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ATA DA 2.571ª SESSÃO (ORDINÁRIA) Aos dez dias do mês de agosto de 2011, às 15h15min, no Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, realizou-se a 2.571ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, sob a presidência do Conselheiro Edson Simões, presentes os Conselheiros Antonio Carlos Caruso, Vice-Presidente, Roberto Braguim, Corregedor, Eurípedes Sales e Maurício Faria, o Secretário Geral Renato Tuma, a Subsecretária Geral Roseli de Morais Chaves, o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso e os Procuradores Joel Tessitore e Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. A Presidência: "Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Dispensada a leitura e entregues cópias, previamente, aos Conselheiros, foi posta em discussão a ata da Sessão Ordinária 2.570ª a qual foi aprovada, assinada e encaminhada à publicação." Preliminarmente, a Corte registrou a presença em Plenário do Conselheiro aposentado Paulo Planet Buarque, um dos fundadores deste Tribunal de Contas e do Senhor Fábio Mesquita Pereira Srouge, Estagiário do Escritório Duarte, Garcia, Caselli, Guimarães e Terra Advogados. A seguir, o Conselheiro Presidente Edson Simões deu conhecimento ao Egrégio Plenário do Relatório Oficial de Atividades da Presidência, no período de 1º a 05 de agosto de 2011: Dia 1º, às 10 horas O Presidente Edson Simões recebeu o projeto de Intervenções e Ações para Melhoria Operacional do Corredor Jardim Ângela Guarapiranga Santo Amaro, durante encontro com técnicos da São Paulo Transporte S.A., na sede do Tribunal. Sobre esse assunto foi publicada a seguinte reportagem na intranet e internet: Presidente do TCM recebe técnicos da SPTrans. O Presidente Edson Simões recebeu o projeto de Intervenções e Ações para Melhoria Operacional do Corredor Jardim Ângela Guarapiranga Santo Amaro, durante encontro com técnicos da São Paulo Transporte S.A., na sede do Tribunal, no dia 1º de agosto. De acordo com o Diretor de Infraestrutura da empresa, Roberto Molin, e os Gerentes de Projeto Gilberto Teixeira, Pedro Adriano e Roberto Moura, o projeto prevê a readequação dos corredores às condições operacionais necessárias. As alterações vão desde a sinalização até a expansão dos pontos de ônibus para dar maior vazão aos veículos bi-articulados. O Presidente Edson Simões elogiou a iniciativa do projeto, mas destacou que paralelamente às soluções macro e de longo prazo, é necessário que a SPTrans tome medidas rápidas para sanar problemas regionalizados, como o que ocorre na Guarapiranga entre os números 500 e 2.500 na região do Parque Guarapiranga , em virtude de uma série de fatores combinados como lombadas, semáforos e pontos de ônibus a cada 30/50 metros (inclusive do lado de um Posto Policial), que dificultam a fluidez do trânsito nesse trecho estreitíssimo da avenida o único sem mão dupla. Além disso, o Presidente também destacou "o controle desproporcional para a travessia dos veículos na confluência das avenidas Guarapiranga e M'Boi Mirim, agravando o congestionamento na avenida Guarapiranga". O Presidente também ressaltou a urgência de a SPTrans cobrar das empresas de transporte público a adequação das portas dos ônibus para que possam trafegar corretamente pelos corredores em funcionamento na cidade. Defendeu, ainda, a segregação das faixas de carros e frisou que "não pode haver permissividade nos corredores de ônibus, os carros têm que andar na sua faixa e os ônibus na deles, um não pode ir para o outro lado e vice-versa. Talvez nos dias de lazer como domingos e feriados, mas não em dias de grande tráfego, caso contrário, ninguém se locomove." Ao final da reunião, o Presidente Edson Simões agradeceu a presença dos técnicos da SPTrans, lembrando que o bom andamento do setor de transportes na cidade depende das atividades desenvolvidas e das medidas implementadas pelos mesmos. Estiveram presentes na reunião o Diretor de Infraestrutura da SPTrans, Roberto Molin, os Gerentes de Projeto da SPTrans, Gilberto Teixeira, Pedro Adriano e Roberto Moura, o Subsecretário de Fiscalização e Controle, Luiz Camargo, o Supervisor de Equipes de Fiscalização e Controle, Carlos Alberto Martinelli, os Agentes de Fiscalização Flávio de

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ATA DA 2.571ª SESSÃO (ORDINÁRIA)

Aos dez dias do mês de agosto de 2011, às 15h15min, no Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, realizou-se a 2.571ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do Município de São

Paulo, sob a presidência do Conselheiro Edson Simões, presentes os Conselheiros Antonio

Carlos Caruso, Vice-Presidente, Roberto Braguim, Corregedor, Eurípedes Sales e Maurício

Faria, o Secretário Geral Renato Tuma, a Subsecretária Geral Roseli de Morais Chaves, o

Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso e os Procuradores Joel Tessitore e

Maria Hermínia Penteado Pacheco e Silva Moccia. A Presidência: "Havendo número legal,

declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Dispensada a

leitura e entregues cópias, previamente, aos Conselheiros, foi posta em discussão a ata da

Sessão Ordinária 2.570ª a qual foi aprovada, assinada e encaminhada à publicação."

Preliminarmente, a Corte registrou a presença em Plenário do Conselheiro aposentado Paulo

Planet Buarque, um dos fundadores deste Tribunal de Contas e do Senhor Fábio Mesquita

Pereira Srouge, Estagiário do Escritório Duarte, Garcia, Caselli, Guimarães e Terra

Advogados. A seguir, o Conselheiro Presidente Edson Simões deu conhecimento ao Egrégio

Plenário do Relatório Oficial de Atividades da Presidência, no período de 1º a 05 de agosto

de 2011: Dia 1º, às 10 horas – O Presidente Edson Simões recebeu o projeto de Intervenções

e Ações para Melhoria Operacional do Corredor Jardim Ângela – Guarapiranga – Santo

Amaro, durante encontro com técnicos da São Paulo Transporte S.A., na sede do Tribunal.

Sobre esse assunto foi publicada a seguinte reportagem na intranet e internet: Presidente do

TCM recebe técnicos da SPTrans. O Presidente Edson Simões recebeu o projeto de

Intervenções e Ações para Melhoria Operacional do Corredor Jardim Ângela – Guarapiranga

– Santo Amaro, durante encontro com técnicos da São Paulo Transporte S.A., na sede do

Tribunal, no dia 1º de agosto. De acordo com o Diretor de Infraestrutura da empresa, Roberto

Molin, e os Gerentes de Projeto Gilberto Teixeira, Pedro Adriano e Roberto Moura, o projeto

prevê a readequação dos corredores às condições operacionais necessárias. As alterações vão

desde a sinalização até a expansão dos pontos de ônibus para dar maior vazão aos veículos

bi-articulados. O Presidente Edson Simões elogiou a iniciativa do projeto, mas destacou que

paralelamente às soluções macro e de longo prazo, é necessário que a SPTrans tome medidas

rápidas para sanar problemas regionalizados, como o que ocorre na Guarapiranga entre os

números 500 e 2.500 – na região do Parque Guarapiranga –, em virtude de uma série de

fatores combinados como lombadas, semáforos e pontos de ônibus a cada 30/50 metros

(inclusive do lado de um Posto Policial), que dificultam a fluidez do trânsito nesse trecho

estreitíssimo da avenida – o único sem mão dupla. Além disso, o Presidente também destacou

"o controle desproporcional para a travessia dos veículos na confluência das avenidas

Guarapiranga e M'Boi Mirim, agravando o congestionamento na avenida Guarapiranga". O

Presidente também ressaltou a urgência de a SPTrans cobrar das empresas de transporte

público a adequação das portas dos ônibus para que possam trafegar corretamente pelos

corredores em funcionamento na cidade. Defendeu, ainda, a segregação das faixas de carros e

frisou que "não pode haver permissividade nos corredores de ônibus, os carros têm que andar

na sua faixa e os ônibus na deles, um não pode ir para o outro lado e vice-versa. Talvez nos

dias de lazer como domingos e feriados, mas não em dias de grande tráfego, caso contrário,

ninguém se locomove." Ao final da reunião, o Presidente Edson Simões agradeceu a presença

dos técnicos da SPTrans, lembrando que o bom andamento do setor de transportes na cidade

depende das atividades desenvolvidas e das medidas implementadas pelos mesmos.

Estiveram presentes na reunião o Diretor de Infraestrutura da SPTrans, Roberto Molin, os

Gerentes de Projeto da SPTrans, Gilberto Teixeira, Pedro Adriano e Roberto Moura, o

Subsecretário de Fiscalização e Controle, Luiz Camargo, o Supervisor de Equipes de

Fiscalização e Controle, Carlos Alberto Martinelli, os Agentes de Fiscalização Flávio de

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Nóbrega e Vera Lucia Braga Cocco, o Chefe de Gabinete da Presidência, Miguel Kirsten, e

José Camilo dos Santos. No período da tarde, o Presidente Edson Simões reuniu-se com

Assessores de várias áreas técnicas para planejar os trabalhos da semana. Dia 02, às 08 horas

– Reunião de pauta com os Assessores do seu Gabinete. Às 09 horas – Reuniu-se com o

Subsecretário Administrativo Wagner Dal Medico, com o Supervisor Edson Siqueira e com o

Arquiteto José Berti para tratar de assuntos administrativos. Às 10 horas – Reuniu-se com o

Subsecretário Administrativo Wagner Dal Medico, com a Coordenadora de Contabilidade e

Finanças, Elaine Rúbio, e com o Chefe de Gabinete da Presidência, Miguel Kirsten, para

tratar das preliminares sobre o orçamento 2012. No período da tarde, analisou processos. Dia

03, às 07 horas – Reuniu-se com o Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, José Police

Neto. Às 08 horas – Presidiu reunião com o "staff" responsável pelo acompanhamento das

reformas, readequação e modernização que estão sendo executadas no Tribunal. Participaram

o Subsecretário Administrativo, Wagner Dal Medico, o Coordenador Administrativo Flávio

Buassaly Berto, o Presidente da Comissão de Licitação, Maurício Bula Trevisani, o Arquiteto

José Berti, o Engenheiro Manuel Vitor dos Santos, o Chefe de Gabinete da Presidência,

Miguel Kirsten, e José Camilo dos Santos. Na ocasião foram apresentados os serviços em

andamento. Às 13 horas – O Presidente, acompanhado do Conselheiro Eurípedes Sales,

reuniu-se com o Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, José Police Neto. Às 15

horas – Presidiu a 2.570ª Sessão Ordinária. Dia 04, às 09 horas – O Presidente, acompanhado

do Diretor do Departamento de Edificações da Prefeitura, Luiz Santoro, vistoriou as obras da

Escola de Contas. Sobre esse assunto foi publicada a seguinte reportagem na intranet e

internet: Presidente Edson Simões vistoria obra da Escola de Contas que será entregue em 31

de agosto. O Presidente Edson Simões, acompanhado do Diretor do Departamento de

Edificações da Prefeitura de São Paulo – Edif, Luiz Ricardo Santoro, vistoriou, no dia 04 de

agosto, a obra da nova sede da Escola Superior de Gestão e Contas Públicas Conselheiro

Eurípedes Sales. Segundo o calendário final apresentado pelo Edif, a obra deverá ser

entregue no dia 31 de agosto. "Aguardamos a entrega na data prevista para que possamos dar

andamento aos eventos agendados que serão realizados na nova sede da Escola", ressaltou o

Presidente Edson Simões. Também estiveram presentes na obra, o Secretário Geral do TCM,

Renato Tuma, o Subsecretário de Fiscalização e Controle, Luiz Camargo, o Subsecretário

Administrativo, Wagner Dal Medico, o Diretor da Escola de Contas, Moacir Marques da

Silva, o Arquiteto José Berti, o Engenheiro Luiz Fernando Scigliano de Souza, o

Coordenador do Escritório da Qualidade, Lívio Fornazieri, o Engenheiro do Edif, Gilberto

Serai, o Chefe de Gabinete da Presidência, Miguel Kirsten, e José Camilo dos Santos.

Durante a vistoria, foram ratificados os serviços da fase final da obra, como forros no

"lobby", batentes nas portas, piso de granilite nos banheiros, dutos para instalação dos

aparelhos de ar condicionado e finalizações nas instalações elétricas e hidráulicas. A nova

sede, em fase final de acabamento, tem três pavimentos. No andar térreo funcionará o

auditório. No primeiro pavimento, serão instaladas a biblioteca, a sala do orientador e dos

professores e a área administrativa. O segundo piso será destinado às cinco salas de aula. No

período da tarde – Realizou reuniões internas de praxe. Dia 05, às 09 horas – Recebeu o

Secretário Municipal de Transportes, Marcelo Branco, que veio tratar de assuntos relativos à

melhoria dos transportes na cidade, como O Projeto de Intervenções e Ações para

Readequação Operacional de Corredores de Ônibus, já apresentado ao Presidente em reunião

com Técnicos da SPTrans, na sede do Tribunal, no último dia 1º. No período da tarde,

recebeu e analisou os relatórios de atividades semanais das várias áreas do Tribunal.

Prosseguindo, o Conselheiro Presidente Edson Simões assim se expressou: "Este

Presidente comunica o recebimento do relatório encaminhado pelo Conselheiro Maurício

Faria registrando a movimentação de processos em seu Gabinete no mês de julho de 2011,

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indicando a entrada de 319 e a saída de 430 processos, entre os quais estão incluídos 129

julgamentos. A Secretaria Geral providenciará sua publicação na íntegra, em apartado. O

Tribunal de Contas do Município de São Paulo conquistou a recertificação da Norma

ISO/9001, versão 2008, após a variação de conformidade realizada pelos Auditores Luis

Yochikawa e Rodrigo Martinez da British Standards Institution – BSI nos dias 08 e 09 de

agosto e, na oportunidade, foram auditados o Processo de Gestão do Tribunal de Contas e o

Sistema de Gestão da Qualidade, as Coordenadorias de Fiscalização e Controle I, II, III, IV,

V, VI e VI, a Supervisão XIV e a Unidade de Gestão das Relações do Trabalho. Parabéns a

todos. Com pesar, participo o falecimento do Conselheiro aposentado Walter Abrahão,

ocorrido no último dia 08 de agosto, aos 80 anos. Nascido em Piraju, veio para São Paulo,

onde cursou Direito na Universidade de São Paulo e tornou-se locutor esportivo de grande

sucesso. Ingressou na carreira política, elegendo-se Vereador da Câmara Municipal de São

Paulo em 88, reelegendo-se em 92. Em 93, tornou-se Conselheiro deste Tribunal de Contas,

exercendo a Presidência por 4 anos, até aposentar-se em 2001. Viúvo da Senhora Laura

Balsamo Abrahão desde 2009, deixa 3 filhos. Seu corpo foi velado na Câmara Municipal de

São Paulo. Equilibrado e modesto, sempre se impôs por sua inteligência e profundo respeito

humano. A Presidência, em nome do Colegiado e de todos os servidores desta Casa, enviou

Ofício de Condolências à família enlutada. Nesse momento, proponho um minuto de silêncio

como homenagem a este Ilustre homem público. (pausa) A palavra aos Senhores

Conselheiros para qualquer comunicação à Corte. Com a palavra o Conselheiro Vice-

Presidente Antonio Carlos Caruso." De posse da palavra, o Conselheiro Vice-Presidente

Antonio Carlos Caruso assim se manifestou: "Senhor Presidente, eu queria fazer uma

menção com referência à figura ilustre que foi o nosso colega Walter Abrahão. Tivemos

oportunidade de participar, juntamente com o Conselheiro Maurício Faria, da elaboração da

Lei Orgânica do Município, quando ele teve uma atuação muito eloquente. Quem chegou a

conhecê-lo sabe que quando ficava muito nervoso, ele sorria mais ainda. Tivemos

oportunidade de, depois, na sequência, em conjunto, trabalharmos aqui no Tribunal de Contas

do Município. Eu fui seu Vice-Presidente durante algumas gestões. Ele era sempre muito

elegante, muito singelo e eu diria até simples. Um bom advogado também e um homem que

teve um comportamento na vida pública muito ético, muito profissional, além de ser

palmeirense. Eu diria que não é um momento de tristeza, é um momento de alegria, porque o

Walter perdeu a esposa há dois anos. Ele sempre foi um excelente chefe de família, grande

companheiro da sua esposa, então eu estou convicto que ele se encontra no lugar pré-

determinado a ele e com certeza um lugar muito bom. Que Deus o proteja e o guarde. Eu

falava com o Conselheiro aposentado Paulo Planet ainda hoje, e relembramos algumas

situações do esporte. Eu queria pedir vênia a Vossa Excelência para que permitisse ao Paulo

Planet relatar alguns dos acontecimentos dele com o Walter Abrahão, porque é muito

importante lembrar que tivemos uma convivência na vida política e, também, na vida

institucional no Tribunal. O Paulo Planet conviveu com ele aqui na Instituição e no esporte

também. São fatos que merecem ser resguardados. Eu tomei a liberdade de fazer esse

preâmbulo porque não é um dia de tristeza não! Eu diria que realmente a morte é um

renascimento." Concedida a palavra, o Conselheiro aposentado Paulo Planet Buarque

assim se pronunciou: "Senhor Presidente, Senhores Conselheiros, Senhores Procuradores,

estimados companheiros de Tribunal. É um dia ao mesmo tempo triste e alegre. Alegre pela

oportunidade de estar de volta aqui a este Plenário, onde Vossas Excelências têm

demonstrado a altíssima qualidade que os identifica, a ponto de destacar este Tribunal no

cenário nacional. Em segundo lugar pela oportunidade de poder de alguma maneira

expressar, ainda que em rápidas palavras, o nosso pesar, de um lado, pelo desaparecimento

do Walter Abrahão ou, como diz o Caruso, que é um espiritualista, manifestar a nossa certeza

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de que ele estará em uma aura melhor do que aquela em que nós estamos aqui simplesmente

na Terra. Mas, realmente o Walter se destacou por três diferentes facetas da vida dele. De um

lado, era um homem extremamente competente, em que pese as origens modestíssimas dele,

em que pese as dificuldades que ele teve ao longo da vida, que não o impediram, contudo, de

formar-se em Direito, na Faculdade do Largo de São Francisco e de vir a ser, ao mesmo

tempo, um homem destacadíssimo na área do rádio, originalmente, e depois da televisão,

onde se consagrou inclusive pela criatividade que o seu cérebro especial lhe providenciava,

criando motes especiais, tanto do rádio primeiro e da televisão depois. Claro que todos nós

estamos pesarosos, em face do desaparecimento prematuro dele, mas de outro lado, como diz

o Caruso, temos a convicção de que ele estará certamente galgando espaços espirituais mais

amplos para onde todos nós, um dia, acabaremos por ir. Eu manifesto ao Senhor Presidente,

aos Senhores Conselheiros, ao Caruso em particular que me enunciou, o meu agradecimento

sincero pela oportunidade que me está sendo dada de uma vez mais participar aqui do

Plenário deste Tribunal, que é parte da minha vida, e peço perdão pela intromissão na longa e

extensa lista de trabalhos que verifiquei a pouco, que vocês terão que discutir, terão que

votar, de sorte que eu reduzo a minha participação, agradecendo a deferência do Senhor

Presidente em me convidar para participar aqui da mesa, a cada um dos seus Conselheiros

pela oportunidade de uma vez mais conviver com Vossas Excelências, aos Senhores

Procuradores da Fazenda, aos funcionários desta Egrégia Corte, à qual eu estou ligado

indelevelmente. O Walter e eu tivemos uma participação mais próxima e muito interessante

porque, em 1962, a maioria de vocês não tinha nem nascido, fomos designados: o Ari Silva, o

Walter Abrahão, eu e o Raul Tabajara para transmitir o Campeonato Mundial de Futebol que

se realizava em Santiago do Chile. Era o segundo campeonato depois de 1954, quando nos

consagramos campeões mundiais pela primeira vez, então havia, obviamente, uma

expectativa enorme mas, da nossa parte, pior ainda, porque não havia televisão, tínhamos que

transmitir a partida apenas pelo rádio, como se fazia, e a gravação do "tape" era feita pela

televisão mexicana que deslocara um caminhão que nós nunca tínhamos visto na vida, onde

se gravava o "tape", concomitantemente com o acontecimento da partida, e esse "tape" era

levado às pressas pelo Milton Camargo até o aeroporto, onde o avião da Varig estava

esperando para trazê-lo para o Brasil para apresentar o jogo no dia seguinte. E o Walter

Abrahão e eu, antes da partida, nos perguntávamos: 'Como nós vamos transmitir se sabemos

que estamos transmitindo também para a televisão, que é completamente diferente da

transmissão do rádio?' Porque na televisão os telespectadores estão vendo, ao passo que no

rádio você pode anunciar qualquer coisa porque ninguém sabe o que está acontecendo. Então

o Walter Abrahão, com raríssima inteligência, porque ele era um homem muito, muito

inteligente, disse: 'Vamos fazer da melhor forma possível, ou seja, contando a verdade.' E aí

tivemos que dizer muitas coisas que aconteceram na partida, que nós, ao tempo do rádio, não

contaríamos. Trataríamos de sugerir uma outra situação porque, de alguma maneira,

mantinha a empolgação do torcedor, do ouvinte, e não do telespectador que é completamente

diferente. Mas eu quero expressar ao Tribunal de Contas do Município de São Paulo, ao

Senhor Presidente, a cada um dos Senhores Conselheiros, meus cumprimentos pela

homenagem que se prestou aqui ao Walter Abrahão porque, a par de ter sido Vereador, a par

de ter sido um grande radialista, um grande homem de televisão, ele foi também um

excelente Conselheiro deste Tribunal. Muito obrigado pela atenção Senhor Presidente,

Senhores Conselheiros, Senhores Procuradores, meu amigo Caruso pela oportunidade de uma

vez mais participar aqui do Plenário. É como se eu continuasse fazendo parte. Lamento que,

aos 70 anos, tivesse que me aposentar, porque senão eu estaria aqui até hoje. Infelizmente

ocupando alguma vaga, o que não seria justo àquele que poderia vir. Obrigado para todos,

obrigado Senhor Presidente, Senhores Conselheiros, e me perdoem pela intromissão, porque

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eu vi que vocês têm muito a discutir e votar. Obrigado." Com a palavra, o Conselheiro

Corregedor Roberto Braguim acrescentou: "Senhor Presidente, o Conselheiro Caruso e o

Conselheiro Planet Buarque já resumiram muito bem aquilo que eu gostaria de dizer sobre a

figura do Conselheiro Walter Abrahão, um homem, um cavalheiro, um amigo. Um homem

escorreito, de princípios éticos e morais intocáveis, de modo que a mim só resta expressar a

saudade pela sua partida e também a felicidade em crer que ele vai encontrar dias melhores,

juntar-se à sua esposa querida, que lhe fez tanta falta. Eu cheguei a conversar bastante com

ele após a perda de sua esposa, foi um episódio muito difícil para ele, teve problemas também

com seu netinho, então eu acho que o Walter descansa em paz e deixou a sua marca indelével

em nosso Tribunal. Todos gostam da figura do Walter Abrahão e vamos lembrar sempre

daquela figura alegre, gentil e 'mão-fechada'." Solicitando a palavra, o Conselheiro

Maurício Faria expressou-se nos seguintes termos: "Senhor Presidente, eu acho que o

essencial já foi bem dito, muito bem colocado sobre a figura do Walter Abrahão.

Pessoalmente, para mim, foi uma honra, inclusive, ter vindo para o Tribunal de Contas para

ocupar a vaga que foi dele, fui o sucessor do Conselheiro Walter Abrahão. Tive uma

convivência com ele, como mencionou o Conselheiro Caruso, na Câmara Municipal. Para

mim foi uma vivência muito especial porque, quando me encontrei com a pessoa do Walter

Abrahão, a imagem que eu tinha dele era exatamente do homem do rádio e da televisão, em

especial. Sempre que eu dialogava com ele politicamente, me vinha a imagem do Walter na

TV, ainda a TV em branco e preto, e com a aquele apetrecho de som, aquele áudio, porque

era um aparelho grande e era marcante a figura dele falando na televisão. Assim como pude

também, depois, conviver com o Paulo Planet Buarque, sendo que tinha dele registros muito

fortes desse período inicial da TV. Aliás há um detalhe, a minha avó, que sempre morou

conosco, era fã especial do Paulo Planet Buarque e o achava 'bonitão' na época. Foi uma

vivência cheia de registros, poder ter o contato pessoal, político, institucional, uma

convivência com essas pessoas que eu conhecia antes como telespectador. O Walter foi uma

presença muito marcante e de fato foi um Vereador atuante, inteligente, com muitas

iniciativas e era aguerrido nas defesas das suas posições. Fomos adversários no Governo da

Prefeita Luiza Erundina, eu era do PT, mas ele foi sempre um adversário de grande correção

política, com um nível de comportamento político de alto nível. Depois, perdi o contato com

ele por um tempo, até que o reencontrei nessas circunstâncias, como sucessor dele e em

alguns eventos a que ele comparecia, quando pudemos, então, voltar a conversar. Foi uma

figura muito marcante nesses três ciclos da vida dele, como homem da televisão, do rádio,

ligado ao esporte, como Vereador, e como Conselheiro aqui do Tribunal de Contas. É uma

perda muito grande de uma pessoa muito especial. A minha homenagem a ele também."

