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Proibida reprodução deste material em parte ou no todo, propriedade do CIP – Lei n° 9.610 1 APRESENTAÇÃO Acreditamos que, como nós, você lute “por um Brasil melhor” na perspectiva do desenvolvimento da Educação Profissional. Você encontrará um material inovador que orientará o seu trabalho na realização das atividades propostas. Além disso, percebera por meio de recursos diversos como é fascinante o mundo da “Educação Profissional”. Gradativamente, dominará competências e habilidades para que seja um profissional de sucesso. Participe de direito e de fato deste Curso de Educação a Distância, que prioriza as habilidades necessárias para execução de seu plano de estudo: Você precisa ler todo o material de Ensino. Você deve realizar toda as atividades propostas. Você precisa organizar-se para estudar. Abra, leia, aproveite e acredite que “as chaves estão sendo entregues, logo as portas se abriram”. Esta disposto a aceitar o convite? Contamos com a sua participação para tornar este objetivo em realidade. Equipe Polivalente COLÉGIO INTEGRADO POLIVALENTE “Qualidade na Arte de Ensinar”

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TÉCNICO EM SECRETARIA ESCOLAR

ORGANIZAÇÃO DE SECRETARIA E ESCRITURAÇÃO ESCOLAR

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1

APRESENTAÇÃO

Acreditamos que, como nós, você lute “por um Brasil melhor” na perspectiva do

desenvolvimento da Educação Profissional.

Você encontrará um material inovador que orientará o seu trabalho na realização das atividades

propostas. Além disso, percebera por meio de recursos diversos como é fascinante o mundo da “Educação

Profissional”. Gradativamente, dominará competências e habilidades para que seja um profissional de

sucesso.

Participe de direito e de fato deste Curso de Educação a Distância, que prioriza as habilidades

necessárias para execução de seu plano de estudo:

Você precisa ler todo o material de Ensino.

Você deve realizar toda as atividades propostas.

Você precisa organizar-se para estudar.

Abra, leia, aproveite e acredite que “as chaves estão sendo entregues, logo as portas se abriram”.

Esta disposto a aceitar o convite?

Contamos com a sua participação para tornar este objetivo em realidade.

Equipe Polivalente

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TÉCNICO EM SECRETARIA ESCOLAR

ORGANIZAÇÃO DE SECRETARIA E ESCRITURAÇÃO ESCOLAR

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ............................................................................................. 1 SUMÁRIO ....................................................................................................... 2 INTRODUÇÃO................................................................................................. 3 ORGANIZAÇÃO DE SECRETARIA..................................................................... 4 SECRETÁRIO ESCOLAR................................................................................... 5

FORMAÇÃO.................................................................................................................................... 5 ESCRITURAÇÃO ESCOLAR .............................................................................. 7

FATOS E DADOS QUE DEVEM SER REGISTRADOS .......................................................................... 7 ATA DE ABERTURA DE ANO LETIVO................................................................ 7 ATA DE ENCERRAMENTO ................................................................................ 8 DE ANO LETIVO.............................................................................................. 8 LIVRO DE REGISTRO DE INVESTIDURAS E..................................................... 9 EXONERAÇÕES ............................................................................................... 9 ADAPTAÇÃO DE ESTUDOS ............................................................................ 11

PROCEDIMENTOS........................................................................................................................ 11 NA EFETIVAÇÃO DA MATRÍCULA ................................................................................................. 11 APÓS O CUMPRIOMENTO DA(S) ADAPTAÇÃO(ÕES)..................................................................... 11 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ................................................................................................. 12 DIÁRIO DE CLASSE ..................................................................................................................... 13 EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS....................................................................................................... 14

GUARDA E ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS ESCOLARES ............................... 15 DA CONSTITUIÇÃO DE UMA COMISSÃO....................................................................................... 15 DA GUARDA................................................................................................................................. 15 DA ELIMINAÇÃO.......................................................................................................................... 16 MATRÍCULA NOVA....................................................................................................................... 17 MATRÍCULA NOVA (PREPARAÇÃO PRÉVIA)................................................................................. 17 PROMOÇÃO DO ALUNO EM QUALQUER ÉPOCA DO ANO ............................................................... 18

REGISTRO DE DIPLOMAS E CERTIFICADOS.................................................. 19 LIVRO DE REGISTRO DE DIPLOMAS E CERTIFICADOS................................................................. 21 MODELO DE REGISTRO DE DIPLOMAS E CERTIFICADOS ............................................................. 21 TRANSFERÊNCIA – EXPEDIÇÃO................................................................................................... 22 RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES ............................................................................................... 22 PREPARAÇÃO PRÉVIA DA DOCUMENTAÇÃO................................................................................. 22 REVISÃO DA DOCUMENTAÇÃO ESCOLAR ..................................................................................... 22 MATRÍCULA NOVA....................................................................................................................... 22 REGISTRO DE ABERTURA E ENCERRAMENTO DE LIVRO............................................................... 23

ESCRITURAÇÃO ESCOLAR (I)....................................................................... 23 SITUAÇÃO APLICADA:................................................................................................................. 23 SITUAÇÃO PROBLEMA:................................................................................................................ 23

ESCRITURAÇÃO ESCOLAR – MATRÍCULA (II) ............................................... 24 SITUAÇÃO PROBLEMA:................................................................................................................ 24

ESCRITURAÇÃO ESCOLAR – DIVERSOS (III)................................................ 26 CARTA COMERCIAL ..................................................................................................................... 27 MEMORANDO .............................................................................................................................. 27

EFICIÊNCIA, EFICÁCIA OU EFETIVIDADE..................................................... 28 REDAÇÃO COMERCIAL................................................................................................................. 28

ANEXO I – MODELO DE REGIMENTO ESCOLAR ............................................. 30 APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................... 30 TÍTULO I ..................................................................................................................................... 30

ANEXO II – NORMAS PARA REGISTRO DE DIPLOMAS E CERTIFICADOS DE CONCLUSÃO DE CURSOS E EXAMES EM NÍVEL DE 2° GRAU .......................... 48

ATAS ........................................................................................................................................... 49 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 61

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INTRODUÇÃO

Você esta iniciando o estudo do Módulo – Organização em secretaria e

Escrituração Escolar. Você terá contato com teorias importantes que vão proporcionar um

desempenho eficiente durante o seu Curso.

Você terá oportunidades de estudar a Organização de Secretaria e Escrituração Escolar – secretaria escolar; recursos humanos; recursos físicos e matemáticos; segurança; secretaria escolar; escrituração escolar; ata de abertura do ano letivo; livro de registros de investiduras e exonerações; adaptação de estudos; declaração; diário de classe; dispensa de educação física entre outros. Nossa linha de trabalho abre um caminho atraente e seguro pela seqüência das

atividades – leitura, interpretação, reflexão e pela variedade de propostas que mostram

maneiras de pensar e agir, e que recriam situações de aprendizagem.

As aprendizagens teóricas são acompanhadas de sua contrapartida prática, pois se

aprende melhor fazendo. Tais praticas são momentos de aplicação privilegiados, oportunidades

por excelência, de demonstrar o saber adquirido.

Nessa perspectiva, dois objetivos principais serão perseguidos neste material. De um lado, torná-lo

habilitado a aproveitar os frutos da aprendizagem, desses saberes que lhe são oferecidos de muitas maneiras,

em seu estudo, ou até pela mídia – jornais, revistas, rádio, televisão e outros – pois sabendo como foram

construídos poderá melhor julgar o seu valor. Por outro lado, capacitando-se para construir novos saberes. Daí

a necessidade do seu estágio para aliar a teoria à pratica.

A soma de esforços para que estes módulos respondessem as suas necessidades, só foi possível

mediante a ação conjunta da Equipe Polivalente.

Nossa intenção é conduzir um dialogo para o ensino aprendizagem com vistas a conscientização,

participação para ação do aluno sobre a realidade em que vive.

A Coordenação e Tutores/Professores irá acompanhá-lo em todo o seu percurso de

estudo, onde as suas dúvidas serão sanadas, bastando para isso acessar o nosso site:

WWW.COLEGIOPOLIVALENTE.COM.BR

Equipe Polivalente

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ORGANIZAÇÃO DE SECRETARIA

SECRETARIA ESCOLAR

A Secretaria Escolar constitui serviço auxiliar da Direção, à qual está diretamente subordinada. Compete à Secretaria do

estabelecimento de ensino a execução das tarefas de expediente, arquivo, fichário, correspondência e escrituração escolar. Não se pode imaginar uma escola organizada sem que se pense, em primeiro lugar, no perfeito funcionamento da Secretaria. Sob sua responsabilidade está a preservação dos direitos adquiridos pelo aluno, através dos estudos desenvolvidos no estabelecimento. A Secretaria de um estabelecimento de ensino é seu ponto vital. Costuma-se dizer que ela é a alma da instituição. Para que a Secretaria Escolar funcione perfeitamente exige-se, antes de mais nada, a presença de mão-de-obra capacitada e de condições físicas suficientes para garantir a realização dos serviços específicos que lhe cabem.

RECURSOS HUMANOS

Os Recursos humanos da Secretaria Escolar compõem-se de um Secretário, responsável pelo setor, e do corpo de funcionários (auxiliares) que executam as tarefas que permitam a escrituração escolar e o arquivo de documentos. Ao Corpo de funcionários que atuam na Secretaria Escolar são imprescindíveis os seguintes requisitos:

• Conhecimento legislativo;

• Conhecimento técnico do serviço;

• Técnica caligráfica; • Técnica datilográfica; • Bom senso; • Ética; • Responsabilidade; • Sigilo profissional; • Boa vontade; • Lealdade.

As Noções sobre os serviços de

Secretaria ampliam-se com o decorrer do tempo, principalmente se reforçadas com estudos da legislação de ensino, observando-se métodos e técnicas específicos. O Secretário transmitirá, sempre, aos subordinados, as técnicas de escrituração e de organização, mantendo-os atualizados a respeito das inovações surgidas. Procederá de modo idêntico com relação à legislação educacional, para efeito de aperfeiçoamento profissional e de embasamento legal dos trabalhos a executar.

Entretanto, apesar do preparo, das aptidões do pessoal ligado à Secretaria, frequentemente surgirão inúmeras situações novas reclamando soluções corretas e imediatas. O Recurso a ser utilizado é o bom senso, resolvendo-se o problema da maneira mais clara possível e ouvindo-se as pessoas que possuem maiores conhecimentos do assunto. O Secretário não é uma enciclopédia ambulante. Aconselhar-se com pessoas mais esclarecidas sempre será o melhor meio para se evitar ou sanar males, que, de outro modo, poderiam acarretar graves prejuízos, não somente para o aluno, como para o próprio secretário e Direção do estabelecimento.

RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS

A Instalação da Secretaria escolar exige a observação de alguns requisitos, necessários para alcançar um padrão de funcionamento perfeito. Assim, os recursos físicos e materiais compreendem: a localização, o ambiente e o mobiliário. O Local deverá atender a três exigências fundamentais:

- Proximidade da sala da Direção, a fim de prestar assessoramento com rapidez e eficiência.

- Facilidade de atendimento aos alunos, aos professores e ao público em geral;

- Distanciamento de ruídos.

O ambiente da sala da Secretaria pode se resumir em uma só palavra: agradável. Para alcançar esta situação, são pontos a considerar:

- Boa iluminação artificial e natural; - Limpeza e higiene; - Número racional de móveis e boas

distribuições; - Renovação de ar; - Espaço físico.

Quanto ao mobiliário a Secretaria escolar

conterá, obrigatoriamente, os seguintes móveis e equipamentos:

- Arquivo; - Máquina de

escrever; - Fichário; - Mesas e cadeiras; - Computador.

O Fichário e o

arquivo serão móveis de aço e dotados de tranca. A Máquina de escrever deve ter o carro no maior tamanho possível, a fim de comportar papéis de qualquer dimensão. Outros móveis equipamentos serão usados na Secretaria escolar:

- Balcão de atendimento; - Máquina de calcular; - Mimeógrafo;

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- Quadro de aviso; - Máquina fotocopiadora.

SEGURANÇA

A Secretaria será instalada em sala que permita segurança ao seu acervo, inviolável e com entrada privativa ao diretor, secretário e aos funcionários que ali trabalham. A proteção da documentação escolar contra a destruição ou roubo é a principal norma a orientar a instalação da Secretaria. Recomenda-se, por isso, as seguintes medidas:

- Fechaduras reforçadas; - Janelas dotadas de grades; - Mobiliário em aço; - Colocação de extintor de incêndios.

SECRETÁRIO ESCOLAR

FORMAÇÃO Secretario(a)

De acordo com a Lei n° 7377/85 o(a) Secretário(a) deverá ser portador de diploma de conclusão do curso de Técnico em Secretariado Escolar, em nível de 2° grau.

Fica assegurado o direito do exercício da profissão, aos que, embora não habilitados, contem com, pelo menos, 5 anos ininterruptos ou 10 intercalados, de exercício em atividades próprias de Secretaria, na data de início de vigência da Lei n° 7377/85, e sejam portadores de diplomas ou certificados de alguma graduação de nível médio ou de nível superior.

SECRETÁRIO ESCOLAR

Os Serviços de Secretaria devem processar-se sob a responsabilidade de um Secretário habilitado (Art. 143 da Res. 1/2005).

O Secretário Escolar deve ser portador de registro profissional, em nível técnico. O elemento mais importante para a formação do secretário escolar é o seu senso de responsabilidade profissional e pessoal. Ele deve possuir integridade de caráter e delicadeza no trato. Deverá reagir contra os que atentam contra sua dignidade, com propostas desonestas, que não só devem ser repelidas, mas denunciadas, salvaguardando sua pessoa contra qualquer irregularidade.

Suas Relações com o diretor, com os professores, inspetores, orientadores, pais e alunos, devem ser tais que a todos inspire respeito e nele confiem. Entre as qualidades pessoais que deve possuir, destacaremos: amabilidade, senso de responsabilidade, discrição, respeito às leis e ordens superiores, ser organizado no serviço, distribuindo-o eqüitativamente entre seus auxiliares, não concordar com a saída de documentos da Secretaria, seja qual for o motivo alegado, a não ser que lhe seja possível acompanhá-lo

durante todo o tempo. Seu cuidado com o serviço deve levá-lo a conferir todo o serviço feito pelos escriturários, evitando, com isso, a expedição de documentos errados, principalmente nos casos de transferência, que ele assinará com o Diretor, depois desse exame preventivo, para evitar incorreções e rasuras. Deve também inutilizar os claros, para que nada seja acrescentado pelo aluno e providenciar uma cópia para ficar na pasta individual do requerente.

ATRIBUIÇÕES

O Secretário Escolar é responsável, pela organização da secretaria, pela documentação escolar e sua preservação no tempo e no espaço e pelo aspecto legal da vida escolar na sua forma global. O secretário deve decidir sobre assuntos relacionados aos serviços pertinentes à Secretaria, comandar e orientar a sua execução, fundamentando-se os princípios legais pertinentes.

Cada escola define as atribuições do Secretário, fazendo-as constar do seu Regimento Escolar. Tornando-se como exemplo, o caso da Rede Pública de Ensino, cujas atribuições foram regulamentadas pelo Regimento Escolar das Instituições de Ensino:

- Atribuições básicas:

Planejar, coordenar, controlar e supervisionar as atividades da Secretaria relacionadas a: arquivo, levantamento, assessoramento técnico, informar processos, receber, redigir e expedir correspondências oficiais, atendimento ao público e outra atividades específica da Secretaria do estabelecimento.

- Atribuições típicas:

- Assistir ao Diretor do estabelecimento de ensino em serviços técnicos, administrativos;

- Planejar, coordenar controlar e supervisionar as atividades da Secretaria do estabelecimento;

- Organizar e atualizar arquivos, coletâneas de Leis, regulamentos e demais normas relativas a assuntos da Unidade de Ensino;

- Realizar levantamentos relacionados a movimentação e vida escolar do aluno;

- Redigir memorandos, ofícios, atas e executar serviços de datilografia quando necessário;

- Instituir processos que devam ser encaminhados às autoridades superiores, desde que relacionados com a Secretaria;

- Manter atualizados todos os livros de Secretaria;

- Dar atendimento a pedidos de informações das partes interessadas, respeitando o sigilo profissional, no que

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se refira aos documentos sob sua guarda;

- Prestar informações e atender a comunidade escolar em assuntos pertinentes à Secretaria;

- Manter-se atualizado com as Normas, EM ASSUNTOS PERTINENTES À Secretaria;

- Manter-se atualizado com as Normas vigentes, da Administração Pública em geral e Unidade de Ensino;

- Orientar quanto ao preenchimento de Diário de Classe e acompanhar lançamentos bimestrais (menções, conceitos ou notas e dias letivos/freqüência);

- Praticar os demais atos necessários ao desenvolvimento das atividades da Secretaria;

- Assinar documentos emanados da Secretaria;

- Executar outras tarefas correlatas e usuais.

ÉTICA PROFISSIONAL

A Ética é composta de normas de comportamento apontando o que é lícito e o que não é lícito fazer. É preciso compreender a importância dos fatores éticos, considerando que deles decorrem os princípios norteadores de sua vida pessoal e profissional. Nenhum grupo social, desde as pequenas tribos primitivas até as grandes sociedades, pode sobreviver sem regras ou leis. Até mesmo os grupos que vivem à margem da sociedade só subsistem porque mantém entre eles um código rígido, estabelecido de acordo com os fins e interesses do próprio grupo.

A Ética profissional é o compromisso de o homem exercer a sua profissão respeitando o seu semelhante nesta profissão que exerce. No mundo atual, o exercício de qualquer profissão conduz à observância de uma série de normas de caráter ético, promulgadas pelas autoridades competentes, visando marcar a conduta dos seres humanos em tudo que se relacional com o exercício da profissão escolhida, desde o ponto de vista moral.

Cada profissão oferece direitos e regalias e impõe deveres e obrigações, atribuídos pelo Estado e pela própria profissão, numa relação jurídico-ética.

O exercício do Secretariado também deve estar respaldado, moralmente, por uma série de normas baseadas em princípios éticos universais.

O secretário escolar tem deveres e obrigações diretas e diversificadas em relação à comunidade escolar como um todo (Diretor, Supervisor Escolar, Orientador Educacional, Professores, Alunos, Pais de Alunos, comunidade) e à sua própria profissão.

Como participante da obra educacional, o secretário escolar deve aceitar a responsabilidade de exercer a sua função, reconhecer seus compromissos e tudo fazer para dar o melhor de si no desempenho de suas

tarefas profissionais. Deve ser capaz de aplicar os seus conhecimentos de modo ético.

Princípios éticos a serem observados pelo secretário escolar:

- respeitar a profissão; - manter sigilo profissional, ou seja,

guardar sigilo absoluto sobre todos os assuntos administrativos e assuntos de qualquer natureza, profissional ou particular, relativos aos alunos, professores e tosas as pessoas envolvidas no processo educativo, não devendo portanto, fornecer qualquer tipo de informe pessoal ou profissional, se a permissão da parte interessada;

- atuar sempre à luz da verdade; - demonstrar uma conduta inatacável com

todos os seus atos públicos e privados para gozar de confiança da sociedade educativa e dar no necessário prestígio à sua profissão;

- não se valer de seu cargo para tirar vantagens pessoais;

- atender a todos sem distinção de raça, credo ou nacionalidade;

- respeitar e acatar determinações superiores;

- cumprir horário e executar com esmero, pontualidade, discrição e zelosa diligência as tarefas que lhe forem confiadas;

- ter um elevado senso de responsabilidade, discrição e discernimento no trato com seus superiores e colaboradores;

- manter uma atitude de estímulo e de exemplo em todos os momentos;

- capacitar-se para o desempenho de suas funções e manter-se informado sobre os assuntos relativos à sua profissão, atualizando-se permanentemente;

- reconhecer sua limitações e esforçar-se por supera-las;

- cumprir suas obrigações de forma honrada e correta;

- manter um algo nível de relacionamento dom o corpo docente e respeitar o melhor relacionamento entre a escola e a comunidade;

- evitar por descuidos, omissões, negligências, etc..., seus atos causem prejuízo à instituição onde trabalha, ao público em geral, aos colegas e à sua profissão;

- zelar pelo patrimônio da área e da instituição em que atua;

- zelar para que as normas e procedimentos da instituição em que se atua sejam compreendidos, respeitados e praticados;

- em uma, o secretário escolar deve cimentar sua reputação na honradez, lealdade, justiça, trabalho e capacidade profissional, observando as regras de ética e de caráter moral.

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ESCRITURAÇÃO ESCOLAR

Registro sistemático dos fatos e dados

relativos à vida escolar do aluno e ao estabelecimento de ensino, com a finalidade de assegurar, em qualquer época a verificação:

• da identidade de cada aluno, • da regularidade de seus estudos; • do funcionamento da escola; • da autenticidade da vida escolar.

FATOS E DADOS QUE DEVEM SER

REGISTRADOS

• Abertura e encerramento do ano ou semestre letivo.

• Investidura e exoneração do diretor, vice-diretor e secretário

• Cadastro do corpo técnico-administrativo e docente,

• Reuniões administrativas, de conselhos de classe, de professores, pais e mestres, comissões, associações e outras.

• Ocorrências, • Visitas de inspeção e outras • Relação de livros didáticos e materiais

adotados por série • Concessão de gratuidade e/ ou

contribuições reduzidas, quando houver • Incineração de documentos escolares • Expedição de registro de diplomas e/ ou

certificados, • Alunos matriculados por série, turma,

turno, e grau de ensino, • Matrículas. • Transferências recebidas e/ou expedidas,

trancamentos de matrícula e desistências • Alunos aprovados, reprovados, em

recuperação e em dependência (quando houver).

• Resultados das avaliações parciais, bimestrais, semestrais e finais, bem como os de recuperação de estudos.

• Aproveitamento, adaptação e equivalência de estudos e promoção excepcional,

• Freqüência às aulas, • Conteúdos programáticos, • Dispensa da prática de Educação Física, • Processos especiais de avaliação, • Outros considerados necessários pelo

estabelecimento de ensino. Nota 1- Os fatos relativos à vida escolar do

aluno e ao estabelecimento de ensino devem ser registrados em instrumentos próprios, constituídos para tal fim. Os registros podem ser efetuados em livros, fichas, diários e outros, a critério da escola, levando-se em consideração a natureza da fato.

Nota 2- Alguns princípios como objetividade, simplicidade, autenticidade e racionalidade

devem ser observados no ato da efetivação do registro.

Nota 3- Todo registro escolar efetuado pelo estabelecimento de ensino deve conter a data e assinatura(s) do(s) responsável(eis) pelo registro.

Nota 4- Os documentos expedidos pelo estabelecimento serão, obrigatoriamente, assinados pelo diretor e pelo secretário responsável pela verdade do atestado. Suas assinaturas deverão estar acompanhadas dos respectivos nomes, por extenso e sobrepostos, bem como dos números de registro / autorização profissional.

ATA DE ABERTURA DE ANO LETIVO

Instruções:

• A ata poderá ser lavrada de acordo com o modelo anexo, observando a correspondência entre os campos numerados e os conteúdos abaixo relacionados:

1. Ano letivo que foi aberto. 2. a 4. Data, por extenso, em que foi feita a

abertura do ano letivo 5. Número e ano do parecer do Conselho de

Educação, que aprovou o calendário escolar vigente.

6. Números de dias letivos oferecidos. 7. Ano letivo iniciado. 8. Número(s) /ano(s) do(s) parecer(es) do

Conselho de Educação que aprovou(aram) a(s) grade(s) curricular(es) vigente(s).

9. Turnos em que funcionará o estabelecimento de ensino e o total de alunos em cada um deles.

10. Grau(s) de ensino, esclarecendo o Ensino Fundamental (regular), Ensino Médio (regular) ou da Educação de Jovens e Adultos, bem como curso(s) oferecido(s).

11. Número de turmas por série / fase de cada grau e do(s) curso(s) oferecido(s), especificando o total de aluno(s) de cada série/fase.

12. Nome completo do(a) secretário(a). 13. Data em que foi lavrada a ata. 14. Assinaturas do(a) diretor(a) do

estabelecimento de ensino e do(a) secretário(a).

Nota: Deverão, de igual modo, ser registrados

fatos importantes para a história da escola, bem como da Educação, como, por exemplo: solenidades de abertura, ampliação e reforma do prédio, características de clientela, propostas de inovações etc.

MODELO

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ATA DE ABERTURA DO ANO LETIVO DE___________(1)__________

Aos_____(2)______dias do mês de___________(3)_________do ano de_________________________ ________(4)_________, de acordo com o Calendário Escolar, aprovado pelo Parecer n° _________(5)__________ - __________, que determina a oferta de _____(6)______dias letivos para o corrente ano, deu-se início às atividades do ano letivo de ______________________________________ ____________(7)_______________, com adoção da(s) matriz(es) curricular(es) aprovada(s) pelo(s) parecer(es) n°(s) __________(8)_________ - __________ A instituição de ensino funcionará no controle do ano letivo no(s) ensino(s) de ________________(10)________________________________________________________________ distribuído(s) em _______________________(11)__________________________. Nada mais havendo a relatar, eu, ______________(12)_______________________________________________________ Secretário(a), lavrei a presente ata, que será assinada por mim e pelo(a) Diretor(a) deste estabelecimento de ensino.

Nota: Preencher todos os campos por extenso.

ATA DE ENCERRAMENTO DE ANO LETIVO

Instruções:

• A ata poderá ser lavrada de acordo com o modelo anexo, observando a correspondência entre os

espaços numerados e os conteúdos abaixo relacionados: 1. Ano letivo encerrado. 2. a 4. Data, por extenso, em que se encerrou o ano. 5. Número e ano do parecer do Conselho de Educação, que aprovou o calendário escolar vigente. 6. Ano letivo encerrado. 7. Total de dias letivos cumpridos 8. Número(s) ano(s) do(s) parecer (es) do Conselho de Educação que aprovou (aram) a(s) grande(s)

curricular (es) vigente(s). 9. Turno(s) em que funcionou o estabelecimento de ensino. 10. Grau(s) de ensino oferecido(s) 11. Curso(s) e séries oferecidos por turno. 12. Nome completo do (a) secretário (a). 13. Data em que foi lavrada a ata. 14. Assinaturas do (a) Diretor (a) do estabelecimento de ensino e do (a) secretário(a).

