48
, ., ,. ' ' . -- l - . •-' N.o CIV ' .• . ' , .. -. ' . ORGANO OFICIAL DE o LA SOCIEDAD DE .A.l"l.QU1 ·TEC!l' O:.S . ., •, •• MONTEVIDE O . ... \ VRVGVA.Y .. "'r : 1 ,- . .. ·- - '"' ·- ·: ' ' -- ..... .. . .... 't .. .··-, . .. '

Arquitectura 104 - 1926

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Una vida accidentada / Arte y Moda / El IV Salón de Arquitectura - Conferencia pronunciada por el Profesor Carré / Apunte de viaje / El Congreso de Enseñanza de la Arquitectura / El Efebo de Pompeya / Apuntes sobre ventilación y calefacción / Crónica General

Citation preview

Page 1: Arquitectura 104 - 1926

,

.,

• •

,.

AN~P~Xit • '

' •

. --

l -

• . •-'

N.o CIV '

.• .

~

• • '

, ..

-.

' . ORGANO OFICIAL DE

o

LA SOCIEDAD DE .A.l"l.QU1·TEC!l'O:.S.

.,

•, •

••

MONTEVIDEO

. ...

• \

VRVGVA.Y

..

"'r :

1

• •

,- ~ .

.. ·-

-

'"' ·-~-

·:

'

'

--.....

..

. .... 't

• • .. .··-, b·

. .. •

'

Page 2: Arquitectura 104 - 1926

. .

,

·-· .. ..

' '.

. . .... ' ' ' .

. '

. • r. -

·, '

,., • •

·-·. !:.t

,.

'

. '

~ ' ' \ ·~ '¡

•••

. ;-

' ' •

" ~­• .

,

,

' . .,

• • •

' •

' •

.. -

. .

. '

'

' . ' . .

. '

!' •• '

• •. . . " • ' ' . .

• '

·• . ~ . . : ' . '

.. ~ ... ·-.,

.· .. . . ._, .. . ;:

: : !11

. . . '

=:' :-===:= - - -··-. ·-l : t : ;; : · :; .::: .: ==..:::. 1 1

f~ J 1'1 JJ~-¡""' l ~·

' .

•.

' •

V!' , ,

.. . •

()brilll!5 en •

Gener•t·; .. ··~·

---·--·------ ' . .

Colonia. •

or 11ro il

. .

.. 1 , .... ~~¡;~

· ~ .... ~'Ff-f ·l PO L ITCJ 1 "(:) U R r\11 E R . . .

• ·. ' ·'· • . ~:

., ' . . - \ ... .. .. ~ -: JL,o 1l$8D.: A:cost~ Y.~~~a~~ Gue.rr:az .. '" ....

Carca va] lo, M'aini :y Ming6ti, l"ossi ~nos.:·., Topolan:>ki y., S~r~acoi . B:4.fán ~Guaoi~ \P.u·:i rán Ve i~:a y Porr,d., In~anthzzi-4flno~ .• ~az:-:::· qut~:~ Barriíe,te·':, ~ ·. ~ua:n~~' Cost'fjmaU •• _ ~:G•-;:~ Sii_bó, Gbtge y Noteto; Luis ~- R~rnáq:;,~~ dez , · Ghi1:rna sftasio~ ·Be-rta ·· y :V a:zque'z/"N().l~~­c,: to :Apolo y.: Goggia;· Saturni,-¡o Corl~ss("·

.. • . ~!! . .... .. ~ - .. .. . '

Pradlo Azc·arate, Cado$ I;Chirihghitlli e•'hi-- '

· ·nuavl :local: .. aftoRL 11LDnn- 1ms·rn · 1583 1 91, nnaa~tlu jos, Cas~mayou Hnos.,·ju·an A-.. a,íus,.&_a,.il _., Daverio. S ha~ y ·tita~ig ll'o,.._ Alfredo ~a·r~ :: ma, F'· Pi~it, Gr~v~t,Jo ..,y ~~.a;tg6s,- .Mi\f\o~;.: ~

Del Cani'po· Ciravia .. Usinas· ·E. del .:Es'"' -~ .. . . . t~Ldo.,. G~)ii ' y ; MQlt~q-p;.>eti~ · ·

L.~;;o·•'¡¡,· o •• ~·'-A .... ,_ ____ ., -·- ' • . ... ;. ····· ···--~------._. ......... _____ -· ..... _,. ____ ,·----..._. .. .__-.a.---·- .. '

. • •

,; . ~ '

'

' .

• . :

1

--~!-' ,. {,,,_ ,H

) ll • •

'•

. • .

~ ··~"'· . .

·N· ·rro 1~ ·r1 .... 0 - - -~' - ]~0- 1~·]~l\,.-E· ;, :J"--rr:n0_~-

~ .:1~- 1'·~ ~ . ~~~~ _L . . ~

. ... ~ '

• ~~·b . ~~~ . • : • 1..-h ._ . ~> \;; • ~ . . . ·.

'-' ~-

• • • . • ._ "\> < ..

t -· . <:\. ~ ... !! ~ _, - ... ~ .... , '

':.- , .

. ,:ealle eapit~ra t)~or·i~ eS(I t l:ina .)_.a te:qu~tr<l, (e~·~P.J:~e .. .. u•:r·',.,,., .. ,.,,

. . ----==· F) A C' () D E- L lVI ('':) L.l N' o ::5:;'~· ~[;-::-' - __ :__ __ .. _ __ f ..... "' • •• : } :::

' -' w.. , ttet r ~ ·. . _ • . "' , ,.. : ...... ·· ' .. _,.;._ .. · ..

'

=====-=-=:---= .:=-::a:a.: 1 . • '.""~" l,

• • • •

' ' .

<BALASTO COLORADO fARA JARDIN~';S Y VEREDAS) ·, • • ·~. 1.<:¡__ ~·

• - ------··-----·-··-- ·- . -

• '

,.. ' . -~ , . .

• •

.. . ~ ".: ~t . . .

. '

- . - . ' ~ .. . :

"':/ .- M, .1 LL ·Ar;N · :', '3'40·:· • ' .

~ . ~ ' .... • ~- t ... ··; . T,~t!C?~O~:,. URUGUAYA 1 3 y 221. Pato . ¡ ¡¡. )' •t '

. ' ' .,

. ' . l"' " -'1.

'---'--e-~-------·---·-----.-.·-~ ... - ---------·---···--------·------~~--~~ ............ ~..;..,~;;:...-.::..¡;...~~~~~

• •

¡¡ • i . . ~ . •

• •

·•

' .

' ' ' .

.~·--·-

1 •

1

•• •

' •

"

' .

'

..

' .

.. •

• '

r . • .

' .

Page 3: Arquitectura 104 - 1926

ARQUITECTURA 1

(!]····· ························ ·················· ···· ··· ·········································· ·············································································· ··· 11111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111 ~ - . - -- -: -- -- : --• • ---• -• • • --• --• --• ---• -• -• • -• • • -• --• -• • -• ---• ----• -----• -----= ----------------------------------------• -----• -• --• • • -• • -• ----• -----------------------------------------• -• -------------•

E -----------• • -----------------------------------------------------.. ----------------------------.. --.. ----.. --• • : -: -: • .. --• -• • .. • S • • • : • .. • • -• ---

o o

Gran Taller Mecánico DE'

CARPINTERIA

A. LATAPIE E HIJOS

Especialidad En

Instalaciones ComercialES y Obras en General

Laval leja 2 17 8 TELEFONO

DE I ONTEVIDEO, 359 · CORDÓI

MONTEVI DEO

Arturo Marchetti

5#\t-1 51\LVI\DOI\ 1ó14 TELEFONO

IIU&UAYA 1841, CDIDIII

LJ

Decoraciones IN TE RIORES

6entile, De caro V C. a

TACUAREMBO 1 U& ESQUINA .MALDONADO

• TICLBFONO

Uruguaya 1707, Corddn MONTEVIDEO

ó o o

FERRETE~RÍA Y.BRONCERÍA EMILIO · COELLI &

ES CRI TORIO

FERRETERIA

RINCON, 649

Fabricantes de :

Coroaas y abrazadoras para

dormitorio. Barrotes para Galería. Artefactos para luz eléctrica.

Adornos de bronce para muebles.

Carenas artfsticu, eoamemoratl-

vas, etc.

Taller de Cerrajería Marea registrada

Cía . FUNDICIÓN

TALLERES

MIGUELETE, 1474

Fabricantes dr:

Fallebas, Manijas, Manotones, Llamadores, Bisagras, Pamelas, Tiradores, Bocallaves, Canillas, Sopapas, Rubinetes, Aparatos para vidrieras, Artículos sanitarios, Fi­chas, Rejillas, Barandu para mos­tradores, etc.

Taller de Cuadros

---------------------------------------------------------------------------------.. ----.. .. .. .. --.. -.. .. .. -.. .. .. -.. -----.. -.. --.. ----r~~~~~~~~~~~~~~~~,

''

-.. --.. -.. -••

'' ••

INSTALAC10NES ELECTRICAS ALUMBRADO

CALEFACCION TIMBRES

TELEFONOS FARARRAYOS

FERNANDEZ GARCIA y CHIODONI -

KEf"Re5ENTANTES DE GAIFFB GALLOT y PILON (PARIS)

RAYOS X Y ELECTRICIDAD MÉDICA

25 de Mayo 614 Teléf. U. 402, Central MONTEVIDEO

---------------------.. ----------------------.. --.. ---.. ------------.. .. .. .. ---.. .. .. -.. .. .. .. .. -------n : -~==========~=============~=====~========~ ~~~====~'# ª

DEKOR LAJ'f\BRIS DECORATIVO TALLAS ANTIGUAS EN TODO ESTILO

URALITA CHAPA ACANALADA

INCO RRUFTI BLE FARA =========== TECHOS

MOSAICOS A~ERICANOS. DE GRÉS, BELGAS Y ESPA ÑOLES

Mayólicas - Revestimientos Frisos y Zócalos

PA VSAN DU 1041

----.. -------.. .. --.. .. .. -.. ---.. --.. --.. -= -.. ----.. -: -.. .. .. .. -.. .. -.. -= .. .. .. -.. ------.. .. .. -.. .. .. .. ---.. -.. .. -.. .. .. ------.. J. FABREGAS y Cfa. .. .. Tellfllno 1011 CEIIPII -- IDittllf:J ¡

.. --•l!J .. . . -................ .,._ .... ..., ................................................ ................................................................................................................................................................................ ti!J

Por avisos en esta Revista, dirijirse a la ·Administración de· las horas 18 a 20

Page 4: Arquitectura 104 - 1926

2 ARQUI~ECTURA ~ ........................................................................ , .................................................................................................................................................................................. [!) . -• • • • • • . -• • . -• • . -. -. -- . ' ' -• • - -• • - -i : • • • • - . - -~ ALMACEN ~ . DE HIERROS . • • • • . -. -• • . -• • . -

! F. 0000 0IA. ! - . • • • • . -- . ~ 801- Cerro Largo- 8 2 .1 Montevideo = • • • • • • • • -• • • ---• • -----• ------• • -------• --------• -----------• ----------• --• • --------• -• • --• • ------------------------------------• --• --------------------------• -------------• --• --------------• ----• --• --• • -------• -----• • --• • • -• • • -• -• • ------• -• ---• -

SURTIDO COMPLETO Y STOK PERMANENT E DE HI ERRO EN BARRAS Y CHAPAS. - HIERRO PARA CEMENTO ARMADO. - T IR ANTES Y VIGAS DE ACERO. - METAL DESPLEGADO. - BALDOSAS Y AZULEJOS. -POR TLAND EXTRANGERO EN BOLSAS Y EN BARRICAS. - YESO . -HIERRO GALVANIZADO LISO Y PAR A TECHO. - MADERAS DE TODAS CLASt'S. CAÑERlAS DE BARRO GRÉS, DE FIERRO FUNDIDO Y GALVANIZADO. : : : : : : : ARTÍCULOS SANITARIOS EN T ODA SU EXTENSIÓN : : : : : : :

Pinturas. - Ferretería en general. Vidrios. Importación directa

Rogamos so licitar nuestros precios antes de resolver compras.

\

1 1 • 1

' ======= ALMACEN DE HIERROS==

•••••••• GRAN STOCK DE HIERRO PARA CEMENTO ARMADO

SURTIDO COMPLETO DE HIERROS EN BARRAS Y CHAPAS

•••••••m

1816 - AVENIDA GENERAL RONDEAU - 1822 TELEFONOS:

• -• • • • • • • • • -• • --• ----• • --• • • -• • • • • -----• • -• • • -• • ---• • -• • --• • --• • • • • • • • • • • • • • :1 • • --• -• -• --• ------• -• • • • • ----: -• • -• • --• -• ---• ~ ---• • • --• • -• -• • • -• • • -• • • • • • • • • -• • • • • • • • • • • -• ---• -• • -• --• --• • --• -• -• ----• -• • • • • • • • --• • • • • • • • • • • -• • • • • • • • • • --• • • • -• -----• • • • • • • • •

ª La Uruguaya 426 (Aguada) - La Cooperativa ª - . • • - . • • - . - -• • - . • • - . - . . -: : - . - -t:Ju••••••••••••••••••••••••••••••tttttttttttttttttttl11tlttttttttttttattttl •••••••••••••••••••tattttllttttttttttltttttltttt tttttttttttttttttltttttttllttttttttttttttttttl1ttttttttttttttlltfllttlltttlltttlltttltttttttlttttlllltlllllltlll ... llttltttttttttE!J

Para avisos en esta Revista, dirigirse a 1~ Administración, de 18 a 20

~ •

Page 5: Arquitectura 104 - 1926

-~---

ARQUITECTURA 3

~llllllllllltt••tttlllllllllllllt t•tlllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllltltllllllllllllllllll-lllllllllllltllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll 11111111111111111111111111111111111111111111JIIIIIIIIIIIIIItlltltllllllllf(!)

------------------------------J: • -• • -• • --• • • • • • • • -• • • • • ---------------------• ------• • ---• • • -• • ----• • --• • ----• -----

DeCoraciones • +

EXTERNAS E INTERNAS ~= FIGURA Y ORNATO

SERRA Y ALBERTI ESCULTORES

MGdelos Ar tísticos para Bronce. Mármol. Cartón, Piedra. Símil Piedn. Tierra Ro­mana. Yeso. Reproducciones, Maquettea

GABOTO 1515 MONTEVIDEO

: ~-------------------------------~

~ r LA S IALAMANDRE \ -• --• • • • • • -• • • • -• -• • • • • • • • • • • • --• --• • -• ---------• --------------------------------------------•

estufa de = Calefacción Un leos A gentes

EN EL

URUGUA Y

M. C. de CA8AHO

Teléf. 4 Cent.

Rondeau 160a E S Q .

Barraca "La Comercial" ASERRADERO Y FABRICA DE MOSAICOS

--DE--

JUAN SUS ENA --- - -

&181 Introductora de Materiales de Gonstrucctón

Vigas y tirantes de acero. - Varillas de fierro acerado para cemento armado. - Portland gris y blanco. - Baldosas blancas y coloradas, mosaicos. - Caños de hierro 1 de barro. - Maderas

de todas clases.

AV. 18 DE JULIO 2266 Tel6fonos: La Uruguaya 1165, Cordón · La CooperatiTa

MONTEVIDEO

DE

Antonio Capelán

Se atienden pedidos para la Ca1npaña ~~~===

surtido completo en mármoles de todas clases PRECIOS 1"\ÓDICOS

Arenal Grande, 2346 e Independencia, 1794

• • • • • • • -• • • • • • • • • • • -• • • • ----• --• • • • • -• • • --• • • -------• -• • -• • • • -• • • • -• • • • • • • • -• • • -. -• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • -• -• • • • --• -• • • ----• • --• • ---------------------• • --• ---• ---. -------• ------• -----• • ------• --• • ---• • • • • • • -----• -• • ------ -! cerro ~argo __) L Tel~f . Uruguay ~ ZBI, Aguada - Montevid~o ! • • - -• • - . - -• • - -- -- . . -- -~ . VITRAUX D' ART ~ • • - -. -. -• • . -- -. -- -. -. -~ VALENTIN & VITTONE ~ • • • • . -• •

; Miguel Scioscia 1 : PINTURA INALTERABLE A FUEGO : e : - . 5 PARA PLAFONES, VENTANAS, GALERIAS, 5 • • • •

i Baños. Bidets. Lavatorios. W. Closet IGLESIAS. ETC. i • • - . - -ª Proyectos y presupuestos ESMALTES EN RELIEVE A GRAN FUEGO i • • 5 GRABADOS Y VIDRIOS CFRVOS : - . - . • • - : : . i FRECIOS JY\ODICOS EJ 1 DO, 14 2 S ª • • - -- -i SAN JOSE, 901 Teléf. 1473, Central Teléfono: LA URUGUAYA.606. Cordón ª • • - . - . - -- . - . - -- . - . - . • • ~~~ ..................................... ! ................................................................................................................................................................................................................... ~

Por avisos en esta Revista, dirijirse a la Administración del,las horas 18 a 20

Page 6: Arquitectura 104 - 1926

4

1!1• .............................................................................................................................................. , ...................... .,~ •• •••••• -. ....................................................................... . Gl

1 -• • . -• • • • • • • •

ª SEÑORES: ª - . 1 COS T ANTINI, ZORZIT & Cia. lngBnleros, lrqaltsctos, Gonstructores, Garplnteroa 1 i Constructores de obras en piedra granito y piedra Al iniciar sus obras pidan precios al . i i arenisca de " Piedras de Afi lar·• i

-

==ª Frentes para edificios, monumentos con lustre abrillantado. A•errJdero V BJrrJCJ du~n BfJ. Bl"deoJrJv -ª=:

S. encarsa de hacer panteones y todo trabajo concerniente al ramo O U _ U U U U U _U U - . - . ª 3 ... N 1 e A R A G u A - 3 Allí encontrarán madera para construcciones en general, ª : marcos trabajados a todo estilo, conlra marcos, molduras : • • i •JtTaa AOitACIADA y PAXPAS MONTEVIDEO de todo tipo, pisos, cielo rasos, etc. i - -- -. -i Miguelete y Paraguay - TRIS.: Ufog. 716 Gtnt. J GDDJ. i . -• • - -. -. -. -• • - . - . - . - . • • ª . 11111111 11111111 n 1111111 H 1U 111111 H 11 H IIIIIIIIJIIR 11 Hllll H llllln IH ttnllllllll H 111 In 111 fti iUIIIIIIII Hl IH 1111 U IIIIIIKIII:WIIM ' E - . ! ;.MOSAICOS i SE:L\JAE~~?!R~~NDE:LLI i ! - - - -: = - : : - = :

~ JM:OD~~T~~IA~E~~~ ~ DECORACIONES INTERIORES v EXTERIORES ~ ~ i = Simil piedra 1 mosaicos de todas clases ~ i

G U 1 DO S El V A ~ Calle INCA, 1990 MONTEVIDEO 1 ~ • --• --• • -• • • --• • • -• • • • -• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • -• -• • -,. • • • • • • • -• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ----• • • -• • •

1 N e A' 19 9 o Teléfono t oto, A¡aada = TELEFONO, tOiO: AGUADA ~ ª - .

DE LADRIL LOS Horno más moderno de Europa. sistema «ZIG-ZAG•

Si usted quiere comprar buen la d rlllo pida precios a

LA INDUSTRIAL DE Firpo Metkowaki & ~i&. FABRICA DE LADRILLOS, TICHOLOS, ETC .

Cam. a La Cruz (Carraaco) Teléfono La Uruguaya, Mt (Unión)

GUIDA HNOS, •••••••

• 11011111 HfltlltUIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIRIIIIIIIIIIIIIIIIH IU IIIIIIIIIIIIIIUIIIIU IIIIIIIU 111111111111111111111111011 1111111111111111111' • i • • •

Herreria y Cerrajería de Gabriel Tous

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ~ • • • • • • • • • -• • -• • -• • • • • • • • • • -• • • • • • • • • • • • • • • • • E

: Casa eapecial en Cocinas Económica• : • • : = con Serpentina Central a vapor = : • • • • : Privilegiadas en las Repúblicas Orient~ y Argentin~. Unico siste!lla : : para obtener agua caliente en abundaaet&; con esle s1stema de cocma : S la eua se compromete a dar cualquier cantidad de agua caliente E • • • : CLARABOYAS COBREDlZAS : . -- -ª 8 de Octubre 2448 Monte,video ª - . • • i TELEPONO: URUGUAYA, UKl - CORDÓN i • • - . • • • • • •

• .

TALLER DE HERRERIA

• OBRAS ARTISTICAS • • MIGUELETE 2008 y 2010

• ESQ. DEMOCRACIA 1940 Teléfono: La Uruguaya 606, flguada

• • • - . - . : : . : 5 : . -• • - . : : - -• • - . - . • • - . - -~ VIDRIOS Y CRISTALES Taller de Carpintería Mecánica ~ . f - . - . . • • •

ª Baldosas de vidrio para pisos. Espejos DE CARLOS MOSCA ª ¡ 8rabados Biselados. Ultraux pintados 1 fuego Se enearsa de caalquler trabaJo del ramo. Se hace cualquier i § A G U s T 1 N E. FE R R 0 & e fa . trabajo de obra blanca. ~~:ad en instalaciones de todas ¡ • • • • ª 8 3 5 - COL O N 1 A - 8 3 7 Atenida Boazalo Ramlrez 1872, entre llnaa y fl1apllanea ª - . i TELt FONO: LA URUGUAYA lle&, CEftTRAL T.Wono La Urapa7a, W (Cord6n) II.ONTEVIDEO E - . • • - . - . - . • • - . • • • • • • • • : .

E!J"••••••••••• .. •••••••ttlllllllllllllltlllllllllllttllllllllllllllllltlllt nttlltlflttttttlttttltllttlllllltltllllll111tttlllllttllltlllltttlltlllllttttllltttttt...,..,,,....,.,,,, .. .,...., .. ,,, .... ,,..,.,,,,,, .. ,.,,, ••• , .. , •• ,,.,,,,,,,,,,.,,,,,.,., •• [!l

Los Socios de la Sociedad, de Arquitectos utilizarán con preferencia los servicios de nuestros anunciantes

Page 7: Arquitectura 104 - 1926

ARQUITECTURA 5

~llllllltrlttlllll llttttllllllllll ll .. llllllllltlttttttllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllltllllttttllttlllllllllllllttllltltllttll l lll1tlllll lllt lllll llllll ttlllllllll l lllllllllllllllllllll llllllllllllllltltltlllltlllllllllltlllttttllllllltM{!I - -- -- -- -- --• • • • • -• • • • • • • • • • • • • • -----• -• -• • • -• • --• -• • -----• -• • -• -• -• • --• --• --• • --------• --• --------------------------------------• -• -------------------------------------~ 1: ---------------------------------------------------• -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1

M . & J. DEBERNARDIS Dirección Telegráfica "DEBERNARDIS" - Teléfonos: La Cooperativa y La Uruguaya. 868, Central

IMPORTADORES -. FABRICANTES BOVEDILLA PATENTADA

DE ''DELTA" MATERIALES DE CONSTRUCCION

MOSAICOS - BOVEDILLAS=== FABRICADA

==== Y LADRILLOS DE CEMENTO A PRESION HIDRAULICA

Escritorio y Local de Ventas: GAL/CIA 1196

Fábrica: BOULEVARD ARTIGAS, CARAPÉ Y PALMAR MOnTHUIDfiO

Es la ÚNICA pintura al agua, para decorados interiores, resultado. • Todas las imitaciones aparecidas en el mercado y

de buen que van

sucesivamente fracasando confirman que el=== ''0 ECOTINT'' es insustituible.

