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    Contabilidade Geral e Avanada para Receita FederalTeoria e exerccios comentados

    Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa Aula 00

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    SUMRIO

    1. APRESENTAO................................................................................................................................. 12. O CURSO, EDITAL E PROVA.......................................................................................................... 23. TPICO 1 PRINCPIOS DE CONTABILIDADE. .................................................................... 7CAPTULO I - DOS PRINCPIOS E DE SUA OBSERVNCIA........................................................... 8CAPTULO II - DA CONCEITUAO, DA AMPLITUDE E DA ENUMERAO ............................. 9SEO I - O PRINCPIO DA ENTIDADE.............................................................................................. 10SEO II - O PRINCPIO DA CONTINUIDADE ................................................................................. 10

    SEO III - O PRINCPIO DA OPORTUNIDADE .............................................................................. 11SEO IV - O PRINCPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL .......................................... 11SEO VI - O PRINCPIO DA COMPETNCIA................................................................................... 15SEO VII - O PRINCPIO DA PRUDNCIA ...................................................................................... 164. PRINCPIOS CONTBEIS X CARACTERSTICAS QUALITATIVAS DASDEMONSTRAES CONTBEIS ............................................................................................................. 175. QUESTES COMENTADAS PRINCPIOS CONTBEIS .................................................... 196. QUESTES COMENTADAS NESTA AULA ................................................................................ 377. GABARITO DAS QUESTES COMENTADAS NESTA AULA................................................ 41

    1.APRESENTAOOl, meus amigos. Como esto?!

    com um imenso prazer que estamos aqui, no ESTRATGIA CONCURSOS, omais novo e revolucionrio site de preparao para concursos pblicos, paraministrar para vocs a disciplina de CONTABILIDADE GERAL E AVANADApara o concurso de AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL.

    O Estratgia conta com os melhores professores do Brasil, no tenham dvidas.Certamente, estudando pelo material que ofereceremos aqui, em todas asdisciplinas, voc no precisar de mais nada para ter uma preparao slida efocada para este certame. Creiam-me.

    O cargo de AFRFB dispensa maiores comentrios, posto que a Receita Federal hoje umas das melhores instituies pblicas para se trabalhar no Brasil, almde ser uma das mais respeitadas. A remunerao tambm excelente, R$13.600,00 iniciais. Isso mesmo, repito, R$ 13.600,00. Com um salriodestes, vive-se bem em qualquer lugar do Brasil. o que voc precisa para dar

    de vez aquela qualidade de vida para sua famlia, ou, para voc que solteiro,

    AULA 00: APRESENTAO PRINCPIOS DECONTABILIDADE

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    viajar o mundo todo. Ademais, dizem pelos corredores que a categoria est semovendo para conseguir um reajuste salarial, o que melhor ainda para vocs.

    Ainda h que se falar no trnsito que a Receita Federal possui, sendo que osAuditores podem ser lotados (literalmente) do Oiapoque ao Chu.

    Agora, permita que nos apresentemos:

    Meu nome Gabriel Rabelo, sou Auditor Fiscal da Secretaria da Fazenda doEstado do Esprito Santo, tendo logrado aprovao em primeiro lugar (regionordeste) no concurso realizado pelo CESPE, em 2009. Sou professorcolaborador de direito empresarial e contabilidade no stio do Estratgia.Tambm sou professor de contabilidade e direito comercial em cursospreparatrios para concursos em Vitria. Autor dos livros 1.001 QuestesComentadas de Direito Empresarial FCC e 1.001 Questes Comentadas de

    Direito Administrativo ESAF, este ltimo em co-autoria com a professoraElaine Marsula, ambos publicados pela Editora Mtodo.

    Meu nome Luciano Rosa, sou formado em Administrao de Empresas pelaFaculdade de Economia e Administrao FEA USP. Possuo 17 anos deexperincia em empresas privadas, na rea de Controladoria, tendo ocupado oscargos de Assistente de Auditoria, Analista de Custo, Chefe da ContabilidadeFinanceira e Controller. Atualmente sou Agente Fiscal de Rendas da Secretariada Fazenda do Estado de So Paulo, aprovado no concurso de 2009.Anteriormente, trabalhei durante 10 anos na Assemblia Legislativa de So

    Paulo, aprovado em 1 lugar no concurso de 1999, ocupando os cargos deAgente Tcnico Legislativo Especializado rea de finanas, e, em comisso,durante 7 anos, o cargo de Diretor Tcnico Legislativo do Servio Tcnico deProgramao Financeira. Sou professor de contabilidade para concursos. Autorde diversos cursos na rea de contabilidade.

    Estamos lanando agora, juntos, pela Editora Mtodo, o livroCONTABILIDADE AVANADA FACILITADA PARA CONCURSOS Teoria equestes e mais de 200 questes comentadas. Este livro baseado nosPronunciamentos Contbeis emanados do Comit de Pronunciamentos

    Contbeis e estar nas livrarias no ms de novembro de 2011.

    2.O CURSO, EDITAL E PROVAAinda no h autorizao para realizao do certame, mas, estudar para esteconcurso exige certa antecedncia. Quem sair frente certamente ter umabase mais slida e forte para concorrer a uma vaga do prximo concurso.

    Os boatos (em fruns de internet e corredores) falam em prova no primeirosemestre de 2012. Ento, o que temos de fazer agora ter foco, apertar oscintos e estudar muito!

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    Nosso curso se basear no ltimo edital, o de 2009. A contabilidade veioprevista, nele, do seguinte modo:

    Vejam que contabilidade representa 20 questes de peso 2, num total de 40pontos em 350. Mais de 10% do total de pontos. Portanto, no precisamos nemfrisar a importncia que atribuda disciplina.

    Outro fator importante que h um mnimo, de forma que vocs tero deacertar ao menos 8 questes das 20 que lhe forem apresentadas. Mas, vocsvero, ao trmino do curso, se sentiro seguros a ponto de esquecer o mnimoe ver apenas o que precisam acertar para fechar a prova. Esse o nossocompromisso com vocs!

    O edital do ltimo certame possua a seguinte ementa:

    CONTABILIDADE GERAL E AVANADA: 1. Princpios fundamentais decontabilidade aprovados pelo Conselho Federal. 2. Patrimnio: componentespatrimoniais, ativo, passivo e situao lquida. Equao fundamental dopatrimnio. 3. Fatos contbeis e respectivas variaes patrimoniais. 4. Conta:conceito, dbito, crdito e saldo. Teorias, funo e estrutura das contas. Contaspatrimoniais e de resultado. Apurao de resultados. 5. Sistema de contas,plano de contas. Escriturao: conceito e mtodos; partidas dobradas;lanamento contbil rotina, frmulas; processos de escriturao. Escrituraode operaes financeiras. 6. Provises: frias, 13 salrio, devedoresduvidosos, contingncias passivas. 7. Balancete de verificao: conceito, forma,apresentao, finalidade, elaborao. 8. Balano patrimonial: obrigatoriedade eapresentao; contedo dos grupos e subgrupos. Elaborao. 9. Classificaodas contas; critrios de avaliao do Ativo e do Passivo; Levantamento dobalano de acordo com a lei 6.404/76 e suas alteraes. 10. Demonstrao do

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    forma, apresentao, finalidade, elaborao.

    Aula 3 17/11/20118. Balano patrimonial: obrigatoriedade e apresentao; contedodos grupos e subgrupos. Elaborao.

    Aula 4 29/11/20119. Classificao das contas; critrios de avaliao do Ativo e doPassivo; Levantamento do balano de acordo com a lei 6.404/76 esuas alteraes.

    Aula 5 08/12/201115. Depreciao, amortizao e exausto. Reparo e conservao debens do ativo imobilizado. Despesas versus imobilizado.

    Aula 6 20/12/2011

    21. Duplicatas descontadas, aplicaes financeiras, variaesmonetrias, receitas e despesas financeiras, despesas antecipadas,receitas antecipadas, emprstimos e financiamentos: apropriao,principal, juros transcorridos e a transcorrer, passivo atuarial,depsitos judiciais, folha de pagamentos: elaborao econtabilizao; operaes com mercadorias, arrendamentomercantil.

    Aula 7 06/01/2012

    22. Participao societria: aes, dividendos, debntures, partesbeneficirias. Mtodos de avaliao: pelo custo; por equivalnciapatrimonial; relevncia do investimento; coligao acionria,controle acionrio; clculo da avaliao, gio e desgio,recebimento de lucros ou dividendos de investimentos,contabilizao.

    Aula 8 16/01/2012

    10. Demonstrao do Resultado do Exerccio: estrutura,caractersticas e elaborao de acordo com a lei das sociedadespor aes. 11. Apurao da receita lquida, do custo dasmercadorias ou dos servios vendidos e dos lucros: bruto,operacional e no-operacional do exerccio; do resultado doexerccio antes e depois da proviso para o Imposto sobre Renda epara contribuio social sobre o lucro. 12. Transferncia do lucrolquido para reservas.

    Aula 9 26/01/201220. Demonstrao do Valor Adicionado DVA: conceito, forma deapresentao e elaborao. 14. Demonstrao do fluxo de caixa:

    mtodos e forma de apresentao. Elaborao.

