquel (Ni), cromo (Cr), molibdénio (Mo),

nióbio (Nb) e titânio (Ti), fornecem características diferentes, como resistência à corrosão e força em altas temperaturas.

• Cromo combina com oxigênio (O) para criar uma camada de Cr2O3 na superfície dos aços, o que oferece uma proprie-dade não corrosiva ao material.

Usinabilidade em geral

A usinabilidade dos aços inoxidáveis difere dependendo dos elementos de liga, tratamento térmico e processo de fabri-cação (forjado, fundido, etc.). Em geral, a usinabilidade diminui com um maior teor de liga, mas materiais de corte livre ou de usinabilidade aprimorada estão disponíveis em todos os grupos de aços inoxidáveis.

• Material de cavacos longos.• O controle de cavacos é certo em materiais ferríticos/mar-

tensíticos, tornando-se mais complexos em tipos austeníti-cos e duplex.

• Força específica de corte: 1800-2850 N/mm².• A usinagem cria altas forças de corte, aresta postiça, super-

fícies quentes e endurecidas por trabalho.• Estrutura austenítica com teor mais alto de nitrogênio (N),

aumenta a força e oferece alguma resistência contra cor-rosão, mas reduz a usinabilidade, enquanto o endurecimen-to por deformação aumenta.

• Adições de enxofre (S) são usadas para melhorar a usinabi-lidade.

• Alto teor de C (>0.2%) oferece desgaste de flanco relativa-mente grande.

• Mo e N diminuem a usinabilidade, no entanto, eles ofe-recem resistência a ataques de ácido e contribuem para resistência a alta temperatura.

• SANMAC (Nome comercial da Sandvik) é um material no qual a usinabilidade é melhorada pela otimização da troca de volume de sulfetos e óxidos sem sacrificar a resistência à corrosão.

Ferrítico Martensítico Austenítico Duplex Super Aust.

Usinabilidade relativa (%)

Para mais informações sobre a usinagem de materiais ISO M, veja Torneamento geral, página A 25, Fresamento, página D 34 e Furação página E 16.

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P5.0.Z.HT

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M1.0.Z.PH

M1.0.C.UT

M1.1.Z.AQ

M1.1.Z.AQ

M1.3.Z.AQ

M1.3.C.AQ

M2.0.Z.AQ

M2.0.C.AQ

M3.1.Z.AQ

M3.1.C.AQ

M3.2.Z.AQ

M3.2.C.AQ

5

5

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Z

Z

HT

AN

5 0 Z PH

5 0 C UT

5 0 C HT

5 1 Z AN

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1 0 Z PH

1 0 C UT

1 1 Z AQ

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Z AQ

1 Z AQ

1 3 C AQ

2 0 Z AQ

2 0 C AQ

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3

3

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Z

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AQ

AQ

AQ

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330 HB

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200

200

200

200

200

200

230

230

260

260

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HB

HB

HB

HB

HB

HB

HB

HB

HB

HB

HB

HB

HB

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2800

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1800

2000

1800

1800

1800

2300

2150

2000

1800

2400

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0.25

0.25

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0.21

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0.25

0.21

0.25

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0.25

0.21

0.25

330 HB

250 HB

330 HB

200 HB

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Materiais da peça – Aços inoxidáveis ISO M

Código MC

Grupo de material

grupo principal

forjado/laminado/trefilado a frio

endurecido+ temperado

recozido

endurecido por pre- cipitação

fundidosem tratamento

aço de corte livreforjado/laminado/trefilado

endurecido+ temperado

recozido

grupo principal

forjado/laminado/trefilado a frio

recozido/resfriadoou recozido

recozido/resfriadoou recozido

endurecido por precipitação

sem tratamento

usinabilidade melhorada(como SANMAC)

aço de corte LIVRE

Ti estabilizadofundido

grupo principal

>60% ferrita (regra geral N<0.10%)

forjado/laminado/trefilado a frio

fundido

<60% ferrita (regra geral N≥0.10%)

fundido

forjado/laminado/trefilado a frio

forjado/laminado/trefilado a frio

fundido

recozido/resfriadoou recozido

Subgrupo de material Processo de fabricação Tratamento térmico nom

Força específica de corte, kc1 (N/mm²)

Aços inoxidáveis ferríticos/mar-tensíticos

Austeníticos

superausteníti-cos, Ni≥20%

fundido

forjado/laminado/trefilado a frio

Duplex (austenítico/fer-rítico)

Códigos MC para aços inoxidáveis

A microestrutura que os aços inoxidáveis alcançam depen-dem principalmente da composição química deles, na qual os componentes da liga cromo (Cr) e níquel (Ni) são mais im-portantes, veja o diagrama. Na realidade, a variação pode ser ampla, devido à influência de outros componentes da liga que tentam estabilizar a austenita ou a ferrita. A estrutura também pode ser modificada por tratamento térmico ou, em alguns casos, por trabalho a frio. Aços inoxidáveis austeníticos ou ferríticos endurecidos por precipitação têm maior resistência a tração.

Aços austeníticos

Aços austeníticos-ferríticos (duplex)

Aços cromo ferríticos

Aços cromo martensíticos

Identificação do grupo de material

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Materiais da peça – Aços inoxidáveis ISO M

UsinabilidadeEm geral, a usinabilidade é boa e muito semelhante à dos aços baixa-liga, portanto, é classificado como um material ISO P. Um alto teor de carbono (>0.2%) permite o endurecimento do material. A usinagem criará desgaste de flanco e craterizações com alguma aresta postiça. Geometrias e classes ISO P funcionam bem.

Aços inoxidáveis austeníticos e superausteníticos – M1.0-2.0DefiniçãoOs aços austeníticos são o grupo principal de aços inoxidáveis; a composição mais comum é 18% Cr e 8% Ni (ex. aços 18/8, tipo 304). Um aço com melhor resistência à corrosão é criado pela adição de 2-3% de molibdénio, geralmente chamado de “aços à prova de ácido”: (tipo 316). O grupo MC também inclui aços inoxidáveis superausteníticos com um teor de Ni acima de 20%. Os aços austeníticos endurecidos por precipitação (PH) possuem uma estrutura austenítica na condição tratada por calor e um teor de Cr superior a 16% e um teor de Ni superior a 7%, com aproximadamente 1% de alumínio (Al). Um aço endurecido por precipitação típico é o aço 17/7 PH.

DefiniçãoDo ponto de vista de usinabilidade, aços inoxidáveis ferríticos e martensíticos são clas-sificados como ISO P. O teor normal de Cr é 12-18%. Somente pequenas adições de outros elementos de liga estão presentes.

Aços inoxidáveis martensíticos possuem um teor de carbono relativamente alto, o que permite o endurecimento. Aços ferríticos possuem propriedades magnéticas. A soldabilidade é baixa para ferrítico e martensítico e apresenta média a baixa resistência contra corrosão, o que aumenta com um teor mais alto de Cr.

Peças comunsGeralmente usado em aplicações que colocam uma demanda limitada na resistência à corrosão. O material ferrítico é rela-tivamente baixo devido ao teor limitado de Ni. Exemplos de aplicações são: eixos para bombas, turbinas a vapor e a água, porcas, parafusos, aquecedores de água quente, indústrias de papel e alimentícia, devido a exigências mais baixas quanto a resistência à corrosão.

Aços martensíticos podem ser endurecidos e são usados para arestas em aços de cutelaria, lâminas, instrumentos cirúrgi-cos, etc.

Aços inoxidáveis ferríticos e martensíticos - P5.0-5.1.

Peças comunsUsado em peças onde é necessária boa resistência contra corrosão. Uma boa soldabilidade e boas propriedades a altas temperaturas. As aplicações incluem: as indústrias química, de papel e celulose, coletores de escapamentos para aviões. Boas propriedades mecânicas são aperfeiçoadas com trabalho frio.

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Materiais da peça – Aços inoxidáveis ISO M

UsinabilidadeO endurecimento por trabalho produz superfícies duras e cavacos duros, os quais, por sua vez, levam ao desgaste tipo entalhe. Também cria adesão e produz aresta postiça (BUE). Possui uma usinabilidade relativa de 60%. A condição de endurecimento pode romper o material da cobertura e do substrato da aresta, resultando em lascamento e acabamento superficial ruim. Austenita produz cavacos duros, longos e contínuos, difíceis de quebrar. A adição de S melhora a usinabilidade, porém, resulta em redução da resistência à corrosão.

Use arestas vivas com uma geometria positiva. Corte sob a camada endurecida por trabalho. Mantenha a profundidade de corte constante. Gera muito calor durante a usinagem.

Aços inoxidáveis duplex – M 3.41-3.42DefiniçãoAo adicionar Ni a um aço inoxidável ferrítico à base de cromo, uma estrutura/matriz de base mista será formada, contendo ferrita e austenita. Isto é chamado aço inoxidável duplex. Os materiais duplex possuem uma alta resistência à tração ou à tensão e mantêm uma resistência à corrosão muito alta. Designações, como super-duplex e hiperduplex indicam alto teor de elementos de liga e resistência à corrosão ainda melhores. Um teor de cromo entre 18 e 28% e um teor de níquel entre 4 e 7% são comuns em aços duplex e produzirão uma porção ferrítica de 25-80%. A fase ferrita e austenita estão geralmente presentes em temperatura ambiente a 50-50% respectivamente. Os nomes típicos da marca SANDVIK são SAF 2205, SAF 2507.

