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editorial O que podem ter em comum São Mateus, Nova Venécia, Vila Valério, Rio Bananal e Jaguaré? Além da localização - todos são da região Nor- te do Estado - esses são os cinco municípios capixabas que lideram a movimentação de recursos do Bandes. Sozinhos respondem por apro- ximadamente R$ 200 milhões que dinamizam a economia local, ajudam na geração de novos empregos e na manutenção de outros milhares de postos de trabalho (diretos e indiretos), além de contribuir para o desenvolvimento de arranjos produtivos locais. Continua na página 2 Desafios para 2013 Interior em alta Bandes passo a passo 7 Quer se tornar um cliente Bandes? Veja as dicas e um passo a passo para ter acesso ao crédito. Seu sucesso nossa história 5 Cliente Nossocrédito mostra que empreender está na moda e investe em sapatos para realizar sonhos. Desafios para 2013 É uma enorme satisfação terminar este ano superando as metas estabelecidas. Isso é um desafio para os próximos anos que nos motiva e também inspiram cuidados extras. Para continuar bem, o Bandes, enquanto instrumento de políti- ca de desenvolvimento de Estado, está recebendo um aporte de R$ 70 milhões do Governo que irá capitalizá-lo e permi- tir a alavancagem de recursos junto ao BNDES de até cinco vezes esse valor. Por outro lado, para fomentar projetos estratégicos, foram estruturados o Fun- depar (R$ 200 milhões de aporte inicial para mapear e atrair empresas âncoras e, assim, diversificar e fortalecer o par- que industrial capixaba) e o FDI – que terá um aporte inicial de cerca de R$ 30 milhões e apoiará projetos de inova- ção. Para auxiliar os municípios, por sua vez, há o Bandes Proinveste Capixaba – mais R$ 100 milhões que financiarão obras estruturantes, como pavimenta- ção de vias e aquisição de maquinário. Além disso, haverá um leilão de ICMS que será operacionalizado pelo banco e o próprio leilão Fundap, ainda que com alíquota menor. Por fim, destacamos o papel articulador do banco para atrair novos investimen- tos para o Estado e a atuação em con- sórcio de bancos públicos e privados para implantação de plantas de porte médio, que dinamizam a economia re- gional, geram empregos e aumentam a receita com impostos. Excelente leitura! Guerino Balestrassi Diretor-presidente Dos dez municípios que mais recebem investimentos do Bandes, apenas a Serra, na nona posição está na Grande Vitória Impresso Especial 9912168653/2007 - DR/ES Bandes CORREIOS 12 jornal externo do bandes . ano 2 . nº 12 . outubro/novembro/dezembro 2012 . vitória . es

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Informativo externo do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes). O veículo traz em sua nova edição os programas de crédito desenvolvidos pelo Bandes, casos de sucesso de clientes e ações de fomento da economia capixaba.

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editorial

O que podem ter em comum São Mateus, Nova Venécia, Vila Valério, Rio Bananal e Jaguaré? Além da localização - todos são da região Nor-te do Estado - esses são os cinco municípios capixabas que lideram a movimentação de recursos do Bandes. Sozinhos respondem por apro-ximadamente R$ 200 milhões que dinamizam a economia local, ajudam na geração de novos empregos e na manutenção de outros milhares de postos de trabalho (diretos e indiretos), além de contribuir para o desenvolvimento de arranjos produtivos locais.

Continua na página 2

Desafios para 2013

Interior em alta

Bandes passo a passo

7

Quer se tornar um cliente Bandes? Veja as dicas e um passo a passo para ter acesso ao crédito.

Seu sucesso nossa história

5

Cliente Nossocrédito mostra que empreender está na moda e investe em sapatos para realizar sonhos.

Desafios para 2013

É uma enorme satisfação terminar este

ano superando as metas estabelecidas.

Isso é um desafio para os próximos

anos que nos motiva e também inspiram

cuidados extras. Para continuar bem, o

Bandes, enquanto instrumento de políti-

ca de desenvolvimento de Estado, está

recebendo um aporte de R$ 70 milhões

do Governo que irá capitalizá-lo e permi-

tir a alavancagem de recursos junto ao

BNDES de até cinco vezes esse valor.

