Upload
jairo-luis
View
95
Download
31
Embed Size (px)
Citation preview
Coleção Fábulas Bíblicas Volume 17
HITLER
ERA CRISTÃO
COMO VOCÊ
JL
3
"Hitler não teria sido possível, sem Martinho Lutero”.
O Pastor Wilhelm Rehm de Reutlingen declarou publicamente em 5 de outubro de 1933.
Emblema comemorativo do Dia De Lutero.
10 de Novembro de 1933.
4
Sumário Meditação 1 ....................................................................................................................................................5
Meditação 2 ....................................................................................................................................................6
Meditação 3 ....................................................................................................................................................7
1 - O papa e o nazismo - por Augusto Buonicore .....................................................................8
1 - O Tratado de Latrão: O papado e o fascismo italiano ....................................................9
2 - O papa e a ascensão do nazismo ........................................................................................ 10
3 - O papa e o Holocausto ............................................................................................................. 11
4 - O papa e a guerra-fria ............................................................................................................. 12
2 - O nacional-socialismo e a igreja ............................................................................................. 14
Veja fotos do cristão Hitler e tire suas próprias conclusões ............................................ 14
3 - Nazistas, católicos e protestantes........................................................................................ 21
1 - Hitler com o chicote (agindo como Jesus) ....................................................................... 22
2 - A Concordata entre o Vaticano e os Nazistas ................................................................. 30
3 - A maioria das guerras é justificada por razões religiosas. ......................................... 44
4 - O apoio evangélico ao nazismo e ao antissemitismo ................................................. 51
5 - Hitler e a igreja nazi-protestante ........................................................................................... 53
6 - Artefatos nazistas – (Lembranças, emblemas, pinturas, etc.). .............................. 54
7 – Igreja protestante nazista ......................................................................................................... 65
8 – Cartões de morte de soldados alemães ............................................................................. 69
9 – Pinturas de hitler ............................................................................................................................ 75
11 - Relação crente/religião/igreja ............................................................................................... 78
12 – Bibliografia recomendada ....................................................................................................... 79
Advertências ao leitor crente ..................................................................................................... 81
1 - Ebooks recomendados ................................................................................................................. 81
2 - Mais conteúdo recomendado ..................................................................................................... 82
3 - Livros recomendados ................................................................................................................... 84
5
Meditação 1
E você amigo leitor,
concorda ou discorda de Einstein?
6
Meditação 2
7
Meditação 3
8
1 - O papa e o nazismo - por Augusto Buonicore
Hitler cumprimenta bispos católicos
Este artigo não tratará do atual pontífice, Bento XVI, apesar de ter sido membro da juventude
hitlerista, e nem da onda clerical reacionária que varre várias regiões do mundo,
especialmente no Leste Europeu. Na Polônia, por exemplo, o Estado dá suas mãos à cúpula da
9
Igreja Católica para ressuscitar o que de pior existe na tradição conservadora cristã: o
anticomunismo, o antissemitismo, a homofobia e a misoginia.
Trataremos aqui de outro momento histórico, quando foram estabelecidas sombrias relações
entre o papado e o nazi-fascismo. Talvez estas reflexões sobre o passado nos ajudem a
elucidar os dramas do tempo presente. Este artigo utilizará amplamente as referências
contidas no livro O papa de Hitler do professor e jornalista liberal inglês John Cornwell.
1 - O Tratado de Latrão: O papado e o fascismo italiano
No ano de 1860 o Estado Italiano, que caminhava para unificação, se apoderou de todos os
domínios do Papa, menos Roma. A cidade continuava a ser protegida pelas tropas francesas de
Napoleão III. Como resposta aos novos tempos de revolução o Papa Pio IX aprovou o
documento “Sílabo de erros” (1864) – denunciando os grandes malefícios da modernidade: a
democracia, o socialismo, a maçonaria e o racionalismo.
Seguindo na trilha do reacionarismo clerical, em 1870, o concílio Vaticano I estabeleceu o
dogma da infalibilidade do Papa. Este, como legítimo representante de Deus na terra, estaria
imune aos erros humanos. No entanto, antes que o Concílio chegasse ao fim, as tropas
francesas foram obrigadas a abandonar Roma para defender sua própria capital, ameaçada
pelos prussianos. Imediatamente o exército italiano entrou na cidade, unificando finalmente o
país. Ao papado coube apenas o pequeno território: o Vaticano.
Pio IX recusou qualquer acordo com o governo italiano e pregou a abstenção política dos
católicos. O ambiente clerical se tornou cada vez mais reacionário. As pazes entre o Vaticano e
o Estado Italiano só pode ser estabelecida com a ascensão do fascismo ao poder em 1922.
Em fevereiro de 1929 o papa Pio XI firmou com Mussolini o Tratado de Latrão, através do qual
o catolicismo voltava a ser a religião oficial e o Estado passava a aceitar os casamentos
religiosos. A Santa Sé também expandiria sua soberania para outros prédios e igrejas de
Roma, além do Palácio de verão em Castel Gandolfo. O fascismo italiano ainda pagaria uma
indenização equivalente a 85 milhões de dólares pelos territórios e propriedades expropriados
durante o processo de unificação italiana. Assim, o Santo Padre pode se referir a Mussolini
como “um homem enviado pela Providência”.
Pelo Tratado de Latrão, os católicos deveriam se abster da política, especialmente de uma
política autônoma que se contrapusesse ao governo fascista. A consequência imediata deste
acordo foi o fechamento do Partido Popular (católico) e o exílio de seus principais líderes.
Enquanto o Papa e os fascistas comemoravam, dezenas de milhares de italianos, muito deles
católicos, padeciam sob tortura, nas inóspitas prisões do regime.
Hitler, ainda sonhando com o poder, rejubilou-se com as boas novas vindas de Roma.
Escreveu ele: “O fato de que a Igreja Católica chegou a um acordo com a Itália fascista (...)
prova que além de qualquer dúvida que o mundo das ideias fascistas é mais próximo do
cristianismo do que o liberalismo judeu ou mesmo o marxismo ateu, a que o Partido do Centro
Católico se considera tão ligado”. O Tratado de Latrão foi o primeiro torpedo dirigido contra os
liberais e democratas católicos da Itália e da Alemanha, outros viriam.
Quando Mussolini invadiu a Etiópia, em 1935, o Vaticano não protestou e o alto clero italiano,
sem amarras morais, exultou com a aventura colonialista. Um bispo declarou: “Ó Duce, a Itália
hoje é fascista e os corações de todos italianos batem junto com o seu!”. “A Nação está
disposta a qualquer sacrifício que garanta o triunfo da paz e das civilizações romana e cristã”.
Enquanto isso armas químicas caiam sobre as cabeças da indefesa população etíope.
10
2 - O papa e a ascensão do nazismo
Em novembro de 1918 os operários alemães, seguindo o exemplo de seus camaradas russos,
derrubaram o seu Imperador e fundaram uma República Democrática, que chegou mesmo a se
anunciar como uma República Socialista. Mas, a capitulação da direção do Partido
Socialdemocrata Alemão frustrou os sonhos dos revolucionários.
Em Munique um dos principais líderes era Eisner que, em fevereiro de 1919, seria brutalmente
assassinado por ativistas de extrema-direita. A resposta do governo socialista ao crime foi o
endurecimento com os setores contrarrevolucionários, no qual se incluía a cúpula da Igreja
Católica. Neste quadro conturbado o Núncio papal Eugênio Pacelli, futuro papa Pio XII, foi
obrigado a estabelecer delicadas negociações com o novo governo democrático e socialista.
Assim ele descreveu o seu primeiro encontro com os operários e as operárias socialistas: “A
cena no palácio era indescritível (...) o prédio, outrora a residência de um rei, ressoava com
gritos, uma linguagem vil e profana (...)”. No meio de tudo isso, um bando de mulheres, de
aparência duvidosa, judias como todos ali, refastelava-se em todas as salas, como uma atitude
devassa e sorrisos sugestivos. Quem mandava nessa turba feminina era a amante de Levien,
uma jovem russa, judia e divorciada.
Foi a ela que a Nunciatura teve de prestar sua homenagem, a fim de prosseguir sua missão. O
dirigente socialista Levien não lhe causou melhor impressão: era “russo e judeu” “pálido, sujo,
olhos de drogado, voz rouca, vulgar, repulsivo”. Assim a Igreja católica via os representantes
do proletariado alemão.
No auge da República de Weimar, os católicos representavam 1/3 da população alemã e
tinham uma força política ainda maior. A Juventude Católica possuía mais de 1,5 milhões de
membros e existiam 400 jornais católicos diários. O tradicional Partido de Centro Católico era o
segundo maior do país, perdia apenas para o Partido Socialdemocrata Alemão. Era nele que,
até então, a grande burguesia desaguava seu dinheiro e voto contra o socialismo.
Após a grande crise do capitalismo de 1929, a Alemanha teve sua economia desorganizada.
Aumentou a radicalização política. Visando derrotar o movimento operário e socialista, a
grande burguesia monopolista muda de aliado, abandona os católicos e passam agora a jogar
suas fichas nos nacional-socialistas liderados por Hitler.
Já nas eleições de 1930, o Partido de Centro perdeu espaço para os nazistas, que passaram a
ser a segunda força eleitoral. Naqueles dias ainda eram duros os embates entre os centristas
católicos e os nazistas. Vários padres, com anuência dos bispos, proibiam os nazistas
frequentar as igrejas enquanto fardados. No entanto, esta resistência estava prestes a
desaparecer.
Sob a cabeça dos católicos alemães, o Vaticano tecia sua pérfida trama. Em janeiro de 1933
Hitler assumiu o poder. Estavam dadas as condições para que se estabelecesse uma
concordata com o Reich alemão do mesmo tipo que fora assinada com o governo fascista da
Itália.
Para testar sua força, uma das primeiras medidas do governo nazista foi apresentar um
projeto de Lei de Exceção, através do qual Hitler ficava autorizado a aprovar leis sem consultar
o parlamento. Vários dirigentes do Partido de Centro resistiram em dar carta branca ao novo
governo.
Então o Vaticano entrou no jogo e pressionou para que eles votassem favoravelmente – pois
esta era uma das condições para a assinatura da concordata. Apenas os socialistas e
comunistas votaram contra a lei de exceção. Estava aberto o caminho da ditadura nazista, com
a benção de Roma.
Em julho daquele mesmo ano, Pacelli, em nome de Pio XI, assinou a concordata com o
governo nazista. A partir de então a Igreja Católica e todas as suas organizações deveriam se
afastar de qualquer de ação política e social. Em troca o papado poderia impor suas leis
11
canônicas a todos os católicos alemães, além de receber privilégios espaciais para o clero e
suas escolas.
Naquele mesmo mês, como aconteceu na Itália, o Partido Católico se dissolveu e muitos de
seus líderes seguiram o caminho do exílio. A repressão aos católicos militantes continuou
duríssima, com espancamentos e internações em campos de concentração. Muitos acabaram
sendo assassinados ao lado de comunistas e judeus.
Um ex-chanceler centro-católico chegou a afirmar que por trás daquela concordata estava
Pacelli, que visualizava “um Estado autoritário e uma Igreja autoritária dirigida pela burocracia
do Vaticano, os dois concluindo uma eterna aliança. Por esse motivo, os partidos
parlamentares católicos (...) eram inconvenientes (...), sendo extintos sem qualquer
arrependimento”. Portanto não se tratava mais de barrar apenas o perigo comunista e sim
abolir a própria democracia liberal.
Logo após a concordata, o Führer afirmou orgulhoso: “só se pode considerar isso como uma
grande realização. A concordata proporcionará uma oportunidade à Alemanha e criará uma
área de confiança bastante significativa na luta em desenvolvimentos contra o judaísmo
internacional”. Continuou: “O fato de o Vaticano estar concluindo um tratado com a nova
Alemanha significa o reconhecimento do Estado nacional-socialista pela Igreja Católica. Esse
tratado comprova para o mundo inteiro, de maneira clara e inequívoca, que a insinuação de
que o nacional-socialismo é hostil à religião não passa de uma mentira”. Todas as barreiras de
ordem moral, que separavam nazistas e católicos, foram minadas pelo Vaticano.