Peças comunsUsados em máquinas para as indústrias química, de alimen-tos, construção, médica, celulose e em processos que in-cluem ácidos e cloro. Geralmente usados para equipamentos relacionados à indústria de extração de gás e petróleo.

Aços inoxidáveis austeníticos e superausteníticos – M1.0-2.0 - continuação

UsinabilidadeA usinabilidade relativa é geralmente baixa, 30%, devido ao alto ponto de elasticidade e à alta resistência à tração. Um teor mais alto de ferrita, acima de 60%, melhora a usinabili-dade. A usinagem produz cavacos fortes, que podem causar martelamento de cavacos e criar altas forças de corte. Gera muito calor durante o corte, o que pode causar deformação plástica e craterizações severas.

Ângulos de posição pequenos são preferíveis para evitar o desgaste tipo entalhe e a formação de rebarbas. Estabilidade na fixação da ferramenta e na peça é essencial.

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Materiais da peça – Ferro fundido ISO K

Ferros fundidosDefinição

Há 5 tipos principais de ferros fundidos: • Ferros fundidos cinzentos (GCI) • Ferros fundidos maleáveis (MCI) • Ferros fundidos nodulares (NCI) • Ferros fundidos vermiculares (CGI) • Ferros dúcteis austemperados (ADI)

Ferro fundido é uma composição Fe-C com um percentual relativamente alto de Si (1-3%). O teor de carbono é acima de 2%, o qual é a solubilidade máxima de C na fase austenítica. Cr (cromo), Mo (molibdénio) e V (vanádio) formam carbonetos, que aumentam a resistência e dureza, porém reduzem a usinabilidade.

Usinabilidade em geral

• Material de cavacos curtos com bom controle de cavacos na maioria das condições. Força de corte específica: 790 – 1350 N/mm².

• Usinagem com velocidades mais altas, especialmente em ferros fundidos com inclusões de areia, cria desgaste abrasivo.

• NCI, CGI e ADI requerem atenção extra devido às diferentes propriedades mecânicas e à presença de grafite na matriz, comparado ao GCI normal.

• Os ferros fundidos são geralmente usinados com tipos negativos de pastilha, que proporcionam arestas robustas e aplicações seguras.

• Os substratos de metal duro devem ser duros e as cobertu-ras devem ser do tipo óxido de alumínio espesso para boa resistência ao desgaste por abrasão.

• Os ferros fundidos são geralmente usinados sem refri-geração, mas também podem ser usinados em condições com refrigeração, principalmente para manter ao mínimo a contaminação por poeira de carbono e de ferro. Também há classes disponíveis que atendem aplicações com uso de refrigeração.

Influência da dureza

• A influência da dureza relacionada à usinabilidade para ferros fundidos segue as mesmas regras de qualquer outro material. • Ex. ADI (ferros dúcteis austemperados) e CGI (ferro fundido vermicular) assim como NCI (ferro fundido nodular) possuem dureza de até

300-400 HB. MCI e GCI média 200-250 HB.• Ferro fundido branco pode atingir uma dureza acima de 500 HB em taxas de resfriamento rápido, onde o carbono reage com o ferro para

formar um carboneto Fe3C (cementita), ao invés de estar presente como livre de carbono. Os ferros fundidos brancos são muito abrasivos e difíceis para usinar.

Para mais informações sobre a usinagem de materiais ISO K, veja Torneamento geral, página A 28, Fresamento, página D 36 e Furação página E 16.

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K2.3.C.UT

K3.1.C.UT

K3.2.C.UT

K3.3.C.UT

K3.4.C.UT

K3.5.C.UT

K4.1.C.UT

K4.2.C.UT

K5.1.C.NS

K5.2.C.NS

K5.3.C.NS

1

1

2

1

C

C

NS

NS

2 1 C UT

2 2 C UT

2 3 C UT

3

3

3

3

3

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C

C

C

C

C

C

C

C

C

UT

UT

UT

UT

UT

UT

UT

NS

NS

NS

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260 HB

200 HB

1020

780

900

1100

1300

870

1200

1440

1650

680

750

0.28

0.28

0.28

0.28

0.28

0.28

0.28

0.28

0.28

0.43

0.41

180 HB

245 HB

175 HB

155

215

265

330

190

160

230

300

400

460

HB

HB

HB

HB

HB

HB

HB

HB

HB

HB

NCI

NCI 400

CGI

ADI

NCI 600

GCI

ADI 800

ADI 1000

ADI 1200

ADI 1400

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Materiais da peça – Ferro fundido ISO K

Quebra de cavacos alongados

Resistência à tração Usinabilidade reduzida

Aços

Tratamento térmico

Código MC

Grupo de mate-rial

baixa tração

alta tração

baixa tração

alta tração

austenítico

fundido não especificado

sem tratamentofundido

ferrítico

ferrítico/perlítico

perlítico

martensítico

austenítico

baixa tração (perlítico <90%)alta tração (perlítico ≥90%)

baixa tração

alta tração

alta tração extra

fundido

fundido

fundido

sem tratamento

sem tratamento

não especificado

Processo de fabri-cação Tratamento térmico nom

Força específica de corte, kc1 (N/mm²)

maleável

cinzento

nodular

CGI

ADI

Códigos MC para ferros fundidosDo ponto de vista de usinabilidade, os ferros fundidos são classificados em maleáveis, cinzentos, nodulares, ferros fundidos vermiculares (CGI) e ferros dúcteis austemperados (ADI). Alguns de maior dureza podem ser encontrados em ferros fundidos nodulares e ADI’s.

O tratamento térmico de austêmpera converte o ferro dúctil, (NCI), em ferro dúctil austem-perado (ADI).

Subgrupo de material

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Materiais da peça – Ferro fundido ISO K

DefiniçãoFerros fundidos maleáveis são produzidos de uma matriz de ferro quase branca, que é então tratada termicamente em duas etapas, produzindo uma estrutura de carbono temperado +ferrita+perlita, obtendo grãos de grafite irregulares quando comparados à estrutura lamelar mais propícia à quebra no ferros fundidos cinzen-tos. Isto significa que o material maleável é menos sensível à trincas e seus valores para resistência a ruptura e alongamento são maiores.

Ferros fundidos cinzentos possuem grafite na forma de floco típico e as caracterís-ticas principais são: baixa resistência a impacto (comportamento quebradiço); boa condutividade térmica, menos calor quando o motor opera e baixo calor no processo de corte; boas propriedades antivibratórias, absorve vibrações no motor.

Peças comunsPeças fabricadas com material MCI incluem: mancais de eixo, rodas para trens, fixações de tubulações e engrenagens de alta resistência.

Peças fabricadas com material GCI incluem: frigideiras, blocos de motores, cilindros para compressores, engrenagens e car-caças de caixas de câmbio.

UsinabilidadeFerros fundidos maleáveis possuem uma resistência à tração mais alta comparado ao GCI e assemelham-se ao NCI quanto à usinabilidade, porém os dois geralmente possuem excelentes propriedades dde usinabilidade. Em geral, o ferro fundido com uma estrutura perlítica aumenta o desgaste por abrasão, enquanto as estruturas ferríticas aumentam o desgaste por adesão.

Ferros fundidos cinzentos possuem baixa resistência a impactos, geram forças de corte baixas e a usinabilidade é muito boa. O desgaste é criado no processo de corte somente por abrasão; não há desgaste químico. Ferros fundidos cinzentos geralmente possuem liga com Cr para melhorar as propriedades mecânicas. Quanto maior a resistência menor será a usinabilidade.

Ferros fundidos maleáveis (MCI) K 1.1-1.2 e ferros fundidos cinzentos (GCI) K 2.1-2.3

DefiniçãoFerros fundidos nodulares possuem grafite com formato esférico e as características principais são boa rigidez (Módulo de Young); boa resistên-cia a impactos = material tenaz mas não quebradiço; boa resistência à tração; propriedades antivibratórias ruins, não absorve vibrações do motor; condutividade térmica ruim, mais calor no processo de corte. Comparado ao GCI, o grafite no NCI aparece na forma de nódulos, o que contribui para propriedades de tração mais altas e maior tenacidade.

Ferros fundidos nodulares (NCI) K 3.1-3.5

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Materiais da peça – Ferro fundido ISO K

DefiniçãoCGI é um material que pode atender as demandas cada vez maiores para resistência e redução de peso e ainda assim manter uma usinabilidade razoável. As características térmicas e antivibratórias do CGI estão entre NCI e GCI. A resistência à fadiga do metal é duas vezes a do ferro cinzento. As partículas de grafite no CGI são alongadas e orientadas aleatoriamente, como nos ferros fundidos cinzentos, porém são mais curtas, mais espessas e possuem arestas arredon-dadas. A morfologia semelhante a coral no CGI, juntamente com as arestas arredondadas e as superfícies irregulares das partículas de grafite, oferecem forte adesão entre o grafite e a matriz de ferro. Por isto as propriedades mecânicas são aper-feiçoadas no CGI, comparado aos ferros fundidos cinzentos. CGI com um teor perlítico abaixo de 90% é mais comum.

Peças comunsCubos, tubulações, rolos, coletores de escapamento, virabre-quins, carcaças de diferencial, capas de mancal, bad plates, carcaças de turbo compressores, discos de embreagem e volantes.Carcaças de turbo compressores e coletores de escapamento são geralmente feitos de ferro fundido com liga SiMo, que é mais resistente ao calor.