PI DAN FOLLETOS

V ARELA RADIO Y CIA. CERRO LARGO 999

timpresarlo Obras Sanitarias

BOULIEVARD IESPAÑA 2295

- Y -

Calle San Mlguel N.o 11 Tel. URUGUAYA 2877. Colonia

PASO MOLINO

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------: -------------------------------------------------------------------------------------------------------------· -• • ------• · --------------------------------------------------------• -----------------------------------------; (!jlllllltlllll llllflllll'fflttttlttllflllltlllltttltlllllltlllffllfllllflll .......................................................................................................... . ..................................................................... l!!t

Por avisos en esta Revista, dirijirse a la Administración de las horas 18 a 20 •

Page 8: Arquitectura 104 - 1926

• --• • • -• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • -• • • • • • • • -• -----------• -• ---• ------------

6 ARQUITECTURA

nueva orde_11anza :-: :-: :-: :-: :-: ·-· ·-· ·-· ·-· ·-· ·-· ·-· ·-· • • • • • • • • • • • • • • • • ·-· ·-· ·-· ·-· • • • • • • • •

~==========================================J

SANTIAGO BONSIGNORE SUCESOR OE

ANTONIO SUSENA

---------• • -• --------------------------------------------------------- -- -- . -- -- -- -: : - -- -. -- -- -: , : - -- -~ MORTERO DE CAL MOSAICOS ! - -- -! Escritorio: EJIDO 1586 VENECIANOS l - -- -- -- -: V OE : : Talleres: A. GRANDE 1828 : - -: :

1 TELEFONO: LAS DOS COMPAÑIAS PORTLAND 1 - -- -- -- -- -- -- -- . - -- -- -- . - . - -- . - -- -- -- -- -- -- -- -[!1 ................................................................... ,. ...................................................................................................................................................................................... 1!)

Los Socios de la Sociedad de Arquitectos, utilizarán con preferencia los servicios de nuestros anunciantes

Page 9: Arquitectura 104 - 1926

ARQUITECTURA 7 .

[!]••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 11111111111111, 1111 ,,,1111 1111 t tt tttrt t t ttt t ttt t l ttttltt tttttllt t ttllttlt t t l ttllllttlttlltttllttlllttllt ~ - -. -- -ª ~ ª • ------------------• • --• ----• ------------• --------• ---• -----------------------• ---• • ----------------------------------------------------• • • ------------

A OOSTA Y _

fábrica a Vapor dt tadriltos y Pastas Ctrlmicas GAMiftD GORRR~&S (Unión) - Escritorio: BARTObOME MITRE 1314 · Teléfs.: ~A URU6UAYA 1 fi02, Central ~ GOOPERATIVA

FABRI CA: TELE F ONO L A L RUG U A Y A , 1 41 ( U N IO N ) Y C OOPE R AT I VA

Ladrillo t •

1

EL

Hacemos bonificaciones

del 5 al 1 O o yo según

importe de las compras.

. .

... . .. .

. . . . ·. '•

'

'

.

.. > • . 1 • .,_ ..

• . . . • •

. . . . . . '

'

. . ,. .. . . . . .. . . . . ~ ·-··

. . . . . • • . .

. .

... ..

.•

.. . .

· ..

. .

• _,.

•• ' "i" ·• .

.

.. .

. .~-~~-·-·-"..,...· . ........,_-.,-..------..-,. e . . . ·. '1 • ~ ~ • • 1

. . . .. •• • •

. . . . ... . .. . • . . .

• •

-·-. . . ~ .

.. .· . . .. . . . . . .. . . . .. - .. ' . - .. •

. . . . .

... • • • .. j

--------------------z ---------• -• -----------• -• -------------------------------------------. ------------------------• • • -• ------• -• --------• ------i ~============================================~~ -----• --------------------------------• • ---------• -------------------------------• -• ---• --• --------------• • --------• ---• -• -----• ------• -• • • --• • ---• • • • ------• -----• --• ----• -• • • ---

P ara _s o t e r as, humeda d es, ,Srieta s. , fil tra­~iones , ca p a a is la d o r a s ob••e cimien t os., p a· r e des, e l e., U S E

PA8TICA A8fALTICA AMIAftTADA PATENTADO COf~ PRIVILEGIO AÑO 1923

E. ACQUARONE Dante 1949 Especialidad en composturas de azoteas, techos

gal"anizados y canales

EVITA LA HUMEDAD E IMPIDE LA OHIDACIOft

' '

BOLON HNO S . IN STALACIONES ELECT R ICAS

A RTEFACTOS

18 DE .JULIO 1251 ESQ . Yl T . U. 422 CENTRAL

H E RRERIA A R 'I,ISTICA DE OBRA •

CE DIONISI O PIRRI ============-~==~---

La casa se encarga en cualquier trabajo en h ierro para obras. Especialidad en artefactos e léctricos y deco raciones ~ in terio res en hi e rro fraguado. Arañas, b razos. platos, estufas, far oles y decoraciones en hie rro y cobre r epujado ~

AREQ U ITA 2231 - MONT E V IDEO \ 1

~~--~~--~--~~~~~~~~~--~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~-J

TALLER DE GRANITO DE P OS t P & D E M ORI

SUCESORES DE Feo. POSER &: Cfa. Se encargan de toda clase de trabajos referentes al ramo

Freoles de edificios, monumentos, etc. Máquinas especiales para lustrar y serruchar la piedra

Chapas de granito de todos espesores CANTERAS EN LA PAZ E ISLA MALA

C A L L E B A TOVI e s q . QUITO 1601 Teléf. La Uru¡mayn, 637, Aguada MONTEVIDEO

•• •• • Taller de Escultura" y Marmolería •

DE UBOLDI & MANZO La casa se encarga de la ejecución ele Monumentos, Nichos,

Bustos y obras en general lm.por taeión directa de mármoles. blancos y de nuestra sucursal

en CARRARA <llnlia)

• SAN JOSÉ 1323 Tel. i~~.ug~~; YA MONTEVIDEO • •• ••

:r ----• • • w -------------------------------------------------------• -------------------------• -----• ---------• ---------------------------------------• • • • • --• --• --------1];1 tllllll l llllllllll l lllllllllllllllllllllll lllll l lllllllllllll l lll l llll lllt lll l l llll tlllllllllllll l l llllttl l l l l l llllltl lll lllllllll lll l l l llllllll lllltll llJIIII I I I IIIIII IIIIII I I I IIIIIIIIIIII I IIItlllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll!}

Por avisos en esta Revista, dü·ijirse a la Adminishaci6n de las horas 18 a 20

Page 10: Arquitectura 104 - 1926

8 ARQUITECTURA

~ ........................................................................................................................................................................................................................................................... I!Df • • • • . -• • • • • • : 11 - : . -• • • • - . • • • • • • • • • • • • • •

1 DUARDO ELACROIX ! • • 1 : .. ---• ----• • • • • -• ---• • 1 • • : • • • -• • • • • • • • • • --• • • -• -• • • • • • -• • --------------. --• ---• • • • • -• • • • ----• -• ~ • • • • ----• • • -

FÁBRICA DE MOSAICOS Importación de materiales de Construcción

.A.GENO:t.AS DE:

HIDROFUGO BOGESITA, contra la humedad de las paredes . PINTURA SAURIO, para pintar techados de zinc. PROTECTOR DURAX: Para conservar la madera.

CIUDADELA ====Teléfono: === La Uruguaya, 2414, 1391 central

E m mv..~~v;&'17):VJ.&Xwm • • --E ==================~====~====================~~ ----• ---• -• -• --• • • -• --• -• ------------------• --• ----• --------------------------z --------• ---------------------------• ---------------------------------------

FRANCISCO SUSEN A E lJOS

IMPORTADORES EN GRAN ESCALA DE:

MADERAS DE TODAS CLASES

HIERROS EN GENERA L

ARTICULOS SANITARIOS

BALDOSAS Y AZULEJOS

Existencia permanente de los renombradc s Cemento Alemanes

"DYeKERHf'PF" y "HSILDERBBG'' Sacos de .50 ks.

ESCRITORI O :

Avenida 18 DE JULIO, ENT RE GABOTO Y VARO 1770

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • -• • • • • • -• • -• --• ---• • • • -• ----• • -• ----• ---• • ---• • -• • -• --• -• --• • --• • -• • ----------• • ---• • • --• -• ----• • -------• -----• -----• ------• ---• -2 --• • -• ---• ---• -~ -• ----• --• • • ---• ------------------------• --• ----• ------• --• -------------• • ---• • • -• • • -• --• • ---• • -----• ~ MOSAICOS, AZULEJOS, MAYÓLICAS, JARRONES, 8 R 1 G N o N 1 H NOS. ~ . -ª FRISOS, BASAMENTOS. ESCALONES IMIT ACION ESCRJTORIO: CALLE EJIDO 1618 ª - -- -E GRANITO - - - - - - - - - - - - - - - - - LOe Dóe TILUONOe ~ - . - -- -- . - . - . - . - . - -- -[!Jeat-"tlntntllftiiiiiiHIIIIIIIIIIIMIIIIIIIIIIIIIItllllltiiiUIIIIIIIUI UI IIIIIMIIIIIIIIIIIIIIUJUII_..III ... IIIIUIIII IIHU-IIIUHII .. IIIIIIIIIIIIInttlltiiiiJJIIIIItllltntUHIIIIINIIIIIIIIIIIIUUIIIIINIIIUUHUIIMIUIIIItllllllllltUU8

Los Socios de la Sociedad de Arquitectos, utilizarán con preferencia los servicios de nuestros anunciantes

1

Page 11: Arquitectura 104 - 1926

ARQUITECTURA 9

1:1••• .............................................................................................................................................................................. llltlllllllllllllllllllllllllllllllttllllllllllllllllllllllllllllllllllllllil ! . ., § • • 1 :

1 SOCIEDAD DE ARQUITECTOS 1 -• i 1 • -; -i : i • • • -• -; : • • • • • • • • • • : -• • • • • • • • • • • • • • • • : • • • • ---• 1 -------: ---11 • : ---• ----: • 1

1 1 1 -•

:

1 • • • • • i i • • • • -• ¡ : • • • • • : • •

1 i i

i :

1 = i 1 : • • ¡ • • • : • • : • • 1: • • • -• • • • • • • • • • : • • • • -• • • • • • • 1: • -• • • a : • • • • ¡ 11 1 • • 5 • • • •

COMISION DIRI!iCTIV A D E LA SOCI E DAD DE ARQUITECTOS

Presidente ...... . Vicepresidente. . . . . Secretario ...... . Tesorero ....... . Bibliotecario ..... .

Horacio Acosta y Lara Carlos Pérez Montero juan A. Scasso Antonio Chiarino Ravenna Roberto l. Garese Horacio Labadie

~ Vocales . . . . . . . . t Amadeo )auge Julio C. Bauzá Carlos E. Schinca '

COMISION DE LA REVISTA ARQUITECTURA

Director ....... . 5

Leopoldo Carlos Agorio

{ Horacio Terra Arocena ~ Italo Dighiero Redactores . . ... . · 1 Alberto Muñoz del Campo \ Roberto l. Garese

Administrador ..... Secretario General. .

!talo Dighiero Arturo Carcavallo

ASESORES LETRADOS

Dr. Carlos García Acevedo. - Pérez Castellanos, 1440. Dr. Luis L. Dayviere. - Durazno, 1645.

SOCIOS HONORARIOS

Dr. Arturo Alessandri. - Chile.

--•

Dr. Baltasar Brum. - Montevideo . Arq. José P. Carré. - Montevideo .

» Cayetano Moretfi. - Italia. Arq. Ricardo Oonzález Cortés. - Chile.

SOCIOS CORRESPONDIENTES

Arq. Alejandro Christophersen. - Argentina. • Alberto Coni Molina. - Argentina . » Sebastián Ohilíazza. - Argentina . » Carlos E. Becker. - Argentina. , Emilio Villanueva P. - Bolivia. » Adolfo Morales de los Ríos. - Brasil. » Onofre Montané Urrejola. - Chile. , Bernardo Morales. - Chile. , Manuel Cifuentes. - Chile. » Alberto Manrique Martín. - Colombia. » Luis Bay. - Cuba. , Luis Newbery Thomas. - E. U. de N. A. , Mateo Tafia. - Paraguay. » Santiago Bazuco. - Perú. , Fernando Va/divieso B. - Chile.

Arq. Patricio Irarrazabal. - Chile . » Hermógenes del Canto. - Chi!Q. » Alberto Schade. - Chile. » Ismael Edwards Malle. - Chile. ... Ricardo Larrain Bravo. - Chile. » Carlos Reyes Prieto. - Chile. ... Antonio Paliares. - Méjico. ... Frank R. Watson. - E. U. de N. A. " William L. Plack. - E. U. de N. A. ... Emilio Hart Terré. - Perú. » Alcides Chaussé. - Canadá. » Luis Vellido. - España. , Modesto Lopez Otero. - España. ... Pablo Outiérrez Moreno. - España.

SOCIOS FUNDADORES

A costa y Lara, fforacio. - Bartolomé Mitre, 1 l> 14. Arrarte Victoria, Luis. - Eduardo Acevedo, 1494. Arteaga, Juan José de. - Juan Carlos Gómez, 1420. Baldomir Alfredo. - Durazno. 2444 . Baroffio, Eugenio P. - Canelones, 1429. Berro, Román. - Masini, l>l>09 (Pocitos). Boix, Elzeario. - Ellauri, 1 02l> (Pocitos). Bonaba, Américo. - Cerri to, 685. Campos, Alfredo R. - Chucarro, 3 (Pocitos). Capurro, Fernando. - Colonia, 1139 . Fagef, Raúl j. - Guayaquí, 3275 (Pocitos).

Geranio, Si/vio. - Rivera, 2056. fferrera Arraga, José P. - Domingo Aramburú, 1828. Lasa/a, Francisco. - Juan C. Gómez, 1420 . Lerena Juanicó, Cándido. - Sarandí, 445 . Mendivil, Rodolfo, - Carmelo . Noboa Courrás, Diego. - Mig. Barreiro, 3110 (Pocitos) . Pedemonte, Juan J. - Santiago Vázquez, 7 (Pocitos) . Ricci y Toribio, Carlos. - Suárez, 2925 . Sambucetti, Octavio. - Gil, 31. Vásquez Vare/a. Jacobo. - Buenos Aires, 519 bis . Vázquez, Antonino. - Aldea, 152.

• • ---• • • --• -• --• --• • -: • -e • • • • ----• -• E : 1 ¡ 1 • 1 1 : • •

1 •

1 • -i : E

• • IEJttllllllltllllltlttlltllllllllllllllllltllllllllllltlllllllllltllllllllllllllllttlltlllllllllllllllllllltllllllllllllllllllllllllltllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll .... llllltlllltlllllllltlllllllllllllllllllll'liil

Por avisos en esta Revista, dirijirse a la Administración de las horas 18 a 20

Page 12: Arquitectura 104 - 1926

10 ARQUITECTURA l!!lllllllllllllllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllllllllltllltllllllllllllltllllllllllllllllllllllllllllllllltttllltllllltlllllllllllllllllllllllllllllllttt••••••l•••••• •••••••••••,•••lltlltltttttltlltttltltlttette,lilttllt:lltlt,tllllt~lllt:ltltalletetlllll

• • • • • • : • • • • • -• • -------5 • -• ----------• -• -• · • • : :

i •• : · • • · : •

1 • • • : : • • -• : • • ---------• ----: • -! • • • •• 1 • -• : • • • 1 : : -: -• • -• -i : ! • • -: -i --• • --• ---• • ---• -• -• -• ---• • ---• --• ---5 -: -• --------• ---• ---• : ----: ------• ---• : --: • -----------• ---1 -: -• • -• -----• -----: : 1 : -----• • -----• • ---• -• -• -• : • -------• : -: -• 1 ·

SOCIOS TITULARES

Acosta y Lara, Armando. - Paysandú, 886. Addiego, Buenaventura. - A venida 19 de Abril, 3411 . Agorio, Leopoldo C. - Colonia, 2118. Aguerre, Alberto. - 18 de Julio, 1723. Azzarini, floracio. - Eduardo Acevedo, 1160. Amarg6s, Rodolfo L. - Joaquín Requena, 1244 Armas O'Shanahan, Ouillermo. - Uruguay, 967. Apolo, Juan j. - Paysandú, 1 03l5. Bauzá, julio C. - Uruguay, 1394. Bastos Kliche, julio. - Convención, 1136. Beya Cayo, María. - Comercio, 227l5. Bianchi, Roberto. - Cerro Largo, 1682. Crocco, Luis R. - Agraciada, 1957. Ganaba/, Alberto. - Cubo del Norte, 16. Caprario, jorge. - Yí, 11 86. Carlevaro, Alvaro R. - 18 de Julio, 1865. Cravollo, Mauricio. - 18 de Julio, 1698. Camp, Antonio. - Sarandí, 444. Casamayou, Enrique. - Santiago de Chile esq. Soriano. Caselli Coppetli, fléctor. - Rivera, 2025. Chiappara, Leonidas. - Burgues, 2864. Chiarino, Antonio. - Convención, ' 1511 ( t.er piso). Durán Ouani, Enrique. - ltuzaingó, 1297. Durán Veiga, Luis. - ltuzaingó, 1297. Dighiero, /la/o. - Convención, 1426. Da Silva, floracio. - Caiguá, 7 4. D'Agosto, Arnaldo. - Rivera, 2025. Elzaurdia, Roberto. - Tacuarí, 1987. Federici, Raúl. - Buenos Aires, 288. Oiribaldo, Juan A. - Isla de Flores, 1840. Oimeno, }osé. - Eduardo Acevedo, 1418. Oaggioni, julio. - 25 de Agosto, 602. Oonzález Pose, Eduardo. - 18 de j ulio, 669 (Durazno). Ooyret, Luis A. - Colonia, 1578. Oori Salvo, Miguel A. - Rondeau, 1646 (2.0 piso). O a res e, Roberto !. - 18 de Julio, 1458. flardoy, jorge B. - Buenos Aires, 691. flerrán, jorge. - Andes 1431. /sola Piria, Albérico F. - Uruguay, 967. }auge, Amadeo. - Rivera, 1995. Labadie, Juan ff. - Canelones, 1635 Larrobla, Salvador. - Charrúa, 2491. Lavignasse, Alfredo. - Paysandú, 11 89. Lezama, Arístides. - Uruguay 1082. Mondino, fléctor. - Libertad 103. Mainero, Edmundo. - San José, 1221. Mariano, Juan M. - Vilardebó, 1484. Martore/1, Sebastián O. - 18 de Julio, 1357. Mazzara, }osé. - Defensa, 1004. Macchiavel/o, Saúl. - Uruguayana • Brasil.

OFICINA S: FLORIDA 1472 CASILLA DE CORREO 484

TELEF. URUGUAYA 1394. CENTRAL

t-\ONTEVIDEO - V RVGVA Y

Horas de Oficina: de 18 a .2.0

Maini, Américo E.- Calle Carreras Nacionales, Maronas Moreau, Mario. - Reconquista, 416. Muñoz del Campo, Alberto. - Agraciada, 2704. Muracciole, Juan A. - Rondeau, 1646 (2.o piso). Nada/, Pedro. - Mercedes, 1155. Núñez, Dulio jacinto. - Agraciada 2405 . Noceto, Luis. - Agraciada, 2527. Noceti, Cario$ E. - Paysandú, 1035. O'Nei/1 Arocena, Eduardo. - Misiones 1390 . Oses, }osé M. - Salto, 1278 . Pérez Larrañaga, Francisco. - Rondeau, 1646 . Pérez Montero, Carlos. - Reconquista, 416. Pitamiglio, flumberto. - Ejido, 1392 . Polanco Musso, Luis. - Cont. Colonia 52. Pérez Fuentes, Daniel R. - Maldonado, 1039. Pecoste, Eugenio. - Bolívar, 121. Quinteiro, Rosendo. - Joaquín Requena, 127 4. Rampa, fféctor. - Paysandú. Ruiz, Alejandro. - MercedeS; 11 55. Rocco, Daniel. - Buenos Aires, 5 19 bis . Rodríguez Larreta, Carlos. - Piedras, 42 1. Rodríguez Larreta, Oualberto. - Sarandí, l528 . Ríus, Juan Antonio. - 18 de Julio, 1698 . Rivas, Enrique S. - 8 de Octubre 2519 . Rodríguez, fféctor L. - Juan Paullier, 1385. Rodríguez Estevan, Roberto. - Rondeau, 1646. Roure Eva/do. - Uruguay, 1217. Rubio, Antonio M. - Tristán Narvajas, 1121 . Ruano, Ra fael. - ltuzaingó, 1467.

Sierra Morató, }osé P. - Colonia, 1759. Sanguinetti, Domingo. - Avenida Canelones, 2376 . Scasso, Juan A. - Cebollatí, 2014. Schinca, Carlos E. - 8 de Octubre, 377 4. Segundo, Luis E. - Est. del F. C. C., Sala de Dibujo. Stewart Vargas, Enrique. - Suárez, 2983. Surraco, Carlos A. - Bartolomé Mitre, 14 78 . Tejera, Eloy O. - Timbó, 1154. Terra Arocena, floracio. - Mercedes, 1837. Terra Urioste, Carlos D. - Rivera, 2804. Triay, Bartolomé, R. - Convención, 151 1. Uranga, Joaquín. - Inca, 2075. Ubilla, E. Antonio. - Rivera, 1995. Va/abrega, Ricardo E. - Defensa, 1048. Vigouroux, Rodolfo L. - A ldea, 182a. Villavedra, }osé B. - Mauá, 28a (Prado). Vi/amajó, julio. - Progreso, 937. Vázquez Barriere, Gonzalo. - Ituzaingó, 1467. Williman, ]osé Claudio. - 26 de Marzo esq. Marti (Poc.) Yanuzzi, Adela. - Rivera, 2939.

Suscripción Bnual pagadera $ 4 .50 por adelantada . . . . • • . . . . .

En el Exterior .. ...• •... .. . : ,. 6 .00 Precio del Ejemplar .••. •• .. . .0 .50

~os pedidos de avisos y suscrip-. • • li!! correspondencia sobre la c1on y

revista deben dirigirse al f\dminis- •

trador.

l!J ·--lllllllllllllllllllllllliiiHIIIIIHIHIIIIIIHII-IUIUIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIliHIIIIIIIIIIIIIIHII:HIIIIIIRII-1-IIHUINIII--II-IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIniHIIIIIIIHI-II-1111111111111111111--II----

Los Socios de la Sociedad de Arquitectos, utilizarán con preferencia los servicios de nuestros anunciantes

<

Page 13: Arquitectura 104 - 1926

¡

11 ! í :

: :

! i

...

._

... ... ... ... ..

.. .. .. .. .. ... ... .. ..

... ... ...

' . . ' ' ' '

! ¡ ! •

¡ ¡

¡

' ¡ j ¡

,

.. .. •• ..

.. .. ...

.. .. ... ._

••

.. .. • • .. ..

! ~· 1 :

.. . .. .. .. .. . .. .. ' .?'

í

¡

¡

i • ! 1 :

j ¡

.. •

.. .. l ., ' .. .. .. .. .. .. .. ... .. . .. . -<. .. . -' -.. .. -.. • -~ .. ..

• -• .. ..

.. -.. ... ... .. .. .. • .. .. .. • . .. .. .. --

.. .. ...

... .. .. .. ...

" .. .. --· .. -­...

... ... .. .. .. . .. .. .. . .. .. :.:

.. ... ... .. . .. . .. .. .. .. .. ... ·:· .. .. .. -::: --... ... ... ... . , .. .. .. .. .. .. ... ... .. ... .. .. ... .. .. .. ... .. .. ... .. ... ., .. .. ·: . ....

.. .. ... ._ .. ... .. ... .. ... .. .• -... ----.. -.. -... .. ----;:-... -... -.. .. .. .. .. .. ... .. .. ... .. ·-.. .. .. .. •• .. ..• ... :::

:: ::: .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ... ... .. ::.· .. -.. .. ._

.. .• . . • . . ... ... .. .. . .. .. .• .. ..

. " ,, : ·: ,

' .. ' . " ! .

~ i l ¡ ¡ . ' !\ • • ¡

~ • I : ¡ ¡ : •

L ! \ : . ~. ' ' :

• '

.;~· ' . .. :.

.A!} -~ ~!'-~·. .

~ .: //. '

~ •

. ... . . .. ......................... . .... ..... . . .... ·····-·················· ~ . .,.......... . . . ..

ORGANO OfiCIAL DE 11\ SOCIEDAD DE ARQUiTECTOS

·~

REVISTA mEH5UAL

SU/V\ARIO

Una v ida accidentada.

Arte y Moda.

E l VI Salón de Arquitectura Conferencia pronunciad a por

el Profeso r Carré.

Apuntes de Viaje. Julio Vilamajó, Arquitecto.

