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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS X CONGRESSO INTERNO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 25 a 26 de setembro de 2002 Realização Pró-Reitoria de Pesquisa PIBIC/CNPq Pró-Reitoria de Graduação Serviço de Apoio ao Estudante - SAE Responsável pela coordenação do PIBIC/CNPq na Pró-Reitoria de Pesquisa Cleonice M. Salvador Bassi Responsável pela coordenação das Bolsas de IC no Serviço de Apoio ao Estudante Maria Luisa Fernandes Custódio Coordenador do Serviço de Apoio ao Estudante - SAE Marco Aurélio Cremasco Comitê Organizador do Congresso Profa. Dra. Afira Vianna Ripper (Faculdade de Educação) Profa. Dra. Carola Dobrigkeit Chinellato (Instituto de Física "Gleb Wataghin") Prof. Dr. Eduardo Tavares Costa (Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação) Prof. Dr. Eusébio Lobo da Silva (Instituto de Artes) Profa. Dra. Fosca Pedini Pereira Leite (Instituto de Biologia) Prof. Dr. José Roberto de França Arruda (Faculdade de Engenharia Mecânica) Profa. Dra. Maria Helena Baena de Moraes Lopes (Faculdade de Ciências Médicas) Profa. Dra. Meuris Gurgel Carlos da Silva (Faculdade de Engenharia Química) Prof. Dr. Oscar Antonio Braunbeck (Faculdade de Engenharia Agrícola) Prof. Dr. Roberto de Alencar Lotufo (Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação) Prof. Dr. Rodney Carlos Bassanezi (Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica) Prof. Dr. Sérgio Tonini Button (Faculdade de Engenharia Mecânica) Projeto Gráfico Luciane Raquel Gardesani e Adageisa Rodrigues Centro de Comunicação i

Conteúdo - Pró Reitoria de Pesquisa · Web viewX CONGRESSO INTERNO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 25 a 26 de setembro de 2002 Realização Pró-Reitoria de Pesquisa PIBIC/CNPq Pró-Reitoria

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

X CONGRESSO INTERNO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA25 a 26 de setembro de 2002

RealizaçãoPró-Reitoria de Pesquisa

PIBIC/CNPqPró-Reitoria de Graduação

Serviço de Apoio ao Estudante - SAE

Responsável pela coordenação do PIBIC/CNPq na Pró-Reitoria de PesquisaCleonice M. Salvador Bassi

Responsável pela coordenação das Bolsas de IC no Serviço de Apoio ao Estudante Maria Luisa Fernandes Custódio

Coordenador do Serviço de Apoio ao Estudante - SAEMarco Aurélio Cremasco

Comitê Organizador do Congresso

Profa. Dra. Afira Vianna Ripper (Faculdade de Educação) Profa. Dra. Carola Dobrigkeit Chinellato (Instituto de Física "Gleb Wataghin") Prof. Dr. Eduardo Tavares Costa (Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação) Prof. Dr. Eusébio Lobo da Silva (Instituto de Artes) Profa. Dra. Fosca Pedini Pereira Leite (Instituto de Biologia) Prof. Dr. José Roberto de França Arruda (Faculdade de Engenharia Mecânica) Profa. Dra. Maria Helena Baena de Moraes Lopes (Faculdade de Ciências Médicas) Profa. Dra. Meuris Gurgel Carlos da Silva (Faculdade de Engenharia Química) Prof. Dr. Oscar Antonio Braunbeck (Faculdade de Engenharia Agrícola) Prof. Dr. Roberto de Alencar Lotufo (Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação) Prof. Dr. Rodney Carlos Bassanezi (Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica) Prof. Dr. Sérgio Tonini Button (Faculdade de Engenharia Mecânica)

Projeto GráficoLuciane Raquel Gardesani e Adageisa Rodrigues

Centro de Comunicação

Edição do Livro de ResumosMaura Regina Garcia e Cláudio Roberto Martinez Filho

Centro de Computação

Campinas2002

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X Congresso Interno de Iniciação Científica da UNICAMP, 25 a 26 de setembro de 2002

FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA

BIBLIOTECA CENTRAL DA UNICAMP

Congresso Interno de Iniciação Científica, 10., Campinas,C76c 2002

Caderno de Resumos. Campinas, S.P.: UNICAMP/Pró-Reitoria de Pesquisa, 2002.

1. Pesquisa - Congressos. I. Título

20.CDD - 507.2

Índice para Catálogo Sistemático.

1. Pesquisa - Congressos 507.2

UNICAMPPró-Reitoria de Pesquisa/PIBIC/CNPq Pró-Reitoria de Graduação/SAECidade Universitária "Zeferino Vaz" Cidade Universitária "Zeferino Vaz"Prédio da Reitoria Prédio do Ciclo Básico 6197 6137 (0xx19)3788-4891 (0xx19)3788-7016

CEP 13.083-970 – Campinas - S.P. – Brasil

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Reitor da Universidade Estadual de CampinasCarlos Henrique de Brito Cruz

Coordenador Geral da UniversidadeJosé Tadeu Jorge

Pró-Reitor de Desenvolvimento UniversitárioPaulo Eduardo Moreira Rodrigues da Silva

Pró-Reitor de Extensão e Assuntos ComunitáriosRubens Maciel Filho

Pró-Reitor de PesquisaFernando Ferreira Costa

Pró-Reitor de Pós-GraduaçãoDaniel Joseph Hogan

Pró-Reitor de GraduaçãoJosé Luiz Boldrini

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Apresentação

A atividade de iniciação científica na UNICAMP vem aumentando em qualidade e quantidade de forma sistemática, atraindo crescente interesse tanto do corpo discente quanto do corpo docente da universidade. Além das bolsas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC/CNPq - e das bolsas oferecidas pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP -, a UNICAMP possui um programa de bolsas com recursos próprios, através de seu Serviço de Apoio ao Estudante, SAE. Hoje, cerca de 10% dos estudantes de graduação regularmente matriculados na UNICAMP participam de um programa de iniciação científica. Em 2001 foram atribuídas 286 bolsas pelo programa PIBIC/CNPq, 200 bolsas pelo SAE/UNICAMP, 323 bolsas pela FAPESP e 120 bolsas em projetos integrados do CNPq, totalizando 929 bolsas. Os principais impactos do programa são a melhor preparação para a pós-graduação e o desenvolvimento do raciocínio independente, da criatividade e do método no tratamento de novos problemas que esta experiência proporciona aos estudantes envolvidos.

Um evento de grande relevância dentro do programa é o Congresso Interno de Iniciação Científica. O número de participantes neste evento tem crescido continuamente nos últimos anos, refletindo o incremento da atividade de iniciação científica na UNICAMP e o esforço feito para dinamizar este evento, dando a ele a importância que merece no cenário da pesquisa realizada na Instituição.

A realização deste X Congresso Interno de Iniciação Científica da UNICAMP reitera a consolidação da atividade de pesquisa entre os alunos do ensino de graduação em todas as grandes áreas do conhecimento. Este ano temos a apresentação de 681 trabalhos científicos. Esta presença ilustra o interesse dos estudantes em prestigiar o evento, devido à sua ressonância no âmbito da Universidade e mesmo externamente a esta.

A atividade de iniciação científica é considerada institucionalmente como uma das atividades estratégicas das áreas de ensino e pesquisa da UNICAMP, merecendo por parte da administração o máximo suporte e atenção. Nesta oportunidade, a UNICAMP agradece o apoio efetivo e a confiança depositada pelo CNPq no trabalho que vem sendo desenvolvido.

A tabela abaixo apresenta os números do processo seletivo do programa integrado de bolsas de Iniciação Científica, englobando o PIBIC/CNPq e as bolsas pesquisa do SAE, neste ano de 2002.

Área Demanda Demanda Qualificada

Excelentes Boas Boas com Reservas

Concessões PIBIC/CNPq

Concessões SAE

Artes 23 19 2 15 2 8 7Biomédicas 208 157 33 77 47 69 55Exatas 133 106 14 50 42 47 36Humanas 127 108 33 44 31 48 37Tecnológicas 286 244 25 127 92 108 85

Na UNICAMP os projetos de iniciação científica estão sujeitos a um criterioso acompanhamento. Além de um rigoroso processo de seleção, durante a vigência da bolsa cada bolsista deve apresentar dois relatórios, que são analisados por seu orientador e pelos assessores do Comitê Assessor das Pró-Reitorias de Pesquisa e de Graduação.

As Pró-Reitorias de Pesquisa e de Graduação, responsáveis pela coordenação do programa de iniciação científica, manifestam seus agradecimentos aos membros efetivos do Comitê Assessor e aos assessores “ad-hoc” que participaram do processo de seleção de bolsistas e de avaliação dos relatórios pelo precioso tempo dedicado às várias atividades que viabilizam e garantem a qualidade do abrangente programa de iniciação científica da UNICAMP. Da mesma forma, aproveitam a oportunidade para

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externar seus agradecimentos ao membros do Comitê Organizador deste X Congresso Interno de Iniciação Científica da UNICAMP e a todos os orientadores e estudantes que participam do programa e do evento.

Universidade Estadual de Campinas, setembro de 2002.

Prof. Dr. Fernando Ferreira CostaPró-Reitor de Pesquisa

Prof. Dr. José Luiz BoldriniPró-Reitor de Graduação

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Comitê Assessor PRP/PRG nomeado em 27 de julho de 2001 pela Portaria Interna PRP Nº 01/2001, com representantes das Áreas de Artes, Biológicas, Exatas, Humanas e Tecnológicas, sob a coordenação dasPró-Reitorias de Pesquisa e de Graduação, responsável pela seleção de orientadores, bolsistas e projetos e pelo acompanhamento e avaliação do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC/CNPq (administrado pela Pró-Reitoria de Pesquisa) e pelo Programa de Bolsas Pesquisa do Serviço de Apoio ao Estudante (administrado pela Pró-Reitoria de Graduação), referente às quotas de bolsas que deverão vigorar no período de 01 de agosto de 2001 a 31 de julho de 2002.

I – ÁREA DE ARTES (06 membros)

Assessor(a) – Prof.(a) Dr.(a) Unidade DepartamentoACI TAVEIRA MEYER Instituto de Artes DEPARTAMENTO DE MUSICAANTONIO RAFAEL CARVALHO DOS SANTOS

Instituto de Artes DEPARTAMENTO DE MUSICA

EUSÉBIO LOBO DA SILVA Instituto de Artes DEPARTAMENTO DE ARTES CORPORAIS

HELENA JANK Instituto de Artes DEPARTAMENTO DE MUSICAPAULO MUGAYAR KUHL Instituto de Artes DEPARTAMENTO DE ARTES

PLASTICASSARA PEREIRA LOPES Instituto de Artes DEPARTAMENTO DE ARTES

CENICAS

II – ÁREA DE BIOLÓGICAS (29 membros)

Assessor(a) – Prof.(a) Dr.(a) Unidade DepartamentoFERNANDO CENDES Faculdade de Ciências Médicas DEPARTAMENTO DE

NEUROLOGIAHEITOR MORENO JÚNIOR Faculdade de Ciências Médicas DEPARTAMENTO DE

FARMACOLOGIAISCIA TERESINHA LOPES CENDES Faculdade de Ciências Médicas DEPARTAMENTO DE GENETICA

MEDICAJOSÉ ANTONIO ROCHA GONTIJO Faculdade de Ciências Médicas DEPARTAMENTO DE CLINICA

MEDICAKLEBER GOMES FRANCHINI Faculdade de Ciências Médicas DEPARTAMENTO DE CLINICA

MEDICALAURA STERIAN WARD Faculdade de Ciências Médicas DEPARTAMENTO DE CLINICA

MEDICALUIS GUILLERMO BAHAMONDES Faculdade de Ciências Médicas DEPARTAMENTO DE

TOCOGINECOLOGIARICARDO DE LIMA ZOLLNER Faculdade de Ciências Médicas DEPARTAMENTO DE CLINICA

MEDICASIGISFREDO LUÍS BRENELLI Faculdade de Ciências Médicas DEPARTAMENTO DE CLINICA

MEDICAELIZABETH PAOLIELLO MACHADO DE SOUZA

Faculdade de Educação Física DEPARTAMENTO DE EDUCACAO MOTORA

PAULO FERREIRA DE ARAÚJO Faculdade de Educação Física DEPARTAMENTO DE ESTUDOS DA ATIVIDADE FISICA ADAPTADA

RICARDO MACHADO LEITE DE BARROS NETO

Faculdade de Educação Física DEPARTAMENTO DE EDUCACAO MOTORA

ROSELI GOLFETTI Faculdade de Educação Física DEPARTAMENTO DE ESTUDOS DA ATIVIDADE FISICA ADAPTADA

vi

SILVANA VENANCIO Faculdade de Educação Física DEPARTAMENTO DE EDUCACAO MOTORA

FABRICIO BATISTA TEIXEIRA Faculdade de Odontologia DEPARTAMENTO ODONTO-RESTAURADORA

LUIZ ANDRÉ FREIRE PIMENTA Faculdade de Odontologia DEPARTAMENTO ODONTO-RESTAURADORA

OSWALDO DI HIPÓLITO JÚNIOR Faculdade de Odontologia DEPARTAMENTO DE DIAGNOSTICO ORAL

THALES ROCHA DE MATTOS FILHO

Faculdade de Odontologia DEPARTAMENTO DE CIENCIAS FISIOLOGICAS

ANTONIO ARI GONCALVES Instituto de Biologia DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA E BIOFISICA

ELIANA MARIA ZANOTTI MAGALHAES

Instituto de Biologia DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA

HERNANDES FAUSTINO DE CARVALHO

Instituto de Biologia DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA CELULAR

IONE SALGADO MARTINS Instituto de Biologia DEPARTAMENTO DE BIOQUIMICAJOSE CAMILLO NOVELLO Instituto de Biologia DEPARTAMENTO DE BIOQUIMICAKIKYO YAMAMOTO Instituto de Biologia DEPARTAMENTO DE BOTANICALUIS ANTONIO VIOLIN DIAS PEREIRA

Instituto de Biologia DEPARTAMENTO DE HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA

MARIA ALICE DA CRUZ HOFLING Instituto de Biologia DEPARTAMENTO DE HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA

PAULO SÉRGIO M. CARVALHO DE OLIVEIRA

Instituto de Biologia DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA

SANDRA MARIA CARMELLO GUERREIRO

Instituto de Biologia DEPARTAMENTO DE BOTANICA

SARAH ARANA Instituto de Biologia DEPARTAMENTO DE HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA

III – ÁREA DE EXATAS (27 membros)

Assessor(a) – Prof.(a) Dr.(a) Unidade DepartamentoCÉLIO CARDOSO GUIMARÃES Instituto de Computação DEPARTAMENTO DE SISTEMAS

DE COMPUTACAOLUIZ MARCOS GARCIA GONCALVES

Instituto de Computação DEPARTAMENTO DE SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO

MARIA BEATRIZ FELGAR DE TOLEDO

Instituto de Computação DEPARTAMENTO DE SISTEMAS DE COMPUTACAO

RICARDO DAHAB Instituto de computação DEPARTAMENTO DE TEORIA DA COMPUTACAO

RICARDO PANNAIN Instituto de Computação DEPARTAMENTO DE SISTEMAS DE COMPUTACAO

ANDERSON CAMPOS FAUTH Instituto de Física DEPARTAMENTO DE RAIOS COSMICOS

ANTONIO VIDIELLA BARRANCO Instituto de Física DEPARTAMENTO DE ELETRONICA QUANTICA

FRANCISCO DAS CHAGAS MARQUES

Instituto de Física DEPARTAMENTO DE FISICA APLICADA

IRIS CONCEPCION LINARES DE TORRIANI

Instituto de Física DEPARTAMENTO DE FISICA DA MATERIA CONDENSADA

vii

JOSÉ AUGUSTO CHINELLATO Instituto de Física DEPARTAMENTO DE RAIOS COSMICOS

NEWTON CESARIO FRATESCHI Instituto de Física DEPARTAMENTO DE FISICA APLICADA

LUCI HIDALGO NUNES Instituto de Geociências DEPARTAMENTO DE GEOCIENCIAS APLICADAS AO ENSINO

SAUL BARISNICK SUSLICK Instituto de Geociências DEPARTAMENTO DE ADMINIST.E POLITICA RECURSOS MINERAIS

ANA FRIEDLANDER DE MARTINEZ PEREZ

Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica

DEPARTAMENTO DE MATEMATICA APLICADA

ANTONIO PAQUES Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica

DEPARTAMENTO DE MATEMATICA

MARTIN TYGEL Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica

DEPARTAMENTO DE MATEMATICA APLICADA

PAULO ROBERTO BRUMATTI Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica

DEPARTAMENTO DE MATEMATICA

PLAMEN EMILOV KOCHLOUKOV Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica

DEPARTAMENTO DE MATEMATICA

REINALDO CHARNET Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica

DEPARTAMENTO DE ESTATISTICA

SAMUEL ROCHA DE OLIVEIRA Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica

DEPARTAMENTO DE MATEMATICA APLICADA

CLAUDIO AIROLDI Instituto de Química DEPARTAMENTO DE QUIMICA INORGANICA

JOAO CARLOS DE ANDRADE Instituto de Química DEPARTAMENTO DE QUIMICA ANALITICA

MARIA IZABEL MARETTI SILVEIRA BUENO

Instituto de Química DEPARTAMENTO DE QUIMICA ANALITICA

MUNIR SALOMAO SKAF Instituto de Química DEPARTAMENTO DE FISICO-QUIMICA

PAULO JOSÉ SAMENHO MORAN Instituto de Química DEPARTAMENTO DE QUIMICA ORGANICA

PAULO MITSUO IMAMURA Instituto de Química DEPARTAMENTO DE QUIMICA ORGANICA

ULF FRIEDRICH SCHUCHARDT Instituto de Química DEPARTAMENTO DE QUIMICA INORGANICA

IV – ÁREA DE HUMANAS (31 membros)

Assessor(a) – Prof.(a) Dr.(a) Unidade DepartamentoANNA REGINA LANNER DE MOURA

Faculdade de Educação DEPARTAMENTO DE METODOLOGIA DE ENSINO

GUILHERME DO VAL TOLEDO PRADO

Faculdade de Educação DEPARTAMENTO DE METODOLOGIA DE ENSINO

HELOISA HELENA PIMENTA ROCHA

Faculdade de Educação DEPTO. DE FILOSOFIA E HISTORIA DA EDUCACAO

LUCI BANKS LEITE Faculdade de Educação DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA EDUCACIONAL

REGINA MARIA DE SOUZA Faculdade de Educação DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA EDUCACIONAL

ROBERTA GURGEL AZZI Faculdade de Educação DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA EDUCACIONAL

viii

ROSELI APARECIDA CACAO FONTANA

Faculdade de Educação DEPARTAMENTO DE METODOLOGIA DE ENSINO

ANTONIO CARLOS MACEDO E SILVA

Instituto de Economia DEPARTAMENTO DE POLITICA E HISTORIA ECONOMICA

CLÁUDIO SCHULLER MACIEL Instituto de Economia DEPARTAMENTO DE TEORIA ECONOMICA

FRANCISCO LUIZ CAZEIRO LOPREATO

Instituto de Economia DEPARTAMENTO DE POLITICA E HISTORIA ECONOMICA

JOSE RICARDO BARBOSA GONCALVES

Instituto de Economia DEPARTAMENTO DE POLITICA E HISTORIA ECONOMICA

LÍGIA MARIA OSÓRIO SILVA Instituto de Economia DEPARTAMENTO DE POLITICA E HISTORIA ECONOMICA

ANGEL HUMBERTO CORBERA MORI

Instituto de Estudos da Linguagem DEPARTAMENTO DE LINGUISTICA

ELEONORA CAVALCANTE ALBANO

Instituto de Estudos da Linguagem DEPARTAMENTO DE LINGUISTICA

FLAVIO RIBEIRO DE OLIVEIRA Instituto de Estudos da Linguagem DEPARTAMENTO DE LINGUISTICAMÁRCIA AZEVEDO DE ABREU Instituto de Estudos da Linguagem DEPARTAMENTO DE TEORIA

LITERARIAMARIA AUGUSTA BASTOS DE MATTOS

Instituto de Estudos da Linguagem DEPARTAMENTO DE LINGUISTICA APLICADA

MATILDE VIRGINIA RICARDI SCARAMUCCI

Instituto de Estudos da Linguagem DEPARTAMENTO DE LINGUISTICA APLICADA

MIRIAM VIVIANA GARATE Instituto de Estudos da Linguagem DEPARTAMENTO DE TEORIA LITERARIA

MONICA GRACIELA ZOPPI FONTANA

Instituto de Estudos da Linguagem DEPARTAMENTO DE LINGUISTICA

ORNA MESSER LEVIN Instituto de Estudos da Linguagem DEPARTAMENTO DE TEORIA LITERARIA

ALCIDES HECTOR RODRIGUEZ BENOIT

Instituto de Filosofia e Ciências Humanas

DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA

BRUNO WHILHELM SPECK Instituto de Filosofia e Ciências Humanas

DEPARTAMENTO DE CIENCIA POLITICA

CÉLIA MARIA MARINHO AZEVEDO Instituto de Filosofia e Ciências Humanas

DEPARTAMENTO DE HISTORIA

ELIANE MOURA DA SILVA Instituto de Filosofia e Ciências Humanas

DEPARTAMENTO DE HISTORIA

ROSANA APARECIDA BAENINGER Instituto de Filosofia e Ciências Humanas

DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA

CARLOS ALBERTO LOBAO DA SILVEIRA CUNHA

Instituto de Geociências DEPARTAMENTO DE GEOCIENCIAS APLICADAS AO ENSINO

MARIA MARGARET LOPES Instituto de Geociências DEPARTAMENTO DE GEOCIENCIAS APLICADAS AO ENSINO

MARIA TEREZA DUARTE PAES LUCHIARI

Instituto de Geociências DEPARTAMENTO DE GEOCIENCIAS APLICADAS AO ENSINO

REGINA CÉLIA BEGA DOS SANTOS

Instituto de Geociências DEPARTAMENTO DE GEOCIENCIAS APLICADAS AO ENSINO

RICARDO ABID CASTILLO Instituto de Geociências DEPARTAMENTO DE GEOCIENCIAS APLICADAS AO ENSINO

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V - ÁREA DE TECNOLÓGICAS (47 membros)

Assessor(a) – Prof.(a) Dr.(a) Unidade DepartamentoANTONIO LUDOVICO BERALDO Faculdade de Engenharia Agrícola DEPARTAMENTO DE

CONSTRUCOES RURAISEDSON EIJI MATSURA Faculdade de Engenharia Agrícola DEPARTAMENTO DE AGUA E

SOLOELAINE BORGHI Faculdade de Engenharia Agrícola DEPTO. DE PLANEJ. E DESENV.

RURAL SUSTENTAVELIRENILZA DE ALENCAR NAAS Faculdade de Engenharia Agrícola DEPARTAMENTO DE

CONSTRUCOES RURAISKIL JIN PARK Faculdade de Engenharia Agrícola DEPTO.DE PRE-PROCES.DE

PROD. AGRO-PECUARIOSMARIANGELA AMENDOLA Faculdade de Engenharia Agrícola DEPTO. DE PLANEJ. E DESENV.

RURAL SUSTENTAVELPAULO SÉRGIO G. MAGALHÃES Faculdade de Engenharia Agrícola DEPARTAMENTO DE MAQUINAS

AGRICOLASDORIS CATHARINE C K KOWALTOWSKI

Faculdade de Engenharia Civil DEPARTAMENTO DE CONSTRUCAO CIVIL

EGLÉ NOVAES TEIXEIRA Faculdade de Engenharia Civil DEPARTAMENTO DE SANEAMENTO E AMBIENTE

LEANDRO PALERMO JÚNIOR Faculdade de Engenharia Civil DEPARTAMENTO DE ESTRUTURAS

MARIA CECÍLIA AMORIM T. DA SILVA

Faculdade de Engenharia Civil DEPARTAMENTO DE ESTRUTURAS

EDIR NEPOMUCENO DA SILVA Faculdade de Engenharia de Alimentos

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

ENRIQUE ORTEGA RODRIGUEZ Faculdade de Engenharia de Alimentos

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS

FERNANDA ELIZABETH XIDIEH MURR

Faculdade de Engenharia de Alimentos

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS

FLAVIA MARIA NETTO Faculdade de Engenharia de Alimentos

DEPTO. DE PLANEJAMENTO ALIMENTAR E NUTRICAO

HÉLIA HARUMI SATO Faculdade de Engenharia de Alimentos

DEPARTAMENTO DE CIENCIA DE ALIMENTOS

LUIZ ANTONIO VIOTTO Faculdade de Engenharia de Alimentos

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS

ROSIANE LOPES DA CUNHA Faculdade de Engenharia de Alimentos

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS

SATOSHI TOBINAGA Faculdade de Engenharia de Alimentos

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS

ALICE MARIA BASTOS HUBINGER TOKARNIA

Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação

DEPTO.DE ENGENHARIA COMPUTACAO AUTOMACAO INDUSTRIAL

ERNESTO RUPPERT FILHO Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação

DEPARTAMENTO DE SISTEMAS E CONTROLE DE ENERGIA

JOÃO BOSCO RIBEIRO DO VAL Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação

DEPARTAMENTO DE TELEMATICA

PAULO MORELATO FRANCA Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SISTEMAS

PEDRO LUÍS DIAS PERES Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação

DEPARTAMENTO DE TELEMATICA

REGINALDO PALAZZO JÚNIOR Faculdade de Engenharia Elétrica e DEPARTAMENTO DE TELEMATICA

x

de ComputaçãoCELIA MARINA DE ALVARENGA FREIRE

Faculdade de Engenharia Mecânica DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS

CELSO KAZUYUKI MOROOKA Faculdade de Engenharia Mecânica DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DO PETROLEO

EUGENIO JOSE ZOQUI Faculdade de Engenharia Mecânica DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE FABRICACAO

FRANCO GIUSEPPE DEDINI Faculdade de Engenharia Mecânica DEPARTAMENTO DE PROJETO MECANICO

JOAO MAURICIO ROSARIO Faculdade de Engenharia Mecânica DEPARTAMENTO DE PROJETO MECANICO

KAMAL ABDEL RADI ISMAIL Faculdade de Engenharia Mecânica DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA TERMICA E DE FLUIDOS

MARIA CLARA FILIPPINI IERARDI Faculdade de Engenharia Mecânica DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS

PABLO SIQUEIRA MEIRELLES Faculdade de Engenharia Mecânica DEPARTAMENTO DE MECANICA COMPUTACIONAL

RENATO PAVANELLO Faculdade de Engenharia Mecânica DEPARTAMENTO DE MECANICA COMPUTACIONAL

REZENDE GOMES DOS SANTOS Faculdade de Engenharia Mecânica DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS

ROBSON PEDERIVA Faculdade de Engenharia Mecânica DEPARTAMENTO DE PROJETO MECANICO

SERGIO NASCIMENTO BORDALO Faculdade de Engenharia Mecânica DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DO PETROLEO

SERGIO TONINI BUTTON Faculdade de Engenharia Mecânica DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS

ANGELA MARIA MORAES Faculdade de Engenharia Química DEPARTAMENTO DE PROCESSOS BIOTECNOLOGICOS

ELIZABETE JORDAO Faculdade de Engenharia Química DEPTO.DE ENGENHARIA DE SISTEMAS QUIMICOS

EVERSON ALVES MIRANDA Faculdade de Engenharia Química DEPARTAMENTO DE PROCESSOS BIOTECNOLOGICOS

JOAO SINEZIO DE CARVALHO CAMPOS

Faculdade de Engenharia Química DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DE POLIMEROS

LILIANE MARIA FERRARESO LONA Faculdade de Engenharia Química DEPARTAMENTO DE PROCESSOS QUIMICOS

MARCO AURELIO CREMASCO Faculdade de Engenharia Química DEPARTAMENTO DE TERMOFLUIDODINAMICA

MARIA REGINA WOLF MACIEL Faculdade de Engenharia Química DEPARTAMENTO DE PROCESSOS QUÍMICOS

MEURIS GURGEL CARLOS DA SILVA

Faculdade de Engenharia Química DEPARTAMENTO DE TERMOFLUIDODINAMICA

OSVALDIR PEREIRA TARANTO Faculdade de Engenharia Química DEPARTAMENTO DE TERMOFLUIDODINAMICA

xi

Comitê Assessor PRP/PRG nomeado em 26 de julho de 2002 pela Portaria Interna PRP Nº 01/2002, com representantes das Áreas de Artes, Biológicas, Exatas, Humanas e Tecnológicas, sob a coordenação dasPró-Reitorias de Pesquisa e de Graduação, responsável pela seleção de orientadores, bolsistas e projetos e pelo acompanhamento e avaliação do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC/CNPq (administrado pela Pró-Reitoria de Pesquisa) e pelo Programa de Bolsas Pesquisa do Serviço de Apoio ao Estudante (administrado pela Pró-Reitoria de Graduação), referente às quotas de bolsas que deverão vigorar no período de 01 de agosto de 2002 a 31 de julho de 2003.

I – ÁREA DE ARTES (06 membros)

Assessor(A) – Prof.(A) Dr.(A) Unidade DepartamentoACI TAVEIRA MEYER Instituto de Artes DEPARTAMENTO DE MÚSICAANTONIO RAFAEL CARVALHO DOS SANTOS

Instituto de Artes DEPARTAMENTO DE MÚSICA

EUSÉBIO LOBO DA SILVA Instituto de Artes DEPARTAMENTO DE ARTES CORPORAIS

HELENA JANK Instituto de Artes DEPARTAMENTO DE MÚSICAPAULO MUGAYAR KUHL Instituto de Artes DEPARTAMENTO DE ARTES

PLÁSTICASSARA PEREIRA LOPES Instituto de Artes DEPARTAMENTO DE ARTES

CÊNICAS

II – ÁREA DE BIOLÓGICAS (45 membros)

Assessor(a) – Prof.(a) Dr.(a) Unidade DepartamentoANTONIO CONDINO NETO Faculdade de Ciências Médicas DEPARTAMENTO DE PEDIATRIAELIETE MARIA SILVA Faculdade de Ciências Médicas DEPARTAMENTO DE

ENFERMAGEMFERNANDA APARECIDA CINTRA Faculdade de Ciências Médicas DEPARTAMENTO DE

ENFERMAGEMFERNANDO CENDES Faculdade de Ciências Médicas DEPARTAMENTO DE

NEUROLOGIAGIL GUERRA JUNIOR Faculdade de Ciências Médicas DEPARTAMENTO DE PEDIATRIAHEITOR MORENO JÚNIOR Faculdade de Ciências Médicas DEPARTAMENTO DE

FARMACOLOGIAIRENE GYONGYVER HEIDEMARIE LORAND METZE

Faculdade de Ciências Médicas DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA

ISCIA TERESINHA LOPES CENDES

Faculdade de Ciências Médicas DEPARTAMENTO DE GENÉTICA MEDICA

JOSÉ ANTONIO ROCHA GONTIJO

Faculdade de Ciências Médicas DEPARTAMENTO DE CLINICA MEDICA

JOSÉ GUILHERME CECATTI Faculdade de Ciências Médicas DEPARTAMENTO DE TOCOGINECOLOGIA

JUVENAL RICARDO NAVARRO GOES

Faculdade de Ciências Médicas DEPARTAMENTO DE CIRURGIA

KLEBER GOMES FRANCHINI Faculdade de Ciências Médicas DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MEDICA

KONRADIN METZE Faculdade de Ciências Médicas DEPARTAMENTO DE ANATOMIA PATOLÓGICA

xii

LAURA STERIAN WARD Faculdade de Ciências Médicas DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MEDICA

LOURENÇO SBRAGIA NETO Faculdade de Ciências Médicas DEPARTAMENTO DE CIRURGIALUIS GUILLERMO BAHAMONDES Faculdade de Ciências Médicas DEPARTAMENTO DE

TOCOGINECOLOGIALUIZ CARLOS ZEFERINO Faculdade de Ciências Médicas DEPARTAMENTO DE

TOCOGINECOLOGIAMARIA CECILIA CARDOSO BENATTI

Faculdade de Ciências Médicas DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM

MARIA DE FÁTIMA SONATI Faculdade de Ciências Médicas DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA CLÍNICA

NEUSA MARIA COSTA ALEXANDRE

Faculdade de Ciências Médicas DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM

RICARDO DE LIMA ZOLLNER Faculdade de Ciências Médicas DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MEDICA

SIGISFREDO LUÍS BRENELLI Faculdade de Ciências Médicas DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MEDICA

ELIZABETH PAOLIELLO MACHADO DE SOUZA

Faculdade de Educação Física DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO MOTORA

PAULO FERREIRA DE ARAÚJO Faculdade de Educação Física DEPARTAMENTODE ESTUDOS DA ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA

RICARDO MACHADO LEITE DE BARROS NETO

Faculdade de Educação Física DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO MOTORA

LUIZ ANDRÉ FREIRE PIMENTA Faculdade de Odontologia DEPARTAMENTO ODONTO-RESTAURADORA

OSWALDO DI HIPÓLITO JÚNIOR Faculdade de Odontologia DEPARTAMENTO DE DIAGNOSTICO ORAL

THALES ROCHA DE MATTOS FILHO

Faculdade de Odontologia DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS

ANA MARIA LIMA DE AZEREDO ESPIN

Instituto de Biologia DEPARTAMENTO DE GENÉTICA E EVOLUÇÃO

ANTONIO ARI GONCALVES Instituto de Biologia DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA E BIOFÍSICA

ARÍCIO XAVIER LINHARES Instituto de Biologia DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA

ELIANA MARIA ZANOTTI MAGALHAES

Instituto de Biologia DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA

EVERARDO MAGALHÃES CARNEIRO

Instituto de Biologia DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA E BIOFÍSICA

GONÇALO AMARANTE GUIMARÃES PEREIRA

Instituto de Biologia DEPARTAMENTO DE GENÉTICA E EVOLUÇÃO

HERNANDES FAUSTINO DE CARVALHO

Instituto de Biologia DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA CELULAR

IONE SALGADO Instituto de Biologia DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA

JOSE CAMILLO NOVELLO Instituto de Biologia DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA

JOSÉ ROBERTO TRIGO Instituto de Biologia DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIAKIKYO YAMAMOTO Instituto de Biologia DEPARTAMENTO DE BOTÂNICALUIS ANTONIO VIOLIN DIAS PEREIRA

Instituto de Biologia DEPARTAMENTO DE HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA

MARIA ALICE DA CRUZ HOFLING Instituto de Biologia DEPARTAMENTO DE HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA

PAULO SÉRGIO M. CARVALHO DE OLIVEIRA

Instituto de Biologia DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA

xiii

SANDRA MARIA CARMELLO GUERREIRO

Instituto de Biologia DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA

SARAH ARANA Instituto de Biologia DEPARTAMENTO DE HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA

ADILSON LEITE Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética (CBMEG)

CBMEG

III – ÁREA DE EXATAS (27 membros)

Assessor(a) – Prof.(a) Dr.(a) Unidade DepartamentoCÉLIO CARDOSO GUIMARÃES Instituto de Computação DEPARTAMENTO DE SISTEMAS

DE COMPUTAÇÃORICARDO DAHAB Instituto de Computação DEPARTAMENTO DE TEORIA DA

COMPUTAÇÃORICARDO PANNAIN Instituto de Computação DEPARTAMENTO DE SISTEMAS

DE COMPUTAÇÃOANDERSON CAMPOS FAUTH Instituto de Física DEPARTAMENTO DE RAIOS

CÓSMICOSANTONIO VIDIELLA BARRANCO Instituto de Física DEPARTAMENTO DE

ELETRÔNICA QUÂNTICAFRANCISCO DAS CHAGAS MARQUES

Instituto de Física DEPARTAMENTO DE FÍSICA APLICADA

IRIS CONCEPCION LINARES DE TORRIANI

Instituto de Física DEPARTAMENTO DE FÍSICA DA MATÉRIA CONDENSADA

JOSÉ AUGUSTO CHINELLATO Instituto de Física DEPARTAMENTO DE RAIOS CÓSMICOS

NEWTON CESARIO FRATESCHI Instituto de Física DEPARTAMENTO DE FÍSICA APLICADA

ARDEMIRIO DE BARROS SILVA Instituto de Geociências DEPARTAMENTO DE METALOGÊNESE E GEOQUÍMICA

CARLOS ROBERTO DE SOUZA FILHO

Instituto de Geociências DEPARTAMENTO DE METALOGÊNESE E GEOQUÍMICA

LUCI HIDALGO NUNES Instituto de Geociências DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS APLICADAS AO ENSINO

SAUL BARISNICK SUSLICK Instituto de Geociências DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO E POLÍTICA RECURSOS MINERAIS

ANA FRIEDLANDER DE MARTINEZ PEREZ

Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA APLICADA

ANTONIO PAQUES Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA

MARTIN TYGEL Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA APLICADA

PAULO ROBERTO BRUMATTI Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA

PLAMEN EMILOV KOCHLOUKOV Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA

SAMUEL ROCHA DE OLIVEIRA Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA APLICADA

xiv

CLAUDIO AIROLDI Instituto de Química DEPARTAMENTO DE QUÍMICA INORGÂNICA

JOAO CARLOS DE ANDRADE Instituto de Química DEPARTAMENTO DE QUÍMICA ANALÍTICA

MARIA IZABEL MARETTI SILVEIRA BUENO

Instituto de Química DEPARTAMENTO DE QUÍMICA ANALÍTICA

MUNIR SALOMAO SKAF Instituto de Química DEPARTAMENTO DE FÍSICO-QUÍMICA

PAULO JOSÉ SAMENHO MORAN Instituto de Química DEPARTAMENTO DE QUÍMICA ORGÂNICA

PAULO MITSUO IMAMURA Instituto de Química DEPARTAMENTO DE QUÍMICA ORGÂNICA

ROBERTO RITTNER NETO Instituto de Química DEPARTAMENTO DE QUÍMICA ORGÂNICA

ULF FRIEDRICH SCHUCHARDT Instituto de Química DEPARTAMENTO DE QUÍMICA INORGÂNICA

IV – ÁREA DE HUMANAS (32 membros)

Assessor(a) – Prof.(a) Dr.(a) Unidade DepartamentoANA LUIZA BUSTAMANTE SMOLKA

Faculdade de Educação DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA EDUCACIONAL

ANNA REGINA LANNER DE MOURA

Faculdade de Educação DEPARTAMENTO DE METODOLOGIA DE ENSINO

GUILHERME DO VAL TOLEDO PRADO

Faculdade de Educação DEPARTAMENTO DE METODOLOGIA DE ENSINO

HELOISA HELENA PIMENTA ROCHA

Faculdade de Educação DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

LUCI BANKS LEITE Faculdade de Educação DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA EDUCACIONAL

ROBERTA GURGEL AZZI Faculdade de Educação DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA EDUCACIONAL

ROSELI APARECIDA CAÇÃO FONTANA

Faculdade de Educação DEPARTAMENTO DE METODOLOGIA DE ENSINO

ANTONIO CARLOS MACEDO E SILVA

Instituto de Economia DEPARTAMENTO DE POLÍTICA E HISTORIA ECONÔMICA

CLÁUDIO SCHULLER MACIEL Instituto de Economia DEPARTAMENTO DE TEORIA ECONÔMICA

JOSE RICARDO BARBOSA GONÇALVES

Instituto de Economia DEPARTAMENTO DE POLÍTICA E HISTÓRIA ECONÔMICA

LÍGIA MARIA OSÓRIO SILVA Instituto de Economia DEPARTAMENTO DE POLÍTICA E HISTÓRIA ECONÔMICA

ANGEL HUMBERTO CORBERA MORI

Instituto de Estudos da Linguagem DEPARTAMENTO DE LINGUÍSTICA

ELEONORA CAVALCANTE ALBANO

Instituto de Estudos da Linguagem DEPARTAMENTO DE LINGUÍSTICA

FLAVIO RIBEIRO DE OLIVEIRA Instituto de Estudos da Linguagem DEPARTAMENTO DE LINGUÍSTICA

MÁRCIA AZEVEDO DE ABREU Instituto de Estudos da Linguagem DEPARTAMENTO DE TEORIA LITERÁRIA

MARIA AUGUSTA BASTOS DE MATTOS

Instituto de Estudos da Linguagem DEPARTAMENTO DE LINGUÍSTICA APLICADA

xv

MATILDE VIRGINIA RICARDI SCARAMUCCI

Instituto de Estudos da Linguagem DEPARTAMENTO DE LINGUÍSTICA APLICADA

MIRIAM VIVIANA GARATE Instituto de Estudos da Linguagem DEPARTAMENTO DE TEORIA LITERARIA

MONICA GRACIELA ZOPPI FONTANA

Instituto de Estudos da Linguagem DEPARTAMENTO DE LINGUÍSTICA

ORNA MESSER LEVIN Instituto de Estudos da Linguagem DEPARTAMENTO DE TEORIA LITERÁRIA

ALCIDES HECTOR RODRIGUEZ BENOIT

Instituto de Filosofia e Ciências Humanas

DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA

CÉLIA MARIA MARINHO AZEVEDO

Instituto de Filosofia e Ciências Humanas

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

ELIANE MOURA DA SILVA Instituto de Filosofia e Ciências Humanas

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

ROSANA APARECIDA BAENINGER

Instituto de Filosofia e Ciências Humanas

DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA

ANDRÉ TOSI FURTADO Instituto de Geociências DEPARTAMENTO DE POLÍTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

CARLOS ALBERTO LOBÃO DA SILVEIRA CUNHA

Instituto de Geociências DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS APLICADAS AO ENSINO

LEDA MARIA CAIRA GITAHY Instituto de Geociências DEPARTAMENTO DE POLÍTICA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

MÁRCIO ANTONIO CATAIA Instituto de Geociências DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA

MARIA MARGARET LOPES Instituto de Geociências DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS APLICADAS AO ENSINO

MARIA TEREZA DUARTE PAES LUCHIARI

Instituto de Geociências DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS APLICADAS AO ENSINO

REGINA CÉLIA BEGA DOS SANTOS

Instituto de Geociências DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS APLICADAS AO ENSINO

RICARDO ABID CASTILLO Instituto de Geociências DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS APLICADAS AO ENSINO

V - ÁREA DE TECNOLÓGICAS (54 membros)

Assessor(a) – Prof.(a) Dr.(a) Unidade DepartamentoANTONIO CARLOS DE OLIVEIRA FERRAZ

Faculdade de Engenharia Agrícola DEPARTAMENTO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS

ANTONIO LUDOVICO BERALDO Faculdade de Engenharia Agrícola DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÕES RURAIS

EDSON EIJI MATSURA Faculdade de Engenharia Agrícola DEPARTAMENTO DE ÁGUA E SOLO

IRENILZA DE ALENCAR NAAS Faculdade de Engenharia Agrícola DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÕES RURAIS

JANSLE VIEIRA ROCHA Faculdade de Engenharia Agrícola DEPARTAMENTO DE PLANEJ. E DESENV. RURAL SUSTENTAVEL

xvi

KIL JIN PARK Faculdade de Engenharia Agrícola DEPARTAMENTODE PRE-PROCES.DE PROD. AGRO-PECUARIOS

MARIANGELA AMENDOLA Faculdade de Engenharia Agrícola DEPARTAMENTO DE PLANEJ. E DESENV. RURAL SUSTENTÁVEL

OSCAR ANTONIO BRAUNBECK Faculdade de Engenharia Agrícola DEPARTAMENTO DE MáQUINAS AGRÍCOLAS

PAULO SÉRGIO G. MAGALHÃES Faculdade de Engenharia Agrícola DEPARTAMENTO DE MAQUINAS AGRÍCOLAS

ROBERTO TESTEZLAF Faculdade de Engenharia Agrícola DEPARTAMENTO DE ÁGUA E SOLO

SYLVIO LUIS HONORIO Faculdade de Engenharia Agrícola DEPARTAMENTO DE PRE-PROCES.DE PROD. AGRO-PECUARIOS

DORIS CATHARINE C K KOWALTOWSKI

Faculdade de Engenharia Civil DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E CONSTRUÇÃO CIVIL

EGLÉ NOVAES TEIXEIRA Faculdade de Engenharia Civil DEPARTAMENTO DE SANEAMENTO E AMBIENTE

LEANDRO PALERMO JÚNIOR Faculdade de Engenharia Civil DEPARTAMENTO DE ESTRUTURAS

LUCILA CHEBEL LABAKI Faculdade de Engenharia Civil DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E CONSTRUÇÃO CIVIL

MARIA CECÍLIA AMORIM T. DA SILVA

Faculdade de Engenharia Civil DEPARTAMENTO DE ESTRUTURAS

EDIR NEPOMUCENO DA SILVA Faculdade de Engenharia de Alimentos

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

ENRIQUE ORTEGA RODRIGUEZ Faculdade de Engenharia de Alimentos

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS

FERNANDA ELIZABETH XIDIEH MURR

Faculdade de Engenharia de Alimentos

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS

FLAVIA MARIA NETTO Faculdade de Engenharia de Alimentos

DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO ALIMENTAR E NUTRIÇÃO

HÉLIA HARUMI SATO Faculdade de Engenharia de Alimentos

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DE ALIMENTOS

LUIZ ANTONIO VIOTTO Faculdade de Engenharia de Alimentos

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS

ROSIANE LOPES DA CUNHA Faculdade de Engenharia de Alimentos

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS

SATOSHI TOBINAGA Faculdade de Engenharia de Alimentos

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS

ALICE MARIA BASTOS HUBINGER TOKARNIA

Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação

DEPARTAMENTODE ENGENHARIA COMPUTAÇÃO AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

ERNESTO RUPPERT FILHO Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação

DEPARTAMENTO DE SISTEMAS E CONTROLE DE ENERGIA

JOÃO BOSCO RIBEIRO DO VAL Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação

DEPARTAMENTO DE TELEMÁTICA

PAULO MORELATO FRANÇA Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SISTEMAS

PEDRO LUÍS DIAS PERES Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação

DEPARTAMENTO DE TELEMÁTICA

REGINALDO PALAZZO JÚNIOR Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação

DEPARTAMENTO DE TELEMÁTICA

xvii

CÉLIA MARINA DE ALVARENGA FREIRE

Faculdade de Engenharia Mecânica

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS

CELSO KAZUYUKI MOROOKA Faculdade de Engenharia Mecânica

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DO PETRÓLEO

EUGENIO JOSE ZOQUI Faculdade de Engenharia Mecânica

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE FABRICAÇÃO

FRANCO GIUSEPPE DEDINI Faculdade de Engenharia Mecânica

DEPARTAMENTO DE PROJETO MECÂNICO

JOAO MAURICIO ROSARIO Faculdade de Engenharia Mecânica

DEPARTAMENTO DE PROJETO MECÂNICO

KAMAL ABDEL RADI ISMAIL Faculdade de Engenharia Mecânica

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA TÉRMICA E FLUIDOS

MARIA CLARA FILIPPINI IERARDI Faculdade de Engenharia Mecânica

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS

PABLO SIQUEIRA MEIRELLES Faculdade de Engenharia Mecânica

DEPARTAMENTO DE MECÂNICA COMPUTACIONAL

RENATO PAVANELLO Faculdade de Engenharia Mecânica

DEPARTAMENTO DE MECÂNICA COMPUTACIONAL

REZENDE GOMES DOS SANTOS Faculdade de Engenharia Mecânica

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS

ROBSON PEDERIVA Faculdade de Engenharia Mecânica

DEPARTAMENTO DE PROJETO MECÂNICO

SERGIO NASCIMENTO BORDALO

Faculdade de Engenharia Mecânica

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DO PETRÓLEO

SERGIO TONINI BUTTON Faculdade de Engenharia Mecânica

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS

ANGELA MARIA MORAES Faculdade de Engenharia Química DEPARTAMENTO DE PROCESSOS BIOTECNOLÓGICOS

ELIZABETE JORDÃO Faculdade de Engenharia Química DEPARTAMENTODE ENGENHARIA DE SISTEMAS QUÍMICOS

GUSTAVO PAIM VALENÇA Faculdade de Engenharia Química DEPARTAMENTO DE PROCESSOS QUÍMICOS

JOAO SINEZIO DE CARVALHO CAMPOS

Faculdade de Engenharia Química DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DE POLÍMEROS

LILIANE MARIA FERRARESO LONA

Faculdade de Engenharia Química DEPARTAMENTO DE PROCESSOS QUÍMICOS

MARCO AURELIO CREMASCO Faculdade de Engenharia Química DEPARTAMENTO DE TERMOFLUIDODINÂMICA

MARIA REGINA WOLF MACIEL Faculdade de Engenharia Química DEPARTAMENTO DE PROCESSOS QUÍMICOS

MEURIS GURGEL CARLOS DA SILVA

Faculdade de Engenharia Química DEPARTAMENTO DE TERMOFLUIDODINÂMICA

OSVALDIR PEREIRA TARANTO Faculdade de Engenharia Química DEPARTAMENTO DE TERMOFLUIDODINÂMICA

ROGER JOSEF ZEMP Faculdade de Engenharia Química DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SISTEMAS QUÍMICOS

SANDRA CRISTINA DOS SANTOS ROCHA

Faculdade de Engenharia Química DEPARTAMENTO DE TERMOFLUIDODINÂMICA

xviii

Conteúdo

Conteúdo

PROJETOS DA ÁREA DE ARTES................................................................................................1

FACULDADE DE EDUCAÇÃO..............................................................................................................2ESTUDO DO MOVIMENTO VOLUNTÁRIO A PARTIR DO MÉTODO DE ENSINO INTEGRAL DA DANÇA......2

INSTITUTO DE ARTES...........................................................................................................................2REPERTÓRIO DIDÁTICO DE PIANO DIRECIONADO AOS ALUNOS DE REGÊNCIA, COMPOSIÇÃO E CANTO.................................................................................................................................................................. 2A ESTRUTURA CORPORAL NA DANÇA DO VENTRE – UMA IMAGEM DO FEMININO...................................2A CAPOEIRA APLICADA A CRIANÇAS/ADOLESCENTES, PRINCIPALMENTE DA ÁREA DE RISCO, VOLTADA PARA O RESGATE ÉTICO E CIDADÃO.............................................................................................3A ARTE INDÍGENA DE DANÇAR A CHUVA........................................................................................................3UM ESTUDO DA CONSCIÊNCIA CORPORAL APLICADA NO DESENVOLVIMENTO TÉCNICO E EXPRESSIVO DO BAILARINO............................................................................................................................. 3NO HIP HOP: "A BUSCA DE UM CORPO POETICAMENTE CRÍTICO II”...........................................................3A VEICULAÇÃO DE FOTOGRAFIAS NA INTERNET...........................................................................................4ARQUEOLOGIA DOS MEIOS AUDIOVISUAIS. FOTOGRAFIA: RIO DE JANEIRO 1850-1910..........................4O FORMATO MP3 E SEU IMPACTO SOBRE O MERCADO FONOGRÁFICO NO BRASIL...............................4SEGMENTAÇÃO NO MERCADO FONOGRÁFICO BRASILEIRO: 1968-1975....................................................5A REPRESENTAÇÃO BIDIMENSIONAL DO ESPAÇO COTIDIANO..................................................................5O ESPECTADOR COMO AUTOR DA OBRA NO TRABALHO DA ARTISTA LYGIA CLARK..............................5AS ILUSTRAÇÕES DE OSWALDO GOELDI PARA O POEMA COBRA NORATO, DE RAUL BOPP.................5ANÁLISE DOS TEMAS RELIGIOSOS DAS OBRAS DE JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA DO ACERVO DA FAMÍLIA E DA CIDADE DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO....................................................................................................6ESTUDO DAS CONSIDERAÇÕES DE PETER BROOK SOBRE O TRABALHO DO ATOR...............................6CATALOGAÇÃO DO ARQUIVO ALMEIDA PRADO NO CDMC-BRASIL/UNICAMP............................................6ANÁLISE DAS ESTRUTURAS HARMÔNICAS EM PEÇAS DE TRÊS COMPOSITORES DO BRASIL COLÔNIA.............................................................................................................................................................. 7A TRANSIÇÃO DA ARTE ESCULTÓRICA GREGA, DAS BASES EGÍPCIAS PARA UMA ESTÉTICA PRÓPRIA.............................................................................................................................................................................. 7DANÇA E FOTOGRAFIA: A INFLUÊNCIA DA LINGUAGEM FOTOGRÁFICA NA CONCEPÇÃO DA ARTE CORPORAL CONTEMPORÂNEA........................................................................................................................ 7EXPERIÊNCIA TEATRAL COM O GRUPO DE ASSENTADOS DO M.S.T. DO HORTO DO VERGEL : EM BUSCA DE UM MÉTODO..................................................................................................................................... 8A CONSCIÊNCIA CORPORAL COMO CAMINHO PARA A CRIAÇÃO CÊNICA.................................................8AS TÉCNICAS VOCAL E FÍSICA ALIADAS NA CRIAÇÃO CÊNICA....................................................................8A IMPORTÂNCIA DO TEMPO-RITMO NAS AÇÕES VOCAIS E CORPORAIS DO ATOR..................................9

PROJETOS DA ÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS.................................................................10

CBMEG - CENTRO DE BIOLOGIA MOLECULAR E ENGENHARIA GENÉTICA..................11ANÁLISES DE REGIÕES ESPECÍFICAS DO DNAMT DA MOSCA-DOS-CHIFRES (MUSCIDAE)...................11INCIDÊNCIA DE MUTAÇÕES RARAS NO GENE CYP21 EM INDIVÍDUOS COM DEFICIÊNCIA DE 21-HIDROXILASE E EM CONTROLES NÃO RELACIONADOS.............................................................................11

xix

X Congresso Interno de Iniciação Científica - UNICAMP - 25/09 a 26/09 de 2002

FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS............................................................................................11FATORES DE RISCO PARA REABERTURA DO DUCTO ARTERIOSO EM RECÉM-NASCIDOS DE MUITO BAIXO PESO...................................................................................................................................................... 11AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO PARA REABERTURA DO DUCTO ARTERIOSO EM RNS DE MUITO BAIXO PESO.................................................................................................................................................................. 12IMPACTO DAS ATIVIDADES DE VIGILÂNCIA DOS RECÉM-NASCIDOS NO PERFIL DE AMAMENTAÇÃO DE LACTENTES – CAMPINAS-SP..................................................................................................................... 12DETERMINANTES DA AUTOMEDICAÇÃO ENTRE MÃES DE CRIANÇAS MENORES DE 1 ANO EM ALEITAMENTO MATERNO................................................................................................................................ 12DETERMINANTES DE SINTOMAS PSIQUIÁTRICOS EM MULHERES LACTANTES......................................13RELAÇÃO ENTRE DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM CRIANÇAS DE 0 A 12 MESES E CONDIÇÕES SÓCIO-ECONÔMICAS.................................................................................................................................................... 13COMPARAÇÃO DA GRAVIDADE DAS MANIFESTAÇÕES ESQUELÉTICAS ASSOCIADAS À HAPLOINSUFICIÊNCIA DO GENE SHOX ENTRE PACIENTES COM SÍNDROME DE TURNER COM E SEM FUNÇÃO GONADAL ESPONTÂNEA.................................................................................................................13AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL SOBRE OS RESULTADOS GESTACIONAIS............................14PERFIL DE ADOLESCENTES MULTIGESTAS QUE CONSULTAM NO AMBULATÓRIO DE PRÉ-NATAL DE UM HOSPITAL ESCOLA..................................................................................................................................... 14MÉTODO MÃE CANGURU: ANÁLISE DA LITERATURA...................................................................................14RESULTADOS MATERNOS E NEONATAIS NO PARTO VAGINAL DE PRIMÍPARAS ATENDIDAS NO CAISM COM FÓRCIPE COMPARADO DE ALÍVIO COMPARADOS AOS DE PRIMÍPARAS ATENDIDAS POR PARTO VAGINAL ESPONTÂNEO................................................................................................................................... 15RAZÕES PARA O ABSENTEÍSMO EM UNIDADE DOCENTE-ASSISTENCIAL PEDIÁTRICA NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – SP........................................................................................................................................... 15AVALIAÇÃO DA EXCREÇÃO URINÁRIA DE PROTEÍNAS: CONTRIBUIÇÃO PARA A IDENTIFICAÇÃO DE LESÃO RENAL SUBCLÍNICA EM INDIVÍDUOS EXPOSTOS À CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL POR METAIS PESADOS........................................................................................................................................................... 15SENTIMENTO DO PACIENTE HOSPITALIZADO FRENTE À INVASÃO DO ESPAÇO TERRITORIAL E PESSOAL............................................................................................................................................................ 16PROCESSO SAÚDE-DOENÇA E TRABALHO: AS REPRESENTAÇÕES NA LITERATURA CIENTÍFICA.......16CONSERVAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS EM NÍVEL LOCAL NA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS.......................................................................................................................................................... 16O USO DA TÉCNICA DE “VIGNETTES” NA INVESTIGAÇÃO DE SABERES E VALORES NA SUPERVISÃO DO TRABALHO DE ENFERMAGEM..................................................................................................................17NÍVEIS SÉRICOS DO ÍON MAGNÉSIO EM CRIANÇAS CONSTIPADAS EM TRATAMENTO COM HIDRÓXIDO DE MAGNÉSIO.............................................................................................................................. 17MOTILIDADE ESOFÁGICA EM CRIANÇAS COM ESTENOSE CÁUSTICA DO ESÔFAGO.............................17AVALIAÇÃO DA EVOLUÇÃO DE PACIENTES PORTADORES DE MEGACÓLON CHAGÁSICO OPERADOS............................................................................................................................................................................ 18EXPOSIÇÃO AGUDA AOS DERIVADOS IMIDAZOLÍNICOS EM CRIANÇAS...................................................18ALTERAÇÃO DE SINAL HIPOCAMPAL (SHIP) EM PACIENTES COM EPILEPSIA DE LOBO TEMPORAL MESIAL FAMILIAR (ELTMF)............................................................................................................................... 18VOLUME HIPOCAMPAL EM PACIENTES COM EPILEPSIA DE LOBO TEMPORAL MESIAL (ELTM) E CALCIFICAÇÕES POR NEUROCISTICERCOSE (NC)......................................................................................19MUTAÇÕES NO GENE HFE: FREQÜÊNCIA EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA E ASSOCIAÇÃO COM RESISTÊNCIA A EPO-RHU..............................................................................................19AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA EM COLESTASE NEONATAL....................................................................19EPIDEMIOLOGIA DA ATRESIA DE VIAS BILIARES EXTRA-HEPÁTICA..........................................................20AMBIGÜIDADE GENITAL: 12 ANOS DE ATENDIMENTO INTERDISCIPLINAR...............................................20

xx

Conteúdo

MIELOPOESE EM CAMUNODONGOS TRATADOS COM EXTRATO DE CHLORELLA VULGARIS E SUBMETIDOS AO ESTRESSE DE CONTENÇÃO E FRIO................................................................................20SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE: A POSSÍVEL CO-GESTÃO EM UNIVERSIDADE PÚBLICA....................21LICENÇAS POR MOTIVO DE SAÚDE E CAPACIDADE PARA O TRABALHO.................................................21SISTEMAS PRIVADOS DE SAÚDE: A POSSÍVEL CO-GESTÃO EM CAMPUS DE UNIVERSIDADE PÚBLICA............................................................................................................................................................................ 21ANÁLISE MOLECULAR EM PACIENTES COM ATAXIA DE FRIEDREICH.......................................................22IDENTIFICAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO GENE SOD1 EM PACIENTES BRASILEIROS COM ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA FAMILIAL..................................................................................................................22ANÁLISE MOLECULAR EM PACIENTES COM ATAXIAS ESPINOCEREBELARES AUTOSSÔMICAS DOMINANTES..................................................................................................................................................... 22DIAGNÓSTICO MOLECULAR DA DOENÇA DE HUNTINGTON EM UMA AMOSTRA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA: UMA EXPERIÊNCIA DE 5 ANOS................................................................................................23ATENÇÃO PRIMÁRIA NO TRATAMENTO DA CEFALÉIA.................................................................................23EFEITO DA ADMINISTRAÇÃO INTRACEREBROVENTRICULAR (ICV) DE N-NITRO-L-ARGININA METIL ESTER (L-NAME) SOBRE A FUNÇÃO RENAL EM RATOS ESPONTANEAMENTE HIPERTENSOS (SHR)...23FUNÇÃO RENAL DE RATOS APÓS A ADMINISTRAÇÃO INTRACEREBROVENTRICULAR (I.C.V) AGUDA DE INSULINA: INFLUÊNCIA DA ESTREPTOZOTOCINA.(STZ)........................................................................24AS EMOÇÕES DOS ESTUDANTES AO PRESTAR ASSSITENCIA DE ENFERMAGEM A UMA CRIANÇA EPILÉTICA.......................................................................................................................................................... 24ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL: O PACIENTE PSIQUIÁTRICO PERANTE O ESTIGMA.......................24ACOMPANHAMENTO COLONOSCÓPICO REGULAR E DIAGNOSTICO DE ADENOMAS NO PÓS-OPERATÓRIO DO CÂNCER COLORRETAL.....................................................................................................25UMA NOVA PROPOSTA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA: VISITA TÉCNICA AO HOSPITAL MUNICIPAL DR. MÁRIO GATTI..................................................................................................................................................... 25EXPRESSÃO DAS ISOFORMAS DE ÓXIDO NÍTRICO SINTETASE (NOS) NO MIOCÁRDIO DE RATOS SUBMETIDOS À SOBRECARGA PRESSORA (SP)..........................................................................................25REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO DE ÓXIDO-NÍTRICO SINTETASE (NOS) POR HORMÔNIOS SEXUAIS EM CORAÇÕES DE RATOS..................................................................................................................................... 26COMPARAÇÃO DA EXPRESSÃO DO GENE NIS EM SANGUE PERIFÉRICO E TECIDOS..........................26ESTUDO DO POLIMORFISMO NO CÓDON 972 DO GENE IRS1 E SUA ASSOCIAÇÃO COM RESISTÊNCIA INSULÍNICA EM PACIENTES COM OBESIDADE..............................................................................................26CONHECIMENTOS SOBRE EPILEPSIA E SUA RELAÇÃO COM O ESTIGMA: AVALIAÇÃO DOS DE ESTUDANTES DE MEDICINA........................................................................................................................... 27TRIAGEM DE DISTÚRBIOS MENTAIS EM CRIANÇAS DE 1A E 2A SÉRIE DO 1O. GRAU EM UMA ESCOLA DE BARÃO GERALDO – CAMPINAS – SÃO PAULO........................................................................................27LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES) E DISFUNÇÃO TIREOIDEANA....................................................27EXPRESSÃO DOS GENES BCL-2, C-ERB-B2 E P53 NO DUCTO NORMAL, CARCINOMA DUCTAL IN SITU E CARCINOMA INVASIVO NA MESMA MAMA..................................................................................................28VALIDAÇÃO DO INSTRUMENTO PARA MENSURAÇÃO DAS CRENÇAS E ATITUDES DOS PACIENTES VALVOPATAS SOBRE SUA DOENÇA E TRATAMENTO - INSTRUMENTO CAV............................................28AVALIAÇÃO AUDITIVA COMPORTAMENTAL COM O SISTEMA SONAR.......................................................28PREVALÊNCIA DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA ENTRE MULHERES ATENDIDAS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS, SP.................................................................................29TIPIFICAÇÃO POR DNA DOS ALELOS DE HISTOCOMPATIBILIDADE CLASSE I E II EM PACIENTES COM ANEMIA APLÁSTICA.......................................................................................................................................... 29LEVANTAMENTO DE DADOS DE ACIDENTES DE TRABALHO ATRAVÉS DAS CATS DO CENTRO DE SAÚDE BARÃO GERALDO NOS ANOS DE 1999, 2000 E 2001.......................................................................29DESENVOLVIMENTO DA ESPECIALIDADE DE SAÚDE DO TRABALHADOR DO DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM NO HOSPITAL VIRTUAL BRASILEIRO...................................................................................30

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X Congresso Interno de Iniciação Científica - UNICAMP - 25/09 a 26/09 de 2002

FATORES INTERVENIENTES NO FUNCIONAMENTO DAS CENTRAIS DE ESTERILIZAÇÃO A ÓXIDO DE ETILENO COM AS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE RELACIONADOS À LEGISLAÇÃO VIGENTE........................30VALIDAÇÃO DO PRAZO DE ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS EMBALADOS EM TECIDO, PAPEL CREPADO, GRAU CIRÚRGICO E FILME PLÁSTICO.......................................................................................30PERFIL DA POPULAÇÃO IDOSA COM LESÕES CONSEQÜENTES À CAUSAS EXTERNAS ATENDIDA NO PRONTO SOCORRO DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO..............................................................................31ANÁLISE DO MÉTODO 1-3--D-GLUCAN EM RELAÇÃO À HEMOCULTURA NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DE CANDIDEMIAS DE PACIENTES INTERNADOS NO HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNICAMP..................31ETANOLEMIA CRÔNICA NO CHOQUE HEMORRÁGICO PRESSÃO-CONTROLADO EM RATOS WISTAR. 31EFEITOS DA ETANOLEMIA AGUDA NO CHOQUE HEMORRÁGICO CONTROLADO EM RATOS................32MODELO DE INDUÇÃO DE HIPOTERMIA E REAQUECIMENTO EXTERNOS EM RATOS...........................32ESTUDO DO CICLO VIGÍLIA-SONO EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS...................................................32IDENTIFICAÇÃO DOS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE PNEUMOLOGIA.........33AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS CRONOBIOLÓGICAS DOS ALUNOS UNIVERSITÁRIOS.................33LEVANTAMENTO DE DADOS PARA A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE DOENÇA RESPIRATÓRIA.................................................................................................................................................. 33DETERMINAÇÃO DE ÁCIDO 2,3- DIFOSFOGLICÉRICO (2,3-DPG) EM UMA POPULAÇÃO BRASILEIRA DE FUMANTES E NÃO FUMANTES........................................................................................................................ 34RELAÇÃO DOS NÍVEIS DE HOMOCISTEÍNA PLASMÁTICA E MUTAÇÕES C677T E A1298C NO GENE DA MTHFR EM RECÉM-NASCIDOS........................................................................................................................ 34PREVALÊNCIA DO HELICOBACTER PYLORI EM PACIENTES COM CÂNCER DE COTO GÁSTRICO AVANÇADO........................................................................................................................................................ 34ANÁLISE E CORRELAÇÃO CLÍNICA, ENDOSCÓPICA, RADIOLÓGICA E CINTILOGRÁFICA NO DIAGNÓSTICO DA DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO(DRGE)...................................................35ADAPTAÇÃO CULTURAL DO INSTRUMENTO “STANDARDISED NORDIC QUESTIONNAIRE”....................35QUALIDADE DE VIDA EM TRABALHADORAS DE ENFERMAGEM COM DOR LOMBAR CRÔNICA.............35PREVALÊNCIA DE SINTOMAS MÚSCULO-ESQUELÉTICOS EM TRABALHADORAS DE ENFERMAGEM. .36AVALIAÇÃO DO GASTO ENERGÉTICO BASAL, DA COMPOSIÇÃO CORPORAL E DOS METABOLISMOS GLICÍDICO, LIPÍDICO E PROTEICO EM MULHERES LÚPICAS NA PERIMENOPAUSA E MENOPAUSA.....36BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA NA GRAVIDEZ: AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS LABORATORIAIS, MICROBIOLÓGICOS E TERAPÊUTICOS..........................................................................................................36EXPRESSÃO DE MRNA DE QUIMIOCINAS (IL-8 E RANTES) E DO FATOR DE LIBERAÇÃO DE HISTAMINA (HRF) EM CÉLULAS MONONUCLEARES PROVENIENTES DE INDIVÍDUOS ATÓPICOS ESTIMULADAS IN VITRO COM ALÉRGENOS DOS ÁCAROS DERMATOPHAGOIDES PTERONYSSINUS (DP) E TYROPHAGUS PUTRESCENTIAE (TP)............................................................................................................37PROTEÍNA CINASE ATIVADA POR MITÓGENO (MAPK) P38 NA DEGENERAÇÃO DE NEURÔNIOS DOPAMINÉRGICOS DE RATOS INDUZIDA POR 6-HIDROXIDOPAMINA.......................................................37DETECÇÃO DE MUTAÇÕES NO GENE N-RAS, H-RAS E K-RAS EM PACIENTES COM NEUTROPENIA ADQUIRIDA TÓXICA.......................................................................................................................................... 37ESTUDO DE MUTAÇÕES DO GENE DA BETA-ESPECTRINA EM CONTROLES NORMAIS E PORTADORES DE ESFEROCITOSE HEREDITÁRIA.................................................................................................................38CARACTERIZAÇÃO DE MUTAÇÕES NO GENE DA BANDA 3 (AE1) EM PACIENTES COM ESFEROCITOSE HEREDITÁRIA.................................................................................................................................................... 38EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ESCOLA: UMA ABORDAGEM DO CURRÍCULO E DA PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS....................38ESTUDO DA MUTAÇÃO P250R DO GENE FGFR3 EM PACIENTES PORTADORES E COM SINAIS CLÍNICOS SUGESTIVOS DA SÍNDROME DE SAEHTRE-CHOTZEN SEM MUTAÇÕES NO GENE TWIST. . .39

FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA E DE COMPUTAÇÃO.........................................39CAMPO ELÉTRICO LETAL EM CÉLULAS CARDÍACAS ISOLADAS DE RATO ADULTO................................39

xxii

Conteúdo

EFEITO DE SOLUÇÕES HIPEROSMÓTICAS DE SACAROSE NA ATIVIDADE CONTRÁTIL DE MIÓCITOS CARDÍACOS ISOLADOS DE RATO ADULTO...................................................................................................39OBTENÇÃO DA CURVA CONCENTRAÇÃO-EFEITO A AGENTES ARRITMOGÊNICOS EM MIOCÁRDIO ISOLADO............................................................................................................................................................ 40

FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA..............................................................................................40ESTUDO DAS VARIÁVEIS PRESSÃO ARTERIAL E FREQÜÊNCIA CARDÍACA EM ADOLESCENTES OBESOS E ACOMPANHAMENTO DA INTENSIDADE DE ESFORÇO FÍSICO DURANTE UM PROGRAMA DE ATIVIDADES FÍSICAS........................................................................................................................................ 40ROPE SKIPPING - UMA NOVA MODALIDADE ESPORTIVA............................................................................40GINÁSTICA GERAL: DIAGRAMAÇÃO DAS FORMAÇÕES COREOGRÁFICAS...............................................41DESENVOLVIMENTO DE UM INSTRUMENTO VIRTUAL (LABVIEW) PARA DETECÇÃO DE PROCEDIMENTO DE CALIBRAÇÃO EM EXPERIMENTAÇÃO BIOLÓGICA....................................................41AVALIAÇÃO DA INGESTÃO DE FRUTAS ENTRE OS ALUNOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNICAMP.......41TRILHAS ECOLÓGICAS COM ORIENTAÇÃO PARA PESSOAS SURDAS......................................................41AS INFLUÊNCIAS DE ATIVIDADES MOTORAS SOBRE O COMPORTAMENTO DE CRIANÇAS NUM PROGRAMA DE EDUCAÇÃO INFANTIL: UM ESTUDO SOBRE A AGRESSIVIDADE EM CRIANÇAS DE 0 A 6 ANOS NO PRODECAD/UNICAMP..................................................................................................................... 42MÉTODO PARA SINCRONIZAÇÃO DE CÂMERAS DE VÍDEO PARA ANÁLISE CINEMÁTICA 3D DE MOVIMENTOS HUMANOS................................................................................................................................. 42LAZER E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: A REALIDADE ADMINISTRATIVA DO PARQUE PREFEITO CELSO DANIEL, ENQUANTO UMA OPÇÃO DE LAZER, DIANTE DO PROCESSO DE URBANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ, ESTADO DE SÃO PAULO............................................................................42CARACTERIZAÇÃO DOS SHOPPINGS CENTERS COMO CENTRO DE LAZER............................................43HIDROGINÁSTICA: INFLUÊNCIAS SOBRE AS VARIÁVEIS CARDIORESPIRATÓRIAS EM MULHERES NA MENOPAUSA..................................................................................................................................................... 43O FUTEBOL BRASILEIRO APRESENTADO PELO JORNALISMO ESPORTIVO IMPRESSO: UMA HISTÓRIA CONTADA POR ALGUNS DE SEUS PROTAGONISTAS..................................................................................43

FACULDADE DE ODONTOLOGIA....................................................................................................44A RELAÇÃO DO FUMO COM A PROFUNDIDADE DE SONDAGEM, DENSIDADE ÓTICA E POSIÇÃO DA CRISTA ÓSSEA ALVEOLAR.............................................................................................................................. 44ESTUDO DA ANATOMIA INTERNA DE DENTES DE CÃES UTILIZANDO-SE DO MÉTODO DE DIAFANIZAÇÃO.................................................................................................................................................. 44ENSAIO DE SORÇÃO DE ÁGUA EM RESINA POLIMERIZADA POR ENERGIA DE MICROONDAS SUBMETIDA AO POLIMENTO QUÍMICO...........................................................................................................44AVALIAÇÃO HISTOMÉTRICA DO TRATAMENTO DE RECESSÕES GENGIVAIS COM PROTEÍNAS DERIVADAS DO ESMALTE ASSOCIADAS AO REPOSICIONAMENTO DO RETALHO..................................45CAPACIDADE DE VEDAMENTO APICAL ENTRE CINCO CIMENTOS OBTURADORES ENDODÔNTICOS..45EFEITO CARIOSTÁTICO "IN VITRO" DE DENTIFRÍCIOS CLAREADORES SOBRE A MICRODUREZA DO ESMALTE............................................................................................................................................................ 45RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DIAMETRAL DE RESINAS COMPOSTAS INDICADAS PARA DENTES POSTERIORES FOTOPOLIMERIZADAS SOB DIFERENTES PROFUNDIDADES...........................................46RESISTÊNCIA À FRATURA DE PRÉ-MOLARES SUPERIORES COM EXTENSOS PREPAROS CAVITÁRIOS RESTAURADOS COM SISTEMAS ADESIVOS E NÃO ADESIVOS..................................................................46AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA COESIVA DO ESMALTE DENTAL TRATADO COM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE AGENTES CLAREADORES........................................................................................46EFEITO DE DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DO PERÓXIDO DE CARBAMIDA E PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO NA DUREZA E RUGOSIDADE SUPERFICIAL DO ESMALTE DENTAL....................................47

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COMPARAÇÃO DOS POTENCIAIS CARIOGÊNICOS DE STREPTOCOCCUS MUTANS E STREPTOCOCCUS SOBRINUS. ANÁLISE DE MICRODUREZA DO ESMALTE DENTAL SUBMETIDO À CÁRIE ARTIFICIAL............................................................................................................................................. 47PREVALÊNCIA E ACIDOGENICIDADE DE S. MUTANS E S. SOBRINUS EM ESCOLARES COM LESÕES CARIOSAS ATIVAS OU PARALISADAS............................................................................................................47

INSTITUTO DE BIOLOGIA.................................................................................................................48SATURAÇÃO DO MAPA GENÉTICO DE UMA VARIEDADE COMERCIAL DE CANA-DE-AÇÚCAR COM MARCADORES MOLECULARES DO TIPO RFLP.............................................................................................48EXPRESSÃO E PURIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS REGULATÓRIAS E DE PATOGENICIDADE DE XYLELLA FASTIDIOSA PARA ANÁLISE ESTRUTURAL E FUNCIONAL..........................................................................48PURIFICAÇÃO DO VÍRUS Y DA BATATA , ESTIRPE NTN - PVYNTN

EXPANDIDAS EM PLANTAS DE FUMO NICOTIANA TABACUM CV ............................................................................................................................... 48ANÁLISE DE BIOMARCADORES DE ESTRESSE OXIDATIVO EM JOGADORES DE FUTEBOL...................49PADRONIZAÇÃO DA DOSAGEM DE GLUTATIONA REDUZIDA E OXIDADA EM RATOS SUBMETIDOS A TREINAMENTO.................................................................................................................................................. 49ANÁLISE DA DETERMINAÇÃO DE LIMIAR ANAERÓBIO, RESISTÊNCIA DE “SPRINT” E SALTO VERTICAL EM ATLETAS DE FUTEBOL............................................................................................................................... 49RELAÇÃO ENTRE VELOCIDADE DE LIMIAR ANAERÓBIO E RESISTÊNCIA DE SPRINT EM JOGADORES DE FUTEBOL...................................................................................................................................................... 50ESTUDO DA PREVALÊNCIA DO FATOR DE COLONIZAÇÃO K88 EM CEPAS DE ESCHERICHIA COLI DE ORIGEM SUÍNA E DETERMINAÇÃO DOS TIPOS (AB, AC, AD)......................................................................50EFEITO PREVENTIVO DO EXERCÍCIO FÍSICO NAS CONCENTRAÇÕES SÉRICAS DE LIPÍDEOS EM RATOS SUBMETIDOS A DIETAS BALANCEADA E HIPERLIPÍDICA...............................................................50GUIA PRÁTICO E TEÓRICO DE PARASITAS INTESTINAIS HUMANOS: EXAMES COPRO-PARASITOLÓGICOS.......................................................................................................................................... 51ANTIBIOGRAMA VIRTUAL................................................................................................................................. 51PANCREATITE AGUDA EXPERIMENTAL E LESÃO PULMONAR EM RATOS INDUZIDA POR FOSFOLIPASES A2 SECRETÓRIAS EXÓGENAS.............................................................................................51ANÁLISE QUANTITATIVA DO EFEITO HEMOLÍTICO DE SURFACTANTES DA SÉRIE TWEEN EM ERITRÓCITOS HUMANOS................................................................................................................................. 52CARACTERIZAÇÃO E ENSAIOS IN VITRO DE FORMULAÇÕES ANTI-SCHISTOSSOMAIS DE LIBERAÇÃO CONTROLADA.................................................................................................................................................... 52ANÁLISE QUANTITATIVA DA HEMÓLISE INDUZIDA PELA DROGA ANTIPSICÓTICA TIORIDAZINA...........52EPÍFITOS VASCULARES E AVASCULARES DA PRAÇA DO CICLO BÁSICO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, CAMPINAS - SP...................................................................................................53ANÁLISE HISTOQUÍMICA E BIOQUÍMICA DO MÚSCULO SEMITENDINOSO DE RATOS SUBMETIDOS AO -TREINAMENTO INTERMITENTE....................................................................................................................... 53EFEITOS DO TREINAMENTO CONTÍNUO SOBRE O MÚSCULO SEMITENDINOSO DE RATOS.................53CLONAGEM, DISRUPÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO GENE HOMÓLOGO A SRB10 DO COMPLEXO MEDIADOR DE TRANSCRIÇÃO EM HANSENULA POLYMORPHA.................................................................54SEQÜENCIAMENTO DE DNA GENÔMICO DE CRINIPELLIS PERNICIOSA...................................................54ESTRUTURA PARA ANOTAÇÃO NO DECORRER DO SEQÜENCIAMENTO..................................................54DATA MINING DE SEQÜÊNCIAS DE DNA GENÔMICO DE CRINIPELLIS PERNICIOSA...............................54EFEITO DE BIOFLAVONÓIDES NA ATIVIDADE DE DIFERENTES PROTEINAS TIROSINA FOSFATASES DE LINFÓCITOS HUMANOS, CÉLULAS HL60 E RIM BOVINO........................................................................55PRODUÇÃO DE ÓXIDO NÍTRICO POR ARABIDOPSIS THALIANA EM RESPOSTA À INOCULAÇÃO DE PSEUDOMONAS SYRINGAE PV. MACULICOLA..............................................................................................55EFEITO DE DOADORES DE ÓXIDO NÍTRICO NA PRODUÇÃO DE FITOALEXINAS POR COTILÉDONES DE SOJA................................................................................................................................................................... 55

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Conteúdo

FRACIONAMENTO DO PROTEOMA DA XYLELLA FASTIDIOSA UTILIZANDO CROMATOGRAFIA LÍQUIDA E ANÁLISE DE GÉIS DE ELETROFORESE BIDIMENSIONAL (2D)..................................................................56AVALIAÇÃO TEÓRICA DE UM NOVO MÉTODO DE IDENTIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS BASEADO EM MÚLTIPLAS RESTRIÇÕES A BASE DE DADOS...............................................................................................56A PRESENÇA DE PROTEOGLICANOS E FIBRAS ELÁSTICAS NA CARTILAGEM TRAQUEAL.....................56ESTUDO DA FUNÇÃO SUPRESSORA DAS CÉLULAS CD4+CD25+ PRESENTES NA MUCOSA INTESTINAL, NA INDUÇÃO DE TOLERÂNCIA À PROTEÍNA BÁSICA DE MIELINA........................................57ANÁLISE IN SILICO DE PROTEÍNAS DESCONHECIDAS DA CANA (SACCHARUM SP.)..............................57OBTENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE PLANTAS DE ARABIDOPSIS THALIANA EXPRESSANDO O PROMOTOR ZMAL1 DE MILHO.........................................................................................................................57EFEITOS DO TUMOR MATERNO NO DESENVOLVIMENTO DE FETOS DE RATAS WISTAR......................58EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DE LEUCINA NA MUSCULATURA ESQUELÉTICA DE RATOS WISTAR JOVENS PORTADORES DE TUMOR................................................................................................................58ESTUDO DA INTERAÇÃO ENTRE METFORMINA, TUMOR E GLICOSE. ESTUDO PILOTO........................58GLÂNDULAS FOLIARES EM SAPIUM GLANDULATUM (VELL.) PAX (EUPHORBIACEAE)............................59TOLERÂNCIA DO PARASITÓIDE DE OVOS, GRYON GALLARDOI (HYMENOPTERA: SCELIONIDAE) A TRATAMENTOS POR ÓLEO DE NIM (AZADIRACHTA INDICA) (MELIACEAE)...............................................59RESPOSTAS BIOLÓGICAS DO LEPTOGLOSSUS ZONATUS (HETERÓPTERA:COREIDEAE) A TRATAMENTOS POR ÓLEO DE NIM (AZADIRACHTA INDICA) (MELIACEAE)...............................................59EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM MOGI GUAÇU, SP: MONITORAMENTO, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL – “AINDA HÁ TEMPO” – ETAPA II.............................................60CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA P450 EM EUDRILUS EUGENIAE (ANNELIDA, EUDRILIDAE)..................60PURIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE INIBIDORES DE TRIPSINA DAS SEMENTES DE CUCURBITA MAXIMA (SAPALIUM)......................................................................................................................................... 60PURIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO BIOQUÍMICA DE INIBIDORES DE SERINOPROTEASES DAS SEMENTES DE CHENOPODIUM QUINOA.......................................................................................................61PURIFICAÇÃO, CARACTERIZAÇÃO BIOQUÍMICA E FUNCIONAL DE LECTINAS EM SEMENTES DE CHENOPODIUM QUINOA.................................................................................................................................. 61ESTUDO DA ATIVIDADE MITOGÊNICA DA LECTINA DE SEMENTES DE CHENOPODIUM QUINOA (CQLEC) SOBRE LINFÓCITOS E SEU ENCAPSULAMENTO EM LIPOSSOMOS...........................................61ATIVIDADE HEMAGLUTINANTE E ADERÊNCIA DE AMOSTRAS CLÍNICAS DE ENTEROBACTER CLOACAE............................................................................................................................................................................ 62EXPRESSÃO DE UMA NOVA HEMAGLUTININA EM PROTEUS SP ISOLADAS DE INFECÇÃO HOSPITALAR............................................................................................................................................................................ 62GUIA PRÁTICO E TEÓRICO DE PARASITAS INTESTINAIS HUMANOS: BIOLOGIA, PATOGENIA E CONTROLE........................................................................................................................................................ 62ESTRUTURA DA VESÍCULA SEMINAL DE RATOS (RATTUS NORVEGICUS) SUBMETIDOS AO ALCOOLISMO CRÔNICO EXPERIMENTAL ASSOCIADO À REPOSIÇÃO HORMONAL.................................63

PROJETOS DA ÁREA DE CIÊNCIAS EXATAS.........................................................................64

FACULDADE DE EDUCAÇÃO............................................................................................................65COMPARTILHAMENTO E REUTILIZAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO MULTIMÍDIA.......................................65

INSTITUTO DE COMPUTAÇÃO.........................................................................................................65DESENVOLVIMENTO DE UM ANALISADOR SINTÁTICO PARA A LÍNGUA PORTUGUESA..........................65INTEGRAÇÃO DA INTERFACE-ÚSUARIO E VALIDAÇÃO DE UMA FERRAMENTA PARA TESTES DE SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO........................................................................................................................65LINUX MONO-APLICAÇÃO................................................................................................................................ 65DESENVOLVIMENTO DE INTERFACE WEB PARA PROGRAMAS EM PROLOG...........................................66

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BLITZ: SIMULADOR DO PROCESSADOR DLX UTILIZANDO SYSTEMC E ARCHC.......................................66AMBIENTE PARA VISUALIZAÇÃO E ANIMAÇÕES DE ALGORITMOS EM GRAFOS.....................................66FERRAMENTAS PARA O SISTEMA GUARÁ — UM CLUSTER DE ALTO DESEMPENHO.............................67

INSTITUTO DE FÍSICA.........................................................................................................................67VETO DE RAIOS CÓSMICOS PARA O DETECTOR DE ONDAS GRAVITACIONAIS MÁRIO SCHENBERG..67MEDIDAS DE CONDUTIVIDADE IN SITU EM FILMES FINOS INTERCALADOS.............................................67MEDIDAS COMPARATIVAS DE INDUÇÃO FOTOSSINTÉTICA EM PLANTAS DE ERVILHA E TABACO SELVAGEM FEITA ATRAVÉS DA TÉCNICA FOTOACÚSTICA........................................................................67ESTUDO DA DIFRAÇÃO DE RAIOS-X EM ÂNGULOS DE BRAGG EM TORNO DE /2 EM CRISTAIS DE DIAMANTE.......................................................................................................................................................... 68POLARIMETRIA DE RAIOS-X: CARACTERIZAÇÃO DE UMA FONTE DE LUZ SÍNCROTRON.......................68CARACTERIZAÇÃO DE DISPOSITIVO BASEADO EM TIO2 PARA A DETECÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA EM ÁGUA............................................................................................................................................................ 68SISTEMA INFORMATIZADO DE AQUISIÇÃO DE DADOS DE UMA PLANTA DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ATRAVÉS DE CÉLULAS A COMBUSTÍVEL....................................................................................69PRODUÇÃO E PURIFICAÇÃO DE HIDROGÊNIO OBTIDO A PARTIR DA REFORMA DO ETANOL..............69PROJETO E CONSTRUÇÃO DE UM SISTEMA PARA MEDIDAS DE RESISTIVIDADE..................................69CONSTRUÇÃO DE UM CALORÍMETRO PARA HE3.........................................................................................70DOPAGEM DE SILÍCIO AMORFO COM ALUMÍNIO POR “RF-SPUTTERING”.................................................70ANÁLISE DE ESTADOS NÃO-CLÁSSICOS DE UM ÍON APRISIONADO ATRAVÉS DE SINAIS DE FLUORESCÊNCIA.............................................................................................................................................. 71PLANO DE PESQUISA EM HOLOIMAGENS ELETRÔNICAS...........................................................................71ESTUDOS DE SISTEMAS PARA HOLOGRAFIA...............................................................................................71ESPALHAMENTO ELÁSTICO DE PÓSITRONS PELA MOLÉCULA SF6...........................................................71AUTO-ORGANIZAÇÃO EM ÓXIDOS DE ALUMÍNIO.........................................................................................72CARACTERIZAÇÃO ELÉTRICA DE GASB........................................................................................................72ESTUDO DE CONTATO ÔHMICO EM CAMADAS DE GAAS...........................................................................72ESTUDOS DA EVOLUÇÃO E RELAXAÇÃO DE ESTRUTURAS DE PLASMAS MAGNETIZADOS..................73ESTUDO DE UM DETETOR TIPO PLANE PLATE ELECTRON MULTIPLIER, SUA FABRICAÇÃO E TESTE.73

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS..........................................................................................................73CARTOGRAFIA DAS UNIDADES DE PAISAGEM NOS MUNICÍPIOS DE SUMARÉ E VALINHOS, REGIÃO ADMINISTRATIVA DE CAMPINAS (SP), COMO SUBSÍDIO A GESTÃO DA PAISAGEM. O CASO DO MUNICÍPIO DE SUMARÉ................................................................................................................................... 73CARTOGRAFIA DAS UNIDADES DE PAISAGEM NOS MUNICÍPIOS DE SUMARÉ E VALINHOS, REGIÃO ADMINISTRATIVA DE CAMPINAS (SP), COMO SUBSÍDIO A GESTÃO DA PAISAGEM. O CASO DO MUNICÍPIO DE VALINHOS................................................................................................................................ 74GÊNESE E EVOLUÇÃO DE VERTENTES NA BACIA DO RIBEIRÃO JUNCAL, MUNICÍPIO DE SALTO DE PIRAPORA (SP), A PARTIR DA ESTRATIGRAFIA DAS RAMPAS DE COLÚVIO.............................................74CARTOGRAFIA DAS UNIDADES DE PAISAGEM NOS MUNICÍPIOS DE SUMARÉ E VALINHOS, REGIÃO ADMINISTRATIVA DE CAMPINAS (SP), COMO SUBSÍDIO A GESTÃO DA PAISAGEM. O CASO DO MUNICÍPIO DE SUMARÉ................................................................................................................................... 74ESTUDO DA QUALIDADE DE ÁGUA DO RIO RIBEIRA DE IGUAPE PARA ARSÊNIO E METAIS PESADOS75ESTUDO COMPARATIVO DOS ESTILOS DE MINERALIZAÇÃO DAS JAZIDAS DE CU E AU DO SALOBO 3A E IGARAPÉ BAHIA, PROVÍNCIA MINERAL DE CARAJAS, PARÁ....................................................................75ANÁLISE DE SITES EM GEOCIÊNCIAS E DIFUSÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS NA INTERNET SOBRE A REGIÃO DE JUNDIAÍ-ATIBAIA........................................................................................................................... 75

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Conteúdo

ROTEIROS DIDÁTICOS DE CAMPO EM GEOLOGIA, BASEADOS EM MAPAS GEOLÓGICOS E GEOMORFOLÓGICOS DA REGIÃO DE JUNDIAÍ-ATIBAIA..............................................................................76MAPA GEOMORFOLÓGICO DA REGIÃO DE JUNDIAÍ-ATIBAIA (SP) NA ESCALA 1:25.000.........................76ANÁLISE E TRATAMENTO DE DADOS ESTRUTURAIS DA REGIÃO DE JUNDIAÍ-ATIBAIA, SP...................76DETALHAMENTO GEOLÓGICO-GEOFÍSICO DA REGIÃO DE CAETÉS, MINAS GERAIS, UTILIZANDO DADOS DO SENSOR LANDSAT-TM5...............................................................................................................77O GRANITO ELÍPTICO DO RIACHO DO TRAGA: MARCADOR DE RETRABALHAMENTO DO BLOCO ARQUEANO DE UAUÁ (BAHIA) DURANTE COLISÃO CONTINENTAL PALEOPROTEROZÓICA..................77TONALITO CAPIM, BLOCO UAUÁ, BAHIA: UMA INTRUSÃO DE 3120 MILHÕES DE ANOS RESULTANTE DA FUSÃO DE CROSTA MÁFICA INFERIOR....................................................................................................77MONITORAMENTO DA DISPONIBILIDADE PRIMÁRIA DO PETRÓLEO.........................................................78PARAMETRIZAÇÃO DE RECURSOS E RESERVAS MINERAIS: UMA APLICAÇÃO À INDÚSTRIA DO PETRÓLEO......................................................................................................................................................... 78

INSTITUTO DE MATEMÁTICA, ESTATÍSTICA E COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA.................78DADOS LONGITUDINAIS E ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA...........................................................................78ISOMETRIAS E ORNAMENTOS NO PLANO EUCLIDIANO..............................................................................78TRANSFORMAÇÕES, APLICAÇÕES E O SOFTWARE CABRI-GÉOMÈTRE..................................................79GERAÇÃO DE PADRÕES DE CORTES EM PROBLEMAS DE CORTE E EMPACOTAMENTO......................79A EQUAÇÃO DE D’ALEMBERT PROJETIVA.....................................................................................................79GEOMETRIA NÃO-EUCLIDEANA NO ENSINO MÉDIO....................................................................................80PROJETO ÓTIMO DE TRELIÇAS......................................................................................................................80ENTENDENDO A MATEMÁTICA DOS SISTEMAS DE BUSCA NA INTERNET................................................80ANÁLISE ESTATÍSTICA DE POLIMORFISMO MOLECULAR EM SEQUÊNCIAS DE DNA..............................80REPRESENTAÇÕES DE GRUPOS FINITOS....................................................................................................81REPRESENTAÇÕES DO GRUPO SIMÉTRICO.................................................................................................81REPRESENTAÇÕES DE GRUPOS COMPACTOS............................................................................................81ÁLGEBRAS DE CLIFFORD E APLICAÇÕES NO ESTUDO DE IMAGENS E REALIDADE VIRTUAL...............82OTIMIZAÇÃO DE EMPACOTAMENTO COMO ESTRATÉGIA PARA DOCKING E PARA GERAR CONFIGURAÇÕES INICIAIS COMPLEXAS PARA DINÂMICA MOLECULAR..................................................82FUNÇÕES GERADORAS E COMBINATÓRIA...................................................................................................82MODELAGEM MATEMÁTICA PARA ESTUDO DO CRESCIMENTO TUMORAL E DA RELAÇÃO COM O MONITORAMENTO SIREOLÓGICO DOS MARCADORES TUMORAIS...........................................................83MODELAMENTO SÍSMICO POR ARCOS DE CÍRCULOS................................................................................83INTRODUÇÃO À TOMOGRAFIA SÍSMICA........................................................................................................83ÁLGEBRA LINEAR: APLICAÇÕES..................................................................................................................... 84AUTOVALORES E AUTOVETORES: TEORIA E APLICAÇÕES EM FORMAS QUADRÁTICAS......................84TEORIA DE CALIBRE APLICADA À SISTEMAS ARTICULADOS.....................................................................84AS FASES DE BERRY E O PROBLEMA DO GATO QUE CAI...........................................................................84APLICAÇÃO DA TEORIA DE CALIBRE À SISTEMAS ARTICULADOS.............................................................85O PROBLEMA DO ALINHAMENTO DE SATÉLITES SOB A ÓTICA DAS TEORIAS DE CALIBRE..................85ORTOGONALIDADE EM ESPAÇOS NORMADOS............................................................................................85RESOLVENDO PROBLEMAS DE MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.............................85RESOLVENDO PROBLEMAS DE MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.............................86ASPECTOS GEOMÉTRICOS DO REALISMO VIRTUAL EM COMPUTAÇÃO GRÁFICA.................................86RESGATE DO CÁLCULO INTEGRAL VIA CENTROS DE MASSA COM O AUXÍLIO DO SOFTWARE MATHEMATICA.................................................................................................................................................. 86MODELOS COSMOLÓGICOS............................................................................................................................ 87

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INSTITUTO DE QUÍMICA...................................................................................................................87DESENVOLVIMENTO DE APLICAÇÃO ANALÍTICA QUANTITATIVA PELA CINÉTICA DE FORMAÇÃO DE NITROSOFENÓIS A PARTIR DE HIDROQUINONA E DE PIROCATECOL......................................................87ESPECIAÇÃO DE CROMO EM MICROAMOSTRAS.........................................................................................87UTILIZAÇÃO DE MICRORGANISMOS PARA RESOLUÇÃO DE INDANONAS QUIRAIS.................................87OBTENÇÃO DE DI-OXO-ÉSTERES E ESTUDOS SOBRE A REDUÇÃO FERMENTATIVA COM SACCHAROMYCES CEREVISIAE.....................................................................................................................88ESTUDO DO EFEITO DO ULTRASSOM NO PROCESSO DE IMOBILIZAÇÃO DO POLI(METILOCTILSILOXANO) NOS POROS DA SÍLICA..................................................................................88INCORPORAÇÃO DE ALUMINA EM PARTÍCULAS DE SÍLICA PARA UTILIZAÇÃO COMO SUPORTE EM CLAE................................................................................................................................................................... 88CINÉTICA DE DISSOLUÇÃO DE FOSFATOS DE CÁLCIO MIMÉTICOS DA FASE INORGÂNICA DOS OSSOS................................................................................................................................................................ 89SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE UM SILICATO HÍBRIDO LAMELAR DE ALUMÍNIO ATRAVÉS DO PROCESSO SOL-GEL........................................................................................................................................ 89ASPECTOS TERMOQUÍMICOS E AMBIENTAIS RELACIONADOS COM A INTERAÇÃO CÁTION-PESTICIDA PICLORAM IMOBILIZADO EM SÍLICA GEL.......................................................................................................90MODIFICAÇÃO DE AGENTE SILILANTE PELO PROCESSO HOMOGÊNEO E POSTERIOR ANCORAMENTO NA SUPERFÍCIE DA SÍLICA GEL.........................................................................................90INTERCALAÇÃO DE DERIVADOS DE AMINAS CÍCLICAS EM SULFATO ÁCIDO DE FERRO [FEH(SO4)2.4H2O]................................................................................................................................................ 90SÍNTESE, CARACTERIZAÇÃO E ESTUDO DO COMPORTAMENTO ELETROQUÍMICO DO PRODUTO DA REAÇÃO ENTRE 1,3-BUTADIINOS SUBSTITUÍDOS COM O CLUSTER TRIS(ACETONITRILA) DE RUTÊNIO,[RU3(CO)9(MECN)3]............................................................................................................................................. 90PRIMEIRO DITERPENO NATURAL ISOLADO DO GÊNERO MYROCAPUS...................................................91AVALIAÇÃO QUALITATIVA DO AMADURECIMENTO DE MANGA ATRAVÉS DE HS-SPME-GC-FID............91DIASTEREOSSELETIVIDADE 1,2 NA REDUÇÃO MICROBIOLÓGICA DE ADUTOS DE BAYLIS-HILLMAN MODIFICADOS................................................................................................................................................... 91DETERMINAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE COLESTEROL EM LIPOSSOMAS.................................................92VARIAÇÃO DOS PARÂMETROS DE SÍNTESE DE SAPO-17 COM DIFERENTES FONTES DE ALUMÍNIO. .92INVESTIGAÇÃO DA ACIDEZ DE ZEÓLITOS DESLAMINADOS........................................................................93AVALIAÇÃO DE ALTERAÇÃO DE COR DE CABELO INDUZIDA PELO USO DE FERROS QUENTES..........93NOVO SISTEMA PARA MEDIDA DE PERMEAÇÃO DE OXIGÊNIO EM OXIGENADORES EXTRA-CORPÓREOS DE FIBRA OCA........................................................................................................................... 93OBTENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE POLI(BOROSSILOXANOS), COMO PRECURSORES DE VIDROS SICOB................................................................................................................................................................. 94MEMBRANAS COMPÓSITAS A BASE DE SILICONA E DE MATERIAIS HÍBRIDOS.......................................94POLI(METACRILATO DE METILA) MODIFICADO POR OLIGOSSILSESQUIOXANO......................................94DETERMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE EXTRAÇÃO DE FASES ESTACIONÁRIAS REVERSAS, TIPO C-8, C-18 E POLIBUTADIENO, PARA CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA (CLAE)......................94DETERMINAÇÃO DE ENXOFRE TOTAL EM ÓLEO DIESEL UTILIZANDO ESPECTROSCOPIA NO INFRAVERMELHO PRÓXIMO............................................................................................................................ 95DESENVOLVIMENTO DE UM MICRO-SISTEMA DE ANÁLISE EM FLUXO.....................................................95DESENVOLVIMENTO DE MEMBRANAS DE NAFION® PARA A CONSTRUÇÃO DE SENSORES QUÍMICOS DE FIBRAS ÓPTICAS PARA MEDIDAS DE PH.................................................................................................96DETERMINAÇÃO DE ESPÉCIES VOLÁTEIS EM GASOLINA AUTOMOTIVA UTILIZANDO CELA DE MULTI-REFLEXÃO E ESPECTROSCOPIA NO INFRAVERMELHO PRÓXIMO............................................................96REDUÇÕES MICROBIOLÓGICAS DE BENZOILACETATOS............................................................................96REDUÇÃO MICROBIOLÓGICA DE COMPOSTOS 1,2-DICARBONÍLICOS......................................................96

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Conteúdo

HIDROXILAÇÃO DE HIDROCARBONETOS POR BACTÉRIAS........................................................................97BIOCATÁLISE EXTRATIVA EM REDUÇÃO ASSIMÉTRICA DE BENZOILACETATOS....................................97ESTUDO TERMODINÂMICO DA INTERAÇÃO ENTRE AMINOÁCIDOS E HIDROXIAPATITA- UMA SINGELA CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DA BIOCOMPATIBILIDADE DE MATERIAIS SINTÉTICOS.............................97ESTUDO DO RESÍDUO INDÚSTRIAL DA EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE ANDIROBA..........................................98ESTUDO DE MÉTODOS PARA PREPARAÇÃO DE ESQUELETOS ESTIRIL LACTONICOS..........................98PREPARAÇÃO DE DERIVADOS TETRAIDROFURANOS COMO INTERMEDIÁRIOS ÚTEIS PARA POLIÉTERES...................................................................................................................................................... 98ESTUDOS PARA A SÍNTESE DE LACTAMAS A PARTIR DO ÁCIDO QUÍNICO..............................................99ESTUDOS PARA OXIDAÇÕES SELETIVAS EM SISTEMAS SESQUITERPÊNICOS.......................................99DETERMINAÇÃO DE CO EMPREGANDO MEIO MICELAR EM REAÇÕES CATALÍTICAS E SISTEMAS DE FLUXO................................................................................................................................................................ 99CÉLULAS SOLARES FLEXÍVEIS DE TIO2/CORANTE E ELETRÓLITO POLIMÉRICO: EFEITO DA ESPESSURA DO FILME DE TIO2..................................................................................................................... 100CONDUTIVIDADE IÔNICA DE ELETRÓLITO POLIMÉRICO PARA APLICAÇÃO EM CÉLULAS SOLARES DE TIO2/CORANTE................................................................................................................................................. 100FILMES DE TIO2 PREPARADOS COM MEMBRANAS DE ACETATO DE CELULOSE (TEMPLATE): APLICAÇÃO EM CÉLULAS SOLARES............................................................................................................100NOVO ELETRÓLITO POLIMÉRICO PARA APLICAÇÃO EM CÉLULA SOLAR...............................................101ELETROCROMISMO DE FILMES DE POLI{3-[-(P-METOXIFENOXI)ALQUIL]TIOFENOS}..........................101CICLOADIÇÕES POLARES DIELS-ALDER [4+2+] COM ÍONS ACÍLIOS.........................................................101BLENDA DE POLI(3-HIDROXIBUTIRATO) E EPDM FUNCIONALIZADO COM ANIDRIDO MALEICO..........102MICRO-AMOSTRAGEM EM FLUORESCÊNCIA DE RAIOS-X DE ENERGIA DISPERSIVA...........................102DETERMINAÇÃO TURBIDIMÉTRICA DIRETA DE POTÁSSIO EM SORO SANGÜÍNEO, ATRAVÉS DE PROCEDIMENTO DE ANÁLISE EM FLUXO....................................................................................................102DESENVOLVIMENTO DE MÉTODO ANALÍTICO EM FLUXO PARA ANÁLISE DE CATECOL EM PÓ DE SEMENTE DE GUARANÁ................................................................................................................................ 103MÉTODO MICROANALÍTICO PARA DETERMINAÇÃO QUANTITATIVA DE POTÁSSIO EM SANGUE HUMANO.......................................................................................................................................................... 103DETERMINAÇÃO DA MASSA MOLAR DE SUBSTÂNCIAS UTILIZANDO-SE A EQUAÇAO DE ESTADO DE UM GÁS IDEAL................................................................................................................................................. 104PROPRIEDADES DE HIDRATAÇÃO DE SURFACTANTES UTILIZADOS NA SÍNTESE DE FOSFATOS DE CÁLCIO NANOPARTICULADOS. SIMULAÇÕES POR DINÂMICA MOLECULAR..........................................104ENCAPSULAÇÃO DE ISONIAZIDA EM MICRO E NANOESFERAS DE POLI(-CAPROLACTONA).............104BIODEGRADAÇÃO DE BLENDAS SINTETIZADAS A PARTIR DE POLÍMEROS NATURAIS........................105SÍNTESE DE DERIVADOS INDÓLICOS GLICOSILADOS A PARTIR DA REAÇÃO DE MITSUNOBU...........105IDENTIFICAÇÃO DA MICROBIOTA DO SISTEMA DE LODO ATIVADO........................................................105SÍNTESE DA 28-HOMOCASTASTERONA (HCS), IMPORTANTE HORMÔNIO VEGETAL DA CLASSE DOS BRASSINOSTERÓIDES. ESTUDO DA TOXICIDADE DOS PRECURSORES SINTÉTICOS E HCS..............106PRODUÇÃO E SEMI-PURIFICAÇÃO DA ENZIMA LACASE ATRAVÉS DE SISTEMAS AQUOSOS BIFÁSICOS.......................................................................................................................................................................... 106ESTUDO TEÓRICO DA SUPERFÍCIE DE ENERGIA POTENCIAL ENVOLVIDA NA REAÇÃO EM FASE GASOSA X- + H3AY = XAH3 + Y- ( X, Y = F, CL, BR, I ; A = C, SI, GE, SN ).....................................................106ESTUDO TEÓRICO DA AFINIDADE POR PRÓTON (AP) EM SISTEMAS XCH2CO2

- + H+ = XCH2CO2H (X = F, CL, BR E I ) COMO METODOLOGIA DE VALIDAÇÃO DE FUNÇÕES DE BASE...........................................107ESTUDO DO POTENCIAL DE INIBIÇÃO DE REAÇÕES RADICALARES EM CÉLULAS DE SACCHAROMYCES CEREVISAE UTILIZANDO -IODOACETOFENONA.....................................................107ESTUDO SOBRE A REAÇÃO DE DESOXIGENAÇÃO DE ÁLCOOIS E ALDEIDOS NA POSIÇÃO NEEOPENTÍLICA (C-18) DE DERIVADOS DE ABIETANOS...........................................................................107

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X Congresso Interno de Iniciação Científica - UNICAMP - 25/09 a 26/09 de 2002

OBTENÇÃO DE ÁCIDOS CARBOXÍLICOS COM CENTRO QUIRAL EM E PREPARAÇÃO DAS RESPECTIVAS AMIDAS COM (+)- E (-)--METILBENZILAMINAS PARA UM ESTUDO DE RMN 1H E 13C - PARTE II........................................................................................................................................................... 108ESTUDO TEÓRICO DO EFEITO RAMAN PRÉ-RESSONANTE DO ÍON NITRATO EM SOLUÇÃO...............108UTILIZAÇÃO DE MICROCALORIMETRIA E CROMATOGRAFIA LÍQUIDA NA INVESTIGAÇÃO DO METABOLISMO DE DIFERENTES CARBOIDRATOS PELA CHROMOBACTERIUM VIOLACEUM...............108HIDROGENAÇÃO DO 1-DECENO CATALISADA POR COMPLEXOS CATIÔNICOS DE RÓDIO HETEROGENEIZADOS EM MATRIZES DE SÍLICA ATRAVÉS DO PROCESSO SOL GEL...........................109EPOXIDAÇÃO DE OLEFINAS CATALISADA POR COMPLEXOS DE VANÁDIO(V) IMOBILIZADOS EM MATRIZES DE SÍLICA ATRAVÉS DO PROCESSO SOL-GEL........................................................................109METÁTESE DO OLEATO DE METILA CATALISADA POR ÓXIDO DE RÊNIO SUPORTADO EM SILICA-ALUMINA PREPARADA PELO PROCESSO SOL-GEL. ESTUDO DO EFEITO DO TEOR DE ALUMINA......109ESTUDO DO ESTRESSE OXIDATIVO EM MILHO CAUSADO PELA COMBINAÇÃO DOS ÍONS AL3+ E FE2+

.......................................................................................................................................................................... 110ALILAÇÃO CATALÍTICA E ENANTIOSSELETIVA DE ALDEÍDOS. APLICAÇÃO NA SÍNTESE DE LACTONAS INSATURADAS................................................................................................................................................. 110DETERMINAÇÃO DE CONTAMINANTES EM LUBRIFICANTE AUTOMOTIVO UTILIZANDO ESPECTROSCOPIA NO INFRAVERMELHO PRÓXIMO.................................................................................110SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS CICLOBUTÂNICAS: FOTODIMERIZAÇÃO NO ESTADO SÓLIDO............................................................................................................................................................. 110SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS CICLOBUTÂNICAS: FOTODIMERIZAÇÃO NO ESTADO SÓLIDO............................................................................................................................................................. 111SÍNTESE DE UMA LACTONA NAFTALÊNICA.................................................................................................111SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DO ANTIMONIATO DE METILGLUCAMINA POR ESPECTROMETRIA DE MASSAS........................................................................................................................................................... 111DETERMINAÇÃO DE GRUPOS ÁCIDOS EM POLI (METACRILATOS)..........................................................112OBTENÇÃO DO ÁCIDO 2,5–FURANODICARBOXÍLICO (FDA) ATRAVÉS DA OXIDAÇÃO CATALÍTICA DO HIDROXIMETILFURFURAL (HMF)................................................................................................................... 112EPOXIDAÇÃO DE TERPENOS CATALISADA POR MATERIAIS MESOPOROSOS CONTENDO TITÂNIO..112EPOXIDAÇÃO DO LIMONENO UTILIZANDO ALUMINAS PREPARADAS PELO MÉTODO SOL-GEL..........113OXIDAÇÂO DE HIDROCARBONETOS COM PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO CATALISADA POR HETEROPOLIÁCIDOS FOSFOMOLIBDATOS CONTENDO VANÁDIO..........................................................113SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE COPOLÍMERO POLI(ETILENO-A-PROPILENO) CATALISADA POR TICL4/TIO2(RED.)/ALET3........................................................................................................................................ 113ESTUDO FÍSICO QUÍMICO DE SISTEMAS LÍQUIDOS BIFÁSICOS CONTENDO POLÍMEROS...................114

NICS - NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE COMUNICAÇÃO SONORA..................................114ESTUDO DE APLICAÇÕES DE COMPUTAÇÃO EVOLUTIVA EM SÍNTESE SONORA DIGITAL..................114

PROJETOS DA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS...................................................................115

FACULDADE DE EDUCAÇÃO..........................................................................................................116EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: O PONTO DE VISTA DOS PROFESSORES...................................116A PRÁTICA DA LEITURA NA BIBLIOTECA E SUAS RELAÇÕES NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DOS ALUNOS DA PRIMEIRA SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL- UM ESTUDO DE CASO.............................116PSICOLOGIA E SABERES DOCENTES: CRENÇAS DE LICENCIANDOS.....................................................116PSICOLOGIA E SABERES DOCENTES: CRENÇAS DE LICENCIANDOS.....................................................117O ENSINO DA PSICOLOGIA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A INTERAÇÃO PROFESSOR-ALUNO: O DIÁRIO COMO ESTRATÉGIA DIALÓGICA – UM OLHAR SOBRE OS CONTEÚDOS DA PSICOLOGIA.......117

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Conteúdo

O ENSINO DA PSICOLOGIA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A INTERAÇÃO PROFESSOR-ALUNO: O DIÁRIO COMO ESTRATÉGIA DIALÓGICA – A RELAÇÃO TEORIA-PRÁTICA...............................................117A EDUCAÇÃO VISUAL DA MORTE – CINEMA E MORTE COMO REAL EM MOVIMENTO..........................118A EDUCAÇÃO ANARQUISTA NO BRASIL (SÉCULO XX) E A PRÁXIS PEDAGÓGICA ANARQUISTA: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO-ANALÍTICO BUSCANDO ALTERNATIVAS PARA A EDUCAÇÃO NA ATUALIDADE.................................................................................................................................................... 118ESTUDO DO USO DE TEXTOS SOBRE A HISTÓRIA DA ELETRICIDADE PARA CURSOS DE FÍSICA......118FATORES ANTERIORES AO INGRESSO E DESTINO ACADÊMICO DO ESTUDANTE UNIVERSITÁRIO...119TRAJETÓRIAS DE EVASÃO ENTRE UNIVERSITÁRIOS INGRESSANTES...................................................119O PAPEL DA UNIVERSIDADE NA SOLUÇÃO DAS DIFICULDADES GERADORAS DE EVASÃO: A VISÃO DO ESTUDANTE.............................................................................................................................................. 120PRODUÇÃO DE SABERES DOCENTES NA DINÂMICA DE CURRÍCULO POR PROJETOS. PRODUÇÃO DE SABERES DOCENTES..................................................................................................................................... 120MÍDIA: VERDADES E MENTIRAS SOBRE A ESCOLA PÚBLICA BRASILEIRA.............................................120A CRÍTICA DE PLATÃO À RETÓRICA SOFÍSTICA: IMPLICAÇÕES EDUCACIONAIS E POLÍTICAS NO CONTEXTO DA GRÉCIA CLÁSSICA...............................................................................................................121O DISCURSO EXPLICATIVO: SEU FUNCIONAMENTO E SUAS CARACTERÍSTICAS EM SITUAÇÕES ESCOLARES.................................................................................................................................................... 121A LIGUAGEM NA PRÉ ESCOLA: A RELAÇÃO ENTRE ARGUMENTAÇÃO E EXPLICAÇÃO........................121UM ESTUDO SOBRE ATITUDES EM ALUNOS DA 5A SÉRIE - ENSINO DA MATEMÁTICA.........................122ENSINO DE BIOLOGIA E CIDADANIA: A CONTRIBUIÇÃO DO PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO PARA A FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA CRÍTICA.......................................................................................................122AS REPERCUSSÕES NA ATIVIDADE DOCENTE ATRIBUÍDAS A PASSAGEM EM UM PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO: O CASO DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA UNICAMP...........................................122DIVULGAÇÃO DO CONHECIMENTO PRODUZIDO PELAS TESES E DISSERTAÇÕES..............................123REDE DE CONHECIMENTOS UTILIZADA NA ELABORAÇÃO DOS TRABALHOS DE TIULAÇÃO...............123ANÁLISE DAS DIMENSÕES AFETIVAS NA MEDIAÇÃO DO PROFESSOR EM ATIVIDADES DE PRODUÇÃO ESCRITA DA PRÉ-ESCOLA............................................................................................................................. 123CURSO DE PEDAGOGIA DA UNICAMP: PROCESSO DE REFORMULAÇÃO CURRICULAR......................124A IMAGEM DO NEGRO NOS ATUAIS LIVROS DIDÁTICOS...........................................................................124

FACULDADE DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS......................................................................125SABERES DA PRÁTICA DE ENSINO DO ENGENHEIRO DE ALIMENTOS FACE AOS SABERES DA PRÁTICA PROFISSIONAL............................................................................................................................... 125

FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA............................................................................................125O ENSINO DO FUTSAL DA ESCOLA..............................................................................................................125A RIVALIDADE ENTRE TORCIDAS DE FUTEBOL EM CAMPINAS, SP.........................................................125IMPLICAÇÕES DE UM TRABALHO CORPORAL INTEGRADOR EM GESTANTES NA PERCEPÇÃO DAS NECESSIDADES DO BEBÊ............................................................................................................................. 126

INSTITUTO DE ECONOMIA.............................................................................................................126LIBERALIZAÇÃO, ESTABILIDADE E CRESCIMENTO: O ACOMPANHAMENTO DA ECONOMIA E DA POLÍTICA ECONÔMICA NO BRASIL - ECONOMIA INTERNACIONAL: CONDICIONANTES INTERNACIONAIS............................................................................................................................................ 126LIBERALIZAÇÃO, ESTABILIDADE E CRESCIMENTO: O ACOMPANHAMENTO DA ECONOMIA E DA POLÍTICA ECONÔMICA NO BRASIL - SETOR PRODUTIVO: ACOMPANHAMENTO SETORIAL.................126A DINÂMICA CONCORRENCIAL DA INDÚSTRIA MUNDIAL DO PETRÓLEO – IMPACTOS PARA O BRASIL.......................................................................................................................................................................... 127ASPECTOS DA ADMINISTRAÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA: O CASO DO BRASIL PÓS-PLANO REAL...........127

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POLÍTICAS PÚBLICAS E INDÚSTRIA CINEMATOGRÁFICA: O PERÍODO PÓS-EMBRAFILME (1993-2001).......................................................................................................................................................................... 127ECONOMIA E SOCIEDADE EM KARL POLANYI............................................................................................128O GOVERNO ELETRÔNICO AO NÍVEL LOCAL: A SITUAÇÃO DAS PREFEITURAS PAULISTAS...............128EXCLUSÃO DIGITAL OU INFOINCLUSÃO? A EXPERIÊNCIA AMERICANA NOS ANOS NOVENTA...........128A RELIGIÃO SUBMETIDA À LÓGICA CAPITALISTA.......................................................................................129LIBERALIZAÇÃO, ESTABILIDADE E CRESCIMENTO: O ACOMPANHAMENTO DA ECONOMIA E DA POLÍTICA ECONÔMICA NO BRASIL – FLUXOS FINANCEIROS E VULNERABILIDADE EXTERNA PÓS-FLUTUAÇÃO CAMBIAL.................................................................................................................................... 129LIBERALIZAÇÃO, ESTABILIDADE E CRESCIMENTO: O ACOMPANHAMENTO DA ECONOMIA E DA POLÍTICA ECONÔMICA NO BRASIL – MERCADO DE TRABALHO: DISTRIBUIÇÃO DE RENDA................129EVOLUÇÃO DO AJUSTE FISCAL NO BRASIL PÓS- REAL............................................................................130LIBERALIZAÇÃO, ESTABILIDADE E CRESCIMENTO: O ACOMPANHAMENTO DA ECONOMIA E DA POLÍTICA ECONÔMICA NO BRASIL - SUBPROJETO - SETOR PRODUTIVO: INSERÇÃO COMERCIAL DO BRASIL.............................................................................................................................................................. 130ESTRATÉGIAS DE DIFERENCIAÇÃO DO PRODUTO DE EMPRESAS NA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE CALÇADOS: UMA ANÁLISE FOCALIZADA NO DESIGN E NA GESTÃO DE MARCAS.................................130

INSTITUTO DE ESTUDOS DA LINGUAGEM................................................................................131CULTURA E CIVILIZAÇÃO DE CORTE NA CRÔNICA DE D. JOÃO II DE GARCIA DE RESENDE...............131A QUERELA DA DONNA DI PALAZZO N´O CORTESÃO DE BALDASSARE CASTIGLIONE.......................131A LINGUAGEM MULTIMODAL NA INTERNET: CONSIDERAÇÕES SOBRE UM SITE DE CINEMA.............131O ASPECTO VISUAL NOS ARTIGOS DA REVISTA SUPER INTERESSANTE: O QUE MUDOU E COMO OS LEITORES REAGEM A ESSAS MUDANÇAS..................................................................................................132DESCRIÇÃO FONÉTICO-ACÚSTICA DAS RELAÇÕES ENTRE VOGAIS EM SEQUENCIAS VCV NO PORTUGUÊS BRASILEIRO............................................................................................................................. 132A INTERPRETAÇÃO DO MARCADOR 'ACENO DE CABEÇA' NA LÍNGUA DE SINAIS BRASILEIRA (LSB).132ANÁLISE DO DISCURSO DO SEDUTOR........................................................................................................133CONSIDERAÇÕES ACERCA DA RELAÇÃO ESCRITA/DESENHO NA PRODUÇÃO TEXTUAL DE UM SUJEITO........................................................................................................................................................... 133BANCO DE DADOS EM NEUROLINGÜÍSTICA (BDN): TRANSCRIÇÃO E REGISTRO DE PROCESSOS DE SIGNIFICAÇÃO VERBAIS E NÃO-VERBAIS...................................................................................................133BANCO DE DADOS EM NEUROLINGÜÍSTICA (BDN): TRANSCRIÇÃO E REGISTRO DE PROCESSOS DE SIGNIFICAÇÃO VERBAIS E NÃO-VERBAIS...................................................................................................133MÍDIA TELEVISIVA E FORMAÇÃO IDENTITÁRIA DO PROFESSOR.............................................................134FORMAÇÃO IDENTITÁRIA DO PROFESSOR: FRAGMENTOS DO DISCURSO DA MORAL........................134CRIANÇAS DE ZONA RURAL, ALUNOS DE ESCOLA URBANA....................................................................134A INTERAÇÃO ENTRE CRIANÇAS E MONITOR SURDOS............................................................................135A ESCOLA DE QUATRO PAREDES": PENSANDO A RELAÇÃO ESCOLA/ESCRITA NO INTERIOR DE COMUNIDADES "ORAIS"................................................................................................................................. 135A ESTÉTICA DO ASSOMBRO NA OBRA DE JORGE L. BORGES.................................................................135ECOS DA PEÇA 'OS LAZARISTAS' NO BRASIL.............................................................................................135ESTUDO PILOTO DE ACENTUAÇÃO SECUNDÁRIA EM PORTUGUÊS BRASILEIRO.................................136O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA EM DOCUMENTOS OFICIAIS: SUBSÍDIOS, GUIAS, PROPOSTAS E PARÂMETROS CURRICULARES....................................................................................................................136A REPRESENTAÇÃO DA ESCRITA DE JOVENS E ADULTOS EM PROCESSO DE LETRAMENTO EM ALAGOAS......................................................................................................................................................... 136DIALETO(S) KAINGANG DA COMUNIDADE INHACORÁ (RS)......................................................................137

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Conteúdo

INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS................................................................137A “QUESTÃO SOCIAL” E O JORNAL A EPOCA (1912-1919).........................................................................137O MOVIMENTO OPERÁRIO NO RIO DE JANEIRO NO JORNAL A RAZÃO (1916- 1921).............................137MAPEAMENTO DA PRÁTICA DE QUEIMADAS NO CENTRO OESTE EXPANDIDO.....................................138NOVOS CAMINHOS ENTRE SERRAS E ÁGUAS: DUPLICAÇÃO DA RODOVIA FERNÃO DIAS E IMPLICAÇÕES SOCIOAMBIENTAIS NA REGIÃO DE BRAGANÇA PAULISTA..............................................138JUVENTUDE E VIOLÊNCIA - (REPRESENTAÇÕES E CONCEPÇÕES SOBRE A VIOLÊNCIA DOS ADOLESCENTES MORADORES DO PARQUE OZIEL, CAMPINAS).............................................................138COTIDIANO E REPRESENTAÇÕES EM NÚCLEOS DOMÉSTICOS AMPLIADAS.........................................139SEMANA DAS MONÇÕES: FESTA E REPRESENTAÇÃO DO MITO BANDEIRANTE...................................139UMA ANÁLISE DOS CONCEITOS DE QUALIDADE DE VIDA, RISCO E ESTADO DO PONTO DE VISTA DA SOCIOLOGIA AMBIENTAL............................................................................................................................... 139UMA ANÁLISE SOBRE A TEMÁTICA DOS “MOVIMENTOS AMBIENTALISTAS” DO PONTO DE VISTA DA SOCIOLOGIA AMBIENTAL............................................................................................................................... 140TROPICALISMO............................................................................................................................................... 140VERSUS, UM JORNAL DE CULTURA E POLÍTICA.........................................................................................140LÊNIN E A QUESTÃO DA TRANSIÇÃO: UM ESTUDO DA OBRA LENINIANA ENTRE 1917 E 1923............141CULTURA E REPRESSÃO NOS DISTRITOS POLICIAIS: A DELEGACIA DE SACRAMENTO E A BOEMIA CARIOCA (1905-1915)...................................................................................................................................... 141ENTRE TEXTOS & LEITURAS: A REPRESENTAÇÃO DO “FAZER” DO PROFESSOR DE HISTÓRIA NO DISCURSO HISTORIOGRÁFICO (SÃO PAULO, ÚLTIMAS DÉCADAS DO SÉCULO XX).............................141A HISTÓRIA NAS HISTÓRIAS DE MACHADO DE ASSIS: AS CRÔNICAS DOS ANOS 1870.......................142IMAGENS DO BRASIL: A ICONOGRAFIA SOBRE ESCRAVIDÃO NOS RELATOS DE VIAJANTES (1808-1850)................................................................................................................................................................. 142

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS........................................................................................................142CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA E AVALIAÇÃO DA FRAGILIDADE DO MEIO EM ÁREA DO MUNICÍPIO DE ITIRAPINA – S.P.....................................................................................................................142O PAPEL DESEMPENHADO PELA CARTOGRAFIA NA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA, NO 3º CICLO DO ENSINO FUNDAMENTAL – MUNICÍPIO DE CAMPINAS................................................................................142CARACTERIZAÇÃO PLUVIOMÉTRICA DE ALGUNS MUNICÍPIOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS........................................................................................................................................................ 143A ATUAÇÃO DO FENÔMENO EL NIÑO NA REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS: INFLUÊNCIA NA TEMPERATURA E NO REGIME DE CHUVAS.................................................................................................143IMPACTO DAS HIDRELÉTRICAS NO SETOR PAULISTAS DA BACIA DO PARANÁ – VARIABILIDADE CLIMÁTICA E IMPACTOS SÓCIO-ECONÔMICOS..........................................................................................144TECNOESFERA E PSICOESFERA NO USO SELETIVO DA CIDADE............................................................144ALIENAÇÃO DO TERRITÓRIO, MANIPULAÇÃO DE FRONTEIRAS E CRIAÇÃO DE NOVOS MUNICÍPIOS NO ESTADO DE SÃO PAULO................................................................................................................................ 144O USO DO HELICÓPTERO NA ACELERAÇÃO DOS FLUXOS HEGEMÔNICOS NA METRÓPOLE DE SÃO PAULO.............................................................................................................................................................. 144A REDIVISÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DO TERRITÓRIO BRASILEIRO...............................................145USO DO TERRITÓRIO, VIOLÊNCIA E TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO...................................................145A ORGANIZAÇÃO (ALIENAÇÃO) DO TERRITÓRIO ATRAVÉS DO USO DO PODER INSTITUCIONAL......145PRESERVAÇÃO AMBIENTAL E ECOTURISMO: UM ESTUDO SOBRE OS DISTRITOS DE SOUSAS E JOAQUIM EGÍDIO............................................................................................................................................. 146O CENTRO HISTÓRICO DE CAMPINAS – REFUNCIONALIZAÇÃO SOCIAL E PRESERVAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES ARQUITETÔNICAS................................................................................................................. 146

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X Congresso Interno de Iniciação Científica - UNICAMP - 25/09 a 26/09 de 2002

A TRIANGULAÇÃO PROFESSOR, ALUNO, OBSERVADOR PARTICIPANTE NO COTIDIANO ESCOLAR: SUBSÍDIOS PARA AVALIAÇÃO DO PROJETO GEOCIÊNCIAS E A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM EXERCÍCIO DO ENSINO FUNDAMENTAL...................................................................146A TRIANGULAÇÃO PROFESSOR, ALUNO, OBSERVADOR PARTICIPANTE NO COTIDIANO ESCOLAR: SUBSÍDIOS PARA AVALIAÇÃO DO PROJETO GEOCIÊNCIAS E A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM EXERCÍCIO DO ENSINO FUNDAMENTAL...................................................................146SAÍDAS A CAMPO E AS PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES NO ENSINO FUNDAMENTAL........................147ANÁLISE DAS MUDANÇAS NO CONTEÚDO TECTÔNICA DE PLACAS POR MEIO DE QUESTÕES DE AVALIAÇÃO FORMAL (1973-1999).................................................................................................................. 147A ESTRUTURAÇÃO DO ESPAÇO URBANO EM BARÃO GERALDO A PARTIR DE SUA CARACTERIZAÇÃO COMO PÓLO TECNOLÓGICO.........................................................................................................................147FORMAÇÃO DE VALORES COLETIVOS NO COTIDIANO DE UMA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES.......148ESPAÇO GEOGRÁFICO E TERCEIRO SETOR: AS POSSIBILIDADES ATUAIS DE TRANSFORMAÇÃO SÓCIO-ESPACIAL............................................................................................................................................ 148INCUBADORA DE COOPERATIVAS POPULARES PARA A REGIÃO DE CAMPINAS..................................148PROPOSTA METODOLÓGICA PARA UM ESTUDO DE FUTURO PARA A REGIÃO DE CAMPINAS...........149CONHECIMENTO DIGITAL DO TERRITÓRIO BRASILEIRO - O USO DO SISTEMA PCD / SCD..................149TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E POLÍTICA TERRITORIAL DAS GRANDES EMPRESAS NO BRASIL: O SISTEMA VSAT................................................................................................................................................ 149MONITORAMENTO AGRÍCOLA E AMBIENTAL NO BRASIL: DIMENSÕES SENSORIAL, SINTÁXICA E SEMÃNTICA DO SENSORIAMENTO REMOTO ORBITAL E SEU PAPEL NA PRODUÇÃO DA INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA................................................................................................................................................... 150

INSTITUTO DE MATEMÁTICA, ESTATÍSTICA E COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA...............150A RESPONSABILIDADE DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA NO COTIDIANO DA SALA DE AULA...........150

ITAL - INSTITUTO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS...........................................................150TENDÊNCIAS NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE DERIVADOS DE CACAU.......................................150

LABJOR - LABORATÓRIO DE JORNALISMO.............................................................................151CIÊNCIA E TECNOLOGIA NOS JORNAIS BRASILEIROS..............................................................................151INVENTARIANDO A DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA (C&T) NOS PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS..................151

NEPAM - NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS AMBIENTAIS...............................................151DINÂMICAS DA IDENTIDADE: UM ESTUDO DE CASO.................................................................................151AJJ E AMAI: OS ATORES SOCIAIS DA PRAIA DO UNA, GRAJAÚNA E PRAIA DO RIO VERDE.................152ATUAÇÃO POLÍTICA DAS ONGS AMBIENTALISTAS....................................................................................152

NEPO - NÚCLEO DE ESTUDOS DA POPULAÇÃO.......................................................................152ESCRAVOS NA PARÓQUIA DE N. S. DA CONCEIÇÃO DE FRANCA – 1868-1874.......................................152

PROJETOS DA ÁREA TECNOLÓGICA...................................................................................154

CESET - CENTRO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA.............................................155UMA ANÁLISE DA PRECISÃO E EXATIDÃO DA REDE CARTOGRÁFICA MUNICIPAL DE LIMEIRA IMPLANTADA PELA METODOLOGIA DO POSICIONAMENTO ORBITAL COMPARADA COM AS CARTAS CARTOGRÁFICAS NAS ESCALAS 1:50.000 E 1:10.000.................................................................................155GEORREFERENCIAMENTO DOS PONTOS TURÍSTICOS DE SERRA NEGRA SEGUNDO SUA EVOLUÇÃO HISTÓRICA....................................................................................................................................................... 155

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A INVESTIGAÇÃO DE MATERIAIS, TÉCNICAS CONSTRUTIVAS, MÉTODOS E O DESENVOLVIMENTO DA QUALIDADE DA CONSTRUÇÃO EM OBRAS HISTÓRICAS...........................................................................155SOFTWARE EDUCATIVO PARA O ENSINO DO ELETROMAGNETISMO.....................................................155SISTEMA ULTRA-SÔNICO MICROCONTROLADO.........................................................................................156PORTABILIDADE PARCIAL DO MPP – MATHEMATIC PLOTTING PACKAGE PARA WINDOWS................156ADEQUAÇÃO AMBIENTAL E UTILIZAÇÃO DO BASALTO DAS PEDREIRAS NA REGIÃO DE LIMEIRA.....156

CPQBA - CENTRO PLURIDISCIPLINAR DE PESQUISAS QUÍMICAS, BIOLÓGICAS E AGRÍCOLAS..........................................................................................................................................157

ATIVIDADE LIGNINOLÍTICA EM BACILLUS PUMILUS 13A............................................................................157

FACULDADE DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS......................................................................157RECUPERAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS LIVRES COM RESINAS DE TROCA IÔNICA.................................157VISCOSIDADE DE ÉSTERES GRAXOS..........................................................................................................157COMPORTAMENTO DO -ORIZANOL DURANTE A DESACIDIFICAÇÃO DO ÓLEO DE FARELO DE ARROZ POR EXTRAÇÃO LÍQUIDO-LÍQUIDO..............................................................................................................158ESTUDO DE SELEÇÃO DE RESINA-ADSORVENTE PARA USO EM SISTEMA DE PRODUÇÃO DE DEXTRANA....................................................................................................................................................... 158ESTUDO DO EFEITO OSMÓTICO DE UM PROCESSO DE FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA ATRAVÉS DA SACCHAROMYCES CEREVISIAE...................................................................................................................158ESTUDO DA IMOBILIZAÇÃO DA ENZIMA INULINASE...................................................................................159CONTROLE E DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL DE UM PROCESSO CONTÍNUO DE PRODUÇÃO DE ETANOL............................................................................................................................................................ 159DETERMINAÇÃO DA EQUIVALÊNCIA DE DOÇURA E DA CONCENTRAÇÃO IDEAL DE SACAROSE E EDULCORANTES EM SUCO DE MANGA (MANGIFERA INDICA L.) RECONSTITUÍDO...............................159DOÇURA IDEAL E ANÁLISE TEMPO-INTENSIDADE DE SUCO DE ABACAXI CONCENTERADO RECONSTITUÍDO, ADOÇADO COM DIFERENTES EDULCORANTES E SACAROSE.................................160ESTUDO DE FIBRAS ALIMENTARES PARA NUTRIÇÃO ENTERAL EM HORTALIÇAS E FRUTAS.............160MONITORAMENTO DAS CONDIÇÕES OPERACIONAIS DE UMA SALA LIMPA PARA ACONDICIONAMENTO ASSÉPTICO...............................................................................................................160AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DE BEBIDA ISOTÔNICA ACONDICIONADA ASSEPTICAMENTE EM GARRAFA PLÁSTICA....................................................................................................................................... 161CONCENTRAÇÕES DE SÓDIO EM BEBIDAS CARBONATADAS NACIONAIS.............................................161PATULINA EM SUCOS DE MAÇÃ PROCESSADOS.......................................................................................161AVALIAÇÃO DA TEXTURA DE QUEIJO MINAS COM BAIXO TEOR DE GORDURA ELABORADO PELO PROCESSO DE MEMBRANAS A BAIXOS FATORES DE CONCENTRAÇÃO...............................................162DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE PARA MODELAGEM TERMODINÂMICA DO EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR A BAIXA PRESSÃO.............................................................................................................162DETERMINAÇÃO DAS ISOTERMAS DE RENDIMENTO TOTAL DO SISTEMA OCIMUM GRATISSIMUM + CO2.................................................................................................................................................................... 162ESTUDO DA PRODUÇÃO DE INULINASE POR KLUYVEROMYCES MARXIANUS NRRL Y-7571...............163ESTUDO DA PURIFICAÇÃO DE INULINASE PRODUZIDA POR KLUYVEROMYCES MARXIANUS NRRL Y-7571 EM LEITO EXPANDIDO........................................................................................................................... 163OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE LIPASE POR GEOTRICHUM CANDIDUM NRRLY-552..........................163ESTUDO PARA O DESENVOLVIMENTO DE BARRA DE FRUTA FUNCIONAL RICA EM VITAMINAS A PARTIR DE GOIABA (PSIDIUM GUAJAVA L), UTILIZANDO PRÉ-SECAGEM OSMÓTICA SEGUIDO DE SECAGEM CONVENCIONAL OU LIOFILIZAÇÃO...........................................................................................164DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DE ENSINO À DISTÂNCIA VIA WEBCT COMO COMPLEMENTO DE AULAS PRESENCIAIS NA ÁREA DE CARNES DA FEA-UNICAMP................................................................164

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X Congresso Interno de Iniciação Científica - UNICAMP - 25/09 a 26/09 de 2002

ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CENTESIMAL E DESENVOLVIMENTO DE UMA EQUAÇÃO DE REGRESSÃO PARA ESTIMAR A PORCENTAGEM DE LIPÍDIOS A PARTIR DO TEOR DE UMIDADE EM CARNE BOVINA.......................................................................................................................................................................... 164UTILIZAÇÃO DA MICROSCOPIA DE VARREDURA LASER CONFOCAL PARA AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE DA MEMBRANA DE FUNGOS FILAMENTOSOS...................................................................164COMPORTAMENTO REOLÓGICO DE GÉIS ÁCIDOS DE CASEÍNA-JATAÍ-NACL/KCL................................165AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE CÁLCIO E DA TEMPERATURA DE PROCESSO NA COR E TEXTURA DE GOIABAS EM CALDA...............................................................................................................165AVALIAÇÃO DA PROTEÓLISE E DERRETIMENTO DO QUEIJO PRATO OBTIDO POR ULTRAFILTRAÇÃO.......................................................................................................................................................................... 165AVALIAÇÃO DA PROTEÓLISE, DERRETIMENTO E FORMAÇÃO DE BLISTERS EM QUEIJO TIPO MUSSARELA FABRICADO POR ULTRAFILTRAÇÃO.....................................................................................166INSTRUMENTAÇÃO E MONITORAÇÃO DE UMA UNIDADE DE TRATAMENTO DE AR, A DIFERENTES PRESSÕES, PARA APLICAÇÕES EM SECAGEM DE ALIMENTOS TERMO-SENSÍVEIS............................166EFEITO DE SUBSTITUTOS DE GORDURA NO QUEIJO MINAS FRESCAL LIGHT......................................166

FACULDADE DE ENGENHARIA AGRÍCOLA...............................................................................167TRATAMENTO DE COLMOS DE BAMBU SOB PRESSÃO – “MÉTODO BOUCHERIE” MODIFICADO.........167TELHAS ONDULADAS BAMBU-CIMENTO.....................................................................................................167ESTUDO COMPARATIVO ENTRE DOIS TANQUES SÉPTICOS....................................................................167USO DE LEITOS CULTIVADOS NO TRATAMENTO DE ÁGUA RESIDUÁRIA...............................................168AVALIAÇÃO DA ESTABILIZAÇÃO DE LODOS DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS UTILIZANDO REATORES ANAERÓBIOS SEQÜENCIAIS(RAS) COM AGITAÇÃO........................................168AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DA CULTURA DA ALFACE IRRIGADA COM ÁGUA RESIDUÁRIA........168DETERMINAÇÃO DO BULBO MOLHADO PARA O DIMENSIONAMENTO DA IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO ATRAVÉS DA TÉCNICA DA TDR (REFLECTOMETRIA NO DOMÍNIO DO TEMPO)..........169ESTUDO DO CONFORTO TÉRMICO, NÍVEIS DE RUÍDO, PRESENÇA DE GASES E QUALIDADE DO AR NA PRODUÇÃO DE SUÍNOS................................................................................................................................. 169DETERMINAÇÃO DA INFLUÊNCIA DE DIFERENTES ALTERNATIVAS DE CLIMATIZAÇÃO NO DESEMPENHO DE LEITÕES........................................................................................................................... 169MODELOS DE SIMULAÇÃO DE FREQÜÊNCIA DE UTILIZAÇÃO DE BEBEDOURO, PASSAGEM E NINHO, EM FUNÇÃO DO AMBIENTE, PARA MATRIZES PESADAS...........................................................................170INFLUÊNCIA DO USO DE SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO EM VACAS HOLANDESAS ALOJADAS EM SISTEMA DE CONFINAMENTO TOTAL..........................................................................................................170DESENVOLVIMENTO DE UM PROGRAMA COMPUTACIONAL APLICADO À RASTREABILIDADE NA PRODUÇÃO DE SUÍNOS................................................................................................................................. 170ESTUDO DA VARIABILIDADE ESPACIAL DE TEORES FOLIARES DA CANA-DE-AÇÚCAR E CORRELAÇÃO COM A VARIABILIDADE ESPACIAL DO NÚMERO DE PERFILHOS, VISANDO AGRICULTURA DE PRECISÃO........................................................................................................................................................ 171COMPARAÇÃO ENTRE ESTIMATIVAS DE PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR AUXILIADA POR PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS DE SATÉLITE E MÉTODOS TRADICIONAIS DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO....................................................................................................................................................... 171SECAGEM E ARMAZENAGEM NA QUALIDADE DE SEMENTES DE TRIGO DURO....................................171OTIMIZAÇÃO DA SECAGEM DE COGUMELO DO SOL (AGARICUS BLAZEI MURR.).................................172EFICIÊNCIA DO USO DE CLORO E DE FILTROS DE MANTA SINTÉTICA NÃO TECIDA NO TRATAMENTO DE ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO LOCALIZADA UTILIZANDO-SE A FERTIRRIGAÇÃO...................................172AVALIAÇÃO DE FILTROS DE DISCO E DE MANTA SINTÉTICA NÃO TECIDA PARA IRRIGAÇÃO LOCALIZADA QUANDO SE UTILIZA A FERTIRRIGAÇÃO..............................................................................172INTERCEPTAÇÃO DE CHUVAS NA CULTURA DE CITROS..........................................................................173

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Conteúdo

MICROESTRUTURA DO PÓ DE INULINA DE CHICÓRIA (CICHORIUM INTYBUS) OBTIDO POR SECAGEM POR ATOMIZAÇÃO.......................................................................................................................................... 173SECAGEM POR ATOMIZAÇÃO DE EXTRATO DE INULINA DE CHICÓRIA (CICHORIUM INTYBUS) ARMAZENADO SOB ABAIXAMENTO DE TEMPERATURA............................................................................173MODELAGEM E ANÁLISE ESTRUTURAL DE UM SECADOR VIBRO-FLUIDIZADO.....................................174BOLO FUNCIONAL COM RAIZ DE CHICÓRIA COMO FONTE DE FIBRAS E DE INULINA..........................174ESTUDO DE SECAGEM E AVALIAÇÃO ENERGÉTICA DO SECADOR VIBRO-FLUIDIZADO......................174DESIDRATAÇÃO OSMÓTICA DO PIMENTÃO................................................................................................175QUALIDADE QUÍMICA DE PIMENTÃO AMARELO EM DIFERENTES GRAUS DE MATURAÇÃO................175AVALIAÇÃO DA QUALIDADE PÓS-COLHEITA DE BANANAS (MUSA CAVENDISHII), VARIEDADE “NANICÃO” UTILIZANDO TECNOLOGIA DO FRIO E EMBALAGENS............................................................175AUTOMAÇÃO EM CASAS DE VEGETAÇÃO NA PRODUÇÃO DE MORANGO (FRAGARIA X ANANASSA DUCH.) EM CULTIVO HIDROPÔNICO...........................................................................................................176RESPIRAÇÃO DE PIMENTÃO AMARELO EM DIFERENTES TEMPERATURAS...........................................176AVALIAÇÃO DE FONTES DE ÁGUA COMO CARACTERIZANTES DO PROCESSO DE SALINIZAÇÃO EM AMBIENTES CONTROLADOS.........................................................................................................................176AVALIAÇÃO DO AUTOCONSUMO DE ALIMENTOS NO ASSENTAMENTO DE SUMARÉ II E ESTUDO COMPARATIVO ENTRE ASSENTAMENTOS RURAIS...................................................................................177

FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL.........................................................................................177SIMULAÇÃO DO MOVIMENTO DE GIRO DE SEÇÃO DELGADA SOB TORÇÃO..........................................177OBTENÇÃO DAS ENVOLTÓRIAS DE SOLICITAÇÕES DE VIGAS CONTÍNUAS PELO MEF.......................177CÁLCULO E VISUALIZAÇÃO GRÁFICA DOS ESFORÇOS EM PÓRTICOS PLANOS COM ARTICULAÇÕES PELO MEF........................................................................................................................................................ 178AVALIAÇÃO DE NITROGÊNIO E FÓSFORO NO PÓS-TRATAMENTO ANAERÓBIO PELO MÉTODO DE FILTROS DE AREIA.......................................................................................................................................... 178ESTUDO DO SISTEMA DE PÓS-TRATAMENTO EM LAGOA ANAERÓBICA DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL NO SOLO.................................................................................................................................. 178REMOÇÃO DE NUTRIENTES ATRAVÉS DO REUSO DE EFLUENTE ANAERÓBIO NA IRRIGAÇÃO SUPERFICIAL POR SULCOS DE INFILTRAÇÃO............................................................................................179AVALIAÇÃO DA DESINFECÇÃO DO EFLUENTE ANAERÓBIO PÓS-TRATADO PELO MÉTODO DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL......................................................................................................................... 179APLICAÇÃO DE OZÔNIO PARA DESINFECÇÃO EM UM SISTEMA ALTERNATIVO DE PÓS-TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO-MÉTODO DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL.......................................................179DESINFECÇÃO DO EFLUENTE PROVENIENTE DO PÓS-TRATAMENTO DE EFLUENTE ANAERÓBIO POR VALA DE FILTRAÇÃO USANDO HIPOCLORITO DE CÁLCIO........................................................................179DESINFECÇÃO DO EFLUENTE PROVENIENTE DO PÓS-TRATAMENTO ANAERÓBIO POR VALA DE FILTRAÇÃO UTILIZANDO RADIAÇÃO UV......................................................................................................180DESINFECÇCÃO DO EFLUENTE DA VALA DE FILTRAÇÃO 0,25M POR HIPOCLORITO DE CÁLCIO.......180AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO DE EFLUENTES ANAERÓBIO PÓS-TRATADO POR VALAS DE FILTRAÇÃO...................................................................................................................................................... 180DESINFECÇÃO DO EFLUENTE PROVENIENTE DO PÓS-TRATAMENTO DE EFLUENTE ANAERÓBIO POR VALA DE FILTRAÇÃO POR FOTÓLISE E FOTOCATÁLISE...........................................................................181AVALIAÇÃO DA REMOÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA EM UM PROCESSO DE PÓS-TRATAMENTO DE EFLUENTE ANAERÓBICO ATRAVÉS DE UM SISTEMA DE FILTROS DE AREIA.......................................181AVALIAÇÃO DA REMOÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA DO EFLUENTE ANAERÓBIO PÓS-TRATADO POR FILTROS DE AREIA.......................................................................................................................................... 181CONTROLE DO DIÓXIDO DE CARBONO PRODUZIDO APÓS APLICAÇÃO DE LODO NO SOLO ATRAVÉS DE ANÁLISES RESPIROMÉTRICAS...............................................................................................................182

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ETA / UNICAMP - SIMULAÇÃO DAS CONDIÇÕES ÓTIMAS PRÉ-OPERACIONAIS DE COAGULAÇÃO E FILTRAÇÃO DIRETA EM ENSAIOS DE BANCADA.........................................................................................182ETA/UNICAMP - DUPLA FILTRAÇÃO EM PEDREGULHO E AREIA - DESENVOLVIMENTO DE INSTALAÇÃO DE BANCADA PARA TESTES PRÉ OPERACIONAIS.....................................................................................182ESTUDO QUANTITATIVO E QUALITATIVO DA VAZÃO DE ESTIAGEM NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIBEIRÃO DO PINHAL..................................................................................................................................... 183O CONFORTO AMBIENTAL NAS DESCRIÇÕES DA LITERATURA BRASILEIRA.........................................183ANÁLISE DE PARÂMETROS DE IMPLANTAÇÃO DE CONJUNTOS HABITACIONAIS DE INTERESSE SOCIAL: ÊNFASE NOS ASPECTOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL E DA QUALIDADE DE VIDA. .183AVALIAÇÃO DA EFICÊNCIA DE UM SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS HOSPITALARES APLICADO ÀS ENFERMARIAS DE GASTROCLÍNICA E GASTROCIRURGIA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS................................................184QUANTIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DOS SOLIDOS TRASPORTADOS EM SUSPENSÃO PELO RIO ATIBAIA............................................................................................................................................................. 184ESCOAMENTO BIFÁSICO EM CONDUTOS INCLINADOS.............................................................................184INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES DE CURA NA ABSORÇÃO CAPILAR E CARBONATAÇÃO DE ARGAMASSAS E CONCRETOS......................................................................................................................185AUTOMAÇÃO DO PROJETO DE DETALHAMENTO DE ESTRUTURAS METÁLICAS PLANAS, COM PERFIS TUBULARES UTILIZANDO PROGRAMAÇÃO AUTOLISP..............................................................................185ESTUDO E AUTOMAÇÃO DAS AÇÕES DINÂMICAS DEVIDAS AO VENTO.................................................185AÇÕES DEVIDAS AO VENTO EM TORRES METÁLICAS TRELIÇADAS.......................................................186ANÁLISE DE PLACAS USANDO A TEORIA CLÁSSICA COM O MÉTODO DOS ELEMENTOS DE CONTORNO, ATRAVÉS DA FORMULAÇÃO USUAL COM OU SEM AS REAÇÕES DE CANTO..................186ANÁLISE DE PLACAS USANDO A TEORIA CLÁSSICA COM O MÉTODO DOS ELEMENTOS DE CONTORNO, OBTIDA DA APROXIMAÇÃO IRROTACIONAL DA TEORIA DE MINDLIN SEM A DEFORMAÇÃO POR CORTANTE...................................................................................................................186ESTUDO DO DESEMPENHO DE EMBALAGENS TIPO “LONGA VIDA” COMO ISOLANTE TÉRMICO PARA COBERTURAS.................................................................................................................................................. 187DESENVOLVIMENTO DE ROTINAS COMPUTACIONAIS PARA O ESTUDO DO DESEMPENHO TÉRMICO DE EDIFICAÇÕES - RADIAÇÃO...................................................................................................................... 187AVALIAÇÃO DE CONFORTO E STRESS TÉRMICO NA CONSTRUÇÃO CIVIL............................................187DESENVOLVIMENTO DE ROTINAS COMPUTACIONAIS PARA O ESTUDO DO DESEMPENHO TÉRMICO DE EDIFICAÇÕES – VENTILAÇÃO E MATERIAIS..........................................................................................188AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E APLICABILIDADE DE SOFTWARE SIMPLIFICADO PARA SIMULAÇÃO DE COMPORTAMENTO ENERGÉTICO DE EDIFICAÇÕES...........................................................................188CARACTERÍSTICAS DE RESISTÊNCIA NA INTERFACE SOLO ARGILOSO-GEOTÊXTIL TECIDO E NÃO-TECIDO............................................................................................................................................................. 188INVESTIGAÇÃO SOBRE OS CRITÉRIOS ADOTADOS PARA O DIMENSIONAMENTO DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS EM CONCRETO ARMADO DE ACORDO COM A NOVA NORMA NB-1:2000......................189INVESTIGAÇÃO SOBRE OS COEFICIENTES DE SEGURANÇA APLICADOS AO MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES............................................................................................................................................................ 189ESTUDO E AUTOMAÇÃO DE ESTRUTURAS PARA GALPÕES EM CONCRETO PRÉ-MOLDADO.............189ANÁLISE DO DESEMPENHO DE SOFTWARES DE AUTOMAÇÃO TOPOGRÁFICA....................................189UTILIZAÇÃO DE RECURSOS DE ENSINO A DISTÂNCIA COMO APOIO A DISCIPLINAS PRESENCIAIS. .190DIAGNÓSTICO DAS PATOLOGIAS DOS SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUA NOS EDIFÍCIOS ADMINISTRATIVOS E DE SALAS DE AULA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS....................190UM GUIA DE UTILIZAÇÃO DO PROGRAMA AMPL E UMA APLICAÇÃO PARA PROBLEMAS DE TRELIÇAS METÁLICAS PLANAS....................................................................................................................................... 191ANÁLISE COMPARATIVA DE METODOLOGIAS PARA DIMENSIONAMENTO DE CADEIA DE SUPRIMENTO NA CONSTRUÇÃO CIVIL................................................................................................................................. 191

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Conteúdo

COMPUTAÇÃO PARALELA APLICADA A COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA........................................................191AUTO-ADAPTATIVIDADE E ESTIMADORES DE ERRO.................................................................................192DESENVOLVIMENTO DE PÓS-PROCESSAMENTO GRÁFICO PARA PROGRAMA DE ELEMENTOS FINITOS............................................................................................................................................................ 192ESPECIAÇÃO E DETERMINAÇÃO DE ARSÊNIO E SELÊNIO EM AMOSTRAS DE ÁGUA NATURAIS E RESIDUÁRIAS POR FLUORESCÊNCIA DE RAIOS X DISPERSIVA EM ENERGIA.......................................192ROTINA DE PLANEJAMENTO DE OBRA PARA AUTO-CONSTRUTORES...................................................193AVALIAÇÃO DO SIMULADOR COMPUTACIONAL DE COMPORTAMENTO ENERGÉTICO DE EDIFICAÇÕES ENERGYPLUS: ÊNFASE PARA UTILIZAÇÃO EM ENSINO DE PROJETO DE ARQUITETURA.......................................................................................................................................................................... 193AVALIAÇÃO DA DURABILIDADE DE CONCRETOS CONFECCIONADOS COM ENTULHO DE CONTRUÇÃO CIVIL................................................................................................................................................................. 193REAPROVEITAMENTO DO CONCRETO ATRAVÉS DO CONTROLE DE HIDRATAÇÃO DO CIMENTO COM USO DE ADITIVO ESTABILIZADOR................................................................................................................193COMPATIBLIDADE DE CIMENTOS ADITIVOS NO CONCRETO....................................................................194

FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA E DE COMPUTAÇÃO.......................................194IMPLEMENTAÇÃO PRÁTICA COM CHAVES ELETRÔNICAS PARA O ACIONAMENTO DE MOTOR DE INDUÇÃO FRACIONÁRIO A PARTIR DE UMA REDE DE ALIMENTAÇÃO MONOFÁSICA..........................194CIRCUITOS ELÉTRICOS DINÂMICOS............................................................................................................194CIRCUITOS ELÉTRICOS ALGÉBRICOS.........................................................................................................195AUXÍLIO NA ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA LIVRO DE ELETROMAGNETISMO A NÍVEL DE GRADUAÇÃO............................................................................................................................................. 195CIRCUITO DE INTERFACE PARA SENSOR DE PRESSÃO PIEZORESISTIVO............................................195PROJETO DE MESA CONTROLADORA DE ILUMINAÇÃO TEATRAL BASEADO EM MICRO-CONTROLADOR HC05 MOTOROLA...............................................................................................................196IMPLEMENTAÇÃO EFICIENTE DE SISTEMA DE CODIFICAÇÃO E AUTENTICAÇÃO DE DADOS BASEADO EM CRIPTOGRAFIA DE CHAVE PÚBLICA COM CURVAS ELÍPTICAS.........................................................196FERRAMENTA DE SEGMENTAÇÃO INTERATIVA DE IMAGENS E VÍDEO USANDO PYTHON-NUMERIC-TK.......................................................................................................................................................................... 196DEPOSIÇÃO DE MATERIAIS DIAMANTÍFEROS COM UTILIZAÇÃO DA ENERGIA SOLAR.........................197

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA..............................................................................197ANÁLISE DA FORMAÇÃO DE INCLUSÕES NÃO METÁLICAS EM AÇO PRODUZIDO POR LINGOTAMENTO CONTÍNUO....................................................................................................................................................... 197IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROCESSO COMPUTACIONAL PARA TOMADA DE DECISÃO: OUTSOURCING X INSOURCING................................................................................................................................................ 197DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO PARA ALOCAÇÃO DE CUSTOS POR ATIVIDADE..................198PROJETO DE SEPARADORES TRIFÁSICOS PARA MISTURAS ÓLEO PESADO-ÁGUA-GÁS....................198CARACTERIZAÇÃO DE AREIA DE FUNDIÇÃO NA ANÁLISE DO PROCESSO TÉRMICO DE REGENERAÇÃO EM LEITO FLUIDIZADO.......................................................................................................198DESENVOLVIMENTO E MELHORIA DE UM PROCEDIMENTO DE SIMULAÇÃO DA OPERAÇÃO DE TURBINAS A GÁS – PARTE I..........................................................................................................................199DESENVOLVIMENTO E MELHORIA DE UM PROCEDIMENTO DE SIMULAÇÃO DA OPERAÇÃO DE TURBINAS A GÁS – PARTE II.......................................................................................................................... 199DESENVOLVIMENTO DE METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE MATERIAIS DE ATRITO DE SAPATAS FERROVIÁRIAS NACIONAIS......................................................................................199ESTUDO DA INFLUÊNCIA DAS VARIÁVEIS DE PROCESSO: TEMPERATURA E PRESSÃO DE CONFORMAÇÃO NA SINTERIZAÇÃO DE UM COMPÓSITO HIDROXIAPATITA – ZIRCÔNIA PARA USO COMO BIOMATERIAL...................................................................................................................................... 200

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OBTENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE CAMADAS CERÂMICAS DEPOSITADAS POR ASPERSÃO TÉRMICA A PLASMA....................................................................................................................................... 200POSICIONAMENTO DINÂMICO DE PLATAFORMAS PETROLÍFERAS FLUTUANTES COM O USO DE TÉCNICAS DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL....................................................................................................200ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO DE ÓLEOS PESADOS EM RESERVATÓRIOS DE PETRÓLEO.................200IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE GESTÃO DA QUALIDADE NA MOTRIZ EMPRESA JR.................201O MÉTODO DE PESQUISA SURVEY APLICADO AOS FORNECEDORES DO COMPLEXO AUTOMOBILÍSTICO BRASILEIRO – GESTÃO DA PRODUÇÃO.....................................................................201APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE CONTROLE EM EXPERIMENTOS DE DINÂMICA......................................201ENSAIOS ACELERADOS E MODELOS DE VIDA............................................................................................202OTIMIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE SUSPENSÕES VEICULARES UTILIZANDO A METODOLOGIA DE TAGUCHI.......................................................................................................................................................... 202MÉTODOS DE TAGUCHI APLICADOS A EXPERIMENTOS MECÂNICOS....................................................202PROJETO E DESENVOLVIMENTO DE PLATAFORMA EXPERIMENTAL PARA SUPERVISÃO E CONTROLE DE JUNTAS ROBÓTICAS................................................................................................................................ 203DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO COMPUTACIONAL PARA MONITORAMENTO E CONTROLE DE UM MANIPULADOR ROBÓTICO DIDÁTICO...................................................................................................203DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO COMPUTACIONAL PARA UTILIZAÇÃO NUMA PLATAFORMA DIDÁTICA PARA MISTURA AUTOMATIZADA DE TINTAS.............................................................................203CARACTERIZAÇÃO METALOGRÁFICA DAS FASES INDUZIDAS APÓS O TRATAMENTO TERMOMECÂNICO EM LIGAS INOXIDÁVEIS COM EFEITO DE MEMÓRIA DE FORMA.............................204APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE VISUALIZAÇÃO GRÁFICA PARA ANÁLISE MODAL EXPERIMENTAL......204AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE INSTRUMENTOS DE CORDAS COM FERRAMENTAS DE VIBROACÚSTICA............................................................................................................................................. 204TESTE E AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DE UM BANCO DE GELO DE ESFERAS.......................................205DIMENSIONAMENTO, CONSTRUÇÃO E CALIBRAÇÃO DE UM MEDIDOR DE PRESSÃO DIFERENCIAL DINÂMICA COM INDICAÇÃO DIGITAL............................................................................................................205BALANÇA AERODINÂMICA DE QUATRO COMPONENTES PARA TÚNEL DE VENTO...............................205ELABORAÇÃO DE UM MEDIDOR DE GÁS MOLHADO COM INDICAÇÃO DIGITAL.....................................206DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE DE ANÁLISE DAS CADEIAS DE MARKOV EM CONFIABILIDADE.206DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMA PARA AQUISIÇÃO E TRATAMENTO DE DADOS EXPERIMANTAIS APLICADO À DINÂMICA DE ROTORES..........................................................................................................206PROJETO E OTIMIZAÇÃO DE PARÂMETROS PARA COMPONENTES MECÂNICOS DE JUNÇÃO...........206SIMULAÇÃO NUMÉRICA DA TRANSFERÊNCIA DE CALOR NUM VASO DE DESIDRATAÇÃO DE GÁS NATURAL DURANTE A DESPRESSURIZAÇÃO.............................................................................................207A TEORIA DAS RESTRIÇÕES PARA CONSUBSTANCIAR O MTM...............................................................207A TEORIA DAS RESTRIÇÕES PARA CONSUBSTANCIAR O MÉTODO DE MEDIÇÃO DE TEMPO............207AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO FLUIDO DE USINAGEM SINTÉTICO ECOLÓGICO EM FURAÇÃO DE AÇOS INOXIDÁVEIS........................................................................................................................................ 208RECONDICIONAMENTO DE UM DINAMÔMETRO PARA MEDIÇÃO DE ESFORÇOS EM PROCESSOS DE FURAÇÃO......................................................................................................................................................... 208CONTROLE DE ACESSO PREDIAL AUTOMATIZADO...................................................................................208CONSTRUÇÃO DE MODELOS DE ELEMENTOS FINITOS E ANÁLISE EXPERIMENTAL DE ESTRUTURAS MECÂNICAS..................................................................................................................................................... 209ESTUDO DA PERFURAÇÃO SUB-BALANCEADA NA EXPLOTAÇÃO DE HIDROCARBONETOS................209DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO COMPUTACIONAL PARA O ACOMPANHAMENTO DE OPERAÇÕES DE CONTROLE DE POÇOS MARÍTIMOS DE PETRÓLEO.....................................................209DESENVOLVIMENTO DE UMA INTERFACE JAVA PARA SIMULAÇÃO DO CONTROLE DE POÇOS.........210SIMULAÇÃO DE KICKS: INTERFACE COM O USUÁRIO...............................................................................210

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Conteúdo

ESTUDO E SIMULAÇÕES DO PROCESSO DE CONTROLE DE POÇOS DE HIDROCARBONETOS COM A UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTA COMPUTACIONAL......................................................................................210ANÁLISE ESTÁTICA DE ESTRUTURAS, COM EXTENSÃO PARA VIGAS CURVAS, UTILIZANDO O MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOS............................................................................................................210SISTEMA ESPECIALISTA PARA DIAGNÓSTICO DE DEFEITOS EM MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICO COM AUXÍLIO DE RNAS E BANCOS DE DADOS...........................................................................................211AUTOMAÇÃO DA SUPERVISÃO DE UMA LINHA DE FABRICAÇÃO PARA A PRODUÇÃO DE ENGRENAGENS AUTOMOTIVAS.................................................................................................................... 211AUTOMAÇÃO DE EQUIPAMENTO PARA FABRICAÇÃO DE EIXOS ESCALONADOS PELO PROCESSO “CROSS WEDGE ROLLING”............................................................................................................................ 211USO DO CICLONE COMO SECADOR DE BAGAÇO DE CANA......................................................................212ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA PARTE CÔNICA DE UM CICLONE NO TEMPO DE PERMANÊNCIA MÉDIO DE PARTICULADOS GROSSOS......................................................................................................................212ESTUDO DO CONJUNTO CALDEIRA, SECADOR DE BAGAÇO DE CANA E PRÉ-AQUECEDOR DE AR DE UMA USINA DE CANA DE AÇÚCAR................................................................................................................212

FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA..................................................................................212INCORPORAÇÃO ATIVA DE DOXORRUBICINA EM LIPOSSOMAS PREPARADOS PELO MÉTODO DE INJEÇÃO DE ETANOL...................................................................................................................................... 212GERAÇÃO DE DADOS PSICROMÉTRICOS PARA O SISTEMA AR-ÁGUA...................................................213HIDROGENAÇÃO PARCIAL DO BENZENO COM CATALISADORES À BASE DE RUTÊNIO: EFEITOS DA NATUREZA DO SUPORTE.............................................................................................................................. 213APLICAÇÃO DO PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL NA REALIZAÇÃO DE TESTES CINÉTICOS PARA A HIDROGENAÇÃO DO ADIPATO DE METILA A 1,6-HEXANODIOL................................................................213PURIFICAÇÃO DE GLUCAGON PRESENTE EM FRAÇÃO DE PROCESSAMENTO INDUSTRIAL DE INSULINA ATRAVÉS DA ADSORÇÃO EM SÍLICA-IDA-NI2+ E SÍLICA-IDA-ZN2+.............................................214POLÍMEROS SEMICONDUTORES DE ELETRICIDADE.................................................................................214ELETROFLOCULAÇÃO: ALTERNATIVA PARA TRATAMENTO DE EFLUENTES LÍQUIDOS.....................214CURA E DEGRADAÇÃO POR UV E TEMPERATURA EM RESINAS POLIMÉRICAS DE ESTAMPARIA......215CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE LÁTEX..........................................................................................215ANÁLISE ESTATÍSTICA DAS FLUTUAÇÕES DE PRESSÃO: TRANSIÇÃO ENTRE REGIMES DE FLUIDIZAÇÃO................................................................................................................................................... 215DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE FILMES POLIMÉRICOS PARA EMBALAGENS DE FRUTAS E HORTALIÇAS................................................................................................................................................ 216UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DE CROMATOGRAFIA DE PERMEAÇÃO EM GEL (GPC) PARA O ACOMPANHAMENTO DA DEGRADAÇÃO DE POLÍMEROS, VISANDO SUA RECICLAGEM.......................216SIMULAÇÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS DE POLIMERIZAÇÃO SEMI-BATELADA...........................216ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE COMPOSTOS DE POLIETILENO COM AMIDO PARCIALMENTE DEGRADÁVEIS NO MEIO AMBIENTE.............................................................................................................217DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DE COEFICIENTES DE TRANSFERÊNCIA DE MASSA.......................217SECAGEM DE MATERIAL PASTOSO EM UM SECADOR POR CONTATO INDIRETO COM AGITAÇÃO MECÂNICA....................................................................................................................................................... 217DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DE ELV DO SISTEMA ISOBUTANOL + ÁCIDO ACÉTICO....................218TESTE DE CONSISTÊNCIA TERMODINÂMICA EMPREGANDO A EQUAÇÃO DA COEXISTÊNCIA E O MÉTODO SPLINE MODIFICADO.....................................................................................................................218DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DE DADOS DE ELV DO SISTEMA 2-BUTANOL/ÁCIDO ACÉTICO......218CARACTERIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE MICROPENEIRAS EM FILTRAÇÃO DE ÁGUA...............................219PROCESSOS DE PERVAPORAÇÃO E OSMOSE INVERSA NA SEPARAÇÃO DE MISTURAS....................219ESTUDO DO PROCESSO DE DESTILAÇÃO MOLECULAR PARA A OBTENÇÃO DE TOCOFERÓIS.........219

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DETERMINAÇÃO DE DADOS EXPERIMENTAIS EM SISTEMAS CONTENDO ÁCIDOS ORGÂNICOS PARA A AVALIAÇÃO DE NOVOS PROCESSOS DE RECUPERAÇÃO........................................................................219PROCESSO DE ADSORÇÃO DE CHUMBO EM ZEÓLITA..............................................................................220ESTUDO DO PROCESSO DE BIOSSORÇÃO DE CROMO EM ALGAS MARINHAS EM COLUNAS EXTRATORAS.................................................................................................................................................. 220ESTUDO DA SECAGEM COMO PROCESSO ALTERNATIVO DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE (RSS)............................................................................................................................ 220MODELAGEM DE LAGOAS AERADAS INDUSTRIAIS POR MEIO DE REDES NEURAIS.............................221REMOÇÃO DE CHUMBO POR PROCESSO DE BIOSSORÇÃO....................................................................221REFORMA DO GÁS NATURAL PARA PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO..........................................................221ESTIMATIVA DE METAS DE CONSUMO DE ENERGIA EM PROCESSOS QUÍMICOS................................222REDUÇÃO DE EFLUENTES EM PROCESSOS QUÍMICOS ATRAVÉS DA REUTILIZAÇÃO DE ÁGUA........222OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE CICLOHEXANOL..........................................................222ANÁLISE DA DINÂMICA DE REATORES CATALÍTICOS DE LEITO FIXO.....................................................223PREDIÇÃO CONFORMACIONAL DE ENZIMA POR MODELAGEM MOLECULAR........................................223DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS FLUIDODINÂMICOS EM LEITO FLUIDIZADO GÁS SÓLIDO POR MEDIDAS DE FLUTUAÇÃO DE PRESSÃO.....................................................................................................223CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E ESTUDOS PRELIMINARES DE SECAGEM DE ALGAS MARINHAS............224DETERMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO EM LEITO FLUIDIZADO PARA RECOBRIMENTO DE MICROGRÂNULOS.......................................................................................................................................... 224SEPARAÇÃO DE IMUNOGLOBULINA G HUMANA POR CROMATOGRAFIA DE INTERAÇÃO HIDROFÓBICA.................................................................................................................................................. 224PURIFICAÇÃO DE ANITCORPOS MONOCLONAIS POR DE CROMATOGRAFIA DE AFINIDADE UTILIZANDO PROTEÍNA G IMOBILIZADA COMO LIGANTE..........................................................................225CATÁLISE ENZIMÁTICA PARA MODIFICAÇÃO DE POLÍMERO DE QUITOSANA........................................225EFEITO DO CONGELAMENTO/DESCONGELAMENTO PARA ROMPIMENTO CELULAR DE CANDIDA MOGII................................................................................................................................................................ 225ANÁLISE TÉCNICO-ECONÔMICA DAS PILHAS DE COMBUSTÍVEL DE ÁCIDO FOSFÓRICO E CARBONATO FUNDIDO.................................................................................................................................. 226ESTUDO DAS MEMBRANAS POLIMÉRICAS TROCADORAS DE PRÓTONS...............................................226

INSTITUTO DE COMPUTAÇÃO.......................................................................................................226UM FRAMEWORK ORIENTADO A OBJETOS PARA DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS CONFIÁVEIS: UMA IMPLEMENTAÇÃO BASEADA EM COMPONENTES CORBA E REFLEXÃO COMPUTACIONAL........226APLICAÇÃO DE METODOLOGIAS DE APRENDIZADO AUTOMÁTICO EM PROBLEMAS DE TEMPO-REAL EM ROBÓTICA................................................................................................................................................. 227

ÍNDICE DE ASSUNTOS............................................................................................................228

ÍNDICE DE INSCRITOS.............................................................................................................240

ÍNDICE DE ORIENTADORES....................................................................................................253

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PROJETOS DA ÁREA DE ARTES

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Projetos da Área de Artes

Faculdade de Educação

A001ESTUDO DO MOVIMENTO VOLUNTÁRIO A PARTIR DO MÉTODO DE ENSINO INTEGRAL DA DANÇAGiuliana Lopes (Bolsista PIBIC/CNPq), Profa. Dra. Márcia M. Strazzacappa (Orientadora) e Prof. Dr. Eusébio Lobo da Silva (Co-orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP

O objetivo do presente trabalho foi estudar a aceitação corporal em busca do movimento espontâneo e consequentemente de uma expressão verdadeira na arte da dança. Na tentativa de conseguir tal objetivo, a partir do Método de Ensino Integral da Dança foram desenvolvidas aulas de dança contemporânea com o “Grupo di Studi e Ricerca del Movimento - Non Solo Danza” (Grupo de Estudos e Pesquisa do Movimento – Non Solo Danza) de Cavalese, Trento - Itália. Dentro destas aulas foram desenvolvidos temas relacionados ao corpo na dança e a dança no corpo, sempre respeitando a individualidade de cada bailarino, segundo consta no Método de Ensino Integral da Dança. Por meioda repetição de exercícios técnicos, de exercícios de improvisação e de constantes conversas esclarecedoras entre alunos e professores ou instrutores, se obteve o início de uma abertura corporal e expressiva resultante das emoções e sensações dos bailarinos em diversas situações. Tais descobertas deram origem a seqüências coreograficas que fazem parte do espetáculo “Cittadidanza – frammenti di una società contemporanea” ( Cidade da Dança – fragmentos de uma sociedade contemporânea), concluindo assim que, respeitando-se o limite corporal e o desenvolvimento natural do mesmo através da compreensão das sensações corporais o bailarino é capaz de encontrar a sua movimentação, sua forma de expressão verdadeira na dança.Movimento Voluntário - Aceitação corporal - Expressão Livre

Instituto de Artes

A002REPERTÓRIO DIDÁTICO DE PIANO DIRECIONADO AOS ALUNOS DE REGÊNCIA, COMPOSIÇÃO E CANTORita de Cássia Taddei Yansen (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Aci Taveira Meyer (Orientadora), Instituto de Artes – IA, UNICAMP

O Piano é hoje o instrumento mais usado para aulas dos mais diversos ramos da Educação Musical.