Por outro lado, para fomentar projetos

estratégicos, foram estruturados o Fun-

depar (R$ 200 milhões de aporte inicial

para mapear e atrair empresas âncoras

e, assim, diversificar e fortalecer o par-

que industrial capixaba) e o FDI – que

terá um aporte inicial de cerca de R$

30 milhões e apoiará projetos de inova-

ção. Para auxiliar os municípios, por sua

vez, há o Bandes Proinveste Capixaba

– mais R$ 100 milhões que financiarão

obras estruturantes, como pavimenta-

ção de vias e aquisição de maquinário.

Além disso, haverá um leilão de ICMS

que será operacionalizado pelo banco e

o próprio leilão Fundap, ainda que com

alíquota menor.

Por fim, destacamos o papel articulador

do banco para atrair novos investimen-

tos para o Estado e a atuação em con-

sórcio de bancos públicos e privados

para implantação de plantas de porte

médio, que dinamizam a economia re-

gional, geram empregos e aumentam a

receita com impostos. Excelente leitura!

Guerino Balestrassi

Diretor-presidente

Dos dez municípios que mais recebem investimentos do Bandes, apenas a Serra, na nona posição está na Grande Vitória

ImpressoEspecial

9912168653/2007 - DR/ES

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Esses R$ 200 milhões se referem ao saldo da carteira de recursos movimentados apenas em 2012. Em termos prá-ticos, significa o quanto há de dinheiro financiado pelo banco circulando nesses municípios. A distribuição mos-tra a vocação do banco para descentralizar os investimen-tos, levando o dinheiro para o interior, seguindo a diretriz do Governo Estadual.

Já que para Região Metropolitana há uma oferta maior natural de crédito dos bancos comerciais que centraliza os investimentos. Para se ter uma ideia, São Mateus, o município campeão com quase R$ 51,5 milhões, teve à disposição, em investimentos próprios do município, no

ano de 2011, R$ 25 milhões. Simplesmente dobraram os recursos disponibilizados. Isso reafirma o compromisso do banco para a interiorização do crédito com foco na agricultura familiar e no microcrédito.

Na sequência do ranking, estão São Gabriel da Palha, Eco-poranga, Alegre, São Domingos do Norte e Governador Lindenberg, respectivamente. Ou seja, todos os dez pri-meiros municípios com maiores saldos disponíveis são do interior. Muito desse desempenho deve-se ao apoio do Bandes aos agricultores familiares, já que 95% dos re-cursos liberados pelo banco para o agronegócio são para essas pequenas propriedades.

A carteira de crédito do Bandes fechou novembro em R$ 790 milhões de reais, dividida em 28.676 contratos ati-vos. O crescimento, apenas no mês de novembro, foi da ordem de R$ 22 milhões.

Os números comprovam que o foco do Bandes é o de-senvolvimento sustentável, focado nas potencialidades regionais e articulando as atividades produtivas para fo-mentar a geração de emprego e renda nos municípios. Ao fortalecer o produtor familiar, com a segmentação de mer-cado e a estruturação da capilaridade via parcerias com consultores e instituições estruturadoras, especialmente, as prefeituras foi possível chegar aos 78 municípios capi-xabas, cria-se um equilíbrio entre as regiões capixabas e permite a dinamização local.

O cultivo do café é a atividade que mais recebe recursos do Bandes. Em 2012 foram mais de R$ 136 milhões.

expediente

diretoria executiva:Guerino Balestrassidiretor-presidente

Everaldo Colodettidiretor de crédito e fomento

Guilherme Henrique Pereiradiretor de adm. e finanças

edição:Bárbara Deps BonatoLeonardo Fernandes IannoneAssessoria de Comunicação [email protected]

conselho editorial:Maria Emília V. da SilvaMarcos Roberto LimaBárbara Deps BonatoMaria da Consolação F. VarandaMarília Menezes Carneiro

Redação:Wilson Igreja CamposLorena ZanonFelipe de Aquino

Diagramação:Janio Luiz Malacarne

projeto gráfico:Laboratório Comunicação e Design

fotos:Assessoria de Comunicação BandesIncaperSagriloSXC

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Diversificar para atrair turistas

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Linha Funres Turismo ajuda empreendedor a diversificar os negócios em Brejetuba

Para diversificar os negócios, Henrique Lubiana Lacerda resolveu investir em um empreendimento em Brejetuba. Ele que é advogado e produtor rural, e pensou em cons-truir a “Flor Nativa Lanchonete”, no município onde já tem uma propriedade rural.

