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Veículo: PORTAL AMAZÔNIA Editoria: Pag:

Assunto: Tecnologia é testada para diminuir tombamento de barcos no Amazonas( ) Release da assessoria de imprensa () Release de outra instituição( X) Matéria articulada pela assessoria ( X) Publicado no Site da FAPEAM ( ) Iniciativa do próprio veículo de comunicação

Conteúdo(X) Positivo ( ) Negativo

Data:28/01/2013

( ) Pesquisa financiada pela Fapeam Cita a Fapeam: (X ) Sim () NãoProjeto: Pesquisador(a): Programa:PAIC

Tecnologia é testada para diminuir tombamento de barcos no Amazonas

Pesquisadores construiram um tanque em ‘U’ para diminuir a oscilação causada pela frequência das ondas marítimas. A oscilação é o principal motivo do tombamento.arco é o meio de transporte mais utilizado no Amazonas. Dentre os vários tipos de embarcações, está o tipo recreio. Um grupo de pesquisadores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (Ifam) realizou testes de uma tecnologia capaz de diminuir os riscos das viagens em embarcações deste tipo.

O transporte em barco recreio é arriscado devido à ausência de tecnologias naval, avalia o coordenador do grupo, Flávio Soares. “Existe muita tecnologia naval e não se usa nada aqui”, declarou.

O teste realizado pelo grupo construiu um tanque no formato da letra ‘U’ e colocá-lo dentro de uma réplica de uma embarcação regional. O tanque em ‘U’ diminui a oscilação causada pela frequência das ondas marítimas. A oscilação é o principal motivo que leva ao tombamento de embarcações nos rios da região.

“Existem técnicas modernas para diminuir a oscilação, mas a que estudamos foi à aplicação de um processo simples que diminui essa oscilação e que pode evitar acidentes. Preferimos essa técnica

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simples porque, na região, as embarcações são artesanais e algo muito sofisticado dificultaria o acesso a esse mecanismo. O custo para implantação em uma embarcação é baixo. Basicamente é um tubo com água”, explicou.

Testes

Para a construção da réplica semelhante às embarcações recreio, o grupo consultou a Capitania dos Portos em Manaus para saber as dimensões dos barcos regionais. Com os dados da consulta, foi construída uma réplica que mede 1,20 metro de comprimento. Depois essa réplica foi levada para o laboratório de testes da Escola de Engenharia da Universidade de São Paulo (USP).

Leia mais:Barcos de travessia viram ‘carcaças’ um ano após abertura da Ponte Rio NegroArmadores negociam projetos para aprimorar embarcações da regiãoMortes em acidentes de barco em aumento no Amazonas

No laboratório da USP, há uma espécie de piscina coberta e totalmente fechada para que não haja interferência de vento. Há ainda, uma praia artificial que simula a inclinação natural da terra sob as águas dos rios e um batedor que gera ondas com frequências moduladas.

“No barco, colocamos ainda, um mecanismo chamado acelerômetro para medir a oscilação. O tanque em ‘U’ conseguiu atenuar bastante a oscilação, entre 18% e 20%”, disse Soares.

O pesquisador explicou que o barco se movimenta dentro de certa frequência e a chegada de uma onda com a frequência diferente tira a estabilidade da embarcação, isso faz com que ela tombe. O tanque em ‘U’ absorve a energia trazida pela onda com frequência diferente e a dissipa gradativamente. “Cada vez que a água vai e volta dentro do tanque vai dissipando energia e isso faz com que o barco oscile numa faixa menor”, disse.

Aparelho

Os testes com a réplica da embarcação regional foram descritos em um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) no Ifam pelo integrante do grupo Marco Negreiros Rylo. Outro integrante do grupo, Carlos Raimundo Pereira, construiu um aparelho que funciona como um sensor que mede a oscilação do barco. Esse sensor indica que a embarcação está em eminência de risco, um aviso ao comandante da embarcação para que ele realize uma manobra como acelerar ou desacelerar para garantir a segurança da embarcação e passageiros.

Para realização dos testes, o grupo contou com investimentos do Programa de Apoio à Iniciação Científica do Amazonas (PAIC) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). O projeto recebeu também investimentos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ).

O coordenador do grupo, Flávio Soares, doutor em engenharia mecânica na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, disse que o próximo projeto do grupo é a criação de um aparelho capaz identificar o ponto de gravidade dentro do barco para ajustar a quantidade de água dentro do tanque em ‘U’. “Para o tanque funcionar com maior eficiência ele precisa estar associado ao ponto de gravidade do barco. Esse novo sistema que pretendemos criar será adaptativo. Um aparelho pequeno com uma bomba que você instala para controlar o volume de água dentro do tanque”, disse.

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Veículo: I SAÚDE Editoria: Pag:

Assunto: Pesquisa que detecta genoma de arbovírus favorece diagnóstico de

dengue( ) Release da assessoria de imprensa () Release de outra instituição( X) Matéria articulada pela assessoria ( X) Publicado no Site da FAPEAM ( ) Iniciativa do próprio veículo de comunicação

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Data:28/01/2013

( ) Pesquisa financiada pela Fapeam Cita a Fapeam: (X ) Sim () NãoProjeto: Pesquisador(a): Programa:PAIC

Pesquisa que detecta genoma de arbovírus favorece diagnóstico de dengue

Projeto produz ferramenta alternativa para as pesquisas que buscam detecção desses agentes virais diretamente nos vetores

Uma pesquisa realizada no Instituto Fiocruz Amazônia, visa desenvolver e validar estratégias para a detecção do genoma de dois arbovírus com reconhecida importância médica na Amazônia Ocidental. O projeto intitulado ' Desenvolvimento de novas estratégias para detecção molecular de arbovírus emergentes na Amazônia Ocidental' , coordenado pelo pesquisador e doutor em Ciências, Felipe Gomes Naveca, vai contribuir para o avanço diagnóstico da dengue na região.

Segundo o pesquisador, como impacto técnico-científico, o projeto pretende contribuir com duas novas estratégias para detecção de arbovírus , que possam ser utilizados por outras pesquisas a fim de monitorar a presença de agentes virais de dengue.

Naveca ressalta que o desenvolvimento e validação de tais estratégias será um importante avanço para o diagnóstico dessas arboviroses devido a alta sensibilidade e especificidade da técnica utilizada. " A conclusão do projeto fornecerá uma ferramenta alternativa para as pesquisas que

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busquem à detecção desses agentes virais diretamente nos vetores, tal como vem sendo realizado em outros estudos do nosso grupo de pesquisa" , esclareceu.

Os arbovírus são vírus transmitidos por vetores artrópodes mantidos na natureza através de ciclos zoonóticos. Muitos desses agentes virais apresentam importância médica para o homem por causarem desde quadros de artralgia (dor nas articulações) e exantema (inflamação na pele), até quadros de encefalite (dor de cabeça), hemorragia ou mesmo a morte. O Brasil, em função das imensas áreas de floresta tropical, apresenta ecossistemas propícios para o surgimento e manutenção de arboviroses o que permitiu o isolamento de mais de 200 espécies de arbovírus no país, dentre estes o vírus dengue, agente etiológico da mais importante arbovirose humana, explica o pesquisador.

A pesquisa conta com o apoio da Fundação de Ampara à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), por meio do Programa de Infra-Estrutura para Jovens Pesquisadores - Programa Primeiros Projetos (PPP) e está sendo realizada no Instituto Leônidas e Maria Deane / Fiocruz -Amazônia.

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Veículo: DIÁRIO DE NOTÍCIAS NOVO ESTADO Editoria: Pag:

Assunto: Tecnologia é testada para diminuir tombamento de barcos no Amazonas ( ) Release da assessoria de imprensa () Release de outra instituição( X) Matéria articulada pela assessoria ( X) Publicado no Site da FAPEAM ( ) Iniciativa do próprio veículo de comunicação

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Data:28/01/2013

( ) Pesquisa financiada pela Fapeam Cita a Fapeam: (X ) Sim () NãoProjeto: Pesquisador(a): Programa:PAIC

Tecnologia é testada para diminuir tombamento de barcos no Amazonas

Pesquisadores construiram um tanque em ‘U’ para diminuir a oscilação causada pela frequência das ondas marítimas. A oscilação é o principal motivo do tombamento.

MANAUS – Barco é o meio de transporte mais utilizado no Amazonas. Dentre os vários tipos de embarcações, está o tipo recreio. Um grupo de pesquisadores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (Ifam) realizou testes de uma tecnologia capaz de diminuir os riscos das viagens em embarcações deste tipo.O transporte em barco recreio é arriscado devido à ausência de tecnologias naval, avalia o coordenador do grupo, Flávio Soares. “Existe muita tecnologia naval e não se usa nada aqui”, declarou.O teste realizado pelo grupo construiu um tanque no formato da letra ‘U’ e colocá-lo dentro de uma réplica de uma embarcação regional. O tanque em ‘U’ diminui a oscilação causada pela frequência das ondas marítimas. A oscilação é o principal motivo que leva ao tombamento de embarcações nos rios da região.“Existem técnicas modernas para diminuir a oscilação, mas a que estudamos foi à aplicação de um processo simples que diminui essa oscilação e que pode evitar acidentes. Preferimos essa técnica simples porque, na região, as embarcações são artesanais e algo muito sofisticado dificultaria o

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acesso a esse mecanismo. O custo para implantação em uma embarcação é baixo. Basicamente é um tubo com água”, explicou.Testes

Para a construção da réplica semelhante às embarcações recreio, o grupo consultou a Capitania dos Portos em Manaus para saber as dimensões dos barcos regionais. Com os dados da consulta, foi construída uma réplica que mede 1,20 metro de comprimento. Depois essa réplica foi levada para o laboratório de testes da Escola de Engenharia da Universidade de São Paulo (USP).

