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1 Grupo de Comunicação e Marketing CLIPPING 19 de Março 2019 GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

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Grupo de Comunicação e Marketing

CLIPPING 19 de Março 2019

GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

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Grupo de Comunicação e Marketing

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................. 4

Estado afirma que vai melhorar comunicação do Daee com municípios e descarta risco de barragens do Alto

Tietê romperem ............................................................................................................................ 4

Especialistas analisam viabilidade e remover algas de Sabino com botes e redes ................................... 5

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE .............................................................. 6

Parques urbanos de SP oferecem Espaço Canino aos visitantes ........................................................... 6

Programa mede eficiência na gestão ambiental ................................................................................. 7

Estado confirma prioridade na limpeza de rios e córregos ................................................................... 9

Número de desalojados por conta das chuvas diminui ...................................................................... 11

Estado se compromete a limpar os rios e córregos do Alto Tietê ........................................................ 12

Secretário promete limpar rios e córregos ...................................................................................... 13

Estado afirma que vai melhorar comunicação do Daee com municípios e descarta risco de barragens do Alto

Tietê romperem .......................................................................................................................... 14

Governo de SP reconhece que roça tradicional quilombola mantém a floresta em pé ............................ 15

Estudantes plantam mudas em parque de Itatiba ............................................................................ 17

Semana em comemoração ao Dia Mundial da Água começa em Araras .............................................. 18

Prefeitura realizará seminário sobre revitalização de recursos hídricos ............................................... 19

Semana da água envolve a educação ambiental .............................................................................. 20

Horto promoveu a Oficina 'Conheça sua bike e caminhos do Horto' .................................................... 21

CPFL acelera retirada de aguapés .................................................................................................. 22

Empresa é multada em R$ 79 mil por descarte irregular de sabão em córrego de Salto ........................ 23

Comitê rejeita estudo de licenciamento para centro logístico em Paranapiacaba .................................. 24

CETESB aprova termo de Logística Reversa de embalagens para calçados .......................................... 25

Calçadistas podem aderir ao acordo sobre logística reversa e evitar ações civis ................................... 26

Marcus Melo cobra a limpeza de rios em Mogi e mais transparência do Estado sobre as barragens ........ 28

Estado anuncia desassoreamento de rios e córregos para minimizar efeitos das chuvas nas cidades do Alto

Tietê .......................................................................................................................................... 30

Cetesb multa empresa química em 80 mil por poluição de água ........................................................ 32

Empresa derrama 120 toneladas de carga na Serra do Mar, não limpa e é multada em R$ 190 mil ........ 33

Sabesp anuncia investimento de R$ 610 mi para São Sebastião em 30 anos ....................................... 34

VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 35

Conflitos por água no mundo triplicaram desde 2010 ....................................................................... 35

Órigo prevê R$100 mi para microgeração solar em 2019, diz CEO; Mitsui ajuda expansão.................... 36

Raízen vê moagem de cana em 59,7 mi t em 2018/19 e até 63 mi t em 2019/20, diz Cosan ................ 38

Mendes pede autorização para comprar gás natural da Bolívia .......................................................... 39

Sustentabilidade: uma realidade com o gás natural ......................................................................... 40

Webinar no dia 19 traz atualizações sobre plantas de biogás no país ................................................. 42

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 43

Painel ........................................................................................................................................ 43

Leonam dos Santos Guimarães: Mais luz na questão nuclear ............................................................ 45

Demora para lançar novo carro põe Tesla em risco .......................................................................... 46

Mônica Bergamo: Apuração de ataques ao STF começou com ameaças a família de magistrado ............ 47

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ESTADÃO .................................................................................................................................. 49

SP tem 250% mais mortes causadas por temporais; chuva na capital é recorde .................................. 49

Cai 25% gasto com drenagem nos principais programas da Prefeitura de SP, diz TCM ......................... 51

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 52

Leilão de aeroportos anima planos para infraestrutura ..................................................................... 52

Sem as amarras políticas, Codesp quer se modernizar ..................................................................... 54

Minério sobe com receios sobre oferta ........................................................................................... 56

Com lucro recorde, QGEP muda de nome e mira pré-sal ................................................................... 58

SP dará desconto gradual de ICMS para montadoras ....................................................................... 60

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ENTREVISTAS Data: 18/03/2019

Veículo: G1 Mogi das Cruzes

Estado afirma que vai melhorar comunicação do Daee com municípios

e descarta risco de barragens do Alto Tietê romperem

Secretário estadual de Infraestrutura e Meio

Ambiente participou de reunião com prefeitos e

deputados no Consórcio de Desenvolvimento dos

Municípios do Alto Tietê (Condemat). Cheias, duas

represas do Alto Tietê passaram a verter água na

última semana.

Em reunião com prefeitos e deputados no

Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do

Alto Tietê (Condemat), o secretário estadual de

Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido,

afirmou que serão feitas melhorias na

comunicação do Departamento de Águas e

Energia Elétrica (Daee) com as Defesas Civis e

descartou risco de rompimento de barragens de

água.

De acordo com o secretário, equipes do Daee

estão nos municípios para os levantamentos dos

principais rios e córregos que necessitarão de

desassoreamento para definir um cronograma de

serviços em comum acordo com as prefeituras.

Ele adiantou que as intervenções serão feitas no

período de estiagem.

“Nesse momento de muita chuva, é ficar

precavido, comunicar a população e evitar

transtornos maiores. As ações preventivas

(desassoreamento) são para o próximo verão.

Não adianta entrar com máquinas nos córregos

agora”, justificou Penido.

Uma das ações imediatas que o secretário discutiu

com os prefeitos para minimizar o impacto atual

das cheias é a melhoria da comunicação entre o

Daee – responsável pela operação das barragens

– e as Defesas Civis das cidades para medidas

emergenciais e até para evitar boatos de possíveis

catástrofes.

Penido garantiu aos prefeitos que as represas do

Alto Tietê estão cumprindo o seu papel de

armazenar água da chuva, porém, como

chegaram ao seu limite em razão do excesso de

chuva, elas começaram a verter. Esse excesso de

água tem sido liberado com acompanhamento técnico, segundo o Daee.

O Condemat entregou ao secretário um ofício com

nove pedidos para a Região. As solicitações

compreendem maior agilidade da Cetesb nos

processos de licenciamento ambiental, com

diferenciais para obras de interesse público; o

estabelecimento de procedimentos para a

regularização fundiária em áreas de mananciais;

a compatibilização da Lei Específica do Alto Tietê;

o esclarecimento sobre a operação das barragens

do Sistema Alto Tietê e a articulação de planos de

contingência em parceria com os municípios; o

plano de comunicação do DAEE e Sabesp com os

municípios; o plano de desassoreamento dos rios;

as ações para ajudar no combate às enchentes; a

retomada imediata da parceria com o Estado para

o Plano Regional de Resíduos Sólidos; e o

aperfeiçoamento e alterações do Programa

Município VerdeAzul.

https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-

suzano/noticia/2019/03/18/estado-afirma-que-

vai-melhorar-comunicacao-do-daee-com-

municipios-e-descarta-risco-de-barragens-do-

alto-tiete-romperem.ghtml

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Veículo: Debate Lins

Data: 19/03/2019

Especialistas analisam viabilidade e remover algas de Sabino com botes e

redes

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SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: Portal GESP

Data: 18/03/2019

Parques urbanos de SP oferecem Espaço Canino aos visitantes

Facilidade está disponível nos parques Villa-

Lobos, Cândido Portinari e Juventude, na

capital paulista, para animais com guia e coleira

Quem possui cães e tem o costume de levar o

animal para passear também pode utilizar

alguns dos parques urbanos da cidade de São

Paulo para aproveitar o Espaço Canino

oferecido nos locais mantidos pela Secretaria

de Infraestrutura e Meio Ambiente.

Entre os que permitem a entrada de animais de

estimação estão o Villa-Lobos, Jequitibá,

Juventude, Belém, Pomar Urbano, Alberto

Löfgren, Cândido Portinari e Guarapiranga.

Antes de sair de casa, porém, lembre-se que é

permitida a entrada de cães que estejam com

guia e coleira. No caso das raças mastim

napolitano, pit bull, rotweiller e american

staffordshire terrier é preciso ainda atender a

legislação municipal, que exige uso de

focinheira e enforcador.

Segundo especialistas, essas regras devem ser

seguidas para evitar brigas entre os próprios

animais e trazer mais segurança para os

demais usuários. Ainda pensando no coletivo,

as instituições solicitam que as fezes do animal

sejam coletadas e descartadas

adequadamente.

Nos Parques Villa-Lobos, Cândido Portinari e

Juventude, os visitantes podem utilizar as

facilidades do Espaço Canino, em que os

animais podem ficar soltos e brincar com os

equipamentos disponíveis.

As orientações aos proprietários de cães

encontram-se em placas distribuídos na área

dos parques e na entrada dos Espaços Caninos.

Saiba mais sobre os parques estaduais e

reservas aqui.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/par

ques-urbanos-de-sp-oferecem-espaco-canino-

aos-visitantes/

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Veículo: Diário do Grande ABC / Sete

Cidades

Data: 19/03/2019

Programa mede eficiência na gestão ambiental

Aline Melo

A preservação dos mananciais e dos corpos

d'água do Grande ABC passa pela regularização

fundiária nas áreas de preservação ambiental.

A avaliação é da diretora-presidente da Cetesb

(Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo), Patricia Iglecias, que participou, na

manhã de ontem, de seminário sobre os 94

anos da Represa Billings em celebração à

Quinzena da Água, na Câmara Municipal de São

Bernardo. Patricia destacou que, além de

desenvolver mecanismos que propiciem a

regularização fundiária, como prevê a Lei

Billings (13.579/2009), as prefeituras devem

fiscalizar as áreas para que não haja novas

invasões e expansão da ocupação irregular. 'É

importante que o município tenha a sua política

ambiental e esteja usando isso para fazer a

educação, para que as pessoas possam mudar

de postura e reconhecer a importância disso',

explicou. Pelo menos 33,6% dos

assentamentos precários da região - 269 -

estão localizados em área de proteção de

mananciais em seis cidades (exceto São

Caetano). Os dados são do diagnóstico

habitacional elaborado pelo Consórcio

Intermunicipal do Grande ABC em 2017 com

números de 2016. Santo André destacou que

mantém programa de regularização fundiária,

que inclui áreas de proteção ambiental, como o

núcleo Pintassilgo, o Jardim Riviera e o Recreio

da Borda do Campo - serão beneficiadas 3.500

famílias. Diadema informou que foi um dois

primeiros municípios a integrar o Pris

(Programa de Recuperação de Interesse Social

nas Áreas de Proteção e Recuperação de

Mananciais). Cerca de 2.800 lotes e 3.780

famílias vivem nessas áreas. Atualmente,

existe loteamento em fase final de

regularização e 15 com o processo em curso.

As demais prefeituras não atualizaram, até o

fechamento desta edição, os dados.

SEMINÁRIO

A presidente da Cetesb apresentou, durante o

seminário, as medidas que o órgão vem

adotando, no Estado de São Paulo, para

garantir a compensação ambiental de

empreendimentos que venham a causar algum

impacto no meio ambiente - especialmente os

de caráter hídrico. Explanou, também, sobre o

processo de licenciamento ambiental, que visa

garantir a segurança jurídica dos projetos, bem

como garantir medidas de mitigação e

compensação. 'Temos que tirar a visão de que

o licenciamento é um entrave', destacou.

Segundo Patricia, no Estado de São Paulo não

existe mais o conceito de reflorestamento e,

sim, restauração ecológica. Assim, na situação

de a compensação não poder se realizada

dentro do Estado, devido à ausência de áreas

(no caso de corte e/ou supressão de vegetação,

por exemplo), a restauração pode ser feita em

outra unidade da federação, desde que haja

benefício hídrico ao Estado, como recomposição

das matas ciliares (vegetação nativa nos

entornos de corpos d'água). 'O programa

Nascentes vem desta necessidade de unir os

grandes devedores ambientais com os donos de

áreas que precisam ser recuperadas visando

proteger os corpos d'água', explicou Patrícia.

Segundo a Cetesb, desde 2015 já foram

plantadas 22 milhões de mudas e 13,6 mil

hectares (o equivalente a 19 mil campos de

futebol) foram restaurados. O aumento da

cobertura vegetal favorece a maior retenção de

água da chuva no solo e oferta hídrica em rios

e córregos, reduzindo os processos erosivos e

de assoreamento.

O projeto de construção de centro logístico em

área próxima de Paranapiacaba, em Santo

André, sofreu derrota no processo de obtenção

de licenciamento ambiental. O CBH-AT (Comitê

de Bacia Hidrográfica Alto Tietê), responsável

pela gestão dos mananciais e recursos hídricos,

não aprovou o EIA/Rima (Estudo e Relatório de

Impacto Ambiental) do empreendimento,

durante reunião do colegiado realizada na

última semana. O centro logístico é um projeto

da Fazenda Campo Grande Empreendimentos e

Participações. O investimento estimado é de R$

780 milhões em uma área de 4,7 milhões de

metros quadrados, às margens da ferrovia

Santos-Jundiaí, a quatro quilômetros de

Paranapiacaba. Ambientalistas questionam os

impactos da obra, que prevê desmatamento de

91 hectares de Mata Atlântica (ou 90 campos

de futebol). A empresa, por sua vez, alega que

a retirada de vegetação atinge 20% da área, e

que o restante seria preservado. Em sua análise

técnica, o CBH-AT apontou que o EIARima não

atende à Lei Específica da Billings 13.579/2009,

cujo inciso III dos artigos 25 e 26 determina a

limitação de investimentos que ampliem a

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capacidade do sistema viário que induzam à

ocupação ou adensamento populacional. Na

visão do colegiado, a construção prevê geração

de tráfego adicional (estimado em 1.200

caminhões/dia), mas não aborda a capacidade

de suporte das rodovias de acesso (Índio

Tibiriçá e Antônio Adib Chammas) e das vias

secundárias em seu entorno. O Comitê de Bacia

Hidrográfica Alto Tietê cita também que 'a área

do empreendimento situa-se nas cabeceiras

dos formadores do Rio Grande e contém

dezenas de nascentes e cursos d'água de

relevante interesse para a produção hídrica da

bacia Billings, cujos impactos a serem causados

pela implantação e futura operação do

empreendimento não foram extensivamente

avaliados, inclusive, considerando que parcela

da área pertence à bacia do Rio Mogi, da Bacia

Hidrográfica da Baixada Santista'. O texto

lembra que, após alteração na legislação

municipal (em novembro, a Câmara de Santo

André aprovou revogação de mudança na

Luops - Lei de Uso e Ocupação do Solo que

permitia a instalação de centros logísticos em

área próxima à Paranapiacaba) o estudo carece

de compatibilização com as leis vigentes. Em

parecer preliminar, o CBH-AT pede que o

empreendedor faça a adequação e revisão do

EIA-Rima para atender, no mínimo, às

informações técnicas que permitam futura

análise e manifestação pelo colegiado,

principalmente com relação à questão da

legislação de zoneamento, à análise de impacto

sobre a necessidade de ampliação do sistema

viário e avaliação dos impactos a qualidade e

produção hídrica. A aprovação do Comitê de

Bacia Hidrográfica Alto Tietê é parte obrigatória

do processo de obtenção de licença ambiental

junto à Cetesb (Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo). A companhia informou

que o EIA/ Rima está em análise. Já a Fazenda

Campo Grande Participações alegou,

entretanto, que recebeu parecer técnico

preliminar, andamento 'normal em processos

de licenciamento' e que 'no momento oportuno

serão oferecidas informações solicitadas'. AM

S.BERNARDO. Patricia Iglecias, da Cetesb,

abriu quinzena da água

Também fez parte do seminário apresentação

do coordenador do Município Verde e Azul, da

Secretaria Estadual do Meio Ambiente,

José Walter Figueiredo. Instituído em 2007, o

programa elenca dez diretrizes para as cidades

desenvolverem ações sustentáveis, e visa

medir a eficiência da gestão ambiental nas

administrações.

No Grande ABC, todas as cidades fazem parte

do programa. 'Já participamos ativamente, mas

houve interrupção na gestão anterior. Desde

2017, o prefeito Orlando Morando (PSDB) está

retomando, estamos começando de novo e isso

está dentro da nossa missão, que é o

gerenciamento ambiental com

desenvolvimento', afirmou o secretário de Meio

Ambiente e Proteção Animal de São Bernardo,

José Carlos Pagliuca. Em ranking de 578

municípios, o melhor colocado na região é São

Caetano, na 157ª posição. Ribeirão Pires

aparece em seguida, em 194ª. Em 2018, a

Secretaria de Meio Ambiente de Ribeirão

destacou ações que resultaram em evolução no

ranking, passando de 274ª em 2017 para 194ª

em 2018. Mauá, que ocupa a 414ª posição,

informou que cumpre todas as diretivas do

programa. Santo André (219ª), São Bernardo

(242ª), Diadema (487ª), e Rio Grande da Serra

(453ª) não detalharam as ações em curso. AM

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=19611662&e=577

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Veículo1: Diário do Alto Tietê

Veículo2: Mogi News

Data: 19/03/2019

Estado confirma prioridade na limpeza de rios e córregos

Proposta foi divulgada ontem durante reunião

no Condemat; objetivo é reduzir alagamentos

por causa das chuvas

Lílian Pereira

O secretário de Estado de Infraestrutura e Meio

Ambiente, Marcos Penido, afirmou ontem que

uma das prioridades da pasta é o

desassoreamento de rios e córregos na região

com o objetivo de minimizar os problemas de

alagamento provocados pelas fortes chuvas

registradas na última semana. A confirmação

foi dada durante reunião realizada no Consórcio

de Desenvolvimento dos Municípios do Alto

Tietê (Condemat) no período da manhã. Na

ocasião, o grupo de prefeitos apresentou um

pacote com nove demandas que podem auxiliar

na questão, como esclarecimentos sobre a

operação das barragens do Sistema Alto Tietê

(Spat) e a articulação de planos de

contingência; um plano de comunicação do

Departamento de Águas e Energia Elétrica

(Daee) e Companhia Ambiental do Estado

de São Paulo (Sabesp) com os municípios;

plano de desassoreamento dos rios e ações

para ajudar no combate às enchentes. De

acordo com Penido, o encontro serviu para

entender os problemas e discutir as melhores

formas para colocar ações em prática. No

entanto, nenhuma ação concreta está

programada. 'As chuvas foram muito fortes na

região, que é uma área abastecida por bastante

água e no momento de cheia gera problemas e

transtornos, então é preciso conhecer os

problemas, comunicar melhor e entender para

agir de forma objetiva e preventiva', explicou o

dirigente. Uma ação que acabou gerando

conflitos foi a falta de comunicação dos órgãos

responsáveis pelas represas com as prefeituras

e população, causando o medo das represas,

eventualmente, 'estourarem'. 'O tema

comunicação é muito importante, precisamos

comunicar e explicar o que está acontecendo,

infelizmente pessoas mal intencionadas no

momento de desespero querem aumentar o

problema ou se vangloriar dizendo que vai

acontecer uma tragédia, quando a represa

chegou no limite de reservação dela, ou seja,

está cumprindo o papel dela de segurar, de

reter, mas chegou no máximo começa a

extravasar. Infelizmente, na comunicação ficou

que as comportas iriam abrir e a água iria para

cima das pessoas', disse Penido.

A situação foi ressaltada pelo prefeito de Mogi

das Cruzes, Marcus Melo (PSDB). 'Estamos

passando por um momento difícil por conta do

excesso de chuvas, estamos em estado de

atenção com as represas de Taiaçupeba e do rio

Jundiaí. Esse diálogo é muito importante, é

preciso a melhoria na comunicação, fomos

pegos de surpresa com a elevação do nível dos

rios, que chegou a atingir residências',

esclareceu Melo. Na semana passada, o chefe

do Executivo mogiano chegou a criticar a falta

de comunicação do Daee.