Solicitando a palavra, o Conselheiro Eurípedes Sales assim se manifestou: "Já foi

destacado muito da vida do Walter Abrahão, eu quero levantar mais um diferencial dele. O

Walter Abrahão foi o Conselheiro que mais foi Presidente. E por que ele o foi? Porque

reconhecíamos nele qualidades para ser o Presidente. Isso dá para termos a dimensão de

quem era o Walter Abrahão. Da sua correção, do seu compromisso com o futuro da Cidade,

do seu compromisso como procedimento moral. Ele era muito rigoroso. E isso foi bom, foi

uma boa época para o Tribunal. O Walter Abrahão propiciou a este Tribunal momentos

marcantes da sua história. Foi o Conselheiro que mais vezes foi Presidente, em proporção ao

tempo em que aqui permaneceu." Continuando, o Presidente Edson Simões, a fim de que

pudesse relatar os processos de sua pauta, solicitou ao Conselheiro Vice-Presidente Antonio

Carlos Caruso que assumisse a direção dos trabalhos. Prosseguindo, o Presidente em

exercício concedeu a palavra ao Conselheiro Edson Simões, que passou a relatar os processos

de sua pauta. – JULGAMENTOS REALIZADOS – PROCESSOS RELATADOS PELO

CONSELHEIRO PRESIDENTE EDSON SIMÕES (na qualidade de Relator) – a)

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Contratos: 1) TC 3.009.05-50 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT e Himalaia

Transportes Ltda. – Contrato 240/04-SMT.GAB R$ 63.500.000,00 est., Tº de Recebimento

Provisório de 28/06/2005 e Tº de Recebimento Definitivo de 01/12/2005 – Serviços de

transporte coletivo público de passageiros, na Área nº 4, na Cidade de São Paulo

ACORDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs 1.733.06-67, 4.443.06-93 e

4.736.05-80, e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson Simões.

Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade,

de conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar irregular o Contrato 240/04-

SMT.GAB, tendo em vista as seguintes impropriedades: a) ausência de renovação da caução

abrangendo todo o período contratual, infringindo o disposto no artigo 56, § 4º, da Lei

Federal 8.666/93 e no item XIII do contrato; b) falta de parecer técnico que justifique o preço

contratado, identificando as parcelas que o compõe, infringindo o disposto no artigo 26,

inciso III, da Lei Federal 8.666/93 e no artigo 12 do Decreto Municipal 44.279/03; c)

inexistência de especificação do ano de fabricação de 102 veículos da relação da frota,

impossibilitando a verificação da sua idade média; d) infringência à cláusula 4.3.9 do termo

de referência e 3.10 do contrato, por apresentar 02 veículos com idade superior a 10 anos.

Acordam, ademais, à unanimidade, em não aceitar os efeitos financeiros do ajuste. Acordam,

ainda, à unanimidade, em razão das irregularidades verificadas, em aplicar, individualmente,

aos agentes públicos responsáveis, a multa no valor de R$ 481,02 (quatrocentos e oitenta e

um reais e dois centavos), nos termos do inciso II do artigo 52 da Lei Municipal 9.167/80.

Acordam, também, à unanimidade, em determinar o envio de cópias do presente Acórdão à

Câmara Municipal de São Paulo, em atendimento às solicitações feitas nos autos, bem como

ao Ministério Público do Estado de São Paulo, para eventual responsabilidade civil dos

agentes públicos e eventual necessidade de ressarcimento aos cofres públicos. Acordam,

afinal, à unanimidade, após observadas as formalidades legais, em arquivar os autos.

Relatório e voto englobados: v. TC 4.736.05-80. Participaram do julgamento os

Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor, Roberto Braguim e Maurício Faria. Presente o

Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 10 de agosto de 2011. a) Antonio Carlos Caruso – Vice-Presidente no exercício da

Presidência; a) Edson Simões – Relator." 2) TC 1.733.06-67 – Secretaria Municipal de

Transportes – SMT e Himalaia Transportes Ltda. – Contrato 020/05-SMT.GAB

R$ 100.000.000,00 est. – Serviços de transporte coletivo público de passageiros, na Área nº

4, na Cidade de São Paulo ACORDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs

3.009.05-50, 4.443.06-93 e 4.736.05-80, e discutidos estes autos, dos quais é Relator o

Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município

de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar

irregular o Contrato 020/05-SMT.GAB, tendo em vista as seguintes impropriedades: a) não

caracterização de situação emergencial, evidenciada pela tardança no início do procedimento

licitatório, à longa indefinição quanto ao modelo a ser adotado e, ao tempo transcorrido do

suposto fato gerador da situação emergencial ser superior a um ano, desrespeitando o

positivado no inciso IV do artigo 24 da Lei Federal 8.666/93; b) ausência de justificativa do

preço contratado, infringindo o inciso III do parágrafo único do artigo 26 combinado com o

inciso III do artigo 55 da Lei Federal 8.666/93 e o artigo 12 do Decreto Municipal 44.279/03;

c) acréscimo do valor contratado, em 7,69% (sete vírgula sessenta e nove por cento) após

cinco dias da vigência do contrato; d) existência, na relação da frota da empresa contratada,

de 49 (quarenta e nove) veículos com idade superior a 10 (dez) anos, infringindo o item 3.9

do contrato. Acordam, ademais, à unanimidade, em não aceitar os efeitos financeiros do

ajuste. Acordam, ainda, à unanimidade, em razão das irregularidades verificadas, em aplicar,

individualmente, aos agentes públicos responsáveis, a multa no valor de R$ 481,02

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(quatrocentos e oitenta e um reais e dois centavos), nos termos do inciso II do artigo 52 da

Lei Municipal 9.167/80. Acordam, também, à unanimidade, em determinar o envio de cópias

do presente Acórdão à Câmara Municipal de São Paulo, em atendimento às solicitações feitas

nos autos, bem como ao Ministério Público do Estado de São Paulo, para eventual

responsabilidade civil dos agentes públicos e eventual necessidade de ressarcimento aos

cofres públicos. Acordam, afinal, à unanimidade, após observadas as formalidades legais, em

arquivar os autos. Relatório e voto englobados: v. TC 4.736.05-80. Participaram do

julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor, Roberto Braguim e Maurício Faria.

Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 10 de agosto de 2011. a) Antonio Carlos Caruso – Vice-Presidente no

exercício da Presidência; a) Edson Simões – Relator." 3) TC 4.443.06-93 – Secretaria

Municipal de Transportes – SMT e Himalaia Transportes Ltda. – Contrato 021/06-SMT.GAB

R$ 90.000.000,00 est. – Serviços de transporte coletivo público de passageiros, na Área nº 4,

na Cidade de São Paulo ACORDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs

3.009.05-50, 1.733.06-67 e 4.736.05-80, e discutidos estes autos, dos quais é Relator o

Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município

de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar

irregular o Contrato 021/06-SMT.GAB, tendo em vista as seguintes impropriedades: a) não

caracterização da situação emergencial, contrariando o artigo 24, inciso IV, da Lei Federal

8.666/93, por se tratar do 4º contrato consecutivo de mesmo objeto dos três anteriores; b)

falta de justificativa para o preço contratado, infringindo o artigo 12 do Decreto Municipal

44.279/03 combinado com o inciso III do artigo 55 e com o inciso III do parágrafo único do

artigo 26, ambos da Lei Federal 8.666/93; c) ausência, no termo de contrato, de exigência

relativa às apólices de seguro de responsabilidade civil objetiva, infringindo o § 3º do artigo

4º do Decreto Municipal 42.736/02. - ausência nos autos de cópias dos Anexos I e II do

contrato, relativos à descrição do sistema e seu funcionamento e às especificações do serviço

de Atendimento Especial – Atende, nem cópia do item 3.3 do Anexo III e do "Termo de

Transferência de Bens Móveis e Imóveis" apontando que o Anexo III apresentava o

item/Anexo 3.2, iniciando-se pelo subitem 3.2.3.1.1 – Locais de Instalação dos Postos de

Venda, equivocadamente; - ausência de informações e esclarecimentos para a indicação das

dotações, saldos e recursos orçamentários provisionados, para atender a despesa; a razão da

adoção para um mesmo programa (serviço Atende) das dotações relativas a "Projeto" e

"Atividade"; qual o custo estimado para o serviço Atende; e, por fim, se estava sendo adotada

a mesma fórmula para efeito de reajuste da remuneração dos serviços, conforme contratação

anterior. Acordam, ademais, à unanimidade, em não aceitar os efeitos financeiros do ajuste.

Acordam, ainda, à unanimidade, em razão das irregularidades verificadas, em aplicar,

individualmente, aos agentes públicos responsáveis, a multa no valor de R$ 481,02

(quatrocentos e oitenta e um reais e dois centavos), nos termos do inciso II do artigo 52 da

Lei Municipal 9.167/80. Acordam, também, à unanimidade, em determinar o envio de cópias

do presente Acórdão à Câmara Municipal de São Paulo, em atendimento às solicitações feitas

nos autos, bem como ao Ministério Público do Estado de São Paulo, para eventual

responsabilidade civil dos agentes públicos e eventual necessidade de ressarcimento aos

cofres públicos. Acordam, afinal, à unanimidade, após observadas as formalidades legais, em

arquivar os autos. Relatório e voto englobados: v. TC 4.736.05-80. Participaram do

julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor, Roberto Braguim e Maurício Faria.

Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 10 de agosto de 2011. a) Antonio Carlos Caruso – Vice-Presidente no

exercício da Presidência; a) Edson Simões – Relator." 4) TC 4.736.05-80 – Secretaria

Municipal de Transportes – SMT e Himalaia Transportes Ltda. – Contrato 005/05-SMT.GAB

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R$ 80.000.000,00 est. – Serviços de transporte coletivo público de passageiros, na Área nº 4,

na Cidade de São Paulo ACORDÃO: "Vistos, relatados englobadamente com os TCs

3.009-05-50, 1.733.06-67 e 4.443.06-93, e discutidos estes autos, dos quais é Relator o

Conselheiro Edson Simões. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município

de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar

irregular o Contrato 005/05-SMT.GAB, tendo em vista as seguintes impropriedades: a) não

caracterização da situação emergencial, conforme preceitua o inciso IV do artigo 24 da Lei

Federal 8.666/93, não sendo possível alegar a emergência para situação previsível, como é o

caso dos autos, que trata da continuidade da prestação de serviços de transportes coletivo

público de passageiros na Cidade de São Paulo, os quais já se encontravam em execução por

meio da contratação emergencial 240/2004; b) inexistência, no processo, de planilha

contendo a composição do preço contratado, contrariando o preceituado no inciso III do

artigo 55 da Lei Federal 8.666/93; c) ausência de justificativa do valor contratado,

infringindo o disposto no artigo 26, inciso III, da Lei Federal 8.666/93 e no artigo 12 do

Decreto Municipal 44.279/03; d) constatação de que a frota, formada por um total de 368

(trezentos e sessenta e oito) veículos, atingiu a idade média de 6,44 (seis vírgula quarenta e

quatro) anos, em desacordo, portanto, com o estabelecido nos itens: 4.3.9 do termo de

referência e 3.10 do contrato, que estabelecem idade média máxima não superior a 5 (cinco)

anos. Acordam, ademais, à unanimidade, em não aceitar os efeitos financeiros do ajuste.

Acordam, ainda, à unanimidade, em razão das irregularidades verificadas, em aplicar,

individualmente, aos agentes públicos responsáveis, a multa no valor de R$ 481,02

(quatrocentos e oitenta e um reais e dois centavos), nos termos do inciso II do artigo 52 da

Lei Municipal 9.167/80. Acordam, também, à unanimidade, em determinar o envio de cópias

do presente Acórdão à Câmara Municipal de São Paulo, em atendimento às solicitações feitas

nos autos, bem como ao Ministério Público do Estado de São Paulo, para eventual

responsabilidade civil dos agentes públicos e eventual necessidade de ressarcimento aos

cofres públicos. Acordam, afinal, à unanimidade, após observadas as formalidades legais, em

arquivar os autos. Relatório englobado: Cuidam os autos dos TCs 3.009.05-50, 4.736.05-80,

1.733.06-67 e 4.443.06-93, ora julgados de forma englobada, da análise dos Contratos

240/04, 05/05, 020/05 e 21/06 celebrados entre a Secretaria Municipal de Transportes e a

empresa Himalaia Transportes Ltda., com dispensa de licitação, com fundamento no artigo

24, inciso IV, da Lei Federal 8.666/93, objetivando a prestação de serviços de transporte

coletivo público de passageiros, no subsistema estrutural, nas áreas de operação nº 4, nos

valores de R$ 63.500.000,00 (sessenta e três milhões e quinhentos mil reais),

R$ 80.000.000,00 (oitenta milhões de reais), R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais) e

R$ 90.000.000,00 (noventa milhões de reais) respectivamente. Os contratos foram firmados

em caráter emergencial, com duração de 180 dias, sendo o período de vigência do Contrato

240/04 de 31/12/04 a 27/06/05; do Contrato 05/05 de 28/06/05 a 26/12/05, do Contrato 20/05

de 27/12/05 a 23/06/06 e do Contrato 21/06 de 24/06/06 a 21/12/06. Em análise preliminar, a

Subsecretaria de Fiscalização e Controle alcançou a seguinte conclusão: 1º) irregularidade do

Contrato 240/2004 em razão de: a) Ausência de renovação da caução abrangendo todo o

período contratual, infringindo o disposto no artigo 56, § 4º, da Lei Federal 8.666/93 e no

item XIII do contrato; b) falta de parecer técnico que justifique o preço contratado,

identificando as parcelas que o compõe, infringindo o disposto no artigo 26, inciso III, da Lei

Federal 8.666/93 e no artigo 12 do Decreto Municipal 44.279/03; c) Inexistência de

especificação do ano de fabricação de 102 veículos da Relação da Frota, impossibilitando a

verificação da sua idade média; d) Infringência à cláusula 4.3.9 do Termo de Referência e

3.10 do contrato, por apresentar 02 veículos com idade superior a 10 anos. 2º) irregularidade

do Contrato 05/2005 diante da: a) Não caracterização da situação emergencial, conforme

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preceitua o inciso IV, do artigo 24, da Lei Federal 8.666/93, não sendo possível alegar a

emergência para situação previsível, como é o caso dos autos, que trata da continuidade da

prestação de serviços de transportes coletivo público de passageiros na cidade de São Paulo,

os quais já se encontravam em execução por meio da contratação emergencial de nº

240/2004; b) Inexistência, no processo, de planilha contendo a composição do preço

contratado, contrariando o preceituado no inciso III, do artigo 55, da Lei Federal 8.666/93; c)

Ausência de justificativa do valor contratado, infringindo o disposto no artigo 26, inciso III,

da Lei Federal 8.666/93 e no artigo 12 do Decreto Municipal 44.279/03; d) Constatação de

que a frota, formada por um total de 368 (trezentos e sessenta e oito) veículos, atingiu a idade

média de 6,44 (seis vírgula quarenta e quatro) anos, em desacordo, portanto, com o

estabelecido nos itens: 4.3.9 do termo de referência e 3.10 do contrato, que estabelecem idade

média máxima não superior a 5 (cinco) anos. 3º) irregularidade do Contrato 20/2005 em

razão do seguinte: a) não caracterização de situação emergencial, evidenciada pela tardança

no início do procedimento licitatório, à longa indefinição quanto ao modelo a ser adotado e,

ao tempo transcorrido do suposto fato gerador da situação emergencial ser superior a um ano,

desrespeitando o positivado no inciso IV do artigo 24 da Lei Federal 8.666/93; b) ausência de

justificativa do preço contratado infringindo o inciso III do parágrafo único do artigo 26

combinado com o inciso III do artigo 55, da Lei Federal 8.666/93 e o artigo 12 do Decreto

Municipal 44.279/03; c) acréscimo do valor contratado, em 7,69% (sete vírgula sessenta e

nove por cento) após cinco dias da vigência do contrato; d) existência, na relação da frota da

empresa contratada, de 49 (quarenta e nove) veículos com idade superior a 10 (dez) anos,

infringindo o item 3.9 do contrato. 4º) irregularidade do Contrato 21/2006 diante de: a) Não

caracterização da situação emergencial, contrariando o artigo 24, inciso IV, da Lei Federal nº

8.666/93, por se tratar do 4º contrato consecutivo de mesmo objeto dos três anteriores; b)

falta de justificativa para o preço contratado, infringindo o artigo 12 do Decreto Municipal

44.279/03 combinado com o inciso III, do artigo 55 e com o inciso III, do parágrafo único do

artigo 26 ambos da Lei Federal 8.666/93; c) ausência, no termo de contrato, de exigência

relativa às apólices de seguro de responsabilidade civil objetiva, infringindo o § 3º do artigo

4º do Decreto Municipal 42.736/02. Para este contrato, a Auditoria observou, ainda, que não

foram encontradas nos autos cópia dos Anexos I e II do contrato, relativos à descrição do

Sistema e seu funcionamento e às especificações do serviço de Atendimento Especial -

Atende, nem cópia do item 3.3 do Anexo III e do 'Termo de Transferência de Bens Móveis e

Imóveis', apontando que o Anexo III apresentava o item/Anexo 3.2, iniciando-se pelo

subitem 3.2.3.1.1 – Locais de Instalação dos Postos de Venda, equivocadamente.

Acrescentou, também, que ficaram pendentes as necessárias informações e esclarecimentos

para a indicação das dotações, saldos e recursos orçamentários provisionados, para atender a

despesa; a razão da adoção para um mesmo programa (serviço Atende) das dotações relativas

a 'Projeto' e 'Atividade'; qual o custo estimado para o serviço Atende; e, por fim, se estava

sendo adotada a mesma fórmula para efeito de reajuste da remuneração dos serviços,

conforme contratação anterior. Oficiada, a Secretaria Municipal de Transportes ofereceu seus

esclarecimentos em todos os processos: folhas 155/169 no TC 4.736.05-80; 184/191 no TC

3.009.05-50; 222/241 no TC 1.733.06-67 e folhas 249/256 do TC 4.443.06-93. Intimados, os

Ordenadores da Despesa e Signatários dos ajustes também apresentaram defesa. Em novo

exame, a Coordenadoria V, reiterou seus pareceres precedentes pela irregularidade de todos

os contratos, afastando, quanto ao Contrato 240/04, tão somente o apontamento sobre a falta

de renovação da caução, tendo em vista que, embora a garantia não tenha abrangido todo o

período contratual, o descompasso da Carta Fiança em relação à vigência do contrato ocorreu

pelo lapso temporal de 6 dias. Em todos os processos, a Assessoria Jurídica de Controle

Externo manifestou-se pela irregularidade dos contratos, tanto em virtude da não

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caracterização da situação emergencial, quanto pela falta de justificativa dos preços

contratados. Consignou que, a partir do Contrato 05/2005, o problema da contratação

correspondeu à chamada 'segunda emergência'. No seu entendimento, se a primeira

contratação direta, (analisada nos autos do TC 3.009.05-50), era válida entre 30/12/04 e

27/06/05 e se justificou pela rescisão do contrato de concessão anterior, presume-se que o

devido certame licitatório deveria ter sido providenciado imediatamente para evitar novas

contratações diretas. Sopesou que restou evidenciada a desídia administrativa e a falta de

planejamento. Ponderou que a emergência se liga a situações fáticas. Entretanto, alertou que

esta situação fática deve ser anormal e impeditiva da contratação normal pelas vias legais

(licitação), sendo que 'no caso, não vejo como uma situação anormal e, portanto, impeditiva

da licitação, o período de transição: a uma, porque tal fase se arrasta desde que foram

firmados os contratos de concessão no primeiro semestre de 2003; a duas, porque a própria

SPTrans, por meio do seu Diretor Operacional, já admitiu que o citado período de transição

poderia ser encerrado, tendo em vista que os obstáculos à implantação do sistema estariam

superados, como, aliás, também afirmou a Assessora de SMT em seu parecer'. Concluiu que

os casos sob análise podem ser 'perfeitamente enquadrados como emergência ficta ou

fabricada'. Apoiou o posicionamento da Auditoria de que as sucessivas contratações

emergenciais são irregulares, consoante precedentes jurisprudenciais. Quanto à falta de

justificativa de preços, avaliou que é patente a contrariedade ao disposto no inciso III do

parágrafo único do artigo 26 da Lei 8.666/93, que tem por objeto evitar prejuízo à

Administração. Endossou, desse modo, o parecer da Coordenadoria V no tangente à

irregularidade de todos os contratos ante a ausência de justificativa de preços, entendendo

que 'os elementos trazidos nos esclarecimentos demonstraram-se insuficientes para

configurar uma verdadeira justificativa de preço, pois a legislação exige que sejam

estabelecidos critérios para o preço e o seu reajustamento'. Perfilhou, outrossim, os

apontamentos daquela Área Técnica sobre as contrariedades verificadas nas cláusulas

contratuais, notadamente quanto à existência de veículos com idade acima de 10 anos e idade

média da frota superior ao limite de 5 anos. Por derradeiro, com relação à ausência de

renovação de caução, anotou que 'de fato, de acordo com o artigo 56, §4º, da Lei Federal de

Licitações, a caução deve ter o mesmo prazo de validade do contrato, eis que seu objetivo

principal é assegurar a correta execução contratual. No presente caso, porém, há um

descompasso em relação às datas de vigência do contrato (de 30/12/04 a 27/06/05) e da

caução (23/12/04 a 21/06/05), o que é considerado uma irregularidade'. A Procuradoria da

Fazenda Municipal propôs o acolhimento dos contratos e, subsidiariamente, a aceitação dos

seus efeitos financeiros. A Secretaria Geral, na esteira da manifestação da Subsecretaria de

Fiscalização e Controle e da Assessoria Jurídica de Controle Externo, propugnou pela

irregularidade dos ajustes. Ressaltou que os contratos encontram-se inquinados de

irregularidade ocasionada tanto pela não configuração da situação emergencial apta a

fundamentar a dispensa de licitação, quanto pela ofensa à determinação expressa da Lei

Federal 8.666/93 pela não justificação dos preços pactuados. A propósito, com relação a esta

última, citou o posicionamento deste Tribunal exarado no TC 2.576.01-01, que julgou

irregular o ajuste por entender que a justificativa de preços é requisito essencial para

demonstrar que a contratação direta não é desvantajosa ao interesse público. Por fim, no

tocante à ausência das apólices de seguro de responsabilidade civil objetiva, entendeu que

não pode o agente público desconsiderar os preceitos legais atinentes à matéria por tratar-se

de contratação direta e que o Decreto Municipal 42.736/02 deve ser acatado em conjunto

com a Lei Federal 8.666/93. Voto englobado: A Administração Pública introduziu,

unilateralmente, uma fase de transição aos contratos de concessão licitados nos termos da Lei

Municipal 13.241/01, que reestruturou totalmente o sistema de transporte público de

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passageiros do Município de São Paulo. Esse período de transição foi responsável por alterar

a forma de execução dos contratos, a forma de remuneração e toda a sistemática de

funcionamento do sistema. Os contratos que ora se examinam tiveram por escopo a execução

dos serviços correspondentes à área operacional nº 4, tendo em vista a não realização de novo

procedimento licitatório, em tempo hábil, pela Secretaria Municipal de Transportes, para

outorgar a concessão do serviço de transporte coletivo público da citada área operacional nº

04. Afirmou a SMT, em todas as oportunidades de manifestação que lhe foram concedidas

durante a instrução, que não houve possibilidade de se iniciar nova licitação para delegar os

serviços da área operacional nº 04, pois 'encontravam-se em fase final de elaboração os

estudos do custo do sistema e o plano para a implantação da rede de transporte organizada,

restando ainda a discussão junto aos operadores e órgão do governo'. Consoante se verificou,

as justificativas apresentadas tanto pela Origem, quanto pelos Ordenadores da Despesa e

Signatários dos ajustes em suas defesas, não tiveram o condão de comprovar a caracterização

da situação de emergência, notadamente porque ficou demonstrado que tal circunstância se

arrastou desde que foram firmados os contratos de concessão no primeiro semestre de 2003.