Nota Deverão, igualmente, ser registrados fatos importantes para a historia da escola e da Educação, como, por exemplo: implantação de projetos, de nova gestão, organização de novas instituições, diminuição do índice de repetência, etc.

Data

Assinatura do(a) Diretora(a) Assinatura do(a) Secretário(a)

Pai, obrigada pela Tua presença constante na minha vida.Obrigada porque quando estou triste, abatida, Tu meabraças e me ajudas a levantar. Que eu sempre melembre de agradecer a Ti por todas as bênçãos que meconcedes. Em nome de Jesus. Amém.

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MODELO

ATA DE ENCERRAMENTO DO ANO LETIVO DE __________(1)______________________ Aos _______(2)______ dias do mês de _________(3)______ do ano de _________________________ ________(4)____________________, de acordo com o estabelecido no Calendário Escolar, aprovado pelo parecer n°__________(5)___________, _____________, encerrou-se o ano letivo de _________(6)___________, após terem sido cumpridos ____(7)______ dias letivos e executado(s) a(s) matriz(es) curricular(es), aprovada(s) pelo(s) Parecer(es) n°(s)_________(8) ________. A instituição de ensino funcionou no(s) turno(s)_______(9)________. Com a oferta do ensino de ___________(10)___________ grau(s), assim organizado(s): ______________________________________(11)__________________________________________. Nada mais havendo a relatar, eu ________(12)________________________________, Secretário(a), lavrei a presente ata, que vai assinada por mim e pelo(a) Diretor(a) deste estabelecimento de ensino.

Nota: preencher todos os campos por extenso.

LIVRO DE REGISTRO DE INVESTIDURAS E

EXONERAÇÕES

MODELO 1

TERMO DE ABERTURA

Este termo contém _____páginas, numeradas, por mim rubricadas, destinando-se ao registro de investiduras e exonerações de Diretores, Vice Diretores e Secretários Escolares.

Data

Assinatura do(a) Diretora(a) Assinatura do(a) Secretário(a)

Estabelecimento de Ensino

Local e Data

Assinatura do(a) Diretor(a)

Obrigada Senhor, porque a cada dia Tu nos dásoportunidade de aprender a não atrapalhar osTeus planos. Então, estaremos neles. Em nomede Jesus. Amém.

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MODELO 2

TERMO DE ENCERRAMENTO

Nesta data, esgotadas todas as suas folhas, declaramos encerrado o presente Livro e Registro de Investimento e Exonerações.

MODELO 3

TERMO DE INVESTIDURA DO DIRETOR, VICE-DIRETOR E SECRETÁRIO

Aos _________dias do mês de ________ do ano de )_____________________________, o(a) Senhor(a)______________________(nome completo)________________________, natural de _________________(cidade e estado)__________________________, registro ou autorização profissional n° _______________, carteira de identidade n _____________________________ (órgão espedidor_______, ____/___/___, assume a função de ___(Diretor, vice ou Secretário) __________________do _______________________________________ (estabelecimento de ensino)_______________________, para o qual foi nomeado(a), por meio do(a) __________(Ato de nomeação)__________, n° ________________, de___/___/___, publicado(a) no D.O n° ________________de___/___/___ Local, _____________de______________de_______________ Nota : a autoridade responsável pela posse e a definida no regulamento Escolar do estabelecimento de ensino.

TERMO DE EXONERAÇÃO DO DIRETOR, VICE-DIRETOR E SECRETÁRIO

Aos _____dias do mês de _________ do ano de_______do ano de __________ _________,foi exonerado(a) da função de ________(diretor, vice-diretor, secretário) ____________ do (estabelecimento de ensino)___________, por meio do(a) ___________n°___________, de__________ ___/___/___, publicado(a) no D.O . n° ______________, de ___/___/___. Local, ___________de _____________de _______________.

Local e Data

Assinatura do(a) Diretor(a)

Carimbo e assinatura Da autoridade competente

Carimbo e assinatura Do(a) empossado

Carimbo e assinatura Da autoridade competente

Carimbo e assinatura Da autoridade competente

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ADAPTAÇÃO DE ESTUDOS Procedimento pedagógico com vistas à

complementação do currículo escolar do aluno procedente de outro estabelecimento de ensino, com carga horária, conteúdos ou componentes curriculares ausentes e/ou insuficientes ao currículo do curso pretendido.

PROCEDIMENTOS

NA EFETIVAÇÃO DA MATRÍCULA

1. Examinar, previamente, o HISTÓRICO ESCOLAR apresentado pelo aluno, a fim de certificar-se de sua regularidade e autenticidade.

2. Encaminhar a documentação do aluno à equipe responsável pela análise dos casos de adaptação e, aproveitamento de estudos, a fim de ser(em) definido(s) o(s) componente(s) curricular(es) no(s) qual(is) se verifique a necessidade de adaptação.

3. Registrar, na FICHA DE SOLICITAÇÃO DE MATRÍCULA, a(s) adaptação(ões) a ser(em) cumprida(s) ou em outros instrumentos, conforme o caso.

APÓS O CUMPRIOMENTO DA(S)

ADAPTAÇÃO(ÕES)

4. Registrar, em ATA e na FICHA INDIVIDUAL, o(s) resultado(s) final(is) da(s) adaptação(ões) e, em caso de transferência, também no HISTÓRICO ESCOLAR.

Nota 1- Os pais, os responsáveis ou o

aluno, quando maior, deverão ser informados, por escrito, pela Secretaria Escolar da(s) adaptação(ões) a ser(em) feita(s).

Nota 2- Cabe à Direção do

estabelecimento de ensino designar a equipe para analisar a documentação escolar do aluno, a fim de definir a(s) adaptação(ões). Dessa equipe poderão fazer parte o diretor e/ou vice-diretor, o assistente de direção, o secretário/chefe de secretaria e o(s) professor(es) da(s) área(s).

Nota 3- Para determinar a necessidade de

adaptação, deve a escola atentar para os componentes obrigatórios do núcleo comum e dos mínimos profissionalizantes. Quanto à parte diversificada, atendera para os componentes que constituírem pré-requisitos e cujas ausências poderão prejudicar o prosseguimento do estudo.

Nota 4- Considerando que a adaptação

não visa à igualdade curricular, o aluno transferido pode concluir o curso com currículo diferente dos demais alunos de sua turma, desde que cumpra, até o final do

curso, os mínimos exigidos pela legislação maior.

Nota 5- A adaptação é feita sob a forma de:

a) Complementação, que pode ser:

• De componente curricular – quando se verifica ausência de componente(s) curricular (es) do núcleo comum e/ou dos mínimos profissionalizantes;

a) De carga horária – quando não forem atingidos, ao final do curso, os mínimos exigidos por lei.

ART. 107 DA RESOLUÇÃO 01 DE 2005

PROCEDIMENTOS

SITUAÇÃO 1: ALUNO PROVINDO DO LAR, COM IDADE SUPERIOR A 6 ANOS E ADIANTAMENTO SUPERIOR AO EXIGIDO PELA PROGRAMAÇÃO DA 1ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL.

1. Encaminhar o aluno para a aplicação dos

testes necessário a diagnose da sua situação de aprendizagem.

2. Efetivar a matricula na série correspondente ao nível de aprendizagem demonstrando pelo aluno, após o teste diagnóstico e entrevista.

3. Fazer o registro do fato na FICHA INDIVIDUAL e no livro de ATAS DE EXAMES E PROCESSOS ESPECIAIS DE AVALIAÇÃO.

4. Fazer observação no Histórico Escolar quando for emitido (ver nota 2)

SITUAÇÃO 2:ALUNO PROVINDO DO LAR, COM

IDADE INFERIOR A 7 ANOS E ADIANTAMENTO SUPERIOR À 1ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL.

1. Matricular o aluno na 2ª série do ensino fundamental, com programação avançada.

2. Sugerir o acompanhamento sistemático do desempenho do aluno, tendo em vista um possível avanço em seus estudos.

SITUAÇÃO 3:ALUNO PROVINDO DO LAR, COM

IDADE PRÓPRIA DA 1ª SÉRIE, MAS COM ADIANTAMENTO DE 2ª OU 3ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL.

1. Matricular o aluno na 2ª série do ensino fundamental, com programação avançada.

2. Sugerir o acompanhamento sistemático do desempenho do aluno, tendo em vista um possível avanço em seus estudos.

SITUAÇÃO 4:ALUNO TRANFERIDO QUE, POR

QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA, NAÕ POSSUI A DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA MATRÍCULA.

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1. Solicitar apresentação de DECLARAÇÃO de que o aluno freqüentou escola anteriormente, especificando o tempo de freqüência em anos. Este documento deverá ser assinado por duas pessoas, sendo um delas a mãe, o pai ou o responsável.

2. Encaminhar o aluno, para que submetido aos testes necessários à diagnose da sua situação de aprendizagem.

3. Efetivar a matrícula na série correspondente ao nível de aprendizagem demonstrado pelo aluno após o teste de diagnóstico.

4. Fazer o registro do fato na FICHA INDIVIDUAL e no livro de ATAS DE EXAMES E PROCESSOS ESPECIAIS DE AVALIAÇÃO.

5. Fazer observação no HISTÓRICO ESCOLAR, quando este for transferido. (ver nota 2)

1ª série – 6 e 7 anos 5ª série – 11 e 12 anos 2ª série – 8 e 9 anos 6ª série – 12 e 13 anos 3ª série – 9 e 10 anos 7ª série – 13 – 14 anos 4ª série – 10 e 11 anos 8ª série – 14 e 15 anos

Nota 1- Deverá constar na FIHA INDIVIAUAL e no HISTÓRICO ESCOLAR do aluno a seguinte observação:

O(a) aluno(a) foi matriculado(a) na ______série do h, nos termos do Parecer n° 57/74 – CEDF, mediante teste diagnóstico, dispensando-se a apresentação do histórico escolar, referente à(s) série(s) anterior(es).

APROVEITAMENTO DE ESTUDOS Recurso pedagógico que permite estabelecimento de ensino creditar estudos de igual ou equivalente valor formativo, realizados com aproveitamento em outro contexto ou em outro curso, para fins de continuidade de estudo.

PROCEDIMENTO

1. Receber a documentação do aluno e examina-la, criteriosamente, a fim de certificar se de sua autenticidade e regularidade.

2. Encaminhar a documentação à equipe responsável pela analise e decisão dos casos de aproveitamento de estudos.

3. Registrar em ATA própria, na FICHA INDIVIDUAL e no HISTÓRICO ESCOLAR, o (s) resultado (s) de aproveitamento de estudo(s) e, também, a respectiva carga horária, de acordo com a forma regimental.

Nota 1- Cabe Direção do estabelecimento de ensino designar professores da área e ou de áreas afins, para analisarem os casos de

aproveitamento de estudos e decidirem sobre eles.

Nota 2- Na análise e decisão sobre aproveitamento de estudos, considerar-se-ão:

• O valor formativo das disciplinas; • O conteúdo programático e a carga horária; • A necessidade dos conhecimentos para

prosseguimento de estudos; • A possibilidade de atendimento especial ao

aluno, para recuperação de estudos, quando for o caso.

Nota 3- Solicitar, se necessário, os conteúdos programáticos dos estudos concluídos pelo aluno, para subsidiarem a análise.

Nota 4- O aproveitamento de estudos poderá ser feito pro meio da analise da documentação apresentada, por entrevista e testes ou, ainda, mediante “exame de capacitação”, quando o aluno, pro experiência profissional ou vivencia pratica, considerar-se capacitado em determinado conteúdo.

Amado Deus, somo gratos por Tu estares conoscoem nossas tribulações, pronto para nos concedera vitória. Dá-nos fé e paciência nos tempos dedificuldades e ajuda-nos a encontrar a pazconfiando em Ti. Em nome de Jesus, oramos,amém.

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ATA DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Aos_____________ dias do mês de _________________ de mil novecentos e

noventa e ______________________, foi concedido aproveitamento de estudos ao(a) aluno(a) _______________________________________________________________ da série do _______grau, no(s) componente(s) curricular(es): __________________________________________, de acordo com o que estabelece o Regimento Escolar. E, para contar, eu,____________________________________ Secretário(a) deste estabelecimento, lavrei a presente ata, que vai por mim assinada, pelo(a) Diretor(a) do estabelecimento_______________e pelo(s) professor(es)_________________________.

Data ___/___/___

Nota 1- Preencher todos os campos por extenso. Nota 2- registrar a carga horária de cada componente curricular, conforme grade curricular vigente: Nota 3- Deverá(assinar a ata os) professor(es) que analisar(aram) e decidiu(ram) o(s) caso(s)

específicos de aproveitamento de estudos. DIÁRIO DE CLASSE

Documento de escrituração escolar

coletivo, onde devem ser registrados, sistematicamente, as atividades desenvolvidos com a turma e o resultado do desempenho e freqüência dos alunos.

OBJETIVOS

a) Registrar • A freqüência do aluno; • A avaliação e o controle do aproveitamento

do aluno; • Os dias letivos, inclusive datas de

recuperação, provas ou exames finais, se houver;

• A execução do currículo, por meio do conteúdo programático lecionado;

• A carga horária. b) Comprovar a veracidade e a regularidade

dos atos praticados.

PROCEDIMENTOS

• Preencher os fatos constantes na capa. • Elaborar a relação dos alunos em ordem

alfabética, por série, grau, turma e turno. • Comunicar aos professores, sempre que

haja matricula nova, o nome e o número do aluno a ser incluído na listagem do DIÁRIO, bem como a data em que a matrícula foi efetivada.

• Notificar aos professores as transferências e desistências ocorridas durante o ano letivo, bem como proceder ao devido registro do(s) fato(s) no DIÁRIO DE CLASSE.

• Controlar a entrega dos “canhotos”, quando houver, compatibilizando os dados neles incluídos com os contidos no DIÁRIO. Dar o devido recibo na contra capa do DIÁRIO e arquivar e “canhoto” por série, grau, turma e turno.

• Registrar na contra capa do DIÁRIO a(s) substituições de Professores.

• Transcrever para FICHA INDIVIDUAL do aluno notas/conceitos, freqüência, aulas

previstas e aulas dadas, conforme o DIÁRIO DE CLASSE.

DO PROFESSOR

REGISTRAR:

• Bimestre e ano letivo; • Dias letivos e freqüência, diariamente e sem

interrupção de um mês para o outro, utilizando para as quadrículas do DIÁRIO;

• Aulas duplas, em quadrículas seqüenciadas, não as computando como dois dias letivos;

• Faltas para o aluno que apresenta atestado médico e, no campo próprio das observações, o período e a justificativa do afastamento; datar e assinar;

• Faltas para o aluno infrequente até que a secretaria defina a situação escolar dele;

• Resultados de avaliações expressos em notas e conceitos, exclusivamente a tinta no relatório de resumo anual, conforme o disposto no Regime Escolar;

• Total de faltas do aluno; • Síntese dos conteúdos e atividades

desenvolvidas; • Recuperação oferecidas, lançado as

atividades desenvolvidas, avaliações e freqüência;

• Adaptações de estudo, quando houver; • Número de aulas e dias letivos previstos e

dados; • Notas e conceitos nos “canhotos”, quando

houver; • Nome(s) do(s) aluno(s) matriculado(s) após

o início do ano letivo, devendo ser anuladas as quadriculadas referentes ao período não cursado.

DO DIRETOR

• Orientar o secretário, quanto ao preparado, à transcrição de dados e à utilização do DIÁRIO DE CLASSE.

• Orientar os professores quanto à necessidade do preenchimento correto e continuo do DIÁRIO DE CLASSE, com observância do disposto no Regimento Escolar.

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Nota 1- Os DIÁRIOS DE CLASSE devem ser mantidos no estabelecimento de ensino, em local apropriado, que assegure sua inviolabilidade.

Nota 2- A escrituração do DIÁRIO DE CLASSE é de exclusiva competência e responsabilidade do professor, que deverá mantê-lo atualizado e organizado, cabendo ao diretor fazer cumprir, no âmbito de sua escola, as normas e disposições legais sobre o assunto.

Nota 3- O estabelecimento de ensino deverá adotar um DIÁRIO DE CLASSE para cada disciplina, área de estudo ou atividade, conforme o caso.

Nota 4- As rasuras, emendas ou adaptações deverão ser evitadas, mas, na sua ocorrência, fazer as dividas ressalvas no espaço destinado às observações, datando e assinando.

Nota 5- Todas as oportunidades de recuperação oferecidas ao aluno deverão ser registradas nos compôs reservados às atividades desenvolvidas e a outras informações, para fins de comprovação de sua oferta.

Nota 6- Nos casos de ausência de professor(es) ou eventuais paralisações, ao deverá ser feito nenhum registro de freqüência e atividades, para que fique caracterizado o déficit de dias letivos.

• Quando houver a reposição dos dias letivos

e horas – aulas, o registro da freqüência será feito preenchendo-se quadrículas, a partir do ponto em que foi interrompido. Deve-se anotar o dia em que o professor assumiu a turma no campo destinado às observações, devendo-se, ainda, datar e assinar.

Nota 7- Não haja amparo legal para

que o déficit de dias letivos e horas – aula seja cumprido com atividades extra-classe:

DISPENSA DE EDUCAÇÃO FÍSICA (LEI N° 7.692/88)

Situação em que Educação Física é facultativo para o(a) aluno(a): • O aluno que comprove exercer atividade

profissional em fornada igual ou superior a 6(seis) horas;

• Aluno maior de trinta anos de idade; • Aluno que estivar prestando serviço militar

inicial ou que, em outra situação, comprove estar obrigado à prática de Educação Física na organização militar que serve;

• Aluno amparado pelo decreto-Lei n° 1.044, de 21/10/69;

• Aluno de curso de pós-graduação; • Aluna que tenha prole.

PROCEDIMENTOS

1. Orientar o aluno, quando maior, ou pai, ou responsável, quando o aluno for menor, no sentido de requerer a dispensa de Educação Física, tão logo o fato se justifique.

2. Informar ao professor do aluno a data em que foi concedida a referida dispensa.

3. Registrar, na FICHA INDIVIDUAL do aluno, a dispensa de Educação Física e o respectivo amparo legal e, também, no HISTÓRICO ESCOLAR, DIPLOMA E CERTIFICADO, quando dor expedi-los.

Nota 1- A dispensa de que trata a Lei n°

7.692/88 não é compulsória. Para efetiva-la, é necessário que haja manifesta vontade do aluno, pai ou responsável, devidamente comprovada.

EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS “Processo pelo qual se estabelece a

correspondência entre os estudos realizados no exterior e os previstos pela estrutura educacional brasileira, bem como entre os realizados no próprio país.”

PROCEDIMENTOS

1. Orientar o interessado quanto à documentação exigida para proceder à equivalência de estudos, a fim de efetivar-se a matrícula do aluno.

2. Receber a documentação do aluno, explicitada abaixo, e examina-la, criteriosamente, com o intuito de certificar-se de sua autenticidade e regularidade.

• HISTÓRICO ESCOLAR, CURRÍCULO,

BOLETM, CERTIFICADO ou documento equivalente, com o visto consular emitido pela Embaixada do Brasil no país de origem ou pelo Itamarati.

• TRADUÇÃO OFICIAL do(s) documento(s) acima, feita por tradutor oficial juramentado, ou TRADUÇÃO que mereça fé, realizada pr embaixadas, consulados, repartições públicas ou escolas de línguas.

• HISTÓRICO ESCOLAR e/ou FICHA INDIVIDUAL da(s) série(s) cursadas no Brasil, quando for o caso.

3. Passar a documentação à Direção do

estabelecimento, que designará: • considerar a correspondência da(s) série(s)

e grau(s) cursados com a estrutura educacional brasileira, bem como a faixa etária do aluno e os aspectos pedagógicos;

• indicar a série a ser cursada; • registrar em ATA esses procedimentos. 4. Efetivar a matrícula na série indicada pela

comissão, registrando na FICHA DE MATRÍCULA a(s) adaptações a ser(em) cumprida(s).

5. Arquivar as cópias dos documentos escolares devidamente autenticada, na pasta individual do aluno.

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Nota 1- Deverá constar, na FICHA INDIVIDUAL,

HISTÓRICO ESCOLAR, DIPLOMA ou CERTIFICADO, a seguinte observação: “O(a) aluno(a) cursou os estudos correspondentes a ___________série(s) do Ensino__________________________, em _______________________________No(s) campo(s) referente(s) A TAL(is) SÉRIE(S), REGISTRE-SE, “ver observações.”

Nota 2- Se a Direção do estabelecimento

desconhecer a estrutura educacional do país de onde provém o aluno, deverá solicitar do órgão próprio da Secretaria de Educação, documentação, a fim de que seja expedida uma Declaração de equivalência.

Nota 3- É da estrita competência das Direções

dos estabelecimentos de ensino efetuar a equivalência de estudos, que deverá ser realizada antes da efetivação da matrícula

Nota 4- Ressalte-se, ainda, o que estabelece o

Art. 118 e 119 parágrafos 1º e 2º da Res. 01/2005 - “Os alunos provindos do exterior merecerão tratamento especial para efeito de matrícula e adaptação do curso.”

GUARDA E ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS ESCOLARES

A guarda e a eliminação de documentos

escolares são atividades inerentes à rotina escolar e visam assegurar: • A verificação da vida escolar dos alunos, em

qualquer época; • A racionalização de espaço físico;

PROCEDIMENTOS

DA CONSTITUIÇÃO DE UMA COMISSÃO

A Direção do estabelecimento de ensino deverá constituir uma comissão para tratar dos procedimentos relativos à guarda e eliminação de documentos escolares. Esta comissão será composta por no mínimo, quatro membros, e destes, serão permanentes o Diretor e o Secretário. A comissão deverá reunir-se, sempre que necessário, tendo como objetivo proceder á: • Análise de documentos escolares em relação

aos seus valores probatórios, informativos ou históricos;

• Eliminação de documentos escolares; • Prorrogação dos prazos de guarda e

eliminação de documentos escolares; • Elaboração de registros pertinentes às

decisões tomadas.

DA GUARDA 1. Os documentos escolares devem ser

arquivados, considerando-se os prazos

estabelecidos de 10 a 20 anos, a contar da data de sua expedição, conforme normas expressas no Parecer n° 342/78, do Conselho Federal de Educação – CEF.

2. Os arquivos dos registros individuais e coletivos dos alunos e da escola, por media de segurança, devem ser mantidos em local próprio e sob a responsabilidade da comissão de guarda e eliminação de documentos escolares.

3. Os prazos de guarda dos documentos escolares serão contados a partir da data de expedição pelo estabelecimento de ensino.

4. Os documentos que devem ser guardados no arquivo do estabelecimento de ensino pelo prazo de 10 (dez) anos são:

• DIÁRIOS DE CLASSE; • TERMOS DE VISITAS E OCORRÊNCIAS; • ATAS DE CONSELHO DE CLASSE 5. Os documentos que devem ser guardados

permanentemente no arquivo do estabelecimento de ensino, por seu valor probatório e informativo, são:

• FICHAS DE MATRÍCULA; • REGISTROS DE EXAME E PROCESSOS

ESPECIAIS DE AVALIAÇÃO; • FICHAS INDIVIDUAIS, cujos dados possam

ser transcritos para os HISTÓRICOS ESCOLARES;

• Cópias de HISTÓRICOS ESCOLARES; • Cópias de DIPLOMAS E CERTIFICADOS; • LIVRO DE REGISTROS DE TERMOS DE

INVESTIDURA E EXONERAÇÃO DE DIRETOR, VICE-DIRETOR, SECRETÁRIO;

• PLANTA DE CONSTRUÇÃO E REFORMAS DA ESCOLA;

• REGISTROS DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS ESCOLARES;

6. Além do sistema tradicional de

arquivamento, a guarda de documentos escolares pode ser efetuada, entre outros, por meio dos processos de microfilmagem ou de informatização.

6.1.A microfilmagem, técnica de tiragem de cópias fotográficas de tal forma reduzidas que só podem ser visíveis quando ampliadas, preserva os documentos originais, passáveis de destruição pelo manuseio, reduz o volume, garante a segurança e durabilidade de documentos e agiliza a recuperação de informações.

• O estabelecimento que optar pela

microfilmagem deverá atentar para o que dispõe a lei n° 5.433/68, que regulamenta a micro-filmagem de documentos oficiais e dá outras providências;

• Os documentos microfilmados poderão ser eliminados, exceto os de valores probatório e histórico, sendo indispensável, no entanto a lavratura de termo em livro próprio, pela comissão de guarda e eliminação de documentos escolares.

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6.2.A informática, por ser uma tecnologia

avançada e ágil, auxilia o processo de administração e guarda/armazenamento de informações de uma organização. Tem como finalidade, no âmbito educacional, agilizar, racionalizar e controlar a vida acadêmica do educando, integrar as informações entre os diversos níveis administrativos, ampliando e facilitando seu processo, e, ainda, guardar com segurança os documentos escolares.

• O estabelecimento de ensino que optar por

implantar um sistema de informatização próprio deverá seguir estas etapas:

a) Análise da estrutura atual da secretaria

escolar, identificando rotinas, volume de dados, fluxos e equipamentos.

b) Planejamento criterioso das modificações deverão ser efetuadas na estrutura organizacional da instituição, com base nas necessidades detectadas;

c) Implantação de sistema próprio, após testes, e treinamento de pessoal, efetuando as correções devidas durantes os processos.

• Os instrumentos educacionais elaborados

durante o processo da informatização deverão ser apreciados pelo órgão próprio da Secretaria de Educação, antes de sua utilização.

DA ELIMINAÇÃO

1. Deverão ser eliminados, após exame e

decisão da comissão de guarda e eliminação de documentos escolares, os documentos que:

• Tenham sido dispensados por lei e/ou

normas específicas;

• Perderam a validade, em virtude do tempo decorrido;

• Constituam duplicidade, ressalvada a existência dos documentos de registro individual do aluno e documentos de registro coletivo;

• Tornam-se dispensáveis, vencidos os prazos de guarda estabelecidos;

• Tenham sido reconstituídos; 2. A FICHA INDIVIDUAL DO ALUNO deverá ser

eliminada após inclusão de seus dados no HISTÓRICO ESCOLAR.

3. A eliminação de documentos escolares deverá ser feita de modo a assegurar sua total descaracterização, mediante do processo indicado pela comissão constituída para este fim. São adotados vários processos, sendo o mais utilizado o da incineração.

4. a comissão de guarda e eliminação de documentos escolares deverá registrar em ATA própria a discriminação dos documentos eliminados, a indicação de livros que contemplam registros a eles referentes, e se for o caso, e, ainda, a data e assinatura de seus membros.

