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SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3043 Prevenção ao uso de drogas Texto 1 - Aspectos gerais relacionados ao uso de drogas Apresentação: Neste texto apresentamos questões gerais que envolvem o uso de drogas com o objetivo de proporcionar ao capacitando elementos essências acerca das funções sociais implícitas no uso de drogas. Neste texto você vai estudar: Uso das drogas na sociedade; Classificação das drogas psicotrópicas e os efeitos que causam no organismo; Tipos de drogas estimulantes, depressoras e perturbadoras do Sistema Nervoso Central (SNC); O que tem levado o ser humano a consumir drogas.

Prevenção ao uso de drogas - portalsocial.sedsdh.pe.gov.brportalsocial.sedsdh.pe.gov.br/sigas/ead/old/arquivos/tematica01... · isso mesmo são denominadas de drogas psicotrópicas

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Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3043

Prevenção ao uso de drogas

Texto 1 - Aspectos gerais relacionados ao uso de drogas

Apresentação:

Neste texto apresentamos questões gerais que envolvem o uso de drogas com o objetivo de proporcionar ao

capacitando elementos essências acerca das funções sociais implícitas no uso de drogas.

Neste texto você vai estudar:

Uso das drogas na sociedade;

Classificação das drogas psicotrópicas e os efeitosque causam no organismo;

Tipos de drogas estimulantes, depressoras eperturbadoras do Sistema Nervoso Central (SNC);

O que tem levado o ser humano a consumir drogas.

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O uso de drogas na sociedade

O ser humano ao longo de sua história, constantemente recorreu ao consumo de substâncias psicotrópicas

álcool, fumo e outras drogas, seja em rituais religiosos, seja para se alienar do sofrimento ou na busca de

prazer. As circunstâncias, as motivações e as novas formas de obtenção das substâncias psicoativas, no

entanto, variaram bastante ao longo dos tempos assumindo características próprias de acordo com cada

época e cada segmento social onde está inserida.

Laranjeira e Nicastri (1996) chamam a atenção para o fato de que algumas sociedades, em determinadas

épocas, conviveram com o uso livre de substâncias que, em outras sociedades e épocas, eram consideradas

tão perigosas que seu uso era passível de controle legal, o que mostra que existem determinantes histórico-

culturais para a questão das drogas.

O século XX, conforme Carneiro (2002) foi o momento em que esse consumo alcançou a sua maior extensão

mercantil, por um lado, e o maior proibicionismo oficial, por outro. O fenômeno contemporâneo do consumo

de drogas ilícitas não tem precedentes na história da humanidade, dado que seu alto desenvolvimento

encontra-se profundamente atrelado a elevado interesse econômico. O consumo crescente de drogas

psicoativas constitui, no mundo e no Brasil, um sério problema que atinge vários segmentos da sociedade e

requer uma integralidade na ação das políticas públicas para controlar essa questão.

POR EXEMPLO:

• Na Idade Moderna, fatores como as grandesnavegações, a Revolução Industrial e o Capitalismo,levaram à concentração urbana. Isso levou aindustrialização da produção de bebidas, aumentandoo consumo de álcool (BUCHER, 1992).

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O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC, na sigla em inglês) estima que, em 2009,

entre 172 milhões e 250 milhões de pessoas usaram drogas ilícitas; dentre estas, entre 18 milhões e 38

milhões eram dependentes de drogas. Globalmente, o uso de drogas é um dos 20 principais fatores de risco à

saúde, e um dos 10 nos países desenvolvidos (UNODC, 2010). O US Depatment of Health & Human Services

(2006) estima que, entre 2002 e 2003, 5.9 milhões (2,5% da população) e 2.1 milhões (0,9% da população) de

norte-americanos usaram cocaína, no último ano e no último mês, respectivamente; e que, 1.5 milhões (0,6%

da população) e 586 mil (0,2% da população) usaram crack nos mesmos períodos de tempo. Para as duas

drogas, as pessoas entre 18 e 25 anos tiveram a maior incidência de uso no último ano, seguidas de pessoas

de 26 ou mais anos e jovens entre 12 e 17 anos.

