Cadernos de biossegurança - Legislação - Setembro de 2002

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    Cadernos de

    BiosseguranaLegislaoAqui esto reunidos todos os textos legaisreferentes Biossegurana no Brasil:Leis e Decretos Federais, Resolues Ministeriais,alm das Instrues Normativas da CTNBio.

    Produo:Assessoria de Comunicao - Ministrio da Cincia e Tecnologia - setembro/2002

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    SumrioLEI N 9.649, DE 27 DE MAIO DE 1998 - Dispe sobre a organizao da Presidncia da Repblica edos Ministrios,e d outras providncias. Especificamente para o Ministrio da Cincia e Tecnologia e aCTNBio.....................................................................................................................................06

    LEI N 8.974, DE 05 DE JANEIRO DE 1995 - Regulamenta os incisos II e V do pargrafo 1 do art.225 da Constituio Federal, estabelece normas para o uso das tcnicas de engenharia gentica e liberaono meio ambiente de organismos geneticamente modificados, autoriza o Poder Executivo a criar, no mbitoda Presidncia da Repblica, a Comisso Tcnica Nacional de Biossegurana, e d outras providncia.....42

    DECRETO N 1.752, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1995Regulamenta a Lei N 8.974, de 05 de janeiro de 1995, dispe sobre a vinculao, competncia e composi-o da Comisso Tcnica Nacional de Biossegurana - CTNBio, e d outras providncias......................60

    DECRETO N 2.577, DE 30 DE ABRIL DE 1998 - D nova redao ao art. 3 do Decreto n 1.752, de20 de dezembro de 1995, que regulamenta a Lei n 8.974, de 05 de janeiro de 1995, que dispe sobre avinculao, competncia e composio da Comisso Tcnica nacional de Biossegurana - CTNBio..........69

    RESOLUO 03, DE 30 DE OUTUBRO DE 1996 - Aprova o Regimento Interno da ComissoTcnica Nacional de Biossegurana CTNBio.......................................................................................72

    MEDIDA PROVISRIA N 2.191-9, de 23 de agosto de 2001 - Acresce e altera dispositivos da Lein 8.974, de 5 de janeiro de 1995, e d outras providncias.......................................................86

    INSTRUO NORMATIVA N. 1 - Dispe sobre o Requerimento e a Emisso de Certificado de

    Qualidade em Biossegurana CQB e a Instalao e o Funcionamento das Comisses Internas deBiossegurana CIBio..................................................................................................................94

    INSTRUO NORMATIVA N. 2 - Normas Provisrias para Importao de Vegetais GeneticamenteDestinados Pesquisa.......................................................................................................104

    INSTRUO NORMATIVA N 3 - Normas para a Liberao Planejada no Meio Ambiente de OrganismosGeneticamente Modi ficados........................................................................................107

    INSTRUO NORMATIVA N 4 - Normas para o Transporte de Organismos GeneticamenteModif icados OGMs............................................................................................................134

    INSTRUO NORMATIVA N 5 - Vincula as anlises das solicitaes de importao de vegetaisgeneticamente modificados destinados a liberao planejada no meio ambiente ao parecer favorvel dosrevisores da referida proposta......................................................... ..........................140

    INSTRUO NORMATIVA N 6 - Normas sobre Classificao dos Experimentos com VegetaisGeneticamente Modificados quanto ao nvel de risco e de conteno.........................................141

    INSTRUO NORMATIVA N 7 - Normas para o Trabalho em Conteno com OrganismosGeneticamente Modoficados OGMs...................................................................150

    INSTRUO NORMATIVA N 8 - Dispe sobre a manipulao gentica e sobre aclonagem em seres humanos.............................................................................189

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    INSTRUO NORMATIVA N 9 - Normas Sobre Interveno Gentica em Seres Humanos........190

    INSTRUO NORMATIVA N 10 - Normas Simplificadas para Liberao Planejada no Meio Ambiente

    de Vegetais Geneticamente Modificados que j tenha sido anteriormente aprovada pela CTNBio.....200

    INSTRUO NORMATIVA N 11 - Normas para Importao de Microrganismos GeneticamenteModificados para uso em Trabalho em Conteno....................................................................226

    INSTRUO NORMATIVA N 12 - Normas para Trabalho em Conteno com Animais GeneticamenteModificados.............................................................................................................230

    INSTRUO NORMATIVA N 13 - Normas para Importao de Animais Geneticamente Modificados(AnGMs) para uso em trabalho em Regime de Conteno..............................................................244

    INSTRUO NORMATIVA N 14 - Dispe sobre o prazo de caducidade de solicitao de Certificadode Qualidade em Biossegurana CQB....................... ....................... ....................... ........249

    INSTRUO NORMATIVA N 15 - Normas para Trabalho em Conteno com Animaisno Geneticamente Modificados onde Organismos Geneticamente Modificados soManipulados............................................................................................................................................250

    INSTRUO NORMATIVA N 16 - Normas para Elaborao de Mapas e Croquis.....................254

    INSTRUO NORMATIVA N 17 - Normas que regulamentam as atividades de importao,comercializao, transporte, armazenamento, manipulao, consumo, liberao e descarte de produtosderivados de OGM................................................................................................257

    INSTRUO NORMATIVA N 18 - Liberao Planejada no Meio Ambiente e comercial da soja

    Roundup Ready.................................................................................................................260

    INSTRUO NORMATIVA N 19 - Liberao Planejada no Meio Ambiente de organismos geneticamentemodificados OGMs..........................................................................................................262

    INSTRUO NORMATIVA N 20 - normas para avaliao da segurana alimentar de plantasgeneticamente modificadas ou de suas partes e d outras providncias..............................................271

    INSTRUO NORMATIVA N. 1 Ministrio da Agricultura Normas para Importao de MaterialDestinado Pesquisa Cientfica....................................................................................274

    INSTRUO NORMATIVA N. 2 Ministrio da Agricultura Aprova modelos de Termo de Fiscaliza-

    o e Auto de Infrao para estabelecimentos que operam com organismos geneticamente modifica-dos.............................................................................................................................281

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    LEI N 9.649, DE 27 DE MAIO DE 1998*.

    Dispe sobre a organizao da Presidncia da Repblica e dosMinistrios,e d outras providncias.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA

    Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    CAPTULO IDA PRESIDNCIA DA REPBLICA

    Seo IDA ESTRUTURA

    Art. 1A Presidncia da Repblica constituda, essencialmente, pela CasaCivil, pela Secretaria-Geral, pela Secretaria de Comunicao Social, pelaSecretaria de Assuntos Estratgicos e pela Casa Militar.

    1 In tegram a Presidncia da Repbl ica como rgos deassessoramento imediato ao Presidente da Repblica:

    I - o Conselho de Governo;

    II - o Advogado-Geral da Unio;

    III - o Alto Comando das Foras Armadas;

    IV - o Estado-Maior das Foras Armadas.

    2 Junto Presidncia da Repblica funcionaro, como rgos deconsulta do Presidente da Repblica:

    I - o Conselho da Repblica;

    II - o Conselho de Defesa Nacional.

    * Lei N 9.649, de 27 de maio de 1998, publicada no Dirio Oficial da Unio - DOUSeo 1, Pgina 5.

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    Seo IIDAS COMPETNCIAS E DA ORGANIZAO

    Art. 2 Casa Civil da Presidncia da Repblica compete assistir diretae imediatamente ao Presidente da Repblica no desempenho de suas atri-buies,especialmente na coordenao e na integrao da ao do governo, naverificao prvia e supletiva da constitucionalidade e legalidade dos atospresidenciais, no relacionamento com o Congresso Nacional, com os de-mais nveis da Administrao Pblica e com a sociedade, tendo como es-trutura bsica, alm do Conselho do Programa Comunidade Solidria, oGabinete e at cinco Subchefias, sendo uma Executiva.

    Art. 3 Secretaria-Geral da Presidncia da Repblica compete assistir di-reta e imediatamente ao Presidente da Repblica no desempenho de suasatribuies, especialmente na superviso e execuo das atividades admi-nistrativas da Presidncia da Repblica e supletivamente da Vice-Presidn-cia da Repblica, tendo como estrutura bsica:

    I - Gabinete;

    II - Subsecretaria-Geral;

    III - Gabinete Pessoal do Presidente da Repblica;

    IV - Assessoria Especial;

    V - Secretaria de Controle Interno.

    Art. 4 Secretaria de Comunicao Social da Presidncia da Repblicacompete assistir direta e imediatamente ao Presidente da Repblica nodesempenho de suas atribuies, especialmente nos assuntos relativos poltica de comunicao social do governo e de implantao de programasinformativos, cabendo-lhe o controle, a superviso e coordenao da pu-blicidade dos rgos e entidades da Administrao Pblica Federal, diretae indireta, e de sociedades sob controle da Unio, tendo como estruturabsica o Gabinete e at quatro Subsecretarias, sendo uma Executiva.

    Art. 5 Secretaria de Assuntos Estratgicos da Presidncia da Repblicacompete assistir direta e imediatamente ao Presidente da Repblica nodesempenho de suas atribuies, especialmente no assessoramento sobreassuntos estratgicos, inclusive polticas pblicas, na sua rea de compe-tncia, na anlise e avaliao estratgicas, na definio de estratgias dedesenvolvimento, na formulao da concepo estratgica nacional, na

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    promoo de estudos, elaborao, coordenao e controle de planos, pro-gramas e projetos de natureza estratgica, assim caracterizados pelo Pre-sidente da Repblica, e do macrozoneamento ecolgico-econmico, bemcomo a execuo das atividades permanentes necessrias ao exerccioda competncia do Conselho de Defesa Nacional, tendo como estruturabsica, alm do Centro de Estudos Estratgicos e do Centro de Pesquisa eDesenvolvimento para a Segurana das Comunicaes, o Gabinete e attrs Subsecretarias, sendo uma Executiva.

    Art. 6 Casa Militar da Presidncia da Repblica compete assistir diretae imediatamente ao Presidente da Repblica no desempenho de suas atri-buies, nos assuntos referentes administrao militar, zelar pela segu-rana pessoal do Chefe de Estado, do Vice-Presidente da Repblica, e res-

    pectivos familiares, assim como pela segurana dos titulares dos rgosessenciais da Presidncia da Repblica, bem assim dos respectivos palci-os presidenciais, tendo como estrutura bsica o Gabinete e at cincoSubchefias, sendo uma Executiva.

    Art . 7Ao Conselho de Governo compete assessorar o Presidente da Rep-blica na formulao de diretrizes da ao governamental, dividindo-se emdois nveis de atuao:

    I - Conselho de Governo, integrado pelos Ministros de Estado,

    pelos titulares dos rgos essenciais da Presidncia da Repbli-ca e pelo Advogado-Geral da Unio, que ser presidido pelo Pre-sidente da Repblica, ou, por sua determinao, pelo Ministrode Estado Chefe da Casa Civil, e secretariado por um dos mem-bros para este fim designado pelo Presidente da Repblica;

    II - Cmaras do Conselho de Governo, com a finalidade de for-mular polticas pblicas setoriais, cujo escopo ultrapasse as com-petncias de um nico Ministrio, integradas pelos Ministros deEstado das reas envolvidas e presididas, quando determinado,pelo Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidncia daRepblica.

