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Código Procesal Penal Comentado - cnj.gob.svcnj.gob.sv/.../pdf/publicaciones/codigoprocesalpenal_tomoi.pdf · código procesal penal comentado Índice libro primero disposiciones

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  • C d i g o P r o c e s a l P e n a l C o m e n t a d o

    III

    PRESENTACIN

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  • C d i g o P r o c e s a l P e n a l C o m e n t a d o

    N D I C E

    LIBRO PRIMERO

    DISPOSICIONES GENERALES

    TTULO I

    CAPTULO UNICOPRINCIPIOS BSICOS Y GARANTAS CONSTITUCIONALES

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    TTULO II ACCIONES

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    TTULO III SUJETOS PROCESALES

    CAPTULO I TRIBUNALESSECCIN 1a. COMPETENCIA

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  • C d i g o P r o c e s a l P e n a l C o m e n t a d o

    SECCIN 2a. COMPETENCIA POR RAZN DE LA MATERIA

    SECCIN 3a. COMPETENCIA POR TERRITORIO

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    SECCIN 4a. COMPETENCIA POR CONEXIN" #

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    SECCIN 5a. CUESTIONES DE COMPETENCIA *,% " -# " ,% "" . "& '( " /0 "

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  • C d i g o P r o c e s a l P e n a l C o m e n t a d o

    CAPTULO III IMPUTADO ! " # $ % & ' (

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  • C d i g o P r o c e s a l P e n a l C o m e n t a d o

    TTULO IV ACTOS PROCESALES

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    CAPTULO V NOTIFICACIONES, CITACIONES Y AUDIENCIAS (') ! #$ $$62 !! &' !, 62 $2 $$7 $ !! 7 ! 62+ #$ !

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    TTULO V MEDIOS DE PRUEBA

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    CAPTULO IV SECUESTRO !" ! #$% " &%

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    TTULO VI

    CAPTULO NICONULIDAD

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  • C d i g o P r o c e s a l P e n a l C o m e n t a d o

    LIBRO SEGUNDO

    PROCEDIMIENTO COMN

    TTULO I INSTRUCCIN

    CAPTULO I ACTOS INICIALES

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    CAPTULO V DECLARACIN INDAGATORIA !

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    CAPTULO X SOBRESEIMIENTO, )-&6* #, -&* , 26-&)* ,, &0 #, /

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    TTULO II JUICIO PLENARIO

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    CAPTULO IV ACTA DE LA VISTA PBLICA ! "

    CAPTULO V JUICIO POR JURADOS #$ " %&'( #' )*+( " %( " ,-* " -. " " " " %- "" " %*

    LIBRO TERCERO

    PROCEDIMIENTOS ESPECIALES

    TTULO I

    CAPTULO NICOPROCEDIMIENTO ABREVIADO

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    TTULO II

    CAPTULO NICOPROCEDIMIENTO EN CASO DE ANTEJUICIO

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    TTULO III

    CAPTULO NICODEL JUZGAMIENTO POR FALTAS

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    TTULO IV

    CAPTULO UNICOJUICIO PARA LA APLICACIN EXCLUSIVA DEMEDIDAS DE SEGURIDAD

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    TTULO V

    CAPTULO NICOPROCEDIMIENTO POR DELITO DE ACCIN PRIVADA

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    LIBRO CUARTO

    RECURSOS

    TTULO I

    CAPTULO NICODISPOSICIONES GENERALES

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    TTULO II

    CAPTULO NICOREVOCATORIA

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    TTULO III

    CAPTULO NICOAPELACIN

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    TTULO IV

    CAPTULO NICOCASACIN

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    TTULO V

    CAPTULO NICOREVISIN

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    LIBRO QUINTO

    EJECUCIN

    TTULO I

    CAPTULO NICODISPOSICIONES GENERALES

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    REFORMAS.

    Bibliografa.

  • 1

    C d i g o P r o c e s a l P e n a l C o m e n t a d o

    LIBRO PRIMERO

    DISPOSICIONES GENERALES

    TTULO I

    CAPTULO UNICO

    PRINCIPIOS BSICOS Y GARANTAS CONSTITUCIONALES

    1JUICIO PREVIO

    Nadie podr ser condenado o sometido a una medida de seguridad sino medianteuna sentencia firme, dictada luego de probar los hechos en un juicio oral y pblico,llevado a cabo conforme a los principios establecidos en la Constitucin de laRepblica, en este Cdigo y dems leyes, con observancia estricta de las garantasprevistas para las personas.

