Click here to load reader
Upload
antonio-gabriel
View
215
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
CTU Depto de Estruturas, 6TRU014 Mecânica II, Prof. Roberto Buchaim Rev. 22/03/2011
1
1
6TRU014: Mecânica II Prof. Roberto Buchaim
Exercícios resolvidos, Revisão em 22/03/2011 Exercícios de Vigas Isostáticas 1º Exercício - Determinar para a viga bi-apoiada abaixo as reações de apoio, e os diagramas dos esforços solicitantes. Usar as equações indefinidas de equilíbrio.
Dados
=
=
ml
mKNq
8
/90
1º passo: Determinação da função )(xq
Conforme a figura, por semelhança de triângulos tem-se xl
qxq
l
q
x
xq 00 )()(
=∴=
Ou ainda , pode-se partir da equação geral da reta baxxq +=)( , com as
condições:
=∴==⇒=
=∴+==⇒=
l
qalaqlqlx
bbaqx
0
0.)(
00.0)0(0
donde xl
qxq 0)( = , como antes.
CTU Depto de Estruturas, 6TRU014 Mecânica II, Prof. Roberto Buchaim Rev. 22/03/2011
2
2
2º passo: Cálculo das reações de apoio Estas são obtidas através das equações de equilíbrio, calculando-se antes o total de carga aplicada na viga, bem como sua posição na viga.
( )∫ ∫ =−====l l l lq
ll
qx
l
qxdx
l
qdxxqQ
0
0220
0 0
2
00
20
22)(
(esta expressão também é igual à área do carregamento da viga, um triângulo de
base l e altura 0
q ).
Posição da resultante Q ( igualam-se os momentos estáticos em relação ao ponto
A da carga resultante e da carga distribuída ao longo da viga ):
[ ]∫=l
CG xdxxqxQ0
)(. ou ∫=l
CG dxxl
qx
lq
0
200
2
Isolando CGx tem-se:
[ ] lxll
ll
l
x
ldxx
l
q
lqx CG
ll
CG3
2
3
2
3
20
3
2
3
222
333
200
3
2
20
0
=∴==−=
== ∫
(posição do centro de gravidade de um triângulo retângulo de base l e altura 0
q )
Cálculo das reações de apoio
CTU Depto de Estruturas, 6TRU014 Mecânica II, Prof. Roberto Buchaim Rev. 22/03/2011
3
3
∑ = 0Ma lQlRB3
2. =
23
2
3
2 0 lqQR B ==∴
3
0lq
RB =
3º passo: Determinação da força cortante ( )xV pela equação indefinida de
equilíbrio:
l
xqxq
dx
xdV 0)()(
−=−=
Integrando de 0 a x tem-se:
∫ +−= 1
0)( Cxdxl
qxV
1
2
0
2)( C
x
l
qxV +−=
Cálculo do valor da constante 1
C : para 0=x resulta 6
)0( 0lq
RV A ==
60
26
0
11
00lq
CCl
qlq=∴+⋅−=
62)( 020
lqx
l
qxV +⋅−=
62)( 0
2
2
0 lq
l
xlqxV +⋅−=
+
−=
3
1
2)(
2
0
l
xlqxV
ou ainda, denominando l
x=ξ a abscissa adimensional, obtém-se
+−=
3
1
2)(
20 ξξlq
V
∑ = 0Fy QRR BA =+ 632
000 lqlqlqRA =−=
2
B
A
RR =
CTU Depto de Estruturas, 6TRU014 Mecânica II, Prof. Roberto Buchaim Rev. 22/03/2011
4
4
A força cortante se anula para 3
3
3
10
3
12 ===⇒=
+−
l
xξξ
Ou llx 577.03
3≅⋅= ( um pouco além do meio do vão ).