    Aula 10 06/02/2012

    17. Demonstrao de mutaes do patrimnio lquido: elaboraode acordo com a lei das sociedades por aes. 18. Patrimniolquido: capital, reservas de capital; reservas de lucros: legal,estatutrias, para contingncias, reteno de lucros e lucros arealizar; reverso de reservas, aes em tesouraria, distribuiode lucros e dividendos, clculo, contabilizao e pagamento dosdividendos; compensao de prejuzos. 19. Ganhos ou perdas decapital: conceito, alienao de bens do ativo imobilizado, alienaode investimentos, avaliados pelo custo ou por equivalncia

    patrimonial; clculo e contabilizao.

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    Aula 11 15/02/2012

    23. Anlise das Demonstraes. Anlise horizontal e indicadores deevoluo. ndices e quocientes financeiros de estrutura eeconmicos.

    Aula 12 - 13. Origens e aplicao de recursos. Conceito e elaborao dademonstrao. 16. Reavaliao de bens: conceito, forma,contabilizao, realizao da reserva. (***)

    (***) Prezados alunos, estes dois temas, por representarem assuntosultrapassados na contabilidade (em relao s normas vigentes) teroa viabilidade de apresentao estudada pelos mestres. Explicamos. ADOAR, por exemplo, deixou de ser obrigatria com as modificaescontbeis e foi quase que totalmente extinta das provas recentes decontabilidade. Alguns poucos editais ainda a mantm, como esse edital

    da RFB de 2009, que muito provavelmente ser modificado. Assim,adiantamos, desde logo, que esta aula 12 estar sob efeito suspensivo.Vamos fazer uma avaliao, ao longo do curso, se valer ou no a penaministr-la, comprometendo-nos a apresentar posteriormente casoesteja presente no edital (gratuitamente, bvio).

    Alm da teoria, daremos centenas de questes comentadas para vocs sedivertirem, com foco, claro, na nossa banca examinadora, a ESCOLA DEADMINISTRAO FAZENDRIA ESAF. Vez ou outra, contudo, colocaremos

    alguma questo de outra banca (FGV, CESPE, FCC, CESGRANRIO) queacharmos interessante.

    Nossos e-mails, para dvidas, so:

    [email protected]@estrategiaconcursos.com.br

    Quaisquer dvidas, por favor, enviem aos dois e-mails, para que ambospossamos ter cincia do que est se passando no curso.

    T ok?! isso! Vamos comear a nossa batalha?!

    Forte abrao!

    Gabriel Rabelo/Luciano Rosa.

    "PESSOAS COM METAS TRIUNFAM PORQUE SABEM PARA ONDE VO. TO SIMPLES COMO ISSO." - EARL NIGHTINGALE

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]
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    3.TPICO 1 PRINCPIOS DE CONTABILIDADE.Inicialmente, temos de nos perguntar o que a contabilidade. O que vem aser? Existe uma definio formal para tanto, retirada do 1 Congresso Brasileirode Contabilidade, em 1924, qual seja:

    Contabilidade a cincia que estuda e pratica as funes de orientao,de controle e de registro dos atos e fatos de uma administraoeconmica.

    Atente-se: acontabilidade uma cincia!

    Cuidado com questes que a definem como tcnica, metodologia, e atmesmo arte! E isso j caiu em prova? claro:

    1. (ESAF/Tcnico do Tesouro Nacional/Adaptada/1992) O Primeiro CongressoBrasileiro de Contabilidade, realizado na cidade do Rio de Janeiro, de 17 a 27 deagosto de 1924, formulou um conceito oficial de CONTABILIDADE. Assim,podemos afirmar que contabilidade a metodologia especial concebida paracaptar, registrar, reunir e interpretar os fenmenos que afetam as situaespatrimoniais, financeiras e econmicas de qualquer ente.

    Certo ou errado?! Errado. A contabilidade uma cincia e no metodologia.

    A mesma ESAF abordou o tema da seguinte forma no concurso para AuditorFiscal da Prefeitura do Rio de Janeiro, em 2010: A Contabilidade pode serconceituada como sendo a cincia que estuda, registra, controla e interpreta osfatos ocorridos no patrimnio das entidades com fins lucrativos ou no.

    Este item, por seu turno, est correto.

    Pois bem, enquanto cincia a contabilidade possui um objeto. Este objeto opatrimnio das entidades.

    As cincias contbeis ajudam a controlar e conhecer os elementos que o

    integram. Exemplifiquemos: Atravs da contabilidade, podemos saber quantasmercadorias a empresa X possui em seu estoque, quantos carros possui disposio para realizar o frete destas mercadorias, qual o gasto mensal queesta empresa tem com salrios, etc.

    Como cincia, tambm, a contabilidade pauta-se em princpios. Princpio podeser definido como a causa primria, o momento, o local ou trecho em que algo,uma ao ou um conhecimento, tem origem. E na Contabilidade no diferente.

    Os princpios fundamentais que norteiam a contabilidade (conhecidos comoprincpios de contabilidade) esto previstos na Resoluo do Conselho Federal

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    de Contabilidade m. 750/93. Essa Resoluo j passou por algumas mudanas,contudo, as mais importantes foram sem dvidas as promovidas recentementepela Resoluo do CFC n. 1.282/10, cujo teor ser o objeto de estudo desteartigo.

    De antemo, as principais alteraes promovidas pela Resoluo de 2010foram:

    PRINCIPAIS ASPECTOS DA RESOLUO 1.282/2010 DO CFC

    1 Mudana de nomenclatura: os princpios no so mais denominadosprincpios fundamentais de contabilidade, mas to-somente princpiosde contabilidade.

    2 Possuamos 7 princpios, agora so somente 6, a saber: entidade,

    continuidade, oportunidade, registro pelo valor original, competncia eprudncia.

    3 O princpio da atualizao monetria foi incorporado ao do registropelo valor original.

    Agora, vamos fazer um pequeno passeio na legislao antes de iniciarmos asquestes.

    RESOLUO N. 750/93 DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE

    (ATUALIZADA)

    CAPTULO I - DOS PRINCPIOS E DE SUA OBSERVNCIA

    Art. 1 Constituem PRINCPIOS DE CONTABILIDADE (PC) os enunciados poresta Resoluo.

    1 A observncia dos Princpios de Contabilidade obrigatria no exerccioda profisso e constitui condio de legitimidade das Normas Brasileiras deContabilidade (NBC).

    Observao: Eis aqui um primeiro aspecto importante da norma. Houvemudana de nomenclatura. Antes os princpios eram chamados de PrincpiosFundamentais da Contabilidade. Com a mudana, passam a ser tratadoscomo Princpios de Contabilidade. Esse j um primeiro aspecto que podeser cobrado em prova, por que no?

    2 Na aplicao dos Princpios de Contabilidade h situaes concretas e aessncia das transaes deve prevalecer sobre seus aspectos formais.(Redaodada pela Resoluo CFC n. 1.282/10)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2
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    Observao: Como exemplo deste pargrafo temos a seguinte situao: emregra, os bens registrados contabilmente na empresa so os de propriedade daempresa. Contudo, na situao de arrendamento mercantil (leasing) financeiro,embora o imobilizado no seja de propriedade formal da empresa, por sermuito provvel que a empresa adquirir o bem ao final do contrato, o registro feito no arrendatrio, considerando a essncia sobre a forma.

    CAPTULO II - DA CONCEITUAO, DA AMPLITUDE E DA ENUMERAO

    Art. 2 Os Princpios de Contabilidade representam a essncia das doutrinas eteorias relativas Cincia da Contabilidade, consoante o entendimentopredominante nos universos cientfico e profissional de nosso Pas. Concernem,pois, Contabilidade no seu sentido mais amplo de cincia social, cujo OBJETO O PATRIMNIO DAS ENTIDADES.(Redao dada pela Resoluo CFC n.1.282/10)

    Observao: A mudana aqui se deu to-somente na parte Princpios deContabilidade. No restante, manteve a redao antiga, que prev opatrimnio como objeto de estudo da Contabilidade.

    A ESAF perguntou, categoricamente, no concurso para o IRB o seguinte:

    (ESAF/IRB/2004) O objeto da contabilidade est presente na nica opocorreta.a) Ativob) Capital Socialc) Passivod) Patrimnioe) Patrimnio Lquido

    Comentrios

    Conforme regramento do artigo 2 do CFC 1.282, o objeto da contabilidade oPATRIMNIO DAS ENTIDADES.

    Gabarito D.

    Art. 3 So Princpios de Contabilidade: (Redao dada pela Resoluo CFC n.1.282/10)

    1) da ENTIDADE;2) o da CONTINUIDADE;3) o da OPORTUNIDADE4) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;

    5) da ATUALIZAO MONETRIA; (Revogado pela Resoluo CFC n.1.282/10)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2
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    6) o da COMPETNCIA7) o da PRUDNCIA.

    Observao: Antes das alteraes possuamos 7 princpios de Contabilidade.Agora, restaram-nos somente 6. O princpio da atualizao monetria foiincorporado ao princpio do registro pelo valor original.

    SEO I - O PRINCPIO DA ENTIDADE

    Art. 4 O Princpio da ENTIDADE reconhece o Patrimnio como objeto daContabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade dadiferenciao de um Patrimnio particular no universo dos patrimniosexistentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de

    pessoas, uma sociedade ou instituio de qualquer natureza ou finalidade, comou sem fins lucrativos. Por conseqncia, nesta acepo, o Patrimnio no seconfunde com aqueles dos seus scios ou proprietrios, no caso de sociedadeou instituio.

