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1 Coordenação: Profª Drª Marluce Miguel de Siqueira Prof. Dr. Vitor Buaiz Capacitação sobre crack, álcool e outras drogas com enfoque biológico, psicológico, social e político Universidade Federal do Espírito Santo Centro de Ciências da Saúde Centro de Estudos e Pesquisas sobre o Álcool e outras Drogas Centro Regional de Referência sobre Drogas do Espírito Santo

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1

Coordenação: Profª Drª Marluce Miguel de Siqueira

Prof. Dr. Vitor Buaiz

Capacitação sobre crack, álcool e outras drogas

com enfoque biológico, psicológico, social e político

Universidade Federal do Espírito Santo

Centro de Ciências da Saúde

Centro de Estudos e Pesquisas sobre o Álcool e outras Drogas

Centro Regional de Referência sobre Drogas do Espírito Santo

Prof.ª Enf. Lorena Silveira Cardoso Mestre em Saúde Coletiva-UFES

Membro técnico do CEPAD-UFES/CRR-UFES

Profª Drª. Marluce Miguel de Siqueira

Coordenadora do CEPAD-UFES/CRR-UFES

Profº Dr.º Vitor Buaiz

Coordenador adjunto do CEPAD-UFES/CRR-UFES

Vitória

2015

Epidemiologia das substâncias psicoativas

PARA COMEÇAR A

CONVERSA...

4 http://crres.ufes.br/

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EPIDEMIOLOGIA

Conceitos fundamentais

Epidemiologia

A palavra vem do grego epideméion (aquele que visita):

epí (sobre),

demós (povo),

logos (palavra, discurso, estudo).

Etimologicamente, epidemiologia significa “ciência do que

ocorre com o povo”.

INTRODUÇÃO

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Por exemplo: “Quantas pessoas estão infectadas com o vírus da AIDS?”, ou

“Quantas são fumantes?”, ou, ainda, “Quantas ganham salário mínimo?”.

São questões com a qual se preocupa a epidemiologia.

PALAVRAS QUE PODEMOS

ASSOCIAR A

EPIDEMIOLOGIA ?

PALAVRAS QUE PODEMOS ASSOCIAR A EPIDEMIOLOGIA ...

FREQUÊNCIA

OCORRÊNCIA

ANÁLISE DE NÚMEROS

ESTUDOS

PREVALÊNCIA

INCIDÊNCIA

• “Ramo das ciências da saúde que estuda, na população, a ocorrência,

a distribuição e os fatores determinantes dos eventos relacionados

com à saúde”

PEREIRA, 2001

• “Uma ciência que estuda o processo saúde-doença em coletividades

humanas, analisando a distribuição e os fatores determinantes das

enfermidades, danos à saúde coletiva, propondo medidas específicas de

prevenção, controle, ou erradicação de doenças, e fornecendo

indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, , administração e

a avaliação das ações de saúde”

ROUQUAYROL, GOLDBAUM ;2003

O que é epidemiologia?

• Três questões primordiais na Epidemiologia:

• Quem adoeceu? Ex.: Sarampo na infância;

• Onde a doença ocorreu? – Ex.: Diarreia infecciosa e

saneamento;

• Quando a doença ocorreu? – Ex.: dengue no verão;

MEDRONHO, WERNECK, PEREZ; 2008

O que é epidemiologia?

Epidemiologia encontra respostas para

questões como:

Prevalência

É a proporção de casos existentes de certa doença ou fenômeno, em uma população

determinada, em um tempo determinado.

Por exemplo:

“Quantos fumantes havia entre os moradores da cidade de Vitoria em 2013?”.

Casos existentes: fumantes; população determinada: moradores de Vitoria; tempo

determinado: ano 2013.

19

20

• Prevalência

nº de pessoas que usam crack

____________________________

População investigada

21

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Incidência

É o número de casos novos de uma determinada doença ou problema de

saúde num determinado período de tempo, oriundos de uma população sob

risco de adoecimento no início da observação;

Por exemplo: “Em 2015, quantos casos novos de fumantes houve entre os

moradores da cidade de Vila Velha?”.

