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João Antonio Pimenta de João Antonio Pimenta de Carvalho Carvalho Pneumologista Ausculta Ausculta Respiratória Respiratória

ausculta respiratoria

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ausculta respiratoria- aula de pneumologia

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Page 1: ausculta respiratoria

João Antonio Pimenta de CarvalhoJoão Antonio Pimenta de Carvalho

Pneumologista

Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória IntroduçãoIntrodução Sons da RespiraçãoSons da Respiração Origem e Intensidade dos Sons Origem e Intensidade dos Sons Sons Normais e Ruídos AdventíciosSons Normais e Ruídos Adventícios Fisiopatologia e Classificação dos Fisiopatologia e Classificação dos Ruídos AdventíciosRuídos Adventícios Crepitações ,Sibilos, Atrito Pleural, EstridorCrepitações ,Sibilos, Atrito Pleural, Estridor Ausculta em Doenças PulmonaresAusculta em Doenças Pulmonares

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória IntroduçãoIntrodução - Ausculta: exame de maior - Ausculta: exame de maior rendimentorendimento - Introduzida por - Introduzida por Laennec Laennec há quase 2 séculos quase 2 séculos - Até hoje controvérsias - Até hoje controvérsias sobre origem e terminologia sobre origem e terminologia dos sons pulmonares dos sons pulmonares

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória IntroduçãoIntrodução - Com o tempo a Terminologia dos sons - Com o tempo a Terminologia dos sons pulmonares pulmonares cada vez mais confusa cada vez mais confusa - Maior confiança em exames complementares,- Maior confiança em exames complementares, especialmente na radiologiaespecialmente na radiologia - Atualmente há um esforço na padronização - Atualmente há um esforço na padronização dos sons pulmonares em todo o mundodos sons pulmonares em todo o mundo - Progresso tecnológico - Progresso tecnológico melhor análise da melhor análise da origem e fisiopatologia origem e fisiopatologia

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Os Sons da RespiraçãoOs Sons da Respiração - bronquial- bronquial

- broncovesicular- broncovesicular

- vesicular - vesicular

Sons normais da Respiração

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Os Sons da RespiraçãoOs Sons da Respiração - bronquial : normalmente só é audível no - bronquial : normalmente só é audível no pescoço ao nível da traquéia. Constitue-se de pescoço ao nível da traquéia. Constitue-se de uma inspiração intensa, bem audível, rude, a uma inspiração intensa, bem audível, rude, a seguir uma pausa e depois uma expiração seguir uma pausa e depois uma expiração também bem audível e rude de duração igual à também bem audível e rude de duração igual à inspiração.inspiração.

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Os Sons da RespiraçãoOs Sons da Respiração - broncovesicular: normalmente é audível ao - broncovesicular: normalmente é audível ao nível das regiões infra e supra claviculares e nível das regiões infra e supra claviculares e ainda nas regiões supraescapulares (ápices)ainda nas regiões supraescapulares (ápices) A inspiração e expiração tem duração e A inspiração e expiração tem duração e intensidade iguais e não há pausa entre elas.intensidade iguais e não há pausa entre elas. Não é tão rude Não é tão rude

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Os Sons da RespiraçãoOs Sons da Respiração - vesicular: normalmente é audível em todo o - vesicular: normalmente é audível em todo o restante do tórax. A inspiração tem intensidade restante do tórax. A inspiração tem intensidade e duração maior que a expiração que passa a e duração maior que a expiração que passa a ser curta e pouco audivel. O som é mais suave. ser curta e pouco audivel. O som é mais suave.

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Origem dos Sons da RespiraçãoOrigem dos Sons da Respiração - componentes da boca e laringe não entram na - componentes da boca e laringe não entram na formaçãoformação - Pequenas vias aéreas e alvéolos: fluxo laminar - Pequenas vias aéreas e alvéolos: fluxo laminar e silenciosoe silencioso - Conceito atual: Inspiração - Conceito atual: Inspiração brônquios brônquios proximais (fluxo turbulento) e em nível proximais (fluxo turbulento) e em nível periférico onde o fluxo não é turbulento nem periférico onde o fluxo não é turbulento nem laminar (zona de transição). Expiraçãolaminar (zona de transição). Expiração traquéia e grossos bronquios. traquéia e grossos bronquios.