    Pargrafo nico O PATRIMNIO pertence ENTIDADE, mas a recproca no verdadeira. A soma ou agregao contbil de patrimnios autnomos noresulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econmico-contbil.

    Observao: No houve alterao no que tange ao princpio da entidade,permanecendo com a mesma redao anterior. O cerne deste princpio est emSEPARAR O PATRIMNIO DOS SCIOS DO PATRIMNIO DA PESSOAJURDICA. a pessoa jurdica que objeto de direito, e no os seus scios.Assim, a sociedade que realiza a compra de mercadorias, pertencendo a ela(e no aos scios) o produto que fora comprado. As receitas so reconhecidaspela entidade tambm e no como patrimnio pessoal dos scios e assim pordiante.

    SEO II - O PRINCPIO DA CONTINUIDADE

    Art. 5 O Princpio da Continuidade pressupe que a Entidade continuar emoperao no futuro e, portanto, a mensurao e a apresentao doscomponentes do patrimnio levam em conta esta circunstncia. (Redao dadapela Resoluo CFC n. 1.282/10)

    Observao: O princpio da continuidade teve sua redao alterada. Contudo,sua essncia a mesma: a empresa deve ser avaliada e escriturada nasuposio de que a entidade no ser extinta, est em funcionamentocontnuo. As mudanas apenas facilitaram o entendimento anterior. Decorem!

    H grande probabilidade de cobranas em concursos.

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    SEO III - O PRINCPIO DA OPORTUNIDADE

    Art. 6 O Princpio da Oportunidade refere-se ao processo de mensurao eapresentao dos componentes patrimoniais para produzir informaesntegras e tempestivas.

    Pargrafo nico. A falta de integridade e tempestividade na produo e nadivulgao da informao contbil pode ocasionar a perda de sua relevncia,por isso necessrio ponderar a relao entre a oportunidade e a confiabilidadeda informao.(Redao dada pela Resoluo CFC n. 1.282/10)

    Observao: Este princpio tambm ganhou nova roupagem, mais enxuta. Ainformao contbil necessita ser TEMPESTIVA E NTEGRA (essas so asduas palavras chaves). A tempestividade ajuda de modo consistente naproduo de informao para a tomada de decises acertadas. Quanto maistempestiva (rpida) uma informao, mais subjetiva ela se torna, uma vez quea rpida produo de uma informao contbil pode estar desprovida deelementos que provem sua integridade e confiabilidade, e vice-versa. Porexemplo, uma S/A anuncia a venda de uma filial no momento em seguida realizao da venda (logo aps fechar o negcio). O anncio feitoverbalmente na imprensa, sem explicar pormenorizadamente a situao. Essainformao foi tempestiva (at demais), porm, no foi ntegra, pois no sepautou em documentos, notas, contratos, que so documentos que garantiriama fidedignidade da informao contbil. Por isso, deve-se fazer aPONDERAOentre a oportunidade e a confiabilidade da informao.

    SEOIV - O PRINCPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINALArt. 7 O Princpio do Registro pelo Valor Original determina que oscomponentes do patrimnio devem ser INICIALMENTE registrados pelosvalores originais das transaes, expressos em moeda nacional.

    Observao: Os fatos contbeis sero registrados pelo seu valor original!Exemplo: Se compramos um carro por R$ 30.000, esse o valor que deverconstar na contabilidade, o chamado CUSTO HISTRICO.

    1 As seguintes bases de mensurao devem ser utilizadas em graus distintose combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas:

    I CUSTO HISTRICO. Os ativos so registrados pelos valores pagos ou aserem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos

    que so entregues para adquiri-los na data da aquisio. Os passivos soregistrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da

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    obrigao ou, em algumas circunstncias, pelos valores em caixa ouequivalentes de caixa, os quais sero necessrios para liquidar o passivo nocurso normal das operaes; e

    Observao:Exemplifiquemos. Compramos um veculo por R$ 30.000,00. Este o custo histrico, pois o valor pago (em caixa) para aquisio deste ativo.Se, ao revs, adquirimos mercadorias, por R$ 50.000,00, este o nosso custohistrico, pois o quanto ser necessrio para liquidar este passivo no cursonormal das operaes (o quanto sair do caixa). Todavia, estes valores podemsofrer variaes. So as chamadas variaes do custo histrico a que o CFC 750alude no item II a seguir. So variaes do custo histrico: custo corrente,valor realizvel, valor presente, valor justo e atualizao monetria.

    ATENO: Cada tipo de ativo/passivo estar sujeito a uma ou mais espciesde variaes, mas no necessariamente todas. Isso ser estudado com maior

    tenacidade ao longo do curso. Mas essencial que fique claro desde j. Porexemplo, o veculo adquirido acima est sujeito ao teste de recuperabilidade(previsto no artigo 183, 3 da Lei 6.404/76 e regulamentando no CPC 01). Seo veculo tiver um valor recupervel de somente R$ 25.000,00, faremos umajuste em seu custo histrico, para adequ-lo ao valor recupervel. Notrabalhamos, neste caso, com o conceito de valor presente, valor justo,atualizao monetria e custo corrente. A este caso aplicou-se to-somente oajuste a valor recupervel. essencial que isso fique claro.

    II VARIAO DO CUSTO HISTRICO. Uma vez integrado ao patrimnio, os

    componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variaesdecorrentes dos seguintes fatores:

    a) CUSTO CORRENTE. Os ativos so reconhecidos pelos valores em caixa ouequivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativosequivalentes fossem adquiridos na data ou no perodo das demonstraescontbeis. Os passivos so reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentesde caixa, no descontados, que seriam necessrios para liquidar a obrigao nadata ou no perodo das demonstraes contbeis;

    Observao: O exemplo clssico que temos na Lei 6.404/76 sobre o custocorrente o preo de reposio das matrias-primas.

    Dispe a Lei 6.404/76 que: Art. 183. No balano, os elementos do ativo seroavaliados segundo os seguintes critrios:

    II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comrcio dacompanhia, assim como matrias-primas, produtos em fabricao e bens emalmoxarifado, pelo custo de aquisio ou produo, deduzido de proviso paraajust-lo ao valor de mercado, quando este for inferior;

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    1o Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo: (Redaodada pela Lei n 11.941, de 2009)

    a) das matrias-primas e dos bens em almoxarifado, o preo pelo qual possamser repostos, mediante compra no mercado;

    Ressaltamos, porm, que o pronunciamento CPC 16 estoques estabelece oseguinte:32. Os materiais e os outros bens de consumo mantidos para uso naproduo de estoques ou na prestao de servios no sero reduzidos abaixodo custo se for previsvel que os produtos acabados em que eles devem serincorporados ou os servios em que sero utilizados sejam vendidos pelo custoou acima do custo. Porm, quando a diminuio no preo dos produtosacabados ou no preo dos servios prestados indicar que o custo de elaboraodesses produtos ou servios exceder seu valor realizvel lquido, os materiais eos outros bens de consumo devem ser reduzidos ao valor realizvel lquido. Em

    tais circunstncias, o custo de reposio dos materiais pode ser a melhormedida disponvel do seu valor realizvel lquido.

    Este preo de reposio o nosso chamado CUSTO CORRENTE da mercadoria.

    B) VALOR REALIZVEL. Os ativos so mantidos pelos valores em caixa ouequivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma formaordenada. Os passivos so mantidos pelos valores em caixa e equivalentes decaixa, no descontados, que se espera seriam pagos para liquidar ascorrespondentes obrigaes no curso normal das operaes da Entidade;

    Observao: Suponha que a empresa Alfa tenha mercadorias registradas porR$ 100,00. O CPC 16, que trata sobre estoques prescreve:

    9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valorde custo ou pelo valor realizvel lquido, dos dois o menor.

    O prprio CPC traz uma noo do que diz ser valor realizvel:

    Valor realizvel lquido o preo de venda estimado no curso normal dos

    negcios deduzido dos custos estimados para sua concluso e dos gastosestimados necessrios para se concretizar a venda.

    Se, por exemplo, este estoque s puder ser vendido por R$ 90,00, comdespesas de vendas de R$ 5,00, nosso valor realizvel lquido ser, portanto,de R$ 85,00.

    C) VALOR PRESENTE. Os ativos so mantidos pelo valor presente, descontadodo fluxo futuro de entrada lquida de caixa que se espera seja gerado pelo itemno curso normal das operaes da Entidade. Os passivos so mantidos pelo

    valor presente, descontado do fluxo futuro de sada lquida de caixa que se

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11941.htm#art37
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    espera seja necessrio para liquidar o passivo no curso normal das operaesda Entidade;

    Observao: Em lio comezinha, valor presente quanto vale HOJE um ativoou passivo pertencente empresa. O ajuste a valor presente est previsto naLei 6.404/76 para ativos e passivos de longo prazo e para os de curto prazo(estes apenas quando houver efeito relevante) artigo 183, VIII e artigo 184,III. Se tenho um ativo de longo prazo, uma duplicata a receber, por exemplo,no valor de R$ 200.000,00, com juros sobre este valor de R$ 50.000,00. Qual oseu valor presente? no valor de R$ 150.000,00. Este assunto ser estudadocom detalhes quando da aula sobre BALANO PATRIMONIAL CRITRIOSDE AVALIAO DO ATIVO.