Conferindo, no apoio B : lx = ou 1==l
xξ
BR
lqlqlqlqV −=−=
−=
+−=
+−==
33
2
23
1
3
3
23
11
2)1( 00020ξ OK
4º passo: Determinação do momento fletor ( )xM pela equação indefinida de
equilíbrio:
+−−==
3
1
2)(
)(2
2
0
l
xlqxV
dx
xdM
Integrando os dois lados, tem-se:
∫ +
+−−= 22
2
0
3
1
2)( Cdx
l
xlqxM 22
3
0
3
1
32)( C
l
xlqxM +
+−−=
23
3
0
32)( Cl
l
xl
l
xlqxM +
⋅+⋅−
⋅−=
2
32
0
6)( C
l
x
l
xlqxM +
+
−−=
Cálculo da constante 2
C : para 0=x tem-se 006
0)0( 22
2
0 =∴+×−== CClq
M
−=
32
0
6)(
l
x
l
xlqxM ou [ ]3
2
0
6)( ξξζ −=
lqM (parábola cúbica)
Conferindo: para lx = 0)( =lM . OK
O momento máximo, maxM , ocorre para 0=V . Logo, 3
3=ξ . Substituindo na
equação de )(ξM , obtém-se:
−=
32
0
3
3
3
3
6max
lqM 385,0
6
2
0lq
≅588,15
2
0lq=
CTU Depto de Estruturas, 6TRU014 Mecânica II, Prof. Roberto Buchaim Rev. 22/03/2011
5
5
5º Passo: Gráficos , com mKNq 90
= e ml 8=
( )m
x
l
x=ξ
( )ll
( )
−=
−= 220
3
136
3
1
2ξξξ
lqV
( )KN
( ) [ ] [ ]22
2
0 19616
ξξξξξ −=−=lq
M
( )mKN.
0 0 12 0
1 0,125 11,4375 11,8125
2 0,25 9,75 22,5
3 0,375 6,9375 30,9375
4 0,5 3 36
4.62 0,5774 0 maxM 36.9504
5 0, -2,0625 36,5625
6 0,75 -8,25 31,5
7 0,875 -15,5625 19,6875
8 1 -24 0
CTU Depto de Estruturas, 6TRU014 Mecânica II, Prof. Roberto Buchaim Rev. 22/03/2011
6
6
-24
-20
-16
-12
-8
-4
0
4
8
12
0 2 4 6 8
Abscissa (m)
Viga Isostática, Carga Triangular: Força Cortante (kN)
V(x)
40
35
30
25
20
15
10
5
0
0 2 4 6 8
Abscissa (m)
Viga Isostática, Carga Triangular: Momento Fletor (kNm)
M(x)
CTU Depto de Estruturas, 6TRU014 Mecânica II, Prof. Roberto Buchaim Rev. 22/03/2011
7
7
2º Exercício- Determinar para a viga bi-apoiada da figura as reações de apoio e os diagramas dos esforços solicitantes. Usar as equações indefinidas de equilíbrio. (Obs.: Esta carga é usada em superestruturas de pontes).
Dados
=
=
ml
mKNq
8
/90
1º Passo: Determinação da função )(xq
( )BlAxq sen.)( = condições de contorno: ( )
==⇒=
=⇒=
BlAlqlx
qx
sen.0)(
0)0(0
Como ( ) 0sen0 =⇒≠ BlA ou l
BBlπ
π =∴=
Para 2
lx = resulta ( )
=
==
22.2
0
ππAsen
l
lsenAqlq . E como
01
2sen qA =∴=
π
Logo,
=
l
xsenqxq
π0)(
2º Passo: Cálculo das reações de apoio No caso, por causa da simetria, as reações de apoio são iguais à metade da carga total aplicada Q , que vale:
∫ ∫
==
l l
dxl
xsenqdxxqQ
0 0
0)(π
ll
l
xlq
l
xd
l
xsen
lqQ
00
00 cos
−=
= ∫
π
π
ππ
π
CTU Depto de Estruturas, 6TRU014 Mecânica II, Prof. Roberto Buchaim Rev. 22/03/2011
8
8
A variável x está no intervalo [ ]l,0 . Mudando a variável para l
xπ, esta nova
variável estará no intervalo [ ]πππ
,0.
