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07/10/08 Associação Brasileira do Carvão Mineral Fernando Luiz Zancan Associação Brasileira do Carvão Mineral - ABCM Rio de Janeiro/RJ - 07 de Outubro de 2008 CARVÃO MINERAL BRASILEIRO E A GERAÇÃO TERMELÉTRICA

CARVÃO MINERAL BRASILEIRO E A GERAÇÃO TERMELÉTRICA · 2017. 5. 16. · Associação Brasileira do Carvão Mineral Consumo de Combustíveis Fósseis no Mundo Fonte: BP stat. 2008

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  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    Fernando Luiz Zancan

    Associação Brasileira do Carvão Mineral - ABCM

    Rio de Janeiro/RJ - 07 de Outubro de 2008

    CARVÃO MINERALBRASILEIRO E A GERAÇÃOTERMELÉTRICA

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    •Carvão no mundo• Carvão no Brasil• Reservas e pontencialidade• Desafios e Oportunidades

    RH e P&D Centro Tecnológico de Carvão Limpo -CTCL

    •Projetostermelétricos e novas tecnologias

    Agenda

    Conclusões e Mensagem

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    PopulaPopulaççãoão vs. vs. CrescimentoCrescimento projetadoprojetado emem 10 10 anosanos dadademandademanda de de energiaenergia per capitaper capita

    India e China: A segunda revolução industrial

    As As superpotênciassuperpotências industriaisindustriais competirãocompetirão com com osos paisespaisesemem desenvolvimentodesenvolvimento pelopelo acessoacesso a a energiaenergia

    88%36%

    5%

    20%

    27%

    17% 13%

    12% 33%

    4%

    4%7%

    37%

    fonte: U.S. Census Bureau, International Data Base; U.S. Energy Information Administration, International Energy Outlook 2006.

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    Demanda Primária de Energia no Mundo

    A demanda primária irá crescer mais de 50 % em 25 anos, com o carvãocrescendo mais em termos absolutos – WEO 2007 confirma essatendência.

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    Preços dos energéticos na Europa

    0.00

    1.00

    2.00

    3.00

    4.00

    5.00

    6.00

    7.00

    8.00

    9.00

    Jan-

    92

    Jan-

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    00

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    05

    Jan-

    06

    Jan-

    07

    US

    D/M

    Btu

    (gro

    ss)

    HSFO (Rotterdam)

    EU natural gas (pipeline)

    EU NG (adjusted forgeneration efficiency)

    McCloskey NWE CIF

    Fonte : IEA/2007

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    Consumo de CombustíveisFósseis no Mundo

    Fonte: BP stat. 2008

    0

    20

    40

    60

    80

    100

    120

    petroleogas natural

    carvão

    11,07 19,9335,71

    32,36

    103,03

    72,94

    2000-2007

    1979-2007

    Crescimento 07Óleo = 1,1 %Gás= 3,1 %Carvão = 4,5 %

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    7

    Carvão é importante– participação em 2005

    ref: IEA Coal Information 2007, IEA Key World Energy Statistics 2007 & IEA statistics

    Geração de EnergiaEnergia primária

    TPES carvão

    World 11 435 Mtoe 25.3%

    OECD 5 548 Mtoe 20.4%

    USA 2 340 Mtoe 23.7%

    China 1 735 Mtoe 64.1%

    India 537 Mtoe 38.4%

    elec. gen. carvão

    World 18 235 TWh 40.3%

    OECD 10 376 TWh 38.1%

    USA 4 268 TWh 50.7%

    China 2 497 TWh 78.1%

    India 699 TWh 68.7%

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    RECURSOS FÓSSEIS

    Fonte : WEC/2004

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    Reservas de Carvão no Mundo10 paises mais importantes

    5 paises tem 76 % das reservasmundiais

    Fonte: WEC/07

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    Previsão de Comércio de Carvão– CHINA e INDIA

    -50

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    300

    350

    2005 2015 2030

    China

    India

    Milhõesde ton

    Fonte :IEAccc

    Comércio mundial (2006) = 815 milhões de t

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral Desafio Mundial - RH

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão MineralCARVÃO NO BRASIL

    Recursos: 31,7 bilhões de toneladas (90% no RS)

    Produção Bruta - ROM (2007): 12,1 milhões de t –60 % em SC

    Produção Vendável – 6,1 milhões de t - 51 % no RS

    Empresas Produtoras: 15 PR (1) – SC (11) – RS (3)

    Número de Empregos Diretos (2007): 5.010

    Mercado (2007): 81,67 % Geração de Energia Elétrica

    Faturamento (2007): R$ 617 milhões

    Capacidade Instalada a Carvão : 1.415 MW

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    Inventário incompleto

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    Principais Recursos CarboníferosBrasileiros Conhecidos

    Estado Jazida Recursos (10 6t)