3 - O papa e o Holocausto
Em abril de 1933 começaram as primeiras perseguições massivas contra a comunidade
judaica, através do boicote aos seus estabelecimentos comerciais e espancamentos de judeus
por tropas das SA. A primeira resposta dos líderes máximos da Igreja alemã foi: “Os judeus
que ajudem a si próprios”. Sem dúvida, uma frase muito cristã.
Durante a Guerra Civil na Espanha, em 1936, Hitler se encontrou com o Cardeal Faulhaber, de
Munique. A pauta era a ameaça representada pelo comunismo. O Cardeal deu sua impressão
sobre o amistoso encontro com Sr. Hitler: “O Führer possui uma habilidade diplomática e social
melhor do que um soberano nato (...). Não resta a menor dúvida de que o chanceler vive com
a fé em Deus. Ele reconhece o cristianismo como base da cultura ocidental”. Em seguida
elaborou uma carta pastoral que foi lida nas igrejas alemãs, nela pregava a cooperação entre
católicos e nazistas contra o comunismo ateu.
No final de 1938 estourou a violência contra os judeus. Numa única noite de novembro, a
“noite dos cristais”, mais de 800 deles foram assassinados, 26 mil enviados para campos de
concentração, centenas de Sinagogas e estabelecimentos destruídos. Depois deste dia fatídico
os judeus foram obrigados a portar a estrela de David nas roupas.
Enquanto o holocausto judeu dava seus primeiros passos na Alemanha, Pacelli assumia o trono
pontífice. Quatro dias depois escreveu à Hitler: “Ao ilustre Herr Adolf Hitler, Führer e Chanceler
do Reich Alemão! No início do nosso pontificado, desejamos lhe assegurar que permanecemos
devotados ao bem-estar do povo alemão confiado a sua liderança”. Nenhuma admoestação em
relação à repressão contra os judeus e setores de oposição, nos quais se incluíam vários
católicos.
Quando Hitler e Mussolini invadiram a Iugoslávia, eles permitiram a criação de uma Croácia
Independente sob o comando do líder fascista Ante Pavelic. Os croatas eram católicos e se
consideravam arianos. Sob seu reinado de terror iniciou-se uma limpeza étnica na região. 487
mil sérvios, 30 mil judeus e 27 mil ciganos foram assassinados barbaramente pelos bandos
fascistas de Paveli. À frente desses bandos sanguinários estavam os padres franciscanos. O
12
Vaticano imediatamente reconheceu o novo Estado e Pio XII se referiu a ele como “posto
avançado do cristianismo nos Bálcãs”. Uma das eminências pardas daquele regime de terror
era o bispo Stepinac – que acabou sendo beatificado por João Paulo II em 1998.
Em 1942 o Papa já tinha todas as informações sobre o projeto de “Solução Final”. Operação
que visava eliminar judeus, ciganos e eslavos da Europa. Entre 1933 e 1944 mais de seis
milhões de judeus foram assassinados nos campos de extermínios nazistas. Depois de forte
pressão das forças aliadas - e de muitos católicos e judeus-, Pio XII preparou uma homilia de
Natal que visava denunciar esta situação. Para decepção geral ela acabou sendo uma
declaração inócua que nem ao menos teve a coragem de usar as palavras: judeu, genocídio e
nazismo.
Em setembro de 1943, quando a própria Roma caiu sob ocupação militar alemã, a “solução
final” chegou às portas do Papa. Começou, então, o aprisionamento de judeus e oposicionistas.
Caminhões carregando homens, mulheres e crianças percorriam as ruas vizinhas ao Vaticano.
Muitas igrejas começaram a abrigar os judeus, especialmente os convertidos ao catolicismo.
Mas, nenhuma conclamação pública foi feita para que os católicos se opusessem às
deportações e o massacre de milhares de cidadãos italianos.
Ciente da boa vontade do Papa, o embaixador alemão enviou para o seu chefe uma carta na
qual afirmava: “O papa, embora sob pressão de todos os lados, não se permitiu ser levado a
uma censura expressa da deportação dos judeus de Roma. Embora deva saber que tal atitude
será usada contra ele por nossos adversários (...) mesmo assim o papa fez tudo o que era
possível para não prejudicar as relações com o governo alemão”.
Naqueles dias fatídicos, a preocupação de Pio XII não era com as famílias italianas deportadas,
ou com a cidade ocupada pelos bárbaros nazistas, mas com os "partisans" que lutavam pela
libertação da Itália. Temia que uma abrupta saída dos alemães pudesse deixar a cidade nas
mãos da resistência comunista. “Os alemães, afirmou ele, pelo menos, haviam respeitado a
cidade do Vaticano e as propriedades da Santa Sé em Roma”. A sorte de Pio XII é que Deus
não existe, pois se existisse o fulminaria com um raio diante de tal heresia.
Em 23 de março de 1944 um grupo de guerrilheiros atacou um comando alemão e matou 33
invasores. Este ato heroico foi duramente criticado pelo Vaticano e definido como terrorismo. A
resposta alemã foi assassinar friamente 335 italianos. A Santa Sé simplesmente se lastimou
pelas pessoas sacrificadas “em lugar dos culpados”. Em outras palavras, o Papa não se oporia
se os fuzilados fossem os membros da resistência italiana.
4 - O papa e a guerra-fria
Quando, finalmente, Roma foi libertada, o Sumo Pontífice enviou um singelo pedido, mui
cristão, ao alto-comando das Forças Aliadas na Itália no qual dizia: “O papa espera que não
haja soldados pretos entre as tropas aliadas que ficarão aquarteladas em Roma depois da
ocupação”.
Nazistas sim, soldados negros não. Neste caso a preocupação do Santo Papa não eram as
propriedades do Vaticano e sim a virgindade das moças italianas. A hecatombe universal não
foi suficiente para remover os preconceitos raciais do representante de Deus na terra.
No imediato pós-guerra estabeleceu-se uma sólida aliança entre o Vaticano e o imperialismo
norte-americano. O primeiro, e mais sombrio, resultado desta nova concordata foi a cobertura
dada à fuga de inúmeros criminosos de guerra nazistas para a América do Sul e Estados
Unidos. Eles ainda poderiam ser úteis na luta contra o comunismo.
Milhões de dólares foram investidos na reorganização da Democracia Cristã, na Itália e na
Alemanha. Desmontada para ajudar o nazi-fascismo e agora reorganizada para derrotar a
esquerda socialista. Em 1949, o Papa determinou que os católicos não devessem ser membros
13
e nem votar nos Partidos Comunistas. Os padres estavam autorizados a recusar os
sacramentos a quem desobedecesse estas ordens. As excomunhões se proliferaram por todo o
mundo, inclusive no Brasil.
O mesmo Pacelli que advogou a colaboração de católicos e nazistas – ou o silêncio obsequioso
em relação aos crimes destes últimos – agora passava a defender uma igreja politicamente
ativa contra o comunismo; apoiando, inclusive, de maneira irresponsável, o martírio pessoal
dos seus bispos no Leste Europeu.
O conservador Pio XII foi sucedido por três papas progressistas, João XXIII, Paulo VI e João
Paulo I que procuraram estabelecer algum diálogo com o mundo socialista, incentivaram
teólogos da libertação e defenderam certo ecumenismo. Mas esta fase teve curtíssima duração
– foi apenas de 1958 até 1978. João Paulo II retomou o ciclo conservador que agora tem no
Papa Bento XVI sua versão radicalizada. Dias difíceis podem esperar os católicos progressistas
do mundo. Diante deste quadro sombrio só nos resta suplicar: “Que Deus nos proteja... do
Santo Padre”!
Bibliografia:
Cornwell, John – O papa de Hitler: A história secreta de Pio XII, Ed. Imago, RJ, 2000
14
2 - O nacional-socialismo e a igreja
Veja fotos do cristão Hitler e tire suas próprias conclusões
Hitler era católico praticante.
Em 20 de Abril de 1939, o Arcebispo Cesare Orsenigo, núncio Papal em
Berlin, celebra o aniversário de Hitler.
15
Cardeal marcha com os nazistas.
Sacerdotes católicos saudando Hitler.
16
Bispos Católicos em Saudação a Hitler.
Hitler saúda o Bispo do Reitch (protestante).
17
Hitler não escondia a que religião seguia...
...e o gosto que a Igreja Católica fosse enaltecida.
18
IGREJA & ESTADO, Hitler na frente da “Igreja de Nossa Senhora” em
Nuremberg, Sept. 1934. Fotógrafo, Heinrich Hoffmann.
Uma Freira pedindo autografo a Hitler.
19
O casamento de Hermann Göring e Emmy Sonnemann, uma estrela famosa da
ópera. Adolf Hitler está na fileira dianteira como o “melhor homem” durante a
cerimônia na catedral pelo Arcebispo Müller.
Exército marrom de Hitler que assiste a missa e depois deixa a igreja.
Estas fotos foram publicadas por Nazistas durante o governo de Hitler.
20
Bispo do Reich Ludwig Müller (protestante), Berlin , 1934.
Bispo nacional Friedrich Coch (protestante) dando e recebendo cumprimento nazista
em 10 de dezembro 1933.
21
3 - Nazistas, católicos e protestantes
As fotos a seguir fornecem uma visão pictórica de Hitler e como o nazismo misturou religião e
governo com o apoio a Hitler pelas Igrejas protestantes e católicas na Alemanha.
TV Photo from History Channel's “Hitler's Lost Plan," aired 18 April 2005
Fonte: The Hitler No One Knows: 100 Fotos da vida do Führer, de Heinrich Hoffmann.
22
1 - Hitler com o chicote (agindo como Jesus)
O amigo íntimo de Hitler, Dietrich Eckart, contou que ouviu Hitler conversando com uma
senhora e denunciando Berlin em termos extravagantes: "o luxo, a perversão, a iniqüidade, a
exibição gratuita e o materialismo judaico me dão tanto nojo que eu estava quase fora de
mim. Eu quase me imaginava ser Jesus Cristo quando foi ao Templo de seu Pai e encontrou os
cambistas”. Eckart descreve Hitler como “brandindo seu chicote e exclamando que era sua
missão descer sobre a capital como um flagelo de Cristo contra os corruptos”.
João 2:14-15
14. E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos, e os cambiadores
assentados. 15. E tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, também
os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas;
(Nota, um “azorrague de cordéis” descreve um chicote.).
Hitler com o Arcebispo Cesare Orsenigo (católico), o núncio papal em Berlin, 1935.
Em 20 de abril de 1939, o arcebispo Orsenigo comemorando o aniversário de Hitler. As
celebrações, iniciadas por Pacelli (Pio XII) se tornaram uma tradição. Cada 20 de abril, o
Cardeal Bertram de Berlim enviava "mais calorosas felicitações ao Fuhrer em nome dos bispos
e das dioceses da Alemanha" e acrescentou com "fervorosas orações que os católicos da
Alemanha estão enviando ao céu de seus altares.”.
(Fonte: Hitler's Pope: The Secret History of Pius XII, by John Cornwell)
(Veja também o Museu do Holocausto em USHMM)
23
Hitler em Franken
Adolf Hitler (centro) no monumento aos mortos de guerra, em Franken, Alemanha. De acordo
com Ray Cowdery, Hitler raramente perdia uma oportunidade para visitar memoriais de
guerra, mesmo quando um fotógrafo não estava presente. Fonte: Hitler: The Hoffmann
Photographs, Vol. 1, Ray Cowdery, Ed., 1990
Hitler cumprimenta Muller o "Bispo do Reich" (protestante) e Abbot Schachleitner,
um cardeal católico (Fonte: USHMM)
24
Hitler deixando a Igreja de Nossa Senhora em Wilhelmshaven
Fonte: The German Propaganda Archive
Hitler no comício do Partido Nazista
Observe a "Igreja de Nossa Senhora" em segundo plano como se representasse a fundação do
partido. Foto tirada em Nuremberg, Alemanha (1928). Fonte: 20th Century History
25
Igreja & Estado
Hitler em frente da Igreja de Nossa Senhora em Nuremberg, Set. 1934.
Fotógrafo, Heinrich Hoffmann. Fonte: USHMM
Hitler dando um autógrafo a uma freira.