    D) VALOR JUSTO. o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou umpassivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma

    transao sem favorecimentos; e

    Observao: Valor justo de um ativo o valor pelo qual um ativo pode sernegociado entre partes interessadas, conhecedoras do negcio e independentesentre si, com ausncia de fatores que pressionem para a liquidao datransao ou que caracterizem uma transao compulsria. A norma diz apalavra trocado. Lembre-se, contudo, que essa troca do ativo pode serrealizada entre ATIVO x DINHEIRO, o que configuraria uma venda. Geralmenteesse valor justo vai corresponder ao valor de mercado. Uma pessoa quercomprar algo, procura algum que tenha esse algo e tenha tambm interesse

    na venda, fecham um negcio naturalmente, sem influncias um sobre o outro.Esse o valor justo.

    Segundo a Lei 6.404/76:

    Art. 183. No balano, os elementos do ativo sero avaliados segundo osseguintes critrios:

    I - as aplicaes em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e emdireitos e ttulos de crditos, classificados no ativo circulante ou no realizvel a

    longo prazo:

    a) pelo seu VALOR JUSTO, quando se tratar de aplicaes destinadas negociao ou disponveis para venda;

    e) ATUALIZAO MONETRIA. Os efeitos da alterao do poder aquisitivoda moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contbeis mediante oajustamento da expresso formal dos valores dos componentes patrimoniais.

    2 So resultantes da adoo da atualizao monetria:

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    I a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, norepresenta unidade constante em termos do poder aquisitivo;

    II para que a avaliao do patrimnio possa manter os valores das transaesoriginais, necessrio atualizar sua expresso formal em moeda nacional, a fim

    de que permaneam substantivamente corretos os valores dos componentespatrimoniais e, por conseqncia, o do Patrimnio Lquido; e

    III a atualizao monetria no representa nova avaliao, mas to somenteo ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante aaplicao de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variao dopoder aquisitivo da moeda nacional em um dado perodo. (Redao dada pelaResoluo CFC n. 1.282/10)

    Observao: O princpio da atualizao monetria continua com o mesmo teor

    do que prescrevia a Resoluo antes do CFC 1.282/10. O que houve foi amudana de posicionamento, tornando-se espcie do genrico princpio doRegistro pelo Valor Original.

    SEO VI - O PRINCPIO DA COMPETNCIA

    Art. 9 O Princpio da Competncia determina que os efeitos das transaes eoutros eventos sejam reconhecidos nos perodos a que se referem,

    independentemente do recebimento ou pagamento.

    Observao: Exemplificando, se a remunerao de pessoal de uma empresareferente ao ms de dezembro de 2010 atrasar. O pagamento s vai ocorrer emjaneiro de 2011. Quando ser feito o registro na Contabilidade? Ora, opagamento se referir a que ms? Em que ms houve o fato gerador dessadespesa? Bem, em dezembro. Logo, dar-se- o registro contbil ainda no msde dezembro, independentemente do pagamento. O mesmo vale para asreceitas.

    Pargrafo nico. O Princpio da Competncia pressupe a simultaneidadeda confrontao de receitas e de despesas correlatas.(Redao dada pelaResoluo CFC n. 1.282/10).

    Observao:Assim, quando realizo a venda de uma mercadoria e procedo sua entrega, devo reconhecer simultaneamente a receita de vendas e todas asdespesas que correspondam a essa venda.

    A ESAF j cobrou este tema em prova, no concurso para Gestor Fazendrio, deMinas Gerais, em 2005, com a seguinte redao:

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2
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    (ESAF/Gestor Fazendrio/MG/20050) A Padaria Pilo Ltda. - ME utiliza umsistema de controle de seus negcios bastante simplificado: as receitascorrespondem aos ingressos ocorridos em seu caixa e as despesascorrespondem s sadas de caixa, como salrios pagos, pagamento de contasde gua, luz, aluguel, impostos e compras efetuadas, quase sempre, a vista oua prazos curtssimos. A implantao de um sistema to simples de controle emuma indstria de mdio porte no poderia ser aceita por no atender aoPrincpio Contbil:

    O gabarito, por bvio, foi princpio da competncia. A empresa deve se utilizar,em sua contabilidade, do regime de competncia. Este um pressuposto bsicoda contabilidade (previsto no CPC 00 Estrutura conceitual bsica dacontabilidade).

    SEO VII - O PRINCPIO DA PRUDNCIA

    Art. 10. O Princpio da PRUDNCIA determina a adoo do menor valor para oscomponentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que seapresentem alternativas igualmente vlidas para a quantificao das mutaespatrimoniais que alterem o patrimnio lquido.

    Observao:O entendimento o seguinte: quando se apresentem alternativasvlidas para quantificao das mutaes patrimoniais que alterem o PL,escolhe-se o menor valor para o Ativo, e maior valor para o Passivo.

    Assim, se possvel que a conta clientes fique avaliada pelo total de vendas, nomontante de R$ 100.000,00, mas, se possvel tambm estimar que 5%desses valores no sero recebveis, deveremos fazer a proviso adequada, emhomenagem ao princpio da prudncia.

    Pargrafo nico. O Princpio da Prudncia pressupe o emprego de certo graude precauo no exerccio dos julgamentos necessrios s estimativas emcertas condies de incerteza, no sentido de que ativos e receitas no sejamsuperestimados e que passivos e despesas no sejam subestimados, atribuindomaior confiabilidade ao processo de mensurao e apresentao dos

    componentes patrimoniais.(Redao dada pela Resoluo CFC n. 1.282/10)

    Observao:Neste pargrafo nico o princpio da Prudncia adverte sobre ocuidado a ser tomado quando da utilizao de valoraes de ativos e passivosque envolvam condies de incerteza, isto , de subjetividade. Assim, aomesmo tempo em que o contabilista reconhece as variaes patrimoniaisdecorrentes, por exemplo, da ao do tempo, intempries (como adepreciao), em virtude do princpio do registro pelo valor original deve ter ozelo necessrio para retratar sempre a realidade existente na empresa.

    Art. 11. A inobservncia dos Princpios de Contabilidade constitui infrao nasalneas c, d e e do art. 27 do Decreto-Lei n. 9.295, de 27 de maio de

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2
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    1946 e, quando aplicvel, ao Cdigo de tica Profissional do Contabilista.(Redao dada pela Resoluo CFC n. 1.282/10)

    Art. 12. Revogada a Resoluo CFC n. 530/81, esta Resoluo entra em vigora partir de 1 de janeiro de 1994.

    4.PRINCPIOS CONTBEIS X CARACTERSTICAS QUALITATIVAS DASDEMONSTRAES CONTBEIS

    Prezados alunos, ao estudarmos hoje os princpios contbeis, temos de tomarcuidado para no confundi-los com as caractersticas qualitativas dasdemonstraes contbeis. E que so essas caractersticas qualitativas,professor? Vejamos.

    As caractersticas qualitativas so os atributos que tornam as demonstraescontbeis teis para os usurios. Esto previstas no CPC 00, que versa sobre aEstrutura conceitual bsica da contabilidade.

    As quatro principais caractersticas qualitativas so: compreensibilidade,confiabilidade, relevncia e comparabilidade. Para decorar estascaractersticas, criamos um pequeno macete. Basta lembrar como um galocanta, como o som (onomatopia): CO CO RE CO.

    MACETE:

    CO mpreensibilidadeCO nfiabilidadeRE levnciaCO mparabilidade

    Na prtica, freqentemente necessrio um balanceamento entre ascaractersticas qualitativas. Geralmente, o objetivo atingir um equilbrioapropriado entre as caractersticas, a fim de satisfazer aos objetivos dasdemonstraes contbeis, que fornecer informaes aos usurios das

    demonstraes contbeis. A importncia relativa das caractersticas emdiferentes casos uma questo de julgamento profissional. Vejamos osconceitos de cada uma delas...

    COMPREENSIBILIDADE

    Uma qualidade essencial das informaes apresentadas nas demonstraescontbeis que elas sejam prontamente entendidas pelos usurios.

    RELEVNCIA

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2
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    Para serem teis, as informaes devem ser relevantes s necessidadesdos usurios na tomada de decises. As informaes so relevantes quandopodem influenciar as decises econmicas dos usurios, ajudando-os a avaliar oimpacto de eventos passados, presentes ou futuros ou confirmando oucorrigindo as suas avaliaes anteriores.

    CONFIABILIDADE

    Para ser til, a informao deve ser confivel, ou seja, deve estar livre de errosou vieses relevantes e representar adequadamente aquilo que se prope arepresentar.

    COMPARABILIDADE

    Os usurios devem poder comparar as demonstraes contbeis de uma

    entidade ao longo do tempo, a fim de identificar tendncias na sua posiopatrimonial e financeira e no seu desempenho. Os usurios devem tambm sercapazes de comparar as demonstraes contbeis de diferentes entidades a fimde avaliar, em termos relativos, a sua posio patrimonial e financeira, odesempenho e as mutaes na posio financeira.