No laboratório da USP, há uma espécie de piscina coberta e totalmente fechada para que não haja interferência de vento. Há ainda, uma praia artificial que simula a inclinação natural da terra sob as águas dos rios e um batedor que gera ondas com frequências moduladas.“No barco, colocamos ainda, um mecanismo chamado acelerômetro para medir a oscilação. O tanque em ‘U’ conseguiu atenuar bastante a oscilação, entre 18% e 20%”, disse Soares.O pesquisador explicou que o barco se movimenta dentro de certa frequência e a chegada de uma onda com a frequência diferente tira a estabilidade da embarcação, isso faz com que ela tombe. O tanque em ‘U’ absorve a energia trazida pela onda com frequência diferente e a dissipa gradativamente. “Cada vez que a água vai e volta dentro do tanque vai dissipando energia e isso faz com que o barco oscile numa faixa menor”, disse.AparelhoOs testes com a réplica da embarcação regional foram descritos em um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) no Ifam pelo integrante do grupo Marco Negreiros Rylo. Outro integrante do grupo, Carlos Raimundo Pereira, construiu um aparelho que funciona como um sensor que mede a oscilação do barco. Esse sensor indica que a embarcação está em eminência de risco, um aviso ao comandante da embarcação para que ele realize uma manobra como acelerar ou desacelerar para garantir a segurança da embarcação e passageiros.Para realização dos testes, o grupo contou com investimentos do Programa de Apoio à Iniciação Científica do Amazonas (PAIC) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). O projeto recebeu também investimentos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ).O coordenador do grupo, Flávio Soares, doutor em engenharia mecânica na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, disse que o próximo projeto do grupo é a criação de um aparelho capaz identificar o ponto de gravidade dentro do barco para ajustar a quantidade de água dentro do tanque em ‘U’. “Para o tanque funcionar com maior eficiência ele precisa estar associado ao ponto de gravidade do barco. Esse novo sistema que pretendemos criar será adaptativo. Um aparelho pequeno com uma bomba que você instala para controlar o volume de água dentro do tanque”, disse.

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Veículo: SITE SDS Editoria: Pag:

Assunto: Amazonas estende relação com a França para discutir projetos do setor energético( ) Release da assessoria de imprensa () Release de outra instituição( ) Matéria articulada pela assessoria ( X) Publicado no Site da FAPEAM ( X ) Iniciativa do próprio veículo de comunicação

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Data:28/01/2013

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Amazonas estende relação com a França para discutir projetos do setor energético

A Política energética do Amazonas formulada e implementada pelo Governo do Amazonas está chamando a atenção de países europeus. Na última sexta-feira, dia 25, estiveram presentes na Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS), a pesquisadora Martine Droulers, do Centro Nacional de Pesquisa Energética de Paris, e o pesquisador Marcio Cataia, do Instituto de Geociências da Universidade de Campinas, que foram recebidos pela titular da pasta, Nádia Ferreira, para discutir parcerias de projetos para esse segmento.

Na ocasião, Nádia Ferreira fez uma breve apresentação sobre como está sendo estruturada a política energética do Estado, o que deixou os visitantes bastante satisfeitos. “O Amazonas vem avançando na política de energia, tanto em nível nacional quanto local, tanto que propusemos a criação do

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Conselho Estadual de Energia (Lei Estadual nº 3.782, de 20/7/2012). Na ocasião, propomos fazer parte do grupo de pesquisa da França, e estamos aguardando a resposta. Ao final dessa rodada de visitas, que percorre os Estados de Rondônia, Amazonas e Pará, será elaborado um relatório sobre a expansão da geração de energia elétrica e a demanda reprimida nos municípios e comunidades do interior, tendo como subsidio as informações disponibilizadas por esta secretaria”, ressaltou Nádia.

"Encontramos na SDS informações excelentes. É interessante ver o nível de pesquisa e engenharia que existe aqui, ficamos muito impressionados. Esperamos intercambiar as nossas pesquisas, pois as pesquisas daqui estão muito articuladas com o Brasil e internacionalmente também. O desafio da organização da energia num estado como o Amazonas, tem sido tratado sem escapar da realidade difícil, como por exemplo, a distância, as populações, e a conservação da natureza. É difícil aliar esse desenvolvimento com preservação", ressaltou Martine Droulers.

O pesquisador Márcio Cataia, explicou que o projeto no qual está envolvido em parceria com o Centro Nacional de Pesquisa Energética de Paris, visa estudar a expansão e difusão desses sistemas técnicos no país, ou seja, as redes de energia. “A demanda maior que temos no Brasil hoje é por energia. E, a Amazônia se transformou nessa última fronteira da expansão para a produção de energia elétrica, então, nosso interesse é conhecer o que acontece aqui, estar aqui para entender como funciona localmente e regionalmente, em razão desse debate que existe hoje entre a necessidade de produção, a demanda de produção. Ao mesmo tempo, é necessário um cuidado muito profundo com a realidade amazônica. Temos tido ótimas impressões, e aqui foi excelente", destacou Cataia.

O engenheiro Anderson Bittencourt, da SDS, ressaltou que os pesquisadores perceberam que o Amazonas está a um passo a frente, no sentido de compreender o comportamento de expansão para o serviço de energia elétrica. "Antes que aconteçam intervenções dentro do setor elétrico, nós queremos apresentar proposições de acordo com a realidade local. “A política do Governo do Amazonas trabalha sempre atrelando o meio ambiente aos fatores sociais e econômicos, para promover o desenvolvimento, apresentando um modelo que satisfaça a necessidade das pessoas que não tem acesso a energia elétrica, mas também que atenda as expectativas políticas tanto do governo federal quanto do estado”, disse Bittencourt.

Na reunião destacaram-se, ainda, as alternativas energéticas mais viáveis para o Estado, ficando clara, que a energia solar fotovoltaica para as comunidades locais é a melhor opção, por conta das questões de logística e longa distância que dificultam o acesso.

Nívia RodriguesColaborou: Luciano FalboAssessoria de Comunicação SDS(92) 3236-5740

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Veículo: PORTAL A CRÍTICA Editoria: Pag:

Assunto: A produção e consumo do camarão gera renda e é objeto de pesquisa em

Parintins( ) Release da assessoria de imprensa () Release de outra instituição( ) Matéria articulada pela assessoria ( ) Publicado no Site da FAPEAM ( X ) Iniciativa do próprio veículo de comunicação

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Data:28/01/2013

( ) Pesquisa financiada pela Fapeam Cita a Fapeam: ( ) Sim (X) NãoProjeto: Pesquisador(a): Programa:PAIC

A produção e consumo do camarão gera renda e é objeto de pesquisa em Parintins

O município de Parintins (localizado a 315 km de Manaus), tradicionalmente conhecido pelo Festival Folclórico dos bois Garantido e Caprichoso, é um dos principais produtores e consumidores de camarão do Amazonas.

Muito apreciado por fazer parte de iguarias gastronômicas amazonenses, o camarão se constituiu em um produto rentável para comerciantes que resolveram investir na pesca e cultura do crustáceo. Segundo pesquisa, eles chegam a obter até 156% de lucro.

Com uma pesca feita quase que exclusivamente por mulheres, no último trimestre do ano – coincidindo com o período de vazante dos rios – cinco espécies de camarões são encontrados nas águas doces de Parintins. A atividade gera renda extra às comunidades.

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Pesquisa

A pesca do crustáceo pode ser feita em toda a Calha do rio Amazonas. Duas delas, as comunidades ‘Cá te Espero’ e ‘Brasília’, localizadas no Baixo Rio Amazonas, foram objeto de estudo do professor do curso de Subsequente em Recursos Pesqueiros, do Campus Parintins do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (CPA/Ifam), Renato Soares.

A pesquisa começou a estudar a trajetória do crustáceo até o consumidor em 2011 para avaliar os custos e a rentabilidade desta atividade.

Após quase dois anos de trabalho, com a ajuda de alunos do curso do qual é professor no Ifam de Parintins, o pesquisador concluiu a pesquisa ‘A Economia da Pesca no Município de Parintins’. Soares constatou que a venda de camarões nos mercados da cidade é mais rentável do se imagina.

O retorno ultrapassa o dobro dos gastos. Para chegar ao resultado obtido, foram incluídos todos os custos desde a gasolina, passando pelas iscas e sal até o gelo para conservar o camarão no deslocamento até os mercados.

Diante dos resultados o professor resolveu dar prosseguimento à pesquisa e, segundo ele, o resultado é pequeno diante de tudo que envolve a pesca de camarões. “Vou dar prosseguimento à pesquisa por mais alguns tempo”, afirmou.

Publicação e financiamento

O projeto recebeu recursos financeiros do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic). O resultado da pesquisa será publicado na revista científica Acta Scientiarum, da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

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Veículo: PORTAL D24 Editoria: Pag:

Assunto: Ministério fará mapeamento em quase 22 mil pontos de florestas brasileiras( ) Release da assessoria de imprensa () Release de outra instituição( ) Matéria articulada pela assessoria ( ) Publicado no Site da FAPEAM ( X ) Iniciativa do próprio veículo de comunicação

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Data:28/01/2013

( ) Pesquisa financiada pela Fapeam Cita a Fapeam: ( ) Sim (X) NãoProjeto: Pesquisador(a): Programa:PAIC

Ministério fará mapeamento em quase 22 mil pontos de florestas brasileirasEquipes de técnicos e especialistas começam a ser deslocadas este ano para a Amazônia, onde terão que mapear as florestas da região em detalhes. Atualmente, apesar de o Brasil ser coberto por 60% de florestas nativas, os dados sobre estas áreas limitam-se a imagens da cobertura vegetal, por satélites, por exemplo. O objetivo do governo é detalhar aspectos como a qualidade dos solos, as espécies existentes em cada área e o potencial de captura e emissão de gás carbônico pelas florestas.

Os investimentos para o levantamento somam, pelo menos, R$ 65 milhões. Os recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foram contratados este mês pelo Ministério do Meio Ambiente. A proposta é que as equipes coletem em campo as informações sobre as áreas e analisem todo o material que vai compor o Inventário Florestal Nacional (IFN), que começou a ser construído em 2010.