Henrique já tinha conhecimento sobre os financiamentos dos bancos convencionais, mas optou pela linha Funres Turismo. “Peguei o crédito no Bandes para começar meu empreendimento do zero. Pela pesquisa que fiz, a taxa de juros no Bandes é a melhor até agora”, afirma. Ele pegou o crédito para implantar a lanchonete, comprar equipa-mentos e manter capital de giro.

“Nossa intenção é pegar prática nos negócios e desen-volver a região, que tem o turismo pouco explorado. Nossa lanchonete vai ficar na beira da estrada, e se ti-vermos bons resultados, meu pai e eu vamos investir em uma pousada”, finaliza. A linha “Funres Turismo” é voltada para Micro e Pequenas Empresas (MPEs), tem atuação em todo o Espírito Santo, apoia investimentos de implantação, expansão, reloca lização, modernização, diversificação, desenvolvimento tec no lógico e gerencial de empreendimentos ligados ao setor turístico de forma a aumentar a capacidade e qualidade dos serviços pres-tados. Podem receber apoio da linha empreendimentos de hospedagem, lazer, eventos, bares e restaurantes, guias de turismo, etc.

Condições operacionais

Limite máximo de até R$ 2 milhões;

Carência: até 24 meses;

Amortização: até 120 meses;

Taxa de juros: 9% ao ano, com bônus de adim-plência de até 2% da taxa anualizada.

Propriedade em Brejetuda onde está em construção um restaurante para

diversificar o negócio e atrair turistas.

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a Apesar do desencorajamento por parte de alguns conhe-cidos, já faz três anos que a irrigação dá conta de cerca de 20 mil pés de café”, relembra.

Mas foi numa viagem para o Nordeste, em Petrolina, Per-nambuco, que José Garcia teve uma surpresa: plantação de uvas em regiões quentes. Pesquisou sobre a técnica e já em 2012 era um dos primeiros agricultores do Espírito Santo a cultivar parreiras em região de calor.

As uvas têm uma relação em comum com as novas mu-das de café: são fruto de investimentos do Bandes. José Garcia conheceu o banco por meio de palestras na região onde mora e decidiu investir na preparação do terreno para o plantio de mais café. A família gostou, e o filho foi quem buscou o crédito para a plantação de uvas. “Os juros são bastante especiais e o prazo é longo, foi muito tranquilo pegar o dinheiro”, destaca o agricultor que ago-ra aguarda ansiosamente para colher os frutos de seu pedaço de terra.

Uva só no frio, certo? Pense de novo! Empreendedor do Sul do Estado prova que com tecnologia e força de vontade no calor também tem videiras

José Silveira Garcia nasceu, cresceu e vive até hoje na propriedade rural onde a família sempre plantou café, em Piúma, no Sul do Estado. Aos 60 anos, o agricultor cuida com carinho dos cafezais e das recentes parreiras planta-das na propriedade.

Junto com o filho Leandro, de 30 anos, que o ajuda a administrar a propriedade, o agricultor é um dos pionei-ros da região a adotar o uso de irrigação automática nas plantações de café. “No Norte do Estado, os agricultores usam bastante a irrigação e pensamos em ter também.

Mais de R$ 212 milhões em investimentos do Bandes nos campos do Estado em 2012

Plantações de café, matrizes leiteiras, fruticultura e produção de condimentos. Apesar de aparentar não ter muito em

comum, essas são algumas das principais atividades realizadas nos campos do Espírito Santo que contam com os

recursos destinados ao agronegócio. Somente pelo Pronaf, programa que atende aos produtores familiares, em 2012

foram liberados mais de R$ 197 milhões pelo Bandes em projetos de agricultores de todo o Estado.