Baseados nesta afirmação, interessamo-nos em pesquisar sobre o repertório didático mais apropriado para estudantes de Regência, Composição e Canto, buscando inclusive um que fosse denominador comum para as três áreas de atuação profissional. Para tanto, contamos com a colaboração de dois alunos de cada área, totalizando seis, que se propuseram a ter aulas semanais durante o período de um ano. A pesquisa comprovou que deve haver um enfoque sobre o estudo da harmonia prática, visto ser ela a base para qualquer exercício profissional, seja no campo didático, criador ou de performance. Assim sendo, concluímos ser o método da educadora e musicista Violeta Gainza o mais eficiente, por abranger de forma didática e progressiva o ensino da harmonia prática, bem como o de desenvolver a criatividade dos alunos. A finalização do trabalho consta inclusive de composições desenvolvidas pelos seis alunos, voltadas para a sua área de atuação profissional futura, seja como Regentes, Compositores ou Cantores. Com vistas aos resultados obtidos, estaremos disponibilizando todo o material, a fim de dar continuidade ao trabalho e concorrer para uma melhora na qualidade do exercício profissional de todos quantos se propuserem a estudá-lo.Repertório - Didático - Piano

A003A ESTRUTURA CORPORAL NA DANÇA DO VENTRE – UMA IMAGEM DO FEMININOKátia Salib Deffaci (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Ângela Nolf (Orientadora), Instituto de Artes - IA, UNICAMP

Neste projeto pesquisou-se a estrutura corporal na Dança do Ventre. O conhecimento da estrutura corporal é fundamental para manter os valores femininos que a Dança do Ventre carrega, já que a própria estrutura corporal é a concretização desse feminino. A pesquisa partiu de dados fornecidos através da vivência no contexto de ensino da dança, dentro da sala de aula, e da observação da Dança do Ventre na forma de apresentações solos. Esses dados foram confrontados com conhecimentos corporais oriundos de linguagens tradicionais de dança ocidental e conhecimentos da consciência corporal. Determinou-se as características básicas que o corpo adquire na dança, enquanto estrutura. Foi realizada uma sistematização das informações de forma que seu uso possa contribuir, enquanto linguagem, no ensino e aprendizagem da dança. A partir do conhecimento da estrutura corporal é possível construir a movimentação de dentro para fora na mulher, tornando-a sujeito da dança que pratica e

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propiciar a conscientização do corpo e dos valores do feminino que ele carrega.Dança do Ventre - Estrutura Corporal - Feminino

A004A CAPOEIRA APLICADA A CRIANÇAS/ADOLESCENTES, PRINCIPALMENTE DA ÁREA DE RISCO, VOLTADA PARA O RESGATE ÉTICO E CIDADÃOCarolina Natal Duarte (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Eusébio Lobo da Silva (Orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP

A capoeira é um jogo que trabalha os movimentos do corpo em um ritmo cadenciado integrando o indivíduo com o espaço que o circunda, permitindo-lhe refletir também a sua relação com o mundo, produzindo formas inovadoras de relacionamento social, através de seus próprios princípios éticos e pressupostos filosóficos. Esse projeto foi concretizado no Prodecad, uma instituição situada dentro da própria Unicamp, com crianças da faixa etária de 9 a 11 anos. Foi realizado em três fases: 1ª estudo dos fatores de esforço pressuposto por Laban (peso, tempo, espaço e fluência); 2ª improvisação utilizando elementos de estudo da primeira fase; 3ª a aplicação da capoeira. Nesse projeto a capoeira foi introduzida na conjugação com atividades que propunham o conhecimento corporal, através do recurso lúdico. Isto permitiu às crianças o domínio de suas movimentações, o que facilitou a assimilação dos conceitos básicos da capoeira em seus corpos. Associando, então, os elementos da dança e da capoeira, eles demonstraram desenvoltura criativa e resgate da auto-estima.Capoeira - Crianças - Dança

A005A ARTE INDÍGENA DE DANÇAR A CHUVAJulia de Moraes Madureira (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Eusébio Lobo da Silva (Orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP

O trabalho consiste em pesquisar e conhecer uma dança feminina (Pitu-Pitu) característica dos índios Terena. Essa dança tem origem no Mato Grasso do Sul (Siputrema) mas tem sua representação no estado de São Paulo, na cidade de Avaí, onde fiz meu campo de pesquisa. Esse estudo visa a busca por subsídios acadêmicos e artísticos para um trabalho de composição coreográfica e utiliza a teoria do movimento expressivo de Rudolf Laban, no que tange a euknética, para compreender os fatores de movimento (peso, espaço tempo e fluência) que atuam sobre essa movimentação estudada. Com essa análise sobre os movimentos da dança e também com todo um contexto que envolveu a pesquisa mostrando-me sua história e a

evolução, trabalhei para transcrever em uma coreografia dentro do universo contemporâneo, características essenciais dessa dança. O trabalho me proporcionou uma grande abertura na visão que fazia de danças ritualistas, surpreendendo-me pela simplicidade e também me alertou quanto a um sério desfalecimento dessas danças tradicionais, nas tribos que já se interagem com o homem branco e suas novidades. Quanto ao trabalho corporal, me trouxe bom conhecimento sobre o estudo feito por Laban, me auxiliando na técnica contemporânea e também me proporcionando um grande prazer em resgatar, relacionar e representar dançando as raízes tradicionais da minha nação.Dança Indígena - Rudolf Laban - Composição Coreográfica

A006UM ESTUDO DA CONSCIÊNCIA CORPORAL APLICADA NO DESENVOLVIMENTO TÉCNICO E EXPRESSIVO DO BAILARINOLídia Costa Larangeira (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Eusébio Lobo da Silva (Orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP

Nessa pesquisa realizou-se um levantamento panorâmico sobre a consciência corporal, dando ênfase às abordagens da Técnica de Alexander, da Eutonia, do Método de Feldenkrais e das idéias de Klauss Vianna. Foram feitas, também, observações e vivências sobre o tema em aulas de técnica de dança e consciência corporal, e realizadas entrevistas com os professores do Departamento de Artes Corporais da Unicamp que atuam nesta área. Esse estudo buscou primordialmente mapear de forma mais aprofundada a área de conhecimento da consciência corporal e traçar relações preliminares acerca da sua aplicabilidade no processo de desenvolvimento técnico e expressivo do bailarino. Observou-se que a conscientização do corpo tem uma importância fundamental no aprimoramento global do bailarino, proporcionando um conhecimento profundo do corpo e das possibilidades expressivas de quem dança. Além disso, a conscientização do corpo traz para o bailarino outros benefícios como a prevenção de lesões, a economia de força com maior eficiência na realização da movimentação pretendida, o aumento do tempo de vida profissional e a possibilidade de aquisição de um corpo mais íntegro e integrado.Consciência Corporal - Prática de Dança - Desenvolvimento Técnico

A007NO HIP HOP: "A BUSCA DE UM CORPO POETICAMENTE CRÍTICO II”Renata de Lima Silva (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Eusébio Lobo da Silva (Orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP

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Projetos da Área de Artes

A dança brasileira contemporânea pode ser assim entendia segundo as relações que estabelece entre a dança contemporânea e a cultura popular. A dança contemporânea é uma linguagem que traduz experiências, sensações e sentimentos através de movimentos. Por sua vez, cultura popular pode ser compreendida como aquele conjunto de produções e manifestações que inseridas no atual contexto de produção e comunicação de massa, preservam - ao menos no campo simbólico – valores e características das “cultura tradicionais”. No Hip Hop: "A Busca De Um Corpo Poeticamente Crítico II", é uma proposta de estudo do processo criativo de uma montagem cênica (coreografia, figurino, sonoplastia e iluminação) a partir do dialogo entre o Movimento Hip Hop e dança contemporânea. Este diálogo acontece através da extração de elementos do Movimento Hip Hop, por meio da observação e vivência em campo e da conjugação desses dados com princípios da dança contemporânea nos laboratório de criação. Em si tratando o Movimento Hip Hop como manifestação contestadora o resultado estético dessa pesquisa é uma forma crítico-poética de dança brasileira contemporânea.Hip Hop - Montagem Cênica - Dança Brasileira Contemporânea

A008A VEICULAÇÃO DE FOTOGRAFIAS NA INTERNETCaroline Robalinho Alves (Bolsa PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Fernando de Tacca (Orientador), Instituto de Artes – IA, UNICAMP

Pesquisa e análise de sites nacionais de fotografias. O enfoque está no design, fator importante tanto na recepção quanto no uso das informações. Após a navegação, observando design, conteúdo e proposta dos sites, as primeiras páginas são salvas (através do pragrama Snag it) criando um banco de dados para posterior análise e categorização. O design dos sites analisados estão de acordo com a proposta dos mesmos, ou seja, de acordo com sua categoria. A maioria traz pouquíssima produção teórica acerca da fotografia, estando mais preocupados com ensino de técnicas, divulgações de cunho pessoal e autoral, e com o comércio de material, equipamento e serviços fotográficos. A internet vem se constituindo como um novo meio de comunicação e ainda não possui uma linguagem consolidada tendo como referências as logicidades próprias do hipertexto. Internet - Design - Fotografia

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ARQUEOLOGIA DOS MEIOS AUDIOVISUAIS. FOTOGRAFIA: RIO DE JANEIRO 1850-1910Camila Bernardes (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Iara Lis Carvalho Souza (Orientadora), Instituto de Artes – IA, UNICAMP

Esta pesquisa trata de estudar a fotografia entre os anos de 1890-1910. Considera-se que desde medos do século XIX, emergiu a imagem indicial, mas esta não se erigiu, de imediato e rapidamente, na fotografia como meio de comunicação de massa, como se vê a partir das décadas de 1910-20. Atenta-se nesse trabalho para o momento de produção, difusão e circulação da imagem indicial, especificamente em jornais e cartões-postais cariocas, fazendo também um estudo introdutório da obra de Marc Ferrez e Augusto Malta, considerados como fotógrafos de primeira grandeza do período. A fotografia teve uma forte presença junto às elites da época e, pela sua qualidade e ampla divulgação, ao menos no Rio de Janeiro, efetivou-se a partir de dois formatos básicos: o retrato fotográfico e a fotografia de vistas. No retrato, grupos e personagens sociais se distinguiam, construindo através de marcas visuais a sua identidade social. Já a fotografia de vistas, passou a ser comercializada no formato de cartão-postal, que moldava uma compreensão redutiva da paisagem, procurando estabelecer uma comunicação entre pessoas ausentes e distantes possibilitando ver um lugar a distância.Fotografia – Rio de Janeiro – Século XIX

A010O FORMATO MP3 E SEU IMPACTO SOBRE O MERCADO FONOGRÁFICO NO BRASILDaniel Conti do Nascimento (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. José Roberto Zan (Orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP

O MP3 é um formato de áudio extremamente prático e acessível que oferece qualidade muito próxima à de CD e boa taxa de compactação, quando comparado a outros formatos existentes. Com sua popularização, a industria fonográfica precisou se reestruturar de forma que o incorporasse, não competindo com o mesmo e evitando, desta forma, possíveis prejuízos. Dada esta incorporação, este trabalho tem o intuito de analisar a eficiência e o alcance do MP3 como novo meio de divulgação de música por parte das gravadoras, além de levantar informações a respeito do impacto do formato sobre os direitos autorais no campo da música popular. A partir de devido levantamento de material bibliográfico sobre o tema e entrevistas com profissionais de gravadoras, artistas e advogados especializados em direitos autorais, foi possível observar evidências de que o MP3 forçou uma reorganização do mercado fonográfico em todos os seus níveis – gravadoras, rádios, artistas,

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consumidores e órgãos de controle e de arrecadação de direitos autorais – confirmando, assim, a ocorrência do referido impacto.MP3 - Mercado Fonográfico - Direitos Autorais

A011SEGMENTAÇÃO NO MERCADO FONOGRÁFICO BRASILEIRO: 1968-1975Gustavo Barletta Machado (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. José Roberto Zan (Orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP

Por meio do levantamento de estatísticas sobre venda de discos (paradas de sucessos) de pesquisas realizadas pelo IBOPE (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) e pelo NOPEM (Nelson Oliveira Pesquisas e Estudos de Mercado) no período que vai de 1968 a 1975, foram construídas tabelas e gráficos utilizados para: constatar se houve predomínio de música nacional ou estrangeira no mercado de discos; verificar quais gravadoras tiveram mais discos de sucesso; acompanhar a segmentação do mercado fonográfico. O período foi escolhido por sua importância na consolidação da indústria fonográfica no Brasil. A metodologia consistiu em: organizar os dados; definir os segmentos fonográficos (que englobam alguns gêneros musicais com características comuns); classificar os dados; analisar as tabelas e os gráficos obtidos. Os dados demonstraram que: não houve de fato um predomínio de música estrangeira no mercado, contrariando a crença da época, embora tenha ocorrido um grande crescimento de sua participação após 1970; o mercado foi dominado por grandes gravadoras estrangeiras (CBS, Odeon, RCA e Phillips) que se instalaram no Brasil, embora algumas gravadoras nacionais tivessem presença expressiva; o mercado passou a ser mais segmentado destacando-se novos gêneros musicais entre os discos mais vendidos.Música - Mercado Fonográfico - Indústria Cultural

A012A REPRESENTAÇÃO BIDIMENSIONAL DO ESPAÇO COTIDIANOTatiana Severo Lins (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Lygia Arcuri Eluf (Orientadora), Instituto de Artes - IA, UNICAMP

A observação do espaço cotidiano, e a apreensão das questões inerentes à sua representação, freqüentemente são adotadas como objeto de estudo de diferentes projetos de pesquisa de caráter visual. Sua relevância está relacionada a busca de uma possível sistematização do fazer e pensar artísticos, e da sua afirmação junto à pesquisa acadêmica em geral. A proposta apresentada por este projeto de iniciação científica sugeriu um prévio levantamento bibliográfico e

iconográfico, conjugado à representação plástica em planos bidimensionais, como alavanca para a construção e organização de um repertório próprio coerente com a abordagem do assunto. Ao priorizar o estudo e a prática das técnicas de desenho e fotografia, inumeras séries de imagens e alguns breves ensaios sobre o objeto de estudo em questão foram concluídos. A reflexão sobre todo este processo estabeleceu premissas que conduziram à inclusão de uma terceira possibilidade técnica, a instalação, como meio determinante para a análise dos resultados obtidos e para o registro de uma conclusão final.Cotidiano - Espaço - Reflexão

A013O ESPECTADOR COMO AUTOR DA OBRA NO TRABALHO DA ARTISTA LYGIA CLARKAdriana Novaes Quagliato (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Maria de Fátima Morethy Couto (Orientadora), Instituto de Artes – IA, UNICAMP

Após a longa série de esculturas denominadas os Bichos, Lygia Clark se viu diante de um caminho sem volta, pois a participação do espectador já era algo intrínseco em seu trabalho. Dando continuidade a sua trajetória construtiva em direção à desmaterialização da obra artística, Clark deu início em 1964 ao Caminhando, no qual o espectador era convidado a cortar longitudinalmente, com o auxílio de uma tesoura, uma fita de Moebius percorrendo toda sua extensão, até o esgotamento das possíveis trajetórias. Com essa proposição, Lygia abriu um novo campo de trabalho que tinha como prioridade o ato puro. Todo esse processo acabou levando a uma perda da identidade da obra de arte. Durante esta nova fase, em nenhum momento Lygia abriu mão de continuar sendo uma artista, ela apenas mudou sua função: ao invés de continuar projetando e executando a obra, ela agora propunha situações em que o outro pudesse vivenciar experiências sensoriais e psicológicas transformando a arte em algo ligado inteiramente ao indivíduo, mas de maneira extremamente particular. Nesta nova fase de sua carreira, o caráter transformador da arte foi enfatizado,levando o participante a obter um conhecimento mais profundo de si. Lygia Clark foi uma artista extremamente criativa e inovadora que conseguiu durante toda sua trajetória artística dar forma ao imaginário, fazendo com que esse se tornasse parte do espaço social, através da ação do espectador. Lygia Clark - Arte Brasileira - Espectador

A014AS ILUSTRAÇÕES DE OSWALDO GOELDI PARA O POEMA COBRA NORATO, DE RAUL BOPPCíntia Letícia Palermo (Bolsista SAE/PRG; FAPESP), Prof. Dr. Paulo Mugayar Kühl (Orientador) e Profa.

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Projetos da Área de Artes

Maria de Fátima Morethy Couto (Co-orientadora), Instituto de Artes – IA, UNICAMP

Oswaldo Goeldi inicia sua pesquisa artística aos 20 anos de idade através do desenho. Aprende a técnica da xilogravura em 1924, dedicando-se exclusivamente a ela e ao desenho até a sua morte, em 1961. Goeldi vivenciou as dificuldades que os artistas, na busca de uma linguagem pessoal, tinham em viver de arte no Brasil; durante sua carreira, sobreviveu ilustrando livros e periódicos. Tal fato, porém, o auxiliou a divulgar mais amplamente sua arte junto ao público, através de livros como Canaã (Graça Aranha, 1928) e periódicos como O Malho (1924). A primeira obra literária relativa às lendas amazônicas que Goeldi ilustrou, em 1937, foi Cobra Norato, poema de Raul Bopp que conta a trajetória da Cobra Norato na floresta amazônica junto com seu aliado, o Tatu-de-Bunda-Seca, procurando sua amada, a filha da rainha Luzia. A edição de Cobra Norato reúne, num valioso livro de arte, um poema importante da literatura brasileira que conjuga de forma poética as idéias do modernismo à poética visual de Goeldi, um dos maiores gravadores brasileiros. Goeldi fez três tipos de ilustrações para este livro: as letras capitulares, as imagens em meio ao texto e oito xilogravuras. O objetivo de minha pesquisa é analisá-las, relacionando-as ao poema e contextualizando tal trabalho no conjunto da produção de Goeldi.Oswaldo Goeldi – Xilogravuras – Cobra Norato

A015ANÁLISE DOS TEMAS RELIGIOSOS DAS OBRAS DE JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA DO ACERVO DA FAMÍLIA E DA CIDADE DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO Daniela Maura dos Santos (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Maria de Fátima Morethy Couto (Orientadora), Instituto de Artes - IA, UNICAMP

O projeto, em seu segundo ano, apresenta descrições comparativas de duas Vias Sacras realizadas pelo pintor naïf José Antônio da Silva: uma pertencente ao Museu de Arte Sacra de São Paulo (1967)e a outra à coleção do Santuário do Sagrado Coração de São José do Rio Preto (1969). Estabelece, ainda, paralelos e ressalta as diferenças e/ou semelhanças com as obras de tema religioso, realizadas em momentos diversos de sua produção: cinco telas pertencentes ao Museu de Arte Primitivista “José Antônio da Silva”, de São José do Rio Preto, incluindo três esculturas, e mais quatro quadros que marcam diferentes momentos da produção do pintor, abrangendo um período que se inicia nos anos 50 findando-se no decênio de 1980. Para tanto foram realizadas análises formais pormenorizadas, edificando um pensamento através das formas, da luz, da cor, do espaço e das texturas presentes em sua obra. Acrescento, por fim, uma discussão sobre o

conceito de arte primitiva nos diferentes momentos da história da arte ocidental, buscando, assim, uma melhor classificação e caracterização para a obra de Silva.Artes Plásticas - Primitivismo - José Antônio da Silva

A016ESTUDO DAS CONSIDERAÇÕES DE PETER BROOK SOBRE O TRABALHO DO ATORMartha Dias da Cruz Leite (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Maria Lucia Levy Candeias (Orientadora), Instituto de Artes - IA, UNICAMP

O presente projeto apresenta um estudo das considerações de Peter Brook sobre o trabalho do ator, partindo dos seguintes pontos: bases do trabalho do ator e elementos essenciais para o seu desenvolvimento; a importância do ator e a sua relação com os demais componentes do espetáculo, dando ênfase à relação com o diretor, com o espectador, com os outros atores e com o trabalho dramatúrgico; conjunto de questões referentes ao processo criativo do ator (trabalho com uma personagem: criação e manutenção). Todas as informações necessárias têm como fonte a obra bibliográfica de Peter Brook e demais livros pertinentes aos objetivos propostos, como também entrevistas, reportagens e artigos de jornais e revistas. Na sua maturidade, Brook colocou o jogo dos atores como foco central de suas montagens, resumindo o evento teatral como a relação do ator com a sua vida interior, com os outros atores e com o público. Trabalha com conceitos como a centelha da vida, momento presente e espaço vazio, buscando uma forma teatral compreensível a qualquer ser humano, independente de sua cultura, raça ou tradição. Foi um dos pioneiros na técnica do workshop como método de ensaio, o que culmina numa peça composta por um ponto de vista coletivo sobre o tema ou obra, enriquecido pelos diferentes significados trazidos pelos membros do grupo. Além do que, o uso freqüente da improvisação como um meio de criação e pesquisa coloca a figura do ator no centro de todo o processo.Peter Brook – Trabalho do Ator – Processo Criativo

A017CATALOGAÇÃO DO ARQUIVO ALMEIDA PRADO NO CDMC-BRASIL/UNICAMPCristiano Melli (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Maria Lúcia Senna Pascoal (Orientadora), Instituto de Artes – IA, UNICAMP

Este trabalho partiu do objetivo geral de fazer a catalogação do Arquivo Almeida Prado no CDMC Brasil/Unicamp (Centro de Documentação de Música Contemporânea) e do específico de preparar algumas partituras para difusão pela mídia digital. O Arquivo Almeida Prado se constitui de partituras originais,

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cópias, edições, gravações, fotos, programas de concerto, cartas e artigos de jornais e revistas. A justificativa é a importância do compositor no cenário nacional e internacional e a necessidade de se reunir toda sua obra em um único local à disposição dos músicos e pesquisadores, ao mesmo tempo preparando as partituras para posterior edição e divulgação. A metodologia constou da elaboração de arquivos do sistema MARC no Access, sistema de catalogação de partituras desenvolvido no CDMC, catalogando 587 partituras; conservação do material original em pastas específicas; investigação e aquisição de partituras que não constavam do acervo, mas são parte do catálogo de Almeida Prado; catalogação das teses e dissertações defendidas; digitalização e preparação para edição de 4 partituras, segundo escolha do próprio compositor. O resultado deste trabalho mostra a importância da reunião em um único local de acervo tão significativo para a música contemporânea brasileira, notando-se já um aumento da procura por parte dos intérpretes de suas peças no CDMC. Música Contemporânea Brasileira - Almeida Prado - Catalogação de Arquivo

A018ANÁLISE DAS ESTRUTURAS HARMÔNICAS EM PEÇAS DE TRÊS COMPOSITORES DO BRASIL COLÔNIA Paulo Roberto Machado de Paula (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dra. Maria Lúcia Senna Pascoal (Orientadora), Instituto de Artes - IA, UNICAMP

O objetivo desta pesquisa é realizar um trabalho de análise e comparação entre os procedimentos harmônicos utilizados por três compositores do Brasil colônia, procurando estabelecer possíveis similaridades e diferenças quanto aos processos de criação e tratamento harmônico empregados. As obras escolhidas foram: Álvares Pinto(1716-1789), Te Deum Laudamus; Lobo de Mesquita(1746-1805), Responsório de Sto. Antonio; e Silva Gomes(1752-1844), Gloria (da Missa à cinco vozes). A metodologia partiu da leitura e análise das estruturas harmônicas das peças, elaborando e comparando os gráficos das análises das obras. O trabalho conclui que Álvares Pinto apresentam uma escrita contrapontística elaborada e há uma fuga a quatro vozes no movimento final. Como as peças são alternadas com trechos em gregoriano, é utilizado um tratamento modal e misturam modal/tonal. Lobo de Mesquita relaciona texto e música, aproveitando a expressividade dos acordes da harmonia tonal, enquanto Silva Gomes utiliza prolongamentos de acordes e ornamentação melódica na harmonia tonal. Este trabalho poderá servir posteriormente como base para estudos maiores e mais profundos, tanto no campo da análise musical como na área de musicologia

histórica brasileira, auxiliando na definição de estilos e reconstituição de partituras.Música Colonial Brasileira - Análise - Estrutura

A019A TRANSIÇÃO DA ARTE ESCULTÓRICA GREGA, DAS BASES EGÍPCIAS PARA UMA ESTÉTICA PRÓPRIAMárcia Martins Rodrigues de Moraes (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Paulo Kuhl (Orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP

As manifestações artísticas da Grécia antiga passaram por várias mudanças no curso dos chamados períodos Geométrico, Arcaico, Clássico e Helenístico. Neste contexto, sabe-se que a concepção escultórica dos corpos humanos sofreu transformações pronunciadas. Assim, nesta pesquisa de iniciação científica propusemo-nos a estudar tais mudanças, investigando as possíveis causas das transformações. A partir de leituras sobre o mundo grego e sua arte, incluindo incursões pela filosofia e pela literatura gregas, pudemos levantar e discutir algumas das teorias propostas pelos estudiosos. Observando principalmente as esculturas dos Kouroi gregos, notamos que as mudanças ocorridas nessas esculturas relacionam-se a busca pela perfeita representação do corpo humano. Com este intuito, os escultores gregos evoluíram tecnicamente e criaram estátuas muitas vezes até mais belas e perfeitas do que os próprios corpos humanos.poderiam ser. Durante o processo de pesquisa, investigamos propostas que buscam explicar tais ocorrências sob diversos pontos de vista, privilegiando ora fatores políticos, ora religiosos, ora literários ou até referentes ao processo técnico.Escultura - Grécia - Figura Humana.

A020DANÇA E FOTOGRAFIA: A INFLUÊNCIA DA LINGUAGEM FOTOGRÁFICA NA CONCEPÇÃO DA ARTE CORPORAL CONTEMPORÂNEALeila Bassoli Coelho (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Roberto Berton de Ângelo (Orientador), Instituto de Artes - IA, UNICAMP

As expressões artísticas do século XX caracterizaram-se por inúmeras transformações conceituais e representativas que buscaram formas expressivas mais condizentes às novidades tecnológicas e ideológicas desse período. Nesta pesquisa, procurou-se demonstrar a influência que a fotografia teria tido tais mudanças, a partir da intrínseca relação estabelecida entre a fotografia e as artes corporais, principalmente a partir da década de 50. Enfatizando os principais artísticas que utilizaram a fotografia como recurso expressivo seja como elemento referencial de uma

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Projetos da Área de Artes

composição coreográfica ou como parte integrante de uma performance, buscou-se destacar as principais transformações desencadeadas na arte da dança – a partir da “impregnação” de princípios fotográficos. A fotografia consistiu, assim, em um fator determinante para caracterização da dança contemporânea, que conseguiu despir-se de preconceitos estéticos e renovar seus recursos expressivos, aprimoramento a comunicação através da linguagem corporal e interagido melhor com o público.Fotografia – Dança – Arte Contemporânea

A021EXPERIÊNCIA TEATRAL COM O GRUPO DE ASSENTADOS DO M.S.T. DO HORTO DO VERGEL : EM BUSCA DE UM MÉTODOMarta Tornavoi de Carvalho (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Sérgio Carvalho (Orientador), Instituto de Artes – IA, UNICAMP

Trabalho de pesquisa sobre formas de representação teatral com um grupo de jovens entre doze e vinte e sete anos do assentamento do MST em Mogi Mirim-SP. Na primeira etapa, foram realizados processos de preparação dos “atores”, montagem e apresentações de um espetáculo teatral baseado no material dramático recolhido a partir de exercícios de improvisação. Durante este período de atividades, pude observar o que funcionou ou não no sentido da comunicação com o grupo, do aprendizado e representação artística deles; bem como as demandas e expressões cênicas surgidas espontaneamente do grupo. A partir disso, foi possível esboçar uma metodologia de ensino de teatro e treinamento de atores que foi testado, de maneira mais sistematizada, com um novo grupo de meninos e meninas do mesmo assentamento numa segunda etapa do projeto. O resultado desta pesquisa não pretende dar conta de um método de ensino - pois seria uma pretensão além das possibilidades de uma iniciação científica - mas contribui para a reflexão sobre uma forma treinamento e aprendizado teatral dentro do contexto da realidade dos estudantes, que leve em conta seus valores e conhecimentos próprios.Teatro - Movimento Sem Terra - Vergel

A022A CONSCIÊNCIA CORPORAL COMO CAMINHO PARA A CRIAÇÃO CÊNICALarissa Lamas de Oliveira (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Verônica Fabrini Machado de Almeida (Orientadora), Instituto de Artes – IA, UNICAMP

A partir do estudo teórico-prático da consciência corporal, que aborda o ser humano em seus níveis físico e psíquico, este trabalho visou o desenvolvimento

de uma estrutura para laboratório de criação destinada a atores e bailarinos, tendo em vista a geração de condições mais propícias para o momento da criação. Foram realizadas experiências com um grupo composto por alunos das Artes Cênicas e Dança da UNICAMP, buscando-se caminhar do âmbito sensório para o universo simbólico, tendo-se como ponto de partida a escolha individual de uma parte do corpo que lhe causasse incômodo. Iniciou-se, então, uma busca por meios de amenizar esta dificuldade a partir de exercícios e dinâmicas dirigidas e de um estudo dos significados simbólicos contidos nesta mesma parte. Com este estímulo, foi iniciada a criação propriamente dita, utilizando-se a própria dificuldade e o anseio de transcendê-la como meio de expressão, atingindo-se, assim, um olhar mais profundo para o corpo, para si mesmo, para a vida e a ausência dela, originando-se, destas experiências e reflexões, o tema da criação final: a morte e o renascimento – em processo de finalização. Enfim, foi possível constatar a existência de uma dramaturgia contida no próprio corpo, considerando-se que este abarca em si mesmo a grande teia de relações simbólicas que compõe o ser humano, relacionando a arte do corpo com a própria vida daquele que a gera. Sensório – Simbólico – Dramaturgia do Corpo

A023AS TÉCNICAS VOCAL E FÍSICA ALIADAS NA CRIAÇÃO CÊNICAMaximiliano William Paulino da Costa (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Verônica Fabrini Machado de Almeida (Orientadora), Instituto de Artes - IA, UNICAMP

Tendo como objeto de pesquisa a encenação da Boa Companhia sobre o conto de Franz Kafka: “Josefina, a Cantora ou O Povo dos Ratos”, elaboramos um treinamento aliando corpo e voz que suprisse as necessidades técnicas e expressivas propostas pela encenação. Encadeada de forma a construir um discurso que se vale de diversas formas de expressão como a fala, a ação, o canto e a dança, a encenação demanda amplo vocabulário corporal e vocal. O treinamento extrai das coreografias, canções e falas do texto, as matrizes gestuais, vocais e narrativas a serem exercitadas. Foram detectadas cinco matrizes: “Transmutação”: canto com ênfase melódica, sustentação e suspensão do corpo, transporte para um tempo -espaço transcendente; “El Guillatún” : canto com ênfase rítmica, gestos sincopados e repetitivos característicos do trabalho na terra com ferramentas; “Batalha”: respiração ofegante, explosão muscular em uma cena de embate; “O Esforço do Trabalho”: canto falado -Sprechgesang-, estilização exagerada do gestual do trabalho, com caráter narrativo; e “Ela, então, se Curva”: cantus firmus, com corpo neutro e caráter narrativo. Chegamos a um treino que leva

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aproximadamente uma hora, que encadeia a execução das matrizes conjuntamente com o aquecimento físico e vocal, e que conduz os atores direto para dentro da cena.Encenação - Treinamento do Ator -Trilha Sonora

A024A IMPORTÂNCIA DO TEMPO-RITMO NAS AÇÕES VOCAIS E CORPORAIS DO ATORNicole Pschetz (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Verônica Fabrini Machado de Almeida (Orientadora), Instituto de Artes – IA, UNICAMP

O tempo-ritmo é um elemento técnico presente no trabalho do ator suscitador de diversas questões quanto à viabilidade de sua determinação e desenvolvimento artístico. O presente estudo buscou em uma etapa analítica encontrar em referências bibliográficas fundamentos que pudessem auxiliar o ator a compreender o ritmo como ferramenta de composição e aperfeiçoamento, conduzindo-o à uma etapa sintética de relação entre o tempo-ritmo nas ações vocais e corporais e uma referência concreta e precisa: o tempo-ritmo musical. A fim de atestar o material teórico extraído e as considerações feitas a partir do estudo musical, a pesquisa procurou neste estágio experimentar, através da prática de exercícios descritos nas obras estudadas e de outros, utilizando a música como estímulo rítmico, os princípios que regem a importância do tempo-ritmo. Neste sentido, a aplicação destes conhecimentos fez-se necessária e, a partir do trabalho de construção de diferentes personagens, verificou-se que o estudo rítmico é necessário para o ator e que um constante treinamento é essencial para a conscientização rítmica, onde a percepção musical pode ser empregada como catalisadora deste processo. Diferentes personagens sugerem tempo-ritmos e procedimentos diversos e a apropriação da técnica rítmica possibilita encontra-los. Sendo assim, ele pode representar tanto um ponto de partida quanto um meio de modificar a qualidade expressiva do trabalho do ator.Tempo-Ritmo - Ações Vocais e Corporais - Tempo-Ritmo Musical

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PROJETOS DA ÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Projetos da Área de Ciências Biológicas

CBMEG - Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética

B183ANÁLISES DE REGIÕES ESPECÍFICAS DO DNAMT DA MOSCA-DOS-CHIFRES (MUSCIDAE) Marcos Túlio de Oliveira (Bolsista CNPq), Profa. Dra. Ana Maria Lima de Azeredo-Espin (Coordenadora) e Profa. Dra. Ana Cláudia Lessinger (Orientadora), Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética - CBMEG, UNICAMP

Para Muscidae, poucas sequências de DNA mitocondrial (DNAmt) estão registradas, apesar da ocorrência de muitas espécies de importância médica, veterinária, econômica e ecológica nesta família. Análises da estrutura e evolução de regiões do DNAmt tem contribuído para a identificação de marcadores moleculares. O sequenciamento e a caracterização do gene COI e da região controle de replicação (RC) do DNAmt da mosca-dos-chifres, Haematobia irritans (Diptera: Muscidae), são tratados neste trabalho. A RC tem aproximadamente 1200pb e localiza-se entre os genes RNAr 12S e RNAtIle. O gene 12S e o “cluster” de genes RNAt (IQM) também foram sequenciados e comparados com regiões homólogas em Diptera, identificando 50 substituições no gene 12S e 10 nas sequências de RNAts. Na RC de H.irritans, foram identificados elementos conservados descritos para moscas causadoras de miíases. Seqüências de COI foram comparadas com outras espécies de Muscoidea, mostrando 80 substituições e predominância de transversões A↔T. Os 5 aminoácidos divergentes encontrados entre H.irritans e M.domestica concordam com o modelo de evolução estrutural sugerido para a proteína COI de insetos, utilizada para inferir filogenenias neste grupo. Este estudo pode fornecer dados informativos para futuras investigações sobre populacões, evolução e manejo de pestes desta importante praga.Mosca-dos-chifres – DNAmt – Evolução Molecular

B184INCIDÊNCIA DE MUTAÇÕES RARAS NO GENE CYP21 EM INDIVÍDUOS COM DEFICIÊNCIA DE 21-HIDROXILASE E EM CONTROLES NÃO RELACIONADOSFernanda Caroline Soardi (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Maricilda Palandi de Mello (Orientadora), Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética - CBMEG, UNICAMP

A deficiência da 21-hidroxilase contribui para mais de 95% dos casos de Hiperplasia Congênita da Adrenal. Existem duas cópias do gene que a codifica no genoma humano: CYP21 e CYP21P, sendo o último um pseudogene. Alelos afetados surgem freqüentemente através de mecanismos de deleção e conversão entre eles. Estudando esses eventos mutacionais, identificam-se 85% dos alelos afetados, 15% se devem a mutações raras, reveladas por seqüenciamento. No presente estudo foram identificadas duas mutações raras. Dos alelos afetados, 3% (4/143) apresentaram a mutação IVS2AS,A>G,-2 posicionada no dinucleotídeo conservado do sítio 3’- receptor de ‘splice’ do intron 2 e, 0,7% (1:143) apresentou uma mutação que desloca o quadro de leitura da síntese protéica, a mutação 992_993insA no éxon 4, que troca todos aminoácidos a partir do códon S170 e cria um códon de terminação de síntese protéica no aminoácido 294. Para verificar a incidência dessas alterações na população foram realizadas digestões com a enzima de restrição Pst I com 90 indivíduos controles não relacionados. Foi encontrado um indivíduo heterozigoto para cada uma das mutações (0,5%). A possibilidade das mutações terem origem no pseudogene foi descartada através da digestão do CYP21P com Pst I. Os resultados sugerem que há possibilidade dessas mutações raras terem sido introduzidas no Brasil através de um alelo fundador.CYP21 - Mutações - Freqüência

Faculdade de Ciências Médicas

B025FATORES DE RISCO PARA REABERTURA DO DUCTO ARTERIOSO EM RECÉM-NASCIDOS DE MUITO BAIXO PESOEma Yonehara (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Abimael Aranha Neto (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

A contínua diminuição da mortalidade entre os recém-nascidos de muito baixo peso determinou um aumento significativo da incidência do ducto arterioso patente.Vários fatores pré e pós natais podem estar correlacionados com a patência do ducto e aidentificação desses fatores é de grande importância para a avaliação de medidas profiláticas e terapêuticas com a finalidade de diminuir o tempo de internação, o agravamento de quadro e mortalidade. O presente trabalho visou identificar os fatores de risco de maior significado para o PDA na população de recém-nascidos prematuros menores que 1500g nascidos vivos no CAISM da UNICAMP de janeiro a dezembro de 1998. Essa população foi dividida em dois grupos:

casos e controles emparelhados por peso ao nascer, segundo as faixas previamente fixadas pelo pesquisador: 501 a 750g, 751 a 1000g, 1001 a 1250g, 1251 a 1500g; na proporção de dois controles para cada caso. A análise estatística dos dados foi realizada através do programa “SPSS 7,5 for Windows”. Foram analisados 32 casos e 64 controles e dentro das variáveis analisadas encontrou-se que as presenças de HAS materna e TPP foram fatores protetores e a presença de SAR esteve independentemente associado ao PDA. Conclui-se que o grupo de RNs prematuros com SAR grave e sem TPP prévio é candidato a receber tratamento profilático ou monitorização intensiva e tratamento precoce com intuito de reduzir sua morbi-mortalidade.Patência do Ducto Arterioso (PDA) - Recém-Nascido Prematuro - Fatores de Risco de PDA

B026AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO PARA REABERTURA DO DUCTO ARTERIOSO EM RNS DE MUITO BAIXO PESOLuciana Emi Yamane (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Abimael Aranha Neto (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

A diminuição da mortalidade em RNs prematuros de muito baixo peso por avanços da assistência neonatal e dos meios diagnósticos aumentou a incidência de Patência do Ducto Arterioso (PDA). Este trabalho visou conhecer sua incidência em uma população de RNs menores que 1500g, nascidos no CAISM-UNICAMP de jan/98 a dez/00 e identificar os fatores relacionados à variabilidade do curso clínico e o resultado do tratamento, dividido em conservador (fechamento espontâneo ou induzido por restrição hídrica/diurético) e não conservador (uso de indometacina e/ou cirurgia). Foram colhidos dados dos prontuários de 398 RNs e realizada análise estatística através do programa “SPSS 7,5 for Windows”. A incidência da doença foi de 24%, sendo sintomática em 42%. Nos RNs sintomáticos a média de peso, IG e Apgar foram significativamente menores, e aqueles com SAR e/ou sepse apresentaram probabilidade significativamente maior de apresentar doença grave. O tratamento não conservador foi necessário em 92,4% dos RNs sintomáticos, que apresentaram também maior tempo de internação e maior mortalidade, enquanto que 85,4% dos assintomáticos necessitaram apenas de restrição hidrica. Neste estudo, concluiu-se que o PDA é uma patologia de importância significativa em RN prematuros necessitando de diagnóstico e tratamento precoce, para evitar complicações e aumento dos custos hospitalares, dias de internação e mortalidade. Patência do Ducto Arterioso(PDA) - Recém-Nascido(RN) Prematuro - Tratamento

B027IMPACTO DAS ATIVIDADES DE VIGILÂNCIA DOS RECÉM-NASCIDOS NO PERFIL DE AMAMENTAÇÃO DE LACTENTES – CAMPINAS-SPGiselle de Melo Braga (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Ana Maria Segall Corrêa (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

A prática do aleitamento materno é vantajosa para a mãe e para o bebê. Apesar do efeito protetor do aleitamento materno exclusivo e da recomendação de duração de 6 meses, tem-se notado uma baixa prevalência da amamentação. O objetivo do estudo é avaliar o impacto da captação precoce do recém-nascido através da visita domiciliar na prática do aleitamento materno das crianças nascidas na área de abrangência do centro de saúde Jardim São Marcos, entre julho de 1997 e novembro de 1998. O estudo consiste na análise secundária dos dados obtidos nas declarações de nascidos vivos, nas visitas domiciliares e inquéritos populacionais. Na ocasião na visita domiciliar, a média de idade das mães foi 24,2 anos, sendo 23,8% adolescentes. Os bebês tinham em média 20 dias no momento da entrevista. Estavam sendo amamentadas 95,7% das crianças, porém 44,3% já haviam interrompido o aleitamento materno exclusivo. A proporção de mães que estavam tendo ou já haviam tido dificuldade para amamentar foi de 43,8%. Verificou-se que entre os alimentos introduzidos na alimentação, o chá apresentou a maior freqüência (34%), seguido pela água (15,6%) demonstrando não só que a interrupção do aleitamento materno exclusivo tem sido muito precoce, mas também que o leite materno tem sido substituído por alimentos não nutritivos.Aleitamento - Visita Domiciliar - Captação Precoce de RN

B028DETERMINANTES DA AUTOMEDICAÇÃO ENTRE MÃES DE CRIANÇAS MENORES DE 1 ANO EM ALEITAMENTO MATERNOIdelberto do Val Ribeiro Junior (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Ana Maria Segall Correa (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

O aleitamento materno é o alimento essencial para o desenvolvimento saudável do lactente devido as suas propriedades nutricionais, além de permitir um vínculo mais estreito entre mãe e filho; mas há o risco de passagem de substâncias nocivas para o leite materno. Objetivou-se estudar os determinantes da automedicação, que é definida como uso de medicamentos sem prescrição médica. Em estudo transversal de 443 mães de crianças menores de 1 ano em aleitamento materno realizado em agosto de 2000, constatou-se que 46,2% das que tiveram pelo menos 1 sintoma se automedicaram; a média de idade era de

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25,6 anos, 16,5% eram adolescentes, 47,4% eram primíparas e 62% tinha concluído pelo menos o ensino fundamental. Foram observadas as seguintes correlações: as mães que relataram pelo menos 1 sintoma tiveram o lactente mais recentemente (últimos 3 meses- chi2=6,59); primíparas (chi2=5,61), mães de crianças maiores de 9 meses (chi2=4,35) e que estudaram até a conclusão do ensino fundamental (chi2=17,14) fizeram maior uso de automedicação.Aleitamento - Automedicação - Prevalência

B029DETERMINANTES DE SINTOMAS PSIQUIÁTRICOS EM MULHERES LACTANTESLivia Cristina Benavente (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Ana Maria Segall Corrêa (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

Devido à alta prevalência de queixas psiquiátricas de lactantes estudadas no projeto “Mulheres lactantes e uso de substâncias psicotrópicas e substâncias psicoativas lícitas”, considerou-se de fundamental importância à avaliação específica desses sintomas. Este projeto identificou e analisou possíveis determinantes da sintomatologia. Relacionou características sociais, demográficas e pessoais das entrevistadas. Concretizou-se através de estudo transversal com 446 mães de crianças menores de 1 ano em aleitamento, da cidade de Campinas. Foi feita análise de associação do tipo bivariada buscando-se identificar as variáveis estatisticamente significativas. Também análise multivariada para identificação dos determinantes. A média de idade das lactantes foi de 25,72 anos sendo que a maioria cursou até 1o. Grau completo. 56,4% mães tiveram pelo menos um sintoma, dessas, apenas 6,4% fizeram algum tipo de tratamento. A queixa mais freqüente foi “vontade de ficar sozinha” (23,7%) sendo que apenas 1% procurou tratamento. Esse mesmo sintoma ocorreu em 24,8% das adolescentes. 43,7% das mulheres que se queixaram de nervosismo fazem trabalhos domésticos. Esses dados ajudam a determinar o perfil das lactantes para que durante o planejamento familiar e o pré-natal sejam atendidas as necessidades primordiais que fazem com que haja a maior interação possível entre o binômio mãe e filho, garantindo adequação e aderência à amamentação.Aleitamento Materno - Sintomas Psiquiátricos - Campinas

B030RELAÇÃO ENTRE DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM CRIANÇAS DE 0 A 12 MESES E CONDIÇÕES SÓCIO-ECONÔMICASRenata Ostroswky (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Ana Maria Segall Corrêa (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

Esse trabalho busca identificar a relação entre doenças respiratórias em crianças de até um ano de idade e as condições sócio-econômicas de suas famílias e faz parte de um estudo de coorte sobre “Consumo Alimentar e Saúde” (Proc. FAPESP nº 98/14794-7), realizado na área de cobertura do Centro de Saúde Costa e Silva, em Campinas-SP, cujas entrevistas foram encerradas em abril de 2000. Observou-se alta prevalência (80.3%) de sintomas de doenças respiratórias, referidas pela mãe, por ocasião da primeira visita domiciliar. Utilizou-se como indicadores de nível social e econômico das famílias: escolaridade materna, escolaridade paterna e renda familiar per capita. Buscou-se também analisar tabagismo e consumo de bebida alcoólica. Dados preliminares revelaram que: 37,3% das mães concluíram somente o nível fundamental, sendo este percentual entre os pais 35,2%. Observou-se ainda que 40,6% das famílias recebem de 0 a 2 salários mínimos. Além disso, 40,8% das mães afirmaram não ter planejado ter o bebê, 9,1% são tabagistas e 31,7% ingerem algum tipo de bebida alcoólica. Através da análise desses dados é possível observar que condições sócio-econômicas das famílias relacionam-se com a incidência de doenças respiratórias. Doenças Respiratórias – Crianças – Condições Sócio-Econômicas

B031COMPARAÇÃO DA GRAVIDADE DAS MANIFESTAÇÕES ESQUELÉTICAS ASSOCIADAS À HAPLOINSUFICIÊNCIA DO GENE SHOX ENTRE PACIENTES COM SÍNDROME DE TURNER COM E SEM FUNÇÃO GONADAL ESPONTÂNEAJosenilson Campos de Oliveira (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Andréa Trevas Maciel Guerra (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

Recentemente constatou-se que mutações do gene SHOX (short stature homeobox-containing gene), localizado na região pseudo-autossômica dos cromossomos sexuais (Xp22 e Yp11.3), determinam baixa estatura isolada ou associada a displasias ósseas, particularmente mesomelia e deformidade de Madelung, que caracterizam a discondrosteose de Leri-Weill (DLW). Uma vez que as deformidades esqueléticas encontradas nos portadores da DLW são mais freqüentes em indivíduos do sexo feminino e acentuam-se com a puberdade, seu surgimento vem sendo creditado à ação dos estrógenos gonadais. O fato de estas serem raramente observadas em pacientes com a ST, por sua vez, é atribuído à ausência de função gonadal espontânea nessas pacientes. Essa hipótese é a base de uma proposta terapêutica de bloqueio da puberdade dos indivíduos com DLW como forma de reduzir as deformidades esqueléticas. Assim sendo, este trabalho tem como

propósito comparar, por meio de dados antropométricos e radiológicos, a gravidade das anomalias esqueléticas das pacientes com síndrome de Turner com e sem função gonadal espontânea, de modo a investigar o papel dos estrógenos gonadais sobre a gravidade das manifestações esqueléticas determinadas pela haploinsuficiência do gene SHOX.Síndrome de Turner - SHOX - Função Gonadal

B032AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL SOBRE OS RESULTADOS GESTACIONAISKátia Piton Serra (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Angela Maria Bacha (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

A assistência pré-natal é um importante mecanismo de redução da morbimortalidade materna e perinatal. O objetivo deste trabalho foi avaliar algumas características da assistência pré-natal e sua influência sobre os resultados gestacionais.Foram estudados 29.861 partos ocorridos no Centro de Atenção Integral `a Saúde da Mulher (CAISM)/UNICAMP de 01/01/86 a 31/12/99. A maioria das mulheres encontrava-se na faixa etária 20 a 29 anos e tinham paridade 1 ou 2. 4,4% das mulheres não realizaram pré-natal. Em relação aos resultados gestacionais, 81% das mulheres que não fizeram pré-natal tiveram parto vaginal; das que fizeram, a frequência de parto vaginal variou de 60,3 a 78% segundo o local de realização. A frequência de Apgar >=7 aos 1 e 5 minutos foi maior no grupo que realizou pré-natal e deste, nas pacientes que realizaram 4 ou mais consultas. A incidência de prematuridade também foi menor no grupo que realizou 4 ou mais consultas em relação ao grupo de 3 consultas ou menos. O baixo peso ao nascer foi mais frequente entre as mulheres que realizaram até 3 consultas em comparação com as que fizeram 4 ou mais. Conclui-se que a assistência pré-natal pode melhorar os resultados perinatais, particularmente naqueles casos onde o número total de consultas é de no mínimo 4.Assistência Pré-Natal - Resultados Gestacionais - Número Total de Consultas

B033PERFIL DE ADOLESCENTES MULTIGESTAS QUE CONSULTAM NO AMBULATÓRIO DE PRÉ-NATAL DE UM HOSPITAL ESCOLALia Persona (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Antonieta Keiko Kakuda Shimo (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

Atualmente, mesmo com o avanço da tecnologia no campo da contracepção, muitas adolescentes engravidam sem o terem planejado. Dentre as adolescentes que ficam grávidas, um grupo apresenta

uma segunda, terceira ou até quarta gestação. O trabalho visa identificar o perfil bio-psico-social das adolescentes multigestas (de 11 a 17 anos e 11 meses) atendidas no Ambulatório de Pré-Natal de adolescentes do CAISM-UNICAMP (Centro de Atendimento Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas). Os dados referentes às variáveis bio-psico-sociais estão sendo coletados através do prontuário e da entrevista. Os dados coletados serão inseridos no programa Epi Info 2000 1.0 para revisão dos formulários, organização, digitação e codificação dos dados no primeiro momento. Construiremos tabelas de freqüência para traçar o perfil das adolescentes e calcularemos o intervalo de confiança para as proporções de interesse. A identificação do perfil das adolescentes multigestas atendidas no Pré Natal de adolescentes do CAISM-UNICAMP fornecerá subsídios aos profissionais de saúde para não só adequar o atendimento do ambulatório, mas também desenvolver estratégias e ações educativas para promover uma consciência de responsabilidade reprodutiva.Adolescente - Gravidez - Multiparidade

B034MÉTODO MÃE CANGURU: ANÁLISE DA LITERATURAMarcela Cristina Vicentini Puerro e Profa. Dra. Antonieta Keiko Kakuda Shimo (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

OBJETIVOS: Analisar as publicações científicas nacionais e internacionais sobre o método mãe-canguru, no período de 1982-2001.,caracterizar essa produção amostrada; apreender a compreensão dos autores sobre a importância do método e identificar aspectos positivos e negativos do método. MÉTODOS: Trata-se de revisão bibliográfica onde foram analisados produções científicas sobre o método mãe-canguru contidas em periódicos indexados, nacionais e internacionais dos últimos 19 anos. Utilizou-se dos seguintes bancos de dados: LILACS; MEDLINE; COCHRANE LIBRARY. RESULTADOS: Foram selecionados 08 textos para análise, conforme o ano e local de publicação, objetivos, como o método é visto pelos autores e recomendações. Dos 08 textos analisados, 06 (75%) são escritos por profissional médico e 02 (25%) pela enfermeira. A maioria dos estudos abordaram o método em comparação com o cuidado tradicional, destacando suas vantagens e aplicações práticas. Principalmente a favor do recém nascido pré-termo ou de muito baixo peso .CONCLUSÕES: .Todos os textos destacam as vantagens do contato pele a pele, a eficácia do método para o bebê, entretanto em nenhum estudo é abordado os sentimentos da mulher/mãe em relação ao método.Método Mãe-Canguru - Aleitamento Materno - Vínculo

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B035RESULTADOS MATERNOS E NEONATAIS NO PARTO VAGINAL DE PRIMÍPARAS ATENDIDAS NO CAISM COM FÓRCIPE COMPARADO DE ALÍVIO COMPARADOS AOS DE PRIMÍPARAS ATENDIDAS POR PARTO VAGINAL ESPONTÂNEO Michel Gardere Camargo (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Belmiro Gonçalves Pereira (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

O resgate do parto vaginal é hoje uma tendência universalmente aceita. O conhecimento acerca das formas de realização espontânea ou instrumental tem merecido especial atenção, particularmente o uso do fórcipe. O objetivo deste trabalho é avaliar e comparar os resultados maternos e neonatais nos partos vaginais espontâneos e nos partos vaginais assistidos por fórcipe de Simpson-Braun, realizados no CAISM. Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo. Para realização do mesmo usaremos dois grupos de pacientes primíparas que tiveram parto vaginal sob analgesia peridural . O primeiro será formado por aquelas 119 que tiveram parto a fórcipe, e o segundo pelos 114 casos de parto espontâneo, formando um grupo controle. Para análise estatística utilizamos o programa Epi-Info 6.04 para cálculo do teste qui-quadrado 2 simples ou corrigido (Yates) ou, e se necessário o teste exato de Fisher. Será considerada estatisticamente significativa a diferença correspondente a p<0,05. Os dois grupos não diferiram quanto à idade materna, idade gestacional estimada, realização de pré-natal, laceração de canal de parto, idade gestacional somática (Capurro), icterícia neonatal, estado do líquido amniótico, Apgar de quinto minuto, número de dias de internação e condições de alta materna e neonatal. A pega do fórcipe ocorreu em 15 pacientes (6.4%). Os neonatos atendidos com fórcipe de abreviação de período expulsivo apresentaram Apgar de primeiro minuto menor que 6 mais freqüentemente (p<0.05), com 8 casos, que aqueles atendidos com parto vaginal espontâneo e fórcipe de alívio, com 4 casos cada. Os neonatos atendidos com fórcipe apresentaram peso significativamente maior (p<0.05), com média de 3146 gramas. Em nossa amostra o uso do fórcipe mostrou-se seguro.Fórcipe - Parto vaginal - Resultados Gestacionais

B036RAZÕES PARA O ABSENTEÍSMO EM UNIDADE DOCENTE-ASSISTENCIAL PEDIÁTRICA NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS – SPPatrícia Negrão (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Carlos Roberto Soares Freire de Rivorêdo (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

Um aspecto importante da avaliação de serviços trata-se da avaliação da qualidade que pode ser verificada pela opinião dos usuários. Neste sentido, o absenteísmo aponta para o grau de adesão ao serviço e, indiretamente, para sua qualidade. Esta investigação objetiva esclarecer as razões pelas quais alguns dos usuários do serviço de pediatria do Centro de Saúde Faria Lima – CSFL (PMCampinas) faltam a consultas agendadas. Para tanto, planeja definir características desses usuários, através da aplicação de questionários à totalidade dos faltosos em quatro meses a partir de abril de 2002, comparando esta população a igual número de presentes. Em outro momento, almeja aprofundar questões surgidas durante a análise do material quantitativo, através da aplicação de entrevistas semi-estruturadas e sua análise temática. Para a fase quantitativa do projeto está sendo utilizado o software EpiInfo 6.0 e para a qualitativa, o software Ethnograph 5.0. Espera-se obter dados que apontem razões e elementos que subsidiem intervenções no nível local para o CSFL e outras semelhantes. A coleta de dados da pesquisa iniciou-se em janeiro de 2002. Em virtude das dificuldades encontradas com o questionário idealizado, esta coleta transformou-se em fase piloto e permitiu a adequação do instrumento para coleta posterior que se concretizou a partir de abril de 2002. Os dados estão em fase de análise, tanto do piloto quanto do primeiro mês de coleta efetiva. Sua apresentação, portanto, tem caráter preliminar.Consulta Médica - Pediatria - Absenteísmo

B037AVALIAÇÃO DA EXCREÇÃO URINÁRIA DE PROTEÍNAS: CONTRIBUIÇÃO PARA A IDENTIFICAÇÃO DE LESÃO RENAL SUBCLÍNICA EM INDIVÍDUOS EXPOSTOS À CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL POR METAIS PESADOS Marco da Cunha Pinho (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Célia Regina Garlipp (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

Este estudo visa estabelecer um perfil da excreção urinária de proteínas (origem glomerular e/ou tubular), arsênio (As) e mercúrio (Hg), e da concentração sangüínea de chumbo (pPb), em adultos e crianças expostos à contaminação ambiental por metais pesados. Foram obtidas e analisadas amostras de sangue e urina de 392 indivíduos provenientes de duas regiões distintas do Vale do Ribeira, divididos em GRUPO I (maior risco): 333 adultos e crianças moradores de regiões próximas às minas e rios e GRUPO II: 59 crianças de áreas distantes dos rios. Concentrações urinárias de proteína total (Prot), creatinina (Crea), As e Hg, albumina (Malb) e alfa-1- microglobulina (A1M), foram respectivamente medidas por automação bioquímica, absorção atômica e nefelometria. As relações Prot/Crea, Malb/Crea e

A1M/Crea foram calculadas. Níveis de chumbo (Pb) foram dosados em amostras de sangue total (absorção atômica). Os valores obtidos foram (Grupo I x Grupo II) :Prot/Crea (3,4% x 1,7%), Malb/Crea (9,0% x 5,1%), A1M/Crea (7,5% x 3,4%), Pb (15% x 10,2%), As (28,8% x 8,5%), Hg (5,7% x 3,4%.). Os resultados sugerem um aumento significativo do arsênio urinário e uma maior freqüência de alteração nos perfis de excreção de proteínas no Grupo I. Não observamos relação entre acometimento renal e níveis elevados dos metais pesados. Para se inferir causalidade, uma análise seqüencial parece adequada, pois melhor dimensiona o efeito nefrotóxico da exposição crônica a esses metais. Lesão renal - Metais Pesados - Exposição Ambiental

B038SENTIMENTO DO PACIENTE HOSPITALIZADO FRENTE À INVASÃO DO ESPAÇO TERRITORIAL E PESSOALRenata Cristina Gasparino e Profa. Dra. Edinêis de Brito Guirardello (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

O indivíduo quando é submetido à uma internação hospitalar, distancia-se do seu convívio familiar. Além de estar num ambiente com diferentes normas e rotinas pré-estabelecidas, também tem que passar a conviver com pessoas estranhas ao seu meio. A internação pode acarretar sentimentos negativos, por parte dos pacientes, decorrentes das constantes invasões sofridas dentro do seu espaço pessoal e territorial. Entretanto, esses sentimentos nem sempre são identificados pelos enfermeiros. Portanto, propomo-nos neste estudo, identificar os sentimentos dos pacientes internados numa Unidade de Clínica Médica e Cirúrgica, no que corresponde à invasão do seu espaço pessoal e territorial. A identificação desses sentimentos possibilitará aos enfermeiros promover uma assistência de melhor qualidade, respeitando os sentimentos desses indivíduos. Invasão - Espaço Pessoal - Espaço Territorial

B039PROCESSO SAÚDE-DOENÇA E TRABALHO: AS REPRESENTAÇÕES NA LITERATURA CIENTÍFICAAna Lídia de Lucca Ribeiro (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Eliete Maria Silva (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

O modo de produção, a divisão do trabalho, a luta pelo poder e pela inserção na sociedade influenciam as relações que os indivíduos estabelecem entre si e com a sociedade. Deste modo, percebemos que os fatores inerentes a condição de trabalho influenciam e até mesmo determinam o processo saúde doença. O estudo bibliográfico buscou entender como a literatura

científica da área da Saúde aponta e concebe a relação entre o processo saúde-doença e o trabalho. A pesquisa bibliográfica foi feita através do LILACS - BIREME, por campos (por exemplo, palavras e descritor de assuntos) e que indicou ao todo 81 trabalhos. Destes, foram excluídas as bibliografias de Anais, Conferências, Dissertações, Teses e livros. Optamos pela utilização de artigos em língua portuguesa entre 1990 e 2001, o que resultou em 56 trabalhos analisados. Dos selecionados as revistas com maior número de trabalhos foram: Caderno de Saúde Pública, Texto e Contexto de Enfermagem e Revista de Terapia Ocupacional. Para a leitura e análise elaboramos uma ficha de leitura. Os trabalhos foram classificados quanto a tipologia da obra: reflexão teórica (43) ou pesquisa (13). Os artigos de reflexão teórica foram caracterizados quanto ao tema (monográfico ou panorâmico) e quanto a vertente (sociológica, antropológica, psicológica, experimental, epidemiológica e complexa). Os artigos de pesquisa foram classificados quanto à abordagem, à utilização de resultados ou níveis de investigação, aos objetivos, aos procedimentos de coleta e às fontes de informação. O estudo bibliográfico analisou o processo saúde-doença como fenômeno relacionado à história e à estrutura social do indivíduo. Explorou os conceitos de representações sociais e teorias científicas, com o intuito de contextualizá-los.Trabalho - Processo Saúde-Doença - Representações Sociais

B040CONSERVAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS EM NÍVEL LOCAL NA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE CAMPINASEvani Savi do Prado (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Eliete Maria Silva (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

Esta pesquisa objetiva verificar a operacionalização das normas de conservação de imunobiológicos preconizadas pelo Ministério da Saúde (MS) na rede pública de Campinas-SP nos Centros de Saúde (CS) e analisar as possíveis causas da situação verificada, direcionando-se à leitura de temperatura dos refrigeradores estoque e sua utilização, e à importância atribuída pelos responsáveis. O campo de pesquisa foi definido através de levantamento prévio dos CSs que mais notificaram alteração de temperatura à Direção Regional de Saúde XII – Campinas. Observou-se, portanto a maior freqüência de alterações no Distrito Norte, composto por oito CSs. Como método de coleta de dados foi utilizada entrevista ao funcionário responsável pelo funcionamento da sala de vacina em cada CS, com nove questões abertas a respeito de sua formação profissional, treinamento, supervisão e controle da temperatura, e uma segunda parte composta por questões relativas à cadeia de frio,

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também contemplada através da observação direta. A análise dos dados evidencia que apesar da carência de treinamento específico para atuação em sala de vacina, o profissional considera importante o controle da temperatura. Todos os observados dominam a técnica de leitura do termômetro (de máxima e mínima) e referem como parâmetro para controle da temperatura o valor preconizado pelo MS (2º- 8ºC). Em dois refrigeradores foram encontrados medicamentos e em um produtos alimentares. Em todos os locais pesquisados o responsável pela sala de vacina era o auxiliar de enfermagem sob a supervisão de uma enfermeira.Conservação de Imunobiológicos - Cadeia de Frio - Organização dos Serviços de Saúde

B041O USO DA TÉCNICA DE “VIGNETTES” NA INVESTIGAÇÃO DE SABERES E VALORES NA SUPERVISÃO DO TRABALHO DE ENFERMAGEMMaíra Libertad Soligo Takemoto (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Eliete Maria Silva (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

Nesse estudo, com revisão bibliográfica e trabalho de campo, avaliamos a viabilidade da utilização das “vignettes” como estratégia de investigação da supervisão de enfermagem em saúde coletiva. As “vignettes” são pequenas histórias representando uma situação hipotética, acompanhadas de perguntas abertas, que buscam apreender o julgamento e o significado que o entrevistado atribui nas situações apresentadas. As “vignettes” ofereceram uma aproximação maior à prática, evitando a preocupação das respondentes em opinar, uma vez que emitiam suas respostas em relação às situações vivenciadas por personagens e não por si mesmas, possibilitando que apontassem alternativas de ação próximas de como acreditam que “deveria ser” a resolução daquela situação prática, o que reflete seus saberes e valores. O trabalho de campo teve como espaço a rede de Centros de Saúde de Campinas. Foram entrevistadas 12 enfermeiras, com idades entre 26 e 46 anos. As “vignettes” foram utilizadas em entrevistas gravadas e transcritas na íntegra e abordam situações de supervisão referentes à partilha de novos projetos de trabalho com antigos funcionários, divisão de tarefas, divisão do trabalho e formação profissional e operacionalização de conhecimentos adquiridos em treinamento. Tanto em relação às habilidades de entrevistadora quanto em relação ao maior conhecimento da rede básica de saúde a IC foi relevante. Em relação à estratégia metodológica estudada os dados obtidos indicam tratar-se de proposta viável e adequada para o estudo de atividades práticas que implicam o posicionamento pessoal, minimizando os vieses comuns em pesquisa que

envolvem saberes e valores pessoais, além dos técnico-profissionais.Supervisão de Enfermagem - Prática Profissional - Pesquisa Qualitativa

B042NÍVEIS SÉRICOS DO ÍON MAGNÉSIO EM CRIANÇAS CONSTIPADAS EM TRATAMENTO COM HIDRÓXIDO DE MAGNÉSIOMárcia Elisabete Morita (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Elizete Aparecida Lomazi da Costa Pinto (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

As crianças constipadas atendidas em hospitais universitários caracterizam-se por apresentar constipação grave, complicada com distensão retal e escapes fecais. No tratamento destes pacientes quase sempre é necessária a administração de hidróxido de magnésio em doses altas e por longos períodos. Na literatura consultada (MEDLINE 1970-2002), não se identificou informação sobre a segurança do uso prolongado da droga no tratamento da constipação em crianças. Com o objetivo de avaliar a segurança desta medicação foram avaliados os níveis séricos de magnésio em 54 crianças constipadas em terapêutica empregando o hidróxido de magnésio acompanhadas no ambulatório de Gastroenterologia Pediátrica do Hospital de Clínicas da UNICAMP. A dosagem dos níveis séricos de magnésio por método colorimétrico detectou 30 casos (55,5%) de hipermagnesemia leve. Não houve relação entre a presença de hipermagnesemia e o tempo de uso (p=0,09) ou a dose ingerida da medicação (p=0,628). Concluímos que o uso de hidróxido de magnésio quando utilizado nas doses terapêuticas recomendadas para tratamento de constipação grave em crianças pode estar associado a hipermagnesemia leve.Constipação - Hipermagnesemia - Hidróxido de Magnésio

B043MOTILIDADE ESOFÁGICA EM CRIANÇAS COM ESTENOSE CÁUSTICA DO ESÔFAGOTatiana Kores Dorsa (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dra. Elizete Aparecida Lomazi da Costa Pinto (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

A ingestão acidental de cáusticos é uma ocorrência freqüente entre crianças brasileiras. Manometria esofágica foi realizada em 17 crianças (4,9 2,9 anos) com estenose esofágica secundária a ingestão de soda cáustica. O objetivo do estudo foi avaliar a motilidade do esôfago nessa condição. O estudo manométrico foi realizado com sistema de perfusão capilar, acoplado a software específico para registro e análise do traçado. O estudo foi realizado entre 5 meses e 9,5 anos após o

acidente. As variáveis manométricas foram comparadas a dados de grupo controle (n = 5). Das 17 crianças com estenose, onze referiam disfagia, 6 realizavam dilatação regular do esôfago e 7 realizaram previamente fundoplicatura. Aperistalse esofágica foi observada em 14 pacientes. A amplitude média das ondas contráteis (47,97 40,66 mmHg) foi inferior no grupo com estenose comparado ao controle (97,9 23,7 mmHg), p<0,01. A duração média das contrações foi maior no grupo com estenose (6,7 2,4 s), em relação ao grupo controle (1,6 0,1 s), p<0,01. O estudo manométrico correlacionou-se de maneira significativa com a queixa de disfagia. Nas crianças avaliadas, a estenose cáustica esteve associada a alterações significativas da motilidade esofágica. Motilidade - Esôfago - Criança

B044AVALIAÇÃO DA EVOLUÇÃO DE PACIENTES PORTADORES DE MEGACÓLON CHAGÁSICO OPERADOSMaura Alessandra Alambert (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Eros Antonio de Almeida (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

Este trabalho visa a analisar a evolução clínica e radiológica de pacientes operados de megacólon chagásico, avaliando a eficácia dos procedimentos corretivos mais comumente empregados, baseando-se nos índices de melhora ou de recidiva dos sintomas. Sessenta e cinco indivíduos foram selecionados para o estudo de um total de 3.000 pacientes acompanhados no HC-Unicamp por doença de Chagas. Destes, 22 tiveram seus prontuários revisados. Os pacientes foram analisados sob os seguintes parâmetros, sendo obtidos os resultados a seguir: 1) sintomas antes da cirurgia: 16 pessoas (80%) apresentavam constipação (variando de 3-15 dias), 9 (45%) cólicas abdominais, 6 (30%), dor e/ou esforço à evacuação; 2) medicações em uso antes da intervenção: 11 indivíduos (55%) usavam laxantes, 8 (40%) faziam lavagens intestinais e 3 (15%) não usavam medicação; 3) técnica cirúrgica: colectomia a Duhamel-Haddad, em 10 casos (50%); 4) tempo de pós-operatório: 11 pacientes (55%) tinham sido operados há mais de 10 anos; 5) sintomas pós-intervenção: 13 pacientes (65%) ficaram assintomáticos, 4 (20%) não tiveram melhora; 6) medicações após a cirurgia: 11 (55%) suspenderam a medicação; 7) enema opaco: 18 (90%) não tinham exame recente (feito há menos de 2 anos), 1 exame normal, 1 apresentava megacólon recidivado; 8) 2 pacientes (10%) foram operados por quadro agudo de obstrução, não tendo sido incluídos na análise por não se tratar de cirurgia eletiva. Os dados obtidos até o momento indicam que as cirurgias empregadas propiciam melhora significativa do quadro de megacólon chagásico. Os demais prontuários estão

sendo revisados e os novos resultados serão incluídos nesta pesquisa.Doença de Chagas - Megacólon Chagásico - Cirurgia

B045EXPOSIÇÃO AGUDA AOS DERIVADOS IMIDAZOLÍNICOS EM CRIANÇASSanja Dragosavac (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Fábio Bucaretchi (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

Os derivados imidazolínicos são aminas simpatomiméticas usadas como descongestionantes tópicos nasais e oculares. Sua ação terapêutica decorre da estimulação dos receptores 2 adrenérgicos periféricos das mucosas. A estimulação dos receptores 2 adrenérgicos centrais, no entanto, pode resultar em depressão neurológica e respiratória e bradicardia, principalmente em crianças. O objetivo desse estudo foi efetuar uma análise retrospectiva dos casos de exposição aguda aos derivados imidazolínicos em crianças com idade < 15 anos, atendidas pelo Centro de Controle de Intoxicações (CCI-FCM–UNICAMP), no período de jan.1994 a dez.1999. Foram atendidas 104 crianças nesse período, das quais 72, acompanhadas até a resolução do quadro clínico, foram incluídas no estudo. A idade variou de 2m-12 a (med=21m, média +/- DP=26+/- 23m) sendo 51,4% femininos e 48,6% masculinos. A via de exposição foi oral em 46 casos, nasal em 24 e desconhecida em 2. Dos 72 pacientes estudados, 15 permaneceram assintomáticos, a maioria desses exposta à fenoxazolina (N=13). Dos 57 pacientes que apresentaram manifestações clínicas, a grande maioria foi determinada pela nafazolina (N=47), sendo sonolência (N=34), sudorese (N=20), palidez (N=17), hipotermia (N=16) e bradicardia (N=13) as mais frequentemente observadas. A maioria dos pacientes apresentava se assintomática após 24h da exposição. Não houve óbitos.O uso das medicações contendo derivados imidazolínicos deve ser evitado em menores de 2 anos, principalmente a nafazolina. Ensaios clínicos devem ser realizados para avaliar a real eficácia desses produtos, a fim de estabelecer doses seguras para o uso pediátrico.Pediatria – Derivados imidazolínicos - Intoxicação

B046ALTERAÇÃO DE SINAL HIPOCAMPAL (SHIP) EM PACIENTES COM EPILEPSIA DE LOBO TEMPORAL MESIAL FAMILIAR (ELTMF)Ana Carolina Coan (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Fernando Cendes (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

Objetivos: Descrever anormalidades de SHip em ressonância magnética em pacientes com ELTMF

Projetos da Área de Ciências Biológicas

utilizando um método simplificado. Métodos: Selecionamos 165 indivíduos com ELTMF ou parentes assintomáticos de 36 famílias. A quantificação de SHip foi realizada através de cortes coronais de imagens T1-IR e T2, utilizando o programa NIH-image, disponível na Internet. O SHip foi considerado anormal quando acima (T2) ou abaixo (T1-IR) de 2 DP da média do grupo controle (23 indivíduos sadios). Analisamos o sinal de todo o hipocampo (média de todas as imagens–SHipTotal) e apenas o hipocampo anterior (três primeiras imagens–SHipAnt). Comparamos, ainda, SHip com análise volumétrica dos hipocampos. Resultados: Encontramos alteração significativa no SHipTotal tanto à esquerda quanto à direita. Imagens T1-IR mostraram mais anormalidades do que imagens T2, sobretudo na análise do SHipAnt. Comparando SHip com a análise volumétrica, houve relação significativa à direita e à esquerda. Conclusões: O uso do programa NIH é um método eficiente e simplificado para detectar e lateralizar a patologia hipocampal, incluindo alterações bilaterais. O uso de imagens T1-IR e T2 associadas aumenta a sensibilidade de detecção de anormalidades.Epilepsia - Ressonância Magnética - Sinal Hipocampal

B047VOLUME HIPOCAMPAL EM PACIENTES COM EPILEPSIA DE LOBO TEMPORAL MESIAL (ELTM) E CALCIFICAÇÕES POR NEUROCISTICERCOSE (NC)Cilene Nogueira da Gama (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Fernando Cendes (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

A presença de NC é frequentemente observada em pacientes com epilepsia, mas seu verdadeiro papel na epileptogênese não está definido. O objetivo deste trabalho foi quantificar os volumes hipocampais(VHc) em um grupo de pacientes com ELTM e NC, em acompanhamento no HC UNICAMP, divididos em 3 grupos: 1) ELTM com TC normal, 2) ELTM com NC nas regiões temporais e3) ELTM com NC extra-temporal. Volumetria hipocampal foi realizada em cortes coronais T1-IR de 3mm, com delineação manual através do programa NIH Image. Determinamos o VHc corrigido pela variação no volume intracraniano total e o índice de assimetria (IA) para cada indivíduo (menor/maior hipocampo). VHc ou IA menor que 2 desvios-padrão da média do grupo controle foram considerados anormais. Estudamos 27 pacientes com idade média de 39 anos, sendo 16/27 (59%) com crises refratárias. Atrofia hipocampal (AH) unilateral foi identificada em 17/27 (63%) pacientes. Não houve diferença nos VHc entre os 3 grupos, mas a AH foi mais severa em pacientes com crises refratárias. Encontramos um grande número de pacientes com AH e NC, sem diferenças na distribuição da AH quanto à presença e localização das

NC. A associação de AH mais severa e crises refratárias sugere que NC é apenas uma comorbidade. Epilepsia de Lobo Temporal - Neurocisticercose - Atrofia Hipocampal

B048MUTAÇÕES NO GENE HFE: FREQÜÊNCIA EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA E ASSOCIAÇÃO COM RESISTÊNCIA A EPO-RHUFernando Vieira Perícole de Souza (Bolsista CNPq) e Prof. Dr. Fernando Ferreira Costa (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

Anemia é complicação mais freqüente em pacientes com insuficiência renal crônica (IRC), devido redução de produção de eritropoetina. Com o surgimento do hormônio recombinante (Epo-rHu), associado à reposição endovenosa de ferro, houve melhora da qualidade de vida. Contudo, alguns pacientes não apresentam resposta esperada, talvez por alterações no metabolismo do ferro. Uma das doenças genéticas mais comuns do metabolismo do ferro é hemocromatose hereditária (HHC), caracterizada por mutações no gene HFE, que por acúmulo de ferro pode causar cirrose, insuficiência endócrina e/ou cardíaca. Nossos objetivos foram estimar as freqüências das mutações mais comuns do gene HFE: C282Y e H63D em pacientes com IRC de diversas etiologias, correlacionando-se com evolução clínica. Foi extraído DNA genômico, seguido de PCR e digestão enzimática. Resultados: 190 pacientes, sendo 112 homens (59 %) e 79 mulheres (41%) e 154 indivíduos brancos (81%) e 36 não brancos (19%). As mutações apresentaram frequências de 1,58% para C282Y (1,62% no grupo de brancos e 1,39% nos mestiços) e 12,37% de H63D (13,6% e 6,9%,respectivamente), com freqüências similares à população geral. Estes dados sugerem que as mutações no gene HFE provavelmente não tem associações com a resposta ao tratamento de IRC com eritropoetina.HFE - IRC - Anemia

B049AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA EM COLESTASE NEONATALCamila Carbone Prado (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Gabriel Hessel (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

As doenças hepáticas crônicas na infância freqüentemente levam a desnutrição e déficit de crescimento. O objetivo desse trabalho foi avaliar o estado nutricional e o padrão de crescimento em crianças com colestase intra-hepática (CIH) e colestase extra-hepática (CEH). O estudo foi retrospectivo onde foram revistos os prontuários de 144 pacientes com colestase neonatal atendidos no Serviço de

Gastroenterologia Pediátrica do HC da Unicamp durante o período de 1980 a 2001 e de acordo com o diagnóstico anatômico classificados em 2 grupos: Grupo 1, pacientes com CIH e Grupo 2, pacientes com CEH. Os valores de peso e estatura foram obtidos em 4 momentos: 1º ) na 1ª consulta realizada até o 4º mês de vida, 2º) entre o 5º e o 7º mês, 3º) entre o 8º e o 10º mês e 4º) entre o 11º e 13º mês. Para os pacientes do grupo 1 houve diferença significativa do Z-escore para peso entre T2XT3 e entre T1XT4. Para os do grupo 2 entre T1XT2 e T1XT4 e houve diferença entre os grupos no T3 e T4. Em relação ao Z-escore para estatura, houve diferença significativa no grupo 1 entre T3XT4 e T1XT4. Para os do grupo 2 entre T1XT2 e T1XT4 e houve diferença entre os grupos no T3 e no T4. Conclusões: As diferenças de peso e estatura entre os grupos tornaram significativas a partir da 3ª medida, sendo o déficit mais acentuado no grupo extra-hepático. Nesse grupo, há evidência de que o agravo pôndero-estatural se instala entre o 1º e 2º momento.Colestase-Neonatall - Nutrição - Crescimento

B050EPIDEMIOLOGIA DA ATRESIA DE VIAS BILIARES EXTRA-HEPÁTICA Priscila Tatiana Gonçalves (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Gabriel Hessel (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

A atresia de vias biliares extra-hepática (AVBEH) é uma causa importante de colestase neonatal. Há duas formas da doença: embriônica e adquirida. A etiopatogenia da doença é pouco conhecida. O objetivo desse estudo foi fazer uma análise epidemiológica dos casos de AVBEH diagnosticados no HC-Unicamp durante o período de 1981 a 2000. Foi realizada análise dos prontuários de 63 pacientes e coletados os seguintes dados: 1. História de infecção na gravidez, 2. Pesquisa de sorologia na criança, 3. Anomalias congênitas associadas, 4. Data de nascimento e 5. Idade da 1ª consulta no HC. Os resultados foram: 15 mães apresentavam história relacionada com infecção na gravidez e 14 pacientes apresentavam sorologia positiva, sendo a mais freqüente para citomegalovírus (12). As anomalias congênitas estiveram presentes em 9 pacientes sendo a maioria relacionada com problemas cardíacos. A época de nascimento do ano que concentrou a maior parte dos casos foi no inverno e primavera e a média de idade da 1ª consulta no HC foi de 86 dias. Conclusões: 1. A freqüência de sorologia positiva para citomegalovírus foi elevada, 2. As má-formações associadas foram de 14,3% e indicam a forma embriônica de atresia, 3. A maior parte de crianças com a doença nasceram no inverno e primavera e 4. A idade da 1ª consulta no HC foi tardia, considerando a necessidade de tratamento cirúrgico precoce.

Epidemiologia – Atresia – Vias Biliares

B051AMBIGÜIDADE GENITAL: 12 ANOS DE ATENDIMENTO INTERDISCIPLINARFrancisco de Andrade Machado Neto (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Gil Guerra Júnior (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

O Grupo Interdisciplinar de Estudos da Determinação e Diferenciação do Sexo (GIEDDS) do HC – UNICAMP, criado em 1989, prioriza o diagnóstico preciso e precoce dos casos de ambigüidade genital (AG). Os objetivos deste estudo foram caracterizar os pacientes com AG atendidos no GIEDDS de 1996 a 2001; avaliar este atendimento; e comparar estes dados com os de GUERRA JR. (1997). Foram analisados retrospectivamente os prontuários de 91 casos de AG acompanhados no ambulatório do GIEDDS entre 01/1996 e 12/2001. Na análise destes casos não se encontrou diferenças estatísticas com os dados dos 163 casos do estudo de GUERRA JR., portanto os 254 casos foram agrupados. A maioria apresentava, à primeira consulta, sexo social previamente definido, predominantemente masculino; idade superior a 1 ano e baixo nível sócio-econômico. Cerca de 50% apresentavam pseudo-hermafroditismo (PH) masculino, e os outros 50% divididos, de modo praticamente eqüitativo, entre PH feminino, distúrbios gonadais e outras patologias. A grande maioria passou a ter sexo de criação e diagnóstico etiológico definidos antes de 12 meses de acompanhamento e procedimento cirúrgico corretivo realizado antes de 24 meses, períodos considerados ideais se todos os pacientes fossem encaminhados no período neonatal. Portanto, o GIEDDS agilizou o diagnóstico e a conduta destes casos, porém o encaminhamento inicial continua sendo tardio.Ambigüidade Genital – Interdisciplinariedade - Gônadas

B052MIELOPOESE EM CAMUNODONGOS TRATADOS COM EXTRATO DE CHLORELLA VULGARIS E SUBMETIDOS AO ESTRESSE DE CONTENÇÃO E FRIOJúlia de Souza Queiroz (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Giselle Zenker Justo (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

Estresse pode ser definido como uma condição complexa e dinâmica na qual a homeostase é perturbada, com impacto significativo na resposta imune em geral. O estresse altera o número e a capacidade funcional das células mielóides e linfóides, assim como a liberação de citocinas. O extrato da alga verde Chlorella vulgaris (ECV) é considerado um

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modificador da resposta biológica, cujos efeitos sobre a produção e liberação seletiva das células da medula óssea na circulação são fundamentais para suas atividades biológicas. Neste trabalho, estudamos os efeitos do ECV sobre o crescimento e diferenciação de precursores hematopoéticos da medula óssea (CFU-GM) de camundongos submetidos ao estresse de contenção e frio, utilizando-se a técnica de cultura clonal em meio semi-sólido. Nossos resultados confirmaram evidências da literatura sobre a inibição da hematopoese medular induzida pelo estresse. O tratamento dos animais com 50 mg/kg de ECV (p.o.) por 5 dias, previamente ao estresse, foi capaz de reverter a supressão do crescimento de CFU-GM, induzida pelo estresse. Estes fatos em conjunto corroboram estudos recentes que apontam para um controle integrado do sistema hematopoético pelo sistema nervoso e sugerem uma ação profilática para esta alga em situações de estresse.Chlorella vulgaris - Estresse - Hematopoese

B053SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE: A POSSÍVEL CO-GESTÃO EM UNIVERSIDADE PÚBLICAGilson Gehring Júnior (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Heleno Rodrigues Corrêa Filho (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

A implantação da política neoliberal trouxe corte de gastos e deterioração ao setor saúde. Consequentemente houve defasagem do sistema de saúde, ajudando a criar demanda ao setor privado. Para valorizar o setor público de saúde, este trabalho buscou adequar um sistema de co-gestão para a promoção e assistência à saúde dos servidores da Universidade Estadual de Campinas(Unicamp). Foram obtidos, junto a equipe de investigadores/autores do LAPE(Laboratório de Aplicações de Epidemiologia), dados acerca da utilização e demanda de serviços de saúde no campus da Unicamp referidos pelos próprios servidores em inquérito realizado na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) em 1998. Como co-gestão é administração em sociedade, este modelo propõe a participação dos servidores da UNICAMP, da administração da Universidade e dos profissionais da saúde tomando decisões que visem a promoção da saúde e do bem-estar do trabalhador como compromisso social. O modelo proposto necessita ser implantado e sua eficácia avaliada e analisada. Saúde Pública - Pesquisa sobre Serviços de Saúde - Necessidades e Demanda de Serviços de Saúde

B054

LICENÇAS POR MOTIVO DE SAÚDE E CAPACIDADE PARA O TRABALHOGisele Cristina Gentil (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Heleno Rodrigues Corrêa Filho (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

Buscou-se avaliar a Capacidade para o Trabalho dos funcionários da Unicamp com afastamento médico durante o período de 2001/2002, que retornaram ao trabalho. Objetivo: descobrir se as licenças influenciam na perspectiva que o trabalhador possui de continuar exercendo suas funções em um futuro próximo. Comparou-se a capacidade deste grupo com a de funcionários não submetidos afastamentos. Aplicou-se o auto questionário ICT – “Índice de Capacidade para o Trabalho”(TUOMI et. al.) a 66 trabalhadores, sendo 33 com absenteísmo médico e 33 que não sofreram tal afastamento, utilizando-se pela metodologia caso-controle. Os resultados preliminares tendem a indicar que os trabalhadores que apresentam licenças médicas de longa duração, se demonstram menos confiantes sobre sua perspectiva de capacidade para o trabalho do que os afastados por curtos períodos. Logo, constata-se os afastamentos podem influenciar na visão que o profissional constrói sobre sua capacidade de trabalho.Aabsenteísmo - Licença Médica - Avaliação da Capacidade de Trabalho

B055SISTEMAS PRIVADOS DE SAÚDE: A POSSÍVEL CO-GESTÃO EM CAMPUS DE UNIVERSIDADE PÚBLICAStuart Enes Soares (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Heleno Rodrigues Corrêa Filho (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

O processo de reformulação das políticas de saúde foi significativo nas últimas décadas. O aumento da demanda e da pressão sobre serviços públicos de saúde, decorrente de um processo de universalização que emergiu da Reforma Sanitária, não incluiu a incorporação satisfatória de novos recursos. Na Unicamp, muitos servidores acabaram adquirindo serviços complementares como forma de ter maior segurança e garantia de atendimento mesmo tendo o SUS (Sistema Único de Saúde) como prestador de serviço gratuito e universal. A co-gestão representa a idéia de articulação de um modelo assintencial local no qual a Universidade, os servidores e os profissionais de saúde possam participar juntos da gestão e, portanto direcionar melhor as ações de saúde. Através da análise de um estudo sobre demanda e utilização de serviços de saúde realizado no campus por Corrêa-Filho et al (2001) e de consultas bibliográficas sobre o tema, o presente trabalho procura propor e fundamentar a possibilidade de co-gestão em Universidade Pública. Por considerar que os servidores

representam uma população capaz de pagar por assistência médica supletiva, que não há objetivo de lucro, que haverá maior facilidade de acesso, que a Universidade Pública dispõe de meios para a implantação deste modelo e que a saúde de seus funcionários é de seu interesse sugere o modelo co-gerido como a melhor alternativa.Políticas de Saúde – Serviços de Saúde – Saúde Pública

B056ANÁLISE MOLECULAR EM PACIENTES COM ATAXIA DE FRIEDREICHAndréa Paula Ferreira Rosa (Bolsista SAE/PRG), Marilza S. Silva, Tiago L. Laurito e Profa. Dra. Íscia Lopes Cendes (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

A Ataxia de Friedreich (AF) é uma doença neurodegenerativa do sistema nervoso central. Caracteriza-se por disfunção cerebelar manifestada por ataxia da marcha, incoordenação e disartria. A transmissão ocorre de forma autossômica recessiva (AR), tendo sido localizadas mutações no gene 25. Aproximadamente 97% a 98% dos pacientes com AF são homozigotos para a expansão de um trinucleotídeo (GAA)n. Esse estudo tem como objetivo correlacionar o genótipo (tipo e características moleculares das mutações) e as várias características fenotípicas presentes. O DNA é extraído a partir de amostras de sangue. A genotipagem é realizada pela técnica de amplificação por PCR. As amostras são aplicadas em gel de agarose a 0,8% e a eletrofores é realizada a 100 v por 4 horas. A visualização é feita através de coloração por brometo de etídeo. O tamanho dos alelos normais e expandidos é estimado através da comparação da migração dos produtos de PCR e marcadores de peso molecular. Ao longo dos últimos 5 anos foram genotipados 123 indivíduos, perfazendo 65 famílias não relacionadas. Dentre as 65 famílias não relacionadas, 9 apresentaram alelos (GAA)n expandidos no gene 25 -, indicando uma freqüência de AF em torno de 13% em nossa amostra. Os alelos expandidos variavam de 340 à 1370 unidades (GAA)n. Já os alelos normais se apresentaram pouco polimórficos, com 72% dos indivíduos apresentando 7 unidades (GAA)n. Uma correlação inversa significativa entre a idade de início da doença e o tamanho do alelo (GAA)n expandido menor foi encontrada, r = -0,7; r 2 = 0,49 e p = 0,037. Em conclusão, todos os pacientes com AF apresentaram alelos (GAA)n expandidos e nenhum alelo normal, excluindo a presença de uma mutação pontual no gene 25 . Desta forma, o teste molecular para AF atua como ferramenta importante na confirmação do diagnóstico clínico em pacientes com ataxia autossômica recessiva.Ataxia de Friedreich - Expansão de Tripleto GAA - Doenças Neurodegenerativas

B057IDENTIFICAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO GENE SOD1 EM PACIENTES BRASILEIROS COM ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA FAMILIALJoão Paulo Lima (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Íscia Lopes Cendes (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

Esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta primariamente neurônios motores. A maioria dos casos é esporádica, mas 10-15% dos pacientes possuem parentes afetados, constituindo a forma familial. Dentre os casos familiais, 20% está associado a mutações do gene SOD1, presente no cromossomo 21q22.1-22.2. Este estudo objetiva identificar, por análise de DNA, mutações do gene SOD1 em pacientes brasileiros portadores de ELA familial. Como triagem inicial para detecção de mutação nos exons do gene SOD1, fez-se uso da técnica “Single Strand Conformation Polimorphism” (SSCP). Ao identificar-se alterações migratórias entre amostras de controles e de pacientes, estas forão seqüenciadas. Já examinamos amostras de seis famílias não relacionadas, em cujos membros há casos de ELA. Através de SSCP detectamos variação migratória que indica possibilidade de mutação em um paciente. No presente, estamos realizando o sequenciamento da região suspeita do gene SOD1. Buscamos ainda ampliar nossa casuística, ao estimular outros serviços a nos referir pacientes ou enviar amostras. Acreditamos que este estudo possa contribuir, através de melhor informação, para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e familiares que sofrem com esta terrível doença.Esclerose Lateral Amiotrófica – SOD1 – Mutação

B058ANÁLISE MOLECULAR EM PACIENTES COM ATAXIAS ESPINOCEREBELARES AUTOSSÔMICAS DOMINANTESRenata Gebara De Grande Di Sessa (Bolsista SAE/PRG), Marilza S. Santos e Profa. Dra. Íscia Lopes Cendes (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

As ataxias espinocerebelares (AEC) são doenças neurodegenerativas, geralmente familiares, crônicas e progressivas, sendo manifestadas clinicamente por alterações do equilíbrio e disartria, problemas na deambulação e coordenação motora dos membros. Para as formas autossômicas dominantes várias mutações já foram identificadas e consistem na expansão de trinucleotídeos CAG acima de 40 unidades. O tipo de AEC depende do loci onde se encontra a mutação. O objetivo deste projeto é testar as

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mutações por amplificação do tripleto CAG em um grupo de pacientes com diagnóstico clínico de ataxia espinocerebelar de herança autossômica dominante. Para tanto, é necessária a extração do DNA genômico do sangue coletado dos pacientes identificados, genotipagem e eletroforese das amostras, seguida de transferência das amostras para um suporte sólido, hibridização com uma sonda de DNA-CAG marcada e, por fim exposição da membrana para auto-radiografia. Analisamos, até o momento, 20 pacientes não relacionados portadores de AEC, desses apenas um paciente apresentou a mutação SCA 3. Concluímos que o diagnóstico molecular das AEC autossômicas dominantes é bastante dificultado pela presença de heterogeneidade genética e que a mutação mais freqüentemente encontrada na nossa população é a SCA3.Ataxias - Mutações - Heterogeneidade

B059DIAGNÓSTICO MOLECULAR DA DOENÇA DE HUNTINGTON EM UMA AMOSTRA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA: UMA EXPERIÊNCIA DE 5 ANOSTiago Luders Laurito (Bolsista PIBIC/CNPq), Teresa Lima e Silva, Marilza Santos Silva, Andrea Paula Ferreira Rosa, Profa. Dra. Carmen Bertuzzo e Profa. Dra. Íscia Lopes Cendes (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

A doença de Huntington (HD) é uma afecção neurodegenerativa autossômica dominante caracterizada por movimentos involuntários coreiformes, distúrbios emocionais e demência. O início dos sintomas ocorre em torno dos 40 anos. A HD está associada a uma expansão trinucleotídica polimórfica CAG na porção 5' do gene IT15. Indivíduos normais apresentam alelos que variam de 8 a 35 CAGs. Indivíduos afetados possuem alelos com mais de 40 CAGs. OBJETIVOS: Caracterização molecular da expansão (CAG)n em indivíduos com suspeita clínica de HD comparando-se os diagnósticos clínico e molecular. Correlacionar as características fenotípicas e genotípicas na HD. MÉTODOS: Foram investigados 69 indivíduos brasileiros pertencentes a 55 famílias não relacionadas com provável diagnóstico de HD baseado em exame clínico e história familiar. A expansão (CAG)n

foi quantificada por auto-radiografia em filme de raio-X após PCR seguida por eletroforese em gel de sequenciamento. RESULTADOS: Um alelo CAG expandido foi encontrado em 51 indivíduos (74%) pertencentes a 43 famílias não relacionadas. Nestes pacientes os alelos expandidos variaram de 41 a 69 CAGs e os alelos normais apresentaram variação de 14 a 30 CAGs. A idade de início dos sintomas variou de 12 a 58 anos. Além disso, foram genotipados 25 indivíduos de um grupo controle sendo que o alelo normal apresentou variação de 16 a 33 CAGs. CONCLUSÃO:

Este estudo mostrou que nem todos os indivíduos com fenótipo da HD possuíam a expansão CAG no gene IT15. Portanto, recomendamos a confirmação molecular do diagnóstico de HD em todos os casos suspeitos, a fim de fornecer subsídios para aconselhamento genético adequado.Doença de Huntington - Diagnóstico Molecular - Expansão CAG

B060ATENÇÃO PRIMÁRIA NO TRATAMENTO DA CEFALÉIACaroline Irene de Carvalho Zöld (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Jayme A. Maciel Júnior (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

256 pacientes foram entrevistados - 203 ( 79.3%) mulheres e 53 (20.7%) homens. A maior parte se encontra em uma faixa etária que vai de 30 a 59 anos de idade. Os diagnósticos mais aplicados pelos neurologistas do HC-UNICAMP foram: Migrânea (46.6%), Cefaléia Cervicogênica (14.4%) e Cefaléia Crônica Diária (9.8%). Enquanto que os diagnósticos trazidos pelos pacientes foram Migrânea (20.1%), sinusopatia (9.0%), problemas oftalmológicos (7.4%) e cefaléia (7.3%). 39.1% dos entrevistados apresenta cefaléia há até nove anos e 49.2% demorou esse mesmo período de tempo para procurar ajuda médica. As especialidades médicas mais procuradas antes da consulta no HC-UNICAMP foram Clínica Geral (84.0%) e neurologia/neurocirurgia (58.2%). Os tratamentos mais aplicados a esses pacientes foram analgésicos em geral (13.5%), Dipirona (9.4%) e Neosaldina (8.6%).7.8% dos entrevistados não recebeu diagnóstico algum antes de procurar os serviços do Ambulatório de Algias Craniofaciais do HC-UNICAMP e apenas 29.8% dos diagnósticos recebidos foram confirmados no HC-UNICAMP.Dentre os exames a que os entrevistados foram submetidos, 37.5% foi à radiografia de crânio, 32.8% ao eletroencefalogramo (EEG) e 28.1% à tomografia computadorizada (CT). Atenção Primária - Diagnóstico da Cefaléia - Prevalência da Cefaléia

B061EFEITO DA ADMINISTRAÇÃO INTRACEREBROVENTRICULAR (ICV) DE N-NITRO-L-ARGININA METIL ESTER (L-NAME) SOBRE A FUNÇÃO RENAL EM RATOS ESPONTANEAMENTE HIPERTENSOS (SHR)Priscila Silva Marshall (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. José Antonio Rocha Gontijo (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

Observamos previamente que a inibição crônica da síntese de óxido nítrico (NO) causa uma significativa elevação da pressão arterial, acompanhada por

aumento na excreção renal de sódio, sendo estes efeitos atenuados pela denervação renal bilateral. O presente estudo objetiva avaliar o papel da ação do NO no SNC sobre a função renal e a relação de modificações da manipulação renal de sódio com o desenvolvimento hipertensivo. Ratos Wistar-Kyoto e SHR adultos foram submetidos a canulação do ventrículo cerebral lateral direito. A estimativa da função renal foi obtida pelos clearances de creatinina e lítio. A injeção ICV de L-NAME (200 g/l) em ratos SHR adultos promoveu um acréscimo significativo da excreção urinária de sódio quando comparado ao grupo normotenso (Co: 8412 1618 vs SHR: 21631 5067 P < 0,036), sem haver diferença do clearance de creatinina. Esta natriurese teve como causa principal uma maior rejeição tubular deste íon. Estes resultados sugerem a presença de vias nitrérgicas centrais que modulam a função glomérulo-tubulares e, aventa a hipótese de que uma ação tônica anti-natriurética nitrérgica possa ocorrer nos ratos SHR favorecendo o desenvolvimento pressórico nesta linhagem.Função Renal - SNC - Óxido Nítrico

B062FUNÇÃO RENAL DE RATOS APÓS A ADMINISTRAÇÃO INTRACEREBROVENTRICULAR (I.C.V) AGUDA DE INSULINA: INFLUÊNCIA DA ESTREPTOZOTOCINA.(STZ)Ronaldo Ferreira Macedo (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. José Antonio Rocha Gontijo (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

O papel do sistema nervoso central (SNC) no controle da homeostase hidrosalina vem sendo demonstrado em diversos estudos. Recentemente evidências crescentes vem sugerindo que a insulina pode estar exercendo influência na modulação de diversas funções cerebrais. Nota-se,que ao ser administrada centralmente, a insulina leva a inibição da captação de dopamina pelo transportador dopaminérgico do rato. Por outro lado, a aplicação i.c.v de doses baixas e não diabetogênicas de STZ é seguida de redução do conteúdo de dopamina e diminuição da densidade de receptores D1-dopaminérgicos nos cérebros dos ratos. Entretanto não há estudos sobre a influência dessas vias neurais ativadas pela injeção de insulina, na excreção urinária de sódio. Nesse estudo avaliamos a resposta i.c.v de insulina em ratos previamente tratados centralmente com STZ, sobre parâmetros funcionais tais como filtração glomerular e as frações de excreção proximal e pós proximal de sódio. Resultados prévios mostraram que a natriurese induzida pela insulina se dá devido a um aumento da excreção pós-proximal de sódio e que esta resposta foi atenuada pela administração prévia de STZ. O estudo sugere ainda que um distúrbio na resposta insulino-sensível sobre mecanismos de sinalização dos receptores D1-

dopaminérgicos podem contribuir para a inabilidade dos túbulos renais de manter o balanço hidrosalino.Função Renal – Insulina - Estreptozotocina

B063AS EMOÇÕES DOS ESTUDANTES AO PRESTAR ASSSITENCIA DE ENFERMAGEM A UMA CRIANÇA EPILÉTICAEstelamares Silva dos Santos e Prof. Dr. José Francisco Filho (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

Este trabalho apresenta a história de uma criança com Síndrome Epiléptica. Sabe-se que a epilepsia é responsável por repostas fisiológicas, devido a uma descarga elétrica no cérebro, que conhecemos como convulsões. É o relato de uma experiência vivida durante o estágio de enfermagem em saúde mental ao visitarmos os pacientes das enfermarias para entrevistas. Passamos por vários quartos, mas o pequeno paciente que se encontrava numa Pediatria foi o que mais nos chamou a atenção naquele dia, pela sua maneira carinhosa de relacionar conosco. Em estágios posteriores nosso contato com ele foi maior, pudemos perceber também a forma carinhosa e a dedicação de sua mãe e percebemos sua progressiva melhora. Neste trabalho mostramos que ao exercer as atividades de enfermagem não se consegue desvencilhar-se dos aspectos afetivos entre os profissionais e pacientes, principalmente quando se trata dos pequenos pacientes internados numa pediatria. Epilepsia - Enfermagem - Pediatria

B064ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL: O PACIENTE PSIQUIÁTRICO PERANTE O ESTIGMAIsaura Keiko Yoshida e Prof. Dr. José Francisco Filho (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP 

Este trabalho relata o estudo resultante do contato com o paciente deficiente mental durante o estágio curricular de Saúde Mental no ambulatório de psiquiatria do HC/UNICAMP. Tem como questionamento básico o estigma criado em torno do paciente psiquiátrico, e como isso reflete nos cuidados de enfermagem. O medo do estigma leva o paciente e a família a evitar os sistemas de cuidados de saúde mental e apelar para os médicos da família em busca de receitas de medicamentos, agravando o quadro clínico do paciente. Os objetivos são: abordar e discutir como o estigma interfere na vida física, afetiva, social e na assistência prestada pelos enfermeiros ao "psicótico". A metodologia utilizada foi de natureza descritiva com abordagem qualitativa. Os instrumentos utilizados na

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coleta de dados foram: prontuário do paciente, observação participante, entrevista com o paciente e familiar e consulta a literaturas. A partir deste estudo constatou-se que a doença pode resultar das dificuldades individuais de se ajustar a um sistema sociocultural, ao qual a pessoa nem sempre está preparada para se adaptar; e caso o indivíduo não tenha incorporado padrões adequados, pode ser um foco da rejeição e do isolamento, sofrendo um estigma vindo a afetar o aspecto físico, psicológico e social. Estigma - Enfermagem - Dificuldades

B065ACOMPANHAMENTO COLONOSCÓPICO REGULAR E DIAGNOSTICO DE ADENOMAS NO PÓS-OPERATÓRIO DO CÂNCER COLORRETALJosé Leonardo Góes Lourenço (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Juvenal Ricardo Navarro Góes (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

O seguimento colonoscópico do câncer colorretal possibilita diagnóstico e remoção de adenomas. Objetivou-se analisar correlações entre caracteristicas clínicas e histopatológicas dos adenomas e vantagens do acompanhamento colonoscópico regular. Sessenta e seis pacientes com câncer colorretal realizaram 269 colonoscópias, entre 1990 a 1996, sendo seguidos até 2001. Em 56 exames (40 pacientes) foram diagnosticados 92 adenomas. Não se observou relação significativa entre tamanho, localização, número e displasia com o tipo histológico do adenoma; tamanho, localização e displasia com o número de adenomas; tamanho e displasia com a localização do adenoma; número, tamanho e localização com ocorrência de adenomas em exames posteriores. Observou-se correlação significativa entre displasia e tamanho assim como entre tipo histológico e ocorrência de adenomas em exames posteriores. Neste estudo, o tempo de aparecimento do primeiro exame com adenoma foi mais frequente até 12 meses. Entretanto, os adenomas também foram diagnosticados, de forma crescente, nos demais periodos analisados. O seguimento pós-operatório deve ser feito de forma regular, dado que adenomas metacrônicos podem ocorrer tardiamente acompanhados de forma regular, adenomas metacrônicos diagnosticados em fase inicial, terão menor tamanho, menor ocorrência do tipo viloso e de alterações displásicas.Câncer Colorretal - Adenoma - Colonoscopia

B066UMA NOVA PROPOSTA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA: VISITA TÉCNICA AO HOSPITAL MUNICIPAL DR. MÁRIO GATTIAna Claudia Negri, Ana Rita Gomes Santana, Fernanda Carvalho de Oliveira, Gisele Cristina Gentil, Joyce

Chacon Fernandes, Marcela Cristina Vicentini Puerro e Profa. Dra. Kátia Stancato de Aquino (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

As instituições públicas municipais sofrem modificações em sua estrutura administrativa de acordo com as mudanças políticas locais. Dentro do novo projeto da secretaria de saúde de Campinas, que teve inicio em 2001, o Hospital Municipal Dr. Mário Gatti passa por mudanças administrativas de modo a atender esta demanda. O atual modelo organizacional adotado é o matricial com desenvolvimento da gestão participativa. O objetivo deste trabalho foi o de conhecer, compreender e analisar o novo modelo administrativo implantado nesta instituição. A metodologia utilizada foi uma visita técnica onde foram colhidos dados através de observação dos diversos núcleos, análise da estrutura administrativa e reuniões com os principais gestores, seguindo um roteiro previamente definido da disciplina EN 770- organização e gerencia de unidades de saúde. A partir da análise dos dados concluímos que, neste modelo de gestão, a Enfermagem tem destaque devido a sua formação administrativa, atuando em todos os níveis de decisão propostos pelo modelo matricial.Gestão Participativa - Enfermagem - Administração

B067EXPRESSÃO DAS ISOFORMAS DE ÓXIDO NÍTRICO SINTETASE (NOS) NO MIOCÁRDIO DE RATOS SUBMETIDOS À SOBRECARGA PRESSORA (SP)Gustavo C. Duarte (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Kleber G. Franchini (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

Diversas evidências têm indicado que o sistema NO é modulado durante o processo de hipertrofia cardíaca. Contudo a regulação da expressão das isoformas de NOS nas fases iniciais da hipertrofia cardíaca permanece desconhecida. O objetivo desse estudo foi analisar a expressão e a distribuição das isoformas de NOS (NOS1, NOS2 e NOS3 ) durante o desenvolvimento de hipertrofia cardíaca por SP no miocárdio de ratos. Os estudos foram estendidos para avaliar a produção e distribuição miocárdica de Nitrotirosina (NT), considerada marcador da inativação do NO por radicais livres de oxigênio. Foram estudados ratos Wistar machos submetidos à coarctação da aorta por 1, 3, 5, 7 e 15 dias. Os ventrículos esquerdos (VE) foram coletados e analisados por Western-blot e imunohistoquímica utilizando anticorpos anti-NOS1, NOS2, NOS3 e NT. Os resultados demostraram que o aumento de expressão das NOSs se correlaciona com a fase de rápido crescimento do VE. As isoformas NOS1 e NOS2 apresentaram pico de expressão após 3 dias de coarctação na camada média dos vasos, enquanto o pico da NOS3 ocorreu após 5 dias no

território perivascular e em células endoteliais coronárias microvasculares (CECMVs). Verificou-se também aumento na expressão de NT com pico no 5o

dia pós-coarctação na região de miócitos cardíacos justapostos a CECMVs. Estes dados indicam que SP induziu a um aumento diferenciado da expressão das NOSs no território coronário dos ratos. Os resultados também sugerem que o aumento na expressão de NT pode ser representativo de influências parácrinas das CECMVs em miócitos cardíacos, durante o crescimento de VE induzido por SP.Óxido Nítrico - Óxido Nítrico Sintetase - Hipertrofia Cardíaca

B068REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO DE ÓXIDO-NÍTRICO SINTETASE (NOS) POR HORMÔNIOS SEXUAIS EM CORAÇÕES DE RATOSSandro Dugnani (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Kleber Gomes Franchini (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

Diversos estudos demonstram que a incidência de doenças cardiovasculares é fortemente influenciada por gêneros. A NOS é uma importante enzima vasodiltadora que parece ser modulada por hormônios sexuais Neste estudo foi investigado a regulação da expressão de NOS por hormônios sexuais em corações de ratos Wistar com 80 dias de idade que foram separados em 5 grupos: fêmeas; machos; fêmeas castradas; machos castrados; fêmeas castradas submetidas `a reposição hormonal com estrógeno; e sacrificados 1 mês após a cirurgia. Os corações foram estudados por Western Blot e imunohistoquímica com anticorpo anti-NOS1, anti-NOS2 e anti-NOS3. Os resultados obtidos em fêmeas e fêmeas castradas submetidas à reposição indicaram que os estrógenos estimularam a expressão de NOS1 (isoforma neuronal) e NOS3 (isoforma endotelial) no miocárdio, mas não alteram a expressão da isoforma induzida (NOS2). Já em machos, a expressão das três isoformas de NOS não foram alteradas significativamente Os experimentos com imunohistoquímica demonstraram que o aumento de NOS1 foi observado em miócitos cardíacos, enquanto que o aumento de NOS3 foi detectado em células endoteliais de vasos coronários. NOS - Hormônios Sexuais - Miocárdio

B069COMPARAÇÃO DA EXPRESSÃO DO GENE NIS EM SANGUE PERIFÉRICO E TECIDOSIsrael Leonardo Ferreira Lima (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Laura Sterian Ward (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

O transporte ativo de iodo é realizado através de uma proteína da membrana da célula folicular, codificada

pelo gene NIS, recentemente identificado e clonado. Sua expressão é fundamental para o diagnóstico e tratamento de uma série de tiroidopatias, particularmente o carcinoma diferenciado de tiróide (CDT) onde, após a ressecção cirúrgica, terapia com iodo radioativo possibilita o seguimento e a cura de grande parte dos pacientes. Infelizmente, uma parte dos CDT não capta iodo. Para avaliarmos a possibilidade de reconhecer estes pacientes pela expressão do gene correspondente, extraímos mRNA de 77 tecidos tiroidianos coletados a fresco: 21 carcinomas papilíferos, 6 carcinomas foliculares, 3 carcinomas medulares, 8 adenomas foliculares, 2 Graves, 4 Hashimotos, 33 bócios nodulares, 20 tecidos tiroidianos normais e de sangue periférico de 65 destes casos. A expressão de NIS foi obtida através de uma nested RT-PCR com amplificação dos exons 4, 5 e 6 do gene NIS e sua visualização em gel de agarose. Obtivemos expressão de NIS em todos os casos, mesmo nos 8 portadores de CDT que não captavam iodo à pesquisa de corpo inteiro com iodo radioativo. Concluímos que a expressão de NIS por nested RT-PCR em tecidos e em sangue periférico não permite identificação de indivíduos que não captam iodo, não mostrando, portanto, utilidade clínica. Expressão - Sangue Periférico - Tecidos

B070ESTUDO DO POLIMORFISMO NO CÓDON 972 DO GENE IRS1 E SUA ASSOCIAÇÃO COM RESISTÊNCIA INSULÍNICA EM PACIENTES COM OBESIDADEJuliana Nogueira Castro de Barros (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Laura Sterian Ward (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

O IRS1 tem um papel central como uma molécula adaptadora que une o receptor de insulina e receptores quinases do IGF1 com enzimas que regulam o metabolismo celular e o crescimento. Estudos sugerem que o polimorfismo do gene IRS1, com substituição de glicina por arginina no códon 972, possa contribuir, em parte, para o desenvolvimento da resistência insulínica e obesidade. A fim de correlacionar tal polimorfismo com a resistência à insulina e obesidade, comparamos DNA extraído do sangue periférico de 9 indivíduos magros normais (IMC = 22±4; 7H/2M; 28±7 anos) com 18 indivíduos obesos saudáveis sem outras doenças (IMC = 48±12; 1H/17M; 45±11 anos). Utilizando digestão enzimática do produto de PCR, encontramos 6 indivíduos com o polimorfismo sendo 2 heterozigotos. Desses 6 indivíduos, 3 apresentavam resistência insulínica, como definido pelo HOMA, enquanto os outros 3 não apresentavam tal característica ( X2 ; p = não significativo). Não houve diferença entre os grupos com ou sem o polimorfismo considerando a avaliação antropométrica, níveis de lipídios, ácido úrico, glicose

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sérica e insulina, gordura corporal e calorimetria. Esses dados preliminares sugerem que o polimorfismo estudado não possui relação com a resistência insulínica em nossa população.Gene IRS1 - Resistência Insulínica - Obesidade

B071CONHECIMENTOS SOBRE EPILEPSIA E SUA RELAÇÃO COM O ESTIGMA: AVALIAÇÃO DOS DE ESTUDANTES DE MEDICINAJuliana Alves de Sousa Caixeta, Paula Teixeira Fernandes, Elisabete Abib Pedroso Souza e Prof. Dr. Li Li Min (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

O Objetivo do trabalho foi investigar os conhecimentos sobre epilepsia e sua relação com o estigma em estudantes do primeiro ano de medicina da Unicamp, através da aplicação de questionários com 18 perguntas sobre epilepsia e sentimentos dos alunos em relação à mesma. Foram obtidos 83 questionários. 98% dos alunos responderam que a epilepsia é uma desordem neurológica que tem como principal sinal convulsões. Sobre os sentimentos dos estudantes frente a uma crise, 72% expressaram preocupação, 42% impotência e 13.0%, medo. No momento da crise, 71% relataram que se deve proteger a cabeça, 34% pontuaram que os movimentos devem ser restringidos e 54% disseram que é necessário desenrolar a língua. Sobre o estigma, 65% dos alunos acham que as pessoas com epilepsia têm menos opções de trabalho e 28% acreditam que estas não podem dirigir; 40% acham que alguns tipos de atividades físicas devem ser restringidas. Baseados nos resultados, concluiu-se que estudantes do primeiro ano de medicina possuem conhecimentos superficiais e alguma discriminação sobre epilepsia. Portanto, tópicos a respeito deveriam ser incluídos desde o primeiro ano de medicina e mesmo antes da faculdade para promover o maior exposição e discussão, no intuito de reduzir o estigma. Epilepsia - Estigma - Conhecimento - Estudantes Universitários

B072TRIAGEM DE DISTÚRBIOS MENTAIS EM CRIANÇAS DE 1A E 2A SÉRIE DO 1O. GRAU EM UMA ESCOLA DE BARÃO GERALDO – CAMPINAS – SÃO PAULOMaria Oxana Poloni Rybka (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Lídia Straus (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

Uma das maiores metas da medicina atual é atuar na prevenção de doenças. É nesse contexto que se insere este projeto. Trata-se de um estudo do tipo transversal com componentes descritivos e analíticos. Em uma escola pública de Barão Geraldo – Campinas – SP, está sendo feita uma triagem nas crianças de 1a a 4a.

série, verificando a possibilidade de existência atual ou futura de distúrbios mentais. Para tal finalidade estão sendo utilizadas as já conhecidas escalas SDQ-Por (Questionário de Capacidades e Dificuldades) e ISSI (Inventário de Sintomas de Stress Infantil). Estão sendo objeto de estudo cerca de 120 crianças da escola Sérgio Porto e os resultados obtidos estão sendo submetidos a uma análise estatística. As crianças que forem selecionadas pela triagem serão encaminhadas ao DPMP – FCM – UNICAMP e pais e professores serão instruídos para lidarem com tais crianças. O diagnóstico precoce das doenças muitas vezes minimiza os danos que o paciente irá sofrer, não apenas pelo fato de geralmente detectar a enfermidade em estágio inicial e ter maior êxito no tratamento, como também na inserção deste indivíduo na sociedade e no mercado de trabalho. A detecção precoce de doenças tem sido cada vez mais valorizada na medicina.Distúrbios Mentais - Crianças - Triagem

B073LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES) E DISFUNÇÃO TIREOIDEANARicardo Aydar Natalin (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Lilian Tereza Lavras Costallat (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

A frequência da disfunção tireoideana no LES é bastante controversa. Este trabalho avaliou em 50 pacientes do sexo feminino com LES (ARA-1982) quanto à disfunção tireoideana através dos padrões clínicos e bioquímicos comparados a controles. Os dados clínicos foram avaliados com respeito às queixas pertinentes à tireóide. A atividade da doença foi avaliada pelo questionário SLEDAI. Foram dosados níveis de T4L/TSH e presença de ACM/ACTG. A média de idade foi de 36,9 anos e a média do tempo de doença foi de 96,9 meses. As queixas clínicas mais frequentes para o hipertireoidismo foram nervosismo, tremor e intolerância ao calor; para o hipotireoidismo edema, aumento de peso e pele fria/seca. Encontrou-se relação linear entre níveis de T4L e queixas para hipertireoidismo e entre TSH e queixas para hipotireoidismo. Também houve relação significativa entre atividade da doença e um coeficiente clínico para hipertireoidismo (p=0,043). A disfunção tireoideana esteve presente em 10 indivíduos controles (7 com T4L alto e 3 com TSH baixo) e em 16 pacientes com LES (2 com T4L alto, 11 com TSH alto e 3 com T4L baixo). Foi observada maior frequência de hipotireoidismo no grupo com LES (28%) que nos controles (6%). Os anticorpos anti-tireoideanos foram mais prevalentes no grupo com LES e com disfunção tiroideana (75%), sendo mais frequente o ACM que o ACTG. Foi possível demonstrar que a maior atividade da doença relaciona-se a um número maior de queixas referentes à tireóide. O questionário SLEDAI é útil para avaliar a atividade da

doença e direcionar a invesrtigação do paciente. A disfunção tireoideana deve ser pesquisada em pacientes com LES, particularmente se eles apresentarem queixas compatíveis com esta disfunção. Lupus – Disfunção Tireoideana - Autoimunidade

B074EXPRESSÃO DOS GENES BCL-2, C-ERB-B2 E P53 NO DUCTO NORMAL, CARCINOMA DUCTAL IN SITU E CARCINOMA INVASIVO NA MESMA MAMAAnna Leticia de Oliveira Cestari (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Luiz Carlos Zeferino (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas- FCM, UNICAMP

Este estudo teve como objetivo avaliar a associação entre a expressão das proteínas bcl-2, c-erbB-2 e p53 com o tecido mamário não-neoplásico, o carcinoma ductal in situ e o carcinoma invasivo da mesma mama, através da imuno-histoquímica, e verificar se há um padrão de variação identificável da expressão destas proteínas com a gravidade das lesões. Foram incluídas 56 mulheres que apresentaram na mesma mama carcinoma invasivo associado com carcinoma in situ. Foram utilizados anticorpos monoclonais específicos para bcl-2, c-erbB-2 e p53. Considerou-se como resultado positivo quando pelo menos 1% das células coraram. A prevalência da expressão da proteína bcl-2 foi de 98%, 75% e 64%, respectivamente, no tecido não-neoplásico, carcinoma in situ e carcinoma invasivo, e esta variação foi estatisticamente significativa. O odds ratio mostrou que a magnitude destas diferenças foi maior entre o tecido não-neoplásico e o carcinoma in situ. Não houve expressão da proteína c-erbB-2 no tecido não-neoplásico e a prevalência da expressão foi de 68% e 61%, respectivamente, para o carcinoma in situ e carcinoma invasivo. A diferença observada entre o carcinoma in situ e o carcinoma invasivo não foi estatisticamente significante. A prevalência da expressão da proteína p53 foi de 2%, 18% e 16%, respectivamente, no tecido não-neoplásico, carcinoma in situ e carcinoma invasivo. A diferença observada entre o tecido não-neoplásico e o carcinoma in situ foi estatisticamente significante. Os resultados deste estudo permitem inferir que os genes Bcl-2, C-erbB-2 e P53 estão envolvidos nas fases mais iniciais da carcinogênese mamária, ou seja, na transformação do ducto não-neoplásico em carcinoma in situ. Uma vez instalada a lesão intra-epitelial, a progressão para a forma invasiva dependeria de outros genes.Carcinoma Mamário - Genes - Imuno-Histoquímica

B075

VALIDAÇÃO DO INSTRUMENTO PARA MENSURAÇÃO DAS CRENÇAS E ATITUDES DOS PACIENTES VALVOPATAS SOBRE SUA DOENÇA E TRATAMENTO - INSTRUMENTO CAV Kátia Melissa Padilha (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Maria Cecília Jayme Bueno Gallani (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

Este trabalho tem como objetivo a validação final do instrumento CAV, por meio da confirmação de confiabilidade e da determinação da validade de constructo. Foram entrevistados 94 pacientes valvopatas atendidos no Ambulatório de Cardiologia do HC/UNICAMP. Os dados obtidos foram analisados através de: análise descritiva, coeficiente de Cronbach, coeficiente de correlação de Spearman e análise de regressão múltipla. Foi adotado como nível de significância p-valor0,05. A análise dos dados obtidos aponta para a confirmação da consistência interna do instrumento CAV, evidenciada pelo valor de coeficiente de Cronbach obtido (=0,70). Suas subescalas apresentaram consistência interna satisfatória com exceção da subescala C. As correlações encontradas foram: entre as escalas B (impacto da doença na vida do sujeito) e C (impacto do tratamento na vida do sujeito); B e D (crenças sobre a adesão ao tratamento); C e D; C e IHLC (internalidade de locus de controle de saúde); IHLC e PHLC (externalidade de locus de controle em direção a outros poderosos); PHLC e CHLC (externalidade de locus de controle em direção ao acaso) e correlação negativa entre as escalas A2.1 (crenças inadequadas sobre a doença) e IHLC. Verificou-se a influência de variáveis sociodemográficas e clínicas nas pontuações obtidas nas escalas A2.I, B, IHLC, PHLC e CHLC. A constatação de correlação entre os constructa evidencia a existência da validade de constructo. A ampliação do tamanho da amostra é necessária para a confirmação da análise preliminar. Os resuldatos obtidos podem direcionar o trabalho educativo do enfermeiro e a realização de pesquisas futuras, nas quais o instrumento seja utilizado para avaliar a efetividade das intervenções educativas e terapêuticas nesse grupo de pacientes. Valvopatia - Escalas Psicométricas - Assistência de Enfermagem

B076AVALIAÇÃO AUDITIVA COMPORTAMENTAL COM O SISTEMA SONARBeatriz B. Servilha (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Maria Cecília M. P. Lima (Orientadora), CEPRE, Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

O Sistema SONAR é uma nova tecnologia para avaliação auditiva comportamental, composto por um conjunto de sons complexos, limitados por freqüência e normalizados em amplitude. O objetivo deste trabalho

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foi conhecer as respostas auditivas de lactentes com seis meses de idade, utilizando o Sistema SONAR. Foram avaliados 26 lactentes nascidos a termo, com peso adequado para a idade gestacional, 9 do sexo masculino e 15 do sexo feminino. Nenhum dos lactentes apresentava qualquer indicador de risco para deficiência auditiva (JCIH, 2000). Os lactentes foram avaliados com o Sistema SONAR e com as Emissões Otoacústicas Evocadas (ECOCHECK). Sala de testagem com ruído ambiental controlado e caixas acústicas posicionadas nas laterais do pavilhão auricular, a 20 cm de distância. Resultados: As respostas apresentadas foram: atenção ao som, localização da fonte sonora e ausência de resposta. A resposta de localização ocorreu em 80,77% dos lactentes na freqüência de 500 Hz, em 92,03% em 1000Hz e 3000HZ em 84,61% na freqüência de 4000Hz. Todos os lactentes passaram na triagem das emissões otoacústicas evocadas. O Sistema SONAR é uma metodologia possível para ser utilizada na avaliação auditiva em lactentes, especialmente a partir de seis meses de idade.Audiometria Comportamental - Avaliação Instrumental - Audição

B077PREVALÊNCIA DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA ENTRE MULHERES ATENDIDAS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS, SPRita de Cássia Elias (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Maria Helena Baena de Moraes Lopes (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

A incontinência urinária interfere no convívio social e familiar das mulheres acometidas, contribuindo para que se afastem das atividades fora do lar, tendo vergonha do risco de apresentarem um episódio de perda de urina em público. Os tipos mais comuns são: incontinência por esforço, urge-incontinência e incontinência mista. Os objetivos deste estudo foram: verificar a prevalência da incontinência urinária, a freqüência de alguns fatores predisponentes e identificar os tipos de incontinência. Foi desenvolvido um estudo descritivo, prospectivo e de corte transversal. A população-alvo foram mulheres que compareceram à UBS para receber o resultado do exame de citologia oncótica entre agosto e setembro de 2001. Foram investigadas algumas variáveis, dentre elas, idade, peso, ocorrência e tipo de perda urinária. A prevalência da incontinência urinária entre a população estudada foi de 31,9%. A incontinência urinária por esforço esteve presente em, praticamente, todas as faixas etárias. Os achados deste estudo ressaltam a importância de se investigar, continuamente, as queixas de perda de urina e os fatores a ela associados, para qualificar a assistência prestada e propor medidas que

diminuam os riscos de incontinência e melhorem a qualidade de vida das mulheres com este problema.Incontinência Urinária - Prevalência - Fatores Predisponentes

B078TIPIFICAÇÃO POR DNA DOS ALELOS DE HISTOCOMPATIBILIDADE CLASSE I E II EM PACIENTES COM ANEMIA APLÁSTICAPetrônio Fleury Neto (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Maria Helena Stangler Kraemer (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

Atualmente existem inúmeras doenças estudadas nas quais foram encontradas associações fortes entre os genes HLA e a patogênese da doença, desempenhando as moléculas HLA papel central nas respostas imunes, principalmente os alelos HLA classe I. Nesse estudo imunogenético foram padronizadas técnicas moleculares de tipagem do HLA por DNA, utilizando as reações de polimerização em cadeia com um conjunto de “primers”, seqüência específicas (PCR/SSP), sendo as mesmas usadas para estudar as sub-regiões do Complexo Principal de Histocompatibilidade (CPH), a fim de verificar a distribuição dos alelos HLA de classe I e II em pacientes com Anemia Aplástica provenientes do Hemocentro – UNICAMP e indivíduos controles sadios voluntários do Banco de Sangue do Hemocentro. Em estudos concluídos pelo projeto foi demonstrada associação positiva entre o alelo HLA-DR52 e a anemia aplástica(aa), pc<0,001, RR=0,1.As frequências das especificidades dos antígenos HLA do grupo de pacientes e do grupo controle estudado foram comparadas utilizando-se o Teste Exato de Fisher Bicaudal com o propósito de elaborarmos um mapa final de distribuição das frequências dos alelos de classe I e II, objetivo principal e resultado final do projeto que será exposto no Congresso. Anemia Plástica – Tipificação - Histocompatibilidade

B079LEVANTAMENTO DE DADOS DE ACIDENTES DE TRABALHO ATRAVÉS DAS CATS DO CENTRO DE SAÚDE BARÃO GERALDO NOS ANOS DE 1999, 2000 E 2001Eliete Boaventura Bargas (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Maria Inês Monteiro Cocco (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

As unidades básicas de saúde respondem atualmente por um grande número de atendimento ao trabalhador que sofreu acidente de trabalho, prestando assistência ao mesmo e dando encaminhamento à Comunicação de Acidente de Trabalho. Pela legislação brasileira, os acidentes de trabalho são eventos de notificação compulsória mediante a CAT. A atuação em saúde do

trabalhador considera que os trabalhadores apresentam um viver, adoecer e morrer compartilhado com a população em geral, além do aspecto específico devido a sua inserção em um processo de trabalho particular. Somando-se a isto o Brasil ocupa, no cenário mundial, uma posição de liderança em relação ao número de acidentes de trabalho, tendo como a estatística divulgada pelo Ministério de Previdência Social. A análise das CATs, leva em consideração o gênero, idade, função, tipo de acidente, causa do acidente e região do corpo afetada. Os resultados encontrados são semelhantes nos três anos, sendo os acidentes típicos de maior predominância, trabalhadores do sexo masculino e faixa etária correspondente à idade produtiva. Entre os acidentes, a manipulação de equipamentos/materiais e matéria-prima ocuparam 1º lugar, seguido pelos acidentes por instrumentos médico-hospitalares (pérfuro-cortantes).Saúde do Trabalhador - Acidente de Trabalho - Saúde e Trabalho

B080DESENVOLVIMENTO DA ESPECIALIDADE DE SAÚDE DO TRABALHADOR DO DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM NO HOSPITAL VIRTUAL BRASILEIROMarina Villela Veira (Bolsista PIBIC/CNPq), Profa. Dra. Maria Inês Monteiro Cocco (Orientadora) e Profa. Dra. Maria Helena Baena de Moraes Lopes (Co-orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

O objetivo deste trabalho é a criação de uma página on-line sobre Enfermagem na Saúde do Trabalhador dentro do Hospital Virtual Brasileiro (http://www.hospvirt.org.br) e difundi-la na World Wide Web via Internet, que é um meio de comunicação bastante utilizado e também por ser uma fonte atualizada de informações. Esse serviço possibilitará ao usuário o intercâmbio de informações sobre a Saúde do Trabalhador em temas como acidentes do trabalho, doenças relacionadas, lesões por esforços repetitivos (LER/DORT), gênero em saúde do trabalhador além de informações sobre eventos científicos e literaturas especializadas. Ainda, permite um contato on-line com profissionais da área e o acesso a links. Foi utilizada a metodologia de programação em HTML (Hyper Text Make up Language) para a construção da página. Foram realizadas consultas a bibliotecas e a própria Internet para atualização bibliográfica. A página será avaliada por enfermeiros especialistas em Saúde do Trabalhador. Saúde do Trabalhador- Enfermagem do Trabalhador - Hospital Virtual Brasileiro

B081

FATORES INTERVENIENTES NO FUNCIONAMENTO DAS CENTRAIS DE ESTERILIZAÇÃO A ÓXIDO DE ETILENO COM AS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE RELACIONADOS À LEGISLAÇÃO VIGENTEDaniela Bonfietti Rodrigues (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Maria Isabel Pedreira de Freitas Ceribelli (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

O uso do processo de esterilização a óxido de etileno pelas instituições de saúde, vem aumentando com a possibilidade de se reutilizar artigos antes desperdiçados após uso único. As centrais de esterilização são contratadas para prestar serviço e tem seu funcionamento normatizado conforme Portaria Interministerial nº 482 de 1999 vigente. O objetivo deste estudo foi verificar, junto às instituições prestadoras de serviços de esterilização a óxido de etileno (ETO), como vem sendo seu funcionamento, para identificar fatores intervenientes nesse processo, baseando-se na Portaria Interministerial vigente. Foram visitadas seis centrais de esterilização (CE) a ETO do estado de São Paulo que prestam serviço terceirizado, localizadas nos municípios de São Paulo, Sorocaba e Campinas, das oito existentes. Aplicou-se o questionário ao dono ou responsável técnico da CE, com objetivo de permitir a identificação da empresa, a formação profissional do técnico responsável pelo processo, o fluxo do material e a dinâmica do processo de esterilização. Como resultado observou-se que em cinco CE os responsáveis técnicos pelo processo são farmacêuticos e em uma é um enfermeiro. Em 67% das CE o material é recebido pronto para ser embalado e esterilizado, porém 100% das CE relatam que estes materiais não são encaminhados pelas instituições de origem em condições adequadas para a esterilização. Dentre os parâmetros utilizados de esterilização, observou-se variação na temperatura de 40 a 55°C, no tempo de contato do gás com os artigos de 2h30mim a 12h e de tempo de aeração mecânica de 2 a 72h. O tempo mínimo compreendido entre a chegada e devolução dos materiais variou de 8 a 48h. Os dados encontrados permitiram inferir que o processo de esterilização a ETO está sendo realizado de forma heterogênea entre as CE e há diferença acentuada entre o que se preconiza na Portaria Interministerial e o que se realiza. Óxido de Etileno - Serviços Terceirizados - Legislação

B082VALIDAÇÃO DO PRAZO DE ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS EMBALADOS EM TECIDO, PAPEL CREPADO, GRAU CIRÚRGICO E FILME PLÁSTICOVanessa Crepaldi (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Maria Isabel Pedreira de Freitas Ceribelli (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

Projetos da Área de Ciências Biológicas

O prazo de validade da esterilização, normatizada pela legislação, conforme o tipo de invólucro, determina a reesterilização de artigos médico hospitalares que podem estar livres de contaminação. O presente estudo foi realizado para identificar o prazo de validade de esterilização de materiais embalados em tecido de algodão, papel crepado, grau cirúrgico e grau cirúrgico mais filme plástico utilizados como invólucros dentro de instituições hospitalares, nas condições normais de uso. Gazes foram embaladas e processadas por calor seco saturado sobre pressão. Foi realizado monitoramento do processo com controle de indicadores físicos, químicos e biológicos. Armazenou-se o material em áreas de fluxo controlado, alto e médio em 3 setores da instituição. Avaliações microbiológicas pré estabelecidas estão sendo realizadas desde o tempo zero até o total de doze meses. Foram realizadas semeaduras em quatro períodos, perfazendo 60 dias. O meio de cultura utilizado para semeadura é Brain Hearth Infusion para verificação de crescimento ou não de unidades formadoras de colônia. Até o momento, observou-se que em condições ideais de esterilização e armazenamento, as gazes embaladas nos quatro tipos de invólucro não apresentaram replicação microbiana decorridos 60dias da esterilização, conclui-se que o tipo de invólucro não tem interferido na contaminação.Esterilização - Embalagem - Validação

B083PERFIL DA POPULAÇÃO IDOSA COM LESÕES CONSEQÜENTES À CAUSAS EXTERNAS ATENDIDA NO PRONTO SOCORRO DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIOVanessa Abreu da Silva (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Maria José D’E Diogo (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

Frente a crescente demanda de idosos nos serviços de atendimento de urgência por lesões decorrentes de causas externas, este estudo tem por objetivo caracterizar os idosos atendidos no pronto socorro de um hospital universitário e identificar as principais causas, oferecendo subsídio para a criação de programas de prevenção de acidentes e capacitação da equipe de saúde no atendimento de urgência, diminuindo custos e melhorando a qualidade de vida do idoso.Trata-se de um estudo exploratório, retrospectivo e quantitativo. Foram consultadas 266 fichas de atendimento de pacientes com idade igual ou superior a 60 anos que tinham diagnósticos constantes no capítulo XIX do CID-10 “Lesões, Envenenamentos e algumas outras conseqüências de causas externas” atendidos no pronto socorro no ano 2000.Houve predomínio do sexo feminino e de idade entre 60 e 70 anos. As principais causas externas das lesões foram: 39,1% quedas, 38,7% lesões ósteo articulares e ferimentos

corto contusos, 9,8% complicações terapêuticas, 5,2% acidentes com veículos automotores, 2,6% intoxicação, 2,3% corpo estranho e 9,8% outros. Verificou-se que quedas e lesões ósteo articulares foram as causas mais freqüentes, o que vai ao encontro com os achados da literatura. Estes dados apontam para a necessidade do desenvolvimento de programas e atividades educativas direcionados aos fatores desencadeadores das lesões, tais como as próprias alterações decorrentes da senescência e senilidade e do ambiente.Idoso- Acidentes - Causa Externa

B084ANÁLISE DO MÉTODO 1-3--D-GLUCAN EM RELAÇÃO À HEMOCULTURA NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DE CANDIDEMIAS DE PACIENTES INTERNADOS NO HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNICAMPRodrigo Couto Gabas (Bolsista SAE/PRG), Moreira-de-Oliveira, M.S., Mikami, Y, Miyaji, M. (Research Center for Pathogenic Fungi and Microbial Toxicosis, CHIBA UNIVERSITY) e Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Branchini (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

As leveduras do gênero Candida são comensais dos humanos podendo causar doença, principalmente em pacientes imunocomprometidos, apresentando alta taxa de mortalidade. Neste estudo, foi comparado o método de hemocultura com a técnica enzimática 1-3--D-Glucan em pacientes com mais de 15 dias de internação ou que apresentaram hemocultura positiva, internados em unidades de risco do Hospital das Clinicas da UNICAMP, no período de agosto de 2000 a julho de 2001. Foram incluídos no estudo, amostras de sangue de 63 pacientes, dos quais 9 tiveram hemocultura positiva para Candida spp. e 39 tiveram 1-3--D-Glucan positivo. Os valores encontrados nos permitiram calcular a sensibilidade (S) e especificidade (E) do método em estudo, foram respectivamente S=55,5% e E=12,8%. Sendo, o diagnóstico precoce de fungemias de extrema importância para o sucesso do tratamento e qualidade de vida do paciente, pesquisas em métodos que consigam diminuir o tempo de diagnóstico são de grande interesse e utilidade.Candidemia - Hemocultura - Infecção Hospitalar

B085ETANOLEMIA CRÔNICA NO CHOQUE HEMORRÁGICO PRESSÃO-CONTROLADO EM RATOS WISTARAndré Guimarães Monteiro, Henrique Cambraia Lippelt (Bolsistas FAPESP), Dra. Rosana Morandin (Colaboradora) e Prof. Dr. Mário Mantovani (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

Objetivo: estudar de alterações hemodinâmicas e metabólicas em ratos tratados com álcool cronicamente e submetidos a choque hemorrágico controlado (PAM<40mmHg, modelo padronizado pelo serviço). Foram estudados 3 grupos: Crônico (CR, n=7), Controle, (CON, n=9) e Controle com Restrição Calórica (CON-R, n=13). Grupo CR com dieta F1258SP e controles com dieta F1259SP (Bioserv, Inc.). Foram avaliados: peso e exames bioquímicos; Pressão Arterial Média (PAM), freqüências cardíaca e respiratória; retirada volêmicas para a obtenção do choque e sobrevida; pH, gases, déficit de base, eletrólitos e lactato arteriais, nos tempos pré-choque e estabelecimento imediato do choque. Em relação aos grupos CON e CON-R, o grupo CR apresentou peso menor e alterações do colesterol e da enzima ALT, além de PAM inicial mais baixa e sódio e lactato mais elevados. Não houve compensação significativa do pH e PO2 no princípio do choque, havendo aumento de PCO2. Embora o déficit de base tenha aumentado, o lactato não aumentou nessa fase. As retiradas de sangue para a manutenção do choque foram menores no grupo CR. Não houve diferenças quanto à sobrevida. Conclui-se que o alcoolismo crônico é fator de complicação no choque hemorrágico, apresentando previamente alterações metabólicas e aparente hipovolemia.Choque Hemorrágico - Etanolemia Crônica - Rato Wistar

B086EFEITOS DA ETANOLEMIA AGUDA NO CHOQUE HEMORRÁGICO CONTROLADO EM RATOSHenrique Cambraia Lippelt, André Guimarães Monteiro (Bolsista FAPESP), Dra. Rosana Celestina Morandin (Colaboradora) e Prof. Dr. Mário Mantovani (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

Objetivo: estudar alterações hemodinâmicas e metabólicas em ratos pré-tratados com álcool agudamente e submetidos a choque hemorrágico controlado (PAM<40mmHg, modelo padronizado pelo serviço). Ratos Wistar com dieta F1259SP (Bioserv, Inc.) foram distribuídos em 4 grupos: Controle sem Restrição Nutricional (CON, n=9), Controle com Restrição Calórica (CON-R, n=13), Agudo (A, n=5) e Agudo com Restrição Calórica (A-R, n=6). Foram avaliados: peso e exames bioquímicos; PAM, freqüências cardíaca e respiratória; retiradas volêmicas para obtenção do choque e sobrevida; pH, pressão dos gases, déficit de base, eletrólitos e lactato arteriais, nos tempos pré-choque e estabelecimento imediato do choque. A etanolemia aguda no A-R e A foi considerada leve. A restrição calórica (CON-R e A-R) estava associada a menores níveis de sódio arterial. O lactato prévio estava significativamente elevado no

grupo A-R, não apresentando modificações na instalação do choque, diferente dos demais grupos. Não foram observadas outras alterações hemodinâmicas e metabólicas importantes. A sobrevida não foi diferente nos quatro grupos. Conclui-se que a etanolemia aguda leve não causa alterações hemodinâmicas e metabólicas importantes no choque hemorrágico, embora a restrição calórica associada ao consumo de álcool determine uma acidose láctica prévia.Choque Hemorrágico - Etanolemia Aguda - Rato Wistar

B087MODELO DE INDUÇÃO DE HIPOTERMIA E REAQUECIMENTO EXTERNOS EM RATOSThiago José Penachim, Horácio Armando Marenco, Dra. Rosana Morandin (Colaboradora) e Prof. Dr. Mário Mantovani (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

As vítimas de trauma freqüentemente desenvolvem hipotermia de leve a grave. Este trabalho visa estabelecer um modelo experimental de hipotermia leve e reaquecimento controlados, utilizando técnica de resfriamento e reaquecimento externos, avaliando-se parâmetros hemodinâmicos e metabólicos. Nove ratos Sprague Dawley foram submetidos à hipotermia de 34 ± 0,5C por 30min (HIP) e reaquecimento (RE), até retornar aos valores de temperatura retal iniciais, com controle simultâneo das temperaturas subcutâneas ventral e dorsal. Nas fases pré, início e final da hipotermia e final do reaquecimento foram medidos a pressão arterial média (PAM), frequência cardíaca (FC), pH, gases, eletrólitos, lactato, bicarbonato e déficit de base arteriais, calculando-se a velocidade de resfriamento e de reaquecimento. Durante a hipotermia há redução da FC e da PAM, com queda transitória da potassemia. Ao final do reaquecimento observa-se: elevação da PAM e da FC, não atingindo, entretanto, os valores iniciais; elevação significativa do potássio; e queda de PCO2 e aumento de PO2. Nas fases consideradas ocorre déficit de base progressivo sem alteração do pH. A velocidade de reaquecimento está correlacionada com PCO2 mais alto e PO2 mais baixo. Os resultados sugerem que, no presente modelo, a hipotermia leve provoca distúrbios hemodinâmicos e metabólicos não revertidos imediatamente pelo reaquecimento do rato.Hipotermia – Reaquecimento – Rato

B088ESTUDO DO CICLO VIGÍLIA-SONO EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOSAndressa Shizue Inaba (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Milva Maria Figueiredo de Martino (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

Projetos da Área de Ciências Biológicas

Este estudo teve como objetivo fazer uma análise do padrão de sono dos estudantes universitários (n=43), além de verificar a influência das atividades de estudo e de trabalho do ciclo vigília-sono destes, bem como analisar as características dos padrões de sono nos finais de semana desta população. Para tanto, foram convidados a participar desta pesquisa os estudantes do curso de graduação em enfermagem da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Foram utilizados dois questionários, um para coleta de informações pessoais, profissionais e dados relativos ao estado geral de saúde e outro para a avaliação do ciclo vigília-sono (diário de sono). Os resultados mostraram que os estudantes dormiam mais tarde nos finais de semana e acordavam melhor.Verificamos que do total apenas oito trabalhavam em atividades na Universidade e em hospitais de Campinas. A qualidade do sono foi avaliada com média 7,0. Foi verificado que as atividades influenciaram nos padrões de sono dos estudantes.Ciclo Vigília-Sono - Estudantes Universitários - Padrões de Sono

B089IDENTIFICAÇÃO DOS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE PNEUMOLOGIALissa Tomiyama (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Milva Maria Figueiredo de Martino (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

Nosso objetivo, neste trabalho, foi levantar os diagnósticos de enfermagem mais freqüentes, em uma unidade de internação clínica – pneumologia. Fizemos uma identificação retrospectiva dos diagnósticos nos prontuários de (n=22) pacientes, para verificar se as intervenções estavam ou não relacionadas a problemas de enfermagem. O termo ‘diagnóstico de enfermagem’ apareceu pela primeira vez na literatura de enfermagem em 1950, utilizado por Mac Manus. No Brasil, foi introduzido por Horta em 1967, que se baseou na teoria da motivação humana de Maslow. A Associação Norte Americana de Diagnósticos em Enfermagem (NANDA) – (North American Diagnosis Association), em 1990, definiu o diagnóstico de enfermagem como sendo um julgamento clínico das respostas do indivíduo, da família ou da comunidade, aos processos vitais ou aos problemas de saúde atuais ou potenciais, que fornecem base para a seleção das intervenções de enfermagem a fim de se atingir os resultados pelos quais o enfermeiro é responsável. Os resultados mostraram freqüência de 22 para o padrão trocar, (7) comunicar, (7) relacionar, (2) valorizar, (22) escolher, (13) mover, e (16) sentir, e (5) conhecer. De todos os padrões identificados alguns não foram comuns para todos os pacientes.

