55
Condutores, dielétricos e capacitância Prof Daniel Silveira

aula_05_06

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: aula_05_06

Condutores, dielétricos e capacitância

Prof

Daniel Silveira

Page 2: aula_05_06

Introdução

Objetivos–

Aplicar métodos anteriores a materiais condutores e dielétricos

Definir corrente elétrica e densidade de corrente elétrica

Page 3: aula_05_06

Introdução

André-Marie Ampère (1775-1839)–

Contribuições na física e matemática

Estabeleceu relações entre eletricidade e magnetismo e fundou a eletrodinâmica

Explicou o fenômeno da deflexão da bússola pela corrente elétrica

Fios paralelos carregando corrente poderiam atrair ou repelir

Desenvolveu a base matemática do eletromagnetismo

Page 4: aula_05_06

Corrente e densidade de corrente

Corrente–

Cargas elétricas em movimento

Medida em Ampère–

Definida como a taxa de movimento de cargas que passam em um dado ponto de referência em C/s

1 A = 1C de carga que passa por um plano de referência em 1s

Movimento de cargas positivas, embora a condução em metais seja feita por elétrons

Mesmo sentido do campo elétrico

dtdQI =

Page 5: aula_05_06

Corrente e densidade de corrente

Densidade de corrente–

É

um vetor com unidade de A/m2

Integrando a componente de perpendicular a área S temos a corrente total que passa por esta área

Está

relacionada à

velocidade da densidade volumétrica de cargas no ponto

Jr

Jr

Sdr

Jr

∫ ⋅=S

SdJIrr

Page 6: aula_05_06

Corrente e densidade de corrente

Relação entre e ρv

No caso de um Δv cúbico em movimento no eixo x, durante o intervalo Δt, o volume que ultrapassa um plano paralelo zy é

Jr

tQIΔΔ

=Δ vQ vΔ=Δ ρ

xSv ΔΔ=Δ

Page 7: aula_05_06

Corrente e densidade de corrente

Então

Em geral

Ex: A/m2

Determine em–

Determine a corrente total que flui para fora da faixa circular

txS

tQI v Δ

ΔΔ=

ΔΔ

=Δ ρ

xSQ v ΔΔ=Δ ρ

xvvSI ρ=

ΔΔ

vJ vrr

ρ=

φρ φρρ aazJ rrr22 cos410 −=

Jr

( )2;30;3 === zoφρ

8,22;20;3 <<<<= zπφρ

vr é

velocidade!

Page 8: aula_05_06

Continuidade de corrente

Princípio da conservação de cargas–

Cargas não podem ser criadas nem destruídas, embora quantidades iguais de cargas positivas e negativas possam ser simultaneamente criadas

Equação da continuidade–

Fluxo e cargas que sai de uma superfície fechada é

igual a taxa com que a carga total dentro da superfície diminui

dtdQSdJI

área

−=⋅= ∫rr Forma integral da

equação da continuidade

Page 9: aula_05_06

Continuidade de corrente

Equação da continuidade–

Pelo teorema da divergência

Se a superfície não varia com o tempo

∫∫∫ −=−=⋅∇=⋅vol

vvolárea

dvdtd

dtdQdvJSdJ ρ

rrr

Forma pontual daequação da continuidade

∫∫ ∂∂

−=⋅∇vol

v

vol

dvt

dvJ ρr

tJ v

∂∂

−=⋅∇ρr

Page 10: aula_05_06

Continuidade de corrente

Equação da continuidade

A carga por segundo (corrente) que diverge de um pequeno volume é

igual à

taxa de diminuição da carga

por unidade de volume em cada ponto–

Exemplo pag

117:

Calcular I (esfera de raio r), ρv e

tJ v

∂∂

−=⋅∇ρr

rtae

rJ rr

−=1

vr

Page 11: aula_05_06

Continuidade de corrente

Equação da continuidade–

E5.2:

Calcule a corrente total pela superfíciena direção

zazJ rr5,1610−=

m1,0=z

m200 μρ ≤≤

zar

Page 12: aula_05_06

Condutores metálicos

Materiais condutores apresentam elétrons livres que podem se movimentar na direção oposta de um campo elétricoElétrons livres são elétrons ligados aos últimos orbitais atômicos que se liberam da atração do núcleoA força exercida em um elétron por um campo elétrico será

onde e é

a carga do elétronNo espaço livre, o elétron aceleraria aumentando sua velocidade