Estudo realizado no Brasil mostra dados relevantes. O I Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas

Psicotrópicas, realizado em 2001, em cidades brasileiras com mais de 200 mil habitantes, com pessoas na

faixa etária de 12 a 65 anos, revelou a magnitude do problema. Em 22 cidades da Região Nordeste, verificou-

se uma prevalência de 68,4% (78,4% no sexo masculino e 59,6% no sexo feminino), quando se considerou o

uso de bebidas alcoólicas pelo menos uma vez na vida, e de 16,9% (26,1% no sexo masculino e 8,8% no sexo

feminino), quando se considerou a dependência. Em ambas as situações, a faixa etária de 25 a 34 anos

apresenta o maior risco (CARLINI E COLS., 2002).

Além disso, os dados demonstram que as drogas mais consumidas são as lícitas (álcool e tabaco) e que o uso

indevido dessas substâncias tem a maior prevalência global, trazendo também as mais graves consequências

para a saúde pública mundial (CARLINI E COLS.,2002). O uso abusivo ou dependência de drogas afeta as

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pessoas de diferentes maneiras, por diversas razões, em contextos diferentes e levando a circunstâncias

distintas. Os agravos provocados pelo uso e/ou abuso de drogas psicotrópicas causam rupturas familiares e

agravos sociais, como violência física, acidentes de trânsito, marginalização, clandestinidade e exclusão do

meio comunitário.

Existem drogas que são capazes de alterar o funcionamento do Sistema Nervoso Central (SNC), causando

modificações observáveis na atividade mental ou no comportamento da pessoa que utiliza a substância e por

isso mesmo são denominadas de drogas psicotrópicas ou substâncias psicoativas. De acordo com Niscatri et al

(2008), as drogas psicotrópicas dividem-se em três grupos: drogas depressoras, drogas estimulantes e drogas

perturbadoras.

Drogas depressoras: São aquelas que tornam mais lento o funcionamento do sistema nervoso central; como

consequência, há uma tendência de ocorrer uma diminuição da atividade motora, da reatividade à dor e

ansiedade. É comum um efeito euforizante inicial e, posteriormente, um aumento da sonolência. Exemplos:

álcool, inalantes (loló, cola de sapateiro, lança perfume), opióides etc.

O álcool resulta da fermentação de certos alimentos vegetais que

são consumimos na nossa alimentação (cevada, frutas, entre outras) e o seu consumo é, provavelmente, tão

DROGAS LÍCITAS

São aquelas comercializadas de forma legal, podendoou não estar submetidas a algum tipo de restrição. Ex.:álcool (venda proibida a menores de 18 anos) e algunsmedicamentos.

DROGAS ILÍCITAS

São proibidas por lei.

Estas não podem ser comercializadas.

Ex.: cocaína, LDS, ecstasy, opiáceos, crack entre outras

Para refletir: Se a sociedade sempre fez uso de drogas, então, o que mudou ao longo desses?

anos?

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antigo quanto a humanidade. O seu processo de fabricação sofreu profundas alterações com os avanços

tecnológicos.

Efeitos: Após a ingestão, o álcool passa a circular pela corrente sanguínea atingindo os vários órgãos. Um dos

efeitos imediatos do álcool é o bloqueio do funcionamento da área do SNC, responsável pelo controle das

inibições. Sendo esta droga um depressor, após o seu efeito desinibidor, segue-se um estado de sonolência,

turvação da visão, descoordenação muscular, diminuição da capacidade de reação, atenção e compreensão.

Quando tomado em excesso provoca acidez no estômago, vômitos, diarreia, decréscimo da temperatura

corporal, desidratação, dor de cabeça, perda de equilíbrio, provocando em alguns casos, coma etílico ou até

mesmo morte. O consumo crônico de álcool afeta diversos órgãos, como o cérebro, o coração, o estômago, o

fígado, o pâncreas e os intestinos. Tem consequências sociais graves como a desintegração familiar,

absentismo laboral, perturbação da ordem pública, acidentes rodoviários, comportamentos violentos e

criminosos e irresponsabilidade social.