Fonte: Hitler em Seinen Bergen, Heinrich Hoffmann, Berlin, den 24.9.35
26
Hitler rezando. O tocante e emocional final do comício em Viena…
Fonte: Hitler: The Hoffmann Photographs, Vol. 1, Ray R. Cowdery, Ed., 1990
Túmulo da mãe de Hitler.
Klara Hitler era uma mãe devota católica que criou Hitler de acordo com suas crenças. Hitler
sentia-se agoniado sobre a morte de sua mãe. Ela foi enterrada ao lado do marido, em Linz,
na Áustria. Soldados alemães aqui depositam seus respeitos ao túmulo em 1938. Observe a
cruz cristã no seu monumento. Fonte: The Importance of Adolf Hitler, by Eleanor H. Ayer,
Lucent Books, 1996, p. 25
Para ver como o túmulo parece hoje, clique aqui.
27
O Casamento Goring.
O casamento de Hermann Göring e Emmy Sonnemann, uma estrela famosa da ópera. Adolf
Hitler está na fileira dianteira como o “melhor homem” durante a cerimônia na catedral pelo
Arcebispo Müller. Fonte: ThirdReich.ca
Natal Nazi (Algumas pessoas parecem pensar que Hitler proibiu o Natal, mas em
nenhum momento ele proibiu o Natal ou qualquer outro feriado cristão.).
Trabalhadores como convidados de Hitler na “Berlin Sportpalast” no Natal em 1938. Observe a
árvores de Natal à direita. Fonte: calvin.edu
28
Hitler celebrando o Natal com os saldados. Fonte: calvin.edu
Natal 1942/43. Fonte: forum. axishistory.com
29
Natal 1944 com oficiais nazistas e suas namoradas. Observe o Papai Noel alemão.
Fonte: www.dhm.de/
30
2 - A Concordata entre o Vaticano e os Nazistas
Cardeal Secretário de Estado, Eugenio Pacelli (depois de se tornar o Papa Pio XII) assina a
Concordata entre a Alemanha Nazista e o Vaticano em uma cerimônia formal em Roma, em 20
de julho de 1933. O Nazi vice-chanceler Franz von Papen senta-se à esquerda, Pacelli no meio,
e o Buttmann Rudolf fica à direita. A Concordata efetivamente legitimava Hitler e o governo
nazista aos olhos do catolicismo, do cristianismo e do mundo.
Leia o texto completo abaixo da concordata ou: click aqui.
Reichskonkordat (with Hitler, 1933): Full text
Here is the complete text: Concordat, Supplementary Protocol and Secret Supplement. Article 27 of the
Concordat provides for military chaplains in case the Germany re-armed in contravention of the Versailles
Treaty, and the Secret Supplement exempted Catholic clergy from military service. Even today the Secret
Supplement does not appear in most translations: the Church won't admit to knowing that Hitler was
about to start a war.
31
Cardinal Faulhaber, who helped negotiate the concordat with Hitler (and who ordained the present pope),
assessed its international impact in a 1937 sermon:
“At a time when the heads of the major nations in the world faced the new Germany with cool reserve
and considerable suspicion, the Catholic Church, the greatest moral power on earth, through the
Concordat expressed its confidence in the new German government.”
After the war the concordat was embedded in Article 123.2 of the 1949 Constitution. [1] This was done
through a sentence about honouring "State treaties concluded by the German Reich", so long as these
concern areas which fall under the competence of the individual German states. Later the papal nuncio
complained to the Federal Government that Lower Saxony was not complying with some provisions of the
Concordat. Although the states of Hesse and Bremen also wanted to scrap the Concordat, the Federal
Government supported the nuncio by bringing the matter before the Constitutional Court.
In 1957 it ruled that though the regime had changed, the state remained the same and therefore the
concordat would continue in force in Germany. [2]
After WWII the Allied Powers took the precaution of decentralising Germany by making the powers of the
federated states very wide, even letting them share jurisdiction with the national government in key
areas like finance.[3] And so it was to remain: Art. 79.3 of the Constitution explicitly forbade Germany to
become more centralised.
The broad legal competencies given to the individual German states by the 1949 Constitution
encompass key areas of interest to the Church such as culture, education, social services and (some
aspects of) finance. This allows the states to take over these parts of the Hitler concordat, thus
preserving most of the last surviving concordat with a Fascist government. This has also made the
concordat unassailable without a constitutional upheaval and has served to build it into the fabric of
German law.
At the very end, just before the notes, this translation of the concordat includes the Secret Supplement.
Naturally, this is omitted on Catholic sites because it shows that by 1933 the Vatican knew that Hitler was
going to re-arm in defiance of the Treaty of Versailles, and wanted to help him keep it secret. (In fact,
the Secret Supplement of the Austrian concordat indicates that already by 1931 the Vatican was
planning for this eventuality. Perhaps even hoping for this eventuality, since Pius IX “supported any
policy or any man who would oppose and fight Soviet Russia”. [4]
32
This translation has been chosen for The Third Reich Sourcebook, edited by Sander Gilman and Anson
Rabinbach, (University of California Press, anticipated date of publication: Fall 2010).
Concordat between the Holy See and the German Reich
[with Supplementary Protocol and Secret Supplement]
July 20, 1933
[Ratified 10 September 1933]
[Concordat]
His Holiness Pope Pius XI and the President of the German Reich, moved by a common desire to
consolidate and promote the friendly relations existing between the Holy See and the German Reich, wish
to permanently regulate the relations between the Catholic Church and the state for the whole territory of
the German Reich in a way acceptable to both parties. They have decided to conclude a solemn
agreement, which will supplement the Concordats already concluded with individual German states
(Länder) [5], and will ensure for the remaining states (Länder) fundamentally uniform treatment of their
respective problems.
For this purpose His Holiness Pope Pius XI has appointed as his Plenipotentiary His Eminence the Most
Reverend Cardinal Eugenio Pacelli, his Secretary of State and the President of the German Reich has
appointed as Plenipotentiary the Vice-Chancellor of the German Reich, Herr Franz von Papen, who,
having exchanged their respective mandates and found them to be in good and proper form, have agreed
to the following Articles:
Article 1
The German Reich guarantees freedom of profession and public practice of the Catholic religion.
It acknowledges the right of the Catholic Church, within the framework of the laws valid for all, to
manage and regulate its own affairs independently, and, within the framework of its own competence, to
issue binding laws and ordinances for its members.
Article 2
The concordats concluded with Bavaria (1924), Prussia (1929) and Baden (1932) remain in force, and the
rights and privileges of the Catholic Church recognized in these are preserved unchanged within the
territories of the states concerned. For the remaining states (Länder), the agreements reached in the
present concordat come into force in their entirety. These last are also binding for the three states
(Länder) named above, in so far as they affect matters not regulated by the states’ (Länder) concordats
or in so far as they supplement the earlier settlements.
In the future concordats with the states (Länder) will be concluded only with the agreement of the
government of the Reich.
Article 3
In order to foster good relations between the Holy See and the German Reich, an apostolic nuncio will
reside in the capital of the German Reich and an ambassador of the German Reich at the Holy See.
Article 4
33
The Holy See enjoys full freedom in its relations and correspondence with the bishops, clergy and other
members of the Catholic Church in Germany. The same applies to the bishops and other diocesan officials
in their dealings with the faithful in all matters belonging to their pastoral office.
Instructions, ordinances, pastoral letters, official diocesan gazettes, and other decrees concerning the
spiritual direction of the faithful issued by the Church authorities within the framework of their
competence (Art. 1, Sect. 2) may be published without hindrance and brought to the notice of the faithful
in the customary form.
Article 5
In the exercise of their clerical activities the clergy enjoy the protection of the state in the same way as
state officials. The state will proceed, in accordance with the general provisions of civil law, against any
insult to their person or to their clerical capacity, as well as against any interference with the duties of
their office and, if necessary, will provide official protection.
Article 6
The clergy and members of religious orders are freed from any obligation to take public office and such
obligations as, according to the dictates of Canon Law, are incompatible with the status of a member of
the clergy or religious order respectively. This applies particularly to the office of a lay judge, juror,
member of a tax committee or of a fiscal tribunal.
Article 7
For the acceptance of employment or appointment as state official, or to any public corporation
dependent on the state, clergymen require, the nihil obstat [6] of their diocesan ordinary, as well as of
the ordinary of the place where the public corporation is situated. The nihil obstat may be withdrawn at
any time for important reasons of ecclesiastical interests.
Article 8
The official income of the clergy is immune from distraint [7] to the same extent as is the official salary of
the Reich and state officials.
Article 9
The clergy cannot be required by judicial and other authorities to give information about matters which
have been entrusted to them in the course of administering pastoral care, and which therefore fall under
the obligation of pastoral secrecy.
Article 10
The wearing of clerical dress or of a religious habit by lay people, or by members of the clergy or religious
orders by whom this use is forbidden by a definitive and legally valid directive of the competent
ecclesiastical authority and officially communicated to the state authority, is liable to the same penalty by
the state as the misuse of the military uniform.
Article 11
The present organisation and boundaries of dioceses of the Catholic Church in the German Reich remain
in force. Any creation or rearrangement of a bishopric or ecclesiastical province, or other changes in the
boundaries of dioceses that seem advisable in the future, so far as they involve changes within the
boundaries of a German state (Land), remain subject to the agreement of the state (Land) governments
concerned. Rearrangements and alterations which extend beyond the boundaries of a German state
34
require the agreement of the Reich Government, which shall be left to secure the consent of the
appropriate state (Land) government. The same applies to creations or rearrangements of Church
provinces involving several German states (Länder). The foregoing conditions do not apply to changes in
ecclesiastical boundaries made merely in the interests of local pastoral care.
In the case of any (territorial) re-organisation within the German Reich, the Reich Government will
communicate with the Holy See with a view to rearrangement of the organisation and boundaries of
dioceses.
Article 12
Without prejudice to the provisions of Article 11, ecclesiastical offices may be freely created and changed,
unless state funds are drawn upon. The involvement of the state in the creation and alteration of parishes
shall be carried out according to standard procedures that are agreed to by the diocesan bishops, and for
which the Reich Government will endeavour to secure the most uniform treatment possible from the state
(Länder) governments.
Article 13
Catholic parishes, parish and diocesan societies, episcopal sees, bishoprics and chapters, religious orders
and congregations, as well as institutions, foundations and property which are under the administration
of Church agencies, shall retain or acquire respectively, legal competence in the civil domain according to
the general provisions of civil law. They shall remain corporations under public law to the extent that they
have been so far; the others may be granted similar rights within the framework of the laws valid for all.
Article 14
As a matter of principle the Church retains the right to appoint freely to all Church offices and benefices
without the involvement of the state or of civil groups, in so far as other provisions have not been made
in previous concordats mentioned in Article 2.
Concerning the appointment of bishops’ sees, the regulation made for appointment of the two suffragan
[8] bishoprics of Rottenburg and Mainz, as well as for the bishopric of Meissen, is to be duly applied to
the metropolitan see of the Upper Rhine Ecclesiastical Province of Freiburg. The same holds for the two
first named suffragan bishops with regard to appointments to the cathedral chapter, and for the
administration of the right of patronage [9].
Furthermore, there is agreement on the following points:
1. Catholic clerics who hold an ecclesiastical office in Germany or who exercise pastoral or educational
functions must:
(a) be German citizens,
(b) have earned a secondary-school graduation certificate which permits study at an institution of higher
learning,
(c) have studied philosophy and theology for at least three years at a German state university, a German
ecclesiastical college, or a papal college in Rome.
2. The bull nominating archbishops, bishops, coadjutors cum jure successionis [10] or a praelatus nullius
[11] will not be issued until the name of the appointee has been submitted to the Reich governor in the
relevant state (Land), and until it has been ascertained that there are no objections of a general political
nature. In the case of an agreement between Church and state, Paragraph 1, sections (a) (b) and (c)
may be disregarded or set aside.
No right of the State to assert a veto is to be based on this Article.
