18
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA: Representa o desgaste de bens físicos registrados no ativo permanente, pelo uso, por causas naturais ou por obsolescência. AMORTIZAÇÃO: Representa a conta que registra a diminuição do valor dos bens intangíveis registrados no ativo permanente, é a perda de valor de capital aplicado na aquisição de direitos de propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros, com existência ou exercício de duração limitada. DESPESAS: São gastos incorridos para, direta ou indiretamente, gerar receitas. As despesas podem diminuir o ativo e/ou aumentar o passivo exigível, mas sempre provocam diminuições na situação líquida. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC): Relaciona o conjunto de ingressos e desembolsos financeiros de empresa em determinado período. Procura-se analisar todo deslocamento de cada unidade monetária dentro da empresa. BALANÇO: É um quadro onde é demonstrada a situação econômica/ financeira da empresa na data a que o balanço diz respeito. O balanço avalia a riqueza, mas não demonstra o seu resultado, apenas o apresenta em valor total, sendo a sua demonstração feita num outro documento chamado "demonstração de resultados". O balanço é composto por duas partes, que se encontram sempre em equilíbrio.O Ativo é igual ao Passivo mais o Patrimônio Líquido.

Contabílidade.docx

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Contabílidade.docx

DEPRECIAÇÃO ACUMULADA: Representa o desgaste de bens físicos registrados no ativo permanente, pelo uso, por causas naturais ou por obsolescência.

AMORTIZAÇÃO: Representa a conta que registra a diminuição do valor dos bens intangíveis registrados no ativo permanente, é a perda de valor de capital aplicado na aquisição de direitos de propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros, com existência ou exercício de duração limitada.

DESPESAS: São gastos incorridos para, direta ou indiretamente, gerar receitas. As despesas podem diminuir o ativo e/ou aumentar o passivo exigível, mas sempre provocam diminuições na situação líquida.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC): Relaciona o conjunto de ingressos e desembolsos financeiros de empresa em determinado período. Procura-se analisar todo deslocamento de cada unidade monetária dentro da empresa.

BALANÇO: É um quadro onde é demonstrada a situação econômica/ financeira da empresa na data a que o balanço diz respeito. O balanço avalia a riqueza, mas não demonstra o seu resultado, apenas o apresenta em valor total, sendo a sua demonstração feita num outro documento chamado "demonstração de resultados". O balanço é composto por duas partes, que se encontram sempre em equilíbrio.O Ativo é igual ao Passivo mais o Patrimônio Líquido.

Page 2: Contabílidade.docx

DEPRECIAÇÃO

Depreciação é o registro da redução do valor dos bens pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.

Observe-se que o limite de depreciação é o valor do próprio bem. Desta forma, deve-se manter um controle individualizado, por bem, do tipo “ficha do imobilizado” para que o valor contabilizado da depreciação, somado às quotas já registradas anteriormente, não ultrapasse o valor contábil do respectivo bem.

INÍCIO E TÉRMINO DA DEPRECIAÇÃO

A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração.

A depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado.

A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou incluído em um grupo de ativos classificado como mantido para venda ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro.

A reparação e a manutenção de um ativo não evitam a necessidade de depreciá-lo.

AMORTIZAÇÃO A amortização consiste no reconhecimento da perda do valor do ativo intangível ao longo do tempo. Um ativo intangível com vida útil definida deve ser amortizado, e a despesa de amortização para cada período deve ser reconhecida no resultado. Como exemplos de intangíveis, os direitos de exploração de serviços públicos mediante concessão ou permissão do Poder Público, marcas e patentes, softwares e o fundo de comércio adquirido.Mensalmente deve ser contabilizada a amortização desses bens, em conta redutora específica. 

EXAUSTÃO

 Exaustão é a redução do valor de investimentos necessários à exploração de recursos minerais ou florestais. A medida que os recursos minerais vão se exaurindo, registra-se na contabilidade, simetricamente, a quota de exaustão.Tratando-se de floresta natural, a quota de exaustão será determinada mediante relação percentual entre os recursos florestais extraídos no período e o volume dos recursos florestais existentes no início do mesmo período.