Desassoreamento

O desassoreamento dos rios e córregos da

região é uma demanda sempre discutida, bem

como a regularização fundiária, o que não foi

diferente ontem. Dentre as prioridades

solicitadas, está um plano para o

desassoreamento dos rios. 'O Daee já está

fazendo um estudo na região de Suzano e Mogi.

De forma particular, em Suzano, estão vendo

os rios Taiaçupeba Mirim, Guaió, Tietê e

Jaguari, que são importantes na cidade',

revelou o presidente do Condemat, o prefeito

de Suzano, Rodrigo Ashiuchi (PR).

Penido também alertou para informações

desencontradas que geraram conflito

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=19619307&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=19620696&e=577

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Veículo1: Diário do Alto Tietê

Veículo2: Mogi News

Data: 19/03/2019

Número de desalojados por conta das chuvas diminui

Na semana passada, duas escolas chegaram a

abrigar quase 80 moradores; hoje há 23

pessoas assistidas

Thamires Marcelino*

O número de pessoas desalojadas devido aos

alagamentos decorrentes das fortes chuvas da

semana passada caiu em Mogi. Agora, são 23

pessoas que seguem sendo atendidas na Escola

Florisa Faustino Pinto, no Jardim Santos

Dumont, sendo 17 adultos e seis crianças. Na

semana passada eram quase 80 desalojados.

A Escola Astréa Barral Nebias, em Jundiapeba,

também abrigou pessoas que tiveram que

deixar as casas por conta dos alagamentos,

mas todos que estavam lá já retornaram às

residências.

Além do auxílio com alimentação, higiene e

abrigo prestado pelas duas escolas, o Fundo

Social de Solidariedade também arrecadou

doações de materiais básicos para os

desalojados. Aulas de orientações sobre formas

de evitar as doenças transmissíveis pela água

que invadiu as casas também foram oferecidas

à população.

Enquanto isso, a prefeitura segue com planos

de ações para prevenir mais enchentes. Ontem,

o prefeito Marcus Melo (PSDB) recebeu o

secretário estadual de Infraestrutura e Meio

Ambiente, Marcos Penido, e reforçou o pedido

do desassoreamento do rio Jundiaí e do trecho

do rio Tietê, entre a divisa de Mogi das Cruzes

e Biritiba Mirim (leia mais na página 7).

Ações de Suzano

Os moradores de Suzano começaram a utilizar

ontem as doações de 400 passagens de ônibus,

feitas por um grupo de empresários do

município. As tarifas são gratuitas, valem por

um mês e foram oferecidas às 20 pessoas que

ficaram desalojadas na cidade em razão dos

alagamentos. A doação foi entregue em forma

de um “vale-transporte” e é restrita para ônibus

de linhas municipais da cidade. A ação vai durar

um mês.

A Companhia de Saneamento Básico do Estado

de São Paulo (Sabesp) está oferecendo

desconto na conta de água para as famílias que

tiveram suas casas alagadas pelas chuvas no

início deste mês para que possam utilizar o

volume de água necessária na limpeza das

residências. O benefício será entregue para as

pessoas que tiveram aumento de consumo na

conta emitida no período de 11 de março a 11

de abril em razão dos alagamentos provocados

pelos temporais. O mesmo feito em Mogi, por

meio razão dos alagamentos. A do Serviço

Municipal de Água e Esgoto (Semae).

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=19619309&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=19620708&e=577

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Veículo: Diário do Alto Tietê

Data: 19/03/2019

Estado se compromete a limpar os rios e córregos do Alto Tietê

Em reunião com os prefeitos do Condemat,

ontem de manhã, secretário prometeu

desassorear os corpos d'água

O secretário de Estado de Infraestrutura e Meio

Ambiente, Marcos Penido, afirmou ontem que

uma das prioridades da pasta é o

desassoreamento de rios e córregos, com o

objetivo de minimizar os problemas de

alagamento provocados pelas fortes chuvas. A

confirmação ocorreu em reunião realizada no

Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios

do Alto Tietê (Condemat), em Mogi das Cruzes.

O grupo de prefeitos apresentou um pacote

com demandas para auxiliar a operação das

barragens do Sistema Alto Tietê (Spat).

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=19620145&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Mogi News

Data: 19/03/2019

Secretário promete limpar rios e

córregos

Em reunião com os prefeitos no Consórcio de

Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê

(Condemat), o secretário de Estado de

Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos

Penido, afirmou ontem a prioridade do

governo no desassoreamento dos rios e

córregos para o controle das enchentes nas

cidades da Região. Ele também descartou o

risco de rompimento de barragens e discutiu

estratégias para melhorar a comunicação com

as Defesas Civis para que as cidades possam

definir ações preventivas nas áreas mais

afetadas pelas chuvas. O prefeito Marcus Melo

(PSDB) participou do encontro. 'É nosso

compromisso atuar firmemente no

desassoreamento dos rios e córregos. Ouvimos

os prefeitos e estamos analisando todos os

pontos para um trabalho efetivo e técnico',

afirmou o secretário, acompanhado da Diretora

do DAEE (Departamento de Águas e Energia

Elétrica) para a Bacia do Alto Tietê, Seica Ono.

Penido informou que equipes do DAEE já estão

nos municípios para os levantamentos dos

principais rios e córregos que necessitarão de

desassoreamento para definir um cronograma

de serviços em comum acordo com as

prefeituras. Ele adiantou que as intervenções

serão feitas no período de estiagem. Uma das

ações imediatas que o secretário discutiu com

os prefeitos para minimizar o impacto atual das

cheias é a melhoria da comunicação entre o

DAEE - responsável pela operação das

barragens - e as Defesas Civis das cidades para

medidas emergenciais e até para evitar boatos

de possíveis catástrofes. Penido garantiu aos

prefeitos que as represas do Alto Tietê

cumprem o papel de armazenar água da chuva,

porém, como chegaram ao seu limite em razão

do excesso de chuva, começaram a verter. Esse

excesso de água tem sido liberado com

acompanhamento técnico do DAEE. O

Condemat entregou ao secretário um ofício com

nove pedidos para a Região. As solicitações

compreendem maior agilidade da Cetesbnos

processos de licenciamento ambiental, com

diferenciais para obras de interesse público; o

estabelecimento de procedimentos para a

regularização fundiária em áreas de

mananciais; a compatibilização da Lei

Específica do Alto Tietê; o esclarecimento sobre

a operação das barragens do Sistema Alto Tietê

e a articulação de planos de contingência em

parceria com os municípios; o plano de

comunicação d oDA EE e Sabesp com os

municípios; o plano de desassoreamento dos

rios; as ações para ajudar no combate às

enchentes; a retomada imediata da parceria

com o Estado para o Plano Regional de

Resíduos Sólidos; e o aperfeiçoamento e

alterações do Programa Município VerdeAzul.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=19600807&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: G1 Mogi das Cruzes e Suzano

Data: 19/03/2019

Estado afirma que vai melhorar

comunicação do Daee com municípios e descarta risco de barragens do Alto Tietê romperem

Secretário estadual de Infraestrutura e Meio

Ambiente participou de reunião com prefeitos e

deputados no consórcio de desenvolvimento

dos municípios do alto tietê (Condemat).

Cheias, duas represas do alto tietê passaram a

verter água na última semana.

Em reunião com prefeitos e deputados no

Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios

do Alto Tietê (Condemat), o secretário estadual

de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos

Penido, afirmou que serão feitas melhorias na

comunicação do Departamento de Águas e

Energia Elétrica (Daee) com as Defesas Civis e

descartou risco de rompimento de barragens de

água.

Na última semana, duas represas do Alto Tietê

passaram a verter água. Houve alagamentos.

De acordo com o secretário, equipes do Daee

estão nos municípios para os levantamentos

dos principais rios e córregos que necessitarão

de desassoreamento para definir um

cronograma de serviços em comum acordo com

as prefeituras. Ele adiantou que as intervenções

serão feitas no período de estiagem.

'Nesse momento de muita chuva, é ficar

precavido, comunicar a população e evitar

transtornos maiores. As ações preventivas

(desassoreamento) são para o próximo verão.

Não adianta entrar com máquinas nos córregos

agora', justificou Penido.

Uma das ações imediatas que o secretário

discutiu com os prefeitos para minimizar o

impacto atual das cheias é a melhoria da

comunicação entre o Daee - responsável pela

operação das barragens - e as Defesas Civis das

cidades para medidas emergenciais e até para

evitar boatos de possíveis catástrofes.

Penido garantiu aos prefeitos que as represas

do Alto Tietê estão cumprindo o seu papel de

armazenar água da chuva, porém, como

chegaram ao seu limite em razão do excesso de

chuva, elas começaram a verter. Esse excesso

de água tem sido liberado com

acompanhamento técnico, segundo o Daee.

O Condemat entregou ao secretário um ofício

com nove pedidos para a Região. As

solicitações compreendem maior agilidade da

Cetesb nos processos de licenciamento

ambiental, com diferenciais para obras de

interesse público; o estabelecimento de

procedimentos para a regularização fundiária

em áreas de mananciais; a compatibilização da

Lei Específica do Alto Tietê; o esclarecimento

sobre a operação das barragens do Sistema

Alto Tietê e a articulação de planos de

contingência em parceria com os municípios; o

plano de comunicação do DAEE e Sabesp com

os municípios; o plano de desassoreamento dos

rios; as ações para ajudar no combate às

enchentes; a retomada imediata da parceria

com o Estado para o Plano Regional de

Resíduos Sólidos; e o aperfeiçoamento e

alterações do Programa Município VerdeAzul.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=19588829&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo1: ISA Instituto Socioambiental

Veículo2: Geledés

Veículo3: Pravda.ru

Data: 19/03/2019

Governo de SP reconhece que roça tradicional quilombola mantém a

floresta em pé

Reestruturação de órgãos ambientais paulistas,

porém, torna incerta a emissão de licenças para

que comunidades planejem seus plantios com

segurança

Depois de anos de tentativas de sensibilização

e da criação da campanha #TáNaHoradaRoça ,

uma resolução publicada pela Secretaria de

Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de

São Paulo trouxe avanços para a situação

crítica dos quilombolas do Vale do Ribeira (SP),

impedidos de plantar pelo governo estadual,

que atrasa a autorização para abertura de suas

roças tradicionais.

Publicada em dezembro de 2018, pouco depois

da entrega das mais de 7,5 mil assinaturas da

campanha ao governo do Estado, a resolução

nº 189 ( leia a íntegra aqui ) do órgão passou

a tratar a roça dos quilombolas como Manejo

Agroflorestal Sustentável. E aumentou o tempo

de licença individual de abertura de roças de

dois para cinco anos.

A partir de agora, para o governo paulista, a

abertura de uma roça tradicional quilombola

deixa de ser considerada desmatamento e

torna-se um manejo positivo da mata, que

mantém a floresta em pé, como atestado pelo

Sistema Agrícola Tradicional Quilombola ,

reconhecido como patrimônio do Brasil pelo

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico

Nacional (Iphan).

Veja abaixo como são feitas as roças

tradicionais quilombolas.

Isso não quer dizer, porém, que de agora em

diante os quilombolas estão isentos de pedir

autorização para cortar a mata e fazer o

plantio. Segundo Raquel Pasinato,

coordenadora do programa Vale do Ribeira do

Instituto Socioambiental (ISA), continua

necessário um amplo trabalho de assistência

técnica às comunidades para viabilizar as

autorizações das áreas no prazo correto dos

plantios.

Qual o futuro da política ambiental paulista?

A Rede de ONGs da Mata Atlântica e o Coletivo

Mais Florestas PRA São Paulo publicaram uma

carta em que mostravam "enormes

preocupações" com a "lentidão apresentada até

o momento pelo Governo [de São Paulo] para

tratar as diretrizes mínimas que irão orientar o

trabalho dos órgãos estaduais na área

ambiental."

"[A lentidão] dificulta a transparência

necessária para o posicionamento dos diversos

atores da sociedade civil sobre os rumos que

estão sendo definidos para políticas públicas

ambientais chaves tanto para o Estado como

para o país, entre estas aquelas relacionadas a

florestas, áreas protegidas e mudanças

climáticas", diz o texto. Leia a carta na íntegra.

O decreto 64.132 , publicado dia 12 de março

deste ano pelo governador de São Paulo, João

Dória (PSDB), ratificou os temores das

entidades. A extinção da Secretaria do Meio

Ambiente e a criação de uma Secretaria de

Infraestrutura e Meio Ambiente, em que obras

públicas e licenciamentos ambientais ficam nas

mãos de um único secretário, geram incertezas

sobre o futuro da política ambiental paulista.

Ao mesmo tempo, a Coordenadoria de

Biodiversidade e Recursos Naturais, órgão que

coordenou as discussões sobre a resolução nº

189, foi absorvida pela recém-criada

Coordenadoria de Desenvolvimento Rural

Sustentável. Restam, assim, dúvidas sobre

quem será responsável pela implementação da

resolução referente às roças tradicionais, bem

como outras pautas relacionadas à

biodiversidade no Estado de São Paulo.

"Mesmo que a resolução 189 entenda a roça de

coivara como manejo, para poder abrir uma

área nova de vegetação com fins de roça será

preciso que as áreas sejam identificadas

geograficamente, que seu tamanho seja

adequado à legislação e que a vegetação seja

caracterizada", explica.

Por outro lado, afirma Pasinato, a resolução

traz como possibilidade a criação, a médio e

longo prazo, de acordos voluntários entre o

governo paulista e as comunidades. "Como

estes acordos serão construídos e se vão

funcionar ainda é cedo para afirmar, mas a

possibilidade existe e precisa ser aproveitada",

ressalta.

O aumento no tempo das licenças, de dois para

cinco anos, trouxe um respiro diante do penoso

trâmite burocrático para um quilombola poder

plantar no Vale do Ribeira. Hoje, boa parte das

licenças atrasa a ponto dos quilombolas

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Grupo de Comunicação e Marketing

perderem o tempo de plantio. Há casos em que

os documentos atrasaram por dois anos.

Roças continuam com tamanho e formato

definidos pelo Estado

A resolução 189 trouxe avanços, mas muitas

das propostas das comunidades quilombolas

não foram atendidas.

Elas pediram um prazo máximo de quatro

meses para obter as autorizações de abertura

de roça, mas não há garantias de que isso vá

acontecer. Elas esperavam uma área de roça de

um alqueire, mas o limite de um hectare foi

mantido. E elas queriam que as áreas das roças

fossem marcadas com um único ponto

georreferenciado, mas a proposta de polígono

foi mantida.

Em suma, as autorizações de abertura de roça

tradicional ainda podem atrasar. Caso não

atrasem, as roças dos quilombolas continuarão

a ser são marcadas no mapa por técnicos do

governos em polígonos de um hectare. Para as

comunidades, não faz sentido que uma roça

deva ter o formato de um quadrado, um

retângulo ou um losango.

"Do mato entende quem mora nele. Nós é que

sabemos onde se planta arroz, feijão, milho.

Eles fazem as leis lá, mas nós sabemos como

funciona aqui", disse Hermes Modesto Pereira,

do Quilombo Morro Seco. "A gente ainda tem

preocupação com as vistorias, porque a roça

ainda não é no lugar que a gente quer", disse

Vandir Rodrigues da Silva, do Quilombo

Ivaporunduva.

Para acompanhamento da resolução, o texto

prevê a criação de um Grupo de Trabalho com

a participação de representantes do governo de

São Paulo, da sociedade civil e dos povos e

comunidades tradicionais. No entanto, ainda

não há informações sobre o processo de

escolha desses representantes e sobre quando

esse Grupo de Trabalho será implementado.

Comunidades comemoram visibilidade

Lançada em agosto pelas comunidades

quilombolas do Vale do Ribeira (SP), a

campanha #TáNaHoradaRoça alcançou, em

apenas três meses, mais de 7,5 mil assinaturas

com o objetivo de pressionar o governo de São

Paulo a autorizar, no tempo certo, a supressão

de vegetação para abertura das roças

tradicionais das comunidades.

No dia 13 de fevereiro, os resultados do alcance

da campanha foram apresentados às lideranças

das comunidades reunidas no Quilombo São

Pedro, que responderam com exemplos de

como a visibilidade mudou suas rotinas.

Eles participaram da Virada Sustentável no

Museu Afro-brasileiro e de uma peça de teatro

com a atriz Ana Flávia Cavalcanti no Sesc

Ipiranga, ambos em São Paulo, e receberam

apoio de artistas e ativistas do movimento

negro, como o rapper Rincon Sapiência e a

filósofa Sueli Carneiro.

"Ficamos felizes em ver que muita gente de

Iporanga, no Vale do Ribeira, assinou a petição

e que recebemos mensagens de gente de fora

do país", relatou Vanessa de França, do

Quilombo São Pedro.

"É importante que as pessoas conheçam o

tempo das coisas, o tempo da roça", disse

Gilberto das Neves Motta, um dos

coordenadores da Cooperativa dos Agricultores

Quilombolas do Vale do Ribeira

(Cooperquivale). "Isso ajuda no resgate do

modo de fazer roça tradicional e a valorizar o

conhecimento dos mais velhos."

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=19318939&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=19587845&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=19544380&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo1: Jornal da Região

Veículo2: Prefeitura do Município de

Itatiba

Data: 18/03/2019

Estudantes plantam mudas em parque de Itatiba

Ivan Machado

A terceira edição do Plantio Global em Itatiba

reuniu centenas de pessoas na manhã do

último domingo (17) no Parque da Juventude.

Mais de 80 mudas de árvores foram plantadas

em diversos pontos do local. A ação reuniu

diversos setores da sociedade como membros

do Tiro de Guerra 02-070, da JAPPA - Jacaré

Ribeirão Vivo Associação Para Preservação

Ambiental, Libra Itatiba, Rotary Club, Clube de

Aventureiros e Desbravadores, diversos alunos

de escolas municipais e particulares além de

famílias que fizeram questão de participar deste

importante evento organizado pela Secretaria

de Meio Ambiente e Agricultura da Prefeitura de

Itatiba.

O Plantio Global é uma ação voluntária que tem

como objetivo ampliar a consciência e práticas

ambientais em diversas cidades do Brasil e do

mundo. O Parque da Juventude completou 11

anos de funcionamento e com esta ação, num

breve futuro, se tornará um local ainda mais

agradável, arborizado e com muito mais áreas

de sombra embelezando um dos principais

cartões postais da cidade.

'Foram plantadas aqui 86 mudas num esquema

todo organizado com covas em profundidades

corretas, instrução teórica de como plantar e

todos os cuidados necessários. Além do plantio

nossa ideia é cuidar destas mudas com todo o

carinho e cuidados necessários para que estas

árvores cresçam sadias e não sofram

vandalismo. Quero agradecer muito a todos

que estiveram presentes', comentou o prefeito

de Itatiba, Douglas Augusto Pinheiro de

Oliveira.

A Secretária de Meio Ambiente e Agricultura, a

engenheira agrônoma Dorothéa Monteiro, fez

um balanço positivo do evento: 'Estou muito

feliz. É muito bom ver todos os presentes

engajados e participando desta ação que é

global e de todos nós. Esta união enriquece

muito para deixar Itatiba cada vez melhor.

Contamos com cada um para que possamos

nos fortalecer e levar nossa cidade para o topo

do ranking do PMVA, o Programa Município

Verde Azul'.

PROGRAMA PARQUE VIVO E VERDE

Além do Plantio Global, os participantes

puderam participar de uma trilha

acompanhados de educadores ambientais da

Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura. Este

passeio faz parte do Programa Parque Vivo e

Verde lançado pela Prefeitura de Itatiba. Com

ele, os interessados podem se inscrever através

do site

http://www.itatiba.sp.gov.br/Educacao/monito

rias.html e fazer visitas monitoradas aos

Parques da Juventude, Linear, Ferraz Costa,

futuro Parque do Camata e também na Praça

da Bandeira. O objetivo do projeto é de

proporcionar à população um novo olhar com

relação aos recursos hídricos e a biodiversidade

presentes nestes locais.