Com mais de 5.000 contratos realizados até o mês 11, o Bandes superou, ainda em novembro, o desempenho de todo

o ano de 2011, quando R$ 175 milhões foram investidos em cerca de 5.500 contratos fechados. No ano todo de 2012,

foram 5.700 contratos firmados que injetaram na economia R$ 212,5 milhões o que representa um crescimento de

mais de 20% em relação ao ano anterior.

Seu José apostou no cultivo da uva em regiões quentes e

já colhe resultados.

De pai para filho: agricultor mostra ao filho Leandro a cuidar do negócio e

também como empreender.

Pioneirismo nos campos de Piúma

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Diego Cordeiro Martinelli mora em Jacaraípe e é empre-endedor desde os 18 anos. Sua trajetória começou quan-do ainda vendia cosméticos em casa mesmo. Mas foi aos 24 anos que Diego começou seu negócio e continua até hoje. Ele aposta na vaidade feminina e vende sapa-tos, depois de já ter vendido bolsas que comprava em algumas viagens a São Paulo.

“Eu comecei vendendo as bolsas para me dar um lucro extra, vi que o negócio só vinha crescendo, então apostei nos calçados femininos. Hoje posso dizer que meu ‘car-ro-chefe’ são os sapatos que em conjunto com a estraté-gia de atendimento diferenciado fizeram meu negócio se sustentar, crescer e gerar lucro”.

Diego aposta na tecnologia e nas redes sociais para in-crementar suas vendas: com uma página no Facebook (facebook.com/sandaliasfemininas) ele expõe os produ-tos e marca as visitas para levar a coleção na casa das clientes. “Com a mídia social consigo resolver duas ques-tões de uma só vez - atender a demanda das clientes que são exigentes e ter dinheiro na mão para girar a loja.

Segundo o empreendedor, ele conheceu o Nossocrédi-to em 2011 por meio de um amigo que já havia pegado crédito pelo Bandes. O investimento foi para comprar sa-patos com modelos diversificados, visto que a procura por seus produtos vinha crescendo. “O Nossocrédito me ajudou bastante, os juros têm uma condição ótima para pequenos empreendedores, e eu pretendo pegar um se-gundo financiamento”, planeja.

Pisando certo

Empreendedor nato, Diego começou aos 18 anos vendendo de porta em porta e já tem a própria loja.

Condições operacionais Nossocrédito

Para pegar um financiamento do Nossocrédito, basta ter mais de seis meses de experiência na área, no setor formal ou informal, e residir no mes-mo município há mais de dois anos. Se tiver um tempo de residência inferior a dois anos, deverá ter pelo menos o negócio estabelecido há mais de dois anos no local.

O financiamento é feito a pessoas (física ou jurí-dica) que tenham tido renda bruta menor que R$ 240 mil no último ano anterior à data da solicita-ção. É preciso, também, apresentar avalista e ter o nome limpo no SERASA e no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

Valor: R$ 200,00 a R$ 4 mil;Taxa de juros: 0,64% ao mês;Prazo de pagamento: 24 meses (giro ou investi-mento);Carência: 2 meses (giro) ou 3 meses (investimento).

Valor: acima de R$ 4 mil a R$ 15 mil;Taxa de juros: 0,9% ao mês;Prazo de pagamento: 30 meses (investimento) ou 24 meses (giro).

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Empreendedorismo se aprende em casa. Essa é uma máxima no mundo dos negócios. Como os pais já haviam trabalhado no comércio, Leonardo Maurí-cio Zorzal Ramalho conta que não pensou duas ve-zes ao optar em abrir o próprio negócio, a Padaria Delpane.

Funcionando há menos de um ano em Vitória, o de-sempenho já está agradando ao dono. “Estava em uma empresa sem possibilidade de crescimento. Pensei em abrir o negócio com minha namorada, surgiu a oportunidade e agora já tenho uma boa mar-gem de lucro”.