    1 Para desenvolver as aes executivas das Cmaras mencionadasno inciso II, sero constitudos Comits Executivos, integrados pelos Se-cretrios-Executivos dos Ministrios, cujos titulares as integram, e peloSubchefe-Executivo da Casa Civil da Presidncia da Repblica, presididospor um de seus membros, designado pelo Ministro de Estado Chefe daCasa Civil.

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    2 O Conselho de Governo reunir-se- mediante convocao do Pre-sidente da Repblica.

    3 criada a Cmara de Polticas Regionais, do Conselho de Gover-no, sendo o Poder Executivo autorizado a dispor sobre a criao das de-mais Cmaras.

    4 O Ministro de Estado da Fazenda e o Ministro de Estado do Plane-jamento e Oramento integraro, sempre que necessrio, as demais C-maras de que trata o inciso II.

    5 O Poder Executivo dispor sobre as competncias e o funciona-mento das Cmaras e Comits a que se referem o inciso II e o 1o.

    Art. 8 Ao Advogado-Geral da Unio, o mais elevado rgo deassessoramento jurdico do Poder Executivo, incumbe assessorar o Presi-dente da Repblica em assuntos de natureza jurdica, elaborando parece-res e estudos ou propondo normas, medidas, diretrizes, assisti-lo no con-trole interno da legalidade dos atos da Administrao, sugerir-lhe medidasde carter jurdico reclamadas pelo interesse pblico e apresentar-lhe asinformaes a serem prestadas ao Poder Judicirio quando impugnado atoou omisso presidencial, dentre outras atribuies fixadas na Lei Comple-mentar no 73, de 10 de fevereiro de 1993.

    Art. 9O Alto Comando das Foras Armadas, integrado pelos MinistrosMilitares, pelo Ministro-Chefe do Estado-Maior das Foras Armadas e peloChefe do Estado-Maior de cada uma das Foras Singulares, tem por com-petncia assessorar o Presidente da Repblica nas decises relativas po-ltica militar e coordenao de assuntos pertinentes s Foras Armadas.

    Pargrafo nico. O Alto Comando das Foras Armadas reunir-se-quando convocado pelo Presidente da Repblica e ser secretariado peloChefe da Casa Militar.

    Art. 10Ao Estado-Maior das Foras Armadas compete assessorar o Presi-dente da Repblica nos assuntos referentes a estudos para fixao da pol-tica, estratgia e a doutrina militares, bem como na elaborao e coorde-nao dos planos e programas da decorrentes, no estabelecimento de pla-nos para o emprego das foras combinadas ou conjuntas e de foras sin-gulares destacadas para participar de operaes mili tares, levando em con-siderao os estudos e as sugestes dos Ministros Militares, na coordena-o das informaes estratgicas no campo militar, na coordenao dosplanos de pesquisa, de desenvolvimento e de mobilizao das Foras Ar-

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    madas e nos programas de aplicao dos recursos decorrentes e na coor-denao das representaes das Foras Armadas no Pas e no exterior.

    Art . 11O Conselho da Repblica e o Conselho de Defesa Nacional, com acomposio e as competncias previstas na Constituio, tm a organiza-o e o funcionamento regulados pelas Leis nos 8.041, de 5 de junho de1990, e 8.183, de 11 de abril de 1991, respectivamente.

    Pargrafo nico. O Conselho de Defesa Nacional e o Conselho da Re-pblica tero como Secretrios-Executivos, respectivamente, o Secretriode Assuntos Estratgicos da Presidncia da Repblica e o Ministro de Esta-do Chefe da Casa Civil da Presidncia da Repblica.

    Art. 12 criado o Programa Comunidade Solidria, vinculado Presidn-cia da Repblica, tendo por objetivo coordenar as aes visando ao atendi-mento da parcela da populao que no dispe de meios para prover suasnecessidades bsicas, em especial o combate fome e pobreza.

    Pargrafo nico. O Poder Executivo dispor sobre a composio e ascompetncias do Conselho do Programa Comunidade Solidria, a que serefere o art. 2.

    CAPTULO II

    DOS MINISTRIOS

    Seo IDA DENOMINAO

    Art . 13So os seguintes os Ministrios:

    I - da Administrao Federal e Reforma do Estado;

    II - da Aeronutica;

    III - da Agricultura e do Abastecimento;

    IV - da Cincia e Tecnologia;

    V - das Comunicaes;

    VI - da Cultura;

    VII - da Educao e do Desporto;

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    VIII - do Exrcito;

    IX - da Fazenda;

    X - da Indstria, do Comrcio e do Turismo;

    XI - da Justia;

    XII - da Marinha;

    XIII - do Meio Ambiente, dos Recursos Hdricos e da AmazniaLegal;

    XIV - de Minas e Energia;

    XV - do Planejamento e Oramento;

    XVI - da Previdncia e Assistncia Social;

    XVII - das Relaes Exteriores;

    XVIII - da Sade;

    XIX - do Trabalho;

    XX - dos Transportes.

    Pargrafo nico. So Ministros de Estado os titulares dos Ministrios,da Casa Civil da Presidncia da Repblica e do Estado-Maior das ForasArmadas.

    Seo IIDAS REAS DE COMPETNCIA

    Art . 14Os assuntos que constituem rea de competncia de cada Minist-rioso os seguintes:

    I - Ministrio da Administrao Federal e Reforma do Estado:

    a) polticas e diretrizes para a reforma do Estado;b) poltica de desenvolvimento institucional e capacitao do servidor,

    no mbito da Administrao Pblica Federal direta, autrquica efundacional;

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    c) reforma administrativa;d) superviso e coordenao dos sistemas de pessoal civil, de organiza-

    o e modernizao administrativa, de administrao de recursos dainformao e informtica e de servios gerais;

    e) modernizao da gesto e promoo da qualidade no Setor Pblico;

    f) desenvolvimento de aes de controle da folha de pagamento dos r-gos e entidades do Sistema de Pessoal Civil da Administrao Federal -SIPEC;

    II - M inistrio da Aeronutica:

    a) formulao e conduo da Poltica Aeronutica Nacional, ci-

    vil e militar, e contribuio para a formulao e conduo daPoltica Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais;b) organizao dos efetivos, aparelhamento e adestramento daFora Area Brasileira;c) planejamento estratgico e execuo das aes relativas defesa interna e externa do Pas, no campo aeroespacial;d) operao do Correio Areo Nacional;e) orientao, incentivo, apoio e controle das atividades aero-nuticas civis e comerciais, privadas e desportivas;f) planejamento, estabelecimento, equipamento, operao e ex-

    plorao, diretamente ou mediante concesso ou autorizao,conforme o caso, da infra-estrutura aeronutica e espacial, desua competncia, inclusive os servios de apoio necessrios navegao area;g) incentivo e realizao de pesquisa e desenvolvimento relacio-nados com as atividades aeroespaciais;h) estmulo indstria aeroespacial;

    III - Ministrio da Agricultura e do Abastecimento:

    a) poltica agrcola, abrangendo produo, comercializao,abastecimento, armazenagem e garantia de preos mnimos;b) produo e fomento agropecurio, inclusive das atividadespesqueira e da heveicultura;c) mercado, comercializao e abastecimento agropecurio, in-clusive estoques reguladores e estratgicos;d) informao agrcola;e) defesa sanitria animal e vegetal;f) fiscalizao dos insumos utilizados nas atividadesagropecurias e da prestao de servios no setor;

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    g) classificao e inspeo de produtos e derivados animais evegetais;h) proteo, conservao e manejo do solo e gua, voltados aoprocesso produtivo agrcola e pecurio;i) pesquisa tecnolgica em agricultura e pecuria;j) meteorologia e climatologia;l) desenvolvimento rural, cooperativismo e associativismo;m) energizao rural, agroenergia, inclusive eletrificao rural;n) assistncia tcnica e extenso rural;

    IV - Ministrio da Cincia e Tecnologia:

    a) polt ica nacional de pesquisa cientfica e tecnolgica;

    b) planejamento, coordenao, superviso e controle das ativi-dades da cincia e tecnologia;c) poltica de desenvolvimento de informtica e automao;d) poltica nacional de biossegurana;

    V - Ministrio das Comunicaes:

    a) poltica nacional de telecomunicaes, inclusive radiodifuso;b) regulamentao, outorga e fiscalizao de servios de teleco-municaes;

    c) controle e administrao do uso do espectro deradiofreqncias;d) servios postais;

    VI - Ministrio da Cultura:

    a) poltica nacional de cultura;b) proteo do patrimnio histrico e cultural;

    VII - Ministrio da Educao e do Desporto:

    a) polt ica nacional de educao e poltica nacional do desporto;b) educao pr-escolar;c) educao em geral, compreendendo ensino fundamental, en-sino mdio, ensino superior, ensino supletivo, educaotecnolgica, educao especial e educao a distncia, excetoensino militar;d) pesquisa educacional;e) pesquisa e extenso universitria;f) magistrio;

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    g) coordenao de programas de ateno integral a crianas eadolescentes;

    VIII - M inistrio do Exrcito:

    a) poltica militar terrestre;b) organizao dos efetivos, aparelhamento e adestramento dasforas terrestres;c) estudos e pesquisas do interesse do Exrcito;d) planejamento estratgico e execuo das aes relativas defesa interna e externa do Pas;e) participao na defesa da fronteira martima e na defesa a-rea;

    f) participao no preparo e na execuo da mobilizao edesmobilizaonacionais;g) fiscalizao das atividades envolvendo armas, munies, ex-plosivos eoutros produtos de interesse militar;h) produo de material blico;

    IX - Ministrio da Fazenda:

    a) moeda, crdito, instituies financeiras, capitalizao, pou-pana popular, seguros privados e previdncia privada aberta;b) poltica e administrao tributria e aduaneira, fiscalizao earrecadao;c) administrao oramentria e financeira, controle interno,auditoriae contabilidade pblicas;d) administrao das dvidas pblicas interna e externa;e) administrao patrimonial;f) negociaes econmicas e financeiras com governos e enti-dades nacionais, estrangeiras e internacionais;g) preos em geral e tarifas pblicas e administradas;h) fiscalizao e controle do comrcio exterior;

    X - Ministrio da Indstria, do Comrcio e do Turismo:

    a) poltica de desenvolvimento da indstria, do comrcio e dosservios;b) propriedade intelectual e transferncia de tecnologia;c) metrologia, normalizao e qualidade industrial;d) comrcio exterior;

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    e) turismo;f) formulao da poltica de apoio microempresa, empresa depequeno porte e artesanato;g) execuo das atividades de registro do comrcio;h) poltica relativa ao caf, acar e lcool;