O post Estudantes plantam mudas em parque

de Itatiba apareceu primeiro em JORNAL DA

REGIÃO.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=19588283&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=19590518&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Notícias de Araras

Data: 18/03/2019

Semana em comemoração ao Dia

Mundial da Água começa em Araras

Parceria entre as Secretarias de Meio Ambiente

e Educação irá atender 900 alunos dos 4º anos

da rede municipal de ensino até a sexta (22),

no CRAS Pró-Arara

Por meio da parceria entre as Secretarias

Municipais de Agricultura e Meio Ambiente, e

Educação, teve início nesta segunda-feira (18),

no CRAS (Centro de Reabilitação de Animais

Silvestres) Pró-Arara, a Semana em

comemoração ao Dia Mundial da Água,

comemorado todo 22 de março.

Com objetivo de orientar sobre a importância

da água na vida de todos, a iniciativa irá

atender 900 alunos dos 4º anos da rede

municipal de ensino, até a sexta (22), nos

períodos da manhã e tarde.

'As atividades da Semana da Água ocorrem

dentro do auditório de educação ambiental do

CRAS Pró-Arara. Há apresentações de

palestras, músicas, realizações de dinâmicas de

grupos, além de uma interação com maquete e

uma construção, feita pelos próprios alunos, de

um painel em relação ao ciclo da água.

Simultaneamente, os estudantes estão

participando de uma caça ao tesouro, onde as

crianças colhem dicas pela área revitalizada do

Lago Municipal, até encontrarem uma medalha

em homenagem a Semana da Água 2019',

explicou a Fabiana Hencklein, bióloga do CRAS

Pró-Arara.

A veterinária do CRAS Pró-Arara, Fernanda

Senter Magajevski, salientou a união das

Secretarias de Meio Ambiente e de Educação

neste tema. 'O meio ambiente é um assunto

muito complexo, e essa parceria entre as

secretarias é muito importante, pois, a

educação ambiental está vinculada a muitas

áreas. Além disso, essa ação irá atender

algumas diretivas do Programa Município

Verde Azul', salientou a veterinária.

Já o professor da Emef Adriano Ademir Lombi,

Ademir Junior, aprovou a iniciativa municipal.

'A parceria entre as duas secretarias é muito

significativa. As crianças são o nosso futuro e

por meio de atividades como essa, elas

aprendem temas importantes brincando', disse

o educador.

Outras informações sobre a Semana da Água

de Araras podem ser obtidas pelos telefones

(19) 3542-3538 (CRAS Pró-Arara)/ (19) 3543-

8200 (Secretaria de Educação)/ (19) 3547-

8806/ 3547-8794 (Secretaria de Agricultura e

Meio Ambiente).

Cronograma - Semana da Água 2019

18 de março (segunda-feira)

Período da manhã: Emef Adriano Ademir

Lombi / Emeief Lions Clube

Período da tarde: Emeief Lions Clube/ Emef

Antônia Marques Dahmen

19 de março (terça-feira)

Período da manhã: Emef Profª Coltilde Russo/

Emef Profº Francisco Salles Nigueira/ Emef

Profº João Poletti

Período da tarde: Emef Profª Coltilde Russo/

Emef Profº Francisco Salles/ Emef Profº Joel

Job Fachini

20 de março (quarta-feira)

Período da manhã: Emef Profº Leonlado

Zornoff/ CAEE Ettore Zuntini

Período da tarde: Emef Profº João Poletti/

Emef Profº Júlio Ridolfo

21 de março (quinta-feira)

Período da manhã: Emef Padre Hercílio

Bertolini/ Emeif Ivan Inácio de Oliveira Zurita/

Ana Maria P. Figueiredo (Unidade Morro

Grande)

Período da tarde: Emef Padre Hercílio

Bertolini/ Emef Profº Leonlado Zornoff

22 de março (sexta-feira) - Dia Mundial da

Água

Período da manhã: Emef Profª Maria Zélia P.

Martins Pereira (CAIC)

Período da tarde: Emef Profª Maria Zélia P.

Martins Pereira (CAIC)/ Emef Thereza Colette

Ometto (TCO)/ CAEE Ettore Zuntini

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=19598183&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo1: Portal de Hortolândia

Veículo2: Orgulho de Hortolândia

Data: 18/03/2019

Prefeitura realizará seminário sobre revitalização de recursos hídricos

Prefeitura

Dentro da programação em torno do Dia

Mundial da Água, celebrado no dia 22 de março,

a Prefeitura de Hortolândia promove o

seminário sobre 'Revitalização dos recursos

hídricos do município de Hortolândia - afluentes

do Ribeirão Quilombo'. O evento será nesta

quarta-feira (20/03), às 9h, no auditório Profa.

Andreia Marise Borelli, localizado na Rua

Francisco Guimarães de Oliveira, 130, no

Remanso Campineiro.

Segundo a Secretaria de Meio Ambiente e

Desenvolvimento Sustentável, o objetivo do

debate é propor ações entre as diversas

secretarias municipais e a Sabesp (Companhia

de Saneamento Básico do Estado de São

Paulo), com o apoio da Cetesb (Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo) e do

Consórcio PCJ (Consórcio Intermunicipal das

Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí).

'A ideia é que juntos possamos resgatar e

recuperar os recursos hídricos do município de

Hortolândia em sua forma natural,

considerando que são afluentes do Ribeirão

Quilombo, que, por sua vez, pode vir a se

apresentar como alternativa hídrica para a

região das Bacias Hidrográficas do PCJ', afirma

a secretária-adjunta Eliane Nascimento.

Já confirmaram presença no seminário, o

secretário-executivo do PCJ, Francisco Carlos

Castro Lanhóz; o gerente da Cetesb,

engenheiro José Ferreira Assis; e o gerente de

Setor da Sabesp, Cristiano Silveira.

'Abraços' nas lagoas

Neste ano, além do seminário, haverá três

eventos comemorativos envolvendo a

comunidade, todos com direito a 'abraço

simbólico' em lagoas da cidade: as do Jd.

Amanda I; a do Parque Socioambiental Lago da

Fé, no Jd. Alvorada; e a do Parque Irmã

Dorothy Stang, no Jd. Nossa Senhora de

Fátima. A iniciativa é da Secretaria de Meio

Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. A

data é tradicional no calendário ambiental.

SERVIÇO:

Dia Mundial da Água

Seminário 'Revitalização dos recursos hídricos

do município de Hortolândia'Data:

20/03/2019, quarta-feira, às 9h

Local: auditório Profa. Andreia Marise Borelli,

Rua Francisco Guimarães de Oliveira, 130,

Remanso Campineiro.

Programação:

9h - abertura

9h às 9h30 - Composição da mesa e fala de

autoridades

9h30 às 9h40 - Contextualização da Bacia do

Ribeirão Quilombo- PCJ

9h40 às 10h10- Apresentação CETESB

10h10 às 10h30- Apresentação SABESP

10h30 às 11h- Apresentação Prefeitura

11h às 11h30- Perguntas e debates

11h30 às 12h- Propostas e Encaminhamentos

12h - Encerramento

Evento 1: Lagoas do Jd. Amanda I

Data: 21/03/2019, quinta-feira, às 9h

Local: Lagoas do Jd. Amanda, entre as ruas

Tiradentes e José Bonifácio

Atividades: Abertura, apresentação musical e

'abraço simbólico' na lagoa

Evento 2: Parque Socioambiental Lago da Fé

Data: 22/03/2019, sexta-feira, às 9h

Local: Lago da Fé, na Avenida Joaquim

Martarolli, no Jardim Alvorada

Atividades: Abertura, apresentação musical,

'abraço simbólico' na lagoa e plantio de 300

mudas de árvores

Evento 3: Lagoa do Parque Irmã Dorothy

Stang

Data: 27/03/2019, sexta-feira, às 9h

Local: Lagoa do Parque Irmã Dorothy Stang,

na Rua Manoel Antonio da Silva, 415, no Jd.

Nossa Senhora de Fátima

Atividades: Abertura, apresentação musical e

'abraço simbólico' na Lagoa

Este artigo foi enviado pela Prefeitura de

Hortolandia

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=19590169&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=19589839&e=577

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Veículo1: Prefeitura Municipal Lençois

Paulista

Data: 18/03/2019

Semana da água envolve a educação ambiental

Na semana em que celebramos o Dia Mundial

da Água, em 22 de março, a Secretaria de

Agricultura e Meio Ambiente, SAAE (Serviço

Autônomo de Água e Esgotos) e Secretaria de

Educação, por meio das escolas municipais

desenvolvem ações relativas ao tema água,

que inclui visita à Nascente Municipal Modelo,

na Cecap; Parque do Paradão, às margens do

Rio Lençóis; ETA (Estação de Tratamento de

Água) e visita a ETE (Estação de Tratamento de

Esgotos), além de realização de educação

ambiental em parceria da Agrícola BPZ com

plantio de mudas nativas para proteção de

nascentes.

Nesta semana, os alunos do 4º ano da EMEIF

'Nelson Brollo' participam do roteiro entre a

Nascente Modelo (Córrego da Prata), Parque do

Paradão (Rio Lençóis) e ETA, no SAAE, com

visitas agendadas para os dias 18, 19 e 20 de

março no período da manhã. Estas visitas

fazem parte do Programa Municipal de

Educação Ambiental de Lençóis Paulista,

conforme Lei Municipal nº 4989/2017.

Na quinta-feira, 21 de março, alunos do 5º ano

A da EMEF 'Esperança de Oliveira' visitam uma

área de nascente na região rural como

participação de uma atividade a campo, com

palestra e plantio de mudas, com foco em

proteção de nascentes do Programa Município

Verde Azul.

Na próxima semana os alunos do 6º ano

(fundamental II) visitam o centro de Educação

Ambiental do SAAE, localizado na Estação

Elevatória de Esgotos, para conhecer e ver o

funcionamento da ETE de Lençóis Paulista.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=0&n

=19590519&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Sedema Pircacicaba

Data: 18/03/2019

Horto promoveu a Oficina 'Conheça sua bike e caminhos do Horto'

No domingo, 10/03, o Instituto Florestal da

Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente do Estado de São Paulo

(IF/SIMA), em parceria com a Secretaria

Municipal de Defesa do Meio Ambiente de

Piracicaba (SEDEMA), promoveu uma das

atividades previstas no Programação do Horto

de Tupi, a Oficina 'Conheça sua bike e caminhos

do Horto' que contou com apoio do ciclista

Marcelo, responsável pela empresa Bicicletista.

Marcelo abordou questões relevantes ao uso do

espaço de preservação ambiental e também

alguns princípios básicos de mecânica. Além

disso, a oficina promoveu uma aula prática de

como consertar um pneu furado, com dicas e

truques de como fazer isso sem todas as

ferramentas necessárias.

Segundo o ciclista, 'andar de bicicleta de forma

regular traz inúmeros benefícios para a saúde,

ajudando a perder peso, a reduzir o estresse e

a melhorar a capacidade física. Além de ser

uma boa forma de se exercitar, o ciclismo é

também uma forma de transporte, permitindo

que poupe dinheiro em deslocações de rotina'.

Essa atividade faz parte da programação anual

de educação ambiental que estão sendo

realizadas na Estação Experimental de Tupi,

conhecido pelos piracicabanos como 'Horto de

Tupi', criada através da equipe de

coordenadores dos programas de educação

ambiental.

A bióloga do NEA/Sedema, Elizabeth da Silveira

Nunes Salles comentou sobre as novidades na

programação do 'Vem Pro Horto' para 2019 'há

diversas outras atividades lúdico-educativas

para crianças, atividades para adultos, oficinas

para ciclistas e caminhada histórica, entre

outras planejadas.

A especialista ambiental do Instituto Florestal,

Maria Luísa Bonazzi Palmieri, comentou sobre a

parceria: 'desde junho de 2018, graças a

formalização da parceria entre a Prefeitura de

Piracicaba e o Instituto Florestal na gestão da

área de visitação, a unidade passou a ser

incluída em programas e projetos da Prefeitura,

através do NEA/Sedema.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=19591232&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Correio Popular

Data: 18/03/2019

CPFL acelera retirada de aguapés

Após pressão, companhia usa maquinário

pesado para controlar as macrófitas em Salto

Grande

Francisco Lima Neto

Após muita pressão da Prefeitura de

Americana, de órgãos ligados ao meio

ambiente, e de reclamações da população, a

CPFL Renováveis voltou a fazer a retirada dos

aguapés da Represa Salto Grande de forma

efetiva. Segundo Odair Dias (PV), secretário de

Meio Ambiente de Americana, o serviço estava

sendo feito de forma 'tímida', mas agora está

sendo feito 'de verdade'.

A retirada dos aguapés ficou um tempo

suspensa pela CPFL Renováveis, que mantém

uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) no

local. 'Haviam suspendido as atividades

durante vários meses. Houve uma pressão

nossa junto ao Ministério Público

(MP), Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb). Houve uma união de órgãos

diante do problema instalado pos causa dos

aguapés. A CPFL, pressionada, retomou a

retirada das macrófitas', afirma Dias.

De acordo com ele, a CPFL suspendeu a

retirada dos aguapés esperando um estudo

contratado. A empresa encomendou a dois

professores, sendo um da Universidade

Estadual de Campinas (Unicamp) e outro da

Universidade Estadual Paulista (Unesp), um

estudo que deve apresentar alternativas para o

tratamento e manejo dos aguapés.

'Inclusive, eles ficaram de apresentar a

conclusão dos estudos para mim até o final do

mês de março. O estudo já foi concluído e agora

tem que apresentar o relatório conclusivo', diz

o secretário.

'Nós temos a retirada mecanizada que está

acontecendo. Eles tinham voltado há pouco

tempo e de uma forma tímida. Agora voltaram

de verdade, coisa grande. O equivalente a cerca

de 10 campos de futebol por dia estão sendo

retirados da represa', explica.

A poluição na represa vem sendo objeto de

uma série de reportagens do Correio Popular

desde 2018. A área tomada pelos aguapés no

espelho d'água passa de 270 hectares. Ainda

segundo Dias, nos próximos dias deve sair um

comunicado da Cetesb com algumas

determinações à CPFL sobre a forma de

remoção ou controle químico dos aguapés.

Reunião

No próximo dia 5, às 9h, haverá uma reunião

da Câmara de Americana para dar sequência às

discussões sobre a recuperação e revitalização

da Represa Salto Grande. O secretário de Meio

Ambiente informou que, durante o encontro,

vai lançar um apelo para que as cidades a

montante da represa, encaminhem caminhões

e equipamentos para ajudar na retirada das

plantas aquáticas.

'Quem ajuda a poluir tem que ajudar a limpar',

aponta. Ainda em abril haverá um encontro do

secretário com o ministro do Meio Ambiente.

Em nota enviada ao Correio ontem à noite, a

CPFL confirmou que a remoção das macrófitas

do reservatório teve início no dia 06/12. 'A

remoção está sendo executada por meio de um

barco-trator, dois caminhões basculantes, dois

barcos e uma escavadeira.', informou.

Equipe contratada dá andamento à limpeza no

reservatório tomado por aguapés: 'dez campos

de futebol por dia estão sendo retirados

da represa'

'Eles tinham voltado há pouco tempo e de uma

forma tímida. Agora voltaram de verdade, coisa

grande'

ODAIR DIAS, Secretário de Meio Ambiente

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: G1 Sorocaba e Jundiaí

Data: 18/03/2019

Empresa é multada em R$ 79 mil por descarte irregular de sabão em córrego de Salto

Química amparo disse que não encontrou

causas que pudessem ter provocado o acúmulo

de espuma no córrego, mas análises

mostraram irregularidades. empresa vai

recorrer.

A Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb) multou a empresa Química

Amparo no valor de R$ 79 mil por lançar

poluentes no Córrego do Ajudante, em Salto

(SP). O afluente do Rio Tietê amanheceu

coberto por uma espuma branca no último dia

5 de março.

Depois de coletar amostras de água,

a Cetesb constatou que a espuma foi

provocada por resíduos utilizados na fabricação

de sabão em pó.

A companhia ambiental informou que a

substância foi lançada no sistema de drenagem

da empresa Química Amparo e acabou sendo

levada pela chuva para o córrego. Moradores

chegaram a registrar a mortandade de peixes

às margens do Córrego do Ajudante.

A Química Amparo chegou a se defender

dizendo que havia feito um procedimento

interno e não teria identificado causas que

pudessem provocar o acúmulo de espuma no

córrego.

Mas, depois de analisar as amostras e

relatórios, a Cetesb concluiu que resíduos de

sabão em pó foram descartados de maneira

irregular pela empresa. A Química Amparo vai

recorrer da decisão.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=19589358&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Diário do Grande ABC online

Data: 19/03/2019

Comitê rejeita estudo de licenciamento para centro logístico em Paranapiacaba

O projeto de construção de centro logístico em

área próxima de Paranapiacaba, em Santo

André, sofreu derrota no processo de obtenção

de licenciamento ambiental. O CBH-AT (Comitê

de Bacia Hidrográfica Alto Tietê), responsável

pela gestão dos mananciais e recursos hídricos,

não aprovou o EIA/Rima (Estudo e Relatório de

Impacto Ambiental) do empreendimento,

durante reunião do colegiado realizada na

última semana.

O centro logístico é um projeto da Fazenda

Campo Grande Empreendimentos e

Participações. O investimento estimado é de R$

780 milhões em uma área de 4,7 milhões de

metros quadrados, às margens da ferrovia

Santos-Jundiaí, a quatro quilômetros de

Paranapiacaba. Ambientalistas questionam os

impactos da obra, que prevê desmatamento de

91 hectares de Mata Atlântica (ou 90 campos

de futebol). A empresa, por sua vez, alega que

a retirada de vegetação atinge 20% da área, e

que o restante seria preservado.

Em sua análise técnica, o CBH-AT apontou que

o EIA-Rima não atende à Lei Específica da

Billings 13.579/2009, cujo inciso III dos artigos

25 e 26 determina a limitação de investimentos

que ampliem a capacidade do sistema viário

que induzam à ocupação ou adensamento

populacional. na visão do colegiado, a

construção prevê geração de tráfego adicional

(estimado em 1.200 caminhões/dia), mas não

aborda a capacidade de suporte das rodovias

de acesso (Índio Tibiriçá e Antônio Adib

Chammas) e das vias secundárias em seu

entorno.

O Comitê de Bacia Hidrográfica Alto Tietê cita

também que 'a área do empreendimento situa-

se nas cabeceiras dos formadores do Rio

Grande e contém dezenas de nascentes e

cursos d'água de relevante interesse para a

produção hídrica da bacia Billings, cujos

impactos a serem causados pela implantação e

futura operação do empreendimento não foram

extensivamente avaliados, inclusive,

considerando que parcela da área pertence à

bacia do Rio Mogi, da Bacia Hidrográfica da

Baixada Santista'.

O texto lembra que, após alteração na

legislação municipal (em novembro, a Câmara

de Santo André aprovou revogação de

mudança na Luops - Lei de Uso e Ocupação do

Solo que permitia a instalação de centros

logísticos em área próxima à Paranapiacaba) o

estudo carece de compatibilização com as leis

vigentes.

Em parecer preliminar, o CBH-AT pede que o

empreendedor faça a adequação e revisão do

EIA-Rima para atender, no mínimo, às

informações técnicas que permitam futura

análise e manifestação pelo colegiado,

principalmente com relação à questão da

legislação de zoneamento, à análise de impacto

sobre a necessidade de ampliação do sistema

viário e avaliação dos impactos a qualidade e

produção hídrica.

A aprovação do Comitê de Bacia Hidrográfica

Alto Tietê é parte obrigatória do processo de

obtenção de licença ambiental junto

à Cetesb (Companhia Ambiental do Estado

de São Paulo). A companhia informou que o

EIA/Rima está em análise.