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Origem dos Sons da RespiraçãoOrigem dos Sons da Respiração - Parênquima : filtro acústico seletivo- Parênquima : filtro acústico seletivo Retêm sons de alta frequênciaRetêm sons de alta frequência Apenas os sons de baixa frequência são Apenas os sons de baixa frequência são audíveisaudíveis Vesicular: pela interferência do parênquima Vesicular: pela interferência do parênquima sons de baixa frequênciasons de baixa frequência Bronquial: no pescoço (sem parênquima) Bronquial: no pescoço (sem parênquima) * Consolidação: melhor transmissão* Consolidação: melhor transmissão * Cavitação: perde filtro * Cavitação: perde filtro

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Origem dos Sons da RespiraçãoOrigem dos Sons da Respiração - Broncofonia : ausculta da voz- Broncofonia : ausculta da voz (melhor transmissão)(melhor transmissão) - Pectorilóquia afônica: ausculta - Pectorilóquia afônica: ausculta da voz cochichada da voz cochichada (melhor transmissão)(melhor transmissão)

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Origem dos Sons da RespiraçãoOrigem dos Sons da Respiração - Broncovesicular: Ápices. Menor interferência - Broncovesicular: Ápices. Menor interferência do parênquima. Existem notas de alta do parênquima. Existem notas de alta frequência contaminando. Som Intermediário frequência contaminando. Som Intermediário entre o bronquial e o vesicular entre o bronquial e o vesicular áreas de áreas de consolidação parcial consolidação parcial

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Origem dos Sons da RespiraçãoOrigem dos Sons da Respiração - Conclusão: o deslocamento dos sons - Conclusão: o deslocamento dos sons bronquial e broncovesicular fora de suas bronquial e broncovesicular fora de suas posições normais posições normais anormal anormal (consolidação/cavitação) (consolidação/cavitação)

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Intensidade dos Sons da RespiraçãoIntensidade dos Sons da Respiração - Influenciada pela ventilação : obstrução - Influenciada pela ventilação : obstrução bronquica e atelectasia obstrutiva, Asma DPOCbronquica e atelectasia obstrutiva, Asma DPOC - Maior distância do foco de ausculta: - Maior distância do foco de ausculta: obesidade, derrame pleural (barreira liquida, obesidade, derrame pleural (barreira liquida, espessamento pleural), pneumotórax(barreira espessamento pleural), pneumotórax(barreira gasosa)gasosa)

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Ruídos AdventíciosRuídos Adventícios - Laennec (1918) : - Laennec (1918) : râlerâle = estertor = estertor - 4 tipos de estertores:- 4 tipos de estertores: 1) râle humide ou crépitation – estertor úmido 1) râle humide ou crépitation – estertor úmido ou crepitação ou crepitação som produzido pela som produzido pela crepitação do sal que se deita no fogocrepitação do sal que se deita no fogo 2) râle muqueux ou gargouillement – estertor 2) râle muqueux ou gargouillement – estertor mucoso ou gargarejo mucoso ou gargarejo traqueía e traqueía e brônquios com secreção brônquios com secreção

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Ruídos AdventíciosRuídos Adventícios 3) râle sec sonore ou ronflement – estertor 3) râle sec sonore ou ronflement – estertor seco sonoro ou ronco seco sonoro ou ronco o arrulho de um o arrulho de um pombopombo 4) râle sec sibilant ou sifflement – estertor 4) râle sec sibilant ou sifflement – estertor seco sibilante ou silvo seco sibilante ou silvo o assobio das aves o assobio das aves