    Meus amigos, na aula de hoje era isso o que tnhamos a expor. Para acertaremas questes de prova sobre esta resoluo : leiam, leiam e leiam o mximoque puderem este CFC (pelo menos umas 10 vezes). Aps, tentem

    compreender de maneira prtica, com exemplos contbeis. Por fim, resolvam amaior quantidade de questes sobre o assunto que aparecerem. Fazendo isso,indubitavelmente, o xito certo!

    Vamos agora s questes sobre o assunto!

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    5.QUESTES COMENTADAS PRINCPIOS CONTBEIS1. (ESAF/AFRFB/2009/Adaptada) O Conselho Federal de Contabilidade,considerando que a evoluo ocorrida na rea da Cincia Contbil reclamava aatualizao substantiva e adjetiva de seus princpios, editou, em 29 dedezembro de 1993, a Resoluo 750, dispondo sobre eles.Sobre o assunto,abaixo esto escritas cinco frases. Assinale a opo que indica uma afirmativafalsa.a) A observncia dos Princpios de Contabilidade obrigatria no exerccio daprofisso e constitui condio de legitimidade das Normas Brasileiras deContabilidade (NBC)b) Os Princpios de Contabilidade representam a essncia das doutrinas eteorias relativas Cincia da Contabilidade, consoante o entendimento

    predominante nos universos cientfico e profissional de nosso Pas. Concernem,pois, Contabilidade no seu sentido mais amplo de cincia social, cujo objeto o patrimnio das entidades.c) O Princpio da entidade reconhece o Patrimnio como objeto da Contabilidadee afirma a autonomia patrimonial e a desnecessidade da diferenciao de umPatrimnio particular no universo dos patrimnios existentes.d) O patrimnio pertence entidade, mas a recproca no verdadeira. A somaou agregao contbil de patrimnios autnomos no resulta em nova entidade,mas numa unidade de natureza econmico-contbil.e) So Princpios de Contabilidade: o da entidade; o da continuidade; o da

    oportunidade; o do registro pelo valor original; o da competncia e o daprudncia.

    Comentrios

    QUESTO ADAPTADA PARA OS NOVOS DISPOSITIVOS EMANADOS PELOCFC 1.282/2010. Vamos l! Comentando...

    a) A observncia dos Princpios Fundamentais de Contabilidade obrigatria no exerccio da profisso e constitui condio de

    legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).Ora, pergunto a vocs: Se sou um contabilista legalmente habilitado terei, noexerccio da profisso, de observar as normas que a regem? claro! Imaginemse todo contabilista pudesse trabalhar a seu bel-prazer, da forma que lheconviesse. Pois bem, com este fito, o 1, do artigo 1 da Res. CFC 750 trouxe:

    Art. 1, 1 A observncia dos Princpios Fundamentais de Contabilidade obrigatria no exerccio da profisso e constitui condio de legitimidade dasNormas Brasileiras de Contabilidade (NBC).

    Vejam que se tratou de literalidade, preto no branco! Item perfeito.

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    b) Os Princpios de Contabilidade representam a essncia das doutrinase teorias relativas Cincia da Contabilidade, consoante oentendimento predominante nos universos cientfico e profissional denosso Pas. Concernem, pois, Contabilidade no seu sentido mais

    amplo de cincia social, cujo objeto o patrimnio das entidades.

    A letra b tambm seguiu a literalidade da Resoluo que trata sobre osprincpios fundamentais de contabilidade, seno vejamos:

    Assim, desta assertiva abstraiam o entendimento de que os princpiosfundamentais so, como era de esperar, a essncia da Contabilidade,concebendo o patrimnio como objeto da contabilidade. Repita-se: opatrimnio o objeto da contabilidade. O item est correto.

    c) O Princpio da entidade reconhece o Patrimnio como objeto daContabilidade e afirma a autonomia patrimonial e a desnecessidade dadiferenciao de um Patrimnio particular no universo dos patrimniosexistentes.

    Segundo a resoluo 750 atualizada:

    Art. 4 O Princpio da ENTIDADE reconhece o Patrimnio como objeto daContabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a NECESSIDADE dadiferenciao de um Patrimnio particular no universo dos patrimnios

    existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto depessoas, uma sociedade ou instituio de qualquer natureza ou finalidade, comou sem fins lucrativos. Por conseqncia, nesta acepo, o Patrimnio no seconfunde com aqueles dos seus scios ou proprietrios, no caso de sociedadeou instituio.

    O Princpio da ENTIDADE reconhece o Patrimnio como objeto da Contabilidade!Esta parte est escorreita.

    Afirma, tambm, a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciao de

    um Patrimnio particular no universo dos patrimnios existentes,independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, umasociedade ou instituio de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem finslucrativos.

    Por conseqncia, nesta acepo, o Patrimnio no se confunde comaqueles dos seus scios ou proprietrios, no caso de sociedade ouinstituio. H, pois, a NECESSIDADE (e no desnecessidade) dediferenciao.

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    Portanto, falar em princpio da entidade distinguir o patrimnio dos scios dopatrimnio da pessoa jurdica. OK? Item incorreto, portanto, gabarito daquesto.

    d) O patrimnio pertence entidade, mas a recproca no verdadeira.

    A soma ou agregao contbil de patrimnios autnomos no resultaem nova entidade, mas numa unidade de natureza econmico-contbil.

    Esse item est correto e tambm reproduz a literalidade da norma (art. 4,pargrafo nico). Exemplifiquemos!

    Uma pessoa jurdica possui um estabelecimento empresarial. Suponhamos queessa empresa possua um carro. Ora, este carro pertence empresa, mas aempresa no pertence a este carro, de modo que pode o veculo sofreroperaes como compra/venda, permuta, etc, sem que se altere a natureza da

    entidade. Assim, conclumos que o patrimnio pertence entidade, mas arecproca no verdadeira.

    A segunda parte tambm est correta. A soma ou agregao contbil depatrimnios autnomos no resulta em nova entidade, mas numa unidade denatureza econmico-contbil. No caso de consolidao de balanos entreempresas controladas ou coligadas com influncia significativa, no teremosuma nova entidade, mas somente uma unidade de natureza econmico-contbil, que ser evidenciada, por exemplo, pelas demonstraesconsolidadas.

    e) So Princpios de Contabilidade: o da entidade; o da continuidade; oda oportunidade; o do registro pelo valor original; o da competncia e oda prudncia.

    O item tambm est correto. So estes os princpios que a Resoluo do CFCtraz como fundamentais. Com a edio do CFC 1.282/10, o princpio daatualizao monetria foi incorporado ao princpio do registro pelovalor original.

    1. Gabarito

    C.2. (ESAF/IRB/2004) O objeto da contabilidade est presente na nica opocorreta.a) Ativob) Capital Socialc) Passivod) Patrimnioe) Patrimnio Lquido

    Comentrios

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    Conforme regramento do artigo 2 do CFC 1.282, o objeto da contabilidade oPATRIMNIO DAS ENTIDADES.

    2. Gabarito D.

    3. (ESAF/APOF/SP/2009) Assinale abaixo a opo que contm uma afirmativafalsa.a) A Contabilidade mantida para as Entidades; os scios ou quotistas destasno se confundem, para efeito contbil, com aquelas.b) Para a Contabilidade, a Entidade um organismo vivo que ir operar porperodo indeterminado de tempo at que surjam fortes evidncias em contrrio.c) O custo de aquisio de um ativo ou dos insumos necessrios para fabric-loe coloc-lo em condies de gerar benefcios para a Entidade representa a basede valor para a Contabilidade.d) Os princpios fundamentais da Resoluo CFC 750/93, apesar de servirem

    como orientao precisa para os procedimentos contbeis, no constituemcondio de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade.e) Entre conjuntos alternativos de avaliao para o patrimnio, igualmentevlidos, segundo os princpios fundamentais, a Contabilidade escolher o queapresentar o menor valor atual para o ativo e o maior para as obrigaes.

    Comentrios

    Item a item, comentemos...

    a) A Contabilidade mantida para as Entidades; os scios ou quotistasdestas no se confundem, para efeito contbil, com aquelas.

    O que a questo quer dizer, em outras palavras : o patrimnio dos scios distinto do da entidade. Correto ou errado? Correto.

    b) Para a Contabilidade, a Entidade um organismo vivo que ir operarpor perodo indeterminado de tempo at que surjam fortes evidnciasem contrrio.

    Esta alternativa de 2009 e versa sobre a Deliberao CVM n. 29/1986. Ocorreque referida norma fora revogada com o surgimento do CPC 00 e edio pelaCVM da Resoluo 539/2008 (Estrutura conceitual bsica da contabilidade).Inobstante, mesmo sendo posterior revogao da CVM n. 29, a banca cobrouo assunto, tal como estivesse em vigor.

    Segundo a revogada deliberao, item 2 Postulado da continuidade dasentidades: "Para a Contabilidade, a Entidade um organismo vivo que irviver (operar) por um longo perodo de tempo (indeterminado) at que surjamfortes evidncias em contrrio...".

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    Assim, A Contabilidade, entre a vida e a morte, escolhe sempre a primeira. Defato, esta uma constatao do histrico dos negcios; no existe, a priori,nenhum motivo para julgar que um organismo vivo venha a ter morte sbita oudentro de curto prazo. Ainda mais, as entidades so organismos que renovamsuas clulas vitais atravs do processo de reinvestimento.