35
Article 15
Religious orders and congregations are not subject to any special restrictions on the part of the state in
relation to their foundation, establishment, number and – subject to Paragraph 2 of this Article – the
selection of their members, their pastoral activities in care, education, care of the sick and charitable
work, the management of their own affairs and the administration of their property. Superiors of religious
orders whose headquarters are within Germany must be German citizens. Superiors of provincials and
orders whose headquarters lie outside the territory of the German Reich, have the right to visit those of
their establishments that lie within Germany.
The Holy See will take pains to ensure that for conventual establishments within the German Reich the
provincial organization is set up so that, as far as possible, German establishments do not fall under the
jurisdiction of foreign provincial superiors. Exceptions can be permitted with the agreement of the Reich
Government, especially in cases where the small number of houses makes a German province
impracticable, or where special grounds exist for the retention of an historic and firmly established
provincial organisation.
Article 16
Before bishops take possession of their dioceses they are to take an oath of loyalty either to the Reich
governor of the state (Land) concerned or to the President of the Reich respectively, according to the
following formula:
"Before God and on the Holy Gospels I swear and promise, as becomes a bishop, loyalty to the German
Reich and to the State (Land) of . . . I swear and promise to honour the legally constituted government
and to cause the clergy of my diocese to honour it. With dutiful concern for the welfare and the interests
of the German state, in the performance of the ecclesiastical office entrusted to me, I will endeavour to
prevent everything injurious which might threaten it."
Article 17
The property rights and other rights to assets of corporations under public law, of the institutions,
foundations and associations of the Catholic Church are guaranteed according to requirements of the
general law of the land.
No building dedicated to religious services may be destroyed for any reason whatsoever without the
previous consent of the proper Church authorities.
Article 18
In the case of the abrogation of state obligations to the Church, whether based on law, agreement or
special charter, before working out the principles according to which the abrogation is to be carried out,
in a timely manner an amicable agreement is to be effected between the Holy See and the Reich.
Legitimate traditional rights are to be considered as titles in law. An abrogation must bestow upon those
entitled to abrogation proper compensation for the loss of the customary state benefits.
Article 19
Catholic theological faculties in state universities are to be maintained. Their relation to Church
authorities will be governed by the relevant concordats and by their supplementary protocols with stated
regulations, having due regard for the relevant Church decrees. [12] The Reich Government will
endeavour to secure for all of these Catholic faculties in Germany uniformity of treatment.
Article 20
36
Where other agreements do not exist, the Church has the right to establish theological and philosophical
colleges for the training of its clergy, which are to be wholly dependent on the Church authorities if no
state subsidies are sought.
The establishment, management and administration of theological seminaries and hostels for seminarians
is, within the framework of the laws valid for all, the exclusive prerogative of the Church authorities.
Article 21
Catholic religious education in elementary, vocational, secondary schools and institutions of higher
learning is a regular school subject, and is to be taught in accordance with the principles of the Catholic
Church. In religious education, special emphasis will be given to inculcating a patriotic, civic and social
sense of duty in the spirit of the Christian faith and the moral code, just as happens in all other subjects.
The curriculum and the selection of textbooks for religious education will be arranged in agreement with
the Church authorities. The opportunity will be given to the Church authorities to check, with the
agreement of the school authorities, whether the pupils receive religious education in accordance with the
teachings and specifications of the Church.
Article 22
In the appointment of Catholic religious instructors, agreement is to be reached between the bishop and
the state (Land) government. Teachers who, because of their doctrine or moral behaviour, are declared
unfit to further impart religious education, are not permitted to be employed as religion teachers so long
as this obstacle remains.
Article 23
The retention of Catholic denomination schools and the establishment of new ones is guaranteed. In all
parishes where parents or guardians request it, Catholic elementary schools will be established, wherever
the number of pupils, with due regard for the local conditions of school organization, appears to be
sufficient for a school administered in accordance with the standards prescribed by the state.
Article 24
In all Catholic elementary schools only such teachers are to be employed as are members of the Catholic
Church, and who guarantee to fulfil the special requirements of a Catholic school.
Within the framework of the general professional training of teachers, facilities will be created which will
provide for the training of Catholic teachers, in accordance with the special requirements of Catholic
denominational schools.
Article 25
Religious orders and congregations are entitled to establish and conduct private schools, within the
framework of the general laws and ordinances. These private schools award the same qualifications as
state schools, insofar as they adhere to the regulations governing curriculum prescribed for the latter.
Members of religious orders or congregations seeking admission to teacher training and employment in
elementary, secondary or post-secondary schools are to meet the general requirements applicable to all
Article 26
Until a later comprehensive regulation of the marriage laws, it is understood that, apart from cases of
critical illness of an engaged person which would not permit delay, and in cases of great moral
emergency, whose presence must be confirmed by the proper episcopal authority, the Church marriage
37
blessing should precede the civil ceremony. In such cases the priest is obliged to immediately notify the
Registrar's office.
Article 27
For the German army pastoral care outside the realm of ordinary jurisdiction is conceded for its Catholic
officers, officials and men, as well as for their families.
The administration of such pastoral care for the army is the duty of the army bishop. His Church
appointment is to be made by the Holy See after contact has been made with the Reich Government in
order, with its agreement, to select a suitable person.
The Church appointment of military chaplains and other military clergy will be made by the army bishop
after prior consultation with the appropriate authorities of the Reich. He may appoint only such chaplains
as receive permission from their diocesan bishop to undertake military pastoral work, together with a
certificate of suitability. Military chaplains have the rights of parish priests with regard to the troops and
other army personnel assigned to them.
Detailed regulations for the organisation of pastoral work by chaplains will be supplied by an Apostolic
Brief. Regulations for the legal aspects in terms of officials will be drawn up by the Reich Government.
Article 28
In hospitals, prisons, and other public institutions the Church is permitted to make pastoral visits and
conduct services of worship, subject to the general rules of the institutions concerned. If regular pastoral
care is provided for such institutions, and if pastors must be appointed as state or other public officials,
such appointments will be made with the agreement of Church authorities.
Article 29
Catholic members of a non-German ethnic minority living within the German Reich, as regards their
mother tongue in Church services [sermons], religious education and Church societies, will be accorded
no less favourable treatment than that accorded by law and in practice to members of German origin and
speech living within the boundaries of the corresponding foreign states.
Article 30
On Sundays and official holy days, a prayer conforming to the liturgy will be will be offered at the end of
the principal Mass in parish, auxiliary and conventual churches of the German Reich, for the welfare of
the German Reich and (German) people.
Article 31
Those Catholic organisations and societies which have exclusively charitable, cultural or religious
purposes, and, as such, are placed under the Church authorities, will be protected in terms of their
institutions and activities.
Those Catholic organisations which, in addition to their religious, cultural and charitable purposes, have
others, such as social or professional tasks – even though they may be brought into national
organizations – are to enjoy the protection of Article 31, Paragraph 1, provided they guarantee to
conduct their activities outside all political parties.
It is reserved to the Reich Government and the German episcopate, in a joint agreement, to determine
which organisations and associations come within the scope of this Article. In so far as the Reich and the
states (Länder) take charge of sport and other youth organisations, care will be taken that it shall be
38
possible for the members regularly to attend church on Sundays and feast days, and that they shall not
be induced to do anything inconsistent with their religious and moral convictions and obligations.
Article 32
Due to the special situation existing in Germany, and in view of the safeguards created by the clauses of
this concordat of legislation preserving the rights and privileges of the Catholic Church in the Reich and
its states (Länder), the Holy See will enact regulations to exclude the clergy and members of religious
orders from membership in political parties and from working on their behalf.
Article 33
All matters relating to clerical personnel or Church affairs, which have not been treated of in the
foregoing Articles, will be regulated for the ecclesiastical sphere according to current Canon Law.
Should differences of opinion arise regarding the interpretation or execution of any of the Articles of this
Concordat, the Holy See and the German Reich will reach a friendly solution by mutual agreement.
Article 34
This Concordat, whose German and Italian texts shall have equal binding force, shall be ratified, and the
instruments of ratification shall be exchanged, as soon as possible. It will be in force from the day of such
exchange.
In witness hereof, the plenipotentiaries have signed this Concordat. Signed in two original copies, in the
Vatican City, July 20th, 1933.
(Signed) Eugenio, Cardinal Pacelli
(Signed) Franz von Papen
Supplementary Protocol
At the signing of the concordat concluded today between the Holy See and the German Reich, the
properly authorised undersigned have submitted the following agreed-upon explanations which form an
integral part of the concordat itself.
Re Article 3
The Apostolic Nuncio to the German Reich, in accordance with the exchange of notes between the
apostolic nunciature in Berlin and the Reich Foreign Office on the 11th and the 27th of March 1930, shall
be the doyen of the diplomatic corps accredited there.
Re Article 13
It is understood that the Church retains the right to levy Church taxes.
Re Article 14, Par. 2, No. 2
It is understood that when objections of a general political nature exist, they shall be presented within
the shortest possible time. If after twenty days such a declaration has not been made, the Holy See will
be justified in assuming that no objections exist to the candidate. The names of those being considered
will be kept confidential until the announcement of the appointment.
Re Article 17
39
In so far as public buildings or properties are devoted to ecclesiastical purposes, these are to be retained
as before, subject to existing agreements.
Re Article 19, Sentence 2
This clause is based, at the time of signing this concordat, especially on the Apostolic Constitution, Deus
Scientiarum Dominus of May 24th, 1931, [12] and the Instruction of July 7th, 1932.
Re Article 20
Hostels for seminarians which are administered by the Church at institutes of higher learning and
academic secondary schools/junior colleges (Gymnasien) will be recognized for tax purposes as
essentially Church institutions in the proper sense of the word, and as part of the diocesan organisation.
Re Article 24
In so far as private institutions are able to meet the requirements of the new educational code for with
teacher training, all existing establishments of religious orders and congregations will be given due
consideration in the accordance of recognition.
Re Article 26
A severe moral emergency is taken to exist when there are insuperable difficulties, or ones
disproportionately costly to overcome, in obtaining the necessary marriage documents in time.
Re Article 27, Par. 1
Catholic officers, officials and personnel, as well as their families, do not belong to local parishes, and do
not support them.
Re Article 27, Par. 4
The publication of the Apostolic Brief will take place after consultation with the Reich Government.
Re Article 28
In urgent cases entry of the clergy is guaranteed at all times.
Re Article 29
Since the Reich Government has agreed to make an accommodation regarding non-German minorities,
the Holy See declares – in accordance with the principles it has constantly maintained regarding the right
to employ the vernacular in Church services [sermons], religious education and the conduct of Church
societies – that it will consider admitting a similar clause to protect the rights of German minorities when
establishing concordats with other countries.
Re Article 31, Par. 4
The principles laid down in Article 31, Sect. 4 [sic] hold good also for the Labour Service.
Re Article 32
It is understood that similar regulations regarding activity in party politics will be introduced by the Reich
for members of non-Catholic denominations. The conduct, which has been made obligatory for the clergy
and members of religious orders in Germany through the implementation of Article 32, does not involve
40
any kind of limitation of the prescribed preaching and explanation of the dogmatic and moral teachings
and principles of the Church.
(Signed) Eugenio, Cardinal Pacelli
(Signed) Franz von Papen
At the Vatican City, July 20th, 1933.
Secret Supplement
In case of a change in the present German armed forces in the sense of the introduction of universal
conscription, the induction of priests and other members of the regular clergy and the orders into military
service will, with the understanding of the Holy See, be arranged within the framework of approximately
the following guiding ideas:
a) Students of philosophy and theology at Church institutions who are preparing themselves for the
priesthood are to be freed from military service and the preparatory drills for it, except in the case of a
general mobilisation.
b) In the case of a general mobilization clerics who are employed in the diocese administration or the
military chaplaincy are freed from reporting for duty. This applies to ordinaries, members of the
ordinariate, provosts of seminaries and Church residences for seminarians, professors at the seminaries,
parish priests, curates, rectors, coadjucators and the clerics who provide a church with worship services
on a continuing basis.
c) The remaining clerics, insofar as they are considered suitable, are to join the armed forces of the state
in order to devote themselves to pastoral care for the troops under the Church jurisdiction of the military
bishops, if they are not inducted into the medical unit.
d) The remaining clergy in sacris or members of orders, who are not yet priests are to be assigned to the
medical unit. The same shall apply when possible to the candidates for the priesthood mentioned in a)
who have not yet taken their final vows.