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    2PRINCIPIO DE LEGALIDAD DEL PROCESO

    Toda persona a la que se impute un delito o falta, ser procesada conforme a leyespreexistentes al hecho delictivo de que se trate y ante un tribunal competente,instituido con anterioridad por la ley.

    Este principio regir tambin en la ejecucin de la pena y en la aplicacin de medidasde seguridad.

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    12

    3IMPARCIALIDAD E INDEPENDENCIA DE LOS JUECES

    Los magistrados y jueces, competentes en materia penal, slo estarn sometidos ala Constitucin de la Repblica, y a la legislacin secundaria, y sus actuacionessern imparciales e independientes.

    Un mismo juez no puede administrar justicia en diversas instancias en una mismacausa.

    Desde que se inicia la investigacin de un hecho delictivo, tanto las autoridadesadministrativas como los jueces, debern establecer en sus respectivas actuacioneslas circunstancias que perjudican y las que favorecen al imputado; y cuando tomendecisiones debern fundamentar tales circunstancias y las pruebas de cargo y dedescargo.

    Por ningn motivo los otros rganos del Estado podrn arrogarse el conocimientode las causas, ni la reapertura de las terminadas por decisin firme, ni interferir enel desarrollo del procedimiento.

    En caso de interferencia en el ejercicio de su funcin, el juez informar a la CorteSuprema de Justicia los hechos que afecten su independencia. Cuando lainterferencia provenga de la propia Corte Suprema de Justicia, de alguno de susmagistrados o de otro tribunal, el informe ser presentado, adems, a la FiscalaGeneral de la Repblica y al Consejo Nacional de la Judicatura.

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  • 227

    C d i g o P r o c e s a l P e n a l C o m e n t a d o

    49CASO ESPECIAL DE PARTCIPES

    Los partcipes estarn sometidos al mismo juez que juzgue a los actores, y si algunode ellos goza de privilegio constitucional, el procedimiento continuar respecto delos dems. Si se autoriza la formacin de causa todos los imputados sern juzgadospor los tribunales previstos en este Cdigo.

    No obstante tendrn valor nicamente las diligencias practicadas por otrosfuncionarios para establecer la existencia del delito en aquellos que dejan seales.

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    50CORTE SUPREMA DE JUSTICIA Y SALA DE LO PENAL

    La Corte Suprema de Justicia conocer:

    1) De los procesos para deducir responsabilidad a funcionarios pblicos en loscasos determinados por la Constitucin de la Repblica y este Cdigo;

    2) De los conflictos de competencia que se susciten entre jueces y tribunales penales;

    3) Del recurso de casacin cuando la Sala de lo Penal conozca en segunda instancia;

    4) Del recurso de revisin cuando haya pronunciado el fallo que lo motiva; y,

    5) De los dems asuntos que determine este Cdigo y otras leyes.

    La Sala de lo Penal de la Corte Suprema de Justicia conocer:

    1) Del recurso de casacin penal;

    2) Del recurso de apelacin contra sentencias pronunciadas por las cmaras desegunda instancia cuando conozcan en primera instancia;

  • C d i g o P r o c e s a l P e n a l C o m e n t a d o

    230

    3) Del recurso de revisin cuando haya pronunciado el fallo que lo motiva; y,

    4) De los dems casos establecidos en este Cdigo y otras leyes.

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    51CMARAS DE SEGUNDA INSTANCIA

    Las Cmaras de Segunda Instancia con competencia penal conocern:

    1) Del recurso de apelacin;

    2) Del recurso de revisin cuando hayan pronunciado el fallo que lo motiva;

    3) De los casos especiales en que actan como tribunales de primera instancia; y,

    4) De los dems asuntos que determine este Cdigo y otras leyes.

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    52TRIBUNAL DEL JURADO

    Corresponder al tribunal del jurado el juzgamiento, en vista pblica de todos losdelitos, salvo aquellos en que sea competente el tribunal de sentencia.