Diagnósticos de Enfermagem – Sistematização da Assistência – Clínica de Pneumologia

B090AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS CRONOBIOLÓGICAS DOS ALUNOS UNIVERSITÁRIOSSu Yan Ling (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Milva Maria Figueiredo de Martino (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

Uma vez que os ritmos biológicos são endógenos, não podem ser manipulados segundo a vontade do sujeito. Um aluno que estude em horários conflitantes com os seus ritmos biológicos terá um preço a pagar em termos de saúde, de qualidade de vida e de qualidade do seu desempenho estudantil. Este projeto desenvolveu estudo sobre as características individuais em alunos universitários ,utilizando o questionário de Horne&Ostberg 1976) para classificar segundo os cronótipos : matutino (dividido em tipos extremo e moderado), indiferente e vespertino (dividido em tipos extremo e moderado) além de investigar os dados de identificação dos sujeitos de um total de (n=107). Os resultados mostraram a classificação de 57 % do tipo Indiferente ; 21% para Moderadamente Matutino; 19% para Moderadamente Vespertino e 2% para Definitivamente Matutino e 1% para Definitivamente Vespertino.Pode-se concluir que a maior porcentagem foi para o tipo considerado padrão na maioria da população.Cronótipo - Universitários - Cronobiologia

B091LEVANTAMENTO DE DADOS PARA A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE DOENÇA RESPIRATÓRIA Tatiana Miagui (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Milva Maria Figueiredo de Martino (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

Esta pesquisa teve como objetivo utilizar um instrumento para coletar dados completos para o histórico de enfermagem além de,realizar o exame físico em pacientes(n=21) com problemas respiratórios, internados no Hospital de Clínicas da Unicamp. O instrumento utilizado constou de 08 itens referentes: identificação, condições de saúde , hábitos , estado geral, sistema respiratórios e informações adicionais e impressão do entrevistador. Os resultados mostraram que as pessoas internadas na Unidade de Pneumologia possuíam distúrbios de crescimento celular (tumores) envolvido com o sistema respiratório e que descobriram a doença por acaso, não possuíam sintomas, até o momento; outros relataram que chegaram à internação quando começaram a sentir dores torácicas.Conclusão,

o instrumento de coleta foi completo em todos os itens investigados , principalmente, quanto aos itens que referiram ao estado mental, expressão facial e impressões d o entrevistador. Esses podem interferir na interação paciente-enfermeiro no momento da coleta de dados.Histórico de Enfermagem - Sistematização da Assistência - Exame Físico

B092DETERMINAÇÃO DE ÁCIDO 2,3- DIFOSFOGLICÉRICO (2,3-DPG) EM UMA POPULAÇÃO BRASILEIRA DE FUMANTES E NÃO FUMANTESAline de Sousa Amadeu (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Nelci Fenalti Höehr (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas- FCM, UNICAMP

A maior parte do oxigënio que respiramos é transportado pelos eritrócitos através da molécula de hemoglobina. Nos eritrócitos também há grande quantidade de 2,3 – difosfoglicerato (2,3-DPG), o qual diminui a afinidade da hemoglobina pelo oxigënio. O objetivo deste trabalho é determinar valores de referência do 2,3-DPG para indivíduos saudáveis fumantes e não fumantes de uma determinada população brasileira com a finalidade de beneficiar pacientes com traumatismo craneoencefálico submetidos a hiperventilação. O método utilizado foi uma hidrólise enzimática determinada colorimetricamente , liberando Pi. Na padronização do método, a correlação dos valores de Absorbância X Concentração do 2,3-DPG forneceu a reta: Y= 0,0683x + 0,0215 e o R2 = 0,9837. Os valores obtidos para mulheres fumantes e não fumantes foram , respectivamente , 2,16mmol/l e 1.95mmol/l , enquanto para homens fumantes e não fumantes foram , respectivamente , 2.25mmol/l e 2.26 mmol/l. Assim , podemos concluir que não houve variações significativas destas dosagens tanto para homens como para mulheres bem como para pacientes fumantes ou não. Ao determinarmos estas faixas de variações deste composto para a nossa população, poderemos realizar o monitoramento e o seguimento terapêutico destes pacientes com traumatismo craneoencefálico com maior segurança. Ácido 2,3-difosfoglicérico - (Não)Fumante - População Brasileira

B093RELAÇÃO DOS NÍVEIS DE HOMOCISTEÍNA PLASMÁTICA E MUTAÇÕES C677T E A1298C NO GENE DA MTHFR EM RECÉM-NASCIDOSMaria Weber Guimarães Barreto (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Nelci Fenalti Höehr (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

A identificação e quantificação da homocisteína sérica é utilizada como um exame complementar na investigação etiológica, indicação e seguimento terapêutico de pacientes com hiperhomocisteinemia, sendo sugerido que esta é um fator de risco em doenças cardiovasculares. A homocisteína plasmática é influenciada por fatores genéticos e adquiridos e seu nível sérico é determinado pelo metabolismo da metionina, através de duas vias distintas: remetilação da homocisteína para metionina ou transulfuração da homocisteína para cisteína. A realização do estudo das mutações C677T e A1298C no gene da Metilenotetrahidrofolatoredutase ( MTHFR) visa determinar a prevalência da mutação A1298C em recém-nascidos com e sem a mutação C677T e estabelecer uma correlação com os níveis de homocisteína plasmática. Para detecção das mutações gênicas, efetuou-se a extração do DNA, seguida de amplificação por PCR e digestões específicas com enzima a de restrição MboII. Verificou-se, então, no grupo de recém-nascidos homozigotos para a mutação C677T, uma prevalência de 3,38% de homozigotos e 0% de heterozigotos para a mutação A1298C, e, no grupo de recém-nascidos heterozigotos para a mutação C677T, a prevalência encontrada foi de 6,66% de heterozigotos e de 40% de homozigotos para a mutação A1298C. Estes resultados demonstraram não haver correlação entre as variações nos níveis de homocisteína e as mutações estudadas, embora tenha se verificado uma menor prevalência da mutação A1298C no grupo homozigoto para a mutação C677T.Homocisteína – Metilenotetrahidrofolatoredutase – Doenças Cardiovasculares

B094PREVALÊNCIA DO HELICOBACTER PYLORI EM PACIENTES COM CÂNCER DE COTO GÁSTRICO AVANÇADODaniel de Sousa Pimenta (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Nelson Adami Andreollo (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

O Helicobacter pylori (Hp) tem sido citado como um dos principais agentes relacionados com a etiologia do câncer gástrico e também do câncer de coto gástrico. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da infecção por Hp em peças cirúrgicas ressecadas de pacientes com neoplasia de coto gástrico, e correlacionar este dado com as variáveis idade, sexo, cor, sintomas, período entre a cirurgia e o diagnóstico da neoplasia (câncer de coto gástrico), técnica cirúrgica realizada ( Billroth I ou Billroth II ) e tipo histopatológico do tumor.Trata-se de um estudo retrospectivo realizado através da verificação dos prontuários de 21 pacientes com câncer de coto gástrico que realizaram gastrectomia parcial no período de 1985 a 2000, no Hospital das Clínicas da UNICAMP. Foi realizada a

Projetos da Área de Ciências Biológicas

revisão de todas as lâminas das peças cirúrgicas ressecadas contendo a neoplasia à procura do Hp.Helicobacter pylori - Câncer de Coto Gástrico - Gastrectomia

B095ANÁLISE E CORRELAÇÃO CLÍNICA, ENDOSCÓPICA, RADIOLÓGICA E CINTILOGRÁFICA NO DIAGNÓSTICO DA DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO(DRGE)Érica Luciana de Paula Furlan (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Nelson Adami Andreollo (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

A DRGE é muito prevalente na população e seu diagnóstico envolve a análise de sintomas e resultados de exames subsidiários, sendo os mais importantes a endoscopia digestiva alta (EDA), o estudo radiológico contrastado (Rx), a cintilografia (CTL), a manometria (MNT) e a pHmetria de 24 hs. O tratamento pode ser clínico ou cirúrgico, sendo este último reservado aos pacientes que não obtiveram resposta satisfatória com o uso de medicação (inibidores H2, inibidores de bomba de prótons). Realizamos um estudo retrospectivo, analisando 132 pacientes com DRGE e que se submeteram à cirurgia videolaparoscópica no HC-UNICAMP devido à falha do tratamento clínico. Através dos prontuários, obtivemos informações a respeito de sexo, idade, tempo de sintomas e exames subsidiários (EDA, Rx, CTL) e realizamos análise estatística a fim de analisar e correlacionar os sintomas e os exames subsidiários de portadores de DRGE. Tentaremos, ainda, criar um “score” que permita avaliar o grau de gravidade da doença e que oriente quanto à conduta terapêutica a ser seguida (clínica ou cirúrgica).Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) - Esofagite de Refluxo - Endoscopia

B096ADAPTAÇÃO CULTURAL DO INSTRUMENTO “STANDARDISED NORDIC QUESTIONNAIRE”Eliana Nogueira Castro de Barros (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Neusa Maria Costa Alexandre (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

Devido à falta de instrumentos padronizados para análise e registro de problemas relacionados às afecções músculo-esqueléticas, existe real dificuldade na comparação de resultados de diferentes estudos que abordam tal temática. O “Standardised Nordic Questionnaire” é um instrumento utilizado internacionalmente que facilita a padronização de estudos referentes à avaliação de sintomas músculo-esqueléticos. Sendo assim, este estudo teve como objetivo a adaptação cultural deste instrumento para a língua portuguesa de acordo com metodologia

internacionalmente aceita. Esta metodologia consistiu nas seguintes etapas: tradução para a língua portuguesa por três profissionais brasileiros com conhecimento em inglês; versão para a língua inglesa por dois profissionais cuja língua materna é o inglês, comparando-a ao instrumento original, obtendo-se uma versão traduzida final. Esta versão foi submetida a um comitê composto por seis especialistas na área de conhecimento do instrumento para avaliação da equivalência ao instrumento original. Após esta avaliação, foi realizado o pré-teste para verificar a aplicabilidade e entendimento do questionário. Para a avaliação da confiabilidade do instrumento, foi realizado o teste de estabilidade (teste-reteste), utilizando o coeficiente de Kappa para análise da concordância. Foram calculados os coeficientes de Kappa para cada uma das quatro questões que compõem o questionário, obtendo-se uma variação de 0.88 a 1.00. Os resultados demonstraram uma concordância ótima do instrumento, sugerindo que a versão brasileira do “Standardised Nordic Questionnaire” apresenta uma confiabilidade substancial.Ergonomia - Adaptação cultural - Sintomas músculo-esqueléticos

B097QUALIDADE DE VIDA EM TRABALHADORAS DE ENFERMAGEM COM DOR LOMBAR CRÔNICAGiovana Pimentel Gurgueira (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Neusa Maria Costa Alexandre (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

A qualidade de vida dos trabalhadores de enfermagem, enquanto prestadores de assistência à saúde, é determinada pelas contradições existentes entre os aspectos saudáveis e prejudiciais, tanto no ambiente de trabalho quanto na vida social. A dor lombar representa um dos riscos mais freqüentes entre estes trabalhadores. O presente estudo teve por objetivo avaliar a qualidade de vida entre trabalhadoras de enfermagem com dor lombar nos últimos 12 meses. Utilizou-se um questionário composto por: dados demográficos e ocupacionais; um instrumento derivado do “Standardized Nordic Questionnaire” para avaliar a presença de dor lombar crônica; e um questionário genérico de avaliação de qualidade de vida (SF-36). Através da entrevista de 105 auxiliares e técnicos de enfermagem do sexo feminino que trabalhavam em seis unidades de internação contendo pacientes com alto grau de dependência física, obteve-se que a qualidade de vida das mesmas está comprometida nas dimensões dor, vitalidade, aspectos sociais, estado geral de saúde e saúde mental. Novas pesquisas precisam ser realizadas, pois outros fatores também podem estar influenciando negativamente aspectos da qualidade de vida de trabalhadores de enfermagem. Qualidade de Vida - Enfermagem - Dor Lombar

B098PREVALÊNCIA DE SINTOMAS MÚSCULO-ESQUELÉTICOS EM TRABALHADORAS DE ENFERMAGEMGiovana Pimentel Gurgueira (Bolsista FAPESP), Profa. Dra. Neusa Maria Costa Alexandre (Orientadora) e Prof. Dr. Heleno Rodrigues Corrêa Filho (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

Este trabalho teve por objetivo avaliar outros sintomas músculo-esqueléticos além da dor lombar em trabalhadoras de enfermagem, relacionando-os com alguns fatores demográficos e ocupacionais. Foram entrevistados 105 auxiliares e técnicos de enfermagem do sexo feminino que trabalhavam em seis unidades de internação contendo pacientes com alto grau de dependência física. Utilizou-se um questionário contendo: dados demográficos e ocupacionais; queixas osteomusculares, adaptado do “Standardized Nordic Questionnaire”. Das participantes, 93% referiram algum tipo de sintoma osteomuscular nos últimos 12 meses. As mais elevadas prevalências desses sintomas segundo as áreas anatômicas foram: região lombar (59%), ombros (40%), joelhos (33,3%) e região cervical (28,6%). Cerca de 29,5% faltaram ao trabalho e 47,6% consultaram um médico nos últimos 12 meses devido aos mesmos sintomas. As atividades ocupacionais mais associadas com o desenvolvimento desses problemas foram movimentar pacientes no leito (87,6%) e transportar pacientes (49,5%). É elevada a ocorrência de sintomas músculo-esqueléticos em múltiplas regiões corporais, e as atividades de cuidado direto aos pacientes são um fator de risco para a equipe de enfermagem.Sintomas Músculo-Esqueléticos. Enfermagem - Ergonomia

B099AVALIAÇÃO DO GASTO ENERGÉTICO BASAL, DA COMPOSIÇÃO CORPORAL E DOS METABOLISMOS GLICÍDICO, LIPÍDICO E PROTEICO EM MULHERES LÚPICAS NA PERIMENOPAUSA E MENOPAUSAMaíra Santos de Andrade (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Regina Maria Innocencio (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

As alterações metabólicas e da composição corporal em mulheres lúpicas na perimenopausa ou na menopausa são pouco conhecidas. Este estudo tem como objetivos avaliar parâmetros antropométricos, laboratoriais, gasto energético basal e composição corporal em lúpicas na perimenopausa (PM) e na menopausa (M). Foram avaliados o índice de massa corporal (IMC), as medida de cintura (C) e quadril (Q), a razão C/Q, dosagens laboratoriais com métodos de rotina e, através da bioimpedânciometria, a composição

corporal e o gasto energético basal (GEB). Participaram como voluntárias 31 lúpicas pareadas por tempo e dose de corticosteróides. Entre elas, 16 com IMC<30, nove (56,3%) na perimenopausa, sete (43,7% ) na menopausa, foram pareadas com grupos-controle de 15 (CTPM) e 13 (CTM) participantes. Houve diferenças estatísticas significativas quanto às variáveis C (76,78,0 vs 83,67,1 cm, p0,04) entre as lúpicas PM e M, Homa B ( 433,7213,5 vs 268,9133,5 UI/mMol, p 0,03) entre os grupos PM e CTPM. As freqüências de hipertensão arterial (HAS) foram de 77,7% entre as obesas, 56,3% entre aquelas com IMC<30 e de 44,4% associada a diabetes mellitus entre as lúpicas obesas ou menopausadas. Lupus - Menopausa - Metabolismo

B100BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA NA GRAVIDEZ: AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS LABORATORIAIS, MICROBIOLÓGICOS E TERAPÊUTICOS

Silvia Rejane F. Herrera (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Renato Passini Júnior (Orientador), Faculdade de Ciência Médicas – FCM, UNICAMP

A bacteriuria assintomática representa a complicação infecciosa mais freqüente durante a gestação. Analisamos métodos diagnósticos, microorganismos isolados, padrão de resistência bacteriana e a evolução de gestantes com bacteriúria assintomática acompanhadas no pré-natal no Hospital das Clínicas da UNICAMP. Revisamos 1100 prontuários de pacientes que foram admitidas em 2000 no Ambulatório. Em 753 obtivemos todas as informações relevantes ao estudo, que foram inseridas no programa Epi-Info e depois analisadas estatisticamente. Para comparar os resultados deste grupo, estão sendo coletados prospectivamente dados de 274 pacientes que foram atendidas de julho a setembro de 2001, sendo concluída a captação e análise de dados em junho quando ocorrerá o término da gestação de algumas pacientes. Resultados: dos 753 casos, 65 apresentaram bacteriúria assintomática, com prevalência de 8,5%, sendo o diagnóstico feito principalmente no segundo trimestre (58,2%). O principal agente encontrado foi Escherichia coli (72,3%), com um padrão de resistência à ampilicilina em 37,7% e de sensibilidade a nitrofurantoína de 97,7%. Quando a urocultura foi positiva, ao exame de urina I encontramos nitrito positivo em 57,6% dos exames, leucócito-esterase positiva em 50,8% dos casos, leucócitos > 5/campo em 49,2%. As complicações mais freqüentes foram a recorrência da infecção em 31,8% dos casos, trabalho de parto prematuro em 24,2% e pielonefrite em 4,5% das pacientes. Conclusão: Bacteriúria assintomática continua sendo um problema prevalente na gestação, devendo ser diagnosticado por urocultura. O principal

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agente etiológico foi a Escherichia coli, resistente à ampicilina em mais de 1/3 dos casos.Bacteiúria Assintomática - Prematuridade - Gravidez

B101EXPRESSÃO DE MRNA DE QUIMIOCINAS (IL-8 E RANTES) E DO FATOR DE LIBERAÇÃO DE HISTAMINA (HRF) EM CÉLULAS MONONUCLEARES PROVENIENTES DE INDIVÍDUOS ATÓPICOS ESTIMULADAS IN VITRO COM ALÉRGENOS DOS ÁCAROS DERMATOPHAGOIDES PTERONYSSINUS (DP) E TYROPHAGUS PUTRESCENTIAE (TP)Gisele Santos Rissi (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Ricardo de Lima Zollner (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

O entendimento dos mecanismos inflamatórios e imunológicos relacionados aos fatores desencadeantes das doenças alérgicas é fundamental para que se possa adequar o tratamento e subsidiar novas formas de abordagem terapêutica com drogas moduladoras da resposta biológica. Neste contexto, o estudo da expressão de citocinas e mediadores de apoptose e de quimiocinas fornece elementos para melhor entender os intrincados mecanismos de resposta aos aeroalérgenos e, dentre eles, os ácaros do ambiente doméstico e profissional. Sabe-se que estes componentes da aerobiota são importantes no desencadeamento de doenças atópicas (Asma, Rinite e Dermatite Atópica). Neste trabalho, células mononucleares de sangue periférico (CMSP) provenientes de pacientes com atopia (Asma e Rinite) foram submetidas a cultura sob estímulo antigênico dos ácaros Dp e Tp, seguindo-se extração de RNA para avaliação da expressão gênica de IL-8, RANTES e HRF. Os resultados obtidos mostram que as CMSP de indivíduos atópicos submetidas a estímulo alergênico apresentam expressão aumentada de IL-8, HRF e RANTES comparada com a dos não-atópicos.Interleucina 8 – HRF – Alergia – Ácaros

B102PROTEÍNA CINASE ATIVADA POR MITÓGENO (MAPK) P38 NA DEGENERAÇÃO DE NEURÔNIOS DOPAMINÉRGICOS DE RATOS INDUZIDA POR 6-HIDROXIDOPAMINA Maria Laura Botelho Costa (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Roger F. Castilho (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

A participação da proteína cinase ativada por mitógeno (MAPK) p38 tem sido implicada na indução da morte de neurônios em alguns estados patológicos. Neste trabalho estudamos o envolvimento da ativação da MAPK p38 na degeneração de neurônios

dopaminérgicos num modelo experimental para a Doença de Parkinson. Neurônios dopaminérgicos de ratos foram seletivamente lesados pela injeção intra-estriatal e unilateral da toxina 6-hidroxidopamina (6-OHDA), que promove progressiva degeneração de neurônios dopaminérgicos na substância negra ipsilateral. A neurodegeneração foi evidenciada pela análise quantitativa de neurônios dopaminérgicos marcados para tirosina hidroxilase (TH+) em ratos perfundidos após 2, 10, 20 e 53 dias da lesão por 6-OHDA. A ativação da MAPK p38 foi estudada por imunohistoquímica com o uso de um anticorpo policlonal para sua forma fosforilada em secções de cérebro perfundidos após 6 dias da lesão por 6-OHDA. Interessantemente, observamos células fosfo-MAPK p38 positivas na substância negra bilateralmente, sem um aumento significativo ipsilateral à lesão por 6-OHDA. Também foi evidenciada marcação para fosfo-MAPK p38 na área tegumentar ventral, leminisco medial, e nos núcleos da rafe, peduncular e geniculado. Neurodegeneração - Morte Celular - Doença de Parkinson

B103DETECÇÃO DE MUTAÇÕES NO GENE N-RAS, H-RAS E K-RAS EM PACIENTES COM NEUTROPENIA ADQUIRIDA TÓXICAAnabel Felsky Odawara (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Sara Teresinha Olalla Saad (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

A neutropenia caracteriza-se por uma contagem plasmática de neutrófilos inferior a 2,0x109/L.Quando adquirida, pode ser induzida por mecanismos imunes, infecções bacterianas, irradiação, deficiência de folato ou vitamina B12 e por agentes químicos mutagênicos como o benzeno. A exposição a benzeno, presente em solventes, agrotóxicos e inseticidas está relacionada à ocorrência de leucemia mielóide aguda e neutropenia. Mutações nos proto-oncogenes da família RAS, principalmente do N-RAS, são as mais freqüentes em desordens mielóides (20-30%). Esses genes estão envolvidos na regulação do crescimento e desenvolvimento celular e, quando mutados e super-expressos, estimulam o crescimento autônomo. O presente estudo tem o objetivo de verificar a presença de mutações em algum dos genes da família RAS em pacientes neutropênicos expostos ao benzeno e estabelecer uma possível relação com o modelo de progressão tumoral: neutropenia/síndrome mielodisplásica/leucemia mielóide aguda. Foram selecionados quarenta e sete indivíduos atendidos no Hemocentro da UNICAMP. Através de PCR seguido de seqüenciamento automático foram rastreados mutações nos códons 12,13 e 61 do gene N-RAS. Até o momento, nenhuma alteração foi encontrada.Neutropenia - Benzeno - N-Ras

B104ESTUDO DE MUTAÇÕES DO GENE DA BETA-ESPECTRINA EM CONTROLES NORMAIS E PORTADORES DE ESFEROCITOSE HEREDITÁRIA Laura de Sena Lima Nogueira (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Sara Teresinha Olalla Saad (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

Dentre as proteínas que compõem o citoesqueleto eritrocitário, a beta-espectrina tem especial importância por estar diretamente relacionada à flexibilidade da célula na microcirculação. Defeitos na sua estrutura podem cursar com esferocitose e eliptocitose hereditárias, duas formas de anemia hemolítica congênita. A presença de polimorfismos no gene da proteína beta-espectrina permite a realização de estudos de ligação em exames pré-natais e na detecção de portadores. O presente trabalho analisou a presença dos polimorfismos beta-espectrina Florianópolis (exon 20, G1408R) e beta espectrina São Paulo (exon 27, A1884V), descritos pela primeira vez na nossa população, em controles normais e pacientes com esferocitose hereditária. O método de análise de DNA foi o RFLP: a amplificação da região genômica a ser estudada se fez pela reação em cadeia da polimerase (PCR) seguida de digestão por enzima de restrição: HpaII para o primeiro polimorfismo e Bsh1236I para o segundo. As freqüências encontradas foram: para o alelo Florianópolis, 11,6% nos controles normais e 3,65% em pacientes. São Paulo: 2,8% nos controles normais e 1,3% nos pacientes. Concluímos que estas mutações não estão relacionadas com a esferocitose hereditária e, por serem freqüentes na nossa população, podem ser informativos em estudos de ligação.Esferocitose - Beta-Espectrina - Polimorfismos Gênicos

B105CARACTERIZAÇÃO DE MUTAÇÕES NO GENE DA BANDA 3 (AE1) EM PACIENTES COM ESFEROCITOSE HEREDITÁRIAMaria Lúcia Chiattone (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra Sara Teresinha Olalla Saad (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

A esferocitose hereditária é a anemia hemolítica mais comum, sendo causada por deficiências ou anormalidades em proteínas de membrana de eritrócitos, como a banda 3. O objetivo deste estudo foi caracterizar mutações e/ou polimorfismos no gene da banda 3, em pacientes com esferocitose hereditária, através da realização de amplificação do DNA genômico por PCR, análise de conformação de fita simples e seqüenciamento. Foram estudados 5 pacientes e feita, inicialmente, uma revisão de seus dados clínicos e laboratoriais. A seguir procedeu-se o

rastreamento, para cada um deles, dos 20 éxons que compõem o gene da banda 3. Em um paciente foi encontrada uma banda anômala na análise de conformação de fita simples (SSCP) no éxon 3, embora neste caso , após o seqüenciamento do éxon o resultado tenha sido normal. Em outra paciente foi verificado um polimorfismo no éxon 4, a já descrita banda 3 Montefiori . Foram ainda encontradas bandas anômalas no éxon 5 em dois pacientes, quando submetidos a SSCP. Novamente estas amostras, quando submetidas a seqüenciamento automático não revelaram anormalidades em sua composição de bases nitrogenadas. Os demais éxons de todos os pacientes foram verificados mas não foram encontrados resultados que confirmassem a presença de polimorfismos ou mutações em seus éxons. Com a realização deste estudo e dos resultados obtidos, o que se pode concluir é que embora a banda 3 tenha um papel de grande relevância na manutenção da forma das hemácias, suas relações com outras proteínas de membrana são também de extrema importância, uma vez que todos os pacientes analisados são portadores de esferocitose hereditária e têm, confirmadamente, diminuição na quantidade de banda 3 nos eritrócitos. Esferocitose - Banda3 - Anemia Hemolítica

B106EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ESCOLA: UMA ABORDAGEM DO CURRÍCULO E DA PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASLeonello, Valéria Marli (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Solange L’Abbate (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

O objetivo do trabalho é o de investigar a abordagem da Educação em Saúde na Escola no curso de graduação em Pedagogia da Universidade Estadual de Campinas. A temática foi escolhida considerando-se o contexto atual de Promoção à Saúde tendo como uma de suas estratégias a Educação em Saúde na Escola. Utilizamos o método quanti-qualitativo através de dois eixos: a formação acadêmica do pedagogo e a percepção do graduando em pedagogia sobre o tema. O primeiro eixo foi trabalhado através de uma entrevista semi-diretiva com a coordenadora de Graduação do curso de Pedagogia e pela busca de ementas disciplinares no currículo de Pedagogia que trouxessem a abordagem da Educação em Saúde na escola. Para investigar a percepção dos alunos em relação ao tema, aplicamos um questionário para os graduandos do sétimo semestre do curso. Durante a análise da formação acadêmica observamos que, de todas as disciplinas obrigatórias e eletivas abordadas, apenas duas disciplinas trabalham de modo explícito a Educação em Saúde na escola. No entanto, em sua entrevista, a coordenadora de graduação do curso

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acrescentou que a temática não é trabalhada de modo explícito no currículo, mas teoricamente permeia a formação do aluno. Essa etapa inicial de abordagem do currículo será relacionada com a fase, ainda em desenvolvimento, de análise da percepção dos alunos sobre a abordagem do tema em seu currículo.Educação em Saúde - Saúde Escolar - Currículo

B107ESTUDO DA MUTAÇÃO P250R DO GENE FGFR3 EM PACIENTES PORTADORES E COM SINAIS CLÍNICOS SUGESTIVOS DA SÍNDROME DE SAEHTRE-CHOTZEN SEM MUTAÇÕES NO GENE TWISTJoyce Zimmermann (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Vera Lúcia Gil da Silva Lopes (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

A Síndrome de Saethre-Chotzen (SSC) é uma entidade geneticamente determinada, de transmissão autossômica dominante com expressividade variável, cujo quadro clínico inclui craniossinostose, implantação baixa dos cabelos na fronte, orelhas dismórficas, assimetria facial, blefaroptose, braquidactilia e sindactilia cutânea, preferencialmente entre 2o. e 3o. dedos. Atualmente, as alterações moleculares associadas à SSC envolvem predominantemente o gene TWIST, tendo sido descritas também mutações nos genes FGFR2 e FGFR3. Nesse último, a mutação 749CG P250R parece ser responsável pela maioria dos casos. O presente estudo visou a pesquisa da mutação 749CG P250R do gene FGFR3 em pacientes com sinais sugestivos de SSC cuja investigação do gene TWIST foi normal. A casuística foi composta por 6 núcleos familiais, totalizando 27 indivíduos. Após extração do DNA genômico a partir do sangue periférico dos afetados, foi utilizada a técnica de reação em cadeia da polimerase para amplificação do éxon 7 do gene FGFR3. A digestão dos fragmentos de PCR com a enzima NciI produz, no alelo normal, 2 fragmentos de 218 e 123 pares de base e, no alelo mutante, produz fragmentos com 67, 151 e 123 pares de base. As mutações detectadas serão sequenciadas e seus resultados discutidos.Sindrome de Saethre-Chotzen – Craniossinostose – FGFR3

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B108CAMPO ELÉTRICO LETAL EM CÉLULAS CARDÍACAS ISOLADAS DE RATO ADULTOPedro Xavier de Oliveira (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. José Wilson Magalhães Bassani (Orientador),

Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação – FEEC, UNICAMP

O objetivo do presente trabalho foi desenvolver um sistema simples para estudar o efeito do campo elétrico de alta intensidade sobre a atividade de miócitos cardíacos isolados. O sistema é baseado na estrutura de um microscópio invertido e inclui: câmara de perfusão que permite fluxo laminar, estimulação com campo elétrico uniforme, sistema óptico para visualização das células e medição de encurtamento celular. O sistema desenvolvido foi aplicado para estudar o efeito de campos elétricos de até 200V/cm (10ms duração) aplicados na direção transversal ao eixo maior da célula (direção na qual o limiar estimulatório é cerca de duas vezes maior que na direção longitudinal). Determinamos, além da curva intensidade-duração, o campo letal que é cerca de 15 vezes maior que o limiar estimulatório. O sistema desenvolvido parece adequado ao objetivo. A principal conclusão consiste na confirmação de que campos elétricos muito intensos (da ordem daqueles usados durante a desfibrilação cardíaca) podem lesar miócitos e eventualmente afetar a atividade contrátil do coração.Miócitos Cardíacos - Campo Elétrico - Coração

B109EFEITO DE SOLUÇÕES HIPEROSMÓTICAS DE SACAROSE NA ATIVIDADE CONTRÁTIL DE MIÓCITOS CARDÍACOS ISOLADOS DE RATO ADULTORafael de Almeida Ricardo (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. José Wilson Magalhães Bassani (Orientador), Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação - FEEC, UNICAMP

Soluções hiperosmóticas vêm sendo usadas com sucesso no tratamento do choque hipovolêmico há vários anos, mas o conhecimento do efeito da hiperosmolalidade sobre o coração é ainda limitado. Neste trabalho, utilizando a técnica de fluorescência do indo-1 para medição de transientes de Ca2+ (induzidos por estimulação elétrica ou por aplicação de cafeína) e da medição de encurtamento por detecção de borda de sinal de vídeo, estudamos a atividade contrátil de miócitos cardíacos isolados de rato adulto em condição hiperosmótica (HS, incremento de 100mOsmol/l, por adição de sacarose, sobre a osmolalidade da solução de Tyrode, NT). Na presença de HS as células desenvolveram contrações de menor amplitude e relaxamento mais lento. Este resultado não foi observado nos transientes de Ca2+. Contraturas, mas não transientes de Ca2+, induzidos por cafeína também tiveram menor amplitude em HS do que na presença de NT. Neste caso o relaxamento e a redução do transiente de Ca2+ foram prolongados na presença de HS. Uma marcante redução do comprimento celular

diastólico não foi acompanhada de aumento dos níveis basais de Ca2+ intracelular. Concluímos que a redução de amplitude das contrações deve ter sido causada por mudança do meio intracelular (e.g. aumento de viscosidade) induzida pela perda de água. O prolongamento do tempo de relaxamento, por estar presente durante aplicação de cafeína mas não no transiente de Ca2+ durante os twitches, é compatível com redução da extrusão de Ca2+ via mecanismo de troca Na/Ca.Miócito Cardíaco - Hiperosmolalidade - Sacarose

B110OBTENÇÃO DA CURVA CONCENTRAÇÃO-EFEITO A AGENTES ARRITMOGÊNICOS EM MIOCÁRDIO ISOLADODenile Cominato Boer (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Rosana Almada Bassani (Orientadora), Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação - FEEC, UNICAMP

O efeito de um fármaco, em preparações biológicas, pode ser descrito por parâmetros que permitam inferir sobre sua eficácia e potência. Neste estudo, desenvolvemos um método para quantificação da relação dose-resposta ao efeito arritmogênico do isoproterenol (ISO), agonista de adrenoceptores , em átrio esquerdo isolado de rato. Aplicavam-se, a cada concentração de ISO, estímulos de alta frequência (5Hz), seguidos de pausas estimulatórias, quando eram registradas contrações espontâneas (CE). A curva concentração-efeito era obtida em 3-6 átrios, sendo a resposta a cada [ISO] considerada como a soma das CEs registradas em todas preparações e normalizada pelo número destas. A relação era ajustada por uma função sigmóide, para estimar Rmin (resposta sem ISO), Rmax (máxima resposta ao ISO) e EC50 ([ISO] com resposta igual 0,5 Rmax). Em controles, não foi observada essa relação (Rmax não foi 0). Testamos então duas condições para facilitar o desenvolvimento de arritmia: exposição a cafeína (0,5mM); e despolarização da membrana por aumento da concentração extracelular de KCl (de 4,5 para 7mM). Nestes casos, obteve-se bom ajuste da resposta à função sigmóide (Rmax ~300 CEs/átrio), mas ISO foi mais potente na presença de cafeína (EC50 de 0.028 vs. 1.6 M, p< 0.05), provavelmente por maior potencialização da via -adrenérgica. As vantagens deste método são: simplicidade e necessidade de um número pequeno de preparações. Catecolaminas - Arritmogênese - Curva Concentração-Efeito

Faculdade de Educação Física

B111

ESTUDO DAS VARIÁVEIS PRESSÃO ARTERIAL E FREQÜÊNCIA CARDÍACA EM ADOLESCENTES OBESOS E ACOMPANHAMENTO DA INTENSIDADE DE ESFORÇO FÍSICO DURANTE UM PROGRAMA DE ATIVIDADES FÍSICASEduardo Micheletto Scarpa (Bolsista CNPq) e Profa. Dra. Antonia Dalla Pria Bankoff (Orientadora), Faculdade de Educação Física – FEF, UNICAMP

O excesso de peso e a obesidade constituem um dos mais atuais problemas que acometem crianças e adolescentes em nossa sociedade, e a intervenção, com exercícios físicos, é um fator de grande importância para o combate do problema (Pollock e Wilmore,1993). A população estudada foi de cinco adolescentes obesos, sendo três masculino, com Índice de Massa Corporal (IMC) 30,3, média de idade 12 anos e dois feminino apresentando ambas IMC de 28,9 (sobrepeso) e com média de idade 10,5 anos (Organização Mundial de saúde, 1997). O objetivo foi verificar o comportamento das variáveis pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e freqüência cardíaca (FC) durante um programa de atividades físicas, e acompanhar a intensidade de esforço na caminhada, com manutenção de uma freqüência cardíaca alvo (FCA) de trabalho. Resultados: Comparando-se as aulas iniciais com as aulas finais, foi observada redução dos valores de PAS e PAD em situação de repouso para os grupos masculino e feminino; redução dos valores de PAD pós-esforço para ambos os grupos, porém em nível mais acentuado para o grupo feminino. Aumento da intensidade de esforço da caminhada para manutenção da FCA de trabalho. Atividade Física – Adolescentes – Obesidade – Freqüência Cardíaca – Pressão Arterial

B112ROPE SKIPPING - UMA NOVA MODALIDADE ESPORTIVAAna Paula Barbosa Sato (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Elizabeth Paoliello Machado de Souza (Orientadora), Faculdade de Educação Física – FEF, UNICAMP

A presente pesquisa tem como objeto de estudo o Rope Skipping, uma modalidade esportiva internacionalmente difundida, porém pouco conhecida no Brasil. Caracteriza-se como um esporte que utiliza cordas grandes e pequenas para a realização de saltos e manobras. Criado em 1969 nos Estados Unidos, pelo professor Richard Cendali, o Rope Skipping, em pouco tempo ficou conhecido em muitos países e passou por um processo de esportivização de sua prática, deixando de ser uma simples atividade recreativa para tornar-se um esporte competitivo. Ainda em processo de expansão, o Rope Skipping, apresenta-se bastante

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organizado, contando com uma federação internacional - IRSF (International Rope Skipping Federation) e com Confederações Nacionais, envolvendo mais de trinta e cinco países . Este trabalho apresenta a situação atual desta nova modalidade esportiva no cenário internacional, mostrando sua estrutura organizacional, regulamentos de competições, fundamentos técnicos e orientação metodológica. Além da pesquisa bibliográfica foi desenvolvido um programa prático que contou com a participação de alunos voluntários durante quatro meses, o qual ofereceu subsídios e dados significativos para a conclusão desta pesquisa. Rope Skipping - Educação Física - Esporte

B113GINÁSTICA GERAL: DIAGRAMAÇÃO DAS FORMAÇÕES COREOGRÁFICAS.Braulio Rocha (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Elizabeth Paoliello Machado de Souza (Orientadora), Faculdade de Educação Física – FEF, UNICAMP

Este projeto tem como objetivo principal elaborar uma metodologia de diagramação de composições coreograficas de Ginástica Geral (GG). Foi feito o registro de vinte coreografias do Grupo Ginástico UNICAMP e, com o material coletado, foi organizado um “Banco de Dados”. Este instrumento de montagem e arquivo de coreografias facilita as correções por parte do coordenador de grupo e o aprendizado da coreografia por parte dos ginastas. Todos os resultados desta pesquisa foram disponibilizados em CD Rom, para facilitar a divulgação e a utilização da metodologia proposta e para a visualização do CD foram utilizados programas do Sistema Operacional Windows. Ginástica Geral - Coreografia - Espaço Cênico

B114DESENVOLVIMENTO DE UM INSTRUMENTO VIRTUAL (LABVIEW) PARA DETECÇÃO DE PROCEDIMENTO DE CALIBRAÇÃO EM EXPERIMENTAÇÃO BIOLÓGICAAndréa Yokomi (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Luiz Eduardo Barreto Martins (Orientador), Faculdade de Educação Física – FEF, UNICAMP

Os procedimentos experimentais sempre utilizam padrões conhecidos ou de referência para a conversão/ verificação das variáveis medidas. Em biologia, o elenco destes procedimentos é reduzido e podem formar um banco de dados compacto. O Instrumento Virtual (IV) opera reconhecendo os patamares de estabilidade do sinal e fases de transição. Usa um procedimento de justaposição de regressões lineares em conjunto de três, cinco e oito valores, seqüenciais ou intercalados. Os parâmetros obtidos são empregados em rede neural para detectar a

similaridade com algum dos padrões de calibração catalogados. Os padrões usados correspondem à calibração de freqüência cardíaca, pressão arterial ou venosa e eletrocardiograma. Os algoritmos foram desenvolvidos no ambiente MATLAB e interfaceados com o ambiente LabView. Este IV integra um ambiente computacional de gerenciamento de experimentos, reconhecendo os padrões mais usuais de calibração.Instrumento Virtual - Experimentação Biológica - Rede Neural

B115AVALIAÇÃO DA INGESTÃO DE FRUTAS ENTRE OS ALUNOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNICAMPGiovanna Maria da Silva Guimarães (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Maria da Consolação G. Cunha F. Tavares (Orientadora), Faculdade de Educação Física – FEF, UNICAMP

Hábitos alimentares saudáveis são fundamentais na promoção de um estado nutricional adequado à prática da atividade física. As frutas são fontes ricas em carboidratos, vitaminas, fibras, sais minerais e água, sendo assim, elementos importantes na dieta de qualquer pessoa, em especial, para os praticantes de esporte.O objetivo desta pesquisa foi caracterizar o consumo de frutas pelos alunos de graduação de Educação Física da Unicamp. Através de questionário aplicado ao total de 186 alunos (92 do período noturno e 94 do período diurno) observou-se que as frutas mais consumidas são banana, maçã, laranja, mamão e pêra. As principais dificuldades para consumi-las são: a falta de hábito; maior facilidade de acesso a alimentos industrializados (processados); falta de tempo para comprá-las, principalmente por parte dos alunos que não moram com seus pais e, o fato das frutas serem perecíveis, o que diminui seu tempo de armazenamento. O suco é uma forma utilizada pelos alunos para suprir a não ingestão das frutas in natura. Os benefícios mais destacados pelos alunos foram a presença de vitaminas e fibras.Alimentação – Frutas – Nutrição

B116TRILHAS ECOLÓGICAS COM ORIENTAÇÃO PARA PESSOAS SURDASRubens Venditti Júnior (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Paulo Ferreira de Araújo (Orientador), Faculdade de Educação Física – FEF, UNICAMP

Esta pesquisa pretende buscar compreensões sobre a pessoa portadora de surdez, através de um projeto envolvendo caminhadas com orientação em trilhas ecológicas (“trekkings”), correlacionando as discussões a respeito da capacitação, desenvolvimento motor e relação social de pessoas com necessidades especiais. O problema central da pesquisa consiste na verificação

da viabilidade de se relacionar um grupo de pessoas surdas com práticas em ambientes naturais. Partimos da hipótese que, estruturando práticas e atividades físicas adaptadas a este público e ampliando seu repertório motor na resolução de tarefas motoras, através do ambiente repleto de situações desafiadoras e não ocasionais no cotidiano, estas práticas proporcionariam um desenvolvimento de capacidades e habilidades motoras aliadas às atividades sensório-perceptivas, colaborando no reconhecimento e interpretação de estímulos, desenvolvimento de atenção e percepção, além da interação com o meio ambiente natural, possibilitando um maior contato com a natureza e seus ambientes através destas atividades eco-esportivas. Dessa forma, a pesquisa abriria possibilidades para o campo acadêmico tais como criação de estratégias metodológicas possibilitando a prática de modalidades em ambientes naturais para pessoas portadoras de surdez (aprendizado, desenvolvimento motor e lazer). A pesquisa desenvolveu neste trabalho as sensibilidades remanescentes específicas ao indivíduo portador de surdez, através da qual promoverá oportunidades de convívio social, práticas físicas regulares, contribuindo desta forma para a sua relação na sociedade em que vive, reforçando assim as oportunidades de inclusão e participação sociocultural.Trilhas ecológicas - Deficiência Auditiva - Atenção e Desenvolvimento Sensoriomotor

B117AS INFLUÊNCIAS DE ATIVIDADES MOTORAS SOBRE O COMPORTAMENTO DE CRIANÇAS NUM PROGRAMA DE EDUCAÇÃO INFANTIL: UM ESTUDO SOBRE A AGRESSIVIDADE EM CRIANÇAS DE 0 A 6 ANOS NO PRODECAD/UNICAMPMelissa Cecato de Marco (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Pedro José Winterstein (Orientador), Faculdade de Educação Física – FEF, UNICAMP

Atualmente em nossa sociedade, enfrentamos e debatemos um tema desestabilizador, que é a violência e a agressividade, que se reflete em diferentes meios e situações em nossa sociedade, inclusive na escola. Como educadores físicos, profissionais da educação, devemos intervir no meio escolar, com o intuito de estudar, compreender e, eventualmente minimizar a agressividade nas crianças; através da Educação Física. Essa pesquisa é desenvolvida através de aulas de Educação Física , previamente planejadas, com um grupo de alunos de pré-escola. Foram realizadas entrevistas com a coordenação pedagógica e professoras da turma no início e no final da intervenção prática, além da revisão bibliográfica sobre agressividade. O método adotado é o da Pesquisa-Ação (THIOLLENT, 1996), que consiste na ação coletiva, orientada em função da resolução de

problemas ou de objetos de transformação. Após o desenvolvimento do programa prático, que se encontra em fase final, será feita a avaliação final, que consistirá da análise comparativa dos dados colhidos no início e no final do trabalho de intervenção, a fim de identificar possíveis variações de comportamento no cotidiano das crianças pré-escolares em questão, no que tange a agressividade.Agressividade – Criança – Educação Física

B118MÉTODO PARA SINCRONIZAÇÃO DE CÂMERAS DE VÍDEO PARA ANÁLISE CINEMÁTICA 3D DE MOVIMENTOS HUMANOSTiago Guedes Russomanno (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Ricardo Machado Leite de Barros (Orientador), Faculdade de Educação Física – FEF, UNICAMP

Dentre as diversas metodologias utilizadas na Biomecânica a vídeogametria é uma das mais utilizadas. Esta metodologia caracteriza-se pela aquisição de registros estéreoscopicos em vídeo que devem ser sincronizados. A utilização de câmeras de vídeo comerciais nesta metodologia permite uma maior flexibilidade na seleção dos movimentos, diminuindo as restrições quanto ao ambiente de coleta de dados e uma maior difusão deste tipo de análise devido ao baixo custo das câmeras. O objetivo desse trabalho é desenvolver um método de sincronização de registros de câmeras de vídeo, visando a reconstrução 3D de movimentos humanos. A idéia básica da sincronização proposta é a de registrar um sinal simultâneo codificado em cada câmera do sistema. Este sinal foi codificado em uma base binária, gravado em CD, que é reproduzido em um CD player, conectado a um transmissor de freqüência modulada de baixa potência, que emite este sinal para receptores(rádios) conectados a entrada de microfone de cada câmera, e inserido na banda de áudio do registro. Em um programa apropriado Dvideow (Barrros 1999) o sinal de áudio é reconhecido, e permite a determinação da defasagem temporal entre os registros. Uma vez obtido os valores de defasagem entre as câmeras, escolhe-se uma câmera como referência e determina-se por interpolação, as projeções correspondentes em cada câmera. Os resultados da metodologia foram comparados à medidas da defasagem entre as câmeras feitas em osciloscópio, simultaneamente a sincronização de áudio. Os resultados encontrados demonstram que os métodos são equivalentes. Os erros no método proposto foram da ordem de 0.1ms.Biomecânica - Sincronização

B119

Projetos da Área de Ciências Biológicas

LAZER E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: A REALIDADE ADMINISTRATIVA DO PARQUE PREFEITO CELSO DANIEL, ENQUANTO UMA OPÇÃO DE LAZER, DIANTE DO PROCESSO DE URBANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ, ESTADO DE SÃO PAULOSergio Hideo Ishigami (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Sérgio Stucchi (Orientador), Faculdade de Educação Física – FEF, UNICAMP

O Parque Prefeito Celso Daniel possui um fluxo diário de 6.000 a 12.000 usuários nos finais de semana. O parque foi escolhido devido a sua representatividade, importância e possuir um planejamento urbanístico específico para a sua área. Neste trabalho, procuramos levantar as características dos usuários e da administração municipal, visando indicar diretrizes para a constituição de uma política pública de lazer para o parque. O trabalho constitui-se de uma combinação de pesquisa bibliográfica, documental e exploratória, seguindo uma abordagem fundada na dialética da "ação-problema-reflexão-ação". A revisão bibliográfica abordou os temas Lazer, Urbanismo e Políticas Públicas de Lazer e a história do parque e do município, que possibilitou a sua inserção no contexto urbano municipal. Em seguida, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com alguns usuários e administradores, analisadas quantitativamente e qualitativamente, através do estabelecimento de categorias, o que possibilitou o conhecimento dos objetivos e a política adotada para o parque. Este processo permite a indicação de diretrizes que podem otimizar o uso do parque. Lazer - Políticas Públicas - Parques Públicos

B120CARACTERIZAÇÃO DOS SHOPPINGS CENTERS COMO CENTRO DE LAZERTathyana de Carvalho Preyer (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Sérgio Stucchi (Orientador), Faculdade de Educação Física – FEF, UNICAMP

A tendência atual da indústria dos Shopping Centers é tornar a experiência das visitas e das compras, uma atividade cada vez mais prazerosa, o que inclui, para isso, a ampliação de suas áreas de entretenimento e conveniência. A partir desta constatação, os Shoppings vêm promovendo uma mudança gradual em suas estratégias de atendimento ao consumidor, enfatizando os serviços de entretenimento. O objetivo desta pesquisa consiste em verificar o conceito de lazer pelos quais atuam os profissionais, direta ou indiretamente com esta atividade dentro dos Shopping Centers na cidade de Campinas, estado de São Paulo; identificar, sob as perspectivas desses profissionais, quais estratégicas e aspectos desta atividade estão previstas, e; constatar e classificar as opções de atividades

recreativas oferecidas nos Shopping Centers pesquisados. Como procedimento metodológico, num primeiro momento, foi utilizada a pesquisa bibliográfica que serviu de base de sustentação e indicação para a realização prática da investigação. A metodologia terá o intuito de identificar os conteúdos do lazer planejados para os Shopping Centers, para isso a principal técnica para coleta de dados será a entrevista estruturada. A técnica de amostragem utilizada será a não probalística, intencional e por critérios de representatividade e acessibilidade.Educação Física – Lazer – Shopping center

B121HIDROGINÁSTICA: INFLUÊNCIAS SOBRE AS VARIÁVEIS CARDIORESPIRATÓRIAS EM MULHERES NA MENOPAUSALuane Margarete Zanchetta (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Vera Aparecida Madruga Forti (Orientadora), Faculdade de Educação Física - FEF, UNICAMP

Estudos relatam que a expectativa de vida nos serem humanos tem aumentado rapidamente nos últimos anos. Em especial em mulheres após a menopausa são observados severos declínios fisiológicos, decorrentes em grande parte da cessação da produção do hormônio estrógeno. Os efeitos benéficos da atividade física no processo de envelhecimento e especificamente em mulheres na menopausa têm sido objeto de estudo de várias pesquisas principalmente em relação a sua ação sobre o sistema cardiovascular, cujas doenças são uma das principais causas de mortalidade feminina pós-menopausa.Tendo em vista que tais mulheres viverão um terço de suas vidas após a menopausa, nosso trabalho teve por objetivo, verificar como a atividade de hidroginástica interferiu nas variáveis cardiorespiratórias, de 28 voluntárias através de um programa de hidroginástica com duração de dezesseis semanas. Para tanto realizamos o teste de Cooper de 2400 metros antes e após o treinamento, comparando as seguintes variáveis: Freqüência cardíaca de repouso (antes do teste); Freqüência cardíaca máxima (após o teste); Freqüência cardíaca após um minuto; Tempo gasto para percorrer o percurso proposto. Hidroginástica – Menopausa – Capacidade Cardiorespiratória

B122O FUTEBOL BRASILEIRO APRESENTADO PELO JORNALISMO ESPORTIVO IMPRESSO: UMA HISTÓRIA CONTADA POR ALGUNS DE SEUS PROTAGONISTASUilson Santos da Silva Júnior (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Vera Regina de Toledo Camargo (Orientadora), Faculdade de Educação Física – FEF, UNICAMP

O objetivo principal deste estudo foi identificar e analisar relatos orais de jornalistas esportivos, vinculados com a mídia impressa da cidade de Campinas/SP, procurando compreender a relação existente entre os meios de comunicação e o futebol, tentando traçar a história da imprensa esportiva campineira. O trabalho caracterizou-se como uma pesquisa de natureza qualitativa que utilizou relatos orais, através da técnica História Oral e a partir deste enfoque a reconstrução da história do jornalismo esportivo. O grupo investigado constituiu-se de 10 (dez) jornalistas esportivos especializados em crônicas, matérias e críticas, cujas chamadas enfatizassem o futebol, vinculados à jornais impressos da cidade. A conclusão do trabalho aponta que a imprensa esportiva colabora com a Educação Física ao divulgar informações e incentivar a prática esportiva e, a relação entre a Educação Física e os meios de comunicação deve ser incentivada para o crescimento da área de comunicação esportiva. Jornalismo Esportivo - Esporte e Mídia - Educação Física

Faculdade de Odontologia

B123A RELAÇÃO DO FUMO COM A PROFUNDIDADE DE SONDAGEM, DENSIDADE ÓTICA E POSIÇÃO DA CRISTA ÓSSEA ALVEOLARFernanda da Roz Rodrigues (Bolsista SAE/PRG), Prof. Dr. Antonio Fernando Martorelli de Lima (Orientador) e Profa. Cristina Cunha Villar, Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP

Tem sido proposto que o hábito de fumar pode modificar os sinais clínicos inflamatórios, influir na profundidade de sondagem e no nível clínico de inserção, entretanto, os métodos clínicos e radiográficos convencionais disponíveis falham em encontrar diferenças sutis no nível e na densidade ótica da crista óssea alveolar. O objetivo deste trabalho foi investigar a relação do fumo com a profundidade de sondagem, densidade ótica e posição da crista óssea alveolar em pacientes jovens. Foram selecionados quatro grupos de pacientes (grupo I: não fumantes com saúde gengival, grupo II: não fumantes com gengivite, grupo III: fumantes com saúde gengival, grupo IV: fumantes com gengivite). Nesses voluntários foram considerados os índices de placa (IPl), de sangramento (SS) e supuração (SuS) à sondagem, os parâmetros clínico profundidade de sondagem (PS) e radiográficos densidade ótica (DO) e nível da crista óssea alveolar (NCOA) com o auxilio respectivamente de sonda periodontal computadorizada e imagem radiográfica digital. Os dados foram avaliados pelo teste de análise de variância (ANOVA), considerando significativo o valor de =0.05. Os resultados mostraram que não há

diferença estatística significativa na densidade e no nível da crista óssea alveolar entre os grupos avaliados. A profundidade de sondagem foi maior nos dentes inferiores dos pacientes fumantes, principalmente naqueles com gengivite. Densidade Ótica - Profundidade de Sondagem - Tabaco

B124ESTUDO DA ANATOMIA INTERNA DE DENTES DE CÃES UTILIZANDO-SE DO MÉTODO DE DIAFANIZAÇÃOPatrick Wilson Quellis Baltieri (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Brenda P. F. A. Gomes (Orientadora), Faculdade de Odontologia de Piracicaba – FOP, UNICAMP

Apesar de cães serem usados como modelo animal, para estudo das reações periapicais frente à terapia endodôntica, devido ao seu adequado tamanho e fácil manuseio, a anatomia de seus canais radiculares não foi totalmente estudada. Estudos experimentais em cães relataram apenas a presença de deltas apicais. O objetivo desta investigação foi estudar a morfologia dos terços cervical, médio e apical de dentes de cães, através da técnica de diafanização. Quarenta e dois dentes de cães foram extraídos, lavados, limpos e colocados em solução de formol a 10%. Os dentes utilizados foram incisivos (n=12), caninos (n=4), pré-molares (n=16) e molares (n=10). As amostras foram submersas em NaOCl 5,25% por seis horas, para dissolução do tecido pulpar. A seguir os dentes foram descalcificados em HCl 5%, desidratados em bateria ascendente de álcoois, sendo então realizada a injeção de corante, diafanização em salicilato de metila e visualização em lupa estereoscópica. Como resultados parciais encontramos deltas apicais em 73,1% dos dentes estudados. A porcentagem de canais laterais encontrada em pré-molares e molares foi de 12,5% e 10%, respectivamente. Concluímos que o sistema de canais radiculares de cães pode mostrar uma maior variabilidade do que a relatada na literatura. Além disso a presença de canais laterais qualifica este modelo animal para os estudos das lesões endo-pério.Anatomia de canais radiulares - Diafanizanização - Cães

B125ENSAIO DE SORÇÃO DE ÁGUA EM RESINA POLIMERIZADA POR ENERGIA DE MICROONDAS SUBMETIDA AO POLIMENTO QUÍMICOMorgana Nicoleti Gabriotti (Bolsista PIBIC/CNPq), Laís Regiane da Silva e Profa. Dra. Célia Marisa Rizzatti-Barbosa (Orientadora), Faculdade de Odontologia de Piracicaba – FOP, UNICAMP

O objetivo deste trabalho foi investigar a sorção de água em amostras de resina acrílica ativada

Projetos da Área de Ciências Biológicas

termicamente por energia de microondas e banho de água, associados aos polimentos químico e convencional. Para isto foram confeccionadas 40 amostras em resina acrílica termopolimerizável, seguindo a especificação nº12 da A . D. A., divididas em 4 grupos com os respectivos tratamentos: GI: energia de microondas e polimento químico, GII: energia de microondas e polimento convencional, GIII: banho de água e polimento químico e GIV: banho de água e polimento convencional. Todas as amostras foram dessecadas e pesadas diariamente até a obtenção de massa constante e imersas em água destilada a 37 2ºC/30 dias. Após esse período as amostras foram pesadas novamente e obtidos os valores de ganho de água em função do teste de sorção a que foram submetidas. Os resultados foram compilados em tabelas e submetidos à média estatística (ANOVA, p=0,05). Os resultados, em mg/cm2, foram: GI: 0,000953; GII: 0,001069; GIII: 0,000958 e GIV: Estes valores não foram significativos (p=0,08), permitindo concluir que não existe influência do método de polimerização por microondas e polimento químico na sorção de água das amostras confeccionadas em resina acrílica termopolimerizável.Resina - Polimento - Polimerização

B126AVALIAÇÃO HISTOMÉTRICA DO TRATAMENTO DE RECESSÕES GENGIVAIS COM PROTEÍNAS DERIVADAS DO ESMALTE ASSOCIADAS AO REPOSICIONAMENTO DO RETALHOLetícia Perecim Funis (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Enilson Antonio Sallum (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba – FOP, UNICAMP

O objetivo deste trabalho foi avaliar, histometricamente, o processo de cura de retrações gengivais criados cirurgicamente nos caninos superiores de cinco cães após estes serem tratados pela utilização de proteínas derivadas da matriz do esmalte (Emdogain). Após a criação cirúrgica, os defeitos ficaram sujeitos ao acúmulo de placa por três meses. Seguiu-se, então, a escolha aleatória de defeitos bilaterais semelhantes que receberam um dos tratamentos a seguir: retalho posicionado coronariamente associado à utilização de proteínas derivadas da matriz do esmalte (Grupo teste) ou apenas retalho posicionado coronariamente (Grupo controle). Após três meses de cicatrização, os animais foram sacrificados e os espécimes processados para análise histométrica. Foram avaliados: retração gengival, extensão do epitélio sulcular e juncional, adaptação conjuntiva, novo cemento, novo osso e extensão do defeito. Os dados histométricos foram submetidos à análise estatística através do teste t-Studant pareado. Todos os paramêtros acima citados apresentaram valores semelhantes tanto no Grupo controle quanto no Grupo teste. Assim sendo, pode-se

concluir que não houveram diferenças estatisticamente significantes entre os tratamentos, tendo ambos uma resposta favorável. Retração Gengival - Doença Periodontal - Regeneração Tecidual

B127CAPACIDADE DE VEDAMENTO APICAL ENTRE CINCO CIMENTOS OBTURADORES ENDODÔNTICOSDébora Cristina de Almeida (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Fabricio Batista Teixeira (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba – FOP, UNICAMP

O tratamento endodôntico visa a descontaminação e o selamento hermético dos canais radiculares. O estudo analisou o vedamento apical entre cinco cimentos obturadores: AHPlus, Sealapex, Pulp Canal Sealer (EWT), Endomethasone e a nova formulação utilizada no Endomethasone N. Foram utilizados 90 dentes monorradiculares humanos. As coroas foram seccionadas, e as raízes preparadas pela técnica de instrumentação “step-back” e obturadas pela técnica da condensação lateral. As raízes foram imersas em um marcador por 7 dias, sendo submetidos à vácuo no primeiro dia de infiltração. As raízes foram diafanizadas com salicilato de metila. Pulp Canal Sealer (EWT) foi o cimento obturador que apresentou melhores resultados. O Sealapex permitiu maior infiltração, sendo que o Endomethasone e o Endomethasone N possuíram resultados semelhantes, seguidos pelo AHPlus. Contudo, não ocorreu diferença estatística entre os grupos estudados (p > 0,05).Obturação de Canais Radiculares - Infiltração Linear Apical - Cimentos Endodônticos

B128EFEITO CARIOSTÁTICO "IN VITRO" DE DENTIFRÍCIOS CLAREADORES SOBRE A MICRODUREZA DO ESMALTEMelina Mayumi Watanabe (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Giselle Maria Marchi Baron (Orientadora), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP

O objetivo desse estudo "in vitro" foi avaliar a microdureza do esmalte dental submetido ao tratamento com dentifrícios clareadores. Um total de 95 fragmentos dentais foi obtido de 3os molares inclusos, que foram embutidos em blocos de resina de poliestireno e polidos seqüencialmente com lixas 400,600 e 1000 e pastas de diamante (6,3 e 1m). Em seguida, foi realizada a análise de microdureza inicial, em um microdurômetro Future Tech FM 1E (25g por 5 Seg.). Os fragmentos foram divididos, aleatoriamente, em 5 grupos: G1= Rembrandt PlusTM; G2= Crest Dual Action Whitening; G3= Aquafresh Whitening,

dentifrícios clareadores e G4= Sensodyne Original (s/flúor); G5= Sensodyne Bicarbonato de sódio(c/flúor), controles. Os fragmentos foram submetidos à ciclagem de des-remineralização semelhante a descrita por Fetherstone (1986), modificada com a aplicação de suspensões de dentifrícios em água (1:3) por 10 minutos após a solução desmineralizadora. A seguir, foi realizada a avaliação de microdureza final. Para a análise estatística foi determinada a porcentagem de perda mineral dos fragmentos, feita a análise de variância (ANOVA), e aplicado o teste de Tukey. As médias e desvios padrões para os grupos foram: G1 57,720,6 (a); G2: 59,123,7 (a); G3: 56,223,0 (a); G4: 87,98,0 (b) e G5: 64,619,6 (a). Os resultados demonstraram não haver diferenças na perda mineral entre os grupos G1, G2, G3 e G5. O controle sem flúor (G4) apresentou uma perda mineral estatisticamente significante em relação aos outros grupos. Conclui-se que os dentifrícios clareadores não causaram perda do esmalte dental.Dentifrícios clareadores - Microdureza - Esmalte Dental

B129RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DIAMETRAL DE RESINAS COMPOSTAS INDICADAS PARA DENTES POSTERIORES FOTOPOLIMERIZADAS SOB DIFERENTES PROFUNDIDADESCarlos Lopes Mourelle (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Luis Roberto Marcondes Martins (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP

Este estudo avaliou a resistência à compressão diametral de três resinas compostas fotopolimerizáveis indicadas para uso em dentes posteriores: Surefil (S), Fill Magic (F) e Definite (D) e uma resina composta híbrida convencional TPH (T) designada como controle. Foi simulado o preparo cavitário classe II, sendo verificadas as indicações dos fabricantes das três primeiras resinas para polimerização em incrementos de até 5 mm de espessura. Os corpos-de-prova sofreram fotopolimerização em três diferentes profundidades ( 2 mm, 4 mm e 6 mm ) mediante uso do fotopolimerizador XL 300 da 3M por 40 s e foram submetidos ao teste de compressão diametral numa máquina de ensaios universal Instrom 4411 com velocidade de 5 mm/min. Os resultados da análise estatística demonstraram que a resistência à compressão diametral em MPa foram: S (58.57 ± 1.59a, 58.24 ± 2.06a, 31.99 ± 1.02b), D (47.36 ± 2.08a, 41.43 ± 2.57a, 17.81 ± 2.80b), F (49.37 ± 2.84a, 44.98 ± 1.78a, 8.43 ± 1.22b), T (59.98 ± 1.36a, 51.97 ± 1.71b, 13.10 ± 2.75c). A profundidade de polimerização acima de 4 mm produziu sensível redução na resistência à compressão diametral dos compósitos analisados.

Resina Composta - Dente Posterior - Resistência à Compressão Diametral

B130RESISTÊNCIA À FRATURA DE PRÉ-MOLARES SUPERIORES COM EXTENSOS PREPAROS CAVITÁRIOS RESTAURADOS COM SISTEMAS ADESIVOS E NÃO ADESIVOSCristiane de Oliveira Iamada (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Luís Roberto Marcondes Martins (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba – FOP, UNICAMP

O propósito deste estudo foi avaliar a resistência à fratura de pré-molares superiores com extensos preparos cavitários e restaurados com sistemas adesivos e não adesivos. Cinqüenta e quatro pré-molares superiores extraídos e livres de cáries ou fendas foram aleatoriamente divididos em 6 grupos com 9 dentes cada. Os dentes do grupo 1 não receberam preparos cavitários mésio-ocluso-distais (controle positivo). No grupo 2, os dentes receberam preparos cavitários, mas não receberam restaurações (controle negativo). Os grupos 3, 4, 5 e 6 receberam os preparos cavitários e foram restaurados de acordo com os respectivos grupos experimentais: G3: Gluma One Bond + Solitaire; G4: Single Bond + Z250; G5: Amálgama (Dispersalloy); G6: Amálgama (Dispersalloy) + Panavia. Todos os grupos foram submetidos ao teste de resistência à fratura numa Máquina de Ensaio Universal (Instron). O carregamento foi aplicado verticalmente através de uma esfera metálica, posicionada sobre as vertentes das cúspides dos pré-molares, numa velocidade de 0,5 mm/ min. Após análise de variância e Teste de Tukey, verificou-se que o grupo controle negativo apresentou as menores médias de resistência à fratura, diferindo-se de todos os outros grupos. Não houve diferença estatística significativa, entre as médias de resistência à fratura dos grupos restaurados com Solitaire, Z250, Amálgama e Amálgama Adesivo e esses grupos não apresentaram valores de resistência à fratura, diferentes do grupo controle positivo.Pré-Molares - Resistência a Fratura - Sistemas Adesivos

B131AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA COESIVA DO ESMALTE DENTAL TRATADO COM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE AGENTES CLAREADORESAlessandra Peres da Silva (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Marcelo Giannini (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP, UNICAMP

Este estudo avaliou a resistência a tração (RT) do esmalte tratado com diferentes concentrações de peróxido de carbamida (PC) e hidrogênio (PH). Sobre a

Projetos da Área de Ciências Biológicas

superfície oclusal de 30 terceiros molares foram confeccionadas restaurações com compósito e secções seriadas no sentido vestíbulo-lingual foram realizadas para obtenção de fatias com 0,7 mm de espessura. Na região central do esmalte de cada fatia foi realizada uma constricção para obter uma área de ± 0,8 mm². Sete tratamentos foram propostos (n=20): C -Controle (sem clareamento); W10 (PC 10%-Whiteness); Co10 (PC 10%-Colgate Platinum);HP 7,5 (PH 7,5%-Day White); W37 (PC 37%-Whiteness); O35 (PC 35%-Opalescence) e HP35 (PH 35%-Whiteness).Os agentes foram aplicados de acordo com as instruções dos fabricantes. Após o clareamento, os espécimes foram submetidos ao ensaio de microtração (0,5mm/min) e os resultados foram submetidos à ANOVA e teste SNK (p<0,05). As médias obtidas foram (MPa): C- 51,3 ±8,5a; W10- 31,1 ±8,4b;Co10- 32,0 ±13,1b;HP7,5- 36,3 ±9,0b;W37- 34,4 ±7,4b;O35- 22,0 ±5,5b e HP35- 31,1 ±5,5c. Tanto o PC como o PH promovem redução na RT do esmalte, embora a redução seja maior quando altas concentrações de peróxido de hidrogênio são aplicadas. Peróxido de Hidrogênio - Peróxido de Carbamida - Microtração

B132EFEITO DE DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DO PERÓXIDO DE CARBAMIDA E PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO NA DUREZA E RUGOSIDADE SUPERFICIAL DO ESMALTE DENTAL Cristiane Franco Pinto (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Marcelo Giannini (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba – FOP, UNICAMP

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de géis clareadores contendo peróxido de carbamida e hidrogênio na microdureza e rugosidade do esmalte dental. Os espécimes foram divididos aleatoriamente nos grupos (n=11): G1 -peróxido de carbamida (PC) 10% (Whiteness); G2 - PC10% (Colgate platinum); G3-peróxido de hidrogênio (PH) 7,5% (Day White 2”Z”); G4-PC 37% (Whiteness Super); G5 - PC 35% (Opalescence); G6- PH35% (Whiteness HP) e G7– Controle. Os grupos G1a G6 foram tratados de acordo com as instruções dos fabricantes e os espécimes do grupo G7 permaneceram armazenados em saliva artificial. Não houve diferenças significantes na microdureza e rugosidade iniciais. Após o término dos tratamentos, as amostras foram submetidas à ANOVA e teste de Tukey (p<0,05). Os valores médios finais de dureza foram (KHN): G1- 61,2 ±12,3b; G2- 69,3 ±20,8b; G3- 78,1±21,6b; G4- 61,4 ±11,1b; G5- 51,0 ±16,3b; G6- 44,4 ±11,8c; G7- 230,2 ±73,0a. Os valores médios finais de rugosidade foram (Ra): G1- 0,2 ±,05ab; G2- 0,3 ±0,11ab; G3 -0,3 ±0,1ab; G4- 0,3 ±0,07ab; G5- 0,2 ±0,07ab; G6- 0,3 ±0,05a; e G4- 0,2 ± 0,04b. Conclui-se que o esmalte submetido a diferentes concentrações de peróxido pode diminuir a dureza. O aumento da

rugosidade foi apenas observado para o PH em alta concentração. Clareamento Dental - Microdureza - Rugosidade Superficial

B133COMPARAÇÃO DOS POTENCIAIS CARIOGÊNICOS DE STREPTOCOCCUS MUTANS E STREPTOCOCCUS SOBRINUS. ANÁLISE DE MICRODUREZA DO ESMALTE DENTAL SUBMETIDO À CÁRIE ARTIFICIAL.Carolina Steiner Oliveira (Bolsista PIBIC/CNPq), Fernando Alves Maciel, Ana Karina Bedran de Castro, Prof. Dr. Luiz André Freire Pimenta e Prof. Dr. Reginaldo Bruno Gonçalves (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba – FOP, UNICAMP

O objetivo deste estudo foi comparar o potencial cariogênico de S. mutans e S. sobrinus em um modelo de indução de cárie in vitro através da análise de microdureza dos fragmentos de esmalte dental. Utilizou-se três fragmentos iguais de 16 mm2 obtidos da face vestibular de 10 dentes bovinos hígidos, totalizando 30 fragmentos. Cada fragmento foi inserido em 1 mL de meio de cultura BHI com sacarose a 5% e autoclavados durante 20 minutos a 121ºC. Esses fragmentos foram incubados em estufa a 37ºC a 10% de CO2, adicionando-se 10L de cepas padrões de S. mutans ou S. sobrinus ou um controle negativo, sem inóculo, por um período de 10 dias. Durante esse período, os fragmentos eram transferidos a cada 12 horas para um novo meio de cultura com novos inóculos das mesmas bactérias. Removidos esses fragmentos dos sistemas microbianos, realizou-se o preparo para análise de microdureza. Em todos os fragmentos submetidos às espécies bacterianas foi observada a formação de lesões de cárie. Não foi possível detectar diferenças estatísticas (Teste 2-Way-ANOVA) entre os potenciais cariogênicos das espécies analisadas. Cárie - S. mutans - Análise de Microdureza

B134PREVALÊNCIA E ACIDOGENICIDADE DE S. MUTANS E S. SOBRINUS EM ESCOLARES COM LESÕES CARIOSAS ATIVAS OU PARALISADASRafael Nobrega Stipp (Bolsista PIBIC/CNPq), Flávia Martão Flório e Prof. Dr. Reginaldo Bruno Gonçalves (Orientador), Faculdade de Odontologia de Piracicaba – FOP, UNICAMP

Dentro da microbiota indígena humana destacamos os estreptococos do grupo mutans por sua alta associação com o desenvolvimento da doença cárie. Neste estudo objetivamos quantificar e comparar a distribuição dessas espécies, bem como analisar seu potencial cariogênico. As amostras foram coletadas de três sítios

distintos (saliva, superfície oclusal com lesão e superfície lisa hígida) em diferentes situações: lesão ativa (G1) ou lesão paralisada sob controle odontológico de três anos (G2). O potencial cariogênico dos isolados foi analisado através da medição da capacidade de produção de ácido em intervalos de tempo crescentes (0, 3, 6, 12 e 24 horas). Os resultados mostraram que 93,5% das amostras do G1 foram identificadas como sendo S. mutans (SM) e 6,5% classificadas como S. sobrinus (SS), enquanto que no G2 96,7% das amostras foram identificadas como sendo SM e 3,3% SS não havendo diferenças entre os grupos. O G1 apresentou uma maior concentração de estreptococos grupo mutans comparada ao G2, diferindo estatisticamente; Na análise da acidogenicidade, observou-se diferentes perfis de queda de pH dos isolados, sendo que as cepas de SM do G1 mostraram uma maior capacidade de redução do pH do meio, nos períodos de 6 e 12 horas, estatisticamente significante (p<0,0001) em comparação com as cepas do G2. Os resultados deste estudo sugerem que existam diferenças nos fatores de virulência apresentados por microrganismos isolados de lesões ativas ou paralisadas. Ácido - Cárie - Streptococcus mutans

Instituto de Biologia

B135SATURAÇÃO DO MAPA GENÉTICO DE UMA VARIEDADE COMERCIAL DE CANA-DE-AÇÚCAR COM MARCADORES MOLECULARES DO TIPO RFLPCynthia Saraiva Leite (Bolsista PIBIC/CNPq), Andreia Navarro Meza.(Bolsista MS FAPESP), Prof. Dr. Antonio Augusto Franco Garcia, Depto Genética – ESALQ/USP e Profa. Dra. Anete Pereira de Souza (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP

As variedades cultivadas de cana-de-açúcar (Saccharum spp) são derivadas de um complexo de hibridizações interespecíficas entre as espécies S. spontaneum e S. officinarum, culminando além da alta ploidia em aneuploidia (2n= 100 + 5-30). A importância econômica desta cultivar relaciona-se a de produção de açúcar e álcool, especialmente nos trópicos. A utilização de variedades modernas como uma população para detecção de associações de marcadores moleculares a traços agronômicos torna interessante o estudo de mapeamento deste tipo de organismo. Nesse contexto, o presente estudo teve o objetivo de saturar um mapa de variedade comercial de cana-de-açúcar utilizando marcador do tipo RFLP.Para a aquisição do marcadores foram utilizados sondas provenientes de banco genômico de Saccharum spp em combinação com 4 diferentes enzimas: DraI, EcoRI,

EcoRV, XbaI. Foram selecionados 19 marcadores em dosagem única no genoma obtidas da combinação de 7 sondas/enzima. Após a genotipagem desses marcadores na população derivada de cruzamento entre as variedades SP80-180 e SP80-4966, houve análise multiponto através do programa JoinMap. Os marcadores SG155 e SG157 foram integrados ao mapa previamente construído, formando mais dois grupos de ligação.Saturação - Variedade Comercial de Cana-de-Açúcar- RFLP

B136EXPRESSÃO E PURIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS REGULATÓRIAS E DE PATOGENICIDADE DE XYLELLA FASTIDIOSA PARA ANÁLISE ESTRUTURAL E FUNCIONALKatucha Weber Lucchesi (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Celso Eduardo Benedetti (Orientador), Laboratório Nacional de Luz Síncrotron – LNLS

Xylella fastidiosa, causadora da Clorose Variegada dos Citros (CVC) ou “Amarelinho”, é uma bactéria fitopatogênica que ataca plantas cítricas e compromete seriamente a citricultura nacional. O seqüenciamento completo do genoma da bactéria, finalizado em julho de 2001, deu início a uma enorme demanda de estudos funcionais e estruturais para a compreensão do metabolismo e o desenvolvimento de estratégias de controle da CVC. Neste trabalho foram selecionados genes codificadores de proteínas com possíveis funções regulatórias, adaptativas ou envolvidas na patogenicidade. Estes genes foram amplificados por PCR, clonados em vetor pGEM-T, seqüenciados e subclonados em vetor de expressão pET. Os vetores pET, contendo os genes de interesse, foram inseridos em células de Escherichia coli para expressão das proteínas, que foram purificadas, a partir da fração solúvel, em coluna de afinidade. Ensaios de cristalização para a determinação da estrutura da proteína por difração de raio-X estão sendo realizados juntamente com testes de dicroísmo circular para verificação e estimativa da presença de estruturas secundárias. Análise espectroscópicas por ressonância magnética nuclear também poderão ser realizadas para a elucidação das estruturas. Genoma estrutural- Xylella fastidiosa- Proteínas

B137PURIFICAÇÃO DO VÍRUS Y DA BATATA , ESTIRPE NTN - PVYNTN

EXPANDIDAS EM PLANTAS DE FUMO NICOTIANA TABACUM CV . Maria Cristina Caporrino (Bolsista SAE/PRG), Profa. Dra. Dagmar Ruth Stach-Machado (Orientadora), José R. R. dos Reis, Luis A. Peroni, Letícia C. F. Dias, Instituto de Biologia – IB, UNICAMP e José A. Caram

Projetos da Área de Ciências Biológicas

de Souza-Dias, Instituto Agronômico de Campinas - IAC

O vírus Y da batata (Potato vírus Y) constitui, provavelmente, um dos grupos de vírus de planta de maior importância econômica, podendo infectar uma grande variedade de plantas hospedeiras, dentre elas: batata, fumo, tomate, abobrinha e outras. A estirpe PVYNTN vem causando perdas significativas na produção de batata, uma vez que é a única que provoca anéis necróticos nos tubérculos, tornando-os depreciáveis para a comercialização. O presente trabalho teve como objetivo a purificação do vírus PVYNTN, identificado em plantas de batata (Solanum tuberosum L.) através da reação de RT-PCR e posteriormente multiplicado em plantas de fumo (Nicotiana tabacum cv.). Utilizando folhas frescas de fumo, o PVYNTN foi purificado através de gradiente isopícnico de CsCl e o extrato obtido foi submetido à teste DAS-ELISA para avaliação do purificado. As concentrações obtidas permitiram avanços nos trabalho no que diz respeito à produção de anticorpos monoclonais contra essa estirpe viral. Purificação Viral – PVYNTN – Anticorpos Monoclonais

B138ANÁLISE DE BIOMARCADORES DE ESTRESSE OXIDATIVO EM JOGADORES DE FUTEBOLFernando Oliveira Catanho da Silva (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Denise Vaz de Macedo (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP

Durante a atividade física a produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) torna-se elevada, em função do aumento do consumo de O2 e da demanda energética. Este aumento de ERO pode levar a uma condição de estresse oxidativo, que é o desbalanço entre a produção e a eliminação de ERO, tendo como possíveis conseqüências fadiga e até lesões musculares mais graves. Analisamos as adaptações, em atletas, dos biomarcadores sangüíneos de ataque oxidativo, níveis de alterações musculares e metabólicas e defesa antioxidante. Foram analisados os biomarcadores sanguíneos de 11 jogadores de futebol (181 anos) da equipe júnior da Associação Atlética Ponte Preta, durante 3 momentos do período preparatório para a Taça São Paulo de Futebol Juniores 2002. Analisamos alterações da célula muscular (Creatina Quinase – CK), enzima antioxidante (Catalase – CAT), parâmetro de ataque oxidativo (Substâncias Reativas ao Ácido Tiobarbitúrico – TBARS) e parâmetros de estresse metabólico (Uréia e Creatinina). A defesa antioxidante mostrou-se eficiente ao longo do período preparatório, enquanto os biomarcadores de ataque oxidativo, lesão muscular e estresse metabólico mostraram-se sob controle,

indicando uma provável adaptação às cargas de treinamento. Radicais Livres - Estresse Oxidativo - Futebol

B139PADRONIZAÇÃO DA DOSAGEM DE GLUTATIONA REDUZIDA E OXIDADA EM RATOS SUBMETIDOS A TREINAMENTOLígia de Moraes Antunes Corrêa (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Denise Vaz de Macedo (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP

Padronizou-se a técnica de quantificação das concentrações de glutationa reduzida (GSH) e glutationa oxidada (GSSH) por Cromatografia Líquida de Alta Precisão(HPLC) para análise de estresse oxidativo (EO). O treinamento físico induz a formação de espécies reativas (ER) devido o aumento no consumo de oxigênio, levando a formação de ER que podem atacar estruturas celulares. Para combater as ações deletérias das ER, os organismos vivos sintetizam enzimas que compõe a defesa antioxidante; dentre eles o sistema GPx/GR é um dos principais. A glutationa peroxidase (GPx), usando GSH como substrato, catalisa a redução de ER e produz GSSG, que pela ação da glutationa redutase (GR), é novamente reduzido. Por isso, a dosagem destas substâncias reflete as condições de estresse do indivíduo. Amostras padrão de GSH e GSSG foram injetadas no aparelho HPLC(Hewlet Packard – modelo 1090), com uma coluna de fase sólida LC 18-T (25cm x 46mm, 5m). Resultados mostraram linearidade tanto para a GSH quanto para a GSSG entre concentrações 1,562; 3,125; 6,25; 12,50 e 25μg/mL (r = 0,9) e GSSG 0,3125; 0,625; 1,25 e 2,5μg/mL (r = 0,9), respectivamente. Na próxima etapa, estas curvas serão usadas para quantificar GSH e GSSG em ratos submetidos a treinamento, visando monitorar o EO no período de treinamento, podendo mostrar melhora da performance ou “overtraing”.Glutationa Reduzida - Glutationa Oxidada - Exercício Físico

B140ANÁLISE DA DETERMINAÇÃO DE LIMIAR ANAERÓBIO, RESISTÊNCIA DE “SPRINT” E SALTO VERTICAL EM ATLETAS DE FUTEBOLLucas Samuel Tessutti (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Denise Vaz de Macedo (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP

O objetivo desse trabalho é monitorar as alterações estabelecidas no treinamento da equipe da A. A. Ponte Preta (Campinas-SP), para a Copa São Paulo de Futebol Juniores (2002). Participaram das avaliações 13 atletas com 181 anos de idade, nas seguintes capacidades: limiar anaeróbio (LA), resistência de

“sprint” (RS), velocidade máxima (VM), tempo para a obter a velocidade máxima (TVM) e salto vertical (SV). As capacidades de RS, VM, TVM foram medidos em superfície de grama com auxílio de 5 pares de fotocélulas, dispostas em 30 metros (7,5m entre cada par), e acoplados a um software específico. O LA foi mensurado através do protocolo proposto por Tegtbur et al.1993. A altura de SV foi determinada pelo protocolo Sargent Jump, 1967. O programa de treinamento estabelecido para esses atletas foi dividido em quatro semanas de resistência de força, duas semanas de força rápida e duas de velocidade. Os testes foram aplicados no ínicio da preparação e na transição das fases de força rápida e velocidade. Para análise estatística, o teste “t” paramétrico para amostras pareadas. Através das análises estabelecidas, podemos concluir que o estímulo estabelecido nesta preparação foram suficientes para acarretar melhoras significantes nas capacidades prioritárias do futebol, nos quesitos metabólico (LA), e neuromuscular (TVM). Capacidades Físicas - Resistência de Sprint - Futebol

B141RELAÇÃO ENTRE VELOCIDADE DE LIMIAR ANAERÓBIO E RESISTÊNCIA DE SPRINT EM JOGADORES DE FUTEBOL Rodrigo Hohl (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Denise Vaz de Macedo (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP

Esse trabalho contém análises preliminares de dados recém coletados e teve como objetivos propor um protocolo de resistência de sprint para avaliação da capacidade anaeróbia, e também analisar os efeitos do período competitivo sobre as capacidades de resistência de sprint, velocidade máxima e limiar anaeróbio. Os testes de resistência de sprint (RS, n=17) foram realizados em esforço máximo com 20 s de pausa entre cada sprint, com 5 fotocélulas dispostas equidistantemente por 30 m, sendo finalizado quando o atleta atingisse um decréscimo de 10% da maior velocidade média alcançada.Foram coletados o num. de sprints e velocidade max. Dados de limiar de lactato (n=14) também foram aferidos nos mesmos períodos do RS. RESULTADOS. A coleta de dados foi feita após um período preparatório de 14 semanas e após 10 semanas de competição (10 jogos) plotados em gráficos de boxplot para análise individual e de grupo.O limiar de lactato sofreu uma melhora geral. A velocidade máxima atingida e o número de sprints apresentaram comportamentos diferentes entre as posições tanto em jogadores titulares quanto reservas provavelmente devido ao tipo de treinamento e as demandas específicas do jogo de cada posição. O grupo obteve melhora sensível no número de sprints realizados.

Futebol - Resistência - Limiar Anaeróbio

B142ESTUDO DA PREVALÊNCIA DO FATOR DE COLONIZAÇÃO K88 EM CEPAS DE ESCHERICHIA COLI DE ORIGEM SUÍNA E DETERMINAÇÃO DOS TIPOS (AB, AC, AD)Patrícia Regina Kitaka (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Domingos da Silva Leite (Orientador), Instituto de Biologia – IB, UNICAMP

A diarréia causada por Escherichia coli enterotoxigênica (ETEC) em leitões neonatos e pós desmamados é uma doença proveniente da infecção bacteriana mediada por fatores de colonização (FC) e produção de enterotoxinas. O FC predominante em ETEC de origem suína é a fímbria K88, que pode estar associada aos FCs K99, 987P ou F41 e às enterotoxinas termo-lábil do tipo I (LT-I) e termo-estável do tipo I e II (ST-I e ST- II respectivamente). O objetivo deste trabalho foi determinar a incidência fenotípica e genotípica de K88 em 323 amostras de E. coli isoladas de fezes diarréicas de leitões e tentar determinar a incidência das variantes ab; ac e ad, dos outros FCs e das enterotoxinas por Reação da Polimerase em Cadeia (PCR). Nos testes sorológicos com soro de coelho anti-K88 foram identificadas 59 amostras K88+ (18,57%). Dentre elas, apenas 12 (3,72% do total de cepas testadas) foram K88+ na PCR e destas, apenas 2 foram ST-II+ (representando 16,67% das cepas K88+ na PCR e 3,39% das cepas K88+ na soroaglutinação). Não foram encontradas associações entre LT-I+, ST-II+ e cepas K88+. Não foi possível a determinação genotípica das variantes ab; ac e ad dentre as K88+, já que a técnica descrita para tal procedimento não apresentou reprodutibilidade com as cepas padrões em todos os protocolos testados. Assim, os resultados obtidos neste grupo de amostras, sugerem uma associação entre K88 e ST-II, que difere parcialmente de outros autores, os quais indicam a associação de K88 com LT-I; ST-I e ST-II.Colibacilose - Suíno - K88

B143EFEITO PREVENTIVO DO EXERCÍCIO FÍSICO NAS CONCENTRAÇÕES SÉRICAS DE LIPÍDEOS EM RATOS SUBMETIDOS A DIETAS BALANCEADA E HIPERLIPÍDICARodrigo Gonçalves Dias e Profa. Dra. Dora Maria Grassi-Kassisse (Orientadora), Instituto de Biologia – IB, UNICAMP

A prescrição do exercício físico como recurso não farmacológico parece influenciar significativamente as alterações do metabolismo dos lipídeos e lipoproteínas plasmáticas, mostrando ser um forte fator de prevenção

Projetos da Área de Ciências Biológicas

e tratamento das dislipidemias. O estudo teve como objetivo avaliar se um programa de exercício físico aeróbio tem efeito protetor sobre as concentrações séricas de lipídeos em ratos tratados com dieta hiperlipídica. Ratos Wistar (6 semanas) foram divididos em 4 grupos: sedentários (S) e treinados (T) com ingesta normolipídica (N) e ingesta hiperlipídica (H) . Os grupos treinados exercitaram-se durante 4 semanas com 5 sessões semanais de natação (duração de 50 minutos) em água a 35 2oC. As amostras sangüíneas foram coletadas após a última sessão e o perfil lipídico apresentado em mg/dl, comparados por ANOVA seguida de Tukey. O grupo HS apresentou alterações significativas no colesterol total, nas frações LDL e VLDL e triglicerídeos comparado ao grupo NS. No grupo HT os valores também foram significativos, comparado ao grupo HS. Os dados mostraram que a dieta hiperlipídica induz a um quadro de dislipidemia e o exercício físico influencia significativamente na prevenção da instalação do quadro de dislipidemia.Dislipidemia – Exercício Físico – Ratos

B144GUIA PRÁTICO E TEÓRICO DE PARASITAS INTESTINAIS HUMANOS: EXAMES COPRO-PARASITOLÓGICOSDaniel Perez (Bolsista PIBIC/CNPq), Gabriel Gerber Hornink (Bolsista PIBIC/CNPq), Profa. Dra. Urara Kawazoe (Co-Orientadora) e Prof. Dr. Eduardo Galembeck (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP

Diversos parasitas que infectam o homem são responsáveis pelas doenças endêmicas de grande importância no Brasil. O seu diagnóstico exige uma boa capacitação do profissional. Afim de oferecer aos estudantes e profissionais da área biomédica um bom material de referência, foi desenvolvido um guia teórico - prático de parasitas intestinais humanos possíveis de serem diagnosticados por meio de exames coproparasitológicos. O presente trabalho refere-se à seção sobre métodos de exames coprológicos. São abordados 5 métodos de exames com a descrição detalhada de cada método, incluindo ilustrações das principais etapas. Para auxiliar a identificação durante a análise de fezes, foi desenvolvida uma biblioteca de imagens dos parasitas. Além da seção descrita, o guia aborda a biologia dos parasitas e apresenta alguns casos clínicos. Para sua produção foi usado o Macromedia Flash. As imagens foram obtidas através de câmera fotográfica digital, microscópio e lupa acoplados ao computador, trabalhadas em Adobe Photoshop®. O software foi avaliado de forma semi-qualitativa junto ao público ao qual se destina, mostrando-se uma alternativa interessante para complementação de aulas teórico-expositivas, podendo

ter um papel de agente motivador e propiciando aos alunos maior interação com o conteúdo estudado.Parasitologia - Software Educacional - Diagnóstico de Parasitas

B145ANTIBIOGRAMA VIRTUALMaurício Kioshi Terada (Bolsista PIBIC/CNPq), Prof. Dr. Domingos da Silva Leite (Co-orientador) e Prof. Dr. Eduardo Galembeck (Orientador), Instituto de Biologia – IB, UNICAMP

A utilização de recursos multimídia no ensino das ciências biológicas contribui bastante para a compreensão dos fenômenos estudados, sejam eles imagens reais ou modelos computacionais. O presente trabalho apresenta um modelo interativo onde o usuário deve executar e interpretar uma prática laboratorial - antibiograma. O software simula o teste microbiológico da ação de agentes antibacterianos, onde o usuário, deve selecionar as ações corretas para a execução bem sucedida do protocolo. Ações corretas mostram uma animação do procedimento escolhido, as erradas, apresentam uma mensagem de erro e dá ou usuário a oportunidade de tentar novamente. Durante a animação, o usuário pode consultar alguns textos e a biblioteca de imagens. O simulador destina-se ao uso em cursos de graduação e ao treinamento laboratorial, abordando conteúdos teóricos do procedimento simulado e a instrumentação necessária para execução deste. O software foi desenvolvido com o editor de multimídia Macromedia Flash 5. O antibiograma simulado é baseado no kit SENSIFAR-CEFAR, um método semiquantitativo “in vitro” feito por difusão de antibacterianos em agar. destinado a microorganismos de rápido crescimento, tais como Enterobacteriaceae, Pseudomonas sp., Acinetobacter sp., S. pneumoniae, Haemophiluz influenzae, Listeria monocytogenes, Neisseria gonorrhoeae e alguns estreptpcocos. Antibiograma - Informática Aplicada ao Ensino - Simulação

B146PANCREATITE AGUDA EXPERIMENTAL E LESÃO PULMONAR EM RATOS INDUZIDA POR FOSFOLIPASES A2 SECRETÓRIAS EXÓGENAS Enilton A. Camargo (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Elen C. T. Landucci (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP

INTRODUÇÃO: As fosfolipases A2 (PLA2) são importantes mediadores na pancreatite aguda e consequente lesão pulmonar. Neste trabalho investigamos a pancreatite aguda induzida pela PLA2

proveniente do veneno de Naja naja e pela Piratoxina I (um homólogo de PLA2 proveniente do veneno de B. pirajai). MÉTODOS: A pancreatite aguda foi induzida por dois métodos: 1- Infusão i.v. de PLA2 do veneno de

Naja naja (30 g/kg/h, 1 mL/h) por 4 h; 2- Injeção no ducto pancreatobiliar de PLA2 do veneno de Naja naja ou Piratoxina I (100 e 300 g/kg). O extravasamento de proteínas plasmáticas foi medido pelo acúmulo de albumina marcada com I125. O infiltrado neutrolfílico foi mensurado pela atividade da mieloperoxidase em tecido pulmonar de ratos. RESULTADOS: A PLA2 do veneno de Naja naja não causou extravasamento plasmático pancreático quando infundido i.v., embora tenha promovido elevação dos níveis de infiltrado neutrofílico no pulmão de ratos. Tanto a PLA2 do veneno de Naja naja quanto a Piratoxina I quando injetadas no ducto pancreatobiliar induziram extravasamento plasmático pancreático de maneira significativa quando comparado com o grupo salina, mas apenas a maior dose de ambas as substâncias foi capaz de causar infiltrado neutrofílico pulmonar. CONCLUSÃO: Quando infundida i.v., a PLA2 do veneno Naja naja pode ser inativada pelo suco pancreático, mas quando injetada no ducto pancreatobiliar ambas as PLA2 utilizadas foram capazes de induzir extravasamento plasmático pancreático e infiltrado neutrofílico pulmonar, confirmando a importância da PLA2 nesta doença.Pancreatite – Lesão Pulmonar - Estudo

B147ANÁLISE QUANTITATIVA DO EFEITO HEMOLÍTICO DE SURFACTANTES DA SÉRIE TWEEN EM ERITRÓCITOS HUMANOSHayda Josiane Alves (Bolsista SAE/PRG), Paulo S. C. Preté (co-orientador) e Profa. Dra. Eneida de Paula (Orientadora), Instituto de Biologia – IB, UNICAMP

Neste trabalho estudamos a interação de surfactantes não-iônicos da série Tween (Polioxietileno-sorbitol) com membranas de eritrócitos humanos em hematócritos baixos, sendo o surfactante Triton-X100 utilizado como controle para os ensaios hemolíticos. Constatamos que os surfactantes da série Tween (20, 40 e 80) têm efeito lítico quando agregados, isto é em concentrações acima das suas respectivas concentração micelar crítica (59, 27 e 12 M), enquanto que para o Triton-X100 este efeito ocorre próximo à sua CMC (0,25 mM). A razão molar efetiva surfactante:lipídio na membrana para hemólise (Re

sat e Resol – Lichtenberg, Biochem.

Biophys. Acta 821:1, 1985) revelou o perfil da atividade lítica desses surfactantes, que segue a seguinte ordem: Triton-X100 > Tween 20 > Tween 40 > Tween 80. Concluímos assim que os Tweens são fracos agentes hemolíticos, em relação a outros surfactantes não-iônicos como o Triton-X100, levando a valores de Re

altos, indicando que talvez a razão efetiva e a quantificação proposta por Lichtenberg (1985) não seja adequada a interpretação da hemólise induzida por esses agentes. Membrana - Surfactante Tween - Hemólise

B148CARACTERIZAÇÃO E ENSAIOS IN VITRO DE FORMULAÇÕES ANTI-SCHISTOSSOMAIS DE LIBERAÇÃO CONTROLADAMarcelo Bispo de Jesus (Bolsista PIBIC/CNPq), Luciana de Matos Alves Pinto (Co-orientadora) e Profa. Dra. Eneida de Paula (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP

Só no Brasil, mais de 6 milhões de pessoas estão infectadas com esquistossomose o que resulta em cerca de 500 mil mortes por ano. O tratamento medicamentoso da doença no país baseia-se em duas drogas: Oxamniquine, droga de escolha, e Praziquantel (PZQ) também em uso. O PZQ é uma droga lipofílica, de baixíssima solubilidade aquosa. Por isso propusemos preparar um sistema de carreador de medicamentos que o tornaria mais solúvel em água e portanto mais disponível.O carreador escolhido foi a -ciclodextrina (CD) que é um polímero de glicose, muito estudada nos últimos anos. Sua cavidade hidrofóbica, em forma de cone, pode acomodar moléculas lipofílicas aumentando a solubilidade das mesmas. Utilizamo-nos de cálculos teóricos, feitos com os programas HyperChem e MacroModel para prever energeticamente as possíveis interações entre as moléculas; de CD e a convidada (PZQ), e dentre essas encontrar a forma de menor energia, que seria a mais abundante do sistema. Os complexos PZQ/CD foram preparados nas proporções 1:1 e 1:2. Uma análise morfológica do complexo foi realizada através de microscopia eletrônica de varredura e testes de citotoxicidade foram conduzidos com culturas de fibroblastos para comparar da toxicidade entre a forma comercial do medicamento com o complexo de inclusão desenvolvido.Esquistossomose - Praziquantel - Drug Delivery

B149ANÁLISE QUANTITATIVA DA HEMÓLISE INDUZIDA PELA DROGA ANTIPSICÓTICA TIORIDAZINAVeruska F. R. A. C. Fonseca (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Eneida de Paula (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP

Esse trabalho visa o estudo da interação da droga antipsicótica tioridazina com membrana de eritrócitos. Esta droga possui propriedades de agregação e pode ser tratada como um surfactante através do emprego do método de Lichtenberg o qual analisa quantitativamente a interação surfactante-membranas. A hemólise isotônica foi mensurada em 5 hematócritos para determinação de Csat (concentração de droga na qual a hemólise se inicia) e de Csol (menor concentração de droga na qual ocorre hemólise total). Com os quais a

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Re (razão efetiva droga-lipidio tanto para saturação quanto para solubilização) pode ser determinada. Os valores de Resat e Resol são 0,94 e 1,21, respectivamente. O cálculo da CMC (concentração micelar critica) também está previsto pelo tratamento de Lichtenberg sendo, 121 para o Csat e 170 para o Csol. Outro parâmetro obtido foi a constante de ligação (Kb), sendo aproximadamente 4000 M-1. Os resultados obtidos (Resat, Resol, CMC e Kb) estão bastante coerentes com resultados já descritos na literatura para outros compostos fenotiazínicos.Hemólise - Tioridazina - Surfactante

B150EPÍFITOS VASCULARES E AVASCULARES DA PRAÇA DO CICLO BÁSICO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, CAMPINAS - SPPatrícia Jungbluth e Prof. Dr. Fernando R. Martins (Orientador), Instituto de Biologia – IB, UNICAMP

Epífitos são organismos que, durante algum estádio de seu ciclo de vida, não estão em contato com o solo e usam plantas como suporte mecânico, sem estabelecerem qualquer relação metabólica com seu hospedeiro (forófito). A taxonomia e a ecologia de epifítos são ainda pouco estudadas, porém devem crescer à medida que assuntos como mudanças climáticas globais, biodiversidade e manejo de florestas ganhem importância no contexto atual. Neste projeto, pretende-se identificar todas as espécies de epífitos vasculares e avasculares da Praça do Ciclo Básico da Unicamp (fungos liquenizados, bromeliáceas, pteridófitos e briófitos), assim como elaborar uma chave analítico-dicotômica de identificação para facilitar o reconhecimento das espécies em campo e a criação posterior de um hipertexto com a chave de identificação, descrição das espécies e fotografias tomadas em seu habitat natural. Assim, pretende-se aumentar o conhecimento sobre estes organismos e estimular o interesse de outros estudiosos e da comunidade de um modo geral.Epífitos - Liquens - Briófitas

B151ANÁLISE HISTOQUÍMICA E BIOQUÍMICA DO MÚSCULO SEMITENDINOSO DE RATOS SUBMETIDOS AO -TREINAMENTO INTERMITENTEAlexandre Ferreira (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Gerson Eduardo Rocha Campos (Orientador), Instituto de Biologia – IB, UNICAMP

As fibras musculares esqueléticas de ratos expressam diferentes isoformas de miosina. As fibras chamadas de puras, I, IIA, IID e IIB, expressam miosina do tipo I, IIa, IId e IIb, respectivamente. As fibras híbridas podem expressar duas ou mais isoformas. O exercício físico

pode levar as fibras musculares a alterações específicas de acordo com o tipo de estímulo aplicado ao músculo. O objetivo deste trabalho consistiu em analisar os tipos de fibras musculares do músculo semitendinoso de ratos Wistar através da técnica histoquímica da mATPase e da técnica bioquímica de eletroforese e os possíveis efeitos do treinamento intermitente. Um Grupo Treinado (GT) foi submetido a treinamento intermitente por 8 semanas e o Grupo Controle (GC) permaneceu inativo. Após este período os animais foram anestesiados e sacrificados. O músculo foi retirado e do seu ponto médio foram obtidas amostras para as reações. Após uma avaliação qualitativa observou-se que o músculo semitendinoso apresenta duas áreas distintas, uma vermelha e outra branca, com predominância de fibras do tipo IIB. Quatro isoformas de miosina foram expressas. A isoforma do tipo IIb foi predominante e as dos tipos IIa e IId foram expressas em menor proporção mas em quantidades equivalentes. A isoforma do tipo I também foi expressa em praticamente todos os animais, porem em quantidade reduzida.Fibras musculares – Semitendinoso – Treinamento Intermitente

B152EFEITOS DO TREINAMENTO CONTÍNUO SOBRE O MÚSCULO SEMITENDINOSO DE RATOSFernanda Lorenzi Lazarim (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Gerson Eduardo Rocha Campos (Orientador), Instituto de Biologia – IB, UNICAMP

O músculo esquelético é formado por fibras puras e híbridas. As chamadas fibras puras, I, IIA, IID e IIB, expressam isoformas de miosina do tipo I, IIa, IId e IIb, respectivamente. As fibras híbridas: IC, IIC, IIAD, IIDA, IIDB e IIBD expressam duas isoformas de miosina, tais como: IC (I>IIa), IIC (IIa>I), IIAD (IIa>IId), IIDA (IId>IIa), IIDB (IId>IIb) e IIBD (IIb>IId). A existência de diversas isoformas de miosina confere grande plasticidade ao músculo esquelético, podendo este alterar suas características fenotípicas em resposta ao exercício físico. O objetivo deste trabalho foi o de analisar os diferentes tipos de fibras do músculo semitendinoso e possíveis alterações decorrentes do treinamento contínuo através das técnicas histoquímica e bioquímica. Foram utilizados 16 ratos com dois meses de idade. O grupo controle permaneceu sem nenhum treinamento e o grupo treinado foi submetido a um treinamento contínuo durante 8 semanas. Após esse período os animais foram sacrificados e o músculo semitendinoso foi retirado para coleta das amostras. A análise eletroforética mostrou a presença de quatro isoformas de miosina I, IIa, IId e IIb e a análise histoquímica mostrou a presença dos quatro tipos de fibras e uma grande quantidade de fibras em transição. A presença dos quatro tipos de fibras indica que o músculo semitendinoso não é essencialmente de

contração rápida. Já a existência de uma grande quantidade de fibras em transição indica uma possível alteração das fibras em resposta ao estímulo do treinamento.Isoformas de Miosina – Semitendinoso – Treinamento Contínuo

B153CLONAGEM, DISRUPÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO GENE HOMÓLOGO A SRB10 DO COMPLEXO MEDIADOR DE TRANSCRIÇÃO EM HANSENULA POLYMORPHABárbara da Costa Reis Monte-Mór (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Gonçalo Amarante Guimarães Pereira (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP

A expressão do gene MOX na levedura Hansenula polymorpha é essencial ao metabolismo do metanol, sendo a enzima codificada responsável pelo primeiro passo na degradação desta fonte de carbono. Estudos anteriores mostram que o gene MOX é fortemente reprimido por glicose. O mecanismo de repressão por glicose tem sido bastante estudado no sentido de se compreender não só suas vias de sinalização celular, mas também seu efeito sobre as proteínas regulatórias, que afetam diretamente a transcrição gênica. O Complexo Mediador é um complexo multiproteico responsável pela integração de sinais regulatórios específicos à maquinaria basal de transcrição. Particularmente, o Mediador tem grande importância no mecanismo de repressão por glicose causada pelo complexo SSN6-TUP1 e, neste processo, a subunidade SRB10, que fosforila o domínio CTD da RNA polimerase, é essencial. Este projeto tem por objetivos clonar e disromper o gene homólogo a SRB10 do genoma de Hansenula polymorpha; além de caracterizar os mutantes obtidos. Usando técnicas de PCR e oligonucleotídeos degenerados foi possível clonar um segmento de DNA com alta similaridade a SRB10. A seqüência específica obtida foi utilizada na construção de um cassete para a disrupção e como sonda para a clonagem do gene completo. Transcrição gênica - Complexo Mediador - Hansenula polymorpha

B154SEQÜENCIAMENTO DE DNA GENÔMICO DE CRINIPELLIS PERNICIOSACamila Ramos dos Santos (Bolsista ITI/CNPq), Sulamita de Freitas Franco (Bolsista IC/CNPq), Vitor Hugo de Almeida e Silva (FUNCAMP), Carolina Cotomacci (Bolsista Mestrado/CAPES) e Prof. Dr. Gonçalo Amarante Guimarães Pereira (Orientador), Instituto de Biologia – IB, UNICAMP

Crinipellis perniciosa (Stahel) Singer pertence à família Tricholomataceae, a maior da Ordem Agaricales do Filo Basidiomycota. Esse fungo pode atacar diferentes

hospedeiros especificamente, existindo por isso os biotipos: biotipo-C (cacau – Theobroma cacao), biotipo-S (Solanaceae), biotipo-B (Bixaceae) e biotipo-L (liana). Sua importância está no fato dele ser o causador da vassoura-de-bruxa, doença que ataca o cacaueiro e provocou queda considerável na produção de cacau na Bahia, a principal região produtora. O projeto genoma visa obter a seqüência completa do DNA para tirar dela informações biológicas, como possíveis genes e as proteínas por eles codificadas, que possam ser úteis no combate ao fungo. Para isso é necessário extrair DNA fúngico; obter fragmentos de 1 a 2 kb através de sonicação; ligar em plasmídio pUC18 através de T4 ligase; transformar bactérias competentes por eletroporação; obter clones através do crescimento das bactérias transformadas em meio de cultura; purificar o DNA plasmidial e fazer reação para seqüenciar em Seqüenciador Automático 377, através de eletroforese em gel de poliacrilamida. Os resultados obtidos são gráficos que, submetidos a análises por ferramentas de bioinformática, são codificados para seqüência de nucleotídeos. Cacau - Crinipellis perniciosa - Vassoura-de-bruxa

B155ESTRUTURA PARA ANOTAÇÃO NO DECORRER DO SEQÜENCIAMENTOMarcelo Falsarella Carazzolle (Bolsista ITI/CNPq), Luciano Antônio Digiampietri (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Gonçalo Amarante Guimarães Pereira (Orientador), Instituto de Biologia – IB, UNICAMP

A Crinipellis perniciosa é um fungo causador da doença, vassoura de bruxa, nas plantações de cacau, Theobroma cacao L., que está causando um grande prejuízo aos agricultores. O seqüenciamento completo deste fungo busca o combate a esta doença. Embora a tecnologia de seqüenciamento tenha avançado, o seqüenciamento completo de um genoma deste porte é demorado, com enfoque neste ponto que este trabalho será desenvolvido. Está sendo criado uma estrutura de bioinformática capaz de agrupar seqüências em clusters, realizar comparações automáticas e disponibilizar estas informações para os anotadores durante o processo de seqüenciamento. Juntamente com ferramentas que facilitam a anotação dos genes a medida que forem sendo descobertos. Anotação- Vassoura de Bruxa - Bioinformática

B156DATA MINING DE SEQÜÊNCIAS DE DNA GENÔMICO DE CRINIPELLIS PERNICIOSA Paola Fernanda Guidi (Bolsista CNPq) e Prof. Dr. Gonçalo Amarante Guimarães Pereira (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP

Projetos da Área de Ciências Biológicas

O basidiomiceto Crinipellis perniciosa (Stahel) Singer é o agente causal da vassoura-de-bruxa, doença responsável por enfraquecimento geral do cacaueiro (Theobroma cacao) e conseqüente queda da produção de cacau. O presente trabalho, através da análise computacional de seqüências obtidas do genoma deste patógeno, investigou a presença de genes correlacionados, que constituíssem as bases para vias de biossíntese de fito-hormônios e regulação fisiológica por relógio biológico. Os tecidos infectados do cacaueiro apresentam crescimento tumoral, provavelmente como conseqüência de um desequilíbrio hormonal provocado pelo fungo. Fenômenos de mating type, alteração cariotípica, assim como atividades de caráter patogênico apresentam características fortemente relacionadas a esta interação hormonal entre Crinipellis e Theobroma. Genes que codificam para proteínas induzíveis por etileno e auxina são indícios de que as respostas da planta diante à infecção promovam a ativação dos genes relacionados à síntese de giberelinas, ácido abscísico, citocininas e o próprio etileno. A esporulação de Crinipellis, essencial no seu ciclo de vida, pode apresentar homologia com a de Neurospora crassa, onde observa-se a regulação por “clock genes“ (também encontrados na base de dados deste genoma) O presente trabalho prossegue com o estudo da expressão de tais genes através de microarrays.Vassoura-de-Bruxa – Data Mining – Fito-Hormônios

B157EFEITO DE BIOFLAVONÓIDES NA ATIVIDADE DE DIFERENTES PROTEINAS TIROSINA FOSFATASES DE LINFÓCITOS HUMANOS, CÉLULAS HL60 E RIM BOVINOCamila de Andrade Camargo (Bolsista CNPq), Márcio André Miranda e Prof. Dr. Hiroshi Aoyama (Orientador), Instituto de Biologia – IB, UNICAMP

Bioflavonoides são compostos naturais muito estudados devido as suas propriedades medicinais, tais como, antiinflamatória, antialérgica, antiviral, antitumoral, antioxidante e anti-hemorrágica. Importantes enzimas, em muitos sistemas celulares, podem ser inibidas ou ativadas pelos bioflavonóides. Entretanto, não há referências sobre o efeito destes compostos em Proteina tirosina fosfatases (PTP), enzimas que agem na regulação de uma variedade de processos celulares, como crescimento celular, metabolismo, transcrição, controle do ciclo celular. Este trabalho visa estudar o relacionamento entre estruturas de flavonóides e seu efeito em PTP de diferentes fontes. A atividade enzimática foi determinada em pH 5,0 com p-nitrofenilfosfato como substrato, à 37°C, por 40 minutos. Uma grande inibição por fisetina e morina foi observada em todas as enzimas testadas. A quercetina induziu uma ativação de 3,5 vezes em PTP

de rim de bovino, mas nenhum efeito notável deste flavonoide foi observado nas outras enzimas. Outros flavonoides (catechina, hesperetina, narigina, rutina e taxofolina) foram testados sem nenhum efeito significativo. Nossos resultados sugerem a importância da posição de grupos OH (nos carbonos 3’ e 4’ para fisetina e quercetina, 2’ e 4’ para morina) para os efeitos distintos dos flavonoides. A ausência do grupo OH no anel B (catechina e taxofolina) e a presença de rutinose no lugar da hidroxila do C3 (rutina) suprime o efeito de quercetina. Finalmente, podemos concluir que o efeito de bioflavonoides em PTPs depende também da sua localização celular.Flavonóides - Inibição - Fosfatase

B158PRODUÇÃO DE ÓXIDO NÍTRICO POR ARABIDOPSIS THALIANA EM RESPOSTA À INOCULAÇÃO DE PSEUDOMONAS SYRINGAE PV. MACULICOLAKarine Parússolo (Bolsista SAE/PRG), Luzia V. Modolo e Profa. Dra. Ione Salgado (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP

Em mamíferos, o óxido nítrico (NO) é produzido principalmente pela enzima óxido nítrico sintase (NOS) e é reconhecido como um importante agente de defesa contra patógenos. Evidências recentes sugerem a existência, em plantas, de uma proteína do tipo NOS homóloga à de mamíferos. Entretanto, nas plantas, o NO também pode ser gerado pela atividade da enzima nitrato-redutase (NR), como produto secundário da assimilação do nitrogênio. Este trabalho objetiva diferenciar a produção de NO NOS-dependente daquela NOS-independente na infecção de Arabidopsis thaliana com a bactéria patogênica Pseudomonas syringae pv. maculicola. Para tanto, foram determinadas as atividades NOS e NR e realizados ensaios de Western blot com anticorpos produzidos contra NOS de origem animal, em extratos protéicos de folhas de A. thaliana controle e inoculadas com Pseudomonas. Resultados preliminares mostraram que nas folhas inoculadas houve expressão de uma proteína homóloga à NOS de mamíferos e aumento de atividade NOS, não observados no controle. Não houve diferença na atividade NR com a inoculação da bactéria. Estes resultados sugerem que a produção de NO em A. thaliana em resposta à inoculação de P. syringae deva-se à atividade NOS.Óxido Nítrico - A. thaliana - P. syringae

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EFEITO DE DOADORES DE ÓXIDO NÍTRICO NA PRODUÇÃO DE FITOALEXINAS POR COTILÉDONES DE SOJASuzana F. Alcantara (Bolsista PIBIC/CNPq), L. V. Modolo, Profa. Dra. M. R. Braga e Profa. Dra. Ione Salgado (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP

A ampla bioatividade do óxido nítrico (NO) em sistemas biológicos pode decorrer da habilidade deste radical ser prontamente oxidado ou reduzido a espécies com propriedades químicas distintas. O objetivo deste trabalho foi investigar o efeito de doadores de NO na biossíntese de fitoalexinas por cotilédones de soja e comparar com a induzida pelo fungo Diaporthe phaseolorum f. sp. meridionalis (Dpm), o agente causal da doença do cancro da haste. Foram usados doadores do radical NO (NOC-18 e NOC-15); doadores do cátion nitrosônio (NO+) como o nitroprussiato de sódio e os S-nitrosotióis S-nitroso-N-acetilpenicilamina, S-nitrosocisteína e S-nitrosoglutationa (GSNO), que são capazes de transferir o grupo NO+ a tióis reduzidos (transnitrosilação). A produção de fitoalexinas pelos cotilédones foi estimada pela A286nm e os metabólitos identificados por HPLC. A efetividade dos diferentes liberadores de NO dependeu da meia vida e da capacidade nitrosilante do composto. Isoflavonas (daidzeína e genisteína), pterocarpanas (gliceolinas) e flavonas (apigenina e luteolina) foram identificadas. As respostas induzidas por GSNO e Dpm foram bastante semelhantes. Estes resultados sugerem que reações de transnitrosilação estão envolvidas na biossíntese de flavonóides antimicrobianos em cotilédones de soja, induzida em resposta ao ataque do fungo Dpm.Óxido Nítrico - Flavonóides - Soja

B160FRACIONAMENTO DO PROTEOMA DA XYLELLA FASTIDIOSA UTILIZANDO CROMATOGRAFIA LÍQUIDA E ANÁLISE DE GÉIS DE ELETROFORESE BIDIMENSIONAL (2D).Flavia Vischi Winck (Bolsista CNPq) e Prof. Dr. José Camillo Novello (Orientador), Instituto de Biologia – IB, UNICAMP

A técnica de Eletroforese é atualmente a tecnologia que consegue resolver o maior número de proteínas simultaneamente, porém esta técnica apresenta algumas limitações. O fracionamento do Proteoma utilizando o método de cromatografia líquida é uma interessante forma para melhorar a análise de misturas complexas de proteínas, seguido da identificação de proteínas de baixa abundância que não podem ser visualizadas utilizando somente a eletroforese bidimensional de extratos protéicos. Para atingir estes objetivos foi utilizado o fracionamento do proteoma utilizando-se cromatografia líquida e subseqüente

análise de géis de eletroforese bidimensional. A amostra de Xylella fastidiosa crescida em meio líquido foi alquilada antes do fracionamento. Foram coletadas as frações ligantes e não ligantes de proteínas obtidas dos fracionamentos cromatográficos. O método que apresentou maior rendimento foi com a utilização da coluna C18, onde as frações foram eluídas com aproximadamente 54% e 60% de acetonitrila, mostrando perfis bastante distintos. O método de separação de proteínas utilizado permitiu o enriquecimento da amostra com proteínas de baixa abundância e conseqüentemente possibilitou a análise de cada fração obtida através de géis 2D. Esta metodologia poderá ser utilizada para utilização da plateforma ICAT de quantificação e identificação de proteínas por espectrometria de massa. Xylella - Eletroforese Bidimensional - Proteoma

B161AVALIAÇÃO TEÓRICA DE UM NOVO MÉTODO DE IDENTIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS BASEADO EM MÚLTIPLAS RESTRIÇÕES A BASE DE DADOSItaraju Junior Baracuhy Brum (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. José Camillo Novello (Orientador), Instituto de Biologia – IB, UNICAMP

Utilizando diferentes técnicas de proteômica é possível obter um conjunto de dados que pode caracterizar um peptídeo numa mistura obtida por digestão e ligá-lo à sua proteína originária. Este conjunto de dados consiste de: presença ao menos de uma cisteína no peptídeo; uma faixa de MW (Peso Molecular) para a proteína originária; uma faixa de pI (Ponto Isoelétrico) e MW para o peptídeo). Este trabalho visa avaliar teoricamente a eficiência de tal conjunto de dados na identificação de proteínas e também estimar a precisão que seria necessária para medidas experimentais. Para isso, o conjunto de ORFs do genoma da Xylella fastidiosa foi digerido in silico, criando um conjunto de seqüências de peptídeos que foi armazenada em Banco de Dados em conjunto com informações teóricas de pI/MW de cada seqüência. Após armazenamento, consultas com diferentes restrições foram executadas contra o Banco de Dados. Como resultados, viu-se que das 2830 ORFs estudadas, 83% contém cisteínas e potencialmente podem ser identificadas. Consultas sob diferentes tamanhos de faixas de valores para as propriedade levaram a uma única identificação em 88% a 91% dos testes. Este número, mostra que o método tem o potencial de identificar um número maior de proteínas do que os métodos atualmente disponíveis.Proteômica – Identificação de Proteínas – Bioinformática

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Projetos da Área de Ciências Biológicas

A PRESENÇA DE PROTEOGLICANOS E FIBRAS ELÁSTICAS NA CARTILAGEM TRAQUEALFrances Lilian Lanhellas Gonçalves (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Laurecir Gomes (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP

A traquéia é uma estrutura que faz parte do aparelho respiratório, sendo composta por um tecido epitelial, pericôndrio e anéis de cartilagem hialina de tamanhos variados. A matriz extracelular dessa cartilagem é composta por colágeno II, proteoglicanos e proteínas não-colagênicas, cuja integridade é mantida pelos condrócitos. Neste trabalho analisamos a cartilagem traqueal de aves com idades de 1 dia, 30, 60, e 90 dias. A traquéia foi dividida em três regiões: cranial, medial e caudal sendo submetida à coloração com azul de Toluidina para análise dos proteoglicanos e Weigert’s para fibras elásticas. Na coloração com o azul de Toluidina, foi observado que nos animais com 1 dia e 30 dias a metacromasia está por toda a cartilagem, enquanto que nos animais de 60 e 90 dias, essa metacromasia ficou mais restrita à região pericelular. Algumas regiões sem basofilia, principalmente em animais com 90 dias, é devido à presença de colágeno. A coloração com Weigert’s evidenciou a presença de fibras elásticas em todas as idades e regiões. Na região do pericôndrio foi observado que nos animais de 1 dia, a distribuição dessas fibras é paralela e também perpendicular ao anel, enquanto que nos animais mais velhos há um predomínio maior de fibras mais paralelas ao anel. Essas diferenças têm relação com a própria biomecânica da traquéia, que recebe presença compressiva intermitente durante a respiração. (FAPESP – Processo 01/04821-1)Traquéia – Proteoglicanos – Fibras Elásticas

B163ESTUDO DA FUNÇÃO SUPRESSORA DAS CÉLULAS CD4+CD25+ PRESENTES NA MUCOSA INTESTINAL, NA INDUÇÃO DE TOLERÂNCIA À PROTEÍNA BÁSICA DE MIELINAJuliana Contin Moraes (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Leonilda M.B. Santos (Orientadora), Instituto de Biologia – IB, UNICAMP

As subpopulações de linfócitos CD4 são essenciais para a manutenção da tolerância central e periférica aos auto-antígenos. Uma população recentemente identificada, a de linfócitos T CD4+ CD25+ mostraram ter função imunossupressora por impedir o desenvolvimento de doenças autoimunes em ratos e camundongos. Utilizando o modelo da encefalomielite experimental autoimune (EAE) e a tolerância oral induzida com a proteína básica de mielina (MBP), verificamos o aumento da expressão dessas células nas placas de Peyer da mucosa intestinal e no baço de camundongos SJL, para um maior entendimento de sua

participação diante da doença e da tolerização. Os resultados mostraram uma diminuição dessa população nos animais que foram imunizados para desenvolverem a doença e um aumento nos animais que receberam o tratamento oral com a MBP. Esses dados sugerem que a administração oral de MBP induz uma população de células supressoras na mucosa intestinal podendo explicar a redução da gravidade da EAE.Célula CD4+ CD25+ - Tolerância - Autoimunidade

B164ANÁLISE IN SILICO DE PROTEÍNAS DESCONHECIDAS DA CANA (SACCHARUM SP.)Ângela L. Drezza, Bruna O. Carvalho, Cristiane A. Uchima, Eduardo O. Nascimento, Izabel J. Martini, Ligia P. Oliveira, Maria C. D. Fregolente, Renato A. Carvalho, Simone S. Tsuneda e Prof. Dr. Marcelo Menossi (Orientador), CBMEG e Instituto de Biologia, UNICAMP

No transcriptoma da cana-de-açúcar 25% dos genes codificam proteínas sem função conhecida. Nosso objetivo foi analisar in silico esses genes para inferir funções. As ORFs, os domínios transmembrana, a localização intracelular, a existência de domínios conservados e a presença de seqüências de localização nuclear foram avaliados com os programas ORF Finder, SOSUI, TargetP, CD-Search e PredictNLS, respectivamente. Desenvolvemos um script para inferir a acumulação dos transcritos nas diferentes partes da planta. Dentre 107 unigenes analisados, 74 codificavam proteínas solúveis (11 de mitocôndria, 11 de cloroplasto, 45 de citoplasma e 7 nucleares), 27 de membrana (8 de mitocôndria, 1 de cloroplasto, 15 de citoplasma, 3 nucleares) e 7 para via de secreção. Domínios conservados com E-value menor que 10-4 e cobertura de ao menos 70% foram identificados em 30 unigenes. Essas informações permitiram inferir diversas características. Por exemplo, o unigene SCJFRZ1006E12.g, tem mais transcritos no colmo e em sua casca, apresentando o domínio pfam02338, de protease de cisteínas, com provável função no núcleo. Estas análises in silico e em larga escala têm clara relevância para a anotação funcional dos genes da cana-de-açúcar.Transcriptoma - Cana-de-Açúcar - EST

B165OBTENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE PLANTAS DE ARABIDOPSIS THALIANA EXPRESSANDO O PROMOTOR ZMAL1 DE MILHOMelina Duarte (Bolsista SAE/PRG), Antonio Paulino Costa Netto e Prof. Dr. Marcelo Menossi (Orientador), CBMEG e Instituto de Biologia - IB, UNICAMP

O alumínio é um íon fitotóxico que atua primariamente no ápice radicular. O gene Zmal1 é expresso

exclusivamente na epiderme do ápice radicular de milho e é induzido por alumínio. O promotor Zmal1 possui um grande potencial biotecnológico para aplicação em milho e outras espécies, pois seu uso permitia a expressão localizada na raiz, evitando um gasto metabólico com a expressão em outros tecidos. O objetivo do trabalho é avaliar se o promotor Zmal1 é ativo em uma dicotiledônea modelo, Arabidopsis thaliana. A atividade do promotor Zmal1 foi avaliada empregando uma fusão com o gene reporter GUS no vetor pBI101.2. Plantas transgênicas de A. thaliana foram então obtidas com Agrobacterium tumefasciens. Ensaios preliminares da atividade GUS realizados em transformantes da geração R0 mostraram que o promotor Zmal1 não é expresso no ápice da raiz. Há a possibilidade de o promotor ser expresso somente quando a planta é exposta ao estresse por Alumínio. Novos ensaios estão em andamento para checar essa hipótese.Promotor - Arabidopsis, - Alumínio

B166EFEITOS DO TUMOR MATERNO NO DESENVOLVIMENTO DE FETOS DE RATAS WISTAR Elisângela Barbosa de Aquino (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Maria Cristina Cintra Gomes Marcondes (Orientadora), Instituto de Biologia – IB, UNICAMP

A associação entre neoplasia e gravidez causa importante complicação clínica envolvendo dois paciente: mãe e feto. O presente estudo destina-se à avaliação dos efeitos do crescimento do carcinossarcoma de Walker 256 materno sobre o desenvolvimento fetal. Para isso será analisada a expressão da proteína alfafetoproteína (AFP) nos tecidos fetais. Ratas grávidas Wistar adultas foram distribuídas em 3 grupos experimentais: não portadoras do tumor (C), portadoras do tumor de Walker 256 (W) e ratas inoculadas com líquido ascítico proveniente de machos portadores do tumor (A). Após sacrifício nos 16º, 19º e 21º dias gestacionais, os fetos foram pesados e homogeneizados e, posteriormente, foi feita dosagem de proteína e análise de AFP fetal. Segundo tal análise, não foi encontrada significância estatística entre os grupos, apesar da secreção de AFP pelos fetos do grupo controle (C) tender a ser crescente ao longo da gestação (C16=0.09+0.03; C19=0.33+0.37; C21=0.38+0.07). Entretanto, nos grupos tumor (W) e ascite (A), a secreção de AFP tende a ser elevada ao longo de toda a gestação, com pequena diferença entre as diferentes datas gestacionais (W16=0.37+0.08; W19=0.31+0.06; W21=0.37+0.08; A16=0.37+0.09; A19=0.35+0.04; A21=0.36+0.05), podendo refletir o stress sofrido pelos fetos na associação de gravidez e câncer.

Alfafetoproteína - Carcinossarcoma de Walker 256 - Processo Gestacional

B167EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DE LEUCINA NA MUSCULATURA ESQUELÉTICA DE RATOS WISTAR JOVENS PORTADORES DE TUMOREmilianne Miguel Salomão, Leda Maria Totti Alferes e Profa. Dra. Maria Cristina Cintra Gomes Marcondes (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP

No metabolismo protéico a leucina (BCAA) participa ativamente na sinalização celular, estimulando a síntese protéica como também inibindo a degradação; participa também como um importante combustível metabólico. O câncer reduz a massa muscular esquelética, devido ao aumento do catabolismo protéico muscular com diminuição ou não da síntese protéica. Estudos monstram que a suplementação de leucina estimula e recupera a síntese protéica na musculatura esquelética. O presente estudo avaliou os efeitos da suplementação de leucina sobre a carcaça e musculatura de ratos com tumor. Ratos jovens foram distribuídos em grupos de acordo com implante tumoral e dieta: controle (C), controle tumor (CW), leucina (L) e leucina tumor (LW). Nos animais com tumor observamos que houve redução do peso da carcaça e significativa redução da miosina muscular (C=0,62+0,06; W=0,23+0,03) porem o grupo tratado com dieta com excesso de leucina apresentou significativa recuperação da expressão de miosina (L=0,68+0,06; LW=0,59+0,03) sugerindo que a oferta de leucina pela dieta preveniu a degradação da miosina, provavelmente, estimulando a síntese muscular nesses animais portadores de tumor. Tumor - Leucina - Miosina

B168ESTUDO DA INTERAÇÃO ENTRE METFORMINA, TUMOR E GLICOSE. ESTUDO PILOTOWesley Batista de Campos, Prof. Dr. Antônio Ari Gonçalves (Co-orientador) e Profa. Dra. Maria Cristina Cintra Gomes Marcondes (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP

A caquexia no câncer caracteriza-se pela perda involuntária de gordura e proteína corpórea. Pacientes com câncer apresentam redução no metabolismo de

Projetos da Área de Ciências Biológicas

glicose dos tecidos periféricos entretanto, a oxidação de glicose e de lipídeos pelas células neoplásicas apresenta-se elevada. A associação entre metformina e desenvolvimento tumoral tem mostrado resultados interessantes, como a diminuição do crescimento de carcinoma pancreático. O presente estudo avaliou os efeitos da administração de metformina em ratos com tumor de Walker, na possibilidade de melhorar o estado caquético dos mesmos. Ratos machos Wistar, distribuídos em 4 grupos: controle (C), metformina (CM), tumor (T) e tumor com metformina (TM), foram submetidos a teste de tolerância a glicose (GTT). O grupo T mostrou redução significativa da glicose sérica;, não ocorrendo decréscimo nos TM. Nosso estudo nos inclina a acreditar que a metformina provavelmente inibiu o decaimento acentuado da curva de GTT, mantendo a homeostase glicêmica do hospedeiro. Metformina – Câncer - Glicemia

B169GLÂNDULAS FOLIARES EM SAPIUM GLANDULATUM (VELL.) PAX (EUPHORBIACEAE)Diego Demarco (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Marília de Moraes Castro (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP

As glândulas foliares de Sapium glandulatum (Vell.) Pax foram pesquisadas visando caracterizar sua estrutura, esclarecer se as glândulas marginais e peciolares possuem o mesmo tipo de tecido secretor e determinar o estádio de desenvolvimento com células em fase secretora. Ramos portando folhas em diferentes estádios de desenvolvimento foram fixados em FAA. Para a caracterização morfológica, folhas adultas foram diafanizadas e coradas com Safranina. Quanto à caracterização anatômica, glândulas marginais e peciolares de folhas em diferentes estádios de desenvolvimento foram isoladas, desidratadas em série butílica, incluídas em “paraplast” e seccionadas em micrótomo rotativo. Os cortes seriados transversais e longitudinais (8 e 10 m de espessura) obtidos foram corados com Safranina e Azul de astra e as lâminas montadas em resina sintética. Um par de glândulas de formato turbinado é observado no pecíolo e um número variável de glândulas de formato subcônico está presente nas margens da lâmina foliar. Um orifício no ápice destas glândulas comunica o meio externo com o interno através de um canal central. Tanto as glândulas peciolares quanto as marginais são constituídas por tecido secretor e por tecido não secretor. O tecido secretor é composto por epiderme em paliçada e parênquima, ambos com secreção acidófila no citoplasma de suas células. As glândulas peciolares possuem parênquima secretor com três a sete camadas de células e são vascularizadas por um único feixe vascular, enquanto que as marginais possuem

duas a quatro camadas celulares e são vascularizadas por três feixes vasculares.Glândulas foliares - Anatomia - Sapium

B170TOLERÂNCIA DO PARASITÓIDE DE OVOS, GRYON GALLARDOI (HYMENOPTERA: SCELIONIDAE) A TRATAMENTOS POR ÓLEO DE NIM (AZADIRACHTA INDICA) (MELIACEAE)Daniel Russ Solis (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Mohamed Habib (Orientador), Instituto de Biologia – IB, UNICAMP

Gryon gallardoi é um parasitóide de ovos de Leptoglossus zonatus, e sua inserção em programas de manejo integrado de pragas (MIP) vem sendo estudada. Outra área promissora nos programas de MIP é a possibilidade de utilização de extratos vegetais, como os obtido do Nim (Azadirachta indica). Apesar de sua utilização milenar na agricultura do leste asiático, e atualmente estar entrando no mercado internacional como uma alternativa ao uso de agrotóxicos, pouco se conhece sobre seus efeitos na entomofauna benéfica. Desta forma, para que seja possível aliar estes dois métodos visando o controle de L. zonatus, são necessários estudos de compatibilidade e tolerância de G. gallardoi a tratamentos de uma formulação de óleo de Nim, utilizando-se neste projeto, como parâmetros, o comportamento alimentar e a oviposição deste parasitóide. Para tal, os bioensaios foram realizados com quatro diferentes concentrações (0,1; 0,5; 1,0; 5%) do produto, além das respectivas testemunhas, sob condições de 25 ± 2 ºC, 60 ± 10% UR e fotofase de 12 horas. A longevidade dos adultos foi utilizada como indicador do bloqueio alimentar causado pelo tratamento. Os dados mostraram diferenças significativas, onde a longevidade dos adultos tratados, tanto fêmeas (F = 11,5; p < 0,01) como machos (F = 14,9; p < 0,01), foi menor do que a das testemunhas. Em relação ao comportamento de oviposição, não houve diferenças significativas nas taxas de parasitismo entre a testemunha e os tratamentos com Nim (F = 1,11; p = 0,33), evidenciando a ausência de repelência das fêmeas por ovos tratados com o extrato vegetal. Nim – Parasitóides – Scelionidae

B171RESPOSTAS BIOLÓGICAS DO LEPTOGLOSSUS ZONATUS (HETERÓPTERA:COREIDEAE) A TRATAMENTOS POR ÓLEO DE NIM (AZADIRACHTA INDICA) (MELIACEAE)Danilo Bandini Ribeiro (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Mohamed Habib (Orientador), Instituto de Biologia – IB, UNICAMP

Leptoglossus zonatus é um coreídeo praga de algumas culturas, incluindo milho, sendo convencionalmente controlado por inseticidas químicos sintéticos. Visando o desenvolvimento de metodologias mais sustentáveis para o controle de pragas, muitos extratos vegetais com ação inseticida vêm sendo estudados, sendo que o Nim, extraído da Azadirachta indica, apresenta grande potencial. Porém, devido à falta de informações da possibilidade de seu uso para reduzir populações de percevejos fitófagos, o presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de investigar a ação do nim sobre o L. zonatus, pois alguns pesquisadores revelavam vulnerabilidade de algumas espécies, como Clavigralla tomentosicollis, ao Nim. No presente trabalho, observou-se que espigas contaminadas com Nim (0,5%) não ocasionaram mortalidade em ninfas de 10 estádio (P= 0,591).Constatou-se que a sensibilidade de ninfas, também, de 10 estádio, ao produto, quando oferecido em solução açucarada, varia de acordo com a concentração (0,1%: TL50 = 142, 94h; 0,25%: TL50 = 99,36h; 0,5%: TL50= 94,17h). Concluí-se, portanto, que o Nim causaria mortalidade nas ninfas de L. zonatus apenas quando houvesse ingestão pelo inseto. Porém, devido ao seu hábito picador - sugador, e apesar da sensibilidade das ninfas ao produto ingerido, detectada em laboratório, é impraticável a sua aplicação em culturas de milho. Nim - Leptoglossus zonatus - Extratos Vegetais

B172EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM MOGI GUAÇU, SP: MONITORAMENTO, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL – “AINDA HÁ TEMPO” – ETAPA IIPriscila Macedo Lopes (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Mohamed Habib (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP

Em 2000, foi ministrado o Curso de Capacitação de Professores da Rede Municipal de Mogi Guaçu, SP, para a elaboração de programas de EA, pela segunda vez consecutiva. Os educadores desenvolveram dez projetos, abordando os temas lixo, água, arborização e áreas de lazer, para implantação no ano 2001. A fim de avaliar a eficácia do curso e auxiliar tecnicamente na implantação destas propostas, as mesmas foram avaliadas e corrigidas, se necessário. As escolas foram visitadas durante 2001, para discussão das atividades, análise do material desenvolvido e aplicação de pesquisas sobre a influência do curso no uso de computadores. A mudança na gestão municipal resultou em atrasos e prejuízos na implantação de alguns projetos, devido a ausência de cobrança dos órgãos públicos. Tal informação sugere que o projeto necessitará de alguma reformulação no que se refere à conscientização, para que este se torne mais efetivo, não permitindo que mudanças governamentais

prejudiquem sua continuidade. Além disso, a insistência em se trabalhar os mesmos temas, durante os dois anos de curso, sugere que as principais idéias da EA não foram assimiladas a contento, pois elas se traduziriam em buscar mudanças para o que é relevante para cada comunidade e não para o que é mais facilmente desenvolvido pelas escolas.Educação Ambiental - Capacitação de Professores - Mogi Guaçu

B173CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA P450 EM EUDRILUS EUGENIAE (ANNELIDA, EUDRILIDAE)Juliana Minardi Nascimento (Bolsista PIBIC/CNPq), Maria Eleonora Feracin da Silva (Co-orientadora) e Profa. Dra. Nilce Correa Meirelles (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP

A biotransformação através do sistema P450 é o processo responsável pela detoxificação de compostos tóxicos nos organismos, em especial aqueles que têm facilidade em incorporá-los, como, por exemplo, as minhocas. É um processo realizado em duas fases, sendo a primeira catalisada pelas monooxigenases do sistema P450. Na segunda fase, o composto é conjugado com moléculas endógenas, através de enzimas como a Glutationa S Transferase (GST), tornando-se mais solúvel e menos tóxico. Neste trabalho descrevemos a caracterização parcial do sistema P450, e enzimas envolvidas, em Eudrilus eugeniae. A partir de microssomas totais desta minhoca caracterizamos espectrofotometricamente o citocromo b5, que apresentou um pico em 426nm, quando utilizamos NADH como agente redutor, eliminando a interferência da hemoglobina no espectro. O citocromo P450 não pode ser caracterizado pelo método de Omura e Sato (1964b), devido a presença de eritrocruorina na preparação, que sobrepõem-se ao pico de Soret do citocromo P450. Analisamos a atividade da NADPH citocromo c (P450) redutase e GST que apresentaram valores compatíveis aos da literatura em minhocas não induzidas por xenobióticos. Devido à presença destas enzimas em E. eugeniae e ao seu hábito de vida, este organismo poderá ser utilizado como um biomarcador da poluição do solo.Minhocas - Citocromo P450 - Biotransformação

B174PURIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE INIBIDORES DE TRIPSINA DAS SEMENTES DE CUCURBITA MAXIMA (SAPALIUM)Ana Paula Jiora (Bolsista SAE/PRG), Bruno Menezes de Oliveira (Bolsista PIBIC/CNPq), José Antonio Silva e Prof. Dr. Sérgio Marangoni (Orientadores), Instituto de Biologia – IB, UNICAMP

Projetos da Área de Ciências Biológicas

Os inibidores de proteases serínicas tipo tripsina são apontados como proteínas relacionadas na defesa de plantas ao ataque de insetos. Estes inibidores também podem ser utilizados como compostos anticarcinogênicos, inibidores de enzimas da cascata de coagulação e possíveis ferramentas para melhoramentos de plantas em Biologia Molecular. Nesse estudo, realizou-se a purificação e caracterização do inibidor CmpTI presente nas sementes de Cucurbita maxima. A purificação foi realizada através de extração salina, coluna de exclusão molecular, coluna de afinidade e cromatografia de fase reversa (coluna C18 sistema HPLC). Gel de Tricina evidenciou uma banda próxima a 5 kDa para os picos com atividade inibitória proveniente dos passos de purificação, indicando que ambos os métodos de purificação foram bem sucedidos para isolar o inibidor CmpTI. Contudo, observou-se um maior rendimento através da cromatografia de fase reversa, pois não ocorreram perdas decorrentes da diálise, que é necessária ao se utilizar a coluna de afinidade. O Ic50

de CmpTI mostrou-se 70 vezes maior em relação ao inibidor LvTI de Lagenária vulgaris , inibidor de Cucurbitaceae já descrito. Cucurcubitaceae - Purificação - Inibidor de Tripsina

B175PURIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO BIOQUÍMICA DE INIBIDORES DE SERINOPROTEASES DAS SEMENTES DE CHENOPODIUM QUINOABruno Menezes de Oliveira e Marcelo Mattioli (Bolsistas PIBIC/CNPq), Profs. Drs. José Antônio Silva, José Camillo Novello e Sérgio Marangoni (Orientadores), Instituto de Biologia – IB, UNICAMP

Inibidores de proteases em plantas têm sido estudados por sua diversidade de funções, como proteger plantas contra seus predadores, além de atuar no seu mecanismo de regulação endógena. Dentre as várias famílias de inibidores, os inibidores de Bowman-Birk aparentam ser um grupo importante, caracterizado pela baixa massa molecular e ampla aplicabilidade. O objetivo do trabalho foi purificar e caracterizar proteínas das sementes de C. quinoa que apresentassem inibição para tripsina. Os inibidores foram purificados por cromatografia de exclusão molecular em coluna G-100, seguida de cromatografia de fase reversa, coluna C18 sistema HPLC. A análise dos perfis de massa molecular dos inibidores foi realizada em gel SDS-PAGE tricina. Devido às características apresentadas pelos inibidores, como poder inibitório para quimotripsina e tripsina, massa de aproximadamente de 8 KDa, sugerimos que esses pertençam aos inibidores da família Bowman-Birk, o que poderá ser confirmado com informações a respeito das estruturas e características físico-químicas desses inibidores.Inibidores - Tripsina - Chenopodiaceae

B176PURIFICAÇÃO, CARACTERIZAÇÃO BIOQUÍMICA E FUNCIONAL DE LECTINAS EM SEMENTES DE CHENOPODIUM QUINOADaniel Jiro Kota (Bolsista SAE/PRG), José Antonio Silva, Profs. Drs. José C. Novello e Sérgio Marangoni (Orientadores), Instituto de Biologia – IB, UNICAMP

Determinadas proteínas não-imunes têm o poder de ligar reversível e especificamente à carboidratos. Estas são denominadas lectinas e podem ser encontradas tanto em vegetais como em animais. Neste estudo relatamos a purificação e a caracterização da lectina CqLec de sementes de quinua, pertencente à família Chenopodiaceae. CqLec foi purificada através de extração salina, cromatografia de exclusão G-100 e Con-A. SDS-PAGE mostrou banda única de 29kDa para CqLec e gel nativo confirmou sua homogeneidade e presença de carboidratos em sua estrutura. Testes de hemaglutinação revelaram atividade mais intensa para eritrócitos do tipo AB. CqLec foi inibida preferencialmente por glicose e manose. A análise da composição de aminoácidos de CqL mostrou elevada concentração de Phe, Asp e Pro e baixa de Met, Tyr, His e Lys. O N-terminal de CqLec (GQVSGQQVLNFQGN) indicou homologia com outras lectinas já estudadas específicas por manose (FBL, LCL, LOL). A purificação e caracterização de lectinas se justificam em aumentar modelos estruturais e ferramentas que possam guiar lipossomas contendo diversos fármacos a encontrar alvos específicos em organismos.Lectina - Sementes - Chenopodiaceae

B177ESTUDO DA ATIVIDADE MITOGÊNICA DA LECTINA DE SEMENTES DE CHENOPODIUM QUINOA (CQLEC) SOBRE LINFÓCITOS E SEU ENCAPSULAMENTO EM LIPOSSOMOSMarcelo Augusto Portugal Mattioli (Bolsista PIBIC/CNPq), José Antônio Silva, Profs. Drs. José Camillo Novello e Sérgio Marangoni (Orientadores), Instituto de Biologia – IB, UNICAMP

Lectinas são proteínas capazes de se ligarem específica e reversivelmente a mono e oligossacarídeos. Devido a esta característica podem ser aplicadas em diversos campos que exploram a interação proteína-carboidrato. Neste projeto foram realizados testes que visavam compreender melhor a resistência das lectinas a variações de temperatura, pH e a necessidade da presença de íons divalentes para sua atividade. Também procuramos avaliar ação de lectinas sobre culturas de linfócitos e a possibilidade de seu encapsulamento em lipossomos. CqLec, isolada de

sementes de Chenopodium quinoa, foi a lectina escolhida e submetida aos diversos ensaios realizados. Esta lectina mostrou ser resistente, não perdendo sua atividade mesmo quando submetida a condições extremas de temperatura e pH. CqLec não demonstrou ação sobre linfócitos. Quando submetida ao encapsulamento a ação hemaglutinante da lectina foi alterada, sugerindo que a proteína está interagindo com os lipossomos. Está interação pode permitir a utilização desta proteína em mecanismos refinados, como por exemplo o de carreamento de drogas.Lectina - Lipossomo - Chenopodiaceae

B178ATIVIDADE HEMAGLUTINANTE E ADERÊNCIA DE AMOSTRAS CLÍNICAS DE ENTEROBACTER CLOACAE Carolina Yaeko Namasu (Bolsista FAPESP), Silvia Simi (Doutoranda FAPESP) e Prof. Dr. Tomomasa Yano (Orientador), Instituto de Biologia – IB, UNICAMP

Enterobacter cloacae tem se destacado como importante agente de infecção hospitalar. A adesão bacteriana à superfície das mucosas é o primeiro evento da patogênese na maioria das infecções. Muitas adesinas têm a propriedade de hemaglutinar eritrócitos. Neste estudo, caracterizamos parcialmente a atividade hemaglutinante de E. cloacae com hemácias de cavalo. A atividade hemaglutinante foi resistente ao tratamento com enzimas proteolíticas, porém sensível ao tratamento com metaperiodato de sódio, sugerindo que carboidratos tenham participação na hemaglutinação. A hemaglutinina E. cloacae não foi detectada no sobrenadante de cultura, sendo extraída através do aquecimento bacteriano a 65°C e tratamento em ultra-som, sugerindo que a hemaglutinina esteja diretamente associada à célula bacteriana. A atividade hemaglutinante de E. cloacae não foi inibida pelo soro anti-fímbria tipo 1. Entretanto, o antissoro produzido em coelhos, através da inoculação de E. cloacae tratada com formaldeído, inibiu a hemaglutinação da suspensão bacteriana. E. cloacae aderiu a células HeLa e à superfície das lamínulas na presença de D-manose, apresentando um padrão de aderência agregativa. Estes resultados sugerem uma possível associação da atividade hemaglutinante de E. cloacae como um fator de aderência deste patógeno.Hemaglutinina – Aderência – Enterobacter cloacae

B179EXPRESSÃO DE UMA NOVA HEMAGLUTININA EM PROTEUS SP ISOLADAS DE INFECÇÃO HOSPITALARLuciana Furlan e Prof. Dr. Tomomasa Yano (Orientador), Instituto de Biologia – IB, UNICAMP

As bactérias do gênero Proteus são bacilos Gram-negativos pertencentes à família Enterobacteriaceae. Estas bactérias causam infecções oportunistas, principalmente, em imunodeprimidos e é considerada uma das bactérias mais importantes entre as uropatogênicas. O objetivo deste trabalho foi verificar a expressão da atividade hemaglutinante em 20 amostras de Proteus sp., isoladas de infecção trato-urinária (FCM/USP, R. Preto), cultivadas em BHI a 37C, 18 horas. As amostras de Proteus cultivadas com agitação (150 rpm) apresentaram 100% de atividade hemaglutinante manose-resistente com eritrócitos de galinha, 90% com eritrócitos de cavalo, 10% com eritrócitos de coelho, 5% com eritrócitos de carneiro e cobaio, e frente a eritrócitos de boi não apresentaram atividade hemaglutinante. Na literatura, 95% desta bactéria hemaglutina na presença de D-manose frente a eritrócitos de carneiro, cobaio, galinha, cavalo e humano. De acordo com a literatura as fímbrias de Proteus sp são classificadas em três tipos: manose-resistente/proteuslike (MR/P), manose-resistente/klebsiellalike (MR/K) segundo o perfil hemaglutinante com eritrócitos tratados com ácido tânico, e manose-sensível. As nossas amostras de Proteus, isoladas de caso clínico mostraram ser diferentes da classificação das fímbrias descritas na literatura, pois a maioria das amostras apresentou atividade hemaglutinante frente a eritrócitos de galinha e cavalo. Estes resultados nos sugerem a presença de uma nova hemaglutinina em amostras de Proteus que pode estar relacionada a patogenicidade desta bactéria.Hemaglutinina – Proteus – Infecção Hospitalar

B180GUIA PRÁTICO E TEÓRICO DE PARASITAS INTESTINAIS HUMANOS: BIOLOGIA, PATOGENIA E CONTROLEGabriel Gerber Hornink (Bolsista PIBIC/CNPq), Daniel Perez (Bolsista PIBIC/CNPq), Prof. Dr. Eduardo Galembeck (Co-orientador) e Profa. Dra. Urara Kawazoe (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP

Parasitas das mais diversas espécies que infectam o homem são responsáveis pelas doenças endêmicas de grande importância no Brasil. O seu diagnóstico exige uma boa capacitação do profissional. No intuito de oferecer aos estudantes da área biomédica e aos profissionais da área de saúde um bom material de referência para estudo ou consulta, foi desenvolvido um guia teórico - prático de parasitas intestinais humanos possíveis de serem diagnosticados por meio de exames coproparasitológicos. O presente trabalho é referente à seção de parasitas intestinais. São abordados 16 parasitas cujas informações estão divididas da seguinte forma: doença causada; habitat, vias de transmissão; ciclos de vida; sintomas e quadro patogênico;

Projetos da Área de Ciências Biológicas

distribuição geográfica; diagnóstico parasitológico, controle e prevenção. Além da seção descrita, o guia aborda as metodologias de análises e apresenta alguns casos clínicos. Para sua produção foi usado o Macromedia Flash. As imagens foram obtidas através de câmera fotográfica digital, microscópio e lupa acoplados ao computador, trabalhadas em Adobe Photoshop®. O software foi avaliado de forma semi-qualitativa, junto ao público ao qual se destina, mostrando-se uma alternativa interessante para complementação de aulas teóricas expositivas.Parasitologia – Software Educacional – Diagnóstico de Parasitas

B181ESTRUTURA DA VESÍCULA SEMINAL DE RATOS (RATTUS NORVEGICUS) SUBMETIDOS AO ALCOOLISMO CRÔNICO EXPERIMENTAL ASSOCIADO À REPOSIÇÃO HORMONALWagner José Fávaro (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Valéria Helena Alves Cagnon Quitete (Orientadora), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP

O alcoolismo é uma doença que provoca alterações morfofisiológicas das diferentes glândulas sexuais acessórias.O principal objetivo do presente estudo foi avaliar as alterações histológicas ocorridas na vesícula seminal de ratos submetidos ao uso crônico de álcool associado à reposição hormonal. Um total de 20 ratos machos (um mês de idade) foi dividido em quatro grupos experimentais: controle (água), alcoolista (etanol diluído à 20% Gay Lussac), alcoolista com hormônio (etanol diluído à 20% Gay Lussac) e castrado. No grupo alcoolista com hormônio, após 120 dias do início da ingestão de etanol, foi administrado 5 mg de cipionato de testosterona(Kg/peso corpóreo) por 30 dias. No grupo castrado, realizou-se a castração através da incisão da bolsa escrotal com posterior administração do mesmo hormônio. Após 150 dias de tratamento, todos os animais foram sacrificados e amostras das vesículas seminais foram coletadas e submetidas à análise histológica associada à estereologia. Os resultados revelaram: ganho de peso corpóreo, atrofia das células epiteliais secretoras e espaçamento entre as porções epitelial e estromal da vesícula seminal nos animais alcoolistas e recuperação do epitélio glandular no grupo alcoolista com hormônio . Assim, conclui-se que o álcool apresenta efeito deletério sobre as células dos epitélios secretores da vesícula seminal, independente de fatores nutricionais. Morfologia- Vesícula Seminal- Alcoolismo

B182VARIABILIDADE GENÉTICA E RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS EM BULBOPHYLLUM (ORCHIDACEAE)

Maria Teresa A. Azevedo (Bolsista PIBIC/CNPq), Profa. Dra. Vera Solferini (Orientadora) e Prof. Dr. João Semir (Co-orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP

O grande número de espécies da família Orchidaceae reflete uma alta diversidade morfológica, além de uma ampla distribuição geográfica e variação nos sistemas reprodutivos. Nos últimos anos, uma grande atenção vem sendo dada a orquídeas miófilas brasileiras de campos rupestres, como o gênero Bulbophyllum. A distribuição disjunta das populações, o número reduzido de indivíduos e o tipo de polinizador tornam este gênero muito interessante para estudos populacionais. Através da eletroforese de isozimas foram calculadas as freqüências alélicas e outros parâmetros populacionais a partir de 14 locos, a fim de entender quais os principais mecanismos envolvidos na evolução das espécies do gênero. A variabilidade genética estimada é alta (Hmd= 0,47), o que pode resultar da reprodução vegetativa e da taxa moderada de fecundação cruzada existente. Os valores do FIS (md=0,57) são mais altos do que os encontrados em espécies com bionomias semelhantes, o que pode indicar subestruturação populacional. Altos valores de identidade genética intraespecífica (md= 0,93) indicam fluxo gênico, provavelmente pela dispersão de sementes pelo vento. A estruturação genética é moderada em duas espécies (B. adiamantinum e B. plumosum), e alta em B. epiphytum. Os valores de identidade genética variam muito entre as espécies estudadas, desde I = 0,322 até I = 0,858, indicando a grande diversidade não só morfológica, mas também de padrões genéticos populacionais e específicos no gênero.Variabilidade Genética - Populações Disjuntas - Bulbophyllum

PROJETOS DA ÁREA DE CIÊNCIAS EXATAS

Projetos da Área de Ciências Exatas

Faculdade de Educação

E185COMPARTILHAMENTO E REUTILIZAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO MULTIMÍDIAJoni de Almeida Amorim e Profa. Dra. Rosana G. S. Miskulin (Orientadora), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP

A educação via Internet, pelo seu meio tecnológico, depende intensamente da qualidade e flexibilidade dos ambientes computacionais de suporte. Este investiga e busca propor ambientes de compartilhamento e reutilização de material didático multimídia em Educação a Distância que, seguindo metodologias apropriadas, permitam que professores e alunos gerem conteúdo hipermídia de qualidade e com produtividade.Compartilhamento - Reutilização - Educação a Distância

Instituto de Computação

E186DESENVOLVIMENTO DE UM ANALISADOR SINTÁTICO PARA A LÍNGUA PORTUGUESASheila Morais de Almeida (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Ariadne M. B. R. Carvalho (Orientadora), Instituto de Computação IC, UNICAMP

A análise sintática consiste em determinar a estrutura lingüística de uma sentença, identificando-se as funções e relações gramaticais das palavras e frases. As funções e relações sintáticas são as que restringem e controlam as seqüências de palavras permitidas. Elas se manifestam em fenômenos lingüísticos bem definidos, tais como: ordem dos termos, concordância de gênero e número, tempo, pessoa etc. Neste projeto não se pretende analisar semanticamente os elementos componentes de uma oração para fazer distinção entre as suas funções. Toda a distinção é baseada na posição dos termos dentro da oração e na sua categoria sintática. Nesta abordagem, o principal problema é a ambigüidade: em geral, uma sentença admite mais de uma estrutura sintática, sendo que a estrutura correta só pode ser determinada através de análise semântica (inviável no atual estado da arte). Esta ambigüidade resulta num grande número de respostas dadas pelo analisador diante de uma sentença e, portanto, diminui sua exatidão e aumenta o seu tempo de resposta. A maior dificuldade na construção da gramática é a existência de uma enorme variedade de construções lingüísticas, assim como uma

enorme quantidade de conhecimento léxico e sintático que precisa ser incorporado a um analisador. Analisador Sintaxe Português

E187INTEGRAÇÃO DA INTERFACE-ÚSUARIO E VALIDAÇÃO DE UMA FERRAMENTA PARA TESTES DE SISTEMAS DE COMUNICAÇÃOAnderson Nunes Paiva Morais (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Eliane Martins (Orientadora), Instituto de Computação - IC, UNICAMP

Testes de conformidade têm por objetivo determinar se uma dada implementação de uma entidade de protocolo satisfaz a sua especificação. Uma ferramenta de apoio aos testes de protocolos de comunicação, denominada fSofist foi implementada baseando-se em uma arquitetura de testes denominada ferry, projetada para dar apoio à realização de testes de conformidade de protocolos de comunicação. Esta arquitetura foi estendida para permitir também os testes por injeção de falhas, que consiste na introdução deliberada de falhas ou erros em um sistema com o intuito de observar o seu comportamento. Neste trabalho apresentamos uma descrição da ferramenta e seu uso em um estudo de caso, uma aplicação real da área espacial. A aplicação utilizada como estudo de caso é o Software de Recepção e Armazenamento em Solo dos Dados de Telemetria do Telescópio MASCO - MAScara Codificada. O principal objetivo foi validar a capacidade da ferramenta na aplicação dos testes de conformidade.Testes de Conformidade de Protocolos - Injeção de Falhas - Ferramenta para Testes

E188LINUX MONO-APLICAÇÃODanillo de Matos Marcondes (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Jacques Wainer (Orientador), Instituto de Computação – IC, UNICAMP

A visão mais tradicional em ciência da computação é de que o computador deve ser um instrumento de uso geral contendo várias ferramentas ou softwares. Mas em várias situações surge a necessidade de usar a máquina apenas para uma determinada aplicação. Por exemplo, há uma grande vontade de órgãos governamentais e não governamentais de instalar computadores nas escolas para acesso a internet, diminuindo assim a exclusão digital. Uma máquina desenvolvida para esse fim deveria conter apenas um browser. Outro modelo pode ser encontrado no fato de que muitas empresas precisam disponibilizar servidores web. Estes computadores mono-aplicação deveriam

possuir um sistema operacional gratuito, que contivesse apenas as funcionalidades necessárias para suportar a aplicação, podendo ser instalado em máquinas pouco poderosas. Neste trabalho, foi montada uma versão de mini-Linux através da remoção de tudo que parecia ser secundário em uma distribuição original do Red Hat. Este mini-Linux foi usado como base no restante do projeto. Numa segunda fase, foi adicionado um servidor de páginas estáticas (Apache), sendo depois estendido para servir páginas dinâmicas escritas na linguagem Perl. Na última fase foi utilizada a mini-versão para disponibilizar ao usuário um browser (Opera), que por sua vez utiliza o servidor de janelas Xfree86. Em todos os casos o sistema se comportou bem.Mini-Linux – Computador Mono-Aplicação – Reaproveitamento de Computadores Antigos

E189DESENVOLVIMENTO DE INTERFACE WEB PARA PROGRAMAS EM PROLOGFábio Augusto Menocci Cappabianco (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Jacques Wainer (Orientador), Instituto de Computação – IC, UNICAMP

O objetivo da pesquisa realizada é de criar-se um gerador de interfaces para programas em Prolog que possibilitem seus usos na Web. Para tanto é necessário um servidor HTTP, no caso o Apache, no qual o programa de Prolog deve residir. Além disso, utiliza-se o Ciao Prolog que contém bibliotecas para o uso de sockets, criação de paginas no formato CGI e tratamento de múltiplas threads. Esta implementação foi feita com o intuito de expressar de maneira mais clara e via Web os programas de Prolog que têm uma interface muito pobre como padrão e só são executados localmente. Para tanto, o usuário do programa cria uma página CGI interativamente através de outro CGI, especificando os parâmetros que devem ser passados para o seu programa. Desta forma são criados dois arquivos: um programa cliente que contém o CGI e deve ser colocado em um servidor, podendo ser executado em várias threads por diversos usuários e um programa servidor que faz a comunicação entre o programa cliente e o programa do usuário.Interface – Prolog – Web

E190BLITZ: SIMULADOR DO PROCESSADOR DLX UTILIZANDO SYSTEMC E ARCHCMarcio Rogério Juliato (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Paulo Cesar Centoducatte (Orientador), Instituto de Computação – IC, UNICAMP

Atualmente o desenvolvimento de sistemas computacionais tem empregado engenheiros de sistemas e software programando em C/C++ e

engenheiros de hardware trabalhando em VHDL e Verilog, causando problemas de integração e depuração. Dessa forma o projeto de sistemas tem demandado uma linguagem única, como SystemC, o qual é uma biblioteca em C++ voltada para descrição de tais sistemas. Como extensão do SystemC está-se desenvolvendo, no LSC – IC, o ArchC, cujo propósito é servir como uma linguagem de descrição de processadores com nível de abstração suficientemente alto para poder guiar ferramentas de software no redirecionamento automático do back end de um compilador e gerar simuladores com precisão de ciclos (cycle-accurate). Como o desenvolvimento do ArchC está utilizando o processador DLX para validação de sua sintaxe e funcionalidades, fez-se necessário o desenvolvimento de um simulador para o mesmo, possibilitando a execução de testes e depuração do modelo em ArchC através de comparações com o modelo em SystemC do processador. Para o desenvolvimento do simulador em SystemC realizou-se um estudo aprofundado da microarquitetura do processador DLX. Utilizando os recursos de modelagem de conjunto de instruções e de pipelines presentes em ArchC, está-se desenvolvendo um simulador com precisão de ciclos.Arquitetura de Computadores – Compiladores - Simuladores

E191AMBIENTE PARA VISUALIZAÇÃO E ANIMAÇÕES DE ALGORITMOS EM GRAFOSFábio Pakk Selmi-Dei (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Pedro J. Rezende (Orientador), Instituto de Computação – IC, UNICAMP

Astral é um ambiente de programação e animação de algoritmos, onde um usuário pode implementar estruturas de dados e, facilmente, incluir código adicional para animação gráfica destas, assim como dos algoritmos que nelas atuam. A observação dinâmica do funcionamento das estruturas através de animações gráficas permite que a tarefa de depuração seja extremamente facilitada, especialmente para o programador menos experiente. Para tanto, uma biblioteca gráfica, presente no ambiente, provê o suporte necessário. Astral foi inicialmente desenvolvido para a plataforma Macintosh e, mais tarde, portado para o ambiente Windows, mantendo as mesmas características. O presente projeto expande a capacidade da biblioteca gráfica do Astral a fim de abranger o estudo, visualização gráfica e animação de algoritmos em grafos. É nossa expectativa que os algoritmos já implementados com suas animações gráficas sejam úteis para disciplinas de Análise de Algoritmos e de Teoria de Grafos, tanto para exibição feita pelo professor em sala de aula como para os alunos em seus estudos individuais. Seus benefícios já se mostraram na disciplina de Complexidade de

Projetos da Área de Ciências Exatas

Algoritmos do programa de pós-graduação do IC/Unicamp, onde o ambiente vem sendo usado para ilustração de algoritmos em grafos com visualização de suas operações em tempo real.Animação de Algoritmos- Grafos - Astral

E192FERRAMENTAS PARA O SISTEMA GUARÁ — UM CLUSTER DE ALTO DESEMPENHOUlisses Furquim Freire da Silva (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Tomasz Kowaltowski (Orientador), Instituto de Computação - IC, UNICAMP

Com a crescente utilização do cluster Guará, sentiu-se necessária a criacão de novas ferramentas, de modo a ajudar na sua manutenção e administração e ao mesmo tempo prover novos tipos de funcionalidades aos seus usuários. A principal funcionalidade desenvolvida nesse projeto é um console sobre a rede, o que possibilita que o administrador controle de forma centralizada todas as máquinas do cluster. Para tanto, foi necessário estudar o kernel do Linux, principalmente os subsistemas de rede e consoles, e depois desse estudo foi possível alterar o kernel do Linux e implementar essa funcionalidade. Também foi necessário o desenvolvimento de um programa cliente que centralizasse os consoles de todas as máquinas. Outras ferramentas estudadas nesse projeto dizem respeito ao backup dos dados dos usuários, a coleta de estatísticas sobre o uso dos recursos computacionais do Guará e também a criação de uma maneira para que as máquinas do cluster consigam atender a requisições distribuídas de HTTP. De um modo geral, as ferramentas estudadas no projeto deverão possibilitar uma melhor utilização e administração do cluster.Beowulf – Linux – Console

Instituto de Física

E193VETO DE RAIOS CÓSMICOS PARA O DETECTOR DE ONDAS GRAVITACIONAIS MÁRIO SCHENBERGLúcio Martins de Camargo Filho (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Anderson Campos Fauth (Orientador), Instituto de Física "Gleb Wataghin" - IFGW, UNICAMP

Foi estudado e proposto um veto de raios cósmicos visando a integração deste com o detector de ondas gravitacionais Mário Schenberg. O sistema do veto inclui: planos de detectores (inferior e superior), sistema de distribuição e circulação do gás utilizado na operação dessas câmaras, e tipo e quantidade da eletrônica a ser utilizada. Foram construídas quatro câmaras streamer de 0,5 metro, a partir de uma câmara

de 4,5 metros de comprimento, disponível no IFGW, com o objetivo de desenvolver técnicas e procedimentos para a adaptação das câmaras de 12 metros que serão doadas pela Itália. As câmaras foram operadas com uma mistura gasosa não inflamável (88% de CO2). Verificamos a boa construção das câmaras e a amplitude do sinal. Foi definida também, a eletrônica do tipo analógica a ser utilizada no veto (trigger) e como será o sistema de circulação do gás utilizado no funcionamento das câmaras streamer. O tema deste projeto faz parte do Projeto GRÁVITON, entre o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e várias universidades brasileiras. Este projeto irá iniciar no Brasil a pesquisa na detecção de ondas gravitacionais.Detectores de Raios Cósmicos - Detectores de Ondas Gravitacionais - Veto

E194MEDIDAS DE CONDUTIVIDADE IN SITU EM FILMES FINOS INTERCALADOSDavid A. Cusmovas (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Annette Gorenstein (Orientadora), Instituto de Física “Gleb Wataghin” - IFGW, UNICAMP

Filmes finos de óxido metálico quando submetidos ao processo eletroquímico de intercalação/deintercalação podem sofrer uma modificação de várias ordens de grandezas em sua condutividade eletrônica. Esta característica torna a condutividade um parâmetro muito relevante para o desenvolvimento de dispositivos eletrônicos que exploram os processos de intercalação, como microbaterias e dispositivos eletrocrômicos, sendo que a eficiência do processo é comandada pela disponibilidade tanto de sítios iônicos na estrutura cristalina como de níveis eletrônicos na estrutura de bandas. Neste trabalho desenvolvemos um sistema que possibilita obtermos medidas de condutividade in situ dos filmes finos intercalados. O sistema de medida é composto de dois equipamentos, um Lock-in responsável pela medida de condutividade e um Potenciostato que permite controlar o processo de intercalação no filme. Os experimentos foram realizados com o filme submerso em uma solução de 0,1M de KOH, sendo o eletrodo de referência o Calomelano e o contra-eletrodo a Platina. Os filmes utilizados foram de óxido de metálico, depositados pela técnica de sputtering e com uma arquitetura característica que permitisse obter sua medida de condutividade. Os resultados obtidos serão discutidos e analisados Fimes Finos - Condutividade - Intercalação

E195

MEDIDAS COMPARATIVAS DE INDUÇÃO FOTOSSINTÉTICA EM PLANTAS DE ERVILHA E TABACO SELVAGEM FEITA ATRAVÉS DA TÉCNICA FOTOACÚSTICAMax Erik Soffner (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Antonio Manoel Mansanares (Orientador), Instituto de Física “Gleb Wataghin” – IFGW, UNICAMP

A técnica fotoacústica consiste em detectar, através de um microfone conectado a um amplificador síncrono (lock-in), ondas de pressão, produzidas de forma modulada em uma câmara isolada, devido à transformação em calor da luz, também modulada, incidente sobre a amostra. Quando as amostras são folhas, como é o nosso caso, temos a contribuição do gás evoluído (O2) através da fotossíntese. Assim, podemos avaliar a atividade fotossintética da planta escolhida, a ervilha e o tabaco selvagem, através da obtenção de curvas de indução fotossintética, feitas “in vivo” e “in situ” e compará-las entre as espécies. As medidas, feitas com plantas entre 30 e 60 dias após a semeadura e analisadas para diferentes condições de irradiância e temperatura, demonstram um decréscimo na atividade fotossintética (processo de fotoinibição) quando as plantas ficam expostas a baixas temperaturas (5 horas a 8 0 C) e altas intensidades (500 - 700 W/m2), os quais são fatores aditivos. Num âmbito maior, essas plantas selvagens serão comparadas com espécimes transgênicas de tabaco em que foi alterado o sistema de antenas da planta pela adição de um gene da ervilha, modificando assim sua atividade fotossintética.Fotossíntese - Fotoacústica – Indução Fotossintética

E196ESTUDO DA DIFRAÇÃO DE RAIOS-X EM ÂNGULOS DE BRAGG EM TORNO DE /2 EM CRISTAIS DE DIAMANTECris Adriano (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Carlos Giles (Orientador), Instituto de Física “Gleb Wataghin” – IFGW, UNICAMP

A luz síncrotron é branca, isto é possui todas as cores do espectro eletromagnético do infra-vermelho até os raios-x. A escolha de uma única cor na faixa de raios-x é realizada usando a difração por cristais. Quando o ângulo de difração é próximo de 90 graus (/2 rad) é possível se escolher muito precisamente a cor (ou a energia) e também se determinar com altíssima precisão a distância entre os átomos do cristal. Este projeto de iniciação científica teve por objetivo utilizar um cristal de diamante nestas condições para se determinar o valor do seu parâmetro de rede e do seu coeficiente de expansão térmica . As medidas foram feitas no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron na linha de difração de raios-x e consistiu na determinação dos perfis de difração do diamante quando este era

resfriado da temperatura ambiente até 10 K. O experimento não é simples e envolve a utilização de dois monocromadores com seis cristais de silicio condicionando o feixe de raios-x que atravessa o cristal de diamante. Os resultados obtidos são inéditos. Eles possuem bom acordo quantitativo com o resultado de cálculos teóricos ab initio. Acreditamos que este método possa ser utilizado para a determinação de parâmetros de rede com alta precisão de outros materiais.Difração de Raios-x - Luz Síncrotron - Diamante

E197POLARIMETRIA DE RAIOS-X: CARACTERIZAÇÃO DE UMA FONTE DE LUZ SÍNCROTRONRodrigo Araújo (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Carlos Giles (Orientador), Instituto de Física “Gleb Wataghin” – IFGW, UNICAMP

A luz síncrotron permite a realização de inúmeros novos experimentos na área de física da matéria condensada. Uma das novidades envolve capacidade de se controlar e medir a polarização da onda eletromagnética para comprimentos de onda na faixa dos raios-x. O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), produz radiação quando elétrons relativísticos atravessam um campo magnético intenso e vertical. Esta radiação se propaga tangencialmente à trajetória dos elétrons sendo completamente polarizada no plano da órbita (com polarização horizontal). Se observamos a luz emitida um pouco fora deste plano espera-se que a radiação possua uma componente perpendicular coerente produzindo uma taxa não nula de polarização circular. Este projeto de iniciação científica teve por objetivo a medida das componentes de polarização horizontal e vertical em função do ângulo de visão fora do plano da órbita dos elétrons (conhecido como ângulo de “take-off”). As medidas foram realizadas com um polarímetro de raios-x que utiliza um cristal de grafite para separar as componentes perpendiculares de polarização. Posicionando uma fenda estreita na saida do feixe podiamos medir a variação destas componentes acima e abaixo do plano da órbita. A integração das curvas de difração em função do ângulo azimutal e em função do take-off permitiram encontrar 98% de polarização horizontal no plano da órbita e 5% de polarização vertical fora do plano em bom acordo com a teoria.Luz Síncrotron - Polarização - Raios-X

E198

Projetos da Área de Ciências Exatas

CARACTERIZAÇÃO DE DISPOSITIVO BASEADO EM TIO2 PARA A DETECÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA EM ÁGUAConrado Augustus de Melo (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. David Mario Comedi (Orientador), Instituto de Física “Gleb Wataghin” – IFGW, UNICAMP

A detecção de matéria orgânica em águas é importante para o controle de tratamentos de águas poluídas e esgoto. Caracterizamos um novo sensor de matéria orgânica baseado em filmes finos de TiO2 através de medidas de fotocorrente em amostras depositadas sobre substrato condutor transparente, e postas em contato com soluções de diferentes concentrações (Corg) de matéria orgânica em água destilada. Os compostos orgânicos usados foram biftalato de potássio e fenol. Os filmes eram iluminados por luz ultravioleta monocromática através do substrato e a fotocorrente medida com relação a um eletrodo de platina para diferentes Corg. Foram testados dois métodos de medição: (a) em função do tempo a tensão fixa, e (b) varreduras de tensão a taxa constante. O método (a) mostrou-se inadequado por causa da demora na estabilização da corrente, aparentemente pela incorporação gradual de compostos nos eletrodos. No método (b), após otimização da taxa de varredura, foi possível confirmar que existe uma relação linear entre a fotocorrente e Corg a qual torna-se sub-linear para grandes valores de Corg. Concluímos que o dispositivo pode funcionar como sensor após calibração adequada.TiO2 - Sensor - Matéria Orgânica

E199SISTEMA INFORMATIZADO DE AQUISIÇÃO DE DADOS DE UMA PLANTA DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ATRAVÉS DE CÉLULAS A COMBUSTÍVELAntonio José Marin Neto (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Ennio Peres da Silva (Orientador), Instituto de Física “Gleb Wataghin” – IFGW, UNICAMP

Neste trabalho foi realizada a implementação de um sistema informatizado de aquisição de dados de uma planta piloto de geração de hidrogênio através da eletrólise, utilizando energia secundária em usinas hidrelétricas, durante um período fora do pico de consumo diário, e a posterior reconversão deste gás em energia elétrica através de células a combustível. O objetivo de estudo foi o entendimento de técnicas destinadas à medição de uma grandeza física, seja esta primária ou secundária, assim como a análise das eficiências parciais e global da planta, de forma que sua viabilidade fosse avaliada para produção de energia elétrica através de hidrogênio eletrolítico também para outras fontes de energia. Os parâmetros elétricos, tais como a potência fornecida ao eletrolisador e a

disponibilizada pela célula, os parâmetros termodinâmicos do sistema (vazão, pressão e temperatura de gás) foram transmitidos através de transdutores específicos a seus respectivos indicadores e finalmente retransmitidos à um conversor A/D, instalado em um computador, no qual desenvolveu-se um programa para monitoramento e registro destes dados. A qualidade dos dados obtidos pelo sistema informatizado de aquisição de dados foi satisfatória, assim como os resultados obtidos para as eficiências dos componentes que compuseram a eficiência global da planta, a qual situou-se numa faixa superior a 20% o que, dada a implementação realizada, corresponde a um mínimo de eficiência para sistemas desta natureza.Hidrogênio - Sistema Informatizado - Células a Combustível

E200PRODUÇÃO E PURIFICAÇÃO DE HIDROGÊNIO OBTIDO A PARTIR DA REFORMA DO ETANOLIaponira Rando Carolino (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Ennio Peres da Silva (Orientador), Instituto de Física “Gleb Wataghin” - IFGW, UNICAMP

A reforma vapor é o principal método industrial de obtenção do hidrogênio. Ela pode ser realizada a partir de hidrocarbonetos desde o metano, gasolina e outros hidrocarbonetos, assim como a partir de álcoois. Neste projeto optou-se por estudar a reforma vapor do etanol, devido a sua disponibilidade e infra estrutura estabelecida no país. Portanto o objetivo deste trabalho foi a realização da reforma vapor do etanol, buscando-se as condições ótimas em que ocorre o processo. Além disso, realizou-se a purificação do gás proveniente da reforma, tornando-o limpo o suficiente para ser usado diretamente em células a combustível. O reator foi operado em várias temperaturas para identificar a temperatura ótima à pressão atmosférica, analisando-se os gases provenientes de cada experimento. Encontrou-se, assim uma temperatura de 600 ºC, com uma mistura etanol/água de cerca de 1:3 molar. São conhecidos vários catalisadores com eficiência no processo de reforma vapor do etanol. Dentre todos os catalisadores conhecidos, estudos realizados mostram que o catalisador de cobre-níquel, suportado em alumina fornece ótimos resultados na conversão da mistura etanol/água em hidrogênio, além de ter um custo reduzido em relação a outros conhecidos. A purificação foi realizada com MEA (monoetanolamina) e zeólitas (ou peneiras moleculares), tendo sido empregada Baylith 144, em ambos os casos com o objetivo de retirar o dióxido de carbono proveniente da reação de reforma. Dessa forma, o aumento da concentração do hidrogênio no gás de reforma significa uma maior eficiência da célula a combustível, como se verifica no caso de se utilizar oxigênio em lugar do ar atmosférico nestes dispositivos.Hidrogênio - Etanol – Reforma Vapor

E201PROJETO E CONSTRUÇÃO DE UM SISTEMA PARA MEDIDAS DE RESISTIVIDADEEdgard Pacheco Moreira Amorim (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Flávio César Guimarães Gandra (Orientador), Instituto de Física “Gleb Wataghin” - IFGW, UNICAMP

A medida de resistividade constitui uma importante ferramenta para investigação de propriedades físicas de materiais tais como transições de fase, efeito Kondo e campo cristalino. Neste trabalho apresentamos um sistema para medidas de resistividade para um criostato Janis de fluxo de gás. Este criostato resfria um tubo por meio de um fluxo de gás He, no qual é inserida a sonda para medidas, cuja montagem compreende: suporte para duas amostras, sensor de temperatura e elemento aquecedor. Todo este sistema é controlado através de um programa escrito em Visual Basic. O programa é capaz de gerenciar toda comunicação GPIB entre equipamentos, apresentar os dados de duas medidas simultâneas através de interface gráfica no momento da aquisição (ponto-a-ponto), possibilita a alteração de qualquer parâmetro de aquisição sem ter de interromper o experimento, permite a utilização de dois modos de estabilização de temperatura (Settle e Sweep), armazena todos os dados da aquisição, rejeita um ponto devido a ruído eletrônico, além de filtragem eletrônica e filtro de software (definido pelo usuário). O sensor de temperatura utilizado na montagem da sonda é um CGR1000 da Lakeshore, calibrado pela fábrica entre 2K e 300K. Dessa forma, podemos calibrar outros sensores contra a temperatura deste (ROX 102A e CERNOX 1030-01). A partir de então, utilizamos este sistema para medida de algumas amostras padrão (Au e Pt) para verificação do funcionamento do mesmo.Resistividade - Criostato - Baixas Temperaturas

E202CONSTRUÇÃO DE UM CALORÍMETRO PARA HE3

Marilia Pozzi Loverso (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Flávio Guimarães Gandra (Orientador), Instituto de Física “Gleb Wataghin” - IFGW, UNICAMP

O grupo de Metais e Ligas vem realizando o estudo de sistemas metálicos baseados em Ce, Yb e Urânio, visando a determinação das propriedades físicas (Fermion pesado, temperaturas de ordenamento magnético ou temperatura de Kondo) dos compostos preparados através de medidas de resistividade elétrica, magnetização e calorimetria. Este trabalho consiste no projeto e construção de um calorímetro para He3 afim de viabilizar os estudos dessas propriedades físicas em temperaturas mais baixas que 2K, temperatura a que chegávamos através de outros

sistemas já existentes. O projeto do novo calorímetro baseou-se no método de relaxação térmica, já utilizado em outros calorímetros no laboratório, com a diferença de que o anel de sustentação do suporte de amostra liga-se ao calorímetro por conexões elétricas e de que foram utilizados sensores do tipo Cernox, apropriados para baixas temperaturas, calibrados pelo novo sistema. Houve a necessidade do desenvolvimento de um programa de aquisição de dados e controle dos equipamentos para esse novo sistema, utilizando-se a linguagem Visual Basic, adotada nos programas já existentes. Junto a essa necessidade, estava a de se criar um programa universal, que pudesse ser utilizado em todos os sistemas. Construído o sistema, determinamos a capacidade térmica de amostras padrão (Holmio e Paladio), caracterizando-o até 0.3K. Devidamente caracterizado, podemos realizar um estudo mais completo dos compostos metálicos, como os citados anteriormente.Calorimetria – Baixas Temperaturas – Compostos Metálicos

E203DOPAGEM DE SILÍCIO AMORFO COM ALUMÍNIO POR “RF-SPUTTERING”Myriano Henriques de Oliveira Junior (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Francisco das Chagas Marques (Orientador), Instituto de Física “Gleb Wataghin” - IFGW, UNICAMP

A dopagem com alumínio em filmes de silício amorfo hidrogenado (a-Si:H) normalmente é realizada através de técnicas que utilizam fontes gasosas de Al; além de essas fontes serem tóxicas, essas técnicas não possibilitam um controle muito preciso da concentração de dopante. Além de ser uma técnica amplamente utilizada em centros de pesquisas e em industrias na deposição de filmes finos, o crescimento de filmes por rf-sputtering possibilita a dopagem de certos materiais, como no caso do Boro, utilizando fontes sólidas de material dopante. Neste trabalho foi depositada uma série de filmes de a-Si:H por rf-sputtering com diferentes concentrações de Al. Para caracterização das amostras foram feitas medidas de espectroscopia de visível-UV, espectroscopia de infravermelho, espectroscopia de deflexão fototermica (PDS) e condutividade em função da temperatura. Com essas técnicas foi possível verificar que a presença de Al, embora tenha aumentado a desordem topológica do material, não induziu uma grande quantidade de defeitos na matriz como é verificado no comportamento da banda proibida. Com as medidas de condutividades foi obtido o comportamento do nível de Fermi em função da concentração de impureza, e foi observado que este segue os modelos para silício dopado do tipo p, o que indica que a técnica de rf-sputtering pode ser empregada na dopagem de a-Si:H com Al. Silício - Semicondutores Amorfos - Sputtering

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E204ANÁLISE DE ESTADOS NÃO-CLÁSSICOS DE UM ÍON APRISIONADO ATRAVÉS DE SINAIS DE FLUORESCÊNCIACamila de Oliveira Campos C. Sanches (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. José Antonio Roversi (Orientador), Instituto de Física “Gleb Wataghin” – IFGW, UNICAMP

Estados não-clássicos do oscilador harmônico interagindo com um único modo do campo de laser têm sido um assunto de interesse considerável. Na escala macroscópica, a aplicação, por exemplo, do estado comprimido que possui baixo ruído numa das quadraturas (x ou p), apresenta importância relevante do ponto de vista dos conceitos da medição quântica facilitando, assim, detecções sensíveis. Dentro desse contexto, encontra-se também a geração e a detecção de estados não-clássicos de movimento de um átomo confinado numa armadilha harmônica macroscópica visando aplicações em computação quântica. Com isso, neste trabalho, estudou-se o movimento harmônico de um único íon 9Be+ confinado numa armadilha de Paul e os dados experimentais referentes aos sinais de fluorescência de tal íon quando nos estados térmico, de Fock, coerente e comprimido. Foram utilizadas técnicas de transformadas de Fourier do sinal Pg(t) (probabilidade de se encontrar o íon no estado fundamental em função do tempo de interação com o campo) e, do espectro encontrado, pôde-se extrair a distribuição de probabilidade de ocupação Pn do estado vibracional. Através desses resultados, observou-se a forte influência da estatística (Pn) do oscilador na dinâmica interna do íon (Pg).Sinais de Fluorescência de Íons Aprisionados – Estados Não-Clássicos – Óptica Quântica

E205PLANO DE PESQUISA EM HOLOIMAGENS ELETRÔNICASMarcelo de Freitas Rigon (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. José Joaquin Lunazzi (Orientador), Instituto de Física “Gleb Wataghin” - IFGW, UNICAMP

A holografia nos revela uma nova maneira de se ver as imagens registradas para o futuro e a pesquisa em holoimagens eletrônicas facilitaria a implementação da televisão holográfica num futuro próximo. A proposta funciona por meio de um processamento eletrônico de imagem e uma montagem óptica composta por uma rede de difração, uma lente objetiva, um projetor de imagens, um motor de passo controlado por computador e tela difrativa. Neste trabalho, desenvolvemos métodos mais eficientes de processar as holoimagens eletrônicas na tela difrativa desenvolvida pelo Prof. Dr. J. J. Lunazzi. (1) O projeto

engloba o desenvolvimento de novos programas otimizados para o processo, bem como novas formas de geração de holoimagens eletrônicas para torná-las cada vez mais acessíveis a qualquer pessoa que saiba o básico sobre modelagem tridimensional e o funcionamento da tela difrativa.(1) http://www.geocities.com/doctorlunazzi/protTV/protTV.htmHoloimagens - Holografia - Cinema Holográfico

E206ESTUDOS DE SISTEMAS PARA HOLOGRAFIAPaulo Henrique Valarelli (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. José Joaquin Lunazzi (Orientador), Instituto de Física “Gleb Wataghin” - IFGW, UNICAMP

Propõe-se estudar qual seria a melhor maneira de montar sistemas holográficos que podem ser realizados com laser, visando a melhor qualidade e a adaptação aos elementos existentes hoje.Os novos laseres são tão pequenos que a emissão original já é naturalmente filtrada pela abertura de poucos micrometros de sua cavidade. Foram feitos hologramas com laser de diodo e nestes foram verificadas as seguintes características: os hologramas apresentaram um brilho inferior em relação aos hologramas feitos com laser de gás, apesar da imagem do objeto no holograma se apresentar nítida e sem nenhum tipo de anomalias como franjas ou figuras duplas. Através de um espelho aumentamos o caminho percorrido pelo feixe do laser e o resultado foi um holograma nas condições descritas acima com isto podemos fazer hologramas de maiores dimensões ate nove vezes em área e com boas qualidades. O filme utilizado foi o AGFA , e também utilizamos o filme de origem russa os resultados com este tipo de filme foram equivalentes mas com metade da sensibilidade e com o problema de que o filme se deteriora rápido em um prazo de aproximadamente seis meses, do que tivemos evidencias. Foram feitos três conjuntos de laser de diodo os quais foram usados nas experiências e em cursos do Instituto de Física. Holografia - Laser de diodo- Ensino de Fisica

E207ESPALHAMENTO ELÁSTICO DE PÓSITRONS PELA MOLÉCULA SF6

Sergio d’Almeida Sanchez (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Marco Aurélio Pinheiro Lima (Orientador), Instituto de Física “Gleb Wataghin” - IFGW, UNICAMP

Dados experimentais sobre seções de choque diferenciais de espalhamento de elétrons por moléculas são comuns na literatura. No entanto, para o caso de espalhamento de pósitrons, até recentemente, conseguia-se apenas obter seções de choque totais. Isto ocorria devido a problemas experimentais para se conseguir um feixe de pósitrons suficientemente intenso

para a obtenção de dados resolvidos angularmente. Recentemente foram divulgados, no XXII “International Conference on Photonic, Electronic and Atomic Collisions”, dados experimentais de seções de choque diferenciais de espalhamento de pósitrons pela molécula SF6 (Kaupilla, W.E., Stein, T.S.) que motivam estudos sobre esta molécula. Neste trabalho foram calculadas seções de choque diferenciais elásticas para o impacto de pósitrons pela molécula SF6. Para isso, utilizou-se do Método Multicanal de Schwinger, o SMC (“Schwinger Multichannel Method”) utilizando-se duas aproximações: a aproximação estática e a estática com polarização do alvo. Resultados iniciais mostram boa concordância com os dados experimentais, mostrando não somente a validade do método em questão mas as diferenças entre as aproximações usadas.Pósitrons - Seções de Choque Diferenciais - Método Multicanal de Schwinger

E208AUTO-ORGANIZAÇÃO EM ÓXIDOS DE ALUMÍNIOFrancisco Clovis de Sousa Júnior (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Maurício Urban Kleinke (Orientador), Instituto de Física “Gleb Wataghin” – IFGW, UNICAMP

O estudo de objetos em dimensões nanométricas vem se destacando nos mais variados campos das ciências, muito já se sabe sobre que conseqüências desse estudo nas tecnologias atuais. Viabilizar uma aplicação tecnológica para nanoestruturas seria um grande avanço nessa área, porém nesse ponto de nosso estudo seria mais interessante saber como é a natureza de formação dessas estruturas bem como a sua caracterização. Assim, buscando uma melhor compreensão nos mecanismos envolvidos na obtenção e análise de estruturas auto-organizadas, estudamos estruturas de óxido de alumínio quando atacadas quimicamente. Quando oxidado, o alumínio apresenta uma periodicidade muito específica. A observação dessas estruturas se dará com o uso de microscopia de força atômica com a variação de escala de algumas ordens de grandeza. A caracterização dessas superfícies será realizada através do tratamento estatístico de imagens, buscando obter uma relação entre os expoentes críticos obtidos e uma equação contínua que venha a descrever essa auto-organização. Dentre essas equações destaca-se a de KPZ e outras que são potências de . No experimento de oxidação do alumínio, temos como controlar a temperatura do meio no qual o ataque ocorre, podemos dessa forma verificar como o expoente de rugosidade varia com a temperatura de ataque.Auto-Organização - AFM - Expoentes Críticos

E209

CARACTERIZAÇÃO ELÉTRICA DE GASBDanilo Mustafa (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Mauro M.G. de Carvalho (Orientador), Instituto de Física “Gleb Wataghin” - IFGW, UNICAMP

O antimoneto de Gálio (GaSb) é um material semicondutor que, à temperatura ambiente, tem três mínimos da banda de condução (, X e L) que competem no transporte eletrônico do material tipo n. Até hoje ainda não está muito claro a contribuição de cada mínimo e estamos propondo um estudo baseado em outros estudos que fizemos para outros materiais. Basicamente, aproveitamos o fato de que, em baixa temperatura, só o mínimo do ponto contribui na condução uma vez que os coeficientes de variação (aumento) dos mínimos X e L são maiores do que o de . Além disso, em temperaturas mais baixas os portadores não têm energia suficiente para passar de para qualquer outro mínimo. Assim, fizemos a caracterização elétrica do material entre aproximadamente 20K e temperatura ambiente. Os resultados em baixas temperaturas nos permitiram determinar, via a medida de mobilidade e da densidade de elétrons, a densidade de aceitadores (que não muda em toda a faixa de temperatura) e, possivelmente, a energia de ativação (em relação a ) dos doadores.De posse desses resultados, poderemos prever o comportamento do material para temperaturas mais altas como se houvesse só o mínimo . A diferença entre os valores determinados teoricamente dessa forma e os valores determinados experimentalmente, nos darão o comportamento dos mínimos L e X.Caracterização Elétrica – Semicondutor - Estudo

E210ESTUDO DE CONTATO ÔHMICO EM CAMADAS DE GAASCarla Azimonte (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Newton Cesário Frateschi (Orientador), Instituto de Física “Gleb Wataghin” – IFGW, UNICAMP

Neste trabalho realizamos o estudo de contatos ôhmicos em camadas de arseneto de gálio (GaAs) crescidas epitaxialmente pelo sistema CBE (Chemical Beam Epitaxy), com dopagens dos tipos p e n, com a utilização de Be e Si, respectivamente. A forma de avaliação dos contatos envolve medidas e análise das suas resistividades pelo Método Kuphal. O estudo de contato ôhmico é muito importante para o desenvolvimento de dispositivos eletrônicos em geral. Um bom contato ôhmico possibilita a diminuição de sua resistência e reduz a potência dissipada por efeito Joule. Com isso, o dispositivo pode operar sob correntes mais elevadas e o risco de dano provocado por altas temperaturas é minimizado. O método Kuphal consiste na análise das resistências de pequenos contatos circulares metálicos sobre as amostras de

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GaAs. O processamento dos contatos é realizado através de fotolitografia, utilizando uma máscara adequada, e posterior metalização com Ti/Pt/Au e Au/Ge/Ni para amostras do tipo p e n, respectivamente. Para cada um dos grupos de dopagem, as amostras foram submetidas a tratamento térmico por 20s em diferentes temperaturas, variando de 350 a 480oC. Pudemos verificar que não houve variação significativa no valor da resistividade para contatos do tipo p, como previsto. No entanto, para os contatos de Au/Ge/Ni obtivemos uma temperatura ideal (~430oC) na qual a resistividade é mínima. Semicondutor – Contato Ôhmico - Resistividade

E211ESTUDOS DA EVOLUÇÃO E RELAXAÇÃO DE ESTRUTURAS DE PLASMAS MAGNETIZADOSCarlos Eduardo Scussiatto (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Paulo Hiroshi Sakanaka (Orientador), Instituto de Física “Gleb Wataghin” - IFGW, UNICAMP

É observado que muitos sistemas contínuos e abertos se desenvolvem através de estados que exibem alguma forma ordenada. Podemos citar a formação de vórtices bi-dimensionais devido à existência de cisalhamento no fluxo, configurações estruturais de campos magnéticos reversos em laboratórios de plasma e fenômenos que ocorrem em estruturas solares como por exemplo o caso dos arcos solares. Todos esses fenômenos são produtos de processos não-lineares em sistemas abertos. Vemos assim que a dinâmica de fluidos não-linear contém uma variedade de fenômenos complexos. Resolver problemas de auto-organização em plenitude é um estudo complexo, porém podemos simplificar os cálculos supondo, com certa confiabilidade, que tal estado seja de mínima energia, vinculada a certas constantes físicas. Num magnetoplasma minimizando a energia e mantendo a helicidade fixa obtém-se o campo magnético e a velocidade no equilíbrio descritos pela equação de Beltrami com rotacional duplo (xxB=B). Neste projeto discutimos os estados inicial e estacionário de um plasma magnetizado à baixa pressão. A partir da equação de duplo-Beltrami e de outras encontradas na literatura desenvolvemos um código para resolver essa equação. O programa utilizado para desenvolver o código foi o Mathematica. O modelo desenvolvido possibilita, a partir de constantes dependentes apenas do sistema físico estudado, avaliar variáveis importantes no estudo de plasma, como: o campo magnético B e a pressão p.Plasma - Estado Relaxado de Taylor - Simulação da Equação de Beltrami

E212

ESTUDO DE UM DETETOR TIPO PLANE PLATE ELECTRON MULTIPLIER, SUA FABRICAÇÃO E TESTEAlexandre Pancotti (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Richard Landers (Orientador), Instituto de Física “Gleb Wataghin” - IFGW, UNICAMP

O objetivo deste projeto de iniciação é a fabricação e teste de um detetor de elétrons tipo Channeltron plano ou multiplicador de elétrons plano. Um detetor tipo Channeltron convencional geralmente consiste de um tubo capilar de vidro onde se cria sobre sua superfície interna uma camada altamente resistiva e boa emissora de elétrons secundários. Através de aplicação de uma diferença de potencial da ordem de 3000V entre as extremidades aparece um gradiente de potencial que faz com que qualquer elétron que se choque com a superfície interna próximo ao extremo negativo, com energia suficiente para emitir elétrons secundários dará inicio a uma cascata que ira se multiplicando ao longo do tubo por ação da diferença de potencial aplicado, gerando um pulso de corrente na saída tubo. A construção deste tipo de dispositivo é muito difícil e apenas duas ou três indústrias o fazem mundialmente. No arranjo que está em fase de construção, o elétron primário entrará em uma das extremidades de duas placas paralelas, revestidas por duas camadas de filmes finos, uma camada de 50 nm de silício amorfo (Fonte de elétrons primários) e outra camada de 6 nm de óxido de alumínio (Fonte de elétrons secundários), criando elétrons secundários que irão sendo multiplicados ao longo de choques com ambas as placas. A aceleração dos elétrons ao longo do conjunto acontece em função do gradiente de potencial criado ao longo do filme ativo. O ganho teórico de um dispositivo deste tipo chega a 3.1010 , que não é alcançado na prática, os valores tem sempre sido menores que 108. Para testar o dispositivo foi necessário construir um sistema de vácuo capaz de chegar a pressões de 10 -9

torr utilizando uma bomba difusora e mecânica, o flangeamento do sistema foi todo com selos metálicos (conflat). Também será instalado um uma fonte de elétrons para testar o ganho do PPEM.Detetor de Elétrons – Estudo - Fabricação

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E213CARTOGRAFIA DAS UNIDADES DE PAISAGEM NOS MUNICÍPIOS DE SUMARÉ E VALINHOS, REGIÃO ADMINISTRATIVA DE CAMPINAS (SP), COMO SUBSÍDIO A GESTÃO DA PAISAGEM. O CASO DO MUNICÍPIO DE SUMARÉJuliano Pereira de Mello (Bolsista PIBIC/CNPq), Thelma Maria Ferreira (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr.

