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v- \&W ¦ ,- 'mlÊêk.x ,PKRN A M'fMfCÔ,5. Recife-Quinta-feira, 25 de Julho de 19Q1 ANNO XXIV N. 166 f- ABttieNiflf RA ' CAPITAI "*•¦ um» Scli auzai, i: j~ABAM_IXO ADIAITADQ Numero do dia 100 réis _n_3 9___ * A88IOKATUKA FORA DA CAPITAI Ssie mexes 14(000 Ua anno 27$0d0 PA6AHBIX0 ADIAHTAD0 Numero atrazado 200 réis *." ^_r ¦ UMA RECEITA Quasi que tem razão o jornal do dr. Sigismundo quando escreve, como hon- tem, qu<\ « emquanto o art. 6.° da consti- tuição fôr um farrapo que se dobra á von- tade do primeiro magistrado do paiz, os GOVEUJS"* ADORES PODERÃO ÍAZER O QOE LHES APROU VER, SENDO AMIGOS D. De modo que ha um meio dos go- vernm-lores não fazerem o que lhes aprou- ver : é retirar-lhes o primeiro magistra- do >?.a paiz a sua amizade. E assim estão os povos garantidos, as- sim não serão assassinados, assim cor- rerá melhor a vida politica dos estados. E com effeito, porque cem vezes nós pedimos no parlamento a intervenção do sr. Prudente de Moraes contra o trucida- mento dos pernambucanos, apontámos- lhe o cadáver d.e José Maria, pedimos- lhe de joelhos quasi a piedade para este povo sacrificado A perversidade de máos governos; e de todas as vezes elle nos respondeu com um levantar de hombros e deixou que a sanha dos carniceiros se cevasse em nossa liberdade e em nossa -vida. Tudo isso, porque havia entre gover- nadores e presidente um pacto de ami- zade, pacto diabólico de que ainda sen- timos os effeitos quando vemos os claros que existem na nossa folha. Depois, o Recife vio o drama, tragédia ou comedia, orno queiram, que se des- enrolou nas suas ruas ha bem pouco e que foi terminar na vermelha apo- theose do incêndio do Derby. Era governador o dono do Jornal. Às scena?, de Olinda, de Canhotinho, do próprio Recife, não passaram de';üm pallido reflexo ila alma governativa; e se Pernambuco perdeu os seus estímulos e jaç quasi morto, é porque entre os go - vernarlores, que fazem o que lhes a pra z, e o presidente que os ampara, não ha senã.o a garantia de uma amizade que o Jornal do Recife reconhece afinal que é perniciosa. Paraffelicidade do povo pernambuca- no e qo Jornal dp Recife parece, pois, que começamos a ter uma garantia e surge-'nos uma esperança de que o pri- meiro magistrado do paiz estará vigilan- te contra a violência dos governadores, desde que lhes retira a carta branca da sua amizade sem condições. Falíamos pela lógica do jornal do dr. Sigismundo ; é delle o pensamento; é delle a invenção tópica dos grandes ma- les ; são delle as palavras que registra mos consolados,. como a única receita contra a peste dos máos governos. Escrevemol-a no nosso caderno— para curar os estados dos máos governos : cortar-lhes a amizade presidente d;. republica.' E o povo estará mais tranquillo. Pena é pois, que o curandeiro. não te- nha trazido ha m.ais tempo a mesinha consoladora. Consoladora uiesmo; porque parece que o curandeiro tem razão. Estamos m.ais desafogados agora. G. M. Em uma gengibirra na rua Bella, ás 10 horas da noite de ante-hontem, Antônio Simões e Olympio José dos Santos, armados de facas, provocavam desordens. Um tenente de policia, que passava na occa- sião, prenden-os e os fez seguir para a cadeia. Tocando V/.a. rindo Não se morre de amor, como também aão se morre de surpreza, e disto me convenci eu lendo hontem pel» manhã os telegrammas d'A Provincia, em cujo scenario, para usar de uma imagem de que lancei mão nos reparos do Jor- uai Pequeno de hontem, vou tocando e rindo como um simples amador de política bastante justo pira ser conscienci :>so no seu estudo, bastante consciencioso para não despresar observação de especis alguma. Com effeito, produziram-me surpreza in- calculavel os dous primeiros telegrammas, o que annunciava diversas nomeações para a guarda nacional do municipio do Recife e o que affirma «correr que brevemente serão ex- pedidos actos dos ministérios da industria, fa- zenda e justiça em opposição á politica do dr. Rosa e Silva neste estado » Eu sei que não ha bem que sempre dure, nem mal que se não acabe, e Gonzaga o dis- se n'u_ verso melhor que a minha prosa : «Minha, bella Marilia, tado passa, a sorte deste mundo é mal segura ; se Tem depois dos males a ventura, vem depois dos prazeres a desgraça'» Pedem-nos para solicitar a attenção do sr. capitão José Vicente, subdelegado do Recife. Realisou hontem a penúltima visita pastoral á matriz de S Frei Pedro Gonçalves, do Reci- fe, o exmo. rvmo. sr. d. Luiz, bispo de Olinda. Depois de uma ligeira pratica, administrou o Sacramento chrisma u todos que se achavam presentes para este fim. Em seguida visitou algumas dependências da egreja examinando diversos livros da cor- porações religiosas alli erectas. Retirou-se a 1 hora da tarde satisfeito boa ordem em que encontrou tudo. Hoje realisar-se-á a ultima visita havendo novamente chrisma e memento soiemne pelos irmãos fallecidos e mais defuntos da parochia. ágjMohsenhor d. Britto, bispo diocesano, visitará sextaíeira próxima pela manhã os azylos de alienados e de mendici- dade, estabelecimentos dirigidos pela Santa Casa de Misericórdia. O primeiro, onde s. exc. celebrara missa ás 7 e meia horas, ficará exposto á visita do publico das 9 ás 11 horas da manhã e das 2 ás 5 da tarde. festividade do dia dez Vende-se uma collecção de moedas dc cobre e de bronze, quem pretender diri- ja-se ao Salão Menezes á rua do Bom Je- sus n. 47, onde se acha dita collecção en. exposição. Os srs. Antunes & C. remetteram-nos a quantia de 50$000 para os nossos pobres. Distribuimol-a em parcella de 2#00(> com as sras. d. d. Marianna Maria d; Conceição, Maria Ãveliha da Assumpção. Maria Barbosa Bastos, Anna Salgado, Maigarida Cândida Bastos, Venancia, Francisca dos Santos, Maria Justina ds Conceição, Cordolina da Natividade, Cos- ma Maria da Penha, Maria Francisca dc Paula, Francisca Leopoldina da Silva, Hermelinda Carolina de Gusmão, Maria Raymunda da Silva, Anna Lemos, Fran cisca Firmina de Araujo, M»ria Thereza de Jesus, Anna "Wanderley, Maria Vieira da Conceição, Maria Adelaide dos San- tos, Francisca Alexandrina Gonçalves, Maria Feliciana Lins, Joanna Maria da Conceição, Eulalia Francisca Vieira, Olindina de Gusmão e Rosalina Cândida Alves Guimarães. No trem de 12 horas e 10 minutos da linha principal tomou passagem ura cri oulo que se dizia criado do cônsul por- tuguez, conduzindo um sacco cheio de ibacorinhos, que pretendia levar no car- to de 2». classe. . O conductor se oppoz, devido ao que travou-se forte discussão, na qual to- mou parte um passageiro que também foi insultado pelo crioulo. Interveio na resinga exprobando o Srocedimento do negro e dizendo-lhe que evia ser mais comedido,um empregado da estrada, sr. Estanislau Ribeiro, que reside no Monteiro, onde saltou, sendo mais tarde procurado em sua casa pelo ¦crioulo, que armado de uma espingarda, desfechou-lhe um tiro, que felizmente não o attingio.\ Esse facto, segundo declarou o nosso informante, foi testemunhado por diver- sas pessoas e merece as vistas da poli- cia. Cerveja Antarctica a melhor cer- veja nacional de S. Paulo, o aiama- do chá Lipton, único agente para Pernambucano: Co nstantino Barza. A policia de Olinda prendeu o celebre gatuno João Guilhermino do Nascimento, ex-praça do exercito, que se acha reco- lhido á cadeia daquella cidade. _ João Guilhermino, psra desviar a po- licia, comprara passagens afim de seguir no paquete S. Salvador para o norte, no dia 10 de junho ultimo, com sua sócia Joanna Maria da Conceição, a qual deu o nome de Theophila Maria da Conceição. Não embarcaram, porém, estabeleceu- do residência em Água Fria de Beberibe, onde a policia deu-lhe caça faltando so- mente desçobrir-se o paradeiro de_Joan- na ou Theophila Maria da Conceição. : Ante-hontem às 7 horas da noite, indo Felix José Gomes fazer compras na taverna de Tho- maz Domingos Tavares, foi nor este e mais dois individuos inopinadamente aggredido, le- vando pancada a valer.' Desarmado, sem poder reagir, tratou de eva- dir-se, cahindo perto em nm vaiado, onde ain- da espancaram-n'o, quebiando-lhe a cabeça e fazendo-lhe diversas contu- ões nas costas. Houve uma mulher, á>-. nome Aurora, que na oceasião do espancamento gritou : _ Mata o negro ! Deu motivo a essa aggressão uma antiga rixa entre Thomaz Domingos e o patrão do of- fendido. por questões particulares. O ferido foi vistoriado pelos médicos da po- licia. O club carnavalesco Salteadores da Epocha reune-se no dia 4 de agosto em sessão ordina- ria na respectiva sede, á rua do Rangel n. 71, 2.o andar, ás 6 e meia horas da tarde. O distineto illusionista sr. Faure Nicolay pu- blica hoje nesta folha um annuncio para o qual pede a attenção dos nossos leitores. Passa hoje o 26.° anniversario da fundação do Instituto Litterario Olindense, que tem pres- tado relevantes serviço áinstrucção publica na cidade de Olinda. A'8 7 horas da noite de hoje dará posse ao _seu novo conselho director. Sei, mas também não acredito, absolutamen- te não credito na efficacia dessa raação justa e honesta do governo contra a attitude que as- sumio o meu Xico por intermédio da sua ea- iaçada pseudo pernambucana, porque não acredito absolutamente que tenha sido sincera e seria semelaante arrancada de leão, salvo se teve por fim realisar ainda uma vez o conheci- dissimo dicterio. Não acredito—relevem-me a descrença—não posso acreditar que o governo, por intermédio dos seus ministérios, expeça actos em òpposi- ção á politica do sr. Rosa e Silva neste estado, simplesmente porque, apenas lhe constar que taes actos vão ser expedidos de verdade, isto é, que são mais do que caretas, o sr. Rosa e Silva correrá pressuroso aos pés do governo, e até por intermédio dos próprios ministros, sobre os quaes mandou derramar o seu pote de insultos e de vituperios, resará com toda a contricção o penitet me domine, gemendo e chorando as suas lagrimas de crocodilo, aca- çapando-se tanto, tanto... tanto, que o capacho ãe coco, onde o governo pousa os pôs, ficará de mais altura. Nem outro tem sido até hoje o precessus poli- tico do saltitante vice nas oceasiões mais peri- gosas para > o seu prestigio, em chegando o momento em que selhe afigure certa aperda l.0 conchego presidencial, que tem sido toda a sua força, além de ser toda a sua sciéncia po- litica, todo o seu tino, diga-se de vez, toda a arte do seu equilibro maravilhoso na corda bamba estendida entre todos os partidos. Isto importaria n'uma verdadeira queda e eu, francamente faltando, não acredito em quedas do nosso illustre funimbúlo, principal- mente depois que o illustrado primeiro vice- presidente da Academia Pernambucana de Let- trás, em exercicio effectivo de presidente, o meu sympathico amigo Arthur Orlando, reda- ctor chefe da folha do sr. Rosa e Silva, ao que parece propositalmente, como suggestão con- tra as quedas possiyeis, tornou públicos os trabalhos de Marey sobre todos os movimentos do gato, «que lançado pela janella, cahe sobre as quatro patas», problema grave que, no dizer de Henri de Parville, levantou contruver- sias entre os geometras, o fez porque fôra observado nos gatos e não no nosso conselhei- ro Xico. Ora, justamente por causa dessa faculdade excepcional de cahir... sobre os pés, quando atirado pela janella, é que eu não conheço gatr> político mais experto do que «o meu Xico». E eis abi ainda uma das razões peremptórias por que eu não acredito na sua queda das graças, da amizade e até da confiança do governo, ain- da mesmo que este o lance pela janella á rua. O gato dará um ou dous miáos, mas embara- fustará pela porta da rua, galgará as escadas, entrará pela sala e... irá esfregar-se nas per- nas do governo, de espinha curvada, ronro- nando adulador e pequenino. Na minha humilissima opinião de amador destas cousas, tudo isso não passa de arru- fo, mas de arrufo pouco duradouro: simples aguaceiro de verão. Ha casáes em que ma- rido e mulher brigam todos os dias, de ma nhã á tarde, somente para poderem fazer, pazes á noite, depois do chá : e ha mulherada nhas que attestam as delicias' eitóepcliStíaes' dessas pazes affirmaudo terem conseguido com semelhante proces o as cousas mais dif fteeis, cousas que sem isto ser-lhes-ia impôs- sivel obter. Não! decididamente não acredito nem.na opposição do «meu Xico» nem na justa reac- ção do governo. Nunca se conseguio enxotar de todo a mos- ca importuna e esfomeada que, uma vez, se sentou á beira do nosso prato. Ella se afasta, vôa por um momento, rodeia... chega a su- mir-se; mas, quando nos distrahimos, ella volta. O sr. Rosa e Silva não ha de sahir nunca da beira do prato do governo. Cabneiro Vilella.. Na egreja do convento do Carmo se fará amanhã a festa de SanfAnna, 2.» padroeira da Ordem Carmelitana, com missa cantada ás 8 horas, acompanhada a grande orchestra. . A's 6 da tarde haverá terço, meditação pro- pria, ladainha camtada e apresentação da sa- grada relíquia a beijar. Dominga principiarão as visitas do santo ju- Dileu, ás 4 horas tarde; sendo as seguintes nos dias 4,11 e 15 de agosto, para o que são convidados todos os devotos em geral e espe- cialmente os que vestem o santo escapulario de Nossa Senhora* do Carmo, aos quaes se proporcionará bentinhos, se lhes faltarem. Para lucrar as indulgência do jubileu, é indis- pensavel a confissão e communhão, antes da ultima visita, Teutonia é a melhor .cerveja e sàlu- taris a melhor água mineral natural. A' venda em todos os bons trapiches e casas de primeira ordem. Commemorando a data da proclamação da republica do Equador, neste estado, realisou hontem a 1 hora da tarde, con- forme annunciamos, uma sessão solem- ne o instituto archeologico gcographico Pernambucano. A hora alludida achava-se o edificio da sede repleto de pessoas distinetas entre as quaes notava-se a presença do exm. sr. bispo diocesano, os I representantes do exm. sr. dr. governador do estado c da Acadêmico pernambucana de lettras e da sociedade Bernardo Vieira de Mello e de outras corporações. Presidiu a sessão o sr. desembargador Luiz Francisco que, depois de um breve discurso referente á data commemorada, cedeu a palavra ao orador officiai do Instituto, dr. Carlos Porto Carreiro. O discurso do dr. Carlos foi vibrante de patriotismo e cheio de imagens felizes, fazendo realçar o sympathico assumpto de que se oecupara, sob a inspirada elo- quencia do orador. A este seguiu-se com a palavra o ora-' dor da Academia de lettras, dr. Alfredo de Carvalho, que discursou eloqüente- mente sobre os factos relativos á data festejada, trazendo á tona os vultos proe- minentes da heróica revolução republi- cana. Falaram ainda o sr. Silva e o academi- co Alfredo Marques, que representou as alumnos da Escola de Direito e, por fim, acclamado pelo auditório, o exm. sr. bis- po d. Luiz. O discurso de s. exc, deixou em todos os circumstantes, que o escutaram de e religiosamente attentos, a impressão que costuma produzir sempre a sua pala- vra consoladora e amiga. Em seguida foi encerrada a sessão pelo mesmo sr. presidente. Durante a festa fez-se ouvir uma ban- da de musica. Os srs. Facundo Monteiro & C, esta- belecidos com escriptorio de commissões no Hecife, enviaram-nos hontem o n. 250 da revista de preços correntes de ma- nufaeturasVmericanas, publicada men- salmente pela casa Flint Eddy & Ameri- can Trading Co., de New-York, da qual são agentes neste estado. Deve sahir em princípios de agosto Sroximo o primeiro numero da Revista lusical, publicação dirigida por moços hábeis e co petentes, profissionaes e amadores de musica. E' propriedade de uma associação pre- sidida pelo sr Layette Lemos e sahirá mensalmente, inserindo além de vários escriptos uma composição musical em todos os numeros. Custará 1,5000 cada exemplar. Especialidades em vinhos finos, e de meza. No Armazém Brazil. A companhia de variedades que actuplmente se exhibe no theatro Derby proporcionará hoje aos freqüentadores daquelle excellente ponto de diversões mais uma attrahente serata. O programma é o mais convidativo possivel, como se verá no respectivo annuncio inserto noutra secção. Costumam reunir-se na praça do Commer- S.°-!m frfnte * Associação Coramarcial, alguns _ J£!£.und*0B 9°e divertem-se jogando o eahlra e outros Jogos.~ MODOS DE VER Não se pode conceber o regimen das fran- quias democráticas asseguradas na constitui- çãó de 24 de fevereiro si não se tem no muni- cipio a mais formal e completa autonomia. Pouco importa que os interesses inconfessa- veis de trefega politicagem que vêem ha lon gos annos pervertendo o senso moral da na- ção, abatendo os estímulos cívicos e degra- dando a republica, hajam deturpado por com- pleto os intuitos da conquista liberal de 15 de novembro, reduzindo a administração-tio paiz á mais ferrenha centralisação. Aos sinceros republicanos compete luetar contra a onda que ameaça nullificar os institu- tos democráticos. Da emancipação dos municipios deve par- tir a campanha da libertação de Pernambuco de sob o jugo centralisador, que atrophia e mata o seu progresso. Tocquevilie, em seu bello livro A Democra- cia na America, estudando ò regimen norte- americano que se diz ter servido de molde á nossa organisação, o que em Pernambuco con- stitue uma injuria aquelle grande povo, as- serta que o municipio é uma pequena repu- blica dentro da grande republica e do estado. Entre nós todas as tendências são para an- nullar por "completo o municipio e o estado para que, por melhor, tudo atlenda e se mova aos menores gestos de um chefe. Entretanto ha alguma cousa qúe escapou á sanha demolidora dos desabusados sigismun- dos que se têm atirado contra as nossas pre- rogativas constitucionaes. Assim, da eleição de hoje, da escolha dos concelheiros municipaes e supplentes terá de sahir os membros das futuras mesas nos piei- tos federaes. Eu sei que ha muitos annos não se faz uma revisão do alistamento em que se tenha atterfrj dido a interesses outros, que não aos que prq- pendam para a realisação da fallada unanime- dade, com que tem sonhado o conselheiro Rosa e Silva; eu sei que centenas e centenas de cidadãos tem sido criminosamente exclui- dos das listas de chamada, mas, o principio geral que rege o regimen do suffragio univer- sal, é que nem um dos cidadãos no goso de suas faculdades cívicas, pode ser inlubido de votar, tanto que na lei federal quem é portador de um titulo, esteja ou não na íista_ de chama- da, seja ou não eleitor da secção, é admittido a dar o seu voto. As leis feitas para assegurarem o mori- bundo prestigio do vice-presidente não podem ferir de frente o que é da essência do regimen republicano. Elias ahi estão, bem sei; mas, nem por isto, o eleitor deve fugir á responsabilidade do seu voto; tem o dever de comparecer ás urnas, tentar votar, seja em separa io, seja a desço- berto, e em ultima aualy.se, deve protestar pe- rante as mesas ou perante os tabelliães, onde fará a declaração ci >* ¦•atididatos que esco- lhe. JEstes recursos não dão -.-.- ¦ lt.ido pratico, dir-me-hão. h .Não é tanto assim; aproveita sempre mani- testar de modo indiscutível e claro qüôa xuaivj- ria do eleitorado não terá concorrido para que o interesse publico fique adstricto á vontade da camarilha, que obedece ao partido quo d - mina actualmente. E' muito difficil predizer o futuro, disse em verdadeiro momento de inspiração o maior dos pernambucanos na escala dos aventurei- ros; mas, sem pretendermos os foros de Cas- sandra parece-nos que vae em rápido declínio a estrella luminosa, que ha tanto tempo presi- de a vida do conselheiro Rosa e Silva. Julio Celso. BOuACHINHAS sertaneja. No Armazém Brazil. A mulher de nome Benta Ramos Baptista, empregada em serviços domésticos em casa do padre Hermeto Pinheiro na rua da Impera- triz n. 20,3.° andar, achando-se alli gravemen- te enferma teve de mudar de casa afim de ser convenientemente tratada. Hontem, ás 8 horas da noite fez-se o trans porte da doente para a casa de uma sua coma- dre a rua da Gloria. Em caminho, porém, teve 2 ataques, sendo o primeiro na rua da Imperatriz e o segundo, do qual veio a fallecer, no oitão da matriz da Bôa-Vista. Prestou-lhe os últimos soecorros religiosos o conego dr. Araujo. Benta, era parda, casada e contava 35 an- nos de idade. A policia compareceu. Realisou-se hontem, ás 4 horas da tarde, na praça Saldanha Marinho a annunciada reunião politica promovida pelo Club Popular. Tendo por objecto o pleito de hoje fizeram se ouvir os dr. Ascenço Mascarenhas, orador do club e os drs. Ayres Bello e Phaelante da Câmara, acclamados pelo povo.I A reunião foi bastante concorrida recebendo todos os oradores vehementes applausos. / Esteve em nosso escriptorio hontem o sr. Justino Antônio dos Passos, em- pregado no commercio, e disse-nos ter sido, ás 4 e meia horas da tarde do dia 18 do corrente, na rua Imperial, aggredi- do por trez senhores, entre os quaes o de nome João Ladisláo de Mello, que lhe vibrou uma cacetada, attribuindo-lhe a autoria de uma carta anonyma. O sr. Justino queixou-se logo ao sr. dr. Barros Rego, delegado do l.o districto desta capital e o aggressor foi preso. Somente agora, concluiu o sr. Justino, trouxe este caso á imprensa porque leu n'A Provincia de hontem uma publica- ção intitulada Ao publico, na qual lhe at- tribuem procedimento indigno e pediu- nos para declarar que contra o sr. João Ladisláo procederá legalmente afim de vingar-se da affronta que soffreu. Vinho verde de Monção. Recebeu o Armazém Brazil. Largo do Mercado n. 1 A. Offertou-nos hontem o sr. Cincinato T. de Souza um exemplar da Tetèa, in- spirada polka de sua composição e que se acha a venda em casa dos srs. Préal- le & C. e Eduardo Paiva, á rua Nova. Ante-hontem ás 9 e meia horas da noi- te os ladrões andavam sobre os telhados de algumas casas da rua da Gloria, fre- guezia da Bôa-Vista. O respectivo subdelegado, que recebeu aviso.disso, mandou o sr. Carneiro, ins- pector, e algumas praças, que não os encontraram. Suspeita-se que elles sobem pela ja- nella do primeiro andar de um prédio sito no principio da rua e que está vasio. Algumas pessoas da visinhança dispa- raram revólvers e a confusão foi grande. Do sr. Leopoldo A. da Silveira rece- bemos hontem,como todos„os dias quasi, um presente. Desta vez foi um exemplar do interes- sante romance A Peccaaora, de Henri- que Perez Escrich, em seis volumes, or- nados de gravuras. Essa obra acha-se á venda na livraria do sr. Leopoldo á rua Duque de Caxias n. 34, custa 2$ cada volume e vale a pena ser adquirida. Temos sobre e mesa o n. 1, anno IV, d'0 Binóculo, do Rio de Janeiro, folha- semanal, theatral, sportiva e commer- ciai. E* um periódico bem impresso e pro- porolona bôa leitura. Reune-se hoje, ás 6 hora- da tarde, o Grêmio Victoriano Palhares em sessão extraordinária, pr.ra tratar de um as sumpto urgente e importante* A directoria pede o comparecimento dos sócios. Amanhã ao meio dia, afim de tratar- se de assumpto relativo ao ultimo con- curso, haverá congregação na Escola de Engenharia. Em uma das salas da Faculdade de Di reito reunir-se-á hoie, ás 11 horas do dia, o Grêmio Jurídico Teixeira de Frei tas.. -• Vinho Coílares da Marca Bastos. ' Receberam Ovidio Silva & C. Largo do Mercado n. 1 A. Festa do Carmo Fscr_iv_tn_~DOS * « D'entre os mezes do anno é realmente no- tavel nesta cidade o mez de julho, não porque tenha mais dias santifleados que os outros, não porque gose de m8is privjlegios que os outros ; mas somente por ser nelle Celebrada a festividade de Nossa Senhora do Carmo no convento do Recife.*" Com effeito todos sem distineção de classe e idade, apenas se passa a festa de S. Pedro em sua igreja, falam na'-festa do Carmo que vai começar : tal é a anciedade, tal é o regoei- so, que se apodera dos Corações dos fieis para tornarem a vêr ssa sôNüraiidade tão popular e tradicional.<%&- Sim desde longos annos—essa festividade, que ha sido o desvelo do3 carmelitas, tinha de neste novo anno e século ger realisada por um filho do carmelo, que mnító honra a sua classe o revm. Frei CyrilloFont; elle com actividade e zelo esmerou-se para njyi ficar a festa deste anno áquem das passadas. No sabbado 6 do fluente mez, como fôra an- nunciado, pelas oito horas da manhã depois da missa cantada, foi hasteado o novo estas- darte, precursor da solemnidade com as for- malidades do estylo, searlo muito concorrido o acto por todos que ouviam a missa, e real- çado por figuras angélicas, girandolas e musi- ca marcial, que exhibira com garbo lindas e vsriadas peças. Nesse mesmo dja ás 5 horas da tarde prim- cipiou a novena, achando-se todo templo illu- minado, e repleto de visüantes, sobresahindo a orchestra e continuando cada vez numerosa a concurrencia até o ultimo dia da novena não obstante terem havido em algumas tardes co- piosas chuvas., O dia 15 especialmente reservado as vespe- ras que estiveram imponentes tanto pelos can- ticos dos psalmos e antiphònas, como pelas consonâncias da orchestra dava ao templo or- namentado, brilhante da luzes e cheio de de- votos, uma idéa dessa mansão celeste, onde a tristeza e a morte não tém ingresso e onde se respira a felicidade eterila ! A aurora do dia 16 despertada pelos mavio- sos e festivos sons do campanário do templo e outras igrejas advertia aos fieis, que se ap- proximava a hora almejada da augusta solem- nidade quo ia realisar-se. Logo pela manhã celebraram-se missas resadas e na de sete ho- ras houve communhão geral aos que se tinham preparado para obterem as indulgências, con- cedidas pela Santa Só. A's onze e meia tiveram inicio as tercias, can- tadas pelo Padre superior do convento e coris- tas que se restringiram aos preceitos rituaes. A orchestra composta de artistas escolhidos sob a dicecção do hábil maestro Manoel Ame- rico, a igreja com todos adornos, as luzes dos altares perfeitamente dispostas—maxime da ca- pella-mór, o vulto sympathico do erudito Pre- lado diocesano, que era o celebrante do sacri- ficio incruento, o comparecimento de illustres conegos, sacerdotes, religiosos capuchinhos, franciscanos, benedictinos, salesianos, a pre- sença da ordem terceira, confrades, irmanda- des abrilhantadas coro se_3 insígnias e o crês- cidissimonurr.cro dos» t^pànteç-an-unciavám a magestade do acto que ia iniciar-se. •Observado o cerimonial ecclesiastico come- çou a missa pontificai,causando agradabiliasi- ma impressão quer a voz suave e sonora do Magno Sacerdote e d.'-, conegos auxiliares Ca- simiro Tavares e J«>.ío Fernandes, quer a har- monia e symphonii da orchestra que nada dei- xou a desejar. Faltava ainda «i o desejo dos ouvi orador que ia prot aos infinitos dons . as estrellas, a quem rendemos perdulia. Na oceasião azada citando o texto do evan- gellio do dia—beati qui audiunt verbum Dei et custodiunt illud o orador monsenhor Augusto Francklin exhibiu mais provas do seu fecundo talento, aprimorado pelo estudo da fheologia e da historia. Desde o exordio até a conclusão para guar- dar justas proporções entre as idéas e as pala- vras escolheu o melhor dos estilos o attico e foi felicíssimo na exposição do assumpto. Além de descrever em frases limadas os dons mysterios da veneranda Virgem, que iodas as gerações com razão chamam bemaventurada, notou que a ignorância em matéria religiosa era a causa primordial da ruina das socieda- des, provando com tanta lógica e precisão, que arrastaria á convicção os próprios incrédulos que estivessem presentes ; mas felizmente elle se via orlado de crentes, que o miravam com júbilo e religioso silencio. Ao encerrar o pregador a eloqüente oração que durou por espaço de uma hora, invocou o auxilio da Virgem do carmelo em prol dos ca- tholicos, ro cando que os animas3e na fé, afim de nunca se illudirem com as falsas doutrinas do socialismo moderno, germen das perturba- ções e ruina das nações. Sem hyperbole foi um sermão rival aos de Vieira, Monte, Alverne, que correm impressos e de outros gênios que tanto illustraram entre nós a tribuna ecclesiastica. Continuou o acto augustissimo d* missa pon- tifical e concluído o exm. Bispo diocesano se dignou conceder quarenta dias de indulgência aos fieis que n'aquelle memorando dia vieram á festividade. Não sahiu logo a procissão, como é costume, em circumferencia do pateo da igreja, o que se effectuou ás cinco e meia horas da tarde, acom- panhando o andor da excelsa e veneranda Vir- gem, lindamente ornado os revmos. conegos, sacerdotes, religiosos, irmandades e innume- ros devotos ao som dos sinos, musica e giran- dolas, percorrendo o prestito não o pateo como a rua de Paulino Câmara, que estavam ga- lhardamen'e enfeitados e recolhendo-sa ao es- curecer na melhor ordem e pleno regosijo de todos. Te Deum ás seis e meia horas subiu ao pul- pito o revm. Hermeto Pinheiro, professor nu seminário e recitando um texto, que não ouvi- mos, foi lacônico no seu discurso, que durou menos de meia hora, de modo que não poude ser bem aprecia.lo, a sua voz era agradável e expressiva, mas tratando do culto devido aos santos, foi omisso em relatar as maravilhas do carmelo. Em seguida cantou-se o Te Deum, a illumi- nação da igreja, dos altares maxime da capella mór, a] concurrencia extraordinária dos fieis, a voz unisona dos levitas, a harmoniosa orches- tra provavam quanto são imponentes as festas do carmo e quão pressurosos são os devotos em frequental-as. Depois do Te Deum fôra com as fermalida- des rituaes arreado o emblema da festividade e acompanhado pelos religiosos, irmandaJ es' confrades e coros de figuras angélicas. Soou a hora final para a retirada de tantos devotos do sagrado recinto. Alegria que d'antes se divisava na phisiono- mia de todos, ia se offuscando com a idéa de findar-se a bellissima solemnidade que os fi- zera ali reunir ; mas essa é a ordem natural das cousas terrenas— toda alegria, na phrase eloqüente de Bossuet é transitória, porque Deus desde a queda do primeiro homem para repar- tir com os seus escolhidos chamara a si todo contentamento, que d'antes havia prodigaliza- do ao paraíso terrial e a parte d'alegria que nos restou, é tão diminuta e passageira, que nunca poderá satisfazer os desejos da nossa alma. Comtudo a Bainha celeste contemplando to- do scenario fez prolongar naquelle dia, em que è tão reverenciada em tod > orbe, a sabida dos devotos de seu tsmplo, e assim suecedeu, por- que surgiu uma chuva copiosa, e essa chuva qua cahira, symbolisava a profusão de flores que ella «spargia sobre todos que a invocam com viva e adoram sem bypocrisia. Santo Elias Conservava a igreja os mesmos adornos até o dia commemorativo da lesta do patriarcha Elias, esse ente privilegiado que ainda não se desprendeu da classe dos vivos. A's dez e meia da manhã principiou o acto da missa soiemne, sendo cslebrante o carme- litafr. Simão Guinot e auxiliares os revms. dr. Manoel Amorim e o coadjutor da parochia da Boa Vista, Ananiar José da Silva. A orchestra era composta dos mesmos artis- tas sob a dirècção do maestro Américo, que nart-í que devia preencher . «, era a voz do insigne iro discurso, concernente pródi.'ios da Sublime entre o culto de by- tanto se distinguiram na eseis. Foi orador no evangelho frei Cyrillo Fout, que escolhendo um dos melhores textos do dia ecce duo viri loquebantur cum Deo Moyses et Elias, dfscreveu com feliz exito a vida mys- teriosa do patriarcha desde seu nascimento, os soffrimentos e perseguições, seus múltiplos milagres, e desapparecimento inesperado am carro flammante o assombrosa missão que ainda terá cumprir no fim dos saculos. Todos qüe estiveram presentes ficaram ab- sortos com a exposição do orador que foi cor- recto, captando mais a estima e attenção dos ouvintes em tres quartos de hora.' A' noite antes do Te Deum pregou o mesmo coadjutor da Boa Vista, padre Ananias, e ür- mado no Bello texto Elias quidem venturus est, est restituet omnia—proferiu por mais de meia hora umaamena oração, revelando aptidão pa- ra o púlpito e se continuar no cultivo de sua viçosa inteUigencia será um distineto orador. Seguiu-se o Te-Deum, o templo e altares il- luminados, a orchestra sempre maviosa e as- sisténcia de muitos fieis foram o remate da festa de Santo Elias. Emfim é de justiça, que digamos algumas Ealavras em relação aos carmelitas que em oa hora vieram substituir os seus irmãos de habito, que deixaram a vida terrena. Tem de certo merecido encomios todos que hão solemnisado a festa da excelsa Padroeira e Santo Elias, mas o revdm. Frei Cyrillo Font com seu tino administrativo e solicitude tem excedido aos quelhep-ecederam. Fazemos sinceros votos a Virgem do carmo afim de interceder por elle ao Altíssimo, pro- longandoos annos desua existência para maior gloria da igreia e prosperidade da ordem car- melita, de que è digno superior. Beatus est quicolit vineam Doniini.—Recife, 23 de julho de 1901.» Ante-hontem ás 11 horas da manhã s. exc, revd. sr.d. Luiz examinou a escripta das irmandades das almas do Corpo San- to e dos Passos achando todas em dia ; faltaram os livros das irmandades do Sa- cramento e do Rozario aa mesma igreja. Revistando o archivo da irmandade das almas achou tudo na melhor ordees, in- clusive a escripta que é feita por parti- das dobradas e assignou todos os livros da irmandade das Almas. Pedem-nos a publicação: «Até o dia 30 do corrente receberá o Banco do Recife a 1.» entrada a razão de 10 por cento das acções do Banco das Classes cuja subscripçâo acha-se aberta até hoje. Consta-nos que até o dia 18 estará func- cionando e que a directoria trata de fa- zer acquisição deum prédio dos maisim- portantes e mais bem localisados desta cidade para a sede do banco. Logo que forem approvados pelo dr. governador do estado os estatutos serão elles publicados». Ante-hontem, ao retirar-se o exm. sr. bispo da igreja matriz do Corpo Santo, onde com solicitude e zelo emprehende. ha 4 dias, visitas pastoraes, dignou-se vi- sitar a escola parochial, installada na fre- guezia e. no consistorio daquelle tem- pio. Penetrando no recinto da aula que funecionava sob a dirècção das virtuosas irmãs Dorothéas, s. exc. viu-se cercado de oitenta alumnas que na maior alegria saudaram-n'o com infa.itil cariuho. Tendo-as examinado nos rudimentos da fé, dirigiu-lhes s. exc. revdm. em lin- guagem chá, palavras de animação e in- citamento. R' uma das boas instituições da paro- chia e que mereceu de s. exc. revd. os maiores louvores. Amanheceu hontem na porta da igreja de Santa Cecília, Bôa-Vista uma crean- ça morta de 7 mezes. O subdelegado respectivo providen- ciou a respeito, conforme o caso exigia. Vigário pedrosa—Notas de Viagens— á venda na Papelaria Pernambucana— Rua Primeiro de Março, 13. NÃO f RECLAME. Quereis ter a vossa saúde bem equili- brada ? Usae a agu de Moura.marca Castello. Ml II. L Cochrane e o sr. Huet m Cochrane, o personagem semi-nacio- nal do engrossamento naval, era de umà stirpe nobre; o que não exclúe sentimen- to villão. Como publicista, notabilisou- se escrevendo principalmente para si, sem nenhuma elevação de vistas, mas trazendo s. sua capacidade sempre ao serviço d'uma cobiça infrene, e fazendo- a sobresahir somente em lances de as- tucia, quando tratava com povos menos cultos. Como soldado, valente que era, no Brasil ligou a sua memória à dos aven- tureiros do mar, que em começo nos vi- nham do Escalda e de S. Maio. Escrevendo, e fazendo escrever, para prover á coliocação, d'além túmulo, da sua personalidade, não conseguio debel- lar a consciência nacional, que ficou sempre a rir dos monumentos venaes, que lhe foram erigidos com o ouro, que amontoara. Infelizmente, o Brasil não teve ainda o seu historiador. Ou temos tido pen- nas a soldo da realeza escrevendo para lisongeal-a, exemplo Varnhagem ou ex- trangeiros, como Southey e Armitage, que uos tomaram falsa medida, ou dis- seram de nós á fantasia de seus compa- triotas. Armitage, sobre tudo, é suspeito. O seu livro não passa d'uma copia do que escreveu lord Cochrane em suas me- morias, ou no seu recií, que foi apro- veitado para as paginas do grande dic- cionario de Larousse. Compatriota, contemporâneo, e do se- quito, por ventura, de lord Cochrane ; se não é um pseudonymo, hade ser c próprio aventureiro, ou em todo caso o seu plagiario. Quanto se referia ás pre- sas, que elle disputou, na sua vida intei- ra, foi reproduzido servilmente, e de tal forma que esse livro bem parece uma traça armada ao publico europeu, não tendo outro fim, sinão sustentar os direi- tos, que o potentado reclamava. Temos historia do Brasil para os hol- landezes, para os poiluguezes, para os inglezes, para a realeza, e para a repu- blica ; mas pura o Brasil mesmo nao te- mos. não. Historiadores são caracteres de rija tempera, philosophos ou pensadores pro- fundos, que investigam as causas e lhes medem os effeitos; martyres os que per- noitam, e têm estômago de avestruz para digerir pedras, lendo chronicas inteiras e papyrus, emulsionando verdades, in- geridas, em partículas diminutas, em du- ra crósta. Do meu conhecimento, João Franeis- co Lisboa, que morreu aparando a pen na, foi o único historiador do Brasil. O que temos até agora são boas chro- nicas, memórias, e bosquejos históricos sem critica; pedaços de historia sem esta e sem toda a audácia, de que certas ver- dades nio prescindem. Em compensação, sob o titulo incabi- vel de «Historia do Brazil, possuímos centenas de monographias naciónaes, que perpetuam o caso de Cochrane, como o caso foi; e ainda nos está á mão o processo verbal dos serviços do he- róe, philantropo e altruísta inglez, que andou fazendo as suas armas no sul da America. Si o sr. Bacellar o consultasse bem, veria melhor o que vale Larousse ; teria a medida da probidade litteraria, com que talhou o busto de Cochrane no seu livro destinado a ser mercadoria nos mercados inglezes. E' o próprio diecionarista, que, por fim de contas, a si mesmo declara incom- petente para dizer do personagem, quan- do como fonte de informações, o Recit de la eclivrance du Chile, dn Brésil e du Peru, em 2 grossos volumes ; auto biographia de Cochrane, defeza contra a justiça ingleza, e libcllo posto és nações espoliadas, a quem, morrendo pedia maia, e a quem deshonra por que lhe não deram kido. Esplendido sortimento de cylindros para graphophones com musicas,cantos etc* REGULADOR DA MARINHA. A banda musical Vinte e Cinco de Julho, em Limoeiro, solemnisa hoje o primeiro anniver- sario de sua fundação com uma bonita festa. Para esse fim reunir-se-á ás 8 hc.as da nou- te, na sede da Sociedade Recreativa á rua Nova n. 78, daquella cidade. ¦_M*t——1—» A's sociedades litterarias que nos1 enviam actas de sessão para publicar pedimos que as façam o mais resumidamente possivel. Por absoluta falta de espaço e somente por esse motivo temos deixado de inserir ai- jíumal, inclusive da Sociedade Litteraria Diogo Velho." '.'¦' ."¦'" '¦•'¦• PARTE POLICIAL Repartição Central daPolicia,24 de julho de 1901. 2.» secção. N. 162. Ao cidadão con- selheiro dr. Antônio Gonçalves Ferreira, mui digno governador do estado. Participo-vos que foram hontem recolhidosá casa de detenção os seguintes individuos : A' minha ordem, Galdino Gomes da Silva, remettido pelo delegado de policia de Carua- rú, como pronunciado em crime de morte no municipio de Gamelleira. A' ordem do dr. delegado do 1.° districto da capital, José Affonso Pereira Lamego, por dis- turbios, Martinho Augusto de Mello, como va- gabundo e José Possidonio da Silva, por mo- tivo de jogo prohibido. A' ordem do subdelegado do 1.° districto da Boa-Vista, Vicencia Agostinha da Silva, por embriaguez. Communicou-me o subdelegado de Santo Antônio que, na tarde de ante-hontem falleceu repentinamente na rua Larga do Rosário da alludida freguezia, o individuo de nome Au- gusto Soriano de tal, que era barbeiro do hos- picio de alienados, tendo sido encontrado em poder do mesmo, 1 relógio de nickel, 2 anneis de ouro, 6 chaves e 5|200 em dinheiro, objectos estes que foram enviados a esta repartição, para os devidos fins. Aquella autoridade logo que teve conheci- mento do facto, fez transportar o cadáver para o necrotério publico, afim de ser vistoriado pelos médicos desta repartição e depois inhu- mado, procedendo a tal respeito as diligencias legaes. Pelo mesmo subdelegado me foi participado que, na madrugada de hontem os ladrões ten- taram penetrar por meio de árrombamento, no l.o aadar do prédio n. 15 da rua Barão da Vic- toria onde tem escriptorio o cidadão Manoel Antunes de Oliveira. A mencionada autoridade procede ás dili- gencias de conformidade com a lei no intuito de descobrir o autor ou autores do crime. Pelo delegado de policia municipio de Cabrobõ me foi commúnicado que, em data de 2 do corrente, visitou em compahia do dr. pro- motor publico respectivo a cadeia daquella lo- calidade, egeontrando nella 3 detentos indicia- dos os quaes nenhuma reclamação fizeram. No dia 21 também deste mez, o delgado de policia do municipio de Bezerros, visitou em companhia do dr. promotor publico respecti- vo, a cadeia daquella localidade, encontrando nella 6 detentos pronunciados, os quaes ne- nhuma reclamação fizeram.ii,,,^,,^ O cidadão Francisco \elloso de Albuquer- que Lins, reassumio hontem o exercício do cargo de subdeleaado do districto de Bebenbe, no municipio de Olinda. Saúde e fraternidade. O chefe de policia, José Antônio Gonçalves MeUo. NOTAS MILITARES EXERCITO As vagas existentes na arma de infanteria. com o falleçimento do capitão Baymundo de Amorim Figueira, serão preenchidas pelo te- nente Norberto Augusto Villas loas, que será promovido ao pusto de capitão por estudos e alferes Antônio Macambira Montes Flores, que será promovido a tenente, por antigüidade. Vai ser reformado compulsoriamente o alfe- res Pompilio Ferreira Fioravante, do 32.» ba- talhão de infaaU-ria. Falleceram os seguintes officiaes : no eslado de Matto Grosso, o major reformado do exerci- to JoSo Almeida Velho, o capitão, também re- formado, JoSO Luiz Gomes, o capitão honora- 1 rio Sebastião José da Costa Maricá a o alfem O que podéra elle dizer de si mesmo ? Como íôra melhor não inquerir d'elle sobre elle mesmo ; mas ouvir de outros ? Lord Cochrane era filho de um homem illustre da Inglaterra Sir Archibald, e sobrinho do celebre almirante Alexandre Florester Cochrane, o qual, depois de ser. viços assignalados no Egypto e em S, Domingos, fez a sua gloria devastandoi em 1813 a Luisiania e Nova-Orleans; s- gloria foi sempre o escândalo, como me- lhor disse Victorien Sardou. O sobrinho que professou o serviço do mar, seguindo o tio, pela sua af tidão para os morticínios navaés, distinguiu-se mui cedo nas guerras do império, sendo que por pouco não fez arder em Roche- fort uma frota franceza. Tio e sobrinho, ou este só, como pro- nunciou a justiça, tiveram os seus no- mes envolvidos, em 1814, n'um estellio- nato por falsa noticia da morte de Napo- leão, figurada adrede para um jogo na bolsa de Londres, de concerto com dois agiotas, Butt e Beranger. O joven Cochrane foi condemnado a {trisão, á multa e a sér exposto no pe- ourinho; foi riscado dos quadros da marinha britannica e do parlamento. Em conseqüência desse escândalo, a que elle allude em suas memórias, di- zendo-se victima da politica de Castle- reagh, por amor de um voto contra a pro- posta ministerial de elogio a um officiai, Sue o não merecia, Cochrane foi para o hile em 1818, offerecer os seus serviços aos batalhadores da independência no Pacifico. Si não causar infado aos mui pacientes leitores, direi ainda uma palavra sobre o triste incidente, que trouxe ás nossas plagas o personagem que, sob as lages douradas do seu túmulo, recebe agora a coroa de perpétuas, que lhe foi tributar a gratidão brazileira, e o osculo dos seus irmãos do mar, que o foram, procurar en- tre ossadas humanas e a qué se ligam en- t;dades idéaes, do domínio agora da bis- toria a soberana dos mortos. J. Brigido. Graphophones e cyliddros para os mesmos ; grande sortimento recebeu o REGULADOR DA MARINHA. NQTAS OFFICIAES Por portaria de 22 do corrente o sr. dr. go- vernador do estado, de accordo com a propôs- ta do dr. chefe de policia, creou, por conveni- encia do serviço publico, um districto policial no municipio de Timbaúba, tendo os seguintes limites : A partir da nascente do riacho Banana—des- cera por este até encontrar o rio Capibaribe e dahi até o districto de Cruangy—passando a pertenecr ao referido diòtricto os engenhos : Paquevira, Conceição, Palma, Balan;o, Monte Alegre Velho, Ribeiro, Riação, Macapasinho. Macapá Velho, Recanto, Pimentèira, Tres Po- cinhos, Pedreiras e Urucú, inclusive os povoa- dos—Poço Comprido e Macapá que será a sede do districto. Por portaria de 23, em virtude da autorisa- ção contida na lei n. 516 de" 25 de junho ultimo prorogou por seis mezes com ordenado, a li- cença em cujo goso se acha a professora da cadeira mixta de Gamelleira de^uique, Fausto Pergentina de Lima Barros. Acto do dia 24 : O governador do estado, attendendo ao que requereo Antônio dos Santos Pontual, barão de Frecheiras, concessionário da usina Cabeça de Negro, situada no muninipio de Amaragy, tendo em vista as informações prestadas so- bre o assumpto pelas secretarias da fazenda e da industria em 18 e 22 do corrente e o dec. de 29 de março de J891 ; considerando que o referido concessionário tem cumprido até hoje com regularidade as suas obrigações com o estado; considerando que para maior desenvolvi- mento de sua fabrica precisa de estender a via férrea existente, collocando-se assim em me- lhores condições de continuar a cumprir com essas obrigações; considerando, finalmente, que a hypotheca que deverá ser feita dos terrenos a serem des- apropriados e da nova linha a ser construída augntentará _ gar^nJia do estado.pelo auxilio concedido : resolve reconhecer como de utilidade publi- ca, nos termos da lei n. 129 de 4 de maio de i8Í4, os terrenos do engenho Preferencia, necessários á passagem da estrada de ferro da usina Cabeça de Negro em dirècção ao en- genho Ajudante, correndo o processo de des- apropriação pela forma estabelecida na citada lei e obrigando-se o concessionário da usina a hypothecar ao estado esses terrenos e a via férrea que for construída logo depois de inau- curada com todo o seu material fixo e rodante. honorário Salustiano Pinto Brazil; e a 10 do corrente, na cidade de Pelotas o alferes do 29.» de infanteria Francisco Gonçalves de Lima. Foram mandados servir no 40.° batalhão de infanteria, até segunda ordem, os alferes do 37.° Luiz da Silva Baptista Júnior, Miguel de Souza e José Dias de Menezes, pelo que se .apresentaram ao commando do 2.» dis*ricto idptar. O capitão de artilheria José de Assis Brazil acceitou a transferencia para o estado-maior do exercito. O capitão José Custodio da Silveira manda resar sexta-feira ás 8 horas, uma missa na ma* triz da Bôa-Vista por alma do general Cláudio do Amaral Savaget. O general Argollo, commandante do 4.* dis- trieto militar, nomeou para servir na commis- são de Unhas telegraphicas o alferes Heron Keller. em substituição ao alferes José daFon- seca Moraes. Foi dispensado do logar de coadjuvante da 2.» secção do ensino theorico da escola do Rio Pardo o capitão do estado maior Joaquim Ber- nardino de Andrade Vasconcellos. O commandante do 1.° districto militar foi autorisado a nomear um bacharel formado em direito, para servir como auditor ad hoc no conselho de guerra a que responde o alferes Pompéo Amelio de Moura, no estado do Pará, visto ter este declarado suspeito o auditor que funeciona no mesmo concelho. Foi julgado prompto para o serviço do ex- ercito, o 2.» tenente aggregado á arma de arti- lheria Samuel da Silva Caldas. Tendo-se de proceder a construcção da es- trada de ferro estratégica de Cacequi á Uru- guayana,de cujos trabalhos será encarregado o 2.* batalhão de tngenharia, o sr. marechal mi- nistro da' guerra ordenou para que se provi- dencie no sentido de ser completado o estado effectivo d'aquelle batalhão até 413 praças que deverão ser tiradas de outros corpos do 6.* dis- trieto militar, preferindo-se aquellas que tive- rem officiaes. Tocam hoje á noite, em frente á residência- do sr. general Travassos, commandante do 2.° districto. as musicas dos corpos federaes aqui estacionados. Serviço militar para hoje : Superior do dia á guarnição o sr. capitão do 40.* Antônio Coelho. O 2.» de infantaria dará a guarnição da ci- dade.* Dia ao quartel general o amanuense Manoel Cavalcanti Lins. Uniforme n. 9. -xl Serviço da companhia de bombeiros do Recife, para hoje: Officiai do estado maior o sr. tcaente coadjuvante João Taypto Lugam. Inferior do dia o 2.u sargento graduado n.8. Commandante da gaarda o cabo arvo- rado n 3. Cabo do dia o cabo arvorado n. 22. Corneteiro de piquete ao quartel o :bo n. 6. uniforme n. 5. Boletim da capitania do porto do Reeife—fie- tado do tempo de 23: 24 julho ao meio dia: Estado do céo—quasi limpo. Estado atmospherico -bom. Vento-S E fraco. Estado dm ma'— chão. Estado atmospherico nas 34 heras anteris- res-bota. F. Carlton., capilão do porto. Capitania de Alagoas—Es tar. o tío tei&po om mesma data Estado da céo—quasi limpo. Estado atmospherico—bom. Vento —aragem do W. Estado do mar—tranquillo. Estado atmospherico nas 24 fu ras anterio- res—bom. Lemos Lessa, capitão do porto. Missas fúnebres. Hoje—ás 7 horas, na matriz do Corpo Santo, por alma de d. Joaquina Rosa ri dos Santos. Amanha ás 8, na matriz da Victoria, por alma de d. Antonia Maria do Espiri- to Santo; ás 6, na igreja da Penhu, por alma de d. Antonia Maria do Espirito Santo: ás 8, na matriz de Páo d'Alho, por alma de d. Rita Cavalcante C. Campello. Movimento dos presos da Casa de De- tenção do Recife, ern 23 ie julho de 1001^ Entraram Sahiram..tExistem A saber : Naciónaes Mulheres Extrangeiros Total674 Arraçoados bons563 Arraçoados doentes21 Alimentados á custa própria5 Correccionaes.. 85 Total 674 MOVIMENTO DA EXFERHARIA. Existem 21 NEOROLOGIA Falleceu ante-hontem, ás 2 horas da manhã, o sr. José Gomes, um dos mais dedicados membros do Club do Cupim, ao qual prestou relevantes terviços. De boas qualidades, contava muitos amigos, que sentem profundamente a sua morte. Pezames á familia. A'sl 1 e meiahoras da noite de ante-hontem fal- leceu em sua moradia á rua Real da Torre n. 32, o professor jubilado Francisco da Silva Mi- randa. Era casado com a exma. sra. d. Guilhermi- na Miranda e deixa dois filhos. Gosava o respeitável extineto de muitas sym- patbias, adquiridas não no magistério pri- mario, em que prestou reaes serviços, como na vida intima, pelo seu trato ameno e carac- ter franco e sincero. Do antigo regimen militou sempre na.» filei- ras do partido liberal, com intaira dedicação, e após o advento da republica filiou-se ao par- tido autonomista; ultimamente estava de todo afastado da politica. O seu ent«rramento effectuou-se hontem no cemitério publico sendo acompanhado por grande numero de amigos, que lhe foram ren- der o ultimo pleito de amisade. Compunge-nos o acontecimento a que nos referimos e por isso enviamos á exma. família do morto as nossas con Joleacias, especialisan- do sua digna esposa. UBLIGAÇÕiiS SOLICITAM? >en: rasponsabilidada ou re-ia~2ãa so!:dari8da:« d Ao publico A abaixo assignada protesta contra o annuncio do sr. Manoel Viriato do Soe- corro, inserto n*A Provincia de 23 e 24 do corrente protestando a venda de mi- nha casa, sita á estrada de Beberibe, n. 30, defronte á estação de Bento Maga- lhães ; a qual se acha annunciada para ser vendida, me pertence e não ao sr. José Guedes Corrêa de Mello, com d pro- vo com a eseriptura; bem como náo ser eu responsável pela questão que o mes- mo sr. Viriato move contra o sr. José de Mello, porque a minha caza nada tem com a communhão de bens dos mes- mos senhores. Recife, 24 de julho de 1901. Maria Amélia Coelho. Gramio Recreativo Dezesete de Junho Convida aos srs. sócios e ás exmas. fa- milias afim de comparecerem a reunião familiar que realisar-se-á sabbado 27 do do corrente á 9 e meia horas da noite em sua sede, á rua de Lomas Valentinas n. 66 1.- andar. 1.° secretario, Olympio Silva. Salve, 25-7—901 Felicito o meu particular nmigo o sr. Manoel Joaquim da Costa Ramos, pelo seu anniversario nstalicio hoje. Faço votos para que continue a contar muitas datas iguaes a esta, para alegria de sna familia e do amigo D. ¦«". «ir*:" ¦ .-iS * *- SI > , •! 687 5 18 674 636 15 23 •*» .. -* '& ¦ ,-í i * --^