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    53TRIBUNALES DE SENTENCIA

    Los Tribunales de Sentencia estarn integrados por tres Jueces de Primera Instanciay conocern de la etapa plenaria de todos los delitos y de la vista pblica de lascausas instruidas por la comisin de los delitos siguientes:

    1) Homicidio simple y agravado;

    2) Delitos relativos a la Libertad Individual;

    3) Violacin y otras agresiones sexuales;

    4) Delitos relativos al medio ambiente;

    5) Delitos relativos al honor y la intimidad;

    6) Delitos relativos al patrimonio;

    7) Delitos relativos al orden socioeconmico;

    8) Delitos previstos en la Ley Reguladora de las Actividades Relativas a las Drogas,Ley contra el Lavado de Dinero y Activos, Ley de Bancos;

    9) Delitos relacionados con el crimen organizado;

    10) Delitos relativos a la fe pblica;

    11) Delitos relativos a la paz pblica;

    12) Delitos menos graves;

    13) Delitos sancionados slo con pena no privativa de libertad;

    14) Delitos de accin privada; y

    15) Delitos conexos con los sealados en los numerales anteriores. (9)

    Los jueces de sentencia tambin conocern del recurso de revisin respecto de los

  • 243

    C d i g o P r o c e s a l P e n a l C o m e n t a d o

    fallos que pronuncien.

    La vista pblica ser presidida por uno de los jueces del tribunal de sentencia, enlos casos siguientes:

    a) En las causas instruidas por la comisin de delitos menos graves;

    b) Cuando el delito que se investiga est sancionado slo con pena noprivativa de libertad; y,

    c) Cuando en la vista pblica tiene intervencin el tribunal del jurado.

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    54JUECES DE INSTRUCCIN

    Los Jueces de Primera Instancia de Instruccin conocern:

    1) De la instruccin formal en todos los delitos de accin pblica;

    2) De la apelacin de las sentencias dictadas en los juicios de faltas; y,

    3) De los dems asuntos que determine este Cdigo y otras leyes.

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    55JUECES DE PAZ

    Los Jueces de Paz conocern:

    1) Del control de las diligencias iniciales de investigacin y la realizacin de laaudiencia inicial;

    2) Del juzgamiento por faltas; y,

    3) De los dems asuntos que determine este Cdigo y otras leyes.

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    55-AJUECES DE VIGILANCIA PENITENCIARIA Y DE EJECUCIN DE LA PENA

    Corresponde a los Jueces de Vigilancia Penitenciaria y de Ejecucin de la Pena:

    1) Vigilar y garantizar el estricto cumplimiento de las normas que regulan laejecucin de las penas y medidas de seguridad;

    2) Vigilar y garantizar el respeto de los derechos de toda persona mientras semantenga privada de libertad por cualquier causa; y,

    3) Cumplir con las atribuciones que le seala la Ley Penitenciaria. (2)

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    56NULIDAD

    La inobservancia de las reglas sobre la competencia por razn de la materiaproducir la nulidad de los actos, excepto los que sea imposible repetir.

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    SECCIN 2a.

    COMPETENCIA POR RAZN DE LA MATERIA

    57ORGANISMOS

    Son organismos ordinarios comunes que ejercen permanentemente competenciapenal: La Corte Suprema de Justicia, la Sala de lo Penal de la misma, las Cmarasde Segunda Instancia y los Jueces de Primera Instancia a los que la ley d talcompetencia, y los Jueces de Paz.

    Son organismos ordinarios especiales que ejercen competencia penal los tribunalesy jueces militares.

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    58INCOMPETENCIA

    La incompetencia por razn de la materia ser declarada en cualquier estado delprocedimiento. El juez que la declare remitir las actuaciones al que considerecompetente y pondr a su disposicin a los detenidos.

    No obstante lo dispuesto en el inciso anterior, cuando se trate de una falta, una veziniciada la vista pblica, el tribunal estar obligado a realizar el juicio.

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    SECCIN 3a.

    COMPETENCIA POR TERRITORIO

    59REGLAS GENERALES

    Ser competente para juzgar al imputado el juez del lugar en que el hecho puniblese hubiere cometido.

    En caso de delito imperfecto o tentado, ser competente tanto el juez del lugar endonde se inici el hecho como el del lugar en donde se realiz el ltimo acto deejecucin.

    En caso de delito continuado o permanente, el de aqul donde ces la continuacino permanencia.

