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ASSOCIAÇÃO DE CULTURA E EDUCAÇÃO SANTA TERESA FACULDADE GAMA E SOUZA
Comissão Própria de Avaliação
Relatório 2013
Rio de Janeiro
2014
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APRESENTAÇÃO
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Faculdade Gama e Souza, à luz do
roteiro geral proposto em nível nacional pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior (Sinaes), preparou este relatório considerando as diferentes dimensões
institucionais nos termos do Art.3º , incisos de I a X, da Lei nº 10.861, de 14 de abril de
2004.
AGRADECIMENTOS
O relatório da autoavaliação conduzida pela Comissão Própria de Avaliação não teria
sido possível sem a participação substancial dos alunos, do corpo docente e do quadro
técnico-administrativo.
Composição da Comissão Própria de Avaliação – CPA
Portaria Nº 04 de 10 de abril de 2013
Representante do Corpo Docente
Cristiane de Moura Cruz Oliveira – Coordenadora
Luis Alberto Rabanal Ramirez (substituto eventual)
Representante do Corpo Técnico Administrativo
Elaine Porttes das Chagas Costa
Representante do Corpo Discente
Márcia Claudia Bonfim Francisco
Representante da Sociedade Civil Organizada
Lúcia Maria Pereira dos Santos
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Índice Geral
AGRADECIMENTOS .................................................................................................................................... 2
ÍNDICE DE TABELAS .................................................................................................................................. 5
APRESENTAÇÃO......................................................................................................................................... 6
1. SÍNTESE HISTÓRICA DA FACULDADE GAMA E SOUZA (FGS) ..................................................... 7
2. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE ENSINO SUPERIOR NA FGS ............................................13
2.1 MISSÃO .................................................................................................................................................13 2.2 PRINCÍPIOS ...........................................................................................................................................14
2.2.1 Princípios Fundamentais ............................................................................................................14 2.2.2 Princípios Filosóficos e Éticos ...................................................................................................14
3. A POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA E A EXTENSÃO ........................................................15
3.1 ENSINO .................................................................................................................................................15 3.2 EXTENSÃO ............................................................................................................................................15 3.3 PESQUISA .............................................................................................................................................16
4. A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO .........................................................................16
5. A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE .............................................................................................17
6. AS POLÍTICAS DE PESSOAL ...............................................................................................................18
7. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO ..................................................................................20
7.1 CONGREGAÇÃO ....................................................................................................................................20 7.2 CONSELHO DEPARTAMENTAL................................................................................................................21 7.3 COLEGIADOS DE DEPARTAMENTOS .......................................................................................................23 7.4 COLEGIADOS DE CURSOS .....................................................................................................................24 7.5 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO ......................................................................................................24
8. INFRAESTRUTURA ................................................................................................................................25
9. PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO .........................................................................................................26
10. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES ..........................................................................31
10.1 PLANO DE ACOMPANHAMENTO AO DISCENTE .....................................................................................31 A - Programa de Responsabilidade Social .........................................................................................31 B – Desempenho Acadêmico ..............................................................................................................33 C – Iniciação Científica ........................................................................................................................33 D – FIES ................................................................................................................................................33 E - Monitoria..........................................................................................................................................33 F - PROUNI ...........................................................................................................................................34
10.2 ACOMPANHAMENTO EDUCACIONAL E PEDAGÓGICO ............................................................................35
11. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL PELOS DISCENTES, DOCENTES E TÉCNICO-
ADMINISTRATIVOS ....................................................................................................................................35
11.1 MELHORES INDICADORES ...................................................................................................................37 11.1.1 CORPO DOCENTE ............................................................................................................................37 11.1.2 COORDENAÇÃO DE CURSO ..............................................................................................................37 11.1.3 BIBLIOTECA .....................................................................................................................................38 11.2 INDICADORES MEDIANOS ....................................................................................................................38 11.2.1 DEPARTAMENTOS ............................................................................................................................38 11.2.2 INFRAESTRUTURA ............................................................................................................................40
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................................41
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ANEXO I – FORMULÁRIOS APLICADOS NA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2013 ..........................42
FORMULÁRIO : ALUNOS ........................................................................................................................46 DADOS ALUNO ........................................................................................................................................46 UNIDADE .....................................................................................................................................................46 GRUPO I – INFORMAÇÕES GERAIS ............................................................................................................46 GRUPO II – BIBLIOTECA ............................................................................................................................47 GRUPO III – INSTALAÇÕES FÍSICAS ..........................................................................................................48 GRUPO IV – OS PROFESSORES ................................................................................................................49 GRUPO V – AS DISCIPLINAS .....................................................................................................................50 GRUPO VI – DEPARTAMENTOS .................................................................................................................51 GRUPO VII – O COORDENADOR ...............................................................................................................52
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Índice de Tabelas
Tabela 1 Demonstrativo das áreas construídas (m2) ........................................................... 26
Tabela 2 Metas para 2013-2016 .......................................................................................... 28
Tabela 3 Cronograma CPA 2013 ......................................................................................... 36
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Apresentação
A Faculdade Gama e Souza, desde seu credenciamento, em 1998, criou uma
comissão de avaliação interna, que atuou de modo proativo junto às coordenações dos
cursos e à Direção da Faculdade, até 2004, quando foi implantada a Comissão Própria de
Avaliação – CPA, instituída em conformidade com a Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004,
pela Portaria nº 01 de 07 de junho de 2004. Desde então, esta Comissão tem proporcionado
oportunidades para revisão da situação atual e dos desafios futuros relacionados às
políticas educacionais.
Neste sentido, a CPA busca ampliar o diálogo para incluir um foco na qualidade, com
vistas a garantir que os alunos desenvolvam conhecimento, habilidades, valores e atitudes
que os preparem para o mundo e o mercado de trabalho, a vida e uma cidadania
responsável.
A autoavaliação institucional é uma ferramenta que permite a comunidade
acadêmica – direção geral, corpo docente, quadro técnico-administrativo e alunos –
identificar seus pontos fortes e fracos, discutir a qualidade da educação e tomar medidas
para incorporar melhorias.
O relatório da autoavaliação 2013 está estruturado em torno dos critérios
estabelecidos pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, em que apresenta
sua posição em relação a cada um dos critérios e em relação às iniciativas em curso (ou
previstas). Também são apresentados os resultados preliminares da análise dos dados
oriundos do questionário aplicado ao corpo docente, quadro técnico-administrativo e alunos.
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1. Síntese Histórica da Faculdade Gama e Souza (FGS)
O histórico da IES remonta a meados do século XX, quando, no ano de 1963, a
professora Inah Gama de Souza realizou um de seus sonhos: fundou o Jardim-Escola
Menino Jesus, que já nessa época, possuía cursos de maternal, jardim de infância, pré-
primário e primário. Inicialmente localizado no número 58 da Rua Vieira Ferreira, em
Bonsucesso, o local também era sede do Curso Gama e Souza, que preparava jovens para
o ingresso nas academias militares e institutos de educação com curso normal. Fundado
pelo professor Aluisio Gama de Souza, o curso foi, à custa de muito trabalho, crescendo e
arregimentando novos alunos. Depois de três anos de atividades, na Rua Vieira Ferreira, o
colégio se transferiu para um imóvel maior, na Avenida Teixeira de Castro, também em
Bonsucesso, onde funciona uma de suas sedes até hoje.
Foi na nova sede que o Grupo Gama e Souza implantou o Ginásio Gama e Souza
que, inicialmente, tinha apenas curso ginasial noturno. Algum tempo depois, houve a fusão
do Jardim Escola Menino Jesus, do Curso Gama e Souza e do Ginásio Gama e Souza, em
uma só mantenedora (Ginásio Gama e Souza), dando surgimento ao Colégio Gama e
Souza que, posteriormente passou à denominação de Unidade Educacional Gama e Souza.
A partir da segunda metade da década de 70, o Grupo Gama e Souza começou a
sua expansão, hoje sendo composto pela Unidade Educacional Gama e Souza, com sede
em Bonsucesso e filiais em Olaria, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, todos no
município do Rio de Janeiro/RJ.
Com o ideal de atingir todos os níveis de formação, o Grupo Gama e Souza obteve,
em 1998, credenciamento pelo MEC da Faculdade Gama e Souza, com sede na Rua
Leopoldina Rego nº 502 em Olaria, Rio de Janeiro/RJ.
A Faculdade Gama e Souza oferece os cursos de Administração (Bacharelado),
Ciências Contábeis (Bacharelado), Ciências Econômicas (Bacharelado), Ciências com
habilitação em Matemática (Licenciatura Plena), Direito (Bacharelado), Educação Física
(Bacharelado) Enfermagem (Bacharelado) Engenharia de Produção (Bacharelado),
Fisioterapia (Bacharelado), Gestão Comercial (Tecnológico), Gestão Hospitalar
(Tecnológico), Gestão de Negócios Imobiliários (Tecnológico), Letras com habilitação em
Português e Literaturas (Licenciatura Plena), Marketing (Tecnológico), Pedagogia
(Licenciatura), Redes de Computadores (Tecnológico), Sistemas de Informação
(Bacharelado) e Turismo (Bacharelado).
A Faculdade Gama e Souza tem como mantenedora a Associação de Cultura e
Educação Santa Teresa e possui o Campus I (com obras de expansão), situado na Rua
Leopoldina Rego nº 502 no bairro de Olaria; o Campus II, situado na Avenida Brasil, nº 5843
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no bairro de Bonsucesso; o Campus III situado na Avenida Teixeira de Castro, nº 70/72 e 78
no bairro de Bonsucesso; e o Campus IV, situado na Avenida Fernando Mattos, nº 48 na
Barra da Tijuca. Os colégios mantidos pelo Grupo Gama e Souza funcionam como colégios
de Aplicação da Faculdade Gama e Souza.
O histórico da IES não pode estar desfocado dos dados Socioeconômicos da Região
em que se encontram instalados seus campi, pois alguns dos resultados têm origem neste
entorno, cujas características sociais são fruto de anos de descaso e abandono por parte
dos diversos segmentos governamentais e da própria sociedade.