El Congreso de Enseñanza de la Arquitectura.

El Efebo d e Pompeya.

Apuntes sobre ventilación y calefacción,

Crónica General.

El IJii'CCIOr e el l'O" pon :::ab 1 e la Be \'isla).

inmediato de lo puhlil'atlo, ( ..\ rl Í<'IIIO

IIICIIIO <lt:

e o la ho r·nr i ont•s ponclicnlc.

pa l'll la Bcvi,.;ta se r·el'ibc n has l a tlia l::i ti el

llcl Hc¡;la-

IU t.•S COLTI) '·

;

' '

: 1 }.~_,.,. ...................................... -· .... ,,. ... ,. ......... ~ .......... ...... ·····~ .. _ .. .,..,,~, .................... "' .. ... .. ~ ...... . • .. #. ..... ;.., ...... .. .... #» ................. ..... . .......... .. .. ............. .,., ...... ~

... .. .. ..

H .. . •• ... . ... ... ..

... ... .. ~--t! ~ .. .. .. .. .. . ~ . ... .... .. ... .. .. . ... • ... . . ... .w . ... -· . .. w•

• • .. '" ... .•.. -· .. .. ·­.. .. -· ..... . ... -· ... -.. .... ·­-.. .. . .. ... -~ --· ~· -· :::: --.. . ---· ---. !E; ---· :::: .... W• -· -.. -·­... ·-. .. ... ... ... ... -... ... . .. ••• -· ... . .. .... .... -· .,,. ...

.. ..

.. . ....

...

. .. .... .... ---. .. " ' .. . .. ::: . ... .... .... .... -... -;:: -:e;-• .... . .. . ... . .. ... . .. . .. .. .. ... . .. ..

...

.. -"' •• .. -..

• ~

' .. • $, .. .. .. . ' ..

1

(

Page 14: Arquitectura 104 - 1926

Una vida accidentada

H ACE ya muchos atios. posiblemente más de cuarenta. ::;~ levantó en M onte,·ideo, fren te

al mar y dominando la bahía, el edificio que, co ... rriendo el tiempo, había de llegar a ser la sede de las Faculwdes de Arquitectma e Ingeniería.

Primeramente, hubo ele ser hotel. Poco confor· 1ahlc y mal ubicado nunca lleg·ó. no sabemos por que Ci:Htsas. a dcsempctiar esa función tan simpática en una ciudad como la nuestra, de tti · r ismo. El des tino le reservaba otro papel, para desempeñar el cual. quizá fuera aún menos con, for table y peor ubicado. pero que al fin y al ca.v bo no clejuría de agregar prestigio y notoriedad a su masa tan gallarda e imponente, sobre todo de noche, cuando el manto piadoso de las sombras. velaba los dcwllcs de su arquitectura. Y así fué como pasó ele la categ·oría de hotel a la de l\ni· versidacl Mayo r ele la Rept'tblica.

Como consecuencia ele esa primera transformo· ción. fué decretado un cambio gencr<li en su dis .. tribución interior: muchos tabiques fueron clerriba..­cl os para obtener salones ele clase amplios: se abrieron puertas y otras quedaron muradas, pc1ra f acili tar unas comunicaciones e interceptar otras. Y esta fué la primera transformación en sus su..­cesivas adaptaciones.

El progTeso sacó ele allí a la Universidad: pero que ci ó toda vía la F acuitad de ~la te m á tic as, con más espacio, es cierto. lo que permitió, po r un tiempo, considerar ese estado de cosas como una conquista.

Un día hubo necesidcld de poner, en lo alto del edificio, una veleta. Para sostener la ve leta fué necesario hacer una torre y para levantar la torre y que queda ra sola y dominando gallarda .. mente sobre la cima se decretó la muerte de la rnansarda o bohardilla que daba remate y cierta proporción al viejo edificio.

Y así fué hecho. i Adiós polvoriento archivo de papelotes y trastos viejos. refugio de los murcié· lagos, que veíamos al encenderse las primeras luces revolotear con vuelo incierto lanzando su chil lido ele visagra mohosa, amables compañeros de la noche, codiciada presa ele las excursiones cinegéticas diurnas cuando rompiendo la monoto• nía de los cursos, los estudiantes se lanzaban es· caleras arriba internándose en aquel reino ele lo desconocido !

Desapareció la bohardilla. Desde entonces, des· apareció también el peligro de las pizarras vola· doras, cortantes como cuchillos, que los lempo•

raJes arrancaban a la cubierta lanzá ndolas a la cabeza de los clespreveniclos, y fué menos c1con ... gojante el ulular del pampero que ya no tenía. para modu lar su siniestro silbido, el festonado ele las crestas; pero en cambio, la imprevisión chd hombre que dejó por un tiempo despro,·isto ele techumbre al ,·ieio edificio, fué aprovechada. qui· zá. pa ra veng·anza. por cligL·tn genio tutelar ele las pequeñas bes tez uelas aladas que había n buscc1do allá arriba su refugio y que ahora se \'eían pri· vadas ele él. Y así fué como una noche, se eles· cargó una ele esas llu,·ias dilu\·ianas que obligan a pensa r seriamente en Jos benefic ios de la ncWl• ción, al convertir las ca lles en rumorosos to rT~n·

tes: y el agua. pasando a tra,·és ele todos los en · trcpisos, llegó hasta los mismos :-;ó tanos. dando nacimiento ese percance a un nuevo peligTo: el

desplome de los cielo ... rasos de yeso. cuya Cél ída si lenciosa e imprevis ta fu~ por mucho tiempo lo obsesión ele los que tenían que circu lar por co­rredores o recl uirse en los salones.

Pero al!n no habían parado ahí las malandan­zas de la casa ele estudios ele los arquitectos. Em­pezó a le\·antarse la torre y simultáneamente. co­mo protestando por la nueva ca rg-a que se le echaba encima, el edificio empezó ¿¡ raja rse por todos lados. Fué necesario, pues, reforzar dinteles y pilares evitándose así la ca tástrofe que se ccr· nía sobre aquel.

Mutilado y maltrecho, sin haber gozado nunca de una juven tud brillante, sometido a sus destinos cambiantes cada uno de los cuales traía tras si un numeroso· cortejo de reformas, algunas ele el las despiadadas como la cons trucción ele un salón sobre la terraza del cuerpo ele la escalera cen· tral y la de un galpón ele máquinas en uno ele los patios que ha quedado, por ese hecho, redu· ciclo a la mitad, el vie jo edificio, a pesar ele los esfuerzos ele adaptac ión, es ahora más insufi ­ciente que nunca. Y como mayor sa rcasmo, es a la Facultad donde reciben preparación los futuros arquitectos, a quien le han tocado en suerte esos despojos. Será quizá para mayor justificación del refrán: En casa de herrero, cuchillo ele palo.

En números anteriores, mostrábamos la necesi ­dad que tiene nuestra Facultad de Arquitec tura de un edificio digno de su función. En ese sentido, apoyamos la iniciativa del Consejo D irecti vo de la facultad, que recogió con entusiasmo el Mi· nistro de Instrucción Pública, Dr. Carlos M. Pran­do. La Sociedad de Arquitectos, por la unanimi·

- 146 -

{

Page 15: Arquitectura 104 - 1926

.. ------- ~

1

'

dad de sus miembros apoyó también la iniciativa, porque todos nuestros colegas saben lo necesario que es para la regularidad de los es tudios, la so• lución del problema de edificio, desprovisto hoy de salones,. de talleres, hasta de una biblioteca medianamente útiL Y aunque el problema tarda mucho en resolverse, y la necesidad de resol ver•

Arte y

o es cada vez mayor, esperaremos confiados en la buena voluntad de los que tienen en su mano el remedio a una situación molesta para todos y que, con toda justicia, deseamos que termine pa .. ra que entonces la organización de nuestros es• ludios de Arquitectura pueda dar todos sus frutos. - 11.

Moda

"La moda en el traje está en su Jugar, - en el mueble es ya más peligrosa porque el mueble dura tantos años como días dura a veces la moda.

En arquitectura las disposiciones adoptadas tienen un carácter forzosamente definitivo, y lo que ha s ido hecho a la moda de ayer podrá no acomodarse a la de hoy o a la de mañana.- Ahora bien, por moda, no entiendo el carácter, ese conjunto de expresiones arquitecf6nicas y ese gusto ambiente que determinan el estilo de una época. Reconoce­mos, por ejemplo, el estilo del tiempo de Enrique 11 o de Luís XIV: eso no es la moda. La idea de moda es una idea moderna. No se sabe quién crea la moda, pero todo el mundo la acata y lo que la caracteriza es el ser generalmente irracional." - OUADET.

e ON todos los respetos debidos a la autori ..... dad de un maestro como Guadet, rechazo de

plano la declaración anterior. La dulce liraníct de la moda es, en arquitectura, como en todo, la fuente más fecunda de belleza y de inspiración artística.

A cada estación, la más hermo 5a mitad del gé· nero humano adopta ¿n los países de civilización europea con encantadora uniformidad idénticos modelos de indumentaria que son considerados como la última palabra de la belleza y del buen gusto. Lo que no obsta para que cuatro meses después sean condenados corno contrarios a la estética y reemplazados por nuevos patrones de elegancia. "El sic de coeteris. ··

Tres cuartos de lo mismo sucede en la arqui .... lectura moderna. Un día está de moda el ''art• nouveau·· y las serpentinas tienden sobre mue...­bles y paredes sus líneas caprichosas. Después se estila el Luís XVI y no se vén más que coroni• las y guirnaldas por todos los rincones. Está en boga el ''jacobean" y los tirabuzones salomónicos pululan en todos los moblajes. Otro día el púbJi .... co se entusiasma por las decoraciones pre • co• lombianas o por los arabescos persas. Más tar.,. de, se cub ren las fachadas de elegantes "esgra• fiados" multicolores. Llega el turno al "colonial" (un colonial " made in U. S. A. " ) y surgen los alegres muros enjalbegados, los azulejos y las te .... jas árabes.

A cada nueva moda, las casas se visten interior

y exteriormente con rigurosa uniformidad. La ni• velación más absoluta es la belleza suprema, · dentro del "estilo" de moda.

En esta admirable labor artística, fuera injusti• cia flagrante desconocer el lugar de primera fila que ocupan los muebleros y decoradores a cuyo gremio la arquitectura de interiores debe sus me .... jores éxitos. Son ellos los que dan la pauta del buen gusto. Con profundos conocimientos en la materia, entronizan sucesivamente el "Queen An· na" o el "Georgian",- el "Francisco 1" o el "En• rique IV". ¡ Con qué habilidad sorprendente trans• forman la estucolina en madera, el yeso en bron· ce, el pino en roble, el papel pin tado en magnf ... ficos brocados de seda !

L os propietarios llegan a preferirlos con mucha razón a los mismos arquitectos, -porque son más flexibles, más complacientes, tienen mayor libertad para la composición y una fantasía ina• golable para los detalles. Nada los detiene, ningún escrúpulo les arredra: ·'Audaces fortuna juvat. " ....

En definitiva, para juzgar del mérito de un Ira .... bajo artístico cualquierd existe ahora un solo cri• terio: "se usa o no se usa." Tal es la regla de la belleza en la actualidad. Que es precisamente lo que condenaba Guadet. Y en vista de los magní .... ficos resultados del sistema imperante, proclame .... mos la bancarrota de las anticuadas ideas del Maestro y celebremos con júbilo el reinado des .... pótico de la moda con todas sus pintorescas fan· tasias. -B.

-147 -

Page 16: Arquitectura 104 - 1926

l

1

1

El VI Salón de Arquitectura

Invitado por el Cemro de E. de Arquitecrura. el profesor .4rqro . Don losé P. Carré le)'ó en el local del VI Salón de Esflldianres· de Arquitectura, la interesanre conferencia que a continuación publicamos.

La palabra del querido maesrro, tan pródiga siempre en enseñan­zas, fué recibida con la simpatia que despiertan las manifestaciones de su privilegiado talento, siendo para nue.srra Revista un motivo de sa­tisfacción !Jacer llegar a nuestros colegas su autorizada palabra .

S EÑORES: Accediendo al p zdido del Centro ele Estudiantes, voy a tener el gusto ele ex•

poner unas ideas sobre la arquitectura en gene· ral, y especia lmente sobre las tendencias rnoder ... nas.

El lug·ar y el momento no pueden ser mejor escogidos para darme la opvrtunidad de man1 3

festar mi opinión, haciendo una revi sión rápida del es tado actual de nuestro arte.

Antes, tengo que felicitaros por el éxito de

vuestro salón. El conjunto de los proyectos pre· sentados produce buena impresión. En g·eneral. los trabajos son sanos y bien compuestos.

Estas dos cual idades son primordiales, v las que deben encon transe siempre en nuestros pro · yectos. Ent iendo por arcpr:tectura sana, la que está desprovista ele los accesorios y pretensione~

inútiles y por bien compuesta la que corresponde francamen te a su destino.

Alguien me decía que encontraba bastante ho· mogeneidacl en el conjunto ele los proyec tos ex· puestos. Es una observación importan te y que de· jaría suponer que un mismo espíritu reina en lo · dos los cursos de Arquitectura ele la Facultad. Este espíritu de orden, de análisis, de gusto, de Escuela de Bellas Artes, no lo dejarnos perder por otras influencias desorganizadoras. Tenemos mucho cuidado en conservar la visión de belleza sin la cual el arte no puede existir.

Es cierto que en es te salón, en medio de todos estos trabajos expuestos, nos encon trarnos en un ambiente tranquilo. y que. aún en las composi· ciones un poco atrevidas y moderna s, no se ha perdido la norma rec ta y sólida, consecuencia ele la aplicación ele los buenos principios.

Pero cuiden1os ele no abandonarlos nunca. ?\o

perdamos la cabeza en medio del traqueteo mun .. dial y de la crisis que está sufriendo la Arquitec· lura como tambi~n las o tras artes.

El momento \!S solemne. t\o ocultemos la ver· dad ni cerremos los ojos frente al movimiento universal el~ renovación, y tratemos de analizar las cosas. :;i n ''partí pris". con el tmico fin de buscar la dirección que debemos seguir

Supongamos que un artista, arquitec to comple· to, ejerci tado en todos los matices de la forma \ '

de la proporción, olvidara momentaneamente to· dos Jos detalles arquitectónicos que él ha conocí· do recordando solamen te lns principios directo· res: aquellos aconsejados por la razón y la lógi· ca. consen·ando su sensibilidad artística. su gusto refin ado. sus facultades s:1periores ele razonamiento adquiridas en la larga práctica de la medi tación y d~ l análisis.

Este artista estaría en las condiciones más fñ ... vorables para producir una obra maestra de Ar· quitectura, en presencia de un programa nuevo,

program as que no faltan en nuestra époccl , en la cual todos los días se crean nue\·as necesidades; en la cual las condic iones ele vida son cliferentl.!s de las ele épocas anteriores. En presencia ele un programa nuevo, digo, él discutiría las partícula· riclades de este programa, haría sobresalir las con· secuencias naturales del es tudio de todas las cir· cunstancias especiale ~ , y compondría su obra en

acue reJo com pie ro con esas nuevas necesidades. Libre de prejuicios, porque hemos supue ro que

habrá olvidado las formas ya concebidas, bus· caria aquellas que se deducirían directamente ele las nueras obligaciones que se presentan a su examen, y las formas que resultasen tendrían el mérito de ser nueYas, porque corresponderían a necesidades nue\'as. lógicas, porque serían el fruto del razonamiento, y al mismo tiempo artísticas. si como lo hemos supuesto, nuestro arquitecto se ha formado en un ambien te favorable, y está dotñclo de aptitudes naturales y de un gusto refinado.

Este artista imaginario, que realizaría el tipo perfecto, es muy difíci l de encontrar. porque aquél que ha aprendido su arte ayudándose de ejem · plos conocidos, se aparta difícilmente de lo que ha visto, y es s1empre más o menos influenciado por las cosas que habrán llamado su atención. Sin embargo, si la facultad creadora se desarrollñ·

ra en tal g rado que llegara a dominar la de la memoria, uno se encon traría casi en igual con · dición que en el ejemplo que indiqué precedente• mente. y en es te caso, la memoria ~c n·iríñ ::-ola·

- 1±8 -

Page 17: Arquitectura 104 - 1926

mente parcl ayudar la concepción, para permitir la comparación.

Ya que, el conocer las obras ejecutadas impi· de la completa independencia, ¿no sería mejor, quizá, no conocer nada, para poder hacer mejor las cosas con toda libertad<? Es lo que han pensa· do algunos ar tistas modernos, y han dejado di· vagar su imaginación en las más raras fanta• sías, no queriendo aceptar ninguna ley que pu# diera ser obstáculo a la libre expansión ele sus singulares elucubraciones.

Pero, hCI pasado una cosa muy natural como consecuencia del voluntario abandono y desdén hacia las obras que nos han precedido. Es que no habiendo acos tumbrado el espíritu al sano análisis de las formas, aquellos están absoluta• mente sin recursos para apreciar sus propias crea• d ones, y no estando suje tos por ningún freno, cometen los peores errores sin darse cuenta, en., contrando para acompailarlos solamente aquellos que más ciegos que ellos, todavía se extasian por puro snobismo, y con el único afán de parecer más conocedores qae el común de los mortales.

Si estudiamos algunas de aquellas obras excén· tricas, que chocan nuestro sentido artístico, no tardaremos en descubrir el defec to de la coraza.

la ignorancia. En efecto, el arte ele la Arquitectu• ra está sometido a leyes inmutables, que nadie sin peligro puede desconocer: leyes de estabili -=­dad y de construcción, empleo juicioso de la ma 6

feria, para no hablar más que ele la parle cienfí .... f ica.

Para los reformadores, los cubistas, Jos fu turis· las ele la Arquitec tura, los principios son cosas muy molestas, porque les impiden hacer lo que querrían, y lo que ellos pretenden es lo nunca visto. Después de haber abandonado todos los elementos conocidos, suprimirían también las pa• redes y las ventanas si pudieran. Q ué gusto ten ... drán en hacer una casa que no se pareciera ni a una casa 111 a nada conocido'?

En lugar de preguntarse porque se han usado hasta ahora Jos elementos ele A rquitectura, siem,.,. pre respetados en todas lás épocas del arte, se empei"lan en rechazarlos como demasiado vulga· res, viejos y desusados,

Sin embargo, el simple sentido común pudiera révelarles que si siempre se ha empleado esos elementos, es que hay una razón, y que es pre· ferible buscar esta razón antes de aventurarse a suprimirlos.

Aquí yo preveo una objeción: ¿Por qué no po· demos, nosotros, producir los mismos efec tos con otros procedimientos, sin sujetarnos forzosamente a la misma obligación ?

Bien. Y en esto estaré conforme y en ese caso yo gritaré: ¡bravo!, porque vosotros habréis reali· zado obra buena y ar te nuevo, a condición que

se manifestara francamente vuestra intención, de un modo no equívoco, sin artificios ni medios es,... condidos.

Pero, no es una razón para desdenar solucio· nes racionales, uti l izadas siempre, antes de haber hallado algo que pudiera reemplazarlas, por el simple afán de hacer otra cosa.

Lo que yo condeno, no es perseguir una nueva visión de arte: al con trario, si para conseguirla uno se basa sobre la lógica. L o que no admilo, es la falta de sinceridad; es la pretensión de aque· llos ignorantes que quisieran hacernos recibir sus monstruosas concepciones, con Jos ojos cerrados, sin que interviniera el razonamiento para justifi .... carlas.

Comprendo perfectamente, que hoy para el ar• tisla, es una gran satisfacción la de crear algo nuevo; yo comparto también este sentimiento. Pe· ro, estoy convencido que el campo del raciona• lismo es bastante grande para no buscar en otra parte el alimento necesario a nuestra fecundidad artística.

Si tenernos que emplear una columna, por ejem• plo, nada nos impide crear una columna diferen• te de las antiguas, cuyo diámetro y cuya altura estarán en f~.:nción de la carga que tendrá que soportar, y del material empleado, sin necesidad de poner la base en el siHo del capitel , o recípro• camente, por el afán de hacer originalidad.

M uchos arquitectos modernos olvidan demasía• do lo que es una composición arquitectónica. Se preocupan exclusivamente del aspecto exterior de los edificios, sacrificando muchas veces su dislri· bución interna, olvidando que un edificio es un organismo completo, que cada parte está subor· dinada al conjunto, y este último está formado por portes relacionadas las unas con las otras, completándose mutuamen te de modo que no se pueda separm ninguna de ell as sm destruir la armonía general.

Podemos comparar un edificio con el cuerpo humano, o para decir mejor con el cuerpo de Jos animales en general : L a forma exterior es la con· secuencia de todo el mecanismo interno, el cual está en relación con su función.

Otro ejemplo: ¿Que diríamos del inventor que para crear una máquina empezara por preocupar· se de su aspecto exterior, y colocara dentro de la forma más o menos decorativa que habría pre• concebido, los órganos para su funcionamiento? Creo que dicha máquina correría el riesgo de no caminar, o por Jo menos a fuerza de muchas complicaciones.

La bellez a aparente no puede ser el único fin ele la obra arquitectónica. Se precisa una belleza real, resultado de la traducción exterior de un organismo; una belleza propia, que hace que el edificio no se parezca a otro, no porque existan

- 149-

Page 18: Arquitectura 104 - 1926

sobre sus paredes unos motivos originales, sino por su forma misma, por el agrupamiento o re• partición ele los elementos que lo constituyen,

Estos grandes principios que la arquitectura an• ligua siempre ha respetado, demasiado olvidados en nuestra época, son sin embargo Jos únicos ca• paces de salvarnos de la confusión, anacronismos que estamos sufriendo en nuestra época; los úni· cos capaces ele renovar y depurar las formas ar· quitectónicas, y producir el estilo moderno, in· útilmente buscado en los elementos hetérogeneos y fantásticos que hacen las delicias de algunos innovadores modernos. fantasías que no pueden tener la duración de un solo momento, porque no tienen consistencia seria.

Abordamos el estudio de los clásicos, es de· cir de Jos edificios en los cuales podemos hallar un principio, no para reproducirlos sino para comprender el por qué de su forma, analizar sus detalles, y deducir las razones que hacen que nos produzcan una impresión de belleza.

Acostumbrados a es te ejercicio de análisis, edu· quemos nuestro espíritu en la práctica del razona· miento, y después nos será más tácil aplicar el mismo procedimiento al estudio de nuestras obras propias.

El clasicismo, es como lo indicó Guadet en su curso de Arquitectura, todo lo que quedó victo· rioso en las luchas eternas del arte, todo lo que quedó en posesión de la admiración universal· mente proclamada. El clasicismo no es el privile· gio de ningún tiempo, de ningún país, de ninguna escuela. Es tan clásico Dante como Virgilio, Sha· kespeare como Sófocles, es la Expiación, es Rolla o la Noche de Octubre, corno también el Cid, Polyeucto o Athalia, y para nosotros es el Parthe• nón, las termas y los anfiteatros, Santa• Sofía o "Notre·Dame", " Saint•Ouen'' o San Pedro, el Pa, lacio farnesio o el Louvre.

Razonando, se aprenderá a apreciar las verda· deras obras de arte; descubriendo sus calidades, y sus defectos, se podrá formar una opinión más segura de las diferentes épocas del arte.

Podremos admirar la potencia y la solemnidad del arte egipcio; la pureza del Griego; la fecundi• dad del Renacimiento, etc. En el Gótico, aprende· remos como los arquitectos de esta época han solucionado los problemas de construcción que se presentaban y como los han resuelto siempre de un modo eminentemente artístico.

Cada época nos revelará algo de sus secretos. Comprenderemos cómo y por qué la Arquitectu• ra ha traducido siempre el estado social, el modo de vivir y el alma de los pueblos. Será para nos• otros como un gran libro abierto, en el cual la humanidad habrá escrito su historia, y tendremos et deseo de escribir la nuestra.

Ahora que hemos criticado los extravagantes

-

del arte, que no quieren saber nada de los prin ... cipios directores de la arquitectura, debemos tam• bién para hacer justicia decir nuestra opinión so• bre los que confían demasiado en lo ya esta• blecido y que a la fuerza quieren hacernos revi· vir las épocas pasadas, en lugar de la nuestra.