    O Postulado da Continuidade tem outro sentido mais profundo que o deencarar a entidade como algo capaz de produzir riqueza e gerar valorcontinuadamente sem interrupes.

    Portanto, a ESAF cobrou a questo desta forma, a despeito de estar a normainteiramente revogada. Item correto.

    c) O custo de aquisio de um ativo ou dos insumos necessrios parafabric-lo e coloc-lo em condies de gerar benefcios para a Entidade

    representa a base de valor para a Contabilidade.

    Esta assertiva tambm versou sobre item revogado da antiga deliberao sobreEstrutura Conceitual Bsica. Trata-se do princpio do registro pelo valor original.Todavia, mesmo se no conhecssemos tal enunciado, conseguiramos acertar.Seno vejamos. Conforme dito aula:

    Art. 7 O Princpio do Registro pelo Valor Original determina que oscomponentes do patrimnio devem ser INICIALMENTE REGISTRADOSPELOS VALORES ORIGINAIS DAS TRANSAES, expressos em moeda

    nacional.

    1 AS SEGUINTES BASES DE MENSURAO DEVEM SER UTILIZADASem graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas:

    I CUSTO HISTRICO. OS ATIVOS SO REGISTRADOS PELOS VALORESPAGOS OU A SEREM PAGOS EM CAIXA OU EQUIVALENTES DE CAIXA OUPELO VALOR JUSTO DOS RECURSOS QUE SO ENTREGUES PARAADQUIRI-LOS NA DATA DA AQUISIO. Os passivos so registrados pelosvalores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigao ou, em

    algumas circunstncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, osquais sero necessrios para liquidar o passivo no curso normal das operaes;

    O item, portanto, est correto.

    d) Os princpios fundamentais da Resoluo CFC 750/93, apesar deservirem como orientao precisa para os procedimentos contbeis,no constituem condio de legitimidade das Normas Brasileiras deContabilidade.

    Este o nosso GABARITO. O item est incorreto.

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    Segundo a Resoluo atualizada do CFC 750:

    Art. 1 1 A observncia dos Princpios de Contabilidade obrigatria noexerccio da profisso e CONSTITUI CONDIO DE LEGITIMIDADE DASNORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE (NBC).

    e) Entre conjuntos alternativos de avaliao para o patrimnio,igualmente vlidos, segundo os princpios fundamentais, aContabilidade escolher o que apresentar o menor valor atual para oativo e o maior para as obrigaes.

    Trata-se do j falado princpio contbil da prudncia, transcrito:

    Art. 10. O Princpio da PRUDNCIA determina a adoo do menor valor para oscomponentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que seapresentem alternativas igualmente vlidas para a quantificao das mutaespatrimoniais que alterem o patrimnio lquido.

    3. Gabarito D.

    4. (Analista Judicirio/Contabilidade/TRF 4/2011/FCC) O princpio contbil quese relaciona diretamente quantificao dos componentes patrimoniais e formao do resultado, alm de constituir dado importante para aferir acapacidade futura de gerao de resultados o Princpio

    (A) da Continuidade.(B) do Registro pelo valor original.(C) da Oportunidade.(D) da Entidade.(E) da Prudncia.

    Comentrios

    Segundo o artigo 5 da Resoluo 750 do CFC, o Princpio da Continuidadepressupe que a Entidade continuar em operao no futuro e, portanto, a

    mensurao e a apresentao dos componentes do patrimnio levam em contaesta circunstncia.

    O princpio da continuidade pressupe que a empresa deve ser avaliada eescriturada na suposio de que a entidade no ser extinta, est emfuncionamento contnuo.

    Portanto, o gabarito da questo a letra a.

    4. Gabarito A.

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    5. (ESAF/AFRE/MG/2005) Assinale a opo que contm afirmativa correta sobreprincpios fundamentais de contabilidade.

    a) Quando se apresentarem opes igualmente aceitveis, o princpio dacompetncia impe a escolha da hiptese de que resulte menor patrimnio

    lquido.b) Diante de alternativas igualmente vlidas, o princpio da competncia impea adoo do menor valor para o ativo e do maior valor para o passivo.c) As receitas e as despesas devem ser includas na apurao do resultado doperodo em que ocorrerem, segundo afirma o princpio da prudncia.d) O reconhecimento simultneo das receitas e despesas correlatas conseqncia natural do respeito ao perodo em que ocorrer sua gerao, masno atende ao princpio da continuidade.e) O princpio da entidade reconhece o patrimnio como objeto da contabilidadee afirma a autonomia patrimonial diferenciando o patrimnio particular no

    universo dos patrimnios existentes.

    Comentrios

    a) Quando se apresentarem opes igualmente aceitveis, o princpioda competncia impe a escolha da hiptese de que resulte menorpatrimnio lquido.

    Esta alternativa se refere, na verdade, ao princpio da prudncia (e no o dacompetncia, como proposto).

    Art. 10. O Princpio da PRUDNCIA determina a adoo do menor valor para oscomponentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que seapresentem alternativas igualmente vlidas para a quantificao das mutaespatrimoniais que alterem o patrimnio lquido.

    Pelo princpio da competncia as receitas e despesas devem ser apropriadas aoresultado do exerccio a que pertencerem.

    PRINCPIO DA COMPETNCIA: TEMOS DE OLHAR PARA O MS AO QUAL

    A CONTA SE REFERE (O MS DA PRESTAO DO SERVIO, O MS EMQUE FOI UTILIZADA A LUZ, A GUA, ENTREGUE UMA MERCADORIAVENDIDA, ETC). NO IMPORTA A DATA EM QUE FOI PAGO/RECEBIDOEM ESPCIE O VALOR.

    Por exemplo:

    Recebimento da fatura de luz em dezembro de 2009, referente ao ms denovembro de 2009, para pagamento em janeiro de 2010.

    Quando lanaremos como despesa de acordo com o regime de competncia?Ora, temos de procurar a quando a prestao, fatura, se refere. Utilizamos a luz

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    em novembro. Ento, em novembro devemos lanar como despesa, pelolanamento:

    D Despesa com energia eltrica (Despesa Resultado)C Contas a pagar (Passivo)

    A, quando do pagamento, vamos fazer o lanamento para dar baixa nopassivo, assim:

    D Contas a pagar XXXXXC Caixa XXXXX

    Item incorreto.

    b) Diante de alternativas igualmente vlidas, o princpio da

    competncia impe a adoo do menor valor para o ativo e do maiorvalor para o passivo.

    A alternativa tambm corresponde ao princpio da prudncia.

    Item incorreto.

    c) As receitas e as despesas devem ser includas na apurao doresultado do perodo em que ocorrerem, segundo afirma o princpio daprudncia.

    A questo trouxe tona o princpio da competncia, conforme explanado noitem a.

    d) O reconhecimento simultneo das receitas e despesas correlatas conseqncia natural do respeito ao perodo em que ocorrer suagerao, mas no atende ao princpio da continuidade.

    A questo, como j dito diversas vezes, se refere ao princpio da competncia.Vocs precisam saber, contudo, que a observncia do Princpio da

    CONTINUIDADE indispensvel correta aplicao do Princpio daCOMPETNCIA, por efeito de se relacionar diretamente quantificao doscomponentes patrimoniais e formao do resultado, e de constituir dadoimportante para aferir a capacidade futura de gerao de resultado. Assim,devemos apropriar receitas e despesas no resultado no pressuposto de que aentidade continuar funcionando.

    e) O princpio da entidade reconhece o patrimnio como objeto dacontabilidade e afirma a autonomia patrimonial diferenciando opatrimnio particular no universo dos patrimnios existentes.

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    Este o nosso gabarito! Quando scios decidem explorar um negcio mediantesociedade, entregando a ela bens e direitos, devem ter a plena convico deque estes valores no mais pertencero a eles, mas, sim, sociedade. Assim,no podemos confundir os bens dos scios (pessoais), com os bens dasociedade. T ok, amigos?!

    5. Gabarito E.

    6. (FCC/Analista TRT 24/2011) O princpio contbil que determina que oregistro das variaes patrimoniais, desde que tecnicamente estimvel, deveser feito mesmo na hiptese de somente existir razovel certeza de suaocorrncia, o Princpio da

    (A) Continuidade.

    (B) Exclusividade.(C) Oportunidade.(D) Entidade.(E) Prudncia.

    Comentrios

    Analisemos um a um os itens da questo:

    a) Continuidade.

    Segundo o princpio da continuidade, pressupomos que a Entidade continuarem operao no futuro (continuamente) e, portanto, a mensurao e aapresentao dos componentes do patrimnio levam em conta estacircunstncia (art. 5).

    O item, portanto, est incorreto.

    b) Exclusividade.

    No se trata de princpio contbil. O item, portanto, est incorreto.c) Oportunidade.

    A questo seria passvel de anulao, pois cobrou conceitos da Resoluo750/93 que j no esto mais em vigor. Seno vejamos.

    PRINCPIO DA OPORTUNIDADE REDAO ANTIGA

    Art. 6 O Princpio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente,

    tempestividade e integridade do registro do patrimnio e das suas mutaes,

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    determinando que este seja feito de imediato e com a extenso correta,independentemente das causas que as originaram.