Nota 1- A reconstituição de

documentos escolares ocorrerá quando for comprovada irregularidade no documento original ou verificada a impossibilidade de garantir a sua conservação, pelo desgaste apresentado no decorrer do tempo.

Nota 2- Os documentos escolares reconstituídos

deverão conter observação sobre os motivos de sua reconstituição, devidamente datada e assinada pelo Diretor e pelo Secretário(a), como nomes por extenso, sotopostos, e respectivos números de registro ou autorização.

SEGUE MODELO:

ATA DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS ESCOLARES

N° de Ordem

Especificação dos

documentos Eliminados

Quant. Grau/modalidade de

Ensino

Série/fase

Ano/Período Letivo Observ.

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MATRÍCULA NOVA

Trata-se do ingresso de novo aluno no estabelecimento de ensino. Pode ocorrer por:

• Ingresso de aluno que esteja iniciando o

processo ensino-aprendizagem; • Ingresso de aluno matriculado no ano

anterior e que não procedeu à renovação de sua matricula;

• Transferência de um estabelecimento para outro do próprio sistema de ensino ou de outra unidade de Federação ou, de outros países;

• Ingresso de aluno que não tem documento comprobatório de escolaridade anterior.

PROCEDIMENTOS

• Divulgar, o número de vagas remanescente, após a renovação interna, para atendimento ás matrículas novas, de acordo com a Estratégia de Matrícula e com os períodos estabelecidos no Calendário Escolar, observando o respectivo regimento.

• Atender o interessado, ouvindo suas pretensões.

• Examinar a documentação apresentada. • Encaminhar o interessado para a Direção

nos casos de equivalência, adaptação e aproveitamento de estudos.

SITUAÇÃO 1:DOCUMENTOS EM ORDEM

• Preencher o formulário SOLICTITAÇÃO DE

MATRÍCULA ou equivalente, em uma via, com os dados oferecidos pelo interessado.

• Colher a assinatura do interessado na solicitação de matrícula.

• Identificar as fotos do aluno, escrevendo nome e série no verso delas.

• Devolver ao interessado os documentos pessoais apresentados, após proceder à anotação dos dados necessários.

• Grampear fotos, na solicitação de matrícula ou equivalente, DECLARAÇÃO PROVISÓRIA PARA MATRÍCULA ou HISTÓRICO ESCOLAR e FICHA INDIVIDUAL.

• Compor a pasta individual do aluno com os documentos citados no item anterior.

• Listar as matrículas com declaração provisória, para complementação posterior

da documentação, atentando para o prazo da validade.

• Deixar observação, na pasta individual, de que os documentos que faltarem serão anexados posteriormente.

SITUAÇÃO 2: DOCUMENTAÇÃO INCOMPLETA OU AUSENTE

ALUNO DE 6 A 14 ANOS: Nota 1- Quando se tratar de escola pública,

observar, atentamente, as normas para matrícula constante da Estratégia de Matrícula para as Escolas Públicas, anualmente apreciada pelo Conselho de Educação – CEDF.

Nota 2- Verificar, cuidadosamente, as observações constantes dos HISTÓRICOS ESCOLARES e/ou FICHAS INDIVIDUAIS sobre processos especiais de avaliação, dispensa de Educação Física, dependência e outros e, em casos de dúvida, devolver o documento, solicitado maiores esclarecimentos.

Nota 3- As matrículas novas na 1ª série do Ensino Fundamental preencherão as demais.

MATRÍCULA NOVA (PREPARAÇÃO PRÉVIA)

PROCEDIMENTOS

PREPARO DE LOCAL

Os locais para realização das matrículas deverão ser agradáveis, arejados, protegidos e bom iluminados.

Balcões deverão ser evitados por serem pouco respectivos.

Bancos e cadeiras deverão ser colocados para os interessados e servidores atendentes.

Localidade e data

Assinatura do Secretário(a)

Outro Outro

Assinatura do Diretor(a)

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Sábados e domingos poderão ser incluídos, de forma a facilitar aos pais ou responsáveis a efetivação da matrícula.

PROMOÇÃO DO ALUNO EM QUALQUER ÉPOCA DO ANO

Trata-se de um procedimento pedagógico, a ser utilizado em caráter excepcional, que permite o avanço do aluno à série seguinte, quando assim o indicarem o seu grau de ajustamento e maior nível de desenvolvimento, assegurando-se-lhe, acompanhar, sem dificuldades, na nova série.

A promoção do aluno em qualquer época do ano será proposta por um professor e referendada pelo Conselho de Classe ou Comissão de Professores.

O aluno em questão será submetido à avaliação em todos os componentes curriculares, englobando todo o conteúdo da série.

O resultado deverá ser registrado no livro de Atas de exames e processos especiais de avaliação.

Na ficha individual do aluno serão registrados, em nota ou menção/conceito final, os resultados obtidos na avaliação, os dias letivos e/ou carga horária correspondente, bem como o resultado final: APROVADO(AP)

Na ficha individual da série anterior registram-se notas ou menções/conceitos obtidos na avaliação e, na nova série, os resultados a serem obtidos a partir da data da promoção. Quando aos dias letivos, registram-se na série anterior os dias decorridos até a data da promoção e, na nova série, os dias restantes, de modo que se somando os dias constantes nas duas séries, resultem, no

CONTEÚDO

PERÍODOS DE MATRÍCULA(1)

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DE

SECRETARIA

DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA

CURSOS, SÉRIES E TURNOS OFERECIDOS

CHAMAMENTO INTEGRATIVO DO TIPO: “BEM-VINDOS A

ESTA ESCOLA”

Amado Deus, ensina-nos a orar. Emnome de Jesus. Amém.

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mínimo, 180 dias letivos ou 200 dias letivos, se for o caso.

O fato deve ser registrado também nos Diário de Classe das duas séries, bem como no Histórico Escolar, por ocasião da transferência: “Aluno(a) promovido(a) em ___/___/___, para a ___________série, de acordo com o Art. 129 da Res. 01/2005 – CEDF e o artigo___________________do regimento Escolar________________________ aprovado pelo parecer N°____________________________ - CEDF.”

Importante: o período em que o aluno se encontrava freqüentando a série anterior não deve dar computado como falta na nova série.

ATA DE PROMOÇÃO EM QUALQUER ÉPOCA DO ANO

Aos ___________dias do mês de ______________de_______________, o(a) aluno(a) ________________________, cursando a ____________série do ___________________grau, de acordo com o que estabelecem o Art. 129 da Resolução n° 01/2005 – CEDF e o Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino, aprovado pela __________________. Aluno me pauta freqüentou a __________série até a presente data, num total de _______dias letivos, e, tendo sido submetido(a) à avaliação em todos os componentes curriculares da citada série, obteve os seguintes resultados._______________________________________.

Para constar, eu, ______________________________, secretário(a) deste estabelecimento de ensino, lavrei a presente ata que vai por mim assinada, pelo Diretor(a), ___________________________________, pelos Professores do(a) aluno(a) ____________________________e pelos membros do Conselho de Classe ou Comissão de Professores___________________________________________________. NOTA: preencher todos dos campos por extenso.

REGISTRO DE DIPLOMAS E CERTIFICADOS

Ato praticado pelo estabelecimento de

ensino, com o fim de consignar validade legal aos diplomas e certificados por ele emitidos.

PROCEDIMENTOS 1. Expedir, logo após a conclusão do ensino

médio ou educação profissional, os diplomas e os certificados dos alunos em conformidade com a Portaria que autorize o funcionamento do curso.

2. Registrar os diplomas e os certificados no livro próprio de acordo com as normas para Registro de Diplomas e Certificados de Conclusão de Cursos e Exames em nível médio, e transcrever os dados desses registros no verso dos referidos documentos.

3. Encaminhar a SUBIP/Gerência de Registro – no prazo máximo de 90(noventa) dias, a contar da conclusão do curso ou exame, relação nominal dos concluintes por habilitação, em 4(seis) vias, sendo 3(três) com assinaturas e 1(três) sem assinaturas, para fins de publicação no Diário Oficial.

4. transcrever para o verso dos diplomas e/ou certificados dados da publicação, da seguinte forma: “Registro publicado no DODF, n° ________________de

___/___/___.” Constar a assinatura do diretor e do secretário.

Nota 1- O(s) livro(s) destinado(s) ao registro

dos diplomas e certificados deverá(ao) conter termos de abertura e encerramento, datados e assinados pelo diretor do estabelecimento de ensino, folhas numeradas e rubricadas pelo próprio diretor e, ainda, numera~~ao seqüência por estabelecimento de ensino.

Nota 2- O registro de verá conter o s seguintes

dados: • Número de ordem do registro; • Nome do titulado; • Data e local de nascimento • Número de célula de identidade, órgão e

data de expedição; • Data de conclusão do curso; • Assinatura do diretor e do secretário • Data de efetivação do registro.

Nota 3- O número de ordem do registro

permanecerá imutável, sendo seqüenciada sua numeração.

Nota 4- A relação de concluintes a ser encaminhada a SUBIP/GDR, além de atender ao intem 3 dos PROCEDIMENTOS BÁSICOS, deverá conter:

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• O ato que concedeu o reconhecimento ao estabelecimento de ensino;

• O nome do curso e/ou exame em nível médio;

• O nome completo dos concluintes, acompanhado do número de registro dos respectivos diplomas ou certificados.

Nota 5- Os diplomas e certificados só poderão

ser entregues aos concluintes, após a transcrição dos dados do DODF.

ADMINISTRAÇÃO DA SECRETARIA ESCOLAR

DIPLOMAS E CERTIFICADOS

Instrução para o preenchimento de Diplomas e Certificados do Ensino Médio e da Educação Profissional.

Quanto ao preenchimento: Anverso:

REGISTRAR O NOME OFICIAL E COMPLETO:

• do estabelecimento de ensino, conforme consta da Portaria de Credenciamento ou de mudança de denominação, de acordo com o caso;

• da Entidade Mantenedora do estabelecimento de ensino, como consta do Contrato Social, Registro de Firma Individual ou Estatuto, devidamente registrados nos órgãos próprios.

REGISTRAR

• O endereço completo do estabelecimento de ensino, por extenso, incluindo a cidade e o estado;

• O ato, número, data e órgão do poder público que credenciou o estabelecimento de ensino.

TRANSCREVER

• Os dados pessoais do titulado – nome, nacionalidade, naturalidade (cidade unidade de Federação) e data de nascimento de acordo com a carteira de identidade (para maiores);

• Número e o órgão expedidor da célula de identidade, inclusive a sigla da Unidade Federada, em caráter obrigatório para alunos maiores; (quando o nome e os dados constantes não bastarem para a identificação inconfundível do titulado, deverá constar no verso do diploma ou certificado a sua filiação)

a) Especificar a modalidade do documento

expedido: • Diploma – quando se trata de conclusão da

Educação Profissional. • Certificado – quando se trata de conclusão

do Ensino Médio e certificação parcial de curso técnico.

b) Registrar o dia, mês e ano de conclusão do

curso, bem como o nível/modalidade de ensino concluído.

c) Registrar a designação oficial da habilitação concluída conforme o caso.

Outras observações referentes ao

preenchimento de diplomas e certificados:

a) Expedir, com a maior brevidade possível os diplomas e certificados;

b) Preencher à máquina os diplomas e certificados. Sugerimos que sejam inutilizados somente os espaços em branco que possibilitem fraudes.

c) Não será permitida a utilização de fita corretiva na datilografia dos diplomas e certificados.

d) As observações deverão ser datadas e assinadas

e) Não serão permitidas abreviaturas, emendas, rasuras, borrões ou entrelinhas.

f) Zelar pela correção gramatical dos registros: letras maiúsculas e minúsculas; pontuação; concordância, etc.

g) O estabelecimento de ensino deverá manter rigoroso controle dos diplomas e certificados expedidos, mediante registro em livros.

h) Solicitar ao interessado requerimento dirigido ao estabelecimento de ensino, da segunda via do diploma ou certificado extraviado.

i) Expedir a segunda via do diploma ou certificado com todos os dados do original, em destaque, a condição de segunda via.

j) Encaminhar à SUBIP a segunda via do diploma ou certificado, para que a mesma seja examinada, autenticada, registrada.

k) A diagramação e impressão de formulários de diplomas e certificados é de responsabilidade do estabelecimento de ensino ou da Entidade Mantenedora

l) A prova gráfica dos diplomas e certificados deverá ser apresentada a SUBIP, para

apreciação, antes de sua impressão definitiva, a fim de se evitar modelos em desacordo com as determinações legais, o que acarretaria prejuízo com inutilização de formulários.

m) O estabelecimento de ensino deverá expedir o Histórico Escolar com as menções. Conceitos ou notas, por semestre, período ou ano letivo, caso o mesmo não conste do verso do diploma ou certificado.

n) O Histórico Escolar não substitui o diploma ou certificado.

o) A SUBIP responsável pela guarda do acervo escolar de estabelecimento de ensino extintos expedirá os diplomas e certificados dos mesmos.

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LIVRO DE REGISTRO DE DIPLOMAS E CERTIFICADOS

MODELO 1

TERMO DE ABERTURA Servirá o presente livro, composto de ___________ folhas, devidamente numeradas e rubricadas pelo Diretor deste Estabelecimento de Ensino, para o registro de diplomas e certificados do Ensino Médio, Educação de Jovens e Adulto e Educação Profissional, nos termos da Portaria nº ________ de __________/___________/____________.

______________________________ Estabelecimento de ensino

_______________________________ Local e data

_______________________________ Assinatura

MODELO 2

TERMO DE ENCERRAMENTO Nesta data, esgotadas todas as suas folhas, declaramos encerrado o presente Livro de Registro de Diplomas e Certificados.

______________________________ Local e data

_______________________________ Assinatura

MODELO DE REGISTRO DE DIPLOMAS E

CERTIFICADOS Outra Matrícula do aluno na própria

escola em que freqüentou o ano letivo. PROCEDIMENTOS:

• Divulgar, com antecedência, na comunidade

escolar, circular em que se informem as normas e datas para renovação em que se informem as normas e datas para renovação e pedidos de transferência, de acordo com a estratégia de matrícula.

• Efetivar a renovação mediante declaração expressa do aluno ou de seu responsável, em formulário próprio.

• Organizar as novas turmas após o encerramento do período de renovações de matrículas.

• Preparar as listas de matrículas por série, modalidade, turma e turno.

• Levantar o número de vagas por série, modalidade, turma e turno, tendo em vista o atendimento às matrículas novas.

Nota 1- Todos os alunos matriculados no ano

anterior, têm direito à renovação de matrícula Respeitando os prazos determinados pela estratégia de matrícula.

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Nota 2- Os alunos em processo de recuperação têm suas vagas asseguradas no Estabelecimento de ensino.

TRANSFERÊNCIA – EXPEDIÇÃO

Trata-se do deslocamento do aluno de

um estabelecimento de ensino para outro, ou de um curso para outro, por solicitação dele, quando maior, ou do(s) pai(s) ou responsável(is), no caso de aluno menor.

A transferência pode realizar-se:

• De um estabelecimento para outro congênere;

• No mesmo estabelecimento de ensino, de uma habilitação profissional para outra;

• De uma unidade da Federação para; • De um país para outro.

PROCEDIMENTOS:

1. Receber a SOLICITAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA do próprio aluno, quando maior, ou do(s) responsável(is) quando menor.

2. Preparar: • Histórico Escolar, com cópia, quando a

transferência ocorrer no final do ano letivo, lançando no campo apropriado todas as informações necessárias para o completo esclarecimento da vida escolar do aluno, tais com as relativas a processos especiais de avaliação, dispensa de Educação Física e outras;

• O Histórico Escolar, com cópia, e a Ficha

Individual do aluno com cópia, quando a transferência ocorrer durante o ano letivo. (Ver Nota 2)

3. Entregar ao interessado o original do

Histórico Escolar e a Ficha Individual, quando se tratar de transferência durante o ano letivo.

4. Colher o recibo do interessado nas cópias do Histórico Escolar e da Ficha Individual, arquiva-las na pasta individual do aluno e remaneja-la para o arquivo permanente.

5. Notificar aos professores da turma a transferência do aluno, quando ela ocorrer durante o ano letivo, procedendo ao divido registro do fato no DIÁRIO DE CLASSE.

Nota 2- O Histórico Escolar é o

documento oficial da matrícula em outro estabelecimento de ensino, portanto, deverá ser expedido:

a) De forma correta e sem rasuras; b) Datado e assinado pelo Diretor e pelo

secretário, fazendo constar os respectivos registros profissionais ou autorizações.

Nota 3- O estabelecimento de ensino

não poderá adotar o procedimento de anexar documentos ao Histórico Escolar,

quando houver dificuldade na transcrição de dados. Deve utilizar-se do espaço destinado a “Outras Informações” para transcrever todos os dados relativos à vida escolar do aluno, datando e assinando as observações feitas.

Nota 4- Compete à Direção do

estabelecimento decidir sobre a conveniência ou ao da aceitação da transferência do aluno, tendo em vista o número de vagas, a(s) adaptação(ões) necessária(s) e os estudos realizados pelo aluno, segundo normas constantes do Regimento Escolar.

PROCEDIMENTOS COMPLEMENTARES

As secretarias escolares deverão observar o cumprimento das atividades, abaixo explicitadas, em complementação aos procedimentos já definidos neste manual.

RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES

PREPARAÇÃO PRÉVIA DA DOCUMENTAÇÃO

Organizar e preparar, previamente, a documentação necessária para a expedição de HISTÓRICOS ESCOLARES E DIPLOMAS ou CERTIFICADOS dos alunos concluintes dos ensinos fundamental, médio ou profissional.

REVISÃO DA DOCUMENTAÇÃO ESCOLAR MATRÍCULA NOVA

Rever, criteriosamente, a documentação

individual para:

• Assegurar-se da regularidade e autenticidade de toda a documentação apresentada;

• Cobrar, sistematicamente, os documentos dos alunos que efetivaram suas matrículas com a DECLARAÇÃO PROVISÓRIA.

RENOVAÇÃO DE MATRÍCULA

Rever a documentação, a fim de assegurar-se de que todas as renovações foram efetuadas de acordo com a série que o aluno realmente deverá cursar.

REGISTRO DE OBSERVAÇÕES

Fazer constar, em todos os documentos escolares, nos compôs próprios, todas as informações necessárias ao esclarecimento da vida escolar do aluno, tais como:

Processos especiais de avaliação, dispensa de Educação Física, regularização de vida escolar, etc. Data-las e assina-las.

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EXPEDIÇÃO DE DOCUMENTOS ESCOLARES

Zelar para que os documentos sejam expedidos:

• com as assinaturas do Diretor e do

secretário, cujos nomes devem vir sotopostos e acompanhados dos respectivos registros profissionais ou autorizações;

• com os espaços em branco inutilizados; • sem emendas ou rasuras; • em formulário adequado à situação do

aluno.

REGISTRO DE ABERTURA E ENCERRAMENTO DE LIVRO

Proceder à abertura e encerramento dos

livros adotados para os registros relativos à vida escolar dos alunos e ao estabelecimento de ensino conforme regimento escolar.

ESCRITURAÇÃO ESCOLAR (I)

SITUAÇÃO APLICADA:

ORIENTAÇÕES:

Quais os aspectos observados na expedição e recebimento de transferência (FIAT/HISTÓRICO ESCOLAR?)

Cuidados na expedição:

• Dados do Estabelecimento de Ensino –

devem ser completos e atualizados; • Dados do aluno – conferir com os

documentos de identidade; • Séries concluídas – dados do(s)

Estabelecimento(s) de Ensino de origem; • Avaliações/freqüência/resultado final –

conferir com Ficha Individual e Diário de Classe;

• Adaptações/aproveitamento de estudos/ processos especiais de habilitação ou autorização;

Cuidados no recebimento:

• Identificação da mantenedora e do E.E; • Ato de credenciamento e recredenciamento

do Estabelecimento de Ensino; • Total de carga horária e dias letivos;

• Assinaturas de diretor e secretário com nomes por extenso, sotoposto/autorizações profissionais;

Importante lembrar que:

• Nenhum documento deve ser expedido sem

que o chefe de secretaria tenha comprovado os registros escolares do aluno no arquivo corrente e permanente;

• Todos os espaços em brando nos documentos devem ser datadas e assinadas pelo Diretor e/ou Secretário Escolar;

• Os documentos não devem conter emendar ou rasuras;

• Todos os documentos devem ser expedidos com cópia.

SITUAÇÃO PROBLEMA:

FATOS ESCOLARES:

1. Abertura e encerramento do ano letivo. 2. investidura e exoneração do Diretor, Vice-

Diretor e Chefe de Secretaria. 3. exames e processos especiais de avaliação. 4. ocorrências diárias. 5. resultados parciais e finais de avaliação,

recuperação e freqüência. 6. expedição e registro de

diplomas/certificados. 7. lotação de pessoal no Estabelecimento de

Ensino; 8. atas das reuniões do

Conselho de classe ou comissão de professores.

9. visitas do órgão de inspeção.

10. atas de aproveitamento/adaptação de estudos,

11. incineração de documentos 12. matrícula 13. registro das

aulas/conteúdos/freqüência/avaliação 14. registro parcial da vida escolar do aluno. 15. registro da vida escolar 16. registro dos resultados obtidos pelo aluno. 17. outros fatos.

INSTRUMENTOS

1. Livro próprio 2. ficha de matrícula 3. diário de classe (responsabilidade do

professor) 4. ficha individual do aluno e transferência 5. histórico escolar 6. boletim ou caderneta escolar 7. ouros instrumentos que, eventualmente, se

tornarem necessários.

SITUAÇÃO PROBLEMA:

Uma escola recebe ao final do 1° bimestre

letivo, em transferência, aluno provindo de Estabelecimento de Ensino que adota sistema de avaliação diferente do adotado nesta escola. Como proceder?

ORIENTAÇÕES:

• O estabelecimento de Ensino que recebe o

aluno, não pode alterar o documento recebido. Se necessário, deverá entrar em contato com a escola de origem para

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receber as informações complementares quanto ao sistema de avaliação adotado e outros aspectos que julgar necessários.

No caso do sistema de avaliação da

escola de origem ser diferente, o Conselho de Classe da escola deverá se pronunciar.

Qual é o documento oficial de transferência

do aluno ao final e durante o ano letivo?

ORIENTAÇÕES: • Ao final do ano letivo, o Histórico Escolar e

durante o ano letivo o Histórico escolar acompanhado da FIAT.

ESCRITURAÇÃO ESCOLAR – MATRÍCULA (II)

SITUAÇÃO PROBLEMA:

Solicitação de Matrícula no Ensino

Fundamental de aluno na faixa etária de 6 a 14 anos que não possui documentação escolar, como proceder?

ORIENTAÇÃO:

• Para alunos provindos do lar ou para alunos

que por qualquer circunstância não dispuserem de documentação, proceder de seguinte forma:

PRIMEIRO CASO:

a) Diagnosticar o nível de aprendizagem do

aluno; b) Registrar no “Livro de Exames e Processos

Especiais de Avaliação” o processo avaliativo devidamente datado e assinado;

c) Proceder a matrícula do aluno na série em que os resultados da avaliação indicarem.

d) Registrar na Ficha Individual e Histórico Escolar o amparo legal da matrícula. (art. 107 da Res. 01/2005)

SEGUNDO CASO:

a) Além dos procedimentos anteriores, colher declaração dos pais ou responsável pelo aluno de que o mesmo freqüentou escola anteriormente e o tempo de freqüência em anos. Esta declaração deverá ser assinada por duas pessoas, sendo uma delas o pai mãe ou responsável.

SITUAÇÃO PROBLEMA:

Solicitação de matrícula de aluno no Estabelecimento de Ensino para beneficiar-se da recuperação final e/ou especial, com a possibilidade de alteração do resultado final “Reprovado” para “aprovado” na série. É possível aceitar esta matrícula nos Ensinos Fundamental e Médio regulares? E na

Educação de Jovens e Adultos com avaliação no Processo?

ORIENTAÇÃO:

• No ensino regular a matrícula deverá ser

recusada, quando constatado como resultado final reprovado.

No ensino supletivo poderá ser aceita,

procedendo-se ao aproveitamento de estudos e às adaptações necessárias observando-se a idade. É a “Circulação de Estudos” prevista em lei.

SITUAÇÃO PROBLEMA:

Determinado E.E. recebeu no 2° semestre a transferência de aluno com uma Declaração Provisória de Matrícula, contendo os dados:

a) Cursa a 3º série do Ensino Médio; b) Realizou as avaliações do 1° e 2° bimestres; A escola recebeu a Ficha Individual do aluno

somente no 4° bimestre, na qual consta resultados apenas do 1° bimestre. Que procedimentos deverão ser adotados E.E.?

ORIENTAÇÃO:

• Considerando que o aluno já se encontra

regularmente matriculado na 3° série do Ensino Médio, a direção do E.E. deverá encaminhar ao Conselho de Classe para que tome conhecimento da situação e, após análise do caso, decida sobre a regularidade da vida escolar do aluno.

A decisão do conselho de Classe deverá

ser lavrada em Ata. O aluno e seus responsáveis deverão

ser cientificados da decisão do Conselho de Classe.

Importante lembrar que:

• A secretaria deverá atentar para o prazo de validade das Declarações Provisórias.

SITUAÇÃO PROBLEMA

Aluno cursou a 1ª e 2ª séries do Ensino Médio em outro Estado. Solicita matrícula na 3ª série do Curso Técnico em Contabilidade. Que procedimentos deverão ser adotados para adequar o currículo cursado pelo aluno na escola de origem ao currículo do Estabelecimento de Ensino que o recebe?

ORIENTAÇÃO:

• Deverão ser adotados os seguintes

procedimentos: 1. a secretaria recebe a documentação e

procede à sua análise, nos aspectos

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referentes à autenticidade e regularidade, encaminhando-os, em seguida, à direção;

2. a direção convoca os professores da área para análise do currículo apresentado e definição das adaptações necessárias para o ajustamento no novo currículo;

3. a secretaria registra em ata, na ficha individual e no histórico escolar o resultado do aproveitamento de estudos;

Importante saber que:

• o aluno deverá apresentar o Histórico Escolar e, sempre que possível, apresentar os programas dos componentes curriculares cursados;

• o aluno transferido deverá cumprir os mínimos estabelecidos em lei, podendo, entretanto concluir o curso com um currículo diferente de seus colegas;

• o estabelecimento de Ensino deverá proceder ao aproveitamento de estudos e as adaptações, de acordo com seu Regimento Escolar e autonomia didática que a lei lhe oferece.