,0.
=
l
l
l, donde
( ) ( )[ ]0coscos0 −−= ππ
lqQ [ ]
ππ
lqlqQ 00 211 =−−−= lq
lqlqQ
0
0
06366,0
57,1
2=≅
=
π
Logo π
lqQRR BA
0
2===
3º passo: Determinação da força cortante ( )xV pela equação indefinida de
equilíbrio:
−=−=
l
xqxq
dx
xdV .sen)(
)(0
π
Integrando os dois lados tem-se:
∫ +
−=
10)( Cdx
l
xsenqxV
π ∫ +
−=
1
0)( Cl
xd
l
xsen
lqxV
ππ
π
1
0 cos)( Cl
xlqxV +
−−=
π
π
1
0 cos)( Cl
xlqxV +
=
π
π
Cálculo do valor da constante 1
C : para 0=x tem-se π
lqRV A
0)0( == .
( ) ( ) 00cos011
1
00 =∴+
== CC
lqlqV
876
ππ Logo ( )
=
l
xlqxV
.cos0 π
π
Conferindo para
( ) ( )
( )
=
=
=⇒=
−==−=⇒=
−
02
cos2
cos22
cos
00
0
1
0
π
π
π
π
ππ
π
lql
l
lqlVlx
lqlqRlVlx B
876
4º passo: Determinação do momento fletor ( )xM pela equação indefinida de
equilíbrio:
==
l
xlqxV
dx
xdM π
πcos)(
)( 0
CTU Depto de Estruturas, 6TRU014 Mecânica II, Prof. Roberto Buchaim Rev. 22/03/2011
9
9
Integrando os dois lados tem-se:
∫ +
= 2
0 cos)( Cdxl
xlqxM
π
π ∫ +
= 2
0 cos)( Cl
xd
l
xllqxM
ππ
ππ
22
2
0)( Cl
xsen
lqxM +
=
π
π
Cálculo do valor da constante 2
C : para 0=x tem-se
( ) 00sen0)0( 22
0
2
2
0 =∴+== CClq
M
48476
π
( )
=
l
xlqxM
.sen
2
2
0 π
π
O máximo momento fletor, maxM , ocorre para 0=V , o que se dá na abscissa
2
lx = . Substituindo na equação de )(xM , vem:
=
2senmax
2
2
0 l
l
lqM
π
π 2
2
0
π
lq=
87,9
2
0lq≅
5º Passo: Gráficos , com mKNq 90
= e ml 8=
( )m
x 8
x
l
x ππ=
( )rad (*)
( )
=
=
8cos
72cos0 x
l
xlqxV
π
π
π
π
( )KN
( )
=
=
8361,58
2
2
0 xsen
l
xsen
lqxM
ππ
π
( )KNm
0 0 22,9183 0
0,5 0,1963 22,4779 11,3857
1 0,3927 21,1738 22,3338
1,5 0,5890 19,0559 32,4236
2 0,7854 16,2057 41,2675
2,5 0,9817 12,7237 48,5254
3 1,1781 8,7705 53,9185
3,5 1,3744 4,4711 57,2396
4 1,5708 0 maxM 58,361
5 1,9635 -8,7705 53,9185
6 2,3562 -16,2057 41,2675
7 2,7489 -21,1738 22,3338
8 3,1416 -22,9183 0
(*): Notar que o ângulo, na calculadora, deve ser posto em radianos.
CTU Depto de Estruturas, 6TRU014 Mecânica II, Prof. Roberto Buchaim Rev. 22/03/2011
10
10
-25
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
25
0 2 4 6 8
Abscissa (m)
Viga Isostática, Carga Senoidal: Força Cortante (kN)
V(x)
60
50
40
30
20
10
0
0 2 4 6 8
Abscissa (m)
Viga Isostática, Carga Senoidal: Momento Fletor (kNm)
M(x)
.