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Numero do dia 100 réis

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FORA DA CAPITAISsie mexes 14(000Ua anno 27$0d0

PA6AHBIX0 ADIAHTAD0

Numero atrazado 200 réis

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UMA RECEITAQuasi que tem razão o jornal do dr.

Sigismundo quando escreve, como hon-tem, qu<\ « emquanto o art. 6.° da consti-tuição fôr um farrapo que se dobra á von-tade do primeiro magistrado do paiz, osGOVEUJS"* ADORES PODERÃO ÍAZER O QOELHES APROU VER, SENDO AMIGOS D.

De modo que só ha um meio dos go-vernm-lores não fazerem o que lhes aprou-ver : é retirar-lhes o primeiro magistra-do >?.a paiz a sua amizade.

E assim estão os povos garantidos, as-sim não serão assassinados, assim cor-rerá melhor a vida politica dos estados.

E com effeito, porque cem vezes nóspedimos no parlamento a intervenção dosr. Prudente de Moraes contra o trucida-mento dos pernambucanos, apontámos-lhe o cadáver d.e José Maria, pedimos-lhe de joelhos quasi a piedade para estepovo sacrificado A perversidade de máosgovernos; e de todas as vezes elle nosrespondeu com um levantar de hombrose deixou que a sanha dos carniceiros secevasse em nossa liberdade e em nossa-vida.

Tudo isso, porque havia entre gover-nadores e presidente um pacto de ami-zade, pacto diabólico de que ainda sen-timos os effeitos quando vemos os clarosque existem na nossa folha.

Depois, o Recife vio o drama, tragédiaou comedia, orno queiram, que se des-enrolou nas suas ruas ha bem poucoe que foi terminar na vermelha apo-theose do incêndio do Derby.

Era governador o dono do Jornal.Às scena?, de Olinda, de Canhotinho,

do próprio Recife, não passaram de';ümpallido reflexo ila alma governativa; ese Pernambuco perdeu os seus estímulose jaç quasi morto, é porque entre os go -vernarlores, que fazem o que lhes a pra z,e o presidente que os ampara, não hasenã.o a garantia de uma amizade que oJornal do Recife reconhece afinal que éperniciosa.

Paraffelicidade do povo pernambuca-no e qo Jornal dp Recife parece, pois,que começamos a ter uma garantia esurge-'nos uma esperança de que o pri-meiro magistrado do paiz estará vigilan-te contra a violência dos governadores,desde que lhes retira a carta branca dasua amizade sem condições.

Falíamos pela lógica do jornal do dr.Sigismundo ; é delle o pensamento; édelle a invenção tópica dos grandes ma-les ; são delle as palavras que registramos consolados,. como a única receitacontra a peste dos máos governos.

Escrevemol-a no nosso caderno— paracurar os estados dos máos governos :cortar-lhes a amizade dò presidente d;.republica.'

E o povo estará mais tranquillo.Pena é pois, que o curandeiro. não te-

nha trazido ha m.ais tempo a mesinhaconsoladora.

Consoladora uiesmo; porque pareceque o curandeiro tem razão.

Estamos m.ais desafogados agora.G. M.

Em uma gengibirra na rua Bella, ás 10 horasda noite de ante-hontem, Antônio Simões eOlympio José dos Santos, armados de facas,provocavam desordens.

Um tenente de policia, que passava na occa-sião, prenden-os e os fez seguir para a cadeia.

Tocando V/.a. rindoNão se morre de amor, como também aão

se morre de surpreza, e disto me convenci eulendo hontem pel» manhã os telegrammas d'AProvincia, em cujo scenario, para usar de umaimagem de que lancei mão nos reparos do Jor-uai Pequeno de hontem, vou tocando e rindocomo um simples amador de política bastantejusto pira ser conscienci :>so no seu estudo,bastante consciencioso para não despresarobservação de especis alguma.

Com effeito, produziram-me surpreza in-calculavel os dous primeiros telegrammas, oque annunciava diversas nomeações para aguarda nacional do municipio do Recife e oque affirma «correr que brevemente serão ex-pedidos actos dos ministérios da industria, fa-zenda e justiça em opposição á politica do dr.Rosa e Silva neste estado »

Eu sei que não ha bem que sempre dure,nem mal que se não acabe, e já Gonzaga o dis-se n'u_ verso melhor que a minha prosa :

«Minha, bella Marilia, tado passa,a sorte deste mundo é mal segura ;se Tem depois dos males a ventura,vem depois dos prazeres a desgraça'»

Pedem-nos para solicitar a attenção do sr.capitão José Vicente, subdelegado do Recife.

Realisou hontem a penúltima visita pastoralá matriz de S Frei Pedro Gonçalves, do Reci-fe, o exmo. rvmo. sr. d. Luiz, bispo de Olinda.

Depois de uma ligeira pratica, administrou oSacramento chrisma u todos que se achavampresentes para este fim.

Em seguida visitou algumas dependênciasda egreja examinando diversos livros da cor-porações religiosas alli erectas.

Retirou-se a 1 hora da tarde satisfeito dáboa ordem em que encontrou tudo.

Hoje realisar-se-á a ultima visita havendonovamente chrisma e memento soiemne pelosirmãos fallecidos e mais defuntos da parochia.

ágjMohsenhor d. Britto, bispo diocesano,visitará sextaíeira próxima pela manhãos azylos de alienados e de mendici-dade, estabelecimentos dirigidos pelaSanta Casa de Misericórdia.

O primeiro, onde s. exc. celebraramissa ás 7 e meia horas, ficará expostoá visita do publico das 9 ás 11 horas damanhã e das 2 ás 5 da tarde.

festividade do dia dez

Vende-se uma collecção de moedas dccobre e de bronze, quem pretender diri-ja-se ao Salão Menezes á rua do Bom Je-sus n. 47, onde se acha dita collecção en.exposição.

Os srs. Antunes & C. remetteram-nos aquantia de 50$000 para os nossos pobres.

Distribuimol-a em parcella de 2#00(>com as sras. d. d. Marianna Maria d;Conceição, Maria Ãveliha da Assumpção.Maria Barbosa Bastos, Anna Salgado,Maigarida Cândida Bastos, Venancia,Francisca dos Santos, Maria Justina dsConceição, Cordolina da Natividade, Cos-ma Maria da Penha, Maria Francisca dcPaula, Francisca Leopoldina da Silva,Hermelinda Carolina de Gusmão, MariaRaymunda da Silva, Anna Lemos, Francisca Firmina de Araujo, M»ria Therezade Jesus, Anna "Wanderley, Maria Vieirada Conceição, Maria Adelaide dos San-tos, Francisca Alexandrina Gonçalves,Maria Feliciana Lins, Joanna Maria daConceição, Eulalia Francisca Vieira,Olindina de Gusmão e Rosalina CândidaAlves Guimarães.

No trem de 12 horas e 10 minutos dalinha principal tomou passagem ura crioulo que se dizia criado do cônsul por-tuguez, conduzindo um sacco cheio deibacorinhos, que pretendia levar no car-to de 2». classe. .

O conductor se oppoz, devido ao quetravou-se forte discussão, na qual to-mou parte um passageiro que tambémfoi insultado pelo crioulo.

Interveio na resinga exprobando o

Srocedimento do negro e dizendo-lhe que

evia ser mais comedido,um empregadoda estrada, sr. Estanislau Ribeiro, quereside no Monteiro, onde saltou, sendomais tarde procurado em sua casa pelo¦crioulo, que armado de uma espingarda,desfechou-lhe um tiro, que felizmentenão o attingio. \

Esse facto, segundo declarou o nossoinformante, foi testemunhado por diver-sas pessoas e merece as vistas da poli-cia.

Cerveja Antarctica a melhor cer-veja nacional de S. Paulo, o aiama-do chá Lipton, único agente paraPernambucano: Co nstantino Barza.

A policia de Olinda prendeu o celebregatuno João Guilhermino do Nascimento,ex-praça do exercito, que se acha reco-lhido á cadeia daquella cidade. _

João Guilhermino, psra desviar a po-licia, comprara passagens afim de seguirno paquete S. Salvador para o norte, nodia 10 de junho ultimo, com sua sóciaJoanna Maria da Conceição, a qual deuo nome de Theophila Maria da Conceição.

Não embarcaram, porém, estabeleceu-do residência em Água Fria de Beberibe,onde a policia deu-lhe caça faltando so-mente desçobrir-se o paradeiro de_Joan-na ou Theophila Maria da Conceição.: Ante-hontem às 7 horas da noite, indo FelixJosé Gomes fazer compras na taverna de Tho-maz Domingos Tavares, foi nor este e maisdois individuos inopinadamente aggredido, le-vando pancada a valer.'

Desarmado, sem poder reagir, tratou de eva-dir-se, cahindo perto em nm vaiado, onde ain-da espancaram-n'o, quebiando-lhe a cabeça efazendo-lhe diversas contu- ões nas costas.

Houve uma mulher, á>-. nome Aurora, quena oceasião do espancamento gritou :_ Mata o negro !Deu motivo a essa aggressão uma antiga

rixa entre Thomaz Domingos e o patrão do of-fendido. por questões particulares.

O ferido foi vistoriado pelos médicos da po-licia.

O club carnavalesco Salteadores da Epochareune-se no dia 4 de agosto em sessão ordina-ria na respectiva sede, á rua do Rangel n. 71,2.o andar, ás 6 e meia horas da tarde.

O distineto illusionista sr. Faure Nicolay pu-blica hoje nesta folha um annuncio para o qualpede a attenção dos nossos leitores.

Passa hoje o 26.° anniversario da fundaçãodo Instituto Litterario Olindense, que tem pres-tado relevantes serviço áinstrucção publica nacidade de Olinda.

A'8 7 horas da noite de hoje dará posse ao_seu novo conselho director.

Sei, mas também não acredito, absolutamen-te não credito na efficacia dessa raação justae honesta do governo contra a attitude que as-sumio o meu Xico por intermédio da sua ea-iaçada pseudo pernambucana, porque nãoacredito absolutamente que tenha sido sincerae seria semelaante arrancada de leão, salvo seteve por fim realisar ainda uma vez o conheci-dissimo dicterio.

Não acredito—relevem-me a descrença—nãoposso acreditar que o governo, por intermédiodos seus ministérios, expeça actos em òpposi-ção á politica do sr. Rosa e Silva neste estado,simplesmente porque, apenas lhe constar quetaes actos vão ser expedidos de verdade, istoé, que são mais do que caretas, o sr. Rosa eSilva correrá pressuroso aos pés do governo,e até por intermédio dos próprios ministros,sobre os quaes mandou derramar o seu potede insultos e de vituperios, resará com toda acontricção o penitet me domine, gemendo echorando as suas lagrimas de crocodilo, aca-çapando-se tanto, tanto... tanto, que o capachoãe coco, onde o governo pousa os pôs, ficaráde mais altura.

Nem outro tem sido até hoje o precessus poli-tico do saltitante vice nas oceasiões mais peri-gosas para > o seu prestigio, em chegando omomento em que selhe afigure certa aperda l.0conchego presidencial, que tem sido toda asua força, além de ser toda a sua sciéncia po-litica, todo o seu tino, diga-se de vez, toda aarte do seu equilibro maravilhoso na cordabamba estendida entre todos os partidos.

Isto importaria n'uma verdadeira queda eeu, — francamente faltando, — não acredito emquedas do nosso illustre funimbúlo, principal-mente depois que o illustrado primeiro vice-presidente da Academia Pernambucana de Let-trás, em exercicio effectivo de presidente, omeu sympathico amigo Arthur Orlando, reda-ctor chefe da folha do sr. Rosa e Silva, ao queparece propositalmente, como suggestão con-tra as quedas possiyeis, tornou públicos ostrabalhos de Marey sobre todos os movimentosdo gato, «que lançado pela janella, cahe sobreas quatro patas», problema grave que, só nodizer de Henri de Parville, levantou contruver-sias entre os geometras, só o fez porque fôraobservado nos gatos e não no nosso conselhei-ro Xico.

Ora, justamente por causa dessa faculdadeexcepcional de cahir... sobre os pés, quandoatirado pela janella, é que eu não conheço gatr>político mais experto do que «o meu Xico». Eeis abi ainda uma das razões peremptórias porque eu não acredito na sua queda das graças,da amizade e até da confiança do governo, ain-da mesmo que este o lance pela janella á rua.O gato dará um ou dous miáos, mas embara-fustará pela porta da rua, galgará as escadas,entrará pela sala e... irá esfregar-se nas per-nas do governo, de espinha curvada, ronro-nando adulador e pequenino.

Na minha humilissima opinião de amadordestas cousas, tudo isso não passa de arru-fo, mas de arrufo pouco duradouro: simplesaguaceiro de verão. Ha casáes em que ma-rido e mulher brigam todos os dias, de manhã á tarde, somente para poderem fazer, aípazes á noite, depois do chá : e ha mulheradanhas que attestam as delicias' eitóepcliStíaes'dessas pazes affirmaudo terem conseguidocom semelhante proces o as cousas mais diffteeis, cousas que sem isto ser-lhes-ia impôs-sivel obter.

Não! decididamente não acredito nem.naopposição do «meu Xico» nem na justa reac-ção do governo.

Nunca se conseguio enxotar de todo a mos-ca importuna e esfomeada que, uma vez, sesentou á beira do nosso prato. Ella se afasta,vôa por um momento, rodeia... chega a su-mir-se; mas, quando nos distrahimos, ellavolta.

O sr. Rosa e Silva não ha de sahir nunca dabeira do prato do governo.Cabneiro Vilella..

Na egreja do convento do Carmo se faráamanhã a festa de SanfAnna, 2.» padroeira daOrdem Carmelitana, com missa cantada ás 8horas, acompanhada a grande orchestra.

. A's 6 da tarde haverá terço, meditação pro-pria, ladainha camtada e apresentação da sa-grada relíquia a beijar.

Dominga principiarão as visitas do santo ju-Dileu, ás 4 horas dà tarde; sendo as seguintesnos dias 4,11 e 15 de agosto, para o que sãoconvidados todos os devotos em geral e espe-cialmente os que vestem o santo escapulariode Nossa Senhora* do Carmo, aos quaes seproporcionará bentinhos, se lhes faltarem.Para lucrar as indulgência do jubileu, é indis-pensavel a confissão e communhão, antes daultima visita,

Teutonia é a melhor .cerveja e sàlu-taris a melhor água mineral natural.

A' venda em todos os bons trapiches ecasas de primeira ordem.