Dados socioeconômicos da Região da Leopoldina — Campus I (Olaria), II
(Brasil) e III (Bonsucesso)
A Região da Leopoldina, localizada no subúrbio da cidade do Rio de Janeiro,
segundo a Coleção de Estudos da Cidade do Rio de Janeiro (2003)1, compreende uma
área de 4.435 hectares, com a estimativa de 654.571 habitantes (residentes), que se
dividem entre os 17 bairros2, que a compõem: Bonsucesso, Brás de Pina, Cordovil, Del
Castilho, Engenho da Rainha, Higienópolis, Inhaúma, Jardim América, Manguinhos, Maria
da Graça, Olaria, Parada de Lucas, Ramos, Tomás Coelho e Vigário Geral, além dos
Complexos do Alemão e da Maré3.
A Região da Leopoldina é organizada por regiões administrativas, que são formadas por
um único composto comunitário ou um grupo de bairros. As regiões administrativas são:
a) RA X – Ramos, atendendo aos bairros Bonsucesso, Manguinhos, Olaria, Ramos e às
favelas: Morro Paula Ramos, Chip 2 Manguinhos e Parque João Goulart.
b) RA XI Penha, atendendo aos bairros Brás de Pina, Penha, Penha Circular e as
favelas: Parque Proletário de Cordovil, Pedacinho do Céu de Cordovil, Batuta de
Cordovil, Bom Jardim de Cordovil, Caixa D´Água, Caracol, Grotão, Merendiba (Morro
do cariri ), Parque Proletário da Penha e Vila Cruzeiro.
c) RA XII – Inhaúma, atendendo aos bairros: Del Castilho, Engenho da Rainha,
Higienópolis, Inhaúma, Maria da Graça, Tomás Coelho e as favelas: Chácara de Del
Castilho, Parque União de Del Castilho, Seu Pedro, Morro do Engenho, Parque
Proletário Engenho da Rainha, Rua Sérgio Silva, Parque Félix Ferreira, Vila Maria,
Parque Proletário Águia de Ouro, Relicário, Favela das Carroças, Rua Pereira Pinto,
1 Coleção Estudos da Cidade. Rio Estudos, 98; nota técnica nº 9, abril de 2003. Armazém de Dados, Instituto
Pereira Passos, Secretaria Municipal de Urbanismo, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.
2 Os documentos do Censo do IBGE 2000 o Plano Estratégico da Cidade do Rio de Janeiro assim definem os
bairros que constituem a Região da Leopoldina.
3 - Curiosamente o estudo não aponta o bairro de Pilares, ainda que ele exista fisicamente e compreenda uma
população significativa, composta por comerciantes e profissionais liberais.
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Vila Caramuru, Parque Silva Vale, Vila Itaocara, Margem da Linha, Parque São José,
Jardim Bárbara e Morro União.
d) RA XXIX – Complexo do Alemão, considerado um bairro composto pelas favelas:
Vila Matinha, Morro das Palmeiras, Parque Alvorada, Morro do Alemão, Rua
Armando Sodré, Morro da Baiana, Joaquim de Queirós, Itararé, Morro do Adeus,
Morro do Pianco, Mourão Filho e Nova Brasília.
e) RA XXX Maré (Complexo da Maré), composta pelas favelas: Praia de Ramos,
Parque Roquete Pinto, Parque União, Rubens Vaz, Nova Holanda, Parque da Maré,
Baixa do Sapateiro, Morro do Timbau, Joana Nascimento e Paraibuna.
f) RA XXXI – Vigário Geral, atendendo aos bairros Cordovil, Jardim América, Parada
de Lucas e Vigário Geral.
De acordo com o levantamento censitário, temos a seguinte distribuição da população,
totalizando-a em 778.376 habitantes4:
Região Administrativa Área Territorial Km
2 População Total Homens Mulheres
X 11,30 150.403 70.011 80.392
XI 13,96 183.194 85.262 97.932
XII 10,88 130.635 60.716 69.919
XXIX 2,96 65.026 31.767 33.259
XXX 4,27 113.807 56.264 57.543
XXXI 11,41 135.311 63.884 71.427
Fonte: Armazém de dados, 2003.
Ainda segundo os dados do censo do IBGE de 2000, a população da Região da
Leopoldina apresenta o seguinte quadro de composição de domicílios, estabelecendo-se a
relação com o quantitativo de favelas e de moradores destes espaços urbanos,
considerados como aglomerados subnormais, numa leitura antropológica:
4 - Identificamos no somatório dos quantitativos elencados inconsistências , daí optarmos pelo resultado obtido
do somatório do item População Total.
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0
Região Administrativa Total de domicílios Número de favelas Total de moradores de
favelas
X 47128 11761 40744
XI 56.228 21.312 75.794
XII 40164 3683 13565
XXIX 18245 15520 56271
XXX 33.211 20.776 69.911
XXXI 40451 21312 75794*
Fonte: Armazém de dados, 2003.
Considerando a população total da Região — 654.571 habitantes, segundo a CECRJ
— e que a composição do espaço geográfico é determinado por bairros e favelas, a partir
dos dados numéricos acima elencados, 50,73% desta população total, residem em favela.
Partindo do quadro do Censo de 2000, do IBGE, temos 778.376 habitantes; isso significa
que, deste total, 42,67% residem em favelas.
Ambos os percentuais são significativos, quando apenas cerca de 50% ou 60% da
população total da Região reside em área que não é considerada favela, consoante os
padrões de mensuração dos organismos de pesquisa e estudos.
Analisando comparativamente as regiões administrativas, temos as seguintes
identidades (ID):
Região Administrativa ID de Bairros ID de Bairros e favelas ID de Favelas
X X
XI X
XII X
XXIX X
XXX X
XXXI X
Deste modo, duas RA atendem a bairros que são compostos por um conjunto de
favelas. Alcançamos, assim, os seguintes percentuais em termos de população:
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1
Região Administrativa ID de Bairros ID de Bairros e favelas ID de Favelas
X 19,32%
XI 23,53%
XII 16,80%
XXIX 8,35%
XXX 14,62%
XXXI 17,40%
Tais percentuais, referentes à população das áreas de risco, também são indicativos
de que o ambiente educacional lhe foge em algum momento, seja pela não
complementação dos estudos, pela “ausência” da escola ou pela falta de entendimento de
que o estudo pode proporcionar uma transformação social e, por conseguinte, histórica. E é
justamente no seio desta seara que a Faculdade Gama e Souza se instalou e, desde a
década de 60 (séc. XX), tem investido em educação de qualidade — do Jardim Escola
Menino Jesus às Unidades Educacionais Gama e Souza, a marca Gama e Souza tornou-se
referência na área da Educação Básica e, agora, investindo no Ensino Superior, ofertando
um corpo docente composto em quase sua totalidade por Mestre e Doutores, a esta
população assinalada pela injustiça social, pela violência urbana e pelo descaso dos
ideários educacionais, procura cumprir sua missão e, deste modo, atender à sua vocação e
o seu ideal: só se revoluciona o mundo e as ideias que o habitam se as escolas e os
livros forem tornados instrumentos de revolução pela palavra, pelo domínio da
palavra e pela elaboração da palavra.
Dados socioeconômicos da Região da Barra da Tijuca e Recreio dos
Bandeirantes — Campus IV (Barra) e V (Recreio)
Segundo o Censo do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas,
realizado em 2010, a cidade do Rio de Janeiro tem uma população de 6.320.446 habitantes,
o que representa um crescimento de pouco mais de 7,1% em relação ao Censo realizado
em 2000, que aferiu uma população de 5.857.904 habitantes para o município. No entanto,
este crescimento não representa o crescimento ocorrido no bairro da Barra da Tijuca e suas
adjacências. Segundo dados do censo 2010 apresentado no quadro abaixo, verifica-se que
o aumento populacional na região não é inferior a 47,4%, chegando a 150,6% no bairro
Camorim. A média de crescimento da população nos últimos 10 anos na região é de 66,8 %.
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Crescimento populacional no bairro da Barra da Tijuca e adjacências
Bairro Censo 2000 Censo 2010 Crescimento
Barra da Tijuca 92.233 135.924 47,4%
Itanhangá 21.813 38.415 76,1%
Jacarepaguá 100.822 157.326 56,0%
Camorim 786 1.970 150,6%
Vargem Pequena 11.536 27.250 136,2%
Vargem Grande 9.306 14.039 50,9%
Recreio dos Bandeirantes 37.572 82.240 118,9%
Total 274.068 457.164 66,8%
A região de abrangência da IES engloba pouco mais de 7,2 % de toda a população
do município do Rio de Janeiro.
Segundo dados do INEP do ano de 2009, dos 8,3 milhões de estudantes
matriculados no Ensino Médio, Normal ou Integrado, 40% estão presentes na região
sudeste. O estado do Rio de Janeiro possui 7,62%, ou seja, 635 mil jovens matriculados.
Com relação ao ensino superior, cerca de 59% dos alunos matriculados em curso de nível
superior no Estado, estudam na capital.
Outro fator importante é o crescimento da economia do Rio de Janeiro nos últimos
anos. Atualmente a região detém um complexo empresarial diversificado e bastante
significativo, com estimativa de crescimento nos próximos anos em atendimento às
exigências para a realização de eventos de médio e grande porte, a serem realizados na
região metropolitana do Rio de Janeiro.
Considerações
Diante do acima exposto, a FACULDADE GAMA E SOUZA considera o crescimento
da população da região da Leopoldina e da Barra da Tijuca motivadores para investimentos
e consequente continuidade da oferta de seus cursos de nível superior nas regiões.
A Instituição, ao procurar investir na base da pirâmide social contempla as metas do
PNE, principalmente no que tange Educação de Jovens e Adultos, onde propõe respeitar as
especificidades da clientela e a diversidade regional, e, a FACULDADE GAMA E SOUZA,
promove o acesso ao ensino superior e permite a escolha do jovem, que se faz por diversas
razões, porém, a mais importante é a vocação pessoal para cada área do conhecimento.
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3
O que pode resultar desta opção educacional para o povo é, pelo viés do ideal,
regiões menos violentas, porque sua população vai se encontrar mais atuante e ciente,
sobretudo, de seus deveres sociais, enquanto cidadãos com direito à identidade histórica
que há tanto tempo lhe era negada.
2. Características do sistema de ensino superior na FGS
2.1 Missão
Para o cumprimento de seu papel social de formação de profissionais éticos e
competentes, a Faculdade Gama e Souza tem por missão o desenvolvimento de ensino
superior de qualidade, em sintonia com a realidade local e regional, tendo como suporte
recursos humanos – professores e funcionários – qualificados, metodologias de ensino
coerentes e infraestrutura física e tecnológica adequada às suas finalidades.