    Paraná CAMBUÍ 44SAPOPEMA 45

    Santa Catarina BARRO BRANCO 1.045BONITO 1.601PRÉ-BONITO 414

    Rio Grande do Sul CANDIOTA 12.275LEÃO 2.439CHARQUEADAS 2.993IRUI/CAPANÉ 2.688MORUNGAVA 3.128SANTA TEREZINHA/TORRES 5.068

    TOTAL (PR,SC,RS) 31.740 100,0

    Fonte: Informativo Anual da Indústria Carbonífera (DNPM)

    %

    0,3

    9,6

    89

    3.060

    ___

    90,1

    28.591

    ____

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral Parana Coalfields

    Santa Catarina Coalfield

    Candiota Coalfield

    Eastern Coalfields

    Jacui ValleyCoalfields

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    Mina de Candiota - CRM

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    RECUPERAÇÃO AMBIENTAL

    Copelmi Mineração

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão MineralMineração em Subsolo - SC

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    EvoluEvoluçção das Tão das Téécnicas de cnicas de Gestão Ambiental Gestão Ambiental

    Empresacertificada com ISO 14001

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    RecuperaRecuperaçção do Passivo ão do Passivo Ambiental em SCAmbiental em SC

    Area antiga

    Area Recuperada

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    21/29

    0

    100

    200

    300

    400

    500

    1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030

    ,

    Cenário A

    Cenário B1

    Cenário C

    Cenário B2309,3

    356,5

    402,8

    474,5

    59,1

    milhões de tEP

    CRESCIMENTO DO CONSUMO1970 2005 2,9% ao ano

    1980 2005 2,3% ao ano

    (2005-2030)A B1 B2 C

    4,3% 3,7% 3,1% 2,5%

    CONSUMO FINAL DE ENERGIA:

    Obs.: exclusive consumo não energético e consumo do setor energético

    165,0 (2005)

    2,87 X

    1,87 X

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    22/29

    MATRIZ DE OFERTA DE ENERGIA (%)

    28,0

    5,5

    13,8

    38,7

    9,4

    15,5

    6,96,3 3,0

    1,2

    13,514,8

    13,018,5

    2,99,1

    0%

    20%

    40%

    60%

    80%

    100%

    2005 2030

    PETRÓLEO

    GÁS NATURAL

    CARVÃO MINERAL

    HIDRÁULICA

    LENHA&C.VEGETAL

    PRODUTOS DA CANA

    NUCLEAR

    OUTRAS RENOVÁVEIS(4,3 H-BIO&BIODIESEL)

    219 milhões tep e 44,5% renováveis 557 milhões tep e 46,6% renováveis

    MATRIZ DE OFERTA DE ENERGIA (%)

    Carvão Mineral

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    23/29Total (MW):

    parcela renovável:

    101 mil

    84,0 %

    143 mil

    83,2 %221 mil

    83,1 %

    MATRIZ ELÉTRICA

    Carvão = 3,69 X

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    Crescimento da potência hídrica instalada X reservatórios

    Sem crescimento proporcional à capacidade de armazenamento,indicando a necessidade de expansão por fonte térmica gerando na base.

    EVOLUÇÃO DA HIDROELETRICIDADE

    Fonte: MME,ONS, ANEEL

    Capacidade de Armazenamento (Usinas Representando 75% do Armazenamento Total)

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    300

    1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005

    Arm

    aze

    nam

    ento

    em

    [G

    Wm

    ês]

    Potência Hidráulica Instalada

    0

    10.000

    20.000

    30.000

    40.000

    50.000

    60.000

    70.000

    80.000

    1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005

    [MW

    ]

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    Tipo de Usina

    Carvão Importado

    T.P. 0%

    Óleo Combustível

    T.P. 0%

    Óleo DieselT.P. 0%

    Gás NaturalT.P. 70%

    CarvãoNacionalT.P. 30%

    Carvão NacionalT.P. 50%

    CarvãoNacionalT.P. 60%

    ICB(no leilão)

    R$ 127,00 R$ 135,00 R$ 135,00 R$ 150,00 R$ 142,00 R$ 142,90 R$ 143,50

    Custo Variável (quando despachado)

    R$ 91,80 R$ 235,20 R$ 390,00 _ _ _ _

    Custo da Energia Despachada

    R$ 218,80

    R$ 370,20

    R$ 525,00

    R$ 150,00

    R$ 142,00

    R$ 142,90

    R$ 143,50

    ESTIMATIVA de CUSTOS de MWhUSINAS TERMELÉTRICAS

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    Desafios para geração térmicaa carvão nacional

    Incremento dos custos de geração – EPC em alta face a incremento da demanda mundial e características do carvãonacional

    Modelo de leilão premia as usinas mais flexíveis – isonomiap/take or pay nacional

    Elevado peso de carga tributária no investimento – PAC insuficiente

    Falta isonomia com outras fontes :

    PPA 15 X 30 anos

    Financiamento

    Distorções Tributárias

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    Carvão & Leilões de Energia