Já a Fazenda Campo Grande Participações

alegou, entretanto, que recebeu parecer

técnico preliminar, andamento 'normal em

processos de licenciamento' e que 'no momento

oportuno serão oferecidas informações

solicitadas'.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=19620705&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Jornal de Franca

Data: 19/03/2019

CETESB aprova termo de Logística

Reversa de embalagens para calçados

O Conselho Gestor do Sistema de Logística

Reversa de Embalagens do Estado de São Paulo

aprovou a adesão da Abicalçados ao Termo de

Compromisso para a Logística Reversa (TCLR)

de Embalagens em Geral, celebrado entre a

CETESB - Companhia Ambiental do Estado

de São Paulo e outras entidades empresariais.

Veja a matéria completa e como fica a indústria

de calçados.

Informe Abicalçados

Em reunião ocorrida em de janeiro de 2019, na

sede da FIESP, em São Paulo, o Conselho

Gestor do Sistema de Logística Reversa de

Embalagens do referido Estado aprovou a

adesão da Abicalçados ao Termo de

Compromisso para a Logística Reversa (TCLR)

de Embalagens em Geral, celebrado entre a

CETESB - Companhia Ambiental do Estado

de São Paulo e outras entidades empresariais.

A adesão ao sistema tem como objetivo

disponibilizar aos associados da Abicalçados

uma alternativa para o cumprimento da

legislação ambiental, que exige a realização da

logística reversa de embalagens no Estado de

São Paulo. A CETESB, órgão ambiental

estadual, tem intensificado a fiscalização sobre

as empresas quanto ao cumprimento dessa

obrigação.

Em abril de 2018, a CETESB publicou a Decisão

de Diretoria N° 076/2018/C, estabelecendo

uma progressividade para o início da exigência

da logística reversa no processo de

licenciamento ambiental. Portanto, será exigido

gradativamente das empresas com sede no

Estado de São Paulo o cumprimento da logística

reversa como condição para a obtenção e

renovação das licenças ambientais.

Analisando a referida norma, verifica-se que as

embalagens de calçados não estão entre os

segmentos empresariais que já tem seu

licenciamento ambiental vinculado ao

cumprimento da logística reversa, ficando sua

inserção para as fases seguintes. A Abicalçados

formulou consulta à CETESB para ratificar essa

posição, que foi confirmada, nesta última

semana, pelo órgão ambiental estadual.

Todavia, a CETESB em sua resposta reforçou

seu entendimento de que as indústrias de

calçados estão sim sujeitas a estruturar e

implementar sistemas de logística reversa e -

ainda que nessa fase inicial o licenciamento

ambiental não ficará sujeito à prova do

cumprimento dessa obrigação - as empresas

poderão ter autos de infração lavrados em seu

desfavor, com a aplicação de multa.

A Abicalçados, como Entidade Signatária do

sistema, que tem a função de oferecer às

empresas aderentes uma forma de cumprir

com suas obrigações ambientais em relação à

logística reversa, fica à disposição para auxiliar

as empresas que desejam implementá-la no

Estado de São Paulo.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=19618508&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Miriam Gasparin

Data: 19/03/2019

Calçadistas podem aderir ao acordo

sobre logística reversa e evitar ações civis

A Associação Brasileira das Indústrias de

Calçados (Abicalçados) vem trabalhando com

associados para a adesão ao acordo para

logística reversa de embalagens. Com um

quórum de mais de 50% das empresas

associadas engajadas, a entidade tem uma

meta de adesão de pelo menos 80% delas até

o final de março, quando termina o prazo de

adesão ao termo de cooperação ambiental

acordado com o Ministério Público do Estado do

Mato Grosso do Sul.

O Termo de Cooperação Ambiental (TCA) com

o MPE/MS é proveniente de um inquérito civil

instaurado pela Promotora de Justiça da

Comarca de Campo Grande/MS. Essa

notificação estipula uma indenização de mais

de R$ 126 milhões para empresas que não

adotarem um Sistema de Logística Reversa

(SRL) para embalagens de calçados

comercializados naquele Estado. Conforme o

documento, que culminou no arquivamento

parcial do inquérito, associadas da entidade

calçadista estão automaticamente cobertas

pelo acordo, mas precisam aderir ao mesmo até

o dia 31 de março de 2019. 'Empresas que não

aderirem ao acordo coletivo proposto,

precisarão fazer isso individualmente, caso

contrário estarão sujeitas a sanções do Poder

Público', comenta a coordenadora da

Assessoria Jurídica da Abicalçados, Suély Mühl,

acrescentando que o acordo remete à Política

Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

O projeto

O projeto, apresentado para o MPE/MS em

dezembro do ano passado, prevê parcerias com

cooperativas de catadores e assemelhados,

programa de estímulo a não geração e redução

de resíduos, programa de estímulo à utilização

de embalagens recicladas, pontos de entrega

voluntária (PVEs) e educação ambiental. A

empresa que fará a gestão dos resíduos é a

New Hope Ecotech, criadora do selo Eureciclo.

A mesma terá suas atribuições elencadas

diretamente com a indústria que aderir ao

acordo, através de contrato entre as partes.

Conforme o compromisso, os dados das

empresas serão anualmente coletados até o dia

31 de março de cada ano, como forma de

calcular a pegada de logística reversa no

período anterior e a partir da quantidade de

pares comercializados na área de abrangência.

'A partir desse cálculo, a empresa deverá

comprar créditos de reciclagem junto à

Eureciclo, que fará a mediação com

cooperativas de catadores', explica Suély.

Efeito cascata

A Abicalçados recebeu, em janeiro deste ano,

uma notificação do Ministério Público do Estado

do Paraná, um dos principais mercados

consumidores de calçados do País. 'A

Abicalçados tem orientado os associados

quanto à importância da ação preventiva com

relação à logística reversa de embalagens, pois

está ocorrendo um efeito cascata das medidas',

conta Suély.

Outro estado que já iniciou o processo é São

Paulo, principal mercado do País. Em abril de

2018, a Companhia Ambiental do Estado de

São Paulo (CETESB), responsável pela

emissão e renovação de licenças ambientais

naquele Estado, emitiu comunicado sobre a

questão. 'Embora neste comunicado não esteja

explícita a exigência para embalagens de

calçados, existe uma tendência de em breve vir

a ter', projeta a advogada. 'Assim como no

Mato Grosso do Sul, já existe um acordo

realizado com a Federação das Indústrias do

Estado de São Paulo (FIESP)', conta.

Sensibilização

Como forma de sensibilizar as empresas sobre

a questão, a Abicalçados vem realizando

palestras em polos calçadistas brasileiros.

Ainda em setembro do ano passado, esteve

representada pela coordenadora da Assessoria

Jurídica em São João Batista/SC, e durante o

mês de fevereiro desembarcou nas cidades de

Franca, Jaú e Birigui, em São Paulo. Em março

foi a vez de Três Coroas, no Rio Grande do Sul.

Até o final deste mês, a entidade desembarca

em Nova Serrana, em Minas Gerais. 'O

esclarecimento é muito importante. A logística

reversa, além de ser uma questão ambiental,

pode trazer problemas judiciais para as

empresas que não cumprirem', aponta Suély.

Além desse trabalho de aproximação, a

entidade criou um hotsite específico sobre o

tema, que pode ser acessado em

www.abicalcados.com.br/logisticareversa. 'O

site trabalha outra questão da PNRS, que é a

educação ambiental', conta Suély.

Recentemente, a entidade realizou uma live no

Facebook que já teve mais de 4,5 mil

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Grupo de Comunicação e Marketing

visualizações, o que demonstra a importância

do tema para o setor e sociedade em geral. O

material está disponível em

http://bit.ly/LiveLogisticaReversa.

Questões frequentes:

O que é logística reversa?

Quanto à obrigação legal de logística reversa,

de acordo com a Lei 12.305/2010, entende-se

como o instrumento destinado a viabilizar a

coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao

setor empresarial, após o uso pelo consumidor,

para reaproveitamento, ou outra destinação

final ambientalmente adequada.

Quando iniciaram as negociações para adoção

do Sistema de Logística Reversa para

calçadistas?

Em junho de 2018, quando a Abicalçados

assinou o Termo de Cooperação Ambiental com

o Ministério Público do Estado do Mato Grosso

do Sul.

O que levou a Abicalçados a entrar neste

processo?

Em janeiro de 2018, a Entidade foi notificada

pelo Ministério do Meio Ambiente, quanto à

existência e obrigatoriedade da Logística

Reversa. Mais tarde, em março de 2018,

recebemos notificação sobre o inquérito civil no

âmbito do Estado do Mato Grosso do Sul.

Quais os riscos para as empresas que não se

engajarem no acordo?

Risco de ter de arcar com o pagamento da

cobrança de indenizações pelo Ministério

Público, envolvimento em ações civis públicas,

enfim, poderão ter implicações legais.

Como aderir ao acordo?

Primeiramente, assinando o Termo de Adesão

ao projeto de implantação de Sistema de

Logística Reversa de embalagens e o enviando

à Abicalçados - o termo pode ser solicitado pelo

e-mail [email protected]. Após, a

Abicalçados comunicará a gestora do projeto

(New Hope Ecotech), que fará o contato com a

empresa associada. Feito isso, a empresa

assinará um contrato com a New Hope Ecotech

e fará o levantamento da pegada de logística

reversa - quantidade de embalagens enviadas

ao Mato Grosso do Sul levando em

consideração a meta de 22% de reciclagem.

A partir de quando as embalagens já deverão

ser recolhidas?

Perante o Mato Grosso do Sul, a Abicalçados

fechou negociação com a Promotoria para que

o levantamento da pegada leve em

consideração o último semestre de 2018. Ou

seja, a apuração da pegada de logística reversa

será realizada em ciclos anuais, à exceção do

primeiro ciclo que foi negociado com o MPE/MS,

cuja neutralização compreenderá o período de

julho a dezembro de 2018.

Pelo acordo com MPE/MS, a empresa New Hope

Ecotech se encarregará de todo o serviço,

desde o recolhimento até a destinação final da

embalagem?

Sim. A empresa New Hope Ecotech será a

gestora do projeto e terá suas atribuições

elencadas diretamente com a indústria que

aderi-lo, através de contrato entre as partes.

No que a minha empresa precisa se envolver?

A empresa ficará responsável pela

autodeclaração sobre a quantidade de pares

comercializados (massa de embalagens),

informações sobre o material da embalagem,

pagamento da fatura referente à pegada de

logística reversa, projetos de educação

ambiental etc.

Quais serão meus custos?

O custo proporcional é ao tipo de material e à

massa inserida no mercado, com a seguinte

fórmula:

PEG = [(QPV x MAS) x 0,22] x VCT

Sendo:

PEG = valor da contribuição

QPV = Quantidade de pares vendidos pela

empresa para clientes do Mato Grosso do Sul

MAS = Peso da embalagem (caixa corrugada,

caixa individual e bucha) por par

VCT = valor do custo da tonelada

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=19589228&e=577

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Veículo: Oi Diário

Data: 19/03/2019

Marcus Melo cobra a limpeza de rios

em Mogi e mais transparência do Estado sobre as barragens

O prefeito também destacou a importância de

uma melhor comunicação entre o DAEE e a

Sabesp com as prefeituras sobre a liberação de

água pelas represas para que possa ser feita a

comunicação aos moradores e a adoção de

medidas preventivas/Foto: Junior Lago/PMMC

O prefeito de Mogi das Cruzes, Marcus Melo

(PSDB), recebeu, na manhã desta segunda-

feira, 18, o secretário estadual de

Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido.

Durante o encontro, foram reforçados os

pedidos para que seja feito o desassoreamento

do rio Jundiaí e do trecho do rio Tietê entre a

divisa de Mogi das Cruzes com Biritiba Mirim e

o ribeirão Ipiranga, além de que seja

melhorada a comunicação entre os órgãos

responsáveis pela gestão dos rios e barragens

com a cidade.

Na sequência, o prefeito e o secretário

participaram da reunião do Consórcio de

Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê

(Condemat).

'O último desassoreamento do rio Jundiaí foi

feito há 10 anos e foi muito eficaz. Mas agora é

necessário um novo serviço porque o rio está

enchendo novamente, o nível não está

baixando e a água invadiu casas em bairros

ribeirinhos. Além disso, existe um trecho do rio

Tietê que corta a área urbana de Mogi das

Cruzes e que não recebeu os serviços de

desassoreamento', explicou Marcus Melo.

O prefeito também destacou a importância de

uma melhor comunicação entre o

Departamento de Águas e Energia Elétrica

(DAEE) e a Sabesp com as prefeituras sobre a

liberação de água pelas represas para que

possa ser feita a comunicação aos moradores e

a adoção de medidas preventivas.

No início da última semana, com as fortes

chuvas registradas, o nível da represa do rio

Jundiaí ultrapassou seu limite, o que fez com

que a água passasse a ser liberada pelo

vertedouro, ampliando o volume do rio.

'Os moradores das áreas atingidas reclamaram

muito por não terem sido avisados com

antecedência. É necessário que haja uma

melhor comunicação para que as medidas

possam ser adotadas', disse o prefeito.

As duas questões também foram debatidas

durante a reunião do Condemat. O secretário

Marcos Penido destacou que os serviços de

manutenção são prioridades para as ações do

Governo do Estado na pasta.

'Estamos estabelecendo em conjunto às

prioridades. Vamos fazer de uma maneira

equilibrada. Desassoreamento é prioridade e

vamos construir isso em conjunto com os

municípios e os técnicos, olhando a bacia como

um todo', afirmou o secretário, lembrando que

neste primeiro momento serão realizados os

levantamentos, uma vez que estes serviços não

devem ser feitos no período de chuvas.

Ele também lembrou que já determinou aos

responsáveis pela gestão das barragens uma

melhor comunicação com as prefeituras e

também com as Defesas Civis de cada

município.

'O tema comunicação é muito importante.

Precisamos nos comunicar melhor, explicar o

que acontece e o funcionamento das represas,

que estão cumprindo o seu papel de segurar

água que poderia trazer mais problemas e de

abastecimento da população. É também

importante que exista a comunicação direta

com os municípios, pelas informações que são

passadas para a Defesa Civil', disse Penido.

Condemat

Durante a reunião do Condemat, a Câmara

Técnica de Gestão Ambiental apresentou nove

prioridades conjuntas dos municípios para o

secretário. A apresentação foi feita pelo

secretário municipal do Verde e Meio Ambiente

de Mogi das Cruzes, Daniel Teixeira de Lima.

As solicitações compreendem maior agilidade

da Cetesb nos processos de licenciamento

ambiental, com diferenciais para obras de

interesse público; o estabelecimento de

procedimentos para a regularização fundiária

em áreas de mananciais; a compatibilização da

Lei Específica do Alto Tietê; o esclarecimento

sobre a operação das barragens do Sistema

Alto Tietê e a articulação de planos de

contingência em parceria com os municípios; o

plano de comunicação do DAEE e Sabesp com

os municípios; o plano de desassoreamento dos

rios; as ações para ajudar no combate às

enchentes; a retomada imediata da parceria

com o Estado para o Plano Regional de

Resíduos Sólidos; e o aperfeiçoamento e

alterações do Programa Município VerdeAzul.

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Grupo de Comunicação e Marketing

A diretora do DAEE para a Bacia do Alto Tietê,

Seica Ono, também fez uma apresentação aos

prefeitos e participantes da reunião sobre o

funcionamento do sistema de represas da

região e das medidas que estão sendo adotadas

com o alto volume de chuvas que está sendo

registrado neste início de ano, principalmente

no mês de março.

Também participaram da reunião do Condemat

o prefeito de Suzano e presidente do consórcio,

Rodrigo Ashiuchi, os prefeitos de

Itaquaquecetuba, Mamoru Nakashima; de

Guararema, Adriano Leite; de Salesópolis,

Vanderlon Gomes; de Santa Isabel, Fábia

Porto; de Arujá, José Luiz Monteiro, de Biritiba

Mirim, Walter Tajiri, e de Santa Branca, Celso

Simão, além dos deputados estaduais Estevam

Galvão e Rodrigo Gambale.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=19598443&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo1: Correio Independente

Veículo2: Diário de Suzano

Data: 18/03/2019

Estado anuncia desassoreamento de rios e córregos para minimizar efeitos

das chuvas nas cidades do Alto Tietê

Secretário estadual esteve em Mogi e afirmou

que isso é prioridade

DE MOGI DAS CRUZES - O secretário de Estado

de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos

Penido, afirmou nesta segunda-feira (18/03) a

prioridade do governo no desassoreamento dos

rios e córregos para o controle das enchentes

nas cidades da Região. Em reunião com

prefeitos no Condemat - Consórcio de

Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê,

o secretário estadual também descartou o risco

de rompimento de barragens e discutiu

estratégias para melhorar a comunicação com

as Defesas Civis para que as cidades possam

definir ações preventivas nas áreas mais

afetadas pelas chuvas.

'É nosso compromisso atuar firmemente no

desassoreamento dos rios e córregos. Ouvimos

os prefeitos e estamos analisando todos os

pontos para um trabalho efetivo e técnico',

afirmou o secretário, acompanhado da Diretora

do DAEE (Departamento de Águas e Energia

Elétrica) para a Bacia do Alto Tietê, Seica Ono.

O presidente do Condemat, prefeito Rodrigo

Ashiuchi, destacou o compromisso assumido

pelo Estado com o Alto Tietê e a parceria para

um trabalho efetivo com os prefeitos.

'Importante que o secretário garantiu que as

represas não têm riscos de rompimento, que o

Estado está pensando em soluções com os

municípios e que vai priorizar o conserto e

manutenção do que tem hoje antes de pensar

em obras novas', avalia. 'O Estado sabe a crise

que o Alto Tietê está sofrendo por causa das

chuvas', acrescentou o presidente.

O secretário informou que equipes do DAEE já

estão nos municípios para os levantamentos

dos principais rios e córregos que necessitarão

de desassoreamento para definir um

cronograma de serviços em comum acordo com

as prefeituras. Ele adiantou que as intervenções

serão feitas no período de estiagem.

'Nesse momento de muita chuva, é ficar

precavido, comunicar a população e evitar

transtornos maiores. As ações preventivas

(desassoreamento) são para o próximo verão.

Não adianta entrar com máquinas nos córregos

agora', justificou Penido.

Uma das ações imediatas que o secretário

discutiu com os prefeitos para minimizar o

impacto atual das cheias é a melhoria da

comunicação entre o DAEE - responsável pela

operação das barragens - e as Defesas Civis das

cidades para medidas emergenciais e até para

evitar boatos de possíveis catástrofes. Penido

garantiu aos prefeitos que as represas do Alto

Tietê estão cumprindo o seu papel de

armazenar água da chuva, porém, como

chegaram ao seu limite em razão do excesso de

chuva, elas começaram a verter. Esse excesso

de água tem sido liberado com

acompanhamento técnico do DAEE.

'Infelizmente falaram que as comportas seriam

abertas e toda aquela água ia para cima das

pessoas. Isso não é verdade', garantiu Penido.

O Condemat entregou ao secretário um ofício

com nove pedidos para a Região. As

solicitações compreendem maior agilidade

da Cetesb nos processos de licenciamento

ambiental, com diferenciais para obras de

interesse público; o estabelecimento de

procedimentos para a regularização fundiária

em áreas de mananciais; a compatibilização da

Lei Específica do Alto Tietê; o esclarecimento

sobre a operação das barragens do Sistema

Alto Tietê e a articulação de planos de

contingência em parceria com os municípios; o

plano de comunicação do DAEE e Sabesp com

os municípios; o plano de desassoreamento dos

rios; as ações para ajudar no combate às

enchentes; a retomada imediata da parceria

com o Estado para o Plano Regional de

Resíduos Sólidos; e o aperfeiçoamento e

alterações do Programa Município VerdeAzul.