SITUAÇÃO PROBLEMA

O estabelecimento de Ensino permaneceu com a DEPROV durante o ano. Quando o aluno já havia concluído a 8° série apresentou Histórico Escolar, no qual constava reprovação na 7ª série na Escola de origem.

Que procedimentos deverão ser

adotados para regularizar a vida escolar deste aluno?

ORIENTAÇÃO:

• Este caso trata-se de irregularidade de vida escolar de aluno, cabendo, portanto, à direção escolar de aluno, cabendo, portanto, à direção do Estabelecimento de Ensino formalizar processo junto a SUBIP solicitando orientações quanto a regularização da vida escolar do mesmo.

SITUAÇÃO PROBLEMA:

Aluno do ensino regular que concluiu disciplinas na EJA solicita aproveitamento de estudos. Como proceder?

ORIENTAÇÃO:

• Existe amparo legal para que a escola que

oferece ensino regular faça o aproveitamento solicitado, porém, a decisão sobre a concessão é da própria escola, que deve proceder de acordo com seu Regimento Escolar, com a Proposta Pedagógica e autonomia didática que a lei lhe confere.

Importante saber que:

• O aproveitamento de estudos se faz por equivalência em valor formativo prioritariamente, e não somente por identidade de conteúdo.

SITUAÇÃO PROBLEMA:

Aluno provindo do exterior, portador de transferência equivalente ao ensino de 1° ou 2° graus. Que procedimentos a escola deverá adotar para efetuar a matrícula desta aluno?

ORIENTAÇÃO:

• O aluno provindo do exterior deverá para

fins de matrícula em estabelecimento de ensino fundamental e Médio, no Distrito Federal, apresentar a pertinente documentação revestida das seguintes formalidades legais, expressas na Resolução n° 1/2005 art. 118 parágrafos 1º e 2º.

Vale ressaltar que a escola deve

atentar, também, para o tratamento especial a que tem direito o aluno proveniente do exterior, conforme lhe assegura a legislação.

Quando a direção da unidade escolar desconhecer a estrutura educacional do país de procedência do aluno, poderá encaminhar o interessado, juntamente com sua documentação. O SUBIP a qual procederá a devida análise, expedindo, em seguida, declaração constando a série em que o aluno poderá ser matriculado.

Importante lembrar que:

• Aluno provindo do exterior é o alvo principal da Equivalência de Estudos.

• A direção deve designar comissão de professores para analisar os aspectos pedagógicos e definir as adaptações, sob a forma de “suplementação”, se necessário.

SITUAÇÃO PROBLEMA:

Como registrar no Histórico Escolar a dispensa de Educação Física no 4° bimestre de aluno do curso noturno, por motivo de trabalho?

ORIENTAÇÃO:

• Lançar a carga horária dos três bimestres e

no campo “outras informações” colocar o amparo legal que justifica a dispensa no 4° bimestre. (Lei 7692/88)

SITUAÇÃO PROBLEMA:

Como registrar no Histórico Escolar da EJA as disciplinas concluídas, via exames de suplência na Seção de Exames da FEDF?

ORIENTAÇÃO:

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• Registrar nos espaços da 1ª e 2ª séries “VIDE OBSERVAÇÕES”.

• Registrar no campo das observações:

Ex: “O aluno cursou os estudos correspondentes a 1ª e 2ª séries, na Morse High School, em Cambridge-EUA, anos 1992/1993.”

• Registrar as disciplinas/carga horária

cursadas apenas na 3° série. • Esta observação justifica a conclusão do

curso com currículo diferente dos outros alunos.

ESCRITURAÇÃO ESCOLAR –

DIVERSOS (III)

SITUAÇÃO PROBLEMA:

Como registrar a adaptação de estudos no Histórico Escolar?

ORIENTAÇÃO:

• Colocar um asterisco (*) ao lado do nome

da disciplina. Nos campos da carga horária, de menção/conceito/nota fazer os devidos registros.

Em “outras informações” (verso)

registrar a realização da adaptação correspondente àquela disciplina. Ex: *Português – adaptação

Como registrar no Diário de Classe a

reposição de dias letivos?

ORIENTAÇÃO: • Quando houver reposição de dia(s) letivo(s),

o registro de freqüência e o lançamento do(s) conteúdo(s) desenvolvido(s) deverão ser feitos normalmente e, no campo “observações” anotar:

“As aulas previstas para os dias do mês

do bimestre, foram respostas nos dia do mês.”

Como serão feitos os registros escolares no D.C. e F.I.A.T. de um aluno que se matricula depois de iniciado o ano letivo?

ORIENTAÇÃO:

• Deve ser colocada no Diário de Classe a

observação do dia em que o aluno se matriculou.

A partir da data da matrícula, o

professor passará a registrar sua freqüência. As quadrículas do Diário de Classe, referentes ao período em que o aluno não cursou deverão ser anuladas.

Na ficha individual deve constar a observação sobre o dia em que o aluno foi matriculado.

SITUAÇÃO PROBLEMA:

- Quais os documentos que devem ficar na

pasta do aluno que foi transferido?

ORIENTAÇÃO: 1. devem conter na pasta os seguintes

documentos: • ficha de matrícula-(SOME) (solicitação de

Matrícula Escolar) • ficha individual • histórico escolar (cópía) • diploma ou certificado (cópia) quais os procedimentos básicos para a

organização do arquivo permanente?

ORIENTAÇÃO: 2. Os procedimentos são: • Selecionar os documentos da pasta

individual do aluno constantes no arquivo corrente;

• Arquivar os documentos obrigatórios; • Preencher a folha-de-rosto (capa) com os

dados de identificação: nome do aluno, n° da caixa ou equivalente e n° de ordem na caixa;

• Registrar os dados básicos do aluno: nome, filiação, n° da caixa ou equivalente no fichário ou na relação denominada ARQPER – Acesso ao Arquivo Permanente;

• Guardar as caixas ou equivalente, contendo as pastas individuais (dossiês) dos alunos em local seguro e de fácil acesso, bem como

• a relação Arquivo Permanente ou Fichário, para as consultas que se fizerem necessárias.

Importante lembrar que:

A função do arquivo permanente é

reunir, conservar, arranjar e facilitar a consulta dos documentos de uso não corrente na secretaria escolar

COMO POUPAR TEMPO

1. Não se apresse. Quem não tem tempo de fazer algo direito quase sempre vai ter de conseguir tempo para faze-lo outra vez.

2. Na dúvida, pergunte. Perguntar é bem mais rápido do que tentar remendar.

3. Ponha no papel. A pena é mais poderosa do que a espada e escreve muito melhor.

4. Organize sua área de trabalho. Mantenha seu escaninho de entrada de trabalho fora de sua mesa para minimizar interrupções e distrações.

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5. Planeje seu dia. Planos são corrimões que o guiam através das distrações do dia e o mantêm no curso.

6. Programe suas tarefas. Comprometa-se com você mesmo e trabalhar em tarefas de sua prioridade.

7. Mantenha seus arquivos em ordem. Faça uma “limpeza” em seu arquivo regularmente.

8. Se for delegar tarefas, marque prazos para o término. Nunca use termos como “urgente” ou “para ontem”; seja específico. Se for uma tarefa com um prazo longo para terminar, verifique o andamento e intervalos predeterminados.

9. Não seja perfeccionista. Não gaste muito tempo em tarefas que não requerem um alto grau de exatidão ou de perfeição.

10. Separe um momento diário de “sossego”. Se o ambiente não o permitir, mude de ambiente.

11. Respeite o tempo dos outros. Acumule suas perguntas, seus comentários e pedidos e interrompa seus colegas com menos freqüência.

12. Lide com um documento somente de uma vez. A medida que você pega cada folha de papel, desfaça-se dela, faça o que tiver de ser feito. A mesma coisa se aplica ao e-mail.

13. Use um arquivo de follow up. 14. Não procrastine (adiar), Para que deixar

para depois o que pode ser feito agora, com calma e cuidado?

15. Livre-se das revistas. Não as deixe acumular. Destaque os artigos que lhe interessam, guarde-os em uma pasta e jogue fora o resto.

16. Programe um tempo com sua família. 17. Diga não com mais freqüência. Lembre-se,

cada vez que você diz “sim” a alguma coisa, esta´dizendo “não” a algo mais que poderia ser feito por você ou pelo seu trabalho.

18. Anote suas ligações. Não confie e sua memória. Risque os itens que foram resolvidos e terminados.

19. Delegue mais. Delegar resgatar seu tempo para as tarefas mais importantes.

20. Tenha apenas um planejamento de tempo. Você é uma pessoa só, sendo assim, mantenha sua mente num planejamento ou você logo terá prioridades brigando entre si.

21. Evite o estresse. Reconheça que não pode fazer e ser tudo ao mesmo tempo. Sua saúde deve ser sua prioridade número um.

22. Pratique o “Princípio de Pareto”. A regra “80-20” sugere que 80% de seus resultados são conseguidos por apenas 20% das coisas que você faz.

23. Ponha seus objetivos por escrito. Tempo é vida, não deixe passar em brancas nuvens.

Participe de puçás reuniões. Questione

a necessidade de seu comparecimento. Reuniões freqüentemente consomem quantidades impróprias de tempo. E tempo é dinheiro.

CARTA COMERCIAL

A carta comercial é o meio de comunicação muito utilizado na indústria e no comércio, com o objetivo de iniciar, manter ou encerrar transações.

É a comunicação escrita, condicionada em envelope (ou semelhante) e endereçada a uma ou várias pessoas. Por isso, a necessidade de linguagem clara, simples, objetiva, concreta (não pode ser inespecífica, vaga) e correta.

Acrescente-se isso que há uma série de normas que a regulam como, por exemplo, o uso de vocativo epistolar, de formas de tratamento, de fecho de cortesia.

Na correspondência comercial, o conteúdo da mensagem deve ser sempre significativo para o receptor, ir ao encontro de seu interesse, de suas necessidades.

Uma correspondência motiva o leitor a prosseguir na leitura quando apresenta imprevisibilidade na mensagem, isto é, quando rompe com as expectativas do leitor. Formato 1. Papel de 21cm X 29, 7cm ou 215,9mm X

279,4cm 2. texto impresso em um só lado do papel 3. 0 a 25 linhas por linha 4. 60 a 70 toques por folha 5. margem direita: 2cm; margem esquerda:

3cm; margem superior: 2cm; margem inferior: 2cm.

6. espaço 1 e meio. Entre os parágrafos é costume duplicar esse espaço interlinear.

o vocativo de uma carta tem depois de

si dois – pontos (:)

MEMORANDO

É um documento de correspondência (empresarial e oficial) empregado para comunicações simplificadas e rotineiras entre dois órgãos, seções ou departamentos. Formato a) o memorando pode ser de dois tipos: interno: o emissor e o destinatário pertencem ao mesmo departamento/órgão/secretaria. externo: o destinatário não pertence à mesma empresa/órgão/secretaria do emissor. b) O memorando deve ser redigido em papel

formato A5 (14,8 X 21 cm) e em uma única página (não deve, portanto, apresentar afolha de continuação).

c) Na são empregadas introduções nem fechos cerimoniosos.

O texto (conteúdo) deve ser redigido

em linguagem simples, clara e sintética. Há algumas palavras e expressões que, tradicionalmente, iniciam o texto: informo (informamos), comunico (comunicamos),

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solicito (solicitamos), levo (levamos) ao seu conhecimento.

EFICIÊNCIA, EFICÁCIA OU EFETIVIDADE

Em linguagem comercial, circulares

significam as cartas ou avisos que uma firma envia a seus clientes, fregueses e fornecedores, a fim de nos informar sobre alterações relativas ao negócio ou à própria organização da firma. Formato: a) Papel utilizado: 15cm x 21 cm b) As circulares são compostas de: - timbre: nome de órgão, endereço - título: circular n°..., de .../.../... . - Ementa: resumo do assunto da circular. ´W facultativo - Vocativo: tratamento e cargo das autoridades destinatárias da circular - Texto: desenvolvimento do assunto tratado. Será numerado, quando extenso, a partir do segundo parágrafo, que receberá o número 2 - parágrafos numerados arabicamente - Fecho: fórmula de cortesia. Não é numerado - Assinatura: nome e cargo da autoridade competente - anexo

FONTES: CORRESPONDÊNCIA – TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO CRIATIVA ED, ATLAS 13° EDIÇÃO-1999 AUTOR> JOÃO BOSCO MEDEIROS.

CORRESPONDÊNCIA – LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO 20° EDIÇÃO 1998. ED ATLAS. AUTORES: ODAIR BELTÃO, MARIÚSA BELTRÃO.

RELATÓRIO

É a narração ou exposição, escrita ou oral, sobre um ou vários fatos, em que se discriminam seus aspectos e elementos. É

dirigido ao superior hierárquico e dele consta exposição, circunstância sobre atividades em função do cargo que exerce.

CONSTAM DO RELATÓRIO:

• Titulo: relatório • Invocação: fórmula de tratamento, cargo ou

função da autoridade a quem é dirigido Ex: Sr. Presidente; Exmo. Sr. Governador:

• Texto: exposição do assunto • Fecho fórmula de cortesia. Pode-se usar as

mesmas fórmulas do ofício • Local e data • Assinatura: nome, cargo ou função da

autoridade ou servidor que apresenta o relatório.

REDAÇÃO COMERCIAL

Para causar impacto e boa impressão

com seus escritos, alguns recursos são necessários:

SEU TEXTO É A SUA IMAGEM

- seja objetivo - faça um roteiro de trabalho e suga-º O

roteiro prevê introdução ao assunto tratado; argumentação, que consiste no desenvolvimento desse assunto e conclusão, com suas últimas considerações.

- Empregue frases curtas. Frases curtas permitem melhor compreensão das idéias.

- Construa frases simples, claras e lógicas. As frases devem representar, sem ambigüidade, o que se quer dizer.

- Use a ordem direta. Procure começar as frases pelo sujeito.

- Leia em voz alta para melhorá-lo. - Faça a redação final. A redação final permite

que passemos a limpo o projeto inicial.

Fonte: texto de Laurinda Grion. www.cursosgrion.ya.com.br

Ó Deus, obrigado pela boa-nova de que Cristo ressuscitou e,porque Ele vive, nós também podemos viver na liberdade do Seuamor, quaisquer que forem as circunstancias. Em nome de Jesus.Amém.

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ANEXOS

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ANEXO I – MODELO DE REGIMENTO ESCOLAR

APRESENTAÇÃO

A Lei n° 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional acolhe avanços significativos no que se refere à educação colocada a serviço de todos na busca da igualdade e da justiça social. Aponta para a necessidade de que meios, normas e estratégias constituam um sistema contínuo, diversificado e uno, a serviço de uma prática pedagógica voltada para a emancipação do educando, para a democracia e para a inclusão social.

Para o alcance desse objetivo, este Regimento Escolar é um recurso da maior relevância e não se constitui medida isolada no contexto do sistema público de ensino, mas um instrumento que, a partir da identificação das possibilidades e limitações presentes na realidade de suas instituições escolares, reforça os princípios da descentralização da delegação de competência, da autoridade e da responsabilidade, como elementos coadjuvantes da maximização dos resultados.

Funciona como fonte de orientação, à medida que define para todos a sua esfera de decisão, e busca na flexibilização das normas, não a perda da identidade legal, mas a instrumentação do sistema educacional na convergência dos seus objetivos e nos meios adequados para atingi-los, conciliando e aperfeiçoando a eficácia interna e externa do sistema, desencadeando as forças necessárias para que a escola cumpra o seu papel como centro de aperfeiçoamento e de dignificação do homem na pessoa do educando.

TÍTULO I

Da organização das Escolas

Capítulo I

Da Estrutura Organizacional

Art. 1º. O presente Regimento regulamenta a organização didático-administrativa das escolas da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal nos termos da legislação pertinente e dos dispositivos normativos do sistema de ensino.

Art. 2º. As escolas da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal integram a estrutura da Secretaria do Estado de Educação do Distrito Federal SE – DF, unidade integrante do Governo do Distrito Federal, e são vinculadas pedagógica e administrativamente às respectivas Gerências Regional de

Ensino, unidades orgânicas administrativas. Parágrafo único. As escolas que

oferecem atendimento pedagógico de natureza específica podem ser vinculadas diretamente à Subsecretaria de Educação Pública, mediante ato da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal.

Art. 1º. As escolas, de acordo com sua características de atendimento, classificam-se em :

I. Jardim de infância e Centro de Educação

Infantil – destinados a oferecer, exclusivamente, a Educação infantil;

II. Escola Classe – destinada a oferecer de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental ou estudos equivalentes, podendo , de acordo com as necessidades da Rede Pública de Ensino, oferecer até a 6ª série;

III. Escola Parque – destinada a oferecer atividades que complementem o currículo desenvolvido em Escolas Classe e em Centros de Ensino Fundamental;

IV. Centro de Ensino Fundamental – destinado a oferecer as 8(oito) séries do Ensino Fundamental ou as séries finais desse nível de ensino;

V. Centro Educacional – destinado a oferecer as séries finais do Ensino Fundamental, o Ensino Médio e os 2° e 3° Segmentos da Educação de Jovens e Adultos;

VI. Centro de Ensino Médio – destinado a oferecer, exclusivamente, o ensino médio;

VII. Centro de Educação de Jovens e Adultos – destinado, exclusivamente, a oferecer a Educação de Jovens e Adultos;

Centro de Ensino Especial – destinado , exclusivamente, a oferecer a Educação Especial; I. Centro de Atenção Integral à Criança e ao

Adolescente – destinado à proteção e à promoção social da criança e do adolescente, bom como à oferta da Educação Infantil e do Ensino Fundamental;

II. Centro Interescolar de Línguas – destinado a oferecer, exclusivamente, língua estrangeira moderna para complementar o currículo de três ou mais escolas;

III. Escola Normal – destinada a oferecer o Curso Normal em nível médio;

IV. Escola de Aplicação – “campo de estudo” destinado a oferecer, às normalistas, o efetivo exercício da docência na Educação Infantil e nas séries iniciais do Ensino Fundamental;

V. Centro de Educação Profissional – destinado a oferecer a Educação Profissional nos níveis básico e técnico.

1º. Podem funcionar, ainda, outras escolas, com

características específicas, mediante

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autorização do Conselho de Educação do Distrito Federal.

2º. Qualquer escola pode oferecer cursos e/ou séries fora de sua pologia, em caráter provisório, quando autorizada pela Subsecretaria de Planejamento e de inspeção do Ensino da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, após serem ouvidas a respectiva Gerência Regional de Ensino e a Subsecretaria de Educação Pública.

CAPÍTULO II

Dos Fins e dos Objetivos

Art. 1º. As escolas, inspiradas nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, têm por finalidade oferecer ensino público gratuito e de qualidade, com a participação da família e da comunidade, assegurando:

I. O desenvolvimento integral do educando; II. A formação básica para o trabalho e para a

cidadania; III. O aprimoramento do educando como pessoa

humana, incluindo a formação ética, o desenvolvimento da autonomia intelectual do pensamento reflexivo e crítico, e da criatividade.

CAPÍTULO III

Da Organização Administrativa

Art. 1º. As escolas têm a seguinte organização administrativa:

I. Conselho Escolar; II. Direção; III. Secretaria Escolar;

SEÇÃO I

Do Conselho Escolar

Art. 1º. Conselho Escolar é um órgão consultivo e deliberativo de apoio ao gerenciamento da escola.

Parágrafo único. A composição do

Conselho Escolar deve estar de acordo com a legislação vigente e sua funções, regulamentadas pelo Conselho de Educação do Distrito Federal.

SEÇÃO II

Da Direção 1º. À Direção, constituída pelo Diretor e Vice-

Diretor, Assistentes, Chefe de Secretaria Escolar compete coordenar e superintender as atividades da escola.

2º. O Diretor, nomeado pelo Governador, é escolhido dentre os integrantes de lista tríplice, constituída por professores

aprovados em processo seletivo e encaminhada pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal.

§1° São requisitos para participar do processo seletivo para o cargo de Diretor: I. Pertencer ao quadro de magistério da

Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal com, pelo menos, cinco anos de exercício, em período contínuo ou intercalado;

II. Ter, no mínimo, um terço do tempo de exercício na Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, em regência de sala de aula, não sendo computado, para fins de inscrição no processo seletivo, o período de magistério em outras escolas;

III. Ser licenciado em Pedagogia, com habilitação em Administração Escolar, ou licenciado em outra área de conhecimento, com especialização ou aperfeiçoamento na área de gestão educacional,com ênfase na escola pública, ou compromete-se em realizar curso dessa natureza.

§ 2° Para o cargo de Diretor dos Centros de

Educação Profissional, será aceita a inscrição de professor com outro título de grau superior, que não o de licenciatura, desde que compatível com a característica da escola, atendidos os incisos I e II do § 1° deste artigo e mantida a exigência de comprovar especialização ou aperfeiçoamento em Gestão da Escola Pública ou o compromisso de realizar um desses cursos.

Art. 1º. constituem atribuições do

Diretor:

I. Cumprir e fazer cumprir as leis de ensino vigentes, as determinações dos órgãos competentes e o presente Regimento;

II. Implementar as deliberações do Conselho escolar;

III. Responsabilizar-se por todas as atividades desenvolvidas na escola, com predominância das de caráter pedagógico;

IV. Coordenar a elaboração da Proposta Pedagógica e do Plano de Ação, bem como, garantir sua execução e avaliação;

V. Incentivar a participação dos pais e da comunidade nos desenvolvimento das atividades promovidas pela escola;

VI. Garantir o acesso e a divulgação, em tempo hábil, de documentos e informações de interesse da comunidade escolar;

VII. Coordenar a elaboração e a divulgação das normas internas, com a participação da comunidade escolar;

VIII. Manter-se informado sobre a realidade socioeconômica e cultural da comunidade e do mercado de trabalho no caso da Educação Profissional, com vistas à atualização da Proposta Pedagógica;

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IX. Acompanhar e avaliar, de forma participativa, a execução do currículo em vigor, visando a adoção de medidas necessárias à correção de eventuais disfunções;

X. Propiciar a participação da escola em atividades educativo-culturais promovidas pela comunidade e, no caso da Educação Profissional, em atividades do mundo do trabalho, no que concerne à produção e às relações produtivas;

XI. Analisar e assinar documentos escolares, observando sua atualização, organização e autenticidade;

XII. Fazer cumprir os prazos necessários e/ou estabelecidos, pela Administração do Sistema público de Ensino, para o registro sistemático dos fatos e dados da vida escolar do aluno e da escola;

XIII. Deferir matrícula, conforme a legislação vigente

XIV. Criar estratégias que garantam aos servidores a participação em atividades relacionadas à atualização, ao aprimoramento profissional e à formação continuada;

XV. Administrar a utilização dos recursos financeiros provenientes do Poder Público e/ou de outras fontes, zelando por sua aplicação adequada e prestando contas ao órgão competente;

XVI. Desenvolver ações educativas voltadas para a correta e contínua utilização, manutenção e conservação do prédio, equipamentos, materiais e instalações escolares, estimulando a co-responsabilidade dos professores, servidores, alunos e comunidade;

XVII. Representar a escola perante as autoridades superiores e a comunidade, prestando informações pertinentes, quando for o caso;

XVIII. Presidir reuniões do Conselho de Classe ou da Comissão de Professores, e do Conselho comunitário, onde houver;

XIX. Diagnosticar e submeter à apreciação do Conselho de Classe ou da Comissão de Professores casos referentes à avaliação e à promoção dos alunos;

XX. Criar estratégias que favoreçam a redução gradativa da dependência financeira do Centro de Educação Profissional, quando for o caso;

XXI. Praticar os demais atos necessários ao funcionamento da escola.

Art. 1º. A escolha do Vice-Diretor, dos

Assistentes e do chefe de Secretaria Escolar, nomeados nos termos das disposições pertinentes, será feita por análise do curriculum vitae.

Parágrafo único. O Vice-Diretor, que

substituirá o Diretor em seus impedimentos legais e eventuais, terá, obrigatoriamente, de pertencer à Carreira do Magistério Público do Distrito Federal.

Art. 11º. São atribuições do Vice-Diretor:

I. Prestar assessoramento técnico-administrativo-pedagógico ao Diretor, co-participando de todas as atividades;

II. Substituir o Diretor nos seus impedimentos legais e eventuais assumindo suas atribuições;

III. Zelar pelo cumprimento das disposições contidas neste Regimento.

Art. 12º. Os assistentes têm como

atribuições:

I. Assistir o Diretor e o Vice-Diretor em assuntos pedagógicos administrativos;

II. Zelar pelo cumprimento das disposições contidas neste Regimento.

SEÇÃO III

Da Secretaria Escolar

Art. 11. À Secretaria Escolar, subordinada diretamente ao Diretor, compete o planejamento e a execução de atividades de escrituração escolar arquivo, expediente, e atendimento a alunos, professores e pais em assuntos relativos a sua área de atuação.

Parágrafo único. A Secretaria Escolar é

dirigida pelo Chefe de Secretaria Escolar, nomeado e legalmente habilitado ou autorizado pelo órgão competente para o exercício da função.

Art. 12. A Secretaria Escolar conta com

Apoios Técnico-Administrativos necessários ao cumprimento de suas competências.

Art. 13. O chefe de Secretaria Escolar tem a seguintes atribuições:

I. Assistir a Direção em serviços técnico-

administrativos; II. Planejar, coordenar, controlar e

supervisionar as atividades da Secretaria Escolar;

III. Organizar e manter atualizados a escrituração escolar, o arquivo a coleção de leis, os pareceres as resoluções, os regulamentos, as diretrizes, as ordens de serviço, as circulares e outros documentos;

IV. Instruir processos sobre assuntos

pertinentes à Secretaria Escolar; V. Atender os pedidos de infamação sobre

processos relativos à Secretaria Escolar e demais documentos, respeitando o sigilo profissional;

VI. Proceder ao remanejamento interno e externo e à renovação de matrículas, e efetuar matrículas novas, observando os critérios estabelecidos na Estratégia de

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Matrícula para as Escolas Públicas do Distrito Federal;

VII. Formar turmas de alunos, de acordo com os critérios estabelecidos na Estratégia de matrícula;

VIII. Assinar documentos da Secretaria Escolar, de acordo com a legislação vigente;

IX. Incinerar documentos escolares de acordo com a legislação vigente;

X. Atender alunos, pais, professores e comunidade escolar com presteza e eficiência;

XI. Praticar os demais atos necessários ao desenvolvimento das atividades da Secretaria Escolar.

Parágrafo único. O Chefe de Secretaria

Escolar, em seus impedimentos ou ausências, é substituído por um servidor devidamente habilitado ou autorizado para o exercício da função, indicado pelo Diretor.

