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Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 1 Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 2 Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Sede das FIPA G635 Gonsaga, Ricardo Alessandro Teixeira , 1976 Manual do internato: ciclos profissionalizantes I e II. / Ricardo Alessandro Teixeira Gonsaga. - - Catanduva: Faculdades Integradas Padre Albino, 2015. 2ª edição. 97 f; 22 cm Manual de acompanhamento de estágio supervisionado. Faculdades Integradas Padre Albino, curso de Medicina. 1. Educação médica. 2. Internato. 3. Ensino superior. I. Faculdades Integradas Padre Albino, Curso de Medicina. II. Título. CDU 61

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Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 1

Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 2

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Sede das FIPA

G635

Gonsaga, Ricardo Alessandro Teixeira , 1976

Manual do internato: ciclos profissionalizantes I e II. / Ricardo Alessandro Teixeira Gonsaga. - - Catanduva: Faculdades Integradas Padre Albino, 2015. 2ª edição.

97 f; 22 cm Manual de acompanhamento de estágio supervisionado. Faculdades

Integradas Padre Albino, curso de Medicina.

1. Educação médica. 2. Internato. 3. Ensino superior. I. Faculdades Integradas Padre Albino, Curso de Medicina. II. Título.

CDU 61

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Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 3

MENSAGEM

Visando atender às diretrizes do MEC, a par<r de 2007, nosso Curso de Medicina inici-

ou um processo de reestruturação de sua matriz curricular com o propósito de graduar o médico de formação generalista, humanista, crí<ca e reflexiva, capacitado a atuar, pautado em princípios é<cos, no processo de saúde-doença em seus diferentes níveis de atenção, com ações de promo-ção, prevenção, recuperação e reabilitação à saúde, na perspec<va da integralidade da assistên-cia, com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral do ser humano . Para tanto, a programação do curso foi organizada em dois ciclos: o de Formação, com duração de quatro anos, e o de Internato, com duração de dois anos.

Em 2013 foi iniciada nova fase de transição de matriz curricular, que está sendo realiza-da anualmente, série a série, com término no final de 2016. O ciclo bienal do internato sofreu apenas algumas adequações estruturais, mas con<nua com uma programação intensiva, abran-gente, com propostas de vanguarda rela<vas a métodos de ensino e de avaliação e com coorde-nação eficiente, inovadora e capaz de resolver eventuais problemas oriundos de toda fase de transição.

Temos acompanhado de perto a evolução dos alunos subme<dos aos preceitos da nova matriz e estamos gra<ficados com os resultados observados até agora. Percebemos que os mes-mos apresentam-se mais interessados, responsáveis e comprome<dos com o estudo. Mostram-se também mais exigentes com a qualidade dos ensinamentos e oportunidades de aprendizado que lhes são oferecidas, refle<ndo maturidade e senso crí<co, caracterís<cas importantes num futuro médico. Tal dedicação tem gerado bons frutos, haja vista os conceitos "4" de ENADE e CPC na avaliação do MEC de 2013, situando-nos entre as mais conceituadas escolas médicas do Bra-sil!

Entretanto, ainda não nos consideramos realizados, pois almejamos a excelência. E para estar entre as melhores escolas de medicina, é imprescindível um trabalho integrado e cons-tante de alunos, professores e coordenadores, bem como uma infraestrutura que permita que o processo ensino-aprendizagem se faça de maneira eficaz e possibilite o alcance de nossos propó-sitos.

E é contando com a colaboração de todos para que este novo ciclo didá<co-pedagógico contribua para enaltecer ainda mais nossa querida FAMECA, que nos colocamos à disposição, sempre.

Profª. Dra. Terezinha Soares Biscegli

Coordenadora do Curso de Medicina

Faculdades Integradas Padre Albino - FIPA

Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 4

SUMÁRIO

Apresentação 5

Estrutura administra<va 6

Humanização 7

Projeto Pedagógico 8

Regulamento do Internato 11

Código de É<ca do Estudante de Medicina 15

Ciclo Profissionalizante I - Grade Geral de A<vidades—Planos de Ensino das disciplinas 18

Setor I — Ortopedia e Traumatologia — Nefrologia—Urologia — Reumatologia 19

Setores II – Unidade de Pronto Atendiamento 23

Setor III – Saúde Mental – Psiquiatria, neurologia, neurocirurgia e endocrinologia 24

Setor IV – Saúde da Criança (Pediatria e Puericultura) 27

Setor V – Medicina de Urgência e Emergência I 29

Setor VI—Saúde Cole<va I (Estratégia Saúde da Família I e II) 30

Setor VII— Órgãos dos sen<dos - Plás<ca—Dermatologia - Otorrinolaringologia — OQalmologia e anestesiologia 31

Setor VIII—Saúde Cole<va II (Estratégia Saúde da Família III e Assistência básica à criança). 36

Setor IX—Saúde da Mulher (Ginecologia I e Obstetrícia I) 37

Setor X — Medicina Intensiva Adulto e urgência cardiologica 38

Ciclo Profissionalizante II—Grade Geral de A<vidades—Plano de Ensino 41

Setor XI—Doenças Infecciosas—Medicina Interna - Geriatria e cuidados palia<vos 42

Setores XII — Medicina de Urgência e Emergência II 44

Setor XIII—Saúde da Mulher II 45

Setor XIV—Aparelho digestório e sangue (Hematologia, gastroenterologia e cirurgia do aparelho diges<vo) 46

Setor XV – Medicina de Urgência e Emergência III 49

Setor XVI—Especialidades cirúrgicas (Oncologia, cirurgias vasculares, pediátricas e cardiotorácica) 50

Setor XVII—Cardiotorácica (cardiologia e pneumologia) 54

Setor XVIII—Cirurgia de urgência e trauma, atendimento pré-hospitalar e clinica médica geral 56

Setor XIX – Saúde da Criança II (Pediatria II) 59

Plantões integradores I e II 60

Gradeamento geral do internato 61

Relação dos preceptores permanentes 62

Relação dos preceptores não permanentes 64

Segurança do Trabalho FPA 66

Orientações da Comissão da Infecção Hospitalar 67

Hotelaria, equipe de enfermagem, serviço de qualidade hospitalar, diretoria técnica e clínica 82

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Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 5

MANUAL DO INTERNATO

APRESENTAÇÃO

Bem vindos aos quintoanistas, ingressantes do internato. Bem vindos igualmente aos

sextoanistas, que cumprirão a úl<ma etapa do ciclo profissionalizante que antecede a colação de

grau, quando passaremos a ser colegas de trabalho.

O Manual do Internato foi confeccionado com o propósito de ser uma referência nos dois

ciclos do internato. Nele estão resumidos todos os horários e ementas de cada estágio que o

interno irá cumprir. É, portanto, o guia oficial desta fase. Ressalto que algumas alterações po-

dem ser necessárias para melhor adaptá-lo a realidade do dia-a-dia, porém o alicerce está finca-

do.

Neste manual estão inseridos o Projeto Pedagógico e o Regulamento do internato. O

primeiro é o norte que guia o modelo de ensino adotado por nossa faculdade e o segundo, nosso

instrumento de convivência do co<diano.

Outro tópico importante deste encarte é o Código de É<ca do Estudante de Medicina,

um pilar que não deve ser negligenciado em nenhuma hipótese, assim como as recomendações

da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar e da Segurança do Trabalho.

Peço também que dediquem atenção ao texto da Comissão de Humanização, pois em

nosso Projeto Pedagógico consta que o obje<vo geral do curso de medicina é: “Formar médicos

humanistas, é�cos, crí�cos, reflexivos, capazes de aprender con�nuamente, que atuem no proces-

so saúde – doença, em seus diferentes níveis de atenção, com ações de promoção, prevenção,

recuperação e reabilitação à saúde. Essas ações devem ser vistas na perspec�va da integralidade

da assistência, com senso de responsabilidade social e de cidadania, promotoras da saúde inte-

gral do ser humano.” (grifo nosso)

Sugiro que o processo de educação con<nuada, que os acompanhará pelo resto da vida

profissional, torne-se uma ro<na, um hábito. A prá<ca gera reflexão sobre a prá<ca, a busca de

conhecimentos preenche lacunas e aprofunda os conhecimentos já adquiridos. Atualmente, a

medicina é baseada em evidências. Evitem o termo “eu acho”. Sejam crí<cos e reflexivos. Nossos

pacientes merecem a melhor medicina que pudermos oferecer. E assim trançamos uma nova

meta para 2016: conseguir o conceito 5 no ENADE 2016.

Despeço-me com uma frase do grande poeta, Carlos Drummond de Andrade, que sinte<-

za este período da vida pessoal e acadêmica dos internos: “A cada dia que vivo, mais me conven-

ço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na

prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a

felicidade”.

Prof. Ms. Ricardo Alessandro Teixeira Gonsaga

Coordenador do Internato

Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 6

Estrutura Administra,va Fundação Padre Albino – Mantenedora

Presidente do Conselho de Administração: Dr. Antonio Hercules

Presidente da Diretoria Administra<va: Dr. José Carlos Rodrigues Amarante

Assessor Educacional: Prof. Dr. Antonio Carlos de Araújo

Faculdades Integradas Padre Albino

Diretor Geral: Dr. Nelson Jimenes

Vice-Diretor: Prof. Nelson Aparecido Oliani

Secretário Geral: Prof. Sidnei Stuchi

Curso de Medicina

Coordenadora do Curso de Medicina: Profª. Drª. Terezinha Soares Biscegli

Membro representante junto ao Núcleo de Pesquisa: Profª. Drª. Ana Paula Girol

Coordenador da Matriz Curricular: Prof. Ms. Ricardo A. Teixeira Gonsaga

Comissão de Internato

Coordenador do Internato: Prof. Ms. Ricardo Alessandro Teixeira Gonsaga

Supervisor de Clínica Médica: Dr. Eduardo Marques da Silva

Supervisor de Clínica Cirúrgica: Prof. Dr. Ayder Anselmo Gomes Vivi

Supervisor de Materno-infan<l: Profª. Drª. Giselle M. Couto

Supervisor de Saúde Pública: Prof. Ms. João Marcelo C. J. F. Porcionato

Supervisor de Medicina de Urgência e Intensiva: Dr. Julio Cesar Fornazari

Representante discente do quinto-ano

Representante discente do sexto-ano

Secretária do internato: Aparecida Pinheiro Marson

Editoração

Produção Editorial: Prof. Ms. Ricardo Teixeira Gonsaga

Assistência Editorial: Bibliotecária Marisa Centurion Stuchi

Revisor de texto: Prof. Sidnei Stuchi

Capa: Laurício Mendes

Endereço:

Faculdades Integradas Padre Albino—Curso de Medicina—Coordenadoria de internato.

Rua dos estudantes, 255—CEP: 15809-144

Fone: 17 3311-3200—e-mail: [email protected]

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Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 7

Humanizar é dar lugar à palavra O desenvolvimento cienYfico e tecnológico tem trazido uma série de beneZcios, sem dúvida, mas tem como efeito colateral uma inadver<da promoção da desumanização. O preço que pagamos pela suposta obje<vidade da ciência é a eliminação da condição humana da palavra, da palavra que não pode ser reduzida à mera informação de anamnese, por exemplo. Quando preenchemos uma ficha de his-tórico clínico, não estamos escutando a palavra daquela pessoa e sim

apenas recolhendo a informação necessária para o ato técnico. Indispensável, sem dúvida. Mas, o lado humano fica de fora. O ato técnico, por definição, elimina a dignidade é<ca da palavra, pois esta é necessariamente pessoal, subje<va e precisa do reconhecimento na palavra do outro.

A dimensão desumana da ciência e tecnologia se dá, portanto, na medida em que fica-mos reduzidos a objetos da nossa própria técnica e despersonalizados perante a uma inves<ga-ção que se propõe fria e obje<va.

Um hospital pode ser nota dez tecnologicamente, e mesmo assim, ser desumano no atendimento por terminar tratando as pessoas como se fossem simples objetos de sua interven-ção técnica, sem serem ouvidas em suas angús<as, temores e expecta<vas ou sequer informadas sobre o que está sendo feito com elas.

É importante lembrar com o poeta que, mesmo em tempo ruim, a gente ainda dá bom dia! Sempre podemos nos ques<onar diante de circunstâncias adversas a respeito do que pode-mos fazer para melhorar.

Humanizar a assistência hospitalar implica em dar à palavra ao usuário e aos profissio-nais da saúde, de forma que possam fazer parte de uma rede de diálogo que pense e promova ações, campanhas, programas e polí<cas assistenciais a par<r da dignidade é<ca da palavra, do respeito, do reconhecimento mútuo e da solidariedade.

O Ministério da Saúde lançou há alguns anos a Polí<ca Nacional de Humanização como forma de enfrentar os grandes desafios para a melhoria da qualidade do atendimento à saúde e valorização ao trabalho dos profissionais da área. A intenção é implementar e fomentar mudan-ças no modo de se fazer a assistência nos hospitais do Brasil.

Em 2004, a Fundação Padre Albino, mantenedora dos hospitais Emílio Carlos e Padre Albino, criou o Grupo de Trabalho de Humanização, responsável por ações voltadas aos funcioná-rios e ao público em geral; dentre elas, o Dia da Humanização Hospitalar, conhecido como DIA H; o Projeto Homenageado do Mês, que valoriza o colaborador; a implantação do Acolhimento por Classificação de Risco, na Unidade de Urgência e Emergência; a Visita Aberta e o direito ao acom-panhante, além de homenagens em datas comemora<vas como o Dia do Médico, Natal, entre outras.

Alinhada à Polí<ca Nacional de Humanização, a Polí<ca Estadual de Humanização – PEH propõe diretrizes e orientações para a formação de relações coopera<vas e responsáveis e de um novo padrão de comunicação, par<cipação e integração entre todos os envolvidos: gestores, profissionais e usuários.

Grupo de Trabalho de Humanização

Hospitais da Fundação Padre Albino Contato: 17 3311 3122

Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 8

Projeto Pedagógico

O Ciclo de Internato representa os Estágios Obrigatórios exigidos pela Diretrizes Curriculares Nacionais para curso de graduação em medicina e tem por obje<vo proporcionar ao aluno da graduação médica, as condições para que desenvolva, por meio do treinamento prá<co em ser-viço supervisão direta, as habilidades que lhe garantam uma efe<va u<lização dos conhecimen-tos e das competências, que fundamentam os saberes e os procedimentos médicos, para:

1. Pra<car, como um profissional, nas estruturas de diferentes serviços de saúde, as compe-tências requeridas de um médico de formação geral (generalista e humanista);

2. Pra<car em serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) como centros de saúde, unidades básicas de saúde, ambulatórios, enfermarias e serviços diversos, a desenvoltura requerida do médico geral;

3. Pra<car as ações cura<vas e preven<vas das clínicas: cirúrgica, médica, pediátrica, tocogi-necológica, especialidades médicas e medicina social;

4. Pra<car a solicitação criteriosa e a u<lização coerente dos diferentes recursos complemen-tares de diagnós<cos médicos;

5. Pra<car os procedimentos de prevenção e de educação em saúde da Promoção da Saúde e do Programa de Estratégia Saúde da Família;

6. Pra<car, obje<vando a maior eficiência, as ações médicas de atenção integral à saúde que propiciem a proteção, a manutenção e a recuperação da saúde humana, principalmente as que são u<lizadas na atenção à saúde em níveis primário e secundário, porém se valendo também dos conhecimentos e procedimentos do nível terciário.

Destaca-se que na estrutura geral que valoriza a qualificação do médico generalista, estão compreendidos ensinamentos fundamentais da é<ca médica, sempre almejando o humanismo e a urbanidade pressupostos na arte médica.

A admissão ao Internato é permi<da exclusivamente ao aluno aprovado em todas as discipli-nas que o precede, não sendo permi<do dependência.

O programa de a<vidades a ser desenvolvido pelos grupos em cada estágio, suas diretrizes e a avaliação, são propostos pelas coordenadorias das Áreas de Conhecimento que compõem o Internato.

Os estágios são realizados em tempo integral; As ausências devem ser jus<ficadas junto ao coordenador de internato e estão regulamentadas em portaria própria (ver legislação e outros documentos).

As coordenadorias das Áreas de Conhecimento organizam escalas de plantões obrigatórios, noturnos, de fins-de-semana e feriados, para os internos que neles estejam estagiando. As a<vi-dades exercidas pelos Internos, sob supervisão do preceptor, subordinar-se-ão aos preceitos do Código de É<ca Médica, ao Código de É<ca do Estudante de Medicina, e aos disposi<vos legais que regem o exercício da medicina.

O regulamento interno do internato encontra-se neste manual. Ele rege e disciplina todas as a<vidades. Ele é atualizado anualmente, antes do início das a<vidades didá<cas.

Mecanismos efe,vos de acompanhamento e de cumprimento das a,vidades - Avaliação

A avaliação ao longo do internato será realizada através de nota conceitual e através de pro-

va teórico-prá<ca. Nos diversos setores de cada Área de Conhecimento (Clínica Médica, Cirurgia, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria, Emergências Médicas/Medicina intensiva e Saúde Cole<va) estabelecidas na matriz curricular, serão realizadas avaliações conceituais pelos respec<vos su-

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Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 9

pervisores, baseados nos seguintes critérios: Interesse; Conhecimento; Habilidades e A<tudes é<co-morais. A avaliação do internato é realizada em cada setor por onde ele estagia e abrange a cogni-

ção, as habilidades e o desempenho profissional, a saber:

1. A Avaliação Cogni<va visa a aferição dos conhecimentos adquiridos e é realizada através de

provas teórico-prá<cas ou seminários, e corresponde a 40% da nota final.

2. A Avaliação de Habilidades é realizada no decorrer do estágio, através de preenchimento,

pelos preceptores, de fichas padronizadas para cada setor, e corresponde a 40% da nota

final.

3. A Avaliação do Desempenho Profissional é realizada através do diário de a<vidades, em aná-

lise conYnua dos seguintes aspectos: comportamento é<co; relacionamento com a equipe

de trabalho e com o paciente; interesse pelas a<vidades; responsabilidade; recep<vidade à

crí<ca, inicia<va, assiduidade e pontualidade, e corresponde a 20% da nota final.

4. A nota final de cada setor corresponderá à média ponderada das três notas ob<das. Será

considerado aprovado no setor o Interno que ob<ver Nota Final igual ou superior a 7 (sete).

Quando a Nota Final for inferior a 7 (sete), o Interno será considerado reprovado no setor e

deverá repe<-lo ao final do período do Internato.

5. Somente estará apto a colar grau o Interno que for aprovado em todos os setores do Inter-

nato.

CALENDÁRIO DE ATIVIDADES Internato 5º ano: • Inicio: 02/02/2015

• Término: 01/02/2016

• Férias: 4 semanas, em esquema de rodízio

• Carga horária semanal: 52 horas (40 horas de a<vidades curriculares + 12 horas de plantão - qualquer dia da semana)

Internato 6º ano: • Inicio: 02/02/2015

• Término:

• Férias: 4 semanas, em esquema de rodízio

• Carga horária semanal: 52 horas (40 horas de a<vidades curriculares + 12 horas de plantão - qualquer dia da semana)

METODOLOGIA DE ENSINO 1. Treinamento em serviço, sob supervisão 2. Acompanhamento das a<vidades co<dianas e dos programas de educação con<nuada de

cada serviço. 3. A<vidades didá<cas especialmente desenvolvidas para o interno de responsabilidade de cada

serviço.

Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 10

QUADRO GERAL—POR ÁREA, ESPECIALIDADE, SETOR E

CARGA HORÁRIA

Áreas do Internato (5ª e 6ª séries) contemplando especialidades por setores Código Dispiciplina C.H.

5ª série MED05_00021 CM - Medicina intensivista e urgências cardiológicas. 180 MED05_00022 CM/CIR - Urologia, nefrologia, ortopedia, reumatologia. 180 MED05_00023 CM/CIR – Cirurgia plás<ca, dermatologia, oQalmologia, otorrinolarin-

gologia e anestesiologia. 180

MED05_00024 CM/CIR/SM – Neurologia, neurocirurgia, endócrinologia, psiquiatria. 180 MED05_00025 CM/CIR/PED - Medicina de urgência e emergência I. 180 MED05_00026 CM/CIR/PE - Medicina de urgência e emergência II. 180 MED05_00027 PED - Saúde da criança I (pediatria I e puericultura). 180 MED05_00028 Go - Saúde da mulher I (ginecologia I e obstetrícia I). 180 MED05_00029 SC - Estratégia saúde da família III e Assistência básica à criança. 180 MED05_00030 SC - Estratégia saúde da família I e II. 180 MED06_00031 Plantões integradores I. 200

SUB-TOTAL Carga Horária (CH) 2000

6ª Série MED06_00032 CM - Molés<as infecciosas, cuidados palia<vos e geriatria. 200 MED06_00033 CM - Cardiologia e pneumologia. 200 MED06_00034 CM/CIR - Gastroenterologia, cirurgia do aparelho digestório e hemato-

logia. 200

MED06_00035 CIR - Oncologia, cirurgia pediátrica, cirurgia vascular e cirurgia cardio-torácica.

200

MED06_00036 CIR/CM - Cirurgia de urgência e trauma, atendimento pré-hospitalar e clínica médica geral.

200

MED06_00037 CM/CIR/PED - Medicina de urgência e emergência III. 200 MED06_00038 CM/CIR/PED - Medicina de urgência e emergência IV. 200 MED06_00039 GO - Saúde da mulher II (ginecologia II e obstetrícia II). 200 MED06_00040 PED - Saúde da criança II (pediatria II e medicina intensiva pediátrica). 200 MED06_00041 Plantões integradores II 200

SUB-TOTAL Carga Horária: 2000 Total carga horária 5ª e 6ª séries 4.000

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Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 11

REGULAMENTO DO INTERNATO

CAPÍTULO I—DO CONCEITO Art. 1º O Internato do Curso de Graduação em Medicina das Faculdades Integradas Padre

Albino (FIPA) é cons<tuído por estágios realizados nos Hospitais-Escola “Padre Albino” e “Emílio Carlos”, na Rede Básica de Saúde do Município de Catanduva, em creches e asilos, cenários onde os alunos de 5ª e 6ª séries recebem treinamento intensivo e conYnuo, supervi-sionados por docentes ou médicos assistentes, doravante chamados de preceptores do inter-nato, nas diversas a<vidades, abrangendo os três níveis de atenção à saúde, obje<vando de-senvolver e aperfeiçoar as competências profissionais desejáveis, de acordo com o perfil do médico a ser formado, fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Medicina.