    Pargrafo nico Como resultado da observncia do Princpio daOPORTUNIDADE:

    I desde que tecnicamente estimvel, o registro das variaespatrimoniais deve ser feito mesmo na hiptese de somente existirrazovel certeza de sua ocorrncia;

    Podemos ilustrar esta situao com o seguinte exemplo. Uma empresa estsendo processada por um cliente que acusa a sociedade de danos morais, comvalor da causa de R$ 10.000,00. O cliente j ingressou em juzo e provvelque a empresa perca a ao. Vejam que h razovel certeza da ocorrncia doevento e ele pode ser tecnicamente estimvel. Desse modo, a empresa deve

    fazer um registro contbil dessa situao (uma proviso, registrando aobrigao).

    Inobstante esse entendimento ainda seja vlido, esta parte da Resoluo foirevogada, ganhando o dispositivo nova redao, passando a viger o seguintetexto:

    PRINCPIO DA OPORTUNIDADE REDAO NOVA

    Art. 6 O Princpio da Oportunidade refere-se ao processo de mensurao e

    apresentao dos componentes patrimoniais para produzir informaes ntegrase tempestivas.

    Pargrafo nico. A falta de integridade e tempestividade na produo e nadivulgao da informao contbil pode ocasionar a perda de sua relevncia,por isso necessrio ponderar a relao entre a oportunidade e a confiabilidadeda informao. (Redao dada pela Resoluo CFC n. 1.282/10)

    A informao contbil ainda necessita ser tempestiva e ntegra. Atempestividade ajuda de modo consistente na produo de informao para a

    tomada de decises acertadas. Quanto mais tempestiva (rpida) umainformao, mais subjetiva ela se torna, uma vez que a rpida produo deuma informao contbil pode estar desprovida de elementos que provem suaintegridade e confiabilidade, e vice-versa. Por exemplo, uma S/A anuncia avenda de uma filial no momento seguinte realizao da venda (logo apsfechar o negcio). O anncio feito verbalmente na imprensa, sem explicarpormenorizadamente a situao. Essa informao foi tempestiva (at demais),porm, no foi ntegra, pois no se pautou em documentos, notas, contratos,que so documentos que garantiriam a fidedignidade da informao contbil.Por isso, deve-se fazer a ponderao entre a oportunidade e a confiabilidade

    da informao.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2
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    Este foi o gabarito da questo.

    d) Entidade

    O Princpio da ENTIDADE reconhece o Patrimnio como objeto da

    Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade dadiferenciao de um Patrimnio particular no universo dos patrimniosexistentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto depessoas, uma sociedade ou instituio de qualquer natureza ou finalidade, comou sem fins lucrativos. Por conseqncia, nesta acepo, o Patrimnio no seconfunde com aqueles dos seus scios ou proprietrios, no caso de sociedadeou instituio.

    O princpio da entidade basicamente considerar o patrimnio dosscios como distinto como do patrimnio da sociedade (autonomia

    patrimonial).

    Este, portanto, no o gabarito da questo.

    e) Prudncia

    O Princpio da PRUDNCIA determina a adoo do menor valor para oscomponentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que seapresentem alternativas igualmente vlidas para a quantificao das mutaespatrimoniais que alterem o patrimnio lquido (Resoluo 750/93, art. 10).

    Portanto, o gabarito da questo 2 a letra C.

    6. Gabarito C.

    7. (CESPE/SECGE/PE/Analista de Controle Interno/2010) Entre os princpiosfundamentais da contabilidade, h um em que a garantia jurdica dapropriedade um requisito indispensvel, pois a nica forma decaracterizao do direito ao exerccio de poder sobre o patrimnio controlado.Este o princpio daa) entidade.

    b) continuidade.c) oportunidade.d) competncia.e) prudncia.

    Comentrios

    A questo est perguntando, de maneira pouco mais truncada, qual o princpioque garante uma proteo jurdica a um patrimnio especializado.

    J vimos que se trata do princpio da entidade, segundo o qual o patrimnio dosscios no se confunde com o da sociedade.

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    7. Gabarito A.

    8. (ANALISTA SEFAZ/CE 2006) Assinale abaixo a opo que contm a assertivaverdadeira.

    a) Pelo princpio contbil da competncia, so consideradas do exerccio socialas despesas que nele forem pagas, independentemente de seu vencimento,enquanto que para receitas o que importa o momento em que foremefetivamente realizadas.b) Pelo princpio contbil da prudncia, quando houver dois valores igualmentevlidos e confiveis, a contabilidade dever considerar o menor dos dois, se fordo passivo, ou o maior dos dois, se for do ativo.c) O princpio contbil do custo como base de valor disciplina que um bemadquirido deve ser incorporado ao ativo pelo seu preo de aquisio, a menos

    que o valor tenha sido alterado j na poca da compra.d) O princpio contbil da entidade est claramente definido no conceito depatrimnio, quando se afirma que o objeto da contabilidade o conjunto debens, direitos e obrigaes de uma pessoa.e) O critrio de avaliao de bens pelo preo de custo ou de mercado, dos doiso menor, est inteiramente de acordo com o princpio contbil da Consistncia.

    Comentrios

    a) Pelo princpio contbil da competncia, so consideradas do

    exerccio social as despesas que nele forem pagas, independentementede seu vencimento, enquanto que para receitas o que importa omomento em que forem efetivamente realizadas.O item est incorreto. A questo est se referindo ao regime de caixa.

    REGIME DE CAIXA;

    Consideramos os pagamentos e os recebimentos, independente de quandoocorreu a receita ou despesa. Por exemplo. Venda de mercadoria em maio,para entrega em julho, para recebimento em setembro.

    A receita ser reconhecida em setembro.

    Conta de energia recebida em maio, referente utilizao do ms de maio,para pagamento em julho. A despesa ser reconhecida somente em julho.

    Isso tudo sob a tica do regime de caixa.

    REGIME DE COMPETNCIA

    Temos de olhar pra quando a receita ou despesa se refere. No exemplo acima,a receita seria reconhecida em julho (com a tradio, isto , entrega da

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    mercadoria). J a despesa seria reconhecida em maio (que quando utilizamosa luz).

    Item incorreto. Na contabilidade devemos utilizar o regime de competncia.

    NOTA: O regime de competncia um PRESSUPOSTO BSICO dacontabilidade, estatudo pelo CPC 00 Estrutura conceitual bsica dacontabilidade.

    b) Pelo princpio contbil da prudncia, quando houver dois valoresigualmente vlidos e confiveis, a contabilidade dever considerar omenor dos dois, se for do passivo, ou o maior dos dois, se for do ativo.

    Pelo princpio da prudncia dever considerar:

    MAIOR VALOR PARA O PASSIVO;MENOR VALOR PARA O ATIVO.

    Item incorreto.

    c) O princpio contbil do custo como base de valor disciplina que umbem adquirido deve ser incorporado ao ativo pelo seu preo deaquisio, a menos que o valor tenha sido alterado j na poca dacompra.

    O item est incorreto. O princpio contbil do custo como base de valor ouregistro pelo valor original indica que:

    Art. 7 O Princpio do Registro pelo Valor Original determina que oscomponentes do patrimnio devem ser INICIALMENTE REGISTRADOSPELOS VALORES ORIGINAIS DAS TRANSAES, expressos em moedanacional.

    1 As seguintes bases de mensurao devem ser utilizadas em graus distintose combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas:

    I Custo histrico. OS ATIVOS SO REGISTRADOS PELOS VALORESPAGOS OU A SEREM PAGOS EM CAIXA OU EQUIVALENTES DE CAIXA OUPELO VALOR JUSTO DOS RECURSOS QUE SO ENTREGUES PARAADQUIRI-LOS NA DATA DA AQUISIO. Os passivos so registrados pelosvalores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigao ou, emalgumas circunstncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, osquais sero necessrios para liquidar o passivo no curso normal das operaes;e

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    Isto , os ativos so registrados pelo custo. Se o preo de aquisio ou mercadohouver sido alterado j na data da compra, isto no importar. O que importa o quanto se pagou no momento pela aquisio da mercadoria.

    Por exemplo. Compramos mercadoria por R$ 100,00. No momento da entrega,

    todavia, a mercadoria tinha valor de mercado de R$ 90,00. Vamos registrar amercadoria pelo valor de custo. Apenas posteriormente que faremos umaproviso para ajuste ao valor de mercado.

    Questo mal redigida (como tpico em algumas da ESAF). Item incorreto.

    d) O princpio contbil da entidade est claramente definido no conceitode patrimnio, quando se afirma que o objeto da contabilidade oconjunto de bens, direitos e obrigaes de uma pessoa.

    Este o nosso gabarito. O conjunto de bens, direitos e obrigaes de umapessoa definido como PATRIMNIO. importante haver essa distino entreo patrimnio social (da sociedade) e o patrimnio pessoal dos scios. Existeuma imputao das relaes de direito sobre a pessoa jurdica. Ela que passaa ser sujeito de direito, e no os scios. Os bens, direitos e obrigaes ficam aela (sociedade) atribudos e respondero por estes atos.

    Portanto, a letra d se refere ao princpio da entidade e o nosso gabarito.

    e) O critrio de avaliao de bens pelo preo de custo ou de mercado,

    dos dois o menor, est inteiramente de acordo com o princpio contbilda Consistncia.

    A questo trata, em verdade, do princpio da prudncia, da adoo para omenor valor o ativo, sempre que possvel fazer uma estimativa.8 - Gabarito D.