A Secretaria Municipal de Transportes baseou as contratações no inciso IV do artigo 24 da

Lei Federal 8.666/93. Dispõe o citado artigo que 'É dispensável a licitação, nos casos de

emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de

situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras,

serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens

necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras

e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias

consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a

prorrogação dos respectivos contratos'. Nos casos em concreto, conforme o entendimento da

Subsecretaria de Fiscalização e Controle, da Assessoria Jurídica de Controle Externo e da

Secretaria Geral, não restou caracterizada a situação de emergência capaz de ensejar a

invocação do mencionado dispositivo legal, para as contratações 05/05, 20/05 e 21/06, que

sucederam a primeira contratação emergencial 240/04. A regra para as contratações da

administração pública é a licitação, prevendo, o legislador, as hipóteses passíveis de dispensa

ou inexigibilidade em casos excepcionalíssimos. Esse entendimento foi apregoado pelo

legislador ordinário em decorrência de deliberação expressa no texto da Constituição da

República, a teor do inciso XXI do seu artigo 37 que assim estabelece: 'ressalvados os casos

especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados

mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os

concorrentes...'. A jurisprudência, refletindo as lições da doutrina majoritária, é pacífica no

sentido de que a falta de planejamento não pode fundamentar a utilização da exceção legal à

licitação. Por evidente, a hipótese de contratação direta por emergência é idealizada para

fazer frente à situação imprevisível, existindo o permissivo legal tão somente para municiar o

gestor público na sua atividade de compor as necessidades da coletividade que forem

inesperadas. Esse não foi o caso dos contratos ora analisados: conforme se infere dos autos, a

primeira contratação foi efetivada em 30 de dezembro de 2004 e a licitação autuada somente

em 17 de junho de 2005. A audiência pública para licitar a concessão do transporte coletivo

na área 4, inicialmente designada para ocorrer no dia 12/05/05, foi realizada apenas no dia

31/03/06, o que comprova, em absoluto, a prática de atuação tardia por parte da Origem. Em

outras palavras, desde a primeira contratação emergencial já se evidenciava que as

providências atinentes ao início do procedimento licitatório foram adotadas tardiamente. Nas

palavras da Assessoria Jurídica, 'não resta dúvida, portanto, que houve desídia da Origem no

que tange ao início de um novo procedimento licitatório, fato que culminou no surgimento de

uma situação emergencial'. Nesse diapasão, vale destacar as lições colacionadas por Jorge

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Ulisses Jacoby Fernandes, extraídas de Acórdão proferido pelo Tribunal de Contas da União,

a saber: '...só deve realizar aquisições com dispensa de licitação, fundada no inciso IV do

artigo 24 da Lei 8.666/93, quando devidamente caracterizada a situação emergencial ou de

calamidade pública, desde que a situação não se tenha originado, total ou parcialmente, da

falta de planejamento, da desídia administrativa ou da má gestão dos recursos disponíveis e

desde que esteja comprovado que a imediata contratação é o meio adequado, efetivo e

eficiente de afastar o risco iminente destacado'. Da mesma forma, adverte Mariense Escobar

que 'a situação emergencial ensejadora da dispensa é aquela que resulta do imprevisível, e

não da inércia administrativa'. Assim, para que se pudesse aceitar a fundamentação para a

dispensa de licitação, seria necessário que o certame tivesse se iniciado em tempo hábil,

considerando, com folga, os prazos legais, não podendo ser o atraso resultado de falta de

planejamento ou desídia administrativa. O ordenamento jurídico não considera legítimo o

comportamento do administrador que deu causa à aludida situação emergencial, motivo que

justifica a apuração de responsabilidades, como bem salientado pela Assessoria Jurídica de

Controle Externo. Nesse sentido, também são os julgados do Tribunal de Contas da União,

nos Acórdãos 1357/98 e 106/97. Nas palavras da Área Jurídica, que se utiliza das lições de

Lúcia Valle Figueiredo, 'os casos sob exame, poderiam, perfeitamente, serem enquadrados

como 'emergência ficta ou fabricada', na qual, apesar de não se negar a ocorrência da

emergência, ela foi resultante da incúria administrativa de prover, a tempo e hora, as

necessidades administrativas'. No entendimento da mencionada autora, nesses casos, torna-se

imprescindível identificar e aplicar as sanções disciplinares cabíveis ao responsável pela

autorização da despesa decorrente dessa emergência, sendo que 'somente dessa forma ficaria

satisfeito o princípio da moralidade administrativa'. Não obstante a irregularidade pela

dispensa de licitação, foi apontado também, para todas as contratações, a irregularidade em

virtude da ausência de justificativa para os preços pactuados, em patente ofensa à

determinação expressa no artigo 26, inciso III,da Lei Federal 8.666/93. É dever da

Administração, ainda que caracterizada a situação emergencial, observar as formalidades

previstas no aludido artigo 26 da Lei de Licitações. A exigência legal revela a preocupação

do legislador em coibir aquisições ou contratações por preços excessivos que causem

prejuízo ao erário. Cautela maior deve tomar o administrador quando se tratar de contratação

por dispensa de licitação, em que há ausência de competição entre os preços ofertados e, por

conseguinte, o risco de contratação por preços elevados é ampliado. A legislação pertinente

revela nítida preocupação no sentido de que a Administração Pública não pague preços

incompatíveis com os praticados no mercado, em homenagem, inclusive, ao princípio da

economicidade previsto no artigo 70 da Carta Constitucional. A justificativa de preços é,

portanto, requisito essencial e indispensável nas contratações públicas, com o fim de

comprovação de que o ajuste foi a melhor maneira de atingir o interesse público, diante do

caso concreto, inclusive, em termos econômicos, demonstrando-se a vantajosidade dos

valores pactuados. Com efeito, consoante entendeu a Auditoria e a Assessoria Jurídica, a

declaração do então Secretário da Pasta de que 'o valor do contrato emergencial foi estimado

a partir de uma projeção de passageiros mensais para a referida área operacional', não supre o

requisito imposto pela lei, visto que não justifica o preço pactuado. As justificativas

colacionadas pela Origem e pelos Responsáveis também não afastaram a ilegalidade, tendo a

Subsecretaria de Fiscalização e Controle reiterado, mesmo após o exame das defesas, que

'não localizou a razão de se ter sido definida em R$ 1,8155 (um vírgula oito um cinco cinco

reais) a remuneração por passageiro para o Contrato 21/2006 e de R$ 1,6859 (um vírgula

meia oito cinco nove reais) para o Contrato 5/2005, já que não se tratam de contratos de

concessão, não havendo previsão de investimentos, em que o concessionário executa o

serviço público em seu próprio nome, correndo o risco do empreendimento'. Também foi

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considerada inaceitável a justificativa da Origem de que 'o valor foi definido considerando o

sistema como um todo'. Nas palavras da Assessoria Jurídica de Controle Externo, subscritas

pela Secretaria Geral, a exigência prescrita no citado artigo 26 do Estatuto das Licitações

'apresenta-se com inexcedível clareza e exige que o preço contratado seja objeto de

justificação sempre, ainda que, na hipótese dos autos, tal justificação fosse procedida pela

São Paulo Transporte S/A, não se limitando, entretanto, à apresentação de uma tabela; é certo

que os dados constantes da tabela devem ter suporte em fatos, os quais, certamente,

originaram os valores insertos na mesma; ocorre que, do que consta dos autos, tais fatos não

foram devidamente justificados, e isto é que foi o objeto do apontamento de AUD, segundo

nos parece'. O Tribunal de Contas da União já se posicionou sobre a matéria ao recomendar

que: 'ao promover licitações e contratações, observe a Lei 8.666/93, em especial o que dispõe

sobre a instrução de processos de Dispensa de licitação com a justificativa do preço praticado

na contratação'. No caso do Contrato 20/2005, além da ausência de justificativa para o preço

pactuado, também não houve sequer explicação para o aumento de quase 8 % (oito por cento)

no valor ajustado após 5 (cinco) dias de vigência do contrato. Assim, patente o

descumprimento de exigência que decorre de lei, não podendo ser excepcionada. Não

bastasse a não caracterização da situação emergencial e a falta de justificativa dos preços, o

que por si só, já macularia a legalidade de todos os contratos ante a gravidade das infrações e

à ofensa aos princípios constitucionais norteadores da administração pública, tais como a

legalidade, moralidade, economicidade, eficiência e vantajosidade, a Auditoria apontou

ainda, outras questões que levam à irregularidade das contratações sob exame, como a

constatação, em todos os contratos, de que a idade média da frota era superior a 5 anos, limite

este imposto em todos os ajustes e, ainda, que a idade de muitos dos veículos superava o

prazo de 10 anos também estabelecido nos contratos. No caso do Contrato 20/2005, foram

identificados 49 (quarenta e nove) veículos da frota com idade superior a 10 anos, em total

desacordo com o pactuado. Finalmente, com relação à irregularidade ante a ausência, no

Termo de Contrato 21/2006, de exigência das apólices de seguro de responsabilidade civil

objetiva, infringindo o artigo 4º, § 3º, do Decreto Municipal 42.736/02, filio-me ao

entendimento da Área Jurídica no sentido de que não assiste razão à Origem ao argumentar

pela desnecessidade de tal providência por se tratar de contratação emergencial regida pela

Lei Federal 8.666/93 e não pelo Decreto 42.736/02. Isso porque, a finalidade do citado

Decreto Municipal 42.736/2002, ao cuidar da organização dos serviços do Sistema de

Transporte Coletivo Urbano de Passageiros na Cidade de São Paulo, busca disciplinar um dos

pontos mais sensíveis da atuação do Município de São Paulo, qual seja, o transporte coletivo

intramunicipal, em perfeita harmonia com os ditames constitucionais, sobretudo com o

gravado no artigo 30, inciso V, da Constituição Federal. Desta forma, a previsão constante do

§ 3º do artigo 4º do referido Decreto busca preservar e dar segurança tanto aos interesses da

Administração pública (visto que a Lei Maior lhe impõe responsabilidade civil objetiva pela

prestação dos serviços públicos), quanto aos dos munícipes, uma vez que tal exigência

ampara e garante a reparação dos danos em caso de acidente. Assim, ainda que se trate de

contratação emergencial, sobreleva a importância do seu objeto, que é a prestação de

transporte coletivo urbano, carecendo, sem sombra de dúvida, de amparo pelo seguro de

responsabilidade civil objetiva, representado pela apólice a ser ofertada previamente à

assinatura do contrato, sob pena de ser esvaziada a intenção do legislador. Por fim,

importante enfatizar que, apesar de ter sido concedida, em todos os processos, oportunidade

para que a Secretaria Municipal de Transportes, bem como os Responsáveis apresentassem

suas justificativas e demais documentos que entendessem necessários para a elucidação das

impropriedades apontadas, nenhuma das irregularidades foi afastada, entendendo os Órgãos

Técnicos deste Tribunal, de forma unânime, que os esclarecimentos foram insuficientes.

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Diante de todo o exposto e considerando os posicionamentos da Subsecretaria de

Fiscalização e Controle, da Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Secretaria Geral,

cujos fundamentos adoto como razões de decidir, passando a integrar o presente, julgo

irregulares o Contrato 240/04, 05 e 20 de 2005 e 21/2006, não aceitando seus efeitos

financeiros. Em razão das irregularidades verificadas, aplico, individualmente, aos Agentes

Públicos Responsáveis, a multa no valor de R$ 481,02 (quatrocentos e oitenta e um reais e

dois centavos), nos termos do inciso II do artigo 52 da Lei Municipal 9.167/80. Determino o

envio de cópias da decisão a ser alcançada por este Plenário à Câmara Municipal de São

Paulo, em atendimento às solicitações feitas nos autos, bem como ao Ministério Público do

Estado de São Paulo, a fim de que adote as providências necessárias para eventual

responsabilidade civil dos Agentes públicos e eventual necessidade de ressarcimento dos

cofres públicos. Após, observadas as formalidades legais, arquivem-se os autos. Participaram

do julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor, Roberto Braguim e Maurício

Faria. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro

Paulo Planet Buarque, 10 de agosto de 2011. a) Antonio Carlos Caruso – Vice-Presidente no

exercício da Presidência; a) Edson Simões – Relator." 5) TC 3.635.06-19 – Secretaria

Municipal de Transportes – SMT e Himalaia Transportes Ltda.– Acompanhamento –

Execução Contratual – Proceder ao acompanhamento dos serviços de transporte coletivo

urbano de passageiros, na Área nº 4, na Cidade de São Paulo, verificando se o Contrato

021/06-SMT.GAB está sendo executado conforme o pactuado ACORDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Edson Simões. Acordam

os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de

conformidade com o relatório e voto do Relator, em julgar irregular a execução do Contrato

021/06-SMT.GAB, no período de 11/09/2006 a 19/12/2006, correspondente ao período

examinado, tendo em vista as seguintes impropriedades: 1) não apresentação dos balanços

das empresas coligadas; 2) não manutenção das condições contratadas; 3) falta de prova da

regularidade fiscal, previdenciária e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS em

relação às empresas coligadas; 4) pagamento diário e não mensal do serviço Atende, em

desacordo com o previsto em contrato; 5) ausência de junção nos autos de documentos

solicitados por ofício, referentes aos seguintes itens: A – contrato social da empresa; E –

informações sobre aquisição dos veículos que compõem a frota, e sobre eventual

financiamento dos mesmos, mencionando prazo, valor, agente financeiro e respectivo saldo

devedor; G – informação quanto ao número da Carteira de Trabalho dos funcionários

registrados; L – número de veículos com GPS. Acordam, ademais, à unanimidade, em não

aceitar os efeitos financeiros e patrimoniais produzidos pelo ajuste. Acordam, ademais, à

unanimidade, em determinar a expedição de ofício dirigido à Secretaria Municipal de

Transportes – SMT, a fim de que: 1) no prazo de 30 (trinta) dias contado do recebimento do

ofício, informe a este Tribunal se a Prefeitura do Município de São Paulo e/ou a SPTrans

figuram como rés em ação judicial de reparação de danos causados pela contratada na

prestação dos serviços, no período de 24/06 a 21/12/2006, considerando que não foi exigida

da Himalaia Transportes Ltda., a apólice de seguro de responsabilidade civil, conforme

previsto no § 3º do artigo 4º do Decreto Municipal 42.736/02, indispensável para o exercício

de atividade de alto risco; 2) identificar os números das ações judiciais, respectivos valores e

se houve denunciação à lide para responsabilizar a contratada; 3) em idêntico prazo, informar

se a Municipalidade de São Paulo figura como responsável solidária em alguma ação judicial

de caráter trabalhista ou fiscal, decorrente de obrigação não cumprida pela contratada.

Acordam, também, à unanimidade, em advertir a SMT, sob pena de sujeitarem-se os

responsáveis às sanções previstas no artigo 39, § 3º, combinado com o disposto no Título X

da Lei Municipal 9.167/80, a fim de que atenda às solicitações formuladas por este Tribunal,

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dentro dos prazos legais deferidos, quando requisitados documentos ou informações acerca

de atos praticados pela Pasta, que se encontrem em julgamento. Acordam, ademais, à

unanimidade, diante das irregularidades acima mencionadas, em aplicar, individualmente,

aos interessados identificados às folhas 333, 420 e 423 dos autos, a multa no valor de

R$ 481,02 (quatrocentos e oitenta e um reais e dois centavos), com fundamento no inciso II

do artigo 52 da Lei Municipal 9.167/80. Acordam, outrossim, à unanimidade, em determinar

a expedição de ofício acompanhado do presente Acórdão ao Ministério Público do Estado de

São Paulo, para eventuais providências de sua alçada. Acordam, afinal, à unanimidade,

cumpridas as formalidades ora determinadas, em retornar os autos à Subsecretaria de

Fiscalização e Controle desta Corte para o acompanhamento das providências determinadas

no presente Acórdão. Relatório: Trata-se da análise do Acompanhamento da Execução do

Contrato 21/06, celebrado em caráter emergencial, entre a Secretaria Municipal de

Transportes e a empresa Himalaia Transportes Ltda. atualmente denominada Himalaia

Investimentos e Participações Ltda., tendo por objeto a prestação de serviços de transporte

público coletivo urbano de passageiros na Área Operacional 4 da Cidade de São Paulo,

visando verificar se o ajuste está sendo executado conforme o pactuado. Lembro ao

Colegiado que o aludido contrato foi analisado no processo por mim relatado no item anterior

de minha pauta. No relatório técnico, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle,

considerando o período fiscalizado de 11/09/2006 a 19/12/2006, concluiu que os referidos

serviços não estavam sendo realizados de conformidade com o pactuado, encontrando-se

irregular sua execução, por conta do descumprimento das seguintes obrigações contratuais: 1

- Quantidade de veículos disponibilizados em desacordo com o estipulado no Anexo A

integrante do contrato; 2 - Não apresentação de balanços pelas empresas coligadas; 3 -

Ausência de manutenção, das condições exigidas por ocasião da formalização do ajuste,

durante a execução contratual; 4 - Não comprovação da regularidade fiscal, previdenciária e

do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, em relação à totalidade das empresas

envolvidas na prestação dos serviços; 5 - Pagamento diário e não mensal do Serviço de

Atendimento Especial-Atende, em desacordo com o previsto no ajuste; 6 - Pagamento da

remuneração à empresa Himalaia Ltda., em valor muito superior ao praticado pelas empresas

concessionárias das outras 7 (sete) áreas do transporte público municipal; 7 - Caucionamento

do valor de R$ 900.000,00 (novecentos mil reais) (clausula 8.1 do contrato) alusivo à

garantia contratual e não de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), conforme estabelecido na

avença; 8 - Não apresentação do seguro de responsabilidade civil pela contratada; e 9 -

Inexistência de emissão, pela contratada, da nota fiscal de serviço ou mesmo de termo de

recebimento. O relatório da Auditoria foi elaborado concomitantemente ao término da

vigência do contrato, em razão do atraso injustificado ou mesmo da não apresentação das

informações e documentos solicitados à Origem. Oficiada, a Secretaria Municipal de

Transportes apresentou justificativas e documentos, assim como os agentes públicos

responsáveis foram devidamente intimados. Tais elementos mereceram análise pela

Auditoria, que retificou, parcialmente, suas anteriores constatações, para afastar a questão

atinente à quantidade de veículos disponibilizada, apontando que o assunto restou

esclarecido, uma vez que a ordem de serviço é parte integrante do contrato, consoante

cláusulas 3.3, 3.5.1, 3.6 e 6.1. No que concerne à manutenção das condições contratadas,

durante a execução contratual esclareceu que o assunto é objeto de análise no TC

4.443.06-93. Manteve, entretanto, a conclusão pela irregularidade da execução contratual, em

razão do seguinte: 1 - Descumprimento do disposto no artigo 9º, inciso II, da Lei Municipal

13.241/01, pois, embora a Origem alegue não haver previsão contratual para a apresentação

dos balanços das empresas coligadas, cuida-se de providência necessária, de vez que a

contratada apresenta ligações econômicas com outras empresas, fato que implica na avaliação

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periódica da coletividade do grupo empresarial, com o intuito de aferir sua saúde financeira e

evitar que a Administração Municipal assuma riscos desnecessários durante a realização de

serviço essencial à população; 2 - Ofensa à cláusula 4.3 do contrato, por sua vez

fundamentada no inciso XIII do art. 55 da Lei Federal 8.666/93, visto que não houve

manutenção das condições aferidas por ocasião da contratação da empresa, durante a

execução contratual, mostrando-se infundada a alegação da Origem de que não se aplica o

disposto no inciso XIII do artigo 55 aos ajustes embasados na emergência. Aduziu, ainda, a

Especializada que a demonstração da qualificação econômico-financeira da contratada deve

estender-se ao grupo econômico e não ficar restrita unicamente à empresa contratada, tendo

em vista que: a) há ressalva no próprio parecer dos Auditores Independentes sobre as contas

do exercício de 2005 da Himalaia Ltda. nos seguintes termos: 'Conforme mencionado na nota

explicativa 4, as demonstrações contábeis do Consórcio Metropolitano de Transportes –

CMTC para o exercício findo de 31 de dezembro de 2005, não foram examinadas por nós

nem por outros auditores, deste modo não estamos expressando opinião sobre os valores

correspondentes a este Consórcio'. b) verificou-se exagerado endividamento de curto prazo

da mesma, no montante de R$ 54,3 milhões (cinquenta e quatro milhões e trezentos mil

reais), contra apenas R$ 16,7 milhões (dezesseis milhões e setecentos mil reais) dos recursos

disponíveis, considerando-se, ainda, que a Himalaia Ltda. possuía parcelamento de débitos

junto ao INSS, na ocasião do Relatório da Auditoria, no valor de R$ 10.970.840,00 (dez

milhões, novecentos e setenta mil, oitocentos e quarenta reais), montante esse correspondente

a 65,35% (sessenta e cinco, vírgula trinta e cinco por cento) de seu patrimônio líquido. c) a

empresa distribuiu lucros nos exercícios de 2005 e 2004, no montante de R$ 6,3 milhões (seis

milhões e trezentos mil reais) e de R$ 4,5 milhões (quatro milhões e quinhentos mil reais),

respectivamente, apesar de deter situação financeira prejudicada. Afirmou mais que o

descumprimento contratual configura alto risco para o Poder Público Municipal em face da

vulnerável situação patrimonial, financeira e econômica apresentada pela Himalaia Ltda., em

suas demonstrações contábeis, com a agravante de não ter sido objeto de análise a situação

das demais empresas integrantes do grupo econômico. 3 - Desrespeito ao disposto na cláusula

4.1.8 do contrato, pela não apresentação de prova da regularidade fiscal, da previdência

social e aquela relativa ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, em relação às

empresas coligadas. A Origem apresentou as guias de recolhimento do FGTS, em nome da

Himalaia Ltda., referentes ao período de junho/2006 a abril/2007, persistindo, entretanto, a

ausência de demonstração da regularidade fiscal das coligadas CMT e Expresso Regional.

Além do mais, não deve a Administração Pública Municipal contentar-se com a apresentação

das certidões negativas, apresentadas de forma eventual, por não garantir a efetividade do

integral recolhimento das obrigações tributárias ajustadas junto aos órgãos estatais e nem

sequer assegurar ter havido o cumprimento dos encargos salariais devidos, cautela essa que

resguardaria a Administração Municipal, que é legalmente solidária com a contratada, na

hipótese do inadimplemento do pagamento dos aludidos tributos e pela não satisfação das

obrigações trabalhistas. 4 - Infringência ao item 7.4.3. do contrato, que determina que o

pagamento dos serviços ocorra até o quinto dia útil do mês subsequente ao da prestação,

sendo, portanto, inconsistente a alegação da Secretaria Municipal de Transportes de que o

repasse dos recursos são feitos à SPTrans, gestora dos recursos financeiros do Sistema de

Transporte Coletivo Urbano de Passageiros. Portanto, o pagamento do Serviço Atende deve

ser mensal e não diário. 5 - No tocante a não apresentação pela contratada da nota fiscal dos

Serviços ou mesmo de termo de recebimento, embora a Origem haja argumentado que de

acordo com a Lei Municipal nº 8.593/77 a prestação dos serviços de transporte coletivo é

isenta do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS, sustentou a Especializada a

necessidade de que o assunto seja submetido à apreciação da Secretaria Municipal de

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Finanças. A Assessoria Jurídica de Controle Externo entendeu que os argumentos alinhados

nas justificativas apresentadas pela Origem, não infirmaram as conclusões alcançadas pela

equipe técnica de auditoria, motivo pelo qual opinou pela irregularidade da execução

contratual sob exame. A Procuradoria da Fazenda Municipal, considerando os

esclarecimentos e justificativas técnicas encaminhados pela Secretaria Municipal de

Transportes, posicionou-se pelo acolhimento da execução do contrato em análise. Para efeito

de ser dirimida dúvida sobre a incidência do imposto sobre serviços sugerido pela Auditoria,

foi expedido ofício à Secretaria Municipal de Finanças, que informou o seguinte: a) De

acordo com o disposto nas Leis 8.424/76 e 8.579/77, as empresas contratadas para exploração

do serviço de transporte coletivo de passageiros, por ônibus, no Município de São Paulo,

possuem o benefício da isenção do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, e segundo

dispõe o artigo 1º da Lei 8.593/77, combinado com o artigo 203 do Decreto Municipal

49.704/08; e b) no âmbito do Município de São Paulo, consta do Anexo I da Portaria SF

014/2004, que a atividade de transporte público por ônibus, prestado por concessionários e

permissionários, é expressamente dispensada de emissão e escrituração de livros e

documentos fiscais. A empresa Himalaia Ltda. foi intimada a exercer seu direito de defesa,

bem como apresentar os documentos solicitados para a complementação da instrução do

presente procedimento fiscalizatório. A contratada assim se defendeu: 1 - Alegou haver

cumprido todas as obrigações contratuais, invocando, a seu favor, a emissão do termo de

recebimento definitivo do contrato, em 21/07/2007, pela Secretaria Municipal de

Transportes. 2 - Juntou os documentos faltantes correspondentes à sua regularidade fiscal

relativos ao período contratual analisado, justificando que a apresentação dos balanços das

empresas coligadas não consta do rol de obrigações. 3 - A remuneração pelos serviços foi

estabelecida pelo Poder Público. 4 - O poder contratante não exigiu a apresentação de apólice

de seguro de responsabilidade civil, afirmando que a empresa sempre respondeu

integralmente pelos danos eventualmente ocorridos durante a prestação dos serviços

contratados. A Especializada entendeu parcialmente ilididas as impropriedades constatadas,

mantendo, entretanto, sua conclusão quanto à irregularidade da execução contratual, pelos

seguintes motivos: 1 - não apresentação dos balanços das empresas coligadas; 2 - não

manutenção das condições contratadas; 3 - falta de prova da regularidade fiscal,

previdenciária e do FGTS em relação às empresas coligadas; 4 - pagamento diário e não

mensal do serviço Atende, em desacordo com o previsto em contrato. Ressaltou que o Poder

Público não exerce, devidamente, o poder-dever de fiscalização, notadamente quanto à

situação econômico-financeira da empresa, gerando potencial risco de deterioração e

descontinuidade do serviço prestado. Ademais, mesmo após a expedição de reiteradas

intimações para a Himalaia e de sua resistência em exibir os documentos da empresa, a

Auditoria apontou que não foram juntados ao processo os documentos solicitados por ofício,

referentes aos seguintes itens: Item A - contrato social da empresa. Item E - informações

sobre aquisição dos veículos que compõem a frota, e sobre eventual financiamento dos

mesmos, mencionando prazo, valor, agente financeiro e respectivo saldo devedor. Item G -

informação quanto ao número da Carteira de Trabalho dos funcionários registrados. Item L -

número de veículos com GPS Da mesma forma, a Assessoria Jurídica de Controle Externo,

apoiando-se na conclusão da equipe auditora exarada sob folhas 480/485 bem como na

documentação anexada aos autos afirmou não haver elementos susceptíveis de alterar a

conclusão da Especializada, opinando no sentido da irregularidade da Execução do

CONTRATO 021/06 SMT.GAB. Aduziu que assim se pronunciava pois 'não houve prova de

terem sido agregados os balanços das empresas coligadas, bem como de comprovação da

irregularidade perante o FGTS e INSS. Ademais, restou noticiada a realização de pagamentos

diários e não mensais em remuneração a execução do serviço ATENDE e mitigou-se, nestes