Page 3: Contabílidade.docx

CUSTO OU DESPESA?Jonatan de Sousa Zanluca

De grande importância para a gestão de negócios, a correta diferenciação dos gastos em custos e despesas se faz necessária já que a contabilidade trata ambas de formas distintas. Contabilmente os custos integram diretamente o valor dos estoques, já as despesas são deduzidas do resultado apenas na Demonstração de Resultado do Exercício.

Custo

Custo é a soma dos gastos incorridos e necessários para a aquisição, conversão e outros procedimentos necessários para trazer os estoques à sua condição e localização atuais, e compreende todos os gastos incorridos na sua aquisição ou produção, de modo a colocá-los em condições de serem vendidos, transformados, utilizados na elaboração de produtos ou na prestação de serviços que façam parte do objeto social da entidade, ou realizados de qualquer outra forma.

Desta forma, custo é o valor gasto com bens e serviços para a produção de outros bens e serviços. Exemplos: matéria prima, energia aplicada na produção de bens, salários e encargos do pessoal da produção.

Despesa

Valor gasto com bens e serviços relativos à manutenção da atividade da empresa, bem como aos esforços para a obtenção de receitas através da venda dos produtos. Exemplos: Materiais de escritório, Salários da administração.

Como diferenciar?

Os custos tem a capacidade de serem atribuídos ao produto final, despesas são de caráter geral, de difícil vinculação aos produtos obtidos.

Se ainda restar dúvida proponho a seguinte pergunta para esclarecimento da natureza do gasto:

Se hipoteticamente eu eliminar este gasto a produção ou obtenção de estoques seria diretamente afetada?

Se a resposta for afirmativa trata-se de um custo, pois está vinculado a produção, caso contrário temos uma despesa.

Exemplo de aplicação:

Gasto com propaganda e publicidade é custo ou despesa?

Aplicando a análise acima veremos que ao cortar gastos com publicidade e propaganda não teríamos alteração na produção de estoques, somente uma possível queda nas vendas. Portanto trata-se de uma despesa.

Page 4: Contabílidade.docx

Quadro Comparativo: Custos x Despesas

Custos Despesas

Gastos de produção

Vinculados diretamente aos Produtos/Serviços

Gastos com o objeto de exploração da empresa (atividade a fim)

Gastos administrativos e de vendas

Não se identificam diretamente à produção

Gastos outras atividades não exploradas pela empresa (atividade meio)

Page 5: Contabílidade.docx

CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS 

Jonatan de Sousa Zanluca 

Os custos podem ser classificados de diversas maneiras, de acordo com sua finalidade. Quanto ao volume de produção os custos são classificados em fixos e variáveis. Esta classificação é muito utilizada para o cálculo do sistema de custos variável.Despesas e Custos Fixos

Despesas ou Custos fixos são aqueles que não sofrem alteração de valor em caso de aumento ou diminuição da produção. Independem portanto, do nível de atividade, conhecidos também como custo de estrutura.

Exemplos:

Limpeza e Conservação Aluguéis de Equipamentos e Instalações Salários da Administração Segurança e Vigilância

Possíveis variações na produção não irão afetar os gastos acima, que já estão com seus valores fixados. Por isso chamamos de custos fixos.Despesas e Custos Variáveis

Classificamos como custos ou despesas variáveis aqueles que variam proporcionalmente de acordo com o nível de produção ou atividades. Seus valores dependem diretamente do volume produzido ou volume de vendas efetivado num determinado período.

Exemplos:

Matérias-Primas Comissões de Vendas Insumos produtivos (Água, Energia)

Apropriação dos Custos Fixos e Variáveis 

No sistema de custo variável o custo final do produto (ou serviço) será a soma do custo variável, dividido pela produção correspondente, sendo os custos fixos considerados diretamente no resultado do exercício. Neste sistema a geração de riqueza está na venda e não na produção. Vale lembrar que este sistema de custos não é permitido pelo legislação fiscal, e serve somente para fins gerenciais. O custo de absorção é o utilizado legalmente conforme o Decreto 3.000/99. Neste método todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos, pouco importando se estes são fixos ou variáveis. Desta forma os produtos acabam absorvendo os custos, o que gerou o nome deste método (custo por absorção). 