SUBSEÇÃO ÚNICA

Da Escrituração Escolar

Art. 11. A escrituração escolar é o registro sistemático dos fatos relativos à vida do escolar do aluno e da escola, de forma a assegurar, a qualquer tempo, a verificação da identidade de cada aluno, da autenticidade de sua vida escolar, da regularidade de seus estudos, bem como do funcionamento da escola.

Parágrafo único. A escrituração escolar

consta, dentre outros de registros sobre:

I. Abertura e encerramento do ano ou semestre letivo:

II. Ocorrências diárias; III. Exames e processos especiais de avaliação; IV. Aprovação, reprovação, promoção,

progressão parcial, avanço de estudos, classificação e reclassificação;

V. Resultados parciais e finais de avaliação, de recuperação e a freqüência dos alunos;

VI. Expedição e registro de certificados e diplomas;

VII. Investidura e exoneração de Diretor, Vice-Diretor e Secretário Escolar;

VIII. Lotação de pessoal na escola; IX. Visitas do órgão de inspeção de ensino; X. Incineração de documentos XI. Decisões do Conselho de Classe ou da

Comissão de Professores.

Art. 11. Para registro da vida escolar do aluno e da escola são utilizados, dentre outros:

I. Fichas; II. Diários de classe; III. Históricos escolares; IV. Certificados; V. Diplomas; VI. Relatórios;

VII. Atas VIII. Requerimentos; IX. Declarações; X. Livros de registros.

Art. 11. A Secretaria Escolar informatizada pode utilizar formulários contínuos pré-impressos ou não, desde que contemplam todas as informações dos formulários-padrão e das normas estabelecidas pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal.

Parágrafo único. Os programas de

computador utilizados pela Secretaria Escolar devem observar rigorosamente os critérios estabelecidos nesse Regimento e na Estratégia de Matrícula.

CAPÍTULO IV

Da Organização pedagógica

Art. 11. As instituições de ensino têm a

seguinte organização pedagógica:

I. Conselho de Classe; II. Coordenação Pedagógica; III. Orientação Educacional.

Parágrafo único. A organização pedagógica deve ser implantada em acordo com as especificidades das escolas.

SEÇÃO I

Do Conselho de Classe

Art. 11. O Conselho de Classe é um colegiado de professores de um mesmo grupo de alunos com o objetivo primordial de acompanhar e avaliar o processo de educação, de ensino e de aprendizagem dos educando.

§1° No Ensino Fundamental de 1ª a 4ª séries

será constituída uma comissão de Professores de uma mesma série, indicada pela Direção da escola com as mesmas competências estabelecidas para o Conselho de Classe.

§2° Além dos professores, devem participar do Conselho de Classe e da Comissão de Professores o Diretor ou seu representante, o Orientador Educacional, o Coordenador ou o Gerente Pedagógico e o representante dos alunos.

§3°Podem compor o Conselho de Classe ou a Comissão de Professores, como membros eventuais, pais ou responsáveis, e outras pessoas cuja participação se julgar necessária, em dado momento, no estudo de determinado caso.

Art. 11. O Conselho de Classe pode ser

participativo com a presença de todos os alunos e professores de uma mesma

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turma, bem com dos pais que o desejarem.

Art. 12. Compete ao Conselho de Classe ou à Comissão de Professores:

I. Acompanhar e avaliar o processo de ensino e de aprendizagem dos alunos;

II. Analisar o rendimento escolar dos alunos, a partir dos resultados da avaliação contínua e cumulativa do seu desempenho;

III. Propor alternativas que visem o melhor ajustamento dos alunos com dificuldades evidenciadas;

IV. Definir ações que visem a adequação dos métodos e técnicas didáticas ao desenvolvimento das competências e habilidades previstas no respectivo currículo;

V. Sugerir procedimentos de verificação do rendimento escolar dos alunos que apresentem dificuldades de aprendizagem;

VI. Discutir e deliberar sobre a aplicação do regime disciplinar e de recursos interpostos;

VII. Deliberar sobre os casos de aprovação e avanço de estudos.

Parágrafo único. As deliberações

emanadas do Conselho de Classe ou da Comissão de Professores devem estar de acordo com o Regimento Escolar e demais dispositivos legais pertinentes.

Art. 11. O Conselho de Classe ou a Comissão de Professores reúne-se, ordinariamente, ao final de cada bimestre, ou em outras ocasiões conforme a organização do curso, podendo ser convocada, extraordinariamente, sempre que necessário.

Art. 12. O Conselho de Classe e a Comissão de Professores, presididos pelo Diretor ou seu representante, são secretariados por um de seus membros, indicado por seus pares, que lavrará competente ata em livro próprio. Parágrafo único. A decisão de

aprovação do aluno pelo Conselho de Classe ou pela comissão de Professores, discordante do parecer do professor, é registrada em ata e no diário de classe, preservando-se nesse documento o registro anteriormente efetuado pelo professor.

SEÇÃO II

Da Coordenação Pedagógica

Art. 11. A Coordenação Pedagógica tem por finalidade planejar, orientar, acompanhar e avaliar as atividades didático-pedagógicas, a fim de dar suporte ao projeto educativo, promovendo ações que contribuam para a implementação do currículo em vigor nas escolas públicas do Distrito Federal.

Parágrafo único. A coordenação

Pedagógica está sob a responsabilidade do

Coordenador Pedagógico designado de acordo com as Normas de Coordenação Pedagógica da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal/Subsecretaria de Educação Pública.

Art. 12. São atribuições do responsável

pela Coordenação Pedagógica:

I. Participar da elaboração, implementação, monitoramento e avaliação da Proposta Pedagógica da escola;

II. Facilitar o desempenho do grupo de professores, promovendo a coordenação integrada e oportunizando a troca de experiências e a interdisciplinaridade;

III. Implementar estratégia de recepção e de orientação aos professores, quanto à Proposta Pedagógica, às características das turmas, aos princípios de convivência social e às rotinas da escola;

IV. Subsidiar o trabalho do professor por meio de textos, pesquisas reportagens e vídeos, auxiliando-o na escolha do material didático;

V. Orientar e supervisionar a elaboração e o desenvolvimento do planejamento docente nas fases de elaboração, execução e implementação;

VI. Coordenar a realização de eventos pedagógicos;

VII. Participar do Conselho de Classe ou da Comissão de Professores;

VIII. Proporcionar integração entre professores, técnicos das Gerencias Regionais de Ensino e/ou da Subsecretaria de Educação Pública, participando de reuniões de interesse pedagógico;

IX. Implementar, com os professores e alunos, os projetos pedagógicos da escola;

X. Participar de debates, seminários e leituras, e repassar conhecimentos e informações aos professores;

XI. Propor modelos alternativos de recuperação da aprendizagem;

XII. Estimular o aperfeiçoamento continuado do professor;

XIII. Elaborar relatórios das atividades desenvolvidas, com a participação dos professores, estimulando a auto-avaliação da equipe e propondo soluções alternativas para os problemas detectados.

SEÇÃO III

Da orientação Educacional

Art. 11. A Orientação Educacional tem

como objetivo contribuir para a melhoria do ensino público do Distrito Federal, promovendo ação-reflexão das atividades educativas como forma de facilitar a socialização dos conhecimento a ampliar as possibilidades do aluno de compreender e agir no mundo como cidadão critico e participativo.

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Parágrafo único. A Orientação

educacional está sob a responsabilidade de profissional habilitado para a função na forma da lei.

Art. 12. São atribuições do Orientador

Educacional: I. Planejar, implantar e implementar o Serviço

de Orientação Educacional, incorporando-o ao processo educativo global;

II. Participar do processo de caracterização da clientela escolar, identificando as possibilidades concretas da comunidade, os interesses e as necessidades dos alunos;

III. Participar do processo de elaboração, execução e acompanhamento da Proposta Pedagógica, promovendo ações que contribuam para a implantação do currículo em vigor nas Escolas Públicas do Distrito Federal;

IV. Realizar a orientação vocacional, em ação integrada com os demais serviços pedagógicos, a partir de uma análise crítica do contexto socioeconômico e cultural;

V. Identificar os fatores que interferem no rendimento escolar e propor medidas alternativas de solução;

VI. Sistematizar o processo de intercâmbio de informações necessárias ao conhecimento global do educando;

VII. Identifica, encaminhar e acompanhar educandos para atendimento em instituições especializadas;

VIII. Participar ativamente do processo de integração escola-família-comunidade, realizando ações que favoreçam o envolvimento dos pais no processo educativo;

IX. Participar do Conselho de Classe ou d Comissão de Professores;

X. Diagnosticar e trabalhar, junto à comunidade escolar, as causas que impedem o avanço do processo de ensino e de aprendizagem;

XI. Supervisionar estágios na área de Orientação Educacional.

CAPÍTULO V

Dos Serviços Complementares

Art. 11. As escolas têm os seguintes serviços complementares:

I. Biblioteca; II. Apoio ao Aluno;

SEÇÃO I

Da Biblioteca

Art. 12. A biblioteca, sob a

responsabilidade de profissional qualificado, designado pelo Diretor, constitui-se em centro de leitura,

orientação e pesquisa para os alunos e a comunidade escolar.

Art. 13. São atribuições do responsável:

I. Participar da elaboração da Proposta Pedagógica da escola;

II. Planejar e executar as atividades da Biblioteca, mantendo-a articulada com as demais atividades da escola;

III. Subsidiar e orientar as atividades de leitura e pesquisa;

IV. Assegurar a adequada organização e o funcionamento da Biblioteca;

V. Propor aquisição de livros, periódicos e outros materiais, a partir das necessidades indicadas pelo corpo decente, discente, técnico e administrativo;

VI. Manter intercâmbio com bibliotecas e centros de documentação

VII. Divulgar, periodicamente, no âmbito da escola, o acervo bibliográfico existente;

VIII. Elaborar o inventário anual do acervo; IX. Acompanhar e avaliar as atividades,

apresentando relatório anual do trabalho desenvolvido;

X. Praticar os demais atos que dão suporte às atividades da Biblioteca.

SEÇÃO II

Do Apoio ao Aluno

Art. 11. O apoio ao aluno tem por objetivo possibilitar condições igualitárias de exercício do pleno direito de escolarização a todos os educandos.

Art. 12. O apoio ao aluno é prestado mediante programas suplementares que lhe proporcionem material didático-escolar, alimentação, assistência à saúde, encaminhamento ao serviço de apoio psicopedagógico vinculado à escola, e outros que se fizerem necessários.

§1° O apoio ao aluno é efetivado pela

administração central da Secretaria de Estado de Educação do distrito Federal com suporte das Gerências Regionais de Ensino e da comunidade.

§2° As atividades de apoio ao educando são exercidas pó profissionais qualificados, de acordo com as normas estabelecidas pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal.

CAPÍTULO VI

Da Comunidade Escolar

Art. 11. Fazem parte da comunidade escolar:

I. Corpo Docente II. Corpo Discente

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TÉCNICO EM SECRETARIA ESCOLAR

ORGANIZAÇÃO DE SECRETARIA E ESCRITURAÇÃO ESCOLAR

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SEÇÃO I

Do Corpo Docente

Art. 11. O Corpo Docente da escola é constituído de professores legalmente habilitados e pertencentes à Carreira do magistério Público do Distrito Federal.

§1° Podem, ainda, atuar, em caráter

temporário, professores não pertencentes à Carreira Magistério para atendimento a situações emergenciais desde que autorizados pelo órgão competente da Administração Pública do Distrito Federal.

§2° Os Centros de Educação Profissional contam, também, com instrutores contratados na forma da lei.

Art. 12. Constituem direitos e atribuições dos professores, além dos conferidos pela legislação específica vigente:

I. Receber tratamento condigno com a função

de professor; II. Dispor de condições adequadas ao

desenvolvimento da ação educativa; III. Participar da elaboração da Proposta

Pedagógica e do Plano de Ação da escola; IV. Ter autonomia didático-pedagógica de

ensino, observada a Proposta Pedagógica; V. Participar de eventos pedagógicos, visando

sua formação continuada; VI. Tratar igualitariamente a todos os alunos,

sem distinção de etnia; VII. Executar as tarefas pedagógicas e de

registro da vida escolar do aluno que lhe são inerentes, cumprindo os prazos fixados pela Direção da escola, para a entrega dos documentos à Secretaria;

VIII. Cumprir os dias letivos e as horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

IX. Zelar pela aprendizagem dos alunos, estabelecendo estratégias de recuperação, quando necessário;

X. Elaborar e executar o plano de curso das áreas de conhecimento e dos componentes curriculares, de acordo com a Proposta Pedagógica;

XI. Avaliar os alunos, de acordo com os critérios estabelecidos nas Diretrizes de Avaliação e neste Regimento;

XII. Encaminhar à Orientação Educacional ou ao atendimento psicopedagógico os alunos com dificuldades de aprendizagem ou com problemas de adaptação ao regime escolar;

XIII. Participar das atividades de articulação da escola com a família e a comunidade;

XIV. Entregar, no prazo máximo de 10 (dez) dias após o encerramento do bimestre e do ano letivo, os resultados de seus alunos;

XV. Cumprir os dispositivos deste Regimento.

SEÇÃO II

Do Corpo Discente

Art. 11. O Corpo Discente é constituído pelos alunos da escola.

Art. 12. Ao aluno são inerentes os seguintes direitos e deveres:

I. Ser respeitado na sua dignidade como

pessoa humana, independente de sua convicção religiosa, política ou filosófica, grupo social, etnia, sexo e nacionalidade;

II. Conhecer e cumprir este Regimento; III. Participar do processo de elaboração,

execução e avaliação da Proposta Pedagógica;

IV. Tomar ciência do currículo em vigor e opinar sobre seu desenvolvimento na escola;

V. Conhecer as Diretrizes de Avaliação da Rede Pública de Ensino bem como os critérios adotados pelo professor na sua operacionalização;

VI. Receber ensino de qualidade; VII. Conhecer o resultado de seu desempenho

escolar; VIII. Emitir opiniões e apresentar sugestões

em relação à dinâmica escolar; IX. Ter reposição qualificada dos dias letivos e

das aulas; X. Receber orientação educacional e

vocacional, de acordo com este Regimento; XI. Receber tratamento educacional e

vocacional, de acordo com este Regimento; XII. Receber assistência sócio escolar, quando

necessária; XIII. Utilizar a Biblioteca e outros meios

auxiliares, de acordo com normas internas; XIV. Participar do Conselho de Classe ou da

Comissão de Professores, na forma deste Regimento, e, quando eleito, do Conselho Escolar, conforme legislação vigente;

XV. Organizar e participar de entidades estudantis;

XVI. Aplicar-se com diligência ao estudo, para melhor aproveitamento das oportunidades de ensino e de aprendizagem;

XVII. Comparecer pontual e assiduamente às atividades escolares;

XVIII. Advertência oral; XIX. Advertência escrita; XX. Suspensão, com tarefas escolares, de, no

máximo, 3 (três) dias letivos, e/ou com atividades alternativas na escola;

XXI. Transferência pó comprovada inadaptação ao regime da escola quando o ato for aconselhável para a melhoria do desenvolvimento do aluno e a garantia de sua segurança e/ou de outros.

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TÉCNICO EM SECRETARIA ESCOLAR

ORGANIZAÇÃO DE SECRETARIA E ESCRITURAÇÃO ESCOLAR

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§1° Cabe ao professor a aplicação da sanção

prevista no inciso I deste artigo e ao Diretor, as contidas nos demais incisos.

§2° As sanções aplicadas ao aluno e o atendimento a ele dispensado são registrados em sua ficha individual, sendo vedado o registro no seu histórico escolar.

§3° Ao aluno que sofrer a sanção prevista no inciso III, implicando perda de provas, testes, trabalhos, é dada oportunidade de realiza-los logo após seu retorno às atividades escolares.

§4° A transferência por inadaptação ao regime escolar só é aplicado por deliberação do Conselho de Classe ou da Comissão de Professores.

§5° As sanções podem ser aplicadas, gradativamente, ou não, dependendo da gravidade ou reincidência da falta.

§6° Ao aluno transferido por inadaptação é assegurada a vaga em outra escola da Rede Pública e, sempre que possível, próximo de sua residência, tendo ainda assegurado o atendimento específico, tanto pela escola como pela Gerência Regional de Ensino.

No caso de aplicação de sanções ao

aluno, é garantido a ela amplo direito de defesa, com a presença dos pais ou responsáveis, quando menor de idade.

Art. 42. No caso de aplicação de

sanções ao aluno, é garantido a ele amplo direito de defesa, com a presença dos pais ou responsáveis, quando menor de idade.

Capítulo VII

Do planejamento, do Controle e da Avaliação das Atividades

Art. 43. A escola, observadas as normas legais e as diretrizes do Plano Nacional de Educação e do Plano de Educação do Distrito Federal, e de sua Proposta Pedagógica, deve elaborar anualmente seu Plano de Ação, de norma integrada ao planejamento do Sistema Público de Ensino do Distrito Federal.

Parágrafo único. O planejamento deve

observar o diagnóstico da realidade socioeconômica e cultural da comunidade escolar e do mercado de trabalho no caso da Educação Profissional, considerando os resultados do trabalho realizado e, em especial,do rendimento escolar, bem com os recursos humanos, materiais e financeiros da escola e da comunidade.

Art. 44. O desenvolvimento das

atividades programadas pela escola é controlado e avaliado pela Direção, por

meio de mecanismos e instrumentos específicos.

Parágrafo único. O controle e a

avaliação das atividades da escola são ainda efetuados pela Gerência Regional de Ensino e pelos órgãos próprios da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal.

CAPÍTULO VIII

Dos Níveis e das Modalidades de Educação e de Ensino e dos Objetivos

SEÇÃO I

Da Educação Básica

Art. 42. A Educação Básica tem por objetivo proporcionar o desenvolvimento integral do aluno, assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecendo-lhe os meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.

SUBSEÇÃO I

Da Educação Infantil

Art. 42. A educação infantil, primeira

etapa da Educação Básica, tem por objetivo favorecer o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos cognitivo, afetivo, social e psicomotor, respeitando seus interesses e suas necessidades, e cumprindo as funções de educar e cuidar.

Parágrafo único. A Educação Infantil

compreende a faixa etária de 0 (zero) a 6 (seis) anos de idade.

Art. 43. A educação infantil, em regime

anual, será oferecida em:

I. Creche, para crianças de até 3 (três) anos de idade;

II. Pré-escola, para crianças de 4 (quatro) a 6 (seis) anos de idade, 1°, 2°, 3° períodos.

§1° As vagas existentes nas creches dos

Centros de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente e dos Centros de Educação infantil são preenchidas prioritariamente por crianças que se encontram em situação de risco pessoal, social, nutricional, e de família com menor renda.

§2° Na Educação Infantil, deverá ser observado o ritmo e o desenvolvimento individual da criança, proporcionando-lhe um ambiente alfabetizador.

SUBSEÇÃO II

Do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

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Art. 42. O ensino Fundamental, em

regime anual, estruturado em 8 (oito) séries, tem por objetivo a formação básica do cidadão, assegurando-lhe a formação comum indispensável ao exercício da cidadania, bem como os meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.

Parágrafo único. O Ensino Fundamental

noturno é desenvolvido, a partir da 5ª até a 8ª série, em regime anual.

Art. 43. Os alunos com defasagem em

idade/série podem receber atendimento adequado em classes de aceleração.

Art. 44. O Ensino Médio, estruturado em 3 (três) séries anuais, tem como objetivo preparar o educando para:

I. A compreensão dos fundamentos do ser e

do conviver; II. A consolidação e o aperfeiçoamento dos

conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, tornando possível o prosseguimento de estudos;

III. A continuação da aprendizagem, capacitando-o ao exercício da cidadania e ao desenvolvimento de habilidades básicas para o trabalho;

IV. O seu aprimoramento como pessoa humana, por meio da formação ética e do desenvolvimento da autonomia intelectual e do sentimento crítico;

V. A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática em cada disciplina.

SUBSEÇÃO III

Da Educação de Jovens e Adultos

Art. 42. A Educação de Jovens e Adultos

destina-se àqueles que não tiveram acesso à escola em idade própria, ou que sofreram descontinuidade de estudos no Ensino Fundamental ou no Ensino Médio.

Art. 43. O atendimento à escolarização de jovens e adultos desenvolve-se sob a forma de Cursos e Exames Supletivos.

Art. 44. Os Cursos da Educação de Jovens e Adultos, ofertados de acordo com organização curricular própria, em regime semestral, são organizados em 3 (três) segmentos:

I. Desenvolver-se profissionalmente e ampliar seu horizonte cultural, adotando uma atitude de disponibilidade para atualização e de flexibilidade para mudanças;

II. Integrar-se na elaboração, desenvolvimento e avaliação da Proposta Pedagógica da escola, tendo como perspectiva a

construção de um novo patamar de qualidade para a Educação Básica do país;

III. Investigar problemas que se colocam no cotidiano escolar e construir soluções criativas, mediante reflexão socialmente contextualizada e teoricamente fundamentada sobre a prática;

IV. Articular permanentemente as dimensões teórica e experiencial do conhecimento relacionado ao âmbito de atuação do professor;

V. Utilizar linguagens tecnológicas em educação, disponibilizando, na sociedade de comunicação e informação, o acesso democrático a diversos valores e conhecimentos.

SEÇÃO III

Da Educação Profissional

Art. 58. A educação Profissional tem por objetivo qualificar, habilitar e/ou especializar o educando para o exercício da funções requeridas pelo mundo do trabalho, por meio do desenvolvimento de habilidades e competências específicas.

Art. 59. A Educação Profissional é oferecida nos níveis básico e técnico.

§1° A Educação Profissional de nível básico independe de escolarização anterior. §2° A Educação Profissional de nível técnico

pode ser oferecida de forma concomitante ou seqüencial ao Ensino Médio.

§3° A aprovação em todas as disciplinas ou módulos do nível técnico dá direito ao diploma correspondente, desde que o aluno tenha concluído o Ensino Médio.

SEÇÃO IV

Da Educação Especial

Art. 58. A Educação Especial tem por objetivo proporcionar aos alunos com necessidades educacionais especiais – portadores de deficiência mental, visual, auditiva, física e múltipla, portadores de condutas típicas de síndromes, portadores de altas habilidades/superdotação – recursos e atendimento especializados que:

I. Apóiem e complementem a aquisição de

habilidades e competências, favorecendo o processo de ensino e de aprendizagem e de integração/inclusão nas classes comuns;

II. Promovam o atendimento educacional com currículo específico, quando indicado, nas instituições especializadas de Ensino Especial.

Art. 59. A educação especial

caracteriza-se por:

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I. Atendimento educacional, preferencialmente em classes comuns da Educação Básica nos diversos níveis e modalidades de ensino, inclusive na Educação de Jovens e Adultos e na Educação Profissional;

II. Apoio à integração por meio do atendimento educacional itinerante e das “salas de recursos”, quando da ausência de escolas inclusivas, onde o atendimento especializado é realizado por meio do “Serviço de Apoio”.

III. Atendimento educacional em classes especiais na modalidade regular para os alunos que não tiveram, ainda, indicação para integração total;

IV. Atendimento educacional em estabelecimentos especializados de ensino especial.

Art. 58. O planejamento, o

acompanhamento e a avaliação do atendimento oferecido aos alunos nas instituições especializadas de ensino e ao aluno integrado/incluído são de competência da Diretoria de Ensino Especial, em ação conjunta com as escolas e as respectivas Gerências Regionais de Ensino.

Art. 59. A Educação Especial oferece os seguintes serviços especializados:

I. Avaliação e Atendimento

Psicopedagógico, destinado aos alunos com necessidades especiais atendidos em Centros de Ensino Especial e integrados/incluídos á rede regular de ensino;

II. Educação Precoce, destinada à estimulação do desenvolvimento biopsicossocial da criança com necessidades especiais ou de risco, na faixa de 0 (zero) a 3 (três) anos de idade;

III. Oficinas Pedagógicas, destinadas a oferecer aos alunos maiores de 14 (quatorze) anos treinamento voltado à pré-profissionalização;

IV. Educação Profissionalizante em escolas da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, em escolas conveniadas e outras, disponíveis na comunidade.

CAPÍTULO IX

Do Currículo

Art. 58. O currículo abrange todas as atividades educacionais a serem desenvolvidas, tanto no recinto escolar como fora dele, possibilitando aos alunos situar-se como cidadão no mundo, como produtor de cultura e como promotor do desenvolvimento.

§1° Na construção e elaboração do Currículo são observados:

I. Princípios pedagógicos estabelecidos legalmente;

II. Competências, habilidades, procedimentos e aprendizagens significativas;

III. Carga horária total de período letivo; IV. Métodos, técnicas e materiais de ensino e

de aprendizagem adequados à clientela e às habilidades e competências a serem desenvolvidas;

V. Formas variadas de avaliação.

Art. 59. A escola, sob a coordenação da Direção e com a participação do Conselho Escolar deve elaborar sua Proposta Pedagógica e seu Plano de Ação, respeitado o Currículo aprovado para a Rede Pública de Ensino do Distrito Federal.

Art. 60. A organização curricular da Educação Infantil, integrante do Currículo aprovado para a Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, fundamenta-se nos estudos sobre como a criança se desenvolve e aprende.

Parágrafo único. A organização

curricular da Educação Infantil, integrante do Currículo aprovado para a Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, fundamenta-se nos estudos sobre como a criança se desenvolve e aprende.

Art. 58. A organização curricular do ensino fundamental e do Ensino Médio é constituída obrigatoriamente pela Base Nacional Comum e pela Parte Diversificada, organicamente integradas por mio da interdisciplinaridade e da contextualização.

§1° Incluem-se no desenvolvimento dos

componentes curriculares temas transversais adequados à realidade e aos interesses do aluno, da família e da comunidade.

§2° O currículo no Ensino Médio prevê a orientação para o trabalho, sem que essa se confunda com a formação profissional.

§3° A base nacional comum contempla as áreas linguagens, códigos, e suas tecnologias, Ciências, da Natureza, matemática e suas Tecnologias e Ciências humanas e suas Tecnologias.