UsinabilidadeFerros fundidos nodulares possuem uma forte tendência à formar arestas postiças. Esta tendência é mais forte nos materiais NCI mais macios com teor ferrítico mais alto. Ao usinar peças com altos teores ferríticos e com cortes interrompidos, o desgaste por adesão é geralmente o mecanismo de desgaste dominante. Isto pode causar problemas de escamações da cobertura.

O problema de adesão é menos pronunciado com materiais NCI mais duros que pos-suem teor perlítico mais alto. Aqui o desgaste abrasivo e/ou a deformação plástica são mais prováveis de ocorrer.

Ferros fundidos vermiculares (CGI) K 4.1-4.2

Ferros fundidos nodulares (NCI) K 3.1-3.5 - continuação

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açõe

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dice

Materiais da peça – Ferro fundido ISO K

Peças comunsCGI é apropriado para fabricação de motor, onde materiais mais leves e mais resistentes são necessários para absor-ver mais potência. O peso do bloco do motor sozinho pode ser reduzido em aproximadamente 20 por cento, comparado com um de GCI. Outros exemplos são cabeçotes de cilindro e discos de freio.

Ferros fundidos vermiculares (CGI) K 4.1-4.2 - continuação

UsinabilidadeDo ponto de vista de usinabilidade, os ferros fundidos vermiculares estão entre os ferros fundidos nodulares e os cinzentos. Com duas ou três vezes a resistência à tração dos ferros fundidos cinzentos e menor condutividade térmica na usinagem do CGI geram forças de corte mais altas e mais calor na área de corte. Um maior teor de titânio no material CGI influencia a vida útil da ferramenta negativamente.

As operações de usinagem mais comuns são faceamento e mandrilamento de cilin-dro. Ao invés do mandrilamento de cilindro, uma mudança de método para fresa-mento circular pode melhorar a vida útil da ferramenta e a produtividade.

DefiniçãoFerros dúcteis austemperados formam uma família de ferros fundidos tratados por termicamente. O tratamento térmico por austêmpera converte o ferro dúctil em ferro dúctil austemperado (ADI), incluindo excelentes características de resistência, tenacidade e fadiga. ADI é mais robusto por peso unitário do que o alumínio e é tão resistente ao desgaste quanto o aço. Valores de resistência à tração e elasticidade são duas vezes a 5 do ferro dúctil normal. A resistência à fadiga é 50% maior e pode ser aprimorada pelo shot peening ou laminação por filete.

Peças comunsFundidos de ADI estão cada vez mais substituindo os fundidos e forjados em aço, fabricações soldadas, aço carbonado e alumínio, devido ao desempenho superior. Seu uso predominante é na indústria automotiva, onde é usado para suspensão e peças de transmissão, etc. Ele também é usado nos setores de energia, de mineração e de construção.

UsinabilidadePode-se esperar uma redução de 40-50% na vida útil da ferramenta comparado ao NCI. A resistência à tração e a ductibilidade do ADI são próximas a do aço, mas o processo de formação de cavacos classi-fica o ADI como um ferro dúctil (formação de cavacos segmentada).A micro dureza do ADI é mais alta, quando comparada aos aços de dureza semelhantes. Classes ADI mais altas contêm partículas duras na microestrutura. Cargas térmicas e mecânicas altas devido à alta resistência e ductibilidade concentrarão o desgaste próximo à aresta de corte, por causa do processo de formação de cavacos segmentado e desgaste na saída superior. O endurecimento durante a for-mação de cavacos resulta em altas forças de corte dinâmicas. A temperatura da aresta de corte é um forte fator para determinar o desgaste.

Ferros dúcteis austemperados (ADI) K 5.1- 5.3

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N

N1.2.Z.UT

N1.1.Z.UT

N1.2.Z.AG

N1.2.S.UT

N1.2.C.NS

N1.3.C.UT

N1.3.C.AG

N1.4.C.NS

N2.0.C.UT

N3.1.U.UT

N3.2C.UT

N3.3.S.UT

N3.3.U.UT

N3.4.C.UT

N4.0.C.UT

1

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Z

Z

UT

UT

1 2 Z AG

1 2 S UT

1 2 C NS

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1

1

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3

3

3

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4

3

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1

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C

C

C

C

U

C

S

U

C

C

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UT

UT

UT

UT

UT

UT

UT

mc

60 HB

30 HB

400

350

650

410

410

600

700

700

1350

550

550

0.25

0.25

0.25

0.25

0.25

0.25

0.25

0.25

0.25

0.25

0.25

100 HB

75 HB

80 HB

75

90

130

70

100

90

35

110

300

70

HB

HB

HB

HB

HB

HB

HB

HB

HB

HB

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form

açõe

s/Ín

dice

Materiais da peça – ISO N materiais não ferrosos

Código MC

Grupo de material

comercialmente puro

ligas AISi, Si ≤1%

fundidasem tratamento

sem tratamento

não especificado

sem tratamento

envelhecido

envelhecida

sinterizada

ligas fundidas AISi, Si ≤1% e <13%

ligas fundidas AISi, Si ≥13%

grupo principalligas à base de magnésio

ligas e cobre sem chumbo (incl. cobre electrolítico)

latão com chumbo e bronzes (Pb ≤1%)

bronzes de alta resistência (>225HB)

ligas à base de cobre de corte livre (Pb >1%)

grupo principal

fundida

não especificado

fundida

sinterizada

não especificado

fundida

fundida

não especificado

sem tratamento

sem tratamento

sem tratamento

Subgrupo de material Processo de fabricação Tratamento térmico nom

Força específica de corte, kc1 (N/mm²)

ligas à base de alumínio

ligas a base de cobre

ligas à base de zinco

fundida

Materiais não ferrososDefinição:• Este grupo contém metais macios não ferrosos com dureza

abaixo de 130 HB, exceto por bronzes de alta resistência (>225HB)

• Ligas de alumínio (Al) com menos do que 12-13% de silício (Si) representam a maior parte

• MMC: Compósito de matriz de metal: Al + SiC (20-30%)• Ligas à base de magnésio• Cobre, cobre electrolítico com 99.95% Cu• Bronze: Cobre com Tin (Sn) (10-14%) e/ou alumínio (3-10%)• Latão: Cobre (60-85%) com zinco (Zn) (40-15%)

Usinabilidade do alumínio• Material de cavacos longos.• Controle de cavacos relativamente fácil, se tiver liga• Alumínio puro é pastoso e requer aresta de corte viva e alta vc

• Força específica de corte: 350-700 N/mm² Forças de corte e, portanto, a potência necessária para usiná-las, são baixas.• O material pode ser usinado com classes de metal duro sem

cobertura com finos grãos quando o teor de Si é abaixo de 7-8% e as classes com ponta de PCD para alumínio com teor de Si mais alto.

• Alumínio hipereutético com alto teor de Si > 12% é muito abra-sivo.

Peças comunsBloco do motor, cabeçote, carcaças de transmissão, carcaças, peças de estrutura aeroespacial.

Para mais informações sobre usinagem de materiais ISO N, veja Torneamento geral página A 39, Corte e canais página B 10, Fresamento página D 38 e Furação página E 17.

Códigos MC para materiais N

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I

S

17-4 PH

Jethete M152

Crusible A286

Incoloy 800 Sanicro 30

Incoloy 901

Incoloy 901

Inconel 625

Nimonic 75

Nimonic 263

Nimonic PK 33 Waspalloy Nimonic 90 Nimonic 105

Nimonic 80AInconel 718

Nimonic 1023

400

300

200

100

10 20 30 40 50 60 70 80 90

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form

açõe

s/Ín

dice

Materiais da peça – ISO S HRSA e titânio

Superligas resistentes ao calor (HRSA) e Titânio

Definição• O grupo ISO S pode ser dividido em superligas resistentes

ao calor (HRSA) e titânio.• Materiais HRSA podem ser divididos em três grupos:

Ligas à base de níquel, ferro e cobalto.• Condição: Recozida, tratada termicamente por solução,

envelhecida, laminada, forjada, fundida• Propriedades: O aumento do teor da liga (mais Co do que

Ni), resulta em melhor resistência ao calor, aumento da resistência à tração e maior resistência à corrosão

Usinabilidade em geral• As propriedades físicas e o comportamento de usinagem

de cada uma varia consideravelmente, devido à natureza química da liga e o processamento metalúrgico preciso que recebe durante a fabricação.

• Recozimento e envelhecimento são particularmente influen-tes nas propriedades subsequentes da usinagem.

• Controle de cavacos difícil (cavacos segmentados)• Força específica de corte: 2400-3100 N/mm² para HRSA e

1300-1400 N/mm² para titânio• As forças de corte e potência necessárias são bem altas

Aços ino- xidáveis Ligas à base Fe Ligas à base Ni

Austeníticos

Ligas endurecíveis por precipitaçãoem condições recozidas

Calor gerado durante o corte (tendência para deformação plástica)

Tendência para desgaste tipo entalhe

Dureza HB

Peso % Níquel e cobalto

= Aços inoxidáveis

= Tratadas termicamente (envelhecidas)

= Tratadas por solução (recozidas)

EnvelhecimentoPara atingir maior resistência, as ligas tratadas termica-mente podem ser “endurecidas por precipitação”.

Ao tratar o material a temperaturas elevadas, ex. tratamen-to por envelhecimento, pequenas partículas intermetálicas são precipitadas na liga. Estas partículas inibirão o movi-mento na estrutura de cristal resultando em um material mais difícil de deformar.