Page 6: Contabílidade.docx

Vantagens do Custeio Variável 

Mesmo não sendo aceito pela legislação fiscal, o custeio variável apresente vantagens sobre as demais. Podemos destacar as seguintes:  - Apresenta o Resultado Operacional em função das vendas - Não há necessidade de adotar critérios de rateio para apropriar custos fixos, já que esses são deduzidos diretamente do resultado. - Torna evidente a Margem de Contribuição de cada produto, muito utilizada no processo decisório.

O PLANO DE CONTAS CONTÁBIL

 Seu principal objetivo é estabelecer normas de conduta para o registro das operações da organização e, na sua montagem, devem ser levados em conta três objetivos fundamentais:

 a) atender às necessidades de informação da administração da empresa;

 b) observar formato compatível com os princípios de contabilidade e com a norma legal de elaboração do balanço patrimonial e das demais demonstrações contábeis (Lei 6.404/76, a chamada "Lei das S/A”);

 c) adaptar-se tanto quanto possível às exigências dos agentes externos, principalmente às da legislação do Imposto de Renda.

  

CONTAS DO BALANÇO PATRIMONIAL A empresa deve manter escrituração contábil com base na legislação comercial e com observância das Normas Brasileiras de Contabilidade.

 O balanço patrimonial é uma das demonstrações contábeis que visa a evidenciar, de forma sintética, a situação patrimonial da empresa e dos atos e fatos consignados na escrituração contábil.

 Tal estrutura de contas, dentro do conceito legal da própria Lei 6.404/76 (artigos 176 a 182 e artigo 187), em síntese, se compõe de:

 

ATIVO PASSIVO

Page 7: Contabílidade.docx

 CIRCULANTE

NÃO CIRCULANTE

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

INVESTIMENTOS

IMOBILIZADO

INTANGÍVEL

CIRCULANTE

NÃO CIRCULANTE

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

 

Como exemplo, temos a conta "Caixa", que registrará o dinheiro em espécie (papel-moeda) disponível na tesouraria da empresa. Trata-se de uma conta do Ativo Circulante, subgrupo Disponibilidades.

 

Sugiro que o Plano de Contas contenha, no mínimo, 4 (quatro) níveis:

Nível 1:

 Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido, Receitas, Custos e Despesas.

Nível 2:

 Ativo: Circulante, Não Circulante / Passivo e Patrimônio Líquido: Circulante, Não Circulante e Patrimônio Líquido. / Receitas: Receita Bruta, Deduções da Receita Bruta, Outras Receitas Operacionais / Custos e Despesas Operacionais.

Nível 3: Contas que evidenciem os grupos a que se referem, como por exemplo:

Nível 1 - AtivoNível 2 - Ativo CirculanteNível 3 - Bancos Conta Movimento

Nível 4: Subcontas que evidenciem o tipo de registro contabilizado, como por exemplo:

Nível 1 - AtivoNível 2 - Ativo CirculanteNível 3 - Bancos Conta MovimentoNível 4 - Banco A 

Page 8: Contabílidade.docx

Abaixo, segue um exemplo bem simples de uma estrutura de plano de contas em 4 níveis:

 1 ATIVO

1.1 ATIVO CIRCULANTE1.1.1 Caixa1.1.1.01 Caixa Geral1.1.2 Bancos C/Movimento1.1.2.01 Banco Alfa1.1.3 Contas a Receber1.1.3.01 Clientes1.1.3.02 Outras Contas a Receber1.1.3.09(-) Duplicatas Descontadas1.1.4 Estoques1.1.4.01 Mercadorias1.1.4.02 Produtos Acabados1.1.4.03 Insumos1.1.4.04 Outros

1.2 NÃO CIRCULANTE1.2.1 Contas a Receber1.2.1.01 Clientes1.2.1.02 Outras Contas1.2.2 INVESTIMENTOS1.2.2.01 Participações Societárias1.2.3 IMOBILIZADO1.2.3.01 Terrenos1.2.3.02 Construções e Benfeitorias1.2.3.03 Máquinas e Ferramentas1.2.3.04 Veículos1.2.3.05 Móveis1.2.3.98 (-) Depreciação Acumulada1.2.3.99 (-) Amortização Acumulada