Commemorando a data da proclamaçãoda republica do Equador, neste estado,realisou hontem a 1 hora da tarde, con-forme annunciamos, uma sessão solem-ne o instituto archeologico gcographicoPernambucano.

A hora alludida achava-se o edificio dasede repleto de pessoas distinetas entreas quaes notava-se a presença do exm.sr. bispo diocesano, os I representantesdo exm. sr. dr. governador do estado cda Acadêmico pernambucana de lettrase da sociedade Bernardo Vieira de Melloe de outras corporações.

Presidiu a sessão o sr. desembargadorLuiz Francisco que, depois de um brevediscurso referente á data commemorada,cedeu a palavra ao orador officiai doInstituto, dr. Carlos Porto Carreiro.

O discurso do dr. Carlos foi vibrantede patriotismo e cheio de imagens felizes,fazendo realçar o sympathico assumptode que se oecupara, sob a inspirada elo-quencia do orador.

A este seguiu-se com a palavra o ora-'dor da Academia de lettras, dr. Alfredode Carvalho, que discursou eloqüente-mente sobre os factos relativos á datafestejada, trazendo á tona os vultos proe-minentes da heróica revolução republi-cana.

Falaram ainda o sr. Silva e o academi-co Alfredo Marques, que representou asalumnos da Escola de Direito e, por fim,acclamado pelo auditório, o exm. sr. bis-po d. Luiz.

O discurso de s. exc, deixou em todosos circumstantes, que o escutaram de pée religiosamente attentos, a impressãoque costuma produzir sempre a sua pala-vra consoladora e amiga.

Em seguida foi encerrada a sessão pelomesmo sr. presidente.

Durante a festa fez-se ouvir uma ban-da de musica.

Os srs. Facundo Monteiro & C, esta-belecidos com escriptorio de commissõesno Hecife, enviaram-nos hontem o n.250 da revista de preços correntes de ma-nufaeturasVmericanas, publicada men-salmente pela casa Flint Eddy & Ameri-can Trading Co., de New-York, da qualsão agentes neste estado.

Deve sahir em princípios de agosto

Sroximo o primeiro numero da Revista

lusical, publicação dirigida por moçoshábeis e co petentes, profissionaes eamadores de musica.

E' propriedade de uma associação pre-sidida pelo sr Layette Lemos e sahirámensalmente, inserindo além de váriosescriptos uma composição musical emtodos os numeros.

Custará 1,5000 cada exemplar.

Especialidades em vinhos finos, ede meza.

No Armazém Brazil.

A companhia de variedades que actuplmentese exhibe no theatro Derby proporcionará hojeaos freqüentadores daquelle excellente pontode diversões mais uma attrahente serata.O programma é o mais convidativo possivel,como se verá no respectivo annuncio insertonoutra secção.

Costumam reunir-se na praça do Commer-S.°-!m frfnte * Associação Coramarcial, alguns_ J£!£.und*0B 9°e divertem-se jogando o eahlrae outros Jogos. ~

MODOS DE VERNão se pode conceber o regimen das fran-

quias democráticas asseguradas na constitui-çãó de 24 de fevereiro si não se tem no muni-cipio a mais formal e completa autonomia.

Pouco importa que os interesses inconfessa-veis de trefega politicagem que vêem ha longos annos pervertendo o senso moral da na-ção, abatendo os estímulos cívicos e degra-dando a republica, hajam deturpado por com-pleto os intuitos da conquista liberal de 15 denovembro, reduzindo a administração-tio paizá mais ferrenha centralisação.

Aos sinceros republicanos compete luetarcontra a onda que ameaça nullificar os institu-tos democráticos.

Da emancipação dos municipios deve par-tir a campanha da libertação de Pernambucode sob o jugo centralisador, que atrophia emata o seu progresso.Tocquevilie, em seu bello livro A Democra-cia na America, estudando ò regimen norte-americano que se diz ter servido de molde ánossa organisação, o que em Pernambuco con-stitue uma injuria aquelle grande povo, as-serta que o municipio é uma pequena repu-blica dentro da grande republica e do estado.

Entre nós todas as tendências são para an-nullar por

"completo o municipio e o estadopara que, por melhor, tudo atlenda e se movaaos menores gestos de um chefe.

Entretanto ha alguma cousa qúe escapou ásanha demolidora dos desabusados sigismun-dos que se têm atirado contra as nossas pre-rogativas constitucionaes.

Assim, da eleição de hoje, da escolha dosconcelheiros municipaes e supplentes terá desahir os membros das futuras mesas nos piei-tos federaes.

Eu sei que ha muitos annos não se faz umarevisão do alistamento em que se tenha atterfrjdido a interesses outros, que não aos que prq-pendam para a realisação da fallada unanime-dade, com que tem sonhado o conselheiroRosa e Silva; eu sei que centenas e centenasde cidadãos tem sido criminosamente exclui-dos das listas de chamada, mas, o principiogeral que rege o regimen do suffragio univer-sal, é que nem um dos cidadãos no goso desuas faculdades cívicas, pode ser inlubido devotar, tanto que na lei federal quem é portadorde um titulo, esteja ou não na íista_ de chama-da, seja ou não eleitor da secção, é admittidoa dar o seu voto.

As leis feitas para assegurarem o já mori-bundo prestigio do vice-presidente não podemferir de frente o que é da essência do regimenrepublicano.

Elias ahi estão, bem sei; mas, nem por isto,o eleitor deve fugir á responsabilidade do seuvoto; tem o dever de comparecer ás urnas, d«tentar votar, seja em separa io, seja a desço-berto, e em ultima aualy.se, deve protestar pe-rante as mesas ou perante os tabelliães, ondefará a declaração ci >* ¦•atididatos que esco-lhe.

JEstes recursos não dão -.-.- ¦ lt.ido pratico,dir-me-hão.h .Não é tanto assim; aproveita sempre mani-testar de modo indiscutível e claro qüôa xuaivj-ria do eleitorado não terá concorrido para queo interesse publico fique adstricto á vontadeda camarilha, que obedece ao partido quo d -mina actualmente.

E' muito difficil predizer o futuro, disse emverdadeiro momento de inspiração o maiordos pernambucanos na escala dos aventurei-ros; mas, sem pretendermos os foros de Cas-sandra parece-nos que vae em rápido declínioa estrella luminosa, que ha tanto tempo presi-de a vida do conselheiro Rosa e Silva.

Julio Celso.BOuACHINHAS sertaneja.No Armazém Brazil.

A mulher de nome Benta Ramos Baptista,empregada em serviços domésticos em casado padre Hermeto Pinheiro na rua da Impera-triz n. 20,3.° andar, achando-se alli gravemen-te enferma teve de mudar de casa afim de serconvenientemente tratada.

Hontem, ás 8 horas da noite fez-se o transporte da doente para a casa de uma sua coma-dre a rua da Gloria.

Em caminho, porém, teve 2 ataques, sendoo primeiro na rua da Imperatriz e o segundo,do qual veio a fallecer, no oitão da matriz daBôa-Vista.

Prestou-lhe os últimos soecorros religiososo conego dr. Araujo.

Benta, era parda, casada e contava 35 an-nos de idade.

A policia compareceu.Realisou-se hontem, ás 4 horas da tarde, na

praça Saldanha Marinho a annunciada reuniãopolitica promovida pelo Club Popular.

Tendo por objecto o pleito de hoje fizeramse ouvir os dr. Ascenço Mascarenhas, oradordo club e os drs. Ayres Bello e Phaelante daCâmara, acclamados pelo povo. I

A reunião foi bastante concorrida recebendotodos os oradores vehementes applausos.

/ Esteve em nosso escriptorio hontemo sr. Justino Antônio dos Passos, em-pregado no commercio, e disse-nos tersido, ás 4 e meia horas da tarde do dia18 do corrente, na rua Imperial, aggredi-do por trez senhores, entre os quaes ode nome João Ladisláo de Mello, que lhevibrou uma cacetada, attribuindo-lhe aautoria de uma carta anonyma.

O sr. Justino queixou-se logo ao sr.dr. Barros Rego, delegado do l.o districtodesta capital e o aggressor foi preso.

Somente agora, concluiu o sr. Justino,trouxe este caso á imprensa porque leun'A Provincia de hontem uma publica-ção intitulada Ao publico, na qual lhe at-tribuem procedimento indigno e pediu-nos para declarar que contra o sr. JoãoLadisláo procederá legalmente afim devingar-se da affronta que soffreu.

Vinho verde de Monção.Recebeu o Armazém Brazil.Largo do Mercado n. 1 A.

Offertou-nos hontem o sr. CincinatoT. de Souza um exemplar da Tetèa, in-spirada polka de sua composição e quese acha a venda em casa dos srs. Préal-le & C. e Eduardo Paiva, á rua Nova.

Ante-hontem ás 9 e meia horas da noi-te os ladrões andavam sobre os telhadosde algumas casas da rua da Gloria, fre-guezia da Bôa-Vista.

O respectivo subdelegado, que recebeuaviso.disso, mandou o sr. Carneiro, ins-pector, e algumas praças, que já não osencontraram.

Suspeita-se que elles sobem pela ja-nella do primeiro andar de um prédiosito no principio da rua e que está vasio.

Algumas pessoas da visinhança dispa-raram revólvers e a confusão foi grande.

Do sr. Leopoldo A. da Silveira rece-bemos hontem,como todos„os dias quasi,um presente.

Desta vez foi um exemplar do interes-sante romance A Peccaaora, de Henri-que Perez Escrich, em seis volumes, or-nados de gravuras.

Essa obra acha-se á venda na livrariado sr. Leopoldo á rua Duque de Caxiasn. 34, custa 2$ cada volume e vale a penaser adquirida.

Temos sobre e mesa o n. 1, anno IV,d'0 Binóculo, do Rio de Janeiro, folha-semanal, theatral, sportiva e commer-ciai.

E* um periódico bem impresso e pro-porolona bôa leitura.

Reune-se hoje, ás 6 hora- da tarde, oGrêmio Victoriano Palhares em sessãoextraordinária, pr.ra tratar de um assumpto urgente e importante*

A directoria pede o comparecimentodos sócios.

Amanhã ao meio dia, afim de tratar-se de assumpto relativo ao ultimo con-curso, haverá congregação na Escola deEngenharia.

Em uma das salas da Faculdade de Direito reunir-se-á hoie, ás 11 horas dodia, o Grêmio Jurídico Teixeira de Freitas. . -•

Vinho Coílares da Marca Bastos.' Receberam Ovidio Silva & C.Largo do Mercado n. 1 A.

Festa do CarmoFscr_iv_tn_~DOS *« D'entre os mezes do anno é realmente no-

tavel nesta cidade o mez de julho, não porquetenha mais dias santifleados que os outros,não porque gose de m8is privjlegios que osoutros ; mas somente por ser nelle Celebradaa festividade de Nossa Senhora do Carmo noconvento do Recife. *"

Com effeito todos sem distineção de classe eidade, apenas se passa a festa de S. Pedro emsua igreja, só falam na'-festa do Carmo quevai começar : tal é a anciedade, tal é o regoei-so, que se apodera dos Corações dos fieis paratornarem a vêr ssa sôNüraiidade tão populare tradicional. <%&-

Sim desde longos annos—essa festividade,que ha sido o desvelo do3 carmelitas, tinha deneste novo anno e século ger realisada por umfilho do carmelo, que mnító honra a sua classeo revm. Frei CyrilloFont; elle com actividade ezelo esmerou-se para njyi ficar a festa desteanno áquem das passadas.

No sabbado 6 do fluente mez, como fôra an-nunciado, pelas oito horas da manhã depoisda missa cantada, foi hasteado o novo estas-darte, precursor da solemnidade com as for-malidades do estylo, searlo muito concorridoo acto por todos que ouviam a missa, e real-çado por figuras angélicas, girandolas e musi-ca marcial, que exhibira com garbo lindas evsriadas peças.

Nesse mesmo dja ás 5 horas da tarde prim-cipiou a novena, achando-se todo templo illu-minado, e repleto de visüantes, sobresahindoa orchestra e continuando cada vez numerosaa concurrencia até o ultimo dia da novena nãoobstante terem havido em algumas tardes co-piosas chuvas.,

O dia 15 especialmente reservado as vespe-ras que estiveram imponentes tanto pelos can-ticos dos psalmos e antiphònas, como pelasconsonâncias da orchestra dava ao templo or-namentado, brilhante da luzes e cheio de de-votos, uma idéa dessa mansão celeste, onde atristeza e a morte não tém ingresso e onde sóse respira a felicidade eterila !

A aurora do dia 16 despertada pelos mavio-sos e festivos sons do campanário do temploe outras igrejas advertia aos fieis, que se ap-proximava a hora almejada da augusta solem-nidade quo ia realisar-se. Logo pela manhãcelebraram-se missas resadas e na de sete ho-ras houve communhão geral aos que se tinhampreparado para obterem as indulgências, con-cedidas pela Santa Só.

A's onze e meia tiveram inicio as tercias, can-tadas pelo Padre superior do convento e coris-tas que se restringiram aos preceitos rituaes.

A orchestra composta de artistas escolhidossob a dicecção do hábil maestro Manoel Ame-rico, a igreja com todos adornos, as luzes dosaltares perfeitamente dispostas—maxime da ca-pella-mór, o vulto sympathico do erudito Pre-lado diocesano, que era o celebrante do sacri-ficio incruento, o comparecimento de illustresconegos, sacerdotes, religiosos capuchinhos,franciscanos, benedictinos, salesianos, a pre-sença da ordem terceira, confrades, irmanda-des abrilhantadas coro se_3 insígnias e o crês-cidissimonurr.cro dos» t^pànteç-an-unciaváma magestade do acto que ia iniciar-se.

•Observado o cerimonial ecclesiastico come-çou a missa pontificai,causando agradabiliasi-ma impressão quer a voz suave e sonora doMagno Sacerdote e d.'-, conegos auxiliares Ca-simiro Tavares e J«>.ío Fernandes, quer a har-monia e symphonii da orchestra que nada dei-xou a desejar.

Faltava ainda «io desejo dos ouviorador que ia protaos infinitos dons .as estrellas, a quem rendemosperdulia.

Na oceasião azada citando o texto do evan-gellio do dia—beati qui audiunt verbum Dei etcustodiunt illud o orador monsenhor AugustoFrancklin exhibiu mais provas do seu fecundotalento, aprimorado pelo estudo da fheologia eda historia.

Desde o exordio até a conclusão para guar-dar justas proporções entre as idéas e as pala-vras escolheu o melhor dos estilos o attico efoi felicíssimo na exposição do assumpto.

Além de descrever em frases limadas os donsmysterios da veneranda Virgem, que iodas asgerações com razão chamam bemaventurada,notou que a ignorância em matéria religiosaera a causa primordial da ruina das socieda-des, provando com tanta lógica e precisão, quearrastaria á convicção os próprios incrédulosque estivessem presentes ; mas felizmente ellese via orlado de crentes, que o miravam comjúbilo e religioso silencio.

Ao encerrar o pregador a eloqüente oraçãoque durou por espaço de uma hora, invocou oauxilio da Virgem do carmelo em prol dos ca-tholicos, ro cando que os animas3e na fé, afimde nunca se illudirem com as falsas doutrinasdo socialismo moderno, germen das perturba-ções e ruina das nações.

Sem hyperbole foi um sermão rival aos deVieira, Monte, Alverne, que correm impressose de outros gênios que tanto illustraram entrenós a tribuna ecclesiastica.

Continuou o acto augustissimo d* missa pon-tifical e concluído o exm. Bispo diocesano sedignou conceder quarenta dias de indulgênciaaos fieis que n'aquelle memorando dia vieramá festividade.

Não sahiu logo a procissão, como é costume,em circumferencia do pateo da igreja, o que seeffectuou ás cinco e meia horas da tarde, acom-panhando o andor da excelsa e veneranda Vir-gem, lindamente ornado os revmos. conegos,sacerdotes, religiosos, irmandades e innume-ros devotos ao som dos sinos, musica e giran-dolas, percorrendo o prestito não só o pateocomo a rua de Paulino Câmara, que estavam ga-lhardamen'e enfeitados e recolhendo-sa ao es-curecer na melhor ordem e pleno regosijo detodos.

Te Deum ás seis e meia horas subiu ao pul-pito o revm. Hermeto Pinheiro, professor nuseminário e recitando um texto, que não ouvi-mos, foi lacônico no seu discurso, que duroumenos de meia hora, de modo que não poudeser bem aprecia.lo, a sua voz era agradável eexpressiva, mas tratando do culto devido aossantos, foi omisso em relatar as maravilhas docarmelo.

Em seguida cantou-se o Te Deum, a illumi-nação da igreja, dos altares maxime da capellamór, a] concurrencia extraordinária dos fieis, avoz unisona dos levitas, a harmoniosa orches-tra provavam quanto são imponentes as festasdo carmo e quão pressurosos são os devotosem frequental-as.

Depois do Te Deum fôra com as fermalida-des rituaes arreado o emblema da festividadee acompanhado pelos religiosos, irmandaJ es'confrades e coros de figuras angélicas.

Soou a hora final para a retirada de tantosdevotos do sagrado recinto.

Alegria que d'antes se divisava na phisiono-mia de todos, ia se offuscando com a idéa defindar-se a bellissima solemnidade que os fi-zera ali reunir ; mas essa é a ordem naturaldas cousas terrenas— toda alegria, na phraseeloqüente de Bossuet é transitória, porque Deusdesde a queda do primeiro homem para repar-tir com os seus escolhidos chamara a si todocontentamento, que d'antes havia prodigaliza-do ao paraíso terrial e a parte d'alegria quenos restou, é tão diminuta e passageira, quenunca poderá satisfazer os desejos da nossaalma.

Comtudo a Bainha celeste contemplando to-do scenario fez prolongar naquelle dia, em queè tão reverenciada em tod > orbe, a sabida dosdevotos de seu tsmplo, e assim suecedeu, por-que surgiu uma chuva copiosa, e essa chuvaqua cahira, symbolisava a profusão de floresque ella «spargia sobre todos que a invocamcom viva té e adoram sem bypocrisia.

Santo EliasConservava a igreja os mesmos adornos até

o dia commemorativo da lesta do patriarchaElias, esse ente privilegiado que ainda não sedesprendeu da classe dos vivos.

A's dez e meia da manhã principiou o actoda missa soiemne, sendo cslebrante o carme-litafr. Simão Guinot e auxiliares os revms. dr.Manoel Amorim e o coadjutor da parochia daBoa Vista, Ananiar José da Silva.

A orchestra era composta dos mesmos artis-tas sob a dirècção do maestro Américo, que

nart-í que devia preencher. «, era a voz do insigne

iro discurso, concernentepródi.'ios da Sublime entre

o culto de by-

tanto se distinguiram naeseis.

Foi orador no evangelho frei Cyrillo Fout,que escolhendo um dos melhores textos dodia ecce duo viri loquebantur cum Deo Moyseset Elias, dfscreveu com feliz exito a vida mys-teriosa do patriarcha desde seu nascimento, ossoffrimentos e perseguições, seus múltiplosmilagres, e desapparecimento inesperado amcarro flammante o assombrosa missão queainda terá dè cumprir no fim dos saculos.

Todos qüe estiveram presentes ficaram ab-sortos com a exposição do orador que foi cor-recto, captando mais a estima e attenção dosouvintes em tres quartos de hora.'

A' noite antes do Te Deum pregou o mesmocoadjutor da Boa Vista, padre Ananias, e ür-mado no Bello texto Elias quidem venturus est,est restituet omnia—proferiu por mais de meiahora umaamena oração, revelando aptidão pa-ra o púlpito e se continuar no cultivo de suaviçosa inteUigencia será um distineto orador.

Seguiu-se o Te-Deum, o templo e altares il-luminados, a orchestra sempre maviosa e as-sisténcia de muitos fieis foram o remate dafesta de Santo Elias.

Emfim é de justiça, que digamos algumas

Ealavras em relação aos carmelitas que em

oa hora vieram substituir os seus irmãos dehabito, que já deixaram a vida terrena.

Tem de certo merecido encomios todos quehão solemnisado a festa da excelsa Padroeirae Santo Elias, mas o revdm. Frei Cyrillo Fontcom seu tino administrativo e solicitude temexcedido aos quelhep-ecederam.

Fazemos sinceros votos a Virgem do carmoafim de interceder por elle ao Altíssimo, pro-longandoos annos desua existência para maiorgloria da igreia e prosperidade da ordem car-melita, de que è digno superior.

Beatus est quicolit vineam Doniini.—Recife,23 de julho de 1901.»

Ante-hontem ás 11 horas da manhã s.exc, revd. sr.d. Luiz examinou a escriptadas irmandades das almas do Corpo San-to e dos Passos achando todas em dia ;faltaram os livros das irmandades do Sa-cramento e do Rozario aa mesma igreja.Revistando o archivo da irmandade dasalmas achou tudo na melhor ordees, in-clusive a escripta que é feita por parti-das dobradas e assignou todos os livrosda irmandade das Almas.

Pedem-nos a publicação:«Até o dia 30 do corrente receberá o

Banco do Recife a 1.» entrada a razão de10 por cento das acções do Banco dasClasses cuja subscripçâo acha-se abertaaté hoje.

Consta-nos que até o dia 18 estará func-cionando e que a directoria trata de fa-zer acquisição deum prédio dos maisim-portantes e mais bem localisados destacidade para a sede do banco.

Logo que forem approvados pelo dr.governador do estado os estatutos serãoelles publicados».

Ante-hontem, ao retirar-se o exm. sr.bispo da igreja matriz do Corpo Santo,onde com solicitude e zelo emprehende.ha 4 dias, visitas pastoraes, dignou-se vi-sitar a escola parochial, installada na fre-guezia e. no consistorio daquelle tem-pio.

Penetrando no recinto da aula quefunecionava sob a dirècção das virtuosasirmãs Dorothéas, s. exc. viu-se cercadode oitenta alumnas que na maior alegriasaudaram-n'o com infa.itil cariuho.

Tendo-as examinado nos rudimentosda fé, dirigiu-lhes s. exc. revdm. em lin-guagem chá, palavras de animação e in-citamento.

R' uma das boas instituições da paro-chia e que mereceu de s. exc. revd. osmaiores louvores.

Amanheceu hontem na porta da igrejade Santa Cecília, ná Bôa-Vista uma crean-ça morta de 7 mezes.

O subdelegado respectivo providen-ciou a respeito, conforme o caso exigia.

Vigário pedrosa—Notas de Viagens—á venda na Papelaria Pernambucana—Rua Primeiro de Março, 13.™ NÃO f RECLAME.

Quereis ter a vossa saúde bem equili-brada ?

Usae a agu de Moura.marca Castello.Ml II.

Cochrane e o sr. Huetm

Cochrane, o personagem semi-nacio-nal do engrossamento naval, era de umàstirpe nobre; o que não exclúe sentimen-to villão. Como publicista, notabilisou-se escrevendo principalmente para si,sem nenhuma elevação de vistas, mastrazendo s. sua capacidade sempre aoserviço d'uma cobiça infrene, e fazendo-a sobresahir somente em lances de as-tucia, quando tratava com povos menoscultos.

Como soldado, valente que era, noBrasil ligou a sua memória à dos aven-tureiros do mar, que em começo nos vi-nham do Escalda e de S. Maio.

Escrevendo, e fazendo escrever, paraprover á coliocação, d'além túmulo, dasua personalidade, não conseguio debel-lar a consciência nacional, que ficousempre a rir dos monumentos venaes,que lhe foram erigidos com o ouro, queamontoara.

Infelizmente, o Brasil não teve aindao seu historiador. Ou temos tido pen-nas a soldo da realeza escrevendo paralisongeal-a, exemplo Varnhagem ou ex-trangeiros, como Southey e Armitage,que uos tomaram falsa medida, ou dis-seram de nós á fantasia de seus compa-triotas.

Armitage, sobre tudo, é suspeito.O seu livro não passa d'uma copia do

que escreveu lord Cochrane em suas me-morias, ou no seu recií, que foi apro-veitado para as paginas do grande dic-cionario de Larousse.

Compatriota, contemporâneo, e do se-quito, por ventura, de lord Cochrane ;se não é um pseudonymo, hade ser cpróprio aventureiro, ou em todo caso oseu plagiario. Quanto se referia ás pre-sas, que elle disputou, na sua vida intei-ra, foi reproduzido servilmente, e de talforma que esse livro bem parece umatraça armada ao publico europeu, nãotendo outro fim, sinão sustentar os direi-tos, que o potentado reclamava.

Temos historia do Brasil para os hol-landezes, para os poiluguezes, para osinglezes, para a realeza, e para a repu-blica ; mas pura o Brasil mesmo nao te-mos. não.

Historiadores são caracteres de rijatempera, philosophos ou pensadores pro-fundos, que investigam as causas e lhesmedem os effeitos; martyres os que per-noitam, e têm estômago de avestruz paradigerir pedras, lendo chronicas inteirase papyrus, emulsionando verdades, in-geridas, em partículas diminutas, em du-ra crósta.

Do meu conhecimento, João Franeis-co Lisboa, que morreu aparando a penna, foi o único historiador do Brasil.

O que temos até agora são boas chro-nicas, memórias, e bosquejos históricossem critica; pedaços de historia sem estae sem toda a audácia, de que certas ver-dades nio prescindem.

Em compensação, sob o titulo incabi-vel de «Historia do Brazil, possuímoscentenas de monographias naciónaes,que perpetuam o caso de Cochrane,como o caso foi; e ainda nos está á mãoo processo verbal dos serviços do he-róe, philantropo e altruísta inglez, queandou fazendo as suas armas no sul daAmerica.

Si o sr. Bacellar o consultasse bem,veria melhor o que vale Larousse ; teriaa medida da probidade litteraria, comque talhou o busto de Cochrane no seulivro destinado a ser mercadoria nosmercados inglezes.

E' o próprio diecionarista, que, porfim de contas, a si mesmo declara incom-petente para dizer do personagem, quan-do dá como fonte de informações, o —Recit de la eclivrance du Chile, dn Brésile du Peru, em 2 grossos volumes ; autobiographia de Cochrane, defeza contra ajustiça ingleza, e libcllo posto és naçõesespoliadas, a quem, morrendo pediamaia, e a quem deshonra por que lhenão deram kido.

Esplendido sortimento de cylindrospara graphophones com musicas,cantosetc*

REGULADOR DA MARINHA.

A banda musical Vinte e Cinco de Julho, emLimoeiro, solemnisa hoje o primeiro anniver-sario de sua fundação com uma bonita festa.

Para esse fim reunir-se-á ás 8 hc.as da nou-te, na sede da Sociedade Recreativa á ruaNova n. 78, daquella cidade.

¦_M*t——1—»

A's sociedades litterarias que nos1 enviamactas de sessão para publicar pedimos que asfaçam o mais resumidamente possivel.

Por absoluta falta de espaço e somentepor esse motivo temos deixado de inserir ai-jíumal, inclusive da Sociedade Litteraria DiogoVelho. " '.'¦' ."¦'" '¦•'¦•

PARTE POLICIALRepartição Central daPolicia,24 de julho

de 1901. 2.» secção. N. 162. Ao cidadão con-selheiro dr. Antônio Gonçalves Ferreira, muidigno governador do estado.

Participo-vos que foram hontem recolhidosácasa de detenção os seguintes individuos :

A' minha ordem, Galdino Gomes da Silva,remettido pelo delegado de policia de Carua-rú, como pronunciado em crime de morte nomunicipio de Gamelleira.

A' ordem do dr. delegado do 1.° districto dacapital, José Affonso Pereira Lamego, por dis-turbios, Martinho Augusto de Mello, como va-gabundo e José Possidonio da Silva, por mo-tivo de jogo prohibido.

A' ordem do subdelegado do 1.° districto daBoa-Vista, Vicencia Agostinha da Silva, porembriaguez.

Communicou-me o subdelegado de SantoAntônio que, na tarde de ante-hontem falleceurepentinamente na rua Larga do Rosário daalludida freguezia, o individuo de nome Au-gusto Soriano de tal, que era barbeiro do hos-picio de alienados, tendo sido encontrado empoder do mesmo, 1 relógio de nickel, 2 anneisde ouro, 6 chaves e 5|200 em dinheiro, objectosestes que foram enviados a esta repartição,para os devidos fins.

Aquella autoridade logo que teve conheci-mento do facto, fez transportar o cadáver parao necrotério publico, afim de ser vistoriadopelos médicos desta repartição e depois inhu-mado, procedendo a tal respeito as diligenciaslegaes.

Pelo mesmo subdelegado me foi participadoque, na madrugada de hontem os ladrões ten-taram penetrar por meio de árrombamento, nol.o aadar do prédio n. 15 da rua Barão da Vic-toria onde tem escriptorio o cidadão ManoelAntunes de Oliveira.

A mencionada autoridade procede ás dili-gencias de conformidade com a lei no intuitode descobrir o autor ou autores do crime.

Pelo delegado de policia d» municipio deCabrobõ me foi commúnicado que, em data de2 do corrente, visitou em compahia do dr. pro-motor publico respectivo a cadeia daquella lo-calidade, egeontrando nella 3 detentos indicia-dos os quaes nenhuma reclamação fizeram.

No dia 21 também deste mez, o delgado depolicia do municipio de Bezerros, visitou emcompanhia do dr. promotor publico respecti-vo, a cadeia daquella localidade, encontrandonella 6 detentos pronunciados, os quaes ne-nhuma reclamação fizeram .ii,,,^,,^

O cidadão Francisco \elloso de Albuquer-que Lins, reassumio hontem o exercício docargo de subdeleaado do districto de Bebenbe,no municipio de Olinda.

Saúde e fraternidade. — O chefe de policia,José Antônio Gonçalves MeUo.

NOTAS MILITARESEXERCITO

As vagas existentes na arma de infanteria.com o falleçimento do capitão Baymundo deAmorim Figueira, serão preenchidas pelo te-nente Norberto Augusto Villas loas, que serápromovido ao pusto de capitão por estudos ealferes Antônio Macambira Montes Flores, queserá promovido a tenente, por antigüidade.

Vai ser reformado compulsoriamente o alfe-res Pompilio Ferreira Fioravante, do 32.» ba-talhão de infaaU-ria.

Falleceram os seguintes officiaes : no esladode Matto Grosso, o major reformado do exerci-to JoSo Almeida Velho, o capitão, também re-formado, JoSO Luiz Gomes, o capitão honora-1 rio Sebastião José da Costa Maricá a o alfem

O que podéra elle dizer de si mesmo ?Como íôra melhor não inquerir d'elle

sobre elle mesmo ; mas ouvir de outros ?Lord Cochrane era filho de um homem

illustre da Inglaterra — Sir Archibald, esobrinho do celebre almirante AlexandreFlorester Cochrane, o qual, depois de ser.viços assignalados no Egypto e em S,Domingos, fez a sua gloria devastandoiem 1813 a Luisiania e Nova-Orleans; s-gloria foi sempre o escândalo, como me-lhor disse Victorien Sardou.

O sobrinho que professou o serviço domar, seguindo o tio, pela sua af tidãopara os morticínios navaés, distinguiu-semui cedo nas guerras do império, sendoque por pouco não fez arder em Roche-fort uma frota franceza.

• Tio e sobrinho, ou este só, como pro-nunciou a justiça, tiveram os seus no-mes envolvidos, em 1814, n'um estellio-nato por falsa noticia da morte de Napo-leão, figurada adrede para um jogo nabolsa de Londres, de concerto com doisagiotas, — Butt e Beranger.

O joven Cochrane foi condemnado a

{trisão, á multa e a sér exposto no pe-

ourinho; foi riscado dos quadros damarinha britannica e do parlamento.

Em conseqüência desse escândalo, aque elle allude em suas memórias, di-zendo-se victima da politica de Castle-reagh, por amor de um voto contra a pro-posta ministerial de elogio a um officiai,

Sue o não merecia, Cochrane foi para o

hile em 1818, offerecer os seus serviçosaos batalhadores da independência noPacifico.

Si não causar infado aos mui pacientesleitores, direi ainda uma palavra sobreo triste incidente, que trouxe ás nossasplagas o personagem que, sob as lagesdouradas do seu túmulo, recebe agora acoroa de perpétuas, que lhe foi tributara gratidão brazileira, e o osculo dos seusirmãos do mar, que o foram, procurar en-tre ossadas humanas e a qué se ligam en-t;dades idéaes, do domínio agora da bis-toria — a soberana dos mortos.

J. Brigido.Graphophones e cyliddros para os

mesmos ; grande sortimento recebeu oREGULADOR DA MARINHA.

NQTAS OFFICIAESPor portaria de 22 do corrente o sr. dr. go-

vernador do estado, de accordo com a propôs-ta do dr. chefe de policia, creou, por conveni-encia do serviço publico, um districto policialno municipio de Timbaúba, tendo os seguinteslimites :

A partir da nascente do riacho Banana—des-cera por este até encontrar o rio Capibaribe edahi até o districto de Cruangy—passando apertenecr ao referido diòtricto os engenhos :Paquevira, Conceição, Palma, Balan;o, MonteAlegre Velho, Ribeiro, Riação, Macapasinho.Macapá Velho, Recanto, Pimentèira, Tres Po-cinhos, Pedreiras e Urucú, inclusive os povoa-dos—Poço Comprido e Macapá que será a sededo districto.

Por portaria de 23, em virtude da autorisa-ção contida na lei n. 516 de" 25 de junho ultimoprorogou por seis mezes com ordenado, a li-cença em cujo goso se acha a professora dacadeira mixta de Gamelleira de^uique, FaustoPergentina de Lima Barros.

— Acto do dia 24 :O governador do estado, attendendo ao que

requereo Antônio dos Santos Pontual, barão deFrecheiras, concessionário da usina Cabeçade Negro, situada no muninipio de Amaragy,tendo em vista as informações prestadas so-bre o assumpto pelas secretarias da fazenda eda industria em 18 e 22 do corrente e o dec. de29 de março de J891 ;

considerando que o referido concessionáriotem cumprido até hoje com regularidade assuas obrigações com o estado;

considerando que para maior desenvolvi-mento de sua fabrica precisa de estender a viaférrea existente, collocando-se assim em me-lhores condições de continuar a cumprir comessas obrigações;

considerando, finalmente, que a hypothecaque deverá ser feita dos terrenos a serem des-apropriados e da nova linha a ser construídaaugntentará _ gar^nJia do estado.pelo auxilioconcedido :

resolve reconhecer como de utilidade publi-ca, nos termos da lei n. 129 de 4 de maio dei8Í4, os terrenos do engenho Preferencia,necessários á passagem da estrada de ferroda usina Cabeça de Negro em dirècção ao en-genho Ajudante, correndo o processo de des-apropriação pela forma estabelecida na citadalei e obrigando-se o concessionário da usina ahypothecar ao estado esses terrenos e a viaférrea que for construída logo depois de inau-curada com todo o seu material fixo e rodante.

honorário Salustiano Pinto Brazil; e a 10 docorrente, na cidade de Pelotas o alferes do 29.»de infanteria Francisco Gonçalves de Lima.