Participaram da reunião, ao lado do presidente

do Condemat, os prefeitos de Arujá, José Luiz

Monteiro; de Biritiba Mirim; Walter Tajiri; de

Guararema, Adriano Leite; de

Itaquaquecetuba, Mamoru Nakashima; de Mogi

das Cruzes, Marcos Melo; de Salesópolis,

Vanderlon Oliveira Gomes; de Santa Isabel,

Fábia Porto; Gustavo Sartori, representando o

prefeito de Guarulhos; os deputados estaduais

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31

Grupo de Comunicação e Marketing

Estevam Galvão e Rodrigo Gambale; e

secretários municipais de Meio Ambiente.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=19594518&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=19594798&e=577

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32

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: TV Tem (Rede Globo) Jundiaí

Data: 18/03/2019

Cetesb multa empresa química em 80

mil por poluição de água

Duração: 00:00:35 Hora da

Veiculação: 12:47:23

Olha uma última informação a Cetesb multou

a empresa química Amparo no valor de quase

oitenta mil reais por lançar poluentes nas

galerias de água pluvial no dia 5 de março você

viu aqui no tem notícias que a espuma atingiu

o córrego do ajudante.

Um dos afluentes do rio Tietê em salto no

mesmo dia a Cetesb foi até o local identificou

que havia resíduos da produção da empresa no

pátio e que poderiam ter sido arrastados pela

água até o córrego.

Vídeo: https://s3-sa-east-

1.amazonaws.com/multclipp/arquivos/noticias

/2019/03/18/19588594/19588594.mp4

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=19588594&e=577

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33

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: G1 Globo

Data: 18/03/2019

Empresa derrama 120 toneladas de

carga na Serra do Mar, não limpa e é multada em R$ 190 mil

Ibama autuou a rumo logística por dois

acidentes na linha férrea na região de cubatão,

no litoral paulista. Empresa alegou que mau

tempo atrapalhou a retirada dos resíduos.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos

Recursos Naturais Renováveis (Ibama) multou

em R$ 180 mil a Rumo Logística por derramar

120 toneladas de soja no Parque Estadual

da Serra do Mar em Cubatão, no litoral de São

Paulo. A autoridade ambiental também

penalizou a empresa em mais R$ 10 mil por não

recolher os resíduos.

As autuações, apuradas pelo G1 nesta

segunda-feira (18), referem-se a duas

ocorrências registradas nos quilômetros 97 e

103 da ferrovia no intervalo de duas semanas

em fevereiro deste ano. Após um mês,

entretanto, a empresa responsável pelas

composições e pelo transporte das cargas até o

Porto de Santos diz que a chuva atrapalhou a

limpeza.

Um dos acidentes resultou no descarrilamento

de um vagão que, todo retorcido, permaneceu

tombado às margens da linha férrea. Não há

informações de que houve o bloqueio do ramal

ferroviário, mas em razão da gravidade e dos

impactos, ambas ocorrências foram registradas

no Sistema Nacional de Emergências

Ambientais (Siema) do Ibama

Um auto de R$ 120 mil aplicado pela autoridade

ambiental federal descreve que houve o

lançamento de 60 toneladas de resíduos que

atingiram a Serra do Mar e também as

margens do curso hídrico daquela região. O

outro, de R$ 60 mil, relata novo despejo

irregular de outras 60 toneladas do mesmo

grão, mas que permaneceram em área sólida.

Agentes do Ibama estiveram nos locais dos

acidentes e, mesmo após comunicação formal,

a Rumo não atendeu o prazo estabelecido para

limpar e recuperar as regiões atingidas. Por

isso, para cada ocorrência foi acrescido multa

de R$ 5 mil por "deixar de atender a exigências

legais quando devidamente notificado pela

autoridade ambiental".

A Rumo não explicou ao G1 as circunstâncias

dos acidentes, nem quando as áreas serão

limpas. "Por conta das fortes chuvas na região

houve quedas de barreiras e fugas de aterro,

impossibilitando que a limpeza do local fosse

feita antes. A soja derramada, que não é um

produto contaminante, já está em bags para

ser retirada o quanto antes".

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=19588838&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Nova Imprensa

Data: 17/03/2019

Sabesp anuncia investimento de R$

610 mi para São Sebastião em 30 anos

O secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente

do Estado de São Paulo, Marcos Penido, esteve

em São Sebastião, no sábado (16), para a

assinatura do convênio entre a Sabesp e o

município.

Com a oficialização da parceria, a próxima

etapa será a assinatura do Contrato de

Prestação de Serviços, prevista para o próximo

mês, com previsão de investimentos na ordem

de R$ 610 milhões nos próximos 30 anos,

sendo R$ 200,7 milhões em abastecimento, R$

388,7 milhões em esgotamento sanitário e

outros R$ 20 milhões em bens de uso geral.

“Atualmente, a Sabesp já possui uma cobertura

de 82% em abastecimento de água e 68% em

coleta de esgoto em áreas formais do

município. Não tenho dúvida que como todo

esse investimento muito em breve chegará

próximo ao 100%”, disse o secretário Penido.

O diretor de Sistemas Regionais da Sabesp,

Ricardo Borsari, acredita que para os próximos

30 anos, o grande desafio da Sabesp é

continuar investindo na melhoria do sistema de

abastecimento de água e a expansão no

atendimento em saneamento básico.

“Por estar presente em São Sebastião desde

1973, ano de assinatura do primeiro contrato

de concessão de serviços de abastecimento de

água e de saneamento com o município, é um

momento importante essa renovação,

mostrando a confiança depositada na

companhia”.

Entre os principais investimentos no município

estão o Sistema de Esgotamento Sanitário

Barra do Una/Engenho, na Costa Sul, que inicia

no dia 29 deste mês, a ampliação do sistema

de abastecimento de Boiçucanga, na mesma

região, além do remanejamento da linha de

recalque da Alameda Santana e do sistema de

esgotamento sanitário Central, já em licitação.

Após a assinatura do contrato de prestação de

serviços, será dado início ao processo licitatório

do Sistema de Esgotamento Sanitário – SES

Maresias, também incluso no cronograma de

investimentos da Sabesp.

O contrato contempla ainda a possibilidade de

apontamentos para investimentos

complementares, os quais poderão consistir em

repasse de valores pela Sabesp ao município

para aplicação em ações de saneamento básico

e ambiental.

De acordo com a prefeitura, com o convênio

assinado, as tarifas serão estabelecidas pela

Agência Reguladora de Saneamento e Energia

do Estado de São Paulo (Arsesp), responsável

por controle e fiscalização dos serviços, a fim

de minimizar riscos e incertezas geradores de

impactos econômico-financeiros indesejados.

Para o prefeito municipal Felipe Augusto, este

momento é reflexo do trabalho da

administração.

“Estamos desde o início de nossa gestão

empenhados em retomar o convênio com a

Sabesp que, por muitos anos, foi interrompido.

Acreditamos que, a partir de agora, com os

novos investimentos iremos avançar bastante

nas questões ligadas ao saneamento básico de

nossa cidade. Investimentos em Saneamento

Básico são investimentos na saúde pública e

para nós isso é prioridade”.

A Sabesp conta com cinco estações de

tratamento de água (ETAs) – além da ETA Porto

Novo compartilhado com Caraguatatuba, e 22

reservatórios com capacidade total de

armazenamento de 15,9 milhões de litros.

Na área de esgotamento sanitário são sete

unidades, entre estações de tratamento de

esgoto (ETEs) e estações de

precondicionamento de esgotos (EPCs), além

de dois emissários submarinos, com capacidade

para tratamento de 424 litros/ por segundo.

https://www.novaimprensa.com/2019/03/sab

esp-investimento-610-mi.html

d

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 19/03/2019

35

Grupo de Comunicação e Marketing

VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: O Globo

Conflitos por água no mundo

triplicaram desde 2010

Relatório da Unesco destaca que disputa por

recursos hídricos provoca tensões

diplomáticas; escassez é mais comum em

regiões como a África Subsaariana e leva a

ondas migratórias e crises humanitárias

Um planeta em que a demanda por água

transborda incontida e que é assolado por

eventos extremos, que prolongam estiagens,

elevam inundações e forçam populações

inteiras a deixar suas casas. Trata-se da

fórmula perfeita para explicar como se

multiplicaram os embates envolvendo recursos

hídricos. Em relatório lançado hoje, a Unesco

destaca que, entre 2000 e 2009, houve 94

conflitos relacionados à água no mundo. Entre

2010 e 2018, foram 263.

Intitulado “Não deixar ninguém para trás”, o

documento destaca que o mundo conta com

286 rios internacionais e 592 aquíferos

transfronteiriços compartilhados por 153

países: “É difícil atribuir conflitos a um único

motivo; no entanto, a água é frequentemente

um deles”.

De acordo com a Unesco, em um mundo cada

vez mais globalizado, os impactos das decisões

relacionadas à água atravessam fronteiras e

atingem áreas como produção de alimentos e

energia. Por isso, a escassez em regiões

miseráveis pode levar a crises humanitárias e

ondas migratórias sem precedentes.

— Os conflitos, não necessariamente armados,

acontecem por um choque entre disponibilidade

e demanda — explica Massimiliano Lombardo,

oficial de Meio Ambiente da Unesco no Brasil.

— São mais comuns nas áreas mais secas da

Ásia, da África e do Oriente Médio.

PREVENÇÃO

Lombardo diz acreditar que a escalada de

embates pode ser controlada:

— Já existe uma consciência dos governos

sobre a importância de medidas como

reaproveitar água da chuva e adotar

tecnologias que levem água às regiões mais

secas. Temos a diplomacia internacional,

instituições fortes e uma sociedade engajada

que vão se empenhar para prevenir novos

conflitos.

Estima-se que cerca de 4 bilhões de pessoas

vivenciem uma escassez hídrica grave durante

pelo menos um mês do ano. Como o uso da

água tem aumentado cerca de 1% por ano, a

demanda pelos recursos hídricos pode crescer

até 30% em relação ao registrado atualmente.

É uma conta difícil de fechar, considerando que

mais de metade do crescimento da população

mundial ocorrerá em locais já muito atingidos

pela seca, como a África Subsaariana.

Com as mudanças climáticas, as áreas secas

tendem a se tornar ainda mais secas, e as

regiões úmidas, mais úmidas. Cerca de 90% de

todos os desastres naturais são relacionados à

água. Entre 1995 e 2015, as inundações

afetaram 2,3 bilhões de pessoas, mataram

mais de 157 mil e causaram US$ 662 bilhões

em prejuízo.

— É possível evitar mais tragédias, desde que

haja investimentos em planejamento urbano —

explica Lombardo. —Precisamos recompor as

matas ciliares para evitar o deslizamento de

terras, conservar os ecossistemas que

fornecem água. Sem providências imediatas, os

eventos extremos vão se acentuar.

Na América Latina e no Caribe, segundo a

Unesco, milhões de pessoas não têm “uma

fonte adequada de água potável, enquanto um

número ainda maior sofre pela ausência de

instalações seguras para o descarte de

excrementos. (...) Tem se mostrado difícil

fornecer a essas áreas marginais serviços de

qualidade aceitável”.

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 19/03/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Reuters

Órigo prevê R$100 mi para microgeração solar em 2019, diz CEO;

Mitsui ajuda expansão

Por Luciano Costa

A empresa de energia solar Órigo prevê investir

cerca de 100 milhões de reais neste ano, o que

deverá praticamente dobrar sua capacidade

instalada no Brasil, disse à Reuters nesta

segunda-feira o presidente da companhia, que

acaba de ser alvo de um aporte do grupo

japonês Mitsui.

Especializada em geração solar de pequeno

porte, a Órigo instala sistemas fotovoltaicos em

telhados de casas e comércios ou em áreas

remotas, com a produção das unidades sendo

utilizada para abater cobranças na conta de luz

de seus clientes, em um modelo conhecido

como microgeração distribuída.

A Mitsui, que já possui diversos negócios no

Brasil, teve na semana passada aval do

Conselho Administrativo de Defesa Econômica

(Cade) para comprar uma fatia de 16,87 por

cento na Órigo, que tem como maiores

acionistas o fundo norte-americano de private

equity TPG e a MOV Investimentos.

“Os recursos entrarão por meio de um aumento

de capital e serão utilizados para

investimentos, 100 por cento para

investimentos”, disse o CEO da Órigo, Surya

Mendonça.

“Não muda nossos planos, que para este ano

são de a gente dobrar de tamanho. A entrada

da Mitsui vem para ajudar nisso”, acrescentou

o executivo, que não quis revelar os valores

envolvidos no negócio.

Os investimentos deverão levar a Órigo a fechar

o ano com cerca de 40 megawatts em

capacidade instalada em unidades de

microgeração solar, também chamadas pela

empresa de fazendas solares.

Os empreendimentos serão todos no Estado de

Minas Gerais, onde estão as instalações da

companhia já em operação.

Pelo modelo de negócios da Órigo, clientes

comerciais podem optar por pagar uma

mensalidade a ela, recebendo em troca uma

parcela da geração das fazendas solares, que é

abatida da conta de luz.

“Com esse modelo de negócio, não é necessário

fazer nenhum investimento em equipamentos

ou instalações”, afirmou Mendonça, que estima

que os clientes podem economizar 10 por cento

ao aderir à microgeração.

Segundo o executivo, as conversas para

entrada da Mitsui no quadro de sócios da

empresa começaram ainda no ano passado.

“Acho que na primeira semana de abril a

transação vai estar concluída”, afirmou ele,

destacando que o plano de negócios da Órigo

já previa a atração de um novo sócio para

apoiar os investimentos.

FUTURO EM DEBATE

As instalações de microgeração solar têm

crescido em forte ritmo no Brasil, e a Agência

Nacional de Energia Elétrica (Aneel) tem

avaliado possíveis mudanças nas regras para os

sistemas, com temores de que subsídios

concedidos à tecnologia possam pesar demais

sobre os demais consumidores no longo prazo.

O órgão regulador abriu um processo de

audiência pública sobre o tema, com uma

proposta inicial de reduzir os incentivos à

microgeração a partir de quando a capacidade

desses sistemas chegar a um certo patamar.

Pela proposta, as novas regras valeriam a partir

de determinados níveis de capacidade em cada

Estado e para cada tecnologia, com uma marca

diferente para os sistemas em telhados e os

remotos, caso das fazendas solares.

O diretor da Aneel Rodrigo Limp disse à Reuters

que a agência estima que os gatilhos poderiam

em média serem atingidos em 2024 para os

sistemas em telhados e em 2022 para as usinas

remotas.

“Mas isso é uma média Brasil. Por exemplo, em

Minas Gerais, que tem uma instalação de

microgeração solar bem maior que em outros

Estados, provavelmente atingiria antes”,

explicou.

As possíveis alterações estão no centro das

atenções dos investidores do setor, que atrai

desde pequenos instaladores até grandes

elétricas e fundos.

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 19/03/2019

37

Grupo de Comunicação e Marketing

A elétrica EDP Brasil, por exemplo, anunciou

que deverá também investir cerca de 100

milhões de reais em microgeração solar em

2019.

“Nós estamos acompanhando. A gente precisa

de regras que sejam favoráveis, porque o setor

está muito no começo. Se não, vai inibir

investimento”, afirmou Mendonça, da Órigo.

A audiência pública da Aneel sobre a

microgeração ficará aberta para contribuições

até meados de abril.

https://br.reuters.com/article/businessNews/i

dBRKCN1QZ2L0-OBRBS

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 19/03/2019

38

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Reuters

Raízen vê moagem de cana em 59,7 mi t em 2018/19 e até 63 mi t em

2019/20, diz Cosan

SÃO PAULO (Reuters) - A Raízen Energia deve

moer 59,7 milhões de toneladas de cana-de-

açúcar na safra 2018/19, enquanto em

2019/20 a projeção preliminar é de entre 61

milhões e 63 milhões de toneladas, disse em

fato relevante nesta terça-feira a Cosan, que

controla a empresa de combustíveis junto com

a petroleira Shell.

A Raízen, joint venture entre as empresas,

ainda deverá investir entre 2,5 bilhões de reais

e 2,7 bilhões de reais na atual safra. Na

temporada 2019/20, a previsão é de aportes de

entre 2,7 bilhões e 2,9 bilhões de reais.

Segundo a Cosan, a Raízen Energia deverá

somar um lucro antes de juros, impostos,

depreciação e amortização (Ebitda) de entre 3

bilhões e 3,2 bilhões na safra 2018/19 e de 3,4

bilhões a 3,8 bilhões em 2019/20.

Já o grupo Cosan deverá ter em 2019 um Ebitda

consolidado proforma de entre 5,6 bilhões e 6

bilhões de reais, de acordo com o comunicado

da companhia.

https://br.reuters.com/article/businessNews/i

dBRKCN1R01E1-OBRBS

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 19/03/2019

39

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Midia News

Mendes pede autorização para comprar gás natural da Bolívia

De acordo com o governador, a estatal

brasileira, nesse momento, realiza uma série de

estudos nos contratos de fornecimento de gás

natural que a empresa tem com a Bolívia, que

representa 24 milhões de metros cúbicos por

dia.

“Esses contratos vencem agora em dezembro

de 2019 e a Petrobras está analisando qual será

o volume que irá comprar. Em função disso, ela

pode atender o nosso pleito e poderemos

comprar diretamente dos próprios bolivianos o

gás, para fornecermos em Mato Groso”,

explicou o governador.

O governador Mauro Mendes (DEM) se reuniu

na tarde desta segunda-feira (18), no Rio de

Janeiro, com o presidente da Petrobras,

Roberto Castelo Branco, para requerer

liberação para que o MT Gás possa comprar o

gás natural diretamente da Bolívia.

A busca direta pela compra do gás natural,

segundo Mauro Mendes, tem como objetivo

garantir o retorno da geração térmica, a

estabilidade e a confiabilidade no

abastecimento do gás no Estado de Mato

Grosso.

A Petrobrás deverá finalizar o estudo no prazo

de dois meses. Depois desse período o Estado

irá ser comunicado se o pedido para liberação

da compra direta será atendido.

Tudo será feito em função do volume de gás

natural que a estatal irá comprar em um

eventual novo contrato com a Bolívia.

As negociações com a Petrobrás também

tiveram a participação do secretário de

Desenvolvimento Econômico, César Miranda, e

do chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho.

https://www.abegas.org.br/portal/?p=70973

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 19/03/2019

40

Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Paranashop

Sustentabilidade: uma realidade com o gás natural

Cada vez mais presente em nosso dia a dia, a

sustentabilidade introduziu novas práticas na

construção civil. Mesmo antes de um projeto

sair do papel, arquitetos e engenheiros buscam

alternativas para tornar as edificações mais

sustentáveis. Além de causar um menor

impacto ao meio ambiente, pensar de forma

inteligente em cada construção vai de encontro

ao que o consumidor, cada vez mais exigente e

comprometido com o futuro do planeta,

procura. E foi este cenário que levou o

engenheiro Paulo Campos, da Companhia

Paranaense de Gás (Compagas), a desenvolver

um estudo sobre cogeração a gás natural, o

qual consiste no uso do gás natural para

geração combinada de energia elétrica e

térmica.

Apresentado na Faculdade de Ensino Superior

do Paraná em 2017, o trabalho avalia a

viabilidade da aplicação deste sistema em um

edifício residencial de Curitiba. “A cogeração a

gás natural residencial ainda é inexistente no

Paraná, mas vem ganhando cada vez mais

interesse e destaque devido à conscientização

do uso racional dos recursos naturais e com o

máximo de aproveitamento das fontes de

energia. A cogeração é um sistema de geração

simultânea de energia elétrica e térmica que

pode chegar em rendimentos próximos a 95%”,

explica Campos.