    En los casos en que se advierta que el hecho punible responde al modo de operarpropio del crimen organizado o asociado, conocern los jueces de las cabecerasDepartamentales, a solicitud de la representacin fiscal. (8)

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    60REGLAS SUBSIDIARIAS

    Si es desconocido o dudoso el lugar donde se cometi el hecho, conocer el juez aprevencin.

    Si la ejecucin del delito se inici en territorio nacional y se consum en territorioextranjero, o viceversa, ser competente el juez del lugar donde se inici la accinu omisin o, en su defecto, el juez del lugar donde se produjo el resultado o susefectos.

    En caso de extraterritorialidad de la ley penal, ser competente el juez de la capitalde la Repblica que se encontraba de turno al momento de cometerse el hecho.

    En los delitos cometidos a bordo de naves o de aeronaves comerciales o privadas,cuando naveguen en aguas jurisdiccionales o en el espacio areo nacional, sercompetente el juez del lugar donde arribe la nave o aeronave. Cuando la nave oaeronave no arribe en territorio nacional, ser competente el juez de la capital dela Repblica que se encontraba de turno al momento de cometerse el hecho.

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    61INCOMPETENCIA

    En cualquier estado del procedimiento, el juez que reconozca su incompetenciaterritorial remitir las actuaciones al competente y pondr a su disposicin losdetenidos, sin perjuicio de realizar los actos urgentes de investigacin.

    Sin embargo, la competencia territorial de los tribunales de sentencia o del juradono podr ser objetada, ni modificada de oficio, una vez iniciada la vista pblica.

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    62NULIDAD

    La inobservancia de las reglas sobre competencia territorial slo producir lanulidad de los actos de investigacin cumplidos despus de que se haya declaradola incompetencia.

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    SECCIN 4a.

    COMPETENCIA POR CONEXIN

    63CASOS DE CONEXIN

    Los procedimientos sern conexos:

    1) Si los hechos imputados han sido cometidos simultneamente por variaspersonas reunidas; o, aunque hayan sido cometidos en distintos lugares otiempos, cuando ha mediado acuerdo entre ellas;

    2) Si un hecho ha sido cometido para perpetrar o facilitar la comisin de otro, opara procurar al culpable o a otros, el provecho o la impunidad; y,

    3) Cuando a una persona se le imputen varios hechos, aun cuando hayan sidocometidos en diferentes lugares o sean de distinta gravedad, siempre que no setrate de un hecho de competencia privativa.

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    64EFECTOS DE LA CONEXIN

    Cuando se sustancien procedimientos conexos por delitos de accin pblica, seacumularn y ser competente:

    1) El juez que conozca del hecho ms grave;

    2) Si los hechos estn sancionados con la misma pena, el juez del lugar en que secometi el primero; y,

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    C d i g o P r o c e s a l P e n a l C o m e n t a d o

    3) Si los hechos son simultneos o no consta debidamente cul se cometi primero,el juez que haya prevenido.

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    65EXCEPCIN DE ACUMULACIN

    La acumulacin no ser ordenada cuando pueda producir un grave retardo enalguno de los procedimientos, sin perjuicio del conocimiento de un nico juez.

    No se acumularn procedimientos por delitos de accin pblica con procedimientospor delitos de accin privada.

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    66UNIN Y SEPARACIN DE JUICIOS

    Si por el mismo hecho punible atribuido a varios imputados se han formuladodiversas acusaciones, el tribunal podr ordenar la acumulacin. Siempre que ellono ocasione un grave retardo del procedimiento.

    Si la acusacin se refiere a varios hechos punibles, el tribunal podr disponer quelas vistas pblicas se lleven a cabo separadamente.

    En los dos incisos anteriores podr hacerse la unin y separacin de juicios siempreque con ello no ocasione grave retardo del procedimiento.

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    SECCIN 5a.

    CUESTIONES DE COMPETENCIA

    67IMPRORROGABILIDAD Y PRELACIN

    La competencia de los tribunales ser improrrogable.

    Si por un mismo hecho son competentes un tribunal ordinario y otro de conocimientoprivativo, prevalecer la competencia ordinaria.

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    68TRIBUNAL COMPETENTE

    Si dos jueces se declaran contradictoriamente competentes o incompetentes paraconocer un hecho, el conflicto ser resuelto por la Corte Suprema de Justicia, segnlas reglas de competencia.

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    69PROMOCIN

    Slo a partir del auto de instruccin y hasta la audiencia preliminar las partespodrn interponer la excepcin de incompetencia ante el juez que conozca el asunto.