Yo hablé de aquellos que resisten al impulso imperioso del progreso, que no quieren ver que nuestra época es diferente de aquella de los si .. glos que nos han precedido; que no tenemos las mismas necesidades; que las casas en las cuales vivían nuestros antepasados, hoy, son insuficien· tes para responder a los nue,·os perfeccionamien• tos de la existencia moderna .

Queremos casas bien iluminadas, bien Yenlila· das. La higiene nos ha impuesto sus leyes cienlí• ficamente establecidas. Estamos obligados a res· pelarlas. La mecánica, la física, la química, han creado nuevas invenciones, aplicables a las cons ... trucciones. ¿,Cómo podemos en es ras condiciones resistir a la ley del progreso?

¿Cómo, hoy, cuando todas las ramas del co ... nocimiento humano están evolucionando trans ... formándose, como la Arquitectura sola, quedaría estacionaria, rebelde al movimiento universal?

No puede ser, porque, entonces, la arquitectura faltaría a una de sus funciones, que es la de tra• ducir, exactamente el estado social de Jos pue• blos. No solamente debe traducir en cada mo· mento el estado general de la humanidad sino que debe ser el reflejo del estado de civilización de cada país.

Es verdad que en nuestra énoca, la civilización tiene tendencia a uniformarse; los diferentes pue• blos están en contacto más inmediato los unos con los otros, merced a los medios de comunica.-. ciones más numerosos y más rápidos, al telégra• fo, a la telegrafía sin hilos, etc., etc., y la .4rqui lectura también, va sufriendo la misma ley inexo· rabie de la nivelación por el contacto.

Los que pretenden detener el movimiento de la humanidad pierden inútilmente su tiempo, porque siempre la fuerza colectiva será más potente que el esfuerzo individual; siempre la razón tiene que triunfar sobre el capricho y Ja. rutina.

¿Qué diremos, entonces, de aquellos que para no darse el trabajo de la reflexión y del estudio, reproducen exactamente y siempre la Arquitectura de otras épocas?

Es evidente que cometen un real anacronismo, porque la Arquitectura, que tiene que armonizar la forma con su destinación no puede prestarse a la adaptación artificial de un estilo antiguo puro a nuestras exigencias modernas. ¿Cómo por ejem• plo, podemos armonizar un ascensor o una arana eléctrica Luis XVI - si en aquella época no se conocía el empleo de la electricidad '?

Sin embargo se cometen errores análogos todos

150 -

e

Page 19: Arquitectura 104 - 1926

1

los días. Se toma un artefacto de luz estilo Luis XVI, por ejemplo, se sustituyen las velas por las bombillas, se hacen pasar los hilos a lo largo o adentro de los soportes, sin preocuparse si el ob· jeto así transformado resulfa o no antipático, y se pretende haber hecho obra de esti lo por la razón que no se ha cambiado nada en la forma y dis· posición de los detalles del modelo.

Sin embargo, el hecho de la sustitución por la

electricidad de los antiguos medios de iluminación, debe forzosamente llevar a otras formas, diferen•

tes ele las ya empleadas, porque la electricidad no dando llamas, permita disponer los focos de luz donde es más conveniente para evi tar las som ... bras y asegurar la mejor distribución de la luz.

Por consiguiente, los artefactos eléctricos, para ser lógicos no pueden ser otra cosa que moder· nos; una forma de estilo antiguo no puede adap ... tarse sin cambios fundamentales en la función ab· solutamente nueva que tiene que desempeñar.

Se puede decir lo mismo de los ascensores, de los aparatos de calefacción y en general de to ....

das las cosas eminentemente nuevas empleadas en la construcción. A una necesidad nueva un órgano nuevo, y una forma nueva.

¿Qué impresión nos haría un aeroplano o un automóvil estilo Luis XVI? Esta evocación nos hace reir, y sin embargo, recuerdo que hace unos años, cuando el automovilismo estaba en su na ... cimiento, se había abierto un concurso entre los artistas, para descubrir la mejor forma adaptable a un automóvil.

Las más atrevidas salieron a luz. Habían algunas

muy fantásticas, y también de esti lo. Inútil decir que ninguna podía realizarse, porque el concurso fa· liaba por la base. Los artistas se habían interesa• do solamente de la forma exterior, sin preocupar...­se del mecanismo interno, del cua l debía salir

más tarde, la solución racional, y a la cual ya nos hemos acostumbrado, sin que fuera necesa .... rio poner en el sitio que ocupa el motor, una quimera, u otro animal fantástico, para reempJa .. zar el caballo. Hoy no se buscaría una solución tan ingenua.

Estamos en presencia de es te dilema: o ele res ... petar absolutamente las formas del pasado, Si quer~mos hacer forzosamente estilos. porque ellos no se pueden cam biar sin desnaturalizar el carác· ter de la época, o abandonar esas formas que no pueden adaptarse a las exigencias modernas.

Supongamos, un momento, que el estado del progreso sea tan considerable que se haya reno· vado todo en cada una de las ramas de la com;· trucción; que la transformación que se ha proclu• ciclo en los artefactos ele luz, los ascensores, la calefacción, etc., haya sido acompañada o seguí., da por otros cambios radicales en todos los de .... talles que interesan la const rucción. Entonces es·

taríamos obligados a abandonar esos progresos, que no armonizarían con los estilos antiguos, que queremos adaptar, o dejar estos últimos como inutilizables, inadaptables a las nuevas necesida•

des. Entre las dos soluciones, no se podría tener

ninguna armónic<l. Estaríamos obligados a acep .... tar la única que permitiera utilizar las conquistas ele la ciencia. Cada rama de la construcción ten ...

dría su renovación correspondiente al estado de

progreso que hemos logrado, y el arte nuevo. independiente de los estilos conocidos, se habría formado solo, por la única fuerza de la adapta•

ción. Ahora, es evidente que no podemos pretender

tener instantáneamente un cambio tan completo. Pasarán tal vez muchos años antes que esta trans ... formación sea bastan te grande para crear un es• lado de co.:.as que eclipsará fatalmente al antiguo.

Por consiguiente no nos extrañemos demasiado

de la crisis que pasa actualmente sobre nuestro arte. Es la consecuencia natural de la sociedad en la cual vivimos. Estado de instabilidad, de exci• taciones, creado por las influencias múltiples que nos solicitan, y que repercuten sobre la arquitec ...

tura de nuestra época que es como ha sido sil'm•

pre, el reflejo de la civilización. Si no tenernos un estilo bien definido, es por•

que nosotros estamos en un periodo de transi· ción, periodo natural que siempre ha precedido a las grandes épocas de la historia ele la Arqui ...

lectura. Los movimientos artísticos en arquitectura no·

pueden producirse bruscamente. Sin embargo, lo que los detennina en general, es un descubrimien• lo espontáneo, que cambia totalrnentc la forma constructiva, como ha ocurrido a la aparición del

arco, de la bóveda, ele la ojiva, del vidrio, y más cerca de nosotros, el empleo del hierro y del ce·

mento armado. El hierro ha producido obras esencialmente mo•

ciernas, que no tienen ninguna semejanza con aquellas construídas en otro material. La Galería de las Máquinas, los "Halles centrales", la Torre Eiffel, son alguunos de los especimens más grandio ... sos, y tal vez los más puros de este arte, porque no han tenido nada que repetir de los elementos

ele las épocas precedentes. En otros edificios, se ha empl~::ado el hierro

aparente con juntamente con la piedra, el ladrillo, la cerámica, como en el gran Palacio de Bellas Ar ... tes, las Bibliotecas Nacionales y "Sainte•Genevie• ve" de París, "Saint•Augustin... los Palacios de Bellas Artes y A rtes Liberales de la Exposición

ele 1889, las estaciones ele ferrocarriles, etc. En esos edificios el problema más complejo ha

llevado a la complicación en la construcción. Se ha empleado el hierro para salvar los grandes

- 151-

Page 20: Arquitectura 104 - 1926

espacios ~' los otro.s materiales para ~los espacios reducidos. !! -- •= fiC~ •e• = e . Fw"""'sq . • . . osee:,__..._.,.._ ... __ .._~ ~-- -·_.~.,....-;. _,.

Ha resultado de la asociación f de:los diferentes materiales una arquitectura tal vez demasiado he· terogénea. Pero, no tenemos que ~echar¡! á culpa:a Jos arquitectos, ellos han resuelto sinceramente el problema que se pr12sentaba a su estudio, y si no lo han resuelto mejor, es que en aquel mo= mento, el estado de la ciencia, y la e\·olución ar· quitectónica c¡ue camina lentamente, no lo han perm i ticlo.

Si para f0 rmar un juicio sobre la arquitec tu ra de nuestra época, miramos las cosas de lo al..­to; ::;i como debe ser, atribuimos más importan· cia al conjunto que al detalle, a la forma cons= titutiva y constructi va que a la decoración super· ficia l, y al elemen to insignificante que com unmen ... te se confunde co ·1 el esti lo, vemos que la arqui# lectura modenw. apartando las obras incoheren .... tes desgraciadamente demasiado numerosas. no tiene un puesto de los peores en la historia de la arquilectura.

En nuestra época. se han construído hospitales, bancos, escuelas, bolsas de comercio. grandes tien· das, palacios de exposición, hipódromos, usinas, mercados, es taciones ele ferrocarriles, palacios pa• ra los representantes de los pueblos, rascacielos,

etc., etc. L a sola enumeración de esos edificios nos su·

giere una visión extraord inaria de actividad, de vida; representa un esfuerzo g igantesco, tal como en ninguna época, tal \·ez, se ha producido.

Tenemos monumentos grandiosos que puedQn compararse con aquellos de los Egipcios, de los Romanos, y de los Góticos.

Se puede discutir el mérito artístico de ellos, pero, si se admite que no hemos dicho nuestra última palabra. que estarnos siempre estudiando el modo de conciliar nuestras necesidades actua· les, con la construcción, de caracterizar nuestra vida hecha esencialmente de movimiento y estu· dio, no nos podemos quejar, y considerarnos in· feriares a nuestros antepasados. Constatamos sim# plemente y felizmen te que la ruta está amplia• mente abierta; que podemos y debemos perfec .... cionarnos libremente, hasta que el arte moderno haya conquistado la verdadera fórmula que per• mita conciliar la ciencia del constructor y el ideal del artista.

A hora, vamos a ver como podemos nosotros perfeccionarnos, y cual es el camino que tenemos que seguir para ser los arquitectos verdaderos de nuestra época.

Primeramenie, el arouit~c 1 0 dtzbe peretro3 rse !)!en •

de esta !:!<:ct. Debe ser un hombre de concien· cía y un hombre de su tiempo. Su deber marcha de conformidad con su programa.

En nuestra época, con trariamente a aquellas en

las cuales la vida era más sencilla, todos los días se complica el problema ele la exis tencia. Los progresos de la ciencia, han puesto a nuestro al • canee nuevos medios para aumentar nuestro bien• estar y luchar contra los fac tores ele destrucción de nuestro organismo. L os programas d~ hoy son diferentes de aquellos de ayer, como lo serán de aquéllos de mañana, porque el progres·> de la ciencia, y las necesidades de la \·ida, deben tener su repercusión sobre la arquitecturu que es la materialización misma de esas transformacio· nes.

En el momento preciso en que el arquitecto concibe su obra, debe preocuparse de amoldar su composición en conformidad con el estado ac• tual de la ciencia Y las exigencias nue\·as que le están impuestas.

0.2b.z estar siempre pronto a la adaptación inmediata o a la transformación de las formas y disposiciones ya conocidas, si lo exige la realiza· ción de un programa nuevo.

La influencia de la ciencia sobre la arquitec tura es muy grande, y el arquitecto no puede deseo· nocerla sin peligro. Una simple invención puede tener consecuencias enormes sobre nuestro arte.

¿,Q uién negaría que las disposiciones de los hos• pitales, por ejemplo, están regidas por leyes que nos ha impuesto la ciencia moderna? Y quien pue· de estar seguro que mañana, una transformación más gréi~cle todaría no será necesaria para poder atender nuevas obligflciones que no podemos pre• \'er?.

El ascensor, invenci0 !1 rel ati\·arnen te reciente, ha permitido la construcción de los gigantescos ras .. cacielos americanos, que si11 él no podían reali · zarse, porque no bastaba la el!ificación posible, se necesitaba también hallar el medio de acceso rá • pido a los diferentes pisos. Y -.w solamente sq precisaba la invención del ascei~S,lr sino también la del ascensor eléctrico, porque con el pri· mitivo hidráulico, se habría necesitado un pozo de la altura del edificio.

El invento del aeroplano traerá inevitablemente transformaciones en la construcci•>n de nuestras casas. Se necesitarán garages especiales, plata• formas para el aterrizaje, acaso una disposición adecuada arriba de los edificic.s. Serán tal \·ez las casas invertidas. En todo caso, una alteración sensible en nuestro modo d~ vivi r. Y quizá, más profunda que a la aparición del automóvil.

Os recordaré el invento del cinematógrafo, que ha producido la creación de una industria tan im · portante y que dió nacimiento a las innumerables salas de espectáculos que en conformidad con su programa pueden tener un carácter especial, dife·

rente del teatro. Este último, también, puede trar.sformarse mu·

cho. Supongamos por ejemplo, que mañana se

- 152 -

• '

Page 21: Arquitectura 104 - 1926

1

~-~. ·- -, --- - - - - - - . - . '

descubriera el medio de proyectar practicamente la decoración sobre unos telones convenientemen· te colocados sobre la escena, con un sistema más o menos idéntico a lo que se usa para el cinem.a• tógrafo. Esta disposición permitiría suprimir toda la decoración pintada, para reemplazarla por te• Iones blancos sobre los cuales se proyectarían las vistas representando el paisaje, las ca lles, los ecl i· fi cios en los cuales se moverían los artistas, y quizá, reemplazar también parte ele la figuración por la ilusión de personajes moviéndose como en las actuales cintas cinematográficas.

Entonces. asistiríamos a una gran transformación en la arquitectura del teatro. L a escena se haríu más reducida, por lo menos en las partes latera· les que LOntienen actualmente los bastidores, los contrapesos, etc. y sobre todo, no se necesitarían espacios enormes y muy altos, situados arriba y abajo del escenario para la suspensión de todos los bastidores en reserva para las di feren tes esce• nas··de varios éspectáculos.

He citado estos ejemplos, para probar que la arquitectura no puede ser un arte inmutable, y que aquellos que pretendan confinarlo absolutam ente en las fórmu las establecidas están en el error por ..­que la fuerza misma ele las cosas nos llevan a segui r las leyes del progreso.

Si hz evocado la visión de lo que podrá ser la Arquilectura del porvenir cuando la ciencia y la industria hayan progresado más todavía, es para indicaros que la transformación completa lo· davía no está hecha, y que el arte que tenemos actualmente no pueder ser definitivo.

Si es verdad que tenemos un elemento nuevo de construcción en el cemento armado, que pog eirá quizá revolucionar la arquitectura, aquel toda ... vía no ha dicho su ültima palabra. Por lo prong lo, falla para que su empleo se generalice ele un modo satisfactorio, que la industria descubra el reboque barato y ele buen aspecto que permita emplearlo en los edificios modestos, porque hay que confesar que el portlancl dejado aparente en superficies lisas. dá una impresión clesagraclable, y que los revestimientos de mármol o ele mosaico no pueden ser uti lizados más que para los eclifi~

cios suntuosos. t:s evidente que todo lo que se hace ahora son

ensayos más o menos acertados, y quizá basran­te lejos de lo que se hará definitivamente.

De modo que sería imprudente aceptar sin exá .... men y tomar como leyes las soluciones ele la úl· tima hora. Quien sabe si mariana todo no habrá cambiado . ..

Nosotros no debemos imitar a los otros, sino utilizar los conocimientos que podrán favorecer~

nos para crear obras prüpias. Es por consig·uien• t~. apoyándonos sobre bases sólidas, reconocidas como buenas por la experiencia ele las genera·

ciones, que podremos caminar con seguridad y hacer obra de progreso.

Lo que debemos cuidar es no dejarnos influen• ciar demasiado po r las ideas nuevas, sin haberlas suficientemente analizado.

Sobre todo, vosotros estudiantes, tendréis buen cuidado de no perder vuestro tiempo en desorien• taciones inútiles. Si vosotros queréis ser fuertes para la ob ra futura, tenéis que, momentáneamente, trabajar para adquirir conocimien tos científicos y artísticos pu ros, es decir, aquellos que la razón ha aceptado como tales.

No podemos borrar sistemáticamen te e impru• dent~men le toda la enseñanza de los siglos pasa• dos. Valdría tanto decir que la humanidad has• la ahora se ha equivocado completamente, y que nosotros solos, arquitectos modernos, tenemos el monopolio de la bel leza.

Aquel que no se siente emocionado en la con• templcción del San Marcos de Venecia, o de "No• lre Dame" de París, no será capaz de crear bue• nos edificios modernos. Podrá tal vez hacer cons• trucciones correctas, de un aspecto nuevo, pero lo que le faltará, será el espíritu, el sentimiento, el alma, todas cualidades que cons tituyen el arte verdadero.

No se puede negar que en este momento se está produciendo una revolución importante en la Arquitec tura. De las reformas que se han ensaya· do, se desprende visiblemente una tendencia ge• neral hacia la simplicidad.

Esta nueva o rientación del arte no está despro ... vista de razón. En efecto, si como hemos dicho, la arquitec tura debe reflejar el estado de la civili· zación de los pueblos, no es extraño que el pe"' ríodo de transformación social que presenciamos haya tenido su repercusión sobre nuestro arte.

Ahora que los principios democráticos se van extendiendo en todas parles, y que se abandonan los antig·uos regímenes, es natural que también se deje el aparato lujoso que los acompañaba y que, siguiendo una ley de adaptación y de armo· nía, la Arquitec tura se simplificara corno se ha simplificado nuestra ves timenta.

O tra razón para abandonar o por lo menos cambiar los adornos que l levan los esti los pasa· dos, es que ya, no tienen ni el mérito, ni el valor real de antes, porque la copia y la reproducción ilimitada por los procedimientos industriales los han vulgarizado demasiado y colocado a la altu• ra de todos los bolsillos y por consiguiente, no clan más la impresión ele riqueza que tenían cuan· do primitivamente se emplearon.

Creo que esta tendencia a la simplicidad, que si está bien entendida, pod rá dar nacimiento a un verdadero estilo, es por el momento la única co· sa que debe inleresarnos y admitirse en la utíli· zación del arte moderno. Porque. establecer como

- 153-

Page 22: Arquitectura 104 - 1926

1

princ1p1o, que la arquitectura de nuestra] época debe ser más simple que aquellos de ·las 'épocas pasadas, no es despreciar estás últimas, ni es tampoco aceptar como absolutamente bueno lo que se hace ahora, es reconocer solamente que, en este sentido, hay un camino abierto que puede

concordar con nuestro modo de vivir. ¿Pero, cómo debemos comprender esta simpli ...

ciclad? El arquitecto, nunca debe dejar en su obra de

crear belleza. Intentar hacer edificios artísticos con la única preocupación de suprimir totalmente los elementos hasta ahora empleados, es cosa peJi ... grosa y muy difícil de realizar. Si los edificios modernos están compuestos sin gusto, y sin con..,. cordancia con su destinación, serán peor que los antiguos, porque no tendrán para agradar ni los detalles amables que podrían llamar la atención.

Pero, si un edificio está bien compuesto, más fácil será dejarlo libre de los artificios decorati.,. vos, porque su belleza será su forma misma, la

que podemos llamar belleza pura. Por consiguiente, la principal preocupación del

arquitecto debe ser la composición, porque una obra bien compuesta podrá ser más o menos

rica, pero será siempre armoniosa. Ahora, si se suprimiera de "parti•pris" todos

los elementos decorativos, el problema del carác ... ter y de la jerarquía de los edificios será más difícil. ¿Cómo se podrá diferenciar un palacio de

primer orden de otro más ordinario? Por eso tendremos la fiel traducción exterior

del organismo interno, y el empleo de los ma ... teriales más o menos preciosos. Tendremos que hacer voluntaria abstracción de las formas extra· ñas a nuestro edificio, para preocuparnos ::ola .. mente de crearlo con aquellas que serán más adecuadas, sin pensar en utilizar forzosamente

las de otro edificio conocido. Componer es la primera obligación del arqui ...

tecto. Y componer no es copiar. Es por eso por lo que en la Facultad hacemos

hacer siempre composiciones. Acostumbrado el estudiante a esos ejercicios, tomará el hábito de buscar solamente en la mente, las soluciones adaptables a un programa, sin necesidad de re· petir lo ya hecho, y es ejercitándolo intensamen· te en esa gimnástica intelectual que se desarrolla..­rá la imaginacion y se aumentará el poder de

. ' creac10n. Ya podemos apreciar en la Facultad, el resulta ...

do del método progresivo en la práctica de la composición, que es el más racional de la ense• fianza de la arquitectura.

Es necesario hacer ejercicios de composición desde los elementos sencillos, hasta los grandes conjuntos, abarcando vastos programas. El arqui .... tecto moderno debe estar en condiciones de po•

der realizar los grandes problemas edilicios como las pequeñas casas particulares. Además, el es• ludio de las grandes composiciones es un medio intensivo de dominar los conjuntos, de crear ar ... monías.

Una cosa difícil en arquitectura, es conseglllr la unidad, y cuando los elementos son nume ... rosos, más aumenta esta dificultad. Es por eso , que yo digo que organizar grandes composicio ... nes es un excelente ejercicio para la formación del arquitecto, creador ele orden, belleza y ar•

' moma. Para resumir, considero que nuestro programa

general de enseñanza de la arquitectura en la fa ... cultad es bastante bueno. Sistema de educación artística basada esencialmente sobre la composi• ción, es decir la interpretación de un programa de edificación.

Este sistema empleado en la Escuela de Bellas Artes de París, que ha dado buen resultado es muy liberal e implica la libertad para el alumno de adoptar la disposición que le parece mejor, para que después, sea apreciada, analizada y co 6

rregida por el profesor. Pero cuidad esta libertad misma; si está mal

entendida puede producir efectos desastrosos. Pue· de suceder que el alumno, sobre todo el princi ... piante, que no sabe y no puede saber discernir lo bueno de Jo malo, porque no tendrá todavía bas ... tante experiencia en materia de arquitectilra, tome un camino falso solicitado por influencias extra 6

ñas, haciendo entrar en su composición lo que ya ha visto, en otra parte, o creyendo tener bas ... tante genio para inventar espontáneamente formas extraordinarias y nuevas.

Sepa aquel alumno, que lo nuevo (entiendo lo nuevo bueno) no se crea tan fácilmente. Lo nue ... vo bueno se adquiere a fuerza de paciencia, de razonamiento y de tanteos. Es por consiguiente muy arriesgado, para un principiante emprender cosas inéditas, difícilmente realizable aún para los arquitectos experimentados.

Si un alumno de vez en cuando produjera un trabajo original y bueno, tendríamos que felici· tarJo, pero el peligro es que todos se creerán ca• paces de imitarlo y que bajo el pretexto de hacer arte nuevo, ejecutarán trabajos sin ponderación ni gusto.

Si se examinan las obras nuevas, hechas por los arquitectos modernos, no es difícil reconocer que las mejores, aquellas que demuestran conte• ner más calidades de lógica y de gusto, han sido creadas por arquitectos habiendo hecho estudios serios y completos, y es el caso de preguntarse si las habrían hecho si no se hubieran preparado en tales condiciones.

En todo caso, hay siempre tiempo, después de haber estudiado, y adquirido principios buenos,

- 154-

Page 23: Arquitectura 104 - 1926

1

;i

para tomar una dirección más en armonía con las tendencias naturales e individuales.

La mejor enseñanza es aquella bastante vasta y general para dar cabida a lodos los temperamen­tos. No debe ser unilateral , y exponer una u otra tendencia; no debe confundir las fórmulas con los principios directores, basados sobre la lógic.1 y el análisis. Estos últimos deben reg1r tan to para las composiciones antigu::ts como para las ultra modernas. Sin principios, exis ti rá el des ... orden, la confus!ón, la fealdad.

La Arquitec tura, hemos dicho, es un arte emi· nentemente basado sobre la lógica y el razona ... miento. Y sin embargo, no creais que esta obJi ... gación de suje tarsz a unas leyes irreductibles re ... baja o envi lece la noble misión del arte que co ... rr:esponde al arquitecto. Lamentaría que se -sacara tal conclusión de lo que he dicho anteriormente.