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autos, os apontamentos acerca da falta de justificativa para o preço praticado com a empresa

Himalaia por ser muito superior aos praticados nas demais áreas de operação de serviço

semelhante, assim como quanto à falta de exigência de seguro de responsabilidade civil, por

serem apontamentos ínsitos à análise de acompanhamento de contratação.' O Órgão

Fazendário ratificou os termos de sua precedente manifestação, propugnando pelo

acolhimento da execução contratual em análise ou, na hipótese negativa, que sejam

reconhecidos os efeitos financeiros e patrimoniais dos atos praticados. A Secretaria Geral

entendeu ter restado comprometida a execução em foco, em face das infringências às

cláusulas contratuais, que persistiram, mesmo após manifestações da Origem, dos agentes

públicos responsáveis e da contratada, endossando, assim, as conclusões precedentes quanto

à irregularidade dos atos praticados, ressaltando que a 'não apresentação dos documentos de

informações solicitadas por aquele Órgão Auditor (referindo-se à Auditoria) houve

dificuldade na execução da fiscalização em tela'. Voto: A despeito de se tratar, na espécie, de

contrato firmado em caráter emergencial, é de se ressaltar que constitui dever da

Administração Municipal fiscalizar o estrito cumprimento de suas cláusulas e condições, no

decurso de toda a sua vigência, observando, em especial, a documentação atinente à

regularidade fiscal e previdenciária da contratada, notadamente por se tratar de contrato de

valor expressivo estabelecido com empresa que apresenta alto nível de endividamento,

consoante apontou a Subsecretaria de Fiscalização e Controle. Conforme se infere da leitura

do relatório atinente à análise do Contrato 21/06, objeto do TC 4443.06-93, a Origem, por

ocasião da execução do presente ajuste revelou comportamento desidioso no trato do

interesse público municipal, ao não exigir a apresentação para apreciação dos balanços das

empresas coligadas à Contratada, em desrespeito ao artigo 9º, inciso II, da Lei Municipal

13.241/01. Quedou-se inerte, conforme anteriormente assinalado, no decurso de toda a

vigência da avença em não exigir da contratada a demonstração de sua higidez financeira e

das empresas coligadas. Não se preocupou, igualmente, em obrigar a contratada a apresentar

periodicamente a comprovação dos tempestivos comprovantes de recolhimentos referentes às

contribuições previdenciárias e ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Ignorou, quanto

ao pagamento dos serviços prestados, o prazo fixado na cláusula 7.4.3 da avença,

remunerando de forma diária e não mensal à contratada pelo Serviço de Atendimento

Especial Atende. Admitiu, sem qualquer confronto, que o recolhimento efetuado pela

contratada referente à garantia contratual restasse aquém do montante estabelecido no ajuste,

deixando, também, de obter parecer técnico da Secretaria Municipal das Finanças acerca da

isenção do recolhimento do Imposto Sobre Serviços – ISS. Em assim agido, deixou de

resguardar os interesses do Erário Municipal, motivo pelo qual com o fundamento nos

pareceres exarados pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle, pela Assessoria Jurídica de

Controle Externo e pela Secretaria Geral, cujos fundamentos adoto como razões de decidir e

ficam fazendo parte integrante do presente, julgo irregular a Execução do Contrato 21/06-

SMT.GAB, no período de 11/09/2006 a 19/12/2006, correspondente ao período examinado,

não aceitando, em consequência, os efeitos financeiros e patrimoniais pelo mesmo

produzidos. Determino a expedição de Ofício dirigido à origem, a fim de que: 1 - No prazo

de 30 (trinta) dias contado do recebimento do ofício, informe a este Tribunal, se a Prefeitura

do Município de São Paulo e/ou a SPTrans figuram como rés em ação judicial de reparação

de danos causados pela contratada na prestação dos serviços, no período de 24/06 a

21/12/2006, considerando que não foi exigida da Himalaia Ltda., a apólice de seguro de

responsabilidade civil, conforme previsto no § 3º do artigo 4º do Decreto Municipal

42.736/02, indispensável para o exercício de atividade de alto risco. 2 - Identificar os

números das ações judiciais, respectivos valores e se houve denunciação à lide para

responsabilizar a contratada. 3 - Em idêntico prazo, informar se a Municipalidade de São

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Paulo figura como responsável solidária em alguma ação judicial de caráter trabalhista ou

fiscal, decorrente de obrigação não cumprida pela contratada. Faço expressa advertência à

Secretaria Municipal de Transportes, sob pena de sujeitarem-se os responsáveis às sanções

previstas no artigo 39, § 3º, combinado com o disposto no Título X da Lei Municipal

9.167/80, a fim de que atenda as solicitações formuladas por este Tribunal dentro dos prazos

legais deferidos, quando requisitados documentos ou informações acerca de atos praticados

pela Pasta, que se encontrem em julgamento. Consoante fartamente divulgado pela imprensa

local foi registrada a má execução do ajuste como segue: Desde as contratações emergenciais

com a Himalaia, este Tribunal de Contas vem apontando a precariedade da fiscalização do

Poder Público na Área 4, hoje operada pelo Consórcio Leste 4, acarretando o progressivo

agravamento da degradação da qualidade dos serviços prestado aos munícipes, levando a

imprensa a noticiar, rotineiramente, as mazelas e os danos impingidos aos usuários, a

despeito da operadora auferir por mês o valor atualizado de R$ 20.638.918,50 (vinte milhões,

seiscentos e trinta e oito mil, novecentos e dezoito reais e cinquenta centavos), incluindo

aporte de dinheiro público, tendo em vista o valor total do contrato 21/2006 de

R$90.000.000,00(noventa milhões de reais), que atualizado em montante atual corresponde à

R$123.833.511,00 (cento e vinte três milhões, oitocentos e trinta e três mil e quinhentos e

onze reais). O fato é de tamanha gravidade que, diante da incapacidade da Municipalidade de

obter a melhoria dos serviços, a despeito de aplicar à operadora, sistematicamente, as multas

contratuais previstas, ocorreu a ação do Ministério Público, sendo constituído até um canal de

blog para acolher as denúncias e reclamos dos usuários. Diante das irregularidades acima

mencionadas, aplico, individualmente, aos Interessados identificados às folhas 333; 420 e

423, a multa de R$ 481,02 (quatrocentos e oitenta e um reais e dois centavos), com

fundamento no inciso II, do artigo 52, da Lei 9.167/80. Determino a expedição de ofício

acompanhado da decisão a ser alcançada no presente processo dirigido ao Ministério Público

do Estado de São Paulo, para eventuais providências de sua alçada. Cumpridas as

formalidades ora determinadas, retornem os autos à Subsecretaria de Fiscalização e Controle

para o acompanhamento das providencias determinadas no presente voto. Participaram do

julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor, Roberto Braguim e Maurício Faria.

Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo

Planet Buarque, 10 de agosto de 2011. a) Antonio Carlos Caruso – Vice-Presidente no

exercício da Presidência; a) Edson Simões – Relator." Na sequência, o Presidente em

exercício, Conselheiro Vice-Presidente Antonio Carlos Caruso, devolveu a direção dos

trabalhos ao Conselheiro Edson Simões. Reassumindo a direção dos trabalhos, o Conselheiro

Presidente Edson Simões concedeu a palavra ao Conselheiro Vice-Presidente Antonio Carlos

Caruso para relatar os processos de sua pauta. – PROCESSOS RELATADOS PELO

CONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE ANTONIO CARLOS CARUSO – a) Diversos:

1) TC 270.11-92 – Petrobras Distribuidora S.A. – Secretaria Municipal de Planejamento,

Orçamento e Gestão – Sempla – Representação em face do Edital do Pregão Presencial

Eletrônico 010/2009/CGBS, cujo objeto é o registro de preços para o fornecimento de álcool

etílico hidratado combustível, gasolina automotiva e diesel B4 – mistura óleo diesel/biodiesel

ACORDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro

Antonio Carlos Caruso. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de

São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer

da representação formulada pela Petrobras Distribuidora S.A., por presentes os pressupostos

de admissibilidade estatuídos na Lei Municipal 9.167/80 e no Regimento Interno desta Corte,

e, no mérito, em julgá-la improcedente. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar,

nos termos do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, o encaminhamento de cópia do

presente Acórdão à representante e à representada, com o posterior arquivamento dos autos.

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Relatório: Trata-se de representação formulada pela empresa Petrobras Distribuidora S.A.,

em face do Edital do Pregão Eletrônico 10/2009/CGBS, que tem por objeto o registro de

preços para a aquisição de combustível, para o abastecimento da frota de veículos do

Município de São Paulo. A representante pleiteou a suspensão liminar do certame

insurgindo-se em relação a várias exigências do instrumento convocatório, a seguir

indicadas: a) a apresentação de nota fiscal acompanhada da cópia da nota de empenho; b) a

necessidade de instalação de bombas eletrônicas; c) exiguidade de prazo para a eventual

assistência técnica dos equipamentos; d) inexistência de previsão quanto às licenças

ambientais; e) a denominação do "Biodiesel" para especificar o combustível é equivocada; f)

a menção de fornecimento a granel, sem previsão de quantidade mínima; g) o prazo da ata é

inexequível devendo ser alterado para 60 meses; h) apresentação de documentos de

regularidade fiscal para a retirada da nota de empenho é descabida diante do acesso virtual a

essas informações; i) necessidade de envio mensal de informações de consumo pela

contratada; j) o prazo de 30 dias para obtenção de licenças ambientais é insuficiente; k) a

necessidade de atendimento de medidas de proteção e segurança contra incêndios; l) a

necessidade de atendimento aos chamados técnicos em até 24 horas; m) a responsabilidade

pela não interrupção do fornecimento; n) a necessidade de prover alternativas para o

abastecimento; o) a exiguidade do prazo para retirada de tanques após a rescisão da ata. A

Coordenadoria II analisou pontualmente as impugnações apresentadas, valendo-se, inclusive,

de informações prestadas pela Secretaria Municipal da Gestão no TC 2.037.09-81 (que cuida

de outra representação da Petrobrás), vindo a concluir incisivamente pela improcedência da

representação. A seu turno, a Assessoria Jurídica, às fls. 146/149, em preliminar, posicionou-

se pelo não conhecimento, tendo em vista o fato de que a Petrobrás impugnou o mesmo

certame por meio de outras duas representações (autuadas sob nºs 866.10-01 e 373.09-81).

Entendeu que a representante exacerbara seu direito, com espírito de emulação, incidindo,

destarte, nos ditames do artigo 33 da Lei Orgânica do Tribunal, que determina o

arquivamento do processo por esse motivo, dentre outros. Equivocou-se, neste ponto, a D.

Assessoria Jurídica, tendo em vista que o requerimento deste TC foi o primeiro protocolado

pela Petrobrás, não obstante o processo tenha sido autuado neste ano. No mérito, endossou a

conclusão de improcedência exarada pela Auditoria. A Procuradoria da Fazenda Municipal

acompanhou as conclusões dos técnicos do Tribunal, requerendo a improcedência da

representação. Encerrando a instrução processual a Secretaria Geral, apropriando-se da

conclusão da Assessoria Jurídica, no que tange à exacerbação do seu direito, pela Petrobrás,

opinou pelo não conhecimento da representação, e, no mérito, pela improcedência. É o

relatório. Voto: Conheço da representação formulada porque os pressupostos de

admissibilidade estatuídos na Lei 9.167/80 e no Regimento Interno do Tribunal foram

atendidos. Reportando-me ao concludente relatório da Coordenadoria-II, subscrito pelo

Subsecretário de Fiscalização e Controle, o qual integrará este voto, julgo improcedente a

representação interposta pela Petrobras S.A. Após o cumprimento das medidas

consubstanciadas no artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, arquivem-se os autos.

Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Eurípedes Sales e

Roberto Braguim. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário

Conselheiro Paulo Planet Buarque, 10 de agosto de 2011. a) Edson Simões – Presidente; a)

Antonio Carlos Caruso – Relator." 2) TC 2.373.09-81 – Petrobras Distribuidora S.A. –

Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão – Sempla – Representação em

face do Edital do Pregão Presencial Eletrônico 010/2009/CGBS, cujo objeto é o registro de

preços para o fornecimento de álcool etílico hidratado combustível, gasolina automotiva e

diesel B4 – mistura óleo diesel/biodiesel ACORDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes

autos, dos quais é Relator o Conselheiro Antonio Carlos Caruso. Acordam os Conselheiros

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do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o

relatório e voto do Relator, em conhecer da representação formulada, por presentes os

pressupostos de admissibilidade estatuídos pelos artigos 54 e 55 do Regimento Interno desta

Corte. Acordam, ainda, quanto ao mérito, por maioria, pelos votos dos Conselheiros

Maurício Faria – Revisor, consoante voto apresentado em separado, Eurípedes Sales e

Roberto Braguim, em julgá-la procedente, uma vez que a versão original do Edital do Pregão

Presencial Eletrônico 010/2009/CGBS, entre outros vícios, não especificava o prazo para a

obtenção das licenças ambientais nem previa alternativas para o fornecimento de combustível

em caso de demora da expedição das referidas licenças pelos órgãos competentes. Vencido,

em parte, quanto ao mérito, o Conselheiro Eurípedes Sales que considerou correta a inclusão

da instalação dos equipamentos necessários para a prestação dos serviços de fornecimento de

combustíveis, no custo do contrato. Vencido o Conselheiro Antonio Carlos Caruso – Relator

que julgou-a improcedente. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar, nos termos do

artigo 58 do Regimento Interno desta Corte, o encaminhamento de cópia do presente

Acórdão à representante e à representada, com o posterior arquivamento dos autos.

Relatório: Trata-se de representação formulada pela empresa Petrobras Distribuidora S.A.,

em face do Edital do Pregão Eletrônico 10/2009/CGBS, que tem por objeto o registro de

preços para a aquisição de combustível, para o abastecimento da frota de veículos do

Município de São Paulo. A representante pleiteou a suspensão liminar do certame, arguindo a

ocorrência de inúmeras irregularidades, buscando a retificação do ato convocatório. Insurgiu-

se em relação às seguintes exigências: a) a divisão do objeto em itens; b) fornecimento a

granel, sem especificação de quantidade mínima; c) ausência de previsão de encargos por

atraso no pagamento; d) apresentação das vias físicas das notas fiscais; e) instalação de

bombas eletrônicas; f) exíguo prazo para o atendimento de chamadas; g) ausência de

especificação quanto ao local de abastecimento provisório; h) para a substituição de

equipamentos, deverá constar a obrigação de retirada de equipamentos de terceiros; i) prazo

de apresentação da nota de empenho reduzido; j) apresentação injustificada de documentos

pela empresa contratada. Aduziu também que o investimento necessário para a construção de

25 postos, ainda que o contrato seja prorrogado por mais doze meses, deixa o projeto

próximo à inexequibilidade. Intimada, a Origem manifestou-se pontualmente acerca das

impugnações do representante, justificando as exigências editalícias, esclarecendo que alguns

itens impugnados haviam sido revistos e alterados. A Coordenadoria II analisou a

representação e concluiu por sua procedência parcial. Considerou procedentes as seguintes

impugnações: a) a ausência de previsão de encargos por atraso no pagamento; b) a ausência

de especificação de local de abastecimento provisório; c) substituição de equipamentos; d)

inexequibilidade em virtude do prazo de 24 meses para reaver o investimento; e) prazo de

apresentação da nota de empenho. Considerou improcedentes as demais impugnações, a

saber: a) divisão do objeto licitado; b) exigência de fornecimento das vias físicas das notas

fiscais; c) exigências de instalação de bombas eletrônicas; d) exíguo prazo para atendimento

das chamadas; e) exigência injustificada de apresentação de documentos pela empresa

contratada. O Subsecretário de Fiscalização e Controle discordou do posicionamento dos

auditores, entendendo que a representação é totalmente improcedente, desde que "a correção

anunciada pela Secretaria Municipal de Gestão, no tocante ao prazo para apresentação da

nota de empenho, seja efetivamente providenciada, conforme considerado pela

Coordenadoria II". A Assessoria Jurídica destacou que a representação não atendeu ao

requisito referente à apresentação de prova ou indício de irregularidade, uma vez que o edital

impugnado não foi juntado nos autos. Todavia, destacando que este processo tramitava em

conjunto com o TC 2.228.09-82, que cuidou da análise do edital, adentrou no exame do

mérito, considerando-a procedente no tocante à ausência de previsão de encargos por atraso

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no pagamento. Quanto a ausência de especificação do local de abastecimento provisório, a

substituição de equipamentos e inexequibilidade de reaver o investimento em razão do prazo

contratual de 24 meses, ponderou que a representante é empresa de grande porte em seu ramo

de atuação, que afirma ser a atual contratada pela Municipalidade, de modo que as

"informações por ela fornecidas possuem credibilidade, ainda que relativa, posto o interesse

econômico envolvido". Por essas razões, diante da alegação da representante de que o

investimento para a construção de postos de abastecimento resultaria em acréscimo de

R$ 0,62 (sessenta e dois centavos) a cada litro de combustível fornecido, seria impossível

classificar tais serviços como "acessórios", propôs que a Origem demonstrasse, tecnicamente,

que as instalações necessárias ao fornecimento dos combustíveis não gerarão considerável

custo a ser embutido no preço final. Os demais itens impugnados pela representante foram

considerados improcedentes. A Origem foi intimada para manifestação, conforme

documentos acostados às fls.72/187, demonstrando a prevalência do modelo pretendido em

outros municípios brasileiros. Informou que a representante foi contratada para prestação de

serviços idênticos em Cachoeiro do Itapemirim, e, para aquela contratação não considerou

inexequível o modelo adotado. A seguir, a Assessoria Jurídica avaliou a resposta trazida pela

Origem, concluindo que a documentação fornecida excluiu o questionamento suscitado

quanto à viabilidade econômica da contratação, opinando pelo conhecimento da

representação e no mérito por sua improcedência. A Procuradoria da Fazenda Municipal

endossou a conclusão da Assessoria Jurídica, de admissibilidade da representação e de sua

improcedência. A Secretaria Geral opinou pelo conhecimento da representação. Quanto ao

mérito considerou-a procedente, exclusivamente, no que tange a necessidade de incluir no

custo do contrato a instalação dos equipamentos necessários para a prestação dos serviços de

fornecimento de combustíveis, embasando sua opinião na manifestação dos técnicos da

coordenadoria II, não obstante o posicionamento contrário do Sr. Subsecretário de

Fiscalização e Controle, conforme parecer de fls. 56/61, no qual, de forma consistente

rebateu os técnicos da C-II. Neste ponto, reporto-me, uma vez mais, a tal pronunciamento.

Para encerrar, cumpre-me ressaltar que esta questão também foi levantada no TC 2.228.09-

82, que cuidou do acompanhamento do edital do pregão eletrônico e foi considerada

superada, em face do despacho por mim exarado às fls. 1.053, daquele TC. É o relatório.

Voto: Conheço da representação formulada por presentes os pressupostos de admissibilidade

estatuídos pelos artigos 54 e 55 do Regimento Interno desta Corte de Contas. As

impugnações da representante foram avaliadas pelos Órgãos Técnicos desta Corte e pela

Procuradoria da Fazenda Municipal, que opinaram pela improcedência da representação.

Destaco que o posicionamento da Secretaria Geral pela procedência em parte da

representação não procede em face da manifestação de fls. 56/61 do Sr. Subsecretário de

Fiscalização e Controle, que fará parte integrante deste voto. Diante das conclusões

esposadas pelos técnicos deste Tribunal e pela Procuradoria da Fazenda Municipal, cujas

razões adoto para decidir, julgo a representação improcedente. Após o cumprimento das

medidas consubstanciadas no artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, arquivem-se os

autos. Voto em separado proferido pelo Conselheiro Maurício Faria: Conheço da

representação apresentada contra a versão original do Edital do Pregão 10/09 que, entre

outros vícios, não especificava o prazo para a obtenção das licenças ambientais nem previa

alternativas para o fornecimento de combustível em caso de demora da expedição das

referidas licenças pelos órgãos competentes, razões pelas quais julgo-a procedente.

Participaram do julgamento os Conselheiros Antonio Carlos Caruso – Relator, Eurípedes

Sales e Roberto Braguim. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso.

Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 10 de agosto de 2011. a) Edson Simões –

Presidente; a) Maurício Faria – Conselheiro Revisor, prolator do voto da corrente vencedora,

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designado para redigir o Acórdão, nos termos do § 7º do artigo 136 do Regimento Interno

desta Corte." 3) TC 2.218.10-62 – Secretaria Municipal de Participação e Parceria –SMPP e

Instituto de Organização Racional do Trabalho – Idort – Acompanhamento – Execução

Contratual – Verificar se o Contrato 279/SMPP/2009, cujo objeto é a prestação, pela

contratada, de serviços de planejamento, atividades de inclusão digital e apoio para

gerenciamento do Programa de Inclusão Digital da Cidade de São Paulo, está sendo

executado de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas

estabelecidas no ajuste. "O Conselheiro Antonio Carlos Caruso relatou ao Egrégio Plenário a

matéria constante do citado processo. Ademais, na fase de discussão, o Conselheiro

Eurípedes Sales solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) – PROCESSO

RELATADO PELO CONSELHEIRO EURÍPEDES SALES – a) Recursos: 1) TC

2.683.04-64 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, Jair Militão da Silva

e Dyonísio José Pedro Filho interpostos contra o V. Acórdão de 24/10/2007 – Relator

Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Educação – SME e Tarumã

Engenharia Ltda. – Fornecimento de módulos pré-fabricados para salas, em chapas de aço

galvanizado, para a Emef "Professor Antonio de Sampaio Dória" ACORDÃO: "Vistos,

relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro

Eurípedes Sales. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São

Paulo, à unanimidade, consoante notas taquigráficas insertas nos autos, em receber os

recursos interpostos, por terem sido atendidos os pressupostos para sua admissibilidade, e,

quanto ao mérito, à vista da ausência de qualquer elemento novo trazido pelos recorrentes,

em negar-lhes provimento, conservando intacto o V. Acórdão recorrido por seus próprios e

jurídicos fundamentos. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim –

Revisor, Antonio Carlos Caruso e Maurício Faria. Presente o Procurador Chefe da Fazenda

Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 10 de agosto de 2011. a)

Edson Simões – Presidente; a) Eurípedes Sales – Relator." – PROCESSOS RELATADOS

PELO CONSELHEIRO CORREGEDOR ROBERTO BRAGUIM – a) Diversos: 1) TC

1.603.08-13 – Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA – Inspeção –

Verificar se a Secretaria observou a legislação ambiental pertinente relativa à Concorrência

004/SVMA/2008, para a implantação do Parque Municipal Jacques Cousteau, em

atendimento à determinação do Conselheiro Roberto Braguim em face do requerimento de

fiscalização encaminhado pela Câmara Municipal de São Paulo – Vereador Antonio Goulart

ACORDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro

Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São

Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer da

inspeção realizada, concluindo que, embora tenham sido constatadas impropriedades pela

Subsecretaria de Fiscalização e Controle – SFC desta Corte, não se pode afirmar que a

Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA deixou de atender à legislação

aplicável à matéria examinada. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o envio de

cópia do relatório e voto, bem assim do presente Acórdão ao Nobre Vereador Antonio

Goulart e aos Excelentíssimos Presidente da Egrégia Câmara Municipal de São Paulo,

Senhor Prefeito e Senhor Secretário da SVMA, com o posterior arquivamento dos autos.

Relatório: Trata-se de inspeção efetivada por minha determinação, em face de ofício

recebido da Egrégia Câmara Municipal, encaminhando requerimento do Vereador Antonio

Goulart, que solicita esclarecimentos e realização de auditoria tendo por objeto a fiscalização

da implantação do Parque Municipal Jacques Cousteau, em razão de denúncia por ele

recebida, acerca da não observância, pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio

Ambiente, da legislação ambiental aplicável à espécie. A Coordenadoria V, com o endosso

do Subsecretário de Fiscalização e Controle, entendeu que a Concorrência 004/SVMA/2008,

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relativa à execução do parque, que deu origem ao Contrato 045/SVMA/2008, celebrado com

a Lemam Construções e Comércio Ltda., apresentou as seguintes irregularidades: a) não

apresentação, pela Secretaria, da necessária licença ambiental para o empreendimento e

ausência de deliberação sobre o licenciamento pela autoridade competente, infringindo o

artigo 60 da Lei Estadual 12.233/061, o artigo 3º, § 1º, da Lei Estadual 898/75

2 e os artigos 5º

e 10º, § 2º, do Decreto Estadual 9.714/773; b) não apresentação do Estudo de Impacto

1 Art. 60 Serão objeto de licenciamento pelos órgãos estaduais competentes, na forma desta lei, além daquelas

atividades já definidas na Lei estadual nº 997, de 31 de maio de 1976, e em seu regulamento:

I - a instalação ou ampliação de indústrias, na forma a ser estabelecida em regulamento;

II - os loteamentos e desmembramentos de glebas, na forma a ser estabelecida em regulamento;

III - as intervenções admitidas nas ARO;

IV - os empreendimentos definidos nesta lei como de porte significativo;

V - as atividades de comércio e serviços potencialmente poluidoras, na forma a ser estabelecida em

regulamento;

VI - os empreendimentos em áreas localizadas em mais de um Município;

VII - a infra-estrutura urbana e de saneamento ambiental.