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    70DECLINATORIA

    La incompetencia se sustanciar en la forma establecida para las excepciones deprevio y especial pronunciamiento.

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    71EFECTOS

    Las cuestiones de competencia no suspendern la instruccin ni la audienciapreliminar. Si se produce durante la audiencia, la cuestin ser resuelta de inmediato,sin suspender el acto, salvo que sea indispensable para realizar una investigacinsumaria.

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    72VALIDEZ DE LOS ACTOS

    Al resolver el conflicto se determinarn las actuaciones del juez incompetente queconservan validez, sin perjuicio de la ampliacin por el competente.

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    SECCIN 6a.

    IMPEDIMENTOS

    73MOTIVO DE IMPEDIMENTO

    El juez estar impedido de conocer en una causa:

    1) Cuando en el mismo procedimiento haya pronunciado o concurrido a pronunciarsentencia, o haya intervenido como fiscal, defensor, mandatario, denunciante,querellante o acusador, o haya actuado como perito o conozca el hecho como testigo;

    2) Si es cnyuge, compaero de vida o conviviente, hijo o padre adoptivo o parientedentro del cuarto grado de consanguinidad o segundo de afinidad de algninteresado, o ste vive o ha vivido a su cargo;

    3) Cuando l, su cnyuge, compaero de vida o conviviente, hijo o padre adoptivoo algunos de sus parientes en los grados preindicados tenga inters en elprocedimiento;

    4) Si es o ha sido tutor o ha estado bajo tutela de alguno de los interesados;

    5) Cuando l, su cnyuge, compaero de vida o conviviente, hijo o padre adoptivoo sus parientes, dentro de los grados referidos, tengan juicio pendiente iniciadocon anterioridad, o sociedad o comunidad con algunos de los interesados, salvo lasociedad annima;

    6) Si l, su cnyuge, compaero de vida o conviviente, padres o hijos adoptivos uotras personas que vivan a su cargo, han recibido o recibiere beneficios deimportancia de algunos de los interesados, o si despus de iniciado el procedimientohan recibido presentes o ddivas aunque sean de poco valor;

    7) Si l, su cnyuge, compaero de vida o conviviente, padres o hijos adoptivos, uotras personas que vivan a su cargo, son acreedores, deudores o fiadores de algunosde los interesados, salvo que se trate de instituciones bancarias o financieras;

    8) Cuando antes de comenzar el procedimiento haya sido denunciante o acusadorde algunos de los interesados, o denunciado o acusado por ellos, salvo quecircunstancias posteriores demuestren armona entre ambos;

    9) Si ha dado consejos o manifestado extrajudicialmente su opinin sobre elprocedimiento;

  • 309

    C d i g o P r o c e s a l P e n a l C o m e n t a d o

    10) Cuando tenga amistad ntima o enemistad capital entre el juez o cualquiera delas partes o si ha habido entre cualquiera de ellos y el juez agresin o amenazasgraves o escritas;

    11) Cuando en la causa ha intervenido o intervenga como juez algn pariente suyodentro del cuarto grado de consanguinidad y segundo de afinidad, el cnyuge y elcompaero de vida o conviviente.

    A los fines de este artculo, se considerarn interesados el imputado y la vctima,aunque esta ltima no se haya constituido en parte, lo mismo que sus representantes,defensores y mandatarios.

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    73-ARECUSACIONES PERENTORIAS

    Las partes, luego de interrogar a los jurados seleccionados, sin perjuicio de lascausas de impedimentos que seale el artculo anterior, podrn excluir a un nmeromximo de tres personas, sin necesidad de exponer y fundamentar la peticin. (9)

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    74EXCUSA Y EXCEPCIN

    El juez deber excusarse en cuanto conozca alguno de los motivos que prev elartculo anterior, aunque haya intervenido antes en el procedimiento.

    Los interesados, de comn acuerdo, podrn solicitarle que siga conociendo, siempreque el motivo indicado no est previsto en alguno de los seis primeros nmeros del

  • 325

    C d i g o P r o c e s a l P e n a l C o m e n t a d o

    artculo anterior. En este caso, resolver dentro de las veinticuatro horas,declarndose hbil y su decisin ser irrecurrible.