    9. (ESAF/Analista Administrativo/ANEEL/2006) Joo Aniceto comprou umcaminho e, com muito esforo pessoal, pagou as prestaes at a quitaofinal. Ao adquirir quotas de capital do Mercadinho da Praa Limitada, Aniceto

    aceitou entregar o caminho para integraliz-las, mas combinou com os outrosscios que queria usar o caminho sempre que dele precisasse, j que foi ele,Joo, quem o adquiriu da Chevrolet, comprando-o e pagando-o at a quitao.O desejo de Joo Aniceto no pode ser atendido, porque o Mercadinho umasociedade empresria e tem que observar os princpios fundamentais decontabilidade. A regra que determina que o caminho no mais do Joo,mesmo que ele seja dono da empresa, o princpio contbil da:

    a) continuidade.b) competncia.c) oportunidade.d) prudncia.

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    e) entidade.

    Comentrios

    Joo, ao tentar misturar os bens da sociedade com os bens prprios, est

    desrespeitando o princpio contbil da entidade.

    Art. 4 O Princpio da ENTIDADE reconhece o Patrimnio como objeto daContabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade dadiferenciao de um Patrimnio particular no universo dos patrimniosexistentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto depessoas, uma sociedade ou instituio de qualquer natureza ou finalidade, comou sem fins lucrativos. Por conseqncia, nesta acepo, o Patrimnio no seconfunde com aqueles dos seus scios ou proprietrios, no caso de sociedadeou instituio.

    9. Gabarito E.

    10. (ESAF/Auditor Fiscal/ISS RJ/2010) Assinale abaixo a nica opo quecontm uma afirmativa verdadeira.

    a) Pelo princpio da continuidade, a entidade dever existir durante o prazoestipulado no contrato social e ter seu Patrimnio contabilizado a CustoHistrico.

    b) Para obedecer ao princpio contbil da prudncia, quando houver duas oumais hipteses de realizao possvel de um item, deve ser utilizada aquela querepresentar um maior ativo ou um menor passivo.

    c) Segundo o princpio da competncia, as receitas e as despesas devem serincludas na apurao do resultado do perodo em que, efetivamente, ocorreremos recebimentos ou pagamentos respectivos.

    d) O princpio da oportunidade determina que os registros contbeis sejamfeitos com tempestividade, no momento em que o fato ocorra, e comintegralidade, pelo seu valor completo.

    e) Existe um princpio contbil chamado Princpio da Atualizao Monetriaque reconhece que a atualizao monetria busca atualizar o valor de mercadoe no o valor original; por isso, no se trata de uma correo, mas apenas deuma atualizao dos valores.

    Comentrios

    Como j estamos fazendo, comentaremos um a um...

    Item a: Pelo princpio da continuidade, a entidade dever existirdurante o prazo estipulado no contrato social e ter seu Patrimniocontabilizado a Custo Histrico.

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    O item est incorreto. O Princpio da Continuidade pressupe que a Entidadecontinuar em operao no futuro e, portanto, a mensurao e a apresentaodos componentes do patrimnio levam em conta esta circunstncia.

    O item a est incorreto, pelos motivos seguintes:

    1) No h correlao entre o princpio da continuidade e o contrato social.2) O CPC 00 Estrutura conceitual, em seu item 23, prescreve que asdemonstraes contbeis so normalmente preparadas no pressuposto de que aentidade continuar em operao no futuro previsvel. Dessa forma, presume-se que a entidade no tem a inteno nem a necessidade de entrar emliquidao, nem reduzir materialmente a escala das suas operaes; se talinteno ou necessidade existir, as demonstraes contbeis tero que serpreparadas numa base diferente e, nesse caso, tal base dever ser divulgada.

    Portanto, item incorreto.

    b) Para obedecer ao princpio contbil da prudncia, quando houverduas ou mais hipteses de realizao possvel de um item, deve serutilizada aquela que representar um maior ativo ou um menor passivo.

    Segundo a Resoluo 750 do CFC atualizada:

    Art. 10. O Princpio da PRUDNCIA determina a adoo do menor valor para oscomponentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO (o inverso do queprops a questo), sempre que se apresentem alternativas igualmente vlidaspara a quantificao das mutaes patrimoniais que alterem o patrimniolquido.

    Item tambm incorreto.

    c) Segundo o princpio da competncia, as receitas e as despesasdevem ser includas na apurao do resultado do perodo em que,efetivamente, ocorrerem os recebimentos ou pagamentos respectivos.

    A alternativa trouxe tona o regime de caixa, o qual leva em conta o efetivopagamento ou recebimento das receitas e despesas.

    Item tambm incorreto.

    d) O princpio da oportunidade determina que os registros contbeissejam feitos com tempestividade, no momento em que o fato ocorra, ecom integralidade, pelo seu valor completo.

    O Princpio da Oportunidade refere-se ao processo de mensurao eapresentao dos componentes patrimoniais para produzir informaes ntegrase tempestivas.

    A falta de integridade e tempestividade na produo e na divulgao dainformao contbil pode ocasionar a perda de sua relevncia, por isso

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    necessrio ponderar a relao entre a oportunidade e a confiabilidade dainformao.

    Item correto.

    e) Existe um princpio contbil chamado Princpio da Atualizao Monetria

    que reconhece que a atualizao monetria busca atualizar o valor de mercadoe no o valor original; por isso, no se trata de uma correo, mas apenas deumaatualizao dos valores.

    O princpio da atualizao monetria foi revogado pela resoluo 1.282/2010 doCFC, sendo incorporado ao princpio do registro pelo valor original.

    10. Gabarito D.

    11. (ESAF/IRB/2006) A avaliao das mutaes patrimoniais, segundo oprincpio contbil da continuidade, deve considerar a hiptese de que, at quesurjam evidncias em contrrio,

    a) a empresa continuar a operar indefinidamente no futuro.b) a contabilidade deve registrar continuamente todos os atos e fatosadministrativos.c) a contabilidade deve funcionar ininterruptamente dentro da empresa.d) as operaes passveis de registro contbil devem ter seqncia em diversosperodos.e) os mtodos e critrios utilizados devem ser consistentes em vrios perodos.

    Comentrios

    Trata a questo do princpio da continuidade, segundo o qual:

    Art. 5 O Princpio da Continuidade pressupe que a Entidade continuar emoperao no futuro e, portanto, a mensurao e a apresentao doscomponentes do patrimnio levam em conta esta circunstncia. (Redao dadapela Resoluo CFC n. 1.282/10)

    O gabarito da questo, portanto, a letra a.

    11. Gabarito A.

    12. (ESAF/Gestor Fazendrio/MG/2005) A Padaria Pilo Ltda. - ME utiliza umsistema de controle de seus negcios bastante simplificado: as receitascorrespondem aos ingressos ocorridos em seu caixa e as despesascorrespondem s sadas de caixa, como salrios pagos, pagamento de contasde gua, luz, aluguel, impostos e compras efetuadas, quase sempre, a vista oua prazos curtssimos. A implantao de um sistema to simples de controle em

    uma indstria de mdio porte no poderia ser aceita por no atender aoPrincpio Contbil

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10303.htm#art2
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    a) da Competncia de Exerccios.b) do Custo como Base de Valor.c) da Continuidade.d) do Conservadorismo.e) da Prudncia.

    Comentrios

    Art. 9 O Princpio da Competncia determina que os efeitos das transaes eoutros eventos sejam reconhecidos nos perodos a que se referem,independentemente do recebimento ou pagamento.

    O regime contbil da competncia que deve ser utilizado pelas empresas.Segundo este regime, a receitas e despesas so consideradas incorridasindependentemente de pagamento ou recebimento.

    Por exemplo, devo reconhecer uma receita de venda pela entrega demercadoria ao cliente, seja esta venda vista, seja a prazo.

    12. Gabarito A.

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    6.QUESTES COMENTADAS NESTA AULA1. (ESAF/AFRFB/2009/Adaptada) O Conselho Federal de Contabilidade,considerando que a evoluo ocorrida na rea da Cincia Contbil reclamava aatualizao substantiva e adjetiva de seus princpios, editou, em 29 dedezembro de 1993, a Resoluo 750, dispondo sobre eles.Sobre o assunto,abaixo esto escritas cinco frases. Assinale a opo que indica uma afirmativafalsa.a) A observncia dos Princpios de Contabilidade obrigatria no exerccio daprofisso e constitui condio de legitimidade das Normas Brasileiras deContabilidade (NBC)b) Os Princpios de Contabilidade representam a essncia das doutrinas eteorias relativas Cincia da Contabilidade, consoante o entendimento

    predominante nos universos cientfico e profissional de nosso Pas. Concernem,pois, Contabilidade no seu sentido mais amplo de cincia social, cujo objeto o patrimnio das entidades.c) O Princpio da entidade reconhece o Patrimnio como objeto da Contabilidadee afirma a autonomia patrimonial e a desnecessidade da diferenciao de umPatrimnio particular no universo dos patrimnios existentes.d) O patrimnio pertence entidade, mas a recproca no verdadeira. A somaou agregao contbil de patrimnios autnomos no resulta em nova entidade,mas numa unidade de natureza econmico-contbil.e) So Princpios de Contabilidade: o da entidade; o da continuidade; o da

    oportunidade; o do registro pelo valor original; o da competnci