EeFrr

−=

Page 13: aula_05_06

Condutores metálicos

No metal, o elétron se choca com os átomos de modo a adquirir uma velocidade média constante (velocidade de deriva)

onde μe é

a mobilidade elétricaSabemos que

Temos que a densidade de corrente devido ao movimento de elétrons em um condutor na presença de um campo elétrico é

onde ρe é

a densidade de carga de elétrons livres

Ev ed

rr μ−=

dvr

vJ vrr

ρ=

EJ ee

rrμρ−=

Page 14: aula_05_06

Condutores metálicos

Podemos definir condutividade elétrica como

Medida em Siemens por metro (S/m), onde S é

A/V–

Inverso da resistividade

A condutividade elétrica é característica do material de modo que

Condutores metálicos obedecem relação linear –

Condutividade é

constante para grandes intervalos de–

Se esta propriedade se mantém para todas as direções, o material é

chamado de material isotrópico–

Senão, ele é

chamado de material anisotrópico

eeμρσ −=

EJrr

σ= Forma pontual da Lei de Ohm

EJrr

e

Page 15: aula_05_06

Condutores metálicos

A condutividade é função da temperatura–

Para temperaturas de poucos K, a resistividade tende a zero

Propriedade chamada de supercondutividade–

Maior a temperatura, maior vibração dos átomos, menor velocidade de deriva, menor mobilidade, menor condutividade e maior resistividade

Page 16: aula_05_06

Condutores metálicos

Seja um condutor cilíndrico no qual é aplicado um campo elétrico uniformeHá uma densidade de corrente de forma que a corrente total é

Como o campo é constante, a diferença de potencial entre as extremidades do condutor é

JSSdJIS

=⋅= ∫rr

ELVLELELdELdEV abba

b

a

b

aab =⇒⋅=⋅−=−=⋅−= ∫∫

rrrrrrrr

Page 17: aula_05_06

Condutores metálicos

Do cálculo da corrente total

Então

R é definida como resistência elétrica e é medida em ohm (Ω)Pode ser interpretada como resistência à passagem de elétronsR aumenta com o comprimento e diminui com a condutividade e com a área

SIJ = S

ILV

SIEJ =⇒==

σσ

ISLVσ

= RIVSLR == então σ

Lei de Ohm

Page 18: aula_05_06

Condutores metálicos

Exemplo 5.1: Dado um fio de cobre #16 com uma milha de comprimento (1609 m) e diâmetro 1,291 mm de diâmetro.–

Determine a resistência R–

Para uma corrente de 10 A, calcule J e a diferença de potencial nas extremidades do fio

Quais os valores de E , da velocidade de deriva e de ρe ?

Page 19: aula_05_06

Introdução

Objetivos–

Apresentar os três tipos de materiais

Condutores•

Semi-condutores

Dielétricos

Page 20: aula_05_06

Revisão

Lei de Ohm

Condutividade elétrica

onde μe é

a mobilidade elétrica e

ρe é

a densidade de carga de elétrons livres

Equação da continuidade

eeμρσ −=

EJrr

σ=

tJ v

∂∂

−=⋅∇ρr

Page 21: aula_05_06

Condutores

Materiais com grande quantidade cargas livres (elétrons)Dentro do condutor –

Se houvesse campo as cargas se moveriam (Lei de Ohm)

ρv=0 dentro do condutor

Cargas residem na superfícieCondutor é um equipotencial

0=⋅−=− ∫A

BBA LdEVV

rr

0Er

-

---

1Er

-

-

+

+++

+

+

0=Er

000 =⋅∇=⇒=⇒= DDE v

rrrρ

Page 22: aula_05_06

Condutores e condições de fronteira

E na borda?Campo elétrico pode ser decomposto em componentes normal e tangencial–

Tangencial é

nulo, pois não há

movimento de cargas–

Densidade de fluxo tangencial também é

nula–

DN (C/m2)= ρS (C/m2)