    XI - Ministrio da Justia:

    a) defesa da ordem jurdica, dos direitos polticos e das garantiasconstitucionais;b) poltica judiciria;c) direitos da cidadania, direitos da criana, do adolescente, dosndios

    e das minorias;d) entorpecentes, segurana pblica, trnsito, Polcias Federal,Rodoviriae Ferroviria Federal e do Distrito Federal;e) defesa dos direitos das pessoas portadoras de deficincia epromooda sua integrao vida comunitria;f) defesa da ordem econmica nacional e dos direitos do consu-midor;g) planejamento, coordenao e administrao da poltica peni-

    tenciria nacional;h) nacionalidade, imigrao e estrangeiros;i) documentao, publicao e arquivo dos atos oficiais;j) ouvidoria-geral;l) assistncia jurdica, judicial e extrajudicial, integral e gratuita,aos necessitados, assim considerados em lei;

    XII - Ministrio da Marinha:

    a) poltica naval e doutrina militar naval;b) constituio, organizao, efetivos e aprestamento das forasnavais;c) planejamento estratgico e emprego das Foras Navais nadefesa do Pas;d) orientao e realizao de estudos e pesquisas do interesseda Marinha;e) poltica martima nacional;f) orientao e controle da marinha mercante e demais ativida-des correlatas,no interesse da segurana da navegao, ou da defesa nacional;g) segurana da navegao martima, fluvial e lacustre;

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    h) adestramento militar e superviso de adestramento civil nointeresseda segurana da navegao nacional;i) inspeo naval;

    XIII - Ministrio do Meio Ambiente, dos Recursos Hdricos e daAmazniaLegal:

    a) planejamento, coordenao, superviso e controle das aesrelativas ao meio ambiente e aos recursos hdricos;b) formulao e execuo da poltica nacional do meio ambien-te e dos recursos hdricos;

    c) preservao, conservao e uso racional dos recursos natu-rais renovveis;d) implementao de acordos internacionais na rea ambiental;e) poltica integrada para a Amaznia Legal;

    XIV - Ministrio de Minas e Energia:

    a) geologia, recursos minerais e energticos;b) aproveitamento da energia hidrulica;c) minerao e metalurgia;

    d) petrleo, combustvel e energia eltrica, inclusive nuclear;

    XV - Ministrio do Planejamento e Oramento:

    a) formulao do planejamento estratgico nacional;b) coordenao e gesto do sistema de planejamento e ora-mento federal;c) formulao de diretrizes e controle da gesto das empresasestatais;d) elaborao, acompanhamento e avaliao dos planos nacio-nais e regionais de desenvolvimento;e) realizao de estudos e pesquisas scio-econmicas;f) formulao e coordenao das polticas nacionais de desen-volvimento urbano;g) administrao dos sistemas cartogrficos e de estatsticas na-cionais;h) acompanhamento e avaliao dos gastos pblicos federais;i) fixao das diretrizes, acompanhamento e avaliao dos pro-gramas de financiamento de que trata a alnea c do inciso I doart. 159 da Constituio;j) defesa civil;

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    l) formulao de diretrizes, avaliao e coordenao das negoci-aes com organismos multilaterais e agncias governamentaisestrangeiras, relativasa financiamentos de projetos pblicos;

    XVI - Ministrio da Previdncia e Assistncia Social:

    a) previdncia social;b) previdncia complementar;c) assistncia social;

    XVII - Ministrio das Relaes Exteriores:

    a) poltica internacional;b) relaes diplomticas e servios consulares;c) participao nas negociaes comerciais, econmicas, tcni-cas e culturais com governos e entidades estrangeiras;d) programas de cooperao internacional;e) apoio a delegaes, comitivas e representaes brasileiras emagnciase organismos internacionais e multilaterais;

    XVIII - Ministrio da Sade:

    a) poltica nacional de sade;b) coordenao e fiscalizao do Sistema nico de Sade;c) sade ambiental e aes de promoo, proteo e recupera-o da sade individual e coletiva, inclusive a dos trabalhadorese dos ndios;d) informaes de sade;e) insumos crticos para a sade;f) ao preventiva em geral, vigilncia e controle sanitrio de fron-teirase de portos martimos, fluviais e areos;g) vigilncia de sade, especialmente drogas, medicamentos ealimentos;h) pesquisa cientfica e tecnologia na rea de sade;

    XIX - Ministrio do Trabalho:

    a) poltica nacional de emprego e mercado de trabalho;b) trabalho e sua fiscalizao;c) poltica salarial;d) formao e desenvolvimento profissional;

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    e) relaes do trabalho;f) segurana e sade no trabalho;g) poltica de imigrao;

    XX - Ministrio dos Transportes:a) poltica nacional de transportes ferrovirio, rodovirio eaquavirio;b) marinha mercante, portos e vias navegveis;c) participao na coordenao dos transportes aerovirios.

    1 Em casos de calamidade pblica ou de necessidade de especialatendimento populao, o Presidente da Repblica poder dispor sobre acolaborao dos Ministrios Civis e Militares com os diferentes nveis da

    Administrao Pblica.

    2 A competncia atribuda ao Ministrio da Indstria, do Comrcioe do Turismo, de que trata a alnea h , inciso X, inclui o planejamento e oexerccio da ao governamental nas atividades do setor agroindustrialcanavieiro, previstos em leis e regulamentos.

    3 A competncia atribuda ao Ministrio do Trabalho, de que trata aalnea b , inciso XIX, compreende a fiscalizao do cumprimento das nor-mas legais ou coletivas de trabalho porturio, bem como a aplicao das

    sanes previstas nesses instrumentos.

    4 A competncia atribuda ao Ministrio do Planejamento e Ora-mento, de que trata a alnea c , inciso XV, ser exercida pelo Conselho deCoorde nao e Controle das Empresas Estatais.

    Seo IIIDOS RGOS COMUNS AOS MINISTRIOS CIVIS

    Art. 15Haver, na estrutura bsica de cada Ministrio Civil:

    I - Secretaria-Executiva, exceto no Ministrio das Relaes Exteri-ores;

    II - Gabinete do Ministro;

    III - Consultoria Jurdica, exceto no Ministrio da Fazenda.

    1 No Ministrio da Fazenda, as funes de Consultoria Jurdica se-ro exercidas pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, nos termos doart. 13 da Lei Complementar n 73, de 10 de fevereiro de 1993.

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    2 Caber ao Secretrio-Executivo, t itular do rgo a que se refere oinciso I, alm da superviso e da coordenao das Secretarias integrantesda estrutura do Ministrio, exercer as funes que lhe forem atribudaspelo Ministro de Estado.

    Seo IVDOS RGOS ESPECFICOS

    Art. 16Integram a estrutura bsica:

    I - do Ministrio da Administrao Federal e Reforma do Estado,at quatro

    Secretarias;

    II - do Ministrio da Agricultura e do Abastecimento, alm doConselho Nacional de Poltica Agrcola, da Comisso Especialde Recursos, da Comisso Executiva do Plano da LavouraCacaueira e do Instituto Nacional de Meteorologia, at trs Se-cretarias;

    III - do Ministrio da Cincia e Tecnologia, alm do ConselhoNacional de

    Cincia e Tecnologia, do Conselho Nacional de Informtica eAutomao, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, do Ins-ti tuto Nacional de Pesquisas da Amaznia, do Instituto Nacionalde Tecnologia e da Comisso Tcnica Nacional de Biossegurana,at quatro Secretarias;

    IV - do Ministrio das Comunicaes, at duas Secretarias;

    V - do Ministrio da Cultura, alm do Conselho Nacional de Po-lt ica Cultural, da Comisso Nacional de Incentivo Cultura e daComisso de Cinema, at quatro Secretarias;

    VI - do Ministrio da Educao e do Desporto, alm do ConselhoNacionalde Educao, do Instituto Benjamin Constant e do Instituto Na-cional de Educao de Surdos, at cinco Secretarias;

    VII - do Ministrio da Fazenda, alm do Conselho MonetrioNacional, do Conselho Nacional de Poltica Fazendria, do Con-selho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional, do ConselhoNacional de Seguros Privados, da Cmara Superior de Recursos

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    Fiscais, do Conselho Consultivo do Sistema de Controle Interno,dos 1, 2 e 3 Conselhos de Contribuintes, do Conselho Diretordo Fundo de Garantia Exportao - CFGE, do Comit Brasileirode Nomenclatura, do Comit de Avaliao de Crditos ao Exteri-or, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, da Escola de Ad-ministrao Fazendria e da Junta de Programao Financeira,at sete Secretarias;

    VIII - do Ministrio da Indstria, do Comrcio e do Turismo, almdo Conselho Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualida-de Industrial, do Conselho Nacional das Zonas de Processamentode Exportao e do Conselho Deliberativo da Poltica do Caf,at cinco Secretarias;

    IX - do Ministrio da Justia, alm do Conselho de Defesa dosDireitos da Pessoa Humana, do Conselho Nacional de PolticaCriminal e Penitenciria, do Conselho Nacional de Trnsito, doConselho Federal de Entorpecentes, do Conselho Nacional dosDireitos da Mulher, do Conselho Nacional dos Direitos da Crian-a e do Adolescente, do Conselho Nacional de Segurana Pbli-ca, do Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa dos DireitosDifusos, do Departamento de Polcia Federal, do Arquivo Nacio-nal, da Imprensa Nacional, da Ouvidoria-Geral da Repblica e

    da Defensoria Pblica da Unio, at cinco Secretarias;

    X - do Ministrio do Meio Ambiente, dos Recursos Hdricos e daAmaznia Legal, alm do Conselho Nacional do Meio Ambiente,do Conselho Nacional da Amaznia Legal, do Conselho Nacio-nal dos Recursos Naturais Renovveis, do Conselho Nacional deRecursos Hdricos, do Comit do Fundo Nacional do Meio Am-biente, do Instituto de Pesquisas Jardim Botnico do Rio de Ja-neiro, at quatro Secretarias;

    XI - do Ministrio de Minas e Energia, at duas Secretarias;

    XII - do Ministrio do Planejamento e Oramento, alm da Co-misso de Financiamentos Externos, do Conselho Federal de Pla-nejamento e Oramento, do Conselho de Coordenao e Con-trole das Empresas Estatais e da Junta de Conciliao Oramen-tria e Financeira, at seis Secretarias, sendo uma Especial;

    XIII - do Ministrio da Previdncia e Assistncia Social, alm doConselho Nacional da Seguridade Social, do Conselho Nacional

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    de Previdncia Social, do Conselho Nacional de Assistncia So-cial, do Conselho de Recursos da Previdncia Social, do Conse-lho de Gesto da Previdncia Complementar, do Conselho Gestordo Cadastro Nacional de Informaes Sociais e da Inspetoria-Geral da Previdncia Social, at trs Secretarias;

    XIV - do Ministrio das Relaes Exteriores, o Cerimonial, a Se-cretariade Planejamento Diplomtico, a Inspetoria-Geral do Servio Ex-terior, a Secretaria-Geral das Relaes Exteriores, esta compostade at trs Subsecretarias, a Secretaria de Controle Interno, oInstituto Rio Branco, as misses diplomticas permanentes, asreparties consulares, o Conselho de Poltica Externa e a Co-

    misso de Promoes;

    XV - do Ministrio da Sade, alm do Conselho Nacional de Sa-de, at quatro Secretarias;

    XVI - do Ministrio do Trabalho, alm do Conselho Nacional doTrabalho,do Conselho Nacional de Imigrao, do Conselho Curador doFundo de Garantia do Tempo de Servio e do ConselhoDeliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador, at cinco Se-

    cretarias;

    XVII - do Ministrio dos Transportes, alm da Comisso Federalde Transportes Ferrovirios - COFER, at trs Secretarias.