    Leilão A-5 :2005

    Candiota III : 350 MW (em construção)

    Jacuí : 350 MW (paralizada – novo acionista)

    Leilão A- 5 : 2007

    Carvão Importado : 1.080 MW

    Leilão A-5 : 2008 (garantias financeiras)

    Carvão Nacional : 700 MW

    Carvão Importado : 1.830,40 MW

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    Expansão de Térmicas aCarvão Nacional

    PARANÁ

    Figueira (repotenciação) 127,5 MW (CFBC)

    SANTA CATARINA

    USITESC 440 MW (CFBC)

    RIO GRANDE DO SUL

    Candiota III (CGTEE) 350 MW (PC)

    Jacuí 357 MW (PC)

    Seival 500 MW (PC)

    CTSUL 650 MW (PC)

    Seival I (Uruguai) (Tractebel) 340 MW (PC)

    Seival II (MPX) 600 MW ( PC)

    Investimentos: US$ 6,0 bilhões

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    29

    USITESC – 440 MW

    TermelétricaUSITESC

    CriciúmaCarvão-ROM

    MetropolitanaCarvão- ROM

    Produção de rejeitos

    RejeitosExistentes Cinzas

    Uso Industrial

    Uso Agricultura

    Recuperação ambiental

    Produção de Fertilizante

    Amônia

    Sulfato de Amonia(Fertilizante)

    Calcário

    DistribuiçãoFertilizante

    Disposição

    ENERGIAÁgua

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    O Projeto Seival500 MW

    • Carvão com baixo poder calorifico na “boca” da mina.

    • Caldeiras Sub-criticas c/ baixo NOx.

    • Dessulfurização com calcáreo.

    • Precipitadores eletrostáticos p/ controle de mat. particulados.

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    31

    Tecnologias de Conversão– CTG e CTL

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    Carvão Indianos – similares ao brasileiros são gaseificados

    Planta Piloto em operação Tiruchipali/India

    Gaseificação para carvõesde alta cinza

    Bahrat Heavy Industries Limitated

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    Tecnologias de Gás e Líquidos

    Coal to liquids – SASOL (Africa do Sul), Austrália, China, USA -> US$ 40 bbl

    CBM – metano (10 % gás nos USA)

    UCG- Gaseificação in situ – Austrália/África do Sul

    Fonte: LLNL/USA CONSOL/Pensilvania/US

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    Estratégia : P&D+I & RH

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    Centro de Tecnologia deCarvão Limpo - Objetivos

    Desenvolver tecnologias de mineração e utilizaçãode carvão, incluindo a captura e armazenamentode CO2 tornando sustentável a atividadecarbonífera.

    Agregar valor ao carvão mineral nacional, otimizaros processos de mineração e uso do carvão

    Desenvolver produtos nobres a partir do carvão: do gás combustível (sintese), CTL, hidrogênio

    Fomentar a criação de massa crítica em carvão

    Otimizar os recursos de P&D + I

    Centro de Inteligência e Conhecimento em CarvãoLimpo

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    Educação CorporativaResponsabilidade Social

    Criciúma/SC

    CTCL

    7 mil alunos

    SATC – Associação Beneficente da IndústriaCarbonifera de Santa Catarina

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    SATC – CTCL Criciúma/SC

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    PRÉDIOS VERDES

    Eficiência Energética

    PROCEL – EDIFICASATC - ELETROBRAS - UFSC

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    Centro de Excelência emArmazenamento de CO2- Petrobrás/PUC/RS

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    Agenda Institucional

    - Viabilizar a retomada do inventário de carvãomineral no Brasil

    - Dar isonomia ao carvão nacional nos leilões de energia - leilão por fonte, reserva ou alterar regrasdo sistema

    - Evitar a “demonização” do carvão mineral com medidas de aumento de custo de geração :

    - executivo: compensação de CO2

    - legislativo: PLP 73/2007 ; PL 2418/2007 ; PL 2916/2008 ; PL 223/2008)

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral ConclusãoCenário Mundial com necessidade de energia -

    pouca oferta = preços internacionais elevados => tendência de uso de fontes domésticas e regionais

    O mundo necessitará de combustíveis fósseis e o carvãoterá um importante papel.

    Com as soluções tecnológicas o carvão será cada vez maisaceitável pela sociedade, suportável e acessível (WEC 3 As)

    “ABCM está comprometida em buscar a segurançade suprimento de combustível para o Brasil de uma forma sustentável (energia elétrica; gásindustrial, siderurgia, etc )

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    Olha o queacontece casovocê esqueçaas velhasmensagens

    Diversidade de fontes é igual a segurança energética

    Mensagem

  • 07/10/08

    Associação Brasileira do Carvão Mineral

    OBRIGADO PELAATENÇÃOContatos:

    [email protected]

    www.carvaomineral.com.br

    048-34317600