“Em debates internacionais sobre mudanças de clima, por exemplo, saberemos que florestas são estas que temos, qual a qualidade de nossas florestas, teremos descoberta de espécies, conhecimento sobre espécies em extinção, além das informações sobre a distribuição desses territórios e do potencial de uso econômico das florestas amazônicas”, explicou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

O inventário também reunirá informações sobre florestas situadas em outros biomas, como o

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Cerrado e a Caatinga. Desde que o projeto foi aprovado, o governo mapeou florestas em Santa Catarina e no Distrito Federal, em uma fase experimental. Para o levantamento no Cerrado, o Banco Interamericano de Desenvolvimento disponibilizou US$ 10 milhões e, em Santa Catarina, os técnicos descobriram florestas que estão sendo regeneradas naturalmente, sem que os especialistas soubessem que o processo estava ocorrendo.

Ao todo serão mapeados quase 22 mil pontos em todo o território nacional. Em toda Amazônia, haverá em torno de 7 mil pontos. Apenas no Arco do Desmatamento, formado por Rondônia, centro e norte do Mato Grosso e leste do Pará e onde será iniciado o levantamento da região, serão levantadas informações de cerca de 3 mil pontos amostrais, distantes 20 quilômetros um do outro.

As informações detalhadas sobres as florestas brasileiras também devem balizar as políticas do governo para conservação da biodiversidade no território nacional e as novas concessões florestais. “O Brasil só fez um levantamento como este uma vez, que foi publicado nos anos 1980, com dados dos anos 1970 e não foi um levantamento nacional. Este é o primeiro ‘censo’ florestal e será o trabalho de maior envergadura de todo o planeta”, disse Izabella Teixeira.

“Normalmente vemos as florestas do ponto de vista de perda (desmatamento e queimadas). Com o inventário vamos conhecer a floresta por dentro. Vamos obter vários resultados. A ideia é que, de 5 em 5 anos, façamos novas medições”, acrescentou Antônio Carlos Hummel, diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), que está conduzindo o levantamento das florestas.

Além de dados sobre espécies arbóreas e sobre o solo, Hummel destacou que a população que vive no entorno das florestas também será questionada. Segundo ele, serão aplicados quatro diferentes questionários para saber como estas comunidades convivem nestes territórios.

Os dados serão divulgados parcialmente todos os anos, mas a conclusão de todo o levantamento só sairá em 2016.

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Veículo: PORTAL D24 Editoria: Pag:

Assunto: Europa alcança Brasil em biocombustível( ) Release da assessoria de imprensa () Release de outra instituição( ) Matéria articulada pela assessoria ( ) Publicado no Site da FAPEAM ( X ) Iniciativa do próprio veículo de comunicação

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Data:28/01/2013

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Europa alcança Brasil em biocombustível

Até 2022, consumo europeu será até 20% superior ao verificado no Brasil, que já foi o maior mercado consumidor e produtor de etanol.

Com subsídios de R$ 45 bilhões ao ano, a Europa já se iguala ao Brasil em consumo de biocombustível e, em dois anos, vai superar o País como um dos maiores mercados para as fontes alternativas de energia no mundo. Segundo as estimativas da Comissão Europeia, o setor ainda tem proporcionado o "crescimento mais dinâmico" na agricultura do continente, justamente para fornecer insumos para essa expansão do biocombustível. Mas enfrenta críticas cada vez mais duras por parte de ativistas e ambientalistas.

Há dez anos, os produtores brasileiros - considerados os mais eficientes na produção de etanol - percorriam a Europa tentando incentivar o Velho Continente a adotar os biocombustíveis como uma

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alternativa ao petróleo. O objetivo era criar um mercado global de commodities e, claro, tornar-se o principal fornecedor do mundo. Naquele momento, o consumo e produção nos países europeus eram praticamente nulos. Hoje, a realidade é bem diferente.

Informe da Comissão Europeia, obtido com exclusividade pela reportagem, mostra a transformação do setor nos últimos dez anos e aponta que, até o fim da década, as taxas de consumo americano e europeu estarão acima da demanda do Brasil.

Os dados mostram que, até o início da década de 2000, o Brasil era o maior mercado consumidor do biocombustível, com 7 milhões de toneladas. A segunda posição era dos Estados Unidos, com consumo de 4 milhões de toneladas. A Europa praticamente não tinha mercado. Em 2003, veio a primeira mudança: os Estados Unidos superaram o Brasil. Desde então, a expansão do consumo americano tem sido bem mais rápida que a do Brasil.

Nos últimos anos, o mercado brasileiro foi fortemente atingido pela política de congelamento do preço da gasolina, que tornou o biocombustível menos atraente nas bombas. O consumo, que em 2010 superou o da gasolina, recuou e o setor entrou numa crise sem precedentes, com recuo dos investimentos.

Sem uma política setorial, o Brasil perdeu espaço como o maior e mais eficiente produtor mundial de biocombustível. Pior: teve de importar etanol americano. Em 2012, o País consumia 14 milhões de toneladas e os Estados Unidos, 28 milhões. Até 2022, a diferença atingirá 31 milhões de toneladas. Os europeus também deverão superar o consumo brasileiro já em 2015. Para 2022, o consumo será até 20% superior ao brasileiro.

Metas

Em 2012, 380 usinas estavam em operação na Europa, boa parte delas recebendo subsídios de cerca de 17 bilhões ao ano (no Brasil não há subsídio). Na avaliação dos europeus, o que está conduzindo a transformação dos biocombustíveis é o fato de que, em 2009, as novas diretrizes energéticas do bloco entraram em vigor e estipularam que, até 2020, 20% da energia terá de vir de fontes renováveis. Como parte dessa meta, governos teriam de estabelecer que o biocombustível deveria representar 5% de seu mix energético para o transporte.

A Comissão Europeia admite que a meta não será atingida. Um dos motivos é a demora para se pôr no mercado o etanol de segunda geração, evitando o uso de produtos agrícolas para sua fabricação. Hoje os produtos de segunda geração correspondem a apenas 0,1% do consumo. Ironicamente, tem sido o fracasso nesse desenvolvimento que tem criado um verdadeiro boom para a agricultura europeia, justamente para fornecer insumos aos biocombustíveis.

A expansão nos últimos anos chegou a fazer a Europa colocar, em setembro, um teto para o uso de alimentos na produção de etanol. Pela nova lei, apenas 5% do combustível de carros virá de alimentos até 2020. A proporção de terras de plantação de beterraba usadas em usinas não poderá passar de 10% do total do produto, o mesmo índice usado como teto para os cereais.

Se, enfim, conseguir pôr de pé uma política de longo prazo para o setor, o Brasil poderá se beneficiar das restrições e exportar o biocombustível como sempre sonhou. Uma das vantagens do País é a grande quantidade de terra agricultável disponível. Outra saída é sair na frente no etanol de segunda geração - algumas empresas já começam a produzir o combustível em escala comercial. Mais uma vez, o Brasil tem a chance de voltar a ter um papel relevante no mercado. Só não pode perder tempo.

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Veículo: JORNAL BRASIL Editoria: Pag:

Assunto: USP lança programa de estímulo à inovação( ) Release da assessoria de imprensa () Release de outra instituição( ) Matéria articulada pela assessoria ( ) Publicado no Site da FAPEAM ( X ) Iniciativa do próprio veículo de comunicação

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Data:28/01/2013

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USP lança programa de estímulo à inovação

Desde que foi criada, em 2005, a Agência USP de Inovação costuma ser acionada por professores, alunos e funcionários da Universidade de São Paulo quando eles precisam de apoio para proteger os resultados de pesquisa, identificar parceiros e para intermediar projetos inovadores realizados no âmbito da instituição com o setor privado.

Já nos últimos anos, a Agência, que funciona como Núcleo de Inovação Tecnológica da USP, também começou a receber uma demanda inversa: a de inventores, empreendedores e empresas sem vínculos com a universidade, interessados em receber auxílio em questões relacionadas à inovação – como formas e procedimentos para proteção de tecnologias e identificação de fonte de financiamento –, ou identificar possibilidades de projetos científicos e tecnológicos em conjunto com pesquisadores da instituição.

Para atender a essa nova procura e ajudar a suprir essa carência de informações, a Agência USP de Inovação lançou no início de janeiro o programa “Vocação para Inovação”.

Voltado para a comunidade externa da USP, o objetivo do programa, apoiado pela FAPESP, é orientar inventores, empreendedores, pesquisadores e microempresários na condução de projetos de inovação tecnológica e, se necessário, auxiliar na identificação de parceiros na própria universidade

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que possam ajudar a realizá-los.

“A USP tem cerca de 6 mil pesquisadores, em todas as áreas do conhecimento, e 80 mil alunos, distribuídos pelos campi da universidade no Estado de São Paulo”, ressaltou Maria Aparecida de Souza, diretora técnica de propriedade intelectual da Agência USP de Inovação.

“Com certeza, inventores, empreendedores, pesquisadores e empresas podem encontrar na universidade parceiros para auxiliá-los no desenvolvimento de seus projetos de inovação tecnológica”, disse Souza, durante o workshop “Diálogo sobre apoio para inovação na pequena empresa”, realizado no dia 20 de dezembro, na FAPESP.

Feito em parceria com o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), o objetivo do evento foi esclarecer dúvidas dos representantes das empresas que apresentaram ou têm interesse em submeter projetos ao Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) antes do dia 1º de fevereiro – o prazo final para apresentar propostas para o primeiro ciclo de análise do programa em 2013.

Criado em 1997, o PIPE apoia projetos de pesquisa para inovação em microempresas e empresas de pequeno porte, com até 250 empregados, sediadas no Estado de São Paulo. Os projetos de pesquisa selecionados para o programa, em qualquer área do conhecimento, deverão ser desenvolvidos por pesquisadores que tenham vínculo empregatício com essas empresas ou que estejam associados a elas para sua realização.