Foram mandados servir no 40.° batalhão deinfanteria, até segunda ordem, os alferes do37.° Luiz da Silva Baptista Júnior, Miguel deSouza e José Dias de Menezes, pelo que se.apresentaram ao commando do 2.» dis*rictoidptar.

O capitão de artilheria José de Assis Brazilacceitou a transferencia para o estado-maiordo exercito.

O capitão José Custodio da Silveira mandaresar sexta-feira ás 8 horas, uma missa na ma*triz da Bôa-Vista por alma do general Cláudiodo Amaral Savaget.

O general Argollo, commandante do 4.* dis-trieto militar, nomeou para servir na commis-são de Unhas telegraphicas o alferes HeronKeller. em substituição ao alferes José daFon-seca Moraes.

Foi dispensado do logar de coadjuvante da2.» secção do ensino theorico da escola do RioPardo o capitão do estado maior Joaquim Ber-nardino de Andrade Vasconcellos.

O commandante do 1.° districto militar foiautorisado a nomear um bacharel formado emdireito, para servir como auditor ad hoc noconselho de guerra a que responde o alferesPompéo Amelio de Moura, no estado do Pará,visto ter este declarado suspeito o auditor quefuneciona no mesmo concelho.

Foi julgado prompto para o serviço do ex-ercito, o 2.» tenente aggregado á arma de arti-lheria Samuel da Silva Caldas.

Tendo-se de proceder a construcção da es-trada de ferro estratégica de Cacequi á Uru-guayana,de cujos trabalhos será encarregado o2.* batalhão de tngenharia, o sr. marechal mi-nistro da' guerra ordenou para que se provi-dencie no sentido de ser completado o estadoeffectivo d'aquelle batalhão até 413 praças quedeverão ser tiradas de outros corpos do 6.* dis-trieto militar, preferindo-se aquellas que tive-rem officiaes.

Tocam hoje á noite, em frente á residência-do sr. general Travassos, commandante do 2.°districto. as musicas dos corpos federaes aquiestacionados.

Serviço militar para hoje :Superior do dia á guarnição o sr. capitão do

40.* Antônio Coelho.O 2.» de infantaria dará a guarnição da ci-dade. *

Dia ao quartel general o amanuense ManoelCavalcanti Lins.

Uniforme n. 9.

-xl

Serviço da companhia de bombeiros doRecife, para hoje:

Officiai do estado maior o sr. tcaentecoadjuvante João Taypto Lugam.

Inferior do dia o 2.u sargento graduadon.8.

Commandante da gaarda o cabo arvo-rado n 3.

Cabo do dia o cabo arvorado n. 22.Corneteiro de piquete ao quartel o

:bo n. 6.uniforme n. 5.

Boletim da capitania do porto do Reeife—fie-tado do tempo de 23: 24 dê julho ao meio dia:

Estado do céo—quasi limpo.Estado atmospherico -bom.Vento-S E fraco.Estado dm ma'— chão.Estado atmospherico nas 34 heras anteris-

res-bota.F. Carlton., capilão do porto.

Capitania de Alagoas—Es tar. o tío tei&po ommesma data

Estado da céo—quasi limpo.Estado atmospherico—bom.Vento —aragem do W.Estado do mar—tranquillo.Estado atmospherico nas 24 fu ras anterio-

res—bom.Lemos Lessa, capitão do porto.

Missas fúnebres.Hoje—ás 7 horas, na matriz do Corpo

Santo, por alma de d. Joaquina Rosa ridos Santos.

Amanha — ás 8, na matriz da Victoria,por alma de d. Antonia Maria do Espiri-to Santo; ás 6, na igreja da Penhu, poralma de d. Antonia Maria do EspiritoSanto: ás 8, na matriz de Páo d'Alho, poralma de d. Rita Cavalcante C. Campello.

Movimento dos presos da Casa de De-tenção do Recife, ern 23 ie julho de 1001^

EntraramSahiram..t •

ExistemA saber :

NaciónaesMulheresExtrangeiros

Total 674Arraçoados bons 563Arraçoados doentes 21Alimentados á custa própria 5Correccionaes.. 85

Total 674MOVIMENTO DA EXFERHARIA.

Existem • 21

NEOROLOGIAFalleceu ante-hontem, ás 2 horas da manhã,

o sr. José Gomes, um dos mais dedicadosmembros do Club do Cupim, ao qual prestourelevantes terviços.

De boas qualidades, contava muitos amigos,que sentem profundamente a sua morte.

Pezames á familia.

A'sl 1 e meiahoras da noite de ante-hontem fal-leceu em sua moradia á rua Real da Torre n.32, o professor jubilado Francisco da Silva Mi-randa.

Era casado com a exma. sra. d. Guilhermi-na Miranda e deixa dois filhos.

Gosava o respeitável extineto de muitas sym-patbias, adquiridas não só no magistério pri-mario, em que prestou reaes serviços, comona vida intima, pelo seu trato ameno e carac-ter franco e sincero.

Do antigo regimen militou sempre na.» filei-ras do partido liberal, com intaira dedicação,e após o advento da republica filiou-se ao par-tido autonomista; ultimamente estava de todoafastado da politica.

O seu ent«rramento effectuou-se hontem nocemitério publico sendo acompanhado porgrande numero de amigos, que lhe foram ren-der o ultimo pleito de amisade.

Compunge-nos o acontecimento a que nosreferimos e por isso enviamos á exma. famíliado morto as nossas con Joleacias, especialisan-do sua digna esposa.

f«UBLIGAÇÕiiS SOLICITAM?>en: rasponsabilidada ou

re-ia~2ãaso!:dari8da:« d

Ao publicoA abaixo assignada protesta contra o

annuncio do sr. Manoel Viriato do Soe-corro, inserto n*A Provincia de 23 e 24do corrente protestando a venda de mi-nha casa, sita á estrada de Beberibe, n.30, defronte á estação de Bento Maga-lhães ; a qual se acha annunciada paraser vendida, me pertence e não ao sr.José Guedes Corrêa de Mello, com d pro-vo com a eseriptura; bem como náo sereu responsável pela questão que o mes-mo sr. Viriato move contra o sr. José deMello, porque a minha caza nada temcom a communhão de bens dos mes-mos senhores.

Recife, 24 de julho de 1901.Maria Amélia Coelho.

Gramio Recreativo Dezesetede Junho

Convida aos srs. sócios e ás exmas. fa-milias afim de comparecerem a reuniãofamiliar que realisar-se-á sabbado 27 dodo corrente á 9 e meia horas da noite emsua sede, á rua de Lomas Valentinas n.66 1.- andar.

1.° secretario,Olympio Silva.

Salve, 25-7—901Felicito o meu particular nmigo o sr.

Manoel Joaquim da Costa Ramos, peloseu anniversario nstalicio hoje. Façovotos para que continue a contar muitasdatas iguaes a esta, para alegria de snafamilia e do amigo

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*ds A- IProvincía.—Quirtta-felía, 25 de, Jultio A A*tt 166

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-

Ao eleitorado do municipio do ReoifeAnimado por diversos amigos e acce-

- dendoaos seus pedidos, torneia resolu-ção de apresentar-me candidato a um doslogares de concelheiro municipal destemunicipio cuja eleição se vai procederno dia 25 do corrente mez.

Solicitando a honra de ser o meu nomesuffragado na urna pelos amigos, desdejá prometto, que se por ventura conse-guir uma cadeira naquelle concelho, des-empenharei o meu mandato, unicamenteem interesse moral e material do munici-pio; sem átténder a quaesquer outras con-veniencias.

Recife, 30 de julho de 1901. • ¦-; =Walfrido Carneiro da Cunha Miranda.

Elizabeth IsabeUa Ding tendo perdidoduas cautelas sob ns. 200 e 209, repre-sentando cem acções da Companhia deServiços Marítimos deste estado, pede i*quem achou de entregal-as no LondonBrazilian Bank Limited.

23—7—901. :|. /;

AvisoSabbado 27 do corrente serao feitos to-

dos os sorteios qúe faltam para liquida-ção dos club ns. 26, 27 >> 28. * >

De segunda-feira 29 em diante todos ossócios daquelles clubs poderão retirarsuas mercadorias. i.

Os sócios que não estiyeíem era diacom o pagamento de suas quotas até sab-bado nao serão contemplados.

Recife, 24 de julho de 1901.J. F. Castro Araujo & C.Attenção !

Avisamos ao publico querifa e nem clubs de sorteiosalguma.

Chamamos a attenção geral para issoporque, como soubemos, alguem andautilisando-se, sem o nosso consentimen-to, do nome do nosso estabelecimentoLoja da Noiva para especulações ihsidio-sas dessa ordem, pelo que, não nos res-ponsabilisamos. Octavio Bandeira & C.

Eleição municipalE' candidato, extra-chapas, a uma cà-

deira no concelho municipal, cuja elei-ção effectuar-se-á no dia 25 do corrente,o sr. tenente-coronel Adolpho Gentil,que durante o triennio a findar exerceuo cargo de supplente.

Recommendamos' o nome desse illus-tre cidadão ao eleitorado independentedesta capital.

Muitos eleitores.Ao Publico

„ • VENDE-SE-'

Com essa epigraphe pretende-se ven-der o predio n. 30 nãestrada de Beberi-be, defronte da estação do Eundão, comose vê de annuncios publicados n'A Pro-vincia. ¦''¦¦¦ •

ÉTal predio é do sr. Jos,é Guedes Còr-reia de Mello, quç está sendo executado,e eu, na qualidsde de credor exequenté,protesto contra a alienação, que e feitaem fraude da mesma execução.'Recife, 20 dejiiStó de 1901.Manoel Viriato rio Soccorro.

COMPANHIA Ff Alli W** T; 'Í.^.Vs. *-*V?* fll* /*•»* ***ife.

Wm e 5

p «rrap trai- Ú__JAulorisada por Ordenança Real de 5 de outubro de 1828, estabelecida em

PARIS, em predio próprio, na Place Vendôme n. 9.

Carteira-da Companhia em 1900: Frs. 81 milhões 647.340,00.Capitães garantidos : Frs. 17 bilhões 994 milhões 014.173,00. »Receitas brutas em 1899 : Frs. 18 milhões 426.838,29.Impostos pagoà ao governo de França, de sellos e proporcionaes sobre a

quantia acima: Frs. 1 milhão 834.669,24 e pagos de 1850 a 1899: Frs. 37 mi-Ihões 422.800,24.

Sinistros pagos pela' Companhia desde a sua fundação : Duzentos e trie sete milhões de francos, dos quaes fera 1899 pagou frs. 8 milhões 326.893,77. ts%u

Conselho de administração e directoriaMM

directeur de l'Union

Mudança-ò aviso -• " <=F. A. Gomes de Mattos liquidou o seu

armazém de fazendas e passou-se para arua do Bom Jesus n. 40, escriptorio nol.o andar, onde aguarda os seus devedo-res e fica á disposição dos seus amigos.

Pensa nada dever na praça e fora da-qui, mas quem se julgar seu credor é fa-vor mandar sua conta. *

VENDE-SE

c.

não temosde espécie

AvisoO abaixo assignado proprietário da

loja A Pérola á rua da Imperatriz (hojeConselheiro Rosa e Silva) n. 61, scienti-fica aos seus freguezes e ao pubiico, queresolveu feéhar o seu estabelecimentodiariamente ás 6 horas do tarde.

Domingos Fernandes.

'^_\_V_____\tm ÀvMaift

¥WâÊkíMãSm

_J7_~__7f L-,W_WtS?_ú£m„-pSipk-¦*1_W_____Wa_ '

João Francisco RaposoJoão Raposo de Souza e sua familia

convidam seus parentes e amigos paraassistirem á missa que mandam celebrarna matriz da Bôa-Vista ás 8 horas da ma-nhã de sabbado 27 do corrente, por almado seu venerando pae João FranciscoRaposo, fallecido na ilha de S. Miguel(Açores) a 20 do passado.

Hypothecam a sua gratidão a todosáquelles que se dignarem comparecer aesse acto religioso.

LEON GER1BDJlADiMODISTA FRANCEZAAbriu uma fabrica de

luvas sob a direcção deseu marido áRna Barão fia Victoria, 45,1/ andar

Acaba de receber gran-dé sortimento de esparti-lhos de Madame CamilléDuperrat, cintos, pentes;gazes para enfeite deves-tidos de baile e muitasnovidades trazidas dePa-ris especialmente por suásogra Madame Gérard,chegada dá Europa, háum mez e que se acha re-sidindo áRua Barão da Victoria, 45

PRIMEIRO ANDARPernamMco

Carvão vegetal dà Russinha IJoão Feitosa Ventura, estabelecido com

carvoaria á rua da Roda n. 62, nesta pra^ça, e tambem com um grande depositono povoado da Russinha, chama a atten-pção do respeitável publico e especialmen-te dos seus freguezes para os preços se-guintes:

Posto e'm casa dos freguezes :Saccas das de farello 1$000Ditas na carvoaria 900Ditas na estação central 800Na estação da Russinha livre do

imposto municipal 600Outro sim. Aos freguezes que fornece-

remrseem grande quantidade, fará adif-ferença de 500 rs. em sacca.

Russinha, 13 de julho de 1901.João jeitosa Ventura.

Gratifica-seGratifica-se bem a quem apprehender

uma caçolsta, uma corrente para relógioe um relógio, tudo de.ouro, que foi rou-bado hontem 21 do corrente, por ocea-sião dojubilcu na matriz da Bôa-Vista,no largo do Corpo Santo n. 19, l.o aa-dar.

—^'tth_^Q<___-.:, .~m

Ao eleitorado cpposicionista do Re-cüe - .

Approximando-se as eleiçõ :s dos quedevem còmoc-r 9 concelho murdcipal doRecife no triennio próximo fu.uro, acommissão executiva abaixo assigna incomprehende bem a necessidade de indicar aos vossos suffragios alguns dos quesão merecedores de tão alta distineção.

Procurando e meio das difficukiadesde que nos cerca a situação dominanteproceder com o máximo critério, a com-missão abaixo assignada entendeu*se antes de tudo com os directores do CentroPolitico do Commercio e da Lavoura ecom os representantes da prestigiosaclasse dos artistas no intuito de reunirem torno da sua chapa as forças vivas aopposição e o poderoso cot-curso de to-dos es elementos bois.

A combinação de nomes constante dachapa que ora vos recommendamos é,portanto, o resultado de um prévio ac-cordo commum.

Assim procedendo, porém, não quere-mos de modo algum dar a entender quetenhamos confiança nos intuitos do go-verno local ou na lealdade das mesasunanimes. Estamos resolvidos a concor-ie. à..j urnas, porque o nosso voto, além

MALLET (*), de la Maison Mallet frè-res> banquiers, président hoaoraire de laCompagnie des Chemins de fer de Paris àLyon ét á la Méditerranée, Président delaBanque ottomane, Président.

MM.A. FAURE,

Vie.'ancien

A. VERNES (*), dela Maison Veknes et C,ue de France,e fer du Nord.

p . a_a._.„_.^a \-ir/> vm ic* itiaicuubanquiers, regent de la Banque de France,administrateur du Chemin dVice-Président.

S. BERVILLE' (O. &)-, ancien président duTribunal de Commerce de Ia Seine, adminis-trateur du la Compagnie des Chemins defer de Paris à Lyon et á lã Méditerranée,Censeur de la Banque dà France, directeurgeneral adjoint de 1'Exploitation (sectionfrançais) à cFExposition universelle deJL900,

B.on GERISE (;£), ancien inspecteur des Finances, Diregteuh.ALBY, chevalier de la couronne dltalie, Directeur-Adjoint.

de la Maison Güet & C, bau-EUG. GUáT,quier.s.

C. JAMÊSON, àricien associe déláMaisQHottíxçuer ét C. banquiers.

M. MARCUAUD, de la Maison Marcuaro.Kraüss et C, banquiers.

Uma casa de pedra ecal, terreno próprio, com25 palmos de frente, na es-Irada de Beberibe n. 30,defronte à estação de Ben-ío Magalhães; a tratar narua das Florentinas n,30.

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MIRABAUD, de lá Maison Mirabaud,Pubrari et C.j banquiers.

A. THURNEYSSEN, administrateur de laCompagnie des Chemins de fev

des.dêsÈan-

Todos os negócios devem ser tratados e concluidos UNICAMENTEcomo director particular para os estados de Pernambuco, Alagoas e Para-hyba do Norte.

©01. BE SAMPAIO FERRAZN. 16, RUA DO COMMERCIO N. 16, 1.» ANDAR

PERNAMBUCOde dar um testemunho solemne de que aunanimidade tão apregoada nos banque-tes officiaes é acenas um flatus voeis, re-presentará una sincero protesto contra osaventureiros que subjugaram o nossobrioso estado e fazem da fraude a armaprincipal do seu domínio nefasto.

Por outro lado e damos em vésperas deum pleito da máxima importância, querse o encare do ponto de vista da econo-mia municipal, quer do ponto de vistados interesses puramente políticos.

Isto quer dizer que a opposição preci-sa pôr-um cravo na roda dos esbanja-mentos~dòs dinhèiros públicos arranca-dos do contribuinte quasi com a intima-tiva—a bolça on a vida—para arranjo in-decoroso dos compadres e manutençãodas sinecuras.

Quer dizer tambem que a opposiçãocarece de, com a sua fiscalisação no con-cèlho, evitar que o alistamento desta ca-pitai continue a ser feito ao capricho dosagentes do governo que se comprazemem eliminar do eleitorado os que têmresponsabilidade cívica e iutellectual aomesmo tempo que alistam despudorada-mente menores, analphabetos e soldadosde policia.

E? obvio que para conseguir tão justose patrióticos fins, faz-se necessário o con-curso de todos os bons cidadãos nopleito que se avisinha.

Confiada, portanto, no rigor civico queainda é o apanágio dos pernambucanosdignos, na repulsa que a todos os bemintencionados causa o actual estado decousas, a commissão abaixo assignadarecommenda aos vossos suffragios osnomes dos doze cidadãos infra mencio-nados:Dr. Virginio Marques Carneiro Leão —

Lente da Faculdade de Direito.Bacharel Arnaldo Olintho Bastos —Ne-

gociante.Tenente-coronel José Avelino Rodrigues

.da Silva — Guarda-livros.Bacharel Corbiniano d'Aquino Fonseca

Filho — Industrial.Capitão Manoel Teixeira Bastos — Ne

gociante..Fernando Pereira da Silva — Negociante.Tenente-Coronel Manoel Silvestre Fer-

reira Bastos — Negociante.Francisco Dias Fernandes — Negociante.Tenente-coronel Theodomiro dos Santos

Selva — Pharmaceutico.José -ca Silva Loyo Netto — Negociante.Francisco Luiz do Carmo Ribeiro — Ar-

tista.José Joaquim Dias do Rego — Procu-

rador.Recife, 19 de julho de 1901.

Lourenço A. de Sá e AlbuquerqueFrancisco Phaelante da Câmara LimaAristarcho Xavier Lopes.Francisco Gonçalves Torres.

religiosasno Novo Mundo á rua

Centro Política daCommercio e industria dePernambuco. p

CANDIDATURASA directoria cio Centro

Politico da Lavoura, Cem-mercio e Industria, re-solveu, de conformidadeçpm a disposição do art.2.° de seus estatutos, con-correr ao pleito a reali-sar-se no dia 25 do cor-rente mez,- pára conce-lheiros municipaes, e tema honra de trazer ao co-nhecimento do eleitora-do do municipio do Reci-fè, que são os seguintesos seus candidatos:

Bacharel Arnaldo Olin-to Bastos, negociante.

Bacharel Corbinianode Aquino Fonseca Fi-lho, industrial.

Fernando Pereira daSilva, negociante.

Francisco Dias Fernan-des, negociante.

José da Silva Loyo Net-to, negociante.

Pernambuco, ÍO de jü-lho de 1901.jgnacio Nery da Fonseca.

1/ secretario

23$500Paga-se por soberanos

na rua do Commercion. 10.

un 'I Pi ~ Hi

Ao commercioUma pessoa de conducta afiançada of-

ferece-se para tomar conta de qualquermercearia com bom ordenado ou inte-resse. Que™ precisar deixe carta nestaredacção com as iniciaes J. J, .

Recife, 16 de julho de 1901.

Dr. Freitas GuimarãesMEDICO

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Alfândega de Pernambuco, 25 de junhode 1901.

O inspeetor,Horminio Rodrigues de Loureiro Fraga.

Alfândega de PernambucoEDITAL N. 159

Por esta inspectoria se faz publico queás 11 horas do dia 26 do correntr, irão n

Caxias I leilão na guarda-moria desta alfândega,

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aos iirr.-. do quisd.-. para a continuaçãoria sess.*. especial para a reforma doreg.*. pari.*, qae por affluencía de traba-lhos teve de ser adiada, a qual terá lo-gar segunda feira, 29 do corrente.

Or.*. do Recife, 23 de julho de 1901(E.*. V.-.) - aE.-. M.-. Gr.'. 3.'.

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VizinhoCüíüo vai você com este tempo ? mal !

tudo muito caro ganha-se muito poucoe finalmente passa-se mal.

Não sei como é isto, pois eu ganhomuito menos do que você e chega-mepara tudo.

Como assim ? Eu iht coalo. Ha muitoque procuro onde comprar mais baratoos gêneros de primeira necessidade e Q-naimente hontem encontrei uma c*as:>compietàmShte sortida os geheros sãode primeira qualidade e os preços os me-lhores possíveis.

Diga-me onde é esta casn ede quem é ?E* á i ua~Estreita do Rozario n 9, jmsto áigreja e pertence a Antonio José Pereira,devo acerescentar que elle vende tuüitôbarato mas não vende absolutamente acredito.

Bem vou màndàr uma nota para me-lhor convencer-me do que me diz você,se eu lor bem servi d o continuarei c pro-mettc augmcntár a freguesia.

Sim míiuds1 a nota, mas mande tambeata importância. *

Vou mandar. Tambem vende semente:dc hortaliças e flores muito novas.

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ll.<» lote—Dois e meio kilos pesos nosenvoltórios de espoletas em cartuchosde papelão vasios.

Alfândega de Pernambuco, 23 de julhode 1901.

O inspeetor,Horminio Rodrigues de Loureiro Fraga.

Centro Politico da Lavoura, Com-mercio e Industria

Não tendo comparecido o numero desócios exigido pelo art. 23 dos estatutos,afim de poder funecionar a assembléageral, convocada para o dia 14 do cor-rente mez, de ordem do sr. presidente,convido pela segnn<:^ vez a todos os so-eios do Centro Político da Lavoura,Com-mercio e Industria, a se reunirem em as-sembléa geral ordinária, á 1 hora da tar-de do dia 31 dc 'alho corrente, na sededo Centro Polití<*o, á rua Quinze de No-vembro d. 14, 1.» andar, afim de proce-der-se á eleição da nova directoria ejnn-ta consultiva.

De aecordo com o referido srt. Ao dosestatutos íunecionará a assembléa geralseja qual fôr o numero de sócios quecomparecer.

Recife, 15 d'-julho de 1901.D 2.° secretario,

Dorni-.- :o dc Sampaio Ferraz.

HORAS DA MANHÃ ÁSTARDE

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DS. JOIO RANGELMEDICO DENTISTA

Participa aos seus clientes que mudouo seu gabinete da rua do Barão da Victo-ria n. 18 para a mesma rua n. 25, l.o an-dar, esquina da Cambôa do Carmo, on-de continua a trabalhar nos misteres desua profissão todos os dias úteis, das 9horas da manhã ás 4 da tarde, garantia-do a máxima presteza e delicadeza naexecução dos serviços, assim como amáxima duração possível, para o que I p.,ui,,nín Pnrhinno?só emprega material de primeira ordem |

IrdDMLlt rui lU(jut4e esmerado aceio.

Pratica todas as operações de boceasem dôr por meio dos anesthesicos Io

de LeituraCONyiTE

Peço aos dignos sócios desta utii e IV-

cães õu sob chrôr0formlsa~çãõrcon"formc I struetiva agremiação que porventura se' achem em atrazo, o obséquio de regularrísarem suas quotas, afim de seus nomeKpoderem ser incluídos na lista c jnseriina polyanÜ*éacornír;emorativado5.0'- ^n,niversario da inauguração da bibüotliccn-cqncorrendo assim, não só p:;ra o bri-lhsntismo da festa, como tambem para cengr.*ndé"cimehto da instituição.

Recife, 19 de julho de 1901.José Lopes Duarte,

Thezou reiro.

as indicações" e com as regras dn nutisepcia exigidas pela cirurgia moderna.

Todos os trabalhos são ajustados on- |tes de serem iniciados, para evit;r recla- ]mações e serão pagos; os de prOtheséjadiantadamentee os demais logo que fo- •.rem terminados; sendo restituida o im- Iportancia de todo © trabalho que não ;agradar e que fòr devolvido.

Os trub.uhos que por sua natureza <m ipor conveniência do cliente, necéssitóf Irem mais deum mez para serem nltima- jdos, serão cobrados mensalmente em |prc-.dações correspondentes nos serviços ;tixecntádos.

#

Edital2.° BATALHÃO DS INFANTERIA

De ordem do cidadão coronel Pe roAntônio Nery, cohiuisudáate do 2. b^l«-ii: io de infanteria, f.tço publico que nodiã 28 tio corrente será vendido em leilãono povoado «;e Beberibe, ura muâr quefo; julgado ihsérvivel para o serviço domesmio batalhão.

'\i:iri'.*l na Soledade, Recife 17 de ju-• ,'dc 1901.Raphael Archtihjò da Fonseca,

Aife:;'S secreturio.

£ I\taln. 144Por est ;>•• ;->ria são chsmados os

donos ou oi ü ios das mercadoriasabaixo decl:;ra:K. . ;- r. no praso de trin-ta dias, eontàdos •. a presente data, a vi-rem aesta reparti;: > despaehal-as e re-tiral-as, visto estarem fora dotempopér-miltido pela lei, paia permanecerem pormais tempo nos armazéns desta reparti-ção ; a saber :

Armazém 2—Marca diamsnte—eincoenta caixas, de cs. serie 1, vindas déHamburgo, no vapor allemão S. Nicolas,e:-u setembro de 1900, consignadas a An-tonio Rodrigues da Costa.

Marca L. & C—Uma caixa, sem nume-ro, vinda de Liverpool, no vapor ingiezScholar, em outubro de 1900, con-rignad:a Lemos & C.

Marca L. B. & C—Uma caixa, sem nu-mero, vinda de Livérppoí, no vapor .nglez Scholar, em outubro de 1900, con-signada a Loureiro Barbosa & C.

Marca S. M. & C—Uraa caixa, sem nu-mero, vindo de Liverpool, no vapor in-glez Scholar. em outubro dc 1900, cou-signada a Silva Marques & C.

Marca E. K. ¦Uma caixa, sem numero,vinda de Liverpool no vapor ingiez Scho-lar, em outubro de 1900, consignada vE. KauíTmam.

Armazém 3—Marca I. A. Y. R.—Cincobarris, de ns. 1 a 5, vindos do Havre, novapor francez Paranaguá, em dezembrode 1900, consignados a Alvares & Rodri-gues.

Marca P. F. & C—Trinta barris, semnumero, vindos do Havre, no vapor fran -cez Paranaguá, em dezembro de 1900.consignados â ordem.

Marca Euwad Abell—Uma caixa semnumero, vinda deSoutampton no vaporingiez Thames, em dezembro de 1900.

Marca F, ÊL & C—Uma caixa, n. .8 vin-da de Trieçtíé-. no vapor austriaco Orion,em agosto-de' 1903, consignada a FerreiraRodrigues & C.

Marca í. Guithemer—Uma c:dxa, semnumero è 1 livro, vindos do Havre novapor francez Concórdia, em sctènibrode 1900, consigamos a Izidoro Gtitl?-mam.

Marca F. R.B.—Uma caixa n. 4G20, vin-da de Hamburgo, no vapor allemão &m-los em outubro de 1900 e consignada ;\a F. R. Baptista.

Marca P. M. & C—De/.c;ix.is, ns.^l!3'ia 1134 e 1137 all4t, vindos dc Humbur-go, n«> vapor allemão Santos, em outubrode 1900, e consignadas a Pereira Martins&C.

Marca B & C, contra marca Maceió—Dois barris, ns. 16982 vindos de Borde-aux, no vapor francez Chile, em n.o vem-bro de 1900, e consignados á ordem.

Marca F. F. & C—Uma caixa, n. 5613bis, vindo de Bordeaux, no vapor francezChile, em novembro dc 1900 e consigna-da a F. Fircel & C.

Marca T. C—Tres barris, ns. 9007 a9008 vindos de Bordeaux, no vapor fran-cez Chile, em novembro de 1900, e con-signados a Tondella Cockles & C.

Marca J. B.—Dois barris, ns. 1396 a1392, vindos de Bordeaux, no vapor fran-cez Chile, em novembro de 1900, e con-signados a João Bezerra de Vascóncellos.

Marca G. B. & C—Quatro caixas, dens. 690 a 693, vindas de New-Yorkr no*vapor ingiez Buffon, em novembro de1900, consignadas a Guimarães Braga&<3* r'lã bi

Marca diamante, B. no centro eO e C.aos lado—üm atado, n. 100 e dnas caí-kas, ns. 101 e 104 vindos do Havre; novapor franccz Caloria, cm novembro -dc

ÍSÜ9, consignados a Octavio Bandeira&C.

Companhia AmphitriteDe conformidade com o art. 17 doses

, tatul-s ierão vendidas cinco seções deslílâ^Oiiipanhia e de ns. 3s6 á 390.

Os pretendentes sao convidados a enp viarem su:;s propostas em corta fechada.! por intermédio do corredor geral sté 2>

r.u*io dk do dia 30 do correnle no.esertptorio da Companhia Amphitrite.

Recife, ^0 de julho de 1901.Os directores,

_irlhur Augusto d"Almeida.José Antonio Pinto.João José d'Amorim.

Mo ate de SoccorroSão chamados . os srs. mutuários pos

suidores das cautellas abaixo menciona-j das p^ra resgatal-as ou reformal-as, en-

I virtude de já se achar esgotsdo o praso1 de seus empréstimos (6 mezes) e terende ser as mesmas vendidas em leilão, se-

| gun io o disposto no art. 30 § 5." do regI èm vigor,

Números:39834 399033083639838|39842:398133984439847398493985039856'¦. 39857

i 39859i3»861i39865: 39866i 39867j39869í 39870! 3987439S85!39888!39893I 39895!39896398983989939900

399'. (73990839909399103991439918399193992839930399313993239933399363>937399383993939941399433GJ4839951399533995739960399613996339965

399663998739969399703997139972399753997839979399823998339984399863998739988399893999339994399973999839999400C040Ü0140002400034000540006

40013400144001640018400204002140022400234002440025400264C028400334003440035400384004140042400434004540046400484004940051400524005340054

4005640057400614008340065400664006740068400694007340075400784007940082400844'0854008740089400914009340J9640097400^8401O1401024010340105

40106401074010íp4011140112401134011440115401174011840119401204012540127401294013040132401344013540136401374013840139401404014240143

Recife, 20 de julho ds 1901.Samuel Martins,Gerente interino.

Sociedade Recreativa JuventudeSAIIÃO JfeM 27 DO CORRF.NTE

Espera se a presença de todos os so-cios e das exmas. familias.

Convites todas as noites na sede das 7ás 9 horas da noite.

Ingressos serão distribuídos pelo sr.thezoureiro afim dos sócios apresentarem-se com elles.

Recife. 20 de julho de 1901.José dos Santos Aiaujo,

2.° secretario.

Irmandade das Almas do Recife' EDITAL DE CONCURRENÇIA

Tendo-se verificado nào serem suffi-cientes as cláusulas contidas no prospe-cto apresentado para a reconstrucçao dopredio n. 2, no largo do Corpo Santo, es-quiua <io becco do Abreu, pelo presentese declara que fica sem eífeito o ditoprospecto, devendo os srs. concurrentesse dii igirem ao escrivão á rna Duque deCaxias n. 79, onde lhes será presente ou-tro. Para facilitar a concurrençia, aspro-postas «erão recebidas até o dia 26 docorrente.

ConsisüTÍo, 19 de julho de 1901.O escrivão,

Augusto da Silva.

Companhia Ferro Carril de Per-nambuco

RESGATE DE COCPONS DE QUITAÇÃO DECOCPONS DEPASSAGEM

De ordem da directoria aviso ao publi-co que, como txperiencia, esta compa-

p>.» ,.

comonhia, a começar do dia 1 de agosto pro-ximo, pagará a quantia de 2 réis porc'áda còújipn dé quitação de passagemque lhe iór apre*stiítiuh> ein seu éstiip-torio" nas terças, quintas e sabbados dcÍ0.às.3 horas da tíu-de.

Para regularidade deste serviço fixaem centos a quantida«í;-doscoupons quedevénvse*^npre^erit"des para ô resgate.

Recife, íídé ji;!'^ «?c _'.??.:. _òí: Ua,r_ÍAtM uíg ! j :¦-

Chefe do trafego.

Uub kit.TniC.íinai do RecifeDÉCIMO SEXO ANNIVERSARIO

Os srs. si-.cios q'JC finda não receberamos :-,cus convites pái*à o b?ile em comme-raor3ção ao i6.- anniversario da instai-lapção do club. a i caiisar-se a 27 do cor-rente, queiram ter a bondade de procu-cal-os na sede do mesmo club, das 7 ás 9horas da note dos dias úteis.

Recife, 15 de julho de 19-J1.Rodolpho Silveira,

l.o secretario*

da In-Sociedade Propagadorastraeção Publica

ASSEMBLÉA GERALO conselho superior desta sociedade,

representado pelo seu presidente e de-mais membros abaixo firmados, convi-da a todos os sócios dos diversos con-selhos parochiaes e do mesmo conselhosuperior, efFectivos, honorários, bem-feitores e beneméritos para uma sessãode assembléa geral extraordinária, afimde se tratar de interesses vitaes da mes-ma sociedade.

A sessão se realisará ao meio dia de28 deste mez, na sede do concelho supe-rior á, praça Maciel Pinheiro n. 22.' Os signatários pedem mvito encarem-damente a presença de todos os sóciosde qualquer categoria, assim eomd a da-quellas pessoas que se interessam pelaprosperidade desiY sociedade.João Baptista Rigueira Casta, João Cor-

deiro Fonseca de Medeiros, ZeferinoAgra, Rodolpho Lima, Carlos PorjoCarreiro. • ~

Ranço PopularConvido aos srs. accionistas a compa-

recerem na sede deste banco, á rua doCommercio n. 7, do dia 10 do corren-te era diante, sfira de receberem o 20.»dividendo de suas acções, á razão de10 % ao anno.

Recif-, 5 de julho de 1901.0 director-presidente,

Francisco Gurgel do Amaral.

Companhia Fiação e Tecidos dePernambuco

São convidados « s srs. accionistas avirem receber «íe meio dia ás 2 horas, noescriptorio da companhia, á rua do j_omJesus n. 42, l.« andar, o 33.* dividendo,relativo ac primeiro semestre do corren-te ar.no. na razão dc S^ao anno ou 6A400por acção.