CAPÍTULO II—DA ORGANIZAÇÃO Seção I—Da Comissão de Internato

Art. 2º O Internato é coordenado por uma Comissão de Internato, órgão assessor da Coorde-nação do Curso de Medicina, que tem a finalidade de reger pedagógica e administra<vamente todas as a<vidades dos internos.

Art. 3º A Comissão de Internato é composta pelo Coordenador do Internato, pelos represen-tantes de cada área envolvida e por um representante discente de cada série do internato.

§ 1º O Coordenador do Internato será indicado pelo Coordenador do Curso de Medicina, pelo período de dois anos, podendo haver recondução.

§ 2º A indicação dos representantes de cada área – Clínica Médica, Cirurgia, Pediatria, Gineco-logia e Obstetrícia, Emergências Médicas/Medicina intensiva e Saúde Cole<va - será feita pe-los respec<vos Coordenadores, pelo período de dois anos, podendo haver recondução.

Art. 4º São atribuições da Comissão de Internato: I. Par<cipar efe<vamente das discussões de todos os assuntos direta ou indiretamente vinculados

ao Internato; II. Par<cipar da organização dos estágios que compõem o Internato, propondo sugestões ao Co-

ordenador do Curso; III. Analisar e acompanhar a programação das a<vidades do Internato; IV. Sugerir normas de avaliação conYnua do interno, visando os obje<vos programados, procu-

rando observar a<tudes e habilidades, além de conhecimentos; V. Sugerir e coordenar planos de avaliação da qualidade do ensino e do aprendizado nos estágios,

bem como o aperfeiçoamento pedagógico dos docentes; e VI. Levar ao Coordenador do Curso as sugestões e crí<cas apuradas em seu nível, bem como pro-

por as medidas per<nentes e propor as modificações que se fizerem necessárias neste regula-mento.

Art. 5º São atribuições do Coordenador do Internato: I. Coordenar as a<vidades da Comissão de Internato; II. Convocar e presidir as reuniões da Comissão de Internato; III. Estabelecer bom relacionamento entre as áreas do Internato; IV. Fiscalizar a execução dos planos de cada setor; e V. Fiscalizar a execução deste Regulamento. Art. 6º São atribuições dos Representantes de áreas do Internato: I. Estabelecer a inter-relação entre a Comissão de Internato e suas áreas; II. Estabelecer plano de a<vidade dos Internos nas áreas; III. Supervisionar as a<vidades dos Internos;

Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 12

IV. Colaborar na organização dos programas dos Internos; V. Comunicar, por escrito, as infrações disciplinares à Comissão de Internato; e VI. Fazer cumprir o presente Regulamento.

Seção II—Dos Preceptores Art. 7º Compete aos preceptores do Internato:

I. Oferecer aos estudantes oportunidades de vivência para aplicar, integrar e ampliar os conheci-mentos adquiridos ao longo do curso de graduação;

II. Permi<r melhor adestramento em técnicas e habilidades indispensáveis ao exercício futuro de atos médicos básicos;

III. Ensejar, de maneira orientada e individualizada, a aquisição ou aperfeiçoamento de a<tudes adequadas em relação aos cuidados com os pacientes;

IV. Es<mular o interesse nas esferas de promoção e preservação de saúde e prevenção de doen-ças;

V. Desenvolver a consciência das limitações e responsabilidade da atuação do médico perante o doente, a ins<tuição e a comunidade;

VI. Possibilitar o desenvolvimento e o hábito de uma atuação médica integrada, não só com seus colegas médicos, mas também, com os demais elementos que compõem a equipe de saúde;

VII. Facilitar experiências individuais de integração médico-comunidade, através da par<cipação em trabalhos extra-hospitalares ou de campo;

VIII. Consolidar a formação do médico geral, para atender as necessidades de saúde da popula-ção, mostrando-lhe a importância do trabalho em equipe mul<disciplinar e mul<profissional e a necessidade de permanecer atento a programas de educação con<nuada que o mantenham atualizado social e cien<ficamente; e

IX. Proporcionar aos internos, modelos pedagógicos de ensino, visando atualização dos conheci-mentos.

Seção III—Dos Estágios

Art. 8º Os estágios de Internato são desenvolvidos por grupos de alunos, em rodízio, por seto-res, abrangendo as Áreas de Clínica Médica, Cirurgia, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria, Emergências Médicas/Medicina intensiva e Saúde Cole<va, segundo programas e calendário escolar elaborados pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso de Medicina e aprovados pelo Coordenador do Curso.

Art. 9º Os estágios serão realizados em regime de tempo integral, além de plantões obrigató-rios noturnos, de fins-de-semana e feriados.

Art. 10. O programa de a<vidades a ser desenvolvido pelos grupos em cada setor de estágio, suas diretrizes e a avaliação, serão definidos pela Comissão de Internato.

Seção IV—Dos Internos

Art. 11. São Internos os alunos matriculados na quinta e sexta séries do Curso de Graduação em Medicina, que terão como a<vidades curriculares obrigatórias, estágios hospitalares, am-bulatoriais e na comunidade.

Parágrafo único. A admissão ao Internato é permi<da exclusivamente ao aluno aprovado em todas as disciplinas que precedem o mesmo, não sendo permi<da dependência.

Art. 12. As a<vidades exercidas pelos Internos, sob supervisão dos preceptores, subordinar-se-ão aos preceitos do Código de É<ca Médica, do Código de É<ca do Estudante de Medicina e aos disposi<vos legais que regem o exercício da medicina.

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Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 13

CAPÍTULO III—DOS DIREITOS E DEVERES Art. 13. Os Internos terão direito a:

I. alimentação gratuita durante o período de vigência do internato; II. supervisão por preceptores em todas as a<vidades; III. férias de 30 (trinta) dias a cada período de doze meses; IV. área de descanso intra-hospitalar com habitabilidade; e V. par<cipar em eventos cienYficos, desde que previamente autorizado por escrito pelo Coorde-

nador de Internato. Art. 14. Cons<tuem-se deveres dos Internos: I. Manter assiduidade e pontualidade nas a<vidades previstas nos estágios; II. Usar vestuários, aventais ou jalecos brancos, em condições de higiene, em todas as a<vidades; III. Usar obrigatoriamente o crachá de iden<ficação em todas as a<vidades; IV. Obedecer às normas disciplinares e administra<vas definidas pela Comissão de Internato,

Coordenadorias de Áreas e pelas Normas Administra<vas dos locais de estágio; V. Obedecer às normas de orientação médica propostas pelos preceptores; VI. Preencher todos os documentos do prontuário do paciente que manipular, iden<ficando-se

legivelmente com nome e número de matrícula, e assinando-os. Parágrafo único. É permi<da a u<lização de carimbo pessoal com a iden<ficação do interno, po-

dendo constar no mesmo o nome, número da matrícula e a expressão “Interno – Medicina FIPA”; e

VII. Cumprir integralmente a carga horária estabelecida em cada setor de estágio, sendo vedado o abono de faltas, excetuados os casos previstos em lei.

Parágrafo único. As faltas previstas no inciso anterior deverão ser repostas.

CAPÍTULO IV—DA AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO Art. 15. A avaliação do interno é realizada pelos preceptores de cada setor e abrange a cogni-ção, as habilidades e o desempenho profissional.

§ 1º A Avaliação Cogni<va visa a aferição dos conhecimentos adquiridos e é realizada através de provas teórico-prá<cas ou seminários, e corresponde a 40% da nota final.

§ 2º A Avaliação de Habilidades é realizada no decorrer do estágio, através de preenchimento, pelos preceptores, de fichas padronizadas para cada setor, e corresponde a 40% da nota final.

§ 3º A Avaliação do Desempenho Profissional é realizada através do diário de a<vidades, em análise conYnua dos seguintes aspectos: comportamento é<co; relacionamento com a equipe de trabalho e com o paciente; interesse pelas a<vidades; responsabilidade; recep<vidade à crí<-ca, inicia<va, assiduidade e pontualidade, e corresponde a 20% da nota final.

Art. 16. A nota final de cada setor corresponderá à média ponderada das três notas ob<das. § 1º Será considerado aprovado no setor o Interno que ob<ver Nota Final igual ou superior a 7 (sete).

§ 2º Quando a Nota Final for inferior a 7 (sete), o Interno será considerado reprovado no setor e deverá repe<-lo ao final do período do Internato.

§ 3º Somente estará apto a colar grau o Interno que for aprovado em todos os setores do Inter-nato.

CAPÍTULO IV—DO REGIME DISCIPLINAR

Art. 17. O regime disciplinar visa garan<r a convivência harmônica entre o pessoal docente, dis-cente e técnico–administra<vo, preservando a ordem nos locais de estágio, o respeito à é<ca médica e o bom andamento dos cuidados que devem ser prestados aos pacientes.

Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 14

Art. 18. Cons<tuem-se em infrações disciplinares dos Internos: I. Faltar ou abandonar, sem jus<fica<va, a<vidade para a qual es<ver escalado; II. Trocar a<vidades regulares com colegas em estágio no setor diferente do seu; III. Exercer a<vidades remuneradas durante o estágio; IV. Abandonar paciente sob seus cuidados, independente do estado de gravidade do mesmo; V. Chegar atrasado ou sair antecipadamente de qualquer a<vidade programada sem a anuência

do preceptor; VI. Cometer ato imoral ou de desrespeito contra qualquer pessoa nas ins<tuições em que es<ver

estagiando; VII. Desrespeitar o Código de É<ca do Estudante de Medicina, ou pra<car atos ilícitos, prevale-

cendo-se da condição de interno; VIII. Desobedecer ou deixar de cumprir orientação de conduta e terapêu<ca proposta pelo pre-

ceptor da a<vidade; IX. Deixar de cumprir tarefas que sejam de sua responsabilidade, dentro de cada a<vidade pro-

gramada; X. Não acatar normas ou diretrizes oficialmente determinadas pela Ins<tuição em que es<ver

estagiando; X. Comparecer às a<vidades programadas em trajes inadequados; XI. Trajar uniformes de áreas específicas como o de Centro Cirúrgico e unidades fechadas fora

dos respec<vos locais; XII. Deixar o plantão antes da chegada de seu subs<tuto. A ausência em plantão é considerada

falta grave e sujeita às penalidades disciplinares; na impossibilidade de comparecimento, de-verá providenciar subs<tuto e/ou comunicar antecipadamente ao Coordenador do Internato, por escrito, o mo<vo da ausência, cabendo a este decidir se aceita ou não a jus<fica<va para a falta, e, em situações especiais, o caso será encaminhado para a Comissão de Internato.

XIII. Re<rar prontuários ou quaisquer documentos, mesmo que temporariamente, sem autoriza-ção;

XIV. Prestar informações a estranhos, verbalmente ou por escrito, e responder aos pedidos de informação referentes às a<vidades do Internato, exceto quando devidamente autorizado pelo preceptor;

XV. Assinar documentação que tenha circulação externa aos locais de estágio, incluindo receitas, pedidos de exames, atestados e outros.

Art. 19. As infrações disciplinares serão comunicadas pelo preceptor ao Coordenador de Inter-nato para providências.

§1º A Comissão de Internato opinará sobre o caso, após sindicância interna. §2º A Comissão de Internato comunicará sua posição sobre a infração ao Coordenador do

Curso de Medicina das FIPA. Art. 20. As penalidades disciplinares serão aplicadas de acordo com a gravidade da infração,

conforme o Regimento das FIPA.

CAPÍTULO V—DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 21. O presente regulamento entrará em vigor após aprovação pelo Núcleo Docente Estru-

turante e pelo Colegiado do Curso de Medicina, revogando-se disposições anteriores.

Catanduva, 07 de janeiro de 2011.

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CÓDIGO DE ÉTICA DO ESTUDANTE DE

MEDICINA—CREMESP 2007 CAPÍTULO I—PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Art. 1º A escolha da Medicina como profissão pressupõe a aceitação de preceitos é<cos, de com-promissos com a saúde do ser humano, com o bem estar da cole<vidade, com o combate às desi-gualdades, injus<ças, preconceitos e discriminações de qualquer natureza. Art. 2º Ao estudante de Medicina cabe colaborar, dentro de suas possibilidades, com a promoção da saúde, a prevenção das doenças e a reabilitação dos pacientes. Art. 3º As a<vidades prá<cas têm por finalidade preparar integralmente o estudante de Medicina para o futuro exercício da profissão médica. Devem beneficiar exclusivamente o paciente e o próprio estudante.

CAPÍTULO II—DIREITOS DOS ESTUDANTES

São direitos do estudante de Medicina:

Art. 4º Exercer suas a<vidades prá<cas sem ser discriminado por questões de crença, etnia, gê-nero, orientação sexual, nacionalidade, condição social, opinião polí<ca ou de qualquer outra natureza. Art. 5º Par<cipar da elaboração dos regulamentos e normas das ins<tuições onde exerça sua prá<ca; e apontar falhas, desvios ou distorções, sempre que julgar necessário, fazendo prevale-cer a boa prá<ca do ensino e do exercício da Medicina. Art. 6º Estar representado nas instâncias delibera<vas (colegiados, congregações, conselhos) de sua ins<tuição de ensino, garan<do seu direito à voz e ao voto. Art. 7º Realizar ou par<cipar de projeto ou trabalho de pesquisa, desde que sob a orientação de um docente responsável. Art. 8º Assinar na condição de co-autor de trabalho cienYfico, desde que efe<vamente tenha par<cipado da elaboração e desde que esteja em conformidade com as normas exigidas para publicação. Art. 9º Suspender suas a<vidades quando a ins<tuição não oferecer condições mínimas para o aprendizado. Art. 10 Organizar-se com seus pares em Centro Acadêmico, Diretório Acadêmico ou Grêmio estu-dan<l.

CAPÍTULO III—DEVERES E LIMITAÇÕES

Art. 11 Manter absoluto respeito pela vida humana

Art. 12 Manter total respeito aos cadáveres, no todo ou em parte, em que pra<ca dissecação ou outro ato relacionado ao seu aprendizado. Art. 13 Defender a boa qualidade da educação e o direito de acesso ao ensino para todos os cida-dãos e cidadãs. Art. 14 Defender a saúde como direito inalienável, universal e contribuir para a consolidação e o aprimoramento do Sistema Único de Saúde. Art. 15 Apoiar, participar e reforçar a luta das entidades estudantis e das entidades médi-cas.

Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 16

O estudante de Medicina não deve:

Art. 16 Prestar assistência médica sob sua exclusiva responsabilidade, salvo em casos de iminen-te perigo à vida. Art. 17 Assinar receitas médicas e prescrições ou fornecer atestados médicos sem a supervisão e assinatura do médico que o orienta. Art. 18 Acumpliciar-se, de qualquer forma, com aqueles que exercem ilegalmente a Medicina. Art. 19 Fazer ou par<cipar de experimentos em pessoas doentes ou sadias, sem que seja supervi-sionado por um médico responsável, sem o consen<mento livre e esclarecido do paciente e sem que sejam respeitadas as normas nacionais e internacionais regulamentadoras da é<ca em pes-quisa com seres humanos. Art. 20 Agir com desrespeito ou desconsideração a qualquer profissional de saúde, demais profis-sionais, pacientes e população. Art. 21 Tomar qualquer a<tude preconceituosa em relação aos pacientes, funcionários, estudan-tes, professores ou qualquer outra pessoa; seja em relação à crença, etnia, gênero, orientação sexual, nacionalidade, condição social, opinião polí<ca ou de qualquer natureza. Art. 22 Deixar de assumir responsabilidade pelos seus atos, ou atribuir indevidamente seus erros ou insucessos ao outro ou às circunstancias. Art. 23 Par<cipar ou contribuir, de qualquer forma, com a mercan<lização da Medicina. Art. 24 Exercer sua autoridade de maneira que limite a autonomia e os direitos do paciente de decidir sobre seus atos e o seu bem-estar. Art. 25 Receber honorários ou salário pelos serviços prestados no exercício de sua a<vidade aca-dêmica, com exceção de remuneração referente a bolsas de estudo, pesquisa e iniciação cienYfi-ca. Art. 26 Exercer suas a<vidades de modo a desrespeitar crenças e valores, cometer infrações é<-cas, cometer ou favorecer crimes. Art. 27 Par<cipar da prá<ca de tortura ou outras formas de procedimentos degradantes, desu-manos ou cruéis contra pessoas ou animais, ou fornecer meios, instrumentos, substâncias ou conhecimentos para tais fins.

CAPÍTULO IV—RELAÇÃO COM O PACIENTE

São obrigações do estudante de Medicina:

Art. 28 Ajudar no que for possível, dentro das condições do estudante, em relação a problemas pessoais e à realidade do paciente. Art. 29 Demonstrar respeito e dedicação ao paciente, jamais esquecendo sua condição de ser humano, agindo com prudência e bom senso em todas as ocasiões. Art. 30 Dentro de seus conhecimentos de estudante, saber ouvir o paciente, esclarecendo dúvi-das e compreendendo suas expecta<vas, necessidades e queixas, mesmo aquelas que não te-nham relação com sua doença. Art. 31 Desde que na presença do preceptor e auxiliado por ele, explicar detalhadamente, de forma simples e obje<va, o diagnós<co e o tratamento para que o paciente entenda claramente a doença, os beneZcios do tratamento e também as possíveis complicações e prognós<cos. Ter consciência dos limites da Medicina e falar a verdade para o paciente, familiar ou responsável, diante do estado de saúde, da inexistência ou da pouca eficácia de um tratamento.

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CAPÍTULO V—O SIGILO EM MEDICINA

Art. 32 O estudante de Medicina deve manter sigilo e confidencialidade sobre informações e fatos sobre o paciente, que tenha conhecimento por ter visto, ouvido ou deduzido no exercício de sua a<vidade, exceto quando necessário para o desenvolvimento das a<vidades acadêmicas. Art. 33 Só é admissível a quebra do sigilo por justa causa, por imposição da Jus<ça ou por autori-zação expressa do paciente, desde que não haja prejuízo ao paciente. Art. 34 O estudante de Medicina não pode facilitar o manuseio ou o conhecimento de prontuá-rios, papeletas e demais registros e observações médicas sujeitas ao segredo profissional, por pessoas que não estejam obrigadas ao mesmo compromisso.

CAPÍTULO VI—RELAÇÃO COM INSTITUIÇÕES, PROFISSIONAIS DE SAÚDE, COLEGAS,

PROFESSORES E ORIENTADORES

Art. 35 O estudante de Medicina deve respeitar as normas das ins<tuições onde é realizado seu aprendizado, desde que estejam de acordo com a legislação, não gerem situações de opressão e desfavorecimento, e que não firam os direitos do estudante. Art. 36 O estudante de Medicina deve zelar pelo patrimônio material das ins<tuições onde de-sempenha suas a<vidades, inclusive das ins<tuições públicas. Art. 37 O estudante, durante o internato, não deve afastar-se de suas a<vidades, mesmo tempo-rariamente, sem comunicar ao seu superior. Art. 38 O estudante de Medicina responde civil, penal, é<ca e administra<vamente por atos da-nosos ao paciente e que tenham sido causados por sua imprudência, imperícia ou negligência, desde que comprovada isenção de responsabilidade de seu supervisor. Art. 39 O estudante de Medicina deve agir com solidariedade e respeito mútuo entre colegas, professores e orientadores, visando o bom relacionamento entre todos. Art. 40 A ins<tuição deve esclarecer para seus estudantes qual é o projeto polí<co-pedagógico adotado,que deve estar adequado às diretrizes curriculares nacionais para os cursos de Medicina. A escola deve ser capaz de oferecer ensino médico de qualidade, condizente com as necessida-des de saúde da população brasileira. Art. 41 A ins<tuição deve assegurar sempre condições dignas e adequadas para o aprendizado de seus estudantes, o que inclui estrutura Zsica (salas de aula, biblioteca, unidade de saúde, hospi-tal); eficiente polí<ca de permanência estudan<l (moradia, restaurante universitário, assistência médica, lazer, bolsas); e condições acadêmicas (professores preparados, laboratórios, biblioteca, acesso a computadores). Art. 42 Fica assegurado ao estudante o direito de reivindicar e exigir adequadas condições de ensino, inclusive acionando as autoridades competentes caso não sejam solucionados os proble-mas. Art. 43 Os professores, orientadores, preceptores e demais profissionais de saúde devem tratar respeitosamente os estudantes com os quais compar<lham o exercício profissional, assim como devem obrigatoriamente ser exemplares em sua relação é<ca e respeitosa com os pacientes.

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CICLO PROFISSIONALIZANTE I

Planos de Ensino de Disciplinas

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Setor I Cirurgia - Ortopedia e Traumatologia

EMENTA: Abordagens, conduta, diagnós<co e terapêu<ca das afecções prevalentes do aparelho locomotor em ortopedia clínica e traumatológica que, com maior frequência, o médico generalis-ta poderá se deparar na sua vida profissional. OBJETIVOS: Resgatar o hábito do estudante pela leitura e pesquisa, nos temas julgados mais importantes para sua formação como médico generalista no que se refere à área ortopédica e traumatológica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO GERAL: Fármacos u<lizados em doenças ostear<culares; propedêu<ca ortopédica; infecções osteoar<culares e fraturas expostas; uso racional de an<-bió<cos em infecções osteoar<culares; osteoartrite; ortopedia pediátrica; noções gerais de con-solidação e princípios do tratamento das fraturas; Afecções do membro inferior; Afecções e trauma da mão; Trauma raquimedular; Afecções da coluna vertebral. Trauma da coluna verte-bral; Fraturas do membro superior; Fraturas do membro inferior ; neoplasias ósseas e partes moles; Traumatologia da face. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas prá<cas nos ambulatórios de ensino, unidade de urgência e emergência, enfermaria de ortopedia geral e centro cirúrgico. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação cogni<va; Avaliação teórica e prá<ca (realização de estudo de casos); Avaliação das a<vidades realizadas (habilidades). SALAS ESPECIAIS E LABORATÓRIOS UTILIZADOS: Ambulatórios, enfermaria e Centro Cirúrgico. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. AVANZI, O. (Org.) Ortopedia e traumatologia: conceitos básicos, diagnós<co e tratamento.