Além de proporcionar economia, segurança,

praticidade e comodidade, o uso do gás natural

em condomínios residenciais – aplicado em

atividades de cocção, para alimentar lareiras e

realizar o aquecimento de água, inclusive de

piscinas, e de pisos – ainda pode,

simultaneamente, gerar energia elétrica. Em

seu estudo, o engenheiro analisou a

possibilidade de cogeração em um

empreendimento residencial na capital

paranaense com 565 apartamentos por meio da

instalação de um motor de combustão interna

que utiliza o gás natural como combustível. “O

sistema de cogeração pode atuar em conjunto

com a infraestrutura já existente no condomínio

– o edifício permanece com o mesmo

fornecimento de eletricidade pela companhia de

energia e com a mesma central de aquecimento

de água. Sua elaboração é relativamente

simples, principalmente se ela ocorrer de forma

planejada e durante a fase de projeto do

empreendimento. O motor ocupa o espaço de

um carro de passeio, sendo possível fazer a

implantação do sistema em uma área externa

ao corpo do edifício, em um espaço projetado

para essa finalidade”, revela Campos.

Com isso, segundo os cálculos do engenheiro,

o condomínio teria uma economia anual de

R$100 mil, que representaria uma redução de

custos de 35%. “A principal vantagem é a

economia com energia elétrica e térmica”.

Outro benefício, segundo Campos, é que o

empreendimento contaria com uma segunda

fonte de energia elétrica, o que diminui

consideravelmente o risco de falta de luz. Como

contrapartida, o investimento necessário

estaria na aquisição e instalação do moto-

gerador, na infraestrutura de gás para atender

o motor, em um trocador de calor (necessário

para o aproveitamento do calor do motor no

aquecimento da água), na infraestrutura

hidráulica para o transporte da água entre o

motor e a central de aquecimento de água do

condomínio e também na infraestrutura

elétrica. “No caso deste estudo, o valor do

investimento inicial é igualado ao valor da

economia gerada em um período de,

aproximadamente, 3 anos”, afirma Campos.

Projetos como este já se tornaram realidade em

outros estados. Em São Paulo, uma academia

utiliza o primeiro aparelho compacto no Brasil

que permite a microcogeração de energia a

partir do gás natural. Os insumos energéticos

gerados são utilizados para o aquecimento da

água de duas piscinas e das 36 duchas dos

vestiários, além do fornecimento de

eletricidade para as atividades de suporte à

academia, como a climatização de ambientes.

No Rio de Janeiro, há um condomínio que utiliza

a cogeração para a produção de energia elétrica

e água quente para o aquecimento da água da

piscina. Apesar do estudo de Campos ser

focado no segmento residencial, a cogeração

também pode ser uma boa opção para hotéis,

clubes, academias, restaurantes, hospitais e

demais estabelecimentos comerciais,

diversificando a matriz energética.

Sustentabilidade

A utilização do gás natural traz benefícios

relevantes para o meio ambiente, pois sua

queima produz baixa emissão de poluentes, já

que a combustão é mais limpa e eficiente. É

uma fonte de energia segura, versátil e

econômica.

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 19/03/2019

41

Grupo de Comunicação e Marketing

O fornecimento contínuo também é um atributo

que garante a comodidade e a segurança aos

clientes, já que não há necessidade de

armazenamento de tanques ou cilindros de

combustível, pois toda a distribuição do gás

natural é realizada por meio de redes

subterrâneas, construídas de acordo com as

normas de segurança vigentes. Com isso,

também é possível obter mais espaço nos

empreendimentos, como por exemplo, para

aproveitamento em áreas de lazer ou para

ampliação do comércio, e, por apresentar

densidade específica menor que a dor ar, em

casos de vazamento, a dispersão do gás natural

na atmosfera é mais rápida, reduzindo os riscos

de acidentes.

https://www.abegas.org.br/portal/?p=70979

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VEÍCULO DIVERSOS

Data: 19/03/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Canal Energia

Webinar no dia 19 traz atualizações sobre plantas de biogás no país

Inciativa do Cibiogás mostra que número

de plantas teve expressivo aumento entre

2015 e 2018

O Centro Internacional de Energias Renováveis

vai disponibilizar em webinar no próximo dia 19

de março, às 14h, as atualizações sobre as

plantas de biogás no Brasil. O levantamento foi

realizado em 2018 e traz com detalhes o

crescimento quantitativo das plantas em

operação, informações sobre a produção do

biogás, substratos utilizados e aplicações do

mesmo.

O mapeamento iniciou em 2015, e segundo a

economista do CIBiogás Monique Riscado

Stilpen, o público receberá dados comparativos

entre 2015 e 2018. Para ela, o cenário se

expandiu tanto em quantidade de plantas

quanto em produção de biogás. Em 2015 o

cadastro passou de 159 plantas, para 366

plantas identificadas em 2018. Outra

informação relevante é que apenas plantas de

biogás com uso energético foram catalogadas.

Além da atuação dos pesquisadores do

CIBiogás, a economista destaca que a

colaboração e o apoio de fornecedores,

produtores rurais e da Associação Brasileira de

Biogás, foi essencial para o sucesso do

mapeamento, para consolidar as informações

obtidas e compilamos em Nota Técnica.

Quem acompanhar o conteúdo ao vivo poderá

fazer perguntas em tempo real. O conteúdo

será compartilhado com o público em forma de

bate-papo, e todas as informações divulgadas

constam na Nota Técnica “Panorama do Biogás

no Brasil 2018”, que estará disponível para

download no site do CIBiogás

(www.cibiogas.org) após webinar. Profissionais

e estudantes do agronegócio e energias

renováveis, geralmente são os maiores

interessados nesta atualização. Além deles,

investidores e pessoas que pensam em apostar

no mercado do biogás também fazem parte do

público de interesse. Agentes do governo, como

a Empresa de Pesquisa Energética também se

valem dos dados para estudos e pesquisas

destinadas a subsidiar o planejamento do setor

energético nacional, a exemplo do projeto

Webmap da EPE.

Serviço

As inscrições para participar do webinar estão

abertas e são gratuitas. A apresentação começa

às 14h na terça-feira (19 de março) e para

obter o acesso de participante é necessário

realizar um cadastro no link:

http://bit.ly/panoramabiogasnobrasil2018.

Informações adicionais podem ser obtidas por

meio das redes sociais do CIBiogás no

Facebook, Instagram e Linkedin, ou também

pelo telefone: (45) 3576-7437.

http://canalenergia.com.br/noticias/53093145

/webinar-no-dia-19-traz-atualizacoes-sobre-

plantas-de-biogas-no-pais

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Data: 19/03/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

FOLHA DE S. PAULO Painel

Decreto que regulamenta nomeações irrita

Congresso; líderes articulam retaliar militares

Sujo falando do mal lavado O decreto que

regulamenta nomeações de cargos comissionados

acabou ampliando a insatisfação de alas do

Congresso com o Planalto. No mérito, dizem

deputados, o texto é bom. O problema é o timing.

Publicada nesta segunda (18), após os principais

postos já terem sido preenchidos e em meio às

conversas para as primeiras indicações de

partidos, a norma, para integrante da cúpula do

Parlamento, amplia a sensação de que, como

chegou a vez de acenar à política, é preciso

redobrar cuidados.

Queda de braço Líderes de siglas alinhadas à

agenda de Jair Bolsonaro preparam uma reação ao

Planalto logo após a chegada da reforma da

Previdência dos militares. Eles vão propor emenda

que proíbe integrantes da reserva de acumularem

cargos.

No seu quadrado Se aprovada, a medida

impediria, por exemplo, a nomeação de militares

da reserva para funções no Executivo. A

movimentação é um revide ao que tem sido

chamado de excesso de militarização do governo

–e criminalização da política.

Dois gumes A atenção devotada pelo presidente e

seus filhos a perfis de redes sociais que apoiam

Bolsonaro fez com que membros do Parlamento

também passassem a acompanhar essas

postagens. Resultado: nesta segunda (18),

Rodrigo Maia (DEM-RJ) recebeu registros em que

um desses ativistas digitais o acusa de querer

“achacar o governo”.

Tiro no pé O perfil atrela críticas pontuais do

presidente da Câmara ao texto da reforma a uma

suposta ação para desestabilizar o governo. Como

Carlos Bolsonaro, o filho mais engajado na

internet, estava em Brasília nesta segunda,

aliados de Maia não deixaram de apontar a

coincidência.

Mira O presidente da Câmara é visto hoje como

“o” articulador da reforma no Congresso.

Ao léu Felipe Francischini (PSL-PR) relatou a

colegas nesta segunda (18) que, cinco dias depois

de ter sido eleito presidente da Comissão de

Constituição e Justiça da Câmara, ainda não

recebeu nenhuma ligação do Planalto.

Sem exclusividade O deputado Paulinho da Força

(SD-SP) enviou uma mensagem para o ministro

Onyx Lorenzoni (Casa Civil) no fim do Carnaval.

Segue sem resposta.

Para bom entendedor… O governador João Doria

(PSDB-SP), apoiador da reforma da Previdência,

começou a demonstrar preocupação com

distrações na agenda do Planalto. A empresários,

tem defendido “foco total no projeto”.

… meia palavra basta “Temos que ficar absortos

de outros temas, até para não nos

contaminarmos.” O discurso foi adotado após

apoiadores do governo, como o escritor Olavo de

Carvalho, ampliarem o tiroteio contra ministros e

o vice Hamilton Mourão.

Junto e misturado Os funcionários da EBC

(Empresa Brasil de Comunicação) receberam

informes sobre a provável fusão da TV NBR com a

TV Brasil. Em email, a direção de jornalismo disse

que, diante do “processo de reestruturação”, “as

equipes da TV Brasil, quando solicitadas, devem

gravar matérias para a NBR”.

Uma coisa só A mensagem destaca que não

haveria “incompatibilidade, conflito ou desvio de

função”, uma vez que “estamos falando da EBC,

empresa para qual os funcionários prestaram

concurso”.

Mãos de tesoura Uma ala do governo defende que

toda a publicidade institucional seja gravada nos

estúdios da EBC para cortar gastos.

Preto no branco Em meio à polêmica sobre a

fundação que a Lava Jato de Curitiba tentou criar,

o senador Jean Paul Prates (PT-RN) decidiu

apresentar projeto que garantiria a destinação de

valores recuperados em delações, leniências e

acordos com autoridades estrangeiras ao Fundo

Social do pré-sal.

Na Folha Sérgio Dávila, editor-executivo desde

2010, assumiu nesta segunda-feira (18) a Direção

de Redação da Folha, posição que era ocupada por

Maria Cristina Frias.

TIROTEIO

Nenhum ser humano é ilegal. Mas há governos

que se recusam a aceitar que migrar faz parte da

nossa natureza

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Data: 19/03/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Camila Asano, da Conectas Direitos Humanos,

após Eduardo Bolsonaro dizer que imigrantes

ilegais são “vergonha para a gente”

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/03/19/

decreto-que-regulamenta-nomeacoes-irrita-

congresso-lideres-articulam-retaliar-militares/

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Data: 19/03/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Leonam dos Santos Guimarães: Mais luz na questão nuclear

Leonam dos Santos Guimarães

Recentemente, o ministro de Minas e Energia

propôs uma discussão franca sobre o uso pacífico

da energia nuclear no país. Foi o suficiente para

fazer renascer o discurso preconceituoso sobre o

tema. Esta Folha publicou um artigo

(“Brumadinho, Flamengo, Angra: e o bom

senso?”, de Chico Whitaker) que, sob o pretexto

de abordar uma suposta falta de cultura de

segurança no país, direciona seus argumentos

contra a conclusão de Angra 3.

Para tanto, o autor estende sobre todo o setor de

tecnologia do país um manto de incompetência na

gestão da segurança de empreendimentos de

natureza complexa no qual mistura acidentes em

barragens com os incêndios na boate Kiss e no

Flamengo. Depois, cria um cenário de devastação

apocalíptica que mais se assemelha a um filme de

ficção ao estilo Mad Max. Tudo para levantar uma

questão, já amplamente respondida, de que o

projeto de Angra 3 é ultrapassado e não incorpora

melhorias advindas do estudo dos acidentes de

Three Mile Island (EUA, 1979), Chernobyl

(Ucrânia, 1986) e Fukushima (Japão, 2011).

Deixando de lado esse enredo fantasioso, vamos

nos ater aos fatos.

Em primeiro lugar, cultura de segurança é um

requisito tão sério na indústria nuclear que a

Eletronuclear possui uma política específica sobre

o assunto que diz que “a segurança nuclear é

prioritária. É mais importante que a produtividade

e a economia e não deve ser comprometida por

qualquer razão”.

Em mais de 36 anos de operação da Central

Nuclear de Angra dos Reis, nunca houve qualquer

evento que ameaçasse a segurança dos

trabalhadores, da população ou do meio ambiente.

Usinas nucleares empregam o princípio de defesa

em profundidade, que consiste na construção de

barreiras sucessivas para impedir o vazamento de

material radioativo. Também existem sistemas

ativos e passivos de controle para desligar o reator

de forma segura. Além disso, as três usinas de

Angra mantêm um rigoroso processo de melhoria

contínua que incorpora lições aprendidas com

outras usinas.

Procedimentos rigorosos de acompanhamento,

verificação e controle são adotados desde o início

do projeto básico até o final da vida da usina. Para

entrar em operação, uma usina nuclear precisa de

licenças da Cnen (Comissão Nacional de Energia

Nuclear) e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio

Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

Ambas as organizações fiscalizam as atividades da

Central Nuclear de forma contínua. A Cnen,

inclusive, mantém inspetores residentes,

acompanhando em tempo real toda a operação.

As instalações também são auditadas pela Agência

Internacional de Energia Atômica e pela

Associação Mundial de Operadoras Nucleares.

Por fim, vale destacar que, hoje, temos cerca de

450 usinas nucleares em operação no mundo,

responsáveis por 11% da energia consumida no

planeta. Esse fato faz com que milhões de

toneladas de gases de efeito estufa deixem de ser

lançados na atmosfera. No Brasil, as emissões do

setor elétrico cresceram 171%, entre 2011 e

2014, enquanto a produção de energia cresceu

apenas 11%. Essa situação melhorou nos últimos

anos, mas continua preocupante.

Por outro lado, a China e a Índia têm conseguido

reduzir suas emissões, sendo a energia nuclear

um dos pilares dessa mudança. Eles

compreenderam que o carvão e os combustíveis

fósseis têm de ser substituídos e as renováveis

não são suficientes por si só. Para eles, a nuclear

é vista como uma fonte estratégica de energia

para o futuro.

https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/03/

mais-luz-na-questao-nuclear.shtml

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Data: 19/03/2019

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Demora para lançar novo carro põe Tesla em risco

Eduardo Sodré

A Tesla revelou o novo utilitário esportivo elétrico

Model Y, mas o cronograma de lançamento pode

prejudicar o futuro da empresa presidida por Elon

Musk.

A chegada da primeira versão está prevista para o

segundo semestre de 2020, com preço a partir de

US$ 47 mil (R$ 180,2 mil). A opção mais em

conta, de US$ 39 mil (R$ 149,5 mil) só deve

estrear em março de 2021. Até lá, concorrentes

da marca americana já terão colocado seus

veículos não poluentes nas ruas.

Sem o fator surpresa de antigos lançamentos —

ser elétrico, esportivo e bem desenhado não é

mais exclusividade dos carros Tesla—, o Model Y

segue a tendência e se encaixa no segmento de

maior sucesso no mundo atualmente. SUVs de

porte médio ou compacto se destacam em todos

os continentes.

Marcas de luxo alemãs terão em breve suas

opções nesse nicho. O Audi E-Tron chega neste

ano —inclusive no mercado brasileiro— e o

Mercedes EQC estreia em 2020. Deverão custar a

partir de US$ 60 mil (R$ 230 mil), valor próximo

do pedido nos Estados Unidos pelo inglês elétrico

Jaguar I-Pace (R$ 266,4 mil), que já está à venda.

É a segunda vez que a Tesla frusta as expectativas

ao anunciar um carro de menor preço que ainda

não está pronto para ser produzido em grande

escala. O primeiro foi o sedã Model X, cuja versão

de US$ 35 mil (R$ 134,2 mil) só chegou às

concessionárias no mês passado.

Para Elon Musk, a demora não deve prejudicar as

vendas do Model Y. Durante a apresentação do

SUV em San Francisco, na última quinta-feira

(14), o presidente da Tesla disse que,

provavelmente, a produção do Model Y será maior

que a dos modelos S e X somados, que são os

veículos mais caros da marca.

Assim sendo, o novo utilitário esportivo deverá ter

cerca de 200 mil unidades comercializadas por

ano.

Contudo, altos volumes não são suficientes para

fazer a Tesla torna-se rentável. Sem grandes

parcerias e com a redução de incentivos fiscais nos

EUA, os custos de produção elevados limitam as

margens de lucro.

A apresentação do Model Y ocorre após um início

de ano turbulento para a montadora. Suas ações

caíram 17% nos últimos dois meses, quando

cortou funcionários e revelou um cenário pouco

animador no curto prazo.

A marca que lidera o segmento de veículos

elétricos no mundo tem de lidar também com a

própria inexperiência na produção em larga

escala.

Donos dos carros postam em redes sociais fotos

de alguns modelos sem o para-choque traseiro. A

razão do problema parece ser o acúmulo de água

da chuva: a peça se solta devido ao excesso de

peso. Em nota, a montadora afirmou que está

investigando o problema.

Além disso, Musk tem enfrentado problemas

legais recorrentes. O caso mais recente ocorreu há

um mês.

O empresário disse que a Tesla fabricaria por volta

de 500 mil veículos em 2019, número acima das

estimativas anteriores. Quatro horas depois,

publicou outra informação, esclarecendo que a

empresa produziria somente 400 mil carros neste

ano, mas esperava acelerar a montagem nos

últimos meses.

Ao fazer uma estimativa prévia mais positiva,

Musk poderia levar investidores a negociar ações

da Tesla com base em dados errados.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/03

/demora-para-lancar-novo-carro-poe-tesla-em-

risco.shtml

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Data: 19/03/2019

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Mônica Bergamo: Apuração de ataques ao STF começou com ameaças a família

de magistrado

As investigações do inquérito aberto pelo STF

(Supremo Tribunal Federal) para apurar ataques à

corte se dirigiram, num primeiro momento, a uma

pessoa que chegou a ameaçar parentes de um dos

magistrados de morte.

CADEIA NELE

Há entre pessoas envolvidas nas apurações a

convicção de que, uma vez descoberto, o

responsável pelas ameaças, até agora anônimo,

deveria ser preso.

ALVO CERTO

E, no domingo (17), Paulo Mathias, secretário

executivo de Desenvolvimento Social de São

Paulo, também fez ataques à Corte —mais

especificamente, ao ministro Gilmar Mendes.

VEM PRA RUA

Integrante da equipe do governador João Doria

(PSDB-SP), Mathias chegou a ir a uma

manifestação. E disse que o pedido de

impeachment contra o magistrado deveria ser

aceito pelo Senado, para que ele “seja julgado por

aquilo que fala”.

JAMAIS

Doria agiu rápido: ligou para Gilmar Mendes para

pedir desculpas e dizer que aquela não é a posição

do governo de São Paulo.

LÍNGUA INDEPENDENTE

Paulo Mathias diz que não vai comentar o episódio.

A Secretaria de Desenvolvimento Social afirma

que ele “manifestou sua opinião pessoal” e que

não cabe à pasta se pronunciar.

RAIO-X

Entre os 94 deputados da Assembleia Legislativa

de SP (Alesp) que tomaram posse neste ano, há

1% de orientais, 5% de negros e 5% de pardos.

Os números estão em um levantamento do

Movimento Transparência Partidária. Os outros

89% são brancos.

EU QUE DISSE

Segundo Marcelo Issa, presidente do movimento,

as informações fazem parte da base de dados do

Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e são declarados

pelos próprios políticos quando vão se candidatar.

RAIO-X 2

O movimento também mostra que 20% dos

deputados são mulheres, 12 deles não nasceram

no estado de SP, 22% são solteiros e 10%

divorciados.