Recife, 17 de julho de 1901.Jcsé João de Amorim,

Director-secretario.

AGENTE OLIVEIRALeilão

De 1 casa térrea, sita á rna de MacielMonteiro n. 24, nniigo becco das Bar-reirss, freguezia da Boa-Vist3, compoi ta e janella de f.-ente, 2 salas, 2quartos, cosinha externa, quintal eedificada em terreno próprio.Sexta-feira, 26 tio corrente

AO MEIO DIA.Vo armazém d rua Quinze de No-

vembro n. 39O agente Oliveira, autorisado pelo pro-

prietario, venderá em leilão a casa térreaacima descripta, livre e desembaraçadade qunlquer ônus. Podendo desde já serexaminada pelos srs. pretendentes.

eu ?oDe moveis e mercadorias

A SABER:Duas malas e 2 saccos contendo rou-

pas de uso, espolio de 2 subditos russos,1 sextante (instrumento astronômico) per-tencentr a um dos mesmos, 1 mobiliaestufada com 9 peças, 1 mobilia de jaca-randá com 1 sofá, 12 ca<teíras de gnarni-ção, 2 de braço e 2 consolos,

~6 cadeiras

de jnnco, 1 mesa elástica com 3 taboas, 1panno para mesa, 1 importante guarda-vestidos de jacarandá, 1 dito guarda-rou-pa idem, 1 guarda casaca americano comespelho, 1 cama de ferro para casal, 1dita para solteiro, 2 mesas para jogo, 1linda guarniçâo -de cortinados de seda,diversas carteiras para escriptorio, 1 se-cretaria com estante, cabides de parede,1 banca de cama com pedra, 1^ cnpolapara cama, cadeiras de jacarandá, 4 lin-dos etagers de carvalho com figuras, 6mangas de vidro, 1 quartinheira de co-lumna, 1 espreguiçadeira delona,! toilettcom pedra, lanças e sanefas para corti-nados, 1 espelho vidro bisauté, 2 impor-tantes estatuetas de zinco, 1 bnsto deLincoln, 2 esphinges de bronze do Egyp-to, 1 g.-ande jarro japnnez, jarros c escar-ra;!«-iras de porcek-na, 1 apparelho parajan!)r, 1 dito para chá, louças para ai-mor > e jantar, copos, cálices, talheres,colheres, compoteiras, caixas com papele envcloppes, 52 caixas com linha paracrochet, toalhas felpudas, lenços, tapertes, 12 ohapéos finos para senhoras, cor-T.es*de casemira pret3 para costume e cal-çp.s e ontros moveis e mercadorias.

Sexta-feira, 26 do correnteA'S 11 HORAS >

No armazém à rua Marquez de Olin-da n. 32

O agente Gusmão, autorisado, fará lei-lão dos referidos moveis.

LeilãoEm continuação

De 1 linda armação, 1 co-fre prova de fogo, fitei-ros, mesas e armaçãoingleza e mais u ten ei-lios do

Armarinho Le Petit ParisSexta-feira, 26 cio corrente

A'S 11 HORASIN a rua da Imperatriz n. 27

O agente Martins fará leilão, emcontinuação, da armação, cofre emais pertences do armarinho deno-minado Z> Petit Paris.

Ao cornai n*»à Y^y ¦-¦-.Para liquidaijaò definitiva.

ltILE6IVEL

:y>.V"!Í'. ¦ ' '____ rr

.jW:^.. _,r.._,l\ __Ai^>[_l__MÊ^¥ff^rW__^à_iá.-

S

Page 3: Cochrane - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1901_00166.pdfv- \&W ¦,-'mlÊêk.x,PKRN A M'fMfCÔ,5. Recife-Quinta-feira, 25 de Julho de 19Q1 ANNO XXIV N. 166 f-ABttieNiflf

'"""¦¦ ¦.-"¦ -'... '¦->'. '.•--.''"'¦¦'.

«J^fSJKS

.1 ~*í 166¦¦tiqf'--'""-

^ ^^ovíncia-Quintá-*eirii. 25 de JulhoAGENTE SILVEIRA

PIsuaDa metade do engenho Trombetas

situado no municipio de Palma-" 'res.P Sexta-feira, 26 do corrente

A'S 12 HORASATa agencia á rua da Imperatriz n. 3

Oa prescnç

{ente acima, por mandado e comdo illm. sr. dr. juiz de direi

to de orphãos, levará a leilão a meti dcdpdo engenho Trombeias no município

P 'ir.uiies, pertencente ao espolú <N » =Jucsio Alves ¦ -.; Silva Freire e v,--i a lei!ã(¦:< rcqueri.-v.entíxliiinvenlarionta db mesímo.èspolio i'-e accordo com os'i>if"ressados.

commercioDIA^24

MEBCADO DE CAMBIO jO mercado abrio a 9 3/4 e 9 13/16 no banco |io

Recife. Após ás noticias do Rio os bancos re-tiraram suas taxas, salvo o banco do Recjfeque affixou a de 9 3/4 e tendo realisado algunsnegócios baixou para 9 11/ig quando o bancojdePernambuco o acompanhou declinando maistarde ambos para 9 % e fechando a 9 9/1B nabanco de Pernambuco e 9 5/s no banco do Re-cife, sendo que os outros levaram durante todoo dia sem taxa affixada.

Pela manhã constou venda de papel a 9 7/*-

demais

BOLSA DE PERNAMBUCOCOTAÇÕES DA JUNTA DOS CORRETORES

Dia 24Não houve cotação.

Os srs nretendenies podem examinar Presidente-/V-c/toSoares.U!.sr... [i.utiuu^itj j> Secreta! -io—Anlonio Leonardo Rodrigues Ftlho. MERCADO DfF GÊNEROS

Assucar—Para o agricultor por 15 kilos:Usinas M a #AGENTE OLIVEIRA

í. d i

De e-xceiie-nttíg moveis modernos, ricos jÊapeles avell. dados' c de phantasia, v.ar- {nciras. vasos para flores, rico espelho joval vidro biseauté. grandes quadroscom moldura dourada, porta-cartões, |capachos, mala para viagem etc. !Terça-feira, 30 do corrente !

A'S 11 HORAS EM PONTO ;No vredio sito d rua do Hospicio

n. 51 \O agente Oliveira, autorisado por uma !

familia que retira-se do estado, fará lei- |lão dos excellentes moveis é otitros ob-jjectos abaixo mencionados, os quaes se;recommendam pelo estado de conserva- j¦ção em que se acham: '

Uma mobilia austríaca côr de noguei-jra com encosto dê palha, com 12 cadei-;ras de guarnição, 2 de braço, 2 de balan-iço, 2 dunquerques e sofá, 1 dita tambémcor de nogueira mais simples com duo-querques, i esoelho oval vidro biseauté,!2 quadros finbV com moldura dourada,4 pratos finos para enfeites de sala e doii-Tadós, 2 vasoá para flórès, 4 tarbeirasde cores. 2 tapetes-, grandes avelludados,2 ditos menores, 1 dito verde todo bor-dado a lã, 1 mesiuha de, centro com pan-no, 1 rico pòrta-cartoès de metal fino, t4

CrystalisadosDemerárasBrancos....Sonienos .".Mascavados

< Brutos seccosBrutos meladosRetames ,

Algodão—Foi vendido

¦8 a 8$ a 8

35000 a 3£6002£200 a 2MÕ015S00 a 1£900l£800 a 1£900

6 a 1£600d a 15400

alSSSOOoslõkiloV

RECEBEDORIA DO ESTADORenda geral

D1& X c* £m*j •••••••••••••••Dia 24:

Direitos de importação..Direitos de exportação..

346.723^1645

4.7100813_ 11^998^379^363.432^1867

Recife DraynageDia Ia 23..Dia 24..

Total.

17.158/Í267

19.303^082PREFEITURA MUNICIPAL

Dial a 22...Dia 23 ,

Total..

96.76356633.26t£562

100;025ÍJ225T

Álcool—De 38 graus a JS500 é de 40 grausa 5550,

Aguardente—Cota-se para o agricultor de&340 a canada conforme o grau.Borracha—De mangabeira 30^000 a...;...4OAO0O por 15 kilos, conforme aqtialidade.

Bagas de mamona—2^700 por 15 kilosCaroços de algodão—A ^900 os .15 kilos.Couros salgados—Vendns a 1$150. procu-

rado sem vendedores a este preço.Couros verdes—Vendido a 5700 o kilo.Farinha de mandioca—3&700 o sacco de 42

kilos.Mel—A 205000 a pipa.Pelles de cabra—Primeira sorte 260^000,

refugo a 50£000 e cabrito a 205-00 o cento.Pelles de carneiro—Primeira sorte

IOO5OOO, refugo a 405000 e cordeirinhos ai.IO50OO o cento.

Sola—05000 e 95000 conforme a qualidade.

MERCADORIAS IJESPACEADAS EM 16 DEJULHO DE 1901

P. Faria & C. 10 volumes com 1431 kilos depapel para embrulho, 13 ditos com 1628 kilosde papel assetinado para impressão, 96 ditescom 8l7i kilos de papel para embrulho.

M. N. de Souza 1 volume cora 17 kitos de li-capachos. 1 mesa elástica oval, 1 impor- \vros impressos, 1 dito com 49 kilos de papeltanto guarda-louça com pedra com em- j cartpio- ... .butidosde erablè e de suspensão, 1 guai,'- M. Braga 2 yolumes com 504 kilos de papelda-comidas moderno, 1 mesa de ama- para embrulho, 2 ditos com 302 kilos de papelrello com pedra para resfriadeira, 1 lá-! tin^°JPa^ encadernarãovatorio de fecro com .todos os pertences , 49Q5 kilos de farinha d trf2 escarradeiras de agatha 12 cadeiras dje j vianuto Raul 4 volumes

F. C. Castro e Albuquerque 50 volumes com_ ,.„„„,.« *v„«. > .~.~.~^ com 1081 kilos dejacarandá, 1 rica e importante ícama^ pe j cadeiras de madeira,ferro dourada com embutidos de madr^-j j. v. Marques 15 volumes com 1060 kilos deperolai lastro de arame e completamente : vinho, t - . •{tir j .nova í marauezão para solteiro, 1 neb i J-L- Salgado & Irmãos 1 volume com 69 ki-toilett com oedrae grande espelho biseaií- j losde obeuide tecidos de linho. jtoneii com F^ulrtC si~" ~°

„mi,„fiHn '/?0 Machado & Pereira 1 volume com 94 kilos dete com gavetas aos lados e emhutmo de | cobert^es de algodão estampado, 2 ditos comèrable o que ha de melhor, 1 importante 649 kilos;de tecidos de algodão,guarda-vestidos igual ao toilett, l_niqet, y. Matheus & C. 5 volumes com 935 kilos decom pedra, 1 lavatorio de junco e faiaa- ¦. tecido% de algodão, 1 dito com 172 kilos de fioce.com todos os pertences, 1 dito dje dejut^-cm; ¦<¦amarello com pedra duplo com todos o!s í ranços & Auaujo 1 volume com 179 kilos de

pertences; 1 cabide de columna, 1 mal£ sapatoa_dft:couro e tecidosI resfriadeira com torneira, 2 mesas decosinha, trens de cosinha e outros objec-tos. . .

Rua do Hospício n. 51 A _

\. A.. ^s^Santos 1 volume com 39 kilos de: meias de algodão.

de Fernando de Noro-nha. ;

BreYeinenfe será marcado'0 dia, horaé logar em què deve sfieçtuar-se a ven- jda em leilão iia barca italiana Enricam,de 647 toneladas de registro, casco dé.ferro, a qual foi 'encalhada em conse:-;quencia do inrendio no carregamento de ;carvão db mesmo navio.

r Em tempo poderá ser examinada a re-láção ou inventario das anco^a^, corren-tes, velamès. escaleres e mais objectossalvados do dito navio, que se acham de-pisitadòs em poder das autoridades da-qujílla ilha.

O referido leilão será effectuado porautorisacão do exm. sr. cônsul- interino

~da Itália, aesta cidade, po»- intervençãodo agente de leilões Francisco I. Pinto,rua do; Bom Jesus n. 45, e por conta erisco de quem pertencer, guardadas asrespectivas formalidades do estylo.

LeilãoAGENTE BRITTO

De 1 grande lote de ferragens no-vas, 1 lustre de crystal com 4luzes, 1 espelho oval, bons mo-veis etc. etc.

O agente acima, autorisado pelo illus-tre cid i dão Manoel Marques que retira-se deste estado, fará leilão dos objectosabaixo:

Oma mobilia entalhada com encosto dcpalha, 1 cama franceza moderna, 1 cu-pola, 1 bidet, toilett com pedra, 1 mar-quezão, 1 cama e berço para criança, 1mesa p-ra jantar, aparadores, guarda-comidas, 1 commoda, 1 santuário, cadei-ras de junco e amarello de balanço ecom braço, 1 sofá, cabides e quartinhei-ras, bancos com gavetas, quadros, jar-ros, louças, vidros, etageres, objectos deprata, paliteiros e salvas p muitos ou-tros obiectos, que serão vendidosAO CORRER DO MARTELLO

Sexta-feira, 26 do correnteA'S11 HORAS

Rua de Santa Cecília n. 8

Leilão

NOTAS MARÍTIMASVAPORES ESPERADOS

Mez de julhoCordillere, da Europa, a 25.Trier, do sul, a 25.Espirito-Santo, do norte, a 26.Belém, do sul, a 26.Tyrie, do sul, a 28.lhames, do sul, a 28. ' j/lXiS.t Salvador, áo sul, a 28.'Pernambuca, do norte, a 29.Itacolomi, do sul, a 29.

MEZ DE AGOSTOMagdalena, da Europa, al.Paranaguá, da Europa, 3.

VAPORES A SAHIRMez de julho

Bordeaux e esc, Cordillere. a 25, ás 12 horas.Rio e Santos, Serbia, a 26, ás 4 horas.Ceará e esc, Jaboaião, a 26, ás 4 horas.Bremen e esc, Trier, a 26, ás 4 horas.Rio e èsc, Espirito-Sanio, a 26, ás 4 horas.Southampton e esc, Thames, a 28, ás 12 horas.Manáos e esc, S. Salvador, a 28, hs 4 horas.Rio e esc, Pernambuco, a 29, ás 4 horas.Southampton e esc, Tyrie, a 29, ás 4 horas.Aracaju e escala, Bebèribe, a 30, ás 4 horas

MEZ DE ASOSTOLa Plata e esc, Magdalena. a 1, ás 12 horas.Santos e esc, Paranaguá, á 4, ãs 4 horas.

PORTp B0 RECIFEMOVIMENTO DO DIA 24 DE JULHO

EntradasBahia e escala—7 dias, vapor nacional Conse-

lheiro Saraiva, de 249 toneladas, comman-dante T. Duarte, equipagem 28, carga váriosgêneros ; a José Baltar & C.

Bremen e escala—25 dias, vapor allemão Mam-,de 2032 toneladas, commandante E. Raet?.,e.quipagem 52, carga vários gêneros ; a V.Neesen & C.

Hamburgo e escala—21 dias, vapor allemãoSerbia, de 2376 toneladas, commandante IBrehmer. equipagem 42, carga vários gene-ros ; a Borstelman & C.

SahidasPorto-Alegre e escala—vapor naeionai Itauna,

commandante AV. OUman, carga vários ge-neros.Maceió e Liverpoel—vapor inglez Actor, com-

mandante F. GorJdard, carga vários gêneros.

t

A. Raposo &Jíoraes 24 volumes com 10S4 ki-los de emplsãq'medicinal, 5 ditos com 338 ki-los de e^pdr e chlorureto medicinal, 6 ditoscom 460 kilos ç|e cevada e semente de linhaça.

A. O. Bastos 1 volume com 250 kilos de ca-chimbos àe madeira, 1 dito com 270 kilos deagulhas, caixas de papelão e espelhos.

L. Maiáy & Ç, 1 volume com 206 kilos de co-bertores de algodão.• < ,' 'í i' T? •• i A., de Carvalho & C. C. 1 volume com 73 ki-

Da barca italiana rLnrit ios de lona de^nho. .f. n i_ H. J. Permacf 1 volume com 11 kilos de fo-

cam.naulragaaaiialliia ihasdeFiand.es.-O _ __ Companhia ÍNort Brazilian Sugar 7 volumescom 703 kilos de oleo de linhaça e zareão.

A. Fernandes & C. 1 volume com 52 kilos deformas, chapéos de palha e de borra de seda.

L. L. de Oliveira 4ü volumes com 24443 kilosde vinho.

F. Barbosa & C. 1 volume çoml07 kilos dealcalifas de lã.

V. Castro & C. 1 volume com 39 kilos e 200grammas de espoletas pára armas de fogo.

Manuel & Cl. volume com 150 kilos de tu-bos dt borracha e cabides de madeira, instru-mentos e obras diversas, 3 ditos com 10 kilosde thesouras de mola para cabello, 1 dito cm145 küos de obras de cobie e de tecidos, 1 ditocom 41 kilos de oxídos e objectos physicos echimicos.

Silva Guimarães & C. 5825 volumes com503004 kilos de xarque.

Os-waldo Gusmão 1 volume com 420 kilos deum piano de armário.

Gonçalves Cunha & C. 1 volume com 108 ki-los de cobertores de algodão.

Companhia de Fiação e lecidos 1 volumecom 15 kilos de tubos de ferro.

Francisco de Azevedo & C. 1 volume com 245kilos de obras de tecidos de algodão.

A. Lima & C. 10 volumes com 220 kilos defarinha de amido.

Francisco de Azevedo «¦ C. 1 volume com 280kilos de obras de tecidos de algodão.

EXPORTAÇÃO20 DE JULHO DE 1901

ExteriorNo vapor inglez Actor, para Liverpool carre-

garam : R. Brothers, 300 barris com 50100 li-tros de oleo de caroços de algodão. J. H. B.& C, 1080 saccos cooi 62000 kilos de assucarmascavado. J. Sohsten, 1270 saccos com 95250kilos de caroços de algodão e 255 ilitos com19125 kilos de assucar mascavado. Pohlmàn& C, 2000 saccos com 144000 kilos de assucarmascavado e 92 ditos com 7259 kilos de cerads cium&ub&a i

Na barca portugueza Triumpho, para o Por-to carregaram : A. Irmãos&C, 100 saccos coni7700 kilos de algodão. 316 ditos com 24332 kilosde algodão e iOO ditos com 30600 ki^s de al-godão. L. A. Silva & C, 200 saccos com 800ki-los de farinha.

InteriorNo vapor nacional Recife, para Manaus, car-

reaaram : F. Irmãos & C, 500 caixas com 550Jkilos de s^bão.

Para o P*rá : M. S. Macedo, 200 gallinhas.Para Mi.naus : Amorim & Cardoso, 100/4 de

barricas cum 5800 kilos de assucar brauco.No vapor nacional Marajó para Santos cam-

garam : Neesen & C. 200 saccos cem 34200kilos de ;>lgodão.

Para o Rio : Neesen & C, 300 saccos cora21600 kiles de algodão e 152 saccos com 1094 ikilos de nigodão.

No vapor nacional Italiaya, para o Rio car-regaram : P. Carneiro & C, 10 saccos com 750kilos de i-aroços de algodão.

Para Paranaguá: C. F. Cascão, 200 saccos,com 12000 kilos de assucar branco.

Para o Rio : CF. Cascão, 200 saccos corni12000 kilos de assucar branco.

Para Porto Alegre: J. Lopes Barros, 3350cocos.

Para o Rio : J. H. B. & C, 142 saccos com11077 kilos de algodão.

Na barcaça Belleza, para Maceió, carrega-ram : F. Irmãos & Cí, 100 caixas com 2250 ki-os de sabão.

Para S. Miguel : A. J. Madeira & C, 2 caixascom 80 kilos de massa de tomate.

Para Macau: A. Fernandes & C, 6 saccoscom 450 kilos de assucar branco.

No hiate Correio do Natal, para o Muriá,carregaram : S. Araújo & C, 100 caixas com2200 kilos de sabão.

Para Muriá : F. Silva & C, 5 fardos com 2o0kilos de tecidos de algodão.

Na barcaça Maria e José, para Macau, carre-garam : M. Lopes & C, l/2 barricas com 60 ki-los de assucar refinado, e l/2 dita com 60 ki-los de assucar branco.

Para Macau : C & Rocha 5 caixas com '>kiles de vellas, 2 latas com 38 Kilos de phos-phoros e 1 dita com 32 litros de cerveja. Alfre-do O. Bastos, 1 caixa com 40 kilos de pregos e1 caixa com 25 kilos de phosphoros.

Para Macau : C A. Barbosa & C. 2 barricase 2 caixas com 140 litros de cerveja.

No cutter Luizinha, para Natal, carregaram :Bancks & C, 3 volumes com 220 kilos ciefumo.

Para Natal : G. Braga & C, 5 caixas com100 kilos de vellas.

Na barcaça Bom Jesus para;Macau, carre-garam : U. P. Leon, 100 saccos com 4200 kilosde farinha.

No cutter Regência para Natal, carregaram :P. Alves & C, 10/2 barricas com 600 kilos deassucar refinado.

Na barcaça íris, para Mossoró carregaram :P. Alves & C, 10 barricas e 5/4 de barricas com1150 Mios de assucar branco.

No hyate Victoria, para Macau, carregaram:Lêmós& C, 20 saccos com 1200 kilòs de caie.

No hiate Lidador para Natal, carregaram :Lemos & C, 18 saccos com 900 kilos de cate-S. Araújo &, C, 300 caixas com 6600 kilos desabão.

No cutter i,igeiro,para Macau carregaram :M. Eirado & C, 3 barris com 264 litros de al-cool.

Na barcaça D. Laia, para a Paràhyba car-regou : C Rocha, 16 caixas cot» 78 kilos devellas e 3 ditas com 18 kilos de letria.

Na barcaça Independência, para S. Luiz car-regaram A. Fernandes & C, 10 barricas com600 kilos de cal.

fARRECADAÇÕES

FEDERAES, ESTADOAES E MUNICIPAESALFÂNDEGA

Diala23 834.013^656I>ia24 .Àgfega^Sãgj;

Total 858.906^(494 '

CospnMaídfi Segnns Harituans e Terrestresmb-EÍVINISÁDORA

ESTABELECIDA NA. CIDADE DO RECIFE EM 1855Estado financeiro era 31 do dezembro de SEDOCapital àe respònsabili-

Capital realisadoPrêmios obtidosSinistros pagos........

ma, ás 10 horas da manhã, e no convento de Ipojuca, ás 7 horas da manhã, nodia 27 do corrente, sétimo dia do seupassamento, hypothecando desde já aosque comparecerem seus eternos reco-nhècimentos. h_>~

Aurélio dos Santos CoimbraSEGUNDO ANNIVERSARIO

A viuva, filhos (presentes e au-sentes), genros e noras do fallecidoAurélio do Santos Coimbra, con-vi dam aos amigos para assistirem ámissa que mandam resar por alma

de seu nunca esquecido esposo, pae e so-gro, na Ordem Terceira de S. Francisco,no dia 27 do coi rente, sabbado, ás 8 emeia brtrns da manhã. . ¦•¦•'¦¦ ¦ ; ,m&SSB8gB2St&E®^^&!^B®BmWSSmBBS

Seraphina Anna Galuête RibeiroSÉTIMO DIA

Francisco Li\;ino de Carvalho esua mulher d Anna .T. Ribeiro tíeC vvalho, Manoel Thyrso CaluêteRibeiro, sua mulher e filhos, Ma-ria A. Ribeiro de Mello e seus'fi-

lhos, Emilia E. Ribeiro, José JoaquimM. Alves e sua familia e Carlos Liyi-no de Carvalho, agradecem sinceramdn-te a todos os seus parentes e amigosque se dignaram de assistir ao enterra-mento de sua nunca esquecida sogra, mãee avó d. Seraphina A. Caluête Ribeiro,e novamente os convidam p.ira a missaque era suffragio de sVnlma mandam re-sar na igreja t:a Soledade; ác 8 horas desabbado, 27 do conente, sétimo dia doseu passamento. Desde já hypothecameterna gratidão á todos que comparece-rem a este acto de religião e caridade.

(ws ^oAirali

fiM

Dividendos distribuídos

1.000:000^00030Q:ÜOO.<000

õ.298:566ái-t32.954:067.>1C61.141:000,j000

COMPANHIA pernambucana

NAVEGAÇÃO . sPortos do norte

PARÀHYBA, NATAL, MACAU, MOSSO-RO', ARACATY, CEARA' E CAMOCIM

O PAQUETE

JABOATÃOCommandante A. Monteiro

Segue no dia 26 dejulho ás 4 horas datarde.

Recebe carga, encommendas, passa-gens e dinheiro a frete, até ás 12 horasda manhã do dia da partida.

Portos do sulMACEIÓ', PENEDO E ARACAJU'

±m vv ~0PAQUETE i

Commandant^ M. de AndradeSegue no dia 30 do corrente, ás 4 horas

da tarde. -.r %Recebe carga, encommendas, passa-

gens e dinheiro a frete, até ás 12 horasda manhã do dia da partida.

\ DIRECTORIA.Francisco Augusto Pacheco.Hermenegildo da Silva Logo.Alfredo Flaviano de Barrar..

AWMÜP

N. B.—Não serão attendidas as ruclá-mações de faltas qué não forem commu-nicadas por escripto a esta agencia até8 (seis) dias depois das descargas das al-varengas para a alfândega ou outros pon-tos por ella designados. Quando foremdescarregados volumes com termo deavaria, a presença da agencia é necessa-ria para a verificação de faltas, si ashouver.Kscsipíorío—Caes da Companhia/ 'Pernambucana

n. 12 . msmsuBMri^sms

Dr. José Avelino Gurgel do Amaicl

tO

barão e a baroneza de Naza- jretii e seus filhos convidam as pes-soas de sua amisade para assistiremás missas, que mandam resar namatriz da Boa-Vista, ás 8 horas da

manhã do dia 26 do corrente, era sufixa-gio da alma de seu presado genro dr.José Avelino Gurgel do Amaral, fai-fecido no Rio de J neiro. Desde já seconfessam penhorados aos que compa-recerem a este acto de caridade.I^BBBBÉBBEBaBBHÉBaBaaBBBSiaáBMMI

Joaquina Rosa E. dos SantosPAZ A Sü'ALMA

Senhorinha Maria dos Santos e

TA

KAYESAÇâO BAHIÂHA(Secção do Iiloyd Brazileiro)

O VAPORmm I

t

iwulJMfít! Ml!Commandante F. Duarte

Presentemente neste porto sabe compequena demora paraMACEIÓ' PENEDO, VILLA-NOVA, ARA-

CAJU', ESTÂNCIA E BAHIAEste vapor tem optimas accommoda-

ções para passageiros de 1 »e3.a classes.Para carga, encornrueiidas, valores c

passagens, trata-se com os agentesJosé Baltar & C.

SUE

suas filhas, Antônio Américo dosSantos.sua mulher e filhos, majorJosé Miguel dos Santos, sua mulher je filhos, João Miguel dos Santos.e:,._. „ ,„ c ,-, . ~, ,.

mulher, Alberto Américo dos Santos N.9- Kua (io Commemo-N. 9PRIMEIRO ANDARe sua mulher, convidam todos os seus;

parentes e amigos para assistirem ás mis-;; ¦ „_ . ..,_ . ,. Z ^^TTi r.« j «rr nm nsas que mandam resar na matriz do Cor-! gÃMPl Iffí .1,1 Yfl RR ISIIMOpo Santo, pelo descanso eterno de sua j ****& A«IU& UÜUiAJ IJItÃÚlÜlJlíiUpresada cunhada e tia Joaquina Rosa jE. dos Santos, ás 8 horas da manhã do |dia 25 do corrente, sétimo dia de seu pas-1"samento, antecipando desde já os seus |agradecimentos

O VAPOR

TÉia *> e»JLjêtí.Commandante Mario da SilveiraPresentemente neste porto eSeguirá depois de pequena demorapara

Santos, Paranaguá, Desterro, Rio

Antonia Maria do Espirito S^ntoSÉTIMO DIA

t

Antônio Dionysio de Barros Ca- ['Rio,valcante e sua familia, convidam Grande, Pelotas e Porto-Alegreseus parentes e amigos de sua pre-sada sogra d. Antonia Maria doEspirito Santo, para assistirem á

missa qoe mandam resar na matriz daVictoria, ás 8 horas do dia 26 do corren-te, sétimo de seu passamento, e desde jáconfessgmrse gratos

O VAPOR

ESPIRITG-SANTOCommandante. J. P. Azevedo

esperado dos portos do norte no

Antonia Maria d" Espírito ti anto |SETIMÒ DIA i

Capitão Joaquim Manoel da Silva I

E' esperado dosdia 26 do corrente.

Seguirá para os portos do sul no mesmo dia.

De um piano forte, .1 mobilia de jun-co, 2 espelhos grandes, 3 ditos menores,2 relógios com figuras de bronze e basedé mármore, 2 consolos com pedra, 2rbesas de abrir para jogo, 2 mesas qua-dradas com pedra, quadros, 2 escarra-deiras, 2 columnas, 2 pannos para mesa,5 lanças, 5 pares de cortinados, 2 vasospara flores e 1 espelho oval douradogrande.

SALA DE JANTARUma mesa elástica, 1 guarda-louça, 2

aparadores, 2 mesas, cadeiras avulsas,copos, cálices, garrafas, porta-queijo,norta-eelo, 1 machina de limpar facas.

. QUARTOSUm guarda-vestidos, 1 commoda in-

teira, 1 cama franceza, 1 mesa de cabe-ceira, 1 lavatorio, 2 marquezões, 2 col-chões, 3 camas de ferro, 2 jiedras paraconsolos, 2 berços, 1 guarda-roupa, 1 la-vatorio, 1 toilett e muitos outros moveisde casa de famüia.Terça-feira, 30 do corrente

Agente PintoNo 1.° andar do sobrado da rua da

Aurora n. 39Segundo sobrado depois da rua Formosa

PRINCIPIARA' A'S 11 HORAS

AGENTE SILVEIRALeilão

• -í 'í -

3a*>l fi^o, 27 do correnteA'S-11 E MEIA HORAS

No estabelecimento sito na raça de\Maciel Pinheiro n. 20

O a°ente acima levará a leilão umaarmação de amarello, sendo parte envi-draçada, vende-se livre de impostos egarante-se a chave ao comprador.

A • correr do martelloEm continuação

O mesmo agente, por mandado do iUm.sr. dr. juiz de direito de ausentes e a re-queriaiento do dr. curador de ausentes,levará à leilão uma lettra acceita por JoãoPe o:r:- Maciel, nc valor de 260& a veu-cer-sc em 2 dt ^gpsto; próximo futuro,

Sertencentèràó espolio de d. Veneranda

ária Vieira.

+é seus filhos ainda sob a impressão !da mais dolorosa dôr pelo passa-

I mento de sua esposa e mãe Antonia5 Maria do Espirito Santo, convi-

dam a todos os parentes e amigos paraassistirem á missa que por su'alma man-dam resar na igreja da Penha, ás 6 horas „„ ,¦ í^^

O VAPOR

SALVADORCommandante J. M. Pessoa

esperado dos portos do sul no dia

Desde já agradecem aos que comparece- jrem a este acto de religião e caridade.

timo dia.

O VAPOR

B ¥Rita Cavalcante G. CampelloQUARTO ANNIVERSARIO

Autonio Xavier C. Campello, suamulher e seu filho, coronel Agosti-nho Bezerra, sua mulher e filhas,Anna Bezerra Çav-lcante, convidamaos parentes é amigos para assisti-

rem ás missas que mandam celebrar na j mo dia.matriz de Páu d'Alho, por alma de d.Rita Cavalcante C. Campello, ás8ho-ras do dia 26 do corrente, sexta-feira,quarto anniversario de seu faliecimento.Antecipam sinceros agradecimentos atodos que derem a mimor.a de sua sem-pre pranteada e inesquecível esposa, mãe,irmã e tia, mais este penhor de amisadee recordação.

M P í M •uCommandaute Álvaro Graça

E' esperado dos portos do norte no dia29 do corrente.

Seguirá para os porlos do sul uo mes-

pagas n bordo custam

tGeneral Cláudio do Amaral Savaget

SÉTIMO DIAO capitão José Custodio da Sil-

veira convida a todos os seus com-panheiros d'arma e amigos do fina-do, afim de assistirem uma missaque manda o mesmo capitão ceie-

bràr na matriz da Bôa-Vista,.por alma dodito general, ás 8 horas da manhã de sex-ta feira, 26 do corrente, sétimo dia deseu passamento, pelo que desde já seconfessa grato.

Dr. José Avelino Gurgel do AmaralAntonio Augusto Ferreira Lima,

sua mulher e filhas, dr. Antonio Augusto Ferreira Lima (ausente), suamulher e filhos, dr. João Augusto

erreira Lima, sua mulher e filha,compungidos pela infausta noticia dofaliecimento na Capital Federal de seucaro sobrinho e primo dr. José AvelinoGurgel do Amaral, mandam resar mis-sas por su'alma ás 8 horas da manhã dodia 26 do corrente, na matriz da Bôa-Vis-ta, e para este acto de religião convidamos seus parentes e amigos, antecipandodesde já os *eus agradecimentos.

ti

uilbermino Joaquim do Rego Bar-letto

SÉTIMO DIAJoaquim Nazianzeno do Rego Bar-

rettto, seus irmãos, Barbara Joaqui-na do Rego Barretto e Theotonio doRego Chagas, agradecem do intimod'alma a todos os seus parentes e

amigos que se dignaram acompanhar osrestos mortaes de seu presadissimo enunca esquecido pae e tio GuilberminoJoaquim do Rego Barretto, e de novoos convidam, para assistirem, ás.missasque mandam celebrar por alma do mes-mo, na capella do engenho Utinga de Ci-

As passagensmais 15 o/o. \

As èricomniendas serão recebidas até1 hora da tarde do dia da sahida, no tra-

?iche Barbosa, no Caes da Companhia

ernambucana.Aos srs. carregadores pedimos a sua

attenção para a cláusula Ia dos conheci-mentos que é a seguinte:

No caso de haver alguma reclamaçãocontra a Companhia por avaria ou per-da, deve ser feita por escripto ao agenteno respectivo porto de descarga, dentrode 3 dias depois de realisada. Não pre-cedendo esta formalidade a Companhiafica isenta de toda a responsabilidade.

Para cargas, passagens e valores, tra-ta-se com os agentes

Pereira Carneiro & C8—Rua do Commercio—6

PRIMEIRO ANDAR

GMRGEÜRS REDRECÜMPÁSHÍÂ FRAICEZA

abertura de volumes descarregados comtermo de avarias para verificação defaltas se as houver. .

Cháma-se também a attenção dos m esmos srs. recebedores para as cláusulasl.a, 3.a, 6.ae lõ.a dos conhecimentos.