Al contrario, quedarse en el mismo sitio. copiar servilm~nte lo que otros han hecho. esa sí, sería hacer obra b :m :~l, y sin alma. El verdadero arti s· la debe buscar sus inspiraciones en la v ida mis"' ma. Tiene que ser sincero.

La vida está hecha de continuos movimientos, de perpe~uas transformaciones. Para nosotros, ar• quiteclos, ella es la eterna fuente de belleza: la vida, bajo todos sus aspectos, dzbemos materia­lizarla en la forma más noble, la más adaptada a su verdadera significación.

¿ Qué programa más noble, qué tarea más ideal para un artista que la ha de hacer hablar en la materia el alma de los pueblos'?

El gran talento del arquitecto consiste en olvi· darse de sí mismo. Excepcional trabajo para él. En la mayoría de los casos, cumple con un mandato que le está asignado por un particular, una sociedad, una administración, el Estado, etc. ¿ Cómo, en estas condiciones, podría realizar una obra absolutamente independiente, como si tuviera sol amente que satisfacer su propio gus• lo?

Tiene la obligación de identificarse con su programa, de comprender y realizar lo que de él espera la Sociedad.

Debe utilizar los fac tores que se presentan, siempre diferentes, crear su obra con arreglo a las necesidades nuevas e inherente a la naturale ... za del edificio que tiene que ejecutar.

Si nosotros, arquitectos, estamos obligados a obedecer a leyes y obligaciones materiales que limitan nuestra propia libertad, si nosotros no fe ... nemos, como los pintores y los escultores la na­turaleza para inspirarnos directamente, la bel leza que hemos de producir no es ni inferior ni menos inter¡¿sanle.

¿Acaso, el pintor, el escultor y el músico, no tienen, ellos también limitados los medios mate• riales de expresar sus sentimientos? Las escalas de los colores y de los sonidos, a su vez les pa· recen insuficiente para traducir sus impresiones. ¿ Donde hallar la nota única, br!llante, luminosa,

cuando se haya usado y abusado de los efectos de luz y de todos los materiales de las vibra­ciones'?

El arte reside justamente en la distribución de los valores, en la reserva de los efectos: las no ... tas agudas y gTaves, los colores vivos y oscuros, el ritmo. la medida, todo eso, lo tenemos también en el arte de la arquitectura. Para nosotros, son las partes vacías y llenas, los contrastes entre las superficies lisas y decoradas, el juego de las si• luetas, de los cuerpos salientes. la relación entre las masas, las alturas, las distancias; todas esas denominaciones diferentes son la traducción de una misma cosa: la proporción.

La proporción nos permite poner en valor relativo todos los elementos que entran en la composición de nuestros edificios, agruparlos o separarlos, distribuirlos de un modo rítmico, o según una ley que hemos de descubrir, una ley que será especial para cada una de nuestras obras, y para cada detalle.

Alguien ha comparado la Arquitectura con la música. Hay algo de verdad. Pero también, se puede decir que todas las artes, para revelarse a nuestros sentidos, tienen que proceder con los mismos medios: oposiciones, valores, contrastes.

Tal vez la Arquitectura tiene más semejanza con la música a causa del ritmo y de la medida, que son comunes a las dos. Sin embarg<;> la Arqui .... lectura es un arte más ingrato, porque no in tere• sa solamente a uno solo de nuestros sen tidos. Estamos obligados, para apreciarla, a buscar la razón de la existencia de lo que no se ve, para saber si se ba conseguido la verdadera belleza: la de la conformidad del objeto con su destina .... ción; la que corresponde a la definición de Pla· ton: el arte es el resplantlor de la verdad.

Tenemos libertad, dentro de los límites y obligaciones impuestos por las circunstancias, (como por ejemplo: la dimensión y la fo rma del terreno, la orientación, el cl ima, etc.,) para repartir y proporcionar nuestros recursos, para obtener el máximum de efecto, traducir el carác .... ter de nuestro edificio a fuerza de verdad, intere• sar y animar nuestra obra para hacerle expresar con la colocación, con la aplicación de los mate· riales, la vida interna que debe exteriorizarse.

Así vemos claramente, que el camino mejor que debe seg·uir el artiquecto, para desempeñar su papel en la sociedad moderna, es el de ser absolutamente sincero, sin buscar los artificios indignos; no sacrificar nunca a verdad al deseo ele parecer; no tener la pre tención de adelantarse demasiado a su época. Pero, no perder tam• poco la ocasión de agregar cada vez que le será posible sin violentar la razón, una piedra más en el Edificio del Genio humano. Y es así como el esfuerzo combinado de todos, hará nacer y per· durar el estilo que carac teriza nues tra época en l a historia de la Arquitectura.

- 155-

Page 24: Arquitectura 104 - 1926

' )

' l 1 1 -~ :1

~ .,.; .. ~ ¡t

fi \>:

~ • • ,,. l< :u >', ~;. f~ •• /'

' ~ •• ~ )" . J¡

-~ ( ' . . < •

~ :[ ! •' 1

' • .. , e ;

• ~ . ,

• . .....

( -1

·.p 1

~ ~

.. •

• • •

,

1

' • 1

' U:.-..~ --

_ .. --

. •.

'

"'). "" . • •

. ' ,;,

•;'

... ' .

. · . ·. ~····d· · ~·'l' . "

• d< . • ...,.,.,

' ·~

..... . .

/ ..

... • ,¡.. •

. .. ' .. •. '

' ,.

..... ,..,,

.· •

J . • '

. . . ' '

..

156

/

' "'! ' ' ' .

: ¡;-

•• ••• ,· ... ....

-

'

-•~~ro...: . ... ..

~ "'l:•,!o!.:;:"•)d-'"' !t:. / " • .! ,~._"vw: · •• • ., .... ,.¡.(f~··· • ••

• •' ' >•_.;-.,'( o) .... , . - . o .; . .. :-.... ~ •

.;1',•· ......... _(..;• ·,· • .. ..¡

• ..

.. ')' .· . ' ••

' . .. ..

•• ~· .

1 ~ ....

/.. .

·• . ., ' •(' < .·-' r, , ~1''

' . ·. .. .. ·, . .t!

• 1 l' . . .

!: .. . )

'• " . . ... . ,., ... -;.

• •

GENERA LI ~~ .E

' •

. .

GRA.XADA

. ' .

,

. .. '• '

, ....

• 1

Page 25: Arquitectura 104 - 1926

-.

,

1

• \ 1 l ,l •

,

A.LUA.i <'lN

' GRANADA

Page 26: Arquitectura 104 - 1926

,.

El Congreso de Enseñanza de la Ar-quite ctura

H EMOS creído conveniente, terminando nues• Ira información sobre el Congreso de Ense•

nanza de la Arquitec tura, celebrado en Londres en Julio de 192~. traducir íntegramente una im..­presión general del mismo, escrita por ei Profesor L. B. Budden y que resume completamen te las enseñanzas y opiniones que ha dejado es ta reu• nión, la primera en su género habida hasta ahora.

Dice el Profesor Budden: Las opiniones y las ideas traídas al Congreso,

los informes sobre los temas oficiales, las discu• siones habidas sobre los mismos y los demás tra• bajos presentados y publicados en las Ac tas, son muy importantes y en su conjunto son la expre• sión más completa y más fácil de comprender que pueden considerarse como testimonio actual sobre la enseñanza de la Arquitectura.

Al hacer una revisión de los estudios recopila.­dos en este volumen se nota su simplicidad y su correlativa importancia claramente comprendidos.

Al mismo tiempo esta reunión ha dejado defi· nilivamente es tablecido el abandono de algunas prácticas seguidas hasta ahora y puede decirse sin temor a equivocarse, que el éxito de esta reu· nión ha superado las esperanzas que sobre ella se habían concebido.

Los más importantes trabajos han sido presen· lados en una forma tan compendiada que para ha.­cer un extracto de ellos habría que eliminar o torcer parte de sus partes esenciales; no pudiendo indicar el resto, acabadamente, el verdadero sen• tido del conjunto.

Pero es posible, y puede ser de gran util idad '

el poner de relieve los hechos más importantes del camino recorrido por el Congreso.

Desde la época del Renacimiento la enseñanza de la Arquitectura en los paises occidentales ha sido dada siguiendo tres procedimientos distinros

Ha sido dada en fo rma de pupilaje o aprendí• zaje, en el cual los conocimientos en las diferen• tes ramas de la Arquitectura han sido adquiridos directamente por la práctica de los mism0s.

Ha sido dada, también, por insti tuciones, en par• te o totalmente encargadas de enseñar la técnica de este arte.

Y por fin ha sido suministrada en forma com• binada de períodos escolares y períodos de traba• jo, donde se hacía la práctica, aplicando los cono• cimientos adquiridos.

De todos estos métodos, el Congreso ha puesto

en una evidencia indiscutible que los dos úl timos han anulado o están anulando el primer sistema, es decir, el pupilaje y aprendizaje hecho directa· mente de la práctica, sucediendo ésto en Europa,. Imperio Británico y América.

Las instituciones de enseñanza ele la arquitectu· ra en los distintos países que han concurrido a este Congreso son, como tienen que ser inevita· blemente, distintas en su reglamentación y en sus estructuras, pero en lo más importante, solo aque• llas instituciones llamadas de un rango académi· co, son las únicas oficialmen te reconocidas como aptas para otorgar títu los. En este -sen tido la pa• labra "académico" cubre todas las escuelas en las cuales la arquitec tura se enseña en una forma metódica mediante planes de estudio completos, orientados en forma de dar un tirulo profesional y no como preparación para un comercio de las artes del dibujo.

Las escuelas de este género, funcionan en ge• neral no solamente fo rmando parte de universida· des, sino también a veces de otros insli lu Jos, en academias de bellas artes o en institutos ele lec· nología, algunos de ellos dependiente del Estado y otros de índole privada o particular.

Es una cosa que ya no se discute que la es· cuela que más directamente ha influido en el des• arrollo académico de las escuelas de Arqui tectura ha sido la Eco/e des Beaux Arts de París, la escuela que vi rtualmente desciende directamente de la Academia ele Arquitectura de Colbert.

Desde el siglo XVII - precisando más, desde el año 1671 - hasta la Revolución, su autoridad fué reconocida en toda Europa, y ral como fué reconstituida, durante y después de la Revolución, sus métodos y planes de estudio han sido, bajo diversos aspectos el modelo de las escuelas más importantes de Europa, América e Imperio Bri• tánico.

Indudablemente, que algo del prestigio ele la Eco/e, en su parre arquitectónica, está basado en su no in lerrumpida tradición y en el hecho ele que, apesar de las intervenciones políticas y sus cambios consecuentes de títu lo y constitución, ha seguido siendo durante dos siglos y medio sóli· da y con tinuadamente, la suprema instirución que ha centralizado la enseñanza de la arquitectura en Francia.

Hay además de esos antecedente históricos, otras causas que han dado la impor tancia ín ter·

- 158 -

- ,J.,~-"'-~--=~··~'=- . --· - ·-- ·-. - ~· ~~-- ---·- -· -- - ·- - -- - - - - - - -- - - • - - -- ---~- • - - - -- ~ - .!t..__ __ -- -- :o.--"-=

(

t

Page 27: Arquitectura 104 - 1926

nacional de que disfruta la escuela francesa. En pri mer término, el método seguido, es y

ha sido principal y fundamentalmente razonado. Siempre en el alto culto vitruviano, ha enseñado especialmente el aspecto práctico ele la arquitec· tura.

La forma adoptada, desde el principio, para el estudio de las ciencias matemáticas en los cursos de la Academia y en los ele la Eco/e es stgnifi .. cativa, asi como perfectamente lógico el funda "' men to ele su teoría y de su prácica.

La teoría es tratada como un punto cardina, en sí misma, no como una cosa agena a la tra ... dición y a la compo~ición. en consecuencia la posición filosófica ele la escuela no ha sido jamás incierta, y durante la mayor parte de su existen· cia ha podido adoptar una actitud definida en Arquilectura y desarrollar su método ele enseñan· za dentro ele claras y razonadas premisas.

Basando su positiva instrucción solo en los ejemplos de arquitectura capaces ele ser demos· trados y dejando amplia libertad en todas las cuestiones estét icas, la escuela ila simplificado ~u trabajo en la seg·unda mitad del último siglo eli· minando la cuestión de los estilos que fué re• suelta ele esa manera. Desde entonces, ninguna influencia ha sido ejercida sobre las preferencias individuales del estudiante y la crítica ha sido hecha solamente sobre aquello que pueda ser analizado y justificado lóg'icamen te. Así una ex .... trema universalidad del gusto es cultivada si rnul · táneamente con el tipo más exacto al modelo in~ dicado por la razón. Es una vie ja e indiscutida afirmación que esta confianza en la razón, da a la escuela su principal fuerza y la ila hecho siempre capaz de encon trar eficientemente los me ...

... ,~ ...... ~·~- '" "" . -------------------------------------------,

dios propios a cada época y anticipar lós nece• sarios pclra el futuro. En una forma carac terística está preparánclo~e hoy, para proporcionar ella misma, la posibilidad de una nueva or ientación ele la mquitectura hacia un concepto simple y constructivo del arte que exigiría una nuevd ense• - .. nanza.

Hay muchos aspectos de la enseñanza francesa ele la arquitectura que son dignos ele una men· ción especial: el grado ele cultura general que debe precederle, su relación con la pint ura y la escultura, los premios que ella o torga. la institu 6

ción de la Academia de Roma, la notai.Je cen tra ... lización de todo el sistema y los esfuerzos hechos para colocar a la enseñanza dada en las provin• cias. a la altura de la que se da en París; por la índole ele nuestro trabajo no nos permite más que su mención, insist iendo solamente en una coso para terminar, que es la completa correla· ción es tablecida entre la enseñanza de la teoría y la de la práctica.

Los más d is ting·uidos profesores, ejercen al mismo su profesión de arquitecto; sus ateliers son a la vez instrumentos ele práctica y de en• sefianza teórica de la Eco/e des Beaux Arts. No existen dos esferas disti ntas de enseñanza, la teó• ri ca y la prác tica. la de la escuela, y la del bu• reau del arquitecto, sino una sola palabra en la cual es tán fundidas las dos cosas. Así es que las personas que representaban a la Francia en e) Congreso, tenían algo más que un convencimien• lo meramente administrativo de la enseñanza de la arquitectura y podían hablar con la doble au· to ri clad del experto profesional y del experto maesi ro.

(Continuará)

El Efebo de Pompeya

• i e ADA vez que, por revelación ele la ca• sualidad. como cuando se i luminó de her·

mosura el campo venturoso de Milo; o de la in­vestigación sagaz, que impone a la avancm de las ruinas sus conjuros, la civilización recupera una obra de arte perdida o ignorada; una esta· tua, un bajorrelieve, un vaso precioso, un fron­tón, una columna, el mismo pensamiento me ob· sede. De la idea de ese objeto ganado, para la gloria y la aclmirc:ción humanas, al reino de las sombras, pasa mi mente a aquellos otros que aún permanecen ocullos, entre el polvo de grandezas concluidas, en soledad agreste o profunda pri·

sión: allá en el Atica, en sus llanos gloriosos y sus colinas purpúreas; en Olimpia y Corinto, ri • cas de tesoros arcanos; bajo las ondas del mar

- 159

ele Jonia y del Egeo, o bien bajo el gran manto de Roma y las lavas seculares de Nápoles."

Precisamente de las lavas seculares de Nápo• les, como dice Rodó, en Pompeya la muerta, ha surgido una de esas obras que creó " la raza por quien empezó a ser obra de hombres la belleza". Al excavar el atrio de una casa patricia en la ca· lle de la Abundancia ( ¡feliz coincidencia del nom• bre!) apareció enterrada una figura de bronce que, como en el cuento de Perrault, resucitó a la vida del arte después de un sueño dos veces mi· len ario.

El hallazg·o es de gran valor como puede com· probarse por la adjunta fo tografía. Representa la estatua a un efebo en el florecimiento de su pri• mera juventud. Con graciosa ondulación apoya

Page 28: Arquitectura 104 - 1926

r

1

1 (j() -

Page 29: Arquitectura 104 - 1926

su cuerpo sobre una pierna, inclina suavemente la cabeza ceñida por la •• tenia " característica de los atletas y tiende el brazo derecho en un gesto digno y reposado. Seguramente es un vencedor en los juegos de la palestra que ofrenda el ramo de laurel, símbolo de su victoria, a alguna divini· dad tutelar.

A primera vista, la estatua recuerda por su as ... pecto general las obras de Policleto, el escultor predilecto ele los atletas. Pero una observación más detenida deja adivinar, en la cabeza sobre todo, una delicadeza que no es propia del gran maestro de Argos y que denuncia un cincel per .... teneciente a la escuela ática. Al pensar en la ca· beza de la Atenea Lemnia y en otras cabezas de Fidias, el nombre de este artista ha surgido natu• ralmen te al espíritu de los críticos.

Los arqueólogos creen poder afirmar que no se trata de una copia de la época romana como su ... cede en la mayoría de los casos análogos. "Sa· co como conclusión, -dice Salomón Reinach, -que si la base es indiscutiblemente romana, la es~ tatua es verosimílmente un original grieg·o. Si hay razones que no conozco para ver en ella una co· pia, es una de aquellas que podían engañar a los mismos aficionados an tiguos y, por lo tanto, po• demos sin avergonzarnos, ser engañados a nues· tra vez." En definitiva, estamos en presencia de una obra que, si no es de fidias, pertenece a su escuela y data del siglo de Pericles. Esas conclu· siones de la arqueología bastan para revelar la importancia del descubrimiento recién efectuado en l a ciudad del Vesubio.

Un día, bajo el cielo azul ele Grecia, un efebo apenas salido de la adolescencia, triunfó en los concursos de la palestra o en los juegos del esta ... dio. La multitud aclamó al atleta y lo llevó en triunfo ante el ara consagrada quizás a Apolo, el dios que une el ejercicio de la actividad física a 1 cultivo de las artes, o dedicada tal vez a Arte .... misa, la virgen cazadom, que, como dice Paul de Saint ·Víctor, "da el ejemplo de la abstinencia y de la energía, hace escuela de heroísmo, excita a los jóvenes a los viriles ejercicios del gimnasio, los impulsa a la caza, lejos de la casa de las cortesanas y del pórtico de los retores. "

El efebo ofreció a la divinidad el laurel con ... quistado con su esfuerzo, mientras el pueblo aplau• día entusiasmado. Todos pensaban que mientras existieran jóvenes como aquél, fuertes y hermo• sos, sanos de cuerpo y alma, viriles y enérgicos, la libertad de Grecia estaba asegurada como en los días gloriosos de Maratón y de Platea, de Salamina y de Micala.

Alguien quiso recordar en la perpetuidad del bronce la hazaña del mancebo. La ciudad natal, que se honraba de ser su cuna, - sus padres que se consideraban los seres más felices de toda

Grecia por haber visto coronar a su hijo, - al· gún amigo generoso, encargaron la ejecución de la es tatua. Las manos de Fidias, el creador de los dioses, o de alguno de sus mejores discípulos modelaron el cuerpo del efebo en la acti tud mis· ma en que, el día de su victoria, llegó ante el al· tar, trémulo de emoción y ele alegría, vibrante de entusiasmo, hermoso como un dios.

Siguiendo la tendencia de la escuela. el artista atenuó los detalles individuales. En vez de ejecu• tar un retrato, creó un tipo ele atl¡¿ !d, idealizando los rasgos del modelo. Excluyó la expresión de todo sentimiento que pudiera perjudicar a la ar• rnonía de su obra y le infundió la misma sereni· dad que alienta en los mármoles sagrados de la Acrópolis.

Caut ivo de las legiones romanas, el efebo de bronce fué destinado a decorar la casa de uno ele los conquistadores de su pnlria. Envuelto en la catástrofe del 79, permaneció en la oscuridad de su cárcel de tierra y ceniza hasta que el pico de los excavadores devolvió a la luz su figura admirable.

Llega en buena hora el atleta de Pompeya. En todo el mundo, el atletismo se desarrolla cada vez con mayor entusiasmo. Las justas del mús· culo despiertan hoy el mismo apasionamiento que hace dos mil años. L a energía del hombre se ha empleado en las empresas más audaces y ha vencido ñ la naturaleza en todos los sectores. L as tierras in violadas, los mares desconocidos y has• ta el mismo dominio de !caro han sido conquis· lados por la raza a quien Prometeo entregó el fuego sagrado.

Llega en buena hora el efebo de Pompeya pa· ra recordarnos la justa proporción que debe rei• nar en el desarrollo de la cultura humana. Por• que si Esparta estaba en Grecia, también estaba Atenas. En el Altis de Olimpia, junto al estadio famoso se levantaba el templo de Zeus. La mis· ma much~dumbre que aclamaba a los atletas, aplaudía las tragedias de Esquilo y las comedias de A ristófanes. La juven tud que frecuentaba los gimnasios escuchaba las lecciones de Platón entr~. los mirtos de Academos. Había en Grecia hom· bres fuertes y efebos valerosos y ágiles gimnas• tas. Pero había además hombres que sabían su• fri r como Aríslides el destierro po r amor de la justicia y maestros que morían como Sócrates en defensa de la verdad.

El gesto del atleta al ofrecer su corona al dios desconocido es el homenaje gallardo tributado al ideal por la fuerza vencedora. Resplandece así en el efebo de Pompeya la armonía suprema, el equilibrio inefable que la Grecia inmortal legó a la humanidad como su mejor título de gloria.

R. B.

- 161 -

Page 30: Arquitectura 104 - 1926

Apuntes sobr e ventillación y calefacció n

3

-- -~

1. - -i

r-1

r------~r-~- ~-~-~--~ - -

- - - - - - - ....__"L.:_;...:;._ ...;-:::_;;;...;:!.;;;_;:....;;;.)-- --

10~--~~~-------~ - - - - - - -7- -

- ~- - - -

La figura 0 representa un sistema de ventilación natural.

La ca1iería de aire cal ien te B y la caJiería de aire viciado A tienen además ele los ramales al local indicado otros cuatro ramales que alimentan otro locales más.

En la cámara de calefacción C se produce el ca• lor necesario para calentar el aire a la tempera ... tura de eada. El aire entra del ex terior por el ca· nal 1 O pasa por la cámara de filtro 9, después por la cámara de calefacción y los conductos 7. 6 y 5 a la pieza -t y sale por los canales 0, 2 y 1 al exterior. h á h significan las alturas de presión.

1 9

- - - --e-

La instalación queda di\·idida por la zona neu· ¡ra 'N en la instalación del aire ,·iciado y en la instalación del aire caliente, nue,·o.

Por consiguiente: a) Instalación del aire viciado.

h X 1

( 1 1 ) ( 1 1 + ct t - 1 + ~~ + hl.) X 1 + ex. t

a 1 - a

1 + 1'- t ) + h- X 9 u - a

a

---=--1

- ) h" X t +:r. -t --u

- 162 -

Page 31: Arquitectura 104 - 1926

• l.'

'

- ~- -- - - ~-- - ~ -- ---~---- - - -

--

2 V

1

2g X ( 1 + ~- t 1

)

2

X c+R1 + Z1 )

2 V V

X

2 R + Z + 3 2g X ( 1 + ~ t

2) X ( 2 2 ) 2g X ( 1 + a. t

3)

X ( R 3 + Z 3 ) (22)

b) Instalación del aire caliente nuevo.

-h. + ( 1 ~ a: t - T + 1a. t ) + h5 X a 4

( t - - 1 - )+ h X t+ a.t t+ :xt_ 8

a D

( 1 1 ) -1+a t t+a:t

a 8

V

2 V

6 X e + RS + Z5 )+ 2g X e + oe t6 )

X (R6

+Z6

) + 2

V

..,.------.7 :-- X ( R7 + Z7) + 2gX e+ ~ t

7)

2

2 V

Resistencia __ d_e_I_f_il_tro + 1 O 1 + «: t

9 2g X e + «: t

10) X

( 1+R + Z ) 10 10

(23)

En el caso considerado, las dos presiones se han equilibrado en la zona neutra. N . N.