§ 1º Entende-se por empreendimentos de porte significativo, para efeito desta lei, aqueles que apresentem:

1. 10.000m² (dez mil metros quadrados) de área construída ou mais, para uso não residencial;

2. 20.000m² (vinte mil metros quadrados) de área construída ou mais, para uso residencial;

3. movimentação de terra em área superior a 10.000m² (dez mil metros quadrados).

§ 2º Excetuam-se das disposições do inciso VII deste artigo as obras de pavimentação e drenagem nas Subáreas

de Urbanização Consolidada - SUC, nas Subáreas de Urbanização Controlada – SUCt, nas Subáreas Especial

Corredor - SEC, e nas Subáreas Envoltória da Represa – SER, que poderão ser licenciadas pelos Municípios,

observadas as normas técnicas aplicáveis.

§ 3º O Subcomitê Cotia-Guarapiranga deverá ser notificado quando da entrada do pedido de licenciamento e

análise dos empreendimentos de que trata este artigo.

§ 4º As atividades de licenciamento tratadas neste Capítulo, que estiverem a cargo do Estado, poderão ser

objeto de convênio com os Municípios, no qual serão fixados as condições e os limites da cooperação. 2 Art. 3º As áreas de proteção de que trata esta lei corresponderão, no máximo, às de drenagem referentes aos

mananciais, cursos e reservatórios de água e demais recursos hídricos, especificados no art. 2°.

Parágrafo único. Nas áreas de proteção, os projetos e a execução de arruamentos, loteamentos, edificações e

obras, bem assim, a prática de atividade agropecuárias, comerciais, industriais e recreativas dependerão de

aprovação prévia da Secretaria dos Negócios Metropolitanos, e manifestação favorável da Secretaria de Obras e

Meio Ambiente, mediante parecer da Companhia Estadual de tecnologia de Saneamento básico e de Defesa do

Meio Ambiente - CETESB, quanto aos aspectos de proteção ambiental, sem prejuízo das demais competências

estabelecidas na legislação, em vigor, para, outros fins. 3 Art. 5º Entre as atribuições da Secretaria dos Negócios Metropolitanos, para a proteção aos mananciais, sem

prejuízo das demais competências estabelecidas na legislação em vigor para outros fins, incluem-se:

I - estabelecer e executar planos e programas de atividade relacionados com o controle e fiscalização do uso do

solo;

II - examinar e aprovar, previamente, os projetos e a execução dos arruamentos, loteamentos, edificações, obras,

reformas, ampliações de edificações existentes, instalações de estabelecimentos, alterações de uso, bem assim

expedir a correspondente licença para a prática de atividades agropecuárias, hortifrutícolas, comerciais,

industriais e recreativas nas áreas de proteção,

III - examinar e aprovar, previamente, a alteração, ampliação ou intensificação dos processos produtivos de

estabelecimentos industriais, relacionados entre os permitidos pela CETESB em áreas de proteção aos

mananciais,

IV - examinar e aprovar previamente os projetos de obras públicas a serem executados nas áreas de proteção,

podendo acompanhar a sua execução, e estabelecer os requisitos mínimos para a implantação dessas obras;

V - observar e fazer observar as disposições legais e regulamentares relativas a proteção aos mananciais, quando

da elaboração, implantação e adequação dos planos de infraestrutura viária, de saneamento e de recursos

hídricos, de implantação de equipamentos urbanos e de outras públicas a serem executadas naquelas áreas;

VI - aplicar, quando necessárias, as medidas exigidas para a adaptação das urbanizações, edificações e

atividades existentes às disposições legais destinadas à proteção dos mananciais;

VII - examinar e aprovar pedidos de adaptação de urbanizações, edificações e atividades existentes ou exercidas

anteriormente à Lei nº 1.172, de 17 de novembro de 1976;

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Ambiental – EIA, em afronta ao artigo 225, § 1º, IV, da Constituição Federal4 e ao artigo 12,

VII, da Lei Federal 8.666/935; c) falta de justificativa específica para intervenção em Área de

Preservação Permanente – APP e não previsão de medidas mitigatórias e compensatórias

para as supressões de vegetação previstas, em desobediência ao artigo 4º da Lei Federal

4.771/656; d) inobservância de restrições impostas às Áreas de Proteção aos Mananciais –

APM, desatendendo aos artigos 8º e 12, da Lei Estadual 1.172/767 e aos artigos 11, § 1º e 12,

da Lei Estadual 12.233/068; e) não constituição do Conselho Gestor do parque, exigência

VIII - conceder as bonificações previstas no artigo 17 da Lei nº 1.172, de 17 de novembro de 1976, observadas

as condições estabelecidas nos seus parágrafos;

IX - manifestar-se sobre a remoção indispensável da cobertura vegetal, nos casos mencionados nos incisos I e II,

do artigo 19 da Lei nº 1.172, de 17 de novembro de 1976;

X - examinar e aprovar projetos destinados a assegurar a proteção dos corpos de água contra o assoreamento e a

erosão, necessários a obras que exijam movimentação de terra nas áreas de proteção;

XI - efetuar levantamentos, organizar e manter o cadastramento dos imóveis situados nas áreas de proteção;

XII - elaborar normas, especificações e instruções técnicas relativas ao controle e fiscalização do uso do solo

nas áreas de proteção;

XIII - verificar a aplicação e o cumprimento das normas vigentes relativas às densidades demográficas,

processos e formas de uso do solo;

XIV - estudar e propor aos Municípios, em colaboração com os órgãos competentes do Estado, as normas a

serem observadas ou introduzidas nos Planos Diretores de Desenvolvimento Integrado (PDDIs), no interesse do

controle do uso do solo nas áreas de proteção;

XV - fiscalizar, nas áreas de proteção, a implantação de projetos, atividades, processos, alterações de uso,

reformas e ampliações, efetuando inspeções em estabelecimentos, instalações e sistemas, objetivando o

cumprimento, pelas entidades públicas e particulares, das normas previstas neste Regulamento e na legislação

em vigor;

XVI - propor e estabelecer formas de colaboração com outros órgãos ou entidades da Administração direta ou

indireta no controle e fiscalização necessários à proteção aos mananciais;

XVII - aplicar as sanções previstas neste Regulamento, sem prejuízo daquelas fixadas em leis especiais;

XVIII - tomar todas as medidas necessárias ao cumprimento da legislação em vigor para a proteção das áreas

objeto deste Regulamento.

Art. 10º Os projetos de arruamentos, loteamentos, edificações, obras, reformas, ampliações de edificações,

existentes, instalações de estabelecimentos, alterações de uso bem assim a prática de atividades agropecuárias,

hortifrutícolas, comerciais, industriais e recreativas nas áreas de proteção estão sujeitos à prévia manifestação

favorável da Secretaria de Obras e do Meio Ambiente, mediante parecer ou licença da CETESB, e à aprovação

ou licenciamento da Secretaria dos Negócios Metropolitanos, após informação técnica da EMPLASA.

§ 2º - As obras referentes à infra-estrutura sanitária e viária deverão atender os requisitos mínimos estabelecidos

nos artigos 23, 24 e 25 da Lei nº 1172/76. 4 Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e

essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e

preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: (...)

IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa

degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; 5 Art. 12. Nos projetos básicos e projetos executivos de obras e serviços serão considerados principalmente os

seguintes requisitos: (...)

VII - impacto ambiental. 6 Art. 4º A supressão de vegetação em área de preservação permanente somente poderá ser autorizada em caso

de utilidade pública ou de interesse social, devidamente caracterizados e motivados em procedimento

administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional ao empreendimento proposto. 7 Art. 8º As águas dos mananciais, cursos reservatórios de água e demais recursos hídricos a que se refere o

artigo 2º da Lei nº 898, de 18 de dezembro de 1975, destina - se, prioritariamente, ao abastecimento de água.

Art. 12. Nas áreas ou faixas de 1ª categoria não é permitida a ampliação de serviços, obras e edificações já

existente, que não se destinem às finalidades definidas no artigo 10, bem como a ampliação ou intensificação

dos processos produtivos de estabelecimentos industriais existentes. 8 Art. 11. Áreas de Restrição à Ocupação - ARO são aquelas de especial interesse para a preservação,

conservação e recuperação dos recursos naturais da Bacia, compreendendo:

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contida no artigo 27, § 2º, da Lei Federal 9.985/009 e no artigo 3º do Decreto Municipal

48.758/0710

. f) apresentação de projeto básico insuficiente, pois os seus elementos não

permitem identificar os serviços a serem executados e os materiais que serão utilizados,

contrariando o artigo 6º, IX, da Lei Federal 8.666/9311

. Determinei, em sequência, a

expedição de ofício à Secretaria, para esclarecimentos sobre os questionamentos apontados.

Em resposta, o Senhor Secretário alegou que: 1) As Leis Estaduais 898/75 e 1.172/76 e o

Decreto Estadual 9.714/77, foram revogados em relação à Bacia do Guarapiranga, pela Lei

12.233/06, não podendo ser exigida a sua observância a partir de janeiro de 2006; 2) A Lei

Federal 9.985/00 não se aplica ao caso concreto, uma vez que inexiste, no local, qualquer

Área de Proteção Ambiental – APA, havendo apenas uma Área de Preservação Permanente –

APP; 3) A elaboração de Estudo de Impacto Ambiental – EIA não é exigida pelas legislações

federal e estadual para implantação de parques, cingindo-se a Lei Municipal 13.430/02 –

Plano Diretor Estratégico – a exigir o licenciamento ambiental para atividades ou

empreendimentos capazes de causar significativa degradação ambiental, não se aplicando

§ 1º - As áreas de que trata este artigo devem ser prioritariamente destinadas à produção de água, mediante a

realização de investimentos e a aplicação de instrumentos econômicos e de compensação previstos nesta lei.

Art. 12. São admitidos nas ARO:

I - atividades de recreação e lazer, educação ambiental e pesquisa científica, que não exijam edificações;

II - instalações dos sistemas de drenagem, abastecimento de água, coleta, tratamento e afastamento de cargas

poluidoras, quando essenciais para o controle e a recuperação da qualidade das águas e demais obras essenciais

de infra-estrutura destinadas aos serviços públicos de transporte, saneamento e energia;

III - intervenções de interesse social em áreas urbanas, para fins de recuperação ambiental e melhoria das

condições de habitabilidade, saúde pública e qualidade das águas;

IV - pesca recreativa e pontões de pesca;

V - ancoradouros de pequeno porte e rampas de lançamento de barcos;

VI - instalação de equipamentos removíveis, tais como palcos, quiosques e sanitários, para dar suporte a eventos

esportivos ou culturais temporários;

VII - manejo sustentável da vegetação. 9 Art. 27. As unidades de conservação devem dispor de um Plano de Manejo. (...)

§ 2o Na elaboração, atualização e implementação do Plano de Manejo das Reservas Extrativistas, das Reservas

de Desenvolvimento Sustentável, das Áreas de Proteção Ambiental e, quando couber, das Florestas Nacionais e

das Áreas de Relevante Interesse Ecológico, será assegurada a ampla participação da população residente. 10

Art. 3º O Conselho Gestor do Parque Municipal Jacques Cousteau, eleito e empossado nos termos da

legislação vigente, elaborará e aprovará proposta para a Distribuição Setorial de Usos, o Plano de Manejo e o

Regulamento de Uso do Parque, revisando esses instrumentos sempre que necessário. 11

Art. 6º Para os fins desta Lei, considera-se: (...)

IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para

caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas

indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do

impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos

e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:

a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os seus

elementos constitutivos com clareza;

b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de

reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e

montagem;

c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como

suas especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter

competitivo para a sua execução;

d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e

condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a

estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso;

f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos

propriamente avaliados;

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assim, à espécie, o disposto no artigo 225, § 1º, IV, da Constituição Federal e o artigo 12,

VII, da Lei Federal 8.666/93; 4) Os Conselhos Gestores dos parques têm por atribuição

participar do planejamento, gerenciamento e fiscalização das atividades exercidas nesses

locais, não lhes cabendo, assim, opinar ou decidir sobre a implantação de parques

Municipais, não ocorrendo, no caso, infringência ao artigo 3º do Decreto Municipal

48.758/07, como alegado; 5) O licenciamento ambiental também não pode ser exigido no

caso em exame, uma vez que o artigo 60 da Lei Estadual 12.233/06 somente se aplica às

obras nele referidas que sejam de interesse regional, cabendo aos Municípios licenciar as de

interesse local; ademais, a Resolução Conama 237/97, em seu artigo 6º12

, permite que o

Estado delegue competência aos Municípios, mediante convênio, para efetuar o

licenciamento ambiental, hipótese em que se enquadra o presente, em razão do Convênio

lavrado em 14/11/07, a teor do disposto na Cláusula 2.2 e no Anexo II, 3, entendendo não

haver sentido em se promover um autolicenciamento, bastando o parecer favorável do

Departamento de Parques e Áreas Verdes – Depave, consoante ocorreu; 6) O artigo 4º da Lei

Federal 4.771/65 dispõe que supressão de vegetação em APP só será autorizada em caso de

utilidade pública ou interesse social, desde que devidamente justificada, está atendido, uma

vez que a Resolução Conama 369/0613

considera como de utilidade pública a implantação de

área verde pública em área urbana, o que afasta a presença de qualquer irregularidade, até

porque, no parque em questão, somente será suprimida a vegetação gramínea e invasora, o

que é permitido pelo Decreto Municipal 26.535/88, informando, ainda, que essa vegetação

será substituída por mudas a serem plantadas; 7) O projeto básico elaborado pela Secretaria

atendeu a todos os requisitos estabelecidos no artigo 6º, IX, da Lei Federal 8.666/93. A

Coordenadoria V, analisando a defesa apresentada, entendeu que permaneceram, após as

justificativas, as seguintes infrações: ao artigo 60, III, da Lei Estadual 12.233/06; ao artigo

12, VII, da Lei Federal 8.666/93; ao artigo 4º da Lei Federal 4.771/65; aos artigos 11, § 1º e

12, da Lei Estadual 12.233/06; ao artigo 3º do Decreto 48.758/07; e ao artigo 6º, IX, da Lei

Federal 8.666/93, já mencionados neste relatório. A Assessoria Jurídica de Controle Externo,

de seu turno, entendeu imprescindível o licenciamento ambiental, uma vez que a implantação

do parque utilizaria recursos naturais, seria realizada em Área de Proteção Permanente,

ampliaria a área de impermeabilização, promoveria o desassoreamento de área de 4.200m²

(quatro mil e duzentos metros quadrados), entre outras interferências significativas. Alegou

que o memorial descritivo do projeto já reconhece a existência de área de Proteção

Permanente – APP no perímetro do parque, protegida nos termos dos artigos 2º e 3º do

Código Florestal, a par de a Lei Estadual 12.233/06 declarar a área manancial de interesse

regional para o abastecimento público e de, no artigo 11, "caput" e § 1º, incluir em Áreas de

Restrição à Ocupação – ARO, as Áreas de Preservação Permanente. Ademais, anotou que

pelo Princípio da Prevenção vigente no Direito Ambiental, a existência de danos deve ser

considerada em conjunto com os benefícios gerados pelo empreendimento, público ou

privado, daí decorrendo o deferimento ou indeferimento do licenciamento ambiental, sempre

visando à preservação do equilíbrio ecológico, o que leva à conclusão da necessidade desse

documento. Entendeu, ainda, que o licenciamento, "in casu", deveria ser realizado pelo Órgão

Estadual, uma vez que o impacto produzido é regional, e não local, não se enquadrando,

assim, entre as hipóteses de competência municipal, previstas no artigo 6º da Resolução

Conama 237/97. Quanto ao convênio mencionado pela Pasta, lavrado entre as Secretarias

12

Art. 6º Compete ao órgão ambiental municipal, ouvidos os órgãos competentes da União, dos Estados e do

Distrito Federal, quando couber, o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de impacto

ambiental local e daquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou convênio. 13

Dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental, que

possibilitam a intervenção ou supressão de vegetação em Área de Preservação Permanente - APP.

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Estadual de Meio Ambiente e Municipal do Verde e Meio Ambiente, afirmou que referido

instrumento determina ao Órgão Municipal o licenciamento e a fiscalização de atividades e

empreendimentos de impacto local arroladas nos Anexos I e II, consoante Cláusula 2.2 "a".

Considerou, entretanto, que o autolicenciamento, apesar de não recomendável, não comporta

discussão na espécie, por se tratar de licenciamento estadual. No mais, a Assessoria endossou

as ponderações da Auditoria quanto às ausências de motivação no processo administrativo

próprio e de Conselho Gestor, cuja criação representaria a participação da sociedade no

planejamento e deliberação sobre a implantação do parque, evitando, assim, manifestações

contrárias da população. Em relação ao projeto básico, entendeu que os elementos dele

constantes são insuficientes e não atendem às exigências constantes da Lei 8.666/93. A

Procuradoria da Fazenda Municipal, de sua vez, discordando dos Órgãos Técnicos deste

Tribunal, argumentou que a legislação ambiental foi integralmente atendida na implantação

do parque, visto que as falhas apontadas não constituem irregularidade substancial e não

maculam o certame. A Secretaria Geral, finalizando a instrução processual, e trilhando o

mesmo caminho da Assessoria Jurídica, entendeu não ter sido obedecida a legislação

ambiental pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. É o relatório. Voto:

Conheço da inspeção realizada para verificar se a Secretaria Municipal do Verde e do Meio

Ambiente atendeu à legislação ambiental na implantação do Parque Municipal Jacques

Cousteau, situado na Subprefeitura de Capela do Socorro. Saliento que a questão mais

polêmica verificada na instrução processual diz respeito à necessidade ou não de

Licenciamento Ambiental e de elaboração de Estudo de Impacto Ambiental – EIA para a

implantação do parque, uma vez que as demais divergências decorrem, a meu ver, do

reconhecimento ou não da exigência de observação desse requisito. Inicio a análise citando o

artigo 225, § 1º, IV, da Lei Maior, que atribui ao Poder Público, para assegurar o direito ao

meio ambiente ecologicamente equilibrado, essencial à sadia qualidade de vida, a

incumbência de exigir, na forma da lei, prévio Estudo de Impacto Ambiental para

implantação de obra ou atividade potencialmente causadora de degradação do meio ambiente,

o que me leva a afirmar que as atividades enquadradas no dispositivo serão fixadas em lei

específica, em obediência, aliás, ao princípio da legalidade, que norteia toda a atuação da

Administração. De outro lado, o artigo 40 da Lei Federal 10.257/0114

– Estatuto da Cidade

prescreve que o Plano Diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política

de desenvolvimento e expansão urbana no âmbito dos Municípios. No mesmo sentido –

considerando os planos diretores municipais como fundamentais para a política de

desenvolvimento urbano – o parágrafo único do artigo 2º do Código Florestal – Lei Federal

4.771/65 –, ao tratar das áreas de preservação permanente, prescreve: "Parágrafo único - No

caso de áreas urbanas, assim entendidas as compreendidas nos perímetros urbanos definidos

por lei municipal, e nas regiões metropolitanas e aglomerações urbanas, em todo o território

abrangido, observar-se-á o disposto nos respectivos planos diretores e leis de uso do solo,

respeitados os princípios e limites a que se refere este artigo.". Assim sendo, à falta de

legislação específica sobre a matéria – lei em sentido formal –, valeu-se o Município de São

Paulo de disposição inserta em seu Plano Diretor Estratégico – Lei 13.430/02 –, no artigo

256, que remete o intérprete à Resolução Conama 01/86, relativa aos critérios básicos e

diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental, e que, no § 4º do mesmo dispositivo,

estabelece que os empreendimentos e atividades sujeitos ao licenciamento ambiental, até a

aprovação da lei específica sobre a matéria, serão as constantes da Resolução 61/0115

, do 14

Art. 40. O plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e

expansão urbana. 15

Dispõe sobre a aprovação do Relatório Final da Comissão Especial de estudos sobre a Competência do

Município de São Paulo para o Licenciamento Ambiental na 46ª Reunião Ordinária do CADES.

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29

Conselho Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – Cades. Importante

esclarecer que o referido diploma não inclui, entre as atividades e empreendimentos efetiva

ou potencialmente poluidores ou degradadores do meio ambiente, a implantação de parques,

que, a meu ver, não constitui atividade que justifique a elaboração do EIA, uma vez que o seu

objetivo é, essencialmente, preservar o meio ambiente. Sob outro ângulo, agora o da

competência para o licenciamento ambiental, anoto que a Lei Estadual 12.233/06, em seu

artigo 60, atribui ao Estado o licenciamento das atividades arroladas nos incisos I a VII –

entre as quais também não se encontra a implantação de parque, dispondo, no § 4º, que a

matéria poderá ser objeto de convênio com os Municípios, no qual serão fixados os limites e

condições da cooperação. Ademais, se o Município for dotado de Conselho de Meio

Ambiente e corpo técnico, as atividades em pauta, nos termos do artigo 61, poderão ser

objeto de licenciamento municipal. Para atender a essa disposição, foi lavrado o Convênio de

14/11/07, que define as atribuições das Secretarias Estadual e Municipal nas subcláusulas 2.1

e 2.2, cabendo o licenciamento e a fiscalização das atividades de impacto ambiental local ao

Município (2.2.a). Além do mais, a competência municipal sobre a matéria é reforçada pelas

disposições da Resolução Conama 237/97, já referida, cujo artigo 6º atribui ao Município o

licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de impacto local e daquelas

delegadas pelo Estado por instrumento legal ou convênio. Portanto, ainda que se admitisse

que a implantação do parque dependeria de licenciamento e estudo de impacto ambiental, o

órgão competente para desempenho dessa tarefa seria municipal. No que concerne ao Parque

Municipal Jacques Cousteau, que integra o Programa 100 Parques, é importante salientar que

a Secretaria obteve, em reunião de 08/04/08, aprovação do Conselho Municipal de

Preservação do Patrimônio Histórico Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo –

Conpresp, uma vez que o Bairro de Interlagos fora tombado por via da Resolução 18/04, do

referido órgão e, ainda, contou com o parecer técnico favorável do Departamento de Parques

e Áreas Verdes – Depave, que fixou as diretrizes para aproveitamento de área. De outro lado,

agora no que tange à vegetação, o Parque Jacques Cousteau é Área de Preservação

Permanente – APP, definida nos artigos 1º, § 2º, II, da Lei Federal 4.771/6516

, ou seja, área

protegida para assegurar o bem estar da população, por isso a sua supressão deve ser

autorizada pelo órgão ambiental competente, nos termos do artigo 4º do referido diploma

federal. Todavia, "in casu", a Secretaria informou que não ocorrerá qualquer supressão

proibida, eis que será eliminado apenas um bambuzal de espécie exótica, vegetação gramínea

e invasora, que não constitui forma de vegetação de preservação permanente. Ademais, as

medidas mitigatórias foram previstas pela Pasta, mediante o plantio de mudas nativas e

mudas de reflorestamento, sem qualquer prejuízo ao meio ambiente. De sua vez, o artigo 12

da Lei Estadual 12.233/06, ao definir as atividades permitidas nas Áreas de Restrição à

Ocupação – ARO, entre as quais se inserem as Áreas de Preservação Permanente – APP,

como a ora em pauta, inclui entre as atividades permitidas, as de recreação e lazer, de

educação ambiental e pesquisa científica que não exijam edificações, de pesca recreativa, de

instalação de ancoradouros de pequeno porte, de equipamentos removíveis e de manejo

sustentável de vegetação, enquadrando-se, pois, entre os legalmente permitidos em Áreas de

16

Art. 1º As florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação, reconhecidas de

utilidade às terras que revestem, são bens de interesse comum a todos os habitantes do País, exercendo-se os

direitos de propriedade, com as limitações que a legislação em geral e especialmente esta Lei estabelecem. (...)

§ 2º Para os efeitos deste Código, entende-se por: (...)

II - Área de preservação permanente: área protegida nos termos dos arts. 2º e 3º desta Lei, coberta ou não por

vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade

geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem estar das

populações humanas.

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Preservação Permanente, os usos previstos para o parque. No que tange à fauna, restou

esclarecido que a Secretaria contactou o Ibama, para a adequada destinação dos animais

existentes na área, tendo a Autarquia se manifestado pela remoção dos animais do lago, em

face do risco de promoverem uma indesejada colonização da represa Guarapiranga. Os

Conselhos Gestores, de outra parte, são detentores de atribuições a serem exercidas após a

implantação dos parques, não lhes cabendo opinar sobre esta. Por último, no que concerne às

deficiências do projeto básico, entendo que não são suficientes para declarar a irregularidade

da licitação, não tendo havido, no caso, qualquer impugnação ao edital. Concluo dizendo que,

apesar das impropriedades constatadas, não se pode afirmar que a Secretaria deixou de

atender à legislação aplicável. Por todo o exposto, conheço da inspeção realizada,

determinando o envio de cópia do relatório, voto e acórdão ao nobre Vereador solicitante, ao

Presidente da Egrégia Câmara Municipal, ao Senhor Prefeito e ao Senhor Secretário

Municipal do Verde e do Meio Ambiente. A seguir, arquivem-se os autos. Participaram do

julgamento os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor, Antonio Carlos Caruso e Maurício

Faria. Presente o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro

Paulo Planet Buarque, 10 de agosto de 2011. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto

Braguim – Relator." 2) TC 2.962.10-76 – Indústria de Equipamentos de Segurança MAC

Ltda. – Secretaria Municipal de Educação – SME – Representação em face do Pregão

Presencial para Registro de Preços 37/SME/2010, cujo objeto é o fornecimento de "kits" de

uniformes escolares. "O Conselheiro Roberto Braguim – Relator conheceu da representação

formulada pela empresa Indústria de Equipamentos de Segurança MAC Ltda. e, quanto ao

mérito, declarou-a prejudicada, pela perda de seu objeto, em razão da revogação do certame

licitatório. Sua Excelência, ainda, determinou o arquivamento dos autos, após o cumprimento

das formalidades exigidas pelo artigo 58 do Regimento Interno desta Corte. Outrossim, o

Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor acompanhou, "in totum", o voto proferido pelo

Conselheiro Roberto Braguim – Relator. Entretanto, o Conselheiro Antonio Carlos Caruso,

consoante voto apresentado em separado, conheceu da representação e, no mérito, julgou-a

improcedente, em face da defesa apresentada pela Secretaria Municipal de Educação – SME.