§4° A parte Diversificada, excetuando-se Língua Estrangeira Moderna e Ensino Religioso, deve ser desenvolvida por meio de projetos interdisciplinares contemplando as características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela, permitindo a construção da identidade de abada escola e prevendo aprofundamento dos conhecimentos desenvolvidos nos componentes da Base Nacional Comum.

Art. 59. A organização curricular dos

cursos da Educação de Jovens e adultos

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e dos Exames Supletivos, compreende a Base Nacional Comum dos Currículos de Ensino Fundamental e do Ensino Médio e a Língua Estrangeira Moderna, na Parte Diversificada.

Art. 60. O currículo da Educação Profissional de nível técnico será organizado de acordo com os preceitos estabelecidos na respectiva Diretriz curricular Nacional, delineando o perfil profissional com base nas competências específicas de cada habilitação.

§1° A organização curricular da Educação

Profissional é estruturada com componentes curriculares agrupados ou não na forma de módulos e desenvolvida segundo os princípios estabelecidos nas respectivas disposições legais.

§2° A Matriz Curricular e o Plano de Estágio, que devem integrar a proposta Pedagógica, definem a carga horária, a programação, as formas de execução e os procedimentos avaliatórios.

Art. 58. A educação Profissional de nível

básico não está sujeita à regulamentação curricular.

Art. 59. A organização curricular da Educação Especial tem seu currículo estruturado de forma a atender os alunos com necessidades educacionais e especiais, observando:

I. A Base Nacional Comum; II. A Parte Diversificada que desenvolve a

autoconfiança e a integração familiar e social;

III. A adaptação curricular, adequando o ritmo próprio do aluno e a especificidade do atendimento;

IV. Os critérios de acompanhamento e avaliação que possibilitam avanços progressivos, sem a obrigatoriedade de regime seriado.

Art. 58. O currículo do Curso Normal em

Nível Médio define a formação de docentes, inspirada nos princípios éticos, políticos e estéticos declarados nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio.

Parágrafo único. O Currículo deve

assegurar a constituição de valores, a construção de conhecimentos e de competências ao exercício da atividade docente na Educação Infantil, no Ensino Fundamental de 1° a 4° série, na Educação de Jovens e Adultos e na Educação Especial.

Art. 59. As escolas podem atuar em

regime de intercomplementaridade entre si com outras instituições sociais, a fim de aproveitar estudos e serviços educacionais específicos.

Art. 58. O Currículo de cursos oferecidos a distância dirigidos à Educação de Jovens e Adultos, ao Ensino Médio e à Educação Profissional, nível técnico, segue os dispositivos legais referentes à matéria.

SEÇÃO ÚNICA

Do Apoio ao Processo de Ensino e de Aprendizagem

Art. 58. A escola deve proporcionar recursos de apoio ao processo de ensino e de aprendizagem necessários ao desenvolvimento, enriquecimento e avaliação do processo educativo.

Art. 59. Constituem recursos de apoio ao processo de ensino e de aprendizagem, além do material de ensino e de aprendizagem propriamente dito, recursos audiovisuais, laboratórios, oficinas, salas-ambiente, e outros.

Art. 60. O material de ensino e de aprendizagem é constituído de todo e qualquer recurso material de apoio ao desenvolvimento e ao enriquecimento das atividades curriculares.

Art. 61. A escola deve assegurar a oferta e a utilização de materiais básicos de ensino e de aprendizagem e estimular o uso de materiais complementares e de enriquecimento necessários ao aprimoramento da prática pedagógica

Art. 62. A escola deve propiciar a docentes e discentes o acesso ás oficinas pedagógicas, para a produção de materiais de ensino e de aprendizagem de acordo com as normas vigentes.

Art. 63. A escolha do livro didático adotado pela escola segue normas estabelecidas pelos setores competentes da administração central da rede pública de ensino.

CAPÍTULO X

Da Verificação do Rendimento Escolar

SEÇÃO I

Da educação Infantil

Art. 58. Na Educação infantil a avaliação é realizada por meio da observação e do acompanhamento do desenvolvimento integral da criança em resposta aos cuidados e à educação proporcionados pela escola.

Art. 59. Na Educação Infantil a avaliação não tem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental, sendo a criança promovida, automaticamente, ao final do ano letivo.

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Art. 60. Parágrafo único. Em casos excepcionais, devidamente justificados e a critério da escola, a criança pode concluir a Educação Infantil com idade inferior a seis anos, com garantia de matrícula no Ensino Fundamental.

Art. 61. O resultado da avaliação da criança é expresso e registrado em relatório individual a ser apresentado ao seu responsável, semestralmente, ou quando se fizer necessário.

SEÇÃO II

Do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e do Curso Normal

Art. 58. A verificação do rendimento

escolar compreende a avaliação do processo de ensino e de aprendizagem que objetiva diagnosticar a situação de cada aluno nesse processo, bem como o trabalho realizado pelo professor.

Art. 59. A verificação do rendimento escolar fundamenta-se na necessidade de:

I. Avaliação de processo contínua, cumulativa, abrangente, diagnóstica e interdisciplinar, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os fatores quantitativos do desempenho do aluno.

II. Aceleração de estudos para aluno com defasagem idade-série

III. Avanço de estudos quando assim indicarem a potencialidade aluno, seu progresso nos estudos e suas condições de ajustamento a períodos mais adiantados;

IV. Progressão parcial com dependência; V. Recuperação para aluno de baixo

rendimento escolar, com destaque para a recuperação paralela e contínua inserida no processo de ensino e de aprendizagem;

VI. Aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

VII. Freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas estabelecido para o ano ou semestre letivo, para aprovação.

§1° A ação avaliativa deve identificar

dificuldades de aprendizagem educando em seu dia-a-dia, intervindo de imediato e estimulando o seu caminhar.

§2° Vários mecanismos de avaliação devem ser utilizados de forma dirigida ou espontânea, dentre os quais: observação, relatórios, questiona-os, pesquisas, testes/provas, entrevistas, fichas de acompanhamento, auto-avaliação.

§3° O valor atribuído a provas/testes, quando adotados, não pode ultrapassar a 30% (trinta por cento) da nota final de cada bimestre.

Art. 58. A verificação do rendimento escolar é da competência dos docentes.

Art. 59. O resultado da verificação do rendimento escolar nos projetos interdisciplinares da Parte Diversificada não será registrado isoladamente mas como parte integrante dos resultados obtidos nos componentes curriculares afins da Base Nacional Comum, sendo-lhe atribuído valor equivalente a 30% (trinta pro cento) da nota de cada um deles.

Art. 60. O controle da freqüência é realizado pelo professor mediante registro no Diário de Classe, e a apuração final é de responsabilidade Secretaria Escolar.

Art. 61. O aluno que, por motivo justo, faltar a alguma avaliação tem o direito de realiza-la posteriormente, desde que seja apresentada justificativa até 5 dias letivos após o dia da avaliação.

Art. 62. Os resultados bimestrais e finais da avaliação do rendimento escolar no Ensino fundamental, a partir da 5° série, no Ensino Médio e no Curso Normal são expressos por meio de notas, que variam numa escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez)

Parágrafo único. Somente a Média Final

(MF) e a nota da Recuperação Final (RF) são arredondadas, obedecendo intervalos de 0,5 (cindo décimos), de acordo com o seguinte critério: I. Nos intervalos de 0,01 a 0,24 e de 0,51 a

0,74 o arredondamento é para menos; II. Nos intervalos de 0.25 a 0,49 e de 0,75 a

0,99 o arredondamento é para mais. Art. 58. A Média Final (MF) em cada

componente curricular da Base Nacional Comum é obtida por meio da média aritmética dos quatro bimestres coletivos, de acordo com a seguinte fórmula:

MF = NB1 + NB2 + NB3 + NB4

4

MF = MÉDIA FINAL NB1 = NOTA DO 1°

BIMESTRE NB3 = NOTA

DO 3° BIMESTRE

NB2 = NOTA DO 2° BIMESTRE

NB4 = NOTA DO 4° BIMESTRE

Art. 58. No Ensino Fundamental, 1ª a

4ª série, o resultado da avaliação do desenvolvimento das habilidades requeridas em cada série deverá ser registrado no Relatório de Desenvolvimento Individual do Aluno, no qual constará o resultado final do seu desempenho escolar, observando as orientações para preenchimento.

Art. 59. Parágrafo único. O aluno que demonstrar dificuldades quanto ao

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TÉCNICO EM SECRETARIA ESCOLAR

ORGANIZAÇÃO DE SECRETARIA E ESCRITURAÇÃO ESCOLAR

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desenvolvimento de habilidades deve ser acompanhado sistematicamente ao longo do processo.

Art. 60. A promoção dá-se, regularmente, ao final do ano ou do semestre letivo, conforme o caso, sendo considerado aprovado o aluno que obtém média final igual ou superior a 5,0 (cindo) em cada componente curricular e alcance a freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas trabalhadas na série.

Art. 61. São atribuídos exercícios domiciliares, conforme as possibilidades da escola, aos alunos de qualquer nível e modalidade de ensino cujas faltas são justificadas por atestado médico.

Art. 62. Parágrafo único. Quando em exercícios domiciliares, sistematicamente acompanhados e registrados pelos professores, as faltas não será computadas para definição da aprovação ou reprovação dos alunos.

Art. 63. Os resultados da verificação do rendimento escolar são registrados bimestralmente e ao final do ano ou do semestre letivo no diário de classe, pelo professor , e na ficha individual, pela Secretaria, sendo comunicado aos interessados até 15 (quinze) dias após o término do bimestre, ano ou semestre letivo.

Parágrafo único. O interessado pode

solicitar a revisão dos resultados da avaliação do rendimento escolar até 5 (cinco) dias úteis após a divulgação dos mesmos.

Art. 58. É admitido o avanço de

estudos, bem como a promoção excepcional, no Ensino fundamental e no Ensino Médio, quando assim o indicarem a potencialidade do aluno, seu progresso nos estudos e suas condições de ajustamento a períodos mais adiantados.

§1° Para o avanço de estudos, devem ser observados os seguintes critérios: I. Indicação do professor referendada pelo

Conselho de Classe ou pela Comissão de Professores;

II. Aprovação do aluno em avaliação referente às competências e habilidades integrantes de cada componente curricular do período de estudos em que se encontra matriculado.

§2° No Curso Normal, o avanço de estudos será

permitido, quando comprovado o cumprimento da carga horária total exigida para o Estágio Supervisionado e as Atividades Práticas e observados os incisos I e II deste artigo.

§3° O avanço de estudos não tem pó objetivo resolver situações em desacordo com o caput deste artigo.

§4° O avanço de estudos é registrado em ata própria e na ficha individual do aluno.

SEÇÃO III

Da Educação de Jovens e Adultos Cursos e Exames Supletivos

Art. 58. A verificação do rendimento escolar nos Cursos da Educação de Jovens e Adultos deve ser desenvolvida mediante avaliação processual contínua, cumulativa, abrangente e diagnóstica, com prevalência doa aspectos qualitativos sobre os fatores quantitativos do desempenho do aluno.

Art. 59. Os resultados da avaliação no Educação de Jovens e Adultos Cursos e Exames Supletivos será expressos por meio dos conceitos A (Apto) e NA (Não Apto).

Parágrafo único. Ao final de cada

semestre letivo, para os alunos do 2° e 3° Segmentos que não concluíram determinado componente curricular, é atribuído o conceito EP (Em Processo).

Art. 58. No curso da Educação de

Jovens e Adultos, o aluno é aprovado no conjunto dos componentes.

Art. 59. Na Educação de Jovens e Adultos-Cursos e Exames Supletivos, 2° e 3° Segmentos, o aluno pode obter aprovação parcial em um ou mais componentes curriculares, sendo considerado aprovado, em qualquer dos casos, o que obtém o conceito Apto.

Art. 60. No Curso da Educação de Jovens e Adultos, é exigida a freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total das horas trabalhadas no semestre.

SEÇÃO IV

Da educação Profissional

Art. 58. Na Educação Profissional de nível técnico, a verificação do rendimento escolar compreende a avaliação de competências e habilidades adquiridas que, associadas a saberes teóricos, resultem no verdadeiro saber fazer.

Parágrafo único. Os critérios de

avaliação da Educação Profissional de nível básico e técnico são estabelecidos na respectiva Proposta Pedagógica, considerando a especificidade de cada área e/ou de cada curso.

SEÇÃO V

Da Educação Especial

Art. 58. A verificação do rendimento escolar do aluno com necessidade educacionais especiais deve ser processual e

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contínua, possibilitando avanços progressivos e levando em conta suas condições individuais de desempenho.

Art. 59. O resultado da avaliação é expresso por meio de relatórios e registros no diário de classe.

SEÇÃO V

Da Recuperação

Art. 58. A recuperação, de responsabilidade direto do professor, sob o acompanhamento da Direção, Assistência da escola e da Gerência Regional de Ensino, com o apoio da família, destina-se ao aluno com aproveitamento insuficiente, considerando o sistema da avaliação adotado neste Regimento Escolar.

Art. 59. A recuperação é oferecida nas seguintes modalidades:

I. Contínua, inserida no processo de ensino e de aprendizagem, no decorrer do período letivo, assim que identificado o baixo rendimento do aluno;

II. Final, realizada após o término do ano, para o aluno que não obteve aproveitamento suficiente em até 3 (três) componentes curriculares.

Art. 58. a recuperação contínua não

pressupõe a realização de provas específicas com a finalidade de alterar notas já obtidas.

Art. 59. a recuperação final não se aplica a aluno retido em uma série ou segmento em razão de freqüência inferior a 75% (setenta e cindo por cento) do total de horas letivas, anuais ou semestrais.

Art. 60. O aluno com aproveitamento insuficiente em mais de 3 (três) componentes curriculares pode ser encaminhado à recuperação final, a critério do Conselho de Classe, mediante análise circunstanciada de cada caso.

Art. 61. Nos cursos de organização semestral, a recuperação final ocorre antes do semestre letivo subseqüente, em data prevista no calendário escolar.

Art. 62. A nota da recuperação final substitui o resultado anterior, expresso pela meda final, se maior.

Art. 63. O aluno é promovido quando, após a recuperação final, obtiver em cada componente curricular nota igual ou superior a 5,0 (cinco), excetuando o dispositivo no art. 115.

Art. 64. O resultado da recuperação final é registrado no diário de classe, em ata própria e na ficha individual do aluno, sendo comunicado ao interessado por meio de instrumento próprio.

Art. 65. A escola, de acordo com sua Proposta Pedagógica e com o interesse da comunidade escolar, pode utilizar o espaço reservado à coordenação pedagógica para também oferecer estudos de recuperação.

SEÇÃO VII

Da Progressão Parcial

Art. 58. É adotado o regime de dependência que assegura ao aluno prosseguir os estudos na série imediatamente subseqüente, quando o aproveitamento na série anterior for insatisfatório em até dois componentes curriculares.

§1° É assegurado o prosseguimento de estudos,

de que trata o caput deste artigo, na série imediatamente subseqüente aos alunos matriculados da 5° à 8° série do Ensino Fundamental e da 1° à 2° série do Ensino Médio e do Curso Normal.

§2° O aluno inscrito no regime de dependência do componente curricular de 8° série do Ensino Fundamental ou da 3° série do Ensino Médio não faz jus ao certificado de conclusão do Ensino fundamental, do médio do Curso Normal, enquanto não satisfizer os requisitos da dependência.

§3° A inscrição no regime de dependência é facultativa e será feito pelo aluno, ou por seu pai ou responsável.

§4° A progressão parcial com dependência não se aplica a aluno reprovado em uma série em ração de freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas.

Art. 58. A dependência é desenvolvida

mediante a utilização de aulas regulares, estudos orientados, compromissos de estudos ou cursos paralelos na própria escola ou em outras instituições credenciadas, na forma da legislação específica.

Art. 59. O aluno em dependência poderá ser dela dispensado, mediante aproveitamento de estudos feito a partir de documentação escolar, que comprove a conclusão do componente curricular em dependência, no Ensino Fundamental ou Médio, na Educação de Jovens e Adultos, inclusive nos Exames Supletivos.

Art. 60. A dependência deve ser registrada em ata própria e na ficha individual do aluno.

CAPÍTULO XI

Da Transferência e do Aproveitamento de Estudos

Art. 58. A transferência do aluno de uma para outra escola faz-se, preferencialmente, nos períodos de férias e recessos.

Art. 59. A transferência ocorre pela Base Nacional Comum do currículo.

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§1° A divergência entre a Parte Diversificada do

currículo da escola de origem e da de destino não constitui impedimento para aceitação da matricula.

§2° A transferência é requerida em instrumento próprio dirigido ao Diretor da Escola pelo responsável ou pelo aluno, se maior de idade.

§3° Para aceitação da transferência do aluno pela escola, o responsável ou o aluno, se maior de idade, deve apresentar os mesmos documentos exigidos para a matrícula e outros relativos à programação dos componentes curriculares cursados, quando necessário.

Art. 58. A transferência do aluno da 1ª a 4ª série é feita por meio da expedição do Histórico Escolar acompanhado do Relatório de Desenvolvimento Individual do aluno.

Art. 59. A transferência é feita por meio da expedição do Histórico Escolar, acompanhado da ficha Individual do Aluno, e sempre que solicitado, no Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série, de infamações complementares sobre as competências, habilidades e procedimentos trabalhados.

Art. 60. É vedado à escola: I. Expedir transferência alegando inadaptação

ao regime escolar, para o aluno sujeito a recuperação final;

II. Transferir o aluno por motivo de reprovação;

III. Transferir o aluno por inadaptação ao regime escolar, se não existir vaga em outra escola da rede pública, a não ser que seus pais ou responsáveis possam e queiram custear seus estudos na escola particular.

Art. 58. Excepcionalmente, quando não

for possível emitir, de imediato, o histórico escolar, a escola pode fornecer ao interessado uma declaração provisória, com validade de 30 (trinta) dias, contendo os dados necessários para orientar a escola de destino na matrícula do aluno.

Art. 59. A escola não pode receber em transferência, como aprovado, o aluno que, segundo os critérios regimentais da escola de origem, tenha sido reprovado, exceto nos casos seguintes:

I. Matrícula com dependência, conforme o

previsto neste Regimento; II. Inexistência, no currículo em vigor na Rede

Pública de Ensino, do componente curricular em que o aluno tenha sido reprovado na escola de origem, desde que seja possível a sua adaptação.

Art. 58. A circulação de estudos entre

as diferentes modalidades de ensino é permitida, desde que efetuadas as necessárias adaptações.

Art. 59. A escola pode fazer aproveitamento dos estudos realizados com êxito pelo aluno ou da experiência profissional que o tenha capacitado em determinados componentes curriculares.

Parágrafo único. Quando não for

possível fazer o aproveitamento pelo exame da documentação apresentada, pode ser realizado exame de capacitação.

Art. 58. Na Educação Profissional, os

conhecimentos e as experiências anteriores podem ser aproveitados, desde que estejam diretamente relacionados com o perfil profissional de conclusão da respectiva habilitação de nível técnico.

Parágrafo único. Os conhecimentos e as

experiências passíveis de aproveitamento são adquiridos:

I. No Ensino Médio; II. Em qualificações profissionais e etapas ou

módulos de nível técnico concluídos em outros cursos;

III. Em cursos de Educação Profissional de nível básico, mediante avaliação do aluno;

IV. No trabalho ou em outros meios informais; V. Mediante reconhecimento em processos

formais de certificação profissional. Art. 58. O aluno procedente do exterior

recebe tratamento especial quanto à matrícula e à adaptação de estudos.

Parágrafo único. Cabe à escola efetuar a

equivalência de estudos, podendo ser solicitada a assistência técnica do órgão de inspeção, em caso de dificuldade para sua efetivação.

Art. 58. O aproveitamento independe da

forma de organização curricular dos estudos.

Art. 59. Cabe à Direção da escola designar professores para analisar os casos específicos de aproveitamento de estudos e decidir sobre esses.

Art. 60. A Parte Diversificada do currículo não será objeto de retenção escolar ou recuperação do aluno transferido para ajustamento ao novo Currículo, mas será objeto de programação especial que lhe permita a continuidade de estudos.

Art. 61. O aproveitamento de estudos é registrado em ata própria e na ficha individual do aluno.

Seção Única

Da Adaptação de Estudos

Art. 58. O aluno proveniente de outra escola é submetido à adaptação de estudos, sob a orientação pedagógica da Direção,

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quando for necessário para o ajustamento e o acompanhamento do novo currículo.

§1° A adaptação de estudos é feita mediante aulas regulares, trabalhos, pesquisas e outros, podendo efetivar-se paralelamente ao curso regular da própria escola ou outra por ela indicada.

§2° A verificação do rendimento escolar no processo de adaptação de estudos obedece aos critérios de avaliação fixados neste Regimento.

§3° O processo de adaptação não precisa, necessariamente, ser concluído no mesmo período letivo. §4° Cabe ao Diretor designar equipe de professores para a análise e decisão dos casos de adaptação. Art. 58. A adaptação de estudos é

registrada em ata própria e os resultados, na ficha individual, devendo ser esses comunicados aos interessados.

TÍTULO II

Do Regime Escolar

CAPÍTULO I

Do Ano ou do Semestre Letivo

Art. 58. O ano letivo, independente do ano civil, tem a duração de, no mínimo, 200 (duzentos) dias letivos e o semestre letivo, de 100 (cem) dias de efetivo trabalho escolar oferecidos a todos os alunos, excluído o tempo reservado à recuperação final em qualquer dos casos.

§1° A carga horária anual do Ensino Fundamental e

do Ensino Médio, no diurno, será de 1000 (mil) horas, obedecendo as Matrizes Curriculares aprovadas pelo Conselho de Educação do Distrito Federal.

§2° A jornada escolar é de 5 (cinco) horas diárias de efetivo trabalho escolar, no diurno. §3° A carga horária semanal e total deve ser

considerada no sentido hora-relógio, de 60 (sessenta) minutos cada uma.

§4° As horas e os dias de efetivo trabalho escolar devem ser cumpridos por turma, separadamente. Art. 58. O ano e o semestre letivos

somente são encerrados, em todos os níveis e modalidades, quando cumpridos os dias letivos

e a carga horária e trabalhadas as habilidades previstas apara cada área do conhecimento.

Parágrafo único. Em caso de não

cumprimento de quaisquer das exigências contidas no caput deste artigo, a escola deve ampliar suas atividades pedagógicas para além da data de encerramento do ano ou do semestre letivo prevista no calendário escolar.

Art. 59. O calendário escolar, proposto pela

Subsecretaria de Planejamento e de Inspeção do Ensino da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, é elaborado mediante prévia consulta à comunidade escolar e submetido à apreciação do Conselho de Educação do Distrito Federal até o dia 15 de outubro de cada ano.

CAPÍTULO II

Da Matrícula

Art. 58. A matrícula nova ou a renovação são feitas na época prevista na Estratégia de Matrícula, mediante instrumento próprio, que é assinado pelo aluno ou pelo responsável, declarando aceitar as normas regimentais.

§1° No ato da matrícula a escola deve entregar aos

diretamente interessados documento-síntese de sua Proposta Pedagógica e do seu Regimento Escolar. (deve traçar o perfil da escola, sua especificidade destacando o que lhe é mais peculiar)

§2° A escola deve aceitar matrícula, conforme a previsão de vagas estabelecidas na Estratégia de Matrícula.

§3° as matrículas são defendas pelo Diretor, e seu controle é de responsabilidade da Secretaria Escolar. Art. 58. Para a matrícula inicial no Ensino

Fundamental, o candidato deve ter a idade mínima de 7 (sete) anos completos na data da matrícula ou a completar até o dia 30 de junho do mesmo ano, quando se tratar de regime anual.

§1° É admitida a matrícula de alunos concluintes da Educação Infantil no Ensino Fundamental, com até 6 (seis) anos completos ou a

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completar no primeiro semestre letivo do ano da matrícula.

§2° A falta da Certidão de Nascimento não constitui impedimento para aceitação da matrícula inicial no Ensino Fundamental, devendo a escola orientar os responsáveis para a obtenção da mesma. Art. 59. A matrícula em qualquer série do

Ensino Fundamental som o comprovante de escolarização anterior é admitida mediante classificação.

§1° A escola deve dar ao interessado ou aos seus responsáveis nova oportunidade para a entrega do documento, caso não seja apresentado o comprovante de escolarização exigido no ato da matrícula.

§2° A avaliação realizada por comissão de professores habilitados na forma da lei, designada pela Direção da escola para classificar os alunos, deve ocorrer no prazo máximo de 15 (quinze) dias úteis, a contar da data da solicitação.

§3° A classificação substitui, para todos os efeitos legais, os documentos relativos à vida escolar pregressa, devendo ser registrada em ata e na ficha individual do aluno.

Art. 58. Para matrícula no Ensino Médio, é

exigido o comprovante de conclusão do Ensino Fundamental ou de estudos equivalentes, ressalvados os casos de progressão parcial definida no art. 115 ou de exame de classificação realizado pela escola.

§1° No regime de progressão parcial o aluno

deverá apresentar comprovante de conclusão do Ensino Fundamental até o término da 1ª série do Ensino Médio.

§2° A avaliação relativa ao exame de classificação deve ser requerida pelo interessado ou seu responsável, acompanhada de justificativa.

§3° Compete à Direção designar comissão de professores habilitados na forma da lei para proceder à avaliação, cujo resultado é registrado em ata, com a observação de que o aluno está apto a cursar a série para a qual evidenciou competências e habilidades, em caso de aprovação.

§4° A aprovação no exame de classificação substitui, para todos os efeitos legais, a documentação referente ao Ensino Fundamental e ao Médio, devendo ser registrado em ata e na ficha individual do aluno.

Art. 58. No curso da Educação de Jovens e

Adultos, a matrícula pode ser feita mediante comprovação de escolarização anterior, ou por meio de exames de classificação definidos na Proposta Pedagógica.

Parágrafo único. A matrícula pode ser

feita por componente curricular ou por bloco de componentes.

Art. 59. É admitida, mediante exame de

classificação, matrícula em qualquer etapa da Educação Básica, do candidato sem escolarização anterior nas seguintes situações.