1.2.4 INTANGÍVEL

1.2.4.01 Marcas

1.2.4.02 Softwares

1.2.4.99 (-) Amortização Acumulada

2 PASSIVO

2.1 CIRCULANTE2.1.1 Impostos e Contribuições a Recolher2.1.1.01 Simples a Recolher2.1.1.02 INSS

Page 9: Contabílidade.docx

2.1.1.03 FGTS2.1.2 Contas a Pagar2.1.2.01 Fornecedores2.1.2.02 Outras Contas2.1.3 Empréstimos Bancários2.1.3.01 Banco A - Operação X

2.2 NÃO CIRCULANTE2.2.1 Empréstimos Bancários2.2.1.01 Banco A - Operação X

2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO2.3.1 Capital Social2.3.2.01 Capital Social Subscrito2.3.2.02 Capital Social a Realizar2.3.2. Reservas2.3.2.01 Reservas de Capital

2.3.2.02 Reservas de Lucros2.3.3 Prejuízos Acumulados2.3.3.01 Prejuízos Acumulados de Exercícios Anteriores2.3.3.02 Prejuízos do Exercício Atual

3 CUSTOS E DESPESAS

3.1 Custos dos Produtos Vendidos3.1.1 Custos dos Materiais3.1.1.01 Custos dos Materiais Aplicados3.1.2 Custos da Mão-de-Obra3.1.2.01 Salários3.1.2.02 Encargos Sociais

3.2 Custo das Mercadorias Vendidas3.2.1 Custo das Mercadorias3.2.1.01 Custo das Mercadorias Vendidas

3.3 Custo dos Serviços Prestados3.3.1 Custo dos Serviços3.3.1.01 Materiais Aplicados3.3.1.02 Mão-de-Obra3.3.1.03 Encargos Sociais

3.4 Despesas Operacionais3.4.1 Despesas Gerais3. 4.1.01 Mão-de-Obra3.4.1.02 Encargos Sociais3.4.1.03 Aluguéis

Page 10: Contabílidade.docx

3.5 Perdas de Capital3.5.1 Baixa de Bens do Ativo Não Circulante3.5.1.01 Custos de Alienação de Investimentos

3.5.1.02 Custos de Alienação do Imobilizado

4 RECEITAS

4.1 Receita Líquida4.1.1 Receita Bruta de Vendas4.1.1.01 De Mercadorias4.1.1.02 De Produtos4.1.1.03 De Serviços Prestados4.1.2 Deduções da Receita Bruta4.1.2.01 Devoluções4.1.2.02 Serviços Cancelados

4.2 Outras Receitas Operacionais4.2.1 Vendas de Ativos Não Circulantes4.2.1.01 Receitas de Alienação de Investimentos

4.2.1.02 Receitas de Alienação do Imobilizado 

Page 11: Contabílidade.docx

A análise vertical

A análise vertical, consiste na determinação dos percentuais de cada conta ou cada grupo de contas do balanço patrimonial, em relação ao valor total do Ativo ou Passivo, determinando também a proporcionalidade das contas do demonstrativo de resultado em relação à Receita Líquida de Vendas, considerado como sua base.

Em relação ao balanço patrimonial, ela procura sempre mostrar, de um lado, a

proporção de cada uma das fontes de recursos e, de outro, a expressão percentual de

cada uma das várias aplicações de recursos efetuadas pela empresa e comparando-se

exercícios subsequentes, podemos constatar a mudança da política da empresa, quanto à

obtenção e à aplicação de recursos.

Para se efetuar o cálculo da análise vertical no balando patrimonial, podemos apurar o

percentual relativo a cada item do demonstrativo da seguinte forma:

Análise Horizontal

A Análise Horizontal é uma técnica que parte da comparação do valor de cada item do

demonstrativo, em cada período, com o valor correspondente em um determinado

período anterior, considerado domo base e tem como objetivo mostrar a evolução de

cada conta (ou grupo de contas), quando considerada de forma isolada.

Complementa a Análise Vertical, que nos informa o aumento ou diminuição da

proporção de uma determinada despesa em relação a um determinado total, mas não nos

diz se essa variação foi derivada do aumento ou da diminuição do valor absoluto da

verba considerada.

Page 12: Contabílidade.docx

Fluxo de caixa Método direto e o método indireto. 