Para mais informações sobre usinagem de materiais ISO S, veja Torneamento geral página A 30, Corte e canais página B 9, Fresamento página D 39 e Furação página E 17.

Page 33: APOSTILA SANDVIK

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S1.0.U.AG

S1.0.U.AN

S2.0.Z.AN

S2.0.Z.AG

S2.0.Z.UT

S2.0.C.NS

S3.0.Z.AN

S3.0.Z.AG

S3.0.C.NS

S4.1.Z.UT

S4.2.Z.AN

S4.3.Z.AN

S4.3.Z.AG

S4.4.Z.AN

S4.4.Z.AG

S5.0.U.NS

S6.0.U.NS

1

1

2

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U

U

AG

AN

2 0 Z AN

2 0 Z AG

2 0 Z UT

2 0 C NS

3 0 Z AN

3 0 Z AG

3 0 C NS

4 1 Z UT

4 2

3

Z AN

4 Z AN

4 3 Z AG

4 4 Z AN

4 4 Z AG

3

3

0

0

U

U

NS

NS

mc

280 HB

200

200

300

320

200

320

330

375

330

410

120

200

HB

HB

HB

HB

HB

HB

HB

HB

HB

HB

HB

HB

2500

2400

2650

2900

2750

3000

2700

3000

3100

1300

1400

1400

1400

1400

1400

0.25

0.25

0.25

0.25

0.25

0.25

0.25

0.25

0.25

0.23

250 HB

350 HB

275 HB

320 HB

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dice

Materiais da peça – ISO S HRSA e titânio

Código MC

Grupo de material

grupo principal

grupo principal

não especificadoenvelhecida

recozida

recozidaforjada/laminada/trefilada a frio

envelhecida

fundida

sem tratamento

não especificado

grupo principal

forjada/laminada/trefilada a frio

recozida

sem tratamento

recozida

envelhecida

recozida

envelhecida

envelhecida

não especificado

comercialmente puro (>99.5% Ti)Ligas próximo a alfa e alfa

ligas alfa/beta

ligas beta

grupo principal

grupo principal

não especificado

não especificado

não especificado

não especificado

Subgrupo de material Processo de fabricação Tratamento térmico nom

Força específica de corte, kc1 (N/mm²)

ligas à base de ferro

ligas à base de níquel

ligas à base de cobalto

ligas à base de titânio

à base de tungs-ténioà base de molib-dénio

fundida

forjada/laminada/trefilada a frio

Códigos MC para materiais SDo ponto de vista de usinabilidade, aços HRSA são classificados em materiais à base de ferro, níquel e cobalto. Titânio é di-vidido em comercialmente puro, ligas alfa e ligas próximo à alfa, ligas alfa/beta e ligas beta.

Materiais altamente resistentes à corrosão que mantêm sua dureza e resistência em altas temperaturas. O material é usado a até 1000°C e é endurecido através do processo de envelhecimento. • A versão à base de níquel é a mais usada amplamente

- mais de 50% do peso de um motor de avião. Materiais endurecidos por precipitação incluem: Inconel 718, 706 Waspalloy, Udimet 720. Os fortalecidos por solução (que não podem ser endurecidos) incluem: Inconel 625.

• O material à base de ferro evolui de aços inoxidáveis austeníticos e possui propriedades de resistência a quente mais fracas: Inconel 909 Greek Ascolloy e A286.

Materiais HRSA – S 1.0-3.0

Peças comunsMotores de avião e turbinas movidas a gás na combustão e seções de turbina. Aplicações marinhas de petróleo e gás. Juntas de implantes médicos. Aplicações resistentes à alta corrosão.

• Materiais à base de cobalto possuem o melhor desempenho em temperatura quente e resistência à corrosão, além de serem usados principalmente na indústria médica: Haynes 25 (Co49Cr20W15Ni10), Stellite 21, 31.

• Elementos de liga principais em materiais HRSA. Ni: Estabiliza a estrutura do metal e as propriedades do material com altas temperaturas. Co, Mo, W: aumenta a resistência em temperaturas elevadas. Cr, Si, Mn: melhora a resistência à oxidação e corrosão com altas temperaturas. C: aumenta a resistência à deformação

Definição

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açõe

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dice

Materiais da peça – ISO S HRSA e titânio

UsinabilidadeA usinabilidade de materiais HRSA aumenta a dificuldade de acordo com a sequência a seguir: materiais à base de ferro, materiais à base de níquel e materiais à base de cobalto. Todos os materiais possuem alta resistência a altas tempera-turas e produzem cavacos segmentados durante o corte, o que cria altas e dinâmicas forças de corte. Baixa condutividade de calor e alta dureza geram altas tem- peraturas durante a usinagem. As propriedades de alta resistência, endurecimento por trabalho e endurecimento por adesão criam desgaste tipo entalhe na profundidade de corte máxima e um ambiente extremamente abrasivo para a aresta de corte. As classes de metal duro devem ter boa tenacidade da aresta e boa adesão da cobertura no substrato para oferecer boa re-

Materiais HRSA – S 1.0-3.0 - continuação

DefiniçãoAs ligas de titânio podem ser divididas em quatro classes, dependendo das estrutu-ras e dos elementos presentes. • Titânio comercialmente puro, não tratado. • Ligas alfa – com adições de Al, O e/ou N. • Ligas beta – adições de Mb, Fe, V, Cr e/ou Mn. • Mistura de ligas α+β, nas quais uma mistura das duas classes está presente.

As ligas misturadas α+β , com tipo Ti-6Al-4V, representam a maioria das ligas de titânio atualmente em uso, principalmente no setor aeroespacial, mas também em aplicações de uso geral. Titânio possui uma alta relação entre resistência e peso, com excelente resistência à corrosão a 60% da densidade do aço. Isto permite o projeto de paredes mais finas.

Titânio– S 4.1-4.4

sistência à deformação plástica. Em geral, use pastilhas com um grande ângulo de posição (pastilhas redondas) e selecione uma geometria da pastilha positiva. Em torneamento e fresa-mento, as classe de cerâmica podem ser usadas, dependendo da aplicação.

Peças comunsO titânio pode ser usado sob ambientes muito desfavoráveis, que poderiam causar ataques de cor-rosão consideráveis na maioria dos outros materiais de construção. Isto deve-se ao óxido de titânio, TiO2, que é muito resistente e cobre a superfície em uma camada que tem aproximadamente 0.01 mm de espessura. Se a camada de óxido for danificada e houver oxigênio disponível, o titânio reconstrói o óxido imediatamente. Apropriado para trocadores de calor, equipamento de dessaliniza- ção, peças de motor de jatos, trens de pouso, peças estruturais na fuselagem aeroespacial.

UsinabilidadeA usinabilidade de ligas de titânio é insatisfatória comparada aos aços de uso geral e aços inoxidáveis, os quais impõem exigências particulares sobre as ferramentas de corte. Titânio possui condutividade térmica insatisfatória; a resistência é retida a altas temperaturas, o que gera forças de corte altas e calor na aresta de corte. Cavacos finos, com muita cisalha e tendência a escoriação criam uma área de contato es-treita na face de saída, gerando forças de corte concentradas próximas à aresta de corte. Uma velocidade de corte muito alta produz uma reação química entre o cavaco e o material da ferramenta de corte, o que pode resultar em aumento repentino de lascamentos/quebra de pastilha. Os materiais da ferramenta de corte devem ter boa dureza a quente, baixo teor de cobalto e não reagir com o titânio. Geralmente é usado metal duro sem cobertura de finos grãos. Escolha uma geometria positiva/aberta com boa tenacidade da aresta.

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H1.2.Z.HA

H1.1.Z.HA

H1.3.Z.HA

H1.4.Z.HA

H2.0.C.UT

H3.0.C.UT

H4.0.S.AN

1

1

2

1

Z

Z

HA

HA

1 3 Z HA

1 4 Z HA

2 0 C UT

3 0 C UT

4 0 S AN

mc

55 HRc

50

67

HRc

HRc

3690

3090

4330

4750

3450

0.25

0.25

0.25

0.25

0.28

60 HRc

63 HRc

55 HRc

40 HRc

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açõe

s/Ín

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Materiais da peça – Aço endurecido ISO-H

Aços endurecidosDefinição• Este grupo de materiais contém aços endurecidos e tem-

perados com durezas de >45 – 68 HRC. • Aços comuns incluem aço ao carbono (~60 HRc), aço para

rolamento de esferas (~60 HRc) e aço-ferramenta (~68 HRc). Tipos duros de ferros fundidos incluem ferro fun-dido branco (~50 HRc) e ADI/Kymenite (~40 HRc). Aço de construção (40 – 45 HRc), aço Mn e tipos diferentes de coberturas duras, ex. stellite, aço P/M e metal duro também pertencem a este grupo.

• Geralmente torneamento de peças duras se enquadram na faixa de 55 – 68 HRC.

Usinabilidade• Aço endurecido é o menor grupo do ponto de vista de

usinagem e a operação de usinagem mais comum é o acabamento. Força específica de corte: 2550 – 4870 N/mm². A operação geralmente produz um bom controle de cavacos. As forças de corte e potência necessária são bem altas

• O material da ferramenta de corte precisa ter uma boa re-sistência à deformação plástica (dureza a quente), estabili-dade química (a altas temperaturas), resistência mecânica e resistência ao desgaste abrasivo. CBN possui essas carac-terísticas e permite o torneamento ao invés de retificação.