En el caso que por razones de construcción o de higiene se necesite obtener una presión mayor ( sobrepresión ) o presión menor, (depresión) la que quiere decir si se trata de una ventilación o presión o a aspiración, conviene fi jar la zona neu .. tra a la altura de las bocas de salida del aire, más o menos a nivel del piso.

Para estas presiones tenemos la relación: 0

metros de columna de aire á Qo t + ~ t .

1

(24)

1,293 X D O · t+:x..t mm. de columna de agua

1

Para el caso de una ventilación a presión ( propulsión) las fórmulas Nos. 22 y 23 se mo .. difican en la siguiente forma.

D a ) h t ( . . . . . ) h 2 ( ..... 6 .., ) h 3 ( ... .., .., ) 1 + <x: t4

2 2 2 V . • . . • + V . .. . . + V ....

1 2 3

a

+ h (•: # )- h ( -=-·· ) -8 9

2 2 2 v . .... + v ..... + v . .. .. 5 6 7

h

D 1 +:t:t

4

(25)

(26)

E D . 1 4 1 . d . n este caso es 1gua a -9 o que qu1ere ec1r -

que la zona neutra desciende hasta el nivel del piSO.

L as alturas de presión h, son positivas si el ai• re caliente en una canalización sube, y negali· vas, si baja. En verano sucede lo contrario.

Tratándose de una ventilación por aspiración, los signos se invierten.

Todo cálculo de una ventilación que funciona •

por diferencia de temperatura resulta eficaz única .... mente en el caso de que las paredes exteriores no estén expuestas a fuertes presiones de viento.

Por eso es conveniente construir las paredes, pisos, techos ele., en una forma lo más imper .... meables posible, si se trata de una venfilación artificial.

La base para el cálculo de cualquiera instala· ción de ventilación debe satisfacer a la exigencia de que la suma de todas las alturas de presión sea igual por lo menos a la suma de todas las presiones de velocidad y de resistencia.

2 V

Ventilación por medio de aspiradores (veletas, sombreretes etc.)

La energía del viento se puede emplear en la

- 163-

Page 32: Arquitectura 104 - 1926

1

nntilación colocando sombreros construidos al efecto en los extremos ele los conductos del aire viciado. (Ven tilación por aspiración ).

T ambién se emplean estos apara tos para dar entrada al ai re en IC!s salas que se quieren ven ti ... lar. (Ventilac ión a presión empleada especialmen 6

le en los buques).

e ~:0 > / " {

V L

Significando e la \'elocidad del viento en m. p. segundo ce el ángulo que forma la dirección del viento. ,. la ,·elocidad del aire en la canalización.

L la cantidad ele aire en m:J por hora.

C rónica

§ocie<d!adl <die _&¡o>~~ia®c"o~ @ell Urug~a~

Crónica de la Asamblea General Ordinaria

Presidiendo el ...\rq.0 t-:oracio ...\costa y Lara y asistiendo los Srs. Socios Titulares: Guillermo .-\r.­mas, ~lauricio Crm·o11o, Carlos l\oceti, Amadeo Jauge, R. Fcderi ci. Julio C. Bauzá, Alberico Ysola, Juan J. Apolo, Carlos Perez tvlontero, Roberto Ga~ rese, Leopoldo C. Ag·orio, José P. Sierra ~lorato

' Ricardo Valabreg·a. Eclmunclo tvlainero, Juan H • L abadie, A lfredo R. Campos y l~omán Berro etc. sesionó el 08 de junio ppclo. IC! Asamblea Gene~ ral de A sociados ele esta en tidad, com·ocada a objeto de p roceder a lC! renovación parcial ele la Comisión Directiv¿1 y considerar una serie el<!

asun tos de gran in terés para la corporación. Iniciado el acto, fué de · ignado el Arq.o t-.Jauri ~

La presión del viento:

9 -0,9c

2g X 't? a X sen J... en kg. por metro cua•

clrC!clo, ó sea

<) -0.9c X sen ~

~g· X (1 + x. 1a)

Según la fórmula ;-.;,o 27 tenemos la relación:

<) - l) -0,9c X sen ~ ~ ,.

~g X e+ ~ 'a) + - 11 + D = ~ 2g ~-, e+~'¡) X ( t + R + Z) (28)

Para los valores ele x:, ele Qo a - ~ n tene.­

mos aspirac ión; para x: = + x:.- o p resión. Pero

en la prác ti ca se ha probado que, siendo x: == + 22o , hay todavía aspiración. E l límite entre la

p resión y la aspiración no es Qu sino + 22•' . La veloc idad del aire V y la cantidad del aire

aspirada es para cada ángulo ~ una función li· neal de la \'elocidad del viento c.

Según ensayos prácticos para un caño ele 70 m 1 m. de diámetro y para e > 9,5 L es:

L = .)e - 1 ,45 en m3 por hora (29)

La Con - rrucción ele los diferentes aparatos de aspiració11 se encuentra en el Tratado de Rictschel

1\lfredo Flentje 1 n;ten il'ru E~periali, t a

(Continuará)

Gener al

cio Cravotto en carácter de Secretario Acl R hoc. Sin mediar obsen ·ación fueron aprobadas las

actas antcriore .

...\ continuación la ~ l esa designa a los Srs. Julio C. Bauzá y Amadeo )auge para constituir la co .. misión Escrutadora de Yo tos, procediéndose ele inmediato a la recepción de los sufragios ele acuerdo con las di posiciones en \"igencia. \'en· ciclo el t~rmino habilitado al efecto se procedió a la realización del escrutinio que arrojó el resulla·

do sigu ien t~:

Carlos Eduardo Schinca, . ..\ ntonio Chiarino Ra· \·enna, Carlos Pena Mon tero y Rober to l. Garese

en carac ter ele Miembros Ti tulare5. )osé P. Sierra Morato, Ricardo Valabreg·a, Car·

los Noceti y Armando .. ~costa y L ara en carácter

ele ~'liembros Suplentes. --ObtuYieron \'Otos para los mencionados cmg·o~

- 1G4 -

(

Page 33: Arquitectura 104 - 1926

)

los Srs. Agorio, Rius, Armas, Perez = L arrañaga, Ubilla, Triay, Ruano, Chiappara, Muracciole, Bian­·chi, Apolo, Cravotto, Camp, Williman, Dighiero y Maine ro.

De acuerdo con lo dispuesto en el Art.o 2K.0 ele los Estatutos se designa a los Srs. Dr. Luís Va· rela, Luís Day viere y Arq.0 Armando Acosta y Lara para constituir el Consejo Jurídico.

Por unanimidad de votos se tributó un vo to de aplauso a la Comisión saliente, lo mismo que a la dirección de la Revista " ARQUITECTURA" en mérito a la brillante gestión realizada en el últi · mo período.

Acto seguido la Asamblea g·eneral se aboca a la consideración del Arancel de Honorarios, sien-=­do aprobado mediante algunas modificaciones in· troducidas a los siguientes artículos: en la 3.a ca .... tegoría se equiparan en forma debida los renglo ­nes correspondientes a detalles y liquidaciones En la 3.a categoría se suprime las Casas de Ren• tas, que pasará en adelante a ocupar la 2.3 cate• goría. Igualmente se aceptó una modificación en el encabezamiento ele las columnas.

En el art.0 7.0 se decid ió agregar todo lo relati· vo al estudio de propuestas. En el arl. 0 17.0 se suprime lo referente a copias de planos sustitu· yéndole por ejemplares.

El ejemplo práctico ele la apl icación del Aran• cel de Honorarios incluído en el Arl.0 16.0 pasará en adelante a ocupar el Arl.0 1.0 .

Por aclamación fué aceptada la propuesta for~ mulada por la Comisión Direc tiva salien te en el sentido de conferir el título de Socios Correspon­dientes a los Srs. Emilio Hart Terré (Perú). Al· ·Cicles Chaussé (Canadá), Luís Vellido, Modesto Lo pez Otero y Pablo G utierrez Moreno ( Espai"la)

Después de un cambio de ideas, se resolvió por unanimidad de votos exhortar a la nueva Corni ... sión Directi va, a fin de que trate de iniciar una campaña tendien te a corregir algunas deficiencias anotadas en la organización de algunos Concur ... sos privados de Arquitectura.

Memoria de lla Co1rnisi<Ó>lTh JD)ic

rectiva Sres. Socios:

El relato ele la gestión ele la Comisión Directiva que ha regido los destinos de la Sociedad de Ar; quitectos del Uruguay durante el período 1995 • 1926, comprende más promesas que realidades, lo que quiere decir, que quedó mucho aün por hacer para que nuestra Sociedad llene el fin propues to al fundarla v responda al mismo tiempo, en una forma eficaz al mejoramiento del arte y de la

profesión, intervin iendo activamen te en todo lo ¡¡ue estas exigencias le impongan.

No hay duda, de que los problemas a resolver exigen un gran esfuerzo; ante todo el esfuerzo de todos, porque es la única manera de que en esa forma el trabajo de cada uno sea el menor y que el resultado sea el mayor.

La Comisión Directiva cree cumplir con su de­ber llamando la atención de todos los asociados

' sobre el hecho, elocuente por demás, del incierto porvenir de nuestra profesión y pone ante la vis· ta de lodos el hecho material tangible, 9e que pa,.. sancto actualmente por una época de gran activi· dad constructiva y no estando aún el número de Arquitectos en relación con la población del país, lo real y positivo es que aquél no recog·e una re· numeración digna, lo que va siendo un factor de desmoralización que además de ser un posible mal con~ejero. coloca a muchos en una si tuación que es tá muy lejos de la que sería si todos nos preo.­cupáramos seriamente en atacar de frente las cau­sas originarias ele esos problemas para buscarles la solución.

r:n ese sent ido hc1 orientc1do sus principales ac• tiviclacles esta Comisión Directiva y aún no pue• den apreciarse los resultados de su campaña pero tiene la esperanza ele que algún bien produzcan.

En la denuncia que hizo la Sociedad al Juzga­do ele Instrucción. del uso indebido del título de arquitec to por aJg·unas personas y del ejercicio in• debido ele esa profesión que hacían otros, aún no ha llegado a producirse la sentencia.

En estos días precisamente, se acaba de pre• sentar al Sr. fiscal un informe que este solicitó a

1a Sociedad, en el que se pone en evidencia la impor tancia social del arquitecto y el ataque a sa­gTados derechos profesionales de és te, consagra­dos por nuestras leyes. Falta ahora la acusación fiscal para que el expediente pase al Juzgado del Crimen, que es el encarg·ado de pronunciar la sentencia, que no dudamos será condenatoria.

Relacionada con esta cuestión y en estrecha unión con ella están los hechos que pasan en la Municipalidad, y que ligeramente se han mencio• nado en la vista f iscal de que hemos hablado.

Existen profesionales que firman centenares de proyectos mensualmente, proyectos que realizan otras personas.

Es ran fabulosa esa cantidad, que no es aven· turaclo afirmar que la intervención de esos profe­sionales en la ejecución de esas obras, se reduce solo al rol de firmantes y dada la calidad de las personas que construyen después esos edificios y la preparación de la mayor parte de ellos, sim· pies albañi les algunas veces y hasta personas cu· y a pro fesión o medio de vida nada tiene que ver con la const rucción. Tampoco es aventurado su• poner. que esas construcciones no se con trolan

- 165 -

. '

1

Page 34: Arquitectura 104 - 1926

,

1

1

debidamente por l as autoridades, produciendo ma· les de orden público y males particulares que nuestra Sociedad está en el deber de evitar. de· nunciándolos.

Este conjunto de cosas debidamente aprecia· do, sugirió a es ta Comisión una iniciativa que ha· biendo tenido una franca y entusiasta acogida de parte de todos los profesionales universitarios, es· tá en vías de realizarse.

Sabedora esta Comisión, de que todas o casi todas las profesiones se verán perjudicadas moral y materialmente en su ejercicio y que constituía una seria preocupación en muchas de ellas el po• ner remedio a estos males, se le ocurrió invitar a todas las Sociedades de profesionales, consti tuídas en el país, a fundar una federación de profesiona .... les Universi tarios que los reuniera a todos, para constituir así una agrupación poderosa, a la que le sería más fácil luchar por las conquistas inte .... lectuales, mordles y materiales a que tiene justo derecho los titulados por nuestra Universidad.

Hecha la convocatoria, respondieron todos en ... tusiastamente, celebrando unas cuantas sesiones preparatorias, en nuestro local social, delegados de las Socie.:!ades de Médicos, Ingenieros, Arquitec~

tos, Veterinarios, Agrónomos, Farmacéuticos, Odon· tólogos, Parteras, Escribanos, Contadores y Peri• tos Mercan tiles, los que constituyeron un Comité Provisorio de cinco personas, encargadas de pro .... yectar los Estatu tos de tan importante Asocia ... ción, Esta tutos que ya formulados van a ser discutidos este mes por la Asamblea de Delegados de todas las Asociaciones mencionadas.

Es indudable que si se lleg·ara a reunir en una sola entidad a todas estas corporaciones esa en..­tidad podría influir poderosamente en el mejora• miento de todas las profesiones universitarias.

Otra cuestión interesante para el ejercicio de nuestra profesión es la reglamentación de los con• cursos de los edificios públicos importantes. Esta cuestión cou10 bien lo sabeis fué proyectada por la Dirección de Arquitectura del Ministerio de Obras Públicas hace más de un año y medio. Es· te proyecto fué objeto de algunas observaciones de par le de nuestra Sociedad, pero como decimos antes, todo ha quedado ahí. Entretanto la Direc...­ción de r\rquilectura ha proyectado y es tá pro..­yec tando importantes edificios que debían ser ob ... jeto de concursos públicos nacionales de acuerdo con las ideas predominantes en nuestra Sociedad y con los bien entendidos intereses públicos y profesionales.

Esta Comisión se lla entrevistado con el Sr. Mi· nistro de Obras Públicas que ha prometido resol• verlo a la brevedad posible.

En este sentido esta Comisión no puede dejar de mencionar el proyecto de ley presentado a la Cámara de Diputados por los representantes

Srs. García Selgas y Albo, que desgraciadamente no ha sido aún tomado en cuenta por aquella ra• ma del Poder Legislativo.

La Comisión Directiva se ha interesado también porque algunos Directorios en cuyos cometidos puede ser de gran utilidad los conocirnientos del ArquitecJo, puedan integrarlos con estos pro· fesionales, y con ese objeto rei teró ultimamente un pedido hecho anteriormente al Consejo Nacional de Administración relacionado con el nombra· miento de miembros del Direc torio del Banco Hi· potecario, institución que tiene el sesenta por cien .... o de su capital colocado en préstamos hipoteca· rios sobre construcc iones.

También ha in tervenido la Sociedad, ante la Al· la Corte de Justicia, para evi tar que los Srs. Jue· ces, olvidando Jo présc;riplo por nuestra legislación, designaran como peritos en asuntos oficiales, a personas que no tienen título universitario, cosa que venía sucediendo con demasiada frecuencia y en perjuicio de los A rqui lec tos.

En materia de concursos públicos la Sociedad ha visto solicitada su cooperación por algunas instituciones privJdas, prestándola desinleresada· mente, en todos los casos en que las bases se encuadraban dentro de las normas aprobadas por esta Sociedad.

Así se integró con un representan te de ella, el Jurado en un concurso de un edificio para Es· cuela, promovido por los Hermanos de la SagTa· da Familia; también se envió un delegado al Ju .. rado del Salón de Primavera.

Para el Concurso del Pabellón del Uruguay en la Exposición Ibero· Americana, a celebrarse en Sevilla, se solici tó de la Sociedad que formulara las bases, lo que se hizo con la colaboración del Dr. Ernesto Bauzá, delegado de la Comisión pro· motora del Concurso.

El fallo del Concurso del Insti tuto Profiláctico de la Sífilis fué considerado por esta Comisión Directi va, lo que dió como resul tado un informe producido por una Comisión Especial que sienta principios muy dignos de tenerse en cuenta en esos casos. Ese informe, bien interesante por cier· ro, fué publicado a su debido tiem po en nuestra Revista.

La Comisión Directiva se ocupó también de un hecho que se produce frecuentemen te y que con• vendría evitar.

Sucede a menudo, que con motivo ele elevar monumentos, confeccionar placas u otras cosas para conmemorar a alguna persona, fecha u otra cosa, se constituyen comités con el objeto de re .... colectar los fondos necesarios. Pero estos comí .... tés, después de llenado ese obje to, prosiguen sus

-166-

'

Page 35: Arquitectura 104 - 1926

,

tareas, encargándose ellos de hacer ejecutar esas obras, constituyéndose ellos mismos en jurados para llevarlas a cabo.

El resultado de esto, casi siempre, es que se van distribuyendo por la ciudad obras de arte, que no siempre resultan tales y esa circunstancia hizo que esta Comisión se ocupara de este asun ... to, que no habiendo llegado a su término reco• mendamos a la nueva comisión.

La Comisión Directiva ha intervenido en algu• nos casos de tasación de honorarios que le han sometido algunos socios.

Los almuerzos de confraternidad profesiona han seguido celebrándose con regular concurren• cia, habiéndose dedicado dos de ellos a recibir a

. los nuevos egresados y uno a la distribución de las medallas y diplomas obtenidos por algunos colegas en la Exposición de Arquitectura celebra,. da en Santiago de Chile durante el 11 Congreso Pan • Americano de Arquitectos .

Las relaciones co1T las Sociedades de Arquitec-­tos extrangeras se han seguido cultivando con igual espíritu de confraternidad, y en especial con las de la Argentina, Brasil, Chile, Espai"la y Méji• co, y aprovechando el viaje que el Arq.o Elzeario Boix hace por Europa, esta Comisión envió un fraternal mensaje a la Sociedad Central de Arqui• tectos de Madrid que debe de haber sido entre ... gado ya, y que se publicó en el número del mes Mayo de nuestra Revista.

Velando por los intereses de la profesión y por la juventud estudiosa de la Facultad de Arquitec .... tura, por iniciativa del Secretario de esta Comi• sión Arquitecto Don Leonidas Chiappara se soJi .... citó del Concejo Departamental de Administración ta creación de puestos de inspectores de obras que serían desempeñados temporariamente por estudiantes de IV y V año de estudios.

Este asunto está aún a estudio de aquella Cor .... poración que esperamos lo resolverá pronto.

La Revista "ARQUITECTURA" órgano oficial de nuestra Sociedad ha ido mejorando visible· mente bajo la dirección inteligente y asídua de nuestro consocio el Arquitecto Leopoldo Carlos Agorio, a quien le ha prestado en la administra• ción una cooperación eficaz el Arquitec to Halo Dighiero. De su marcha y estado da una idea la parte de esta Memoria preparada por su Director que se ocupa de ella, en particular.

Esta Comisión cree que estos compaí'\eros se han hecho acreedores al agradecimiento de la So· ciedad y no titubeamos un momento en lributár• selo en esta Memoria.

Para el prestigio de nuestra profesión y de nuestra Sociedad, la Revista es un medio utilísimo

y único y creemos que cualquier sacrificio que fuera necesario hacer para su mantenimiento sería poco.

El Centro de Estudiantes de Arquitectura solici• tó un espacio en nuestra Revista, lo que fué con• cedido, aceptándose la proposición que hizo de entregarle al precio de costo la cantidad de nú• meros que necesitaran para repartir entre sus aso• ciados.

La Sociedad no ha permanecido indiferente cuando se ha producido cualquier hecho que di• recta o indirectamente ha interesado a nuestra profesión o a la Arquit:Zctura.

Respondiendo a esa actividad, le fué pasada a los Srs. Concejeros del Concejo de Administra• ción Departamental . de Montevideo, Srs. D. César Ballle Pacheco e lng. 0 Enrique Ambrosoli Bono· mi, una nota de felicitación por su proyecto de obras de embellecimiento de Montevideo, como conmemoración del Cen tenario de nuestra inde..r pendencia que se celebrará en 1928 ofreciéndole desinteresadamente al mismo tiempo al Concejo de que formaban parte la colaboración de la S • de A. del Uruguay en lodo lo que aquel creyera conveniente.

Animado de los mismos propósitos, esta Comi· sión a solicitud del Consejo Superior de Enseñan• za Industrial, envió delegados a las Me~as . Exa· minadoras de la Escuela de Industrias Edilicias • donde pudieron darse cuenta del grado de ade• lanlo y de la buena preparación que allí reciben infinidad de personas, obreros en su mayor parte de la construcción y o tros elementos útiles al ar .. quitecto, como los dibujantes ayudantes, que se preparan también para la construcción de ma• queltes de edificios

Habiendo el Sr. Ministro de Instrucción Pública Dr. D. Carlos M. Prando, obtenido que el Conse· jo Nacional de Administración destinase ctel úlfi ... mo empréstito la cantidad de $ 300.000, a la construcción del futuro edificio de la Facultad de Arquitectura, se le envió una expresiva nota, in• teresándose ante los Poderes Públicos para que no se malograra tan útil e importante iniciativa.

--El Arancel de Honorarios, fué objeto de una

prolija revisión, durante la actuación de esta Co· misión Directiva.

El que regía había sido aprobado en el aí'\o 1915 y desde entonces, no se había modificado, a pesar de haber cambiado todo completamente. Fué así, que al igual de otras o mejor dicho, de todas las Sociedades de Arquitectos se trató de poner el Arancel en armonfa con las nuevas exi..­gencias del trabajo profesional del Arquitecto, ca..­da vez más complicado, más delicado y más de

- 167 -

Page 36: Arquitectura 104 - 1926

1

1

acuerdo con las nuevas exigencias de la ,·ida ac tual.

E l nuevo Arancel establece la rem uneración i us.,. ta y eqüitativa que debe recibir el Arquitecto por su trabajo y es un deber de todos los socios de esta Sociedad bregar por su aplicación estricta pues no hay que olvidar que va en ello la digni· dad y hasta la importancia que va adquiriendo

cada día, la m isión del A rquitecto. .

La Biblioteca se ha enriq uecido •:on algunos vo .... l llmene:;, especialmente de Revistas Extrangeras, obtenidas algunas por canje y otras por compras.

E l canje no ha sido muy grande, debido a las

pérdidas que hacen los correos, y que es necesa· rio ~v i tar en el fu turo. Subsanando este inconve· niente y sol iciTando {'1 de algunas revistas que es"" .peran esa so licitud, será posible contar con una buena cantidad de ellas.

Esta Comisión se ha preocupado del acerca...­miento con el Centro Estudiantes de A rquitectu .... ra, y además del arreglo que con él se hizo res· pec to a nuestra Revista, se trató de que se insta"' Jara en una parte del local que ocupa nuestra Sociedad y a tal efec to se le arrendó una parte de éste .

El Salón de Arqui tectura, que no se celebra

ya, desde hace muchos años, fué proyectado por esta Comisión, que pensó que podía celebrarse conjuntamente con el Salón que hace todos los anos el Círculo Fomento de Bellas Artes. Con ese obje to se nombró una comisión, que no tuvo ma# yor éxito en sus gestiones, y en vista de eso se resolvió hacerlo previamente al 111 Congreso Pan Americano ele Arquitectos, que debe reunirse en Buenos Aires en el mes de julio del año próxi"' mo, con lo cual se obtendrá la ventaja ele tener prontos, a su debido tiempo, los trabajos que nuestros colegas deben enviar a aquel Congreso.

Siendo de toda evidencia la necesidad de orde...­nar la Legislación r-.lunicipal, en lo que se refiere a la Construcción. circunscripta entre nosotros a una Ley de la Nación del año 1 ~85, y a innu# merables reg·lamentos, resoluciones y decretos

municipales, esta Comisión se in teresó por Uila

revisión y ordenació:1 d~ todo eso, que podría concre tarse en un Reglamento de Construc:io .... nes, tal como lo tienen desde hace muchos :-.;tos todas las ciudades importantes del mundo.

Para con tribuir en la medida de su capacidad a ese fin, esta Comisión ofreció desinteresadamente sus serv icios al Gobierno Municipal y será de desear que se insistiera en tan importan te y útil inic iativa.

La Comisión Directiva cree convenien te como medio propicio para desar rollar nuestra amistad con los colegas del extrangero la designación de Socios Correspondien tes en todos los países don· de sea posible y a ella se le ha p resen tado la oportunidad de proponer a la Asamblea, el nom· bramiento del Arq.o Alcides Chaussé en el Canadá y Emilio Har t Terré en el Perú , que esperan será acep tados por esta.