A Faculdade, nos termos da legislação vigente, que estabelece as diretrizes e bases
da educação nacional, pelos atos legais conexos, por normas emanadas dos órgãos
superiores do MEC, do Conselho Nacional de Educação e por seu Regimento Geral, tem
por finalidade:
I - promover a educação superior;
II - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento
reflexivo;
III - formar cidadãos nas diferentes áreas do conhecimento, aptos para a inserção em
setores profissionais, participar do desenvolvimento da sociedade brasileira e colaborar na
sua formação continua;
IV - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao progresso das
ciências, da tecnologia, criação e difusão da cultura e desse modo desenvolver o
entendimento do homem e do meio em que vive;
V - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem
patrimônio da humanidade e transmitir o saber através do ensino e outras formas de
comunicação;
VI - suscitar o interesse permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar
a correspondente concretização, integrando as informações adquiridas, numa estrutura
intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;
VII - realizar intercâmbio mediante convênios com outras instituições para a obtenção dos
seus objetivos;
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4
VIII - estimular o conhecimento dos problemas do mundo atual de dimensões Internacionais,
nacionais e regionais, prestar serviços especializados á comunidade e estabelecer com esta
uma relação de reciprocidade;
IX - promover a extensão aberta á participação da comunidade onde está inserida, visando
a difusão das conquistas resultantes da criação cultural e da pesquisa.
2.2 Princípios
2.2.1 Princípios Fundamentais
São princípios fundamentais da Faculdade:
I - unidade de patrimônio e administração;
II - estruturação orgânica fundada em departamentos e Instituto;
III - indissolubilidade entre ensino, pesquisa e extensão, vedada a duplicação de meios para
fins idênticos;
IV - cultivo das áreas básicas do conhecimento, transmitido em razão de si mesmo ou em
função de ulteriores aplicações;
V - flexibilidade de métodos e critérios para atender diferenças individuais de alunos, as
peculiaridades locais, regionais, de novos cursos e programas de estudos;
VI - racionalidade de organização com plena utilização dos recursos materiais e humanos
disponíveis.
2.2.2 Princípios Filosóficos e Éticos
A Faculdade terá por princípios filosóficos e éticos:
I - o respeito à Constituição da República Federativa do Brasil e suas determinações;
II - o respeito à dignidade humana;
III - a igualdade de tratamento a todos, independentemente de convicções filosóficas,
religiosas, políticas, sociais, culturais e raciais;
IV - o compromisso pela preservação e expansão do patrimônio cultural, científico,
pedagógico e tecnológico.
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5
3. A política para o ensino, a pesquisa e a extensão
Os cursos da Faculdade Gama e Souza estão estruturados com o princípio da
indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extensão. Desta forma, cada atividade de
ensino envolve a perspectiva de produção do conhecimento e sua contribuição social, ao
mesmo tempo em que cada atividade de pesquisa possa se articular com o conhecimento já
existente e cada atividade de extensão seja um espaço privilegiado em que os educadores,
alunos e comunidade articulam a difusão e a produção do conhecimento acadêmico e do
conhecimento popular possibilitando uma percepção enriquecida dos problemas sociais.
Partindo-se deste princípio, a pesquisa produz conhecimento, o ensino o transmite e
a extensão aplica e transfere este conhecimento de forma articulada e não isoladamente.
Esta ação integradora da pesquisa, do ensino da Faculdade com os problemas sociais. Com
esta visão epistemológica, procurou-se dar consistência ao projeto pedagógico dos cursos.
3.1 Ensino
O ensino é o processo de disseminação e apreensão do conhecimento
historicamente produzido pela humanidade. Todo ensino envolve a perspectiva da produção
e da inovação do conhecimento que estão configuradas na pesquisa. Deve ser visto numa
perspectiva dinâmica de processo estrutural de construção do conhecimento e nunca numa
visão estática de transmissão passiva de conteúdos de disciplinas isoladas. Daí, serem
utilizadas formas diversificadas nas situações de aprendizagem utilizando a prática reflexiva,
delineando a atividade docente e a construção de competências necessárias ao
desenvolvimento profissional.
3.2 Extensão
A função institucional da extensão se concebe como um mecanismo acadêmico de
formação, que articula a produção científica e sua transmissão com aplicação e
transferência dos resultados. É a extensão que viabiliza e operacionaliza a relação
transformadora entre a universidade e a sociedade. O Plano Nacional de Extensão
Universitária apresenta a extensão da seguinte forma:
“A extensão é uma via de mão dupla, com trânsito assegurado à comunidade acadêmica, que encontrará, na sociedade, a oportunidade de elaboração da práxis de um conhecimento acadêmico. No retorno à universidade, docentes e discentes trarão um aprendizado que, submetido à reflexão teórica, será acrescido
àquele conhecimento.
Pág
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6
Esse fluxo, que estabelece a troca de saberes sistematizado, acadêmico e popular, terá como consequências a produção do conhecimento resultante do confronto com a realidade brasileira e regional, a democratização do conhecimento acadêmico e a participação efetiva da comunidade na atuação da universidade. Além de instrumentalizadora desse processo dialético de teoria/prática, a Extensão é um trabalho interdisciplinar que favorece
a visão integradora do social”.
3.3 Pesquisa
A pesquisa é o processo de produção de um conhecimento novo a partir de um
determinado problema, adotando-se uma metodologia especifica. Assim, a partir desse
conceito abrangente e, portanto, dinâmico, a Faculdade Gama e Souza, como incentivo à
pesquisa, vem aperfeiçoando os programas de Iniciação Científica, de modo a absorver um
número maior de alunos.
Os objetivos da Faculdade em relação à pesquisa são estimular a formação
sistemática de pesquisadores com vistas à qualificação profissional; vincular os projetos de
pesquisa e extensão às disciplinas do curso; incentivar projetos de aperfeiçoamento do
ensino e aperfeiçoar a divulgação dos mecanismos de fomento, para aumentar o nível de
participação de alunos e professores. A medida se faz necessária uma vez que há uma
preocupação desta Faculdade em articular a pesquisa com o ensino e com a extensão,
tendo em vista a importância da produção e da disseminação do conhecimento.
4. A responsabilidade social da instituição
Para o cumprimento de seu papel social de formação de profissionais éticos e
competentes, a Faculdade Gama e Souza tem por missão o desenvolvimento de ensino
superior de qualidade, em sintonia com a realidade local e regional, tendo como suporte
recursos humanos – professores e funcionários – qualificados, metodologias de ensino
coerentes e infraestrutura física e tecnológica adequada às suas finalidades.
Desse modo, iniciativas significativas têm sido desenvolvidas para fornecer uma
série de serviços para a comunidade interna e externa da Faculdade Gama e Souza, em
que são abordados temas relacionados à saúde, à tecnologia, ao direito, ao lazer e
questões ambientais.
A Faculdade Gama e Souza também tem um forte compromisso com a inclusão
social por meio de serviços de apoio prestados aos alunos. Estes serviços estão voltados
para a igualdade e diversidade, envolvendo positivamente a comunidade local, o que aponta
para uma melhoria nas relações ao criar uma instituição mais acessível e propensa a atrair
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7
pessoas para participar na educação e formação de indivíduos — conforme relato dos
avaliadores externos nomeados pelo MEC/INEP — em situação de risco social.
Daí, as políticas e práticas da Faculdade Gama e Souza objetivarem a permanência
de indivíduos afastados historicamente do fazer social, na composição do corpo discente,
sem se prender aos padrões de cortes, seja por gênero, seja por etnia, pois o aluno-alvo da
IES é todo aquele cuja inserção e integração social, econômica e histórica se dará pela
educação. Assim, estimula-se a motivação do egresso em garantir o acesso aos direitos
sociais e à redução das desigualdades sociais através do trabalho, de modo a se perceber
um agente de transformação a inspirar outros indivíduos de seu grupo social.
5. A comunicação com a sociedade
A Faculdade Gama e Souza, ao longo dos anos, tem procurado tornar acessível,
através de diversos veículos de comunicação, tanto as informações pertinentes aos cursos
oferecidos, quanto às documentações específicas que regulamentam e orientam alunos,
docentes, funcionários técnico-administrativos e público externo em relação aos vários
aspectos que regulam um espaço e uma realidade (experiências e atividades) acadêmicos;
além da produção intelectual de professores e alunos.
O que se pode entender por comunicação com a sociedade é o estabelecimento de
um processo complexo porque implica um conjunto de ações diversificadas, como a
implementação de um sítio, em que os informes rotineiros e os documentais são
disponibilizados para consulta pública; a publicação de uma revista em formato impresso
e/ou digital, para divulgação de artigos de docentes, convidados e alunos (estes sob a
orientação de um docente da IES); a instalação de uma rádio para divulgação das atividades
internas e produção de alunos e professores; a implantação da Ouvidoria, como um canal
de recepção de dúvidas, reclamações elogios e sugestões, de diálogo e intermediação entre
as partes, sempre que necessário; a instalação de Coordenações de campi, com a
finalidade de proporcionarem in loco e em tempo real respostas às questões manifestadas
pela comunidade institucional, entre outras.
A Faculdade Gama e Souza, então, procurando estabelecer uma comunicação
saudável e dinâmica com sua comunidade interna e externa, oferece os seguintes canais:
Sítio: http://www.gamaesouza.edu.br – para acesso às informações acerca dos
cursos e dos documentos pertinentes à Instituição e aos programas de educação
superior do MEC a que a IES encontra-se credenciada, assim como contato com a
ouvidoria, as coordenações acadêmicas dos cursos e o setor financeiro para
emissão online do boleto bancário, por exemplo.
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Revista Gama e Souza: publicação semestral, impressa, com distribuição gratuita,
permite a disseminação de artigos e resultados de pesquisas dos professores e dos
alunos (neste caso sob orientação docente) e de convidados.