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória

- O termo estertor tornou-se difundido e passou a - O termo estertor tornou-se difundido e passou a ter uma conotação agourenta.ter uma conotação agourenta. - Laennec no prefácio 2ª. Edição de seu livro: - Laennec no prefácio 2ª. Edição de seu livro: propôs substituir râle (estertor) por sua propôs substituir râle (estertor) por sua tradução em latim (rhoncus). Nas traduções para tradução em latim (rhoncus). Nas traduções para o inglês, estertores e roncos passaram a ter o inglês, estertores e roncos passaram a ter significados diferentes.significados diferentes. - Posteriormente - Posteriormente sibilos, e estertores( finos, sibilos, e estertores( finos, grossos, secos, úmidos, bolhosos, cavernosos, grossos, secos, úmidos, bolhosos, cavernosos, consonantais, crepitantes, subcrepitantes). consonantais, crepitantes, subcrepitantes). confusão e desprestígio da ausculta confusão e desprestígio da ausculta

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Fisiopatologia dos Ruídos AdventíciosFisiopatologia dos Ruídos Adventícios - - Teoria clássicaTeoria clássica: estertores são originados nas : estertores são originados nas vibrações da corrente de ar ao borbulhar em vibrações da corrente de ar ao borbulhar em secreções no interior das vias aéreas e secreções no interior das vias aéreas e alvéolos.alvéolos.

Argumentos contra: o fluxo aéreo na periferia Argumentos contra: o fluxo aéreo na periferia do pulmão é lento, tendendo a laminar , do pulmão é lento, tendendo a laminar , incapaz portanto de gerar vibrações ao cruzar incapaz portanto de gerar vibrações ao cruzar secreções a esse nível. secreções a esse nível.

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Fisiopatologia dos Ruídos AdventíciosFisiopatologia dos Ruídos Adventícios - Doenças típicamente secas como Fibrose - Doenças típicamente secas como Fibrose pulmonar idiopática pulmonar idiopática “estertores”. “estertores”.

- Proteinose alveolar e Microlitíase alveolar - Proteinose alveolar e Microlitíase alveolar apresentam-se com os espaços aéreos apresentam-se com os espaços aéreos preenchidos por materiais estranhos, preenchidos por materiais estranhos, respectivamente lipoprotéico e cálcico respectivamente lipoprotéico e cálcico ausculta limpa.ausculta limpa.

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Fisiopatologia dos Ruídos AdventíciosFisiopatologia dos Ruídos Adventícios - Fica difícil explicar o encontro isolado de - Fica difícil explicar o encontro isolado de “ “estertores” em apenas uma das fases do ciclo estertores” em apenas uma das fases do ciclo respiratório, pois as vibrações deveriam respiratório, pois as vibrações deveriam ocorrer indiferentemente ao sentido da ocorrer indiferentemente ao sentido da corrente aérea.corrente aérea.

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Fisiopatologia dos Ruídos AdventíciosFisiopatologia dos Ruídos Adventícios - Teoria Moderna: a presença de secreções nas - Teoria Moderna: a presença de secreções nas vias aéreas pode realmente ocasionar ruídos. vias aéreas pode realmente ocasionar ruídos. Para que isso ocorra as secreções devem Para que isso ocorra as secreções devem atingir as vias aéreas proximais aos grossos atingir as vias aéreas proximais aos grossos bronquios onde o fluxo aéreo é rápido e bronquios onde o fluxo aéreo é rápido e turbulento. O ruído deverá ser ouvido nas duas turbulento. O ruído deverá ser ouvido nas duas fases da respiração. Não deverá ser rítmico e fases da respiração. Não deverá ser rítmico e constante, mas sim variável e podendo constante, mas sim variável e podendo modificar ou desaparecer com a tosse. modificar ou desaparecer com a tosse.

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Fisiopatologia dos Ruídos AdventíciosFisiopatologia dos Ruídos Adventícios - Exemplos: Bronquiectasias- Exemplos: Bronquiectasias Edema pulmonar Edema pulmonar Pacientes comatososPacientes comatosos

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Fisiopatologia dos Ruídos AdventíciosFisiopatologia dos Ruídos Adventícios - Os tubos rígidos e colapsáveis:- Os tubos rígidos e colapsáveis: Rigidos: Grandes vias aéreasRigidos: Grandes vias aéreas Colapsáveis: Pequenas vias aéreas – sem Colapsáveis: Pequenas vias aéreas – sem cartilagem e tracionadas pelo parênquima cartilagem e tracionadas pelo parênquima pulmonar subadjacente.pulmonar subadjacente. Quanto mais distendido o parênquima em Quanto mais distendido o parênquima em volta, maior a tração elástica e maior será o volta, maior a tração elástica e maior será o diâmetro. diâmetro.