Um dos principais objetivos do PIPE hoje é estimular a aproximação e a cooperação entre empresas e universidades para o desenvolvimento de projetos de pesquisa que possam resultar em inovações e novos negócios.

“Há desenvolvimentos científicos e tecnológicos dentro das universidades que nem sempre são acessíveis para as pequenas empresas”, avaliou João Furtado, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e membro da Coordenação Adjunta de Pesquisa para Inovação da FAPESP.

“Estamos estimulando a cooperação entre empresas, que buscam conhecimento científico, e as universidades, onde esse conhecimento científico existe ou pode ser desenvolvido, e pedindo a ajuda das instituições para que esta questão seja equacionada de uma forma aceitável tanto para a FAPESP como pelas universidades e pelas empresas. O novo programa da Agência USP de Inovação representa uma grande contribuição nesse sentido”, afirmou Furtado.

Tipos de auxílio

Para definir quais tipos de auxílio o programa “Vocação para Inovação” pode oferecer para a comunidade externa da USP, a equipe de profissionais da Agência USP de Inovação levantou os principais problemas enfrentados pelos inventores, empreendedores e empresas na realização de projetos de inovação, observados no serviço de atendimento da instituição.

Entre os gargalos, está a carência de informações sobre formas e procedimentos de proteção às tecnologias. A Agência de Inovação orientará os inventores, empreendedores e empresas independentes sobre os procedimentos para realizar a proteção de suas invenções junto a órgãos como o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e sobre a utilização de bases de patentes para verificar se o que pretendem proteger é realmente inédito.

“As bases de patentes permitem o uso para pesquisa e podem servir de fonte para conhecer tecnologias já existentes e ter novas ideias de projetos de inovação que podem ser desenvolvidos”, indicou Souza.

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Outro serviço que o programa oferecerá é o auxílio na identificação e indicação de linhas de fomento disponibilizadas pelas agências nacionais de financiamento à pesquisa para apoiar projetos de inovação realizados entre empresas e universidades.

De acordo com Souza, é bastante comum no dia a dia da Agência USP de Inovação receberem solicitações de auxílio de inventores, empreendedores e empresas que têm uma ideia, mas não sabem em que linha de fomento das agências de financiamento à pesquisa ela se enquadra. “Queremos ajudar os empreendedores também nesse sentido”, afirmou.

Para receber auxílio da Agência USP de Inovação, os interessados deverão realizar agendamento no site www.inovacao.usp.br/apoio/formulario.html.

Mais informações: www.inovacao.usp.br/apoio/.

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Veículo: JORNAL BRASIL Editoria: Pag:

Assunto: GLP recebe propostas para conferência científica( ) Release da assessoria de imprensa () Release de outra instituição( ) Matéria articulada pela assessoria ( ) Publicado no Site da FAPEAM ( X ) Iniciativa do próprio veículo de comunicação

Conteúdo(X) Positivo ( ) Negativo

Data:28/01/2013

( ) Pesquisa financiada pela Fapeam Cita a Fapeam: ( ) Sim (X) NãoProjeto: Pesquisador(a): Programa:PAIC

GLP recebe propostas para conferência científica

O Global Land Project(GLP) recebe até o próximo dia 31 de janeiro propostas para sessões da sua conferência científica que será realizada de 19 a 21 de março de 2014 em Berlim, na Alemanha. O evento é organizado pelo escritório internacional do GLP, sediado no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em parceria com a Universidade de Amsterdã e a Universidade Humboldt de Berlim.

O tema geral da conferência é “Land Transformations: Between Global Challenges and Local Realities” e podem ser submetidas propostas de sessões orais, mesas-redondas, workshops, entre outros formatos.

Os formatos e temas para sessão, entre outras informações, estão disponíveis no site do evento:

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www.glp-osm2014.org

Mudanças globais

O Global Land Project (GLP) se dedica ao estudo da interação entre homem e ambiente terrestre para o melhor entendimento científico das mudanças globais. Iniciativa do International Human Dimensions Programme on Global Environmental Change (IHDP) e do International Geosphere–Biosphere Programme (IGBP), o GLP começou suas atividades em setembro de 2006 com a implantação do escritório internacional na Dinamarca, financiado pela Universidade de Copenhague. Em 2012, o escritório internacional do GLP foi transferido para o INPE, em São José dos Campos (SP).

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Veículo: JORNAL DO BRASIL Editoria: Pag:

Assunto: O biólogo Mario Moscatelli é o convidado de Encontros com a Pesquisa( ) Release da assessoria de imprensa () Release de outra instituição( ) Matéria articulada pela assessoria ( ) Publicado no Site da FAPEAM ( X ) Iniciativa do próprio veículo de comunicação

Conteúdo(X) Positivo ( ) Negativo

Data:28/01/2013

( ) Pesquisa financiada pela Fapeam Cita a Fapeam: ( ) Sim (X) NãoProjeto: Pesquisador(a): Programa:PAIC

O biólogo Mario Moscatelli é o convidado de Encontros com a Pesquisa

O biólogo e ativista ambiental fala sobre a situação ambiental dos mangues, lagoas e baías do Rio de Janeiro, na terça, dia 29, no Museu do Meio Ambiente.

Desde 1997, o biólogo Mario Moscatelli registra em fotos aéreas a acentuada diminuição das áreas verdes e a poluição das águas cariocas, com especial atenção à Baía de Guanabara. No próximo evento da série Encontros com a Pesquisa, na terça-feira, 29 de janeiro, Moscatelli debate o estado ambiental de lagoas, baías e manguezais, seu principal objeto de estudo.

Mestre em ecologia pela UFRJ e professor de Gerenciamento de Ecossistemas da UniverCidade, o pesquisador é também responsável técnico da Manglares Consultoria Ambiental. Ele tem no currículo algumas experiências de sucesso na reversão de situações de degradação ambiental, entre elas a recuperação do entorno do lixão de Gramacho, hoje extinto, e a reinserção da vegetação original da Lagoa Rodrigo de Freitas.

Encontros com a Pesquisa começa às 10h, no Museu do Meio Ambiente - Rua Jardim Botânico, 1008. Entrada gratuita. Classificação livre.

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Veículo: CONFAP Editoria: Pag:

Assunto: Pesquisa revela que espécie de bactéria pode estar ligada à obesidade( ) Release da assessoria de imprensa () Release de outra instituição( ) Matéria articulada pela assessoria ( ) Publicado no Site da FAPEAM ( X ) Iniciativa do próprio veículo de comunicação

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Data:28/01/2013

( ) Pesquisa financiada pela Fapeam Cita a Fapeam: ( ) Sim (X) NãoProjeto: Pesquisador(a): Programa:PAIC

Pesquisa revela que espécie de bactéria pode estar ligada à obesidade

Um estudo chinês apresentou a confirmação de que uma espécie de bactéria está ligada à obesidade.

O trabalho, que envolveu humanos e camundongos, conseguiu levar um obeso de 26 anos a perder 51,4 kg em 23 semanas. O indivíduo, com 1,72 m de altura, começou o tratamento com 174,8 kg.

Ele se alimentava quatro vezes ao dia, com direito a 1.344 calorias diárias. Mas, além da restrição calórica, a alimentação foi planejada para cortar a multiplicação de bactérias enterobacter no intestino do sujeito.

Exames mostraram que ela representava 35% das bactérias no intestino dele antes do estudo. Após nove semanas com o mingau especialmente preparado para o experimento, essa proporção caiu para 1,8% (com perda de peso de 30,1 kg). Em 23 semanas, a bactéria passou a níveis indetectáveis.

Até aí, no entanto, havia apenas uma correlação entre a bactéria e a perda de peso. Para tirar a prova, os cientistas usaram camundongos. Em alguns, eles introduziram a enterobacter do paciente, em outros, não.

Então, passaram a alimentar os animais com uma dieta de alta caloria. Os que tinham a bactéria logo desenvolveram obesidade e resistência à insulina. Os que estavam livres do micro-organismo, não.

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O resultado vem a corroborar estudos recentes, conduzidos inclusive no Brasil, que já indicavam que a composição da flora intestinal é determinante no desenvolvimento da obesidade.

E agora há um tipo específico de bactéria a culpar: a cepa Enterobacter cloacae B29, isolada pelos cientistas.

“Nossa pesquisa não para aqui”, disse à Folha Liping Zhao, da Universidade Jiao Tong de Xangai, um dos autores do estudo. “A B29 não é a única com esse efeito na obesidade.Nosso trabalho estabeleceu um protocolo para descobrir mais delas.”

Espera-se que o conhecimento das bactérias maléficas à digestão ajude a moldar as dietas. Além disso, o resultado pode explicar por que há pessoas que comem bastante mas engordam muito menos que outras.

Zhao admite que o trabalho também pode levar a novas drogas antiobesidade, mas sugere que a melhor solução é eliminar as bactérias ruins por meio da alimentação. “A dieta é a ferramenta mais poderosa para moldar a saúde, parcialmente pela forma como muda a composição da microbiota intestinal.”

O trabalho foi publicado no periódico da Sociedade Internacional para Ecologia Microbiana, o “Isme Journal”.

Fonte: Folha Online

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Veículo: CONFAP Editoria: Pag:

Assunto: Tecnologia, inovação e empreendedorismo em um só lugar: Campus

Party Brasil( ) Release da assessoria de imprensa () Release de outra instituição( ) Matéria articulada pela assessoria ( ) Publicado no Site da FAPEAM ( X ) Iniciativa do próprio veículo de comunicação

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Data:28/01/2013

( ) Pesquisa financiada pela Fapeam Cita a Fapeam: ( ) Sim (X) NãoProjeto: Pesquisador(a): Programa:PAIC

Tecnologia, inovação e empreendedorismo em um só lugar: Campus Party Brasil

Começa nesta segunda-feira, em São Paulo, a Campus Party Brasil 2013, um dos maiores eventos de tecnologia, inovação e empreendedorismo do mundo. A sexta edição do evento, que será realizada até o dia 3 de fevereiro no Centro de Exposições Anhembi, deve contar com a presença de 8 mil campuseiros, como são chamados os participantes que acampam no local, e 160 mil visitantes.