   Método Direto

Por este método, a DFC evidencia todos os pagamentos e recebimentos decorrentes das atividades operacionais da empresa, devendo apresentar os componentes do fluxo por seus valores brutos.

 

A opção para este método deve apresentar, no mínimo os seguintes tipos de pagamentos e recebimentos relacionados às operações:

Ø recebimentos de clientes;

Ø juros e dividendos recebidos;

Ø pagamentos de fornecedores e empregados;

Ø juros pagos;

Ø imposto de renda pago;

Ø outros recebimentos e pagamentos

Este método também é conhecido como a abordagem das contas T (T Account Approuach), e consiste em classificar os recebimentos e pagamentos utilizando as partidas dobradas e tem como vantagem permitir a geração de informações com base em critérios técnicos livres de qualquer interferência da legislação fiscal.  Neste método começa-se a explicação dos caixas gerados pelas operações da empresa pelo recebimento das vendas.

 

Page 13: Contabílidade.docx

-         Modelo simplificado de DFC pelo método direto

Fluxo de Caixa

Das Atividades Operacionais

(+) Recebimentos de Clientes e outros

(-) Pagamentos a Fornecedores        

(-) Pagamentos a Funcionários           

(-) Recolhimentos ao Governo           

(-) Pagamentos a Credores Diversos 

(=) Disponibilidades geradas pelas (aplicadas nas) Atividades Operacionais

 

 

 

Das Atividades de Investimentos

(+) Recebimento de Venda de Imobilizado

(-) Aquisição de Ativo Permanente

(+) Recebimento de Dividendos

(=) Disponibilidades geradas pelas (aplicadas nas) Atividades de Investimentos

 

Das Atividades de Financiamentos

(+) Novos Empréstimos

(-) Amortização de Empréstimos

(+) Emissão de Debêntures

(+) Integralização de Capital

(-) Pagamento de Dividendos

(=) Disponibilidades geradas pelas (aplicadas nas) Atividades de Financiamento

 

Aumento / Diminuição Nas Disponibilidades

DISPONIBILIDADES- no início do período

DISPONIBILIDADES- no final do período

 

 

Método Indireto

O método indireto consiste na demonstração dos recursos provenientes das atividades operacionais a partir do lucro líquido, ajustados pelos itens que afetam o resultado (tais

Page 14: Contabílidade.docx

como depreciação, amortização e exaustão), mas que não modificam o caixa da empresa.

O método indireto, principalmente pela sua parte inicial (lucro líquido ajustado), é semelhante a DOAR, contudo, apesar de seguir a mesma linha, comenta que no método indireto parte-se do lucro líquido para, após os ajustes necessários chegar-se ao valor das disponibilidades produzidas no período pelas operações registradas na DRE, contudo no que se refere a semelhança com a DOAR, o autor destaca que as comparações se estendem apenas as contas circulantes.

O balancete é um demonstrativo de um período determinado. Esse tempo não é

rigorosamente, mas normalmente é feito em um período mensal.

Nele há todas as somas credoras, e devedoras, a identificação desses grupos e é uma

análise feita para ser usada internamente, expressando a situação e a saúde da empresa

dentro desse determinado período.

É um demonstrativo flexível, onde é possível alterar valores ao longo de possíveis

necessidades. É planilha de contas da sua empresa.

Por outro lado, o balanço, por sua vez é a demonstração de posição econômica, contábil

e financeira de uma empresa em uma data determinada.

Após essa posição ser afixada, ela não é volátil ou flexível. O seu intuito é demonstrar o

balanço patrimonial (resultado de passivos e ativos) da empresa em um determinado

período afixado.

O balanço patrimonial por sua vez é uma obrigatoriedade para empresas e organizações

(com exceção de empresas rurais ou microempresas), e nesse caso o balanço tem como

objetivo qualificar (e quantificar) essa posição.

No balanço ocorre o fechamento de contas e no caso do balancete, isso não acontecem.

Ainda assim, o balanço é demonstrativo exclusivo das contas reais da empresa, e é a

legislação do imposto de renda que determina esse período (que pode variar entre os

períodos trimestrais e anuais) e seu objetivo não é interno, mas sim informar a todos

(inclusive a Receita Federal) da situação atual da empresa.