Drogas estimulantes: São incluídas, nesse grupo, as drogas capazes de provocar uma aceleração do

funcionamento mental e modificar o comportamento, provocando agitação, excitação, insônia, dentre outros

sintomas. Exemplos: cocaína, crack, nicotina (tabaco), anfetaminas etc.

É uma substância extraída de uma planta originária da

América do Sul, popularmente conhecida como coca (Erythroxylon coca). A cocaína pode ser consumida na

forma de pó (cloridrato de cocaína), aspirado ou dissolvido em água e injetado na corrente sanguínea, ou sob

a forma de uma pedra, que é fumada, o crack. Existe ainda a pasta de coca, um produto menos purificado,

que também pode ser fumado, conhecido como merla. A cocaína é um potente estimulador do Sistema

Nervoso Central (SNC).

Efeitos: Os efeitos imediatos da cocaína são numerosos, verificando-se ausência de fadiga, de sono e de

apetite, bem como o incremento da euforia e da autoconfiança.

Intenso bem-estar, aumento do ritmo cardíaco, tensão arterial e desejo sexual, embora com possível

ocorrência de dificuldades de ereção – são outras consequências possíveis. Em caso de overdose, a cocaína

pode provocar ataques cardíacos e/ou paragens respiratórias. O consumo prolongado da cocaína provoca

crises de ansiedade e de pânico, apatia sexual e/ou impotência, bulimia, anorexia, diminuição da memória e

da concentração.

Drogas perturbadoras: São substâncias naturais ou sintéticas que, quando ingeridas, produzem uma série de

distorções qualitativas no funcionamento do cérebro, como delírios, alucinações e alteração na capacidade de

discriminar medidas de tempo e de espaço. Exemplos: ácido lisérgico (LSD) e o Ecstasy etc.

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A droga Ecstasy foi patenteada em 1914 como medicamento cujo intuito era reduzir o

apetite, não chegando, porém a ser comercializada. Só mais tarde, a partir dos anos 60, é que passou a

circular de forma ilegal. O ecstasy tem um aspecto muito variável, sendo consumido em forma de barras,

cápsulas ou pó.

Efeitos: Os primeiros sintomas são secura da boca, diminuição do apetite, ranger dos dentes, taquicardia,

dilatação das pupilas, dificuldade de caminhar, vontade de urinar, tremores, transpiração, cãibras, insônia,

euforia, diminuição da agressividade. Os efeitos secundários são cansaço, sonolência, dores musculares, dor

de cabeça, secura da boca, dores nas costas e perturbações psicológicas. O uso exagerado de ecstasy provoca

arritmias, podendo levar à morte súbita por colapso cardiovascular, acidente vascular cerebral, hipertermia

ou insuficiência renal aguda.

Como visto anteriormente, as substâncias psicoativas alteram as sensações, o humor, a consciência ou outras

psicológicas e comportamentais. Ao longo dos anos, vários são os motivos/fatores que levam ao consumo de

drogas pelo homem e geralmente estão combinados. Por exemplo:

De acordo com Edwards G. (1977) existem diferentes tipos de usuários de drogas, mas em relação ao padrão

do consumo do álcool, mas que podemos utilizar para os outros tipos de drogas.

ATENÇÃO:

Maiores informações sobre diversos tipos de drogas

Acesse: http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/index.php

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� Usuário Experimentador: Não é configurado como um problema clínico. São usuários que,

geralmente, experimentam a droga por curiosidade, uma ou algumas vezes, e depois perde o

interesse em continuar o uso.

� Usuário Social ou recreativo: Usa uma ou várias drogas, quando disponíveis e em ambiente favorável.

Não há quebra dos vínculos sociais, afetivos ou profissionais. O problema começa quando este

usuário perde o controle sobre o uso da droga, colocando-se em situações de risco.

� Usuário Problemático ou abusivo: Embora não apresente nenhum grau de dependência, tem

problemas devido ao uso abusivo da droga, podendo ocorrer prejuízos nas relações sociais, afetivas

ou profissionais.