• Cerâmicas mistas ou reforçadas com whisker são usadas em torneamento, quando a peça possui exigências modera-das de acabamento superficial e a dureza é muito alta para metal duro.

• O metal duro domina as aplicações de fresamento e de furação e é usado até aproximadamente 60 HRc.

Código MC

Grupo de material

Nível de dureza 50

Nível de dureza 55

Nível de dureza 60

Nível de dureza 63

grupo principal

grupo principal

grupo principal

forjado/laminado/trefilado a frio

endurecido (+tem-perado)

fundido

fundido sem tratamento

não especificado

sinterizado recozido

Subgrupo de material Processo de fabricação Tratamento térmico

Força específica de corte, kc1 (N/mm²)

aços (extraduro)

ferro fundido coquilhadoferro fundido coquilhadoferro fundido coquilhado

Peças comunsPeças típicas incluem: eixos de transmissão, carcaças de caixa de câmbio, pinhões de direção, matrizes de estampar.

Para mais informações sobre usinagem de materiais ISO H, veja Torneamento geral página A 40, Corte e canais página B 9, Fresamento página D 41 e Furação página E 17.

nom

Códigos MC para aços endurecidos

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açõe

s/Ín

dice

Materiais – definição de usinabilidade

Usinabilidade – definição

Há geralmente três fatores principais que devem ser identificados para determinar a usinabilidade de um material, ou seja, sua habilidade de ser usinado.

1. Classificação de material da peça do ponto de vista metalúrgico/mecânico.2. A geometria da aresta de corte a ser usada, nos níveis micro e macro.3. O material da ferramenta de corte (classe) com seus próprios constituintes, ex

metal duro com cobertura, cerâmica, CBN ou PCD, etc.

As seleções acima terão a maior influência na usinabilidade do material disponível. Outros fatores envolvidos incluem: dados de corte, forças de corte, tratamento térmico do material, casca superficial, inclusões metalúrgicas, fixação da ferra- menta, condições gerais de usinagem etc.

Usinabilidade não possui uma definição direta, como classes ou números. De um modo geral, ela inclui a habilidade do material da peça ser usinado, o desgaste que ele cria na aresta de corte e a formação de cavacos que se pode obter. Nestes aspectos, um aço carbono de baixa-liga é mais fácil de cortar, comparado aos aços inoxidáveis austeníticos mais exigentes. Os aços baixa-liga são considerados como tendo uma melhor usinabilidade comparados aos aços inoxidáveis. O conceito “boa usinabilidade”, geralmente refere-se à ação de corte sem problemas e uma vida útil apropriada da ferramenta . A maioria das avaliações de usinabilidade para um determinado material é feita usando testes práticos e os resultados são determina-dos com relação a outro teste em outro tipo de material sob aproximadamente as mesmas condições. Nestes testes, outros fatores, como microestrutura, tendência a abrasão, máquina-ferramenta, estabilidade, ruído, vida útil da ferramenta, etc. serão levados em consideração.

Seção transversal de pastilha de metal duro cortando aço. Temperatura em graus Celsius.

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I

ISO MC CMC

P1.1.Z.AN 01.1 S235JR G2 1.0038 4360 40 C 1311 A570.36 E 24-2 Ne STKM 12A;CP1.1.Z.AN 01.1 S235J2 G3 1.0116 4360 40 B 1312 A573-81 65 E 24-U Fe37-3 P1.1.Z.AN 01.1 C15 1.0401 080M15 - 1350 1015 CC12 C15C16 F.111 -P1.1.Z.AN 01.1 C22 1.0402 050A20 2C/2D 1450 1020 CC20 C20C21 F.112 -P1.1.Z.AN 01.1 C15E 1.1141 080M15 32C 1370 1015 XC12 C16 C15K S15CP1.1.Z.AN 01.1 C25E 1.1158 - - – 1025 - - - S25CP1.1.Z.AN 01.1 S380N 1.8900 4360 55 E 2145 A572-60 - FeE390KG P1.1.Z.AN 01.1 17MnV7 1.0870 4360 55 E 2142 A572-60 NFA 35-501 E 36 - - P1.1.Z.AN 02.1 55Si7 1.0904 250A53 45 2085 9255 55S7 55Si8 56Si7 -P1.1.Z.AN 02.2 - - - - 2090 9255 55S7 - - -P1.2.Z.AN 01.2 C35 1.0501 060A35 - 1550 1035 CC35 C35 F.113 -P1.2.Z.AN 01.2 C45 1.0503 080M46 - 1650 1045 CC45 C45 F.114 -P1.2.Z.AN 01.2 40Mn4 1.1157 150M36 15 - 1039 35M5 - - -P1.2.Z.AN 01.2 36MN5 1.1167 – – 2120 1335 40M5 – 36Mn5 SMn438(H)P1.2.Z.AN 01.2 28Mn6 1.1170 150M28 14A - 1330 20M5 C28Mn - SCMn1P1.2.Z.AN 01.2 C35G 1.1183 060A35 - 1572 1035 XC38TS C36 - S35CP1.2.Z.AN 01.2 C45E 1.1191 080M46 - 1672 1045 XC42 C45 C45K S45CP1.2.Z.AN 01.2 C53G 1.1213 060A52 - 1674 1050 XC48TS C53 - S50CP1.2.Z.AN 01.3 C55 1.0535 070M55 - 1655 1055 - C55 - -P1.2.Z.AN 01.3 C55E 1.1203 070M55 - - 1055 XC55 C50 C55K S55CP1.2.Z.AN 02.1 S275J2G3 1.0144 4360 43C 1412 A573-81 E 28-3 - - SM 400A;B;CP1.2.Z.AN 02.1 S355J2G3+C2 1.0570 4360 50B 2132 - E36-3 Fe52BFN/Fe52CFN - SM490A;B;C;YA;YBP1.2.Z.AN 02.1 S355J2G3 1.0841 150 M 19 2172 5120 20 MC 5 Fe52 F-431 P1.3.Z.AN 01.3 C60E 1.0601 080A62 43D - 1060 CC55 C60 - -P1.3.Z.AN 01.3 C60E 1.1221 080A62 43D 1678 1060 XC60 C60 - S58CP1.3.Z.AN 01.4 C101E 1.1274 060 A 96 1870 1095 XC 100 - F-5117 P1.3.Z.AN 01.4 C101u 1.1545 BW 1A 1880 W 1 Y105 C36KU F-5118 SK 3P1.3.Z.AN 01.4 C105W1 BW2 - 2900 W210 Y120 C120KU F.515 SUP4P1.3.Z.AN 02.1 S340 MGC 1.0961 - - - 9262 60SC7 60SiCr8 60SiCr8 -P1.4.Z.AN 01.1 11SMn30 1.0715 230M07 - 1912 1213 S250 CF9SMn28 11SMn28 SUM22P1.4.Z.AN 01.1 11SMnPb30 1.0718 - - 1914 12L13 S250Pb CF9SMnPb28 11SMnPb28 SUM22LP1.4.Z.AN 01.1 10SPb20 1.0722 - - - - 10PbF2 CF10SPb20 10SPb20 -P1.4.Z.AN 01.1 11SMn37 1.0736 240M07 1B - 1215 S 300 CF9SMn36 12SMn35 -P1.4.Z.AN 01.1 11SMnPb37 1.0737 - - 1926 12L14 S300Pb CF9SMnPb36 12SMnP35 -P1.4.Z.AN 01.2 35S20 1.0726 212M36 8M 1957 1140 35MF4 - F210G -P1.5.C.UT 01.1 GC16E 1.1142 030A04 1A 1325 1115 - - - -