Page 23: aula_05_06

Condutores e condições de fronteira

Considerando um percurso fechado abcda

Como dentro o campo elétrico é

nulo

Fazendo Δh→0

∫∫∫∫∫ +++==⋅a

d

d

c

c

b

b

a

LdE 0rr

022 ,, =Δ

−ΔhEhEwE aNbNt

00 =⇒=Δ tt EwE

Page 24: aula_05_06

Condutores e condições de fronteira

Considerando um pequeno cilindro (Lei de Gauss)

Campo elétrico no interior e tangencial são nulos, logo teremos apenas a primeira integral

∫∫∫∫ ++=⋅=ladobasetopo

SdDQrr

SNSN DSQSD ρρ =⇒Δ==Δ

SNE ρε =0

Page 25: aula_05_06

Condutores e condições de fronteira

Em condições estáticas, superfície condutora é uma equipotencial, já que Et=0 e a densidade de fluxo que deixa a superfície é igual a densidade superficial de cargaEm resumo

vácuo

condutor

Nar

NSN

NN

t

t

aD

DE

DE

rr

rr

ρ

ε

=

=

==

0

00

Page 26: aula_05_06

Condutores e condições de fronteira

E5.5: Dado o campo potencial no espaço livre V=100senh 5x sen5y V, e o ponto P(0,1 0,2 0,3), calcule em P:

V –

E–

|E|–

|ρs

| caso P esteja posicionado na superfície de um condutor

Page 27: aula_05_06

Método das imagens

Dipolo elétrico–

Existe um plano infinito de potencial nulo na metade da distância entre as cargas

Duas cargas iguais e opostas podem ser substituídas por uma carga simples e um plano condutor sem afetar o campo acima da superfície V=0

Page 28: aula_05_06

Método das imagens

E5.6: Um plano condutor perfeito está localizado no espaço livre em x=4, e uma linha de cargas infinita e uniforme de 40 nC/m posiciona-se ao longo da reta x=6, y=3. Seja V=0 no plano condutor. Em P(7, -1, 5), calcule:

a)

Vb) E

Page 29: aula_05_06

SemicondutoresEstes materiais também seguem a Lei pontual de Ohm ( )Nestes materiais existem dois tipos de portadores de cargas presentes–

Elétrons

Carga negativa –e, mobilidade μe e densidade volumétrica ρe

Lacunas (holes)•

Carga positiva +e, mobilidade μh e densidade volumétrica ρh

A condutividade, que aumenta com a temperatura (ao contrário dos condutores metálicos), é dada por

EJrr

σ=

hhee μρμρσ +−=

Page 30: aula_05_06

SemicondutoresSemicondutores intrínsecos também satisfazem à lei de Ohm, a condutividade é razoavelmente constante com a densidade de correntePortadores de carga e a condutividade podem ambos ser aumentados dramaticamente pela adição de impurezas. Materiais doadores propiciam elétrons adicionais (semicondutores tipo n) e receptores fornecem lacunas adicionais (tipo p) => DopagemUma concentração de doadores de uma parte em 107 provoca um aumento na condutividade de um fator de 105

Page 31: aula_05_06

Dielétricos

São materiais que possuem pouca ou nenhuma condutividadeModeladas matematicamente como um Dipolo

Pela ação de um campo elétrico externo, a energia potencial é armazenada como uma mola pelo deslocamento das posições das cargas positivas e negativas

+

-Er

+

-

Page 32: aula_05_06

Dielétricos

Os dipolos assim constituídos são denominados cargas de polarização, pois os elétrons não são livresMomento do dipolo

Para um volume Δv com n dipolos

Polarização (no limite e por unidade de volume)

(C.m) dQprr

= +

-

dr+Q

-Q∑Δ

=

=vn

iitotal pp

1

rr

)(C/m 1lim 2

10 ∑Δ

=→Δ Δ

=vn

iiv

pv

P rr

Page 33: aula_05_06

Dielétricos

Surgem cargas de polarizaçãoDentro do material dielétrico, a densidade de fluxo aumenta

Em muitas circunstâncias

onde χe é

a susceptibilidade elétrica

PEDrrr

+= 0ε

+ + + + + + +

- - - - - - -

+ –

+

+ –

+

+ –

+

+ –

+

EPrr

≈ EP e

rrχε 0=

Page 34: aula_05_06

DielétricosDensidade de fluxo

onde ε é

a permissividade elétricaPermissividade relativa ou constante dielétrica–

É

a relação entre a permissividade elétrica com a permissividade do vácuo

Usando εR do material, não é

preciso fazer considerações sobre dipolos, momentos do dipolo, polarização ou susceptibilidade