Terminamos esta Memoria insistiendo en lo que dijimos al empezarla: que ella encierra más p ro· mesas que realizaciones.

A la nueva Comisión Directira. le toca una ta· rea que es muy árdua, pero promisora des conquistas para la Arqu i tectura y profesionales de este país.

i'vlon tevideo, mayo 31 ¡ 9~6.

de g-ran· para los

fl{l®w~~fi<ID m~<n>~a& w Ila~lf<ó'l Pie.

~<ID~®wit<ID no $~rr~~~ ~ce.

Fac\Ulltacdl cdl<e Ar~®ii~~c~'l.nra

A~/$)t$JCión

En nuestro número anTerior, im·o lunTariamen te omitimos manifestar que el trabajo de relevamíen· ro del Cabildo había sido realizado de acuerdo con el programa y distribución de trabajo pla· neados por el profesor de Topog-rafía A rq l.0 Luís Arrarte V ictoria, y ejecutado bajo la direcc ión in .... mediata del profesor adjunto Agr. Federico Del· gaclo.

Hacemos ahora esta aclaración para evi tar al· guna interpre tación eq ui vacada.

...,.. 168 ~

Page 37: Arquitectura 104 - 1926

,

ARQUITECTURA 11 . ; . ' - ..

~··························································lllllllllllllllllttllllllllltlittlllllllllllllllllllllllllllll lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllltllllllllllllll •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• [!¡ - . : .. - . •. -- -... -. -. -. -~ CEMENTO PORTLA·ND NACIONAL ~ . -• • - -- -~ : -• • • -------• -----•• -•• ---1 ------·-: -·­·­·­-: -·­•• ·­---·­---: --------.. --•• : -•• •• ---• -• -• ----• • • -• -•• --•• •• •• -•• •• --•• • •• •• -.. ·• ------• --------• -• -• .. --• • -------~ : • • --• • --• • .. • -• • ---•• •• •• • • --• ----• --• -• • • -• ---• •• --• --• ---• • ---•• ·-·• -• • • -••

~­-----•• • -•• -------• ------------• • • -• • • • • -• : ---•• -·• ---• -.--·• •• -... ---... ----•• •• •• •• : ·• -~ • .: -.... ·• --·• ! ----: :: ·• :

'

-- - .... --1:::::--

--

ru MONTEVIDEO

" "

Sobre obras de esta cla-se descansá nuestra

reputación

Palacio Sal\7o, Jockey Club, Teatro Za­

bala, Fábrica de Alpargatas, Palacio

Luis Arrarte 'Jictoria, Palacio Guerra,

pa\7imentaci6n en Monte\7ideo, Canelones

y Salto - - - ... - ... ... ... ...

)

' l

l •

1 '

1 o

----: : -: : 1 e -----• : • -----• • • --• -• -• • ---• • --• • • • -• • • • -• -• -• • • • -• • • • • • -• • • • • • • • • • -• ---: • • • • • • • • --• • --• -------: -• ----• • • • • • • • • • • • • • -• • -• • • --• • • -• • • • • ---• ---• • • • -• • ---• --------• • ----------------• ---• --------• • • • • • • • • • • • • -• • ----------• ----: ------------1

i ----a -: S • -------------------------------j i

: = - -. -- -- -~~llllllllllllllllllllttt•tlllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll .. IJIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIlllltllllllllllllllllllltlllllllltlltlllllllllllltlllllllllllll!lllllllllllllllllllllllllllllllllllllltlllllllllllllllllllllll,ltll~

Los Socios de la Sociedad de Arquitectos, utilizarán con preferencia los servicios de nuestros anunciantes

Page 38: Arquitectura 104 - 1926

12 ARQUITECTURA ~~IIIIMIIIIII.IIIIIMIIIIti ..... IIHIItllltltiiHIIIIIIIIIIIIflllllllllllttlllllllltllllltiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiNIIIIIIIII11111111111111111111111111.1,1.1,111111111111HIIIII IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIHIIIIIIIIIIIItll•tttnl- r:-. . . ~ -• • --• • • -• • ---• • • ----• • • -----------------: --• -• ---------------------------• ---• ----• -: ----------------------------------------------------.. -------• • • • --• ------,. --• -• • -• --• -• • • • ----• -• -• • • • • --• • • ---• -• -------• ----• • ----• ------------• ---• --• -----• -• ---• -• -• • -• -• • • • • • • • • • .. -• • • • • • ---• • • • • --: --• --• -• -----• ---

CA LEN T ADORES o ·E AGUA PARA BAÑO

'' '' •

Algo imprescindible· en el Hogar -----=- •

Lo más practico, económico y seguro

Más de 500 funcionando en olaaa

• FINSTERW ALD & SCHAICH 635-25 DE MAYO- 635

L------~~--------------------------------------J

~9fk (f~

~e:, Cf6'5 ~9~ Cf6'5 9.9P­~6~ ~ ~~

* J§~

. .

PRÉSTAMOS PARA EDIFICACIÓN

El Banco otorga crédi tos especiales para edificar con garantía del terreno y de las construcciones a efectuaru. Estos préstamos se hacen en lilulos hipotecarios que actualmente se cotizan alrededor 1\e la par. El importe se entrega en cuotas escalonadas. a medida que se realizan las con lrucciones. Sobre ten·enos ubicados den tro de la planta urbana de Montevideo. el prústamo at•·anza hasta el ro o¡o del

valor del terreno y del de la conslrucciou a efectuarse. Cuando la ubicación fuera sobre a venidas o calles asrnl· tndns o se tratara do casa~ para obreros, - cuyos pt•opielarios acepten las condiciones que el Banco imponga para construidas - o de construcciones que 110 excedan de $ 10.000- el préstamo se eleva entonces hasta el 1íO o¡o del valor del terreno y basta el 65 o¡o del de la construcción .

Sobre terrenos ubicados fuera del radio urbano de MonLevidee. pero que se hallen en su.s proximidades, puedt n hacer préstamos hasta el W ojo del valor del terreno y de la construcción.

Los prestatarios deben abonar una cuota anual de 8 o¡o sobre el próstamo, correspondiendo i o/o al interés y t 010 a la arnortizactón- pagadera dicha •nota trimestralmente a razón dll $ U l!J9 por cada $ l WO.

La tramitación de eatos préstamos se hace rápidamente y sin que los interesados tengan que pagar comisión alguna ni al Banco ni a los intermediarios.

PIP llfDPDIU J para tramitar IU aperaciOitl, OCIPPIP 1 la Sección Oeapac~o t Iafarmaclantl del laRCO, CALLE MISIIHIES 1431

-----------------------------------------• • ---.. --• ::1. • •• • • --• -• -• • • • ----•• --· • -----· -· • --· ---· -• -· • • • -• • -• ---• -----• • • -· --· -----· ---• • ----• • • • • • • • • • • • --· --• • -• • -• • • • -• -• • -· • • • • -• • • • • • • • • ---• • • • •

" ---• • -• • -• • • -• • -• • • --• • • -• • • ----• • --. --• -• • • • • • • -· • -• • • • ---;•tttlllttllltllltttllllllll .. lllllttllltlllllttltllllllllllllllltlllllllllllltlllllllllllll ..... lllllllllllllllllllllltt ........ llti ..... IIIIIITF &llllllllltlltllllllllllllllllll .... tlllll SS ~333311 111111 FFFFFSS',S S 17121 1 111~ :

: i :

1 establecimiento Clectro -Mecánico, Talleres de Marmolería v escultura i [ : 1 : . - 1 : : CE • • - . : . ~ . - ;¡; • . - -: . -- . -- 1 -

! LUIS RAFFO ~~ - : : : : : · - : : · . - -. . -. . -. - -. . -2 - -ª SePULCROS, f'\ONUf'\ENTOS, REPISA~. LAPIDAS, URNAS, ETC., DE GRANITO Y JV\ARJV\OL ª i: . -. - -: : -: Emporio de mármoles de todas claaes y oolores : i : : : ª Exposición permanente d~ Estatuas y Ornamentos Funerarios ª ¡· : -·· ·- : :-: . -• • • . . --- : : : - : : :. : : : :,. - - . ..

ª ª 1425 • CALLE COLONIA • 1431 ~ ª: - - - ... - . - -- - . ... : : TeléCono: LA URUGUAY A 204. Cordón : :. - - - -- - . -- - . -- . . -- - . . : Y~tllllltlllllllllllllllllllllllllllllllttlllllltltltlltiii iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiJIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIttltlllllllllllllllllllllllllll .. llll.lllllllllllllllllfllllllllllltlll .. llttlllllllllllllllllllltllllllllllllllltllltt.llltll• · ; : - . - . : =

(!Jttlllllllllltlllllllllllllltlllllllllllllllllllllllllllllllllllll lllllllll lllllllllltltllllllllltttllllllllllllllllllllllllllllllfllltllllllllllllllllll4114141111t"IIIIIIIIIIIIJIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII~

Por avisos en esta Revista, dirigirse a la Administración de 18 a 20

Page 39: Arquitectura 104 - 1926

)

ARQUITECTURA 13 ~··········· .. ··········llllllllllllllllllllllllllflllfllllllllllllllllllllllllllllllllllllllltlllllllllllllllllllllllllllllllllllltlllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllltl llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllltllllllllllllltlllllllllllt~

---= ,.. -----------~ --:¡ -----------------·-·----·-----·-----------------·-·----------------·-·-·-------------·---·---·----::: e ------·-------·-----. ---------------::: ·--------e ----------:z ----. : .. -• • •• • • -• •• : • • • • 1 : -: • -• 1 •• • -• --S • -• • -• -• • -• • --• • -• -• • • •

• • • • • • • -• .. . ----::r • •• • • • • • ---.. --• • .. ---• •• • •

SEGURIDAD V PROTECCI N CONTRA INCENDIOS V ACCIDENTES

Empleando VIDRIO ARMADO de

• • 1 In ros •

LA MARCA DE CALIDAD

EXISTENCIAS PERMANENTES EN LAS SIGUIENTES CASAS:

Zanelli y Brachi, Av. 18 de Julio 1696. Sancassano Hnos., Soriano 924.

V da. de Moretti, Catelli y Mazzuchelli, 25 de Mayo 525.

P. Moretti, Uruguay 1130.

Molinari y Cía., Julio Herrera y Obes 1576. E. P. Garassini, A vd. 18 de Julio t 922.

A. E. Ferro y Cía. , Colonia 837 .

F. V entura, 25 de Mayo 651 . •

: • r

i

1 1

i

-• • • • • • • • • • • • • • • • ---• ---• • • • • • -• • --• --• --• • • -• -• -• • • • • • • • • • • -• ------• -• -• -• -. : El IIIIIIIIIIIIIIHIIUIHIIIIIIII 1111111111111 IIIIIIIIN 1111111111 NI 1 n 111111111 llllllllltiiHIIIIU 111111 IIIIIIIIIHHIWUHHIIIIIIUIIIII 11111111 1111&1 f 1111111111111111111111 111111111.1111111111111111111111 S 1111111111111111111 1111111 111 8 : - . . - . • • • - . -• • •

1 CIE DE ST. GOBAIN, CHAUNY & CIREY 1 ! : 1 : - - -::1 - • ~ Establecida en el año 1665 Capital: francos 161.000.000 ¡ § . - -• • • - - . - . . . - . • • • : z : • • • - . . 1 La nueva baldosa Modelo · ·vEGA!I!I 1 l - : -• • • : - -: : : - . . - . : - :

:§ ~ se fabrica con el vidrio " Extra Clai r de St. Gobain" ! § - : : -§ ~ el cual reune cualidades insuperables. j § - - - -: : - : - - . -. . : -. - - -: : - : ·s ~ 1 n a 1 t e r a b i 1 i d a d ~ s - - : -- - . : : : , - - : . : : - -. - . - : - :

~ ~ Transparencia ~ ~ - : : : : - - -.. : : : : - - -'ª § Resistencia i i : - - -- - - -- - - -- - - -- - - -.. - . -- - - -- - - . - - - --- : - -.- - : = ª ~ TODOS LOS DEMAS PRODUCTOS de la Cía. de 5 5 : - - -- - . - -·i § St. GOBAIN, Vidrios rayados, vidrios de fantasía lla- i § : : : : .i § mados ingleses, vidrios catedrales, armados, opalinas, ¡ § : - . . .§ § marmoritas, vidrios de piso para cemento armado, etc.' i § - - 1 • a E son fabricados de acuerdo con los mejores procedimientos modernos secundado~ por una : s ·§ ~ experiencia de varios siglos. - - - - - - - - - - - · - - - - _ i i : • 1 : : ~11111111111111111111111111111111111111111111111111 111111111111111111111111111111111 , ••• llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllltlllllllllllllllllllllllllltllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllti!J ! ª ~ ! : 1 - t f.[il llllllllllllllllllllllllll llltllllt lllllllllllllllltllllllllllllllllllll~tllllllllll llllllltllllllllllllltiiiiiiiiiiiiJIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIt lllllllllllltllllllllllllllltlllllllllllllltllllllllllllllllllltllllllllllltlllllll(!l

Los Socios de la Sociedad de Arquitectos, utilizarán con preferencia los servicios de nuestros anunciantes

Page 40: Arquitectura 104 - 1926

14 ARQUITECTURA

~·············································· ············· ··················· ·· ················ ················································· ,.··················· ··········· ................ .. : ......... ........................ ............. ~ ........ ~ : -- -- -- -- ----------------------------------------------------• • • -• ---• • • • --• • --• --• • ----• • ----• -----• --• • -------• • • • --• • --• • ---• • ---• • • ----• • • • • • --------------• --• ---• ---------• -----• l -• -------• -----• ----• ---• • -----------• • --------• -------• -• -----------• --------• • -• ----• • -

La\J iere \/ itacca e hijos = Importadores de marmoles en General =

Talleres de escultura y Marmolería mt'c1ínica - Oupósito permanente de mlirmolt>s de todas clases. - Se hacen t rabajos para cementerios y construcciones en general. La casa at iende con prontitud los pedidos de cualquier

punto de la Rcpüblica.

DANTE Nos. 2276 al 2280 A~ EXO: CALLE PATR[A 1 U83

Teléf. LA URUGUAYA 1437. Cordón

MONTEVIDEO

CARPINT ERIA DE

OBRA BLANCA INST ALACIONES

ESCALERAS Y CONSTRUCCIONES DE MADERA

EN GENERAL

PASCUAL BARRIOS

-Taller de Mueblería v carpintería

== D E ==

GUI DO GUINELLA

T a 11 e r d e E se u ·1 t u r a --EN--

YESO, TIERRA ROMANA

- - - Y PORTLAND - - -

lt.alo Carlesi & Cía.

Depósito permanente de macetas y demás trabajos pertenecientes al ramo, - Se hace cualquier t rabajo de frentes y cielo-rasos

SE ATIENDEN PEDIJ"'I)S DE CAMPAÑA

SIERRA 1681

T s L. LA U R U GUAY A 4 07, Coanó•

La

CON SULTE ANTES MIS

PRECIOS

URUGUAY Y IN AS

Norte Americana

6ran fabrica de TeUdos de Alambre para Cercos

-• -• • • • -• • --• --• -• • --• • ---• • .. • --• • ----• : • ---• • • • • •• • • -• ----• • -• --• • -----• ---• --• • • • • • --• -• -• • • -------• • ------• --• ---------• ----------• ---• -• • • • -----• ----• ----• • -• -• ----• • -• -• -----• --• ---• ---• -• --• • -• -• -• ---• --• -• -• -• • • • -• • -• • • • -• --• -• : -----• --------------------• ----__ _ _........_ D E :

; . . -• • - -- . ~ S! confeccionan muebles en cualquier estilo Carlos C a lastretti ~ . -ª Esp ecialidad en lnstalzs clones f • • - . . -- . • • . -ª Herrería de Obra, Ferretería ~ ª SolldBI f PPBCIOS fllódiCOI y Artículos de Herra1e - - - ~ . -. -: -. : . -• • 5 AVENIDA 18 DE JULIO 2261 f ~ COLON lA 2268 Teléf, La Uruguaya 6 1. C ordón ~ ~ ¡ Entre Yictoria y Boulevard Artigas MONTEVIDEO ~ i. - . . \ -- . . -- ....,...,~ ... ~ -. -- -- -- -. -

1!1•········· ············ ············ ················· ·· ···· · ··········· ·· ·· .. ....... .. .............. .. ....................................................... .. ................................... ... ..... .. ..... .......................... . ....... ......... ~ • •

Los Socios de la Sociedad de Arquitectos, utilizarán con preferencia los servidos de nu{ str cs anu~ ciantes

'

Page 41: Arquitectura 104 - 1926

¡

ARQUIT ECTURA 15

~············ ······· ···················· · ···· ·· f11 1 11 111114 11111111 111 11111llll l l lllllllllllllll lllllt lll ll tll l l ll ll lllllllllllllllll1111 1 1111 1 11111111 11111 1 1 1 t tl l l l lttt•• ••• •ttt ····· ···· · ······ ················ ·· ··············· ························· [5] - -- -- -- -: ~-- : - --------------•• ----------·-• •• --.• -----• •• •• ----------• ----------------------------------------• -----------------• ----• • --• • ---• ----• --------------------------------------------.• ---------------• -• --• -----• -------------• -• --·---------·• •• ---• ---------• ------------·---• ----------.• ---•• -.• ------•• --------------------• -----·• ----• r -• -• -------

rr Av. Gral. Rondeau, 1768,

BERRUTTI

esq. Valpara rso

& Oía.

Casa importadora de maderas de todas clases

Utaas v ttrant11 de. acero v Varillas para cementa armada ALA1\1BR ES, P OSTES Y PIQ UETE S

H I E R llO GALVANIZADO, BA LDOSA S Y DEMAS A.RT I CULOS DE CONSTR UCCI ON E N GENE RAL

~ LA U~UGUAY A , !Ue ( AGUADA) T &LifONOS ~ L A COOPE RA TIVA

MONTEVI DEO

TALLER DE Y DEPOSITO DE MARMOLES

(Eatablecimiento Electro-Mecánico)

- - - o• ---LORENZ O CERES

S EPULCROS. MONUMENTOS. REPISAS TRABAJ OS DE OBRA EN GENERAL

SE CAN PRESUPUESTOS

Precios M ó dlc oa

2321 - CALLE RIVERA - 2325 E11trt Boultvard .ifrriga1 y Victoria

Tel~f.: Uruguaya 4 06. Cordon MONTEVIDEO

JOSE GARESE E H IJO Fábrica Nacional de Papeles y Telas Heliográficas

CALLE RINCON 567 M O N TEVIDEO

Papeles y Telas: Ferro-prusiato, Ferro-cianuro y cepia. Papeles y Telas: Para dibujo, milimetrados, de calco, vegetal, etc.

Artfculos de Dibujo en General: Acuarelas, Gouaches, Tinta:s Chinas, Tintas indelebles, etc.

Sección Fotograffa: Cámaras fotográficas de todos los tipos. - Taller especial para el reve­lado e impresión de copias.

Sección Optica: Anteojos y lentes de toda clase.

SOCIEDAD ANONIMA .Taller de Herrería CALERA de los 33

Elaboración de cal viva y en polvo

Calle Cabildo esq. F. C. C. BARRIO DE LA COMERCIAL

"-.OS D O S T E L EFONOS

Teléfono: L.A. URUGUAYA, 575, Cordón

MONTEVIDEO

--- D B ---

CERIANI MUSSI Coastrucclones en hierro. - Herrerfa de obra J artfatlca

Taller montado con la mejor maquinaria para ejecutar cualquier clase de trabajo

FAB RICA O E COC INAS

HEM.OS FABRICADO E INSTALADO LAS COCIN AS De LOS PRINCIPALES HOTELES oe. M ONTEVIDEO

MERCEDES 1311 .

TELE}'. LA URUGUAYA 138

----------• ----• ----------------------------------• • -----------• • -----• ---• • ----------.. -• • -• ----• -------• • -• .., -----• --• --------• • ---------• ----------------• -----------------------------• • • -• -----• • -------------• --------------------------------------------------------------------• --:t ----------------e ------------------• ----- -- 1 : - -: -- : : -- . . ~UIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII Iftll lllllllllll;lllll lllllllllllll~llllltll•ll;; .. ~.,,; ,~~~~llllt;nl ll;llll ll ;tllllllllllltnH IIIIII IHII IRIIIIHIIIttllllllllllllllllllntUI I;IIIIIIIIIIIIIIIIII II IIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIJNIHitlllllltiHUitiiiiiiUIIIIIS

Por avisos en esta Revista, dirijirse a l.a Administración de las horas 18 a 20

Page 42: Arquitectura 104 - 1926

16 ARQUITECTURA

~·············· .................................................................................................................................................................. ··········································································[i)• - -- . - . - -- -- -- . - -- -- -. --• ------• -• • -• • • ---------• ---• --• • -------------• • • 3 • ------• -• -• -----• • --• ----• • • --• ----• -----• -• ----• -• -• • -• • • • • • • -• -• • • -• --• • • --• • -• • -• ------"' ------• -: • • -----• • -----• --------------------------------------: -------• ----• --------------• ----------• ---------~ --------• --------• -: --= ---• 5 • ! • -----• : -----• -----.. -.

CA 'RPINTERlA , DECORACIONES,

MUEBLES, INSTALA Cl ONES

PI EDRAS, 514 MONT!:VIDEO

TALLER DE GRANITO Y PIEDRAS en GENERAL o E PABLO VEDAN!

Especialidad en trabajos funerarios. Planos de monumentos, mausoleos y panteones. Chapas de granito pulido para frentes de edifir.ios y zaguanes, desde dos centímetros de espesor.

REPUBLlCA 1709, esq. PAYSANDU MONTEVIDEO

- .... -..

- - - CE ---

SAMUEL KELLOGG

CALLE DANTE N.o 2262 LOS DOS TELEFONOS

'MONTEVIDEO

Antonio Staricco Pinturas, Decoracionea y Empapelados

Convención 1060 Montevideo

~------------------------------··----~

HERRERIA ARTISTICA Y DE OBRA de Burone & RCJsso

La casa se encarga de todo trabajo concerniente al ramo.

IDIVO Local: Calle ~UII KIMOft &DIEZ, 1371 MONTEVIDEO

~ .. IIIIMEIII..., .. ~, ... ,,,., .. ,,.,.,.. ..... , .. .,, .... , • .,, ., ... ,. W,'K-IMIIIM?IJIIM771172127F 1 111

LUIS DE

SACJT S. hace toda clase de trabajo pertenecíente al ramo ---- PRONTITUD Y ESMERO - PRECIOS MÓDICOS

CALLE LIMA, 1763 MONTEVIDEO -- ____ _.

ALFREDO SANSON DECORACIONES - DORADOS EJ"\FAFELA DOS - - - - - - -

PINTURAS EN GENERAL

1710 • ealle Durazno • 17lll Teléf. La Uruguaya 3108, eotonia

MONTEVIDEO

L11DRILL0S Y TieHeLeS .

FABRICA DE MACETAS

LUIS SOLÉ 8 de Octubre 3007 Propios 41

ESCR ITORIO FABRICA

Teléf Uru¡uaya 24 - Unión

(FABRICA DE===-============

Aceites Vegetales, Pinturas · y Barnices l l F UNDADA EN EL AÑO 18 95

EL COMETA'' MARCA REGISTR A D A

.UIItea puroa de Llnua. Pinturas en paata 7 preparada&. Masilla de Tidriero. Barnicea

RAMON BARREIRA E HIJOS TIOUrtDibÓ 1234 Ttlifoao: m, c.d6a loltltldet

Almacén de Vidrios y Cristales 114JUe fan&uia l1lot 7 nadrilladoa. Criatalea Uaoa 1 grabadoa. lapejoa

COLOCACION A DOMICILIO

SANCASSANO HNOS. .

•20 - SORIAJ'tO - 924 ft!OfiTBVIDBO ULirOftO: U U&UGU.A.T.A., tttt Cutral

-

-• • --• • • ---• • • • • • ---• • • -• -• -• ----• • --• -• • • • ---• ---------• -• ---• -• • -• • ----------------•• -• • -1:. ---• -------------------------------------------------• -------------1· -----• • --------------------• ----• • ----------• • --------• • -.. • • --------------• • ---• • ----------------• --• · • • -----• ------------------• ----------• ----• -• • ------• · -----------------3 3 33 1 11111711111111 22111111111111111111111111 IIIIJIIIIIIIIIIJte .. lllllll•• lllll .... tt ... alttltl ....... lt111{!)