Depois traçar um bom planejamento, foi a vez de pro-

curar por crédito. Como já conhecia o Bandes da época

da faculdade e sabia da taxa de juros atraente, a deci-

são foi simples para Leonardo: “O juro baixo ajuda o

empreendedor e o crédito orientado fortalece o negó-

cio”, afirma Leonardo.

Com o financiamento, ele reformou o imóvel, comprou

forno e móveis para deixar o ambiente ainda mais atra-

tivo. “Funcionava uma padaria no mesmo ponto onde

abri e que não havia dado certo. Fiz um estudo de mer-

cado e percebi que era um bom local e estou construin-

do um novo relacionamento com as pessoas do bairro,

porque acredito que formando a clientela e pela boa

localização podemos crescer”, destaca.

Ganha-pão caseiro

Com o foco no desenvolvimento das micro e peque-

nas empresas, empreendedores individuais e profis-

sionais liberais, o Bandes tem potencializado a eco-

nomia capixaba por meio das facilidades concedidas

para investimentos neste setor.

O valor dos investimentos aprovados pelo Bandes

para o setor ultrapassa os R$ 131 milhões conside-

rando o ano de 2012. Esse é o valor dos investimen-

tos somando-se os recursos do microcrédito (cerca

de R$ 90,8 milhões) e os destinados às micro e pe-

quenas empresas (R$ 40,6 milhões). Isso represen-

ta quase 24 mil empreendedores beneficiados com

as linhas de crédito do Bandes. As linhas financiam

até R$ 300 mil, com juros de 11% ao ano e apoiam

praticamente todas as necessidades dos empreende-

dores, desde reformas e aquisição de máquinas até a

compra de softwares que ajudam no controle de estoque,

por exemplo.

MPE 2012: Bandes investe mais de R$ 130 milhões

Condições operacionais

Limite máximo: até R$ 300 mil;

Participação: até 100%;

Carência: até 12 meses;

Amortização: até 60 meses;

Taxa de juros: 11% ao ano.

Lições de casa e incentivo de familiares ajudam na hora de

abrir e tocar o negócio.

Ambiente confortável e pão quentinho para satisfazer os clientes.

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Você sabe como se tornar um cliente do Bandes? Veja um passo a passo de como ter crédito para implantar ou desenvolver seu negócio

Está pensando em abrir seu próprio negócio ou tem pla-nos para aumentá-lo? Quer treinar seus funcionários ou comprar maquinário? Quer instalar um secador para o seu cafezal? Independente da sua necessidade, o Bandes pode ajudar. Sempre com linhas de crédito adequadas para in-vestimentos em cada tipo de negócio: urbano ou rural, mi-cro, pequeno, médio ou grande.

Com parceiros-consultores que elaboram as propostas de financiamento, conhecem a documentação necessária e as melhores opções de crédito para cada caso, o cliente ou empreendedor não precisa sair do seu município para ter um financiamento. Pelo site do Bandes (www.bandes.com.br) é possível simular financiamentos ou se informar sobre os telefones e os endereços dos consultores mais próximos e marcar uma visita. Caso não tenha acesso à Internet ou prefira o contato pelo telefone, basta ligar para o Bandes Atende pelo número 0800 283 4202.

Após o agendamento e a visita do consultor, quando são repassadas todas as informações de documentos e garan-tias, vem a criação do projeto de financiamento. Nele, são evidenciados os objetivos e qual a melhor a linha de crédito para o caso específico. Com o projeto pronto, o consultor vai ao Bandes e entrega o documento para análise. Após a constatação da viabilidade do projeto, vem a formalização, com a assinatura do contrato, e a liberação dos recursos.

Daí em diante, é só trabalhar muito no próprio negócio e esperar o retorno. Foi o que fez Leonardo Bittencourt Ma-cedo que vendia tapioca em uma barraca na praia de Gu-riri, São Mateus e com o aumento da demanda tornou-se cliente Bandes para abrir o próprio negócio. “A demanda de clientes só crescia, por isso saímos da barraca e aluga-mos um pequeno ponto. Peguei um financiamento a fim de comprar uma chapa e um freezer, e logo depois forma-lizei minha empresa.”, declara.