� Usuário Dependente: Faz uso de drogas de forma frequente e exagerada, com quebra de vínculos

sociais, afetivos ou profissionais. Não consegue parar quando quer. O usuário dependente é um

doente crônico, precisa da droga e não tem controle sobre o uso da substância.

De acordo com o DSM-IV - Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (1994), existem sete

sinais/sintomas para definição de diagnóstico dos usuários dependentes.

SINTOMAS DA DEPENDÊNCIA

1. Tolerância: redução do efeito com o uso da mesma quantidade de droga ou necessidade de doses

crescentes para alcançar os efeitos originalmente obtidos com doses mais baixas;

2. Síndrome de abstinência: surgimento de sinais e sintomas desagradáveis, de intensidade variável,

pela falta da droga no organismo, gerando a necessidade de consumir a substância para aliviar ou

evitar estes sintomas;

3. Aumento da frequência: substância é consumida em maiores quantidades ou por um período mais

longo do que o pretendido;

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4. Compulsão: desejo persistente ou esforços malsucedidos no sentido de reduzir ou controlar o uso;

5. Relevância do consumo: muito tempo é gasto em atividades necessárias para obter e utilizar a droga

ou para sentir novamente seus efeitos;

6. Estreitamento do repertório: Importantes atividades sociais, ocupacionais ou recreativas são

abandonadas ou reduzidas em virtude do uso;

7. Persistência no uso: o usuário continua consumindo a droga, apesar da consciência de ter um

problema físico ou psicológico decorrente deste consumo.

Usualmente, um diagnóstico de dependência é confirmado, apenas, se o usuário apresentar três ou mais dos

sinais descritos acima, no período de doze ( 12) meses.

Além dos sinais e sintomas, as dependências são um fenômeno multifatorial e multidimensional, isto é, são

vários os fatores envolvidos que podem levar ao consumo de substâncias que conduzem à dependência. São

considerados essencialmente três (3 ) grupos de fatores que podem conduzir à dependência:

� Consumo de substâncias com determinadas propriedades farmacológicas;

� Características pessoais dos indivíduos que consomem essas substâncias;

� A natureza do contexto sociocultural em que tais consumos se produzem;

O uso de substâncias psicoativas sempre pode produzir danos para o indivíduo e para aqueles que o cercam.

No entanto, as drogas possuem historicamente uma função social, e as tentativas de excluí-las da sociedade,

pela repressão, sempre se mostraram insuficientes e, muitas vezes, até mais danosas. As pessoas são

diferentes entre si, e, portanto, não se devem propor ações que exijam comportamento igual para todos em

todas as situações.

É importante estar sempre atento às alterações de comportamento como, por exemplo: instabilidade

emocional marcada por momentos de passividade alternados com agressividade, isolamento, desinteresse e

desmotivação pelas atividades escolares e desportivas, ocorrência de faltas e atrasos na escola, dificuldade de

concentração, memória e raciocínio, insistentes pedidos de dinheiro e frequentes desculpas sobre objetos

perdidos ou roubados. Porém, alguns destes sinais podem estar associados a outros problemas,

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aconselhamos por isso a não julgarem de forma precipitada sem antes falar com as pessoas e contextualizar

os comportamentos dos jovens.

Devemos compreender que não existe um perfil único de usuários de drogas.

As características pessoais e a história de vida dos usuários podem ser muito semelhantes às de qualquer

indivíduo.

No próximo texto, você aprofundará seus conhecimentos sobre os fatores de risco e de proteção, família,

formas de prevenção e abordagem com usuários e familiares.

Referências:

BUCHER, R. Drogas e drogadição no Brasil. Porto Alegre, Artes Médicas 1992.

CARLINE, E. A. et al. Levantamento Domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil. São Paulo: CEBRID

(Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas no Brasil); UNIFESP, 2002.

CARNEIRO, H. As necessidades humanas e o proibicionismo das drogas do século XX.

IN: OUTUBRO – Revista do Instituto de Estudos Socialistas. N° 6, São Paulo: 2002.

Para refletir: O usuário de drogas é visto de que forma na nossa

sociedade? Marginal, fora da lei, pouco confiável, será que todos são iguais? Esses rótulos construímos a

partir do preconceito?