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SOCIED~~D DE ARQUITECTOS

C()l\tJSION DIR g cr.t'IVA D};J LA 80CIJ;~ DAD ])J;~ ARQt:r~~li~CTOS

Presiden te . . . . . . Vicepresidente ... . Secretario ...... . Tesorero ....... . Bibliotecario .... .

\ Vocales ........ l

Horacio Acosla y Lara Carlos Pérez Montero Juan A. Scasso Antonio Chiarino Ravenna Roberto l. Garese Horacio Labadie Amadeo )auge julio C. Bduzá Carlos E. Schinca

CO~vliSION DE L A REVISTA ARQUITECTURA

Director ....... .

Redac tores ..... .

A dm in ist rado r. . . . Secretario General.

Leopoldo Carlos Agorio

· Horacio Terra Arocena \ !talo Dighiero ; Alberto Muñoz del Campo l Roberto l. Garese '

ltalo Dighiero Arturo Carcavallo

ASESORES LETRADOS

Dr. Dr.

Ca rlos García Acevedo. - Pérez Castellanos, Luis L. Dayviere. - Durazno, 1645.

SOCIOS HO 10RARIO

1-UO.

Dr. Baltasar [jrum. - Montevideo. Are¡. }osé P. Carré. - Montevideo.

» Cayetano lvforetti. - Italia.

Dr. Arturo Alessandri. - Chile. Are¡. Ricardo Oonzález Cortés. - Clíile.

OCIO CORRESPO 'DIENTES

Are¡. Alejandro Christophersen. - Argentina. Alberto Coni Malina. - Argentina. Sebastián Ohilíazza. - Argentina. Carlos E. Becker. ---: Argentina.

Are¡. Patricio lrarrazabal. - Chile. ,

Emilio Villanueva P. - Bolivia. Adolfo Morales de los Ríos. - Brasil. Onofre Montané Urrejola. - Chile. Bernardo Morales. - Chile. 1\fanuel .Cifuentes. - Chile. Alberto Manrique Martín. - Colombia . Luis Bay. - Cuba . Luis Newhery Tbomas. - E. U. de N. A. Mateo Tafia. - Paraguay. Santiago Bazuco. - Perú. Fernando Va/divieso B. - Chile.

» Hermógenes del Canto. - Chile. » .Alberto Schade. - Chile. » Ismael Edwards Malle. - Chi le. ,. Ricardo Larrain Bravo. - Ch ile. ,. Carlos Reyes Prieto. - Chile. , Antonio Paliares. - Méjico. • Frank R. Watson. - E. U. de N. A. ~ William L. Plack. - E. U. de A. » Emilio Hart Terré. - Perll. » Alcides Chaussé. - Canadá. » Luis Bellido. - Espaiia . , Modesto Lopez Otero. - España. , Pablo Outiérrez Moreno. - España .

SOCIOS, FUNDADO.RES . ' • • 1 • . . . ' '

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Geranio, Si/vio. - Rivl'ra, 2056. ,

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Acosta y Lara, Horacio. Bartolomé Mitre, 101-L Arrarte Victoria, Luis. - Eduardo Acevedo, 1494 . Arteaga, Juan }osé de. - Juan Carlos Gómez, 1420 .

Herrera Arraga, }osé P. - Domingo Aramburú, t.828 ..

· Baldomir Alfredo. - Durazno. 2444 . ª ~· Baroffio, Eugenio P. - Canelones, 1429.

Lasa/a, Francisco. - ]'uap C. Gómez, 1420. Lerena juanh;ó, Cándido. - Sarandí, 445. Mendivil, Rodolfo, - Carmelo. ·

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ª 1 Berro, Román. - Masini, 3309 (Pocitos). -ª · Boix, E!zeario. - Ellauri, 1023 (Pocitos). E · Banaba, América. ,...._. Cerrito, 685. E Campos, Alfredo R. - Chucarro, 3 (Pocilos) .

.. Noboa Courrás, Diego. - Mig. Barreiro; 3 1_1 O (Pocitos). · Pedemonte, Juan f. - Santiago Vázquez, i (Pocilos). Ricci y Toribio, Carlos. - Suárez, 2925.