Também, o Conselheiro Maurício Faria, nos termos de seu voto apresentado em separado,

acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Antonio Carlos Caruso. Afinal, o

Conselheiro Presidente Edson Simões, nos termos do artigo 172, inciso II, do Regimento

Interno desta Corte, determinou que os autos lhe fossem conclusos, para proferir voto de

desempate." (Certidão) – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO

MAURÍCIO FARIA – a) Contratos: 1) TC 2.066.07-10 – Empresa de Tecnologia da

Informação e Comunicação do Município de São Paulo – Prodam-SP S.A. e Total Print Ltda.

– Pregão para Registro de Preços 02.001/06 – Ata de RP 03.12/06 – Contrato CO-07.12/06

R$ 1.349.998,94 – Prestação de serviços de impressão de documentos eletrônicos (Tramita

em conjunto com os TCs 2.064.07-95 e 2.065.07-58). "O Conselheiro Maurício Faria –

Relator julgou irregulares o Pregão 02.001/06 e o Contrato CO-07.12/06, tendo em vista a

extrapolação de quantitativos inicialmente fixados em ata de registro de preços, a exigência

técnica incompatível com prazo e quantidades contratadas, bem como a ausência de planilha

de composição de custos unitários. Sua Excelência, entretanto, reconheceu os efeitos

financeiros decorrentes do instrumento, considerando que o interesse público almejado pela

contratação fora alcançado sem que tenha sido constatado qualquer dano ao erário. Ademais,

o Conselheiro Maurício Faria – Relator determinou à Prodam que: 1) em licitação para

registro de preços, faça constar dos autos documentos que estabeleçam claramente o histórico

das unidades e quantidades estimadas a serem contratadas em função do consumo e

utilização prováveis, fundados em estudos adequados; 2) atente para os limites estabelecidos

pelo § 2º do artigo 31 da Lei Municipal 13.278/02, com a nova redação veiculada pelo

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Decreto 51.278, de 04 de fevereiro de 2010; 3) faça constar em ata a avaliação da

exequibilidade dos preços unitários na hipótese de julgamento do tipo "menor preço global".

Também, o Conselheiro Antonio Carlos Caruso – Revisor acompanhou, na íntegra, o voto

proferido pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator. Ainda, os Conselheiros Eurípedes Sales

e Roberto Braguim acompanharam o voto proferido pelo Conselheiro Maurício Faria –

Relator, à exceção do reconhecimento dos efeitos financeiros produzidos pelo ajuste. Afinal,

o Conselheiro Presidente Edson Simões, nos termos do artigo 172, inciso II, do Regimento

Interno desta Corte, determinou que os autos lhe fossem conclusos, para proferir voto de

desempate." (Certidão) 2) TC 2.064.07-95 – Empresa de Tecnologia da Informação e

Comunicação do Município de São Paulo – Prodam-SP S.A. e Total Print Ltda. – Contrato

CO-20.04/07 R$ 355.705,62 – Prestação de serviços de impressão de documentos eletrônicos

(Tramita em conjunto com os TCs 2.065.07-58 e 2.066.07-10). "O Conselheiro Maurício

Faria – Relator julgou irregular o Contrato CO-20.04/07, tendo em vista a extrapolação de

quantitativos inicialmente fixados em ata de registro de preços, a exigência técnica

incompatível com prazo e quantidades contratadas, bem como a ausência de planilha de

composição de custos unitários. Sua Excelência, entretanto, reconheceu os efeitos financeiros

decorrentes do instrumento, considerando que o interesse público almejado pela contratação

fora alcançado sem que tenha sido constatado qualquer dano ao erário. Também, o

Conselheiro Antonio Carlos Caruso – Revisor acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo

Conselheiro Maurício Faria – Relator. Ainda, os Conselheiros Eurípedes Sales e Roberto

Braguim acompanharam o voto proferido pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator, à

exceção do reconhecimento dos efeitos financeiros produzidos pelo ajuste. Afinal, o

Conselheiro Presidente Edson Simões, nos termos do artigo 172, inciso II, do Regimento

Interno desta Corte, determinou que os autos lhe fossem conclusos, para proferir voto de

desempate." (Certidão) 3) TC 2.065.07-58 – Empresa de Tecnologia da Informação e

Comunicação do Município de São Paulo – Prodam-SP S.A. e Total Print Ltda. – Contrato

CO-04.03/07 R$ 106.409,71 – Prestação de serviços de impressão de documentos eletrônicos

(Tramita em conjunto com os TCs 2.064.07-95 e 2.066.07-10). "O Conselheiro Maurício

Faria – Relator julgou irregular o Contrato CO-04.03/07, tendo em vista a extrapolação de

quantitativos inicialmente fixados em ata de registro de preços, a exigência técnica

incompatível com prazo e quantidades contratadas, bem como a ausência de planilha de

composição de custos unitários. Sua Excelência, entretanto, reconheceu os efeitos financeiros

decorrentes do instrumento, considerando que o interesse público almejado pela contratação

fora alcançado sem que tenha sido constatado qualquer dano ao erário. Também, o

Conselheiro Antonio Carlos Caruso – Revisor acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo

Conselheiro Maurício Faria – Relator. Ainda, os Conselheiros Eurípedes Sales e Roberto

Braguim acompanharam o voto proferido pelo Conselheiro Maurício Faria – Relator, à

exceção do reconhecimento dos efeitos financeiros produzidos pelo ajuste. Afinal, o

Conselheiro Presidente Edson Simões, nos termos do artigo 172, inciso II, do Regimento

Interno desta Corte, determinou que os autos lhe fossem conclusos, para proferir voto de

desempate." (Certidão) – PROCESSOS DE REINCLUSÃO – CONSELHEIRO

PRESIDENTE EDSON SIMÕES – Preliminarmente, o Conselheiro Presidente Edson

Simões comunicou ao Egrégio Plenário que devolverá posteriormente os seguintes processos

de sua pauta de reinclusão: 1) TC 1.011.07-93 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da

Fazenda Municipal – PFM e de Trindade Martins Izidoro interpostos contra a R. Decisão de

Juízo Singular de 04/03/2008 – Julgador Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal

da Saúde – SMS e Trindade Martins Izidoro – Prestação de contas de adiantamento bancário

– maio/2002 2) TC 684.00-22 – Secretaria Municipal de Infra-Estrutura Urbana e Obras –

Siurb e Jofege Pavimentação e Construção Ltda. – TAs 101/2000 (aprovação de preços

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extracontratuais), 111/2000 (aprovação de preço extracontratual), 246/2000 (aprovação de

preços extracontratuais), 278/2000 (aprovação de preços extracontratuais), 197/2001

R$ 7.164.966,69 (reforço do valor contratual, vinculação de recursos para pagamento de

reajuste) e 223/2001 (prorrogação de prazo), relativos ao Contrato 045/SVP/1999, no valor

de R$ 7.306.664,98, julgado em 01/09/2004 – Execução das obras e serviços de recuperação

e reforço parcial do Viaduto Antártica 3) TC 914.10-52 – Planinvesti Administração e

Serviços Ltda. – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET – Representação em face do

Pregão 032/10, cujo objeto é a prestação de serviços de administração de créditos de "vale

refeição" aos empregados, diretores e estagiários da Companhia, para utilização em

restaurantes, bares e estabelecimentos similares credenciados no Município de São Paulo,

com fornecimento de documentos de legitimação (cartão eletrônico/magnético) (Tramita em

conjunto com o TC 920.10-55) 4) TC 920.10-55 – Trivale Administração Ltda. –

Companhia de Engenharia de Tráfego – CET – Representação em face do Pregão 032/10,

cujo objeto é a prestação de serviços de administração de créditos de "vale refeição" aos

empregados, diretores e estagiários da Companhia, para utilização em restaurantes, bares e

estabelecimentos similares credenciados no Município de São Paulo, com fornecimento de

documentos de legitimação (cartão eletrônico/magnético) (Tramita em conjunto com o TC

914.10-52) 5) TC 1.450.10-29 – Santo Américo Tratores e Locações Ltda. – Subprefeitura

Cidade Ademar – Representação em face do Pregão Presencial 007/SP-AD/2010, cujo objeto

é a locação de guincho hidráulico de pneus para 05 toneladas, autodeslocável, com garra e

pinça, com giro de 360º, deslocamento lateral e estabilizador, com operador e combustível

incluso 6) TC 2.623.09-47 – D Flash Transportes e Comércio Ltda. – Secretaria Municipal

da Saúde – SMS – Representação em face do Pregão Presencial 237/2009, cujo objeto é a

contratação de empresa especializada para a prestação de serviços de transporte de pessoas e

cargas, com fornecimento de 126 veículos, com combustível e manutenção, quilometragem

livre, com e sem motorista, para atender às necessidades da Secretaria 7) TC 3.935.03-00 –

Recursos "ex officio" e de Carlos Valdir Ayudarte interpostos contra a R. Decisão de

Segunda Câmara de 22/02/2006 – Relatora Conselheira Substituta Suelly Penharrubia

Fagundes – Subprefeitura Vila Maria/Vila Guilherme e Era Técnica Engenharia, Construções

e Serviços Ltda. – Serviços de limpeza manual de bocas de lobo, através de 2 equipes, pelo

período de 2 meses, com possibilidade de prorrogação. Prosseguindo, o Conselheiro

Presidente Edson Simões devolveu os seguintes processos: 8) TC 2.733.04-30 – Recursos da

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, da empresa Consladel Construtora e Laços

Detetores Ltda. e de Roberto Luiz Bortolotto interpostos contra o V. Acórdão de 16/04/2008

– Relator Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal de Infra-Estrutura Urbana e

Obras – Siurb e Consórcio Alusa – Consladel – Start – Serviços técnicos e fornecimento de

materiais para ampliação do Sistema de Iluminação Pública, estimado em 40 mil novos

pontos, incluindo atividades acessórias de remodelação nas Unidades adjacentes (Tramita em

conjunto com os TCs 3.416.03-32 e 3.510.03-09). "O Conselheiro Presidente Edson Simões

devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após determinação de Sua Excelência na

2.557ª S.O. para que os autos lhe fossem conclusos, para proferir voto de desempate. Ainda,

o Conselheiro Roberto Braguim – Relator conheceu dos recursos interpostos pela

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e pelo Senhor Roberto Luiz Bortolotto, por

tempestivos e adequados; entretanto, não conheceu do recurso interposto pela empresa

Consladel Construtora e Laços Detetores Ltda., por carecer a empresa de legitimidade

processual como terceira interessada – considerando que ocorrera a preclusão temporal ante a

ausência de impugnação, no prazo regulamentar, da r. decisão indeferitória do seu pedido de

ingresso – e pelo subscritor da peça, de fls. 803/812 dos presentes autos, não comprovar sua

representação legal da citada empresa. Sua Excelência, ademais, quanto ao mérito, negou

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provimento aos recursos, uma vez que os recorrentes nada acrescentaram às defesas

oferecidas na fase instrutória dos procedimentos julgados, mantendo o V. Acórdão recorrido

por seus próprios e jurídicos fundamentos. Sua Excelência, ainda, determinou o envio de

cópia do V. Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário ao Ministério Público do Estado

de São Paulo, para conhecimento. Outrossim, o Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor

acompanhou, "in totum", o voto proferido pelo Conselheiro Roberto Braguim – Relator.

Ademais, o Conselheiro Antonio Carlos Caruso, consoante voto apresentado em separado,

conheceu dos recursos interpostos pela PFM e pelo Senhor Roberto Luiz Bortolotto, bem

como do recurso interposto pela empresa Consladel Construtora e Laços Detetores Ltda., ao

consignar que consta, à fl. 312 dos presentes autos, cópia do instrumento particular de

compromisso de constituição de consórcio, no qual está comprovado que o signatário do

recurso tem poderes para representar essa empresa. Sua Excelência, ademais, acolheu a

preliminar de cerceamento de defesa levantada pela empresa, considerando que lhe foram

negados, no tempo oportuno, o contraditório e a ampla defesa, em afronta aos cânones

constitucionais, e decidiu, consequentemente, pela sua admissão aos autos como interessada

para que possa defender-se, com reabertura da instrução processual e anulação do V.

Acórdão recorrido. Também, o Conselheiro Maurício Faria acompanhou, na íntegra, o voto

do Conselheiro Antonio Carlos Caruso. Ademais, na presente sessão, o Conselheiro

Presidente Edson Simões, em sede de preliminar, acompanhou os votos proferidos pelos

Conselheiros Roberto Braguim – Relator e Eurípedes Sales – Revisor. Ademais, quanto ao

mérito, o Conselheiro Antonio Carlos Caruso, nos termos do voto apresentado em separado,

deu provimento parcial aos recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal, bem como ao

voluntário interposto pelo Senhor Roberto Luiz Bortolotto, para o fim de acolher os efeitos

financeiros do ajuste, em atendimento à segurança e à estabilidade das normas jurídicas, com

cancelamento da multa imposta ao Ordenador da Despesa. Ainda, o Conselheiro Maurício

Faria acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Antonio Carlos Caruso.

Afinal, o Conselheiro Presidente Edson Simões, nos termos do artigo 172, inciso II, do

Regimento Interno desta Corte, determinou que os autos novamente lhe fossem conclusos,

para proferir voto de desempate." (Certidão) 9) TC 3.510.03-09 – Recursos da Procuradoria

da Fazenda Municipal – PFM, de Michael Maurice Warren, Tania de Carvalho Pizzi, José

Roberto Reis, Aurélio Pavão de Farias e de Marcos de Oliveira Rossi, interpostos contra o V.

Acórdão de 16/04/2008 – Relator Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal de Infra-

Estrutura Urbana e Obras – Siurb – Acompanhamento da Concorrência 1.002/03/SIURB,

cujo objeto é a prestação de serviços técnicos e fornecimento de materiais para ampliação do

Sistema de Iluminação Pública, estimado em 40 mil novos pontos, incluindo atividades

acessórias de remodelação nas Unidades adjacentes (Tramita em conjunto com os TCs

2.733.04-30 e 3.416.03-32). "O Conselheiro Presidente Edson Simões devolveu ao Egrégio

Plenário o citado processo, após determinação de Sua Excelência na 2.557ª S.O. para que os

autos lhe fossem conclusos. Ademais, naquela sessão, o Conselheiro Roberto Braguim –

Relator conheceu dos recursos interpostos pela Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e

pelos Senhores Michael Maurice Warren, Tania de Carvalho Pizzi, José Roberto Reis,

Aurélio Pavão de Farias e Marcos de Oliveira Rossi, por tempestivos e adequados, e, quanto

ao mérito, negou-lhes provimento, uma vez que os recorrentes nada acrescentaram às defesas

oferecidas na fase instrutória dos procedimentos julgados, mantendo o V. Acórdão recorrido

por seus próprios e jurídicos fundamentos. Sua Excelência, ainda, determinou o envio de

cópia do V. Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário ao Ministério Público do Estado

de São Paulo, para conhecimento. Ademais, naquela sessão, o Conselheiro Eurípedes Sales –

Revisor acompanhou, "in totum", o voto proferido pelo Conselheiro Roberto Braguim –

Relator. Afinal, na presente sessão, o Conselheiro Presidente Edson Simões, nos termos do

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artigo 172, inciso II, do Regimento Interno desta Corte, determinou que os autos lhe fossem

conclusos, em razão do presente processo ser acompanhante do processo TC 2.733.04-30;

após a proclamação do resultado do julgamento do referido processo, os presentes autos

retornarão para a continuidade da votação a ser proferida pelos Conselheiros Antonio Carlos

Caruso e Maurício Faria." (Certidão) A seguir, o Conselheiro Presidente Edson Simões

comunicou ao Egrégio Plenário que devolverá posteriormente os seguintes processos: 10) TC

606.08-76 – Reinaldo de Sá Cirilo – Secretaria Municipal de Gestão – SMG – Representação

em face do Edital do Pregão Presencial 003/2008-CGBS, promovido pela Secretaria,

objetivando o registro de preços para aquisição de macarrão curto para macarronada – 3

itens, na quantidade estimada de 100.000 quilos/mês para cada item, para os Programas de

Alimentação 11) TC 4.187.04-63 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT e São Paulo

Transporte S.A. – SPTrans – Contrato 004/04-SMT.GAB R$ 25.771.849,00 e TA 1º/2004

R$ 6.442.962,25 (acréscimos quantitativos de seu objeto e alteração do valor total, que passa

de R$ 25.771.849,00 para R$ 32.214.811,25) – Serviços de desenvolvimento e implantação

do Sistema de Bilhetagem Eletrônica a ser utilizado no Sistema Municipal de Transporte

Coletivo Urbano, objetivando a integração do novo sistema de transporte através da

utilização de mais de um veículo mediante o pagamento de uma única tarifa – Bilhete Único

12) TC 3.597.07-02 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT e Telvent Brasil Ltda. –

Contrato 018/2007-SMT.GAB R$ 14.168.730,00 – Execução de serviços de Revitalização e

Manutenção dos Equipamentos de Campo do Sistema de Controle de Tráfego em Área 4 –

CTA-4, com fornecimento de equipamentos e materiais 13) TC 3.618.01-95 – Secretaria

Municipal de Infra-Estrutura Urbana e Obras – Siurb e Reeme Repuxação e Metalúrgica

Ltda. – Acompanhamento da Execução do Contrato 1026/2001/SIURB, julgado em

22/09/2004 e TA 011/CPLSCI-SIURB/2001 R$ 122.500,00 (acréscimo contratual) –

Aquisição de luminárias públicas LP-28-E 14) TC 1.520.10-02 – CTP Construtora Ltda. –

São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Representação em face da Concorrência 003/2010,

cujo objeto é a contratação de empresa para prestação de serviços de manutenção dos

pavimentos viários de corredores segregados e viários estratégicos de transporte coletivo do

Município de São Paulo 15) TC 481.02-07 – Secretaria Municipal do Verde e do Meio

Ambiente – SVMA e A. Tonanni Construções e Serviços Ltda. – TAs 005/SVMA/2003

R$ 315.199,50 (prorrogação de prazo) e TA 28/SVMA/2003 R$ 441.297,30 (prorrogação de

prazo), relativos ao Contrato 005/SMMA/2002, no valor de R$ 756.478,80, julgado em

22/09/2004 – Contratação de três equipes padrão para manutenção e produção de mudas em

viveiros 16) TC 3.885.07-67 – Secretaria do Governo Municipal – SGM –

Acompanhamento – Análise de Edital – Verificar se o Edital do Pregão Presencial

028/SGM/CSU/2007, cujo objeto é a contratação de empresa para prestação de serviços de

locação de veículos para uso da Guarda Civil Metropolitana, foi elaborado de acordo com os

dispositivos legais pertinentes (Tramita em conjunto com os TCs 2.094.08-37 e 2.058.08-73)

17) TC 2.094.08-37 – Secretaria do Governo Municipal – SGM e Julio Simões Transportes e

Serviços Ltda. – Pregão Presencial 028/SGM/CSU/2007 – Contrato 021/SGM-CSU/2007

R$ 17.514.000,00 – Prestação de serviços de locação de veículos para uso da Guarda Civil

Metropolitana (Tramita em conjunto com os TCs 2.058.08-73 e 3.885.07-67) 18) TC

2.058.08-73 – Secretaria do Governo Municipal – SGM e Julio Simões Transportes e

Serviços Ltda. – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato

21/SGM-CSU/2007, cujo objeto é a prestação de serviços de locação de veículos para uso da

Guarda Civil Metropolitana, está sendo executado conforme o pactuado (Tramita em

conjunto com os TCs 2.094.08-37 e 3.885.07-67). Continuando, o Conselheiro Presidente

Edson Simões devolveu o seguinte processo: 19) TC 2.232.02-83 – Recursos da Procuradoria

da Fazenda Municipal – PFM, Soebe – Construção e Pavimentação Ltda., Roberto Luiz

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Bortoloto e Flávio Ferreira Topa interpostos contra o V. Acórdão de 09/05/2007 – Relator

Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal de Infra-Estrutura Urbana e Obras – Siurb

e Soebe – Construção e Pavimentação Ltda. – Obras de recuperação de galerias de águas

pluviais, contenção das margens e serviços complementares no Córrego Limoeiro

ACÓRDÃO: "Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, devolvidos

na presente sessão pelo Conselheiro Presidente Edson Simões, após determinação de Sua

Excelência, na 2.570ª S.O., para que os mesmos lhe fossem conclusos, a fim de proferir voto

de desempate. Na referida sessão, votaram os Conselheiros Eurípedes Sales – Relator,

Roberto Braguim – Revisor, Antonio Carlos Caruso e Maurício Faria. Acordam os

Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, em conhecer

dos recursos interpostos pela Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, Soebe –

Construção e Pavimentação Ltda., Roberto Luiz Bortoloto e Flávio Ferreira Topa, por

reunirem os princípios legais à sua admissibilidade. Acordam, ademais, por maioria, pelos

votos dos Conselheiros Eurípedes Sales – Relator, consoante notas taquigráficas insertas nos

autos, Roberto Braguim – Revisor e Antonio Carlos Caruso, em não acolher a preliminar de

nulidade arguida pela empresa Soebe – Construção e Pavimentação Ltda., tendo em vista que

a empresa contratada não teve cerceamento de sua defesa ao interpor recurso ordinário.

Vencido, neste particular, o Conselheiro Maurício Faria que, nos termos do voto apresentado

em separado, acolheu a referida preliminar. Acordam, também, por maioria, pelos mesmos

votos, quanto ao mérito, considerando que as razões exposadas pelos recorrentes já foram

objeto de apreciação na decisão recorrida, não tendo sido apresentado nenhum fato novo que

pudesse alterá-la, em negar provimento aos recursos interpostos pela empresa Soebe –

Construção e Pavimentação Ltda., Roberto Luiz Bortoloto e Flávio Ferreira Topa,

conservando-se intacto o V. Acórdão recorrido. Vencido o Conselheiro Maurício Faria que

deu provimento aos recursos para reformar integralmente o V. Acórdão combatido. Acordam,

ainda quanto ao mérito, por maioria, pelos votos dos Conselheiros Eurípedes Sales – Relator

e Roberto Braguim – Revisor, votando o Conselheiro Presidente Edson Simões para efeito de

desempate, nos termos do artigo 14, alínea "h", da Lei Municipal 9.167/80, combinado com o

artigo 26, inciso IX, alínea "a", do Regimento Interno desta Corte, em negar provimento ao

recurso interposto pela PFM, mantendo o Acórdão recorrido, na íntegra, por seus próprios

fundamentos. Vencidos os Conselheiros Antonio Carlos Caruso que, consoante voto

apresentado em separado, e Maurício Faria, deram provimento ao recurso da PFM, para

aceitar os efeitos financeiros da contratação que se havia operado e tornar insubsistentes as

determinações então exaradas. Voto em separado proferido pelo Conselheiro Antonio

Carlos Caruso: Conheço dos recursos interpostos e, no mérito, com suporte nos

pronunciamentos da Assessoria Jurídica de Controle Externo e Secretaria Geral, dou

provimento parcial apenas ao recurso da Procuradoria da Fazenda Municipal, para aceitar os

efeitos financeiros da contratação que se operou, bem assim para tornar insubsistentes as

determinações então exaradas. Nego provimento aos demais apelos oferecidos pela empresa

Soebe – Construção e Pavimentação Ltda. e pelos Srs. Roberto Luiz Bortoloto e Flávio

Ferreira Topa, tendo em vista que as razões ora aduzidas não divergem daquelas já

conhecidas e apreciadas por ocasião do julgamento do ajuste em tela (2.570ª S.O.). Voto em

separado proferido pelo Conselheiro Maurício Faria: CONHEÇO dos recursos

interpostos, uma vez presentes os requisitos regimentais, e ACOLHO a preliminar de

nulidade arguida pela contratada, por considerá-la procedente, em razão da inobservância ao

Princípio do Contraditório e da Ampla Defesa. É sabido que o Supremo Tribunal Federal

editou a Súmula Vinculante 03 que dispõe: 'Nos processos perante o Tribunal de Contas da

União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar

anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a

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apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão'

(destacou-se). Com efeito, parece ser este o caso dos autos, uma vez que a declaração da

irregularidade do contrato, sem o reconhecimento dos seus efeitos financeiros, afeta

diretamente, ainda que por via oblíqua, a esfera de direitos da contratada, que deverá então

devolver os valores recebidos aos cofres públicos. Ressalta-se, por oportuno, que a

observância do contraditório e da ampla defesa é princípio constitucional corolário do devido

processo legal e, como ensina o professor Fredie Diddier Jr.: 'O contraditório não se

implementa, pura e simplesmente, com a ouvida, com a participação; exige-se a

participação com a possibilidade, conferida à parte, de influenciar no conteúdo da

decisão' (Curso de Direito Processual Civil, 11ª ed., Ed. Juspodivm, p. 57) (destacou-se).