José Baltar & G9—Rua do Commercio—9

PRIMEIRO ANDAR

-4b.Tfliifi?dor

COMPANHIA NÀHÜNÁL DE HA1E-GAÇÀÕ GOST

O VAPORlTa'SÍ" :

Presentemente neste porto e seguirádepois da demora necessária para Porto-

TIR

Alegre e escala.O VAPOR

ITAUNAE' esperado do sul até o dia 25 do cor-

rente e seguirá depois de pequena de-mora para Maceió, Penedo e Villa-Nova.

D£LICIA DEPOIS DE-BANHAR-SE.ÜM LUXO DEPOIS DE BAR3EAR-SE.

Aüvid positivo para erupções esfolladuras é alternados*~"*:^Çê<:w7.üo sol é todas affeções da cutis. -.f.=é.^:Eecommc-ndado por medico"! eminentes e amas como

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O VAPOR

Lííi

Esperado do sul até 29 doseguirá sem demora para

RIO DE JANEIRO

corrente

jSêmwsünr

de

^.at---»»

N_. B.—As reclamações de faltas sóserão attendidas até 4 dias depois dasdescargas dos vapores.

Para carga, valores e encommendastrata-se com o agente

José Ignacio Guedes PereiraN, Í6--Rua do Commercio—N. 16

PRIMEIRO ANDAR

«HA PARAENSEDE NAVEGAÇÃO A VAPORsede isto :e»-A.:e*..a.'

vapor nacional

Commandante J. CardosoE' esperado do sul até o dia 26 de ju-lho e seguirá depois de pequena demo-

ra para

Ceará, Maranhão, Pará e ManausPara carga, encommendas, valores e

passagens, a tratar Com os agentes

José Baltar & C;9—Rua do €ommercio--9

PRIMEIRO ANDAI?

Eli ?.7nT,iroza ne HinaiaoHO

yuyu-J \<iu.;-SEDE

PAEJJO VAPOR

p:i ítÁS Alá

V B fl \ \jrt/iViit z\ uCommandante Pinho

Presentemente neste porto seguirá de-pois para

CEARA' E PARA'Para carga e encommendas trnta-se

com os agentesAmorim Fernandes & C.

Rua n Amorim n. 56

SleasM Packef. CompaayO VAPOR

Commandante F. R. PearceE' esperado do sul até o dia 28 do cor-

rente e seguirá depois da demora indis-pensavel para Southampton e escala.

O PAQUETE

Commandante F. MesseryyE' esperado dos portos do sul até28 do

corrente e seguirá após a demora indis-pensavel para S. Vicente, Lisboa, Vigo,Cherburg c Southampton.

& 6&±Z

mO PAQUETE

AGDALCommandante J. Popp

E' esperado da Europa no dia 1 deogos-to e seguirá para Bahia, Rio de Janeiro,Montevidéo e Buenos-Ayres depois daindispensável demora.

Passagens para Hamburgo, Bremen,Antuérpia, Rotherdam e outras cidadescontinentaés, são emittidas nos mesmostermos que cs de Southampton.

Preço das passagens para o Rio de Ja-neiro por todos os vapores da compa-nhia: iIda 200£000Ida b volta 300,5000

Para fretes, passagens, valores e en-commendas, trata-se com os agentes

Amorim Irmãos & C.N. 3—Rua do Bom Jesns—N. 3

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Exija-ss o nome PELLETIER sobrt cada Cápsulaipoeito exaa. todas as ?h.arm aolaa.

m

W

E' esperado do sul no dia 4 de agos-to o «rapor francez

r~*

Capitão Boularde se.-f^irá depois da demora necessáriapara Lordeaux com escalas por Dakar eLisLca. «

- . jS.—Não serão attendidas as recla-mai-òes de faltas que não forem commu-m. aaas por escripto a .esta agencia até™seis) dias depois das descargas das al-varengas paraa alfândega cu outros pon-tos por cila designados. Quando foremdescarregados volumes com termo deavaria, a presençada agencia é necessa-ria para a verificação de faltas, si as hou-ver.

Para carga, passagens, encommendas evalores trata-se com o agenteDorn. de Sampaio i:

N. IC—Lingueta—M. 46primeiro andar (frente)TELEPI-iO^TB I>T. 8 i

Norddeiitscher Lloydo VAPOR

E' esperado dos portos do sul até o dia25 do corrente seguindo depois de peque-na demora para os portos de Madeira,Lisboa, Antuérpia e Bremen.

N. B.—Não se attenderá mais a ne-nhuma reclamação por faltas que não fo-rem eommunicadas por escripto á agenciaaté 3 dias depois da entrada dos gênerosna Alfândega.

No caso em que os volumes sejam des-carregados com termo de avaria, é ne-cessaria a presença da agencia no actoda abertura, para poder verificar o pre-juizo e faltas sé as houver.

Para passagens, cai ga, frete etc, tra-ta-se com cs_cor.signatarios

MESES & €.N. 4-Caes do Ramos-N. 4

Estabelecimento liydroiherapiceSOB A GERENCIA DE

ARGEMIRO AO GUSTO DA SILVARaa ^a Mstriz da Eoa-Vista b. 11

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em 1 aclo musica de ESTíiLLEZ, inti-tulada: .

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VAPOR BELGJ

W0RDSW0KTHE' esperado de New-York até o dia 4

de agosto seguindo depois de pequena de-mora para Bahia e Rio de Janeiro.

Para passagens, cargas, encommendas,trata-se com os agentes

Julius von SõhstenN.13—Rua do Commercio—N. 13

PRIMEIRO ANDAR

(Navegação a vapor)Linha regular entre Havre, Lisboa,

Pernambuco, Bahia, Bio de Ja-neiro e Santos.

o VAPOR

H.4HBDR6 AMERIKA-LINE

SERBIAE' esperado da Europa até o dia 25 do

corrente mez e seguirá depois da demo-ra necessária para Rio de Janeiro e San-tos.

Entrará no porto.

N. B.—Não se attenderá mais a nenhu-ma reclamação por faltas que não foremeommunicadas por escripto á agencia até3 dias tepois da entrada dos gêneros naalfândega. .

No caso em que os volumes sejam des-carregados com termo de avaria, é neces-sario a presença da agencia no acto daabertura, para poder verificar o prejuízoe faltas sc as hpuver.

Para passageiros, carga, frete, etc,trata-se com os consignatarios

Borstelmann & G.N. 5—Rua do Bom Jesus—N. 5

PRIMEIRO ANDAR

íi BIRCHI DE MMNOTA— Pretendendo realisar uma se-

rie de espectaculos alegres, prdporcio-nando assim as exmas. familias, não sódos arrabaldes e do Recife, noites agra-dabiüssimas, tem a honra de lhes re-commendar ás peças que de hoje emdiante subirão a scena montadas comtodo o esmero de que é merecedora aplatéa pernambucana, assim como, pa-ra maior commodidade dos habitues doTheatro Derbg, haverá depois dos espe-ctaculos bonds directos nas linhas Fer-nandes Vieira e Magdalena, sendo os pre-ços das passagens para Fernandes Vieira400 réis e Magdalena 200 réis, esperandopois, merecer o apoio do respeitávelpublico para este ponto de distracçõesfamiliares.

Desde já se confessa summamentegrata. A Empreza..

Vejam-se os programmas e annuneiosdo dia.

Noites de prazer e alegria!AO DERBY!

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Avisam aos srs. proprietários de carros,motores e quuesquer outros objectos ne-cessitando de Inbriflcação, que recebe-rem oleo especial francez marca D. B.para esses misteres, 3ssim comograxaconsistente especial inalterável, não fa-zendo cambouis nem produzindo chia-mento.

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E' esperado da Europa até o dia 3 deagosto e seguirá depois da demora ne-cessaria para

Bahia, Rio de Janeiro e Santos

Previne-se aos srs. recebedores demercadorias que não serão attendidasreclamações por faltas que não foremeommunicadas por escripto á agencia,no prazo de seis dias contados da datada entrada das mercadorias na alfândegae no acto da descarga nos pontos porella designados, e para assistência na

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Linhas do AtlânticoE' esperado da Europa no dia 25 do

corrente o vapor francez

C0MDILLECapitão Richard

e seguirá depois da demora necessáriapara Buenos-Ayres, com escalas poBahia, Rio de Janei«> e Montevidéo.

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Especial café moido küo 1§200, meiokilo 600, 250 grammas 300.

Também temos á disposição do publi-co especialidades em milho de l.a. 2.*,3.», 4.» e 5.a pelo diminuto preço de 3Q0réis o kilo, arroba 45000. 3£500 e 3^000, eem chá pérola a 10^000 o kilo, 100 gram-mas 1£000, preto (ponta branca) a 8£000o kilo, 100 grammas 800 réis, arroz a 360réis o kilo

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Page 4: Cochrane - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1901_00166.pdfv- \&W ¦,-'mlÊêk.x,PKRN A M'fMfCÔ,5. Recife-Quinta-feira, 25 de Julho de 19Q1 ANNO XXIV N. 166 f-ABttieNiflf

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A Provincia—Quinta-feira. 25 de Julho.*fc-.

,>.m M. 166ARMAÇÃOarmação de

Vende-se uma modernaamarello envidra* ada,

contendo* fiteiros e balcão serve \VtiBiqualquer ramos de negocio: a tratar toui,osr. José Marques, á rua da Imperatrizn. 31. .

ALUGA-SE —o sitio n. 3 da ruá D.

Bemvinda, na Magdaleda; a casa temagua e gaz e commodos para grande fa-milia ; a tratar á rua Marquez de Olindan. 39. ,

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LUGA-SE—o pavimento térreo com oal.o, 2.o e 3.o andares do prédio sito á

rua da Aurora n.,27 ; a tratar com EugèneGoetschel & C, á rua do Cabugá n. 5.

LUGA SE—uma vasta sala á rua do_ j Imperador n. 63, 2.° andar; a tratar¦floTmesmo andar, sala de detraz.

ALUGA-SE — por módico preço o 1.°

e 2.o andares á travessa do Carmo n.1; a tratar com Paiva Ferreira & C. Li-vramento n. 3.

MA—Precisa-se de uma, na Cambôa[do Carmo n. 21,1.° andar.

fi LUGA-SE—a casa n. 3, do largo no§&. Mercado ; a tratar á rua Barão da Vi-

etoria n. 47.

H MA-Precisa-se de uma ama- que co-J*l sinhe bem ; a tratar na rua do Hos-picio n. 12, ou rua Ducue de Caxias n.97.

» LUGA-SE—o armazém á rua da Res-jHl\ tauração n. 31, (Recife); a tratar naCompanhia Pernambucena com VicentePinto.

MA—Precisa-se de uma ama para co-k sinhar para casa de pouca familia;

a tratar á rua Pedro Affonso (antiga daPraia) n. 43.

LUGA-SE—o sobrado n. 21 á rua da; União, com vastas accommodações,

agua, gaz e cocheira; a entender-se como sr. Manoel Joaquim Ramos e Silva, árua do Marquez de Olinda n. 21.

& LUGA-SE—uma casa com commodosJp| para grande familia na travessa doRosarinho, muito confortável, boa ca-cimba e grande terreno; a tratar junto.

â MA—Precisa-se de uma para servi-

_ „ ços domésticos á rua Velha n. 28.MA DE LEITE—precisa-se á traves-sa do Queimado n. 3, armazém.LUGA-SE—a casa á rua da Auroran. 109 C; a tratar na Companhia Per-

nambucana com Vicente Pinto.

escripturação e bôa lettra, dando refe-rencia de sua condueta, precisa obteruma collocação no interior deste estadopodendo ser procurado á.rua das Calça-das n. 50, Recife.

FOLHINHA DE PORTA—A mais com-

pleta e exacta. Vende-se n'esta typo-graphiá.

HYPOTHECAS — Empréstimos sobre

caução de titulos e hypothecas, diri-am-se ao corretor Pedro Soares.

ERCEARIA — Vende-se uma bemafreguezada e bem localisada ; im-

formações no pateo do Terço n. 32.EGOCIO VANTAJOSO—Vende-se ouadmitte-se um sócio com capital na

confeitaria Bôa-Vista á rua da Imperatrizn. 77. A admissão de um sócio é paraalargar os negócios do estabelecimento,collocando bilhares e outros jogos mo-dernos etc. em espaço próprio existentena parte posterior do estabelecimento.Para maior commodidade os pretenden-es podem obter informações á rua Ma-dre de Deus ns. 12 e 14.

OLINDA—Vende-se a mercearia sita á

rua Primeiro de Dezembro n. 2, umdos melhores pontos de negocio nestacidade; a tratar na mesma a qualquerhora do dia.

OLINDA—Vende-se o estabelecimento

de molhados no Varadouro n. 3, livree desembaraçado de qualquer ônus ga-rante-se a chave da casa, tem commo-dos para familia, aluguel commodo ;j atratar na rua do Occidente n. 2, Recife.

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um menino muito esperto e com me-rita pratica de contar e muito bôa lettra;trata-se no becco dos Ferreiros n. 5.

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sitio com casa assobra-dada muito fresca á rua Joaquim Na-

buco n. 63, com agua encanada: a tratarna Companhia Pernambucana com Vi-cente Pinto.

AMA—Precisa-se de uma para com-

prar e cosinhar; á rua do Pires n. 77.

AMA—Precisa-se de uma para cosi-

nhare mais serviços de casa de pou-ca familia ; a tratar na estrada do Rosa-rinho, sitio defronte da venda.

PRECISA-SE—de duas amas: uma pa-

ra cosinhar e outra para arrumar ca-sa e engommar roupa de senhora ; a tra-tar na rua da Imperatriz n. 5, l.o andar.

PRECISA-SE—d'uma bôa copeira, com

pratica do serviço, prefere-se pardaou branca ; a tratar na rua da Soledaden, 82. A.

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13 annos, para praticar em livraria;a tratar á rua Estreita do Rosário n. 8.

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para casa de pequena familia ; á rnaqa Imperatriz n. 11, 2.° andar.

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bem e que durmam em casa dos patrões ;a tratar- na rua de Santa Cruz n. 10.

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tio em Tigipió contendo casa comboas accommodações, arvores fruetife-ras e terreno próprio para plantaçõesde sapim e verdura ; a tratar com o sr.Vicente Liberato da Fonseca, perto dagreja.

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familia de duas pessoas, está limpa ; aschaves para ver na casa junta.

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Jg LUGA-SE— c 3.° andar a rua Duque,^% de Caxias n. 83 com agua e gaz; a tra-tar na nharmacia Martins.

PRECISA-SE—de uma criada para em-

gommar roupa de senhora e arru-mar quartos ; a tratar no cáes de Capi-baribe n. 30, Serraria.

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Torre, tomando para a direita a mar-gem do rio a terceira casa com grandesitio, vende-se por preço razoável ; tra-ta-se mesmo na casa.

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todas as lojas de perfumaria, depo-sito geral rua Larga do Rosário n. 12,1.0 andar.

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ta-se na mesma.

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que do largo do Mercado quem pre-tender dirija-se ao mesmo.

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Maio n. 20.

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S. Pedro No\o, Oiinda, para moradiaeffectiva ou passar a festa, com commo-dos para grande família; a tratar á ruado Commercio n. 26.

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á estrada de João de Barros n. 31 ca-sa cinzenta, esquina.

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de crianças e arrumações. Trata-seá Casa Amarella n. 64, Arraial.

sAIXElRO-^Precisa-se de um rapazde_?14 a 16 annos de idade com bastan-

te pratica de mercearia a retalho, dandoreferencia de sua condueta; a tratar árua do Visconde do i-iio Branco n. 113,antiga da Aurora.

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5 minutos da estação e 3 para o banho,confronte á companhia Tecidos de Malha;a tratar na rua Duque de Caxias n. 103.

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Visconde de Goyanna n. 207. En-troncamento.

COSINHEIRA—Precisa-se de.uma bem

asseiada para f.)milia extrangeira.77, rua Imperatriz, 77.

CAVALLO—Vende-se um muito bara-

to, andador de baixo a meio, paraver e tratar á rua Luiz do Rego n. 47.

CRIADO-Precisa-se de um de 10 a 12

annos ; a tratar na rua da Santa Cruzn. 2.

COFRE E PIANO-vende-se ; a tratar

no pateo rio Terço n_ 29.

CAIXEIRO—precisa-se de um de 12 o

.14 aunos dò. idade com pratica demolhados e que ds fiudor dc sua con-dueta ; a tratar na mercearia Lasalvia;á rua dos Coelhos n. -10.

Cte AIXÕE3 E BARRIS VASIOS- Vende-

|sena botica frapfceza á rua do Bom-Jesus n. 32, Recife.

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a cura completa do vicio da embriaguez,causando no viciado a maior repugnan-cia ou ai versão pelas bebidas alcoólicas.

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Hoje, porém, a descoberta dos Pós Re-generadores, preparado seguro e inoflen-sivo, veio, podemos affirmar, extinguir oterrivel vicio e restituir a muitas fami-lias e á sociedade um numero conside-ravel de homens reputados inúteis eperdidos.

O vicio da embriaguez é quasi sempreo principal motor de grandes desgraçase infelicidades ; faz do homem senão ummonstro, pelo menos apresenta-o á sò-ciedade como cousa despresivel e detes-tavel. .

Não pode apresentar-se ao mundo umquadro mais lamentável, do que um ho-mem privado do uso da razão, peto ex-cesso das bebidas alcoólicas.

Em grande numero tem se dado i: sadmiráveis por todas as partem- . remonesta capital. Muitos infeH_v - í. sidorestituidos á Ta milia e á sd ». • • < . Exi-ja-se os Pós Regenerados - : rparadospor Achilles Mello.

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Constante deposito dos seguin-tes artigos:

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bexiga.Pixe em latas.

BANCO DAS CLASSESO^DPITAll, i... 300:000S000

DIVIDIDO EM 3.000 AÇuJSS DÈ 100$000 GADA UMAAUTORISADO PELA LEI ESTADUAL N. 542 DE 6 DE JULHO DE 1901

EncorporadorDR. JOÃO ALVARES PEREIRA DE LYRA

A primeira directòria deste Bancoserá assim composta:

director presidente—Guilherme An-tunes Guimarães, chefe da firma Guima-rães Filtio & C, com armazém de miu-dezas á rua Marquez de Olinda n. 40.

director secretario — Joaquim Pe-reira da Silva, capitalista e proprietário,palacete n. 125, no Caminho Novo.

director gerente—Dr. João AlvaresPereira de Lyra, negociante de miude-zas e ferragens a rua Duque de Caxiasn. 77, Cabugá n. 2 sob as firmas LyraGondim & C. e Lyra & C.

commissão fiscal. — CommendadorFrancisco Augusto Pacheco, proprieta-rio e capitalista, director e gerente doBanco do Recife.

de accordo com o art. 12 dos Estatutos

Commendador Francisco Lauria, abas-tado negociante e capitalista, raa Mar-quez de Olinda n. 39.

Dr. Albino G. Meira de Vasconcellos,senador estadual, lente da Faculdade deDireito e proprietário, estrada de Parna-meirim. _

supplentes—Antônio Joaquim Barbo-sa Vianna, chefe da firma Vianna Castro±C, armazém de ferragens á rua Duquede Caxias n. 115. <

Dr. Francisco Vieira Boulitreau, lentee director da escola de engenhario, pro-prietario.Ramiro M. da Costa, com importantelivraria á rua Primeiro de Março n. 2,capitalista e proprietário.

/CAPITA L.'. 300:000j}000Encontra-se alista em mãos dos srs. corretores ou de Domingos J. Seve.

A iirectoria em vista do estado financeiro da praça compromette-se a não fa-zer chamadas de capital senão de 10 em 10 por cento e com o espaço nunca infe-rior a 30 dias, de modo que o subscriptor de uma acção tem pelo menos o pruzode 10 mezes para entrar com a respectiva importância e a sua entrada nunca serasuperior a 10^000.

FINS DESTE BANCOAdiantar vencimentos aos empregados públicos.Auxilial-os na compra de prédios.Receber vencimentos mediante módica commissão.Crear uma carteira de seguros de vida que terá por fim animar a economia,

facilitando a creação de pequenos capitães e amparando a familia do mais mo-desto funecionario.

Sem prejuízo dessas operações o Banco se propõe mais a:Effectuar pequenas transacçoes com o commercio a retalho:Descontando lettras de pequeno valor;Adiantando direitos aduaneiros sob penhor mercantil;E finalmente descontando facturas legalmente selladas e assignadas.

A.V1SONão terá voto o accionista que não for possuidor pelo menos de 5 acções (art.

35 dos Estatutos.)Acha-se aberta a presente subscripção até o dia 25 do corrente.A primeira entrada será depositada até o dia 30 do corrente no

XUecbco-xaa.a.g^ra.etxcosI Contra as O O¦L facilitar a À

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PERNAMBUCOtendo submettido a analyse o seu vinagro, liem como a sua deliciosa Cidra ouGazoza marca • astello, (marca regislratiu) sob guias ns. 56, 62 e 62 A teem a sa-tisfação de publicarem o resultado das ditas analj^ses, para o que chamam aattenção não só de seus numerosos freguezes como também dn respeitável pu-blico para que assim possam todos snppiir-se de taes mercadorias, vinagre parauso doméstico, a cidra ou a gazoza como refrigerante que c saboroso e hygienicoe sem receio de lhes causar damno algum.

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mportantes fabricas: de TECIDOS « S.BERNARDO» de propriedade dos srs. Sil-oa Seabra & C. de S. Paulo; de CHA-PEOS DA «MANGUEIRA» do sr. J. L.Fernandes Braga, do Rio de Janeiro.

Recebe á consignação todo e qualquergênero de mercadoria nacional ou ex-trangeira para vender nesta praça, me-diante módica commissão.

Encarrega-se de cobranças comiuerciaes, precedidas de procuração legal.

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pre grande deposito dos artigos abaixomencionados, garantindo a boa qualida-de e preços sem competência:Cal de Lisboa.Cimento Portland.Formicida Capanema.Dita Pestana.Graxa em bexigas.Azeite de coco.Dito de peixe.Dito de carrapato.Oleo de mocotó.Dito de linhaça.Pixe em latas.Potassa da Rússia.Óleos americanos e outros muitos arti-

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E' pois para tão valioso attestado tmise chama a attenção do publico que de-verá se prevenir contra as falsificações,tendo em vista que a verdadeira salsacaroba B cabacinho é a da PHARMA-CIA DOS POBRES.

Attesto que sofirendo. a mais de 3 an-nos,de constantes accessos de erysipela,depois de ter usado de quasi todos osmedicamentos aconselhados pela scien-cia e pelos curandeiros, fui afinal acon-selhaao por um amigo a -experimentar asalsa caroba e cabacinho do pharma-ceutico J. Arthur de Carvalho, sueces-sor de J. Maia e Silva, e em tão bôa horao fiz que não mais soffri de tão terrívelmal c me julgo mesmo radicalmente cu-rado, por já haver desapparecido o ede-ma do órgão affectado.¦Recife, em 28 de maio de 1901.

Antonio de Olinda A. Cavalcanti

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TELEGRAMMASRio, 24.

O general Arthur Oscar tem recebidodo Rio Grande innumeros telegrammasde adhesão ás idéas dò seu artigo.

Entre esses telegrammas figuram os doRio Grande do Sul, onde foi unanime aapprovação.

O general Pinheiro Machado fez hojeno senado o elogio histórico do dr. Gas-

Í>ar da Silveira Martins e requereu

òsse lançado na acta nm voto de pezar,que foi unanimemente approvado.

Referindo-se às idéas do illustre rio-grandense que se batia pela revisão daconstituição e pela republica unitária,louvou a nobreza e a franqueza com queelle emprehendia as suas campanhas ;accrescentou, porém, que estará sempreprompto a combater essas idéas e em to-dos os terrenos.

A Tribuna, em nm longo artigo sob otitulo Hybridisme parlamentar, combateas idéas do dr. Alberto Salles.

O senador Joaquim Catunda, referin-do-se ao artigo do dr Alberto Salles, fezquasi uma segunda edição e affírmou quea situação geral era com efleito a peiorp issivel, mas o momento devia ser deconcórdia.

Rio, 24.Deve ficar amanhã sobre a mesa da ca-

mara dos deputados o projecto do codi-go civil.

A commissão que tem de dar o pare-cer talvez seja formada pela commissãode legislação e justiça e mais os deputa-dos precisos para completar o numerode 21 membros

No dia 29 a legação italiana manda ce-vIebrar exéquias em suffragio á alma dòrei Humberto, commemorando assim oprimeiro anniversario de sua morte.

A requerimento do sr. Cassiano doNascimento a câmara suspendeu os tra-balhos, em demonstração de pezar pelofailecimento do dr. Gaspar da SilveiraMartins.

O dr. Campos Salles visitou hoje oscruzadores Vinetà e Atlanta, da marinhaallemã e norte-americana. *

Paris, 24.Os jornaes de S. Petersburgo annuii-

ciam que brevemente o Japão adherirá áalliança franco-russa.

Paris, 24.Deu-se uma grande explosão no navio

Luiza Adelaide, que estava ancorado noporto de Stokolnfe Foram victimadastodas as pessoas que estavam abordo,inclusive o encarregado do consuladobrazileiro, Kunt Bokrnann, que alli seachava de visita.

pto.esperado aqui oKhediva do Egy-

Lonlres, 24.Os jornaes insistem novamente para

que sejam entaboladas negociações depaz na África do Sul.

O governo ordenon a sahida das suas^^ferçás^na China, ficando alli apenas um

pequeno contingente guardando a le-gação.

No congressoaqui reunido, o

contra a tuberculose,dr. Kock disse que os

sanatórios eram o único tratamento ra-cional da tísica ; accrescentou que o lei-te não transmitte a moléstia e que ha ne-cessidade de rigorosas desinfecções noslogares onde tenham existido tuberculo-sos. Essas medidas, concluio, consegui-rão reduzir e extinguir os casos.

.-. . Berlim, 24.¦nu o-governo prepara-se para receber opríncipe Ching, qne vem dar satisfaçõesem nome da China pelo assassinato doministro Barão de Ketteller.

Roma, 24.Está desenganado o estadista Crispi.

O governo acaba de nomear dous ins-

Íectores de immigração, um no Rio de

aneiro e outro em Buenos-Aires.

Montevidéo, 24.O dr. Garpar da Silveira Martins falle-

ceu hoje aqui em casa de um amigo comquem conversava, quando foi accom-mettido de uma syncope cardíaca.

haverá a inva-se dizia estava

Acredita-se-íque-a nãosão do Rio Grande, qnepreparada. Bi*—.; ia

Buenos-Aires, 24.O governo reclamou do Chile contra os

actos de violação da correspondênciaconfidencial do ministro argentino.

(Dos correspondentes.) -

Una\-

24.AVULSO» A. .A—Consta que ha dissidência

. no partido governista de Correntes.O presidente do conselho municipal,

despeitado por nao ter sido apresentadaa sua candidatura na eleição de prefeito,'enunciou o cargo.—Jaçintho Pesadinho.

, Eleições municipaesRealisam-se hoje em todos *os munici-

pios do estado as eleições para os res-pectivos conselhos.

Em outra secção desta folha vão pu-blicados os nomes dos candidatos e dosfiscaes da opposição.Pedem-nos que chamemos a attençãodos eleitores oppocionistas para um avi-so que vai publicado nas Solicitadas,ten-dente a prevenir fraudes.

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.Cartas a Pollux

XXUPollux exeelíente

V. já reflectio na existência de certos typosda nossa pequenina sociedade; acaso seusolhos prescrustadores mergulharam profun-damente na trama vital dos homens de lettrasda nossa terra ? Estou quasi a dizer que sim,meu caro psychologo, pois lhe conheço apoderosa faculdade de tudo poderosamenteanalysar ; e como seja v. um grande colleccio-nador de homens, dos quaes disseca as po-bres e myrradas almas, permitta que lhe po-nha sob o.* ávidos olhos, avidamente esbu-galhados, urna dessas creaturas de que lhevenho fallando, ura dos muitos tristes desclas-sifleados do mundo, onde se movem, e nu-trem, e vivem, á maneira dos bizarros e fero-zes animaes nos jardins zoológicos, e dos quaesse fopre instihetíváméntò, por uma repulsãoinexplicável.

Eil-o á sua vista, meu amigo. Miré-o atten-tamente, inquisitorialmente. E' um sujipostolitterato, esse. Aos quinze annos fez versos ;tentou subir ao dorso do Pegaso, e o Pegasocuspio-o do nobre dorso. Alambicou estro-phes, onda contava o céo estrellejado, as tar-des serenas e as noites alua adas ; e, bondadedas grandes cousas inanimadas, ó meu Pol-lux ! o céo não apagou os seus lumes, serenascontinuaram as tardes, e as noites aluaradasdescem ainda, vagas e mysteriosas, envolven-do o mundo em paz e tranquillidade ! Namo-rou meia duzia de Lauras, tantas outras Ju-líètas ; e as innocentes donzellas ouviram, nasnoutes vastas, sob a larga varanda, de ferro,onde não mais viceja o esgalhado e viridentejasmineiro de outr'ora, e somente craveirosestarrecidos abrem fanadas e pallidas ílores,e o verde rosmaninho esliola-se á falta d'agua,as innocentes donzellas ouviram a tremulavoz do tremulo poeta cantando lamurientas es-trophes, divinisando seus contornos de Vequs,seu collo de cysne, a garganta de alabastro, ea cintura de vespas E era um esfusiar doudode doudos tropos, delineando formas, desço-brindo segredinhos de aleova, descrevendocorrecções hellenas devidas ao cold cream, aospostiços de algodão, e aos espartilhos de mâ-dame Duperrat. Não raras vezes, porém, meucaro amigo, o doce vate foi amargamenteacor-dado do- seu doce mister pelas bengalas es-guias e cortantes dos pães ; e até què um dia,aprehendido pela vigilante policia, passou oresto da riòútè no xadrez, onde tristementephilosophou sobre as tristes contingências davida.

De então por diante, voltou as costas á poe-sia, á esquiva e traiçoeira deusa que o éxpu-zera aos traios do junco ilexivel dos pae», e aoaabre, não menos flexível, da policia. Dedicou-se á prosa ; munio-se de tiras de almasso, depennas Perry e de tinta blue black, Stephens, ecom o, bqrnal, provido, enveredou corajosa-mente pelá'estrkdá"luminosa que leva á gloria.Escreveu phantasias doudejantes, nas quaesos vocábulos em disparatada conjuneção, es-perneavárn, rugiam, conclamando aos uivoscontra Deus e contra o amor, pedindo mortesextravagantes de Iongas.e suarentas agonias,en? tardes cheias de tristeza noslf Igioa De-pois, ensaiou o conto, de lhemas complicadose vastos, armando scenas trágicas de trágicose sanguinolentos epílogos. Phrases banaes,atiradas no meio do escripto no intrincado deum episódio, tentavam, ou melhor, propu-nham-se, de um traço breve e seguro, delinearo persouagem, e o seu caracter. E era um des-astre, meu amigo, e era um tremendo desas-tre ! Assim mesmo, pachorrentatrente, e aosmezes, sahiam-lheas obras do bico da penna,e um jornal pachorrento ia, mensalmente, pu-blicando-as.

Ora, utn dia, esse mesmo jornal, á falta dequem lhe escrevesse o artigo do fundo, pe-dio-o a esse litterato. E esse litterato fez o ar-tigo de fundo pedido. Foi uma revelação, meuPollux, grandiosa revelação que veio revolu-cionar a esphera jornalística da nossa terra.Achara finalmente,, assim o julgou eile, e as-sím o declarou solémnemente, com os olhosno céo,;' e a penna fatídica pendente dos seusdedos finos, recortando o ar ; finalmente acha-ra o seu elemento, fixando-se, em definitiva, asua nobilissima vocação. Doutrinar os povos,corrigir os Iransviados, bater-se pela justiça,que missão porventura mais alta e mais dig-na ? E o seu verbo trovejou, e o seu jornal ru-gio, meu estremecido Pollux,' os trovões dacólera do béms contra o mal, e os rugidos dajustiça contra os que a almoedam, cònspur-cando-a. A sociedade tremeu, combalida atèos alicerces, e os homens ouviram, e ouvem,trêmulos e acovardados, esse novo Jehovah,terrivel e colérico, entre as ch minas da suaira, estendendo aos leitores do seu jornal astaboas sagradas da sagrada lei que deve regeros povos. '•"¦" -:

A sua delicada penna de aço vôa sobre o papel, dilacerando-o raivosamente, como se esti-vesse a fazer cortes na pelle de um cadáver,abrindo-lhe as entranhas, autopsiando-o ; eos artigos assim escriptos, saem do alinha-mento dos typos, e da rotação das machinas,porejando sangue, sempre trovejantes, e rugi-dores sempre ! O seu verbo terrivel, como ou-tr'ora as trombetas de Josué ás muralhas deJerichó, abalaram os muros que dividem asclasses, e os muros que dividem as classes,derruiram fragorosamente. Seus. artigos nive-Iam a sociedade, destroem para sempre a or-dem, anniquilam o indivíduo. O seu intuito é

Íioder algum dia repetir áquellas terríveis pa-avras do padre Antônio Vieira: « Abrazado fi-

nalmente; o mundo, e reduzido a um mai- decinzas tudo quanto o esquecimento desse diaedifiçou sobre a terra...» ; e nesse grandiosointuito bate-se valorosamente, e valorosamentepulverisa amigos e adversários.i JEm torn? ?a sua tenda de trabalho acotovel-lam-se os talentos ; elle a todos acolhe, enco-raja, avigora, mas de todos corrige um verbo,muda um adjectivo, modifica um termo, pelo?Anf0«^a-Z-!r.de mostrar-se superior, e capazde em todos notar defeitos. ¦. -

Mas, trema, ó Pollux, trema e. chore sobreas rumas do nosso mundo litterario! mas essehomem e respeitado e temido, como a supre-ma realisação da grandeza espiritual; aos seuspes rolam as gerações, escoam-se os cyclosacadêmicos, esbarrondam-se os grêmios litte-VJSm°V e elle de Pé' magestoso e soberbo, ditasoberba e magestosamente a sua vontade, in-rho1Tel'inqu?bra?tavel'contra a qual ninguém,absolutamente ninguém! ousa insurgir-sere-beldemente, insubmissamente.

Conhece-o v., porventura, meu Pollux? Diráque sim, nao precisando, pois, que eu alonguemais esta epístola. E, desde que o conhe-ce, descanço a penna e vou, meu exeelíenteamigo, a maneira do. grande e inolvidavel mes-tre, Eça de Queiroz, ler o jorrial do meu jorna-lista, com delicias.Vive valeque. Do seü'i Castor.

***x*mt *^*****mmW**m***m**W******---*****m*****mAi que enorme quebradeira !Ai que apito cruciante :Enfio a mão na algibeira. IriNem um phosphoro Brilhante. ..

Um da crise.A sociedade Litteraria e Histórica Ber-

nardo Vieira de Mello, reúne se hoje ás5 horas da tarde em sessão ordinária.