DOBRADINHA

O ex-governador Claudio Lembo e o presidente do

PSD, Gilberto Kassab, foram ao lançamento dos

livros “Crimes de Omissão Imprópria” e

“Corrupção Política”, respectivamente dos

advogados Pierpaolo Bottini e Igor Tamasauskas.

Guilherme Afif, assessor do ministro Paulo

Guedes, Rodrigo de Grandis, procurador da

República, e Marcelo Nobre, advogado, estiveram

lá.

SUSTO

Um passageiro que embarcou em um avião da Gol

foi retirado da aeronave por agentes da Polícia

Federal de Congonhas após o sistema de raio-X

detectar um projétil de fuzil na mala que ele

despachou. “Depois foi verificado que tratava-se

de um chaveiro sem pólvora”, diz a PF. O voo

tinha Brasília como destino.

SURTO

Segundo a polícia, “foi solicitado ao passageiro

que acompanhasse a abertura de sua bagagem”,

mas, “ao ser abordado, ele teve um surto e criou

dificuldades para sair do avião”. O homem foi

impedido de viajar e responderá pelos crimes de

desobediência e lesão corporal leve.

COLETIVO

Fernando Haddad (PT-SP) foi convidado para

integrar o conselho consultivo da frente

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Data: 19/03/2019

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progressista mundial liderada pelo ex-ministro das

Finanças da Grécia Yanis Varoufakis.

COLETIVO 2

Devem integrar também o colegiado o linguista e

filósofo Noam Chomsky e Jane Sanders, mulher do

senador Bernie Sanders, dos EUA.

ACORDES

João Lenhari, trompetista da banda de Roberto

Carlos e líder da Banda Urbana, vai lançar a

Orquestra Jabaquara. Outros 12 músicos formam

o grupo musical.

ACORDES 2

O disco tem participações de André Abujamra,

Marisa Orth, Lucas Santtana e Roberta Estrela

D’Alva. A produção é de Xuxa Levy e o lançamento

será dia 12 de abril no Sesc Pompeia.

CADEIRA

O cirurgião oncológico Felipe José Fernandez

Coimbra, do A.C.Camargo Cancer Center, é o novo

presidente da AHPBA, Americas Hepato-

Pancreato-Biliary Association, voltada à pesquisa,

difusão e educação sobre doenças do fígado,

pâncreas e vias biliares. Ele assume na sexta (22).

TELAS POR ELAS

As diretoras de cinema Bárbara Sturm, Rita

Moraes, Susanna Lira e Paula Trabulsi

participaram do evento Foco Nelas, no MIS, na

semana passada. A cantora Rosa Rosah se

apresentou durante a noite.

CURTO-CIRCUITO

A Orquestra Bachiana Filarmônica Sesi-SP abre a

sua temporada 2019. Nesta terça (19), no Theatro

Municipal.

A Fundação Itaú Social promove o seminário

Leitura e Escrita. Até quinta (21), no Sesc

Pinheiros.

Zara lança nesta terça (19) a sua loja online no

Brasil, com evento na Oca. Das 19h30 às 23h30.

Bela Gil lança nesta terça (19) livro na livraria

Martins Fontes da av. Paulista.

A galeria São Paulo Flutuante abre nesta terça

(19) mostra de Rodrigo Sombra.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/03/apuracao-de-ataques-ao-stf-

comecou-com-ameacas-a-familia-de-

magistrado.shtml

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ESTADÃO SP tem 250% mais mortes causadas por

temporais; chuva na capital é recorde

SOROCABA – Chuvas intensas e tempestades com

raios já causaram 35 mortes este ano no Estado

de São Paulo, conforme dados da Coordenadoria

Estadual de Defesa Civil. A média é de quase uma

vítima a cada dois dias. O número é 250% maior

que no mesmo período de 2018, quando

aconteceram 10 óbitos. Em 2017, haviam sido 19.

As vítimas morreram arrastadas por enxurradas,

soterradas pela queda de muros, casas e

barrancos ou atingidas por raios (6 casos).

Apenas na Região Metropolitana de São Paulo,

incluindo a capital, 13 pessoas morreram entre a

noite do dia 10 deste mês e a manhã do dia 11,

em consequência dos temporais. Naquela manhã,

Lizandro Baptista de Rezende, de 44 anos, saiu de

casa para tirar o carro da rua. A água estava

subindo muito depressa e ele imaginou que

poderia levar o veículo para uma região mais alta.

Não foi possível. O carro foi arrastado e caiu no

Córrego de Utinga, em Santo André, no ABC.

Baptista morreu por afogamento.

Nesta segunda-feira, 18, uma semana depois da

tragédia, a mulher dele, Pamela Tuane Souza

Rezende, de 31 anos, ainda se sentia perdida e

indignada pelo fato de nenhuma autoridade

sequer ter ido à região para ver se a tragédia não

poderia se repetir. Esta segunda-feira foi o

primeiro dia em que ela pôde voltar para casa. A

cozinha, que foi completamente inundada pelas

chuvas, continuava desorganizada. “Estou

tentando recomeçar pelas coisas práticas. Estou

tentando arrumar a casa, pagar as contas que

estavam com o Lizandro e retomar, aos poucos, a

vida.”

Em São Paulo, conforme o Instituto Nacional de

Meteorologia (Inmet), a chuva acumulada até este

domingo, 17, era de 839,8 milímetros, 48% a

mais que em 2018, quando choveu 567

milímetros. O volume também está acima da

média histórica, de 692,7 mm, e é o maior em 15

anos. As chuvas foram intensas em quase toda a

região metropolitana, levando o governo paulista

a já ter decretado situação de emergência em oito

municípios: São Paulo, Mauá, São Caetano do Sul,

Santo André, Diadema, Ribeirão Pires, São

Bernardo do Campo e Rio Grande da Serra. Desde

janeiro, 102 cidades mobilizaram a Defesa Civil,

reportando danos causados por chuvas e

temporais. Dessas, 42 pediram ajuda humanitária

– em 2018, só 14 solicitaram. As prefeituras de

Sumaré e Adamantina decretaram situação de

emergência, e a de São Simão, calamidade.

Em Salto, por exemplo, a área central da cidade

ficou alagada três vezes este ano pelas enchentes

no Rio Tietê. A sujeira invadiu o bar do

comerciante Luiz Carlos Ganzano, de 55 anos, que

teve de fechar o estabelecimento por dois dias

para a limpeza. “Quando vejo o rio subindo, fecho

as portas e vou embora, pois, se ficar, a gente

corre o risco de ser levado pela correnteza.”

Nesse período, registros das prefeituras dão conta

de que ao menos 840 árvores caíram em praças e

vias públicas, com danos materiais e interrupção

no fornecimento de energia. As enxurradas

danificaram o asfalto e abriram buracos em vias

municipais e rodovias. Ao menos 12 estradas

sofreram interdições. A Rodovia dos Tamoios e a

Rio-Santos ficaram fechadas por mais de 24

horas. Na manhã de ontem, um deslizamento

bloqueou a Anchieta.

Causas

O meteorologista Marcelo Seluchi, do Centro

Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres

Naturais (Cemaden), observa que “o período

chuvoso de 2018/19 não está sendo muito

diferente dos anos anteriores em quantidade de

chuva”. “O problema é que elas estão mal

distribuídas. Choveu pouco em algumas regiões,

prova disso são os reservatórios do Sistema

Cantareira, que não estão com muita água, e

muito em outras. Este ano, as chuvas se

concentraram mais na capital e no litoral.”

Ele disse que outros fatores, como a

vulnerabilidade de áreas de risco, onde as pessoas

estão mais expostas, podem ter mais influência

sobre o número de mortes. “Em Ubatuba, por

exemplo, tivemos valores absurdos de chuva,

coisa de quase 300 mm em dois dias, mas não

houve sequer uma morte. Diferentemente do que

aconteceu em São Paulo, onde choveu menos,

mas há pessoas expostas.”

Conforme o especialista, quando a chuva é

concentrada em áreas mais urbanizadas, os

alagamentos são maiores porque o asfalto impede

a absorção da água. “Se os bueiros já não dão

conta de uma chuva muito intensa, tem também

o problema do lixo, que acaba entupindo tudo.” Na

Grande São Paulo, a ocupação de áreas de risco é

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agravante. “Choveu muito justamente nessas

áreas, causando soterramentos.”

‘A dor não passa’

“Foi uma perda tão brusca que não há o que

conforte, pois a dor não passa”, afirma Karine

Santos Oliveira Lopes, de 28 anos, mãe do bebê

Bernardo, de 1 ano e 2 meses, morto no

soterramento que destruiu a casa da família, em

11 de março, após um temporal em Embu das

Artes, na Grande São Paulo.

Eram 4h30. Ela tinha acabado de amamentar a

criança e observava o marido, Mike Lopes Alves,

de 29 anos, que fazia carinho no bebê, antes de

se arrumar para o trabalho. “Foi de repente, a

gente ouviu um estalos e veio tudo para baixo. O

Mike tentou pegar o bebê, mas caiu tudo em cima

dele. Eu saí gritando, pedindo ajuda. Os vizinhos

vieram logo, mas só conseguiram tirar o Mike. Meu

bebezinho sumiu embaixo daquele monte de

terra. Cavamos com a mão, com a pá, com tudo o

que deu, não teve jeito.”

Depois que enterrou o filho, há uma semana,

Karine não teve forças para voltar ao cemitério.

“Está tudo muito vivo, as imagens não saem da

minha cabeça. O que sobrou da casa ainda está lá,

mas não tive coragem de entrar. Alguns móveis,

as roupinhas dele, está tudo na garagem de um

vizinho.” O pai de Bernardo foi retirado com vida

dos escombros, mas sofreu um deslocamento no

joelho.

O casal se abrigou na casa do consultor de RH

Marcos Donizete Lopes, pai de Mike, no mesmo

bairro. O marido está afastado do trabalho e não

consegue andar – só se locomove em cadeira de

rodas. Hoje passará por avaliação no Hospital

Geral de Taboão da Serra para uma possível

cirurgia. Karine conta que estavam morando no

local da tragédia havia seis meses. Ele comprou o

terreno e teve a ajuda da família para erguer a

casa. “A gente não sabia do risco.”

A prefeitura de Embu das Artes informou que a

área em que aconteceu o deslizamento é de

loteamento irregular e sob ação civil pública. O

local está sendo monitorado pela Defesa Civil três

vezes ao dia e também pela Secretaria Municipal

de Desenvolvimento Social.

https://sao-

paulo.estadao.com.br/noticias/geral,sp-tem-250-

mais-mortes-causadas-por-temporais-chuva-na-

capital-e-recorde,70002760317

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Data: 19/03/2019

51

Grupo de Comunicação e Marketing

Cai 25% gasto com drenagem nos principais programas da Prefeitura de

SP, diz TCM

Priscila Mengue

SÃO PAULO - Reduzir em 15% as áreas inundáveis

é um dos 53 objetos do Plano de Metas da

Prefeitura de São Paulo, apresentado há dois anos

e que deve ser cumprido até o fim do mandato de

Bruno Covas (PSDB). Segundo balanço oficial, a

diminuição foi de apenas 2,4% (ou seja, 544 mil

metros quadrados) até julho do ano passado,

mesmo percentual de janeiro daquele ano.

Uma das possíveis explicações é a redução nos

investimentos municipais nos principais

programas de saneamento. Segundo

levantamento do Tribunal de Contas do Município

(TCM), foram gastos R$ 335,9 milhões em

intervenções, melhorias e manutenção de

sistemas de drenagem e bacias em 2018, o que é

55% do valor orçado para o período. O

investimento representa uma redução de 25,6%

em relação aos gastos de 2016, de R$ 451,8

milhões, em valores não atualizados. Dentre as

ações não executadas orçadas para o ano

passado, estão a canalização de sete córregos e a

obra de um novo piscinão na Mooca, na zona leste.

Para apurar a situação, uma auditoria programada

tramita em um processo dentro do TCM. O

processo inclui, ainda, a apuração do andamento

do programa Controle de Cheias, que também

está no Plano de Metas e inclui 18 ações. Dentre

elas, estão a total limpeza de córregos,

desobstrução de galerias e desassoreamento dos

reservatórios das subprefeituras “prioritárias”. O

objetivo era começar no primeiro semestre de

2018.

Prefeitura diz desenvolver 'série de medidas'

Em nota, a Prefeitura "vem desenvolvendo, desde

o início da atual gestão, uma série de medidas

estruturantes e de zeladoria/manutenção na

drenagem com o objetivo de minimizar o

problema histórico das cheias na capital paulista e

má conservação dos leitos que percorrem a

cidade". "Prova disto é que, até o momento, a

população conta com três novos piscinões: R6, no

Córrego Ipiranga; R1 do Córrego Cordeiro;

Guamiranga, na Zona Leste."

"Vale ressaltar que, em 2018, o Município investiu

R$ 160 milhões, ou 86% dos R$ 185 milhões

previstos com recursos próprios no orçamento

municipal para prevenção de enchentes, como

limpeza de córregos, galerias e construções de

piscinões. O valor total de R$ 580 milhões no

orçamento contempla, também, recursos

previstos de transferências do governo do Estado

e Federal para construção de piscinões, que não

foram transferidas no ano passado", explicou a

gestão Covas.

A administração acrescentou que a Secretaria de

Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB) está

executando dois reservatórios no Córrego

Tremembé, Zona Norte. No Córrego Ipiranga

(Zona Sul) estão em execução as obras do

reservatório R2-Aliomar Baleeiro, disse a

Prefeitura.

"A Prefeitura também está viabilizando a PPP dos

Piscinões para dar celeridade à construção de

novos reservatórios. Com o programa, a iniciativa

privada será responsável pela construção e

manutenção dos equipamentos, recebendo em

contrapartida, o direito de laje dos atuais

reservatórios, o que vai permitir aos

concessionários construir nestes espaços e

explorar economicamente os empreendimentos",

disse.

https://sao-

paulo.estadao.com.br/noticias/geral,cai-25-

gasto-com-drenagem-nos-principais-programas-

da-prefeitura-de-sp-diz-tcm,70002760303

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Data: 19/03/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

VALOR ECONÔMICO

Leilão de aeroportos anima planos para

infraestrutura

O leilão de concessão de aeroportos, realizado na

semana passada, foi um sucesso e sinal positivo

para as próximas iniciativas do governo federal. A

disputa pela administração por 30 anos dos 12

aeroportos leiloados foi acirrada e atraiu a

participação de empresas estrangeiras, que

ampliaram o domínio no setor aeroportuário. O

ágio médio chegou a 986% sobre o preço mínimo

fixado em R$ 218,7 milhões, rendendo R$ 2,38

bilhões em outorgas ao governo federal. Ao longo

da concessão, as empresas terão que investir R$

3,5 bilhões.

Bolsonaro comemorou e disse que foi uma "grande

vitória". O ministro da Infraestrutura, Tarcísio

Freitas, afirmou que o resultado revela a confiança

dos investidores no país. A concorrência e o

interesse dos estrangeiros agradaram ao Palácio

do Planalto, alimentando a expectativa de que

novas rodadas vão atrair mais investimentos. Já

os críticos do governo sugeriram que o ágio foi

elevado porque os preços foram fixados abaixo do

mercado por inexperiência do governo.

O leilão ofereceu 12 aeroportos, divididos em três

blocos regionais, Nordeste, Centro-Oeste e

Sudeste, mesclando operações lucrativas com

outras nem tanto ou mesmo deficitárias. Mas os

aeroportos são geralmente considerados como os

ativos de risco mais baixo no setor de

infraestrutura, o que ajuda a explicar o ágio

elevado. Os terminais dessa sexta rodada

atendem no total 20 milhões de passageiros por

ano.

A espanhola Aena levou o bloco de aeroportos do

Nordeste, o mais cobiçado do leilão por incluir

Recife (PE), pagando R$ 1,9 bilhão pelo negócio,

com ágio de 1.010%. A operadora suíça Zurich

Airport arrematou os aeroportos de Vitória (ES) e

Macaé (RJ), pagando R$ 437 milhões pelos

terminais, com ágio de 830%. Agora a Zurich

soma quatro terminais no Brasil, onde já opera

Confins (MG) e Florianópolis (SC). O consórcio

Aeroeste, liderado pela brasileira Socicam, que

administra terminais rodoviários e aéreos, pagou

R$ 40 milhões por quatro aeroportos do Centro-

Oeste, todos em Mato Grosso. Mais barato dos três

ofertados, o valor atingido embutiu o maior ágio

do leilão, 4.730%.

Não deixa de ter razão, no entanto, quem se

surpreendeu com o ágio elevado. Esperava-se

percentuais mais modestos porque, por uma

mudança de regra, terá de ser pago à vista. Por

outro lado, o pagamento da outorga variável

passou a ter cinco anos de carência, não mais será

uma quantia fixa, e vai variar conforme o fluxo de

passageiros transportados.

As mesmas regras devem ser aplicadas nos

próximos leilões de aeroportos dado o consenso

de que as novidades introduzidas foram eficientes.

O governo Bolsonaro pretende leiloar todos os

terminais administrados pela Infraero até o fim do

seu mandato. A próxima rodada, a sexta, em

2020, será detalhada nesta semana e incluirá

Curitiba (PR). Em 2022, serão oferecidas as "joias

da coroa", Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ).

Até o fim do atual governo, a Infraero não vai mais

administrar nenhum aeroporto. Resta ainda definir

como vai se desfazer da participação de 49% que

tem em quatro aeroportos importantes, já em

regime de concessão, Brasília, Galeão (RJ),

Guarulhos (SP) e Confins (MG).

O aprendizado com o leilão de aeroportos apenas

parcialmente poderá ser usado em outros projetos

de concessões e privatizações porque cada setor

tem características próprias. Mas pode ser um

primeiro passo. O ambicioso plano de cem

primeiros dias de governo de Bolsonaro inclui,

conforme foi anunciado em janeiro, além dos

aeroportos, ampliar os investimentos na malha

ferroviária e leiloar 10 terminais portuários para

aumentar a capacidade de armazenagem e

movimentação de granéis líquidos combustíveis.

Outro teste a ser realizado é em relação ao

financiamento das concessões e privatizações. Há

muita expectativa em relação à capacidade do

mercado de capitais e do setor financeiro de

ocupar o papel que o Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

desempenhou no passado. Os bancos privados já

declararam apetite. A rodada de aeroportos não

parece oferecer a chance de se comprovar isso. A

Aena já disse que vai financiar os investimentos e

fazer os desembolsos necessários utilizando

recursos próprios, aproveitando a disponibilidade

de recursos baratos no exterior. A Zurich informou

estar avaliando financiamento junto ao BNDES ou

com a emissão de debêntures de infraestrutura

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Data: 19/03/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

para garantir os recursos da operação, um mix

nada diferente do praticado anteriormente.

https://www.valor.com.br/opiniao/6167159/leila

o-de-aeroportos-anima-planos-para-

infraestrutura

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Data: 19/03/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Sem as amarras políticas, Codesp quer se

modernizar

Por Carlos Prieto e Ivo Ribeiro

Deixar de ser tratado como o maior porto da

América Latina para se tornar o melhor porto da

América Latina. Com um objetivo nada fácil, o

engenheiro naval Casemiro Tércio Carvalho

assumiu, no fim de fevereiro, o comando do porto

de Santos. Ex-presidente da Docas de São

Sebastião e da Hidrovia Tietê-Paraná, entre 2011

e 2017, e ex-sócio fundador da Garin

Investimentos, Tércio conta que aceitou a

presidência da Companhia Docas do Estado de São

Paulo (Codesp) com a "porteira fechada". Ou seja,

com carta branca para indicar toda a diretoria e

implementar um amplo plano de modernização da

estatal com base em três eixos, que incluem corte

de custos internos e demissões, revisão de

contratos e novas concessões.

