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Audiência Pública CAPDR 9/07/2015

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Audiência Pública CAPDR

9/07/2015

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Metodologia de Custo de

Produção

3

Por que?

Conhecer as tecnologias utilizadas na agricultura;

Conhecer a estrutura regionalizada dos custos, de modo a permitir análises comparativas entre regiões/países;

Dispor de um instrumento que proporcione uniformidade metolológica, confiabilidade e consistência analítica;

Subsídio à proposta de preços mínimos.

4

Matriz de coeficientes técnicos (quantidades)

X

Vetor de preços dos fatores de produção

=

Custo de Produção

Custo de Produção: Como se calcula

5

Organização das reuniões

• Identificar pólos de produção;

– Pesquisar os principais municípios produtores.

• Entrar em contato com técnicos de entidades do

setor dos municípios selecionados e agendar

encontros;

• Efetuar viagens para realizar o levantamento dos

coeficientes técnicos (modais).

6

Participantes das Reuniões

Engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas de:

cooperativas;

EMATER’s e escritórios de planejamento agrícola;

revendas de insumos/máquinas agrícolas;

EMBRAPA;

Secretarias de Agricultura Estaduais;

agentes financeiros;

Produtores;

Técnicos da CONAB.

Outras Considerações

• Principio de transparência e aferição das

informações com os parceiros

• Metodologia de Custo de Produção da Conab

– “...todas as informações obtidas no painel somente

serão alteradas por decisão consensual dos

participantes ou pela realização de novo painel.” (página 23)

7

Outras Considerações

• Metodologia de Custo de Produção da Conab

– “Após a consolidação e elaboração dos custos de

produção, a Companhia deve submeter, formalmente,

o resultado do custo de produção aos participantes do

painel e solicitar sua ratificação, sendo que na

omissão de resposta pelo participante no tempo

aprazado, a Conab entenderá como aceito o custo

adotado durante o painel. Por fim, a Companhia deve

divulgar o custo de produção na sua página

eletrônica.” (página 23)

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Custos de Produção

Custos de Produção - PGPAF

PGPM – Política de Garantia de Preços Mínimo

PGPM-Bio – Política de Garantia de Preços Mínimo da Sociobiodiversidade

Atividades Realizadas em 2014

2014 112 Custos

Produtos Contemplados nos Custos de Produção Realizados em 2014

Previsão para 2015 Atualizar Custos (PGPAF e PGPM-Bio)

UF ATUALIZAR CUSTO (PGPAF e PGPM-Bio)

PA Abacaxi

AC Castanha do brasil (amêndoa) e Seringa

AL Cana de açúcar

AM Açaí (fruto); Andiroba (semente); Cacau nativo (amêndoa); Castanha do brasil (em casca); Cupuaçu fruto e polpa; Piaçaba nativa (fibra); Seringa

BA Piaçaba nativa (fibra) e Umbu-fruto

CE Murici (fruto) e Pequi

GO Castanha de baru (torrada) e Pequi

MA Babaçu (amêndoa e azeite) e Buriti (fibra e polpa)

MT Castanha de baru; Castanha do brasil (em casca) e Pequi

PA Açaí (fruto); Andiroba (amêndoa e óleo); Castanha do brasil (em casca); Copaíba (óleo); e Cupuaçu (fruto e polpa)

PE Cana de açúcar

TO Babaçu (amêndoa e azeite)

Previsão para 2015 Atualizar Custos (PGPM)

UF ATUALIZAR CUSTO (PGPM)

DF Soja e Trigo

GO Feijão e Soja

MT Milho

PR Cevada e Triticale

RS Aveia; Canola; Canola; Girassol; Milho; Soja; e Trigo

Previsão para 2015 Novos Custos (PGPAF e PGPM-Bio)

UF NOVOS CUSTOS

BA Seringa

ES Pimenta-do-reino e Seringa

MG Cana-de-açúcar e Mamona

MT Seringa

PR Tangerina

RS Laranja; Soja; Tangerina; Trigo; Uva

SC Alho comum

SP Seringa

Uruguaiana - RS Fronteira Oeste 18/03/2015 8000 4.851,30 6.020,82 30,34 37,65

Cachoeira do Sul - RS Depressão Central 20/03/2015 7200 4.666,94 5.897,43 32,46 41,02

Pelotas - RS Zona Sul 24/03/2015 7850 4.876,38 6.073,59 31,77 38,66

Santo Antônio da Patrulha - RS Planície Costeira Externa 26/03/2015 6900 4.651,78 5.747,18 33,73 41,67Conab/Brasília - Média do Estado -