Rádio Gama e Souza: http://radiouegs.wix.com/radiogamaesouza. Canal de rádio
pela internet tem seu estúdio no Campus V, Recreio dos Bandeirantes. É um canal
de comunicação diária, com programas elaborados pelos alunos dos Colégios de
Aplicação (UEGS), podendo contar com a colaboração de alunos e professores da
Faculdade. O objetivo, ao deixar a rádio sob a reponsabilidade dos Colégios de
Aplicação, é provocar a integração entre os colégios e os campi da Faculdade, de
modo que do entrosamento entre as partes possam originar ações acadêmicas e
pedagógicas capazes de promover mudanças na dinâmica escolar em todos os
níveis (da Educação Básica ao Ensino Superior). A intenção é justamente incentivar
a criatividade, o dinamismo empreendedor e a afirmação das identidades individuais
e coletivas, servindo como espaço de laboratório para diversos cursos, como Letras,
Pedagogia, Marketing, Gestão Comercial, Negócios Imobiliários e Direito, por
exemplo.
Ouvidoria: endereço eletrônico: [email protected]. Canal de recepção
de sugestões, elogios, dúvidas e reclamações. Sua função é redirecionar aos
interessados as correspondências recebidas, de modo a poder oferecer um
atendimento dinâmico e personalizado sempre que possível e necessário.
Coordenações de campi: atendimento in loco para respostas e soluções (sempre
que possível) de questões relacionadas às atividades acadêmicas e administrativas
institucionais. Ainda que estas Coordenações tenham a funcionalidade de gestão do
campus em que atuam, são as responsáveis pela passagem de informações em
tempo real, junto aos alunos e professores, de eventos importantes para o bom fluxo
das atividades acadêmicas e institucionais.
Secretarias de campi: atendimento in loco para respostas e soluções (sempre que
possível) de questões relacionadas às obrigações administrativas e documentais,
além de informações acerca dos cursos oferecidos. Mesmo sendo espaços físicos
delimitados e com funções bastante específicas, podem ser entendidas como canais
de comunicação, principalmente porque o primeiro contato com a Instituição e o
trânsito para um atendimento mais especifico (com a coordenação de campus ou
acadêmica de curso) passa, normalmente, pelos profissionais que nelas atuam.
6. As políticas de pessoal
A política de Recursos Humanos da Faculdade Gama e Souza está empenhada em
recrutar, reter e motivar talentos, cuja base está firmada nos seguintes princípios:
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Desenvolver relações humanas harmônicas entre os membros de sua comunidade
acadêmica;
Estimular a criatividade e a participação de docentes e não-docentes em todas as
atividades da instituição, formais e não formais;
Estimular e apoiar a produção científica dos professores e as iniciativas individuais de
setores administrativos ou acadêmicos para a capacitação docente e/ou técnico-
profissional;
Aprimorar as condições de trabalho com a preocupação constante de atualização dos
padrões salariais de sua comunidade trabalhadora;
Buscar, constantemente, elevados padrões éticos no desempenho profissional de
docentes e não docentes.
Os órgãos ou setores envolvidos no processamento da Carreira Docente são: a
Mantenedora, a Diretoria Geral, as Coordenações de Cursos, e a Comissão do Pessoal
Docente.
Aos órgãos responsáveis pela Carreira Docente compete:
a) Mantenedora – Admitir ou promover os docentes na forma da legislação vigente e no
Plano de Carreira, e de acordo com seus princípios e filosofia;
b) Diretoria – Analisar as propostas e emitir parecer sobre admissão, promoção ou dispensa
de docente, obedecidos os critérios estabelecidos pelos Colegiados, Coordenações de
Cursos e Comissão do Pessoal Docente, bem como encaminhar à Mantenedora a lista dos
que devem ser admitidos ou promovidos;
c) Coordenações de Cursos – Propor o regime de trabalho para admissão dos docentes ou
sua promoção, fixar critérios para as mesmas, e solicitar a dispensa de professores;
d) Comissão do Pessoal Docente – Composta de 05 docentes eleitos pelos professores em
efetivo exercício de suas funções na Faculdade Gama e Souza com mandato de dois anos,
tem a função de acompanhar a execução deste Plano de Carreira, avaliar a indicação de
dispensa de professores e ainda indicar e registrar participações dos docentes em
programas de pós-graduação, cursos e eventos de interesse da categoria e da Faculdade
Gama e Souza.
O Plano de Carreira Docente é um dos instrumentos da política de Recursos
Humanos da Faculdade Gama e Souza.
O corpo técnico-administrativo, constituído por todos os servidores não docentes tem
a seu cargo os serviços necessários ao bom funcionamento da Faculdade.
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A Faculdade zelará pela manutenção de padrões de recrutamento e condições de
trabalho condizente com sua natureza de instituição educacional, bem como por oferecer
oportunidades de aperfeiçoamento técnico-profissional a seus funcionários.
É fundamental ressaltar que o corpo docente e o quadro técnico-administrativo
mantêm compromisso formal de respeito aos princípios filosóficos e éticos que regem a
Faculdade, à dignidade acadêmica, às normas contidas na legislação do ensino e no
Regimento Geral, assim como às autoridades devidamente constituídas.
De modo geral, a política de Recursos Humanos dedica-se a promover uma
experiência de trabalho positiva que se caracteriza por um tratamento justo,
responsabilidade pessoal e respeito mútuo. Por esse motivo, no decorrer do período letivo
são promovidas ações e soluções a fim de atingir o objetivo de proporcionar uma força de
trabalho diversificada, que ofereça alta qualidade e prestação de serviços eficientes.
7. Organização e gestão da instituição
7.1 Congregação
A Congregação, órgão superior normativo e deliberativo em matéria acadêmica,
didático-científica, administrativa e disciplinar, reúne-se ordinariamente no início e no fim de
cada período letivo e extraordinariamente quando convocada pelo seu presidente ou por
iniciativa de um terço de seus membros.
A Congregação da Faculdade Gama e Souza, segue as disposições apresentadas
no Regulamento dos Colegiados e tem a seguinte composição:
I – Diretor Geral, seu presidente nato;
II – Vice-Diretor Geral da Faculdade;
III – Coordenadores acadêmicos dos cursos;
IV – Professores titulares em exercício ou responsáveis pelas disciplinas.
V – dois representantes de cada uma das demais categorias do magistério;
VI – um representante designado pela Mantenedora.
VII – Coordenadores de Departamentos e do Instituto;
VIII – dois representantes do corpo discente, regularmente matriculados na Faculdade e
escolhidos na forma deste Regimento.
Compete à Congregação:
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I – aprovar o Regimento da Faculdade, bem como suas modificações, após ouvir a
Mantenedora que o submete aos órgãos públicos competentes;
II – zelar pelo patrimônio material, moral, científico e cultural assim como pela política
administrativa da Faculdade;
III – deliberar sobre a criação de unidades e cursos, presenciais ou a distância, de
graduação, pós-graduação e extensão, aumento ou redução do número de vagas propostos
pelo Conselho Departamental, ouvida a Mantenedora, e posteriormente submetendo,
quando for o caso, à aprovação do Ministério da Educação;
IV – aprovar as diretrizes curriculares de ensino e pesquisa daFaculdade, obedecida a
legislação vigente;
V – fixar normas para a sistemática de seus atos e dos demais colegiados;
VI – exercer poder disciplinar originariamente e em grau recursal;
VII – formular diretrizes e políticas para o desenvolvimento e aperfeiçoamento das
atividades de ensino, extensão e pesquisa;
VIII – decidir sobre os recursos que lhe sejam interpostos;
IX – apreciar o Relatório Anual da Faculdade;
X – sugerir à Mantenedora medidas que visem ao aperfeiçoamento das atividades da
Faculdade;
XI – propor à Mantenedora a concessão de dignidades acadêmicas ou prestação de
homenagens a pessoas que não integram a comunidade acadêmica;
XII – aprovar a prestação de contas da Diretoria do Diretório Acadêmico;
XIII – representar junto à Mantenedora contra o Diretor Geral no caso de abuso do poder ou
omissão;
XIV – exercer as demais atribuições que pela sua natureza recaiam no domínio de sua
competência;
XV – deliberar sobre os casos omissos no Regimento, neste regulamento e nas demais
normas aprovadas pelos colegiados da Faculdade.
7.2 Conselho Departamental
O Conselho Departamental, órgão técnico de coordenação e assessoramento, em
matéria acadêmica, didático-científica e administrativa, é constituído dos seguintes
membros:
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I – Diretor Geral, que o preside;
II – Vice-Diretor Geral, que substitui o Diretor Geral;
III – Coordenadores dos Departamentos e do Instituto;
IV – Coordenadores Acadêmicos dos Cursos;
V – um docente representante de cada um dos Departamentos e do Instituto;
VI – dois representantes do corpo discente regularmente matriculados e frequentando o
curso.
O Conselho Departamental reúne-se ordinariamente quatro vezes por ano, no inicio
e término de cada período letivo e, extraordinariamente, a juízo da presidência ou mediante
requerimento de um terço de seus membros.
Compete ao Conselho Departamental da Faculdade Gama e Souza:
I – coordenar e supervisionar os planos e atividades dos cursos;
II – estabelecer normas para a realização dos processos seletivos, e outras modalidades de
seleção previstas em lei ou no Regimento da Faculdade;
III – deliberar, de acordo com as diretrizes curriculares estabelecidas pelo Poder Público,
sobre os currículos dos cursos de graduação, assim como suas modificações;
IV – aprovar os planos de cursos e programas de pós-graduação stricto e lato sensu e de
extensão a serem submetidos à Congregação, à Mantenedora e aos órgãos superiores do
MEC;
V – apreciar a indicação de professores feita por qualquer de seus membros, encaminhando
seu pronunciamento à Direção Geral, como também as eventuais dispensas de docentes;
VI – aprovar os planos de ensino elaborados pelos professores em cada Departamento,
integrando-os quando for o caso, inclusive o calendário escolar a ser cumprido;
VII – deliberar sobre normas e pedidos de transferências externas ou internas de candidatos
ou alunos para os seus cursos e consequente aproveitamento de estudos;
VIII – elaborar normas e diretrizes para os estágios supervisionados;
IX – apreciar a proposta de orçamento anual e o plano de aplicação dos recursos
orçamentários para os Departamentos e Instituto, elaborados pelo Diretor Geral para
aprovação pela Mantenedora;
X – fixar diretrizes para os planos e atividades dos Departamentos e do Instituto;
XI – apreciar propostas de convênios e acordos acadêmicos, didáticos, científicos e culturais
para deliberação da Congregação e da Mantenedora;
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XII – representar junto à Congregação contra os professores que deixam de comparecer
sem justificação a mais de vinte por cento das aulas, propondo a sua dispensa ou distrato
do contrato de trabalho;
XIII – sugerir ao Diretor Geral medidas que visem ao aperfeiçoamento das atividades
acadêmicas da Faculdade;
XIV – opinar sobre os assuntos que lhe forem submetidos;
XV – aprovar o Plano de Carreira do Magistério a ser aplicado pela Faculdade, após a
aprovação da Mantenedora;
XVI – aprovar o Catálogo Geral da Faculdade e as formas de divulgação dos cursos
oferecidos;
XVII – aprovar as normas de seu funcionamento;
XVIII – exercer o poder disciplinar originariamente ou em grau recursal de acordo com as
normas e leis vigentes;
XIX – exercer as demais atribuições que pela sua natureza são de sua alçada.