Los Socios de la Sociedad de Arquitectos, utilizarán con preferencia los servicios de nuestros anunciantes

Page 43: Arquitectura 104 - 1926

.~

ARQUITECTURA 17

t(!)•••··· ········· ················································································ ·············.,······························································ ·········· ····················· llllllllllllllllllllllllllllititl ... llltlltllllt[SJ -----------------------·-. -------------·----------·• .. --•• ----•• -. ---·-·-•• -•• ---------·--------------•• --------------------·-------------·------•• --------------------------------------. -----------------------------------------------------· • ----------------. -------------------. -----------. -. ------. ------. -----·------·---. ----. -. --------. ---·-.. -----. ----. ---------------·--. -. --• -

•,•a•a•a•a•a"a"a"a"a"a"&"lt."&"A"&"A"a"•"!_'~~~·~•'.to:.t~a:~~~'a'a"a'a"a'a"•'•"*"•"a"a"a"a"a."a"a''a • ~ "•'•''i:.._a"a'a~a•a•a•a~ •'•"a•a"•"•"•'•'•'a'a'•"•'•"•'• a•••a'a'a"a"a"a"a"•"•"a'a'a"a"a"a'a''A"a'a"a"a"a~a"a"a"a"a"a"a"a"a"a"a"a"•"a"a"a"a"a•a•a•Aor••• A"&"a"a"'a'a"a'a"a"a"a"a"a"a"a"•"a"a'a •"• a• . -

• e HIJOS \S4~?1 ~

CONSTRl.TCCIONES DE HIERRO

TALLER ~IECANIC()

Cajas de Seguridad • Cofres - F orts - Puertas de Tesoros

25 de A g o s to 6 02 -1 8 , e s q . J. C . Gómez

Teléfonos: Uruguaya 32 72 Central. y Cooperativa MONTEVIDEO

................................. , •.•.•.• ···~···················-·····

T1\LLER DE HERRERI1\ OE

B E L LO Y B 1 G A TT 1

Cons!rucciones de hierro en 6eneral. . Herrería Artfstica y de Obra Especial idad en cocinas económicas y cajas de hierro

Guarda tesoro para Bancos. Cortinas metálicu

1873 ... ARENAL GRANDE ... 1883 •

TELEF" . LA URUGUAYA 1402 AGUADA

MONTEVI DEO

CARPINTERIA ==== DE

JUAN FA CAL Escaleras y cortinas de enrollar y todo trabajo

perteneciente al ramo

REPUBLICA, 1624 - - - - DANTE, 2009 TELÉFONO: LA URUGUAYA, f809 Cordón

ERNESTO ZAVAGUA

CALLE

Paysandú, 15C,7

TELEF­VR UG U1lY A 1161

CO RDON

MONTEVIDEO

OBRAS SANITARIAS

YI137B Teléfono: Uruguaya 94, Cord ón

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------• ---------------------• -----------• • -------• ---------------• • • --• ---• ------------------------• --• ------------------------------------------------------------• - : ·~ : . -~ .

E .. •••n••••••••••nMttu••••uueu••••••••••••••••n••••••u•w•••u••• uu••••u•••••••u••••••••••••••u•nn•••n•••• .... "''''"""""'u••uuuttutt••••••••••••••••••n•nn•••••••"'"'"' ......... , .. , .. , .. ,,.,, ............. , .. "'"'"'8

Por avisos en esta Revista, dirijirse a la Administración de las horas 18 a 20

Page 44: Arquitectura 104 - 1926

18 ARQUITECTURA

~·············llllllllltt-.tllllllllllllllltlllllllllll lllllll lllllllllfll llllllllllllllll lllllllllllllllllllllllllllllllllllflll llllllllllllll llllllllllltlllllllllllllllllllllll lllllllllllllllltllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllf~ ~ : . -- -- -- -. -. -- -. -- -- -- -! Viuda Moretti, Gate~li Mazzucchelli ! . - . -~ 25 DE Mf\90, 525 ~ - -- -- -- -: SALONES DE EXPOSICIONES : - -• 1 -. -E Casa especial en Cristales, Vidrios. Espejos E - -E dE fanlasfa. Surtido completo en marcos para cuadres E . -. -: Teléf. La Uruguaya, 906, · Ceniral : . -. -- ' -. -. -. -. -. -- -. -. -- . - -- . - -. -. -. -E 0 IIII IIIIIIIIIIIIII II IIIII IIIII IIIIIIIIIIIIIIH 11111 11 111101111111 Ulllllllllllllllllll Hllll RHIIIIIIUHIIHIH 11111111HIIIIIIIIm""ILII110 E : = = :

~ i Taller de Carpinteria de Obra Blanca ~ ~ ~ § DE JOSE STRADELLA ~ ~ - - -

-----

- - -. - e-. --! 1 PANAMÁ 1227, Entre Cuarefm y flguErca 1 : = =

; ESPECIALIDAD EN INSTALACIONES COIERCIALES ~ --------------

= S -;;; Teléfono: La Uruguaya i«O, Aguada MONTE'VIDBO ~

= = • 111111111 11 U 1 liUIIIllllllllllll U 111111 U IUWI u¡¡¡¡¿¡ UIIIII&IIIIU 1 WIIW UHUIJ IIUIUUW LIIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIAI"I' 'M"IIII 111111. -------------- _____ _.,,,., ------·-· __ ,_ _ _. k:S' --~ •=~,...,.. .-....a•r ' ' ' ... -------------------------------------• ---• • --• ---• -• -------------• • -• ----------------------• ----------• -• -----• • • -------• -• -• -• -• -• ----------------------r

l -----------------------a -------------------

:....::TN __ :r-=-s ~='=-:A;;..;L;:.;:A;;;:.C=-I 0=-.~.=-:N.=E:.::::...._.:.:.S.A=N~IT AH 1 A

GA , AGUAS CORRIESTE - --COLOCACIÓN DE APARATO

JUAN TOLEDO

Calle Independencia, 1856 MOS'l''EY I DEO

Alejandro Steiner

rltH~"f\.S Y Dé<ORf\C IONeS

f\RTI .S TIC/\.5

~

~

DEFENSA, 1072 MONTEVIDEO j

Carpinteria de Obra Blanca DE ~

JUAN BAR LOCO S ucu o lt DE LUIS BAALOCO

CALLE PAYSANDU 1687, ENTRE l ilAS Y IAGALUIES Teléfoao: La Ul'1l!Uaya 63'1. Cordóa IIONTBVIDIO

FOTOGRAFIA Y FOTOGRABADOS

A. FILLAT y HNos.

18 de Julio 1027 Tel. Cooperativa

E milla Cánapa ~

CARPINTERIA A VAPOR

OBRA BLANCA EN GENE RA L

ESPECIALIDAD EN •tECHOS Y ESCALERAS

o CALLE BATOVÍ, 2076

Telifoa o. La Urquaya, 033, A.pada MONTEVIDEO

Taller de Herrería ==== =:::=::::::=:::=:= olE ABRAHAM UBOLDI

Construcciones de hierro en general. claraboyas corredizas, cocinas económicas mode rnas, balcones Luia XV. depósitos de agua. antetechos. portones.

verjaa, escaleras

Calle Miguelete 1531

Teléfono: La Uruguaya 31 7. Aguada

MONTEVIDEO

------------------------------------• • • • -• • • -• • • • --• • -• -• ---------l --• -• • -• -• • • -----• --• ----• • -------------• • -----------------------------------------------• ---------------------------------------------------· ---------a ----------· ------• • ----------· -(!) ........................................................................................................................................................................................................................................................... ~

Los Socios de la Sociedad de Arquitectos, utilizarán con preferencia los servicios de nuestros anunciantes •

Page 45: Arquitectura 104 - 1926

,

ARQUITECTURA 19

t(!J•••••ttlllllllllllltllllllllllltltlllltllllltlllllllltlllttlllllllllllltlllllllllllllllllltlllltlllllllllllltlllllllllllltllllltltttftllllltlllllllllt lllllllllllllll llllllllll ........................................................................... lil ~ ! : . ---: ., ....................................................................................................... 222211~

: 1 a ª CARLOS BROQUETAS j TILLIR 06 HIRRBRII Y fiBRIGI DB GOGiftll = i - . -- . . .¡ o~<• c•NA INTERNACIONAL DI! Lla"."'• ¡ de TOMAS CLIVIO y Cfa. i 1 =§ Casilla Correo, 398 RIO NEGRO 1484 i § i ~ M O N T EV 1 O EÓ ~ Primer premio con Medalla de Oro en la ~ ¡

:: : EXPOSICTON AGRICOLA INDUSTRIAL : • ~ : : 1 i Ll DfiGiftl lftTIRftiGIOftAL DI LIBRfiRII ª § j Se encarga de pedir libros a cualquier parte ctel mundo E Calle dUAft M. BLAftES, 1384 - Tel. Urug. 1051. Cord6n ¡ . - . - - -: ~ ............................ .......................................... !llltllltllllltltttllllllllfllllllllll~ -·­•• : ---·­--. ---•• -­•• -•• -•• . ------•• . --•• ----.----------.----.------•• --·­---------------. --•• . -----·­·--------• -------.-·­--------.. --. -!! -----------------.. --.-------· • ---. ---. -·­.-·------•• --•• --• ------------------------: ----------• • -•• • -·----------

Vidrios y

Cristales

~SPE10S, VlDIUOS PARA PISOS, F ANTA· STAS PARA GA· LERIAS Y VI­DRIOS EN GE·

N ERAL

ane i •

riiCC 1 Ana. 11 •e •uno IIH. rae. 111allanca

SE ATIBI"DEI" PEDIDOS PAIU. CAMPANA

Tel. Uruguaya 1827 (Cordón) MONTEVIDEO

CONTA.~IOS CON

LA PLATENS8

DE

OA.RPINTERIA MECÁNICA.

JOSE CALMARINI J.pedalidaclea trabajo~ de Obra llaaoa,-Coafeulfa 4e toda clue u trabaJo pertneclate al n·e.

J. D. JACKSON 1390-A, GRANDE 1S48

MONTEVIDEO T•LIIJI'OWO

U•1r•v•y• saGa. o-...,..

EL )!A. S FUERTE STOCK DE

HIERROS REDONDOS PA.RA CEMENTO ARMADO

PIEDRAS 567

Barraca v Calera Pan de Azúcar de 66RVA810 M. fOURCAD6

Maderas eu Ge ne ral. - Veuta de ca l común y bla nqueo, po rtlaud, arena , mate riales de coustrucción en

ge nfl ral. artículos sa nitarios, mosaico~, o azulejos, varill a s de hierr o, postes,

pickets y carbón de todas - • - cla ses - -

Van de 1lzúear 63 y 65 (Unión) Teltf. Uruguaya 165 (Un IOn) V CODPRPitlva MOftTEVIDEO

Teléf. Le Urusuaya. 9~6 Aguada

P·edro Martí

MONTEVIDEO

~ .............................................................................................................. ~ - -- -. -i TALLER DE ES<!UL TUR1\ ª - .

Tel. Uruguaya, 1-403, Cordón

- -- -ª Dec:orac:iones de interiores completas eu yeso, simil ~ s piedra y c:artón piedra S - -s Stoc:k permanente de Gargantas, Florones, Varillas s : Frisos, etc. : : : - -- -s R. ALESSANDRINI & Cia. s - -- -- -- -S Construcción de cielos rasos en genera 1 E - . - . --• • ------• --

--• --• ----• --~·· · · · · · ···· · ·· ·········· ······ ······ ·· ······················••rttllllllllllllllllllltllllttlltltlllllll tlllll t~

ealle V1lZQUEZ 1566 M0NTEVI0Ef)

CARPINTERIA 1DE LUIS V .ARESINI·)

Por avisos en esta Revista, dirijirse a la Administración de las horas 18 a 20

-1 -! ------• • • --------• ---• ---• -----------• -------------------• -• ------------• ----------• -• ----------• • • • • -• ---------: ----------------• -• -• ------• ---• -• • -• -----• ---• -• -----------------------------------------------------• ----• ---------• -• ----------~

Page 46: Arquitectura 104 - 1926

20 ARQUITECTURA

t!J····································· · ···················••tttllllllll1 111111111111111111111111111111111111111111111111 .. 1111111111111111111111111111111111111111111111111111111 1 ltl llllllllllllllllllllllllllllllllllltlltltllllllllllllllllllllllllllllll

: ~ • •

• • • • • • - . ¡ Casas que recomienda "AR UITECTURA" a los profesionales del país ! • • • • • • • • • • • • - . • • • • • • • • - . • • - . E ALMACENES DE H 1 ERRO- HTDROFUGOs-- i • • ~ Sala & Cía. - Piedras, 567-573. Etluar<lo Delacroix. - Ciudadela, 1391. ~ ~ Bonomi, Rab\i~ lino & C)a. - Rondeau, 1822. '' Chafer " . - A. Floro Costa, 1583. ª= : ASCENSORES INSTALACIONES SANITARIAS : . --i OTIS E LE Y ATO R CO MP ANY. - Sa n J osé, 867. L uis Truj i llo, San Miguel 11. : . : ª Finsterwa ld & Schauch. - 25 de Mayo, 635. Miguel Scioscia. - San J osé, 901. i ~ ALMACENES DE VIDRIOS Y CRISTALES J ua n T ole do. - Independencia, 1854. ª

• i Agustín E. Ferro & Ci a. - Colonia, 837. J. Marin. - Yí, 1378. : ª Sanca~sano H nos. - Soriano, 924. INSTALACIONES EL1:CTRICAS E

• ª Viuda Moretti, Catelli, Mazzucchelli, 25 de Mayo, 525. FIAT LU:X. - 25 de Mayo, 614. i i Zan.elli & Brachi. - 18 de Julio, 1696. Bolón Hnos. - 18 de J ulio, 1251- ~ -§ BANCOS Eugenio Bnr th y Cíe.. - U rugue.y, 757. : · - : E Banco H ipotecario del U ruguay. LADRIT.LOS Y TICHOLOS : . : i & neo de la República Oriental del Uruguay. LA URUGUAYA. - Bar tolooná Mitre, 1314. : - : § BARRACAS DE M A DERAS Y ARTICULOS DE CONS Firpo Me.tkowski & Cía. - Camino a La Cruz, Ca- : · E TRUCCION Y OBRAS SANITA ~~IAS - rraBC (). i

• ~ F. Rocco y Cía.-Cerro La rgo, 801. Luis Solé. - B de Octubre, 3007. i i Barraca Inglesa.- Berrutti y Cía. - Rondeau, 1768. MARMOLERIAS Y ESCULTORAS EN MARMOL- E

• ~ Francisco Susena e H ijos. - 18 de Julio, 1766-1776. Luis Raffo. - Colonia, 1431. ª § Barra ca A,m~ricana. - Ejido, 1690. Uboldi & Manzo. - San José, 1323. i ~ J uan Susena. - 18 de Julio, 2266. L aviere Vitacca e H ijos. - Dante, 2276. ~ ~ J uan B. Bidegaray. - Miguelete y Paraguay. L ore nzo Ce res. - Rivera, 2325. § ~ G. M. Fourcade. - Pan de Azúcar, 63-65 (Unión) . Antonio Capelán. - Arena l Grande, 2345. r § Emilio Fontana.- Constituy ente , 1500. MOSAICOS Y MATERIAI.ES DE CONSTRUCOION- ª E CALEF ACCION CENTRAL- J . F ábregas y Cía. - P aysandú, 1041. i • • E Eugenio Ba rth y Cía. _ Ur uguey, 757. Brignoni H nos. - Ejido, 1580. i i M. y .J. Debernardis. - Ga.licia, 1196. i s CALENTADORES DE BAÑO- Edua rdo Delacroix. - Ciuda dela, 1391. ª ~ Finsterwald & Schauch. - 25 de Mayo, 635. PAPELP.S Y TELAS HEI.IOGRAFICAs-- § - . ; CARPINTERIAS- José Garcse e H ijo. - Rincón, 567. i - . § J uan Facal.- Da nte, 2009. PEOREGUL.L.O V ARENA - § § Andrés Lat.apié e R ijos. - La valleja, 2178. Empresa Explutadora P edregullo Bonilla. l § Carlos Mosca . - Avda. Gonzalo Ramírez, 1672. Millán, 340. i ~ Casa Barrios. - Uruguay, 1639. PINTURERIAS Y PAP'ELERIAS ~ ª L uis Saut . -- Lima, 1763. Vda. "M"oretti, Catelli y Mazzucche ll i.--25 de Mayo, 52fi. ~ -E Demoro & Colace. - Yaro, 1'724. Ramon B~rreira e Hijos. - T acua remb6, 1234. ¡ ~ F ermín Rígole e H ijo. - P iedras, 514. Varela Radio & Cía. - Cerro Largo, 999. ª

1

\

i J uan Barlocco. - Paysandú, 1687. PORTLAND- S - . s .José Stradel:la. - Pa.namá, 1227. Compañía Uruguay a de Cement o Portland. - P ie- ~ -: E milio Cánepa. - Batoví, 2076. d as 387 : • r , • • . i Guido Guinella. - Colonia, 2268. PORTLAND BLANCO- S . --: Galmarini, José. - Jua n D. J ackson, 1390. : S Luis Vase rini. - Oharrú~t, 2222 Emilio Fontana.- Constituyente, 1500. s· E Anto nio Formento Rocca. - Capitán Osorio esq. J ac· TAI.J.ERES MECANICOS y HERRERIAS s· ~ qua rd, (Paso Molino) . Burone y Rosso. - 18 de J ulio, 2:265. i § CONSTRUCCIONEs-- Guida H nos. - Miguelete, 2008. E· s J . Gaggioni. _ 25 de Agosto, 602. Ceria·ni & Mussi. - Me rcedes, 1311. S. i CAI.ERAS Gabriel Tous.-8 de Octu>bre, 2448. ¡~ E Ca lera de los 33. - Cabildo, 1939, F. C. C. Abraham Ubol<li. - Miguele-te , 1531. i i Galera del Cordón. _ Dante, 2267. La N ortea.mcrie.ana. - 18 de .Juli(), 2!51. ~ ~ DECORACIONES ~llo y Bigatti. - Arenal Grande, 1883. ~ ª AJejandro Steiner. - Defensa, 1072. Dionisio P irri. - Arequita, 2231. ~ s Gentile Deca ro y Cía. - T a cua rembó, 1206. J . Gag¡ioni.- 25 de Agosto, 602. f: i P. G.uido Selva. - I nca, 1990. Tomás Clivio.- Juan M. Blanca, 1284. i . • • 5 Antonio Starico. - Convención, 1060. TAIJ.ERES EN GRANITO- ~ ª J . Fá.b regas y Cía. - Paysandú, 1041. P-alf.o Ve.dani. - Repúbliea, 1709. ~-E Alfredo San!:O'Il- - Durazno, 1710. P osar & De Mori. - Batoví, 1601, esq. Quito. i ~ s Serra & Alberti. - G.aboto, 1515. Const antini Zorzit & Cía. - Nicaragua, 3. ªj i R. Alessandrini. - Vá.zquez, 1566. TRABAJOS EN Zl NO- f S ! talo Carle si y Cía. - Sierre., 1681. P edro Martí. - Santa Fe, 1066. ~ ~ Staricco y Fi¡noni.- Boulevard España, 2295. VITRAOX- ~ s ESTUFAS - Arturo Mlt rohetti. - San Salvador, 1614. i . --: M. C. de Casabó. - A ,rda. Rondeau, 1602, e squina Valentín & Vit tone. - Ejido, 1425. :-. ~

i Cerro Largo. E rnesto Zava.gli a. - Paysa ndú, 1597. s: i rERRETERIAS- IJBRERtA : ! L a L lave. - Rincón y Bartolomé Mitre. Carlos B roquetas. - Rio N egro, 1484. ª - -- -- -I!J •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••tt••••••••••••••- 11111 ''''''''"'''''•••••••••••••r~•aatlttllllllllllllltlltttt .. , .. ., .. ,,,,,,,,,,,,,,,,,,..,.,,,,,,,.,,, .. ....,,,,,,,,,,,, ..... ,,,,,, ..... ,, ... , .. ,,,, ...... ,,,,,. ... ,, .. ,,aastt~

Los Socios de la Sociedad de Arquitectos, utilizarán con preferencia los servicios de nuestros anunciantes

- - --~

Page 47: Arquitectura 104 - 1926

. ' . . . .

CALEl~ACCION.- CENa'R.A:L ' • ) ' " 1 .

~ . f

...... ,.·._ POR AGH.JA CA~UENT&:

TILA.ClON .

~ ~ . ~

... ,..,_, fNSTÁ;tAei:O~lES EDEGTRICJ.~S .

XUTOHÁ1?tiCOS

P~R.A.- YOS •

""' . la· :e.i~cución de lu instalaciotu~s· ·~ont~mos con lngeláieros y Técnioos-

lis~asr . ~ajo cuya direcei6:u.· se hacen lQ~s .. trabajos. · i~~~~=5~•iJ

• anto

ti Jlant1Q;.;tf.ali7'e.· totia eJttse de opettt<lion~l! htncariM y· goxa. · · . ~e! .P.tivil~!l.l); a'Xhlttsivo de)"emUlr bl\letes;< ~pide pl'o.s y co.l!tal! de ·

·' ~'lo 110li're~l~e l~·s t>la!as (l.~J '~t\n~o"'~~-~~p~'.i.~lmente, sobre . _ tó4oe; las »lWiidfde $SPA'NA e f.1'AL~ ~· lo~ tipo-s d~ cn.tnlH•D ll1ás .. alto• y en:~1a~.,_.e ndicioMs más faborllbjeS' de la plaz~.

Tu ~t~~ Qtt~CtBR!f deJ. ... Janco ttenrn ,ia .varan u a del f:atado Lu.eteAlas de intereses qu.e cobra el Banco

• -;: ~n lu más bajas del paíS. - • • ' '

Horario de W llepeu.denc1a8 d~ la C• ptt al: de 10 a 12 y >.'.!J.·II•' de tl-1, J( .. }U 16, l os l!á,QadQs· \le 10 ~ 12.

.. ,

GaPtón Fibr-a ·1Jabco"

RINCON,. 4t4

Page 48: Arquitectura 104 - 1926

,, . __ ,'

después d e u n. p r 1.) ·1 i j', t· s tu :i i o té< ~ i. e ·O d e "a r i a s pro pues 1 a s , 1 T ODA L A I ~· S 1' } l L .:\ ( ! O~~~ e e a s; ;:; e. n s o res y m Cl n te p l a. 1 ~ s p a r a

consistiendo o ·e :

conlrataroA 1

~ 1 Edificio, ¡¡

1

1

'

1 1 1 ¡

'

Los a:s ct:r:¡ :sor.<!S son de: 000 11 1.6(}0 k i'l ógr atlíl OS de capacida d, can ve- 1

lo t:: ida des de 9'~) a t~!.•.:.~ l.neh"CH por rnintu lo , C ll'NC1;) de ello~ acclonados c9n j ~.áquina 1& ' 1\f.ti<:~¡:~~() ' '' d':: ni.\H.:Lació r1 au lto ln<Hica, con recO'r.rid·c~s - b~ :s_ta ' 91 . me--

Quedan estr:1 b le,·!l1da '; una vez rn1é~ y de nul.nerst itrefutable la re•;onocida boJ teJad ''1 ca.Hd~ltd de tUU!·stra. tnarca •

. •

San José 86~7

MONTEVIDECl .,

•• · - • ·•- _. ... _ • A a -·--....... .-.- -

at:~:~ E~~~~~ V -~~ ""11 '·~ () Fl l :llll,ll '~' •w Jj \ U : . . '

Leundro l'l. Al•~m ·1608 1, 16 1

B·UENOS AIRES 1

•:,..x:=:===:=· =- == ====:;:;;:;. == =· ---··-·-4·-- -------.. -·-- -.. -..._. -------~-·-· ·-... ---..... -================;;::::;:;:~:o:3md - - ---· ·--......... - - ··-·-" ·-·--·---~-- _,._,,.._____ ... -··---- --

'