Para compor sua equipe, o executivo está

trazendo do mercado Jennyfer Tsai, engenheira

civil, para a diretora de Engenharia; Danilo Veras,

graduado em direito, como diretor de relações

com o mercado e comunidade; Fernando Biral,

administrador de empresas, para a diretoria

financeira e de administração; e Marcelo Ribeiro

de Souza, oficial superior da Marinha do Brasil,

como diretor de operações.

Os tempos de ingerência política ficaram no

passado, garante o presidente. Assim como o uso

de paletó e gravata. "O paletó e gravata afasta as

pessoas", brinca o paulistano de 41 anos que se

mudou agora para Santos. O fim da gravata é o

símbolo do início de um processo de abertura

interna na Codesp. Ouvir as pessoas nesse

momento, destaca o presidente, é fundamental

para conhecer o que acontece no dia a dia da

empresa, que sempre foi área de influência

política.

Arrumar a Codesp por dentro, com corte de

custos, é justamente o primeiro eixo do plano de

Tércio. A empresa tem 1,3 mil funcionários diretos

e 900 indiretos. "É uma máquina muito inchada",

diz. O plano do presidente é reduzir em 50% esse

total e o primeiro PDV já está sendo preparado.

Ele diz que pelo menos 400 funcionários já

estariam prontos para se aposentar e, deste total,

200 esperam apenas que o Portus, fundo de

previdência complementar dos funcionários das

docas, resolva um rombo de R$ 3 bilhões que

quase o levou a falência para se aposentarem.

Outra forma de reduzir a folha de pagamento é a

renegociação dos contratos de serviços que Tércio

qualificou de "inchados", como os de limpeza,

motoristas e veículos e manutenção predial. Isso

levaria a uma redução nos 900 funcionários

terceirizados.

Mas a velocidade no corte de pessoal vai depender

de a companhia obter recursos para bancar esse

desligamento. E a principal fonte seria as outorgas

dos futuros arrendamentos de áreas no porto. "Se

eu conseguir caixa em 2019 com as novas

concessões, consigo atingir os 50% em dois anos."

Além do corte de funcionários, Tércio quer mexer

com a cultura da companhia, implantando regras

de compliance e transparência. Ele diz que grande

parte do efetivo tem 30 a 35 anos de casa e "essas

pessoas não mudam a cultura". "Temos de

retomar a meritocracia e criar regras para que as

futuras diretorias não danifiquem o que já foi

feito." Tércio promete criar uma estrutura que

permita a qualquer funcionário se posicionar sem

medo de ser punido. "Temos identificado pessoas

que foram escanteadas por se recusaram a assinar

um contrato."

No programa da nova diretoria, uma das medidas

previstas é a relicitação do terminal de contêineres

da Libra

O segundo eixo é o arrendamento de terminais

existentes e a exploração de novas áreas para

geração de recursos. São quatro áreas a serem

arrendadas e a relicitação do terminal de

contêineres da Libra. A direção da Codesp ainda

não tem a estimativa de quanto pode arrecadar

em outorga com as quatro áreas: STS-10, STS-

13A, STS-20 e o berço 14/15. O investimento

estimado é de R$ 500 milhões. "A outorga vai

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Data: 19/03/2019

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depender da concorrência. Se tiver disputa sobre

o mesmo terminal, a outorga vai subir", afirma

Tércio. A expectativa é licitar essas áreas ainda

neste ano.

Já a relicitação do terminal de Libra é um processo

mais complicado e levaria pelo menos um ano. Em

recuperação judicial - os credores reprovaram o

último plano apresentado -, a Libra perdeu na

câmara de arbitragem uma disputa bilionária de

duas décadas contra a Codesp. O contrato do

terminal termina em maio de 2020, mas Tércio

acredita que o ativo seja entregue antes. A Codesp

começou a conversar com os três armadores que

usam o terminal - CMA CGM, Cosco e Evergreen -

a formação de um pool para administrar a área.

"O melhor cenário de transição é não perder esses

armadores para outros portos. A ideia é que eles

assumam até resolver esse imbróglio jurídico. Mas

temos de saber, por exemplo, se o TCU [Tribunal

de Contas da União] permite. Preciso saber se não

estou infringindo alguma regra constitucional. Se

não existem pendência ambientais ou passivos

trabalhistas. Dar segurança jurídica aos

armadores. O importante é manter essa carga em

Santos, os postos de trabalho e os equipamentos

funcionando para não sucatearem", afirmou.

Buscar novas áreas, no fundo do estuário, perto

do porto da Usiminas, já no Cubatão, permite

ampliar o porto nos próximos dez a 15 anos.

Tércio acredita que isso vai valorizar e viabilizar

uma possível abertura de capital da Codesp no

futuro.

A terceira parte do plano de modernização é um

amplo programa de concessão do que Tércio

classifica como "conceder o que não faço bem feito

e estou cobrando caro por isso". O primeiro e

principal contrato de concessão é o do canal de

navegação e vai além da dragagem. Inclui, entre

outros, o balizamento (com boias físicas e

digitais), monitoramento ambiental, plano de

contingência e controle e gestão de tráfego.

Atualmente existem sete contratos distintos para

realizar todos esses serviços. A empresa

contratada receberá pelo volume de carga que

passa pelo canal, por um tempo bem mais longo

que os contrato atuais.

No ano passado o porto de Santos movimentou

133,2 milhões de toneladas e a previsão é chegar

a 136,4 milhões neste ano.

"A empresa vai fazer a operação. Quem manda na

gestão do canal é a Codesp. Não preciso ter

equipamento nem gente. Apenas a última pessoa

para tomar a decisão", afirma. Tércio acredita que

apenas consórcios com multinacionais estarão

preparados hoje para disputar uma concessão

desse porte. O documento para consulta pública

deve ficar pronto até o fim do ano.

Modelo semelhante será adotado para as

perimetrais da margem direita e esquerda, com

construção de algumas obras de arte, duplicação

de vias, reordenamento urbanístico e separação

da ciclovia. Nesse caso não interessa a cobrança

de outorga, mas melhorar o fluxo dos veículos com

o menor custo tarifário.

Ao fim desse processo, Tércio quer uma Codesp

menos operacional e mais regulatória. E

preparada para ir à B3. "A abertura de capital

consolidaria um sistema de governança que não

permitira a volta da ingerência político-partidária

na empresa." Porém, desde já, o executivo diz que

o objetivo é ter uma marca mais internacional

para o porto. Ao invés de Codesp, usar Autoridade

Portuária de Santos, mais fácil de ser entendida

no exterior.

https://www.valor.com.br/empresas/6167325/se

m-amarras-politicas-codesp-quer-se-modernizar

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Data: 19/03/2019

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Minério sobe com receios sobre oferta

Por Stella Fontes e Ivan Ryngelblum

Os preços do minério de ferro iniciaram a semana

em alta, com o ressurgimento dos temores de que

o impacto da tragédia em uma mina da Vale em

Brumadinho (MG), em janeiro, na disponibilidade

global da commodity seja maior do que o

esperado. Enquanto analistas elevaram as

estimativas para os preços da tonelada no curto

prazo - para até US$ 85 em três meses -,

participantes do mercado chinês disseram que as

cotações podem superar US$ 90, caso a demanda

se mantenha saudável.

Na sexta-feira, a Vale informou que a 2ª Vara Cível

da Comarca de Ouro Preto determinou a

suspensão das atividades na barragem Doutor, da

mina de Timbopeba, em Ouro Preto (MG), com

impacto de 12,8 milhões de toneladas por ano na

produção de minério. Com isso, subiu a 80 milhões

de toneladas por ano a perda estimada de

produção da mineradora brasileira, conforme o

BTG Pactual.

De acordo com a publicação especializada

"Fastmarkets MB", a tonelada do minério com

pureza média de 62% entregue no porto de

Qingdao subiu 2% ontem, ou US$ 1,74, para US$

88,26 a tonelada. Essa é maior cotação desde 20

de fevereiro. Com esse desempenho, o minério de

ferro ampliou os ganhos em março a 3,42%. No

ano, a valorização já era expressiva e chegou a

21,35%.

A valorização da commodity impulsionou as ações

de grandes mineradoras nas bolsas internacionais

Diante dos novos acontecimentos, o banco suíço

Julius Baer elevou suas expectativas para os

preços do minério no curto prazo. Agora, espera

US$ 85 por tonelada da em três meses, alta de

21,4% frente aos US$ 70 projetados

anteriormente. Em 12 meses, o novo preço está

estimado em US$ 75 por tonelada, com aumento

de 15,4%. Há risco de nova revisão, segundo o

analista de commodities Carsten Menke. Em nota

a clientes, o analista afirmou que o incidente na

Vale segue enviando ondas de choque no mercado

internacional.

A notícia de sexta-feira, seguiu Menke, elevou os

preços negociados na China e em Cingapura em

torno de 2,5%. "Embora já apontássemos a

elevação dos riscos regulatórios, estamos

surpresos com [a nova] ordem judicial. Ao que

parece, a situação da oferta no Brasil se tornou

incontrolável, diante do desejo das autoridades

brasileiras de demonstrar que estão determinadas

a esclarecer o quarto maior acidente em

mineradoras em menos de quatro anos e a evitar

outro", escreveu o especialista.

Com a suspensão, as reservas de minério

continuam caindo, o que aproxima do equilíbrio a

relação entre oferta e demanda, apesar da

expectativa de retração no consumo na China. Na

avaliação do Julius Baer, a economia mais fraca no

país asiático e o mercado imobiliário moderado

devem resultar em queda na produção local de aço

neste ano. O banco tem visão neutra para o

minério de ferro.

Antes do anúncio de sexta-feira, analistas

projetavam redução líquida de 50 milhões de

toneladas na produção de minério da Vale neste

ano, o equivalente a 3% ou 4% do volume

negociado no mercado transoceânico, segundo o

"Financial Times". Ao jornal britânico, o analista

Christopher LeFemina, do banco de investimentos

Jefferies, lembrou que grandes mineradoras,

como Rio Tinto, BHP e Fortescue, estão operando

a plena capacidade, o que limita a possibilidade de

resposta imediata a uma eventual escassez de

oferta.

A valorização da commodity impulsionou as ações

de mineradoras nas bolsas internacionais. Em

Londres, os papéis de BHP e Rio Tinto ficaram

entre os maiores ganhos, com alta de 2,9% e

2,8%, respectivamente, negociados a 17,68 libras

e 42,67 libras esterlinas. Para a Vale, o BTG

Pactual manteve a recomendação de compra dos

recibos de ações (ADRs) e o preço-alvo de US$

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Data: 19/03/2019

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15,50. A aposta é que o minério mais caro vai

impulsionar o resultado operacional.

Para chegar a 80 milhões de toneladas de impacto

na produção de minério da Vale, o BTG somou a

perda estimada com a paralisação de Timbopeba,

de 12,8 milhões de toneladas por ano, com a da

suspensão das atividades na mina de Brucutu (30

milhões de toneladas) e a redução de 50% da

capacidade do Sistema Sul, resultando em uma

perda de aproximadamente 40 milhões de

toneladas ao ano.

Apesar das interrupções, os analistas Leonardo

Correa e Gerard Roure estimam que a Vale deve

encerrar 2019 com lucro antes de juros, impostos,

depreciação e amortização (Ebitda) de US$ 20

bilhões, acima dos US$ 16 bilhões projetados para

2018, beneficiada pelo aumento dos preços do

minério de ferro no mercado internacional,

causado justamente pela paralisação de parte de

sua produção.

"Está claro para nós que não existe capacidade de

alta [da produção] disponível no mercado para

rapidamente compensar estas 'toneladas

perdidas'", diz trecho do relatório. "Isso nos faz

acreditar que os preços permanecerão altos por

mais tempo."

Os analistas do BTG Pactual afirmaram ainda que

a Vale deve registrar excedente de caixa de US$

10 bilhões neste ano, considerando que os

investimentos fiquem em US$ 5 bilhões e a

companhia não tenha que pagar nenhuma multa

relacionada ao rompimento da barragem de

Brumadinho ainda em 2019.

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Data: 19/03/2019

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Com lucro recorde, QGEP muda de nome e mira pré-sal

Por Rodrigo Polito

A Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP),

que anunciou ontem a mudança de sua

denominação social para Enauta, pretende

arrematar uma área de pré-sal nos leilões da

Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e

Biocombustíveis (ANP) até o próximo ano. A

estratégia da empresa é ter uma participação

entre 10% e 20% de uma dessas áreas.

"Continuamos atentos, porque achamos que

nosso portfólio necessita, se não neste ano no

próximo, ter um ativo em pré-sal. E vamos tentar

buscar isso", afirmou o presidente da Enauta,

Lincoln Guardado, ao Valor.

Segundo ele, o foco da empresa é o 6º Leilão do

Pré-sal e a 16ª Rodada de Concessões da ANP,

previstos para o segundo semestre. "Nós

continuamos interessados na partilha [regime de

partilha de produção do pré-sal] e em concessão

que envolva pré-sal, o que deverá haver na 16ª

[Rodada]", disse.

Apesar de acompanhar as discussões em torno do

mega leilão do excedente da cessão onerosa neste

ano, a Enauta não deverá participar do certame. A

expectativa é que o leilão atraia atenção das

grandes petroleiras, elevando a concorrência e os

esforços financeiros para a aquisição das áreas.

Ainda com relação à gestão de portfólio, a

companhia também analisa oportunidades de

venda de participações na bacia do Pará-

Maranhão. Segundo Guardado, o processo está

"muito bem encaminhado" e a expectativa é

realizar a venda ainda neste ano.

Apesar do interesse por áreas do pré-sal, a

petroleira já tem um pé na camada geológica. O

campo de Atlanta, na Bacia de Santos, tem

possibilidades no nível do pré-sal, mas os esforços

da empresa no campo são dedicados ao pós-sal.

Atlanta iniciou a produção no ano passado e deve

alcançar um volume 25 mil e 27 mil barris de óleo

equivalente por dia no terceiro trimestre de 2019,

a partir de um terceiro poço, cuja perfuração

começou em fevereiro. O campo vai consumir US$

43 milhões do total de US$ 65 milhões de

investimentos previstos pela Enauta neste ano.

Para 2020, a petroleira prevê investir US$ 133

milhões, sendo US$ 90 milhões em Atlanta e US$

43 milhões em outros ativos.

Após a saída da Dommo (antiga OGX) do negócio,

decidida por tribunal arbitral depois que a

petroleira fundada por Eike Batista não

acompanhou os investimentos de

desenvolvimento em Atlanta, a Enauta passou a

ter 50% do bloco BS-4, junto com a Barra Energia.

Enquanto a produção em Atlanta está em ritmo de

crescimento, a extração de gás natural no campo

de Manati, na Bacia de Camamu-Almada, deve

recuar. A estimativa da empresa é que a produção

em 2019 seja de 4,1 milhões de m3 /dia, ante a

projeção anterior de 4,3 milhões m3 /dia. A

queda, explicou a diretora Financeira e de

Relações com Investidores da Enauta, Paula

Corte-Real, se deve à menor produção em janeiro

e a uma parada programada da unidade de

Manati, em março.

O início de produção em Atlanta impulsionou a

receita líquida da companhia, que alcançou cerca

de R$ 800 milhões em 2018. O lucro, de R$ 425

milhões, também foi recorde, com alta de 19%

ante 2017. O resultado foi motivado pelo aumento

da produção de petróleo e gás e por efeitos

extraordinários.

Com um caixa líquido de R$ 1,6 bilhão no fim de

2018, a empresa decidiu pagar dividendos no

valor de R$ 500 milhões.

Sobre o novo nome, a estratégia está em linha

com o movimento de outras petroleiras, buscando

uma marca que represente uma visão mais ampla

de energia, não baseada apenas em petróleo. No

caso da Enauta, em um primeiro momento, a

aposta de crescimento é no gás natural,

combustível menos poluente que o óleo.

Guardado, porém, não descarta o investimento

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Data: 19/03/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

em fontes renováveis no futuro, principalmente no

mar, onde a companhia é especialista.

https://www.valor.com.br/empresas/6167307/co

m-lucro-recorde-qgep-muda-de-nome-e-mira-

pre-sal

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Data: 19/03/2019

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SP dará desconto gradual de ICMS para

montadoras

Por Cristiano Romero e Marli Olmos

O programa de incentivos do governo de São

Paulo para a indústria automobilística, que será

detalhado hoje, prevê desconto gradual do

Imposto sobre Circulação de Mercadorias e

Serviços (ICMS). Para cada R$ 1 bilhão investido,

o governo paulista concederá abatimento de 2,7%

no ICMS dos veículos produzidos a partir daquele

investimento. Com base nesse estímulo, a direção

da General Motors anunciará hoje um novo plano

de investimentos voltado, sobretudo, às fábricas

instaladas no Estado.

O teto do desconto será de 25%, segundo o

secretário de Fazenda e Planejamento, Henrique

Meirelles. "Esse incentivo não é nada diante dos

concedidos em outros Estados", destaca Meirelles.

"Esse projeto é uma escolha entre Brasil e Coreia

do Sul ou México", disse ao Valor, numa referência

à desvantagem do Brasil em relação a outros

países produtores de veículos.

Meirelles também refuta críticas de que o governo

de João Doria estaria deixando a conta do

incentivo de herança a eventual sucessor.

Segundo o secretário, ao contrário de benefícios

anteriores no país, no IncentiAuto, nome do

programa paulista, o abatimento tributário só

valerá para veículos desenvolvidos a partir do

investimento prometido. Isso protela a renúncia

fiscal por um lado, mas, por outro, será também o

próximo governo, diz Meirelles, a ganhar com o

aumento da arrecadação.

O programa foi criado a partir de pedidos da

direção da GM, que se disse determinada a

suspender investimentos no país caso não

conseguisse recuperar rentabilidade. Além do

incentivo tributário em São Paulo, a montadora

negociou redução de benefícios trabalhistas com

sindicatos, redução de margens de lucro com

revendedores e congelamento de preços de

autopeças com fornecedores.

Na semana passada, a direção mundial da GM

autorizou o novo programa de investimentos, que

será anunciado hoje no Palácio dos Bandeirantes

com a presença do presidente da GM Américas, de

Barry Engle. Segundo antecipado pelo governo

paulista, o novo plano é da ordem de R$ 10

bilhões.

O plano de recuperação da rentabilidade da GM na

América do Sul foi elaborado pelo presidente da

operação regional, Carlos Zarlenga. Apesar de

bem-sucedido em seu propósito, Zarlenga disse,

em entrevista ao Valor, na semana passada, que,

para ele, todo o parque automotivo brasileiro está

ameaçado por falta de competitividade. Segundo

ele, produzir veículos no México é cerca de 30%

mais barato do que nos Brasil.

Por isso, disse, a maior parte das empresas não

consegue retorno do capital investido e nem

tampouco exportar para regiões além de vizinhos

como a Argentina. Para o executivo, a crise, entre

2013 e 2016, que levou a uma queda de produção

de quase 50%, ofuscou o problema. Como outros

dirigentes do setor, Zarlenga aponta a alta carga

tributária como principal razão da incapacidade de

o país ser competitivo globalmente.

Os dirigentes das demais montadoras questionam,

no entanto, se o pacote de incentivos do governo

de São Paulo valerá para programas de

investimentos já iniciados. Além disso, o setor

espera resposta ao pedido de liberação de créditos

de ICMS, acumulados nos cofres paulistas. Apesar

de elogiar o plano de incentivos, o presidente da

Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos

Automotores (Anfavea), Antonio Megale, disse, na

semana passada, que sem uma perspectiva de

recuperar os créditos as empresas terão de

registrar esses valores como prejuízo em seus

balanços.

Segundo cálculos da Anfavea, as montadoras com

fábricas em São Paulo têm cerca de US$ 7 bilhões

retidos nos cofres do governo paulista em créditos

de ICMS. O valor refere-se à diferença de alíquotas

em compras de autopeças e créditos acumulados

em veículos exportados.