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Fisiopatologia dos Ruídos AdventíciosFisiopatologia dos Ruídos Adventícios - Colapsáveis: Pequenas vias aéreas - Colapsáveis: Pequenas vias aéreas Se o parênquima se desinsufla Se o parênquima se desinsufla perda da perda da tração elástica tração elástica colapso. colapso. Se a parede estiver infiltrada por edema, Se a parede estiver infiltrada por edema, inflamação, fibrose ou tecido neoplásico inflamação, fibrose ou tecido neoplásico diminue tração elástica diminue tração elástica colapso. colapso.

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Fisiopatologia dos Ruídos AdventíciosFisiopatologia dos Ruídos Adventícios - Pelo peso gravitacional, a pressão intrapleural - Pelo peso gravitacional, a pressão intrapleural é mais negativa no ápice que na base em é mais negativa no ápice que na base em ortostatismo ortostatismo maior inflação dos alvéolos dos maior inflação dos alvéolos dos ápices. ápices. - A tração elástica pelo parênquima menos - A tração elástica pelo parênquima menos insuflado na base será menor insuflado na base será menor menor menor diâmetro das pequenas vias aéreas.diâmetro das pequenas vias aéreas.

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Fisiopatologia dos Ruídos AdventíciosFisiopatologia dos Ruídos Adventícios - Durante uma expiração forçada, tosse e após - Durante uma expiração forçada, tosse e após cirurgias cirurgias colapso das pequenas vias basais colapso das pequenas vias basais - Edema, inflamação ou fibrose do interstício - Edema, inflamação ou fibrose do interstício redução dos volumes pulmonares redução dos volumes pulmonares colapso colapso

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Fisiopatologia dos Ruídos AdventíciosFisiopatologia dos Ruídos Adventícios - Inspiração - Inspiração distensão progressiva do distensão progressiva do parênquima por aumento da pressão elástica parênquima por aumento da pressão elástica pressão pleural negativa máxima (final da pressão pleural negativa máxima (final da inspiração) inspiração) REABERTURA SÚBITA das REABERTURA SÚBITA das pequenas vias aéreas préviamente colapsadas pequenas vias aéreas préviamente colapsadas fluxo aéreo explosivo = Crepitaçõesfluxo aéreo explosivo = Crepitações

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Fisiopatologia dos Ruídos AdventíciosFisiopatologia dos Ruídos Adventícios - Fechamento e reabertura de bronquios mais - Fechamento e reabertura de bronquios mais proximaisproximais Vias proximais são relativamente rígidas e Vias proximais são relativamente rígidas e resistem ao colapso normalmente. Se as resistem ao colapso normalmente. Se as paredes tornam-se alteradas como na paredes tornam-se alteradas como na bronquite crônica, asma, bronquectasias bronquite crônica, asma, bronquectasias colapso. A reabertura irá ocorrer numa fase colapso. A reabertura irá ocorrer numa fase mais precoce da inspiração mais precoce da inspiração crepitações crepitações (tonalidade mais baixa)(tonalidade mais baixa)

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Fisiopatologia dos Ruídos AdventíciosFisiopatologia dos Ruídos Adventícios - Vias aéreas intermediárias - Vias aéreas intermediárias reabertura reabertura ocorrerá na metade da inspiração.ocorrerá na metade da inspiração.