( )ED e

rrχε += 10 ED

rrε=

( )eR χεεε +== 1

0

Page 35: aula_05_06

DielétricosE6.1) Uma placa de material dielétrico tem uma constante dielétrica relativa de 3,8 e contém uma densidade de fluxo elétrico uniforme de 8nC/m2. Se o material for sem perdas, calcule:

a)

Eb)

Pc)

O número médio de dipolos por metro cúbico, se o momento do dipolo for de 10-29

C.m

Page 36: aula_05_06

Introdução

Objetivos–

Dielétricos

Condições de fronteira

Capacitância

Page 37: aula_05_06

Dielétricos

Materiais com cargas de polarização (dipolos)Densidade de fluxo

Permissividade relativa

PEDrrr

+= 0ε ( )ED e

rrχε += 10

EDrr

ε=

( )eR χεεε +== 1

0

Page 38: aula_05_06

Dielétricos e condições de fronteira

O que ocorre na interface entre dois dielétricos (ε1 e ε2)?Considerando um percurso fechado

Fazendo Δh→0

Densidade de fluxo

02,1, =Δ−Δ wEwE tt

0=⋅∫ LdErr

2,1, tt EE =

2

2,

1

1,

εεtt DD

=

2

1

2,

1,

εε

=t

t

DD

Page 39: aula_05_06

Dielétricos e condições de fronteira

Considerando um pequeno cilindro (Lei de Gauss)

Campo elétrico tangencial é

constante, logo teremos apenas a primeira e a segunda integral

Para um dielétrico perfeito (ρS =0)

∫∫∫∫ ++=⋅=ladobasetopo

SdDQrr

SQSDSD SNN Δ=Δ=Δ−Δ ρ2,1,

22,11, εε NN EE =

SNN DD ρ=− 2,1,

2,1, NN DD =

Page 40: aula_05_06

Dielétricos e condições de fronteira

Refração–

Podemos decompor

Se ε1

>ε2

então θ1 ≥θ2

Dr

2,22111, coscos NN DDDD === θθ

2

1

22

11

2,

1,

sensen

εε

θθ

==DD

DD

t

t

221112 sensen θεθε DD =

2

1

2

1

tantan

εε

θθ

=

21 DD ≥

21 EE ≤

Page 41: aula_05_06

Dielétricos e condições de fronteira

E na fronteira entre um dielétrico e um condutor?Temos configuração de cargas igual a fronteira condutor-vácuo, assim a demonstração e os resultados são os mesmosEm resumo dielétrico

condutor

Nar

NSN

NN

t

t

aD

DE

DE

rr

rr

ρ

ε

=

=

==

00

Page 42: aula_05_06

Dielétricos e condições de fronteira

E6.2: Seja a região z < 0 composta de material dielétrico uniforme para o qual εR2=3,2, enquanto a região z > 0 é caracterizada por εR1=2. Seja

Calcule: •

DN,1

Dt,1

Dt,1

D1

θ1

21 nC/m 705030 zyx aaaD rrr

++−=

• P1• DN,2• Dt,2• D2• P2• θ2

Page 43: aula_05_06

Capacitância

Considere dois condutores mergulhados em um dielétrico perfeitoCondutores M2 com carga positiva Q na superfície e M1 com carga negativa -Q na superfícieSó existe componente de campona direção normal às superfíciescondutoras Cada condutor é uma superfícieequipotencialO fluxo e o campo estão dirigidosde M2 para M1

Page 44: aula_05_06

Capacitância

Definimos capacitância como a razão entre a magnitude da carga total em ambos os condutores e a magnitude da diferença de potencial entre os condutores

V0 é encontrado deslocando uma carga de teste positiva da superfície negativa para a positivaC independe do potencial e da carga total (Lei de Gauss), sendo função somente das dimensões físicas e da permissividade do dielétrico