• E · (i;¡Jpurro, Fernando. - Agraciada, 3365. i Faget, Raúl f. - G uayaqui, 3275 (Pocitos). -• -----• -: : \ --- . - ' • • • -• : ~· -

Sambucetti, Octavio. - Gil, 31. , Vásquez Vare/a. jaco/Jo. - Buenos Aires, 51 Q. bis .. Vázquez, Antonino. - Aldea. 15:2. ·

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ás que r el punto final ele la larga Epopeyo Reco1~ quistaclo ra , más alln que '

el desenlciCe en la tragedia del Rey Chico, marca Granada el punto al to de una raza aventurera y ardiente, el cqui!ibrio más perfecto de su civilización y de su espíritu. Pocas ci udades en el n~ un do tendrán su ca· rácter; pocas su maravilloso marco ele mor.tai1as y jardines; y pocas tam• bién su historia y el prestigio ele sus leyendas.

Porque en ella flota la luz y el color del O riente que el invasor árd.)e infundió, para complementarlo, en aquel valle extraordinario. O tras ciuda· des también árabe· andaluzas, Sevilla, por ejemplo, no pueden darnos esa 'lota sutil de orientulismo. Su eles" Oídante vida fl amenca, su alegría bulli· ciosa, distraen, borran los rasgos de su personal idad árabe. Córdoba es en cambio má=-. moruna; pero su carne su fre bajo el cilicio cris tiano. li ay una gran tristeza escondida en sus callejas obscuras y una vaga nostalgia fl ota en su melancolía. Al beniz, con una precisión que no podrá alcanzar nunca la descripción literaria, fijó en u pequeño poemll musical ese ca· rácter de tranquilo renunciamiento.

Granada no es así. Granada afirma, bajo el cielo puro, su color, su c)p'

timismo, su alegría ele vivir en la poesí~ y la gTacia de una fan tasmag•>ría

oriental. Su asiento es una visión de ensueño y en parte alg·una sintió quizá el conquistador musul· mán las delicias de la vida. "No ! , dice Makkari, no 1 ¡ nada en el mundo, ni el Egipto, ni la Siria, ni el lrak ! no! ¡nada iguala a Granada! Tal una novia adornada con sus galas de fiesta, resplan· dece como dueña y señora de to ... das esas tierras."

Gomez Moreno, refiriéndose a Granada, nos dice: " Para los pue· blos, para las civilizaciones mo· ciernas, tan posi ti vistas, tan pro~

gresivas como ésta, quizá sea di• ficil poder formarse idea exacta de la calidad de valores que encierra en su designación geográfica la palabra Granada."

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"Hay otras entidades análogas, más claras de reconoc~-r, más po• •

sitivas, de valores más consolidados: Jerusalem, Atenas, Roma. Todo el calor de las sociedades modernas, toda la luz de la civilización, todas las fuerzas orgánicas del poder, de la soberanía, están vincu­lados en estos tres nombres geográficos. Tenemos que ser, forzosa­men te, los hijos de esas localidades, de esos polos ele la vida espi· ritual, de la vida social nuestra:·

'·Granada representa un facto r mucho más sutil, no cotizable, no valorable dentro de la o rg·unización moderna del mundo, pero que ocupa su categoría especial, que tiene su significado, que tiene su especial emoción. Diremos que si esos o tros cen tros representan al­go como la fl or, el fruto, és te representa una cosa apenas aprehen• sible: el aroma. Algo sutil , delicado, que se pierde, que no se ve, pero que se sien te; algo cuya percepción trae añoranzas. Algo a:sí. . ¿Y que tkne Granada, entre todas las significaciones ele lugares geográficos del viejo mundo ? Pues tiene misterio, tiene poesía evo­ca ti va ele alg·o que se perdió, que no se ha podido conse rvar en ningún otro paraje; una representación exclusivamente suya, un con• cepto histórico viviente, como emblema el~ una edad que pasó, ele una sociedad misteriosa, dificil de saborear para nosotros, y por lo mismo, más airayente, más emocionante, más deseable. Y, además