São Paulo: Roca, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. BARROS FILHO, T.; LECH, O. Exame 9sico em ortopedia. São Paulo: Sarvier, 2001. 2. CRENSHAW, A. H. Cirurgia ortopédica de Campbell. 8. ed. São Paulo: Manole, 1997. 3. HERBERT, S. et al. Ortopedia e traumatologia: princípios e prá<cas. 3. ed. Porto Alegre: Artes

Médicas Sul, 2003. 4. MORRISSY, R. T.; WEINSTEIN, S. L. Lowell and winter’s pediatric ortopaedics. 5. ed. Philadelph-

ia: Lippincoh- Raven , 2001. 5. PARDINI, A. G. Cirurgia da mão: lesões não-traumá<cas. Rio de Janeiro: Medsi, 1990. 6. PARDINI, A. G. Trauma�smos da mão. 3. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2000. 7. ROCKWOOD JR, C. A.; GREEN, D. P.; BUCHOLZ, R. W. Fraturas em crianças. 3. ed. São Paulo: Manole,

1998. 8. ROCKWOOD JR, C. A.; GREEN, D. P.; BUCHOLZ, R. W. Fraturas em adultos. 3. ed. São Paulo: Manole, 1998. 9. SHAJOWICZ, F. et al. Neoplasias ósseas e lesões pseudotumorais. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. 10. TACHDJIAN, M. O. Ortopedia pediátrica. 2. ed. São Paulo: Manole, 1995.

11. WEINSTEIN, S. L; BUCKWATTER, J. A. (Ed.). Ortopedia de Turek: princípios e sua aplicação. São Paulo: Manole, 2001

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Cirurgia - Urologia EMENTA: Patologias urológicas na infância e na fase adulta, enfocando a e<opatogenia e a fisio-patologia, com noções de manifestações clínicas, diagnós<co e terapêu<ca importantes para a formação do médico generalista. OBJETIVOS: Noções básicas de Urologia, integrando os conhecimentos urológicos aos conheci-mentos gerais da Medicina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Urgências Urológicas; Trauma Urológico; LiYase Urológica; Hiper-plasia Prostá<ca Benigna; Neoplasias do Pênis e TesYculos; Neoplasias do Rim, Bexiga e Próstata; Tumor de Próstata; Tumor de Rins e Bexiga; Disfunção Eré<l METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas prá<cas nos ambulatórios de ensino, unidade de urgência e emergência, enfermaria de urologia, litrotripsia e centro cirúrgico. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação cogni<va; Avaliação teórica e prá<ca; Avaliação das a<vida-des realizadas (habilidades) SALAS ESPECIAIS E LABORATÓRIOS UTILIZADOS: Ambulatórios, enfermaria e Centro Cirúrgico. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. CURY, J.; SIMONETTI, R.; SROUGI, M. Urgências em urologia. São Paulo: Sarvier, 1999. 2. HOENSELLNER, R.; MACEDO JÚNIOR, A.; FICHTNER, J. Avanços em urologia. São Paulo:

Atheneu, 1997. 3. TANAGHO, E. A.; McANIRCH, J. W. Urologia geral de Smith. 16. ed. Barueri: Manole, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. BARATA, H. S.; CARVALHAL, G. F. Urologia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. 2. RODRIGUES NETTO JÚNIOR, N. Urologia prá�ca. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 1999. 3. RODRIGUES NETTO JÚNIOR, N.; WROCLAWSKI, E. R. Urologia: fundamentos para o clínico. São

Paulo: Sarvier, 2000.

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Clínica Médica - Nefrologia EMENTA: Patologias renais, enfocando a e<opatogenia e a fisiopatologia, com noções de mani-festações clínicas, diagnós<co e terapêu<ca. OBJETIVOS: Noções básicas de Nefrologia, integrando os conhecimentos nefrológicos aos conhe-cimentos gerais da Medicina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Glomerulonefrites; Nefroses; Insuficiência Renal Aguda; LiYase Renal; Insuficiência Renal Crônica e Diálise; Infecção do Trato Urológico; Síndrome Nefró<ca e Glomerulopa<as; Hipertensão Arterial Sistêmica; Hipertensão Arterial Secundária; Nefrites Túbu-lo Inters<cial. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas prá<cas nos ambulatórios de ensino, unidade de urgência e emergência, enfermaria de nefrologia e centro de diálise. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Avaliação cogni<va; Avaliação teórica e prá<ca (prova de conheci-mentos); Avaliação das a<vidades realizadas (habilidades) SALAS ESPECIAIS E LABORATÓRIOS UTILIZADOS: Ambulatórios, enfermaria e unidade de diálise. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2005. 2. v. 2. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro:

McGraw Hill, 2002. 2. v. 3. LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CRUZ, J.; PRAXEDES, J. N.; CRUZ, H. M. M. Nefrologia. São Paulo: Sarvier, 1995.

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Clínica Médica - Reumatologia EMENTA: Desenvolvimento prá<co para consolidação de conhecimentos teóricos na prá<ca clíni-

ca.

OBJETIVOS: a disciplina visa fornecer ao aluno os fundamentos teórico e prá<cos nas diversas

áreas do conhecimento da Reumatologia. Conhecer e<opatogênese, a fisiopatologia e o quadro

clínico das doenças.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO GERAL: Noções de laboratório em reumatologia; noções de imunologia para

a reumatologia; patologia das doenças osteomioar<culares - artrites; artrite reumatóide; artrite idiopá<ca juve-

nil; Lupus eritmatoso sistêmico; esclerose sistêmica; espondiloartropa<a; docença mista do tecido

conjun<vo; vasculites sistêmicas parte ; miopa<as inflamatórias idiopá<cas; artropa<as microcristalinas; sín-

drome do an<corpo an<fosfolipide; Síndrome de Behçet..

METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios prá<cos nas diversas áreas de atuação da reumatologia,

através de rodízios em setores tais como enfermarias, ambulatórios, unidades de urgência/

emergência, a<vidades integradoras como reuniões clínicas, seminários e aulas teóricas.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas nos respec<vos seto-res de atuação da reumatologia e através de provas teórico-prá<cas. CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos — ambulatórios, enfermarias, e salas de aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MOREIRA, C.; CARVALHO, M. A. P. Reumatologia: diagnós<co e tratamento. 2. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KLIPPEL, J.H.; DIEPPE, P.A. Rheumatology. 2nd. ed. London: Mosby, 1998.

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Setor II Unidade de Pronto Atendimento — UPA

EMENTA: desenvolvimento prá<co para consolidação dos conhecimentos teóricos na prá<ca

clínica, com ênfase em urgências de baixa complexidade.

OBJETIVO: realizar treinamento adequado no atendimento a pacientes de baixa e media comple-

xidade, com senso crí<co, sabendo realizar o manejo adequado dos pacientes com agravos agu-

dos à saúde, nos diversos serviços intra e extra-hospitalar.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO GERAL: Atendimento as urgências de baixa e média complexidade

em ambiente não hospitalar, aos pacientes adultos e pediátricos.

METODOLOGIA DE ENSINO: Estágio prá<co nas diversas áreas de atuação do médico dentro de

uma unidade de pronto atendimento em sistema de porta aberta (acolhimento e classificação de

risco).

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas nos respec<vos seto-

res de atuação em urgência médica e através de provas teórico-prá<cas.

CENÁRIO UTILIZADO: Pronto Atendimento Municipal (rede de atendimento do SUS) - UPA—24h.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

Pronto-socorro: medicina de urgência. Editores Herlon Saraiva Mar<ns, maria Cecília de Toeledo

Damasceno, Soraia Barakat Awada. 3ª edição – Barueri, SP: Manole, 2013

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

PALS: Suporte de vida avançado em pediatria - emergências pediátricas. Barbara Aehlert. 3ª edi-

ção. Editora Elsevier.

ATLS: Advanced Trauma Life Support. Colégio Americano de Cirurgiões. 2014 – 9ª edição – edição

em português.

ABLS: Advanced burn life support. American Burn Associa<on. 2007

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Setor III Saúde Mental

EMENTA: Formação teórico-prá<ca do aluno no campo da Psiquiatria. Reconhecimento da Psico-patologia, das Patologias Psiquiátricas (curso, evolução, epidemiologia, história natural, e<ologia, diagnós<co diferencial, métodos diagnós<cos, critérios diagnós<cos e orientação terapêu<ca). OBJETIVOS: a. Gerais, dar condições ao futuro médico de diagnos<car as síndromes psiquiátricas, fazer um prognós<co e delinear um esquema terapêu<co, com possibilidade de manejar a semio-logia psiquiátrica de maneira suficiente para poder atuar preven<vamente em termos de saúde mental, nos níveis individual e comunitário; b. Específicos, desenvolver no aluno o relacionamen-to com seu paciente sob supervisão para que haja adequação e entendimento de tal relação em todos os níveis e especialidades. Prepará-los para o entendimento e atendimento de necessida-des mínimas de pacientes psiquiátricos em caráter de urgência. Treiná-los e sensibilizá-los no sen<do de desenvolver sua capacidade de observação global do paciente. Desenvolver durante o curso circunstâncias propícias para a leitura de textos em livros técnicos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: História Psiquiátrica e Exploração Psicopatológica, Transtornos de Personalidade, Dependência e Patologias por substâncias Psicoa<vas, Alcoolismo, Transtornos Dissocia<vos, Transtornos do Controle dos Impulsos, Transtornos de Soma<zação Transtornos Alimentares, Transtornos de Ansiedade, Esquizofrenia, Transtornos Psicó<cos, Transtornos do Humor, Transtornos do Humor, Psiquiatria Infan<l METODOLOGIA DE ENSINO:Estágios prá<cos nas diversas áreas de atuação da endocrinologia, através de rodízios em setores tais como enfermarias, ambulatórios, unidades de urgência/emergência, a<vidades integradoras como reuniões clínicas, seminários e aulas teóricas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas nos respec<vos seto-res de atuação da endocrinologia e através de provas teórico-prá<cas . CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos — ambulatórios, enfermarias, e salas de aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: KAPLAN, H.I.; SADOCK, B.J.; GREBB, J.A. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 7.ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. PAIM, I. Curso de psicopatologia. São Paulo: EPU, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: VARGAS, H.S. A depressão no idoso: fundamentos. São Paulo: Fundo Editorial Byk, 1992. FORTES, J.R.A. Alcoolismo: diagnós<co e tratamento. São Paulo: Sarvier, 1991. EY, H.; BERNARD, P.; BRISSET, C. Manual de Psiquiatria. 5. ed. São Paulo. Atheneu, GENTIL, V.; LATUFO NETO, F. Pânico, fobias e obsessões: a experiência (projeto ambam). São Paulo: Edusp, 1994.

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Neurologia e neurocirurgia EMENTA: Neurologia – o estudo dos nervos, neurônios, e todo sistema nervoso significa enten-der a fisiologia do sistema nervoso central e periférico. É imprescindível conhecer a fisiopatolo-gia, o quadro clínico e o tratamento das diversas síndromes neurológicas OBJETIVOS: Ao término do curso o aluno deverá ser capaz de: 1) realizar história clínica bem feita (anamnese); 2) realizar um exame clínico geral; 3) realizar o exame Zsico especial neurológi-co; 4) estabelecer adequada relação médico-paciente; 5) formular uma hipótese diagnós<ca; 6) saber discu<r casos clínicos com bases anatômicas e fisiológicas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO GERAL: Visitas em enfermaria de neurologia, par<cipação a<va de ambulatórios na especialidade, par<cipação das reuniões clínicas do estágio. METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios prá<cos nas diversas áreas de atuação da neurologia, atra-vés de rodízios em setores, tais como enfermarias, ambulatórios, unidades de urgência/emergência, a<vidades integradoras como reuniões clinicas + seminários e aulas teóricas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas nos respec<vos seto-res de atuação da neurologia e através de provas teórico-prá<cas. CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos (ambulatórios, enfermarias, unidades de urgência/emergência) e salas de aula. RECURSOS AUDIOVISUAIS UTILIZADOS: Projetor mul<mídia, Retroprojetor, Vídeo, Negatoscópio BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. PATTEN, J. Diagnós�co diferencial em neurologia.. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. 2. MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2006 3. MERRITT, H.; ROWLAND, L..(Ed). Tratado de neurologia. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 4. MELO-SOUZA, S. E. Tratamento das doenças neurológicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2002. 5. JONES JR., H. R. Neurologia de NeGer. Porto Alegre: Artmed, 2006. 6. NITRINI, R.; BACHESCHI, L. A. A neurologia que todo médico deve saber. 2. ed. São Paulo:

Atheneu, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 2. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2002. 3. NORRIS, F. H.; KURLAND, L. Motor neuron diseases: research on amyotrophic lateral sclerosis and related

disordes. New York: Grune & Strahon, 1969. 4. Neuroinfecção. São Paulo: HC FMUSP, 1996.

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Endocrinologia EMENTA: Aprendizagem e desenvolvimento dos conhecimento dos alunos na área de endocri-nologia, através de prá<cas supervisionadas e apresentação de casos clínicos. OBJETIVOS: Fornecer ao aluno os fundamentos prá<cos na área do conhecimento de endocrino-logia para aquisição de conhecimentos e habilidades necessárias à realização adequada da pre-venção, do diagnós<co e do tratamento das principais doenças desta área da Clínica Médica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Neurohipófise e Diabetes Insípido; Hipófise Anterior-Hiperprolac<nemias; Hipófise Anterior-Gigan<smo e Acromegalia.; Fisiopatologia do Crescimen-to e da Puberdade; Hipo<reoidismo; Hiper<reoidismo. Processos Inflamatórios e neoplásicos da <reóide; nódulos <reoidianos, Estados de Hipo e Hiperpara<reoidismo, Osteoporose e Estados de carência de Vitamina D, Hipercor<solismo e Hipofunção das Adrenais, Hiperaldosteronismo e Sistema Renina Angiotensina., Medula Adrenal e Feocromocitoma, Diabetes Mellitus Tipo 1, Diabetes Mellitus Tipo 2, Estados de Resistência à Insulina e Estados de Hipoglicemia, Fisiopato-logia do Controle do Peso Corporal, Estados de Sobrepeso e Obesidade, Estados de Déficit Pon-deral e Desnutrição, Síndrome Metabólica, Fisiopatologia do Endotélio, Patologia da Diferencia-ção Sexual, Estados de Hipogonadismo masculino e feminino, Puberdade, Climatério, Menopau-sa, Síndrome dos Ovários Policís<cos, Galactorreia, Ginecomas<a, Infer<lidade e Esterilidade, Frigidez, Neoplasias Endócrinas Múl<plas, Estados de Défice Poliglandular Endócrino. METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios prá<cos nas diversas áreas de atuação da endocrinologia, através de rodízios em setores tais como enfermarias, ambulatórios, unidades de urgência/emergência, a<vidades integradoras como reuniões clínicas, seminários e aulas teóricas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas nos respec<vos setores de atuação da endocrinologia e através de provas teórico-prá<cas . CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos — ambulatórios, enfermarias, e salas de aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2005. 2. v. 2. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro:

McGraw Hill, 2002. 2. v. 3. LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. SAAD, M. J. A.; MACIEL, R. M. B.; MENDONÇA, B. B. Endocrinologia. São Paulo: Atheneu, 2007. 2. AJCHENBERG, B. L. Tratado de endocrinologia clínica. São Paulo: Roca, 1992. 3. GREENSPAN, F. S.; STREWLER, G. J. Endocrinologia básica e clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Gua-

nabara Koogan, 2000. 4. SETIAN, N. Endocrinologia pediátrica. 2. ed. São Paulo: Sarvier, 2002. 5. LIMA, J. G. Aulas de endocrinologia. Rio de Janeiro: Ateneu, 2001. 6. VILAR, L. Endocrinologia clínica. São Paulo: Medsi, 2001.

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Setor IV Saúde da criança I (Pediatria I e Puericultura)

EMENTA: Proporcionar ao aluno estágio em período integral em todos os setores das disciplinas de Puericultura e Pediatria, visando sedimentação e aprofundamento, na prá<ca, dos conheci-mentos adquiridos no curso, necessários para a capacitação do reconhecimento e acompanha-mento médico da criança atendida quer seja a nível ambulatorial, quer seja em serviços de ur-gência/emergência ou subme<das à internação hospitalar. OBJETIVOS: Desenvolver habilidades e competências, bem como aprofundar conhecimentos na área de Puericultura e Pediatria, visando à formação médica generalista de qualidade e é<ca. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Puericultura, patologias neonatais, pneumologia infan<l, nefrolo-gia infan<l, hematologia infan<l, cardiologia infan<l, gastroenterologia infan<l, neurologia infan-<l, endocrinologia infan<l e urgências e emergências em pediatria. METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios prá<cos nas diversas áreas de atuação da pediatria, através de rodízios em setores tais como enfermarias, ambulatórios, unidades de urgência/emergência, laboratório de habilidades infan<l, berçário, maternidade, centro obstétrico, nutrição infan<l, a<vidades integradoras como reuniões clinicas, seminários e aulas teóricas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas nos respec<vos seto-res de atuação da pediatria e através de provas teórico-prá<cas. CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Padre Albino e Emílio Carlos (ambulatórios, enfermari-as, maternidade, centro obstétrico, berçários, unidades de urgência/emergência, laboratório de habilidades infan<l, setor de nutrição), ambulatório beneficente de comunidade e salas de aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. MARCONDES, E. Pediatria básica I, II, III. 9. ed. São Paulo: Sarvier, 2002, 2003, 2004. 2. BEHRMAN, R.. E. et al. Nelson: tratado de pediatria. 16. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. ROGERS, M. C. Manual de tratamento intensivo em pediatria. Rio de Janeiro: Medsi, 1991. 2. MURAHOVSCHI, J. Pediatria: diagnós<co e tratamento. 6. ed. São Paulo: Sarvier, 2006. 3. MURAHOVSCHI, J. Pediatria urgências + emergências. São Paulo: Sarvier, 2006. 4. SEGRE, C. A. M. et al. RN. 4. ed. rev. São Paulo: Sarvier, 1995. 5. WOISHI, J. R. Nutrição e dieté�ca em pediatria. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 1994. 6. RICCO, G.; et al. Puericultura, princípios e prá�cas: atenção integral à saúde da criança e do

adolescente. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2008.

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Neonatologia EMENTA: Proporcionar ao aluno estágio em período integral em todos os setores das disciplinas de Puericultura e Pediatria, especialemente na neonatologia, visando sedimentação e aprofunda-mento, na prá<ca, dos conhecimentos adquiridos no curso, necessários para a capacitação do reconhecimento e acompanhamento médico da criança atendida quer seja a nível ambulatorial, quer seja em serviços de urgência/emergência ou subme<das à internação hospitalar. OBJETIVOS: Desenvolver habilidades e competências, bem como aprofundar conhecimentos na área de Puericultura e Pediatria, visando à formação médica generalista de qualidade e é<ca. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Puericultura, patologias neonatais, pneumologia infan<l, nefrolo-gia infan<l, hematologia infan<l, cardiologia infan<l, gastroenterologia infan<l, neurologia infan-<l, endocrinologia infan<l e urgências e emergências em pediatria. METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios prá<cos nas diversas áreas de atuação da pediatria, através de rodízios em setores tais como enfermarias, ambulatórios, unidades de urgência/emergência, laboratório de habilidades infan<l, berçário, maternidade, centro obstétrico, nutrição infan<l, a<vidades integradoras como reuniões clinicas, seminários e aulas teóricas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas nos respec<vos seto-res de atuação da pediatria e através de provas teórico-prá<cas. CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Padre Albino e Emílio Carlos (ambulatórios, enfermari-as, maternidade, centro obstétrico, berçários, unidades de urgência/emergência, laboratório de habilidades infan<l, setor de nutrição), ambulatório beneficente de comunidade e salas de aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. MARCONDES, E. Pediatria básica I, II, III. 9. ed. São Paulo: Sarvier, 2002, 2003, 2004. 2. BEHRMAN, R.. E. et al. Nelson: tratado de pediatria. 16. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. ROGERS, M. C. Manual de tratamento intensivo em pediatria. Rio de Janeiro: Medsi, 1991. 2. MURAHOVSCHI, J. Pediatria: diagnós<co e tratamento. 6. ed. São Paulo: Sarvier, 2006. 3. MURAHOVSCHI, J. Pediatria urgências + emergências. São Paulo: Sarvier, 2006. 4. SEGRE, C. A. M. et al. RN. 4. ed. rev. São Paulo: Sarvier, 1995. 5. WOISHI, J. R. Nutrição e dieté�ca em pediatria. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 1994. 6. RICCO, G.; et al. Puericultura, princípios e prá�cas: atenção integral à saúde da criança e do

adolescente. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2008.

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Setor V Medicina de Urgência e Emergência

EMENTA: Proporcionar ao aluno estágio em período integral em todos os setores com interdisci-plinaridade nas áreas de urgências rela<vas nas diversas especialidades médicas. visando sedi-mentação e aprofundamento, na prá<ca, dos conhecimentos adquiridos no curso, necessários para a capacitação do reconhecimento e acompanhamento médico dos pacientes com agravo agudo à saúde em serviços de urgência/emergência ou subme<das à internação hospitalar. OBJETIVOS: Desenvolver habilidades e competências, bem como aprofundar conhecimentos na área de medicina de urgência, visando à formação médica generalista de qualidade e é<ca. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Urgências rela<vas em Clínica Médica, Cirurgia e Pediatria, além das principais afecções agudas nas diversas especialidades médicas reconhecidas. METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios prá<cos na unidade de urgência e emergência, atuando no atendimento direto ao paciente com agravo agudo à saúde de complexidade moderada e baixa, em regime de plantões diurnos e noturnos. A<vidades integradoras como reuniões clinicas, se-minários e aulas teóricas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: A avaliação ao longo do estágio será realizada através de notas pelas a<vidades prá<cas supervisionadas e através de provas teórico-prá<cas. CENÁRIOS UTILIZADOS: Unidade de urgência e emergência do Hospital-Escola Padre Albino. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. MURAHOVSCHI, J. Pediatria urgências + emergências. São Paulo: Sarvier, 2006. 2. AVANZI, O. (Org.) Ortopedia e traumatologia: conceitos básicos, diagnós<co e tratamento. 2.

ed. São Paulo: Roca, 2009. 3. PETROIANU, A. (Ed.). Cirurgia do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões. São Paulo: Atheneu, 2010. 4. Pronto-socorro: medicina de urgência. Editores Herlon Saraiva Mar<ns, maria Cecília de Toele-

do Damasceno, Soraia Barakat Awada. 3ª edição – Barueri, SP: Manole, 2013

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. AMERICAN COLLEGE OF SURGEONS. Advanced life trauma support (ATLS) student manual.