Antonio Carlos Vitte (Orientador), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP

O objetivo da pesquisa é cartografar e analisar as unidades de paisagem no município de Sumaré (SP), Região Metropolitana de Campinas. Quanto ao método trabalhou-se com o conceito de “fragilidade ambiental da paisagem” (Ross, 1996). O município foi dividido em 143 bacias de drenagem, onde foram mapeados os seguintes índices: hierarquia fluvial, densidade de nascentes, densidade de drenagem, comprimento de vertentes, dissecação horizontal, compartimentação topográfica. Montou-se um banco de dados a partir do cálculo da “baixa”, “média” e “alta” “fragilidade potencial” de acordo com a média ponderada dos índices supracitados na área de cada bacia hidrográfica, os quais, receberam peso de 1 a 5 em função da sua relevância na dinamização da fragilidade da paisagem. Com isto, construiu-se um “mapa síntese” preliminar da fragilidade potencial no município de Sumaré (SP). Fragilidade Ambiental - Cartografia ambiental - Morfometria

E214CARTOGRAFIA DAS UNIDADES DE PAISAGEM NOS MUNICÍPIOS DE SUMARÉ E VALINHOS, REGIÃO ADMINISTRATIVA DE CAMPINAS (SP), COMO SUBSÍDIO A GESTÃO DA PAISAGEM. O CASO DO MUNICÍPIO DE VALINHOSLuís Ribeiro Vilela, Roberto Takashi Iwakami, Luís Eduardo de Oliveira Muraro (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Antonio Carlos Vitte (Orientador), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP

O objetivo da pesquisa é cartografar e analisar as unidades de paisagem no município de Valinhos (SP), Região Metropolitana de Campinas. Quanto ao método trabalhou-se com o conceito de “fragilidade ambiental da paisagem” (Ross, 1996). O município foi dividido em 324 bacias de drenagem, onde foram mapeados os seguintes índices: hierarquia fluvial, densidade de nascentes, densidade de drenagem, comprimento de vertentes, dissecação horizontal, compartimentação topográfica. Montou-se um banco de dados a partir do cálculo da “baixa”, “média” e “alta” “fragilidade potencial” de acordo com a média ponderada dos índices supracitados na área de cada bacia hidrográfica, os quais, receberam peso de 1 a 5 em função da sua relevância na dinamização da fragilidade da paisagem. Com isto, construiu-se um “mapa síntese” preliminar da fragilidade potencial no município de Valinhos (SP). Fragilidade Ambiental - Cartografia ambiental - Morfometria

E215

GÊNESE E EVOLUÇÃO DE VERTENTES NA BACIA DO RIBEIRÃO JUNCAL, MUNICÍPIO DE SALTO DE PIRAPORA (SP), A PARTIR DA ESTRATIGRAFIA DAS RAMPAS DE COLÚVIORafael Augusto Pinto (Bolsista SAE/PRG), Camila Fraisoli e Prof. Dr. Antonio Carlos Vitte (Orientador), Instituto de Geociências- IG, UNICAMP

A morfogênese das vertentes na bacia do ribeirão do Juncal está relacionada a dois mecanismos: um estrutural e outro paleoclimático. Assim, enquanto os filitos, por apresentarem xistosidade vertical e fechada, preservam os topos do processo de dissecação fluvial, o granito, por estar circunscrito em uma zona de falhamento transcorrente, apresenta em seu interior falhas e fraturas que modelaram as vertentes em patamares. No contato entre os patamares que os colúvios apresentam-se espessos ,além de servir de nicho para a instalação de pequenas cabeceiras de drenagem. As análises permitem concluir até o momento, em duas fases de coluvionamento quaternário, com vários episódios de retrabalhamento dos materiais coluviais. Este episódio seria o responsável pela complexização das stones-lines e das camadas coluviais próximo às cabeceiras de drenagem que têm nicho nas fraturas do granito. Apresentam-se duas fases de coluvionamento sendo que a última, a mais próxima ao Cenozóico, seria advinda do retrabalhamento dos colúvios que recobrem os topos principais e secundários da bacia do Juncal. Está complexidade esta associada ao retrabalhamento dos pacotes coluviais tanto por pequenos movimentos de massa, quanto por retrabalhamento/deposição fluvial efetivada pelo rio Pirapora. Rampas de Colúvio - Vertentes - “Stones-lines”

E216CARTOGRAFIA DAS UNIDADES DE PAISAGEM NOS MUNICÍPIOS DE SUMARÉ E VALINHOS, REGIÃO ADMINISTRATIVA DE CAMPINAS (SP), COMO SUBSÍDIO A GESTÃO DA PAISAGEM. O CASO DO MUNICÍPIO DE SUMARÉJuliano Pereira de Mello (Bolsista PIBIC/CNPq), Thelma Maria Ferreira (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Antonio Carlos Vitte (Orientador), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP

O objetivo da pesquisa é cartografar e analisar as unidades de paisagem no município de Sumaré (SP), Região Metropolitana de Campinas. Quanto ao método trabalhou-se com o conceito de “fragilidade ambiental da paisagem” (Ross, 1996). O município foi dividido em 143 bacias de drenagem, onde foram mapeados os seguintes índices: hierarquia fluvial, densidade de nascentes, densidade de drenagem, comprimento de vertentes, dissecação horizontal, compartimentação topográfica. Montou-se um banco de dados a partir do

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cálculo da “baixa”, “média” e “alta” “fragilidade potencial” de acordo com a média ponderada dos índices supracitados na área de cada bacia hidrográfica, os quais, receberam peso de 1 a 5 em função da sua relevância na dinamização da fragilidade da paisagem. Com isto, construiu-se um “mapa síntese” preliminar da fragilidade potencial no município de Sumaré (SP). Fragilidade Ambiental - Cartografia ambiental - Morfometria

E217ESTUDO DA QUALIDADE DE ÁGUA DO RIO RIBEIRA DE IGUAPE PARA ARSÊNIO E METAIS PESADOSAnne Yuri Takamori (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Bernardino Ribeiro Figueiredo (Orientador), Instituto de Geociências – IG, UNICAMP

Um monitoramento da qualidade de água do rio Ribeira de Iguape e alguns afluentes está sendo realizado entre as cidades de Iporanga e Eldorado (SP), área de ocorrência de uma importante anomalia geoquímica de arsênio, denominada Faixa Piririca. Nessa área, solos e sedimentos são fontes naturais de arsênio para as drenagens agravando os efeitos devidos às atividades de mineração de Pb-Zn que vigoraram nas últimas décadas no Alto do Vale do Ribeira. Nas dez estações estabelecidas na extensão do rio e afluentes foram coletadas amostras de água filtrada e não filtrada e medidos os parâmetros pH, Eh, turbidez, oxigênio dissolvido, temperatura e condutividade. As análises químicas foram realizadas lançando mão de diferentes técnicas como HG-AAS, ICP-OES e cromatografia iônica. Durante as três campanhas de amostragem já realizadas (03/2001, 09/2001 e 02/2002), as águas apresentaram valores de pH no intervalo 6,5 – 8,15, e Eh 205 – 325mV. As maiores concentrações de arsênio foram observadas no rio Piririca, 6,7g/L para água não filtrada e 5,1g/L em água filtrada. As concentrações mais elevadas de metais em água foram obtidas nas amostras coletadas na estação seca quando observam-se menores taxas de diluição. Os teores de As em água estão dentro dos limites estabelecidos pelo CONAMA para os cursos da classe II e abaixo do limite da OMS, 10g/L, para água potável. Vale do Ribeira - Arsênio - Qualidade de Água

E218ESTUDO COMPARATIVO DOS ESTILOS DE MINERALIZAÇÃO DAS JAZIDAS DE CU E AU DO SALOBO 3A E IGARAPÉ BAHIA, PROVÍNCIA MINERAL DE CARAJAS, PARÁ Júlio Alexandre Almeida Carvalho (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Bernardino Ribeiro Figueiredo (Orientador), Instituto de Geociências – IG, UNICAMP

A origem dos depósitos de Cu-Au do Salobo 3A e Igarapé Bahia tem sido atribuida a processos exalativos sedimentares no Arqueano (2.76 Ga) e a processos hidrotermais associados à colocação de corpos graníticos pós-pico do metamorfismo (2.57 Ga). Ambos depósitos estão associados a seqüências vulcano-sedimentares, porém com diferenças mineralógicas resultantes dos eventos metamórficos e de remobilização hidrotermal. Estudos petrográficos das mineralizações revelam que no Salobo o minério ocorre como: (1) bornita + calcopirita + magnetita e (2) bornita + calcocita + magnetita, com ouro e outras fases minerais em menores proporções, disseminado na rocha, preenchendo espaços intersticiais e em vênulas cortando silicatos e magnetita. Já mineralização do Igarapé Bahia apresenta-se como (1) brechas magnetíticas com bornita, calcopirita e ouro e (2) brechas sideríticas com proporções variadas de calcopirita, magnetita e ouro. O ouro do Igarapé Bahia foi descrito na matriz das brechas (magnetíticas e sideríticas, em veios de ankerita e em associação com calcopirita e cobaltita. No Salobo 3A, o ouro ocorre como inclusões em magnetita, associado a cobaltita/saflorita e calcocita/digenita, preferencialmente em litotipos mais ricos em magnetita. Observações ao microscópio eletrônico estão orientadas a reunir mais informações sobre a origem e potencialidade desses depósitos.Cobre e Ouro – Salobo 3 A - Carajas

E219ANÁLISE DE SITES EM GEOCIÊNCIAS E DIFUSÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS NA INTERNET SOBRE A REGIÃO DE JUNDIAÍ-ATIBAIAAndré de Almeida Machado (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Celso Dal Ré Carneiro (Orientador), Instituto de Geociências – IG, UNICAMP

A internet é uma ferramenta importante como fonte de informações, notadamente na área de Educação em Geociências; é, portanto, de grande interesse medir o volume e a qualidade da produção de software nessa área do conhecimento. A rede apresenta-se como imensa vitrine de produtos dos quais podemos ler apenas o rótulo ou termos acesso a versões funcionais em shareware ou freeware. Soma-se a isso o fato de muitos sites já apresentarem graus de interatividade que os tornam também aplicativos em algum nível. Neste trabalho, a partir da análise de sites em Geociências, procurou-se construir um banco de dados das informações detalhadas de cada site visitado, avaliando-se a abrangência e utilidade dos sites selecionados como fonte de informação, buscando certos padrões qualitativos e quantitativos de software para ensino de Geociências em níveis fundamental e médio. Os padrões recobrem a natureza da informação disponibilizada, a interatividade cognitiva e a

abordagem pedagógica adotada. Na análise utilizou-se como ferramenta principal a internet, procurando avaliar quantidade e qualidade de dados e informações disponíveis de Geociências, com o objetivo de ajudar estudantes e educadores. Internet – Educação em Geociências – Banco de dados

E220ROTEIROS DIDÁTICOS DE CAMPO EM GEOLOGIA, BASEADOS EM MAPAS GEOLÓGICOS E GEOMORFOLÓGICOS DA REGIÃO DE JUNDIAÍ-ATIBAIAEliane Ap. Freitas Oliveira (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Celso Dal Ré Carneiro (Orientador), Instituto de Geociências – IG, UNICAMP

O produto final do projeto são cinco roteiros didáticos de campo em Geociências, para alunos de diferentes níveis de escolaridade. Foram consideradas várias abordagens, a partir de revisão teórica sobre ensino de campo em Ciências da Terra. Os trabalhos consistiram em roteiros geológicos, a partir da base de dados construída em mapeamento geológico-estrutural de uma área de aproximadamente 440 km2, entre os municípios de Jundiaí e Atibaia, Estado de São Paulo. Foram reunidos dados de campo, descrições petrográficas e resultados de pesquisas anteriores, envolvendo ainda análise de fotos aéreas e seleção de afloramentos mais significativos. Detectados aqueles de maior interesse para subsidiar atividades de ensino de campo, obteve-se no primeiro período de bolsa um roteiro para alunos de graduação em geologia, utilizado com êxito junto à disciplina Geologia Estrutural, do 3º ano de Geologia. Foram depois produzidos outros dois roteiros para ensino no nível de graduação, além de um roteiro para Educação Ambiental, destinado aos níveis de ensino médio e fundamental. Finalmente, foi possível complementar os trabalhos com um roteiro básico, contendo os principais tipos de rochas da área. Os roteiros encontram-se na internet, no site Jundiati: http://www.ige.unicamp.br/~jundiati. A avaliação dos roteiros envolve professores da região, em projeto de mestrado de outro participante do projeto.Geologia - Educação Ambiental - Ensino de Campo

E221MAPA GEOMORFOLÓGICO DA REGIÃO DE JUNDIAÍ-ATIBAIA (SP) NA ESCALA 1:25.000Juliano José de Souza (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Celso Dal Ré Carneiro (Orientador), Instituto de Geociências – IG, UNICAMP

A região de Jundiaí-Atibaia, localizada a norte da capital paulista, vem sendo submetida a forte processo de urbanização, que tem gerado problemas de risco geológico, pela incompatibilidade do tipo de ocupação

com os padrões de relevo e tipos de substrato rochoso, sendo estes últimos constituídos por rochas intemperizadas e foliadas. Nesse contexto, surge a necessidade de se dispor de cartografia adequada (mapas geológicos, geomorfológicos etc.) para orientar o processo de ocupação. O projeto teve como objetivo a confecção de um mapa geomorfológico da região, empregando-se dados de campo, fotointerpretação e SIG. Por meio dos software ArcInfo e ArcView, foram gerados Modelos Digitais de Terreno (MDT), mapas de declividade e hipsométricos que auxiliaram na confecção do mapa geomorfológico. Por meio do MDT, em tons de cinza, fez-se a compartimentação prévia das unidades de forma de relevo com base na textura; estas foram posteriormente refinadas e aferidas mediante uso de fotos aéreas na escala 1:25.000. Informações pontuais sobre a dinâmica superficial (erosão laminar ou em sulcos, ravinamentos, reentalhamento de canais, boçorocas etc.), além da presença de coberturas coluvionares, foram sistematicamente mapeadas por meio de fotointerpretação e visitas de campo. O produto final foi um mapa geomorfológico inédito, na escala 1:25.000, que poderá subsidiar estudos de uso e ocupação, planejamento municipal, identificação de possíveis áreas de risco, dentre outras aplicações. A pesquisa aponta os locais mais susceptíveis a processos erosivos e à intensificação destes devido a processos de ocupação mal-planejada. Geomorfologia - Mapeamento - SIG

E222ANÁLISE E TRATAMENTO DE DADOS ESTRUTURAIS DA REGIÃO DE JUNDIAÍ-ATIBAIA, SPRicardo Ramos Spreafico (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Celso Dal Ré Carneiro (Orientador), Instituto de Geociências – IG, UNICAMP

A pesquisa busca reconhecer possíveis fases de deformação e metamorfismo em unidades de embasamento cristalino, da região de Jundiaí-Atibaia. As idades das rochas estudadas e suas deformações vinculam-se ao intervalo entre o Neoproterozóico e o Eopaleozóico (Cambro-Ordoviciano), embora existam estruturas mais jovens, mesozóico-cenozóicas. A abordagem adotada requer a identificação de domínios homogêneos, elemento fundamental para auxílio na interpretação dessas estruturas geológicas. A projeção estereográfica dos dados estruturais por meio do software Georient 8.0 permitiu visualizar as feições planares e lineares, representadas em diagramas de igual-área. A hipótese inicial é a de que, se a configuração dos pólos das estruturas medidas resultasse em uma única guirlanda, tal padrão indicaria a existência de dobramento cilíndrico e confirmaria o acerto da escolha dos domínios homogêneos. A

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interpretação resultante indicaria que as feições seriam originadas por um único evento de deformação. Essa tentativa foi infrutífera, tendo revelado a complexidade estrutural da área: nenhuma das representações em diagramas correspondeu a guirlandas. Tornam-se necessárias, portanto, novas tentativas com base na fotointerpretação e nos limites litológicos, visando maior efetividade na escolha das áreas que constituam domínios. Esse procedimento de análise estrutural deverá auxiliar no entendimento dos padrões regionais de dobramento e redobramento.Análise Estrutural - Domínio Homogêneo - Neoproterozóico

E223DETALHAMENTO GEOLÓGICO-GEOFÍSICO DA REGIÃO DE CAETÉS, MINAS GERAIS, UTILIZANDO DADOS DO SENSOR LANDSAT-TM5Jarbas Zanon (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Elisabete Maria Pascholati (Orientadora), Instituto de Geociências – IG, UNICAMP

A presença de diversos tipos de mineralização como ouro, ferro e manganês, tornou a região do Quadrilátero Ferrífero, no Estado de Minas Gerais, um alvo geológico e geofísico de muito interesse. Com a execução do levantamento aerogeofísico do Projeto Rio das Velhas, em 1991, houve um aprimoramento dos mapas pré-existentes. Porém, algumas dúvidas restaram na área próxima à cidade de Caetés, no tocante aos limites das seqüências geológicas, detalhamento de estruturas e às prováveis zonas mineralizadas. Com o objetivo de sanar algumas dessas dúvidas, aplicaram-se técnicas de processamento digital a uma imagem Landsat-TM5. Realizou-se uma integração entre os dados obtidos e os mapas dos radioelementos K, eU e eTh e o mapa do campo magnético anômalo, já publicados pelos autores. Pode-se identificar novas estruturas de orientação NE-SW, delimitar distintos fácies de granitos e melhorar o traçado do contato a noroeste, entre Supergrupo Rio das Velhas e o Supergrupo Minas, na região do Grupo Itacolomi, de modo a acrescentar detalhes ao mapa já existente na literatura para essa região.Geologia - Sensoriamento Remoto - Mineralização

E224O GRANITO ELÍPTICO DO RIACHO DO TRAGA: MARCADOR DE RETRABALHAMENTO DO BLOCO ARQUEANO DE UAUÁ (BAHIA) DURANTE COLISÃO CONTINENTAL PALEOPROTEROZÓICAFabricio Colombo Tezini (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Elson Paiva de Oliveira (Orientador), Instituto de Geociências – IG, UNICAMP

O corpo granítico do Riacho do Traga situa-se na região oriental do bloco arqueano de Uauá, próximo ao contato deste com a seqüência plutono-vulcanossedimentar do Rio Capim, de idade paleoproteorozóica. Caracteriza-se como um corpo em forma de “folha” com formato elíptico, tendo eixo maior alongado na direção N-S, por aproximadamente 5,4 km, e eixo menor com cerca de 1,2 km. Ele é homogêneo, médio a grosso, leucocrático e constituído de feldspato, quartzo, biotita e moscovita. É intrusivo em gnaisses bandados, diques máficos e félsicos, e pegmatitos do Bloco Uauá, e apresenta núcleo constituído pelas mesmas rochas encaixantes. Foi deformado em dois eventos compressionais. O primeiro desenvolveu forte foliação N-S, com mergulhos sempre para oeste, porém com ângulos menores (cerca de 41°) na porção ocidental do corpo do que na oriental (cerca de 65°), estruturalmente configurando uma dobra assimétrica inclinada, gerada por esforços contracionais de oeste para leste. O segundo evento, quase ortogonal ao primeiro e de menor intensidade, manifestou-se nas encaixantes por dobras abertas com eixos E-W., caindo aproximadamente 33° para oeste. Esse evento redobrou a estrutura inicialmente formada no granito, resultando em uma dobra não-cilíndrica (braquianticlinal) com caimento de eixo mais suave para N (7˚) do que para S (32˚). A idade de intrusão do Granito Riacho do Traga ainda não é conhecida, no entanto, sugere-se duas possibilidades: no Paleoproterozóico, ou quando da acresção da Faixa Sergipana, no Neoproterozóico.Uauá - Granito - Geologia Estrutural

E225TONALITO CAPIM, BLOCO UAUÁ, BAHIA: UMA INTRUSÃO DE 3120 MILHÕES DE ANOS RESULTANTE DA FUSÃO DE CROSTA MÁFICA INFERIORJuliana Finoto Bueno (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Elson Paiva de Oliveira (Orientador), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP

O Tonalito Capim é uma intrusão de 3,12-3,13 Ga no bloco granito-gnáissico arqueano de Uauá, região nordeste do Craton do São Francisco, Bahia. Ele apresenta forma alongada afinada para o norte. Os principais litotipos são biotita tonalito, biotita granodiorito e granito, este ocorrendo como diques. Diques máficos do enxame de Uauá truncam todos os litotipos. O objetivo desse trabalho é caracterizar o Tonalito Capim e propor um modelo para sua gênese com base em dados de campo, petrografia e geoquímica, porque essa unidade geológica é uma das mais antigas da região. Os dados geoquímicos para elementos maiores e traços caracterizam o Tonalito Capim como pertencente a uma suíte Tonalito-Trondhjemito-Granodiorito (TTG). Propostas recentes

sobre a gênese de suites TTG arqueanas incluem (i) a interação entre magma derivado da fusão de crosta oceânica e o manto atravessado pelo magma, em ambiente de arco, (ii) fusão parcial de crosta basáltica hidratada subductada ou (iii) fusão de um protólito continental máfico pré-existente. Prefere-se a última alternativa com base nas idades modelo de isótopos de Nd que revelam cerca de 400 a 500 Ma de residência do protólito na crosta.Arqueano - TTG - Tonalito Capim

E226MONITORAMENTO DA DISPONIBILIDADE PRIMÁRIA DO PETRÓLEODarcy Corrêa Neto (Bolsista ANP) e Prof. Dr. Saul Barisnik Suslick (Orientador), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP

Trata-se da criação de uma base de dados que possibilite acessar os diversos indicadores vinculados à disponibilidade primária de petróleo e gás natural (reservas e produções), bem como os dados relativos aos custos, preços e demais índices ligados ao desempenho das empresas majors da indústria de petróleo, tendo como foco principal as petrolíferas que estão entrando no mercado brasileiro de exploração e produção, assim como, da apresentação da metodologia utilizada na coleta dos dados financeiros e operacionais dessas empresas. O objetivo deste projeto é gerar novas metodologias para medir a escassez e acompanhar as tendências do processo decisório por intermédio da monitoração das empresas do setor petrolífero. Disponibilidade Primária de Petróleo – Metodologia na Coleta de Dados – Tendências

E227PARAMETRIZAÇÃO DE RECURSOS E RESERVAS MINERAIS: UMA APLICAÇÃO À INDÚSTRIA DO PETRÓLEONoele Ferreira Carvalho (Bolsista ANP) e Prof. Dr. Saul Barisnik Suslick (Orientador), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP

A parametrização dos recursos e reservas minerais explicita sua importância nos sistemas de classificação de jazidas para a indústria do petróleo. De posse de sistemas que permitam comparações entre si, as indústrias e, até mesmo os países, podem proceder com mais facilidade ao estudo da viabilidade econômica da exploração de uma certa jazida. O projeto pretende estudar o histórico de desenvolvimento dos sistemas de classificação, assim como os fatores usados na construção deles. Além disso, pretende diferenciar os sistemas de acordo com sua ênfase em risco ou incerteza na exploração do óleo (e diferenciá-

los segundo esses conceitos).Depois disso, através de softwares e modelagens, estudar os parâmetros de classificação. Através deles, será feito um estudo de caso para um campo de petróleo (Campo de Namorado) em que serão aplicados os conceitos estudados.Petróleo - Parametrização - Sistemas de Classificação

Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica

E228DADOS LONGITUDINAIS E ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIACristiano Roberto de Souza (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Cicilia Yuko Wada (Orientadora), Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica - IMECC, UNICAMP

Dados longitudinais e análise de sobrevivência têm grande importância em estudos realizados na área medica e na indústria. Na área médica podemos citar estudos de acompanhamento do nível de CD4 no sangue de pacientes com AIDS e na indústria podemos citar testes de degradação acelerados, entre outros. Neste trabalho, primeiramente foi realizado um estudo de modelos estatísticos univariado e multivariado para a análise de dados longitudinais. Em seguida iniciamos o estudo da análise de sobrevivência com o objetivo de utilizar medidas tomadas ao longo do tempo (Dados Longitudinais) para estimar a função de sobrevivência e a função risco. Como exemplo de análise de dados longitudinais, apresentamos a resolução de um problema prático, incluindo como construir um programa em SAS (Statistical Analysis System) para a realização dos cálculos. Na segunda parte apresentamos a resolução de um exemplo clássico de análise de sobrevivência e de um problema utilizando medidas tomadas ao longo do tempo para a estimação da função de sobrevivência.Dados Longitudinais - Análise de Sobrevivência - Modelos Paramétricos

E229ISOMETRIAS E ORNAMENTOS NO PLANO EUCLIDIANOBruna Lammoglia (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Claudina Izepe Rodrigues (Orientadora), Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica – IMECC, UNICAMP

A geometria plana começou a se expandir principalmente após o desenvolvimento dos Elementos de Euclides que datam de 300 a.C.. Esta foi sendo modificada e no final do século XIX chegou às

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definições e conceitos que hoje conhecemos como geometria axiomática. Vários nomes contribuíram para isso, entre eles “David Hilbert” e “Félix Klein”. O conceito de transformações geométricas, principal objetivo de nosso estudo, surgiu principalmente considerando o movimento dos corpos rígidos. Em nossa pesquisa, estudamos as transformações no plano que preservam distâncias (isometrias) e os conceitos básicos que precisávamos para o entendimento da mesma. Desenvolvemos o conceito de ornamentos, sua construção e classificação. O livro-texto básico utilizado foi Isometrias e Ornamentos do Plano Euclidiano – “Erika Brigitta Ledergerber-Ruoff”. Também estudamos tópicos como simetrias, mosaicos e outros relacionados, para serem apresentados e desenvolvidos no Ensino Fundamental e Médio, já que isometria e transformações são úteis para que possamos compreender melhor a geometria que nos cerca. Elaboramos atividades para desenvolver tais tópicos, incluindo a utilização do software Cabri-Géomètre (que auxilia nas construções geométricas) e outros métodos computacionais.Axiomas– Isometria - Ornamentos

E230TRANSFORMAÇÕES, APLICAÇÕES E O SOFTWARE CABRI-GÉOMÈTREFabiana Adala Moreto (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Claudina Izepe Rodrigues (Orientadora), Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica - IMECC, UNICAMP

A abordagem da Geometria através de transformações geométricas foi explorada por Felix Klein (1872), cuja essência é a teoria da simetria, baseada na teoria de grupos, introduzida em 1831 por E. Galois. A extensão e universalidade da teoria de simetrias podem ser observadas considerando-se os campos científicos nos quais ela desempenha um papel significativo: Matemática, Física, Química, Cristalografia, Biologia, Estética, Filosofia, etc. Neste trabalho foi desenvolvido o estudo formal da Teoria das Transformações necessário para um tratamento adequado de isometrias no plano e no espaço, homotetias, semelhanças e inversão. Pesquisamos sobre trabalhos de Escher e relacionamos os tópicos, tais como, simetria, homotetia, semelhança, com as atividades no Ensino Fundamental e Médio. Procuramos sempre estar atentos à história relacionada aos tópicos desenvolvidos. As construções das figuras geométricas foram feitas no software Cabri-Géomètre. Este programa pode ser utilizado pelo professor na sala de aula. Através dele o aluno concretiza e visualiza uma determinada propriedade geométrica. O assunto abordado é muito utilizado no Ensino Fundamental e Médio. Os alunos, assistidos pelo professor, aplicam e relacionam o conteúdo aprendido com o seu cotidiano.

Geometria - Transformações - Isometrias

E231GERAÇÃO DE PADRÕES DE CORTES EM PROBLEMAS DE CORTE E EMPACOTAMENTOCarla Ferreira Gramoso (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Clovis Perin Filho (Orientador), Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica - IMECC, UNICAMP

Problemas de Corte e Empacotamento são modelos matemáticos de grande importância no planejamento de produção em indústrias de vidro, papel, madeira e no planejamento de transporte aéreo, marítimo, etc. São problemas de difícil resolução e que consomem memória e tempo computacional grande. Para exemplares de grande porte costuma-se utilizar procedimentos heurísticos em lugar de métodos exatos. Foi feito um estudo computacional utilizando uma linguagem de modelagem de problemas de programação matemática, esta linguagem compõe um ambiente computacional que incorpora um programa de enumeração de soluções e um pacote de resolução de programas lineares. Foram comparados 4 diferentes estruturas de modelos de exemplares de problemas de corte unidimensional, exemplares estes de pequeno porte e gerados aleatoriamente. Foi observado um comportamento mais rápido para 2 das estruturas de modelos em comparação com as demais, uma destas estruturas de modelos está associado a um método heurístico que apresentou uma qualidade de solução boa que está baseada no método de Gilmore e Gomory para programação fracionária.Problema de Corte - Otimização Combinatória - Geração de Colunas

E232A EQUAÇÃO DE D’ALEMBERT PROJETIVADaniel Juliano Pamplona da Silva (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Edmundo Capelas de Oliveira (Orientador), Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica - IMECC, UNICAMP

Iniciamos nosso trabalho com um estudo dos operadores adjuntos, que são operadores diferenciais, cuja equação homogênea a ele associada admite uma solução na forma de uma integral de linha, que se calculada sobre um caminho com uma simetria conveniente, apresenta uma forma mais simples. A partir deste resultado estudamos o método de Riemann, que consiste em obter a solução de um problema de Cauchy envolvendo uma equação diferencial parcial, linear, de segunda ordem, com duas variáveis independentes, do tipo hiperbólico. Neste caso impomos que sobre o caminho adotado, a solução da equação diferencial e sua derivada na direção normal a este caminho dependem apenas da

coordenada espacial. Como aplicação obtivemos a solução do problema de Cauchy associado à equação de d'Alembert projetiva em duas dimensões, uma espacial e outra temporal. Como casos particulares discutimos e resolvemos: ponto na origem, ponto sobre o eixo dos tempos, ponto sobre o eixo dos espaços e ponto sobre o cone de luz.Equação de d’Alembert - Método de Riemann - Problema de Cauchy

E233GEOMETRIA NÃO-EUCLIDEANA NO ENSINO MÉDIOElisane Alves e Silva de Carvalho (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Eliane Quelho Frota Rezende (Orientadora), Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica - IMECC, UNICAMP

O ensino de Geometria no Ensino Médio está basicamente orientado pelos conhecimentos sistematizados por Euclides. Durante o período em que o aluno possui um contato com os conhecimentos de Geometria, não existe um momento destinado a explicações sobre a existência de outras Geometrias, as chamadas Não-Euclideanas. Despertar o aluno para o fato de que a Geometria Euclideana não é a única possível foi o objetivo principal dessa pesquisa com ênfase em um estudo comparativo entre as Geometrias, tornando conhecidas suas diferenças e semelhanças. Foi estudado o desenvolvimento histórico do surgimento da geometria Não-euclideana e algumas de suas aplicações atualmente. Foram analisadas e selecionadas atividades comparativas das Geometrias que podem ser utilizadas em sala de aula no ensino de Geometria. Alguns questionamentos levantados durante o trabalho foram avaliados com o acompanhamento em sala de aula às aulas de Geometria em Instituições públicas e privadas e essa observação em sala de aula, contribuiu para a elaboração de sugestões na abordagem da introdução do estudo comparativo das Geometrias. Esse estudo de comparação entre as Geometrias proporciona um meio pelo qual o professor pode tornar a Geometria Euclideana melhor entendida em seus conceitos elementares e simultaneamente mostrar ao aluno que essa Geometria não é a única possível.Geometria Não-Euclideana - Ensino de Geometria - Geometrias

E234PROJETO ÓTIMO DE TRELIÇASMaria Gabriela Melo Silva (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Francisco A. M. Gomes Neto (Orientador), Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica - IMECC, UNICAMP

Treliças são estruturas muito utilizadas pelos engenheiros civis e mecânicos na construção das mais variadas estruturas. Dada a grande liberdade de

escolha da topologia das treliças, os engenheiros costumam adotar um formato pré-definido em seus projetos, seguindo a experiência acumulada por séculos de trabalho com esse tipo de estrutura. Entretanto, a topologia ótima de uma treliça pode ser determinada através da solução de um problema particular de programação não linear. Porém, se apenas um carregamento estiver presente, é possível obter uma formulação equivalente como um problema de programação linear. Este problema costuma ser muito grande, de modo que nos pareceu adequado resolvê-lo através de um método de pontos interiores como o proposto por Mehrotra. Neste projeto, estudamos e desenvolvemos uma versão do método de Mehrotra particularmente adaptada ao projeto de treliças.Projeto de Treliças - Programação Linear - Métodos de Pontos Interiores

E235ENTENDENDO A MATEMÁTICA DOS SISTEMAS DE BUSCA NA INTERNETPeterson Taylor Castro Barbosa (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Francisco A. M. Gomes Neto (Orientador), Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica – IMECC, UNICAMP

A matemática tem um papel fundamental no desempenho de mecanismos que fazem buscas na internet (tais como Alta Vista, HotBot e Excite). Os conceitos matemáticos envolvidos são simples, é verdade. Entretanto, como os usuários deste tipo de programa costumam fornecer pouquíssimas informações e esperam receber em retribuição, em um tempo muito reduzido, respostas absolutamente corretas, os sistemas de busca constituem um desafio para aqueles que trabalham com análise numérica e modelagem. Os problemas que estudamos neste projeto incluem a extração e o processamento de dados disponíveis nas páginas da internet, a representação matricial dos dados, a compressão destes através de decomposições de matrizes, o processamento de pedidos de recuperação de páginas relevantes para um usuário e a ordenação dos dados resultantes segundo alguma prioridade. Temos como objetivo entender como funcionam os sistemas de busca na internet e aplicar suas idéias à extração de dados disponíveis em páginas reais.Decomposições de Matrizes - Recuperação de Informações - Sistemas de Busca na Internet

E236ANÁLISE ESTATÍSTICA DE POLIMORFISMO MOLECULAR EM SEQUÊNCIAS DE DNASamara Flamini Kiihl (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Hildete Prisco Pinheiro (Orientadora), Instituto de

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Matemática, Estatística e Computação Científica - IMECC, UNICAMP

Durante os últimos dez anos um grande progresso ocorreu no estudo da evolução no nível molecular devido ao grande avanço no desenvolvimento de técnicas bioquímicas para o estudo do DNA, como a reação em cadeia de polimerase e o sequenciamento automático de ácidos nucleicos. Esta tecnologia tem gerado uma quantidade volumosa de dados que tem, por sua vez, exigido o desenvolvimento de métodos estatísticos para análise desses dados. O estudo de evolução molecular no nível de populações envolve a descrição dos padrões de polimorfismo molecular nas sequências de DNA e a inferência das causas em termos de mecanismos e forças evolutivas. Embora atualmente já existam diversos métodos voltados para o problema de inferência baseada em polimorfismos moleculares, a fundamentação teórica destes métodos ainda não está necessariamente bem estabelecida. Naturalmente, existe assim uma grande necessidade de estudos que clarifiquem os fundamentos destes métodos. Apresentaremos um estudo do comportamento dos estimadores de polimorfismo molecular existentes na literatura através do conhecimento de suas distribuições de probabilidade e comparações dos estimadores em termos de sua eficiência assintótica. Realizamos testes de hipóteses utilizando estes estimadores. O estudo da distribuição assintótica da estatística do teste foi feito através de simulações.Polimorfismo - Inferência - Simulação

E237REPRESENTAÇÕES DE GRUPOS FINITOSPaulo Henrique Ameko (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Hugo H. Torriani (Orientador), Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica – IMECC – UNICAMP

As raízes da teoria de representações de grupos finitos encontram-se na teoria dos números, nas pesquisas sobre os caracteres de grupos cíclicos realizadas por Gauss e Dirichlet. As bases definitivas da teoria de representações foram lançadas com os resultados fundamentais de Frobenius e Schur, e com as importantes contribuições de Maschke e Burnside, no fim do século XIX. A solubilidade de um grupo está intimamente relacionada com a possibilidade de resolver equações algébricas por meio de radicais. Os chamados grupos solúveis constituem uma das classes mais importantes de grupos. Um dos primeiros sucessos da teoria ocorreu em 1904, com a demonstração, devida a Burnside, da solubilidade dos grupos de ordem paqb, onde p e q são primos diferentes e a e b são inteiros 2. A análise deste teorema foi feita através dos livros “Tópicos em Representação de

Grupos”, de Adilson Gonçalves, e “Introduction to Group Characters”, de Walter Ledermann. Essa análise exigiu extensos estudos preparatórios sobre a teoria geral de grupos finitos, no nível do livro “The Theory of Groups, An Introduction”, de Joseph J. Rotman.Grupos finitos – Representações – Teorema de Burnside

E238REPRESENTAÇÕES DO GRUPO SIMÉTRICORoberto Zangrando (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Hugo H. Torriani (Orientador), Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica – IMECC, UNICAMP

Os grupos simétricos foram intensamente estudados de um ponto de vista matemático por Alfred Young e outros no início do século XX. A partir de 1925, suas representações evidenciaram ser singularmente apropriadas para descrever fenômenos quânticos, tais como os relativos aos sistemas de férmions de spin ½. Os grupos simétricos estão intimamente relacionados com diversas questões importantes da análise combinatória e da teoria de números, e possuem, inclusive, interessantes aplicações na estatística. As principais questões abordadas neste projeto foram: partições de inteiros, diagramas de Ferrers, diagramas de Young, módulos de Specht, o teorema do submódulo, diagramas padronizados e as regras de ramificação (ou “branching rules”). A bibliografia fundamental utilizada foi: “Symmetry Groups and Their Applications”, de Willard Miller, Jr., e “The Symmetric Group”, de Bruce E. Sagan. Foram feitas palestras sobre alguns destes importantes temas. O estudo das representações gerais de grupos, com destaque para seus principais teoremas e definições, como o teorema de Maschke, o lema de Schur, e as relações de ortogonalidade, foi necessário para o desenvolvimento deste projeto.Grupo Simétrico – Representações – Diagramas de Young

E239REPRESENTAÇÕES DE GRUPOS COMPACTOS Rubens de Figueiredo Camargo (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Hugo H. Torriani (Orientador), Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica – IMECC, UNICAMP

Os grupos ortogonais e unitários têm importância fundamental na teoria de representações de grupos clássicos e em diversos campos da análise e da topologia, como por exemplo, na teoria de revestimentos. Na fase inicial deste projeto foi feito um estudo dos ângulos de Euler em função dos parâmetros de Cayley-Klein. Com isso puderam ser estudadas diversas relações entre SO3 e SU2 e as vinculações desses grupos com a dinâmica de corpos rígidos. O

prosseguimento nessa linha geométrico-analítica requereria uma extensa preparação em novas linguagens. A pesquisa foi então redirecionada para a área de grupos clássicos sobre corpos finitos. Nesse campo resultados profundos podem ser atingidos em relativamente pouco tempo. Um deles versa sobre a simplicidade do grupo unimodular projetivo PSL(m,K), onde K é um corpo. No caso em que K é finito, esse grupo é compacto. Deste modo, foi efetuada uma inserção deste projeto na importante teoria de grupos finitos simples (no sentido técnico do termo). Além disso, um relacionamento com a teoria de representações de grupos não compactos foi encetado. Estas pesquisas necessitaram de detalhados estudos propedêuticos na teoria geral de grupos, no nível do livro “The Theory of Groups, An Introduction”, de Joseph J. Rotman.Grupos Compactos – Representações – Grupos Ortogonais e Unitários

E240ÁLGEBRAS DE CLIFFORD E APLICAÇÕES NO ESTUDO DE IMAGENS E REALIDADE VIRTUALEder Santana Annibale (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Jayme Vaz Jr. (Orientador), Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica - IMECC, UNICAMP

Nesse trabalho estudamos as Álgebras de Clifford (AC), com particular atenção  sobre os quatérnions, que são um caso particular destas álgebras. Estudamos suas aplicações nas rotações e mudanças de coordenadas. Vimos que toda seqüência de rotações descritas por elementos do grupo SO(3) e parametrizadas por ângulos de Euler possui ao menos uma singularidade. Podemos, contudo, evitar estas singularidades descrevendo rotações através do recobrimento duplo do grupo SO(3), isto é, através do grupo Spin(3), o qual está naturalmente definido dentro da Álgebra de Clifford do espaço euclideano. Enquanto podemos utilizar os quatérnions somente no estudo das rotações, quando estudamos translações e mudanças de escalas, precisamos trabalhar com toda AC. Passamos então para o estudo da Geometria Projetiva (GP) via AC. Utilizamos o conceito de Coordenadas Homogêneas, estudamos o Espaço Projetivo e vimos como o Produto Geométrico e a Dualidade estão diretamente ligados nesta álgebra. Não obstante, constatamos a eficiência da AC em GP devido à sua forte interpretação geométrica. Analisamos ainda o estudo de imagens utilizando uma ou várias câmeras e os principais teoremas relacionados ao assunto.Álgebras de Clifford – Quatérnions – Geometria Projetiva

E241

OTIMIZAÇÃO DE EMPACOTAMENTO COMO ESTRATÉGIA PARA DOCKING E PARA GERAR CONFIGURAÇÕES INICIAIS COMPLEXAS PARA DINÂMICA MOLECULARLeandro Martinez (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. José Mario Martinez (Orientador), Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica – IMECC, UNICAMP

Dinâmica molecular é uma metodologia poderosa para a compreensão a nível molecular de quase todos os sistemas químicos ou bioquímicos. A teoria e as técnicas desenvolvidas para as análises estruturais e termodinâmicas estão bem estabelecidas e existem vários pacotes computacionais disponíveis para sua realização. No entanto, a construção de configurações iniciais para as dinâmicas pode ser muito trabalhosa. Estruturas regulares, cristalinas, podem ser usadas quando líquidos ou misturas simples são estudados. Porém, para sistemas mais complexos, como soluções de polímeros, líquidos adsorvidos em sólidos ou outras estruturas complexas, as estruturas regulares não podem ser utilizadas e muito tempo pode ser gasto na manipulação das estruturas ou otimização dos potenciais a partir dos retículos cristalinos até que uma configuração inicial adequada seja obtida. Neste trabalho, o problema de se obter uma configuração inicial para dinâmica molecular é tratado como um problema de empacotamento e resolvido por um método de otimização. As configurações iniciais válidas são aquelas em que a distância entre átomos de diferentes moléculas é maior que um valor determinado e as moléculas estão restritas a regiões do espaço de acordo com as restrições estruturais desejadas. O método de otimização utilizado é o bem estabelecido BOX-QUACAN. Exemplos de configurações são mostradas para a solvatação de proteínas, misturas de muitos componentes e interfaces líquidas. A mesma metodologia também é usada para gerar configurações de docking de um ligante pequeno em uma proteína, mostrando ser uma técnica poderosa também na busca espacial de interações efetivas entre pequenas moléculas e proteínas de interesse farmacológico.Otimização de Larga Escala - Restrições de Caixa - Convergência Global

E242FUNÇÕES GERADORAS E COMBINATÓRIAManuel Guerra Coelho (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. José Plínio de Oliveira Santos (Orientador), Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica - IMECC, UNICAMP

Combinatória é um vasto complexo de ferramentas e problemas envolvendo basicamente contagem e existência. Tais problemas têm origem, muito freqüentemente, em áreas diversas da física, da

Projetos da Área de Ciências Exatas

matemática e da computação, o que confere um caráter bastante geral à disciplina. Exatamente por essa acentuada diversidade, este projeto tem algumas bases fixas por onde explorar esses aspectos. São as funções geradoras, que apresentam enorme versatilidade e são de grande interesse. A utilidade de uma função geradora surge quando adotamos interpretações combinatórias aos coeficientes e expoentes de sua expansão em série formal. Existem diversas espécies, em uma ou mais variáveis, que obviamente dependem do tipo de solução procurada. Como ilustração, no estudo das partições de um inteiro, elas são aplicadas de modo notável, simplificando de sobremaneira determinadas abordagens e levando, não raro, a isomorfismos entre diferentes problemas. Ao longo do projeto, portanto, são analisados alguns resultados de combinatória e suas inter-relações, tendo como guia as funções geradoras.Combinatória - Funções Geradoras - Partições

E243MODELAGEM MATEMÁTICA PARA ESTUDO DO CRESCIMENTO TUMORAL E DA RELAÇÃO COM O MONITORAMENTO SIREOLÓGICO DOS MARCADORES TUMORAISRaquel Lebre Poloni (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Laércio Luis Vendite (Orientador), Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica - IMECC, UNICAMP

Desde quando se verificou que a grande maioria (94%) das mulheres portadoras de câncer de ovário em estado avançado possuía um tipo de glicoproteína (CA 125) totalmente alterada na circulação sangüínea, surgiram muitos trabalhos de observações clínicas e epidemiológicas para entender melhor a dinâmica de alguns tipos de substâncias, como esta, chamadas de marcadores tumorais. Os marcadores tumorais são substâncias que podem ser medidas quantitativamente, de uma forma bioquímica o imunoquímica em meio a tecidos e líquidos do corpo. Essas medidas podem revelar a presença de câncer ou de possivelmente onde ele reside, e tem como propriedade estabelecer a dimensão do tumor e monitorar a resposta a uma dada terapia (cirurgia, quimioterapia, radioterapia, etc). As substâncias que podemos encontrar são entre elas, antígenos, enzimas, proteínas específicas, metabólicos e produtos oncogeneses. Diante dessa situação, um modelo determinístico de crescimento tumoral foi construído com o intuito de verificar a aplicação desse modelo no crescimento dos valores sierológicos dos marcadores tumorais e descrever uma relação entre esse antígeno, a massa do tumor e o estágio da doença. Posteriormente, os parâmetros desse modelo foram estimados, complementando o estudo, através de uma análise estatística dos dados de 50 pacientes com câncer de próstata e do marcador tumoral PSA,

fornecidos pelo Centro Radioterápico de Campinas. Algumas simulações foram feitas.Marcadores Tumorais - Desenvolvimento de Modelo - Simulação e Estimação

E244MODELAMENTO SÍSMICO POR ARCOS DE CÍRCULOSLucas Batista Freitas (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Lúcio Tunes dos Santos (Orientador), Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica - IMECC, UNICAMP

O objetivo principal da exploração petrolífera é determinar as características do subsolo terrestre a fim de definir os possíveis reservatórios de hidrocarbonetos. Em geral tenta-se estimar o posicionamento dos refletores a partir de um certo modelo de velocidades conhecido a priori num método conhecido como Migração. O sucesso da aplicação destes métodos depende de um bom processo de modelamento, que permite simular a resposta para um modelo conhecido de modo se "verificar" se certa estimativa dos refletores faz sentido. Esse pode ser um processo muito complicado e caro que depende da complexidade e estrutura do modelo. Casos simples, por outro lado, apresentam soluções razoavelmente fáceis de serem encontradas.A proposta deste trabalho é estudar alguns modelos simples que fornecem uma solução rápida e precisa para a trajetória do raio: os refletores são aproximados a arcos de círculos. O modelo proposto considera os meios homogêneos objetivando a simplificação do cálculo da trajetória dos raios incidente e refletido (linhas retas). Além do estudo da teoria necessária para traçar os raios implementou-se um programa de computador em MATLAB de modo a permitir a simulação do processo.Modelamento Sísmico - Arcos de Círculos - Imageamento

E245INTRODUÇÃO À TOMOGRAFIA SÍSMICAMatheus Fabiano Pila (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Lúcio Tunes dos Santos (Orientador), Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica - IMECC, UNICAMP

Estudamos o problema geral de tomografia médica e sísmica, detalhando a fundamentação física do problema (com ênfase nas aplicações em sísmica). Em seguida analisamos as equações diferenciais e integrais resultantes das diferentes aproximações, bem como suas resoluções numéricas. Foi necessário um estudo das duas principais transformadas relacionadas com a tomografia: Radon e Fourier. Analisamos alguns problemas específicos de tomografia sísmica, onde usamos a aproximação de Born para linearizar a

equação integral que representa o espalhamento de um campo de onda. Para isso, implementamos um programa computacional para simular o espalhamento do campo, gerando alguns exemplos práticos.Tomografia – Sísmica – Born

E246ÁLGEBRA LINEAR: APLICAÇÕESGabriel Haeser (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dra. Márcia A. Gomes-Ruggiero (Orientadora), Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica - IMECC, UNICAMP

O objetivo deste trabalho é o estudo e análise de conceitos fundamentais da Álgebra Linear com ênfase em tópicos que são importantes em aplicações. Primeiramente foi realizada uma pesquisa em problemas e aplicações que recaem ou requerem ferramentas de Álgebra Linear em sua resolução. Em seguida, foram analisados os tópicos: álgebra matricial, envolvendo a análise das operações entre vetores e matrizes com relação a número de operações; transformações lineares, onde foi dada uma atenção particular às transformações da forma F: IRn -> IRn, e matrizes correspondentes, mostrando graficamente as deformações realizadas em polígonos; sistemas de equações lineares, onde os aspectos de existência e unicidade da solução são analisados através de teoremas e exemplificados através de figuras em IR2; autovalores e autovetores, onde o objetivo principal foi relacionar este tópico com a classificação de quadráticas e analisar a influência dos autovalores da matriz de uma transformação linear em termos das deformações provocadas nos vetores. A partir do trabalho estudado e desenvolvido neste projeto foi elaborado um material amplo com exemplos algébricos, computacionais e gráficos. Todo este material está divulgado através de uma página na internet criada pelo aluno no endereço: http://www.ime.unicamp.br/~ghaeser.Álgebra Linear – Transformações Lineares – Sistemas Lineares

E247AUTOVALORES E AUTOVETORES: TEORIA E APLICAÇÕES EM FORMAS QUADRÁTICASYu Jun (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Márcia A Gomes-Ruggiero (Orientadora), Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica- IMECC, UNICAMP

O objetivo deste trabalho é realizar um estudo detalhado no tema autovalores e autovetores com relação às suas aplicações em problemas da área de Matemática Aplicada notadamente em Otimização. O trabalho engloba o estudo teórico e computacional dos conceitos e resultados fundamentais sobre autovalores

e autovetores; uma análise teórica e computacional da relação entre sinais dos autovalores; estudo de matrizes definidas positivas (negativas ou indefinidas); classificação de quadráticas e otimização de funções quadráticas sem restrições. Todos os resultados teóricos são comprovados computacionalmente com auxílio do Matlab. Como forma de divulgação do trabalho, foi elaborada uma página na internet, onde estão apresentados resumos dos tópicos estudados e suas aplicações e vários gráficos que exemplificam a teoria, notadamente, gráficos das quadráticas em IR2, explicações e gráficos da resolução dos problemas de otimização. Este material será bastante útil para consulta e material de apoio em disciplinas relacionadas ao estudo de autovalores e autovetores. O endereço da página é: http://www.ime.unicamp.br/~yjunAutovalores – Autovetores – Formas Quadráticas

E248TEORIA DE CALIBRE APLICADA À SISTEMAS ARTICULADOSCarlos Alberto Sato (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Márcio Antonio de Faria Rosa (Orientador), Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica – IMECC, UNICAMP

Tendo desenvolvido ao longo do último ano todo o aparato matemática e teórico envolvendo os conceitos de fibrado principal, conexão e curvatura de uma conexão, partimos para a aplicação de tal estrutura para um caso prático. Analisamos uma molécula, não rígida, composta de três átomos, em um plano, sob o ponto de vista da teoria de calibre. Claro que foram necessários também alguns conceitos elementares de mecânica quântica. Também deve se ter em mente que este trabalho é apenas um primeiro passo na direção de sistemas articulados com um número muito maior de elementos constituintes.Sistemas Articulados – Teoria de Calibre - Matemática

E249AS FASES DE BERRY E O PROBLEMA DO GATO QUE CAIEster Cristina Rosa (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Márcio Antonio de Faria Rosa (Orientador), Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica – IMECC, UNICAMP

O desenvolvimento das Teorias de Calibre em Física ocorreu, paralelamente, em matemática na área de Métodos Geométricos e Topológicos associados a Fibrados Principais. Vários artigos têm aplicado as teorias de calibre para a descrição do movimento de sistemas de muitos corpos. Nestes trabalhos o sistema do centro de massa é visto como um fibrado principal : P M com grupo estrutural G = SO(3) e a base M

Projetos da Área de Ciências Exatas

corresponde ao espaço dos formatos (shape space ) do sistema de muitos corpos. Faz-se, assim, necessário o estudo da relação entre a álgebra de fibrados principais com o problema concreto da junção de sistemas articulados. Para tanto estudamos, nesse projeto, os Grupos de Lie e a Álgebra de Lie, tendo como livro-texto “Differential Forms and Mathematical Physics” ( Westenholz, C. Von, 1978) e estudamos, também, os Fibrados Principais e Conexidade em “Gauge Theory and Variational Principles” de David Bleecker, 1981, entre outros. Pretende-se, agora, o estudo das aplicações de teoria de Calibre a sistemas de muitos corpos. Álgebras de Lie - Fibrados Principais - Conexão

E250APLICAÇÃO DA TEORIA DE CALIBRE À SISTEMAS ARTICULADOSGiancarlo Miragliotta (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Marcio Antonio de Faria Rosa (Orientador), Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica - IMECC, UNICAMP

Nas Teorias de Calibre as equações de movimento podem ser descritas como projeções de Geodésicas de um fibrado principal com uma certa métrica. Estamos estudando as conseqüências desse enfoque para o problema de muitos corpos, especialmente no caso de sistemas obtidos pela junção de sistemas articulados. O projeto consiste, nesta primeira fase, em estudarmos o Cálculo Diferencial e Integral em espaços euclidianos Rn. Para essa etapa do projeto, analisamos o livro Calculus on Manifolds, de M. Spivak. Neste livro foram abordados os seguintes conceitos: definição de funções em um espaço n-dimensional e continuidade dessas funções; derivada direcional, derivadas parciais de uma função; teorema da função inversa e teorema da função implícita; formas diferenciais e tensores; variedades; integração de formas diferenciais em cadeias. Em uma próxima etapa, analisaremos questões mais geométricas com o estudo de geometria diferencial.Matemática - Teoria de Calibre - Sistemas Articulados

E251O PROBLEMA DO ALINHAMENTO DE SATÉLITES SOB A ÓTICA DAS TEORIAS DE CALIBREPedro Valladão Ferraz (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Márcio Antonio de Faria Rosa (Orientador), Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica – IMECC, UNICAMP

É possível tratar do problema do alinhamento de satélites com o emprego de técnicas de Teoria de Calibre que aparecem no problema das fases de Berry. Elas descrevem potenciais e campos como conexões e curvaturas em fibrados principais com grupos

de Calibre G e descrevem estados como seções de fibrados associados P V construídos a partir de representações do grupo de Calibre. As teorias de Calibre são uma esperança para uma teoria do campo unificado, e, sendo baseadas nos conceitos de simetria e invariância, têm aplicabilidade muito geral. Vários artigos têm aplicado as teorias de Calibre para a descrição do movimento de sistemas de muitos corpos. Neles, o sistema do centro de massa é visto como um fibrado principal , com grupo estrutural G=SO (3), e base M correspondente ao espaço dos formatos (shape space) do sistema de muitos corpos. Então o tensor de curvatura corresponde ao tensor de Coriolis. O enfoque aplica a Matemática diretamente ao objeto de estudo empregando uma técnica similar às fases de Berry e não emprega o formalismo usual das variedades simpléticas. O grupo de Calibre age diretamente no espaço de configurações permutando os referenciais associados ao centro de massa. Este tratamento simples e direto de sistemas de muitos corpos terá um forte desenvolvimento nos próximos anos, com possibilidades de aplicação à Robótica.Falling Cat - Teorias de Calibre - Fibrados Principais

E252ORTOGONALIDADE EM ESPAÇOS NORMADOSPietro Kreitlon Carolino (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Maria Sueli Marconi Roversi (Orientadora), Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica - IMECC, UNICAMP

A definição usual de ortogonalidade em um espaço com produto interno é que dois elementos são ortogonais se, e somente se, o produto interno entre eles é zero. Neste projeto estudamos a noção de ortogonalidade entre elementos de um espaço normado, introduzida por G. Birkhoff, suas propriedades, interpretação geométrica e formas de caracterizá-la por meio de funcionais lineares e hiperplanos. Esta noção mais geral, quando aplicada a espaços com produto interno, coincide com a ortogonalidade usual.Espaço Normado - Ortogonalidade - Hiperplano

E253RESOLVENDO PROBLEMAS DE MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOAna Carolina Camargo (Bolsista PIBIC/CNPq), Mariana Maria Rodrigues Aiub (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Maria Zoraide Martins Costa Soares (Orientadora), Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica – IMECC, UNICAMP

O conhecimento profissional que necessita o licenciando em matemática não se limita apenas às disciplinas de seu currículo. É necessário possuir

conhecimento que lhe dê autonomia intelectual e liderança no mercado de trabalho. Uma formação profissional adequada prevê que o aluno desenvolva projetos que incentivem a pesquisa bibliográfica e a leitura inicial de pequenas publicações. Neste projeto de iniciação científica trabalhamos com um dos motores fundamentais do desenvolvimento da matemática que é a resolução de problemas. O projeto está organizado e dividido em dois momentos fundamentais: o primeiro dedicado a leitura, considerações e reflexões sobre a resolução de problemas; o segundo, constituído por uma busca por problemas diferentes que serão organizados em níveis. A coletânea de problemas selecionados está à disposição dos professores de matemática do ensino fundamental e médio na biblioteca do Laboratório de Ensino de Matemática do IMECC.Resolução de Problemas – Ensino Fundamental e Médio – Professores de Matemática

E254RESOLVENDO PROBLEMAS DE MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOAna Carolina Camargo (Bolsista PIBIC/CNPq), Mariana Maria Rodrigues Aiub (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Maria Zoraide Martins Costa Soares (Orientadora), Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica – IMECC, UNICAMP

O conhecimento profissional que necessita o licenciando em matemática não se limita apenas às disciplinas de seu currículo. É necessário possuir conhecimento que lhe dê autonomia intelectual e liderança no mercado de trabalho. Uma formação profissional adequada prevê que o aluno desenvolva projetos que incentivem a pesquisa bibliográfica e a leitura inicial de pequenas publicações. Neste projeto de iniciação científica trabalhamos com um dos motores fundamentais do desenvolvimento da matemática que é a resolução de problemas. O projeto está organizado e dividido em dois momentos fundamentais: o primeiro dedicado a leitura, considerações e reflexões sobre a resolução de problemas; o segundo, constituído por uma busca por problemas diferentes que serão organizados em níveis. A coletânea de problemas selecionados está à disposição dos professores de matemática do ensino fundamental e médio na biblioteca do Laboratório de Ensino de Matemática do IMECC.Resolução de Problemas – Ensino Fundamental e Médio – Professores de Matemática

E255ASPECTOS GEOMÉTRICOS DO REALISMO VIRTUAL EM COMPUTAÇÃO GRÁFICAIsaias José Amaral Soares (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Sandra Augusta Santos (Orientadora),

Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica - IMECC, UNICAMP

Este projeto dá seqüência a projetos anteriores, e visa "desmistificar" aspectos conceituais e geométricos da computação gráfica, tornando-os mais acessíveis a estudantes e acadêmicos interessados. Nosso enfoque centrou-se na visualização e na maneira com que se constróem imagens tridimensionais via computador. Durante o desenvolvimento, nos deparamos com aspectos práticos, como por exemplo a escolha de uma estrutura de dados eficiente para representar nossos objetos no computador. Implementamos o mais famoso método de remoção de faces ocultas – o Z-buffer, e depois passamos à implementação do método de ray tracing (traçado de raios, em inglês), um método que simula o trajeto dos raios de luz para produzir o efeito de luz e sombra de modo razoavelmente realista. No caminho, fez-se necessário também um estudo sobre cores e sistemas de representação de cores, a fim de implementar satisfatoriamente o ray tracing. Ao longo de todo o projeto, fomos construindo protótipos que exemplificavam o que havíamos estudado e validavam nossas implementações. O resultado é o registro, passo a passo, de como realizar efetivamente a visualização 3D, abrindo caminho a todos os que se interessam pelo assunto.Visualização - Renderização - Controle de luz e sombra

E256RESGATE DO CÁLCULO INTEGRAL VIA CENTROS DE MASSA COM O AUXÍLIO DO SOFTWARE MATHEMATICAFabiano Borges da Silva (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Vera Lucia Xavier Figueiredo (Orientadora), Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica – IMECC, UNICAMP

Este projeto de iniciação científica tem por objetivo explorar o Cálculo Integral por meio do conceito físico de centro massa. Procura-se recuperar o tópico Integração como um todo (integrais de uma variável, integrais duplas e triplas, de linha e de superfície) dos pontos de vista analítico, geométrico, físico, histórico e computacional. Os estudos iniciais exploram o conceito de centróide de triângulos baseados na geometria do problema e conseguem recuperar vários conceitos importantes do Cálculo Diferencial. As contribuições de Arquimedes, relacionadas ao tema, e os teoremas de Pappus, permitem calcular volumes e áreas de superfície de vários sólidos e superfícies. Este trabalho é desenvolvido em forma de atividades propostas e resolvidas com o objetivo, no geral, de resgatar os conceitos relacionados com o cáclulo do centróide e centro de massa de modo a abordar vários tópicos do Cálculo Diferencial e Integral. O programa Mathematica é utilizado como uma ferramenta computacional

Projetos da Área de Ciências Exatas

servindo de apoio fundamental para desenvolver e visualizar as soluções dos problemas propostos, algumas delas animadas. Esta exploração gráfica e algébrica, com o uso desta ferramenta, permite um aprofundamento da compreensão dos conceitos que foram explorados.Cálculo Integral– Centro de Massa- Ferramenta Computacional

E257MODELOS COSMOLÓGICOSMelissa Tancredi Zanettini e Prof. Dr. Yuri Dimitrov Bozhkov (Orientador), Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica - IMECC, UNICAMP

Fizemos uma resenha histórica das idéias cosmológicas dos seguintes cientistas: Thales de Miletus, Heráclites, Anaximandro, Anaximenes, Pitágoras, Euclides, Xenophonte, Parmênides, Zenom, Ptolemeu, Aristoteles, Demócrites, Galileu, Copérnico, Kepler, Descartes, Newton, Nicolaus de Cusa, Giordano Bruno, Lomonosov, Kant, Lambert, Hershel, Olbers, Gauss, Riemann, Lobachevskii, Thomson, Einstein, Friedmann, Lemaitre, Gamov, Weinberg, Salam, Hawking, Penrose, Yau.Teoria do Big-Bang - Equações de Einstein - Curvatura

Instituto de Química

E258DESENVOLVIMENTO DE APLICAÇÃO ANALÍTICA QUANTITATIVA PELA CINÉTICA DE FORMAÇÃO DE NITROSOFENÓIS A PARTIR DE HIDROQUINONA E DE PIROCATECOL Airton Gonçalves Salles Jr. (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Adriana Vitorino Rossi (Orientadora), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

Métodos cinéticos envolvem medidas realizadas sob condições dinâmicas e são aplicáveis a um grande número de reações, desde que a velocidade da reação seja compatível com o sistema de detecção do equipamento que será utilizado. Neste trabalho, a reação entre pirocatecol e hidroquinona (10-3 a 10-4 mol L-1) com solução aquosa de nitrito de sódio (3 mol L-1), em presença de ácido acético glacial, teve sua velocidade adequada para monitoramento espectrofotométrico em estudo visando desenvolver procedimento analítico quantitativo. O método das tangentes, aplicado às curvas cinéticas de soluções padrão em comprimentos de onda adequados para cada mistura reacional (420 nm para hidroquinona e 408 nm para pirocatecol), permitiu construir curvas de calibração para ambos fenóis, com coeficiente angular e de correlação satisfatórios. Testes para quantificação

de amostras sintéticas resultaram em erros de 2% e 0,3% para hidroquinona e pirocatecol respectivamente. Estes resultados indicam a adequação da proposta de aplicação quantitativa da reação que tradicionalmente tem sido aplicada para identificação da presença de fenóis, em procedimentos qualitativos.Análise cinética - Hidroquinona - Pirocatecol

E259ESPECIAÇÃO DE CROMO EM MICROAMOSTRASTânia Aparecida Lopes Pinheiro (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Adriana Vitorino Rossi (Orientadora), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

A especiação de um elemento informa as concentrações das diferentes formas químicas sob as quais o mesmo pode se apresentar. Cr (III) é considerado um elemento de traço essencial para organismos vivos. Cr (VI) exerce um efeito tóxico ao sistema biológico, podendo causar muitos problemas clínicos. Portanto, métodos de especiação deste elemento são de grande interesse. Neste trabalho, foram realizados estudos visando encontrar condições adequadas para especiação de cromo com redução seletiva à Cr (III) para posterior complexação com CDTA (ácido 1,2–diaminocicloexanotetracético) e detecção espectrofotométrica. Soluções de sais de Cr (III) reagem com CDTA, sob aquecimento, formando uma solução violeta. Nestas condições, Cr (VI) não deve reagir significativamente, sendo uma reação colorimétrica seletiva para Cr(III). Para realizar a determinação simultânea de Cr(VI) e Cr(III) foram preparadas 16 misturas com concentrações de 130 a 520 mg L-1. A quantificação com CDTA parte da concentração total de cromo, CT. Como CT = CIII + C VI, pode-se encontrar a concentração de cada uma das espécies após a redução de Cr (VI) a Cr (III) com etanol em meio ácido. Para misturas com CT até 150 mg L-1, os resultados mostraram-se satisfatórios. Acima desta concentração total, a interferência de Cr (VI) é significativa e afeta os resultados obtidos.Microamostras - Especiação - Cromo

E260UTILIZAÇÃO DE MICRORGANISMOS PARA RESOLUÇÃO DE INDANONAS QUIRAIS.Valdirene Sullas Teixeira (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Antonio Cláudio Herrera Braga (Orientador), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

A habilidade das enzimas para atuar como catalisadores específicos e quirais tem sido reconhecida por muitos anos, especialmente pela indústria farmacêutica, mas só atualmente esses procedimentos bioquímicos se tornaram procedimentos rotineiros em síntese orgânica. A preparação de

matérias primas quirais enantiomericamente puras através de processos biocatalíticos tem sido alvo de muitas investigações. A investigação da potencialidade catalítica de variedades brasileiras de fungos, bactérias e leveduras se insere nesse esforço de busca de novos caminhos biocatalíticos. Derivados de indanona e de cumarina têm uma ampla aplicabilidade farmacêutica, sendo utilizados como diuréticos e anticoagulantes, e a possibilidade de interconversão entre esses compostos, com controle enantiomérico, nos parece de grande interesse na área farmacêutica. Assim nosso trabalho visa a aplicação da biocatálise na resolução de indanonas quirais, em especial a 3,4,7-trimetil-2,3-di-hidro-1H-inden-ona, que sintetizamos a partir da 2,5-hexanodiona com rendimento quantitativo. Estudamos a partir da biocatálise a potencialidade reacional de alguns microrganismos brasileiros na redução de indanonas á álccois quirais ou através de reações de Bayer-Villiger produzindo derivados quirais de cumarinas.Biocatálise – Reações Enzimáticas - Indanona

E261OBTENÇÃO DE DI-OXO-ÉSTERES E ESTUDOS SOBRE A REDUÇÃO FERMENTATIVA COM SACCHAROMYCES CEREVISIAEValéria Ganzella (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Antonio Cláudio Herrera Braga (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

A habilidade de enzimas atuarem como catalisadores quirais e específicos é há muitos anos conhecidos pela Indústria Farmacêutica e há pouco tempo este procedimento foi aceito como método de rotina em síntese orgânica. As técnicas experimentais envolvidas nestes métodos são simples, de fácil manipulação, principalmente tratando-se de reações envolvendo Saccharomyces cerevisiae, o fermento de pão. Nestas reações com microorganismo não há necessidade de adição de cofatores o que simplifica as técnicas experimentais e diminui apreciavelmente os custos de operação. Nosso objetivo é aplicar essa metodologia na síntese de compostos nitrogenados. Os compostos heterocíclicos nitrogenados são componentes essenciais dos ácidos nucléicos, de enzimas e coenzimas, e respondem por parte significativa dos fármacos atualmente comercializados, agroquímicos, corantes, produtos naturais, dentre outros. Estes sistemas heterocíclicos nitrogenados podem ser gerados a partir de dicetonas, que são compostos muito importantes na síntese de alcalóides monocíclicos de interesse, visto que sua redução, e posterior ciclização pode levar os sistemas nitrogenados cíclicos. Nesse sentido, estamos investigando a possibilidade de obtenção de pirrolidinas quirais funcionalizadas a partir do 2,5-dioxo-hexanoato de etila, cuja redução fermentativa leva a diois quirais, matéria prima para

obtenção de pirrolidinas 2,5-funcionalizadas quirais, matéria prima para a síntese de vários produtos naturais de interesse. Dicetonas – Saccharomyces cerevisiae - Redução

E262ESTUDO DO EFEITO DO ULTRASSOM NO PROCESSO DE IMOBILIZAÇÃO DO POLI(METILOCTILSILOXANO) NOS POROS DA SÍLICA Camila R. M. Vigna (Bolsista PIBIC/CNPq), Carla B. G. Bottoli (PG), Prof. Dr. Kenneth E. Collins e Profa. Dra. Carol H. Collins (Orientadora), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

A maioria das fases estacionárias utilizadas em Cromatografia Líquida de Alta Eficiência em fase reversa tem ligações covalentes com os silanóis da superfície da sílica. Foi desenvolvido no LabCrom do IQ um tipo alternativo de FE contendo uma camada de polissiloxano sorvida nos poros da sílica. Como alguns estudos têm indicado o uso do ultrassom no entrecruzamento de polímeros, este trabalho teve, como objetivo, estudar a influência desse método alternativo no processo de imobilização do polímero na sílica. As FE (solução de PMOS em pentano + sílica) foram agitadas e, após a evaporação do solvente, prepararam-se várias suspensões da FE em diferentes solventes (metanol, isopropanol, clorofórmio). Em seguida, foram preparadas mais amostras, fixando-se o melhor fluído testado (isopropanol) e variando-se o período de tempo no ultrassom. Tais FE foram então extraídas em fluxo contínuo com hexano (temp.:50°C; vazão: 0,2 mL/min; tempo: 3 h) e, em seguida, foram preparadas suspensões (PMOS + sílica, solvente clorofórmio) para o enchimento das colunas. Estas foram avaliadas cromatograficamente utilizando uma mistura orgânica de uracil, fenol, N-N-dimetilanilina, naftaleno e acenafteno. Os resultados cromatográficos das FE analisadas mostraram que este não é um método eficiente para provocar uma maior adsorção do PMOS na sílica e produzir uma fase com boas propriedades para serem usadas em CLAE-FR.CLAE - Fases Estacionárias - Ultrassom

E263INCORPORAÇÃO DE ALUMINA EM PARTÍCULAS DE SÍLICA PARA UTILIZAÇÃO COMO SUPORTE EM CLAEMariza Campagnolli Chiaradia (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Carol H. Collins (Orientadora), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

A Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE), utiliza pequenas colunas recheadas com fases estacionárias (FE) e uma fase móvel que flua à altas

Projetos da Área de Ciências Exatas

pressões. Um das FE aplicadas no recheio de colunas cromatográficas consiste de partículas porosas de sílica, que apresentam certas limitações como a instabilidade de sua superfície à altas temperaturas e, também, frente à fases móveis alcalinas. Para superar estas limitações da sílica utilizada como suporte em CLAE foi desenvolvido, através deste projeto, um procedimento de incorporação de átomos de alumínio na superfície da sílica, o qual consiste na pesagem de 1 g de sílica Rainin, previamente seca, à qual são acrescentados 1,5 mL de uma solução de isopropóxido de alumínio em tolueno 1:2 m/m e então esta mistura é submetida à agitação, centrifugação, e banho termostático à uma temperatura e tempo pré-estabelecidos, que possibilitem um estudo termodinâmico da reação, através da análise das amostras por absorção atômica. Preparou-se um lote de 5 g de sílica aluminizada nas condições reacionais em que se obteve uma monocamada de átomos de alumínio recobrindo as partículas de sílica, com o qual se rechearam colunas, utilizando-se o sistema Haskel de enchimento. Estas colunas foram analisadas em fase normal (fase móvel – hexano/isopropanol 95:5 v/v), usando como amostra uma mistura de fenol, benzeno, benzaldeído e álcool benzílico. Os cromatogramas obtidos estão sendo comparados, sob as mesmas condições, com os de colunas recheadas com alumina e sílica, para verificar a potencialidade do suporte de sílica aluminizada.CLAE - Sílica - Alumínio

E264CINÉTICA DE DISSOLUÇÃO DE FOSFATOS DE CÁLCIO MIMÉTICOS DA FASE INORGÂNICA DOS OSSOSSérgio Bertazzo (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Celso A. Bertran (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

A cinética de dissolução dos fosfatos de cálcio sólidos, intimamente relacionada com mecanismos de regeneração e reconstrução óssea, tem sido tratada por diversos modelos, entre os quais, o proposto por Gramain. Neste modelo desenvolvido para a Hidroxiapatita, a cinética de dissolução é controlada pela formação de uma monocamada de íons cálcio que é adsorvida segundo uma isoterma de Langmuir.A adsorção é caracterizada pelo número de sítios ativos e pela intensidade da interação entre os íons e estes sítios e depende das características da superfície do fosfato de cálcio.Neste trabalho o modelo de Gramain foi adaptado para tratar como parâmetro experimental a variação do fluxo de íons cálcio em função do tempo, e de forma independente da estequiometria do sólido estudado, sendo necessário refazer uma grande parte do modelo matemático. O modelo foi aplicado à cinética de dissolução de diversos fosfatos de cálcio, miméticos

quanto à morfologia, cristalinidade e composição dos fosfatos de cálcio presentes nos ossos, em contato com soluções tampão CO2/HCO3

- semelhante aos fluidos biológicos. O modelo desenvolvido foi aplicado aos dados experimentais de cinética de dissolução, determinando com sucesso os valores de ns( no de sítios) e K (constante de Langmuir) para os fosfatos de cálcio estudados, mostrando a dependência destes parâmetros com as propriedades destes materiais. Fosfatos de Cálcio - Dissolução - Osso

E265SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE UM SILICATO HÍBRIDO LAMELAR DE ALUMÍNIO ATRAVÉS DO PROCESSO SOL-GELAndrea Sales de Oliveira (Bolsista PIBIC/CNPq), César Ricardo da Silva (PG) e Prof. Dr. Claudio Airoldi (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

Os filossilicatos de alumínio podem ser preparados através de reação de copolimerização de íons Al3+ com trialcoxissilanos do tipo (RO)3Si-R em meio alcoólico, na presença de base. Durante a síntese, os grupos alcoxi do trialcoxissilano são hidrolisados e os grupos silanóis resultantes podem ser carregados negativamente. Assim, estes grupos atraem a espécie metálica da solução e formam uma matriz inorgânica estável com grupos orgânicos funcionalizados ligados covalentemente através da ligação silício-carbono, com os grupos orgânicos R ocupando o espaço interlamelar. Utilizando essa rota sol-gel de síntese, preparou-se um híbrido contendo o agente sililante derivado da uréia, o [(3-uréia-dodecil)propil]trietoxissilano. O material obtido foi caracterizado através de difração de raios-X, dando um pico em 2 = 2,56º, referente à distância interlamelar de 3448 pm; na espectroscopia na região do infravermelho, observou-se bandas na região de 3350, 2853 e 2924 cm-1 referentes ao N-H do grupo uréia, CH3 e CH2, respectivamente. Em 1630 cm-1

existe uma banda de C=O do grupo funcional uréia e em 1570 cm-1 devido à deformação angular da ligação N-H. Todas essas bandas são atribuídas à presença da cadeia orgânica do respectivo alcoxissilano empregado. Uma banda na região de 1092 cm-1 é referente às ligações Si-O, Si-O-Si e Si-O-Al da estrutura inorgânica. O estudo da estabilidade em solução aquosa tamponada revelou que o híbrido é estável em meios ácido e básico. Somente uma pequena parte da matriz (menos de 10%) é lixiviada. Sendo que em pH ácido tem-se maior lixiviação. Está em progresso o estudado da aplicação deste filossilicato na pré-concentração de moléculas orgânicas poluentes. Híbridos - Rota sol-gel - Filossilicato

E266

ASPECTOS TERMOQUÍMICOS E AMBIENTAIS RELACIONADOS COM A INTERAÇÃO CÁTION-PESTICIDA PICLORAM IMOBILIZADO EM SÍLICA GELAndréia H. Tosta (Bolsista SAE/PRG), Alexandre G. S. Prado (Pós-Doutorado) e Prof. Dr. Claudio Airoldi (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

O trabalho desenvolvido neste projeto teve como objetivo sintetizar a matriz SiPi, obtida pela imobilização do composto 4-amino-3,5,6-tricloropiridina-2-ácido carboxílico (picloram). Esta matriz foi aplicada na remoção de cátions dissolvidos em água.Os cátions utilizados foram: cobre, níquel, zinco e cádmio. O estudo da remoção de cátions foi feito pelo método da batelada e a quantificação dos cátions foi determinada por espectroscopia de emissão atômica induzida por plasma, através do aparelho ICP-AES modelo 3000 DV da Perkin Elmer. Os dados das isotermas foram ajustados ao modelo de Langmuir e os valores obtidos para a capacidade máxima de adsorção foram: 9,27; 7,59; 5,12; 1,54 x 10-4 mol g-1 para Cu, Ni, Zn e Cd, respectivamente. O efeito térmico gerado pela interação dos cátions com os grupos básicos ligados aos grupos pendentes da sílica modificada foi acompanhado por um microcalorímetro isotérmico LKB 2277. As interações SiPi-M para Cu e Ni apresentaram valores entalpicos endotérmicos, que contrastam com os valores exotérmicos obtidos para a interação SiPi-M para o Zn e Cd. Adsorção - Cátion - Sílica Gel

E267MODIFICAÇÃO DE AGENTE SILILANTE PELO PROCESSO HOMOGÊNEO E POSTERIOR ANCORAMENTO NA SUPERFÍCIE DA SÍLICA GELFlavia P. Faria (Bolsista CNPq), José A. A. Sales (PG) e Prof. Dr. Claudio Airoldi (Orientador), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

A possibilidade de modificar a superfície de um polímero aparentemente inerte, através de reações simples ou complexas, no sentido de tirar proveito das propriedades físicas e químicas destes materiais resultantes, e conseqüentemente torná-los úteis em várias aplicações tecnológicas, despertou grande interesse de pesquisadores em Química a partir da segunda metade do século passado. Em modificações de polímeros, denominados também como suportes, pretende-se que o agente desejado tenha uma ligação efetiva à superfície, de modo que, se este suporte for submetido à uma seqüência de reações, após o término de tal processo, a estrutura polimérica deve permanecer inalterada. Nesta pesquisa objetivou-se a funcionalização do suporte inorgânico sílica gel, pelo método denominado homogêneo. Este processo consistiu na modificação prévia do agente sililante 3-

cloropropiltrimetoxissilano (cpts), pela molécula de 2-aminometilpiridina (2-amp) e subseqüente ancoramento deste na superfície do suporte. O produto obtido foi caracterizado por espectroscopia na região do infravermelho, análise elementar de CHN e termogravimetria. Após às devidas caracterizações, promoveu-se a adsorção dos nitratos de metais divalentes: cobre, níquel, cobalto e zinco na matriz modificada. Os dados mostram que a superfície contendo a amina tem a propriedade de extração destes cátions em meio aquoso.Processo Homogêneo - Suporte Inorgânico - Adsorção

E268INTERCALAÇÃO DE DERIVADOS DE AMINAS CÍCLICAS EM SULFATO ÁCIDO DE FERRO [FEH(SO4)2.4H2O]Lincoln A. Kurihara (Bolsista CNPq) e Prof. Dr. Claudio Airoldi (Orientador), Instituto de Química -IQ, UNICAMP

As estruturas lamelares inorgânicas possibilitam a inserção de moléculas entre as camadas, com conseqüente aumento de distância interlamelar. Um composto sintético cristalino que apresenta esta propriedade é o FeH(SO4)2.4H2O, que tem distância interlamelar (d) 908 pm. Várias moléculas orgânicas derivadas de anéis cíclicos foram intercaladas mostrando a acomodação das mesmas nessas cavidades interlamelares. Os compostos foram caracterizados por difração de raios-X, espectroscopia na região do infravermelho e termogravimetria. Os difratogramas mostram um aumento em d para piperazina, 3-picolina, 2-picolina, piridina e aminometilpiridina como sendo: 914, 914, 917, 1128 e 1350 pm, respectivamente. Os espectros na região do infravermelho apresentam bandas em 1600 e 1580 cm -1

que correspondem aos modos de vibração do NH+, confirmando a intercalação. A termogravimetria indica a perda do material intercalado entre 200~300ºC e a decomposição da matriz a temperaturas superiores a 450ºC.Compostos Lamelares - Intercalação - Aminas Cíclicas

E269SÍNTESE, CARACTERIZAÇÃO E ESTUDO DO COMPORTAMENTO ELETROQUÍMICO DO PRODUTO DA REAÇÃO ENTRE 1,3-BUTADIINOS SUBSTITUÍDOS COM O CLUSTER TRIS(ACETONITRILA) DE RUTÊNIO,[RU3(CO)9(MECN)3]Bruno Carvalhaes Volpi (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Edison Stein (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

Neste trabalho, é proposto o estudo das reações do complexo [Ru3(CO)9(MeCN)3] com butadiinos

Projetos da Área de Ciências Exatas

disubstituídos do tipo R-CC-CC-R, (R = C6H5, Si(CH3)3), tendo como meta a formação de complexos [Ru3(CO)9(3-2:2:2-C6R3C2R3], que possuem nas posições 1,3,5 do anel benzeno alquinos livres do tipo -CC-R. Entretanto, as reações não originaram os produtos esperados. Obtivemos complexos do tipo Ru2(CO)6(R-CC-CC-R)2, que já são conhecidos na literatura. Estes complexo foram caracterizados através de análise elementar, espectroscopia infravermelho, voltametria cíclica e por espectrometria de massa por “Eletro-Spray”.Rutênio - Eletroquímica - 1,3-butadiinos

E270PRIMEIRO DITERPENO NATURAL ISOLADO DO GÊNERO MYROCAPUSMary Angela Fávaro Perez (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Eva Gonçalves Magalhães (Orientadora), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

O gênero Myrocarpus pertence à família Leguminosae, subfamília Papilionoideae, tribo Sophoreae e reune cinco espécies distribuídas na América do Sul, entre elas Myrocarpus frondosus Allemão, a qual é popularmente conhecida no Brasil com os nomes de cabreúva, óleo-pardo, recoleta, brahuma-parda, caboretinga, entre outros. O estudo fitoquímico recentemente iniciado com os extratos da casca das raízes de M. frondosus, já resultou no isolamento de um diterperno aromático pertencente à classe dos abieta-8, 11, 13-trienos, cuja estrutura foi determinada pela análise dos respectivos espectros de RMN1H, 13C (totalmente desacoplado e DEPT), RMN-2D (COSY, HSQC e HMBC) e EM de alta resolução. Segundo busca bibliográfica realizada até o momento usando como fonte de consulta a base de dados Web of Science, tal estrutura mostrou-se inédita e representa o primeiro diterpeno isolado no gênero Myrocarpus. Este novo derivado de um abieta-8, 11, 13-trieno pode ser considerado um intermediário da rota biossintética proposta para os diterpenos isolados de algumas espécies do gênero Swartzia da tribo Swartzieae que segundo a Dra. Ana Maria G. A. Tozzi (especialista em taxonomia de Leguminosae), é próxima à tribo Sophoreae sugerindo possíveis correlações quimiotaxonômicas entre as duas tribos. Vale ainda mencionar que segundo a literatura vários outros derivados de abieta-8,11,13-trienos naturais apresentaram atividades antimicrobiana e citotóxica.Myrocarpus frondosus -Diterpeno – abieta-8, 11, 13-trieno

E271

AVALIAÇÃO QUALITATIVA DO AMADURECIMENTO DE MANGA ATRAVÉS DE HS-SPME-GC-FIDRaquel Gomes da Costa Silva (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Fabio Augusto (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

A Microextração em Fase Sólida (SPME, Solid Phase Micro-extraction) tem sido extensivamente aplicada à análises qualitativas e quantitativas em diversas matrizes de origem biológica. Ela possui rapidez e mínima manipulação de amostra. Neste trabalho, avaliou-se a possibilidade de correlacionar qualitativamente perfis cromatográficos de aroma de mangas (Mangifera indica var. Thompson) levantados após isolamento dos analitos por SPME e separação e detecção dos extratos por GC-FID, e o grau de amadurecimento dessas frutas. Amostras de mangas foram colhidos de uma mesma árvore em intervalos semanais por um período de 5 meses e analisadas imediatamente após colheita. A polpa de cada fruto foi manualmente separada da casca e da semente, misturada na proporção 2:1 com solução saturada aquosa de NaCl e homogeinizada com um mixer manual e sob resfriamento arté obtenção de uma suspensão homogênea. A suspensão foi transferida para uma seringa de vidro de 50mL, com tampa lacrada com um septo de silicone e mantida sob refrigeração até o momento da extração. Para as extrações, (2,0g) da suspensãoforam transferidos para um frasco de amostra de 5mL lacrado com septo de silicone; a suspensão foi agitada por 5 min para equilíbrio amostra/headspace e em seguida uma fibra de SPME recoberta com 65m PDMS/DVB foi exposta por 5 min ao headspace do frasco. Imediatamente após a extraçào, os analitos foram separados e detectados em um cromatógrafo gasoso HP-6850 com detector por ionização em chama e coluna HP-1. Existe uma correlação clara entre o grau de amadurecimento dos frutos e os perfis cromatográficos levantados. Nos ensaios iniciais, com frutos ainda verdes, os cromatogramas apresentavam poucos picos detectados e uma intensidade próxima aos limites detectáveispelo instrumento. Com o gradual amadurecimento dos frutos, um número maior de picos cromatográficos era detectado, com intensidade cada vez maior. A reprodutibilidade dos valores absolutos das áreas dos picos foi baixa, o que não prejudicou a avaliação qualitativa pretendida.Amadurecimento de Manga - Análise - Cromatografia

E272DIASTEREOSSELETIVIDADE 1,2 NA REDUÇÃO MICROBIOLÓGICA DE ADUTOS DE BAYLIS-HILLMAN MODIFICADOS Cesar Henrique Pavam (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Fernando Coelho (Orientador), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

Como parte de nossos esforços visando a síntese total de uma lignana dotada de elevada atividade anticancerígena, sintetizamos neste trabalho um -metileno-ciano--hidróxi-éster quiral, sendo avaliados diversos protocolos de redução microbiológica, com o intuito de se alcançar uma máxima diastereosseletividade. Para tanto, preparamos o aduto de Baylis-Hillman 1 através do acoplamento entre o piperonal e o acrilato de metila. Após, este aduto foi submetido a adição 1,4 de HCN ao sistema conjugado, conduzindo ao intermediário 2. Subseqüente oxidação da hidroxila benzílica empregando-se o sistema TPAP/NMO, nos forneceu o -metileno-ciano--cetoéster 3. Redução promovida por Saccharomyces cerevisiae conduziu ao -metileno-ciano--hidróxi-éster 4, como mostram o esquema e a tabela abaixo.

O

O CHO

PiperonalO

O CO2MeOH

CO2Me

DABCO, CH3OH))), t.a., 5 dias, 73%

1

DMF:H2O (80%)

KCN, NH4Cl

12h, 80%

O

O CO2MeOH

CN

syn: anti 4:12

O

O CO2Me

CN

O

TPAP/NMO

CH2Cl2, t.a., 4hPM4A, 80%3

Saccharomyces cerevisae

H2O, sacarose, 300C, 24h O

O CO2MeOH

CN

Determinação daconfiguração absoluta

4

Condições reacionais

Razão diastereo-isomérica (syn/anti)

Rendimento químico (%)

Presença de sacarose

2,7:1,0 50

Ausência de sacarose

3,5:1,0 10

Hexano/água - 0

No momento, estamos avaliando a redução microbiológica na presença dos inibidores de Nakamura (metil-vinil-cetona, álcool alílico, cloroacetato de etila e 2-cicloexenona), de modo a aumentar a diastereosseletividade e/ou o rendimento alcançadosReação de Baylis-Hillman - Redução Microbiológica - Síntese Assimétrica

E273

DETERMINAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE COLESTEROL EM LIPOSSOMASChristian da Silva Rodrigues (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Francisco Benedito Teixeira Pessine (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

A ciência e tecnologia envolvidas na obtenção de fármacos tiveram grande desenvolvimento e continuam em evolução. No entanto, a forma de administração de medicamentos aos pacientes tem sido mantida inalterada e pouco eficiente produzindo, em muitos casos, efeitos colaterais danosos ao organismo. Atualmente, avanços significativos foram alcançados em tecnologias para entrega de drogas. Lipossomas, vesículas lipídicas nas quais uma fase aquosa é totalmente cercada por bicamadas de fosfolipídios, constituem um dos sistemas mais promissores para o encapsulamento e liberação controlada de drogas in vivo. Estes sistemas têm sido testados com sucesso como transportadores de diversos medicamentos, material genético e enzimas para o interior de células. Neste trabalho, foram preparadas amostras de lipossomas nos quais foram utilizadas concentrações variadas de fosfatidilcolina e de colesterol para que fosse estudada a distribuição desse esterol nas bicamadas lipídicas. Foi utilizada a fluorimetria como técnica para investigação e, como sonda, o antibiótico nistatina, utilizado no tratamento de infecções fúngicas, que interage eficazmente com o colesterol e apresenta espectro de emissão bem resolvido. O registro dos espectros de emissão e as medidas de grau de anisotropia e decaimento temporal do sinal de fluorescência permitiram concluir que ambos, nistatina e colesterol foram encapsulados, interagem no interior da bicamada e que a distribuição desse esterol na bicamada depende de sua concentração.Lipossomas - Fluorescência - Colesterol

E274VARIAÇÃO DOS PARÂMETROS DE SÍNTESE DE SAPO-17 COM DIFERENTES FONTES DE ALUMÍNIO Elem Cristina Carlos Ribeiro (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Heloise O. Pastore (Orientadora), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

O SAPO-17 foi preparado seguindo as razões molares entre sílica e alumina (SiO2/Al2O3) iguais a 0,1 e 0,4. Alterou-se alguns parâmetros de síntese tais como a razão molar entre ácido fluorídrido e alumina (HF/Al2O3), a temperatura e o tempo de síntese, bem como a fonte de alumínio, utilizando-se isopropóxido de alumínio, hidróxido de alumínio e boemita. As amostras dos materiais obtidos foram submetidas à análises por difratometria de raios-X, espectroscopia na região do infravermelho, análise térmica e microscopia eletrônica de varredura. As melhores amostras de SAPO-17 obtidas foram as correspondentes às razões molares

Projetos da Área de Ciências Exatas

de SiO2/Al2O3 e HF/Al2O3 iguais a 0,4 e 1,2, respectivamente, para as três fontes de alumínio testadas. Em relação ao tempo e à temperatura de síntese, verificou-se os melhores resultados para amostras preparadas com isopropóxido de alumínio a 1800C e boemita a 1950C, ambas em 24 horas, enquanto que para hidróxido de alumínio o tempo foi de 10 dias a 1950C. Apesar da presença de ácido fluorídrico, as amostras apresentaram contaminação com SAPO-35Silicoaluminofosfatos - Erionita - Síntese

E275INVESTIGAÇÃO DA ACIDEZ DE ZEÓLITOS DESLAMINADOSSilviane Ribeiro Dutra (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Heloise O. Pastore (Orientadora), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

Experimentos de adsorção de piridina em sólidos monitorados por espectroscopia de absorção no infravermelho são de grande utilidade na determinação da acidez de Brönsted e Lewis destes materiais. Um zeólito cujo precursor apresenta estrutura lamelar pode ser deslaminado fornecendo um material com maior área superficial externa e, conseqüentemente, sítios ácidos mais acessíveis. Amostras de MCM-22 estático deslaminado básico e ácido e MCM-22 dinâmico deslaminado básico e ácido foram submetidas a experimentos de adsorção de piridina monitorados por espectroscopia de absorção no infravermelho para investigação de acidez de Brönsted e Lewis destes sólidos. Os espectros obtidos apresentaram as bandas em 1636, 1618 e 1544 cm-1, atribuídas à presença do íon piridínio em sítios de Brönsted e a banda em 1445 cm-1, referente à piridina coordenada em sítios de Lewis. A banda em 1489 cm-1 é atribuída aos sítios de Brönsted e Lewis. O cálculo da acidez de Brönsted e Lewis pelo método de Emeis mostrou que a acidez de Brönsted é maior para amostras de MCM-22 deslaminado básico (estático e dinâmico), sendo a acidez de Brönsted altamente influenciada pelo processo de deslaminação. A acidez de Lewis mostrou sofrer influência tanto do processo de deslaminação quanto do método de preparação do MCM-22 precursor.Deslaminação de Zeólitos - Sítios de Brönsted - Sítios de Lewis

E276AVALIAÇÃO DE ALTERAÇÃO DE COR DE CABELO INDUZIDA PELO USO DE FERROS QUENTESCristiane Regina Carnelos (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Inés Joekes (Orientadora), Instituto de Química –IQ, UNICAMP

Estudaram-se as alterações de cor de cabelo com o uso de ferros quentes, e os efeitos de alguns produtos cosméticos comerciais, comuns e ‘termoativos’. Comparou-se a cor de mechas tratadas e mechas não tratadas com estes produtos usando espectroscopia de refletância difusa. Os ‘controles’ foram os dados de cor das próprias mechas antes dos tratamentos. Os ferros quentes operaram no intervalo de temperatura de 172,50C a 147,20C. Mechas lavadas com éter escureceram muito e muito rapidamente, chegando a DL = - 5 após 3 min de calor; este escurecimento está associado à perda de brilho, que é nítida a olho nu. Mechas tratadas com um silicone usado em ‘restauro de pontas’ são mais escuras que as extraídas com éter (DL = - 6) e não mudaram de cor após 10 min de calor, provavelmente porque este produto foi aplicado em excesso. Mechas tratadas com xampu comum são mais escuras que as extraídas em éter (DL = - 6), e clareiam após 2 min de calor (DL = + 2). Ambos os produtos ‘termoativos’ ensaiados mostraram comportamento similar ao observado para o xampu comum. Conclui-se que a aplicação de ferros quentes altera a cor do cabelo, sendo esta mudança bastante significativa na luminosidade, no sentido do clareamento. Não se observou diferença significativa entre os diferentes produtos utilizados, de modo que, aparentemente, não importa se o produto é comum ou termoativo. Cor de Cabelo- Ferros Quentes – Reflectância Difusa

E277NOVO SISTEMA PARA MEDIDA DE PERMEAÇÃO DE OXIGÊNIO EM OXIGENADORES EXTRA-CORPÓREOS DE FIBRA OCAPaulo Chlad (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Inés Joekes (Orientadora), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

A introdução de fibras ocas representou considerável avanço na tecnologia de oxigenadores extra-corpóreos. Entretanto seu uso ainda apresenta restrições. Várias propostas para o aperfeiçoamento das fibras foram apresentadas, mas se depararam com a complexidade dos sistemas disponíveis para a medição da permeabilidade de oxigênio. Este trabalho propõe um novo sistema para esta medição, através da utilização de um eletrodo de membrana sensível à oxigênio e do desenvolvimento de um circuito eletrônico específico para amplificar e monitorar a corrente gerada por este eletrodo. O circuito foi concebido utilizando-se um amplificador operacional de alta performance e com a preocupação de minimizar possíveis fontes de ruído. Um primeiro protótipo foi construído, porém seu desempenho ficou aquém do necessário ao sistema, forçando mudança no modelo do amplificador operacional empregado. O novo protótipo foi montado e está sendo testado. Ensaios com ganho reduzido resultaram em comportamento estável do circuito,

indicando que o problema maior do primeiro protótipo foi superado. Ensaios com ganho de 104 a 106 estão em andamento. Permeabiliade de Oxigênio - Oxigenadores - Instrumentação

E278OBTENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE POLI(BOROSSILOXANOS), COMO PRECURSORES DE VIDROS SICOBNádia Andrade Armelin (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Inez Valéria Pagotto Yoshida (Orientadora), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

Na última metade do século passado, estudos sistemáticos em cerâmicas, polímeros e metais, resultaram no estabelecimento da Ciência dos Materiais, a qual apresentou um grande avanço no final do século. Na obtenção de materiais cerâmicos ou poliméricos, o processo Sol-Gel e a pirólise de precursores poliméricos têm sido empregados na produção de cerâmica de alta pureza, com vantagens em relação ao processamento convencional de pós. O objetivo deste trabalho foi a preparação e caracterização de poli(borossiloxanos), como precursores de vidros no sistema SiBOC, através de duas estratégias distintas. Na primeira, o polímero, P1, foi obtido a partir de 1,3,5,7- tetrametilciclotetrassiloxano(D4H) , e ácido bórico, utilizando-se como solvente etanol, e um complexo de estanho como catalisador. Na segunda, o polímero, P2, será obtido através de reações de trietoxivinilsilano e ácido bórico, seguido por uma reação de hidrossililação do produto com D4H, num processo catalisado por um complexo de platina. Até essa etapa do trabalho, obteve-se o polímero P1, cuja conversão em vidro ocorreu com um rendimento de 68%. P1 foi caracterizado por análise termogravimétrica (TGA), calorimetria diferencial de varredura (DSC), difração de raios-X (DRX) e espectro infravermelho (IV). O produto cerâmico foi caracterizado por espectro IV e DRX. Precursores - Poli(borossiloxanos) - Vidros

E279MEMBRANAS COMPÓSITAS A BASE DE SILICONA E DE MATERIAIS HÍBRIDOSRuy Braz da Silva Filho (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Inez Valéria Pagotto Yoshida (Orientadora), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

Membranas seletivas permeáveis a gases possuem várias aplicações, desde o enriquecimento do gás natural até a separação de N2 e O2. Dois tipos de membrana têm demonstrado parâmetros de permeabilidade e de seletividade interessantes: as membranas a base de silicona, que geralmente têm alto coeficiente de permeabilidade e baixo coeficiente de

seletividade; e as membranas a base de materiais híbridos, que têm seu comportamento influenciado por cada um de seus constituintes. Neste trabalhou, foi estudado um exemplo de cada um destes tipos de membrana: a DVDH, uma rede de silicona cíclica praparada através da reação entre D4

V e D4H; e a

DVBDH, uma rede formada por um híbrido de divinilbenzeno com D4

H. Procurou-se, entretanto, otimizar o desempenho destas membranas, tornando seus coeficientes de permeabilidade e de seletividade mais adequados a aplicações em larga escala. Foram, então, preparadas membranas compósitas depositando-se filmes finos destes materiais sobre suportes de poliéster/poli(fluoreto de vinilideno). O comportamento térmico e a estrutura molecular dos filmes ativos foram analisados e os coeficientes de permeabilidade e de seletividade ideal foram determinados. Observou-se um significante aumento dos coeficientes de permeabilidades para as membranas compósitas, bem como uma diminuição do coeficiente de seletividade ideal para todos os pares de gases.Membranas - Siliconas - Materiais Híbridos

E280POLI(METACRILATO DE METILA) MODIFICADO POR OLIGOSSILSESQUIOXANOSérgio Toshiaki Takaoka Goda (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Inez Valéria Pagotto Yoshida (Orientadora), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

Oligômeros baseados em silsesquioxanos poliédricos, POSS, têm sido muito estudados nestes últimos cinco anos, como agentes de reforço de dimensões nanométricas, em polímeros orgânicos. Estruturalmente os POSSs comportam-se como materiais híbridos, pois apresentam um núcleo inorgânico formado por ligações Si-O-Si, modificado por funções orgânicas, que permitem sua inserção no polímero. O objetivo deste trabalho foi a modificação de poli(metacrilato de metila), PMMA, com o oligo(metacriloxipropil)silsesquioxano, solúvel em solventes orgânicos usuais. O POSS e PMMA/POSS obtidos foram caracterizados por espectro infravermelho, análise termogravimétrica, calorimetria diferencial de varredura, análise dinâmico-mecânica, e microscopia eletrônica de varredura. Observou-se a presença de Si-OH residuais no POSS e uma diminuição na temperatura de transição vítrea no PMMA/POSS, sugerindo um efeito plastificante do POSS no polímero orgânico.PMMA - POSS - Membrana

E281

Projetos da Área de Ciências Exatas

DETERMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE EXTRAÇÃO DE FASES ESTACIONÁRIAS REVERSAS, TIPO C-8, C-18 E POLIBUTADIENO, PARA CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA (CLAE)Allan Moreira Xavier (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Isabel Cristina Sales Fontes Jardim (Orientadora), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

Atualmente, a Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) está entre as técnicas analíticas mais importantes devido a sua alta capacidade de separação, sensibilidade, rapidez e versatilidade. O sucesso de uma separação cromatográfica, bem como a sua faixa de aplicação é determinado pela escolha da coluna cromatográfica e, portanto, da fase estacionária nela contida. No decorrer do desenvolvimento das fases estacionárias preparadas a partir dos polímeros poli(metiloctilsiloxano), poli(metiloctadecilsiloxano) e o polibutadieno, imobilizados via tratamento térmico sobre o suporte de sílica de 5 m, surgiram vários fatores a serem investigados. Um deles é a necessidade de se realizar extrações com solvente, para remoção do excesso de polímero, antes do recheio das colunas. Com o intuito de investigar melhor esta etapa , este trabalho propõe realizar extrações utilizando vários solventes: hexano, clorofórmio, isopropanol e a mistura clorofórmio e metanol, além de fazer a extração simultânea ao enchimento da coluna e avaliar o tempo de extração. Definidas as melhores condições de extração, elas serão empregadas às fases estacionárias preparadas no laboratório visando obtenção de maior eficiência e reprodutibilidade.Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) - Fase Estacionária - Extração

E282DETERMINAÇÃO DE ENXOFRE TOTAL EM ÓLEO DIESEL UTILIZANDO ESPECTROSCOPIA NO INFRAVERMELHO PRÓXIMOMárcia Cristina Breitkreitz (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Ivo Milton Raimundo Júnior (Orientador), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

O enxofre pode estar presente em combustíveis na forma de mercaptanas, sulfetos, dissulfetos ou compostos heterocíclicos e sua concentração total depende da origem do petróleo e dos processos de refinação utilizados. Compostos de enxofre, além de serem muito corrosivos para o motor, uma vez emitidos para a atmosfera podem causar as chamadas chuvas ácidas. A Portaria 310 da ANP determina que o teor máximo de enxofre para óleos do tipo B é 0,35% (m/m) e 0,20% para óleos do tipo D, tanto para os comuns quanto para os aditivados. Neste trabalho, 86 amostras de óleo diesel (74 comum e 12 aditivado) tiveram seus teores de enxofre determinados por Fluorescência de Raios-X segundo procedimento ASTM D 4294 e

formaram o conjunto de calibração. Vinte amostras foram utilizadas como conjunto de previsão externa. Os espectros foram obtidos com um espectrofotômetro da marca Brimrose e o tratamento de dados foi feito com o programa quimiométrico Unscrambler. A análise dos dados feita por PCA mostrou que as amostras de diesel comum e aditivado classificam-se em grupos diferentes, necessitando a construção de modelos de calibração distintos. Assim, o modelo quimiométrico construído apenas com diesel comum apresentou erro de previsão para o conjunto externo de 0,020% (m/m), sendo que este valor indica a viabilidade do uso da espectrscopia NIR para a monitoração da qualidade de combustíveis.NIR - Quimiometria - Óleo Diesel

E283DESENVOLVIMENTO DE UM MICRO-SISTEMA DE ANÁLISE EM FLUXOMateus Pagotto Yoshida (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Ivo Milton Raimundo Júnior (Orientador), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

A Análise em Fluxo é uma ferramenta muito bem estabelecida e aceita na área de Química Analítica para o processamento de amostras das mais variadas procedências. Tipicamente, um sistema de análise em fluxo emprega tubos reatores com diâmetros internos da ordem de 500-700 micrometros, possibilitando baixo consumo de amostra e reagentes (de mili a microlitros), assim como alta velocidade analítica (cerca de 120 amostras/hora). Apesar destas características, a tendência atual nesta área é o desenvolvimento de sistemas microfluídicos, capazes de realizar uma determinação empregando apenas alguns nanolitros de amostra e reagentes. Neste sentido, este trabalho consiste no desenvolvimento de micro-sistemas de análise em fluxo, com canais de 100 X 100 micrometros (feitos em silício) a 200 X 1000 micrometros (elaborados em acrílico). Na rodada de 2000 do Projeto MUSA, o micro-sistema de silício foi construído empregando-se um filme fotoresiste SU-8 (resina epóxi) de 100 micrometros de espessura. Os canais foram feitos por litografia, empregando-se a linha de UV do LNLS. Em uma pastilha de 1 cm2 de área, foram construídos 3 micro-sistemas. O micro-sistema em acrílico, que permite a amostragem hidrodinâmica, foi elaborado com uma cortadora a laser do LNLS, sendo os canais vedados com um filme plástico auto-colante, permitindo vazões de até 7 L/s. Este sistema será empregado no desenvolvimento de um analisador FIA portátil.Análise em Fluxo – Química Analítica – Microsistema

E284

DESENVOLVIMENTO DE MEMBRANAS DE NAFION®

PARA A CONSTRUÇÃO DE SENSORES QUÍMICOS DE FIBRAS ÓPTICAS PARA MEDIDAS DE PHSilvia C. Lopes Pinheiro (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Ivo Milton Raimundo Júnior (Orientador), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

A produção de fibras ópticas de qualidade tem permitido desenvolvimento de optodos que possibilitam obter metodologias rápidas, versáteis e confiáveis. Neste trabalho, estudou-se o comportamento de membranas a base de Nafion®, empregando-se os indicadores ácido-base azul de bromotimol (ABT), alaranjado de xilenol (AX) e violeta de metila (VM) para a construção de um sensor óptico para determinações de pH. Os indicadores ABT e AX mostraram-se inadequados para a confecção de fases sensoras devido à repulsão eletrostática existente entre grupos negativos de suas moléculas e da carga negativa do grupo sulfonado do Nafion®, o que causa a lixiviação dos mesmos das membranas. Por outro lado, o indicador VM é adequado devido à presença de grupamentos positivos em sua estrutura. A membrana cuja razão molar Nafion®/indicador é 20 apresentou as melhores propriedades analíticas e coloração verde, azul e violeta na faixa de viragem do indicador (pH 1,5 - 3,2). A membrana pode ser preparada com boa reprodutibilidade, apresentando durabilidade de 20 dias e tempo de resposta menor que 30s, possibilitando seu uso como sensor de pH em sistemas de análise em fluxo.Sensores Químicos - Indicadores Ácido-base - Medidas de pH

E285DETERMINAÇÃO DE ESPÉCIES VOLÁTEIS EM GASOLINA AUTOMOTIVA UTILIZANDO CELA DE MULTI-REFLEXÃO E ESPECTROSCOPIA NO INFRAVERMELHO PRÓXIMOFernanda Crivelari Figueiredo (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Jarbas José Rodrigues Rohwedder (Orientador), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

A qualidade dos combustíveis automotivos está relacionada a aspectos que afetam diretamente o consumidor, causando problemas para os veículos, aumento da poluição do ar, sonegação de impostos, além de uma concorrência desleal entre os postos e as distribuidoras de combustíveis. Técnicas que apresentem resultados rápidos, não destrutivos e de baixo custo são imprescindíveis para a determinação da qualidade dos combustíveis. Foi empregada uma cela de multi-reflexão associada a espectroscopia no infravermelho próximo (NIR) para determinar a pressão de vapor de gasolina automotiva. Espectros obtidos a partir de amostras de gasolina foram relacionados com os valores de pressão de vapor Reid (normas ASTM) utilizando métodos de calibração multivariada (PLS,

“The Unscrumbler” v.7.5, CAMO Inc.). A correlação entre os valores obtidos pelo método padrão e pelo método espectroscópico apresentou um erro de calibração de 0,59% e um erro de previsão de 3,5 %. Dessa forma, o estudo mostra ser possível determinar a pressão de vapor Reid de combustíveis automotivos através da Espectroscopia no Infravermelho Próximo. Combustíveis Automotivos - Espectroscopia no Infravermelho Próximo (NIR) – Pressão de Vapor Reid.

E286REDUÇÕES MICROBIOLÓGICAS DE BENZOILACETATOSFábio Fabri (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. José Augusto Rosário Rodrigues (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

Nikkomicinas (e.g., nikkomicina B 1) são um grupo de nucleosídeos antibióticos di- e tripeptídicos inibidores da quitina sintetase, que exibem atividade fungicida, inseticida e acaricida. A síntese estereosseletiva do

resíduo aminoacídico N-terminal com diferentes substituintes na posição para do anel aromático pode levar a nikkomicinas mais potentes.

Visualizamos que tais derivados poderiam ser obtidos por uma rota quimioenzimática partindo-se da redução enantiosseletiva de 4´-cloro-benzoilacetato de etila (2) com redutases expressas por leveduras. 2 foi obtido partindo-se do cloreto de 4-clorobenzoíla e acetoacetato de etila, na presença de etóxido de sódio à 0°C (73% de rendimento). Inicialmente nos propusemos estudar a adição de 2 a uma suspensão de Saccharomyces cerevisiae (72h, 60%, 17% e.e.) e Pichia stipitis (24h,—), posteriormente adsorveu-se 2 em Amberlite XAD-7 antes de sua adição a fim de controlar a concentração de substrato na fase aquosa e promover a extração in situ do produto (18h, 74% - Pichia stipitis). Quando as melhores condições de redução enantiosseletiva de 2 forem alcançadas, obteremos o hidroxiéster correspondente em maior escala, a fim de o utilizarmos como bloco quiral de construção do resíduo aminoacídico de nikkomicinas. 4´-cloro-benzoilacetato de etila - Biocatálise - Leveduras

E287REDUÇÃO MICROBIOLÓGICA DE COMPOSTOS 1,2-DICARBONÍLICOS.Lilian Padula (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. José Augusto Rosário Rodrigues (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

Projetos da Área de Ciências Exatas

Estudou-se a redução microbiológica de três compostos, entre eles a 1,2-indanodiona (1), cuja aciloína (2) é um intermediário na síntese do Indinavir (fármaco principal do coquetel anti-AIDS). Avaliou-se a reação sob diferentes condições de pH e tempo, com as bactérias Citrobacter amalonaticus, Citrobacter freundii e Bacillus cereus obtidas na Fundação “André Tosello”. Verificou-se que C. freundii a pH 7 foi o biocatalisador mais eficiente, formando exclusivamente 2, com 96% de rendimento.

Já a 1-fenil-1,2-butanodiona (3), foi reduzida à respectiva aciloína 4 usando-se fermento de pão (Saccharomyces cerevisiae) sob atmosfera inerte e tampão fosfato pH 3, com 95% de rendimento após 4 horas de reação. Estudou-se ainda a redução do benzilo, mas nenhum dos microrganismos utilizados foi capaz de biotransformá-lo, possivelmente devido a impedimento estérico.Biocatálise - Dicetona - Redução Seletiva

E288HIDROXILAÇÃO DE HIDROCARBONETOS POR BACTÉRIASLuiz Arthur Zampieri (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. José Augusto Rosário Rodrigues (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

As reações de oxidação CH estão entre as mais versáteis reações de química orgânica, uma vez que síntons oxifuncionalizados potencialmente úteis podem ser obtidos a partir de hidrocarbonetos prontamente disponíveis. Apesar disso, até o momento existe um pequeno número de métodos sintéticos convencionais, os quais requerem condições severas de reação e fornecem produtos racêmicos. Buscando superar esta limitação foi testada a bioxidação de alquilarenos por bactérias, buscando microrganismos que apresentem alta quimio e enantiosseletividade. Foram testados Bacillus cereus (BC), Citrobacter fundii (CF) e Citrobacter amalonaticus (CA) com os substratos isopropilbenzeno e etilbenzeno sendo confirmado que os três apresentam a capacidade de oxidar os substratos em estudo, produzindo predominantemente a hidroxilação na cadeia lateral, especialmente na -posição. A conversão dos substratos foi total, sendo o produto principal do isopropilbenzeno o hidroxi de cumila (BC com 24 h = 55 %, CF com 48 h = 87 %, CA com 24 h = 60 %) e do etilbenzeno o alfa-metil-

benzeno-etanol (BC com 24 h = 60 %, CF com 24 h = 93 %, CA com 24 h = 60 %).Biosíntese - Hidroxilação de Arenosmonoxigenase

E289BIOCATÁLISE EXTRATIVA EM REDUÇÃO ASSIMÉTRICA DE BENZOILACETATOSTarcila Cazetta (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. José Augusto Rosário Rodrigues (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

Nikkomicinas são um grupo de nucleosídeos antibióticos di- e tripeptídicos produzidos por Streptomyces tendae e S. cacaoi ssp. asoensis. A síntese estereosseletiva do resíduo aminoacídico N-

terminal com diferentes substituintes no anel aromático pode levar a nikkomicinas mais potentes.Visualizamos que tais derivados poderiam ser obtidos por uma rota quimioenzimática partindo-se da redução enantiosseletiva de benzoilacetatos (2) com redutases expressas por leveduras. Saccharomyces cerevisiae (Sc, fermento de pão) reduz 2 em 3h (ee 75%), e Pichia stipitis (Ps) reduz 2 em 24h (ee 98%). Na tentativa de incrementar o excesso enantiomérico (ee) obtido com Sc, testamos a técnica de adsorver 2 em Amberlite XAD-7 antes de sua adição a uma suspensão de Sc ou de Ps. Verificamos que com Sc, 2 foi rapidamente convertido (3h) ao produto 3 com 26% de rendimento e ee 92%. Já com Ps a redução completa de 2 foi conseguida após 24h de reação, com 56% de rendimento e ee 98%. A vantagem do uso de XAD-7 além do aumento do ee observado com o fermento de pão é que na ausência de resina a extração do produto é dificultada pela formação de emulsão enquanto que o XAD-7 é facilmente extraído com solvente após filtração ou decantação da suspensão celular.Biocatálise - Leveduras - Benzoilacetatos

E290ESTUDO TERMODINÂMICO DA INTERAÇÃO ENTRE AMINOÁCIDOS E HIDROXIAPATITA- UMA SINGELA CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DA BIOCOMPATIBILIDADE DE MATERIAIS SINTÉTICOSDéborah de Alencar Simoni (Bolsista SAE/PRG), Prof. Dr. José de Alencar Simoni (Orientador) e Prof. Dr. Celso Aparecido Bertran (Colaborador), Instituto de Química- IQ, UNICAMP

A hidroxiapatita utilizada neste estudo foi obtida pela reação entre soluções de íons Ca2+ e solução de íons PO4

3- em pH 11. A mistura destas duas soluções forma, de imediato, um precipitado branco, cristalino e de

pequena granulação, com baixa cristalinidade (XRD), cuja análise por fluorescência de raios X comprova a formação de (Ca10 (PO4)6 (OH)2). Resultados inicias mostraram que não poderia ser utilizada a técnica de microemulsão na síntese da hidroxiapatita. A adsorção dos aminoácidos foi realizada em valores de pH, em torno de 7,2, de modo a simular as condições presentes no fluido do organismo humano. Os resultados obtidos para as adsorções de alguns aminoácidos mostram uma certa preferência na adsorção de ácido aspártico e ácido glutâmico. A cinética de adsorção é relativamente lenta e o processo, como um todo, pode levar, até, 72 horas. As quantidades máximas de aminoácido adsorvido, até o presente estágio do estudo, indicam baixos valores em relação à massa de hidroxiapatita. Testes inicias de medidas de variação entalpia nestes processos de adsorção mostraram-se, até o presente momento, inacessíveis nas condições experimentais utilizadas. Os valores de energia são muito baixos, levando a resultados pouco confiáveis. Hidroxiapatita - Adsorção - Aminoácidos

E291ESTUDO DO RESÍDUO INDÚSTRIAL DA EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE ANDIROBA Adriano Martinez Basso (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Lauro Euclides Soares Barata (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

Na extração industrial da Andiroba (Carapa guianensis), são produzidos o óleo vegetal de Andiroba e uma torta residual. O resíduo industrial concentra os limonóides, que já foram encontrados na semente da Andiroba e em menor proporção no óleo. O objetivo do projeto é concentrar e isolar substâncias biologicamente ativas (limonóides) no resíduo industrial das sementes. Estas substâncias são importantes no combate a mosquitos do gênero Anopheles, transmissor da dengue. A metodologia realizada em duas etapas visa concentrar os limonóides e outros produtos naturais de baixo peso molecular. Na primeira etapa foram feitas extrações das substâncias com solventes orgânicos (éter de petróleo, clorofórmio, etanol e butanol). Visando testes biológicos anti-insetos, foram feitas extrações com solventes de uso farmacêutico e industrial (dietilenoglicol, propilenoglicol, dipropilenoglicol e veículo croda). Numa segunda etapa, realizamos experiências para o isolamento de substâncias orgânicas através das técnicas de cromatografia em camada delgada (CCD) e cromatografia em coluna (CC). O extrato etanólico foi eleito prioritário para o trabalho de isolamento, no entanto, após duas CC e sucessivas placas preparativas, ainda não foram isolados os limonóides. Testes biológicos com Artemia salina foram realizados na UFPB mostrando que os extratos de Andiroba não são tóxicos mesmo à concentrações de 100ug/mL.

Andiroba - Carapa guianensis -. Cromatografia em Camada Delgada e Cromatografia em Coluna

E292ESTUDO DE MÉTODOS PARA PREPARAÇÃO DE ESQUELETOS ESTIRIL LACTONICOSAndré de Carvalho Jorge e Profa. Dra. Lúcia Helena Brito Baptistella (Orientadora), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

O presente trabalho se refere à exploração de métodos que viabilizem uma rota sintética para a transformação do ácido quínico, um ácido carboxílico com esqueleto cicloexânico poliidroxilado, em sistemas lactonicos com interesse por suas atividades biológicas, como é o caso de estiril lactonas do tipo furano-furona. Moleculas dessa família apresentam importância devido a uma intensa atividade citotóxica, sendo que várias delas atuam contra carcinomas humanos. Recentemente, surgiu na literatura um artigo indicando que olefinações de Wittig poderiam ser convenientemente efetuadas sobre carbonilas de ésteres e amidas utilizando irradiação de microondas. É bastante conhecida a falta de reatividade de carbonilas desses grupos funcionais frente a reagentes de Wittig, portanto decidimos investigar essa metodologia visando olefinações em lactonas provenientes do ácido quínico. Utilizando catálise ácida, o isopropilidenoacetal quinídio foi isolado em excelente rendimento e a seguir submetido a ação de um ilídio de Wittig estabilizado sob aquecimento em microondas. Variações nos solventes e na temperatura reacional permitiram reações mais seletivas. Assim, enquanto solventes clorados levaram a obtenção majoritária de olefinas E, solventes etéreos de alto ponto de ebulição permitiram obtenção preferencial de produtos Z. Todos produtos foram convenientemente caracterizados por dados espectroscópicos.Lactonas - Ácido Quínico - Reações em Microondas

E293PREPARAÇÃO DE DERIVADOS TETRAIDROFURANOS COMO INTERMEDIÁRIOS ÚTEIS PARA POLIÉTERESAntonio J. L. Giunti-Dias (Estagiário), Dra. Adriana Mendes Aleixo (UNIMEP) e Profa. Dra. Lúcia Helena Brito Baptistella (Orientadora), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

O -(-)-bisabolol é um sesquiterpeno com interessantes atividades adstringente e antiinflamatória, encontrado em plantas nativas brasileiras. Trabalhos anteriores no laboratório permitiram a obtenção de éteres tetraidrofurânicos a partir desse substrato, evidenciando sua potencialidade para a síntese de poliéteres, compostos que podem ser de muito interesse por normalmente apresentarem atividades citotóxica e

Projetos da Área de Ciências Exatas

antiviral. Neste trabalho relatamos os resultados obtidos em uma reação de oxidação seletiva do bisabolol, que permitiram transformá-lo em um esqueleto tetraidrofuranico 2,5-dissubstituído. Assim, por oxidação da olefina acíclica do bisabolol com PCC (clorocromato de piridínio), uma sequência epoxidação seletiva e abertura do epóxido em uma única etapa permitiu a formação do produto desejado com excelente estereocontrole. Dos testes realizados, as melhores condições de reação foram: 3 eq. de PCC para cada mol do substrato, celite e HCl como catalisador em benzeno. Após 4 h de reação, purificação do bruto reacional por cromatografias em coluna de sílica sucessivas permitiram a separação dos diastereoisomeros, com o tetraidrofurano majoritário sendo isolado em 50% de rendimento. Os compostos foram identificados através da análise dos dados espectroscópicos de IV, RMN1H e RMN13C. Bisabolol - Oxidações Alílicas- Compostos Tetraidrofurânicos

E294ESTUDOS PARA A SÍNTESE DE LACTAMAS A PARTIR DO ÁCIDO QUÍNICOCarlos Alberto Caressato Junior e Profa. Dra. Lúcia Helena Brito Baptistella (Orientadora), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

O presente projeto se refere à exploração de rotas sintéticas que permitam a transformação do ácido quínico, um ácido carboxílico com esqueleto cicloexânico poliidroxilado, em sistemas lactâmicos que possuam funcionalidades e estereoquímica de substituintes adequadas para a preparação de aminoácidos conformacionalmente restritos. Substâncias deste tipo apresentam grande interesse devido à utilidade em estudos de biologia molecular e à uma potencial aplicação terapêutica, podendo mimificar aminoácidos proteinogênicos em processos biológicos. No trabalho em questão pretendemos otimizar as etapas iniciais dessas rotas sintéticas, verificando a possibilidade de uso de reações ativadas por energia de microondas. Inicialmente, o ácido quínico foi transformado em um derivado lactônico cuja preparação envolveu catálise ácida. Esta lactona, tratada com aminas, permitiu a formação de amidas em alto rendimento, o que consolidou a entrada do grupo nitrogenado na estrutura. É conhecido que a formação de amidas a partir de ésteres exige condições drásticas (longos tempos de aquecimento em altas temperaturas), mas utilizando reação ativada por microondas, sem solvente, um derivado cicloexilamida pode ser obtido após 12 minutos, em 80% de rendimento. Proteção das hidroxilas secundária e terciária como ésteres também foi conduzida com ativação por microondas, e em 9 minutos derivados di-acetilados foram isolados em cerca de 67% de rendimento.

Ácido Quínico - Lactamas - Reações em Microondas

E295ESTUDOS PARA OXIDAÇÕES SELETIVAS EM SISTEMAS SESQUITERPÊNICOSLucas Drezza Hardy e Profa. Dra. Lúcia Helena Brito Baptistella (Orientadora), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

Esqueletos p-mentânicos mono e sesquiterpênicos são comuns em produtos naturais, com muitos deles apresentando interessantes atividades biológicas. Este é o caso do -bisabolol, um sesqui- terpeno com excelente atividade anti-séptica. O trabalho em questão visa transformações químicas no bisabolol para obtenção da (+)-hernandulcina, um outro bisabolano isolado de plantas e há muito utilizado por indígenas da América Central por seu poder adoçante. A síntese deste produto é de muito interesse por ser pouco disponível de suas fontes naturais e eficiente como agente adoçante não calórico e não cariogênico. Devido a similaridade entre as estruturas de tais sesqui-terpenos, foram propostas rotas sintéticas com oxidações alílicas seletivas da olefina endocíclica do bisabolol como etapas-chave. Inicialmente foi realizada uma proteção do grupo hidroxila terciário do substrato como um t-butildimetilsililéter (85% de rendimento). Para a oxidação alílica foram efetuados testes com oxidantes de Cr(VI) como CrO3/dimetilpirazol e PCC/benzeno, e também com hidroperóxido de t-butila e sais de cobre. Em todos os casos vários produtos foram formados, com baixo rendimento do composto desejado (cerca de 25%). Para contornar esses problemas a olefina da cadeia lateral do bisabolol foi inativada submetendo o composto a uma reação de iodoeterificação. Esta foi bastante seletiva, fornecendo um iodo-éter de 5 membros em bom rendimento. Todos produtos obtidos foram caracterizados por dados espectroscópicos.Bisabolol - Hernandulcina - Oxidação Alílica

E296DETERMINAÇÃO DE CO EMPREGANDO MEIO MICELAR EM REAÇÕES CATALÍTICAS E SISTEMAS DE FLUXOAdriana Silva de Pascoli (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Marco Aurélio Zezzi Arruda (Orientador), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

Este trabalho visa o emprego de meios micelares em reações cinéticas para a determinação espectrofotométrica catalítica de Co empregando sistemas de análise por injeção em fluxo. A reação baseia-se na oxidação do Tiron (reagente espectrofotométrico) pelo peróxido de hidrogênio. Nesta reação, o Co atua como catalisador. Para tanto, foram

avaliados parâmetros que visam a otimização das condições para a determinação do referido metal, sendo que os principais foram: tamanho da bobina de reação (250-500 cm), volume da alça de amostragem (150-300 L), tipo e diferentes concentrações de surfactante (CTAB, Tween-80, SDS, Triton X-100, Triton X-114 e Brij 35), entre outros. O surfactante Triton X-100 (2% v/v) foi o mais eficiente, propiciando um ambiente micelar adequado para melhorar a sensibilidade do método espectrofotométrico, já que houve um ganho de cerca de 15% na sensibilidade do método. Além da busca pela “química limpa”, pretende-se melhorar não somente a sensibilidade, como também a seletividade do método nas etapas futuras deste trabalho, com a apresentação de uma carta de seletividade para o método proposto.Reações Cinéticas – Meios Micelares - Co

E297CÉLULAS SOLARES FLEXÍVEIS DE TIO2/CORANTE E ELETRÓLITO POLIMÉRICO: EFEITO DA ESPESSURA DO FILME DE TIO2

Davison Storai de Barros, Claudia Longo (PQ), Jilian Nei Freitas (IC) e Prof. Dr. Marco-A. De Paoli (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

Células solares regenerativas de corante, RDSC, sólidas e flexíveis foram preparadas a partir de um eletrodo de poli (tereftalato de etileno) coberto com um filme condutor de óxidos de índio e estanho (PET-ITO), no qual foram depositados filmes de diferentes espessuras de TiO2 nanocristalino. Depois que os filmes de TiO2 foram sensibilizados com um corante de rutênio, depositou-se um eletrólito polimérico baseado em poli(óxido de etileno-co-epicloridrina)/NaI contendo o par redox I3

- / I- e fechou-se a célula com um contra-eletrodo de platina. Os resultados de espectroscopia UV/vis e medidas de fotocorrente mostraram que, quanto maior a espessura do filme de TiO2, maior a quantidade de corante adsorvida e menor a fotocorrente gerada, diminuindo a eficiência da célula. Provavelmente, uma maior taxa de recombinação ocorreu, pois, o transporte de mediadores de carga pelo filme de TiO2 tornou-se mais lento e o acesso do eletrólito às nanopartículas e ao corante não ocorreu ao longo de toda a espessura do filme de TiO2. Células Solares Flexíveis - Eletrólito Polimérico - TiO2 nanocristalino

E298CONDUTIVIDADE IÔNICA DE ELETRÓLITO POLIMÉRICO PARA APLICAÇÃO EM CÉLULAS SOLARES DE TIO2/CORANTEJilian Nei de Freitas (Bolsista FAPESP), Claudia Longo e Prof. Dr. Marco-A. De Paoli (Orientador), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

As células fotoeletroquímicas regenerativas de corante, RDSC, são uma alternativa promissora na conversão de luz solar em eletricidade. Estas células apresentam maior aplicabilidade quando preparadas com um etrólito polimérico em substituição ao eletrólito líquido. O poli(óxido de etileno-co-epicloridrina) na proporção molar 84:16 (P(eo-epi)84/16, Daiso Co. Ltd, Osaka) tem sido empregado com sucesso nestes dispositivos. A dissolução de NaI na matriz polimérica proporciona condutividade iônica pela complexação dos cátions aos oxigênios do óxido de etileno. Esta condutividade varia de acordo com a relação eo= [O]/[Na+]. Neste trabalho estudamos a condutividade iônica de um eletrólito preparado com um polímero de composição semelhante, mas com relação molar entre os co-monômeros de 87:13. Observou-se um aumento da condutividade iônica do eletrólito com o aumento da proporção de óxido de etileno, para uma mesma quantidade de sal (de 0,8 para 1,3 x 10 -4 Scm-1). As RDSC preparadas com o P(EO-EPI)87/13 contendo NaI e I2 apresentaram resultados de eficiência de conversão muito promissores e favoráveis à aplicação deste polímero nesses dispositivos.Célula Fotoeletroquímica - Eletrólito Polimérico - Condutividade Iônica

E299FILMES DE TIO2 PREPARADOS COM MEMBRANAS DE ACETATO DE CELULOSE (TEMPLATE): APLICAÇÃO EM CÉLULAS SOLARESRogério Silva Nonô (IC), Cláudia Longo (Co-orientadora), Ricardo M. de Paula (LCAM, USF) e Prof. Dr. Marco-A. De Paoli (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

As células solares regenerativas de TiO2/corante, RDSC, são uma nova geração de células solares. Desenvolvemos uma versão "sólida" destas células, utilizando um eletrólito polimérico composto de poli(óxido de etileno-co-epicloridrina) contendo NaI e I2. O objetivo deste trabalho consiste em preparar filmes de TiO2 que apresentem estrutura porosa mais adequada a esta aplicação, i.e., que permitam maior penetração do eletrólito polimérico. Os filmes de TiO2

foram depositados em eletrodos transparentes de ITO/vidro através da técnica de “template”, utilizando membranas de acetato de celulose como molde. Preparou-se uma suspensão de partículas do óxido em uma solução de acetato de celulose que foi depositada no substrato (ITO) por “spin coating”. A calcinação posterior permitiu eliminar a membrana, resultando nos filmes porosos de TiO2 suportados sobre ITO. Para a preparação da RDSC, os eletrodos de ITO-TiO2 ficaram imersos em uma solução do corante em etanol por 12 h. Após enxágüe, depositou-se um filme do eletrólito polimérico. A montagem da célula foi finalizada com um contra eletrodo de Pt depositada sobre ITO. Sob intensidade de luz de 100 mWcm-2 a RDSC apresentou

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corrente de curto circuito Isc = 0,7 mAcm-2, potencial de circuito aberto, Voc= 0,76 V e eficiência de conversão de energia = 0,31%. Estes resultados são melhores do que os obtidos anteriormente com outros métodos e mostram que esta técnica de deposição é promissora. TiO2 - Template - Célula Solar de Corante

E300NOVO ELETRÓLITO POLIMÉRICO PARA APLICAÇÃO EM CÉLULA SOLAR Thiago C. Ferreira Gomes, Dra. Claudia Longo (Co-orientadora) e Prof. Dr. Marco-A. De Paoli (Orientador), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

As células solares regenerativas de TiO2/corante, RDSC, são dispositivos do tipo sanduíche constituídos de um eletrodo de TiO2 modificado com um corante fotosensibilizador, um contra-eletrodo de platina (CE) e um eletrólito contendo o par redox I3

-/I-. Estamos desenvolvendo uma versão "sólida" destas células, utilizando um eletrólito polimérico composto de poli(óxido de etileno-co-epicloridrina) contendo NaI. O objetivo deste trabalho é estudar a condutividade de um novo eletrólito preparado a partir do poli(óxido de etileno-co-dietileno glicol glicidil metil éter), P(EO-EM), e sua aplicação em dispositivos. Para aplicação em uma RDSC, o eletrólito foi preparado pela evaporação de uma solução em acetona do P(EO-EM) contendo NaI, LiI e I2. A condutividade iônica deste é ca. de 10 -4

Scm-1. Um filme do eletrólito foi depositado por evaporação sobre um fotoeletrodo de TiO2 sensibilizado com um corante de rutênio e a montagem da célula foi finalizada com o CE. Sob intensidade de luz de 100 mWcm-2, a célula solar apresentou corrente de curto circuito Isc = 3 mAcm-2 e potencial de circuito aberto, Voc=0,66 V, e eficiência de conversão de energia =1%. A célula apresentou melhor eficiência sob 10 mWcm-2, Isc = 0,51 mAcm-2, Voc = 0,59 V e = 2,1%. Este estudo visa determinar a concentração de NaI que resulte na máxima condutividade iônica e permita obter células com melhor eficiência de conversão de energia.Eletrólito Polimérico- Célula Solar – Célula Solar Regenerativa de Corante

E301ELETROCROMISMO DE FILMES DE POLI{3-[-(P-METOXIFENOXI)ALQUIL]TIOFENOS}Viviane C. Nogueira (Bolsista FAPESP), Adriana S. Ribeiro (Doutoranda) e Prof. Dr. Marco-A. De Paoli (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

A aplicação de derivados de poli(3-alquiltiofenos) como materiais eletrocrômicos motivou a eletropolimerização do 3-[10-(p-metoxifenoxi)decil]tiofeno (10-MFDT) e do 3-[12-(p-metoxifenoxi) dodecil]tiofeno (12-MFDDT) sobre eletrodos opticamente transparentes (ITO) e a

caracterização dos filmes obtidos através espectrocronoamperometria na região UV/vis/NIR. A eletropolimerização foi realizada através do método potenciostático (E = 1,8 V vs. Ag/AgCl, KClsat, t = 5, 10, 15 ou 20 s) sobre ITO (Delta Technologies, Rs 10 /), utilizando soluções ~ 5,0 x 10-3 mol.L-1 dos monômeros em CH3CN anidra contendo 0,10 mol.L-1 de (C4H9)4NBF4 como eletrólito suporte. Os experimentos de voltametria cíclica (VC) e cronoamperometria foram realizados utilizando ITO (área ~ 1,0 cm2) como eletrodo de trabalho; um fio de Pt como contra-eletrodo e um eletrodo de Ag/AgCl, KCl(sat.) como referência. Para a caracterização dos filmes foram registrados espectros simultaneamente a experimentos de cronoamperometria de duplo salto de potencial (E1 = 0,2 V e E2 = 0,8 V), tsalto = 10 s, max = 485 e 725 nm. Os filmes sintetizados com o tempo de 15 s (Qs ~ 65 mCcm-2) apresentaram a melhor relação entre contraste cromático, tempo de resposta cromática e estabilidade (cerca de 100 ciclos), abrindo perspectivas entusiásticas em relação à aplicação destes materiais em dispositivos eletrocrômicos.Eletrocromismo - Poli(3-alquiltiofenos) – Dispositivos Eletrocrômicos

E302CICLOADIÇÕES POLARES DIELS-ALDER [4+2+] COM ÍONS ACÍLIOSAline Brionísio Lemos (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Marcos Nogueira Eberlin (Orientador), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

A reação Diels Alder é um dos métodos mais importantes para formar estruturas cíclicas. Muitas rotas sintéticas de compostos cíclicos são feitas através das reações de cicloadição [4 +2] Reações de cicloadição polar envolvendo cátions radicalares têm sido investigadas em fase gasosa, e estas revelam reatividades maiores quando comparadas com a reação neutra correspondente em solução. Assim, as reações íon/molécula na fase gasosa entre íons acílios e vários 1,3-dienos objetivam o estudo da reatividade desses compostos a fim de se obter dados sobre possíveis mecanismos reacionais. Resultados sobre reações de cicloadições foram obtidos reagindo-se vários íons acílios com uma larga variedade de 1,3-dienos. Observou-se, em geral, que as reações têm apresentado um comportamento análogo, resultando em um aduto estável que é o produto de cicloadição. Evidências da cicloadição [4+2+] e informações sobre a regioseletividade foram obtidas através da caracterização utilizando experimentos MS3 em um espectrômetro de massas pentaquadrupolar. Baseado nisto, pode-se concluir que há uma diferença de reatividade entre os íons acílios utilizados, isso ocorre devido à presença de hidrogênios ácidos no carbono . Outro fato relevante é que a diferença de reatividade dos dienos utilizados, pode ser explicada devido à

presença de substituintes que influenciam na regioseletividade da reação. Reação de Cicloadição- Reações Íon/Molécula na Fase Gasosa – Espectrometria de Massas

E303BLENDA DE POLI(3-HIDROXIBUTIRATO) E EPDM FUNCIONALIZADO COM ANIDRIDO MALEICOFabiana Pires de Carvalho (Bolsista FAPESP), Antonio Carlos Quental (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Maria Isabel Felisberti (Orientadora), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

O poli(3-hidroxibutirato) (PHB) é um poliéster linear, saturado e natural que apresenta como principais propriedades a biodegradabilidade e a processabilidade de um termoplástico convencional. Entretanto o seu alto grau de cristalinidade torna-o um material quebradiço fazendo-se necessário a sua modificação. Neste trabalho propõe-se a modificação do PHB com um elastômero funcionalizado, o terpólimero EPDM contento 1% de anidrido maleico enxertado, objetivando-se a obtenção de blendas com propriedades mecânicas superiores ao PHB. Os polímeros de partida foram caracterizados através de Ressonância Magnética Nuclear de 13C (RMN), Espectroscopia na Região do Infravermelho (IV), Calorimetria Diferencial de Varredura (DSC), Análise Termogravimétrica (TGA) e Análise Dinâmico-Mecânico (DMA). Os resultados mostram que o PHB apresenta baixa estabilidade térmica, tendo diminuição da massa molar proporcional ao tempo e à temperatura de processamento. Já o EPDM apresentou diferentes mecanismos de degradação térmica em diferentes atmosferas. As blendas foram preparadas em um misturador Haake à 1800C, 40 rpm por 5 minutos. O torque para o EPDM é cerca de quatro vezes superior ao torque do PHB, evidenciando a alta viscosidade do elastômero em comparação ao PHB. A mistura dos dois polímeros no estado fundido só foi possível a partir de condições controladas de temperaturas, sendo o torque durante a mistura próximo ao do PHB, indicando que este constitui a fase contínua. As blendas foram caracterizadas por ensaios de solubilidade, DSC, TGA , DMA e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Há evidências de que há reação química envolvendo os grupos anidridos do EPDM e o PHB. A presença da fase dispersa do EPDM retarda significativamente a cristalização do PHB.Blenda - Baracterização – Estabilidade Térmica

E304

MICRO-AMOSTRAGEM EM FLUORESCÊNCIA DE RAIOS-X DE ENERGIA DISPERSIVAJosiane Marques Bezerra (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa.. Dra. Maria Izabel Maretti Silveira Bueno (Orientadora), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

A análise química elementar por Fluorescência de Raios-X de Energia Dispersiva (EDXRF) é uma técnica rápida, não-destrutiva, versátil e multielementar. No processo físico em questão, ocorrem fenômenos de interação da radiação com a matéria, dentre eles: o efeito fotoelétrico, que é o sinal de interesse ao analista e o espalhamento da radiação incidente, o qual reduz a razão sinal/ruído e conseqüentemente, a sensibilidade. Este trabalho propõe redução drástica do espalhamento da radiação incidente em medidas EDXRF de amostras líquidas, submetendo micro-litros da amostra ao feixe (volume de amostra 80 vezes menor que o convencional), evaporada sobre um filme polimérico muito fino. As amostras foram irradiadas usando o equipamento Shimadzu EDX700, em condições adequadas para esta análise. Os resultados em incremento de sensibilidade mostram que o melhor filme a se usar seria o Mylar (Politereftalato de etila) dentre os avaliados, com visualmente também o maior ângulo de contato amostra/filme. Dentre os elementos considerados, Ni apresentou maior ganho em sensibilidade. A grande vantagem foi que, mesmo reduzindo drasticamente o volume de amostra, a sensibilidade cresce 10 vezes, alcançando o valor de 0,25993 cps/mgNi L-1. A alternativa desenvolvida tem no custo reduzido um grande atrativo.Fluorescência de raios-X - Micro-Amostragem - Filmes Finos

E305DETERMINAÇÃO TURBIDIMÉTRICA DIRETA DE POTÁSSIO EM SORO SANGÜÍNEO, ATRAVÉS DE PROCEDIMENTO DE ANÁLISE EM FLUXOAdriana Visnardi Veríssimo, Prof. Dr. Matthieu Tubino (Orientador), Instituto de Química - IQ e Profa. Dra. Nelci F. Hoehr (Colaboradora), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP

Neste projeto propõe-se o desenvolvimento de um método de análise de potássio em soro sangüíneo onde não haja a necessidade da diluição da matriz, o custo seja baixo, a freqüência analítica alta (60 determinações por hora), o volume de amostra pequeno (0,3 mL) e os resultados analíticos plenamente confiáveis. Para tal está sendo estudado o procedimento turbidimétrico associado ao método FIA. Para permitir medidas turbidimétricas diretas, sem a necessidade de diluição da amostra, está sendo usada uma cela de fluxo de caminho óptico muito pequeno, isto é, da ordem de 1 mm, construída em nosso laboratório. O método será testado com amostras, já analisadas por outro método, recebidas do laboratório

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de patologia clínica do Hospital de Clínicas da UNICAMP. A comparação dos resultados será feita através do método t de Student. Quanto ao sistema FIA, estamos usando o mais simples possível. Essencialmente, trata-se de introduzir no sistema a amostra tal como ela é, misturando-a automaticamente aos reagentes. Com isto obtém-se o precipitado que é conduzido à cela de medida para a quantificação do efeito turbidimétrico, em comprimento de onda adequado (700 nm), relacionando-o com a concentração do analito. O sinal medido é registrado em registrador potenciométrico e comparado com uma curva padrão feita nas mesmas condições, com soluções de concentrações conhecidas.Potássio - Soro Sangüíneo - Turbidimetria

E306DETERMINAÇÃO QUANTITATIVA DE ÁCIDO ACETILSALICÍLICO EM MEDICAMENTOS USANDO MÉTODO DE ANÁLISE EM FLUXO COM DETECÇÃO CONDUTIVIMÉTRICAAlvino Rodrigues Júnior (Bolsista FAPESP), Dra. Marta M.D.C. Vila (Co-orientadora) e Prof. Dr. Matthieu Tubino (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

O ácido acetilsalicílico ( aas ) é um medicamento com propriedades analgésicas e antipiréticas. Foi sintetizado em 1897 nos laboratórios da “Bayer Pharmaceutical Company” na cidade de Elberfeld, Alemanha.A partir da década de 1940, passou a ser empregado em doses mais elevadas como anti-inflamatório. O método analítico aqui proposto se fundamenta na hidrólise alcalina do aas onde ocorre a formação de acetato. Este acetato formado corresponde, estequiometricamente, à quantidade original de aas. O acetato é detectado indiretamente pela sua transformação em ácido acético Quantificando-se este produto da reação de hidrólise por condutimetria, podemos calcular a quantidade de ácido acetilsalicílico na amostra. Essencialmente, o sistema analítico implica na hidrólise do aas em solução, que é introduzida no sistema de fluxo, fazendo a convergência com solução adequada de ácido, formando ácido acético. A solução resultante é conduzida ao módulo de permeação com membrana. Neste módulo, do outro lado da membrana, passa o fluxo receptor constituído por água deionizada, que recebe o ácido acético permeado. Com a permeação do ácido acético através da membrana e a conseqüente introdução de íons H3CCOO- e de H+, oriundos da sua dissociação, é observado aumento significativo na condutividade da solução, aumento esse proporcional ao conteúdo que ácido acetilsalicílico na amostra original. Ácido acetilsalicílico – Condutividade - FIA

E307DESENVOLVIMENTO DE MÉTODO ANALÍTICO EM FLUXO PARA ANÁLISE DE CATECOL EM PÓ DE SEMENTE DE GUARANÁAna Lúcia Siqueira Malagodi, Prof. Dr. Matthieu Tubino (Orientador) e Dra. Adriana Magna (Co-orientadora), Instituto de Química – IQ , UNICAMP

O crescente emprego de produtos naturais, particularmente os da flora, abrangendo plantas medicinais, tem aumentado o interesse do desenvolvimento de métodos analíticos para determinação de seus princípios ativos. Além disto, há a preocupação no controle de qualidade dos produtos comercialmente disponíveis. Assim, este trabalho tem por objetivo o desenvolvimento de um método em fluxo para a determinação quantitativa de catecol em sementes de guaraná em pó, que possa ser empregado por laboratórios de análises para controle de qualidade. Após a abertura da amostra, através de extração em etanol, seguida de filtração, a solução assim obtida é introduzida no sistema de fluxo. Ali, em sistema de confluência, a amostra encontra um fluxo contendo solução de p - aminofenol.Com a reação que segue, forma-se uma espécie colorida que absorve em 586 nm, sendo monitorada em espectrofotômetro. As curvas de calibração são feitas em solução de concentração padrão de catecol, medidas no mesmo sistema. O sistema de fluxo usado é bastante simples, onde três vias, uma contendo o carregador recebe a amostra, a outra contendo o reagente e a terceira, contendo solução de hidróxido de sódio, confluem para a ocorrência da reação e formação da espécie colorida que é monitorada.Catecol – Sistema em Fluxo – Análise Quantitativa

E308MÉTODO MICROANALÍTICO PARA DETERMINAÇÃO QUANTITATIVA DE POTÁSSIO EM SANGUE HUMANORafael Leandro de Souza (Bolsista FAPESP), Profa. Dra. Nelci F. Hoer (Colaboradora) e Prof. Dr. Matthieu Tubino (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

Neste trabalho foi desenvolvido um procedimento quantitativo, com consumo de pouca amostra, baseado na reação de precipitação do reagente tetrafenilborato de sódio com os íons potássio do soro sangüíneo e de sangue total com vistas à determinação direta deste cátion e da eliminação da etapa de diluição necessária em outros procedimentos analíticos. Em uma placa de toque foram adicionados a amostra, tetraborato de sódio (solução tampão), glicerina 10,0% e tetrafenilborato de sódio 3,0%. As medidas foram feitas em um espectrofotômetro utilizando-se = 700 nm. Foram feitas análises com 100 amostras de soro

sangüíneo humano, todas em triplicata; sendo os resultados comparados com os obtidos pelo Laboratório de Patologia Clínica do HC UNICAMP que utiliza a técnica ISE (eletrodo de íon seletivo), através do teste t de Student comparativo estando concordantes dentro do grau de confiança de 95%. Estudos com sangue total também foram feitos obtendo-se resultados próximos dos obtidos pelo método utilizado pelo HC-UNICAMP, apesar do desvio padrão observado ser relativamente alto.Potássio – Microanálise – Sangue humano

E309DETERMINAÇÃO DA MASSA MOLAR DE SUBSTÂNCIAS UTILIZANDO-SE A EQUAÇAO DE ESTADO DE UM GÁS IDEALReinaldo Ricchi Júnior (Bolsista FAPESP), Rafael Leandro de Souza (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Matthieu Tubino (Orientador), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

A partir da equação de estado de um gás ideal (pV = nRT), pôde-se obter o valor de massa molar de três substâncias diferentes (iodo, ácido acético e álcool iso-amílico), utilizando-se poucos equipamentos e um procedimento simples. Inicialmente, determinou-se o volume do balão no qual as substâncias seriam posteriormente colocadas e volatilizadas. Para isso, pesou-se o balão seco, e depois o volume do balão foi completado com água, e pesado novamente. Por diferença, calculou-se que o volume do balão era de 69,8 mL. Cada substância a ser estudada foi colocada individualmente no balão seco e o sistema foi aquecido até não se observar mais a presença de sólido (no caso do iodo) ou de líquido (no caso do ácido acético glacial e do álcool iso-amílico). Neste momento, a temperatura foi medida com um termômetro de mercúrio. Os cálculos para a determinação da massa molar são extremamente simples, derivados diretamente da equação de um gás ideal. Pode-se observar que os resultados foram muito satisfatórios. Trata-se de um experimento muito simples, que fornece resultados bastante ilustrativos. Pode ser usado para o ensino de conceitos fundamentais de Química em cursos de laboratório de primeiro ano de Universidade ou, mesmo no segundo grau.Massa Molar - Ensino de Química - Gás Ideal

E310PROPRIEDADES DE HIDRATAÇÃO DE SURFACTANTES UTILIZADOS NA SÍNTESE DE FOSFATOS DE CÁLCIO NANOPARTICULADOS. SIMULAÇÕES POR DINÂMICA MOLECULARBárbara Pereira Carlos (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Munir Salomão Skaf (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

Moléculas tensoativas além de possuírem uma grande importância tecnológica, desempenham um papel central em vários fenômenos cientificamente relevante, como a formação de microemulsões ou de membranas biológicas, por exemplo. Este projeto teve o seu desenvolvimento visando o estudo de propriedades gerais de solvatação de polioxietileno em água através de métodos mecânico-estatistico de Dinâmica Molecular (MD). O estudo de Dinâmica Molecular foi realizado com o sistema PÉO/H2O com o objetivo de investigar propriedades de ligações de hidrogênio entre os co-solventes em função da temperatura e composição. Este método consiste em gerar um grande número de configurações moleculares no espaço de fase do sistema, resolvendo-se as equações de movimento Newtonianas para cada partícula da caixa de simulação durante intervalos consecutivos de tempo. Resultados da literatura indicam que a estrutura conformacional do PEO em solução aquosa e' helicoidal com moléculas de água presas aa estrutura do polímero. Neste trabalho, simulações de MD foram realizadas visando confirmar esta característica estrutural.PEO - Dinâmica Molecular - Estudo Conformacional

E311ENCAPSULAÇÃO DE ISONIAZIDA EM MICRO E NANOESFERAS DE POLI(-CAPROLACTONA)Amanda Fernandes de Oliveira (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Nelson Durán (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

Os sistemas de liberação controlada oferecem numerosas vantagens quando comparados às formas convencionais de dosagem, que incluem: aumento na eficácia terapêutica, redução de toxicidade, e aumento na conveniência de administração ao paciente. Este trabalho consiste na preparação, aplicação e caracterização de sistemas de liberação controlada veiculando a isoniazida, um agente antimicobacteriano. A partir da técnica de evaporação do solvente e do método de emulsificação com difusão espontânea do solvente foi possível obter microesferas e nanoesferas, respectivamente. Os sistemas foram caracterizados através de suas propriedades físico-químicas. Microscopia eletrônica de varredura foi utilizada para avaliar a morfologia e o diâmetro médio das partículas, demonstrando baixa polidispersidade, superfície lisa e formas arredondadas; a incorporação de isoniazida foi evidenciada por microscopia de fluorescência e a determinação da quantidade encapsulada por espectroscopia de UV-Vis. Os resultados obtidos até o momento mostraram que foi possível criar condições para encapsular isoniazida em microesferas e nanoesferas de -policaprolactona. Posteriormente, serão realizados testes in vitro da liberação da

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isoniazida na sua forma livre e também encapsulada como sua atividade antimicobacteriana em cepas resistentes.Micro/nanoesferas - Sistemas de Liberação Controlada - Isoniazida

E312BIODEGRADAÇÃO DE BLENDAS SINTETIZADAS A PARTIR DE POLÍMEROS NATURAIS Ana Paula Lemes (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Nelson Durán (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

O impacto ecológico gerado pela grande quantidade de resíduos recalcitrantes lançados ao meio ambiente torna necessária a combinação de alternativas tecnológicas complementares como reciclagem, incineração e biodegradação. Porém, quando a reciclagem ou a incineração constituem um método difícil e/ou economicamente inviável, ou de grande impacto ambiental, a biodegradação surge como uma técnica muito promissora, estimulando o estudo e desenvolvimento de novos materiais que sejam funcionais enquanto em uso, mas que após o período útil possam ser degradados em condições ambientais. Assim, este trabalho tem como objetivo a produção de blendas compostas por lignina e PHB em diversas proporções e o estudo de suas propriedades físicas e biodegradáveis, isto para a obtenção de uma blenda que possa substituir materiais utilizados atualmente, que não possuem a biodegradabilidade da blenda produzida. A caracterização da blenda 50% lignina, 50% PHB mostra que as propriedades térmicas da blenda são bastante semelhantes a do PHB puro, no entanto, a sua microscopia eletrônica de varredura sugere modificações na morfologia com relação à dos polímeros puros, fazendo supor melhora das propriedades mecânicas. Os testes de biodegradação utilizando Trametes versicolor, tanto em meio líquido como em meio sólido, sugerem que a blenda esteja sendo consumida pelo fungo, o que revela uma possível biodegradação.Biodegradação - Blenda - Polímeros Naturais

E313SÍNTESE DE DERIVADOS INDÓLICOS GLICOSILADOS A PARTIR DA REAÇÃO DE MITSUNOBUJuliano Souza Ribeiro (Bolsista PIBIC/CNPq), Mariângela de Burgos Martins de Azevedo (Co- orientadora) e Prof. Dr. Nelson Durán (Orientador), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

A violaceína, um pigmento natural extraído da Chromobacterium violaceum possui importantes atividades biológicas, porém de baixa solubilidade em sistemas aquosos. Trabalhos prévios nesta linha de

investigação foram realizados pelo nosso grupo a fim de estudarmos a síntese de indol – glicosídios e posterior aplicação desta metodologia para a síntese de derivados glicosídicos da violaceína. O método anteriormente utilizado, consiste das etapas de acetilação da glicose seguida da bromação e posterior adição do glicosídio ao n – indol na presença de óxido de prata. Esta rota mostrou – se bem mais eficaz do que as descritas, porém não foi aplicável à violaceína. Desta dificuldade optamos por investigar outras alternativas como a reação de Mitsunobu para preparação desses derivados glicosídicos. A reação de Mitsunobu é realizada adicionando – se DEAD (dietilazodicarboxilato) e trifenilfosfina em THF seco com agitação magnética à – 50 oC. Depois de alguns minutos para a formação do sal fosfônico adiciona – se a unidade indólica derivada, seguida da adição da glicose. Deixa – se reagir a temperatura ambiente por 24 horas no escuro. A reação é acompanhada por CCD a cada 8 horas. Através das análises de RMN de próton em DMSO observou – se o desaparecimento do nitrogênio ácido, porém, um possível rompimento da estrutura da violaceína pode ter ocorrido. Apesar dos rendimentos não serem melhores do que os obtidos com o método anterior, a tentativa de síntese destes derivados possui uma grande importância, pois com estes derivados poderíamos realizar novos testes biológicos e compara – los com as atividades já descritas do pigmento em questão.Indol - Glicosídeos - Reação de Mitsunobu

E314IDENTIFICAÇÃO DA MICROBIOTA DO SISTEMA DE LODO ATIVADOLívia Cordi (Bolsista FAPESP), Kelly Fabiane Spier e Prof. Dr. Nelson Durán (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

O processo de lodos ativados pode ser definido como um sistema no qual uma massa biológica que cresce e flocula é continuamente circulada e colocada em contato com a matéria orgânica do despejo líquido afluente ao sistema, em presença de oxigênio. O tratamento de efluentes domésticos e industriais pelo sistema de lodo ativado mostra-se bastante apropriado por ser um processo que requer pouco espaço físico, baixo custo e grande potencial de degradação. Um exame microscópio do lodo ativado revela que ele é formado por uma população heterogênea de microrganismos, responsáveis pela biodegradação do sistema, que muda continuamente de acordo com a variação na composição da água residuária e condições ambientais sendo um importante indício de funcionamento do processo e um bom indicador biológico. O lodo ativado é composto por uma população bacteriana (degradadoras primárias) agregada sob a forma de flocos biologicamente ativos

que fixam um substrato complexo. A partir desses organismos degradadores, vive uma fauna de consumidores primários (protozoários), além de fungos e anelídeos. O objetivo deste trabalho está centrado no estudo da microbiota do sistema de lodos ativados e seu comportamento no tratamento de efluentes. A identificação dos microrganismos foi feita microscopicamente e foram encontrados no lodo organismos do Filo Protozoa, sendo identificadas as classes sarcodina, ciliata, mastigophora, rotífera, nemátoda, Filo Anelida e Filo Tardigrada.Lodo Ativado - Microrganismos - Protozoários

E315SÍNTESE DA 28-HOMOCASTASTERONA (HCS), IMPORTANTE HORMÔNIO VEGETAL DA CLASSE DOS BRASSINOSTERÓIDES. ESTUDO DA TOXICIDADE DOS PRECURSORES SINTÉTICOS E HCSLuciana Viviani (Bolsista SAE/PRG), Prof. Dr. Nelson Durán (Orientador), Instituto de Química – IQ, UNICAMP e Dra. Mariângela de Burgos M. de Azevedo (Orientadora), Instituto Agronômico de Campinas – IAC

Brassinosteróides são fitosteróides polioxigenados dotados de pronunciada atividade reguladora de crescimento vegetal. Este trabalho visa a preparação de alguns intermediários-chave para a síntese de epímeros do brassinolídeo, como a homocastasterona, utilizando como matéria-prima o estigmasterol. Foi realizada a transformação dos anéis A e B através das reações químicas descritas, para a oxidação adequada tanto do anel A como da cadeia lateral deste esteróide.Neste estudo foi realizada a avaliação da toxicidade dos esteróides precursores e também da homocastasterona através dos testes com a bactéria E. coli utilizando-se o FIA condutométrico interfaciado e Artemia salina. Os testes com E. coli apresentaram bons resultados, de baixa toxicidade. Homocastasterona - Toxicidade Aguda - Brassinosteróides

E316PRODUÇÃO E SEMI-PURIFICAÇÃO DA ENZIMA LACASE ATRAVÉS DE SISTEMAS AQUOSOS BIFÁSICOSLuciana Zanella (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Nelson Durán (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

Lacase (p – difenol oxidase, EC 1.10.3.2.) é uma fenol oxidase que cataliza a oxidação de várias substâncias aromáticas e inorgânicas, particularmente fenóis, com a simultânea redução de oxigênio para água. Compostos fenólicos de efluentes industriais são oxidados até radicais ariloxila, que se polimerizam em complexos de baixa solubilidade em água. A extração de proteínas

em sistemas aquosos bifásicos é um procedimento rápido e tem sido muito utilizado na purificação parcial de polifenoloxidases. Neste trabalho foi estudada a aplicação de sistemas aquosos bifásicos (SAB’s) do tipo polietileno glicol (PEG)/sal na purificação da lacase produzida por Trametes versicolor (CCT-4521), para sua posterior utilização no tratamento de efluentes papeleiros. A produção da lacase em meio líquido por Trametes versicolor foi induzida por 0,8 mmol L-1 de 2,5-xilidina. A atividade enzimática após 20 dias de cultivo foi de 4424 U L-1. Os SAB’s foram compostos de 14,02% de polietileno glicol 3350 (PEG 3350) e 11,05% de sal (tampão fosfato 2,0 mol L-1, pH 7,0). Foi obtido aumento médio da atividade específica da lacase em 103,5% na fase inferior do sistema, significando um fator de purificação de duas vezes. Tais resultados indicam que o sistema bifásico de fato permite a purificação da enzima.Lacase – Purificação Enzimática – Sistemas Aquosos Bifásicos

E318ESTUDO TEÓRICO DA SUPERFÍCIE DE ENERGIA POTENCIAL ENVOLVIDA NA REAÇÃO EM FASE GASOSA X- + H3AY = XAH3 + Y- ( X, Y = F, CL, BR, I ; A = C, SI, GE, SN ) Maurício Chagas da Silva (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Nelson Henrique Morgon (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

O estudo teórico de sistemas químicos vem auxiliando no tratamento de dados experimentais, graças ao desenvolvimento de novas metodologias teóricas que permitem melhor descrever as características químicas e físicas desses sistemas. As reações de substituição nucleofílica de haletos são, do ponto de vista sintético, muito importantes, pois é uma rota sintética muito utilizada na preparação de inúmeros reagentes de partida que são amplamente empregados em sínteses orgânicas e inorgânicas. Utilizando-se cálculos teóricos ( HF e MP2 ), estudou-se a superfície potencial da reação X- + H3AY = XAH3 + Y- ( X, Y = F, Cl, Br e I ; A = C, Si, Ge e Sn ) em fase gasosa. Para isso foi necessário utilizar um conjunto de bases ajustadas a pseudopotenciais, desenvolvidas através do método da “coordenada geradora”. Assim, foi possível caracterizar a ordem de nucleofilicidade dos haletos ( F > Cl > Br > I ) em fase gasosa bem como a ordem de reatividade química dos eletrófilos ( FAH3 < ClAH3 < BrAH3 < IAH3 ). Assim, através das metodologias utilizadas caracterizou-se o sistema químico estudado, onde seus aspectos físico-químicos estavam de acordo com tendências químicas observadas na literatura. Química Teórica - Reações SN2 - Superfície Potencial

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ESTUDO TEÓRICO DA AFINIDADE POR PRÓTON (AP) EM SISTEMAS XCH2CO2

- + H+ = XCH2CO2H (X = F, CL, BR E I ) COMO METODOLOGIA DE VALIDAÇÃO DE FUNÇÕES DE BASEMaurício Chagas da Silva (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Nelson Henrique Morgon (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

Propriedades eletrônicas de sistemas químicos podem ser estudadas através de várias metodologias teóricas. Um dos passos determinantes para um “bom” cálculo teórico é a escolha do conjunto de base adequado ao sistema a ser estudado, assim, deve-se verificar a qualidade desse conjunto de base. Utilizando-se cálculos teóricos de alto nível correlacionados (MP2 e QCISD(T)) estudou-se a propriedade de AP nos sistemas XCH2CO2

- + H+ = XCH2CO2H em fase gasosa (X = F, Cl, Br e I). As bases utilizadas foram geradas através do método da “coordenada geradora” adaptadas a pseudopotenciais. Obteve-se a seguinte ordem de AP para os sistemas estudados: RF > RCl > RBr > RI (R = CH2CO2

-); a ordem obtida apresentou valores muito próximos aos dados experimentais de AP, estando também de acordo com efeitos eletrônicos que os haletos produzem nos haloácidos. Portanto, as bases geradas apresentaram uma boa qualidade, pois foi possível descrever muito bem a propriedade de AP com erros, em relação a resultados experimentais, na faixa de 3 à 10 kJ mol-1, assim, as bases obtidas podem ser utilizadas em outros estudos envolvendo sistemas similares. Química Teórica - Afinidade Protônica – Funções de base

E319ESTUDO DO POTENCIAL DE INIBIÇÃO DE REAÇÕES RADICALARES EM CÉLULAS DE SACCHAROMYCES CEREVISAE UTILIZANDO -IODOACETOFENONAAdriana Calderini (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Paulo José Samenho Moran (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

Neste projeto, estudou-se o potencial de inibição de alguns compostos nas reações de redução da -iodoacetofenona por fermento de pão. As -haloacetofenonas agem como detectores de dois mecanismos diferentes: de transferência de elétrons (radicalar), produzindo acetofenona; e de transferência de hidreto, produzindo haloidrinas. Na redução de -iodoacetofenona obtêm-se acetofenona e 1-feniletanol, e nas reduções de -flúoro, -bromo e -cloroacetofenona obtêm-se as haloidrinas. Portanto, somente -iodoacetofenona é reduzida por transferência de elétrons. A inibição desse mecanismo foi estudada colocando-se alguns inibidores no meio reacional.