• Incidência

• nº de novos usuários de crack

____________________________

População

MEDRONHO, WERNECK, PEREZ; 2008

24

Definições importantes

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Uso na vida – Qualquer uso (inclusive um único uso experimental)

alguma vez na vida.

Uso no ano – Uso, ao menos uma vez, nos últimos 12 meses que

antecederam a pesquisa.

Uso no mês – Uso, ao menos uma vez, nos últimos 30 dias que

antecederam a pesquisa.

27

Definições importantes

Uso frequente – Uso, em seis ou mais vezes, nos últimos 30 dias que

antecederam a pesquisa.

Uso pesado – Uso, em 20 ou mais vezes, nos últimos 30 dias que

antecederam a pesquisa.

Uso abusivo – Quando a pessoa começa a ter problemas físicos,

mentais e sociais aparentes devido ao uso da substância. Mesmo que

parcialmente, ela ainda consegue cumprir com suas obrigações

cotidianas.

Finalizando as definições importantes...

28

Dependência – Quando a pessoa não mais consegue cumprir com suas

obrigações cotidianas devido ao uso da substância ou aos efeitos

adversos de seu uso (“ressaca”). Ela passa quase todo o tempo ou sob

efeito da droga, ou “curando a ressaca”, ou tentando obter a substância.

Resiliência- É a capacidade concreta de retornar ao estado natural de

excelência, superando uma situação critica. Pessoas que têm a

capacidade de retornar ao seu equilíbrio emocional após sofrer grandes

pressões ou estresse, ou seja, são dotadas de habilidades que lhes

permitem lidar com problemas sob pressão ou estresse mantendo o

equilíbrio emocional.

29

Objetivos dos estudos epidemiológicos na área de

drogas

Diagnosticar o uso de drogas em determinada

população.

Possibilitar a implantação de programas preventivos

adequados à população pesquisada.

Concepções de acadêmicos de enfermagem sobre

usuários de drogas

RESUMO

OBJETO DO ESTUDO: Concepções dos graduandos de enfermagem

sobre a abordagem ao paciente usuário de drogas.

OBJETIVOS: Descrever a concepção dos estudantes de enfermagem

sobre os usuários de drogas.

MÉTODO: Estudo descritivo-exploratório desenvolvido com 321

estudantes de 15 Instituições privadas de Ensino Superior de

Enfermagem, no estado do Rio de Janeiro. Utilizou-se a escala de

atitudes e crenças NEADA, aplicada entre junho de 2006 e agosto de

2007. Os resultados evidenciam que as dificuldades em abordar um

cliente que faz uso de drogas são reais, mas as limitações pessoais dos

profissionais em atender essa clientela ainda permeiam a assistência,

influenciando no cuidado.

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Pesquisa qualitativa, saúde e uso de drogas:

desdobramentos e implicações teóricas, analíticas e

epistemológicas da utilização da técnica da entrevista de

fala aberta

Resumo

Este artigo discute procedimentos de um projeto de investigação qualitativa sobre saúde e uso

de drogas em Santa Catarina, Brasil. A coleta de dados buscava estimular os sujeitos da

pesquisa à formulação de enunciados sobre a sua experiência. A técnica principal de coleta de

dados chamada entrevista de fala aberta, que desloca a agenda de relevâncias, para priorizar

percepção, perspectivas e preocupações dos próprios sujeitos. A análise centrou-se nas

categorias-baliza «saúde» e «drogas: noções sobre», selecionadas, entre outras, para indicar a

relevância e o conteúdo de sua incidência na análise da relação entre «modelos» de percepção,

particularmente pessoais e institucionais.