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    75TRIBUNAL COMPETENTE

    Corresponder al tribunal inmediato superior, si se trata de jueces unipersonales ode un tribunal en pleno y a los restantes miembros, cuando el afectado sea uno slode los jueces de un tribunal colegiado, resolver sobre la excusa o recusacin de losjueces y magistrados.

    El Juez de Instruccin resolver la de los Jueces de Paz dentro del rea territorialde su competencia.

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    76TRMITE DE LA EXCUSA

    El juez que se considere impedido solicitar, por resolucin fundada, sureemplazante para que tome conocimiento de la causa inmediatamente y prosigasu curso.

    Si el reemplazante estima que el impedimento no tiene fundamento, elevar losantecedentes a la Sala de lo Penal de la Corte Suprema de Justicia para que resuelvasobre el impedimento.

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    77RECUSANTES

    Bastar la existencia de uno de los motivos previstos en esta seccin para que laspartes, sus defensores y mandatarios puedan recusar al juez.

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    78TIEMPO Y FORMA DE RECUSAR

    La recusacin ser interpuesta, bajo pena de inadmisibilidad, por escrito que indiquelos motivos en que se basa y los elementos de prueba, en las oportunidades siguientes:

    1) Si se trata del Juez de Paz, en la audiencia inicial;

    2) Si se trata del juez de instruccin, hasta veinte das antes de la audienciapreliminar;

    3) Si se trata de un juez de tribunal de Sentencia, dentro de los cinco das despusde notificada la fecha para la vista pblica; y,

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    4)Si se trata de un magistrado, en el trmino del emplazamiento del recurso o aldeducir el de revisin.

    5) Si se trata de un Juez de Vigilancia Penitenciaria y de Ejecucin de la Pena, en laaudiencia para resolver una queja o un incidente.

    Sin embargo, la recusacin que se fundamente en una causa producida o conocidadespus de los plazos sealados, podr deducirse dentro de las veinticuatro horas acontar de la produccin o del conocimiento. (2)

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    79TRMITE DE LA RECUSACIN

    Si el juez admite la recusacin, proceder como en el caso de excusa; en casocontrario, remitir el escrito de recusacin y su informe al juez o tribunal competentepara su resolucin.

    El juez o tribunal competente resolver el incidente previa audiencia oral en la quese puede producir prueba, dentro de las cuarenta y ocho horas siguientes. La decisines irrecurrible.

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    80RECUSACIN NO ADMITIDA

    Si el juez o tribunal a quien se le atribuyere un impedimento no admitiere laexistencia del motivo que se invoca continuar con el procedimiento, an duranteel trmite del incidente; pero si en el incidente se estableciere la existencia delmotivo, los actos realizados durante el trmite del mismo sern declarados nulossiempre que el recusante lo pida en el trmino de veinticuatro horas contadas desdeque se resuelva el incidente.

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    81EFECTOS

    Declarada la excusa o aceptada la recusacin, el juez o tribunal no realizar en elprocedimiento ningn acto, bajo pena de nulidad.

    La intervencin de los nuevos funcionarios ser definitiva, aunque posteriormentedesaparezcan los motivos determinantes de la recusacin.

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    82EXCUSA Y RECUSACIN DE SECRETARIOS

    Los secretarios estarn obligados a excusarse y podrn ser recusados por los motivosexpresados en esta seccin. El juez o tribunal ante quien se promueva el incidente,proceder conforme a los trmites establecidos en esta Seccin.

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    CAPTULO II

    FISCALA GENERAL DE LA REPBLICA

    83FUNCIN

    Corresponder a la Fiscala General de la Repblica dirigir la investigacin de losdelitos y promover la accin penal ante los jueces y tribunales.

    Los fiscales formularn motivada y especficamente sus requerimientos yconclusiones; en la audiencia inicial, en la audiencia preliminar, la vista pblica ylas dems audiencias que convoquen los jueces, en forma oral; en los dems casos,por escrito.

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    84ATRIBUCIONES DE INVESTIGACIN

    Los fiscales dirigirn los actos iniciales de la investigacin y los de la polica, velandopor el estricto cumplimiento de la ley. Durante la instruccin cumplirn con lasinvestigaciones que les encomiende el juez o tribunal, sin perjuicio de ampliar lainvestigacin en procura de todos los elementos que les permitan fundamentar laacusacin o pedir el sobreseimiento.

    En todo caso actuarn bajo el control jurisdiccional.

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