Segundo Leonardo, a procura pelo Bandes foi devido as taxa de juros atrativas e o atendimento. “O juro ajuda o em-preendedor a crescer e o atendimento do consultor que ajuda a pensar o seu negócio facilitam a vida do empre-endedor. Hoje, a tapiocaria é um grande negócio, nosso investimento deu certo”, afirma. Após o processo de apro-vação e liberação dos recursos, uma equipe do Bandes vai até a propriedade do cliente para verificar se o projeto está realmente sendo posto em prática. Caso fique constatado que o cliente não esteja seguindo o acordado, o investi-mento pode vir a se tornar uma inadimplência técnica.

Seja mais um empreendedor

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R$ 30 milhões. O recurso é destinado a quem tem boas ideias e pode contribuir para aumentar a competitividade do Estado.

Além de beneficiar diversos setores da economia capixa-ba, a lei regulamenta e direciona o indivíduo, a sociedade e empresas à inovação, integrando academia e mundo produtivo para viabilizar o desenvolvimento de perfil ino-vador nas empresas e possibilitar que outras já nasçam com esse perfil.

A micro e pequena empresa é uma prioridade na lei de inovação e possui programas específicos. As principais ações para o segmento são capacitação de recursos hu-manos, melhoria do processo produtivo e melhoria da qualidade dos produtos. Tudo isso para agregar valor aos produtos dessas empresas e ampliar as oportunidades de inserção no mercado local, nacional e internacional.

O Espírito Santo recentemente passou a ter a sua lei de inovação com investimento em conhecimento técnico-científico e com a expectativa de melhorar as condições de vida da população. Isso é um fato muito importante, pois esse conhecimento leva a produzir mais com qua-lidade, promove a inserção no mercado e a geração de emprego. O Espírito Santo quer ser conhecido como Es-tado que gera conhecimento.

Jadir José PélaSecretário do Estado de Ciência, Tecnologia, Inovação, Educação Profissional e Trabalho

Falar sobre inovação é uma constante quan-do se trata da gestão pública e privada no Brasil. Em todo o País se discute em como fazer crescer o merca-do de pesquisas e in-centivar a inovação. No Espírito Santo, a ino - vação é um dos pilares de investimento do Go- verno como obje tivo es-tratégico para aumen-

tar a competitividade das principais cadeias produtivas e do Estado como um todo.

Com intenção de fomentar e propiciar ao Estado a im-plementação de políticas públicas em áreas com pouca difusão de mercado, o Governo do Espírito Santo, por meio de coordenação da Secretaria de Estado da Ciên-cia, Tecnologia, Inovação, Educação Profissional e Traba-lho - SECTTI implementou a Lei de Inovação.

A Lei oferece mecanismos facilitadores para o setor pú-blico e privado no desenvolvimento de novos produtos ou processos tendo em vista a instalação de novos em-preendimentos ou melhoria de competitividade de negó-cios já existentes. Está previsto na Lei o Fundo de Desen-volvimento das Atividades Produtivas Inovadoras (FDI), que será gerido pelo Bandes com um aporte inicial de

A mola propulsora chamada inovação

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Projeto é com ele mesmo!

“A jovenzinha ao lado cresceu e faz parte do quadro de colaboradores

do Bandes desde o primeiro semestre de 2011. Ela é formada em

Administração e, além de gostar de quadrilha desde pequena, é

apaixonada por chocolate. Em 2013 ela planeja algumas mudanças

em sua vida, inclusive de estado civil... Você sabe quem é?”

Às vezes a experiência traz excelentes ideias. Quando essa experiência se alia ao espírito em-preendor, a chance do negócio dar certo aumenta muito. Antonio Luiz Borjaille é um exemplo clássi-co dessa fórmula de sucesso. Após aderir ao pro-grama de desligamento do Bandes em 99, o en-genheiro abriu a própria empresa de consultoria e presta serviços de estruturação de projetos para que o empreendedor acesse financiamentos.