Translator’s Notes
1. An English translation of the German Constitution (“Basic Law”) posted
at http://www.iuscomp.org/gla/statutes/GG.htm begins Article 123.2 as follows:
Subject to all rights and objections of interested parties, treaties concluded by the German Reich
concerning matters within the legislative competence of the Länder under this Basic Law shall remain in
force [...].
In other words, in any area under the legal competence of the German states (Länder), the 1933
Concordat is still valid. And since the legal competence of the German states is very broad (see Art. 70-
74), this means that most of this “treaty” remains in force. The German original can be found at:
http://www.bundesregierung.de/pureHtml-,413.429858/Grundgesetz-fuer-die-Bundesrep.htm
2. See §4(a) of the judgement in German, BVerfGE 6, 309 - Reichskonkordat.
http://www.servat.unibe.ch/dfr/bv006309.html
A summary of the Constitutional Court's 1957 judgement on the Concordat is given in the German
Wikipedia:
http://de.wikipedia.org/wiki/Reichskonkordat#Das_Konkordatsurteil_des_Bundesverfassungsgerichts
41
3. In fact, Art. 72.1 of the postwar Constitution gave the states all competencies not explicitly assigned to
the national government. Cf., Christian Lorenz, "Des Grundgesetzes politische und rechtsstaatliche
Kosten", 5 (a). http://www.staatsbriefe.de/1994/1999/lorenz.htm
4. Avro Manhattan, “Chapter 10: Germany, the Vatican and Hitler”, The Vatican in World Politics, London,
1949.
5. Then, as now, there were sixteen German states. In this document, therefore, “state” (Staat) is
ambiguous and often only the context shows whether the German Reich is meant, or a state / several
states (Land / Länder).
6. “Nothing hinders [this]”. Also used with the name of the censor to determine which writings “may be
given to the public with safety”.
7. Seizure for non-performance of an obligation.
8. Assistant bishops.
9. The right of presentation to an ecclesiastical benefice.
10. An heir-apparent bishop, an ingenious way of getting around Canon XXIII of the Synod at Antioch
that “A dying bishop shall not appoint another bishop”.
11. Prelate with a quasi-episcopal jurisdiction independent of a diocese, such as an abbey.
12. Paul Saunders, "A Cautionary Tale - Academic freedom, 'Ex corde,' & the Curran case - Charles
Curran" Commonweal, 21 April 2000.
http://findarticles.com/p/articles/mi_m1252/is_8_127/ai_61795233
"In 1931, the apostolic constitution Deus scientiarum Dominus required that in ecclesiastical faculties
'those who teach disciplines concerning faith or morals must receive, after making a profession of faith,
acanonical mission from the chancellor or his delegate....' In order to comply with that requirement, The
Catholic University adopted special bylaws that also required those who taught theology in any of its
ecclesiastical faculties to have a "canonical mission" to teach theology."
Translated by Muriel Fraser from Konkordate seit 1800: Originaltext und deutsche Uebersetzung der
geltenden Konkordate / zusammengestellt und bearbeitet von Lothar Schoeppe. Frankfurt am Main;
Berlin: Alfred Metzner Verlag, 1964, p. 35.
The Reichskonkordat in German can be found online at
http://www.ibka.org/artikel/ag97/reichskonkordat.html
Caricature through the kind permission of Osmo Tammisalo of the Union of Freethinkers of Finland. More
of his work is available at: http://www.vapaa-ajattelijat.fi/otcard.html
42
Exército marrom de Hitler que assiste a missa e depois deixa a igreja.
Fonte: Das Braune Heer: mit einem geleitwort von Adolf Hitler [Translation: The Brown Army:
with a foreword by Adolf Hitler], Photos de Heinrich Hoffmann
Bandeira nazista na Catedral de Colônia, 1937. Fonte USHMM
43
Juramento (cristão) de Hitler:
"Faço perante Deus este sagrado juramento de que renderei incondicional obediência a Adolf
Hitler, o Führer do povo e do Reich alemão, supremo comandante das forças armadas, e de
que estarei pronto como um corajoso soldado a arriscar minha vida a qualquer momento por
este juramento."
Fonte: Ascensão e queda do Terceiro Reich - Triunfo e Consolidação 1933-1939. Volume I. William L.
Shirer. Tradução de Pedro Pomar. Agir Editora Ldta., 2008, Pág 308, 312. ISBN 978-85-220-0913-8
Sepulturas Nazi
Não se deve esquecer que a Alemanha representou o país mais cristianizado no mundo na
década de 1930 e 40. Soldados cristãos nazistas morreram como protestantes e católicos e
suas lápides testemunham a sua religião. Fonte: Photoarchive of the Thrid Reich:
http://stolz.by.ru/
44
Sepulturas cristãs de soldados no Front. Fonte: Photoarchive of the Thrid Reich
Capelão cristão com uma unidade de metralhadoras. Fonte: axishistory.com
3 - A maioria das guerras é justificada por razões religiosas.
É claro que se um soldado se sente desconfortável com abate de outros seres humanos,
sempre pode recorrer a um capelão que, então, pacientemente explicar-lhe-á que matar é
permitido por Deus e sobre a moralidade da guerra justa. Ele poderia então dar alguns
exemplos bíblicos onde Deus ordenou assassinatos. E então ele poderia dizer-lhes que Jesus
irá perdoá-los e enviá-los para o céu, se chegam a morrer.
45
Funeral nazi. Fonte: Third Reich Depot
Funeral/Festival para soldados mortos na Batalha de Westerplatte, Polonia, 1939
Bispos católicos fazendo a saudação nazista em homenagem a Hitler.
Nota: Joseph Goebbels (extrema direita) e Wilhelm Frick (segundo a direita). Fonte: USHMM,
Foto: Bayerische Staatsbibliothek [Bavarian State Library].
46
Frades franciscanos reunidos em torno de alguns soldados alemães.
Fonte: USHMM)
Um Arcebispo católico com os nazistas
Arcebispo Cesare Orsenigo, chefe do Corpo Diplomático, atendendo ao “Nuremberg Party
Rally” em setembro de 1933. Segundo o Dr. Paul O'Shea, Orsenigo, como Decano do Corpo,
foi no papel de Núncio para liderar o Corpo em todas as funções governamentais importantes
até 1935 pelo menos.
(Fonte: A Moral Reckoning: The Role of the Catholic Church in the Holocaust and Its Unfulfilled
Duty of Repair de Daniel Jonah Goldhagen) [Nota, Goldhagen atribuiu incorretamente esta foto
ao Cardeal Faulhaber.]
47
Cardinal Bertram (católico) na procissão do funeral do Bispo Bares, Berlin, 7 Março
1935.
Como presidente da Conferência dos Bispos Alemães, o Cardeal Bertram desempenha um
papel crucial em moldar a atitude dos bispos alemães em relação ao estado nacional-socialista.
Fonte: Gedenkstätte Deutscher Widerstand
Celebração de boas vindas para o Bispo Konrad Graf von Preysing, na Sportpalast,
Berlim, 8 de setembro de 1935
Observe a cruz católica Chi-Rho Cruz à direita da bandeira nazista. Chi e Rho são as duas
primeiras letras da palavra grega para Cristo. A cruz Chi Rho originou-se do monograma do
imperador romano Constantino. Como montagem aparece ao lado de uma suástica. Após a
morte do bispo de Berlim, Bares, o Papa Pio XI inesperadamente seleciona Konrad Graf von
Preysing, um bispo pouco conhecido, como bispo de Berlim. Berlim, a região para a qual ele é
responsável, agora inclui também o centro da estrutura de poder nacional-socialista e por isso
requer um alto grau de habilidade política de seu líder eclesiástico. Fonte: Gedenkstätte
Deutscher Widerstand.
48
Sacerdotes dando a saudação a Hitler em um comício da juventude católica no
Berlim-Neukölln Stadium, em agosto de 1933. Fonte: A Moral Reckoning: The Role of the
Catholic Church in the Holocaust and Its Unfulfilled Duty of Repair de Daniel Jonah Goldhagen
Ludwig Muller, um simpatizante do nazismo e um candidato de Hitler, foi eleito para o cargo de
Bispo do Reich em 1933, como Hitler, tentou unir as igrejas protestantes regionais sob o
controle nazista. Hitler não praticava a separação entre Igreja e Estado. Embora Hitler tivesse
problemas com a Igreja Católica e, eventualmente, quisesse substituir o catolicismo como sua
marca do cristianismo, o próprio fato de que Hitler queria uma Igreja alemã unida prova que
ele apoiou o cristianismo. Berlim, Alemanha, 17 de novembro de 1933. Fonte: USHMM.
49
Ludwig Muller (protestante) como Bispo do Reich, Berlin, 1934. Fonte: Gedenkstätte
Deutscher Widerstand
Encontro do Movimento cristão alemão, 13 Nov.1933.
A ala radical do luteranismo alemão e o principal ramo protestante apoiaram a ideologia
nazista, o Movimento cristão alemão reconcilhou a doutrina cristã com o nacionalismo alemão
e o antissemitismo. Fonte: Museum of Tolerance
50
Investidura do Bispo da Igreja do Reich, 1933.
Mulheres em trajes tradicionais se juntam aos nazistas na investidura de Ludwig Muller como
Bispo da Igreja do Reich. Müller elogiou o conceito de "uma poderosa igreja universal do povo
alemão".
Cristãos alemães (DC)
51
4 - O apoio evangélico ao nazismo e ao antissemitismo
A Deutsche Christen (DC) se tornou a voz da ideologia nazista no interior da Igreja Evangélica
(a direita religiosa) e aprovado por Hitler. Eles propuseram um "parágrafo ariano" na igreja
para evitar os "não arianos" de tornarem-se ministros ou professores religiosos. A maioria dos
líderes da igreja apoiou solidamente o "Judenmission". Apenas um número muito pequeno de
cristãos foi contra o nazismo, os "Cristãos Confessionais" (Bekennende Kirche - um movimento
da Igreja não reconhecido pela ortodoxia protestante) liderados por Dietrich Bonhoeffer. O
apoio ao nazismo pela maioria dos líderes cristãos alemães mostra o perigo de misturar
religião com o governo.
À esquerda mostra os fiéis cristãos na marcha em frente à Catedral de Berlim. Guardas SS em
posição de sentido. A frente da marcha mostra os membros no partido e uniformes SA,
enquanto os pastores seguem na retaguarda.
Note as bandeiras com a cruz cristã, com a suástica no meio (também descritas como a Cruz
Dupla).
52
Deutsche Christen – DC (Cristãos alemães - grupo protestante neo-pagão).
Paramilitares da SA nazista com cartazes dos ”Deutsche Christen”, Julho 1933 -
Berlim.
Em 14 de julho de 1933, o governo de Hitler aprova uma nova carta para a igreja protestante.
Com a intervenção massiva do NSDAP (partido nazista), pouco tempo depois resultaria em
uma retumbante vitória nas eleições para os "cristãos alemães". O próprio Hitler apela a todos
os cristãos protestantes em um discurso de rádio na véspera da eleição, aos "cristãos
alemães". Com o seu slogan "Igreja deve permanecer igreja". Fonte: Gedenkstätte Deutscher
Widerstand
Assembleia dos “Deutsche Christen”, em 13 de Novembro de 1933-Berlim.
53
5 - Hitler e a igreja nazi-protestante
1 - Como Jesus chegou s ser nazista no protestantismo alemão
Jesus foi apresentado, primeiro como adversário do Judaísmo, a seguir como inimigo
deste e, finalmente, como ariano.
A Igreja Nacional do Reich ou Igreja do Reich (em alemão: Reichskirche) foi uma igreja
protestante da Alemanha nazista, cujo objetivo era abranger e nazificar todos os alemães
protestantes numa única instituição. Foi criada em julho de 1933, quando os representantes
das igrejas protestantes alemães escreveram uma constituição para uma Igreja do Reich,
criada a partir da fusão das 28 igrejas luteranas e reformistas alemães, que englobavam em
torno de 48 milhões de adeptos. Sua criação foi formalmente reconhecida pelo Reichstag no
dia 14 de julho. A ideologia da Igreja do Reich era baseada no “cristianismo positivo”.