    1 O Conselho de Poltica Externa, a que se refere o inciso XIV, serpresidido pelo Ministro de Estado das Relaes Exteriores e integrado peloSecretrio-Geral, pelo Secretrio-Geral Adjunto, pelos Subsecretrios-Ge-rais da Secretaria-Geral das Relaes Exteriores, e pelo Chefe de Gabinetedo Ministro de Estado das Relaes Exteriores.

    2 Integra, ainda, a estrutura do Ministrio da Justia o Departamen-to de Polcia Rodoviria Federal.

    CAPTULO IIIDA TRANSFORMAO, TRANSFERNCIA, EXTINO, E CRIAO DERGOS E CARGOS

    Art. 17So transformados:

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    I - a Assessoria de Comunicao Institucional da Presidncia daRepblica, em Secretaria de Comunicao Social da Presidnciada Repblica;

    II - a Secretaria de Planejamento, Oramento e Coordenao daPresidncia da Repblica, em Ministrio do Planejamento e Or-amento;

    III - a Secretaria da Administrao Federal da Presidncia da Re-pblica, em Ministrio da Administrao Federal e Reforma doEstado;

    IV - o Ministrio do Meio Ambiente e da Amaznia Legal, em

    Ministrio do Meio Ambiente, dos Recursos Hdricos e da Ama-znia Legal;

    V - o Ministrio da Previdncia Social, em Ministrio da Previ-dncia e Assistncia Social;

    VI - o Ministrio da Agricultura, do Abastecimento e da ReformaAgrria, em Ministrio da Agricultura e do Abastecimento;

    VII - na Secretaria-Geral da Presidncia da Repblica:

    a) o Gabinete Pessoal, em Gabinete Pessoal do Presidente daRepblica;b) a Assessoria, em Assessoria Especial.

    Art. 18So transferidas as competncias:

    I - para o Ministrio do Planejamento e Oramento:

    a) da Secretaria de Planejamento Estratgico da Secretaria deAssuntos Estratgicos da Presidncia da Repblica;b) das Secretarias de Desenvolvimento Regional, de Defesa Ci-vil, de Desenvolvimento do Centro-Oeste, e de Desenvolvimen-to da Regio Sul, todas do Ministrio da Integrao Regional;c) das Secretarias de Desenvolvimento Urbano e de reas Me-tropolitanas, ambas do Ministrio da Integrao Regional;d) das Secretarias de Habitao e de Saneamento, do Ministriodo Bem-Estar Social;

    II - para o Ministrio do Meio Ambiente, dos Recursos Hdricos eda Amaznia Legal

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    a) da Secretaria de Irrigao, do Ministrio da Integrao Regio-nal;b) do Jardim Botnico do Rio de Janeiro;

    III - para a Casa Civil da Presidncia da Repblica, da Secretariade Relaes com Estados, Distrito Federal e Municpios, do Mi-nistrio da Integrao Regional;

    IV - para o Ministrio da Previdncia e Assistncia Social, da Se-cretaria da Promoo Humana, do Ministrio do Bem-Estar So-cial;

    V - para o Ministrio da Justia:

    a) da Coordenadoria Nacional para Integrao da Pessoa Porta-dora de Deficincia, do Ministrio do Bem-Estar Social;

    b) atribudas ao Ministrio da Fazenda pela Lei no 5.768, de 20de dezembro de 1971, pelo art. 14 da Lei n 7.291, de 19 dedezembro de 1984, e nos Decretos-Leis ns 6.259, de 10 de fe-vereiro de 1944, e 204, de 27 de fevereiro de 1967, nos termos econdies fixados em ato conjunto dos respectivos Ministros deEstado, ressalvadas as do Conselho Monetrio Nacional;

    VI - para a Secretaria-Executiva, em cada Ministrio, das Secreta-rias de Administrao-Geral, relativas modernizao,informtica, recursos humanos, servios gerais, planejamento,oramento e finanas;

    VII - para a Secretaria de Comunicao Social da Presidncia daRepblica, da Subchefia para Divulgao e Relaes Pblicas, daCasa Civil da Presidncia da Repblica;

    VIII - no Ministrio da Educao e do Desporto:

    a) da Secretaria de Desportos e do Fundo Nacional de Desenvol-vimento Desport ivo - FUNDESP, para o Instituto Nacional deDesenvolvimento do Desporto - INDESP;b) da Fundao de Assistncia ao Estudante - FAE, para o FundoNacional do Desenvolvimento da Educao - FNDE.

    Pargrafo nico. O Conselho Deliberativo do Fundo Constitucionalde Financiamento do Centro-Oeste, do Ministrio da Integrao Regional,passa a integrar a estrutura do Ministrio do Planejamento e Oramento,

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    com as atribuies previstas no art. 14 da Lei no 7.827, de 27 de setembrode 1989.

    Art . 19So extintos:

    I - as Fundaes Legio Brasileira de Assistncia (LBA) e CentroBrasileiro para a Infncia e Adolescncia (CBIA), vinculadas aoMinistrio do Bem-Estar Social;

    II - o Ministrio do Bem-Estar Social;

    III - o Ministrio da Integrao Regional;

    IV - no Ministrio da Justia:

    a) o Conselho Superior de Defesa da Liberdade de Criao e Ex-presso;b) a Secretaria de Polcia Federal;c) a Secretaria de Trnsito;d) a Secretaria Nacional de Entorpecentes;

    V - a Secretaria de Planejamento Estratgico, na Secretaria deAssuntos Estratgicos da Presidncia da Repblica;

    VI - a Secretaria de Projetos Especiais, no Ministrio da Adminis-trao Federal e Reforma do Estado;

    VII - as Secretarias de Administrao-Geral, em cada Ministrio;

    VIII - no Ministrio da Educao e do Desporto:

    a) o Conselho Superior de Desporto;b) a Secretaria de Desportos;c) a Secretaria de Projetos Educacionais Especiais;d) a Fundao de Assistncia ao Estudante - FAE;

    IX - a Subchefia para Divulgao e Relaes Pblicas, na CasaCivil da Presidncia da Repblica.

    Art . 20A Secretaria Especial, referida no inciso XII do art. 16, ser supervi-sionada diretamente pelo Ministro de Estado do Planejamento e Oramen-to, e ter as seguintes competncias:

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    I - integrao dos aspectos regionais das polticas setoriais, in-clusive desenvolvimento urbano;

    II - poltica e controle da aplicao dos fundos constitucionaisde desenvolvimento;

    III - defesa civil.

    Art. 21So extintos os cargos:

    I - de Secretrio das Secretarias de reas Metropolitanas; de De-senvolvimento Regional; de Defesa Civil; de Desenvolvimentodo Centro-Oeste; de Desenvolvimento da Regio Sul; de Desen-

    volvimento Urbano; de Irrigao; e de Relaes com Estados,Distrito Federal e Municpios, todos do Ministrio da IntegraoRegional;

    II - de Secretrio das Secretarias Nacional de Entorpecentes; deTrnsito; dos Direitos da Cidadania e Justia; e de Polcia Fede-ral, todos do Ministrio da Justia;

    III - de Secretrio das Secretarias de Habitao; de Saneamento;e da Promoo Humana, todos do Ministrio do Bem-Estar Soci-

    al;

    IV - de Presidente das Fundaes de que tratam os incisos I eVIII, alnea d , do art. 19 ;

    V - de Secretrio-Executivo; de Chefe de Gabinete; e de Consul-tor Jurdico, nos Ministrios de que tratam os incisos II e III doart. 19;

    VI - de Secretrio de Administrao-Geral, nos Ministrios Civisde que trata o art. 13;

    VII - de Secretrio da Secretaria de Projetos Especiais, no Minis-trio da Administrao Federal e Reforma do Estado;

    VIII - de Chefe da Assessoria de Comunicao Institucional e deSubchefe de Divulgao e Relaes Pblicas, ambos na Casa Ci-vil da Presidncia da Repblica;

    IX - de Secretrio de Planejamento Estratgico, na Secretaria deAssuntos Estratgicos da Presidncia da Repblica;

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    X - de Secretrio de Projetos Educacionais Especiais, no Minist-rio da Educao e do Desporto;

    XI - com atribuio equivalente aos de Chefe de Assessoria Par-lamentar e de Chefe de Gabinete de Secretrio-Executivo nosMinistrios civis, existentes em 31 de dezembro de 1994.

    Art. 22So, tambm, extintos os cargos de Ministro de Estado Chefe daSecretaria-Geral da Presidncia da Repblica; de Ministro de Estado Chefeda Secretaria de Planejamento, Oramento e Coordenao da Presidnciada Repblica; de Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Assuntos Estra-tgicos da Presidncia da Repblica; de Ministro de Estado Chefe da CasaMilitar da Presidncia da Repblica; de Ministro de Estado Chefe da Secre-

    taria da Administrao Federal da Presidncia da Repblica; de Ministro deEstado da Integrao Regional; de Ministro de Estado do Bem-Estar Social;de Ministro de Estado da Previdncia Social; e de Ministro de Estado doMeio Ambiente e da Amaznia Legal.

    Art. 23Os titulares dos cargos de Natureza Especial de Chefe da CasaMilitar da Presidncia da Repblica, de Secretrio-Geral da Presidncia daRepblica, de Secretrio de Comunicao Social da Presidncia da Rep-blica e de Secretrio de Assuntos Estratgicos da Presidncia da Repblicae do cargo de que trata o art. 26, tero prerrogativas, garantias, vantagens

    e direitos equivalentes aos de Ministro de Estado.

    Art. 24So criados os cargos de Ministro de Estado do Planejamento eOramento, de Ministro de Estado da Administrao Federal e Reforma doEstado, de Ministro de Estado da Previdncia e Assistncia Social e de Mi-nistro de Estado do Meio Ambiente, dos Recursos Hdricos e da AmazniaLegal.

    Art . 25 criado o cargo de Ministro de Estado Extraordinrio dos Esportesque ter as seguintes atribuies:

    I - estabelecer, em conjunto com o Ministro de Estado da Educa-o e do Desporto, a poltica nacional do desporto;

    II - supervisionar o desenvolvimento dos esportes no Pas;

    III - manter intercmbio com organismos pblicos e privados,nacionais, internacionais e estrangeiros;

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    IV - articular-se com os demais segmentos da AdministraoPblica, tendo em vista a execuo de aes integradas na reados esportes.

    Art. 26O titular do cargo de Natureza Especial de Secretrio-Executivoda Cmara de Polticas Regionais do Conselho de Governo, a que se refereo 3 do art. 7, ser tambm o titular da Secretaria Especial do Ministriodo Planejamento e Oramento.