2014/15Média do RS 7.488 4.761,60 5.934,75 32,08 39,75

IRGA - Rio Grande do Sul - Média

do Estado - Safra 2014/15Média do RS 7.396 4.617,75 5.722,19 31,22 38,69

Uruguaiana - RS - Safra 2014/15 Fronteira Oeste 8.000 4.542,47 5.882,50 28,39 36,77

Institudo Rio Grandense de Arroz - IRGA

Companhia Nacional de Abastecimento - Conab

USP/Esalq/CEPEA

Localid

ad

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Data

Levan

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Prod

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METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DOS

PREÇOS MÍNIMOS

FORMULAÇÃO DA PROPOSTA DE PREÇOS MÍNIMOS

BASE LEGAL:

Decreto-Lei nº 79, de 19/12/1966;

Lei Agrícola e demais regulamentos

ACOMPANHAMENTO CONJUNTURAL: Técnicos fazem

acompanhamento diário do mercado de cada um dos produtos que

fazem parte da pauta da PGPM;

Analisa-se:

Quadros de Suprimento;

Mercados interno e externo;

Comércio exterior;

Cenários micro e macroeconômicos;

Preços em diversos elos da cadeia;

Paridades de exportação e importação;

Custos de produção;

Fevereiro

2015

Entra em

vigor

o novo

PM

Data Limite

para a

publicação do

PM de arroz

Início da

época de

plantio

Entrega da

proposta

de PM pela

Conab

Apreciação e

tramitação da

proposta pelos

Ministérios

Levantamento

de custos de

produção e

elaboração da

proposta de PM

Início da

época de

colheita JAN FEV MAR JUL SET NOV

60 dias

Decreto – Lei No 79, de Dezembro de 1996

Art. 5o, § 1o

Cronograma no Preço Mínimo do Arroz

Atualização

atípica nos

custos de

produção.

PM +4,04% PM +4,03%

R$ 0,00

R$ 5,00

R$ 10,00

R$ 15,00

R$ 20,00

R$ 25,00

R$ 30,00

R$ 35,00

R$ 40,00

R$ 45,00

03/2000

03/2001

03/2002

03/2003

03/2004

03/2005

03/2006

03/2007

03/2008

03/2009

03/2010

03/2011

03/2012

03/2013

03/2014

03/2015

10000

10500

11000

11500

12000

12500

13000

13500

14000

Produção no Brasil

Preços nos RS

Fonte: Conab -

Julho/2015

Evolução da quantidade colhida de arroz no Brasil e dos preços no RS

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

0

5

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Fonte/Elab.: Conab

ARROZ EM CASCA NO RIO GRANDE DO SUL

Reação dos preços às operações de apoios à comercialização

PROP COV AGF PEP/PEPRO Vendas Preços de mercado Preços Mínimos

APOIO DAS POLÍTICAS EXCUTADAS PELA CONAB AO ARROZ NOS ÚLTIMOS ANOS

• Observando o gráfico anterior fica claro que a Conab atua

constantemente no mercado orizícola com o objetivo de garantir o Preço Mínimo

e promover a recuperação do mercado;

• Nos últimos 12 anos o MAPA/Conab aportou cerca de 2,5 bilhões de

reais em operações de apoio à comercialização, o que resultou em apoio a 7,0

milhões de toneladas de arroz em casca;

• Observa-se ainda que os preços de mercado estão operando em

patamares acima do Preço Mínimo há cerca de 36 meses, motivado, dentre

outras coisas, pelo fino ajuste entre a oferta e a demanda. De certa forma a

correta calibração dos Preços Mínimos nas últimas safras contribuiu com este

ajuste;

• Há que se observar que no período recente os custos de produção tem

agregado insumos e tecnologia que nos levam a necessidade de uma discussão

mais profunda a respeito do modelo de produção.

DECRETO-LEI nº 79, de 19/12/1966

Art. 5o Os preços mínimos básicos serão definidos pelo Conselho

Monetário Nacional – CMN (...) com base em proposta encaminhada ao

Ministério da Fazenda pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento - MAPA. (Redação dada pela Lei nº 11.775, de 2008)

§ 1o Os preços mínimos definidos pelo CMN serão publicados por meio

de portaria do Mapa, com antecedência de no mínimo 60 (sessenta) dias

do início das épocas de plantio (...) (Redação dada pela Lei nº 11.775,

de 2008)

MUITO OBRIGADO