Um destaque desta nova edição da Campus Party Brasil é a disponibilização de uma conexão de com 30 Gigabits por segundo (Gbps). Mas além da internet ultrarrápida, o evento promete oferecer 500 horas de conteúdo, apresentados aos participantes na forma de palestras e workshops. Em seu palco principal, o evento irá trazer grandes nomes da tecnologia e ciência.

Buzz Aldrin

Ex-astronauta da NASA e um dos primeiros homens a pisar na Lua, Aldrin vem ao Brasil para falar sobre sua experiência na agência espacial americana e para defender a continuidade, e também a importância, da exploração espacial. Aldrin irá se apresentar amanhã (29), às 13 horas.

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Rainey Reitman

Rainey Reitman é diretora de ativismo da Electronic Frontier Foundation (EFF), entidade dedicada à defesa dos direitos civis e liberdade de expressão na internet. Rainey vem para o Brasil com o objetivo de promover um debate crítico sobre o uso da tecnologia e incentivar os campuseiros a defenderem os direitos humanos na internet. Sua palestra acontecerá nesta quarta-feira (30), às 13 horas.

Nolan Bushnell

Inventor do icônico videogame “Atari” e um dos poucos chefes que Steve Jobs, fundador da Apple, teve ao longo de sua vida profissional, Bushnell hoje se dedica a estudar como usar a tecnologia para melhorar a educação. Considerado o pai da indústria dos games, o empreendedor e cientista irá se apresentar nesta quarta-feira (30), às 19 horas.

Salim Ismail

Salim Ismail é diretor-fundador e embaixador da Singularity University, entidade que fica no Ames Research Center da NASA. Sua palestra na #CPBR6 tem a proposta de explicar o significado do termo “singularidade” e os desafios que a humanidade irá enfrentar com o crescimento da tecnologia. Ismail irá se apresentar na quinta-feira (31), às 13 horas.

Mark Surman

Diretor executivo da Mozilla Foundation, Mark Surman é um ativista que batalha pela tecnologia aberta, ética na internet e em formas de reinventar o futuro do jornalismo digital. Sua missão na #CPBR6 será a de convocar os jovens a participarem da reconstrução da web, especialmente através do conhecimento de linguagens de programação. Surman sobe ao palco na sexta-feira (1º), às 13 horas.

Fonte: Portal da Revista Exame

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Veículo: AGÊNCIA FAPESP Editoria: Pag:

Assunto: Brasil iniciará obras do acelerador de elétrons de terceira geração este

ano( ) Release da assessoria de imprensa () Release de outra instituição( ) Matéria articulada pela assessoria ( ) Publicado no Site da FAPEAM ( X ) Iniciativa do próprio veículo de comunicação

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Data:28/01/2013

( ) Pesquisa financiada pela Fapeam Cita a Fapeam: ( ) Sim (X) NãoProjeto: Pesquisador(a): Programa:PAIC

Brasil iniciará obras do acelerador de elétrons de terceira geração este anoDeve começar ainda este ano, no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas, a construção do novo acelerador de elétrons de terceira geração, batizado de Sirius.

Capaz de emitir radiação com maior brilho e gerar imagens com mais resolução que o atual, de segunda geração, o equipamento poderá atrair para o país cientistas de destaque no cenário internacional, como a israelense Ada Yonath – vencedora do Nobel de Química em 2009 por seu trabalho sobre a estrutura e a função dos ribossomos – ou o americano Brian Kobilka – premiado em 2012 pela descoberta de um novo receptor celular –, afirmou Antonio José Roque da Silva, diretor do LNLS.

“Será uma facilidade aberta que atenderá às mais diversas áreas da ciência, desde medicina, biofísica, biotecnologia, biologia molecular e estrutural, até paleontologia, ciências dos materiais, agricultura e nanotecnologia. Se o equipamento estiver realmente no estado da arte, vai atrair pesquisadores de ponta de todo o mundo”, disse.

Desde 1997, no LNLS, está aberto para uso em pesquisas externas um acelerador de elétrons de segunda geração. Atualmente, o laboratório está subordinado ao Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) e conta com 16 estações experimentais, também chamadas linhas de luz, que atendem em torno de 500 grupos de pesquisa por ano.

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Uma parte dos equipamentos das estações experimentais foi adquirida durante projetos apoiados pela FAPESP, como a linha de luz para biologia molecular estrutural (MX2) e equipamentos para a linha do wiggler supercondutor.

Único na América Latina, o síncrotron é capaz de emitir radiação de alto brilho em diversas frequências, desde infravermelho até raios X. Isso permite estudar a estrutura atômica que compõe os mais diversos materiais e descobrir como se distribuem espacialmente e como estão interligados.

“Para entender a diferença entre os raios X emitidos por uma máquina comum usada na medicina e a radiação emitida pelo síncrotron, podemos comparar o feixe de luz de uma lanterna com o de uma ponteira a laser, que tem divergência muito menor”, explicou Roque da Silva.

De acordo com o diretor do LNLS, a mesma analogia pode ser usada para comparar o feixe de fótons emitido por um acelerador de segunda e um de terceira geração.

A energia final dos elétrons será mais do que o dobro da atual, que é de 1,37 GeV (gigaelétron-volt). Além de gerar mais intensidade de luz, o Sirius também ampliará sua faixa de alcance para os raios X duros (o penúltimo no espectro eletromagnético, atrás dos raios gama). Isso permitirá penetrar estruturas mais espessas.

“Hoje, ao estudar as propriedades do aço, por exemplo, só é possível penetrar na camada mais superficial do material. Com o novo acelerador conseguiríamos atingir de fato o volume e aprender como os átomos estão organizados”, contou Roque da Silva.

A menor divergência do feixe de fótons, por sua vez, aumentará a resolução das imagens, possibilitando a realização de medidas de microscopia com precisão nanométrica. “Será possível gerar imagens tridimensionais de uma célula e de suas organelas”, contou.

Na fronteira

Segundo o diretor do LNLS, em julho ficará pronto o projeto executivo do novo acelerador, que contém todas as informações de arquitetura e infraestrutura necessárias para o início das obras. Estão previstas a construção de até 40 estações experimentais – quase o triplo da capacidade atual.

“O projeto conceitual está concluído. Originalmente ele já era competitivo em relação aos outros síncrotrons de terceira geração, mas o comitê internacional de avaliadores nos desafiou a fazer um projeto ainda mais arrojado. Agora ele traz uma série de inovações que o colocam, de fato, na fronteira tecnológica”, afirmou Roque da Silva.

Enquanto os demais equipamentos do tipo usam o sistema de eletroímãs, o Sirius será inteiramente baseado no sistema de ímãs permanentes, o que reduz a necessidade de cabos de alimentação.

“Também fizemos mudanças drásticas na rede magnética e na câmara de vácuo. O feixe de luz do Sirius estará entre os de maior brilho no mundo”, afirmou Roque da Silva.

O custo previsto do projeto, estimado para terminar em 2016, é de R$ 650 milhões. Até o momento, segundo Roque da Silva, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) já investiu cerca de R$ 55 milhões.

“O MCTI considera o Sirius como um dos projetos prioritários para o país e o apoio tem sido crescente. Mas também estamos buscando outros parceiros”, contou Roque da Silva.

O projeto também conta com apoio do governo do Estado de São Paulo, que se comprometeu a fazer a desapropriação do terreno de 150 mil metros quadrados onde será construído o acelerador – ao lado das atuais instalações do LNLS.

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“A construção do Sirius será, sem dúvida, uma das ações mais importantes do ponto de vista da internacionalização da ciência. O poder de nucleação de um laboratório desse porte é enorme”, avaliou Roque da Silva.

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Veículo: SITE CONSECTI Editoria: Pag:

Assunto: Sobram vagas no programa Ciência sem Fronteiras( ) Release da assessoria de imprensa () Release de outra instituição( ) Matéria articulada pela assessoria ( ) Publicado no Site da FAPEAM ( X ) Iniciativa do próprio veículo de comunicação

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Data:28/01/2013

( ) Pesquisa financiada pela Fapeam Cita a Fapeam: ( ) Sim (X) NãoProjeto: Pesquisador(a): Programa:PAIC

Sobram vagas no programa Ciência sem FronteirasEm novembro do ano passado, o engenheiro Leonardo Rocha de Oliveira, 47, deixou Porto Alegre para fazer pós-doutorado na Suécia. Doutor em tecnologia da informação, foi um dos 21 mil bolsistas do Ciência sem Fronteiras, programa federal lançado para impulsionar a qualificação de mão de obra.

As vagas são muitas, e estão sobrando. Ao todo, 101 mil bolsas especificamente para as áreas tecnológicas e biomédicas serão distribuídas até 2015, sendo mais da metade voltada para a continuidade dos estudos de mestres e doutores.

O objetivo, segundo Geraldo Nunes Sobrinho, coordenador do programa na Capes, é munir o mercado interno de profissionais de ponta, alavancando a inovação nas empresas e a competitividade do país.

“O setor produtivo brasileiro não tem se apropriado adequadamente da mão de obra para melhorar seus processos produtivos. A maioria de nossos doutores atua nas universidades, e não nas

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empresas”, afirma o gestor.

Em 2012, porém, apenas 80% da meta anual do programa foi alcançada.

Carolina Daffara/Editoria de Arte

A falta de pesquisadores se alia à alta demanda do setor privado por profissionais ligados às áreas prioritárias do programa. Com a oferta de salários generosos, os candidatos acabam deixando os estudos de lado e optam por não ingressar em cursos de doutorado, aponta Sobrinho.

Esse cenário é agravado pela alta deficiência dos brasileiros em língua estrangeira, o que os desclassifica em boa parte dos editais.