Durante a Segunda Guerra Mundial o regime nazista visava aplicar um programa de trinta
pontos para a Igreja do Reich, no qual, pretendiam-se substituir o cristianismo pelo paganismo
germânico, eles foram apresentados por Alfred Rosenberg, editor do Völkischer Beobachter,
assumidamente pagão, dentre os pontos mais importantes estão: 1. A Igreja Nacional do Reich
da Alemanha afirma categoricamente o direito e o poder exclusivos de controlar todas as
igrejas na jurisdição do Reich: declara serem elas as igrejas nacionais do Reich alemão.
Imediatamente após a criação da Igreja do reich, surgiu uma luta para a eleição de seu Bispo.
O Führer Adolf Hitler insistia que ele devia ser dado à Ludwig Müller, o conselheiro de Hitler em
assuntos da Igreja Protestante e chefe dos “cristãos alemães” (um grupo protestante neo-
pagão).
Igreja Memorial Martinho Lutero. Este é o último templo nazista da Alemanha, cujo interior é
decorado com símbolos de exaltação a Adolf Hitler e à supremacia ariana. Na Martinho Lutero,
símbolos sacros misturam-se aos políticos, um sinal claro do quanto o Movimento Cristão
Alemão (DC, sigla em alemão= Deutsche Christen) foi poderoso no regime de Hitler.
Para Isolde Bohm, decana da paróquia, este é um esforço que vale a pena: O prédio
vai continuar servindo de alerta às futuras gerações, uma forma de lembrar como a
sociedade e a Igreja Protestante se alinharam com os nazistas nos anos 30.
54
6 - Artefatos nazistas – (Lembranças, emblemas, pinturas, etc.).
Não vemos a influência da religião só nas palavras e atos de nazistas, mas também expressam
a sua religião através de suas obras de arte, lembranças, e símbolos. Inequivocamente, o
cristianismo serviu como sua religião e sua expressão. Os artefatos a seguir fornecem mais
evidência do cristianismo de Hitler (e da Alemanha nazista).
Gott Mit Uns (Deus conosco) Nazi Buckle
Fivela de cinto do Exército alemão (de aço estampado, padrão 1937, feita por "RS & S",
Richard Sieper & Sohne Ludenscheid).
Leia mais: (Lvro na Amazon) "Guarding the Führer: Sepp Dietrich, Johann Rattenhuber and
the Protection of Adolf Hitler," Blaine Tayler, 1993, p. 165
Cruz da mãe (Mutterkreuz). A cruz cristã dada às mães alemãs.
Hitler encorajou vários programas para o crescimento de um forte povo alemão nazista. Esses
programas envolveriam o incentivo das virtudes da maternidade alemã com a finalidade de
aumentar o tamanho de suas famílias e à abolição de abortos (exceto para os doentes
mentais). Em 1938, Hitler instituiu um novo prêmio para homenagear a maternidade nazista
alemã, especialmente para famílias grandes. Ele concedia a tais mães a cruz de Honra da Mãe
Alemã (Ehrenkreuz Mutter der deutschen). Embora a cruz de ferro alemã apareça geralmente
simétrica, esta cruz particular, pelo alongamento do membro vertical, torna-se uma cruz
cristã.
55
Hitler e sua mãe com o Mutterkreuz. Fonte: Germania International
Emblema Movimento Cristão Alemão (Deutsch-Christliche Mitgliedsabzeichen)
Esmalte, 22x24mm, pin-backed, emblema dourado.
Hitler apoiou o movimento cristãos alemão (DC) com apoio organizacional do partido.
Fonte: Dan Kelley's Treasures of the Third Reich)
56
Emblema Frauenschaft
A Organização Nacional-socialista das Mulheresa (Nationalsozialistische Frauenschaft, ou NSF),
afirmou todos os fundamentos reconhecidos da ideologia nazista, incluindo a preservação da fé
cristã.
Lili Otto, um dos líderes da NSF escreveu em 1933:
"Nossa bandeira Frauenschaft carrega as mesmas cores que a bandeira da suástica, com a
nossa bandeira negra se destaca, solene e digna, em cima a brilhar, a cruz cristã na cor da
pureza a constantemente alertar-nos: 'Vocês, mulheres e mães, devem ser verdadeiros
cristãos; preservar o cristianismo em sua família, educar seus filhos a amar o salvador ".
(De Richard Steigmann-Gall's The Holy Reich)
(Foto: George Johns Militaria)
Insígnias da Schlageter, que foi uma unidade aérea da Luftwaffe.
Fonte: Snyder's Treasures, militaria collectables)
Schlageter refere-se a Albert Leo Schlageter, a quem os nazistas consideravam um mártir para
a causa alemã. (See the Schlageter memorial below.) Observe a "Cruz de Cristo" em pé
em cima da Suástica, indicando sua maior supremacia.
57
Emblema da Heimetfest de 1934.
Um exemplo da mistura entre Igreja e Estado. Fonte: Snyder's Treasures, militaria
collectables)
Emblema do dia da juventude de Hitler. 1933
25x50mm, bronze
Fonte: Dan Kelley's Treasures of the Third Reich)
58
German Volksbund*, Alfinete do Memorial de Guerra(Fonte: Snyder's Treasures, militaria
collectables)
* O Volksbund Deutsche Kriegsgräberfürsorge não representa uma organização nazista, mas
teve influência nazista. O VDK representa uma organização que cuida de memoriais e túmulos
de soldados mortos de todas as denominações cristãs da 1ª Guerra Mundial até hoje. Seu
fundador, Siegfried Emmo Eulen tinha conexões nazistas (e, portanto, o mesmo aconteceu
com o VDK). Eulen formou o VDK em 1919 e lutou de 1939 até 1945, quando morreu de seus
ferimentos. Através da intervenção direta de Goebbels, Eulen conseguiu mudar o Dia Nacional
de Luto (Reichstrauertages) ao Dia dos Heróis da Memória (Heldengedenktag). Para este dia,
como ele escreveu, "não deveria ser no longo prazo, um dia de luto, mas deve ser um dia de
exaltação, um dia de esperança para a fruição do que foi semeado com sangue". (Fonte:. Die
Zeit (1987/11/13 Nr 47, página 82), "Helden von gestern: Vergessen über den Gräbern" por
Sabine Stamer, traduzido por Muriel Fraser).
59
Emblema comemorativo do Luthertag [Luther Day – DIA DE LUTERO]
Amplos segmentos do partido nazista participaram do Dia de Lutero em toda a Alemanha.
Wilhelm Frick propôs que 10 de novembro - a data real do nascimento de Lutero - devia
representar um feriado oficial para celebrar "o trabalho da Reforma alemã" e servir como um
eco em toda a Alemanha Protestante e além muito além das fronteiras da Alemanha. Foto:
shop.doue.de
Moeda de 5 Marcos da Igreja Alemã – Mistura de Igreja e estado
Fonte: WW2 Online Catalog)
60
Quepe Nazi do capelão do Exército (Heer) com cruz cristã de prata
Fonte: Warelics Militaria Collectibles)
Quepe do capelão da Marinha (Kriegsmarine)
Fonte: Uniforms & Militaria)
Outro quepe de capelão nazista
61
A juventude do Führer Adolf Hilter: livro para jovens alemães
Lembranças de soldados alemães diante da cruz cristã
Fonte: www.auction-service.com)
62
Foto: Germania International
Não é uma cruz em chamas. Pelo contrário, ressalta e glorifica a cruz cristã em memória do
nazista Leo Schlageter, um mártir para a causa alemã. Nascido em 1894 e criado como
católico, ele se preparou para uma ocupação religiosa. Schlageter lutou na Primeira Guerra
Mundial e recebeu a Cruz de Ferro. Ele se tornou um membro do Partido Nacional Socialista
alemão (NSDAP) em 1922. Durante a ocupação francesa do Ruhr, Schlageter liderou uma
patrulha de combate contra os franceses. Ele foi pego, preso e executado em Duesseldorf em
25 de Maio de 1923. Na Segunda Guerra Mundial, a Luftwaffe o homenageou nomeando uma
ala aérea com sue nome. A Marinha nazista também batizou um navio com seu nome. Hitler
menciona Schlageter no Mein Kampf. (Veja também os emblemas em alfinetes de Schlageter
acima)
Foto:auction-service.com
63
Cruz cristã com a bandeira nazista. De um livro de Heinrich Hoffmann
Igreja de Hitler. Fonte USM Rare Books.
Igreja Católica (São Miguel), em Leonding, na Áustria, onde Adolf Hitler participou como um
menino. O funeral da mãe de Hitler aconteceu nesta igreja na véspera de Natal em 1907.
Fonte: St. Michael's Church
64
Túmulo de Alois Hitler e Klara em Leonding.
Fonte: scrapbookpages
Ambos Alois seus pais, e Klara foram enterrados no cemitério. Mãe de Hitler, Klara era uma
católica devota. Hitler era devotado à sua mãe e amava profundamente. Ela morreu de câncer
de mama na idade de 47 a 21 de Dezembro de 1907. Hitler visitou o túmulo de seus pais em
12 de março de 1938, o dia seguiu as suas tropas invadiram a Áustria.
Estas fotos mostram a localização do túmulo em relação à igreja.
A foto à esquerda mostra Hilter em 1938.
Fonte: Adolf Hitler Visits Austria
65
7 – Igreja protestante nazista
Em 1932, a igreja protestante veio sob a influência do movimento nazista chamado de
"cristãos alemães" (Deutscher Bewegung Christen, também chamado de "Stormtroopers de
Jesus" ou TROPAS DE ASSALTO DE JESUS) e liderado pelo fundador, Rev. Joachim
Hossenfelder. Esse movimento representou o "CRISTIANISMO POSITIVO" de Hitler (em
alemão: Christentum Positivos), dentro da Alemanha nazista, que unia ideias de pureza racial
com a doutrina cristã. Foi adotado como parte da doutrina oficial do partido no congresso
NSDAP em 1920 para expressar uma visão de mundo que era cristão, não confessional, se
opunha vigorosamente ao espírito do "materialismo judeu" e orientado para o princípio da
associação voluntária de pessoas com um fundo racial-étnico comum.
Martin Luther Memorial Church in Berlin
Consagrada em 1935, a Igreja Memorial Martinho Lutero ainda está de pé, em Berlim.
Originalmente, a Igreja sinos e altar continha a suástica, mas depois foram removido por
causa do pós-guerra e a lei que proíbe suásticas na Alemanha. No entanto, a igreja ainda
mantém muitos dos símbolos e ícones nazistas, incluindo um ariano musculoso Jesus, Cruz de
Ferro, estátuas de tropas nazistas, e um busto de Adolf Hitler. Durante os anos 30, os
membros do partido nazista composto de dois terços da frequência à igreja, onde também
batizou seus filhos. Note, Hitler admirava Martinho Lutero (mencionado no Mein Kampf), e
considerou-o um dos maiores reformadores. Serviços religiosos na igreja ocorreram até 2005,
quando as telhas soltas começaram a cair e deixaram a igreja insegura. Hoje, padres e
paroquianos trabalham para arrecadar dinheiro para salvar a igreja.
As fotos abaixo mostram alguns dos ícones nazistas no interior da igreja.
(Foto: Spiegel Online)
66
Dentro do hall de entrada da igreja pende um lustre em forma de uma cruz de ferro,
com folhas de carvalho (o símbolo de coragem na batalha).
Friso de madeira esculpida no lado do púlpito retratando Jesus em pé ao lado de um
soldado nazista e mulheres arianas e crianças.
67
Close em Jesus com um soldado nazista.
Frente batismal com escultura de Hitler segurando um chapéu de stormtrooper.
68
Escultura em pedra em arco ao redor da capela-mor da Igreja.
Close mostrando espinhos de Cristo, e um soldado com capacete.
69
8 – Cartões de morte de soldados alemães
A seguir exemplos de "Cartões de Morte" de militares alemães, que serviam como lembranças
para familiares e amigos dos soldados falecidos. (Esta tradição também ocorria na vida civil.)