    Pargrafo nico. O Presidente da Repblica encaminhar ao Congres-so Nacional projeto de lei complementar, de acordo com o art. 43, 1o,inciso II, da Constituio, para incluir o ti tular da Secretaria Especial, a quese refere este artigo, nos Conselhos Deliberativos da Superintendncia do

    Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE, Superintendncia do Desenvol-vimento da Amaznia - SUDAM e no Conselho de Administrao da Supe-rintendncia da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.

    Art. 27O acervo patrimonial dos rgos referidos no art. 19 ser transfe-rido para os Ministrios, rgos e entidades que tiverem absorvido as cor-respondentes competncias, facultado ao Poder Executivo, aps invent-rio, alienar o excedente ou do-lo aos Estados, ao Distrito Federal, aos Mu-nicpios ou, mediante autorizao legislativa especfica, a instituies deeducao, de sade ou de assistncia social, sem fins lucrativos, reconhe-

    cidas na forma da lei.

    1 O quadro de servidores efetivos dos rgos de que trata este art i-go ser transferido para os Ministrios e rgos que tiverem absorvido ascorrespondentes competncias, ficando o Poder Executivo autorizado, aseu critrio, a ceder ao Distrito Federal, a Estados e Municpios, com nuspara o Governo Federal, e por perodo no superior a doze meses, os servi-dores necessrios continuidade dos servios a eles descentralizados.

    2 No se aplica o disposto neste artigo aos bens mveis util izadospara o desenvolvimento de aes de assistncia social, pertencentes aosrgos a que se refere o art . 19, que podero ser alienados a instituies deeducao, de sade ou de assistncia social, mediante termos de doao,desde que j estejam de posse das citadas entidades, em funo de conv-nios ou termos similares, firmados anteriormente com os rgos extintos.

    3 o Poder Executivo autorizado a doar, ao Distri to Federal, aosEstados ou aos Municpios em que se encontrem, terrenos de propriedadeda Unio acrescidos das benfeitorias construdas em decorrncia de con-tratos celebrados por intermdio da extinta Secretaria de Projetos Educaci-onais Especiais, ou apenas estas benfeitorias, sempre acrescidas dos m-

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    veis e das instalaes nelas existentes, independentemente de estarem ouno patrimoniados.

    4 Durante o processo de inventrio, o Presidente da Comisso doProcesso de Extino da Secretaria de Projetos Educacionais Especiais, me-diante autorizao do Ministro de Estado da Educao e do Desporto, po-der manter ou prorrogar contratos ou convnios cujo prazo de vignciada prorrogao no ultrapasse 31 de dezembro de 1996, desde que preen-chidos pelo contratado ou conveniado os requisitos previstos na legislaopertinente.

    5 Os servidores da FAE, lotados nas Representaes Estaduais e noInstituto de Recursos Humanos Joo Pinheiro, ocupantes de cargos efeti-

    vos, passam a integrar o Quadro Permanente do Ministrio da Educao edo Desporto, no se lhes aplicando o disposto no 1.

    6 O acervo patrimonial das Representaes Estaduais da FAE trans-ferido para o Ministrio da Educao e do Desporto, no se lhe aplicando odisposto nos 2 e 3.

    7 Os processos judiciais em que a FAE seja parte sero imediata-mente transferidos:

    I - para a Unio, na qualidade de sucessora, representada pelaAdvocacia-Geral da Unio, nas causas relativas aos servidoresmencionados no 5;

    II - para a Procuradoria-Geral do Fundo Nacional de Desenvolvi-mento da Educao - FNDE, nas demais causas.

    8 So transferidos para o Departamento Nacional de Obras Contraas Secas - DNOCS os projetos de irrigao denominados Tabuleiros Litor-neos de Parnaba e Plats de Guadalupe, no Estado do Piau, Tabuleiros deSo Bernardo, Baixada Ocidental Maranhense e Hidroagrcola de Flores,no Estado do Maranho, e Jaguaribe/Apodi, no Estado do Cear, e os direi-tos e obrigaes deles decorrentes.

    9 o Poder Executivo autorizado a transferir para o DNOCS, aps inven-trio, os bens mveis e imveis integrantes do Patrimnio da Unio, relaci-onados aos projetos mencionados no pargrafo anterior, localizados nosMunicpios de Parnaba, Buriti dos Lopes, Antnio Almeida, Floriano,Jerumenha, Landri Sales, Magalhes de Almeida, Marcos Parente e NovaGuadalupe, no Estado do Piau, So Bernardo, Palmeirndia, Pinheiro e

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    Joselndia, no Estado do Maranho, e Limoeiro do Norte, no Estado doCear.

    Art. 28. o Poder Executivo autorizado a manter os servidores da Admi-nistrao Federal indireta, no ocupantes de cargo em comisso ou funode direo, chefia ou assessoramento que, em 19 de novembro de 1992,se encontravam disposio de rgos da Administrao direta.

    Art . 29. o Poder Executivo autorizado a remanejar, transferir ou utilizaras dotaes oramentrias dos rgos extintos, transformados oudesmembrados por esta Lei, observados os mesmos subprojetos,subatividades e grupos de despesa previstos na Lei Oramentria Anual.

    Art. 30.No prazo de cento e oitenta dias contado da data da publicaodesta Lei, o Poder Executivo encaminhar ao Congresso Nacional projetode lei dispondo sobre a criao, estrutura, competncias e atribuies daAgncia Brasileira de Inteligncia - ABIN.

    1 Enquanto no constituda a Agncia Brasileira de Inteligncia, aunidade tcnica encarregada das aes de inteligncia, composta pelaSubsecretaria de Inteligncia, Departamento de Administrao-Geral eAgncias Regionais, da Secretaria de Assuntos Estratgicos, continuar exer-cendo as competncias e atribuies previstas na legislao pertinente,

    passando a integrar, transitoriamente, a estrutura da Casa Militar da Presi-dncia da Repblica.

    2 Sem prejuzo do disposto no art . 29, o Secretrio-Geral e o Secre-trio de Assuntos Estratgicos da Presidncia da Repblica disporo, emato conjunto, quanto transferncia parcial, para uma coordenao, decarter transitrio, vinculada Casa Militar, dos recursos oramentrios efinanceiros, do acervo patrimonial, do pessoal, inclusive dos cargos emcomisso ou funo de direo, chefia ou assessoramento, bem assim dosalocados ora extinta Consultoria Jurdica da Secretaria de Assuntos Estra-tgicos, necessrios s aes de apoio unidade tcnica a que se refere opargrafo anterior, procedendo-se incorporao do restante Secretaria-Geral da Presidncia da Repblica.

    Art. 31. So transferidas, aos rgos que receberam as atribuies perti-nentes e a seus titulares, as competncias e incumbncias estabelecidasem leis gerais ou especficas aos rgos transformados, transferidos ouextintos por esta Lei, ou a seus ti tulares.

    Art . 32. O Poder Executivo dispor, em decreto, na estrutura regimentaldos rgos essenciais da Presidncia da Repblica e dos Ministrios Civis,

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    sobre as competncias e atribuies, denominao das unidades eespecificao dos cargos.

    Art. 33. o Fundo Nacional de Desenvolvimento Desportivo - FUNDESP,institudo pelo art. 42 da Lei n 8.672, de 6 de julho de 1993, transformadoem Instituto Nacional de Desenvolvimento do Desporto - INDESP, autarquiafederal, com a finalidade de promover e desenvolver a prtica do desportoe exercer outras competncias especficas atribudas em lei.

    1 O INDESP dispor em sua estrutura bsica de uma Diretoria inte-grada por um presidente e quatro diretores, todos nomeados pelo Presi-dente da Repblica.

    2 As competncias dos rgos que integram a estrutura regimentaldo INDESP sero fixadas em decreto.

    Art. 34. o Jardim Botnico do Rio de Janeiro transformado em Institutode Pesquisas Jardim Botnico do Rio de Janeiro, passando a integrar a es-trutura do Ministrio do Meio Ambiente, dos Recursos Hdricos e da Ama-znia Legal, com a finalidade de promover, realizar e divulgar pesquisastcnico-cientficas sobre os recursos florsticos do Brasil.

    CAPTULO IV

    DOS RGOS REGULADORES

    Art . 35. A Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL e a Agncia Nacio-nal do Petrleo - ANP podero requisitar, com nus para as Agncias, ser-vidores ou empregados de rgos e entidades integrantes da Administra-o Pblica Federal direta, indireta ou fundacional, quaisquer que sejam asatividades a serem exercidas.

    1 Durante os primeiros trinta e seis meses subseqentes instala-o da ANEEL e da ANP, as requisies de que trata este art igo seroirrecusveis e desde que aprovadas pelos Ministros de Estado de Minas eEnergia e da Administrao Federal e Reforma do Estado.

    2 A ANEEL e a ANP podero solicitar, nas mesmas condies docaput , a cesso de servidores ou empregados de rgos e entidades inte-grantes da administrao pblica do Distrito Federal, dos Estados ou dosMunicpios, mediante prvio consentimento do rgo ou entidade de ori-gem.

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    3 Quando a requisio ou cesso implicar reduo de remunera-o do servidor requisitado, ficam a ANEEL e a ANP autorizadas acomplement-la at o limite da remunerao percebida no rgo de ori-gem.

    4 Os empregados requisitados pela ANP de rgos e entidades inte-grantes da Administrao Pblica Federal indireta ou fundacional ligados indstria do petrleo, de acordo com o estabelecido no caput deste arti-go, no podero ser alocados em processos organizacionais relativos satividades do monoplio da Unio.

    5 Aps o perodo indicado no 1, a requisio para a ANP somentepoder ser feita para o exerccio de cargo do Grupo-Direo e

    Assessoramento Superiores, vedada, tambm, a utilizao de pessoal deentidades vinculadas indstria do petrleo.

    Art. 36. So criados cento e trinta cargos em comisso denominados Car-gos Comissionados de Energia Eltrica - CCE, sendo: trinta e dois CCE V, novalor unitrio de R$ 1.170,20 (um mil, cento e setenta reais e vinte centa-vos); tr inta e trs CCE IV, no valor unitrio de R$ 855,00 (oitocentos e cin-qenta e cinco reais); vinte e seis CCE III, no valor unitrio de R$ 515,00(quinhentos e quinze reais); vinte CCE II, no valor unitrio de R$ 454,00(quatrocentos e cinqenta e quatro reais); e dezenove CCE I, no valor uni-

    trio de R$ 402,00 (quatrocentos e dois reais).

    1 Os CCE so de ocupao exclusiva de servidores do quadro efeti-vo da ANEEL, podendo, conforme dispuser o regulamento, ser ocupadospor servidores ou empregados requisitados na forma do artigo anterior.

    2 O Poder Executivo poder dispor sobre a distribuio e os quanti-tativos dos CCE dentro da estrutura organizacional da ANEEL, mantido ocusto global correspondente aos cargos definidos no caput .

    3 O servidor ou empregado investido em CCE exercer atribuiesde assessoramento e coordenao tcnica e perceber remunerao cor-respondente ao cargo efetivo ou emprego permanente, acrescida do valordo cargo para o qual foi nomeado.