Uma das soluções para equalizar a necessidade das empresas e o interesse do governo foi a formação de parcerias, o que tornou o setor privado responsável por 26 mil bolsas do programa.

Para Sobrinho, o retorno desses doutores e a entrada deles no mercado empresarial será apenas uma questão de tempo. “Ou as empresas contratam ou vão perder mercado. Sem inovação não sairemos da mesmice de exportar matéria-prima.”

Em alguns locais do país, esse encontro entre a academia e o meio corporativo já pode ser visto. O bolsista Leonardo Oliveira é professor da PUC-RS e, além de desenvolver pesquisas, já atuou como consultor e orientador em treinamentos empresariais.

“A vida acadêmica hoje está extremamente ligada às empresas. Várias estão dentro das universidades. Para áreas de tecnologia não existe mais a possibilidade dessa separação”, disse.O valor básico da bolsa do Ciência sem Fronteiras é de US$ 1.300 (R$ 2.652), além de outros benefícios.

Informações estão disponíveis no site do programa: www.cienciasemfronteiras.gov.br.

Fonte: Jornal Folha de São Paulo

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Veículo: SITE CONSECTI Editoria: Pag:

Assunto: China estimula a formação no ensino superior( ) Release da assessoria de imprensa () Release de outra instituição( ) Matéria articulada pela assessoria ( ) Publicado no Site da FAPEAM ( X ) Iniciativa do próprio veículo de comunicação

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Data:28/01/2013

( ) Pesquisa financiada pela Fapeam Cita a Fapeam: ( ) Sim (X) NãoProjeto: Pesquisador(a): Programa:PAIC

China estimula a formação no ensino superior

A mãe de Zhang Xiaoping abandonou a escola depois da sexta série. Seu pai, que tinha nove irmãos, nunca estudou. Mas Zhang, 20, faz parte de uma nova geração de chineses que se beneficia de uma iniciativa nacional para produzir graduados em ensino superior em números que o mundo nunca viu.

Caloura em uma nova universidade no sul da China, Zhang é formada em inglês. Mas sua segunda opção é a cultura pop americana, que ela absorve assistindo na internet a seriados dos EUA.

Tudo faz parte de uma ambição específica: trabalhar para um fabricante de carros chinês. Ela quer dar à companhia as percepções culturais e a fluência em inglês que permitam à fábrica fornecer táxis a Nova York. “É meu sonho e vou me dedicar a ele.”

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Mesmo que seu sonho seja apenas um devaneio de estudante, a China tem dezenas de milhões de Zhangs -jovens inteligentes cujas aspirações poderão tornar-se uma poderosa concorrência econômica para o Ocidente no futuro.

A China está fazendo um investimento de US$ 250 bilhões por ano no que os economistas chamam de capital humano. Assim como os EUA ajudaram a construir uma classe média de colarinho-branco no final dos anos 1940 e no início dos 1950, financiando a educação para milhões de veteranos da Segunda Guerra Mundial, o governo chinês usa vastos subsídios para educar dezenas de milhões de jovens que se mudam do campo para as cidades.

O objetivo é modificar o sistema atual, em que uma pequena elite altamente educada supervisiona exércitos de trabalhadores industriais semitreinados e de trabalhadores rurais. A China quer subir na curva do desenvolvimento, promovendo um público de educação mais ampla, que se pareça mais com as forças de trabalho multifacetadas dos EUA e da Europa.

Enquanto reforça o futuro da China como potência industrial global, a população cada vez mais instruída representa desafios assustadores para seus líderes. A economia chinesa desacelerou no ano passado, e o país enfrenta um excedente de formandos em nível superior com altas expectativas e oportunidades limitadas.

Muito depende de se o sistema político autoritário chinês conseguirá criar um sistema educacional que incentive a criatividade e a inovação que as economias modernas exigem.

A China também enfrenta dificuldades formidáveis para combater a corrupção generalizada, um sistema político esclerosado, graves danos ambientais, monopólios estatais ineficientes e outros problemas. Se essas questões puderem ser superadas, uma força de trabalho mais educada poderá ajudar o país a se tornar um rival ainda mais formidável para o Ocidente.

O atual plano quinquenal da China, que vai até 2015, concentra-se em sete prioridades. São: energia alternativa, eficiência energética, proteção ambiental, biotecnologia, tecnologias da informação avançadas, manufatura de equipamentos de ponta e os chamados veículos de novas energias, como carros híbridos e elétricos.

A meta de Pequim é investir até três trilhões de renminbi, ou US$ 1,6 trilhão, na expansão desses setores, para que representem 8% da produção econômica até 2015, contra 3% em 2010.

Ao mesmo tempo, grandes universidades concentram-se nas tecnologias existentes e nas indústrias em que a China representa um crescente desafio para o Ocidente.

A Universidade Geely, de Pequim, uma instituição privada fundada em 2000 por Li Shufu, presidente da indústria de automóveis Geely, já tem 20 mil estudantes em uma série de disciplinas, com ênfase na engenharia e na ciência.

Li também financiou e construiu a Universidade Sanya, uma instituição de artes liberais com 20 mil estudantes, da qual Zhang é aluna, e abriu uma faculdade comunitária vocacional para 5.000 estudantes em sua cidade natal, Taizhou, para treinar trabalhadores fabris capacitados.

A crescente oferta de profissionais universitários na China é uma reserva de talento que as corporações globais estão ávidas para utilizar.

“Se antes iam à China em busca de mão de obra, hoje procuram cérebros”, disse Denis F. Simon, um dos mais conhecidos consultores de administração especializados em empresas chinesas.

Multinacionais como IBM, General Electric, Intel e General Motors contrataram milhares de formandos nas universidades chinesas.

DUPLICAÇÃO DE FACULDADES

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Na última década, a China duplicou o número de faculdades e universidades, para 2.409. Ela está a caminho de se equiparar, dentro de sete anos, com o atual índice de jovens de 18 anos formados no ensino médio dos EUA, de 75%.

Ao quadruplicar o número de formandos em faculdades na última década, hoje a China produz oito milhões de formandos por ano em universidades e faculdades comunitárias. Isso já é bem mais que os EUA em número -mas não como porcentagem. Com apenas um quarto da população chinesa, os EUA produzem por ano três milhões de formandos em faculdades e cursos pós-colegiais.

Até o final da década, a China pretende ter quase 195 milhões de formandos em universidades e faculdades comunitárias -em comparação com não mais de 120 milhões nos EUA. Volume não significa qualidade, é claro. Alguns especialistas em China afirmam que o crescimento dos horários de aulas em educação superior superou a oferta de professores e instrutores qualificados.

Giles Chance, antigo consultor em China que hoje é professor visitante na Universidade de Pequim, disse que muitos das dezenas de milhões de recém-formados em faculdades chinesas poderão encontrar empregos em fábricas, mas não terão capacitação para competir em grandes áreas da economia americana -especialmente em serviços como saúde, vendas ou bancos de varejo.

“O formando chinês em uma universidade de segunda linha não é equivalente a um americano em capacidade linguística e familiaridade cultural”, disse.

A questão principal para as faculdades chinesas é se elas podem cultivar inovação em ampla escala -competindo com os melhores e mais inteligentes americanos em hardware multimídia e aplicativos de software, ou superando os alemães em design e engenharia para fazer carros robustos e equipamentos industriais automatizados.

SEM GARANTIAS

De fato, a experiência do Japão mostra que ter mais formandos não garante a criatividade empresarial. Nas décadas posteriores à Segunda Guerra Mundial, o Japão montou um esforço educacional semelhante ao que vemos hoje na China. A versão japonesa gerou uma enorme classe média e ajudou a transformar o país em uma das maiores economias do mundo. Mas, em parte devido a uma cultura em que se encaixar muitas vezes é mais valorizado do que se destacar, o Japão atingiu um platô econômico.

Se as universidades chinesas não puderem ajudar a solucionar a charada da inovação, o país também poderá ter dificuldades para avançar quando suas vantagens de mão de obra e capital baratos desaparecerem, o que os economistas preveem para dentro de dez a 15 anos. Ainda assim, com dez vezes a população do Japão, a China tem a capacidade de competir com os americanos e europeus de colarinho-branco em um amplo leque de setores.

Uma das maiores perguntas sobre a qualidade das universidades chinesas envolve quem ensina, o que e como. O salário base de um professor é geralmente inferior a US$ 300 por mês -menos do que ganha um operário em linha de montagem.

Os métodos de ensino na China também tendem a ser antiquados pelos padrões ocidentais e parecem mal adequados para produzir os empresários ou os gerentes socialmente aptos que as multinacionais cobiçam.

“Alguns professores mais jovens gostam de se comunicar com os alunos, mas os mais velhos apenas ficam de pé na frente da classe e falam sozinhos”, disse Long Luting, formado em engenharia química em 2010 na Universidade Tianjin.

Os empregadores chineses tendem a procurar estudantes capazes de preencher imediatamente

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funções específicas. Corporações de propriedade estrangeira na China muitas vezes usam os formandos chineses de maneira diferente, dando mais ênfase ao desenvolvimento profissional a longo prazo.

PRONTOS PARA COMPETIR

A China já tem a maior indústria automobilística do mundo e, no ano passado, produziu o dobro de carros e caminhões que os EUA ou o Japão. Mas virtualmente nenhum desses carros é exportado para o Ocidente -ainda.

Os fabricantes de carros e os políticos chineses vêm se preparando há anos para seguir o exemplo do Japão e da Coreia do Sul. Mas atingir essa meta vai exigir pelo menos quatro grandes avanços: desenhar carros e motores mais atraentes, melhorar a confiabilidade, desenvolver tecnologias locais que não dependam de patentes de fabricantes estrangeiros e compreender os compradores no exterior.

As autoridades chinesas dizem que um grande motivo pelo qual estão despejando bilhões de dólares no desenvolvimento de carros elétricos e híbridos é que eles esperam desenvolver as tecnologias antes de outros países.