' es una real idad geográfica que en sí t, mbién posee algo difícilmente logrado en otros puntos. Es un pequerio mundo donde hay ele todo y donde no hay nada extraordina .... rio, nada aparato o, nada terrorífico, nada ele esas grandezas que abruman. Alli todo es at~nuaclo, todo es pequeño. No hay llanuras donde el horizonte se eslinga, no hay esos ingentes co losos ele vuestras cordilleras; no hay dura emociones ele color. Pero hay toda lo gTadación posible, \tentro del orden na~ tural; se pulsan todas las cuerdas sensibles que pueden vibrar al unísono COil nuestras alnEJs."

En ese marco precioso resplandecen dos joyas: la Alhambra y el Generali fe. Cuando Mohamet Jbn al- Ahmar, en el siglo XIII, se estctbleció en la Alharnbra, la civilización árabe llegaba a su periodo ele madurez.

Detenida definitivamente en Poitiers la ola invasora que avanzaba por el occidente cristiano, empieza a retroceder, implacablemente, el empuje de los ardientes conquistadores. Esa marcha atrás debía durar to~ davía siglos; pero al mismo tiempo la civilización que el árabe había bebido en las fuentes del Oriente Bizantino iría dando sus má:, brillantes frutos. El Cal ifato ele Córdoba debía marcar una época de gran esplendor. Pero poco a poco iría declinando su poderh' y cuando en el siglo XIII Córdoba, Jaén, Se· villa pasan a poder ele los reyes cristianos, Granada aparece entonces como el último baluarte de la Es· paña musulmana.

Allí se concentra entonces toda la vida y toda la actividad artística de los mahometanos. El reino de Granada cobija a todo lo que resta de aquella bri· liante civil ización.

El árabe sien te entonces que está condenado, que debe desaparecer, y quiere hacerlo asombrando co.1 sus obras. Su antiguo ardor combativo ha dejado paso a un fatalismo resignado. Ya no le interesa vencer ni tampoco saber quien ha de vencerlo. La partida está decidida y frente al destino no dis­cu tirá su fallo porque sobre él ya pesa la ma­no de Dios. La victoria que antes lo embriagaba cuando a golpes de alfanje imponía la ley de Ma.­homa, ya no significa nada, y por eso su mano cansada por la lucha ha dejado caer el acero y

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ahora escribe su divisa en los muros de sus palacios: "¡Sólo Allah es vencedor ! ., L:n fino escepticismo se va filtrando por las fallas de su armadura cli slocadcl por ocho siglos de

conquista. lo ha vuelto aún la espalda a su dios, pero mira de otro modo a la vida. Desde el fondo del Yran, Omar, el poeta de Nishapur, ha dejado oir su voz. Y esa voz acentúa

la duda del viejo creyente y le ofrece el consuelo inmediato. El momento que vivió el poeta es análogo al que marca el ocaso de Granada porque entonces hajo los golpes de Gengis Khan como ahora bajo la amena..-za incontenible de los reyes cristianos, el Islam y su civiliza' ción se tambalean llenando de congoja e incertidumbre el ánimo de los fieles mahometanos. "Ninguno, dice, puede pa· sar detrás del velo que cubre el enigma; nadie puede decirnos lo que allá existe; sólo en el corazón de la Tierra encontrare· mos asilo. Bebe vino ...... porque ele tales discursos jamás se encuentra el fin." " El Korán que los hombres llaman la palabra suprema, se lee de vez en cuando; pero no contínua"' mente. En los bordes de la copa hay un texto grabado que se lee a todas horas y en todos los luga jes."' "lvlis labios jun.­Ié a los labios ele la jarra con vehemente deseo de indagar el secreto de mi vida. Al unir sus labios a los míos me elijo: Bebe, que a este mundo jamás volverás; haz que te traigan vino color de rosa antes que el destino doblegue tu cabeza 1 i Pobre idiota 1 .... 1 piensas que eres un tesoro y que te sa· carán de la tierra después de haberte enterrado! ..