Para este estudo, preparou-se a -iodoacetofenona e os possíveis produtos da reação: 2-iodo-1-feniletanol, 1-feniletanol e acetofenona para padronização:

Além disso, estabeleceu-se um procedimento analítico por CG-EM para a separação e quantificação dos produtos formados utilizando difenila como padrão interno e para sua utilização nas reduções microbiológicas de -iodoacetofenona na presença de vários inibidores de radicais. @-iodoacetofenona - Fermento de Pão - Inibição

E320ESTUDO SOBRE A REAÇÃO DE DESOXIGENAÇÃO DE ÁLCOOIS E ALDEIDOS NA POSIÇÃO NEEOPENTÍLICA (C-18) DE DERIVADOS DE ABIETANOSFernanda do Carmo Egídio (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Paulo Mitsuo Imamura (Orientador), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

Os principais diterpenos utilizados como síntons quirais em síntese orgânica pelo grupo são os constituintes da fração ácida do óleo de copaíba comercial e do breu de Pinus elliottiis que são utilizados como aditivos nas indústrias de vernizes, adesivos, vernizes, tintas, etc. Através da isomerização desta resina bruta, em meio ácido, obtém-se o ácido abiético como produto principal. O ácido abiético apresenta um grupo carboxila na posição C-18 e a redução deste para um grupo metila seria desejável, em muitos casos, para poder utilizá-lo como matéria prima em síntese orgânica. Assim, o ácido foi primeiramente esterificado com diazometano e em seguida reduzido para o aldeído correspondente. Este foi submetido à reação de redução de Wolff-Kishner utilizando microondas, para fornecer o hidrocarboneto correspondente em baixo rendimento. Em outra rota, o abietato de metila foi isomerizado para o isoneoabiético, via um intermediário dibromado, que através da reação de ozonólise seletiva levou ao composto carbonilado na posição C-13. A carbonila foi protegida na forma de acetal e o éster foi reduzido para o álcool correspondente. Após transformação do álcool no éster sulfônico seguido de tratamento com NaI na presença de Zinco ativado, forneceu o hidrocarboneto correspondente em rendimento apenas moderado.Diterpenos - Ácido abiético - Desoxigenação

E321OBTENÇÃO DE ÁCIDOS CARBOXÍLICOS COM CENTRO QUIRAL EM E PREPARAÇÃO DAS RESPECTIVAS AMIDAS COM (+)- E (-)--METILBENZILAMINAS PARA UM ESTUDO DE RMN 1H E 13C - PARTE IIFlávio Aquinoga de Mello (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Paulo Mitsuo Imamura (Orientador), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

Temos observado nos últimos anos, na literatura, um aumento significativo no isolamento e caracterização de novos compostos naturais derivados de ácidos carboxílicos, principalmente de origem marinha, possuindo centro quiral no carbono alpha. O objetivo desse projeto é obter maior número de derivados (amidas) de ácidos -metil substituídos que sirvam como modelos para verificar se é possível fazer uma estereodiferenciação destes compostos por RMN de 1H e 13C. Para isto foram preparados, a partir de ácidos carboxílicos naturais como ácido deidroabiético (além dos derivados já preparados como o de ibuprofeno, naproxeno e ácido 2-metil-butanoico), duas amidas diastereoisoméricas através da reação com (+)- e (-)--metilbenzilaminas. Um estudo detalhado de dados de RMN de 1H mostra que é possível , em alguns casos, fazer a estereodiferenciação dos respectivos ácidos carboxílicos, na forma de amida. Já os dados de RMN 13C mostraram que as diferenças observadas nos deslocamentos químicos entre os diastereoisômeros não são significativas indicando que este método não é aconselhável para diferenciar os isômeros de ácidos carboxílicos com centro quiral em . Diastereoisômero - RMN 1H e 13C - Amida quiral

E322ESTUDO TEÓRICO DO EFEITO RAMAN PRÉ-RESSONANTE DO ÍON NITRATO EM SOLUÇÃO.Alex Freitas Ramos (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Pedro A. M. Vazquez (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

O espectro Raman pré-ressonante fornece informações importantes sobre a estrutura do estado fundamental, através das freqüências vibracionais, e sobre as propriedades do estado excitado através das intensidades Raman. Os perfis de excitação pré-ressonante Raman para o íon NO3

- isolado e alguns complexos do tipo (NO3

-).nH2O foram calculados teoricamente no intervalo espectral de 250 a 200 nm. O objetivo era desenvolver e testar uma nova metodologia e estratégia de cálculo visando reduzir o custo computacional deste tipo de cálculo e aprimorar os resultados obtidos. As geometrias moleculares foram otimizadas e as matrizes Hessianas foram obtidas com os níveis de teoria MP2 e CCSD. As intensidades Raman e os perfis de excitação pré-ressonante foram

calculados utilizando a teoria de resposta linear com o nível de teoria Hartree-Fock e com conjunto de funções de base de Sadlej. Estes resultados foram comparados com os cálculos encontrados na literatura e com resultados experimentais observando-se a qualidade de cálculo e o menor custo computacional.Intensidades Raman – Raman Pré-Ressonante – Nitrato

E323UTILIZAÇÃO DE MICROCALORIMETRIA E CROMATOGRAFIA LÍQUIDA NA INVESTIGAÇÃO DO METABOLISMO DE DIFERENTES CARBOIDRATOS PELA CHROMOBACTERIUM VIOLACEUMPriscyla D. Marcato (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Pedro L. O. Volpe (Orientador), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

A calorimetria tem sido uma técnica valiosa quanto à sua aplicação em estudos relativos à atividade metabólica de sistemas celulares vivos. O calor produzido durante o ciclo de vida é um parâmetro fisico-químico diretamente associado ao metabolismo celular. Neste projeto, investigou-se a produção de calor, em tempo real, do metabolismo de diferentes fontes de carbono pela bactéria Chromobacterium violaceum. Realizou-se medidas microcalorimétricas de culturas aeróbias do microrganismo mantidas em um fermentador de bancada acoplado a um microcalorímetro isotérmico de fluxo. O consumo de nutrientes foi avaliado através da análise das concentrações das fontes de carbono determinadas por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). A bactéria foi inoculada no bioreator contendo meio de cultura complexo (peptona, extrato de levedura e carboidratos). As amostras para as análises de CLAE foram retiradas de hora em hora do bioreator. Foram estabelecidas as condições experimentais para medida microcalorimétrica e para a determinação de carboidratos por CLAE para a investigação do metabolismo aeróbio de açúcares pela C. violaceum. Os resultados mostraram que a quantidade total dos açúcares e a natureza dos mesmos exercem uma influência sobre a posição e a altura do pico dos termogramas (cerca de 10h de experimento) e, em relação aos açúcares investigados, a ordem crescente de produção de energia obtida foi galactose-glicose-lactose. Esta ordem foi observada tanto em meio contendo combinações de dois carboidratos quanto em meio de cultura contendo apenas um deles. Em todos os experimentos utilizando duas fontes de carbono, observou-se que a bactéria consumiu primeiramente a glicose. Apesar do consumo alternado dos carboidratos, a ocorrência do diauxismo não foi verificada nas condições experimentais utilizadas. Chromobacterium violaceum - Microcalorimetria de Fluxo - Metabolismo de Açúcares

Projetos da Área de Ciências Exatas

E324HIDROGENAÇÃO DO 1-DECENO CATALISADA POR COMPLEXOS CATIÔNICOS DE RÓDIO HETEROGENEIZADOS EM MATRIZES DE SÍLICA ATRAVÉS DO PROCESSO SOL GELPaula Caroline Freschi Merigue (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Regina Buffon (Orientadora), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

A reação de hidrogenação caracteriza-se pela adição de uma molécula de H2 a uma dupla ligação, a qual ocorre na presença de catalisadores metálicos. Neste trabalho estudou-se o encapsulamento do complexo [Rh(COD)(PPh3)2]+BPh4

- em matriz inorgânica de sílica (TMOS, água, THF e metanol) e em matriz híbrida (TMOS, água, THF, metanol e o agente de co-condensação (OEt)3Si(C6H4)Si(OEt)3). A porcentagem em massa de ródio encapsulado na matriz inorgânica foi de 0,29% e na matriz híbrida foi de 0,22%. O material contendo matriz inorgânica foi testado na hidrogenação do 1-deceno utilizando uma relação molar [Rh]/[1-deceno] = 1/1000, a 90ºC e a 2 bar de H2. Foram utilizados dois solventes diferentes: tolueno e dioxano. Para o tolueno a conversão de 1-deceno a decano foi 42% e o TON igual a 420 em 5 horas, enquanto que para o dioxano a conversão foi de 49% e o TON igual a 490 em 5 horas de reação. Em ambos os casos, observou-se uma solução amarela, indicando lixiviação: com tolueno após quatro horas, e com dioxano, após duas horas de reação. Esse fato é explicado pelo dioxano ser mais coordenante que o tolueno. Hidrogenação - Ródio - Processo Sol-Gel

E325EPOXIDAÇÃO DE OLEFINAS CATALISADA POR COMPLEXOS DE VANÁDIO(V) IMOBILIZADOS EM MATRIZES DE SÍLICA ATRAVÉS DO PROCESSO SOL-GELRodolfo Bojo Pellegrino (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Regina Buffon (Orientadora), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

O processo sol-gel propicia a obtenção de vidros e cerâmicas com diferentes propriedades e, em sua estrutura, podem ser incorporados diferentes tipos de compostos, como complexos de metais de transição. A reação de epoxidação de olefinas pode ser catalisada por diferentes compostos e, embora os sais ou complexos de molibdênio sejam considerados os mais efetivos neste processo, os complexos de vanádio são uma opção. Neste projeto, um complexo de vanádio foi encapsulado em uma matriz de sílica para a epoxidação de olefinas em meio heterogêneo. O resultado foi comparado com aquele efetuado com o mesmo complexo em meio homogêneo. O catalisador

foi usado em grãos de 1mm de diâmetro e moído e passado em peneira de 120mesh. Efetuaram-se observações quanto à lixiviação do vanádio e à desativação dos catalisadores após reciclagens. Comparado à catálise homogênea, houve significativa perda de atividade quando o complexo de vanádio foi heterogeneizado em matriz de sílica. O catalisador pulverizado teve perda de atividade significativa após a primeira reciclagem, enquanto que o granulado somente após a terceira. Os catalisadores mostraram-se bastante estáveis frente à lixiviação.Epoxidação - Sol-gel - Vanádio

E326METÁTESE DO OLEATO DE METILA CATALISADA POR ÓXIDO DE RÊNIO SUPORTADO EM SILICA-ALUMINA PREPARADA PELO PROCESSO SOL-GEL. ESTUDO DO EFEITO DO TEOR DE ALUMINARodrigo Giatte Angarten (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Regina Buffon (Orientadora), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

Uma aplicação sintética promissora para reação catalítica de metátese de olefinas é a metátese de olefinas acíclicas funcionalizadas, em particular, de ésteres olefínicos derivados de óleos vegetais. Um exemplo típico é a reação de metátese do oleato de metila que pode ser catalisada por sistemas à base de rênio suportado sobre uma matriz SiO2-Al2O3-B2O3.Sendo assim, este projeto propôs a preparação do sistema catalítico Re2O7/SiO2-Al2O3-B2O3 visando melhorar a atividade catalítica para reação de metátase A matriz SiO2-Al2O3 foi preparada pelo método sol-gel, com diferentes teores de alumina (15, 30, 50 e 75% em massa), na qual foram impregnados valores fixos em massa de óxido de boro (5%) e óxido de rênio (2%). O sistema catalítico foi caracterizado por análises de área superficial BET, difratometria de raios-X e microscopia eletrônica de varredura e testado quanto a sua atividade e seletividade catalítica na reação de metátese do oleato de metila. Os difratogramas de raios-X mostram um suporte amorfo. Área suferficial de 329m2/g foi obtida para o sistema contendo 15% em massa de Al2O3. O aumento de teor de alumina provocou a redução da área superficial, bem como uma menor dispersão do óxido de rênio. As maiores atividades catalíticas e seletividades foram observadas para o sistema contendo 50% de Al2O3. Rênio - Metátese - Oleato de Metila

E327

ESTUDO DO ESTRESSE OXIDATIVO EM MILHO CAUSADO PELA COMBINAÇÃO DOS ÍONS AL3+ E FE2+

Thais Proença Gorzalka (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Renato Atílio Jorge (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

O estresse oxidativo em plantas causa danos às células através da produção de espécies reativas de oxigênio e pode ser induzido por interações com íons metálicos. Neste trabalho foi estudada a ocorrência ou não de sinergismo entre os íons Al3+ e Fe2+ no estresse oxidativo em duas linhagens híbridas de milho (Zea mays L.): Cat100-6 (Al-tolerante) e S1587-17 (Al-sensível). Este efeito foi estudado através de duas análises: (a) a atividade da enzima peroxidase (PX) e (b) a peroxidação de lipídeos, determinadas após 48 h de exposição a 48 M Al3+ e diferentes concentrações de Fe2+. PX foi analisada através reação entre guaiacol, H2O2 e extrato de proteínas das pontas das raízes, enquanto que a peroxidação de lipídeos foi determinada pela quantificação de malondialdeído (MDA), produto final da peroxidação lipídica. A atividade da PX foi maior na linhagem sensível tratada somente com Al3+, enquanto permaneceu constante em solução contendo ambos Al3+ e Fe2+. A quantidade de MDA presente não variou significativamente entre as duas linhagens tratadas com Al3+ ou ambos Al3+ e Fe2+. Estes resultados mostram que não há sinergismo entre os íons Al3+ e Fe2+ na atividade da enzima peroxidase ou na indução de peroxidação lipídica nestas linhagens de milho e ainda, que a peroxidação de lipídeos não é um dos mecanismos de degradação celular provocada pelas espécies reativas de oxigênio.Sinergismo - Alumínio - Milho

E328ALILAÇÃO CATALÍTICA E ENANTIOSSELETIVA DE ALDEÍDOS. APLICAÇÃO NA SÍNTESE DE LACTONAS INSATURADASMayra Beloti Salvador (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Ronaldo Aloise Pilli (Orientador), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

A síntese assimétrica é uma abordagem de grande interesse acadêmico e industrial uma vez que a partir de uma única molécula de um catalisador quiral pode-se gerar milhares de moléculas do produto quiral desejado a custo reduzido e, em geral, através de processos ambientalmente aceitáveis. Neste projeto, estamos investigando a síntese de δ-lactonas-α, β-insaturadas, um motivo estrutural presente em vários produtos naturais e fármacos. Para tal, desenvolveu-se uma rota de síntese para a (S)-6-hidroximetil-5,6-di-hidro-2H-piranona, utilizando-se a metodologia desenvolvida por G. E. Keck (adição de aliltributilestanho a aldeídos sob catálise de complexos

de Ti(IV)- (S)-binafto), seguida de reação de metátese de olefinas. Estudos encontram-se em andamento para otimização desta metodologia e sua extensão para a síntese de outras δ-lactonas-α, β-insaturadas Síntese assimétrica - Metátese de olefinas - δ-lactonas

E329DETERMINAÇÃO DE CONTAMINANTES EM LUBRIFICANTE AUTOMOTIVO UTILIZANDO ESPECTROSCOPIA NO INFRAVERMELHO PRÓXIMOJuliana de Lima Paschoal (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Ronei Jesus Poppi (Orientador), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

Este projeto tem como objetivo monitorar a qualidade de amostras de óleo lubrificante automotivo utilizando espectroscopia na região do infravermelho próximo (1300 a 2000 nm), que é uma técnica rápida, econômica, simples, que não produz rejeitos tóxicos e poluentes e de alta seletividade comparada aos métodos clássicos de análise. Um dos motivos da rápida aceitação e dos resultados satisfatórios que têm sido obtidos com o infravermelho próximo é a utilização de técnicas quimiométricas (que trata da aplicação de métodos matemáticos e estatísticos a problemas de origem química) para o tratamento de dos dados. Duas matrizes de dados foram construídas, uma com as amostras de lubrificante contaminadas com etileno glicol e outra com amostras contaminadas com gasolina. Para verificar quais as melhores variáveis a serem utilizadas, foi aplicado o algoritmo IPLS. A idéia do algoritmo é desenvolver modelos de regressão PLS para diferentes partes do espectro efetuando validação cruzada como critério de escolha das melhores regiões. Os resultados obtidos mostraram que é possível desenvolver uma metodologia alternativa para a determinação da porcentagem de gasolina e de etileno glicol em óleo lubrificante com erros bastante baixos utilizando a espectroscopia no infravermelho próximo. Lubrificante - Infravermelho Próximo - Quimiometria

E330SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS CICLOBUTÂNICAS: FOTODIMERIZAÇÃO NO ESTADO SÓLIDOCaroline da Costa Silva Gonçalves (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Sebastião Ferreira Fonseca (Orientador), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

Diésteres ciclobutânicos do tipo -truxínico foram obtidos por fotodimerização, no estado sólido e utilizando irradiação direta com lâmpada de mercúrio de 125 W, dos ácidos (E)-cinâmico e 3,4-metilenodioxi-(E)-cinâmico, e posterior metilação com diazometano. A fotodimerização do (E)-cinamato de 4-nitrofenila, nas

Projetos da Área de Ciências Exatas

mesmas condições utilizadas para os ácidos, forneceu um diéster também do tipo -truxínico. Os diésteres -truxínicos obtidos foram submetidos à hidrolise básica, seguida de acidificação e subsequente metilação com diazometano, fornecendo os diésteres epímeros neo-truxínicos correspondentes, que geralmente são obtidos a partir de anidridos dos ácidos -truxínicos. Os diésteres sintetizados foram purificados por recristalização, cromatografia em coluna ou cromatografia em camada delgada preparativa, e foram caracterizados pela análise dos espectros de RMN 1H e RMN 13C nas regiões de 3,5-4,5 ppm e 42,0-45,0 ppm, respectivamente.Fotodimerização - Diésteres ciclobutânicos - RMN 1H e RMN 13C

E331SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS CICLOBUTÂNICAS: FOTODIMERIZAÇÃO NO ESTADO SÓLIDOCaroline da Costa Silva Gonçalves (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Sebastião Ferreira Fonseca (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

A fotodimerização no estado sólido, por irradiação direta com lâmpada de mercúrio de 125 W, do (E)-cinamato de 4-nitrofenila forneceu um diéster ciclobutânico do tipo -truxínico. O ácido (E)-3,4-metilenodioxicinâmico foi fotodimerizado nas mesmas condições e originou o ácido ciclobutano-1,2-dicarboxílico, também do tipo -truxínico, que foi transformado no respectivo diéster metílico por metilação com diazometano. Os dois diésteres -truxínicos foram submetidos à hidrolise básica, seguida de acidificação e subsequente metilação, originando os diésteres metílicos epímeros neo-truxínicos correspondentes, que geralmente são obtidos através de anidridos dos ácidos truxínicos. Os diésteres sintetizados foram purificados por recristalização, cromatografia em coluna ou cromatografia em camada delgada preparativa, e foram caracterizados pela análise dos espectros de RMN 1H e RMN 13C nas regiões de 3,5-4,5 ppm e 42,0-45,0 ppm, respectivamente.Fotodimerização - Diésteres ciclobutânicos - RMN 1H e RMN13C

E332SÍNTESE DE UMA LACTONA NAFTALÊNICAMaíra Martins de Souza Godoy Simões (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Sebastião Ferreira Fonseca (Orientador), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

Lactonas naftalênicas podem ser sintetizadas com um número relativamente pequeno de etapas através de ácidos cinâmicos, precursores que podem ser obtidos rapidamente a partir de aldeídos aromáticos. Essas lactonas podem ser utilizadas como modelos em estudos de RMN 1H e RMN 13C envolvendo

substâncias mais complexas. No trabalho desenvolvido, o piperonal foi transformado por uma condensação de Knoevenagel no ácido 3,4-metilenodioxicinâmico, que foi em seguida esterificado para fornecer o respectivo éster metílico. A redução do éster metílico com hidreto de lítio e alumínio originou o álcool 3,4-metilenodioxicinamílico, cuja acilação com cloreto de propinoíla forneceu o éster enínico correspondente. Outro éster enínico foi obtido com a utilização do ácido 3,4-metilenodioxicinâmico e do álcool propargílico. Os ésteres foram caracterizados, como as outras substâncias obtidas, por espectroscopia de infravermelho e de RMN 1H. Um dos ésteres enínicos foi submetido a refluxo em presença de N,N-dimetilformamida e deu origem a uma mistura de produtos, sendo que o produto principal apresentou as características espectroscópicas de uma lactona diidronaftalênica. Essa lactona, após tratamento com paládio sobre carvão fornecerá a lactona naftalênica correspondente.Lactona naftalênica - Éster enínico - RMN e infravermelho

E333SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DO ANTIMONIATO DE METILGLUCAMINA POR ESPECTROMETRIA DE MASSASArtur Franz Keppler (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Susanne Rath (Orientadora), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

No Brasil o antimoniato de metilglucamina é utilizado no tratamento da leishmaniose e, apesar de estar em uso por mais de 50 anos, as estruturas e composição do composto ainda não foram esclarecidas. Ainda não existe um padrão de qualidade do fármaco e contaminação por Sb(III) tem sido relatada. O objetivo do presente trabalho foi a síntese do antimoniato de metilglucamina e caracterização do produto por espectrometria de massas em tandem (MS/MS), mediante ionização por eletrospray (ESI-MS). O composto foi obtido a partir do antimoniato de potássio e da N-metil-glucamina em dietilamina em meio de água/etanol e o produto precipitado a partir da adição de etanol. Os espectros obtidos foram comparados com aqueles obtidos a partir do produto comercial. Em solução, as macromoléculas que contém antimônio são identificadas pelo seu padrão isotópico característico, sendo a proporção de 57:43, para os isótopos de massa 121 e 123. Identificaram-se quatro espécies predominantes que apresentam m/z 314, 507, 818 e 1129. Comparando-se os espectros do produto obtido por síntese e do medicamento comercial, verifica-se que, os íons primários são os mesmos. Com os dados obtidos foi possível propor estruturas para as espécies identificadas nos espectros e comprovar a coexistência de vários complexos de antimônio em solução.Antimoniato de Metilglucamina - Leishmaniose - ESI-MS/MS

E334DETERMINAÇÃO DE GRUPOS ÁCIDOS EM POLI (METACRILATOS)Raquel Aparecida Domingues (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Teresa Dib Zambon Atvars (Orientadora), Instituto de Química- IQ, UNICAMP

Polimetacrilatos são razoavelmente polares, e apresentam alta compatibilidade com muitos corantes polares permitindo a preparação de filmes homogêneos. Entre os corantes atualmente utilizados estão os azobenzenos e seus derivados. A existência de grupos ácidos livres na cadeia polimérica foi observada já que muitos são derivados dos ácidos acrílicos e metacrílico. Estes grupos ácidos se originam no processo de polimerização que é empregado, e apesar da concentração destes grupos ácidos ser pequena, estes produzem alterações importantes nas propriedades físicas e químicas dos materiais e dos corantes que nele são dissolvidos. Neste trabalho, a partir da preparação de filmes finos de polímeros com a presença do corante dimetil aminoazobenzeno foi verificada a presença dos grupos ácidos citados acima. Esta verificação foi feita utilizando-se da técnica de espectroscopia de absorção molecular e avaliando-se as bandas de absorção obtidas na faixa do espectro UV-VIS. Foi verificado que o corante, quando na forma neutra, apresenta um máximo de absorção em 415nm e quando protonado apresenta outros máximo de absorção de acordo com a forma protonada apresentada, e através da mudança desses máximos podemos avaliar qualitativamente a presença de grupos ácidos nos polímeros. Espectroscopia de Absorção - Polimetacrilato - Dimetil aminoazobenzeno

E335OBTENÇÃO DO ÁCIDO 2,5–FURANODICARBOXÍLICO (FDA) ATRAVÉS DA OXIDAÇÃO CATALÍTICA DO HIDROXIMETILFURFURAL (HMF)Fabiano Caetano Ferreira (Bolsista SAE/PRG), Marcelo Luís Ribeiro (Co-orientador) e Prof. Dr. Ulf F. Schuchardt (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

O FDA pode ser um substituto em potencial para o ácido tereftálico, substância de difícil obtenção mesmo através de fontes fósseis que é usado principalmente para a fabricação do polímero polietileno tereftalato (PET), amplamente utilizado na fabricação de embalagens. Neste trabalho, o FDA foi obtido a partir da oxidação catalítica do hidroximetilfurfural. O HMF foi obtido através da desidratação da frutose, utilizando-se catálise ácida com Co ocluído em matriz sol-gel (Co-

gel). O procedimento foi realizado como se segue: frutose, catalisador, água, e metil isobutil cetona foram colocados em uma autoclave. Depois de ter sido purgado nitrogênio, o sistema permaneceu à temperatura de 165o C por 2 horas. Após o sistema resfriar, filtrou-se a mistura num funil de placa porosa, sob vácuo, para se separar o catalisador (sólido) da mistura de H2O, MIBK, e do produto de interesse(HMF).] O FDA foi obtido utilizando-se dois catalisadores, sendo o primeiro um catalisador de Pd-carvâo, e o segundo um catalisador de Co-acac. Ambas as reações foram realizadas em balâo de fundo redondo, utilizando-se metilisobutilcetona como solvente, sendo o sistema mantido a 90o C por 4 horas. A análise do FDA e do HMF foi feita por HPLC usando um detector de índice de refração e como fase móvel ácido trifluoroacético 0,01M. Hidroximetilfurfural - Ácido 2,5 furanodicarboxílico - Oxidação Catalítica

E336EPOXIDAÇÃO DE TERPENOS CATALISADA POR MATERIAIS MESOPOROSOS CONTENDO TITÂNIOJean Marcel Ribeiro Gallo (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Ulf F. Schuchardt (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

Nos últimos anos um grande interesse tem sido dado aos estudos de sistemas reacionais para a epoxidação de olefinas, particularmente terpenos, que podem ser convertidos a derivados oxigenados de elevado valor agregado. Concomitantemente, devido a recentes imposições legais e sociais, a indústria química tem investigado novos materiais e procedimentos que substituam os processos "clássicos" de oxidação, os quais utilizam sais a base de cromo e manganês (geradores de grande quantidade de resíduos), por sistemas catalíticos (designados por tecnologia limpa) que reduzam os custos, a quantidade de subprodutos e conseqüentemente o impacto ambiental. Nesse sentido, sistemas que utilizam metais de transição heterogeneizados como catalisadores, e oxigênio molecular ou peróxido de hidrogênio como oxidantes, têm sido considerados como uma alternativa bastante interessante. Peneiras moleculares com titânio incorporado na rede têm demonstrado muita eficácia como catalisadores em reações de oxidação com peróxido de hidrogênio. Neste projeto, estudou-se a síntese e caracterização de diferentes peneiras mesoporosas contendo titânio, assim como investigou suas atividades e estereoseletividades em reações de epoxidação de terpenos (limoneno, -pineno e carvona) com peróxido de hidrogênio. Estudos com relação à estabilidade e reciclagem dos catalisadores também foram executados.Ti-MCM-41 - Epoxidação - Terpeno

Projetos da Área de Ciências Exatas

E337EPOXIDAÇÃO DO LIMONENO UTILIZANDO ALUMINAS PREPARADAS PELO MÉTODO SOL-GELJuliana Martins de Souza e Silva e Prof. Dr. Ulf F. Schuchardt (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

A epoxidação de hidrocarbonetos é uma área promissora da química atual e permite a obtenção de uma grande variedade de produtos químicos utilizados na indústria. Uma das metas mais importantes nesta área de pesquisa é a substituição de processos oxidativos estequiométricos por reações catalíticas de transferência de oxigênio em que sejam utilizados catalisadores heterogêneos, estáveis, de baixa toxicidade, com alta seletividade de produtos e conversão. A utilização de aluminas como catalisadores e peróxido de hidrogênio como oxidante na epoxidação de olefinas apresenta vantagens que incluem o uso de um oxidante limpo, catalisadores de baixa toxicidade e custo que podem ser facilmente separados e reciclados ao término da reação. Aluminas preparadas pelo método sol-gel são geralmente menos ativas que as aluminas comerciais quando utilizadas como catalisadores na epoxidação de olefinas. Neste trabalho, discutimos a atividade de diversas aluminas preparadas por este método na epoxidação de limoneno e cicloexeno utilizando peróxido de hidrogênio como oxidante. Mostramos que o uso de tri-sec-butóxido de alumínio e ácido oxálico para formar mesofases estáveis permite a obtenção de alumina bastante ativa, que epoxida tanto o cicloexeno quanto o limoneno com boa seletividade e taxa de conversão acima da observada com alumina comercial.Epoxidação – Alumina – Sol-gel

E338OXIDAÇÂO DE HIDROCARBONETOS COM PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO CATALISADA POR HETEROPOLIÁCIDOS FOSFOMOLIBDATOS CONTENDO VANÁDIO Tiago Pucca Araujo (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Ulf F. Schuchardt (Orientador), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

Processos de oxidação aplicados industrialmente são geralmente pouco seletivos. Um dos motivos de se estudar catálise utilizando complexos metálicos é buscar oxidar compostos orgânicos com alta seletividade, baixo custo e utilizando-se oxidantes não agressivos ao meio ambiente, como ar ou peróxido de hidrogênio (H2O2). Nas últimas décadas, os HPAs mostraram-se ativos na transformação seletiva de várias substâncias orgânicas, além de possuirem um grande interesse como catalisadores de oxidação,

devido à estabilidade térmica e química destes materiais. Este projeto tem por objetivo explorar a atividade catalítica de fosfomolibdatos contendo um átomo de vanádio na oxidação em fase homogênea de alcanos cíclicos e lineares na presença de H2O2 como oxidante a temperatura brandas de reação(~70oC). Este catalisador foi obtido na forma de um sal de amônio, conferindo um caráter lipofílico ao heteropoliânion, necessário, já que a reação se processará em duas fases: uma contendo o hidrocarboneto e a outra o solvente acetato de etila, no qual o catalisador é solúvel. A eficiência do catalisador na oxidação de ciclohexano foi testada variando-se diversos parâmetros, fazendo-se uso em alguma etapa desta investigação de planejamento fatorial.Oxidação - Hidrocarbonetos - Heteropoliácidos

E339SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE COPOLÍMERO POLI(ETILENO-A-PROPILENO) CATALISADA POR TICL4/TIO2(RED.)/ALET3 Victor Carazato Pisapia (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Ulf F. Schuchardt (Orientador), Instituto de Química – IQ, UNICAMP

O polipropileno é um polímero de grande aplicação na indústria química, embora seja pouco resistente a impactos em baixas temperaturas. Para superar esse problema, utilizam-se copolímeros de etileno e propileno. Neste trabalho, foi feita uma copolimerização aleatória utilizando um sistema catalítico do tipo Ziegler-Natta à base de titânio. O catalisador utilizado (TiCl4/TiO2/AlEt3) apresenta bons resultados tanto na polimerização do propileno como na do etileno. Além da síntese do copolímero aleatório poli(etileno-a-propileno), realizaram-se o preparo do catalisador, a otimização das condições de reação e a caracterização do copolímero. Para obter as conclusões corretas dos resultados, foram realizadas polimerizações isoladas de etileno e de propileno em fases líquida e gasosa, cujos produtos foram caracterizados e analisados. A partir disso, verificou-se a diferença de atividade do catalisador para o etileno e o propileno, além de possibilitar uma análise quantitativa e, principalmente, qualitativa da influência de cada monômero no copolímero aleatório. A fim de otimizar a reação de copolimerização, foram feitas variações de alguns parâmetros experimentais como o tempo de reação e a pressão dos monômeros e também foi testada a adição de agentes físicos no sistema como forma de melhoria da agitação.Copolimerizaçaõ Aleatória – Polipropileno – Catalisador de Ziegler-Natta

E340

ESTUDO FÍSICO QUÍMICO DE SISTEMAS LÍQUIDOS BIFÁSICOS CONTENDO POLÍMEROSJuliana da Silva Bernardes (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Watson Loh (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP

Uma melhor compreensão dos sistemas líquidos bifásicos é de grande importância científica e tecnológica devido às interessantes propriedades físico-químicas que apresentam. Estes sistemas compreendem fases com propriedades distintas, que podem ser utilizadas em processos de separação, tendo apresentado grande potencial, por exemplo, na reciclagem de catalisadores homogêneos. Este trabalho descreve estudos sobre o equilíbrio de fases em sistemas binários e ternários contendo polímeros como copolímeros-bloco EO-PO-EO e poli(vinilpirrolidona) -PVP. Com sistemas binários, verificou-se que soluções destes polímeros com solventes clorados e metanol apresentavam comportamento do tipo UCST (upper critical solution temperature), sendo a miscibilidade afetada pela massa molar do polímero, e natureza química deste e dos solventes. Foram obtidos diagramas de fase em sistemas ternários com estes componentes e heptano (um solvente ruim para os polímeros), a partir da determinação das curvas binodais e de algumas linhas de amarração (tie lines). Observou-se que a miscibilidade destes sistemas também dependiada natureza química dos componentes, e menos, da massa molar do polímero. A análise das fases em equilíbrio confirmou que o polímero era bastante segregado da fase rica em hidrocarboneto, enquanto o heptano e o solvente polar estava presente em quantidades próximas em ambas as fases.Soluções de Polímeros- Equilíbrio de Fases- Equilíbrio líquido-líquido

NICS - Núcleo Interdisciplinar de Comunicação Sonora

E341ESTUDO DE APLICAÇÕES DE COMPUTAÇÃO EVOLUTIVA EM SÍNTESE SONORA DIGITALMarcelo Freitas Caetano (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Jônatas Manzolli (Orientador), Núcleo Interdisciplinar de Comunicação Sonora - NICS, UNICAMP

O termo Computação Evolutiva (CE) engloba um amplo leque de técnicas de busca e aprendizagem vinculadas à simulação de processos descritos na Teoria da Evolução. O objetivo fundamental não é reproduzir os fenômenos biológicos, mas usá-los como modelo. Os Algoritmos Genéticos (AGs) ocupam lugar de destaque por serem o paradigma mais completo da CE. Neste

trabalho estuda-se uma técnica de Síntese Sonora a partir de AGs. A ferramenta de simulação utilizada foi o MATLAB. Tradicionalmente, a Síntese Sonora Digital utiliza diversas técnicas para produção computacional de timbres de instrumentos acústicos e/ou obtenção de novos timbres, aqui denominados artificiais. No segundo caso, tendo em vista a vasta gama de sons que podem ser gerados, busca-se um critério de relevância musical que possa subsidiar a sua utilização criativa. Partindo-se de uma abordagem estético-musical, esta pesquisa desenvolveu uma classificação dos resultados na forma de Taxonomia Sonora. Para tal escolheu-se um critério objetivo e um subjetivo de análise. Observou-se a presença de uma gama de modulação em freqüência, encontrada também em instrumentos acústicos e fenômenos da natureza. Síntese Sonora - Algoritmos Genéticos - Computação Evolutiva

PROJETOS DA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS

Projetos da Área de Ciências Humanas

Faculdade de Educação

H342EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: O PONTO DE VISTA DOS PROFESSORESGeisa Genaro Gomes e Profa. Dra. Ana Lúcia Guedes Pinto (Orientadora), Faculdade de Educação – FE, UNICAMP

Trabalhar com o ensino de jovens e adultos significa atuar junto a um grupo da sociedade que viveu o processo de exclusão escolar. A diferença dessa área específica do magistério se dá em todos os âmbitos: alunado, currículo, metodologia de ensino, formação do professorado. Os objetivos do trabalho com adultos, bem como a função social da escola também se diferem em relação as expectativas e propósitos traçados nas atividades voltadas para os alunos da escola regular. A partir do levantamento destas questões, desenvolvi um trabalho de reconstrução da vida profissional de algumas professoras de educação de jovens e adultos, com o intuito de traçar as satisfações e ideais que permeiam a prática em sala de aula destas profissionais. Através da linha de pesquisa da História Oral foram realizadas entrevistas gravadas com algumas professoras da área, posteriormente transcritas para a análise dos relatos. Encontramos, nas falas das professoras, pontos de convergência em relação às dificuldades de apresentar algumas propostas alternativas de atividades, que não vão ao encontro dos ideais de escola construídos no imaginário destes alunos. Essa diferença entre a proposta do professor e a expectativa do aluno gera diversos conflitos na prática pedagógica desta especificidade educacional. Para que possamos propor qualquer direção nesta área, acredito que um dos pontos de partida deve se pautar nesta distância existente entre o plano do professor e a expectativa do que seja aula para este tipo de aluno. Educação de Jovens e Adultos – Professores de Jovens e Adultos – História Oral

H343A PRÁTICA DA LEITURA NA BIBLIOTECA E SUAS RELAÇÕES NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DOS ALUNOS DA PRIMEIRA SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL- UM ESTUDO DE CASOLaís Pereira de Oliveira (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Ana Lúcia Guedes Pinto (Orientadora), Faculdade de Educação- FE, UNICAMP

Esta pesquisa realizou-se junto aos alunos de uma primeira série do ensino fundamental de uma escola da rede pública, situada no município de Campinas. Teve

por objetivo analisar as relações existentes entre um trabalho de leitura desenvolvido por mim, durante o período de 6 meses, na biblioteca da escola em questão e os processos de alfabetização e formação de leitores vividos por essas crianças. A metodologia da pesquisa baseou-se no referencial teórico da História Cultural. Procurei compreender como se constitui o processo de aquisição da linguagem escrita, por parte dos alunos, através dos seus gestos e comportamentos em relação à prática da leitura e da escrita. Além disso, utilizei os conhecimentos desenvolvidos pela lingüística para realizar uma análise das práticas de escrita das crianças. Pude concluir por meio desse estudo que os processos de alfabetização e constituição do leitor se dão de maneira particular em cada indivíduo, sendo que a vivência no espaço da biblioteca proporcionou uma ampliação tanto do repertório textual quanto na experienciação com a leitura. Percebi que este trabalho, em parceria com a professora da classe, também possibilitou uma diversificação do acesso aos materiais de linguagem escrita, favorecendo nas crianças a compreensão da função social da escrita, através da qual o texto foi o instrumento principal de sua expressão.Biblioteca - Leitura - Alfabetização

H344PSICOLOGIA E SABERES DOCENTES: CRENÇAS DE LICENCIANDOS Fábio Bacchiegga (Bolsista FAPESP), Tamara Abrão Pina (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Ana Maria Falcão de Aragão Sadalla (Orientadora), Faculdade de Educação – FE , UNICAMP

A formação de professores nas Licenciaturas, considerando saberes e competências docentes, inclui a Psicologia como um conjunto de saberes dotados de ressonâncias na prática, que ao orientá-la, contribui na constituição da identidade do professor. O presente estudo visa identificar e analisar as crenças de 200 licenciandos, de uma Universidade pública do estado de São Paulo, acerca das competências que julgam necessárias em sua formação e na prática docente, além de suas expectativas quanto às contribuições da Psicologia Educacional. Numa disciplina de Licenciatura, a partir da atividade intitulada “A Carta e o Pedido”, solicitou-se aos alunos que redigissem uma carta a um diretor de escola, indicando as competências que possuíam e julgavam necessárias para lecionar (A Carta). Depois, foram convidados a analisar aquelas experiências apontadas, escrevendo uma solicitação à docente responsável pela disciplina (O Pedido). Por meio de Análise de Conteúdo, emergiram dois conjuntos temáticos: o primeiro, relativo

às competências e saberes, e o segundo, referente às contribuições da Psicologia. Os resultados favorecem uma melhor compreensão da Formação de Professores, como também permite que a Psicologia contribua, auxiliando o professor na (re)significação e (re)construção de seus saberes. Licenciaturas - Psicologia Educacional - Crenças

H345PSICOLOGIA E SABERES DOCENTES: CRENÇAS DE LICENCIANDOSFábio Bacchiegga (Bolsista FAPESP), Tamara Abrão Pina (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Ana Maria Falcão de Aragão Sadalla (Orientadora), Faculdade de Educação – FE , UNICAMP

A formação de professores nas Licenciaturas, considerando saberes e competências docentes, inclui a Psicologia como um conjunto de saberes dotados de ressonâncias na prática, que ao orientá-la, contribui na constituição da identidade do professor. O presente estudo visa identificar e analisar as crenças de 200 licenciandos, de uma Universidade pública do estado de São Paulo, acerca das competências que julgam necessárias em sua formação e na prática docente, além de suas expectativas quanto às contribuições da Psicologia Educacional. Numa disciplina de Licenciatura, a partir da atividade intitulada “A Carta e o Pedido”, solicitou-se aos alunos que redigissem uma carta a um diretor de escola, indicando as competências que possuíam e julgavam necessárias para lecionar (A Carta). Depois, foram convidados a analisar aquelas experiências apontadas, escrevendo uma solicitação à docente responsável pela disciplina (O Pedido). Por meio de Análise de Conteúdo, emergiram dois conjuntos temáticos: o primeiro, relativo às competências e saberes, e o segundo, referente às contribuições da Psicologia. Os resultados favorecem uma melhor compreensão da Formação de Professores, como também permite que a Psicologia contribua, auxiliando o professor na (re)significação e (re)construção de seus saberes. Licenciaturas - Psicologia Educacional - Crenças

H346O ENSINO DA PSICOLOGIA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A INTERAÇÃO PROFESSOR-ALUNO: O DIÁRIO COMO ESTRATÉGIA DIALÓGICA – UM OLHAR SOBRE OS CONTEÚDOS DA PSICOLOGIAMárcia Rigoldi Simões (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Ângela Fátima Soligo (Orientadora), Faculdade de Educação – FE, UNICAMP

A questão da formação de professores nos cursos de graduação tem sido uma temática cada vez mais

enfatizada e discutida nos meios acadêmicos e profissionais. Neste sentido, é relevante a discussão de práticas de formação que revelem o desenvolvimento e o pensamento do futuro professor. O objetivo deste estudo foi analisar conteúdos de diários produzidos nos anos de 1999 e 2000, por alunos da disciplina Psicologia Educacional de um curso de Pedagogia, buscando as formas de compreensão dos alunos sobre os construtos teóricos desenvolvidos. Os textos dos diários foram submetidos à análise de conteúdo. Para a análise, foram priorizados temas propostos pela professora da disciplina, a partir dos quais se discutiram questões relacionadas à escola. Os temas analisados foram: inteligência; apego; linguagem; indisciplina e jogo. Destes, foram identificados dois núcleos de conteúdos : conceito e aluno de pedagogia, que indica de um lado, formas de apropriação dos conceitos teóricos e de outro os reflexos desses conceitos no pensamento do graduando. Estudos desta natureza nos levam a refletir sobre a necessidade de se desenvolver estratégias de ensino que permitam reflexões mais aprofundadas sobre a relação entre teorias, a realidade escolar e o aluno.Psicologia - Diário - Aluno de Pedagogia

H347O ENSINO DA PSICOLOGIA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR E A INTERAÇÃO PROFESSOR-ALUNO: O DIÁRIO COMO ESTRATÉGIA DIALÓGICA – A RELAÇÃO TEORIA-PRÁTICAMaria Lígia Pompeu (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Ângela Fátima Soligo (Orientadora), Faculdade de Educação – FE, UNICAMP

A questão da formação de professores nos cursos de graduação tem sido uma temática cada vez mais enfatizada e discutida nos meios acadêmicos e profissionais. Neste sentido, é relevante a discussão de práticas de formação que revelem o desenvolvimento e o pensamento do futuro professor. O objetivo deste estudo foi analisar conteúdos de diários produzidos nos anos de 1999 e 2000, por alunos da disciplina Psicologia Educacional de um curso de Pedagogia, buscando as formas de compreensão dos alunos na relação teoria-prática. Os textos dos diários foram submetidos à análise de conteúdo. Para a análise, foram priorizados temas propostos pela professora da disciplina, a partir dos quais se discutiram questões relacionadas à escola. Os temas analisados foram: inteligência; apego; linguagem; indisciplina e jogo. Destes, foram identificados dois núcleos de conteúdos : conceito e aluno de pedagogia, que indica de um lado, formas de compreensão da relação teoria-prática e, de outro, os reflexos dessas análise no pensamento do graduando. Estudos desta natureza nos levam a refletir sobre a necessidade de se desenvolver estratégias de ensino que permitam reflexões mais aprofundadas

Projetos da Área de Ciências Humanas

sobre a relação entre teorias, a realidade escolar e o aluno.Psicologia - Diário - Aluno de Pedagogia

H348A EDUCAÇÃO VISUAL DA MORTE – CINEMA E MORTE COMO REAL EM MOVIMENTOGabriela Domingues Coppola (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Carlos Eduardo Albuquerque de Miranda (Orientador), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP

O universo das imagens e sons em movimento apresenta-se como componente essencial da educação visual, cultural, estética e política na sociedade contemporânea. Considerando-o como enfoque principal deste estudo, iniciamos uma leitura da alegoria da morte na tentativa de compreender melhor as formas como esta se apresenta no discurso atual. Através das referências bibliográficas, uma análise de imagens do instante da morte na Idade Média apresentou-se como essencial para a compreensão do entendimento sobre o morrer em diferentes momentos da humanidade interligados a partir da linguagem das imagens e do seu papel na sociedade. A análise de imagens cinematográficas e a pesquisa bibliográfica referendaram o presente estudo e contribuíram para a compreensão das relações entre a morte e a educação visual, propostas no início do estudo. Percebemos as modificações da inteligibilidade da morte e das imagens através do desenvolvimento científico e econômico da humanidade. A partir deste processo, pudemos também visualizar a permanência de valores, virtudes e vícios que constituíram as imagens do morrer na sociedade medieval, presentes no universo das simbologias da morte para o ser humano contemporâneo, observadas através das imagens do cinema. O cinema e morte como elementos essenciais da educação da humanidade.Educação – Cinema – Morte

H349A EDUCAÇÃO ANARQUISTA NO BRASIL (SÉCULO XX) E A PRÁXIS PEDAGÓGICA ANARQUISTA: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO-ANALÍTICO BUSCANDO ALTERNATIVAS PARA A EDUCAÇÃO NA ATUALIDADEFernando Bonadia de Oliveira (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. César Nunes (Orientador), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP

A pesquisa realizada consistiu em um estudo bibliográfico acerca dos textos que versam sobre a educação libertária anarquista em suas proposituras fundamentais e metodológicas. Após um resgate dos textos centrais da literatura anarquista foi possível compreender o modo pelo qual as teorias educacionais

anarquistas defendidas por seus principais representantes se convertiam em prática pedagógica concreta nos casos da Escola Moderna de Barcelona e das Escolas Modernas 1 e 2 no Brasil. A investigação configurou-se metodologicamente por uma análise bibliográfico-analítica somada a uma coleta de dados nos jornais libertários de São Paulo e do Rio de Janeiro nos quais viabilizavam-se as informações sobre o cotidiano escolar anarquista. Do confronto entre as teorias pedagógicas anarquistas e suas práticas efetivas (objetivo deste trabalho), emergiu a verificação de que o esforço didático dos educadores anarquistas revelava-se sempre em uma transposição fiel dos fundamentos anarquistas para a concretude de seu ensino. O resultado citado, entre outros, elabora a constatação descrita e nos habilita a concluir que a pedagogia libertária anarquista não só fornece uma emancipação para as discussões didáticas da pedagogia brasileira contemporânea como contribui para os debates em torno da realização de uma educação para liberdade disposta na imanência de uma formação entre tantas outras qualidades: racionalista e integral.Educação Anarquista - Metodologia e Fundamento - Atualidade

H350ESTUDO DO USO DE TEXTOS SOBRE A HISTÓRIA DA ELETRICIDADE PARA CURSOS DE FÍSICARodrigo Alves de Mattos (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Dirceu da Silva (Orientador), Faculdade de Educação – FE, UNICAMP

O ensino de Física, tem sido caracterizado pelo excesso de atenção a exercícios repetitivos e por opção de tratar-se aspectos matemáticos. Para superar essa situação, a presente pesquisa, buscou enforcar o uso de texto com base na História da Ciência, dos conceitos ligados á eletricidade, em um curso de nível médio regular. Tal proposição visou estar enquadrada dentro de uma metodologia de sala de aula cognitivista, onde criamos uma seqüência de ensino que teve os seguintes passos: Apresentação de um problema desafiador; busca de sua solução pelos alunos; experimentação e teste de hipóteses e concepções; leitura e discussão do referido texto. Assim, usamos o texto para fornecer informações e gerar discussões entre os alunos, além de buscar a síntese das idéias e concepções construídas pelos alunos. Apresentaremos exemplos de respostas e uma análise geral da evolução dos alunos e dos níveis de aprendizagem que este conseguiram alcançar.Ensino de Física - Uso da História da Ciência - Uso de Textos para o Ensino de Física

H351

FATORES ANTERIORES AO INGRESSO E DESTINO ACADÊMICO DO ESTUDANTE UNIVERSITÁRIO Juliana Oliveira (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Elizabeth Mercuri (Orientadora), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP

Esta pesquisa envolve a investigação do comportamento acadêmico dos alunos de graduação da UNICAMP. Tem como objetivo analisar as relações entre características dos estudantes, anteriores ao ingresso no ensino superior (background familiar, características individuais e escolaridade anterior) e seu destino acadêmico em relação ao curso de ingresso (curso em andamento, conclusão ou evasão). Os sujeitos foram os alunos ingressantes no ano de 1995, em 15 cursos de graduação da universidade. O conjunto de dados referentes às características anteriores ao ingresso foram provenientes de 26 respostas destes alunos ao questionário Sócio Econômico Cultural, preenchido no ato da inscrição para o vestibular. Os dados sobre a condição acadêmica atual, foram obtidos junto a Diretoria Acadêmica da universidade. A análise da distribuição de freqüências dos estudantes formados e evadidos em relação a cada uma das questões indicou que as variáveis: motivo de escolha da carreira de primeira opção, expectativa quanto ao curso universitário, grau de decisão quanto a carreira de primeira opção, realização de outro curso superior, tipo de escola do ensino médio e sexo apresentaram as relações mais fortes com a condição de evasão ou formando no curso de ingresso.Ensino Superior - Evasão - Estudante Universitário

H352TRAJETÓRIAS DE EVASÃO ENTRE UNIVERSITÁRIOS INGRESSANTES Luana Almeida (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Elizabeth Mercuri (Orientadora), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP

Entendendo a evasão como um fenômeno multideterminado por condições que atuam ao longo da vida acadêmica, o presente trabalho teve como objetivo analisar o fenômeno de evasão, a partir da identificação de padrões de trajetória de evasão de ingressantes em cursos de graduação da Universidade Estadual de Campinas. Os dados tiveram origem em trabalho desenvolvido anteriormente com 81 estudantes o qual teve como objetivo a investigação das condições determinantes de evasão a partir da percepção do próprio estudante evadido. A análise das respostas possibilitou a identificação de cinco categorias de ocorrências associadas à evasão: intra-indivíduo, intra-curso, compromisso com o curso, institucional e externos à instituição e a localização temporal das ocorrências como anteriores ou durante a matrícula no

curso. Na descrição de cada trajetória considerou-se o número total e a natureza das ocorrências relatadas. Foi assumido como trajetória-padrão aquelas presentes no relatos de, pelo menos, cinco estudantes. As análises indicaram a existência de seis trajetórias-padrão, sendo duas delas compostas de categoria única e quatro de duas categorias, sendo a grande maioria (81,13%) limitadas a eventos ocorridos durante o período de matrícula no curso porém, externos à instituição em foco.Evasão - Universitários - Ingressantes

H353CONDIÇÕES DE INTEGRAÇÃO ACADÊMICA E SOCIAL PÓS-INGRESSO NA UNIVERSIDADE E DESTINO ACADÊMICOLuana Maria Grandin (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Elizabeth Mercuri (Orientadora), Faculdade de Educação – FE, UNICAMP

O primeiro ano da graduação é considerado um período crítico na ocorrência da evasão pois o ingresso do estudante ao nível superior exige adaptação e integração ao novo ambiente. Este estudo teve por objetivos analisar as condições de integração acadêmica e social pós-ingresso na universidade em estudantes de cursos de graduação e identificar sua relação com o destino acadêmico (curso finalizado ou evasão). Foram utilizados dados coletados em um questionário de vivências acadêmicas, aplicado a estudantes ingressantes em 1995 em cursos de graduação da Unicamp no final do 1º e 2º semestres, e dados da situação acadêmica atual desses estudantes. A análise das respostas, baseada na frequência de ocorrência e média ponderada de cada um dos itens, buscou identificar as mudanças ocorridas entre os semestres em relação aos dados totais e por área de ensino e pesquisa. Uma análise comparativa dos dados totais mostrou que os vários aspectos de integração acadêmico-social passam por mudanças diferentes ao longo dos dois semestres iniciais de curso. Os resultados indicam que as condições iniciais de adaptação ao ambiente da universidade, em relação à segurança com a escolha do curso, segurança profissional propiciada pelo curso, aprovação familiar com a escolha do curso, satisfação com a atuação dos professores, grau de probabilidade de permanência no curso no próximo semestre e satisfação com seu desempenho acadêmico, apresentam uma forte relação com a permanência ou evasão dos estudantes.Universidade - Ingressantes - Evasão

H354

Projetos da Área de Ciências Humanas

O PAPEL DA UNIVERSIDADE NA SOLUÇÃO DAS DIFICULDADES GERADORAS DE EVASÃO: A VISÃO DO ESTUDANTESylvia Naomi Tutiasse (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Elizabeth Mercuri (Orientadora), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP

Buscando um aprofundamento dos estudos de determinantes de evasão na universidade este trabalho teve como objetivos a) identificar e analisar a percepção do estudante quanto ao papel da universidade na solução de dificuldades encontradas na vida acadêmica e b) verificar a relação entre as categorias presentes nas propostas dos estudantes e as categorias de determinantes de evasão identificados em estudos anteriores. Os dados analisados têm origem em questionário, aplicado em 116 estudantes de graduação que evadiram de seus cursos no ano de 1996 na Unicamp, que visava a obtenção de informações acerca das condições determinantes da não permanência do estudante no curso de ingresso. A questão analisada solicitava que o estudante sugerisse possíveis medidas para minimizar dificuldades ou problemas que tivesse enfrentado (ou tenha tido conhecimento), e que ele acreditasse que poderiam favorecer a permanência na universidade. A análise das respostas apontou que as sugestões dos alunos direcionavam para seis diferentes categorias sendo que cinco envolvem a universidade: Docentes; Estudantes; Sistema Administrativo; Cursos e Currículo e Infra-Estrutura, e uma que envolve medidas de não responsabilidade da universidade. Portanto observa-se que o estudante tem uma forte percepção de responsabilidade da universidade na solução dos problemas determinantes de evasão.Estudante - Universidade - Evasão

H355PRODUÇÃO DE SABERES DOCENTES NA DINÂMICA DE CURRÍCULO POR PROJETOS. PRODUÇÃO DE SABERES DOCENTESCíntia Mara Pedrisa (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Guilherme do Val Toledo Prado (Orientador), Faculdade de Educação – FE, UNICAMP

Considerando a dinâmica educacional da pré-escola no município de Várzea Paulista, optei por analisar a organização do trabalho pedagógico na sala de aula, aparentemente estruturada na dinâmica dos currículos por projetos. Entender em que medida as profissionais da rede municipal de Ensino Infantil de Várzea Paulista apropriavam-se dos conhecimentos produzidos na dinâmica dos currículos por projetos, foi a proposta do primeiro ano da pesquisa..Em relatório parcial, as produções de saberes docentes e as orientações pedagógicas, proporcionaram uma análise aprofundada da “A reconstrução e produção dos

saberes docentes na dinâmica dos currículos por projetos, frente as novas exigências político-educacionais, implementadas no ensino infantil de Várzea Paulista”. Ao longo da pesquisa, dados coletados apontaram entraves que distorciam a concepção de projeto, resultando a conclusão do primeiro ano de pesquisa: “Interferências político – históricas e pedagógicas contribuíram para a descredibilidade e a falta de identidade do professor, que distanciou-se da forma inovadora dos projetos, sendo incorporado ao trabalho pedagógico como mais uma alternativa metodológica, sem grandes avanços à “práxis docente” Continuando o segundo ano dos estudos, a pesquisa propôs-se a: “aprofundar os aspectos políticos, históricos e pedagógicos que condicionam o novo reconstruir das práticas do currículo por projeto à luz das orientações pedagógicas oferecidas aos docentes de Educação Infantil no município de Várzea Paulista. Finalizando a pesquisa procuramos “resgatar registros históricos, políticos e pedagógicos do contexto municipal da pré-escola de Várzea Paulista conjuntamente ao depoimento das professoras e da pesquisadora enquanto agente participante, para delinear o que está sendo a Educação Infantil em Várzea Paulista e como a produção dos saberes docentes está transformando as atividades seqüênciais em projetos”.Projeto - Saberes - Docentes

H356MÍDIA: VERDADES E MENTIRAS SOBRE A ESCOLA PÚBLICA BRASILEIRAGabriela Fiorin Rigotti (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Guilherme do Val Toledo Prado (Orientador), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP

Partindo do pressuposto que a mídia tem parcela significativa na formação dos indivíduos, esta pesquisa visa investigar os modos com que os meios de comunicação, em especial jornais, interagem com outras fontes de formação/informação dos sujeitos da escola (pais, professores e alunos) e as possíveis conseqüências desta interação de “saberes” no âmbito escolar. Assim, o tema central tratado por esta pesquisa é o da mídia nas suas conexões com o campo da educação, na tentativa de analisar como esta participa da constituição de sujeitos, na medida em que produz imagens, significações, enfim, saberes que de alguma forma se dirigem à “educação” das pessoas, ensinando-lhes modos de ser, estar e pensar na sociedade e, conseqüentemente, na cultura em que vivem. Pretende-se, assim, levantar questionamentos como: De que forma a mídia ajuda a construir a imagem da escola pública no Brasil? Esta imagem condiz com a realidade destas escolas? Quais outras fontes de formação/informação ajudam a compor esta imagem? Como pais, professores e alunos reagem a

esta imagem? Para tanto, começou-se com um estudo quantitativo sobre a audiência destes veículos de comunicação perante os sujeitos. Foram selecionadas, a partir disso, reportagens de jornais escritos e telejornais brasileiros que poderiam ajudar a construir a imagem do sistema público de ensino na mídia. Tais imagens e textos foram levados às salas de aula da segunda-série do ensino fundamental vespertino da escola Carlos Araújo Pimentel e analisados pelos sujeitos da escola. Como resultado deste trabalho surge o “Jornal do CAP”, publicação escrita pelos alunos na tentativa de exprimir seu olhar sobre a escola em que estão inseridos.Escola Pública - Mídia - Senso Crítico

H357A CRÍTICA DE PLATÃO À RETÓRICA SOFÍSTICA: IMPLICAÇÕES EDUCACIONAIS E POLÍTICAS NO CONTEXTO DA GRÉCIA CLÁSSICAEduardo Antônio Jordão (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Lidia Maria Rodrigo (Orientadora), Faculdade de Educação – FE, UNICAMP

Esta pesquisa concentra-se na leitura sistemática e analítica do diálogo Górgias de Platão, objetivando analisar a crítica do autor à retórica sofistica, bem como suas implicações educacionais e políticas. Para atingir essa meta, num primeiro momento trata-se de examinar criticamente o valor da retórica como um programa de educação e instrumento de ação política no contexto da Grécia Clássica. Em seguida, procura-se confrontar o ideal político-educativo dos sofistas, fundado na retórica, com a proposta de formação do homem grego defendida por Platão, com base na filosofia. Tal formação fundamenta a crítica platônica à retórica sofística e à política que ela serve. A metodologia de trabalho compreende a leitura estrutural do Górgias de Platão e bibliografia especializada de apoio, procurando articular as teses defendidas pelo autor com os argumentos que as sustentam e fundamentam. O conhecimento do objeto de que trata a retórica, bem como suas pretensões, constitui ponto de partida para a compreensão da crítica platônica a uma educação política que privilegia a palavra persuasiva como instrumento de poder. A formação retórica, identificando o bem com o prazer, produz um discurso que visa agradar e persuadir, mas ao qual são indiferentes as questões morais. A paidéia platônica, ao contrário, assentada no ideal da kalokagathia, afirma-se como busca constante do aperfeiçoamento da alma dos cidadãos. Platão - Retórica - Educação

H358

O DISCURSO EXPLICATIVO: SEU FUNCIONAMENTO E SUAS CARACTERÍSTICAS EM SITUAÇÕES ESCOLARESAline Ferreira Alves Barcaro (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Luci Banks Leite (Orientadora), Faculdade de Educação – FE, UNICAMP

A presente pesquisa procura analisar a explicação que emerge no contexto escolar, mais precisamente numa sala de aula de 4ª série, já que esta permeia o processo de ensino-aprendizagem, ou melhor, a relação professor - aluno. Neste estudo, considera-se a explicação como um gênero do discurso e que explicar encerra uma dimensão interacional – explicar uma questão é comunicar-se em situações de interação real – e uma dimensão cognitiva – explicar é dar conta de, dar razões de; por conseguinte explicar é freqüentemente ligado a um “porque”. Para efetuar tal estudo, procurou-se analisar relações explicativas, ou seja, a ligação entre um explanandum (algo que deve ser explicado) e um explanans (aquilo que explica), bem como compreender as contribuições do discurso explicativo para a construção de conhecimento. Tais análises realizaram-se a partir do confronto do referencial teórico adotado com os dados coletados a partir de gravações em fitas K 7 do discurso explicativo dos alunos e da professora. A partir das análises, admite-se que o por que? marca um obstáculo que o conector porque visa restaurar. Explicação – Discurso – Linguagem

H359A LIGUAGEM NA PRÉ ESCOLA: A RELAÇÃO ENTRE ARGUMENTAÇÃO E EXPLICAÇÃO.Daniela Ardel do Nascimento (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Luci Banks Leite (Orientadora), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP

O estudo em questão visa compreender como os discursos explicativos e argumentativos são produzidos em ambiente escolar. Da mesma forma que em trabalhos anteriores foi possível evidenciar formas de uma argumentação em crianças de uma pré escola, o presente estudo visa detectar maneiras pelas quais as crianças explicam ou estabelecem relações explicativas. Explicar encerra uma dimensão interacional - explicar uma questão é comunicar, é uma atividade que se realiza em uma situação de interação real - e uma dimensão cognitiva - explicar é dar conta de, é dar razões de. Nesse sentido, deve-se distinguir dentro do discurso explicativo um explanandum (algo que deve ser explicado) e um explanans (aquilo que explica), bem como conectores que permitem essa ligação. Observou-se que o porque junto em resposta à questão por-que ? são os conectores mais frequentemente empregados nessas relações. A partir da análise de dados de uma pesquisa anteriormente

Projetos da Área de Ciências Humanas

realizada, bem como de dados coletados no decorrer desse ano em uma pré escola, foi possível detectar algumas relações explicativas. Notou-se também que a explicação surge visando transpor uma barreira ou obstáculo, criado por uma ruptura do discurso.Explicação - Discurso - Linguagem

H360UM ESTUDO SOBRE ATITUDES EM ALUNOS DA 5A

SÉRIE - ENSINO DA MATEMÁTICAMarcelo Manuel Ferreira Pinto (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Lucila Diehl Tolaine Fini (Orientadora), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP

Este estudo teve por objetivo investigar as atitudes de alunos em relação à Matemática e as relações entre estas e o desempenho escolar. Foram sujeitos da pesquisa alunos de 5a série do ensino fundamental de uma escola da rede pública estadual de uma cidade do interior de São Paulo. A pesquisa foi realizada em duas etapas: 1. na primeira foram aplicados dois instrumentos, sendo uma escala de atitudes e um questionário de caracterização de alunos; 2. na segunda etapa foram realizadas entrevistas com alunos com melhor e com pior rendimento escolar, verificado pelas notas fornecidas pela professora. Os resultados mostraram, segundo análise da escala de atitudes, que mais de 70% das respostas indicaram atitude positiva em relação à Matemática, sendo também superior a 70% o interesse pelas aulas de Matemática. Os dados coletados também mostraram que grande parcela dos sujeitos não apresentam resultado satisfatório em Matemática, embora, apresentem atitudes positivas em relação à ela. Os dados indicam que o rendimento insatisfatório dos sujeitos da pesquisa não foi resultado de atitudes negativas. As entrevistas apontam elementos indicativos das variáveis que influenciam esse resultado, e a necessidade de se estudar os processos de ensino e aprendizagem de Matemática, com vistas à melhoria do trabalho docente.Psicologia Educacional - Atitudes - Educação Matemática

H361ENSINO DE BIOLOGIA E CIDADANIA: A CONTRIBUIÇÃO DO PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO PARA A FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA CRÍTICARaquel Del Prete Panciera (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Renê José Trentin Silveira (Orientador), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP

O ensino de Biologia voltado para a aquisição da consciência crítica e cidadã é de vital importância no cenário atual, em que o avanço da biotecnologia traz à tona questões polêmicas que requerem debate por toda a sociedade. Objetivou-se analisar em que medida os

planejamentos pedagógicos elaborados pelos professores de Biologia, de escolas de Campinas, para o ano de 2002, são eficientes em instrumentar os alunos para a compreensão de temas atuais relacionados à disciplina e, como conseqüência, para uma postura reflexiva em relação aos mesmos. A metodologia da pesquisa envolveu a análise de legislação educacional e curricular, em comparação com os programas de Biologia das escolas investigadas, bem como a aplicação de questionário aos professores dessa disciplina, com o intuito de se confrontar currículos e metodologia utilizados por esses educadores. Os resultados obtidos demonstram haver um consistente embasamento jurídico-educacional para o ensino de Biologia com o enfoque defendido, que reclama além do necessário domínio dos conteúdos por parte dos educandos, a aquisição da capacidade de reflexão e o desenvolvimento do sentido da ética, do bem comum e da consciência cidadã. O contexto da realidade atual requer competências dos alunos de Biologia que extrapolam a mera aquisição de conteúdos estanques e desarticulados. Evidencia-se, portanto, a importância da interdisciplinaridade e até mesmo da articulação da Biologia com outras disciplinas do Ensino Médio para o aprendizado significativo nessa disciplina, em consonância com a legislação educacional e curricular e em resposta à realidade contemporânea.Ensino de Biologia - Currículos - Cidadania

H362AS REPERCUSSÕES NA ATIVIDADE DOCENTE ATRIBUÍDAS A PASSAGEM EM UM PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO: O CASO DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA UNICAMP Adriane Martins Soares (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Roberta Gurgel Azzi (Orientadora), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP

No presente estudo, o olhar está voltado às contribuições da formação recebida na área de Psicologia para o exercício da docência . O objetivo deste estudo foi identificar quais foram as repercussões na atividade docente que os professores de psicologia atribuíram a sua passagem pelo programa de pós-graduação em Educação na área de concentração Psicologia Educacional da Universidade Estadual de Campinas. Para atender a estes objetivos, utilizou-se o questionário como instrumento de coleta de dados. O instrumento foi respondido por 35 titulados do programa em questão. Os dados nos mostraram que 51,7 % dos titulados respondentes NÃO ensinavam Psicologia antes do ingresso na pós-graduação e 48,2 % ensinavam psicologia , sendo que a maior partes destes atuavam no ensino superior . Atualmente 51,8 % dos titulados não ensinam Psicologia e 48,1 % ensinam psicologia, sendo que atuam 100% atua na graduação e 69,2% atua na graduação e na pós-

graduação concomitantemente . Entretanto, apesar dos percentuais que expressam a quantidade de titulados que ensinavam e que ensinam Psicologia atualmente sejam parecidos, na verdade apenas 26,6% dos titulados que ensinavam psicologia o fazem atualmente. As principais repercussões atribuídas a passagem pelo programa de pós-graduação em estudo foram : aprofundamento teórico, envolvimento com a pesquisa, melhor preparo profissional e amadurecimento científico e intelectual. Pós-graduação - Atividade Docente - Psicologia Educacional

H363DIVULGAÇÃO DO CONHECIMENTO PRODUZIDO PELAS TESES E DISSERTAÇÕESAglay Sanches Fronza Martins (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Roberta Gurgel Azzi (Orientadora), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP

A divulgação do conhecimento produzido em teses e dissertações, dentro dos programas de pós-graduação, é de suma importância para a continuidade do desenvolvimento da comunidade científica e o acúmulo de novos saberes. Sendo a pesquisa científica uma realização do pesquisador, enfatiza-se a importância da divulgação da mesma, bem como a relevância da análise dos veículos formais e informais, seus resultados e sua abrangência. Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo compreender as formas e o alcance do conhecimento produzido dentro do programa de pós-graduação, na área de concentração de “Psicologia Educacional”, da Universidade Estadual de Campinas. Buscou-se identificar, por meio de questionários, as formas pelas quais os titulados têm divulgado suas pesquisas. O público alvo deste estudo foi o conjunto dos titulados pela área de concentração em Psicologia Educacional da Faculdade de Educação da UNICAMP. Para tanto, foram utilizados questionários específicos de acordo com a titulação do pesquisador (mestrado, doutorado ou mestrado e doutorado). O instrumento foi respondido por 37 titulados. Os dados coletados foram analisados em função dos tipos de questões apresentadas. Os resultados permitiram identificar a existência de uma ampla divulgação da produção elaborada (dissertação e tese) para a conclusão do programa de pós-graduação, tanto em nível de mestrado quanto de doutorado. Os modos de divulgação mais utilizados foram os periódicos nacionais, os livros ou capítulos de livros, bem como a divulgação em Congressos nacionais e internacionais. Os meios mais utilizados para divulgação destas produções foram: 18% em Periódicos Nacionais; 6% em Periódicos Internacionais; 20% em livros; 27% em Congressos Nacionais; 15% em Congressos Internacionais; 7% em outros meios de divulgação. Cabe ainda lembrar que 7% dos titulados afirmam que não divulgaram os trabalhos

desenvolvidos durante sua passagem pelo mestrado e/ou doutorado. É importante ressaltar que, se agruparmos a produção que foi divulgada em periódicos e livros ou capítulos de livros, obtemos o percentual de 44% dos trabalhos divulgados. Este resultado sinaliza um fortalecimento da produção escrita como forma de divulgação dos estudos realizados.Divulgação - Pós-graduação - Psicologia

H364REDE DE CONHECIMENTOS UTILIZADA NA ELABORAÇÃO DOS TRABALHOS DE TIULAÇÃOSandreilane Cano da Silva (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Roberta Gurgel Azzi (Orientadora), Faculdade de Educação – FE, UNICAMP

Este é um estudo de caso sobre a Pós-graduação stricto-sensu da Faculdade de Educação da UNICAMP, no qual a análise de 70 teses de doutorado, na área de concentração Psicologia Educacional teve por objetivo verificar os seguintes pontos: (1) a origem e a década dos periódicos referenciados pelos titulados em seus trabalhos; (2) como eram as autorias destas referências bibliográficas apresentadas nos trabalhos; (3) identificar os instrumentos que os titulados utilizaram para fazer a coleta de dados; (4) identificar os recursos utilizados para apresentar os resultados. Como instrumento de coleta de dados foram elaboradas planilhas, nas quais foi realizada a categorização dos dados pertinentes aos objetivos propostos. Os resultados mostraram, em relação ao primeiro objetivo, a predominância de artigos de psicologia internacionais e de periódicos de educação nacionais, principalmente das décadas de 1970 e 1980; sobre o segundo objetivo é possível afirmar que o trabalho em parceria na última década vem ganhando força, o que significa que a realização de trabalhos em equipe vêm se mostrando um aspecto fundamental na construção e reconstrução do conhecimento; no terceiro objetivo observou-se que os titulados utilizam, na maioria, testes para coletar os dados; já no quinto objetivo há variadas formas de apresentação dos resultados da pesquisa. Os resultados deste estudo contribuirão para as discussões sobre as características da produção dos trabalhos de teses e, conseqüentemente, sobre as discussões sobre a formação na pós-graduação.Pós-graduação - Psicologia Educacional - Análise Documental

H365ANÁLISE DAS DIMENSÕES AFETIVAS NA MEDIAÇÃO DO PROFESSOR EM ATIVIDADES DE PRODUÇÃO ESCRITA DA PRÉ-ESCOLAFabiana Aurora Colombo (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Sérgio Antônio da Silva Leite (Orientador), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP

Projetos da Área de Ciências Humanas

Este projeto de pesquisa tem por objetivo descrever e analisar o papel das dimensões afetivas na mediação do professor no processo de apropriação da linguagem escrita em uma sala de aula. Busca analisar os aspectos presentes neste processo e suas contribuições para a construção do conhecimento, principalmente o conhecimento acerca da linguagem escrita. Para tanto, foram observadas atividades de produção escrita em uma sala de aula de pré-escola, as quais foram registradas através da vídeo-gravação, do registro por meio de fitas de áudio e pelo diário de campo. Dessa forma, pretende-se analisar as possíveis manifestações e implicações da afetividade na mediação do professor no processo de aprendizagem da linguagem escrita em sala de aula. Na seqüência, foram selecionados recortes das gravações que melhor explicitaram a presença das dimensões afetivas na mediação do professor, as quais estão sendo agrupadas em núcleos temáticos para a análise. A análise e a discussão dos dados estão sendo realizadas partindo da abordagem microgenética proposta por Wertcsh, esperando-se que os resultados possam ser apresentados no X Congresso Interno de Iniciação Científica da UNICAMP. Alfabetização – Mediação - Afetividade

H366CURSO DE PEDAGOGIA DA UNICAMP: PROCESSO DE REFORMULAÇÃO CURRICULARLuciana Cristina Salvatti Coutinho (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profs. Drs. Dermeval Saviani e Vicente Rodriguez (Orientadores), Faculdade de Educação – FE, UNICAMP

A presente pesquisa tem como objeto de estudo o último processo de reformulação curricular do Curso de Pedagogia da Faculdade de Educação da Unicamp (1996-1998). Trata-se de um processo que não se restringe à UNICAMP, mas se estende aos cursos de Pedagogia das Universidades Públicas a partir de 1990 apresentando, mesmo com características específicas, orientações comuns. Assim, o currículo em questão também é fruto, além das negociações internas à instituição, de uma tendência nacional de formação do pedagogo. Esse quadro de mudanças articula-se com as orientações da política de formação dos profissionais da educação principalmente a partir da década de 80 com a mobilização dos educadores em torno dessa questão. Além disso, as orientações dadas aos cursos de formação de professores em geral e aos de Pedagogia, em particular, estão articuladas com as diretrizes que orientam a organização da educação nacional. Desse modo, a metodologia adotada na análise desse processo de construção curricular englobou a política educacional, a política de formação dos profissionais da educação e o processo interno,

todos articulados com e na sociedade. Essa abordagem permitiu situar o processo interno de reformulação do Curso de Pedagogia no bojo de um processo mais amplo de definição da Política Educacional Nacional e de formação dos Profissionais da Educação, além de permitir a compreensão da dinâmica da construção de um currículo, que é resultado de negociações, de conflitos e consensos que envolvem questões epistemológicas, teóricas, políticas e pessoais em duas dimensões: no interior da instituição e no âmbito das políticas educacionais.Currículo – Pedagogia – Política Educacional

H367A IMAGEM DO NEGRO NOS ATUAIS LIVROS DIDÁTICOSMarciele Nazaré Coelho (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Vicente Rodriguez (Orientador), Faculdade de Educação – FE, UNICAMP

O papel da escola tem sido de unificar idéias, delimitar pensamentos, expandir visões de mundo, deste modo, discriminações e imagens estereotipadas dos sujeitos negros tem feito parte do cotidiano das salas de aula e das ilustrações e textos dos livros didáticos que são utilizados diariamente nas escolas brasileiras. A partir desta hipótese a presente pesquisa teve como foco de análise as imagens, representações e ocupações dos negros nos livros didáticos e na sala de aula, buscando pesquisar o modo como o professor lida com a questão dos preconceitos, estereótipos e discriminações que os sujeitos negros sofrem. Foram pesquisadas salas de aula de 1ª à 4ª séries de quatro escolas públicas da cidade de Campinas e vinte e um livros didáticos de Comunicação e expressão em língua portuguesa utilizados nestas mesmas séries. A pesquisa mostrou que o material didático, e mais especificamente, o livro didático, se apresenta como um material que expande preconceitos a partir do momento em que representa o negro assumindo funções de menor valor no mercado de trabalho, transmite estereótipos ao vincular a imagem do negro ao futebol, transmite preconceitos quando não o representa nos livros. Na sala de aula foi possível observar a não discussão do tema e falas que podem legitimar preconceitos e estereótipos. Os preconceitos e as imagens estereotipadas encontradas nos livros didáticos, bem como as relações e as falas em sala de aula podem ser entendidas a partir da visão da escola como um espaço no qual há dominação, produção, reprodução e poder. Estas categorias estão presentes na relação professor - aluno, aluno branco - aluno negro, aluno negro - aluno negro e tem relação com o lugar que cada sujeito ocupada na sociedade, com sua etnia e cultura.Discriminação – Preconceito – Livro Didático

Faculdade de Engenharia de Alimentos

H368SABERES DA PRÁTICA DE ENSINO DO ENGENHEIRO DE ALIMENTOS FACE AOS SABERES DA PRÁTICA PROFISSIONALSílvia Freitas Caetano (Bolsista FAPESP), Prof. Dr. Celso Costa Lopes (Orientador), Faculdade de Engenharia de Alimentos – FEA e Prof. Dr. Dario Fiorentini (Co-orientador), Faculdade de Educação - FE, UNICAMP

O objetivo deste estudo é aprofundar a investigação feita em pesquisa anterior buscando, de um lado, investigar e descrever os saberes exigidos, mobilizados e produzidos nas diversas práticas profissionais do engenheiro de alimentos formados na FEA/ Unicamp, e, de outro, as possíveis contribuições e omissões deste curso de Engenharia de alimentos na formação desse profissional, relacionando, àqueles saberes com contribuições efetiva da FEA, às práticas de ensino e situações de aprendizagem utilizadas no curso. Esses saberes serão relacionados e confrontados com aqueles que serão traçadas ao longo deste trabalho utilizando como bases referenciais as normas do MEC, as colocações da ABEA, do CREA, da UNESCO e os objetivos do curso estabelecidos pela FEA/ Unicamp. O material de estudo será constituído prioritariamente pelos depoimentos de alguns egressos obtidos através de entrevista semi-estruturada. A análise qualitativa desse material será realizada a partir de categorias a serem obtidas a posteriori baseadas nos conceitos de competências, conhecimentos, habilidades e atitudes, e através de informações específicas contidas nas falas dos entrevistados obtidas através de um roteiro pré-elaborado. Espera-se que a realização deste estudo traga informações e subsídios importantes para a discussão, recentemente iniciada, em torno da reformulação do currículo da FEA/Unicamp, e levante questionamentos também no âmbito da formação universitária e suas práticas de ensino. Saberes da prática profissional – Práticas de ensino – Egressos da FEA/Unicamp

Faculdade de Educação Física

H369O ENSINO DO FUTSAL DA ESCOLAKléverson Garcia Lagares (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Heloisa Helena Baldy dos Reis (Orientadora), Faculdade de Educação Física - FEF, UNICAMP

O Futsal é um esporte que, como os demais, apresenta características próprias, sendo importante por vários

fatores como: o acréscimo de experiências motoras, para o aumento do conhecimento das práticas corporais de determinadas culturas, para o reconhecimento desse como um fenômeno social. A pesquisa é do tipo qualitativa elaborada a partir do levantamento bibliográfico feito na fase de pesquisa do projeto e que foi ampliada no decorrer da mesma. Utilizando-se do Futsal como modelo, elaboramos e propomos atividades pedagógicas para o ensino do mesmo tomando sempre como base às referências bibliográficas citadas. A pesquisa de campo foi desenvolvida em uma escola pública da rede oficial de ensino de Campinas e teve como público alvo alunos na faixa etária entre12 e14 anos de ambos os sexos. No trabalho com os alunos apresentamos um conhecimento sobre o Futsal possibilitando a eles uma formação autônoma e crítica. Dentro de um ambiente escolar é importante valorizar e incentivar a participação de todos, independente da capacidade técnica de cada um, o método de aula descentralizada no professor ajudou bastante a se conseguir isso nesta escola. O respeito um valor que quase não se percebia no começo das aulas aos pouco foi ganhando seu espaço. Os alunos aprenderam a respeitar as opiniões e as idéias dos colegas à medida que foram introduzidas atividades de grupo. Nessas atividades cada grupo teria que criar e apresentar atividades relacionadas ao Futsal. Enfim percebeu-se que além da aquisição de novos valores, da contribuição para formação crítica dos alunos, do incentivo a participação e à criatividade e ao respeito, os alunos também tiveram seu conhecimento (técnico-tático) a respeito do Futsal.Método de ensino – Futsal - Escola

H370A RIVALIDADE ENTRE TORCIDAS DE FUTEBOL EM CAMPINAS, SPMárcio Pereira Morato (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Jocimar Daolio (Orientador), Faculdade de Educação Física – FEF, UNICAMP

Considerando o futebol brasileiro como fenômeno cultural, este trabalho objetivou analisar as manifestações de rivalidade entre torcidas de futebol. Para isso, foram utilizados pressupostos teórico-metodológicos oriundos da Antropologia, dentre eles, a análise etnográfica. Acompanhamos torcedores de clubes de Campinas, SP (Ponte Preta e Guarani), em doze jogos, durante o Campeonato Brasileiro de 2001 e a Liga Rio-São Paulo de 2002. Foram seis jogos de cada equipe, incluindo dois “derbys”, como é popularmente chamado o jogo entre as duas equipes analisadas. Também foram realizadas oito entrevistas com torcedores dessas equipes (quatro de cada time). A rivalidade entre torcedores adversários foi

Projetos da Área de Ciências Humanas

manifestada por meio de exposição de bandeiras e camisas, cantos e gritos de guerras, palavrões, além de outras formas. O time e a torcida rival sempre foram lembrados durante os jogos, mesmo quando não se faziam presentes no estádio. A relação entre torcedores rivais mostrou-se sempre demarcada pela constante tentativa de negação ou desqualificação do outro. Já na relação entre torcedores da mesma equipe, o que se observou foi uma certa competição entre eles, visando demonstrar quem tem maiores influências sobre a performance do time, tornando-se, assim, mais importante ao time.Futebol – Torcida – Cultura

H371IMPLICAÇÕES DE UM TRABALHO CORPORAL INTEGRADOR EM GESTANTES NA PERCEPÇÃO DAS NECESSIDADES DO BEBÊLuiza Helena Dias G. César (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Maria da Consolação G. C. F. Tavares (Orientadora), Faculdade de Educação Física – FEF, UNICAMP

Durante a gestação, diversas emoções são vivenciadas, o corpo apresenta alterações, causando variações observáveis na imagem corporal. Sendo assim, a gravidez caracteriza-se por uma situação de crise, na qual seu estado de equilíbrio está temporariamente prejudicado. As crises criam no ego um enfraquecimento transitório da sua estrutura e o indivíduo não consegue utilizar seus métodos habituais de resolução de problemas, ocorrendo portanto a mobilização dos mecanismos adaptativos do ego no sentido de criar novas respostas, anteriormente inexistentes no repertório da pessoa. Buscando ampliar e aprimorar o universo corporal da gestante e sua futura relação com o bebê, foi criada uma proposta de intervenção corporal, baseada na aplicação de “técnicas corporais integradoras”, ou seja, vivências que atuam no desenvolvimento de uma maior percepção do próprio corpo. O objetivo deste trabalho foi verificar se a utilização dessas “técnicas” durante o processo gestacional interfere na capacidade da mãe em perceber as necessidades do bebê após o nascimento. Verificamos que a metodologia aplicada proporcionou o aumento da capacidade da gestante em perceber as necessidades do recém - nascido. Corpo - Percepção - Gestação

Instituto de Economia

H373

LIBERALIZAÇÃO, ESTABILIDADE E CRESCIMENTO: O ACOMPANHAMENTO DA ECONOMIA E DA POLÍTICA ECONÔMICA NO BRASIL - ECONOMIA INTERNACIONAL: CONDICIONANTES INTERNACIONAISFrederico Quaresma Madureira (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Antonio Carlos Macedo e Silva (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP

O acompanhamento conjuntural dos condicionantes internacionais da economia brasileira dentro do Centro de Conjuntura e Política Econômica (CECON) do Instituto de Economia da UNICAMP constituiu o centro da pesquisa. Procurou-se identificar a evolução contemporânea da economia e política econômica de modo a elaborar cenários sobre as suas possíveis trajetórias futuras. Para isso foram utilizadas publicações de órgãos multilaterais, como o FMI, e de instituições oficiais dos principais países desenvolvidos, como o Federal Reserve, além dos principais periódicos econômicos nacionais e internacionais. Ademais, prosseguiu-se na montagem de um banco de dados de artigos, publicações, séries temporais e sites relacionados à economia brasileira e internacional disponibilizado na intranet do IE/UNICAMP. Foram desenvolvidas reuniões semanais para a análise dos principais pontos da conjuntura econômica corrente em conjunto dos orientadores e estagiários que fazem parte da equipe do CECON. Além disso, foi elaborado um paper cujo tema foi fonte de artigos de periódicos e de debates dentro no Centro de Conjuntura. Este se refere à (in) sustentabilidade do déficit de transações correntes dos Estados Unidos. A partir da segunda metade da década de 90, houve um rápido aumento deste devido a somas vultosas de recursos estrangeiros em direção ao mercado americano que, ao valorizar o dólar, elevaram o déficit comercial. Entretanto, os Estados Unidos passaram a necessitar de fluxos crescentes de capitais para cobri-lo, surgindo, assim o debate sobre a sua sustentabilidade. Conjuntura Econômica - Setor Internacional - Déficit Corrente Americano

H374LIBERALIZAÇÃO, ESTABILIDADE E CRESCIMENTO: O ACOMPANHAMENTO DA ECONOMIA E DA POLÍTICA ECONÔMICA NO BRASIL - SETOR PRODUTIVO: ACOMPANHAMENTO SETORIAL Simone Andreia Bossardi Batelochi (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Antonio Carlos Macedo e Silva (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP

O acompanhamento conjuntural é essencial à compreensão das tendências da economia, obra que são da hegemonia de um projeto liberalizante, mas submetido a todo momento a ajustes e redefinições que

resultam dos percalços da economia brasileira e mundial. A pesquisa insere-se em trabalho mais amplo, cujo objetivo principal é avaliar o desenvolvimento das políticas sobre a economia durante os anos 90. A analise dos condicionantes da economia foram elaborados dentro do CECON (Centro de Conjuntura e Política Econômica) do Instituto de Economia da UNICAMP, no qual foi dada ênfase para a evolução contemporânea da economia e política econômica, de modo a elaborar cenários sobre as suas possíveis trajetórias futuras. A elaboração de um banco de dados de artigos, publicações e séries temporais relacionados à economia brasileira e internacional, disponibilizado na intranet do Instituto de Economia da UNICAMP, acrescentaram à pesquisa elaborada. O acompanhamento da conjuntura contou com reuniões semanais entre os orientadores e estagiários que fazem parte da equipe do CECON. Além disso, foi escrito um paper cujo tema foi fonte de artigos de periódicos sobre o acompanhamento do setor produtivo relacionado à nova economia, com enfoque para a produtividade, no âmbito norte-americano.Conjuntura Econômica - Década de Noventa - Setor Produtivo

H375A DINÂMICA CONCORRENCIAL DA INDÚSTRIA MUNDIAL DO PETRÓLEO – IMPACTOS PARA O BRASILPedro Henrique Rosado de Castro (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Cláudio Schüller Maciel (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP

A Indústria do Petróleo é sem dúvida um Titã Econômico. As cinco maiores empresas movimentam juntas anualmente uma cifra de aproximadamente 670 Bilhões de US$, constituindo um dos setores de maior peso relativo para a economia. Aglutina e movimenta também inúmeros outros setores, com um significativo poder multiplicador da renda, bem como impacto considerável em P&D e meio ambiente. Este trabalho visou um estudo abrangente do setor, através da leitura de teoria microeconômica. Procedeu-se a análise das principais atuantes, da evolução histórica das empresas, dos determinantes gerais da lucratividade do setor, de suas principais estratégias ao longo da década de 90 e os impactos deste novo posicionamento estratégico para o Brasil, dado o novo marco jurídico institucional estabelecido pós quebra do monopólio da Petrobrás. O trabalho ressalta em sua conclusão, que o setor apresenta inúmeras oportunidades para empresas de capital e tecnologia brasileiras, como a própria Petrobrás, fortalecida pelo processo de abertura. Contudo aponta também que a atratividade do Brasil como nova fronteira geológica de produção começa a dar sinais de fraqueza. Fato que pode obrigar a ANP a uma revisão de política tributária e de concessões, visando a ampliação dos

investimentos em E&P e o posicionamento definitivo do Brasil não só como mercado consumidor, mas também produtor de petróleo.Economia Industrial - Estratégias - Petróleo

H376ASPECTOS DA ADMINISTRAÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA: O CASO DO BRASIL PÓS-PLANO REALLeonardo Luís Calixto (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Francisco Luiz Cazeiro Lopreato (Orientador), Instituto de Economia – IE, UNICAMP

A partir de 1994, com a adoção do Plano Real, a administração da dívida mobiliária federal interna (DMFi) ficou sujeita a novas práticas. O fim do processo inflacionário permitiu às autoridades gestoras do endividamento público implementar políticas alternativas de alongamento de prazos dos títulos, visando diminuir seus custos de rolagem e, concomitantemente, se adequar a um novo cenário de políticas monetária e cambial introduzidas com o Real. Dessa forma, o trabalho buscou explicitar a política econômica da estabilização para, em seguida, enquadrar a gestão da DMFi. Na análise da política econômica foram retratadas as gestões monetária, cambial e fiscal. A conclusão a que se chegou foi que a política fiscal não foi o elemento decisivo para explicar a trajetória de crescimento da dívida pública. Assim, para se compreender a evolução da dívida deve-se inseri-la num contexto mais amplo de política econômica, destacando os determinantes monetário e cambial que ensejaram seu elevado ritmo de expansão. Ademais, os fatores de ordem externa foram decisivos no recrudescimento do ritmo da evolução DMFi, através da manifestação do efeito contágio sobre a política econômica. Por fim, depreende-se que a gestão ótima da DMFi exige como condição sine qua non o ganho paulatino de credibilidade por parte do governo no que concerne à consolidação do Real. Esse ganho passa pelo equilíbrio das contas públicas e pela reestruturação das condições de vulnerabilidade externa, dando início à mudanças nas estruturas gerais da dívida, além de permitir a desobstrução do ritmo de crescimento do produto nacional.Dívida Pública – Finanças Públicas – Plano Real

H377POLÍTICAS PÚBLICAS E INDÚSTRIA CINEMATOGRÁFICA: O PERÍODO PÓS-EMBRAFILME (1993-2001)Paula Hebling Dutra (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Geraldo Di Giovanni (Orientador), Instituto de Economia – IE, UNICAMP

Após o desmonte do modelo de incentivo representado pela Embrafilme, que culminou com a extinção dessa

Projetos da Área de Ciências Humanas

empresa pelo governo Collor em 1990, inicia-se uma nova fase no subsídio estatal ao cinema: a “era dos incentivos fiscais”. Esse novo modelo é baseado em duas leis de renúncia fiscal, a Lei Rouanet de 1991, que beneficia as artes em geral, e a Lei do Audiovisual de 1993, específica para o cinema. Assim, o governo não distribui os recursos, apenas habilita alguns projetos a captarem recursos nas próprias empresas, ficando a cargo dessas decidir quais filmes financiar. Credita-se a essas leis o grande aumento do número de filmes nacionais lançados nos últimos anos. O trabalho pretende analisar a necessidade de se dar apoio governamental ao cinema, os mecanismos de financiamento que essa lei envolve e seus resultados práticos sobre a indústria. Após um início vigoroso, de abundância de recursos, desde 1999, com a queda na captação, passa-se a questionar esse mecanismo. O desinteresse atual das empresas na utilização do benefício faz com que a discussão acerca da lei tome força no governo e no senado. O resultado vem em 2001, com uma tentativa de ampliar a política governamental, com a criação de novos órgãos para incentivar e fiscalizar o setor. Finalmente é feita uma discussão sobre comércio internacional de produtos audiovisuais, discutindo números e posição dos principais países.Lei do Audiovisual – Políticas Públicas para o Cinema – Financiamento para a Cultura

H378ECONOMIA E SOCIEDADE EM KARL POLANYILuciana de S. Buchala (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Jorge R. B. Tapia (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP

A preocupação central dos trabalhos de Polanyi, como A Grande Transformação(1944), Trade and Market in the Early Empires(1957) e The Livelihood of Man(1977), está relacionada com o lugar ocupado pela economia na sociedade. O autor parte da idéia de que a origem das crises econômicas e guerras da primeira metade do século XX residia no sistema de mercados auto-reguláveis, nascido no século XIX, uma vez que este implicava uma economia desembutida das relações sociais, isto é, uma economia que subordina todos os aspectos da vida humana às relações de mercado e, assim, se constituia numa ameaça coletiva à integridade da sociedade e dos seres humanos, da natureza e do próprio sistema produtivo. Na verdade, a convicção do autor era de que a economia não havia ocupado sempre esse lugar, como sugere a teoria neoclássica a partir de sua pretendida aplicabilidade histórica universal, mas teria sido uma economia submersa (embedded) em suas relações sociais nas sociedades antigas. Desta forma, sua tese mais geral era a necessidade de inserir novamente a economia nas relações sociais por meio da “deliberate

subordination of the economy as a means to the ends of the human community” (POLANYI-LEVITT e MENDELL, 1987: p.8).Karl Polanyi – Mercados Auto-Reguláveis – Falácia Economicista

H379O GOVERNO ELETRÔNICO AO NÍVEL LOCAL: A SITUAÇÃO DAS PREFEITURAS PAULISTASMariana Lombardo de Lima (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Jorge Ruben Biton Tapia (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP

0 setor de telecomunicações vem conhecendo um rápido e profundo movimento de mudanças nas últimas duas décadas. Essas vêm sendo induzidas pelas inovações geradas na indústria de telecomunicações, com a substituição das redes públicas de comutação eletromecânicas por centrais digitais e o aparecimento de novos equipamentos de transmissão, como cabos de fibras óticas e satélites. Os impactos deste processo sobre o setor público são consideráveis, especialmente em relação à gestão publica, também denominado de governo eletrônico. Este trabalho tem como objetivo examinar a questão do governo eletrônico ao nível local. São quatro os seus objetivos: 1) investigar a disseminação dos recursos físicos ligados às tecnologias de informação e de infra-estrutura de telecomunicações entre as prefeituras do Estado; 2) caracterizar as aplicações dos recursos telemáticos como instrumento de gestão administrativa, identificando quais os setores da Prefeitura encontram-se informatizados ; 3) investigar quais Prefeituras dispõe de páginas na Internet; e 4) apontar se a Prefeitura possuía uma política de universalização de acesso público a redes de comunicação de dados e Internet.Informatização - Governo Eletrônico - Prefeituras Paulistas

H380EXCLUSÃO DIGITAL OU INFOINCLUSÃO? A EXPERIÊNCIA AMERICANA NOS ANOS NOVENTATalita Rocha Navarro (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Jorge Rubens Biton Tapia (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP

A discussão que nos propomos a apresentar se insere no contexto mundial da exclusão digital, na qual se inclui a maior parte da população do planeta. Esta vem sofrendo com a introdução telefone, computadores e, principalmente, Internet que passam a transformar todas as relações de trabalho e interpessoais, excluindo as pessoas que não tem acesso a estas inovações e, ou, àquelas que não se tornarem aptas a utilizá-las. O objetivo deste estudo é analisar nos diferentes países do mundo (dando maior destaque aos EUA e ao Brasil) o crescimento da exclusão digital e, para qual parcela

da população esta exclusão é mais marcante. A metodologia utilizada na primeira parte do trabalho será a analise da série dos relatórios da Agência de Telecomunicações e Informação (NTIA) do Departamento de Comércio dos EUA, intitulados como "Falling Through the Net series". Para a análise da região metropolitana de São Paulo utilizaremos uma base de dados fornecidos pela fundação Seade. Observamos neste estudo que há uma tendência ao crescimento das desigualdades entre os grupos, na qual uma minoria é beneficiada pelos meios de comunicação e uma maioria mantêm taxas de crescimento muito baixas em direção ao acesso das inovações. Com isso, concluímos que algumas medidas devem ser tomadas, tanto por agentes públicos, privados, ou ainda melhor, da união destes dois segmentos, levando em consideração as necessidades individuais de cada país e região.Exclusão digital – Computador - Internet

H381A RELIGIÃO SUBMETIDA À LÓGICA CAPITALISTAAna Paula Theodoro (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. José Ricardo Barbosa Gonçalves (Orientador), Instituto de Economia – IE, UNICAMP

No Brasil observou-se, entre as décadas de 70 e 90, uma renovação da atração religiosa. O contexto de crise possibilitou modificações no significado da religião, que teria passado a atuar como um meio funcional capaz de prover respostas satisfatórias às aspirações pessoais dos indivíduos. Ao restringir as possibilidades de inserção no mercado de trabalho e redefinir as possibilidades de ascensão profissional, tal crise limitou o acesso aos bens que caracterizaram a sociedade de consumo no Brasil nos anos de crescimento econômico . As igrejas, para conquistar essa gama de fiéis que buscavam um referencial para sua vida, organizaram-se sob a forma de empresas, criando um conjunto de atividades, tais como emissoras de rádio e TV, geridas de acordo com as convenções de mercado. Com base em informações oficiais da Igreja Universal, entrevistas realizadas com ex-fiéis e análise do contexto histórico, buscou-se estabelecer referências para entender a atuação da Igreja no mundo dos negócios. Assim, a crise contemporânea da economia brasileira potencializou um mercado consumidor de uma ética difundida pelas novas igrejas, cujas práticas configurariam de forma peculiar a inserção destas como uma atividade vinculada ao setor de serviços.Religião - Capitalismo - Serviços

H382

LIBERALIZAÇÃO, ESTABILIDADE E CRESCIMENTO: O ACOMPANHAMENTO DA ECONOMIA E DA POLÍTICA ECONÔMICA NO BRASIL – FLUXOS FINANCEIROS E VULNERABILIDADE EXTERNA PÓS-FLUTUAÇÃO CAMBIALCaio Rafael Moura Camargo (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Ricardo de Medeiros Carneiro (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP

O acompanhamento conjuntural da economia brasileira constituiu o âmbito maior desta pesquisa realizada no interior do CECON (Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica) do Instituto de Economia da UNICAMP. Em reuniões semanais, com a participação de orientadores e estagiários, discutiram-se a evolução da economia brasileira bem como a condução da política econômica, seus objetivos e opções. Foram analisados dados e publicações de instituições governamentais, como o Banco Central do Brasil, de instituições multilaterais, como o BIS (Bank for International Settlements), além de instituições privadas e dos principais periódicos nacionais e internacionais. Prosseguiu-se a montagem de um banco de dados de artigos, publicações e séries temporais, disponível aos alunos do IE/UNICAMP. Um paper cujo tema foi o fluxo de capitais externos após 1999 concluiu os trabalhos. Verificou-se uma redução dos fluxos e uma mudança de composição, destacando-se um menor afluxo de aplicações de curto prazo e uma maior dependência dos investimentos diretos externos para o financiamento do Balanço de Pagamentos.Conjuntura Econômica - Área Financeira - Conta Capital e Financeira do Balanço de Pagamentos

H383LIBERALIZAÇÃO, ESTABILIDADE E CRESCIMENTO: O ACOMPANHAMENTO DA ECONOMIA E DA POLÍTICA ECONÔMICA NO BRASIL – MERCADO DE TRABALHO: DISTRIBUIÇÃO DE RENDAChristiane Martins Yano (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Ricardo de Medeiros Carneiro (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP

O acompanhamento da conjuntura econômica brasileira nas áreas de Mercado de Trabalho e Preços constituiu o núcleo da pesquisa realizada no Centro de Conjuntura e Política Econômica (CECON) do Instituto de Economia da UNICAMP. Os objetivos perseguidos foram o levantamento de dados e a análise econômica dos mesmos, identificando a trajetória da conjuntura brasileira e previsões futuras. Foram elaboradas tabelas e informes semanais expostos em reuniões com o conjunto de orientadores e estagiários que fazem parte da equipe do CECON. As fontes utilizadas foram publicações e bancos de dados de instituições públicas,

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como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), institutos de pesquisa, como o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (DIEESE), jornais e revistas relacionados à área. Seguiu-se com a montagem de um banco de dados contendo artigos, publicações e séries temporais sobre Mercado de Trabalho e Preços, disponibilizado na intranet do Instituto de Economia da UNICAMP. Como atividade final foi elaborado um paper cujo tema é a análise da trajetória recente dos índices de preços, sua composição e os impactos provocados nos diversos estratos de renda. Conjuntura Econômica – Preços – Renda

H384EVOLUÇÃO DO AJUSTE FISCAL NO BRASIL PÓS- REALFernanda Sciamanna (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Ricardo de Medeiros Carneiro (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP

A partir da introdução do Plano Real, mudanças nas políticas e no ambiente macroeconômico levaram a uma situação de fortes pressões fiscais. Dessa forma, de um lado, o recorrente superávit primário dos últimos anos tem sido buscado a fim de evitar um ainda maior grau de desequilíbrio público, controlando a relação da dívida líquida do setor público pelo PIB e, por outro lado, a qualidade desse ajuste tem tido implicações negativas no cenário macroeconômico brasileiro, como, por exemplo, as implicações das contribuições no setor produtivo brasileiro. Este estudo visa, portanto, a partir de levantamentos de dados e debates com a ajuda do mais fácil e rápido acesso hoje existente aos meios divulgadores de informação, basicamente detalhar a evolução das contas do setor público brasileiro no que se refere ao seu aspecto corrente; as dificuldades impostas para ele no decorrer do período; e levantar diferentes opiniões acerca da qualidade e rumos do ajuste fiscal. Apesar de divergências em relação à política a ser adotada em relação ao ajuste fiscal brasileiro, houve recentemente a volta da obtenção de superávits primários, partindo de um bom nível antes da implementação do Plano e chegando a ser deficitário em 1996/1997. A seqüência sugere a necessidade de se efetuar uma reforma tributária e de rever a qualidade dos crescentes superávits primários, grande parte executados às custas de corte de despesas sociais.Ajuste Fiscal – Resultado Primário – Sistema Tributário

H385

LIBERALIZAÇÃO, ESTABILIDADE E CRESCIMENTO: O ACOMPANHAMENTO DA ECONOMIA E DA POLÍTICA ECONÔMICA NO BRASIL - SUBPROJETO - SETOR PRODUTIVO: INSERÇÃO COMERCIAL DO BRASIL Maria Fernanda Zanetti de Souza (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Ricardo de Medeiros Carneiro (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP

A pesquisa baseou-se no acompanhamento conjuntural do setor produtivo da economia brasileira no Centro de Conjuntura e Política Econômica (CECON) do IE-UNICAMP. Procurou-se identificar a evolução contemporânea da economia e da política econômica brasileiras, de modo a elaborar cenários sobre as suas possíveis trajetórias futuras; mais especificamente, acompanhou-se em detalhe a inserção comercial do Brasil através de indicadores de abertura dos vários setores, desempenho do comércio exterior, competitividade, política de comércio e de defesa comercial. Foram utilizados, dentre outros, dados e publicações de instituições governamentais brasileiras, como MDIC, IBGE, IPEA etc, e instituições privadas nacionais, como FGV, CNI, FUNCEX etc. Ademais, prosseguiu-se na montagem de um banco de séries temporais, publicações e artigos relacionados ao setor produtivo da economia brasileira e internacional, banco este disponibilizado na Intranet do Instituto de Economia da UNICAMP. A conjuntura econômica também foi debatida em reuniões semanais com o corpo de estagiários e orientadores que compõem a equipe do CECON. Além disso, foi elaborado um paper a ser apresentado junto ao relatório final. O paper tem como tema o desempenho do comércio exterior brasileiro após a maxidesvalorização cambial de 1999 e se propõem a apurar a possível sustentabilidade do saldo do Balanço Comercial que surge a partir de 2001. Conjuntura Econômica – Setor Produtivo – Balanço Comercial

H386ESTRATÉGIAS DE DIFERENCIAÇÃO DO PRODUTO DE EMPRESAS NA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE CALÇADOS: UMA ANÁLISE FOCALIZADA NO DESIGN E NA GESTÃO DE MARCASMaíra Aymone Rodrigues (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Wilson Suzigan (Orientador), Instituto de Economia - IE, UNICAMP

O baixo valor agregado do calçado brasileiro frente aos concorrentes internacionais é alvo de grande preocupação dentro do setor calçadista. Importantes atividades geradoras de valor agregado como desenvolvimento de produto, de design e gestão de marca não são realizadas pela grande maioria dos fabricantes nacionais, mas sim por agentes externos, o que garante a apropriação da maior parcela dos lucros pelas firmas estrangeiras, que realizam essas

atividades e apenas encomendam o produto final às firmas brasileiras. Este trabalho estuda o impacto e a importância dos esforços internos de desenvolvimento de produto e design e da gestão de marca, em uma amostra de empresas calçadistas brasileiras. O estudo foi feito a partir das informações desta amostra de firmas, provenientes principalmente de fontes secundárias e de entrevistas a serem realizadas nas empresas. O desenvolvimento das referidas atividades (design e gestão de marcas) contribui para o aumento do valor agregado dos produtos e para a criação e manutenção de vantagens competitivas de empresas calçadistas, direcionando-as para uma real evolução, traduzida na exportação efetiva de produtos com marca própria e no crescimento e consolidação das firmas nos mercados interno e externo. Indústria Calçadista Brasileira - Design - Gestão de Marcas

Instituto de Estudos da Linguagem

H387CULTURA E CIVILIZAÇÃO DE CORTE NA CRÔNICA DE D. JOÃO II DE GARCIA DE RESENDEFlávio Antônio Fernandes Reis (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Alexandre Soares Carneiro (Orientador), Instituto de Estudos da Linguagem - IEL, UNICAMP

O objetivo deste estudo é examinar a presença e a importância da noção de cortesia na literatura portuguesa da passagem do século XV para o século XVI a partir do estudo da Crônica de D. João II, de Garcia de Resende (1470-1536). Após um levantamento de estudos históricos e histórico-literários (como os de Norbert Elias, Georges Duby, Reto Bezzola, José Mattoso) que nos auxiliaram na criação de um aparato teórico para a compreensão do processo de formação das monarquias européias e do surgimento do fenômento da cortesia no ocidente medieval, passamos a um exame mais detido da Crônica. Verificamos ser possível dividir os seus mais de duzentos capítulos a partir dos temas nele tratados – como, por exemplo, casamentos de príncipes, lutos, festas palacianas, festas religiosas, protocolos de juramento, etc. Nossa perspectiva foi a de estudar a constituição de uma civilização de corte no final da Idade Média como espaço definidor de uma cultura e de uma literatura que são centrais para o entendimento da tradição ocidental, mas que apresentam uma dificuldade particular em função do seu alto grau de codificação. Nossas conclusões apontam para a importância da recuperação política da tradição cultural cavaleiresca no período da consolidação do Estado Moderno em Portugal.Cultura Portuguesa – Cortesia – Idade Média

H388A QUERELA DA DONNA DI PALAZZO N´O CORTESÃO DE BALDASSARE CASTIGLIONEMarlies Regina Figueira (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Carlos O. Berriel (Orientador), Instituto de Estudos da Linguagem - IEL, UNICAMP

Este projeto visa estudar a querela da Donna di palazzo contida no livro O Cortesão de Baldassare Castiglione, em suas particularidades e especificamente o que esta obra revela sobre o comportamento das damas palacianas nesta sociedade, uma vez que a obra representa um exímio retrato do mundo cortês da renascença italiana. A querela em torno da questão feminina inicia-se na terceira noite, com a proposição de construir - através de palavras - uma perfeita dama palaciana, certamente equiparada ao retrato do perfeito cortesão idealizado nas noites anteriores. Deste modo, as damas e cortesãos reunidos na corte de Urbino iniciam uma intensa e agradável conversação – composta de inflamadas defesas e acusações – sobre as qualidades necessárias para a perfeição das damas de corte e a importância das mulheres em relação aos homens. Retrata-se desde o entusiasmo das opiniões misóginas até as exaltações de histórias notáveis de valorosas mulheres de todo o tempo. O principal propósito deste estudo é captar como Castiglione compõe a imagem das damas em seu domínio – a corte. Através do estudo das atuações marcantes das personagens femininas nas conversações, bem como das conversações dos personagens sobre os temas tratados na obra e especialmente sobre o tema da questão feminil nos diálogos do livro III, a pesquisa privilegiará uma abordagem histórica visando o estabelecimento conceitual do papel das Donne di Palazzo naquela sociedade cortesã como objetivo da análise desta obra literária. Renascimento - Corte - Damas

H389A LINGUAGEM MULTIMODAL NA INTERNET: CONSIDERAÇÕES SOBRE UM SITE DE CINEMAAntônio Davis Pereira Júnior (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Denise Bértoli Braga (Orientadora), Instituto de Estudos da Linguagem – IEL, UNICAMP

A presente pesquisa, ainda em andamento, busca refletir sobre o aspecto sinestésico e multi-semiótico que caracteriza a estrutura hipertextual de um site especializado em cinema. A escolha desse tipo de site foi motivada pela expectativa de que, em sites dessa natureza, haveria ampla utilização de recursos multimidiáticos na produção textual. A análise dos dados apresenta de forma descritiva o uso de diferentes linguagens e os papéis comunicativos complementares que elas assumem na construção do hipertexto. Mais especificamente, discute-se como uma

Projetos da Área de Ciências Humanas

página especializada em cinema, onde aparecem textos verbais, imagens estáticas e animadas, áudio e vídeo, articula as diferentes linguagens de modo a explorar o potencial da comunicação multimodal. A análise se orienta pelos parâmetros delineados pelo trabalho de Kress e Van Leeuwen (1996, 2001). Nesses estudos, os autores apresentam categorias para entender-se como diferentes recursos semióticos se agregam para a construção de textos em contextos oficiais concretos. Hipertexto - Linguagem Multimodal - Complementariedade

H390O ASPECTO VISUAL NOS ARTIGOS DA REVISTA SUPER INTERESSANTE: O QUE MUDOU E COMO OS LEITORES REAGEM A ESSAS MUDANÇASDaniele Cristina Rigolin (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Denise Bértoli Braga (Orientadora), Instituto dos Estudos da Linguagem – IEL, UNICAMP

Os trabalhos desenvolvidos por Kress (1996, 2001) sugerem que comunicação na esfera pública tem apresentado uma crescente mudança, na qual o aspecto visual tem assumido um papel cada vez mais central. Segundo o autor, é visível detectar tanto em livros didáticos quanto em matérias da imprensa européia, um movimento de mudança em que o aspecto visual deixa de ter um papel de apoio, de ilustração da informação verbal, e passa a ser ele mesmo uma fonte de informação. O presente estudo visou inicialmente investigar se é possível também detectar na imprensa brasileira um movimento de mudança em direção análoga. Analisando textos produzidos pela revista Super Interessante publicados em um intervalo de tempo de treze anos, procuramos identificar e categorizar as diferenças encontradas no processo de diagramação e da inserção da informação visual nas matérias produzidas pela revista. A presente comunicação discutirá a análise feita de dois pares de reportagens que foram publicados em 1988 e 2001. Os pares foram selecionados de acordo com critérios como assunto, tamanho e seção de cada texto. Utilizando as categorias propostas por Kress, tipificamos as diferenças encontradas e constatamos que, em relação a essa fonte, o aspecto visual não só alterou em forma, mas principalmente em função comunicativa.Revista – Mudança – Aspecto Visual

H391DESCRIÇÃO FONÉTICO-ACÚSTICA DAS RELAÇÕES ENTRE VOGAIS EM SEQUENCIAS VCV NO PORTUGUÊS BRASILEIROLaudino Roces Rodrigues (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Eleonora Cavalcante Albano (Orientador), Instituto de Estudos da Linguagem - IEL, UNICAMP

Este trabalho trata do processo dissimilatório na coarticulação vogal-vogal, visto ser o Português Brasileiro palco de interessantes relações harmônicas e desarmônicas em seqüências VCV que envolvem coarticulação. Medidas preliminares dos formantes, efetuadas por FFT (Fast Fourier Transformer) em logatomas do tipo pV1pV2’pV3, no Laboratório de Fonética Acústica e Psicolingüística – LAFAPE, mostraram influências ocorrendo tanto no sentido da assimilação quanto da dissimilação, diferentemente do que aponta a literatura tradicional, onde se considera a existência da assimilação. Não obstante esses resultados, concluiu-se pela necessidade do desenvolvimento de métodos de medição dos formantes mais precisos do que os disponíveis, uma vez que os fenômenos ocorrem numa faixa de variação menor que 100 Hz.Fonética - Fonologia - Acústica

H392A INTERPRETAÇÃO DO MARCADOR 'ACENO DE CABEÇA' NA LÍNGUA DE SINAIS BRASILEIRA (LSB)Mara Jéssica Arrotéia (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Jairo Morais Nunes (Orientador), Instituto de Estudos da Linguagem – IEL, UNICAMP

Nas línguas faladas os constituintes majoritários de uma sentença (sujeito (S), verbo (V) e objetos (O)) podem ser organizados em diferentes ordens a partir de uma ordem básica. Em espanhol, por exemplo, a ordem básica SVO pode ser reorganizada em VOS num contexto em que o sujeito é focalizado: Comió la manzana Juan. (Contexto: [quem comeu a maçã?])A língua de sinais brasileira, LSB, (bem como outras línguas de sinais) também apresenta variação na ordem de constituintes (cf. (2)). Essa variação pode estar associada a um marcador não-manual de aceno de cabeça (AC!), que é realizado concomitantemente ao último sinal (cf. Quadros 1999):(2) a. SVO (ordem básica): IX<o> JOÃO GOSTA FUTEBOL

b. SOV (variação): IX<o> JOÃO FUTEBOL GOSTA+AC!

c. OSV (variação):FUTEBOL IX<o> JOÃO GOSTA+AC!

Este trabalho investiga se o marcador ‘aceno de cabeça’ corresponde à marcação de foco em LSB. Para isso, formulamos perguntas-contexto que permitem identificar o foco de uma sentença e as possíveis respostas são julgadas por usuários nativos de LSB.Língua de Sinais Brasileira (LSB) – Foco – Aceno de Cabeça

H393

ANÁLISE DO DISCURSO DO SEDUTORLucas Kiyoharu Sanches Oda (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Jonas de Araújo Romualdo (Orientador), Instituto de Estudos da Linguagem - IEL, UNICAMP

A Retórica e a Análise do Discurso de tradição francesa (AD) não são somente separadas por séculos de história, mas principalmente por suas fundamentações teóricas que fazem com que ambas assumam práticas dicotômicas na análise de discursos. Enquanto a Retórica trabalha com um sujeito consciente que age através de seus discursos tentando convencer ou persuadir um auditório, a AD trabalha com um sujeito assujeitado por uma formação discursiva através dos esquecimentos nº 1 e nº 2. Ao analisar a primeira parte do corpus – constituído por cantigas de amor, pude notar que as duas teorias, mesmo tão distantes teoricamente, apresentam semelhanças em alguns de seus conceitos, como o de lugar comum e pré-construído. Porém, na segunda parte do corpus –romances, filmes e cartas de amor, verifiquei que alguns conceitos básicos da AD tornavam-se inaplicáveis na análise desses dados, pois eles não apresentavam uma unidade discursiva e ideológica que lhes permitiam fazer parte de uma determinada formação discursiva; além de não apresentarem argumentos válidos que seriam analisados pela Retórica. Conclui-se então que as teorias da Retórica e da AD ora mostram-se eficientes na análise de dados, ora mostram-se inaplicáveis devido a uma questão que ultrapassa os limites de suas teorias e que talvez só tenha sua resposta nas questões relativas ao sujeito.Retórica – Análise do discurso – Sedução

H394CONSIDERAÇÕES ACERCA DA RELAÇÃO ESCRITA/DESENHO NA PRODUÇÃO TEXTUAL DE UM SUJEITOAdriana de Paula (Bolsista CNPq) e Profa. Dra. Maria Bernadete Marques Abaurre (Orientadora), Instituto de Estudos da Linguagem – IEL, UNICAMP

O presente trabalho insere-se no Projeto Integrado CNPq Subjetividade, alteridade e construção do estilo: pode o estilo individual se transgenérico?, em desenvolvimento no Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp. Tem por objetivo apresentar dados que permitem discutir a hipótese segundo a qual o desenho, nas séries iniciais, pode eventualmente constituir-se em espaço de elaboração de narrativas, ou mesmo de reflexão sobre temas variados. Nas séries mais avançadas, a escrita passaria a ser o espaço privilegiado – embora não exclusivo – para narrar, emitir opiniões e argumentar. Os dados a serem apresentados são de M.L., sujeito de pesquisa longitudinal cuja produção textual, da pré-escola ao final do ensino médio, integra o banco de dados do

referido Projeto Integrado. Pretende-se mostrar, a partir dos dados selecionados: 1) o caráter singular dos desenhos que produziu ao longo das séries iniciais do ensino fundamental; 2) a manifestação, em alguns de seus textos escritos, de elementos temáticos já presentes nesses desenhos. Escrita – Desenho – Produção Textual

H395BANCO DE DADOS EM NEUROLINGÜÍSTICA (BDN): TRANSCRIÇÃO E REGISTRO DE PROCESSOS DE SIGNIFICAÇÃO VERBAIS E NÃO-VERBAISBreno Luis Deffanti (Bolsista CNPq), Michelli Alessandra Silva (Bolsista CNPq) e Profa. Dra. Maria Irma Hadler Coudry (Orientadora), Instituto de Estudos da Linguagem – IEL, UNICAMP

O trabalho que apresentaremos insere-se no Projeto Integrado de Pesquisa (1992-2003), apoiado pelo CNPq: “Contribuições da Pesquisa Neurolingüística para a Avaliação do Discurso Verbal e Não-Verbal” e incide na relação da transcrição de processos verbais com o registro de processos não verbais, incorporada na tabela do BDN. O BDN é formado por dados transcritos, a partir do registro em áudio e vídeo, das sessões de interação em grupo de sujeitos afásicos e não-afásicos no Centro de Convivência de Afásicos (CCA) que funciona no Instituto de Ensino da Linguagem (IEL) e é fruto de um convênio interdisciplinar com a Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Neste momento, o Projeto focaliza o registro de processos de significação não-verbais com o intuito de considerar a relação da língua com a gestualidade e a percepção como condição fundamental para a atividade significativa.Entretanto, a transcrição de processos verbais revela a necessidade da inserção do registro de gestos, que passa pela complexa descrição de ações relacionadas a processos de significação específicos de uma determinada prática discursiva. É sobre tal inserção que incidirão as discussões que pretendemos realizar neste Painel.Transcrição – Banco de Dados – Neurolingüística

H396BANCO DE DADOS EM NEUROLINGÜÍSTICA (BDN): TRANSCRIÇÃO E REGISTRO DE PROCESSOS DE SIGNIFICAÇÃO VERBAIS E NÃO-VERBAISBreno Luis Deffanti (Bolsista CNPq), Michelli Alessandra Silva (Bolsista CNPq) e Profa. Dra. Maria Irma Hadler Coudry (Orientadora), Instituto de Estudos da Linguagem – IEL, UNICAMP

O trabalho que apresentaremos insere-se no Projeto Integrado de Pesquisa (1992-2003), apoiado pelo CNPq: “Contribuições da Pesquisa Neurolingüística

Projetos da Área de Ciências Humanas

para a Avaliação do Discurso Verbal e Não-Verbal” e incide na relação da transcrição de processos verbais com o registro de processos não verbais, incorporada na tabela do BDN . O BDN é formado por dados transcritos, a partir do registro em áudio e vídeo, das sessões de interação em grupo de sujeitos afásicos e não-afásicos no Centro de Convivência de Afásicos (CCA) que funciona no Instituto de Ensino da Linguagem (IEL) e é fruto de um convênio interdisciplinar com a Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Neste momento, o Projeto focaliza o registro de processos de significação não-verbais com o intuito de considerar a relação da língua com a gestualidade e a percepção como condição fundamental para a atividade significativa. Entretanto, a transcrição de processos verbais revela a necessidade da inserção do registro de gestos, que passa pela complexa descrição de ações relacionadas a processos de significação específicos de uma determinada prática discursiva. É sobre tal inserção que incidirão as discussões que pretendemos realizar neste Painel.Transcrição – Banco de Dados – Neurolingüística

H397MÍDIA TELEVISIVA E FORMAÇÃO IDENTITÁRIA DO PROFESSORMichele Barbosa Marcelino (Bolsista CNPq) e Profa. Dra. Maria José Coracini (Orientadora), Instituto de Estudos da Linguagem – IEL, UNICAMP

Nossa pesquisa está inserida no projeto integrado ‘Interdiscursividade e Identidade no discurso didático -pedagógico - Língua Materna e Língua Estrangeira’ e visa analisar a formação identitária do professor, no contexto da mídia televisiva. Nosso objetivo é investigar, através de uma abordagem discursiva, como a identidade do professor é perpassada pelo discurso da mídia. Para isso, foram gravados episódios dos programas ‘Malhação’ e ‘Sandy e Jr.’, em que privilegiamos as cenas ambientadas em sala de aula para nossa análise. A TV traz em si vários discursos em conflito, que atravessam o discurso do professor, e influenciam a formação de sua identidade. Através da investigação das representações mais veiculadas, tanto do sujeito-professor quanto do processo de ensino-aprendizagem, percebe-se uma tensão permanente entre imagens que remetem, ao mesmo tempo, a princípios neoliberais, em que o aluno é o centro do processo de ensino aprendizagem, e a princípios tradicionais, que tentam manter a autoridade do professor no centro das relações intersubjetivas. Em ambos os casos, observa-se a manutenção da relação de poder(-saber), na tensão permanente entre o desejo da valorização e o discurso da desvalorização tão propagado na sociedade globalizada, centrada na

eficiência e na produtividade, que visa à qualidade total e estimula a competitividade.Identidade do Professor - Mídia Televisiva - Discurso Neoliberal

H398FORMAÇÃO IDENTITÁRIA DO PROFESSOR: FRAGMENTOS DO DISCURSO DA MORALSimone Cristina Pereira (Bolsista CNPq) e Profa. Dra. Maria José Coracini (Orientadora), Instituto de Estudos da Linguagem – IEL, UNICAMP

Esse estudo está inserido no projeto integrado “Intediscursividade e identidade no discurso didático-pedagógico – língua materna e língua estrangeira”, sob coordenação da Profª Drª Maria José R. F. Coracini. Dentro desse projeto optamos por rastrear no discurso do professor, ou melhor, em redações produzidas por professores da rede pública estadual no concurso “O Professor Escreve a sua História”, elementos lingüísticos que apontam para o discurso da moral. Partindo do pressuposto de que o discurso do professor é atravessado por inúmeros outros, fazemos a hipótese de que fragmentos que tecem o discurso da moral se fazem presentes na materialidade lingüística determinando, dentre outras opções, diferenças de gênero nas redações escritas por homens e por mulheres. Com base em pressupostos teóricos da análise do discurso, é possível afirmar que tais diferenças se manifestam tanto no desenvolvimento da história que aponta para comportamentos conflituosos oriundos de diferentes maneiras de trabalhar as regras sociais que pré-definem as condutas, quanto em marcas lingüísticas do tipo modalidades deônticas no caso das autoras e aléticas-assertivas no caso dos professores; neste caso, também, a maior explicitação das razões que justificam o comportamento masculino sugerem diferenças de gênero.Discurso da Moral – Escrita – Identidade

H399CRIANÇAS DE ZONA RURAL, ALUNOS DE ESCOLA URBANADalva Infantini de Paiva (Bolsista CNPq) e Profa. Dra. Marilda do Couto Cavalcanti (Orientadora), Instituto de Estudos da Linguagem – IEL, UNICAMP

O ensino de português não leva em conta a heterogeneidade lingüística que a rede oficial de ensino agrega e, dessa forma, contribui para a segregação social dos falantes de variedades não prestigiadas, desestimulando-os ao aprendizado. No caso de alunos de zona rural, essa segregação lingüístico-social parece ser ainda mais forte pois as variedades lingüísticas não podem ser observadas sem a sua relação com os aspectos cultural e local. Partindo-se deste recorte, este trabalho de iniciação científica em

andamento propõe uma reflexão a respeito da relação dos alunos de zona rural com a escola urbana e conseqüentemente com o português padrão, considerando-se as diferenças culturais, lingüísticas e de concepção de mundo que convivem num ambiente escolar que na tentativa de tornar todos iguais, os faz crer que a diferença é uma deficiência.O trabalho de campo foi realizado em uma escola pública localizada no interior do Estado de São Paulo que atende uma população urbana, rural e rurbana (urbana de origem rural). Os registros gerados (Mason,1997) através de notas de campo, diário de campo, gravação de aulas em áudio, entrevistas e visitas às casas dos alunos, estão em fase de preparação e organização para análise.Cultura Rural - Escola - Dialetos

H400A INTERAÇÃO ENTRE CRIANÇAS E MONITOR SURDOSMaira Zamproni Pereira (Bolsista CNPq) e Profa. Dra. Marilda do Couto Cavalcanti (Orientadora), Instituto de Estudos da Linguagem - IEL, UNICAMP

Crianças surdas têm poucas oportunidades de se comunicarem, em especial quando se trata de crianças que entraram na Comunidade Surda tardiamente por serem filhos de pais ouvintes, o que é o caso da maioria. Sem meios de se comunicarem a solidão da criança na sala de aula e a dificuldade de se inserir na cultura majoritária, bem como a de responder às expectativas dessa cultura, se torna patente. Esse projeto de pesquisa ainda em fase inicial pretende observar dentro de uma classe de apoio ao ensino de surdos, como é ma convivência dessas crianças com o monitor surdo como sendo alguém que compartilha de sua linguagem.Alunos Surdos - Interação - Monitor Surdo

H401A ESCOLA DE QUATRO PAREDES": PENSANDO A RELAÇÃO ESCOLA/ESCRITA NO INTERIOR DE COMUNIDADES "ORAIS"Thaisa Marilia Coelho Tiba (Bolsista CNPq) e Profa. Dra. Marilda do Couto Cavalcanti (Orientadora), Instituto de Estudos da Linguagem- IEL, UNICAMP

Ao ter como cenário os Cursos de Formação de Professores Indígenas do Acre e Sudoeste do Amazonas, que realizados pela Comissão Pró- Índio do Acre (CPI-AC), uma organização não-governamental e não-religiosa, conta com a participação de professores não-indígenas e indígenas das etnias Kaxinawá, Ashaninka, Apurinã, Arara, Jaminawa, Shawãdawa, Manchineri, Yawanawá e Katukina, uma série de questões e reflexões acerca da educação escolar

indígena são suscitadas. Neste projeto, ora em elaboração, proponho-me a pensar a inserção da instituição escolar no interior dessas comunidades ditas “orais” – dado um “profundo enraizamento numa ideologia ocidental e grafocêntrica” (SOUZA, 2001), a relação estabelecida com a escrita alfabética e as diversas “ escritas “ dos povos em questão. Essa pesquisa será realizada através da análise do material disponível no banco de dados do projeto “ Vozes na Escola” .Educação Escolar Indígena - Comunidades Orais - Escrita/"Escritas”

H402A ESTÉTICA DO ASSOMBRO NA OBRA DE JORGE L. BORGESJefferson Vasques Rodrigues (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Miriam Gárate (Orientadora), Instituto de Estudos da Linguagem - IEL, UNICAMP

Se Borges, em suas narrativas fantásticas, lança mão de um corpo metafísico de argumentação, da lógica e do discurso científico, o faz não com o intuito de propor uma explicação para a realidade, posto que isso era para Borges impossível. Utiliza o discurso racional para esteticamente contaminá-lo através do toque abrasivo de sua arte que assim ficcionaliza a ciência, a religião e os costumes, revelando o assombro da intrínseca incompreensibilidade da realidade. Nesta pesquisa, através da análise de textos significativos da obra borgeana, procurou-se compreender como se constitui a “estética do assombro” e qual a relevância desse artifício em sua narrativa fantástica. Estudando as próprias considerações de Borges sobre a literatura fantástica pode-se compreender o núcleo fundamental dessa estética: a metáfora. Através da metáfora, o pensar e o sentir apreendem esteticamente a realidade, mantendo vivo o enigma inicial, o assombro, evitando a planificação lógica dos sentidos. Avaliou-se, em seguida, a relevância dessa estética através da análise de contos consagrados de Borges de onde se conclui que essa estética é exemplarmente aplicada em poucos contos, mas justamente naqueles que se tornaram os mais bem sucedidos, os mais analisados pelos críticos, contos onde a tradição fantástica é revolucionada, como em: “Tlon, Uqbar, Orbis Tertius”, “Loteria em Babilônia”, “Pierre Menard”. Literatura Fantástica - Estética do Assombro - Metáfora - Jorge L. Borges

H403ECOS DA PEÇA 'OS LAZARISTAS' NO BRASILVanessa Cristina Monteiro (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Orna Messer Levin (Orientadora), Instituto de Estudos da Linguagem - IEL, UNICAMP

Projetos da Área de Ciências Humanas

A vinda da peça portuguesa 'Os Lazaristas', do dramaturgo Antonio Ennes, ao Brasil em 1875 possibilitou grandes mudanças no cenário histórico-cultural nacional. Logo após a sua chegada, o texto, por ordem do Conservatório Dramático Brasileiro (RJ), foi impedido de ser representado devido ao seu aspecto anticlerical. A censura do texto desencadeou uma enorme polêmica, transformando-se numa guerra entre partidos: de um lado os que eram a favor da representação (partido liberal) e do outro os que eram contra (partido clerical e conservador). Esses debates contribuíram para uma reformulação política e religiosa no País. Além disso, dado ao seu anticlericalismo, o texto propiciou a entrada da estética realista-naturalista no teatro brasileiro. Portanto, esta pesquisa realizou uma reconstituição histórica do debate causado pela censura da representação da peça 'Os Lazaristas' no Brasil, através de jornais e revistas, já que todo a polêmica se encontra registrada na imprensa que escreveu artigos, resenhas sobre o texto. Este estudo permitiu iniciar um trabalho de mapeamento da entrada da estética realista-naturalista, no Brasil, a partir do teatro e mostrou como um texto literário estimulou um debate religioso e político no País.Ecos - Peça - Lazarista

H404ESTUDO PILOTO DE ACENTUAÇÃO SECUNDÁRIA EM PORTUGUÊS BRASILEIROPablo Arantes (Bolsista CNPq) e Prof. Dr. Plínio Almeida Barbosa (Orientador), Instituto de Estudos da Linguagem – IEL, UNICAMP

As teorias fonológicas correntes consideram a existência de proeminências acentuais secundárias baseadas na alternância binária entre sílabas fortes e fracas na seqüência de pré-tônicas. Para verificar os padrões de duração em uma palavra em que se esperaria encontrar essa alternância, o polissílabo paroxítono “macacada” foi inserido como palavra-chave em um conjunto de cinco frases-veículo que permitiram controlar o contexto fonético, o número de sílabas, a distância da sílaba acentuada frasalmente em relação ao início da frase e a lexicalidade (testou-se “macacada” contra “maca cada”). Dez repetições de cada frase foram gravadas por um falante nativo do PB em cabine acusticamente tratada. Extraíram-se as durações segmentais da palavra-chave, posteriormente agrupadas em sílabas. Testes estatísticos de significância (t-test) mostraram a inexistência de diferença significativa entre a duração média da primeira e da segunda sílabas pré-tônicas, sugerindo uma realização da acentuação frasal ascendente, marcada pelo aumento da duração silábica, até o acento frasal. A influência da posição do acento frasal no aumento progressivo da duração dos segmentos na medida em que se aproxima a sua realização, aponta

para a existência de duas ordens de organização do ritmo: a silabicidade e a acentuação ao nível da frase, passíveis de modelamento por osciladores acoplados.Fonética Acústica – Fonologia – Modelamento do Ritmo

H405O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA EM DOCUMENTOS OFICIAIS: SUBSÍDIOS, GUIAS, PROPOSTAS E PARÂMETROS CURRICULARESPatrícia Miyasaka da Silveira (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Raquel Salek Fiad (Orientadora), Instituto de Estudos da Linguagem – IEL, UNICAMP

O projeto de pesquisa e iniciação científica teve como objetivo buscar as concepções de ensino/aprendizagem, de linguagem, de alfabetização, de leitura e de escrita presentes nos subsídios, guias, propostas, parâmetros curriculares e materiais didáticos das décadas de 70/80 e 90, presentes no acervo do PALE (Projeto Aquisição da Linguagem Escrita) para, em um segundo momento, analisar e comparar essas concepções. Ao analisar tais concepções, notamos que ocorreram mudanças importantes no ensino de língua portuguesa, devido ao contexto histórico e à demanda cada vez maior de alunos nas escolas, além de novas necessidades que o mundo moderno passa a exigir. A respeito da análise dos documentos, pôde-se observar que a produção curricular passou por dois momentos: o primeiro momento, década de 70, em que a concepção de linguagem era vista como um instrumento de comunicação e outro momento, década de 80, em que a concepção de linguagem é baseada na interação humana.Ensino de Língua Portuguesa - Documentos Oficiais - Concepção de Linguagem

H406A REPRESENTAÇÃO DA ESCRITA DE JOVENS E ADULTOS EM PROCESSO DE LETRAMENTO EM ALAGOASJúlia Sant’Ana Scavassa (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Sylvia Bueno Terzi (Orientadora), Instituto de Estudos da Linguagem – IEL, UNICAMP

Concebendo “letramento” como a relação que o indivíduo estabelece com a língua escrita e as práticas letradas, estudamos este processo em duas comunidades cuja população é majoritariamente não - alfabetizada e participa de práticas sociais que requerem pouco ou nenhum domínio da língua escrita. Assim, nosso trabalho analisa depoimentos de jovens e adultos que freqüentaram o curso oferecido pelo Programa Alfabetização Solidária (PAS) no sertão alagoano, buscando identificar as concepções de escrita dos alunos. Através de entrevistas com 85 educandos do Programa, feitas nas épocas de início e

término do curso, podemos compreender as necessidades e expectativas de pessoas não - alfabetizadas em relação à leitura, estudar o conhecimento que apresentavam da escrita nos momentos iniciais e finais do módulo inicial de cinco meses, e compreender o valor que atribuíam à leitura e à escrita, isto é, verificar qual foi o desenvolvimento do letramento durante o curso, além de avaliar os resultados do projeto em andamento no PAS. Embora ainda estejamos na fase inicial da pesquisa, podemos perceber que a exposição a diversos textos e práticas letradas, promovidos pelo PAS, amplia a visão dos alunos em relação à escrita, já que eles percebem novos usos e funções da mesma - principalmente através da descoberta de novos materiais escritos - o que os estimula a relacionarem-se cada vez mais intensamente com o mundo letrado. O exemplo mais freqüente de texto que, ao final do curso, os alunos desejam ler é o jornal, com o qual a maioria dos alunos teve contato pela primeira vez na sala de aula, e que é considerado imprescindível para sua participação na sociedade.Letramento - Alfabetização de Jovens e Adultos - Representação de Escrita

H407DIALETO(S) KAINGANG DA COMUNIDADE INHACORÁ (RS)Daniela Sampaio Bonafé Fernandes (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Wilmar da Rocha D’Angelis (Orientador), Instituto de Estudos da Linguagem – IEL, UNICAMP

A aldeia de Inhacorá (RS) se originou no final do século XIX com uma aliança entre dois grupos Kaingang, que possuíam dialetos distintos. O objetivo do projeto é determinar se ainda hoje há permanência dessas diferenças dialetais e investigar a possível interferência da escrita unificada do Kaingang na pronúncia da língua indígena pelos falantes professores, especialmente em sala de aula. A partir dessas duas investigações, colaborar com um projeto de assessoria à escola da aldeia, conscientizando os professores indígenas em relação a variações dialetais dentro e fora da comunidade e às influências da escrita. Para tanto são entrevistados falantes das três faixas etárias, de ambos os sexos e dos diferentes grupos familiares, além da realização de sessões de leitura de textos com falantes alfabetizados e participação em aulas das classes de alfabetização (1ª e 2ª séries). No congresso será apresentada uma análise parcial que leva em conta os dados obtidos nas duas primeiras viagens a campo.Kaingang – Dialetos - Educação Indígena

Instituto de Filosofia e Ciências Humanas

H408A “QUESTÃO SOCIAL” E O JORNAL A EPOCA (1912-1919)Cristiane Regina Miyasaka (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Claudio Henrique de Moraes Batalha (Orientador), Instituto de Filosofia e Ciências Humanas – IFCH, UNICAMP

A pesquisa voltou-se à análise do modo como a chamada “questão social” e as formas de organização dos trabalhadores em clubes e sociedades de diversos tipos apareceram no noticiário do jornal A Epoca, editado no Rio de Janeiro, na segunda década do século XX. Através da leitura de microfilmes, teve-se como objetivo refletir sobre a construção de identidades de classe para além dos espaços restritos dos sindicatos e associações políticas, perseguindo o modo como estas podem se expressar em outras formas de associação – como os clubes dançantes, as irmandades religiosas ou os centros esportivos. Esta pesquisa esteve ligada também a um esforço mais geral desenvolvido pelos professores e pesquisadores ligados ao CECULT- Centro de Pesquisa em História Social da Cultura (IFCH/UNICAMP) ao colaborar no trabalho de alimentação coletiva de uma base de dados que referencie o noticiário destes clubes e associações de trabalhadores no período. Não foi possível completar a análise de todo o período previsto no projeto, pois pôde-se constatar um fluxo muito intenso de informações durante os anos de 1912 e 1913, período no qual o movimento operário esteve em efervescência. Houve um amadurecimento da bolsista em relação ao trabalho com fontes, algo fundamental para os historiadores, assim como houve a possibilidade de a estudante delimitar melhor o tema de sua monografia de final de curso.História Social - Movimento Operário – Rio de Janeiro

H409O MOVIMENTO OPERÁRIO NO RIO DE JANEIRO NO JORNAL A RAZÃO (1916- 1921)Maria da Graça F.Silva (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Cláudio Henrique de Moraes Batalha (Orientador), Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - IFCH, UNICAMP

A pesquisa do movimento operário do Rio de Janeiro na Segunda metade dos anos 10 no jornal A Razão é feita através da coleta de dados sobre clubes e sociedades operarias mencionadas pelo jornal. Estes são registrados individualmente em fichas, que contêm informações como nome, endereço e categoria de trabalhadores a que a sociedade me questão se volta e um resumo da notícia que a envolve, seguida das

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indicações bibliográficas. Tal pesquisa é parte de um trabalho de coleta de dados sobre clubes e sociedades operárias realizada pelo Centro de Pesquisas em História Social da Cultura, CECULT, que visa criar um instrumento de pesquisas para estudos sobre o movimento operário. Este trabalho permite explorar as possibilidades de uma fonte histórica específica: o jornal A Razão. De vida curta_ de 1917 a 1921_ foi um periódico que em muitos casos apresentou posturas críticas com relação a política dominante e, mais que a grande imprensa do período, dedicou espaço a divulgação da mobilizações operárias. A greve de julho de 1917, por exemplo, chega a ocupar várias seções do jornal, que fornece informações contínuas sobre o andamento da greve, além dos nomes dos principais sindicatos envolvidos. O jornal também possui uma coluna diária, a Vida Operária, que registra o dia a dia destas associações.Movimento - Operário - Rio de Janeiro

H410MAPEAMENTO DA PRÁTICA DE QUEIMADAS NO CENTRO OESTE EXPANDIDOCarolina Darcie e Prof. Dr. Daniel Hogan (Orientador), Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - IFCH, UNICAMP

Este trabalho se insere no mapeamento sócio-ambiental da Região do Centro-Oeste Expandido pela equipe do NEPO-Pronex/Unicamp, dentro do projeto População e Meio Ambiente: São Paulo e Centro-Oeste. Aponta como as queimadas se distribuem pelo país, e efetua recorte nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Roraima e no Distrito Federal. Avalia a participação dos estados do Centro Oeste Expandido nas queimadas no país, estando estes entre os mais afetados pela prática. Mostra como as queimadas têm sido estudadas e as políticas de combate que têm sido geradas na tentativa de diminuir o problema, tratando principalmente do Monitoramento Orbital de Queimadas realizado pelo Governo Federal através do Inpe e da Embrapa e de seus resultados. Trata de suas principais causas, sua localização e freqüência, e também do espaço sócio-econômico onde elas se inserem. Estuda a evolução da prática de queimadas no país, mais detalhadamente no Centro Oeste Expandido, de 1991 até 2001. Percebe-se que, mesmo quando alguns meses ou anos específicos ocorre diminuição das queimadas, na verdade, nos 10 anos estudados, houve aumento da sua ocorrência no território brasileiro. Relaciona a prática de queimadas à forma de agricultura existente nesta região e à abertura de novas fronteiras agrícolas. Meio Ambiente Queimadas - Região Centro-Oeste

H411

NOVOS CAMINHOS ENTRE SERRAS E ÁGUAS: DUPLICAÇÃO DA RODOVIA FERNÃO DIAS E IMPLICAÇÕES SOCIOAMBIENTAIS NA REGIÃO DE BRAGANÇA PAULISTAIsa Gama (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Daniel Hogan (Orientador), Instituto de Filosofia e Ciências Humanas – IFCH, UNICAMP

O projeto analisou o processo de transformação social e econômica da região de Bragança Paulista a partir da duplicação da rodovia Fernão Dias e suas implicações em termos ambientais, sobretudo com relação aos recursos hídricos, tendo em vista a importância ambiental da região que abriga as nascentes dos rios formadores da bacia Piracicaba/Capivari/Jundiaí, de fundamental importância para o abastecimento das regiões metropolitanas de Campinas e São Paulo. O estudo realizado através de leitura e análise bibliográfica e também por pesquisa de campo, analisa as alocações populacionais e atividades econômicas que configuram as modificações do espaço geográfico, sempre acompanhando as implicações sobre os recursos hídricos. Além disso, apresenta uma análise dos discursos dos agentes locais e regionais que tem relação direta com o tema e que são agentes interventores no que diz respeito às principais modificações constatadas. Verificou-se como principais preocupações a ocupação do solo sem planejamento e a dificuldade de conciliar o crescimento populacional com a necessidade de aumentar a captação de água para a região, em função da grande demanda para abastecimento das regiões metropolitanas. Outro fato é a dificuldade de estruturar a política de proteção de recursos hídricos de forma a atender a diversidade e complexidade que esta proteção requer.Recursos Hídricos - Rodovia - Meio Ambiente

H412JUVENTUDE E VIOLÊNCIA - (REPRESENTAÇÕES E CONCEPÇÕES SOBRE A VIOLÊNCIA DOS ADOLESCENTES MORADORES DO PARQUE OZIEL, CAMPINAS)Patrícia Curi Gimeno (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Emília Pietrafesa de Godoi (Orientadora), Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - IFCH, UNICAMP

Esta pesquisa, realizada entre jovens de classes populares na periferia de Campinas, tem o duplo objetivo de contribuir para as discussões teóricas sobre o conceito de juventude no Brasil e também para o mapeamento e problematização dos debates em torno da relação entre pobreza e criminalidade. Com a realização deste trabalho, propomos situar o debate por meio da confrontação entre a bibliografia levantada e os dados que estão sendo coletados através do acompanhamento da rotina de alguns adolescentes atendidos pelo Externato São João, - instituição

pertencente à ordem Salesiana da Igreja Católica – na Unidade do Parque Oziel, e por meio das diversas entrevistas estruturadas e conversas informais com esses adolescentes, seus familiares e funcionários da entidade. Nas situações de campo foram abordados temas como a escola, a família, o trabalho, o consumo e, finalmente, o futuro, na intenção de problematizar a relação direta e determinista, criada e perpetuada pela mídia de modo geral, entre pobreza, juventude de baixa renda e criminalidade. O trabalho apresenta os principais resultados do levantamento bibliográfico feito até o momento e os de sua confrontação com os dados obtidos nas situações de campo. Juventude – Pobreza - Violência

H413COTIDIANO E REPRESENTAÇÕES EM NÚCLEOS DOMÉSTICOS AMPLIADASPatrícia Oliveira (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Guita G. Debert (Orientadora), Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - IFCH, UNICAMP

Minha pesquisa teve como intuito pesquisar a vivência e os conflitos em famílias ampliadas da classe popular em Campinas, cidade de grande porte, e São José do Rio Pardo, cidade de pequeno porte, ambas no interior de São Paulo. A escolha das cidades se deu em virtude de uma preocupação de entender como esses arranjos domésticos que alocam 3 ou mais gerações se vinculam ou não a contextos sócio-econômicos específicos, uma vez que se alega que muitas vezes tais arranjos familiares são, segundo alguns autores, estratégias de sobrevivência de famílias pobres em um contexto urbano industrial. No decorrer da pesquisa financiada pelo PIBIC/ CNPq, foram visitadas várias famílias da classe popular cujos domicílios tinham como integrantes pessoas de 3 gerações diferentes, com o intuito de compreender melhor as representações a respeito de família dos componentes de tais núcleos domésticos. Tive também a oportunidade de inteirar-me sobre a situação e atuação das Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs), mais especificamente sobre a DDM de São José do Rio Pardo, onde são registradas, entre muitas outras, queixas de violência familiar que ocorrem em contextos de convivência de várias gerações em um domicílio, o que me permitiu entrevistar famílias, de baixa renda em sua quase totalidade, onde a convivência intergeracional desembocava em denúncias de violência. Assim, tenho tentado ao longo da pesquisa ouvir o que as pessoas dizem sobre suas relações com seus familiares e observar como vivem essas relações. Família - Conflitos Intergeracionais

H414

SEMANA DAS MONÇÕES: FESTA E REPRESENTAÇÃO DO MITO BANDEIRANTEJuliana Moura Gutierrez (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. John Manuel Monteiro (Orientador), Instituto de Filosofia e Ciências Humanas – IFCH, UNICAMP

A pesquisa centra o foco na festa realizada anualmente na cidade de Porto Feliz, a “Semana das Monções”. Nesse evento, os moradores da cidade revivem a história colonial da região, realizando cerimônias oficiais, atividades culturais, de esporte e lazer, que atraem um grande número de turistas. O objeto principal da pesquisa são as representações da história da cidade, procurando investigar a maneira pela qual o passado “glorioso” faz parte da vida de seus moradores e avaliar qual a importância da identificação com o passado na atualidade globalizada. Objetivos: observar o grau de identificação que ocorre entre o morador da cidade e o passado histórico de Porto Feliz; o papel desempenhado por sua memória coletiva no processo de identificação do morador da cidade; identificando a forma de inserção da cidade na sua região diante do processo de globalização e da nova configuração municipal com as eleições municipais (2001). Métodos: levantamento das referências bibliográficas, para a realização de uma revisão sobre os temas: identidade, memória coletiva, patrimônio cultural, globalização, etc.; observação participativa da preparação e realização da festa anual (2001/2002); entrevistas com diretores municipais. Resultados e conclusões: o processo de globalização é observável na sociedade portofeliscense através das transformações da dinâmica social e da diversificação da população ocorrida nas últimas décadas. Frente a esse processo, torna-se necessário a preservação do passado para a manutenção da memória coletiva e da identidade da cidade. Questões como a preservação, a transformação da cidade em estância turística, etc., devem ser revistas para que um rumo de desenvolvimento possa ser buscado, pois a cidade carece de muitos projetos educativos, culturais e ambientais para que o morador possa sentir cada vez mais pertencente à um grupo social.Monções - Festa - Identidade

H415UMA ANÁLISE DOS CONCEITOS DE QUALIDADE DE VIDA, RISCO E ESTADO DO PONTO DE VISTA DA SOCIOLOGIA AMBIENTALCarolina Messora Bagnolo (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Leila da Costa Ferreira (Orientadora), Instituto de Filosofia e Ciências Humanas – IFCH, UNICAMP

Este trabalho objetivou analisar as dissertações de mestrado, teses de doutoramento e trabalhos desenvolvidos no Brasil que se utilizaram do conceito de qualidade de vida para a análise da problemática ambiental. Incluímos os trabalhos que tratam das

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questões relativas ao conceito de risco e papel do Estado, dada a inter-relação destes com a questão da qualidade de vida. Para isto, foram analisados os programas de nove centros brasileiros de ensino e pesquisa e cinco revistas especializadas. Além disso, este trabalho teve, como objetivos mais gerais, buscar o grau de institucionalização desta disciplina no Brasil. O que pudemos perceber é que a produção sociológica na área ambiental começou a crescer a partir da década de 80. Dada a importância que a questão ambiental adquiriu na pauta política (Constituição de 1988) e com os graves problemas e desastres ambientais ocorridos nacional e mundialmente, juntamente com a democratização da sociedade, a sociologia brasileira passou a se preocupar com estas questões, ampliando seu objeto de estudo. Isto é notório principalmente em centros como a UNICAMP, UNB e UFSC, onde os temas desta pesquisa foram amplamente tratados.Sociologia Ambiental - Produção Acadêmica - Qualidade de Vida

H416UMA ANÁLISE SOBRE A TEMÁTICA DOS “MOVIMENTOS AMBIENTALISTAS” DO PONTO DE VISTA DA SOCIOLOGIA AMBIENTALFabiana Barbi (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Leila da Costa Ferreira (Orientadora), Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - IFCH, UNICAMP

Esse projeto visou analisar a produção brasileira sobre o tema “ ambientalismo” através da análise das dissertações de mestrado e teses de doutorado produzidas nos principais centros brasileiros de pesquisa; através da análise dos artigos publicados em importantes periódicos da área e através da análise dos artigos publicados nos livros do Grupo de Trabalho da ANPOCS. Esse trabalho contribui para entender o processo de institucionalização da sociologia ambiental no Brasil. Dada a preocupação com o meio ambiente frente aos desastres ocorridos em âmbito mundial, a sociologia se ocupou das questões ambientais mostrando grande produção nos anos 80. Os centros de pesquisa brasileiros que mais trabalharam a questão dos movimentos ambientalistas foram UNICAMP, USP e UFSC. Sociologia Ambiental – Produção Acadêmica – Movimentos Sociais

H417TROPICALISMOJuliana Andrade Oliveira (Bolsista CNPq) e Prof. Dr. Marcelo Siqueira Ridenti (Orientador), Instituto de Filosofia e Ciências Humanas – IFCH, UNICAMP

Lançado através do disco-manifesto Tropicália ou Panis et Circenses, em 1967, o tropicalismo foi um importante movimento artístico brasileiro e mais uma das

manifestações culturais dos românticos e controvertidos anos 60. Estudar o panorama cultural, político desta época – que permitiu florescerem manifestações culturais tão ricas como essa – é objetivo desta pesquisa. O tropicalismo é o movimento que procura o fazer artístico autenticamente brasileiro, mas incorporando as conquistas da vanguarda internacional. Para isso, os tropicalistas seguem o caminho de uma corrente modernista: a antropofagia. Polemizaram ao introduzir o pop e negar um engajamento explícito contra a ditadura militar, contrariando, assim, a tendência politizada da MPB dos festivais. Conhecer as obras tropicalistas, saber as reações e comentários dos críticos e artistas contemporâneos e dos estudiosos que já se debruçaram sobre o que este movimento provocou em sua época e os que suscita até hoje são procedimentos desta pesquisa que busca contribuir para uma melhor compreensão das relações entre cultura e sociedade no Brasil.Tropicalismo - Movimentos Artísticos - Década de 60 e 70

H418VERSUS, UM JORNAL DE CULTURA E POLÍTICAVivian Scatolin (Bolsista CNPq) e Prof. Dr. Marcelo Siqueira Ridenti (Orientador), Instituto de Filosofia e Ciências Humanas – IFCH, UNICAMP

Em 34 edições, publicadas entre 1975 e 1979, Versus adotou a cultura de resistência como manifesto estético. Ao propor a cultura como forma de ação política através de uma linguagem inovadora, Versus foi alternativo não só à imprensa convencional, mas à própria imprensa nanica. Foi também o periódico brasileiro que mais divulgou e aprofundou o tema da latinidade, identificando o drama nacional com o de países da América Latina e da África, marcados pelo autoritarismo ditatorial. O objetivo da pesquisa é traçar a trajetória do jornal, desde sua idealização por Marcos Faerman para ser um jornalismo que narrasse a história de resistência dos povos latino-americanos, até o fim, passando pela invasão da Convergência Socialista, que se apropriou do jornal transformando-o em um instrumento partidário, militante da organização de um Partido Socialista. Para tanto, o procedimento adotado foi o levantamento do conteúdo e análise de cada edição de Versus. Dois fatores foram determinantes para o fim de Versus, um específico e outro que atingiu toda a imprensa alternativa: a linguagem doutrinária enquanto porta-voz da Convergência Socialista afastou os leitores, e, com a anistia e o processo de “abertura” política, a imprensa alternativa deixou de ser necessária como espaço para a organização da esquerda.Imprensa Alternativa – Década de 1970 – Versus

H419

LÊNIN E A QUESTÃO DA TRANSIÇÃO: UM ESTUDO DA OBRA LENINIANA ENTRE 1917 E 1923Rafael Afonso da Silva (Bolsita PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Márcio Bilharinho Naves (Orientador), Instituto de Filosofia e Ciências Humanas – IFCH, UNICAMP

Este trabalho trata da análise da questão da transição para além do capital na obra de Lênin, abrangendo o período de 1917-1923. Este é o momento da “real dialética” da obra leniniana: momento em que a tentativa de realização histórica da hegemonia do proletariado coloca, na própria ordem-do-dia, questões novas para a teoria e exige um salto gnosiológico para fundamentá-las e solvê-las. Aquilo que singulariza o pensamento de Lênin só pode ser apreendido quando se procura compreender cada momento de seu pensamento enquanto forma de objetivação de determinadas necessidades prático-teóricas, entendidas não como expressão imediata das contradições de sua situação histórica, mas como a forma pela qual Lênin toma consciência dessas contradições, no modo pelo qual essas contradições se objetivam em sua obra, nos limites historicamente condicionadas de sua Weltanshauung. Nossa análise permite resgatar determinadas questões e propor outras na reconstrução efetivada de momentos fulcrais da démarche leniniana, em sua recíproca delimitação mas também em sua articulação. Essas questões tornam-se essenciais diante do imperativo de (re)formular uma teoria da transição em face das tentativas pregressas e da projeção de futuras tentativas – teoria que deve perder generalidade por especificação na confrontação com as particularidades históricas em que se efetivar.Marxismo – Lênin – Transição

H420CULTURA E REPRESSÃO NOS DISTRITOS POLICIAIS: A DELEGACIA DE SACRAMENTO E A BOEMIA CARIOCA (1905-1915)Lerice de Castro Garzoni (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Maria Clementina Pereira Cunha (Orientadora), Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - IFCH, UNICAMP

Esse projeto está ligado a um Projeto mais amplo intitulado “Cultura e diversidade no Brasil: para além de uma história da identidade nacional (séculos XIX e XX)”. Seus objetivos eram, através da leitura das ocorrências policiais, fomentar o banco de dados do Centro de Pesquisa em História Social da Cultura (CECULT) e investigar a utilização destes documentos para a história social da cultura do período. Quanto ao banco, foi elaborada uma nova ficha para recolher os dados, o que implicou em discussões sobre a relevância dos dados a serem coletados e uma revisão do banco que já estava formado. A leitura de

bibliografia sobre polícia e sobre a cidade do Rio de Janeiro no período em questão contribuiu para reflexão das possibilidades dessa fonte. Relatando episódios curtos, essas ocorrências trazem uma detalhada descrição dos sujeitos envolvidos, informações interessantes para compreender as redes de solidariedades formadas por diferentes indivíduos. O aumento da amostragem tende a fornecer melhores possibilidades para o uso dessa fonte, o que justifica que banco seja constantemente alimentado. Polícia - Rio de Janeiro - República

H421ENTRE TEXTOS & LEITURAS: A REPRESENTAÇÃO DO “FAZER” DO PROFESSOR DE HISTÓRIA NO DISCURSO HISTORIOGRÁFICO (SÃO PAULO, ÚLTIMAS DÉCADAS DO SÉCULO XX)Renilson Rosa Ribeiro (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Paulo Celso Miceli (Orientador), Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - IFCH, UNICAMP

Nas últimas décadas a relação entre a formação do professor de História e a sua prática cotidiana na sala de aula vem sendo pauta de encontros, congressos, seminários e publicações, especialmente em épocas de Reforma Curricular. Nessas discussões está presente, nas falas de professores e pesquisadores, a necessidade de serem realizadas mudanças, com o desejo de superar o modelo de ensino tradicional de História no ensino fundamental, médio e, também, no ensino superior. Esses debates sobre o ensino de História no Brasil tornam-se bastante intensos e acirrados especialmente em momentos de elaboração e implantação de novos currículos, como por exemplo a LDB de 1996 e os Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino fundamental e médio. Percebe-se, nestes debates, o confronto entre diferentes concepções de História, currículo, ensino, professor e aluno. Posturas acadêmicas que defendem, por exemplo, a imagem do professor de História como “difusor” e “transmissor”, quando não “vulgarizador”, passivo de conhecimentos produzidos pela academia passam a ser criticadas e contrapostas pela do professor “produtor de saberes e fazeres”. Entre os textos e as leituras feitas sobre a temática manifestou-se a necessidade de enfrentar questões relacionadas à modernização dos currículos de 1o, 2o e 3o graus e à qualificação e atualização de professores de História. A partir deste contexto de revisão da História ensinada, o presente pesquisa apresenta-se com o objetivo de analisar a construção da representação do “fazer” (prática) do professor de História do ensino fundamental e médio (atuais designações para o 1o e 2o graus) no discurso historiográfico dentro dos debates sobre a Reforma Curricular nas escolas brasileiras nas últimas décadas do século XX (anos oitenta e noventa). Para tanto, procurar-se-á dar ênfase ao estudo dos confrontos

Projetos da Área de Ciências Humanas

entre as diferentes posturas teóricas em relação à formação e à prática de ensino do professor de História nas recentes reformas curriculares vivenciadas pelo sistema educacional brasileiro, em especial, no Estado de São Paulo.Professor - Currículo - História - Representação - Discurso

H422A HISTÓRIA NAS HISTÓRIAS DE MACHADO DE ASSIS: AS CRÔNICAS DOS ANOS 1870Karen Fernanda Rodrigues de Souza (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Sidney Chalhoub (Orientador), Instituto de Filosofia e Ciências Humanas – IFCH, UNICAMP

As crônicas de Machado de Assis têm importância enquanto testemunho histórico, na inserção da narrativa literária no movimento da sociedade. Neste trabalho foram priorizadas as escritas no período de 1876 a 1878 e assinadas por pseudônimos; através do recolhimento, fichamento e depósito em um banco de dados organizado pelo Centro de Pesquisa em História Social da Cultura (CECULT). Adotando uma perspectiva de análise em história social, procurou-se desvendar os conteúdos de crítica social e política dos textos, além de recuperar a experiência de Machado de Assis enquanto funcionário público, chefiando a segunda seção da Diretoria de Agricultura do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, responsável por assuntos referentes à política de terras e Lei de 28 de Setembro de 1871 (“Ventre Livre”). Com isto, buscou-se demonstrar os testemunhos diretos do próprio Machado sobre questões sociais e políticas decisivas à época.História e crônica – Machado de Assis - Política

H423IMAGENS DO BRASIL: A ICONOGRAFIA SOBRE ESCRAVIDÃO NOS RELATOS DE VIAJANTES (1808-1850) Paulo Cruz Terra (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Silvia Hunold Lara (Orientadora), Instituto de Filosofia e Ciências Humanas – IFCH, UNICAMP

Os relatos dos artistas, cronistas e cientistas estrangeiros que percorreram o Brasil, principalmente no século XIX, são constantemente utilizados pela historiografia da escravidão. Este projeto de pesquisa objetivava estudar as imagens publicadas nos relatos de viajantes que estiveram no Brasil na primeira metade do século XIX. Uma das principais atividades consistia em fazer um levantamento da presença dos negros na iconografia dos viajantes que estiveram na região sudeste do Brasil no referido período. Esse levantamento pretendia aumentar o número de imagens de viajantes presentes no Banco de Imagens do

CECULT (Centro de Pesquisa em História Social da Cultura). Durante essa pesquisa, pude ter um contato com múltiplas formas de representação e também como uma enorme gama de cenas da vida dos negros, tais como cenas de trabalho, cenas de festas, cenas urbanas ou rurais, entre outras. Tornou-se necessário analisar os dados dos autores da imagem e as características desse tipo de fonte, o que envolve o estudo das técnicas utilizadas, da forma de representação e da veiculação das imagens produzidas. Todas essas etapas de análise foram necessárias para perceber até que ponto as imagens de viajantes podem nos informar sobre os sujeitos ali retratados, isto é, sobre os negros.Viajantes - Imagens - Negros

Instituto de Geociências

H424CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA E AVALIAÇÃO DA FRAGILIDADE DO MEIO EM ÁREA DO MUNICÍPIO DE ITIRAPINA – S.P.Felipe Barozzi Seabra (Bolsista PIBIC/CNPq), Prof. Dr. Archimedes Perez Filho (Orientador) e Dr. Paulo Ricardo B. Soares (Co-orientador), Instituto de Geociências – IG, UNICAMP

A composição fisiológica da superfície terrestre expressa a dinâmica de processos distintos em sua natureza. Por meio da ocupação e estabelecimento das suas atividades, as sociedades vão usando os recursos naturais e modificando os aspectos do meio ambiente, inserindo-se como agente que influencia nas características visuais e nos fluxos de matéria e energia, modificando o “equilíbrio natural” dos geossistemas. A avaliação das transformações ocorridas na superfície terrestre, assim como a análise da integração dos vários elementos dos geossistemas, podem orientar um uso da terra que evite a degradação generalizada do ambiente.A área definida para o estudo, que localiza-se na região de Itirapina – S.P., está sendo caracterizada em termos de seus aspectos de relevo, climáticos, pedológicos, hídricos, da vegetação natural e do uso da terra. Objetiva-se a classificação de sistemas relativamente homogêneos e a compreensão dos processos envolvidos em sua dinâmica. Esse entendimento está conduzindo a uma análise da fragilidade do ambiente frente às ações de uso e ocupação presentes.Geomorfologia - Geossistemas - Fragilidade

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O PAPEL DESEMPENHADO PELA CARTOGRAFIA NA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA, NO 3º CICLO DO ENSINO FUNDAMENTAL – MUNICÍPIO DE CAMPINASGabriela Regina Caldeira Pereira (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Carlos Alberto Lobão da Silveira Cunha (Orientador), Instituto de Geociências – IG, UNICAMP

A Geografia estuda o espaço geográfico e para tanto conta com recursos auxiliares que facilitam o estudo e compreensão dos diferentes espaços. Um desses recursos é a cartografia. Os instrumentos cartográficos estão presentes em vários momentos da vida cotidiana e escolar e para saber usá-los os alunos devem aprender a ler os mapas. Neste trabalho foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa com os professores e alunos de Geografia das 5ª e 6ª séries do Ensino Fundamental no município de Campinas (12 unidades escolares). Visamos analisar a percepção e uso que, tanto professores quanto alunos, fazem da Cartografia durante as aulas, bem como verificar a existência ou não de diferenças em função do tipo de escola – pública ou particular. Os resultados da investigação, tanto nas respostas dos alunos quanto nas dos professores, permitiram concluir que não existem diferenças. Ambos os universos afirmam que trabalham com mapas e maquetes para a localização, observação e cópias, não se trabalhando a alfabetização cartográfica. Quanto às diferentes instituições não existem distinções entre elas no que se refere ao trabalho cartográfico. Utilizam os mapas como ilustrações, a preocupação é que o aluno observe, memorize a localização de países e copie o mapa em seu caderno.Cartografia – Geografia - Ensino

H426CARACTERIZAÇÃO PLUVIOMÉTRICA DE ALGUNS MUNICÍPIOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINASDaniel Alves de Aguiar (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Luci Hidalgo Nunes (Orientadora), Instituto de Geociências – IG, UNICAMP

O trabalho teve como meta avaliar a variação espaço-temporal da chuva. Os dados de chuva foram analisados nos níveis anual, sazonal e mensal, de modo a comparar as diferenças verificadas tanto no tempo como no espaço geográfico. Foi feita uma avaliação da variabilidade pluviométrica da área através da investigação de alguns postos pluviométricos, comparando os valores anuais e mensais da chuva, de forma a observar a similaridade/diferença entre eles ao longo do espaço geográfico e do tempo. Além disso, foi feita uma análise populacional dos municípios em questão, a fim de verificar mudanças no uso e na

ocupação do solo. O período total de estudo abrange os anos de 1953 a 1997. Ele foi dividido em dois períodos menores, correspondentes a 22 anos cada. A partir daí, escolheu-se seis postos, nas cidades de: Americana (1), Santa Bárbara D’Oeste (2), Cosmópolis (1), Jaguariúna (1) e Holambra (1). Como resultados notou-se, entre outras coisas, que os anos com menor volume pluviométrico têm os maiores coeficientes de variação e vice-versa, ou seja, há maior heterogeneidade na distribuição da precipitação nos anos menos chuvosos, tendência verificadas em outras escalas temporais também. Os dados, resultantes das análises, podem ser usados por diferentes instâncias (governo, setor privado, sociedade) e podem embasar planos de habitação, ocupação industrial, agrícola e projetos municipais de qualquer cunho.Variabilidade – Pluviosidade – Espaço-temporal

H427A ATUAÇÃO DO FENÔMENO EL NIÑO NA REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS: INFLUÊNCIA NA TEMPERATURA E NO REGIME DE CHUVASMarcelo Fernando Fonseca (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Luci Hidalgo Nunes (Orientadora), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP

Os efeitos mais conhecidos do fenômeno El Niño são observados em escala global. Alguns estudos em escala regional já observaram a atuação do evento na região Sudeste e no Estado de São Paulo. Neste projeto buscou-se avaliar a repercussão do mesmo em escala local, especificamente na Região Metropolitana de Campinas (RMC). A partir da escolha dos postos pluviométricos da RMC, levando-se em consideração a disponibilidade de dados e sua confiabilidade, definimos o período de 1970 a 1997, que compreende alguns dos principais eventos El Niño já registrados e estudados. Com a elaboração de um banco de dados de precipitação, realizamos a padronização dos dados, evidenciando os eventos anômalos em níveis anual, sazonal e mensal. Salienta-se que a área apresenta uma cobertura razoável de postos pluviométricos, mas há poucas informações de temperatura, o que compromete estudos mais aprofundados, dada a variabilidade espacial deste elemento. Realizaram-se correlações entre temperatura e precipitação, com o Índice de Oscilação Sul (IOS). Os resultados indicaram a possibilidade de atuação do El Niño na RMC, sendo os meses do outono e inverno os que apresentaram maiores anomalias positivas nos índices de precipitação (chuvas acima do habitual).El Niño - Chuva - Temperatura

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Projetos da Área de Ciências Humanas

IMPACTO DAS HIDRELÉTRICAS NO SETOR PAULISTAS DA BACIA DO PARANÁ – VARIABILIDADE CLIMÁTICA E IMPACTOS SÓCIO-ECONÔMICOSSilvana Cristina da Silva (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Luci Hidalgo Nunes (Orientadora), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP

A evolução da sociedade e do ambiente evidencia o jogo da estrutura social, particular a cada momento histórico e que incide no espaço geográfico diferencialmente. Assim, este estudo avalia a importância desses objetos técnicos no desenvolvimento do estado de São Paulo, onde as hidrelétricas foram essenciais para atender a demanda industrial e da população. Hoje o estado possui cerca de 65 milhões de habitantes que dependem da energia provinda de hidrelétricas (96,23% do total). Isto significou uma artificialização do curso dos rios da Bacia do Paraná, que passaram a ser controlados e distribuídos ao longo do ano através da implantação de barragens.O presente estudo avalia as características climáticas e sócio-econômicas no período de dez anos antes e dez anos depois da construção das principais hidrelétricas no setor paulista da Bacia do Paraná, de maneira a observar se houve interferência nas estruturas da chuva (totais e variabilidade), da população (total e evolução), na freqüência de inundações e nas atividades econômicas nesses dois períodos e, caso constatadas, em que magnitude. Está sendo criado um banco de dados com informações ambientais e sócio-econômicas para as áreas das 20 usinas consideradas neste estudo, e estatísticas diversas estão caracterizando os parâmetros avaliados.Inundações - Dimensões Humanas - Hidrelétricas

H429TECNOESFERA E PSICOESFERA NO USO SELETIVO DA CIDADEAlex Manetta e Prof. Dr. Márcio Cataia (Orientador), Instituto de Geociências – IG, UNICAMP

Este projeto busca refletir sobre a manifestação dos circuitos culturais da cidade de Campinas (SP) segundo as características do atual período técnico-científico-informacional, de forma que se possa ampliar o conhecimento a respeito dos principais processos e dinâmicas que interferem na constituição da cidade contemporânea, no intuito de subsidiar discussões, políticas públicas e ações que considerem a cidade em suas diferentes esferas, ou seja, em sua totalidade. Campinas concentra desde atividades altamente capitalizadas e ligadas aos fluxos transnacionais até as formas mais populares e descapitalizadas da economia urbana, tal como comércio ambulante e feiras de artesanato, tornando possível a concretização de uma

imensa diversidade e complexidade de objetos e ações que se inter-relacionam e animam o fenômeno da cidade. A relevância destes aspectos complementares e contraditórios é indispensável quando pensamos na possibilidade de uma eficaz e positiva intervenção no atual uso e funcionamento da cidade, realizados hoje certamente de forma seletiva. Portanto, é através da identificação e mapeamento dos objetos que permitem a existência, os fluxos e as estratégias de expansão destes dois circuitos, que será analisado e discutido o atual uso da cidade. Tecnoesfera – Psicoesfera - Cidade

H430ALIENAÇÃO DO TERRITÓRIO, MANIPULAÇÃO DE FRONTEIRAS E CRIAÇÃO DE NOVOS MUNICÍPIOS NO ESTADO DE SÃO PAULOClayton Luiz da Silva (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Márcio Cataia (Orientador), Instituto de Geociências – IG, UNICAMP

Junto ao processo de unificação dos Estados iniciado com o período capitalista ocorre também um movimento de diversificação, que consagra um princípio de unidade e diversidade na história, onde o Estado-nação, com seu conjunto de leis que valem dentro dos limites de suas fronteiras, pode ser um exemplo. A criação de novas fronteiras é o fundamento da soberania. Dentro delas o Estado produz seu plano de organização do espaço. A fronteira e o Estado dão unidade à autoridade posta sobre um território. Porém, de mesma importância, mas pouco discutidas, são as fronteiras internas, que são uma necessidade política de regulação do Território Federado em suas três esferas de poder político-administrativo: União, estados e municípios. Os municípios, hoje, não possuem somente ligações horizontais, contíguas com seus vizinhos, mas também ligações verticais, distantes, que influenciam na sua regulação. Assim, sua modernização cria vínculos (solidariedades) com o mundo que passam a responder, também, às políticas territoriais das empresas, principalmente transnacionais. Estuda-se aqui como estas influências podem levar à fragmentação política do território paulista e à imposição de novas formas de organização sócio-espacial.Território – Fronteiras – Alienação

H431O USO DO HELICÓPTERO NA ACELERAÇÃO DOS FLUXOS HEGEMÔNICOS NA METRÓPOLE DE SÃO PAULOJosé de Barros Pinto Filho (PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Márcio Cataia (Orientador), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP

A Metrópole de São Paulo no atual período técnico-científico e informacional é marcada pela busca incessante de fluidez na circulação dos fluxos hegemônicos. Um indicador está no uso de meios de transportes rápidos cada vez mais sofisticados, inacessíveis e estranhos a alguns agentes, que atendem aos reclamos da acumulação do capital privado. Entre os meios de transporte, o helicóptero (aeronave de asa rotativa) é o que mais se adapta ao ritmo de aceleração do período contemporâneo sendo um dos elementos reveladores da densidade dos negócios executados pelo circuito superior da economia urbana na metrópole. Segundo o Departamento de Aviação Civil (DAC), a frota brasileira no segmento civil passou de 277 aeronaves em 1990 para 893 em 2001, estando 50% na Metrópole de São Paulo, considerada a segunda do mundo em helicópteros e em seu tráfego aéreo, atrás apenas de Nova Iorque, além de possuir cerca de 200 helipontos - áreas homologadas ou registradas, no solo ou elevada, utilizada para pousos e decolagens – concentrados nas frações do território com alta densidade técnica. Neste sentido, o helicóptero, objeto técnico, detentor e transportador de informação sobrevoa a metrópole impondo a ideologia da rapidez e segurança, elementos precisos e preciosos para os círculos de cooperação corporativos.Helicóptero - Fluxos - Metrópole de São Paulo

H432A REDIVISÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DO TERRITÓRIO BRASILEIRORita de Cássia Nonato (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Márcio Cataia (Orientador), Instituto de Geociências – IG, UNICAMP

A discussão sobre a divisão político-administrativa do território brasileiro vem sendo abordada desde os primórdios da colonização e, mesmo com as diversas mudanças internas já ocorridas, há atualmente novas propostas de redivisão do Brasil. A análise atual desse tema deve-se pautar na globalização, pois, parte do papel da regulação política do território brasileiro é dada ao mercado global. Portanto, faz-se necessário compreender como a globalização condiciona a atual política brasileira. Por essa óptica vê-se que as atuais políticas públicas beneficiam agentes hegemônicos o que gera mais desigualdade e maiores disparidades territoriais. Essa submissão às políticas econômicas e sociais externas, subordina a soberania nacional e autonomias regionais e locais, pois, os agentes externos passam a exercer funções de governo. Com esse quadro político apresentado atualmente, as novas propostas de redivisão do território brasileiro devem ser analisadas para se chegar nos motivos, objetivos e finalidades de uma nova mudança político-administrativa para o Brasil. Redivisão Territorial - Divisão Político-Administrativa - Fragmentação

H433USO DO TERRITÓRIO, VIOLÊNCIA E TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃOLucas de Melo Melgaço (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Maria Adélia Aparecida de Souza (Orientadora), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP

Esta Iniciação Científica tem como objetivo iniciar uma reflexão geográfica a respeito do uso do território pela violência em Campinas-SP, valendo-se, para isto, das Tecnologias da Informação (Sensoriamento Remoto, Sistema de Informações Geo-referenciadas (SIG) e Cartografia Digital). Partindo do conceito de espaço geográfico ou território usado como sendo “um sistema indissociável de objetos e ações”, a violência, segundo nossa hipótese, é uma prática sócio-espacial. Desta maneira, fundamentadas nas proposições metodológicas da Geografia, análises, bancos de dados e mapas vêm sendo produzidos a fim de comprovar a hipótese acima levantada. Assim, pretende-se contribuir, a partir da consideração do território usado como uma importante categoria de análise social e da utilização das Tecnologias da Informação, para a compreensão da violência em Campinas.Uso do Território, Violência, Tecnologias da Informação

H434A ORGANIZAÇÃO (ALIENAÇÃO) DO TERRITÓRIO ATRAVÉS DO USO DO PODER INSTITUCIONALRicardo de Alencar e Profa. Dra. Maria Adélia Aparecida de Souza (Orientadora), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP

A gravidade com que se tem apresentado a administração pública em nosso país - escândalos, corrupção generalizada, deformação dos valores sociais e da ética – e sua manifestação nos lugares, bem como o aprofundamento das desigualdades reveladas pelo território, norteiam a necessidade de um estudo geográfico particularizando as eleições, no sentido de revelar em que medida uso, organização e regulação do território são determinados pelo Poder, na escala do Lugar, ou seja, sua repercussão no cotidiano dos lugares segundo as predileções que se realizam através do poder Legislativo – aqui delimitado pela cidade de Campinas. Nesse sentido, pretende-se fomentar uma discussão que nos remete à questão da cidadania e, discutir em que medida se dá a relação entre poder executivo e poder legislativo enquanto promotores de uma dada configuração da cidade de Campinas a fim de verificar o aprofundamento da política sobre o território. Para tanto a proposta deste trabalho é discutir a questão eleitoral a partir da proposta de uso, organização e regulação do território

Projetos da Área de Ciências Humanas

enquanto método de interpretação do território de Campinas. Território - Poder - Eleições

H435PRESERVAÇÃO AMBIENTAL E ECOTURISMO: UM ESTUDO SOBRE OS DISTRITOS DE SOUSAS E JOAQUIM EGÍDIOWagner da Silva Amaral (Bolsista SAE/PRG), Profa. Dra. Maria Conceição da Costa (Orientadora) e Prof. Dr. Pedro Wagner Gonçalves (Co-Orientador), Instituto de Geociências – IG, UNICAMP

O processo de destruição dos ecossistemas naturais em larga escala tem uma série de conseqüências sócio-ambientais negativas. Uma maneira eficaz de frear este desmatamento é a implantação das atividades turísticas em áreas consideradas de proteção ambiental. Na região de Campinas, mais especificamente a região leste, encontra-se a Área de Proteção Ambiental (APA), que compreende os distritos de Sousas e Joaquim Egidio. Assim, um levantamento sobre a região, que contemple: 1.a capacidade de suporte do meio ambiente; 2. o conhecimento do perfil do usuário; 3. as necessidades físicas de área e, 4. um mapeamento das vias de acesso aos pontos turísticos, poderá ser utilizado no sentido de propiciar um melhor aproveitamento do potencial turístico existente.Ecoturismo - Preservação Ambiental - Meio Ambiente

H436O CENTRO HISTÓRICO DE CAMPINAS – REFUNCIONALIZAÇÃO SOCIAL E PRESERVAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES ARQUITETÔNICASCarolina Joly (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Maria Tereza D. P. Luchiari (Orientadora), Instituto de Geociências – IG, UNICAMP

Esta pesquisa consiste numa avaliação do processo de refuncionalização do Centro Histórico de Campinas, buscando questionar o atual valor histórico, econômico e político dado ao seu patrimônio histórico arquitetônico. Para a compreensão substancial das mudanças de significado relativas à preservação do patrimônio arquitetônico, em especial os das áreas centrais urbanas do período contemporâneo, toma-se como primeira referência a história do Centro da cidade de Campinas e seus principais prédios tombados. No período atual, iniciado com a abertura do processo de tombamento do Centro Histórico da cidade, em 1988, através do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (CONDEPACC), e, mais recentemente, com a proposta do Poder Público Municipal do Plano de Requalificação da Área Central, é revelada a necessidade de mudanças funcionais, aliadas a uma concepção recorrente de revitalização das áreas

centrais urbanas e da valorização das edificações que constituem, hoje, um capital cultural para o redesenvolvimento (ref. biblio.: Featherstone, M.) urbano das áreas centrais.Patrimônio – Refuncionalização – Centro Histórico de Campinas

H437A TRIANGULAÇÃO PROFESSOR, ALUNO, OBSERVADOR PARTICIPANTE NO COTIDIANO ESCOLAR: SUBSÍDIOS PARA AVALIAÇÃO DO PROJETO GEOCIÊNCIAS E A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM EXERCÍCIO DO ENSINO FUNDAMENTALFabrício Gallo (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Maurício Compiani (Orientador), Instituto de Geociências – IG, UNICAMP

O objetivo do projeto foi a busca de pistas para evidenciar se houve continuidade no desenvolvimento profissional das professoras após o término do projeto principal, além de observar a maneira como elas problematizam e argumentam as questões relacionadas ao ensino de Geociências. Para que isso fosse atingido foi realizada a análise dos relatórios das próprias professoras. Em seguida partiu-se para a observação em sala de aula recorrendo à observação participante como metodologia, que é uma estratégia onde se combina simultaneamente a análise documental, a entrevista e a observação direta. Observou-se uma professora por semestre. No primeiro semestre, uma das professoras de Geografia, apesar de apresentar uma certa fragmentação no encadeamento da atividade proposta com mapas e escalas, apresentou um avanço lento, porém gradual no que se refere a sua postura como docente. Já a outra professora de Geografia, no segundo semestre, deixou evidenciado através das aulas observadas, que manteve-se estagnada e não apresentou evidencias de um desenvolvimento profissional, mesmo tendo passado por um projeto de Formação Continuada.Formação continuada – Observação Participativa – Geociências

H438A TRIANGULAÇÃO PROFESSOR, ALUNO, OBSERVADOR PARTICIPANTE NO COTIDIANO ESCOLAR: SUBSÍDIOS PARA AVALIAÇÃO DO PROJETO GEOCIÊNCIAS E A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES EM EXERCÍCIO DO ENSINO FUNDAMENTALRicardo Aparecido Casarin (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Maurício Compiani (Orientador), Instituto de Geociências – IG, UNICAMP

O projeto teve como objetivos buscar pistas para verificar se houve continuidade no desenvolvimento profissional das professoras após o término do projeto

principal e procurar observar a maneira como as professoras argumentam e problematizam as questões relacionadas ao ensino de Geociências. Para isso, utilizamos a análise dos relatórios produzidos pelas professoras durante a participação no projeto principal. Após a análise partimos para um período de observações em sala de aula utilizando como metodologia a observação participante que é uma estratégia que combina simultaneamente a análise documental, a entrevista e a observação direta. No primeiro semestre trabalhamos com uma professora de História onde observamos avanços em relação ao trabalho de integração da sua disciplina com temas geocientíficos, mas quanto ao gerenciamento da classe e o ensino percebemos problemas. No segundo semestre, observando a professora de Geografia constatamos avanços no tratamento de temas geocientíficos e estagnação em relação aos trabalhos de campo praticados no projeto original.Formação Continuada – Observação Participativa – Geociências

H439SAÍDAS A CAMPO E AS PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES NO ENSINO FUNDAMENTALRogério Bezerra da Silva (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Maurício Compiani (Orientador), Instituto de Geociências – IG, UNICAMP

Este trabalho procurou avaliar aspectos dos resultados obtidos pelo projeto principal Geociências e a Formação Continuada de Professores em Exercício no Ensino Fundamental (FINEP: 63.96.0785.00; FAPESP: 96/02566-4; CNPq: 524360/96-0) após seu termino. A abordagem deste trabalho é um dos resultados obtidos através de observações participantes dentro do contexto escolar e entrevistas não estruturadas a fim de averiguar os avanços e estagnações das professoras da rede pública que fizeram parte do projeto principal. Tínhamos em mente que é cada vez mais premente a necessidade em se efetivar nas instituições de Ensino Fundamental práticas interdisciplinares no tratamento dos diversos temas, os quais constituem os seus currículos. A interdisciplinaridade é concebida aqui como uma abordagem epistemológica de cada ciência sobre os objetos que se pretende conhecer. Tal abordagem se mostrou bastante promissora em saídas a campo. As práticas de campo promovem a integração de praticantes de ciências distintas, cada uma com seu método de análise definido, o que proporcionar aos alunos uma abordagem crítica da paisagem observada, fazendo com que estes (os alunos) possam reconhecer no seu cotidiano os processos que constituem o mundo na atualidade. Interdisciplinaridade - Práticas de Campo - Geociências

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ANÁLISE DAS MUDANÇAS NO CONTEÚDO TECTÔNICA DE PLACAS POR MEIO DE QUESTÕES DE AVALIAÇÃO FORMAL (1973-1999)Naila de Freitas Takahashi (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Pedro Wagner Gonçalves (Orientador), Instituto de Geociências – IG, UNICAMP

A pesquisa abordou avaliação educacional de Geociências. Foi elaborado um banco de dados de questões de provas aplicadas, de 1973 a 2001, em disciplinas de Geologia Introdutória (cerca de 2000 questões foram estruturadas e organizadas segundo diversos parâmetros para permitir sua seleção por assuntos). A seguir fez-se análise comparativa referente ao conteúdo de Tectônica de Placas presente nessas questões para caracterizar mudanças de conteúdo e abordagem. Adotou-se livros didáticos de diferentes épocas para extrair termos chave que possibilitaram averiguar a incorporação e estabelecimento da teoria da Tectônica de Placas nas questões investigadas. O trabalho situa-se na interface Educação / Geociências e baseia-se, essencialmente, em material pedagógico: questões de avaliação formal aplicadas no período. Constatou-se profundas modificações conceituais e de organização metodológica, p.ex. o abandono gradual da teoria geossinclinal (de 1973 a 1988). Obteve-se idéia mais clara das expectativas dos professores quanto a tópicos abordados.Tectônica de Placas – Ensino de Geologia – Avaliação

H441A ESTRUTURAÇÃO DO ESPAÇO URBANO EM BARÃO GERALDO A PARTIR DE SUA CARACTERIZAÇÃO COMO PÓLO TECNOLÓGICODaniella Yuhara (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Regina Célia Bega dos Santos (Orientadora), Instituto de Geociências – IG, UNICAMP

A região de Barão Geraldo tem se destacado por sua grande importância no desenvolvimento da cidade de Campinas, pelo fato de abrigar o chamado “Pólo Tecnológico”, programa criado pela prefeitura de Campinas visando à atração e a ampliação do parque industrial. Devido a esse incentivo, a região possui um grande parque industrial, principalmente no setor de alta tecnologia, além de possuir grandes centros de pesquisa, (como a Unicamp - Universidade Estadual de Campinas - e a Puccamp - Pontifícia Universidade Católica de Campinas), que procuram desenvolver novas tecnologias que podem ser aplicadas nessas indústrias. O grande desenvolvimento industrial e a instalação das duas universidades implicam em diversas conseqüências para a região, como o crescimento acelerado do comércio, a construção de pequenas casas e apartamentos em locais próximos às universidades, para a moradia dos estudantes, além do

Projetos da Área de Ciências Humanas

aumento de serviços públicos como de saúde, educação, e etc.Enfim, esse estudo tem como principal objetivo verificar se a região de Barão Geraldo é realmente um centro irradiador de alta tecnologia, quais as conseqüências e os processos envolvidos na estruturação do distrito como pólo tecnológico, e como esses são influenciados pela metrópole paulistana e a influenciam direta ou indiretamente.Pólo Tecnológico - Barão Geraldo - Estruturação Urbana

H442FORMAÇÃO DE VALORES COLETIVOS NO COTIDIANO DE UMA ASSOCIAÇÃO DE MORADORESEdwiges Rabello de Lima (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Regina Célia Bega dos Santos (Orientadora), Instituto de Geociências – IG, UNICAMP

Pesquisamos o processo de constituição de valores coletivos na Sociedade Amigos do Bairro Real Parque, Campinas, a partir de seu cotidiano em relação com as determinações estruturais geradas no sistema capitalista. Para Agnes Heller, o processo dinâmico de construção ou degenerescência de valores configura-se pela prevalência de determinadas esferas sociais em épocas distintas e pelas possibilidades relativas de escolha concretas baseadas em atitudes valorativas, que por sua vez se fortalecem a cada escolha e ato em si baseados. Nossa perspectiva de análise foi da estruturação do espaço, na concepção de totalidade de Milton Santos, e da interferência dos moradores, enfrentando as políticas públicas na ordem econômica hegemônica. Observamos a comunicação - produção e distribuição das informações – no interior da associação e em suas interações seletivas com outras associações, partidos políticos, sindicatos, ONGs, assim como, com instituições públicas e privadas. Desta forma buscamos apreender os valores cultuados no campo ético-político da associação, guiando-nos pela abordagem de Ana Maria Doimo referente à situação da ação direta na atualidade. Desafios no acesso ao cotidiano da associação puderam ser superados, devido à colaboração e confiança das lideranças, e à nossa postura de compromisso militante com eles assumida. O envolvimento com a problemática e as ações dos moradores exigiu um redobrado cuidado para atingirmos rigor teórico nas análises e conclusões sobre dados que são objetivos e subjetivos.Estruturação do Espaço - Campo Ético-Político - Associação de Moradores

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ESPAÇO GEOGRÁFICO E TERCEIRO SETOR: AS POSSIBILIDADES ATUAIS DE TRANSFORMAÇÃO SÓCIO-ESPACIALGilberto de Carvalho Soares (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Regina Célia Bega dos Santos (Orientadora), Instituto de Geociências – IG, UNICAMP

O presente trabalho visa inserir o graduando num processo de ensino-aprendizagem voltado para as práticas acadêmicas de pesquisa em Geografia, bem como contribuir para a discussão existente sobre o Terceiro Setor, do ponto de vista da ciência geográfica. A partir do entendimento do Espaço Geográfico como um sistema indissociável de objetos e ações e suas categorias de análise, pretende-se analisar o conceito de Terceiro Setor e verificar sua possibilidade de uso para a compreensão do Espaço. Além disso, procurar-se-á estabelecer uma tipologia das instituições privadas sem fins lucrativos buscando através das ações destas entidades. Ao longo desta pesquisa realizamos uma pesquisa conceitual, procurando estabelecer as relações entre o Espaço Geográfico, cotidiano e instituições. O conceito de terceiro setor é muito comum nos Estados Unidos, sendo usado outros termos nos países da Europa, como filantropia, por exemplo. Trata-se de um termo que designa as instituições que não estão ligadas ao Estado e nem possuem fins lucrativos, o que agrega um sem número de organizações, abrindo um promissor campo para consultorias institucionais e administradores mas que impossibilita uma análise qualitativa e sócio-espacial. O terceiro setor mostra-se muito mais como uma verticalidade que atinge instituições de âmbito local, característico do período técnico-informacional do que um aumento nas relações horizontais estabelecidas no lugar.Terceiro Setor - Horizontalidades - Cotidiano

H444INCUBADORA DE COOPERATIVAS POPULARES PARA A REGIÃO DE CAMPINAS.Hélio Caetano Farias (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Renato Dagnino (Orientador), Instituto de Geociências - IG, UNICAMP

O trabalho é um resultado do projeto “Incubadora de Cooperativas e o Sistema de Inovação Social para a Região de Campinas”. No seu desenvolvimento, observamos que o processo que deu origem às Incubadoras possui o pressuposto de que o conhecimento gerado pela pesquisa científica e tecnológica da universidade pode ser utilizado para viabilizar sócio-economicamente os empreendimentos autogestionários. A análise das experiências em curso em quinze Incubadoras de universidades, entretanto, mostrou que são escassos os resultados de pesquisas que estão sendo utilizados em Cooperativas. O trabalho que apresentamos se baseia nas respostas dos atores

envolvidos com iniciativas de Economia Solidária a uma entrevista acerca da realidade que observamos. A primeira pergunta indaga a respeito da aplicabilidade daquele conhecimento e a segunda sobre as ações passíveis de serem implementadas na universidade para torná-lo mais adequado. A resposta à primeira pergunta foi em geral negativa e, na segunda, foi apontada a necessidade de promover um maior intercâmbio entre os atores de dentro e de fora da universidade. A análise dos resultados, à luz da vertente construtivista da sociologia da ciência, que parecem indicar obstáculos dificilmente superáveis através das ações recomendadas, sugerem a necessidade de prosseguir na elaboração do tema.Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares - Economia Solidária - Universidade

H445PROPOSTA METODOLÓGICA PARA UM ESTUDO DE FUTURO PARA A REGIÃO DE CAMPINASLuis Henrique Leandro Ribeiro (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Renato Dagnino (Orientador), Instituto de Geociências – IG, UNICAMP

O trabalho é um resultado do Projeto de Iniciação Científica intitulado “CAMPINAS 2020”, cujo objetivo é a construção de cenários prospectivos para a região de Campinas tendo como referência o estudo “Brasil 2020” realizado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República. O trabalho desenvolve uma proposta para a realização de um estudo de futuro capaz de ser usado no planejamento estratégico da região. Baseada em metodologias de Análise de Sistemas e Construção e Dinamização de Modelos, Construção de Cenários, Análise Estrutural, a proposta relaciona o sistema - Região de Campinas - com seu contexto – Brasil - através dos respectivos modelos descritos por 10 das variáveis propostas pelo estudo da SAE e 15 variáveis concebidas para a região de Campinas e pelas relações de causalidade imputadas entre elas. As diferentes cenas de chegada - Campinas 2020 - correspondentes aos três cenários exploratórios e ao cenário normativo propostos para o contexto Brasil em 2020, pelo estudo da SAE – são obtidas através das relações imputadas entre as variáveis no momento atual e da consideração do valor das variáveis do contexto no momento 2020. A “filtragem” da lista de variáveis do sistema Campinas é realizada através da consulta a especialistas da Prefeitura de Campinas.Prospectiva - Construção de Cenários - Região de Campinas

H446

CONHECIMENTO DIGITAL DO TERRITÓRIO BRASILEIRO - O USO DO SISTEMA PCD / SCDFabiano Biudes (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Ricardo Abid Castillo (Orientador), Instituto de Geociências – IG, UNICAMP

O objetivo desse trabalho é estudar o desenvolvimento do conhecimento digital do território brasileiro através da análise do sistema PCD/SCD (Plataforma Automática de Coleta de Dados Ambientais e Satélite de Coleta de Dados) procurando desvendar a lógica de sua distribuição por tipos e grupos em relação às características naturais e artificiais da configuração territorial brasileira, rastreando o circuito desta importante e estratégica informação geográfica e estabelecendo sua relação com a organização, normatização e uso do território no período histórico atual que define esse meio técnico científico informacional. Estas plataformas são equipadas com sensores que mensuram os elementos naturais (precipitação, vento, pressão atmosférica, radiação solar e temperaturas atmosférica e do solo), possibilitando um maior e melhor conhecimento de dados que podem e são decisivos na tomada de decisões sobre o território, permitindo um novo tipo de uso, regulação e organização territorial. Estas novas possibilidades são seletivas, tanto no sentido de equipamento do território (sistemas técnicos, redes materiais e imateriais de comunicação, por exemplo) quanto no sentido da escala de poder dos agentes que atuam sobre este território e sobre o mundo como um todo. Enfim, o poder de transformar / produzir o espaço, segundo um projeto próprio, é permitido e eficaz somente para os agentes hegemônicos capazes de atuar em grandes escalas territoriais.Território - Conhecimento Digital - Automação

H447TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E POLÍTICA TERRITORIAL DAS GRANDES EMPRESAS NO BRASIL: O SISTEMA VSATFabíola Lana Iozzi (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Ricardo Abid Castillo (Orientador), Instituto de Geociências – IG, UNICAMP

Com este trabalho, busca-se contribuir para a identificação do atual uso e da atual organização do território brasileiro, por meio da análise do sistema VSAT (Very Small Aperture Terminal), uma nova tecnologia da informação, como instrumento das grandes empresas para o uso corporativo do território brasileiro, avaliando as reais potencialidades e limitações deste sistema técnico na transmissão da informação e sua influência na nova organização e novos usos do território, procurando identificar a lógica de sua distribuição em função das características da configuração territorial brasileira. Destacamos dois

Projetos da Área de Ciências Humanas

recortes do espaço geográfico, fundamentais para este trabalho: o território e as redes geográficas. Procuraremos estabelecer a relação entre as características da configuração territorial brasileira (tamanho, diversidades e desigualdades regionais, distribuição das densidades técnicas e dos objetos naturais) e a expansão das redes VSAT, buscando interpretar a lógica da distribuição destes objetos técnico-informacionais, contribuindo para a análise da política territorial das grandes empresas no Brasil no período contemporâneo.Uso do Território - Rede Geográfica - Novas Tecnologias da Informação

H448MONITORAMENTO AGRÍCOLA E AMBIENTAL NO BRASIL: DIMENSÕES SENSORIAL, SINTÁXICA E SEMÃNTICA DO SENSORIAMENTO REMOTO ORBITAL E SEU PAPEL NA PRODUÇÃO DA INFORMAÇÃO GEOGRÁFICAPriscilla Simone Dias (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Ricardo Abid Castillo (Orientador), Instituto de Geociências – IG, UNICAMP

O estudo se refere ao sensoriamento remoto orbital como instrumento do monitoramento agrícola e ambiental no Brasil e as reais potencialidades e limitações desse sistema técnico na produção de um conhecimento da paisagem, o qual, por sua natureza, é digital-estatístico. O uso desta técnica consiste nas etapas de produção, tratamento e interpretação das informações retiradas da paisagem. O objetivo é fazer uma relação entre essas etapas com a nova organização e os novos usos do território brasileiro, pois a produção de tais informações torna-se um dado estratégico do conhecimento geográfico; também procuramos contribuir para o aperfeiçoamento e a substantivação do conceito de paisagem, pois a apreensão matemática da mesma pode conduzir a um reducionismo da Geografia, uma vez que certos autores confundem paisagem com espaço geográfico baseados na crença de que tal maneira de representar o planeta geograficamente é a própria evolução da Geografia.O tema de estudo possibilita elucidar os tipos de ação e de práticas territoriais que são fundamentadas pela informação produzida. A princípio, esta informação produz um conhecimento que conduz ao uso corporativo do território brasileiro, quando desvaloriza e marginaliza conhecimentos locais e força a adaptação à uma racionalidade vinda de longe.Paisagem - Monitoramento – Controle

Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica

H449A RESPONSABILIDADE DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA NO COTIDIANO DA SALA DE AULAGerusa Rocha Vanin (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Vera Lucia Xavier Figueiredo (Orientadora), Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica – IMECC, UNICAMP

Esta investigação se deu durante o estágio obrigatório de alunos da Licenciatura em Matemática durante o ano letivo de 2001 numa escola estadual do ensino médio em Campinas, SP, desenvolvida por meio de uma bolsa de Iniciação Científica. Esta pesquisa investigou as influências das atitudes do professor de matemática no processo de aprendizagem do aluno, por meio de sua prática pedagógica. A Responsabilidade do Professor de Matemática no cotidiano da sala de aula foi abordada por meio da observação do professor responsável pela sala e da intervenção pedagógica. A geometria espacial foi trabalhada por meio de projetos dos alunos que estimulam a criatividade e envolvimento. Os resultados mostram que o estágio pode ser um excelente laboratório de pesquisa para os alunos tornarem-se professores pesquisadores de sua prática pedagógica.Educação Matemática – Aprendizagem – Cotidiano

ITAL - Instituto de Tecnologia de Alimentos

H372TENDÊNCIAS NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE DERIVADOS DE CACAU Leandro Horie (Bolsista PIBIC/CNPq) e Dra. Ana Elisa Brito Garcia (Orientadora), Centro de Tecnologia de Cereais e Chocolate (CEREAL CHOCOTEC), Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL)

Nos últimos anos, o aumento acentuado da procura mundial por líquor, cacau em pó e torta e a estabilidade da demanda por manteiga de cacau têm refletido fortemente nas exportações mundiais desses produtos. Em 1999 as exportações mundiais de derivados de cacau movimentaram US$ FOB 2,6 bilhões. No início da década de noventa, o Brasil participava ativamente desse mercado, mas os problemas que vem enfrentando na lavoura cacaueira têm cada vez mais afastado o país do mercado internacional. Este trabalho tem como foco principal o comportamento das exportações mundiais dos derivados de cacau e das exportações brasileiras, no período 1990-2000, abordando também os principais mercados para os produtos brasileiros. A fonte de dados principal foi a FAO (Food and Agriculture Organization), os quais foram trabalhados em forma de tabelas e gráficos para uma melhor análise das tendências. Concluiu-se que o mercado mundial de derivados de cacau apresentou

uma clara tendência ao crescimento, tanto em volume quanto em valor, e que ocorreram, durante o período, alterações no que diz respeito aos maiores exportadores, destacando-se principalmente os países africanos. O Brasil, que tinha um papel de relevo nesse mercado, no começo da década de noventa, chega ao final do período com uma perda de mercado de grande magnitude, reflexo da crise pelo qual passou o setor cacaueiro, decorrente principalmente do esgotamento do modelo agrário exportador.Derivados de Cacau - Exportações Mundiais - Exportações Brasileiras

LABJOR - Laboratório de Jornalismo

H454CIÊNCIA E TECNOLOGIA NOS JORNAIS BRASILEIROSRosângela Aparecida Reis Machado, Edy Carlos Souza e Profa. Vera Regina Toledo Camargo (Orientadora), Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo – NUDECRI, UNICAMP

Trata-se de uma pesquisa comparativa sobre o tratamento dado à Ciência pelos jornais brasileiros. O corpus da pesquisa envolveu 126 exemplares de 9 jornais de todo o Brasil (Folha de São Paulo, O Estado de S.Paulo, O Liberal, Correio Braziliense, Jornal do Commercio, Estado de Minas, O Globo, Zero hora, Jornal do Brasil). Tratamos de analisar a prática da informação científica processada nos meios de comunicação impressos. Verificamos de que forma as matérias são veiculadas e o quanto de aprofundamento científico é utilizado na imprensa diária. A orientação metodológica foi a técnica de mapeamento, realizada pela centrimentragem, (altura x número de colunas) .O corpus da pesquisa foi formado pelas edições dos jornais da semana de 24 a 30 de setembro de 2000, por ser uma semana atípica influenciada pelos Jogos Olímpicos e pelas Eleições Municipais, e pela semana de 14 a 20 de maio de 2001, considerada uma semana típica. Realizamos um estudo comparativo entre as duas semanas para verificar como a ocorrência de alguns eventos de grande repercussão nacional influenciam a cobertura jornalística de Ciência. Dentre os resultados, constatamos que a Divulgação Científica ainda não tem um lugar privilegiado no conjunto da superfície impressa dos jornais. Divulgação Científica – Jornais Brasileiros – Ciência & Tecnologia

H455INVENTARIANDO A DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA (C&T) NOS PERIÓDICOS ESPECIALIZADOSRosângela Aparecida dos Reis Machado, Edy Carlos Souza (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Vera Regina

Toledo Camargo (Orientadora), Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo – NUDECRI, UNICAMP

O objetivo da pesquisa é inventariar o acervo da área de comunicação cientifica na Unicamp. Pretendemos analisar, reconhecer e interpretar que Institutos e Faculdades têm o acervo mais abrangente na área de comunicação científica e reconhecer a proporção livro/teses/dissertações dentre outros. Trata-se de um trabalho de análise e síntese das principais obras de comunicação científica na Unicamp. Nesse primeiro momento realizamos um levantamento no banco de dados da Unicamp (Sistema de biblioteca) a partir do cruzamento de palavras (divulgação científica x jornalismo científico x ciências x pesquisa x tecnologia) para identificarmos as obras disponibilizadas pelo sistema e catalogamos esse material. A amostragem pertence a um primeiro momento da pesquisa, o qual catalogamos 100 obras. A pesquisa abrange cinco módulos, constituídos à partir dos cursos oferecidos pelas instituições na área de jornalismo científico, a saber: Unicamp (Universidade Estadual de Campinas-SP), UMESP (Universidade Metodista de São Paulo-SP), USP (Universidade de São Paulo-SP), UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro-RJ), UNIVAP (Universidade do Vale do Paraíba-SP). Os resultados da pesquisa, nessa primeira etapa, nos orientam para as seguintes constatações: as editoras que mais publicam estão no estado de São Paulo e estas estão localizadas em universidades. Na Unicamp, a faculdade de Filosofia e Ciencias Humanas (IFCH) aloja o maior número de obras, seguida do Instituto de GeoCiência (IG). Muitas obras caracterizam-se por terem uma abordagem multidisicpinar, tendo o seu conteúdo inserido em 02 ou 03 áreas do conhecimento.Divulgação Científica – Universidade - Ciência

NEPAM - Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais

H450DINÂMICAS DA IDENTIDADE: UM ESTUDO DE CASO Ana Beatriz Viana Mendes (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Lúcia da Costa Ferreira (Orientadora), Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais – NEPAM, UNICAMP

O presente trabalho é fruto do tratamento e análise de dados e depoimentos colhidos durante 2 anos de pesquisa no bairro Betari. O bairro está inserido numa região de conflitos em que se propõe a preservação ambiental em detrimento da reprodução cultural das comunidades agrícolas locais. O ponto central e inicial do conflito foi a implantação do Parque Estadual

Projetos da Área de Ciências Humanas

Turístico do Alto Ribeira, em 1973, e a conseqüente proibição do usufruto da terra por pessoas que são suas proprietárias legais e que dela sobrevivem há várias gerações. Tento agora estabelecer algumas tipologias dos moradores com relação às posturas adotadas frente à interdição do cultivo e a aspectos comuns e que diferem entre eles. Durante este ano de pesquisa analisei qualitativamente depoimentos pessoais que relatavam, dentre tantos temas, o sentimento de pertença em relação ao bairro; desejos de permanecer ou não no local; expectativas sobre o futuro e sobre onde gostariam de ir; além de dados sobre: 1) faixa etária, escolaridade, renda; 2) atividades econômicas principais; 3) tamanho e composição do grupo familiar; 4) origem; 5) tempo de moradia; 6) motivos para migrar para ou bairro ou permanecer nele. Neste relatório retomarei minhas noções anteriores baseadas na noção de ‘populações tradicionais’ contextualizando-as através de autores, como por exemplo, Jean Paul Sartre e Manuela Carneiro da Cunha de modo a compreender os moradores do Betari como pertencentes a um todo dinâmico e complexo. Conflitos Sociais - Identidades - Conservação

H451AJJ E AMAI: OS ATORES SOCIAIS DA PRAIA DO UNA, GRAJAÚNA E PRAIA DO RIO VERDEAnaisa de Oliveira Pinto (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Lúcia da Costa Ferreira (Orientadora), Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais - NEPAM, UNICAMP

Após a implantação da Estação Ecológica Juréia-Itatins (EEJI), em 1996, os moradores da Praia do Una, Grajaúna e Praia do Rio Verde foram lançados ao papel de atores sociais organizados em associações em prol de dois objetivos principais: 1) defesa dos direitos dos moradores da Unidade de Conservação (UC), destacando-se sua permanência em áreas protegidas; 2) busca de uma atividade econômica como fonte de renda alternativa àquela ligada as práticas costumeiras proibidas pelas leis de proteção ambiental. Esta pesquisa, vinculada ao projeto temático “Floresta e Mar: Usos e Conflitos no Vale de Ribeira e Litoral Sul de S.P.”, trata-se da tentativa de apreender o processo de mudança social ao qual ex-moradores da EEJI que migraram para Barra do Ribieira, Iguape/S.P., localidade vizinha, foram submetidos. Através da coleta de dados documentais, entrevistas gravadas e observação direta do cotidiano os atores sociais – Associação dos Jovens da Juréia (AJJ) e Associação dos Monitores Ambientais de Iguape (AMAI) – foram estudados com a finalidade de caracterizar as estratégias de ação, a formação de lideranças locais e as motivações para o tipo de arranjo da organização civil formado para a defesa das reivindicações políticas locais. A conclusão de mais relevância demonstra um processo de aprendizagem social em que grupos

considerados pré-modernos se colocam a disposição de forma ativa, por meio da articulação de normas institucionalizadas e acordos informais.Conflitos - Recursos Naturais - Conservação

H452ATUAÇÃO POLÍTICA DAS ONGS AMBIENTALISTAS Flávio Batista dos Santos (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Lúcia da Costa Ferreira (Orientadora), Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais – NEPAM, UNICAMP

Este projeto tem por objetivo compreender em linhas gerais o debate atual sobre a emergência de novas formas de participação política e de novos atores no cenário político ambiental no Brasil e no mundo. Estas transformações de ordem política, social e cultural buscaram a criação e o fortalecimento de novos valores e práticas que permitiram o estabelecimento de formas de sociabilidade na sociedade civil, fundadas em bases mais justas e igualitárias. As ONGs ambientalistas fazem parte deste amplo processo de mudanças políticas que permitiram, através de suas lutas reivindicatórias, a ampliação das fronteiras políticas em direção a um espaço público mais ativo e participativo. A complexidade desta discussão aponta para questões ainda não resolvidas e que requerem um cuidado especial para lidar com a diversidade e multiplicidade destes novos atores sociais que através de sua atuação política e motivação para atuar direta em espaços vazios de políticas públicas, colaboram para o fortalecimento da justiça social, da democracia, do respeito à vida e ao meio ambiente. ONGs Ambientalistas – Atuação Política – Sociedade Civil

NEPO - Núcleo de Estudos da População

H453ESCRAVOS NA PARÓQUIA DE N. S. DA CONCEIÇÃO DE FRANCA – 1868-1874Maísa Faleiros da Cunha (Bolsista CNPq) e Profa. Dra. Maria Sílvia C. Beozzo Bassanezi (Orientadora), Núcleo de Estudos da População – NEPO, UNICAMP

Este trabalho parte de uma pesquisa que vimos realizando sobre a população escrava no município de Franca entre 1836-1888 - focaliza a principal paróquia do município, a Paróquia N.S. da Conceição de Franca. Tem como fonte base os registros de batizados de filhos de mulher escrava e forra no período de 1868 a 1874. As datas balizas foram escolhidas tendo em vista que nesse período contamos com os dados censitários da paróquia (Censo de 1872) e foi promulgada a Lei do Ventre Livre (1871). Seus objetivos são: verificar as potencialidades da fonte para o conhecimento da população escrava e constatar a existência de

semelhanças e diferenças quanto a forma do registro de batizados, ao número de batizandos, à filiação, ao compadrio, aos proprietários dos pais, etc no período anterior e posterior à Lei do Ventre Livre. No momento em que a pesquisa se encontra, já foi possível constatar que: 1. a fonte privilegiada é pobre em variáveis, mas mesmo assim pode contribuir para o conhecimento da população escrava. 2. A lei do Ventre Livre, ao que tudo indica, não provocou alterações nos padrões relativos ao momento do batizado, à legitimidade, aos padrinhos e outros aspectos que dizem respeito aos filhos de mulher escrava batizados no período.Demografia Histórica - População Escrava – Franca (SP)

PROJETOS DA ÁREA TECNOLÓGICA

Projetos da Área Tecnológica

CESET - Centro Superior de Educação Tecnológica

T456UMA ANÁLISE DA PRECISÃO E EXATIDÃO DA REDE CARTOGRÁFICA MUNICIPAL DE LIMEIRA IMPLANTADA PELA METODOLOGIA DO POSICIONAMENTO ORBITAL COMPARADA COM AS CARTAS CARTOGRÁFICAS NAS ESCALAS 1:50.000 E 1:10.000Cássia Fernanda Bovo Furlan (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Edison Roberto Poleti (Orientador), Centro Superior de EducaçãoTecnológica – CESET, UNICAMP

É crescente a utilização das técnicas de medição por posicionamento orbital (GPS) para a determinação espacial de pontos e, isso talvez induza a pensar que não se justificam mais as metodologias e os equipamentos empregados até então, ou ainda em dizer que estes produtos não seriam precisos. Esse trabalho confrontou pontos geodésicos da rede cadastral municipal da cidade de Limeira/SP, coletados pela metodologia do GPS com as Cartas Cartográficas nas Escalas 1:50.000 e 1:10.000 elaboradas pelo IBGE e IGC quanto a sua precisão e exatidão. Nas Cartas digitalizadas através de “scanners” e georreferenciadas pelo software AutoCad foram plotadas a rede cadastral, utilizando-se dos modelos matemáticos de transformação de sistemas geodésicos. Os resultados indicaram falta de exatidão entre as Cartas e em algumas coordenadas dos pontos da rede cadastral no seu real posicionamento.Rede Cartográfica Municipal - Precisão e Exatidão - GPS

T457GEORREFERENCIAMENTO DOS PONTOS TURÍSTICOS DE SERRA NEGRA SEGUNDO SUA EVOLUÇÃO HISTÓRICAFábio Colcetti de Godoy (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Edison Roberto Poleti (Orientador), Centro Superior de Educação Tecnológica – CESET, UNICAMP

A utilização dos receptores, por uma grande parcela de usuários na localização de pontos ou até mesmo em definir rotas através da metodologia orbital (GPS), vem crescendo dia a dia. Serra Negra como Estância Hidromineral é uma das atrações turísticas de grande destaque do Estado de São Paulo no Circuito das Águas e é de fundamental importância na orientação ao visitante um roteiro orientativo e histórico dos principais pontos turísticos da cidade. Utilizando-se da metodologia do GPS e de um levantamento histórico elaborou-se um mapa geoinformativo, o qual permitirá

localizar ou até mesmo elaborar um roteiro por qualquer tipo de receptor de navegação.Pontos Turísticos - Georreferenciamento - GPS

T458A INVESTIGAÇÃO DE MATERIAIS, TÉCNICAS CONSTRUTIVAS, MÉTODOS E O DESENVOLVIMENTO DA QUALIDADE DA CONSTRUÇÃO EM OBRAS HISTÓRICASPedro Roberto da Silva Neto (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Edison Roberto Poleti (Orientador), Centro Superior de Educação Tecnológica - CESET, UNICAMP

O tombamento de bens culturais edificante tem sido marcado por uma série de dificuldades devido às várias influências e técnicas construtivas que foram aplicadas nas construções em regiões e municípios no Brasil no período da imigração. A peculiaridade do acervo construtivo gera dificuldades epistemológicas para sua identificação e análise por parte dos órgãos que cuidam da regulamentação de tombamentos como o CONDEPHAAT e IPHAN. A necessidade de utilizar parâmetros técnicos construtivos e de investigação dos materiais usados considerando que a presente regulamentação de tombamento vem buscando somar indefinições nas propostas de preservação dos bens culturais edificantes, bem como, evidenciar a modalidade do trabalho de restauro, incentivos a recuperação e salva guarda das técnicas de construção. A partir de uma investigação dos materiais, técnicas construtivas, métodos, vistoria, medição e do sistema de tombamento utilizado no Brasil em comparação com o sistema Europeu desenvolveu-se um modelo de procedimento em forma de tabela que possibilita a avaliação dos processos e técnicas da construção em edificações históricas. Permite a geração e incorporação de metodologias, normas e procedimentos para a conservação e preservação do patrimônio cultural, além, da criação de um sistema pericial para auxilio no diagnóstico construtivo dessas edificações.Materiais de Construção - Obras Históricas - Tombamento

T459SOFTWARE EDUCATIVO PARA O ENSINO DO ELETROMAGNETISMOQueila Valentin Martins (Bolsista SAE/PRG), Prof. Dr. Francisco José Arnold (Orientador) e Prof. Carlos Augusto da Silva Timoni (Co-Orientador), Centro Superior de Educação Tecnológica – CESET, UNICAMP

O Centro Superior de Educação Tecnológica da Unicamp apresenta como conteúdo obrigatório dos cursos de Tecnologia da Construção Civil e Tecnologia em Saneamento Ambiental as disciplinas de Eletrotécnica I e II. O conteúdo programático dessas disciplinas abrange conceitos de eletrostática, eletrodinâmica e eletromagnetismo. Com o intuito de auxiliar o professor que ministra as aulas dessas disciplinas, foi desenvolvido um software que contém textos e animações relativos ao conteúdo programático. O programa foi concebido utilizando-se a linguagem Delphi 5, para apresentar os textos correspondentes ao conteúdo das disciplinas, e o aplicativo Flash 5, para fazer as animações que simulam situações práticas habitualmente empregadas no estudo do eletromagnetismo. O software está organizado de modo a apresentar telas com os temas principais e permitir, recursivamente, acesso a outras telas com outros textos, figuras, imagens e animações. O programa poderá ser utilizado pelo professor das disciplinas a partir do segundo semestre de 2002 e espera-se que esta ferramenta sirva de apoio ao ensino da eletromagnetismo, contribuindo para o aprendizado tanto nas aulas como nos estudos extra-classe dos alunos. Software Educativo – Eletromagnetismo – Delphi

T460SISTEMA ULTRA-SÔNICO MICROCONTROLADORicardo Lopes Queiroz Neto (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Francisco José Arnold (Orientador), Centro Superior de Educação Tecnológica - CESET, UNICAMP

Sistemas microcontrolados têm sido amplamente utilizados em várias áreas, permitindo controlar equipamentos de forma mais precisa. Neste trabalho, o microcontrolador 8031 foi utilizado para controlar um gerador de ultra-som usado em tratamentos fisioterápicos, modelo Sonacel, fabricado pela Bioset S.A.. Os programas, feitos em linguagem Assembly, e os circuitos do microcontrolador foram concebidos a partir de um estudo realizado em um kit de desenvolvimento produzido pela Datapool S.A.. O circuito microcontrolador, seus periféricos e o programa foram desenvolvidos em módulos com os quais pode-se controlar o nível de potência do transdutor do gerador, o tipo de pulso (contínuo ou pulsado) e o tempo de duração da aplicação. A conexão entre a etapa microcontroladora e o circuito do gerador foi feito através de opto-acopladores. Cada módulo foi testado após o seu desenvolvimento. O sistema completo foi testado sistematicamente sob diversas condições de operação, levando em conta as diferentes atitudes dos usuários. Todo o gerenciamento do sistema se deu de forma esperada, permitindo concluir que o controle do

gerador é bastante confiável quando realizado através de um microcontrolador.Microcontrolador - Ultra-Som - 8031

T461PORTABILIDADE PARCIAL DO MPP – MATHEMATIC PLOTTING PACKAGE PARA WINDOWSCarlos Henrique da Silva Santos (Bolsista SAE/PRG), Profa. MSc. Rosa Maria Machado (Orientadora) e Prof. MSc. André Franceschi de Angelis (Co-orientador), Centro Superior de Educação Tecnológica – CESET, UNICAMP

Este projeto teve como objetivo a construção de um aplicativo matemático para ser utilizado por professores e estudantes do Ensino Fundamental, Médio e Superior, no estudo de função real de uma variável real. O referencial teórico foi baseado no aplicativo gráfico-numérico MPP e, ressalta-se que o código-fonte do MPP não foi disponibilizado. Fez-se necessário desenvolver um aplicativo diferenciado, com parte das funcionalidades do aplicativo original. Implementou-se um módulo de reconhecimento, processamento e visualização de funções matemáticas polinomiais e trigonométricas. O aplicativo desenvolvido proporciona a construção de modelos matemáticos de maneira dinâmica, permitindo ao usuário a exploração e análise de funções reais, com a respectiva apresentação gráfica dos resultados. Foi implementado na linguagem C++, utilizando o compilador Borland C++ Builder 5.0, que permitiu uma excelente interface e capacidade de implementar os conceitos de programação orientada a objeto. O resultado é um aplicativo no qual os usuários não necessitam de cursos de especialização para utilizá-lo, devido a sua praticidade de uso e interface familiar. A relevância deste estudo é que irá contribuir com o ensino de Matemática para motivar os professores e estudantes na exploração e compreensão de conceitos matemáticos.Programação – Informática na Educação – Ensino de Matemática

T462ADEQUAÇÃO AMBIENTAL E UTILIZAÇÃO DO BASALTO DAS PEDREIRAS NA REGIÃO DE LIMEIRAGabriela Narezi (Bolsista FAPESP), Larissa Lucciane Volpe (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Sandro Tonso (Orientador), Centro Superior de Educação Tecnológica - CESET, UNICAMP

O projeto propõe uma pesquisa relacionando a extração de basalto para produção de brita e sua importância na construção civil com a problemática da adequação ambiental das pedreiras. Por meio de trabalho teórico e de campo, foi realizado um

Projetos da Área Tecnológica

levantamento de dados do atual e futuro déficit habitacional (qualitativos e quantitativos), relacionado com a quantidade de brita utilizada na construção civil. Após este levantamento, foi realizada pesquisa dos impactos ambientais e das atividades de adequação ambiental realizadas em pedreiras para avaliar a degradação do espaço decorrentes do atendimento da demanda anteriormente levantada. No trabalho de campo foi estudada a oferta e demanda de brita na região de Limeira no âmbito das pedreiras, construtoras, firmas de pavimentação, blocos e pré-moldados, bem como nos departamentos da Secretaria de Planejamento Urbano e Assistência Social de Limeira, para verificar o déficit habitacional e os vetores de crescimentos da mancha urbana, comparando-os com as jazidas e potenciais áreas de exploração mineral. Nesta relação entre benefícios e impactos espera-se construir uma visão crítica desta exploração, valorizando seus aspectos sociais, técnicos, ambientais e de planejamento, podendo dar subsidio para posterior plano diretor do município. Conclusões/Resultados esperados.Produção de Brita - Impacto Ambiental - Construção Civil

CPQBA - Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas

T463ATIVIDADE LIGNINOLÍTICA EM BACILLUS PUMILUS 13ALurdiane Cristina Roberto (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Marta Cristina Teixeira Duarte (Orientadora), Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas - CPQBA, UNICAMP

A bactéria B. pumilus 13a produz enzimas xilanolíticas tolerantes a álcali e termotolerantes, sendo que testes preliminares de aplicação de suas enzimas na polpa kraft da indústria do papel implicaram em uma menor necessidade de dosagem de cloro no branqueamento industrial, e em alvura superior à obtida através da seqüência de branqueamento convencional. No entanto, xilanases apresentam efeito indireto sobre o branqueamento. A aplicação mais promissora de enzimas para tal finalidade, refere-se àquelas com efeito direto sobre a lignina, principal responsável pela cor escura da polpa. Recentemente, ensaios preliminares mostraram que B. pumilus 13a produz também ligninases, principalmente fenol-oxidase e manganês peroxidase, como também lacase. O microrganismo foi cultivado em xilana de bétula à pH 9 e 45oC, durante 24 h. Após centrifugação, o caldo bruto fermentado apresentou as seguintes atividades enzimáticas: lacase, 0,11U/L; peroxidase, 0,08U/L;

fenol-oxidase, 6,8U/L e manganês peroxidase, 11,84U/L. O objetivo deste trabalho é caracterizar bioquimicamente as ligninases de B. pumilus 13a, para determinação da atividade ótima em diferentes substratos, valores de pH, temperatura e tempo. Ligninases - Polpa Kraft – Bacillus pumilus

Faculdade de Engenharia de Alimentos

T464RECUPERAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS LIVRES COM RESINAS DE TROCA IÔNICADarlan R. dos Santos (Bolsista CNPq), Christianne E. C. Rodrigues (Doutoranda) e Prof. Dr. Antonio José de Almeida Meirelles (Orientador), Faculdade de Engenharia de Alimentos - FEA, UNICAMP

Os ácidos graxos livres mostram-se como um importante sub-produto da indústria de refino de óleos vegetais, apresentando alto valor agregado e grande aplicabilidade nas indústrias química e de alimentos. Porém, a separação destes ácidos graxos é onerosa, demandando grande consumo de energia e insumos químicos. A utilização de resinas de troca iônica para a remoção de ácidos graxos livres em correntes de processo contendo óleo vegetal e solventes foi avaliada neste trabalho. Quatro tipos de resinas - resina aniônica forte, aniônica fraca, catiônica e polimérica - foram testadas para a remoção de ácidos graxos de soluções contendo ácido graxo/etanol hidratado e óleo vegetal/ácido graxo/etanol hidratado. Estudos iniciais realizados em reatores de batelada, à temperatura de 25°C e tempo de contato de 20 minutos, mostraram a boa eficiência da resina de troca aniônica forte, a qual removeu cerca de 60% da acidez livre inicial de uma solução etanólica de ácido graxo. Em seguida, foram realizados testes em equipamento contínuo, sendo avaliadas as influências da vazão de alimentação e da concentração inicial de ácido graxo na capacidade de remoção da resina.Ácidos Graxos - Resinas de Troca Iônica - Adsorção

T465VISCOSIDADE DE ÉSTERES GRAXOSMarcel Wilke Caruso (Bolsista PIBIC/CNPq), Maria C. Maffia (Doutoranda) e Prof. Dr. Antonio José de Almeida Meirelles (Orientador), Faculdade de Engenharia de Alimentos – FEA, UNICAMP

A separação dos ácidos graxos livres é um processo dispendioso, mas muito importante na indústria de óleos e na óleo-química em geral. Tal separação pode ser feita através da esterificação desses ácidos e posteriormente pela destilação de seus respectivos ésteres, já que estes últimos compostos apresentam

maior volatilidade que os ácidos graxos correspondentes. Por isso é importante conhecer a viscosidade e a densidade destes compostos, por serem características de cada substância e por serem parâmetros no projeto de processos de transferência de massa e calor. Neste trabalho buscou-se estabelecer uma correlação da viscosidade dos ésteres como função da temperatura, do número de carbonos e do número de insaturações. Para isso mediu-se a viscosidade dos seguintes ésteres: palmitato, oleato, miristato, linoleato, linolenato, elaidato e laureato de metila, em temperaturas variando de 20 a 70 graus celsius. Cada medida foi realizada 6 vezes, utilizando-se o viscosímetro AMV 2000 da Anton Paar, com as medidas apresentando baixos valores de desvio padrão. Estes valores foram bastante satisfatórios, indicando a boa reprodutibilidade da determinação experimental. Pela analise dos resultados nota-se que a viscosidade aumenta com o número de carbonos e diminui com a temperatura e com o número de insaturações presentes na molécula do composto. A correlação obtida descreveu bem os dados experimentais.Ésteres Graxos - Viscosidade - Correlação

T466COMPORTAMENTO DO -ORIZANOL DURANTE A DESACIDIFICAÇÃO DO ÓLEO DE FARELO DE ARROZ POR EXTRAÇÃO LÍQUIDO-LÍQUIDOMárcia M. Onoyama (Bolsista CNPq), Christianne E. C. Rodrigues (Doutoranda) e Prof. Dr. Antonio José de Almeida Meirelles (Orientador), Faculdade de Engenharia de Alimentos - FEA, UNICAMP

O óleo de farelo de arroz apresenta em sua composição substâncias com alto valor nutracêutico, tais como tocoferóis, tocotrienóis e -orizanol. Este último tem sido citado como um poderoso agente antioxidante e eficiente na prevenção de doenças degenerativas. Atualmente, este óleo é produzido em níveis bem inferiores ao seu potencial, devido, principalmente, a alta acidez do óleo bruto. Desta forma, o seu refino por meio dos métodos usuais, refino químico ou físico, ocasiona grandes perdas de óleo neutro e das características nutracêuticas. Existe, portanto, a necessidade de estudar um processo alternativo de desacidificação do óleo que preserve suas propriedades funcionais. Uma rota alternativa de refino é o processo de desacidificação por extração líquido-líquido, que se apresenta como um processo eficiente e econômico. Tendo como base estas informações, este trabalho teve como objetivo o estudo do comportamento do -orizanol durante o processo de extração visando minimizar a perda deste importante componente do óleo. Foi realizado um planejamento experimental fatorial completo, através do qual pode-se avaliar a influência da acidez inicial do óleo e do teor de

água no solvente sobre a perda do antioxidante durante o processo de extração dos ácidos graxos livres. Observou-se que maiores teores de água no solvente e menores índices de acidez inicial no óleo possibilitaram minimizar a perda de -orizanol.Óleo de Farelo de Arroz - -orizanol - Extração Líquido-líquido

T467ESTUDO DE SELEÇÃO DE RESINA-ADSORVENTE PARA USO EM SISTEMA DE PRODUÇÃO DE DEXTRANAAna Claudia de Carvalho Frota (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Francisco Maugeri Filho (Orientador), Faculdade de Engenharia de Alimentos – FEA, UNICAMP

As dextranas apresentam um enorme potencial de uso e características específicas e únicas, possuindo importância para a indústria química, de alimentos e farmacêutica. Sua produção é realizada a partir da ação da enzima dextrana-sacarase sobre a sacarose do meio. A adaptação do processo CARE (Continuous Affinity Recycle Extraction), que é um processo contínuo de purificação de enzimas, à produção de dextrana apresenta um grande potencial de utilização industrial com reutilização da enzima dextrana-sacarase, insumo de alto custo de produção e não disponível comercialmente. Os problemas observados podem ser minimizados com o emprego de novas resinas. Neste trabalho estudou-se o sistema enzima-adsorvente testando as resinas trocadoras de íons Streamline DEAE, Dowex1x8x200 e Ion Exchanger II para a retenção da dextrana-sacarase em um sistema bifásico duplo estágio para a produção de dextrana. A enzima foi obtida através de fermentação utilizando o microrganismo Leuconostoc mesenteroides B512F. Para a determinação da constante de dissociação e capacidade máxima de adsorção de cada resina, foram construídas as isotermas de adsorção em várias concentrações de NaCl. O equilíbrio foi representado na forma de isotermas a 25C. Realizou-se um estudo a 25C da adsorção em regime transiente a fim de se conhecer as resistências à transferência de massa na partícula do adsorvente.Dextrana-sacarase - Adsorção - Resina

T468ESTUDO DO EFEITO OSMÓTICO DE UM PROCESSO DE FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA ATRAVÉS DA SACCHAROMYCES CEREVISIAEGuilherme Jacyntho (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof Dr. Francisco Maugeri Filho (Orientador), Faculdade de Engenharia de Alimentos – FEA, UNICAMP

A utilização de meios fermentativos com alta concentração de substrato é de grande interesse para a

Projetos da Área Tecnológica

indústria, pois diminuem de forma significativa o volume das dornas e o volume de vinhaça, além da alta concentração de etanol produzido no meio consumir menos energia no processo de extração. Porém, a alta concentração de substrato aumenta a pressão osmótica do meio e associado à alta concentração de etanol inibem o processo fermentativo. Este trabalho tem por objetivo buscar a melhor relação entre efeito osmótico e produtividade. Os experimentos foram conduzidos em fermentação batelada, utilizando como substrato melaço de cana de açúcar e Saccharomyces cerevisiae O acompanhamento analítico foi realizado através de análises de açúcares redutores totais (ART), etanol, glicerol em HPLC, massa seca por gravimetria, atividade de água (aw) pelo aparelho Decagon e CO2

por volume de água deslocado. Foram realizadas fermentações sucessivas, onde ao final de cada fermentação, o meio foi centrifugado e destilado obtendo assim a vinhaça que foi utilizada para diluir o melaço da fermentação seguinte. Verificou-se que a S.cerevisiae apresentou um bom desempenho em meios fermentativos com aw superior a 0,95.Fermentação Alcoólica - Efeito Osmótico - Saccharomyces cerevisiae

T469ESTUDO DA IMOBILIZAÇÃO DA ENZIMA INULINASEMirian Futagawa (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Francisco Maugeri Filho (Orientador), Faculdade de Engenharia de Alimentos – FEA, UNICAMP

O consumo de açúcar em sua forma de xarope líquido vem aumentando significativamente no Brasil por apresentar vantagens no manuseio, e economia no processo. É encontrado na forma de xarope de sacarose, ou de açúcar invertido, ou enriquecido com frutose. Para tanto, é conhecido que a hidrólise enzimática representa a alternativa mais segura para obtenção do açúcar invertido, uma vez que essa reação não produz nenhuma substância tóxica ou indesejável. Nesse trabalho, foi estudado o aprimoramento do método de imobilização da enzima inulinase para seu reaproveitamento industrial, reduzindo-se custos e facilitando o processo de separação enzima-substrato. A enzima inulinase foi escolhida por apresentar as mesmas características da invertase (hidrólise da sacarose) e por ser significativamente mais barata. O melhor suporte de imobilização encontrado é composto por: gel de alginato, glutaraldeído, que representa um eficiente agente crosslinking entre enzima e gel, e a celite ou o carvão ativado, para obtenção de cápsulas de enzima imobilizadas mais estáveis. Também foi feito um estudo da concentração de carvão ativado e celite. A eficiência da imobilização foi verificada pela medida da atividade enzimática, comparando-se a atividade da enzima livre e da imobilizada. Sua estabilidade foi

medida em relação ao tempo em que a enzima imobilizada manteve sua atividade, até cair à metade da inicial. Frutose - Imobilização - Inulinase

T470CONTROLE E DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL DE UM PROCESSO CONTÍNUO DE PRODUÇÃO DE ETANOLPedro Francis Lopes (Bolsista SAE/PRG), Daniel Ibraim Pires Atala Msc e Prof. Dr. Francisco Maugeri Filho (Orientador), Faculdade de Engenharia de Alimentos – FEA, UNICAMP

A produção de etanol no Brasil através do meio fermentativo tem se mostrado de grande importância, seja no aspecto econômico, social ou ambiental para o desenvolvimento de nosso país. Surge aí o grande interesse no desenvolvimento de um sistema de controle automático que não só viabilize a sustentabilidade de um processo fermentativo contínuo, mas também reduza a necessidade de interferência humana no mesmo. Para tanto foi construído um programa que dentre outras atribuições realiza o controle do processo utilizando-se de uma estratégia P.I.D. Para o desenvolvimento deste algoritmo foi utilizado o software “LabView” da National Instruments. Na área de aquisição de dados e atuação remota foram utilizadas as interfaces seriais RS232 contidas no fermentador e nas bombas peristálticas e o sistema “Fieldpoint” do mesmo fabricante do “LabView“ para a coleta de dados analógicos de corrente (4-20 mA) e para atuação remota adicional (0-10 V). Este sistema foi implementado com sucesso na infra-estrutura contida no laboratório e as fermentações preeliminares têm mostrado resultados satisfatórios. A estratégia de controle P.I.D. tem se mostrado adequada para o processo em questão. Como resultado da implementação da estratégia de controle, foi possibilitada a realização de um processo fermentativo contínuo e de grande estabilidade e com acompanhamento permanente.Fermentação – Controle – Processo contínuo

T471DETERMINAÇÃO DA EQUIVALÊNCIA DE DOÇURA E DA CONCENTRAÇÃO IDEAL DE SACAROSE E EDULCORANTES EM SUCO DE MANGA (MANGIFERA INDICA L.) RECONSTITUÍDODenise Cristina Garcia (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Helena Maria André Bolini Cardello (Orientadora), Faculdade de Engenharia de Alimentos – FEA, UNICAMP

O Brasil possui um grande potencial de produção de frutas tropicais, entre as quais destaca-se a manga. Por

outro lado, a preocupação com a saúde impulsionou a pesquisa e o desenvolvimento de alimentos de baixa caloria e adoçantes não calóricos. Este trabalho teve por objetivo comparar sensorialmente suco de manga industrializado reconstituído, adoçado com diferentes edulcorantes (aspartame, sucralose, ciclamato/sacarina e estévia) e com a sacarose. Realizaram-se determinações físico-químicas como pH, acidez titulável, sólidos solúveis e cor, bem como sensoriais (determinação de doçura ideal, equivalência de doçura, análise de aceitação e análise tempo-intensidade). Todas as análises sensoriais e físico-químicas foram realizadas em doçura equivalente à sacarose a 8%, considerada como ideal pela equipe de provadores. Todos os testes físico-químicos apresentaram resultados muito semelhantes para os edulcorantes estudados. A análise de aceitação foi realizada para verificar a aceitabilidade dos edulcorantes estudados no suco e o teste tempo-intensidade para verificar a intensidade e persistência da doçura apresentada pelos edulcorantes no suco estudado.Suco de Manga - Análise Sensorial - Análise Tempo-intensidade

T472DOÇURA IDEAL E ANÁLISE TEMPO-INTENSIDADE DE SUCO DE ABACAXI CONCENTERADO RECONSTITUÍDO, ADOÇADO COM DIFERENTES EDULCORANTES E SACAROSETales de Freitas Chainho (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Helena Maria André Bolini Cardello (Orientadora), Faculdade de Engenharia de Alimentos – FEA, UNICAMP

Tendo em vista a importância comercial do abacaxi no Brasil (um dos maiores produtores mundiais) e a grande tendência de substituição da sacarose por adoçantes não calóricos, foram realizadas determinações físico-químicas e sensoriais (determinação de doçura equivalente, análise de aceitação, determinação de doçura ideal e análise tempo-intensidade) de suco de abacaxi industrializado reconstituído, adoçado com quatro tipos diferentes de edulcorantes (ciclamato/sacarina, sucralose, aspartame e estévia) e sacarose. Com os resultados obtidos foi possível relacionar a preferência dos consumidores com relação á sacarose e assim correlacionar os dados obtidos para sacarose com os obtidos para os edulcorantes. Além disso pode-se comparar o valor obtido pelo método calculado através da determinação de doçura equivalente com os dados obtidos pela determinação de doçura ideal dos edulcorantes.Suco de Abacaxi – Análise Sensorial – Análise Tempo-intensidade

T473

ESTUDO DE FIBRAS ALIMENTARES PARA NUTRIÇÃO ENTERAL EM HORTALIÇAS E FRUTASSabrina Sickler Agostinho dos Santos (Bolsista PIBIC/CNPq), Profa. Dra. Hilary Castle de Menezes (Orientadora), Faculdade de Engenharia de Alimentos – FEA e Edma Maria de Araújo (Co-orientadora), Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação - NEPA, UNICAMP

Atualmente, pesquisas e estudos demonstram que a ingestão de fibras é imprescindível para a regularidade das funções gastrointestinais e auxílio nas absorção de nutrientes. Em virtude dessas informações, as fibras guardam lugar de importância ao lado das demais substâncias coadjuvantes na formulação das dietas enterais. Nesse trabalho, foram pesquisados alimentos fontes de fibras solúveis que poderiam ser utilizados na formulação de dietas enterais artesanais. Esses alimentos (banana-maçã, chicória, maçã-gala e berinjela) foram escolhidos de acordo com suas propriedades funcionais, além de apresentarem baixos custos e serem facilmente encontrados nas diversas regiões do país. Quantificou-se o amido resistente presente na banana-maçã e chicória e determinou-se o grau de metoxilação da pectina da maçã-gala. Não foi encontrada pectina na berinjela. Os substratos foram adicionados a soluções contendo a formulação enteral com alimentos convencionais utilizada no Hospital das Clínicas da Unicamp (que contém baixo teor de fibras) e submetidos a testes de gotejamento em capilares. A concentração dos substratos foi ajustada até que se obtivesse uma velocidade de gotejamento adequada .Alimentos Funcionais - Fibras Solúveis - Dieta Enteral

T474MONITORAMENTO DAS CONDIÇÕES OPERACIONAIS DE UMA SALA LIMPA PARA ACONDICIONAMENTO ASSÉPTICO Luiz Artur Spagnoli Delben (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. José de Assis Fonseca Faria (Orientador), Faculdade de Engenharia Alimentos - FEA, UNICAMP

Devido à crescente preocupação com a contaminação na indústria alimentícia, a tecnologia de áreas limpas tem sido implantada em seus diversos setores, resultando na diminuição de custos, melhoria na higiene do processo global e, conseqüentemente, na qualidade e segurança do alimento. O escopo desta pesquisa foi centrado no monitoramento das condições operacionais de uma sala limpa projetada para um sistema asséptico em escala piloto no Departamento de Tecnologia da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp. Foram realizados testes para demonstrar a conformidade com os critérios estabelecidos para o desempenho da sala limpa em três estados ocupacionais (sala limpa como construída, em repouso e em operação), a citar: contagem de partículas totais,

Projetos da Área Tecnológica

monitoramento ativo de partículas viáveis, taxa de recirculação de ar, pressurização, temperatura e umidade relativa. Os resultados obtidos evidenciaram a conformidade da sala limpa com as condições necessárias projetadas para atender seu objetivo como componente do referido sistema asséptico em desenvolvimento.Sala Limpa – Envase Asséptico – Sistema Asséptico

T475AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DE BEBIDA ISOTÔNICA ACONDICIONADA ASSEPTICAMENTE EM GARRAFA PLÁSTICAMarcelo Funo (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. José de Assis Fonseca Faria (Orientador), Faculdade de Engenharia de Alimentos – FEA, UNICAMP

A utilização dos sistemas assépticos vem ganhando importância no setor alimentício, devido a melhor qualidade dos produtos obtidos em relação aos processos convencionais. Entretanto, exigem melhor monitoramento das boas práticas de fabricação. Sua importância tem como destaque à possibilidade da comercialização à temperatura ambiente, exigindo assim estudos de sua estabilidade. Foi preparado uma bebida isotônica com pH próximo a 3,50, pasteurizada a 85ºC por 5 segundos e acondicionada assepticamente em garrafas de polietileno tereftalato (PET) de 500mL, utilizando-se o sistema asséptico da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp. Foram processados dois lotes da bebida, após a avaliação da eficiência do processo. Os processamentos objetivaram avaliar a estabilidade da bebida com base em análises microbiológicas (validação da esterilidade comercial), pH, acidez total, teor de ácido ascórbico, composição gasosa e avaliação sensorial, durante a estocagem a 25 e 35C. A bebida apresentou boa estabilidade durante os seis meses de teste, tanto com base nas avaliações físico-químicas quanto sensorial. Bebida Isotônica – Sistema Asséptico – Sala Limpa

T476CONCENTRAÇÕES DE SÓDIO EM BEBIDAS CARBONATADAS NACIONAISCristhiane Caroline Ferrari (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Lúcia Maria Valente Soares (Orientadora), Faculdade de Engenharia de Alimentos - FEA, UNICAMP

O consumo elevado de sódio na dieta tem sido correlacionado como uma das causas de hipertensão arterial na população. O consumo de bebidas carbonatadas no Brasil é elevado e não existem dados sobre os teores de sódio neste tipo de bebida. O presente trabalho examinou 97 amostras de

refrigerantes compreendendo 14 marcas e 7 tipos de bebidas (cola, guaraná, limão, laranja, uva, soda e água tônica). Os teores de sódio encontrados variaram de 19 a 202 mg Na/L. As bebidas adoçadas com açúcar apresentaram uma média de 74 13 mg Na/L e, as bebidas com adoçantes artificiais, uma média de 151 39 mg Na/L. Portanto, os refrigerantes denominados “light” fornecem cerca de duas vezes o teor de sódio das bebidas adoçadas com açúcar. Como conseqüência, um consumidor médio de refrigerantes (259 mL/dia) poderá ingerir por dia cerca de 19 mg de sódio provenientes do refrigerante, caso consuma bebidas adoçadas com açúcar enquanto que o consumidor médio que preferir bebidas do tipo “light” estará ingerindo aproximadamente 39 mg Na/dia, o que não apresenta riscos para qualquer grupo populacional. Já o grande consumidor de refrigerantes no Brasil (2L/dia) estará ingerindo cerca de 300 mg Na/dia provenientes de refrigerantes. Considerando-se que a necessidade de sódio é estimada em 500 mg/dia, este consumidor estaria ingerindo 3/5 de sua necessidade mínima diária somente com o consumo de refrigerantes, expondo-se, assim, ao risco de exceder-se no consumo de sódio em sua dieta caso pertença a um grupo para o qual a dieta hiposódica seja aconselhável.Sódio - Bebidas Carbonatadas - Hipertensão

T477PATULINA EM SUCOS DE MAÇÃ PROCESSADOSLissandra Silva Mendes (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Lúcia Maria Valente Soares (Orientadora), Faculdade de Engenharia de Alimentos – FEA, UNICAMP

A patulina é uma substância tóxica produzida por fungos e que causa distúrbios gastrointestinais, além de apresentar efeitos neurotóxicos, imunotóxicos e genotóxicos em animais. É um forte agente carcinógeno e mutagênico que em doses subletais causa hemorragias no trato digestivo. Tem sido relatada principalmente em sucos de maçã em níveis muito variáveis, dependendo do país e das práticas de processamento de maçã. Neste trabalho foram analisadas amostras de suco de maçã processado colhidas em uma planta localizada no Rio Grande do Sul no período de 2001 a 2002. O objetivo foi verificar a incidência da toxina nos sucos e se houve variação com relação à época do ano e as práticas da unidade processadora. A metodologia utilizada baseou-se na extração da micotoxina com acetato de etila e solução 2% de carbonato de cálcio, seguida da determinação em CLAE. Dentre as 24 amostras analisadas, em apenas uma foi detectada a presença de patulina. Além disso, foram feitas extrações de Byssochlamys nívea, linhagem esta isolada do suco processado, inoculado em meio líquido e em meio sólido, seguindo a mesma

metodologia. No entanto, o fungo mostrou-se não ser produtor da micotoxina. Patulina - Suco de Maçã - CLAE

T478AVALIAÇÃO DA TEXTURA DE QUEIJO MINAS COM BAIXO TEOR DE GORDURA ELABORADO PELO PROCESSO DE MEMBRANAS A BAIXOS FATORES DE CONCENTRAÇÃOJosé Everaldo Morelli (Bolsista SAE/PRG), Clarissa Reschke da Cunha (Mestrado CAPES) e Prof. Dr. Luiz Antonio Viotto (Orientador), Faculdade de Engenharia de Alimentos – FEA, UNICAMP

Recentemente, a demanda por queijos com baixo teor de gordura tem aumentado consideravelmente, em função da crescente preocupação da população com a saúde. Queijos com baixo teor de gordura caracterizam-se por apresentar menor rendimento e textura mais dura em relação aos queijos tradicionais. Uma das alternativas para resolver esses problemas é a aplicação da ultrafiltração na produção de queijos. O objetivo desse trabalho foi estudar a influencia do uso de retentados de baixo fator de concentração na textura de queijo “Minas Frescal” de baixo teor de gordura. Leite semi-desnatado foi ultrafiltrado em membrana polimérica de massa molecular de 10000 Daltons até fator de concentração (FC) 1,8. A esse retentado foi adicionado permeado de modo a obter, também, retentados com FC 1,2 e 1,5. Os retentados foram utilizados para a fabricação dos queijos minas com FC 1,2, 1,5 e 1,8. A fabricação dos queijos ocorreu de acordo com a metodologia para fabricação de queijos minas frescal tradicional. Os queijos foram armazenados a 4/C por 16 dias e analisados quanto à composição e textura. Os testes de compressão uniaxial foram realizados após 4, 7, 11 e 16 dias de armazenamento refrigerado. Os resultados indicam que os queijos com maior FC apresentaram maiores durezas e firmeza. A variação dos parâmetros de textura com o tempo não foi estatisticamente significativa.Queijo Minas Frescal – Ultrafiltração - Textura

T479DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE PARA MODELAGEM TERMODINÂMICA DO EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR A BAIXA PRESSÃOMarcelo de Campos Franco Leal, Lucinewton S. Moura (Doutorando), Raul N. C. Junior (Doutorando) e Profa. Dra. M. Ângela A. Meireles (Orientadora), Faculdade de Engenharia de Alimentos - FEA, UNICAMP

O equilíbrio de fases é de fundamental importância para o desenvolvimento de processos nas indústrias de alimentos, químicas e química fina. A determinação

experimental de dados de equilíbrio líquido-vapor, a baixas pressões de sistemas binários envolvendo constituintes de produtos naturais para uso em projetos de processos de separação exige instalações e equipes especializadas, e normalmente é demorada e de custo elevado. A falta de uma metodologia apropriada para a determinação de dados das propriedades físico-químicas da maioria desses produtos é uma realidade que o Engenheiro de processos farmacêuticos encontra de imediato. Além disso, podemos acrescentar a escassez de dados de equilíbrios de fase e a inexistência de estudo sobre a modelagem termodinâmica. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um Software em linguagem de programação Visual Basic 6.0, que possibilite a partir de dados experimentais de equilíbrio líquido-vapor, determinar os coeficientes de atividade, ajustar os parâmetros dos modelos de GE (Wilson, van Laar, NRTL e UNIQUAC) e modelar o equilíbrio de fases usando os procedimentos bolha e orvalho (P e T).Modelagem - Equilíbrio - Baixa Pressão - Software

T480DETERMINAÇÃO DAS ISOTERMAS DE RENDIMENTO TOTAL DO SISTEMA OCIMUM GRATISSIMUM + CO2

Patrícia F. Leal (Bolsista FAPESP), F. Célio M. Chaves (Doutorando da UNESP), Marcia O. M. Marques (Pesquisadora IAC), Lin C. Ming (Professor da UNESP) e Profa Dra. M. Ângela A. Meireles (Orientadora), Faculdade de Engenharia de Alimentos – FEA, UNICAMP

O processo de extração com fluido supercrítico para obtenção de extratos de algumas especiarias, usando CO2 como solvente apresenta vantagens quando comparado aos processos tradicionais, tais como produto isento de resíduos e, ainda uso baixas temperaturas (< 40o C) evitando-se a degradação de compostos termicamente instáveis.Ocimum gratissimum pertence à família Labiatae, popularmente é conhecido como alfavaca-cravo, é fonte de eugenol e isoeugenol, que são os constituintes majoritários do óleo essencial; é usado na medicina popular de vários países. Recentemente, tem sido afirmado que o O. gratissimum é útil no tratamento da diabetes por sua atividade hipoglicêmica; outros trabalhos demonstraram a atividade antifúngica frente à C. neoformans causador de danos principalmente aos portadores do vírus HIV. O eugenol é usado como intermediário de síntese na indústria químico-farmacéutica, apresenta atividades biológicas como analgésico, anestésico, anti-agregante, antiséptico, câncer-preventivo. Neste trabalho determinou-se as isotermas de rendimento total da extração supercrítica com CO2 para determinação das melhores condições de pressão e temperatura, analisou-se a composição química e atividade biológica

Projetos da Área Tecnológica

dos extratos provenientes de matérias-primas cultivadas com dosagens de adubo orgânico e épocas de corte diferentes.O. gratissimum - Eugenol - Extração Supercrítica - Atividade Biológica

T481ESTUDO DA PRODUÇÃO DE INULINASE POR KLUYVEROMYCES MARXIANUS NRRL Y-7571 Ana Carolina da Silva Augusto (Bolsista SAE/PRG), Helen Treichel e Profa. Dra. Maria Isabel Rodrigues (Orientadora), Faculdade de Engenharia de Alimentos – FEA, UNICAMP

As inulinases são de grande utilidade na produção de xaropes com alto teor de frutose a partir de inulina, e na produção de oligossacarídeos, pois seu processo de produção é mais vantajoso que o processo convencional, por apresentar rendimento de 95% enquanto o convencional apresenta um rendimento de 50%. Para a produção de inulinase, realizou-se previamente um estudo do pH e da temperatura comparando-se a metodologia univariável com a metodologia do planejamento experimental e análise de superfície de resposta. Este estudo demonstrou a importância da ferramenta estatística em processos multivariáveis, como no caso dos processos bioquímicos. O microorganismo usado para a produção da enzima foi o Kluyveromyces marxianus NRRL Y-7571. O uso de meios industriais, utilizando-se melaço e água de maceração de milho foi otimizado no Laboratório de Engenharia de Bioprocessos do DEA-FEA-UNICAMP para produção da enzima inulinase, porém estes meios necessitam de um pré-tratamento para clarificação do caldo e assim a viabilização da etapa de recuperação e purificação da enzima. Neste projeto estudou-se o pré-tratamento destes meios de cultura industriais usando carvão ativado e tratamentos ácidos.Em testes preliminares verificou-se a clarificação do meio e a não redução da atividade enzimática. Inulinase - Planejamento Experimental - Pré-tratamento

T482ESTUDO DA PURIFICAÇÃO DE INULINASE PRODUZIDA POR KLUYVEROMYCES MARXIANUS NRRL Y-7571 EM LEITO EXPANDIDOPatrícia Silva Casado Lima (Bolsista PIBIC/CNPq), Yemiko Makino (Doutorado/CNPq) e Profa. Dra. Maria Isabel Rodrigues (Orientadora), Faculdade de Engenharia de Alimentos – FEA, UNICAMP

A inulinase tem sido muito estudada por apresentar grande potencialidade em produzir xaropes com alto teor de frutose, e sintetizar oligossacarídeos, compostos considerados “prebióticos”. No entanto, para torná-la comercialmente viável, é necessário a etapa de recuperação e purificação; sendo a purificação

realizada em leito expandido muito interessante economicamente, pois possibilita a utilização do caldo bruto sem prévia clarificação, resultando em menor número de etapas e perdas do produto. Assim, neste trabalho, foi determinado o tempo de equilíbrio de adsorção da resina, a quantidade máxima de enzima adsorvida na resina (Qm) e a constante de dissociação para adsorção (kd), utilizando-se os tampões fosfato e tris-HCl. As isotermas obtidas se ajustaram ao modelo de Langmuir, e foram construídos gráficos de 1/Q* versus 1/C* para a determinação de Qm e kd. Para o tampão fosfato 0,05M pH 6,0, obteve-se um valor de Qm igual a 1428 UI/mL e kd 2UI/m. Para o tampão tris-HCl, obteve-se um Qm igual a 5000 UI/mL e kd de 0,05 UI/mL. A partir desses resultados, foram realizadas purificações, sendo o melhor fator de purificação de 14,43 e de recuperação 63,4% utilizou-se tampão fosfato 0,05M pH 6,0 como eluente.Inulinase - Leito Expandido - Purificação

T483OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE LIPASE POR GEOTRICHUM CANDIDUM NRRLY-552Rafael Resende Maldonado (Bolsista FAPESP), Janaína F.M.Burkert (Doutoranda) e Profa. Dra. Maria Isabel Rodrigues (Orientadora), Faculdade de Engenharia de Alimentos – FEA, UNICAMP

Lipases são enzimas hidrolíticas que atuam essencialmente sobre triglicerídeos. A utilização de fungos para obtenção destas enzimas tem sido preferida industrialmente porque as lipases fúngicas são extracelulares,o que facilita sua recuperação do meio fermentado. O trabalho realizado investigou a produção de lipase por Geotrichum candidum NRRLY-552 em frascos agitados sendo avaliadas a sistematização das condições de cultivo do inóculo, a influência dos nutrientes no meio, pH inicial e a temperatura de produção. O inóculo foi obtido com o crescimento do microrganismo em placa de Petri com meio Yeast Malt por 48 horas, sendo inoculado ao meio de inóculo (5% de peptona, 0,1% de NaNO3, 0,1% MgSO4 e 1% de óleo de soja) um halo circular de 0,78 cm2 do meio contendo o microrganismo. O inóculo foi incubado por 15 horas e adicionado 10% v/v de inóculo ao meio de fermentação.Foram realizados três planejamentos experimentais, um fracionário 24-1 que estudou a concentração de peptona, NaNO3, MgSO4 e óleo de soja e dois planejamentos completos 22, um que estudou a concentração de peptona e óleo de soja e o outro avaliou o pH inicial do meio de fermentação e a temperatura de produção. As condições ótimas de produção obtidas foram de 3,58% de peptona, 0,64% de óleo de soja, pH inicial do meio de fermentação igual a 7,0 e temperatura de produção de 30ºC. A atividade lipolítica alcançou valores em torno de 20 U/mL,após 48 horas de fermentação, sendo cerca de 4 vezes maior

do que os valores citados na literatura para o mesmo microrganismo. Lipase - Planejamento Experimental - Fermentação

T484ESTUDO PARA O DESENVOLVIMENTO DE BARRA DE FRUTA FUNCIONAL RICA EM VITAMINAS A PARTIR DE GOIABA (PSIDIUM GUAJAVA L), UTILIZANDO PRÉ-SECAGEM OSMÓTICA SEGUIDO DE SECAGEM CONVENCIONAL OU LIOFILIZAÇÃOGuilherme Tadeu Setoyama Pellegrini (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Nelson Horacio Pezoa García (Orientador), Faculdade de Engenharia de Alimentos - FEA, UNICAMP

Foram realizados estudos para a produção de uma barra de fruta funcional, rica em licopeno e vitamina C, tendo como matéria-prima principal goiaba vermelha (Psidium guajava L). A fim de preservar ao máximo os nutrientes desta fruta e concentra-los, foi realizada uma pré-secagem osmótica a vácuo, seguido de secagem convencional com ar quente. Os estudos de otimização mostraram que a desidratação osmótica a vácuo a 400C por 2 horas provocou uma maior perda de umidade da ordem de 35% e uma menor incorporação de sólidos de 9,30%. Os produtos desidratados osmoticamente foram formulados com pectina de alto teor de metoxila (ATM), em concentrações entre 0,5 a 2,0% e ácido cítrico entre 0,1 a 0,2%. A complementação da secagem dos produtos formulados até 20% de umidade foi realizada em estufa convencional com circulação de ar a 500C. Para a verificação da melhor formulação foi realizada uma análise sensorial de aceitação a qual mostrou uma boa preferência pela barra com 0,5% de pectina e 0,1% de ácido cítrico. O produto processado nessas condições foi avaliado quanto às características físico-químicas de umidade, açúcares redutores e totais, carotenóides totais, vitamina C, acidez total, pH e atividade de água.Barra de Goiaba - Desidratação Osmótica a Vácuo - Licopeno

T485DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DE ENSINO À DISTÂNCIA VIA WEBCT COMO COMPLEMENTO DE AULAS PRESENCIAIS NA ÁREA DE CARNES DA FEA-UNICAMP.Guilherme da Costa Cava (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Pedro Eduardo de Felício (Orientador), Faculdade de Engenharia de Alimentos - FEA, UNICAMP

O uso da Internet para o ensino à distância está cada vez mais disseminado nas universidades e empresas particulares. O objetivo do presente trabalho foi otimizar o ensino de três disciplinas da área de tecnologia de carnes, através do suprimento de material de apoio às aulas presenciais, utilizando-se de um software de

ensino à distância chamado WebCT e avaliar a satisfação dos alunos e recolher sugestões relativas ao serviço disponibilizado. O material de estudo fornecido consistiu de textos, tabelas, fotografias, ilustrações, apresentações do Power Point, links nacionais e internacionais, etc. O projeto foi encarado como um meio de incentivar os alunos a melhorar o seu aprendizado, utilizando as ferramentas desse software de ensino, pela melhor apresentação do material didático e de uma comunicação aluno-professor mais efetiva. A utilização do software demandou uma cuidadosa preparação e planejamento prévio das aulas e do material didático suplementar. Observou-se que a manutenção da aprovação obtida, dos alunos a esse serviço, demandará o empenho contínuo dos professores, no aprimoramento da disciplina, e dos alunos no desenvolvimento do hábito do estudo via computador.WebCT - EAD - Carnes

T486ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CENTESIMAL E DESENVOLVIMENTO DE UMA EQUAÇÃO DE REGRESSÃO PARA ESTIMAR A PORCENTAGEM DE LIPÍDIOS A PARTIR DO TEOR DE UMIDADE EM CARNE BOVINANaomi Rovere Nakamishi (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Pedro Eduardo de Felício (Orientador), Faculdade de Engenharia de Alimentos - FEA, UNICAMP

Um dos fatores que interferem na qualidade da carne é o teor de gordura, que está relacionado com suculência, sabor e maciez. Além de ser um indicador de qualidade organoléptica, o teor de lipídios faz parte da composição centesimal da carne, que deve ser analisada para cumprir as novas determinações do Regulamento Técnico para Rotulagem Nutricional, obrigatórias para carne e produtos cárneos. A análise de lipídios, além de ser cara e trabalhosa, gera resíduos tóxicos para o homem e o meio ambiente. Portanto, a utilização de outros métodos, mais baratos e menos poluentes, para estimar o teor de gordura na carne é desejável e o cálculo do coeficiente de correlação e da equação de regressão entre o teor de umidade e gordura pode representar uma importante alternativa. No presente trabalho foram feitas determinações de teores de lipídeos e umidade em 150 amostras de carnes de diferentes raças e com esses dados obtidas equações estimando a porcentagem de lipídios a partir do teor de umidade para cada raça analisada. Lipídios – Umidade – Carne Bovina

T487

Projetos da Área Tecnológica

UTILIZAÇÃO DA MICROSCOPIA DE VARREDURA LASER CONFOCAL PARA AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE DA MEMBRANA DE FUNGOS FILAMENTOSOSFernanda Marques Torquato da Cunha (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Pilar Rodriguez de Massaguer (Orientadora), Faculdade de Engenharia de Alimentos – FEA, UNICAMP

Fungos termoresistentes contaminam diversas frutas trazendo dificuldades no processamento, sendo um crescente problema na indústria de alimentos, já que diversos alimentos termo sensíveis não suportam o aquecimento ideal. Algumas espécies produzem esporos termoresistentes, como o N. fischeri e P. variotti. Métodos efetivos utilizados na esterilização de materiais de embalagens para envase asséptico se concentram em agentes que lisam a parede celular dos esporos de fungos. A ação do peróxido de hidrogênio foi verificada nas concentrações de 35% e 40% aplicado por 6 segundos a 70o C (concentração, tempo e temperatura para processos industriais) em suspensões dos fungos citados acima e avaliada a integridade da membrana celular e sua porosidade através da Microscopia de Fluorescência utilizando-se os corantes Iodeto de Propídio (PI) que é absorvido somente por células injuriadas ou mortas e o Carboxi Dicloro Fluorescente Diacetato (CDFDA) que é absorvido somente por células viáveis. Para analisar se o tratamento foi efetivo, foi realizada contagem total dos esporos que internalizaram o corante PI em comparação com os resultados de plaqueamento em profundidade.Fungos Filamentosos - Peróxido de Hidrogênio - Microscópio Confocal

T488COMPORTAMENTO REOLÓGICO DE GÉIS ÁCIDOS DE CASEÍNA-JATAÍ-NACL/KCL Aline da Rocha Jaroszewski (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Rosiane Lopes da Cunha (Orientadora), Faculdade de Engenharia de Alimentos – FEA, UNICAMP

Em produtos lácteos acidificados, em que a caseína é a principal proteína, a adição de polissacarídeos, como a goma jataí, pode contribuir no desenvolvimento e estabilidade da textura. A substituição parcial de NaCl por KCl visa atender a dietas com restrição de sódio, porém esta alteração também pode influenciar a textura do produto. Este trabalho consistiu em estudar a interação destes ingredientes em géis formados a partir da adição de glucono--lactona, e sua influência sobre a cinética de gelificação, avaliada através das propriedades mecânicas. Ensaios de compressão uniaxial, a altas deformações, foram realizados em sistemas formulados de acordo com um planejamento

experimental fatorial completo. Os resultados foram avaliados através da análise de variância (ANOVA) e foram obtidos modelos matemáticos que descrevem o comportamento do módulo de elasticidade, tensão e deformação de Hencky na ruptura com a composição do sistema. Géis com maiores concentrações de caseína apresentaram-se mais duros e quebradiços. A presença do sal teve um efeito negativo sobre a tensão de ruptura no equilíbrio, devido ao aumento das forças de repulsão entre as micelas de caseína, proporcionado principalmente pela presença dos íons K+. Os sistemas com maiores quantidades de sal foram os únicos a apresentar um aumento da deformação com o tempo. Constatou-se que o efeito da jataí depende da força iônica do meio, pois a presença de sais altera a permeabilidade da rede do gel.Reologia - Caseína - Jataí

T489AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE CÁLCIO E DA TEMPERATURA DE PROCESSO NA COR E TEXTURA DE GOIABAS EM CALDA Ana Carla Kawazoe Sato (Bolsista PIBIC/CNPq; FAPESP), Eliana Sanjinez Argandona (Co-orientadora) e Profa. Dra. Rosiane Lopes da Cunha (Orientadora), Faculdade de Engenharia de Alimentos - FEA, UNICAMP

A goiaba é um fruto tipicamente tropical e com ótimas propriedades nutricionais, com destaque para o elevado teor de licopeno e vitamina C. O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de goiaba, mas a falta de armazenamento e tecnologias adequadas contribuem para grandes perdas. Uma das formas de se processar este fruto industrialmente é na forma de goiaba em calda. No entanto este tipo de processamento, que está associado a um forte tratamento térmico, pode levar a alterações na cor e textura da fruta, nem sempre desejáveis. Este trabalho teve por finalidade estudar o efeito da temperatura e da adição de cálcio nas propriedades de cor e textura do produto final. O trabalho foi desenvolvido com base num planejamento experimental, variando a concentração de lactato de cálcio (0 a 0,1mol/L) e a temperatura (50 a 90oC). Os resultados obtidos mostraram a influência do cálcio no aumento da luminosidade (L*) e a diminuição da intensidade da cor vermelha (a*) nas amostras. A temperatura teve efeito inverso nos parâmetros de cor. Em relação a textura, a temperatura influenciou negativamente nas propriedades mecânicas estudadas (tensão, deformação e trabalho na ruptura, e módulo de elasticidade). A adição de cálcio, por outro lado, permitiu compensar os efeitos da temperatura, fornecendo produtos mais duros e mais elásticos. Cálcio - Cor - Textura

T490AVALIAÇÃO DA PROTEÓLISE E DERRETIMENTO DO QUEIJO PRATO OBTIDO POR ULTRAFILTRAÇÃOAgnes Narimatsu (Bolsista PIBIC/CNPq), J. R. F Dornellas (Doutorando) e Prof. Dr. Salvador Massaguer Roig (Orientador), Faculdade de Engenharia de Alimentos - FEA, UNICAMP

Queijo Prato é o segundo queijo mais consumido no Brasil e o processo de ultrafiltração (UF) do leite para fabricação de queijos vem despertando o interesse das queijarias. Porém, tem-se observado uma menor taxa de maturação dos queijos semi-duros obtidos por UF. Foram feitos ensaios de produção de queijo prato a partir de leite concentrado por UF em diferentes porções (2,5:1 e 3,7:1), e comparados a um queijo padrão fabricado com leite in natura. O leite foi concentrado em uma unidade de UF equipada com membranas minerais carbosep (grafite-oxido de zircônio) de peso molecular de corte de 20.000 Daltons, com temperatura de UF de 55C , Pressão de entrada e de Saída respectivamente de 2,0 e 1,0 Kg/cm2. O queijo foi fabricado pelo processo tradicional com coagulação enzimática (coalho de vitelo Bela Vista – 90% de quimosina) a 35C por quarenta minutos, corte grão 1 seguido, remoção parcial de 20 % de soro e cozimento direto por adição de água a 80C até o ponto da massa, enformagem, prensagem e cura a 7C. O queijo padrão foi comparado aos queijos produzidos por UF nos aspectos de composição centesimal, derretimento e proteólise. Observou-se uma composição centesimal similar. Quanto ao derretimento e à proteólise, nos índices de extensão e profundidade de maturação, os tratamentos apresentaram diferenças significativas entre si (p<0,05).Queijo Prato - Ultrafiltração - Derretimento

T491AVALIAÇÃO DA PROTEÓLISE, DERRETIMENTO E FORMAÇÃO DE BLISTERS EM QUEIJO TIPO MUSSARELA FABRICADO POR ULTRAFILTRAÇÃOPatricia Dellai Pizaia (Bolsista PIBIC/CNPq), Leila Maria Spadoti (Doutoranda) e Prof. Dr. Salvador Massaguer Roig (Orientador), Faculdade de Engenharia de Alimentos - FEA, UNICAMP

A técnica de concentração do leite, por ultrafiltração (UF), para fabricação de queijos está sendo amplamente pesquisada, em função das vantagens que oferece. O queijo Mussarela é o queijo mais consumido no Brasil, apresentando como parâmetros de qualidade um bom derretimento e pequena formação de blisters (bolhas). O objetivo deste experimento foi avaliar dados de composição, proteólise, derretimento e formação de blisters de queijos Mussarela, fabricados a partir de leite concentrado por UF até fator de concentração (FC)

de 2,3:1, comparando-os com os dados obtidos de queijos elaborados a partir de leite não UF, durante um período de 60 dias de armazenamento refrigerado. Os queijos obtidos por UF apresentaram teores de umidade similares, valores de pH, teores de cinzas e proteína total maiores e porcentagens de gordura, gordura na base seca, sal, sal/umidade e acidez titulável menores que os obtidos para Mussarelas fabricadas com leite não UF. O uso de leite UF resultou em queijos com menores índices de extensão e profundidade de proteólise e menor derretimento ao longo do período de estocagem, além de uma maior ocorrência de blisters, a qual não comprometeu a qualidade do produto. Concluiu-se que Mussarelas obtidos por UF (FC=2,3:1) têm a vantagem de apresentar uma proteólise mais lenta, aumentando o tempo de comercialização do produto para uso em pizza.Mussarela - Ultrafiltração - Proteólise

T492INSTRUMENTAÇÃO E MONITORAÇÃO DE UMA UNIDADE DE TRATAMENTO DE AR, A DIFERENTES PRESSÕES, PARA APLICAÇÕES EM SECAGEM DE ALIMENTOS TERMO-SENSÍVEISJoaquim Eugênio Abel Seabra (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Vivaldo Silveira Júnior (Orientador), Faculdade de Engenharia de Alimentos – FEA, UNICAMP

A secagem de produtos termo-sensíveis (por exemplo: especiarias) é uma operação unitária importante para ampliação de seu “shelf-life”, já que tais alimentos possuem componentes voláteis facilmente degradáveis a altas temperaturas. Os tratamentos de ar para esta aplicação baseiam-se no aumento da diferença das pressões de vapor d’água do ar e do produto, obtido por meio da redução da umidade relativa do ar, ou pelo aumento da temperatura do produto. Este trabalho consistiu na montagem, instrumentação e monitoração de uma planta de tratamento de ar, constituída de sistemas de resfriamento e aquecimento de líquidos e trocadores de calor aletados para resfriamento e aquecimento do ar, produzindo-o a baixas umidades relativas, diferentes temperaturas e pressões totais. A montagem da instrumentação envolveu a instalação e calibração dos sensores (temperatura, pressão, massa, umidade relativa e velocidade do ar), além da elaboração de um programa na linguagem HP-BASIC com a função de aquisitar as medidas e armazenar as informações provenientes da Aquisição de Dados. Os ensaios realizados revelaram a habilidade do protótipo em proporcionar condições adequadas, tanto pressão quanto temperatura do ar, para a secagem de produtos alimentícios termo-sensíveis. Secagem – Instrumentação – Unidade de Tratamento de Ar

Projetos da Área Tecnológica

T493EFEITO DE SUBSTITUTOS DE GORDURA NO QUEIJO MINAS FRESCAL LIGHTAndréa Moretti Bittar (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Walkiria Hanada Viotto (Orientadora), Faculdade de Engenharia de Alimentos – FEA, UNICAMP

Nos últimos anos, a associação da gordura com a obesidade, arteriosclerose, doenças do coração e hipertensão tem causado um aumento da demanda por alimentos de baixo valor calórico, especialmente queijos. A remoção ou redução da gordura em queijos afeta adversamente o sabor e a textura; queijos de baixo teor de gordura são geralmente identificados como duros, elásticos e com defeitos de sabor . Uma das estratégias que podem ser usadas para a otimização da qualidade sensorial dos queijos de baixo teor de gordura é o uso de substitutos e imitações de gordura, que atuam aprisionando a água mecanicamente, substituindo fisicamente a gordura. Os queijos são concentrados protéico-gordurosos e, portanto, a remoção de gordura resulta na diminuição do rendimento de fabricação e na economia do processo. O uso de imitações de gordura, à base de proteínas, pode minimizar a diminuição de rendimento por aumentar o teor de umidade do queijo de baixo teor de gordura. Nesse trabalho, a composição, a recuperação de proteína e gordura no soro e queijo, o rendimento de fabricação e a aceitação sensorial de queijo Minas frescal contendo dois substitutos de gordura comerciais, à base de proteína (Simplesse® e Dairy-Lo®) foram determinados e comparados com um queijo padrão com 3,5% de gordura. Todos os queijos com substitutos de gordura apresentaram maiores teores de umidade e menor rendimento quando comparados com o queijo Minas integral. Não houve diferença significativa na aceitação sensorial dos queijos feitos com Simplesse® e Dairy-Lo® quando comparados ao queijo padrão.Minas Frescal “light” - Substitutos de Gordura - Rendimento

Faculdade de Engenharia Agrícola

T494TRATAMENTO DE COLMOS DE BAMBU SOB PRESSÃO – “MÉTODO BOUCHERIE” MODIFICADOCinthia Reis Cascardo (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Antonio Ludovico Beraldo (Orientador), Faculdade de Engenharia Agrícola - FEAGRI, UNICAMP

A pesquisa proposta está sendo desenvolvida no Laboratório de Ensaio de Materiais da FEAGRI -UNICAMP. Como objetivo principal, pretende-se avaliar a eficiência do “Método de Boucherie modificado” aplicado a colmos e taliscas de bambu, em instalação própria montada para este fim. Para isso serão

utilizados testes não destrutivos (ultra-som) e destrutivos (ensaio de tração na flexão) aplicados aos colmos e às taliscas. Espera-se, com o prosseguimento da pesquisa, obter parâmetros que permitam avaliar o desempenho do método proposto para conseguir uma maior vida útil dos colmos de bambu, além de testar essa metodologia para o tratamento químico do mesmo. A partir das medições realizadas, através dos testes de campo (análise visual) e ensaios no laboratório, foi possível perceber que os bambus apresentaram uma maior vida útil. Os resultados poderão vir a ser interessante para os diversos segmentos que utilizam o bambu para os mais variados fins.Método Boucherie – Bambu – Tratamento Químico

T495TELHAS ONDULADAS BAMBU-CIMENTOFelix Kan Cheng Huang Chen (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr Antonio Ludovico Beraldo (Orientador), Faculdade de Engenharia Agrícola - FEAGRI, UNICAMP

A utilização de materiais de construção à base de matrizes cimentícias reforçadas por fibras vem aumentando rapidamente e, atualmente, nos países desenvolvidos, o volume alcançado situa-se ao nível de milhares de toneladas por ano. Isso se deve ao fato de que com esse tipo de material torna-se possível produzir componentes de construção leves, com bons desempenhos mecânicos (principalmente absorção de energia causada por impactos), isolamento termo-acústico e viabilidade econômica. O objetivo deste trabalho é o de analisar a possibilidade de substituição do amianto por argamassa de cimento e fibra de bambu, através do estudo da viabilidade do uso do bambu como matéria-prima para a fabricação de compósito à base de cimento; e sua aplicação na fabricação de telhas onduladas. Para tanto, foram efetuados testes de dosagem dos componentes, além de ensaios de compressão. Em etapa posterior, serão confeccionadas telhas onduladas a partir das dosagens que obtiverem melhor desempenho mecânico, para as quais serão efetuados testes de resistência à flexão, absorção e estabilidade dimensional. Telhas onduladas – Bambu –– Cimento

T496ESTUDO COMPARATIVO ENTRE DOIS TANQUES SÉPTICOSAngel Pontin Garcia (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Denis Miguel Roston (Orientador), Faculdade de Engenharia Agrícola - FEAGRI, UNICAMP

No meio rural verifica-se a necessidade de elaboração e aplicação de sistemas simplificados de tratamento e

de baixo custo, tal qual a utilização de tanques sépticos, já que estas comunidades comumente dispõem de poucos recursos e tem pouco acesso a novas tecnologias. Neste trabalho visou-se avaliar o desempenho de dois tanques sépticos, um já em funcionamento desde 1997 que é composto de três câmaras em série e outro composto de duas câmaras que foi construído em paralelo ao reator já existente no decorrer desta pesquisa entrando em operação em janeiro de 2002. Os dois sistemas tratam parte da vazão total da água residuária da Faculdade de Engenharia Agrícola – UNICAMP. O desempenho dos reatores anaeróbios foi avaliado quantificando-se a remoção de sólidos suspensos (SS), demanda química de oxigênio (DQO), a turbidez e o pH do efluente. As amostras foram coletadas semanalmente na entrada de cada câmara e na saída do reator. Os tanques sépticos com três câmaras apresentaram maiores taxas de remoção nos parâmetros avaliados, ou seja, remoção média de 85,6% de SS, 69,30% de DQO e 75,9% de turbidez. O reator de duas câmaras apresentou taxas de remoção de 48% de SS, 41,7% de DQO e os valores de turbidez do efluente foram superiores ao do afluente. Conclui-se, até o estágio atual, que os reatores de três câmaras apresentam melhor desempenho.Tanque Séptico - Reator Anaeróbio - Tratamento de Água Residuária

T497USO DE LEITOS CULTIVADOS NO TRATAMENTO DE ÁGUA RESIDUÁRIACaroline Andreuccetti (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Denis Miguel Roston (Orientador), Faculdade de Engenharia Agrícola - FEAGRI, UNICAMP

O projeto consistiu na utilização de processos de tratamento de águas residuárias baseados nos sistemas naturais, buscando otimizar o que ocorre na natureza. Foram adotados três leitos quadrados e três retangulares. Teve por objetivo avaliar o desempenho dos leitos cultivados, bem como o desenvolvimento e adaptação das macrófitas Typha sp., Eleocharis sp., e Scirpus sp. utilizadas em cada um dos leitos. O sistema piloto está implantado na Faculdade de Engenharia Agrícola/Unicamp. Para avaliação dos desempenhos dos leitos foram quantificados: remoções de Sólidos Suspensos (SS), DQO, nitrogênio total, nitrogênio amoniacal e nitrato (NO3-N), fósforo total, pH e turbidez. As análises laboratoriais foram realizadas no laboratório de Saneamento da Faculdade de Engenharia Agrícola. O controle da vazão foi feito diariamente e as coletas das amostras executadas uma vez por semana. Os sistemas apresentaram tendência de estabilização no período estudado constatando-se o estabelecimento de colônias de bactérias aeróbias nas raízes das plantas. A remoção média de DQO em todos os sistemas variou de 43 a 58%. Quanto à remoção de sólidos suspensos

o sistema mostrou-se eficiente com percentagens de remoção variando entre 67 e 77%. A remoção de nitrogênio amoniacal não se mostrou eficiente, assim como a de fósforo provavelmente pelo fato de não ter se realizada poda no período de coleta das amostras. Os valores de pH permaneceram em torno do neutro por todo o período indicando ambiente propício ao desenvolvimento dos microrganismos. Todos os leitos apresentaram um efluente com baixa turbidez, o que facilita o uso da água no caso de reuso. Leitos Cultivados - Macrófitas - Tratamento Água Residuária

T498AVALIAÇÃO DA ESTABILIZAÇÃO DE LODOS DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS UTILIZANDO REATORES ANAERÓBIOS SEQÜENCIAIS(RAS) COM AGITAÇÃORogério Aoyama (Bolsista CNPq) e Prof. Dr. Durval Rodrigues de Paula Júnior (Orientador), Faculdade de Engenharia Agrícola – FEAGRI, UNICAMP

Esse trabalho propõe a implantação e avaliação de um sistema de reatores anaeróbios seqüenciais(RAS) para a estabilização de lodos originários de decantadores primários e secundários de uma estação de tratamento de esgotos(ETE) convencional(filtros biológicos). Seu principal objetivo é realizar estudo comparativo entre a estabilização de lodos utilizando RAS com agitação(sistema B) e a digestão anaeróbia convencional de câmara única(sistema C). O experimento é desenvolvido na ETE Carioba, em Americana, SP. Suas instalações localizam-se ao lado da estação elevatória onde os lodos primário e secundário são misturados e bombeados para um digestor anaeróbio convencional. O protótipo é constituído por uma unidade de equalização(caixa de 2.500 L) que alimenta três sistemas(A, B e C). O sistema A é composto de cinco RAS, de 1.000 L cada, com mecanismo de mistura promovido por uma bomba para recirculação do sobrenadante, do último para o primeiro reator. O sistema B é igual ao A, diferenciando-se apenas por mecanismos de mistura mecânica lenta, instalados em cada um dos reatores. O sistema C compõe-se de reator anaeróbio único, de 5.000 L, dotado também do misturador. Espera-se que a configuração proposta para os RAS aumente a eficiência e a estabilidade do sistema, e que a existência de um número maior de reatores flexibilize a operação.Lodo - Esterilização - Esgoto

T499

Projetos da Área Tecnológica

AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DA CULTURA DA ALFACE IRRIGADA COM ÁGUA RESIDUÁRIALeandro dos Anjos Brunassi (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Edson Eiji Matsura (Orientador), Faculdade de Engenharia Agrícola - FEAGRI, UNICAMP

Atualmente, a água é um dos recursos naturais que mais tem merecido atenção e estudo, por estar comprovadamente mais escassa a cada dia. Torna-se relevante a possível utilização de recursos hídricos de qualidade inferior, como é o caso da água residuária, na irrigação de algumas cultutas. Este trabalho, tem por objetivo avaliar a produtividade da cultura da alface (Lactuca Sativa L.), irrigada por aspersão convencional, gotejamento superficial e gotejamento subterrâneo, utilizando-se água residuária tratada com leitos cultivados com macrófitas. Também, utilizando água de um depósito, com a finalidade de comparar os resultados deste com resultados obtidos com água residuária. Os parâmetros fenométricos utilizados para análise da alface foram: massa seca; massa úmida; número de folhas; área foliar e altura da planta. Estes dados foram coletados aos 13, 25, 33, 40 e 45 dias, após o transplante das mudas nos canteiros. Todos com três repetições(três canteiros). Por fim, analisando-se os gráficos obtidos e a variância entre os dados coletados, comprovou-se que a água residuária contribuiu com a produtividade final da cultura. Dentre as irrigações utilizadas, os canteiros irrigados por gotejamento subterrâneo e superficial resultaram, estatisticamente, nas maiores produtividades. Irrigação – Água Residuária – Produtividade da Cultura da Alface

T500DETERMINAÇÃO DO BULBO MOLHADO PARA O DIMENSIONAMENTO DA IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO ATRAVÉS DA TÉCNICA DA TDR (REFLECTOMETRIA NO DOMÍNIO DO TEMPO)Patrick Enrico Wiens (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Edson Eiji Matsura (Orientador), Faculdade de Engenharia Agrícola - FEAGRI, UNICAMP

A irrigação por gotejamento é caracterizada pela aplicação de pequenas quantidades de água em alta freqüência e diretamente na zona radicular. Isto permite manter a umidade próxima ao limite superior de disponibilidade de água em um determinado volume do solo, denominado bulbo molhado. Conhecer as dimensões que este bulbo confere se mostra importantíssimo no momento do dimensionamento do sistema de irrigação, em especial na escolha dos fatores: espaçamento entre gotejadores, vazão e volume a ser aplicado. Para conhecer como este bulbo se forma, uma metodologia foi proposta: utilizando-se da técnica TDR para medidas de umidade, uma malha de sondas foi composta de tal forma a monitorar tridimensionalmente o avanço da frente de

molhamento. Aplicou-se água por um gotejador com vazões de 1, 2 e 4 l/h, e os volumes de 1, 2 e 4 litros, a fim de ter-se as dimensões do bulbo em diferentes situações de manejo. Com estes dados, estudou-se o espaçamento ideal relacionado ao raio da região úmida visível na superfície do solo. Percebe-se que o espaçamento ideal acontece quando os raios das regiões se intersecionam em aproximadamente 20%, variando de acordo com o tipo de manejo.TDR – Irrigação por Gotejamento – Manejo da Irrigação

T501ESTUDO DO CONFORTO TÉRMICO, NÍVEIS DE RUÍDO, PRESENÇA DE GASES E QUALIDADE DO AR NA PRODUÇÃO DE SUÍNOSAlexandre S. Nader (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Irenilza de Alencar Nääs (Orientadora), Faculdade de Engenharia Agrícola – FEAGRI, UNICAMP

A produção de suínos representa importante setor na economia nacional.Nas condições tropicais, o desconforto térmico é quase permanente nas construções para suínos, constituindo-se um dos principais problemas que afetam a criação. Esta característica pode estabelecer condições de qualidade do ar prejudiciais aos animais e trabalhadores. Os prédios para creche e terminação são ocupados por animais susceptíveis às condições térmicas desfavoráveis, bem como à presença de poeira e gases no ar. O objetivo deste trabalho foi avaliar o conforto térmico, níveis de ruído, gases mais comuns, poeira em suspensão e suas inter-relações na produção de suínos nos prédios de creche e terminação, em dois níveis tecnológicos de construção. Identificar as condições de insalubridade, quanto a situação de gases, poeira e ruído, de acordo com a legislação vigente, para os trabalhadores dentro das instalações, nos dois níveis tecnológicos. Não foram encontrados valores significativos para gases, poeira e ruído nas granjas pesquisadas, entretanto foi observado que há correlação positiva entre o índice de conforto e o nível de ruído.Suinocultura - Insalubridade - Ambiência

T502DETERMINAÇÃO DA INFLUÊNCIA DE DIFERENTES ALTERNATIVAS DE CLIMATIZAÇÃO NO DESEMPENHO DE LEITÕESCarlos Eduardo Bites Romanini (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Irenilza de Alencar Nääs (Orientadora), Faculdade de Engenharia Agrícola – FEAGRI, UNICAMP

Existe a necessidade da utilização de novas tecnologias na suinocultura, que devem responder com melhores indíces produtivos, maiores retornos para os

criadores e maior satisfação para o consumidor. O microclima dentro das instalações exercem efeitos sobre o conforto térmico animal e consequentemente sobre a produtividade. No presente trabalho, objetivou-se avaliar a influência da utilização de recursos de resfriamento nas etapas de gestação e maternidade como auxílio da termorregulação animal e seus efeitos sobre o desempenho de leitões. O estudo consistiu em testar 6 tratamentos combinados, com diferentes alternativas de tecnologia de climatização, aplicada em matrizes suínas da linhagem Dalland C40 e analisar as seguintes variáveis respostas: número de leitões nascidos vivos, número de natimortos, número mumificados, total de leitões nascidos, peso médio de nascimento, peso médio de desmame e ganho de peso médio diário dos leitões. Foi vantajoso o uso de equipamentos de climatização em relação ao peso médio de desmame e ganho de peso médio diário. O tratamento com melhor resultado foi o de ventilação refrigerada com a utilização de um condicionador adiabático na maternidade. O conhecimento desses resultados permitem a maximização da suinocultura como um todo, inclusive nos lucros. Suinocultura – Ambiência Animal – Matrizes e Leitões

T503MODELOS DE SIMULAÇÃO DE FREQÜÊNCIA DE UTILIZAÇÃO DE BEBEDOURO, PASSAGEM E NINHO, EM FUNÇÃO DO AMBIENTE, PARA MATRIZES PESADASDanilo F. Pereira (Bolsista PIBIC/CNPq), Douglas D. Salgado (Bolsista PIBIC/CNPq), Profa. Dra. Irenilza de Alencar Nääs (Orientadora), Fábio P. F. Curto e Maurício C. Murayama (Bolsista AT/CNPq), Faculdade de Engenharia Agrícola – FEAGRI, UNICAMP e Instituto de Informática - PUCCAMP

No Brasil, o frango é o terceiro maior item agropecuário em exportação, sendo o país o segundo maior exportador de carnes. Diante deste cenário, conhecer o comportamento das aves é fundamental. Este trabalho estudou o comportamento de matrizes pesadas em função do ambiente, em modelos de galpão em escala reduzida, analisando as freqüências de utilização do bebedouro, passagem e ninho do grupo. Os dados foram coletados no verão de 2000/2001, utilizando a tecnologia de identificação eletrônica, na Feagri/Unicamp. A partir dos dados coletados, foram feitas análises descritivas, verificando tendências de comportamento em função da temperatura. Utilizando o MINITAB, consegui-se, através de modelos de regressão linear, determinar modelos estatísticos de simulação da freqüência de utilização de cada local. O modelo encontrado para o bebedouro foi FB = 0,398 + 0,00866.tbs, para a passagem FP = 1,10 – 0,244.ln(tbs), e para o ninho FN = 2,22 – 0,272.tbs + 0,011.tbs2 – 0,000144.tbs3. Dada as baixas correlações

lineares encontradas nos modelos propostos, recomenda-se analisar estes dados com modelos baseados em lógica fuzzy para descrever melhor o comportamento das aves.Matrizes Pesadas - Identificação Eletrônica - Modelos de Simulação

T504INFLUÊNCIA DO USO DE SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO EM VACAS HOLANDESAS ALOJADAS EM SISTEMA DE CONFINAMENTO TOTALFrancine Galhiardo Marcheto (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Irenilza de Alencar Nääs (Orientadora), Faculdade de Engenharia Agrícola - FEAGRI, UNICAMP

A dificuldade de adaptação das raças leiteiras européias no Brasil é evidente, afetando diretamente o setor produtivo de leite. As condições climáticas do país são desfavoráveis, e o desenvolvimento de novas tecnologias é imprescindível para que o potencial genético, e a capacidade de conversão alimentar sejam evidenciados nos animais. A pesquisa teve como objetivo avaliar a influência do uso de climatização para vacas leiteiras, devido às temperaturas altas que existem no interior e exterior das instalações. Foram utilizadas vacas com características genéticas e morfológicas homogêneas, da raça Holandesa, de alta produção e puros por cruza, alojadas em sistema de exploração comercial. Foram coletados uma vez por semana, usando termômetro clínico e de infravermelho, a temperatura retal e de pele. Os parâmetros ambientais, fisiológicos e comportamentais foram monitorados no interior das instalações, bem como no exterior. Foram registradas as temperaturas de globo, bulbo úmido e bulbo seco. Os fatores produção do lote e produção de calor dos animais foram tomados como parâmetros para a avaliação das respostas aos tratamentos. Através de uma regressão polinomial, realizou-se a ANOVA para avaliar a influência do uso de equipamentos de climatização na produção média diária de leite. Foi encontrado que o uso de climatização foi estatisticamente significativo na produção de leite (α=0,01).Climatização – Ambiência – Vacas Leiteiras

T505DESENVOLVIMENTO DE UM PROGRAMA COMPUTACIONAL APLICADO À RASTREABILIDADE NA PRODUÇÃO DE SUÍNOSTatiana de Paula Orofino Silva (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Irenilza de Alencar Näas (Orientadora), Faculdade de Engenharia Agrícola – FEAGRI, UNICAMP

Projetos da Área Tecnológica

A identificação eletrônica (ID) em sistemas de produção animal que existem hoje têm como principal objetivo facilitar o acesso às informações dos animais individualmente e coletivamente, no ambiente em que estão inseridos. A identificação eletrônica para rastreabilidade animal, proporciona confiabilidade dos dados obtidos em todos os ciclos da produção. Portanto, o projeto apresenta como objetivo o desenvolvimento de um programa computacional aplicado à rastreabilidade utilizando a identificação eletrônica na fase de gestação da produção suína, visando a coleta de dados. O aplicativo deve servir como ferramenta na utilização do processo eletrônico de rastreabilidade na granja. Para isso, o programa recebe as informações coletadas e fornece dados para, inicialmente, fazer uma análise da eficiência do uso da identificação eletrônica como mecanismo de auxílio na rastreabilidade comparada com o sistema convencional e, posteriormente, para uma compreensão do sistema como um todo. Os resultados ainda não mostram um sistema com certificação 100% garantida e segura, mas ainda assim pode-se afirmar que os erros devido a falha humana reduzem-se sensivelmente, e que a inserção de informações no banco de dados torna-se mais viável.Software - Rastreabilidade - Identificação Eletrônica

T506ESTUDO DA VARIABILIDADE ESPACIAL DE TEORES FOLIARES DA CANA-DE-AÇÚCAR E CORRELAÇÃO COM A VARIABILIDADE ESPACIAL DO NÚMERO DE PERFILHOS, VISANDO AGRICULTURA DE PRECISÃOFábio Ceciliato Momberg de Oliveira (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Jansle Vieira Rocha (Orientador), Faculdade de Engenharia Agrícola - FEAGRI, UNICAMP

O presente projeto de pesquisa procurou levantar dados sobre micro e macronutrientes absorvidos pela planta (cana-de-açúcar) na extensão de dois talhões, por meio do método de análise foliar laboratorial. O estado nutricional da cultura foi comparado com índices de produtividade obtidos através de amostragem em campo, informações de sensoriamento remoto, SIG (Sistema de Informação Global) e informações nutricionais teóricas, a fim de verificar a correlação estatística. De acordo com SAMUELS (1969), a expressão análise foliar na cultura da cana-de-açúcar já é consagrada pelo uso, não se limitando apenas às análises de folhas mas sim à análise de qualquer tecido da planta, desde que o objetivo seja o de prever o estado e as necessidades nutricionais. Tendo o conhecimento das novas tendências e necessidades da agricultura mundial atual, este projeto avaliou, por meio a análise foliar da cultura, o balanço de nutricional, apresentando a carência ou saturação da planta em

relação aos teores foliares e sua correlação geoestatística com a variabilidade espacial do número de perfilhos visando agricultura de precisão, auxiliando à tomada de decisões na aplicação de insumos agrícolas e o planejamento da produção.Variabilidade Espacial – Análise Foliar – Agricultura de Precisão

T507COMPARAÇÃO ENTRE ESTIMATIVAS DE PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR AUXILIADA POR PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS DE SATÉLITE E MÉTODOS TRADICIONAIS DE OBSERVAÇÃO DE CAMPOMichael Luiz Johannes Daamen (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Jansle Vieira Rocha (Orientador), Faculdade de Engenharia Agrícola - FEAGRI, UNICAMP

A estimativa de safra de uma produção de cana-de-açúcar é de essencial importância no planejamento agrícola e na comercialização de uma usina produtora de açúcar e álcool. E a coleta de informações por imagens de satélites é uma das ferramentas mais viáveis para atingir tal estimativa. Gerando mapas que indiquem a variabilidade. Este trabalho busca fazer uma análise da utilização de imagens de satélite, tratadas por operações algébricas entre bandas e Análise por Componentes Principais, para dar suporte à estimativa de safra, com o objetivo de diminuir os erros destas previsões. Para a realização de todo o trabalho foram somados os seguintes passos: coleta das imagens do satélite LandSat ETM+ 7 na área de estudo; tratamento das imagens brutas através de diversos recursos; edição e preparação de dados de campo a respeito da produção dessas áreas estudadas; e, por fim, cruzamento e comparação entre os resultados obtidos das imagens e os de campo. Como resultado temos a correlação entre as estimativas de produção de safra utilizando-se como suporte os mapas digitais de variabilidade espacial, as estimativas de produção feitas por meio dos métodos tradicionais e com os dados de produção da cultura nas áreas e que foram concebidos durante a colheita.Previsão de Safra - Análise por Componentes Principais - Variabilidade Espacial

T508SECAGEM E ARMAZENAGEM NA QUALIDADE DE SEMENTES DE TRIGO DUROAndré do Nascimento Bolpetti (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. João Domingos Biagi (Orientador), Faculdade de Engenharia Agrícola – FEAGRI, UNICAMP

Algumas variedades de trigo duro (Triticum durum L.), não possuem dormência de sementes, podendo germinar na espiga durante a colheita, isto diminui e pode até inviabilizar o uso das sementes. O objetivo do

trabalho foi verificar o efeito da colheita antecipada com umidade alta, em função dos parâmetros de secagem e da armazenagem na qualidade das sementes. Os experimentos foram instalados no Núcleo Experimental de Campinas do IAC, com um genótipo de trigo duro (IAC-1003), a parcela foi constituída de épocas de colheita, com umidades de 31,60, 22,80 e 11,70%. A secagem foi realizada no Laboratório de Secagem e as análises de qualidade no Laboratório de Tecnologia Pós-Colheita da FEAGRI/UNICAMP. As condições de secagem foram temperaturas de 40, 60 e 80ºC e um fluxo de ar de 20±1m3/min-1.m-2. Após a secagem, as sementes foram armazenadas em embalagens de polietileno por um período de 6 meses a uma temperatura de 20±2ºC. As análises de qualidade de sementes foram germinação e vigor (envelhecimento acelerado). Os resultados demonstraram que independente da umidade inicial, a secagem à 80ºC foi a que demonstrou o menor tempo de secagem (3 horas para 31,60% e 2 horas para 22,80%). As sementes colhidas com 31,60 e 22,80% de umidade tiveram redução na germinação e vigor no decorrer da armazenagem, principalmente as secas à 80ºC.Germinação – Vigor – Umidade

T509OTIMIZAÇÃO DA SECAGEM DE COGUMELO DO SOL (AGARICUS BLAZEI MURR.)Ronan Rigamonti Barboza (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. João Domingos Biagi (Orientador), Faculdade de Engenharia Agrícola - FEAGRI, UNICAMP

Quando se pretende conservar ou estocar cogumelo por períodos prolongados, as etapas de secagem e armazenagem devem ser conduzidas no sentido de garantir que o produto final possua qualidades desejáveis tanto no aspecto visual, quanto no nutricional/medicinal, tornando este produto competitivo para a comercialização. Assim, este trabalho propõe investigar a otimização da secagem do cogumelo em secador de leito fixo, com reciclo do ar de secagem, em função do fluxo, da temperatura e da relação de mistura (ar reciclado + ar ambiente) do ar de secagem onde serão medidos os parâmetros de: demanda energética; eficiência energética; taxa de secagem. A secagem foi realizada no Laboratório de Secagem de Tecnologia Pós-Colheita da FEAGRI / UNICAMP. As condições de secagem foram temperaturas de 35, 40, 45 e 50ºC, com velocidade de 1,09 ± 0,02 e um fluxo de ar de 5,65 m3/min, sendo o ar de reciclagem 33% do total. Aumentando a temperatura do ar de secagem aumenta-se a temperatura do ar de saída e diminui-se o tempo de secagem. Maior reciclagem implica em menores gastos energéticos e resulta em mudança das propriedades iniciais do ar de entrada, ou seja, diminui a umidade do ar de entrada, melhorando assim as suas condições de secagem, aumentando a eficiência do

processo quanto à secagem do produto. Maior temperatura do ar de secagem implica em um menor tempo de secagem.Secagem - Otimização do Processo - Simulação

T510EFICIÊNCIA DO USO DE CLORO E DE FILTROS DE MANTA SINTÉTICA NÃO TECIDA NO TRATAMENTO DE ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO LOCALIZADA UTILIZANDO-SE A FERTIRRIGAÇÃOMarcelo Jacomini Moreira da Silva (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. José Euclides Stipp Paterniani (Orientador), Faculdade de Engenharia Agrícola - FEAGRI, UNICAMP

No presente projeto avaliou-se a potencialidade de remoção de partículas orgânicas e inorgânicas presente na água de irrigação através de sistemas de filtragem utilizando-se mantas sintéticas não tecidas como meio filtrante, bem como verificar a eficiência da adição de cloro durante a filtração, quando se utiliza a fertirrigação, na prevenção de obstrução de gotejadores por impurezas de origem biológica. A avaliação foi realizada através da medida de turbidez, da concentração de sólidos suspensos na água bruta e da concentração de algas e bactérias que são parâmetros importantes para a qualidade da água utilizada em sistemas de irrigação localizada, definidos por BUCKS e NAKAYAMA (1986), após receber o fertilizante e após a passagem pelos filtros de manta com e sem adição de cloro, bem como avaliou-se a uniformidade de distribuição de água no campo para equipamento de irrigação localizada por gotejamento, utilizando a metodologia proposta por BRALTS & KESNER (1983). Essas medidas foram relacionadas com um índice de uniformidade de distribuição de água para equipamentos de irrigação localizada por gotejamento.Qualidade da Água - Cloração - Irrigação Localizada

T511AVALIAÇÃO DE FILTROS DE DISCO E DE MANTA SINTÉTICA NÃO TECIDA PARA IRRIGAÇÃO LOCALIZADA QUANDO SE UTILIZA A FERTIRRIGAÇÃOMarcelo Jacomini Moreira da Silva (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. José Euclides Stipp Paterniani (Orientador), Faculdade de Engenharia Agrícola - FEAGRI, UNICAMP

Neste projeto de iniciação cientifica avaliou-se a potencialidade de remoção de partículas orgânicas e inorgânicas presente na água de irrigação através de sistemas de filtragem normalmente utilizados em sistemas de irrigação localizada (filtro de disco) em relação a manta sintéticas não tecidas utilizada como elemento filtrante, quando se utiliza a fertirrigação. Com

Projetos da Área Tecnológica

esta avaliação foi possível comparar a eficiência das mantas com outro sistema de filtragem (filtro de disco) através da análise da remoção de sólidos suspensos e da remoção da turbidez da água, que são parâmetros importantes para a qualidade da água utilizada em sistemas de irrigação localizada, definidos por BUCKS e NAKAYAMA (1986) para prevenção da obstrução de gotejadores e avaliar a uniformidade de distribuição de água no campo para equipamento de irrigação localizada por gotejamento, utilizando a metodologia proposta por BRALTS & KESNER (1983).Qualidade da Água - Manta Sintética não Tecida - Irrigação Localizada

T512INTERCEPTAÇÃO DE CHUVAS NA CULTURA DE CITROSJorge Lulu (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. José Teixeira Filho (Orientador), Faculdade de Engenharia Agrícola - FEAGRI, UNICAMP

As entradas e saídas de água de uma bacia hidrográfica estão intimamente ligadas com os processos hidrológicos. O processo de interceptação retém um volume de água que é perdido por evaporação, retornando à atmosfera, interferindo assim, no balanço hídrico das bacias hidrográficas. A interceptação vegetal depende das características da precipitação, das condições climáticas, do período do ano e, do tipo e densidade da vegetação. O trabalho desenvolvido teve como objetivos avaliar a interceptação de chuvas na cultura de citros em função de características da mesma (densidade de vegetação, grau de desenvolvimento) e estabelecer um modelo matemático linear que relacione as quantidades de precipitação interceptadas com a estrutura e desenvolvimento da cultura. Os dados de chuva foram coletados através da Estação Climática do Posto Meteorológico da FEAGRI. Para medir a quantidade de água que atinge o solo, utilizou-se 48 recipientes instalados logo abaixo da copa de 8 indivíduos do pomar, sendo 6 recipientes em cada indivíduo. Por diferença calculou-se a quantidade de água interceptada. O Índice de Área Foliar (IAF) foi medido através do aparelho LAI 2000 Li-Cor. Pode-se notar que, tanto para eventos onde as precipitações foram baixas, como para eventos onde as precipitações foram altas, as perdas de água por interceptação aumentaram com o aumento do IAF.Modelo de Interceptação – Balanço Hídrico – Processos Hidrológicos

T513

MICROESTRUTURA DO PÓ DE INULINA DE CHICÓRIA (CICHORIUM INTYBUS) OBTIDO POR SECAGEM POR ATOMIZAÇÃOEstela Deyrmendjian (Bolsista FAPESP), Regina Isabel Nogueira e Prof. Dr. Kil Jin Park (Orientador), Faculdade de Engenharia Agrícola – FEAGRI, UNICAMP

Microestrutura de alimentos é a organização dos componentes de um alimento e suas interações. O objetivo deste trabalho é estudar os efeitos das condições de processo de secagem por atomização na formação da estrutura do pó de inulina de chicória. Os testes de secagem foram conduzidos no equipamento LAB PLANT SPRAY DRIER, modelo SD04. Ao extrato de chicória foi adicionado material de parede em percentuais que variaram de 0% a 30. A temperatura de entrada do ar de secagem no spray variou de 116°C a 214°C.Os percentuais de material de parede e os valores de temperatura foram escolhidos de acordo com a metodologia de superfície de resposta. As análises de imagem do pó foram realizada no microscópio eletrônico de varredura. LEO ZEISS LEICA Modelo 982. As condições de processo tiveram influência na formação de superfície das microcápsulas, indicando que as temperaturas do ar de secagem tiveram maior influência na obtenção de microcápsulas de estruturas de superfícies mais uniformes quando combinadas com porcentagem de material de parede nos níveis estudados de 4 a 15%.Microscopia Eletrônica - Processo de Secagem - Material de Parede

T514SECAGEM POR ATOMIZAÇÃO DE EXTRATO DE INULINA DE CHICÓRIA (CICHORIUM INTYBUS) ARMAZENADO SOB ABAIXAMENTO DE TEMPERATURAJoão Roberto Piovesana Ramalho (Bolsista PIBIC/CNPq), Ms. Juliana Tófano de Campos Leite (Co-orientadora) e Prof. Dr. Kil Jin Park (Orientador), Faculdade de Engenharia Agrícola - FEAGRI, UNICAMP

A inulina é um carboidrato de reserva, que pode ser encontrado em diversos produtos vegetais, dentre os quais destacam-se as raízes de chicória (Cichorium intybus). A inulina pode ser aplicada na indústria alimentícia como substituto do açúcar ou da gordura ou como ingrediente funcional, uma vez que atua no sistema digestivo de maneira similar às fibras dietéticas. Uma das características A solubilidade deste carboidrato em água diminui conforme abaixa-se a temperatura, e esta pode ser uma característica importante no processo de concentração de extratos. A comercialização da inulina é feita, preferencialmente, com o produto em pó. Por se tratar de um produto altamente higroscópico, torna-se essencial o

conhecimento das isotermas de sorção para diferentes temperaturas de armazenagem. Nesse trabalho, foi realizada a secagem por atomização em spray dryer das fases precipitadas (puras e formuladas com amidos modificados e hidrolisados) dos extratos líquidos de raízes de chicória obtidas por armazenamento sob baixas temperaturas (8ºC, -11ºC e -15ºC), a fim de avaliar o rendimento final da secagem. Também foram determinadas as isotermas de sorção para a inulina em pó de raízes de chicória obtidas através da secagem por atomização utilizando técnicas de microencapsulação. As isotermas obtidas, para as temperaturas de 25, 35 e 45ºC, foram ajustadas por diferentes modelos matemáticos. Os modelos matemáticos que melhor se ajustaram aos dados experimentais foram os de GAB, Oswin, Peleg e Henderson.Spray dryer - Microencapsulação - Isotermas

T515MODELAGEM E ANÁLISE ESTRUTURAL DE UM SECADOR VIBRO-FLUIDIZADORafael Augustus de Oliveira (Bolsista SAE/PRG), Fernando Pedro Reis Brod (Co-orientador) e Prof. Dr. Kil Jin Park (Orientador), Faculdade de Engenharia Agrícola - FEAGRI, UNICAMP

Dentre as contribuições que a análise estrutural do secador pode atender, está a otimização desta estrutura, diminuindo a quantidade de material empregado na construção e, conseqüentemente, o custo do secador. Durante a construção do secador vibro-fluidizado percebeu-se que não existiam dados técnicos suficientes para a sua construção. Portanto, são necessários estudos estruturais para um ótimo dimensionamento do secador. Devido à necessidade de se obter uma solução para o problema fundamental deste trabalho, optou-se pela utilização de modelos, os quais conduzem à discussão dos métodos e dos programas computacionais de análise de estruturas. O secador foi representado através de um modelo de sólido criado pelo programa AutoCAD. Procurou-se utilizar as reais dimensões do secador no modelo, a partir da medição de suas partes constituintes. Essa metodologia foi utilizada com o intuito de procurar representar de forma minuciosa cada componente do secador, levando em consideração, principalmente, suas partes estruturais. As soluções numéricas aproximadas foram geradas pelo ANSYS, através do método de elementos finitos. Estas soluções fornecem informações sobre as características estruturais e funcionais do equipamento.Elementos Finitos - ANSYS - Modelo Numérico

T516

BOLO FUNCIONAL COM RAIZ DE CHICÓRIA COMO FONTE DE FIBRAS E DE INULINAReinaldo Eduardo Ferreira (Bolsista PIBIC/CNPq), Prof. Dr. Yoon Kil Chang (Co-orientador) e Prof. Dr. Kil Jin Park (Orientador), Faculdade de Engenharia de Alimentos – FEA e Faculdade de Engenharia Agrícola – FEAGRI, UNICAMP

Alimentos funcionais são alimentos que possuem na sua composição substâncias que contêm princípios ativos que melhoram o metabolismo e a função fisiológica do ser humano. Utilizou-se a raiz de chicória como ingrediente nas formulações de bolos funcionais, pois a mesma é uma importante fonte de fibras. E ainda contém a inulina, com um reduzido valor calórico que auxilia no processo digestivo. Nas formulações substitui-se a sacarose por raiz de chicória. As formulações testadas foram as seguintes: padrão (sem substituição), 5 % de substituição e 10 % de substituição. Determinou-se as propriedades de mistura, as propriedades de pasta e os parâmetros de qualidade dos bolos. O volume específico dos bolos apresentou o seu valor reduzido com o aumento da quantidade de chicória. Já, a gravidade específica dos bolos teve os seus valores aumentados com o aumento da quantidade de chicória empregada. Analisando o perfil de textura, verifica-se que o maior valor médio para a dureza foi obtido para as amostras contendo 10 % de chicória; enquanto que para a fragilidade, o maior valor médio foi obtido para a amostra padrão (sem substituição). Pode-se, verificar que com o aumento na quantidade de chicória ocorreu um escurecimento na massa dos bolos. Detectou-se as diferenças nas características sensoriais pelos consumidores para a formulação de 10 %.Alimentos Funcionais - Propriedades da Farinha - Análise Sensorial

T517ESTUDO DE SECAGEM E AVALIAÇÃO ENERGÉTICA DO SECADOR VIBRO-FLUIDIZADORicardo Gomes de Almeida (Bolsista SAE/PRG), Fernando Pedro Reis Brod (Co-orientador) e Prof. Dr. Kil Jin Park (Orientador), Faculdade de Engenharia Agrícola - FEAGRI, UNICAMP

A redução de custos é uma exigência em nosso mundo globalizado. Assim a avaliação energética de sistemas de aquecimento é extremamente necessária em projetos agrícolas, onde o volume de produtos é grande. Na secagem de produtos agrícolas, a escolha do ventilador ideal também é de suma importância, pois aliado ao sistema de aquecimento, pode-se atingir uma eficiência ótima de secagem, ou seja, uma ótima qualidade dos produtos processados. Terminada a instalação do sistema de aquecimento a GLP no sistema de secagem vibro-fluidizada, iniciaram-se os testes de avaliação energética no secador. A

Projetos da Área Tecnológica

velocidade do ar foi medida com um tubo de Pitot instalado na tubulação de insuflamento do ar. Um manômetro em U media a perda de carga nas 3 câmaras do secador. Para se verificar a troca térmica entre a tubulação do ar de secagem e das paredes do secador para o ambiente, levantou-se o perfil de temperatura no sistema de secagem e a temperatura média foi calculada por integração numérica. Foram utilizadas três temperaturas de controle (60, 70 e 80ºC) e três vazões de ar (0,65, 0,41 e 0,17m3/s) totalizando nove experimentos. Com uma vazão de gás variando de 7,8 a 8,0kg/h e analisando o perfil de temperatura no sistema de secagem a perda de calor para o ambiente foi mínima.Gás GLP - Ventilador - Transferência de Calor.

T518DESIDRATAÇÃO OSMÓTICA DO PIMENTÃOGuilherme Menezes Rocha (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Marlene Rita de Queiroz (Orientadora), Faculdade de Engenharia Agrícola – FEAGRI, UNICAMP

A técnica de desidratação osmótica é utilizada para concentrar frutas e vegetais, através da imersão dos mesmos em soluções mais concentradas que o alimento em questão, sem afetar suas características sensoriais e nutritivas. Este projeto teve como objetivo o estudo da desidratação osmótica de pimentões, mediante a análise da influência do tipo de soluto (sal, açúcar e mistura dos dois); concentração da solução (3 níveis); e temperatura da solução (40ºC e ambiente). A matéria prima, objeto de estudo desta pesquisa foi o pimentão vermelho. Durante todo o processo de desidratação osmótica, em intervalos de tempo de 1 hora, os pimentões passavam por uma drenagem e eram pesados. De cada amostra foi determinado o teor de umidade, conteúdo de sólidos solúveis e quantidade de sal no pimentão. Com os dados obtidos das análises foram calculados indicadores para a avaliação do processo de desidratação osmótica. São eles: variação percentual da massa das amostras, perda de água, ganho de sólidos, concentração de sal, de sacarose e de água nas amostras. Após tratamento dos dados, observou-se que uma solução osmótica com temperatura mais alta promove maior perda de água das amostras. Também, ocorreu uma perda de massa maior em amostras submetidas a soluções com maior concentração de sacarose e menor concentração de sal.Desidratação Osmótica - Alimento - Qualidade

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QUALIDADE QUÍMICA DE PIMENTÃO AMARELO EM DIFERENTES GRAUS DE MATURAÇÃOAna Maria de Magalhães (Bolsista SAE/PRG), Prof. Dr. Paulo Martins Leal (Orientador) e Eng. Agron. – MS. Silvia Antoniali (Co-orientadora), Faculdade de Engenharia Agrícola – FEAGRI, UNICAMP

Durante o processo de amadurecimento do pimentão, seus fatores de composição e suas propriedades texturais sofrem alteração as quais levam o fruto atingirem a senescência. Estes fatores e propriedades fazem parte do processo de seleção e qualidade das frutas e hortaliças. Com isso é necessário o correto conhecimento destes para que, se consiga determinar o exato momento de descarte do produto. Para tal, este trabalho teve como objetivo analisar o pimentão amarelo em vários graus de maturação quanto a: acidez total, vitamina C, sólidos solúveis, pH e teor de umidade para a variedade Zarco HS comercial. Os pimentões foram separados pela % de amarelo, que variou de 0% a 100%, e para cada porcentagem foram escolhidos 05 frutos. As análises foram realizadas para cada fruto, obtendo 05 repetições e o delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado. Observou-se através do teste de análise química para diferentes estádios de amadurecimento que os teores de acidez e sólidos solúveis aumentaram com o amadurecimento, o pH manteve-se consideravelmente estável apresentando um pico em 50% amarelo, a vitamina C apresentou uma tendência de aumento e o teor de umidade, redução durante o amadurecimento. Conclui-se, portanto que, durante o processo de amadurecimento do pimentão amarelo, seus teores, aqui estudados, são modificados.Capsicum annuum - Análises Química - Pós-Colheita

T520AVALIAÇÃO DA QUALIDADE PÓS-COLHEITA DE BANANAS (MUSA CAVENDISHII), VARIEDADE “NANICÃO” UTILIZANDO TECNOLOGIA DO FRIO E EMBALAGENSJosé Henrique Giachetto Saravali (Bolsista PIBIC/CNPq), Prof. Dr. Paulo A. M. Leal (Orientador) e Eng. Agron. Juliana Sanches - MS (Co-orientadora), Faculdade de Engenharia Agrícola - FEAGRI, UNICAMP

A qualidade de um produto se faz no campo, porém a preservação da qualidade é resultado do tratamento pós-colheita. O uso de tecnologias adequadas de pós-colheita (manuseio, processamento, armazenamento e transporte) é tão fundamental quanto à produção e suas práticas culturais, pois deve garantir a redução das perdas e preservação da qualidade do produto hortifrutícola para o consumo in natura. Entre as causas principais de perdas pós-colheita de banana estão a falta de transporte apropriado, o uso de embalagens

inadequadas e a não utilização da tecnologia do frio para a armazenagem. Foram feitas análises químicas, físicas e sensoriais comparando-se a armazenagem em ambiente normal com a frigorificada a 13°C com umidade de 902,5%, utilizando-se 3 tipos de embalagens: caixa de madeira tipo torito, torito modificada (1/2 caixa) e papelão. Foi realizada também a avaliação de danos físicos ocasionados na fruta, a qual foi realizada em 4 etapas: ao chegar no galpão de beneficiamento, após lavagem, após acondicionamento e transporte e após amadurecimento. Concluiu-se ao término da análise dos dados experimentais que a embalagem que conserva mais as propriedades químicas e causa uma quantidade menor de danos físicos na fruta é a torito modificada, conferindo ao produto, portanto, melhor aparência, o que foi verificado através de análises sensoriais.Qualidade - Refrigeração - Embalagem

T521AUTOMAÇÃO EM CASAS DE VEGETAÇÃO NA PRODUÇÃO DE MORANGO (FRAGARIA X ANANASSA DUCH.) EM CULTIVO HIDROPÔNICO Rafael Ferrarini de Campos (Bolsista PIBIC/CNPq), Prof. Dr. Paulo Martins Leal (Orientador) e Eng. Agric. MS. Edilson Costa (Co-orientador), Faculdade de Engenharia Agrícola – FEAGRI, UNICAMP

A utilização de mecanismos automáticos que efetuam as operações de manejo (abertura ou fechamento de cortinas e de telas de controle de radiação); sensores e controladores que comandam o fornecimento da solução nutritiva, climatização e modificação atmosférica interna, através da interação com sistema de aquisição de dados, é de fundamental importância para avaliar e garantir o sucesso dos diferentes graus tecnológicos numa produção agrícola em casas de vegetação. Experimenta-se a produção do morangueiro com as variedades Campinas, Seascape, Sweet Charlie e Tudla, em quatro tipos de sistemas (canais de 100mm e 150mm, canal de 150mm com vaso, e tubos verticais), conduzidos em três casas de vegetação com diferentes graus tecnológicos, revelando-se como melhor, a instalada no sentido Norte-Sul, com tela reflexiva, injeção de CO2 e resfriamento evaporativo do ar. Resfriamento e ajustes nutricionais da solução nutritiva estão se mostrando atrativos. A variedade Tudla é muito susceptível ao ataque de antracnose, sendo menos expressiva nos canais de 150mm com vaso, sistema este que está se revelando como melhor, seguido pelo vertical. Análises de massas seca e fresca, e de área foliar, destacam similarmente como melhores as variedades Campinas, em primeiro lugar, e Seascape. Morango - Hidroponia - Automação

T522RESPIRAÇÃO DE PIMENTÃO AMARELO EM DIFERENTES TEMPERATURASRogerio Tsuyoshi Fuziki (Bolsista SAE/PRG), Prof. Dr. Paulo Martins Leal (Orientador) e Eng. Agron. Sílvia Antoniali – MS (Co-orientadora), Faculdade de Engenharia Agrícola - FEAGRI, UNICAMP

A velocidade com que se processa a respiração é um bom índice de tempo para avaliar a conservação de frutas e hortaliças após a colheita, ou seja, altas taxas respiratórias estão, geralmente, associados à vida curta no armazenamento. Este trabalho teve como objetivo determinar a taxa respiratória do pimentão amarelo Zarco HS comercial em quatro diferentes temperaturas. Os pimentões foram colocados em frascos hermeticamente fechados e acondicionados em 4 B.O.D’s com diferentes temperaturas: 5, 10, 15 e 25C. Utilizando sistema de fluxo contínuo de ar dentro dos frascos e de um fluxômetro que permite uma constante passagem de ar ambiente pelo frasco onde estão os frutos. As leituras do CO2 foram feitas em cromatógrafo gasoso VARIAN 3400, sendo realizada cinco leituras por temperatura durante um período de sete dias. O delineamento estatístico foi o inteiramente casualizado. Verificou-se que a taxa respiratória do pimentão amarelo aumenta à medida que aumenta a temperatura, e que o comportamento respiratório do pimentão amarelo mostrou-se diferente dos apresentados em literatura devido à variedade, clima e tratos culturais do produto em estudo. Conclui-se que, durante o processo de amadurecimento do pimentão amarelo há acréscimo da taxa respiratória e que 5C mostrou-se como melhor para a redução deste processo em frutos de pimentão amarelo.Capsicum annuum - Respiração - Pós-Colheita

T523AVALIAÇÃO DE FONTES DE ÁGUA COMO CARACTERIZANTES DO PROCESSO DE SALINIZAÇÃO EM AMBIENTES CONTROLADOSTalita Zanquetta (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Roberto Testezlaf (Orientador), Faculdade de Engenharia Agrícola - FEAGRI, UNICAMP

A prática da fertirrigação vem se expandindo rapidamente na agricultura brasileira por representar uma tecnologia extremamente eficiente, tanto do ponto de vista técnico quanto econômico. A sua aplicação na condição de cultivo protegido, sem os conhecimentos técnicos necessários pode acarretar processos de salinização que afetem o meio ambiente e inviabilize o sistema produtivo. O presente projeto tem como objetivo levantar e caracterizar a intensidade de ocorrência de processos de salinização em ambientes controlados na macro região de Campinas, através da avaliação da condutividade elétrica (CE) e alcalinidade

Projetos da Área Tecnológica

(pH) na fonte de abastecimento e pontos de aplicação de água, correlacionando os índices de salinidade encontrados com a tolerância da cultura à presença de sais no solo. Testes em laboratório para a definição da metodologia a ser utilizada nas análises de amostras de água no campo, foram realizados para comparar as medidas tomadas por um condutivímetro digital e outro de bancada. Os resultados demonstraram a existência de uma correlação entre os aparelhos, fornecendo base para a metodologia que permitirá caracterizar a salinidade em um ambiente controlado levando-se em conta a análise da água.Fertirrigação - Condutividade Elétrica - Irrigação

T524AVALIAÇÃO DO AUTOCONSUMO DE ALIMENTOS NO ASSENTAMENTO DE SUMARÉ II E ESTUDO COMPARATIVO ENTRE ASSENTAMENTOS RURAISJuliana Pires de Arruda Leite (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Sonia Maria P. P. Bergamasco (Orientadora), Faculdade de Engenharia Agrícola – FEAGRI, UNICAMP

A produção de autoconsumo é de suma importância para suprir a família de alimentos básicos, melhorando sua qualidade de vida e até mesmo aumentando sua renda total, na medida em que lhe poupa recursos da renda que seriam destinados à aquisição desse produtos. O presente projeto teve por objetivo a análise qualitativa e quantitativa do autoconsumo como prática da pluriatividade nos assentamentos de reforma agrária, através de um estudo no assentamento de Sumaré II, região de Campinas. Foram aplicados um questionário e uma caderneta de campo a três famílias do assentamento. A caderneta de campo foi respondida por uma integrante da família, durante três semanas. Optou-se pelo método recordativo (ou memorial). A caderneta uniu metodologias já utilizadas em pesquisas desta mesma área, como: ENDEF, POF e a Caderneta de Campo utilizada pelo ITESP. As análises apontam para a confirmação da grande importância dos produtos de autoconsumo tanto na alimentação, quanto nos gastos mensais das famílias. Além disso o autoconsumo representa uma garantia de qualidade dos produtos consumidos pela família, que sabem a procedência dos alimentos, trazendo , com isso, uma alimentação mais saudável. Conclui-se dessa forma que a produção de autoconsumo deve ser incentivada nos assentamentos pois a quantia economizada com este tipo de consumo pode representar um investimento em outros setores, como na própria produção comercial do lote.Autoconsumo – Assentamentos Rurais – Alimentação

Faculdade de Engenharia Civil

T525SIMULAÇÃO DO MOVIMENTO DE GIRO DE SEÇÃO DELGADA SOB TORÇÃOAngelo Henrique Pinheiro Garcia (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Aloísio Ernesto Assan (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

Os métodos de ensino estão passando por diversas modificações motivadas pelo desenvolvimento de técnicas computacionais, as quais permitem aos alunos a visualização dos mais variados fenômenos físicos, facilitando assim seu aprendizado. O projeto em questão, pretende continuar essa linha de trabalho, gerando a animação do fenômeno em estudo (torção de seções delgadas abertas). Quando a linha de ação de um carregamento passa pelo centro de cisalhamento (centro de torção) da seção transversal de uma estrutura, uma viga por exemplo, dizemos que esta peça está solicitada apenas a flexão. Caso a carga externa se afaste de seu centro de torção, aparecerá um momento torsor na seção causando seu giro. Foi desenvolvido uma aplicação que simula o movimento de rotação de uma seção delgada solicitada à torção, quando uma carga P qualquer, se aproxima ou se afasta de seu centro de cisalhamento. A linguagem utilizada para desenvolver o programa foi DELPHI. O aplicativo possibilita que o aluno crie uma seção transversal qualquer, fornecendo suas medidas, e desenha a peça indicando seu centro de gravidade e de cisalhamento, assim como a distância de cada vértice da seção à essas duas grandezas. Em seguida começa o processo de animação: o programa desenha o giro da seção, a partir do deslocamento de uma carga P externa que se afasta do centro de torção da seção criada. Torção - Centro de Cisalhamento - Simulação de Giro

T526OBTENÇÃO DAS ENVOLTÓRIAS DE SOLICITAÇÕES DE VIGAS CONTÍNUAS PELO MEFGuilherme Scagion Gazabim (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Aloísio Ernesto Assan (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

A obtenção de envoltórias de solicitações de momento fletor e força cortante em vigas contínuas de pontes são muito importantes para o dimensionamento dos componentes desse sistema estrutural. A obtenção das envoltórias de solicitações é muito importante para o dimensionamento de pontes em concreto armado. Neste trabalho, a partir das linhas de influências obtidas através do Método dos Elementos Finitos ( MEF ), as quais foram obtidas para força cortante e momento fletor, estamos desenvolvendo a determinação das

envoltórias dos esforços máximos e mínimos para vigas contínuas que serão visualizadas na tela do computador. A linguagem utilizada para o desenvolvimento do programa é PASCAL e a visualização das envoltórias está sendo feita em DELPHI 5. Este programa nos permite dividir as vigas contínuas em quantos elementos desejarmos e com isso termos um cálculo mais preciso das linhas de influência e, conseqüentemente, das solicitações máximas e mínimas e das respectivas envoltórias. Podemos também escolher qual a linha de influência que queremos visualizar, se é de força cortante ou de momento fletor, bem como a sua envoltória. As envoltórias dos esforços máximos e mínimos serão apresentadas no mesmo gráfico e serão mostradas em cores diferentes para sua melhor identificação. Este programa tem como objetivo auxiliar no dimensionamento de vigas contínuas, utilizadas principalmente em pontes, além de fornecer aos alunos das faculdades de Engenharia um software com objetivo didático que os auxiliarão na disciplina de pontes.Envoltórias de Solicitações - Vigas Contínuas - Método dos Elementos Finitos

T527CÁLCULO E VISUALIZAÇÃO GRÁFICA DOS ESFORÇOS EM PÓRTICOS PLANOS COM ARTICULAÇÕES PELO MEFAnderson Carlos Gatti (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Aloísio Ernesto Assan (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

O cálculo dos esforços atuantes nas estruturas como os de normal, cortante e momento é de fundamental importância para o dimensionamento correto das mesmas, porém, conforme a complexidade do problema aumenta, a solução pode tornar-se muito trabalhosa se realizada através dos processos manuais. Para o cálculo desses esforços foi utilizada a teoria do Método dos Elementos Finitos muito empregada em várias áreas da engenharia civil, inclusive na de estruturas, constituindo um método eficiente e que fornece resultados muito satisfatórios. O modelo foi desenvolvido para elementos unidimensionais com três graus de liberdade. Toda parte computacional foi desenvolvida em DELPHI 5.0 (linguagem orientada a objeto). O programa resultante, intitulado de P.E.F. – Pórticos por Elementos Finitos, permite a geração dos gráficos que caracterizam esses esforços para diferentes tipos de carregamento (cargas concentradas e distribuídas), geometria (áreas, momento de inércia dos elementos) e vinculações de apoio (engastado, móvel e fixo) juntamente com suas reações, além de exibir graficamente a deformação sofrida pela estrutura. É possível também visualizar numericamente os deslocamentos horizontais, verticais

e giros de cada nó da estrutura e os valores dos três esforços resultantes (normal, cortante e momento). Com essas opções oferecidas o usuário pode criar uma grande quantidade de exemplos de maneira rápida, já que a entrada dos dados e alterações dos mesmos no programa não oferece maiores dificuldades, sendo feita através de tabelas. Pórticos – Visualização Gráfica - MEF

T528AVALIAÇÃO DE NITROGÊNIO E FÓSFORO NO PÓS-TRATAMENTO ANAERÓBIO PELO MÉTODO DE FILTROS DE AREIAAndréia Emy Kajihara (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Bruno Coraucci Filho (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

O tratamento de esgoto sanitário por reatores anaeróbios apresenta como vantagens principais, a baixa produção de lodo, tornando-se benéfico para o meio ambiente, tem fácil manutenção e instalação. Porém, apresenta uma limitação quanto à baixa remoção de nutrientes, o que poderá acarretar a eutrofização dos corpos d’água. Para minimizar os possíveis impactos, são utilizados métodos de pós-tratamento como o filtro de areia. Este pós-tratamento consiste em 4 bombonas de 100cm de diâmetro e profundidades do leito de areia de 0.25; 0.50; 0.75 e 1.00m. Com segunda área de drenagem de 20 cm de pedra britada, uma tubulação de alimentação de 2.5cm de diâmetro, tubulação de ventilação de 6cm de diâmetro e tubulação de coleta de 5cm de diâmetro. O material de filtragem utilizado, pedra e areia, foi facilmente encontrado na região de desenvolvimento da pesquisa. Com base nesta configuração, uma taxa hidráulica de 20L/m2.dia foi aplicada seguida de análises consecutivas de nitrogênio amoniacal, nitrato e fósforo. Os resultados obtidos demonstraram uma eficiência maior que 95% na remoção de fósforo, 100% na remoção de nitrogênio amoniacal e em relação ao nitrato, devido ao ambiente do filtro de areia ser provido de oxigênio, dificultando o processo de desnitrificação, o sistema é deficiente.Filtro de Areia - Tratamento de Esgoto - Nutrientes

T529ESTUDO DO SISTEMA DE PÓS-TRATAMENTO EM LAGOA ANAERÓBICA DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL NO SOLOLetícia Valim Pereira (Bolsista SAE/PRG), Cinthia Rubio Urbano da Silva e Prof. Dr. Bruno Coraucci Filho (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil – FEC, UNICAMP

A escassez de água é um problema atualmente conhecido por toda população brasileira. Em vista

Projetos da Área Tecnológica

desse problema, uma preocupação crescente quanto ao tratamento de esgoto gerado tem proporcionando recursos na área de pesquisa visando aumentar a qualidade do efluente gerado. Dentre esses, podemos citar o método de pós-tratamento de escoamento superficial do solo. O método consiste em aplicar efluente sanitário pós-tratado em lagoas anaeróbicas, através de um tubo furado utilizado no patamar da rampa a uma distância de 50m de comprimento. Esta rampa é constituída de solo com baixa permeabilidade, declividade de 2% a 8%, sendo o mesmo coberto com gramínea Tifton 85 (Cynodon sp). Os estudos realizados nesse projeto, uma área de 5 metros de testemunho foi preservada, seguido de aplicação de esgoto a partir desta área foram realizadas análises de espaçamentos de 5 e 5m à medida que o efluente percola ao longo da rampa. Uma desinfecção natural ocorre devido à evaporação e infiltração do solo utilizado. Os resultados obtidos demonstraram uma eficiência em torno de 65% de remoção de Demanda Química de Oxigênio (DQO) e 82% da Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) seguido de 78% de sólidos suspensos voláteis.Escoamento Superficial - Esgoto Sanitário - Lagoa Anaeróbia

T530REMOÇÃO DE NUTRIENTES ATRAVÉS DO REUSO DE EFLUENTE ANAERÓBIO NA IRRIGAÇÃO SUPERFICIAL POR SULCOS DE INFILTRAÇÃOElgim Tito Borges Junior (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Bruno Coraucci Filho (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil – FEC, UNICAMP

Nos últimos anos, tem se notado uma carência enorme de água, principalmente nos países áridos. A irrigação é o sistema com maior demanda hídrica, cerca de 70% da mundial. Desta forma, torna-se necessário a busca de soluções para reduzir o consumo de água dos corpos hídricos, sendo o reuso dos esgotos domésticos tratados, um bom caminho. As principais preocupações do método de irrigação com efluente são a contaminação do lençol freático e da planta. O presente trabalho busca a análise dos nutrientes, nitrogênio e fósforo, ao longo do perfil do solo. Foram coletadas amostras nas profundidades de 25 cm, 50 cm e 75 cm. Foi utilizada a cultura do milho, por haver grande absorção de nutrientes pelo mesmo, minimizando qualquer impacto gerado pelos nutrientes no lençol. Houve remoção total do nitrogênio amoniacal em todas as safras e uma remoção do nitrato anidro pelo reator solo – planta. Foram obtidos valores de nitrato, na ordem de 0,20 mg/L e nitrito, na ordem de 0,05 mg/L, atendendo com muita tranqüilidade os valores prescritos pela legislação. Reuso - Esgoto Doméstico - Nutrientes

T531AVALIAÇÃO DA DESINFECÇÃO DO EFLUENTE ANAERÓBIO PÓS-TRATADO PELO MÉTODO DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL Elizete Vieira Fazza (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Bruno Coraucci Filho (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

Devido à precariedade do saneamento básico no Brasil e em grande parte dos países em desenvolvimento, surge a necessidade de utilizar tratamentos de esgotos que possuam baixo custo de implantação, manutenção, operação e que sejam eficientes na remoção de matéria orgânica visando à saúde pública e ambiental. Neste estudo estão sendo utilizados como tratamentos as lagoas anaeróbias seguindo do método de disposição no solo por escoamento superficial, variando as taxas de aplicação entre 0,10 a 0,30 m3/h.m. No efluente final do escoamento superficial realiza-se a desinfecção com pastilhas de cloro com o intuito de adequar o efluente a um padrão aceitável à legislação vigente, possibilitando o seu emprego na agricultura ou despejo em corpos d’água sem comprometimento do mesmo. As análises de coliformes totais e fecais foram realizadas pelo método comogênico, e os resultados obtidos pela desinfecção utilizando pastilhas de cloro foi eficiente nos parâmetros analisados considerando as especificações da legislação.Escoamento Superficial - Desinfecção - Cloro

T532APLICAÇÃO DE OZÔNIO PARA DESINFECÇÃO EM UM SISTEMA ALTERNATIVO DE PÓS-TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO-MÉTODO DE ESCOAMENTO SUPERFICIALFabio Fontana Rogério (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Bruno Coraucci Filho (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil – FEC, UNICAMP

Recentes pesquisas na evolução dos estudos da desinfecção de esgoto com ozônio têm demonstrado eficiência na aplicação oxidante. Experimentos foram realizados com o intuito de avaliar e fixar o tempo de contato do ozônio com a amostra em função no estudo de pH, na remoção de cor e turbidez. Com estes estudos foi possível obter uma redução considerável na cor e turbidez da amostra empregada, enquanto que no tempo de contato de 800 min observou-se um aumento significativo do pH na faixa de 8,1 e 8,8. A desinfecção pôr ozônio demonstrou eficiência na remoção da cor e turbidez.Esgoto - Desinfecção - Ozonização

T533

DESINFECÇÃO DO EFLUENTE PROVENIENTE DO PÓS-TRATAMENTO DE EFLUENTE ANAERÓBIO POR VALA DE FILTRAÇÃO USANDO HIPOCLORITO DE CÁLCIOFernanda Cardoso (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Bruno Coraucci Filho (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

Segundo a Organização Mundial da Saúde, as enfermidades transmitidas pela água são responsáveis por mais de 65% das internações hospitalares nos países em desenvolvimento. Nesse contexto, o tratamento de esgotos sanitários que contemple a remoção de organismos patogênicos, via desinfecção, constitui-se, na área de saúde pública, numa das principais estratégias para a prevenção de doenças de veiculação hídrica. O efluente pesquisado é proveniente do pós-tratamento de efluente anaeróbio por vala de filtração, cujas características são: 15m de comprimento por 0,5m de largura, 0,50m de camada filtrante (areia grossa). Neste sistema, os dados de coliformes totais e Escherichia coli (107 e 106

NMP/100mL respectivamente) ficaram acima dos parâmetros microbiológicos da Legislação brasileira (1000 NMP/100mL de coliformes fecais), e após a desinfecção com solução saturada de hipoclorito de cálcio, nas doses de 0,2; 0,4 e 0,6mg/L Cl, com tempo de contato de 30 min, verificou-se significativa diminuição tanto para coliformes totais na dose 0,4mg/L Cl, para este tipo de efluente (103 e 102 NMP/100mL respectivamente), atendendo a Legislação CONAMA 20/86 para Classe II, podendo ser utilizado em irrigações irrestritas sem causar danos ao ambiente e a saúde pública.Desinfecção - Hipoclorito de Cálcio - Efluente

T534DESINFECÇÃO DO EFLUENTE PROVENIENTE DO PÓS-TRATAMENTO ANAERÓBIO POR VALA DE FILTRAÇÃO UTILIZANDO RADIAÇÃO UV Fernando Ferreira Maia (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Bruno Coraucci Filho (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

A utilização de efluentes tratados para fins produtivos têm merecido destaque dentre as estratégias de diversos países com fins de suprir a carência de água. Ainda são poucas as experiências brasileiras de reuso tanto na agricultura quanto na indústria. Este trabalho teve como objetivo verificar a eficiência da desinfecção por radiação UV, (reator tipo calha), na redução de coliformes em efluentes de sistemas de tratamento. O efluente é proveniente do pós-tratamento anaeróbio, constituído de valas de filtração com dimensões de15,0 m de comprimento por 0,5 m de largura cada, sendo três valas com camadas filtrantes constituída de areia nas espessuras: 0.25, 0.50 e 0.75 m cada. No reator

tipo calha, foi adaptado uma lâmpada de 254nm, de potência igual a 8 Watts. Foram aplicadas doses equivalentes a 15 uW.s/cm2 para uma vazão de 1,4 L/min, que é a vazão de operação destas. Verificou-se, através dos resultados obtidos, que a diminuição tanto para coli totais como para E.coli foi de 101 (105 - 104, e 104 para 103 ,respectivamente), exceção para a vala 0,75m que foi de 105 a 103 e de 104 a 102. Estes resultados revelam que o lançamento destes efluentes tratados em cursos de águas receptores é possível pois satisfaz a legislação brasileira (Classe II); permitem a irrigação em culturas arbóreas; e, em relação à irrigação irrestrita.Desinfecção - Radiação UV - Efluente

T535DESINFECÇCÃO DO EFLUENTE DA VALA DE FILTRAÇÃO 0,25M POR HIPOCLORITO DE CÁLCIOGláucia de Moura (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Bruno Coraucci Filho (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