O progresso em tecnologias que economizam energia e são menos poluentes poderá dar uma vantagem às companhias chinesas, por exemplo, quando a Comissão de Táxis e Limusines da Cidade de Nova York decidir em 2021 que modelo as frotas da cidade deverão comprar.

O QUE OS CLIENTES QUEREM

O país também está tentando desenvolver o lado brando dos negócios internacionais: marqueteiros, especialistas em publicidade e outros que possam intuir o que os clientes no exterior desejam.

Li, o presidente da Geely, nasceu em uma família de agricultores. Mas tornou-se um dos mais ricos magnatas de seu país construindo carros baratos. Sua companhia, o Grupo Geely, comprou a Volvo sueca da Ford em 2010 e agora quer atacar o Ocidente.

A Geely iniciou elaboradas pesquisas de mercado no Reino Unido para determinar quais de seus modelos serão bem aceitos por lá. Essa é a vanguarda do que provavelmente será um ataque total dos fabricantes de carros chineses aos mercados ocidentais em 2015.

Li também está avançado em outro objetivo: treinar seus próprios gerentes. Suas empresas contratam os melhores formandos dos três campi que ele fundou.

A Universidade Sanya está desafiando o ensino internacional de administração. Seus estudantes, como Zhang, tentam aprender o máximo possível sobre os mercados estrangeiros.

Ela está se formando em inglês, mas seus cursos favoritos foram em marketing. Trabalha no tempo livre como guia para conferências internacionais para ter maior exposição a falantes nativos de inglês. Zhang lê muito sobre tendências automotivas e tem confiança em sua capacidade de convencer a cidade de Nova York a comprar carros Geely para seus táxis em 2021. “A posição da China está crescendo constantemente. Temos um papel importante nos mercados internacionais”, disse em inglês fluente. “Precisamos ter a capacidade de nos comunicar com os estrangeiros.”

Fonte: Jornal Folha de São Paulo

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Veículo: JORNAL DA CIÊNCIA Editoria: Pag:

Assunto: Acordo entre brasileiros e europeus fomentará sete áreas do conhecimento ( ) Release da assessoria de imprensa () Release de outra instituição( ) Matéria articulada pela assessoria ( ) Publicado no Site da FAPEAM ( X ) Iniciativa do próprio veículo de comunicação

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Data:28/01/2013

( ) Pesquisa financiada pela Fapeam Cita a Fapeam: ( ) Sim (X) NãoProjeto: Pesquisador(a): Programa:PAIC

Acordo entre brasileiros e europeus fomentará sete áreas do conhecimento

Um documento assinado por Brasil e União Européia, na última quinta-feira (24), prevê cooperação em sete setores estratégicos. Serão contempladas as áreas de prevenção de desastres, gestão de crises, segurança alimentar, energia, bioeconomia, tecnologias da informação e da comunicação (TICs) e nanotecnologia. O programa de cooperação está planejado, inicialmente, para durar de cinco anos.

Pelo acordo as partes terão acesso igualitário às instalações laboratoriais, equipamentos e material para a realização de atividades científicas e tecnológicas. Estão inclusos também testes, avaliações, normalização e certificação. Haverá intercâmbio de informações científicas e tecnológicas para a disseminação de resultados de pesquisa.

Para gerir o plano, será designado um grupo de coordenação formado por dois presidentes, um representante do Brasil outro europeu. Ambos terão a incumbência de elaborar atividades de cooperação e também organizar reuniões de alto nível.

O programa Ciência sem Fronteiras (CsF) também faz parte do acordo firmado. Haverá capacitação de cientistas, engenheiros e especialistas técnicos, em apoio à pesquisa conjunta,

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desenvolvimento de conteúdo, concessão de bolsas e financiamento de atividades temáticas cooperativas para benefício mútuo e de valor agregado. Os termos dos editais que serão lançados pelo programa ainda não foram definidos.

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Veículo: AGÊNCIA GESTÃO CT&I Editoria: Pag:

Assunto: Abertas as inscrições para a 3ª edição do curso de elaboração de projetos da ABIPTI ( ) Release da assessoria de imprensa () Release de outra instituição( ) Matéria articulada pela assessoria ( ) Publicado no Site da FAPEAM ( X ) Iniciativa do próprio veículo de comunicação

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Data:28/01/2013

( ) Pesquisa financiada pela Fapeam Cita a Fapeam: ( ) Sim (X) NãoProjeto: Pesquisador(a): Programa:PAIC

Abertas as inscrições para a 3ª edição do curso de elaboração de projetos da ABIPTI

Estão abertas as inscrições para a terceira edição do curso “Elaboração de Projetos e Captação de Recursos Financeiros em Ciência, Tecnologia e Inovação: da Teoria à Prática”, realizado pela ABIPTI. O curso será realizado entre os dias 12 e 15 de março, na sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) - Estudos e Capacitação, em Brasília (DF). O fomulário está disponível neste link.

A falta de conhecimento na hora de elaborar projetos tem sido uma das principais razões para a rejeição de propostas por parte das agências de fomento e instituições de apoio financeiro da área de ciência, tecnologia e inovação (CT&I), explica o diretor de Relações Interinstitucionais da ABIPTI

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e instrutor do curso, Félix Silva.

O objetivo do curso é sanar as dificuldades no desenvolvimento do projeto, desde a pouca leitura de um edital até a falta de lógica na hora de estruturar o texto que será apresentado. “As agências de fomento estão mais criteriosas na hora da avaliação das propostas, não só no mérito, mas também no formato”, afirmou.

Outro fator que compromete a aprovação do projeto é a falta de indicadores, explica o instrutor. Segundo Félix, esses dados são fundamentais para medir o quanto determinado projeto é capaz de contribuir para modificar o problema encontrado.

O investimento no curso é de R$ 900. Para associados à ABIPTI, o valor da inscrição é R$ 600. O treinamento terá a duração de 36 horas e terá 50 vagas. Os alunos terão acesso a aulas expositivas, trabalhos práticos, oficinas e acompanhamento a distância.

Outras informações pelo telefone (61) 3348-3109 e (61) 3348-3103.

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Veículo: SITE MCTI Editoria: Pag:

Assunto: Especialista do Inpe fala sobre a condição de “país dos raios” ( ) Release da assessoria de imprensa () Release de outra instituição( ) Matéria articulada pela assessoria ( ) Publicado no Site da FAPEAM ( X ) Iniciativa do próprio veículo de comunicação

Conteúdo(X) Positivo ( ) Negativo

Data:28/01/2013

( ) Pesquisa financiada pela Fapeam Cita a Fapeam: ( ) Sim (X) NãoProjeto: Pesquisador(a): Programa:PAIC

Especialista do Inpe fala sobre a condição de “país dos raios”

Os raios e os trovões já apareciam nos mitos das civilizações do passado, que chegaram a interpretá-los como manifestações divinas. O imaginário popular também originou crenças, muitas delas já esclarecidas pela ciência. Em entrevista, o coordenador do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI), Osmar Pinto Júnior, fala sobre esse fenômeno natural, que também intriga os cientistas. O Brasil é campeão mundial em incidência de raios e ocorre em seu território pelo menos uma a cada 50 mortes causadas por descargas elétricas no planeta. São cerca de 100 vítimas fatais, mais de 200 feridos por ano e prejuízos anuais da ordem de R$ 1 bilhão.

Doutor em ciências espaciais e autor de quatro livros e de mais de 100 artigos em revistas nacionais e internacionais, o especialista fala um pouco sobre os mitos e dá as dicas para evitar acidentes. E esclarece: sim, um raio pode cair duas – ou mais – vezes no mesmo lugar.

Segundo o site do Elat, dos 57 milhões de raios registrados por ano no Brasil, a maior incidência ocorre no Norte e no Centro-Oeste, mas ao se considerar a densidade, ou seja, proporcionalmente ao território, os estados do Sul ficam à frente. No entanto, o maior número

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de mortes ocorre no Sudeste. E, segundo o próprio Elat, Recife, na região Nordeste, é a capital do país onde um raio tem maior chance de causar uma morte, seguida de Salvador, de São Luís e do Rio de Janeiro. Como explicar esse cenário diferenciado nas diversas regiões e cidades brasileiras?

O Brasil é um país continental, com enormes dimensões. São cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados e as condições meteorológicas mudam muito de uma região para outra. Nós temos a região praticamente equatorial, na Amazônia e parte do Nordeste, temos uma parte tropical e temos uma parte até subtropical, no Sul. Em função disso, as tempestades e os tipos de tempestades e a incidência de raios são diferentes. Nós temos, por exemplo, regiões com incidência de raios pouco acima de zero raio por quilômetro quadrado por ano, ou seja, quase não ocorrem raios ou então o fenômeno acontece a cada dois ou três anos. Por outro lado, temos regiões onde caem 20 raios por quilômetro quadrado por ano.

Quanto a mortes, não se pode analisar somente a incidência de raios, é preciso levar em conta a quantidade de pessoas que vivem no lugar e o hábito delas. Quem tem o costume de estar mais ao ar livre, no campo, está mais exposto a ser atingido pelos raios. Em compensação numa grande cidade, num centro urbano, dentro de um carro ou dentro de um prédio, está mais seguro. Mas numa grande cidade também temos mais pessoas, então há mais alvos a serem atingidos.

Considerando a incidência de raios, a quantidade e a disposição das pessoas, chegamos a números interessantes. A cidade com maior número de ocorrência de mortes por raios é Manaus, uma cidade com quase 2 milhões de habitantes, uma população grande, numa região com alta incidência de raios e onde um número elevado de pessoas exercem atividades a céu aberto. O segundo lugar no ranking das cidades no Brasil está São Paulo, onde as pessoas não têm tantas atividades a céu aberto, em compensação a população ultrapassa 10 milhões de habitantes, numa região também com grande incidência de raios. Já Recife é a cidade onde o menor número de raio já causa morte, mas em Recife, na última década, só morreu uma pessoa, e o número de raios é fraco em comparação com outras cidades.