Normalmente estas lembranças vinham impressas em pequenos cartões com uma foto e
informações do falecido de um lado e, tipicamente, um túmulo ou tema religioso impresso do
outro lado. Não deve surpreender ninguém que muitos soldados alemães e suas famílias
praticavam a fé cristã. A seguir mostram-se apenas três cartões de morte de soldados alemães
que revelam a natureza religiosa dos alemães durante a Segunda Guerra
Joseph Littinger - A foto dele em seu uniforme da SS com os dois guias de colarinho
preto liso. Ele morreu como prisioneiro russo do campo de guerra em 19 de janeiro
de 1946. Este cartão desdobrável tem duas imagens religiosas na parte traseira.
70
Fonte: georgejohnsmilitaria.com
Tenente Toni Benkel - A parte traseira tem duas imagens religiosas. A Frente tem
uma visão completa do Toni em seu uniforme de gala e desfile com um punhal do
Exército. Ele faleceu em 06 de julho de 1940 em um hospital de campo em Brai,
71
serviu como tenente e líder da companhia em um Regimento de Infantaria.
Fonte: georgejohnsmilitaria.com.
Josef Buhler - Um cabo da Luftwaffe antes de sua morte em 19 de março de 1943 na
Rússia. Ele nasceu em 05 de outubro de 1921. Fonte: georgejohnsmilitaria.com.
72
Assim falou Jesus Cristo
A primeira página da publicação Nazi, Der Stürmer.
A manchete diz: "Declaração do Clero Superior / Assim falou Jesus Cristo: Hipócritas
que não vêem a trave em seus próprios olhos (Mateus 7:3-5).
O desenho mostra um grupo da Juventude de Hitler marchando para combater as
forças do mal da terra. A legenda sob o cartoon diz: "Nós jovens caminhamos felizes
com a face voltada para o sol... Com a nossa fé nós dirigimos o diabo da terra.”.
Fonte: USHMM
73
Diário da Igreja Luterana Alemã honrando Hitler
Observe o símbolo da cruz no canto superior direito. A Werk Diakonisches (gerido
pela Igreja Luterana) ainda usa o símbolo. Fonte: Christian Horror Picture Show.
74
Slides de propaganda referentes à questão da converção ao catolicismo.
Fonte: Christian Horror Picture Show.
Quando você vê uma cruz
Página do livro infantil antissemita alemão, "Der Giftpilz" (O Cogumelo Venenoso)
O texto diz: "Quando você vê uma cruz, então, pense no terrível assassinato feito
pelos judeus no Gólgota...”.
1 Tessalonicenses 2:14-15
14. Porque vós, irmãos, haveis sido feitos imitadores das igrejas de Deus que na Judéia estão
em Jesus Cristo; porquanto também padecestes de vossos próprios concidadãos o mesmo que
os judeus lhes fizeram a eles, 15. Os quais também mataram o Senhor Jesus e os seus
próprios profetas, e nos têm perseguido; e não agradam a Deus, e são contrários a todos os
homens, (Fonte: USHMM).
75
9 – Pinturas de hitler
Em sua juventude, Hitler viveu como um artista (embora, medíocre). No entanto, ele se levou
a sério e produzidos entre 2.000 a 3.000 desenhos, esboços, aguare-las e pinturas a óleo. Ele
se considerava um artista até 1920. A partir de qualquer artista, suas obras refletem sua
filosofia e vida. Criado como católico (mas com uma mente protestante), Hitler também pintou
suas ideias religiosas em muitas de suas telas. Abaixo apenas três:
Maria com o Menino Jesus Cristo, óleo / tela, 1913 - por Adolf Hitler.
Fonte: Two Austrians, An "artist" and a "house painter"
É realmente muito atraente, na verdade. Algo que só um cristão poderia inventar.
Observe que Jesus se parece com um ariano loiro. Nazis não considerava Jesus um judeu.
[Note, essa imagem seria um cartão de Natal maravilhoso para aqueles cristãos que se
recusam a aceitar Hitler como um cristão.].
76
Igreja de Karls, Viena, Aquarela de 1912, por Adolf Hitler.
Fonte: Two Austrians, An "artist" and a "house painter"
77
Cena de montanha com cruz à beira do caminho, 1923 - 1925 by Adolf Hitler.
Fonte: Two Austrians, An "artist" and a "house painter"
Fonte destas imagens:
http://www.nobeliefs.com/mementoes.htm
78
11 - Relação crente/religião/igreja
Hitler nasceu e morreu cristão. E mostrou ao mundo como é fácil manipular milhões de
pessoas usando a religião. Fez o que qualquer líder religioso faz: manipular, mentir e enganar
para atingir seus objetivos egoístas.
Suprema vergonha para deus e jesus, que assistem todo tipo de manipulação imunda e
criminosa de seus nomes e não fazem absolutamente nada. Se já não fossem seres
imaginários de um livro de fábulas, há muito que teriam morrido de vergonha. todos os
cristãos católicos, protestantes e de todos os milhares de variantes, estão até o pescoço com o
sangue dos inocentes, derramado pelas suas igrejas em nome desses seres ficticios. são
seguidores de criminosos há 2000 anos.
O fato de qualquer criminoso criar uma igreja e falar o que quiser em nome de deus e Jesus
deveria deixar algo claro em sua mente: DEUS NÃO EXISTE. (caso você tivesse o mínimo de
inteligência e honestidade intelectual).
Nenhuma igreja ou religião cometeria crimes se não existisse uma coisa chamada crente, um
ser desprezível que optou por não usar seu cérebro para pensar e se permite todo e qualquer
tipo de manipulação. É o crente que mata e rouba em nome de deus, seguindo os maus
exemplos de deus, Jesus e Paulo na bíblia.
79
12 – Bibliografia recomendada
Cristianismo, a maior organização criminosa da história do planeta
Terra.
O Livro Negro do Cristianismo - Dois Mil
Anos de Crimes em Nome de Deus
Sergio Tomat , Laura Malucelli , Jacopo Fo
A história da religião monoteísta mais
difundida no mundo passou, nos últimos 2000
anos, por muitos desmandos e apresentou
inúmeros atos de abuso de poder. Caça as
bruxas e aos hereges, Inquisição, escravidão,
colonialismo, apoio a ditaduras europeias e
sul-americanas, pedofilia...
Este é um livro que não se cala, e que
percorre a história cristã através de seus atos
mais sanguinários e repressivos.
O Papa de Hitler a História Secreta de Pio
XII
Cornwell John
Baseado em novas pesquisas, John Cornwell
conta pela primeira vez à história da carreira
de Eugenio Pacelli, o homem que foi papa,
como Pio XII, durante a Segunda Guerra
Mundial, considerado o mais poderoso
sacerdote da história moderna. Ao analisar o
início da carreira de Pacelli, o autor faz
também uma denúncia do escandaloso
silêncio do papa Pio XII durante a guerra e
suas consequências. Brochura, formato
grande, 471 páginas;
80
IGREJA E ESTADO, UMA MISTURA SANGRENTA.
Mein Kampf (Minha Luta)
Adolf Hitler
Mein Kampf é o título do livro de dois volumes
de autoria de Adolf Hitler, no qual ele
expressou suas ideias anti-semitas, racialistas
e nacional-socialistas então adotadas pelo
partido nazista. O primeiro volume foi escrito
na prisão e editado em 1925, o segundo foi
escrito por Hitler fora da prisão e editado em
1926. Mein Kampf tornou-se um guia
ideológico e de ação para os nazistas, e ainda
hoje influencia os neonazistas, sendo
chamado por alguns de "Bíblia Nazista".
A Igreja de Franco
Julián Casanova
A Igreja Católica espanhola, tendo saudado a
chegada da República como uma autêntica
tragédia, correu para apoiar o levante militar
de junho de 1936. Nunca hesitou. Ele estava
fazendo o que era necessário, enfrentando o
socialismo, anarquia e a República secular.
Todos os representantes da Igreja, exceto
aqueles poucos que não compartilhavam esse
espírito de luta, ofereceu seu apoio e suas
bênçãos para as políticas de extermínio, que
foram iniciadas pelos rebeldes militares. As
causas e consequências dessa cumplicidade é
o que é narrado e analisado neste livro
rigoroso que é fiel às fontes recém-adquirida,
submergindo o leitor em um dos temas
fundamentais da Espanha no século 20.
A literatura sobre crimes religiosos é vastíssima. Uma pessoa bem informada e com boa
cultura jamais se ligaria às máfias religiosas, pois sabe muito bem do que se tratam. Parasitas
humanos explorando o povo inculto.
81
Advertências ao leitor crente
1 - Ebooks recomendados
82
2 - Mais conteúdo recomendado
83
84
3 - Livros recomendados
570 páginas
317 páginas
600 páginas
600 páginas
Mentiras Fundamentais
da Igreja Católica é uma análise profunda da Bíblia, que permite conhecer o que se deixou escrito, em que circunstâncias, quem o escreveu, quando e,
acima de tudo, como tem sido pervertido ao longo dos séculos. Este livro de Pepe Rodriguez serve para que crentes e não crentes
encontrem as respostas
que sempre buscaram e posaam ter a última palavra. É uma das melhores coleções de dados sobre a formação mitológica do
cristianismo no Ocidente. Um a um, magistralmente, o autor revela aspectos mais questionáveis da fé judaico-cristã.
Com grande rigor
histórico e acadêmico Fernando Vallejo desmascara uma fé dogmática que durante 1700 anos tem derramado o sangue de homens e animais
invocando a enteléquia de Deus ou a estranha mistura de mitos orientais que chamamos de Cristo, cuja existência real ninguém
conseguiu demonstrar.
Uma obra que desmistifica e quebra os pilares de uma instituição tão arraigada em nosso mundo atual.
Entrevista com o autor AQUI.
“Dois informadíssimos volumes de Karlheinz Deschner sobre a política dos Papas no século XX, uma obra surpreendentemente silenciada peols
mesmos meios de comunicação que tanta atenção dedicaram ao livro de João Paulo II sobre como cruzar o umbral da esperança a força de fé e obediência. Eu sei que não está na moda julgar a religião por seus efeitos históricos recentes, exceto no caso do fundamentalismo islâmico, mas alguns exercícios de memória a este respeito são
essenciais para a compreensão do surgimento de algumas monstruosidades políticas ocorridas no século XX e outras tão atuais como as que ocorrem na ex-Jugoslávia ou no País Basco”.
Fernando Savater. El País, 17 de junho de 1995.
“Este segundo volume, como o primeiro, nos oferece uma ampla e sólida informação sobre esse período da história da Igreja na sua transição de uma marcada atitude de condescendência com regimes totalitários conservadores até uma postura de necessária acomodação aos sistemas
democráticos dos vencedores ocidentais na Segunda Guerra Mundial”. Gonzalo Puente Ojea. El Mundo, 22 de outubro de 1995.
Ler online volume 1 e volume 2 (espanhol). Para
comprar (Amazon) clique nas imagens.
85
312 páginas
304 páginas
136 páginas
480 páginas
"Su visión de la historia de la Iglesia no sólo no es
reverencial, sino que, por usar
una expresión familiar, ‘no deja
títere con cabeza’. Su sarcasmo
y su mordaz ironía serían
gratuitos si no fuese porque
van de la mano del dato
elocuente y del argumento
racional. La chispa de su estilo se nutre, por lo demás, de la
mejor tradición volteriana."
"Soy partidario de incluir
en el plan de estudios una
asignatura acerca de símbolos
y mitos religiosos comparados.
Historia de la religión, bueno, catequesis obligatoria, no. Y, si
se empeña usted, acepto que
se insista sobre todo en la
historia de la Iglesia cristiana y
católica. Propongo un libro de
texto: Opus Diaboli, del
estudioso alemán Karlheinz
Deschner, recién traducido al
castellano en Editorial Yalde. En él se brinda abundante
documentación sobre la
trayectoria eclesial en relación
con temas como la guerra, el
dinero, la sexualidad, la
tolerancia, etcétera. Y jugosas
reflexiones sobre la actividad
política de los papas modernos,
desde León XIII hasta el turista de Cracovia que actualmente
disfrutamos. Si tal es el texto
elegido como manual, no veo
más que ventajas en convertir
la asignatura de religión en
obligatoria. Y aun para
adultos."