    4 A nomeao para CCE inacumulvel com a designao ou no-meao para qualquer outra forma de comissionamento, cessando o seupagamento durante as situaes de afastamento do servidor, inclusive aque-las consideradas de efetivo exerccio, ressalvados os perodos a que se re-ferem os incisos I, IV, VI, VIII, alneas a a e, e inciso X, do art. 102 da Lein 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

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    CAPTULO VDAS DISPOSIES GERAIS, FINAIS E TRANSITRIAS

    Art. 37. So criados:

    I - na Administrao Pblica Federal, cento e vinte e um cargosem comisso, sendo dez de Natureza Especial, e cento e onzedo Grupo-Direo e Assessoramento Superiores - DAS, assimdistribudos: tr inta e nove DAS 101.5; dezesseis DAS 102.5; umDAS 101.4; vinte e dois DAS 102.4; vinte e um DAS 102.3; edoze DAS 102.1;

    II - no Ministrio de Minas e Energia, cento e dois cargos em

    comisso denominados Cargos Comissionados de Petrleo - CCP,sendo dezenove CCP V, no valor unitrio de R$ 1.170,20 (ummil, cento e setenta reais e vinte centavos); trinta e seis CCP IV,no valor unitrio de R$ 855,00 (oitocentos e cinqenta e cincoreais); oito CCP II, no valor unitrio R$ 454,00 (quatrocentos ecinqenta e quatro reais); e trinta e nove CCP I, no valor unitriode R$ 402,00 (quatrocentos e dois reais).

    1 O Poder Executivo poder dispor sobre a distribuio e os quanti-tativos dos CCP, mantido o custo global correspondente aos cargos defini-

    dos no inciso II.

    2 O servidor ou empregado investido em CCP exercer atribuiesde coordenao tcnica e perceber remunerao correspondente ao car-go efetivo ou emprego permanente, acrescida do valor do cargo para oqual foi nomeado.

    3 A nomeao para CCP inacumulvel com a designao ou no-meao para qualquer outra forma de comissionamento, cessando o seupagamento durante as situaes de afastamento do servidor, inclusive aque-las consideradas de efetivo exerccio, ressalvados os perodos a que se re-ferem os incisos I, IV, VI, VIII, alneas a a e, e inciso X, do art. 102 da Lein 8.112, de 1990.

    Art. 38. Enquanto no dispuserem de dotao de pessoal permanente su-ficiente aplicam-se aos servidores em exerccio no Ministrio do Planeja-mento e Oramento e no Ministrio da Administrao Federal e Reformado Estado a legislao e as normas regulamentares vigentes para os servi-dores em exerccio nos rgos da Presidncia da Repblica, em especial asreferidas n art. 20 da Lei no 8.216, de 13 de agosto de 1991, e no 4 do

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    art. 93 da Lei n 8.112, de 1990, com a redao dada pelo art. 22 da Lei n8.270, de 17 de dezembro de 1991.

    Pargrafo nico. Exceto nos casos previstos em lei e at que se cum-pram as condies definidas neste artigo, as requisies de servidores paraos rgos mencionados sero irrecusveis e devero ser prontamente aten-didas.

    Art. 39. As entidades integrantes da Administrao Pblica Federal indire-ta sero vinculadas aos rgos da Presidncia da Repblica e aos Ministri-os, segundo as normas constantes do pargrafo nico do art. 4 e 2 doart. 5 do Decreto-Lei no 200, de 25 de fevereiro de 1967, e sujeitas su-perviso exercida por titular de rgo de assistncia imediata ao Presiden-

    te da Repblica ou por Ministro de Estado, mantidas as extines e dissolu-es de entidades realizadas ou em fase final de realizao, com base naautorizao concedida pela Lei n 8.029, de 12 de abril de 1990.

    Pargrafo nico. A superviso de que trata este artigo pode se fazerdiretamente, ou atravs de rgos da estrutura do Ministrio.

    Art. 40.O Poder Executivo dispor, at 31 de dezembro de 1998, sobre aorganizao, a reorganizao e o funcionamento dos Ministrios e rgosde que trata esta Lei, mediante aprovao ou transformao das estruturas

    regimentais e fixao de sua lotao de pessoal.

    Art . 41. O Poder Executivo dever rever a estrutura, funes e atribuies:

    I - da Companhia de Desenvolvimento do Vale do So Franciscoe do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, de for-ma a separar as funes e atividades diversas da utilizao derecursos hdricos, com o objetivo de transferi-las para a Secreta-ria Especial do Ministrio do Planejamento e Oramento;

    II - do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Na-turais Renovveis - IBAMA, de forma a separar as funes dedesenvolvimento e fomento dos recursos pesqueiro e daheveicultura, com o objetivo de transferi-las para o Ministrioda Agricultura e do Abastecimento.

    Art. 42. transferida a responsabilidade pelo pagamento dos inativos edas penses pagas:

    I - pelo Ministrio da Integrao Regional para o Ministrio doPlanejamento e Oramento;

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    II - pelo Ministrio do Bem-Estar Social e pela Fundao LegioBrasileirade Assistncia para o Ministrio da Previdncia e AssistnciaSocial e parao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, na formaestabelecida em regulamento;

    III - pela Fundao Centro Brasileiro para a Infncia e Adoles-cncia parao Ministrio da Justia;

    IV - pela Fundao de Assistncia ao Estudante - FAE:

    a) no Distrito Federal, para o Fundo Nacional do Desenvolvimentoda Educao - FNDE;b) nas Representaes Estaduais da FAE e no Instituto de Recur-sos Humanos Joo Pinheiro, para o Ministrio da Educao e doDesporto.

    Art . 43. Os cargos vagos, ou que venham a vagar dos Ministrios e entida-des extintas, sero remanejados para o Ministrio da Administrao Fede-ral e Reforma do Estado, devendo, no caso de cargos efetivos, seremredistribudos, e, no caso de cargos em comisso e funes de confiana,

    utilizados ou extintos, de acordo com o interesse da Administrao.

    Pargrafo nico. No encerramento dos trabalhos de inventariana, enos termos fixados em decreto, podero ser remanejados para o Minist-rio da Administrao Federal e Reforma do Estado, com os respectivos ocu-pantes, os cargos e funes estritamente necessrios continuidade dasatividades de prestao de contas decorrentes de convnios, contratos einstrumentos similares firmados pelos rgos extintos e seus antecessores.

    Art . 44. Enquanto no for aprovado e implantado o quadro de provimentoefetivo do INDESP, o Ministro de Estado Extraordinrio dos Esportes auto-rizado a requisitar servidores do Ministrio da Educao e do Desporto esuas entidades vinculadas, para ter exerccio naquele Instituto.

    Art. 45. At que sejam aprovadas as estruturas regimentais dos rgosessenciais da Presidncia da Repblica e dos Ministrios Civis, de que tratao art. 32, so mantidas as estruturas, as competncias, inclusive astransferidas, e atribuies, a denominao das unidades e a especificaodos respectivos cargos, vigentes em 27 de junho de 1995.

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    Art. 46. O art. 2 da Lei n 9.131, de 24 de novembro de 1995, passa avigorar acrescido do seguinte pargrafo nico:

    Pargrafo nico. No sistema federal de ensino, a autorizao para ofuncionamento, o credenciamento e o recredenciamento de universidadeou de instituio no-universitria, o reconhecimento de cursos e habilita-es oferecidos por essas instituies, assim como a autorizao prviados cursos oferecidos por instituies de ensino superior no-universitri-as, sero tornados efetivos mediante ato do Poder Executivo, aps parecerdo Conselho Nacional de Educao.

    Art. 47. O art. 3 da Lei n 8.948, de 8 de dezembro de 1994, passa avigorar acrescido dos seguintes pargrafos:

    5 A expanso da oferta de educao profissional, mediante a cria-o de novas unidades de ensino por parte da Unio, somente poder ocor-rer em parceria com Estados, Municpios, Distrito Federal, setor produtivoou organizaes no-governamentais, que sero responsveis pela manu-teno e gesto dos novos estabelecimentos de ensino.

    6 (VETADO)

    7 a Unio autorizada a realizar investimentos em obras e equipa-

    mentos, mediante repasses financeiros para a execuo de projetos a se-rem realizados em consonncia ao disposto no pargrafo anterior, obri-gando-se o beneficirio a prestar contas dos valores recebidos e, caso sejamodificada a finalidade para a qual se destinarem tais recursos, deles res-sarcir a Unio, em sua integralidade, com os acrscimos legais, sem pre-juzo das sanes penais e administrativas cabveis.

    8 O Poder Executivo regulamentar a aplicao do disposto no 5nos casos das escolas tcnicas e agrotcnicas federais que no tenhamsido implantadas at 17 de maro de 1997.

    Art. 48. O art. 17 da Lei n 8.025, de 12 de abril de 1990, passa a vigorarcom a seguinte redao:

    Art. 17. Os imveis de que trata o art. 14, quando irregular sua ocupao,sero objeto de reintegrao de posse liminar em favor da Unio, indepen-dentemente do tempo em que o imvel estiver ocupado.

    1 O M inistrio da Administrao Federal e Reforma do Estado, por inter-mdio do rgo responsvel pela administrao dos imveis, ser o depo-sitrio dos imveis reintegrados.

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    2 Julgada improcedente a ao de reintegrao de posse em decisotransitada em julgado, o Ministrio da Administrao Federal e Reforma doEstado colocar o imvel disposio do juzo dentro de cinco dias daintimao para faz-lo.

    Art. 49. O art. 3 da Lei n 8.036, de 11 de maio de 1990, passa a vigorarcom a seguinte redao:

    Art. 3OFGTS ser regido segundo normas e diretrizes estabelecidas porum Conselho Curador, integrado por trs representantes da categoria dostrabalhadores e trs representantes da categoria dos empregadores, almde um representante de cada rgo e entidade a seguir indicados:

    I - Ministrio do Trabalho;

    II - M inistrio do Planejamento e Oramento;

    III - Ministrio da Fazenda;

    IV - Ministrio da Indstria, do Comrcio e do Turismo;

    V - Caixa Econmica Federal;

    VI - Banco Central do Brasil.

    ................................................................................................................................

    2 Os Ministros de Estado e os Presidentes das entidades menciona-das neste artigo sero os membros titulares do Conselho Curador, caben-do, a cada um deles, indicar o seu respectivo suplente ao Presidente doConselho, que os nomear.

    ................................................................................................................................Art. 50. O art. 22 da Lei n 9.028, de 12 de abril de 1995, passa a vigorarcom a seguinte redao:

    Art. 22. Cabe Advocacia-Geral da Unio, por seus rgos, inclusive osa ela vinculados, nas suas respectivas reas de atuao, a representaojudicial dos titulares dos Poderes da Repblica, de rgos da Administra-o Pblica Federal direta e de ocupantes de cargos e funes de direoem autarquias e fundaes pblicas federais, concernente a atos pratica-dos no exerccio de suas atribuies institucionais ou legais, competindo-lhes, inclusive, a impetrao de mandado de segurana em nome dessestitulares ou ocupantes para defesa de suas atribuies legais.