7.3 Colegiados de Departamentos
Cada Departamento possui um Colegiado, que é integrado pelo Coordenador do
Departamento, pelos professores das disciplinas que constitui o respectivo Departamento e
por um representante discente.
O Colegiado de Departamento reúne-se, ordinariamente, em datas fixadas no
calendário escolar e, extraordinariamente, quando convocado pelo Coordenador do
Departamento ou a requerimento de um terço de seus membros.
Art. 16. Compete aos Colegiados de Departamentos:
I – entrosar as disciplinas, considerando seus objetivos e os programas elaborados pelos
respectivos professores titulares ou responsáveis, sob a forma de plano de ensino e
pesquisa;
II – propor alterações curriculares;
III – sugerir ao Conselho Departamental ou à Congregação medidas para o desenvolvimento
e maior aperfeiçoamento do ensino;
IV – planejar a distribuição dos trabalhos escolares a serem exigidos dos alunos em cada
período escolar;
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V – pronunciar-se sobre programas de ensino, pesquisa de cada disciplina e atividades de
extensão ligadas ao Departamento;
VI – praticar os demais atos inerentes às atribuições que são de sua competência.
7.4 Colegiados de Cursos
Cada Curso possui um Colegiado, que é integrado pelo Coordenador Acadêmico do
Curso, pelos professores das disciplinas que constitui o respectivo curso e por um
representante discente regularmente matriculado e frequentando o curso.
Compete aos Colegiados:
I – entrosar as disciplinas, considerando seus objetivos e os programas elaborados pelos
respectivos professores titulares ou responsáveis, sob a forma de plano de ensino e
pesquisa;
II – propor alterações curriculares;
III – sugerir ao Conselho Departamental ou à Congregação medidas para o desenvolvimento
e maior aperfeiçoamento do ensino;
IV – planejar a distribuição dos trabalhos escolares a serem exigidos dos alunos em cada
período escolar;
V – Pronunciar-se sobre programas de ensino, pesquisa de cada disciplina e atividades de
extensão ligadas ao Curso;
VI – praticar os demais atos inerentes às atribuições que são de sua competência.
O Colegiado de Curso reúne-se, ordinariamente, em datas fixadas no calendário
escolar e, extraordinariamente, quando convocado pelo Coordenador Acadêmico do Curso
ou a requerimento de um terço de seus membros.
7.5 Comissão Própria de Avaliação
O Programa de Avaliação Institucional procura compatibilizar os aspectos legais com
os de interesses gerenciais da Faculdade Gama e Souza, produzindo instrumentos de
operacionalização adequados ao desenvolvimento institucional e ao atendimento dos
procedimentos avaliativos do MEC.
A Comissão Própria de Avaliação, conforme disposto nos artigos 11 e 12, do
Decreto-Lei 9.131, de 14 de abril de 2004, pretende oferecer à Faculdade Gama e Souza
instrumentos de acompanhamento, análise e avaliação de suas funções e atividades de
apoio técnico-administrativo, com o objetivo de subsidiar o processo de desenvolvimento
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institucional e o estabelecimento de políticas, diretrizes e estratégias para o cumprimento da
missão de cada uma.
A avaliação institucional e de cursos será organizada e executada pela Comissão de
Avaliação Institucional da Faculdade, compreendendo as seguintes ações:
a) avaliação do desempenho institucional, considerando, pelo menos, os seguintes itens:
Plano de desenvolvimento institucional;
Capacidade de acesso a redes de comunicação e sistemas de informação;
Critérios e procedimentos adotados na avaliação do rendimento escolar;
Programas e ações de integração social;
Produção científica, tecnológica e cultural;
Condições de trabalho e qualificação docente;
b) análise dos resultados de avaliações coordenadas pelo Ministério da Educação;
c) avaliação dos cursos superiores, mediante a análise das condições de oferta dos cursos
superiores ministrados.
A análise das condições de oferta de cursos superiores considerará:
Projeto pedagógico;
Corpo docente, principalmente, a titulação, a experiência profissional, a estrutura da
carreira, a jornada de trabalho e as condições de trabalho;
Adequação das instalações físicas gerais e específicas, tais como laboratórios e outros
ambientes e equipamentos integrados ao desenvolvimento do curso; e,
Bibliotecas, com atenção especial para o acervo especializado, inclusive o eletrônico,
para as condições de acesso às redes de comunicação e para os sistemas de
informação, regime de funcionamento e modernização dos meios de atendimento.
Será, ainda, suporte valioso para as atividades de planejamento estratégico, de gestão
acadêmico-administrativa e para os programas de melhoria contínua das funções de ensino,
pesquisa e extensão.
Os resultados da avaliação institucional de 2013 são apresentados no capítulo 12.
8. Infraestrutura
As instalações físicas da Faculdade Gama e Souza são adequadas para o número
de usuários atuais e futuros e para o ramo de atividade que trabalha.
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A Associação de Cultura e Educação Santa Tereza, mantenedora da Faculdade
Gama e Souza, dispõe de bens móveis e imóvel para o suporte das atividades de ensino,
pesquisa e extensão. Os imóveis (Campus I e II), em sistema de comodato, conforme
registro no 4º Ofício de Registro de Tributos e Documentos, possuem 8.291,00 m2 de área
construída.
A tabela 1 apresenta o demonstrativo das áreas construídas por Campus.
Tabela 1 Demonstrativo das áreas construídas (m2)
CAMPUS ÁREA CONSTRUÍDA
COBERTA
ÁREA CONSTRUÍDA DESCOBERTA
TOTAL
I- Olaria 4.623,00 928,00 5.551,00
II- Av. Brasil 4.449,00 375,00 4,824,00
III- Bonsucesso 2.451,00 134,00 2.585,00
IV- Barra da Tijuca 3.000,00 1.383,00 4.383,00
V- Recreio dos
Bandeirantes 5 1.147,83 2.261,90 3.409,73
TOTAL (m2) 15.670,83 5.081,90 20.752,73
Todas as salas de aula, biblioteca e demais espaços e dependências de utilização da
academia estão equipados com ventiladores e ar condicionado, mobiliário e iluminação
adequados, isolamento de ruídos, equipamentos de prevenção de incêndio e boa higiene.
9. Planejamento e avaliação
Todo o planejamento e avaliação da Faculdade Gama e Souza estão diretamente
ligados ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), em que são considerados os
princípios de gestão da qualidade. Neste sentido, um dos princípios que merece destaque é
a melhoria contínua no desempenho, por meio de políticas e práticas que possibilitem a
otimização dos resultados.
Contudo, a melhoria contínua somente é possível a partir da análise periódica do
potencial disponível e dos resultados alcançados, o que indica a necessidade de realização
da Autoavaliação Institucional.
5 - O Campus V, atualmente, ainda não abriga cursos de graduação, mas nele está instalada a Rádio Gama e Souza que funciona, também, como laboratório para diversos cursos, como Letras, Pedagogia, Marketing, Gestão Comercial, Negócios Imobiliários e Direito, por exemplo.
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Desse modo, as pesquisas de opinião utilizadas como instrumento de coleta de
informações oriundas do corpo docente, discente e quadro técnico-administrativo estão
voltadas para o compromisso de garantir a sua utilização tanto no desenvolvimento das
metas institucionais quanto na realização de estratégias para alcançá-las.
A experiência mostra que a autoavaliação favorece a identificação dos principais
pontos fortes, bem como as ameaças e oportunidades que os pontos fracos representam.
Estes são os insumos utilizados na elaboração das metas e ações propostas para introduzir
melhorias ao longo do tempo.
As metas e ações propostas resultantes da autoavaliação 2013, para cada uma das
dimensões, estão sistematizadas na tabela abaixo.
Tabela 2 Metas para 2013-2016
DIMENSÃO META AÇÃO
A missão e o plano de desenvolvimento institucional
Ampliar a divulgação da missão e princípios da Instituição. Sistematização da exposição da Missão em todos os eventos realizados pela Faculdade.
Atualizar o PDI consoante às necessidades identificadas nos resultados da autoavaliação institucional.
Incorporar melhorias a curto, médio e longo prazo, a fim de tornar o processo ensino-aprendizagem mais eficiente e eficaz.
Aprimoramento do ementário dos cursos. Revisão abrangente de todo ementário, contextualizando o conteúdo programático com a realidade local e regional.
A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação e a extensão
Incentivar novas iniciativas de pesquisa e extensão. Desenvolver projetos que proporcionem benefícios econômicos, ambientais e sociais significativos para a Faculdade e a comunidade local.
A responsabilidade social da instituição
Ampliar a participação dos alunos em ações comunitárias.
Ampliar atendimento social às camadas de baixa renda.
Criar e manter projetos comunitários como uma forma de proporcionar estágios curriculares aos alunos.
Oferta de bolsas de estudo integrais e parciais para alunos carentes.
A comunicação com a sociedade Tornar a Faculdade conhecida na comunidade em que está inserida.
Ampliar as ações de Marketing e Publicidade.
Ampliar as publicações dos Boletins de cursos e da Revista Gama e Souza e os programas da Rádio Gama e Souza.
DIMENSÃO META AÇÃO
Política de pessoal e carreira do corpo docente e técnico-administrativo
Capacitação contínua do corpo docente e quadro técnico-administrativo.
Incentivar os funcionários para participação em cursos de atualização, capacitação profissional, especialização e pós-graduação stricto sensu.