P2.1.Z.AN 02.1 16Mo3 1.5415 1501-240 - 2912 A204Gr.A 15D3 16Mo3KW 16Mo3 -P2.1.Z.AN 02.1 14Ni6 1.5622 - - - A350LF5 16N6 14Ni6 15Ni6 -P2.1.Z.AN 02.1 21NiCrMo2 1.6523 805M20 362 2506 8620 20NCD2 20NiCrMo2 20NiCrMo2 SNCM220(H)P2.1.Z.AN 02.1 17CrNiMo6 1.6587 820A16 - - - 18NCD6 - 14NiCrMo13 -P2.1.Z.AN 02.1 15Cr3 1.7015 523M15 - - 5015 12C3 - - SCr415(H)P2.1.Z.AN 02.1 55Cr3 1.7176 527A60 48 - 5155 55C3 - - SUP9(A)P2.1.Z.AN 02.1 15CrMo5 1.7262 - - 2216 - 12CD4 - 12CrMo4 SCM415(H)P2.1.Z.AN 02.1 13CrMo4-5 1.7335 1501-620Gr27 - - A182 F11;F12 15CD3.5 14CrMo4 5 14CrMo45 - 15CD4.5P2.1.Z.AN 02.1 10CrMo9 10 1.7380 1501-622 Gr.31;45 - 2218 A182 F.22 12CD9, 10 12CrMo9, 10 TU.H -P2.1.Z.AN 02.1 14MoV6 3 1.7715 1503-660-440 - - - - - 13MoCrV6 -P2.1.Z.AN 02.1 50CoMo4 1.7228 823M30 33 2512 - - 653M31 - -P2.1.Z.AN 02.2 14NiCr10 1.5732 - - - 3415 14NC11 16NiCr11 15NiCr11 SNC415(H)P2.1.Z.AN 02.2 14NiCr14 1.5752 655M13; A12 36A - 3415;3310 12NC15 - - SNC815(H)P2.1.Z.AN 02.1/02.2 16MnCr5 1.7131 (527M20) - 2511 5115 16MC5 16MnCr5 16MnCr5 -P2.1.Z.AN 02.1/02.2 34CrMo4 1.7220 708A37 19B 2234 4137;4135 35CD4 35CrMo4 34CrMo4 SCM432;SCCRM3P2.1.Z.AN 02.1/02.2 41CrMo4 1.7223 708M40 19A 2244 4140;4142 42CD4TS 41CrMo4 42CrMo4 SCM 440P2.1.Z.AN 02.1/02.2 42CrMo4 1.7225 708M40 19A 2244 4140 42CD4 42CrMo4 42CrMo4 SCM440(H)P2.1.Z.AN 03.11 14NiCrMo134 1.6657 832M13 36C - - - 15NiCrMo13 14NiCrMo131 -P2.2.Z.AN 02.1 31CrMo12 1.8515 722 M 24 2240 - 30 CD 12 30CrMo12 F-1712 P2.2.Z.AN 02.1 39CrMoV13 9 1.8523 897M39 40C - - - 36CrMoV12 - -P2.2.Z.AN 02.1 41CrS4 1.7039 524A14 - 2092 L1 - 105WCR 5 - -P2.2.Z.AN 02.1 50NiCr13 1.2721 - 2550 L6 55NCV6 - F-528 P2.2.Z.AN 03.11 45WCrV7 1.2542 BS1 - 2710 S1 - 45WCrV8KU 45WCrSi8 -P2.2.Z.AN/P2.5.Z.HT 02.1/02.2 36CrNiMo4 1.6511 816M40 110 - 9840 40NCD3 38NiCrMo4(KB) 35NiCrMo4 -P2.2.Z.AN/P2.5.Z.HT 02.1/02.2 34CrNiMo6 1.6582 817M40 24 2541 4340 35NCD6 35NiCrMo6(KB) - -P2.2.Z.AN/P2.5.Z.HT 02.1/02.2 34Cr4 1.7033 530A32 18B - 5132 32C4 34Cr4(KB) 35Cr4 SCr430(H)P2.2.Z.AN/P2.5.Z.HT 02.1/02.2 41Cr4 1.7035 530A40 18 - 5140 42C4 41Cr4 42Cr4 SCr440(H)P2.2.Z.AN/P2.5.Z.HT 02.1/02.2 32CrMo12 1.7361 722M24 40B 2240 - 30CD12 32CrMo12 F.124.A -P2.2.Z.AN/P2.5.Z.HT 02.1/02.2 51CrV4 1.8159 735A50 47 2230 6150 50CV4 50CrV4 51CrV4 SUP10P2.2.Z.AN/P2.5.Z.HT 02.1/02.2 41CrAlMo7 1.8509 905M39 41B 2940 - 40CAD6, 12 41CrAlMo7 41CrAlMo7 -P2.3.Z.AN 02.1 100Cr6 1.3505 534A99 31 2258 52100 100C6 100Cr6 F.131 SUJ2P2.3.Z.AN/H1.2.Z.HA 02.1/02.2 105WCr6 1.2419 - - 2140 - 105WC13 10WCr6 105WCr5 SKS31P2.3.Z.AN/H1.2.Z.HA 107WCr5KU SKS2, SKS3P2.3.Z.AN/H1.2.Z.HA 02.1/02.2 - 1.2714 - - - L6 55NCDV7 - F.520.S SKT4P2.3.Z.AN/H1.3.Z.HA 02.1/02.2 100Cr6 1.2067 BL3 - - L3 Y100C6 - 100Cr6 -

PAISI/SAE/ASTM

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Materiais - Lista de referências cruzadas de material

Lista de referência cruzada de materiais

País

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Norma

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Aços sem liga

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Aço

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Page 38: APOSTILA SANDVIK

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I

P2.4.Z.AN 02.1 16MnCr5 1.7139 - - 2127 - - - - -P2.5.Z.HT 02.1 16Mo5 1.5423 1503-245-420 - - 4520 - 16Mo5 16Mo5 -P2.5.Z.HT 02.1 40NiCrMo8-4 1.6562 311-Type 7 - - 8740 - 40NiCrMo2(KB) 40NiCrMo2 SNCM240P2.5.Z.HT 02.1 42Cr4 1.7045 - - 2245 5140 - - 42Cr4 SCr440P2.5.Z.HT 02.1 31NiCrMo14 1.5755 830 M 31 2534 - - - F-1270 P2.5.Z.HT 02.2 36NiCr6 1.5710 640A35 111A - 3135 35NC6 - - SNC236P2.6.C.UT 02.1 22Mo4 1.5419 605A32 - 2108 8620 - - F520.S -P2.6.C.UT 02.1/02.2 25CrMo4 1.7218 1717CDS110 - 2225 4130 25CD4 25CrMo4(KB) AM26CrMo4 SCM420;SCM430P2.6.C.UT 06.2 - - - - 2223 - -

P3.0.Z.AN 03.11 X210Cr12 1.2080 BD3 - - D3 Z200C12 X210Cr13KU X210Cr12 SKD1 X250Cr12KU P3.0.Z.AN 03.11 X43Cr13 1.2083 2314 P3.0.Z.AN 03.11 X40CrMoV5 1 1.2344 BH13 - 2242 H13 Z40CDV5 X35CrMoV05KU X40CrMoV5 SKD61 X40CrMoV511KU P3.0.Z.AN 03.11 X100CrMoV5 1 1.2363 BA2 - 2260 A2 Z100CDV5 X100CrMoV51KU X100CrMoV5 SKD12P3.0.Z.AN 03.11 X210CrW12 1.2436 - - 2312 - - X215CrW12 1KU X210CrW12 SKD2P3.0.Z.AN 03.11 X30WCrV9 3 1.2581 BH21 - - H21 Z30WCV9 X28W09KU X30WCrV9 SKD5 X30WCrV9 3KUP3.0.Z.AN 03.11 X165CrMoV 12 1.2601 - - 2310 - - X165CrMoW12KU X160CrMoV12 -P3.0.Z.AN 03.21 X155CrMoV12-1 1.2379 - - 2736 HNV3 - - - -P3.0.Z.HT 03.11 X8Ni9 1.5662 1501-509;510 - - ASTM A353 - X10Ni9 XBNi09 -P3.0.Z.HT 03.11 12Ni19 1.5680 - - - 2515 Z18N5 - - -P3.1.Z.AN 03.11 S6-5-2 1.3343 4959BA2 - 2715 D3 Z40CSD10 15NiCrMo13 - SUH3P3.1.Z.AN 03.13 - - BM 2 2722 M 2 Z85WDCV HS 6-5-2-2 F-5603. SKH 51P3.1.Z.AN 03.13 HS 6-5-2-5 1.3243 BM 35 2723 M 35 6-5-2-5 HS 6-5-2-5 F-5613 SKH 55P3.1.Z.AN 03.13 HS 2-9-2 1.3348 - 2782 M 7 - HS 2-9-2 F-5607 -P3.2.C.AQ 06.33 G-X120Mn12 1.3401 Z120M12 - 2183 L3 Z120M12 XG120Mn12 X120Mn12 SCMnH/1

P5.0.Z.AN 05.11/15.11 X10CrAL13 1.4724 403S17 - - 405 Z10C13 X10CrAl12 F.311 SUS405P5.0.Z.AN 05.11/15.11 X10CrAL18 1.4742 430S15 60 - 430 Z10CAS18 X8Cr17 F.3113 SUS430P5.0.Z.AN 05.11/15.11 X10CrAL2-4 1.4762 - - 2322 446 Z10CAS24 X16Cr26 - SUH446P5.0.Z.AN 05.11/15.11 X1CrMoTi18-2 1.4521 - 2326 S44400 - - -P5.0.Z.AN/P5.0.Z.HT 05.11/15.11 X6Cr13 1.4000 403S17 2301 403 Z6C13 X6Cr13 F.3110 SUS403P5.0.Z.AN/P5.0.Z.HT X7Cr14 1.4001 - - F.8401 -P5.0.Z.AN/P5.0.Z.HT 05.11/15.11 X10Cr13 1.4006 410S21 56A 2302 410 Z10C14 X12Cr13 F.3401 SUS410P5.0.Z.AN/P5.0.Z.HT 05.11/15.11 X6Cr17 1.4016 430S15 960 2320 430 Z8C17 X8Cr17 F3113 SUS430P5.0.Z.AN/P5.0.Z.HT 05.11/15.11 X6CrAL13 1.4002 405S17 - - 405 Z8CA12 X6CrAl13 - -P5.0.Z.AN/P5.0.Z.HT 05.11/15.11 X20Cr13 1.4021 420S37 - 2303 420 Z20C13 X20Cr13 - -P5.0.Z.AN/P5.0.Z.HT 05.11/15.11 X6CrMo17-1 1.4113 434S17 - 2325 434 Z8CD17.01 X8CrMo17 - SUS434P5.0.Z.HT 03.11 X45CrS9-3-1 1.4718 401S45 52 - HW3 Z45CS9 X45GrSi8 F322 SUH1P5.0.Z.HT 05.11/15.11 X85CrMoV18-2 1.4748 443S65 59 - HNV6 Z80CSN20.02 X80CrSiNi20 F.320B SUH4P5.0.Z.HT 05.11/15.11 X20CrMoV12-1 1.4922 - 2317 - - X20CrMoNi 12 01 - -P5.0.Z.PH 05.11/15.11 X12CrS13 1.4005 416 S 21 2380 416 Z11CF13 X12 CrS 13 F-3411 SUS 416P5.0.Z.PH 05.11/15.11 X46Cr13 1.4034 420S45 56D 2304 - Z40CM X40Cr14 F.3405 SUS420J2P5.0.Z.PH 05.11/15.11 X19CrNi17-2 1.4057 431S29 57 2321 431 Z15CNi6.02 X16CrNi16 F.3427 SUS431P5.0.Z.PH 05.12/15.12 X5CrNiCuNb16-4 1.4542 1.4548 - - 630 Z7CNU17-04 - - -P5.0.Z.PH 15.21 X4 CrNiMo16-5 1.4418 - 2387 - Z6CND16-04-01 P5.1.Z.AN/P5.0.Z.HT 05.11/15.11 X14CrMoS17 1.4104 - - 2383 430F Z10CF17 X10CrS17 F.3117 SUS430F