- Reabertura de bronquios na fase expiratória- Reabertura de bronquios na fase expiratória 1ª. Hipótese: fechamento de bronquio de 1ª. Hipótese: fechamento de bronquio de grosso calibre na fase expiratória grosso calibre na fase expiratória regime de regime de hipertensão devido ao ar aprisionado. Esse ar hipertensão devido ao ar aprisionado. Esse ar poderá fazer que o tubo reabra poderá fazer que o tubo reabra intermitentementeintermitentemente

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Fisiopatologia dos Ruídos AdventíciosFisiopatologia dos Ruídos Adventícios - Reabertura de bronquios na fase expiratória- Reabertura de bronquios na fase expiratória 2ª. Hipótese: após ocorrido o fechamento 2ª. Hipótese: após ocorrido o fechamento bronquico na expiração, o regime hipertensivo bronquico na expiração, o regime hipertensivo escape de ar através dos canais de escape de ar através dos canais de comunicação comunicação ventilação de outras áreas ventilação de outras áreas reabertura reabertura

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Ruídos Contínuos e musicais Ruídos Contínuos e musicais - São gerados pelas vibrações das paredes - São gerados pelas vibrações das paredes bronquicas quando se pôem em contato ao bronquicas quando se pôem em contato ao ponto de oclusão impulsionadas pelo fluxo ponto de oclusão impulsionadas pelo fluxo aéreo em uma velocidade crítica. aéreo em uma velocidade crítica. Assemelha-se à vibração da palheta de Assemelha-se à vibração da palheta de uma corneta.uma corneta. Um jato de ar com menor massa e velocidade Um jato de ar com menor massa e velocidade aérea aérea sons de tonalidade baixa. sons de tonalidade baixa.

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Ruídos Contínuos e musicais Ruídos Contínuos e musicais - Ex: Asma, Bronquite crônica, Enfisema.- Ex: Asma, Bronquite crônica, Enfisema. - Obstruções acentuadas - Obstruções acentuadas fluxo reduzido e fluxo reduzido e não gerará ruídos.não gerará ruídos. - A maioria ocorre na expiração.- A maioria ocorre na expiração. - Se ocorrer nas duas fases: - Se ocorrer nas duas fases: obstrução graveobstrução grave obstrução fixa: tumorobstrução fixa: tumor - Se desaparece com a tosse: muco - Se desaparece com a tosse: muco

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Classificação dos Ruídos Adventícios Classificação dos Ruídos Adventícios

- Descontínuos ou explosivos: CREPITAÇÕES- Descontínuos ou explosivos: CREPITAÇÕES - Contínuos ou musicais: SIBILOS E RONCOS- Contínuos ou musicais: SIBILOS E RONCOS

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Classificação dos Ruídos Classificação dos Ruídos CARACTERÍSTICA CARACTERÍSTICA TERMINOLOGIACARACTERÍSTICA CARACTERÍSTICA TERMINOLOGIA ACÚSTICA TEMPORAL SUGERIDAACÚSTICA TEMPORAL SUGERIDA

Sons contínuos e Expiratórios Sibilos ExpiratóriosSons contínuos e Expiratórios Sibilos Expiratórios

musicaismusicais Ins e Expiratórios Sibilos Ins e ExpiratóriosIns e Expiratórios Sibilos Ins e Expiratórios

Sons descontínuos Ins e Exp. Variáveis Crepitação Ins e Expiratória Variável Sons descontínuos Ins e Exp. Variáveis Crepitação Ins e Expiratória Variável e Explosivos Ins e Exp. Fixos Crepitação Ins e Expiratória Fixae Explosivos Ins e Exp. Fixos Crepitação Ins e Expiratória Fixa Início da Inspiração Crepitação Protoinspiratória Meio da Inspiração Crepitação Mesoinspiratória Início e meio da Inspiração Crepitação Protomesoinspiratória Meio e Fim da Inspiração Crepitação Mesoteleinspiratória Final da Inspiração Crepitação Teleinspiratória

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Crepitação Pleural (Atrito pleural)Crepitação Pleural (Atrito pleural) - A fricção entre os dois folhetos pleurais - A fricção entre os dois folhetos pleurais quando estão inflamados ou aderidos.quando estão inflamados ou aderidos. - São originados de múltiplas miniexplosões - São originados de múltiplas miniexplosões aéreas em territórios pulmonares aéreas em territórios pulmonares subadjacentes aos folhetos pleurais aderidos subadjacentes aos folhetos pleurais aderidos que são súbitamente liberados.que são súbitamente liberados.