Chicago IL, 1997. 2. BARROSO, F. L.; VIEIRA, O. M. Abdome agudo não-traumá�co: novas propostas. São Paulo: Probel, 1995. 3. MANTOVANI M. Controvérsias e iatrogenias na cirurgia do trauma. São Paulo, Atheneu , 2007. 4. RASSLAN, S. Afecções cirúrgicas de urgência. São Paulo: Robe Editorial, 1995. 5. PETROIANU, A. Urgências clínica e cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 6. VIEIRA, O. M. et al. Cirurgia: fundamentos teóricos e prá<co. São Paulo: Atheneu, 2001. 2 v. 7. VINHAES, J. C. Clínica e terapêu�ca cirúrgicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

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SETOR VI Estratégia Saúde da Família

EMENTA: Estágio supervisionado nas Unidades de Saúde do Programa de Saúde da Família da rede credenciada. OBJETIVOS: Reforçar nos alunos os conceitos de atenção integral à saúde; colocar os alunos em contato com a realidade do Sistema Único de Saúde local; propiciar aos alunos a oportunidade de desenvolver habilidades no atendimento às Ações Primárias de Saúde, em estágio supervisiona-do nas Unidades de Saúde da Família do Programa de Saúde da Família da Secretaria Municipal de Saúde de Catanduva. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Noções de epidemiologia clínica e medicina baseada em evidência (diagnós<co / prognós<co / tratamento); Atenção básica em doenças infecciosas e crônicas e degenera<vas; Noções de imunização (com ênfase na imunização de adultos e idosos, imunobio-lógicos especiais; Conduta frente aos acidentes com material biológico; Estágios de campo super-visionados – USF – PSF – SMS. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas exposi<vas e dialogadas; A<vidades de campo supervisiona-das

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas e através de provas teórico-prá<cas. CENÁRIOS UTILIZADOS: - Rede de atenção básica dos municípios credenciados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. DUNCAN, B. B.; SCHMIDT, M. I.; GIUGLIANI, E. R. J. Medicina ambulatorial: condutas de aten-

ção primária baseadas em evidências. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004 2. FLETCHER, R. H.; FLETCHER, S. W.; WAGNER, E. H. Epidemiologia clínica: elementos essen-

ciais. Porto Alegre: Artmed, 2006 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. HAYNES, R. B. et al. Epidemiologia clínica: como realizar pesquisa clínica na prá<ca. 3. . ed.

Porto Alegre: Artmed, 2008. 2. LÓPEZ, M. O processo diagnós�co nas decisões clínicas: ciência, arte, é<ca. Rio de Janeiro: Re-

vinter, 2001. SITES INTERESSANTES: www.saude.gov.br – Ministério da Saúde (português). www.cve.saude.sp.gov.br – Centro de Vigilância Epidemiológica – São Paulo. www.saude.gov.br/psf - Atenção Básica - Ministério da Saúde (português). hhp://portal.saude.gov.br/portal/svs/default.cfm - Secretaria de Vigilância em Saúde – MS hhp://www.who.int/en/ - World Health Organiza<on. hhp://www.cdc.gov/ - Center for Disease Control and Preven<on.

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Setor VII Órgãos dos sen,dos—Anestesiologia e dor

EMENTA: Pré-Anestesia. Anestesia Geral. Anestesia Condu<va. Anestesia Local. Complicações Anestésicas. Recuperação da anestesia. OBJETIVOS: Orientação e formação ao aluno quanto aos cuidados do paciente que será subme<-do ao ato anestésico cirúrgico, tanto no período pré, trans e pós-operatório. Pretende a disciplina capacitar o aluno a: avaliar e preparar o paciente para o ato operatório; monitorizar o paciente anestesiado; familiarizar-se com medicação de uso ro<neiro na anestesia; acompanhar o pacien-te no período trans-operatório; tratar as complicações anestésicas imediatas e tardias; acompa-nhar a recuperação e alta pós-anestésica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Visita Avaliação e Preparação Pré-Anestésica; Ambulatório de Anestesiologia; Medicação Pré-Anestésica e Anestésica; SNA e Anestesia; Monitorização do Paci-ente Anestesiado; Bloqueadores Neuromusculares; Sistema Nervoso Somato-Sensorial; Drogas Analgésicas - Opióides; Anestesia Geral Endovenosa; Intubação Endotraqueal; Anestesia Geral Inalatória; Anestésicos Locais; Anestesia Condu<va Raque; Anestesia Condu<va Peridural – Lom-bar e Sacra. METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios prá<cos nas diversas áreas de atuação da anestesiologia, através de rodízios em setores tais como enfermarias, ambulatórios e centro cirúrgicos. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas nos respec<vos seto-res de atuação da anestesiologia e através de provas teórico-prá<cas.

SALAS ESPECIAIS E LABORATÓRIOS UTILIZADOS: Centro cirúrgico do Hospital-Escola Padre Albi-no, Centro Obstétrico do Hospital-Escola Padre Albino, Centro Cirúrgico do Hospital-Escola Emilio Carlos, Laboratório de informá<ca BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. BARASH, P. G.; CULLEN, B. F.; STOELTING, R. K. Tratado de anestesiologia clínica. São Paulo:

Manole, 1993. 2 v. 2. CANGIANI, L. M. et al. Tratado de anestesiologia SAESP. 6. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. BRAZ, J. R. C.; CASTIGLIA, Y. M. M. (Org.). Temas de anestesiologia: para o curso de graduação

em medicina. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: UNESP; São Paulo: Artes Médicas, 2000. 2. KATZUNG, B. G. Farmacologia básica e clínica. 10. ed. Porto Alegre: AMGH, 2010. 3. MILLER, R. D. Anestesia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 1993. 4. MOTOYAMA, E. K.; DAVIS, P. J.; COHN, E. L. Smith’s: anestesia pediátrica. 5. ed. São Paulo:

Santos, 1991. 5. RANG, H. P. et. al. Rang & Dale: farmacologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Elsevier,

2007. 6. STOELTING, R. K. S.; MILLER, R. D. Sinopse de anestesiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter,

1993.

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Órgãos do sen,dos—Cirurgia Plás,ca

EMENTA: Proporcionar ao aluno estágio em período integral em todos os setores da disciplina de Cirurgia Plás<ca Reparadora e Esté<ca, visando sedimentação e aprofundamento, na prá<ca, dos conhecimentos adquiridos no curso, necessários para a capacitação do reconhecimento e acom-panhamento médico do paciente atendido em ambulatório, serviços de urgência e emergência, unidade de tratamento de queimado, centros cirúrgicos e à internação hospitalar. O ensino de Cirurgia Plás<ca é focado na cirurgia reparadora com ênfase na prevenção, atendimento e trata-mento dos pacientes queimados, na recons<tuição das perdas de tecido de reves<mento e nas deformidades congênitas, OBJETIVOS: Desenvolver habilidades e competências, bem como aprofundar conhecimentos na área de Cirurgia Plás<ca reparadora e Esté<ca, visando à formação médica, com qualidade e é<-ca, em assuntos mul<disciplinares e generalistas dentro da especialidade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Biologia da cicatrização, enxertos de pele, subs<tutos de pele, enxerto de car<lagem, enxertos ósseos, enxerto de nervos, enxerto de gordura, enxerto de mús-culo, fáscia e tendão, retalhos, retalhos musculares, musculocutâneos, fasciocutâneos e osteomi-ocutâneos, queimaduras, queimaduras especiais, malformações congênitas, fendas labiais e pala-<nas, úlceras de decúbito. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas teóricas (30% da carga horária). Aulas de revisão: discussão em grupos, de casos clínicos dos assuntos abordados em aulas teóri-cas e prá<cas. Aulas prá<cas: realizadas no laboratório de anatomia, aulas no ambulatório e enfermaria. Par<cipação em pequenas cirurgias no ambulatório e cirurgias de maior porte no centro cirúrgico e atendimento na Unidade de Tratamento de Queimados. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas nos respec<vos seto-res de atuação da cirurgia plás<ca e através de provas teórico prá<cas. CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Padre Albino e Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, centro cirúrgico, sala de pequenas cirurgias, unidades de urgência/emergência e unidade de tra-tamento de queimados. Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. MÉLEGA, J. M. et al. Cirurgia plás�ca. 2. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2002. 2. GOMES, D. R. et al. Queimaduras. 4. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. MATHES, S. J. (Ed). Plas�c surgery: the head and neck. 2. ed. Philadelphia: Saunders Elsevier, 2006. 8 v. 2. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA. Cirurgia plás�ca SBCP. São Paulo: Atheneu, 2005. 3. AVELAR, J. M. Ensino de cirurgia plás�ca nas faculdades de medicina. São Paulo: Avelar, 1998. 4. FRANCO, T. et al. Princípios de cirurgia plás�ca. Rio de Janeiro: Atheneu, 2002.

5. LOEB, R. (Ed.). História da cirurgia plás�ca. 2. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1993.

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Órgãos do sen,do—Dermatologia EMENTA: Compreensão das expressões mórbidas da pele, conscien<zação das implicações socio-lógicas per<nentes a determinadas dermatoses, conhecimento das questões epidemiológicas, diagnós<cas e terapêu<cas de determinadas dermatoses, assim como a interpretação das reper-cussões entre as dermatoses e as doenças orgânicas. OBJETIVOS: Orientar e oferecer conhecimentos suficientes em dermatologia e afins.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Lesões elementares , eczemas, piodermites, bolhosas, lesão erite-

matodescama<vas, lesões inflamatórias, tumores benignos, lesões neoplásicas epiteliais, lesões

neoplásicas não epiteliais, carcinomas basocelular e espinocelular, melanomas, sarcoma e linfo-

mas cutâneos, dermatoviroses, micoses superficiais, micoses profundas , prevenção e controle de

DST, leishmaniose, hanseníase .

METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas teóricas (30% da carga horária). Aulas de revisão: discussão

em grupos, de casos clínicos dos assuntos abordados em aulas teóricas e prá<cas. Aulas prá<cas:

realizadas no ambulatório e enfermaria. Par<cipação em pequenas cirurgias no ambulatório.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas nos respec<vos se-

tores de atuação da dermatologia e através de provas teórico-prá<cas.

CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias e sala de pe-quenas cirurgias. Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. AZULAY, R. D.; AZULAY, D. R. Dermatologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 2. CUCE, L. C; FESTA NETO, C. Manual de dermatologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2001. 3. SAMPAIO, S. A. P; RIVITTI, E. A. Dermatologia. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Artes Médicas, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NEGREIROS, B.; UNGIER, C. Alergologia clínica. São Paulo: Atheneu, 1995.

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Órgãos do sen,do—Otorrinolaringologia EMENTA: Fundamentos: faringe, nariz, laringe e ouvidos. Anatomia, funções, fisiologia, patologi-as e terapêu<ca clínica e cirúrgica. Audiologia: diagnós<co das disacusias. Labirintologia: exame da orelha posterior, responsável pelo equilíbrio. OBJETIVOS: Examinar os órgãos (faringe, laringe, nariz e orelhas) para diagnós<co e tratamen-to clínico e cirúrgico das patologias e suas correlações com outras doenças sistêmicas associados. Indicação de aparelho de amplificação sonora (prótese auricular), quando necessário para corre-ção de deficiências audi<vas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Anatomia, fisiologia do aparelho audi<vo, semiologia da audição, patologias do ouvido externo, médio, patologias de ouvido interno, pair, trauma acús<co, anato-mia da laringe e fisiologia, laringites agudas e crônicas, paralisia laríngea, blastomas de laringe, hipertrofia de amígdalas e adenóide e síndrome obstru<va do sono, anatomofisiologia nasosinu-sal, rinites, blastomas da faringe, sinusites e complicações, blastomas nasais e paranasais.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas nos respec<vos seto-res de atuação da otorrrinolaringologia e através de provas teórico prá<cas. CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Padre Albino e Emílio Carlos: ambulatórios, enfermari-as, centro cirúrgico, sala de pequenas cirurgias e unidade de urgência/emergência ; BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. HUNGRIA, H. Otorrinolaringologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. MINITE, A.; BENTO, R. F.; BUTUGAN, O. Otorrinolaringologia: clínica e cirurgia. 2. ed. São Paulo:

Atheneu, 2001. 2. BECKER, W.; NAUMANN, H. H.; PFALTZ, C. R. Otorrinolaringologia prá�ca: diagnós<co e trata-

mento. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1999. 3. JAFEK, B. W.; STARK, A. K. Segredos em otorrinolaringologia. Porto Alegre: Artmed, 1998. 4. CARVALHO, M. B. Tratado de cirurgia da cabeça e do pescoço e otorrinolaringologia. São Paulo:

Atheneu, 2001. 2 v. 5. COSTA, S. S. et al. Otorrinolaringologia: princípios e prá<ca. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

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Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 35

Órgãos do sen,do—OUalmologia EMENTA: Fundamentos: faringe, nariz, laringe e ouvidos. Anatomia, funções, fisiologia, patologi-

as e terapêu<ca clínica e cirúrgica. Audiologia: diagnós<co das disacusias. Labirintologia: exame

da orelha posterior, responsável pelo equilíbrio.

OBJETIVOS: Examinar os órgãos (faringe, laringe, nariz e orelhas) para diagnós<co e tratamen-

to clínico e cirúrgico das patologias e suas correlações com outras doenças sistêmicas associados.

Indicação de aparelho de amplificação sonora (prótese auricular), quando necessário para corre-

ção de deficiências audi<vas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Anatomia, fisiologia do aparelho audi<vo, semiologia da audição, patologias do ouvido externo, médio, patologias de ouvido interno, pair, trauma acús<co, anato-mia da laringe e fisiologia, laringites agudas e crônicas, paralisia laríngea, blastomas de laringe, hipertrofia de amígdalas e adenóide e síndrome obstru<va do sono, anatomofisiologia nasosinu-sal, rinites, blastomas da faringe, sinusites e complicações, blastomas nasais e paranasais.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas nos respec<vos seto-

res de atuação da otorrrinolaringologia e através de provas teórico prá<cas.

CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Padre Albino e Emílio Carlos: ambulatórios, enfermari-

as, centro cirúrgico, sala de pequenas cirurgias e unidade de urgência/emergência ;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. HUNGRIA, H. Otorrinolaringologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. MINITE, A.; BENTO, R. F.; BUTUGAN, O. Otorrinolaringologia: clínica e cirurgia. 2. ed. São Paulo:

Atheneu, 2001.

2. BECKER, W.; NAUMANN, H. H.; PFALTZ, C. R. Otorrinolaringologia prá�ca: diagnós<co e trata-

mento. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1999.

3. JAFEK, B. W.; STARK, A. K. Segredos em otorrinolaringologia. Porto Alegre: Artmed, 1998.

4. CARVALHO, M. B. Tratado de cirurgia da cabeça e do pescoço e otorrinolaringologia. São Paulo:

Atheneu, 2001. 2 v.

5. COSTA, S. S. et al. Otorrinolaringologia: princípios e prá<ca. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 36

Setor VIII Estratégia Saúde da Família

Saúde da criança I (Pediatria I e Puericultura)

Ver ementas nas páginas 27 e 30

Estágio complementar de carga horária.

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Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 37

Setor IX Saúde da Mulher I (Ginecologia I e Obstetrícia I)

EMENTA: A<vidades prá<cas supervisionadas em vários cenários de ensino-aprendizagem, mes-cladas com a<vidades teóricas, para aprimorar e consolidar conhecimentos na assistência inte-gral à saúde da mulher. OBJETIVO GERAL: Consolidar a aquisição de conhecimentos teórico-prá<cos, habilidades e a<tu-des na área da Ginecologia e Obstetrícia por meio de estágio supervisionado integrado. OBJETI-VOS ESPECÍFICOS: Realizar anamnese, exame ginecológico, elaborar diagnós<co e conduta tera-pêu<ca para os casos mais prevalentes na clínica ginecológica; realizar anamnese, exame obsté-trico, diagnós<co de gravidez e condutas no ciclo gravídico-puerperal; saber conduzir e encami-nhar o tratamento das doenças e alterações psicológicas próprias da gestação e puerpério; reali-zar parto natural com partograma e supervisionado; indicar e acompanhar cesarianas, diagnos<-cando as suas causas; saber manejar as principais urgências clínicas e cirúrgicas que acometem a mulher no ciclo gravídico-puerperal e fora dele; saber interpretar os exames laboratoriais, de imagem e radiologia mais comuns na área gineco-obstétrica; adquirir habilidades para uma aten-ção humanizada à usuária e seus familiares; compreender o processo saúde-doença, valorizando a epidemiologia, realidade sociocultural para intervenções de promoção, prevenção e terapêu<-co da saúde da mulher. METODOLOGIA PEDAGÓGICA: Apresentação de casos clínicos, seminários, painéis integrados, leitura e discussão de textos especializados (clube de revistas, textos, etc.), mesa redonda, cursos de extensão. CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Padre Albino e Emílio Carlos: ambulatórios, enfermari-as, centro cirúrgico, sala de pequenas cirurgias, unidades de urgência/emergência. Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões. Unidades Básicas de Saúde. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. REZENDE, J. MONTENEGRO, C. A. B. Obstetrícia. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2006. 2. NEME, B. Obstetrícia básica. 3. ed. São Paulo: Sarvier, 2005. 3. BENZECRY, R. Tratado de obstetrícia: FEBRASGO. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. 4. HALBE, H. W. Tratado de ginecologia. 3. ed. São Paulo: Roca, 2000. 2 v 5. BEREK, J. S.; ELI Y, A.; HILLARD, P. A. Novak: tratado de ginecologia. 12. ed. Rio de Janeiro: Gua-

nabara Koogan, 1998. 6. OLIVEIRA, H. C. de; LEMGRUBER, I. (Ed.). Tratado de ginecologia da FEBRASGO. Rio de Janeiro:

Revinter, 2000. 2 v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. BURROW, G. N.; FERRIS, T. F. Complicações clínicas durante a gravidez. 4. ed. São Paulo: Roca,

1998. 2. MONIF, G. R. G. Doenças infecciosas em obstetrícia e ginecologia. 4. ed. Porto Alegre: Artes

Médicas, 1992. 3. GUARIENTO, A.; DELASCIO, D. Obstetrícia operatória Briquet. 2. ed. rev. e atual. São Paulo:

Sarvier, 1979. 4. DELASCIO, D.; GUARIENTO, A. Obstetrícia normal Briquet. 3. ed. rev. e atual. São Paulo: Sarvier,

1981. 5. CUNNINGHAM, F. G.et al. Williams: obstetrícia. 20. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2000. 6. MONTENEGRO, C. A. B; REZENDE FILHO, J. Rezende: obstetrícia fundamental. 12. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2011

Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 38

Setor X Cuidados Intensivos e Urgência cardiológica

Medicina intensiva adulto

EMENTA: Proporcionar ao aluno estágio em período integral em todos os setores com interdisci-plinaridade nas áreas de medicina intensiva nas diversas especialidades médicas visando sedi-mentação e aprofundamento, na prá<ca, dos conhecimentos adquiridos no curso, necessários para a capacitação do reconhecimento e acompanhamento médico dos pacientes com agravo agudo à saúde em serviços de urgência/emergência ou subme<das à internação hospitalar. OBJETIVOS: Desenvolver habilidades e competências, bem como aprofundar conhecimentos na área de medicina intensiva, visando à formação médica generalista de qualidade e é<ca. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Cuidados intensivos em pacientes adultos, além das principais afecções agudas nas diversas especialidades médicas reconhecidas. METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios prá<cos na Unidade de tratamento intensivo, atuando no acompanhamento ao pacientes com agravos agudo à saúde de complexidade alta. A<vidades integradoras como reuniões clínicas, seminários e aulas teóricas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas durante as a<vidades supervisionadas e através de provas teórico-prá<cas . CENÁRIOS UTILIZADOS: Unidade de tratamento intensivo do Hospital-Escola Padre Albino. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2005. 2. v. 2. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro:

McGraw Hill, 2002. 2. v. 3. LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: AMERICAN COLLEGE OF SURGEONS. Advanced life trauma support. Student Manual. Chicago IL. BARROSO, F. L.; VIEIRA, O. M. Abdome agudo não-traumá�co: novas propostas. São Paulo: Pro-bel, 1995.

MANTOVANI, M. Controvérsias e iatrogenias na cirurgia do trauma. São Paulo, Atheneu, 2007 RASSLAN, S. Afecções cirúrgicas de urgência. São Paulo: Robe, 1995. VIEIRA, O. M. et al. Cirurgia: fundamentos teóricos e prá<co. São Paulo: Atheneu, 2001. 2 v. VINHAES, J. C. Clínica e terapêu�ca cirúrgicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

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Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 39

Urgência cardiológica

EMENTA: Treinamento e desenvolvimento teórico na área de conhecimento Cardiologia. OBJETIVOS: O conteúdo visa fornecer fundamentos teórico-prá<cos para o aluno adquirir co-nhecimentos e habilidades necessários para a realização adequada da prevenção, do diagnós<co e do tratamento das doenças relacionadas nesta área de conhecimento. Ao término do conteú-do, espera-se que os alunos sejam capazes de: realizar anamnese e exame Zsico adequadamen-te; elaborar corretamente as hipóteses diagnós<cas; solicitar os exames complementares neces-sários, e somente estes, para a elucidação do caso; propor a terapêu<ca adequada; preencher adequadamente o prontuário médico, incluindo a evolução, em linguagem per<nente; conhecer e<opatogênese, a fisiopatologia e o quadro clínico das doenças relacionadas nesta área de co-nhecimento; iden<ficar as principais patologias prevalentes na população atendida; apresentar conduta é<co-moral adequada à profissão de médico, tanto no relacionamento com o paciente, quanto com a equipe médica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Propedêu<ca cardiológica não invasiva: ECG, teste de esforço, medicina nuclear, holter, MAPA, ecocardiograma e invasiva (hemodinâmica); aterosclerose – ênfase na prevenção, insuficiência coronária, arritmias cardíacas, doença reumá<ca, doença mitral, doença aór<ca, miocardiopa<as e miocardites, hipertensão arterial, insuficiência cardía-ca, pericardite, endocardite, cardiopa<as congênitas I e II. METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios prá<cos na Unidade de Urgência e Emergência e no setor de Hemodinâmica, atuando no acompanhamento ao pacientes com agravos agudo à saúde de complexidade alta. A<vidades integradoras como reuniões clínicas, seminários e aulas teóricas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas durante as a<vida-des supervisionadas e através de provas teórico-prá<cas . CENÁRIOS UTILIZADOS: Unidade de tratamento intensivo, Unidade do Coração e Unidade de Urgência e Emergência do Hospital-Escola Padre Albino. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2005. 2. v. 2. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro:

McGraw Hill, 2002. 2. v. 3. LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. BRAUNWALD, E. Tratado de medicina cardiovascular. 5.ed. São Paulo: Roca, 1999. 2. BRAUNWALD, E.; ZIPES, D.P.; LIBBY, P. Heart disease: a textbook of cardiovascular medicine. 6.

ed. Philadelphia: Saunders, 2001.

Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 40

Plantões integradores I EMENTA: Treinamento e desenvolvimento prá<co integrado na área de conhecimento Medicina

de urgência, saúde da mulher, saúde da criança.

OBJETIVOS: O conteúdo visa fornecer ao aluno os fundamentos prá<cos nas diversas áreas do

conhecimento expostas acima, de tal forma que o mesmo possa adquirir conhecimentos e habili-

dades necessárias para a realização adequada da prevenção, do diagnós<co e do tratamento das

doenças assim relacionadas. Ao término do conteúdo, espera-se que os alunos sejam capazes de:

Realizar anamnese e exame Zsico adequadamente. Elaborar corretamente as hipóteses diagnós-

<cas. Solicitar os exames complementares necessários, e somente estes, para a elucidação do

caso. Propor a terapêu<ca adequada. Preencher adequadamente o prontuário médico, incluindo

a evolução, em linguagem per<nente. Conhecer e<opatogênese, a fisiopatologia e o quadro clíni-

co das doenças relacionadas às áreas de conhecimentos abrangidas pelas disciplinas. Iden<ficar

as principais patologias prevalentes na população atendida. Apresentar conduta é<co-moral ade-

quada à profissão de médico, tanto no relacionamento com o paciente, quanto com a equipe

Médica.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Urgências médicas em Medicina Interna; urgências cirúrgicas trau-

má<cas e não traumá<cas; urgências em pediatria; pronto-atendimento a gestante de baixo e

alto risco; puerpério.

METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios prá<cos na Unidade de Urgência e emergência e na mater-

nidade atuando, de forma integrada, no acompanhamento ao pacientes com agravos agudo à

saúde de baixa, média e alta complexidade .

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas durante as a<vidades

supervisionadas .

CENÁRIOS UTILIZADOS: Unidade de Urgência e Emergência e Maternidade do Hospital Escola

Padre Albino.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 2. v.

2. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2002. 2. v.

3. LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v.

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CICLO PROFISSIONALIZANTE II

Planos de Ensino de Disciplinas

Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 42

Setor XI

Doenças Infecciosas EMENTA: Treinamento e desenvolvimento teórico-prá<co na área de conhecimento de Doenças Infecciosas. OBJETIVOS: Consolidar os conhecimentos da Clínica Médica na especialidade de Doenças Infecci-osas. Desenvolver o raciocínio clínico, conduta e orientação terapêu<ca . Reconhecer as princi-pais patologias em seus aspectos clínicos, fisiopatológicos, fisiopatogênicos, a conduta e orienta-ção terapêu<ca. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Introdução ao estudo das doenças infecciosas; febre de origem indeterminada; viroses respiratórias; Febres hemorrágicas virais; síndrome da mononucleose infecciosa; introdução ao estudo das infecções hospitalares; infecção pelo HIV/AIDS; doenças oportunistas relacionadas à AIDS; introdução ao estudo dos an<microbianos/ infecções por ger-mes gram-posi<vos e gram-nega<vos; leptospirose; leishmaniose visceral; malária; micoses sistê-micas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas nos respec<vos seto-res de atuação e através de provas teórico-prá<cas . CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2005. 2. v. 2. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro:

McGraw Hill, 2002. 2. v. 3. LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FOCACCIA, R. (Ed.). Veronesi: tratado de infectologia. 3. ed. rev. atual. São Paulo: Atheneu, 2006. v.2

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Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 43

Medicina interna - Geriatria - Cuidados Palia,vos

EMENTA: Capacitar os alunos a diferenciar as par<cularidades dos idosos em relação aos jovens, com ênfase na compreensão da necessidade de prevenir e aperfeiçoar a sua funcionalidade, tan-to na valorização das informações como na tomada de decisões. Essa capacitação inclui a<tudes, conhecimento e habilidades necessárias para o cuidado da população idosa. Gerar, ainda, habili-dade de expandir a anamnese do paciente terminal ao ponto de mapear os sofrimentos existen-tes não somente na esfera Zsica como também social, espiritual e psicológica, gerenciando a equipe mul<disciplinar que assiste o doente em cuidados palia<vos. OBJETIVOS: Consolidar os conhecimentos da clínica médica na especialidade de medicina inter-na, geriatria e cuidados palia<vos. Desenvolver o raciocínio clínico, conduta e orientação tera-pêu<ca. Reconhecer as principais patologias em seus aspectos clínicos, fisiopatológicos, fisiopato-gênicos, a conduta e orientação terapêu<ca. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Epidemiologia do Envelhecimento. Senescência x senilidade; pro-pedêu<ca do idoso; síndromes geriátricas (iatrogenia, depressão, demência, delirium , instabili-dade e quedas, imobilidade, incon<nência urinária). Co-morbidades mais comuns ou com carac-terís<cas peculiares em idosos: hipertensão arterial, diabetes mellitus, hiper e hipo<reoidismo, insuficiência cardíaca, infecções, cons<pação intes<nal, osteoporose, osteoartrose, disfunção sexual. Promoção de Saúde. Cuidados Palia<vos – sensibilização à finitude, manejo de sintomas e preparo para o luto familiar. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas nos respec<vos seto-res de atuação e através de provas teórico prá<cas . CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. JACOB FILHO, W.; GORZONI, M. L. Geriatria e gerontologia: o que todos devem saber. São Pau-

lo: Roca, 2008 2. JACOB FILHO, W. Geriatria. In: LOPES, A. C. (Ed.). Diagnós�co e tratamento. Barueri: Manole,

2006. p. 789-856. 4. CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Cuidado palia�vo. São Paulo:

CREMESP, 2008. (Disponível on line no site do CREMESP). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2005. 2. v. 2. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro:

McGraw Hill, 2002. 2. v. 3. LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v. SITES: www.uptodate.com

Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 44

Setor XII Unidade de Urgência e Emergência

EMENTA: Proporcionar ao aluno estágio em período integral em todos os setores com interdisci-plinaridade nas áreas de urgências rela<vas nas diversas especialidades médicas. visando sedi-mentação e aprofundamento, na prá<ca, dos conhecimentos adquiridos no curso, necessários para a capacitação do reconhecimento e acompanhamento médico dos pacientes com agravo agudo à saúde em serviços de urgência/emergência ou subme<das à internação hospitalar. OBJETIVOS: Desenvolver habilidades e competências, bem como aprofundar conhecimentos na área de medicina de urgência, visando à formação médica generalista de qualidade e é<ca. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Urgências de maior complexiddadeem Clínica Médica, Cirurgia e Pediatria, além das principais afecções agudas nas diversas especialidades médicas reconhecidas. METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios prá<cos na unidade de urgência e emergência, atuando no atendimento direto ao paciente com agravo agudo à saúde de complexidade moderado e alta, em regime de plantões diurnos e noturnos. A<vidades integradoras como reuniões clinicas, se-minários e aulas teóricas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: A avaliação ao longo do estágio será realizada através de notas pelas a<vidades prá<cas supervisionadas e através de provas teórico-prá<cas. CENÁRIOS UTILIZADOS: Unidade de urgência e emergência do Hospital-Escola Padre Albino. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. MURAHOVSCHI, J. Pediatria urgências + emergências. São Paulo: Sarvier, 2006. 2. AVANZI, O. (Org.) Ortopedia e traumatologia: conceitos básicos, diagnós<co e tratamento. 2.

ed. São Paulo: Roca, 2009. 3. PETROIANU, A. (Ed.). Cirurgia do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões. São Paulo: Atheneu, 2010. 4. Pronto-socorro: medicina de urgência. Editores Herlon Saraiva Mar<ns, maria Cecília de Toele-

do Damasceno, Soraia Barakat Awada. 3ª edição – Barueri, SP: Manole, 2013

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. AMERICAN COLLEGE OF SURGEONS. Advanced life trauma support (ATLS) student manual.

Chicago IL, 1997. 2. BARROSO, F. L.; VIEIRA, O. M. Abdome agudo não-traumá�co: novas propostas. São Paulo: Probel, 1995. 3. MANTOVANI M. Controvérsias e iatrogenias na cirurgia do trauma. São Paulo, Atheneu , 2007. 4. RASSLAN, S. Afecções cirúrgicas de urgência. São Paulo: Robe Editorial, 1995. 5. PETROIANU, A. Urgências clínica e cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 6. VIEIRA, O. M. et al. Cirurgia: fundamentos teóricos e prá<co. São Paulo: Atheneu, 2001. 2 v. 7. VINHAES, J. C. Clínica e terapêu�ca cirúrgicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

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Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 45

Setor XIII Saúde da Mulher II (Ginecologia II e Obstetrícia II)

EMENTA: A<vidades prá<cas supervisionadas em vários cenários de ensino-aprendizagem, mescladas com a<vidades teóricas, para aprimorar e consolidar conhecimentos na assistência integral à saúde da mulher. OBJETIVO GERAL: Consolidar a aquisição de conhecimentos teórico-prá<cos, habilidades e a<tudes na área da Ginecologia e Obstetrícia por meio de estágio supervisionado integrado. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Realizar anamnese, exame ginecológico, elaborar diagnós<co e conduta terapêu<ca para os casos mais prevalentes na clínica ginecológica; realizar anamnese, exame obstétrico, diagnós<co de gravidez e condutas no ciclo gravídico-puerperal; saber conduzir e encaminhar o tratamento das doenças e alterações psicológicas próprias da gestação e puerpério; realizar parto natural com partograma e supervisio-nado; indicar e acompanhar cesarianas, diagnos<cando as suas causas; saber manejar as principais urgências clínicas e cirúrgicas que acometem a mulher no ciclo gravídico-puerperal e fora dele; saber interpretar os exames laboratoriais, de imagem e radiologia mais comuns na área gineco-obstétrica; adquirir habilidades para uma atenção humanizada à usuária e seus familiares; compreender o processo saúde-doença, valorizan-do a epidemiologia, realidade sociocultural para intervenções de promoção, prevenção e terapêu<co da saúde da mulher. MÓDULOS: O estágio Supervisionado na área de Ginecologia e Obstetrícia é dividido em dois módulos: uni-dade básica de saúde e maternidade. METODOLOGIA PEDAGÓGICA: Apresentação de casos clínicos, seminários, painéis integrados, leitura e dis-cussão de textos especializados (clube de revistas, textos, etc.), mesa redonda, cursos de extensão. CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Padre Albino e Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, centro cirúrgico, sala de pequenas cirurgias, unidades de urgência/emergência. Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões. Unidades Básicas de Saúde. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. REZENDE, J. MONTENEGRO, C. A. B. Obstetrícia. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 2. NEME, B. Obstetrícia básica. 3. ed. São Paulo: Sarvier, 2005. 3. BENZECRY, R. Tratado de obstetrícia: FEBRASGO. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. 4. HALBE, H. W. Tratado de ginecologia. 3. ed. São Paulo: Roca, 2000. 2 v 5. BEREK, J. S.; ELI Y, A.; HILLARD, P. A. Novak: tratado de ginecologia. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koo-

gan, 1998. 6. OLIVEIRA, H. C. de; LEMGRUBER, I. (Ed.). Tratado de ginecologia da FEBRASGO. Rio de Janeiro: Revinter,

2000. 2 v. . BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. BURROW, G. N.; FERRIS, T. F. Complicações clínicas durante a gravidez. 4. ed. São Paulo: Roca, 1998. 2. MONIF, G. R. G. Doenças infecciosas em obstetrícia e ginecologia. 4. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. 3. GUARIENTO, A.; DELASCIO, D. Obstetrícia operatória Briquet. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Sarvier, 1979. 4. DELASCIO, D.; GUARIENTO, A. Obstetrícia normal Briquet. 3. ed. rev. e atual. São Paulo: Sarvier, 1981. 5. CUNNINGHAM, F. G.et al. Williams: obstetrícia. 20. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 6. MONTENEGRO, C. A. B; REZENDE FILHO, J. Rezende: obstetrícia fundamental. 12. ed. Rio de Janeiro: Gua-

nabara Koogan, 2011

Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 46

Setor XIV Aparelho digestório e sangue

Hematologia

EMENTA: Treinamento e desenvolvimento prá<co em hematologia. OBJETIVOS: Consolidar os conhecimentos da Clínica Médica na especialidade de Hematologia. Desenvolver o raciocínio clínico, conduta e orientação terapêu<ca . Reconhecer as principais patologias em seus aspectos clínicos, fisiopatológicos, fisiopatogênicos, a conduta e orientação terapêu<ca. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: hematopoese — análise do hemograma; anemias carenciais ferro-privas e anemias megaloblás<cas; anemias hemolí<cas – avaliação laboratorial; anemias hemolí-<cas adquiridas; anemias hemolí<cas hereditárias (falciforme e talassemias); leucoses agudas (mielóide e linfóide); síndrome mielodisplásica; aplasia medular; distúrbios de coagulação; doen-ças mieloprolifera<vas (LMC / P. vera / T. essencial / mielofibrose); linfomas – mieloma múl<plo; medicina transfusional. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas exposi<vas e prá<cas. Estudo independente u<lizando a bibli-oteca e os recursos de informá<ca. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas nos respec<vos seto-res de atuação e através de provas teórico prá<cas . CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Else-

vier, 2005. 2. v.

HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro: McGraw

Hill, 2002. 2. v.

ZAGO, M. A.; FALCÃO, R. P.; PASQUINI, R. (ED.). Hematologia: fundamentos e prá<ca. São Paulo: Atheneu, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LORENZI, T. Manual de hematologia: propedêu<ca clínica. 2. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1999. OLIVEIRA, H.P. Hematologia clínica. 3. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1990. VERRASTRO, T.; LORENZI, T. Ferreira. Hematologia e hemoterapia: fundamentos de morfologia, fisiologia. São Paulo: Atheneu, 1996

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Gastroenterologia EMENTA: Conhecimento dos alunos na área de Gastroenterologia. OBJETIVOS: Fornecer ao aluno os fundamentos prá<co na área do conhecimento de Gastroente-rologia. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: DRGE / Complicações (Barret + Úlcera); Gastrite / Duodenites; Doença Cloridro Pép<ca; Cons<pação Intes<nal; Hepa<tes Alcoólica / Droga (gastroclinica); Hi-pertensão Portal/Cirrose/Encefalopa<a/Ascite. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas exposi<vas e prá<cas. Estudo independente u<lizando-se: biblioteca e os recursos de informá<ca. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas nos respec<vos seto-res de atuação e através de provas teórico prá<cas . CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DANI, R.; PASSOS, M. C. F. Gastroenterologia essencial. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Else-

vier, 2005. 2. v.

HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro: McGraw

Hill, 2002. 2. v.

LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SILVA, A. O.; D ALBUQUERQUE, L. A. C. Doenças do 9gado. São Paulo: Revinter, 2001. GAYOTTO, L. C. C. Doenças do 9gado e vias biliares. São Paulo: Atheneu, 2001. KALIL, A. N.; COELHO, J.; STRAUSS, E. Fígado e vias biliares: clínica e cirurgia. São Paulo: Revinter, 2001.

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Cirurgia do Aparelho Digestório EMENTA: Cirurgia geral e especial (cirurgia do aparelho digestório e anexos). OBJETIVOS: Introduzir o graduando no campo das doenças cirúrgicas do trato gastro-intes<nal envolvendo o aluno no raciocínio do diagnós<co principal e na evolução natural da doença, as complicações e as indicações do tratamento cirúrgico, com avaliação pré-operatória, conduta trans-operatória e cuidados no pós-operatório imediato, seguimento na convalescença e final-mente a alta defini<va ou provisória do paciente, reintegrando-o ao seu ambiente social e de trabalho. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Doenças da boca, doenças neoplásicas da boca, afecções cirúrgi-cas da boca, endoscopia do aparelho diges<vo, lesões cáus<cas do esôfago. Outras doenças: diverYculo, Zenker, varizes, megaesôfago, neoplasia de esôfago, DRGE, complicações (Barret + úlcera), gastrite/duodenites, doença cloridro-pép<ca, afecções cirúrgicas do estômago/duodeno não neoplásicas (polipose gástrica), neoplasias gástricas, hemorragia diges<va, cons<pação intes-<nal, megacólon, síndrome de disabsorção, doença inflamatória intes<nal (Crohn/RCUI), apendi-cite aguda, obstrução intes<nal, parasitose intes<nal, neoplasias benignas (polipose), doença diver<ulcar dos cólons, neoplasias malignas, doenças neoplásicas do intes<no grosso e reto, do-enças não neoplásicas, hepa<tes virais, hepa<tes alcoólica/droga (gastroclínica), hipertensão portal/cirrose/encefalopa<a/ascite, tumores de Zgado/vesícula e vias biliares, cistos e abscessos hepá<cos, colecis<te aguda e crônica, diagnós<co por imagem das doenças do Zgado/vesícula e vias biliares, pancrea<te aguda, pancrea<te crônica, tumores do pâncreas (ADCA). METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas exposi<vas e prá<cas. Estudo independente u<lizando biblio-teca e recursos de informá<ca. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas nos respec<vos seto-res de atuação e através de provas teórico prá<cas . CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Emílio Carlos e Padre Albino: ambulatórios, enfermari-as, Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GOFFI, F. S. Técnica cirúrgica: bases anatômicas, fisiopatológicas e técnicas da cirurgia. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2001. MARGARIDO, N. F.; TOLOSA, E. M. C. Técnica cirúrgica prá�ca. São Paulo: Atheneu, 2001. SABISTON, D. C. Tratado de cirurgia: as bases biológicas da prá<ca cirúrgica moderna. 15. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 2 v. PETROIANU, A.(Ed). Cirurgia do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões. São Paulo: Atheneu, 2010. GAMA-RODRIGUES, J. et al. (Ed). Clinica cirúrgica. Barueri: Manole, 2008. 2 v. VIVI, A. A. G. Fundamentos de cirurgia. São Paulo:Perse, 2011 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOLETIM INFORMATIVO CBC. Rio de Janeiro, v. 32, n. especial, 2001. “Consensos”. JORGE FILHO, I.; ANDRADE, J. I.; ZILLIOTTO JÚNIOR, A. Cirurgia geral pré e pós-operatório, 1995. KALIL, A. N. et al. Fígado e vias biliares: clínica e cirurgia. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. LÁZARO, A. Cirurgia de urgência. Rio de Janeiro: Medsi, 1994. MADDEN, J. L. Atlas de técnica cirúrgica. São Paulo: Roca, 1987. MAGALHÃES, H. P. Técnica cirúrgica e cirurgia experimental. São Paulo: Sarvier, 1989. RASSLAN, S. Afecções cirúrgicas de urgência. São Paulo: Robe, 1995. VIEIRA, O. M. et al. Cirurgia: fundamentos teóricos e prá<co. São Paulo: Atheneu, 2000. 2 v.

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Setor XV Unidade de Urgência e Emergência

EMENTA: Proporcionar ao aluno estágio em período integral em todos os setores com interdisci-plinaridade nas áreas de urgências rela<vas nas diversas especialidades médicas. visando sedi-mentação e aprofundamento, na prá<ca, dos conhecimentos adquiridos no curso, necessários para a capacitação do reconhecimento e acompanhamento médico dos pacientes com agravo agudo à saúde em serviços de urgência/emergência ou subme<das à internação hospitalar. OBJETIVOS: Desenvolver habilidades e competências, bem como aprofundar conhecimentos na área de medicina de urgência, visando à formação médica generalista de qualidade e é<ca. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Urgências de maior complexidade em Clínica Médica, Cirurgia e Pediatria, além das principais afecções agudas nas diversas especialidades médicas reconhecidas. METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios prá<cos na unidade de urgência e emergência, atuando no atendimento direto ao paciente com agravo agudo à saúde de complexidade moderado e alta, em regime de plantões diurnos e noturnos. A<vidades integradoras como reuniões clinicas, se-minários e aulas teóricas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: A avaliação ao longo do estágio será realizada através de notas pelas a<vidades prá<cas supervisionadas e através de provas teórico-prá<cas. CENÁRIOS UTILIZADOS: Unidade de urgência e emergência do Hospital-Escola Padre Albino. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. MURAHOVSCHI, J. Pediatria urgências + emergências. São Paulo: Sarvier, 2006. 2. AVANZI, O. (Org.) Ortopedia e traumatologia: conceitos básicos, diagnós<co e tratamento. 2.

ed. São Paulo: Roca, 2009. 3. PETROIANU, A. (Ed.). Cirurgia do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões. São Paulo: Atheneu, 2010. 4. Pronto-socorro: medicina de urgência. Editores Herlon Saraiva Mar<ns, maria Cecília de Toele-

do Damasceno, Soraia Barakat Awada. 3ª edição – Barueri, SP: Manole, 2013

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. AMERICAN COLLEGE OF SURGEONS. Advanced life trauma support (ATLS) student manual.