I. Impossibilidade de apresentação de documento

escolar válido, atestando por declaração idônea;

II. Problemas de deficiência ou de doença prolongada que tenham impedido a freqüência escolar;

III. Comprovação de conhecimentos e experiências adquiridos anteriormente pelo interessado.

Parágrafo único. A matrícula, segundo o

disposto no caput deste artigo, é requerida no início do período letivo, devendo o interessando indicar no requerimento o nível e a série em que pretende matricular-se, observada a correlação idade/série, quando for o caso.

Art. 59. No ato da matrícula são

apresentados à escola, dentre outros, os seguintes documentos:

I. Em todas as situações: a) Documento de identificação – Certidão de

Nascimento, de Casamento ou Carteira de identidade;

b) 2 fotografias 3x4. I. Conforme o caso:

a) cartão de vacina: b) ficha Individual do Aluno e

Transferência – FAT; c) histórico escolar; d) certificado de conclusão do Ensino

Fundamental ou do Ensino Médio; e) comprovante de quitação com o

serviço militar, para os alunos do sexo masculino;

f) título de eleitor; g) ficha de encaminhamento expedida

pela equipe de diagnóstico da GRE-CEE; h) carteira de Identidade ou Modelo 19

para estrangeiros maiores de 18 anos; i) comprovante de residência e/ou

trabalho; j) documento indicativo do nível de

escolaridade para a Educação Profissional, nível técnico.

Parágrafo único. Para a conferência das

cópias dos documentos devem ser apresentados, no ato da matrícula, os respectivos originais. Art. 58. não é permitido à escola, sob

qualquer pretexto, condicionar matrícula a pagamento de taxas ou contribuições.

Art. 59. A matrícula pode ser cancelada em qualquer época do ano, a pedido responsável ou do próprio aluno, se maior de idade.

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Art. 60. O trancamento de matrícula pode ser efetivado em condições especiais de comprovado impedimento de freqüência à escola e total impossibilidade de realizar exercícios domiciliares, quando for o caso.

Parágrafo único. O trancamento de

matrícula deve ser requerido à Direção da escola, a quem cabe analisar e decidir, na forma estabelecida no caput deste artigo, devendo seu deferimento, quando for o caso, ser registrado na ficha de matrícula e na ficha individual do aluno.

Art. 59. A constituição de turmas obedece

às diretrizes estabelecidas na Estratégia de Matrícula aprovada pelo Conselho de Educação do Distrito Federal.

Art. 60. em caso de dúvida quanto à interpretação dos documentos de matrícula, a escola deve solicitar diretamente à escola de onde procede o aluno os elementos indispensáveis ao julgamento.

CAPÍTULO III

Da Certificação

Art. 58. Cabe à escola expedir históricos escolares, declarações de conclusão de nível e modalidade, série e diplomas ou certificados de conclusão de cursos, com as especificações cabíveis, observada a legislação em vigor.

Parágrafo único. No caso dos Cursos da Educação de Jovens e Adultos, compete à escola onde o aluno cursar o último componente curricular expedir o respectivo certificado de conclusão de curso.

Art. 58. A escola providencia o registro de

diplomas e certificados nos termos da legislação em vigor e encaminha à Subsecretaria de Planejamento e de Inspeção do Ensino da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, para publicação, relação nominal dos concluintes.

Art. 59. Cabe à Subsecretaria de Educação Pública da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal expedir o s documentos que comprovam a aprovação em Exames Supletivos.

Art. 60. Na Educação Profissional, a escola responsável pela última certificação em todos os módulos de uma habilitação profissional deve expedir o correspondente diploma, observado o requisito de conclusão de ?Ensino Médio.

§1° Os diplomas de técnico devem registrar o título

de técnico na respectiva habilitação profissional, mencionando a área à qual se vincula.

§2° Os certificados de qualificação profissional e de especialização profissional devem explicitar o título da ocupação certificada.

§3° Os históricos escolares que acompanham os certificados e diplomas devem explicitar as competências profissionais certificadas.

Art. 59. É vedado à escola, sob qualquer

pretexto, condicionar a expedição de documentos escolares ao pagamento de taxas ou contribuições.

TÍTULO III

Das Instituições Escolares

Art. 59. Instituições Escolares como Caixa Escolar, Conselho Comunitário, Associação de Pais e Mestres, Associação de Pais, Alunos e Mestres, e Grêmio Estudantil são organizações com personalidade Jurídica Própria, sem caráter lucrativo.

Parágrafo único. A organização e o

funcionamento de cada uma dessas instituições devem estar de acordo com as normas legais vigentes e estabelecidos em estatuto próprio ou em seu regimento.

Art. 60. São finalidades das Instituições

Escolares: I. Interagir com a escola na busca de maior eficiência e eficácia do processo educativo; II. Promover a participação de pais, professores e alunos nas atividades da escola; I. Gerir recursos financeiros oriundos do poder

público ou da comunidade escolar, conforme o caso;

II. Integrar a comunidade, o poder público, a escola e a família, buscando o desempenho mais eficiente do processo educativo;

III. Estabelecer parcerias com órgãos não governamentais e entidades civis, visando enriquecer a ação educativa da escola;

IV. Desenvolver ações de natureza educativa, cultural, comunitária, artística, assistencial, recreativa, desportiva, científica e outras.

Art. 59. cada Instituição Escolar prevista

neste Título é supervisionada e/ou fiscalizada por órgão competente.

Art. 60. Cabe à escola proporcionar condições para a organização e o funcionamento das Instituições Escolares.

TÍTULO IV

Das Disposições Gerais e Transitórias

Art. 59. Os alunos com necessidades educacionais especiais, portadores de afecções graves, gestantes e dispensados da prática de Educação Física recebem tratamento especial, na forma da lei.

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Art. 60. Os alunos do Ensino Fundamental, de 1ª a 4ª série, com defasagem em dois anos ou mais de escolaridade, são atendidos em Classes de Aceleração de Aprendizagem.

§1° Nessas Classes são desencadeadas ações que

possibilitem o desenvolvimento global da turma, considerando as características e necessidades individuais do aluno.

§2° A avaliação do rendimento escolar observa o desenvolvimento significativo das habilidades requeridas, sendo os resultados expressos por meio de relatório descritivo individual, por bimestre.

§3° A promoção do aluno à série para a qual demonstre aptidão ocorre ao final do ano letivo, por indicação do professor, e embasado nos resultados expressos no relatório descritivo.

PARECER N° 60/2001 – CEDF

Processo n° 030.000054/2001

Interessado: Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal

Aprovada as alterações introduzidas no Regimento Escolar das Escolas da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, que passa a vigorar com a redação anexa a este parecer, a partir do ano letivo de 2001.

HISTÓRICO – A Subsecretaria de

Educação Pública da Secretaria de Estado de Educação, encaminha a este Conselho nova proposta de Regimento Escolar das Escolas da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal. O Regimento ora colocado à análise constitui versão atualizada do Regimento aprovado pelo Parecer n° 34/2000 – CEDF, de 28/02/2000.

ANÁLISE – O processo é instruído com

quadro comparativo das alterações introduzidas e a legislação relativa à progressão com dependência. O Regimento disciplina o funcionamento de todas as escolas da rede pública do Distrito Federal, classificadas em 13 diferentes tipologias, Em razão dessa abrangência, o texto regimental é constituído por 171 artigos.

Alguns artigos merecem análise

destacada:

II. Os artigos 51 a 54, que tratam da Educação de Jovens e Adultos, mantêm o aprovado no Regimento anterior, com leves alterações na redação, atendo-se às normas legais básicas, de tal forma que a regulamentação em curso neste Conselho, por meio de resolução sobre a matéria, não venha desde logo modificar o dispositivo regimental;

III. Os artigos 115 a 118, que tratam da progressão parcial, procuraram manter a redação fiel à lei n° 2.686, de 10/01/2001, que

disciplina a matéria, considerando a unicidade da Educação Básica, que constitui um contínuo integrado de Ensino Fundamental e Médio. Assim, é admitida a passagem da 8° série do Ensino Fundamental para a 1ª do Ensino Médio com dependência, nos termos da lei.

IV. O artigo 139, §1°, muito oportunamente, determina às escolas que entreguem aos interessados (entenda-se pais e alunos), no ato da matrícula “documento-síntese de sua Proposta Pedagógica e do seu Regimento Escolar”. ´W importante enfatizar, uma vez que o Regimento é abrangente, que nesse documento a escola deve procurar traçar seu perfil, sua especificidade, destacando o que lhe é mais peculiar, de tal forma que os alunos e pais tenham conhecimento das regras básicas que lhes dizem respeito;

V. O artigo 166 abre a oportunidade às escolas aí referidas, dada sua especificidade, venham a ter Regimento próprio, a ser submetido a este Conselho. Essa abertura é oportuna e desejável, e as escolas devem ser estimuladas a buscar a definição de seu perfil, com o espaço de autonomia inerente à construção de sua especificidade.

Após análise minuciosa do Regimento

apresentado, este relator ofereceu à Subsecretaria de Educação Pública da Secretaria de Estado de Educação do distrito Federal algumas sugestões para aperfeiçoamento do texto, no que foi prontamente atendido, O Regimento que vem ao Conselho atende aos requisitos legais sobre a matéria e está em condições, s.m.j., de ser aprovado.

Por fim, cabe lembrar que a Subsecretaria encaminhou a nova proposta regimental a este Conselho no final de dezembro de 2000, com objetivo de implantar o novo texto já no início do ano letivo de 2001, o que efetivamente foi feito. Como as alterações introduzidas tiveram por objetivo adequar o Regimento a novas normas, mantendo-o inalterado no principal pode, de acordo com o parágrafo único do art. 154 da Resolução 2/98 – CEDF, ter sua vigÊncia a partir do ano letivo de 2001.

CONCLUSÃO: diante do exposto, sou pela aprovação das alterações introduzidas no Regimento Escolar das Escolas da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, que passa a vigorar com a redação anexa a este parecer, a partir do ano de 2001.

ANEXO II – NORMAS PARA REGISTRO DE DIPLOMAS E

CERTIFICADOS DE CONCLUSÃO DE CURSOS E EXAMES EM NÍVEL DE 2°

GRAU STELLA DOS CHERUBINS GUIMARÃES TROIS Secretário da Educação do Distrito Federal

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ANEXO DA PORTARIA N° 61/91 – SE

NORMAS PARA REGISTRO DE DIPLOMAS E

CERTIFICADOS DE CONCLUSÃO DE CURSOS E EXAMES EM NÍVEL DE 2° GRAU

1. Os Diplomas e Certificados serão registrados em livro próprio, contendo termo de abertura datado e assinado pelo Diretor do Estabelecimento de Ensino e/ou Departamento de Pedagogia da FEDF, e, ainda, folhas numeradas e rubricadas pelo próprio Diretor.

2. O registro deverá conter os seguintes dados: a) Número de ordem do registro: b) Nome do titulado; c) Data e local de nascimento; d) Número da cédula de identidade, órgão e data

da expedição; e) Data de conclusão do curso; f) Habilitação; g) Assinatura do Diretor e Secretário; h) Data de efetivação do registro. 1. O número de ordem do registro permanecerá

imutável, sendo seqüenciada sua numeração. 2. Os livros destinados a registro terão numeração

seqüenciada, por folha, livro – e, ainda, a data e assinatura do Diretor.

3. O verso dos Diplomas/Certificados deverá

conter dados do registro – número, folha, livro – e, ainda, a data e assinatura do Diretor.

4. A segunda via dos diplomas/Certificados

registrados anteriormente à presente Portaria será expedida pelo Estabelecimento de Ensino e/ou pelo Departamento de Pedagogia/ Seção de Exames, devendo a certificação do registro ser processada pelo órgão onde foi registrada a primeira via.

5. Os formulários antigos para expedição de

Diplomas/Certificados em cujo verso estejam reservados espaços para carimbo da SE e do MEC, poderão ser utilizados, colocando-se nos espaços, os dizeres: “Dispensado, tendo em vista a Portaria n° 61 de 27/11/1991, publicada no DODF em 29/11/91.

6. Os concluintes do curso de Habilitação

Específica de 2° Grau para o exercício do Magistério em Nível de 1° Grau de 1ª à 4° série e/ou de 1ª à 6° série e, ainda, os concluintes do curso de Secretário Escolar deverão requerer o Certificado de Registro Profissional junto ao Departamento de3 Inspeção do Ensino, nos termos do Art. 156 da Resolução 01/74 – CEDF.

7. O ESTAVELECIMENTO DE ENSINO E/OU O

Departamento de Pedagogia/FEDF deverão

encaminhar ao Departamento de Inspeção do Ensino, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, a contar da conclusão do curso, relação nominal, por Habilitação, dos concluintes, para fins de publicação no Diário Oficial do Distrito Federal, em 05 (cinco) vias, das quais 02(duas) deverão conter datilografados apenas os nomes e as respectivas funções – Diretor/Secretário, evitando-se carimbos e assinaturas.

8. A relação de que trata o item 9 devera conter o

ato que concedeu o Reconhecimento ao estabelecimento de ensino e/ou Autorização do curso/exames; nome do curso e/ou exame em nível de 2° Grau; nome completo dos concluintes, acompanhados do número de registro dos respectivos Diplomas/Certificados e assinatura do Diretor e Secretário.

9. O Departamento de Inspeção do Ensino deverá

expedir correspondência à Escola, após a publicação de que trata o item 9, informando o número e data do Diário Oficial.

10. Uma vez publicada a relação dos alunos no

Diário Oficial, a escola deverá imprimir, nos Diplomas/Certificados, carimbo onde constem os dizeres “Registro publicado no DODF n°________, de ___/___/___”, assinatura do Diretor e do Secretário.

11. Enquanto não estiver concluído o processo de

registro de Diplomas e/ou Certificados, a Escola deverá fornecer o Histórico Escolar, caso o aluno solicite documento de conclusão de curso e/ou exames.

ATAS

1. ATAS

2. Atas de Resultados Finais

Tem por finalidade registrar o resultado final de aproveitamento alcançado pelo aluno em cada disciplina, área de estudo ou atividade, após conclusão de todo o processo de avaliação, destacando, em conjunto, a sua aprovação ou reprovação. 3. Procedimentos

A ata de resultados finais de aproveitamento deve ser feita depois da recuperação, após concluída todo processo de avaliação dos alunos, pois, para alguns alunos o resultado final corresponde às menções e conceitos finais (ou média final), para outros, corresponde aos resultados da recuperação final.

Portanto, proceder-se-á confecção da ata de resultados finais após a realização da última avaliação do período letivo.

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Todos os alunos matriculados constarão de registro, mesmo os transferidos ou desistentes durante o período letivo.

Os resultados finais serão lançados por turma, isto é, haverá uma separação dos alunos, agrupando-se, em cada folha, os pertencentes a uma determinada classe. Importante: A ordem de lançamento dos nomes dos alunos deve ser a mesma seguida nos Diários de Classe. Registrando-se os resultados finais com base no Diário de Classe, assegura-se a inclusão de todos os alunos, mantém-se o mesmo número de chamada e determina-se, de antemão, os transferidos e os desistentes (quando for o caso.)

A transcrição dos resultados finais será feita do Diário de Classe para a Ficha Individual e deste para o livro próprio ou para as fichas (folhas avulsas). O registro em livro será feito em manuscrito e em folhas avulsas, datilografado.

No caso da utilização de folhas avulsas, a mais recomendada, é obrigatória a encadernação.

O registro de resultados finais conterá, no cabeçalho, os seguintes dados: - número da folha; - estabelecimento, cidade e estado; - série, grau, habilitação, turma e turno; - ano letivo; - número de dias letivos.

O corpo, propriamente dito de registro, deverá conter:

- relação de todos os alunos; - disciplinas cursadas; - total de horas/aula; - resultado final de aproveitamento (notas,

menções ou conceitos) em cada disciplina, área de estudo ou atividade;

- total de faltas; - resultado final: aprovado ou reprovado; - parecer do Conselho de Educação do

Distrito Federal que aprovou a grade curricular vigente.

Após esses dados, data-se o documento e colhem-se as assinaturas do secretário e do diretor. 4. Normas Gerais

No registro de resultados finais é obrigatória a observância das seguintes normas: - inexistência de rasuras e incorreções; - inutilização dos espaços em branco; - colocação de todos os dados exigidos; - ausência de abreviaturas, do contrário,

acrescentar legenda.

Quando a transcrição é feita em livros e em manuscrito, e ocorre rasura, toda a folha é invalidada, repetindo-se o trabalho em outra. Deve-se fazer, nestes casos, a seguinte anotação:

- “Em virtude de rasura, esta folha deixa de

possuir validade, sendo substituída pela folha número...”.

O responsável pela execução do

serviço, ou seja o secretário datará e assinará ao observação inutilizando, a seguir, todos os espaços em branco e colher-se-ão a assinatura do diretor.

Quanto à relação dos alunos, todos os matriculados durante o ano letivo, sem exceção, constarão do registro, da seguinte maneira:

- Aluno desistente – anotar, no espaço

reservado ao resultado final o termo: DESISTENTE (o que não ocorre nas escolas da rede oficial):

- No espaço reservado ao resultado final, lança-se o termo: REPROVADO – RP – grifado em vermelho, bem como as menções, conceitos ou notas que causarem a reprovação; ou APROVADO – AP – conforme o caso.

- Aluno transferido – anotar, na sua respectiva linha, o termo: TRANSFERIDO EM ____/____/____.

5. Ata de Exames e Processos Especiais de Avaliação

6. – Aplicação do Parecer N° 57/74 – CEDF –

Mediante a aplicação do Parecer acima referido, poderá matricular-se em casos excepcionais, o aluno de 1° Grau, de 7 a 14 anos, que comprovadamente, não disponha de documentação escolar, como já vimos na Unidade 4, item 4.1.2.

- Após adotados os procedimentos

administrativos previstos no mesmo Parecer, deve-se proceder ao registro do ocorrido no livro de atas de exames e processos especiais de avaliação.

APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E

ADAPTAÇÃO DE ESTUDOS

APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

1. Conceituação

“É o recurso que permite ao estabelecimento de ensino, ao matricular o aluno, a aceitação de estudos de igual ou equivalente valor formativo, realizados com aproveitamento, em outro contexto ou

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em outro curso, para fins de concessão de crédito e continuidade de estudos, mediante a apresentação de documento escolar em que se comprove a autenticidade e regularidade dos estudos.”

“Consiste na validação de disciplinas, cursadas pelo aluno e que tenha correspondência com os componentes curriculares do curso pretendido pelo mesmo.”

“O aproveitamento de estudos ocorrerá quando o princípio de adequação for considerado atendido pela escola de destino faze os objetivos da habilitação ou curso, e quando a escola de destino aceitar integralmente os estudos das matérias ou conteúdos cursados com aproveito pelo aluno na escola de origem, independentemente de diferenças de programa, carga horária e número de séries ou períodos cursados...”

2. Formas:

Direta – quando a disciplina já concluída tiver em conteúdo e duração, desenvolvimento idêntico, equivalente ou superior ao dos estudos pretendidos. Exame de Capacidade – quando os conhecimentos adquiridos em determinado conteúdo, pela experiência profissional ou vivência prática, possibilitarem o aproveitamento de estudos em disciplinas correlatas.

1. Documentos Necessários ao Processamento:

- Histórico Escolar - Conteúdo Programático dos estudos

realizados pelo aluno

2. Procedimentos: - O responsável pelo processo ao receber a

documentação do aluno, analisa e compara a documentação apresentada, considerando:

- valor formativo dos componentes curriculares;

- a necessidade dos conhecimentos para prosseguimento de estudos;

- a possibilidade de atendimento especial ao aluno para recuperação de estudos, quando for o caso.

Verifica:

- No regimento escolar, as disposições

relativas à aceitação de transferência, aproveitamento de estudos e adaptação.

- O currículo cursado pelo aluno na escola de origem com o previsto para o curso pretendido.

O secretário do estabelecimento registra em Ata Própria e na Ficha Individual do aluno:

- Os resultados relativos ao aproveitamento de estudos e as adaptações necessárias a serem realizadas;

- A carga horária estabelecida pela legislação específica vigente para o componente curricular aproveitado.

ADAPTAÇÃO CURRICULAR

1. Conceituação:

“Recurso previsto em legislação que possibilita ao aluno transferido, com carga horária e conteúdos ausentes, insuficientes os ajustamentos necessários e o acompanhamento do novo currículo sob orientação do estabelecimento.” “Trata-se de procedimento pedagógico com vistas à complementação do currículo escolar do aluno transferido de outro estabelecimento e que não tenha em seu histórico escolar, disciplina(s) constante (s) de matriz curricular do curso pretendido.”

2. Formas:

- Complementação de Estudos - De currículo – quando se verifica ausência

de disciplina que compõe a Base Nacional Comum, Profissionalizante, quando for o caso, para o cumprimento do currículo aprovado para o estabelecimento;

- De carga horária – quando a carga horária é considerada insuficiente para o cumprimento do currículo, ficando a critério do estabelecimento o número de horas a ser exigido.

SUPLEMENTAÇÃO DE ESTUDOS:

- De conteúdo curricular – quando os conteúdos programáticos estudados, dentro das disciplinas forem considerados insuficientes.

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2. Modalidades:

- A adaptação poderá combinar diferentes procedimentos, devendo ser o mais simples possível, permitindo ao aluno cumprir as exigÊncias de freqüência e aproveitamento.

- A adaptação deve ser processada, na forma regimental, mediante:

- aulas regulares; - curso paralelo em entidade idônea. 2. Procedimentos:

O RESPONSÁVEL PELO PROCESSO AO RECEBER A DOCUMENTAÇÃO DO ALUNO:

- examina o Histórico Escolar apresentado; - compara a matriz curricular vigente com

os componentes curriculares cursados pelo aluno;

- indica o(s) componentes (s) curricular (es) para o (s) qual (is) se verifique a necessidade da adaptação;

- encaminha ao diretor de estabelecimento o resultado de análise.

O SECRETÁRIO DA ESCOLA, APÓS O CUMPRIMENTO DA(S) ADAPTAÇÃO(ÕES), EFETUADA (S) PELO ALUNO;

- registra em ata e na Ficha Individual, o resultado final da(s) adaptação(ões);

- registra na ficha individual, a complementação ou a suplementação de estudos realizados pelo aluno.

1. Observação: - Cada estabelecimento disporá em

Regimento ou Estatuto, sobre a forma de adaptação, que deverá obedecer as normas flexíveis, podendo adotar entre outros, os seguintes critérios:

a) De Créditos; b) De compromissos; c) De cursos paralelos; d) De aulas individuais...

As escolas que recebem alunos do exterior poderão promover a adaptação de estudos, verificando o tempo de escolarização no país de origem, o currículo feito e tudo o mais que seja indispensável para a integração do estudante estrangeiro na vida escolar brasileira.

7. Regularização de Vida Escolar do Aluno

Além dos exames e processos especiais de avaliação aqui citados, poderão ocorrer outros casos de regularização de vida escolar do aluno. Em cada caso, deverá ser lavrada uma ata no livro próprio, fazendo constar a fundamentação legal. O fato deverá ser registrado na Ficha Individual e/ou no Histórico Escolar, conforme o caso. Qualquer que seja a ocorrência deverá ser consultado o Departamento de Inspeção de Ensino que orientará quanto à legislação que ampara cada caso ou encaminharão ao Conselho de Educação do Distrito Federal para a devida solução, se for o caso.

8. Normas para guarda e eliminação de documentos escolares/fedf

DA FINALIDADE

1. As presentes normas têm por finalidade regulamentar a guarda e a eliminação de documentos escolares dos estabelecimentos de ensino da rede oficial do Distrito Federal.

DA CONCEITUAÇÃO

1. Para os efeitos destas normas, considera-se: a) Documento escolar – aquele que apresenta,

total ou parcialmente, o extrato da vida escolar dos alunos.

b) Documento de registro individual do aluno – aquele que apresenta, de forma conjunta, dados da vida escolar dos alunos;

c) Documento de registro coletivo – aquele que apresenta, de forma conjunta, dados da vida escolar dos alunos.

d) Documento histórico – aquele que assim o indicar sua característica, de acordo com os critérios estabelecidos pela legislação específica vigente.

DA COMISSÃO E SUAS ATRIBUIÇÕES

1. O estabelecimento de ensino terá uma Comissão de Guarda e Eliminação de Documentos Escolares, também denominada COGEDE, que se reunirá, quando necessário, mediante convocação de seu Presidente.

2. O presidente da COGEDE será o Diretor do estabelecimento de ensino, ou seu substituto legal, que designará um ou mais servidores para integrá-la, sendo um deles o Secretário da escola, e indicará substituto em caso de vaga de seus membros.

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3. A comissão a que se refere o item anterior terá as seguintes atribuições:

a) Examinar documentos escolares; b) Decidir sobre a reconstituição de documentos

escolares; c) Eliminar documentos escolares; d) Prorrogar os prazos de guarda e eliminação de

documentos escolares; e) Efetuar os registros necessários ao

cumprimento das presentes normas.

DA GUARDA E DO ARQUIVAMENTO

1. Caberá ao estabelecimento de ensino a guarda

e conservação de documentos escolares, que os manterá arquivados, considerando-se os prazos estabelecidos nestas normas.

2. Os documentos históricos serão conservados no estabelecimento de ensino até o seu encaminhamento ao órgão próprio da Fundação Educacional, responsável pela guarda desses documentos.

3. Por medida de segurança, o documento de registro individual do aluno deverá ser arquivado em local diverso daquele detentor do documento de registro coletivo.

4. Os prazos de guarda de documentos escolares serão contados a partir da data de expedição, quando expedidos pelo próprio estabelecimento de ensino.

5. A COGEDE avaliará o tempo decorrido de guarda de documentos escolares que não apresentem data de expedição e dos expedidos por outras instituições para o cumprimento dos prazos estabelecidos nestas normas.

6. Serão guardados, no arquivo do estabelecimento de ensino, pelo prazo de 05(cindo) anos, os seguintes documentos:

a) Ficha de referência de matrícula; b) Registro de exames e processos especiais de

avaliação; c) Registro de resultados finais de avaliação do

rendimento escolar do aluno; 1. Serão guardados permanentemente, no arquivo

do estabelecimento de ensino, os seguintes documentos:

a) Ficha de referência de matrícula; b) Registro de exames e processos especiais de

avaliação; c) Registro de resultados finais de avaliação do

rendimento escolar do aluno; d) Ficha Individual do aluno, cujos dados não

possam ser transcritos para o Histórico Escolar; e) Histórico Escolar; f) Registro de expedição de certificados e

diplomas; g) Termo de investidura de diretor e secretário; h) Planta de construção e reformas de escola; i) Registro de eliminação de documentos

escolares.