Ese sensualismo va disolviendo su voluntad acerada v las formas de su arte se subliman en gamas exquisitas, mientras la decadencia del cuerpo se acentúa. La vida le es, frente a la duda, breve, y quiere gozarla hundiéndose en un abandono voluptuoso. Quizá el árabe busca ahora sohre la Tierra un anticipo de su Paraíso. Porque está escri to en el libro santo: "Los justos vivirán en medio de la sombra y de las fuentes de aguas claras, rumorosas y frescas. Y sus frutos preferí ....

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dos se ofrecerán cada vez que los deseen. Y ot ran una voz melódica como una música que les di· rá: bebed y comed cuanto quera!s: gozad el premio ele vue tras virtudes." ( El Korán, Cap. LXXVII, ~ 1' ~2 y ~3 . )

La naturaleza le ofrece en Granada un lugar de delicias y es allí donde su ingenio laborioso ha· ce brotor el milagro del agua fresca y rumorosa que desde la Sierra cuuierta por las nieves eternas baja a fecundar la Vega y a poner su nota cristalina en la poesía ele los cármenes. Su imaginación se agota en producir ahora las formas más bellas de su arte que el color enriquece para encanto ele los ojos. Lo alicatados multicolores recubren lo · muro , los en trelazados se complican, las bó· vedas de es talac ti • las brillan con los reflejos de nácares y oro y las enju• los de los arcos dejan pasar por el tamiz de su ca lado una suave luz de poesía; pero eso sí: dentro siempre de su linaje, de su mismo sentimiento .

1 Contraste singu• lar ! En ese mismo momento, el occi· dente cristiano em· pieza a despertar para despojarse de­finitivamente al fi • nal de su manto gótico y hundirse en el pagamsmo cl~co. L a civi li·

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zación musulmana que decae, sigue en cambio fiel a su tradición y se esfuerza en coronar los monumentos úr.icos que la perpetúen.

A sí, sobre la colina que como la proa de una nan~ avanza hacia la ciudad recogida en el va­lle, e yergue la Alhambra. Sus alta torres, sus murallas macizas. como una máscarc1 impenetra·

blc, nada re\·elan del tesoro que ocultan allá, en lo alto de la colina que se desploma vr: rtigino · a­

mente en el Darro: pero cuando el viajero su · hiendo por la cues ta de Gomeres traspone la Puerta ele las Granadas. un hálilo de poesía ,·ie· ne a evocar en su imaginación la visión de aquel jardín encan tado donde Alaclino vió brillar con todos los matices del arco iris, entre el verde fo ·

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llaie de los árbo le -, las má fantá ricas gema .

El encanto ya no -e rompe. Cuando franquea• da - lñs puertas del alcá-­zar se entra en · us pa· ti os y en sus salc1s, toda la poesía del refinamien ... to \·oluptuoso de aque· llos príncipes mo ros sub .... yuga el ánimo ele quien contempla tan preciada . )Oya.

Quizá nunca Shehera• zada so tió para marco ele las hi torias con que entretenía el renco r de su set1o r un palaci0 en el cual el poder de los ge ... nios se hubiera manifes .... tado de un modo tan maravi llo o para mayor a ombro de los huma· nos. Todo allí es sutil, irreal, aéreo, como el mi ...

rage que las po tencias invisibles levantan ante los ojo alucinados del

nómade perdido en el desierto. t.:n ese rincón del mundo se han junta ...

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do las delicias del Eden. Y hay que gozar de la hora fugaz porq ue mai'\ana quizá ya sea tarde .

.¿Qué importa, pues, que los cristianos con sus huestes acampen en la Vega ? La vida se llama Hoy y de~pués ..... ¡Al/ah Akbar!

La Alhambra aparece asi como el resumen de toda aquella vida tan impregnada en la poesía cautivant>2 del Oriente. Más que un monumento, más que una arquitec tura, es la materialización del soplo ardiente del desierto golpeando en la imaginación ávida de sobrenatural. Y el genio de aquella raza supo aún completar esa fantasmago· ría tan acabada con otra joya exquisita: el Ge· neralife.