Diante dessa incidência diferenciada por região, podemos destacar localidades onde o fenômeno tem maior impacto?

A região de maior incidência se encontra ao longo do rio Amazonas, a cerca de 100 quilômetros de Manaus, mas em outras áreas brasileiras também existe grande incidência. No Sudeste, temos a grande São Paulo, o vale do Paraíba e o Sul do Rio de Janeiro. No Centro-Oeste, os registros são, no Sul do Mato Grosso do Sul e na própria capital Campo Grande. No Sul, o oeste do Rio Grande do Sul, próximo a Uruguaiana. No Nordeste, principalmente o estado do Piauí, próximo a Teresina. São todas regiões com grande incidência de raios.

Então a questão populacional já explica um pouco as últimas estatísticas do Elat, que mostram que do total de 1.488 mortes, entre 2000 e 2011, 414 casos aconteceram na região Sudeste – número bem superior aos de outras regiões brasileiras.

Exatamente, porque nós temos mais de um terço da população brasileira vivendo na região Sudeste. Então é a região onde tem o maior número de pessoas, o que acaba levando ao maior número de mortes.

Ainda segundo o Elat, a cada 50 mortes por raios no mundo, uma é no Brasil. O que faz do país campeão em descargas elétricas e em fatalidades?

O Brasil é o maior país da região tropical do planeta – região mais próxima ao centro e mais quente. Por ser mais quente, favorece a formação de tempestades e de raios. Apesar de o número de mortes no Brasil ser relativamente alto, média de 130 por ano, o nosso país é campeão de raios, mas não de

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mortes. A China é o país campeão de mortes e, de novo, porque a população ultrapassa 1 bilhão de pessoas. Embora lá as estatísticas não sejam tão precisas como as nossas, estima-se que morram 700 pessoas atingidas por raios por ano no território chinês.

Dados do Inpe também revelam a evolução das ocorrências desde o início do século, em que os números apontam para uma redução de mortes nos últimos três anos em relação à média do período. Como o senhor avalia essa queda?

Realmente, as estatísticas mostram que o número de mortes está abaixo de 100 óbitos. Nós tínhamos uma média que chegou a 150, depois caiu para 130, mas nessa segunda década do século 21 o número de mortes tem caído. Ainda é cedo para dizer se esse número de mortes se deve a uma maior preocupação e educação das pessoas no que se refere aos riscos dos raios. Mas a quantidade de raios não está diminuindo, então, num primeiro momento, somos levados a concluir que o trabalho de divulgação está surtindo efeito. Hoje também, com a internet, as informações estão mais disponíveis para as pessoas. Nos Estados Unidos, o número de mortes caiu, na última década, em função do aumento da informação.

E, aparentemente, isso que não estava acontecendo no Brasil, na década passada, começou a acontecer nesta década. O trabalho que o governo, particularmente o Inpe e o MCTI, junto com a imprensa, tem feito de divulgar os riscos que os raios oferecem à população parece que já está surtindo os primeiros efeitos em termos da diminuição dos número de mortes.

Quais são as diferenças entre raio, relâmpago e trovão e que perigo esses fenômenos oferecem ao ser humano?

O trovão é o som, é o barulho causado pelo raio ou pelo relâmpago. O trovão em si, apesar de causar medo, não causa nenhum dano às pessoas. É claro que se a pessoa estiver muito próxima, 10 a 20 metros, do local de queda do raio, a onda de ar que se propaga e causa o trovão pode arremessar a vítima contra a um objeto, como uma árvore ou uma parede. O perigo está na descarga elétrica do raio. Essa sim é extremamente intensa, cuja média é de 20 mil amperes, mil vezes a corrente de um chuveiro elétrico, por exemplo, e que pode atingir a 200 mil amperes.

É uma descarga que, obviamente, atingindo diretamente a pessoa mata instantaneamente, mas, em geral, o raio cai próximo à pessoa. É por isso que as vítimas sobrevivem em muitas circunstâncias. Relâmpago é um nome genérico para todas as descargas. Os raios são parte dos relâmpagos, são aqueles relâmpagos que atingem o solo. Os relâmpagos incluem aquelas descargas dentro das nuvens que não causam danos.

Recentemente o Elat divulgou as primeiras imagens dos chamados raios ascendentes no Brasil. Como esse fenômeno é possível?

Em 99% dos casos os raios começam nas nuvens e se propagam das nuvens para baixo na atmosfera atingindo o solo. Em 1% dos casos acontece o contrário, o raio começa no solo e se propaga para cima em direção às nuvens. Então esses raios são muito raros e acontecem principalmente em torres instaladas em locais elevados. A proximidade com a nuvem facilita que uma descarga comece no chão em direção à nuvem. Foi assim que nós filmamos, há pouco mais de um ano, os primeiros raios ascendentes no Brasil, numa torre de pouco mais de 100 metros de altura em cima de uma colina na cidade de São Paulo.

Uma situação que preocupa são as torres de transmissão que estão sendo construídas na Amazônia, também com mais de 100 metros de altura. Essas torres altas num local com grande incidência de tempestades como a Amazônia vai favorecer muito a incidência de raios ascendentes.

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Tem confirmação científica a ideia de que algumas árvores atraem mais os raios que outras?

As pessoas, como os animais, acabam buscando abrigo embaixo de árvores para fugir da chuva, mas se esquecem que aumentam a chance de ser atingidas por um raio. Algumas árvores atraem mais os raios de acordo com as suas características. Quanto mais seiva dentro do caule e mais profundas as raízes, mais chance existe de a árvore ser atingida. Não é mito dizer que algumas árvores são mais atingidas do que outras, mas como é difícil para o leigo identificar e como não há estatísticas em relação a isso, a melhor coisa a fazer é se afastar de qualquer árvore diante de uma tempestade.

Uma crença popular antiga está baseada na ideia de que um local não pode ser atingido duas vezes pelo mesmo raio. Isso já foi desmentido pela ciência?

Esse é o maior mito do povo brasileiro. Os índios que habitavam a região do Brasil, em 1500, quando os portugueses chegaram aqui, acreditavam nisso e até hoje muitas pessoas acreditam. Mas é um mito. O raio cai muitas vezes no mesmo lugar e, em lugares de grande incidência, a chance aumenta.

Existe também a superstição de que os espelhos atraem os raios e que, por isso, durante uma tempestade precisam ser cobertos com um pano. Esse receio tem fundamento?

É apenas um mito muito antigo, não tem por quê as pessoas se preocuparem com os espelhos.

Em que situações as pessoas estão mais vulneráveis a se tornar vítimas de raios e como é possível evitar?

Fundamentalmente, a pessoa está mais vulnerável a ser atingida por um raio quando está a céu aberto. Dentro de um automóvel fechado, ela está 100% segura. Dentro de uma residência, bastante segura – neste caso, não 100% porque ela pode ser atingida através da rede elétrica ao, por exemplo, falar por um telefone com fio, tomar banho num chuveiro elétrico ou ficar encostada numa geladeira. Ao ar livre a situação se complica e a pessoa corre risco na beira da praia, no campo, num trator ou numa estrada andando de moto.

Como evitar? É importante sempre procurar um abrigo e é importante também ter algumas informações básicas. São muitas as situações. Numa cartilha do Inpe, disponível no portal do Elat/Inpe, o usuário pode conferir essas recomendações no sentido de como agir ao ouvir um trovão ou perceber a proximidade de uma tempestade.

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Veículo: JORNAL A CRÍTICA Editoria: MUNDO Pag: A16

Assunto: NOVO ESTUDO VÊ”ALARMISMO” SOBRE EXTINÇÃO ( ) Release da assessoria de imprensa () Release de outra instituição( ) Matéria articulada pela assessoria ( ) Publicado no Site da FAPEAM ( X ) Iniciativa do próprio veículo de comunicação

Conteúdo(X) Positivo ( ) Negativo

Data:28/01/2013

( ) Pesquisa financiada pela Fapeam Cita a Fapeam: ( ) Sim (X) NãoProjeto: Pesquisador(a): Programa:PAIC

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Veículo: JORNAL A CRÍTICA Editoria: ÚLTIMAS Pag: A/7

Assunto: PROGRAMA ESTIMULARÁ CIÊNCIA ( ) Release da assessoria de imprensa () Release de outra instituição( ) Matéria articulada pela assessoria ( ) Publicado no Site da FAPEAM ( X ) Iniciativa do próprio veículo de comunicação

Conteúdo(X) Positivo ( ) Negativo

Data:28/01/2013

( ) Pesquisa financiada pela Fapeam Cita a Fapeam: ( ) Sim (X) NãoProjeto: Pesquisador(a): Programa:PAIC

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Veículo: JORNAL A CRÍTICA Editoria: CIDADES Pag: C/2

Assunto: ENSINO MÉDIO ENTRA EM DEBATE ( ) Release da assessoria de imprensa () Release de outra instituição( ) Matéria articulada pela assessoria ( ) Publicado no Site da FAPEAM ( X ) Iniciativa do próprio veículo de comunicação

Conteúdo(X) Positivo ( ) Negativo

Data:28/01/2013

( ) Pesquisa financiada pela Fapeam Cita a Fapeam: ( ) Sim (X) NãoProjeto: Pesquisador(a): Programa:PAIC

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Veículo: JORNAL DIÁRIO DO AMAZONAS Editoria: SOCIEDADE Pag: 16/17

Assunto: MINISTÉRIO FARÁ MAPEAMENTO EM QUASE 22 MIL PONTOS DE

FLORESTAS BRASILEIRAS( ) Release da assessoria de imprensa () Release de outra instituição( ) Matéria articulada pela assessoria ( ) Publicado no Site da FAPEAM ( X ) Iniciativa do próprio veículo de comunicação

Conteúdo(X) Positivo ( ) Negativo

Data:28/01/2013

( ) Pesquisa financiada pela Fapeam Cita a Fapeam: ( ) Sim (X) NãoProjeto: Pesquisador(a): Programa:PAIC

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