34

Tipos de estudos

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1. Levantamentos epidemiológicos (fornecem dados diretos do consumo de

drogas):

• domiciliares (pesquisam o uso de drogas entre moradores de residências

sorteadas);

• com estudantes (alunos dos ensinos fundamental, médio ou superior);

• com crianças e adolescentes em situação de rua (informações colhidas

entre crianças e adolescentes que vivem a maior parte do tempo na rua);

• com outras populações específicas; por exemplo: profissionais do sexo,

trabalhadores da indústria, policiais, etc.

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2. Indicadores epidemiológicos (fornecem dados indiretos do consumo

de drogas de determinada população):

• internações hospitalares por dependência;

• atendimentos ambulatoriais de usuários de drogas/álcool;

• atendimentos em salas de emergência por overdose;

• laudos cadavéricos de mortes violentas (fornecidos pelo Instituto Médico

Legal – IML);

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• apreensões de drogas feitas pelas polícias federal, estaduais e

municipais;

• prescrições de medicamentos (ex.: benzodiazepínicos e anfetamínicos);

• mídia (notícias sobre drogas veiculadas pelos meios de comunicações);

• casos de violência decorrentes do uso de drogas;

• prisões de traficantes.

Epidemiologia na Saúde Mental

Transtornos Mentais

Culturais

Genéticos

Sociais

Econômicos

Epidemiologia na Saúde Mental

• Dificuldades:

• Adotar conceituações e forma de mensurar universais;

• Padronização dos instrumentos – comparabilidade;

• Determinação do início;

• Estigma;

• Comportamento ilícitos.

(Mari et al., 2011).

Epidemiologia das Substâncias Psicoativas

• Usos da epidemiologia das SPAs:

• Conhecer causas do consumo, uso e uso abusivo de SPA

– fatores de riscos;

• Monitorar o uso de SPA – mapeamento de locais,

orientação do serviço de saúde;

• Identificar grupos alvos ou indivíduos para as

intervenções;

• Tendências temporais – efeito das intervenções;

• Avanço do conhecimento:

• Quadros clínicos;

• Novas classificações. (DUNCAN, 1997 apud MEDINA et al., 2011)

Epidemiologia das Substâncias Psicoativas

• Mundo: • OMS;

• UNODC – United Nations Office On Drugs and Crime;

• Brasil: • Ministério da Saúde;

• CEBRID - Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas Psicotrópicas

• SENAD - Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas

• Universidades : UNIFESP, USP, UFES e outras

Mundo

WHO,2011

Mundo

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A prevalência do uso de drogas no mundo tem se mantido estável, com cerca

de 5% da população mundial entre 15 a 64 anos;

(UNODC, 2014)

Aproximadamente dois bilhões de pessoas no consomem bebidas alcoólicas;

Cerca de 76,3 milhões convivem com diagnóstico de desordens relacionadas

ao consumo dessas bebidas.

(OMS, 2004)

45

Dados do Relatório Mundial sobre Álcool e Saúde desse ano indicam

que:

O consumo de álcool no mundo, no ano de 2010, é igual a 6,2L de álcool puro

por pessoa acima de 15 anos;

Uso indevido do álcool é responsável por 5,9% das mortes no mundo – mais do

que HIV/AIDS e tuberculose;

5,1% da carga global de doenças e lesões são atribuíveis ao álcool;

O uso nocivo do álcool está associado a mais de 200 tipos de doenças.

(OMS, 2014)

Cenário na América Latina parece se agravar:

Consumo per capta 50% maior do que o global;

Cerca 4,8% das mortes ocorridas nos anos 2000 podem ser atribuídas ao

consumo de álcool.

(BABOR E CAETANO, 2005)

Brasil -Política Nacional sobre Drogas

• Fundamentar as campanhas e programas de prevenção em pesquisas e levantamentos

sobre o uso de drogas e suas consequências, de acordo com a população-alvo,

respeitadas as características regionais e as peculiaridades dos diversos segmentos

populacionais, especialmente nos aspectos de gênero e cultura;

• Assegurar, por meio de pesquisas, a identificação de princípios norteadores de

programas preventivos;

• Garantir a realização de estudos e pesquisas visando à inovação dos métodos e

programas de redução da demanda, da oferta e dos danos sociais e à saúde.