Dominando a la Alhambra desde su elevado asiento. levanta el Generalife sus blancos muros que albergaron la magnificencia de los sultanes. ¿Cuál habrá sido en otro tiempo su grandeza hoy tan castigada por los años y la mano de los hombres?

Cuando en 13 19 Abul • Ualid Ismail construyó o reconstruyó el Generalife, el elogio no calló en boca de los poetas. Así, entre los arabescos de los arcos pueden leerse aún estas poesías que exaltan su belleza.

"Tal un palacio de una maravillosa e incompa• rabie belleza que ilumina el esplendor de nuestro sublime Sultán, brilla esta casa con el encanto de todas las seducciones, con el brillo de las flores."

"Grandes aparecen sus cualidades, y en sus jardines las nubes dejan caer el refrescante riego de la lluvia."

"En sus muros la mano ingeniosa del artista bordó dibujos semejantes a las flores."

"Su trono evoca a la joven desposada que se destaca frente al cortejo nupcial con todo el es· plendor de su belleza ten !adora."

" Posee una nobleza de elevado precio y el clemente Califa le prodiga sus atenciones."

"El mejor de los rejes, Abul Ualid, el temeroso de Allah, el elegido de los reyes."

"El que sigue las huellas tan puras de sus an• tepasados los Nasares, el mejor de la raza de Adnan."

" Le dedicó una atención preferente y por su in• fluencia se renovaron las bellezas de sus edificios y de sus construcciones."

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··1:n el ar1o de la victoria ele la religión y de su triunfo, que ha sido. en ,·c rdad, una mara,·illa de la fé.''

":\o dejes nunca de pertenecer a la feli cidad eterna, entre la luz de la senda recta y

la sombra ele la fé."

Si era necesario encontrar un sitio que permitiera apreciar el encanto lcza granadina, ninguno mej or que el Generalife. Es el punto ele vista ,·alor las grandes perspectivas.

de la natura• que pone en

Do minando a la Alhamhra que lc\·anta hacict el poniente sus rorres rojizas, y de la cucll lo separa el barranco o Cuesta cid l~ey Chico un panorama único se desarrolla ank los ojos marm·illaclos del que lo con templa .

. ..\ un lado la colina desciende rápidamente hacia el Darro, que corre cncajorwclo en·

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tre la ,l.lhambra y el ,l.lbaicín como uná lámina de plata festonada de espuma. Sobr , la otra orilla, en un paisage semi ... africano de chumberas color v-erde obscuro. bulle un pueblo de gitanos que han formado allí su pintoresco campamento.

Más allá de la Alhambra, la ciudad blanc.J se va extendiendo en la hondonada, co· mo un mar impaciente de muros encalados y techos rojizos, bajo el cielo puro que diluye su azul en las oquedades de los barrancos y de las frondas. En ei último pla· no, rodeada por un círculo de montañas, en una atmósfera de una diafanidad absolu ta . empapada de una suave luz cambiante, aparece la Vega, calentándose bajo el verde

• mar.lo de las huertas en el sol andaluz, dorado y chispeante como un vino viejo, la Vega que evoca el poema de la fertilidad, la riqueza y potencia de aquella Granada islámica, abierta a la labor paciente que cruzó con canales de agua cristalina y fecun· dante aquellas praderas generosas en frutos.

Y cerrando el paisage hacia el otro cuadrante, inundada de sol, la nieve inmaculada coronando

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como un contraste en aquella visión los altos picos de la Sierra Nevada,

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cuya blancura hace aún rn6s pro fundo el azul ele\ cielo y mci~ amable la cari: c1a ele\ sol. l)e allí bc.ja el Gcnil. eJe a1lí corre la vena ele oj.nra que acude a \ le~

var su fr~Zsc ura el las tierras á\'iclas. De allí fu~ también ele donde Boabclil· volviendo el ro;:,tro para 111irar por últi: ma vez aquel incomparable tesoro que ya estaba definiti\'éiJncnte perdido. bajo la cabeza y lloró.