DIMENSÃO META AÇÃO
Organização e gestão da instituição Aprimorar o serviço de atendimento aos docentes e discentes.
Ampliar os serviços oferecidos no Portal do Aluno e Implantar o Portal do Professor.
Estimular a criação do Diretório Central de Estudantes (DCE).
Realizar campanhas de conscientização sobre a importância do DCE para organizar as lutas dos alunos, no que diz respeito aos interesses perante a administração da instituição superior e às questões de política educacional.
Infraestrutura física Ampliar/Melhorar a infraestrutura das áreas comuns. Financiar obras de revitalização, mais especificamente as no entorno das cantinas e pátios internos.
Manutenção e ampliação do transporte escolar gratuito em todos os turnos para os alunos.
Manutenção do acervo bibliográfico. Aquisição de novos títulos para que o acervo geral possa cobrir toda a área de abrangência das diversas disciplinas dos cursos, dadas as características socioeconômicas dos alunos.
Planejamento e avaliação Revisão dos questionários aplicados na avaliação
institucional.
Revisar os instrumentos de avaliação após cada edição,
a fim de proporcionar a imediata correção de falhas,
erros ou omissões.
DIMENSÃO META AÇÃO
Ampliar a participação de membros internos e externos na
Comissão Própria de Avaliação.
Promover campanhas de adesão entre os discentes,
docentes e técnico-administrativos, a fim de renovar
e/ou ampliar o número de membros da CPA.
Política de atendimento ao estudante Estimular a publicação de trabalhos científicos. Incentivar a participação em seminários e eventos, com aferição Qualis.
Publicação de trabalhos (artigos e pesquisas) na Revista Gama e Souza.
Sustentabilidade financeira Desenvolver, junto à Mantenedora, projetos de crescimento planejado da Instituição com a promoção dos cursos existentes e a implantação de novos cursos.
Ampliar as campanhas de vestibular, criar novos cursos de pós-graduação, dar continuidade aos que foram criados e reduzir os percentuais de evasão.
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O processo de avaliação incentiva o desenvolvimento e manutenção de programas
acadêmicos, coerentes com a missão da Faculdade e administrados de forma eficiente para
monitorar a qualidade, identificar as melhorias necessárias ou, no pior cenário, fazer
recomendações para o seu encerramento.
10. Políticas de atendimento aos discentes
A Faculdade Gama e Souza apoia a participação de seus alunos em atividades de
iniciação científica, nos programas de extensão e em eventos diversos, de natureza
educacional, cultural e científica.
O acompanhamento do desempenho discente e o apoio às suas atividades
acadêmicas são da responsabilidade dos coordenadores de curso. Estes são auxiliados por
professores, com jornada diferenciada, para atenção aos alunos, especialmente, na
orientação para o processo de aprendizagem, na elaboração de trabalhos de graduação,
nas atividades complementares e nos estágios curriculares e extracurriculares.
A instituição pensando sempre no melhor ao seu corpo discente oferece cursos de
nivelamento, a partir de diagnóstico inicial, no primeiro semestre letivo de cada curso e
aprimoramento dos programas de monitoria e de iniciação científica. Além disso, trabalha
com o Núcleo de Orientação Psicopedagógica, destinado a apoiar os alunos nos aspectos
relacionados ao processo ensino-aprendizagem, nas relações interpessoais e na autoajuda
e o Núcleo de Acompanhamento de Egressos, destinado a monitorar a colocação e
recolocação profissional; assessorar o primeiro empreendimento e planejar a oferta de
cursos e programas de educação continuada.
A Faculdade Gama e Souza possui um plano de acompanhamento ao discente, que
se integraliza aos núcleos propostos acima, formando um centro de qualidade na atenção
aos discentes ingressantes e egressos, como se pode ver nos itens a seguir.
10.1 Plano de Acompanhamento ao Discente
A Faculdade Gama e Souza desenvolve Plano de Acompanhamento Discente
integrado pelos programas:
A - Programa de Responsabilidade Social
As transformações socioeconômicas dos últimos 10 ou 20 anos têm afetado
profundamente o comportamento de empresas até então acostumadas à pura e exclusiva
maximização do lucro. Se, por um lado, no setor privado existe cada vez mais lugar de
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destaque na criação de riqueza, por outro, é bem sabido que, com grande poder, vem
grande responsabilidade. Em função da capacidade criativa já existente, dos recursos
financeiros e humanos disponíveis, as empresas têm uma intrínseca responsabilidade
social.
A ideia de responsabilidade social incorporada aos negócios é relativamente recente.
Com o surgimento de novas demandas e maior pressão por transparência nos negócios,
empresas se veem forçadas a adotar uma postura mais responsável em suas ações.
Infelizmente muitos ainda confundem o conceito de filantropia, mas as razões por
trás desse paradigma não interessam somente ao bem estar social, mas também envolvem
melhor performance nos negócios e, consequentemente, maior lucratividade.
Ao enveredar no campo da responsabilidade social, uma instituição de ensino
superior, como a Faculdade Gama e Souza, busca, através de sua expertise – formação de
recursos humanos, com a mais alta qualidade didático-pedagógica, para o mercado de
trabalho – contribuir não só com a construção de um tecido social que, por si só, seja capaz
de interagir com as variáveis exógenas (mercado), como também na formação de capital
humano mais consciente de suas responsabilidades com a coletividade.
Com este programa, a Faculdade Gama e Souza visa:
Dar acesso a estudantes oriundos da base da pirâmide social ao 3° grau;
Promover a inclusão social, em especial de grupos marginalizados, utilizando o corte por
gênero e etnia;
Elaborar estratégias que favoreçam o processo de conscientização dos docentes,
discentes, colaboradores e o entorno local sobre a importância da promoção da
cidadania; e
Incentivar os alunos a um processo de contrapartida social (atividades de extensão).
A Faculdade Gama e Souza firmou termo de adesão ao Programa Universidade para
Todos – PROUNI do Ministério da Educação – MEC concedendo bolsas integrais e parciais
a alunos selecionados pelo Programa do Governo Federal. Desde sua implementação, em
2003, o Programa de Responsabilidade Social oferece:
Bolsas de Estudo integrais para funcionários da Faculdade e dos Colégios de Aplicação,
além de alunos que atendam aos requisitos estabelecidos, como carência e mérito
acadêmico, por exemplo.
Bolsas de Estudo parciais para um percentual superior a 80% do corpo discente;
Plano de Acompanhamento Psicopedagógico Discente / NOPED;
Programa de atividades de Extensão; e
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Mecanismos de Avaliação dos Programas de Apoio.
B – Desempenho Acadêmico
O Desempenho Acadêmico, nos cursos de graduação, também poderá criar
condições para a obtenção de bolsas de estudos integrais ou parciais semestrais, por
liberalidade da Faculdade Gama e Souza e por decisão do Diretor Geral, para um semestre.
C – Iniciação Científica
Este programa concede bolsas de estudo com reduções parciais das
semestralidades aos alunos, a critério do Diretor Geral, que se dedicarem aos trabalhos de
iniciação científica, por meio de sua participação em projetos de pesquisa orientados por
professores da Faculdade Gama e Souza, introduzindo o jovem à pesquisa.
O programa se propõe a estimular, nestes alunos, o desenvolvimento do
pensamento cientifico e da criatividade decorrentes das condições criadas pelo confronto
direto com problemas de pesquisa.
Os trabalhos desenvolvidos serão apresentados na Feira Anual de Ciências e
Cultura, no setor de Iniciação Científica que o sistema de Faculdade e colégios Gama e
Souza organiza anualmente, onde os alunos têm oportunidade de expor os resultados de
suas pesquisas.
As bolsas de estudo por Iniciação Científica serão concedidas nos semestres em que
as pesquisas estiverem sendo desenvolvidas pelos alunos.
D – FIES
Este é um programa de financiamento concedido pelo Ministério da Educação, por
intermédio da Caixa Econômica Federal, destinado aos estudantes universitários de
graduação com recursos insuficientes, regularmente matriculados em instituições de ensino
superior. O programa é financiado com recursos do MEC e a Faculdade Gama e Souza
encontra-se credenciada para a participação neste programa.
E - Monitoria
A Faculdade Gama e Souza institui Monitoria, admitindo alunos nela regularmente
matriculados, selecionados pelos Departamentos e designados pelo Diretor Geral e que
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tenham demonstrado rendimento satisfatório na disciplina ou área da Monitoria, bem como
aptidão para as atividades auxiliares de ensino e pesquisa.
A Monitoria tem por objetivo:
Proporcionar aos alunos de graduação, treinamento didático e profissional, que os
oriente para o ingresso na carreira de docente ou de pesquisador de nível superior.
Proporcionar aos alunos de graduação a participação no processo educacional e
acadêmico da Faculdade.
Proporcionar ao corpo docente da Faculdade a assistência de colaboradores
qualificados, para o melhor rendimento técnico-científico e pedagógico das aulas e
demais trabalhos escolares.
É vedado ao aluno acumular mais de uma bolsa de estudo das opções a, b, ou c,
podendo, no entanto, optar, quando for o caso.
É permitido ao aluno que obtiver uma das opções a, b, c, utilizar também os benefícios
do FIES e do Monitoramento (opções d e e ).
F - PROUNI
A Faculdade Gama e Souza firmou termo de adesão ao Programa Universidade para
Todos – PROUNI, concedendo bolsas integrais e parciais a alunos selecionados pelo
Programa do Governo Federal.
G - VALORIZAÇÃO DO EGRESSO
A Faculdade Gama e Souza tem procurado valorizar o seu egresso, absorvendo-o
em suas equipes de funcionários, incluindo professores para atuação nos Colégios de
Aplicação (Unidades Educacionais Gama e Souza) e bacharéis em diversas áreas para
atuação nos setores administrativos dos Colégios e da própria Faculdade. Com isto, na
maioria das vezes, a IES acaba sendo um polo gerador do Primeiro Emprego, propiciando
ao egresso experiência e registro profissionais, de modo a lhe facilitar posterior inserção no
mundo e no mercado de trabalho.
Aos egressos da Faculdade é, ainda, incentivada a entrada nos cursos de pós-
graduação sricto sensu, objetivando a inclusão futura destes profissionais em seus quadros
docentes dos campi em funcionamento.