P2.1.Z.AN 02.1 P2.2.Z.AN 02.1 1.0045P2.2.Z.AN 02.1 P2.5.Z.HT 02.2 P1.2.Z.AN P1.2.Z.AN P1.2.Z.AN P2.5.Z.HT P2.5.Z.HT 02.2 P2.5.Z.HT 02.2 P2.5.Z.HT

ISO MC CMC

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País

DIN EN W.-nr BS EN SS AFNOR UNI UNE JIS

Norma

Europa Alemanha Grã Bretanha Suécia EUA França Itália Espanha Japão

Aço alta-liga

Aços inoxidáveis ferríticos/martensíticos

Marcas registradasOVAKO 520M (Aço Ovako)FORMAX (Ferramenta Uddeholm)IMACRO NIT (Aço Imatra)INEXA 482 (XM) (Perfil Inexa)S355J2G3(XM)C45(XM)16MnCrS5(XM)INEXA280(XM)070M20(XM)HARDOX 500 (SSAB – Swedish Steel Corp.)HARDOX 700 (SSAB – Swedish Steel Corp.)

Aço

s

Materiais - Lista de referências cruzadas de material

Page 39: APOSTILA SANDVIK

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I

ISO MC CMC

M1.0.Z.AQ 05.11/15.11 X3CrNiMo13-4 1.4313 425C11 - 2385 CA6-NM Z4CND13.4M (G)X6CrNi304 - SCS5 Z38C13MM1.0.Z.AQ/M1.0.C.UT 05.11/15.11 X53CrMnNiN21-9 1.4871 349S54 - EV8 Z52CMN21.09 X53CrMnNiN21 9 - SUH35, SUH36M1.0.Z.AQ/M1.0.C.UT 05.21/15.21 X2CrNiN18-10 1.4311 304S62 - 2371 304LN Z2CN18.10 - - SUS304LNM1.0.Z.AQ/M1.0.C.UT 05.21/15.21 X2CrNiMoN17-13-3 1.4429 - - 2375 316LN Z2CND17.13 - - SUS316LNM1.0.Z.AQ/M1.0.C.UT 05.21/15.21 X2CrNiMo17-12-2 1.4404 316S13 2348 316L Z2CND17-12 X2CrNiMo1712 - -M1.0.Z.AQ/M1.0.C.UT 05.21/15.21 X2CrNiMo18-14-3 1.4435 316S13 - 2353 316L Z2CND17.12 X2CrNiMo17 12 - SCS16, SUS316LM1.0.Z.AQ/M1.0.C.UT 05.21/15.21 X3CrNiMo17-3-3 1.4436 316S33 - 2343, 2347 316 Z6CND18-12-03 X8CrNiMo1713 - -M1.0.Z.AQ/M1.0.C.UT 05.21/15.21 X2CrNiMo18-15-4 1.4438 317S12 - 2367 317L Z2CND19.15 X2CrNiMo18 16 - SUS317LM1.0.Z.AQ/M1.0.C.UT 05.21/15.21 X6CrNiNb18-10 1.4550 347S17 58F 2338 347 Z6CNNb18.10 X6CrNiNb18 11 F.3552 F.3524 SUS347M1.0.Z.AQ/M1.0.C.UT 05.21/15.21 X6CrNiMoTi17-12-2 1.4571 320S17 58J 2350 316Ti Z6NDT17.12 X6CrNiMoTi17 12 F.3535 -M1.0.Z.AQ/M1.0.C.UT 05.21/15.21 X10CrNiMoNb 18-12 1.4583 - - - 318 Z6CNDNb17 13B X6CrNiMoNb17 13 - -M1.0.Z.AQ/M1.0.C.UT 05.21/15.21 X15CrNiSi20-12 1.4828 309S24 - - 309 Z15CNS20.12 - - SUH309M1.0.Z.AQ/M1.0.C.UT 05.21/15.21 X2CrNiMoN17-11-2 1.4406 301S21 58C 2370 308 Z1NCDU25.20 - F.8414 SCS17M1.0.Z.AQ 05.21/15.21 X1CrNiMoCuN20-18-7 1.4547 - - 2378 S31254 Z1CNDU20-18-06AZ - - -M1.0.Z.AQ/M1.0.C.UT 05.21/15.21 X9CrNi18-8 1.4310 - - 2331 301 Z12CN17.07 X12CrNi17 07 F.3517 SUS301M1.0.Z.PH 05.22/15.22 X7CrNiAL17-7 1.4568 1.4504 316S111 - - 17-7PH Z8CNA17-07 X2CrNiMo1712 - -M1.0.Z.AQ/M1.0.C.UT 05.21/15.21 X2CrNi19-11 1.4306 304S11 - 2352 304L Z2CN18-10 X2CrNi18 11 - - 304S12M1.1.Z.AQ 05.21/15.21 304S31 58E 2332, 2333 304 Z6CN18.09 X5CrNi18 10 F.3504 F.3541 SUS304M1.1.Z.AQ 05.21/15.21 X5CrNi18-10 1.4301 304S15 58E 2332 304 Z6CN18.09 X5CrNi18 10 F.3551 SUS304M1.1.Z.AQ 05.21/15.21 X5CrNiMo17-2-2 1.4401 316S16 58J 2347 316 Z6CND17.11 X5CrNiMo17 12 F.3543 SUS316M1.1.Z.AQ 05.21/15.21 X6CrNiTi18-10 1.4541 321S12 58B 2337 321 Z6CNT18.10 X6CrNiTi18 11 F.3553 F.3523 SUS321M1.2.Z.AQ 05.21/15.21 X8CrNiS18-9 1.4305 303S21 58M 2346 303 Z10CNF 18.09 X10CrNiS 18.09 F.3508 SUS303

M2.0.C.AQ 20.11 G-X40NiCrSi36-18 1.4865 330C11 - - - - XG50NiCr39 19 - SCH15M2.0.Z.AQ 05.21/15.21 X1NiCrMoCu25-20-5 1.4539 - 2562 UNS V 0890A Z2 NCDU25-20 - - -M2.0.Z.AQ 05.21/15.21 X8CrNi25-21 1.4845 310S24 - 2361 310S Z12CN25 20 X6CrNi25 20 F.331 SUH310M2.0.Z.AQ 20.11 X12NiCrSi36 16 1.4864 - - - 330 Z12NCS35.16 F-3313 - SUH330M2.0.Z.AQ 05.23/15.23 X1NiCrMoCu31-27-4 1.4563 - - 2584 NO8028 Z1NCDU31-27-03 - - -

M3.1.Z.AQ/M3.1.C.AQ 05.51/15.51 X2CrNiN23-4 1.4362 - 2376 S31500 - - - -M3.1.Z.AQ/M3.1.C.AQ 05.51/15.51 X8CrNiMo27-5 - - 2324 S32900 - - - -M3.2.Z.AQ/M3.2.C.AQ 05.52/15.52 X2CrNiN23-4 - - 2327 S32304 Z2CN23-04AZ - - -M3.2.Z.AQ/M3.2.C.AQ 05.52/15.52 - - - 2328 - - - - -M3.2.Z.AQ/M3.2.C.AQ 05.52/15.52 X2CrNiMoN22-53 - - 2377 S31803 Z2CND22-05-03 - - -

M1.1.Z.AQ 05.21/15.21M1.1.Z.AQ 05.21/15.21M1.1.Z.AQ 05.21/15.21M1.1.Z.AQ 05.21/15.21M1.0.Z.AQ 05.23/15.23M2.0.Z.AQ 05.23/15.23M3.2.Z.AQ 05.52/15.52 M3.2.Z.AQ 05.52/15.52

MAISI/SAE/ASTM

Cor

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Mat

eria

isIn

form

açõe

s/Ín

dice

País

DIN EN W.-nr BS EN SS AFNOR UNI UNE JIS

Norma

Europa Alemanha Grã Bretanha Suécia EUA França Itália Espanha Japão

Aços inoxidáveis austeníticos

Aços inoxidáveis superausteníticos (Ni > 20%)

Aços inoxidáveis duplex (austeníticos/ferríticos)

Marcas registradasSANMAC 304 (Sandvik Steel)SANMAC 304L (Sandvik Steel)SANMAC 316 (Sandvik Steel)SANMAC 316L (Sandvik Steel)254 SMO654 SMOSANMAC SAF 2205 (Sandvik Steel)SANMAC SAF 2507 (Sandvik Steel)