1. Os certificados e diplomas serão guardados por tempo indeterminado, exceto os registrados pelo órgão competente, que permanecerão no arquivo do estabelecimento de ensino até sua entrega ao titulado.

2. Quando julgar conveniente, a COGEDE poderá prorrogar os prazos de guarda de documentos previstos nestas normas.

DA ELIMINAÇÃO

1. Deverão ser eliminados, após exame e decisão

da COGEDE, os documentos escolares que: a) Tenham sido dispensados por lei e/ou normas

específica; b) Perderam a validade, em virtude do tempo

decorrido; c) Constituam duplicidade, ressalvada a existência

dos documentos de registro individual do aluno e documentos de registro coletivo;

d) Tornaram-se dispensáveis, vencidos os prazos de guarda estabelecidos nas presentes normas;

e) Tenham sido reconstituídos pela COGEDE, nos termos do item 19.

1. A Ficha Individual do aluno deverá ser

eliminada, após a inclusão de seus dados no Histórico Escolar.

2. Os documentos escolares, considerados de guarda por tempo indeterminado, poderão ser eliminados, de acordo com a necessidade e a conveniência, mediante decisão da COGEDE.

DA RECONSTITUIÇÃO

1. O Histórico Escolar e/ou Ficha Individual do

aluno deverão ser reconstituídos, mediante decisão da COGEDE, quando:

a) Verificada a impossibilidade de comprovar sua

regularidade e autenticidade; b) Verificada a impossibilidade de garantir a sua

conservação, pelo desgaste apresentado no decorrer do tempo.

1. Os documentos escolares reconstituídos, de

que trata o item anterior, deverão: a) Ser devidamente datados e assinados pelo

Diretor ou seu substituto legal e pelo Secretário do estabelecimento de ensino;

b) Apresentar, sotopostos às assinaturas referidas na alínea anterior, nomes por extenso, mediante carimbo, datilografados ou manuscritos em letras de forma.

DO PROCESSO DE ELIMINAÇÃO

1. A eliminação de documentos escolares será

feita de modo a assegurar sua total descaracterização, por processo e ser indicado pela COGEDE e sob a orientação, fiscalização e responsabilidade direta de seu Presidente.

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2. A eliminação de documentos escolares será precedida de lavratura de termo próprio, datilografado ou manuscrito de modo legível, devidamente datado e assinado pelos membros da COGEDE.

DOS CASOS OMISSOS

1. Os casos ou as dúvidas surgidas no cumprimento destas normas serão resolvidos

pela COGEDE ou pelo Diretor do Departamento Geral de Pedagogia.

Brasília 05 de abril de 1984. STELLA DOS CHERUBINS GUIMARÃES

TROIS Departamento Geral de Pedagogia/FEDF Diretora

ATA DE ELIMINAÇÃO DE DOCUMENTOS ESCOLARES

Ordem Especificação do

Documento Eliminado

Quantidade Grau/Modalidade Série / Fase

Ano/Período Letivo

Curso para 2° Grau

Obs:

Normas Gerais

ALGUMAS NORMAS DEVEM SER OBSERVADAS NA LAVRATURA DE ATAS:

- Deverão conter a fundamentação legal, a data em que ocorreu a fato, a identificação do(s) aluno(s) em pauta, a descrição do caso de maneira sucinta e clara, com a respectiva solução ou resultado, conforme o caso, sem contudo, omitir nenhum dado importante;

- Deverão ter as assinaturas do Diretor e do Secretário e, em alguns casos, também do(s) professor(es);

- Preencher e/ou inutilizar todos os espaços para que nenhuma informação seja acrescentada posteriormente;

- Não deverão conter rasuras, emendas, incorreções, e abreviaturas, devendo, todos os dados constar por extenso.

10. APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E ADAPTAÇÃO CURRICULAR (Orientação N° 01/89 – DOA/DIE/SE – DF)

11. APROVEITAMENTO DE ESTUDOS: 12. Conceituação

“É o recurso que permite ao estabelecimento de ensino ao matricular o aluno, a aceitação de estudos de igual ou equivalente valor formativo, realizados com aproveitamento, em outro contexto ou em outro curso, para fins de concessão de crédito e continuidade de estudos, mediante a apresentação de documento escolar em que se comprove a autenticidade e regularidade dos estudos”. Fonte de Consulta: Consulte – DOA/DIE

Membro da COGEDE

Membro da COGEDE

Membro da COGEDE

Presidente da COGEDE

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“Consiste na validação de disciplinas, áreas de estudos ou atividades cursadas pelo aluno e que tenha correspondência com os componentes curriculares do curso pretendido pelo mesmo.” Fonte de Consulta: Manual do Secretário FEDF/SE. “O aproveitamento de estudos ocorrerá quando o princípio de adequação for considerado atendido pela escola de destino face aos objetivos da habilitação ou curso, e quando a escola de destino aceitar integralmente os estudos das matérias ou conteúdos cursados com proveito pelo aluno na escola de origem, independentemente de diferenças de programa, carga horária e número de séries ou períodos cursados”. Fonte de Consulta: MAI – abril/85

FORMAS:

Direta – quando a Disciplina, Área de Estudo ou Atividade já concluída, tiver em conteúdo e duração desenvolvimento idêntico, equivalente ou superior dos estudos pretendidos: Exame de Capacidade – quando os conhecimentos e capacidade adquiridos em determinados conteúdos, pela experiência profissional ou vivência prática, possibilitarem o aproveitamento de estudos em Atividades, Áreas de Estudo ou Disciplinas correlatas.

9. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS AO PROCESSAMENTO:

- Histórico Escolar - Conteúdo Programático dos estudos

realizados pelo aluno.

10. PROCEDIMENTOS:

O responsável pelo processo, ao receber a documentação do aluno, analisa e compara a documentação apresentada, considerando: - O valor formativo das disciplinas; - Conteúdo programático e carga horária; - A necessidade dos conhecimentos para

prosseguimento de estudos; - A possibilidade de atendimento especial ao

aluno para recuperação de estudos, quando for o caso.

VERIFICA:

- No Regimento Escolar, as disposições relativas à aceitação da transferência, aproveitamento de estudos e adaptação.

- O currículo cursado pelo aluno na escola de origem com o previsto para o curso pretendido.

O SECRETÁRIO DO ESTABELECIMENTO:

- Registra em ata própria e na Ficha Individual do aluno:

a) Os resultados relativos ao aproveitamento

de estudos e as adaptações necessárias a serem realizadas;

b) A carga horária estabelecida pela legislação específica vigente para o componente curricular aproveitado.

10. ADAPTAÇÃO CURRICULAR 11. Conceituação

“Recurso previsto em legislação que possibilita ao aluno transferido com carga horária e conteúdos ausentes, ou insuficientes, os ajustamentos necessários e o acompanhamento do novo currículo sob a orientação do estabelecimento”. Fonte de Consulta: Consulte – DOA/DIE. “Trata-se de procedimento pedagógico com vista à complementação do currículo escolar do aluno transferido de outro estabelecimento e que não tenha em seu Histórico Escolar, disciplina(s), área(s) de estudo ou atividade(s) constante(s) de grade curricular do curso pretendido. Fonte de Consulta: Manual do Secretário – FEDF/SE

12. FORMAS - Complementação de estudos: - De currículo – quando se verifica ausência

de disciplina, da área de estudo ou de atividade que compõem o núcleo comum, estudos obrigatórios do artigo 7° e mínimos profissionalizantes, quando for o caso, para o cumprimento do currículo aprovado para o estabelecimento;

- De carga horária – quando a carga horária é considerada insuficiente para o cumprimento do currículo ficando a critério do estabelecimento o número de horas a ser exigido.

- Suplementação de estudos.

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- De conteúdo curricular – quando os conteúdos programáticos estudados, dentro das disciplinas, área de estudo ou atividades forem considerados insuficientes.

11. MODALIDADES

A adaptação poderá combinar diferentes procedimentos, devendo ser o mais simples possível, permitindo ao aluno cumprir as exigências de freqüência e aproveitamento.

A adaptação deve ser processada, na forma regimental, mediante: - Aulas regulares; - Compromisso ou contrato (trabalhos,

pesquisas, projetos, outros) - Curso paralelo em entidade idônea.

12. PROCEDIMENTOS:

O RESPONSÁVEL PELO PROCESSO AO RECEBER A DOCUMENTAÇÃO DO ALUNO:

- Examina o Histórico Escolar apresentado; - Compara a grade curricular vigente com os

componentes curriculares cursados pelo aluno;

- Indica o(s) componente(s) curricular(es) para o(s) qual(is) se verifique a necessidade da adaptação;

- Encaminha ao diretor de estabelecimento o resultado da análise.

O SECRETÁRIO DA ESCOLA, APÓS O CUMPRIMENTO DA(S) ADAPTAÇÃO(ÕES), EFETUADA(S) PELO ALUNO:

- Registra em Ata e na Ficha Individual, o resultado final da(s) adaptação(ões);

- Registra na Ficha Individual, a complementação ou a suplementação de estudos realizados pelo aluno.

13. LEGISLAÇÃO PERTINENTE - Lei 5.692/71 – Art. 13

“A transferência do aluno de um para outro estabelecimento far-se-á pelo núcleo comum fixado em âmbito nacional e, quando for o caso, pelos mínimos estabelecidos para as habilitações profissionais, conforme normas baixadas pelos competentes Conselhos de Educação.”

- Lei 4.024/61 – Art. 100

“Será permitida a transferência de alunos de um para outro

estabelecimento de ensino, inclusive de país estrangeiro, feitas as necessárias adaptações de acordo com o ensino, inclusive de país estrangeiro, feitas as necessárias adaptações de acordo com o que dispuserem: em relação ao ensino superior, os conselhos universitários, ou o Conselho Federal de Educação...”.

- Circular 09/62 – Diretoria do Ensino Secundário

- Orientação sobre adaptação de estudos. (Legislação Federal – SION – Volume II)

- Parecer 206/63 – A – CFE (Documenta 17/18)

“Normas para adaptação no Ensino Médio. A escola que aceitar alunos transferidos com insuficiência de estudos de disciplinas de seu currículo, lhes dará assistência necessária a uma adequada adaptação. Cada estabelecimento disporá em regimento ou estatutos, sobre a forma de adaptação, que deverá obedecer a normas flexíveis, podendo adotar entre outros, os seguintes critérios:

a) De créditos; b) De compromissos c) De cursos paralelos; d) De aulas individuais...;

- Parecer 341/73 – CFE – (Documenta 148/73)

“As escolas que recebem alunos do exterior poderão promover adaptação de estudos, verificando o tempo de escolarização no país de origem, o currículo feito e tudo o mais que seja indispensável para a integração do estudante estrangeiro na vida escolar brasileira, tendo em vista a jurisprudência indicada no presente parecer.”

- Parecer 1457/77 – CFE – (Documenta 199/77)

“A adaptação pode ser feita tanto de disciplinas, como de carga horária, dependendo do caso específico. O aluno transferido, por exemplo, no meio de um caso, portanto, deverá concluí-lo seguindo as normas de sua nova escola, abrangendo nesse caso, portanto, adaptação tanto de disciplina, quanto de carga horária. Nossa resposta serve apenas como orientação geral, pois

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ORGANIZAÇÃO DE SECRETARIA E ESCRITURAÇÃO ESCOLAR

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como toda questão, tem de ser respondida, luz de cada caso concreto.”

- Resolução 01/74 – CEDF

Art. 75 – Parágrafo 2° - “Para efeito de adaptação, a recuperação de estudos de alunos transferidos poderá efetivar-se, paralelamente, ao curso regular do estabelecimento de ensino, neste ou em outra instituição credenciada pelo estabelecimento.” Art 75 – Parágrafo 3° - “Os alunos

provindos do exterior merecerão tratamento especial para efeito de matrícula a adaptação ao curso.” Art 75 – Parágrafo 4° - “A parte de

formação especial não será objeto de retardo escolar ou recuperação dos alunos transferidos para ajustamento ao novo currículo, mas de programação especial, ajustada às possibilidades do aluno e que lhe permitam continuidade de estudos.”

- Parecer 17/74 – CEDF (Boletim 9)

“... não há possibilidade de que a escola de 2° Grau faça qualquer adaptação de estudos feitos no 1° Grau. Caso tenha ocorrido qualquer falha, esta deve ser reparada em nível de 1° Grau e somente a escola de 1° Grau deve atestar que o aluno concluiu aquele grau de ensino.”

- Parecer 52/87 – CEDF (Itens 12-13-14 e 15)

“...as alterações do núcleo comum vigem a partir do ano letivo de 1987, e, tudo o que foi feito antes é válido e constará do Histórico do aluno. Assim, os alunos que concluirão o 1° e 2° Graus em 1987, terão novo núcleo comum, somente na última série. Portanto, os problemas com o núcleo comum dos currículos de alunos transferidos começarão a aparecer a partir deste ano...”

11. EDUCAÇÃO FÍSICA 12. DISPOSITIVOS LEGAIS 13. LEI N° 4.024, DE 20.12.61

Título V – Dos Sistemas de Ensino. Artigo 22 – Será obrigatória a prática da Educação Física, nos cursos primário e médio, até a idade de 18 anos.

11. DECRETO-LEI N° 705, DE 25.07.69.

Altera a redação do artigo 22 da Lei N° 4.024, de 20.12.61.

“O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o Parágrafo 2° do Artigo 2° do Ato Institucional N° 5, de 13.12.689, decreta: Artigo 1° - O artigo 22 da Lei N° 4.024, de 20.12.61, passa a vigorar com a seguinte redação: “Será obrigatória a prática da Educação Física, em todos os níveis e ramos de escolarização, com predominância esportiva no Ensino Superior.” Artigo 2° - Revogadas as disposições em contrário, o presente Decreto-Lei entrará em vigor na data de sua publicação.” A. Costa e Silva – Presidente da República.

12. DECRETO-LEI N° 1.044, de 21.10.69.

Dispõe sobre tratamento excepcional para os alunos portadores de afecções que indica. Os Ministros da Marinha, de Guerra, do Exército e da Aeronáutica Militar, usando das atribuições que lhes confere o Artigo 3° do Ato Institucional N° 5, de 13 de dezembro de 1968 e, considerando que condições de saúde nem sempre permitam freqüência do educando à escola, na proporção mínima exigida em lei, embora se encontrando o aluno em condições de aprendizagem; considerando que a legislação, de outro, o da equivalência de cursos e estudos, bem como o da educação peculiar dos excepcionais, decretam: Artigo 1° - são considerados merecedores de tratamento excepcional os alunos de qualquer nível de ensino, portadores de afecção congênita ou adquirida, infecções, traumatismos ou outros condições mórbidas, determinados distúrbios agudos ou agudizados, caracterizados por:

a) Incapacidade física relativa, incompatível com a freqüência aos trabalhos escolares, desde que se verifique a conservação das condições intelectuais e emocionai necessárias para o prosseguimento da atividade escolar em novos moldes;

b) Ocorrência isolada ou esporádica;

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TÉCNICO EM SECRETARIA ESCOLAR

ORGANIZAÇÃO DE SECRETARIA E ESCRITURAÇÃO ESCOLAR

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c) Duração que não ultrapasse o máximo admissível em cada caso, para a continuidade do processo pedagógico de aprendizado, atendendo a que tais características se verificam, entre outros, em caso de síndromes hemorrágicas (tais como a hemofilia), asma cardíte, pericardites, nefropatias agudas ou subagudas, afecções reumáticas, etc.

Artigo 2° - Atribuir a esses estudantes, como compensação das ausências às aulas, exercícios domiciliares com acompanhamento da escola, sempre que compatíveis com o seu estado de saúde e as possibilidades do estabelecimento. Artigo 3° Dependerá o regime de exce3ção neste Decreto-Lei estabelecido de laudo médico elaborado por autoridade oficial do sistema educacional. Artigo 4° - Será da competência do diretor do estabelecimento, a autorização, à autoridade superior imediata, do regime de execução. Artigo 5° - este Decreto-Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições contrárias.

13. LEI N° 5.664, DE 01.06.71

Acrescenta parágrafo único ao artigo 1° do Decreto-Lei N° 705, de 25 de julho de 1969, que altera a redação do artigo 22, da Lei N° 4.024, de 20 de dezembro de 1961, que fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. O Presidente da República Faço saber que o Congresso Nacional Decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Artigo 1° - acrescente-se o seguinte parágrafo único ao Artigo 1° do Decreto-Lei N° 705, de 25 de julho de 1969: “Parágrafo único – Os cursos noturnos podem ser dispensados da prática de Educação Física.” Artigo 2° - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições em contrário. Emilio G. Médici Jarbas G. Passarinho (Publicado no D.O. em 23.06.71)

14. LEI N° 5.692, DE 11.08.71

Fixa diretrizes e bases para o ensino de 1° e 2° Graus, e dá outras providências. Capítulo I – Do ensino de 1° e 2° Graus. Artigo 7° - Será obrigatória a inclusão de Educação Moral e Cívica, Educação Física, Educação Artística e Programas de Saúde nos currículos plenos dos estabelecimentos de 1° e 2° Graus, observando quanto à primeira, o dispositivo no Decreto-Lei N° 869, de 12.09.69.

15. DECRETO N° 69.450,DE 01.11.71.

REGULANTA O ARTIGO 22 DA Lei n° 4.024, de 20.12.61, e alínea “c” do Artigo 40 da Lei N° 5.540, de 28.11.68, e dá outras providências. Título IV – Da Organização e Controle. Artigo 6° - Em qualquer nível de todos os sistemas de ensino é facultativo a participação nas atividades físicas programadas:

a) Aos alunos maiores de trinta anos de idade;

b) Aos alunos que estiverem prestando serviço militar na tropa;

c) Aos alunos amparados pelo Decreto-Lei N° 1.044, de 22.10.69, mediante laudo do médico assistente do estabelecimento.

16. LEI N° 6.503, DE 13.12.77

Dispõe sobre a Educação Física em todos os graus e ramos de ensino. O Presidente da República Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono, a seguinte Lei: Artigo 1° É facultativa a prática de Educação Física em todos os graus e ramos de ensino:

Ao aluno do curso noturno que comprove exercer atividade profissional, em jornada igual ou superior a 6(seis) horas; Ao aluno maior de 30 (trinta) anos de idade; Ao aluno que estiver prestando Serviço Militar inicial, ou que em outra situação, comprove estar obrigado prática de

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Educação Física na organização militar em que serve; Ao aluno amparado pelo Decreto-Lei n° 1044, de 21.10.69; Ao aluno do curso de pós-graduação; e Aluna que tenha prole.

Artigo 2° esta lei entrará em vigor na data de sua publicação. Artigo 3° revogam-se as disposições em contrário.

17. PARECER N° 119/79 – CEDF

“... estão dispensados de Educação Física os alunos amparados pela Lei N° 6.503/77, de 13.12.77 Deverão as escolas de 1° e 2° Graus, preencher com outras atividades, igualmente formativas, os vazios ocasionados pelos casos de isenção ou dispensa de Educação Física, para cumprimento do mínimo de horas exigido por lei, para conclusão da série ou curso. Sempre que haja necessidade de compensação de horas para conclusão do curso, constitui-se obrigação da escola arcar com essa responsabilidade; As escolas, dentro de suas responsabilidades, deverão programar atividades compensatórias, dentro de seu currículo pleno, para os alunos impossibilitados de realizar os exercícios físicos programados. Estes alunos não se podem furtar a estas atividades, naturalmente compatíveis com a causa da insenção; Sempre que possível, as escolas oferecerão horários especiais para pratica de atividades físicas, esportivas ou similares, no sentido de solucionar ao problemas de alunos dos curso diurnos que exerçam, comprovadamente, atividades profissionais em jornada igual ou superior a 6 (seis) horas;

18. LEI N° 7.692, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1988

Da nova redação ao disposto da Lei n° 6.503, de 13 de dezembro de 1977, passa a vigorar com a seguinte redação: Artigo 1° É facultativa a prática de Educação Física, em todos os graus e ramos de ensino:

a) Ao aluno que comprove exercer atividade

profissional, em fornada igual ou superior a 6(seis) horas;

b) Ao aluno maior de 30 (trinta) anos de idade;

c) Ao aluno que estiver prestando o Serviço Militar inicial ou que em outra situação, comprove estar obrigado à prática de Educação Física na Organização Militar em que serve;

d) Ao aluno amparado pelo Decreto-Lei N° 1.044, de 21.10/69

e) Ao aluno de curso de pós-graduação; e f) Aluna que tenha prole.

Artigo 2° Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. Artigo 3° Revogam-se as disposições em contrário. Brasília, 20 de dezembro de 1988. 167° da Independência e 100° da República. JOSÉ SARNEY Hugo Napoleão

19. PROCEDIMENTOS BÁSICOS: - Orientar o aluno, quando maior, e o pai ou

responsável quando o aluno for menor, no sentido de requerer a dispensa de Educação Física;

- Informar ao professor do aluno a data em que foi concedida a referida dispensa;

- Registrar na Ficha Individual do aluno, a dispensa de Educação Física e o respectivo amparo legal e, em caso de transferência, também no Histórico Escolar.

- A dispensa de Educação Física que tratamos, não é compulsória. Para se efetivar a dispensa, é necessário que haja manifesta a vontade do aluno, pai ou responsável, através de requerimento próprio.

BIBLIOGRAFIA

1. BRASIL. LEI N° 4024, DE 20.12.61 Diário Oficial, Brasília, 1961.

2. _______. LEI N° 5692, DE 11.08.71. Diário

Oficial, Brasília, 1971. 3. _______. LEI N° 7044, DE 18.10.82. Diário

Oficial, Brasília, 1982. 4. _______. Distrito Federal, Secretaria de

Educação e Cultura. Departamento de Inspeção de Ensino. Consulte-Orientações para o Trabalho Escolar, Brasília, 1984.

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TÉCNICO EM SECRETARIA ESCOLAR

ORGANIZAÇÃO DE SECRETARIA E ESCRITURAÇÃO ESCOLAR

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5. _______. Distrito Federal, Secretaria de

Educação. Departamento de Inspeção de Ensino. Orientação N° 01 – Aproveitamento de Estudos e Adaptação. Brasília 1989.

6. _______. Distrito Federal, Secretaria de

Educação. Departamento de Inspeção de Ensino. Orientação N° 02 – Diário de Classe. Brasília, 1989.

7. CONSELHO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO

FEDERAL. Resolução N° 01/74, alterada pelo Parecer N° 58/77 – CEDF, e pelas Resoluções N°s. 02/79, 03/79, 04/79, 04/81, 09/83 e 03/87 do CEDF, Brasília.

8. FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DO DISTRITO

FEDERAL. Regimento Escolar dos estabelecimentos de Ensino da Rede oficial do Distrito Federal. Brasília, Editora e Gráfica FEDF, 1981.

9. __________________________________

__________________. Manual do Secretário. Brasília, Editora e Gráfica FEDF, 1984.

10. GOIÁS. Secretaria da Educação e Cultura.

Subsídios para Secretaria Escolar. Manual Técnico-Administrativo. V. 1. [Goiânia], Livro Goiano, 1973.

11. LACERDA, Beatriz Pires de, Administração

Escolar. São Paulo, Pioneira, 1977. 12. SILVA, Odília da. Organização de

Secretaria de Escola. Porto Alegre, Sagra, 1989.

Os documentos micro-filmados poderão ser eliminados, exceto os de valor probatório e histórico, sendo indispensável, no entanto a lavratura de termo em livro próprio, pela comissão de guarda e eliminação de documentos escolares. A informática, por ser uma tecnologia avançada e ágil, auxilia o processo de administração e guarda/armazenamento de informações de uma organização. Tem como finalidade, no âmbito educacional, agilizar, racionalizar e controlar a vida acadêmica do educando, integrar as informações entre os diversos níveis administrativos, ampliando e facilitando seu acesso, e, ainda, guardar com segurança os documentos escolares. O estabelecimento de ensino que optar por implantar um sistema de informação próprio deverá seguir estas etapas:

a) Análise de estrutura atual da secretaria escolar identificando rotinas, volume de dados, fluxos e equipamentos.

b) Análise atual de secretaria escolar,

identificando rotinas, volume de dados, fluxos e equipamentos.

c) Planejamento criterioso das modificações

que deverão ser efetuadas na estrutura organizacional da instituição, com base nas necessidades detectadas.

d) Implantação de sistema próprio, após

testes, e treinamento de pessoal, efetuando as correções devidas durante o processo.

e) Os instrumentos educacionais elaborados

durante o processo de informação deverão ser apreciados pelo órgão próprio da Secretaria de Educação do Distrito Federal, antes de sua utilização.

DA ELIMINAÇÃO

Deverão ser eliminados, após exame e decisão da comissão de guarda e eliminação de documentos escolares, os documentos que:

• Tenham sido dispensados por lei e/ou normas específicas;

• Perderam a validade, em virtude do tempo decorrido;

• Constituam duplicidade, ressalvada a existência dos documentos de registro individual do aluno e documentos de registro coletivo;

• Tornaram-se dispensáveis, vencidos os prazos de guarda estabelecidos;

• Tenham sido reconstituídos

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TÉCNICO EM SECRETARIA ESCOLAR

ORGANIZAÇÃO DE SECRETARIA E ESCRITURAÇÃO ESCOLAR

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste módulo, você encontrou conteúdo, textos e interpretações para apoiá-lo no seu Curso. Aqui, a

teoria é acompanhada da sua contrapartida – estágio – que será de grande valor para o seu

enriquecimento profissional.

Não pretendemos de forma alguma ditar receitas infalíveis. Nossa intenção é conduzir um

diálogo direcionado a você e dessa forma, ajudá-lo a desenvolver habilidades de estudo – consultas a

dicionários enciclopédias e leitura de textos – tornando-o apto a superar os limites que esse material

encerra.

Agora, vamos ao seu desempenho. Se você acertou tudo, passará para o próximo módulo. Caso

contrário, esclareça suas dúvidas com o seu professor/tutor, de acordo com a sua disponibilidade de

tempo e esteja você onde estiver, seja por telefone, fax ou internet (www.colegiopolivalente.com.br)

O desafio de toda Equipe Polivalente é saber articular um ensino profissionalizante de modo a ser

compreendido pela comunidade. O único modo para articulá-lo e vivê-lo, é dando testemunho de vida.

O seu sucesso é também sucesso do CIP.

Afinal, o CIP é você!!!