Finda a palestra litteraria o sr. Deme-trio Martinho da Costa dissertará sobrea these : A influencia da mulher na fami-lia.

Acham-se era nosso poder duas cha-ves dentro de um saquinho de couro en-conlradas n'um bond de Fernandes Viei-ra pelo conduetor chapa 3.

Pôde procural-as o dono.O conceituado Club Dramático Familiar rea-lisará sabbado 27 do corrente um espectaculomensal, levando á scena o drama francez em3 act.s A herança de um naufrago, traducçãodo illustre dr. Carneiro Vilella e a comedia em1 acto A maldita mostarda.

Nas Solicitadas desta folha publica hoje aGarantia Mutua do Brasil o recibo do quintopagamento de seguros, na importância de5:000*1 e um documento sobre o mesmo as-sumpto.

E' representante dessa acreditada sociedadede seguros, neste estado, o sr. dr. Júlio Pires.

Faz annos hoje o sr.Costa Ramos. *>*

Manoel Junior da

Caixa EconômicaMovimento de hontem :

Entradas de depósitos 26:699^000Sahidas de depósitos 3:0949000Saldo para a delegacia. 23:6050000

Já não se pode á socapaDizer nâo posso viver,Cláudio Nigro & MontarroyosDão caixões a quem morrer.

Um financeiro.Praça Maciel Pinheiro n. 7.

0 ARTIGODo dr. Alberto Salles

Sob o titulo Balanço político o dr.João Alberto Salles, irmão do dr. Cam-pos Saüos, publicou, a 18 do corrente,no Estado de S. Paulo, um artigo quetem sido objecto de geraes commenta-rios, profundas divergências e longosdebates.

Nos últimos dias os telegrammas doRio de Janeiro quasi não se referiram aoutro assumpto e é natural a curiosidadede todos os nossos leitores em conhecerde perto a causa de tantas discussões.

Eis o famoso artigo:«( Jã é decorrido um decennio depois que se

proclamou a republica. O paiz játeve o temponecessário para fazer a experiência do novoregimen. A consciência nacional deve estarpreparada para pronunciar o seu julgamento.A machina politica montada a 15 de novembrode oitenta e nove já teve o tempo preciso parafazer a sua experiência. E' chegado, pois, omomento de aprecial-a com justiça e de dizercom franqueza o que ella é e o que ella vale.

Somos republicano, mas independente epa-triota. Queremos na politica a seIecção,mas nas-cida do seio do próprio povo, como a expressãogenuína da vontade nacional, pela victoria imma-cutada dos mais dignos, dos mais competen-tes, dos elementos mais nobres da massa ge-ral dos cidadãos. Queremos na administi açãoa moralidade e a justiça, mas nascidas do sen-timento da legalidade, como a expressão psy-chologica da consciência do dever político.Eis o nosso ideal, aquelle pelo qual semprenos batemos, uos saudosos tempos da propa-ganda. Confrontal-o, poiém, com o que se temfeito nestes últimos dez annos, em nome darepublica, é reconhecer com amargura que aestruetura politica que levaniámos, cheios.deenthusiasmo e de fé, sobre os destroços do an-tigo regimen, não tem sido mais do que umalonga decepção, um desengano moitificanteás nossas mais ardentes aspirações.

Não queremos recriminar e nem desejamosneste momento apurar responsabilidades. Sentimos confrangido o coração deante das diffi-culdades de toda sorte, que atravessa actual-mente a nossa pátria, estrangulada e quasi as-phyxiada pela mais tremenda crise quo jamaistem experimentado; mas sentimos também avoz de nossa consciência, bradando, revolta-da, do intimo de nossa alma republicana, queo regimen de governo que erguemos sobre as nido e a mSç na consciência, lance os olhos ao l pletamçnte, 0 executivo é forçado a recorrçj

cinzas revolucionárias : de 15 de novembrolonge de favorecer a selecção politica, levan-tando o caracter nacional e nobiiitando o cida-dão.so tem cavado ainda mais fundo o abysmoda nossa decadência moral.E' uma confissão dolorosa, que certamentenos custa fazer, sobretudo quando sabemosque ha ainda ao redor de nós, em intima com-munhao talvez, acotovelando-se còmnosco nassecretarias e nas salas dos congressos, desfru-ctando geitosamente os maiores proventos*muitos indivíduos que se de iciam em ouvil-aenvoltos nas sombras protectoras de uma res-tncçao mental ou presos ás garras do mais des-bragado mercenarismo político.Fazemol a, porém, com a inteira altivez dénosso caracter e com a plena consciência denossa responsabilidade, simplesmente porqueo nosso movei não é outro senão o en^rande-cimento de nossa pátria, pela nobilitação docaracter nacional e porque reputamos um de-ver ínilluchvel de todo o bom republicano tra-balhar corajosamente pelo melhoramento po-htico de seu paiz, accommodando a republica,tanto quanto possivel, ás condições peculiaresde nosso meio social.

Não temos á fôrma esse ape£o intransigentedos espíritos acanhados e irreduetiveis que sóvivem de abstracções extravagantes, arredadossempre das influencias variáveis da realidade,e nem lhe tributamos esse culto felichista, essaespécie de idolatria instinetiva, irracional e de-pnmente, só própria de uma intellectualidadegrosseira e rude, primitiva e rudimentar. Olha-mos de preferencia para a natureza e relaçõesdas coisas, porque em politica, como em tudoo mais, desnresamos o absoluto e acceitamosapenas o relativo.

O que vemos com acerba magua, depois dedez annos de republica, é que o paiz se vaeprecipitando cada dia na mais profunda deca-dencia moral e polidea, quando é certo, entre-tanto, que o nosso intuito não foi outro, aoproclamar o novo regimen, senão fomentar egarantir ao povo brazileiro a regeneração deseus costumes, pelo amplo exercício de seusdireitos e pela livre manifestação de sua con-sciencia, dentro dos moldes de uma estrueturapolitica, em que o governo fosse a justa re-compensa da superioridade do mérito e naoum monopólio dos incapazes.

A federação, que fôra a promessa solemneda emancipação das antigas províncias, comoa lei de 13 de maio havia sido a consagraçãojurídica da emancipação dos escravos, não temsido mais do que um magnífico instrumentopara a collocação do numeroso grupo dos au-dazes, cujo único fito tem sido até hoje a fran-ca escalada ao poder e a mais torpe explora-ção do thesouro. Do norte ao sul do paiz, osgovernos estaduaes outra coisa não tem feitosenão atirarem-se com fúria á mais desbraga-da delapidarão dos cofres públicos.A política divorciou-se inteiramente da mo-ral. Governadores e congressos firmaram en-tre si pactos reprováveis, esquecidos e despre-sados os deveres constitucionaes, para se en-tregarem á gatunagem e á licença, enchendo asalgibeiras com o produeto do imposto e afu-centando os honestos com a perseguição po-litica.

O mundo official nos estados, que devia re-presentar o escol da população, cahindo de diaém dia ria mais abjecta depravação, não passahoje, com rarissimas excepções, de verdadei-ros grupos de bandidos, organisados á sombrada constituição e das leis.

Por toda a parte campeia a mais d«esenfrea-da immoralidade, em virtude dessa lei fatal,que faz do exercício do poder um patibulo docaracter, como bem disse um estimado escrip-tor. Se nos estados não ha honestidade nemcivismo, se ahi dobram todos a cerviz ao me-nor aceno gue possa vir do alto, com tantoque não sejam perturbados na satisfação deseus mais gananciosos desígnios—sacra famesauri—não menos contristador é o espectaculoque, sob o ponto de vista moral e político nosofferece o congresso federal.

Não ha mais um vislumbre de dignidade eindependência naqueiia grande corporação.Agachada e humilde, como os miseráveis cor-teazos do Oi iente, rastejando aos pés do go-verno, cujos intuitos procura advinhar, commedo de desagradar, o. congresso federal é osymbolo mais perfeito e acabado de nossa pro-funda decadência moral e politica. E dizer-seque tudo isto, que Luda esta obra de desmoro-namento e de ruina, tem-se realisado no curto•spaço de dez annos !

Mas o que é peior, o que é excessivamentegrave, porque é a sentença do nosso infallivelanniquillamento futuro, é que sobre esta me-donha hecatombe moral e politica dos caracte-res, como sobre um montão de cadáveres, er-gue-se disforme, assumindo proporções ex-tranhas, como um immenso polvo que amea-ça envolver em seus poderosos tentáculos oorganismo inteiro da nação, a mais perigosa, amais pérfida das dictaduras políticas.Affirma-se a todo o momento que vivemosno mais puro dos regimehs democráticos, queè o regimen presidencial, único capaz de fazera nossa prosperidade e a nossa grandeza, ga-rantindo a ordem e fomentando o progresso.Nós, porém, o que vemos e o que sentimoscom magua é quo o presidencialismo não émais do que uma pérfida etiqueta, um rotulofalso, eom que se procura impingir ao povosimplista a mais baixa, a mais passiva dictadu-ra politica.Longe de nós o desejo mesquinho de feriraquelles que até h> je, no novo regimen, témrecebido do voto popular a investidura politi-ca de supremos magistrados da nação, apou-caudo-lhes os talentos e atlribuindo-lhes intui-tos menos nobres. Somos os primeiros a re-conhecer que a nem um delles terh faltado atéhoje abnegação e patriotismo, para se votaremcom ardor e sacrifício á causa popula'-, semoutro fito que não tenha sido a felicidade geralda nação e sem i utro movei que não tenha si-do a consciência immaculada do dever poli-tico.

O que, porém, affirmamos hoje, depois deuma experiência de dez annos, amarguradapor tantas vicissitudes e tanlo.s erro**, em quemais de uma vez tem a lepublica corrido va-rios perigos, é que o «giiiu n presi;' ncial, oupor um tícío oceulto do sy-slenia, ou por máinterpretação, ou, fiui<lm<-nte, porque sej.i an-tipalhico ao caracter nacional, aos uossos cos-tumea, ás nossas tradições e. ás nossas cren-ças, tem sido tão lamentavelmente desvirtuadoe tão profundamente desfigurado, que, ao ca-bo da uma experencia tão curta, já se vé, in-teiramente, convertido para o descrédito dasinstituições e a infelicidade da nossa pátria,na mais completa dictadura política.

Que cada um de nós, corri animo despreve

redor de si e aponte, se fõr capaz, os benefi-cios que de tal regimen tenha colhido o povobrazileiro, já na sua educação polilica. na for-maçao de suas qualidades e virtudes cívicas,ja nas suas aptidões para o governo, na cons-ciência de sua força e de seu direito, como umpovo altivo, soberano e livre.

O mandarinato político, planta damninha denova espécie, vae abafando por toda .-\ parte,por onde se alastra com fúria, em sua medo-nha expansão absorvente, tod.is as mr.nifesta- -ções legitimas, nobres e vivazes da c nscien-cia nacionai e transformando pouco a poucoeste grande paiz, digno de melhor sorte, em umvasto e melancólico deserto, onde a arvore daliberdade, crestada pelo sol ardente da dieta-dura, definha e morre.

O presidente da republica faz os governado-res_ dos estados, os governadores fazem aseleições e as eleições fazem- o presidente darepublica. E' a famosa sorites de Nabueo deAraújo applicada como um pungente estygma,na plenitude de sua forma, ás faces do Brazilrepublicano. Funccionam os alambiques elei-toraes e nos congressos dos Estados ou nocongresso federal caem periodicamente osproduetos incolores dessa extranha distilla-ção.

Será isto selecção ? Certamente qne o é ; masnãq dos mais nobres, dos mais dignos e dosmais fortes, senão dos mais fracos, dos vil-lões e traficantes. E' a victoria das conscien-cias elásticas, dos incondicionaes e dos agji-tados, da numerosa ü*ibu dos mercenários po-liticos ; mas é também, e por isso mesmo, amorte da nação, com o mais despotico inter-dicto lançado ás consciências honestas, aostalentos de eleição e aos caracteres altivos.

Tudo isso, porém, que aos nossos olhos avulta como um libello formidável e irrespondível,não é a obra de uma vontade pessoal ou doscaprichos de um indivíduo, senão o produetonatural e espontâneo de um regimen exótico,que nos seduzio por um momento, mas queabsolutamente não se coaduna nem com o nos-so caracter nacional, nem com as nossas tra-dições e as nossas crenças.

Essa dictadura politica, que hoje deploramose em que veiu a culminar, entre nós, o chama-do regimen presidencial, não tem sido a obrapessoal de ninguém, senão uma conseqüênciainevitável desse fundo antagonismo que acimaassignalamos.

Todos aquelles que até hoje têm exercido asuprema magistratura politica na nação, mui-to embora animados dos mais nobres intuitose despidos de toda preoecupação pessoal, têmsido, entretanto, os órgãos inconscientes des-' ¦se extranho regimen em que hoje vivemos,produeto direeto de uma elaboração lenta, massegura e fatal, que se tem operado, silenciosa-mente, no seio mesmo das novas instituições.Nem uma responsabilidade direeta ou pessoallhes cabe por isso.

Somos, pois, forçados a reconhecer, em faceda observação e da experiência—unicos crite-rios seguros que possuímos na interpretaçãodos factos, assim em politica como em tudo omais—que o regimen presidencial, em sua for-ma pura e especifica, ó uma planta exótica,que tem o seu habitat ua America do Norte eque, transportada para a nossa pátria, degene-ra e desfigura-se em franca dictadura política.Já o passado nos havia legado uma grandelicçâo, quando nos mostrou, á evidencia, sobo' longo período do império, depois de tantosesforços inúteis, empregados por estadistas detanto talento e de tanta capacidade, que o regi-men parlamentar, cm sua forma pura e espe-cifica, era uma planta exótica, que tinha o seuhabitat na Inglaterra e.que, transportada parao nosso paiz, havia degenerado na mais genui-na, na mais característica dictadura imperial,que jamais se tem visto. *

Convençamo-nos, pois, diante da experien-cia, que o único meio de possuirmos um go-verno livre, capaz de fazer a nossa felicidadee a nossa grandeza, nobiiitando o caracter na-cional e avigorando nossas virtudes cívicas,será modificarmos as nossas instituições, es-coimando-as de seus perigosos vicios, ondequer que elles se encontrem e collocando-asde harmonia com os nossos costumes, com asnossas tradições e com as nossas crenças.

. Não foi certamente para.yiver no regimen dadictadura presidencial, á mercê da honestida-de pessoal e do caracter Litègro do supremomagislrado da nação, quando a sorte nos tenhasido propicia, como felizmente o tem sido atéá hora presente, que saimos, depois de umarevolução incruenta etriumphante, do regimenabsorvente e atropliiante da dictadura impe-rial. ....

Se o parlamentarismo no império nos deu adictadura imperial, que foi o patibulo daliber-dade e a depravação dos cnraclrres : e se opresidencialismo na republica nos dá hoje adictadura presidencial, que está sendo o gar-rote da nação e a corrupção dos costumes, en-frentemos com coragem a obra da nossa rege- '•noração moral e polilica, reformando a nossaconstituição.

Façamos, porém, ob. a sensata e criteriosa,indo buscar no passado a licção que a expe-riencia nos tem dado e evitem' s, sobretudo,os perigosos preconceitos da politica romanti-ca. Fujamos da mágica fascinação que sobrenossas almas apaixonadas tle latinos exercemas formulas abstractas, as imagens sedueto-ras e os mythos doirados. Não st-j»imcs parla-mentaristas intransigentes, nem ptesíder.cia- ,listas radicaes. Façamos uma IiyLridáçõo in-telligente desses dois typos específicos, comofazem os criadores da selecção artificial, e or-ganisemos um regimen político que seja a ex-pressão viva de nosso meio social.

j Será isto uma utopia ? Será uma novidade,uma ventura ? Nem é um utopia, nem é umanovidade. E" uma velha opinião, n.u.to critério-sa e niuilu antiga de um dos mais sábios mes-tres de direito publico, de um dos mais pro-fundos cumnientadores da constituirão an.eri*cana — Joseph Story— o venerando presidenteda Corte Suprem.-. Federal, seu guia e sei: ora-culo. Eis aqui o seu conselho :

a A exclusão total (de ambos as Câmaras) daspessoas une oecupain cargos parecem-nos viracompanhada de alguns inconvenientes. Oschefes dos depait< mento.- (aevretarios) ficarade facto jiopedidos por c-ssa róhna de proporou de defender seus próprios projectos em faceda naçài-, no correr dodibale. e são .obrigai-«dos a eiiiregal-os a outros iridividuqs que, ounão conhecera bem os projectos, ou são indif-ferentes ã sua sorte.

Assim, aquella responsabilidade franca e pu- '

blica pelos projectos, que,.em todos os gover-nos, especialmente no governo republicano,-pertence particularmente ao executivo, como asua maior garantia e força, desapparece com-

Page 6: Cochrane - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1901_00166.pdfv- \&W ¦,-'mlÊêk.x,PKRN A M'fMfCÔ,5. Recife-Quinta-feira, 25 de Julho de 19Q1 ANNO XXIV N. 166 f-ABttieNiflf

*fe- 2 Â Provincia—Quinta^éira, U de JttMto ée 1901 i*. 16 6a influencias secretas e invisíveis, a entrevis-tas e arranjos particulares, para pôr em exe-cução seus próprios planos, em vez de apre-sental-os e manter seus próprios deveres, pormeio de um appelio franco e varonil feito á na-ção perante os seus representantes.

Uma das conseqüências deste estado de coi-sas é que nem uma responsabilidade poderárecair-directamente sobre o executivo pelosprojectos que são planejados ou passados porsuggestão sua. O patronato pode-se tornarpraticavel ainda que de uma forma differente.

Um cargo pôde ser dado a um amigo, a umparente ou a um dependente. A esperança fu-tura de um emprego pôde seduzir um homemde seus deveres, tanto como a sua posse actual.Portanto, as principaes garantias contra a ve-nalidade, em todos os governos, só se encon-tram nas elevadas virtudes, na honra imma-culada e no puro patriotismo dos homens pu-blicos. Sob este ponto de vista, não se sabe sea exclusão dos chefes dos departamentos docongresso tem dado logar,ao emprego de in-fluehcias indirectas e irresponsáveis muitomais do que se daria, se elles tivessem assentono congresso e alli fossem compellidos a con-fessar e defender suas próprias opiniões.»

Eis ahro esboço sensato e criterioso do pia-no a seguir. Encontrará èlle guarida na con-sciencia nacional. ? A resposta só nos poderáser dada pelos acontecimentos. Esperemos.

Albfrto Salles.

A- posição futura do assucar nosmercados do Brazil

Éscrevé-nos pessoa competente:«Bastante preoccupação devem cau-

-saV **P espirito dos que se dedicam álavoura da canna do assucar e dos quecom elles se acham ligados por transac-ções commerciaes os preços que, napróxima futura safra, poderão obter osseus produetos.

Não precisa muita penetração parajulgar que serão baixos e sem duvidanuiito inferiores, no começo da safraDttidente á foice, aos que vigoraram naanterior.

A baixa que nestes últimos dias temtido as cotações em nosso mercado, osbaixos preços que vigoram na praça doRio de Janeiro, onde aliás, segundo asultimas noticias, o deposito é apenas de110 mil saccos, a situação pouco favora-vel dos mercados do Pará e Rio Grandedo Sul são elementos que nos induzem afazer com segurança o prognostico aci-má enunciado.

Ainda mais — em setembro de 1900 —isfó é, no principio da safra ora em con-clnsão, as cotações no mercado do Riode Janeiro foram *Crystal branco, de

Campos, por kilo 400 a 4803.» sortes de Per-

nambuco, por kilo 440 a 460Some nos, de Per-

nambuco, por kilo 360 a 400Mascavos, de Per-

nambuco, por kilo 260 a 300Actualmente dão os telegrammas os

seguintes:Crystal branco, de

Campos, por kilo 270 a 2853.*5 sortes, de Per-

nambuco, por kilo 270 a 290Somenos, de Per-

nambuco, por kilo 360 a 400Mascavos, de Per-

nambuco, por kilo 170 a 200Fica demonstrado pela comparação

dos dois quadros que ha uma differeuçapara menos de 150 a 170 réis por kilo, ou2.250 a 2.550 rs por arroba.

De tudo isto resulta que o nosso assu-car crystal branco não vale hoje mais ders. 2.800 por 15 kilos, preço que poderãoobter tambem os brancos de bangüê, 3.»ssortes; entretanto daquelle typo foi ven-dido no começo desta safra em outubro,de 5.200 a 5.400 rs. as terceiras sortes,de 4.500 a 5.000 e do typo usina de 6.200a 6.400 rs.

0r3, sendo esta a situação actual dos ,negócios, apezar dos depósitos aqui enos mercados consumidores serem insig-ficantes e inferiores aos da safra de 1899a 1900 em igual epocha,o que não suece-dera quando começarem a trabalhar nacolheita da safra próxima os bangüês eas usinas?

E' mesmo muito fácil de avaliar tan-to mais quanto temos o doloroso exem-pio deste anno, no período em qneos preços dos melhores assücares deusina baixaram a 3.600 e 3.800 e os debranco de bangüê a 2.300 e 2.400 rs !

D'essa situação resultou a necessidade

8üe obrigou as usinas a fazerem assucar

'emerara, porque chegara o momentode não haver comprador pira o typobranco, tal o pânico de que se apodera-ram os compradores, por verem o mer-cado sobrecarregado de um gênero semprompta sahida, cuja continuação emnosso mercado determinaria maior de-pressão nos mercados consumidores,qúe começavam a se resentir desseeffeito.

A situação neste momento é idênticabprque, as moagens tendo-se prolongadodemasiadamente, «.eia pelo tempo favo-ravel que tem corrido, seja pela força danecessidade, leva os compradores a jul-garem que em breve as usinas e os ban-guês recomeçarão seus trabalhos.

Este facto já começa a produzir seusdesastrosos effeitos tanto aqui como nosmercados consumidores, produzindo abaixa dos preços, que ainda mais seaccentuará se por ventura os interessa-dos em debellar esta situação desespe-radora e prejudicialissima aos interessesde todos, não tentarem os meios de re-sõlvel-a.' Diante dos factos oceorridos é impres-cindivel e indiscutivel que Pernambucoexporte, no minimo, metade de sua safraprovável para o extrangeiro.I3E nem se diga que ha exaggero em onosso modo de ver porque para corro-boral-o temos o facto de ter sido a nossaproducção na safra actual de cerca de. =.1.900.000 saccos dos quaes tendo sido ex-portados cerca de 1000.000 nem por istoaté agora os preços se valorisaram nocous amo interno do paiz e parajque isto

se desse teria sido necessário que a ex-portação para o extrangeiro fosse de maiscem mil saccos do que foi.

Se esta hypothese se tivesse dado mui-to diversa seria a situação do assucaractualmente, e então outras seriam as con-dições em que teria de começar a safrapróxima futura, vindo encontrar os de-positos de nosso mercado e dos centrosconsumidores quasi exhaustos ou grande-mente reduzidos.

Talvez tenhamos de presenciar muitogrande derrocada por não ter sido toma-da em tempo a necessária providencia.

Entretanto não é impossível se manterprospera a industria mesmo exportandomaior quantidade do que a indicada parao extrangeiro.

v Bem próximo temos o exemplo de Ala-gòas, onde a producção attingiu a 836.597saccos e a exportação para o extrangeirofoi de saccos 755.143 e apenas para osmercados internos Rio dè Janeiro e San-tos 78.985 saccos e não se poderá comfundamento dizer que naquelle estado aindustria assucareira é menos prosperado que em Pernambuco. -

Todos estes argumentos nos levam aindicar que os interessados por uma si-tuacão, que acautela um pouco o futurodo assucar, no intuito de afastar um peri-go imminente, se congreguem e estatele-çam um modus vivendi, adoptado desdeo inicio da safra pendente á foice, quenão pôde ser senão a fabricação do typoDemerara para as usinas, assucar brutopara os bangüês, por um período não in-ferior a sessenta ou novent ¦ dias.

E' dc toda importância a adopção dctal medida desde o começo da safra atéporque a melhor quadra pira venda detaes typos na America do norte será a deoutubro a dezembro quando ainda nãoexistir a competência da safra de Cuba,cuja colheita começa em geral no mez dedezembro».

ria Gertrudes e 1 menor, Francisco Rollem-berg e sua mulher, Manoel Antônio e sua mu-lher.

DE PENEDO—Francisco S. Motta Sobrinho,Guido Ferraro e Diniz Nunes.

DE MACEIÓ'—Taciano do Rego Filho, ArthurBraga, 1 cabo 1 anspecada e 1 soldado.

Dos portos da Europa no vapor allemãoMainz.

DE HAMBURGO-D. Anna O. R. de Castro, 1filho e Eduard Lutz.

PUBIICACUES SOLICITADAS

Lista geral da 83-3 loteria da Capitalral, extrahida hontem-

Prêmios de 20:000$ a 500$35304 .-*-..389073805*22438 .-.785491004884950099 ,

Fede-

20:000/?2:00051:2005

50055005500550055005

Prêmios de 200$7645 | 16640 | 22343 | 37927 | 41484

12457 | 19442 | 22882 | 89139 | 47274Prêmios de i00$000

6684 110398 [ 12263 | 29808 | 554909688 | 11015 | 17117 | 32202 | 57261

Prêmios de 50&0004984 115018 | 31690 | 46445 | 36835 | 582838195 I 206661 4*254 | 53876 | 58131 | 59466

Dezenas100/f50fl50/f

Approximações.. 400/|

150/f1005

Todos os números terminados em 04 estãopremiados com 125000.

Todos os números terminados em 07 estãopremiados com 65.

Todos os números terminados em 4 estãopremiados com 2#000 excepto os terminadosem 04.

353613890138051

a 35370.a 38910.a 38060.

35303 e 353053S906 e 8890838051 e 38053

Lista geral da 2.» loteria do plano '48 do es-

tado de Sergipe, extrahida no dia 24 ds ju-lho :

Prêmios de 20:000$ a i:000$00013051800105393174662460

Prêmios de õOOftOOO4241 | 48257 | 62371 | 69395

Prêmios de 200&0006295 | 38396 | 76061 | 81879 1104487

Prêmios de iO0$2868 | 78963 | 91087 | 105832

57455 | 81623 | 103456 | 119468¦Prêmios de 50$000

519 | 13279 | 29566 | 65859 | 97647 |2610 1 14060 | 33359 | 75337 1107064 |8861 i 26462 _59263 | 89307 | 109498 |

Approxim ações13050 e 1305280009 e 80011

20:00055:00052:00051:00001:0005

5392317456*2459

1303180001

53911741

62451

5394.1747.

6-2461.

a 13060.a 80010.a 5400.a 1570.a 62460.

Dezenas

118520

30051005505205206

25512510J105105

CentenasOs números de 13001 a 13100 estão premia-

dos com IO5OOO.Os números de 80001 a 80100 estão premia-

dos com 55000Os números de 5301 a 5400 estão premi-

Jos com 25500.Milhares

Os números de 13001 a 14000 estão premia-dos com I5OOO.

Os números de 80001 a'81000 estão premiadoscom I5OOO.

Os números de 5001 a 6000 estão premia-dos com -I5OOO.

Os números de 1001 a 2000 estão premia-dos com 15000.

Os números de 62001 a 63000 estão premia-dos com 15OOO.

Todos os números terminados em 1 estãopremiados com 15000.

A extracção da 225.* loteria do estadopelo systema Agave Americano, hontem,foi a seguinte:Centena 474 5005Dezena simples 74 70 jDezena composta 73 a 76 20$

A extracção da 226.a loteria terá togarhoje ás 2 horas da tarde.

Passageiros sahidos para a Europa pelo va-por inglez Liguria :

PARA LISBOA—Antônio Francisco Figuei,redo. João Pereira Bento, Prefeito Monteiro-José de Medeiros, sua senhora e 2 filhos.

PARA LIVERPÓOL-Adelia Suk, Annita Suk,Thoanaz Linqrist e Joseph Coltart.

Chegados dos portos do f-ul no rapor nacio-nal Conselheiro Saraiva no dia 24 :

DE ARACAJU' —IPresciliano de Araújo Cam-pos, Yicente de Oliveira, Maria Izabel, Ma-

Tendo noticia de que, como ex-ploração de ultima hora, os nossosadversários hãò feito imprimir ehà-pas apparentemente semelhantesás da opposiçâo, pedimos aos nos-sOs correligionários que não accei-tèrn chapas que não forem distri-buidas pelos fiscaes por nós nomea-dos pára às eleições dé hoje.

Recife, 25 de julho de 1901.Lourenço de Sd C. de Albuquerque.Dr. Francisco Phaelante da Câmara

Lins.Aristarcho Xavier Lopes.Francisco Gonçalves Torres.

— "¦—i

í-> ii inLista dos fiscaes uo partido da op-

posiçãoi.-" S2GÇÃO

Fiscaes—Galdino José Burity e José Mi-guel dos Santos.Votarão na casa da ordem do extineto

arsenal de marinha os da lettra A até Zinclusive.

2.a SECÇÃOFiscaes—Antonino Dias dá Silva Cardeal

e Anselmo Francisco de Salles Dutra.Votarão os eleitores no andar térreo do

Saco municipal da lettra A até o nome

e André José da Silva.3." SECÇÃO

Fiscaes —Domingos Joaquim Seve e An-tonio Epaminondas de Mello.Votarão no theatro Santa Isabel os de

Aithur Terencio da Silva até a lettra Einclusive.

4.» SECÇÃOFiscaes—major Francisco Dias da Costa

e tenente-coronel Francisco Paula Ma-fra.Votarão no Lyceu de Artes e Officios

os da lettra F até a lettra I inclusive.5.a secção

Fiscal—José Geraldo Xavier da Cruz.Votarão na casa do jury os da letlra J

até o nome de José de Castro Ferreira.6.a secção

Fiscaes — José Xavier Coelho e João Al-fredo Venturiano Quintella e João Ma-noel de Magalhães.Votarão na casa da professora d. Ma-

ria de Barros á rua da Roda n. 52 os denome João Cancio da Costa Prazeres atéo nome de João Hermenegildo César

7.» SECÇÃOFiscaes — Misael Augusto de Almeida e

Martyrio Motta Moraes Muricy.Votarão no Instituto Archeologico os

da lettra I* até o nome de Manoel Car-neiro dé Moraes.

8.a SECÇÃOFiscaes — Rogério de Paiva Machado e

Salustiano Lopes de Barros.Votarão na escola estadual á ruado

Calabouço os de nome Manoel do Sacra -mento até a lettra Z inclusive.

9.» SECÇÃOFiscal— capitão Alfredo Carneiro Ribei-

ro Coelho.Votarão na estação da estrada de ferro

S. Francisco os da -lettra A até-o nomede Aleixo José de Oliveira.

10 SECÇÃOFiscaes— Sebastião Grande de Arruda e

o candidato Francisco Luiz do CarmoRibeiro.Votarão á rua de Santa Rita n. 92 os

da lettra B até a lettra E inclusive.11 SECÇÃO

Fiscaes — bacharel Feliciano André Go-mes e Frederico Soares.Votarão á rua Coronel Suassuna n. 90 f letra E.

os da lettra P até a lettra I inclusive.12 SECÇÃO

Fiscaes—João Pereira do Nascimento eSilva e José Lino Marinho.Votarão á rua Vidal de Negreiros n.

142 os da lettra J. até o nome João Ana-cleto dos Santos Machado.

13 SECÇÃOFiscaes—Lino Cavalcanti Hollanda Albu-

ãuerque, Joaquim Domingos da Costa

raga e João Baptista Ferreira da Silva.Votarão na estação nova de Caruaru

os de nomes José Lemos de Vàsconcellosaté a lettra N inclusive.

14SECÇÃOFiscaes—Capitão Pedro Luiz de Oliveira.

Odorico Araancio Consenso Fonseca,Votarão á rua Oitenta e nove n. 44, os

de lettra O, P, Q, R, S, T, U, V, Z, in-clusiva.

15 SECÇÃOFiscaes—Antônio Euthymio Vianna, An-

tonio da Cruz Ribeiro e dr. Aprigio deMiranda Castro.Votarão no Paço da Assembléa os da

lettra A até o nome de Austricliano Linsde Oliveira.

16 SECÇÃOFiscaes—Bianor de Oliveira e Carlos Au-

gusto Gomes Leal.Votarão no Gymnasio os de Apollonio

Daniel de Figueiredo até a lettra G inclu-sive.

17 secçãoFiscaes — Francisco Moreira Dias, dr.

Eurico Witruvio, Emilio Pessoa de Oli-veira e Francisco Octaviano de ArrudaCâmara.Votarão à Praça Maciel Pinheiro n. 22

os da lettra D até a lettra F inclusive.18 SECÇÃO

Fiscaes—Herminio José de Azevedo Pe-

/ dra, Graciliano Martins Sobrinho, ba-charel Henrique Martins e Gaspar Fio-rentino Cavalcante.Votarão na escola Felippe Camarão á

rua do Rosário os da lettra G até o no-me de Joaquim Correia Leal.

19 SECÇÃOFiscaes — Joaquim José Alvim e José

Francisco Bittencourt.Votarão á rua Velha n. 59, os de nome

José Cândido de Moraes até o nome deJoaquim Elias de A. Rego Barros.

20 SECÇÃOFiscaes—José Walfrido Dias Simões e te-

nente Leonardo Atico Lavra.Votarão á rua da Conceição n. 52 os

de nome João José Carvalho de Moraesaté a leltra L inclusive.

21 SECÇÃOFiscaes —Mauoel Francisco Fragoso, ca-

pitão Manoel dos Santos Pimentel e Ma-noel Francisco Marques.Votarão A rm di Santí* Cruz n. 68 os

da lettra M-nlé o uovuc dc Manoel Cae-tano da Fonseca.

22^secçãoFiscaes—coronel Ricardo José Correia

Lima, dr. Virgilio Gonçalves Ton es edr. Rodolpho Gomes da Silva Filho.Votarão a rua Conde da Bôa-Vista n.

70 os da lettra N até Z.23 secção

Fiscaes—-Domicio do Rego Rangel e Ela-dio de Hollanda Cavalcante.Votarão á do rua Lima os da lettra A

até o nome de Joaquim José de SantaAnna.

24 secçãoFiscaes—Lourenço Gomes de Siquei; a

Cavalcante e dr. Walfrido Odon Aran-tes.Votarão á rua de Luiz do Rego os de

nome José Sá e Souza até a lettra Z.25 secção

Fiscaes-iiacharel Alfredo da Silva Loyo,Américo Pessoa de Oliveira, dr. Anto-nio Borges Leal Castello Branco e Igna-cio Nery da Fonseca.Votarão á travessa da Baixa-Verde, na

-casa do professor Braga os da lettra Aaté a lettra I.

26 secçãoFiscaes—coronel João Quintino de Mene-

zes Galhardo, João Baptista dos San-tos e Salustino Luiz de França.Votarão á rua das Pernambucanas n. 9

os da lettra J até Z.27 secção

Fiscaes—tenente-coronel Frederico Vel-loso da Silveira e Francisco Mauríciode Além.Votarão á rua Nunes Machado, casa da

professora os da lettra A até a lettra I.28 secção

Fiscaes—bacharel Lourenço de Albuquer-que Rosa, Manoel Antônio Athayde edr. Tertuliano Francisco do Nasci-mento Feitosa.Votarão na escola padre João Ribeiro,

na Encruzilhada, os da lettra J até os dalettra Z.