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    Pargrafo nico. O disposto neste artigo aplica-se, ainda, s pessoasfsicas designadas para execuo dos regimes especiais previstos na Lei n6.024, de 13 de maro de 1974, nos Decretos-Leis ns 73, de 21 de novem-bro de 1966, e 2.321, de 25 de fevereiro de 1987, e, conforme disposto emregulamento aos militares quando envolvidos em inquritos ou processosjudiciais.

    Art. 51. O Poder Executivo poder qualificar como Agncia Executiva aautarquia ou fundao que tenha cumprido os seguintes requisitos:

    I - ter um plano estratgico de reestruturao e de desenvolvi-mento institucional em andamento;

    II - ter celebrado Contrato de Gesto com o respectivo Minist-rio supervisor.

    1 A qualificao como Agncia Executiva ser feita em ato do Presi-dente da Repblica.

    2 O Poder Executivo editar medidas de organizao administrati-va especficas para as Agncias Executivas, visando assegurar a sua auto-nomia de gesto, bem como a disponibilidade de recursos oramentriose financeiros para o cumprimento dos objetivos e metas definidos nos

    Contratos de Gesto.

    Art. 52. Os planos estratgicos de reestruturao e de desenvolvimentoinstitucional definiro diretrizes, polticas e medidas voltadas para a racio-nalizao de estruturas e do quadro de servidores, a reviso dos processosde trabalho, o desenvolvimento dos recursos humanos e o fortalecimentoda identidade institucional da Agncia Executiva.

    1 Os Contratos de Gesto das Agncias Executivas sero celebra-dos com periodicidade mnima de um ano e estabelecero os objetivos,metas e respectivos indicadores de desempenho da entidade, bem comoos recursos necessrios e os critrios e instrumentos para a avaliao doseu cumprimento.

    2 O Poder Executivo definir os cri trios e procedimentos para aelaborao e o acompanhamento dos Contratos de Gesto e dos progra-mas estratgicos de reestruturao e de desenvolvimento institucional dasAgncias Executivas.

    Art. 53. prorrogado, at 31 de maro de 1996, o mandato dos represen-tantes da sociedade civil no Conselho Nacional de Assistncia Social.

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    Art. 54. o Poder Executivo autorizado a criar o Conselho de Administra-o na estrutura organizacional da Casa da Moeda do Brasil.

    Art . 55. o Poder Executivo autorizado a transformar, sem aumento dedespesa, o Departamento de Informtica do Sistema nico de Sade -DATASUS da Fundao Nacional de Sade, em Departamento de Informticado SUS - DATASUS, vinculando-o Secretaria-Executiva do Ministrio daSade.

    1 Os servidores da Fundao Nacional de Sade, ocupantes de car-gos efetivos, que, em 13 de agosto de 1997, se encontravam lotados noDATASUS passam a integrar o Quadro de Pessoal Permanente do Minist-rio da Sade, e os que, em 28 de agosto de 1997, se encontravam lotados

    na Escola de Enfermagem de Manaus passam a integrar o Quadro de Pes-soal Permanente da Fundao Universidade do Amazonas, devendo serenquadrados nos respectivos planos de cargos.

    2 Se do enquadramento de que trata o pargrafo anterior resulta-rem valores inferiores aos anteriormente percebidos, a diferena ser pagacomo vantagem nominalmente identificada, aplicando-se-lhe os mesmospercentuais de reviso geral ou antecipao de reajuste de vencimento.

    Art. 56. Enquanto no forem reestruturadas, mediante ato do Poder Exe-

    cutivo, as atividades de administrao de pessoal, material, patrimonial, deservios gerais e de oramento e finanas, dos rgos civis da Administra-o Pblica Federal direta, podero ser mantidas as atuais Subsecretariasvinculadas s Secretarias-Executivas dos Ministrios.

    Pargrafo nico. O ato do Poder Executivo de que trata este artigodesignar os rgos responsveis pela execuo das atividades a que serefere este artigo, inclusive no mbito das unidades descentralizadas nosEstados.

    Art . 57. Os arts. 11 e 12 da Lei n 5.615, de 13 de outubro de 1970, passama vigorar com a seguinte redao:

    Art. 11. O exerccio financeiro do SERPRO corresponde ao ano civil.

    Art. 12. O SERPRO realizar suas demonstraes financeiras no dia 31 dedezembro de cada exerccio, e do lucro lquido apurado, aps realizadasas dedues, provises e reservas, exceto as estatutrias, o saldo remanes-cente ser destinado ao pagamento de dividendos, no mnimo de 25% (vin-te e cinco por cento), dando-se ao restante a destinao determinada pelo

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    Conselho Diretor, observado o disposto no inciso XI do art. 7o da Consti-tuio.

    Art. 58. Os servios de fiscalizao de profisses regulamentadas seroexercidos em carter privado, por delegao do poder pblico, medianteautorizao legislativa.

    1 A organizao, a estrutura e o funcionamento dos conselhos defiscalizao de profisses regulamentadas sero disciplinados mediantedeciso do plenrio do conselho federal da respectiva profisso, garantin-do-se que na composio deste estejam representados todos seus conse-lhos regionais.

    2 Os conselhos de fiscalizao de profisses regulamentadas, dota-dos de personalidade jurdica de direito privado, no mantero com osrgos da Administrao Pblica qualquer vnculo funcional ou hierrqui-co.

    3 Os empregados dos conselhos de fiscalizao de profisses regu-lamentadas so regidos pela legislao trabalhista, sendo vedada qualquerforma de transposio, transferncia ou deslocamento para o quadro daAdministrao Pblica direta ou indireta.

    4 Os conselhos de fiscalizao de profisses regulamentadas soautorizados a fixar, cobrar e executar as contribuies anuais devidas porpessoas fsicas ou jurdicas, bem como preos de servios e multas, queconstituiro receitas prprias, considerando-se ttulo executivo extrajudiciala certido relativa aos crditos decorrentes.

    5 O controle das atividades financeiras e administrativas dos con-selhos de fiscalizao de profisses regulamentadas ser realizado pelosseus rgos internos, devendo os conselhos regionais prestar contas, anu-almente, ao conselho federal da respectiva profisso, e estes aos conse-lhos regionais.

    6 Os conselhos de fiscalizao de profisses regulamentadas, por cons-titurem servio pblico, gozam de imunidade tributria total em relaoaos seus bens, rendas e servios.

    7 Os conselhos de fiscalizao de profisses regulamentadas promove-ro, at 30 de junho de 1998, a adaptao de seus estatutos e regimentosao estabelecido neste artigo.

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    8 Compete Justia Federal a apreciao das controvrsias que envol-vam os conselhos de fiscalizao de profisses regulamentadas, quandono exerccio dos servios a eles delegados, conforme disposto no caput .

    9 O disposto neste art igo no se aplica entidade de que trata a Lein 8.906, de 4 de julho de 1994.

    Art. 59. O Instituto de Resseguros do Brasil - IRB, criado pelo Decreto-Lein 1.186, de 3 de abril de 1939, regido pelo Decreto-Lei n 73, de 21 denovembro de 1966, com a redao dada pela Lei n 9.482, de 13 de agostode 1997, passa a denominar-se IRB-BRASIL RESSEGUROS S.A., com a abre-viatura IRB-Brasil Re.

    Art. 60. As funes de confiana denominadas Funes Comissionadasde Telecomunicaes - FCT ficam transformadas em cargos em comissodenominados Cargos Comissionados de Telecomunicaes - CCT.

    Art. 61. Nos conselhos de administrao das empresas pblicas, socieda-des de economia mista, suas subsidirias e controladas e demais empresasem que a Unio, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital so-cial com direito a voto, haver sempre um membro indicado pelo Ministrode Estado do Planejamento e Oramento.

    Art. 62. o Poder Executivo autorizado a extinguir o cargo de que tratao art. 25 desta Lei e o Gabinete a que se refere o inciso I do art. 4 daLei n 9.615, de 24 de maro de 1998.

    Art. 63. (VETADO)

    Art . 64. So convalidados os atos praticados com base nas Medidas Provi-srias ns 752, de 6 de dezembro de 1994, 797 e 800, de 30 de dezembrode 1994, 931, de 1 de maro de 1995, 962, de 30 de maro de 1995, 987,de 28 de abril de 1995, 1.015, de 26 de maio de 1995, 1.038, de 27 dejunho de 1995, 1.063, de 27 de julho de 1995, 1.090, de 25 de agosto de1995, 1.122, de 22 de setembro de 1995, 1.154, de 24 de outubro de 1995,1.190, de 23 de novembro de 1995, 1.226, de 14 de dezembro de 1995,1.263, de 12 de janeiro de 1996, 1.302, de 9 de fevereiro de 1996, 1.342,de 12 de maro de 1996, 1.384, de 11 de abril de 1996, 1.450, de 10 demaio de 1996, 1.498, de 7 de junho de 1996, 1.498-19, de 9 de julho de1996, 1.498-20, de 8 de agosto de 1996, 1.498-21, de 5 de setembro de1996, 1.498-22, de 2 de outubro de 1996, 1.498-23, de 31 de outubro de1996, 1.498-24, de 29 de novembro de 1996, 1.549, de 18 de dezembrode 1996, 1.549-26, de 16 de janeiro de 1997, 1.549-27, de 14 de fevereiro

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    de 1997, 1.549-28, de 14 de maro de 1997, 1.549-29, de 15 de abril de1997, 1.549-30, de 15 de maio de 1997, 1.549-31, de 13 de junho de 1997,1.549-32, de 11 de julho de 1997, 1.549-33, de 12 de agosto de 1997,1.549-34, de 11 de setembro de 1997, 1.549-35, de 9 de outubro de 1997,1.549-36, de 6 de novembro de 1997, 1.549-37, de 4 de dezembro de 1997,1.549-38, de 31 de dezembro de 1997, 1.549-39, de 29 de janeiro de 1998,1.549-40, de 26 de fevereiro de 1998, 1.642-41, de 13 de maro de 1998,e 1.651-42, de 7 de abril de 1998.

    Art. 65. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.

    Art . 66. Revogam-se as disposies em contrrio, especialmente as da Lein 8.490, de 19 de novembro de 1992, os 1, 2 e 3 do art. 22 da Lei

    n 5.227, de 18 de janeiro de 1967, a Lei n 5.327, de 2 de outubro de 1967,o pargrafo nico do art. 2 do Decreto-Lei n 701, de 24 de julho de 1969,os arts. 2 e 3 do Decreto-Lei n 1.166, de 15 de abril de 1971, os 1 e 2do art. 36 da Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973, a Lei n 6.994, de 26 demaio de 1982, a Lei n 7.091, de 18 de abril de 1983, os arts. 1, 2 e 9 daLei n 8.948, de 8 de dezembro de 1994, o 2 do art. 4 e o 1 do art. 34da Lei n 9.427, de 26 de dezembro de 1996.

    Braslia, 27 de maio de 1998; 177 da Independncia e 110 da Repblica.