Chicago IL, 1997. 2. BARROSO, F. L.; VIEIRA, O. M. Abdome agudo não-traumá�co: novas propostas. São Paulo: Probel, 1995. 3. MANTOVANI M. Controvérsias e iatrogenias na cirurgia do trauma. São Paulo, Atheneu , 2007. 4. RASSLAN, S. Afecções cirúrgicas de urgência. São Paulo: Robe Editorial, 1995. 5. PETROIANU, A. Urgências clínica e cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 6. VIEIRA, O. M. et al. Cirurgia: fundamentos teóricos e prá<co. São Paulo: Atheneu, 2001. 2 v. 7. VINHAES, J. C. Clínica e terapêu�ca cirúrgicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

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Setor XVI

Especialidades cirúrgicas

Cirurgia Vascular

EMENTA: Aprendizagem e desenvolvimento dos conhecimento dos alunos na área de Cirurgia Vascular, através de aulas teóricas e prá<cas. OBJETIVOS: Fornecer ao aluno os fundamentos teóricos na área do conhecimento de Cirurgia Vascular, de tal forma que o mesmo possa adquirir conhecimentos e habilidades necessárias para a realização adequada da prevenção, do diagnós<co e do tratamento das principais doenças des-ta área da Cirurgia Geral. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Propedêu<ca vascular invasiva, insuficiência arterial periférica supra-aór<ca, insuficiência arterial abdominal: aneurisma aorta abdominal, fisiologia dos edemas periféricos, insuficiência venosa: varizes MMII, trombose venosa profunda, insuficiência arterial MMII, tratamento cirúrgico da HAS secundária. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas exposi<vas e prá<cas. Estudo independente u<lizando-se: biblioteca e os recursos de informá<ca. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas nos respec<vos seto-res de atuação e através de provas teórico prá<cas . CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SABISTON, D. C. Tratado de cirurgia: as bases biológicas da prá<ca cirúrgica moderna. 15. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. PETROIANU, A. (Ed.). Cirurgia do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões. São Paulo: Atheneu, 2010. VIVI, A. A. G. Fundamentos de cirurgia. São Paulo: Perse, 2011, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MAFFEI, F. H. A. et al. Doenças vasculares periféricas. 3. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2002. RASSAN, S.; GAMA-RODRIGUES, J. J. ; MACHADO, M. C. C. (Ed.). Clinica cirúrgica. Barueri: Manole, 2008. 2 v.(FMUSP)

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Cirurgia Cardíaca EMENTA: Conhecimento dos alunos na área de Cirurgia Cardíaca e torácica, através de aulas prá<cas ambulatoriais. OBJETIVOS: Fornecer ao aluno os fundamentos teóricos na área do conhecimento de cirurgia oncológica para que o mesmo possa adquirir conhecimentos e habilidades necessárias para a realização adequada da prevenção, do diagnós<co e do tratamento das principais doenças desta área da Cirurgia Geral. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Afecções da região cervical e mama. Patologias oncológicas do trato respiratório, digestório e urinário. Patologias oncológicas dos sistemas reprodutores mascu-lino e feminino. Neoplasias da pele. Neoplasias sólidas em geral. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas exposi<vas e prá<cas. Estudo independente u<lizando-se: biblioteca e os recursos de informá<ca. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas nos respec<vos seto-res de atuação e através de provas teórico prá<cas . CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SABISTON, D. C. Tratado de cirurgia: as bases biológicas da prá<ca cirúrgica moderna. 15. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. PETROIANU, A. (Ed.). Cirurgia do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões. São Paulo: Atheneu, 2010. RASSAN, S.; GAMA-RODRIGUES, J. J. ; MACHADO, M. C. C. (Ed.). Clinica cirúrgica. Barueri: Manole, 2008. 2 v.(FMUSP) VIVI, A. A. G. Fundamentos de cirurgia. São Paulo: Perse, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: RAIA, A. A.; ZERBINI, E. J. Cirurgia Alípio Corrêa Neto. 4. ed. rev. e ampl. São Paulo: Sarvier, 1988. SAAB JUNIOR, R. (Ed.). Cirurgia torácica geral. São Paulo: Atheneu, 2005.

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Cirurgia Pediátrica EMENTA: Aprendizagem e desenvolvimento dos conhecimento dos alunos na área de Cirurgia Pediátrica, através de aulas teóricas e prá<cas. OBJETIVOS: Fornecer ao aluno os fundamentos teóricos na área do conhecimento de cirurgia pediátrica, de tal forma que o mesmo possa adquirir conhecimentos e habilidades necessárias para a realização adequada da prevenção, do diagnós<co e do tratamento das principais doenças desta área da Cirurgia Geral. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: tumores abdominais, anomalidades anorretais, afecções cirúrgicas do abdome, afecções da parede abdominal e da região inguinal, afecções cirúrgicas da região cer<cal, fimose e outras afecções do prepúcio, afecções torácicas, afecções hepá<cas. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas exposi<vas e prá<cas. Estudo independente u<lizando-se: biblioteca e os recursos de informá<ca. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas nos respec<vos seto-res de atuação e através de provas teórico prá<cas . CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SABISTON, D. C. Tratado de cirurgia: as bases biológicas da prá<ca cirúrgica moderna. 15. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. PETROIANU, A.(Ed.). Cirurgia do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões. São Paulo: Atheneu, 2010. VIVI, A. A. G. Fundamentos de cirurgia. São Paulo: Perse, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MAKSOUD, J. G. Cirurgia pediátrica. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2003. 2 v. RASSAN, S.; GAMA-RODRIGUES, J. J. ; MACHADO, M. C. C. (Ed.). Clinica cirúrgica. Barueri: Manole, 2008. 2 v.(FMUSP)

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Cirurgia Oncológica EMENTA: Aprendizagem e desenvolvimento dos conhecimento dos alunos na área de Cirurgia oncológica geral e cabeça e pescoço , através de aulas teóricas e prá<cas. OBJETIVOS: Fornecer ao aluno os fundamentos teóricos na área do conhecimento de cirurgia oncológica para que o mesmo possa adquirir conhecimentos e habilidades necessárias para a realização adequada da prevenção, do diagnós<co e do tratamento das principais doenças desta área da Cirurgia Geral. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Afecções da região cervical e mama. Patologias oncológicas do trato respiratório, digestório e urinário. Patologias oncológicas dos sistemas reprodutores mascu-lino e feminino. Neoplasias da pele. Neoplasias sólidas em geral. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas exposi<vas e prá<cas. Estudo independente u<lizando biblio-teca e os recursos de informá<ca. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas nos respec<vos seto-res de atuação e através de provas teórico prá<cas . CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospital-Escola Emílio Carlos: ambulatórios, enfermarias, anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SABISTON, D. C. Tratado de cirurgia: as bases biológicas da prá<ca cirúrgica moderna. 15. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. PETROIANU, A. Ed.). Cirurgia do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões. São Paulo: Atheneu, 2010. VIVI, A. A. G. Fundamentos de cirurgia. São Paulo: Perse, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: RASSAN, S.; GAMA-RODRIGUES, J. J. ; MACHADO, M. C. C. (Ed.). Clinica cirúrgica. Barueri: Manole, 2008. 2 v.(FMUSP)

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Setor XVII Cardiopulmonar

Cardiologia EMENTA: Treinamento e desenvolvimento teórico e prá<co na área de conhecimento Cardiolo-gia. OBJETIVOS: Fornecer ao aluno os fundamentos teórico-prá<cos nas diversas áreas do conheci-mento expostas acima, de tal forma que o mesmo possa adquirir conhecimentos e habilidades necessárias para a realização adequada da prevenção, do diagnós<co e do tratamento das doen-ças assim relacionadas. Ao término do conteúdo, espera-se que os alunos sejam capazes de: rea-lizar anamnese e exame Zsico adequadamente; elaborar corretamente as hipóteses diagnós<cas; solicitar os exames complementares necessários, e somente estes, para a elucidação do caso; propor a terapêu<ca adequada; preencher adequadamente o prontuário médico, incluindo a evolução, em linguagem per<nente; conhecer e<opatogênese, a fisiopatologia e o quadro clínico das doenças relacionadas às áreas de conhecimentos abrangidas pela disciplina; iden<ficar as principais patologias prevalentes na população atendida. Apresentar conduta é<co-moral ade-quada à profissão de médico, tanto no relacionamento com o paciente, quanto com a equipe médica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Propedêu<ca cardiológica não invasiva: ECG, teste de esforço, medicina nuclear, holter, MAPA, ecocardiograma. Propedêu<ca cardiológica invasiva: Hemodinâ-mica, aterosclerose – ênfase na prevenção, insuficiência coronária, arritmias cardíacas , doença mitral, doença aór<ca, miocardiopa<as e miocardites, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, pericardite, endocardite, cardiopa<as congênitas METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas exposi<vas e prá<cas. Estudo independente u<lizando biblio-teca e os recursos de informá<ca. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas nos respec<vos seto-res de atuação e através de provas teórico prá<cas . CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Emílio Carlos e Padre Albino: ambulatórios, enfermari-as, anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Else-vier, 2005. 2. v. HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 2002. 2. v. LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRAUNWALD, E. Tratado de medicina cardiovascular. 5.ed. São Paulo: Roca, 1999. BRAUNWALD, E.; ZIPES, D.P.; LIBBY, P. Heart Disease: a textbook of cardiovascular medicine. 6.ed. Philadelphia: Saunders, 2001.

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Pneumologia EMENTA: Treinamento e desenvolvimento teórico-prá<co na área de conhecimento de Pneumo-

logia. OBJETIVOS: Fornecer ao aluno os fundamentos teórico-prá<cos na área de pneumologia para que o mesmo possa adquirir conhecimentos e habilidades necessárias para a realização adequa-da da prevenção, do diagnós<co e do tratamento. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Pneumonias, Doenças Pulmonar Obstru<va Crônica (DPOC), asma brônquica, micoses pulmonares, distúrbios apnéicos sono, tuberculose, neoplasia pulmonar , doenças inters<ciais, patologias pleurais, embolias pulmonares. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas exposi<vas e prá<cas. Estudo independente u<lizando biblio-teca e os recursos de informá<ca. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas nos respec<vos seto-res de atuação e através de provas teórico-prá<cas. CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Emílio Carlos e Padre Albino: ambulatórios, enfermari-as, anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Else-

vier, 2005. 2. v.

HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro: McGraw

Hill, 2002. 2. v.

LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3. v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ZAMBONI, M.; PEREIRA, C. A. C.(Ed.). Pneumologia: diagnós<co e tratamento. São Paulo:

Atheneu, 2006.

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Setor XVIII

Cirurgia de urgência e trauma EMENTA: Aprendizagem e desenvolvimento dos conhecimento dos alunos na área de Cirurgia urgência e técnica operatória básica , através de aulas teóricas e prá<cas. OBJETIVOS: Fornecer ao aluno os fundamentos teóricos na área do conhecimento de Cirurgia de Urgência, de tal forma que o mesmo possa adquirir conhecimentos e habilidades necessárias para a realização adequada da prevenção, do diagnós<co e do tratamento das principais doenças desta área da Cirurgia Geral. Realização de pequenos procedimentos cirúrgicos ambulatoriais CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: atendimento inicial ao trauma<zado; Principais lesões traumá<-cas, Afecções cirúrgicas de urgência do tórax e abdome. Técnica operatória básica. METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas exposi<vas e prá<cas. Estudo independente u<lizando-se: biblioteca e os recursos de informá<ca. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas nos respec<vos seto-res de atuação e através de provas teórico prá<cas . CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Emílio Carlos e Padre Albino: ambulatórios, enfermari-as, Centro Cirúrgico, Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SABISTON, D. C. Tratado de cirurgia: as bases biológicas da prá<ca cirúrgica moderna. 15. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. PETROIANU, A. (Ed.). Cirurgia do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões. São Paulo: Atheneu, 2010. VIVI, A. A. G. Fundamentos de cirurgia. São Paulo: Perse, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MATTOX, K. L.; FELICIANO, D. V.; MOORE, E. E. Trauma. 4. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2005.

FERRADA, R. Trauma: Sociedade Panamericana de Trauma. São Paulo: Atheneu, 2010. RASSAN, S.; GAMA-RODRIGUES, J. J. ; MACHADO, M. C. C. (Ed.). Clinica cirúrgica. Barueri: Manole, 2008. 2 v.(FMUSP)

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Clínica Médica EMENTA: Aprendizagem e desenvolvimento dos conhecimento dos alunos na área de clínica médica, com ênfase em medicina interna. OBJETIVOS: Fornecer ao aluno uma visão geral da integralidade do atendimento aos pacientes acome<dos de patologias clinicas agudas e patologias crônicas agudizadas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: clinica médica em geral METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas exposi<vas e prá<cas. Estudo independente u<lizando-se: biblioteca e os recursos de informá<ca. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas nos respec<vos seto-res de atuação e através de provas teórico prá<cas . CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Emílio Carlos e Padre Albino: ambulatórios, enfermari-as, Centro Cirúrgico, Anfiteatro, biblioteca e sala para reuniões BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SABISTON, D. C. Tratado de cirurgia: as bases biológicas da prá<ca cirúrgica moderna. 15. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. PETROIANU, A. (Ed.). Cirurgia do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões. São Paulo: Atheneu, 2010. VIVI, A. A. G. Fundamentos de cirurgia. São Paulo: Perse, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MATTOX, K. L.; FELICIANO, D. V.; MOORE, E. E. Trauma. 4. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2005.

FERRADA, R. Trauma: Sociedade Panamericana de Trauma. São Paulo: Atheneu, 2010. RASSAN, S.; GAMA-RODRIGUES, J. J. ; MACHADO, M. C. C. (Ed.). Clinica cirúrgica. Barueri: Manole, 2008. 2 v.(FMUSP)

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Serviço de Atendimento Móvel de Urgência EMENTA: Aprendizagem e desenvolvimento dos conhecimento dos alunos na área de atendi-mento pré-hospitalar OBJETIVOS: Fornecer ao aluno uma visão geral da integralidade do atendimento aos pacientes acome<dos de patologias agudas e patologias crônicas agudizadas com ênfase no atendimento pré-hospitalar CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: clinica médica , pediatria, cirurgia , tocoginecologia e psiquiatria em geral METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas exposi<vas e prá<cas. Estudo independente u<lizando-se: biblioteca e os recursos de informá<ca. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas nos respec<vos seto-res de atuação e através de provas teórico prá<cas . CENÁRIOS UTILIZADOS: SAMU 192—Catanduva BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SABISTON, D. C. Tratado de cirurgia: as bases biológicas da prá<ca cirúrgica moderna. 15. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. PETROIANU, A. (Ed.). Cirurgia do Colégio Brasileiro dos Cirurgiões. São Paulo: Atheneu, 2010. VIVI, A. A. G. Fundamentos de cirurgia. São Paulo: Perse, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MATTOX, K. L.; FELICIANO, D. V.; MOORE, E. E. Trauma. 4. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2005.

FERRADA, R. Trauma: Sociedade Panamericana de Trauma. São Paulo: Atheneu, 2010. RASSAN, S.; GAMA-RODRIGUES, J. J. ; MACHADO, M. C. C. (Ed.). Clinica cirúrgica. Barueri: Manole, 2008. 2 v.(FMUSP)

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Setor XIX

Saúde da Criança (Pediatria II) EMENTA: Proporcionar ao aluno estágio em período integral em todos os setores das disciplinas de Puericultura e Pediatria, visando sedimentação e aprofundamento, na prá<ca, dos conheci-mentos adquiridos no curso, necessários para a capacitação do reconhecimento e acompanha-mento médico da criança atendida quer seja a nível ambulatorial, quer seja em serviços de ur-gência/emergência ou subme<das à internação hospitalar. OBJETIVOS: Desenvolver habilidades e competências, bem como aprofundar conhecimentos na área de Puericultura e Pediatria, visando à formação médica generalista de qualidade e é<ca. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Puericultura, patologias neonatais, pneumologia infan<l, nefrolo-gia infan<l, hematologia infan<l, cardiologia infan<l, gastroenterologia infan<l, neurologia infan-<l, endocrinologia infan<l e urgências e emergências em pediatria. METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios prá<cos nas diversas áreas de atuação da pediatria, através de rodízios em setores tais como enfermarias, ambulatórios, unidades de urgência/emergência, laboratório de habilidades infan<l, berçário, maternidade, centro obstétrico, nutrição infan<l, a<vidades integradoras como reuniões clinicas, seminários e aulas teóricas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas nos respec<vos seto-res de atuação da pediatria e através de provas teórico-prá<cas. CENÁRIOS UTILIZADOS: Hospitais-Escola Padre Albino e Emílio Carlos (ambulatórios, enfermari-as, maternidade, centro obstétrico, berçários, unidades de urgência/emergência, laboratório de habilidades infan<l, setor de nutrição), ambulatório beneficente de comunidade e salas de aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. MARCONDES, E. Pediatria básica. 9. ed. São Paulo: Sarvier, 2002 t. I. (2003 t.II, 2004 t. III) 2. BEHRMAN, R.; KLIEGMAN, R. M.; JENSON, H. B. Nelson: tratado de pediatria. 16. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. ROGERS, M. C. Manual de tratamento intensivo em pediatria. Rio de Janeiro: Medsi, 1991. 2. MURAHOVSCHI, J. Pediatria: diagnós<co e tratamento. 6. ed. São Paulo: Sarvier, 2006. 3. MURAHOVSCHI, J. Pediatria urgências + emergências. São Paulo: Sarvier, 2006. 4. SEGRE, C. A. M. et al. RN. 4. ed. rev. São Paulo: Sarvier, 1995. 5. WOISHI, J. R. Nutrição e dieté�ca em pediatria. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 1994. 6. RICCO, R. G.; DEL CIAMPO, L. A.; ALMEIDA, C. .A. N. Puericultura, princípios e prá�cas: atenção

integral à saúde da criança e do adolescente. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2008.

Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 60

Plantões Integradores II

EMENTA: Treinamento e desenvolvimento prá<co integrado na área de conhecimento Medicina de urgência, saúde da mulher, saúde da criança. OBJETIVOS: O conteúdo visa fornecer ao aluno os fundamentos prá<cos nas diversas áreas do

conhecimento expostas acima, para que o mesmo possa adquirir conhecimentos e habilidades

necessárias à realização adequada da prevenção, do diagnós<co e do tratamento das doenças

assim relacionadas. Ao término do conteúdo, espera-se que os alunos sejam capazes de: realizar

anamnese e exame Zsico adequadamente; e elaborar corretamente as hipóteses diagnós<cas;

solicitar os exames complementares necessários, e somente estes, para a elucidação do caso;

propor a terapêu<ca adequada; preencher adequadamente o prontuário médico, incluindo a

evolução, em linguagem per<nente; conhecer e<opatogênese, a fisiopatologia e o quadro clínico

das doenças relacionadas às áreas de conhecimentos abrangidas pelas disciplinas; iden<ficar as

principais patologias prevalentes na população atendida; apresentar conduta é<co-moral ade-

quada à profissão de médico, tanto no relacionamento com o paciente, quanto com a equipe

médica.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Urgências médicas em medicina interna; urgências cirúrgicas

traumá<cas e não traumá<cas; urgências em pediatria; pronto-atendimento à gestante de baixo

e alto risco; puerpério.

METODOLOGIA DE ENSINO: Estágios prá<cos na unidade de urgência e emergência e na

maternidade, atuando, de forma integrada, no acompanhamento a pacientes com agravos agu-

dos à saúde de baixa, média e alta complexidade

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Notas pelas a<vidades prá<cas desempenhadas durante as a<vidades

supervisionadas .

CENÁRIOS UTILIZADOS: Unidade de Urgência e Emergência e Maternidade do HospitaL-

Escola Padre Albino.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GOLDMAN, L.; AUSIELLO, D. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna. 22. ed. Rio de Janeiro: Else-

vier, 2005. 2. v.

HARRISON, T. R.; BRAUNWALD, E.; FAUCI, A. S. Medicina interna. 15. ed. Rio de Janeiro: McGraw

Hill, 2002. 2. v.

LOPES, A. C. Tratado de clínica médica. São Paulo: Roca, 2006. 3.

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Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 61

Gradeamento geral dos estágios

Devido ao constante aperfeiçoamento e mudanças caracterís,cas dos

serviços de prestação de assistência aos pacientes, optamos por forne-

cer mensagem, via comunicação eletrônicas as tabelas atualizadas, com

horários, endereços e preceptores responsáveis pela a,vidade didá,ca

e assistencial. Quaisquer dúvidas entrar em contato com a subsecreta-

ria de internato ou através do e-mail: [email protected].

Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 62

Relação dos preceptores permanentes

Alberto Hamra - Titulação: Doutor; e-mail: [email protected] Alfeu Cornélio Accorsi Neto - Titulação: Doutor; e-mail: secretaria@ins<tutoaccorsi.com.br Ana Amélia de Andrade Santos - Titulação: Especialista; e-mail: [email protected] Antonio Angelo Bocchini - Titulação: Especialista; e-mail: [email protected] Antonio Carlos Arruda Souto - Titulação: Mestre; e-mail:- [email protected] Antonio Sérgio Munhoz - Titulação: Especialista; e-mail: [email protected] Arlindo Schiesari Junior - Titulação: Mestre; e-mail: [email protected] Armindo Mastrocola Jr. - Titulação: Especialista; e-mail: [email protected] Arthur do Espírito Santo Neto - Titulação: Especialista; e-mail:- [email protected] Ayder Anselmo Gomes Vivi – Titulação: Doutor; e-mail: [email protected] Bruna Hemcke – Titulação: Especialista; e-mail: [email protected] Bruno Ziade Gil – Titulação: Especialista; e-mail:- [email protected] Carlos Elysio Castro Corrêa - Titulação: Doutor; e-mail: [email protected] Carlos Henrique Nappi – Titulação: mestre; e-mail: [email protected] Dario Ravazzi Ambrizzi - Titulação: Mestre; e-mail:- [email protected] Denize Gonzales Stelu] de Faria – Titulação: mestre; e-mail: Durval Ribas Filho - Titulação: Mestre; e-mail: [email protected] Eduardo Marques da Silva - Titulação: Especialista; e-mail:[email protected] Eduardo Rogério Malaquias Chagas - Titulação: Mestre; e-mail: [email protected] Eliana Gabas Stuchi Perez - Titulação: Doutora; e-mail:- [email protected] Eliana Meire Melhado - Titulação: Doutora; e-mail: [email protected] Everaldo Gregio - Titulação: Especialista - e-mail: [email protected] Fabiana Bonini Soubhia Sanches - Titulação: Mestre; e-mail: [email protected] Fábio Macchione dos Santos - Titulação: Especialista (Cursa Mestrado); [email protected] Fábio Stuchi Devito - Titulação: Doutor; e-mail: [email protected] Fabrício Sleman Soubhia - Titulação: Especialista; e-mail: [email protected] Fernando Stuchi Devito - Titulação: Doutor; e-mail: [email protected] Flávio Louzada Graciano - Titulação: Especialista; e-mail: [email protected] Francisco Carlos de Lucca - Titulação: Especialista; e-mail: [email protected] Geovanne Furtado de Souza - Titulação:- Doutor; e-mail: [email protected] Gisele Maria Couto - Titulação: Doutora; e-mail: [email protected] Jaime João Jorge - Titulação: Mestre; e-mail: [email protected] Jane Lucy Corradi - Titulação: Especialista: e-mail: [email protected] João Ivaldo Cancian - Titulação: Especialista; e-mail:- [email protected] João Moysés de Pádua Scandar – Titulação: Especialista; e-mail: [email protected] Jorge Luis dos Santos Valia] - Titulação: Doutor; e-mail: [email protected] José Antonio Sanches - Titulação: Especialista; e-mail: [email protected] José Celso Assef - Titulação: Mestre; e-mail: [email protected] Juarez Fortunato Braga - Titulação: Especialista; e-mail: [email protected] Júlio Cesar Fornazari - Titulação: Especialista; e-mail: [email protected] Juscelino Teotonio – Titulação: Especialista; e-mail: [email protected] Jussemar Rocés Rios - Titulação: Especialista; e-mail: [email protected] Leandro de Moura Centurion – Titulação : Especialista; e-mail: [email protected] Ligia Adriana Rodrigues - Titulação: Mestre; e-mail: [email protected]

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Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 63

Luciana Andre^a Lourenção – Titulação: Especialista; e-mail: Luciana Saba,ni Doto Tannous Elias - Titulação: Doutora; e-mail: luciana_saba<[email protected] Luciana S. Devito Griso^o - Titulação: Mestre; e-mail: [email protected] Luis Fernando Rodrigues Maria - Titulação: Mestre; e-mail: [email protected] Luís Lázaro Ayusso - Titulação: Mestre; e-mail: [email protected]/[email protected] Luiz Alberto Gonzales Peres - Titulação: Especialista; e-mail: [email protected] Manoel Alves Vidal - Titulação: Especialista; e-mail: [email protected] Manoel de Souza Neto - Titulação: Especialista; e-mail: [email protected] Marcelo C. Macchione - Titulação: Especialista (cursa Doutorado); e-mail: [email protected]

Marcelo Tricca Figueiredo - Titulação: Especialista; e-mail: [email protected] Márcia Madeira Peres de Vi^o - Titulação: Mestre; e-mail:- [email protected] Marcos Antonio Lopes - Titulação: Especialista; e-mail: [email protected] Maria Elizabete Jimenes de Campos - Titulação: Mestre; e-mail: [email protected] Maria Isabel Paschoal - Titulação: Especialista; e.mail: [email protected] Marina Toscano de Oliveira - Titulação: Especialista; Email: [email protected] Marino Ca^alini - Titulação: Mestre; e-mail: [email protected] Mayda Ignês Pieroni F. Valia] - Titulação: Especialista - e-mail: [email protected] Mayrton Mascaro - Titulação: Especialista; e-mail:- [email protected] / [email protected] Murillo Antonio Couto - Titulação: Doutor; e-mail: [email protected] Nilce Barril Brigue] - Titulação: Doutora; e-mail: [email protected] Olavo de Carvalho Freitas - Titulação: Doutor; e-mail: [email protected] Oswaldo Devito - Titulação: Especialista; e-maiil: [email protected] Paulo César Biagi - Titulação: Especialista; e-mail: [email protected] Paulo Henrique Alves Togni - Titulação: Doutor; e-mail: [email protected] Paulo Ramiro Madeira - Titulação: Especialista; e-mail:- [email protected] Pedro Celso Ribeiro Bazilli - Titulação: Especialista; e-mail:- [email protected] Rafaela Marega Frigério Lopes - Titulação: Especialista; e.mail: [email protected] Raul José de Andrade Vianna Jr. - Titulação: Doutor; e-mail: [email protected] Renato Eugênio Macchione - Titulação: Mestre; email: [email protected] Renato Lorenzon – Titulação: Especialista; e-mail: [email protected] Ricardo Alessandro Teixeira Gonsaga - Titulação: Mestre; e-mail: [email protected] Ricardo Antonio Vick - Titulação: Especialista; e-mail: [email protected] Ricardo Domingos Delduque – Titulação: Especialista; e-mail: [email protected] Ricardo Leandro Marquesim – Titulação: Especialista; e-mail: [email protected] Ricardo Santaella Rosa - Titulação: Doutor; e-mail: [email protected] Sandra Regina Miyoshi Lopes - Titulação: Especialista; e-mail: [email protected] Sérgio Antonio Rodrigues Centurion - Titulação: Doutor; e-mail: [email protected] Sérgio Luis Tagliari - Titulação:- Especialista; e-mail: [email protected] Shirley Maria da Silva de Moraes - Titulação: Mestre; e-mail: [email protected] Sidney Moreno Gil - Titulação:- Especialista; e-mail:- [email protected] Silvio Antonio Coelho - Titulação: Doutor; e-mail: [email protected] Simone Maira Fernandes – Titulação: Especialista; e-mail: [email protected] Sinval Malheiros Pinto Jr. - Titulação: Especialista; e-mail: [email protected] Terezinha Soares Biscegli - Titulação: Doutora; e-mail: [email protected] Thales Fernando Roque Barba - Titulação: Mestre; e-mail: [email protected] Waldecir Veni Sacche,n - Titulação: Especialista; e-mail: wvsacche<[email protected] Wladimyr Pedro Ses,to – Titulação: Mestre; e-mail: wladimyrpses<[email protected]

Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 64

Relação dos serviços que possuem preceptores não

permanentes (plantonistas)

• Unidade de Urgência e Emergência—Hospital escola Pa-

dre Albino

• Serviço de Atendimento Móvel de Urgência — SAMU

192 Catanduva

• Unidade de Pronto Atendimento — UPA 24h

• Centro de Atenção Psicossocial— CAPS II

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INFORMAÇÕES GERAIS DOS HOSPITAIS DE ENSINO

COMISSÃO DE CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR

COMISSÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 66

SEGURANÇA DO TRABALHO—FPA

RECURSOS HUMANOS: O Departamento de Recursos Humanos é responsável por planejar, coordenar e executar ações de Gestão de Pessoas da Fundação Padre Albino (FPA). A área de Administração de Pessoal assegura o registro e atualização da vida funcional (afastamentos, férias, licenças, controle de freqüência e pagamentos) de cada um dos colaboradores da FPA, bem como de pessoal sem vinculo empregaYcio, que de alguma forma presta serviços á FPA (estagiários, médicos, residentes entre ou-tros), de acordo com a par<cularidade de cada vinculo. Iden,ficação Funcional – Crachá: É o cartão iden<dade funcional do colaborador, estagiário, médicos, residentes ou prestadores de serviços, obrigatório, para permi<r o acesso às dependências da FPA. Departamento que compõem a área de Recursos Humanos: Recrutamento e Seleção; Treinamento e Desenvolvimento; Administração de Pessoal; Cargos e Salários; SESMT. Contato: [email protected], Ramal 3360; supervisã[email protected], Ramal 3212 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO: O SESMT – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho da Fundação Padre Albi-no vem por meio deste informar algumas normas vigentes dadas pela NR-32 do Ministério do Trabalho e Emprego, Vigilância Sanitária e Lei Estadual nº 14.466 para serem seguidas em nossos hospitais. NORMA REGULAMENTADORA NR-32: O ato de fumar, o uso de adornos (alianças, anéis, pulseiras, relógios de uso pessoal, colares, brincos, broches, piercings expostos, crachás pendurados com cordão, gravatas) e o manuseio de lentes de contato nos postos de trabalho e o consumo de alimentos fora do local des<nados para o mesmo; O uso de calçados abertos (exposição de calcanhar e dedos); Todos trabalhadores com possibilidade de exposição a agentes biológicos devem u<lizar ves<menta de traba-lho adequada e em condições de conforto. LEI Nº 14.466: De acordo com a Lei nº. 14.466 de 8/6/2011 é proibido o uso de equipamentos de pro-teção individual fora do ambiente de trabalho pelos profissionais de saúde, especificamente os “jalecos” e “aventais”. A infração está sujeita à multa de 10 (dez) Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (UFESP), atualmente no valor de R$ 174,50 (cento e setenta e quatro reais e cinqüenta centa-vos), aplicada em dobro em caso de reincidência. A multa será imposta pelos órgãos estaduais de Vigi-lância Sanitária. DESCARTE CORRETO DE RESÍDUOS NO INTERIOR DOS HOSPITAIS GRUPO A (RESÍDUOS COM RISCO BIOLÓGICO) Deverá ser depositados em saco branco leitoso, resis-tente, impermeável, de acordo com a NBR 9190; GRUPO B (REJEITOS QUÍMICOS) Deverá ser depositado em saco branco leitoso, resistente, impermeá-vel, de acordo com NBR 9190; GRUPO C (REJEITOS RADIOATIVOS) Deverá ter acondicionamento de acordo com a mesma CNEN NE 6.05 – Gerenciamento de Rejeitos Radioa<vos em Instalações Radioa<vas, para eliminação da radioa<-vidade por decaimento dos resíduos contaminados; GRUPO D (RESIDUOS COMUNS) Os resíduos comuns têm as mesmas caracterís<cas dos resíduos do-més<cos e deverão ser depositados nos sanitos na cor preta; GRUPO E (MATERIAIS PERFUROCORTANTES OU ESCARIFICANTES) Recipientes rígidos, resistentes à punctura, ruptura e vazamento, com tampa, sendo descartados no descartex.

Contato: ramal 3314—3121; email – [email protected]

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ORIENTAÇÕES DA COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO

HOSPITALAR (CCIH)

SUMÁRIO: 1. INTRODUÇÃO. 2. CONCEITOS EM INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE. 3. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS. 4. NOÇÕES DE PRECAUÇÕES, ISOLAMENTOS E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

(EPI). 5. PROFISSIONAIS DA SAÚDE E ASPECTOS LEGAIS NA INSTITUIÇÃO. 6. VACINAÇÕES EM PROFISSIONAIS DA SAÚDE. 7. ACIDENTES COM MATERIAIS BIOLÓGICOS. 8. CONCLUSÕES. 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

1. INTRODUÇÃO:

Caros alunos, estagiários e residentes, primeiramente queremos parabenizá-los por faze-rem parte da equipe de profissionais da saúde da Fundação Padre Albino! Neste momento vocês iniciam uma nova etapa em suas vidas, trazendo consigo a baga-gem teórica que, a par<r de agora, se unirá ao aprendizado prá<co nas diversas especialidades da sua grade curricular. Essa nova etapa é muito peculiar, pois envolve o contato direto com o paci-ente, seus familiares, o ambiente hospitalar e também com outros profissionais da ins<tuição. Para que vocês tenham sucesso e um bom desempenho nas diversas interfaces de trabalho, é preciso saber que a dinâmica entre todos esses fatores deve sempre ser regida por três pilares fundamentais: é<ca, profissionalismo e responsabilidade. O que isso quer dizer? Isso quer dizer que o exercício constante desses três pilares lhes capacitará para prestarem um atendimento digno e de qualidade ao paciente, valorizando vocês como profissionais exemplares e a ins<tui-ção que os acolhe. Embora isso pareça uma coisa óbvia, vale lembrar que, atualmente, o desafio do sistema de saúde é o atendimento a um grande volume de pacientes, paralelamente ao aumento da com-plexidade das situações clínicas. Ou seja, manter a qualidade do serviço diante dessas adversida-des é, na prá<ca, uma grande dificuldade. Nesse panorama, a adesão dos profissionais às medi-das de prevenção das complicações hospitalares e às medidas para a segurança do paciente é um importante diferencial de qualidade. O obje<vo deste manual é orientar os alunos, estagiários e demais profissionais de saúde sobre as medidas básicas de prevenção das infecções relacionadas à assistência em saúde (IRAS), através de uma padronização clara e obje<va. São medidas simples, porém essenciais, sendo de execução obrigatória na ro<na de um hospital. Assim, é importante que vocês iniciem essa nova etapa conhecendo bem esses conceitos para que não se criem hábitos (vícios) de trabalho que possam diminuir a qualidade e o valor do seu serviço e do seu aprendizado. Este manual deve contribuir para o conYnuo aprimoramento do atendimento hospitalar. Por questões didá<cas, alunos de medicina, enfermagem, estagiários e residentes serão todos considerados “profissionais da saúde” neste manual.

Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 68

2. CONCEITOS EM INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE:

Infecção hospitalar: atualmente chamada de Infecção Relacionada à Assistência em Saúde (IRAS) para maior abrangência. Trata-se de uma categoria mais ampla que não envolve apenas o ambiente hospitalar, mas inclue também outros serviços que prestam assistência conYnua em saúde, tais como home-care, ins<tuições de longa permanência e centros de diálise. Nessa nova categoria, as infecções podem ser causadas por microrganismos da comunidade, mas também por cepas hospitalares. O Ministério da Saúde do Brasil define como IRAS toda a infecção adquirida após internação hospitalar num prazo de 48 – 72 horas e que não esteja no seu período de incubação. São também consideradas IRAS aquelas infecções adquiridas no hospital (ou em outros serviços de saúde como citado anteriormente), mas que se manifestaram após a alta, assim como todas as infecções em recém-nascidos, exceto as transmi<das por via transplacentária. Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH): órgão de assessoria à autoridade máxima da ins<tuição e de execução das ações de controle de infecção hospitalar. A existência das CCIHs é uma exigência do governo federal (Portaria nº 2.616/MS/GM, de 12 de maio de 1998). Colonização: crescimento e mul<plicação de um microrganismo em superZcies epiteliais do hos-pedeiro, sem expressão clínica ou imunológica. Ex.: microbiota humana normal. Infecção: danos decorrentes da invasão, mul<plicação e ação de produtos tóxicos de agentes infecciosos no hospedeiro, ocorrendo interação imunológica. Assepsia: é o conjunto de medidas que u<lizamos para impedir a penetração de microorganis-mos num ambiente que logicamente não os têm, logo um ambiente assép<co é aquele que esta livre de microrganismos. An,ssepsia: é o processo de redução de microrganismos em tecidos vivos (pele e/ou mucosas), por meio de germicidas denominados an<ssép<cos. Usos: an<ssepsia cutânea pré-operatória; an<ssepsia pré-operatória das mãos cirúrgicas; lavagem e an<ssepsia das mãos dos profissionais da saúde. Ex: u<lização de clorexidine e de álcool 70%. Desinfecção: é o processo de eliminação de todos os microrganismos, EXCETO os esporos bacte-rianos. Esterilização: é o processo que promove completa eliminação ou destruição de todas as formas de microorganismos presentes: vírus, bactérias, fungos, protozoários, esporos. O processo de esterilização pode ser esico (vapor saturado/autoclaves, calor seco e raios gama/cobalto), quími-co (glutaraldeído, formaldeído e ácido peracé<co) e esico-químico (esterilizadoras a óxido de e<leno (ETO), plasma de peróxido de hidrogênio, plasma de gases: vapor de ácido peracé<co e peróxido de hidrogênio; oxigênio, hidrogênio e gás argônio e vapor de formaldeído) Bactéria mul,rresistente: a caracterização de uma bactéria mul<rresistente depende de fatores clínicos, epidemiológicos e microbiológicos. Qualquer alteração do padrão de resposta ao trata-mento usual de uma infecção ou dos resultados dos testes de sensibilidade an<microbiana de uma espécie de microorganismos pode caracterizar mul<rresistência. Na prá<ca, a bactéria mul-<rresistente é aquela que se mostra resistente à ação de várias classes de an<microbianos, tor-

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Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 69

nando a opção terapêu<ca mais diZcil. An,microbianos: são fármacos des<nados à inibição e/ou à morte de microrganismos (vírus, fungos e bactérias) causadores de infecção em seres humanos ou em outros animais. Esses medi-camentos podem ser produzidos naturalmente por outros seres vivos (apenas nessa situação podem ser chamados de an<bió<cos) ou por processo industrial. An,microbiano bacteriostá,co: são medicamentos que inibem o crescimento das bactérias (não causam a morte), deixando ao sistema imunitário a tarefa de eliminar a infecção. Ex: azitromici-na, cloranfenicol, clindamicina. An,microbiano bactericida: são medicamentos que causam a morte bacteriana. Infecções gra-ves como meningites, endocardites, choque sép<co exigem terapia com agentes bactericidas. Ex: penicilinas, cefalosporinas, quinolonas. Unidades de Terapia Intensiva (UTI): áreas crí<cas des<nadas à internação de pacientes graves, que requerem atenção profissional especializada de forma conYnua, materiais específicos e tec-nologias necessárias ao diagnós<co, monitorização e terapia. Estas unidades podem atender grupos etários ou populações específicos, definidos como: UTI Neonatal - atendem pacientes admi<dos com idade de 0 a 28 dias; UTI Pediátrica - atendem pacientes de 28 dias a 14 ou 18 anos, de acordo com as ro<nas hospita-

lares internas; UTI de Adultos - atendem pacientes maiores de 14 ou 18 anos, de acordo com as ro<nas hospita-

lares internas; UTI de Queimados – voltadas para atendimento de pacientes que sofreram grandes queimadu-

ras, independentemente da idade. Cateter Venoso Central (CVC): cateter vascular inserido no coração ou próximo dele ou em gran-des vasos para infusão de medicamentos ou nutrição, coleta de sangue ou monitorização hemo-dinâmica. São considerados grandes vasos: artérias pulmonares, veia cava superior, veia cava inferior, tronco braquiocefálico, veias jugulares internas, veias subclávias, veia ilíaca externa e veia femural. Em neonatos, cateteres umbilicais são considerados centrais. NOTA: A passagem desse ,po de disposi,vo, assim como a maioria dos procedimentos cirúrgi-cos, exige BARREIRA MÁXIMA contra contaminações. O profissional que realizar esse procedi-mento deverá higienizar as mãos antes de paramentar-se, fazer an,ssepsia rigorosa da pele do paciente, u,lizar máscara cirúrgica, óculos, avental (capote) estéril e luvas estéreis.

Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 70

A ilustração abaixo mostra como calçar luvas estéreis.

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3. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS: A higienização das mãos é a principal e mais simples medida para prevenção das infec-ções hospitalares e da transmissão de bactérias mul<rresistentes nas ins<tuições de saúde. Ela re<ra a sujidade e diminui a microbiota bacteriana das mãos. Portanto, deve se tornar um hábito incorporado de forma automá<ca às a<vidades do profissional de saúde. Entende-se como higie-nização das mãos quando são u<lizados: 1 - água + sabão líquido + solução an<ssép<ca (Ex: clorexidine). 2 - aplicações de álcool 70% (líquido ou gel). TÉCNICA PARA USO DE ÁGUA E SABÃO LÍQUIDO (vide ilustração abaixo): • Abrir a torneira, molhar as mãos e colocar o sabão líquido (± 2 ml) • Ensaboar e friccionar as mãos durante 40 a 60 segundos, em todas as suas faces, espaços interdigitais, ar<culações, unhas e pontas dos dedos. É importante estabelecer uma seqüência a ser sempre seguida, assim a lavagem completa das mãos ocorre automa<camente. • Enxaguar as mãos re<rando toda a espuma e resíduos de sabão. • Enxugar as mãos com papel toalha. • Fechar a torneira com o papel toalha, evitando assim recontaminar as mãos. TÉCNICA PARA USO DE GEL ALCOÓLICO: Aplicar o gel nas mãos realizando durante 20 a 30 segundos os mesmos movimentos indicados acima. Esperar secar. QUANDO HIGIENIZAR AS MÃOS?

Ao iniciar o turno de trabalho. x Antes de preparar medicamentos e realizar procedimentos assép<cos. x Após contato com superZcies próximas ao paciente. x Antes e após a u<lização de luvas. x Antes e após contato com o paciente. x Entre procedimentos em sí<os diferentes num mesmo paciente. x Entre o contato com pacientes diferentes. x Antes e após comer, beber, preparar alimentos. x Após usar sanitários, tossir, espirrar.

Ao terminar o turno de trabalho.

Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 72

Ilustração: higienização das mãos

NOTA: a higienização das mãos somente poderá ser considerada efe,va se todas essas etapas forem rigo-rosamente respeitadas!

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4. NOÇÕES DE PRECAUÇÕES, ISOLAMENTOS E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL: Dentro das ins<tuições de saúde, os microrganismos podem ser transmi<dos de diversas

maneiras entre pacientes, profissionais da saúde e o próprio ambiente hospitalar. Esse <po de situação coloca em risco a saúde desses pacientes e dos próprios funcionários, além de favorecer o aparecimento de SURTOS infecciosos intra-hospitalares. Portanto, conhecer as vias de transmissão dos agentes infecciosos e respeitar as normas de pre-cauções e isolamentos mostra-se fundamental para exercermos as boas prá<cas de saúde. Lembrem-se de que devemos contemplar a é<ca, o profissionalismo e a respon-sabilidade em todas as nossas a<tudes, especialmente em relação àquele que depende de nós: o paciente. A tabela abaixo traz definições e exemplos dos mecanismos de transmissão.

Dentre os equipamentos de proteção individual (EPI) u<lizados pelos profissionais da saúde, destacam-se as luvas, os aventais (capotes), os óculos, as máscaras cirúrgicas (goYculas) e as máscaras N95 (aerossóis). Esses equipamentos deverão ser u<lizados de acordo com o <po de precaução e isolamento prescrito para o paciente. Ex: paciente com suspeita de tuberculose pulmonar deverá permanecer em isolamento para aeros-sóis, de modo que o profissional da saúde e os familiares deverão usar a máscara N95 para entrarem no quarto desse paciente. Esse isolamento deverá constar diariamente na prescrição do doente para que todos que forem assis<-lo estejam cientes.

Em caso de dúvidas, entrar em contato com a CCIH do hospital. NOTA 1: o uso de EPI não subs,tui a higienização das mãos. A mesma deverá ser realizada

sempre antes e após a assistência, independentemente da u,lização de EPI. NOTA 2: itens usados nos cuidados dos pacientes (termômetros etc.) deverão sofrer ade-

quada desinfecção e/ou limpeza antes do contato com outro paciente. NOTA 3: o quarto do paciente deverá ter a porta iden,ficada com o ,po de isolamento

prescrito.

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Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 75

PRECAUÇÕES-PADRÃO E TIPOS DE ISOLAMENTO:

Precauções-padrão: Indicada a todos os pacientes. U<lização de EPI conforme a necessidade. Ex.

uso de luvas (não-estéril) se possibilidade de entrar em contato com fluidos, secreções, mucosas

ou pele não-íntegra. Uso de máscaras e óculos se houver possibilidade de respingos em face e

mucosa oral.