29 secçãoFiscaes—dr. Ascenço Maria Gonçalves de

C. Mascarenhas, Ignacio Cecilio Bezer-ra Cavalcante e Antônio Francisco dasChagas.Votarão na Estrada do Remédio n. 82

os da lettra A até a lettra Z.30 SECÇÃO

Fiscal.—Coronel Luiz Bernardo Castel-lo Branco da Rocha.Votarão á escola da professoara Maria

do Carmo na estrada do Giquiá os da let-tra A até os da lettra Z.

3l SECÇÃOFiscal — Francisco Affonso de Oliveira.

Votarão á escola da professora na es-trada dos Remédios os da lettra A até osda leltra I.

32 • SECÇÃOFiscaes—José Xavier dajCunha Alvaren-

ga, Preminio Francisco dos Santos eLeonel Augusto Ferreira.Votarão á rua do Bemfica na escola da

professora os da lettra J até os da let-traZ.

33 secçãoFiscaes — Aureliano Teixeira- Bastos e

Affonso Monteiro Pessoa.Votarão á escola da professora na Cam-

pina da Casa Forte os da lettra A até a

coberta do sr Chapoteaut, o Morrhaol,principio activo do oleo de fígado de ba-calháo, uma gramnia do qual representa25 grammas de oIjo despojado da par-te gorda e indigesta. O Morrhuol émuitisFimo bem tolerado por todas ascreany. 5 que, tomando-o, não tardam emortificar-se e augmentar de peso.

Garantia Mutua do Brazil5.0

Documento

PAGAMENTO5:000$000

n. 1, (Recibo)Recebi hoje, 5 de julho ás duas horas

da tarde, da sociedade dc seguros sobrea vida Garantia Mutua do Brazil, comsede nesta capital, ã quantia de cincocontos de réis, valor do sejuro que cmseu favor fez David Martins, negociantenesta capital ; sendo que, como procu-rador de minha cunhada, d. Elvira Mar-tins, viuva do segurado meu iadilosoirmão DavidvMartius, apresentei hontem,ás 3 horas da tarde, os documentos áprova de morto do referido segurado.

Bahia. 5 de julho de 1901.(Assi-.aado sobre uma estampilha de

300 réis)Bernardo Martins Catharino, negocian-

te nesta cidade, sócio da firma Moraes& C.

(A firma supra está reconhecida).

DOCUMENTO N. 2, (HONROSA CARTA)Bahia, 5 dc julho dc 1901.Exmos. srs. directores da sociedade

de seguros sobre a vida Garantia Mutuado Brazil.

O convite que nos digaastes dirigir,por carta de 27 de junho do corrente an-no, para comparecer a sede da socieda-de, afim de receber o V3lor do seguro si-nistrado, feito por meu inditoso irmãoDavid Martins, encheu-me de verdadeirasatisfação, pela honra, probidade e de-dicação com que tao dignamente dirigisuma sociedade tão altamente humanita-ria : venho, portanto, em nome de mi-nha cu ihada d. Elvira MarHns, viuvado mc-.i dito irmão, manifestar-vos omais profundo e sincero reconhecimen-to pela pontualidade e presteza com quesatisfizestes o pagamento do referido se-guro.

Por minha vez, tambem venho since-ramente agradecer-vos as maneiras at-tenciosas, as considerações e verdadeirocavalherismo que me dispensastes, pro-movendo todos os meios para que fosseliquidado em menos de 24 horas, comode facto se realisou, o pagamento do re-ferido segurado.

Permittam-me, srs. directores, dizer

3ue, quando uma sociedade de seguro

e vida é tão sabia e honradamente diri-gida, como a Garantia Mutua do Brazil, èuma gloria para a Bahia, uma garantiapara o commercio e para o futuro da fa-milia, sociedade que, apezar de nova emodesta, deve forçosamente, pelos seusprecedentes, merecer a confiança da fa-milia brazileira.

De vv. exes., amigo admirador, obri-gado *e creado—Bernardo Martins Calha-rino, sócio da firma Moraes & C., Bahia,

(A firma está reconhecida).Senhoras, meninas, crianças a quem

repugna a carne, tomai o Vinho Defresnecom carne de vacca peplonisadaque vosdará o valor nutritivo de 30 grammas debife. Medalha de ouro exposição uni-versai de Paris. Todas ns Dharmacias.

•¦fê>

34 secçãoFiscaes—Júlio {Severino Ramos, Felinto

Elysio de Miranda Peixoto e Horaciodo Rego Barros.Votarão no Arrayal na casa de Manoel

Rodrigues Lima os da lettra F até o nò-me de Júlio Severino Ramos.

35 secçãoFiscal—José Fausto de Figueiredo Ca-

mara e Eduardo Dubeux.Votarão no largo do Monteiro n. 4 os

de aome Joaquim Quintéiro de AzevedoSilva, até José Gaudencio F. de. iilen-donça. **-SP

36 secçãoFiscaes—Capitão Mathias Muniz Tavares

e Manoel Joaquim do Rego Barros.Votarão no Largo de Apipucos n. 12 os

da lettra Ia até Z.37 secção

Fiscaes—Antônio Augusto Ribeiro Pes-soa, Feliciano Carneiro Lins e Fran-cisco Gonçalves Torres.Votarão na escola Pinto Damaso no

largo do mesmo nome os da letra A até onome de José Pedro Fernandes.

38 secçãoFiscaes— João Francisco do Couto," Wal-

frido Carneiro da Cunha Miranda eJosé dos Reis Gomes.Votarão na escola do professor Clau-

dio Júnior na Iputinga os de João daCruz Macedo ate a lettra Z.

Os fiscaes só devem retirar-se das sec-ções depois de terminado o processoeleitoral e de posse dos boletins compe-ten temente assignado pelos membros dasmesas.

Antônio Gomes PereiraAntônio Gomes Pereira Júnior convi-

da aos que o estimam e pres..m amemo-rta de seu idolatrado pai Antônio Go-mes Pereira para as misses que serãocelebradas na egreja da fenha. a 26 d'es-te mez, décimo quinto anniversario deseu fallecimento, das 5 e meia ás 7 ho-ras da manhã, protestando perpetua gra-tidão.

AitençâoO proprietário da padaria em Tigipió

resolveu, em virtude de ter de embarcarpara o Rio até o fim do csTTrente-raez li-quidar a referida padaria inclusive! oprédio pela quantia de um conto e poucosendo a liquidação a dinheiro etc, aindafunecionando, uma das vantagens paraquem o pretender; rua do Cochicho n.28 com 3 portas de frente, observandogrande prejuízo por aquella causa.

ParabénsAo meo presado pai; abraço-vos porser hoje dia do vosso anniversario nata-

licio.25—7—1901.

Seo filhoAggeo Ramos.

As mais de familia, que procuram emvão, dar aos filhos o oleo fígado de baca-iháo, receberam com enthusiasmo a des-

Salve 25 de julhoQuando mal surgia a aurora esta ma-

nhã os pássaros de arvore em arvore,degalho em galho nos anuunciavam em seusgorgeios maviosos a feliz data em que agentil Marianna Gomes, colhe mais umbotão de rosa em seu lindo jardim, portão jubilosa data envio-te um sinceroabraço e peço a Deus que datas como ade hoje se reproduzam innumeras.

Recife, Bôa-Vista, 25—7—901.&^*<*%*«

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A: ^^—^—IM^B^Mi^B—«--BB——,.——

Acaba de merecer dos Laboratórios officiaes de Portugal e Rio de Janeiro, e de diversas notabilidades médicas asasais honrosas referencias, por causa de sua escrupulosa preparação.Publicamos abaixo um grande numero de attestados medicos desta capital e do Rio de Janeiro, o que provam a su-penondade do vinho do Porto SANTO ANTÔNIO, e em vista dos mesmas e do seu preço baratissimo, deve ser o preferido aoconsumo diário nos hotéis, restaurantes, confeitarias, hospitaes e casas particulares.Asseveramos com taes documentos e todas as pessoas pçderão observar, de que o vinho do Porto SANTO ANTONIO£úe superior qualidade e se vendemol-o por preço extremamente barato é porque desejamos que chegue ao alcance de todos.

LABORATÓRIO NACIONAL DE ANALYSESAMi_,_LYSE 3M. l.._tS39.4_- RIO IDE _r_A._ST-E3I_.__0

o-i-R-- i Ç.Poente amostra de vinho SANTO ANTÔNIO a analyse não rejvelou a existência de matérias corantes extranhas, nem substancias nocivas. E? um produeto de boa aualidade nãoartificial. Rio de Janeiro, 30 de maio de 1899. — Júlio Augusto de Aguilar Machado, chimico. "' ¦! quauuaae, nao

Srs. Soares Irmãos. — Accuso a rece-pção de uma caixa de vinho do PortoRomariz, marca SANTO ANTÔNIOe depois de proval-o e experimental-oem diversas pessoas de minha familia,acho me habilitado ajulgal-o de supe-ripr qualidade; quer por suas proprie-dades organolepticas, quer por suas-pro-príedades reconstituinles. Recife, 11 dejunho de 1901. — Dr. Carneiro da Cunha.

Illms. srs. Soares Irmãos. — Respon-dendo a sua carta de 3 de maio, passoá affirmar a superioridade do .vinho doPorto Romariz, marca SANTO ANTO-NIO sobre as congêneres . que tem vin-dò ao mercado, attendendo a analysechimica feita no laboratório nacional dpRio de Janeiro, e a sua acção sobre asfuncções. digestivas.

Aceresce ainda ser o supracitado vi-nho, um bom vehiculo para uma certaordem de medicamentos. Recife, 20 dejunho de 1901. — Dr. Nunes Coimbra.

ATTESTADOS __v_E._Illms. srs. Soares Irmãos. — Attenden-

do a seu pedido, declaro que o vinho doPorto Romariz, marca SANTO AN -TONIO. pelas suas propriedades phy--sicas e organolepticas' especiaes e porser pouco alcoolisado -pode ser usadocom vantagem como tônico, o que affir-mo por ler tido opportunidade de veri-ficar as suas boas qualidades^ Recife, 27de maio de 1901.—Dr. Joaquim Loureiro.

Srs. Soares Irmãos. — Attesto que ovinho do Porto Romariz, marca S \N-TO ANTÔNIO, é puro pouco alcooli-Sado e de excellente paladar, qualidadesestas que o torna recommendavel paraconvalescentes e pessoas anêmicas. Re-.cife, 7 de junhçu de 1901. — D -. Bastos'.de Oliveira.

5IOOS _D_E_ __P_E:S___^__ív3^:BTTOO

Illms, srs. Soares Irmãos. — O abaixo,assignado medico pela faculdade do Riode Janeiro, attesta què q vinho do PortoRomariz, marca SANTOANTONIOtem acção tonicá e é dé emprego útil

aos convalescentes de moléstias graves,o que affirma em fé de seu gráo. Recife,16 de julho de 1901. — Dr. João Ribeirode Castro.

Illms. srs._ Soares Irmãos.—Accusan-do a recepção de umas garrafas de vi-..ho do Porto Romariz marca SAíSTOAiNTOIVIO de que são vv. ss. os dignosagentes n'este estado tenho a declarar abem da verdade, que este vinho deve seraconselhado com grande vantagem áspessoas depauperadas, convalescentes,principalmente" nos casos em que pre-domina a neurasthenia.

Assim, graças á sua escrupulosa con

referido vinho como verdadeiro suece-daneo de quaesquer outros prescriptoscomo medicinaes. Recife, 7 de junhode 1901. — Dr. Barros Carneiro.

Illms. srs. Soares Irmãos. — Attestoque o vinho do Porto Romariz, marcaSANTO ANTONIO é agradável ao

I ¦••¦¦€

paladar, útil as pessoas convalescentes,e presta-se á preparação de vinhos me-dicamentosos. Recife, 7 de junho de1901. — Dr. Arnobio Marques.

'

Illms. srs. Soares Irmãos. — Pedem-me vv. ss. que lhes dê por escripto mi-nha opinião sobre o vinho do Portomarca SANTO ANTÔNIO, prepa-rado por A. R. Romariz & Filhos.

Sobre a pureza do vinho nada lhesposso dizer porque não o submetti aanalyse chimica, por isto reporto-mesomente ao gosto etc.

O vinhb SANTO ANTONIO tembom gosto, é pouco alcoolisado e pres-fecção^ e sabor agradável considero .n|la.-sfi. perfeitamente a vehiculo de diver-sas substancias medicamentosas.

Empreguei-o como vehiculo adminis-trando iodureto de potássio em doseelevada e foi perfeitamente tolerada asubstancia: como vehiculo de Gtycero-phosphato de cal etç.

Como tônico e como bom vehiculopara certos medicamentos é o vinho do

Porto SANTO. ANTÔNIO de grandeutilidade. Recife, 7 de junho de 1901. —Dr. Constando Pontual.

Illms. srs. Soares Irmãos. — Falta-mecompetência para, sem ter feito a ana-lyse chimica, assegurar a superiorida-de ou não do vinho do Porto RomarizSANTO.ANTÔNIO mas tomandoem attenção as suas propriedades Dhy-sicas e a sua acção sobre as funcçõesdigestivas, posso affirmar-lhes ser o vi-nho citado de bôa qualidade. Recife :"3de julho de 1901. -^Dr. Alfredo Costa:_.-."-.-

Illms. srs. Soares Irmãos. — Attesto -

âue o vinho dò Porto Romariz marca

ANTO ANf ONI.O é, não só maitoagradável ao paladar como supporiadopelos estômagos os mais delicados; jun-tando a isto as suas qualidades tônicas,julgo-o dos melhores para o uso dosfracos e convalescentes, podendo-se mes-mo aprovçital-o para vehiculo de vi-nhos. medicamentosos. Recife, 11 de ju-hho de 1001. — Dr. João Marques

_a^'X"i'E;^T^.]CXQS :]yEJ-___l-3;iC€3S__3. DO _F5.IO !_>:_____Br. Domingos Freire, director do Instituto Bacteriológico.Dr. A. Bezerra Menezes.Dr. Benicio de Abreu.Dr. Catta Preta.

Dr. Franciscc de Menezes Dias da Criiz.Dr. Joaquim a a Silva Gomes.Dra. Antonietta Dias MorpurgQ.Dr. Álvaro Alvim.

Dr Bustamonte Sá.Dr. Faria'Júnior.Dr. Carlos Fernandes Eiras, director da importante casa de saúrip

Dit. EIRAS. »

orro r.»VENDAS A VaREJO EM DIVERSAS SâSAS RETÃLHISTAS

_-=_._&_- GROSSOrecebedores e depositários

BUA B Ulll íl 1108 Al.Faure Nicolay

Para que todos possam ler a historiade sua vida agitada e repleta de curió-sos episódios durante quarenta annos ao.redor do mundo e possam igualmenteapreciar, as aproveitáveis e utilissimasexplicações inéditas sobre mágicas, hyrpnotismo e sobre o nobre jogo do bilhar,no seu livro—memórias. e_ confidencias,etambem conhecer as biographias dosgrandes mestres, taes como _ Carlos Her-mann, Conde Patrizio, Vigneau, Barutel,etc., livro que tão enorme procura ai-cancou na Capital Federal, pelo preçode 5#000, o professor Fáure Nicolay ré-solveu liquidar sua obra em Pernambu-co pèF preço de 3#000 o volume.

A'»'.nda na Livraria Franceza rua 1 *de M__rço n. 9 e no JJoieI.de Londres.

¦ IIIWi" :Mas

Passa o teu na .alicio coma melodia denm concerto de citharas que nos deslum-_»_a.

Ao voejar de mais esse anno risonhoçnétèvem, prenhe de esperanças^ derealidades e de sonhos, deixa que se jun-te a meiga saudação do querido alaudede

25; de julho.

r^-:-

Páo Brasil10Vende-se qualquer quantidade de

toneladas para cima desta madeira!Para'veíamostra"e~tfatar no Largo da

Assembléa n. 14, armazém do sr."'Pinto Ferreira

-_

Aos pe sofíreinT"-**- -—--.rTr-rriraT—

-de-FheiHBstisffloA ara. Rosana Coumes, residen-

te á rua Neuve Saint-Sylve n. 21,(Toúroüse-ÇYan_a) diz'ò seguinte :'¦

Muitaã noites passei sem poder;dormir com fortes dores'de rheu-.matismô. Hoje fèlizinente estoucurada com o uso do

-ffiQU-fl&.TAYUYA'de S. da Barra.

. E' um, santo remédio. £_\, Deposito no Rio de Janeiro :

mm frepucRü^p,ÇS(qü_ií,ygS N. 114

(VIDRO 65000)w*____asw_-«

Alfândega de PernambucoEniTAL N. 142

Por ordem da inspectoria desta repar-lição se faz publico, para conhecimento

dos interessados que foram descarrega-dos para a mesma, com signaes de ava-.ria e falta, os volumes abaixo declarados,devendo seus donos ou consignatariosapresentarem-sé no praso de oito diaspara providenciarem á respeito.

Vapor inglez Actor, entrado de Liver-pool em 18 dé julho corrente :

Manifesto n. 226.—Marca A. R. & M.uma lata n. 102, vazando.

Marca J. S. F. uma caixa n. 6, comfalta.

Alfândega de Pernambuco, em 24 dejulho de 1901.

O chefe de secção,LuizF. Codeceira.

Alfândega de Pernambuco| Pela inspectoria d'esta alfândega se faz

Êublico quê nò dia 27 do corrente, ás 11oras, irão a leilão á porta da mesma,

livres de direitos, as mercadorias abaixodeclaradas.

' TEKCEIKA PKAÇAArmazém n. 1.—l.o Lote.—Vinte e tres

latas eom doce de goiaba pesando: 24 ki-los.

2° Lote.—Setenta latas com sardinhasem conserva pesando 9 kilos e sete ba-ralhos com cartas para jogar.Alfândega, 24 de juiho de 1901.

t O' inspector,Horminio Rodrigues de Loureiro Fraga*

_i_n__i i_N__E __£!_-_ C_P £5- ¦ i , .-

•' .

Alfândega de PernambucoEDITAL N. 16(1'..'

Pela inspectoria desta alfândega se fazpublico que no dia 27 dp corrente ás 11horas, irão a leilão aporta da mesma, osvolumes abaixo declarados, ,-f

PRIMEIRA PRAÇAArmazém n. 1.—í.° lote C. I. P. contra

marca Camaragibe, ns. 1, 2 e 3;— tresbarris com oleo animal para lubrilicaçãode maehinas,' peso liquido 450 kilos.

Armazém n. 6'2.o lote—Marca triângulo, B. S. &C. no

centro eR.M. em cima, ns. 108,109 é 110—tres barris com oleòde linhaça iínpu-ro, peso. liquido 559 kilos.

3.o lote^Marcã Braga, ns. 257, 258, 268e-274—quatro barris com oleo de linha-ça, peso liquido 765 kilos.

Armazém n. 74.° lote—Marca C. F. T. P.n.õe 18—

dous barris com oleo vegetal não espe-ciíicado, peso-346 kilos.

Armazém n. 24." lote—Marca diamante F. no centro

n. 1—uma barrica com 35 kilos de ap-parelhos. de louça n. 1.

5.o lote—Marca B. & C. n. 439—umacaixa com 54 kilos de cápsulas de esta-nho para garrafas.

6.° lòfe—J. \V M. contra marca C. n.272—uma caixa com 5.kilos dê obras decobre,' de ádórno'prâteàdasí.*"

7.0-lòtè—Marca H.'G.'Píerk, sem nu-mero—uma" caixa contendo 27 du/iàs"dechapas photograpKicàs' pequenas,' gúí-nhentas grammas dépapel albüminadopara photograhiá, 750'gn_m_hàs"dè ófirasriãò' classiflcádás de "ziiicò "simples', 50grammas dè liquido real de acidõ typo-graphico. 250 grammas dé carbonato desoda puro, -200 grammas de bi-sulfato desoda e 2 prensas de madeira para photò-graphia.8.õ lote —Marca diamante L. & C. no

i centro, sem numero—duas caixas com 3>¦ kilos de louça n. 1.

9. ¦• lote—Marca triângulo, 32 no centron. 26—umá caixa com seis kilos de ma-chinas para costura.

10.O lote—Marca Clunie, sem numero—_dez caixas com Whisky pesando nas car-l rafa_ 140 Jkilos. J

ÇT' Armazém n.7

11.° lote— Marca B. R. C—u. 2496—uma caixa contendo 65 kilos peso liquidode tecidos .de lã com a urdidura de ai-godão, 12 kilos e 500 grammas peso ü-quido de flanella de lã lisa e tinta.

12.» lote—Marca M.M. L. sem numero—um far_p com 1 kilo de cortiça em ro-lhas.

SEGUNDA PRAÇAArmctem.n. 5.—13.° lote—Marca A. R.

Ç. ns. 61 a 70—dez caixas com queijospeso liquido legal 230 kilos.

•ÇBRCEIRA PRAÇAArmazém n. 3—14.° lote—Marca C. I. P.

contra marca Camaragibe, ns. 1, 2e 3—tres barris com oleo vegetal, peso liquido357 kilos. H

Armazém n. 6.—15.° lote—Mesma mar-ca e mesmo nnmero—tres barris comoleo animal para lubriãcação de maebi-nas, peso liquido 323.kilos.

Marca F.-M."C';Ti-. 9—ilma caixa com3 kttosxle molduras de madeira.' Atinázem jí. 4

16.» lote—Marca Gomes de Mattos n.720—um encapado, com 3 kilos de algodãoem fiõ.

. Guimarães .Ifilho & C.— marca J. B..Collar, Silveira.& C, Gonçalves Cunha& C. e À. M. C—oito pacotes com di-versas amostras , no valor de vinte milréis.

Marca E. E. A.—ama barrica, Arthur

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¦:->A

. A Proviacia—Q«kila*leira, 28 de Jolfao de IftOl

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_. Ie6B. D. liar c Estiva—duas caixas, conten ¦_to louça e um livro em branco. —

Aifandega, 24 de julho de 1901.O inspector,

Horminio Rodrigues de Loureiro Fraga.~ DECLARAÇÕES

~ISTO

Estrada de Ferro do Recife á Var-zea e Dous Irmãos

AVISO AO PUBLICOScientifico a todos os srs. passageirosdesta companhia que os menores de 3 a

12 annos qüe transitarem nos trens paga-rão metade da passagem de adultos e osmenores de 3 annos levados ao cu lio nadapagarão; assim como todo e qualquerpassageiro quê viajar nos trens, mesmode uipq estação 'para outra tem tie pagarsua passagem í! _ conformidade com a ta-bella em vigor.

Recife, 24 de julho de 1901.A.L Bell,

Gerente-interino.

Sociedade Musical BeneficenteJoão da Cruz Machado

De ordem do presidente convido aossrs. associados para comparecerem napróxima sexta-feira, no becco do Maris-co n. 2, afim de tratarmos de assumptosatrazados, sobre a terceira convocaçãode a .sembléa geral. O l.o secretario,

Alfredo Figueiredo,

Sociedade Beneficente dos Einpre-gados da Companhia TrilhosUrbanos do Recife á Olinda eBeberibe.

Tendo de realisar-se no dia 27 do cor-rente com a loteria da Capital Federal aextracção da rifa denominada Entre Ami-gos em beneficio da mesma sociedade, adirectoria pede ás pessoas que tiverama gentileza de ficar com bilhetes o ob-sequio de virem ao escriptorio da com-panhia até o dia 26, afim de saldarem osmesmos.

Recife, 24—7—901.O 2.* secretario,

Victor Orgolio Oliveirc.

Sociedade Protectora dos Ala-goanos

De ordem do sr. presidente convido atodos os sócios desta sociedad. a sereunirem na rua Pedro Affonso u. 55,1.»andar, no dia 28 deste mez ao nino dia,para tratar-se da discussão e amu ovaçãodo orçamento da receita e desnca dasociedade, conforme dispõe o art. J7 dosestatutos.

O 1.. secretario,Paulino Jucá.

ANNUNGIOSEKU BHP_v

DR QI.EO DE ]_I0A_ O BE BACALHAU, COMHYPOPHOSPHITOS DE CAL E SODA

José Cândido Dias Valle, bacharelformado em medicina pela

Universidade de CoimbraATTESTO—l.o que tenho aconselhado

no exercicio da minha clinica o usoj daEmulsão Brandão.

2.° que a Emulsão Brandão é hábil-mente preparada, nã© tendo o aspectonem o gosto do oieo de bacalhau, querepngna a muitos indivíduos^

3 .• que a Emulsão Brandão costumaser bem recebida pelos indivíduos qued'ella necessitam não exceptuando ascrenças.

4.» que a Emulsão Brandão produz re-sultados não inferiores aos obtidos porpreparados congêneres.

5.» que a Emulsão Brandão presta ser-viços inestimáveis em casos de eicrofdla,rachilismo e tisica pulmonar.

O que juro pela faculdade que me con-fere o meu grau.

Porto, 2 de junho de 1886. *José' Cândido Dias Valle.

Preço do vidro 205OODEPÓSITOS GEBAES —JP harmacia e

Drogaria Americana, de Campos & C,rua Duque de Caxias n. 57 e Pharmacia eDrogaria Oriental de M. J. Campos, ruaEstreita do Rosário n. 3.

PERNAMBUCO

ALFAIATARIA MODERNAO proprieiario deste bem montado es-

tabelecimento tem a honra de partici-par ao publico e a todos os seus ..raigos,que tendo recebido um grande sui ti__en-io de casemiras inglezas e francezas eem vista da alta do cambio, resolveu re-duzir todos os preços antigos: assim éque com li); . a 140$ ninguém deixará defazer um te; ao de palitot sacco.

Sérgio Gomes de Souza39—RUA DUQUE DE CAXIAS—39

ANTIGA DAS CRUZES_PJ3__ 3Sr_A.___C_3TTO O

Massa de tomateA massa de tomate de A. J. Madeira &

C. é composta unicamente da polpa dotomate.

Seu fabrico pode ser examinado ppr\quem se interessar possa em qualquerhora, na nossa fabrica em Olinda.

O respeitável publico não deve con-fundil-a com outras a que dão o cheirocol_ a agua do tomate fresco ; são colo-ridas com chimicas e vendem-se porto-do preço. __./. Madeira,

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DAZAR DAS fAMILIASRUA DUQUE DE CAXIAS, 60

A saber:Cambraias de cores, brancas, arrendadas muito largas de 1^600 a 700 réisjo

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O CASPECIDAPREPARADO ESPECIFICO DA FLORA BRASILEIRA

POB

A. DE SOUZAApprovado pela inspectoria geral de hygiene do

ESTADO DE PERNAMBUCOEste maravilhoso tônico tem a propriedade de vigorar a raiz^-do cabello, i__-

pedir a sua queda, curar completamente as caspas, impingens, czemas e todasas moléstias do couro cabelludo.

As propriedades medicinaes que em si reúne o CASPECIDA actuam per-feitamente em fricções nas nevralgias faciaes, dores locaes e em todas as SKi-pções ou infecções da pelle como nodoas brancas, vermelhas e pardas, sardas,espinhas, etc. etc.

A efficacia do CASPECIDA, como o prtãicirp a.é agora conhecido, estáproyado com os attestados que se seguem :

Chamamos a attenção das exmas. familias para aproveitarem os preços, assimcomo não se pode mandar amostras.

ANTÔNIO MOREIRA & C.60-RUA DUQUE DE CAXIAS-60

BAZAR DAS FAMÍLIAS

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PERFUMARIAS, MODAS E PHANTASIAS

Este elegante estabelecimento de modas recebe mensalmente as ultimas no-vidades em miudezas finas,

Effectuandç suas vendas ao cambio do dia, continua A CAMELIA fazendograndes reducçõ _s nos preços de seus

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extractos de Houbigant, Lubin, Rogert,

Cadeias de prata de 50 a 100000.Botões a corrente de 20 a 80000.Rosetinhas de prata a 10000.Toalhas de phantasia a 20500.Lenços brancos, lavados de 40500 a 60000.Espartilhos finos de 60 a 150000.Gravatas de seda de 10500 a 30000.Suspensorios modernos de 20 a 40000.Bicos e bordados finos de 10500 a 50000.Cintos modernos para homens de 50 a

80000.

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PARA HOMENSMaison do Lyon de 20500 aPeitilhos

30000.Punhos Maison do Lyon de 10600 a 10800.Côllarinhos Maison do Lyon de 10200,

dúzia 130000.Côllarinhos de cores de 10, dúzia 110000.

N. 4~Rua do Gabugá-N. 4i»ei^__t___.3sj:bxjo o

HOTEL E HOSPEDARIA POPULAROs proprietários deste antigo estabelecimento avisam ao publico e especial»

mente aos sus. passageiros e exmas famílias que sempre, sempre encontrarão.optimas comidas, finas bebidas e magníficos commodos apar de preços rasoa-Hveis, assejo e sinceridade.

Por sua aprazível localisação o HOTEL E HOSPEDARIA POPU-LAR* em Garanhuns, recommenda-se ainda para o tratamento da beriberi, dasfebres de qualquer caracter, das moléstias do figado, do estômago e todas aquel-Ias que exigem mudança de ar ou saluberrimo clima.

Os factos attestam ser o

HOTEL E HOSPEDARIA POPULARTJTIL _S3 _A_ C3-_=. ___._!_»_A-TTDS !_,

Os proprietários,rtvTottsu SilTra. sc O.

Attesto que tenho observado diversoscasos de feliz êxito obtido com o aso dopreparado do sr. A. de Souza denomi-nado TÔNICO CASPECIDA, o £ualpor suas propriedades antiseptlcas é umexcellente prophylactico do toucador,lubrificando suavemente o couro ca-belludo e a barba, prevenindo essas par-tes contra as moléstias parasitárias nel-Ias mais freqüentes e até curando as jáexistentes, seu poder antiseptico tornao seu emprego ainda efficaz no uso to-pio como modificador da pelle cai algu-mas dirmatoses.

Recife, 31 de março de 1901.(Assignado) dr. Antônio Cavalcanti Pina.

Concordamos com o parecer do col-lega Cavalcanti Pina.

Dr. João Marques.Pr, Amaro Wanderley.Dr. Arnobio Marques.Dr. Costa Ribeiro.Dr. Lopes Pessoa.

Tendo usado do TÔNICO CASPE-CIDA do sr. A. de Souza, considero urabom preparado, dando vigor no cresci-mento do cabello combatendo certas af-fecções do couro cabelludo, graças aspropriedades antisepticas do referido to-nico.

Recife, 10 de abril de 1901.(Assignado) dr. Barros Carneiro.

Dr. Trajano José de Carvalho, formadopela faculdade de medicina da Bahia,tenente-medico de 5.* classe do exer-cito etc.Attesto que tenho empregado com re-

sultados vantajosos o GASPECIDA, to-nificador dos cabellos, curando prom-ptamente as m_le_tias da pelle tornan-do-se sufficientemente recommendavelpelas suas qualidades therapeulicas.

Ao sr. A. de Souza, tenho a dizer-lbeque faça publico essa minha declaração.

Recife, 26 de junho de 1901.(Assignado) dr. Trajano José de Carvalho.

Illm. sr. A. de Souza. — Recife, 24 demaio de 1901. —SoíTrendo ha muitos an-nos de darlhro nas pernas e entre os de-dos dos pés e applicando quantos me-dicamentos recommendam para tal mo-lestia sem jamais conseguir resultado,abandonei os remédios e resignei-me asoffrer eternamente; mas como Deusnão desampara seus filhos, tive a felizinspiração de experimentar o seu pode-roso TÔNICO CASPECIDA, remedioque eu já usei para caspas, surprehen-deu-me de veras o effeito, pois asseguroque estou perfeitamente curado de umae outra moléstia com o uso de dois fras-eos somente e sem auxilio de medica-mentos internos.

O fim da presente é agradecer-lhe obeneficio que acabo de receber com omilagroso TÔNICO CASPECIDA desua invenção e pedir-lhe que faça publi-co esta minha narração em proveito dahumanidade soffredora.

De v. s. humilde criado obrigado(Assignado) Felix de Arruda Lima, rua

de S. Jorge n. 77.

/ O abaixo assignado empregado da ai-fandega deste estado, achando-se sof-rendo de darthros humidos e escamosos,

\a longos annos, iicou completamentecurado com o uso unicamente de um Séfrasco do tônico denominado CASPE-CIDA do sr. A. de Souza.

Recife, 26 de fevereiro de 1901.(Assignado) João Honorato Pereira Leal.

Pernambuco, 5 de fevereiro de 1901.—Sr. A. de Souza. — A presente tem porfim agradecer-lhe o maravilhoso TONI-CO CASPECIDA de sua invenção quecomprei para caspas, porém não tem sóapplieação para ellas, pois tendo en umdarthro no corpo, lembrei-me de friecio-nar, effectivamente fiquei radicalmentecurado, tanto dascaspascomo do darthro,pelo que louvo tão acertada invenção paraòs que soffrem.

Seu respeitador e criado(Assignado) Manoel Joaquim Alves Ri-

beiro, Travessa das Cruzes n. 16.

Attesto que algumas pessoas de minhafamilia,'.tendo se ntilisado do TÔNICOCASPECIDA, do sr. A. de Souza, comoremedio para matar caspas e empingens,terem tirado os melhores resultados,curando-se radicalmente com um sófrasco.

Passo este attestado com o único fimde servir de algum proveito á humani-dade soffredora. *

Recife, 2 de março 1901.(Assignado) Tilo Livio Soares, rua Velha

n. 36.

Eu abaixo assignado, attesto que em-preguei em duas pessoas de meu conhe-cimento, o TÔNICO CASPECIDA dosr. A. de Souza, obtendo resultados sa-tisfactorios, não só para extinguir as cas-pas, como para cura completa de empin-gens do rosto e da barba. E por ser ver-dade passei o presente, afim de que taoútil preparado fique bem conhecido dopublico.

Recife, 16 de março de 1901.(Assignado) João Henriques de Albuquer-

que Mello. ,'

Charo sr. A. de Souza. — Sem ter afortuna de ligar o nome á pessoa de v.s., venho dizer-lhe que o seu preparadoTÔNICO CASPECIDA está collocadoacima de todos os seus congêneres.*

Foi o único remedio que me extinguioas caspas e me impedio a queda dos ca-bellos, de que a tantos annos me curavae que por tão grande suecesso o felicito,fazendo publico para conhecimento detodos os ílagellados do mesmo mal, re-correrem a/tão poderoso tônico que já-mais esquecerei e deixarei de recom-mendar.

Recife, 14 de maio de 1901.De v. s. admirador e criado

(Assignado) Francisco Magrink Costa Reis,rua Barão da Victoria n. 15.

Todas as firmas acham-se legalmentereconhecidas,

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