Fernando Savater. El País,
20 de mayo de 1990
"En temas candentes como los del control demográfico, el uso
de anticonceptivos, la
ordenación sacerdotal de las
mujeres y el celibato de los
sacerdotes, la iglesia sigue
anclada en el pasado y
bloqueada en su rigidez
dogmática. ¿Por qué esa
obstinación que atenta contra la dignidad y la libertad de
millones de personas? El
Anticatecismo ayuda
eficazmente a hallar respuesta
a esa pregunta. Confluyen en
esta obra dos personalidades
de vocación ilustradora y del
máximo relieve en lo que,
desde Voltaire, casi constituye
un Género literario propio: la crítica de la iglesia y de todo
dogmatismo obsesivamente
<salvífico>. Aparte de un
desbordante caudal de
conocimientos históricos,
ambos autores aportan un
desenfado jovial que, en último
término, tiene que ver con el
atenazamiento de las conciencias, con una tremenda
batalla de fondo contra ideas
nutricias de la democracia. En
suma: un balance total de la
historia del pasado y del
presente de la iglesia que
conjuga eficazmente la
brevedad, el rigor, la agudeza
y la aportación de datos
básicos."
De una manera didáctica, el profesor Karl Deschner nos
ofrece una visión crítica de la
doctrina de la Iglesia católica y
de sus trasfondos históricos.
Desde la misma existencia de
Jesús, hasta la polémica
transmisión de los Evangelios,
la instauración y significación
de los sacramentos o la supuesta infalibilidad del Papa.
Todos estos asuntos son
estudiados, puestos en duda y
expuestas las conclusiones en
una obra de rigor que,
traducida a numerosos
idiomas, ha venido a cuestionar los orígenes, métodos y
razones de una de las
instituciones más poderosas del
mundo: la Iglesia católica.
“Se bem que o cristianismo esteja hoje à beira da
bancarrota espiritual, segue
impregnando ainda
decisivamente nossa moral
sexual, e as limitações formais
de nossa vida erótica
continuam sendo basicamente
as mesmas que nos séculos XV
ou V, na época de Lutero ou de Santo Agostinho. E isso nos
afeta a todos no mundo
ocidental, inclusive aos não
cristãos ou aos anticristãos.
Pois o que alguns pastores
nômadas de cabras pensaram
há dois mil e quinhentos anos,
continua determinando os
códigos oficiais desde a Europa
até a América; subsiste uma conexão tangível entre as ideas
sobre a sexualidade dos
profetas veterotestamentarios
ou de Paulo e os processos
penais por conduta desonesta
em Roma, Paris ou Nova York.”
Karlheinz Deschner.
86
1 – (365 pg) Los orígenes,
desde el paleocristianismo
hasta el final de la era
constantiniana
2 - (294 pg) La época
patrística y la consolidación
del primado de Roma
3 - (297 pg) De la querella
de Oriente hasta el final del
periodo justiniano
4 - (263 pg) La Iglesia
antigua: Falsificaciones y
engaños
5 - (250 pg) La Iglesia
antigua: Lucha contra los
paganos y ocupaciones del
poder
6 - (263 pg) Alta Edad
Media: El siglo de los
merovingios
7 - (201 pg) Alta Edad
Media: El auge de la dinastía
carolingia
8 - (282 pg) Siglo IX: Desde
Luis el Piadoso hasta las
primeras luchas contra los
sarracenos
9 - (282 pg) Siglo X: Desde las invasiones normandas hasta la muerte de Otón III
Karl Heinrich
Leopold Deschner
Em 1970 Karlheinz Deschner começou sua obra mais ambiciosa, a “Historia Criminal do Cristianismo”, projetada em princípio a dez volumes, dos quais se publicaram nove até o presente e não se descarta que se amplie o projeto. Trata-se da mais rigorosa e implacável exposição jamais escrita contra as formas empregadas pelos cristãos, ao largo dos séculos, para a conquista e conservação do poder.
Em 1971 Deschner foi convocado por uma corte em Nuremberg acusado de difamar a Igreja. Ganhou o processo com uma sólida argumentação, mas aquela instituição reagiu rodeando suas obras com um muro de silêncio que não se rompeu definitivamente até os anos oitenta, quando as obras de Deschner começaram a ser publicadas fora da Alemanha (Polônia, Suíça, Itália e Espanha, principalmente).
87
414 páginas
639 páginas
LA BIBLIA DESENTERRADA
Israel Finkelstein es un arqueólogo y académico israelita, director
del instituto de arqueología de la universidad de Universidad de Tel
Aviv y co-responsable de las excavaciones en Mejido (25 estratos
arqueológicos, 7000 años de historia) al norte de Israel. Se le debe
igualmente importantes contribuciones a los recientes datos
arqueológicos sobre los primeros israelitas en tierra de Palestina
(excavaciones de 1990) utilizando un método que utiliza la estadística ( exploración de toda la superficie a gran escala de la
cual se extraen todas las signos de vida, luego se data y se
cartografía por fecha) que permitió el descubrimiento de la
sedentarización de los primeros israelitas sobre las altas tierras de
Cisjordania.
Finkelstein y Neil Asher Silbermann (director histórico de el centro
Ename de Bruxelas por la arqueología y la herencia publica) son los
autores de Best Seller "La Biblia Desenterrada: una nueva visión
arqueológica del antiguo Israel y de los orígenes de sus textos sagrados" y de "David y Salomón: en busca de los reyes sagrados
de la Biblia y de las raíces de la tradición occidental"
Es este un libro importante y de fácil lectura, así como el siguiente
sobre David y Salomón. Los autores con los métodos científicos
que utiliza hoy día la arqueología, ponen de manifiesto que lo que
se cuenta en la Biblia nada tiene que ver con la realidad histórica.
Nunca se encontraron rastros de la existencia de Moisés y el éxodo
no es mas que una invención seguramente apoyada en las batallas de tribus nómadas buscando territorio. Ninguna prueba tampoco de
la existencia de los reinos de David y Salomón, que debieron ser
unos reyezuelos sin gran importancia en el contexto histórico de la
época.
La Biblia, como los autores explican, fue creada por Josias hacia el
-600, para reunir los reinos de Israel y Juda y apoyándose en el
nacionalismo declarar una guerra que al fin perdieron.
Es un libro que es necesario conocer, las mentiras en que se basa el Antiguo testamento son las mismas que aparecen en el nuevo,
también los evangelios son mitos y leyendas, no hay que olvidar
que estos sucesos inventados ha servido y sirven ahora para
oprimirnos en nombre de un dios inventado y para los judíos
constituyen el pretexto del genocidio contra los palestinos, es
mejor saber el porque de tanto fanatismo.
Buena lectura, también ofrecemos cuatro documentales
presentados por los autores.
EL PAPA DE HITLER: LA VERDADERA HISTORIA DE PIO XII
¿Fue Pío XII indiferente al sufrimiento del pueblo judío? ¿Tuvo
alguna responsabilidad en el ascenso del nazismo? ¿Cómo
explicar que firmara un Concordato con Hitler?
Preguntas como éstas comenzaron a formularse al finalizar la
Segunda Guerra Mundial, tiñendo con la sospecha al Sumo
Pontífice. A fin de responder a estos interrogantes, y con el
deseo de limpiar la imagen de Eugenio Pacelli, el historiador católico John Cornwell decidió investigar a fondo su figura.
En los archivos vaticanos, donde tuvo acceso a documentos
desconocidos hasta ahora, encontró exactamente lo contrario de
lo que buscaba: pruebas irrefutables de su antisemitismo y de su
responsabilidad en el estallido de las dos guerras mundiales.
Lejos del sensacionalismo, esta devastadora biografía,
excelentemente escrita, examina la carrera eclesiástica de Pacelli
con un impecable rigor, lo que hace aún más demoledoras sus
conclusiones.
El profesor Cornwell plantea unas acusaciones acerca del papel
de la Iglesia en los acontecimientos más terribles del siglo,
incluso de la historia humana, extremadamente difíciles de
refutar.
88
513 páginas
326 páginas
391 páginas
198 páginas
En esta obra se describe a algunos de los hombres que
ocuparon el cargo de papa.
Entre los papas hubo un gran
número de hombres casados,
algunos de los cuales
renunciaron a sus esposas e
hijos a cambio del cargo papal.
Muchos eran hijos de
sacerdotes, obispos y papas. Algunos eran bastardos, uno
era viudo, otro un ex esclavo,
varios eran asesinos, otros
incrédulos, algunos eran
ermitaños, algunos herejes,
sadistas y sodomitas; muchos
se convirtieron en papas
comprando el papado
(simonía), y continuaron
durante sus días vendiendo objetos sagrados para forrarse
con el dinero, al menos uno era
adorador de Satanás, algunos
fueron padres de hijos
ilegítimos, algunos eran
fornicarios y adúlteros en gran
escala...
Santos e pecadores: história dos papas é um livro que em
nenhum momento soa
pretensioso. O subtítulo é
explicado pelo autor no
prefácio, que afirma não ter
tido a intenção de soar
absoluto. Não é a história dos
papas, mas sim, uma de suas
histórias. Vale dizer que o livro originou-se de uma série para
a televisão, mas em nenhum
momento soa incompleto ou
deixa lacunas.
Seu título me deu a impressão,
quando o li, que se tratava de uma espécie de enciclopédia,
contando sobre a vida dos
papas individualmente. Não
obstante, ao folhear o livro,
percebi que estava enganado.
No entanto, isso não foi motivo
para que eu me decepcionasse.
Eamon Duffy, católico
assumido, em nenhum momento tenta adular os
pontífices, tampouco tenta
fazer saltar aos olhos suas
falhas de caráter. Para não cair
na armadilha de deixar-se levar
por lendas e boatos de
opositores de alguns papas, o
autor deixa de lado muitos
escândalos do papado, atendo-se apenas àqueles aonde de
fato foi possível se comprovar o
que foi dito.
La Iglesia esconde y minimiza este tremendo problema, pero
no estamos ante algo puntual
sino ante la consecuencia de
sus graves errores
estructurales. En Pederastia en
la Iglesia católica se analiza y
denuncia, con solidez y dureza,
la realidad, causas y efectos de
la pederastia clerical, se cuantifica su dimensión, y se
muestra que la cúpula de la
Iglesia, incluido el Papa,
mantiene una legislación
canónica que obliga a encubrir
y perdonar los delitos del clero.
Pepe Rodríguez demuestra que
encubrir esos delitos es una
práctica cotidiana en las diócesis católicas, aportando un
gran número de casos bien
significativos, con nombres y
apellidos, de España, Francia,
Italia, Alemania, Austria,
Polonia, Gran Bretaña, Irlanda,
Estados Unidos, México,
Centroamérica, Costa Rica,
Puerto Rico, Colombia, Argentina, Chile... Australia; y
en su "decálogo de los prelados
para el encubrimiento" aflora
las vergonzosas maniobras que
éstos realizan a fin de proteger
al clero pederasta. Pero,
aunque el objetivo del libro es
demostrar la inmoralidad del
gobierno de la Iglesia ante este
problema, el autor no olvida lo fundamental, eso es, la
situación psicológica y social de
las víctimas y sus familiares,
aportando las recomendaciones
indispensables para poder
detectar y protegerse del clero
agresor.
Originally published as a pamphlet in 1853, and
expanded to book length in
1858, The Two Babylons seeks
to demonstrate a connection
between the ancient
Babylonian mystery religions
and practices of the Roman
Catholic Church. Often
controversial, yet always engaging, The Two Babylons
comes from an era when
disciplines such as archeology
and anthropology were in their
infancy, and represents an
early attempt to synthesize
many of the findings of these
areas and Biblical truth.
89
A BÍBLIA DESENTERRADA – DOCUMENTÁRIO (espanhol)
OS PATRIARCAS – 1
OS REIS – 2
O ÊXODO – 3
O LIVRO - 4
A BÍBLIA DESENTERRADA – DOCUMENTÁRIO (inglês)
The Patriarchs – 1
The Exodus – 2
The Kings – 3
The book – 4
A BÍBLIA FOI ENTERRADA PELA ARQUEOLOGIA.