Assim sendo, não há como considerar superada a falta de intimação da contratada pelo fato

desta ter tomado ciência por meio do DOC acerca do acórdão combatido, tendo em vista que

lhe foi negada a possibilidade de influenciar na decisão tomada por esta Corte de julgar

irregular o contrato, por maioria de votos, sendo que, além do mais, no caso deste Tribunal de

Contas, a instância recursal é a mesma que prolatou a decisão recorrida. Já quanto ao mérito

recursal, em que no eventual atendimento dos apelos, fazendo reverter o possível prejuízo da

contratada, superaria aquela causa de nulidade, ficou demonstrado que a natureza

excepcional de que se reveste o ajuste permite a flexibilização das exigências legais de ordem

formal. Pelo exame dos autos, extrai-se que o despacho que autorizou a realização das obras

ocorreu no dia 22/03/2002, sendo, portanto, anterior ao início da execução destas, que se deu

em 23/03/2002. E o avençado foi devidamente publicado no DOC do dia 28/03/2002. A

Origem adotou todas as providências legais para a realização do contrato por dispensa de

licitação em razão da situação emergencial, em atenção ao princípio da supremacia do

interesse público, situação esta que foi reconhecida por todos os órgãos desta Corte. Assim

sendo, os atos praticados pelos agentes, em que pese a irregularidade formal decorrente da

extemporaneidade da nota de empenho e do contrato, não causaram prejuízo ao erário, mas,

ao contrário, atenderam ao interesse público, diante da emergência ocasionada pelas

inundações de grandes proporções em razão do extravasamento do Córrego Limoeiro.

Necessário atentar também para o fato de que a Procuradoria da Fazenda Municipal acostou

aos autos ementas de acórdãos desta Corte que relevaram a intempestividade da lavratura do

contrato e da emissão da nota de empenho e julgaram regulares os respectivos ajustes. No

caso dos autos, com muito mais razão, há que se relevar tais irregularidades visto se tratar de

um contrato emergencial, em que muitas vezes não há tempo hábil para a realização em

detalhes das formalidades de praxe. Demais disso, pelo que consta, as obras foram entregues

a contento e dentro do prazo pactuado e o valor empenhado foi suficiente para atender a

despesa do exercício. Diante do acima relatado, reconhecendo a nulidade do acórdão em face

da não observância ao Princípio do Devido Processo Legal, uma vez não acolhida a

preliminar suscitada, DOU PROVIMENTO aos recursos interpostos para reformar

integralmente o acórdão combatido, julgando regular o presente contrato e afastando a

aplicação das penalidades aos ordenadores de despesas, haja vista a ausência de comprovação

de prejuízo ao erário e de má-fé dos agentes públicos envolvidos (2.570ª S.O.). Voto de

desempate proferido pelo Conselheiro Presidente Edson Simões: Cuidam os autos do TC

2.232.02-83 da análise de recursos ordinários interpostos pela Procuradoria da Fazenda

Municipal, Soebe Construção e Pavimentação Ltda., Roberto Luiz Bortolotto e Flávio

Ferreira Topa, em face do acórdão que julgou irregular o Contrato 79/2002, não aceitando

seus efeitos financeiros, aplicando multa aos responsáveis e determinando a apuração de

responsabilidades para fins de ressarcimento ao erário, tendo como interessados a Secretaria

Municipal de Infra-Estrutura Urbana e Obras e a empresa Soebe e, por objeto, a execução das

obras de recuperação de galerias de águas pluviais, contenção das margens e serviços

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complementares no Córrego Limoeiro. O Conselheiro Relator Eurípedes Sales conheceu dos

recursos e, no mérito, negou-lhes provimento, no que foi acompanhado pelo Conselheiro

Revisor Corregedor Roberto Braguim. Divergiu o Conselheiro Vice-Presidente Antonio

Carlos Caruso que, deu provimento, tão somente, ao recurso da Procuradoria da Fazenda

Municipal para reformar, em parte a decisão recorrida e acolher os efeitos financeiros do

contrato. O Conselheiro Maurício Faria acolheu a preliminar de cerceamento de defesa

arguida pela empresa Soebe Construção e Pavimentação Ltda., decretando a nulidade do

Acórdão recorrido. Quanto aos demais recursos, deu provimento a todos, para o fim de

reformar a decisão integralmente, tornando regular o contrato 79/2002. Com efeito, registrou-

se empate quanto ao mérito do recurso da Procuradoria da Fazenda Municipal e, consoante

disposição legal, profiro o voto de desempate. Mantendo a coerência com o voto por mim

proferido no julgamento original do feito e com fundamento na manifestação da Assessoria

Jurídica de Controle Externo e da Secretaria Geral, voto, alinhado à corrente do Conselheiro

Relator Eurípedes Sales e do Conselheiro Revisor Roberto Braguim, restando, por maioria,

negado provimento ao recurso da Procuradoria da Fazenda Municipal, mantendo-se a decisão

recorrida, na íntegra, por seus próprios fundamentos. Participaram do julgamento os

Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Antonio Carlos Caruso e Maurício Faria. Presente

o Procurador Chefe da Fazenda Gianfrancesco Genoso. Plenário Conselheiro Paulo Planet

Buarque, 10 de agosto de 2011. a) Edson Simões – Presidente, com voto; a) Eurípedes Sales

– Relator." – CONSELHEIRO EDSON SIMÕES – Na sequência, o Conselheiro Edson

Simões comunicou ao Egrégio Plenário que devolverá posteriormente o seguinte processo de

sua pauta de reinclusão: 1) TC 6.416.00-04 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e

Construtora Queiroz Galvão S.A. – TAs 001/2000 red. de R$ 504.960,00 (alteração de

cláusula contratual e do valor contratual) e 002/2002 R$ 14.517.997,33 (acréscimo de

serviços extracontratuais, redução de serviços contratuais, extensão contratual, redução

contratual, prorrogação de prazo e alteração do valor contratual), relativos ao Contrato

30/LIMPURB/00, no valor de R$ 21.969.325,84, julgado em 06/12/2006 – Serviços de

monitoramento e manutenção do Aterro Sanitário Vila Albertina e do Aterro de Inertes

Itatinga, bem como a implantação, operação e manutenção de Estação de Transbordo de

Resíduos Sólidos Inertes e de Rejeitos nos referidos Aterros – CONSELHEIRO VICE-

PRESIDENTE ANTONIO CARLOS CARUSO – 1) TC 2.976.10-80 – Secretaria

Municipal de Educação – SME – Acompanhamento – Verificar a regularidade do edital do

Pregão Presencial 20/SME/DME/2010, cujo objeto é a contratação de empresa especializada

para a prestação de serviço de nutrição e alimentação escolar, visando ao preparo e

distribuição de alimentação balanceada e em condições higiênico-sanitárias adequadas, que

atendam aos padrões nutricionais e dispositivos legais vigentes aos alunos regularmente

matriculados em unidades educacionais da rede municipal de ensino, mediante o

fornecimento de todos os gêneros alimentícios e demais insumos necessários, fornecimento

dos serviços de logística, supervisão e manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos

utilizados, fornecimento de mão de obra treinada para a preparação dos alimentos,

distribuição, controle, limpeza e higienização de cozinhas, despensas e lactários das unidades

educacionais, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito (Tramita em conjunto

com os TCs 3.066.10-51, 123.11-68 e 127.11-19). "O Conselheiro Antonio Carlos Caruso –

Revisor "ad hoc" devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após vista que lhe fora

concedida, na 2.559ª S.O. Ademais, naquela sessão, o Conselheiro Roberto Braguim –

Relator julgou regular o Edital do Pregão Presencial 20/SME/DME/2010, contudo, não

conheceu da impugnação que instruiu o pedido de vista formulado pelo Senhor Denis Winter,

visto que fora dirigida ao pregoeiro da Secretaria Municipal de Educação – SME, e por não

caber ao Tribunal atuar como instância recursal da Administração. Sua Excelência, ainda,

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determinou que a Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta Corte selecione entre os

contratos decorrentes do citado pregão, os 4 (quatro) mais significativos, para análise, que

deverá abranger, inclusive, a execução correspondente. Outrossim, na presente sessão, os

Conselheiros Antonio Carlos Caruso – Revisor "ad hoc" e Eurípedes Sales acompanharam,

na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Roberto Braguim – Relator. Afinal, na fase de

votação, o Conselheiro Maurício Faria solicitou vista dos autos, o que foi deferido."

(Certidão) 2) TC 3.066.10-51 – Stillus Alimentação Ltda. – Secretaria Municipal de

Educação – SME – Representação, com pedido de suspensão liminar, em face do edital do

Pregão Presencial 20/SME/DME/2010, cujo objeto é a contratação de empresa especializada

para a prestação de serviço de nutrição e alimentação escolar, visando ao preparo e

distribuição de alimentação balanceada e em condições higiênico-sanitárias adequadas, que

atendam aos padrões nutricionais e dispositivos legais vigentes aos alunos regularmente

matriculados em unidades educacionais da rede municipal de ensino, mediante o

fornecimento de todos os gêneros alimentícios e demais insumos necessários, fornecimento

dos serviços de logística, supervisão e manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos

utilizados, fornecimento de mão de obra treinada para a preparação dos alimentos,

distribuição, controle, limpeza e higienização de cozinhas, despensas e lactários das unidades

educacionais (Tramita em conjunto com os TCs 2.976.10-80, 123.11-68 e 127.11-19). "O

Conselheiro Antonio Carlos Caruso – Revisor "ad hoc" devolveu ao Egrégio Plenário o

citado processo, após vista que lhe fora concedida, na 2.559ª S.O. Ademais, naquela sessão, o

Conselheiro Roberto Braguim – Relator conheceu da representação, por preencher os

requisitos de admissibilidade, e, quanto ao mérito, julgou-a prejudicada no que pertine à

impugnação do item 11.10.5.1. do edital, eis que a Secretaria promoveu a sua alteração,

sanando a impropriedade. Sua Excelência, ainda, quanto aos demais questionamentos

aduzidos, julgou-a improcedente, uma vez que a análise do instrumento convocatório,

efetuada, na íntegra, nos autos do processo TC 2.976.10-80, concluiu pela sua regularidade.

Sua Excelência, também, determinou o envio de ofício à representante e à representada,

dando cumprimento ao artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, arquivando-se, na

sequência, os presentes autos. Outrossim, na presente sessão, os Conselheiros Antonio Carlos

Caruso – Revisor "ad hoc" e Eurípedes Sales acompanharam, na íntegra, o voto proferido

pelo Conselheiro Roberto Braguim – Relator. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro

Maurício Faria solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 3) TC 123.11-68 –

Fernanda de Oliveira Caldeira – Secretaria Municipal de Educação – SME – Representação

em face do edital do Pregão Presencial 20/SME/DME/2010, cujo objeto é a contratação de

empresa especializada para a prestação de serviço de nutrição e alimentação escolar, visando

ao preparo e distribuição de alimentação balanceada e em condições higiênico-sanitárias

adequadas, que atendam aos padrões nutricionais e dispositivos legais vigentes aos alunos

regularmente matriculados em unidades educacionais da rede municipal de ensino, mediante

o fornecimento de todos os gêneros alimentícios e demais insumos necessários, fornecimento

dos serviços de logística, supervisão e manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos

utilizados, fornecimento de mão de obra treinada para a preparação dos alimentos,

distribuição, controle, limpeza e higienização de cozinhas, despensas e lactários das unidades

educacionais (Tramita em conjunto com os TCs 2.976.10-80, 3.066.10-51 e 127.11-19). "O

Conselheiro Antonio Carlos Caruso – Revisor "ad hoc" devolveu ao Egrégio Plenário o

citado processo, após vista que lhe fora concedida, na 2.559ª S.O. Ademais, naquela sessão, o

Conselheiro Roberto Braguim – Relator não conheceu da representação formulada, por não

preencher o requisito de admissibilidade previsto no artigo 55, § 1º, do Regimento Interno

desta Corte e por afrontar o disposto no artigo 113, § 1º, da Lei Federal 8.666/93. Sua

Excelência, ainda, determinou o envio de ofício à representante e à representada, dando

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cumprimento ao artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, arquivando-se, na sequência,

os presentes autos. Outrossim, na presente sessão, os Conselheiros Antonio Carlos Caruso –

Revisor "ad hoc" e Eurípedes Sales acompanharam, na íntegra, o voto proferido pelo

Conselheiro Roberto Braguim – Relator. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Maurício

Faria solicitou vista dos autos, o que foi deferido." (Certidão) 4) TC 127.11-19 – E. B.

Alimentação Escolar Ltda. – Secretaria Municipal de Educação – SME – Representação em

face do edital do Pregão Presencial 20/SME/DME/2010, cujo objeto é a contratação de

empresa especializada para a prestação de serviço de nutrição e alimentação escolar, visando

ao preparo e distribuição de alimentação balanceada e em condições higiênico-sanitárias

adequadas, que atendam aos padrões nutricionais e dispositivos legais vigentes aos alunos

regularmente matriculados em unidades educacionais da rede municipal de ensino, mediante

o fornecimento de todos os gêneros alimentícios e demais insumos necessários, fornecimento

dos serviços de logística, supervisão e manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos

utilizados, fornecimento de mão de obra treinada para a preparação dos alimentos,

distribuição, controle, limpeza e higienização de cozinhas, despensas e lactários das unidades

educacionais (Tramita em conjunto com os TCs 2.976.10-80, 3.066.10-51 e 123.11-68). "O

Conselheiro Antonio Carlos Caruso – Revisor "ad hoc" devolveu ao Egrégio Plenário o

citado processo, após vista que lhe fora concedida, na 2.559ª S.O. Ademais, naquela sessão, o

Conselheiro Roberto Braguim – Relator conheceu da representação, e no que pertine ao

mérito, julgou-a improcedente, tendo em vista a regularidade do Pregão Presencial

20/SME/DME/2010. Sua Excelência, ainda, determinou o envio de ofício à representante e à

representada, dando cumprimento ao artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal,

arquivando-se, na sequência, os presentes autos. Outrossim, na presente sessão, os

Conselheiros Antonio Carlos Caruso – Revisor "ad hoc" e Eurípedes Sales acompanharam,

na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro Roberto Braguim – Relator. Afinal, na fase de

votação, o Conselheiro Maurício Faria solicitou vista dos autos, o que foi deferido."

(Certidão) A seguir, o Conselheiro Antonio Carlos Caruso comunicou a devolução dos

seguintes processos, sendo que o Conselheiro Presidente Edson Simões, por ser Relator dos

mesmos, solicitou ao Conselheiro Roberto Braguim que assumisse a direção dos trabalhos.

Prosseguindo, o Presidente em exercício concedeu a palavra ao Conselheiro Antonio Carlos

Caruso: 5) TC 2.309.03-97 – Recurso da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM

interposto contra o V. Acórdão de 30/03/2005 – Relator Conselheiro Roberto Braguim –

Agiltec Ltda. – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Representação solicitando a apuração

da regularidade do Edital de Pré-Qualificação 001/2003 promovido pela SPTrans para

seleção de empresa ou consórcio de empresas para participação de futura concorrência, do

tipo menor preço, com vistas à prestação de serviços de execução das obras da infraestrutura

para implantação do Ramal Vila Prudente do VLP, do entroncamento da linha

Sacomã/Parque Dom Pedro II até a Avenida Salim Farah Maluf, e dos terminais de

integração da extensão São Matheus. "O Conselheiro Antonio Carlos Caruso devolveu ao

Egrégio Plenário o citado processo, após vista que lhe fora concedida para rever o seu voto –

com fundamento no parágrafo único do artigo 174 do Regimento Interno deste Tribunal –, na

2.560ª S.O., quando votou o Conselheiro Maurício Faria, tendo os Conselheiros Edson

Simões – Relator, Eurípedes Sales – Revisor e Antonio Carlos Caruso votado na 2.487ª S.O.

Ademais, na 2.487ª S.O., o Conselheiro Edson Simões – Relator conheceu do recurso

interposto pela Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, visto que preenchidos os

requisitos de admissibilidade, postos no artigo 55 e seguintes do Regimento Interno desta

Corte, e, quanto ao mérito, negou-lhe provimento, mantendo o V. Acórdão recorrido por seus

próprios fundamentos. Outrossim, os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor e Antonio

Carlos Caruso acompanharam, na íntegra, o voto do Conselheiro Edson Simões – Relator.

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Ainda, na 2.560ª S.O., o Conselheiro Maurício Faria, consoante voto apresentado em

separado, conheceu do recurso interposto pela PFM contra o V. Acórdão que julgou

procedente a representação proposta contra o Edital de Pré-Qualificação 001/2003, e, no

mérito, deu-lhe provimento, julgando regular o referido procedimento de pré-qualificação.

Afinal, na presente sessão, devolvidos os autos pelo Conselheiro Antonio Carlos Caruso, o

Conselheiro Edson Simões – Relator, diante dos argumentos trazidos no voto do Conselheiro

Maurício Faria, requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso IV, do

Regimento Interno desta Corte, a retirada de pauta do citado processo, para verificação dos

pontos controvertidos, o que foi deferido." (Certidão) 6) TC 3.508.05-10 – São Paulo

Transporte S.A. – SPTrans – Análise do Edital de Pré-Qualificação 001/2003, cujo objeto é a

seleção de empresas ou consórcio de empresas para participação de futura concorrência, do

tipo menor preço, com vistas à prestação de serviços de execução das obras de infraestrutura

para implantação do Ramal Vila Prudente do VLP, do entroncamento da linha

Sacomã/Parque Dom Pedro II, até a Avenida Salim Farah Maluf e dos terminais de

integração da extensão São Matheus. "O Conselheiro Antonio Carlos Caruso devolveu ao

Egrégio Plenário o citado processo, após vista que lhe fora concedida para rever o seu voto –

com fundamento no parágrafo único do artigo 174 do Regimento Interno deste Tribunal –, na

2.560ª S.O., quando votou o Conselheiro Maurício Faria, tendo os Conselheiros Edson

Simões – Relator, Eurípedes Sales – Revisor e Antonio Carlos Caruso votado na 2.487ª S.O.

Ademais, na 2.487ª S.O., o Conselheiro Edson Simões – Relator julgou irregular o Edital de

Pré-Qualificação 001/2003, devido à existência de exigências restritivas relativas à

comprovação de qualificação técnica – com afronta ao artigo 37, inciso XXI, da Constituição

Federal, ao inciso I do § 1º do artigo 3º da Lei Federal 8.666/93, e aos §§ 1º, inciso I, 3º e 5º,

do artigo 30 do mesmo diploma legal –, consideradas ilegais e limitativas de participação de

interessados, quais sejam: 1º - comprovação de capacitação técnico-profissional limitada a 3

contratos; 2º - comprovação de execução de viaduto ou ponte rodoviária com extensão

mínima de 1.000 m (mil metros) em área urbana; 3º - comprovação de execução de terminal

de passageiros com área mínima de 3.000 m2 (três mil metros quadrados); 4º - comprovação

de fabricação de estrutura metálica; 5º - comprovação de fornecimento, instalação e operação

de sistemas de TV, sonorização, telefonia, detecção e alarme de incêndio; 6º - atestados, com

limitação de tempo, prazo e quantidade, para comprovação de realização de serviços

complementares como "Iluminação de Via Pública em área urbana"; 7º - mesmas exigências

de comprovação para o item de serviços de fornecimento e plantio de árvores, bem como

para o item de serviços de sinalização urbana. Sua Excelência, ainda, julgou irregular a Pré-

Qualificação 001/2003, tendo em vista a não autuação de processo administrativo para o

presente certame, com infringência ao disposto no artigo 38, "caput", da Lei Federal

8.666/93, c/c o artigo 2º do Decreto Municipal 41.772/02, a ausência de projeto básico, em

desacordo com o disposto no inciso I do artigo 7º da citada lei federal, e a previsão de

recursos orçamentários sujeita à aprovação de Lei Orçamentária, com ofensa ao artigo 7º da

mesma lei federal. Outrossim, o Conselheiro Edson Simões – Relator, em virtude das

impropriedades apontadas, aplicou a multa no valor de R$ 454,18 (quatrocentos e cinquenta e

quatro reais e dezoito centavos) aos gestores públicos, à autoridade homologadora dos

resultados da pré-qualificação e da concorrência, aos ordenadores de despesa e signatários do

contrato, identificados nos autos, com fundamento no artigo 52 e seguintes da Lei Municipal

9.167/80. Sua Excelência, ademais, determinou o envio de ofício, acompanhado do V.

Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário, à São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e aos

responsáveis pelos atos imputados nos autos; ao Ministério Público do Estado de São Paulo –

Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital, em resposta ao seu

requerimento feito por meio do Ofício 4005/2009; à Procuradoria Geral do Município, para

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que adote as medidas cabíveis quanto à reparação de prejuízos e à eventual responsabilização

dos gestores públicos; assim como ao Excelentíssimo Senhor Prefeito e à Egrégia Câmara

Municipal de São Paulo. Ademais, os Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor e Antonio

Carlos Caruso acompanharam, na íntegra, o voto do Conselheiro Edson Simões – Relator.

Ainda, na 2.560ª S.O., o Conselheiro Maurício Faria, consoante voto apresentado em

separado, julgou regular o Edital de Pré-Qualificação 001/2003. Afinal, na presente sessão,

devolvidos os autos pelo Conselheiro Antonio Carlos Caruso, o Conselheiro Edson Simões –

Relator, diante dos argumentos trazidos no voto do Conselheiro Maurício Faria, requereu ao

Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso IV, do Regimento Interno desta Corte, a

retirada de pauta do citado processo, para verificação dos pontos controvertidos, o que foi

deferido." (Certidão) 7) TC 3.509.05-83 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e

Consórcio Carioca/Andrade Gutierrez – Concorrência 019/2003 – Contrato 2004/070 –

Prestação de serviços de execução de obras civis a serem realizadas na implantação do Ramal

Vila Prudente, do entroncamento da linha Sacomã/Parque Dom Pedro II, até o Viaduto sobre

a Avenida Salim Farah Maluf, terminais São Lucas e Cohab Teotônio e sistemas eletrônicos.