“Aliei o conhecimento que adquiri ao longo de 24 anos trabalhando na área de análises de projetos do Bandes e abri minha empresa, a Borjaille Pro-jetos de Engenharia e Estudos de Viabilidade”, conta.

Borjaille estrutura projetos em sua consultoria para empreendedores que desejam pegar finan-ciamento pelas linhas de crédito em diferentes instituições financeiras, inclusive no Bandes, e por tirar de letra a área operacional e de plane-jamento do banco, não pretende parar tão cedo, mesmo aposentado. Mas mesmo trabalhando, não abre mão da diversão. “Gosto muito de ler,

jornal externo do bandes . ano 2 . nº 12 . outubro/novembro/dezembro 2012 . vitória . es

Ex-colaborador que atuou por quase 25 anos no banco aderiu ao programa de desligamen-te em 99 e virou empreendedor estruturando projetos de financiamento.

vou ao cinema, à praia e, claro, me exercito bastante. Ca-minhar é minha atividade preferida”.

Ele mora em Bento Ferreira e atuou no Bandes entre 1975 e 1999, avalia que todo o tempo que passou no banco foi bem produtivo e que fez grandes amizades. “Tenho muitas lembranças boas do Bandes, além do conhecimento que ganhei; fiz muitas amizades, que hoje ainda preservo. A equipe ex-Bandes, como nos chamamos, sempre se reú-ne, recordamos muitas histórias, rimos bastante e posso afirmar que meu melhor período foi atuar no banco”, fina-liza o engenheiro civil.

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Informativo histórico

Apoio histórico para a cultura

Há exatos cinco anos, em 2007, o banco come-morava sua boda de esmeralda em grande estilo, como visto no convite acima. O evento exaltou a dedicação do Bandes para com o desenvolvimento do nosso Estado e, ao mesmo tempo, serviu como integração dos colaboradores da época. O evento marcou também o aniversário de um ano da nova logomarca do banco, que ganhou os contornos mo-dernos atuais no ano de 2006.

Em 1988, uma iniciativa pioneira e à frente do seu tempo criou o FUNCES (Fundo de Cultura do Espíri-to Santo), antes mesmo da lei Rubem Braga de in-centivo à cultura, que é de 1991. O Bandes, na van-guarda, já pensou em uma ação dentro do conceito atual de “economia criativa”, criando uma linha de crédito exclusiva para produtos culturais, inclusive manifestações imateriais (como folclore, por exem-plo). A iniciativa gerou vários resultados, tais como o filme “Vagas para moças de fino trato” (com Lu-célia Santos), o livro “Notícias do Espírito Santo”, do historiador e presidente da Academia Espírito-Santense de Letras Gabriel Bittencourt e a restaura-ção de prédios históricos como a Fafi, Convento da Penha, Igreja do Rosário de Vila Velha, entre outros.

Quem é? Nossa colaboradora é a Lara Destefani Sarmento,da GECOR/NUPEM, que noivou no segundo se-mestre de 2012 e agora deve deixar o time das sol teiras.

Leilões bandes tem arrecadação de quase

R$ 5 milhões

O ano de 2012 foi bom também para os leilões

de imóveis do Bandes, que arrecadaram quase

R$ 5 milhões entre casas, apartamentos, lojas,

prédios comerciais, sítios e lotes leiloados.

No último leilão do ano, em dezembro, foram

arrecadados R$ 2,8 milhões em imóveis ne-

gociados. Apenas um prédio em São Mateus

arrecadou para o banco R$ 2,25 milhões. Ao

todo, no ano foram arrematados 11 imóveis

distribuídos por 9 municípios capixabas.

Melhorias na Gestão de Desempenho e na Política de Mérito

A Política de Mérito do Bandes teve alterações que beneficiarão os colaboradores e que já en-tram em vigor no Ciclo 2012. Entre as princi-pais mudanças está a periodicidade da avalia-ção que será anual. Antes o desempenho era medido de dois em dois anos. O aumento no coeficiente que determina o rendimento exce-lente é outra novidade, até o ciclo 2011 era 3,5 e agora subiu para 3,8. Essas mudanças foram apresentadas para todos os colaboradores pela equipe de Recursos Humanos.