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10.2 Acompanhamento Educacional e Pedagógico
O acompanhamento educacional e pedagógico guarda coerência com o Projeto
Pedagógico Institucional, em que são definidas ações contínuas para supervisão do
processo ensino-aprendizagem com vistas a observar o avanço educacional exigido do
aluno.
Desse modo, o acompanhamento educacional tem por objetivo: Proporcionar ao
acadêmico condições de auto realização, favorecendo seu equilíbrio afetivo emocional, a fim
de possibilitar opções conscientes nas suas tarefas.
Estimular o ajustamento do aluno à Faculdade, família e comunidade.
Assistir aos alunos que apresentem deficiência de aprendizagem nesta ou naquela
disciplina, ampliando o número de aulas ou atividades acompanhadas pelos docentes.
Colaborar com os professores e administradores de ensino em face da obtenção dos
objetivos do processo ensino-aprendizagem.
Informar ao acadêmico as oportunidades de trabalho, através do conhecimento de
mercado do curso.
A Faculdade incentiva a pesquisa através da concessão de auxílio para a execução de
projetos que deverão ser aprovados pelos departamentos e pela Congregação.
A Faculdade Gama e Souza mantém atividades de extensão para difusão do saber e
dos conhecimentos relativos aos campos e áreas sob as quais ministra cursos e realiza
pesquisas, procurando integrar Comunidade e Faculdade.
11. Avaliação Institucional pelos discentes, docentes e
técnico-administrativos
A avaliação institucional da Faculdade Gama e Souza é realizada anualmente, no
segundo semestre letivo, no intervalo entre as avaliações AB1 e AB2. Excepcionalmente em
2013, ano de implantação do questionário eletrônico, a avaliação aconteceu no período de
25 de novembro a 13 de dezembro, conforme cronograma abaixo.
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Tabela 3 Cronograma CPA 2013
DATA ATIVIDADE
11 de novembro Lançamento da Campanha no site da Faculdade (www.gamaesouza.edu.br)
18 a 22 de novembro
Campanha promocional corpo a corpo nos Campus
25 a 29 de novembro
Coleta eletrônica de dados – corpo discente
02 a 06 de dezembro
Coleta eletrônica de dados – corpo docente
09 a 13 de dezembro
Coleta eletrônica de dados – quadro técnico-administrativo
A pedido da comunidade acadêmica, houve uma segunda chamada para coleta
eletrônica de dados na semana de 16 a 20 de dezembro.
A avaliação institucional foi conduzida nos quatro Campus da Faculdade e contou com a
seguinte participação6:
52% dos alunos;
80% do corpo docente; e,
45% do corpo técnico-administrativo
O questionário on-line aplicado pela CPA contou com perguntas estruturadas (fechadas)
e não-estruturadas (abertas). Estas últimas apresentaram áreas para que o informante
pudesse redigir suas considerações e comentários livremente.
O questionário utilizado continha sete blocos, além de uma introdução para obtenção do
perfil geral do informante.
Para avaliação das dimensões da qualidade, para cada questão foi apresentada uma
escala do tipo Likert de vários níveis de desempenho, a saber: péssimo, ruim, regular, bom
e ótimo.
A seguir são apresentadas as análises7 das avaliações aplicadas, em que são
verificados o grau de satisfação e as impressões acerca dos valores humanos, dos recursos
materiais, da infraestrutura física, bem como do atendimento de todos os setores.
6 Para fins de análise foram considerados apenas os questionários com resposta em todos os itens
7 Os comentários nas perguntas não-estruturadas foram considerados na ponderação da avaliação dos alunos. Dessa forma, as baixas avaliações dadas sem explicação ou em as queixas as características pessoais do professor (como aparência física, estilo de roupa ou de personalidade) foram descartadas.
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11.1 Melhores Indicadores
Os indicadores educacionais têm objetivos semelhantes aos sistemas de indicadores
utilizados para monitorar a economia, o sistema de justiça criminal, ou outros sistemas
sociais. Ou seja, os indicadores estatísticos buscam monitorar as condições complexas que
provavelmente passam despercebidos nas observações e/ou realizações do dia-a-dia.
Para fins desta análise, os indicadores foram separados em dois grupos – melhores
indicadores (com média geral superior a 70% ) e piores indicadores (com média igual ou
inferior a 50%) – apresentados a seguir.
11.1.1 Corpo Docente
Os resultados da avaliação do corpo docente pelos alunos foram positivos, tendo um
pequeno aumento em relação ao ano anterior.
A análise das respostas coletadas indica que os alunos estão satisfeitos com a
percepção pelos professores de seu papel no processo ensino-aprendizagem. Prova real
foram os índices de desempenho nos itens relacionados à atuação dos professores no que
diz respeito ao estudo e planejamento das aulas e a preocupação com a aprendizagem dos
alunos, que alcançaram, respectivamente, média geral igual a 80,1% e 73,4%.
O corpo docente também recebeu boa avaliação em demonstrar estar atualizado na sua
área de atuação, com média geral 72%, e no fato de vincular a teoria com a prática
profissional (empregando exemplos reais, resultados de pesquisa, fazendo analogias, etc.),
média geral de 76,3%.
É importante destacar que a avaliação do corpo docente dos cursos oferecidos no
Campus IV, na Barra da Tijuca, foi a primeira a ser realizada.
Não há dúvida de que o corpo docente é o grande responsável pela motivação e
permanência do aluno na instituição. Por esta razão, as coordenações de curso deverão
adotar novas estratégias para um acompanhamento mais próximo desses dados.
11.1.2 Coordenação de Curso
A avaliação do corpo docente e dos alunos sobre as coordenações de curso revela
que as iniciativas do último ano letivo dirigidas a eficiência e agilidade no atendimento de
suas solicitações ou na resolução de problemas, ao domínio das informações sobre a
Instituição e a clareza no repasse e ao acompanhamento sistemático das atividades
vinculadas ao curso contribuíram significativamente para a média geral alcançada, qual seja
75% pelo corpo docente e 82,5% pelos alunos.
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Um destaque merecido deve ser dado a Coordenação do Curso de Direito, no
Campus II, situado na Avenida Brasil, que registrou significativa melhora neste item segundo
observado por alguns participantes que relataram suas experiências pessoais.
De modo geral, o conjunto das percepções sobre os coordenadores de curso
também expressa que os índices de desempenho atribuídos levaram em consideração os
atendimentos realizados. Tal fato sugere que os coordenadores com menor quantidade de
atendimentos estão propensos a receber avaliações inferiores se comparados aos
coordenadores com elevado grau de atendimento.
Fundamentalmente, a preocupação do corpo docente e dos alunos está voltada para
as decisões de gestão que ainda precisam ser tomadas para introduzir melhorias
relacionadas a ampliação da oferta de atividades acadêmico-culturais no âmbito do curso,
bem como a presença contínua e maior disponibilidade para atendimento.
11.1.3 Biblioteca
As bibliotecas da Faculdade Gama e Souza dispõem de meios adequados, incluindo
a tecnologia como um recurso de aprendizagem, a acessibilidade de recursos e serviços
para que a comunidade acadêmica adquira informações, conhecimentos e habilidades.
O conjunto de acervo, considerado satisfatório tanto pelo corpo docente quanto pelos
alunos, evidencia o resultado do cuidado em mantê-lo atualizado em relação às disciplinas e
aos cursos a qual pertencem.
A média geral atribuída ao acervo da Biblioteca foi de 78%, refletindo os esforços de
melhoria contínua do trabalho em termos de processos, de resultados e de impactos.
Os processos incidem sobre a verificação do trabalho que é realizado pela biblioteca,
enquanto os resultados e impactos incidem fundamentalmente sobre a verificação dos
efeitos desse trabalho na aprendizagem e/ou na própria biblioteca.
É fundamental reconhecer que o atendimento prestado na Biblioteca aos alunos e
docentes recebeu igualmente um bom índice de desempenho, alcançando média geral de
75%.
11.2 Indicadores Medianos
11.2.1 Departamentos
A atual estrutura departamental da Faculdade Gama e Souza foi definida para
auxiliar na construção de ações apropriadas aos serviços oferecidos. Contudo, o senso
comum sinaliza que alguns departamentos ainda necessitam de melhorias para atender às
expectativa dos participantes, quais sejam: a cantina, a segurança e a manutenção.
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Em 2013, houve a troca do grupo responsável pelos serviços oferecidos pela cantina,
de modo que o atendimento ficou, por um tempo, deficiente, até que o responsável
conseguisse efetivar a contratação de atendentes para o período integral. Aliás, um dos
motivos que levou à substituição do responsável pela cantina foi justamente o atendimento
deficitário, sobretudo no que diz respeito aos tipos de lanches oferecidos e aos horários de
funcionamento; assim atendendo às solicitações do alunado, principalmente dos cursos
noturnos.
Considerando o período médio com um funcionamento parcial, devido à troca do
grupo responsável pelo fornecimento do serviço, o índice de aprovação foi de cerca de 48%
no cômputo final de todos os campi. Pode-se dizer que os campi Bonsucesso (Av. Brasil) e
Barra da Tijuca, foram os que mais se ressentiram com este funcionamento parcial, pois seu
alunado, normalmente, é composto por trabalhadores que chegam um pouco mais cedo
tencionando fazer um bom lanche antes do início das aulas. Isto, entretanto, não prejudicou
em demasia a avaliação da cantina — até porque sabiam que as modificações objetivaram
atender à demanda deles mesmos —, mas a avaliou na média.
No que concerne à segurança, a média geral alcançada, variou, entre os campi, de
32% a 49% de grau de satisfação. Vale destacar que especificamente o Campus da Av.
Brasil, por contar com a presença de usuários de crack em suas proximidades, sobretudo
quando anoitece, foi o que alcançou o percentual de 32% de grau de satisfação.
Outro aspecto a ser considerado no quesito segurança é que os campi I, II e III estão
localizados próximos aos Complexos do Alemão e da Maré, de modo que somente após a
entrada das Unidades Pacificadoras, com o apoio logístico e vanguarda da Força Nacional,
é possível vislumbrar um entorno mais acolhido pelas ações sociais e, por conseguinte
menos propenso à violência.
Diante deste resultado, a CPA propôs a realização de um trabalho de
conscientização de alunos, professores e funcionários, de que o crack é um grave problema
social que envolve, primeiro, a falta de acesso à educação, segundo, a saúde e, por fim, a
segurança. Pois o entorno físico da Instituição e os espaços internos contam com o serviço
e, portanto, a atuação de segurança privada.