    FERNANDO HENRIQUE CARDOSOPedro MalanPaulo Renato de Souza

    Edward AmadeoPaulo Paiva

    Luiz Carlos Bresser PereiraClovis de Barros Carvalho

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    LEI N 8.974, DE 05 DE JANEIRO DE 1995

    Regulamenta os incisos II e V do pargrafo 1 do art. 225da Constituio Federal, estabelece normas para o usodas tcnicas de engenharia gentica e liberao no meio

    ambiente de organismos geneticamente modificados,autoriza o Poder Executivo a criar,

    no mbito da Presidncia da Repblica,a Comisso Tcnica Nacional de

    Biossegurana, e d outras providncias.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA

    Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    Art. 1 - Esta Lei estabelece normas de segurana e mecanismos de fisca-lizao no uso das tcnicas de engenharia gentica na construo, cultivo,manipulao, transporte, comercializao, consumo, liberao e descartede organismo geneticamente modificado (OGM), visando proteger a vida ea sade do Homem, dos animais e das plantas, bem como o meio ambien-te.

    Art. 2 - As atividades e projetos, inclusive os de ensino, pesquisa cientfi-ca, desenvolvimento tecnolgico e de produo industrial que envolvamOGM no territrio brasileiro, ficam restritos ao mbito de entidades dedireito pblico ou privado, que sero tidas como responsveis pela obedi-ncia aos preceitos desta Lei e de sua regulamentao, bem como peloseventuais efeitos ou conseqncias advindas de seu descumprimento.

    1 Para os fins desta Lei consideram-se atividades e projetos no mbi-to de entidades como sendo aqueles conduzidos em instalaes prpriasou os desenvolvidos alhures sob a sua responsabil idade tcnica ou cientfi-

    ca. 2 As atividades e projetos de que trata este artigo so vedados a pes-soas fsicas enquanto agentes autnomos independentes, mesmo que man-tenham vnculo empregatcio ou qualquer outro com pessoas jurdicas.

    * Lei N 8.874, de 05 de janeiro de 1995, publicada no Dirio Oficial da Unio - DOUSeo 1, Pgina 337.

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    3 As organizaes pblicas e privadas, nacionais, estrangeiras ou in-ternacionais, financiadoras ou patrocinadoras de atividades ou de projetosreferidos neste artigo, devero certificar-se da idoneidade tcnico-cientfi-ca e da plena adeso dos entes financiados, patrocinados, conveniados oucontratados s normas e mecanismos de salvaguarda previstos nesta Lei,para o que devero exigir a apresentao do Certificado de Qualidade emBiossegurana de que trata o art. 6, inciso XIX, sob pena de se tornaremco-responsveis pelos eventuais efeitos advindos de seu descumprimento.

    Art. 3 - Para os efeitos desta Lei, define-se:

    I - organismo - toda entidade biolgica capaz de reproduzir e/oude transferir material gentico, incluindo vrus, prions e outras

    classes que venham a ser conhecidas;

    II - cido desoxirribonuclico (ADN), cido ribonuclico (ARN) -material gentico que contm informaes determinantes doscaracteres hereditrios transmissveis descendncia;

    III - molculas de ADN/ARN recombinante - aquelas manipula-das fora das clulas vivas, mediante a modificao de segmen-tos de ADN/ARN natural ou sinttico que possam multiplicar-seem uma clula viva, ou ainda, as molculas de ADN/ARN resul-

    tantes dessa multiplicao. Consideram-se, ainda, os segmen-tos de ADN/ARN sintticos equivalentes aos de ADN/ARN natu-ral;

    IV - organismo geneticamente modificado (OGM) - organismocujo material gentico (ADN/ARN) tenha sido modificado porqualquer tcnica de engenharia gentica;

    V - engenharia gentica - atividade de manipulao de molcu-las ADN/ARN recombinante.

    Pargrafo nico. No so considerados como OGM aqueles resultan-tes de tcnicas que impl iquem a introduo direta, num organismo, de ma-terial hereditrio, desde que no envolvam a utilizao de molculas deADN/ARN recombinante ou OGM, tais como: fecundao in vitro, conju-gao, transduo, transformao, induo poliplide e qualquer outroprocesso natural;

    Art. 4 - Esta Lei no se aplica quando a modificao gentica for obtidaatravs das seguintes tcnicas, desde que no impliquem a utilizao deOGM como receptor ou doador:

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    I - mutagnese;

    II - formao e utilizao de clulas somticas de hibridoma ani-mal;III - fuso celular, inclusive a de protoplasma, de clulas vege-tais, que possa ser produzida mediante mtodos tradicionais decultivo;IV - autoclonagem de organismos no-patognicos que se pro-cesse de maneira natural.

    Art. 5 - (VETADO)

    Art. 6- (VETADO)

    Art. 7 - Caber, dentre outras atribuies, aos rgos de fiscalizao doMinistrio da Sade, do Ministrio da Agricultura, do Abastecimento e daReforma Agrria e do Ministrio do Meio Ambiente e da Amaznia Legal,dentro do campo de suas competncias, observado o parecer tcnico con-clusivo da CTNBio e os mecanismos estabelecidos na regulamentao des-ta Lei:

    I - (VETADO)

    II - a fiscalizao e a monitorizao de todas as atividades e pro-jetos relacionados a OGM do Grupo II;

    III - a emisso do registro de produtos contendo OGM ou deri-vados de OGM a serem comercializados para uso humano, ani-mal ou em plantas, ou para a liberao no meio ambiente;

    IV - a expedio de autorizao para o funcionamento de labo-ratrio, instituio ou empresa que desenvolver atividades re-lacionadas a OGM;

    V - a emisso de autorizao para a entrada no Pas de qualquerproduto contendo OGM ou derivado de OGM;

    VI - manter cadastro de todas as Instituies e profissionais querealizem atividades e projetos relacionados a OGM no territrionacional;

    VII - encaminhar CTNBio, para emisso de parecer tcnico,todos os processos relativos a projetos e atividades que envol-vam OGM;

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    VIII - encaminhar para publicao no Dirio Oficial da Unioresultado dos processos que lhe forem submetidos a julgamen-to, bem como a concluso do parecer tcnico;IX - aplicar as penalidades de que trata esta Lei nos artigos 11 e12.

    Art. 8 - vedado, nas atividades relacionadas a OGM:

    I - qualquer manipulao gentica de organismos vivos ou omanejo in vitrode ADN/ARN natural ou recombinante, realiza-dos em desacordo com as normas previstas nesta Lei:

    II - a manipulao gentica de clulas germinais humanas;

    III - a interveno em material gentico humano in vivo, excetopara o tratamento de defeitos genticos, respeitando-se princ-pios ticos tais como o princpio de autonomia e o princpio debeneficncia,de acordo com o art. 6, inciso IV, e com a aprova-o prvia da CTNBio;

    IV - a produo, armazenamento ou manipulao de embrieshumanos destinados a servir como material biolgico dispon-vel;

    V - a interveno in vivo em material gentico de animais,excetuados os casos em que tais intervenes se constituam emavanos significativos na pesquisa cientfica e no desenvolvimen-to tecnolgico, respeitando-se princpios ticos, tais como o prin-cpio da responsabilidade e o princpio da prudncia, e com apro-vao prvia da CTNBio;

    VI - a liberao ou o descarte no meio ambiente de OGM emdesacordo com as normas estabelecidas pela CTNBio e cons-tantes na regulamentao desta Lei.

    1- Os produtos contendo OGM, destinados comercializao ouindustrializao, provenientes de outros pases, s podero ser introduzi-dos no Brasil aps o parecer prvio conclusivo da CTNBio e a autorizaodo rgo de fiscalizao competente, levando-se em considerao parece-res tcnicos de outros pases, quando disponveis.

    2- Os produtos contendo OGM, pertencentes ao Grupo II confor-me definido no Anexo I desta Lei, s podero ser introduzidos no Brasil

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    aps o parecer prvio conclusivo da CTNBio e a autorizao do rgo defiscalizao competente.

    3 - (VETADO)

    Art. 9 - Toda entidade que util izar tcnicas e mtodos de engenharia gen-tica dever criar uma Comisso Interna de Biossegurana (CIBio), alm deindicar um tcnico principal responsvel por cada projeto especfico.

    Art. 10 - Compete Comisso Interna de Biossegurana (CIBio) no mbi-to de sua Instituio:

    I - manter informados os trabalhadores, qualquer pessoa e a co-

    letividade, quando suscetveis de serem afetados pela atividade,sobre todas as questes relacionadas com a sade e a seguran-a, bem como sobre os procedimentos em caso de acidentes;

    II - estabelecer programas preventivos e de inspeo para ga-rantir o funcionamento das instalaes sob sua responsabilida-de, dentro dos padres e normas de biossegurana, definidospela CTNBio na regulamentao desta Lei;

    III - encaminhar CTNBio os documentos cuja relao ser

    estabelecida na regulamentao desta Lei, visando a sua anlisee a autorizao do rgo competente quando for o caso;

    IV - manter registro do acompanhamento individual de cada ati-vidade ou projeto em desenvolvimento envolvendo OGM;

    V - notificar CTNBio, s autoridades de Sade Pblica e s enti-dades de trabalhadores, o resultado de avaliaes de risco a queesto submetidas as pessoas expostas, bem como qualquer aci-dente ou incidente que possa provocar a disseminao de agen-te biolgico;

    VI - investigar a ocorrncia de acidentes e as enfermidades pos-sivelmente relacionados a OGM, notificando suas concluses eprovidncias CTNBio.

    Art. 11 - Constitui infrao, para os efeitos desta Lei, toda ao ou omis-so que importe na inobservncia de preceitos nela estabelecidos, comexceo dos pargrafos 1 e 2 e dos incisos de II a VI do art. 8, ou nadesobedincia s determinaes de carter normativo dos rgos ou dasautoridades administrativas competentes.

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    Art. 12 - Fica a CTNBio autorizada a definir valores de multas a partir de16.110,80 UFIR, a serem aplicadas pelos rgos de fiscalizao referidosno art. 7, proporcionalmente ao dano direto ou indireto, nas seguintesinfraes:

    I - no obedecer s normas e aos padres de biossegurana vi-gentes;

    II - implementar projeto sem providenciar o prvio cadastramentoda entidade dedicada pesquisa e manipulao de OGM, e deseu responsvel tcnico, bem como da CTNBio;

    III - liberar no meio ambiente qualquer OGM sem aguardar sua

    prvia aprovao, mediante publicao no Dirio Oficial daUnio;

    IV - operar os laboratrios que manipulam OGM sem observaras normas de biossegurana estabelecidas na regulamentaodesta Lei;

    V - no investigar, ou faz-lo de forma incompleta, os acidentesocorridos no curso de pesquisas e projetos na rea de engenha-ria gentica, ou no enviar relatrio respectivo autoridade com-

    petente no prazo mximo de 5 (cinco) dias a contar da data detranscorrido o evento;

    VI - implementar projeto sem manter registro de seu acompa-nhamento individual;

    VII - deixar de notificar, ou faz-lo de forma no imediata, CTNBio, e s autoridades da Sade Pblica, sobre acidente