Segundo a Organização Mundial da Saúde, as enfermidades transmitidas pela água são responsáveis por mais de 65% das internações hospitalares nos países em desenvolvimento. Nesse contexto, o tratamento de esgotos sanitários que contemple a remoção de organismos patogênicos, via desinfecção, constitui-se, na área de saúde pública, numa das principais estratégias para a prevenção de doenças de veiculação hídrica. O efluente pesquisado é proveniente do pós-tratamento de efluente anaeróbio por vala de filtração, cujas características são: 15m de comprimento por 0,5m de largura, 0,25m de camada filtrante (areia grossa). Neste sistema, o efluente ficou acima dos parâmetros microbiológicos da Legislação brasileira (107 para coliformes Totais e 106 NMP/100mL para Escherichia coli), e após a desinfecção com solução saturada de hipoclorito de cálcio, nas doses de 0,2 a 0,8mg/L Cl, verificou-se que com tempo de contato de 30 min, houve uma significativa diminuição tanto para coliformes totais (2,42x105, 2,42x105, 2,42x103, 1,99x103, 3,65x102, 9,33x101, 3,73x101

NMP/100mL) quanto para E.coli (1,99x105, 4,88x104, 2,49x102, 1,22x102, 1,22x101, 4,10x100, 4,10x100

NMP/100mL). Aos resultados revelaram que com a dose de 0,4mg/L Cl neste efluente é o suficiente para atender a Legislação para Classe II e usá-lo em irrigações irrestritas sem causar danos à saúde pública.Desinfecção - Hipoclorito de Cálcio - Efluente

T536

Projetos da Área Tecnológica

AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO DE EFLUENTES ANAERÓBIO PÓS-TRATADO POR VALAS DE FILTRAÇÃO Janaina Correa Fiorentino (Bolsista CNPq), Luiz Vasconcelos da Silva Filho e Prof. Dr. Bruno Coraucci Filho (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil – FEC, UNICAMP

O sistema de pós-tratamento utilizando valas de filtração, geralmente, pode ser empregado para suprir as necessidades de um conjunto de residências ou comunidades de pequeno porte. Além disso, pode também ser utilizada quando o solo ou as condições climáticas do local não recomendam o emprego da vala de infiltração ou poço absorvente, e quando a legislação sobre as águas dos corpos receptores exige alta remoção dos poluentes dos efluentes. O estudo em escala real foi realizado a partir de valas de filtração modificadas variando-se as alturas do leito filtrante, camada de areia 0,25;0,50 e 0,75m de espessura, sendo revestido por lona impermeável nas laterais e no fundo, incluindo um tubo inferior para facilitar a coleta de amostras do efluente infiltrado. Essa estrutura foi utilizada, devida importância da perfeita impermeabilização, pois torno-se necessária a garantia de que todo efluente aplicado nas valas seja coletado, minimizando perdas para o solo, que poderiam ocasionar a contaminação do lençol freático. Em vista disso, análises físico-químicas de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), Demanda Química de Oxigênio (DQO) e série de sólidos foram realizadas semanalmente visando o controle desses parâmetros. Os resultados obtidos demonstraram uma eficiência em torno de 90% dos parâmetros avaliados. Sendo assim, o mesmo atendeu as exigências determinadas pela legislação vigente.Efluente - Valas de Filtração - Eficiência

T537DESINFECÇÃO DO EFLUENTE PROVENIENTE DO PÓS-TRATAMENTO DE EFLUENTE ANAERÓBIO POR VALA DE FILTRAÇÃO POR FOTÓLISE E FOTOCATÁLISEKelly Cristina Passarini (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Bruno Coraucci Filho (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

Dados do Ministério da Saúde indicam que 90 % das crianças estão expostas a doenças diarréicas, que causam cerca de 30 % das mortes de crianças até um ano de idade. Nesse contexto, o tratamento de esgotos sanitários que contemple a remoção de organismos patogênicos, via desinfecção, constitui-se, na área de saúde pública, numa das principais estratégias para a prevenção de doenças de veiculação hídrica. Neste trabalho objetivou-se a minimização de coliformes através da desinfecção do efluente proveniente do pós-

tratamento do efluente anaeróbio por vala de filtração (camada filtrante de 0,50m) por fotólise (UV) e fotocatálise (UV/TiO2). Os testes foram realizados com lâmpada germinida 65W, comprimento de onda de 254nm, utilizando a vazão de 3L/min e dose de 436,5 uWs/cm2. Os resultados obtidos revelaram que ambos os métodos são eficientes para a remoção de Escherichia coli, reduzindo os valores de 1,7x101 para <1,0 NMP/100mL, sendo a fotocatálise mais eficiente que a fotólise para coliformes totais, reduzindo de 4,2x103 para 4,5 e 7,5NMP/100mL respectivamente. Conclui-se que a desinfecção de efluentes anaeróbios por reatores atingem os padrões de lançamento nos corpos receptores, causando menor dano ao ambiente e a saúde pública.Desinfecção - Efluente - Fotólise - Fotocatálise

T538AVALIAÇÃO DA REMOÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA EM UM PROCESSO DE PÓS-TRATAMENTO DE EFLUENTE ANAERÓBICO ATRAVÉS DE UM SISTEMA DE FILTROS DE AREIALeila Cristina dos Santos (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Bruno Coraucci Filho (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil – FEC, UNICAMP

A situação do saneamento básico no Brasil ainda hoje é muito precária. Cerca de 80% dos esgotos não são tratados, sendo lançados “in natura” diretamente nos cursos d’água. O presente projeto estuda a utilização dos filtros de areia como um método de pós-tratamento de efluentes domésticos oriundos de um reator anaeróbio. Ela gera pouco lodo e é de fácil instalação e manutenção, e seus custos de implantação e operação são baixos. Estudando-se o filtro com profundidade de leito de areia de 0,50 m, foi possível determinar as taxas hidráulicas adequadas de aplicação de efluentes, e a definição do período de descanso, para a melhor otimização do processo. Isto serve para adequá-lo aos padrões ambientais exigidos pela legislação brasileira, no tocante a remoção de matéria orgânica, nutrientes e patógenos. Os resultados obtidos neste filtro com relação a transformação da amônia e nitratos foram bastante satisfatórios (com a vazão limitada a 100 L/m² e 3 aplicações diárias a cada 8 horas)Efluente - Filtro de Areia - Anaeróbico

T539AVALIAÇÃO DA REMOÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA DO EFLUENTE ANAERÓBIO PÓS-TRATADO POR FILTROS DE AREIATássia Gaspar e Prof. Dr Bruno Coraucci Filho (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

Direcionando o saneamento básico para pequenas comunidades, viabiliza-se a implantação de sistemas de baixo custo e o aproveitamento das características da região de instalação, sendo assim, foi desenvolvido um projeto envolvendo métodos alternativos para adequação às condições sociais existentes em nosso país.Assim o método adotado foi o pós-tratamento de efluente anaeróbio por filtros de areia, esse sistema consiste em quatro filtros de areia com 1 m de diâmetro e camada filtrante de 0,25, 0,50, 0,75 e 1 m que utiliza areia e pedras britadas originárias da própria região. A aplicação do efluente anaeróbio foi realizada em taxas de 20 L/m2.dia, coletando o efluente filtrado na parte inferior de cada filtro.Após a respectiva coleta da camada filtrante, as análises são executadas e baseadas em métodos comumente empregados em laboratórios. Verificou-se a eficiência na remoção de matéria orgânica através das análises de DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio), DQO (Demanda Química de Oxigênio) e série de sólidos. Os resultados obtidos foram satisfatórios e conseqüentemente atenderam a legislação vigente.Portanto, possibilitou o reuso desse efluente. Esgoto - Filtros de Areia - Matéria Orgânica

T540CONTROLE DO DIÓXIDO DE CARBONO PRODUZIDO APÓS APLICAÇÃO DE LODO NO SOLO ATRAVÉS DE ANÁLISES RESPIROMÉTRICASTatila Fernanda Martins (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Bruno Coraucci Filho (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

Durante o processo do tratamento de esgoto, ocorre a geração do resíduo lodo, o qual aumenta proporcionalmente ao aumento da população, devido o consumo de água e geração de resíduos. A disposição final deste resíduo no solo é uma alternativa econômica e ecologicamente viável, sem causar impactos ao meio, pois proporciona ao solo componentes essenciais, matéria orgânica, nitrogênio e fósforo, necessários para o metabolismo das plantas,ocasionando a diminuição do uso de fertilizantes químicos. O projeto está sendo desenvolvido na cidade de Limeira - CESET-UNICAMP, em área externa onde sofre as alterações do meio. Em vista disso foram desenvolvidas 18 cubas de fibra de vidro com dimensões de 1,05 metros (m) de diâmetro por 1,20 m de altura com volume total de 1000 litros e instaladas em três fileiras. As cubas foram preenchidas com 1,0m de solo agrícola, permitindo que ficasse na superfície um espaço livre de 0,20 m para aplicação de lodo com segurança e também para evitar problemas de transbordamento durante o período chuvoso. Para cada cuba foram aplicadas diferentes taxas de lodo, sendo elas respectivamente 0,0(controle), 2,5 toneladas de sólidos secos por hectare (tds/ha), 5,0 tds/ha e 7,5 tds/ha, todas em triplicatas, tendo ainda as taxas de 0,0

tds/ha e 5,0 tds/ha com o pH do solo neutro. O lodo, biossólido, aplicado é proveniente de uma estação de tratamento de esgoto doméstico do Bairro Riacho Grande, situado às margens da represa Billings em São Bernardo do Campo – SP. O projeto consiste na avaliação do processo de degradação do lodo através da produção de dióxido de carbono produzido pelos microrganismos presentes, pela análise respirométrica. Os resultados obtidos demonstraram que a taxa de 5,0 tds/ha foi a mais eficiente devido a quantidade e velocidade da matéria orgânica.Tratamento de Esgoto - Lodo de Esgoto -Respirometria

T541ETA / UNICAMP - SIMULAÇÃO DAS CONDIÇÕES ÓTIMAS PRÉ-OPERACIONAIS DE COAGULAÇÃO E FILTRAÇÃO DIRETA EM ENSAIOS DE BANCADAAndréia P. de Souza (Bolsista IC/CNPq), Emanuele L. V. Seco (Bolsista IC/CNPq), Álvaro C. Porras (Bolsista AT/CNPq), Dra. Angela dos S. Barretto (Bolsista RD/CNPq) e Prof. Dr. Carlos G. da N. Mendes (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

Visando determinar o tipo de coagulante e faixa ideal de variação de dosagens a serem empregados na futura ETA / UNICAMP, que atenda a portaria 1469/00 do Ministério da Saúde, foram realizados ensaios com sulfato de alumínio (SA), cloreto férrico (CF), sulfato férrico (SF) e cloreto de alumínio polimerizado (PAC). A variação do pH de coagulação foi feita com o uso de HCl 0,1 N ou barrilha (5 g/L). A água bruta foi coletada nos mananciais a serem utilizados para abastecimento da ETA. Para os ensaios foi montada instalação de bancada com seis filtros de areia acoplados a um "Jar-Test" e analisados os valores de pH e turbidez da água bruta e filtrada. Com os resultados foram elaborados diagramas de coagulação, tendo-se observado os melhores resultados com o uso de PAC e SF. O SA foi adequado ao processo de tratamento, porém em valores de pH menores, exigindo pequenas dosagens de HCl. O CF demonstrou condições adequadas para a coagulação em valores de pH elevados, exigindo grande consumo de barrilha, desta forma, custos operacionais elevados. Os resultados demonstram que a tecnologia da dupla filtração é a mais adequada para os mananciais de abastecimento parcial de água para a ETA.Coagulação para Filtração Direta - Dupla Filtração - ETA UNICAMP

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Projetos da Área Tecnológica

ETA/UNICAMP - DUPLA FILTRAÇÃO EM PEDREGULHO E AREIA - DESENVOLVIMENTO DE INSTALAÇÃO DE BANCADA PARA TESTES PRÉ OPERACIONAISEmanuele L. V. Seco (Bolsista IC/CNPq), Andréia P. de Souza (Bolsista IC/CNPq), Álvaro C. Porras (Bolsista AT/CNPq), Dra. Angela dos S. Barretto (Bolsista RD/CNPq) e Prof. Dr. Carlos G. da N. Mendes (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

Neste trabalho, apresentam-se as instalações que irão compor a futura ETA / UNICAMP, detalhes construtivos e metodologia operacional das instalações de bancada para determinação das condições pré-operacionais a serem estabelecidas na ETA. Apesar de ser comum o uso do filtro de papel tipo whatman 40, optou-se por construir filtros de areia (FLA) para simular a necessidade de alteração na dosagem ótima de coagulante para tratamento por filtração direta da água proveniente dos mananciais que irão suprir a ETA. Os FLA foram construídos em número de seis unidades idênticas, acoplados a um equipamento de Jar-Test. Foram utilizadas tubulações de PVC rígido de 32 mm de diâmetro e comprimento de 0,60 m. A areia de cada filtro, constituiu-se de camada única de espessura igual a 0,20 m, com grãos compreendidos entre 0,59 e 0,71 mm. No fundo dos filtros, foi instalada tela de aço inoxidável com malha de 0,50 mm. A saída de água filtrada é proporcionada por cap destacável, provido de conexão em latão de ¼” (6,4 mm). Os testes conduzidos na instalação de bancada permitem simular o desempenho da instalação em escala real, escolher o tipo de coagulante, faixas ideais de dosagens e de pHs de coagulação.Filtração Direta - Dupla Filtração - ETA UNICAMP

T543ESTUDO QUANTITATIVO E QUALITATIVO DA VAZÃO DE ESTIAGEM NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIBEIRÃO DO PINHALMichele Stradiotto (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Dirceu Brasil Vieira (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil – FEC, UNICAMP

A bacia hidrográfica do Pinhal, localizada no médio Piracicaba, reveste-se de grande importância para o município de Limeira, pois é o manancial alternativo de água, que capta água junto a sua foz com o rio Jaguari. Além disso pelo interesse de elaborar um plano melhor envolvendo estudos mais profundos em toda bacia, como bacia experimental na Bacia do Piracicaba. O objetivo principal é o de proceder a um estudo comparativo entre a quantidade e a qualidade da água, no período de estiagem, com o uso e ocupação do solo. Para tanto, serão monitorados 12 pontos medindo-se a cada 15 dais a vazão pelo método da velocidade e

área, utilizando-se um molinete, bem como serão coletadas amostras de água determinando-se o pH, DQO e condutividade elétrica. A ocupação do solo será analisada por meio de fotos aéreas e levantamento de campo. As estações de medição foram implantadas, instalando-se réguas linimétricas. Foi realizada a caracterização hidrológica da bacia do ribeirão do Pinhal e divisão em sub bacias, até o momento fez-se três campanhas de medição verificando que houve em média redução de 15% do volume de água.Bacia Hidrográfica - Vazão Mínima - Qualidade da Água

T544O CONFORTO AMBIENTAL NAS DESCRIÇÕES DA LITERATURA BRASILEIRAGabrielle M. Dâmaso (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Doris Catharine C. K. Kowaltowski (Orientadora), Faculdade de Engenharia Civil – FEC, UNICAMP

O projeto de pesquisa partiu da suposição que descrições de ambientes construídos na literatura apresentam detalhes em relação ao conforto ambiental. A evolução da arquitetura também reflete exigências da sociedade em relação ao ambiente construído. As pesquisas em conforto ambiental procuram na arquitetura elementos para propiciar conforto nos seus aspectos térmicos, acústicos, funcionais e da iluminação. O estudo da arquitetura vernacular deveria valorizar principalmente o conforto térmico, mas o vernáculo brasileiro não apresenta uma identidade forte e consciente com o conforto ambiental. O objetivo do projeto foi pesquisar descrições de espaços cotidianos e ambientes na literatura brasileira em várias épocas e analisar as sensações de conforto que elas evocam. Um paralelo entra literatura (texto) e arquitetura (desenho) foi usado como metodologia. Para superar dificuldades na tradução das descrições em ilustrações, pesquisou-se técnicas de desenho de analogias. Os resultados apresentados confirmaram as hipóteses postas. Há pouca referência ao conforto ambiental nas descrições. A literatura estudada apresenta um Brasil com clima pouco rigoroso, fartura de luz e desenvolvimento urbano insipiente, elementos que não apresentam grandes problemas de conforto ambiental. A literatura do fim do século vinte deve ser estudada com maior atenção para detectar aumento na preocupação com o conforto, principalmente da privacidade e do conforto acústico.Arquitetura Vernacular- Literatura Brasileira - Conforto Ambiental

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ANÁLISE DE PARÂMETROS DE IMPLANTAÇÃO DE CONJUNTOS HABITACIONAIS DE INTERESSE SOCIAL: ÊNFASE NOS ASPECTOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL E DA QUALIDADE DE VIDA Katia Sartorelli Verissimo, Hugo César Pereira Faria (Bolsistas CNPq/RHAE) e Profa. Dra. Doris Catharine C. K. Kowaltowski (Orientadora), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

As decisões tomadas na implantação de um conjunto habitacional de interesse social determinam, muitas vezes de maneira irreversível, a qualidade do projeto. Os parâmetros considerados no estudo de implantação de novos projetos estabelecem a morfologia urbana que determinará, em grande parte, a qualidade de vida dos moradores e a sustentabilidade ambiental da região. A implantação pode, portanto, direta e indiretamente criar efeitos ambientais não desejados e implicar em conseqüências sócio- econômicas. Esta pesquisa, com duração de dois anos pretende demonstrar que já na planta de implantação é possível levantar informações indicadoras da qualidade potencial de um projeto e dos custos dos impactos ambientais de um novo empreendimento.Assim, definiu-se, uma listagem de conjuntos habitacionais na região de Campinas para serem observados e foi realizada uma revisão bibliográfica, para auxiliar no delineamento de diretrizes de projeto e procedimentos metodológicos que poderão ser aplicados na análise dos parâmetros intervenientes na implantação de um novo projeto e no estabelecimento de indicadores de qualidade de projetos e de sustentabilidade de empreendimentos. Implantação de Projetos - Sustentabilidade - Qualidade de Vida

T546AVALIAÇÃO DA EFICÊNCIA DE UM SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS HOSPITALARES APLICADO ÀS ENFERMARIAS DE GASTROCLÍNICA E GASTROCIRURGIA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASAna Paula Bortoleto (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Eglé Novaes Teixeira (Orientadora), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

Este trabalho baseou-se na teoria de evitar, minimizar e recuperar dentro do gerenciamento interno de resíduos. O HC da UNICAMP tem um gerenciamento interno desde o início dos anos 90, querendo uma verificação da sua eficiência. As Enfermarias de Gastroclínica e Gastrocirurgia foram escolhidas por já terem sido avaliadas e terem referencial para comparação. Os objetivos foram: levantar o potencial de geração, a quantidade real de resíduos produzidos, determinar a eficiência e comparar com o anterior. A metodologia

baseou-se no controle do almoxarifado e prescrições de pacientes e na caracterização dos resíduos, quantitativa e qualitativamente. Dos resultados tem-se os pontos positivos e negativos do sistema. No programa atual, consegue-se separar, na sua maioria, os resíduos infecciosos. Quanto aos não-infecciosos, a segregação é dificultada, pois faltam sinalização e depósitos adequados. A maior dificuldade é a falta de colaboração por parte dos envolvidos. Concluindo, há necessidade urgente de mudanças quanto à informação ao público, ao treinamento dos profissionais da coleta e na supervisão do programa.Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde – Coleta Seletiva – Avaliação

T547QUANTIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DOS SOLIDOS TRASPORTADOS EM SUSPENSÃO PELO RIO ATIBAIAFernando Henrique de Oliveira (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Evaldo Miranda Coiado (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil – FEC, UNICAMP

Diante da importância, para o planejamento dos recursos hídricos, do conhecimento da descarga sólida transportadas pelo rios, apresentam-se os resultados da pesquisa com o objetivo de quantificar os sólidos transportados em suspensão pelo Rio Atibaia e qualificar através da distinção entre os sólidos fixos e orgânicos, solúveis e não solúveis. As concentrações dos sólidos transportados em suspensão (orgânicos, fixos, solúveis e não solúveis), foram correlacionadas com a descarga líquida. Escolheu-se para o estudo um dos trechos do rio Atibaia, um dos principais afluentes do rio Piracicaba, que recebe , resíduos domésticos e industriais dos municípios paulistas de Atibaia, Itabiba, Vinhendo, Valinhos e Campinas. Os resultados permitiram tirar as seguintes conclusões: A concentração dos sólidos não filtráveis voláteis e não voláteis cresce com a elevação da vazão líquida. A concentração dos sólidos filtráveis voláteis e não voláteis manteve-se constante com o aumento da vazão líquida. A concentração dos sólidos totais filtráveis manteve-se constante com a vazão líquida, enquanto que a dos sólidos não filtráveis elevou-se ao aumentar a vazão líquida. A condutividade elétrica decresce com a elevação da vazão líquida. A condutividade elétrica das amostras contendo os sólidos filtráveis (CEF) é maior que a das mesmas amostras contendo os sólidos totais (CET), resultando uma diferença percentual relativa média entre as condutividades de 2,2%, valor considerado baixo.Sólidos Suspensos – Qualificação e Quantificação – Rio Atibaia

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Projetos da Área Tecnológica

ESCOAMENTO BIFÁSICO EM CONDUTOS INCLINADOSGustavo Bruno Bonini Frigieri (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Evaldo Miranda Coiado (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil – FEC, UNICAMP

Investigou o comportamento das perdas de carga provocadas pelo escoamento de misturas água-calcário, em trechos horizontal, e inclinados de sentido ascendente e descendente, variando a velocidade de escoamento e a concentração do calcário. Para isto, foi montada uma bancada de ensaios automatizada, no Laboratório de Hidráulica da Faculdade de Engenharia Civil. Foram preparadas misturas de água e calcário nas concentrações, em volume, de 5%, 10%, e 15%. As velocidades médias do escoamento foram variadas de 1,5 a 5,0 m/s. Os ângulos de inclinação dos trechos ascendente e descendente foram de 5,50, 22,50, e 450. Os resultados permitiram tirar as seguintes conclusões gerais mais importantes: Verificou-se que, no trecho horizontal, as perdas de cargas aumentaram ao elevar a concentração do calcário, e que os acréscimos médios das perdas de carga foram de 6,5%, 21,5%, e 23,0%, para as concentrações de 5, 10, e 15 %, respectivamente. No trecho ascendente, para os ângulos de inclinação de 22,50, e 450, as perdas de carga devidas ao escoamento da mistura água-calcário foram inferiores às perdas provocadas pelo escoamento de água limpa para as três concentrações. No trecho descendente, as perdas de carga devidas ao escoamento de mistura água-calcário foram superiores às perdas provocadas pelo escoamento de água limpa para as três concentrações e para os três ângulos de inclinação.Escoamento Bifásico (Água-Calcário) – Conduto sob Pressão – Perda de Carga

T549INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES DE CURA NA ABSORÇÃO CAPILAR E CARBONATAÇÃO DE ARGAMASSAS E CONCRETOSSergio de Freitas Peixoto (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Gladis Camarini (Orientadora), Faculdade de Engenharia Civil – FEC, UNICAMP

O concreto é um material de construção importante e, para que possa cumprir sua função, deve estar apto a suportar os ataques do ambiente ao qual será exposto. Observou-se que as estruturas de concreto não estavam resistindo ao ingresso de agentes agressivos como esperado, provocando a corrosão das armaduras. Essa corrosão era resultado da penetração de substâncias deletérias na estrutura, principalmente o movimento de água e gases através do material. Para avaliar a penetração de elementos agressivos, este trabalho realizou ensaios de absorção capilar (penetração de água) e de carbonatação (penetração

de CO2) em corpos-de-prova de argamassa e concreto submetidos a diferentes condições de cura. Concluiu-se que a cura térmica exerce papel determinante nas propriedades de transferência do cimento com adição de escória, apresentando resultados semelhantes ao dos corpos-de-prova submetidos à cura por imersão permanente em água. A cura térmica também melhorou o desempenho do cimento com adição de escória quanto à profundidade de carbonatação, o que não se verificou em cura ao ar. Foi evidente nos corpos de prova de CP-III e CP-V ARI que a cura por imersão em água por 7 dias apresenta resultados semelhantes ao da cura por imersão permanente em água.Cura – Absorção Capilar – Carbonatação

T550AUTOMAÇÃO DO PROJETO DE DETALHAMENTO DE ESTRUTURAS METÁLICAS PLANAS, COM PERFIS TUBULARES UTILIZANDO PROGRAMAÇÃO AUTOLISPSérgio Luiz Montagner (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. João Alberto Venegas Requena (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

Pode-se citar algumas das vantagens na utilização do aço como estrutura : sua velocidade de execução, maiores vãos vencidos, peças estruturais com dimensões reduzidas, redução do peso total da edificação e canteiros de obras mais organizados e racionais, tudo isso gerando redução de custos para fabricantes, montadores e clientes. Assim como os sistemas construtivos, as etapas de projeto também evoluíram nos últimos anos devido às ferramentas computacionais disponíveis no mercado, reduzindo o tempo gasto com cálculos além de garantirem maior confiabilidade nos resultados. Existem programas para estruturas metálicas que calculam os esforços nas barras estruturais (banzos, montantes, diagonais, etc..). Porém, são escassos os programas que executem o cálculo e o detalhamento da ligações dentro das normas nacionais vigentes. Sabe-se que um bom detalhamento é uma tarefa difícil pois alguns dados que o influenciam devem ser tratados simultaneamente, com o dimensionamento das ligações, verificando as tensões nas chapas de nó para evitar estados limites de ruptura, como por exemplo, rasgamento, esmagamento, escoamento e ruptura. Estas verificações estabelecem critérios de distanciamento entre furos, entre furos e bordas, entre barras que serão ligadas, compatibilizando espessuras das chapas de nó, dimensões de soldas, etc. Após a execução dos cálculos tem-se então a fase de confecção das pranchas de desenho, uma tarefa demorada e que requer atenção. Assim como as etapas de projeto já mencionadas, esta fase também evoluiu e faz uso das ferramentas computacionais, onde pode-se citar o AutoCAD2 como um dos softwares de maior

popularidade no mercado nacional e mundial. Porém é sabido que uma grande parte dos projetistas e engenheiros usam tal ferramenta simplesmente como prancheta eletrônica. Tal uso traz poucas vantagens como a de armazenar eletronicamente os desenhos e rapidez na alteração dos mesmos. Porém, seu primeiro tempo de execução ainda é demorado se comparado com as demais etapas. Isso demonstra que nesta fase de projeto, apesar de usar das ferramentas computacionais, projetistas e engenheiros carecem de aplicativos específicos que automatizem a etapa de detalhamento. Ao final deste estudo pretende-se disponibilizar uma ferramenta que atenda à este segmento do mercado, realizando o detalhamento das estruturas metálicas planas e suas ligações, para barras tubulares, e consequentemente reduzindo o tempo gasto com a confecção do projeto.Automação - Estruturas Metálicas - Programação

T551ESTUDO E AUTOMAÇÃO DAS AÇÕES DINÂMICAS DEVIDAS AO VENTOThaís Maria de Andrade Villela (Bolsista PIBIC/CNPq), Prof. Dr. João Alberto Venegas Requena (Orientador) e Profa. Dra. Maria Cecília A. Teixeira da Silva (Co-Orientadora), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

Nas edificações consideradas esbeltas, principalmente as construídas com estruturas metálicas, os carregamentos predominantes são oriundos das ações devidas ao vento. Desta forma, a análise destas ações passa a ser prioridade quando se deseja atingir a eficiência estrutural. Na primeira etapa deste projeto foi desenvolvido um texto didático com uma análise criteriosa e detalhada, acompanhada de comentários e recomendações de uso, da norma brasileira “Forças Devidas ao Vento em Edificações”, NBR-6123/87, restringindo-se ao estudo específico das ações estáticas e dinâmicas devidas ao vento em edificações. Neste texto didático, também foram desenvolvidos exemplos numéricos para ilustrar todos os procedimentos mencionados no estudo da norma. Posteriormente a este estudo, foi desenvolvido um programa de computador para automatizar as rotinas estabelecidas em norma. O programa foi desenvolvido em linguagem de programação Delphi 5 e conta com um manual do usuário para facilitar a sua utilização, embora o programa seja fácil de ser utilizado. Os resultados obtidos com auxílio do programa são compatíveis com os resultados obtidos com manualmente. O programa, portanto, além de apresentar um cálculo correto apresenta os resultados mais rapidamente.Software - Vento - Ação Dinâmica

T552AÇÕES DEVIDAS AO VENTO EM TORRES METÁLICAS TRELIÇADASTiago Luís Duarte Forti (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. João Alberto Venegas Requena (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

Todos os corpos que possuem massa e elasticidade podem entrar em vibração. Esse movimento periódico repete-se após um certo intervalo de tempo chamado período de vibração. Este trabalho consistiu no estudo normativo da determinação das ações devidas ao vento, tanto estáticas, como dinâmicas. A norma brasileira NBR6123 apresenta processos de cálculo das ações do vento baseados em estudos em tunel de vento. Para as torres metálicas treliçadas, encontramos no item 7.7 processos de cálculo para obtenção das ações estáticas, isso é, sem consideração da dinâmica própria da torre. No item 9 é apresentado processos de cálculo para obtenção das ações dinâmicas devidas ao vento. Nesse item, é considerada a resposta dinâmica da torre, em termos das suas frequências próprias de vibração. Foram estudadas as torres metálicas treliçadas, em especial aquelas utilizadas em telecomunicações. Foram estudadas a geometria e as ações devidas ao vento, apresentando uma apostila com as rotinas de cálculo detalhadas incluindo exemplos numéricos. Foi ainda realizada a automação da geometria e das ações (estática e dinamicamente) atavés do desenvolvimento de um programa de computador em linguagem Delphi.Torres metálicas - Ações devidas ao vento - Automação

T553ANÁLISE DE PLACAS USANDO A TEORIA CLÁSSICA COM O MÉTODO DOS ELEMENTOS DE CONTORNO, ATRAVÉS DA FORMULAÇÃO USUAL COM OU SEM AS REAÇÕES DE CANTOCarlos Henrique Joaquim (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Leandro Palermo Junior (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil – FEC, UNICAMP

O trabalho trata da avaliação das respostas de placas pela teoria clássica usando a formulação usual com dois parâmetros incógnitos por nó e permitindo que, na existência de reações de canto incógnitas, estas possam ser ou não incluídas no cálculo. Os elementos de contorno serão do tipo isoparamétricos lineares e, na existência dos cantos, serão utilizados elementos não conforme. As variáveis nodais são sempre colocadas nos extremos do elemento. As integrais de contorno serão tratadas analiticamente quando o ponto de colocação estiver no elemento e numericamente para as outras situações com a quadratura gaussiana comum. Atenção especial será dada a alguns tipos de carregamento como àqueles concentrados em um ponto ou em uma linha no interior da placa, além de

Projetos da Área Tecnológica

carregamentos do tipo uniformemente distribuídos. Adicionalmente, o programa será escrito na linguagem Fortran 95 para explorar os artifícios do processamento vetorial em máquinas com um processador ou paralelo em máquinas com mais de um processador.Placas – MEC – Canto

T554ANÁLISE DE PLACAS USANDO A TEORIA CLÁSSICA COM O MÉTODO DOS ELEMENTOS DE CONTORNO, OBTIDA DA APROXIMAÇÃO IRROTACIONAL DA TEORIA DE MINDLIN SEM A DEFORMAÇÃO POR CORTANTERenato Gotardo Bedendo (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Leandro Palermo Júnior (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

O trabalho trata de uma avaliação das respostas de placas pela teoria clássica usando a formulação com três parâmetros de deslocamentos (w, n, s) cujos primeiros trabalhos são devidos a Mukherjee e Paiva . Os elementos de contorno são do tipo isoparamétricos lineares e, na existência dos cantos, são utilizados elementos não conforme. As variáveis nodais são sempre colocadas nos extremos do elemento. As integrais de contorno são tratadas analíticamente quando o ponto de colocação estiver no elemento e numericamente para as outras situações com a quadratura gaussiana comum. Atenção especial é dada a alguns tipos de carregamento como aos concentradas em um ponto ou em uma linha no interior da placa, além dos carregamentos uniformemente distribuídos. Adicionalmente, foi escrito programa na linguagem Fortran 95 para explorar os artifícios do processamento vetorial em máquinas com um processador ou paralelo em máquinas com mais de um processador.Estruturas - Placas - Método dos Elementos de Contorno

T555ESTUDO DO DESEMPENHO DE EMBALAGENS TIPO “LONGA VIDA” COMO ISOLANTE TÉRMICO PARA COBERTURASFábio Ciocchi Alves (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Lucila Chebel Labaki (Orientadora), Faculdade de Engenharia Civil – FEC, UNICAMP

Condições de desconforto térmico sentido sob um telhado de fibrocimento podem ser amenizadas com a colocação de uma manta constituída por um material muito simples sob as telhas da cobertura, que são embalagens de leite e sucos do tipo “longa vida”. As embalagens “longa vida”, graças à sua camada de alumínio, apresentam desempenho de emissão de calor semelhante ao de produtos importados específicos para esta finalidade. Este trabalho se propõe a estudar o desempenho destas embalagens como isolante térmico

para coberturas, visando, também, a pesquisa sobre a forma de aplicação do material na construção, no que diz respeito à disposição e à sustentação do material sob o telhado. Através do uso de modelos, em laboratório, é feita a análise da eficiência térmica do isolante. São realizadas medidas para os modelos simulando-se a situação real de aquecimento da cobertura, com o uso de lâmpadas de infravermelho como fontes de calor. Faz-se, desta maneira, a comparação entre o modelo que possui somente a cobertura, e o modelo com a presença do isolante em questão sob a telha, ambos expostos ao mesmo aquecimento. O modelo com o isolante sob a telha apresenta menor temperatura em seu interior devido à presença do material de embalagem tipo longa vida. São estudados, também, os tipos de camadas da embalagem sob a cobertura: com a embalagem armada, aberta com a face aluminizada voltada para o lado de cima, e para o lado de baixo, em relação à fonte de calor.Cobertura – Isolante Térmico – Embalagem Longa Vida

T556DESENVOLVIMENTO DE ROTINAS COMPUTACIONAIS PARA O ESTUDO DO DESEMPENHO TÉRMICO DE EDIFICAÇÕES - RADIAÇÃOFernando Baraban Gonçalves (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Lucila Chebel Labaki (Orientadora), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

O conforto térmico no interior de ambientes construídos está diretamente relacionado ao fenômeno de Inércia Térmica, devido à capacidade de atenuação e retardo dos picos de fluxo de calor nos fechamentos destes ambientes. Essa teoria pode ser submetida a tratamento numérico, no qual devem ser consideradas as propriedades termofísicas dos materiais de construção mais utilizados e os parâmetros climáticos de cada localidade. A partir de pesquisa bibliográfica obteve-se o equacionamento para cálculo de radiações e transmissão de calor em fechamentos, e realizou-se simulações utilizando-se inicialmente planilha eletrônica com respectiva visualização gráfica. As principais variáveis envolvidas no estudo são temperatura do ar externo e interno, radiação solar direta, difusa, refletida e global, densidade de fluxo de calor transmitido através do fechamento, e suas características, como espessura, cor de superfície e peso específico do material. A partir do conhecimento do comportamento periódico de variação das variáveis locais e transmissão de calor em fechamentos, pode-se partir para o desenvolvimento de software em linguagem BASIC, visando a utilização futura por projetistas em geral que desejem fazer simulações com situações de projeto e desconheçam o complexo equacionamento matemático relacionado à Inércia Térmica.

Desempenho Térmico - Simulação Computacional - Conforto Térmico

T557AVALIAÇÃO DE CONFORTO E STRESS TÉRMICO NA CONSTRUÇÃO CIVILLeonardo Tomio Katayama (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Lucila Chebel Labaki (Orientadora), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

Todo local de trabalho é influenciado, de alguma forma, pelo clima que afeta o conforto de seus funcionários. Em qualquer ambiente de trabalho o conforto térmico é desejado por todos. Em particular, o ambiente de trabalho na construção civil é um local onde se sofre muita influência de agentes externos naturais, e também pelo tipo de esforço que a atividade requer. É também um local onde o uso de recursos para o melhoramento do ambiente é inviável. Estes fatores prejudicam o conforto térmico de engenheiros e operário, podendo acarretar na diminuição do rendimento e até problemas de saúde. Ao se encontrar em uma situação de sobrecarga térmica, o organismo reage através de mecanismos termoreguladores. Porém, ao se expor persistentemente ao calor e à atividade, estes mecanismos não são suficientes para manter o corpo saudável. Desta maneira, foram elaborados índices para melhor compreendermos as situações limites do organismo frente a estes problemas. Estes índices levam em consideração os fatores ambientais e individuais. O trabalho desenvolvido levou em conta as diferentes etapas do desenvolvimento de uma obra. Foram medidos os parâmetros ambientais, e avaliado o stress térmico pelas Normas Regulamentadoras. Observou-se que o ambiente térmico para as condições de trabalho na construção civil em muitas ocasiões está acima do requerido pelas Normas indo contra os interesses dos trabalhadores. Conforto Térmico - Stress Térmico - Construção Civil

T558DESENVOLVIMENTO DE ROTINAS COMPUTACIONAIS PARA O ESTUDO DO DESEMPENHO TÉRMICO DE EDIFICAÇÕES – VENTILAÇÃO E MATERIAISRodrigo Amarante de Paula e Silva (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Lucila Chebel Labaki (Orientadora), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

O estudo do desempenho térmico de edificações esta intimamente ligado ao conforto que estas oferecem a seus ocupantes, seja numa escola, numa residência ou mesmo num hospital. Neste trabalho, temos como principal objetivo tornar mais prático e usual o estudo

da Inércia Térmica em edificações. Para isso foi desenvolvido um software em linguagem Visual Basic. Tivemos a preocupação de tornar este software o mais didático possível, facilitando a interpretação de seus resultados estimulando portanto seu uso rotineiro. O software basicamente tem como objetivo o cálculo da radiação solar (para superfícies horizontais e inclinadas) e o cálculo da transmissão de calor (para superfícies homogêneas e opacas) ao longo do dia típico de verão ou de inverno. Este é definido pelo usuário. Para uma melhor interpretação dos resultados estão disponíveis no programa gráficos que mostram a variação horária das radiações ao longo do dia típico, possibilitando por exemplo, a análise das radiações para diferentes orientações. O cálculo da transmissão de calor torna-se importante quando se dimensiona por exemplo a espessura da parede e mesmo o material que é utilizado. Conforto Térmico - Simulação Computacional - Desempenho Térmico

T559AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E APLICABILIDADE DE SOFTWARE SIMPLIFICADO PARA SIMULAÇÃO DE COMPORTAMENTO ENERGÉTICO DE EDIFICAÇÕESSeigi Augusto Sato (Bolsista FAPESP), Profa. Dra. Lucila Chebel Labaki (Orientadora) e Profa. Vanessa Gomes da Silva (Co-orientadora), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

O arquiteto tem papel fundamental para a redução do consumo energético das edificações e melhoria da qualidade do ambiente construído. Os simuladores energéticos softwares tradicionais – DOE-2, BLAST e ESP-r – têm, em geral, uma interface muito complexa, que exige o conhecimento profundo de seu sistema e dificulta a utilização deste recurso na prática cotidiana de arquitetos e engenheiros. Esta pesquisa analisou a dificuldade de manipulação e a aplicabilidade do simulador simplificado Energy-10 no trabalho com variáveis geográficas e climatológicas brasileiras. Apesar de algumas limitações, o Energy-10 possui uma interface simples e tem um caráter extremamente didático não encontrado em nenhum outro simulador disponível. O estudo concluiu que este software pode ser uma boa ferramenta de ensino de simulação em nível de graduação, com ênfase nas variáveis intervenientes no desempenho energético de edificações e na análise relativa do efeito de alterações de projeto e da aplicação de estratégias energeticamente eficientes. Desta forma, a sua utilização poderia preencher uma lacuna importante na formação dos futuros projetistas.Simulação - Comportamento Energético - Ensino de Projeto

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T560CARACTERÍSTICAS DE RESISTÊNCIA NA INTERFACE SOLO ARGILOSO-GEOTÊXTIL TECIDO E NÃO-TECIDOVladimir Alberto de Mello Jr. (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Luiz Antonio Seraphim (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil – FEC, UNICAMP

É cada vez mais freqüente o emprego de geotêxteis, principalmente os não-tecidos, em obras de engenharia civil e particularmente no reforço de taludes em obras rodoviárias. Atualmente o uso de geotêxteis em obras de geotecnia está bastante difundido, embora algumas vezes utilizado sem os devidos cuidados técnicos e correto conhecimento da interação solo/geotêxtil. A inclusão de geotêxtil entre camadas de solo compactado tem sido motivo de várias pesquisas para a determinação da resistência do conjunto solo-geotêxtil. Gomes (1992) realizou ensaios de resistência ao cisalhamento utilizando geotêxteis entre camadas de solo arenoso. Tupa e Palmeira (1995) realizaram ensaios de cisalhamento direto para obtenção dos parâmetros de aderência entre solos argilosos e arenosos, e diversos tipos de geossintéticos. Através da verificação da resistência ao cisalhamento de solo argiloso não saturado e saturado, compactado na umidade ótima da energia Proctor Normal, com e sem geotêxtil na interface, na presente pesquisa, foi avaliada a variação das características de resistência no contato solo-geotêxtil. Ficou claro que a resistência ao cisalhamento dos solos é afetada pela inundação. Tanto no caso da presença de geotêxtil tecido como não tecido.Geotêxtil - Cisalhamento Direto - Interface

T561INVESTIGAÇÃO SOBRE OS CRITÉRIOS ADOTADOS PARA O DIMENSIONAMENTO DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS EM CONCRETO ARMADO DE ACORDO COM A NOVA NORMA NB-1:2000César Augusto Loschi de Lima (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Maria Cecília Amorim Teixeira da Silva (Orientadora), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

A nova norma de concreto NB-1:2000 – Projeto de Estruturas de Concreto, atualmente em forma de projeto, virá substituir duas normas em vigência: a NBR-6118, que estabelece as especificações para estruturas de concreto armado e a NBR-7197, que fixa as condições gerais para estruturas em concreto protendido. A nova norma mantém a filosofia das anteriores, mas novos critérios estão sendo introduzidos e alguns, já existentes, estão sendo revistos. O presente trabalho de iniciação científica investiga os critérios estabelecidos pela nova norma NB-1:2000 fazendo, quando pertinente, uma

comparação com o texto da norma em vigência NBR-6118, visando ressaltar as modificações que deverão ocorrer nos procedimentos de cálculo e de execução de estruturas de concreto. O trabalho é voltado exclusivamente a estruturas de concreto armado.Concreto Armado - Dimensionamento - Elementos Estruturais

T562INVESTIGAÇÃO SOBRE OS COEFICIENTES DE SEGURANÇA APLICADOS AO MÉTODO DOS ESTADOS LIMITESLucas Antonio Ribas Casagrande e Profa. Dra. Maria Cecília Amorim Teixeira da Silva (Orientadora), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

Com o surgimento do Método dos Estados Limites, os coeficientes de segurança, que sempre estiveram presentes na definição dos parâmetros utilizados nos métodos de verificação da segurança estrutural, recebem um novo tratamento. O enfoque probabilístico passa a nortear os processos de cálculo, e é com base neste enfoque que os chamados coeficientes de segurança são revistos e novas formas de definição são estabelecidas. O objetivo deste trabalho é investigar os coeficientes de segurança utilizados no Método dos Estados Limites. São obordados os seguintes aspectos: fundamentos teóricos utilizados na definição destes coeficientes; os distintos enfoques sobre formas de aplicação desses coeficientes pelas normas de vários países; e a utilização dos coeficientes de segurança pelas normas brasileiras que tratam de projeto de estruturas. Como resultado, o trabalho apresenta o atual estado-da-arte do tema proposto, permitindo ressaltar as diferentes formas de abordagem encontradas no meio científico. O resultado final poderá servir de subsídio para a definição dos caminhos a serem seguidos em pesquisas futuras. Estruturas - Segurança - Estados Limites

T563ESTUDO E AUTOMAÇÃO DE ESTRUTURAS PARA GALPÕES EM CONCRETO PRÉ-MOLDADOPaula Peraçoli Nogueira de Almeida (Bolsista FAPESP), Profa. Dra. Maria Cecília Amorim Teixeira da Silva (Orientadora) e Prof. Dr. João Alberto Venegas Requena (Co-orientador), Faculdade de Engenharia Civil – FEC, UNICAMP

O dimensionamento de instalações zootécnicas que tenham como finalidade a criação de animais para produção de carne em escala industrial requer a interação de variáveis como: componentes da construção, materiais utilizados, idealização da estrutura, orientação, geometria e conforto térmico que o animal necessita para ter um desempenho ideal. O presente trabalho sistematiza e automatiza os

procedimentos de cálculo e de dimensionamento de estruturas para galpões utilizados preferencialmente no meio rural. O padrão adotado é o de um galpão com cobertura em duas águas, composto de sucessivos pórticos planos em concreto pré-moldado. O pórtico-tipo é constituído de vigas e pilares de alma cheia, sendo os pilares rotulados nas fundações. Como ferramenta para a análise estrutural, foi utilizado o pacote computacional SAP-2000. Para o dimensionamento dos elementos estruturais, rotinas de cálculo foram estabelecidas e automatizadas em linguagem DELPHI. Este trabalho faz parte das atividades propostas em um projeto temático financiado pela FAPESP, que tem como objetivo geral a criação de um pacote tecnológico que atenda às várias etapas de desenvolvimento do projeto de instalações agrícolas.Concreto Pré-Moldado - Dimensionamento - Automação

T564ANÁLISE DO DESEMPENHO DE SOFTWARES DE AUTOMAÇÃO TOPOGRÁFICAAlfredo Padua Manzano (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Maria Teresa Françoso (Orientadora), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

Com os avanços da informática e principalmente com o advento da computação gráfica, várias ciências se beneficiaram, dentre elas, a topografia e a geodésia. Esta evolução fica evidente nos equipamentos atuais: estações totais com coletor interno de dados, GPS – Posicionamento por Satélites, softwares modernos capazes de realizarem cálculos em poucos segundos, que antes demorariam horas ou mesmo dias. Produtividade em campo, cálculos e desenhos realizados com velocidade espantosa vêm cada vez mais demonstrar que esse caminho não tem retorno. A própria automação rege conceitos e técnicas em busca de eficiência ótima nos levantamentos, análises de dados e posterior tratamento dos mesmos em programas de topografia. Esse trabalho apresenta a análise de alguns softwares de topografia disponíveis na Faculdade de Engenharia Civil da Unicamp, no que diz respeito à capacidade de realizar cálculos topográficos e geodésicos, desenhos, interpolação de curvas, mudanças de coordenadas, relatórios, memoriais descritivos entre outros recursos. Realizou-se um estudo amplo dos programas TopoEVN, Posição, DataGEOSIS e o AutoCAD Land Development para uma análise da potencialidade de cada um. Para isso foi feito um levantamento de campo utilizando uma estação total da Leika (modelo TC305). Os dados foram inseridos nos diferentes softwares, permitindo a realização da comparação. Observou-se que os sistemas apresentam recursos específicos, ou seja, não são compatíveis entre si. Cabe, portanto, ao usuário escolher o programa que melhor se adapta ao seu projeto. Diante disso, o resultado desta pesquisa está

sendo útil principalmente durante as aulas de automação topográficas, pois os alunos já com dados de campo em mãos, escolhem o programa compatível com o trabalho realizado. Com a introdução deste assunto nas disciplinas de graduação dos cursos de engenharia civil, arquitetura, geografia e geologia, os futuros profissionais formados pela Unicamp estarão preparados para trabalhar com os sistemas de automação topográfica disponíveis no mercado.Automação Topográfica - Softwares Topográficos - Topografia

T565UTILIZAÇÃO DE RECURSOS DE ENSINO A DISTÂNCIA COMO APOIO A DISCIPLINAS PRESENCIAISEduardo Knothe e Profa. Dra. Maria Teresa Françoso (Orientadora), Faculdade de Engenharia Civil – FEC, UNICAMP

O objetivo deste projeto foi criar um material de apoio à disciplina EC 522 – Informações Geográficas I, do curso de Engenharia Civil da Unicamp. Para isto, utilizou-se os recursos do software webCT, o qual tem tido grande aceitação dentre os professores desta universidade para desenvolver cursos de ensino a distância. Na primeira etapa deste trabalho fez-se uma pesquisa bibliográfica sobre o assunto, além de um estudo detalhado sobre o programa. Dominado o ambiente, iniciou-se a introdução dos dados, ou seja, disponibilizou-se material sobre os temas apresentados na disciplina. Num segundo momento, todos os alunos da disciplina foram cadastrados para realização de um teste de múltipla escolha (somente as pessoas cadastradas tiveram acesso ao sistema). O resultado foi muito bom, tendo em vista que o teste não possuía grande dificuldade mais ajudava os alunos a fixar o que foi aprendido em aula. Apenas alguns estudantes não conseguiram concluir no tempo estipulado. A média da classe foi 9.0, o que mostra que os alunos fixaram realmente os conceitos apresentados em sala de aula. Como a aceitação foi boa junto aos alunos, estão sendo disponibilizados vários exercícios. Para auxiliar a elaboração dos relatórios correspondentes as aulas de campo, foi disponibilizado um levantamento topográfico realizado pela equipe de topografia do Departamento de Geotecnia e Transportes da FEC. O “auxilio virtual” tem mostrado ser uma excelente ferramenta para ajudar os alunos. Além disso, é um recurso interessante para os professores, pois nem todas as disciplinas possuem monitores. Umas das vantagens observadas é o interesse dos alunos em acessar o material em meio eletrônico, além da facilidade de implementar novos assuntos, realizar alterações/atualizações etc.Ensino a Distância - Ensino Presencial - WebCT

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Projetos da Área Tecnológica

DIAGNÓSTICO DAS PATOLOGIAS DOS SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUA NOS EDIFÍCIOS ADMINISTRATIVOS E DE SALAS DE AULA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASDaniel Matos da Silveira, Renato de Lima e Profa. Dra. Marina Sangoi de Oliveira Ilha (Orientadora), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

Diante do problema de escassez de água, tanto pelo aumento do consumo como da poluição das fontes de suprimento, torna-se necessária a implementação de um plano de ação que vise revertê-lo. Quanto maior o consumo de água, maiores os custos envolvidos para o seu tratamento e distribuição e também maiores os custos de tratamento do esgoto gerado. A gestão da demanda de água constitui-se numa eficiente medida, uma vez que com a mesma infra-estrutura já instalada é possível atender uma população maior e o volume de esgoto gerado é menor. Inserido nesse contexto foi desenvolvido o Programa de Conservação de Água da Universidade Estadual de Campinas, (PRÓ-ÁGUA /UNICAMP), cujo objetivo é implementar medidas que proporcionem o uso racional desse insumo. As etapas do PRÓ-ÁGUA contemplaram o cadastramento e detecção de vazamentos nas fontes de consumo, a implantação de telemedição do consumo, a instalação de componentes economizadores nos banheiros e análise da satisfação dos usuários. No presente trabalho é apresentado o diagnóstico das patologias encontradas nos edifícios administrativos e de salas de aula, os quais representam cerca de 52% dos edifícios do campus, através da análise do índice de vazamentos e da estimativa do volume de água perdida referente a essas patologias. Água - Sistema Predial - Patologia

T567UM GUIA DE UTILIZAÇÃO DO PROGRAMA AMPL E UMA APLICAÇÃO PARA PROBLEMAS DE TRELIÇAS METÁLICAS PLANASFlavio Innocentini (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Mário Conrado Cavichia (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil – FEC, UNICAMP

Problemas de otimização são relevantes à todas as áreas científicas, principalmente as exatas e biológicas. Importância que vem sendo conquistada também nas industrias, muitos dos processos industriais podem ser maximizados ou minimizados, relativamente ao lucro ou ao custo, por exemplo. Neste trabalho, foi estudado um software, AMPL (A Mathemathical Programming Language), uma poderosa ferramenta na resolução de problemas de otimização, lineares ou não-lineares. O programa tem uma interface muito parecida com a do windows e uma linguagem muito parecida com a matemática, o que facilita no aprendizado do software. O Software possibilita que sejam agregados “solvers”,

cada um adequado à um tipo de problema, uma vez que cada classe de problemas requer um método de resolução diferente. Acreditamos que o programa pode ser muito útil a toda comunidade acadêmica que lida com problemas de otimização, apoiando sua difusão junto a comunidade acadêmica. O problema abordado no projeto foi o de otimização de treliças planas de peso mínimo cujas variáveis eram as áreas das barras, sujeitas às restrições de tensão, deslocamento dos nós, condições de mercado e carregamento.Otimização - Estruturas - Treliças

T568ANÁLISE COMPARATIVA DE METODOLOGIAS PARA DIMENSIONAMENTO DE CADEIA DE SUPRIMENTO NA CONSTRUÇÃO CIVILLeonel Darahem Mafud (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Orlando Fontes de Lima Junior (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

O objetivo deste trabalho foi identificar as principais variáveis da logística das obras de construção civil construção e analisar comparativamente metodologias para o dimensionamento dos sistemas de suprimentos e de produção nos canteiros de obras. As atividades de interface entre a engenharia civil e a engenharia de produção constituem-se hoje numa excelente oportunidade para pesquisa, face às possibilidades de racionalização existentes sendo o estudo da logística nas obras de construção civil é um dos tópicos desta interface. A implementação de um empreendimento envolve desafios crescentes, face às dificuldades e problemas complexos de engenharia e gerenciamento. Em matéria de logística, estamos sendo chamados a aperfeiçoar as etapas do ciclo do empreendimento, isto é, as fases de concepção, projeto, execução e colocação em operação. Especificamente na fase de execução, estamos sendo desafiados no que tange à integração e desenvolvimento com eficiência/eficácia do projeto, suprimento, aplicação dos recursos financeiros e construção/montagem. Cabe aos processos logísticos superar todas essas dificuldades e desafios, solucionando o que for necessário em termos de atividades, interferências e interdependências, no desenrolar dos trabalhos, além de vencer as resistências internas das organizações. A pesquisa foi desenvolvida em quatro atividades básicas: 1) Caracterização sistêmica da construção civil como um processo produtivo e a identificação de seus principais componentes e interrelações com fornecedores e demais intervenientes, 2) Levantamento bibliográfico 3) Análise e organização do levantamento bibliográfico 4) Análise comparativa entre as diversas metodologias para dimensionamento dos sistemas de suprimentos e de produção do canteiro de obras. O principal resultado do trabalho foi uma matriz de análise comparativa entre metodologias de dimensionamento de cadeias de

suprimentos que possibilita a seleção da metodologia mais adequada em função de um contexto de características do caso. Logística - Construção - Civil

T569COMPUTAÇÃO PARALELA APLICADA A COMPUTAÇÃO CIENTÍFICAFábio Amaral de Castro e Prof. Dr. Philippe Remy Bernard Devloo (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

Certas funções em engenharia necessitam de cálculos de grande porte envolvendo matrizes de grandes dimensões que necessitam de longo tempo de processamento. Para reduzir o tempo de processamento utiliza-se a paralelização, que significa dividir o cálculo entre vários processadores, fazendo com que cada um calcule uma fração da operação. Nesse trabalho, a paralelização utiliza a biblioteca MPI (Multi-Processor Interface). Para ficar mais clara a implementação, utilizou-se a Programação Orientada a Objetos para estruturar o programa. Nessa abordagem criam-se novos tipos de variáveis (classes) formadas por união de diferentes tipos mais simples e que funcionam como blocos para armazenar dados que logicamente têm de estar juntos. As variáveis dessas classes são chamadas objetos. Utiliza-se a classe TPZMatrix, criada por membros do LabMec (Laboratório de Mecânica Computacional) da Faculdade de Engenharia Civil-UNICAMP. O conjunto das classes matriciais contém, além da implementação da classe TPZMatrix, operações variadas a serem realizadas com essas matrizes. Até o presente momento foi implementada a operação que multiplica uma matriz em banda por um vetor, dividindo o processe entre vários processadores e diminuído consideravelmente o tempo de processamento para matrizes de grandes dimensões. O trabalho resultante desse projeto gerará material para uso posterior capaz de realizar operações mais velozes com matrizes, podendo ser aplicado em qualquer campo.MPI - Programação Orientada a Objetos - Computação

T570AUTO-ADAPTATIVIDADE E ESTIMADORES DE ERROMaurício José de Paiva Salomão (Bolsista CNPq) e Prof. Dr. Philipe Remy Bernard Devloo (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil – FEC, UNICAMP

Este projeto de pesquisa aplica-se a geração e adaptação de malhas de elementos finitos – MEF. Este procedimento procura otimizar a eficiência do método MEF quando se efetuam cálculos tais como a resolução numérica de equações diferenciais parciais ou com uso

do método multigrid. Procura-se otimizar esta aplicação fazendo-se uso de adaptação de malhas que aproximam o domínio do problema (h-Adaptatividade) ou adaptação do espaço de interpolação definido sobre essa malha, procurando-se otimizar o grau de interpolação (p-Adaptatividade) das funções base do espaço de elementos finitos sobre o qual se calcula uma resolução numérica. Esta pesquisa tem como objetivo estudar o comportamento da adaptatividade h e p pela implementação e execução de problemas testes. Para tal é utilizado a filosofia da programação orientada a objetos com uso da linguagem de programação C++. Será utilizado um indicador/estimador de erro para a obtenção de auto-adaptatividade. Este indicador ajudará na adaptação da malha e do espaço de interpolação. Este trabalho será desenvolvido dentro do ambiente PZ, ambiente para programação em Elementos Finitos em constante desenvolvimento pelo grupo de pesquisa do Laboratório de Mecânica de Estruturas – LabMec, da Faculdade de Engenharia Civil da Unicamp.Auto-Adaptatividade - Orientação a Objetos – Elementos Finitos

T571DESENVOLVIMENTO DE PÓS-PROCESSAMENTO GRÁFICO PARA PROGRAMA DE ELEMENTOS FINITOSRenato Gomes Damas (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Philippe Remy Bernard Devloo (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

Uma das dificuldades dos programas de elementos finitos está na interpretação dos dados de saída. Quando há necessidade de analisar uma grande quantidade de dados o pós-processamento se torna demorado e dificultoso. O pós-processamento gráfico permite a rápida visualização do fenômeno, facilitando sua análise e entendimento. Para implementação do pós-processamento gráfico existe a possibilidade de utilização de pacotes computacionais de visualização, ou criar um código próprio para visualização. O Data Explorer é um ambiente de visualização completo que dá aos usuários a possibilidade de aplicar técnicas avançadas de visualização e de análise de dados. A interface gráfica orientada por objeto é intuitiva e de fácil uso. Dados dificilmente estudados sem recursos de visualização podem ser explorados ao máximo, usando-se as inúmeras associações possíveis de serem feitas com as diversas ferramentas presentes no DX. Usando o Data Explorer, o pesquisador pode visualizar seus dados, inclusive com recursos de animação, enriquecendo ainda mais a análise. Outro aspecto a ser destacado é que o código do DX é de domínio público, possibilitando a customização e criação de novos módulos.Elementos Finitos - Visualização-Programação

Projetos da Área Tecnológica

T572ESPECIAÇÃO E DETERMINAÇÃO DE ARSÊNIO E SELÊNIO EM AMOSTRAS DE ÁGUA NATURAIS E RESIDUÁRIAS POR FLUORESCÊNCIA DE RAIOS X DISPERSIVA EM ENERGIARosana Haruna (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Silvana Moreira Simabuco (Orientadora), Faculdade de Engenharia Civil – FEC, UNICAMP

Este trabalho teve como objetivo principal o estudo de um método para a separação e determinação de arsênio e selênio em soluções aquosas, presentes à nível de traços, empregando-se uma pré-concentração baseada na adsorção dos elementos em carvão ativado. Após a especiação, a determinação do arsênio e selênio e/ou suas diferentes espécies foi feita através da técnica de fluorescência de raios X por dispersão de energia (ED-XRF), utilizada para caracterizar e avaliar a contaminação de alguns elementos tóxicos, presentes em amostras de águas naturais e residuárias da região de Campinas. A primeira etapa do projeto foi dedicada à coleta de amostras e preparação de padrões e reagentes. Na preparação das amostras foram realizados estudos do efeito do pH, da quantidade de massa de carvão ativado carregado com zircônio e o efeito do volume da amostra na determinação do As(III), As(V), Se(IV) e Se(VI). Além disso, foi desenvolvida uma metodologia que proporcionasse os melhores resultados quanto à detecção do As. Com os dados obtidos, foi feita uma análise quantitativa dos padrões. A segunda etapa consistiu no emprego da fluorescência de raios X por dispersão de energia (ED-XRF) nas amostras e padrões. Como resultado final, foi obtido uma análise quantitativa e qualitativa das águas naturais e residuárias da região de Campinas.Fluorescência - Arsênio - Selênio

T573ROTINA DE PLANEJAMENTO DE OBRA PARA AUTO-CONSTRUTORESFernando Gavinelli Francisco (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Silvia A. Mikami G. Pina (Orientadora), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

Para se atingir uma qualidade desejada nas moradias auto-construídas é necessário fornecer orientação aos auto-construtores através de anteprojeto, informações e dados que facilitem o planejamento, a execução da obra e uma previsão dos custos da construção. Este projeto de iniciação realiza rotinas de planejamento da obra, através da elaboração de boletins de orientação ao auto-construtor contendo o anteprojeto de arquitetura, elétrica, água e esgoto, acompanhado de listagens que quantificam e detalham os elementos construtivos envolvidos para cada etapa de construção.

A base de projetos adotada é a do Automet, programa desenvolvido na FEC.Auto-construção - Orçamentação - Planejamento de obra

T574AVALIAÇÃO DO SIMULADOR COMPUTACIONAL DE COMPORTAMENTO ENERGÉTICO DE EDIFICAÇÕES ENERGYPLUS: ÊNFASE PARA UTILIZAÇÃO EM ENSINO DE PROJETO DE ARQUITETURAGiovana Bianchi (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. MSc. Vanessa Gomes da Silva (Orientadora), Faculdade de Engenharia Civil – FEC, UNICAMP

O arquiteto tem papel fundamental para a redução do consumo energético das edificações e melhoria da qualidade do ambiente construído. Neste sentido, os simuladores computacionais tornam-se instrumentos cada vez mais importantes. O software estudado nesta pesquisa (EnergyPlus) utiliza uma linguagem de programação mais moderna, que acomoda atualizações, e um formato de dados climáticos mais completo (TMY2). Para avaliar a viabilidade de ensino deste programa em uma disciplina do curso de Arquitetura e Urbanismo da FEC/UNICAMP, os resultados da simulação de um edifício típico da UNICAMP obtidos com o EnergyPlus foram comparados aos resultados de simulação idêntica obtidos por um simulador simplificado estudado em pesquisa paralela (Energy 10). Nestas simulações foi utilizado o arquivo TMY2 para a cidade de São Paulo. Finalmente, a partir da análise dos métodos de ensino dos softwares de simulação existentes, foi formulada uma proposta para a disciplina de Informática Aplicada dedicada à integração de ferramentas computacionais de auxílio ao projeto. Esta pesquisa concluiu que os módulos básicos do EnergyPlus podem ser utilizados satisfatoriamente em ensino de graduação, reservando a sofisticação de simulação que ele oferece para estudos especialistas complexos.Simulação - Consumo Energético - Ensino de Projeto

T575AVALIAÇÃO DA DURABILIDADE DE CONCRETOS CONFECCIONADOS COM ENTULHO DE CONTRUÇÃO CIVILDener Altheman (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Vladimir Antonio Paulon (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

O entulho da construção civil representa cada vez mais um problema no gerenciamento das grandes cidades, tanto pela grande quantidade gerada como pelos depósitos clandestinos destes materiais. Ao mesmo tempo, esse material vem se mostrando como de grande utilidade na própria indústria da construção civil,

onde é reciclado como agregado para concretos e argamassas, além de utilizado em obras de pavimentação. A tecnologia da reciclagem deste resíduo, no entanto, é recente e precisa ser consolidada, principalmente tendo em vista as particularidades do entulho brasileiro. Neste trabalho estudou-se a durabilidade de concretos confeccionados com agregados reciclados e concretos com agregados convencionais com baixos consumos de cimento. As propriedades analisadas foram a resistência à compressão, resistência à abrasão, carbonatação, permeabilidade ao ar, resistência ao ataque por sulfatos e a atividade pozolânica do agregado miúdo reciclado. Constatou-se, de uma forma geral, bom desempenho do agregado reciclado na confecção de concretos com baixos consumos de cimentoConcreto - Entulho - Reciclagem

T576REAPROVEITAMENTO DO CONCRETO ATRAVÉS DO CONTROLE DE HIDRATAÇÃO DO CIMENTO COM USO DE ADITIVO ESTABILIZADORGustavo Sacilotto Granato (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Vladimir Antonio Paulon (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

Há uma estimativa de que o consumo mundial do concreto seja da ordem de 6 bilhões de toneladas por ano, ou seja 1 tonelada por ser humano vivo. O homem não consome nenhum outro material em tal quantidade, a não ser a água. Com um consumo desta grandeza, o concreto ao longo de sua cadeia de produção e uso, acaba causando grande impacto ao meio ambiente, por isso devemos pensar em usar este produto de forma racional. Para isso foi desenvolvido um aditivo chamado DELVO, que adicionado ao concreto torna possível a sua reciclagem. Este trabalho buscou estudar a influência deste aditivo em algumas das principais propriedades do concreto, entre elas, resistência, tempos de pega e trabalhabilidade. Os ensaios buscam simular os processos das centrais de concreto, assim propondo o uso do aditivo para aperfeiçoar os mesmos, trazendo vantagens econômicas, tecnológicas e ecológicas.Com os resultados, foi possível gerar uma tabela de dosagem do aditivo, para aplicá-lo nas centrais de concreto. Conseguiu-se assim resolver o problema do destino do concreto recusado em obra, que agora pode ser reciclado, também se obteve uma melhor trabalhabilidade do concreto graças à ação plastificante do aditivo, possibilitou a otimização de processos, redução de custos com a economia de materiais para o concreto, manutenção de caminhões-betoneira e gastos com bota-fora e mão-de-obra; e por fim favorecendo a não agressão e conservação do meio ambiente.Concreto - Reciclagem -Aditivo

T577COMPATIBLIDADE DE CIMENTOS ADITIVOS NO CONCRETOMarcos Raeder Filho (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Vladimir Antonio Paulon (Orientador), Faculdade de Engenharia Civil - FEC, UNICAMP

O concreto é o material estrutural dominante atualmente, graças às suas propriedades adequadas ao uso na Engenharia, suas técnicas e vantagens em relação a outros materiais estruturais. Com o crescente desenvolvimento mundial o concreto deverá ser cada vez mais aproveitado e aperfeiçoado pelo homem na construção civil, para que acompanhe tal progresso. Uma forma de buscar um produto melhor e mais adequado é o uso de aditivos e adições ao cimento Portland e ao concreto, que são capazes de corrigir algumas falhas e introduzir qualidades em suas propriedades, como trabalhabilidade, durabilidade e resistência. São comuns os problemas com compatibilidade entre os aditivos nas obras de engenharia em todo o mundo. A maioria deles se origina da incompatibilidade entre um determinado aditivo e uma dada composição do cimento, ou entre dois ou mais aditivos presentes no sistema. Logo, é de tal importância a realização de ensaios de laboratório antes do emprego efetivo dos aditivos ao concreto, garantindo que o elemento acabado seja estruturalmente adequado à finalidade para a qual foi projetado. O trabalho possibilita observar através de ensaios como os diferentes tipos de cimento Portland e os aditivos superfluidificantes influenciam tais propriedades mencionadas do concreto, Analisar a aplicação desses materiais. E finalmente, mostrar como é absolutamente importante que os engenheiros civis e produtores conheçam as aplicações e limitações destes aditivos e adições no concreto. Concreto - Aditivos Superfluidificantes - Construção

Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação

T578IMPLEMENTAÇÃO PRÁTICA COM CHAVES ELETRÔNICAS PARA O ACIONAMENTO DE MOTOR DE INDUÇÃO FRACIONÁRIO A PARTIR DE UMA REDE DE ALIMENTAÇÃO MONOFÁSICAAlmir Laranjeira Néri Júnior (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Ana Cristina Cavalcanti Lyra (Orientadora), Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação – FEEC, UNICAMP

Este projeto é a implementação prática de partidas de motor de indução monofásico fracionário através de chaves eletrônicas visando substituir o capacitor de

Projetos da Área Tecnológica

partida e a chave centrífuga. A implementação prática comprova a viabilidade real dos sistemas com partida eletrônicas estudados teoricamente. Foi feita uma sistemática de coleta de dados no motor convencional e levantamento de curvas do motor convencional e em seguida a realização dos mesmos testes no motor modificado (motor com chaves eletrônicas).Motores Fracionários - Chaves Eletrônicas - Eletrônica de Potência

T579CIRCUITOS ELÉTRICOS DINÂMICOSAna Flávia Rolla Sete Bicalho (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Ana Cristina Cavalcanti Lyra (Orientadora), Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação – FEEC, UNICAMP

Atualmente um importante recurso empregado no ensino e desenvolvimento de novas tecnologias eletrônicas é a utilização de simuladores de circuitos elétricos. Porém em algumas situações as simulações podem apresentar erros inesperados. A análise destes erros e a proposta de soluções que contornem os mesmos são extremamente importantes para o meio acadêmico e profissional que se utiliza deste recurso. Esta pesquisa visa realizar um levantamento de circuitos elétricos dinâmicos cuja simulação através do software PSpice não é viável, explicar as causas dos erros resultantes e propor soluções. O objetivo é se ter um guia de circuitos elétricos patológicos (que apresentam problemas na simulação) com análise teórica das mensagens de erro obtidas. A partir destes circuitos, realizar-se-á o estudo e a interpretação dos limites da teoria de circuitos elétricos no que diz respeito a suas indeterminações, impossibilidades e dificuldades computacionais.Simuladores - Circuitos Elétricos - PSPICE - Erro de Simulação

T580CIRCUITOS ELÉTRICOS ALGÉBRICOSGustavo Levin Lopes da Silva (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Ana Cristina Cavalcanti Lyra (Orientadora), Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação – FEEC, UNICAMP

O tamanho e complexidade dos circuitos elétricos e eletrônicos presentes em aplicações práticas atuais tornaram indispensável a utilização de softwares de simulação no projeto de circuitos de um modo geral. Neste trabalho, alguns tipos especiais de circuitos que levam o SPICE a indeterminações computacionais foram analisados. A compreensão dos limites da teoria de circuitos elétricos assim como o entendimento básico do funcionamento do software em questão forneceu as bases para a interpretação das mensagens de erro produzidas possibilitando, assim, um eficiente tratamento das indeterminações ou impossibilidades do

circuito. A partir da análise sistemática destes circuitos patológicos, foi possível determinar características que levam os simuladores a indeterminações e, por fim, propor meios de contornar estes erros.Erros de Simulação – PSpice – Circuito Elétricos

T581AUXÍLIO NA ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA LIVRO DE ELETROMAGNETISMO A NÍVEL DE GRADUAÇÃOMarcel Ishibashi (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Hugo Enrique Hernández Figueroa (Orientador), Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação - FEEC, UNICAMP

Devido às dificuldades encontradas pelos alunos tanto de graduação quanto de pós-graduação no aprendizado dos conceitos do eletromagnetismo, o grupo de trabalho do Prof. Hugo Hernández Figueroa tem concentrado esforços no desenvolvimento de ferramentas didáticas para o ensino eficiente de tal disciplina. O trabalho realizado centrou-se justamente no auxílio na elaboração de um livro texto e de um software didático, relacionando a teoria básica com aplicações na tecnologia atual. A primeira parte do projeto consiste na resolução devidamente ilustrada de um conjunto de exercícios selecionados, visando proporcionar um reforço e amadurecimento dos conceitos básicos do eletromagnetismo. Na última parte, desenvolveu-se códigos numéricos baseados em diferenças e elementos finitos (com partições eqüidistantes e não-eqüidistantes), rodado em ambiente MatLab. Com esses algoritmos, é possível o cálculo do Potencial Eletrostático em domínios 2D, com fronteiras arbitrárias (domínios quadrados e domínios irregulares), homogêneos ou não-homogêneos (com dielétrico), via resolução da Equação de Laplace. Feito esse trabalho, foi possível uma análise e comparação entre os métodos numéricos utilizados tal como a precisão de cada um. Através dos gráficos dos potenciais nas superfícies 2D, observamos o comportamento desses potenciais na presença de dielétricos. Eletromagnetismo - Algoritmos - Exercícios Resolvidos

T582CIRCUITO DE INTERFACE PARA SENSOR DE PRESSÃO PIEZORESISTIVOVitor Garcia (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Jacobus Willobrordus Swart (Orientador), Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação – FEEC, UNICAMP

Hoje está sendo desenvolvido na Unicamp, no CCS, através de um projeto de mestrado, um micro sensor de pressão piezoresistivo com tecnologia de fabricação de

micromáquinas e microeletrônica, em silício. Um sensor desse tipo possui aplicações em áreas muito distintas, como exemplo a indústria automobilística (sensor para a injeção eletrônica), industria química (controle de pressão em um processo químico), instrumentação médica, agricultura, industria aeronáutica e aeroespacial, máquinas, entre outras. Para a correta leitura do sinal de saída do sensor, deve-se utilizar um circuito de interface, cuja principal função é, amplificar esse sinal e compensar variações na amplitude desse sinal, causadas por mudanças na temperatura. Foram pesquisadas algumas técnicas para a compensação de temperatura e amplificação do sinal e propostos alguns circuitos com essas finalidades utilizando diferentes métodos para a compensação. Devido à falta de tempo, não foi possível fazer a caracterização do sensor. Por isso, foram utilizados valores de parâmetros iguais ao de sensores comerciais para o projeto do circuito. Os circuitos propostos foram simulados no programa Pspice. Montou-se um circuito de interface com componentes discretos para teste e para sua futura adaptação para circuito integrado. Circuito de Interface - Compensação de Temperatura - Sensor de Pressão

T583PROJETO DE MESA CONTROLADORA DE ILUMINAÇÃO TEATRAL BASEADO EM MICRO-CONTROLADOR HC05 MOTOROLAMarcos Fernando Espíndola e Prof. José Mario De Martino (Orientador), Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação - FEEC, UNICAMP

O mercado de iluminação de shows e eventos de palco utiliza cada vez mais equipamentos controlados por computador para a produção de efeitos luminosos. Tais equipamentos devem oferecer versatilidade na configuração e composição de efeitos de iluminação, conjuntamente com simplicidade de operação. Este trabalho envolveu o projeto e implementação de um destes equipamentos baseado em um micro-controlador de baixo-custo. O equipamento desenvolvido permite o controle de luminosidade de dez lâmpadas incandescentes de alta potência oferecendo as seguintes funcionalidades: controle individual ou em grupo das lâmpadas; configuração do sequenciamento de acionamento das lâmpadas, configuração do perfil de variação no tempo da intensidade da lâmpada; controle rítmico comandado por entrada áudio. O equipamento admite ainda operação “stand-alone” ou conectado a um computador pessoal. A utilização de um PC possibilita a gerência da operação baseada em uma interface visual e amigável, trazendo facilidade na automação do controle luminoso. Dentre as etapas de projeto e implementação do protótipo foram realizadas síntese de hardware, firmware, estruturação do sistema prevendo expansões

e evoluções de recursos e a documentação necessária para a manutenção e operação do equipamento. O desenvolvimento de soluções eletrônicas nas diversas áreas do comércio e da indústria possui um atrelamento a uma ponderação entre recursos tecnológicos e um custo de comercialização/implementação. Esse trabalho foi norteado pelo objetivo de se extrair uma relação de boa eficácia entre recursos de funcionalidade de um microcontrolador de uso geral (M68HC705KJ1 da Motorola, base do projeto) e seu respectivo baixo custo (aproximadamente US$ 0,90). O projeto e a implementação do protótipo final consumiu 300 homens-hora. Atualmente, o sistema, encontra-se em fase de produção por uma empresa do setor.Iluminação - Controle - Microcontrolador

T584IMPLEMENTAÇÃO EFICIENTE DE SISTEMA DE CODIFICAÇÃO E AUTENTICAÇÃO DE DADOS BASEADO EM CRIPTOGRAFIA DE CHAVE PÚBLICA COM CURVAS ELÍPTICASLoreno Ribeiro do Val (Bolsista SAE/PRG), Prof. Arnaldo J. de Almeida Jr. e Prof. Dr. Marco Aurélio Amaral Henriques (Orientador), Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação - FEEC, UNICAMP

É crescente a demanda por sistemas de segurança que protejam e/ou autentiquem a transmissão de dados em plataformas computacionalmente restritas, tais como computadores de mão (palmtops), telefones celulares, smartcards, dentre outras. Este trabalho visa a determinação de formas eficientes de implementar um sistema de codificação e autenticação de dados baseado em uma combinação de algoritmos de criptografia simétrica (Advanced Encryption Standard - AES) e assimétrica (Elliptic Curve Cryptography - ECC) em um processador digital de sinais (DSP) voltado para aplicações portáteis. Neste sistema, a criptografia assimétrica é usada para garantir a autenticidade dos dados e para viabilizar a troca segura de chaves de sessão a serem usadas na codificação dos dados pela criptografia simétrica. O algoritmo baseado em ECC foi escolhido por requerer um tamanho de chave reduzido, quando comparado ao RSA, algoritmo de chave pública mais usado atualmente. O AES foi escolhido por ser um novo padrão para criptografia simétrica e por demandar também poucos recursos computacionais. O sistema de codificação e autenticação resultante mostrou-se adequado para proteger e autenticar as comunicações entre plataformas restritas baseadas em DSP, devido ao seu bom desempenho e baixo consumo de memória.Criptografia - Chave Pública - Curvas Elípticas

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Projetos da Área Tecnológica

FERRAMENTA DE SEGMENTAÇÃO INTERATIVA DE IMAGENS E VÍDEO USANDO PYTHON-NUMERIC-TKGuilherme Santos Mazzela (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Roberto de Alencar Lotufo (Orientador), Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação - FEEC, UNICAMP

A operação de segmentação de imagens consiste em usar o computador para definir recortes automáticos ao redor de objetos de interesse. A segmentação é usada tanto pelo profissional que faz composição de imagens, como pelo editor de vídeo que separa objetos de uma seqüência para sobreposição em outra seqüência. A segmentação de imagens também é um passo fundamental na criação de visualizações tridimensionais na área médica. A segmentação e um dos temas de pesquisa mais antigos na área de processamento de imagens e ainda hoje continua sendo um dos campos mais férteis e que apresenta os maiores desafios. Poucos softwares disponíveis no mercado apresentam boas soluções de segmentação automática e assistida. Este projeto tem como objetivo a construção de uma ferramenta interativa para a segmentação de imagens e vídeo utilizando para isso a linguagem Python e os módulos Numeric e Tk, para isso iremos adaptar uma ferramenta já existem feita em Tcl/Tk que utiliza uma biblioteca de Morfologia Matemática feita em C para Python/Numeric/Tk. O modulo Numeric do Python prove quase todas as funções numéricas matriciais do MATLAB facilitando assim a incorporação de diversas funções sobre que antes teriam que ser feitas em C, facilidade inexistente no Tcl.Segmentação Interativa - Python - Processamento de Vídeo

T586DEPOSIÇÃO DE MATERIAIS DIAMANTÍFEROS COM UTILIZAÇÃO DA ENERGIA SOLARFrancisco Lunazzi (Bolsista PIBIC/CNPq), Prof. Dr. Vitor Baranauskas (Orientador) e Alfredo Carlos Peterlevitz, Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação – FEEC, UNICAMP

O diamante tem um enorme potencial de aplicações na ciência e indústria devido ao conjunto único de propriedades físico-químicas que apresenta, como extrema dureza, altíssima condutividade térmica, propriedades semicondutoras, etc. O diamante, entretanto, é um material extremamente raro na natureza e, portanto, há a necessidade de serem desenvolvidos métodos eficientes para a sua síntese. Apresentamos neste trabalho os primeiros resultados obtidos na deposição de materiais diamantíferos em um reator de deposição química de carbono a partir da fase vapor do álcool etílico. Este reator tem a particularidade inovadora de utilizar a radiação solar como única fonte de energia para as reações de formação dos cristais de

carbono. A radiação solar, depois de ser concentrada por uma lente tipo Fresnel, incide diretamente sobre o substrato (superfície sólida) onde o filme é depositado. O reator é montado sobre uma base com movimento pendular, onde está fixada a lente de Fresnel, de tal forma que seu foco permanece localizado no substrato. O conjunto deve mover-se automaticamente acompanhando o movimento de rotação da Terra em relação ao Sol, para otimizar o aproveitamento da energia solar. O vapor de álcool etílico é super-diluido em hidrogênio molecular antes de passar sobre o substrato, a pressão de cerca de 5% da atmosférica. Até agora obtivemos filmes de carbono de diversas morfologias, os quais estão sendo analisados por microscopias óptica,de varredura de elétrons e micro-espectroscopia Raman.Diamante – Energia Solar – Deposição de Materiais Carbônicos

Faculdade de Engenharia Mecânica

T587ANÁLISE DA FORMAÇÃO DE INCLUSÕES NÃO METÁLICAS EM AÇO PRODUZIDO POR LINGOTAMENTO CONTÍNUOLuiz Gustavo Azzi Gomes (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Amauri Garcia (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

Durante o tratamento secundário ou refino de aços ocorre a formação de grandes quantidades de inclusões não metálicas, principalmente no início do processo, devido à adição ao banho de elementos químicos que tenham grande afinidade com oxigênio (desoxidante). Neste sentido, o objetivo desse trabalho é comparar os resultados de investigação do tamanho e da morfologia das inclusões endógenas formadas durante a etapa de tratamento do aço de baixo carbono (SAE 1015), desoxidado ao alumínio no forno panela, utilizando o método metalográfico convencional (MMC) e o método de dissolução da matriz metálica em ácido clorídrico (MDMM). As amostras de aço foram coletadas ao longo do processo de refino em uma siderúrgica nacional. As inclusões presentes nas amostras de aço foram analisadas com o auxílio de um microscópio eletrônico de varredura (MEV), acoplado a um sistema de análise por energia dispersiva (EDS). A partir destas análises foi possível comparar o tamanho e a morfologia das inclusões, ao longo do processo de refino do aço no forno panela. Os resultados mostraram que a investigação do tamanho e da morfologia das inclusões com maior precisão são obtidas através do MDMM.Inclusões não metálicas – MEV/EDS – Refino de aço

T588

IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROCESSO COMPUTACIONAL PARA TOMADA DE DECISÃO: OUTSOURCING X INSOURCINGLuis Fernando Batista Otaviani (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Antonio Batocchio (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

A análise sobre a terceirização de um determinado setor da empresa pode ser crucial para que ela consiga uma vantagem competitiva, tão importante no mercado atual. Porém uma tomada de decisão errada pode ser fatal para o futuro da empresa. Os primeiros estudos de que atividades de empresas seriam terceirizadas sugeriam que a redução de custo seria o único fator levado em consideração na hora de terceirizar um serviço. Agora novas perspectivas têm surgido para classificar os tipos de atividades dentro da empresa que devem ser terceirizadas. Neste trabalho foi desenvolvido um modelo para auxiliar o processo de tomada de decisão sobre terceirizar ou manter internalizado um determinado setor da empresa. A linguagem utilizada para desenvolver o programa foi DELPHI. O modelo desenvolvido possibilita avaliar a influência das variáveis custo, dinamismo do mercado, ambiente de concorrência, diretrizes e características tecnológicas na chamada “make or buy decision”. Como exemplos de análise podemos citar que um aumento no dinamismo do mercado está positivamente associado com as relações de terceirização, enquanto que um ambiente empresarial de alta competitividade é negativamente associado com o uso da terceirização. As influências dos de mais fatores estratégicos são igualmente discutidas no projeto.Logística - Outsourcing - Terceirização

T589DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO PARA ALOCAÇÃO DE CUSTOS POR ATIVIDADEMarcel Ottoboni de Lucca (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Antônio Batocchio (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

A montagem de um sistema logístico eficiente e eficaz, que safisfaça plenamente o cliente, tanto para as empresas tradicionais, como para as empresas virtuais, é extremamente complexo em diversos aspectos. Identificar quais os limites (custos) que norteiam esta cadeia logística integrada, é uma condição fundamental para que se possa lapidar o planejamento logístico da empresa, podendo-se atingir o nível de serviço próximo do idealizado pelo consumidor. Meio fundamental para que isto ocorra é a utilização adequada de uma (ou várias) tecnologia(s) de informação que possa(m) suportar toda a transação de informações na cadeia logística (desde pedidos, ordens de produção, até a roteirização de entrega do produto final). Ao final, as empresas que conseguirem equalizar satisfatoriamente

este problema, conseguirão obter uma vantagem competitiva (e possivelmente maior lucratividade) difícil de ser suplantada. A metodologia a ser utilizada neste estudo está sendo fruto dos estudos efetuados pelo orientado, como por implementação de sistema de tomada de decisão descrito nos objetivos. O Trabalho foi realizado com uma grande pesquisa e posterior estudo dos assuntos pertinentes. A elaboração do aplicativo visa por meio dela demonstrar a utilização na prática dos assuntos abordados pelo projeto. Activity Based Costing – Target Costing – Gestão Logística Integrada

T590PROJETO DE SEPARADORES TRIFÁSICOS PARA MISTURAS ÓLEO PESADO-ÁGUA-GÁSLuis Carlos Pavan (Bolsista PRH/ANP) e Prof. Dr. Antonio Carlos Bannwart (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

O fluido produzido em poços de petróleo é composto por uma mistura complexa de diferentes hidrocarbonetos, em fases líquida e gasosa, além de água. Enquanto estão no reservatório esses fluidos estão submetidos a altas pressões e temperaturas, porém ao serem produzidos experimentam uma queda significativa nestas variáveis, alterando drasticamente suas propriedades. A separação física destas três fases, óleo, gás e água, é uma das operações básicas da produção, processamento do óleo e gás do reservatório. Os separadores empregados para tal finalidade são geralmente do tipo gravitacional, podendo ter configuração horizontal ou vertical. Os textos sobre separadores trifásicos concentram-se nas situações onde a fase óleo é pouco viscosa e significativamente mais leve que água. Entretanto, tem-se constatado a grande importância das reservas nacionais de petróleo pesado, o qual possui uma viscosidade da ordem de centenas de vezes a da água, e uma densidade muito próxima à da água (oAPI < 20). Através dos conceitos de tempo de retenção e velocidade terminal de partículas fluidas imersas numa fase contínua, desenvolveu-se um programa em MATLAB para dimensionamento de separadores horizontais, permitindo observar a influência de diversas variáveis, como viscosidade e densidade do óleo nas dimensões do separador. São realizadas algumas comparações entre diferentes critérios, fornecendo elementos para uma metodologia de projeto específica para óleos pesados.Produção de Óleo e Gás - Óleos Pesados- Separadores Trifásicos

T591

Projetos da Área Tecnológica

CARACTERIZAÇÃO DE AREIA DE FUNDIÇÃO NA ANÁLISE DO PROCESSO TÉRMICO DE REGENERAÇÃO EM LEITO FLUIDIZADOPaulo Henrique (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Araí Augusta Bernárdez Pécora (Orientadora), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

A fundição compreende todo processo de fusão e vazamento de metais em moldes, obtendo a requerida forma sólida. Os moldes e machos são construídos de uma mistura de areia base com resinas orgânicas ou inorgânicas. Após o processo de vazamento, a maior parte da areia usada é reutilizada diretamente na produção de fundidos, sem qualquer tratamento prévio. Contudo, há uma parcela de areia não utilizada no vazamento ou não retornada diretamente ao processo que deve sofrer tratamentos para a regeneração ou a disposição final. Gerenciar técnica e economicamente este excedente de areia torna-se evidente em razão de: custos elevados de disposição em aterros sanitários; majoração dos custos da areia base; elevação dos custos de transporte; diminuição da ação extrativa e preservação dos recursos naturais. Nessa pesquisa foi analisado o efeito da temperatura no processo de regeneração de areia de macharia não utilizada no vazamento, em leito fluidizado. Os testes foram realizados em condição de regime permanente, com temperaturas de operação de 650 e 850 ºC. O grau de regeneração da areia foi avaliado comparando-se as propriedades da areia nova e da areia regenerada. Os dados levantados fornecem subsídios iniciais para a otimização do processo.Areia de Fundição - Fluidização – Controle da Poluição

T592DESENVOLVIMENTO E MELHORIA DE UM PROCEDIMENTO DE SIMULAÇÃO DA OPERAÇÃO DE TURBINAS A GÁS – PARTE I André Morais Ferreira (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Arnaldo Cesar da Silva Walter (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica – FEM, UNICAMP

Turbinas a gás são máquinas de importância crescente no setor elétrico, seja em instalações termelétricas ou em sistemas de cogeração. Do ponto de vista operacional, as turbinas a gás são bastante sensíveis a variações de carga e a variações das condições climáticas. Nessas condições, parâmetros operacionais tais como a potência produzida, a eficiência térmica, a vazão dos gases de escape e sua temperatura no escape podem variar sensivelmente em relação a uma condição operacional de referência. Neste trabalho foi desenvolvido e melhorado um procedimento de simulação da operação de turbinas a gás. O procedimento desenvolvido permite a avaliação de desempenho da turbina a gás em qualquer condição operacional off-design e quando esta opera queimando

um combustível de menor (ou de maior) poder calorífico, em relação ao combustível de referência. A linguagem utilizada foi Delphi. Melhorias na interface foram realizadas, tais como a possibilidade de escolha da turbina a ser analisada, a inserção de uma biblioteca de combustíveis, a criação de um relatório com os resultados da simulação e a melhor visualização dos pontos da turbina em análise. O código foi validado na comparação com dados de fabricantes de turbinas a gás e com resultados de simulação de máquinas existentes obtidos em softwares comerciais.Turbinas a Gás - Operação Off-Design - Simulação

T593DESENVOLVIMENTO E MELHORIA DE UM PROCEDIMENTO DE SIMULAÇÃO DA OPERAÇÃO DE TURBINAS A GÁS – PARTE IIJoão Paulo Bonna Boschetti (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Arnaldo Cesar da Silva Walter (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica – FEM, UNICAMP

O projeto desenvolveu e melhorou um código computacional que permite a simulação da operação de turbinas a gás estacionárias, operando tanto na condição ISO (referência) quanto na condição “off-design”. A referência para a realização do projeto é um procedimento já desenvolvido e testado (desenvolvido em um projeto de iniciação científica financiado pela FAPESP em 2000, sob orientação do mesmo professor). O trabalho consistiu na melhoria do procedimento (corrigindo eventuais erros de programação) e no seu desenvolvimento (testando novas equações para a correção de parâmetros que variam de acordo com o ponto de operação). O código foi validado na comparação com dados de fabricantes de turbinas a gás e, os dados obtidos pela versão melhorada do procedimento foram usados como referência para a seleção das equações que fornecem os melhores resultados. Este projeto de iniciação científica foi desenvolvido concomitantemente com a parte I deste projeto, do qual foram obtidas valorosas contribuições.Turbinas a Gás - Operação Off-Design - Simulação

T594DESENVOLVIMENTO DE METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE MATERIAIS DE ATRITO DE SAPATAS FERROVIÁRIAS NACIONAISBruno Luís Pereira Lenharo (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Auteliano Antunes dos Santos Júnior (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

Tem sido freqüente a ocorrência de acidentes e da verificação de baixo desempenho dos materiais de atrito quanto ao desgaste pelas operadoras nacionais. Este projeto tem como objetivo definir uma nova

metodologia de avaliação da qualidade dos lotes recebidos pelas empresas, utilizando valores dos ensaios em dispositivos automobilísticos, visando a redução dos custos e, principalmente, a segurança do transporte. O trabalho foi realizado utilizando a Máquina de Ensaio de Sapatas, dinamômetro do Laboratório Ferroviário\DPM\FEM da Unicamp. Após a conclusão dos ensaios nas sapatas ferroviárias, foram retiradas amostras dos materiais de atrito e coladas em contra-pastilhas de freio automobilístico. Esses ensaios servirão para avaliar se os procedimentos utilizados com pastilhas de freio podem ser empregados para verificar a qualidade dos materiais de sapatas. Os ensaios em materiais automobilísticos são mais rápidos, de baixo custo e não possuem a necessidade de equipamento especializado.Ensaio de Sapatas – Metodologia – Materiais de Atrito

T595ESTUDO DA INFLUÊNCIA DAS VARIÁVEIS DE PROCESSO: TEMPERATURA E PRESSÃO DE CONFORMAÇÃO NA SINTERIZAÇÃO DE UM COMPÓSITO HIDROXIAPATITA – ZIRCÔNIA PARA USO COMO BIOMATERIALCarla Fernanda Padoin (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Cecília A.C. Zavaglia (Orientadora), Faculdade de Engenharia Mecânica – FEM, UNICAMP

Em trabalho anterior (PADOIN,C.F. PIBIC 2000) estudou-se a possibilidade de reforçar a matriz cerâmica de hidroxiapatita com zircônia, para utilização em biomateriais. Assim aliou-se a qualidade positiva da hidroxiapatita de bioatividade e osteocondução com a qualidade positiva da zircônia de ser resistente ao choque mecânico. Sabe-se que altas temperaturas de sinterização, acima de 1400ºC, são necessárias para densificar materiais de óxidos cerâmicos. A estas temperaturas a hidroxiapatita se decompõe. É sabido que a hidroxiapatita se degradada em temperaturas próximas de 1220ºC. (KRAKENWISK, 1984). Com a variação de pressão de conformação e temperatura de sinterização, pode-se conseguir materiais cerâmicos porosos e densos em baixas temperaturas e com variação de suas propriedades mecânicas. Variações no processamento dos corpos de prova, como mudanças na temperatura de sinterização, pressão de conformação pode provocar uma porosidade controlada para obter outras propriedades, como a osteocondução. Sendo assim dada uma mesma composição do compósito, variou-se o seu processamento obtendo-se duas classes distintas de biocerâmicas: as densas e as porosas, caracterizada as suas propriedades através de Difração de Raios-x, Porcentagem de poros, Resistência mecânica à compressão e Análise de Microestrutura.Biocerâmica - Hidroxiapatita - Zircônia

T596OBTENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE CAMADAS CERÂMICAS DEPOSITADAS POR ASPERSÃO TÉRMICA A PLASMADouglas Moura Miranda (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Cecília A. C. Zavaglia (Orientadora), Faculdade de Engenharia Mecânica – FEM, UNICAMP

Uma finalidade deste trabalho foi o desenvolvimento da técnica de aspersão térmica por plasma spray, processo escolhido para ser estudado devido à sua grande eficiência e versatilidade. Outro objetivo foi o aprimoramento das técnicas de caracterização da interface metal-cerâmica. Foram depositados sobre substrato metálico: carboneto de tungstênio-cobalto (WC-12Co), carboneto de cromo (Cr3C2) e alumina (Al2O3). A metodologia adotada envolve a preparação do substrato, a deposição dos pós por plasma spray, a preparação das amostras para microscopia através de técnicas de metalografia, e a microscopia óptica e eletrônica de varredura que permitiram a identificação e análise de elementos indesejáveis na cobertura e da qualidade da adesão na interface metal-cerâmica. Também foram realizados ensaios de adesão para verificar a qualidade da adesão entre a camada e o substrato, a difração de raios-X a fim de observar possíveis alterações das propriedades do material após sua deposição, e os ensaios de desgaste, que mostraram um aumento da resistência ao desgaste dos substratos revestidos em relação aos não revestidos. Por tudo isso, pode-se afirmar que o plasma spray é um processo poderoso, realmente capaz de melhorar expressivamente as características físicas de um material.Interface Metal-Cerâmica – Plasma Spray – Revestimentos Cerâmicos

T597POSICIONAMENTO DINÂMICO DE PLATAFORMAS PETROLÍFERAS FLUTUANTES COM O USO DE TÉCNICAS DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIALMárcio Yamamoto (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Celso K. Morooka (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

O presente trabalho tem como finalidade principal comparar diferentes técnicas de CONTROLE, aplicados em um SISTEMA DE POSICIONAMENTO DINÂMICO (DPS) de embarcações, comparando o controlador clássico PROPORCIONAL, INTEGRAL E DERIVATIVO (PID), com outros controladores utilizando técnicas de Inteligência Artificial, como a Lógica Fuzzy. Inicialmente pretende-se realizar uma ampla revisão bibliográfica em dinâmica de embarcações, abordando aspectos na modelagem matemática das forças ambientais (vento, correnteza e ondas) que atuam sobre uma embarcação

Projetos da Área Tecnológica

e do comportamento dinâmico das embarcações, bem como revisar também todas as técnicas de controle já citadas. Com base neste estudo, pretende-se implementar um simulador numérico de DPS a fim de comparar os diferentes controladores aplicados.Sistema de Posicionamento Dinâmico - Inteligência Artificial - Simulação Numérica

T598ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO DE ÓLEOS PESADOS EM RESERVATÓRIOS DE PETRÓLEOMárcio Eduardo Buck (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Denis José Schiozer (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

O presente projeto de pesquisa visa estudar a recuperação de óleos pesados em reservatórios de petróleo. Para tanto, existem diversos métodos que aumentam a recuperação. O aumento da recuperação dos óleos pesados por processos térmicos, está baseado no aumento de temperatura para que haja uma diminuição em sua viscosidade fazendo com que o óleo se mova mais facilmente ao longo do reservatório. Desse modo, na primeira parte deste trabalho estudou-se as principais propriedades das rochas e dos fluidos, tais como, porosidade, permeabilidade, viscosidade, entre outras, assim como se fez uma análise dos principais métodos de recuperação de óleos pesados, resultando na adoção do método de injeção de vapor para a parte de simulação numérica. Tal método, além de fornecer uma boa recuperação, é de aplicação mais simples. Já a segunda parte baseou-se na simulação de reservatórios através da utilização de um simulador comercial, visando otimizar a recuperação de óleo em um exemplo de reservatório. Para tanto, foram feitos testes alterando-se os parâmetros de injeção, os parâmetros do reservatório e os parâmetros dos fluidos. Mostra-se o efeito do número de ciclos, da temperatura e da permeabilidade e da queda de viscosidade na recuperação final do campo estudado.Petróleo – Óleos Pesados – Recuperação

T599IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE GESTÃO DA QUALIDADE NA MOTRIZ EMPRESA JRGustavo Carange Paganotti (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Eugênio José Zoqui (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

O objetivo deste trabalho de Iniciação Científica é implantar práticas modernas de gestão na Motriz Empresa Júnior, como forma de proporcionar aos seus integrantes a familiarização com algumas metodologias que têm sido cada vez mais empregadas em organizações bem sucedidas. Inicialmente foi feito um diagnóstico da gestão da organização, visando

conhecer seus pontos fortes e oportunidades de melhoria, por meio dos Primeiros Passos para a Excelência, critérios de avaliação derivados dos Critérios de Excelência do Prêmio Nacional da Qualidade, e indicados para organizações cuja gestão se encontram em estágios iniciais de desenvolvimento. A partir desse diagnóstico, foi feito um plano de ação para implantação das práticas mais adequadas para o momento atual da Motriz. Posteriormente, uma nova aplicação do diagnóstico permitiu avaliar o desenvolvimento obtido com o processo. Algumas melhorias que foram implantadas com o desenvolvimento deste Projeto e que estão sendo extremamente úteis na gestão da Motriz Empresa Jr podem ser destacados: a padronização da tramitação dos projetos realizados pela empresa, a avaliação da satisfação do cliente, a melhoria do site da empresa, onde o cliente pode interagir com a mesma, o sistema de definição de metas e avaliação do êxito das mesmas através de uma auditoria interna e a sistemática de resolução de problemas através do ciclo PDCA.Qualidade - Gestão - Melhorias

T600O MÉTODO DE PESQUISA SURVEY APLICADO AOS FORNECEDORES DO COMPLEXO AUTOMOBILÍSTICO BRASILEIRO – GESTÃO DA PRODUÇÃOJoão Carlos Ferro Ribeiro (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Eugênio José Zoqui (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

A argumentação e a construção teórica se realizam logicamente através da dedução e indução. A primeira parte de premissas ou proposições preliminares acerca de um tema a ser pesquisado. O processo indutivo, particularmente para estudos relacionados à engenharia de produção, utiliza-se da experimentação para confrontar as hipóteses formuladas no processo dedutivo, refutando-as ou não.O objetivo deste artigo é, através da dedução e indução, formas complementares de construir teorias, analisar empresas fornecedoras do complexo automobilístico brasileiro em cinco pontos principais identificados em pesquisas anteriores (processo dedutivo) como chaves para o desenvolvimento das melhores práticas de gestão da produção adotadas. Para tanto, foi elaborado um questionário do tipo quantitativo ou método survey (processo indutivo) enviado durante o primeiro semestre de 2002 numa amostra de cerca de 500 empresas. A análise dos dados envolveu técnicas estatísticas e nos permitiu traçar um cenário atual do campo epistemológico em estudo.Método survey - Complexo Automotivo - Gestão da Produção

T601

APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE CONTROLE EM EXPERIMENTOS DE DINÂMICAAndré Campos Pereira (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Franco Giuseppe Dedini (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

As aplicações do controle na engenharia e tecnologia é um assunto fascinante que resgata teorias formuladas ao longo dos anos e que atualmente se apresentam como uma das verdadeiras correntes da modernidade. Neste projeto foram retomadas parte das origens do controle com o uso de um computador analógico para as primeiras simulações. Neste computador analógico foram simulados alguns sistemas mecânicos como uma suspensão de ¼ de veículo, uma mola não-linear e a vazão de um reservatório. Posteriormente um programa de simulação dinâmica (Working Model) aliado às computações matemáticas facilitadas pelo MATLAB foram os instrumentos de criação de sistemas de controle dinâmico como por exemplo um pêndulo invertido e um “cruise-control” (controle da velocidade de um carro durante um trecho de declive e aclive). Através dos mesmos pode-se obter uma visualização do funcionamento dos sistemas de forma real e criar funções de controle, obtendo parâmetros e equações matemáticas de uma forma otimizada. Por fim, utilizou-se de um microcontrolador para um engajamento prático da aplicação do controle atual. Pelo trabalho pode-se concluir que os conceitos que envolvem a arte do controle podem resolver problemas muito mais amplos do que imaginamos e a escolha correta dos métodos definem a otimização de um número infindável de sistemas.Controle - Dinâmica - Simulação

T602ENSAIOS ACELERADOS E MODELOS DE VIDAAndré Luiz Kozlowski Henrique (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Franco Giuseppe Dedini (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica – FEM, UNICAMP

O Ensaio Acelerado é importante porque permite que dados de teste, que levariam meses ou até anos para serem alcançados, possam ser adquiridos em um espaço de dias ou no máximo algumas semanas, economizando tempo e dinheiro. Durante um Ensaio Acelerado não é modificado o modo de como a falha pode aparecer o que faz com que a confiança em um teste deste seja relativamente alta. Durante um teste acelerado vários fatores podem ser modificados afim de se acelerar a falha. Entre estes fatores os mais usuais são: Temperatura, Umidade, Tensão e Salinidade. Neste trabalho utilizamos um programa chamado ENSACE, feito em Visual Basic, que ajuda no calculo e extrapolações necessárias para se determinar à relação entre o resultados do teste acelerado e como seria quando submetido a condições normais. Os ensaios

acelerados podem ser aplicados em diversas áreas, como na de eletrônicos, construção civil e projetos mecânicos. Como exemplo de ensaio acelerado, o teste de uma hélice de refrigeramento de um motor a diesel é monitorado a 3.000 RPM, e tem suas tensões máximas determinadas. Sabemos que durante seu uso normal ela não passa dos poucos RPM acima e que opera durante poucas horas no dia, o que faz com que seu tempo de vida seja de muitos anos. O ensaio acelerado é obtido com um modo característico de aplicação de forças tal que simule a operação a 30.000 RPM, o que em pouco tempo leva a uma falha e o modelo resultante permite a identificação da vida em regime normal de 3.000 RPM.Ensaio Acelerado - Simulação - Falha

T603OTIMIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE SUSPENSÕES VEICULARES UTILIZANDO A METODOLOGIA DE TAGUCHIDiego Leyser de Souza (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Franco Giuseppe Dedini (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

A simulação computacional de modelos sólidos tem sua importância no projeto e na análise de componentes de sistemas mecânicos, antes da fabricação e dos ensaios em protótipos reais. A aplicação de metodologias de planejamento de experimentos em simulações computacional reduz o número de experimentos, extraindo um maior teor de informação dos experimentos realizados. É nesse contexto que esse trabalho se enquadra, realizando experimentos de sistemas de suspensões automotivas planejados com a metodologia de Taguchi, a partir de um laboratório virtual de ensaios em computador com softwares de modelamento (Solid Edge) e simulação (Working Model 3D) de sólidos rígidos. Os modelos de suspensões automotivas foram ensaiados em condições de pistas preparadas nos softwares para observação, otimização e obtenção de características robustas a partir das reações como freqüências excitadas, deslocamentos, velocidades e acelerações. Atingiram-se valores bem interessantes, mas de não tão grande verossimilhança devido a não inclusão de determinadas características não previstas pelo software, como rigidezes dos pneus, por exemplo. Pode-se utilizar essa união entre planejamento de experimentos e simulação computacional de corpos rígidos para outras áreas de estudo.Suspensões - Metodologia de Taguchi - Simulação Computacional

T604

Projetos da Área Tecnológica

MÉTODOS DE TAGUCHI APLICADOS A EXPERIMENTOS MECÂNICOSLucas Fernando Cóser (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Franco Giuseppe Dedini (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

O estudo e a aplicação dos métodos de otimização de Taguchi, que detectam os fatores de maior ou menor influência num determinado evento através do planejamento fatorial e de outros parâmetros estatísticos, são abordados neste trabalho. A comprovação dos métodos é realizada através de três experimentos: o estudo do alcance máximo de uma catapulta, a temperatura ideal de uma bebida a ser servida em um restaurante e o tempo máximo de vôo de um helicóptero de papel. Dessa maneira, para cada experimento um conjunto de parâmetros a serem otimizados é selecionado, realizando-se em seguida a otimização destes para a obtenção de valores ótimos. Os resultados obtidos comprovam que os métodos não são somente extremamente eficazes, como também permitem um amplo campo de aplicações não limitadas à área experimental. Assim, podemos utilizá-los na elaboração e na execução de projetos robustos, capazes de não só atender às suas solicitações como também apresentar um menor índice de falhas e, conseqüentemente, uma maior satisfação dos consumidores e menores custos para a indústria. Tal fato pode ser interpretado como um dos pontos-chave do crescimento produtivo japonês após a segunda guerra mundial e de toda a reestruturação industrial ocorrida recentemente para a obtenção de produtos cada vez mais competitivos.Experimentos Mecânicos - Otimização - Planejamento Experimental

T605PROJETO E DESENVOLVIMENTO DE PLATAFORMA EXPERIMENTAL PARA SUPERVISÃO E CONTROLE DE JUNTAS ROBÓTICASEduardo Passos de Oliveira Resende (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. João Maurício Rosário (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica – FEM, UNICAMP

Neste projeto de iniciação científica é proposta a implementação de uma plataforma experimental (através de uma bancada de uma junta robótica, com o propósito de simular um robô de um grau de liberdade submetido a efeitos de mudanças inerciais ao longo de uma trajetória) para validação e testes de juntas robóticas, com ênfase no desenvolvimento e implementação experimental de sistemas de aquisição e tratamento de informações provenientes dos sensores das juntas. Esta plataforma permitirá, em trabalhos futuros, a realização experimental e validação de diferentes estratégias de controle de grande

interesse tanto do ponto de vista científico quanto industrial. O sistema de aquisição e monitoramento de juntas robóticas foi implementado utilizando circuitos lógicos reprogramáveis ALTERA TM para desenvolvimento de interface de aquisição via computador dos sinais provenientes dos sensores de posição da junta e linguagem DELPHI TM, utilizada no desenvolvimento do aplicativo (sistema de supervisão e monitoramento). Este projeto, além de permitir um grande aprofundamento na área de Engenharia de Controle e Automação, forneceu infra-estrutura para os laboratórios da Faculdade de Engenharia Mecânica da UNICAMP com o desenvolvimento do sistema de supervisão e controle.Supervisão - Controle - Juntas Robóticas

T606DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO COMPUTACIONAL PARA MONITORAMENTO E CONTROLE DE UM MANIPULADOR ROBÓTICO DIDÁTICOGabriel Bernal Nascimento (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. João Maurício Rosário (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica – FEM, UNICAMP

Este projeto de pesquisa teve como objetivo principal, o desenvolvimento de um ‘software’ em linguagem DELPHI, que permitisse o monitoramento e controle de um manipulador robótico didático através de comandos simples e intuitivos que, porém, permitissem a criação de ‘scripts’ elaborados, contendo ‘Macros’, ‘loopings’, comandos condicionais, etc. Outro objetivo deste trabalho foi o de criar, com a utilização de componentes lógicos reprogramáveis, uma interface de comunicação paralela entre o manipulador robótico e o micro-computador; esta etapa levou em conta toda a parte não computacional do projeto, desde o tratamento de sinais vindos do manipulador (pulsos do ‘encoder’, sensores de fim de curso, monitoramento da posição), até a parte de potência e controle do dispositivo, que inclui a habilitação ou não dos servo-motores e o acionamento de atuadores alheios à junta robótica. Durante o desenvolvimento do projeto, observou-se que o campo de atuação de pesquisas como esta pode estender-se além de aplicações como a descrita acima, atuando em áreas como a biomecânica.Robótica – Controle – Automação

T607DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO COMPUTACIONAL PARA UTILIZAÇÃO NUMA PLATAFORMA DIDÁTICA PARA MISTURA AUTOMATIZADA DE TINTASMario Eduardo de Barros Gomes e Nunes da Silva (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. João Maurício Rosário

(Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

A complexibilidade dos sistemas integrados automatizados implica grande dificuldade na definição clara das especificações funcionais associadas a estes sistemas. Por ser uma área multidisciplinar, a automação industrial envolve uma grande variedade de assuntos de fundamental importância, incluindo o desenvolvimento de redes de comunicação, softwares dedicados, integração e flexibilidade de sistemas. O aumento da competitividade industrial e a integração de sistemas automatizados de produção passaram a ser sinônimo de flexibilidade para a obtenção de produtos competitivos e com qualidade. Sob estes aspectos, apresentamos neste trabalho uma plataforma para fins didáticos, permitindo assim, a aplicação das metodologias desenvolvidas para a obtenção do produto (mistura de cores) constituída de uma Parte Operativa e uma Parte Comando. Esta plataforma se apresenta como um elemento de grande importância dentro do processo de ensino e formação de profissionais na área de automação industrial, sendo possível acompanhar toda a evolução do processo, permitindo assim um aprofundamento de conceitos na área de automação industrial.Automação - Integração - Sistemas

T608CARACTERIZAÇÃO METALOGRÁFICA DAS FASES INDUZIDAS APÓS O TRATAMENTO TERMOMECÂNICO EM LIGAS INOXIDÁVEIS COM EFEITO DE MEMÓRIA DE FORMAFlávio Vasselo Sorrila (Bolsista SAE/PRG), Prof. Dr. Jorge Otubo (Orientador), Fabiana Cristina Nascimento e Prof. Dr. Paulo Roberto Mei (Co-orientadores), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

Os materiais que apresentam o Efeito de Memória de Forma – EMF são considerados materiais especiais porque apresentam a característica de recuperar a sua forma ou estado original durante o aquecimento após terem sido deformados plasticamente, diferente das ligas convencionais que apresentam deformação plástica permanente. As ligas atuais com EMF são à base de Fe-Mn-Si-Cr-Ni-(Co). O uso da microscopia ótica é de extrema importância pois, com a escolha correta do reagente químico e a preparação adequada da amostra poderão ser obtidas informações quantitativas e qualitativas das fases induzidas mecanicamente (austenita- e martensitas e ’). As amostras utilizadas para este estudo foram tratadas termicamente, embutidas a frio, lixadas e polidas mecanicamente. Diferentes reagentes químicos foram utilizados com a finalidade de estimar o diâmetro médio do grão austenítico, quantificar as fases induzidas durante a deformação e verificar o efeito do tamanho de

grão na precipitação da martensita-. Os resultados iniciais de metalografia indicam que a quantidade de martensita- aumentou com a deformação. A presença da martensita- foi detectada por difração de raios X.Metalografia Ótica - Efeito de Memória de Forma - Ligas Inoxidáveis

T609APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE VISUALIZAÇÃO GRÁFICA PARA ANÁLISE MODAL EXPERIMENTALNadim Seguti Nucada (Bolsista PIBIC/CNPq), Prof. Dr. José Roberto de França Arruda e Prof. Dr. José Maria C. Dos Santos (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica – FEM, UNICAMP

Devido à importância da visualização das medições obtidas pelo velocímetro laser, a partir das técnicas de análise de vibrações, houve a necessidade de se criar um mecanismo que nos permitisse uma melhor e mais fácil apresentação e compreensão dos dados para realização de um Análise Modal Experimental (AME). A AME compreende desde a preparação da estrutura, medição das Funções de Resposta em Freqüência (FRFs), utilizando diversas técnicas e configurações, e tipos de ensaios, chegando até a análise propriamente dita, a qual permitem extrair os parâmetros modais (freqüências naturais, amortecimentos e formas dos modos) utilizando os métodos de estimação de parâmetros. Posteriormente, podemos utilizar as ferramentas de validação e visualização destas estimações, completando assim o conjunto de passos necessários para executar uma AME completa. A partir do software desenvolvido neste trabalho, denominado de EMALAB (Experimental Modal Analysis using MATLAB), é possível que os usuários apliquem conceitos de Análise Modal de uma forma muito mais intuitiva, e que pesquisadores possam partir deste ponto para desenvolver de forma fácil e objetiva novas técnicas de AME nas suas pesquisas, agilizando o processo de análise. A fim de validar o software foram realizados alguns experimentos com o intuito de comparar os resultado obtidos em softwares comerciais e o EMALAB.Análise Modal – Técnicas de Visualização - Medições

T610AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE INSTRUMENTOS DE CORDAS COM FERRAMENTAS DE VIBROACÚSTICAAlexis Borges do Valle (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. José Roberto de França Arruda (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

A qualidade sonora musical dos instrumentos de corda é o fator mais influente na determinação do valor (subjetivo e monetário) destes. Existem correlações que podem ser feitas entre alguns aspectos subjetivos da

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qualidade sonora e características mensuráveis do ponto de vista acústico de um instrumento. A partir das correlações já existentes na literatura, esse trabalho buscou criar uma interface computacional para auxiliar os artesãos luthiers na construção e manutenção de violinos. Essa interface consiste em um banco de dados acrescido de uma ferramenta de análise espectral, que permite ao artesão luthier comparar seus instrumentos de uma maneira mais objetiva, possibilitando uma busca por melhorias em novos instrumentos, e diagnóstico de problemas em instrumentos já existentes. O banco de dados permite o registro de dados físicos e históricos do violino, e também a gravação de uma ou mais amostras sonoras por instrumento, podendo o usuário descrever cada uma para referência posterior. As amostras poderão então ser processadas para se calcular a assinatura espectral de cada amostra, possibilitando a detecção de alterações. O processamento é feito usando a transformada com Q constante (CQT), que propicia uma melhor análise espectral para uso em acústica. O sinal é dividido em bandas, relacionadas a características sonoras definidas, que são então quantificadas e apresentadas ao usuário.Qualidade sonora - Banco de dados - CQT

T611TESTE E AVALIAÇÃO EXPERIMENTAL DE UM BANCO DE GELO DE ESFERASFábio Henrique Dermendjian (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Kamal Abdel Radi Ismail (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

O estudo do assunto sobre banco de gelo de esferas é de fundamental importância quando se está buscando uma solução para o tema consumo de energia. Esse estudo e análise buscam salientar dois pontos principais: a análise da viabilidade da utilização de um sistema de banco de gelo e o tamanho de esfera adequado que gere a melhor relação Energia recuperada x Energia armazenada. Esse consumo de energia é relacionado principalmente com os sistemas de condicionamento de ar. Para isso, através da ajuda de um equipamento de análise, montado especificamente para esse fim, que consiste em um recipiente isolado contendo álcool, esferas cheias de água (material de mudança de fase), termopares, compressor e um programa de recebimento de dados (AqDados), são realizadas experiências com diferentes estados e situações. Elas consistem em se alterar o tamanho das esferas analisadas (neste caso 5 tamanhos) e a temperatura do banho de resfriamento (temperaturas de –10, -15 e –20ºC). Foi verificado até então que o sistema realmente gera uma considerável economia de energia, mesmo considerando o seu custo de instalação, que pode ser rapidamente recuperado, se considerada o rápido retorno econômico conseguido.

Por isso, o estudo do sistema deve ainda ser aprofundado, pois o tema economia de energia, com certeza, será ponto de análise e preocupação de diversos estudos.Energia - Transferência de Calor - Banco de Gelo

T612DIMENSIONAMENTO, CONSTRUÇÃO E CALIBRAÇÃO DE UM MEDIDOR DE PRESSÃO DIFERENCIAL DINÂMICA COM INDICAÇÃO DIGITALGuilherme de Godói Mattos Ferreira (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Kamal Abdel Radi Ismail (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

Diversos processos, sejam eles desenvolvidos em laboratórios ou indústrias, têm como principal fator atuante, a pressão, que deve ser medida de forma confiável e eficiente. Quando é preciso controlar processos automaticamente, há uma vantagem no uso de medidores de pressão digitais, pois o sinal de saída do medidor pode ser interpretado mais facilmente por um mecanismo de controle. O medidor em questão é constituído, basicamente, de um diafragma, que, submetido à pressão, se deforma. Essa deformação é “interpretada” por strain-gages (elementos resistivos que tem sua resistência variada conforme são deformados) colados no diafragma, gerando sinais analógicos para um circuito que os converte em sinais digitais. Depois de convertido o sinal é manipulado no circuito digital do medidor de modo que ao final disso a pressão possa ser lida diretamente em um display ou ainda este sinal pode ser enviado diretamente a um sistema de controle atuando no processo de acordo com a pressão ao qual está submetido o medidor. Usando-se este medidor e possível realizar um controle satisfatório da pressão e, ainda, uma eventual intervenção, baseada na informação do medidor, pode ser tomada mais rapidamente, seja ela manual ou automática, já que o valor da pressão pode ser registrado diretamente.Dimensionamento - Medidor de Pressão Digital - Strain-Gages

T613BALANÇA AERODINÂMICA DE QUATRO COMPONENTES PARA TÚNEL DE VENTOMagno Melo Guimarães de Souza (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Kamal Abdel Radi Ismail (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica – FEM, UNICAMP

Os ensaios em túnel de vento são base do desenvolvimento da indústria aeronáutica. A utilização destas técnicas é fundamental na complementação da formação acadêmica dos alunos de graduação. Este trabalho tem como objetivo aumentar a aplicação didática do túnel de vento subsônico TE44 do fabricante

Plint & Partners, através a medição de arrasto e sustentação para diferentes perfis. O principio da balança aerodinâmica foi baseado na Viga de Cantilever, mantendo uma extremidade engastada e outra livre, onde é fixado o corpo a ser ensaiado no túnel de vento. Os deslocamentos da extremidade livre estão associados às forças de arrasto e sustentação provocados pelo fluxo de um fluido sobre o corpo ensaiado. As forças são medidas através das taxas de deformação medidas em pontos específicos da balança, através da utilização de Strain Gages. Estes instrumentos possuem uma relação linear entre variação na taxa de deformação e variação de resistência. A leitura desta variação de resistência é feita através de uma Ponte de Wheatstone, proporcionando uma variação de corrente medida pelo galvanômetro quando ocorre deformação na balança, porém essa variação é muito pequena. A fim de amplificar a variação de corrente, foram adotadas pontes completas contendo quatro gages ao invés de apenas um na ponte simples de Wheatstone, quadruplicando a variação de corrente. Instrumentação - Túnel de Vento - Aerodinâmica Experimental

T614ELABORAÇÃO DE UM MEDIDOR DE GÁS MOLHADO COM INDICAÇÃO DIGITALWarody Claudinei Lombardi (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Kamal Abdel Radi Ismail (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

O medidor de gás molhado com indicação digital é um aparelho projetado para medidas de vazão de gás de alta precisão. Montado com materiais de baixo custo, o instrumento também será bem mais acessível em relação aos similares no mercado, que além de tudo são analógicos e não existem fabricantes ou similares nacionais. A partir de um aparelho similar, de fabricação alemã, disponível no mercado e devidamente calibrado, traçou-se a curva de calibração do aparelho. Limitou-se a pressão interna do aparelho para 12 centímetros de coluna d’água, afim de não provocar nenhum tipo de vazamento. O sensor usado é do tipo óptico. O sinal digital é gerado a partir da contagem que o sensor faz das voltas que um disco perfurado preso ao rotor dá. O sinal é processado por circuitos contadores, somadores e multiplicadores, programados em um circuito integrado do tipo ALTERA. Um sinal de clock é gerado em um circuito oscilador para zerar de tempos em tempos o circuito, de forma a estar sempre atualizando os dados. Feitas todas as devidas operações eletrônicas, a vazão é mostrada em displays digitais. Pelas características do medidor, seu baixo custo relativo, sua grande precisão e sua facilidade na leitura das medidas, foi obtido um grande êxito no trabalho.Medidor - Vazão - Digital

T615DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE DE ANÁLISE DAS CADEIAS DE MARKOV EM CONFIABILIDADEGeórgia Fontes Cintra (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Kátia Luchesi Cavalca Dedini (Orientadora), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

São inúmeros os produtos cujas características básicas deixam de funcionar ocasionando inúmeros problemas ao usuário. E é por isso que, em relação ao componente em si, o que determina a satisfação do cliente e sua conseqüente retenção, é justamente o desempenho de suas características técnicas ao longo do tempo. E conhecendo a sua confiabilidade, podemos definir a probabilidade desse componente desempenhar suas funções previstas, o que torna a confiabilidade uma ferramenta poderosa na manufaturação de produtos com maior qualidade. Neste projeto, a análise de confiabilidade foi feita a partir do modelo matemático das Cadeias de Markov, que introduz um tipo especial de processo estocástico no qual o comportamento da probabilidade dos estados futuros é unicamente determinado pelo estado presente. Portanto, o modelo simplifica consideravelmente os problemas , já que o conhecimento do presente determina o conhecimento do futuro. Além disso, o método é muito completo e de ampla aplicação prática pois é possível tratar componentes reparáveis. O programa, que usa a linguagem Visual Basic 5.0, permite que o usuário desenhe o seu sistema mecânico e digite as taxas de falha e de reparo dos componentes. A partir desses dados, calcula a confiabilidade em qualquer tempo especificado ou em um intevalo de tempo.Confiabilidade Abrangendo Taxa de Reparo - Cadeias de Markov - Interface para Desenho de Sistema Mecânico

T616DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMA PARA AQUISIÇÃO E TRATAMENTO DE DADOS EXPERIMANTAIS APLICADO À DINÂMICA DE ROTORESLuís Alberto Ferreira Dutra (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Kátia Luchesi Cavalca Dedini (Orientadora), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

Este trabalho consistiu na elaboração de um programa de aquisição e tratamento de dados experimentais em dinâmica de rotores, na plataforma LabView, de modo a gerar arquivos para programas de análise com ajuste de modelos e simulação por modelos mistos teórico-experimentais. O software de aquisição registra os valores das três primeiras harmônicas (1X, 2X, 3X) e de três sub-harmônicas (0.4X, 0.5X, 0.6X), bem como das respectivas fases, e as coloca em saídas gráficas. Tais

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dados são registrados permanentemente mediante uma indicação de velocidade de rotação de interesse. Verifica-se a presença de freqüências cujo valor varia entre 0.4 e 0.6 da velocidade de rotação, o que caracteriza a instabilidade do filme de óleo em mancais hidrodinâmicos. Verifica-se também a presença de freqüências correspondentes às harmônicas superiores, que, por sua vez, caracterizam efeitos de acoplamentos e desalinhamentos de eixos colineares. Harmônicas - Rotores - Análise Modal

T617PROJETO E OTIMIZAÇÃO DE PARÂMETROS PARA COMPONENTES MECÂNICOS DE JUNÇÃOLuiz Antonio Bueno (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Kátia Luchesi Cavalca Dedini (Orientadora), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

Parafusos e porcas parecem constituir um dos aspectos menos interessantes do ponto de vista do projeto mecânico e, contudo, também estes elementos apresentam características de funcionamento e aplicações extremamente importantes. Além disso, o projeto e a fabricação de junções constituem um dos investimentos mais significativos da economia atual. Por exemplo, o Boeing 747 possui cerca de 2.5 milhões de junções, sendo que algumas destas chegam a custar alguns dólares cada. Já as roscas desempenham dois tipos fundamentais de funções: atuando como junções, ou seja, mantendo duas partes unidas; ou ainda para mover ou deslocar cargas, tais como parafusos de potência. Neste trabalho, a partir de equações encontradas na literatura, foi desenvolvido um software didático, visando melhorar a qualidade do ensino nas disciplinas da área de Projeto Mecânico. A linguagem utilizada para desenvolver o programa foi Visual Basic 5.0, ambiente Microsoft Windows. Tal software permite maior agilidade nos cálculos, pois além de uma rotina simples e lógica de cálculo, o programa possui um biblioteca com diversos materiais padronizados e suas propriedades empregadas no dimensionamento, bem como simulação dos componentes em carregamento estático e dinâmico. Neste último, o programa dispõe do recurso de visualização gráfica do Diagrama de Goodman Modificado. Desta forma, o programa se torna uma ferramenta muito eficiente no apoio às teorias vistas durante o curso de graduação. Parafusos - Dimensionamento - Simulação

T618

SIMULAÇÃO NUMÉRICA DA TRANSFERÊNCIA DE CALOR NUM VASO DE DESIDRATAÇÃO DE GÁS NATURAL DURANTE A DESPRESSURIZAÇÃOManuela Tiemi Ueda (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Marcelo Moreira Ganzarolli (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

Este trabalho visa analisar o processo de transferência de calor nos vasos de desidratação do gás natural nas plataformas de petróleo. Esse processo ocorre quando é necessário descarregar os vasos rapidamente, implicando na expansão do gás e em seu súbito resfriamento, submetendo a parede do vaso a um intenso gradiente de temperatura, podendo afetar as características iniciais do material utilizado. O objetivo deste trabalho é simular numericamente a variação da temperatura nas paredes do vaso, permitindo um melhor conhecimento dos gradientes térmicos envolvidos no processo. Além disso, permite o conhecimento e aprofundamento de ferramentas computacionais e numéricas aplicadas à solução de problemas da transferência de calor, como o software MatLab – muito versátil na solução de problemas unidimensionais – e o software Phoenics – avançado software de CFD.Transferência de Calor - Desenvolvimento de Modelo - Simulação

T619A TEORIA DAS RESTRIÇÕES PARA CONSUBSTANCIAR O MTMAndré Neves do Amaral (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Olívio Novaski (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

Técnicas de produção e de melhoria de processos são fundamentais na evolução da indústria, tanto em relação ao gerenciamento de capacidades e diversas variáveis como demandas irregulares, entre outras, quanto na busca de vantagens e diferenciais competitivos. Neste trabalho, através do estudo da Teoria das Restrições (TOC), do Methods-time Measurement (MTM), e processos de melhoria contínua, como o Kaizen, combinamos métodos para alcançar maior eficácia no gerenciamento competitivo da produção. A forma utilizada para a realização deste, sendo um trabalho basicamente de pesquisa bibliográfica, foi seguirmos os cinco passos da TOC: Identificar o recurso com restrição de capacidade (RRC), Explorá-lo, Subordinar o sistema ao RRC, Elevar a capacidade do RRC, e Retornar ao primeiro passo no caso de conseguirmos elevar o RRC, e ainda nos valendo do método Tambor-Pulmão-Corda também inerente à TOC, conseguimos, através do MTM, na etapa de elevação do RRC, da análise de indicadores que melhor retratem a evolução global do sistema, e do Kaizen, atingir nosso objetivo e sanar pontos vagos da

aplicação da TOC, ajustando essa ferramenta de maneira mais efetiva para o contexto industrial atual.Produção – Teoria das Restrições (TOC) – Melhoria Contínua

T620A TEORIA DAS RESTRIÇÕES PARA CONSUBSTANCIAR O MÉTODO DE MEDIÇÃO DE TEMPODaniel Madazio Rahal Farhat (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Olívio Novaski (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

Este trabalho faz um estudo de uma técnica administrativa voltada à produção industrial: a Teoria das Restrições. Para tanto, se estudou os modelos de modelamento de produção baseados em sistemas ERP, sistemas de produção como modelos de produção, foi feita uma pesquisa sobre a geração dos modelos de produção empregados em indústrias no mundo, para que se pudesse compreender o ambiente em que a técnica se encaixa. A Teoria das Restrições é estudada como modelo de produção, sendo analisados principalmente os princípios de restrições dos sistemas. Havia a intenção de se trabalhar numa empresa-caso, no entanto observou-se que a técnica Just-in-time era empregada no sistema de produção da mesma. Partiu-se então, para um estudo mais profundo desta, a fim de que se pudesse encontrar um meio de ligar as duas técnicas ou mesmo se pudesse trabalhar com ambas em conjunto. O trabalho desenvolvido se constitui basicamente de estudos e pesquisas bibliográficas referentes principalmente à Teoria das Restrições, procurando inseri-la na produção, mas que também pode atingir áreas de contabilidade, por exemplo. De uma maneira ou de outra, a Teoria das Restrições é uma técnica que visa a melhoria do sistema como um todo, inserindo-o em um processo de aprimoramento contínuo.Restrição - Produção - Melhoramento

T621AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO FLUIDO DE USINAGEM SINTÉTICO ECOLÓGICO EM FURAÇÃO DE AÇOS INOXIDÁVEISLeonardo Torquetti Fujioka (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Olívio Novaski (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica – FEM, UNICAMP

A presente pesquisa busca o desenvolvimento tecnológico, objetivando comparar o processo de furação, utilizando refrigeração e lubrificação por solução aquosa de fluido sintético e emulsão aquosa de óleo mineral convencional, na usinagem de placas de aço inoxidável austenítico ABNT 304 e 304 desoxidada. Para isto, empregar-se-á brocas helicoidais de metal duro com recobrimento de TiN. Serão avaliados a

usinabilidade do material, esforços de corte e a performance das ferramentas. Possibilitando obter conhecimento prático e teórico num processo atual e de encontro com as novas tendências de mercado, pela aplicação de processos ecologicamente corretos. Os resultados obtidos com o fluido de corte sintético foram satisfatórios, pois, por exemplo, o desgaste da ferramenta, a rugosidade do furo e os esforços cortantes demonstraram ser mais baixos, do que os resultados apresentados pelo fluido de corte convencional. Além do mais não podemos esquecer as importantes propriedades que o fluido sintético apresenta, o seu descarte é bem menos agressivo ao meio ambiente.Furação – Fluido Sintético Ecológico – Aço Inoxidável

T622RECONDICIONAMENTO DE UM DINAMÔMETRO PARA MEDIÇÃO DE ESFORÇOS EM PROCESSOS DE FURAÇÃOPaulo Tarcísio Macedo Moutinho (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Olívio Novaski (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

A metrologia tem papel fundamental na Engenharia de Fabricação. Ela determina a viabilidade da fabricação de um produto, bem como sua qualidade final, visando sempre a melhoria do processo em si. Aparelhos de medição, dependendo do seu grau de sensibilidade, podem custar preços elevados, encarecendo consideravelmente o produto final. Tendo isso em vista, sabemos que o desenvolvimento de tais equipamentos de precisão pode vir a ser economicamente viável para o processo. O trabalho consistiu na recuperação, calibração e aperfeiçoamento de um dinamômetro desenvolvido em 1982 no Centro de Tecnologia da UNICAMP, o qual havia entrado em desuso. Foram usados extensômetros mais sensíveis e pontes amplificadoras mais modernas. O aparelho possibilita a quantificação dos esforços originados em processos de furação. Tais esforços são medidos axialmente (força de avanço), bem como tangencialmente (momento torçor). É possível, ainda, através de aquisição de dados discreta, estabelecer curvas estatísticas relacionando tais medidas com a tensão gerada nos terminais das pontes. A utilização do dinamômetro possibilita a quantificação da velocidade de desgaste das brocas helicoidais e, conseqüentemente, suas vidas úteis durante o processo.Dinamômetro - Esforços - Furação

T623CONTROLE DE ACESSO PREDIAL AUTOMATIZADOCarlos Henrique de Oliveira Melo (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Paulo Roberto Gardel Kurka (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

Projetos da Área Tecnológica

Controle de Acesso Predial é uma importante aplicação de processos de automação a sistemas de segurança. A presente pesquisa tem a finalidade de aplicar tal controle às portas de entrada da Faculdade de Engenharia Mecânica da UNICAMP. O sistema desenvolvido consiste em um coletor de dados com leitor de código de barras e um teclado alfanumérico, ligado a um computador central, que libera a entrada do usuário após o mesmo passar o cartão e digitar uma senha pessoal. Para a comunicação do coletor com o computador central, foi desenvolvido um software em linguagem DELPHI, que alem de outras funções faz a verificação a respeito do cadastro do usuário e da validade da senha digitada, ordenando a abertura ou não da porta acessada. As pessoas que entrarem na Faculdade terão seus RA’s armazenados em um banco de dados que contem os dias e horários de entrada, para uma possível consulta posterior. Outro exemplo importante de aplicação deste tipo de sistema seria o uso do mesmo em laboratórios de pesquisa dentro da universidade, permitindo que assim exista o controle de entrada nas salas onde o acesso é restrito aos interessados no projeto. O sistema se encontra em fase de testes em uma das portas da Faculdade para posterior adaptação em todas as entradas da mesma. Automação - Controle de Acesso - Segurança

T624CONSTRUÇÃO DE MODELOS DE ELEMENTOS FINITOS E ANÁLISE EXPERIMENTAL DE ESTRUTURAS MECÂNICASEduardo Kenji Iizuka (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Paulo Roberto Gardel Kurka (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

A área de Engenharia Assistida por computador (CAE – Computer Aided Engeneering) constitui um importante ramo nas aplicações de análise de estruturas mecânicas, realizando otimizações em custo e qualidade de produtos. Neste sentido, é necessário o aprofundamento das técnicas de Elementos Finitos e Análise Modal Experimental, uma vez que estas são os principais pilares da tecnologia CAE. Após o aprofundamento destas técnicas, é necessária a utilização de uma ferramenta computacional específica para esta área, capaz de realizar modelagens e simulações de estruturas mecânicas. Para o presente trabalho, será utilizado uma ferramenta desenvolvida no laboratório VIBRATION SOFTWARE & CONSULTING, na França. O SDTOOLS é uma ferramenta que utiliza o ambiente MATLAB, disponível na FEM (Faculdade de Engenharia Mecânica). Entre as principais características do SDTOOLS, pode-se citar o fornecimento rápido e acessível de soluções, para problemas de vibrações, baseadas no ambiente do software MATLAB, apoiando-se nas técnicas de Análise

Modal Experimental e o Método dos Elementos Finitos. Assim, o trabalho tem como objetivos o desenvolvimento de modelos de elementos finitos, a familiarização do aluno com as técnicas de Análise Experimental e a aquisição de conhecimento no software SDTOOLS.Método dos Elementos Finitos - Análise Modal Experimental - Modelagem

T625ESTUDO DA PERFURAÇÃO SUB-BALANCEADA NA EXPLOTAÇÃO DE HIDROCARBONETOSAdriano José Alves Bassetto (Bolsista FINEP/CTPETRO) e Prof. Dr. Paulo Ribeiro (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

O conceito de Perfuração Sub-Balanceada tem um apelo forte no cenário de explotação em águas profundas, por reduzir a agressão ao meio ambiente, eliminar os danos às formações produtoras, aumentar a segurança da operação de perfuração, além da possibilidade da geração de recursos com a produção de hidrocarbonetos durante a fase de perfuração. Este trabalho apresenta uma revisão literária da técnica, enfocando principalmente suas vantagens, limitações e as importantes considerações que devem ser feitas com relação ao fluido de perfuração e ao controle de influxo do reservatório. Na segunda parte do trabalho, comparamos os resultados obtidos pelo software DrillBench com dados de campo publicados, bem como analisamos a técnica aplicada em poços horizontais, diferentes geometrias de injeção de fluidos e em situações sobre-balanceadas. A revisão de literatura realizada no trabalho apontou a necessidade de um planejamento adequado da operação na fase de projeto do poço e o controle rigoroso dos parâmetros de perfuração durante a operação no campo. O entendimento do escoamento multifásico durante o processo, através da utilização de um simulador computacional, mostrou-se viável, proporcionando a análise de casos de interesse.Perfuração - Sub-Balanceada - Simulação

T626DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO COMPUTACIONAL PARA O ACOMPANHAMENTO DE OPERAÇÕES DE CONTROLE DE POÇOS MARÍTIMOS DE PETRÓLEOFlavio Spada (Bolsista FINEP/CTPETRO) e Prof. Dr. Paulo Roberto Ribeiro (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica – FEM, UNICAMP

Um dos maiores problemas encontrados na perfuração de poços em águas profundas e ultra-profundas é a detecção e controle da erupção do poço, mais

conhecida como kick. Devido aos altos custos envolvidos na explotação marítima e ao ambiente isolado em que a tripulação da sonda é confinada, às vezes em locações a mais de 200km da costa, o armazenamento de dados e procedimentos associados ao controle de parâmetros da operação de circulação do kick para fora do poço é de essencial importância para a segurança da operação. Neste contexto foi desenvolvido um aplicativo em ambiente DELPHI que contempla: i) planilha com informações prévias do poço que está sendo perfurado; ii) planilha de controle do poço; iii) módulo de simulação da circulação do kick; iv) armazenamento de normas e procedimentos de controle de poço; v) aplicativos gerais (conversão de unidades, browser, etc..). O ambiente DELPHI foi escolhido por se tratar de uma linguagem orientada a objetos, o que torna o programa bastante ágil e versátil na montagem das planilhas, integração dos dados entre os módulos do código e simulação da operação de controle de poço para a previsão de pressões e tempo de circulação do influxo da formação até a superfície.Petróleo - Perfuração - Controle de Poço

T627DESENVOLVIMENTO DE UMA INTERFACE JAVA PARA SIMULAÇÃO DO CONTROLE DE POÇOSKleber Campanini (Bolsista FINEP-CTPETRO) e Prof. Dr. Paulo Roberto Ribeiro (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

A área de simulação de controle de poços de petróleo em operações de perfuração, particularmente, em cenário offshore tem evoluído, significativamente, na última década. Questões associadas ao risco de um blowtout no mar, têm requerido um grande esforço da comunidade científica no desenvolvimento de simuladores computacionais que tratem a circulação de kicks do fundo do poço até a superfície. Nesse contexto, o desenvolvimento de interfaces gráficas para simuladores de kicks, que permitam uma boa interação com o usuário, tanto no projeto de poços quanto no treinamento de recursos humanos para operação em sondas, é de grande valia. O presente trabalho envolve o desenvolvimento de uma interface Java para pré e pós-processar dados de um programa em linguagem Fortran. Além dos recursos gráficos de plotagem de resultados e figuras, manuseio de informações inerentes ao processo, o ambiente Java apresenta um caráter multi-plataforma, o que permite grande versatilidade ao programa executável. Outros aspectos interessantes do Java são: a utilização remota do código, via browser, bem como as vantagens da orientação por objetos na estruturação do programa.Kick - Java - Petróleo

T628

SIMULAÇÃO DE KICKS: INTERFACE COM O USUÁRIOMarco Aurélio Keiler (Bolsista FINEP-CTPETRO) e Prof. Dr. Paulo Roberto Ribeiro (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

Com o comprovado potencial de reservas de petróleo e gás natural em campos marítimos brasileiros, questões associadas à segurança, redução de custos e minimização de danos ambientais na fase de explotação, são fatores primordiais no projeto e execução de operações de perfuração e completação de poços. Nesse cenário o controle de poços em erupção (kick) é um assunto de extrema relevância, face ao risco de ocorrência de blowouts durante a operação. O treinamento de pessoal e a simulação da operação de circulação do influxo para a superfície requerem o desenvolvimento de códigos computacionais precisos e robustos, que possuam uma interface amigável com o usuário. O presente projeto tratou do desenvolvimento de uma interface gráfica em ambiente DELPHI para fazer a interação do usuário com um simulador de controle de poços existente em linguagem não estruturada. A interface permite o pré e pós-processamento de dados, plotagem de detalhes do poço, animação da circulação do kick até a superfície, alimentação de planilhas operacionais, além de outros recursos.Kick – Petróleo – Simulador

T629ESTUDO E SIMULAÇÕES DO PROCESSO DE CONTROLE DE POÇOS DE HIDROCARBONETOS COM A UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTA COMPUTACIONALRafael Rodrigues da Silva (Bolsista FINEP/CTPETRO) e Prof. Dr. Paulo Roberto Ribeiro (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica – FEM, UNICAMP

O trabalho desenvolvido foi baseado no estudo básico de Engenharia de Petróleo, com posterior direcionamento para a área de Controle de Poços de Hidrocarbonetos. A análise de peculiaridades dos poços em águas profundas e ultra-profundas foi um aspecto considerado, uma vez que essa é uma configuração de poços que representa o maior potencial das reservas nacionais. A partir desses estudos e outros desenvolvidos paralelamente, deu-se início à parte do projeto referente à utilização do software RF-Kick da Rogaland Research (Noruega) que é um programa que permite o controle dinâmico de poços sob erupção (kick). Foram simulados casos de poços considerando-se o efeito da lâmina d’água, geometria vertical/inclinada/horizontal, bem como a variação desses casos e de seus parâmetros, para posterior análise de resultados. Foi realizada uma análise de sensibilidade para se avaliar os parâmetros

Projetos da Área Tecnológica

mais relevantes e sua influência na operação de controle. A ferramenta computacional mostrou-se interessante para a simulação e otimização do processo de controle, eliminando-se os custos e riscos associados aos possíveis acidentes durante a operação.Petróleo - Kick - Perfuração

T630ANÁLISE ESTÁTICA DE ESTRUTURAS, COM EXTENSÃO PARA VIGAS CURVAS, UTILIZANDO O MÉTODO DOS ELEMENTOS FINITOSCleber Augusto Gomes (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Renato Pavanello (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

Em engenharia, a simulação do comportamento estático e dinâmico de elementos mecânicos é de grande importância na análise e na otimização de um produto. A implementação dos modelos computacionais permite um estudo mais preciso do comportamento de elementos mecânicos submetidos a esforços e vibrações, e também possibilita a implementação de técnicas de otimização de projeto. Neste trabalho a modelagem é feita através do Métodos dos Elementos Finitos. São revistos os conceitos da modelagem de barras, vigas de Euler e de Timoshenko, e suas associações em modelos de treliça e pórtico planos e espaciais, além de uma extensão para o modelo de vigas curvas. Para a análise destas estruturas, quando submetidas a esforços axiais, flexão e torção foi realizada uma implementação no programa MefLab++, em ambiente C++. Devido a facilidade de implementação, além da análise estática, fez-se também a análise dinâmica linear, que consiste em obter as freqüências naturais e os modos de vibração da estrutura. Assim, abordam-se os aspecto teóricos e computacionais, dando ênfase às técnicas atuais de implementação baseadas em conceitos de programação orientada por objetos. Os resultados foram validados a partir de comparações com soluções analíticas e numéricas de referência.Vigas Curvas – Elementos Finitos - Estruturas

T631SISTEMA ESPECIALISTA PARA DIAGNÓSTICO DE DEFEITOS EM MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICO COM AUXÍLIO DE RNAS E BANCOS DE DADOSEder Merlin Garcia (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Robson Pederiva (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

Em todo setor industrial é imensa a participação dos motores de indução trifásica (MITs). Tais motores são expostos a uma ampla variedade de ambientes e condições, onde o tempo de uso os torna sujeitos a

diversas falhas incipientes. Visando a detecção das mesmas ainda em sua fase de desenvolvimento, para que se possibilite ao engenheiro da manutenção o planejamento de uma ação corretiva, desenvolveu-se neste trabalho um Sistema Especialista (SE) para diagnosticar defeitos em (MITs) através da utilização de Redes Neurais Artificiais (RNAs) e Histórico de Falhas (HF). O (SE) utiliza os resultados de um pré-diagnóstico realizado por RNAs, de tal forma que torna-se possível determinar defeitos específicos presentes no motor. A utilização desse (SE), no entanto, é restrita à detecção de defeitos para os quais as redes já tenham sido treinadas. Dessa forma, a utilização de informações fornecidas através do HF do motor pode indicar o diagnóstico mais provável dentre as possibilidades apresentadas pelas RNAs, ou mesmo apresentar inconsistências dos resultados. Procedendo dessa maneira, torna-se possível a realização de um diagnóstico mais preciso e confiável, pois utilizam-se informações de bancos de dados independentes.Sistema Especialista - Manutenção Preditiva - Histórico de Falhas

T632AUTOMAÇÃO DA SUPERVISÃO DE UMA LINHA DE FABRICAÇÃO PARA A PRODUÇÃO DE ENGRENAGENS AUTOMOTIVASDanilo Bringel Gusmão (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Sérgio Tonini Button (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica – FEM, UNICAMP

A automação de uma linha de fabricação permite garantir qualidade dos produtos obtidos pela repetibilidade dos procedimentos envolvidos, pelo controle dos diversos parâmetros processados ao longo da linha. Como conseqüências, tem-se o aumento da produtividade, a obtenção de produtos com custos competitivos, um maior conforto e ergonomia no trabalho dos operadores, a possibilidade da manutenção preventiva dos equipamentos e a flexibilidade de toda a linha de fabricação automatizada. No projeto, não foi de fato implementada a automação na linha, apenas a definição dos equipamentos e instrumentos necessários para o monitoramento e controle das etapas, bem como um programa desenvolvido em Delphi, a partir da linha estudada. Nele é possível fazer o controle da linha de acordo com a produção por hora, de maneira a obter um fluxo contínuo com um gasto de energia ótimo.Supervisão – Automação - Forjamento

T633

AUTOMAÇÃO DE EQUIPAMENTO PARA FABRICAÇÃO DE EIXOS ESCALONADOS PELO PROCESSO “CROSS WEDGE ROLLING”Gianfrancesco Signorette (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Sérgio Tonini Button (Orientador), Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM, UNICAMP

O objetivo principal deste projeto de pesquisa é a automação do equipamento de “Cross Wedge Rolling” (CWR). Esta automação será feita através da implantação de um Hardware (instrumentos de monitoramento e controle) e de um Software (no qual as medidas serão analisadas e processadas). Após analisados os dados será feita a otimização o sistema de automação, o processo e o funcionamento do equipamento. O processo CWR está sendo utilizado na indústria para substituir o forjamento em alguns casos, pois apresenta vantagens tais como menor custo e maior produtividade. Esse processo sendo automatizado garantirá uma precisão maior no dimensionamento das peças e o controle de temperatura da peça durante a deformação, o que garantirá a qualidade exigida para os produtos e confiabilidade do processo, e conseqüentemente, uma maior competitividade. Outros fatores importantes que também serão notados com a automação serão a repetitibilidade do processo, sua flexibilização e melhores condições de ergonomia e conforto para o operador.CWR - Automação - Eixos

T634USO DO CICLONE COMO SECADOR DE BAGAÇO DE CANADaniel Rezende Graminho (Bolsista PIBIC/CNPq), Jefferson Luiz Gomes Corrêa (Co-orientador) e Profa. Dra. Silvia Azucena Nebra (Orientadora), Faculdade de Engenharia Mecânica – FEM, UNICAMP

A secagem do bagaço de cana tem importância fundamental na melhoria da eficiência de queima deste produto, visando seu uso como combustível. Com este foco, a secagem do bagaço foi estudada teórica e experimentalmente em um ciclone. Como conseqüência de uma variação do ângulo da parte cônica com a vertical (de 8 para 49o), observou-se uma melhora considerável no tempo de residência do bagaço e do nível de secagem obtido. Os experimentos foram conduzidos utilizando ar aquecido à 210o C como agente de secagem. Com uma relação de 2,43 entre as vazões mássicas de ar e de bagaço, obteve-se uma redução de 2,52 kg/kg de umidade (b.s.). Comparando-se a dados da literatura, em condições similares, o ciclone mostrou-se mais adequado para a secagem de bagaço de cana que secadores industriais. Constam na literatura, resultados de simulações realizadas com os dados obtidos experimentais e utilizando-se o software

CFX 4.4 . Estes resultados mostraram-se bastante próximos aos experimentais, provando que a modelagem adotada gera uma boa previsibilidade do fenômeno real.Ciclone – Secador Ciclônico – Bagaço de Cana deAçúcar – Tempo de Residência

T635ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA PARTE CÔNICA DE UM CICLONE NO TEMPO DE PERMANÊNCIA MÉDIO DE PARTICULADOS GROSSOSDaniel Rezende Graminho, Jefferson Luiz Gomes Corrêa (Co-orientador) e Profa. Dra. Silvia Azucena Nebra (Orientadora), Faculdade de Engenharia Mecânica – FEM, UNICAMP

O ciclone, conhecido separador de partículas, quando utilizado como reator trocador de calor ou secador, tem o tempo de residência médio (TRM) das partículas como a principal variável. Esse trabalho discute a influência da parte cônica do ciclone no TRM de particulados grossos. Os experimentos foram desenvolvidos em dois equipamentos diferentes, aqui chamados de câmara ciclônica e ciclone. A diferença entre estes dois equipamentos é o ângulo da parte cônica com a vertical (49 e 8o, respectivamente) e a característica comum a ambos é a relação bastante grande entre diâmetro e outras dimensões. Esferas de vidro de 0,84 e 4,00 mm de diâmetro foram utilizadas como material de teste. Os resultados experimentais mostraram que, para condições bastante similares de operação, o TRM apresentado pelo ciclone era até 21,3 vezes maior que o apresentado pela câmara ciclônica. Encontram-se na literatura comparações entre os resultados experimentais obtidos neste trabalho e resultados simulados, utilizando-se o software CFX 4.4

e um modelo Lagrangiano para o tratamento das partículas. Os resultados teóricos apresentaram a mesma ordem de grandeza dos experimentais e corroboraram a influência da parte cônica no escoamento e no TRM das partículas no interior do ciclone. Ciclone - Tempo de Residência - Particulados

T636ESTUDO DO CONJUNTO CALDEIRA, SECADOR DE BAGAÇO DE CANA E PRÉ-AQUECEDOR DE AR DE UMA USINA DE CANA DE AÇÚCARFabiano Leonardo Marquezi de Oliveira (Bolsista CNPq), Jefferson Luiz Gomes Corrêa (Co-orientador) e Prof. Dra. Silvia Azucena Nebra (Orientadora), Faculdade de Engenharia Mecânica – FEM, UNICAMP

A secagem de bagaço de cana antes de sua combustão em uma caldeira, para geração de energia, leva a um aumento da eficiência de queima. Com o

Projetos da Área Tecnológica

objetivo de se testar a inserção de um secador ciclônico previamente estudado em um conjunto composto por caldeira, secador e pré-ar, realizaram-se simulações em que os fluxos mássicos de gases de exaustão e de bagaço de cana eram variados. Os dados da simulação serão comparados a dados reais de eficiência de sistemas de conjuntos compostos por caldeira, secador e pré-aquecedor nos quais foi utilizado outro tipo de secador, de concepção diferente à proposta neste estudo. O estudo mostrou que a presença deste secador leva a uma melhora significativa do processo e um aproveitamento dos gases de exaustão. Atualmente, estão sendo testadas variações de razão de fluxo dos gases de exaustão para o secador e para um pré-aquecedor de ar para que se avalie a eficiência do conjunto ao se adicionar o pré-aquecedor. Secador Ciclônico - Bagaço de Cana Caldeira - Usina de Açúcar

Faculdade de Engenharia Química

T637INCORPORAÇÃO ATIVA DE DOXORRUBICINA EM LIPOSSOMAS PREPARADOS PELO MÉTODO DE INJEÇÃO DE ETANOLFlávia Pessoa Cipriano (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Ângela Maria Moraes (Orientadora), Faculdade de Engenharia Química – FEQ, UNICAMP

Este projeto visou a preparação e caracterização de lipossomas (vesículas lipídicas) encapsulando o agente antineoplásico doxorrubicina, enfocando-se a metodologia de preparação das vesículas por injeção de etanol, um dos poucos passíveis de utilização em escala industrial. O fármaco foi incorporado em lipossomas pré-formados compostos de lecitina de soja purificada e colesterol por encapsulação ativa usando gradientes de pH formados com ácido cítrico ou com sulfato de amônio. As amostras foram caracterizadas quanto à concentração de lipídios e de fármaco encapsulado e quanto ao diâmetro médio. O efeito da razão molar fármaco/lipídio (F/L) inicial nas caraterísticas finais das vesículas foi avaliado, abordando-se principalmente a eficiência de encapsulação e a capacidade de retenção da droga por períodos prolongados. Os resultados indicam uma tendência de aumento da razão F/L final elevando-se a razão F/L inicial com redução das eficiências de encapsulação tanto para as vesículas contendo ácido cítrico em seu cerne aquoso quanto para as apresentando sulfato de amônio. Eficiências de encapsulação superiores a 90% são observadas para valores de F/L inferiores a 0,15 e a retenção do fármaco nas vesículas pode ser considerada como satisfatória.Lipossomas - Doxorrubicina - Encapsulação

T638GERAÇÃO DE DADOS PSICROMÉTRICOS PARA O SISTEMA AR-ÁGUAJoão Marcelo Shiroma (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Antônio Carlos Luz Lisbôa (Orientador), Faculdade de Engenharia Química - FEQ, UNICAMP

A psicrometria trata da determinação das propriedades de misturas de gases e líquidos. O sistema ar-vapor de água é o mais freqüentemente encontrado e estudado, visto a sua presença em diversos processos na indústria química, como a secagem, umidificação, evaporação e resfriamento entre outros. Neste trabalho, o estudo deste sistema é feito através da construção das chamadas cartas psicrométricas ou cartas de umidade, ferramentas que são capazes de oferecer uma rápida obtenção dos valores de vários parâmetros. A partir de equações obtidas na literatura, foi desenvolvido um programa em linguagem Fortran que calcula os valores comumente encontrados em cartas psicrométricas. Além disso, outros programas de livre acesso (freeware), foram utilizados no desenvolvimento do projeto: o construtor de gráficos Gnuplot e o construtor de interfaces gráficas Tcl/Tk. O programa final possibilita ao usuário a obtenção de dados psicrométricos através da entrada de parâmetros conhecidos. Além disso, disponibiliza um pequeno catálogo com cartas psicrométricas para várias faixas de temperatura, nos sistemas de unidades S.I. e inglês.Psicrometria – Cartas de Umidade - Umidade

T639HIDROGENAÇÃO PARCIAL DO BENZENO COM CATALISADORES À BASE DE RUTÊNIO: EFEITOS DA NATUREZA DO SUPORTEAnderson Junichi Yano (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Antonio José Gomez Cobo (Orientador), Faculdade de Engenharia Química - FEQ, UNICAMP

A hidrogenação parcial do benzeno é uma reação química de interesse industrial, especialmente para a produção do Nylon e de produtos da química fina, a partir de derivados do cicloexeno obtido. Para tal reação, os catalisadores sólidos à base de rutênio apresentam as melhores seletividades, em particular no caso de sistemas reacionais trifásicos com a presença de água. Nesse contexto, o presente trabalho tem por objetivo estudar a influência dos suportes Al2O3, CeO2, TiO2 e La2O3 sobre as propriedades dos catalisadores de rutênio, destinados à hidrogenação parcial do benzeno. Para tanto, catalisadores com teores de 5% de rutênio foram preparados, a partir da impregnação a seco dos referidos suportes, empregando-se o precursor RuCl3.xH2O. Na reação de hidrogenação do benzeno, o catalisador Ru/Al2O3 foi o que apresentou o melhor desempenho, conduzindo a um rendimento máximo de aproximadamente 5% para uma conversão

de 50%. Nessa mesma conversão, os desempenhos obtidos com os demais catalisadores seguem a ordem: Ru/TiO2>Ru/La2O3>Ru/CeO2. Na tentativa de compreender os comportamentos catalíticos observados, os sólidos preparados foram caracterizados através de difração de raios–X e de redução à temperatura programada. Hidrogenação – Catalisadores – Rutênio

T640APLICAÇÃO DO PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL NA REALIZAÇÃO DE TESTES CINÉTICOS PARA A HIDROGENAÇÃO DO ADIPATO DE METILA A 1,6-HEXANODIOLDiogo Morandi Vuolo (Bolsista PIBIC/CNPq), Profa. Dra. Elizabete Jordão (Orientadora) e Adriana Maria da Silva, Faculdade de Engenharia Química – FEQ, UNICAMP

Os catalisadores convencionalmente empregados na hidrogenação catalítica dos ácidos e ésteres dicarboxílicos para a obtenção de dióis têm sido constituídos de crometo de cobre ou zinco, e à base de Ru e Re sob severas condições de reação. Fundamentando-se em estudos anteriores, o catalisador Ru-Sn/TiO2 foi empregado na hidrogenação do adipato de dimetila (um di-éster) visando um entendimento detalhado do mecanismo da reação bem como a caracterização do sistema catalítico. Concomitantemente, desenvolveu-se um estudo aplicando o planejamento experimental à reação em tese. As variáveis tomadas como relevantes para o sistema foram temperatura, pressão, massa de catalisador e concentração de reagente, sendo a variável resposta a seletividade do catalisador para o 1,6-hexanodiol. Foi utilizado o método de meia-fração para reduzir o número de ensaios a metade, e para avaliar os resultados destes ensaios foram utilizados os programas computacionais FATORIAL, MODREG e PLOT. Contudo, após os testes catalíticos serem realizados notou-se que a reação de hidrogenação do adipato de dimetila ocorre somente a altas temperaturas e pressões de hidrogênio, ou seja, a 255 °C e 50 atm. Tal comportamento pode ser explicado em termos da baixa reatividade dos ésteres a qual é inferior a dos aldeídos, cetonas e ácidos.Hidrogenação – Catalisadores - Reação

T641PURIFICAÇÃO DE GLUCAGON PRESENTE EM FRAÇÃO DE PROCESSAMENTO INDUSTRIAL DE INSULINA ATRAVÉS DA ADSORÇÃO EM SÍLICA-IDA-NI2+ E SÍLICA-IDA-ZN2+

Kátia Takahashi (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Everson Alves Miranda (Orientador), Faculdade de Engenharia Química - FEQ, UNICAMP

O glucagon é uma proteína com função antagônica à da insulina no organismo humano, sendo utilizado principalmente no combate à hipoglicemia, pois é responsável pelo controle dos níveis de glicose no sangue produzida pelo fígado. O glucagon produzido comercialmente tem sido extraído de pâncreas bovino ou suíno, como um sub produto da purificação de insulina. Por possuir em sua cadeia de peptídeos resíduos de histidina, o glucagon pode ser purificado por IMAC (Immobilized Metal Ion Affinity Chromatography), uma vez que são estes aminoácidos os responsáveis pela ligação da proteína ao metal imobilizado. Este trabalho consistiu no estudo sobre a purificação de glucagon em cromatografia IMAC através da adsorção da proteína em sílica-IDA (ácido iminodiacético) ligada a um íon metálico. Para isso foi determinada a porosidade do leito e do adsorvente pelo método de análise dos momentos e curvas cinéticas e isotermas de adsorção para glucagon e insulina em Sílica-IDA-Me2+, utilizando níquel ou zinco imobilizado, em solução tampão fosfato de sódio 20 mM com 1,0 M de NaCl em pH 7,5; 8,0 e 8,5. Além da adsorção do glucagon, foi estudada também a adsorção de insulina no adsorvente por ser este o principal contaminante na purificação do glucagon.Glucagon - Insulina - IMAC

T642POLÍMEROS SEMICONDUTORES DE ELETRICIDADEAlexandre Rodrigues da Silva (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. João Sinézio de Carvalho Campos (Orientador), Faculdade de Engenharia Química - FEQ, UNICAMP

Típica propriedade da maioria dos polímeros é sua capacidade de isolamento elétrico. Essa característica é útil em várias aplicações, como na proteção em fios elétricos contra curto-circuito. No entanto, a partir da década de 70, desenvolveu-se uma classe de polímeros com habilidade em conduzir eletricidade. Ao longo do tempo, notou-se que alguns polímeros condutores eram instáveis e então passou-se a inserir polímeros condutores em matrizes poliméricas mais estáveis, formando os compósitos. Neste trabalho, apresenta-se a síntese fotoquímica e a condutividade dos compósitos PP/PPy, PET/PPy e PVDF/PPy. As matrizes poliméricas (PP, PET e PVDF) são umectadas em solução contendo monômero pirrol e fotoiniciador. Em seguida, as matrizes são expostas à luz UV e posteriormente lavadas com metanol e água e secas em estufa à vácuo. Após secagem, os compósitos são caracterizados eletricamente através das técnicas de placas paralelas e de Coleman. A primeira consiste na medida da condutividade volumétrica da amostra, enquanto a técnica de Coleman mede a condutividade

Projetos da Área Tecnológica

superficial. Os resultados mostram que a condutividade das matrizes é da ordem de 10-14 S/cm e após a síntese fotoquímica, os compósitos apresentaram aumento de condutividade, chegando até a 5 ordens de grandeza, no caso do compósito PVDF/PPy. Polímeros - Síntese Fotoquímica - Condutividade

T643ELETROFLOCULAÇÃO: ALTERNATIVA PARA TRATAMENTO DE EFLUENTES LÍQUIDOSLuiz Guilherme R. Lopreato (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. João Sinézio de Carvalho Campos (Orientador), Faculdade de Engenharia Química - FEQ, UNICAMP

Nos últimos anos ocorreram grandes avanços na área de tratamento de efluentes. Dentre tantas conquistas, podemos destacar, para tratamento de águas residuais, a utilização de processos eletrolíticos, principalmente a Eletrofloculação. Tal processo constitui-se basicamente na passagem de corrente elétrica através de uma célula eletrolítica causando, simultaneamente, a ocorrência de dois processos distintos: Eletrocoagulação e Eletroflotação. Responsáveis, respectivamente, pela quebra de emulsão óleo-água presente no efluente em estudo, além da coagulação das partículas em suspensão e pela flotação das partículas aglutinadas através da adsorção de pequenas bolhas gasosas, provenientes da eletrólise da água. Este trabalho tem como objetivo a aplicação de tal técnica para a depuração de águas residuais de petróleo. Para tanto, foi projetado um reator eletrolítico, a nível de bancada, com capacidade máxima para 15 litros de efluente. Os resultados têm mostrado a possibilidade de obtenção de águas cristalinas e inodoras através da otimização de inúmeros parâmetros do processo, inerentes a cada tipo de efluente a ser analisado. Os resultados também demonstram que a técnica é promissora, servindo como base para melhoramento ou até substituição das estações de tratamento atuais.Eletrocoagulação - Eletroflotação - Eletroquímica

T644CURA E DEGRADAÇÃO POR UV E TEMPERATURA EM RESINAS POLIMÉRICAS DE ESTAMPARIARicardo Alessandro de Oliveira Lima (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. João Sinézio de Carvalho Campos (Orientador), Faculdade de Engenharia Química – FEQ, UNICAMP

Técnicas de estampar com pigmentos são largamente utilizadas na indústria têxtil. Assim, é imprescindível o estudo de parâmetros, os quais permitam melhorar rendimento, qualidade e baixar custo de produção. Na indústria, em geral, a cura da pasta, após aplicação em tecido, é feita a 140oC por 4 minutos; no entanto em diversas aplicações a cura por aquecimento vem sendo

substituída pela cura por radiação UV. Neste trabalho, apresentam-se resultados sobre efeitos da radiação UV e temperatura, sobre os elementos poliméricos (espessante, ligante, pigmentos ) que entram na composição de resinas utilizadas na estamparia, como também da resina, com diferentes pigmentos e aplicada em tecidos (100% poliéster). Para cada situação foram preparadas amostras e que após submetidas a diferentes doses de radiação UV e temperatura, foram caracterizadas por intermédio de microscopia óptica. Os resultados mostraram que os efeitos de cura são mais pronunciados pela exposição UV, no entanto, para tempos longos em UV observa-se degradação do material (amarelamento), tornando mais quebradiço o tecido, perdendo assim propriedades de toque. Assim, apesar de acelerar o processo, cuidados devem ser tomados quanto ao tempo de exposição ao UV. Resinas Poliméricas - Ultravioleta - Têxtil

T645CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE LÁTEXVinícius Giusti Egas (Bolsa PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. João Sinézio de Carvalho Campos (Orientador), Faculdade de Engenharia Química – FEQ, UNICAMP

Borracha de látex natural (Hevea brasiliensis) tem chamado a atenção de muitos pesquisadores do ponto de vista científico-tecnológico. Isto esta associado ao baixo custo de obtenção e facilidade de manuseio em diversas aplicações. Nosso trabalho envolve caracterizar físico-quimicamente látex natural, após submetê-lo à influência da radiação ultravioleta(UV) e temperatura. Para tal, amostras são preparadas em condições ambientes de temperatura, pressão e umidade, a partir de filmes de látex natural centrifugado. As amostras são expostas à radiação ultravioleta e/ou a tratamento térmico em estufa e posteriormente são caracterizadas do ponto de vista físico-químico, através das técnicas de microscopia óptica, infra-vermelho e calorimetria diferencial exploratória (DSC). Os resultados mostram que: (1) da microscopia óptica e observação visual, a exposição à radiação UV provoca amarelamento mais intenso do que para os casos de tratamento térmico; (2) nos termogramas de DSC os filmes apresentam uma absorção endotérmica por volta de –11oC, podendo estar associada ao fenômeno de transição vítrea (Tg), e uma outra por volta de 30oC, não sendo esta uma Tg, pois na temperatura ambiente os filmes se comportam como elastômeros; (3) a espectroscopia de infra-vermelho mostra linhas de absorção tradicionais dos elementos integrantes do látex.Látex Centrifugado - Ultravioleta - Temperatura

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ANÁLISE ESTATÍSTICA DAS FLUTUAÇÕES DE PRESSÃO: TRANSIÇÃO ENTRE REGIMES DE FLUIDIZAÇÃOCarolina de Jesus Jovanelle (Bolsista PIBIC/CNPq), Rafael Lindner Ramos (Mestrando) e Profa. Dra. Katia Tannous (Orientadora), Faculdade de Engenharia Química – FEQ, UNICAMP

A fluidização gasosa de partículas heterogêneas apresenta um interesse crescente no meio industrial. Entre as numerosas aplicações cita-se separação de sólidos, recobrimento de materiais plásticos em superfícies de metais e secagem de grãos. No presente trabalho, utilizando partículas pertencentes aos grupos A e B da classificação de Geldart, estão sendo estudados os regimes de escoamento de partículas heterogêneas em leito fluidizado, sendo o principal objetivo a determinação das grandezas fluidodinâmicas com relação ao diâmetro, massa específica, altura do leito, massa do sólido e distribuidor. Estas grandezas estão relacionadas com as velocidades de transição entre os regimes (mínima fluidização, borbulhante, pistão, turbulento e transporte). Os experimentos serão realizados em uma coluna de acrílico de seção reta circular de 0,092 m de diâmetro interno com 2 m de altura. Foi realizado um planejamento experimental do tipo fatorial 24. Os sólidos utilizados são areia e vidro. A preparação das misturas para a realização dos ensaios foi feita seguindo o modelo de distribuição granulométrica de Rosin-Rammler-Bennet. A determinação dos regimes de escoamento será feita através de análise estatística.Fluidização – Partículas Heterogêneas – Regimes de Fluidização

T647DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE FILMES POLIMÉRICOS PARA EMBALAGENS DE FRUTAS E HORTALIÇASCarlos Henrique Rodrigues (Bolsista SAE/PRG), Profa. Dra. Leila Peres (Orientadora), Faculdade de Engenharia Química - FEQ, UNICAMP e Clarie Sarantopoulos (Co-orientadora), ITAL

Frutas e as hortaliças merecem especial cuidado em relação às embalagens utilizadas uma vez que são alimentos que mantêm o seu metabolismo mesmo após a colheita. A tecnologia envolvida no desenvolvimento dessas embalagens visa principalmente o controle da atmosfera gasosa que envolve o produto. O etileno é um gás indesejável no interior das embalagens pois acelera a maturação dos vegetais, e o controle dessa substância é importante com a finalidade de se aumentar a vida-de-prateleira. Para tal, estuda-se o desenvolvimento de embalagens com adsorvedores de etileno incorporados à massa polimérica (embalagens ativas), sendo que esse projeto tem como objetivo principal a análise da eficiência dessas embalagens e a

determinação de suas propriedades de barreira. Para isso, realizou-se um ensaio de vida-de-prateleira utilizando-se embalagens ativas no empacotamento de Nectarinas, monitorando a qualidade das frutas através de análises sensoriais, testes de dureza, medida do °Brix e acompanhamento das variações da atmosfera gasosa encerrada dentro da embalagem. Dos dois filmes ativos analisados apenas um foi eficiente na remoção do etileno, porém ambos mostraram-se mais adequados na preservação das qualidades sensoriais iniciais das frutas em comparação com o filme de PEBD puro. Embalagens ativas - Etileno - Propriedades de Barreira

T648UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DE CROMATOGRAFIA DE PERMEAÇÃO EM GEL (GPC) PARA O ACOMPANHAMENTO DA DEGRADAÇÃO DE POLÍMEROS, VISANDO SUA RECICLAGEMRodrigo Piola (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Leila Peres (Orientadora), Faculdade de Engenharia Química - FEQ, UNICAMP

Entre os métodos modernos de análise, a cromatografia ocupa um lugar de destaque devido a sua facilidade em efetuar a separação, identificação e quantificação das espécies químicas. Dentre estes métodos encontra-se a Cromatografia de Permeação em Gel (GPC), utilizado para determinar as massas molares médias e a distribuição de massas molares de polímeros. Várias propriedades dos polímeros que são importantes em termos de sua processabilidade e aplicações estão diretamente relacionadas com as massas molares específicas. Isto ocorre porque as propriedades mecânicas, químicas e outras são drasticamente afetadas pela massa molar média e especialmente pelas frações de baixa e alta massa molar. O GPC é extremamente válido tanto para trabalhos analíticos como para trabalhos preparatórios com uma larga variedade de sistemas, também para o controle de qualidade do material. O método pode ser aplicado à uma grande variedade de solventes e polímeros. O presente trabalho tem como objetivo introduzir a técnica de GPC para caracterização do polímero Poliestireno (PS), virgem e também processado em um medidor de índice de fluidez, para verificação do efeito de degradação térmica, visando sua reciclagem.Poliestireno - GPC - Degradação

T649SIMULAÇÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS DE POLIMERIZAÇÃO SEMI-BATELADAPriscila Galbiatti Vespa (Bolsista PIBIC/CNPq), Fabiano A. N. Fernandes (Aluno de doutorado) e Profa. Dra. Liliane M. F. Lona (Orientadora), Faculdade de Engenharia Química - FEQ, UNICAMP

Projetos da Área Tecnológica

Os plásticos são, hoje, as comodities mais utilizadas nas áreas de construção, embalagem, transporte, eletrônica, indústria, entre outras. Uma grande quantidade de compostos poliméricos existe no mercado, os quais são produzidos por diversos tipos de processos, que dependem do tipo de reator e das condições operacionais. Portanto, seu estudo é de grande importância para o aprimoramento do conhecimento dos processos de polimerização. Neste trabalho foram feitas simulações com estireno e metilmetacrilato em um reator batelada com a finalidade de observar qual o melhor solvente, temperatura e quantidade de iniciador e solvente a serem utilizados na polimerização. Foram analisadas as diferentes estratégias de operação dos reatores semibatelada para um controle mais efetivo dos processos de produção, estudando as condições ótimas de operação tentando minimizar o efeito gel. Foi realizado um estudo do efeito de uma alimentação contínua de solvente e iniciador durante a polimerização e a verificação do efeito do uso do agente de transferência de cadeia (CTA) e do inibidor no processo. Através das análises dos gráficos e dos resultados obtidos por meio de simulações feitas utilizando o programa PolyEFF (software desenvolvido no LASSPQ-Unicamp), foi possível perceber a influência de cada parâmetro estudado no processo, sendo importante o estudo e a compreensão de cada um no processo.Simulação - Processos de Polimerização - Reator Semi-batelada

T650ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE COMPOSTOS DE POLIETILENO COM AMIDO PARCIALMENTE DEGRADÁVEIS NO MEIO AMBIENTEAna Laura Corrêa Xavier (Bolsista PIBIC/CNPq), Profa. Dra. Lucia Helena Innocentini Mei (Orientadora) e Gustavo Spina Gaudêncio de Almeida (Co-Orientador), Faculdade de Engenharia Química - FEQ, UNICAMP

Um dos principais problemas da humanidade neste século é o contínuo aumento da deposição de lixo na superfície terrestre, com grande destaque para os resíduos plásticos. Esta preocupação tem como principal razão a vida média dos materiais poliméricos, em torno de centenas de anos. Desta forma, a obtenção de compostos poliméricos parcialmente biodegradáveis torna-se o objetivo de nosso estudo, visando, sobretudo, diminuir o impacto ambiental gerado. Os compostos obtidos através da extrusão do PEBD com os vários tipos de amido foram caracterizados por análises termomecânicas, morfológicas e de biodegradação para a avaliação de todas as propriedades em relação à poliolefina pura. Por meio dos dados obtidos, observou-se que os compostos poliméricos PEBD/Amido não mantiveram as mesmas propriedades da resina pura, fato

evidenciado principalmente nas análises de calorimetria exploratória de varredura e nos ensaios de tração para as amostras que apresentavam maiores quantidades de amido. Assim tornou-se clara a falta de adesão interfacial da matriz de polietileno de baixa densidade com os amidos utilizados neste trabalho.Biodegradação - PEBD - Amido

T651DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DE COEFICIENTES DE TRANSFERÊNCIA DE MASSALuciana Mary Tonon (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Marco Aurélio Cremasco (Orientador), Faculdade de Engenharia Química - FEQ, UNICAMP

O conhecimento de coeficientes de transferência de massa, tais como o de difusão e o convectivo de transferência de massa, é de fundamental importância em diversas operações de separação de transferência de massa. Antes, porém, do entendimento físico dessas operações, advém a necessidade do conhecimento dos fundamentos intrínsecos aos coeficientes de transferência de massa. Nesse caso, por exemplo, ao coeficiente convectivo, km, estão associados influências de natureza fluidodinâmica, geométrica e de interações moleculares. Estas, por sua vez, são características do par soluto-meio, contempladas no coeficiente de difusão, DAB. Neste trabalho foram realizados estudos experimentais visando a determinação do coeficiente binário de difusão de vapores em ar estagnado, vaporizando-se acetona, metanol e etanol contidos em um capilar, bem como determinou-se o coeficiente convectivo associado a um corpo-de-prova contido no interior de uma tubulação e submetido ao escoamento de ar. No caso da estimativa do DAB utilizou-se o modelo pseudo-estacionário, obtendo-se desvios da ordem de 10% em relação às correlações encontradas na literatura. No caso do km, utilizaram-se esferas de naftaleno submetidas ao escoamento de ar úmido em diversas condições de velocidade, obtendo-se nos melhores resultados desvios da ordem de 12% quando comparados com aqueles advindos de correlações.Coeficiente de Difusão – Coeficiente Convectivo – Transferência de Massa

T652SECAGEM DE MATERIAL PASTOSO EM UM SECADOR POR CONTATO INDIRETO COM AGITAÇÃO MECÂNICAPedro Henrique de Pádua Amorim (Bolsista PIBIC/CNPq), Prof. Dr. Marco Aurélio Cremasco (Orientador) e Kiki Pinheiro (Co-orientadora), Faculdade de Engenharia Química - FEQ, UNICAMP

Em diversos processos industriais são encontrados materiais pastosos que necessitam ser secos. A maior

dificuldade na secagem destes materiais está nas características que regem a ligação da umidade desses produtos, características essas que se modificam ao longo da remoção da umidade. Devido a isso, não existem secadores padrões a serem utilizados em sua secagem. Dentre os secadores que podem ser utilizados na secagem de materiais pastosos está o secador por contato indireto, utilizado nesse estudo, que consiste no aquecimento de uma placa metálica, na qual o material a ser seco vem a ser colocado, sendo então, parte do calor fornecido à placa, transferido para o material pastoso, ocorrendo a remoção da umidade do material. Neste experimento foi analisada a secagem da borra de café em um secador por contato indireto com agitação mecânica. Esta agitação é obtida através de palhetas dentadas e aumenta a eficiência da secagem. Foram feitos diversas corridas considerando a variação de diferentes parâmetros, tais como temperatura inicial da placa metálica, carga de material a ser seco e a rotação do agitador. Foram então construídas curvas de remoção da umidade com o tempo, da taxa de secagem com o tempo e da temperatura da borra com o tempo. Percebeu-se que a secagem é mais efetiva quando se tem alta temperatura inicial da placa, alta rotação do agitador e baixa carga do material.Secagem - Materiais pastosos - Secador por Contato

T653DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DE ELV DO SISTEMA ISOBUTANOL + ÁCIDO ACÉTICO João Rafael Perroni Ciambelli (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Maria Alvina Krähenbühl (Orientadora), Faculdade de Engenharia Química - FEQ, UNICAMP

Este projeto destina-se a obter experimentalmente dados do Equilíbrio Líquido-Vapor (ELV) do sistema Isobutanol e Ácido Acético isobaricamente a 200mmHg e 400mmHg. Existem poucos dados de ELV de um sistema binário cujos componentes reagem entre si ao longo do tempo e neste projeto pretende-se obter estes dados para esta mistura, verificando sua consistência através de equações fornecidas pela Termodinâmica. Este é um sistema reativo do tipo ácido carboxílico/álcool e, se os compostos ficarem um tempo excessivo em contato, haverá formação de produtos de reação. Para estudar apenas o sistema binário, deve-se realizar as medições antes que os produtos sejam formados de forma significativa e, portanto, utilizamos um equipamento que possibilita o atingimento imediato do equilíbrio: o ebuliômetro de fluxo. Assim, minimiza-se o tempo total do processo, que leva no máximo 10 minutos, tempo aceitável para este sistema (a reação ainda não apresenta efeitos significativos). Após a coleta dos dados, estes serão graficados em diagramas T-x-y para as pressões estipuladas e serão feitos testes para confirmar sua consistência termodinâmica através

dos métodos encontrados na literatura, como o teste de Van Ness-Fredenslund e o teste da área. Serão calculados os parâmetros dos modelos WILSON, NRTL e UNIQUAC para se reproduzir corretamente este sistema em equilíbrio, fornecendo os coeficientes de atividade da fase líquida.ELV - Isobutanol - Ácido Acético

T654TESTE DE CONSISTÊNCIA TERMODINÂMICA EMPREGANDO A EQUAÇÃO DA COEXISTÊNCIA E O MÉTODO SPLINE MODIFICADOLaslo Andre Djevi Boros (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Maria Alvina Krähenbühl (Orientadora), Faculdade de Engenharia Química - FEQ, UNICAMP

As medidas experimentais de dados de equilíbrio líquido-vapor (ELV), por mais precisas que sejam, sempre estarão sujeitas a desvios, isto é, erros inerentes ao equipamento utilizado, à precisão dos instrumentos de medidas, a técnicas adotadas, entre outros. A Termodinâmica fornece relações exatas que podem ser empregadas em testes para se verificar a consistência dos dados de ELV, originárias da equação de Gibbs-Duhem e suas mais diversas formas derivadas. No presente trabalho elaborou-se um programa de computador na linguagem FORTRAN para a verificação da Consistência Termodinâmica de Dados Experimentais de Equilíbrio Líquido-Vapor de Misturas Binárias, através da Integração da Equação da Coexistência na sua forma Isotérmica. Diversos procedimentos numéricos e métodos de cálculo das grandezas termofísicas, que aparecem na Equação da Coexistência, foram testados e utilizados na programação, de forma a minimizar o efeito das correlações e do método numérico adotado nos resultados obtidos. Dados experimentais de ELV encontrados na literatura, de sistemas cujo comportamento pode ser descrito pelas correlações adotadas no programa, foram submetidos ao teste para a verificação de sua qualidade que é comparada aos resultados obtidos através de outros métodos já consagrados na literatura especializada. Consistência Termodinâmica - Equilíbrio Líquido-Vapor - Forma Isotérmica da Equação da Coexistência

T655DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DE DADOS DE ELV DO SISTEMA 2-BUTANOL/ÁCIDO ACÉTICORafael Rossini (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Maria Alvina Krähenbühl (Orientadora), Faculdade de Engenharia Química – FEQ, UNICAMP

Neste trabalho é proposta a determinação experimental de Equilíbrio Líquido-Vapor da mistura binária 2-Butanol + Ácido Acético isobaricamente a 200 e 400 mmHg.