Precauções de contato: Indicadas quando o paciente é fonte de contaminação/infecção por con-

tato (vide tabela acima). Manter quarto priva<vo. Usar avental (capote) e luvas (não-estéril) ao

manipular o doente.

Precauções respiratórias: Indicadas para pacientes com doenças transmi<das por via aérea.

Quarto priva<vo. Sempre manter a porta do quarto fechado. Exige uso de máscara ao entrar no

quarto do paciente. Caso o paciente tenha doença respiratória transmi<da por goYculas, usar

máscara cirúrgica. Caso seja doença transmi<da por aerossóis, usar máscara N95. É importante

discriminar qual o <po de isolamento respiratório na prescrição médica.

Em algumas situações, pode haver a necessidade de mais de um <po de isolamento para o mes-

mo paciente.

Os EPI são disponibilizados pela Fundação Padre Albino. Para solicitá-los, dirija-se ao responsável

do setor onde você trabalha ou entre em contato com o Serviço Especializado em Engenharia de

Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) da ins<tuição.

5. PROFISSIONAIS DA SAÚDE E ASPECTOS LEGAIS NA INSTITUIÇÃO.

As três esferas governamentais (federal, estadual e municipal) constantemente es<pulam

normas e portarias para as ins<tuições de saúde e seus profissionais. Elas servem tanto

para preservar o bem-estar dos pacientes como o das ins<tuições e de seus funcioná-

rios. Os serviços de saúde que não seguem essas legislações correm sério risco de se-

rem autuados e multados.

Além disso, de acordo com os códigos de é<ca dos profissionais de saúde, quando estes

colocam em risco a saúde dos pacientes, podem ser responsabilizados por imperícia,

negligência ou imprudência.

Assim, em relação à prevenção e controle de IRAS, bem como em relação à prevenção de

acidentes com materiais biológicos, destacamos resumidamente a Norma Regulamen-

Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 76

tadora 32 (NR 32), que traz importantes orientações para empregadores e profissionais

da saúde:

Item 32.2.3.5 - Em toda ocorrência de acidente envolvendo riscos biológicos, com ou sem

afastamento do trabalhador, deve ser emi<da a Comunicação de Acidente de Trabalho

– CAT

Item 32.2.4.3.2 - O uso de luvas não subs<tui o processo de lavagem das mãos, o que deve

ocorrer, no mínimo, antes e depois do uso das mesmas.

Item 32.2.4.5 - O empregador deve vedar:

a) a u<lização de pias de trabalho para fins diversos dos previstos;

b) o ato de fumar, o uso de adornos* e o manuseio de lentes de contato nos postos de tra-

balho;

c) o consumo de alimentos e bebidas nos postos de trabalho;

d) a guarda de alimentos em locais não des<nados para este fim;

e) o uso de calçados abertos.

* brincos, pulseiras, relógios, anéis etc.

Item 32.2.4.6.2 - Os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com

os equipamentos de proteção individual e as ves<mentas u<lizadas em suas a<vidades

laborais.

Item 32.2.4.7 - Os Equipamentos de Proteção Individual – EPI, descartáveis ou

não, deverão estar à disposição em número suficiente nos postos de trabalho, de forma

que seja garan<do o imediato fornecimento ou reposição.

Item 32.2.4.15 - São vedados o reencape e a desconexão manual de agulhas.

Item 32.2.4.17.1 - A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser forneci-

do, gratuitamente, programa de imunização a<va contra tétano, diQeria, hepa<te B.

Item 32.2.4.17.2 - Sempre que houver vacinas eficazes contra outros agentes

biológicos a que os trabalhadores estão, ou poderão estar expostos, o empregador

deve fornecê-las gratuitamente.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e a CCIH também orien-

tam:

• Mantenha as unhas naturais, limpas e curtas.

• Não use unhas pos<ças quando entrar em contato direto com os pacientes.

• Usar esmaltes de unha claros ou transparentes.

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• Mantenha os cabelos presos.

NOTA 1: A CCIH dos hospitais Emílio Carlos e Padre Albino em conjunto com

demais órgãos internos, apesar de todas as dificuldades encontradas no sistema de

saúde do Brasil, prioriza o atendimento com qualidade a todos os seus pacientes.

Uma vez fazendo parte de nossa equipe, é fundamental que vocês tenham uma atua-

ção profissional/estudan,l dentro das legislações vigentes. Lembrem-se de que esta-

mos envolvidos com a saúde dos pacientes, ou seja, o mau comportamento é,co-

profissional pode acarretar em danos graves aos nossos doentes e à ins,tuição.

NOTA 2: Recentemente o governo do Estado de São Paulo proibiu os profis-

sionais da saúde de saírem das ins,tuições de saúde ves,dos com jalecos, EPI e ou-

tras ves,mentas hospitalares. Ou seja, o uso deles fora dos hospitais está proibido. O

profissional, caso for autuado, deverá pagar multa ao governo do Estado. Ressalta-

mos que a multa é do profissional e não da ins,tuição.

6. VACINAÇÕES EM PROFISSIONAIS DA SAÚDE:

Os profissionais da saúde podem sofrer exposições a diferentes agentes infecto-contagiosos

durante suas a<vidades laborais. Essas exposições ocorrem após acidentes com materi-

ais biológicos e ocorrem também durante o atendimento co<diano dos pacientes (sem

acidentes). Felizmente, parte das doenças infecciosas às quais o trabalhador é exposto

pode ser prevenida com o uso de vacinas. Portanto, orientamos que todos os profissio-

nais da saúde sejam vacinados, conforme as recomendações a seguir:

Hepa,te B: 3 doses (0, 1 e 6 meses). Coletar sorologia an<-HBs do 1º ao 12º mês após a

úl<ma dose para documentar a imunização efe<va. Não há necessidade de reforços.

Hepa,te A: 2 doses (0 e 6 meses). Para profissionais que manipulam alimentos, de unidades

neonatais e de pacientes ins<tucionalizados. Indicada na profilaxia pós-exposição.

Influenza (gripe): dose única anual. Para todos os profissionais da saúde.

Rubéola, sarampo e caxumba (tríplice viral): dose única, podendo ter uma segunda dose

após 30 dias para se a<ngir melhores índices de proteção.

Tétano e diUeria (dT): após esquema vacinal aplicado na infância, um reforço se faz necessá-

rio a cada 10 anos.

Pertussis (coqueluche): dose única, especialmente para os profissionais que lidam com re-

cém-nascidos e imunodeprimidos.

Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 78

Meningococo C: dose única. Recomendada para profissionais da saúde, segundo a Socieda-

de Brasileira de Imunizações.

Varicela: 2 doses com intervalo de 4-8 semanas entre as doses. Muito recomendada para os

profissionais susceYveis. Primeiro realiza-se sorologia para aqueles que não <veram ou

ignoram se <veram a doença (é custo-efe<vo), para então vacinar apenas os susceY-

veis.

7. ACIDENTES COM MATERIAIS BIOLÓGICOS.

Profissionais de serviços de saúde podem sofrer acidentes ocupacionais com exposição a

materiais biológicos e, portanto, podem contrair doenças infecto-contagiosas. Esses

materiais biológicos podem ser potencialmente infectantes (alto risco de infecção para

o trabalhador acidentado) tais como o sangue, líquidos de serosas (peritoneal, pleural,

pericárdico), líquido amnió<co, líquido ar<cular, líquor, sêmen, secreções vaginais, ou

podem ser potencialmente não-infectantes (baixo risco ou nenhum risco de infecção

para o trabalhador acidentado) tais como suor, lágrima, vômitos, secreções nasais,

fezes, urina e saliva (exceto em ambientes odontológicos). Nas infecções ocupacionais,

o HIV e os vírus das hepa<tes B (HBV) e C (HCV) são os mais envolvidos, sendo que os

acidentes ocupacionais com lesões percutâneas decorrentes da manipulação de agu-

lhas são os mais freqüentes e de maior risco de transmissão dessas doenças. Além dis-

so, trabalhadores da área de enfermagem são os que mais sofrem acidentes com expo-

sição biológica. Órgãos nacionais e internacionais têm procurado elaborar norma<za-

ções que tornem o ambiente de trabalho mais seguro, enfa<zando principalmente os

aspectos de prevenção de acidentes. No Brasil, a Norma Regulamentadora para Segu-

rança no Trabalho em Serviços de Saúde (NR-32) é a primeira norma<zação específica

sobre a segurança dos trabalhadores da área da saúde e, assim como em outros países,

mostra preocupação e interesse em como abordar um tema tão complexo e delicado,

enfa<zando as ações preven<vas das ins<tuições de saúde como as melhores ferra-

mentas para serem u<lizadas nesse sen<do.

Em relação ao HIV, o risco de infecção em acidentes percutâneos com sangue contaminado

é es<mado em 0,3% e, em exposição de mucosas, é de aproximadamente 0,09%.

Em exposições percutâneas envolvendo sangue sabidamente infectado pelo HBV e com a

presença de alta replicação viral, o risco da hepa<te clínica varia entre 22 a 31% e o da

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evidência sorológica de infecção de 37 a 62%. Quando o paciente fonte apresenta baixa

replicação do HBV, o risco de hepa<te clínica varia de 1 a 6% e o de soroconversão 23 a

37%. Em temperatura ambiente, o HBV pode sobreviver em diversas superZcies por

períodos de até sete dias, de modo que o contato (direto ou indireto) com a pele lesio-

nada ou com as mucosas pode facilitar a infecção. Portanto, infecções pelo vírus HBV

em profissionais de saúde não requerem, obrigatoriamente, a ocorrência de acidentes

percutâneos. Inclusive, a transmissão do vírus a par<r do contato com superZcies con-

taminadas já foi demonstrada em inves<gações de surtos de hepa<te B entre pacientes

e profissionais de unidades de hemodiálise norte-americanas.

Com relação ao HCV, a incidência média de soroconversão após exposição percutânea com

sangue infectado é de 1,8% (variando de 0 a 10%). Um estudo demonstrou que os casos

de transmissão só ocorreram em acidentes envolvendo agulhas com lúmen e essa

transmissão é eficiente apenas através do sangue1 .O risco de infecção envolvendo

outros materiais biológicos não é quan<ficado, mas considera-se que seja muito baixo.

A transmissão do HCV a par<r de exposições em mucosas é extremamente rara. Ne-

nhum caso de contaminação envolvendo pele não-íntegra foi publicado na literatura.

Ao contrário do HBV, dados epidemiológicos sugerem que o risco de transmissão do

HCV, a par<r de superZcies contaminadas, não é significa<vo.

Os acidentes percutâneos envolvendo agulhas e os respingos de materiais biológicos em

mucosas ocular e oral são os mais freqüentes. Na maioria das vezes, a circunstância do

acidente envolve fatores como distração, excesso de confiança, falta de uso de EPI,

excesso de trabalho, jornadas laborais longas, cansaço etc. Em geral, a maioria dos

acidentes pode ser prevenida quando combatemos esses fatores.

Caso vocês sofram qualquer <po de acidente com material biológico, recomendamos as

seguintes condutas:

Não esprema ou aperte o ferimento.

Lave imediatamente o ferimento com água e sabão. Evite o uso de substâncias irritantes,

como álcool e éter.

Após a limpeza, avise imediatamente o responsável (chefe) do setor onde ocorreu o aciden-

te. Ele fará as orientações necessárias sobre conduta e prevenção.

Em casos de dúvidas, entrar em contato com a CCIH do hospital.

NOTA 1: todo acidente com material biológico deve ser considerado como urgência médi-

Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 80

ca, pois algumas condutas preven,vas somente podem ser realizadas até poucas

horas ou dias após o acidente. Portanto, nunca deixe de informar imediatamente

sobre o acidente, pois quanto maior for a demora para o início das profilaxias, maior

o risco de se infectar.

NOTA 2: para a exposição ao HIV existem medicamentos profilá,cos. Para a exposição ao

HBV existem vacina e imunoglobulina profilá,cas. Para a exposição ao HCV não existe

profilaxia!

NOTA 3: estudos mostram que, mesmo com as condutas corretas, não existe eficácia de

100% na prevenção dessas doenças e muitos profissionais acabam se infectando.

Dessa forma, reforçamos que a melhor profilaxia ainda é EVITAR que os acidentes

ocorram.

8. CONCLUSÕES:

A idéia desse manual foi trazer conceitos que muitas vezes não são abordados nas salas de

aula, mas que são fundamentais para a formação profissional e para o desenvolvimen-

to adequado das boas prá<cas em serviços de saúde.

Obviamente existe ainda uma infinidade de assuntos relacionados a esses temas que não

cabem em um único manual. Por isso, caso queiram se aprofundar no assunto e conhe-

cer melhor as diversas ro<nas da ins<tuição, a CCIH e os setores hospitalares possuem

as chamadas “Normas e Ro<nas”, que são protocolos que descrevem como realizar

corretamente os mais diversos procedimentos, sempre embasados na literatura cienY-

fica. O estudo das Normas e Ro<nas hospitalares evita o aparecimento de hábitos

(vícios) de trabalho que levam ao erro e ao mau desempenho profissional. Elas podem

ser acessadas nos computadores dos setores hospitalares. Vale à pena conferir!

Para finalizar, a CCIH encontra-se de portas abertas para recebê-los e ajudá-los no que for

necessário!

Boa sorte e bom trabalho a todos!

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 81

1. Tavares W. An�bió�cos e Quimioterápicos para o Clínico. Editora Atheneu, 2007.

2. Pessoa da Silva CL. Higienização das mãos. In: Ritchman R. Diagnós�co e Prevenção de

Infecção Hospitalar em Neonatologia. APECIH,m 2002.

3. Ministério da Saúde do Brasil. Segurança do Paciente. Higienização das mãos. ANVISA,

2009.

4. Siegel JD et al. CDC – Guideline for Isola�on Precau�ons: prevening transmission of infec-

�ous agents in Healthcare seRngs 2007. www.cdc.gov.

5. APECIH – Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar. Monografia:

Isolamento e Precauções. São Paulo: APECIH, 1999.

6. Mistério do Trabalho do Brasil. Norma Regulamentadora 32. Disponível em: hhp://

portal.mte.gov.br/geral/busca/resultado-da-busca/query/nr-32-1.htm

7. Sociedade Brasileira de Imunizações SBIM – Calendário de Vacinação Ocupacional. Dispo-

nível em: www.sbim.org.br/sbim_calendarios2008.

8. Ministério da Saúde do Brasil. Coordenação Nacional de DST e AIDS. Manual de Condutas

em Exposição Ocupacional a Material Biológico, 2004.

Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 82

Hotelaria Hospitalar Hotelaria hospitalar é a introdução de técnicas, procedimentos e serviços de hotelaria

em hospitais como o conseguinte beneZcio social, Zsico, psicológico e emocional para pacientes, familiares e funcionários.

A hotelaria hospitalar foi criada para uma conYnua busca da excelência, que concilia os obje<vos do hospital com o ato de hospedar, sem perder de vista a especificidade de sua cliente-la.

Abordamos a hotelaria hospitalar como uma mudança na essência do atendimento em hospitais com a introdução de novos serviços e processos nas a<vidades diárias de atendimento ao cliente de saúde, e não mais tratando as pessoas como um paciente.

São quatro os processos importantes já iden<ficados na hotelaria convencional há tem-pos, que atuam intensamente na experiência do cliente e são aplicáveis em ins<tuições de saúde:

1. Processo de receber/acolher: u<lizando de todas as técnicas da hotelaria, associadas às melhores prá<cas assistenciais, independentemente da porta de entrada - pronto-socorro, cirurgias ele<vas, exames ou ambulatórios. Envolve o pensar nas salas de es-pera, no conforto Zsico, térmico, olfa<vo e nas pessoas que atuam no acolhimento do cliente e seus familiares.

2. Processo de hospedar: processos que garantam o cuidado com as questões socioambien-tais, considerando as rigorosas normas de manutenção e higiene que regem a área hospitalar, sem esquecer do conforto, da segurança e do bem-estar que podem ser oferecidos aos hóspedes, ou seja, pacientes e acompanhantes.

3. Processo para alimentar: considera aversões, desejos, dietoterapias, preferências de ho-rários e hábitos étnicos e religiosos dos clientes.Criar opções de consumo e de cardá-pio. Possibilitar que o contato com nutricionistas, a anamnese e as avaliações nutricio-nais sejam u<lizadas como ferramenta de busca de expecta<vas, e não somente das

necessidades dos clientes. 4. Processo de entreter: oferecer soluções para as esperas e internações de crianças, adultos

e idosos, considerando sua faixa etária, sua patologia, seu tempo de internação, seus medos e ansiedades, para poder apoiar na sua evolução

Hotelaria Hospitalar no HPA: ramal: 3113; horário: Das 07:00 às 17:00 horas Serviço Hospitalar de Limpeza no HPA: ramal: 3113; Horário: Das 07:00 às 17:00 horas Serviço de Nutrição e Dieté<ca no HPA: ramal: 2253 / 3042 Das 07:00 às 17:00 horas

Horários das refeições:

Refeitório: Clientes de Saúde (pacientes):

- Desjejum: 6:30 às 8:00 horas - Lanche: 9:00 às 10:00 horas - Almoço: 11:30 às 13:15 hora - Lanche: 15:00 às 16:00 horas - Jantar: 18:00 às 19:30 horas - Ceia: 22:30 às 01:30 horas - Lanche: 03:00 às 4:00 horas

- Desjejum: 07:30 horas - Almoço: 11:00 horas - Lanche: 14:30 horas - Jantar: 17:30 horas - Ceia: 20:30 horas

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Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 83

Equipe de Enfermagem

A Equipe de Enfermagem do HPA é composta por uma Responsável Técnica, uma Coor-denadora de Enfermagem, os Enfermeiros específicos de cada setor e a equipe de Auxiliares e Técnicos de Enfermagem. Na UUE o fluxo de entrada do paciente é como primeiro atendimento a classificação de Risco onde fica um Enfermeiro triando e organizando a ordem do atendimento por nível de urgência baseado em cores, conforme protocolo de Manchester, onde:

Azul : Não urgente, é o caso de menor complexidade e sem problemas recentes, este paciente deve ser acompanhado no consultório médico ambulatorialmente.

Verde: Pouco urgente, é o caso menos grave, que exige atendimento médico, mas que pode ser assis<do no consultório médico ambulatorialmente.

Amarelo: O paciente precisa de avaliação, não é considerado uma emergência já que possui condições clínicas para aguardar

Vermelho: Emergência, neste caso o paciente necessita de avaliação imediata, nesta condição o paciente/cliente é encaminhado diretamente para sala de urgência (clinica ou cirúrgi-ca), onde fica um auxiliar de enfermagem e um enfermeiro responsável pelas duas salas de emer-gência.

Após o atendimento do paciente pela ordem de chagada e de triagem, a prescrição deve ser direcionada ao posto de enfermagem onde irá ser preparada a medicação e acomodado o paciente.

No pré – parto são realizadas consultas de gestantes sob supervisão do residente, as pacientes são acomodadas no próprio setor o qual é composto por duas Enfermeiras obstetras, e duas auxiliares de enfermagem.

Contatos: ramal 3001; [email protected],

Manual do Internato - Curso de Medicina - Catanduva-SP 84

Serviço da Qualidade - Hospital Padre Albino

Polí,ca da Qualidade

O Serviço da Qualidade tem como missão subsidiar os serviços e equipes de saúde com ferramentas da qualidade, promovendo capacitação e integração entre as áreas. O Hospital Padre Albino, considerando sua visão, missão e valores, adota a polí<ca da qualidade, com obje<vo de promover a melhoria conYnua, garan<r a segurança do paciente, gerenciar os riscos ins<tucionais, adequar os processos assistenciais e tomar decisões com base na análise crí<ca dos resultados. O Serviço da Qualidade é focado na orientação e no acompanhamento da ro<na das equi-pes para o melhor gerenciamento dos processos e iden<ficação de oportunidades de melhoria; trabalha em algumas dimensões como: - Segurança do Paciente; - Gerenciamento de Risco; - Programa 5S; - Auditorias internas; - Metodologia CQH; - Análise de indicadores. Como uma de suas metas o serviço da qualidade desenvolve ações de melhorias ligadas á atua-ção das equipes mul<disciplinares, os residentes e internos de medicina poderão par<cipar dos programas descritos abaixo: - Comitê de Hemovigilancia; - Comitê de Farmacovigilancia; - Comitê de Tecnovigilancia; - Comitê de Segurança do Paciente e Gerenciamento de Risco. Aos internos e residentes de medicina, assim como todo o corpo clínico e funcionários da ins<tui-ção, cabe o cumprimento de normas, ro<nas e processos ins<tucionais elaborados e ou aprova-dos por este serviço. Boas vindas! Contato: ramal 3135; [email protected]

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Diretoria técnica e diretória clínica Corpo clínico

São atribuições do Diretor Clínico (Eleito pelos Médicos da Ins,tuição) a) Dirigir, coordenar e orientar o Corpo Clínico da ins<tuição; b) Supervisionar a execução das a<vidades de assistência médica na ins<tuição; c) Zelar pelo fiel cumprimento do Regimento Interno do Corpo Clínico da ins<tuição; d) Promover e exigir o exercício é<co da medicina; e) Zelar pela fiel observância do Código de É<ca Médica; f) Observar as Resoluções do CFM e do CREMESP diretamente relacionadas à vida do Corpo Clí-nico da ins<tuição. Em linhas gerais, são atribuições do Diretor Técnico (Nomeado pela Ins,tuição) a) Zelar pelo cumprimento das disposições legais e regulamentos em vigor relacionados à assis-tência médica na ins<tuição; b) Assegurar condições dignas de trabalho e os meios indispensáveis à prá<ca médica, visando o melhor desempenho do Corpo Clínico e demais profissionais de saúde, em beneZcio da popula-ção usuária da ins<tuição; c) Assegurar o pleno e autônomo funcionamento das Comissões de É<ca dos hospitais; d) Garan<r a inves<dura nos cargos de diretor clínico e vice-diretor clínico os médicos eleitos pelos demais membros do corpo clínico; e) Es<mular todos os seus subordinados, de qualquer profissão, a atuar dentro de princípios é<-cos; f) Impedir que, por mo<vos ideológicos, polí<cos, econômicos ou qualquer outro, um médico seja proibido de u<lizar das instalações e recursos da ins<tuição, par<cularmente quando se trata da única na localidade.

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