Si el Generalik tiene esas per ·pecti: vas maravillosas no asombra que J o~

refinados sullanes ele\ último período nasrita hayan querido hacer de él ur:cl fuen te de delicias. Para que valiera en sí mismo labraron sus muros con la finura de un rico encaje, animaron con el co lor los trazos sutiles, hicieron las arcadas aérea ::~ con la esbeltez de las colum,'as, horadaron los macizos con

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encan tadore ajimeces y por cerraron aquella alhaja en estuche ele us jardines .

último, en .... el poét ico

La jardinería árabe hizo aquí su obra maestra. En el declive que fo rma la co 6

lina. en diversos planos escalonados, se suceden los pat ios. í: l agua que se prc 3

cipita en cascadas sonoras o brota co~

mo un hilo ele cristal ele los surtidores. pone en el arnhientc el frescor que cia lozanía a la vege 1 Jción. Arra y ane , ci 6

preses, laureles y magnolias, elementos con que el árabe compone us jardines . decoran el paisage. Por un largo cami~ no de ciprese , que parte ele\ mrsmo bosque ele la Alhamhra se llega hoy a la .::ntrada del Generalife.

el patio de la Alberca o de la Ace· quia se ofrece primeramente al vi itante como un primoroso recinto de solaz. Puede ser que este patio no tenga, co ... me su homónimo ele la Alhambra, esa proporción tan justa, tan tranquila, que

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llega a crear un ambiente de tanta austera nobleza en su inimitable reposo; pero son otros valores los que aquí apreciamos. Hay un mayor sensualismo en este patio del Generalif¿, en el juego de sus· flores multicolores, en sus penetrantes pufumes. Si esos dos temas eran en época dz los árabes tales como

hoy los vemos, es indudable que marcan ya los largos anos de diferencia que entre ellos median. El patio de los cipreses, si no el más hermoso, es · quizá el m.:i3 conocido. Aquí coloca la leyenda el mmco de los amores de Abzn·Am ~t. caballero Abzncerraje con la Sultana; aquí empieza la traición de los Zegríes, tragedia que según la leyenda, tuvo su epílogo en la Alhambra, en la Sala de los Abencerrajes, donde aún la cándida imaginación del pueblo

cree ver en las manchas del mármol de la fuente central, la sangre de los caballeros sacrificados por la venganza del Sultán. Cierta o no, esta leyenda popular así como otras muchas que andan en boca del pueblo y que lrving recogió o r.zhizo en sus popu• lares cuentos de la Alharnbra, agregan un motivo más de poesía, otro valor subjetivo a estos lugares. De este patio, sombreado por el ciprés, el laurel y el pino, van

subiendo los jardines combinándose en sabias perspectivas y ofreciendo en cada plano el cambiante panorama de una privilegiada naturaleza. - ¿Qué oasis pudo sonar el árabe que ofreciera con mayor liberalidad que este jardín, el reposo, la sombra y la frescura? - ¿Qué imaginación ansiosa de gozar la alegría del

\·ivir placentero después de las rudas pruebas de la lucha, concibió en la cumbre de esta colina, este retiro, esta visión del paraíso donde, como dice el Ko~án "el jardín y i.::ts fuentes estarán para regalo

del j usto. Serán vestidos con túnices de seda y se mirarán unos a otros benevolamente. Las huríes de senos de alabastro y ojos negros húmedos y profundos serán sus esposas". - El árabe

rechazado de Occidente, al volver a las ardientes arenas del desierto que lo viera partir con el gesto hurai"lo de su fé encendida, legó a lo porvenir los monumentos de

su arte que encierran en si su concepto de la vida y de la grandeza. Al desaparecer del cielo de Éspai'la la Media Luna mahometana, aparece. por un misterioso juego del impenetrable destino que contrabalancea

las acciones humanas, brillando con un nuevo fulgor sobre los muros de Bizancio: pero

es ya otra raza la que mantiene en alto el pendón del Islam. Aquella que dió

tantos sabios y artista~ a la historia, desaparece dejando como testimonio

de su existencia, sobre la tierra que por sie te siglos se sometió a su conquista, el maravilloso

ejemplo de la gracia y del refin amiento que perdura a

través de la vicisitudes de las luchas humanas y

del tiempo destruc· tor, en la belleza de sus alcázares

y en la poe· sia de sus

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