∫+

+

⋅−

⋅=

⋅−

⋅==

LdE

SdE

LdE

SdD

VQC SS

rr

rr

rr

rrε

0

0V

-

---

-

-

+

+++

+

+

ErDr

d

ε

+-

Sρ+Sρ−

Page 45: aula_05_06

Capacitância

Capacitância é medida em Farads (C/V)–

Normalmente valores pequenos (μF, nF, pF)Considerando duas placas paralelas infinitasde condutores idênticos e distribuição uniformede carga ρS e as condições de fronteira

Energia armazenadadS

VQC ε

==0

0V

-

---

-

-

+

+++

+

+

ErDr

d

ε

+-

Sρ+Sρ−

SQ Sρ= dEdV S

ερ

==0

2

222

0 02

22

21

21

21

21

ερε

ερ

ερεε d

dSSddydSdvEW SS

S dS

volE ==== ∫ ∫∫

Page 46: aula_05_06

Capacitância

Energia armazenada

Ex: Calcule C de um capacitor de placasparalelas com εR =6, placa com área 10in2

e separadas por 0,01in. Qual a energia armazenadase V0 =2V

0V

-

---

-

-

+

+++

+

+

ErDr

d

ε

+-

Sρ+Sρ−

CQQVCVWE

2

02

0 21

21

21

===

Page 47: aula_05_06

Exemplos de capacitância

Capacitor coaxial–

Diferença de potencial

Carga total

Capacitância

abV L

ab ln2περ

=

LQ Lρ=

( )abLC

ln2πε

=

Page 48: aula_05_06

Exemplos de capacitância

Capacitor esférico de raios a e b (b>a)–

Diferença de potencial

Carga total

Capacitância

Se b→∞

Q

ba

C 114

−=

πε

⎟⎠⎞

⎜⎝⎛ −=

baQVab

114πε

aC πε4=

Page 49: aula_05_06

Exemplos de capacitância

Capacitor de placas paralelas com dielétricos ε1 e ε2

221121 dEdEQ

VVQ

VQC

+=

+==

Sd

Sd

SdQ

SdQ

QC

2

2

1

1

2

2

1

1

1

εεεε+

=+

=

21

111

CC

C+

= Capacitores em série

Page 50: aula_05_06

Exemplos de capacitância

Capacitor de placas paralelas com dielétricos ε1 e ε2

212121 CC

VQ

VQ

VQQ

VQC +=+=

+==

Capacitores em paralelo

VVV == 21

21 CCC +=

1S 2S

1ε 2εd

Page 51: aula_05_06

Exemplos de capacitância

Capacitância de uma linha de fios paralelos–

Considerando a linha como cilindro de raio b

baV L 2ln

2περ

= LQ Lρ=

( )baLC

2ln2πε

=

Page 52: aula_05_06

Exemplos de capacitânciaE6.4) Calcule a permissividade relativa do material dielétrico presente em um capacitor de placas paralelas se:

a)

S=0,12 m2, d=80 μm, V0

=12 V e o capacitor contém 1 μuJ de energia

b)

A densidade de energia armazenada é

100 J/m3, V0

=200 V e d=45 μm

c)

E=200 kV/m, ρs

=20 μC/m2

e d=100 μm

Page 53: aula_05_06

Exemplos de capacitânciaE6.5) Calcule a capacitância de:

a)

Um cabo coaxial de 35B/U de 30,4 cm de comprimento, que possui um condutor interno de 2,654 mm de diâmetro, um dielétrico de polietileno (εr

=2,26), e um condutor externo que possui diâmetro interno de 1,73cm

b)

Uma esfera condutora de raio 2,5 mm, coberta por uma camada de polietileno de 2 mm de espessura, envolvida por uma esfera condutora de raio de 4,5 mm

c)

Duas placas condutoras retangulares, de 1 cm por 4 cm, com espessura desprezível, entre as quais estão três camadas de dielétrico, cada uma de 1 cm por 4 cm e de 0,1 mm de espessura, possuindo constantes dielétricas de 1,5, 2,5 e 6.

Page 54: aula_05_06

Lista de exercícios5.1, 5.2, 5.3, 5.5, 5.9, 5.11, 5.13, 5.15, 5.17, 5.18, 5.20, 5.23, 5.25, 5.26

Page 55: aula_05_06

Lista de exercícios6.2, 6.3, 6.5, 6.7, 6.8, 6.10, 6.12, 6.15, 6.17, 6.19, 6.21