Aço

s in

oxid

ávei

s

Materiais - Lista de referências cruzadas de material

Page 40: APOSTILA SANDVIK

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A

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I

ISO MC CMC

KAISI/SAE/ASTM

K1.1.C.NS 07.1 - 8 290/6 0814 MN 32-8 FCMB310K1.1.C.NS 07.1 EN-GJMB350-10 0.8135 B 340/12 0815 32510 MN 35-10 FCMW330K1.1.C.NS 07.2 EN-GJMB450-6 0.8145 P 440/7 0852 40010 Mn 450 GMN 45 FCMW370K1.1.C.NS 07.2 EN-GJMB550-4 0.8155 P 510/4 0854 50005 MP 50-5 GMN 55 FCMP490 P 570/3 0858 70003 MP 60-3 FCMP540K1.1.C.NS 07.2 EN-GJMB650-2 0.8165 P570/3 0856 A220-70003 Mn 650-3 GMN 65 - FCMP590K1.1.C.NS 07.3 EN-GJMB700-2 0.8170 P690/2 0862 A220-80002 Mn700-2 GMN 70 FCMP690

K2.1.C.UT 08.1 0100 K2.1.C.UT 08.1 EN-GJL-100 0.6010 0110 No 20 B Ft 10 D FC100K2.1.C.UT 08.1 EN-GJL-150 0.6015 Grade 150 0115 No 25 B Ft 15 D G 15 FG 15 FC150K2.1.C.UT 08.1 EN-GJL-200 0.6020 Grade 220 0120 No 30 B Ft 20 D G 20 FC200K2.1.C.UT 08.2 EN-GJL-250 0.6025 Grade 260 0125 No 35 B Ft 25 D G 25 FG 25 FC250K2.1.C.UT 08.2 EN-JLZ 0.6040 Grade 400 0140 No 55 B Ft 40 D K2.2.C.UT 08.2 EN-GJL-300 0.6030 Grade 300 0130 No 45 B Ft 30 D G 30 FG 30 FC300K2.2.C.UT 08.2 EN-GJL-350 0.6035 Grade 350 0135 No 50 B Ft 35 D G 35 FG 35 FC350K2.3.C.UT 08.3 GGL-NiCr20-2 0.6660 L-NiCuCr202 0523 A436 Type 2 L-NC 202 - -

K3.1.C.UT 09.1 EN-GJS-400-15 0.7040 SNG 420/12 0717-02 60-40-18 FCS 400-12 GS 370-17 FGE 38-17 FCD400K3.1.C.UT 09.1 EN-GJS-400-18-LT 0.7043 SNG 370/17 0717-12 - FGS 370-17 K3.1.C.UT 09.1 EN-GJS-350-22-LT 0.7033 - 0717-15 - - K3.1.C.UT 09.1 EN-GJS-800-7 0.7050 SNG 500/7 0727 80-55-06 FGS 500-7 GS 500 FGE 50-7 FCD500K3.2.C.UT 09.2 EN-GJS-600-3 0.7060 SNG 600/3 0732-03 - FGS 600-3 FCD600K3.3.C.UT 09.2 EN-GJS-700-2 0.7070 SNG 700/2 0737-01 100-70-03 FGS 700-2 GS 700-2 FGS 70-2 FCD700K3.5.C.UT - EN-GJSA-XNiCr20-2 0.7660 Grade S6 0776 A43D2 S-NC 202 - -

K4.1.C.UT - EN-GJV-300 K4.1.C.UT - EN-GJV-350 K4.2.C.UT - EN-GJV-400 K4.2.C.UT - EN-GJV-450 K4.2.C.UT - EN-GJV-500

K5.1.C.NS - EN-GJS-800-8 ASTM A897 No. 1 K5.1.C.NS - EN-GJS-1000-5 ASTM A897 No. 2 K5.2.C.NS - EN-GJS-1200-2 ASTM A897 No. 3 K5.2.C.NS - EN-GJS-1400-1 ASTM A897 No. 4 K5.3.C.NS ASTM A897 No. 5

Cor

te e

Can

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Torn

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toFu

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Mat

eria

isIn

form

açõe

s/Ín

dice

País

DIN EN W.-nr BS EN SS AFNOR UNI UNE JIS

Norma

Europa Alemanha Grã Bretanha Suécia EUA França Itália Espanha Japão

Ferros fundidos maleáveis

Ferros fundidos cinzentos

Ferros fundidos nodulares

Ferros fundidos vermiculares

Ferros dúcteis austemperados

Ferr

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undi

dos

Materiais - Lista de referências cruzadas de material

Page 41: APOSTILA SANDVIK

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I

ISO MC CMC

N1.3.C.AG 30.21 G-AISI9MGWA 3.2373 4251 SC64D A-S7G C4BSN1.3.C.UT 30.21 G-ALMG5 LM5 4252 GD-AISI12 A-SU12 AC4AN1.3.C.UT/N1.3.C.AG 30.21/30.22 LM25 4244 356.1 A5052N1.3.C.UT GD-AlSi12 4247 A413.0 A6061N1.3.C.AG GD-AlSi8Cu3 LM24 4250 A380.1 A7075N1.3.C.UT G-AlSi12(Cu) LM20 4260 A413.1 ADC12N1.3.C.UT G-AlSi12 LM6 4261 A413.2 N1.3.C.AG G-AlSi10Mg(Cu) LM9 4253 A360.2

S2.0.Z.AG 20.22 S-NiCr13A16MoNb LW2 4670 mar-46 - - 5391 NC12AD - - S2.0.C.UT 20.24 NiCo15Cr10MoAlTi LW2 4674 - - - AMS 5397 - - - S2.0.Z.AG 20.22 NiFe35Cr14MoTi LW2.4662 - - - 5660 ZSNCDT42 - - S2.0.Z.AG 20.22 NiCr19Fe19NbMo LW2.4668 HR8 - - 5383 NC19eNB - - S2.0.Z.AG 20.22 NiCr20TiAk 2.4631 Hr401.601 - - - NC20TA - - S2.0.Z.AG 20.22 NiCr19Co11MoTi 2.4973 - - - AMS 5399 NC19KDT - - S2.0.Z.AG 20.22 NiCr19Fe19NbMo LW2.4668 - - - AMS 5544 NC20K14 - - S2.0.Z.AN 20.21 - 2.4603 - - - 5390A NC22FeD - - S2.0.Z.AN 20.21 NiCr22Mo9Nb 2.4856 - - - 5666 NC22FeDNB - - S2.0.Z.AN 20.21 NiCr20Ti 2.4630 HR5.203-4 - - - NC20T - - S2.0.Z.AG 20.22 NiCu30AL3Ti 2.4375 3072-76 - - 4676 - - -

CoCr20W15Ni - - - 5537C, AMS KC20WN - - S3.0.Z.AG 20.32 CoCr22W14Ni LW2.4964 5772 KC22WN

S4.2.Z.AN 23.22 TiAl5Sn2.5 3.7115.1 TA14/17 - - UNS R54520 T-A5E - - UNS R56400S4.2.Z.AN 23.22 TiAl6V4 3.7165.1 TA10-13/TA28 - - UNS R56401 T-A6V - - S4.3.Z.AN 23.22 TiAl5V5Mo5Cr3 S4.2.Z.AN 23.22 TiAl4Mo4Sn4Si0.5 3.7185 - - - - - - -

S2.0.Z.UT/S2.0.Z.AN 20.11 S2.0.Z.AN 20.2S2.0.Z.AN 20.2S2.0.Z.AG 20.2S2.0.Z.AG 20.2S2.0.Z.AN 20.21S2.0.Z.AN 20.21S2.0.Z.AN 20.21S2.0.Z.AN 20.21S2.0.Z.AG 20.22S2.0.Z.AG 20.22S2.0.Z.AG 20.22S2.0.Z.AG 20.22S2.0.Z.AG 20.22S2.0.C.NS 20.24 S3.0.Z.AG 20.3S3.0.Z.AG 20.3

H1.2.Z.HA 04.1 X100CrMo13 1.4108 - - 2258 08 440A - - - C4BSH1.3.Z.HA 04.1 X110CrMoV15 1.4111 - - 2534 05 610 - - AC4AH1.2.Z.HA 04.1 X65CrMo14 - - - 2541 06 0-2 - - AC4A

N

H

S

AISI/SAE/ASTM

Cor

te e

Can

ais

Torn

eam

ento

ger

alR

osqu

eam

ento

Fres

amen

toFu

raçã

oM

andr

ilam

ento

Sis

tem

as d

e Fi

xaçã

o/M

áqui

nas

Mat

eria

isIn

form

açõe

s/Ín

dice

Ligas à base de níquel

Ligas à base de alumínio

Ligas à base de cobalto

Ligas de titânio

Materiais endurecidos

País

DIN EN W.-nr BS EN SS AFNOR UNI UNE JIS

Norma

Europa Alemanha Grã Bretanha Suécia EUA França Itália Espanha JapãoM

etai

s nã

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osM

ater

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urec

idos

Sup

erlig

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Marcas registradas

À base de ferroIncoloy 800À base de níquelHaynes 600Nimocast PD16Nimonic PE 13Rene 95Hastelloy CIncoloy 825Inconel 600Monet 400Inconel 700Inconel 718Mar – M 432Nimonic 901WaspaloyJessop G 64À base de cobaltoAir Resist 213Jetalloy 209

Materiais - Lista de referências cruzadas de material