Projetos da Área Tecnológica

Normalmente a determinação experimental de dados de ELV requer cerca de 20 minutos a meia hora para que as condições de equilíbrio dentro do sistema sejam de fato atingidas. Na determinação experimental de dados de ELV de sistemas cujos componentes venham a reagir ao longo do tempo, no caso álcool e ácido carboxílico, deve-se evitar esse tempo de espera, de forma que não apareçam produtos de reação, que interferiram nos resultados do equilíbrio. Nesse trabalho, o tempo de contato foi reduzido usando-se o ebuliômetro de fluxo, que viabiliza a medida quase que instantânea do ELV. Nesse equipamento, isso é possível pois, assim que os componentes são misturados, a mistura flui passando por uma resistência elétrica que promove a vaporização da mistura, a qual se divide imediatamente em duas fases: uma líquida e outra vapor. As composições de ambas as fases são então analisadas utilizando-se cromatografia gasosa. Os dados coletados de ELV podem ser testados quanto à sua consistência termodinâmica pelos métodos convencionais encontrados na literatura, teste da área e teste de Van Ness-Fredenslund. Além disso, são ajustados parâmetros de modelos convencionais (WILSON, NRTL, UNIQUAC) para descrever os coeficientes de atividade das fases líquidas.ELV - Ácido acético - 2-butanol

T656CARACTERIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE MICROPENEIRAS EM FILTRAÇÃO DE ÁGUAMarcos Alexandre Contri (Bolsista FAPESP) e Profa. Dra. Maria Aparecida Silva (Orientador), Faculdade de Engenharia Química - FEQ, UNICAMP

Nos últimos anos, surgiu a possibilidade de se projetar membranas com controle do tamanho dos poros e, consequentemente, da sua distribuição, pelo uso de Interferência Litográfica a Luz, também conhecido como processo LIGA (sigla em alemão para Lithografie- Galvanoformung- Abformung). Neste processo, a membrana a ser modelada é colocada sobre uma máscara recoberta com material foto sensível e, em seguida, se faz a exposição desta à luz, cuja intensidade, dispersibilidade e comprimento de onda determinarão o tamanho dos poros. O projeto da máscara permite que se obtenha a forma geométrica desejada. Assim o meio filtrante pode ser disponibilizado com aberturas de diferentes formas, de um único tamanho ou com uma distribuição de tamanho controlada. A membrana, obtida pelo processo LIGA, é denominada micropeneira. As micropeneiras caracterizadas e testadas neste trabalho foram produzidas pelo Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS). Caracterizou-se as micropeneiras quanto ao tamanho dos microfuros, distância entre os microfuros, densidade de microfuros e porosidade das peneiras por microscopia eletrônica de varredura (microscópio JSM

59000 LV do LME/LNLS), assim como quanto à espessura, o diâmetro e a massa das mesmas. Os testes de aplicação foram realizados com a utilização de amostras de água provenientes da SANASA Campinas, nestes testes verificou-se a seletividade das peneiras e a concentração de particulado sólido antes e após a passagem pelas mesmas. LIGA - Microfabricação - Micropeneira - Filtração

T657PROCESSOS DE PERVAPORAÇÃO E OSMOSE INVERSA NA SEPARAÇÃO DE MISTURAS Luciano Grande Guiotti (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Maria Regina Wolf Maciel (Orientadora), Faculdade de Engenharia Química – FEQ, UNICAMP

Os processos de osmose inversa e pervaporação são importantes no sentido de substituir os de separação convencionais. A utilização do processo de osmose inversa é cada vez maior devido ao desenvolvimento de membranas mais seletivas e resistentes, sendo suas principais aplicações a dessalinização de água do mar e salobra e tratamento de efluentes. O interesse pela pervaporação tem aumentado devido ao baixo custo energético relativo do processo. Atualmente, as principais aplicações de pervaporação são a desidratação de solventes, extração de componentes orgânicos da água e do ar. A modelagem e a simulação são cada vez mais importantes no estudo e compreensão desses processos, pois possibilitam a análise de mudanças operacionais e do projeto de equipamentos antes que os experimentos práticos sejam realizados. Neste trabalho, foram estudados e compilados os mecanismos e modelos de osmose inversa e pervaporação encontrados na literatura. Tais modelos dependem muito de parâmetros experimentais, que estão divididos em dois tipos: propriedades da membrana e coeficientes de difusão. Com a análise da dificuldade de obtenção desses parâmetros, foi escolhido um dos mecanismos compilados como sendo o mais realista. Utilizando-se o sistema etanol-água e o mecanismo escolhido, contribuiu-se no desenvolvimento de algoritmos de cálculo para as simulações dos processos.Osmose Inversa – Pervaporação – Separação

T658ESTUDO DO PROCESSO DE DESTILAÇÃO MOLECULAR PARA A OBTENÇÃO DE TOCOFERÓISNatália Carolina Agusti Rezende (Bolsista SAE/PRG), Profa. Dra. Maria Regina Wolf Maciel (Orientadora) e Dr. César Benedito Batistella (Co-orientador), Faculdade de Engenharia Química – FEQ, UNICAMP

A substituição de insumos utilizados nas áreas alimentícias, farmacêuticas e de cosméticos por produtos de origem natural, vem ganhando forte destaque principalmente em nível mundial. Esse fato motivou-nos no estudo da destilação molecular para a recuperação de tocoferóis, extremamente importantes na nutrição humana e animal, por apresentarem atividade de vitamina E e serem antioxidades naturais, a partir do Destilado de Desodorização do Óleo de Soja (DDOS). A destilação molecular é um caso particular de evaporação, a qual ocorre em pressões extremamente baixas, de modo que o efeito do vapor gerado sobre o líquido praticamente não influencia a taxa de evaporação. Encontra-se assim, utilidades na separação e purificação de materiais com moléculas de alto peso molecular bem como aquelas termicamente sensíveis. O processo de destilação molecular foi direcionado a fim de se obter tocoferóis, utilizando-se modelagem matemática e simulações (DISMOL). Como o modelo de destilador é altamente dependente do sistema estudado, este foi completamente caracterizado através da avaliação dos componentes presentes no DDOS e compilação de suas propriedades físicas e termodinâmicas.Destilação Molecular - Tocoferóis - Vitamina E

T659DETERMINAÇÃO DE DADOS EXPERIMENTAIS EM SISTEMAS CONTENDO ÁCIDOS ORGÂNICOS PARA A AVALIAÇÃO DE NOVOS PROCESSOS DE RECUPERAÇÃOThaís Bruni (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Maria Regina Wolf Maciel (Orientadora), Faculdade de Engenharia Química - FEQ, UNICAMP

Este trabalho representa uma parte de um projeto grande que envolve um contexto amplo do processo de extração líquido-líquido de ácidos orgânicos, produzidos principalmente por fermentação. O projeto principal engloba principalmente a recuperação e purificação dos ácidos orgânicos escolhidos, envolvendo também a caracterização termodinâmica dos sistemas, escolha de solventes, modelagem termodinâmica e, simulação do processo de extração líquido-líquido.Como objetivo deste trabalho destacam-se, então: Levantamento de dados de equilíbrio líquido-líquido, a uma temperatura de 25oC, para os ácidos cítrico e málico, utilizando extratantes adequados e sistemas com o efeito “salting out”, estudando assim uma série de sistemas ternários e quaternários. Para a determinação dos dados de equilíbrio foram utilizadas uma série de metodologias analíticas como: cromatografia gasosa para a quantificação da água e do extratante, titulação potenciométrica ácido-base para a quantificação dos ácidos orgânicos e gravimetria para a determinação da concentração dos sais;

Levantamento de medidas experimentais das densidade de soluções de ácidos, tanto na fase aquosa como na fase alcoólica, para o cálculo das verdadeiras concentrações das espécies.Equilíbrio Líquido-Líquido - Ácidos Orgânicos - “Salting Out”

T660PROCESSO DE ADSORÇÃO DE CHUMBO EM ZEÓLITACarlo de Faria Sebok (Bolsista PIBIC/CNPq), Profa. Dra. Meuris Gurgel Carlos da Silva (Orientadora) e Gicela Ana Zambon (Co-orientadora), Faculdade de Engenharia Química - FEQ, UNICAMP

Em grande parte dos processos da indústria química observa-se a geração de efluentes contaminados com um ou mais metais pesados. Mesmo em baixas concentrações esses metais são altamente nocivos tanto para o meio em que são descartados como para a saúde humana. Dessa maneira a necessidade de processos de tratamento de efluentes tornou-se uma das prioridades de qualquer processo gerador de tais resíduos. Atualmente, embora existam tecnologias convencionais de tratamento desses resíduos, o desenvolvimento de processos alternativos vem sendo bastante atrativo devido a possibilidades de melhoria e otimização em termos de custos e eficiência. Um processo alternativo que está sendo intensamente estudado e vem trazendo resultados muito favoráveis é o de adsorção do metal com o uso de materiais adsorventes e seletivos. Nesse trabalho estudou-se a remoção do chumbo (Pb) em soluções aquosas por meio do processo de adsorção em zeólita em leito fixo. A zeólita é um adsorvente de aluminossilicato cuja composição iônica e estrutural morfológica favorece a troca iônica responsável pela adsorção. No desenvolvimento experimental foi feita a caracterização do material adsorvente e obtida a cinética em banho finito para observar o seu tempo de saturação e a sua capacidade de remoção. Na segunda etapa foram realizados os estudos em leito fixo dos parâmetros cinéticos e da capacidade de remoção do processo, cujos resultados são apresentados pelas curvas de cinética e isotermas de adsorção do metal.Zeólita - Adsorção - Chumbo

T661ESTUDO DO PROCESSO DE BIOSSORÇÃO DE CROMO EM ALGAS MARINHAS EM COLUNAS EXTRATORASDébora Maria Pereira (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Meuris Gurgel Carlos da Silva (Orientadora), Faculdade de Engenharia Química - FEQ, UNICAMP

O processo de biossorção baseia-se na capacidade da uma biomassa em reter metais de soluções por

Projetos da Área Tecnológica

processos independentes do metabolismo celular. O uso de células microbianas mortas pode vir a ser uma excelente alternativa, ou tecnologia adicional para remoção de metais de efluentes industriais, representando um processo de interesse tanto econômico como ambiental. O objetivo deste trabalho foi estudar o processo de adsorção de cromo por algas marinhas do gênero Sargassum sp colhidas em duas estações do ano, primavera e verão. O estudo foi realizado utilizando uma coluna extratora de 20 cm de altura e 1,5 cm de diâmetro interno. A partir dos resultados obtidos na coluna extratora e com informações de ensaios de banho finito realizados em trabalho anterior foi analisado, o comportamento do processo em um sistema contínuo, avaliando a capacidade de remoção do biossorvente em função da influência da concentração de Cr, num dado pH e vazão. As concentrações iniciais de cromo foram de 100, 400, 700 e 1000mg/L, a vazão de 0,015mL/s e pH inicial de 2,0 para um mesmo inventário de alga.Metais Pesados - Biossorção - Resíduo

T662ESTUDO DA SECAGEM COMO PROCESSO ALTERNATIVO DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE (RSS)Thiago Macitelli (Bolsista SAE/PRG), Samira Maria Leão de Carvalho (Co-Orientadora) e Profa. Dra. Meuris Gurgel Carlos da Silva (Orientadora), Faculdade de Engenharia Química - FEQ, UNICAMP

Os resíduos sólidos ou “lixo” são considerados, atualmente, um dos grandes problemas da sociedade moderna. Os estabelecimentos prestadores de serviços de saúde geram resíduos sólidos, sendo alguns tipos considerados perigosos. Em termos quantitativos, representam uma pequena parcela do total de resíduos produzidos em uma cidade, entre 1 e 2%. Apesar disso, ocupam lugar de destaque, uma vez que, podem afetar a saúde pública e o ambiente devido seu grau de periculosidade aos quais somam-se a deterioração estética da paisagem natural e dos centros urbanos. Neste trabalho foi utilizado um sistema de secagem convectivo, adequadamente instrumentado para investigar a cinética de secagem de um resíduos de serviços de saúde infectantes (RSSI) “resíduo tipo” com uma composição baseada na composição do RSSI real. Técnicas de planejamento fatorial estatístico foram utilizadas na avaliação e otimização dos parâmetros operacionais do processo como: temperatura de processo, vazão do gás de secagem, entre outras. O estudo contribuiu para a otimização do processo e elucidação dos mecanismos de transferência de calor e massa do RSS que possui uma composição significativamente heterogênea.Resíduos Sólidos - Lixo Hospitalar - Secagem

T663MODELAGEM DE LAGOAS AERADAS INDUSTRIAIS POR MEIO DE REDES NEURAISCaio José Granado Luminatti (Bolsista FAPESP) e Prof. Dr. Milton Mori (Orientador), Faculdade de Engenharia Química – FEQ, UNICAMP

Evidencia-se a cada dia a necessidade de monitoramento de variáveis de controle em processos de tratamento de efluentes, garantido-se sua qualidade e eficiência. Os modelos empíricos e/ou fenomenológicos para modelagem de tais sistemas têm-se mostrado ineficientes pois um sistema de tratamento de efluentes é demasiadamente complexo e está sujeito à perturbações externas tais como fatores climáticos. Desta forma falta informação sobre o mecanismo do processo, o que dificulta a utilização da modelagem tradicional. Nesse contexto, as Redes Neurais Artificiais (RNAs) têm apresentado bons resultados como ferramentas de modelagem para sistemas cujos mecanismos internos não são suficientemente conhecidos, como é o caso do tratamento de resíduos. Este estudo enfoca a modelagem do sistema de tratamento de efluentes da Champion Papel e Celulose Ltda. Seus efluentes são monitorados diariamente através de aproximadamente nove parâmetros. Em particular, deve-se dizer que a variável DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) leva cinco dias para ser determinada. Claramente é interessante o treinamento de uma RNA capaz de prever o seu valor instantaneamente, não apenas em condições rotineiras de operação, mas também situações futuras.Modelagem – Redes Neurais – DBO

T664REMOÇÃO DE CHUMBO POR PROCESSO DE BIOSSORÇÃOGustavo Nunes Ferreira Neto (Bolsista PIBIC/CNPq), Prof. Dr. Osvaldir Pereira Taranto (Orientador) e Jean Ferreira Silva (Co-orientador), Faculdade de Engenharia Química - FEQ, UNICAMP

O projeto em desenvolvimento, inserido na área de Engenharia Ambiental e de Processos, refere-se ao estudo do processo de remoção de chumbo por biossorção em algas marinhas, em um arranjo operacional de leito fixo, utilizando algas marinhas como material adsorvente no recheio da coluna extratora. Na análise do processo, determinaram-se os valores das variáveis mais significativas no processo de remoção. Escolheram-se como parâmetros operacionais, a vazão da solução metálica a ser tratada, a quantidade de material adsorvente a ser empacotada na coluna de biossorção e a concentração inicial da solução de chumbo. Para análise dos efeitos

destes parâmetros no processo realizaram-se curvas cinética e de ruptura e isotermas de equilíbrio, mediante análise da concentração da solução metálica `a saída da coluna por espectrofotometria de absorção atômica. As amostras foram coletadas em intervalos de tempo específicos em cada corrida. Foram analisados aspectos cinéticos do processo, tais como a determinação do tempo de saturação do biossorvente submetido às variadas condições operacionais utilizadas, a capacidade de remoção de chumbo em cada corrida e a análise das isotermas de equilíbrio. Pelos resultados obtidos, pôde-se concluir que as algas marinhas utilizadas como material biossorvente apresentam boa eficiência de remoção. Biossorção - Chumbo - Algas Marinhas

T665REFORMA DO GÁS NATURAL PARA PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIOAlice Murteira Pinheiro Braga (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Reginaldo Guirardello (Orientador), Faculdade de Engenharia Química – FEQ , UNICAMP

Atualmente muito se tem discutido sobre a grande importância do hidrogênio no mundo industrial. Essa substância é utilizada para a produção de vários compostos e, estuda-se a hipótese de seu uso como fonte de energia limpa. Pesquisadores têm estudado novas fontes de hidrogênio. Entre seus estudos está a Reforma do gás natural, que é um processo interessante para a produção de hidrogênio, uma vez que a matéria-prima é o gás natural, de fácil obtenção com baixos custos. Neste trabalho foram estudados alguns modelos matemáticos de reatores a serem utilizados nesse processo e um deles foi escolhido para a simulação matemática. Trata-se de um processo de Reforma a vapor do gás natural em regime estacionário. O leito catalítico é representado por modelo cinético pseudo-homogêneo unidimensional, considerando apenas duas etapas reacionais: (a) CH4 + H2O CO + 3H2 e (b) CO + H2O CO2 + H2 . O objetivo da modelagem foi determinar a influência das condições operacionais sobre o rendimento de H2 e a conversão de CH4.Reforma – Gás Natural – Modelagem

T666ESTIMATIVA DE METAS DE CONSUMO DE ENERGIA EM PROCESSOS QUÍMICOSDiego de O. e Silva (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr Roger Josef Zemp (Orientador), Faculdade de Engenharia Química – FEQ, UNICAMP

Este trabalho apresenta o estudo e a aplicação da tecnologia Pinch na implementação de um procedimento computacional. Pinch Technology é uma

metodologia para a síntese de sistemas de recuperação de energia, que usa redes de trocadores de calor e a integração energética das diferentes partes do processo químico. Com esta metodologia é possível se estabelecer o consumo mínimo de utilidades e as configurações necessárias para tal condição, sem necessidade de realizar o projeto completo do sistema de recuperação de energia. O objetivo do programa é quantificar o consumo mínimo de energia em um processo químico, permitindo a identificação de modificações apropriadas para reduzir o consumo energético e estimar a área dos trocadores de calor utilizados. O software MATLAB foi utilizado para tal procedimento, uma vez que este permite a utilização fácil de recursos de cálculo numérico e gráficos; e pode posteriormente ser destinado ao uso em disciplinas de graduação nas áreas de meio ambiente e engenharia de processos. A partir de dados de entrada de temperatura, vazão, capacidade calorifica e coeficientes de película das correntes, o programa é capaz de combinar da melhor maneira possível as correntes, calcular o consumo mínimo de energia das utilidades e estimar a área dos trocadores de calor. Energia - Pinch Technology - Software

T667REDUÇÃO DE EFLUENTES EM PROCESSOS QUÍMICOS ATRAVÉS DA REUTILIZAÇÃO DE ÁGUANatália de Oliveira Amoedo (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Roger Josef Zemp (Orientador), Faculdade de Engenharia Química – FEQ, UNICAMP

Atualmente o uso consciente da água faz parte da política do uso racional dos recursos naturais, pressionando os grandes consumidores a investirem em projetos de redução de consumo de água fresca. O presente trabalho consiste no desenvolvimento de um procedimento para o estabelecimento da vazão mínima teórica de água para um conjunto de processos químicos. Numa segunda etapa, uma rede de reutilização de água é sintetizada. Ambos os procedimentos são adaptados a partir da tecnologia Pinch, tradicionalmente utilizada para análise de eficiência energética de processos. O método propõe uma rede de operações de transferência de massa a fim de remover compostos (poluentes) de um conjunto de correntes ricas e transferi-los para um conjunto de correntes pobres, de forma eficiente, a custos baixos e sem a necessidade de alterações significativas nos processos. Define-se graficamente o perfil limite de água que é uma característica comum a todos os diferentes tipos de processos, e que permite integrá-los para minimizar o consumo de água e a produção de rejeitos. Pode-se verificar no decorrer deste traballho a validade da tecnologia Pinch como também o ponto ótimo de operação (mínimo consumo de água)de processos químicos encontrados na literatura.

Projetos da Área Tecnológica

Reutilização de Água - Tecnologia Pinch - Integração de Processos

T668OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE CICLOHEXANOLDenise Aparecida Mardegan Pini (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Rubens Maciel Filho (Orientador), Faculdade de Engenharia Química - FEQ, UNICAMP

A programação quadrática sucessiva (SQP) é uma técnica importante e largamente usada de otimização de problemas não-lineares. Neste trabalho, pretendeu-se investigar condições ótimas de operação de um reator industrial de ciclohexanol, através da implementação da rotina SQP ao modelo matemático já desenvolvido para o reator. Este modelo, constituído por equações diferenciais (balanços de massa, energia e momentum), fornece como resultado os perfis de conversão e de fração molar de produtos e reagentes na fase líquida, além dos perfis de temperatura e pressão ao longo do reator. Através da simulação computacional, analisou-se a influência dos variáveis operacionais de entrada, tais como temperatura inicial, pressão inicial e vazão dos reagentes, vazão do fluido refrigerante e temperatura da caldeira. Isso permitiu a determinação de uma estratégia de otimização assim como de uma função a ser utilizada no problema de otimização, o qual deve buscar, além da maximização da fração de ciclohexanol formado, atender a restrições ambientais devido à presença de fenol como reagente na unidade de produção. Os resultados mostraram que é possível alcançar melhores pontos operacionais, apesar das dificuldades de convergência apresentadas pelos algoritmos de otimização disponíveis.Produção de Ciclohexanol - Otimização - Simulação

T669ANÁLISE DA DINÂMICA DE REATORES CATALÍTICOS DE LEITO FIXOFelipe Plana Maranzato (Bolsista SAE/PRG), Prof. Dr. Rubens Maciel Filho (Orientador) e Dr. Eduardo Coselli Vasco de Toledo (Co-orientador), Faculdade de Engenharia Química - FEQ, UNICAMP

Neste trabalho são apresentados modelos pseudo-homogêneos e heterogêneos unidimensionais de reatores catalíticos de leito fixo, os quais incorporam as capacidades térmicas do fluido e do sólido. Os modelos propostos foram gerados por diferentes técnicas de redução. O objetivo deste trabalho foi desenvolver modelos dinâmicos para aplicações em controle e otimização de processos em tempo real, que sejam de fácil solução matemática, que exijam pouco tempo computacional para a sua solução e que reproduzam as características dinâmicas do reator. Aplicando as técnicas de redução mais complexas, verificou-se que

estas permitem desenvolver modelos que representaram bem o comportamento dinâmico do reator, reproduzindo o fenômeno da resposta inversa, característica deste tipo de reator, enquanto que utilizando técnicas mais simples os modelos não representaram satisfatoriamente esse comportamento dinâmico. Outro estudo é a sensibilidade paramétrica do reator, utilizando o método do planejamento fatorial, visando obter o conhecimento dos efeitos primários e de interação dos parâmetros operacionais do reator, verificando-se em que ponto do reator a variável controlada deve ser medida, o que é uma informação muito importante para a colocação de sensores, e qual deve ser a variável manipulada escolhida no projeto de uma estratégia de controle segura e eficiente.Modelagem – Reatores – Planejamento Fatorial

T670PREDIÇÃO CONFORMACIONAL DE ENZIMA POR MODELAGEM MOLECULARRicardo Romero de Sousa (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Rubens Maciel Filho (Orientador), Faculdade de Engenharia Química - FEQ, UNICAMP

O objetivo principal deste trabalho é verificar a influência da temperatura na conformação da -amilase durante o processo de secagem por atomização, secagem a frio e através de dados experimentais e predições por modelagem molecular. Isto permite verificar mudanças estruturais devido a perda de atividade parcial ou total durante qualquer um dos processos de secagem como também investigar, através de simulação quais são as melhores condições de pressão e temperatura. Estudos em escala de bancada utilizaram a -amilase do Bacillus licheniformis ATCC 2781. Os experimentos de atomização foram realizados com um spray dryer para a secagem a frio da enzima. As simulações foram realizadas através do programa de ECEPPAK para IBM-AIX. A estrutura terciária da -amilase foi obtida usando-se o banco de dados SWISS PROT, no qual foi modelada a estrutura composta pelos 512 aminoácidos que existem nesta proteína. A estrutura minimizada característica foi quantificada através dos cálculos do RMSD (root mean squared desviation). A estrutura minimizada característica foi comparada com a estrutura original usando-se um PDB (banco de dados de proteína). O otimização completa foi realizada com os 483 resíduos que existem na cadeia. Através dos resultados obtidos foi possível verificar que a estrutura conformacional é fortemente influenciada pela temperatura mesmo para temperaturas relativamente baixas. A modelagem molecular mostrou ser muito eficiente para predizer a temperatura que permite realizarmos os experimentos de secagem a frio de forma a preservar as propriedades desejadas da enzima. As predições por modelagem mostraram uma

concordância muito boa com os dados experimentais, o que nos permite concluir que pode ser usada como uma ferramenta na procura de condições operacionais como também para otimização de processo.Simulação Molecular Estrutural - Modelagem Conformational - -amylase

T671DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS FLUIDODINÂMICOS EM LEITO FLUIDIZADO GÁS SÓLIDO POR MEDIDAS DE FLUTUAÇÃO DE PRESSÃOCamila Camargo (Bolsista FAPESP), Profa. Dra. Sandra Cristina dos Santos Rocha (Orientadora) e Carlos Alberto Severo Felipe (Doutorando FAPESP), Faculdade de Engenharia Química - FEQ, UNICAMP

O fenômeno da fluidização caracteriza-se pelo contato entre um leito de partículas sólidas e uma corrente ascendente de gás ou líquido, proporcionando altas taxas de transferência de calor e massa, sendo amplamente explorado em processos industriais físicos (secagem e recobrimento de partículas) e químicos (reações catalíticas e fermentação). A velocidade de mínima fluidização (Umf) é um parâmetro particularmente importante, pois delimita a transição entre um leito fixo e o início da sua fluidização. Medidas de flutuação de pressão têm sido bastante empregadas na caracterização de estados fluidodinâmicos e determinação de pontos de transição de regimes. A proposta desta pesquisa é a determinação de Umf via aquisição de sinais de flutuação de pressão na coluna. Constatou-se o método de medida de pressão mais adequado para tal objetivo (absoluta ou diferencial) e melhor posicionamento axial das sondas de pressão no equipamento. Os sólidos empregados nos experimentos foram selecionados e caracterizados fisicamente (densidade e diâmetro médio de partícula) visando conhecer a classificação destes nos grupos A, B e C de Geldart. Um sistema de aquisição de sinais composto por placa, condicionadores e o software LabVIEW 6.0 proporcionou a obtenção e monitoramento dos dados de pressão na coluna de fluidização. Os resultados obtidos indicaram a viabilidade da metodologia podendo esta substituir o método tradicional (curva fluidodinâmica).Velocidade de Mínima Fluidização – Flutuações de Pressão – Aquisição de Sinais

T672CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E ESTUDOS PRELIMINARES DE SECAGEM DE ALGAS MARINHASCristiane Gonçalves Pinho (Bolsista FAPESP), Profa. Dra. Sandra Cristina dos Santos Rocha (Orientadora) e

Josilene de Assis Cavalcante (Doutoranda), Faculdade de Engenharia Química – FEQ, UNICAMP

As algas marinhas, secas ou vivas, podem ser usadas como adsorventes nos processos de remoção de metais pesados em solução, sendo que o procedimento de secagem possibilita a redução da fragilidade do material e, assim, maior eficiência no processo de adsorção. Este trabalho visou o desenvolvimento de um processo adequado para a obtenção de algas marinhas secas para serem utilizadas como bioadsorventes, baseado na análise física da alga antes e após a secagem, concentrando-se em sua densidade e porosidade. A definição das condições operacionais foi feita pela avaliação das curvas de cinética de secagem construídas a partir de ensaios realizados em um secador de três bandejas, variando-se vazão e temperatura do ar, bem como tempo de secagem. A espécie utilizada foi a Sargassum, que apresentou dois períodos de secagem: à taxa constante e à taxa decrescente, indicando a presença de umidade interna, além da de superfície. Verificou-se que dependendo do conjunto de condições utilizado, as diferenças entre as curvas de cinética de secagem das três bandejas podem ser minimizadas, atingindo-se resultados muito próximos, apesar da ligeira queda de temperatura e ganho de umidade que o ar sofre à medida que percorre as bandejas.Secagem - Alga Marinha - Biossorção

T673DETERMINAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO EM LEITO FLUIDIZADO PARA RECOBRIMENTO DE MICROGRÂNULOSSergio Claudio Marsal (Bolsista PIBIC/CNPq), Osvaldo Soares da Silva (Doutorando/FAPESP) e Profa. Dra. Sandra Cristina dos Santos Rocha (Orientadora), Faculdade de Engenharia Química – FEQ, UNICAMP

Atualmente os processos de recobrimento de partículas sólidas encontram inúmeras aplicações nas indústrias química, agrícola, de fertilizantes e principalmente na farmacêutica, pois permitem proteger a partícula de condições externas, obter liberação controlada do princípio ativo, bem como mascarar sabor e odor. O objetivo deste trabalho foi estudar o recobrimento de microgrânulos (celulose microcristalina) em leito fluidizado utilizando uma suspensão polimérica, aspergida sobre as partículas através de um bico atomizador. Neste estudo foram investigadas as condições operacionais para pressão do ar de atomização (Patom), vazão de suspensão (Ws) e temperatura do ar de fluidização (TE) que proporcionassem um recobrimento satisfatório. Para verificar a influência desses parâmetros na qualidade do processo, as variáveis de resposta analisadas foram eficiência de recobrimento, crescimento relativo dos

Projetos da Área Tecnológica

microgrânulos e índice de aglomeração do produto. Os resultados indicam que as faixas mais adequadas para a realização do processo de recobrimento são: 10 Patom 30 psi, 5 Ws 16 g/min e 50 TE 70oC, permitindo obter valores satisfatórios como crescimento entre 11 e 15%, eficiência acima de 89% e baixo índice de aglomeração (<0,5%) dependendo das condições acima utilizadas, em equipamento de escala laboratorial.Recobrimento - Microgrânulos – Leito Fluidizado

T674SEPARAÇÃO DE IMUNOGLOBULINA G HUMANA POR CROMATOGRAFIA DE INTERAÇÃO HIDROFÓBICANeemias Reis Ferreira (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Sônia Maria Alves Bueno (Orientadora), Faculdade de Engenharia Química - FEQ, UNICAMP

Imunoglobulinas são glicoproteínas sintetizadas especificamente por um organismo em resposta à introdução de um antígeno. Dentre as classes de imunoglobulina, a classe G representa entre 60 a 70 % do total das imunoglobulinas do plasma humano, cuja concentração fisiológica média no adulto é de 11,7 g/L. Os aspectos mais importantes na purificação de anticorpos em larga escala são o grau de pureza da proteína desejada, a alta recuperação e o custo do processo. Dentre as técnicas de separação da IgG do plasma ou soro humano, as mais utilizadas são a precipitação e a cromatografia. As técnicas cromatográficas levam a vantagem de apresentar alta seletividade nessa separação. Neste trabalho, estudou-se a purificação de IgG através da cromatografia de interação hidrofóbica utilizando o gel de agarose com aminohexil imobilizado como ligante. Foram utilizados tampões Tris-HCl, Fosfato, MOPS e HEPS com alta e baixa força iônica (pH=7,5). Experimentos em tanques agitados foram realizados com IgG humana de alta pureza para determinar a melhor condição de não adsorção da mesma no gel (cromatografia negativa). Finalmente foram feitas cromatografias em coluna com soro humano utilizando tampão MOPS (25mM, pH=7.2), para verificar se nessas condições a purificação da IgG ocorre com sucesso.Imunoglobulina G - Separação - Cromatografia de Interação Hidrofóbica

T675PURIFICAÇÃO DE ANITCORPOS MONOCLONAIS POR DE CROMATOGRAFIA DE AFINIDADE UTILIZANDO PROTEÍNA G IMOBILIZADA COMO LIGANTERachel Gomes Junqueira (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Sonia Maria Alves Bueno (Orientadora), Faculdade de Engenharia Química – FEQ, UNICAMP

Os anticorpos monoclonais são imunoglobulinas, em sua maioria imunoglobulinas G, secretadas por células imunitárias que descendem de uma única célula produtora de anticorpos. São utilizados como agentes terapêuticos, ligantes de cromatografia de afinidade, em testes imunodiagnósticos de kits de ensaio imunoenzimáticos do tipo ELISA, no qual se utilizam anticorpos monoclonais como sistema revelador. Devido à necessidade de um elevado grau de pureza, várias técnicas de purificação têm sido utilizadas, dentre elas destaca-se a utilização de proteína G imobilizada como ligante em cromatografia de afinidade.este projeto de visa a purificação de anticorpos monoclonais do isotipo IgG1 a partir de sobrenadante de cultura celular, através da técnica de cromatografia em colunas de afinidade utilizando gel de Sepharose Fast Flow contendo proteína G como ligante.Os tampões utilizados na adsorção foram tampão fosfato de sódio a 20mM e fosfato de sódio a 20mM com NaCl 0,1M, ambos a pH 7,4 e a eluição foi feita utilizando tampão de ácido cítrico 0,1M e glicina 0,1M ambos a pH 2,6 sendo que a melhor condição foi a de adsorção com tampão fosfato 20mM a pH7,4 e eluição com tampão de ácido cítrico 0,1M a pH 2,6. Fez-se eletroforese SDS – PAGE onde se pode constatar a purificação do anticorpo com pequenos traços de contaminação.Anticorpos Monoclonais - Cromatografia - Afinidade

T676CATÁLISE ENZIMÁTICA PARA MODIFICAÇÃO DE POLÍMERO DE QUITOSANAAline Azevedo (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dra. Telma Teixeira Franco (Orientadora), Faculdade de Engenharia Química - FEQ, UNICAMP

Quitina é o polímero linear (1,4)-2-acetamido-2-deoxi--D-glucano e o seu derivado desacetilado é denominado quitosana. Representam fontes renováveis de materiais, possuem funcionalidade biológica e aplicações médicas. A modificação desses polímeros naturais por via enzimática resulta em um produto de melhor qualidade e possibilita maior controle de suas propriedades. Enzimas como a quitinase e as quitosanases catalisam a hidrólise da quitina e da quitosana para formarem quitooligossacarídeos, farmacologicamente ativos. A enzima de origem vegetal papaína pode despolimerizar quitosanas e quitinas. Neste trabalho verificou-se a possível maximização da atividade catalítica da papaína com sua imobilização em um suporte sintético. Após a ativação do suporte e seu acoplamento com a papaína, a quantidade de proteína no sobrenadante foi determinada através do método Coomassie Brilliant Blue G-250. A resina apresentou grande capacidade de suporte das proteínas (cerca de 87%). A hidrólise de quitosana foi

controlada pela análise da viscosidade. Para a hidrólise realizada com a enzima imobilizada a viscosidade diminui mais lentamente do que para a hidrólise com enzima livre.Quitosana - Imobilização - Papaína

T677EFEITO DO CONGELAMENTO/DESCONGELAMENTO PARA ROMPIMENTO CELULAR DE CANDIDA MOGIIMariana Ferreira Palacios (Bolsista SAE/PRG) e Profa. Dra. Telma Teixeira Franco (Orientadora), Faculdade de Engenharia Química - FEQ, UNICAMP

A liberação da xilose redutase (XR), enzima intracelular encontrada principalmente em leveduras do genêro Candida requer, como etapa inicial, o rompimento das células por métodos mecânicos ou químicos Esta enzima é responsável pela primeira etapa no metabolismo de xilose por leveduras. A utilização da xilose na via das fosfopentoses é precedida por duas reações seqüenciais nas quais esta pentose é primeiramente reduzida a xilitol, que, em uma segunda etapa, é convertido em xilulose. Neste trabalho estudou-se o rompimento das células de Candida mogii obtidas por fermentação, através do congelamento e descongelamento com o objetivo de extrair a enzima xilose redutase (XR). As células obtidas foram centrifugadas e diluídas em tampão fosfato 0,1M a pH 7, sendo esta solução resultante colocada em eppendorfs (1,5ml) e congeladas em freezer e ultrafreezer. Os ensaios foram realizados em triplicata. O planejamento experimental foi usado para avaliar a atividade específica da XR (resposta). Esta é afetada quanto as variáveis número de congelamento/descongelamento e tipo de equipamento (freezer e ultra-freezer), pois estas proporcionam diferentes temperaturas de congelamento. A atividade da XR foi quantificada, através da cinética enzimática, para comprovar a liberação da enzima e a ruptura celular.Candida mogii - Congelamento/Descongelamento - Ruptura celular

T678ANÁLISE TÉCNICO-ECONÔMICA DAS PILHAS DE COMBUSTÍVEL DE ÁCIDO FOSFÓRICO E CARBONATO FUNDIDOMikael Djanian (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Wagner dos Santos Oliveira (Orientador), Faculdade de Engenharia Química - FEQ, UNICAMP

A Análise Técnico-Econômica das Pilhas de Combustível visa estudar a viabilidade desses reatores eletroquímicos, como sendo uma alternativa para geração de energia limpa e, provavelmente um dos vetores de desenvolvimento tecnológico para o

crescimento sustentável no século XXI. Segundo o “estado da arte”, vê-se que as pilhas de combustível começam a deixar a fase de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), passando para a fase de PD&D, (Pesquisa, Desenvolvimento e Demonstração), tornando-se uma alternativa, entre as várias existentes. Suas aplicações abrangem desde hospitais e residências, até o emprego como fontes não estacionárias, como os automóveis, os grandes vilões da poluição atmosférica. No estudo da viabilidade dessa tecnologia consideraram-se parâmetros tais como impacto ambiental, efeitos e potencial de inserção em diversos mercados. Realizaram-se estudos comparativos com tecnologias concorrentes, tais como turbinas a gás e geradores em geral, principalmente quanto à redução dos custos de produção da energia relacionadas ao aumento da produção desses dispositivos eletroquímicos. As novas tecnologias de geração de energia tendem a ser cada vez menos agressivas ao ambiente, altamente confiáveis e competitivas economicamente.Análise Técnico-Econômica - Pilhas de Combustível – PAFC-MCFC

T679ESTUDO DAS MEMBRANAS POLIMÉRICAS TROCADORAS DE PRÓTONSRonaldo Cesar Guilherme (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Dr. Wagner dos Santos Oliveira (Orientador), Faculdade de Engenharia Química - FEQ, UNICAMP

Estudo atualizado do “estado da arte” das células de combustível do tipo PEMFC (Polymeric electrolyte membrane fuel cells) alimentadas no compartimento anódico por hidrogênio, puro ou resultante da reforma do gás natural, ou metanol. Realização de análise de tendências no que diz respeito à pesquisa e desenvolvimento científico-tecnológico dos eletrodos de difusão gasosa, incluindo o uso de novos eletrocatalisadores e de novos materiais usados na confecção das placas bipolares, visando sempre um melhor desempenho das células. Como a água é um composto de grande importância nos processos eletroquímicos desenvolvidos nas células eletroquímicas, porque aparece tanto como um constituinte integrante da alimentação gasosa, como produto das reações formando-se no interior desses dispositivos eletroquímicos, sua concentração, durante a operação das células de combustível deve ser gerenciada ao detalhe. Faz-se também uma breve análise técnico-econômica das PEMFC nas diversas escalas de produção.PEMFC - Células de Combustível - Hidrogênio

Instituto de Computação

Projetos da Área Tecnológica

T680UM FRAMEWORK ORIENTADO A OBJETOS PARA DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS CONFIÁVEIS: UMA IMPLEMENTAÇÃO BASEADA EM COMPONENTES CORBA E REFLEXÃO COMPUTACIONALRodrigo Teruo Tomita (Bolsista PIBIC/CNPq) e Profa. Dra. Cecília Mary Fischer Rubira (Orientadora), Instituto de Computação - IC, UNICAMP

A confiabilidade dos sistemas de computadores tornou-se uma necessidade constante, um fator essencial para o funcionamento adequado de aplicações críticas e desenvolver sistemas tolerantes a falhas encontra principalmente as seguintes dificuldades: as linguagens de programação não oferecem suporte especial e a complexidade para se projetar tais sistemas. Assim, foi proposto por Delano Beder em "Uma Arquitetura de Software baseada em Padrões de Projeto para o Desenvolvimento de Aplicações Concorrentes Confiáveis" (doutorado) um framework - arquitetura de software semi-acabada - que provê infra-estrutura genérica para o desenvolvimento de sistemas confiáveis. Este framework foi desenvolvido inicialmente utilizando o protocolo de meta-objetos Guaraná. O objetivo deste projeto é substituir o uso deste protocolo pelo Javassist, dando a ele portabilidade e compatibilidade com o CORBA. Foram feitos vários estudos sobre CORBA, o framework, Guaraná, Javassist, reflexão computacional, entre outros. Uma documentação sobre o framework foi criada com as ferramentas Poseidon UML e Javadoc, e disponibilizada. Para cada caso de uso proposto para o framework, foi feita a re-codificação da parte referente ao seu núcleo, de modo a possibilitar um avanço ordenado e incremental dos trabalhos.Tolerância a falhas - Framework - JAVA

T681APLICAÇÃO DE METODOLOGIAS DE APRENDIZADO AUTOMÁTICO EM PROBLEMAS DE TEMPO-REAL EM ROBÓTICAAndré Gâmbaro (Bolsista SAE/PRG) e Prof. Luiz Marcos Garcia Gonçalves (Orientador), Instituto de Computação - IC, UNICAMP

As técnicas de aprendizado automático envolvem várias metodologias diferentes, classificadas basicamente em dois tipos: supervisionadas e não supervisionadas. Dentre estas, algumas ferramentas muito utilizadas são as redes neurais tais como perceptrons simples e multi-camadas, mapas auto-organizáveis (SOM) e aprendizado por reforço, entre outras. Técnicas de aprendizado automatizado usando redes neurais têm sido aplicadas com sucesso em vários ramos da ciência indústria e comércio, sendo utilizada em reconhecimento de fala e visão, controle

de processos industriais, processamento de sinais, robótica, em controle de qualidade e automação. Os problemas em que são aplicadas podem ser classificados de um modo geral como mapeamento, clustering e otimização. Este projeto consiste no estudo destas ferramentas, bem como a aplicação destas num contexto de aplicações (de tempo real), em robótica. Abordam-se modelos como: Perceptron, Adaline, Perceptron em multi-camadas, e algoritmos de treinamento como BackPropagation, Delta-Bar, SuperSAB, QuickProp, Rprop . Testes de classificação e tempo de treinamento foram realizados com alguns dos algoritmos dos modelos acima. A partir dos resultados foram analisadas vantagens e desvantagens destes em aplicações de tempo real.Aprendizado Automático – Redes Neurais – Robótica

Índice de Assuntos

Índice de Assuntos

#

-amylase., 223-orizanol, 158

(

(Não)Fumante, 34

@

@-iodoacetofenona, 107

1

1,3-butadiinos, 91

2

2-butanol, 218

4

4´-cloro-benzoilacetato de etila, 96

8

8031, 156

A

A. thaliana, 55abieta-8, 11, 13-trieno, 91Absenteísmo, 15, 21Absorção Capilar, 185Ação Dinâmica, 186Ácaros, 37Aceitação Corporal, 2Aceno de Cabeça, 132Acidente de Trabalho, 30Acidentes, 31Ácido, 48Ácido 2,3-difosfoglicérico, 34Ácido 2,5 furanodicarboxílico, 112Ácido abiético, 107Ácido acético, 218Ácido Acético, 218Ácido acetilsalicílico, 103Ácido Quínico, 98, 99Ácidos Graxos, 157Ácidos Orgânicos, 220Aço Inoxidável, 208Ações devidas ao vento, 186Ações Vocais e Corporais, 9Activity Based Costing, 198Acústica, 132Adaptação cultural, 35Adenoma, 25Aderência, 62

Aditivo, 194Aditivos Superfluidificantes, 194Administração, 25Adolescente, 14Adolescentes, 40Adsorção, 90, 98, 157, 158, 220Aerodinâmica Experimental, 206Afetividade, 124Afinidade, 225Afinidade Protônica, 107AFM, 72Agressividade, 42Agricultura de Precisão, 171Água, 191Água Residuária, 169Ajuste Fiscal, 130Alcoolismo, 63Aleitamento, 12, 13Aleitamento Materno, 13, 14Alergia, 37Alfabetização, 116, 124Alfabetização de Jovens e Adultos,

137Alfafetoproteína, 58Alga Marinha, 224Algas Marinhas, 221Álgebra Linear, 84Álgebras de Clifford, 82Álgebras de Lie, 85Algoritmos, 195Algoritmos Genéticos, 114Alienação, 144Alimentação, 41, 177Alimento, 175Alimentos Funcionais, 160, 174Almeida Prado, 7Alumina, 113Alumínio, 58, 89, 110Aluno de Pedagogia, 117, 118Alunos Surdos, 135Amadurecimento de Manga, 91Ambiência, 169, 170Ambiência Animal, 170Ambigüidade Genital, 20Amida quiral, 108Amido, 217Aminas Cíclicas, 90Aminoácidos, 98Anaeróbico, 181Analisador, 65Análise, 7, 91, 103Análise cinética, 87Análise de Microdureza, 47Análise de Sobrevivência, 78Análise do discurso, 133

Análise Documental, 123Análise em Fluxo, 95Análise Estrutural, 77Análise Foliar, 171Análise Modal, 204, 206Análise Modal Experimental, 209Análise por Componentes

Principais, 171Análise Quantitativa, 103Análise Sensorial, 160, 174Análise Técnico-Econômica, 226Análise Tempo-intensidade, 160Análises Química, 175Anatomia, 59Anatomia de canais radiulares, 44Andiroba, 98Anemia, 19Anemia Hemolítica, 38Anemia Plástica, 29Animação de Algoritmos, 67Anotação, 54ANSYS, 174Antibiograma, 51Anticorpos Monoclonais, 49, 225Antimoniato de Metilglucamina, 112Aprendizado Automático, 227Aprendizagem, 150Aquisição de Sinais, 224Arabidopsis, 58Arcos de Círculos, 83Área Financeira, 129Areia de Fundição, 199Arqueano, 78Arquitetura de Computadores, 66Arquitetura Vernacular, 183Arritmogênese,, 40Arsênio, 75, 193Arte Brasileira, 5Arte Contemporânea, 8Artes Plásticas, 6Aspecto Visual, 132Assentamentos Rurais, 177Assistência de Enfermagem, 28Assistência Pré-Natal, 14Associação de Moradores, 148Astral, 67Ataxia de Friedreich, 22Ataxias, 23Atenção e Desenvolvimento

Sensoriomotor, 42Atenção Primária, 23Atitudes, 122Atividade Biológica, 162Atividade Docente, 123Atividade Física, 40

Atresia, 20Atrofia Hipocampal, 19Atuação Política, 152Atualidade, 118Audição, 29Audiometria Comportamental, 29Auto-Adaptatividade, 192Auto-construção, 193Autoconsumo, 177Autoimunidade, 28, 57Automação, 149, 185, 186, 189,

203, 204, 209, 211, 212Automação Topográfica, 190Automedicação, 13Auto-Organização, 72Autovalores, 84Autovetores, 84Avaliação, 147, 184Avaliação da Capacidade de

Trabalho, 21Avaliação Instrumental, 29Axiomas, 79

B

Bacia Hidrográfica, 183Bacillus pumilus, 157Bacteiúria Assintomática, 37Bagaço de Cana Caldeira, 212Bagaço de Cana de Açúcar, 212Baixa Pressão, 162Baixas Temperaturas, 70Balanço Comercial, 130Balanço Hídrico, 173Bambu, 167Banco de dados, 76, 205Banco de Dados, 133, 134Banco de Gelo, 205Banda3, 38Baracterização, 102Barão Geraldo, 148Barra de Goiaba, 164Bebida Isotônica, 161Bebidas Carbonatadas, 161Benzeno, 37Benzoilacetatos, 97Beowulf, 67Beta-Espectrina, 38Biblioteca, 116Biocatálise, 88, 96, 97Biocerâmica, 200Biodegradação, 105, 217Bioinformática, 54, 56Biomecânica, 42Biosíntese, 97Biossorção, 220, 221, 224Biotransformação, 60Bisabolol, 99

Blenda, 102, 105Born, 84Brassinosteróides, 106Briófitas, 53Bulbophyllum, 63

C

Cacau, 54Cadeia de Frio, 17Cadeias de Markov, 206Cães, 44Cálcio, 165Cálculo Integral, 87Calorimetria, 70Campinas, 13Campo Elétrico, 39Campo Ético-Político, 148Cana-de-Açúcar, 57Câncer, 59Câncer Colorretal, 25Câncer de Coto Gástrico, 35Candida mogii, 226Candidemia, 31Canto, 186Capacidade Cardiorespiratória, 43Capacidades Físicas, 50Capacitação de Professores, 60Capitalismo, 129Capoeira, 3Capsicum annuum, 175, 176Captação Precoce de RN, 12Caracterização Elétrica, 72Carajas, 75Carapa guianensis, 98Carbonatação, 185Carcinoma Mamário, 28Carcinossarcoma de Walker 256, 58Cárie, 47, 48Carne Bovina, 164Carnes, 164Cartas de Umidade, 213Cartografia, 143Cartografia ambiental, 74, 75Caseína, 165Catalisador de Ziegler-Natta, 113Catalisadores, 213, 214Catalogação de Arquivo, 7Catecol, 103Catecolaminas, 40Cátion, 90Causa Externa, 31Célula CD4+ CD25+, 57Célula Fotoeletroquímica, 100Célula Solar, 101Célula Solar de Corante, 101Célula Solar Regenerativa de

Corante, 101

Células a Combustível, 69Células de Combustível, 226Células Solares Flexíveis, 100Centro de Cisalhamento, 177Centro de Massa, 87Centro Histórico de Campinas, 146

Ch

Chave Pública, 196Chaves Eletrônicas, 194Chenopodiaceae, 61, 62Chlorella vulgaris, 21Choque Hemorrágico, 32Chromobacterium violaceum, 108Chumbo, 220, 221Chuva, 143

C

Ciclo Vigília-Sono, 33Ciclone, 212Cidadania, 122Cidade, 144Ciência, 151Ciência & Tecnologia, 151Cimento, 167Cimentos Endodônticos, 45Cinema, 118Cinema Holográfico, 71Circuito de Interface, 195Circuito Elétricos, 195Circuitos Elétricos, 195Cirurgia, 18Cisalhamento Direto, 189Citocromo P450, 60Civil, 191CLAE, 88, 89, 161Clareamento Dental, 47Climatização, 170Clínica de Pneumologia, 33Cloração, 172Cloro, 179Co, 100Coagulação para Filtração Direta,

182Cobertura, 187Cobra Norato, 6Cobre e Ouro, 75Coeficiente Convectivo, 217Coeficiente de Difusão, 217Colestase-Neonatal, 20Colesterol, 92Coleta Seletiva, 184Colibacilose, 50Colonoscopia, 25Combinatória, 83Combustíveis Automotivos, 96

Índice de Assuntos

Compartilhamento, 65Compensação de Temperatura, 195Compiladores, 66Complementariedade, 132Complexo Automotivo, 201Complexo Mediador, 54Composição Coreográfica, 3Compostos Lamelares, 90Compostos Metálicos, 70Compostos Tetraidrofurânicos, 99Computação, 192Computação Evolutiva, 114Computador, 129Computador Mono-Aplicação, 66Comunidades Orais, 135Concepção de Linguagem, 136Concreto, 193, 194Concreto Armado, 189Concreto Pré-Moldado, 189Condições Sócio-Econômicas, 13Condutividade, 67, 214Condutividade Elétrica, 176Condutividade Iônica, 100Conduto sob Pressão, 185Conexão, 85Confiabilidade Abrangendo Taxa de

Reparo, 206Conflitos, 152Conflitos Intergeracionais, 139Conflitos Sociais, 152Conforto Ambiental, 183Conforto Térmico, 187, 188Congelamento/Descongelamento,

226Conhecimento, 27Conhecimento Digital, 149Conjuntura Econômica, 126, 127,

129, 130Consciência Corporal, 3Conservação, 152Conservação de Imunobiológicos,

17Consistência Termodinâmica, 218Console, 67Constipação, 17Construção, 191, 194Construção Civil, 157, 188Construção de Cenários, 149Consulta Médica, 15Consumo Energético, 188, 193Conta Capital e Financeira do

Balanço de Pagamentos, 129Contato Ôhmico, 73Controle, 150, 159, 196, 202, 203Controle da Poluição, 199Controle de Acesso, 209Controle de luz e sombra, 86

Controle de Poço, 209Convergência Global, 82Copolimerizaçaõ Aleatória, 113Cor, 165Cor de Cabelo, 93Coração, 39Coreografia, 41Corpo, 126Correlação, 158Corte, 131Cortesia, 131Cotidiano, 5, 148, 150CQT, 205Craniossinostose, 39Crenças, 117Crescimento, 20Criança, 18, 42Crianças, 3, 13, 27Crinipellis perniciosa, 54Criostato, 70Criptografia, 196Cromatografia, 91, 225Cromatografia de Interação

Hidrofóbica, 225Cromatografia em Camada Delgada

e Cromatografia em Coluna, 98Cromatografia Líquida de Alta

Eficiência (CLAE), 95Cromo, 87Cronobiologia, 33Cronótipo, 33Cucurcubitaceae, 61Cultura, 126Cultura Portuguesa, 131Cultura Rural, 135Cura, 185Currículo, 39, 124, 142Currículos, 122Curva Concentração-Efeito, 40Curvas Elípticas, 196Curvatura, 87CWR, 212CYP21, 11

D

Dados Longitudinais, 78Damas, 131Dança, 3, 8Dança Brasileira Contemporânea, 4Dança do Ventre, 2Dança Indígena, 3Data Mining, 55DBO, 221Década de 1970, 140Década de 60 e 70, 140Década de Noventa, 127Decomposições de Matrizes, 80

Deficiência auditiva/ surdez, 42Déficit Corrente Americano, 126Delphi, 156Demografia Histórica, 153Densidade Ótica, 44Dente Posterior, 46Dentifrícios Clareadores, 46Deposição de Materiais Carbônicos,

197Derivados de Cacau, 151Derivados imidazolínicos, 18Derretimento, 166Desempenho Térmico, 187, 188Desenho, 133Desenvolvimento de Modelo, 83,

207Desenvolvimento Técnico, 3Desidratação Osmótica, 175Desidratação Osmótica a Vácuo,

164Design, 4, 131Desinfecção, 179, 180, 181Deslaminação de Zeólitos, 93Desoxigenação, 107Destilação Molecular, 219Detectores de Ondas Gravitacionais,

67Detectores de Raios Cósmicos, 67Detetor de Elétrons, 73Dextrana-sacarase, 158Diafanizanização, 44Diagnóstico da Cefaléia, 23Diagnóstico de Parasitas, 63Diagnóstico Molecular, 23Diagnósticos de Enfermagem, 33Diagramas de Young, 81Dialetos, 135, 137Diamante, 68, 197Diário, 117, 118Diastereoisômero, 108Dicetona, 97Dicetonas, 88Didático, 2Diésteres ciclobutânicos, 111Dieta Enteral, 160Dificuldades, 25Difração de Raios-x, 68Digital, 206Dimensionamento, 189, 205, 207Dimensões Humanas, 144Dimetil aminoazobenzeno, 112Dinâmica, 202Dinâmica Molecular, 104Dinamômetro, 208Direitos Autorais, 4Discriminação, 124Discurso, 121, 122, 142

Discurso da Moral, 134Discurso Neoliberal, 134Disfunção Tireoideana, 28Dislipidemia, 51Disponibilidade Primária de

Petróleo, 78Dispositivos Eletrocrômicos, 101Dissolução, 89Distúrbios Mentais, 27Diterpeno, 91Diterpenos, 107Dívida Pública, 127Divisão Político-Administrativa, 145Divulgação, 123Divulgação Científica, 151DNAmt, 11Docentes, 120Documentos Oficiais, 136Doença de Chagas, 18Doença de Huntington, 23Doença de Parkinson, 37Doença do Refluxo Gastroesofágico

(DRGE), 35Doença Periodontal, 45Doenças Cardiovasculares, 34Doenças Neurodegenerativas, 22Doenças Respiratórias, 13Domínio Homogêneo, 77Dor Lombar, 35Doxorrubicina, 213Dramaturgia do Corpo, 8Drug Delivery, 52Dupla Filtração, 183Dupla Filtração, 182

E

EAD, 164Economia Industrial, 127Economia Solidária, 149Ecos, 136Ecoturismo, 146Educação, 118, 121Educação a Distância, 65Educação Ambiental, 60, 76Educação Anarquista, 118Educação de Jovens e Adultos, 116Educação em Geociências, 76Educação em Saúde, 39Educação Escolar Indígena, 135Educação Física, 41, 42, 43, 44Educação Indígena, 137Educação Matemática, 122, 150Efeito de Memória de Forma, 204Efeito Osmótico, 159Eficiência, 181Efluente, 180, 181Egressos da FEA/Unicamp, 125

Eixos, 212El Niño, 143Eleições, 146Elementos Estruturais, 189Elementos Finitos, 174, 192, 211Eletrocoagulação, 215Eletrocromismo, 101Eletroflotação, 215Eletroforese Bidimensional, 56Eletrólito Polimérico, 100, 101Eletromagnetismo, 156, 195Eletrônica de Potência, 194Eletroquímica, 91, 215ELV, 218Embalagem, 31, 176Embalagem Longa Vida, 187Embalagens ativas, 216Encapsulação, 213Encenação, 8Endoscopia, 35Energia, 205, 222Energia Solar, 197Enfermagem, 24, 25, 35, 36Enfermagem do Trabalhador, 30Ensaio Acelerado, 202Ensaio de Sapatas, 199Ensino, 143Ensino a Distância, 190Ensino de Biologia, 122Ensino de Campo, 76Ensino de Fisica, 71Ensino de Física, 118Ensino de Geologia, 147Ensino de Geometria, 80Ensino de Língua Portuguesa, 136Ensino de Matemática, 156Ensino de Projeto, 188, 193Ensino de Química, 104Ensino Fundamental e Médio, 86Ensino Presencial, 190Ensino Superior, 119Enterobacter cloacae, 62Entulho, 193Envase Asséptico, 161Envoltórias de Solicitações, 178Epidemiologia, 20Epífitos, 53Epilepsia, 19, 24, 27Epilepsia de Lobo Temporal, 19Epoxidação, 109, 112, 113Equação de d’Alembert, 80Equações de Einstein, 87Equilíbrio, 162Equilíbrio de Fases, 114Equilíbrio líquido-líquido, 114Equilíbrio Líquido-Líquido, 220Equilíbrio Líquido-Vapor, 218

Ergonomia, 35, 36Erionita, 93Erro de Ssimulação, 195Erros de Simulação, 195Escalas Psicométricas, 28Esclerose Lateral Amiotrófica, 22Escoamento Bifásico (Água-

Calcário), 185Escoamento Superficial, 179Escola, 125, 135Escola Pública, 121Escrita, 133, 134Escrita/ " Escritas", 135Escultura, 7Esferocitose, 38Esforços, 208Esgoto, 168, 179, 182Esgoto Doméstico, 179Esgoto Sanitário, 179ESI-MS/MS, 112Esmalte Dental, 46Esofagite de Refluxo, 35Esôfago, 18Espaço, 5Espaço Cênico, 41Espaço Normado, 85Espaço Pessoal, 16Espaço Territorial, 16Espaço-temporal, 143Especiação, 87Espectador, 5Espectrometria de Massas, 102Espectroscopia de Absorção, 112Espectroscopia no Infravermelho

Próximo (NIR), 96Esporte, 41Esporte e Mídia, 44Esquistossomose, 52EST, 57Estabilidade Térmica, 102Estado Relaxado de Taylor, 73Estados Limites, 189Estados Não-Clássicos, 71Éster enínico, 111Ésteres Graxos, 158Esterilização, 31, 168Estética do Assombro, 135Estigma, 25, 27Estratégias, 127Estreptozotocina, 24Estresse, 21Estresse Oxidativo, 49Estrutura, 7Estrutura Corporal, 2Estruturação do Espaço, 148Estruturação Urbana, 148Estruturas, 187, 189, 191, 211

Índice de Assuntos

Estruturas Metálicas, 185Estudante, 120Estudante Universitário, 119Estudantes Universitários, 27, 33Estudo, 52, 72, 73Estudo Conformacional, 104ETA UNICAMP, 182, 183Etanol, 69Etanolemia Aguda, 32Etanolemia Crônica, 32Etileno, 216Eugenol, 162Evasão, 119, 120Evolução Molecular, 11Exame Físico, 34Exclusão digital, 129Exercício Físico, 49, 51Exercícios Resolvidos, 195Expansão CAG, 23Expansão de Tripleto GAA, 22Experimentação Biológica, 41Experimentos Mecânicos, 203Explicação, 121, 122Expoentes Críticos, 72Exportações Brasileiras, 151Exportações Mundiais, 151Exposição Ambiental, 16Expressão, 26Expressão Livre, 2Extração, 95Extração Líquido-líquido, 158Extração Supercrítica,, 162Extratos Vegetais, 60

F

Fabricação, 73Falácia Economicista, 128Falha, 202Falling Cat, 85Família, 139Fase Estacionária, 95Fases Estacionárias, 88Fatores de Risco de PDA, 12Fatores Predisponentes, 29Feminino, 2Fermentação, 159, 163Fermentação Alcoólica, 159Fermento de Pão, 107Ferramenta Computacional, 87Ferramenta para Testes, 65Ferros Quentes, 93Fertirrigação, 176Festa, 139FGFR3, 39FIA, 103Fibrados Principais, 85Fibras Elásticas, 57

Fibras musculares, 53Fibras Solúveis, 160Figura Humana, 7Filmes Finos, 67, 102Filossilicato, 89Filtração, 219Filtração Direta, 183Filtro de Areia, 178, 181Filtros de Areia, 182Finanças Públicas, 127Financiamento para a Cultura, 128Fito-Hormônios, 55Flavonóides, 55, 56Fluidização, 199, 216Fluido Sintético Ecológico, 208Fluorescência, 92, 193Fluorescência de raios-X, 102Flutuações de Pressão, 224Fluxos, 145Foco, 132Fonética, 132Fonética Acústica, 136Fonologia, 132, 136Fórcipe, 15Forjamento, 211Forma Isotérmica da Equação da

Coexistência, 218Formação continuada, 147Formação Continuada, 146Formas Quadráticas, 84Fosfatase, 55Fosfatos de Cálcio, 89Fotoacústica, 68Fotocatálise, 181Fotodimerização, 111Fotografia, 4, 8Fotólise, 181Fotossíntese, 68Fragilidade, 142Fragilidade Ambiental, 74, 75Fragmentação, 145Framework, 227Franca (SP), 153Freqüência, 11Freqüência Cardíaca, 40Fronteiras, 144Frutas, 41Frutose, 159Função Gonadal, 14Função Renal, 24Funções de base, 107Funções Geradoras, 83Fungos Filamentosos, 165Furação, 208Futebol, 49, 50, 126Futsal, 125

G

Gás GLP, 175Gás Ideal, 104Gás Natural, 222Gastrectomia, 35Gene IRS1, 27Genes, 28Genoma estrutural, 48Geociências, 146, 147Geografia, 143Geologia, 76, 77Geologia Estrutural, 77Geometria, 79Geometria Não-Euclideana, 80Geometria Projetiva, 82Geometrias, 80Geomorfologia, 76, 142Georreferenciamento, 155Geossistemas, 142Geotêxtil, 189Geração de Colunas, 79Germinação, 172Gestação, 126Gestão, 201Gestão da Produção, 201Gestão de Marcas, 131Gestão Logística Integrada, 198Gestão Participativa, 25Ginástica Geral, 41Glândulas foliares, 59Glicemia, 59Glicosídeos, 105Glucagon, 214Glutationa Oxidada, 49Glutationa Reduzida, 49Gônadas, 20Governo Eletrônico, 128GPC, 216GPS, 155Grafos, 67Granito, 77Gravidez, 14, 37Grécia, 7Grupo Simétrico, 81Grupos Compactos, 82Grupos finitos, 81Grupos Ortogonais e Unitários, 82

H

Hansenula polymorpha, 54Harmônicas, 206Helicobacter pylori, 35Helicóptero, 145Hemaglutinina, 62Hematopoese, 21Hemocultura, 31

Hemólise, 52, 53Hernandulcina, 99Heterogeneidade, 23Heteropoliácidos, 113HFE, 19Híbridos, 89Hidrelétricas, 144Hidrocarbonetos, 113Hidrogenação, 109, 213, 214Hidrogênio, 69, 226Hidroginástica, 43Hidroponia, 176Hidroquinona, 87Hidroxiapatita, 98, 200Hidróxido de Magnésio, 17Hidroxilação de Arenos, 97Hidroximetilfurfural, 112Hip Hop, 4Hipermagnesemia, 17Hiperosmolalidade, 40Hiperplano, 85Hipertensão, 161Hipertexto, 132Hipertrofia Cardíaca, 26Hipoclorito de Cálcio, 180Hipotermia, 32Histocompatibilidade, 29História, 142História e crônica, 142História Oral, 116História Social, 137Histórico de Enfermagem, 34Histórico de Falhas, 211Holografia, 71Holoimagens, 71Homocastasterona, 106Homocisteína, 34Horizontalidades, 148Hormônios Sexuais, 26Hospital Virtual Brasileiro, 30HRF, 37

I

Idade Média, 131Identidade, 134, 139Identidade do Professor, 134Identidades, 152Identificação de Proteínas, 56Identificação Eletrônica, 170, 171Idoso, 31Iluminação, 196IMAC, 214Imageamento, 83Imagens, 142Imobilização, 159, 225Impacto Ambiental, 157Implantação de Projetos, 184

Imprensa Alternativa, 140Imunoglobulina G, 225Imuno-Histoquímica, 28Inclusões não metálicas, 197Incontinência Urinária, 29Incubadora Tecnológica de

Cooperativas Populares, 149Indanona, 88Indicadores Ácido-base, 96Indol, 105Indução Fotossintética, 68Indústria Calçadista Brasileira, 131Indústria Cultural, 5Infecção Hospitalar, 31, 62Inferência, 81Infiltração Linear Apical, 45Informática Aplicada ao Ensino, 51Informática na Educação, 156Informatização, 128Infravermelho Próximo, 110ingressantes, 119Ingressantes, 119Inibição, 55, 107Inibidor de Tripsina, 61Inibidores, 61Injeção de Falhas, 65Insalubridade, 169Instrumentação, 94, 166, 206Instrumento Virtual, 41Insulina, 24, 214Integração, 204Integração de Processos, 222Inteligência Artificial, 200Intensidades Raman, 108Interação, 135Intercalação, 67, 90Interdisciplinaridade, 147Interdisciplinariedade, 20Interface, 66, 189Interface Metal-Cerâmica, 200Interface para Desenho de Sistema

Mecânico, 206Interleucina 8, 37Internet, 4, 76, 129Intoxicação, 18Inulinase, 159, 163Inundações, 144Invasão, 16IRC, 19Irrigação, 169, 176Irrigação Localizada, 172, 173Irrigação por Gotejamento, 169Isobutanol, 218Isoformas de Miosina, 54Isolante Térmico, 187Isometria, 79Isometrias, 79

Isoniazida, 105Isotermas, 174

J

Jataí, 165Java, 210JAVA, 227Jornais Brasileiros, 151Jornalismo Esportivo, 44José Antonio da Silva, 6Juntas Robóticas, 203Juventude, 139

K

K88, 50Kaingang, 137Karl Polanyi, 128Kick, 210

L

Lacase, 106Lactamas, 99Lactona naftalênica, 111Lactonas, 98Lagoa Anaeróbia, 179Laser de Diodo, 71Látex Centrifugado, 215Lazarista, 136Lazer, 43Lectina, 61, 62Legislação, 30Lei do Audiovisual, 128Leishmaniose, 112Leito Expandido, 163leito fluidizado, 224Leitos Cultivados, 168Leitura, 116Lênin, 141Leptoglossus zonatus, 60Lesão Pulmonar, 52Lesão renal, 16Letramento, 137Leucina, 58Leveduras, 96, 97Licença Médica, 21Licenciaturas, 117Licopeno, 164LIGA, 219Ligas Inoxidáveis, 204Ligninases, 157Limiar Anaeróbio, 50Linguagem, 121, 122Linguagem Multimodal, 132Linux, 67Lipase, 163Lipídios, 164

Índice de Assuntos

Lipossomas, 92, 213Lipossomo, 62Liquens, 53Literatura Brasileira, 183Literatura Fantástica, 135Livro Didático, 124Lixo Hospitalar, 221Lodo, 168Lodo Ativado, 106Lodo de Esgoto, 182Logística, 191, 198LSB, 132Lubrificante, 110Lupus, 28, 36Luz Síncrotron, 68Lygia Clark, 5

M

Machado de Assis, 142Macrófitas, 168Manejo da Irrigação, 169Manta Sintética não Tecida, 173Manutenção Preditiva, 211Mapeamento, 76Marcadores Tumorais, 83Marxismo, 141Massa Molar, 104Matemática, 84, 85Matéria Orgânica, 69, 182Materiais de Atrito, 199Materiais de Construção, 155Materiais Híbridos, 94Materiais pastosos, 217Material de Parede, 173Matrizes e Leitões, 170Matrizes Pesadas, 170MEC, 186Mediação, 124Medições, 204Medidas de pH, 96Medidor, 206Medidor de Pressão Digital, 205MEF, 178Megacólon Chagásico, 18Megaesôfago, 18Meio Ambiente, 138, 146Meios Micelares, 100Melhoramento, 208Melhoria Contínua, 207Melhorias, 201Membrana, 52, 94Membranas, 94Menopausa, 36, 43Mercado Fonográfico, 4, 5Mercados Auto-Reguláveis, 128Metabolismo, 36Metabolismo de Açúcares, 108

Metáfora - Jorge L. Borges, 135Metais Pesados, 16, 220Metalografia Ótica, 204Metátese, 109Metátese de olefinas, 110Metformina, 59Metilenotetrahidrofolatoredutase, 34Método Boucherie, 167Método de ensino, 125Método de Riemann, 80Método dos Elementos de Contorno,

187Método dos Elementos Finitos, 178,

209Método Mãe-Canguru, 14Método Multicanal de Scwinger, 72Método survey, 201Metodologi de Taguchi, 202Metodologia, 199Metodologia e Fundamento, 118Metodologia na Coleta de Dados, 78Métodos de Pontos Interiores., 80Metrópole de São Paulo, 145MEV/EDS, 197Micro/nanoesferas, 105Micro-Amostragem, 102Microamostras, 87Microanálise, 104Microcalorimetria de Fluxo, 108Microcontrolador, 156, 196Microdureza, 46, 47Microencapsulação, 174Microfabricação, 219microgrânulos, 224Micropeneira, 219Microrganismos, 106Microscopia Eletrônica, 173Microscópio Confocal, 165Microsistema, 95Microtração, 47Mídia, 121Mídia Televisiva, 134Milho, 110Minas Frescal “light”, 167Mineralização, 77Minhocas, 60Mini-Linux, 66Miocárdio, 26Miócito Cardíaco, 40Miócitos Cardíacos, 39Miosina, 58Modelagem, 162, 209, 221, 222, 223Modelagem Conformational, 223Modelamento do Ritmo, 136Modelamento Sísmico, 83Modelo de Interceptação, 173Modelo Numérico, 174

Modelos de Simulação, 170Modelos Paramétricos, 78Mogi Guaçu, 60Monções, 139Monitor Surdo, 135Monitoramento, 150monoxigenase, 97Montagem Cênica, 4Morango, 176Morfologia, 63Morfometria, 74, 75Morte, 118Morte Celular, 37Mosca-dos-chifres, 11Motilidade, 18Motores Fracionários, 194Movimento, 138Movimento Operário, 137Movimento Sem Terra, 8Movimento Voluntário, 2Movimentos Artísticos, 140Movimentos Sociais, 140MP3, 4MPI, 192Mudança, 132Multiparidade, 14Música, 5Música Colonial Brasileira, 7Música Contemporânea Brasileira, 7Mussarela, 166Mutação, 22Mutações, 11, 23Myrocarpus frondosus, 91

N

Necessidades e Demanda de Serviços de Saúde, 21

Negros, 142Neoproterozóico, 77Neurocisticercose, 19Neurodegeneração, 37Neurolingüística, 133, 134Neutropenia, 37Nim, 59, 60NIR, 95Nitrato, 108NOS, 26Novas Tecnologias da Informação,

150N-Ras, 37Número Total de Consultas, 14Nutrição, 20, 41Nutrientes, 178, 179

O

O. gratissimum, 162

Obesidade, 27, 40Obras Históricas, 155Observação Participativa, 146, 147Obturação de Canais Radiculares, 45Oleato de Metila, 109Óleo de Farelo de Arroz, 158Óleo Diesel, 95Óleos Pesados, 198, 201ONGs Ambientalistas, 152Operação Off-Design, 199Operario, 138Óptica Quântica, 71Orçamentação, 193Organização dos serviços de saúde,

17Orientação a Objetos, 192Ornamentos, 79Ortogonalidade, 85Osmose Inversa, 219Osso, 89Oswaldo Goeldi, 6Otimização, 191, 203, 223Otimização Combinatória, 79Otimização de Larga Escala, 82Otimização do Processo, 172Outsourcing, 198Oxidação, 113Oxidação Alílica, 99Oxidação Catalítica, 112Oxidações Alílicas, 99Óxido de Etileno, 30Óxido Nítrico, 24, 26, 55, 56Óxido Nítrico Sintetase, 26Oxigenadores, 94Ozonização, 179

P

P. syringae, 55Padrões de Sono, 33PAFC-MCFC, 226Paisagem, 150Pancreatite, 52Papaína, 225Parafusos, 207Parametrização, 78Parasitóides, 59Parasitologia, 51, 63Parques Públicos, 43Partições, 83Particulados, 212Partículas Heterogêneas, 216Parto vaginal, 15Patência do Ducto Arterioso (PDA),

12Patência do Ducto Arterioso(PDA),

12Patologia, 191

Patrimônio, 146Patulina, 161PEBD, 217Peça, 136Pedagogia, 124Pediatria, 15, 18, 24PEMFC, 226PEO, 104Percepção, 126Perda de Carga., 185Perfuração, 209, 210Permeabiliade de Oxigênio, 94Peróxido de Carbamida, 47Peróxido de Hidrogênio, 47, 165Pervaporação, 219Pesquisa Qualitativa, 17Pesquisa sobre Serviços de Saúde,

21Peter Brook, 6Petróleo, 78, 127, 201, 209, 210Piano, 2Pilhas de Combustível, 226Pinch Technology, 222Pirocatecol, 87Placas, 186, 187Planejamento de obra, 193Planejamento Experimental, 163,

203Planejamento Fatorial, 223Plano Real, 127Plasma, 73Plasma Spray, 200Platão, 121Pluviosidade, 143PMMA, 94Pobreza, 139Poder, 146Polarização, 68Poli(3-alquiltiofenos), 101Poli(borossiloxanos), 94Polícia, 141Poliestireno, 216Polimento, 45Polimerização, 45Polímeros, 214Polímeros Naturais, 105Polimetacrilato, 112Polimorfismo, 81Polimorfismos Gênicos, 38Polipropileno, 113Política, 142Política Educacional, 124Políticas de Saúde, 22Políticas Públicas, 43Políticas Públicas para o Cinema,

128Pólo Tecnológico, 148

Polpa Kraft, 157Pontos Turísticos, 155População Brasileira, 34População Escrava, 153Populações Disjuntas, 63Pórticos, 178Português, 65Pós-Colheita, 175, 176Pós-graduação, 123Pósitrons, 72POSS, 94Potássio, 103, 104Ppsicoesfera, 144Prática de Dança, 3Prática Profissional, 17Práticas de Campo, 147Práticas de ensino, 125Praziquantel, 52Precisão e Exatidão, 155Preconceito, 124Preços, 130Precursores, 94Prefeituras Paulistas, 128Prematuridade, 37Pré-Molares, 46Preservação Ambiental, 146Pressão Arterial, 40Pressão de Vapor Reid, 96Pré-tratamento, 163Prevalência, 13, 29Prevalência da Cefaléia, 23Previsão de Safra, 171Primitivismo, 6Problema de Cauchy, 80Problema de Corte, 79Processamento de Vídeo, 197Processo contínuo, 159Processo Criativo, 6Processo de Secagem, 173Processo Gestacional, 58Processo Homogêneo, 90Processo Saúde-Doença, 16Processo Sol-Gel, 109Processos de Polimerização, 216Processos Hidrológicos, 173Produção, 207, 208Produção Acadêmica, 140Produção de Brita, 157Produção de Ciclohexanol, 223Produção de Óleo e Gás, 198Produção Textual, 133Produtividade da Cultura da Alface,

169Professor, 142Professores de Jovens e Adultos,

116Professores de Matemática, 86

Índice de Assuntos

Profundidade de Sondagem, 44Programação, 156, 185Programação Linear., 80Programação Orientada a Objetos,

192Projeto, 120Projeto de Treliças., 80Prolog, 66Promotor, 58Propriedades da Farinha, 174Propriedades de Barreira, 216Prospectiva, 149Proteínas, 48Proteoglicanos, 57Proteólise, 166Proteoma, 56Proteômica, 56Proteus, 62Protozoários, 106Psicologia, 117, 118, 123Psicologia Educacional, 117, 122,

123Psicrometria, 213PSpice, 195PSPICE, 195Purificação, 61, 163Purificação Enzimática, 106Purificação Viral, 49PVYNTN, 49Python, 197

Q

Qualidade, 175, 176, 201Qualidade da Água, 172, 173, 183Qualidade de Água, 75Qualidade de Vida, 35, 140, 184Qualidade sonora, 205Qualificação e Quantificação, 184Quatérnions, 82Queijo Minas Frescal, 162Queijo Prato, 166Queimadas, 138Química Analítica, 95Química Teórica, 106, 107Quimiometria, 95, 110Quitosana, 225

R

Radiação UV, 180Radicais Livres, 49Raios-X, 68Raman Pré-Ressonante, 108Rampas de Colúvio, 74Rastreabilidade, 171Rato, 32Rato Wistar, 32

Ratos, 51Reação, 214Reação de Baylis-Hillman, 92Reação de Cicloadição, 102Reação de Mitsunobu, 105Reações Cinéticas, 100Reações em Microondas, 98, 99Reações Enzimáticas, 88Reações Íon/Molécula na Fase

Gasosa, 102Reações SN2, 106Reaproveitamento de Computadores

Antigos, 66Reaquecimento, 32Reator Anaeróbio, 168Reator Semi-batelada, 216Reatores, 223Recém-Nascido Prematuro, 12Recém-Nascido(RN) Prematuro, 12Reciclagem, 193, 194Recobrimento, 224Recuperação, 201Recuperação de Informações, 80Recursos Hídricos, 138Recursos Naturais, 152Rede Cartográfica Municipal, 155Rede Geográfica, 150Rede Neural, 41Redes Neurais, 221, 227Redivisão Territorial, 145Redução, 88Redução Microbiológica, 92Redução Seletiva, 97Refino de aço, 197Reflectância Difusa, 93Reflexão, 5Reforma, 222Reforma Vapor, 69Refrigeração, 176Refuncionalização, 146Regeneração Tecidual, 45Região Centro-Oeste, 138Região de Campinas, 149Regimes de Fluidização, 216Religião, 129Renascimento, 131Renda, 130Renderização, 86Rendimento, 167Rênio, 109Reologia, 165Repertório, 2Representação, 142Representação de Escrita, 137Representações, 81, 82Representações Sociais, 16República, 141

Resíduo, 220Resíduos Sólidos, 221Resíduos Sólidos de Serviços de

Saúde, 184Resina, 45, 158Resina Composta, 46Resinas de Troca Iônica, 157Resinas Poliméricas, 215Resistência, 50Resistência à Compressão

Diametral, 46Resistência a Fratura, 46Resistência de Sprint, 50Resistência Insulínica, 27Resistividade, 70, 73Resolução de Problemas, 86Respiração, 176Respirometria, 182Ressonância Magnética, 19Restrição, 208Restrições de Caixa, 82Resultado Primário, 130Resultados Gestacionais, 14, 15Retórica, 121, 133Retração Gengival, 45Reuso, 179Reutilização, 65Reutilização de Água, 222Revestimentos Cerâmicos, 200Revista, 132RFLP, 48Rio Atibaia, 184Rio de Janeiro, 4, 137, 138, 141RMN 1H e 13C, 108RMN 1H e RMN 13C, 111RMN 1H e RMN13C, 111RMN e infravermelho, 111Robótica, 203, 227Ródio, 109Rodovia, 138Rope Skipping, 41Rota sol-gel, 89Rotores, 206Rudolf Laban, 3Ruptura celular, 226Rutênio, 91, 213

S

S. mutans, 47Saberes, 120Saberes da prática profissional, 125Sacarose, 40Saccharomyces cerevisiae, 88, 159Sala Limpa, 161Salobo 3 A, 75Salting Out, 220Sangue humano, 104

Sangue Periférico, 26Sapium, 59Saturação, 48Saúde do Trabalhador, 30Saúde e Trabalho, 30Saúde Escolar, 39Saúde Pública, 21, 22Scelionidae, 59Secador Ciclônico, 212Secador por Contato, 217Secagem, 166, 172, 217, 221, 224Seções de Choque Diferneciais, 72Século XIX, 4Sedução, 133Segmentação Interativa, 197Segurança, 189, 209Selênio, 193Sementes, 61Semicondutor, 72, 73Semicondutores Amorfos, 70Semitendinoso, 53, 54Sensor, 69Sensor de Pressão, 195Sensores Químicos, 96Sensoriamento Remoto, 77Sensório, 8Separação, 219, 225Separadores Trifásicos, 198Serviços, 129Serviços de Saúde, 22Serviços Terceirizados, 30Setor Internacional, 126Setor Produtivo, 127, 130Shopping center, 43SHOX, 14SIG, 76Sílica, 89Sílica Gel, 90Silício, 70Silicoaluminofosfatos, 93Siliconas, 94Simbólico, 8Simulação, 51, 81, 96, 172, 188,

193, 199, 202, 207, 209, 216, 223Simulação Computacional, 187,

188, 202Simulação da Equação de Beltrami,

73Simulação de Giro, 177Simulação e Estimação, 83Simulação Molecular Estrutural, 223Simulação Numérica, 200Simulador, 210Simuladores, 66, 195Sinais de Fluorescência de Íons

Aprisionados, 71Sinal Hipocampal, 19

Sincronização, 42Sindrome de Saethre-Chotzen, 39Síndrome de Turner, 14Sinergismo, 110Sintaxe, 65Síntese, 93Síntese assimétrica, 110Síntese Fotoquímica, 214Síntese Sonora, 114Sintomas músculo-esqueléticos, 35Sintomas Músculo-Esqueléticos, 36Sintomas Psiquiátricos, 13Sísmica, 84Sistema Asséptico, 161Sistema de Posicionamento

Dinâmico, 200Sistema em Fluxo, 103Sistema Especialista, 211Sistema Informatizado, 69Sistema Predial, 191Sistema Tributário, 130Sistemas, 204Sistemas Adesivos, 46Sistemas Aquosos Bifásicos, 106Sistemas Articulados, 84, 85Sistemas de Busca na Internet, 80Sistemas de Classificação, 78Sistemas de Liberação Controlada,

105Sistemas Lineares, 84Sistematização da Assistência, 33,

34Sítios de Brönsted, 93Sítios de Lewis, 93SNC, 24Sociologia Ambiental, 140SOD1, 22Sódio, 161Software, 171, 186, 222Software Educacional, 51, 63Software Educativo, 156Softwares Topográficos, 190Soja, 56Sol-gel, 109, 113Sólidos Suspensos, 184Soluções de Polímeros, 114Soro Sangüíneo., 103Spray dryer, 174Sputtering, 70Stones-lines, 74Strain-Gages, 205Streptococcus mutans, 48Stress Térmico, 188Sub-Balanceada, 209Substitutos de Gordura, 167Suco de Abacaxi, 160Suco de Maçã, 161

Suco de Manga, 160Sugosidade Superficial, 47Suíno, 50Suinocultura, 169, 170Superfície Potencial, 106Supervisão, 203, 211Supervisão de Enfermagem, 17Suporte Inorgânico, 90Surfactante, 53Surfactante Tween, 52Suspensões, 202Sustentabilidade, 184

T

Tabaco, 44Tanque Séptico, 168Target Costing, 198TDR, 169Teatro, 8Tecidos, 26Técnicas de Visualização, 204Tecnoesfera, 144Tecnologia Pinch, 222Tecnologias da Informação, 145Tectônica de Placas, 147Telhas onduladas, 167Temperatura, 143, 215Template, 101Tempo de Residência, 212Tempo-Ritmo, 9Tempo-Ritmo Musical, 9Tendências, 78Teorema de Burnside, 81Teoria das Restrições (TOC), 207Teoria de Calibre, 84, 85Teoria do Big-Bang, 87Teorias de Calibre, 85Terceirização, 198Terceiro Setor, 148Terpeno, 112Território, 144, 146, 149Testes de Conformidade de

Protocolos, 65Têxtil, 215Textura, 162, 165Ti-MCM-41, 112TiO2, 101TiO2, 69TiO2 nanocristalino, 100Tioridazina, 53Tipificação, 29Tocoferóis, 219Tolerância, 57Tolerância a falhas, 227Tombamento, 155Tomografia, 84Tonalito Capim, 78

Índice de Assuntos

Topografia, 190Torção, 177Torcida, 126Torres metálicas, 186Toxicidade Aguda, 106Trabalho, 16Trabalho do Ator, 6Transcrição, 133, 134Transcrição gênica, 54Transcritoma, 57Transferência de Calor, 175, 205,

207Transferência de Massa, 217Transformações, 79Transformações Lineares, 84Transição, 141Traquéia, 57Tratamento, 12Tratamento Água Residuária, 168Tratamento de Água Residuária, 168Tratamento de Esgoto, 178, 182Tratamento Químico, 167Treinamento Contínuo, 54Treinamento do Ator, 8Treinamento Intermitente, 53Treliças, 191Triagem, 27Trilha Sonora, 8Trilhas ecológicas, 42Tripsina, 61Tropicalismo, 140TTG, 78Tumor, 58Túnel de Vento, 206Turbidimetria., 103Turbinas a Gás, 199

U

Uauá, 77Ultrafiltração, 162, 166Ultra-Som, 156Ultrassom, 88Ultravioleta, 215Umidade, 164, 172, 213Unidade de Tratamento de Ar, 166Universidade, 119, 120, 149, 151Universitários, 33, 119Usina de Açúcar, 212Uso da História da Ciência, 118Uso de Textos para o Ensino de

Física, 118Uso do Território, 145, 150

V

Vacas Leiteiras, 170Valas de Filtração, 181

Vale do Ribeira, 75Validação, 31Valvopatia, 28Vanádio, 109Variabilidade, 143Variabilidade Espacial, 171Variabilidade Genética, 63Variedade Comercial de Cana-de-

Açúcar, 48Vassoura de Bruxa, 54Vassoura-de-bruxa, 54Vassoura-de-Bruxa, 55Vazão, 206Vazão Mínima, 183Velocidade de Mínima Fluidização,

224Ventilador, 175Vento, 186Vergel, 8Versus, 140Vertentes, 74Vesícula Seminal, 63Veto, 67Viajantes, 142Vias Biliares, 20Vidros, 94Vigas Contínuas, 178Vigas Curvas, 211Vigor, 172Vínculo, 14Violência, 139, 145Viscosidade, 158Visita Domiciliar, 12Visualização, 86Visualização Gráfica, 178Visualização-Programação, 192Vitamina E, 219

W

Web, 66WebCT, 164, 190

X

Xilogravuras, 6Xylella, 56Xylella fastidiosa, 48

Z

Zeólita, 220Zircônia, 200

Δ

δ-lactonas, 110

Índice de Inscritos

X Congresso Interno de Iniciação Científica - UNICAMP - 25/09 a 26/09 de 2002

ADRIANA CALDERINI....................................................................................................................107ADRIANA DE PAULA......................................................................................................................133ADRIANA NOVAES QUAGLIATO.......................................................................................................5ADRIANA SILVA DE PASCOLI.........................................................................................................99ADRIANA VISNARDI VERISSIMO..................................................................................................102ADRIANE MARTINS SOARES.......................................................................................................122ADRIANO JOSÉ ALVES BASSETTO.............................................................................................209ADRIANO MARTINEZ BASSO.........................................................................................................98AGLAY SANCHES FRONZA MARTINS.........................................................................................123AGNES NARIMATSU......................................................................................................................165AIRTON GONÇALVES SALLES JUNIOR.........................................................................................87ALESSANDRA PERES DA SILVA....................................................................................................46ALEX FREITAS RAMOS.................................................................................................................108ALEX MANETTA.............................................................................................................................144ALEXANDRE DONIZETE FERREIRA..............................................................................................53ALEXANDRE PANCOTTI..................................................................................................................73ALEXANDRE RODRIGUES DA SILVA...........................................................................................214ALEXANDRE SALEIMEN NADER..................................................................................................169ALEXIS BORGES DO VALLE.........................................................................................................204ALFREDO PÁDUA MANZANO.......................................................................................................189ALICE MURTEIRA PINHEIRO BRAGA..........................................................................................221ALINE AZEVEDO............................................................................................................................225ALINE BRIONISIO LEMOS.............................................................................................................101ALINE DA ROCHA JAROSZEWSKI...............................................................................................165ALINE DE SOUSA AMADEU............................................................................................................34ALINE FERREIRA ALVES BARCARO............................................................................................121ALLAN MOREIRA XAVIER...............................................................................................................94ALMIR LARANJEIRA NERI JUNIOR..............................................................................................194ALVINO RODRIGUES JUNIOR......................................................................................................103AMANDA FERNANDES DE OLIVEIRA..........................................................................................104ANA BEATRIZ VIANNA MENDES..................................................................................................151ANA CARLA KAWAZOE SATO......................................................................................................165ANA CAROLINA CAMARGO............................................................................................................85ANA CAROLINA COAN....................................................................................................................18ANA CAROLINA DA SILVA AUGUSTO..........................................................................................163ANA CLAUDIA DE CARVALHO FROTA.........................................................................................158ANA FLAVIA ROLLA SETTE BICALHO..........................................................................................194ANA LAURA CORRÊA XAVIER......................................................................................................217ANA LÍDIA DE LUCCA RIBEIRO......................................................................................................16ANA LUCIA SIQUEIRA MALAGODI...............................................................................................103ANA MARIA DE MAGALHÃES.......................................................................................................175ANA PAULA BARBOSA SATÔ.........................................................................................................40ANA PAULA BORTOLETO.............................................................................................................184ANA PAULA JIORA...........................................................................................................................60ANA PAULA LEMES.......................................................................................................................105ANA PAULA THEODORO...............................................................................................................129ANA RITA GOMES SANTANA..........................................................................................................25ANABEL FELSKY ODAWARA..........................................................................................................37ANAISA DE OLIVEIRA PINTO........................................................................................................152ANDERSON CARLOS GATTI.........................................................................................................178ANDERSON JUNICHI YANO..........................................................................................................213ANDERSON NUNES PAIVA MORAIS..............................................................................................65ANDRÉ CAMPOS PEREIRA...........................................................................................................201ANDRÉ DE ALMEIDA MACHADO....................................................................................................75ANDRÉ DE CARVALHO JORGE......................................................................................................98ANDRÉ DO NASCIMENTO BOLPETTI..........................................................................................171ANDRÉ GÂMBARO.........................................................................................................................227ANDRÉ GUIMARÃES MONTEIRO...................................................................................................31

Índice de Inscritos

ANDRÉ LUIZ KOZLOWSKI PRADO HENRIQUE...........................................................................202ANDRE MORAIS FERREIRA..........................................................................................................199ANDRÉ NEVES DO AMARAL.........................................................................................................207ANDREA MORETTI BITTAR...........................................................................................................166ANDRÉA PAULA FERREIRA ROSA................................................................................................22ANDREA SALES DE OLIVEIRA.......................................................................................................89ANDREA YOKOMI............................................................................................................................41ANDREIA EMY KAJIHARA.............................................................................................................178ANDREIA HELENA TOSTA..............................................................................................................89ANDREIA PEREIRA DE SOUZA....................................................................................................182ANDRESSA SHIZUE INABA.............................................................................................................32ANGEL PONTIN GARCIA...............................................................................................................167ANGELA LUZIA DREZZA.................................................................................................................57ANGELO HENRIQUE PINHEIRO GARCIA....................................................................................177ANNA LETICIA DE OLIVEIRA CESTARI..........................................................................................28ANNE YURI TAKAMORI...................................................................................................................75ANTONIO DAVIS PEREIRA JUNIOR.............................................................................................131ANTONIO JOSÉ LORENO GIUNTI DIAS.........................................................................................98ANTONIO JOSÉ MARIN NETO........................................................................................................69ARTUR FRANZ KEPPLER..............................................................................................................111BÁRBARA DA COSTA REIS MONTE-MOR.....................................................................................54BARBARA PEREIRA CARLOS.......................................................................................................104BEATRIZ BRECHESI SERVILHA.....................................................................................................28BRAULIO ROCHA.............................................................................................................................41BRENO LUIS DEFFANTI................................................................................................................133BRUNA LAMMOGLIA........................................................................................................................78BRUNO CARVALHAES VOLPI.........................................................................................................90BRUNO LUÍS PEREIRA LENHARO...............................................................................................199BRUNO MENEZES DE OLIVEIRA....................................................................................................61CAIO JOSÉ GRANADO LUMINATTI..............................................................................................221CAIO RAFAEL MOURA CAMARGO...............................................................................................129CAMILA BERNARDES DE SOUZA CAMPOS....................................................................................4CAMILA CAMARGO........................................................................................................................223CAMILA CARBONE PRADO.............................................................................................................19CAMILA DE ANDRADE CAMARGO.................................................................................................55CAMILA DE OLIVEIRA CAMPOS C SANCHES...............................................................................70CAMILA RAMOS DOS SANTOS......................................................................................................54CAMILA ROSA MORAES VIGNA.....................................................................................................88CARLA AZIMONTE...........................................................................................................................72CARLA FERNANDA PADOIN.........................................................................................................199CARLA FERREIRA GRAMOSO........................................................................................................79CARLO DE FARIA SEBOK.............................................................................................................220CARLOS ALBERTO CARESSATO JUNIOR....................................................................................99CARLOS ALBERTO SATO...............................................................................................................84CARLOS EDUARDO BITES ROMANINI........................................................................................169CARLOS EDUARDO SCUSSIATTO.................................................................................................73CARLOS HENRIQUE DA SILVA SANTOS.....................................................................................156CARLOS HENRIQUE DE OLIVEIRA MELO...................................................................................208CARLOS HENRIQUE JOAQUIM....................................................................................................186CARLOS HENRIQUE RODRIGUES...............................................................................................216CARLOS LOPES MOURELLE..........................................................................................................46CAROLINA DARCIE........................................................................................................................138CAROLINA DE JESUS JOVANELLE..............................................................................................215CAROLINA JOLY............................................................................................................................146CAROLINA MESSORA BAGNOLO................................................................................................139CAROLINA NATAL DUARTE..............................................................................................................3CAROLINA STEINER OLIVEIRA......................................................................................................47CAROLINA YAEKO NAMASU..........................................................................................................62

X Congresso Interno de Iniciação Científica - UNICAMP - 25/09 a 26/09 de 2002

CAROLINE ANDREUCCETTI.........................................................................................................168CAROLINE DA COSTA SILVA GONÇALVES........................................................................110, 111CAROLINE IRENE DE CARVALHO ZÖLD.......................................................................................23CAROLINE ROBALINHO ALVES.......................................................................................................4CASSIA FERNANDA BOVO FURLAN............................................................................................155CÉSAR AUGUSTO LOSCHI DE LIMA............................................................................................189CESAR HENRIQUE PAVAM.............................................................................................................91CHRISTIAN DA SILVA RODRIGUES...............................................................................................92CHRISTIANE MARTINS YANO......................................................................................................129CILENE NOGUEIRA DA GAMA........................................................................................................19CINTHIA REIS CASCARDO...........................................................................................................167CINTHIA RUBIO URBANO DA SILVA............................................................................................178CÍNTIA LETÍCIA PALERMO................................................................................................................5CINTIA MARA PEDRISA.................................................................................................................120CLAYTON LUIZ DA SILVA..............................................................................................................144CLEBER AUGUSTO GOMES.........................................................................................................210CONRADO AUGUSTUS DE MELO..................................................................................................68CRIS ADRIANO.................................................................................................................................68CRISTHIANE CAROLINE FERRARI...............................................................................................161CRISTIANE DE OLIVEIRA IAMADA.................................................................................................46CRISTIANE FRANCO PINTO...........................................................................................................47CRISTIANE GONÇALVES PINHO..................................................................................................224CRISTIANE REGINA CARNELOS....................................................................................................93CRISTIANE REGINA MIYASAKA...................................................................................................137CRISTIANO MELLI..............................................................................................................................6CRISTIANO ROBERTO DE SOUZA.................................................................................................78CYNTHIA SARAIVA LEITE...............................................................................................................48DALVA INFANTINI DE PAIVA.........................................................................................................134DANIEL ALVES DE AGUIAR..........................................................................................................143DANIEL CONTI DO NASCIMENTO....................................................................................................4DANIEL DE SOUSA PIMENTA.........................................................................................................34DANIEL JIRO KOTA..........................................................................................................................61DANIEL JULIANO PAMPLONA DA SILVA.......................................................................................79DANIEL MADAZIO RAHAL FARHAT..............................................................................................207DANIEL MATOS DA SILVEIRA.......................................................................................................190DANIEL PEREZ.................................................................................................................................51DANIEL REZENDE GRAMINHO.....................................................................................................212DANIEL RUSS SOLIS.......................................................................................................................59DANIELA ARDEL DO NASCIMENTO.............................................................................................121DANIELA BONFIETTI RODRIGUES.................................................................................................30DANIELA MAURA DOS SANTOS.......................................................................................................6DANIELA SAMPAIO BONAFÉ FERNANDES.................................................................................137DANIELE CRISTINA RIGOLIN........................................................................................................132DANIELLA YUHARA.......................................................................................................................147DANILLO DE MATOS MARCONDES...............................................................................................65DANILO BANDINI RIBEIRO..............................................................................................................59DANILO BRINGEL GUSMAO.........................................................................................................211DANILO FLORENTINO PEREIRA..................................................................................................170DANILO MUSTAFA...........................................................................................................................72DARCY CORREA NETO...................................................................................................................78DARLAN RODRIGO DOS SANTOS...............................................................................................157DAVID ALBUQUERQUE CUSMOVAS.............................................................................................67DAVISON STORAI DE BARROS....................................................................................................100DEBORA CRISTINA DE ALMEIDA...................................................................................................45DÉBORA MARIA PEREIRA............................................................................................................220DÉBORAH DE ALENCAR SIMONI...................................................................................................97DENER ALTHEMAN DOS SANTOS...............................................................................................193DENILE COMINATO BOER..............................................................................................................40

Índice de Inscritos

DENISE APARECIDA MARDEGAN PINI........................................................................................222DENISE CRISTINA GARCIA...........................................................................................................159DIEGO DE OLIVEIRA E SILVA.......................................................................................................222DIEGO DEMARCO............................................................................................................................59DIEGO LEYSER DE SOUZA..........................................................................................................202DIOGO MORANDI VUOLO.............................................................................................................213DOUGLAS MOURA MIRANDA.......................................................................................................200EDER MERLIN GARCIA.................................................................................................................211EDER SANTANA ANNIBALE............................................................................................................82EDGARD PACHECO MOREIRA AMORIM.......................................................................................69EDUARDO ANTONIO JORDAO.....................................................................................................121EDUARDO KENJI IIZUKA...............................................................................................................209EDUARDO KNOTHE.......................................................................................................................190EDUARDO MICHELETTO SCARPA.................................................................................................40EDUARDO PASSOS DE OLIVEIRA RESENDE.............................................................................203EDWIGES RABELLO DE LIMA.......................................................................................................148EDY CARLOS DE SOUZA..............................................................................................................151ELEM CRISTINA CARLOS RIBEIRO...............................................................................................92ELGIM TITO BORGES JUNIOR.....................................................................................................179ELIANA NOGUEIRA CASTRO DE BARROS...................................................................................35ELIANE APARECIDA DE FREITAS OLIVEIRA................................................................................76ELIETE BOAVENTURA BARGAS....................................................................................................29ELISANE ALVES E SILVA DE CARVALHO.....................................................................................80ELISANGELA BARBOSA DE AQUINO.............................................................................................58ELIZETE VIEIRA FAZZA.................................................................................................................179EMA YONEHARA..............................................................................................................................11EMANUELE LIMA VENTURA SECO..............................................................................................182EMILIANNE MIGUEL SALOMÃO......................................................................................................58ENILTON APARECIDO CAMARGO.................................................................................................51ERICA LUCIANA DE PAULA FURLAN.............................................................................................35ESTELA DEYRMENDJIAN.............................................................................................................173ESTELAMARES SILVA DOS SANTOS............................................................................................24ESTER CRISTINA ROSA..................................................................................................................84EVANI SAVI....................................................................................................................................16

FABIANA ADALA MORETO..............................................................................................................79FABIANA AURORA COLOMBO.....................................................................................................123FABIANA BARBI.............................................................................................................................140FABIANA PIRES DE CARVALHO...................................................................................................102FABIANO BIUDES..........................................................................................................................149FABIANO BORGES DA SILVA.........................................................................................................86FABIANO CAETANO FERREIRA...................................................................................................112FABIANO LEONARDO MARQUEZI DE OLIVEIRA........................................................................212FABIO AMARAL DE CASTRO........................................................................................................191FABIO AUGUSTO MENOCCI CAPPABIANCO................................................................................66FABIO BACCHIEGGA.....................................................................................................................116FABIO CECILIATO MOMBERG DE OLIVEIRA..............................................................................171FABIO CIOCCHI ALVES.................................................................................................................187FABIO COLCETTI DE GODOY.......................................................................................................155FABIO FABRI....................................................................................................................................96FABIO FONTANA ROGERIO..........................................................................................................179FÁBIO HENRIQUE DERMENDJIAN...............................................................................................205FÁBIO PAKK SELMI-DEI..................................................................................................................66FABIOLA LANA IOZZI.....................................................................................................................149FABRICIO COLOMBO TEZINI..........................................................................................................77FABRICIO GALLO...........................................................................................................................146FELIPE BAROZZI SEABRA............................................................................................................142FELIPE PLANA MARANZATO........................................................................................................223FELIX KAN CHENG HUANG CHEN...............................................................................................167

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FERNANDA CARDOSO..................................................................................................................179FERNANDA CAROLINE SOARDI.....................................................................................................11FERNANDA CRIVELARI FIGUEIREDO...........................................................................................96FERNANDA DA ROZ RODRIGUES.................................................................................................44FERNANDA DO CARMO EGIDIO..................................................................................................107FERNANDA LORENZI LAZARIM......................................................................................................53FERNANDA MARQUES TORQUATO DA CUNHA........................................................................164FERNANDA SCIAMANNA..............................................................................................................130FERNANDO BARABAN GONCALVES...........................................................................................187FERNANDO BONADIA DE OLIVEIRA............................................................................................118FERNANDO FERREIRA MAIA.......................................................................................................180FERNANDO GAVINELLI FRANCISCO...........................................................................................193FERNANDO HENRIQUE DE OLIVEIRA.........................................................................................184FERNANDO OLIVEIRA CATANHO DA SILVA.................................................................................49FERNANDO VIEIRA PERICOLE DE SOUZA...................................................................................19FLÁVIA PESSOA CIPRIANO..........................................................................................................212FLAVIA PIERUCCINI FARIA.............................................................................................................90FLÁVIA VISCHI WINCK....................................................................................................................56FLAVIO ANTONIO FERNANDES REIS..........................................................................................131FLÁVIO AQUINOGA DE MELLO....................................................................................................108FLAVIO BATISTA DOS SANTOS...................................................................................................152FLAVIO INNOCENTINI...................................................................................................................191FLÁVIO SPADA...............................................................................................................................209FLAVIO VASSELO SORRILA.........................................................................................................204FRANCES LILIAN LANHELLAS GONÇALVES................................................................................56FRANCINE GALHIARDO MARCHETO..........................................................................................170FRANCISCO CLOVIS DE SOUSA JÚNIOR.....................................................................................72FRANCISCO DE ANDRADE MACHADO NETO..............................................................................20FRANCISCO LUNAZZI...................................................................................................................197FREDERICO QUARESMA MADUREIRA.......................................................................................126GABRIEL BERNAL NASCIMENTO.................................................................................................203GABRIEL GERBER HORNINK.........................................................................................................62GABRIEL HAESER...........................................................................................................................84GABRIELA DOMINGUES COPPOLA.............................................................................................118GABRIELA FIORIM RIGOTTI.........................................................................................................120GABRIELA NAREZI........................................................................................................................156GABRIELA REGINA CALDEIRA PEREIRA....................................................................................142GABRIELLE MASSAGARDI DAMASO...........................................................................................183GEISA GENARO GOMES...............................................................................................................116GEÓRGIA FONTES CINTRA..........................................................................................................206GERUSA ROCHA VANIN...............................................................................................................150GIANCARLO MIRAGLIOTTA............................................................................................................85GIANFRANCESCO SIGNORETTE.................................................................................................211GILBERTO DE CARVALHO SOARES............................................................................................148GILSON GEHRING JÚNIOR.............................................................................................................21GIOVANA BIANCHI.........................................................................................................................193GIOVANA PIMENTEL GURGUEIRA..........................................................................................35, 36GIOVANNA MARIA DA SILVA GUIMARÃES...................................................................................41GISELE CRISTINA GENTIL..............................................................................................................21GISELE SANTOS RISSI...................................................................................................................37GISELLE DE MELO BRAGA.............................................................................................................12GIULIANA LOPES...............................................................................................................................2GLÁUCIA DE MOURA....................................................................................................................180GUILHERME DA COSTA CAVA.....................................................................................................164GUILHERME DE GODOI MATTOS FERREIRA.............................................................................205GUILHERME JACYNTHO...............................................................................................................158GUILHERME MENEZES ROCHA...................................................................................................175GUILHERME SANTOS MAZZELA..................................................................................................196

Índice de Inscritos

GUILHERME SCAGION GAZABIM................................................................................................177GUILHERME TADEU SETOYAMA PELLEGRINI...........................................................................164GUSTAVO BARLETTA MACHADO....................................................................................................4GUSTAVO BRUNO BONINI FRIGIERI...........................................................................................184GUSTAVO CARANGE PAGANOTTI..............................................................................................201GUSTAVO DE CARVALHO DUARTE..............................................................................................25GUSTAVO LEVIN LOPES DA SILVA.............................................................................................195GUSTAVO NUNES FERREIRA NETO...........................................................................................221GUSTAVO SACILOTTO GRANATO...............................................................................................193HAYDA JOSIANE ALVES.................................................................................................................52HÉLIO CAETANO FARIAS.............................................................................................................148HENRIQUE CAMBRAIA LIPPELT....................................................................................................32IAPONIRA RANDO CAROLINO........................................................................................................69IDELBERTO DO VAL RIBEIRO JUNIOR..........................................................................................12ISA GAMA....................................................................................................................................138

ISAIAS JOSÉ AMARAL SOARES.....................................................................................................86ISAURA KEIKO YOSHIDA................................................................................................................24ISRAEL LEONARDO FERREIRA LIMA............................................................................................26ITARAJU JUNIOR BARACUHY BRUM.............................................................................................56JANAINA CORREA FIORENTINO..................................................................................................180JARBAS ZANON...............................................................................................................................77JEAN MARCEL RIBEIRO GALLO...................................................................................................112JEFFERSON VASQUES RODRIGUES..........................................................................................135JILIAN NEI DE FREITAS.................................................................................................................100JOÃO CARLOS FERRO RIBEIRO..................................................................................................201JOÃO MARCELO SHIROMA..........................................................................................................213JOAO PAULO BONNA BOSCHETTI..............................................................................................199JOÃO PAULO SILVEIRA NOGUEIRA LIMA.....................................................................................22JOÃO RAFAEL PERRONI CIAMBELLI...........................................................................................217JOÃO ROBERTO PIOVESANA RAMALHO...................................................................................173JOAQUIM EUGÊNIO ABEL SEABRA.............................................................................................166JONI DE ALMEIDA AMORIM............................................................................................................65JORGE LULU..................................................................................................................................173JOSE DE BARROS PINTO FILHO.................................................................................................144JOSE EVERALDO MORELLI..........................................................................................................162JOSÉ HENRIQUE GIACHETTO SARAVALI...................................................................................175JOSÉ LEONARDO GÓES LOURENÇO...........................................................................................25JOSENILSON CAMPOS DE OLIVEIRA............................................................................................13JOSIANE MARQUES BEZERRA....................................................................................................102JOYCE ZIMMERMANN.....................................................................................................................39JÚLIA DE MORAES MADUREIRA......................................................................................................3JÚLIA DE SOUZA QUEIROZ............................................................................................................20JÚLIA SANT'ANA SCAVASSA........................................................................................................136JULIANA ALVES DE SOUSA CAIXETA...........................................................................................27JULIANA ANDRADE OLIVEIRA......................................................................................................140JULIANA CONTIN MORAES............................................................................................................57JULIANA DA SILVA BERNARDES.................................................................................................113JULIANA DE LIMA PASCHOAL......................................................................................................110JULIANA FINOTO BUENO...............................................................................................................77JULIANA MARTINS DE SOUZA E SILVA.......................................................................................113JULIANA MINARDI NASCIMENTO...................................................................................................60JULIANA MOURA GUTIERREZ......................................................................................................139JULIANA NOGUEIRA CASTRO DE BARROS.................................................................................26JULIANA OLIVEIRA........................................................................................................................118JULIANA PIRES DE ARRUDA LEITE.............................................................................................177JULIANO JOSÉ DE SOUZA..............................................................................................................76JULIANO PEREIRA DE MELLO.......................................................................................................73JULIANO SOUZA RIBEIRO............................................................................................................105

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JÚLIO ALEXANDRE ALMEIDA DE CARVALHO..............................................................................75KAREN FERNANDA RODRIGUES DE SOUZA.............................................................................142KARINE PARUSSOLO......................................................................................................................55KÁTIA MELISSA PADILHA...............................................................................................................28KATIA PITON SERRA.......................................................................................................................14KÁTIA SALIB DEFFACI.......................................................................................................................2KATIA SARTORELLI VERISSIMO..................................................................................................183KATIA TAKAHASHI.........................................................................................................................214KATUCHA WEBER LUCCHESI........................................................................................................48KELLY CRISTINA PASSARINI.......................................................................................................181KLEBER CAMPANINI.....................................................................................................................210KLEVERSON GARCIA LAGARES..................................................................................................125LAÍS PEREIRA DE OLIVEIRA........................................................................................................116LARISSA LAMAS DE OLIVEIRA.........................................................................................................8LASLO ANDRE DJEVI BOROS......................................................................................................218LAUDINO ROCES RODRIGUES....................................................................................................132LAURA DE SENA LIMA NOGUEIRA................................................................................................38LEANDRO DOS ANJOS BRUNASSI..............................................................................................168LEANDRO HORIE...........................................................................................................................150LEANDRO MARTINEZ......................................................................................................................82LEILA BASSOLI COELHO..................................................................................................................7LEILA CRISTINA DOS SANTOS....................................................................................................181LEONARDO LUÍS CALIXTO...........................................................................................................127LEONARDO TOMIO KATAYAMA...................................................................................................187LEONARDO TORQUETTI FUJIOKA..............................................................................................208LEONEL DARAHEM MAFUD..........................................................................................................191LERICE DE CASTRO GARZONI....................................................................................................141LETICIA PERECIM FUNIS................................................................................................................45LIA PERSONA...................................................................................................................................14LIDIA COSTA LARANGEIRA..............................................................................................................3LÍGIA DE MORAES ANTUNES CORRÊA........................................................................................49LILIAN PADULA................................................................................................................................96LINCOLN AKIHITO KURIHARA........................................................................................................90LISSA TOMIYAMA............................................................................................................................33LISSANDRA SILVA MENDES.........................................................................................................161LIVIA CORDI...................................................................................................................................105LIVIA CRISTINA BENAVENTE.........................................................................................................13LORENO RIBEIRO DO VAL...........................................................................................................196LUANA COSTA ALMEIDA..............................................................................................................119LUANA MARIA GRANDIN...............................................................................................................119LUANE MARGARETE ZANCHETTA................................................................................................43LUCAS ANTONIO RIBAS CASAGRANDE.....................................................................................189LUCAS BATISTA FREITAS..............................................................................................................83LUCAS DE MELO MELGACO........................................................................................................145LUCAS DREZZA HARDY..................................................................................................................99LUCAS FERNANDO COSER..........................................................................................................202LUCAS KIYOHARU SANCHES ODA..............................................................................................132LUCAS SAMUEL TESSUTTI............................................................................................................49LUCIANA CRISTINA SALVATTI COUTINHO.................................................................................124LUCIANA DE SANT'ANNA BUCHALA............................................................................................128LUCIANA EMI YAMANE...................................................................................................................12LUCIANA FURLAN............................................................................................................................62LUCIANA MARY TONON................................................................................................................217LUCIANA VIVIANI...........................................................................................................................106LUCIANA ZANELLA........................................................................................................................106LUCIANO GRANDE GUIOTTI.........................................................................................................219LÚCIO MARTINS DE CAMARGO FILHO.........................................................................................67LUÍS ALBERTO FERREIRA DUTRA..............................................................................................206

Índice de Inscritos

LUIS CARLOS PAVAN....................................................................................................................198LUÍS EDUARDO DE OLIVEIRA MURARO.......................................................................................74LUIS FERNANDO BATISTA OTAVIANI..........................................................................................197LUIS HENRIQUE LEANDRO RIBEIRO..........................................................................................149LUIZ ANTONIO BUENO..................................................................................................................206LUIZ ARTHUR ZAMPIERI.................................................................................................................97LUIZ ARTUR SPAGNOLI DELBEN.................................................................................................160LUIZ GUILHERME ROQUETTE LOPREATO.................................................................................214LUIZ GUSTAVO AZZI GOMES.......................................................................................................197LUIZA HELENA DIAS GUIMARÃES CESAR..................................................................................126LURDIANE CRISTINA ROBERTO..................................................................................................157MAGNO MELO GUIMARAES DE SOUZA......................................................................................205MAIRA AYMONE RODRIGUES......................................................................................................130MAÍRA LIBERTAD SOLIGO TAKEMOTO.........................................................................................17MAIRA MARTINS DE SOUZA GODOY SIMÕES...........................................................................111MAÍRA SANTOS DE ANDRADE.......................................................................................................36MAIRA ZAMPRONI PEREIRA........................................................................................................135MAÍSA FALEIROS DA CUNHA.......................................................................................................152MANUEL GUERRA COELHO...........................................................................................................82MANUELA TIEMI UEDA..................................................................................................................207MARA JESSICA ARROTEIA...........................................................................................................132MARCEL ISHIBASHI.......................................................................................................................195MARCEL OTTOBONI DE LUCCA...................................................................................................198MARCEL WILKE CARUSO.............................................................................................................157MARCELA CRISTINA VICENTINI PUERRO....................................................................................14MARCELO AUGUSTO PORTUGAL MATTIOLI................................................................................61MARCELO BISPO DE JESUS..........................................................................................................52MARCELO DE CAMPOS FRANCO LEAL......................................................................................162MARCELO DE FREITAS RIGON......................................................................................................71MARCELO FALSARELLA CARAZZOLLE........................................................................................54MARCELO FERNANDO FONSECA...............................................................................................143MARCELO FREITAS CAETANO....................................................................................................114MARCELO FUNO............................................................................................................................161MARCELO JACOMINI MOREIRA DA SILVA..................................................................................172MARCELO MANUEL FERREIRA PINTO........................................................................................122MÁRCIA CRISTINA BREITKREITZ..................................................................................................95MARCIA ELISABETE MORITA.........................................................................................................17MARCIA MARTINS RODRIGUES DE MORAES................................................................................7MARCIA MITIKO ONOYAMA..........................................................................................................158MÁRCIA RIGOLDI SIMOES............................................................................................................117MARCIELE NAZARÉ COÊLHO......................................................................................................124MARCIO EDUARDO BUCK............................................................................................................200MARCIO PEREIRA MORATO.........................................................................................................125MARCIO ROGÉRIO JULIATO..........................................................................................................66MARCIO YAMAMOTO....................................................................................................................200MARCO AURELIO KEILER.............................................................................................................210MARCO DA CUNHA PINHO.............................................................................................................15MARCOS ALEXANDRE CONTRI...................................................................................................218MARCOS FERNANDO ESPINDOLA..............................................................................................195MARCOS RAEDER FILHO.............................................................................................................194MARCOS TULIO DE OLIVEIRA........................................................................................................11MARIA CRISTINA CAPORRINO.......................................................................................................48MARIA DA GRACA FERNANDES DA SILVA.................................................................................137MARIA FERNANDA ZANETTI DE SOUZA.....................................................................................130MARIA GABRIELA MELO SILVA......................................................................................................80MARIA LAURA BOTELHO COSTA...................................................................................................37MARIA LÍGIA POMPEU..................................................................................................................117MARIA LÚCIA CHIATTONE..............................................................................................................38

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MARIA OXANA POLONI RYBKA......................................................................................................27MARIA TERESA ALMEIDA DE AZEVEDO.......................................................................................63MARIA WEBER GUIMARÃES BARRETO........................................................................................34MARIANA FERREIRA PALACIOS..................................................................................................225MARIANA LOMBARDO DE LIMA...................................................................................................128MARIANA MARIA RODRIGUES AIUB..............................................................................................86MARÍLIA POZZI LOVERSO..............................................................................................................70MARINA VILLELA VEIRA..................................................................................................................30MARIO EDUARDO DE BARROS GOMES N DA SILVA................................................................203MARIZA CAMPAGNOLLI CHIARADIA.............................................................................................88MARLIES REGINA FIGUEIRA........................................................................................................131MARTA TORNAVOI DE CARVALHO.................................................................................................8MARTHA DIAS DA CRUZ LEITE........................................................................................................6MARY ÂNGELA FÁVARO PEREZ....................................................................................................91MATEUS PAGOTTO YOSHIDA........................................................................................................95MATHEUS FABIANO PILA...............................................................................................................83MAURA ALESSANDRA ALAMBERT................................................................................................18MAURICIO CHAGAS DA SILVA.....................................................................................................106MAURÍCIO JOSÉ DE PAIVA SALOMÃO........................................................................................192MAURICIO KIOSHI TERADA............................................................................................................51MAX ERIK SOFFNER.......................................................................................................................67MAXIMILIANO WILLIAM PAULINO DA COSTA.................................................................................8MAYRA BELOTI SALVADOR.........................................................................................................110MELINA MAYUMI WATANABE.........................................................................................................45MELINA PASINI DUARTE.................................................................................................................57MELISSA CECATO DE MARCO.......................................................................................................42MELISSA TANCREDI ZANETTINI....................................................................................................87MICHAEL LUIZ JOHANNES DAAMEN...........................................................................................171MICHEL GARDERE CAMARGO.......................................................................................................15MICHELE BARBOSA MARCELINO................................................................................................134MICHELE STRADIOTTO................................................................................................................183MICHELLI ALESSANDRA SILVA....................................................................................................133MIKAEL DJANIAN...........................................................................................................................226MIRIAN FUTAGAWA.......................................................................................................................159MORGANA NICOLETI GABRIOTTI..................................................................................................44MYRIANO HENRIQUES DE OLIVEIRA JUNIOR.............................................................................70NÁDIA ANDRADE ARMELIN............................................................................................................94NADIM SEGUTI NUCADA..............................................................................................................204NAILA DE FREITAS TAKAHASHI...................................................................................................147NAOMI ROVERE NAKAMISHI........................................................................................................164NATÁLIA CAROLINA AGUSTI REZENDE......................................................................................219NATALIA DE OLIVEIRA AMOEDO.................................................................................................222NEEMIAS REIS FERREIRA............................................................................................................224NICOLE PSCHETZ.............................................................................................................................9NOELE FERREIRA CARVALHO......................................................................................................78PABLO ARANTES...........................................................................................................................136PAOLA FERNANDA GUIDI...............................................................................................................54PATRICIA APARECIDA NEGRÃO....................................................................................................15PATRICIA CURI GIMENO...............................................................................................................138PATRICIA DELLAI PIZAIA..............................................................................................................166PATRICIA FRANCO LEAL..............................................................................................................162PATRICIA JUNGBLUTH...................................................................................................................53PATRICIA MIYASAKA DA SILVEIRA.............................................................................................136PATRICIA OLIVEIRA......................................................................................................................139PATRICIA REGINA KITAKA.............................................................................................................50PATRÍCIA SILVA CASADO LIMA...................................................................................................163PATRICK ENRICO WIENS.............................................................................................................169PATRICK WILSON QUELLIS BALTIERI...........................................................................................44

Índice de Inscritos

PAULA CAROLINE FRESCHI MERIGUE.......................................................................................109PAULA HEBLING DUTRA...............................................................................................................127PAULA PERAÇOLI NOGUEIRA DE ALMEIDA...............................................................................189PAULO CRUZ TERRA....................................................................................................................142PAULO EDUARDO KEIKEIS CHLAD...............................................................................................93PAULO HENRIQUE AMEKO............................................................................................................81PAULO HENRIQUE DA SILVA.......................................................................................................198PAULO HENRIQUE VALARELLI......................................................................................................71PAULO ROBERTO MACHADO DE PAULA.......................................................................................7PAULO TARCISIO MACEDO MOUTINHO.....................................................................................208PEDRO FRANCIS LOPES..............................................................................................................159PEDRO HENRIQUE DE PÁDUA AMORIM.....................................................................................217PEDRO HENRIQUE ROSADO DE CASTRO.................................................................................127PEDRO ROBERTO DA SILVA NETO.............................................................................................155PEDRO VALLADÃO FERRAZ..........................................................................................................85PEDRO XAVIER DE OLIVEIRA........................................................................................................39PETERSON TAYLOR CASTRO BARBOSA.....................................................................................80PETRÔNIO FLEURY NETO..............................................................................................................29PIETRO KREITLON CAROLINO......................................................................................................85PRISCILA FABIANA MACEDO LOPES............................................................................................60PRISCILA GALBIATTI VESPA........................................................................................................216PRISCILA SILVA MARSHALL...........................................................................................................23PRISCILA TATIANA GONÇALVES...................................................................................................20PRISCILLA SIMONE DIAS..............................................................................................................150PRISCYLA DANIELY MARCATO...................................................................................................108QUEILA VALENTIN MARTINS........................................................................................................155RACHEL GOMES JUNQUEIRA......................................................................................................225RAFAEL AFONSO DA SILVA.........................................................................................................140RAFAEL AUGUSTO PINTO..............................................................................................................74RAFAEL AUGUSTUS DE OLIVEIRA..............................................................................................174RAFAEL DE ALMEIDA RICARDO....................................................................................................39RAFAEL FERRARINI DE CAMPOS................................................................................................176RAFAEL LEANDRO DE SOUZA.....................................................................................................103RAFAEL NOBREGA STIPP..............................................................................................................47RAFAEL RESENDE MALDONADO................................................................................................163RAFAEL RODRIGUES DA SILVA...................................................................................................210RAFAEL ROSSINI...........................................................................................................................218RAQUEL APARECIDA DOMINGUES.............................................................................................112RAQUEL GOMES DA COSTA SILVA...............................................................................................91RAQUEL LEBRE POLONI................................................................................................................83REGINA SONAGLI PARRA............................................................................................................122REINALDO ALBERTO RICCHI JUNIOR.........................................................................................104REINALDO EDUARDO FERREIRA................................................................................................174RENATA CRISTINA GASPARINO....................................................................................................16RENATA DE LIMA SILVA...................................................................................................................3RENATA GEBARA DE GRANDE DI SESSA....................................................................................22RENATA OSTROSWKY....................................................................................................................13RENATO GOMES DAMAS.............................................................................................................192RENATO GOTARDO BEDENDO....................................................................................................186RENILSON ROSA RIBEIRO...........................................................................................................141RICARDO ALESSANDRO DE OLIVEIRA LIMA.............................................................................215RICARDO APARECIDO CASARIN.................................................................................................146RICARDO AYDAR NATALIN............................................................................................................27RICARDO DE ALENCAR................................................................................................................145RICARDO GOMES DE ALMEIDA...................................................................................................174RICARDO LOPES QUEIROZ NETO...............................................................................................156RICARDO RAMOS SPREAFICO......................................................................................................76RICARDO ROMERO DE SOUSA...................................................................................................223

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RITA DE CÁSSIA ELIAS...................................................................................................................29RITA DE CASSIA NONATO............................................................................................................145RITA DE CÁSSIA TADDEI YANSEN..................................................................................................2ROBERTO ZANGRANDO.................................................................................................................81RODOLFO BOJO PELLEGRINO....................................................................................................109RODRIGO ALVES DE MATTOS.....................................................................................................118RODRIGO AMARANTE DE PAULA E SILVA.................................................................................188RODRIGO ARAUJO..........................................................................................................................68RODRIGO COUTO GABAS..............................................................................................................31RODRIGO GIATTE ANGARTEN....................................................................................................109RODRIGO GONÇALVES DIAS.........................................................................................................50RODRIGO HOHL..............................................................................................................................50RODRIGO PIOLA............................................................................................................................216RODRIGO TERUO TOMITA...........................................................................................................226ROGÉRIO AOYAMA.......................................................................................................................168ROGÉRIO BEZERRA DA SILVA....................................................................................................147ROGÉRIO SILVA NONÔ.................................................................................................................100ROGERIO TSUYOSHI FUZIKI........................................................................................................176RONALDO CESAR GUILHERME...................................................................................................226RONALDO FERREIRA MACEDO.....................................................................................................24RONAN RIGAMONTI BARBOZA....................................................................................................172ROSANA HARUNA.........................................................................................................................192ROSÂNGELA APARECIDA DOS REIS MACHADO.......................................................................151RUBENS DE FIGUEIREDO CAMARGO...........................................................................................81RUBENS VENDITTI JÚNIOR............................................................................................................41RUY BRAZ DA SILVA FILHO............................................................................................................94SABRINA SICKLER AGOSTINHO DOS SANTOS.........................................................................160SAMARA FLAMINI KIIHL..................................................................................................................80SANDREILANE CANO DA SILVA...................................................................................................123SANDRO DUGNANI..........................................................................................................................26SANJA DRAGOSAVAC.....................................................................................................................18SEIGI AUGUSTO SATO.................................................................................................................188SÉRGIO BERTAZZO........................................................................................................................89SÉRGIO CLAUDIO MARSA............................................................................................................224SÉRGIO D'ALMEIDA SANCHEZ......................................................................................................71SÉRGIO DE FREITAS PEIXOTO...................................................................................................185SÉRGIO HIDEO ISHIGAMI...............................................................................................................42SÉRGIO LUIZ MONTAGNER.........................................................................................................185SÉRGIO TOSHIAKI TAKAOKA GODA.............................................................................................94SHEILA MORAIS DE ALMEIDA........................................................................................................65SILVANA CRISTINA DA SILVA......................................................................................................143SILVIA CRISTINA LOPES PINHEIRO..............................................................................................95SÍLVIA FREITAS CAETANO...........................................................................................................125SILVIA REJANE FONTOURA HERRERA........................................................................................36SILVIANE RIBEIRO DUTRA.............................................................................................................93SIMONE ANDREIA BOSSARDI BATELOCHI................................................................................126SIMONE CRISTINA PEREIRA........................................................................................................134STUART ENES SOARES.................................................................................................................21SU YAN LING....................................................................................................................................33SUZANA DE FÁTIMA ALCANTARA.................................................................................................55SYLVIA NAOMI AKAMINE TUTIASSE...........................................................................................119TALES DE FREITAS CHAINHO.....................................................................................................160TALITA ROCHA NAVARRO............................................................................................................128TALITA ZANQUETTA......................................................................................................................176TAMARA ABRÃO PINA...................................................................................................................117TÂNIA APARECIDA LOPES PINHEIRO...........................................................................................87TARCILA CAZETTA..........................................................................................................................97TÁSSIA GASPAR TEMÓTEO.........................................................................................................181

Índice de Inscritos

TATHYANA DE CARVALHO PREYER.............................................................................................43TATIANA DE PAULA OROFINO SILVA..........................................................................................170TATIANA KORES DORSA................................................................................................................17TATIANA MIAGUI..............................................................................................................................33TATIANA SEVERO LINS....................................................................................................................5TATILA FERNANDA MARTINS......................................................................................................182THAÍS DE MELO BRUNI.................................................................................................................219THAÍS MARIA DE ANDRADE VILLELA..........................................................................................185THAIS PROENÇA GORZALKA.......................................................................................................109THAISA MARILIA COELHO TIBA...................................................................................................135THELMA MARIA FERREIRA............................................................................................................74THIAGO COSTA FERREIRA GOMES............................................................................................101THIAGO JOSÉ PENACHIM..............................................................................................................32THIAGO MACITELLI.......................................................................................................................220TIAGO GUEDES RUSSOMANNO....................................................................................................42TIAGO LUDERS LAURITO...............................................................................................................23TIAGO LUÍS DUARTE FORTI.........................................................................................................186TIAGO PUCCA ARAUJO................................................................................................................113UILSON SANTOS DA SILVA JÚNIOR..............................................................................................43ULISSES FURQUIM FREIRE DA SILVA..........................................................................................67VALDIRENE SULLAS TEIXEIRA......................................................................................................87VALÉRIA GANZELLA........................................................................................................................88VALÉRIA MARLI LEONELLO...........................................................................................................38VANESSA ABREU DA SILVA...........................................................................................................31VANESSA CREPALDI.......................................................................................................................30VANESSA CRISTINA MONTEIRO.................................................................................................135VERUSKA FERNANDA ROLIM A. CORREA FONSECA.................................................................52VICTOR CARAZATO PISAPIA.......................................................................................................113VINICIUS GIUSTI EGAS.................................................................................................................215VITOR GARCIA...............................................................................................................................195VIVIAN SCATOLIN..........................................................................................................................140VIVIANE CARVALHO NOGUEIRA.................................................................................................101VLADIMIR ALBERTO DE MELLO JUNIOR....................................................................................188WAGNER DA SILVA AMARAL.......................................................................................................146WAGNER JOSÉ FAVARO................................................................................................................63WARODY CLAUDINEI LOMBARDI................................................................................................206WESLEY BATISTA DE CAMPOS.....................................................................................................58YU JUN..............................................................................................................................................84

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Índice de Orientadores

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ABIMAEL ARANHA NETTO........................................................................................................11, 12ACI TAVEIRA MEYER........................................................................................................................2ADRIANA VITORINO ROSSI............................................................................................................87ALEXANDRE SOARES CARNEIRO...............................................................................................131ALOÍSIO ERNESTO ASSAN...................................................................................................177, 178AMAURI GARCIA............................................................................................................................197ANA CLÁUDIA LESSINGER.............................................................................................................11ANA CRISTINA CAVALCANTI LYRA.....................................................................................194, 195ANA ELISA BRITO GARCIA...........................................................................................................150ANA LUCIA GUEDES PINTO.........................................................................................................116ANA MARIA FALCÃO DE ARAGÃO SADALLA......................................................................116, 117ANA MARIA SEGALL CORREA.................................................................................................12, 13ANDERSON CAMPOS FAUTH.........................................................................................................67ANDREA TREVAS MACIEL GUERRA.............................................................................................13ANETE PEREIRA DE SOUZA..........................................................................................................48ANGELA DE AZEVEDO NOLF...........................................................................................................2ANGELA FATIMA SOLIGO.............................................................................................................117ANGELA MARIA BACHA..................................................................................................................14ANGELA MARIA MORAES.............................................................................................................212ANNETTE GORENSTEIN.................................................................................................................67ANTÔNIA DALLA PRIA BANKOFF...................................................................................................40ANTONIETA KEIKO KAKUDA SHIMO.............................................................................................14ANTONIO BATOCCHIO..........................................................................................................197, 198ANTONIO CARLOS BANNWART...................................................................................................198ANTONIO CARLOS LUZ LISBOA...................................................................................................213ANTONIO CARLOS MACEDO E SILVA.........................................................................................126ANTONIO CARLOS VITTE.........................................................................................................73, 74ANTONIO CLAUDIO HERRERA BRAGA...................................................................................87, 88ANTONIO FERNANDO MARTORELLI DE LIMA..............................................................................44ANTONIO JOSÉ DE ALMEIDA MEIRELLES..........................................................................157, 158ANTONIO JOSÉ GOMEZ COBO....................................................................................................213ANTONIO LUDOVICO BERALDO..................................................................................................167ANTONIO MANOEL MANSANARES................................................................................................67ARAI AUGUSTA BERNARDEZ PECORA......................................................................................198ARCHIMEDES PEREZ FILHO........................................................................................................142ARIADNE MARIA BRITO RIZZONI CARVALHO..............................................................................65ARNALDO CESAR DA SILVA WALTER.........................................................................................199AUTELIANO ANTUNES DOS SANTOS JUNIOR...........................................................................199BELMIRO GONCALVES PEREIRA..................................................................................................15BERNARDINO RIBEIRO DE FIGUEIREDO.....................................................................................75BRENDA PAULA FIGUEIREDO DE ALMEIDA GOMES..................................................................44BRUNO CORAUCCI FILHO............................................................................178, 179, 180, 181, 182CARLOS ALBERTO LOBAO DA SILVEIRA CUNHA......................................................................142CARLOS EDUARDO ALBUQUERQUE MIRANDA.........................................................................118CARLOS EDUARDO ORNELAS BERRIEL....................................................................................131CARLOS GOMES DA NAVE MENDES..........................................................................................182CARLOS MANUEL GILES ANTUNEZ DE MAYOLO........................................................................68CARLOS ROBERTO SOARES F DE RIVOREDO............................................................................15CAROL HOLLINGWORTH COLLINS...............................................................................................88CECILIA AMELIA DE CARVALHO ZAVAGLIA.......................................................................199, 200CECILIA MARY FISCHER RUBIRA................................................................................................226CELIA MARISA RIZZATTI BARBOSA..............................................................................................44CÉLIA REGINA GARLIPP.................................................................................................................15CELSO APARECIDO BERTRAN......................................................................................................89CELSO COSTA LOPES..................................................................................................................125CELSO DAL RE CARNEIRO......................................................................................................75, 76

Índice de Orientadores

CELSO EDUARDO BENEDETTI......................................................................................................48CELSO K. MOROOKA....................................................................................................................200CESAR APARECIDDO NUNES......................................................................................................118CICILIA YUKO WADA.......................................................................................................................78CLAUDINA IZEPE RODRIGUES................................................................................................78, 79CLAUDIO AIROLDI.....................................................................................................................89, 90CLAUDIO HENRIQUE DE MORAES BATALHA.............................................................................137CLAUDIO SCHULLER MACIEL......................................................................................................127CLOVIS PERIN FILHO......................................................................................................................79DAGMAR RUTH STACH-MACHADO...............................................................................................48DANIEL JOSEPH HOGAN..............................................................................................................138DAVID MARIO COMEDI...................................................................................................................68DENIS JOSE SCHIOZER................................................................................................................200DENIS MIGUEL ROSTON......................................................................................................167, 168DENISE BÉRTOLI BRAGA.....................................................................................................131, 132DENISE VAZ DE MACEDO........................................................................................................49, 50DIRCEU BRASIL VIEIRA................................................................................................................183DIRCEU DA SILVA..........................................................................................................................118DOMINGOS DA SILVA LEITE..........................................................................................................50DORA MARIA GRASSI-KASSISSE..................................................................................................50DORIS CATHARINE C K KOWALTOWSKI....................................................................................183DURVAL RODRIGUES DE PAULA JÚNIOR..................................................................................168EDINÊIS DE BRITTO GUIRARDELLO.............................................................................................16EDISON ROBERTO POLETI..........................................................................................................155EDISON STEIN.................................................................................................................................90EDMUNDO CAPELAS DE OLIVEIRA...............................................................................................79EDSON EIJI MATSURA..........................................................................................................168, 169EDUARDO GALEMBECK.................................................................................................................51EGLE NOVAES TEIXEIRA..............................................................................................................184ELEN CRISTINA TEIZEM LANDUCCI..............................................................................................51ELEONORA CAVALCANTE ALBANO............................................................................................132ELIANE MARTINS.............................................................................................................................65ELIANE QUELHO FROTA REZENDE..............................................................................................80ELIETE MARIA SILVA.................................................................................................................16, 17ELISABETE MARIA PASCHOLATI...................................................................................................77ELIZABETE JORDAO.....................................................................................................................213ELIZABETH NOGUEIRA G DA S MERCURI..........................................................................118, 119ELIZABETH PAOLIELLO MACHADO DE SOUZA.....................................................................40, 41ELIZETE AP. L. DA COSTA PINTO..................................................................................................17ELSON PAIVA DE OLIVEIRA...........................................................................................................77EMILIA PIETRAFESA DE GODOI..................................................................................................138ENEIDA DE PAULA..........................................................................................................................52ENILSON ANTONIO SALLUM..........................................................................................................45ENNIO PERES DA SILVA.................................................................................................................69EROS ANTONIO DE ALMEIDA........................................................................................................18EUGENIO JOSE ZOQUI.................................................................................................................201EUSEBIO LOBO DA SILVA................................................................................................................3EVA GONÇALVES MAGALHÃES.....................................................................................................91EVALDO MIRANDA COIADO.........................................................................................................184EVERSON ALVES MIRANDA.........................................................................................................214FABIO AUGUSTO.............................................................................................................................91FÁBIO BUCARETCHI.......................................................................................................................18FABRICIO BATISTA TEIXEIRA........................................................................................................45FERNANDO ANTONIO SANTOS COELHO.....................................................................................91FERNANDO CENDES................................................................................................................18, 19FERNANDO CURY DE TACCA..........................................................................................................4

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FERNANDO FERREIRA COSTA......................................................................................................19FERNANDO ROBERTO MARTINS..................................................................................................53FLAVIO CESAR GUIMARAES GANDRA...................................................................................69, 70FRANCISCO BENEDITO TEIXEIRA PESSINE................................................................................92FRANCISCO DAS CHAGAS MARQUES..........................................................................................70FRANCISCO DE ASSIS MAGALHAES GOMES NETO...................................................................80FRANCISCO JOSE ARNOLD.................................................................................................155, 156FRANCISCO LUIZ CAZEIRO LOPREATO.....................................................................................127FRANCISCO MAUGERI FILHO..............................................................................................158, 159FRANCO GIUSEPPE DEDINI.................................................................................................201, 202GABRIEL HESSEL......................................................................................................................19, 20GERALDO DI GIOVANNI................................................................................................................127GERSON EDUARDO ROCHA CAMPOS.........................................................................................53GIL GUERRA JUNIOR......................................................................................................................20GISELLE MARIA MARCHI BARON..................................................................................................45GISELLE ZENKER JUSTO...............................................................................................................20GLADIS CAMARINI.........................................................................................................................185GONÇALO AMARANTE GUIMARÃES PEREIRA............................................................................54GUILHERME DO VAL TOLEDO PRADO.......................................................................................120GUITA GRIN DEBERT....................................................................................................................139HELENA MARIA ANDRE BOLINI CARDELLO.......................................................................159, 160HELENO RODRIGUES CORREA FILHO.........................................................................................21HELOISA HELENA BALDY DOS REIS...........................................................................................125HELOISE DE OLIVEIRA PASTORE...........................................................................................92, 93HILARY CASTLE DE MENEZES....................................................................................................160HILDETE PRISCO PINHEIRO..........................................................................................................80HIROSHI AOYAMA...........................................................................................................................55HUGO ENRIQUE HERNANDEZ FIGUEROA.................................................................................195HUGO HORACIO TORRIANI............................................................................................................81IARA LIS FRANCO S.CARVALHO SOUZA........................................................................................4INES JOEKES...................................................................................................................................93INEZ VALERIA PAGOTTO YOSHIDA..............................................................................................94IONE SALGADO...............................................................................................................................55IRENILZA DE ALENCAR NAAS..............................................................................................169, 170ISABEL CRISTINA SALES FONTES JARDIM..................................................................................94ISCIA TERESINHA LOPES CENDES.........................................................................................22, 23IVO MILTON RAIMUNDO JUNIOR...................................................................................................95JACOBUS WILLIBRORDUS SWART.............................................................................................195JACQUES WAINER....................................................................................................................65, 66JAIRO MORAIS NUNES.................................................................................................................132JANSLE VIEIRA ROCHA................................................................................................................171JARBAS JOSE RODRIGUES ROHWEDDER..................................................................................96JAYME ANTUNES MACIEL JUNIOR................................................................................................23JAYME VAZ JUNIOR........................................................................................................................82JOAO ALBERTO VENEGAS REQUENA................................................................................185, 186JOAO DOMINGOS BIAGI.......................................................................................................171, 172JOAO MAURICIO ROSARIO..........................................................................................................203JOAO SINEZIO DE CARVALHO CAMPOS............................................................................214, 215JOCIMAR DAOLIO..........................................................................................................................125JOHN MANUEL MONTEIRO..........................................................................................................139JONAS DE ARAUJO ROMUALDO.................................................................................................132JONATAS MANZOLLI.....................................................................................................................114JORGE OTUBO..............................................................................................................................204JORGE RUBEN BITON TAPIA.......................................................................................................128JOSÉ AUGUSTO ROSÁRIO RODRIGUES.....................................................................................96JOSE ANTONIO ROCHA GONTIJO...........................................................................................23, 24

Índice de Orientadores

JOSÉ ANTONIO ROVERSI...............................................................................................................70JOSE AUGUSTO ROSARIO RODRIGUES................................................................................96, 97JOSÉ CAMILLO NOVELLO..............................................................................................................56JOSE DE ALENCAR SIMONI...........................................................................................................97JOSE DE ASSIS FONSECA FARIA........................................................................................160, 161JOSÉ EUCLIDES STIPP PATERNIANI..........................................................................................172JOSÉ FRANCISCO FILHO...............................................................................................................24JOSE JOAQUIN LUNAZZI................................................................................................................71JOSE MARIA CAMPOS DOS SANTOS..........................................................................................204JOSÉ MARIO DE MARTINO...........................................................................................................195JOSE MARIO MARTINEZ.................................................................................................................82JOSE PLINIO DE OLIVEIRA SANTOS.............................................................................................82JOSE RICARDO BARBOSA GONCALVES....................................................................................129JOSE ROBERTO DE FRANCA ARRUDA......................................................................................204JOSÉ ROBERTO ZAN........................................................................................................................4JOSE TEIXEIRA FILHO..................................................................................................................173JOSÉ WILSON MAGALHÃES BASSANI..........................................................................................39JUVENAL RICARDO NAVARRO GOES...........................................................................................25KAMAL ABDEL RADI ISMAIL.................................................................................................205, 206KATIA LUCCHESI CAVALCA DEDINI............................................................................................206KÁTIA STANCATO DE AQUINO......................................................................................................25KATIA TANNOUS............................................................................................................................215KIL JIN PARK..........................................................................................................................173, 174KLEBER GOMES FRANCHINI...................................................................................................25, 26LAERCIO LUIS VENDITE.................................................................................................................83LAURA STERIAN WARD..................................................................................................................26LAURECIR GOMES..........................................................................................................................56LAURO EUCLIDES SOARES BARATA............................................................................................98LEANDRO PALERMO JÚNIOR......................................................................................................186LEILA DA COSTA FERREIRA................................................................................................139, 140LEILA PERES..................................................................................................................................216LEONILDA MARIA BARBOSA DOS SANTOS.................................................................................57LI LI MIN....................................................................................................................................27LIDIA MARIA RODRIGO.................................................................................................................121LIDIA STRAUS..................................................................................................................................27LILIAN TEREZA LAVRAS COSTALLAT...........................................................................................27LILIANE MARIA FERRARESO LONA.............................................................................................216LUCI BANKS LEITE........................................................................................................................121LUCI HIDALGO NUNES..................................................................................................................143LUCIA DA COSTA FERREIRA...............................................................................................151, 152LÚCIA HELENA BRITO BAPTISTELLA......................................................................................98, 99LUCIA HELENA INNOCENTINI MEI...............................................................................................217LUCIA MARIA VALENTE SOARES................................................................................................161LUCILA CHEBEL LABAKI.......................................................................................................187, 188LUCILA DIEHL TOLAINE FINI........................................................................................................122LUCIO TUNES DOS SANTOS..........................................................................................................83LUIS ROBERTO MARCONDES MARTINS......................................................................................46LUIZ ANTONIO SERAPHIM............................................................................................................188LUIZ ANTONIO VIOTTO.................................................................................................................162LUIZ CARLOS ZEFERINO................................................................................................................28LUIZ EDUARDO BARRETO MARTINS............................................................................................41LUIZ MARCOS GARCIA GONCALVES..........................................................................................227LYGIA ARCURI ELUF.........................................................................................................................5MARCELO GIANNINI..................................................................................................................46, 47MARCELO MENOSSI.......................................................................................................................57MARCELO MOREIRA GANZAROLLI.............................................................................................207

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MARCELO SIQUEIRA RIDENTI.....................................................................................................140MARCIA APARECIDA GOMES RUGGIERO....................................................................................84MARCIA MARIA STRAZZACAPPA HERNANDEZ.............................................................................2MÁRCIO ANTONIO CATAIA...................................................................................................144, 145MARCIO ANTONIO DE FARIA ROSA........................................................................................84, 85MARCIO BILHARINHO NAVES......................................................................................................140MARCO AURELIO AMARAL HENRIQUES....................................................................................196MARCO AURELIO CREMASCO.....................................................................................................217MARCO AURÉLIO PINHEIRO LIMA.................................................................................................71MARCO AURÉLIO ZEZZI ARRUDA.................................................................................................99MARCO-AURELIO DE PAOLI.................................................................................................100, 101MARCOS NOGUEIRA EBERLIN....................................................................................................101MARIA ADÉLIA APARECIDA DE SOUZA......................................................................................145MARIA ALVINA KRAHENBUHL..............................................................................................217, 218MARIA ANGELA DE ALMEIDA MEIRELES....................................................................................162MARIA APARECIDA SILVA............................................................................................................218MARIA BERNADETE MARQUES ABAURRE.................................................................................133MARIA CECÍLIA AMORIM TEIXEIRA DA SILVA............................................................................189MARIA CECÍLIA BUENO JAYME GALLANI.....................................................................................28MARIA CECÍLIA MARCONI PINHEIRO LIMA..................................................................................28MARIA CLEMENTINA PEREIRA CUNHA......................................................................................141MARIA CONCEICAO DA COSTA...................................................................................................146MARIA CRISTINA CINTRA GOMES MARCONDES........................................................................58MARIA DA CONSOLACAO G C F TAVARES..........................................................................126, 41MARIA DE FÁTIMA MORETHY COUTO........................................................................................5, 6MARIA HELENA BAENA DE MORAES LOPES...............................................................................29MARIA HELENA STANGLER KRAEMER.........................................................................................29MARIA INES MONTEIRO COCCO.............................................................................................29, 30MARIA IRMA HADLER COUDRY...................................................................................................133MARIA ISABEL FELISBERTI..........................................................................................................102MARIA ISABEL P. DE FREITAS CERIBELLI....................................................................................30MARIA ISABEL RODRIGUES.........................................................................................................163MARIA IZABEL MARETTI SILVEIRA BUENO................................................................................102MARIA JOSÉ CORACINI................................................................................................................134MARIA JOSÉ D'ELBOUX DIOGO ....................................................................................................31MARIA LUCIA LEVY CANDEIAS........................................................................................................6MARIA LUCIA SENNA MACHADO PASCOAL...............................................................................6, 7MARIA LUIZA MORETTI BRANCHINI..............................................................................................31MARIA REGINA WOLF MACIEL.....................................................................................................219MARIA SÍLVIA C. BEOZZO BASSANEZI.......................................................................................152MARIA SUELI MARCONI ROVERSI.................................................................................................85MARIA TERESA FRANÇOSO................................................................................................189, 190MARIA TEREZA DUARTE PAES LUCHIARI..................................................................................146MARIA ZORAIDE MARTINS COSTA SOARES..........................................................................85, 86MARICILDA PALANDI DE MELLO...................................................................................................11MARILDA DO COUTO CAVALCANTI.....................................................................................134, 135MARILIA DE MORAES CASTRO......................................................................................................59MARINA SANGOI DE OLIVEIRA ILHA...........................................................................................190MARIO CONRADO CAVICHIA.......................................................................................................191MARIO MANTOVANI..................................................................................................................31, 32MARLENE RITA DE QUEIROZ.......................................................................................................175MARTA CRISTINA TEIXEIRA DUARTE.........................................................................................157MATTHIEU TUBINO........................................................................................................102, 103, 104MAURICIO COMPIANI............................................................................................................146, 147MAURICIO URBAN KLEINKE...........................................................................................................72MAURO MONTEIRO GARCIA DE CARVALHO...............................................................................72

Índice de Orientadores

MEURIS GURGEL CARLOS DA SILVA.........................................................................................220MILTON MORI.................................................................................................................................221MILVA MARIA FIGUEIREDO DE MARTINO..............................................................................32, 33MIRIAM VIVIANA GARATE.............................................................................................................135MOHAMED EZZ EL DIN MOSTAFA HABIB...............................................................................59, 60MUNIR SALOMAO SKAF................................................................................................................104NELCI FENALTI HOEHR..................................................................................................................34NELSON ADAMI ANDREOLLO..................................................................................................34, 35NELSON EDUARDO DURAN CABALLERO..................................................................104, 105, 106NELSON HENRIQUE MORGON....................................................................................................106NELSON HORACIO PEZOA GARCIA............................................................................................164NEUSA MARIA COSTA ALEXANDRE........................................................................................35, 36NEWTON CESARIO FRATESCHI....................................................................................................72NILCE CORREA MEIRELLES..........................................................................................................60OLIVIO NOVASKI....................................................................................................................207, 208ORLANDO FONTES LIMA JUNIOR...............................................................................................191ORNA MESSER LEVIN...................................................................................................................135OSVALDIR PEREIRA TARANTO...................................................................................................221PAULO ADEMAR MARTINS LEAL.........................................................................................175, 176PAULO CELSO MICELI..................................................................................................................141PAULO CESAR CENTODUCATTE..................................................................................................66PAULO FERREIRA DE ARAUJO......................................................................................................41PAULO HIROSHI SAKANAKA..........................................................................................................73PAULO JOSE SAMENHO MORAN................................................................................................107PAULO MITSUO IMAMURA...................................................................................................107, 108PAULO MUGAYAR KUHL...................................................................................................................7PAULO ROBERTO GARDEL KURKA....................................................................................208, 209PAULO ROBERTO RIBEIRO..................................................................................................209, 210PEDRO ANTONIO MUNIZ VAZQUEZ............................................................................................108PEDRO EDUARDO DE FELICIO....................................................................................................164PEDRO JOSE WINTERSTEIN..........................................................................................................42PEDRO JUSSIEU DE REZENDE.....................................................................................................66PEDRO L. O. VOLPE......................................................................................................................108PEDRO WAGNER GONCALVES...................................................................................................147PHILIPPE REMY BERNARD DEVLOO..................................................................................191, 192PILAR RODRIGUEZ DE MASSAGUER..........................................................................................164PLINIO ALMEIDA BARBOSA..........................................................................................................136RAQUEL SALEK FIAD....................................................................................................................136REGINA BUFFON...........................................................................................................................109REGINA CELIA BEGA DOS SANTOS....................................................................................147, 148REGINA MARIA INNOCENCIO........................................................................................................36REGINALDO BRUNO GONCALVES................................................................................................47REGINALDO GUIRARDELLO.........................................................................................................221RENATO ATILIO JORGE................................................................................................................109RENATO PASSINI JUNIOR..............................................................................................................36RENATO PAVANELLO...................................................................................................................210RENATO PEIXOTO DAGNINO...............................................................................................148, 149RENE JOSE TRENTIN SILVEIRA..................................................................................................122RICARDO ABID CASTILLO....................................................................................................149, 150RICARDO DE LIMA ZOLLNER.........................................................................................................37RICARDO DE MEDEIROS CARNEIRO..................................................................................129, 130RICARDO MACHADO LEITE DE BARROS.....................................................................................42RICHARD LANDERS........................................................................................................................73ROBERTA GURGEL AZZI.................................................................................................... .122, 123 ROBERTO BERTON DE ANGELO.....................................................................................................7ROBERTO DE ALENCAR LOTUFO...............................................................................................196

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ROBERTO TESTEZLAF.................................................................................................................176ROBSON PEDERIVA......................................................................................................................211ROGER FRIGERIO CASTILHO........................................................................................................37ROGER JOSEF ZEMP....................................................................................................................222RONALDO ALOISE PILLI...............................................................................................................110RONEI JESUS POPPI.....................................................................................................................110ROSA MARIA MACHADO...............................................................................................................156ROSANA ALMADA BASSANI...........................................................................................................40ROSANA GIARETTA SGUERRA MISKULIN ...................................................................................65ROSIANE LOPES DA CUNHA........................................................................................................165RUBENS MACIEL FILHO........................................................................................................222, 223SALVADOR MASSAGUER ROIG...........................................................................................165, 166SANDRA AUGUSTA SANTOS.........................................................................................................86SANDRA CRISTINA DOS SANTOS ROCHA.........................................................................223, 224SANDRO TONSO...........................................................................................................................156SARA TERESINHA OLALLA SAAD............................................................................................37, 38SAUL BARISNIK SUSLICK...............................................................................................................78SEBASTIAO FERREIRA FONSECA.......................................................................................110, 111SÉRGIO ANTÔNIO DA SILVA LEITE.............................................................................................123SERGIO MARANGONI...............................................................................................................60, 61SERGIO RICARDO DE CARVALHO SANTOS..................................................................................8SERGIO STUCCHI......................................................................................................................42, 43SERGIO TONINI BUTTON..............................................................................................................211SIDNEY CHALHOUB......................................................................................................................142SILVANA MOREIRA SIMABUCO...................................................................................................192SILVIA APARECIDA MIKAMI GONCALVES PINA.........................................................................193SILVIA AZUCENA NEBRA .............................................................................................................212SILVIA HUNOLD LARA...................................................................................................................142SOLANGE L'ABBATE.......................................................................................................................38SONIA MARIA ALVES BUENO...............................................................................................224, 225SONIA MARIA PESSOA PEREIRA BERGAMASCO......................................................................177SUSANNE RATH............................................................................................................................111SYLVIA BUENO TERZI...................................................................................................................136TELMA TEIXEIRA FRANCO...........................................................................................................225TERESA DIB ZAMBON ATVARS...................................................................................................112TOMASZ KOWALTOWSKI...............................................................................................................67TOMOMASA YANO..........................................................................................................................62ULF FRIEDRICH SCHUCHARDT...........................................................................................112, 113URARA KAWAZOE...........................................................................................................................62VALERIA HELENA ALVES CAGNON QUITETE..............................................................................63VANESSA GOMES DA SILVA........................................................................................................193VERA APARECIDA MADRUGA FORTI............................................................................................43VERA LÚCIA GIL DA SILVA LOPES................................................................................................39VERA LUCIA XAVIER FIGUEIREDO........................................................................................150, 86VERA NISAKA SOLFERINI...............................................................................................................63VERA REGINA TOLEDO CAMARGO.......................................................................................151, 43VERÔNICA FABRINI MACHADO DE ALMEIDA...........................................................................8, 9VICENTE RODRIGUEZ..................................................................................................................124VITOR BARANAUSKAS..................................................................................................................197VIVALDO SILVEIRA JUNIOR.........................................................................................................166VLADIMIR ANTONIO PAULON..............................................................................................193, 194WAGNER DOS SANTOS OLIVEIRA..............................................................................................226WALKIRIA HANADA VIOTTO.........................................................................................................166WATSON LOH................................................................................................................................113WILMAR DA ROCHA D'ANGELIS..................................................................................................137WILSON SUZIGAN.........................................................................................................................130

Índice de Orientadores

YURI DIMITROV BOZHKOV.............................................................................................................87