"O Conselheiro Antonio Carlos Caruso devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após

vista que lhe fora concedida para rever o seu voto – com fundamento no parágrafo único do

artigo 174 do Regimento Interno deste Tribunal –, na 2.560ª S.O., quando votou o

Conselheiro Maurício Faria, tendo os Conselheiros Edson Simões – Relator, Eurípedes Sales

– Revisor e Antonio Carlos Caruso votado na 2.487ª S.O. Ademais, na 2.487ª S.O., o

Conselheiro Edson Simões – Relator julgou irregulares a Concorrência 019/2003 e o

Contrato 2004/070, pelas seguintes impropriedades: a) Na Concorrência 019/2003: 1)

decorrer de procedimento de Pré-Qualificação, analisado no TC 3.508.05-10, considerado

irregular; 2) não autuação de processo administrativo, infringindo o disposto no artigo 38,

"caput", da Lei Federal 8.666/93, combinado com o artigo 2º do Decreto Municipal

41.772/02; 3) previsão de recursos orçamentários sujeita à aprovação de Lei Orçamentária; 4)

ausência de projeto básico, infringindo o disposto no inciso I do artigo 7º da Lei Federal

8.666/93, e ausência de apresentação do cronograma físico-financeiro, infringindo o inciso III

do § 2º do artigo 7º, combinado com o artigo 116, incisos III e V do § 1º, também da Lei

Federal 8.666/93. b) No Contrato 2004/070: 1) previsão de recursos sujeita à aprovação da

Lei Orçamentária; 2) decorrer de licitação considerada irregular. Outrossim, o Conselheiro

Edson Simões – Relator, em virtude das impropriedades, aplicou a multa no valor de

R$ 454,18 (quatrocentos e cinquenta e quatro reais e dezoito centavos) aos gestores públicos,

à autoridade homologadora dos resultados da pré-qualificação e da concorrência, aos

ordenadores de despesa e signatários do contrato, identificados nos autos, com fundamento

no artigo 52 e seguintes da Lei Municipal 9.167/80. Sua Excelência, ainda, determinou à

Subsecretaria de Fiscalização e Controle deste Tribunal que realize o acompanhamento da

execução do Contrato 2004/070. Ademais, o Conselheiro Edson Simões – Relator

determinou o envio de ofício, acompanhado do V. Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio

Plenário, à São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e aos responsáveis pelos atos imputados nos

autos; ao Ministério Público do Estado de São Paulo – Promotoria de Justiça do Patrimônio

Público e Social da Capital, em resposta ao seu requerimento feito por meio do Ofício

4005/2009; à Procuradoria Geral do Município, para que adote as medidas cabíveis quanto à

reparação de prejuízos e à eventual responsabilização dos gestores públicos; assim como ao

Excelentíssimo Senhor Prefeito e à Egrégia Câmara Municipal de São Paulo. Também, os

Conselheiros Eurípedes Sales – Revisor e Antonio Carlos Caruso acompanharam, na íntegra,

o voto do Conselheiro Edson Simões – Relator. Ainda, na 2.560ª S.O., o Conselheiro

Maurício Faria, consoante voto apresentado em separado, julgou regulares a Concorrência

Pública 019/2003 e o Contrato 2004/070, bem como determinou a instauração de processo

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administrativo para a análise da execução do Contrato 2004/070, com a vinda aos autos de

todos os aditamentos nele celebrados. Afinal, na presente sessão, devolvidos os autos pelo

Conselheiro Antonio Carlos Caruso, o Conselheiro Edson Simões – Relator, diante dos

argumentos trazidos no voto do Conselheiro Maurício Faria, requereu ao Egrégio Plenário,

nos termos do artigo 172, inciso IV, do Regimento Interno desta Corte, a retirada de pauta do

citado processo, para verificação dos pontos controvertidos, o que foi deferido." (Certidão)

8) TC 3.248.05-00 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Consórcio Queiroz

Galvão/Andrade Gutierrez – Concorrência 030/2003 – Contrato 2004/086 R$ 143.797.208,53

– Termo de Retirratificação 2004/A-136 (retificação parcial do teor dos itens 7.6 da cláusula

sétima e 8.1.1 da cláusula oitava) – Prestação de serviços de execução das obras

remanescentes da implantação da infraestrutura necessária à operação na linha Parque Dom

Pedro II – Sacomã, Grupos de Linhas I, do Subsistema de Transporte Coletivo de Passageiros

de Média Capacidade do Município de São Paulo. "O Conselheiro Antonio Carlos Caruso

devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após vista que lhe fora concedida para rever

o seu voto – com fundamento no parágrafo único do artigo 174 do Regimento Interno deste

Tribunal –, na 2.560ª S.O., quando votou o Conselheiro Maurício Faria, tendo os

Conselheiros Edson Simões – Relator, Eurípedes Sales – Revisor e Antonio Carlos Caruso

votado na 2.487ª S.O. Ademais, na 2.487ª S.O., o Conselheiro Edson Simões – Relator julgou

irregulares a Concorrência 030/2003, o Contrato 2004/86 e o Termo de Retirratificação

2004/A-136, no valor, à época da contratação, de R$ 143.797.208,53 (cento e quarenta e três

milhões, setecentos e noventa e sete mil, duzentos e oito reais e cinquenta e três centavos),

atualmente equivalentes a R$ 238.336.377,00 (duzentos e trinta e oito milhões, trezentos e

trinta e seis mil e trezentos e setenta e sete reais), diante das seguintes impropriedades: 1)

desvios na formulação da planilha do orçamento: A precariedade com que foi montada a

planilha do orçamento, sem a devida decomposição dos preços e quantidades unitárias nos

subitens integrantes dos itens, por ser ilegal, feriu o artigo 7°, inciso II, do § 2º, da Lei

Federal 8.666/93, bem como o princípio da legalidade que, por mandamento constitucional

(artigo 37 da Constituição Federal), deve conduzir a Administração Pública, em todos os

níveis; 2) falta de autuação do relevante processo administrativo, em inobservância ao

"caput" do artigo 38 da Lei Federal 8.666, de 1993: A simples ausência de autuação do

processo administrativo seria mais do que suficiente para ditar a nulidade dos atos ora

julgados, sendo insuficientes as manifestações da interessada, no sentido de seguir método

particular de autuação. A Lei Geral das Licitações e Contratações – Lei 8.666, de 1993,

soberana nesta matéria – é claríssima ao estabelecer, em seu artigo 1º, parágrafo único, sua

incidência nas contratações das sociedades de economia mista controladas direta ou

indiretamente pelos Municípios; 3) disposições no edital restringindo o princípio da

competitividade do certame, ao exigir exibição de três instrumentos contratuais anteriores em

comprovação da capacidade técnica dos licitantes; 4) falta de previsão orçamentária na

abertura do certame e, consequentemente, na contratação, em flagrante violação à regra do

inciso III, § 2º, do artigo 7º da referida Lei 8.666/93; 5) falta de assinatura no edital (em

desobediência ao artigo 40, § 1º, da Lei Federal 8.666, de 1993, e ao artigo 19 do Decreto

Municipal 44.279, de 2003), frisando que a licitação pública não é outra coisa senão um

conjunto de formalidades impostas à Administração, como condição para garantir o princípio

da isonomia na celebração de contratos, não se justificando a atribuição de mais importância

a umas em detrimento de outras; 6) ausência de comprovação da publicação eletrônica do

edital, ao arrepio do artigo 9º do Decreto Municipal 44.279, de 2003; 7) precariedade na

redação de modelo de contrato anexado ao edital e, por consequência, falta de clareza em

cláusula do contrato definitivo, pondo em cheque o uso correto do mecanismo de reajuste

aplicável aos valores contratados; 8) publicação do resumo do contrato fora do prazo previsto

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em lei, em desrespeito aos ditames legais e ao princípio da publicidade; 9) irregularidade do

termo aditivo, levando-se em consideração a irregularidade do instrumento principal

(aplicando-se o princípio de que o acessório acompanha o principal). Também, o Conselheiro

Edson Simões – Relator não conheceu os efeitos financeiros produzidos. Sua Excelência,

ainda, amparado pelas disposições do inciso II do artigo 52 da Lei Municipal 9.167/80,

aplicou a cada um dos responsáveis identificados nos autos a multa no valor de R$ 454,18

(quatrocentos e cinquenta e quatro reais e dezoito centavos). Sua Excelência, ademais,

determinou o envio de cópia do V. Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário ao

Ministério Público do Estado de São Paulo – Promotoria de Justiça da Cidadania da Capital,

para ciência, em resposta aos 5 (cinco) ofícios, o primeiro datado de 14/05/2007 e o último,

de 17/06/2009, bem como à Procuradoria Geral do Município, para que adote as medidas

cabíveis relativas à reparação de prejuízos e à eventual responsabilização, ao Excelentíssimo

Senhor Prefeito do Município de São Paulo, Gilberto Kassab, e à Egrégia Câmara Municipal,

em face da gravidade das irregularidades ora apontadas. Outrossim, os Conselheiros

Eurípedes Sales – Revisor e Antonio Carlos Caruso acompanharam, na íntegra, o voto

proferido pelo Conselheiro Edson Simões – Relator. Ademais, na 2.560ª S.O., o Conselheiro

Maurício Faria, consoante voto apresentado em separado, considerando todo o contexto que

marcou a implantação do programa comumente conhecido como "Fura Fila", afastou as

impropriedades supramencionadas, pois ou restaram superadas no decorrer da instrução

processual, ou são passíveis de relevação diante dos esclarecimentos prestados pela São

Paulo Transporte S.A. – SPTrans, pela natureza formal ou por não serem capazes de macular

os ajustes. Sua Excelência, ainda, quanto à alegação de erro na planilha referente aos serviços

de instalações elétricas, hidráulicas, combate a incêndio e paisagismo, entendeu que, a

despeito de os custos para tais serviços terem sido definidos por preço global, houvera

referência de preços em razão dos domínios já presentes nos termos constantes do Contrato

04/98; por conseguinte, julgou regulares a Concorrência 030/2003, o Contrato 2004/86 e o

Termo de Retirratificação 2004/A-136, bem como determinou a análise da execução

contratual – considerando que, se impropriedades eventualmente surgiram quanto ao

pagamento dos serviços supracitados, estas se apresentaram na execução –, com a vinda aos

autos de todos os aditamentos celebrados, ficando o reconhecimento dos efeitos financeiros

submetidos ao resultado dessa verificação de execução dos ajustes e respectivo julgamento.

Afinal, na presente sessão, devolvidos os autos pelo Conselheiro Antonio Carlos Caruso, o

Conselheiro Edson Simões – Relator, diante dos argumentos trazidos no voto do Conselheiro

Maurício Faria, requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso IV, do

Regimento Interno desta Corte, a retirada de pauta do citado processo, para verificação dos

pontos controvertidos, o que foi deferido." (Certidão) 9) TC 2.344.05-50 – Secretaria

Municipal de Transportes – SMT e São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Contrato 236/04-

SMT.GAB R$ 28.728.138,93 – Continuidade da implantação do Programa do Subsistema

Estrutural de Média Capacidade (VLP) no Sistema de Transporte Coletivo de Passageiros no

Município de São Paulo, correspondente à 1ª Etapa da Linha I – trecho Parque Dom Pedro

II/Sacomã e da 2ª etapa da Linha I – Ramal Vila Prudente/Extensão São Matheus. "O

Conselheiro Antonio Carlos Caruso devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após

vista que lhe fora concedida para rever o seu voto – com fundamento no parágrafo único do

artigo 174 do Regimento Interno deste Tribunal –, na 2.561ª S.O., quando votou o

Conselheiro Maurício Faria, tendo os Conselheiros Edson Simões – Relator, Eurípedes Sales

– Revisor e Antonio Carlos Caruso votado na 2.487ª S.O. Ainda, na 2.487ª S.O., o

Conselheiro Edson Simões – Relator julgou irregular o Contrato 236/04-SMT.GAB sob

exame, tendo em vista a ausência de justificativa do preço contratado, infringindo os artigos

24, inciso VIII, e 26, inciso III, parágrafo único, da Lei Federal 8.666/93, c/c o artigo 12 do

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Decreto Municipal 44.279/03, bem como a falta de comprovação de regularidade fiscal da

contratada perante o Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS, em descumprimento ao

artigo 195, § 3º, da Constituição Federal. Sua Excelência, em consequência, não aceitou os

efeitos financeiros e patrimoniais produzidos, aplicando, ainda, ao ordenador da despesa e

signatário do ajuste, devidamente identificado às folhas 37/38 e 44/60 dos autos, a multa no

valor de R$ 454,18 (quatrocentos e cinquenta e quatro reais e dezoito centavos), com

fundamento no artigo 52, inciso II, da Lei Municipal 9.167/80. Ainda, o Conselheiro Edson

Simões – Relator determinou a expedição de ofício dirigido à Secretaria Municipal de

Transportes – SMT, para que promova a instauração de procedimento próprio visando a

apuração dos fatos ocorridos e das responsabilidades funcionais de quem deu causa ao

resultado, assim como, apure, para fins de ressarcimento administrativo ou judicial, o valor

de eventual prejuízo causado ao erário Municipal, devidamente corrigido, informando este

Tribunal de Contas, dentro do prazo de noventa dias, contado da data do recebimento do V.

Acórdão a ser alcançado pelo Egrégio Plenário. Ademais, os Conselheiros Eurípedes Sales –

Revisor e Antonio Carlos Caruso acompanharam, na íntegra, o voto proferido pelo

Conselheiro Edson Simões – Relator. Outrossim, na 2.561ª S.O., o Conselheiro Maurício

Faria, consoante declaração de voto apresentada, julgou regular o Contrato 236/04-

SMT.GAB. Afinal, na presente sessão, devolvidos os autos pelo Conselheiro Antonio Carlos

Caruso, o Conselheiro Edson Simões – Relator, diante dos argumentos trazidos no voto do

Conselheiro Maurício Faria, requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso

IV, do Regimento Interno desta Corte, a retirada de pauta do citado processo, para

verificação dos pontos controvertidos, o que foi deferido." (Certidão) Na sequencia, o

Presidente em exercício, Conselheiro Roberto Braguim, devolveu a direção dos trabalhos ao

Conselheiro Presidente Edson Simões. 10) TC 2.292.08-09 – Tribunal de Contas do

Município de São Paulo – TCMSP – Prefeitura do Município de São Paulo – PMSP –

Secretaria Municipal de Educação – SME – Constituição de Grupo de Estudo para avaliar a

exclusão das despesas com inativos da Educação do cômputo dos Gastos com a Manutenção

e Desenvolvimento do Ensino Municipal, conforme determinação exarada no parecer prévio

das Contas do Executivo relativas a 2007. "O Conselheiro Antonio Carlos Caruso – Revisor

requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo

182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado

processo, o que foi deferido." (Certidão) 11) TC 2.911.02-25 – Recursos de Revisão da

Câmara Municipal de São Paulo, Associação dos Servidores da Câmara Municipal de São

Paulo e Raimundo Batista – Memorial de Antonio Carlos Fernandes L. Junior e Outros

interpostos contra o V. Acórdão de 06/08/2003 – Relator Conselheiro Edson Simões –

Câmara Municipal de São Paulo – CMSP – Auditoria – Designação de equipe especializada

para a realização de auditoria na folha de pagamento da CMSP, visando à análise

individualizada da legalidade e da regularidade de todos os vencimentos pagos aos

servidores do quadro ativo, bem como aos proventos pagos aos aposentados. "O

Conselheiro Antonio Carlos Caruso requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172,

inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento

do prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido." (Certidão) –

CONSELHEIRO EURÍPEDES SALES – 1) TC 2.529.99-35 – Secretaria Municipal de

Esportes, Lazer e Recreação – Seme e Vanguarda Segurança e Vigilância Ltda. – TAs 01/00

(supressão do item 3.2 da cláusula terceira do ajuste), 02/01 (R$ 480.988,80 – redução de

25% de homem/posto 24 horas ininterruptas a partir de 22.10.01), 03/01 R$ 8.006.169,60

(prorrogação de prazo e redução do valor homem/hora para R$ 7,92 pelo desarmamento em

95 postos), 34/2002 R$ 2.668.723,20 (prorrogação) e 008/2003 R$ 5.170.153,46

(prorrogação de prazo), relativos ao Contrato 74/98, no valor de R$ 35.314.704,00, julgado

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em 02/04/2003 – Prestação de serviços de Segurança Vigilância e Guarda Patrimonial

armada para o Autódromo Municipal "José Carlos Pace", Estádio Municipal "Paulo Machado

de Carvalho" e Unidades da Secretaria 2) TC 2.920.08-01 – Vereador Aurélio Miguel

(Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) – Secretaria Municipal da Saúde – SMS – Pronto

Express Logística Ltda. – Petição – Solicita relatório referente aos contratos firmados com a

empresa Pronto Express, referente à prestação de serviços de armazenamento e distribuição

de medicamentos (emergencial e em vigor), com seus respectivos aditamentos. "O

Conselheiro Eurípedes Sales requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso

III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do

prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 3) TC 2.463.95-

03 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, de Alfredo Mario Savelli e de

Marcia Heloisa Pereira da Silva Buccolo interpostos contra o V. Acórdão de 05/03/2008 –

Relator Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Companhia

Auxiliar de Viação e Obras – Cavo – Serviços de limpeza de vias e logradouros públicos,

coleta e transporte de resíduos domiciliares, de varrição, de feiras livres e de todos aqueles

resultantes dos serviços de limpeza nas áreas e vias pertencentes às Administrações

Regionais de Vila Mariana, Ipiranga e Vila Prudente – Agrupamento V (Acomp. TC

2.342.97-42). "O Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos

termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno

desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido."

(Certidão) 4) TC 3.468.07-60 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS – Inspeção para

apurar a ausência de farmacêuticos nas unidades básicas e ambulatórios da Rede Municipal

de Saúde, bem como verificar a situação das UBS e ambulatórios no tocante à área de

dispensação e condições de armazenamento de medicamentos e das farmácias hospitalares 5)

TC 1.556.07-54 – Marthas Serviços Gerais Ltda. – Secretaria Municipal de Assistência e

Desenvolvimento Social – Smads – Representação em face do Pregão 051/SMADS/2006,

cujo objeto é a contratação de empresa especializada para a prestação de serviços de

transporte com veículos, com motorista e combustível, de quilometragem livre 6) TC

1.614.07-59 – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads e

Consevel Locadora de Veículos e Serviços Ltda. – Acompanhamento – Verificar se o

Contrato 35/2006, cujo objeto é a prestação de serviços de transporte com veículos, com

motorista e combustível, de quilometragem livre, está sendo executado conforme o pactuado.

"O Conselheiro Eurípedes Sales requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172,

inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento

do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 7) TC

2.318.09-73 – Silvio Bartie – Subprefeitura Jabaquara – Representação em face do Pregão

Presencial 011/SP-JA/2009, cujo objeto é a contratação de serviço do sistema de drenagem

através de limpeza mecânica de galerias de águas pluviais, ramais, poços de visita, bocas de

lobo, tubos e conexões, com equipamento combinado hidrojato de alta pressão/sugador de

alta potência e mão de obra especializada e televisionamento com equipamento, de inspeção

com fornecimento de imagem por meio de digitalização e mão de obra especializada. "O

Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor "ad hoc" requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do

artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte,

adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido." (Certidão) 8) TC

1.484.08-26 – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads e

Brasil Dez Locadora de Veículos e Transportes Ltda. – Contrato 44/SMADS/2007

R$ 2.558.880,00 e TA 010/SMADS/08 R$ 167.155,81 (acréscimo, no subitem c da cláusula

primeira, de 3 veículos) – Prestação de serviços de transporte de veículos, incluindo

motorista e combustível, de quilometragem livre 9) TC 3.776.05-60 – Secretaria Municipal

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da Saúde – SMS e Universidade Federal de São Paulo – Unifesp (com interveniência da

Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia – Afip) – Contrato 001/SMS.G/2005

R$ 8.513.301,03 – TAs 001/2005 (acréscimo do parágrafo único à Cláusula Onze), 002/2005

R$ 8.513.301,03 (prorrogação de prazo) e 003/2005 R$ 5.675.534,02 (prorrogação de prazo)

– Execução de serviços laboratoriais, de acordo com as normas do SUS, através de

interveniente 10) TC 2.491.09-08 – Brasil Dez Locadora de Veículos e Transportes Ltda. –

Secretaria Municipal da Saúde – SMS – Representação em face do Pregão Presencial

431/2008, cujo objeto é a prestação de serviços de transporte de pessoas e cargas, com

fornecimento de veículos, para atender às necessidades da Secretaria. "O Conselheiro

Eurípedes Sales requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III,

combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo

para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 11) TC 7.073.99-81 –

Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM e de João Octaviano Machado Neto

interpostos em face do V. Acórdão de 27/06/2007 – Relator Conselheiro Eurípedes Sales –

Secretaria Municipal de Serviços – SES – Cliba Ltda. – Execução dos serviços de operação,

manutenção e vigilância da Estação de Transbordo Vergueiro e transporte de resíduos sólidos

urbanos da Estação de Transbordo ao Aterro Sanitário São João. "'O Conselheiro Eurípedes

Sales – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III,

combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo

para devolver o citado processo, o que foi deferido." (Certidão) 12) TC 2.379.03-72 –

Agravo Regimental interposto contra o R. Despacho do Conselheiro Antonio Carlos Caruso,

publicado no DOC de 28/01/2011, indeferindo o Recurso interposto pela Cohab-SP contra o

V. Acórdão de 02/12/2009 – Relator Conselheiro Antonio Carlos Caruso – Companhia

Metropolitana de Habitação de São Paulo – Cohab-SP – Balanço referente ao exercício de

2002 (Acomp. TCs 3.742.02-03, 5.238.02-76, 5.239.02-39, 1.212.03-11, 1.949.03-43 e

2.000.03-89) 13) TC 1.460.02-72 – Secretaria Municipal de Transportes – SMT e São Paulo

Transporte S.A. – SPTrans – Contrato 001/02-SMT.GAB R$ 26.000.000,00 – TA 01/2002

R$ 52.098.125,00 (prorrogação de prazo), TA 02/2002 R$ 40.542.638,00 (prorrogação de

prazo) e TA 03/2002 R$ 15.579.740,00 (prorrogação de prazo) – Prestação de serviços de

administração e engenharia, voltados à operacionalização, gerenciamento, fiscalização,

planejamento, supervisão e coordenação e administração de todo o Sistema de Transporte

Urbano na Cidade de São Paulo 14) TC 1.808.09-07 – Embargos de Declaração interpostos

pela Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM em face do V. Acórdão de 01/12/2010 –

Relator Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Serviço Social

da Construção Civil do Estado de São Paulo – Seconci-SP – Acompanhamento – Execução

Contratual – Verificar se o Contrato de Gestão 009/2008-NTCSS-SMS-G, cujo objeto é o

gerenciamento e execução das atividades e serviços de saúde a serem desenvolvidos no

território da Penha/Ermelino Matarazzo, composta pelos distritos de Arthur Alvim, Penha,

Vila Matilde, Cangaíba, Ponte Rasa e Ermelino Matarazzo, está sendo executado conforme o

Plano de Trabalho 15) TC 1.870.09-80 – Embargos de Declaração interpostos pela

Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM em face do V. Acórdão de 01/12/2010 – Relator

Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Serviço Social da

Construção Civil do Estado de São Paulo – Seconci – SP – Contrato de Gestão 009/2008-

NTCSS/SMS-G – Gerenciamento e execução das atividades e serviços de saúde a serem

desenvolvidos no território da Penha/Ermelino Matarazzo, composta pelos distritos de Arthur

Alvim, Penha, Vila Matilde, Cangaíba, Ponte Rasa e Ermelino Matarazzo 16) TC

3.471.07-74 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Comatic Comércio e Serviços Ltda. –

Concorrência 01/SP-AD/2004 – Contrato 01/SP-AD/2005 R$ 816.000,00, TAs

012/CRSS/2005 R$ 1.836,67 (alteração do preâmbulo do ajuste, cuja titularidade passa a ser

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da Coordenadoria Regional de Saúde Sul e alteração do Anexo I), 021/CRSS/2006

R$ 137.394,94 (prorrogação de prazo), 029/CRSS/2006 R$ 2.077,66 (alteração no Anexo I –

mudança de endereço e acréscimo de valor do contrato), 40/CRSS/2006 R$ 206.884,35

(prorrogação de prazo), 075/CRSS/2006 R$ 360.304,22 (prorrogação de prazo),

002/CRSS/2007 R$ 30.190,68 (inclusão de posto de trabalho) e 12/CRSS/2007

R$ 508.989,84 (prorrogação de prazo) – Serviços de limpeza, conservação e desinfecção com

fornecimento de mão de obra, material de consumo, utensílios, máquinas e equipamentos, nas

áreas que compõem as unidades de saúde sob administração e responsabilidade da

Subprefeitura Cidade Ademar. "O Conselheiro Eurípedes Sales requereu ao Egrégio Plenário,

nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento

Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi

deferido." (Certidões) – CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – 1) TC 1.611.07-60 –

Empresa Municipal de Urbanização – Emurb (atual São Paulo Obras – SP-Obras/São Paulo

Urbanismo – SP-Urbanismo) – Acompanhamento – Verificar se o Edital da Concorrência

006970100 – EMURB, cujo objeto é a contratação de empresa especializada de engenharia

para execução do remanejamento das linhas de alta tensão, implantação da Alça de Acesso

Morumbi, incluindo o projeto executivo e execução das obras complementares necessárias à

operacionalização do Complexo Viário Real Parque, foi elaborado de acordo com os

dispositivos legais pertinentes (Tramita em conjunto com o TC 2.007.07-51) 2) TC

2.007.07-51 – Construcap – CCPS Engenharia e Comércio S.A. – Empresa Municipal de

Urbanização – Emurb (atual São Paulo Obras – SP-Obras/São Paulo Urbanismo – SP-

Urbanismo) – Representação em face do Edital de Concorrência 006970100, cujo objeto é a

contratação de empresa especializada de engenharia para execução do remanejamento das

linhas de alta tensão, implantação da Alça de Acesso Morumbi, incluindo o projeto executivo

e execução das obras complementares necessárias à operacionalização do Complexo Viário

Real Parque (Tramita em conjunto com o TC 1.611.07-60) 3) TC 2.929.02-90 – Secretaria

Municipal de Habitação – Sehab e BJP Engenharia Ltda. – Concorrência

002/2002/SEHAB/CPA – Contrato 014/2002/SEHAB R$ 5.639.388,00 – Prestação de

serviços técnicos e profissionais especializados de assessoria técnica e consultiva à CPA –

Comissão Permanente de Acessibilidade – para implantação do Programa "São Paulo sem

Barreiras". "O Conselheiro Maurício Faria requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do

artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte,

adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido." (Certidões) 4)

TC 3.176.04-01 – Recursos "ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM

interpostos em face da R. Decisão de Juízo Singular de 30/11/2007 – Julgador Conselheiro

Roberto Braguim – Autarquia Hospitalar Municipal – AHM e Walmir Vasconcelos –

Prestação de contas de adiantamento bancário – janeiro/2003 5) TC 546.08-46 – Recursos

"ex officio" e da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interpostos contra a R. Decisão

de Juízo Singular de 31/07/2008 – Julgador Conselheiro Eurípedes Sales – Subprefeitura

Ipiranga e Maria de Lourdes Maringolo – Prestação de contas de adiantamento bancário –

julho/2005. "O Conselheiro Maurício Faria – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos

termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno

desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido."

(Certidões) A seguir, o Conselheiro Presidente Edson Simões concedeu a palavra aos

Senhores Conselheiros, bem como a Procuradoria da Fazenda Municipal para as

considerações finais. Por derradeiro, o Presidente convocou os Senhores Conselheiros para a

Sessão Ordinária 2.572ª, a se realizar no próximo dia 17 de agosto, quarta-feira, às 15 horas.

Nada mais havendo a tratar, às 17h45min, o Presidente encerrou a sessão, da qual foi lavrada

a presente ata, que vai subscrita por mim, RENATO TUMA, _________________________,

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Secretário Geral, e assinada pelo Presidente, pelos Conselheiros, pelo Procurador Chefe da

Fazenda e pelos Procuradores. São Paulo, 10 de agosto de 2011.

_______________________________

EDSON SIMÕES Presidente

__________________________ __________________________ ANTONIO CARLOS CARUSO ROBERTO BRAGUIM Vice-Presidente Corregedor

_________________________ __________________________ EURÍPEDES SALES MAURÍCIO FARIA Conselheiro Conselheiro

__________________________________

GIANFRANCESCO GENOSO Procurador Chefe da Fazenda

______________________________ ______________________________ JOEL TESSITORE MARIA HERMÍNIA P. P. S. MOCCIA Procurador da Fazenda Procuradora da Fazenda

LSR/amc/mfc/smvo/mo ATA DA 2.571ª SESSÃO (ORDINÁRIA)