Embora coerente com as necessidades da comunidade acadêmica, e com o
funcionamento adequado de sua infraestrutura, a manutenção predial atingiu nível médio de
aprovação, com média igual a 48,3%. É fundamental ressaltar que o índice alcançado
resulta de um investimento mediano em “maquiagem” predial, pois todos os serviços
básicos são atendidos, apresentando materiais necessários ao pleno funcionamento de
alguns espaços, como giz, apagador, ventilador e carteiras, no caso das salas de aulas, e
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papel sanitário, sabonete líquido, toalhas de papel, água e mecanismos de descarga
funcionando, além de limpeza ao longo do dia, no caso dos banheiros, por exemplo.
Conscientes de que as atividades essenciais da Faculdade Gama e Souza precisam
ser suportadas pela alta qualidade dos serviços prestados por seus diferentes
departamentos, todos devem ajustar-se com a finalidade de melhorar o grau de
desempenho nos itens aqui apresentados.
11.2.2 Infraestrutura
Desde a publicação do relatório da CPA 2012, que a IES vem investindo na
infraestrutura, de modo a atender às demandas dos participantes. Apesar dos
investimentos, como a instalação de mais ventilares nas salas de aula e climatização de
outras; marcação de área de estacionamento do entorno dos campi, junto à Prefeitura e
substituição do grupo prestador dos serviços de xerografia, a aprovação pode ser
considerada mediana, com média geral de 52%.
Analisando os resultados, a CPA entende que as questões climáticas que assolaram
a cidade do Rio de Janeiro, com altos graus de temperatura e sensação térmica entre os 45
e 50 graus, também contribuíram para este percentual; afinal, é comum não se fazer a
distinção entre um serviço de estrutura e uma situação climática comum a diversas cidades
brasileiras e estrangeiras. Junta-se a isto, o fato de que no campus IV (Barra da Tijuca) a
maioria das salas são climatizadas e no campus II (Bonsucesso / Brasil) algumas salas
também são climatizadas e todas foram abordadas no mesmo nível das que contam com
ventiladores (tipo tufão) — são em média entre 4 e 6 unidades por sala. Ou seja, pode-se
depreender que, efetivamente, as ondas de calor na cidade contribuíram para tal desfecho.
Por não dispor de estacionamento fechado para alunos e a atual área de uso
exclusivo dos funcionários e portadores de necessidades especiais ser insuficiente para a
demanda, a média geral de aprovação com 51% traduz uma relativa insatisfação (49%) dos
participantes. Por fim, com relação às instalações da xerox, 48% dos participantes
apontaram que as mesmas são insuficientes, enquanto 52% consideram-na satisfatória.
Destaca-se que houve a substituição do grupo responsável pelo serviço da xerox, além de
mudança do espaço físico no caso do campus II (Bonsucesso / Av. Brasil), saindo do 2º
andar para o térreo, junto a um dos pátios cobertos de convívio social.
Todas estas dificuldades de infraestrutura foram de conhecimento da Direção Geral,
pois muitas já haviam sido citadas em ocorrências na Ouvidoria, além da avaliação
praticada em 2012, pela CPA. Os percentuais positivos apontados demonstram a
preocupação da Faculdade em atender as expectativas, sugestões e solicitações dentro de
uma realidade social, econômica e histórica que não prejudique sua missão maior que é
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promover e provocar a inclusão do indivíduo em situação e risco social através da
educação.
12. Considerações Finais
As Instituições de Ensino Superior precisam responder rapidamente às demandas
surgidas a partir das transformações sociais, econômicas, tecnológicas, ambientais e
políticas que parecem desconcertar o mundo. Deste modo, precisam enfrentar uma série de
desafios para garantir o futuro das atividades de ensino, bem como o futuro do mundo
enquanto territórios livres, igualitários e solidários uns com os outros.
A auto-avaliação institucional consiste, então, em excelente ferramenta para se
tentar resolver estes desafios, à medida que seus resultados são considerados como
essenciais quando a busca é por uma melhoria contínua na qualidade do ensino e, por
conseguinte, com o passar do tempo, transformada em qualidade de vida.
A CPA considera este relatório uma promoção do autoconhecimento Institucional e,
consequentemente, um insumo para a nova etapa do ciclo avaliativo que ora se inicia.
Considera, ainda, que este relatório pode auxiliar no estudo, análise e compreensão dos
processos e dos procedimentos educacionais e seus entornos sociais, culturais e morais
junto às camadas sociais mais atingidas pela injustiça, pelo descaso social e pela violência
urbana, doméstica e histórica.
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ANEXO I – Formulários aplicados na avaliação institucional
2013
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FORMULÁRIO : ALUNOS
DADOS ALUNO Matricula
Curso
Unidade
GRUPO I – Informações Gerais É portador de necessidades especiais: Sim Não
Em que tipo de estabelecimento de ensino você cursou o Ensino Médio
Pública Particular Particular com bolsa
Turno de estudo: Manha Tarde Noite
Tempo de permanencia (anos): Menor de 1
(1, 2]
(2,4]
Maior de 4
Você já fez (ou está fazendo) outro curso de nível superior
Sim Não
Considerando a sua prática e envolvimento enquanto discente, avalie os seguintes aspectos:
Nível de conhecimento sobre a realidade Institucional:
Péssimo
Ruim
Regular
Bom
Ótimo
Relacionamentos Interpessoal com os professores
Péssimo
Ruim
Regular
Bom
Ótimo
Relacionamento com os outros membros da Institução
Péssimo
Ruim
Regular
Bom
Ótimo
Estudo e aprofundamento na área de estudo como aluno
Péssimo
Ruim
Regular
Bom
Ótimo
Capacidade de planejamento e organização
Péssimo
Ruim
Regular
Bom
Ótimo
Atenção e disposição para ajudar a seus colegas em suas limitações de aprendizagem
Péssimo
Ruim
Regular
Bom
Ótimo
Cumprimento dos prazos Péssimo
Ruim
Regular
Bom
Ótimo
Observações, sugestões e críticas desse grupo
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GRUPO II – Biblioteca Acervo de livros relacionados às disciplinas que cursa
Pésimo Ruim Regular Bom Ótimo
Atualização do acervo relacionado ao curso a qual pertence
Pésimo Ruim Regular Bom Ótimo
Computadores Pésimo Ruim Regular Bom Ótimo
Quanto ao atendimento prestado na Biblioteca aos alunos
Pésimo Ruim Regular Bom Ótimo
Acervo de Periódicos, Revistas relacionados às disciplinas que cursa
Pésimo Ruim Regular Bom Ótimo
Banheiros Pésimo Ruim Regular Bom Ótimo
Salas de estudo Individual Pésimo Ruim Regular Bom Ótimo
Mobilia Pésimo Ruim Regular Bom Ótimo
Sala multimidia Pésimo Ruim Regular Bom Ótimo
Observações, sugestões ou críticas para esse grupo.
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8
GRUPO III – Instalações Físicas Áreas de Convivência
Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Auditório Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Banheiros Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Corredores Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Elevadores Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Estacionamento Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Laboratórios de Informática Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Portarias - segurança Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Xerox Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Salas de Aula Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Espaço da Coordenação para atendimento ao aluno
Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Observações, sugestões e críticas desse grupo
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9
GRUPO IV – Os Professores Em relação ao estudo e planejamento das aulas, o desempenho dos professores
Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Em relação ao domínio e segurança do conteúdo, por parte dos professores
Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Quanto à clareza e à objetividade, o desenvolvimento dos conteúdos
Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Os procedimentos didáticos e metodológicos são desenvolvidos de modo
Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Quanto à clareza dos critérios e dos instrumentos de avaliação, a postura dos professores
Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Quanto à valorização dos trabalhos dos alunos e revisão dos conteúdos, o desempenho dos professores
Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Quanto à preocupação com a aprendizagem dos alunos, a atuação dos professores
Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Quanto à relação do conteúdo com a vivência profissional ou com outras áreas do conhecimento para uma melhor formação
Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Presença continua e disponibilidade para atender aos alunos
Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Observações, sugestões ou críticas para os professores.
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0
GRUPO V – As Disciplinas Em relação à adequação ao conteúdo programático, a carga horária
Péssima Ruim Regular Bom Ótimo
Em relação à relevância para a formação do cidadão e do profissional, os conteúdos previstos são
Péssima Ruim Regular Bom Ótimo
A relação entre teoria e prática é Péssima Ruim Regular Bom Ótimo
Em relação à adequação e atualidade, a bibliografia indicada
Péssima Ruim Regular Bom Ótimo
Em relação à adequação para o desenvolvimento da disciplina, a infra-estrutura existente
Péssima Ruim Regular Bom Ótimo
Minha motivação para freqüentar as disciplinas Péssima Ruim Regular Bom Ótimo
Realizo as tarefas acadêmicas solicitadas nas diciplinas de forma
Péssima Ruim Regular Bom Ótimo
Minha iniciativa para realizar estudos adicionais relacionados às disciplinas pode ser considerada
Péssima Ruim Regular Bom Ótimo
Considero minha freqüência nas disciplinas Péssima Ruim Regular Bom Ótimo
Observações, sugestões ou críticas para às disciplinas.
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1
GRUPO VI – Departamentos Biblioteca
Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Serviço de Limpeza Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
TI – Suporte Técnico Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Coordenações de Curso Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Segurança Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Manutenção Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Recursos Humanos Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Projetos Sociais Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Cantina Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Observações, sugestões ou críticas para esse grupo.
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GRUPO VII – O Coordenador Como você avalia a comunicação / relacionamento da Coordenação de Curso com os alunos?
Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Avalie a atuação da Coordenação de Curso, com relação ao acompanhamento sistemático das atividades de estágios, pesquisa, extensão, etc., realizadas pelos discentes vinculados ao curso?
Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Qual conceito atribuiria a Coordenação de Curso, quanto a eficiência e agilidade no atendimento de suas solicitações ou na resolução de problemas?
Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Qual a sua avaliação do Coordenador do Curso quanto ao domínio das informações sobre a Instituição e quanto a clareza no repasse aos alunos?
Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Como você avalia a qualidade do atendimento prestado pela Coordenação do Curso?
Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo
Observações, sugestões ou críticas para esse grupo.