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Estridor: musical, alta frequência, contínuo, ins Estridor: musical, alta frequência, contínuo, ins e/ou expiratório. Pode ser ouvido sem e/ou expiratório. Pode ser ouvido sem estetoscópio.estetoscópio. - Afecções das vias aéreas superiores: - Afecções das vias aéreas superiores: Coqueluche, difteria, discinesia de cordas Coqueluche, difteria, discinesia de cordas vocais, estenose traqueal, corpo estranho, vocais, estenose traqueal, corpo estranho, tumor.tumor.

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Ausculta em algumas doenças pulmonares:Ausculta em algumas doenças pulmonares: - Pneumonias: crepitações teleinspiratórias ou - Pneumonias: crepitações teleinspiratórias ou proto ou mesoinspiratórias quando passar a ter proto ou mesoinspiratórias quando passar a ter tosse e expectoração.tosse e expectoração. Som bronquial ou bronquiovesicularSom bronquial ou bronquiovesicular - Broncopneumonias: crepitações ins e - Broncopneumonias: crepitações ins e expiratórias ou proto/meso inspiratóriasexpiratórias ou proto/meso inspiratórias Diminuição dos sons respiratóriosDiminuição dos sons respiratórios - Pneumonias Intersticiais: vírus, micoplasma - Pneumonias Intersticiais: vírus, micoplasma ausculta normal ausculta normal

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Ausculta em algumas doenças pulmonares:Ausculta em algumas doenças pulmonares: - Broncopneumonias intersticiais: crepitações, - Broncopneumonias intersticiais: crepitações, tele, meso ou protoinspiratóriastele, meso ou protoinspiratórias - Edema Pulmonar: inicio (intersticial) - Edema Pulmonar: inicio (intersticial) crepitações teleinspiratóriascrepitações teleinspiratórias Secreções nas vias proximais: crepitações ins Secreções nas vias proximais: crepitações ins e expiratória variável.e expiratória variável. Sibilos podem ocorrer.Sibilos podem ocorrer. - Bronquiectasias: crepitações - Bronquiectasias: crepitações protomesoinspiratóriasprotomesoinspiratórias crepitações ins e expiratórias fixas e variáveiscrepitações ins e expiratórias fixas e variáveis Sibilos podem ocorrer Sibilos podem ocorrer

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Ausculta em algumas doenças pulmonares:Ausculta em algumas doenças pulmonares: - Bronquite crônica e Enfisema: crepitações - Bronquite crônica e Enfisema: crepitações protoinspiratórias (bases e pouca profusão)protoinspiratórias (bases e pouca profusão) Poderá ser ins e expiratória fixaPoderá ser ins e expiratória fixa Diminuição dos sons respiratóriosDiminuição dos sons respiratórios Sibilos podem ocorrer. Sibilos podem ocorrer. - Asma: Sibilos expiratórios(leve)- Asma: Sibilos expiratórios(leve) HiperventilaçãoHiperventilação Sibilos ins e expiratórios (grave)Sibilos ins e expiratórios (grave) Ausência de sibilos (grave) Ausência de sibilos (grave)

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Ausculta RespiratóriaAusculta Respiratória Ausculta em algumas doenças pulmonares:Ausculta em algumas doenças pulmonares: - Doenças difusas: - Doenças difusas: Microlitíase alveolar/Proteinose alveolar: normalMicrolitíase alveolar/Proteinose alveolar: normal Granulomatoses (tb, sarcoidose, granuloma Granulomatoses (tb, sarcoidose, granuloma eosinofílico, paracoccidiodomicose): Em geral eosinofílico, paracoccidiodomicose): Em geral ausculta normal. Crepitações raramente.ausculta normal. Crepitações raramente. Fibrose pulmonar idiopática: crepitações Fibrose pulmonar idiopática: crepitações teleinspiratórias fixas. teleinspiratórias fixas.

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