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No Brasil, segundo o I Levantamento Nacional sobre os Padrões de

Consumo de Álcool na População Brasileira (I LENAD) - 2007:

52% dos brasileiros acima de 18 anos são considerados bebedores (consomem

pelo menos uma vez ao ano);

29% desses bebem além de 5 doses ou mais na vez em que mais beberam no

último ano (padrão considerado de risco).

(Laranjeira, Pinsky, Zaleski , Caetano, 2007)

O II LENAD, aponta:

Não houve aumento, entre 2006 e 2012, no número de pessoas que consomem

álcool;

Aqueles que já bebiam bebem mais e mais frequentemente

48

Levantamentos na população

em geral

I e II Levantamento Domiciliar sobre o Uso de

Drogas Psicotrópicas no Brasil, 2001 e 2005

CARLINI et al., 2005

I e II Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas

Psicotrópicas no Brasil, 2001 e 2005

CARLINI et al., 2005

CARLINI et al., 2005

I Levantamento Nacional sobre Padrões de

Consumo de Álcool na População Brasileira,

2007

LARANJEIRA, 2007

I Levantamento Nacional sobre Padrões de

Consumo de Álcool na População Brasileira,

2007

LARANJEIRA, 2007

I Levantamento Nacional sobre Padrões de

Consumo de Álcool na População Brasileira,

2007

LARANJEIRA, 2007

I Levantamento Nacional sobre Padrões de

Consumo de Álcool na População Brasileira,

2007

LARANJEIRA, 2007

I Levantamento Nacional sobre Padrões de

Consumo de Álcool na População Brasileira,

2007

LARANJEIRA, 2007

I Levantamento Nacional sobre Padrões de

Consumo de Álcool na População Brasileira,

2007

LARANJEIRA, 2007

Levantamentos em

populações específicas

BRASIL, 2010

PECHANSKY et al., 2010

Levantamento Nacional sobre o uso de

drogas entre crianças e adolescentes em

situação de rua nas 27 capitais brasileiras,

2003

70

http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/biblioteca/documentos/Relatorios/32978

6.pdf

71

Pode parecer estranho que, para uma mesma droga, apareçam

porcentagens diferentes. Isso ocorre porque cada tipo de

levantamento estuda determinada população com particularidades

próprias.

É possível notar, por exemplo, que na pesquisa domiciliar

(incluindo pessoas de 12 a 65 anos de idade), o uso na vida de

solventes foi relatado por 5,8% dos entrevistados, enquanto entre

jovens (estudantes, universitários e crianças e adolescentes em

situação de rua) a porcentagem foi bem maior.

Considerações finais

72

Isso significa que, quando se pretende aplicar um programa

preventivo ou uma intervenção, é importante conhecer antes o

perfil daquela população específica, pois suas

peculiaridades são relevantes para um planejamento

adequado.

Assim é imprescindível o uso da epidemiologia em nossas

ações!

Considerações finais

73

REFERÊNCIAS • AMUI, N.O.; MOURA, Y.G.; NOTO, A.R. Internações por transtornos mentais e de comportamento decorrentes de substâncias

psicoativas: um estudo epidemiológico nacional do período de 1988-2008. In: XVIII Congresso de Iniciação Científica da UNIFESP.

São Paulo: UNIFESP, 2010.

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Informações sobre Drogas Psicotrópicas, Departamento de Psicobiologia, UNIFESP, 380 p., 2002.

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• GALDURÓZ, J. C. F. et al. V Levantamento nacional sobre o consumo de drogas psicotrópicas entre estudantes do

ensino fundamental e médio da rede pública e privada de ensino nas 27 capitais brasileiras, 2010. São Paulo:

CEBRID - Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas: UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo,

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